Coca-Cola FEMSA no MERCOSUPER PR
1º LUGAR
Prêmio de Melhor Atendimento
Mercosuper 2022 • •
A Mercosuper é uma feira voltada ao setor supermercadista do Paraná. . O Evento aconteceu do dia 05 a 07.04.2022 e recebeu mais de 15 mil visitantes nestes 3 dias.
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Ao todo, 300 marcas apresentaram lançamentos, serviços e soluções aos visitantes da feira.
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Cerca de R$ 600 milhões em negócios foram movimentados durante os três dias de feira.
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Coca-Cola Femsa marcou presença com uma espaço de 60m² trazendo diversas novidades, como o super lançamento Coca-Cola Byte e todo portfólio vencedor aos clientes, com muita degustação.
FOTOS DO EVENTO
1º LUGAR
Prêmio de Melhor Inovação
FOTOS DO EVENTO
1º LUGAR
Prêmio de Melhor Visual/Merchandising
NA CATEGORIA
MÉDIO PORTE
SUMÁRIO O que esperar do cenário econômico para o segundo semestre Atualize-se com breves notícias sobre o cenário econômico atual
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PR: Consumo nacional será menor que o esperado para 2022
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Cerveja atinge nível histórico de consumo no Brasil, aponta estudo da Kantar
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Consumo nos Lares cresce 2,02% até maio, aponta indicador da ABRAS
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Um giro no varejo: veja as novidades dos varejistas e fornecedores
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Ponto de Vista: Como o varejo pode construir experiências digitais mais sólidas
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Especial Supermix: O futuro dos atacarejos
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Especial Supermix: Saiba como encantar seu cliente
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Especial Supermix: Desafios e oportunidades - Como o Metaverso deve impactar o varejo
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Perfil: SUPER PUPPO - Referência em qualidade, economia e atendimento em Cascavel
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Ponto de Vista: Quarta Revolução Industrial, a Era da Perda Ampliada
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Novidades na gôndola: Conheça os principais lançamentos de produtos
Ponto de Vista: Foco e direção na estratégia empresarial
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Apras em ação: Apras ganha nova logomarca
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Ponto de Vista: Capital humano e a peça-chave na saúde das empresas
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Apras em ação: Carlos Beal é cidadão honorário de Curitiba
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Ponto de Vista: Gerenciamento e análise de dados de forma automatizada são fundamentais para repensar estratégias do setor varejista
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Apras em ação: Cobertura especial Mercosuper 2022
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Ponto de Vista: Índice de competitividade, importância e desafios do frete
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Apras em ação: Academia Empresarial Apras realizou ações para a capacitação e profissionalização do varejo Espaço do fornecedor: Centros de inovação atraem varejistas preocupados com o futuro
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Ponto de Vista: Familia é família. Negócios à parte!
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PALAVRA DO PRESIDENTE Primeiramente, quero agradecer a cada pessoa ou empresa que participou ou contribuiu de alguma forma para o sucesso da Mercosuper 2022. Acredito que o excelente resultado do evento foi possível graças a união de forças de todo o time da Apras, em conjunto com os expositores, patrocinadores, apoiadores, palestrantes, painelistas e visitantes. Foi gratificante ver a feira cheia e muito bem prestigiada. Enquanto visitava os estandes, presenciei muitos negócios sendo fechados e novos relacionamentos sendo criados. Além disso, a feira foi muito rica em conteúdo. Com certeza, os participantes saíram das palestras, painéis e fóruns com muita informação e ideias para aplicar em seus negócios. Quero reforçar o meu agradecimento ao time da Apras, que não mediu esforços para que a feira fosse um sucesso. A força da Mercosuper mostrou o quanto o setor paranaense é unido e engajado. E a feira do ano que vem já está com as negociações em andamento. Empresas que não participaram estão atrás do seu espaço. Já as que estiveram presentes em 2022, estão solicitando espaços ainda maiores. Tudo isso eleva ainda mais a expectativa para a Mercosuper 2023. Nesta edição da Revista Supermix, teremos uma cobertura especial da feira, com matérias bem completas sobre as principais palestras. Destaco também a entrevista com o economista do Itaú, André Matcin, que fez uma reavaliação das perspectivas econômicas apresentadas na primeira edição do ano. Ele traz informações importantes para nos prepararmos de maneira mais assertiva para o segundo semestre de 2022. E sobre o que está por vir, sou um otimista por natureza e acredito que com o preparo adequado e uma visão positiva, sempre somos capazes de encontrar as melhores soluções e oportunidades do caminho. Por isso, quero convidar a todos para participarem ativamente da Apras e manteremse atualizados com os cursos e eventos da Academia. Fortalecendo o nosso setor, estaremos fortalecendo os nossos negócios. Venha para a Apras! Desejo a todos uma excelente leitura e que tenhamos um 2º semestre abençoado!
Carlos Beal Presidente da Apras
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EDITORIAL Após dois anos sem ser realizada presencialmente, a Mercosuper voltou com tudo! A feira foi um verdadeiro sucesso, em todos os sentidos. O objetivo de realizar uma feira de negócios com grandes oportunidades para relacionamento e recheada de conteúdo foi atingido. E o grande número de feedbacks positivos comprova isso. Ver os corredores da feira cheios, as palestras lotadas e os estandes cheios de oportunidades de negócios mostrou o quanto o segmento supermercadista paranaense é pujante e antenado, afinal, todos os participantes estavam em busca do melhor para as suas empresas. Essa edição da revista trouxe uma cobertura completa da Mercosuper, inclusive, com matérias especiais sobre as palestras magnas. O conteúdo é uma ótima oportunidade para rever as tendências, soluções e novidades apresentadas pelos palestrantes. Walter Longo falou sobre o Metaverso e o que esperar dele. Claudemir de Oliveira mostrou o caminho para ter colaboradores engajados e clientes fiéis. Já o painel de atacarejo trouxe um especialista e grandes empresários do segmento para falar sobre o futuro deste formato de negócio no país. Outro assunto imperdível dessa Supermix é a perspectiva econômica para esse 2º semestre na visão do economista do Itaú, André Matcin. Ele fez uma revisão e atualização da sua entrevista publicada na 1ª edição de 2022, ideal para se preparar para o que está por vir nos próximos seis meses. Confira também as principais novidades do setor varejista alimentar e as notícias da Apras. Boa leitura!
Veronica Gavloski Editora da Revista Supermix
EXPEDIENTE DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2021/2023 PRESIDENTE CARLOS BEAL PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE CARLOS ALBERTO TAVARES CARDOSO VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO PAULO BEAL VICE PRESIDENTE JURÍDICO CESAR MORO TOZETTO VICE PRESIDENTE DE PATRIMÔNIO JACOB PANKRATZ NETO VICE-PRESIDENTE DE EVENTOS PEDRO JOANIR ZONTA VICE-PRESIDENTE DE EXPANSÃO JOÃO JACIR ZONTA VICE-PRESIDENTE MARKETING FABIANO SZPYRA VICE-PRESIDENTE TI CLEMENTE BAHNIUK VICE-PRESIDENTE DE CAPACITAÇÃO LILIAN CRISTIANE CATANEO VICE-PRESIDENTE DE SEGURANÇA HELTON JORGE PARIZOTTO VICE-PRESIDENTE RELAÇÕES SINDICAIS EVERTON MUFFATO VICE-PRESIDENTE DE SEGURANÇA ALIMENTAR LUIZ MAURICIO KURSHAIDT HYCZY VICE-PRESIDENTE RELAÇÕES PÚBLICAS CLAUDIO JOSE TISSI VICE- PRESIDENTE REGIONAL PONTA GROSSA NELVIR RICKLI JUNIOR VICE-PRESIDENTE REGIONAL CASCAVEL DANIEL PEGORARO JUNIOR VICE- PRESIDENTE REGIONAL LONDRINA MARCELO GASPAROTO VICE-PRESIDENTE REGIONAL IRATI JOSÉ MAURICIO SAVISKI VICE- PRESIDENTE REGIONAL GUARAPUAVA JOSÉ FERNANDO BRECAILO JUNIOR
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VICE PRESIDENTE REGIONAL MARINGÁ ROBERTO BURCI VICE-PRESIDENTE REGIONAL NORTE PIONEIRO LUIZ YONEO UEDA VICE-PRESIDENTE REGIONAL PATO BRANCO VINICIUS LACHMAN VICE-PRESIDENTE DE PARANAGUÁ ROBERTO BAVARESCO VICE-PRESIDENTE DE UNIÃO DA VITÓRIA FABIO STORCK VICE-PRESIDENTE DE CAMPO MOURÃO ALVARO MACHADO DA LUZ VICE-PRESIDENTE DE FRANCISCO BELTRÃO EDY JOÃO DALBERTO DIRETOR (A) ADJUNTO (A) WANCLEI SAID DIRETOR (A) ADJUNTO (A) ATANAZIO DOS SANTOS NETTO DIRETOR (A) ADJUNTO (A) WILSON VECCHIATE SANCHES DIRETOR (A) ADJUNTO (A) ARLEI LUIZ CAMILO DIRETOR (A) ADJUNTO (A) PAULO CÉSAR IVASKO DIRETOR (A) ADJUNTO (A) EDSON KELM DIRETOR (A) ADJUNTO (A) CARLOS ROBERTO DO VALE CONSELHO FISCAL EFETIVO JOSE BRUNO CONSELHO FISCAL EFETIVO EDER STEDILE PERBONI CONSELHO FISCAL EFETIVO ADAILTON SANTOS CONSELHO FISCAL SUPLENTE JOÃO BATISTA MOREIRA DOS SANTOS CONSELHO FISCAL SUPLENTE JORACI BOZA CONSELHO FISCAL SUPLENTE DIEGO DONAISKY DIRETOR ASSUNTOS REPRESENTAÇÃO COMERCIAL OTTILIO MONACO DIRETOR RELAÇÕES INTERNACIONAIS CELSO LUIZ GUSSO
REVISTA SUPERMIX Vice-Presidente de Marketing Fabiano Szpyra Superintendente Valmor Rovaris Conselho Editorial WBC Comunicação Departamento Comercial Khailany Cardoso - Fone: (41) 3263-7000 E-mail: supermix@apras.org.br Diagramação TudoCom - Vivas | Remix | Hubox Pré-Impressão (CtP) e Impressão Maxi Gráfica Tiragem Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Rua Santo Antônio, 917 – CEP 80230-120 Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br / supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Produção editorial: WBC COMUNICAÇÃO Rua - Pedro Américo, 505 Bloco A - Conj. 301 Bairro - Novo Mundo - Curitiba - PR. Cep. 81.110-010 Editora e jornalista responsável: Veronica Gavloski / E-mail : wbc@wbccomunicacao.com.br
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ENTREVISTA
O QUE ESPERAR DO CENÁRIO ECONÔMICO PARA O SEGUNDO SEMESTRE No início deste ano, o economista do Itaú André Matcin, deu uma entrevista para a Supermix sobre as possibilidades para o cenário econômico de 2022. Porém, após tantas mudanças e incertezas, conversamos novamente com ele para atualizar as previsões e ajudar os leitores a iniciarem o segundo semestre mais bem preparados.
COMO VOCÊ ENXERGA A ECONOMIA ATÉ O FINAL DESTE ANO E NO PRÓXIMO, E QUAL A EXPECTATIVA PARA O PIB, INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS? A conjuntura econômica brasileira ao longo deste ano segue se ajustando, com a política monetária cada vez mais próxima de encerrar seu ciclo de alta de juros, o que deve contribuir para a desaceleração da inflação à frente, ainda que sua dinâmica siga pressionada na margem. No time econômico do Itaú, projetamos um crescimento do PIB de 1,6% em 2022, com atividade econômica robusta no primeiro semestre, mas desacelerando na segunda metade do ano, sob efeito da elevação das taxas de juros pelo Banco Central. Para 2023, projetamos crescimento do PIB de 0,2%. Do lado da inflação, ainda vemos um cenário de preços pressionados, mesmo com redução de impostos, mas que aos poucos tem espaço para desacelerar à frente.
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Projetamos o IPCA 2022 em 8,7%, refletindo uma desinflação ainda lenta de bens e serviços, que devem seguir pressionados ao longo do segundo semestre. Adicionalmente, avaliamos que as medidas de redução de impostos atualmente em discussão têm potencial de impacto baixista sobre as projeções deste ano. Para 2023, projetamos a inflação do IPCA em 5,6%, já levando em conta alguma reversão dos cortes de impostos, além de maior persistência do processo inflacionário. Sob a ótica da política monetária, acreditamos que o ciclo de aperto monetário se encerrará na reunião de agosto, com alta da taxa Selic em 0,50 p.p., para 13,75% a.a. Esperamos redução de juros ao longo de 2023, para 9,75% a.a., com cortes apenas no terceiro trimestre.
COMO VOCÊ PENSA QUE O SETOR DE VAREJO IRÁ SE COMPORTAR NOS PRÓXIMOS MESES? QUAL A SUA SUGESTÃO PARA OS VAREJISTAS NESTE SEGUNDO SEMESTRE?
EM UM AMBIENTE DE AJUSTES ECONÔMICOS, COM INFLAÇÃO AINDA PRESSIONADA E JUROS EM PATAMARES CONTRACIONISTAS, É FUNDAMENTAL O VAREJISTA SE PLANEJAR A FIM DE ALCANÇAR UMA BOA GESTÃO DE CUSTOS, ESTOQUES E CICLO DE CAIXA.
Dentre os fatores que vêm sustentando as vendas no varejo, inclusive no varejo alimentar, até o segundo trimestre deste ano, destacamos as medidas que impulsionam a renda – como a liberação do FGTS, adiantamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS e reajustes salariais para servidores públicos estaduais e municipais. Olhando à frente, projetamos alguma perda de dinamismo da atividade econômica no segundo semestre, com queda da renda disponível das famílias, uma vez que parte dessas medidas econômicas têm efeitos temporários, e que o efeito contracionista da política monetária deve ficar mais forte. Em particular sobre os juros mais altos, o impulso negativo que isto traz para a atividade deverá ser sentido com mais intensidade daqui para frente, uma vez que a taxa de juros real entrou em patamar contracionista (isto é, acima do neutro), apenas no final de 2021, com impactos sobre a atividade econômica que tendem a ser defasados e mais concentrados na segunda metade deste ano. Em um ambiente de ajustes econômicos, com inflação ainda pressionada e juros em patamares contracionistas, é fundamental o varejista se planejar a fim de alcançar uma boa gestão de custos, estoques e ciclo de caixa.
A PRINCIPAL DATA PARA O VAREJO É O NATAL. COMO DEVE ESTAR O OTIMISMO E O PODER DE COMPRA DO CONSUMIDOR ATÉ O PERÍODO DAS FESTIVIDADES DE FIM DE ANO? Apesar do impulso negativo da política monetária e a expectativa de recuo na renda disponível das famílias, observamos um desempenho robusto do mercado de trabalho nos últimos meses, com queda na taxa de desemprego e crescimento da renda real do trabalho. Em abril, por exemplo, com o crescimento do emprego formal e informal, a taxa de desemprego (com ajuste sazonal) recuou de 10,9% para 10,1%, mesmo com a recuperação da taxa de participação, indicando pouca ociosidade no mercado de trabalho. Em meio à combinação de dados mais fortes do mercado de trabalho e perspectiva mais
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benigna para atividade econômica, projetamos uma taxa de desemprego em 11,0% ao final deste ano e 12,3% ao final de 2023, níveis estes, apesar de mais altos que os patamares correntes, melhores do que os anteriormente projetados. Este contexto, somado à continuidade da reabertura da economia deve continuar ajudando a sustentar uma melhora na confiança dos consumidores. Por outro lado, é importante destacar que as pressões inflacionárias ainda elevadas no Brasil atuam na direção contrária, impactando negativamente o poder de compra das famílias.
COMO SE COMPORTARÁ A ECONOMIA EM UM ANO POLÍTICO E QUAIS OS DESAFIOS PARA QUEM FOR ELEITO? No Brasil, a necessidade de se avançar com a agenda de reformas estruturantes e manter a responsabilidade fiscal são temas importantes para que a administração a ser eleita, independente de bandeira partidária ou ideológica, terá que endereçar. Um risco negativo a se monitorar para o cenário fiscal é o aumento do escopo e da duração das medidas de redução de tributos, em voga no noticiário atual, para além de 2022. Em nosso cenário econômico prospectivo, temos como hipótese que o orçamento público, a ser aprovado após as eleições, ainda estará sob as regras do teto de gastos, recentemente ampliado. Além disso, o governo deverá definir ao longo de 2023 o arcabouço fiscal que será válido a partir de 2024.
E O CÂMBIO, COMO FICA? JÁ QUE TEMOS UM VIÉS DE EXPORTAÇÃO DE COMODITIES? Projetamos a taxa de câmbio em R$ 5,25 por dólar ao final de 2022 e R$ 5,50 por dólar em 2023. Por um lado, os preços médios de commodities mais altos, o crescimento robusto no primeiro semestre do ano e a taxa Selic elevada ao longo do ano são fatores importantes que podem continuar atuando na direção de atrair fluxos de capitais para o Brasil no curto prazo. Por outro, atuam na direção de uma moeda mais depreciada a desaceleração doméstica no 2º semestre do ano, as incertezas ainda presentes sobre o crescimento global e as dúvidas relacionadas à evolução das contas públicas e à sustentabilidade fiscal brasileira nos próximos anos.
COMO FICA O APETITE DO INVESTIDOR PARA A RENDA VARIÁVEL (BOLSAS), EM MEIO AO CENÁRIO ECONÔMICO ATUAL? O aumento da percepção de risco doméstico, diante dos desafios fiscais elevados, e o aumento das taxas de juros locais, contribuem para reduzir as expectativas em relação à demanda futura. Adicionalmente, o ciclo de altas de juros nas economias centrais, como é o caso dos EUA, leva a uma redução do apetite ao risco dos investidores internacionais, afetando negativamente a demanda por ativos de economias emergentes. Neste contexto, apesar da conjuntura econômica mais desafiadora para a bolsa de valores, tais correções podem criar janelas de oportunidade para a entrada neste mercado a preços mais atrativos. No entanto, vale notar que esta decisão precisa estar adequada ao perfil de risco de cada investidor, uma vez que essa classe de ativos costuma apresentar uma volatilidade mais elevada.
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COMO SERÁ O COMPORTAMENTO DA ECONOMIA GLOBAL DAQUI PARA FRENTE? E SOBRE EUA, EUROPA E CHINA? Acreditamos que os riscos de uma recessão global iminente parecem exagerados, considerando o crescimento resiliente nos EUA e na Europa e a reabertura na China. No entanto, esses fatores não devem trazer um alívio significativo e duradouro para preços de ativos, uma vez que a inflação elevada irá levar a maiores taxas de juros nos Estados Unidos e na Europa. Em particular sobre os EUA, o desempenho da atividade econômica segue resiliente até o segundo trimestre do ano. Olhando à frente, esperamos desaceleração da atividade com o aumento da taxa básica de juros pelo Fed, mas esse processo será gradual devido a fatores econômicos que suavizam esse movimento, como um balanço das famílias saudável no país. Sob a ótica da política monetária, a desaceleração moderada do crescimento econômico e inflação muito alta devem levar o Fed a subir a taxa básica de juros para 3,75%4,00% em 2022 e 4,00%-4,25% em 2023. Na Europa, a atividade econômica segue resiliente mesmo no cenário de guerra prolongada e divórcio energético da Rússia. Ainda assim, esperamos maior fraqueza adiante, à medida que as sanções energéticas pesam sobre a atividade econômica e o impulso associado à reabertura se dissipa. Para o PIB, projetamos crescimento de 2,5% na região em 2022 e 2,0% em 2023. Sob a ótica da inflação, as pressões de preços seguem elevadas e generalizada na região, com sinais incipientes de pressão salarial. Neste contexto, avaliamos que o Banco Central Europeu eleve os juros para 1,0% até o fim do ano (0,25 p.p. em julho, 0,50 p.p. em setembro e outubro, e 0,25 p.p. novamente em dezembro).
O DESEMPENHO DO SETOR SUPERMERCADISTA TEM UM HISTÓRICO DE RESILIÊNCIA À EVOLUÇÃO DOS CICLOS ECONÔMICOS, UMA VEZ QUE LIDA COM BENS DE CONSUMO ESSENCIAIS PARA A VIDA DAS PESSOAS.
Já na China, o surto da variante Ômicron parece ter sido contido em maio, possibilitando o início do processo de reabertura na região. No entanto, aumentos recentes de novos casos em Pequim mantém a comunidade internacional em estado de atenção. Com o risco do vírus ficando cada vez mais para trás, há espaço para uma recuperação do crescimento econômico chinês no segundo semestre, ainda assim representando uma recuperação mais lenta do que a observada após o choque de Covid em 2020. Projetamos crescimento do PIB chinês de 4,2% em 2022 e 5,0% em 2023. Temos uma visão cautelosa para o próximo ano por causa de fortes ventos contrários: reequilíbrio da atividade doméstica em direção a consumo/serviços com o fim do impulso vindo das exportações, além do possível ressurgimento de atritos geopolíticos entre Estados Unidos e China.
QUAL A SUA ORIENTAÇÃO AOS SUPERMERCADISTAS EM RELAÇÃO À ECONOMIA, JÁ QUE O NOSSO SETOR SEMPRE FOI O ÚLTIMO A ENTRAR NA CRISE E O PRIMEIRO A SAIR? O desempenho do setor supermercadista tem um histórico de resiliência à evolução dos ciclos econômicos, uma vez que lida com bens de consumo essenciais para a vida das pessoas. Mais uma vez, estamos observando essa dinâmica no ciclo econômico atual. Prospectivamente, a orientação é seguir atento às perspectivas econômicas, pois permite ao supermercadista se preparar durante momentos de maior desafio e aproveitar as oportunidades que podem surgir.
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Segurança na tomada de decisões. Sua empresa precisa, a Controlsul aprimora. Tomar decisões é sempre um grande desafio para qualquer empresa. E tomar a decisão certa não envolve apenas inteligência. Envolve informação. A Controlsul é especialista em ajudar empresas a tornar mais seguras as tomadas de decisões. Em todos os níveis administrativos. A partir de um diagnóstico completo, que envolve a parte contábil, tributária, fiscal, patrimonial e societária, a Controlsul analisa toda a empresa. E oferece caminhos para melhorar a eficiência dos processos, com soluções que promovem o controle do orçamento, o uso equilibrado dos recursos e a redução dos gastos. Em resumo, garantindo mais segurança e velocidade na tomada de decisões. Controlsul. Segurança na tomada de decisões.
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NOTÍCIAS ATUALIZE-SE CONSUMO NOS LARES BRASILEIROS CRESCE 2,50% NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE, APONTA ABRASna economia
injetados Queda na taxa de desemprego e recursos ário de inflação elevada sustentaram o consumo diante de um cen s Brasileiros da ABRAS (Associação O Índice Nacional de Consumo nos Lare alta de 2,50% de janeiro a abril e Brasileira de Supermercados) acumula r supermercadista de um crescimento permanece alinhado às estimativas do seto de 2,80% no ano. % ante março. Na comparação com o Em abril, o indicador registrou alta de 4,20 , de acordo com o monitoramento mesmo mês de 2021, o índice teve alta de 7,37% da ABRAS. Todos os indicadores do departamento de Economia e Pesquisa de Preços ao Consumidor Amplo já foram deflacionados pelo Índice Nacional Geografia e Estatística (IBGE). (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de ada no quadrimestre, bem como, “O aumento do emprego com carteira assin o saque extraordinário do Fundo de os recursos injetados na economia, como il e a antecipação do 13ºsalário estão Garantia, a manutenção do Auxílio Bras um cenário de elevada e persistente sustentando o consumo nos lares diante de alimentos”, explica o vice-presidente inflação que impacta diretamente a cesta de da ABRAS, Marcio Milan. e Desempregados - Caged apontam Dados do Cadastro Geral de Empregados assinada em abril. No acumulado do a criação de 196,9 mil vagas com carteira quadrimestre foram 770,6 mil vagas. o o Saque Extraordinário do Fundo Os recursos liberados a partir de abril, com salário de aposentados e pensionistas de Garantia (FGTS), a antecipação do 13º bilhões em todo o calendário (20 de do INSS, injetaram um montante de R$ 30 il e maio), respectivamente. abril a 15 de junho) e R$ 56,7 bilhões (abr
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NOTÍCIAS ATUALIZE-SE
ABRASMERCADO: CESTA ACUMULA ALTA DE 8,31% NO QUADRIMESTRE
Com a inflação em alta, fatores como o repasse dos custos de produç ão nas cadeias produtivas decorrentes do aumento de preço das commodities e o aumento do frete, puxado pelo preço do óleo diesel, seguem impactando os preços da cesta de alimentos. O Abrasmercado – cesta composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza – registrou alta de 3,04% em abril e a média de preços da cesta nacional passou de R$ 736,34 em março para R$ 758,72 em abril. No quadrimestre , a alta é de 8,31% e no acumulado de 12 meses atinge 17,87%. Itens básicos da cesta de alimentos acumulam expressiva alta no quadrimestre, como óleo de soja (+20,38%), leite longa vida (+22,35%), feijão (+19,71%), farinha de trigo (+15,45%), café torrado e moído (+13,22%), marga rina (+6,54%), arroz (+2,32%) e açúcar (+1,39%). Dentre as proteínas que compõem a cesta Abrasmercado, os cortes traseiro e dianteiro acumulam alta de 5,72% e 4,95%, respectivamente, no quadrimestre. Produtos substitutos aos cortes bovinos, como frango e pernil registram recuo no período, com queda de -0,27% e -5,59%, nesta ordem. No entant o, ovos apresentam expressiva alta de 11,32% no período. Na categoria de higiene e beleza, os produtos com maior variaçã o nos preços foram: sabonete (+10,19%), creme dental (+4,51%), xampu (+4,43%) e papel higiênico (+4,14%). Na categoria limpeza as maiores variações foram puxad as por sabão em pó (+8,09%), detergente líquido para roupas (+4,21%), desinfe tante (+3,19%), água sanitária (+2,66%). Na análise regional do desempenho das cestas, a região Sudest e teve a maior variação no preço médio da cesta, alta de 3,59%, passando de R$ 722,14 em março para R$ 748,05 em abril. Em 12 meses, a região registra variaçã o de 20,10%. Em seguida, a região Sul registrou a segunda maior variação no preço da cesta, de 3,44%, e teve a cesta mais cara dentre todas as regiões, passan do de R$ 814,48 em março para R$ 842,49 em abril. Nos últimos 12 meses, a variaçã o foi de 21,22%. Nas demais regiões, as variações no acumulado dos 12 meses foram Nordeste (19,58%), Centro-Oeste (15,30%), Norte (13,57%).
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PR: CONSUMO NACIONAL SERÁ MENOR QUE O ESPERADO PARA 2022 Pesquisa IPC Maps prevê crescimento inferior a 1% Aquém das expectativas, o consumo das famílias deve movimentar cerca de R$ 5,6 trilhões ao longo deste ano, no Brasil — o que representa um aumento real de apenas 0,92% em relação a 2021, a uma taxa positiva de 0,42% do PIB. A estimativa é do estudo IPC Maps 2022, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, esse resultado é reflexo da lenta recuperação póscrise pandêmica agravada pelo atual cenário de confronto entre Rússia e Ucrânia, na Europa. Diante disso, o levantamento mostra como o perfil empresarial brasileiro foi afetado, com o fechamento de mais de 1,1 milhão de empresas de 2021 para cá. Outro destaque é a Região Nordeste, que recupera a vice-liderança no ranking de consumo entre as regiões brasileiras. Para Pazzini, “a volta de turistas, tanto brasileiros quanto estrangeiros à localidade, bem como a injeção pelo governo do auxílio emergencial em paralelo com outros programas sociais”, podem explicar tal vantagem em relação à economia do Sul que, após inúmeros problemas relacionados à seca, cai para a terceira posição. Nesse contexto, as 27 capitais, embora com perdas em relação a 2021, aparecem respondendo por 29,07% do total de gastos no País; enquanto o interior mantém sua participação no consumo em 54,9% até o final deste ano.
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Essa edição aponta, ainda, para uma nova tendência no comportamento do consumidor, que passa a gastar mais com veículo próprio em detrimento até das despesas com alimentação. “Como na pandemia muitas indústrias pararam de produzir, principalmente autopeças eletrônicas, as empresas tiveram de prolongar os prazos de entrega e reajustar seus valores. Enquanto isso, crescia a demanda por transportes via aplicativos e deliveries, tanto pelo consumidor — que passou a usar mais esses serviços —, quanto pelos trabalhadores — que viram nesse segmento uma oportunidade de compensar a perda do emprego ou de parte do seu salário, ou ainda, de ter uma renda extra”, avalia o diretor do IPC Maps.
PERFIL BÁSICO O Brasil possui cerca de 215 milhões de cidadãos. Destes, 182,2 milhões moram na área urbana e são responsáveis pelo consumo per capita de R$ 28.708, contra R$ 12.614 gastos individualmente pela população rural.
BASE CONSUMIDORA Tradicionalmente, a classe B2 lidera o panorama econômico, representando cerca de R$ 1,2 trilhão dos gastos. Junto à B1, pertencem a 20,8% dos domicílios, assumindo 38,8% (mais de R$ 2 trilhões) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Presentes em quase metade das residências (47,9%), C1 e C2 totalizam R$ 1,9 trilhão (36,4%) dos recursos gastos. Já o grupo
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D/E, que ocupa 28,8% das moradias, consome cerca de R$ 557,8 bilhões (10,7%). Embora em menor quantidade (apenas 2,5% das famílias), a classe A vem, cada vez mais, se distanciando socialmente dos menos favorecidos e ampliando sua movimentação para aproximadamente R$ 740 bilhões (14,1%). Já na área rural, o montante de potencial de consumo esperado é de R$ 411,7 bilhões (7,3% do total) para este ano.
CENÁRIO REGIONAL Com uma pequena contenção, o Sudeste continua liderando o ranking das regiões, respondendo por 49% do consumo nacional. Como já mencionado, o Nordeste volta a ocupar o segundo lugar no ranking das regiões, ampliando sua representatividade para 18,2%. Já, a Região Sul que, havia crescido na pandemia, regrediu para 17,9%. Assim como no ano passado, o quarto lugar segue ocupado pelo Centro-Oeste, reduzindo sua fatia para 8,5%, e por último, vem a Região Norte, que amplia sua atuação para 6%.
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MERCADOS POTENCIAIS O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a R$ 2,2 trilhões, ou 39,5% de tudo o que é consumido no território nacional. De 2021 para 2022, os 12 principais mercados se mantiveram em suas posições, sendo, em ordem decrescente: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Salvador/BA, Curitiba/ PR, Fortaleza/CE, Porto Alegre/RS, Goiânia/GO, Manaus/AM, Campinas/SP e Recife/PE. Outras capitais, como Belém/PA (13º), Campo Grande/MS (16º) e São Luís/MA (20º) também se sobressaem nessa seleção, bem como as seguintes cidades metropolitanas ou interioranas: Guarulhos (14º), São Bernardo do Campo (15º), Ribeirão Preto (18º) e Santo André (19º), no Estado de São Paulo; e São Gonçalo (17º) e Duque de Caxias (28º), no Rio de Janeiro.
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PERFIL EMPRESARIAL
HÁBITOS DE CONSUMO
Em termos de quantidade de empresas, de 2021 para 2022, houve uma retenção de 5,4%, totalizando 21.127.759 unidades instaladas hoje no Brasil. Na análise por natureza jurídica, conforme o estudo, os segmentos de Sociedades Limitadas (Ltdas.) e Anônimas (S/As) foram os que, porcentualmente, mais fecharam as portas (11,2%), seguidos por Microempreendedores Individuais (MEIs), com 7,2%. “Os altos impostos associados à proliferação de MEIs e ao baixo teto de faturamento contribuíram para o encerramento dessas atividades”, afirma Marcos Pazzini. Já, do ponto de vista quantitativo, foram fechadas 1.199.469 empresas. Destas, 1.026.570 eram MEIs, o que evidencia a ocorrência do declínio empresarial especialmente na faixa de faturamento mais baixo. Dentre as companhias atualmente ativas, quase metade (11,6 milhões) tem atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos segmentos de Comércio, com 5,4 milhões; e Indústrias, 3,4 milhões. Já Agribusiness, o único setor em crescimento, conta com mais de 764 mil estabelecimentos.
O trabalho detalha, ainda, as preferências dos consumidores na hora de gastar sua renda. Dessa forma, nota-se o aumento de gastos com carro próprio (14,53%), ultrapassando inclusive, os desembolsos com alimentação no domicílio e fora dele (12,81%). Mesmo assim, os itens básicos seguem como prioridade, com grande vantagem sobre os demais, conforme a seguir: 24,31% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 20,82% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc); 5,37% são medicamentos e saúde; 3,5% vestuário e calçados; 3,22% recreação, cultura e viagens; 3,21% educação; 3,15% materiais de construção; 2,9% em higiene pessoal; 1,63% móveis e artigos do lar; 1,38% eletroeletrônicos; 1,28% bebidas; 0,71% transportes urbanos; 0,54% para artigos de limpeza; 0,47% fumo; e finalmente, 0,17% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.
GEOGRAFIA DA ECONOMIA Em relação à distribuição de empresas nacionais, a Região Sudeste segue despontando, concentrando 49,3% das unidades; seguida pelo Sul, com 18,1%; Nordeste com 17,4% dos estabelecimentos; Centro-Oeste com 8,9%; e o Norte com apenas 6% das unidades existentes no País. Partindo para a análise quantitativa das empresas para cada mil habitantes, a pesquisa IPC Maps aponta novamente para uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste seguem liderando com folga, respectivamente, 127,8 e 121,7 empresas por mil habitantes; o Centro-Oeste aparece com 103,9 e, ainda bem abaixo da média, estão as regiões Nordeste, com 60,3, e Norte, que tem apenas 51,5 empresas/mil habitantes.
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FAIXAS ETÁRIAS A população de idosos continua crescendo, chegando à margem de 32,4 milhões em 2022. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse índice passa de 129 milhões, o que representa 60,1% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Já, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, vêm perdendo presença e somam 23,9 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem na média de 29,4 milhões.
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CERVEJA ATINGE NÍVEL HISTÓRICO DE CONSUMO NO BRASIL, APONTA ESTUDO DA KANTAR Desafio é a retomada da frequência do consumo fora de casa, que ainda não atinge níveis pré-pandemia O mercado de cerveja nunca teve tantos consumidores no Brasil, segundo dados do mais recente relatório Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria. São 5,1 milhões a mais nos 12 meses terminados em março de 2022 em comparação ao ano móvel que acabou em março de 2021. No entanto, apesar do aumento, e mesmo com o avanço da vacinação e o fim de muitas restrições, a frequência do consumo fora do lar ainda não atingiu o nível pré-pandemia. Além da ginástica que o cidadão brasileiro tem feito no bolso para driblar a alta dos preços, muitos ainda não se sentem seguros para confraternizar. O estudo LinkQ Covid-19 da Kantar, feito em março deste ano, mostrou que 61% dos brasileiros declaram sair apenas para atividades essenciais. Também nos 12 meses terminados em março de 2022, o ganho de ocasiões para o consumo de cerveja fora de casa foi de expressivos 16% e a queda dentro do lar foi 7,9%, totalizando um aumento geral de ocasiões em +2,1% frente ao período anterior, o que comprova que as pessoas estão saindo mais de casa, mas ainda não com a mesma frequência de antes da pandemia.
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No mesmo intervalo houve um incremento de 1,6% na compra de unidades de cerveja para consumo fora de casa e uma retração de 7,1% dentro do lar, que representam uma variação de –4% no consumo total de unidades de cerveja dentro e fora de casa. Há mais gente consumindo, porém em menor quantidade, principalmente pelo fator preço. O valor gasto com a bebida fora de casa cresceu 8,6% e diminuiu 6,5% dentro do lar em comparação ao ano anterior, indicando que o hábito de beber cerveja dentro do lar vem migrando para fora, porém ainda não nos níveis do pré-pandemia. Marcas mainstream continuam sendo as grandes impulsionadoras do crescimento do consumo de cerveja no País, mas o segmento premium continua tendo seu público, que, para fazer caber no bolso, diminui a frequência do consumo, mas segue fiel ao produto. O relatório trimestral Consumer Insights da Kantar contempla 11.300 lares brasileiros de todas as regiões e classes sociais do país. A amostra representa 59 milhões de lares do Brasil. JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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CONSUMO NOS LARES CRESCE 2,02% ATÉ MAIO, APONTA INDICADOR DA ABRAS Queda da inflação em maio refletiu em menor variação nos preços da cesta de alimentos O Consumo nos Lares mantém a trajetória de crescimento e acumula alta de 2,02% de janeiro a maio - resultado alinhado às projeções do setor supermercadista que prevê crescimento de 2,80% no ano, aponta o indicador nacional de consumo da Associação Brasileira de Supermercados. Em maio, o consumo registrou queda de -3,47% na comparação com abril. De acordo com análise da entidade, o recuo se deve, principalmente pelo impacto positivo e natural de abril causado pela Páscoa no consumo, e pelo reflexo da inflação nos alimentos, que reduz o poder de compra da população. Na comparação com o mesmo período de 2021, o consumo teve alta de 0,39%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A expectativa é de que a redução do ICMS sobre os combustíveis, que impacta o frete, a queda do desemprego, os novos recursos que devem ser injetados na economia decorrentes da PEC dos Benefícios contribuam com o consumo nos lares. A sinalização dos analistas de mercado para uma inflação em menor patamar para o próximo mês pode trazer menor pressão sobre os preços na cesta de alimentos” Marcio Milan, vice-presidente Institucional da ABRAS
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CONSUMO NOS LARES
Evolução do Consumo nos Lares Brasileiros e projeção para 2022 ACUMULADO
+ 2,02%
PROJEÇÃO - ANO
+ 2,80%
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CESTA ABRASMERCADO A queda da inflação registrada em maio refletiu no valor da cesta de alimentos. Após expressiva alta em abril, de 3,04%, a maior variação registrada no ano, o Abrasmercado – indicador que analisa a cesta composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza – registrou variação de 0,94% em maio, a menor alta registrada desde janeiro. Com isso, o preço médio da cesta nacional passou de R$ 758,72 em abril para 765,82 em maio. No acumulado do ano, no entanto, a alta é de 9,32%. Em 12 meses, atinge 17,20%. Dentre os itens básicos da cesta de alimentos com maior alta, de janeiro a maio, estão feijão (+28,46%), leite longa vida (+28,04%), óleo de soja (+22,57%), farinha de trigo (+21%), café torrado e moído (+14,63%), massa sêmola de espaguete (+12,12%), margarina (+8,94%), arroz (+2,59%), açúcar (+0,61%). Com a fraca demanda pela carne bovina, os cortes que compõem a cesta Abrasmercado, como os traseiro e dianteiro registraram queda de -0,84% e -0,07% respectivamente em maio. No entanto, acumulam alta de 4,84% e 4,87% no ano.
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Fonte: Departamento de Economia e ePesquisa - BRAS Fonte: Departamento de Economia Pesquisa - ABRAS
Na categoria de higiene e beleza, os produtos com maior variação nos preços foram o sabo nete (+12,64%), o xampu (+6,31%), o creme dental (+6,24%), e o papel higiênico (+5,26%). Na categoria limpeza, as maiores variações foram puxadas por sabão em pó (+10,62%), detergente líquido para louças (+6,24%), desinfetante (+4,78%) e água sanitária (+4,66%).
REGIÕES Na análise regional do desempenho das cestas, a região Sul apresentou a maior variação no preço médio da cesta, alta de 2,10%, passando de R$ 842,49 em abril para R$ 860,15 em maio. Em 12 meses, a variação é 21,22%, a maior dentre as cinco regiões do País. Em contrapartida, a região Sudeste apre sentou recuo de 0,10%. O preço médio da cesta caiu de R$ 748,05 em abril para R$ 747,31 em maio. Nos últimos 12 meses, a variação é de 19%. Nas demais regiões, as variações no acumu lado dos 12 meses foram: Nordeste (18,17%), Centro-Oeste (15,35%), Norte (12,03%).
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GRUPO IVASKO INAUGURA MARIANO ATACADISTA EM PONTA GROSSA Até então com lojas em Irati e São Mateus do Sul, o Mariano Atacadista, pertencente ao Grupo Ivasko, acaba de ampliar a sua atuação para a cidade de Ponta Grossa, em uma área de 15mil m2, sendo 4 mil m2 de área de vendas, na Rua Valério Ronchi, 1.701 em Uvaranas. A empresa conta com 1140 colaboradores e pretende crescer cada vez mais. “Esse é um negócio de muitas mãos, todos ajudaram, hoje somos 1140 e, em breve, queremos ser 5000, com todos vocês presentes”, afirmou Socio Diretor Zeka Ivasko. O Sócio Diretor Comercial Paulo Ivasko, também falou sobre a expansão do Grupo e geração de empregos, abrindo lojas em lugares estratégicos que tragam ainda mais consolidação ao Grupo. A nova loja conta com uma panificadora e açougue com carnes frescas embaladas. O grupo possui supermercados, distribuidoras de gás e postos de combustíveis espalhados por diversas cidades do Paraná, como Telêmaco Borba, Guarapuava, Palmeira, Matinhos, Guaratuba e Paranaguá.
RP INFO QUER DOBRAR DE TAMANHO NOS PRÓXIMOS ANOS Com a meta ousada de dobrar o tamanho da empresa nos próximos anos, a RP Info, especialista em sistemas para gestão e automação para o varejo, foca a expansão em tendências voltadas ao Novo Varejo (New Retail). Para isso, a empresa possui diversos projetos que utilizam tecnologia de ponta e Inteligência Artificial. Além disso, a RP Info é sponsor do HIPE Innovation Center, o único ecossistema de inovação que fomenta e investe em todo o ciclo empreendedor para o varejo. O objetivo é reunir o potencial criativo do varejo para desenvolver e atualizar as soluções do segmento de maneira colaborativa.
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UM GIRO NO VAREJO
A M. Dias Branco, empresa líder nos segmentos de massas e biscoitos, anuncia a aquisição da Jasmine Alimentos, do Paraná, especializada em alimentos integrais, orgânicos, sem glúten, sem lactose e zero açúcar.
M. DIAS BRANCO ANUNCIA AQUISIÇÃO DA JASMINE E AMPLIA PARTICIPAÇÃO EM ALIMENTOS SAUDÁVEIS
Esta é a segunda aquisição da M. Dias Branco no mercado de alimentos saudáveis em menos de um ano. Em setembro de 2021, a companhia anunciou a aquisição da Latinex, também do Paraná, incorporando marcas como Fit Food (snacks saudáveis), Smart (temperos) e Frontera (tex mex). Fundada em 1990, a Jasmine já nasceu com foco em produtos voltados para a saudabilidade. Hoje, a empresa conta com um portfólio de 140 SKUs, sendo as principais categorias cookies integrais, granolas, pães sem glúten e outros cereais diversos voltados para consumidores com necessidades nutricionais especiais ou que buscam qualidade de vida. A marca é referência e líder no mercado de granolas, pães sem glúten e cookies integrais (fontes: Scanntech e Nielsen), a Jasmine foi adquirida em 2014, dos fundadores, pela multinacional francesa Nutrition et Santé. A operação será submetida à análise do CADE e, caso aprovada, a marca Jasmine passará a integrar o portfólio da M. Dias Branco, ao lado de marcas líderes em suas categorias como Piraquê, Vitarella, Adria, Fortaleza e Isabela.
Sul. A planta industrial conta com equipamentos de última geração e segue um modelo de produção sustentável. Além disso, os produtos da marca contam com certificações importantes, como Orgânico Brasil e Vegan.
“A Jasmine é uma empresa que já nasceu com o DNA de oferecer produtos voltados para o bem-estar e um estilo de vida equilibrado. Esta é uma tendência mundial e uma aquisição estratégica para a nossa companhia”, afirma Ivens Dias Branco Júnior, diretor presidente da M. Dias Branco. O executivo destaca que o segmento de alimentos saudáveis tem uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) estimada em 5,3% até 2025, acima da indústria alimentícia em geral (3,6%) e do mercado de indulgência (4,5%).
“Com a capilaridade nacional de distribuição da M. Dias Branco, a marca tem grande potencial de se desenvolver em outras regiões”, explica Gustavo Theodozio, vice-presidente de Investimentos e Controladoria da M. Dias Branco. O executivo destaca que, com os investimentos realizados nos últimos anos, a fábrica conta com uma reserva de capacidade que habilita para uma nova rodada de crescimento junto à M. Dias Branco. “É mais uma demonstração do grande potencial de desenvolvimento da marca e de seu portfólio de produtos”, completa.
Com uma fábrica de 15 mil m2 inaugurada em 2015 em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, a Jasmine atinge mais de 26 mil pontos de venda por meio de força de venda direta e indireta, nas cinco regiões do Brasil. Cerca de 50% da receita da empresa hoje é proveniente de São Paulo e região
Fabio Cefaly, diretor de Relações com Investidores e Novos Negócios da M. Dias Branco, estima que o faturamento da Jasmine deve superar R$ 200 milhões em 2022. “Os produtos têm preços médios e margens atrativas e terão contribuição positiva no portfólio da M. Dias Branco”, finaliza.
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PROJETO RE.CICLO AQUI DA GIRANDO SOL INCENTIVA RECICLAGEM DE EMBALAGENS PLÁSTICAS
A Girando Sol é uma empresa que pratica ações sustentáveis. Além da indústria que opera com tecnologia que impacta na redução de recursos naturais como água e energia, e as linhas com produtos biodegradáveis, outras iniciativas reforçam o seu compromisso de diminuição dos impactos ambientais. Exemplo disso é o projeto Re.ciclo Aqui, que estimula a separação de embalagens plásticas para posterior reciclagem. Já desenvolvido em parceria com a Escola Municipal de Ensino Fundamental São Caetano, de Arroio do Meio, o programa mobiliza estudantes e seus familiares com o recolhimento de embalagens pet, como recipientes de produtos de limpeza. O educandário tem um ecoponto para o descarte de plástico e, com uma coleta mensal de empresa terceirizada, o material é pesado e o valor fica integralmente para a escola. Desta maneira, ganha a sociedade e todos os envolvidos: alunos, escola, empresas e comunidade.
A Vapza Alimentos recebeu certificação como empresa Aterro Zero, ou seja, que não destina resíduos para aterros. “A Vapza sempre trouxe o impacto positivo em seu DNA o que tem sido fortalecido com o desenvolvimento de uma estratégia integrada de ESG. No pilar ambiental dessa estratégia, nós nos propusemos a potencializar a eficiência ambiental, e a conquista do ‘aterro zero’ contribui para esse desafio”, afirma o CEO da Vapza, Enrico Milani. Pela legislação brasileira, as indústrias são responsáveis por tratar e dar o correto destino a todos os resíduos produzidos. Esse destino, em alguns casos, são os aterros sanitários comuns ou industriais. Por mais que sejam considerados mais adequados ambientalmente quando comparado lixões e aterros controlados, os aterros sanitários têm capacidade limitada e não proporcionam o reaproveitamento de matéria-prima e insumos. Desde maio deste ano, a Vapza destina 100% de seus resíduos à reciclagem, compostagem ou coprocessamento. A conquista é a primeira ação de um forte comprometimento com a agenda ESG.
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VAPZA CONQUISTA CERTIFICAÇÃO NACIONAL "ATERRO ZERO"
Com o material coletado da Vapza, o plástico é transformado em granulado que, posteriormente, é utilizado para fabricação de lonas e filmes, além de produtos de embalagens secundárias. Já o material que não é reciclável é transformado em cimento via coprocessamento, gerando o menor impacto ambiental possível. JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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CAMILO ATACADISTA INAUGURA EMPREENDIMENTO EM PARANAVAÍ
O Grupo Camilo de Alimentos inaugurou em abril a sua 8ª unidade, um atacarejo de grande porte na cidade de Paranavaí. Com a proposta de oferecer preços mais competitivos, o empreendimento possui 26 checkouts e gerou 300 empregos diretos e indiretos. Em uma área de 12.000m² de área construída, sendo 4.000m² de área de vendas, o empreendimento possui mais de 200 vagas de estacionamento e uma ampla galeria de lojas de apoio, com farmácia, praça de alimentação, confecções e acessórios femininos, produtos naturais, Pet Shop, entre outras opções. “Como mais de 10mil itens contemplando todas as categorias, a loja é moderna, espaçosa e foi planejada para promover a melhor experiência de compras para o cliente Camilo, tudo com preços atrativos, gerando mais economia para o consumidor”, destaca o presidente do Grupo Camilo, Sr. Amilto Camilo.
CLUBE CAMILO As novidades também se estendem para os clientes que são cadastrados no Clube Camilo com descontos exclusivos, Cashbacks entre outras promoções.
GRUPO CAMILO DE ALIMENTOS O Grupo Camilo de Alimentos possui mais de 40 anos de atuação no mercado varejista na região Noroeste do Estado do Paraná e congrega várias unidades de negócios: Centro de distribuição com mais de 72mil m²; um atacado – denominado Mix Campeão – que comercializa produtos para quase 4 mil clientes varejistas; uma empresa de logística, uma unidade industrial de panificação e 8 lojas sendo nos formatos de atacarejo e supermercado.
GRUPO ÍTALO INAUGUROU SUPERDIA NO PB SHOPPING, EM PATO BRANCO Com uma arquitetura inovadora e tecnológica, o Grupo Ítalo inaugurou em Pato Branco uma unidade do Superdia, anexo ao PB Shopping. São mais de 5 mil m² com um amplo mix de produtos, uma adega com mais de 500 rótulos, um setor com itens saudáveis e diversas novidades de marcas importadas, como por exemplo da japonesa Daiso. Além da modernidade e do conforto do local, a loja possui um balcão de sushi e To Go, com pratos prontos para levar. O empreendimento também conta com uma panificadora com produtos artesanais, confeitaria própria, floricultura, hortifruti e açougue com cortes nobres. A unidade possui um amplo estacionamento e se destaca por oferecer uma ótima experiência ao consumidor, com self-checkouts que facilitam e agilizam as compras.
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CONDOR INAUGURA SUPERMERCADO DE R$ 50 MILHÕES EM MARINGÁ Com um investimento de R$ 50 milhões, o novo Condor de Maringá é responsável pela geração de 250 empregos na cidade, entre diretos e indiretos. O empreendimento amplia a presença da rede no município e aumenta a abrangência de atendimento para uma região que ainda não contava com uma loja do Condor. Segundo o presidente da rede, Pedro Joanir Zonta, essa é a terceira unidade do Condor na cidade e o projeto foi idealizado para proporcionar uma experiência de compras agradável e alinhada às necessidades dos consumidores locais. “Por meio de pesquisas, identificamos o modelo de loja e mix ideais para o público da região e priorizamos por um empreendimento confortável, com uma linha de produtos diversificada e uma exposição inteligente”. Dentro do sortimento de mais de 20 mil itens, o destaque fica para uma linha completa de perecíveis, inclusive com a participação de produtos regionais. E para organizar todos esses produtos nas gôndolas, a rede utiliza uma técnica conhecida como Gerenciamento de Categorias (GC), que permitiu que o Condor Maringá Teixeira Mendes proporcione compras mais práticas, intuitivas e resolutivas, já que segue os caminhos da árvore de decisão do consumidor. Uma vez que o percurso da compra flui de acordo com a necessidade e desejo do cliente, o processo se torna mais agradável e tranquilo. Em uma área total de 18 mil m2, sendo 4 mil m2 de área de vendas, o GC segmentou algumas categorias para deixar alguns setores com aspecto de loja de departamento, como o setor de produtos saudáveis, por exemplo, que se chama Mundo Saudável e utiliza a comunicação visual para que as pessoas com intolerâncias alimentares, dietas restritivas ou que buscam por saudabilidade encontrem com mais facilidade os produtos que procuram. O GC também preparou um ambiente diferenciado para o setor de bebidas, denominado de Monte seu Bar, e que reuniu no mesmo local os produtos alcoólicos e ingredientes necessários para a confecção de drinks. O setor também possui uma comunicação visual que conversa com o cliente para levar informações sobre determinadas bebidas, como harmonizações e origens delas.
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A comunicação visual também está presente nos demais setores e garante que o cliente encontre o setor desejado logo ao entrar na loja. Para que o ambiente fique leve e confortável, as peças da comunicação seguem uma linha clean e informativa. O supermercado aumenta o leque de produtos e serviços disponíveis ao consumidor com uma galeria com espaço para diversas lojas de apoio. Entre os estabelecimentos, está um restaurante, sorveteria, Cacau Show, acessórios para celular, brinquedos educativos e produtos naturais. O projeto arquitetônico, assinado pelo Escritório Lopez & Fiuza, buscou uma harmonização e integração do empreendimento com a arborização do espaço externo. Entre os destaques, está a preservação de uma grande Araucária, árvore rara no centro da cidade, e localizada logo no acesso à loja. Para que os clientes que estiverem na Praça de Alimentação consigam admirar o entorno arborizado, foram utilizadas aberturas, que formam uma espécie de vitrine e integram o ambiente interno com o externo. Já para deixar o local mais aconchegante e confortável, o supermercado possui arcondicionado e um conforto térmico e acústico. A comodidade também está presente em outros detalhes, como nos 18 checkouts para atendimento e no estacionamento coberto com capacidade para 3 mil vagas rotativas diárias.
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GRUPO MUFFATO IMPRIME CONCEITO INÉDITO EM NOVA LOJA GOURMET, EM CURITIBA O Super Muffato inaugurou uma nova loja Gourmet, que promete surpreender pela arquitetura e serviços conceituais. Não é a primeira loja gourmet do Grupo em Curitiba, mas esta traz uma experiência de consumo inédita. A unidade fica no Champagnat, Rua Martin Afonso, 2188, esquina com a Euclides da Cunha. O empreendimento deve gerar para Curitiba mais de 180 novos empregos diretos e aproximadamente 200 empregos indiretos. É um prédio compacto e aconchegante, com arquitetura interna contemporânea cheia de referências artísticas. A experiência começa quando as portas se abrem. Elementos visuais e aromas frescos conduzem nossos sentidos entre as gôndolas. O cliente entra e já é abraçado por uma atmosfera sofisticada, funcional e relaxante. No setor de bebidas, expositores interativos facilitam o acesso a informações adicionais sobre os produtos. Seguindo a tendência de oferecer serviços multicanais - uma marca do Grupo Muffato - a nova loja Champagnat proporciona aos clientes vendas por vários sistemas de entrega. Destaques para Muffato Delivery, em que o cliente compra pelo app ou site e recebe em casa, e o Muffato Express, que entrega até 15 itens em aproximadamente 30 minutos para quem mora no entorno, nos pedidos pelo aplicativo. A loja do Champagnat também terá vendas pelo Whatsapp, com ajuda da assistente virtual Maia. Quem quer pedir pela internet e buscar na loja pode usar o Click and Collect. No atendimento presencial estarão disponíveis três tipos de checkout: caixas convencionais, autocaixa e sistema Shop and Go. O objetivo é atender o cliente de maneira reconfortante no momento em que ele mais precisa: a rotina do dia a dia. Além de um ambiente agradável, o mix de produtos é diferenciado, com foco no frescor. Destaques para o sushi e para a delicatessen com o menu de doces finos. Neste setor, haverá um checkout exclusivo para quem deu aquela passadinha rápida, só para buscar um lanche. Para Eduardo Muffato, diretor do Grupo, “é gratificante poder entregar a Curitiba uma loja deste nível. E este é só o começo de um projeto de inovação que temos para a capital paranaense”.
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KIMBERLY-CLARK APOSTA NO BRASIL COMO HUB DE FABRICAÇÃO E EXPORTAÇÃO PARA AMÉRICA LATINA Comprometida com o plano de crescer de forma sustentável, a Kimberly-Clark, multinacional americana detentora de marcas como Huggies®, Kleenex®, Neve®, Scott® e Intimus®, faz movimentações em sua estratégia de negócios para a América Latina, colocando o Brasil como centro de um processo de regionalização de produção. Com 150 anos de atuação no mundo, a empresa reforça seu compromisso com os mercados locais e busca soluções para os impactos relacionados ao abastecimento e ao aumento dos custos logísticos, além de ter o foco no cumprimento de suas metas de sustentabilidade. A Kimberly-Clark já considera o Brasil como um importante mercado para seus negócios. Em 2018, o país tornou-se centro de inovação para os países da empresa na América Latina. Mesmo durante o período de pandemia a companhia seguiu investindo. Desde 2020, a empresa investiu cerca de US$ 120 milhões no Brasil, já considerando a previsão para 2022. A medida prevê investimentos tanto em termos de capacitação de funcionários e infraestrutura, como também aumento significativo da cadeia produtiva no Brasil, uma vez que, com o aumento na produção para exportação, os fornecedores envolvidos também serão impactados. Até 2022, todas as fábricas do Brasil terão produzido itens que também serão exportados. Em visita às operações do Brasil pela primeira vez, o presidente da Kimberly-Clark para a América Latina, Gonzalo Uribe, que desde 2020 vem trabalhando novas metas de crescimento estratégico, destaca a relevância do país. “A pandemia acelerou a demanda por produtos de cuidado pessoal e aumentou a busca pelo nosso portfólio. O Brasil é um dos principais mercados da companhia no mundo e um dos que mais cresce, refletindo em muitas oportunidades. Como centro da estratégia de regionalização, o país potencializará o seu papel como hub de produção e ampliará a atual capacidade de abastecimento do mercado latinoamericano, aumentando sua participação no negócio da companhia, sempre priorizando o cuidado com os seus colaboradores, com a comunidade, seus consumidores e parceiros de negócio”. Com a ampliação da capacidade de produção no Brasil para o abastecimento dos países da América Latina, a estratégia em andamento impactará positivamente no
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uso da capacidade produtiva local. O volume adicional de matérias-primas adquiridas para manter essa operação é praticamente 100% nacional, de empresas fornecedoras de polímeros, não tecidos e celulose. “Como parte da estratégia, ao longo de 2022, todas as fábricas do Brasil contarão com novas produções que também serão voltadas à exportação e, com a conversão local, a empresa terá mais flexibilidade para investir em inovações. Estamos traçando um plano completo, que atinge toda a cadeia produtiva, incentivando o comércio local, a geração de empregos e o reaquecimento da economia. Além de contribuir com um impacto positivo na redução das emissões de carbono e de gases de efeito estufa nas operações e na cadeia de suprimentos”, comenta Andrea Rolim, presidente da Kimberly-Clark no Brasil. Alguns exemplos de produtos impactados pela estratégia são os da categoria de Femininos (Intimus), oriundos da Ásia, que passarão a ser produzidos na fábrica de Camaçari, na Bahia, tanto para atender ao mercado nacional quanto para abastecer, em um primeiro momento, o Chile e Peru. A expectativa da empresa é que a produção abasteça toda a região nos próximos anos. O avanço na nacionalização de produtos também beneficia categorias que foram impulsionadas pela mudança de hábitos de consumo na pandemia, como é o caso do produto Scott Duramax. No início do segundo semestre entra em operação a linha de conversão dedicada a produção local, em substituição a atual operação de importação da Colômbia. Serão produzidas milhares de unidades do produto localmente todos os meses, a partir da planta de Mogi das Cruzes. Com o investimento, há a expectativa de que a produção nacional cresça 40% já no primeiro ano da operação. Com a estratégia, novos produtos também passarão a ser comercializados no Brasil. Nesse sentido, a companhia já produz no Brasil a linha Intimus 2 em 1, que pode ser usada para higiene menstrual e incontinência urinária e a linha Intimus Antibac, que conta com tecnologia exclusiva antibacteriana. Com a criação de produtos e categorias que revolucionaram a indústria de higiene e autocuidado, a Kimberly-Clark tem a inovação como guia para seus negócios, e entende que inovar vai além da criação de produtos e novas tecnologias. Novas formas de relacionamento com o consumidor, que vem mudando seus hábitos de consumo, e o modelo de negócios da empresa para a região refletem esse pensamento, tendo os consumidores no centro do negócio, transformando decisões em ações e removendo barreiras de forma ágil. JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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PUPPO ATACADISTA INAUGURA LOJA NA REGIÃO NORTE DE CASCAVEL Recém-inaugurado na Região Norte de Cascavel, o novo Puppo Atacadista foi instalado em um terreno de 16 mil m², sendo 6.800 m² de área construída. Entre as praticidades do empreendimento está um amplo estacionamento e espaços para lojas de apoio. Localizado na Rua Europa, 1.593, no bairro Periolo, o Puppo Atacadista oferece inovação e preços baixos para a população.
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PARANÁFRIGOR IMPLANTA FERRAMENTAS PARA GERENCIAR ESPAÇOS NA ÁREA DE VENDAS A Paranáfrigor, empresa que há 20 anos atua no mercado trazendo soluções para o varejo em gestão e projetos de layout para supermercados, disponibiliza um serviço de gestão e suporte para os varejistas, através do gerenciamento dos espaços nas gôndolas e balcões refrigerados. Os objetivos são: aumentar o valor do ticket médio e o número de tickets, melhorando assim a rentabilidade do negócio. Sempre focando no local onde tudo acontece: o ponto de venda. Tudo começa com o entendimento do posicionamento do supermercado e a análise dos indicadores do negócio: valores, quantidades, margem de contribuição e o sortimento dos produtos que são vendidos. A partir desta análise é definida a estratégia para se construir a melhor experiência de compra para o cliente, e consequentemente, agregar margem de contribuição e faturamento para o supermercado. Uma das primeiras ações é ajustar a estrutura mercadológica (a forma de organizar os produtos no software), facilitando a interação entre o comercial/ compras com a área de chão de loja. Toda essa estruturação está voltada para o processo de decisão de compra do cliente final. Os produtos são organizados e analisados por categorias e soluções de consumo. É apresentado o layout da área de vendas com os indicadores financeiros atuais, identificando a performance para cada corredor da loja. A partir daí,
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são analisadas e apresentadas as alternativas tanto para layout, como para exposição dos produtos, tudo isso conforme a demanda de cada supermercado. A Paranáfrigor também trabalha com a análise de sortimento, observando critérios estatisticamente seguros para inclusão ou exclusão de produtos no mix, pois avalia a performance destes produtos no próprio varejista e no mercado onde ele está inserido, garantindo assim a eficiência da cobertura de mix, de acordo com o papel atribuído a cada categoria. Os supermercadistas também podem contar com a recomendação do racional de exposição da gôndola, popularmente conhecido como planograma, onde cada produto tem sua indicação de posicionamento e quantidade, definido após as análises e definições dos indicadores e do posicionamento do supermercado. A Paranáfrigor também fornece o suporte para a equipe de operação do supermercado executar a implantação. Para avançar nessa nova metodologia de trabalho, a Paranáfrigor integrou à sua equipe o especialista em desenvolvimento e gestão por categorias, Sílvio Cabrero. Profissional atuante nesta área há mais de 20 anos, com sólidos conhecimentos também em gestão de varejo, inteligência comercial e e-commerce, adquiridos tanto no canal alimentar quanto no farma, tendo implantações bem sucedidas nas regiões Sul, Sudeste e Norte do Brasil.
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Central de Compras Premy Nos unimos com o objetivo de criar elo entre os supermercados e fornecedores da região dos Campos Gerais no estado do Paraná. Nossa Força: A Central de Compras Premy se encontra em crescimento e com investimento próprio. Com 7 Redes de Supemercados Associadas e mais de 70 fornecedores diretos, possui um faturamento mensal de todas as lojas de mais de R$ 75 milhões.
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QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, A ERA DA PERDA AMPLIADA Estamos vivenciando uma profusão assombrosa em inovações tecnológicas, como a inteligência artificial (IA), a robótica, a internet das coisas, os veículos autônomos, a ciência dos materiais e a computação quântica. Essas mudanças são tão profundas que nunca houve na história humana, um momento tão promissor como agora, e por conta disso, a prevenção de perdas também vem sofrendo alterações: as inovações já bateram as portas deste tema tão relevante para o varejo, já que desde meados dos anos 90, muito tem se falado, debatido e implantado nas empresas. A prevenção de perdas no conceito geral tem o foco no risco, a qual toda ocorrência gera algum impacto negativo, e o foco na oportunidade é aquele recurso que está disponível, esperando por uma iniciativa para ser resgatado. Sendo assim, a perda é uma ação involuntária que gerou um prejuízo, e podemos conceituar despesas sendo um sacrifício para obter-se receita. Assim como as despesas, as perdas também acabam sendo sacrifícios feitos para se obter lucro, mas desde que esse sacrifício seja muito bem gestado, potencializando a lucratividade.
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A prevenção de perdas nasce em um cenário onde a segurança exercia um papel importante, numa época mais operacional. Com o passar do tempo, a prevenção se desvincula da segurança patrimonial e assume uma função importante, onde os processos possuem um papel fundamental. Neste momento a prevenção de perdas passa a ganhar visibilidade, sendo considerada como uma área estratégica dentro das empresas, a qual avança para uma nova fase, mais tecnológica, baseada em indicadores (KPI´s), relatórios de exceção e auditoria de processos através do check list, focada em uma visão mais estratégica, passando assim a ter um olhar mais orientado para a proteção do lucro, direcionando ao tema deste artigo, a perda ampliada.
UNIÃO DE TODAS AS ÁREAS Culturalmente, a prevenção está voltada para os estoques, furtos, quebras operacionais e erros administrativos, sendo necessária preocupação. Mas quando toda organização passa por um processo de maturidade na área, é possível vislumbrar um novo horizonte, um novo ciclo mais
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consciente, mais engajado por todos os atores envolvidos no processo, começando a interagir em todas as áreas: desde o comercial, ao operacional, administrativo e ao centro de distribuição. É neste ponto, que a prevenção começa a ser vista por todos com outros olhares. E aqui entra a perda ampliada. A Perda Ampliada sai desta ‘caixinha’ dos estoques e abre outras esferas da empresa. Como sempre costumo dizer: ‘Foco é no resultado, e foco no resultado é ajustar tudo aquilo que corrói o lucro.’ Uma equipe orientada para o lucro depende muito do ator principal: o gerente da loja. Tudo começa pelo apoio do presidente ou CEO, desce para diretoria, passa pelos gerentes regionais e enfim chega no gerente da loja. Mas antes, precisamos entender que uma empresa sobrevive do lucro, e se fizermos uma analogia com um ser humano, o sangue é o faturamento, mas o oxigênio é o lucro. Um gerente engajado é sinônimo de uma equipe orientada para o lucro e em seguida é partir para os horizontes da perda ampliada. Segundo Carlos Eduardo Santos, estampada na figura acima, depois da gestão de estoque, temos as perdas comerciais, onde uma boa gestão de ruptura, (digo com conhecimento de causa) reduzimos a grande maioria de nossas lojas em três meses de 14 a 15% de ruptura no departamento de mercearia para em média 3 a 4%. Assim precisamos entender as rupturas operacionais, as rupturas comerciais e também as rupturas da indústria. Ainda no ciclo acima temos grandes oportunidades de minimizar as perdas administrativas, as quais na grande maioria com processos, acompanhamento com indicadores e cobrança, conseguimos sempre reduzir alguma conta: sejam insumos de refeitórios com um bom programa de cardápio e redução de desperdícios, como um consumo consciente de energia elétrica, água, limpeza de piso, ou o uso consciente de sacolas de frente de caixa. Também deve-se levar em consideração que a imagem da empresa pode
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ter uma grande repercussão. Logo, a perda ampliada abrange todos esses conceitos, evitando algum dano futuro, focada nas redes sociais e reclamações que podem ser inclusive inseridas no check list diário. Não menos importante, o acompanhamento da produtividade pode ser uma poderosa ferramenta de alavancagem do lucro, pois estamos focados num tema que representa em média 50% das despesas da empresa, e tudo que mitigarmos nesta conta com o aumento da produtividade, reduzirá nas contas de despesas pessoal, inclusive redução de turn-over e melhora do clima organizacional. As Despesas Legais também corroem os lucros da empresa, pois uma ação trabalhista, por exemplo, pode comprometer o resultado de uma loja. Assim a prevenção tem potencial para ser uma grande protagonista no conhecimento, treinamento e orientação de todos os envolvidos. Toda essa nova construção da prevenção de perda ampliada na nova visão da proteção do lucro, está orientada para o Machine Laearning, ou seja, a possibilidade de uma IA desenvolver consciência própria. Facilitando o entendi mento: ‘Aprendizado de Máquinas’. A ideia é criar um código baseado em regras e que funcione a partir de grandes bancos de dados. Em seguida é preciso colocar essas máquinas para ler dados, aprender as regras e acompanhá-las. Caro leitor, a segunda revolução industrial levou aproximadamente 150 anos para chegar ante a primeira: a eletricidade e a linha de montagem. A terceira levou quase 100 anos com a revolução digital. E agora, posso te dizer com toda certeza, seja muito bem-vindo a quarta revolução industrial, a era da inteligência artificial, e você não vai querer ficar de fora. Venha proteger e aumentar o lucro de sua empresa e perpetuá-la!
ÉDER MOTIN é controller do Condor Super Center e membro do Comitê de Prevenção de Perdas da Abras.
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FOCO E DIREÇÃO NA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL “Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável.” SÊNECA Sabemos que é no foco que se determina a direção. Outro dia, ouvi que quando uma empresa foca apenas no cliente provoca uma espécie de cegueira. Vivemos atualmente em um mundo que eu chamo de pista rápida, onde a verdade passa a ser provisória. O mundo está cada vez mais ágil, flexível e muito competitivo quando se fala em termos de estímulos, comunicação, marketing, vendas, tecnologia e inovação, com “espírito de startup”. Entre as marcas mais valiosas do planeta aparecem as americanas Apple, Amazon, Google e Microsoft, que servem de exemplos quando se fala em foco e direção, pois suas estratégias de marketing são agressivas e muito ferozes para conquista de mercado. Sabemos que o Foco é uma medida de atenção e muito importante para obtenção de elevados níveis de performance na gestão empresarial. Uma boa gestão de atenção permite a elaboração de estratégias de marketing e vendas mais seguras e assertivas. E para termos uma profundidade do foco, a nossa mente precisa de um grande esforço de concentração e quando estamos trabalhando em equipe, o processo de concentração é mais complexo, pois exige muita atenção de todas as áreas envolvidas. Todos devem ter uma direção clara e
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sólida para uma excelência colaborativa de alto rendimento. Em tempo de crise, por exemplo, é muito habitual vermos disparar a comunicação e as reuniões de emergência que, se não forem bem administradas, podem tornar as discussões improdutivas e desanimadoras. Deve haver um foco definido, antes da convocação. E sabe-se que demasiadas urgências indiciam falta de planejamento. Então, o foco é crucial para se conseguir uma grande produtividade e um elevado nível mental que permita a elaboração de plano de ações coorporativos com rumo e direção certa. O processo mental é uma medida de atenção, fundamental, frágil e limitada, portanto, requer muito preparo dos líderes na gestão da atenção. Fazer muitas coisas ao mesmo tempo e interrupções frequentes podem constituir ameaças sérias ao índice do foco, e mesmo limitar a profundidade do raciocínio, a ponto de prejudicar a tomada de decisão. O foco depende muito do contexto, porque parte da nossa mente reage automaticamente aos estímulos externos – por isso devemos ter cuidado do que está ao nosso redor. O gestor poderá sentir-se pressionado a responder com rapidez a tudo que lhe chega, mas uma elevada responsividade, pode comprometer a qualidade da resposta. Temos que rever a cultura organiJULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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zacional nesse novo momento chamado de 4.0. Temos que desaprender e reaprender, desconstruir e reconstruir os processos de tomada de decisão. Temos que rever a missão, os objetivos e as métricas de marketing e vendas. Nessas áreas, os hábitos antigos e formas de trabalhar intuitivas podem conter armadilhas. As empresas devem elaborar planos e estratégias de formas diferentes e introduzir novas tecnologias, inovações e novidades na arte de conquistar e manter os clientes. A maioria das organizações ainda está com olhar do mercado chamado de 2.0. Portanto, avalie o seu nível de focalização, melhore o nível de informação inteligente, introduza cadência nos processos de trabalho, reduza o nível de intuição, responda de forma mais segura e com base em dados estatísticos. Enfim, o índice de qualidade de foco dependerá do nível de segurança do gestor quanto as suas escolhas sólidas com relação a direção que irá tomar. Como diz uma passagem bíblica, “se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Pense nisso!
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PROF. DR. CLAUDIO SHIMOYAMA, CEO do Grupo Datacenso, Consultor em Marketing Estratégico e Mentor empresarial.
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CAPITAL HUMANO E A PEÇA-CHAVE NA SAÚDE DAS EMPRESAS Atualmente existe uma concentração elevada Muito se tem falado sobre o novo papel da de psicanalistas, coaches e psicólogos. Estes área de Recursos Humanos dentro das organizaficam restritos à atuação na área organizacional ções de forma que possa contribuir efetivamenem atividades apenas de recrutamento e seleção. te para o sucesso dentro da empresa. Para terem Contudo, existem muitas outras atividades que crescimento, ou seja, prosperar, as organizações podem ser exercidas pelos psicanalistas, coaches dependem do desempenho humano. As pessoas, e psicólogos na gestão de pessoas. As empresas dessa forma, constituem fonte de vantagens comestão buscando cada vez mais por eles nas orgapetitivas, em virtude de seu valor, potencialidades nizações. Essa novidade tem sido objeto de free qualidades. quente reflexão e discussão por parte dos gestoA atuação na área organizacional é a área em res de pessoas. que, depois da clínica, absorve maior número de As mais diversas áreas do desenprofissionais da área do desenvolvolvimento humano têm cada vez vimento humano, sobretudo psiAS MAIS DIVERSAS mais buscado entender o comportacanalistas, coaches e psicólogos. ÁREAS DO mento humano dentro do ambiente Podemos observar que o seu cresciDESENVOLVIMENTO de trabalho. mento ainda é lento. Muitas empreHUMANO TÊM CADA A gestão de pessoas é caracterisas ainda não contratam esses proVEZ MAIS BUSCADO zada pela participação, capacitação, fissionais por não acharem imporENTENDER O envolvimento e desenvolvimento tante ou por ser um impacto extra COMPORTAMENTO do bem mais precioso de uma orna folha de pagamento. HUMANO DENTRO ganização – o capital humano – que Apesar do aumento do número DO AMBIENTE DE nada mais é do que as pessoas que a de psicanalistas, coaches e psicóloTRABALHO. compõem mesmo diante de diferengos na gestão de pessoas, a atuação tes funções organizacionais. deles tem sido alvo de questionaOs psicanalistas, coaches e psicólogos são mentos. Além disso, outros profissionais criticam importantes nas organizações. Eles se importam as motivações dos psicanalistas, coaches e psicócom o bem-estar dos funcionários, a saúde e o logos que podem impactar no processo de trabaestado físico e mental dos funcionários, e isso forlho. Isso revela um embate entre os resultados exitalece o capital humano. A ideia dos psicanalistas, gidos pelos diretores e o favorecimento da condicoaches e psicólogos organizacionais é ajudar as ção humana pontuado por estes profissionais nas pessoas a realizarem suas atividades, bem como organizações. as organizações alcançarem seus objetivos de diversas formas.
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Esses profissionais recrutam e selecionam pessoas com mais eficiência de modo que encontrem a posição correta, desenvolvendo e munindo-as de conhecimento, habilidades e comportamento exigidos para a função, como também desenvolvem subsistemas como treinamentos e avaliação de desempenho e temas sobre qualidade de vida. Além disso, aplicando o conhecimento dos psicanalistas, coaches e psicólogos organizacionais e do trabalho, beneficia-se as organizações com maior lucratividade e diminuição de faltas de colaboradores e rotatividade, serviços de má qualidade e acidentes de trabalho. Os psicanalistas, coaches e psicólogos nas organizações são tidos como uma ponta imprescindível que está para além da comunicação entre gestão, direção e funcionários, podendo ser entendida, percebida e considerada peça-chave para manutenção da saúde interna das empresas.
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RENATO LISBOA é neuropsicanalista, autor best seller 3 Segundos: Escolhas que transformam a vida, e vicepresidente da Abrapcoaching
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GERENCIAMENTO E ANÁLISE DE DADOS DE FORMA AUTOMATIZADA SÃO FUNDAMENTAIS PARA REPENSAR ESTRATÉGIAS DO SETOR VAREJISTA Existem dois grandes problemas que varejistas, marcas e empresas de logística enfrentam hoje. Um deles é a pressão de custos. O Índice de Preços de Matérias-Primas está 18% mais alto do que no ano passado, de acordo com o Relatório de Perspectivas dos Mercados de Commodities do Banco Mundial. Uma das causas disso é a falta de oferta de contêineres para transporte marítimo. O preço médio para enviar um contêiner da China para os Estados Unidos, uma das principais rotas de transporte, aumentou em 344% desde o início de 2020. Do outro lado da história, existe a mudança do comportamento do consumidor, evidenciada ao longo dos últimos anos. As pessoas adotaram a conveniência das compras e entregas online e o comércio eletrônico passou por um boom de incursões notáveis no mercado, com um crescimento que chegou a 26,8% em 2021, atrás apenas do mercado indiano, conforme dados da empresa de pesquisa de mercado eMarketer. Com isso, uma grande mudança no setor já se mostra em acelerado crescimento. Na configuração tradicional, os varejistas eram os principais pontos de contato com os consumidores. Agora,
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o consumidor está no meio, e marcas, fornecedores de logística, varejistas, plataformas digitais e outros se conectam diretamente entre si e com o consumidor, em uma rede que oferece visibilidade e inteligência para prever, preparar e gerenciar adversidades. Os recursos cada vez mais avançados da tecnologia têm sido importantes alavancas para essa transformação, já que existem soluções que permitem que as empresas acessem grande volume de dados por meio de suas redes e os usem para uma melhor tomada de decisão. A inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) podem ajudar a analisar esses dados para fornecer recomendações em tempo real para planejamento de cenários e contingências. Muitas empresas estão se aventurando em parcerias para expandir além de suas competências essenciais para responder rapidamente ao ambiente em mudança. E à medida que o poder de determinar a demanda e o atendimento muda para a rede, o papel das lojas de varejo também vai mudar, levando lojas a trabalharem com vendas cruzadas de serviços e não apenas de produtos.
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Um exemplo disso é o caso de uma mercearia que pode começar a oferecer serviços de comida fresca como uma extensão de sua atuação. Outro ponto importante da mudança do varejo que passa por soluções de tecnologia são as compras sustentáveis que ganharam muita atenção durante a pandemia, refletindo que os consumidores se tornaram mais conscientes das mudanças climáticas durante a crise. As empresas precisam passar de um modelo de pegar, fabricar e descartar para uma abordagem de comércio circular, onde produtos, serviços e seus sistemas mais amplos fornecem o valor do recurso por um período prolongado. As empresas têm lutado com a ideia de usar produtos sustentáveis, mas os consideram caros. No entanto, a equação de custos começou a se equilibrar. Por exemplo, o aumento dos preços dos materiais de embalagem tradicionais levou as empresas a explorar opções de embalagens sustentáveis.
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O aumento da colaboração e transparência entre as empresas pode ajudá-las a melhorar a eficiência, economizar energia e reduzir o desperdício. Se as empresas preverem com precisão a demanda e o tipo de demanda usando IA nos dados da rede, elas poderão gerenciar com eficiência a produção, distribuição e reaproveitamento. Varejistas, marcas e empresas de logística enfrentam uma escalada difícil no novo normal. A chave será ser ágil. A IA pode ajudar com agilidade, mas precisa de muitos dados claros e limpos. As redes podem fornecer esses dados e, portanto, visibilidade e inteligência. Então, o poder vai mudar para as redes. As empresas terão que investir em parcerias e começar a repensar seu papel no ecossistema, mesmo que isso signifique parceria com concorrentes.
WAGNER GUIMARÃES é head para RCL (retail, consumer products e logistics) da Infosys Brasil.
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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE, IMPORTÂNCIA E DESAFIOS DO FRETE Nos dias de hoje, a velocidade de entrega é um diferencial competitivo para o varejo. Observe que envios rápidos são capazes de convencer o consumidor a comprar e, não raramente, ele chega a pagar um pouco mais caro para receber a mercadoria o quanto antes. Sendo assim, podemos concluir que a velocidade de entrega é um benefício percebido pelos clientes e, por causa disso, deve ser explorada ao máximo para maximizar os resultados.
DIFERENCIAL COMPETITIVO Uma vez que a agilidade para receber produtos em casa é um diferencial competitivo e convence o consumidor, temos como consequência o fato de que ela acaba convencendo também os investidores. Não sem razão, grandes players do comércio eletrônico têm investido muito em logística, firmando parcerias com logtechs, que oferecem soluções extremamente ágeis. Sempre que uma das empresas de e-commerce, de capital aberto, anuncia novidades, como uma nova e mais ágil modalidade de entrega, o resultado é que suas ações sobem no mercado. Elas ganham força porque mostram que estão
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mais preparadas para atender o consumidor da forma que ele valoriza. Além do prazo, há a conveniência da entrega. E-commerces têm expandido parceria com lojas que se comportam como extensões dos Correios. O cliente pode retirar a mercadoria comprada em uma padaria ou em uma loja de materiais de construção perto de casa. Melhor ainda, havendo necessidade de devolução, basta levar o produto em uma dessas unidades parceiras. É o que se chama de logística reversa. Antigamente, era comum o consumidor fazer esse trâmite em unidades dos Correios. Agora, isso é desnecessário. Essa malha construída com parceiros gera uma conveniência muito grande para o consumidor. Trata-se de uma estratégia interessante para o varejo observar e absorver, um diferencial competitivo que cria vínculo com o cliente.
DESAFIOS Toda solução, no entanto, gera desafios. E quais são os obstáculos da implementação da entrega rápida e de serviços que facilitam caminhos para os consumidores? JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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PRECIFICAÇÃO DO CARRINHO O primeiro é como o varejista precifica não só o produto, mas também o carrinho, porque, no final das contas, o cliente não paga só pelo produto, paga pela entrega. Então, existe uma composição formada pelo preço do produto mais o valor da entrega. Isso é o carrinho. Como é que o lojista equilibra o preço do produto e da entrega em uma determinada região? É necessário também observar o envio na hora certa em que a loja precisa ser competitiva em um determinado local.
ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE Derivado do ponto acima, surge o segundo desafio: como se cria um índice de competitividade? Usualmente, costuma-se dividir o seu preço pelo preço médio da concorrência para saber se o seu índice é maior do que 1 (mais caro) ou menor do que 1 (mais barato). Saber se está mais caro ou mais barato, ou quanto mais caro e quanto mais barato. Isso é bem comum em pricing. Porém, aqui estamos falando do índice de competitividade do preço do carrinho. Porque seu varejo pode ser mais barato no produto, porém, muito mais caro no carrinho, pois o frete e a logística não são os ideais. Então, chegar a esse índice é muito difícil pelo fato de que o volume de dados empregados em uma análise dessas é gigantesco. Tem o desafio de conseguir montar o índice de competitividade por região geográfica (Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-oeste). Por estado, município, capital ou interior. Ter informação sobre competitividade de frete ajuda a formar o índice de competitividade no preço do carrinho. Mas como se vê, esse é um dos desafios da área de pricing que pode ser maior conforme a modalidade e os prazos de entrega, que também são específicos conforme a data e o momento do dia.
o valor do carrinho, considerando as mais diversas variáveis, é com o apoio de soluções que se baseiam em inteligência. Elas ajudam o e-commerce a enfrentar os desafios na precificação. E como isso é feito? Tais soluções entregam escala nas informações de competitividade do mercado, fazendo monitoramento dos produtos e fretes nas regiões de entrega, capturando preços, prazos e modalidades. E tudo em uma velocidade muito rápida. Soluções inteligentes de pricing conseguem tornar não só o preço do produto dinâmico como também levam em conta o preço do carrinho. Ou seja, monitora o valor do produto, do frete, dos competidores, e só depois disso determina a precificação. Em resumo, a entrega rápida é uma importante estratégia, pois atualmente tem grande poder de influência na decisão do cliente. Porém, por se tratar de um fator extremamente dinâmico em um mercado altamente concorrido, a única forma de oferecer esse benefício com eficiência e competitividade é com o apoio da tecnologia. A inteligência de dados aplicada à estratégia faz a total diferença na hora do resultado.
O MONITORAMENTO DO FRETE A pergunta é: como enfrentar tantas dificuldades? A única forma realmente eficiente de monitorar o frete e, assim, precificar adequadamente
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RICARDO RAMOS é CEO e Fundador da Precifica, uma das maiores empresas brasileiras especializadas em soluções de pricing JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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FAMILIA É FAMÍLIA. NEGÓCIOS À PARTE! Quantas vezes levamos trabalho para casa e acabamos misturando, a convivência familiar com nossa obrigação empresarial? Muitas, não é mesmo? Pense então quando se é diretor de uma empresa familiar, e precisa combinar patrimônio, relações familiares e negócios. Se não bem administrado, com certeza se torna um prato cheio e bem servido para geração de conflitos. Segundo a 10ª. Pesquisa Global sobre Empresas Familiares de 2021 da PwC, 24% das empresas brasileiras de controle familiar possuem um plano de sucessão formalizado. E, segundo o SEBRAE, apenas 25% das empresas com origem familiar conseguem ultrapassar a barreira da terceira geração dos fundadores e alcançarem a longevidade. Por isso sempre reforçamos sobre a importância em se investir em instrumentos de governança, que não apenas formalizam as regras de conduta, acordos societários, mas também possui a transparências nas transações financeiras e planeja todo o processo da passagem do bastão. E é sempre bom lembrar, que o planejamento su-
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cessório deve ser encarado como um divisor de águas, que define o futuro da organização, seja para o bem ou para o mal. É fato que, as empresas que adotam a governança já no começo da sua vida possuem muito mais chances de sucesso, pois conseguem antever as críticas, como a sucessão familiar. E quando temos um plano de sucessão, conseguimos evitar problemas junto aos membros da família que querem ocupar uma cadeira na empresa fundada pelos seus antepassados ou ainda quando existe um confronto com a atual gestão. E, claro, com o crescimento da empresa há também o crescimento da família e, obviamente, o desejo dos fundadores que os descendentes integrem a empresa. Algumas vezes, eles são surpreendidos pelo interesse dos novos herdeiros das famílias dos sócios, com sede de mudança. É aí que surgem os choques de gerações. Os atritos podem ser prevenidos por um plano sucessório. Uma transição bem-feita potencializa a performance da empresa e quanto mais cedo começar melhor.
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Não podemos esquecer que os conflitos fazem parte da natureza de todas as famílias, e consequentemente das famílias empresárias, por isso o processo de sucessão se torna complexo. Existe um vínculo emocional com o negócio e muitos acabam considerando a empresa como um filho. Costumamos dizer que é uma relação pessoal e multifacetada, principalmente quando os descendentes dos sócios começam a chegar no negócio. A gestão que é realizada pelos sócios e sucessores precisa ser encarada com profissionalismo, da mesma forma de quando a gestão fica a encargo de uma pessoa selecionada no mercado. Na empresa familiar o membro só deve ocupar a cadeira de gestor em razão da sua competência, enquanto está apresentando bons resultados. Caso contrário, a substituição por outro profissional é extremamente viável. E claro, se a gestão não vai bem, demitir um membro da família com certeza afetará as relações familiares.
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PETROJAN NEVES é Gerente Comercial da JValério Gestão e Desenvolvimento
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COMO O VAREJO PODE CONSTRUIR EXPERIÊNCIAS DIGITAIS MAIS SÓLIDAS Os varejistas estão na vanguarda da revolução da experiência digital impulsionada pela forte demanda dos consumidores que, mais do que nunca, estão adotando o comércio eletrônico e os canais de comunicação digital. Só na América Latina, o comércio eletrônico atingiu um valor de vendas no varejo de US$ 80,5 bi em 2021 e deve ultrapassar US$ 105,5 bi até 2025, segundo dados do portal de estatísticas Statista. A crescente complexidade e interconectividade do mundo digital – combinada a uma economia em constante movimento – significa que muitas das atuais Plataformas de Experiência Digital (DXP, sigla em inglês para Digital Experience Platform) estão se tornando obsoletas. Um repensar completo, de mentalidade e tecnologia, é necessário para se adaptar à próxima década do varejo. Como é feita essa transição? Dizendo adeus às plataformas monolíticas. Inicialmente, as experiências digitais foram moldadas por sistemas de gerenciamento de conteúdo da Web (WCMS), seguidos pelos sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS). À medida que o foco mudou para a jornada do cliente e a experiência que a apresentação digital oferece, chegaram as plataformas de experiência digital (DXP). As primeiras DXPs foram projetadas apenas para apresentações na web, mas o que inicial mente era um fator de empoderamento tornouse uma limitação à medida que novos canais digitais surgiram. Embora sua estrutura não seja complicada, qualquer alteração no código base dessas plataformas exige recompilar e testar
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todo o sistema. Esses são sistemas únicos e unificados que oferecem aos clientes todos os componentes juntos. Por esse motivo, as DXPs monolíticas tendem a ser inflexíveis e não crescem corretamente. As experiências digitais modernas exigem recursos mais flexíveis. Então, o que os varejistas precisam mudar em sua abordagem para continuar impulsionando o futuro das experiências digitais na próxima década? Mover-se para uma abordagem de plataforma de experiência digital composta é, definitivamente, um ótimo primeiro passo. Conforme descrito pelo Gartner, uma DXP combinável é uma plataforma totalmente modular, que permite alterações e atualizações incrementais em peças compostas. Em vez de ter uma plataforma de experiência digital completa e multifuncional que inclui gerenciamento de ativos, ferramentas de engajamento e edição de camada de apresentação, cada um desses componentes funciona como recursos de negócios empacotados que podem ser executados de forma independente e se comunicar por meio de APIs. Uma DXP combinável deve oferecer vários benefícios, como desenvolvimento e entrega contínuos, bem como análises para informar e prever o sucesso da estratégia da campanha. A integração por meio de APIs, plugins e conectores também deve ser considerada, além de garantir a capacidade de criar uma experiência do cliente e gerar automação de marketing. Por fim, o acesso ao aprendizado de máquina, outros usos da IA (In-
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teligência Artificial) e a colaboração real entre equipes de marketing digital e DevOps podem levar a uma implementação bem-sucedida. Um segundo passo para o varejo construir experiências digitais mais fortes é olhar para as funcionalidades que impulsionam o futuro das DXP. Mas, para isso, é preciso ter clareza sobre quais são estes recursos fundamentais e imprescindíveis. Por exemplo, o mapeamento da experiência do usuário: provavelmente mais do que qualquer outra função, o que define uma plataforma de experiência digital é a capacidade de orquestrar e medir de forma abrangente e transparente o sucesso da jornada do cliente. As DXPs fazem isso de forma programática e intencional com conteúdo e conectividade, por meio da apresentação multicanal da mensagem de uma marca. Por sua vez, a IA pode acelerar os testes e, em última análise, oferecer sugestões sobre quais conteúdos podem ter um melhor desempenho, em vez de simplesmente relatar qual conteúdo teve um desempenho superior. Este é o poder dos insights. Uma plataforma DXP pode se tornar a espinha dorsal do Martech de um varejista (também conhecido como Marketing Technology Stack), pois está conectada aos sistemas de negócios existentes. Qualquer DXP moderna oferece uma camada de API para facilitar a integração, interoperabilidade e extensibilidade. No entanto, um mecanismo de busca e navegação eficazes são essenciais na DXP de qualquer marca. As empresas vivem e morrem por seus rankings de busca, por isso é imperativo que seu DXP tenha ferramentas para ajudar nesse processo. No caso da navegação, mesmo que os clientes encontrem sua marca na web, eles não ficarão muito tempo se o seu site for de difícil navegação. Os índices de pesquisa permitem definir diferentes conjuntos de conteúdo para os visitantes pesquisarem em seu site. Por último, mas não menos importante, é preciso incentivar mais colaboração entre profissionais de marketing e desenvolvedores. Ambos
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os grupos devem trabalhar lado a lado. DXPs e outras tecnologias de experiência digital precisam ser projetadas para que os profissionais de marketing possam se tornar mais independentes e não necessitem de equipes de suporte sempre que precisarem fazer algo ou alterar alguma função. É importante procurar uma plataforma DXP comprometida com os desenvolvedores e que ofereça desenvolvimento multiplataforma e implantação rápida. Promover uma comunidade de desenvolvedores saudável permite mais inovação e menor tempo de lançamento no mercado, o que todos sabemos que é muito crítico no varejo. Os resultados gerados por uma nova abor dagem de plataforma de experiência digital combinável incluirão ganhos de eficiência e desempenho, além de uma aceleração da trans formação para fazer frente a um ano com grandes expectativas e investimentos do varejo e sua experiência digital.
FERNANDA MURILLO é líder de Marketing da Progress na América Latina. JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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O FUTURO DOS ATACAREJOS Ainda há espaço para mais lojas de atacarejo? Quais os desafios e oportunidades deste modelo? O supermercado vai acabar? O varejista deve entrar para este formato? Todas essas perguntas foram respondidas no painel magno realizado na Mercosuper. Em 2021, as mais de 2 mil lojas deste modelo no Brasil faturaram R$ 230 bilhões e o grande destaque está para a expansão do número de lojas, de 26% em 2021, segundo pesquisa da Abaas Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviços. Esses números podem fazer brilhar os olhos, mas investir neste modelo exige muita cautela. Participaram do painel os empresários Belmiro Gomes (CEO Grupo Assaí), José Koch (CEO Komprão Atacarejo e Super Koch), Everton Muffato (diretor do Grupo Muffato) e Roberto Butragueño (Diretor da Nielsen Brasil). Veja as reflexões de cada participante sobre o cenário de atacarejo
ROBERTO BUTRAGUEÑO, DIRETOR DA NIELSEN BRASIL Em 2021, os brasileiros pagaram 11% mais caro na cesta da compra de produtos básicos e quase 15% mais caro os alimentos. No acumulado dos últimos 3 anos, o brasileiro está pagando 30% mais caro os alimentos, além dos itens de higiene, beleza e limpeza do lar. Os brasileiros percebem este aumento. Quando em 2021 a Nielsen perguntou ao consumidor qual a sua maior preocupação, ele respondeu que era a sua saúde e de sua família. Mas 67% dos brasileiros responderam que era o aumento
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no preço dos alimentos. Aliado a isso, 1/3 da população teve redução de renda. “Isso fez o consumidor tomar medidas e fazer escolhas”. Neste cenário, a Nielsen identificou seis movimentos: 1. Redução no consumo fora do lar; 2. Procura por canais que ofereçam melhor custo-benefício (o consumidor coloca outros atributos que considera importante junto com o preço); 3. Visitou menos as lojas e passou a fazer compras maiores para tentar economizar (70% das compras de atacarejo são de abastecimento); 4. Redução no volume de compras; 5. Procura por embalagens maiores de itens básicos e menores dos supérfluos; 6. Crescimento das marcas mais baratas, em que as que mais sofrem são as intermediárias. A exceção é para a categoria de bebidas, já que o consumidor deixou de consumir fora de casa e se permitiu consumir um produto melhor. O formato atacarejo responde a maioria dessas necessidades do consumidor. Por isso, já é o primeiro canal de compras no Brasil.
INDICADOR DE PENETRAÇÃO 67% dos lares brasileiros compram regularmente nos atacarejos, que nos últimos cinco anos ganhou mais de 20 pontos de penetração e virou o primeiro canal no Brasil, ultrapassando supermercado e hipermercado. Nos últimos dois anos de pandemia, o consumidor passou a mesclar os canais, fazendo uma JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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compra do mês no atacarejo, uma vez na semana no supermercado e de vez em quando em um hipermercado. E o atacarejo ganhou penetração neste período e cresceu exponencialmente em função da quantidade de aberturas de novas lojas neste formato, que registrou 26% a mais de unidades do que há dois anos. Vale ressaltar que o atacarejo teve um crescimento homogêneo em todos os níveis socioeconômicos. A média brasileira é de 28% dos compradores de nível A e B. 2021 foi um ano positivo para o Brasil porque houve 12% de crescimento, mas o volume vendido foi estável. Mas existem comportamentos diferentes, como o crescimento do consumo fora do lar em comparação com 2020, mas sem conseguir alcançar os patamares de 2019. Nos últimos dois anos, com a inflação, com o movimento do consumidor e com a pandemia, o atacarejo passa a ter participação de mercado de 38%. E se levarmos em consideração o Assaí comprando 70 lojas do Extra e o Carrefour comprando algumas lojas do Big e as transformando em Atacadão, a perspectiva é de o atacarejo fechar 2022 com participação entre 53 e 55%. Na Região Sul, o atacarejo é mais tímido, porém é onde mais cresce no número de lojas e em faturamento. A principal categoria em venda no atacarejo é a de perecíveis frescos e industrializados. O formato ganha participação em todas as categorias, mas com destaque para perecíveis industrializados, limpeza e higiene e beleza. Já a categoria de bebidas não teve um comportamento tão positivo no último ano.
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O ATACAREJO CONTINUA COM ESPAÇO PARA CRESCER NO BRASIL? Sim. Porque todos os indicadores macroeconômicos de mercado apontam para isso, existem planos de aberturas de novas lojas e terá conversões de muitas lojas nos próximos anos. Além disso, o consumidor está procurando por essa proposta de valor do atacarejo.
QUAL O DESAFIO? Manter esse crescimento. O atacarejo começou o ano crescendo acima de 20%. No ranking de atributos de escolha do consumidor, como por exemplo o que o leva para comprar em um atacarejo e não em outro, o principal é o preço. O atacarejo tem que ser barato. Aparece também a conveniência neste ranking, movido pelo fato de ter aumentado a concorrência e o que é oferecido por cada um, o que deixou o consumidor muito mais exigente. Outro indicador é o sortimento, mais experiência e melhor lojas. E tudo isso tem um impacto no custo operacional, na margem e no principal atributo que é o preço. Apesar de o atacarejo continuar sendo o mais barato quando comparado com outros formatos, o histórico mostra que a competitividade e a busca por atender os demais atributos está fazendo o atacarejo se aproximar dos preços dos supermercados e hipermercados. O grande desafio para frente é como que eles vão conseguir entregar melhor experiência, porque isso é necessário, mas junto com um preço competitivo.
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BELMIRO GOMES
CEO DO GRUPO ASSAÍ Hoje temos 2 mil lojas de atacado no Brasil e, obviamente, uma hora irá ultrapassar essa linha de chegada. É possível que em algumas regiões você tenha uma sobreoferta de lojas, mas que depois de um período tenha uma consolidação natural de mercado, assim como teve em outros setores. Porém, o dimensionamento do mercado de atacarejo é muito difícil de ser feito porque quase todos os analistas erraram ao longo dos anos e no início muitos eram céticos em relação ao formato. Muito coisa mudou desde que começamos. Antes o alvo era trabalhar com 5 a 6% de custo operacional. Hoje, é em torno de 10%. A principal característica continua sendo o preço, mas foi possível ir melhorando a experiência do consumidor devido ao sucesso do formato e ao volume de vendas que foi aumentando. Eles também tiveram que criar a capacidade de estocagem em loja e pegar um bom pedaço da distribuição. Mas não se pode esquecer que é o custo operacional baixo que faz o atacado ter o preço mais baixo. Também é necessário avaliar a região, pois cada lugar precisa de uma loja diferente. Nós temos 3, 4 modelos diferentes com custo e sortimento distintos em função da região que está inserida. Mas apesar de hoje vender para o consumidor final, os atacarejos continuam com o propósito de vender para os comerciantes, já que a logística brasileira dificulta a entrega dos distribuidores diretamente nas empresas.
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JOSÉ KOCH
CEO DO KOMPRÃO ATACAREJO E DO SUPER KOCH Antes de entrar para o atacarejo, é preciso pensar bem o formato e separar do varejo. A essência deste modelo de negócio é preço baixo com custo baixo, de preferência um custo abaixo de dois dígitos, mas a complexidade para isso é grande. Também é necessário ter mix reduzido e diferencial de preço em relação ao varejo. Não se pode misturar porque caso contrário o custo operacional aumenta e acaba virando um “varecado”. Por isso, nem todos que estão entrando estão se dando bem. O consumidor do atacarejo está mais exigente e o desafio é balancear o custo operacional e uma compra confortável. Cada um tem que equilibrar de acordo com a sua região, público e concorrência. A primeira pergunta que o empresário deve se fazer é: Qual é o meu principal diferencial percebido pelo cliente? Se ele não conseguir responder isso em 10 segundos, não adianta querer abrir atacarejo porque também não terá um diferencial e não vai vender bem.
EVERTON MUFFATO
DIRETOR DO GRUPO MUFFATO A sobreposição é a nova preocupação do setor. Ele disruptou o supermercado com o custo devido ao modelo mais simples e um alto volume de venda. O varejo, ao longo da história, foi aprendendo a se adaptar entre proposta de valor, margem e custo. Já o atacarejo tem uma margem muito pequena de equilíbrio, o que torna difícil compensar modelo de serviço ou ter redução de custo maior do que o seu concorrente ao lado. Vemos muitos colegas entrando nesta categoria, mas que continuam com a cabeça de supermercado tradicional. Aí eles querem oferecer um serviço a mais, porém, neste segmento O MENOS É MAIS. Já temos algumas regiões com hipersobreposição e canibalização. Quem fez o atacarejo no Brasil, não foram as marcas líderes, mas as intermediárias, já que no início havia desconfiança por parte delas no formato. Nos últimos cinco anos, vimos correria das grandes marcas tentando entrar para o atacarejo. Hoje, as indústrias olham para o setor de maneira diferente. Em resumo, estamos com um relacionamento mais qualitativo e construtivo com a indústria. O atacarejo vem subindo o número de SKU’s e o hipermercado reduzindo. Isso gera complexidade e custo financeiro, o que transforma o modelo. Na minha opinião não é um modelo acabado, mas ainda em transformação. A minha empresa é híbrida, assim como vários outros grupos, e o segredo disso é ter uma missão clara por canal. E sobre o questionamento se o atacarejo traz o fim do supermercado, eu acredito que não. Assim como a loja física não acabou com o e-commerce. Há uma reacomodação, passamos por momento de transformação, acelerada pela pandemia. A proposta de valor precisa ser percebida pelo consumidor. O varejo não tem que achar que necessariamente precisa ir para o atacarejo. Mesmo com a abertura de diversas lojas no formato, continuamos abrindo no varejo porque acreditamos no modelo. Precisamos estar focados nas missões dos canais porque eles vão aprender a andar em harmonia.
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SAIBA COMO ENCANTAR SEU CLIENTE O ex-professor da Disney University, Claudemir Oliveira, mostra o caminho para ter um time engajado e clientes encantados O que fideliza um cliente? O que é capaz de criar um clima organizacional agradável? O que faz do seu colaborador um profissional comprometido com os ideais da empresa? Em sua palestra durante a Mercosuper, Claudemir de Oliveira, PhD, Presidente Seeds Of Dreams Institute e ex-professor da Disney University, respondeu essas perguntas e deu um direcionamento para as empresas alcançarem o encantamento do cliente por meio da psicologia positiva. Entre as respostas está a necessidade de entender que a cultura antecede os lucros. “Não trabalho mais para a Disney, mas a minha meia é do Mickey porque a gente sai da Disney, mas a Disney não sai da gente. Qual a cultura do seu supermercado. Quando um colaborador sai da sua empresa leva a cultura dela com ele?” Segundo Oliveira, o grande diferencial dos supermercados, principalmente no pós-pandemia, são as PESSOAS. Para ele, se o online está avançando é porque as pessoas não recebem o que desejam quando vão até a loja física. “O consumidor vai no físico para ter contato humano e ser bem recebido”. E para resolver isso, ele aconselha tratar o RH como estratégico e não como operacional. Para isso, existe um processo a ser seguido e o resultado financeiro será apenas uma consequência disso. E uma parte fundamental desse processo é a LIDERANÇA. “Precisamos ter leões liderando e apesar de o salário parecer ser algo importante, o que mais importa é o PROPÓSITO”. Isso acontece porque ocorre sempre uma adaptação hedônica, em que a pessoas sempre
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vai querer um aumento, pois gastará conforme ganha. “Não digo que o salário é importante, mas não entre nesta armadilha”, alerta. O fato é que apenas 15% dos colaboradores se engajam e os 85% restantes não se engajam pela indiferença dos líderes e são justamente eles que afastam os clientes. “Um colaborador desencantado não tem como encantar ninguém”, destaca Oliveira. E para entender esses dados e os motivos que causam esse desencantamento, o palestrante afirma que é fundamental a realização de pesquisas, mas que elas precisam ser interpretadas. Ele diz que a maior motivação para um cliente não voltar na loja é a indiferença dos colaboradores. Entre os seus conselhos para melhorar essa questão, está a citação do Walt Disney: “Contrate um sorriso, uma atitude, depois ensine as técnicas”. Como case de sucesso, Oliveira apresentou a Nordstrom, empresa com 120 de existência e sinônimo de encantamento de clientes. Uma certa vez, uma pessoa foi visitar a empresa e perguntou como são feitos os treinamentos e qual o motivo do sucesso da organização. A resposta foi que não existe treinamento e que desde 1901 os colaboradores são todos treinados pelos próprios pais. “Você não consegue ensinar alguém a sorrir. Então, não se deve contratar currículo. Sem eu ver a pessoa, um currículo não significa nada. Eu quero ver os olhos”. Outro case referência no setor de supermercados é a Publix, conhecida por ser preços altos e pelo atendimento impecável. “As pessoas pagam porque o processo de vendas não é racional e lá JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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existe cultura. E não precisa fazer igual, mas isso mostra que dá para melhorar. Então, faça bem feito mesmo que o cliente não esteja vendo”. Lá, eles têm frutas de graça para as crianças porque sabem que elas são decisivas nas compras. “Encantem as crianças. A Disney não é indiferente com elas e isso conquista os pais”. Oliveira diz que todos podem fazer melhor, independentemente do tamanho. Ele afirma que há um erro comum de as empresas menores terem a síndrome do “sou pequenininho”. “Quanto menor você for, maiores as possibilidades de encantar ainda mais do que a Disney e maior a chance de dar um show nos gigantes. Seja pela agilidade e por vários fatores”. Segundo a Harvard, clientes satisfeitos não são fiéis. Por isso, é fundamental ter processos voltados à experiência do cliente. “A Disney não faz magia. É o processo que faz a magia acontecer”, afirma Claudemir. O palestrante fez um questionamento aos varejistas: “Você, dono de supermercado, já sentou no caixa para entender o lado de todos? É preciso entender o processo. Não espere o cliente vir
avisar que o banheiro está sujo. Coloque processo para ele ser limpo em determinado horário”. A Disney diz que a última impressão é mais importante que a primeira. No supermercado, a última impressão é o caixa. “Ali é o que vai gerar a saudade para voltar ou não. O seu caixa é vital na experiência do cliente. Depois dali, ele vai para o estacionamento, então muito cuidado com o segurança, pois ele pode arruinar todo o processo realizado anteriormente”. Essa experiência pessoal, de acordo com Oliveira, deve ser tratada com prioridade e vir antes, inclusive, da tecnologia. “Antes de falar em Metaverso, arrumem a casa. Se estiverem no online, tenha uma consultoria para isso. Não ofereça o que você não tem. Por exemplo, não ofereça internet ao cliente se ela não funciona. A tecnologia é importante, mas antes é preciso ter conexão emocional”. “Ninguém vende como seus clientes. Quem quiser vencer no mercado precisa observar o que está fazendo, melhorar e entender que ninguém vende melhor do que seus clientes”, finalizou o ex-professor da Disney University.
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ANTECIPAÇÃO ANTECIPAÇÃO BOAS-VINDAS BOAS-VINDAS EXPERIÊNCIA EXPERIÊNCIA DESPEDIDA DESPEDIDA SAUDADE SAUDADE
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DESAFIOS E OPORTUNIDADES
COMO O METAVERSO DEVE IMPACTAR O VAREJO Quando vemos uma novidade chegando em um supermercado, mal imaginamos que ela nasceu a partir de uma necessidade do consumidor, mesmo sem ele ter conhecimento dela. E essa antecipação é o maior diferencial que uma empresa pode ter. Em sua palestra realizada durante a Mercosuper, Walter Longo explicou que uma revolução não acontece quando a sociedade adota novas ferramentas, mas quando adota novos comportamentos. Gestão nada mais é do que dividir seu tempo com sabedoria entre pendência e tendência. Mas devido ao volume excessivo, as pendências acabam afastando as pessoas das tendências. “Acabamos ficando tão preocupados com o dia a dia que esquecemos do que vem por aí”. Aliado a isso, atualmente vivemos um momento em que os negócios apresentam margens decrescentes e complexidade crescente. “Com isso, acabamos ficando mais preocupados com o final do mês do que com o fim do mundo. E o gestor tem que olhar para frente e ver não necessariamente coisas que estão afetando-o hoje, mas que podem afetá-lo muito em breve”, alertou. São as mudanças no perfil do consumo que ditarão as tendências de mercado. Longo acrescentou que antigamente a pergunta que os empresários se faziam era: “Qual é o meu negócio?”. Depois, a pergunta mudou para: “Qual problema meu negócio resolve?”. Agora, a pergunta é “Quais os sonhos dos nossos clientes estamos realizando?”. E é por isso que um bom gestor deve olhar para trás e para frente ao mesmo tempo. Após o surgimento do primeiro super mercado em 1916, no Tenesse, até 2016, não foi criada nenhuma inovação disruptiva. As pessoas con tinuaram fazendo as suas compras da mesma maneira. Ou seja, por 100 anos as pessoas continuaram fazendo as suas compras da mesma forma, até que perto de 2016 evoluiu a compra sem precisar sair de casa, o
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e-commerce, que acabou gerando um incômodo no setor supermercadista. No início, essa revolução começou lentamente e depois ganhou corpo. Depois disso, surgiram variadas empresas para intermediar as compras, como os apps de entrega. “O mundo está avançando em velocidade exponencial e o nosso cérebro não consegue acompanhar. A nossa tendência é de superestimar o que vai acontecer em um ano e subestimar o que vai acontecer em 10. A tendência não se realiza quando fatos acontecem e tem uma conjugação de fatos ou fatores que nos levam ao Metaverso”, explica o palestrante. A pandemia antecipou as tendências do Metaverso ao mostrar que as pessoas podem estar próximas apesar de distantes. As redes sociais foram um treinamento para essa novidade, pois os usuários sempre tentam mostrar que são os mais bonitos, mais ricos e mais felizes. E o Metaverso oferece o atraente apelo de a pessoa ser o que quiser. Todos estão em busca de sociedade mais justa e igualitária e o Metaverso pode ser essa resposta. A palavra Metaverso surgiu em um livro de 1992, em que um entregador de pizza no mundo físico se transformava em um príncipe guerreiro no Metaverso. O conceito significa replicar a sua vida e construir o que deseja. Poderá ser por meio de óculos de realidade aumentada ou pelo celular ou computador mesmo. “O resultado emocional daqui alguns anos será a incapacidade de distinguir a realidade da ficção”, ressalva Longo. Uma nova existência vai ocorrer dentro deste novo ambiente, pois como o próprio termo meta diz, ele irá além do universo que já existe. Desta forma, ele irá ampliar a experiência humana, tanto no campo pessoal quanto no profissional. “Enquanto isso acontece no plano pessoal e a sociedade fica mais preparada para o Metaverso, do outro lado as empresas de qualquer tamanho estão JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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reavaliando o seu propósito corporativo. Elas estão passando a realizar a razão de sua existência de modo distinto”, destaca. Antes, a pergunta era qual é o meu negócio. Depois, mudou para qual problema meu negócio resolve. Ou seja, quais as dores do meu cliente. Agora, é quais sonhos estamos realizando. E aí começam a ser criados produtos e serviços para expandir essa relação com o cliente. “Dentro dessa visão, grandes corporações estão interessadas em liderar este caminho do Metaverso porque será o canal de realização de sonhos dos clientes”. Como resultado disso, Longo conta que estamos vendo uma migração rápida de empresas para este novo universo digital. A Nike e a Adidas vendem coleções para os avatares usarem no Metaverso. A Mercedes e Tesla, por exemplo, já vendem carros para avatares. A Gucci faz desfiles de moda no Metaverso. Nesse desfile, é possível comprar roupas para os avatares usarem. “Independente que eu ache loucura ou não, eu preciso entender que está acontecendo. Este mundo está surgindo agora e em uma velocidade gigantesca”, alerta o palestrante. No Metaverso, você estará visitando um shopping e comprando itens para o seu avatar ou até mesmo para você mesmo. Pode acontecer o contrário, comprar no shopping físico e seu avatar usar. Muitas pessoas já estão vivendo dentro desses locais, nos games como Fortnite e Roblox, por exemplo. Ele também exemplificou com cases de produtos de uso cotidiano, como a Coca-Cola, que vendeu uma geladeira vintage por US$15 mil para uma pessoa usar na sua casa dentro do Metaverso. A H&M abriu uma loja neste mundo virtual, a Gap já vende produtos em NFT, a Stella Artois patrocina corrida de cavalo, a MasterCard oferecendo pagamento via cartão lá dentro. A Gucci desenvolveu uma bolsa virtual, que não existe fisicamente, e que está sendo vendida por mais de US$ 4 mil. E não são apenas produtos de grandes marcas que se destacam neste cenário. Longo contou a história de uma moça que lançou um tênis de moda que em apenas 7 minutos vendeu US$ 3 milhões em um sistema de leilão. Existem, ainda, casos de empresas que lançam diversos modelos de tênis no Metaverso e selecionam os mais vendidos para lançar no mundo físico. Longo destaca o potencial de socialização que o Metaverso oferece. As plataformas de games estão fundindo jogos, shows e redes sociais. “Estou
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falando de 700, 800 milhões de pessoas que já estão nesses games e que não apenas jogam, mas que estão vivendo lá dentro”. Desde 2019, o Fortnite já faz lançamentos de filmes em sua plataforma. Eles também tiveram um show da Ariana Grande com a participação de 12 milhões de fãs. “A linha que separava os games da indústria de entretenimento está se tornando cada vez mais tênue”. De acordo com o GlobalData, a indústria de games irá alcançar US$ 300 bilhões em 2025. “Não é à toa que o Zuckerberg mudou o nome da empresa dele para Meta e está querendo abraçar o Metaverso. Muitos acreditam que a atitude dele foi pioneira, mas na verdade ele está atrasado, pois os games já estão muito mais adiantados do que as redes sociais”, pontua Longo. E o Brasil também está atento e participando de tudo isso. Apenas por anunciar que fará a publicidade dos avatares digitais, a Biobots já recebeu um aporte de R$ 20 milhões. Longo contou que foi convidado para um casamento no Metaverso. A cerimônia aconteceu dentro do Decentralland, um dos diversos mundos digitais existentes. “O mais impressionante é que ele foi patrocinado por 30 empresas que queriam estar no Metaverso de alguma maneira. Isso mostra o apetite das empresas pelo Metaverso”. De acordo com Longo, uma das primeiras revoluções do Metaverso será na área de educação. “As oportunidades imersivas são ótimas para o estudo. Será mais envolvente estudar”. Ele contou o case do O Boticário, que lançou loja no Avakin Life e já recebeu mais de 9 milhões de visitas. Segundo o palestrante, se a empresa quer atender o mundo todo, nada melhor do que estar neste ambiente. “Existem diversos mundos dentro do Metaverso e a grande questão é como interoperar esses vários mundos. Hoje, está nessa fase pré-integração e assim que isso acontecer, o crescimento será exponencial”. O mercado imobiliário também está aproveitando as oportunidades deste mundo digital. Ele comprou um terreno em Upland e hoje ele aluga para um outro avatar que ele nem conhece e a remuneração é maior do que se deixasse no banco. Singapura já começou a replicar a cidade no Metaverso. Bangkok já vendeu as suas partes mais chiques. Dubai também fez uma réplica fiel de sua planta, renderizada em 3D. Outro movimento é o turismo dentro do Metaverso. Longo destaca o poder inclusivo disso, já que JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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10 OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO NO METAVERSO Publicidade e product placement Eventos e patrocínios Comercialização de produtos Trabalho remoto Entretenimento e gamificação Serviços de consultoria Venda de hardware Treinamento e produtividade Educação e cultura Pesquisa e avaliação de mercado
não será necessário muito dinheiro para conhecer novos lugares. Ele também salienta que apesar de muitos dizerem que isso irá reduzir o turismo presencial, ele acredita que essa degustação fará justamente o contrário. Paralelo a isso está o NFT, arte digital que não existe fisicamente, mas que você compra os direitos dela. O Beeple (Mike Winkelmann) leiloou uma obra dele por US$ 69 milhões. E esse comprador irá vender para milhões de pessoas o direito de usarem a obra. Também está evoluindo de maneira acelerada. E junto com as NFTs crescem as criptomoedas, já que neste novo mundo as transações serão realizadas por meio delas. Agricultura e agropecuária estão entrando no Metaverso para treinamentos, criando escolas dentro deste mundo. Já no varejo, as possibilidades são ainda maiores. É possível, por exemplo, ir até uma loja física, colocar óculos e por meio deles enxergar todas as promoções daquele estabelecimento e ter opções adicionais. Assim, o supermercado entenderá melhor o perfil do seu consumidor e poderá fazer ofertas mais individualizadas. O palestrante destacou que Metaverso não será o mundo de todos e nem o mundo de qualquer um. Ele será o mundo de cada um. Então, as prateleiras de um supermercado estarão organizadas dife rentes e com produtos distintos para cada usuário, “Você terá todos os dados para tratar cada cliente de maneira individualizada. Mas outra possibilidade é criar uma plataforma inteira dentro do Metaverso, conforme caso do Wallmart, e lá dentro ter uma personal assistent que ajuda a fazer as compras. Ao pegar no produto, acesso as calorias, receitas e todos os ingredientes dele e a assistente sugere um acompanhamento
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para esse produto. Desta forma, o consumidor faz as compras dentro do Metaverso e as recebe fisicamente em casa. O mundo corporativo também está atento às oportunidades deste mundo virtual. A Accenture criou o Nth Floor, um espaço dentro do Metaverso para os seus mais de 500 mil colaboradores. Lá eles podem se encontrar e interagir entre si, o que é uma grande vantagem para uma multinacional como ela. Segundo o IBGE, o Brasil possui mais de 17 milhões de pessoas com mobilidade reduzida. Essas pessoas terão uma experiência muito grande em vários aspectos, como nas compras e no esporte, e o Metaverso será muito importante para elas. Segundo a Gartner, o Metaverso ainda se encontra na sua fase emergente e seguirá assim até 2025, quando passará a ficar mais avançado. Já a partir de 2030, ele estará mais maduro. “Por ser considerado a evolução da internet, a recompensa dos pioneiros poderá ser a mesma que ocorreu com Google e Amazon. Vamos ficar atentos e só assim seremos protagonistas nesta nova era. Tudo indica que lá iremos passar uma boa parte das nossas vidas”, conclui Longo.
WALTER LONGO é Publicitário e Administrador de Empresas com MBA na Universidade da Califórnia, é empreendedor digital, palestrante internacional e sócio-diretor da Unimark Comunicação. JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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PERFIL
SUPER PUPPO
REFERÊNCIA EM QUALIDADE, ECONOMIA E ATENDIMENTO EM CASCAVEL Presente em Cascavel há cindo anos, o Super Puppo possui 3 unidades localizadas na cidade de Cascavel-PR. Elas são referência em atendimento, qualidade e preço baixo. No decorrer dessa trajetória, a empresa sempre busca encantar, acolher e atender os com maestria os clientes, parceiros, colaboradores e fornecedores, proporcionando a todos um clima de respeito e gratidão. O Super Puppo é um local idealizado para os clientes economizarem, se sentirem únicos e em casa. “Estamos em fase de expansão, seguindo sempre nosso lema que é servir a Deus e satisfazer nossos clientes na economia, no atendimento e nos produtos de 1ª qualidade, em busca sempre da inovação e responsabilidade”, afirma Estela Berté, diretora de gestão de Marketing e propaganda. Inaugurada em 2017, uma loja ampla com 4.000m² de área construída, 1.700m² de área de vendas e que gerou centenas de empregos e muito desenvolvimento para o bairro. Nesta loja,
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há uma casa lotérica, também adquirida pelo grupo. Ali era implantado um novo conceito, que ganhou ainda mais destaque com a segunda e imponente loja no Parque São Paulo, em Cascavel – uma ousadia que surpreendeu os clientes e toda a região. Um espaço moderno, amplo, confortável. Com um total de 4.200m² de área construída e 1.800m² de área de venda. A terceira loja do Grupo superou todas as expectativas e representou mais um importante passo para a consolidação do Super Puppo em Cascavel. Com o olhar no avanço econômico do setor e o crescimento da área atacadista, o desejo de ter a marca Puppo neste segmento aflorou. Então, no dia 24 de junho de 2022, a rede inaugurou o seu primeiro atacarejo, localizado no bairro Periolo, com um total de 13 mil m², sendo 7 mil m² de área construída e 3 mil m² de área de vendas, com mais de 300 vagas de estacionamento, proporcionando conforto e comodidade aos clientes.
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O Puppo + Atacadista é ideal para o cliente que deseja comprar em maior ou menor quantidade, prezando sempre pela qualidade dos produtos e fazendo uma grande economia. A loja tem à disposição uma ampla variedade de marcas, frutas e verduras, carnes de qualidade, cerveja gelada e panificadora com pães quentinhos. Tudo isso em um ambiente climatizado, confortável e com a mesma excelência no atendimento que já é a marca registrada da empresa. “Somos o Primeiro Atacarejo de Cascavel-PR a disponibilizar açougue para nossos clientes, com atendimento personalizado, dispondo de colaboradores para melhor atender cada cliente”, disse o diretor administrativo, Lucas Berté. Agora, com o atacarejo, a rede só aumenta: são mais de 20 lojas de apoio, somando-se a marca Puppo e impulsionando ainda mais o setor econômico de Cascavel. “Tudo isso aliado a uma gestão familiar e estratégica, que preza pelo compromisso em servir e o respeito com clientes e toda a cadeia produtiva supermercadista”, destaca o diretor geral, Lucimar Del Puppo.
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O GRUPO O Puppo é pioneiro no ramo supermercadista ao fornecer Unimed Co-Participativa para os colaboradores, prezando pela saúde e pela qualidade de vida deles. O grupo também tem parceria com o Hospital de Câncer UOPECAN, onde faz ações com produtos da marca própria, como o leite da marca Super Puppo, em que uma porcentagem do valor da venda é revertida para o Hospital, ajudando várias crianças no tratamento contra o câncer. O grupo conta hoje com mais de 400 colaboradores diretos, centenas de indiretos e uma ampla rede de parceiros: agricultores, indústrias, empresas locais e nacionais, fundamentais para o negócio e para as melhores ofertas da rede.
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COMO É FORMADA A DIRETORIA • • • •
Lucimar Del Puppo (diretor geral) Iolanda Berté (diretora geral) Lucas Berté (diretor administrativo) Estela Berté (diretora de gestão de marketing e propaganda)
Lucimar del Puppo e Iolanda Berté com seus filhos Lucas Berté, Estela Berté, Daniel Del Puppo, Felipe Del Puppo.
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NOVIDADES NA GÔNDOLA
DACOLÔNIA LANÇA GRANOLA TRADICIONAL NUTS & CEREAIS PREMIUM A DaColônia lançou a sua Granola Premium, produto versátil que possui diversos nutrientes e vitaminas em sua composição que a tornam saudável e deliciosa ao mesmo tempo. Seguindo a tradição de qualidade DaColônia, o produto é composto por ingredientes de altíssima qualidade, como o coco em lascas, a castanha do Pará, castanha de cajú, nozes, amêndoas, amendoim, sementes de girassol, entre outros. Além de um produto vegano, fonte de fibras, sem glúten e sem lácteos, a Granola Tradicional Premium DaColônia ainda é adoçada com Melado de Cana, o que garante ainda mais benefícios. A embalagem chega na versão Pouch, e conta com 400g de produto. O design é assinado pela Packart Design, de Porto Alegre, RS.
TIROL LANÇA REQUEIJÃO SABOR CHEDDAR E QUEIJO EM PEDAÇO A Laticínios Tirol lançou três novos produtos no mercado: o Requeijão Cremoso sabor Cheddar e o Queijo em Pedaço Mussarela e Prato. Entre os diferenciais do Requeijão Cremoso sabor Cheddar está a cremosidade inigualável, fruto de um processo de produção que realiza a fusão de queijos e acrescenta ingredientes específicos para isso. Outro destaque é a não utilização de amido na composição. O produto, disponível em embalagem de 180g, foi idealizado tanto para lanches rápidos quanto para compor as receitas culinárias. Já o Queijo em Pedaço está disponível nas versões Mussarela e Prato, com peso variável de aproximadamente 270g e em embalagens que proporcionam maior visibilidade à categoria no ponto de venda. O produto foi desenvolvido para atender a necessidade de consumidores que moram sozinhos e precisam de porções menores para realização de suas receitas, além de serem ótimas opções de aperitivos.
MARILAN TRAZ PARA O MERCADO A LINHA PIT STOP COM FERMENTAÇÃO NATURAL Segunda maior fabricante de biscoitos do Brasil, a Marilan está ampliando o leque de opções para o consumidor da marca Pit Stop e traz para o mercado a nova linha Pit Stop com Fermentação Natural. Serão três itens: Original, Integral e Grãos Ancestrais. A Fermentação Natural é um processo lento que melhora a textura da massa e a deixa mais leve, facilitando a digestão. Esse preparo faz com que o biscoito adquira naturalmente um sabor e aroma de pão que os consumidores adoram. Disponível em todo o Brasil, o lançamento terá o suporte de uma campanha de comunicação nas redes sociais e em materiais de ponto de venda.
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NOVIDADES NA GÔNDOLA
PIRAQUÊ APRESENTA LINHA DE WAFERS COM QUATRO CAMADAS DE RECHEIO Há mais de 70 anos lembrada pela originalidade de suas receitas e criações, Piraquê renova o portfólio de biscoitos Wafer. A linha ganha nova formulação, com casquinha superfina e crocante e textura que derrete na boca. Com quatro camadas de recheio, os sabores morango, chocolate, limão e brigadeiro são valorizados em uma experiência sensorial única. A novidade está disponível em todo o Brasil, em embalagens de 100g.
SUPLEMENTOS LÍQUIDOS: MID® ANUNCIA NOVA LINHA DE PRODUTOS A marca de bebidas MID®, da Ajinomoto do Brasil, inova e aposta em uma nova categoria de produtos, os suplementos líquidos da linha MID VIVA™. As três opções disponíveis são produzidas à base de sucos/polpas de frutas, com ingredientes naturais, não contêm adição de açúcares, adoçantes, conservantes ou corantes artificiais e vêm prontas para consumo. A nova linha MID VIVA™ tem como objetivo fornecer nutrientes em complemento à alimentação, por isso, traz aminoácidos e vitaminas em sua composição. São três sabores pensados para agradar todos os paladares: VIVA ATIV, que combina açaí, morango, toque de maçã, guaraná e aminoácidos BCAA; VIVA MIX, combinação de abacaxi, limão, toque de maçã, chá verde, couve, gengibre e vitamina C; e o VIVA VIT, composto por laranja, acerola, toque de maçã, cenoura e Vitamina C. Os suplementos líquidos são encontrados em embalagens de 250 ml e podem ser consumidos em temperatura ambiente ou gelados.
ORQUÍDEA LANÇA LINHA WAFERS SABORES ESPECIAIS A linha de wafers da Orquídea agora está ainda mais completa com a chegada da linha Sabores Especiais. Uma novidade com 4 camadas de recheio, mais crocância e sabores diferenciados feitos a partir de ingredientes selecionados: chocolate branco com nozes, brownie e brigadeiro. Para marcar esse lançamento, novas embalagens foram desenvolvidas, contando com um design capaz de destacar ainda mais o produto nas gôndolas. O lançamento também chega acompanhado de uma campanha com o mote, “Escolha o seu motivo para amar” com anúncios em veículos especializados, forte presença no rádio e mídias digitais geolocalizadas próximas aos pontos de venda.
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APRAS EM AÇÃO
APRAS GANHA NOVA LOGOMARCA A Apras ganhou uma nova logomarca, idealizada para criar um padrão entre as identidades visuais das associações supermercadistas de todo o país. A ideia nasceu na Abras (Associação Brasileira de Supermercados), que viu a necessidade de alinhar as comunicações e conceitos das entidades irmãs espalhadas pelo Brasil. Além de um toque mais leve, curvas e ondas harmônicas, a logo também contempla as cores da bandeira do Paraná e chega para marcar a nova fase da entidade, que tem como premissa superar desafios e se aproximar ainda mais dos associados em prol do fortalecimento do setor. Outra logo que foi revitalizada é a da Academia Empresarial Apras, que segue o mesmo estilo da logo oficial. Essas novidades são apenas algumas das que ainda estão por vir.
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APRAS EM AÇÃO
CARLOS BEAL É CIDADÃO HONORÁRIO DE CURITIBA Em sessão solene na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), o presidente da Apras e diretor do Festval, Carlos Beal, recebeu o título de Cidadão Honorário de Curitiba, honraria destinada a personalidades não nascidas na capital, mas que tenham contribuído para o desenvolvimento da cidade. O autor da lei que deu origem à homenagem é o vereador Alexandre Leprevost (Solidariedade).
REGIONAL CASCAVEL Apras Regional Cascavel realizou primeiro evento presencial após dois anos Após intervalo de mais de 2 anos devido à pandemia, o primeiro evento de 2022 da Apras Regional Cascavel aconteceu no próximo dia 27 de maio, na ACIC. O jantar de negócios recebeu aproximadamente 250 convidados, entre supermercadistas, fornecedores, representantes associados e patrocinadores. Antes do jantar, foi realizada uma palestra e degustação com o sommelier da Concha Y Toro, Anderson Marcelo de Souza. O evento contou com o patrocínio da Megamix Distribuidora, Concha Y Toro, Frimesa e Coca-Cola. Já os apoiadores foram: Controlsul e Beija-flor.
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APRAS EM AÇÃO
REGIONAL LONDRINA Vice-presidente da Apras Londrina participou de reunião na Prefeitura sobre investimentos do setor supermercadista O primeiro diretor da Apras-Londrina, Rodrigo Leocádio Jorge, esteve presente em uma reunião na Prefeitura de Londrina, que teve como pauta as instalações de uma nova loja do Grupo Super Golff, já em construção, e o projeto para a instalação de mais duas. Um investimento de R$ 75 milhões, que gerará 600 empregos diretos para o município. Segundo o diretor, o setor vem contribuindo muito para o desenvolvimento socioeconômico de toda a região. A reunião contou com a presença do Junior, Bruno Ubiratan, presidente da Codel, João, vice-prefeito, Marcelo Belinati, prefeito, João Verçosa, secretário de obras, e Ronnie Salles, do Grupo Super Golff.
Rolândia: deputado Tercilio Turini homenageia comerciante Rodrigo Locatelli O comerciante e líder comunitário Rodrigo Leocádio Jorge, de Rolândia, recebeu Votos de Congratulações e diploma de Menção Honrosa da Assembleia Legislativa do Paraná em reconhecimento pelo compromisso com o desenvolvimento econômico do município e também pela atuação nas causas sociais em benefício da população. A homenagem do deputado estadual Tercilio Turini foi entregue em evento com a presença de empresários, representantes do Lions Clube, lideranças e familiares do homenageado. Conhecido como Rodrigo Locatelli, pelos anos de trabalho no Supermercado Locatelli, nasceu em Rolândia e realiza ações voluntárias de grande alcance e apoio a entidades, instituições e famílias em situação de vulnerabilidade. Como diretor da Associação Paranaense de Supermercados (APRAS), com abrangência em 89 municípios do Norte do Paraná, liderou campanhas de doações de equipamentos e materiais a diversos hospitais da região. Locatelli foi presidente do Lions Clube de Rolândia e mobilizou a diretoria, associados e familiares em campanhas beneficentes de arrecadação de alimentos, fraldas geriátricas, kits de higiene, brinquedos e outros itens para entidades e pessoas necessitadas. Como vereador, trabalhou pela liberação de recursos federais e estaduais para várias obras na educação, saúde, moradias, geração de empregos, infraestrutura urbana e outras áreas.
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"Pelo empenho em busca de qualidade de vida aos moradores da sua cidade, pelo esforço em fortalecer a economia local com produção e geração de empregos para as famílias, por acreditar em Rolândia e na força de sua gente para superar desafios e caminhar rumo a um futuro melhor, pelo desprendimento e pelas horas diárias dedicadas ao próximo, tenho a honra de homenagear o Rodrigo Locatelli em nome da Assembleia Legislativa do Paraná", diz o deputado estadual Tercilio Turini. “Quero agradecer em meu nome e em nome de minha família todo carinho recebido na noite de sexta-feira. Fico muito lisonjeado por receber essa homenagem da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná pelas mãos do Deputado Estadual Tercilio Turini, aprovado por unanimidade por todos os deputados. Foi uma noite muito calorosa em nossa toca, que também como disse me sinto em casa”, disse Rodrigo.
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MERCOSUPER APÓS O SUCESSO DA MERCOSUPER 2022, A EDIÇÃO DO ANO QUE VEM JÁ TEM DATA MARCADA: 18, 19 E 20 DE ABRIL. AS NEGOCIAÇÕES JÁ ESTÃO EM ANDAMENTO E A TODO VAPOR. DE ACORDO COM A ASSOCIAÇÃO, OS PARTICIPANTES ESTÃO SOLICITANDO ESPAÇOS MAIORES PARA EXECUTAREM PROJETOS DE ESTANDES AINDA MAIS INOVADORES E IMPONENTES. EMPRESAS QUE NÃO PARTICIPARAM NESTE ANO TAMBÉM ESTÃO ATRÁS DE GARANTIR SEUS ESPAÇOS EM 2023.
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2023
JÁ TEM DATA CONFIRMADA E NEGOCIAÇÕES EM ANDAMENTO
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Na foto ao lado, Carlos Beal discursando no evento. Abaixo, auditório lotado.
Realizada entre 5 e 7 de abril no Expotrade Pinhais, a Mercosuper deste ano sinalizou a retomada econômica do Estado após dois anos difíceis. "Presenciamos a alegria das pessoas nesse retorno do olho no olho e do aperto de mão e vimos o quanto os empresários estão animados para crescer, investir e inovar em seus negócios". O presidente também destacou a importância da Mercosuper para a democratização do varejo. "Micro e pequenos varejistas tiveram acesso ao mesmo conteúdo, fornecedores, produtos e serviços já utilizados pelos gigantes do setor. Assim, todos têm a mesma oportunidade de reverem as suas estratégias e vislumbrar um futuro ainda mais promissor", salienta Beal. Os visitantes puderam atualizar seus conhecimentos nas 20 palestras, fóruns e painéis realizados no Congresso. Todos os auditórios ficaram lotados, inclusive os de assuntos mais técnicos e direcionados para uma área específica. Neste ano, uma das grandes novidades foi a ampliação das palestras magnas de três para cinco. Tivemos a participação do empreendedor digital Walter Longo, que tirou todo o público da zona de conforto ao falar sobre o Metaverso. O historiador Leandro Karnal falou sobre como se livrar dos erros e fazer diferente em 2022. Tivemos, também, um painel magno sobre o fenômeno dos Atacarejos no Brasil, com a participação do Belmiro Gomes (CEO do Grupo Assaí), José Koch (CEO do Komprão Atacarejo e Super Koch), Everton Muffato (diretor do Grupo Muffato) e Roberto Butragueño (Diretor da Nielsen Brasil). Eles traçaram um panorama sobre os fatores que desencadearam este crescimento expressivo, além de fazer uma abordagem sobre as oportunidades, riscos e o que esperar para o futuro dos atacarejos. A moderação foi feita por Sergio Alvim, CEO e Fundador da SA Varejo.
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PAINEL MAGNO
Roberto Butragueño
Walter Longo
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Claudemir Oliveira
José Koch
Belmiro Gomes JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
Everton Muffato
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DESTAQUES DA MERCOSUPER 2022
Em um espaço 50% maior do que a edição de 2019, mais de 300 marcas expositoras apresentaram seus lançamentos, serviços e soluções aos visitantes. Entre as novidades deste ano, está a incorporação de novos espaços segmentados: Espaço Paraná Cooperativo, Espaço Ceasa e Espaço Orgânico. “Tanto o setor supermercadista quanto esses segmentos representam a força da economia do Paraná e a Apras os enxerga como verdadeiros parceiros nesta missão de entregar os melhores produtos e serviços ao consumidor”, disse Beal. Em uma área de 2.600m², o Espaço Paraná Cooperativo contou com estandes de cooperativas que atuam no varejo, além de um estande institucional do Sistema Ocepar, que teve a presença de pequenas cooperativas como a Cofamel e a Coavipar. Eles também fizeram a divulgação do movimento SomosCoop, uma ação nacional coordenada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com o objetivo de divulgar o cooperativismo. Por meio de uma parceria firmada entre o Sistema Ocepar e IDR-Paraná, nove cooperativas de agricultores familiares participaram do espaço. Foram cooperativas que lidam com a produção de hortifrutigranjeiros e mel, que contam com a assessoria do IDR-Paraná. A produção que as cooperativas levaram à feira foi diversificada: sucos, cogumelos, folhosas, frutas, legumes, verduras, farinha de mandioca e doces. Além disso, os visitantes do espaço puderam experimentar o Café das Mulheres, produção do Norte Pioneiro que também conta com o acompanhamento da Extensão Rural.
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“Para a Ocepar, participar da Mercosuper foi uma experiência nova, um aprendizado para todos e um grande sucesso. Lançamos na feira uma formação de liderança com 40 profissionais e recentemente realizamos um evento em que o presidente da Apras participou e reforçou a importância da nossa parceria, além de sugerir para que na próxima Mercosuper façamos um negócio ainda mais estruturado, com melhores espaços para que todas as cooperativas possam expor seus produtos e fazer negócios. O foco inicial das cooperativas na exportação das commodities e insumos, mas com a industrialização, nós temos mais de 120 agroindústrias que precisam da nossa profissionalização e também do nosso olhar para o varejo. Então, essa parceria é muito válida e queremos estreitá-la ainda mais” Robson Mafioletti, superintendente da Ocepar
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ESPAÇO ORGÂNICO
Com o objetivo de fortalecer os produtos orgânicos no varejo paranaense, a Mercosuper teve um espaço de 120m2 com 10 empresas do segmento. Em 2021, o mercado de orgânicos fechou em torno de R$6,2 bilhões, registrando um crescimento entre 10 e 15%.
“Para a Organis, a Mercosuper foi muito positiva, uma volta triunfal, o que traz boas perspectivas para que em 2023 tenhamos um espaço melhor ainda, não só dos orgânicos, mas dos outros segmentos também. Ela está colhendo as tendências de mercado e isso fica nítido nos orgânicos, que reflete diretamente na nossa entidade. Essa parceria, justamente no estado em que possui mais comunidades orgânicas produtivas cadastradas no Ministério da Agricultura, é muito positiva. Estou muito ansioso para a nova edição da feira e digo que para o orgânico não tem volta” Cobi Cruz, diretor da Organis
ESPAÇO CEASA
Outro espaço especial na feira foi ocupado pela Ceasa do Paraná, que em uma área de 200m2 estreitou os relacionamentos com os supermercadistas paranaenses.
“Foi extremamente importante para a Ceasa e os resultados já estão aparecendo. Diversos supermercadistas que faziam as suas compras a partir de terceiros ou de outras unidades do Ceasa no Brasil, voltaram a frequentar as nossas unidades, até mesmo com sugestões de melhorias que já estamos pensando em implantar. A exposição da nossa marca junto com foça da marca da Apras no nosso estado somou ao que buscamos, que é o aumento da nossa comercialização, mas também de qualificar a nossa marca com parcerias fortes como essa” Éder Bublitz, diretor presidente da Ceasa PR
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FEITO NO PARANÁ
O Feito no Paraná foi uma das iniciativas do Governo do Estado apresentadas na Mercosuper 2022. A iniciativa surgiu na esteira da pandemia para valorizar o produtor paranaense na retomada da economia. Lançado em 2020, o programa foi elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, em parceria com Invest Paraná e a Secretaria da Comunicação Social e da Cultura, e busca estimular a compra de produtos paranaenses, contribuindo com a economia e a geração de renda no Estado. O Feito no Paraná inclui um site voltado para consumidores e para quem deseja ampliar seus negócios. Duzentas empresas já estão cadastradas e cerca de 17 mil kits com cartazes, totens e móbiles com a identidade visual já foram distribuídos nos pontos de venda. Na Mercosuper, a programa foi apresentado pela equipe da Coordenação de Integração Econômica da Secretaria estadual do Planejamento e Projetos Estruturantes. “Esse é um programa que além de estimular a compra de mercadorias paranaenses, valoriza o produtor rural e o produto local”, destacou a secretária da pasta, Louise Garnica. Para Marcelo Percicotti, coordenador do Feito no Paraná, a Mercosuper possibilitou um contato direto com mais de 300 empresas que geram emprego e renda no Estado. “A oportunidade de divulgar os benefícios dessa iniciativa do Governo do Estado para esse público foi única”, disse ele, destacando os parceiros do grupo técnico do programa, como o Sebrae Paraná.
SORTEIO DE CARRO 0 KM E NOTEBOOKS
Além dos preços e condições diferenciadas, os supermercadistas e visitantes da Mercosuper 2022 tiveram um incentivo a mais para celebrar negócios durante a Feira: a cada R$ 1 mil em negócios realizados era gerado um cupom para concorrer à promoção “Compre e Concorra”, patrocinado pela Mili, que sorteou 1 carro 0Km e 6 notebooks. Os associados supermercadistas da Apras tiveram direito a cupom em dobro, assim como os negócios realizados no estande da Mili na Feira. O sorteio do carro foi realizado no fechamento da feira, no dia 7 de abril, e o ganhador foi o Condor Super Center. A entrega foi realizada no dia 6 de maio para o fundador e presidente da rede, Pedro Joanir Zonta. Acompanharam a entrega o superintendente da Apras, Valmor Rovaris, e representantes da Mili. Os seis notebooks, da marca e modelo Asus Intel Dual Core Celeron - 4GB - 500GB, também foram patrocinados pela Mili e sorteados nos segundo e terceiro dia de evento. Os ganhadores foram: C. Vale, Croissant Haus (Dois), Saulo Figura, Supermercado Bom Dia Paraíso, Supermercado Rudnik.
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Expositor de Pequeno Porte
PRÊMIO EXPOSITOR NOTA 10
O Prêmio Expositor Nota 10 é uma forma de homenagear as empresas expositoras que mais se destacaram durante a Mercosuper 2022 pelo esforço no aprimoramento do atendimento, visual merchandising e inovação. Com o objetivo de dar oportunidade para os expositores de todos os tamanhos, cada uma destas categorias premiou os expositores de pequeno, médio e grande porte, de acordo com a metragem de cada estande. A pesquisa foi realizada com os visitantes durante a feira. Toda a pesquisa, tabulação e apresentação dos resultados foram conduzidas pelo Instituto Datacenso, que é o Instituto de Pesquisa Parceiro da Apras. Na categoria Expositor de Pequeno Porte, os ganhadores foram: • Inovação: Queijos Di Carlo • Atendimento: Sorvetes Geloni • Visual Merchandising: Bio Extratus Cosmetic Na categoria Expositor de Médio Porte, a eleita foi a Coca-Cola Femsa, que acumulou maior quantidade de pontos, segundo avaliação dos entrevistados, como o Expositor Nota 10 em “Atendimento”, “Visual Merchandising” e “Inovação”. Na categoria Expositor de Grande Porte, a eleita foi a Marquespan, que acumulou maior quantidade de pontos, segundo avaliação dos entrevistados, como o Expositor Nota 10 em “Atendimento”, “Visual Merchandising”, “Inovação”. Expositor de Médio Porte
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Expositor de Grande Porte
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Executivo de vendas da Unilever, Jamir Arruda, com o diretor do Muffato, Everton Muffato
Diretor da BRF, Silvio Figueiras, com o CEO da CSD, Carlos Tavares
Diretor comercial da Vigor, Alonso Bee, com o presidente da Apras, Carlos Beal
Gerente regional do Café 3 Corações, Jaciano Castro, com Maurício Hyczy, vice-presidente do SuperPão
Gerente regional de vendas da Bauducco, Anderson Teixeira Leduino, com o diretor do Festval, Paulo Beal
Diretor de relações institucionais da GS1 Brasil, com o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta
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MERCOSUPER NA MÍDIA Com muitas notícias relevantes para o segmento e para o consumidor final, a Mercosuper foi amplamente divulgada na mídia e virou pauta de diversas matérias durante os três dias de evento. Este retorno de mídia espontânea contribuiu para fortalecer ainda mais a imagem da feira e aumentar a visibilidade dos participantes.
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“Nós sabemos como a feira é importante, ainda mais após os últimos anos sem a realização de eventos assim. E a interatividade foi outra nessa edição, foi possível apresentar o produto de forma leve, dinâmica e com degustação para quem estava passando, para depois desenvolver uma conversa mais voltada para negócios com os principais interessados. Fechei novos pedidos e tenho clientes prospectados” Proprietária da Villa Dora (participante do Selo Alimentos Paraná do Sebrae), Juanice Brongel
“Para nós da Girando Sol, a Mercosuper foi fantástica. A gente teve uma retomada póspandemia e a expectativa era muito grande de saber se o público ia vir e como ia ser. Para nós foi uma grande surpresa, que toda a equipe da Apras se mobilizou e conseguiu fazer uma excelente feira. Ficamos muito felizes com o retorno que tivemos, fechamos muitos negócios e aproveitamos para lançar a campanha “Dinheiro no bolso, celular na mão” que ainda está em vigor em todo o Paraná e que está sendo um sucesso. Foi muita gente no evento, muitas pessoas que a gente não tinha o hábito de ver em feira e que vieram para fazer negócio. Também aproveitamos essa feira para fazer o lançamento dos multiusos, os desengordurantes e limpeza pesada” Gilberto Bourscheidt, presidente da Girando Sol
“A Mercosuper como em outros anos trouxe resultados positivos para a Selmi, o evento foi uma ótima oportunidade para o segmento varejista conhecer melhor o diferencial de nossos produtos inovadores, principalmente, nossa linha de especialidades da marca Renata. Além disso, a feira propiciou um ambiente ideal para reforçar nosso relacionamento com os representantes do segmento e identificar novas oportunidades de negócios e de parcerias”
“Foi muito importante ter participado da Mercosuper 2022, uma oportunidade de expandir nossos negócios, se relacionar com nossos fornecedores, buscar novas oportunidades, representar nossa região e trazer inovação para nossos clientes. E foi ainda mais especial ter a equipe Molini’s em peso ao meu lado” Diretora da Rede Molini’s, Ana Carla Bartolini Molini Ferrari
Marcelo Guimarães, Diretor Comercial da Selmi
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“A feira superou as expectativas. Ela foi voltada a negócios e trouxe oportunidades de revermos nossos amigos e fornecedores. Além disso, pudemos nos reciclar com o excelente conteúdo das palestras, que apresentou muita inovação para nós e nossos colaboradores. Foi uma das melhores Mercosuper já realizadas! Sempre que vamos a uma feira esperamos voltar melhores para o nosso negócio e foi isso o que aconteceu. Tenho certeza de que a feira do ano que vem será ainda melhor e com ainda mais negócios” Álvaro Machado Luz, sócio proprietário do Paraná Supermercados
"Para a Mili, a Mercosuper 2022 refletiu um momento bastante especial da marca, não apenas pelo retorno das atividades e feiras presenciais mas também pela oportunidade de apresentarmos os novos produtos do novo portfólio. Foi uma oportunidade excelente para apresentarmos em primeira mão a linha de produtos premium - que já responde pela segunda maior porcentagem das nossas vendas. A linha Personal Care, além de todo o rebranding das nossas embalagens também foram destaque. Apresentamos pela primeira vez, também, a nossa nova mascote, a Emili, que teve papel fundamental no último ano em termos de aproximação com o público final da Mili. Para nós, a Mercosuper foi uma ótima oportunidade de contato B2B. Em termos de negócios, o evento mostrou-se bastante lucrativo, contribuindo não apenas para adequação de mixes, mas também para a retomada de negociações que estavam paradas pela falta do contato pessoal com compradores e donos de grandes redes aqui do Paraná. Certamente estaremos presentes em próximas edições" Renata Gomes Maciel, gerente de marketing e trade da Mili
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"Vemos na Mercosuper uma ótima chance para fomentar o consumo dos produtos paranaenses e para fazer novos negócios. A participação de pequenas cooperativas de hortifrutigranjeiros na feira vem ao encontro de uma das missões do IDRParaná que é oferecer ferramentas para que o agricultor familiar possa melhorar sua renda, além de promover a difusão de alimento seguro para a sociedade" Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná)
“Saio da Mercosuper tendo feito contatos que vão auxiliar na elaboração de novos produtos. Tive acesso a ideia de uma cápsula para o ginseng em pó, que era algo que estávamos em busca há algum tempo. Também conheci uma outra empresa que irá auxiliar a trabalhar a parte área da planta, que hoje não é comercializada. Colocando essas ações em prática, junto com clientes em potencial contatados, acredito ser possível aumentar em R$ 2 milhões nosso faturamento nos próximos 12 meses” Produtor e sócio presidente da Associação de Pequenos Agricultores de Ginseng Brasileiro de Querência do Norte (Aspag), Misael Jefferson Nobre JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | 2022
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APRAS EM AÇÃO
ACADEMIA EMPRESARIAL APRAS A Academia Empresarial da Apras tem dado continuidade aos trabalhos educacionais da Associação em 2022. Tivemos a feira Mercosuper e dentro deste período menos cursos foram lançados. Passado este grande evento da Associação, os trabalhos foram aumentando gradativamente, inclusive os online, que continuaram sendo requisitados pelos associados no estado. Alguns trabalhos presenciais foram realizados e a programação do 2º semestre já foi lançada mensalmente no nosso site. A Academia ganhou novos professores que estão nos auxiliando de forma inovadora e com grande competência. O trabalho virtual alcançou empresas em que a distância era um empecilho e por isso chegou e veio para ficar; mas os trabalhos presenciais acontecerão aos poucos, pois o cuidado e a saúde ainda são primordiais. Trabalharemos com os Cursos de Alta Gestão, Cursos de Gestão e Técnico-operacionais e daremos continuidade com as parcerias que temos com as associações e sindicatos do estado do Paraná.
WEBINAR ASSOCIADOS APRAS O CANAL DO ASSOCIADO APRAS tem a missão de “Renovar o atendimento e relacionamento da Associação Supermercadista do Paraná com seus associados, visando o crescimento dos líderes empresariais e de sua equipe”. É um espaço específico para seus associados supermercadistas, atacadistas, Centrais de Distribuição, de negócios e fornecedores. Buscamos trazer grandes profissionais e especialistas em áreas diversas do conhecimento e informações que atendam às necessidades dos supermercadistas, atacadistas e fornecedores. No dia 22 de junho, recebemos o professor Paulo Afonso (Economista, Consultor e professor). Ele nos trouxe o Tema “GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO E FLUXO DE CAIXA”, com o objetivo de mostrar como planejar a gestão de caixa no dia a dia de forma que consiga ter uma gestão mais saudável. O diretor da Apras, Fabiano Szpyra (Gerente de Marketing do Festval) foi o anfitrião deste Webinar, dando as boas-vindas aos associados. Adailton Santos (Diretor Financeiro da Rede Condor) também nos auxiliou sendo o moderador do encontro. Paulo Afonso falou sobre a dinâmica do capital de giro, como funciona e como surge a necessidade do capital giro. Também apresentou ferramentas para controlar o fluxo de caixa, bem como planejar a gestão de caixa no dia a dia. Deu ênfase sobre a grande necessidade de se planejar e monitorar as contas a pagar para que a empresa possa ter um Capital de Giro em momentos mais difíceis. E comentou que o importante é fazer o menos bem feito e, em suas palavras, “Ganhar mais faturando menos”. Adailton Santos falou da importância de buscar informações junto aos empresários e gestores que têm experiência no varejo, pois a informação é uma das ferramentas mais ricas para lutar dentro do setor. Fabiano Szpyra agradeceu, em nome do presidente Carlos Beal, a participação do professor Paulo e do Adailton, que tendo grande experiência vieram auxiliar e dividir seus conhecimentos com os varejistas associados à Apras.
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APRAS EM AÇÃO
CURSOS DE GESTÃO – ONLINE CURSO FORMAÇÃO DE GESTORES DO VAREJO CURSO NÍVEL GERENCIAL E DE LIDERES PARA O VAREJO – ONLINE – T54 O Curso de Formação de Gestores do Varejo da Apras, que iniciou no dia 15 de março de 2022, está sendo um sucesso. Cerca de 40 alunos estão sendo capacitados com aulas semanais online e com uma equipe de professores com grande e intenso conhecimento no Varejo Supermercadista. Os alunos são de vários lugares do estado e têm participado muito das aulas que acontecem às terças-feiras no período da noite. Eles passaram nos últimos meses pelos módulos de Gestão de Pessoas com a professora Camille Holmer, que ministrou sobre como o Gestor deve trabalhar sua Liderança. Depois, passaram por Gestão Estratégica com a professora Samantha Puglia e professor Bernardo Wouk, que trabalharam com a realidade das lojas, apresentando o mercado livre para os alunos e analisando os vídeos e fotos de layout e comunicação visual das lojas dos próprios alunos, que enviaram para os professores para serem apresentadas ideias de mudança e inovação. Os alunos passaram também pela Gestão Comercial ministrada pela professora Ana Carolina Brenner Franceschi (Diretora da Connect Shopper) e pela Professora Cleidiane Krindges (Empresária C.R. Krindges & Cia), que trouxeram grande visão de Gestão de Categorias e de Formação do Preço de Vendas e Tributação. Foram aulas que se completaram e que deram aos alunos uma nova visão comercial. Os alunos encerraram o mês de junho com a professora Stella Beluzzi, que trabalhou a Gestão Administrativo Financeira. Em julho, se encerram as atividades da Turma 54 e uma Nova turma inicia no final do mês de julho. Aproveite a oportunidade, pois os estudos, o conhecimento e a capacitação têm garantido o crescimento profissional e empresarial de empresas e seus gestores.
Profª Ana Carolina B. Franceschi (Dir. Connect Shopper)
Profª Stella Maris Beluzzi (Empres. gestora comercial, pricing e financeira)
NOVA TURMA CURSO FORMAÇÃO DE GESTORES – TURMA 55 Entre no site da Apras na Aba EVENTOS e faça sua inscrição. www.apras.org.br
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CURSO GESTÃO PESSOAS COMO ORGANIZAR O SETOR DE RH DO VAREJO – 04HS Tivemos no mês de maio o Curso “Como Organizar o Setor de RH do Varejo”. Um curso ministrado pela psicóloga e Consultora de RH Silvana Loureiro. O objetivo deste trabalho é capacitar o profissional da área de Recursos Humanos, como analistas e assistentes, qualificando para supervisionar e acompanhar os processos diários do setor de RH e DP. Silvana trabalhou Admissões, Demissões, Recrutamento e Seleção, Descrição de Cargos, Programa de Integração, Manual de Normas e Conduta, Política de Cargos e Salários, Organograma e muito mais.
Profª Silvana Loureiro (Psicóloga e Consultora de RH)
CURSOS TÉCNICO-OPERACIONAIS CURSO PREVENÇÃO DE PERDAS NO AÇOUGUE – 04HS Nos dias 09 e 16 de maio de 2022, a Academia da Apras realizou o Curso de Prevenção de Perdas no Açougue, ministrado pelo professor Adilcélio Soprani (Especialista em Desossa e Cortes de Carne). O trabalho teve como principal objetivo trazer o conhecimento básico e prático visando à preparação de profissionais no setor de açougue para um trabalho que venha reduzir às perdas de carne no setor. Mais de 40 alunos estiveram presentes no online e puderam tirar dúvidas e conhecer mais onde estão as perdas do setor.
CURSO LAYOUT E AMBIENTALIZAÇÃO DE LOJA – 04HS A Apras realizou nos dias 19 e 26 de maio o novo curso LAYOUT E AMBIENTALIZAÇÃO DE LOJA, ministrado pelo professor Christian Nogarotto. Este curso que tem como objetivo capacitar os profissionais que precisam conhecer os critérios para uma boa definição de layout de loja para garantir o abastecimento e para potencializar a rentabilidade nas vendas. O professor tem grande experiência em formatação de loja e passou aos alunos o conceito de layout que se refere a forma esquematizada de dispor os produtos em um ponto de venda comercial, geralmente voltado para o varejo de alimentos; mas no momento atual essa tarefa deve ser analisada dentro de uma ótima AMBIENTALIZAÇÃO DE LOJA, que é o processo que ambientaliza, que cria um tipo de sensação e de energia específica dentro das lojas. Ele trabalhou Relacionamento Cliente x Produto Marcas específicas; Produtos novos; Produtos de Imagem; Produtos de Margem; Produtos de Tráfego; Posicionamento. Também explicou sobre a Implantação da Exposição e Layout e questionou os alunos: “O que sua loja tem de diferente para oferecer ao cliente, que o concorrente não oferece? Ele respondeu muitas dúvidas dos alunos que estavam assistindo a aula de forma virtual. Ele perguntou ao grupo com qual critério programam o layout da sua loja, explicou e pediu sugestões dos alunos para que os demais pudessem ouvir e trocar ideias. Ele encerrou incentivando a todos a melhorar e questionou “O quanto você quer melhorar os resultados da sua loja e entregar uma experiência de compra extraordinária para seu cliente?”
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CURSO PREVENÇÃO PERDAS NO CHECKOUT E FRENTE CAIXA – 04HS O professor Éder Motin (Controller da Rede Condor) ministrou o Curso PREVENÇÃO DE PERDAS NO CHECKOUT E FRENTE CAIXA nos dias 13 e 20 de junho de 2022. Os alunos puderam conhecer a prevenção com um conceito de Perda Ampliada, em que o professor abordou como uma prevenção de perdas se fortalece a cada dia com atuações operacionais e estratégicas nas empresas. Orientou os alunos para enxergar que não é uma área que deve se avaliar sozinha, mas sim, que todos devem trabalhar preventivamente em toda cadeia do negócio juntamente com os demais setores. Motin falou da Essência do Operador de Caixa, a grande Importância da função da Frente de Caixa e afirmou que esse setor “É o cartão de visita da empresa perante o cliente” e que “Define a fidelização dele”. Ele explicou sobre os três pilares da operação de caixa que são Agilidade, Organização e Foco nas suas principais atividades. Também falou sobre as principais perdas que ocorrem em Frente de Caixa em meio à produtividade e operação como: Inversão de códigos de FLV, mercadorias fora da esteira, multiplicação errada, erro de quantidade (necessitando cancelamento), a demora na devolução de desistências, troco e sangrias erradas e a liberação da compra antes do pagamento. O professor buscou entender as dificuldades dos alunos e de forma clara disse para ele “lembrarem que a frente de caixa será o primeiro e também o último setor que seu cliente terá contato na loja. É ele quem determina se o cliente retornará ou não”. Éder Motin tem vivenciado a área de Prevenção de Perdas em todos os setores da Rede Condor, bem como na Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (ABRAPPE) e participado dos fóruns de prevenção em todo o país através da ABRAS.
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CURSO PRESENCIAL APRAS REGIONAL CASCAVEL COMUNICAÇÃO VISUAL: BÁSICO DE CARTAZISTA – 08HS O professor Antonio Celso dos Santos ministrou o Curso de Cartazista para os associados de forma presencial na Apras em Cascavel no dia 15 de março. O Curso marca o retorno das atividades e treinamentos presenciais na regional de Cascavel. Os 15 participantes tiveram a oportunidade de conhecer a legislação, aprender novas técnicas e aperfeiçoar suas habilidades na confecção dos cartazes com o professor. Em Curitiba o Antonio Celso dos Santos ministrou o curso no dia 29 de junho. Os alunos também puderam aprender novas técnicas e aperfeiçoar suas habilidades na confecção dos cartazes. Eles receberam o certificado do curso ao final da aula e passaram a treinar toda a técnica em suas lojas.
Turma Cartazistas – Regional Apras Cascavel
Turma Cartazistas – Apras Curitiba
CURSO IN COMPANY- ONLINE A Academia Apras trabalha com Cursos In Company, em que realizamos treinamentos requisitados pelos associados, buscando atingir as necessidades específicas dele. São realizados cursos técnico-operacionais e os de gestão, com aulas que são ministradas dentro da própria empresa. Cursos como Capacitação de Açougueiros e Padeiros são realizados no próprio local de trabalho e os produtos já podem ser diretamente comercializados. Caso tenha interesse no Curso In Company, entre em contato com a Apras Matriz e peça uma proposta de curso que atenda a necessidade de treinamento da sua equipe nas mais diversas áreas.
Procure a equipe da Apras para pedir uma proposta de Curso in Company que estão sendo feitos online. Nós iremos ajudá-los a identificar as suas necessidades. Um trabalho que poderá ser realizado na sua cidade, dentro da sua loja e com professores de todo o estado.
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A Programação dos Cursos da Academia Empresarial APRAS pode ser acessada no site da Apras, em Eventos.
CONTATOS: Curitiba e litoral: Andréa no fone (41) 3263-7000 e-mail: andrea@academiaapras.com.br
Londrina: Priscila no fone (43) 3323-7935 e-mail: londrina@apras.org.br
Ponta-Grossa e Irati: Anita no fone (42) 3236-3077 e-mail: pontagrossa@apras.org.br
Maringá: Andréa no fone (41) 3263-7000 e-mail: andrea@academiaapras.com.br
Pato Branco: Andréa no fone (41) 3263-7000 e-mail: andrea@academiaapras.com.br
Guarapuava: Andréa no fone (41) 3263-7000 e-mail: andrea@academiaapras.com.br
Cascavel: Laila no fone (45) 3223-9995 e-mail: cascavel@apras.org.br
Norte Pioneiro: Andréa no fone (41) 3263-7000 e-mail: andrea@academiaapras.com.br
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ESPAÇO DO FORNECEDOR
CENTROS DE INOVAÇÃO ATRAEM VAREJISTAS PREOCUPADOS COM O FUTURO Com o mundo se transformando tão rapidamente, um dos maiores medos dos varejistas é ficarem ultrapassados e os centros de inovação têm sido uma solução para isso, afinal, nada como estar dentro de um ambiente criado com a missão de se antecipar às tendências. Atenta a essa necessidade, a RP Info é um dos sponsors do HIPE Innovation Center, que é o único ecossistema de inovação que fomenta e investe em todo o ciclo empreendedor para o varejo. Localizado em Curitiba, no coração do Vale do Pinhão, em um espaço colaborativo de 2 mil m² para 300 posições de trabalho, o HIPE conecta, impulsiona e desenvolve pessoas, ideias e negócios para potencializar o ecossistema varejista. Como o local possui um time formado por experientes profissionais do mercado, varejistas, consultores e membros do universo acadêmico, o ambiente é ideal para as empresas levarem as suas “dores” e acessarem as principais informações, conteúdos e pesquisas de relevância para o varejo. Dentro do HIPE, os varejistas podem usufruir do HIPELAB, um instituto de pesquisa, desenvolvimento e inovação que conta com um Laboratório Virtual de Autosserviço para o desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias.
Somos sponsors do HIPE porque vimos uma oportunidade de aliar as soluções da RP Info com o potencial criativo e inovador de um centro de inovação voltado ao varejo. Assim, nossos clientes terão acesso a mais vantagens competitivas e manterão seus negócios sempre atualizados e preparados para o futuro. Tiago Nascimento, diretor comercial da RP Info.
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RP INFO E DELPHOS Também pensando no desenvolvimento dos negócios dos seus clientes, a RP Info firmou uma parceria com a Delphos, uma solução em Business Inteligence com capacidade de análise de dados muito rápida e que rodará exclusivamente no Flex da RP Info. A tecnologia extrai os dados do próprio sistema ERP de forma online e oferece a liberdade para o usuário criar relatórios customizados, mesmo sem conhecimentos em TI ou programação.
SOBRE A RP INFO A empresa está no mercado desde 1991 e oferece os mais completos e modernos sistemas de Gestão, ERP e Automação para o Varejo. Atende mais de 1800 lojas e realiza mais de 500 projetos por ano. Com uma matriz em Mariópolis e unidades em Curitiba e São Paulo, a RP Info também conta com núcleos técnicos em 17 estados. Um dos diferenciais da empresa é a excelência no atendimento personalizado, com um técnico exclusivo localizado na região do cliente.
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Chegamos aos 45 anos por sua causa. Com a dedicação do produtor, cooperativas, colaboradores e parceiros e com a preferência do consumidor, construímos uma história que está prestes a completar 45 anos. Hoje são quase 25 mil pessoas envolvidas numa cadeia produtiva que começa lá no campo e vai até a mesa do consumidor. Geramos mais de 9 mil empregos, estamos construindo o maior frigorífico da América Latina e já estamos entre as 50 marcas mais vendidas do Brasil. Sinal de que ainda teremos muita história pra contar. Frimesa. Há 45 anos, quem experimenta, recomenda.
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94,4% PER das pessoas consultadas afirmaram que recomendariam o produto Frimesa que experimentaram.
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