palavra do presidente
Ano atípico: Copa do Mundo 2014 no Brasil, eleições, e redes sociais em evolução e em debate. Precisamos parar a rotina e voltar nossos olhos para estes temas. Ao pararmos e observamos, vamos verificar que o Brasil passa por um turbilhão de emoções e sentimentos diversos: é euforia e decepção pela Copa do Mundo, e com ela o intenso uso de redes sociais, chamando a atenção de todos. É a preocupação com as eleições que se aproximam, e com isso o futuro que nos pede uma decisão acertada. É a incerteza da economia, e a expectativa que se colocou no evento da Copa do Mundo. Mas não é momento de pessimismo, mas sim de reflexão. Por isso, convido todos a aprofundarem seus pensamentos com a reflexão trazida pela nossa revista, e com isso possamos compartilhar e trocar experiências para melhor enfrentarmos nossos desafios, seja os que estão postos, seja os que virão.
Abraços
Cesar Moro Tozetto Presidente Apras
Cesar Moro Tozetto Presidente da Apras
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inmetro não exige mais certificação para empresas que comercializam cestas básicas
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recursos humanos redes sociais, ferramente que veio para ficar
editorial DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2012/2015
Olá, Abrir qualquer jornal, site ou escutar um programa jornalístico das rádios ou televisões, e já nos deparamos com o tema do momento: inflação, a vilã que teima em voltar! Mas será que a situação está tão ruim assim? Afirmam que a Copa do Mundo foi boa por um aspecto mas, para o varejo, não tão boa assim. Para introduzir o assunto, conversamos com especialistas e empresas a respeito dos resultados da Copa do Mundo e as perspectivas após esse grande evento mundial, a famosa Copa das Copas.
Vivemos num momento em que as redes Sociais se tornaram parte do dia a dia das pessoas. Mas até que ponto as redes são facilitadoras no trabalho, e até onde elas prejudicam o desenvolvimento e a concentração do funcionário. As redes sociais vieram para ficar, por isso as empresas precisam agir na conscientização e tornar essa ferramenta como uma forma de convergir, unir e somar forças e sempre com o objetivo de crescer – seja a pessoa ou a empresa, pois é a melhor forma de nos adaptar a algo que veio para ficar.
Já começam os preparativos para o Jantar de Final de Ano das regionais Apras. Nessa edição já divulgamos as datas e locais para que se programe.
Presidente Cesar Moro Tozetto (Tozetto & Cia LTDA ) Primeiro Vice-Presidente José Eduardo Muffato (Irmãos Muffato & Cia LTDA) Vice-Presidente Financeiro João Jacir Zonta (Comercial Alimentos Zonta) Vice-Presidente de Relações Públicas Pedro Joanir Zonta (Condor Super Center LTDA) Vice-Presidente de Patrimônio Ademar Vedoato (Supermercados VISCARDI) Vice-Presidente Eventos Everton Muffato (Irmãos Muffato & Cia LTDA) Vice-Presidente de Expansão Marlus Kusma (Kusma & Cia LTDA) Vice-Presidente de Capacitação Carlos Tavares Cardoso (Companhia Brasileira de Distribuição) Vice-Presidente de Segurança Luiz alberto Leão (Condor Supermercados) Vice-Presidente de Segurança Alimentar Sergio Jasinski (Supermercado Jasinski) Vice-Presidente Adjunto Luiz Mauricio K. Hyczy (Supermercado Superpão LTDA) Vice-Presidente Adjunto Paulo Beal (Supermercado Beal) Vice-Presidente Adjunto Roberto Angeloni (A. Angeloni & Cia LTDA) Vice-Presidente Adjunto Carlos Beal (Cia Beal de Alimentos) Vice-Presidente Adjunto Claudio Tissi (Supermercacos Tissi LTDA) Vice-Presidente Adjunto Celso Luiz Stall (Supermercados STALL LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Albert Pankratz (Supermercado JACOMAR) Conselho Fiscal Efetivo Haroldo Antunes Deschk (Haroldo Antunes Deschk & Cia LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Dercio Domingos de Costa (Mercado VIDEIRA LTDA) Conselho Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos ( Supermercado SANTA HELENA) Conselho Fiscal Suplente Edson Zamprogna (Coml. Alim. ZAMPROGNA LTDA) Conselho Fiscal Suplente Joraci Boza (Supermercado BOZA) Presidente Regional Sul - Ponta Grossa Nelvir Rickli Junior (SUPERMERCADO RICKLI) Presidente Regional Norte - Londrina Wilson Yukio Obara (IRMÃOS OBARA & CIA LTDA) Presidente Regional Oeste - Cascavel Genésio Pegoraro (IRANI SUPERMERCADOS) Presidente Regional Sudoeste - Panto Branco Edy Dalberto (SUPERMERCADO ITALO) Presidente Regional Noroeste - Maringá Mauricio Bendixen da Silva (SUPERMERCADOS CIDADE CANÇÃO) Presidente Regional Norte Pioneiro - Jacarezinho Jair Tozo Junior (SUPERM BEIRA LINHA-RIBEIRÃO DO PINHAL) Presidente Regional - Irati Fabio Storck (SUPERMERCADO GLORIA) Presidente Regional - Guarapuava José Fernando Bracailo Junior (SUPERMERCADO SUPERPÃO) Conselho Permanente Everton Muffato Pedro Joanir Zonta Ruy Senff Sidney Schnekemberg Eduardo Antonio Dalmora Romildo Ernesto Conte Roberto Demeterco Superintendente Valmor Antônio Rovaris
Iniciamos também os preparativos para a Mercosuper 2015, que faltando ainda nove meses para sua realização, já bate o recorde de vendas, totalizando no final de julho 70% dos espaços comercializados.
Nessa edição ainda abordamos o Dia da Criança, uma data que pode ser aproveitada pelos supermercados, uma vez que as crianças são decisórias nas compras dos pais. Boa leitura!
Celmira Milleo Costa (Sumi)
Vice-Presidente de Relações Públicas João Jacir Zonta Superintendente Valmor Rovaris Conselho Editorial Celmira Milleo Costa Departamento Comercial Khailany Cardoso e Thais Peron - Fone: (41) 3263-7000 E-mail: supermix@apras.org.br | comercial2@apras.org.br Projeto Gráfico Zeh Henrique Rodrigues (Brainbox Design Estratégico) Diagramação Renata Toscano Revisão Paulo Roberto Maciel Santos Pré-Impressão (CtP) e Impressão Maxi Gráfica e Editora Ltda. Tiragem 13.000 exemplares Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Avenida Souza Naves, 535 – CEP 80045-190 Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br/supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Celmira Milleo Costa (DRT/PR 5744 - Conrerp 2909)
Coordenadora de Comunicação Apras Impressão A Apras, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC ( Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Maxi Gráfica e Editora Ltda. - certificada na cadeia de custódia - FSC
NOTÍCIAS Linha Lunar acumula 6 prêmios somente esse ano Experts em vinho da França e Estados Unidos posicionam espumantes do Grupo Vinícola Famiglia Zanlorenzi entre os melhores do mundo ( Resultados divulgados por dois concursos internacionais concedem ao Grupo Vinícola Famiglia Zanlorenzi mais medalhas para acrescentar à sua já extensa prateleira de premiações. O 14° Concurso Muscats du Monde, realizado no começo de julho, na França, deu a medalha de prata ao espumante Lunar Oro Asti, selecionado entre mais de 208 amostras de 23 países. A 34ª edição do San Francisco Internacional Wine Competition (em San Francisco, EUA), promovida nos dias 22 e 23 de julho, deu a medalha de bronze ao Lunar Espumante Perfetto Prosecco Brut e ao Lunar Oro Brut, em uma competição que abrangeu mais de 4 mil amostras de 31 países. Sobre os produtos – O Lunar Oro Asti é elaborado com uvas da variedade Moscato pelo Processo Asti, uma derivação do Método Charmat, típico da Itália e apreciado em todo o mundo. Sua fermentação natural é realizada na autoclave, um tanque de inox resistente à pressão com controle de temperatura, o que
preserva aromas e sabores. Possui cor levemente esverdeada e perlage intenso e persistente. No paladar revela uma relação fantástica entre acidez e açúcar, proporcionando um sabor leve, equilibrado e muito refrescante. O espumante Lunar Perfetto Prosecco Brut é um vinho fino, produzido 100% com uva varietal Prosecco a partir de castas selecionadas. Na sua elaboração são utilizadas leveduras importadas, e seu rigoroso controle de temperatura durante a fermentação faz sua perlage ser mais fina e consistente, proporcionando grande frescor e suavidade ao paladar. É um vinho de cor amarelo-claro com traços esverdeados. No paladar, se apresenta cremoso, leve e refrescante. O Lunar Oro Brut é elaborado pelo Método Charmat, com uvas Pinot Noir, Riesling e alta predominância da Chardonnay. Possui cor amarelo-palha com reflexos dourados e perlage fino e persistente, fruto da fermentação em baixa temperatura. No paladar, o elevado teor de acidez proporciona um frescor único e equilibrado, com aromas de maçã verde e damasco. Também revela personalidade com sabores fortes e marcantes. Mais informações: www.famigliazanlorenzi.com.br )
NOTÍCIAS Campanha dos Alimentos Coamo apresenta bons resultados Mudanças na família de margarinas divulgadas em diversos meios de comunicação têm impacto positivo no mercado ( Com o tema ‘É bom evoluir’, os Alimentos Coamo lançaram em maio uma campanha com o objetivo de apresentar mudanças no visual, aroma e sabor da linha de margarinas – Coamo Família, Coamo Extra Cremosa e Coamo Light. Assim, há dois meses no ar, nos principais meios de comunicação dos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a campanha já rende resultados positivos e mostra a aceitação do consumidor diante da evolução. CAMPANHA - Dessa forma, com ações de marketing digital, nos pontos de vendas, nos meios de comunicação televisivos, rádios, revistas e jornais, além da plotagem da campanha em toda a frota de caminhões dos Alimentos Coamo, o resultado está acima do esperado conforme afirma o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni. “As vendas tiveram um crescimento histórico já no primeiro mês da campanha e temos recebido também diversas manifestações positivas do consumidor. Estamos felizes por agradar nosso público e saber que o impacto desta campanha foi tão positivo”, afirma Goldoni. CRESCIMENTO - Segundo o gerente Comercial de Alimentos, Domingos Marzulli, com essas mudanças a expectativa de crescimento foi alcançada. “Uma mudança nesse nível de qualidade sempre traz inúmeros benefícios. As nossas margarinas ano a ano já vêm tendo um excelente crescimento, dentro de um mercado em que o crescimento é vegetativo, e isto nos fortalece para novos desafios. Assim, com um crescimento que já era maior que do mercado e com esses aprimoramentos tínhamos a expectativa de que haveria de fato um crescimento expressivo”, menciona Marzulli.
OSRAM amplia portfólio de lâmpadas eletrônicas com inclusão de nova cor Versão na cor 840 da DULUXSTAR® TWIST T2 é ideal para ambientes como restaurantes fast-food, shoppings, hospitais e academias ( Substitutas ideias das incandescentes, que estão saindo gradualmente do mercado brasileiro, as lâmpadas eletrônicas DULUXSTAR® TWIST T2, da multinacional alemã OSRAM, agora estão disponíveis também na cor 840 (4000 K), ideal para ambientes ativos onde se pretende estimular a produtividade ou o consumo, como, por exemplo, restaurantes fast-food, shoppings, hospitais e academias. O novo modelo se soma aos de cores 827 (2700 K) e 865
Compromisso: Goldoni, ainda esclarece que as mudanças que vêm sendo realizadas na linha alimentícia da cooperativa marcam o respeito com o consumidor. “Ano após ano recebemos diversas premiações que marcam o reconhecimento do cliente dos Alimentos Coamo. Em contrapartida, procuramos acompanhar as tendências de um mercado que está cada vez mais exigente e esperando sempre o melhor de nós”, afirma Goldoni. Aroma e Sabor: quanto a evolução dos produtos, a margarina Coamo Família recebeu nova fórmula, onde o aroma e sabor foram modificados para quem procura um produto de sabor intenso. Com ótima cremosidade e espalhabilidade, textura macia e ótima performance. Com relação a Coamo Extra Cremosa, sua formulação recebeu um toque especial para realçar o novo sabor, aroma, textura e cremosidade, com múltiplas finalidades resultando num produto diferenciado e com preço atrativo. Já a Coamo Light teve o aroma e o sabor realçados e com textura e cremosidade macia, sem perder as características de um produto que atende a saudabilidade e qualidade de vida do consumidor. Embalagem: as mudanças também aconteceram na embalagem, onde a Coamo Família está mais atrativa, com cores marcantes que definem um produto requintado. Além disso, a embalagem conta com um selo protetor com a imagem de uma família preparando uma deliciosa receita. Na Coamo Extra Cremosa, a embalagem foi modernizada com suave alteração mais “clean”, mantendo a identidade das marcantes ondas. O selo leva a imagem de receitas o que demonstra a sua versatilidade. E a Coamo Light, também teve a embalagem modernizada com leve toque no visual, onde se manteve a leveza e a harmonia das cores que caracterizam o produto para quem busca um produto light. ) (6.500 K), desenvolvidos, respectivamente, para ambientes aconchegantes e tranquilos (como residências e hotéis) e lugares onde se deseja um clima mais “clean” e ou sensação de frio (como restaurantes refinados), com grande conforto visual. Compactos, os produtos da linha DULUXSTAR® TWIST T2 possuem bulbo com formato espiral e se destacam pela dimensão física semelhante ao das incandescentes comuns, além de serem produzidas com base E27, o soquete mais comum nas casas brasileiras. Outras vantagens são a longa vida útil, de 8.000 horas, e a grande economia de energia, que chega a 80% em comparação com uma incandescente. )
Revista SUPERMIX
Fidelização de clientes: tecnologia avançada permite que varejistas conheçam hábitos e preferências dos consumidores Além de conhecer o cliente, a tecnologia Aatag Pontos permite a interação com cada um dos consumidores, ampliando a assertividade nos negócios de pequenas e médias empresas
(Atualmente, um dos gargalos na operação das micros, pequenas e médias empresas ou franquias é conseguir atrair, reter e fidelizar seus clientes com eficiência, fazendo com que eles sempre retornem para consumir os produtos ou usufruir dos serviços oferecidos. Os clientes normalmente esperam algo diferenciado e surpreendente do lojista, ou seja, promover uma promoção padrão não será o aspecto preponderante que fará com eles sejam fiéis ao estabelecimento. De forma estratégica, a fidelização do consumidor é conquistada no momento em que o lojista conhece em detalhes o perfil do consumidor, que tem preferências e hábitos distintos que, durante a rotina do varejo podem passar despercebidos, mas que fazem toda a diferença na ampliação dos resultados e na salubridade do negócio. Pensando nessa demanda de mercado, a Aatag, plataforma de serviços que permite aumentar o tráfego e a rentabilidade de clientes no pequeno e médio varejo, criou o programa Aatag Pontos. Por meio do uso da tecnologia NFC (Near Field Communication), o lojista passa a conhecer de forma mais estratégica o seu consumidor, seus hábitos de compra e suas preferências, resultando na melhor experiência de consumo, fidelizando-o. O consumidor, por sua vez, além de ter o melhor atendimento, usufrui de ofertas e benefícios exclusivos. A Aatag Pontos é um cartão ou adesivo que é oferecido pelo estabelecimento com a necessidade apenas que o cliente faça rápido cadastro, que é realizado por meio das redes sociais do próprio consumidor, de casa ou na conclusão da compra na própria loja. A partir desse momento, o estabelecimento comercial passa a ter acesso simples e rápido a informações como as preferências do cliente na hora da compra, sua assiduidade, o ticket médio, entre outros hábitos de consumo. Por meio da ferramenta, de forma eficaz, é possível acessar o consumidor por meio de SMS e e-mails, gerando um canal de comunicação eficaz para a realização de promoções exclusivas, criadas a partir dos gostos de cada um dos clientes, estabelecendo um relacionamento intimista e satisfatório para ambas as partes.
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Os clientes, por sua vez, podem acumular pontos ao comprar produtos ou usufruir de serviços oferecidos pelo lojista, dependendo das regras estipuladas por cada franquia ou estabelecimento, com a possibilidade de realizar trocas por produtos ou ser contemplado por benefícios ou serviços. “Estabelecer um vínculo de médio e longo prazo com os consumidores é um desafio que a tecnologia Aatag Pontos oferece aos lojistas, colaborando para que todos sejam beneficiados”, ressalta Ricardo Sampaio, sócio-fundador da Aatag. Além de contribuir para a melhoria da gestão do negócio e também do atendimento ao cliente ao oferecer diversos benefícios, o programa Aatag Pontos colabora também com o lojista, permitindo que ele tenha uma visão geral da movimentação de cada cliente, mesmo se tratando de unidades franqueadas, possibilitando o acompanhamento total da operação pelo franqueador. ) Consumo de cogumelos secos aumenta no Brasil A La Violetera aponta que, o crescimento, nos cinco primeiros meses do ano foi superior a 34%, em comparação com 2013 (Rico em nutrientes e agradáveis ao paladar, os cogumelos, ou funghis, estão cada vez mais presentes na mesa dos brasileiros. Esse grande mercado em diversos países tem atraído muitos adeptos nos últimos anos. Um dado divulgado pela Ceagesp, recentemente, aponta que, em cinco anos, a comercialização da iguaria cresceu aproximadamente 80%. As empresas também apontam essa tendência. Segundo o diretor geral da Importadora de Frutas La Violetera, detentora das marcas La Violetera, Mastroiani e La Preferida, Félix Boeing Jr. as vendas da empresa cresceram cerca de 34% de janeiro a maio de 2014, em comparação ao mesmo período do ano passado. “Estamos vendo uma mudança no perfil de consumo”, explica. De acordo com o executivo, as pessoas estão investindo na cozinha como um hobby e, com isso, têm buscado por produtos diferentes, com qualidade Premium, para incorporar em suas receitas. Haja visto o que também foi sentido com os azeites, acetos e atomatados. A La Violetera trabalha atualmente com três tipos de cogumelos o Funghi Secchi, Shimeji, Shitake. “O mais vendido ainda é o Secchi, mas o aumento pela procura aos outros tipos também é observada”, ressalta. “Os cogumelos têm baixo teor de gordura, além de dar um bouque especial aos pratos”, comenta )
NOTÍCIAS Super Muffato lança cerveja especial em homenagem ao Estado do Paraná
( Como forma de homenagear o Paraná, onde iniciou suas operações e se solidificou com uma das maiores redes supermercadistas do país, o Super Muffato, em parceria com a cervejaria Insana, acaba de lançar uma edição limitada de cerveja premium que traz estampada no rótulo a fotografia da araucária – pinheiro considerado a árvore símbolo do Estado. Além da embalagem diferenciada, o produto, feito de trigo, de forma artesanal, tem alta fermentação, leve sabor frutado e contém leveduras ricas em vitaminas do complexo B, segundo explicações do fabricante. “É uma cerveja para ser saboreada por quem realmente aprecia a bebida e já se acostumou ao gosto diferenciado e peculiar das cervejas especiais”, explica o gerente comercial do Grupo Muffato, Adilson Corrêa. De acordo com ele, o produto é ideal também para colecionadores ou para presentear alguém. “Optamos por disponibilizar apenas 10 mil unidades em algumas de nossas lojas, justamente para que a homenagem ao Paraná seja ainda mais especial e exclusiva”, enfatiza. O produto, cuja garrafa com 500 ml custa R$ 9,90, pode ser encontrado nas lojas do Super Muffato das cidades de Campo Mourão, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina, Paranavaí, Ponta Grossa e São José dos Pinhais. A homenagem também se estende à capital Curitiba e à cidade de Londrina. Os rótulos são ilustrados, respectivamente, com as imagens do Jardim Botânico e do Lago Igapó.
Consumo aquecido As cervejas especiais vêm ganhando espaço nas gôndolas dos supermercados e apresentam o maior índice de crescimento na categoria, conforme apontam dados levantados pela Nielsen. De 2009 a 2013, as cervejas premium saltaram de 7,5% de share em volume para 10,5%, enquanto as cervejas comuns apresentaram uma estabilidade, mantendo o share em 76%. Segundo o Ibope, a cerveja é a bebida preferida de 64% dos brasileiros para comemorações. No Super Muffato, já há um mix de 73 marcas e 160 rótulos de cervejas especiais disponíveis e a procura aumentou cerca de 20% nos últimos três anos. “Percebemos que o perfil do consumidor também está mudando. Antes, apenas as classes A e B procuravam o produto, mas agora a classe C começa a se interessar e a experimentar a variedade que temos nas lojas”, explica Corrêa. Dados coletados pela cervejaria Insana confirmam essa tendência. A classe C já representa 30% dos consumidores de cervejas especiais. Os outros 70% estão divididos entre as classes A e B. A bebida também tem agradado aos paladares do público feminino, pois 29% dos consumidores são mulheres. Segundo números da Euromonitor, o brasileiro consome 64,4 litros/ano de cerveja. É pouco se comparado a países como República Checa ou Alemanha, cujo consumo por pessoa é de 151,2 litros e 108,2 litros, respectivamente. Isso significa que ainda há um alto potencial de consumo a ser explorado no Brasil no segmento. )
Revista SUPERMIX
Tecnologia ajuda varejista a conhecer melhor seu consumidor e driblar o baixo crescimento Com crescimento em baixa, desafio do varejo está em reinventar-se. Soluções digitais ajudam varejista a conhecer o potencial de sua loja e investir no que tem de melhor para atrair o consumidor. É a era da gestão inteligente a favor dos negócios
( A previsão da Confederação Nacional do Comércio (CNC) sobre o crescimento do varejo em 2014 foi revisada para baixo em junho último e não deve ultrapassar os 4,7%. Especialistas acreditam em chances de recuperação, ainda que nada muito expressivo. Do outro lado estão os principais interessados em que o cenário mude: os varejistas. E para isso investem em inteligência de negócios no lugar de palpites sobre como alavancar as vendas e, consequentemente, aumentar o faturamento. Como explica a diretora geral da Virtual Gate, Heloísa Cranchi, o consumidor está cada vez mais multicanal, buscando diferenciais e vantagens ao realizar suas compras, o que implica em um grande desafio para o varejista, que precisa se reinventar todos os dias e adotar avançadas tecnologias de informação e de gestão para desempenhar suas atividades de forma atraente e vantajosa aos olhos do consumidor. “Além disso, à medida que as empresas varejistas se expandem, surge a necessidade da adoção de sistemas de análise e pesquisa que indiquem como se comporta o novo consumidor, sem ‘achômetros’ e sim com análises fundamentadas em números”, alerta a executiva. Com um mercado cada vez mais competitivo e saturado, que sofre com a inevitável guerra de preços, é cada vez mais desafiador atrair e conquistar consumidores. Para medir a concentração de clientes nas lojas potencializando as vendas, novas tecnologias estão disponíveis no mercado para ajudar os varejistas. É o caso da solução ofertada pela Virtual Gate, que fornece soluções para o varejista aumentar vendas por meio da gestão do fluxo de consumidor e da taxa de conversão. Umas das formas de mensurar como está sua estratégia de marketing e se ela está surtindo o efeito esperado é por meio da medição do fluxo de clientes nas lojas. Medilo é possível e determinante para que novas medidas de expansão sejam adotadas. Tão importante quanto mensurar quantas pessoas circulam nas lojas é saber quantas dessas visitas são convertidas em vendas. Afinal, de nada adianta a
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visitação sem a conversão e o lucro, certo? Dois pesos duas medidas Loja grande, faturamento grande; loja pequena, faturamento proporcional ao seu tamanho, certo? Nem sempre. Mais do que considerar o volume de vendas e o tíquete médio ao final de cada dia, o equacionamento mais correto seria definido com a resposta à pergunta: “De 100 pessoas que entraram na loja, quantas, de fato, compraram?”. E ainda: “As que não efetivaram a compra, não o fizeram por qual motivo?”. A partir das respostas é possível traçar um perfil da loja e fazer as correções necessárias. A solução da Virtual Gate possibilita informações variadas de fluxo que podem ser convertidas em ações estratégicas de acordo com a sazonalidade dos PDVs, permitindo uma melhor administração das lojas, bem como de suas estratégias de marketing e de planejamento operacional. Graças à utilização da tecnologia de captura de informações por meio de câmeras (vídeo-analytics) e posterior análise especializada das informações apuradas pelos sistemas e da taxa de conversão é possível obter uma melhor gestão de todos os processos da loja, desde a escala de funcionários em horários de maior fluxo, entendendo quantos caixas deverão ser abertos e evitando assim, maior tempo em filas, treinamento da equipe de vendas, até ações de marketing e vendas. “É extremamente importante que o tamanho da equipe seja adequado com o nível de serviço da loja já que a redução da equipe pode significar em uma piora do nível de serviço, stress desnecessário de clientes e desmotivação dos funcionários”, explica Heloísa. “Consequentemente, todo este cenário levará a perdas em oportunidades de vendas e custos elevados de operação, já que não há taxa de conversão satisfatória”, conclui a diretora. A Virtual Gate oferece soluções customizadas e adequadas para todos os portes de loja, desde pequenas até grandes varejistas e tem entre seus clientes varejistas como Americanas, C&A, Pernambucanas, Telhanorte, TendTudo, Casa Show, Nike, Livraria Cultura, Saraiva, Lojas Americanas, Farm, Animale, Paquetá, Calvin Klein, Loungerie, L’Occitane, Sephora, além de shoppings. Recentemente a Virtual Gate foi auditada e aprovada pela consultoria independente PricewaterhouseCoopers (PWC) quanto à acuracidade dos seus sistemas de medição de fluxo de pessoas nas lojas por estar dentro dos padrões legais em todos os quesitos analisados. )
NOTÍCIAS Inverno aumenta consumo de lenços umedecidos em mais de 40% na região Sul Mercado apresenta produtos específicos para diferentes públicos, observando os cuidados com cada tipo de pele ( A queda nas temperaturas aumenta a troca diária de fraldas infantis, mas também faz com que o mercado de lenços umedecidos cresça. Em 2013, em todo o país, o consumo deste tipo de produto de higiene e beleza subiu 24% nos meses de Inverno. Somente na região Sul, onde os termômetros chegam a marcar frio ainda rigoroso, o crescimento foi de 41%. “Os consumidores perceberam que lenços e toalhas umedecidos são práticos e fáceis para a higiene pessoal e, na maioria dos casos, são mais adequados que o uso do papel higiênico tradicional. Queremos incentivar as pessoas a adotarem este hábito no dia a dia”, explica o diretor de marketing do Grupo FW, Rodrigo Flor. A empresa catarinense é especializada na fabricação destes produtos especiais. Segundo ele, os lenços umedecidos cada vez mais têm se tornado um item indispensável na nécessaire feminina. E isso ocorre devido à versatilidade na higiene e cuidado com a pele. Pode ser aplicado para retirar maquiagem, para limpar as mãos, para higiene íntima ou até mesmo para diminuir a oleosidade da pele. Sua utilização oferece também praticidade para a mulher moderna, que com uma rotina diária atribulada conciliando a carreira profissional e a vida pessoal, pode optar pelo uso dos lenços umedecidos uma sensação de conforto e limpeza eficaz. Já para as mães, é item obrigatório carregar na bolsa do bebê, ainda mais no Inverno, quando as fraldas devem ser trocadas com mais freqüência, aumentando o consumo de lenços. “É importante ressaltar que para cada uma dessas necessidades existe um tipo de lenço específico. Para garantir a segurança no uso, procure sempre lenços umedecidos que são dermatologicamente testados”, ressalta Flor. O Grupo FW também vislumbra este crescimento nos seus negócios. A empresa apresenta uma linha completa de toalhas e lenços que abrange as linhas de recém-nascidos e crianças, higiene íntima, demaquilante, uso adulto, geriátrico, antissépticos e uso diário (refrescante). “Neste ano nossa meta é atingir um crescimento de 41,75% e ultrapassar 1 bilhão de lenços produzidos”, revela Flor. Para os próximos anos, o ritmo de crescimento deve continuar acelerado para a empresa. “Queremos aumentar o mix, abrir novos mercados e iniciar a exportação. Já estamos negociando com diversos países como Argentina, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Dubai e Tunísia”, completa. )
Obrigatoriedade de informação dos Impostos nas Notas Fiscais ( Está em vigor a lei que obriga as empresas a informarem em suas Notas Fiscais o valor dos impostos das mercadorias e serviços. A exigência teve como objetivo o atendimento ao direito ao consumidor, estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei n.º 8.078/1990) em seu Artigo 6.º, que assim versa: “São direitos básicos do consumidor: Inciso III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem” (redação dada pela Lei n.º 12.741, de 2012, grifos dos especialistas). De acordo com Lei n.º 12.471 de 2012 e suas alterações, a partir de 10 de junho de 2014 passou a ser obrigatória na nota fiscal a inserção das informações de valor aproximado correspondente a totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda ao consumidor final. Como há muitas dúvidas em relação a este aspecto da lei, o advogado Luís Eduardo Meurer Azambuja, gerente da filial São Paulo da UHY Moreira-Auditores, fornece algumas orientações. Das dezenas de tributos existentes hoje no Brasil, apenas oito deverão compor o valor a mencionar na nota fiscal ou documento equivalente: ICMS – ISS – IPI – IOF – PIS – COFINS – CIDE - e a parcela da contribuição previdenciária do empregado e empregador (alocado proporcionalmente e inclusa no custo do produto ou mercadoria). Segundo Azambuja, a apuração do valor dos tributos incidentes deverá ser feita em relação a cada mercadoria ou serviço separadamente, lembrando que a indicação na nota fiscal será pela totalidade de seu valor. Já para quem não emite nota fiscal, os valores ou percentuais deverão ser afixados em tabela no estabelecimento, de acordo com o Art. 3.º § 3.º da Lei n.º 8.264/2014
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Naturalmente que cada emitente do documento deverá se reportar a sua carga tributária, conforme os termos da Lei n.º 12.741/2012 em seu Artigo 2.º: “Os valores aproximados de que trata o art. 1.º serão apurados sobre cada operação...”. Todavia, acrescenta Azambuja, se na venda não houver a incidência dos tributos, esses valores não incidentes e incluídos na composição do preço, deverão ser excluídos do total a mencionar, pois não seria justo informar na nota fiscal imposto que não foi pago. “Verifica-se ainda que a Lei não estipulou qual o tipo de consumidor, mas podemos entender como consumidor final, à luz do código consumerista vigente, que seja toda a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”, reforça o especialista. Mas como saber se o adquirente é destinatário final? Não existe uma regra específica para identificar se a operação é para consumo final, pois depende da intenção do adquirente. No entanto, existem indícios informativos que ajudam na identificação do destino, tais como: i) a atividade do adquirente; ii) o tipo de comprador (pessoa física ou jurídica); iii) o ramo de atividade da pessoa jurídica; iv) as quantidades adquiridas; v) o conjunto de mercadorias que está sendo adquirido. Outro ponto destacado por ele é que a carga de impostos a ser indicada na nota fiscal deverá ser por valor aproximado, o que significa a não exigência de exatidão radical. Por este ângulo é possível se cogitar o uso de tabela, principalmente
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para o comerciante propriamente dito, que não se envolve com uma série de fatos atinentes a quem fabrica. Tal posicionamento do consultor é endossado pelo Art. 5.º da Lei n.º 8.264 de 2014, que trouxe a alternativa do uso de tabela desde que esta seja elaborada por instituição de âmbito nacional reconhecidamente idônea e voltada primordialmente à análise de dados econômicos, como por exemplo, o IBPT Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. “Nesta fase de implantação as dúvidas são comuns, mas a UHY Moreira Auditores, por meio de sua equipe de tributaristas composta por profissionais com décadas de experiência, vem há meses aprofundando estudos sobre o tema”, ressalta Azambuja. A Lei n.º 12.741/2012 que foi publicada em 10.12.2012 e entrou em vigor em 11.06.2013, sendo aplicada em caráter orientador nas seguintes datas: de 11.06.2013 à 10.06.2014, conforme MP n.º 620/2013 e Lei n.º 12.868/2013; e de 11.06.2014 a 31.12.2014, conforme MP n.º 649/2014; até então sem aplicação de penalidades que passarão a ser adotadas para as operações realizadas a partir de 1º de janeiro de 2015. Para o advogado, este prazo ampliado é devido à complexidade da aplicação da lei pelas empresas, por conta do enredado sistema tributário brasileiro que dificulta o fornecimento das informações diante da interpretação da legislação. )
PERFIL
Paraná Supermercados, uma história de sucesso e de crescimento planejado Tudo começou em 1964 com o casal Almir Machado da Luz e Marika Bohaczuk da Luz e seu filho Adalberto, vindos de Prudentópolis com a intenção de abrir uma venda de secos e molhados para uma serraria no município de Luiziana. Em 1970, Adalberto casa-se com Leila Tonello, e o Sr. Almir convida sua nora para ajudar no armazém da família. O casal teve três filhos: Álvaro, Lilian e Rodrigo. Vendo a necessidade em dar estudo aos filhos e melhores condições de trabalho, em 1982 Adalberto adquire a Casa Tristão um armazém com seis portas e 300m2 situado na entrada do maior bairro de Campo Mourão. Acreditando no potencial da cidade, Adalberto e Leila reformam todo o armazém e inicia ali o Supermercado Paraná, nome este dado para atender ao bairro Lar Paraná. Nos anos 1990, o Paraná Supermercados inaugura sua loja matriz (fundos do antigo armazém) loja esta que ainda passara por mais quatro reformas de ampliação, chegando hoje aos 2.400m2 de área de venda. A partir de 1995, a empresa passou a ser administrado pelo sócio Álvaro Machado da Luz, sempre antenado com as novidades, sonhava em construir filiais. Em 2004 foi aberta a primeira filial na cidade de Ivaiporã. Uma loja moderna, com 1.100m2 de área de vendas, com layout sofisticado, adega, hortifruti centralizado, ilhas de congelados e um açougue diferenciado. A segunda filial (terceira loja) – Paraná Max, com 1.200m2, foi inaugurada em 2005, em uma área nobre de Campo Mourão, entre agências bancárias e prédios residenciais, trazendo o conceito de modernidade, delicatessen, praça de alimentação, playground, e estacionamento exclusivo. A loja foi destaque por vender muito em um pequeno espaço e nas gôndolas num mix variado de produtos. Com a expansão rápida das lojas, surgiu a dificuldade de armazenamento e estocagem de produtos nos depósitos de cada loja. Para construir mais lojas seria necessário um centro de distribuição planejado, e uma profunda reorganização em
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nosso modelo de gestão. Com essa demanda, em 2008 o grupo montou o Centro de Distribuição no parque industrial de Campo Mourão. O CD, com 16.800m2 de área e 3.600m2 de área construída, também abriga hoje o departamento Comercial, Recursos Humanos, Faturamento, Financeiro e departamento contábil do Grupo. Armazena cereais, e produtos de alto giro, e toda a logística é realizada com frota própria. Em 2010, foi inaugurada a quarta loja, sendo o primeiro Hipermercado da rede: Paraná Família com 14.000m2 de área construída e 3.600m2 de área de vendas. Uma obra referência em sustentabilidade ambiental, com reaproveitamento de madeiras, reservatórios de água de chuva para prevenção de incêndios. O Paraná Família conta com Espaço Gourmet, adega cooler, moderna panificadora e confeitaria, gerador de energia próprio, sistemas de câmaras frias interligadas para facilitar logística do colaborador, balcões refrigerados com glicol substituindo o gás R22. Grupo Paraná Supermercados inovou e trouxe as franquias: Bob’s Burguer – maior rede fast food do Brasil, Quiosque Chopp Brahma, e uma drogaria – Farma Família, oferecendo ao consumidor amplo sortimento de medicamentos, qualidade e preços competitivos, complementando assim o conceito de conveniência. Em 2014, inauguraram a quinta loja na cidade de Cianorte. Área construída de 7.800m2, com área de vendas de 3.500m2, Mall com doze lojas, praça de alimentação e estacionamento para 250 vagas. Construída com conceitos ecologicamente corretos, com reaproveitamento da água da chuva, piso absorvente de água, a loja destaca-se no interior do estado por ser pioneira em implantar a tecnologia de
etiqueta eletrônica. Completando uma história de sucesso, o Grupo Paraná Supermercados vai inaugurar este ano mais uma loja da rede, na cidade de Ivaiporã
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Em 2014, inauguraram a quinta loja na cidade de Cianorte. Área construída de 7.800m2, com área de vendas de 3.500m2, Mall com doze lojas, praça de alimentação e estacionamento para 250 vagas. Construída com conceitos ecologicamente corretos, com reaproveitamento da água da chuva, piso absorvente de água, a loja destaca-se no interior do estado por ser pioneira em implantar a tecnologia de etiqueta eletrônica. Completando uma história de sucesso, o Grupo Paraná Supermercados vai inaugurar este ano mais uma loja da rede, na cidade de Ivaiporã.
ENTREVISTA
Centenária sim, moderna sempre! Presentes no setor varejista desde 1892, a Senff é uma marca que está na história dos supermercados do Paraná. Foi a pioneira na inauguração do serviço de autoatendimento no estado e também foi a primeira empresa a lançar produtos com marca própria. Na história da empresa sempre os supermercados estiveram juntos ou caminhando lado a lado. Primeiro os supermercados Senff, depois a Parati Supermercados e desde o ano de 2000 dedicam-se exclusivamente à administração de cartões.. No ano em que o grupo completa 122 anos de existência, a Supermix conversou com o diretor comercial da Senff, Werther Liconti. Acompanhe a entrevista.
(Supermix) Qual o posicionamento da empresa no mercado? (Werther Liconti) – O Grupo Senff completou em junho deste ano, 122 anos de existência. Somente no trabalho
de meios eletrônicos de pagamento está há 14 anos. O inicio do trabalho dos cartões de crédito se deu apenas nos supermercados, e agora, já se estende para todo o varejo do estado do Paraná. Recentemente começou a ampliar as regiões de atuação, antes focada somente no Sul do País (PR, SC e RS) a empresa começa agora a chegar nas praças do Sudeste, com foco em São Paulo e Rio de Janeiro. A Senffnet já está sólida no mercado da Região Sul, tendo em torno de 1,8 milhões de cartões emitidos e aproximadamente 700 mil clientes ativos.
(SM) Quais os principais desafios da empresa para 2014 e para os anos seguintes? (WL) Estamos sempre apresentando um crescimento acima da média do mercado. Segundo dados da ABESC, no último trimestre o mercado alcançou a marca de 13% de crescimento. No mesmo período, a Senff cresceu acima do
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mercado, com 22% . Dependemos muito do varejo, mas nossos maiores desafios é buscar acompanhar o crescimento do mercado e principalmente conquistar novas regiões e criar produtos diferenciados. Temos muito para crescer e conquista ainda! Não trabalhamos apenas com cartões de crédito, mas sim com um leque de serviços que incluem: vale flex, alimentação, refeição, controle de frotas, combustível, cartão presente e crédito consignado. Para 2015 com certeza novidades virão da empresa como também a expansão geográfica.
(SM) Qual a presença da empresa no varejo? (WL) Nossa presença é muito forte no varejo da região Sul. Podemos afirmar que no estado do Paraná, a totalidade dos supermercados recebe a bandeira Senff . Das redes paranaenses, a Senff está presente em 60% sendo a marca do cartão de crédito do supermercado, e na Região Metropolitana de Curitiba essa marca chega em 90%. Podemos afirmar que possuímos mais de três mil plásticos (cartões) de diferentes marcas.
(SM) A empresa tem o costume de realizar promoções? (WL) Esse é o terceiro ano consecutivo que fazemos promoções. Na primeira promoção realizada, sorteamos 2carros e outros prêmios. Na sequencia já foram sorteados 5 carros
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e agora estamos com uma promoção que segue até o final de outubro, com sorteio de 7 carros. De novembro de 2013 até maio deste ano já foram entregues 60 prêmios, entre eles 4 carros 0 KM e muitos cartões presentes de R$ 300,00 cada. As promoções da Senff funcionam como um incentivo às vendas, e todas as lojas podem participar gratuitamente e cadastrar seus clientes.
Resultado dos primeiros seis meses da campanha ‘De olho na validade” é considerado positivo O Programa de Olho na Validade, campanha realizada pela Associação Paranaense de Supermercados e o Procon, completou seis meses de atuação e o resultado tem sido positivo. O programa tem como objetivo promover e estabelecer regras e condições de imediata compensação para o consumidor, quando o mesmo encontrar produtos com prazo de validade vencido nas lojas de supermercados associados à Apras que aderirem ao Termo de Cooperação Técnica. O supermercado participante da campanha tem a obrigação de entregar outro produto, igual ou similar, dentro do prazo de validade e sem custo. Esta parceria proporciona ao consumidor mais uma forma de fiscalizar se os produtos oferecidos pelos fornecedores estão atendendo às normas estabelecidas pelo Código do Consumidor e por outras leis que os protegem. “Nesse período inicial da campanha o Procon recebeu poucas reclamações, mostrando que o acordo com os supermercados que aderiram ao Programa de Olho na Validade estão cumprindo o acordo e a tendência é reduzir ainda mais as reclamações”, salienta Claudia Silvano, diretora do Procon/ Pr. A aceitação do Programa de Olho na Validade no interior do Paraná também não foi diferente. Segundo o Diretor do Procon de Maringá, João Luiz Regiani, a experiência está sendo muito positiva, uma vez que resultou na melhora significativa em relação ao respeito ao consumidor pelos supermercados. “O programa vem estimulando as gerências a vigilarem mais em relação à validade dos produtos, bem como pelo lado do consumidor, que vem atuando como extensão da fiscalização do Procon haja vista que passaram a
ter interesse direto na localização de produtos com validade expirada”, salienta. O termo de cooperação regulamenta que o consumidor terá direito a tantos produtos, iguais ou similares, quantos forem encontrados na área de venda. No entanto, o consumidor terá a obrigação de verificar a data de validade ainda na loja, ou seja, antes de sair da loja o cliente deverá procurar a gerência, a fim de que se opere o direito de receber gratuitamente produto igual ou similar. As lojas participantes têm a obrigação de divulgar a campanha no interior da loja, em local de fácil acesso, de forma clara, que permita ao consumidor ter conhecimento do teor de seu direito. Caso não haja um produto igual ao encontrado fora da validade, será possível adquirir outro do mesmo valor ou ainda escolher outro item e pagar a diferença. A medida só vale para os produtos encontrados dentro dos mercados. O consumidor deve pegar o item, acionar um representante da empresa e informar que quer aderir à campanha. A campanha “De olho na validade” surgiu devido ao aumento do número de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, especialmente nos Procons, que passa a ser cada vez mais significativo. Para tomar medidas efetivas na defesa do consumidor, seja por meio de ações educativas de fornecedores e clientes, seja pela aplicação se sanções previstas na Lei 8078/90 e demais legislações sobre consumo. Vale ressaltar que, independentemente da compensação imediata ao consumidor que encontrar produtos vencidos no interior da loja, isso não impede a aplicação das medidas cabíveis pelos órgãos de fiscalização do direito do consumidor, com medidas administrativas, cíveis e criminais.
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MATÉRIA DE CAPA
Qualidade no atendimento e rentabilidade, duas ações que podem e devem andar juntas
Nos últimos tempos, muito se fala no atendimento ao cliente. As empresas, a cada dia que passa, buscam manter e conquistar novos clientes. E isso não é diferente com os supermercados. A questão é aliar o conceito da qualidade com o atendimento, não perdendo o foco da rentabilidade. Mas como fazer isso? Segundo o trabalho apresentado no Congresso Brasileiro das Ciências de Comunicação pelos profissionais Adelson Aparecido da Silva e Admir Borges, por muito tempo a atenção das empresas esteve concentrada apenas na “qualidade técnica” dos produtos e serviços. Embora esta orientação seja importante para a satisfação e lealdade dos clientes, algumas pesquisas recentes têm mostrado que a má qualidade no atendimento tem tido um papel preponderante na perda de clientes. Isso se explica admitindo-se que, com o avanço tecnológico, a qualidade técnica tende a se tornar cada vez mais próxima entre as diversas empresas concorrentes, fazendo com que a diferenciação se apresente mesmo na qualidade do atendimento direto ao consumidor. “As empresas de todos os setores da economia vivem hoje em mercados cada vez mais competitivos e o efeito disto é o crescente amadurecimento do chamado novo consumidor, cujo perfil é marcado pelo alto nível de consciência e exigência”, avaliam Borges e Silva.
? Para o doutor em Gestão de Negócios e Mestre em Engenharia de Informação e Inovações Tecnológicas e diretor executivo do Datacenso Intelligence, Claudio Shimoyama, pesquisas realizadas recentemente mostram que, em primeiro lugar, a qualidade do atendimento é uma das coisas que retém o cliente; a qualidade do atendimento é abrangente: qualidade nos produtos, ter as marcas que o cliente procura, o tempo de espera nos check-outs. “O lucro deve vir da satisfação do cliente. A maior parte das empresas prioriza o lucro através do volume de vendas. O correto é obter lucro com base na satisfação do cliente, ou seja, o cliente vai comprar mais, vai voltar, vai indicar para um amigo, e isso fará aumentar o volume das vendas, gerando lucratividade”, esclarece Shimoyama. No passado, o varejo alimentar era constituído por hipermercados, supermercados, mercearias, lojas de conveniência, lojas de vizinhança, açougues, padarias etc. De forma geral, a concorrência fazia-se à base de preço ou conveniência. Enquanto as grandes redes se posicionavam no mercado com estratégias agressivas de preço, forte uso de propaganda e diversos esquemas promocionais, as empresas menores atraíam os clientes por meio da conveniência de acesso ou do serviço personalizado. Hoje em dia, a mão de obra busca não trabalhar nos finais de semana, procurando vagas para trabalhar em
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O foco da empresa é e sempre será o lucro, ou seja a venda. Essa é a cultura do empreendedor do setor supermercadista. “Hoje essa orientação está mudando”, explica Shimoyama. Os departamentos de marketing vem pensando em vendas com base na satisfação dos clientes, pensado em vendas a longo prazo, com a fidelização. “Mais da metade das pessoas que vão aos mercados e não encontram suas marcas dese-
indústrias, para poupar os sábados e domingos. Segundo Shimoyama, a taxa de desemprego é baixa e é um desafio para o comerciante manter esses colaboradores, pois precisa oferecer mais benefícios, qualidade no ambiente de trabalho, planos de carreira. “Caso contrário, ele terá problemas de atendimento, pois o colaborador não se fixa na empresa, quando ocorre investimentos e treinamentos, custos da rescisão, ainda gera mais custos”, afirma. Para Shimoyama, o ideal é ter um supermercado que invista em bom atendimento, oferecer bom estacionamento, sempre ter carrinhos, loja com layout atraente, boa apresentação dos produtos, excelente armazenamento para que as pessoas consumam com os olhos. “Na organização da loja, o ambiente interno e externo, produtos fresquinhos, comunicação interna. Na dúvida sobre uma produto, o atendente te levar até a gondola e passar informações. No check-out sempre vários atendentes, nisso eu vejo um bom atendimento”, explica. Para aumentar o lucro nas vendas, não basta apenas acertar no sortimento dos produtos. É preciso riscar das prateleiras o que tem pouco giro, é possuir um gerenciamento de categoria bem afinado. Como vivemos em um momento em que estamos cada vez mais competitivos, para sobreviver nessa competitividade e se sobressair é preciso inovar sempre, estar um passo à frente de seu concorrente. A sobrevivência está em se sobressair no melhor atendimento, em entregar o melhor produto, o menor preço, a maior variedade.
jadas muda de mercado. Precisa ter atenção e ter as marcas que o cliente precisa. Tem que comprar produtos que o consumidor está consumindo. Tem que produzir o que o cliente quer consumir”, salienta Shimoyama. Carrefour lança canal online exclusivo para avaliar a satisfação do cliente Buscando pela melhoria contínua dos produtos e serviços, a Rede Carrefour lançou recentemente o Painel Carrefour, uma ferramenta online que avaliará, principalmente, a satisfação dos clientes e a experiência de compra nas lojas. A cada questionário respondido, o cliente acumula pontos que serão trocados por vale-compras aceitos em qualquer unidade dos hipermercados do Carrefour em todo o Brasil. Todos os 102 hipermercados da rede fazem parte da pesquisa. A partir dos resultados obtidos com o Painel, o Carrefour consolida um banco de dados próprio voltado ao constante aperfeiçoamento de seus serviços e ao atendimento a clientes em todo o país. Desde o lançamento da ferramenta, a rede já contabilizou mais de 12 mil clientes cadastrados. Dentre os principais itens avaliados estão: satisfação geral, instalações, facilidade nas compras, qualidade dos produtos, preço e atendimento. Ao efetuar sua inscrição, o cliente já acumula 50 pontos e, para cada pesquisa respondida, mais 100 pontos são contabilizados em sua conta. O número mínimo de pontos necessários para resgate do vale-compras é 250.
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Os supermercados de Curitiba Em pesquisa apresentada recentemente pela Diferencial Pesquisa, o foco do consumidor e o comportamento de compra foram esmiuçados, num momento identificado pelo instituto como cheio de fatores externos, aquisições de redes, fusões, saídas de marcas, entrada de novos players, urbanização da capital paranaense, busca de conveniência e consumo elevado. A pesquisa contou com 405 entrevistas, estruturadas por telefone no mês e maio de 2014, obtendo 4,8% de margem de erro e 95% de confiança. Ao abordarem o total de redes que o consumidor costuma frequentar, 14% dos consumidores frequentam apenas uma rede, 41% duas e 33% três redes. Ou seja, o consumidor – em média – frequenta 2,4 redes para realizar suas compras. Ao abrir o questionamento e buscar saber os motivos que o levam a frequentar mais de uma rede de supermercados, as respostas obtidas foram: 39% busca ofertas e promoções, 38% conveniência, 16% na qualidade dos produtos. Durante a pesquisa foi avaliada também a quantidade de vezes que o consumidor frequenta os supermercados por mês na capital paranaense, chegando à conclusão que em média o curitibano vai ao supermercado sete vezes ao mês – uma frequência elevada, sendo concentrado na classe AB1 e B2 e nas regiões centrais da cidade. Dos entrevistados, 46% não
realiza compras grandes e busca o abastecimento semanalmente, 25% realiza apenas uma compra grande e não vai aos supermercados durante o restante do mês, e 29% faz uma compra grande, normalmente com produtos de limpeza e cesta básica e abastece semanalmente a casa com produtos de outras seções. Destes que fazem apenas uma compra grande por mês, 54% são jovens até 35 anos, 63% da classe C e 63% dos bairros periféricos de Curitiba. Sobre o quesito satisfação dos supermercados em Curitiba, foram realizadas 754 avaliações, onde 71% dos entrevistados estão satisfeitos sem restrições e apenas 14% encontram-se insatisfeitos. O destaque na satisfação mencionado na pesquisa é relacionado aos tamanhos das lojas, facilidade de estacionar e a facilidade de localizar os produtos. Para os consumidores, os supermercados apresentam um bom desempenho nos quesitos limpeza, disponibilidade de marcas e produtos e frutas e verduras. No entanto, merece uma atenção nas padarias e no atendimento. Já os problemas diagnosticados na pesquisas são os preços, as carnes e a disponibilidade de caixas. Nas constatações finais da pesquisa dá-se a entender que o cliente é compartilhado entre as redes (86%). As ofertas levam a mudar o comportamento do consumidor e a comunicação é fator essencial para que o cliente chegue aos supermercados. A conveniência e o tempo são fatores prioritários. * Para ter acesso a pesquisa completa basta entrar em contato com a Diferencial Pesquisas.
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O COMPORTAMENTO DO “NOVO” CONSUMIDOR Conhecedor de seus direitos, munido de informações, com menos tempo livre, mais poder aquisitivo e mais vontade de experimentar coisas novas. Assim é o “novo” consumidor, um ser que está cada vez menos passivo e mais inconformado. Exige qualidade, atendimento eficiente, preço justo e é sensível a uma experiência de compra que o surpreenda favoravelmente. Nem sempre foi assim. A evolução do comportamento do consumidor brasileiro vem sendo construída por fatos importantes. Um dos mais relevantes foi a publicação, em 1990, do Código de Defesa do Consumidor que ajudou o brasileiro a ter mais voz nas suas relações como cliente, deu-lhe mais poder e mais consciência de seus direitos. O ganho de poder de compra conquistado por algumas classes sociais nos últimos anos, notadamente a classe C, também contribuiu nesse processo, já que esses potenciais novos consumidores chegaram no mercado querendo comprar o que sempre sonharam e dando o devido valor a cada real investido na realização de seus desejos. Mas, no momento atual, o que mais vem acelerando a construção desse novo estilo de consumir é, sem dúvida, a internet. Fonte infinita de informações e relacionamentos, ela conquistou rapidamente a simpatia do curioso, e naturalmente conectado, povo brasileiro. Em um estudo publicado em fevereiro deste ano pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, constatouse que 26% dos brasileiros acessam a internet todos os dias. Este percentual aumenta com o tamanho da cidade e a escolaridade: 56% dos habitantes de grandes cidades e 87% dos respondentes com ensino superior acessam a internet pelo menos uma vez por semana. Nessas visitas à internet, talvez não seja surpresa para ninguém… as redes sociais ganham percentual elevado de tempo de navegação – 68,5% das pessoas que acessam a internet de segunda a sexta e 70,8 % nos finais de semana dão uma conferida em seus perfis e nos posts dos seus “amigos’ virtuais. O Facebook é o grande campeão de audiência desses internautas. O consumo desse novo consumidor multiplataforma tem grande influência da internet, quer seja na pesquisa de produtos, preços e promoções, quer seja na consulta a opinião de amigos virtuais e até mesmo de ilustres desconhecidos que não se acanham de publicar na rede o que gostaram ou não gostaram de determinado produto ou serviço. Vale ressaltar que a credibilidade desses depoimentos é percebida como muito elevada pelo consumidor. O boca-a-boca virtual é uma espetacular
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ferramenta de marketing, talvez a mais eficiente e provavelmente a mais barata. Como o varejo pode ajudar a esse novo consumidor a percebê-lo como a escolha ideal? Esta estratégia depende do público-alvo que se quer atingir, do segmento de mercado em que a empresa atua e de seu posicionamento de marca. Mas, certamente, passa pela presença na internet. É inevitável. Na mente do consumidor, não importa se ele vai comprar carne para o churrasco ou um novo carro para o filho que passou no vestibular, passa sempre pelo mesmo processo de três passos: coleta de informações, avaliação e comparação e decisão final. Obviamente, quanto maior for o investimento, mais tempo ele gastará em cada etapa. A pergunta que fica: Como sua empresa ajuda o consumidor a caminhar nesses passos e chegar no seu caixa? Cada loja, seja virtual ou física, precisa considerar três sentimentos importantes que fazem com que o consumidor volte sempre. Satisfação, Confiança e Lealdade (box). Vários artigos e estudos já mostraram a importância da parte física da loja, disposição dos produtos, sortimento, variedade de marcas, preço, dimensões de corredores, serviços de açougue e padaria, número de check-outs, estacionamento, etc. Nada muito novo nessas dimensões de análise. O que mudou nos últimos anos que afeta essas características? O olhar e sentimento do consumidor. Não importando a letra da classe social a que pertence, ele quer CONVENIÊNCIA e EXPERIÊNCIA. Simples qualidade e atendimento bom já não satisfazem. O novo consumidor quer sentir-se especial de verdade. Quer respeito genuíno e não deixa-se encantar por ações oportunistas sem continuidade. Ele quer relacionamento ganha-ganha. Quem souber agir assim, vai ganhar o freguês e, “de quebra” pode ser surpreendido com um post favorável em alguma rede social… e dá-lhe boca-a-boca virtual. SATISFAÇÃO: Uma avaliação que a experiência de consumo foi tão boa quanto deveria ser. Ou ainda: uma avaliação que a alternativa escolhida é consistente com as experiências anteriores ou até mesmo superior a elas.
CONFIANÇA Expectativas do consumidor de que a empresa é segura e irá cumprir suas promessas. Esperança de que o parceiro não tire vantagens da vulnerabilidade do outro. Vontade de acreditar no parceiro de troca.
LEALDADE Intenção em manter um relacionamento. Preferência em relação a outras empresas por compras continuar ou ainda pelo aumento da intensidade de comprar no futuro, Uma intenção em apresentar certos comportamentos que indicam motivação em manter um relacionamento.
Espaço Mercosuper
Mercosuper 2015 já está
70% comercializada
A Mercosuper 2015 já começa a sair do papel. Agendada para os dias 14, 15 e 16 de abril, a feira será realizada no Expotrade Pinhais. As expectativas da Associação Paranaense de Supermercados são boas, devido a procura que o departamento comercial vem recebendo de empresas que querem expor na feira. A planta da feira, que normalmente neste período ainda dispõe de estandes para locação, para edição de 2015 já está com 70% dos espaços comercializados. Para a 34a Edição da Mercosuper – Feira e Convenção Supermercadista, algumas novidades em termos de comunicação visual, conceito da feira, público e tema trarão novidades para o setor.
34º Feira e Convenção Paranaense de supermercados
14,15 e 16 de abril de 2015.
SETOR
Equipamentos: layouts, especificações para equipar a loja com eficiência
Ao se reformular uma loja ou construir um novo supermercado, passa-se imediatamente pela questão do maquinário que a loja precisará ter e seu investimento. Para se organizar uma loja, precisa-se ter em mente que os equipamentos são fundamentais para esse processo. Além de determinar o layout da loja, precisa-se estar atento as novas tecnologias, prever aumento de demanda e estar em conformidade com as normas e leis. Segundo Roberto Weidner, diretor de marketing e vendas da Eletrofrio, na reforma e ampliações de lojas existentes deve-se antes de mais nada se adequar o layout para condições operacionais das novas e crescentes demandas de perecíveis, com mais expositores e mais câmaras frigorificas departamentalizadas evitando assim, a contaminação cruzada e que atendam as exigências da Vigilância Sanitária. “Maior quantidade de expositores e câmaras frigorificas poderão demandar em maior consumo de energia elétrica se não forem projetados com equipamentos de alta eficiência e poderá determinar aumento na carga elétrica da loja, substituições de instalações elétricas, transformadores e de geradores de energia”, explica. Para se equipar com eficiência uma loja, o supermercadista deve, segundo Weidner, instalar ar condicionado, evitar correntes de vento, utilizar docas climatizadas, diminuir a distância entre a casa de máquinas e os expositores e câmaras e utilizar expositores de auto-serviço com portas de vidros que não permitem condensação. Vale ressaltar que ao escolher o equipamento para as lojas, o ideal são os equipamentos que utilizem o gás sem fluorcarbonados, tendo em vista que o Brasil é signatário de acordo internacional para uma drástica redução da utilização de gás refrigerante fluorcarbonados, não existindo até o momento, uma lei específica que impeça a utilização de qualquer dos diversos tipos de gás que são comercializados no mercado.
“Novos projetos de engenharia de refrigeração reduzem consideravelmente a quantidade de gás de qualquer tipo a ser utilizados em instalações frigoríficas”, salienta Weidner. A Eletrofrio atua desde 1946 no mercado e tem a expertise necessária para atender a demanda e entregar equipamentos dentro das normas e leis brasileiras. A empresa atua no ramo supermercadista desde a entrada dos primeiros supermercados no Brasil, fabricando expositores refrigerados, casas de máquinas, gôndolas e check-outs. Com a evolução das lojas de supermercados, a empresa também evoluiu e acompanhou as tendências de mercado, se tornando líder do setor. “Detemos mais de 60% do mercado de refrigeração comercial no mercado brasileiro devido a oferecer soluções técnicas e comerciais diferenciadas com excelente relação custo/benefício”, finaliza Weidner.
cALENDÁRIO
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Dia da Criança: um bom momento para alavancar as vendas O que fazer para comemorar o dia das crianças nos supermercados? Para aqueles que vendem brinquedos, é um alvo fácil para agradar esses pequenos e futuros consumidores. Exposição de brinquedos, lançamentos é uma forma infalível de prender os olhares dos pequenos. Mas e os supermercados menores, que não possuem brinquedos nas gôndolas, como comemorar esse dia? Dar atenção à criança, com certeza é uma forma certa de agradar os adultos. Atividades voltadas às crianças , com brincadeiras é a forma de oferecer alegria e desenvolver o lado afetivo das crianças. Nada impede que o Dia da Criança seja comemorado durante a semana que antecede o dia 12 de outubro, criando uma área dentro da loja onde são realizados em parceria com fornecedores e instituições, vários jogos e atividades lúdicas. Assim, enquanto os pais fazem a compra os filhos são atendidos e fazem o que mais gostam: brincar! As opções para agradar esses pequenos consumidores são muitas. Vale apenas estruturar e montar a atividade. Mas também não é somente de brincadeiras que se pode agradar esse pequeno consumidor, mas também com sugestões gostosas que se encontram no próprio supermercado. Os pais, ao invés de investir em brinquedos, podem criar cestas de café da manhã, com os mais diversificados produtos facilmente encontrados nas gôndolas. São biscoitos recheados, iogurtes, sucos e produtos de panificação. A Famiglia Zanlorenzi, por exemplo, inovou e lançou a primeira embalagem de suco de uva integral direcionada ao público infantil. Comum nos Estados e na Europa, o bag in box (BIB) ainda tem presença tímida nos supermercados brasileiros. Para
colaborar com a mudança deste cenário e apresentando uma proposta pioneira no setor, o Grupo Vinícola Famiglia Zanlorenzi lança no mercado nacional o Suco de Uva Campo Largo, em formato diferenciado para o bag in box (BIB) e em versão exclusiva para o público infantil. O BIB direcionado ao público infantil encanta os consumidores mirins ao mesmo tempo em que municia os pais de informação, uma vez que os dados nutricionais estão disponíveis na própria embalagem, colorida e que se transforma em um brinquedo. O modelo foge do formato tradicional das BIB existentes no mercado, trazendo elementos laterais que complementam o personagem desenhado na frente da caixa, que vira um boneco de braços abertos. “O objetivo do BIB Kids é oferecer mais praticidade para os adultos e mais diversão para as crianças, que além de saborearem um produto 100% natural poderão, após o consumo, se divertir com um brinquedo, ou reutilizar a caixa de acordo com a sua criatividade”, diz a gerente de Marketing do Grupo, Gioceli Escorsin. “Somos pioneiros na criação de uma embalagem exclusiva para o público infantil em sucos de uva integral. Estamos à frente sempre, esse é nosso objetivo, estar antenados ao mercado e as necessidades dos consumidores para que
possamos surpreendê-los”, reforça. Outro fator que os supermercados devem levar em conta ao criar o atrativo do Dia das Crianças é a comodidade e a falta de tempo. Comprar os presente da crianças e os produtos de necessidade básica em um mesmo local é um fator determinante para alavancar vendas nesse período. As crianças acompanham os pais e têm cada vez maior poder de decisão na escolha dos presentes. Além de incrementarem seu mix de brinquedos e jogos infantis, os supermercados estão preparados para oferecer bolas, artigos eletrônicos, celulares, CDs e DVDs. As lojas maiores também têm opções como brinquedos mais caros, roupas e calçados. Ressalta-se também que muitos supermercados de pequeno porte podem incluir brinquedos em suas gôndolas ou atividades promocionais para a data.
inaugurações e reinaugurações
Grupo Muffato investe R$ 15 milhões na repaginação de três lojas no Paraná O Grupo Muffato investiu, no primeiro semestre deste ano, R$ 15 milhões para repaginar três de suas 45 lojas. Os hipermercados localizados em Cascavel (Parque São Paulo), Londrina (Centro) e Ponta Grossa (Olarias) foram totalmente reformulados e estão de cara nova, com layout e design mais modernos, novo mobiliário e nova iluminação. As áreas de vendas foram ampliadas em 20% para abrigar uma maior variedade de produtos em diversos setores, como açougue, panificadora, FLV, eletro e adega. Com corredores mais largos, os clientes ganharam ainda mais conforto para fazer suas compras. Segundo o diretor do Grupo, Everton Muffato, os investimentos na remodelação de algumas lojas fazem parte do planejamento estratégico deste ano. “Estamos focando nossos esforços na modernização de algumas de nossas lojas para oferecer o que há de melhor em termos de varejo aos nossos clientes em toda a rede”, explica. Para o segundo semestre, está prevista a repaginação de outros três hipermercados em Foz do Iguaçu, Londrina e Ponta Grossa, além da inauguração da oitava loja do Grupo em Londrina, a segunda maior cidade do Paraná.
Loja Cidade Canção de Jandaia do Sul é reinaugurada em junho A loja Cidade Canção de Jandaia do Sul passou recentemente por uma reforma expressiva e foi reinaugurada no dia 20 de junho. A loja dobrou de tamanho e todos os equipamentos de refrigeração, gôndolas, comunicação visual foram
alterados. Foi construído também câmeras frias, e o depósito foi ampliado. Essa reforma também contemplou uma área de descanso e refeitório para os colaboradores. A loja segue com o que há de mais moderno no setor, para atender muito bem Jandaia do Sul e toda a região do vale do Ivaí. A reforma já era muito esperada pelos clientes. Com a reforma, ampliou-se o sortimento da loja e também a criação de um restaurante.
Cia Beal de Alimentos inaugurou duas lojas em julho A Cia Beal de Alimentos, presente em Cascavel com a Bandeira Beal e em Curitiba com a bandeira Festval, inaugurou no final de julho, duas novas lojas. Uma em Cascavel – O Novo Beal Faculdade e em Curitiba o Festval Santa Felicidade. Com as inaugurações, a rede passa a contemplar 10 lojas. Focada no atendimento dos clientes, a loja Beal Faculdade ampliou sua área de venda com a construção da nova unidade passando de 1.700m2 para 2.300m2. O novo Festval Santa Felicidade possui uma área de venda de 1.600m2, conta uma estrutura moderna, arrojada, e uma cafeteria aconchegante. A Cia Beal de Alimentos está no mercado há 42 anos. Em Cascavel é comandada pelos diretores Rubens Beal, Paulo Beal e Flávio Beal. Já em Curitiba o comando está com Carlos Beal e Wilson Beal.
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Ponta Grossa ganha hiper de R$ 40 milhões O Hiper Condor Oficinas –a 37ª loja da rede foi inaugurado no dia 24 de julho, às 8 horas da manhã, e superou as expectativas dos ponta grossenses pela estrutura inovadora, moderna e aconchegante. A nova loja, gerou mais 350 novos postos de trabalho, contou com um investimento na ordem de R$ 40 milhões e foi projetada em uma área de 19 mil m² construídos, sendo 4.800 m² de área de vendas. O empreendimento foi construído onde estava localizado o prédio que abrigaria um Shopping Center no bairro Oficinas, mas que estava abandonado há cerca de 20 anos. A estrutura foi totalmente recuperada para atender às normas de segurança, bem como aos padrões de qualidade em que são construídas todas as lojas Condor. A rede ainda fez investimentos na infraestrutura do entorno da loja, como a continuação da Rua Venezuela, o que vai proporcionar a valorização do bairro e trazer mais tranquilidade aos moradores da região. Segundo o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta, além de ser forte na agricultura, pecuária e nas atividades industriais, Ponta Grossa está com um comércio cada vez mais consolidado. “A crescente urbanização e a qualidade de vida
4ª. Loja Boni Supermercados Boni inaugurou sua 4a. Loja no último dia 29. Com 1.300 m2 e 10 check-outs, e com foco nos perecíveis, a loja segue um padrão diferenciado, com uma arquitetura e decoração moderna e arrojada. A loja passou por uma reforma geral, substituindo o antigo Bacacheri Supermercados.
da população também são diferenciais que contribuem para investirmos nesta cidade, que já faz parte da nossa história há 23 anos”. O Hipermercado Condor Oficinas ainda se preocupou com a sustentabilidade ao utilizar o CO2 no setor de congelados, um gás refrigerante 100% natural que substitui os gases sintéticos. Já no setor de refrigerados, é usado o Glicool, que reduz em até 90% os gases poluentes. Outro ponto que vai contribuir com o meio ambiente é o sistema de captação de água da chuva, que é utilizada na irrigação de jardins, lavagem de pisos e descargas de vasos sanitários.
economia
Reflexos da Copa do Mundo 2014 A Copa do Mundo de 2014 foi um evento que sem sombra de dúvidas surpreendeu a todos pela organização, estrutura, se consagrando como um grande evento de sucesso: A copa das copas! O temido caos que muitos esperavam não aconteceu, todos assistiram os jogos com segurança, mesmo o resultado final não sendo o que o brasileiro esperava. E para o varejo supermercadista, como a Copa se comportou? As pesquisas divulgadas antes do evento mostravam um comerciante otimista, com expectativas de aumento nas vendas. No entanto, finalizando o evento, a realidade foi outra: o resultado foi bem abaixo que o esperado. Segundo Claudio Shimoyama, diretor executivo da Datacenso Intelligence, a última sondagem realizada pós Copa do Mundo no comércio da capital paranaense apresentou uma queda de 14% nas vendas. “Essa queda foi muito alta, não sendo pior pois a Associação Comercial do Paraná lutou para que o comércio não fechasse durante todo o dia nos períodos de jogos na capital e nos jogos do Brasil”, explica. “Algumas cidades como Rio de Janeiro ou as capitais de vários estados no Nordeste, que já se consolidaram como cidades turísticas, tiveram um grande aumento de vendas no setor turístico. Em Curitiba, o consumidor se limitou a ir ao mercado e comprar itens para churrasco, petiscos e bebidas”, salienta Shimoyama. Em relação ao mesmo período do ano passado – Copa das Confederações – houve uma queda muito grande. “Em junho de 2013 as vendas caíram 7% em relação ao mês anterior. Em 2014, a queda foi 14%, o dobro do ano passado”, avalia. Para o diretor comercial da Tyson do Brasil, Renato Gheller, o desempenho das vendas da empresa durante a Copa do Mundo foi de acordo com o planejado. “Sabíamos que este tipo de evento seria mais voltado ao consumo de proteínas como bovinos e suínos”, comenta. Todavia, segundo ele, a Tyson apresentou um bom desempenho nas vendas dos produtos ligados a conveniência, como cortes temperados e frango desossado. A Copa também foi positiva para Forno de Minas. Segundo
o diretor comercial Vicente Camiloti, a empresa apresentou um crescimento de vendas na ordem de 10% no varejo e 15% no food services, impulsionado pelo segmento hoteleiro, seguido de restaurantes, padarias, etc. Segundo ele, vale considerar também o crescimento significativo nas vendas de pão de queijo e folhados assados nas padarias de supermercados. Camiloti conta ainda que, no período da Copa, em parceria com a Agência Brasileira de Promoções e Exportações e Investimentos (APEX-Brasil), a empresa trouxe convidados internacionais para uma visita à fábrica e para assistir a partida das oitavas de final em Belo Horizonte. “Essa ação dá a continuidade ao objetivo da empresa em tornar o pão de queijo um produto global, consumido nos quatro cantos do mundo, podendo também, a partir desses contatos, intensificar as exportações estreitar as relações entre clientes e empresa e projetar a imagem dos produtos Forno de Minas no mercado internacional”, enfatiza. Já Milton Rui Jaworski, diretor da Jaworski Consultoria, faz uma avaliação não muito positiva da economia no período pós Copa. Segundo o consultor, como entre os meses de junho e julho o Brasil caminhou em passos mais lentos, para compreender o cenário econômico atual e pós copa deve-se analisar as seguintes variáveis: inflação, taxa de juros, produção industrial, nível de emprego e renda. “Se esses indicativos forem positivos o resultado é um desenvolvimento acelerado. Observe esses índices nos países em expansão. Como todos esses indicadores estão piorando no Brasil, tempos um quadro geral de insegurança e insatisfação”, observa. Pesquisas mostram que a inflação dos alimentos (IPC-C1), por exemplo, que afeta os consumidores da chamada “nova classe média” registrou 13,94% acumulado anual, contra 6,0% que é a meta do governo. “A taxa de juros brasileira é de elevados 11%, com intuito de frear a econômica, tornando o crédito cada vez mais caro e mais seletivo”, diz Jaworski. Segundo a FIESP, a atividade da indústria de São Paulo, maior capital do país, registrou queda de 8% nos quatro primeiros meses de 2014 na comparação com o mesmo período do
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ano passado. O nível de emprego apresentou uma ligeira queda, na média. De acordo com o analista, uma perda considerável. “A renda média cresceu 3,34% nos últimos 12 meses, para uma inflação variando de 6% a 14%, dependendo da classe social. Portanto temos uma perda efetiva de renda”. Outra pesquisa, desta vez da Pew Research Center, divulgada dia 3 de junho, registrou que 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com o quadro geral no Brasil. Em um ano, os que consideram que a economia vai mal, subiu de 41% para 67%. O aumento de preços é apontado como um “problema muito grande” por 85% dos entrevistados. Com menos dias úteis durante a Copa, a situação se complica e a proximidade das eleições preocupa. “A expectativa de eleições em outubro, precedida de campanha e provavelmente um segundo turno, afetam diretamente aquelas empresas vinculadas aos diversos níveis de governo e indiretamente todas as demais, pela incerteza das novas diretrizes. Isso faz com que reorientações e investimentos sejam postergados”, analisa Jaworski. No meio de todos estes números estão os empresários, que precisam estar atentos a forma de conduzir as suas empresas para que elas passem por esse período de turbulências. Mas muitos ignoram essas mudanças de cenário. “É muito comum empresários subestimarem cenários desfavoráveis, iludindo-se com a expectativa de uma correção natural, tipo: ‘isso é passageiro, logo volta ao normal’. Não, não volta ao normal. O cenário mudou, o empresário tem que mudar a sua atitude, ou será o primeiro a ser eliminado”, alerta Milton. Os primeiros setores a serem atingidos são os de bens duráveis, como automóveis e linha branca, seguidos do setor têxtil e calçados até atingir a mesa e a higiene dos consumidores. Nesse último grupo ainda temos o efeito substituição dos produtos de primeira linha para os produtos de segunda linha. “Independentemente dos segmentos de empresas
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que a retração alcance, os mais fracos, ou menos preparados, serão atingidos primeiro”, comenta. Para Jaworski, priorizar a viabilidade econômica da empresa através da manutenção do lucro operacional, uma vez que sem lucro não existe empresa, deve ser o foco, como explica o analista. “A lucratividade é obtida através do ajuste das vendas em relação aos custos ou dos custos em relação as vendas. “Esses ajustes não devem ser decididos de forma impulsiva e intempestiva. Devem ser fruto de um diagnóstico administrativo, financeiro e operacional que identificará as áreas com melhor resposta, as melhores combinações operacionais e patrimoniais e as orientações estratégicas para os melhores resultados”, conclui Jaworski.
economia
Inmetro não exige mais certificação para empresas que comercializam cestas básicas Sem a certificação, qualquer empresa pode montar a cesta básica Em 9 de setembro de 2013, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Abastecimento (MAPA), órgão regulamentador de cesta de alimentos, publicou a Instrução Normativa no. 24/2013 revogando a Instrução Normativa que estabelece requisitos relativos ao processo de embalagem de cesta de alimentos. A partir disso, o Inmetro perde o respaldo legal para manter o Programa de Avaliação da Conformidade (PAC) para Cestas de Alimentos em caráter compulsório. Até então, para que a empresa produtora pudesse comercializar a cesta básica era necessário que tivesse a certificação, que era obtida com a adaptação da empresa à Normativa 51 do MAPA, fiscalizada pelo Inmetro, e com o recebimento de auditorias externas para constatar que os processos de certificação estavam sendo cumpridos. Segundo o diretor da Aurora Tropical, Anderson Luiz Nunes, essa certificação demandava uma adaptação da estrutura física da empresa, com a adequação do barracão, pisos, paredes, janelas, mesas de produção, organização das mercadorias, controle de estoque por lotes, controle de vencimentos dos produtos, limpeza do ambiente de produção e dos caminhões de transporte, higiene do pessoal da produção. Além disso, era preciso a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade e Boas Práticas de Produção, para padronizar e disseminar o cuidado com a qualidade dos produtos e das cestas de alimentos produzidas, e ter a presença de um nutricionista para acompanhar as composições dos clientes. “Também era necessária a compra dos selos de controle do Inmetro para aplicação nas cestas básicas, que era uma das obrigatoriedades da legislação”, explica. A partir do momento em que não existe mais a obrigatoriedade da certificação, qualquer empresa pode montar a
cesta básica, em qualquer condição de estrutura, limpeza e higiene do local e do pessoal. “Não há mais uma garantia da qualidade desses produtos”, salienta Nunes. Já para as empresas que continuam seguindo todo o padrão de boas práticas é gerada uma concorrência desleal, pois quem não se preocupa com certos itens de qualidade, não tem o custo para manter os controles dos processos produtivos. “Com a certificação, somente as empresas bem estruturadas e com condições de manter a gestão da qualidade e as boas práticas continuavam no mercado. Com a não obrigatoriedade, o mercado permitiu que qualquer empresa, algumas até sem condições básicas de trabalho pudesse realizar a produção e a entrega das cestas básicas. Alguns dos problemas que podem ser encontrados são veículos sujos, produtos armazenados no chão, cestas montadas diretamente no chão, manuseio duvidoso, vencimento não controlado de produtos, mercadorias próximas do vencimento ou vencidas, presença de baratas, ratos e
Anderson Luiz Nunes Diretor da Aurora Tropical
moscas no ambiente de produção e estoque, de cabelos dentro das cestas básicas, entre outros problemas de higiene e limpeza que afetam a qualidade das mercadorias recebidas pelos funcionários”, salienta Nunes. Nunes salienta que empresa Aurora Tropical continuará seguindo todas as normas estipuladas pela Normativa 51 do Inmetro. “Mesmo sem a obrigatoriedade, continuamos com nosso Sistema de Gestão da Qualidade e com as Boas Práticas de Produção implantados e com o pessoal monitorando e seguindo todos os procedimentos necessários para manter a mesma qualidade e organização”, afirma. “Já em relação às outras empresas que apareceram no mercado, não sabemos em quais condições trabalham, se possuem a estrutura física e de pessoal necessária para a montagem das cestas de alimentos, o que é algo de extrema importância para a saúde dos funcionários que as recebem, pois trata-se da sua alimentação e da sua família.” Desde a implantação da Normativa 51 em 2003, a empresa Aurora Tropical já trabalhava com alguns conceitos básicos de organização, estrutura, limpeza e higiene do pessoal, do ambiente físico e dos equipamentos. “Porém, quando soubemos da exigência da certificação, fizemos um grande investimento para adequação de todo nosso barracão, área de convivência dos funcionários, estoque de mercadorias, ambiente de produção, caminhões, contratação de pessoal para gerenciar o controle de qualidade e monitorar a aplicação dos procedimentos no dia-a-dia da empresa, e adaptação aos contratos das certificadoras que realizam as auditorias frequentes e do Inmetro para utilização do selo”, comenta Nunes. Todos esses investimentos foram realizados pois a empresa acredita na melhoria dos produtos entregues aos funcionários das empresas e um mercado mais equilibrado e com concorrência mais justa. “Porém, o que percebemos, é que nunca houve uma fiscalização por parte dos órgãos competentes, as exigências não eram para todos, pois permitia-se algumas empresas comercializar as cestas básicas sem a certificação, o que gerou um custo excessivo para nós, e “sem necessidade” para o mercado”, salienta. Após a lei, por mais que o mercado tenha ficado restrito a algumas empresas com certificação, os clientes ganharam pela exigência de se ter qualidade nos produtos oferecidos às famílias dos trabalhadores, devido àß fiscalização permanente das empresas certificadores do Inmetro e do MAPA
– Ministério da Agricultura. Mesmo diante dessa situação, ainda era possível oferecer produtos melhores, com melhor qualidade e a um custo acessível, pois pela grande quantidade de cestas produzidas, conseguia-se um poder de negociação maior junto aos fornecedores. Com isso, ofertase aos clientes e aos supermercados os produtos de melhor qualidade e com baixo custo. A Aurora Tropical é uma empresa paranaense, fundada em 1992, especializada na produção e distribuição de Cestas de Alimentos, de Higiene e Limpeza e de Natal, fazendo parte de um grupo de empresas com mais de 40 anos de mercado no ramo de indústria, comércio e transporte. Atualmente, comercializa mais de 35 mil cestas básicas por mês, atendendo empresas de diversos segmentos, como indústrias metalúrgicas, de plásticos, alimentícias, construtoras de obras, condomínios, transportadoras, prefeituras e supermercados. Atuam como os fornecedores de algumas redes de supermercados, como Muffato, Condor, Stall, Boza, Viscardi, Tozetto, Videira e Bavaresco, e participam de licitações presenciais e pregões eletrônicos oferecendo aos órgãos públicos produtos de qualidade. Diante disso, em respeito às empresas que têm compromisso com a qualidade de seus produtos e serviços, que investiram no processo de certificação e apoiam o Programa de Avaliação da Conformidade para Cesta de Alimentos, o Inmetro está estudando o estabelecimento de um programa voluntário para cestas. Contudo, até que se conclua um novo PAC, e diante do quadro atual, esclarecemos que os certificados já emitidos permanecerão válidos até a data de sua vigência de manutenção e renovação, mas os Organismos Designados não poderão realizar avaliações previamente determinadas.
RECURSOS HUMANOS
Redes sociais, ferramenta que veio para ficar É muito comum nos depararmos, nas redes sociais, com fotos e comentários impróprios. “Mas por que impróprios?” poderíamos nos questionar: já que aquele espaço que aceitei ter na rede social é meu, então posso postar o que eu quiser. Entramos nos aspectos filosóficos do bem e do mal, aquilo que eu considero apropriado os outros podem julgar inapropriado. O que eu chamo a atenção não é sobre o que é certo ou errado, mas, sim, o que desejamos para nós mesmos. As redes sociais representam o nosso marketing pessoal, estamos mostrando quem nós somos, a nossa educação fica impressa na forma que nos apresentamos frente à sociedade. “Quando estou fazendo processo de recrutamento para a empresa, e seleciono vários candidatos, procuro conhecêlos inicialmente pelas redes sociais, pois darão pistas sobre o seu comportamento”, explica Maria Tereza Ferrabule Ribeiro, diretora de Recursos Humanos do Grupo Uninter. A partir daí, poderia surgir outro questionamento: isto não seria discriminatório? Segundo Maria Tereza não é, pois uma vez que as redes sociais são públicas, assim como as pessoas têm o direito de dizer o que querem e postar fotos da forma que lhes aprouverem, elas estão, portanto, expostas para que todos as vejam e, da mesma forma, as empresas têm o direito na escolha de seus candidatos. A nossa Constituição Federal, em seu artigo 5.º, dispõe que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)”. Por esta normativa, fica certo que, nas redes públicas, devemos respeitar as outras pessoas, bem como as organizações. “Além da norma constitucional, ou seja, o respeito em relação às condutas frente à sociedade, cada empresa possui cultura própria, e o candidato que mais se aproximar a esta cultura, com certeza, é o candidato com o perfil ideal para aquela vaga e para aquela empresa” ressalta Maria Tereza. Para Alexandre Nakandakari, coach e sócio da Questão Coaching, as redes sociais são um movimento fortíssimo e parece que não cairão em desuso da mesma fora que outros fatores chegaram e se estabeleceram na cultura
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organizacional, por exemplo a geração Y, por isso, talvez as empresas deverão se adaptar a questão com bom senso. “As postagens em redes sociais serem como local de desabafo e isso se torna perigoso, a partir do momento que as empresas costumam fazer uma busca nos perfis dos candidatos antes da contratação”, salienta. “Posts” onde o candidato fala mal da empresa onde trabalhou, de seu ex-chefe, pode ser indício que esse comportamento pode se repetir no novo emprego. Outra situação que chama a atenção é a confusão que as pessoas fazem em relação ao conteúdo a ser postado nas redes sociais, profissionais e nas redes internas das empresas. “Por vezes vejo nas redes profissionais fotos de profissionais segurando animais, com a família, os amigos ou, até mesmo, em trajes inapropriados como camiseta do time de futebol, biquíni, sunga, poses sensuais e outras. Estas fotos deveriam estar postadas na sua rede social”, explica Maria Tereza. “Na rede profissional a foto deveria ser somente dele, e vestido de forma condizente com aquele ambiente, mesmo que virtual, contando a respeito da sua trajetória profissional e seus êxitos”, salienta. Assim como nas redes internas das empresas, trata-se de um ambiente corporativo e, se há permissão de postagens de fotos e textos, deverão ser condizentes para este ambiente. Outra grande confusão que tem levado a sérias consequências, inclusive a perda do emprego por justa causa, são as postagens ofensivas contra a empresa em que trabalha ou na qual já trabalhou. “Qual empresa recrutaria um profissional que fala de forma ofensiva contra a empresa ou colegas de trabalho? As redes sociais não deveriam ser utilizadas como muro de lamentações e ofensas. Para isso é que serve a Justiça, para dirimir problemas ocorridos durante a relação empregatícia e, dependendo da gravidade, para resolver situações conflitantes entre as pessoas”, avalia Maria Tereza. Quanto ao uso das redes sociais dentro das empresas Alexandre não acredita na proibição, mas sim no bom senso tanto da empresa quanto do colaborador. “Os extremos nem sempre são saudáveis, de forma que encontrar o equilíbrio é sempre uma boa saída”, enfatiza. Se o profissional não trabalha diretamente com as redes sociais, mas tem acesso pelo celular, tablet ou até mesmo no computador da empresa, cabe o bom senso de saber a hora certa de usar a rede social e com qual objetivo. “No caso de contratações, dependendo do tipo de vaga que está aberta, o recrutador
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pode verificar no perfil do candidato se ele é um formador de opinião, por exemplo. Como é a escrita dessa pessoa, lugares que frequenta, leituras e isso certamente pesará na hora da escolha”, avalia Alexandre, A Justiça tem sido muito sensível ao julgar estas situações, na maioria das vezes tem dado ganho para as empresas, principalmente para aquelas que têm adotado políticas internas escritas e têm orientado os seus profissionais. “Um bom instrumento é o Código de Conduta, no qual, no primeiro dia de trabalho, os profissionais ficam sabendo como aquela empresa estabelece as normas internas”, explica Maria Tereza. Para Alexandre o problema não é a rede social, mas sim o uso que as pessoas fazem dela. “Agir na conscientização e tornar essa ferramenta uma forma de convergir, unir, somar forças e sempre com o objetivo de crescer – seja a pessoa ou a empresa – é a melhor forma de nos adaptar a algo que veio para ficar”, finaliza.
Alexandre Nakandakari, Coach e sócio da Questão Coaching
SAÚDE
Cuidados na manipulação e conservação dos alimentos A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu em julho as inscrições para um curso gratuito de manipulação de alimentos, com carga horária de 60 horas. O aprendizado é voltado para donas de casa, empregadas domésticas e funcionários de restaurantes e bares e profissionais que lidam com alimentos. Falhas associadas à manipulação dos alimentos são consideradas a terceira principal causa de doenças transmitidas por alimentos, perdendo apenas para problemas no controle da temperatura de preparo e conservação dos alimentos e na qualidade da matériaprima. A Supermix conversou com a nutricionista clínica e funcional Flavia Ferreira Sguario a respeito das práticas corretas dos funcionários dos supermercados quanto a manipulação dos alimentos durante a reposição e armazenamento. Segundo a nutricionista, alguns fatores favorecem a contaminação, e portando devem ser observados. Entre eles: lavar as mãos antes de pegar nos alimentos, usar luvas descartáveis ao manipular os alimentos, retirar embalagens furadas, rasgadas ou itens que foram colocados pelos consumidores em prateleiras erradas, prevenindo assim, risco de insetos nas gôndolas.
Já para o consumidor, Flávia orienta que jamais misture itens alimentícios com os de limpeza no carrinho ou na sacola de compras. Frutas e verduras devem ser colocadas em sacos plásticos, bem como as carnes, frangos, peixes, evitando um possível vazamento de líquidos no interior do carrinho que podem a vir contaminar outros alimentos. “As boas práticas na manipulação de alimentos abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelos manipuladores, indústrias e comerciantes, a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos. A qualidade é componente fundamental dos alimentos e a segurança é componente indispensável da qualidade, sendo, por tanto, necessário conhecer as variáveis que podem afetar tais componentes, dentre as quais, a condição higiênico-sanitária ocupa lugar de destaque”, salienta Flávia. Uma das medidas preventivas que todo estabelecimento deve adotar são os princípios básicos de higiene pessoal, que inclui unhas cortadas, roupas limpas e cabelos presos. A nutricionista alerta para o fato de que, muitas vezes, o manipulador é uma das principais fontes de contaminação. Para evitar a contaminação, o consumidor e o funcionário dos supermercados devem adotar procedimentos simples e eficazes, como por exemplo:
No processo de preparo dos alimentos, inicie lavando bem as mãos com água e sabão. E, caso seja necessário interromper alguma etapa, ao reiniciar lave-as novamente. Redobre os cuidados se for preparar alimentos crus como peixes, carnes e frango para evitar a contaminação cruzada, por exemplo: utilizar a mesma faca para cortar peixe cru e, sem lavar, trinchar um frango assado. Lave em bastante água corrente os legumes, as verduras e as frutas que serão consumidos crus. Em seguida, prepare uma mistura contendo 1 litro de água e 1 colher (sopa) de hipoclorito de sódio e deixe-os de molho por 15 a 20 minutos e depois enxágüe novamente em água corrente. Guarde os alimentos em vasilhames com tampa para evitar que sejam contaminados por insetos, roedores, fungos, dentre outros. Troque os panos de prato constantemente, as superfícies (pia, mesa, etc.) e os utensílios de cozinha (tábuas de corte, panelas, etc.) devem ser mantidos limpos. Conserve os alimentos em temperaturas inferiores a 10ºC (geladeira/freezer) ou superiores a 65ºC (cozimento) para evitar a proliferação de microorganismos. Mantenha os alimentos perecíveis (peixes, queijos, iogurtes, etc.) em constante refrigeração, evitando que permaneçam por mais de 30 minutos em temperatura ambiente. Armazene os alimentos no refrigerador ou geladeira, da seguinte maneira: os perecíveis (carnes, peixes, etc.) no compartimento extra-frio; os pré-cozidos, frios, massas frescas e os prontos para consumo nas prateleiras superiores; leite, iogurte, sucos, queijos, manteiga e ovos nas prateleiras intermediárias, não guardar na porta; as frutas, verduras e legumes devem ser embalados para evitar ressecamento e colocados nas gavetas inferiores; geleias, molhos e alimentos de consumo rápido nas prateleiras superiores da porta; e refrigerantes e água nas prateleiras inferiores da porta.
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OS SINAIS DE PERIGO NOS ALIMENTOS CARNE DE PORCO
Manchas escuras ou esverdeadas, líquido viscoso, bolinhas brancas, cheiro desagradável, gordura muito amarela (sinal de carne velha). PRODUTOS EMBALADOS A VÁCUO
Formação de líquidos, bolhas, manchas esverdeadas, produto solto dentro da embalagem (indica a entrada de ar). LATICÍNIOS
Temperatura do refrigerado diferente do especificado no rótulo, embalagem rompida, no caso de queijos frescos, cheiro de azedo, leite talhado ou amarelado. ENLATADOS
Lata enferrujada, estufada, amassada ou com qualquer tipo de dano que possibilite a entrada de ar e a consequente proliferação de microrganismos que deteriorem o alimento. PEIXES
Escamas opacas e soltas, carne sem brilho e sem elasticidade (ao pressionar a carne com a ponta dos dedos, a marca deve aparecer em seguida), olhos turvos, opacos, vidrados ou afundados, guelras pálidas ou secas, cheiro de amoníaco (indica deterioração), conservado sem gelo, peixes defumados ou secos como o bacalhau, não podem ter manchas de umidade, esverdeadas ou avermelhadas. VEGETAIS
Legumes e frutas com casca machucada (qualquer dano à proteção natural desses alimentos propicia a entrada de sujeiras), verduras com folhas escurecidas ou amareladas. SUPERGELADOS
Temperatura do freezer diferente do indicado no rótulo, gelo em excesso ou embalagem molhada (indica que o freezer esteve desligado por algum tempo, podendo comprometer a qualidade do produto).
EMBALAGENS DE VIDRO
Sujeiras, objetos ou líquido turvo ao olhar contra a luz, lacre de segurança violado.
AVES
Manchas esverdeadas ou outras alterações na cor, cheiro ruim, líquido gomoso, carne amolecida, soltando-se dos ossos.
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artigos
Minhas vendas caíram durante a Copa. E agora? Todos os meses o supermercado passa por uma pressão muito grande que é o aumento de vendas. Se não bastasse essa pressão, temos períodos sazonais durante o ano que incentivam o consumidor a gastar mais. E ainda enfrentamos situações atípicas como a Copa do Mundo, que gerou uma grande expectativa, porém, para muitos, deixou grande frustração. Fazemos uma programação antecipada de compras para esses meses sazonais, para que não haja rupturas, venda-se muito e o cliente fique feliz, porém nem sempre a venda que esperamos se realiza. Muitas pequenas lojas se frustraram durante o mês de junho, com a Copa do Mundo. Em algumas cidades do interior do Paraná, estabelecimentos tiveram mais de 30% de diminuição nas vendas, e quase todos sentiram desaceleração no consumo, mesmo com perdas menos significativas. Por outro lado, algumas poucas lojas venderam muito mais do que o normal, muita bebida, carne, frutas, verduras, carvão e produtos comumente usados em comemorações.
na aproximação com seu cliente. E, desde já, fica a lição para as próximas oportunidades: em eventos como a Copa do Mundo, nossas previsões nem sempre se cumprem. O ideal é analisar as tendências de mercado de maneira rigorosa, ouvindo especialistas, observando a concorrência e tendo cautela na hora da compra dos estoques.
Qual é a resposta para isso?
Alguns questionamentos são importantes: Você se preparou para o período, estudou sua cidade, falou com seu cliente? Teve a curiosidade de falar com outro supermercadista sobre outros períodos de copa do mundo - há quatro anos atrás, por exemplo, mudou alguma coisa? Precisamos nos preparar não só com mercadorias, mas sim com estudo, análise, controles, organização... Sem avaliações e análises de cenários, a probabilidade de errar é bastante grande. Por que arriscar? Analise, estude, decida e execute!
E agora, o que fazer?
Mas não adianta lamentar a situação, o importante agora é retomar as vendas e o crescimento. Para isso, o melhor agora é analisar seus estoques e estudar as melhores formas de escoar o que sobrou na loja. Pense no lado positivo: a maioria dos produtos que sobraram não são perecíveis e são de alto giro, como bebidas, salgadinhos, carvão e artigos para festas e comemorações. Portanto, basta paciência para que eles sejam “desovados”. A hora é propícia para apostar na comunicação em sua loja: capriche no layout, nos anúncios internos, nas promoções e
Christian Nogarotto e Adriane Werner são professores e parceiros da APRAS e escrevem neste espaço sobre gestão no varejo e comportamento profissional.
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O que diz o Código de Defesa do Consumidor sobre a troca de produtos Uma das grandes dúvidas de consumidores e fornecedores sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor diz respeito à obrigatoriedade ou não da troca de produtos adquiridos em estabelecimentos comerciais. Neste sentido, é preciso esclarecer que o Código de Defesa do Consumidor não determina que o fornecedor é obrigado a substituir produtos ou cancelar a venda de produtos ou serviços a pedido do consumidor. Na verdade, segundo o Código, a troca ou cancelamento da venda apenas é obrigatória em duas situações: quando o produto for adquirido pela internet ou em venda realizada fora do estabelecimento comercial, situações em que o consumidor tem até sete dias para realizar o pedido de troca do produto ou mesmo o cancelamento da compra, independentemente do motivo. A segunda, quando o produto adquirido dentro do estabelecimento comercial está com algum defeito, o que o torna impróprio para o consumo. Neste segundo caso, o consumidor deverá observar que o prazo de reclamação é de 30 dias para produtos não duráveis, e de 90 dias para produtos duráveis. Produtos não duráveis são aqueles que estão sujeitos a perecer, como é o caso de comida e bebida. Já os produtos duráveis são aqueles concebidos para ter maior vida útil, como eletrodomésticos, automóveis, roupas, etc. Em caso de produto com defeito, o consumidor tem o prazo de 30 a 90 dias para formular reclamação perante o fornecedor, solicitando a reparação do defeito. Após a reclamação, o fornecedor deverá, em até 30 dias, dar uma resposta ao consumidor. Caso a resposta não seja dada ou não seja eficiente, o consumidor poderá, então, pedir a substituição do produto com defeito por outro, o cancelamento do contrato com a restituição dos valores pagos ou, ainda, optar por ficar com o bem defeituoso, mediante abatimento no seu preço. É importante esclarecer que o Código permite que o fornecedor, em comum acordo com o consumidor,
estabeleça um prazo maior para reparação de algum defeito, não podendo exceder ao total de 180 dias. Todavia, ainda é bastante comum a situação em que, em termos de garantia de produtos duráveis, os fabricantes insiram uma cláusula unilateral já prevendo que o prazo para resposta será de até 180 dias. Tal cláusula, no entanto, pode ser considerada abusiva, pois inserida unilateralmente no termo de garantia, sem anuência ou mesmo ciência do consumidor, que apenas acaba dela tomando conhecimento quando de fato precisa utilizar-se dos serviços de assistência técnica ou fazer uso da garantia dada pelo fabricante. Há situações, porém, em que, em virtude das qualidades do produto, o consumidor não pode aguardar até 30 dias para a solução, como é o caso de comida. Para estas hipóteses, o Código de Direito do Consumidor garante o direito à substituição imediata ou restituição do que foi pago. Importante também esclarecer que o Código de Defesa do Consumidor determina que todos os participantes da cadeia de fornecimento são responsáveis solidariamente perante o consumidor pelos vícios ou defeitos em produtos ou serviços que os tornem inúteis ao consumo. Em outras palavras, se o supermercado, por exemplo, coloca à venda um produto que esteja com um problema de fabricação, deverá resolver a situação do consumidor, e depois buscar ressarcimento perante o fabricante. O Código de Defesa do Consumidor privilegia a rápida solução dos problemas ao consumidor, reconhecendo, assim, a importância das relações de consumo como forma, muitas vezes, de manutenção da subsistência humana, como é o caso da compra de alimentação, produtos de higiene e tantos outros que fazem parte da construção de uma vida com dignidade. E, é claro, consumidor respeitado é cliente satisfeito.
Andreza Cristina Baggio é Doutora em Direito e professora do Centro Universitário Internacional Uninter.
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Eduardo Munhoz da Cunha Advogado em Curitiba Sócio do Escritório Katzwinkel e Advogados Associados
Planejamento Sucessório – Pensando a transferência do negócio e do patrimônio para os futuros herdeiros O sujeito começa vendendo produtos de porta em porta. A esposa que durante o dia atende as crianças e a casa ainda faz o cálculo do lucro ao final do dia, organiza as embalagens para o dia seguinte. As vendas aumentam, o casal resolve abrir uma “venda”. As crianças vão para a escola, o casal se dedica ao empreendimento que a essa altura já é um pequeno mercado. Parte do lucro é reinvestida no negócio e ainda sobrou dinheiro para quitar a casa. O negócio continua prosperando, as vendas do mercado vão muito bem, o casal resolve comprar uma casa na praia para que os filhos adolescentes possam aproveitar o verão. Os anos passam, o supermercado já é o maior da cidade e o casal começa a se fazer perguntas: como será o futuro? Nossos filhos terão condições de tocar os negócios da família? Para quem ficará a casa da praia? Vale a pena pensarmos nisso agora? As histórias de vida dos empresários são diferentes. As famílias são diferentes. Os “agregados” (genros, noras, cunhados) são diferentes e têm valores familiares diferentes. Os planos para o futuro são diferentes. Não existe uma fórmula mágica ou uma fórmula única, correta à pergunta sobre como preparar a sucessão, se os filhos devem ser trazidos para o negócio ou quando é o momento de fazer a transferência do negócio ou dos bens para eles. Talvez o comportamento mais comum ainda seja o de não planejar: deixar que os herdeiros decidam seu próprio futuro e a forma de divisão dos bens depois da morte do dono. Se os herdeiros forem pessoas de bom senso e estiverem bem assessorados é possível que não haja brigas ou traumas severos durante o processo. Mas agindo (ou melhor, omitindo-se) dessa forma, o dono do negócio ou do patrimônio estará abrindo mão de um importante papel que pode assumir nesse processo todo. Existem diferentes formas – absolutamente lícitas, diga-se – de se fazer a transferência de patrimônio para os futuros herdeiros ou mesmo de trazê-los para dentro da empresa, assumindo ou não papéis de gestão, que os pais e donos do negócio muito provavelmente saberão aproveitar de forma a gerar um resultado muito melhor para a família e para os negócios do que se fosse deixada tal decisão para os futuros herdeiros ou para um juiz. E agindo em vida, de forma planejada, o custo pode ser muito menor (em termos tributários) do que se a transferência patrimonial for feita só com a morte. Planejando em vida, o titular dos bens tem liberdade para dividir o patrimônio de forma desigual entre os futuros herdeiros (observando algumas restrições, como em relação à preservação da legitimidade, e formalidades, como a dispensa de colação) caso entenda que isso seja justo e relevante. E ao agir em vida, tem a legitimidade necessária para impor sua decisão aos filhos, que tenderão a respeitar
a vontade manifestada em vida e perante eles (talvez muito mais do que se tal disposição tivesse ocorrido em testamento). Também há condições de se transferir participações societárias aos filhos de modo a torná-los sócios e trazê-los para os negócios se eles tiverem perfil para tanto. E isso pode ser feito sem que os pais abram mão do controle, do direito de voto ou da gestão da sociedade (por meio de regras inseridas no contrato social ou usando de instrumentos como usufruto de quotas ou ações). Os pais poderão ir “testando” as competências, as qualidades e o perfil de cada um dos filhos durante o processo de transferência gradativa de poder decisório. E se os filhos não demonstrarem aptidão para os negócios, os pais podem transferir as participações societárias e ao mesmo tempo profissionalizar a gestão, mantendo os filhos em um conselho familiar ou no conselho de administração mas delegando a diretoria para profissionais especializados. Preserva-se o patrimônio em poder da família mas a gestão passa a ser profissional, hipótese em que as boas práticas da governança corporativa ganham bastante relevo. Quanto à transferência de propriedade de bens, é possível a constituição de uma sociedade que agregará o patrimônio imobiliário da família, por exemplo. A transferência das participações societárias pode ser feita com economia de tributos em relação à transferência de imóveis. Embora a alíquota do imposto seja a mesma para o caso de doação em vida ou transferência pela morte, a base de cálculo do imposto no caso de transferência de imóveis é o valor de mercado dos imóveis, mas no caso de transferência de participação societária será o valor das quotas ou ações calculado a partir do patrimônio líquido, o que pode representar uma diferença significativa. Como se disse, não existe fórmula pronta, que possa ser aplicável a todas as situações. As peculiaridades do negócio, do patrimônio, da família, das intenções futuras, tudo isso deverá ser levado em consideração quando se pensa em planejamento sucessório. Há casos em que nada precisa ser feito. Há situações em que um testamento pode atender os interesses. E há casos em que a constituição de uma sociedade, a doação de quotas com reserva de usufruto e cláusula de reversão em adiantamento de legítima, a compra e venda de participações societárias, ou outra dentre as inúmeras formas possíveis pode ser pensada e aplicada ao caso concreto. Isso tende a minimizar o risco de ocorrência de futuras brigas entre os herdeiros, aliada à possibilidade de redução de encargos tributários, duas situações que são sempre muito bem quistas.
artigos para que a decisão final seja por seu produto em
O Marketing, a Comunicação detrimento da concorrência. Não existem mais canais de venda ou de distribuição. Existem, sim, canais de marketing que, além de fazer o e a Obviedade percurso até o consumidor, também são responsáveis, Recentemente li um artigo em uma revista de gestão que trazia uma pesquisa sobre o futuro do consumo. Uma frase em meio a vários raciocínios expostos soltou aos olhos: “O comportamento de compra das pessoas mudará mais nos próximos cinco anos do que no último século”. A afirmação tinha como base um conjunto de variáveis que vão desde a aceleração tecnológica das ferramentas midiáticas até as mais avançadas técnicas de pesquisa de comportamento, as quais decodificam imagens ligadas à neurociência e à antropologia. Fato é que se passaram exatos quatro anos da publicação em questão e temos que reconhecer a assertividade na declaração profético-óbvia dos jornalistas responsáveis. Mal se passaram os cinco anos profetizados e continuamos nos batendo para entender os infindáveis comportamentos dos nossos consumidores. Realizamos diferentes metodologias de pesquisas, aprendemos com a antropologia o poder da observação, plugamos fios na cabeça dos consumidores para medir estímulos neurais e chegamos até a medir a descarga de sudorese dos pesquisados. É exatamente nesse universo que se encontram os profissionais de marketing e comunicação que, muitas vezes, revezam-se no papel de gestores de um departamento corporativo ou nas diversas funções que formam uma agência de publicidade. Aliás, nunca foi tão necessário rebatizar este último business que, neste artigo, permito-me chamar de agência de comunicação. Independente de em qual cadeira sentamos, sinto que estamos tentando aplicar o que não mais se aplica, tentando acelerar a busca de novos saberes e, ao mesmo tempo, buscando o controle na simultaneidade de diferentes ferramentas midiáticas diante de um consumidor cada vez mais multicanal. A dificuldade há muito não se resume mais em comunicar o intangível frente ao tangível; ter muito ou pouca verba ou mesmo enfrentar a dita “juniorização” do mercado manifestada nas cadeiras das agências e dos clientes contratantes. A dificuldade generalizada está também no esforço diário de se equilibrar os pratos do ganho de marketshare, da garantia de rentabilidade e, de quebra, ainda assegurar a relevância à marca. Atire a primeira pedra o colega de profissão que dormiu tranquilo a noite passada sem se preocupar com essa relação desafiadora. A visão ampliada aplicada à gestão é a premissa e, ao mesmo tempo, o óbvio ululante que tanto nos advertiu o escritor Nelson Rodrigues sobre aquilo que está na nossa cara e que não enxergamos, muitas vezes, por estarmos no epicentro da confusão. Não temos apenas o consumidor final para impactar, é fato. Mesmo se entendermos que nosso esforço comunicacional está focado em uma relação B2B (business to business), em que esse consumidor se adona do papel corporativo, de não usuário direto do bem ou serviço comunicado e comercializado. É preciso entender a cadeia produtiva em que a marca e seus produtos percorrem até chegar ao usuário final. Outros terão que ser impactados
muitas vezes, pela mediação entre os valores e atributos de sua marca diante de um consumidor ora desatento e confuso diante de um número exagerado de informações, ora dono de uma exigência exacerbada. Canais também são agentes midiáticos mesmo diante da exigência de assegurar a conveniência. Não medimos mais a eficiência do nosso plano de comunicação por impactos, frequências, GRP´s ou algo que o valha. A mensuração é também híbrida, pois, ao contrário do que é conveniente pensar, a comunicação na WEB não é barata e não vai solucionar sozinha nenhum problema mercadológico, como qualquer outro esforço midiático também não o fará isoladamente. A publicidade não constrói conceitos sozinha para depois serem reverberados por outras ferramentas. Um evento pode não ser a única ferramenta de CRM para reduzir problemas entre uma distribuição e o trade. O domínio e o conhecimento para se chegar a uma relação harmônica e eficiente entre diferentes meios são o grande desafio de quem senta na cadeira do marketing e da comunicação. Se neste momento você Agência está levando para seu cliente uma solução comunicacional cuja última parte do plano se resume nas tradicionais planilhas de mídia ou se você Cliente está analisando apenas esse tipo de esforço, ambos estão com uma forte tendência ao erro. E, o que é pior, pondo em risco o dinheiro de algum investidor que no mercado financeiro atingiria índices de remuneração melhores. O óbvio ululante aqui não é tão óbvio e, muito menos, ululante. Questionar o quadro situacional e recomendar as melhores soluções mercadológicas e comunicacionais tem se revelado um desafio contemporâneo dos maiores. Principalmente na eficácia do diálogo entre marca e consumidor e no nosso papel como mediadores. Que a inquietude seja nossa linha-mestra na procura das melhores performances mercadológicas e comunicacionais, mas que nos deixe dormir bem à noite. André Santini é mestre em Comunicação e Linguagens, pós-graduado em Marketing e Designer de formação. Divide a rotina mercadológica e acadêmica como Diretor de Desenvolvimento da CCZ/WOW, com sede em Curitiba, e como professor universitário na UNICEMP e UNICURITIBA. Atua no mercado de Marketing e Comunicação há mais de 20 anos no papel de gestor de marketing e de profissional em agências de comunicação.
André Santini
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Mobilidade é caminho para maximizar resultados, mas Varejistas precisam estar preparados para a mudança Independente do segmento de atuação, o varejo busca, constantemente, o cumprimento de dois macro objetivos: vender mais e gastar menos. O primeiro está diretamente relacionado aos resultados da relação criada entre empresa e cliente, enquanto o segundo pode ser obtido quando do aumento da produtividade e eficiência interna. Entre eles, a mobilidade se destaca, mas deixa claro que precisa ir além do ponto de venda. Amplamente instalada e acessível, a mobilidade hoje torna igual, perante os olhos do cliente, os diversos canais de distribuição, possibilitando que toda a informação sobre determinado produto esteja disponível em qualquer momento e em qualquer lugar, e seja consultada on-line estando ele em uma loja física ou não. Porém, para que isso seja, de fato, eficaz, o negócio precisa ter um framework de adoção de mobilidade alinhado com níveis de maturidade atual do varejista e dos seus interesses, o que trará maiores ganhos e sucesso ao negócio. Mas como é que o varejista poderá avaliar isso? Muitos varejistas escolhem, e bem, iniciar o processo através de uma identificação atual do seu negócio – um gênero de Cartão de Identificação (onde estamos, onde queremos chegar, o que precisamos fazer para isso). Ter a ajuda de uma consultoria, que tenha know-how neste setor, conheça as demandas reais do varejo e os seus sistemas de TI, é o primeiro passo. Isso porque uma consultoria especializada visará justamente coletar informações e gerar recomendações ao avaliar infraestrutura, dispositivos, aplicações, plataformas de gerenciamento, gestão de mudança, e outros pontos estratégicos para os varejistas. Ou seja, vai muito além da definição de uma estratégia de mobilidade.
tivos, os varejistas se deparam com alguns desafios a serem administrados. As empresas precisam identificar métodos e tecnologias que os permitam entender melhor o comportamento de compra do clientes e garantir que colaboradores e o ambiente de loja estejam preparados para responder, de imediato, a estas demandas. Frente a este cenário de desafios entre o que se tem e o que se pretende ter, tendo que orquestrar operações e serviço ao cliente, a mobilidade se apresenta ao setor não apenas como um simples buzz tecnológico, mas como uma prática legítima para se atingir o sucesso. Mais do que isso: é algo indispensável e quem não o fizer irá lentamente, mas, certamente, cair na irrelevância. É preciso compreender o contexto, analisar as oportunidades para obtenção de resultados tangíveis e para a construção de valor sustentável para negócio, além de identificar aplicações que respondem aos desafios e requisitos a resolver. Depois disso, o varejista precisa quantificar o impacto dos novos processos ou da melhoria em processos existentes, definir e construir alternativas de implementação orientadas a uma obtenção rápida de benefícios e ROI. Tudo isso para que a implementação da solução, seja integrada com o restante da arquitetura aplicacional e atinja benefícios esperados. Em resumo, a mobilidade é, cada vez mais, um caminho a percorrer. As alternativas são muitas e, para o sucesso da estratégia, é necessário uma boa identificação das necessidades, definição de objetivos consoante o grau de maturidade do varejista acompanhada da implementação (com infraestrutura, dispositivos, aplicações). E, nós da Tlantic, estamos preparados para fornecer esse tipo de serviço: Assessment, propormos as melhores recomendações e ajudarmos o varejista neste caminho a percorrer.
A ideia não é ‘reinventar a roda’, mas sim utilizar e aplicar a experiência de empresas como a nossa - que é especialista em soluções para varejo – e exemplos de sucesso de outras empresas, pensando sempre nas demandas reais daquele varejista. O objetivo é ajudar a empresa a fazer um diagnóstico de mobilidade, definir uma estratégia de negócio e um plano de implementação, de forma a alcançar os objetivos definidos pelo varejista. O caminho para atingir a excelência não é fácil. Da mesma forma em que perseguem estes macro obje-
Fabricio Goetz, Diretor da Tlantic.
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Confraternização de final de ano Como é tradição da Associação Paranaense de Supermercados nos meses de novembro e dezembro serão realizados os jantares de final de ano da Matriz e das Regionais. O jantar da matriz acontecerá em 6 de dezembro no Paraná Clube, com apresentação de stand-up do humorista Miau Carraro e show de Fernanda Liz. Já está confirmado como apoio do jantar as empresas BRDE, Certo Sabor e patrocinado pela Unilever.
Confira a agenda e programe-se: 12 de novembro – Regional Ponta Grossa – Clube Ponta Lagoa 29 de novembro – Regional Londrina – Londrina Country Club 29 de novembro - Regional Cascavel – Olinda Park Hotel em Toledo 6 de dezembro – Matriz – Paraná Clube
Jantar Temático na Regional Londrina Com o patrocínio das empresas Kompleto Alimentos (Refriko), Frios Aurora, Cervejaria Petropolis (Itaipava), Nissin, Cia Cacique Café Solúvel (Café Pelé), Crivialli, Sávio Sorvetes,Tosato Representações, Galiza, Frios Cataratas, a APRAS – Regional Londrina, realizou um Jantar Oriental, para aproximadamente 500 pessoas no dia 22 de julho. O diretor responsável pela confraternização foi Jorge Shiki, do Supermercado Big Dog.
Guerreiro do Comércio O diretor da Apras Regional Londrina, Marcos Antônio Tosato, recebeu o prêmio “Guerreiro do Comércio 2014”pela Fecomercio Sesc Senac Pr. O prêmio é concedido aos empresários que mais se destacaram em seus respectivos ramos no comércio.
Academia Apras
PROJETO VAREJO TOP LOJA – Microempresários Os trabalhos do TOP LOJA, um projeto de parceria entre a Academia Empresarial Apras e o SEBRAE estão acontecendo com muita animação e os empresários de mini-mercados do estado estão conseguindo grandes resultados com toda a assessoria do Sebrae e os Cursos da Academia da Apras. Algumas turmas já estão no IV Módulo e outras estão terminando o III Módulo. Em Ponta Grossa os alunos iniciaram o Módulo III de Gestão Comercial no mês de julho. Assistiram as aulas com o Prof. Francisco Flávio de Paula, que ministrou o Curso de Gestão de Compras e Vendas e Controle de Resultados. Eles puderam aprender técnicas e ferramentas para uma gestão eficaz de compras e vendas que contribuem para o aumento de resultados na empresa, também a reduzir custos, não ter rupturas e ter um maior controle no giro de estoque. Em Curitiba, nos dias 13 e 20 de junho, os alunos tiveram o Curso de Gestão de Compras, Vendas e Controle de Resultados, ministrado pelo Prof. Francisco Flávio de Paula. E, no dia 16 de julho, o Curso de Análise de Custos e Formação do Preço de Venda (Tributação), ministrado pelo Prof. Antonio Augusto de Oliveira Junior. O professor Junior desenvolveu junto aos empresários um conjunto de técnicas fundamentais para controle de custos de produtos e serviços. Tributação na compra e venda, margens de lucros e formação do preço para a uma boa venda. Analisaram impostos sobre os preços, análise de margens e modelos otimizados com foco em redução da carga fiscal. O professor passou a eles muitos cálculos de custos fixos, variáveis, diretos e indiretos, e lucratividade. Na cidade de Ivaiporã os alunos receberam o Prof. Anderson Bacichetti para ministrar Controladoria e Prevenção de Perdas (TI) entre os dias 13 e 14 de maio e também tiveram aulas com o Prof. Lourenço Paulo da Silva nos dias 15 e 16 de julho de 2014. O prof. Lourenço encerrou o Módulo III de Gestão Comercial com o Curso de Gestão de Compras, Vendas e Controle de Resultados. Ele tem mais de 25 anos de experiência em Gestão de Supermercados e atualmente é gestor da Rede CSD de supermercados, de Maringá. Ele ensinou aos empresários metodologias, técnicas e ferramentas para uma gestão eficaz de compras e vendas que contribuem para o aumento de resultados na empresa. Em Francisco Beltrão, os alunos assistiram as aulas do IV Módulo de Gestão Administrativo-Financeiro e tiveram o Curso de Análise de Custos e Formação do Preço de Venda com o Prof. Alberi Dalbermann entre os dias 9 e 10 de julho.
Também tiveram o Curso Fundamentação Administrativa e Financeira no Varejo, ministrado pela Profª Ana Cristina de Liz de Maringá, nos dias 22 e 23 de julho. A professora passou para os empresário conhecimentos essenciais para uma boa administração financeira, buscando otimizar a utilização dos recursos disponíveis, conhecendo o seu lucro real e analisando a evolução do seu patrimônio, podendo assim analisar e avaliar os resultados globais da empresa, melhorando o sistema de informação gerencial para a tomada de decisão. A Academia Empresarial Apras agradece aos professores que viajam pelo estado, fazendo longos caminhos para atender os alunos do Projeto TOP LOJA e que tem dado grande apoio aos supermercadistas do curso. Muito obrigada!
PALESTRAS ACADEMIA APRAS: Palestra eSocial no Varejo Surge, no cenário das tecnologias tributárias, o eSocial. Esse novo componente do SPED abrangerá a folha de pagamento e as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas aos vínculos trabalhistas. Para auxiliar os supermercadistas do estado, a Apras convidou seus associados para conhecer melhor o conceito e objetivo do eSocial, o fundamento legal e orientou a todos como vai funcionar na prática, quais são os prazos e os impactos do eSocial nos setor de RH e demais setores. Foram convidados para a palestra que aconteceu em algumas sedes da Apras empresários, gerentes, responsáveis de RH e depto pessoal, gerentes de loja, responsáveis setor informática e TI e líderes em geral das lojas. Para nos auxiliar neste trabalho convidamos a Profª Mariana Secco Pedroza, que esteve conosco no dia 11 de junho na sede da Apras de Londrina. A profª Mariana é advogada, contadora, especialista em prática da Gestão de Recursos Humanos, em cálculo trabalhista, tributação trabalhista e previdenciária; coordenadora do grupo GET - Grupo de Estudos em prática Trabalhista do SESCAP; proprietária do escritório Personality Contabilidade, Consultoria e Assessoria. No dia 21 de julho a Apras, em parceria com a Associação Industrial e Comercial de Guarapuava – ACIG, convidou os supermercadistas e varejistas em geral para ouvir e tirar suas dúvidas sobre o eSocial. Estiveram presentes vários participantes e o ministrador foi o Prof. Antonio Augusto de Oliveira Junior. O prof. Junior é formado em contabilidade, especialista em gestão de tributos e organização contábil do varejo. Sócio-proprietário da Lilo Contabilidade, consultor de rede de supermercados no Paraná. Conhecimento na área administrativa e financeira e orientação para departa-
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mento pessoal em supermercados. Participaram da palestra muitos empresários e profissionais de RH e departamento pessoal e muitas perguntas foram feitas para tirar dúvidas sobre cartão ponto, programação de férias, quais os procedimentos devem ser tomados em caso de acidente de trabalho, situações de advertência e de um modo geral sobre documentos e formas de comunicação com os colaboradores. A Apras deseja agradecer às Associações Comerciais e outras instituições que participaram na divulgação do trabalho e com sua presença!
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As palestras aconteceram no mês de julho nas cidades de Ponta Grossa, Curitiba e Cascavel. Em Ponta Grossa os associados foram recebidos no dia 14 de julho de 2014 pelo presidente regional, Sr. Nelvir Rickli que apresentou o palestrante e também recebeu os convidados especiais: Valdenor Paulo do Nascimento (Secretário Municipal de Meio Ambiente de Ponta Grossa) e Patrícia Tuma Hilgemberg (Diretora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ponta Grossa). O palestrante expôs o conteúdo e deu espaço para o sr. Valdenor responder as dúvidas dos supermercadistas presentes. Em Curitiba, no dia 15 de julho, o professor Quirino abordou o tema, pois é um grande conhecedor de planejamento ambiental da Opportunity Ambiental. Em Cascavel, no dia 17 de julho, a coordenadora da Academia em Cascavel, Luana Bruna Agliardi, apresentou o palestrante e recebeu o convidado especial Sr. Paulo Carlesso (Secretário de Meio Ambiente de Cascavel). Ele prestigiou a palestra e também ajudou os presentes respondendo perguntas sobre lixo reciclável e deu sugestões de locais adequando para depósito deste lixo. O sr. Paulo deu ênfase ao afirmar: “As pessoas não sabem! Mas, o lixo tem muito valor!!”. O sr. Quirino fez uma excelente explanação pelo estado sobre o PGRS e disse a todos que “o planejamento não apenas para cumprimento da lei, mas sim para os empresários ter todo o controle do que está acontecendo em sua empresa” e foi bastante enfático dizendo que resíduos são um negócio que tem valor, pois muitas coisas que poderiam ser aproveitadas e que valem um bom dinheiro estão sendo jogadas fora.
Palestra Gestão de Resíduos: Desafios em atender a lei de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) Com o objetivo de informar e lembrar seus associados sobre as leis que em breve entram em vigor, a Apras convidou os empresários a participar da palestra sobre o Planejamento de Resíduos Sólidos (PGRS). O palestrante convidado foi o Prof. Quirino O. Silva Junior. Ele é engenheiro civil, especialista em marketing, mestre em construção civil com foco em responsabilidade social. É auditor internacional de relatórios de sustentabilidade e associado à Opportunity Ambiental. Ele abordou o tema “colocando as Leis e Decretos: aplicabilidade e tempo para cumprimento destas” e alertou a todos que a lei para cumprimento do Planejamento Gerencial de resíduos sólidos entra em vigor a partir do dia 2 de agosto de 2014 e as prefeituras poderão cobrar dos empresários. O professor explicou como deverá ser a Gestão de resíduos e os desafios. Falou sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, a Logística Reversa; passando várias sugestões e procedimentos.
A Apras agradece ao professor Quirino por toda a gentileza de estar conosco pelas regionais da Apras informando nossos associados sobre um assunto de grande importância e também agradece aos secretários do meio ambiente dos municípios que tiraram muitas dúvidas dos supermercadistas do estado!
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CURSOS DE GESTÃO: Curso Gestão da Informação – 12h/aula Mais uma turma de profissionais de CPD, gerente de TI, assistentes do setor de administração e departamento fiscal participaram do Curso de Gestão da informação que aconteceu no mês de julho na Apras de Curitiba. O curso tem como objetivo preparar profissionais para auxiliar as empresas na padronização de informações contábeis e fiscais, respeitando as restrições legais, e no aperfeiçoamento dos processos operacionais internos. É um curso direcionado aos profissionais que trabalham em prol da organização da empresa. O professor Ticiano Raphael de Mattos foi o ministrador do curso que abrange vários assuntos, entre eles o SPED Fiscal, gestão e controle operacional, classificação de produtos, controladoria, etc.. O professor Ticiano tem um sólida experiência na área informática, automação comercial, administrativa e Comercial. Focada em Tecnologia, negócios e desenvolvimento de mercado. Ele tem capacitado muitos alunos de supermercado na Academia Empresarial da Apras e com uma excelente avaliação dos mesmos. Parabéns à turma de participantes pela aplicabilidade no curso!
CURSOS DE FORMAÇÃO BÁSICA E ESPECÍFICA: Curso de Substituição Tributária
A Apras agradece à professora Ana, que veio de Cascavel para auxiliar os nossos associados e parabeniza os empresários que participaram do trabalho.
Comunicação Visual I: Básico de Cartazista No dia 7 de março, mais uma turma de funcionários de associados da Apras de Cascavel foi capacitada no Curso Básico de Cartazista. O curso foi realizado na sede da Apras de Cascavel e foi ministrado pelo Prof. Antonio Celso dos Santos. Participaram funcionários de diferentes supermercados, que passaram o dia todo aprendendo a técnica de confecção de cartazes com um trabalho totalmente prático. Os alunos têm usado as tintas METIQ e papel da Casa do Cartazista para trabalhar em sala de aula. Um material de grande qualidade de empresas que têm dado apoio para a Academia da Apras em todo o estado há 8 anos. Parabéns aos novos profissionais que estão surgindo no setor!
Mais um Curso de Substituição Tributária foi ministrado para os supermercadistas associados da Apras neste ano. A última turma assistiu ao curso na sede da Apras de Pato Branco no dia 16 de julho e estiveram presentes 20 alunos, entre proprietários, profissionais do setor administrativo, financeiro e contábil, além de gestores de loja. O curso tem como objetivo esclarecer os principais procedimentos relacionados às novas operações sujeitas ao regime de substituição tributária para os supermercados e aborda aspectos gerais da ST, produtos já sujeitos à ST vendidos pelos supermercados; protocolos e decretos. Também aborda a apuração do ICMS/ST sobre os estoques de mercadorias, as regras específicas para empresas de lucro simples. Demonstra aos alunos, através de exercícios, os aspectos operacionais, como base de cálculo, alíquota aplicável, procedimentos na devolução, alterações na formação do preço de venda e muitas outras dúvidas que puderam ser tiradas neste pequeno período de 8 horas de aula. O trabalho foi ministrado pela Profª Ana Carolina Weiler Silva. Ela é advogada, especialista em direito tributário e em tributos estaduais; especialista em direito civil e processual civil; graduada em contabilidade e tem 12 anos de experiência na área tributária federal e estadual, atuando no setor industrial e varejista.
CURSOS IN COMPANY Curso Técnico-operacional de Carnes Muitas empresas têm sentido grande falta de profissionais do setor de açougue e têm buscado auxílio junto à associação para indicação de pessoas. A Apras não tem currículos de profissionais do setor técnico-operacional, mas pode auxiliar os supermercadistas a capacitar pessoas em loja com cursos in company No dia 16 de julho, o Super Polo da cidade de Pato Branco
Academia Apras recebeu o treinamento para seus açougueiros e auxiliares do setor. Um trabalho feito in company onde o professor realizou na prática os trabalhos com os alunos e durante o período de trabalho dos mesmos. O Prof. Pedro Sipriano de Alencar foi o ministrador do trabalho e ele veio de Londrina para ministrar o curso prático junto dos alunos. O professor Alencar tem grande experiência em cortes de carnes e já foi supervisor dos setores de perecíveis em grandes supermercados do Paraná e Santa Catarina. Com sua experiência pôde orientar tanto nos cortes quanto nas formas e cuidados com os equipamentos de uso no setor. Os alunos tiveram um excelente aproveitamento do trabalho. Parabéns ao empresário que investe em seus colaboradores!
da rede de Supermercados Canção. Parabenizamos o Canção que tem investido na capacitação de seus líderes e colaboradores!
Procure a equipe da Apras para pedir uma proposta de curso. Nós iremos visitá-lo e focar os trabalhos na sua necessidade. Um trabalho que poderá ser realizado na sua cidade e dentro da sua loja!! A Programação dos Cursos da Academia Empresarial APRAS pode ser vista no site www.academiaapras.com.br CONTATOS:
Curso Gestão de Pessoas – Perfil Gerencial As empresas varejistas estão buscando o trabalho da academia Apras e pedindo para serem trabalhadas com os cursos in company. Um trabalho que a escola tem realizado desde 2009 com o objetivo de proporcionar um estudo mais direcionado, atendendo as particularidades dos empresários e seus colaboradores; com datas, horários e locais programados, disponibilizando profissionais em momento e tempo adequado. No dia 18 de julho, o supermercado Canção buscou mais um treinamento para seus líderes num curso que tem o objetivo de trabalhar as habilidades e atitudes dos líderes e orientar o trabalho junto aos colaboradores a fim de reter e formar uma equipe de profissionais competentes e satisfeitos, visualizando também as mudanças que se fizerem necessárias. Também tem por objetivo remover pessoas de seus objetivos pessoais para servirem ao bem comum. Tiveram o prazer de terem como instrutora a Profª Rosane Maia. Ela é de Curitiba e uma profissional experiente em Gestão de Pessoas. A professora Rosane é formada em Publicidade e Propaganda, com MBA Gestão Estratégica de Pessoas, Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching. Atualmente atua na RH Brasil como Diretora de RH na unidade Curitiba e São José dos Pinhais. É responsável pelas contratações internas, desenvolvimento de processos, treinamento, Desenvolvimento e Coaching. Conhecedora do mercado do Paraná e Santa Catarina em Serviços de RH, e grande penetração em clientes de médio e grande porte, bem como clientes corporativos. Com toda sua experiência pode auxiliar a equipe de trainees e a equipe administrativa
Ponta-Grossa e Irati: Anita Telefone (42) 3236-3077 E-mail: pontagrossa@apras.org.br Curitiba e Guarapuava: Cyntia Telefone (41) 3263-7000 E-mail: cyntia@academiaapras.com.br Cascavel: Laila e Luana Telefone (45) 3223-9995 E-mail: cascavel@apras.org.br Londrina e Jacarezinho: Prisicila Telefone (43) 3323-7935 E-mail: steice@apras.org.br Maringá: Liliane Telefone (44) 3031-6622 E-mail: maringa@apras.org.br Pato Branco: Edivane Telefone (46) 3224-5495 E-mail: patobranco@apras.org.br Se você quer levar o curso para sua cidade, entre em contato com a regional mais próxima
L A N Ç A M E N T O S
APOSTANDO NA SAÚDE! A Orquídea vem se destacando pela inovação de seus produtos. Sempre atenta às tendências do mercado, acaba de lançar dois novos produtos: Cookies Integrais Castanha-do-Pará e Aveia e Cookies Integrais Cacau e Aveia, ambos em embalagem com 150g. Uma fatia relevante dos consumidores preocupase com a saudabilidade dos produtos que consomem, priorizando na sua alimentação ingredientes integrais e também saborosos, mesmo na hora de fazer pequenos lanches. O sabor intenso é facilmente percebido nos biscoitos de consistência macia e textura crocante. A aveia está presente nos dois tipos de cookies, que por ser rica em fibras, é vital para o organismo e ajuda na funcionalidade do intestino. Estes lançamentos fazem parte de uma linha
completa de biscoitos, entre eles, wafers, recheados, sortidos e laminados, que se somam às linhas de farinhas, misturas e massas da Orquídea.
‘É bom evoluir’ tema marca novidades nas margarinas Coamo Mudança promete surpreender com produtos reformulados no aroma,sabor e cremosidade Para fazer mais sucesso no mercado, não basta mudar. É preciso evoluir. Por este motivo, a linha de margarinas da Coamo estão com novo visual, novo aroma e sabor e cremosidade. Lançadas na feira Mercosuper em Curitiba e Apas em São Paulo, o consumidor já encontra as novas versões das margarinas Coamo Família, Coamo Extra Cremosa e Coamo Light nas gôndolas dos mercados, mercearias e padarias. Uma novidade que promete surpreender o público dos Alimentos Coamo, comercializados por meio da marcas Coamo, Primê, Anniela, Sollus e Dualis.
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Latco lança Queijo Tipo Grana
A indústria de alimentos paranaense Latco lança no mercado o seu Queijo Tipo Grana – um dos mais populares queijos italianos –, que já está sendo comercializado em todo o País. O nome grana é genérico e destinado aos queijos duros e granulosos, uma referência à textura granulada e quebradiça do produto. Como características, apresenta suave sabor de aroma frutado, com cores que variam do amarelo claro ao dourado. A história conta que o grana foi criado há mais de mil anos por monges de uma abadia italiana, para preservar o leite que produziam. Para isso, desenvolveram um queijo duro e resistente ao tempo. História de conquistas Há mais de 47 anos, a Latco desenvolve produtos de qualidade, investindo no fomento de novas tecnologias e no aperfeiçoamento dos seus processos de produção. A história da indústria foi iniciada em 1966, em Cruzeiro do Oeste (PR), com a produção de manteiga e caseína.
Hoje, os produtos da Latco podem ser encontrados em uma diversificada linha, dividida nas marcas Latco e Crioulo. Nos últimos cinco anos, a Latco registra um crescimento em torno de 9% ao ano. Com a diversificação da linha de produtos, a aplicação de novas tecnologias nos parques fabris e a reestruturação da área comercial, a expectativa para os próximos cinco anos é de um crescimento anual de cerca de 15 %. Mais informações no site www.latco.com.br
O QUE JÁ ERA BOM FICOU MELHOR. A Alpes pensando na praticidade, na economia, no designer arrojado e na comodidade de seus consumidores, lançou uma linha de produtos com novas embalagens econômicas de 3,6 litros. O que já era bom ficou muito melhor e no tamanho ideal. A Alpes apresenta a nova linha de produtos TAMANHO FAMÍLIA, com uma embalagem linda e exclusiva, contendo também uma alça de apoio para facilitar o manuseio. Um mix de produtos para toda sua casa. Tudo para seu dia a dia melhor e agora na proporção exata da limpeza e economia que você merece. Nas versões: Lava Louças Neutro, Desinfetantes Lavanda e Floral, Amaciante Todo Dia, Lava Roupas Blue e Limpa Piso Brilmax.
Lançamentos Carrinho Elimina uso Sacolas Descartáveis nas comprasCoffee A Indab lançou o Ecocarrinho, que dispensa o uso de sacolas plásticas pelos consumidores. Fabricado de Tubo de aço zincado, o equipamento traz caixas plásticas para transportar as compras. Tanto o carrinho quanto as caixas contam com sistema de montagem e desmontagem. Super compacto e resistente, transporta até 50kg e desmontado cabe perfeitamente no porta malas do carro. A Indab atende tanto varejistas e atacadistas quanto o cliente final. Um dos projetos para comercialização dos carrinhos funciona em parceria com supermercados, que poderão revendê-los aos seus clientes. Quem comprar o Ecocarrinho e não usar sacolas plásticas do estabelecimento recebe um cupom “eco desconto”, para ter descontado de suas compras um percentual pelo plástico não utilizado. A ideia é que os supermercados ganhem com a revenda do carrinho e também com economia em sacolas. Mais Informações: www.ecocarrinho.com.br
Chega ao mercado linha de lâmpadas LED, da Lorenzetti Indicados para diversas aplicações, os produtos contribuem para a economia de até 86% do consumo de energia elétrica A Lorenzetti, empresa com mais de 90 anos de história, amplia sua gama de produtos no segmento de iluminação e apresenta 12 modelos de lâmpadas LED, que acabam de chegar ao mercado. Com vida útil estimada em 25 mil horas, característica que reduz custos com manutenção, as lâmpadas LED economizam até 86% de energia elétrica se comparadas com os modelos incandescentes e possuem baixa emissão de calor no ambiente, tornando-o muito mais confortável. Ecoeficientes, além de economizarem energia elétrica por sua alta eficiência energética, as lâmpadas LED não contém mercúrio e, por isso, não poluem o meio ambiente no descarte. Por não emitir raios ultravioletas e infravermelhos no facho de luz, os produtos não desbotam tecidos, roupas ou obras de arte. O tamanho do LED favorece novos conceitos de iluminação decorativa, possibilitando o foco em objetos, esculturas, plantas, fachadas de estabelecimentos, entre outras possibilidades. Com acionamento instantâneo, as lâmpadas podem ser ligadas e desligadas sem alterar a vida últil dos produtos. Disponíveis em 3.000k (luz suave) e 6.000k (luz clara), os produtos são resistentes aos impactos e vibrações. “Estamos muito satisfeitos em ampliar nossa participação no mercado de iluminação, levando aos consumidores produtos com alta eficiência energética e a qualidade reconhecida da marca Lorenzetti”, afirma Alexandre Tambasco, gerente de marketing da Lorenzetti.
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Novas embalagens Trident, marca líder de goma de mascar da Mondelēz Brasil, anuncia duas novidades de ampliação de portfólio. A primeira é o novo Trident em garrafa. Com embalagem inovadora, o produto apresenta pastilhas crocantes, uma opção ideal para consumo no carro, em casa e no trabalho. A embalagem cabe perfeitamente no porta-copo dos veículos, ocupa pouco espaço na mesa de trabalho e é ideal para ficar ao lado do sofá, enquanto assiste à TV. “Pela nossa liderança, temos o grande desafio de desenvolver o mercado de gomas de mascar no Brasil, e inovação tem um papel extremamente importante nessa tarefa. O modelo de garrafa é muito apreciado pelos consumidores pela praticidade e disponibilidade ao longo do dia. Estamos apostando nesse segmento para aumentar a frequência de consumo”, explica Fábio Melo, gerente de Marketing de Trident. Outra novidade da marca é o Trident 14 unidades. O lançamento é uma solução para o problema de muitos fãs da marca: uma opção mais acessível para compartilhar o seu Trident. Com 14 unidades, tem um preço sugerido 10% mais barato que a versão tradicional ao comparar o valor por goma. Além da maior quantidade por embalagem, as gomas são 12,5% maiores, garantindo ainda mais sabor e refrescância.
Novas linhas de limpeza doméstica da Ober chegam ao mercado A Ober, empresa 100% nacional com mais de 50 anos de mercado, reforçará este ano sua posição no mercado de limpeza doméstica ao lançar uma nova marca e reposicionar a sua linha Fortlimp. O movimento faz parte da estratégia da empresa de intensificar seus investimentos neste segmento, que vem se ampliando fortemente e somente em 2012 registrou crescimento de 90%, conforme dados da Associação Brasileira de Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla). A empresa larga com vantagem por conta de também ser uma das maiores fabricantes do ramo de tecidos, não tecidos e convertidos do Brasil, matérias-primas para pano usados na limpeza do lar. O objetivo é colocar o pano em um lugar de destaque na gôndola e conquistar a liderança no segmento no mercado brasileiro. A Ober encomendou uma pesquisa com consumidoras de São Paulo e do Rio de Janeiro para entender a relação da mulher com a limpeza doméstica. Como resultado, a empresa reposicionou suas marcas e prepara para setembro o lançamento da Máximo! no varejo nacional.
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Lançamentos
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FORNO DE MINAS LANÇA QUICHES, TARTELETES E PASTEL DE FORNO PARA O FOOD SERVICE Produtos serão destinados a supermercados, padarias, confeitarias e lanchonetes
Uma das grandes apostas dos supermercados nos dias de hoje são as padarias e lanchonetes internas. Isso porque o consumidor, com a correria do dia a dia, busca por praticidade e quer encontrar tudo o que precisa num só local. Para ajudar os comerciantes a atender seus clientes com qualidade, variedade e sabor, a Forno de Minas, tradicional Indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, apresenta uma nova linha de produtos, composta por quiches, tarteletes e pastel de forno. A princípio, os lançamentos serão destinados exclusivamente para o food service. “Trata-se de uma linha voltada para supermercados, padarias, confeitarias e lanchonetes que buscam por produtos diferenciados e de excelente qualidade para incrementar o cardápio do dia a dia. Iniciaremos a comercialização com o food service, para o qual prestamos toda a assistência e treinamento nos pontos de venda, e temos a intenção de, em breve, expandir para o varejo”, afirma Helder Mendonça, presidente da Forno de Minas. As quiches poderão ser encontradas nos sabores Lorraine (queijo e bacon), Vegetariano (abobrinha italiana, cebola, cenoura e alho poró), Palmito (palmito, queijo e azeitona preta) e Calabresa (lingüiça calabresa, queijo, cebola e alecrim). Já a Tartelete, com creme de baunilha, vem congelada. É preciso assá-la e fazer o acabamento decorativo, com frutas variadas, chocolate, merengue,
chantilly, etc, de acordo com o sabor desejado. O pastel de forno tem recheio de carne (bovina e suína, tomate, azeitonas, ervilhas frescas e ervas aromáticas). Entre as vantagens dos lançamentos, vale ressaltar que são produtos padronizados e fáceis de serem preparados. “Para os consumidores, estamos oferecendo produtos saudáveis, com sabor caseiro inconfundível, alto valor nutritivo e segurança alimentar. Para os comerciantes, são produtos líderes de venda, com alto valor agregado, giro e rentabilidade”, reforça o presidente. A ampliação do mix de produtos demandou investimentos para a compra de maquinários, ferramentas especiais, contratação de funcionários para operação, desenvolvimento de embalagens, criação de receita, entre outros. Para chegar à concepção dos produtos, a Forno de Minas fez uma pesquisa de mercado, a fim de detectar as exigências dos consumidores e as tendências do mercado alimentício. “Temos como missão oferecer produtos práticos, saborosos e cuidadosamente preparados. Temos uma equipe de Pesquisa e Desenvolvimento altamente capacitada para o desenvolvimento de receitas diferenciadas, que são soluções tanto para o Food Service, quanto para o varejo”, destaca Helder Mendonça. Os produtos estarão disponíveis para comercialização no Food Service a partir do mês de setembro.