Órgão oficial de divulgação da Associação Paranaense de Supermercados | nº 166 | out nov dez | 2017
Reforma Trabalhista e Lei da Terceirização Entenda o que mudou e saiba como aplicar as novas leis
todo mundo está apaixonado por esse grande sucesso! a promoção tudo que eu amo ainda tem prêmios incríveis pela frente! uma excelente oportunidade para impulsionar suas vendas até o fim do ano e ainda fazer muitos clientes felizes. incentive a compra dos alimentos coamo participantes e aproveite!
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de olho no varejo
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ACADEMIA APRAS
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apras em ação
entrevista
mercosuper
Especialistas apontam o que mudou com a Reforma Trabalhista e Lei da Terceirização
Supermercadistas destacam a importância da Mercosuper para o varejo paranaense
Entidade ajuda supermercadistas a tornarem os seus negócios mais eficientes e competitivos
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especial supermix
programe-se
A importância de um cadastro bem estruturado para um processo eficiente de gc
Confira as dicas para aumentar as vendas de final de ano e volta às aulas
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novidades nas Gôndolas conheça os lançamentos preparados pelas empresas para o mercado 3 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
palavra do presidente Após tantas turbulências econômicas e políticas, enfim começamos a enxergar possibilidades de recuperação do nosso país. Ainda precisamos que muitas coisas aconteçam, mas devemos manter o foco e a fé no futuro. Em momentos como este, somos obrigados a fazer mais com menos. Ao contrário do setor público, a iniciativa privada consegue cortar custos e aumentar a eficiência. O setor público deveria seguir este mesmo caminho, pois precisamos de um governo mais enxuto e a diminuição e o controle das despesas é essencial, já que estes gastos já representam mais de 40% do PIB. Só para citar um exemplo, os alimentos e bebidas que nós vendemos e os brasileiros consomem, após retirados os 30% de impostos sobre alimentos e bebidas, representam aproximadamente 2,8% do PIB, mesmo valor que o brasileiro gasta com justiça. O poder judiciário consome sozinho 1,4% do PIB, que somado ao custo com Ministério Público, defensoria pública e advogados chegamos facilmente a 2,8% do PIB. Por outro lado, a reforma trabalhista, que acabou de ser sancionada pelo presidente Michel Temer, representou um grande avanço para empresas e trabalhadores. Não foi mexido em nenhum direito dos trabalhadores, como FGTS, Férias, 13º, entre tantas outras conquistas, mas trará a partir de 11/11/2017 modernização e flexibilidade para a relação entre empreendedores e colaboradores. Por exemplo, os acordos entre os sindicatos e as empresas, apesar de já existirem há muito tempo, muitas vezes não eram reconhecidos pelo Ministério do Trabalho. Com a Lei da Terceirização, também haverá mais flexibilidade nas relações trabalhistas, pois irá possibilitar o avanço da produtividade no Brasil, já que um trabalhador americano, por exemplo, consegue ser até 5 vezes mais produtivo que o brasileiro. Entretanto, todas essas conquistas devem ser assimiladas também pelos trabalhadores e cabe a nós, empresários e dirigentes, esclarecer aos nossos colaboradores os avanços e vantagens que todos irão usufruir, pois os benefícios serão igualmente importantes para a classe trabalhadora. Este não é o momento de criar atritos e desavenças com os trabalhadores, mas o momento para que todos se unam em prol de um bem maior, que é a recuperação e o progresso do nosso país. Contamos também com a sabedoria e cooperação da Justiça do Trabalho para viabilizar uma transição positiva e sem inseguranças jurídicas. Temos que combater a desinformação e coibir a pressão de grupos políticos de oposição, que influenciam de forma negativa a classe trabalhadora em defesa de interesses próprios. Meus amigos, falando em mudanças, sou da opinião de que estamos no caminho certo, pois o governo atual, que completou um ano em 31 de agosto, conseguiu aprovar projetos importantes para o nosso país, que haviam sido anunciados pelos últimos seis presidentes.
Vejam os indicadores atuais, comparados aos de um ano atrás, no início deste governo: · A inflação, era 7,87%%, hoje está em 2,53% (IPCA/IBGE 12 meses out/2017); · Taxa Selic, de 14,25 hoje está em 8,25 (out/2017); · A produção industrial, de 9,8% negativo hoje está com 4% positivo (IBGE variação % mensal agosto/2017); · A produção de veículos saltou de 24,30% negativo para 28,20% positivo (IBGE variação % mensal agosto/2017); · A nossa safra de Grãos produziu 186 milhões de toneladas e hoje produzimos 230 milhões (previsão 2017); · O saldo da Balança Comercial foi de 48 bilhões em 2016 e projeta 56 bilhões reais em 2017 (MIC outubro-2017); · As nossas exportações foram de 184 bilhões em 2016, com previsão de 200 bilhões de reais em 2017, crescimento de 8,7% (MIC outubro-2017); · Já as importações devem crescer 3,77% em 2017 e devem atingir 144 bilhões em 2017 (MIC outubro-2017); · Já sentimos a retomada dos postos de trabalho; · IBOVESPA: estava com 57.901 pontos e hoje está com 76.139 pontos, recorde na história do Brasil, (24/10/2017); · Nosso PIB caiu 3,3% em 2016 e em 2017 deve crescer 0,5%, segundo o FMI; · O Risco Brasil reduziu de 283 para 187 pontos, recuo de 34% em 2017 (base out/2017). Creio que a informação seja o nosso maior aliado na tomada de decisão, mas precisamos estar com a informação correta e assim tomar as medidas mais acertadas possíveis. Diante desta minha afirmação, quero passar um importante dado quanto à Reforma da Previdência que está em discussão. A garantia da Seguridade Social está na constituição de 1988, em seu artigo 194, que está baseado em um tripé, onde se garante a Previdência, a Assistência e a Saúde a todos. Para prover os recursos para este fim, foi instituído além do INSS pago pelos funcionários e empresas, a Contribuição Social sobre o Lucro Liquido das empresas e o Cofins. A CSLL é paga pela empresa que tem lucros a uma taxa de 9%, e o Cofins tem alíquota de 7,6% sobre o faturamento bruto. Somente estas duas contribuições criadas para suprir o estabelecido na Constituição, representam uma arrecadação anual de cerca de 180 bilhões de reais. Fala-se que o déficit da previdência atual é de 150 bilhões, ou seja, a arrecadação destinada ao financiamento da Seguridade Social tem recurso de sobra. Não quero defender que não precisamos de uma reforma na previdência, mas que seja iniciada de cima para baixo, e não de baixo para cima, e afirmo que o que se arrecada hoje já é mais do que o suficiente para a aposentadoria e as regalias dos políticos. Assim, deixo uma pergunta, o que é feito com nosso dinheiro arrecadado pelos governos?
Pedro Joanir Zonta Presidente da Apras
DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2017/2019
editorial Caro leitor,
Com o objetivo de ajudar os supermercadistas a tornarem os seus negócios ainda mais eficientes e competitivos, a Apras tem realizado diversos eventos com conteúdos valiosíssimos para o segmento. Além dos cursos da Academia Apras, a entidade tem discutido temas do dia-a-dia do setor e trazido palestrantes de peso para os eventos. Confira nesta edição da Revista SuperMix o que a Apras tem realizado e veja quais as principais informações trazidas pelos especialistas convidados.
Uma destas especialistas é a Fatima Merlin, que está presente nesta edição em uma matéria sobre o cadastro de produtos. Ela apresenta cases que deram certo, aponta os principais erros e mostra qual o melhor caminho para ter um cadastro bem feito estruturado para um processo eficiente de Gerenciamento de Categoria.
Não deixe também de se atualizar sobre as mudanças na legislação
Presidente Pedro Joanir Zonta (Condor Super Center LTDA) Primeiro Vice-Presidente José Eduardo Muffato (Irmãos Muffato & Cia LTDA) Vice-Presidente Financeiro João Jacir Zonta (Comercial Alimentos Zonta) Vice-Presidente Jurídico Cesar Moro Tozetto (Tozetto & Cia LTDA) Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said (Condor Super Center LTDA) Vice-Presidente de Patrimônio Ademar Vedoato (Supermercados VISCARDI) Vice-Presidente Eventos Carlos Alberto Tavares Cardoso (Companhia Sulbrasileira de Distrinuição) Vice-Presidente de Expansão Marlos Kusma (Kusma & Cia LTDA) Vice-Presidente de Capacitação Carlos Beal (Cia Beal de Alimentos) Vice-Presidente de Segurança Luiz Alberto Leão (Condor Supermercados) Vice-Presidente de Segurança Alimentar Sergio Jasinski (Supermercado Jasinski) Diretor Adjunto Rodolfo Pankratz (Supermercados Jacomar LTDA) Diretor Adjunto Claudio Jose Tissi (Supermercados Tissi LTDA) Diretor Adjunto Carlos Roberto do Vale (Do Vale Filho Com. de Alimentos LTDA) Diretor Adjunto Jose Bruno (Agricer Dist. e Com. de Prod. Alim. LTDA) Diretor Adjunto Roberto Bavaresco (Supermercado Bavaresco LTDA) Diretor Adjunto Elaine Munhoz (Condor Super Center LTDA) Diretor Adjunto José Eduardo Cidade (Wal Mart Do Brasil LTDA) Diretor Adjunto Helton Jorge Parizotto Diretor Adjunto Paulo César Ivasko Conselho Fiscal Efetivo Nelvir Rickli Junior (Supermercado Rickli LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Dercio Domingos de Costa (Mercado Videira LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Adailton SAntos (Condor Supercenter LTDA) Conselho Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos (Supermercado SANTA HELENA) Conselho Fiscal Suplente Joraci Boza (Supermercado Boza LTDA) Conselho Fiscal Suplente Eder Stedile Perboni (Supermercado Vilagge Paulista LTDA) Diretor Assuntos Representante Comercial Ottilio Monaco (Monaco Representações Comerciais) Diretor Relações Internacionais Celso Gusso (Araupack Comercio, Importação e Representação Comercial LTDA) Vice - Presidente Regional Sul - Ponta Grossa Lilian Cristiane Cataneo (Supermercado Ponto Verde - LTDA) Vice - Presidente Regional Norte - Londrina Marcelo Gasparoto (Sanches e Vecchiate LTDA) Vice - Presidente Regional Oeste - Cascavel Rudimar Erbert (Cisne Comercio de Gen. Alim. LTDA) Vice - Presidente Regional Sudoeste - Panto Branco Vinicius Lachman - (Nestor Lachmann e Cia LTDA) Presidente Regional Noroeste - Maringá Mauricio Bendixen da Silva (SUPERMERCADOS CIDADE CANÇÃO) Presidente Regional Norte Pioneiro - Jacarezinho José Carlos Molini (Paulo Sergio Molini) Presidente Regional - Irati Mateus Vincius Bobato (Comercial Evolucenter Eireli) Presidente Regional - Guarapuava Sergio Ricardo Munhoz Dall Posso (Mix Center Supermercado LTDA) Superintendente Valmor Antônio Rovaris
com a Reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização. Dois advogados especialistas no assunto concederam à SuperMix uma entrevista sobre os assuntos e esclareceram os principais pontos para que o supermercadista possa se adaptar a estas alterações na lei.
Aproveite ainda para programar-se para as vendas de final de ano e volta às aulas com dicas de especialistas da Universidade Positivo.
Boa leitura!
Veronica Gavloski
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Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said Diretora de Comunicação Elaine Munhoz Superintendente Valmor Rovaris Conselho Editorial WBC Comunicação Departamento Comercial Khailany Cardoso e Sandro Rossetti - Fone: (41) 3263-7000 E-mail: supermix@apras.org.br | comercial2@apras.org.br Diagramação Renata Toscano Pré-Impressão (CtP) e Impressão Tuicial Indústria Grafica Tiragem 8.000 exemplares Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Rua Santo Antônio, 917 – CEP 80230-120 Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br/supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Produção editorial: WBC COMUNICAÇÃO Rua - Pedro Américo, 505 Bloco A - Conj. 301 Bairro - Novo Mundo - Curitiba - PR. Cep. 81.110-010 Editora e jornalista responsável: Veronica Gavloski E-mail : wbc.ai@terra.com.br
ENTREVISTA
Por dentro das novas leis A SuperMix conversou com especialistas para esclarecer as mudanças na legislação com a Reforma Trabalhista e a Lei de Terceirização. Veja nas entrevistas a seguir o que mudou e saiba qual a melhor maneira de aplicar as novas leis para ganhar eficiência e produtividade nos negócios.
Reforma Trabalhista SuperMix: Quais as principais mudanças com a Reforma Trabalhista que podem impactar o setor supermercadista? Thiago Fuzinelli: Acredito que dentre as alterações realizadas, o setor se beneficiará com a possibilidade de pagamento de premiação sem incidência de encargos, trabalhistas ou previdenciário, e com a permissão para construir um plano de cargos sem necessidade de observância do antigo critério de alternância entre antiguidade e merecimento e do registro no ministério do trabalho e emprego. O setor é altamente competitivo e a possibilidade de se remunerar os empregados respeitando as diferenças existentes na produtividade, no resultado, na experiência, será significativa para estruturar as políticas de remuneração por resultado. SM: Como estas mudanças podem contribuir com a eficiência do setor? TF: Em todo ambiente laboral existem os empregados que produzem acima da média e outros que se limitam ao desempenho mediano. Atualmente, ambos devem ser remunerados igualmente caso tenham menos de dois
anos de exercício da função na empresa. Essa limitação legal estimula o empregado mediando a continuar na média e o excepcional a passar a ser mediano. É possível que a alteração legislativa estimule ambos a buscarem a excelência, contribuindo para a eficiência do setor. SM: Qual a melhor maneira do varejo utilizar as novas regras de trabalho intermitente? TF: O trabalho intermitente possibilitará que capital e trabalho possam se ajustar de acordo com suas necessidades. Será possível manter quadro de trabalhadores para os períodos reconhecidamente críticos, sem a onerosidade de um contrato por tempo integral. A possibilidade de remunerar apenas o tempo efetivamente necessário para a prestação dos serviços é a vantagem mais expressiva. SM: Quais os impactos da reforma na sociedade? TF: Os defensores da reforma acreditam que a “liberdade de negociação” e a regulamentação de algumas atividades que se tornaram habituais na 7 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
ENTREVISTA sociedade, mas que eram ilegais antes das alterações, trará mais segurança jurídica para as relações de trabalho e proporcionará uma diminuição significativa das demandas trabalhistas, estimulará a geração de empregos com a criação de novas empresas e a atração de novos investidores para o mercado. SM: Quais os principais ganhos para o empregado? TF: Para o trabalhor, a expectativa é que a reforma possibilite maior liberdade nas relações de trabalho, elevando a remuneração média dos trabalhadores e as vagas de trabalho. SM: Como o supermercadista deve conduzir a aplicação das mudanças? TF: Ainda há muita dúvida com relação à aplicabilidade da nova lei. Grande parte dos aplicadores da lei tem se manifestado contra a reforma. Há inúmeras alegações de inconstitucionalidade e os juristas terão muito trabalho pela frente.
O setor deve ter cuidado com as alterações, os responsáveis pelo departamento jurídico devem pautarse pelo bom senso e não promover alterações duvidosas e sem respaldo documental. É preciso lembrar-se que a reforma não extinguiu a “inalterabilidade contratual lesiva” e o “direito adquirido”.
*Dr. Thiago Fuzinelli é advogado, especialista em Direito e Processo do Trabalho e sócio responsável pela área de Direito do Trabalho do Graça Advogados Associados.
Lei da Terceirização SuperMix: O que muda com a Lei da Terceirização? Leidiane Azeredo: As principais mudanças trazidas com a regulamentação da terceirização estão na possibilidade de terceirizar qualquer setor da sua empresa, o que antes era permitido apenas nas chamadas atividades-meio, como por exemplo, limpeza e vigilância. Hoje qualquer setor pode ser terceirizado. A forma de responsabilidade também foi alterada. A lei traz a responsabilidade subsidiária, ou seja, o empresário contratante somente pagará se a empresa terceirizada (agora chamada de Empresa Prestadora de Serviços - EPS) não tiver bens para pagar as dívidas trabalhistas. SM: Quais os principais impactos no setor supermercadista? LA: Como a lei permite a terceirização em atividade fim, é possível que as várias funções antes distribuídas em setores nos supermercados com funcionários próprios, possam ser delegadas para empresas terceirizadas, ou seja, que os antigos setores sejam 8 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
terceirizados, impactando em uma redução de custos a partir da redução do quadro de funcionários e seus encargos sociais. Também permitirá maior previsibilidade dos seus custos pois, terceirizando, o empresário arcará com um preço fixo determinado em contrato com a empresa terceirizada. SM: Como estas mudanças podem contribuir com o setor? LA: Com a redução no quadro de funcionários, o setor não mais precisará se preocupar com a gerência de pessoal, pois quando contrata a empresa terceirizada, esta é responsável pela gestão e fornecimento de mão de obra, assim, por exemplo, na situação de um trabalhador se afastar por qualquer motivo, é da empresa terceirizada a responsabilidade pela sua substituição, não havendo aumento de custos para o empresário contratante. Basicamente, o empresário ao invés de gerir diversos contratos individuais de trabalho, passará a gerir apenas o contrato civil com a empresa terceirizada,
ENTREVISTA
o que é mais simples, tem menos custos e demanda menos tempo. SM: Qual a melhor maneira do varejo utilizar a nova lei? LA: Terceirizando setores de menor complexidade, como por exemplo, repositores, empacotadores, atendimento ao cliente e manutenção em geral. SM: Quais os impactos da lei na sociedade? LA: A lei veio para trazer mais previsibilidade e segurança. Com isso, o empresário será encorajado a empreender mais, e assim gerar mais empregos (diretos ou indiretos), consequentemente tendo maior circulação de riqueza na sociedade, aumentando o consumo e aquecendo a economia de forma geral.
espécie de “quarentena” que o funcionário demitido não pode trabalhar em forma de terceirização por um período mínimo de 18 meses. O empresário também tem que escolher bem qual a empresa terceirizada que irá contratar. Ele precisa ver se a empresa tem registro no MTE e se possui capital mínimo para prestar os serviços de terceirização. O cuidado na escolha da empresa terceirizada é imprescindível para o empresário, pois há a responsabilidade subsidiária, assim a idoneidade e higidez financeira da empresa a ser contratada é fundamental.
SM: Quais os principais ganhos para o empregado? LA: A intenção da lei ao regulamentar a terceirização é aumentar o número de empregos formais. Assim, a possibilidade no aumento de empregos, ante o maior empreendedorismo, seria o maior ganho para o empregado. SM: Como o supermercadista deve conduzir a aplicação da Lei? LA: Para que ele tenha a segurança jurídica que a lei traz, ele tem que cumpri-la rigorosamente. Por exemplo, ele não vai poder demitir funcionários para contratá-los via terceirização logo em seguida. Há uma
*Dra. Leidiane Cintya Azeredo é advogada, especialista em Direito e Processo do Trabalho, Diretora da OAB Londrina e membro da Associação dos Advogados Trabalhistas do Paraná (AATPR).
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por dentro do setor
Henkel se destaca entre líderes em sustentabilidade A multinacional alemã foi novamente incluída nos índices DJSI, FTSE4Good e Euronext Bigeo Eiris A Henkel foi incluída novamente no Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI World) e no Índice de Sustentabilidade Dow Jones Europa (DJSI Europe). A inclusão em ambos confirma o excelente desempenho da companhia na categoria de Produtos de Limpeza e seu compromisso com a liderança em sustentabilidade. Somado a ele, a Henkel também foi confirmada, mais uma vez, nos índices FTSE4Good Index Series e Euronext Vigeo Eiris, que listam as empresas que seguem os princípios do desenvolvimento sustentável em seus negócios. Com pontuação baseada em critérios econômicos, ambientais e sociais de longo prazo, os índices S&P Dow Jones e a agência suíça RobecoSAM anunciaram os resultados de sua avaliação de 2017 levando em consideração aspectos como governança corporativa, gestão da inovação, eficiência de recursos, administração de produtos, e direitos humanos. Apenas 10% das 2.500 maiores companhias são selecionadas pelo DJSI World, 10 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
enquanto somente os 20% das 600 maiores empresas da Europa são incluídas no DJSI Europe. Reconhecimento contínuo por FTSE Russell e Vigeo Eiris A Henkel figura no índice FTSE4Good Series desde 2001, quando foi lançado pelo Financial Times e London Stock Exchange. O FTSE4Good Series foi criado para identificar companhias que demonstram práticas ambientais, sociais e de gestão medidas com base em padrões globalmente reconhecidos. Quanto aos índices de sustentabilidade Euronext Vigeo Eiris World 120, Europe 120 y Eurozone 120, os quais a Henkel foi também novamente confirmada, eles são elaborados pela bolsa de valores transatlántica NYSE Euronext e pela agência de qualificação Vigeo Eiris e incluem as 120 companhias mais bem avaliadas no respectivo índice.
por dentro do setor
Viva Schin lança Promoção Viva Cada Instante Na maior campanha da marca no ano, os ganhadores poderão concorrer a 50 experiências incríveis que valorizam os bons momentos da vida A marca de refrigerantes Viva Schin, da HEINEKEN Brasil, acaba de lançar a promoção “Viva a Cada Instante”, que vai sortear 50 experiências incríveis e mais de 1.000 vale-compras de até 400 reais para seus consumidores. A promoção promovida pela marca Viva Schin é nacional e irá até o dia 19 de dezembro. Para participar, os consumidores deverão cadastrar o código presente nas tampinhas e anéis do refrigerante através do hotsite da promoção: www.vivacadainstante.com.br. No final do cadastro, o consumidor poderá concorrer a prêmios incríveis, como um final de semana em um resort no Nordeste com tudo pago, uma festa dos sonhos, uma viagem com experiência VIP para um parque aquático, um jantar preparado por um chef renomado e até R$ 12 mil reais em compras. Ao todo, serão 50 experiências pensadas especialmente nos consumidores da marca. “A promoção Viva Cada Instante marca também o lançamento do nosso novo posicionamento, que tem a proposta de valorizar os pequenos prazeres do dia-a-dia, afinal são eles que fazem vida valer a pena. Mostrar que coisas que parecem simples, como tomar um Viva Schin, podem se transformar em algo extraordinário, é o conceito por trás da promoção e dos filmes relacionados a ela que serão veiculados em breve”, afirma Lucio Esteves Neto, gerente de marketing de produtos não alcoólicos Heineken. A campanha promocional, assinada pela agência TracyLocke Brasil, já está no ar. A campanha de comunicação fica à cargo das agências Leo Burnett Tailor Made e LOV, e é composta, entre outros, por um filme para a TV aberta, merchandising em programas de alta audiência como “Programa da Sabrina” e “Programa do Gugu”, spots de rádio, peças de OOH e uma diversificada estratégia para a web. “Cada instante da vida pode ser mais feliz quando se vive o momento. Nossa proposta foi tangibilizar o novo posicionamento da marca “Viva cada instante” em forma de prêmios ao consumidor, sugerindo que as pessoas compartilhem e aproveitem o melhor de cada momento”, diz Thomas Tagliaferro, CCO da TracyLocke Brasil.
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por dentro do setor
Stival Alimentos investe cerca de R$ 2 milhões em reposicionamento da marca Caldo Bom Após consultoria, empresa retira produtos Stivali do mercado e cria identidade única para todas as embalagens
Uma estratégia de reposicionamento de marca que levou cerca de um ano e deve permitir aumento do faturamento e do número de produtos sem a necessidade de outros investimentos em novos parques industriais. Esse foi o caminho encontrado pela Stival Alimentos para seguir crescendo mesmo num período de recessão econômica. O processo começou em 2016 após avaliação do conselho da empresa de concentrar os esforços na marca mais forte, a Caldo Bom, lançada em 1980 e que tem grande prestígio junto aos consumidores. O feijão Caldo Bom, carro-chefe da marca, é, há oito anos consecutivos, o mais vendido da região Sul. “A inovação corre na veia da nossa empresa. E faz parte do nosso perfil investir ainda mais em épocas de crise para estar preparado para a melhora da economia e o aumento do consumo que tende a vir na sequência”, avalia o presidente da empresa, Alexandre Stival. O reposicionamento foi feito em etapas, de maneira 12 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
abrangente, e finalizado no primeiro semestre de 2017. Uma consultoria foi contratada para repensar por completo o design das embalagens de todas as linhas de produtos. Após um trabalho de análise de mercado, que durou aproximadamente três meses, a empresa optou por um visual único, consistente e impactante. “As antigas embalagens não geravam identificação com o consumidor. Além das marcas diferentes nos produtos, cada embalagem tinha uma cor e um modelo. Agora há um guide em que qualquer linha de produto tem sempre a mesma estrutura”, comenta Matheus Stival, diretor de planejamento da indústria. A empresa investiu aproximadamente R$ 1 milhão entre 2016 e 2017 no redesign de todo o portfólio de embalagens e reposicionamento da marca Caldo Bom. Linhas estratégicas de produtos também passaram a ser valorizadas, como a de Mix de Grãos e a de Pratos Semiprontos. Fez parte do projeto ainda a retirada do mercado da marca Stivali e os produtos que estavam
por dentro do setor sob esse “guarda-chuva” passaram a integrar as linhas Caldo Bom. Essa última etapa do processo consistiu na troca das embalagens, família por família. “Graças à mudança garantimos maior presença no ponto de venda e oferecemos uma diversidade incrível de produtos ao consumidor”, diz Alexandre. Até o final do ano, a empresa planeja investir ainda R$ 900 mil em ações de divulgação e fixação da marca. Crescimento O reposicionamento de marca acontece num momento bastante positivo e estratégico para a Caldo Bom. Com aumento no faturamento de 36% em 2016, a empresa espera um crescimento de mais 19% em 2017. A expectativa está baseada também, e principalmente, no avanço geográfico das vendas. A marca, que já é líder na região Sul, vem crescendo significativamente em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal. Em 2015, a empresa investiu numa reforma completa da fábrica, em Campo Largo (PR), com redesenho de linhas de produção, aquisição de maquinário e implantação de novos controles de qualidade. As mudanças garantiram
um aumento de 50% na capacidade produtiva. Hoje, a empresa tem mais de 300 produtos no portfólio. O centro logístico da marca tem área de 5.300 metros quadrados e capacidade de estocagem e distribuição de 22 milhões de quilos de produtos industrializados por ano. Além disso, o modelo de logística da empresa na região de Curitiba, com freteiros exclusivos para a marca, se tornou referência no setor por garantir agilidade na distribuição sem necessidade de investimentos em frotas próprias.
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por dentro do setor
Cereser celebra 50 anos, anuncia Ivete Sangalo como embaixadora para reposicionamento e lançamento de produto Marca prepara ainda campanha de marketing on e off-line A Cereser, uma das maiores marcas brasileiras e líder no mercado de sidra no país, celebra 50 anos e acaba de anunciar em parceria com a agência de marketing Namosca, um projeto completo de ações. Entre as novidades estão a chegada de Ivete Sangalo como embaixadora reposicionamento da marca e lançamento de produtos, além de campanha publicitária de grande impacto, prevista já para este semestre. “Para promover este novo momento teremos a Ivete Sangalo, com exclusividade na categoria, pelos próximos 4 anos. Ícone de alegria, celebração e orgulho dos brasileiros, Ivete foi escolhida pela sua autenticidade e sinceridade compatíveis com os valores da Cereser”, afirma Lourenço Filho, Diretor Comercial CRS Brands, fabricante da marca. A campanha com Ivete contará com diversas peças e ações no cenário digital, promoções, material de PDV, eventos e até filmes, que começam a ser gravados em agosto e vão ao ar a partir de novembro, com o lançamento de um novo produto - agora voltado ao público jovem. Segundo o executivo, o novo layout da garrafa foi criado de acordo com as tendências do mercado de champagne e espumantes: “Atualizamos o rótulo visando torná-lo mais moderno e com maior
percepção de valor e incluímos um selo comemorativo dos 50 anos, além de um manifesto que resgata e reforça a ideia original da marca, “Sirva bem, não importa a quem”, que ressalta a universalidade da Cereser, desenvolvida para atender a todos os brasileiros, de diferentes idades e classes sociais”. Como parte do projeto de ações de reposicionamento, em setembro, será lançado ainda um portal dedicado à Cereser. Além de mostrar a história e sua linha de produtos, a página irá trazer informações sobre a marca como eventos, receitas, acesso a loja virtual e, também, um canal direto com o consumidor para que participem das decisões futuras da empresa. “A base do novo reposicionamento parte da missão estabelecida pela família Cereser em 1967: oferecer uma bebida espumante para todos os brasileiros celebrarem as festas e a vida. Por essa razão este será um ano de muitas novidades importantes principalmente para os nossos consumidores. Nosso objetivo é crescer ainda mais e conquistar novos públicos”, conclui Lourenço. Para a gama de projetos criados para a marca em 2017, a empresa CRS Brands ampliou seu orçamento de marketing em mais de 200% e prevê um aumento de suas vendas em 15%.
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Marca própria traz destaques em básicos e premium, mesmo em um cenário de recessão Instabilidade e incertezas econômicas atuam diretamente nos hábitos de compra do consumidor, que busca alternativas para garantir o equilíbrio no orçamento, mas sem perder as conquistas alcançadas nos últimos anos. Diante de um cenário desafiador, em que o consumidor está com o bolso mais apertado, a Marca Própria pode ser uma alternativa. De acordo com o último Estudo Nielsen sobre Marcas Próprias no Brasil, o tradicional apelo de preços mais competitivos (em média 13% menores) não tem conseguido os mesmos resultados em todos os segmentos, pelo contrário, para algumas categorias, a diferenciação foi o grande impulsionador do crescimento. O estudo da Nielsen, realizado anualmente, analisou o mercado de Marcas Próprias em 2016, identificando quais são os vetores de crescimento e áreas de oportunidade, considerando os canais de Autosserviço, Farmácias e Atacarejo. Contexto das Marcas Próprias no Brasil - Mesmo apresentando expansão nos últimos anos, o desenvolvimento de Marcas Próprias no Brasil é um dos mais baixos do continente Sul-Americano (7,9%) e está distante da média global (16,1%), não ultrapassando 5% de participação. Isso se deve, entre outros fatores, à concentração desse segmento nas grandes redes varejistas, que são menos representativas no Brasil que em outros países latino-americanos; às dificuldades de logística e de encontrar fornecedores com boa capacidade produtiva; e, por fim, à 16 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
falta de gestão de marca, visando não somente a disponibilização do produto na gôndola e definição de preço, mas também aspectos como definição estratégica da marca e comunicação ao consumidor. Em 10 anos, a MP triplicou de faturamento no Autosserviço. Comparando 2015 com 2016, quase metade do crescimento (48%) de Marcas Próprias no canal foi impulsionado por novos compradores e 40% veio pelo maior volume por ocasião de compra. Dos lares novos em MP, o destaque vai para os consumidores de classe baixa, enquanto dos perdidos, o nível socioeconômico em evidência ficou com a classe média. Um ponto importante para a abrangência da MP foi a entrada de novos players e o lançamento de produtos. Segundo a Nielsen, foram lançadas 58 novas Marcas Próprias, sendo 51 de varejistas regionais, e 2.190 produtos distribuídos em 148 categorias. O crescimento total foi de 28% no números de itens deste segmento no mercado. Os básicos predominam - Mesmo oscilando positivamente, a MP mantém o desempenho histórico. Ano passado, ela cresceu mais do que as marcas de fabricantes, 13,4% e 9,6% respectivamente. Produtos básicos como papel higiênico (25%), feijão (19%), leite asséptico (18%), óleos para cozinhar (18%), açúcar (15%) e arroz (15%) foram os que mais contribuíram para esse bom resultado. Segundo Jonathas Rosa, coordenador de atendimento ao varejo da Nielsen, “além do posicionamento de preço aliado
à disponibilidade em loja, o crescimento das Marcas Próprias, impulsionado pelas categorias básica, se deve também ao fato das trocas de marcas feitos pelos brasileiros em meio à crise. O consumidor tem a percepção de que, quando se trata dos itens básicos, a qualidade da MP é suficiente para atender suas demandas de consumo”. Produtos com proposta de valor ganham espaço - Embora a maior contribuição para o crescimento das Marcas Próprias venha dos produtos básicos, as com foco em premium crescem 3,4 vezes mais do que as outras. As MP premium são movimentadas por lançamentos e saudabilidade. Os lançamentos representam 33% dos itens e 100% do crescimento dessas marcas, e 37% do faturamento do segmento vem de marcas com proposta de saudabilidade. “Vale ressaltar que há espaço considerável para o desenvolvimento de Marcas Próprias premium que, atualmente, representam 4,2% de esse mercado”, pontua Rosa. Intensidade de compras de MP nos lares - Em média, se leva 4 unidades a cada compra de MP e isso ocorre 5x por ano (então, cerca de 20 unidades de MP por lar/ano). Classes sociais - Classe AB representa 41% das compras de MP, o restante está distribuídos entre CDE - Porque AB é mais importante / ganha relevância? Pois as grandes redes, que concentram as vendas de MP, estão nos centros urbanos mais ricos
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Setor supermercadista acumula alta de 0,67% nas vendas As vendas do setor supermercadista acumulam alta de 0,67% (de janeiro a agosto) na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. Em agosto, as vendas do setor em valores reais – deflacionadas pelo IPCA/IBGE – apresentaram queda de -1,91% na comparação com julho, e alta de 0,25% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em valores nominais, as vendas dos supermercados apresentaram queda de -1,73% em relação ao mês de julho e, quando comparadas a agosto de 2016, alta de 2,74%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 4,54%.
De acordo com presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto, as vendas em valores monetários refletiram os resultados da baixa inflação no País. “O IPCA ficou em 0,19% em agosto, a menor taxa para o mês desde 2010. No ano, o acumulado (até agosto) foi de 1,62%, bem abaixo dos 5,42% registrados no mesmo período do ano passado. Vale lembrar, que o IPCA Alimentos teve deflação de -1,07% em agosto, e acumula -1,56% em 2017.” Sanzovo destaca, ainda, que o aumento do consumo das famílias acontecerá de forma gradativa. “O País ainda vive os reflexos da crise, mas acreditamos que a aproximação do final do ano, com importantes datas para o setor como Black Friday, Natal e Réveillon, poderá impulsionar as vendas.” Abrasmercado No mês de agosto, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou queda de -1,84%, passando de R$ 456,86 para R$ 448,45. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a cesta apresentou queda de -7,73%.
As maiores quedas de preço no mês de agosto foram registradas em produtos como: tomate, feijão, cebola e farinha de trigo. Já as maiores altas foram nos itens: farinha de mandioca, papel higiênico, batata e biscoito Cream Cracker. Confira a tabela abaixo:
Em agosto, todas as regiões brasileiras apresentaram queda. As regiões Centro-Oeste e Sudeste foram as que registraram as maiores quedas nos preços: -3,05% e -2,39%, respectivamente. Confira mais detalhes na tabela abaixo:
*Abrasmercado não é a cesta básica, e sim, uma cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica. 17 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
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Últimos meses do ano concentram 64,1% das vendas da indústria do brinquedo Mercado aguarda últimos meses do ano para atingir previsão da Abrinq de 10% o crescimento no ano Estatisticamente, segundo levantamento da Abrinq, a indústria do brinquedo concentra suas vendas nos últimos cinco meses do ano, responsáveis por mais de 64% do movimento anual, de acordo com dados do ano passado. Em 2015, por exemplo, de agosto a dezembro a indústria contabilizou 65,5% do movimento anual. Em 2016, o faturamento total da indústria (preço varejo) foi de R$ 6.018.700,00, sendo que a produção nacional performou R$ 3.465.600,00. Crescimento de 7% em relação a 2015. De acordo com o presidente da entidade, Synésio Batista da Costa, o setor manteve o número de fábricas, num total de 380, e a mão de obra estimada em quase 33 mil postos de trabalho, entre próprios e terceirizados. “Estamos lançando mais de 1 mil novos brinquedos e esperamos que os pedidos para
atender o Dia da Criança, principalmente, e o Natal atinjam o faturamento esperado”, analisa. O presidente da Abrinq assegura que os preços dos brinquedos estão praticamente estagnados, e que cerca 63,80% da oferta estará na faixa até R$ 50,00, como aconteceu ano passado Brinquedos acima de R$ 100,00 representaram 12,4% no total vendido. “A indústria aposta no aumento do consumo per capita.” Synésio Batista da Costa calcula que o mercado nacional do brinquedo deva movimentar em 2017 algo em torno de R$ 9 bilhões no varejo. Entre os brinquedos mais vendidos ano passado os campeões foram bonecas e bonecos, com 18,7%, seguidos pelos veículos (carrinhos, motos, pistas), 15,1% e os esportivos (patins, triciclos, bicicletas), com 12% e as linhas de reprodução do mundo real (jogos de panelas, kit mecânico, etc), 10,2%.
Falta de produtos nos supermercados cai no primeiro semestre Apesar das grandes variações ao longo dos primeiros meses do ano, a ruptura, indicador que mede a falta de produtos nos supermercados, fechou o primeiro semestre do ano com tendência de queda, de acordo com dados NeoGrid/Nielsen. O índice, que em janeiro foi de 11,68%, alcançou certa estabilidade nos meses de junho, julho e agosto, mantendo-se em cerca de 10%. Robson Munhoz, vice-presidente de operações da NeoGrid, explica que a crise continua a influenciar os altos e baixos da ruptura em 2017. Segundo ele, a liberação do FGTS – que de certa forma aumentou o poder de compra da população e as vendas –, o alto índice de desemprego e a vagarosa recuperação da economia afetaram o comportamento do varejo e da indústria em relação ao abastecimento de produtos. “Diante da crise, o varejo realizou promoções variadas, sem previsões assertivas; os embates 18 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
comerciais nas negociações com fornecedores ficaram mais acirrados e demorados, o que gerou a falta de determinados produtos por períodos consideráveis; e alguns varejos aumentaram o volume de compras, na tentativa de melhorar o indicador”, detalha Munhoz. Além disso, as empresas precisaram lidar com as escolhas do consumidor neste período. A substituição de produtos consumidos por outras marcas de menor preço, mas com a mesma proposta, que não têm um histórico de vendas significativo para serem repostos com frequência, gerou a ruptura desses produtos. Sobre a possibilidade de o indicador cair ainda mais, Munhoz alerta: “Vemos uma tendência de queda na ruptura até agora. Porém, com a tentativa das empresas de se adequarem ao momento econômico, a ruptura pode variar, por vezes, como uma montanha russa. O que torna muito difícil realizar esta previsão!”.
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Gasto mensal com os pets é de R$ 189,00 em média Pesquisa feita com internautas pelo SPC Brasil mostra que alimentação saudável, saúde e conforto para dormir são principais cuidados Alimentação saudável, cuidados com a saúde, bemestar físico e mimos de todo tipo. Foi-se o tempo em que a expressão ‘vida de cão’ era usada como sentido negativo. Uma pesquisa inédita realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais com internautas que possuem ou são responsáveis financeiros por um animal de estimação revela que 61% dos entrevistados consideram seus pets como um membro da família. E para cuidar do bemestar desses companheiros, eles gastam, em média, R$ 189,00 todos os meses, cifra que aumenta para R$ 224,00 entre os consumidores das classes A e B. Para quem recebe até dois salários mínimos, esse valor pode representar até 10% da renda familiar. O levantamento revela ainda que um terço (33%) dos donos de pets admite que na hora das compras sempre opta por itens que vão além do básico e 21% nunca deixam de comprar algo para seus animais de estimação por falta de dinheiro. No total, 76% dos brasileiros com acesso à internet possuem animação de estimação, sendo que os mais comuns são os cachorros (79%), gatos (42%) e pássaros (17%). Completam o ranking os peixes (13%), tartarugas (6%) e roedores (5%), como coelhos, camundongos, furões e porquinhos da índia.
52% dos entrevistados compram ração premium, 37% dos animais de estimação sempre tomam banho em pet shop e 13% fazem tratamentos estéticos com frequência De acordo com a pesquisa, os produtos e serviços mais adquiridos no dia a dia para cuidados com cães ou gatos são as rações (88%), seguidas dos shampoos e condicionadores (57%), petiscos (52%), medicamentos
e vitaminas (50%) e brinquedos (44%). Com perfil mais exigente, mais da metade (52%) dos entrevistados disse que só alimenta seus animais de estimação com rações da linha premium, que são mais adequadas para o porte e raça de seus pets, sobretudo os entrevistados das classes A e B (62%). Há ainda 21% de donos entrevistados que oferecem comida natural, feitas exclusivamente para os cães e gatos. Considerando os produtos e serviços utilizados com mais frequência, a lista é liderada pelas vacinas (63%), idas ao veterinário (44%) e banhos em pet shop (37%). Outros serviços realizados constantemente e que merecem destaque são os tratamentos estéticos (13%), gastos com passeadores de cachorros (13%), tratamentos dentários (9%), tratamentos contra obesidade (8%), acompanhamento comportamental (8%), adestramento (7%) e idas a creches (7%). Indagados sobre produtos e serviços que gostariam de adquirir, mas não o fazem por falta de condições financeiras, a pesquisa revela que planos de saúde (33%), serviços de spa (23%), assinaturas mensais de caixas com brinquedos (20%) e idas frequentes ao veterinário (20%) são os mais citados. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o tratamento humanizado dos pets é uma tendência que abre inúmeras oportunidades de negócios e evidencia a força de um mercado bilionário que já é realidade e deve se diferenciar ainda mais nos próximos anos. “A composição da cesta de compras dos donos de animais de estimação está mudando. É cada vez maior a demanda por cuidados especializados, além de produtos que atendem às características específicas dos animais. Moda e estética, alimentação saudável, hospedagem, atendimento em casa, exercícios físicos e saúde comportamental são algumas das áreas que deverão se desenvolver intensamente nos próximos anos”, afirma Pellizzaro Junior.
41% participam de eventos e comunidades do universo pet; cuidados com a saúde do animal é fonte de atenção de 79% dos entrevistados
A troca de experiências assume um papel fundamental entre os entrevistados: 41% dos donos de pets participam de eventos e comunidades ligadas ao universo pet, seja por meio de redes sociais (29%) ou encontros presenciais (10%). Além disso, 93% dos entrevistados assumem o hábito de procurar informações sobre os produtos e serviços que adquirem para seus pets, sendo que as referências mais comuns são com o veterinário de confiança (61%), sites especializados (47%), amigos ou familiares (32%) e redes sociais (32%). As pequenas lojas de bairro especializadas em produtos para animais (53%) despontam entre os locais onde os consumidores mais fazem compras, mas 20% optam pelas grandes redes de pet shops. Os supermercados são citados por 16% da amostra. Para definir o local de compra, são levados em consideração principalmente o preço (59%), qualidade dos produtos e serviços (49%) e a confiança no estabelecimento (44%). As compras à vista predominam, seja em dinheiro (42%) ou no cartão de débito (20%). Já o cartão de crédito é usado por 34% desses consumidores. Em sintonia com a importância que os donos dão ao bem-estar de seus animais de estimação, quase a totalidade (99%) dos entrevistados garante cuidar de alguma forma da saúde de seus pets, sendo que 63% zelam pela higiene, como banho e tosa e 58% mantém os exames periódicos e as vacinas em dia. Há, ainda, 55% que evitam oferecer alimentos não recomendados para animais, como doces e alimentos gordurosos e 51% que procuram dar uma alimentação balanceada. De acordo com os entrevistados, as principais prioridades para quem tem um animal de estimação como cão, gato ou roedor, é proporcionar alimentação saudável (79%) aos pets, além de cuidados com a saúde (79%) e confortos para dormir (58%) – neste último caso, 23% dos entrevistados disseram que o pet costuma dormir no mesmo quarto que o dono. Os passeios (55%), atividades físicas (47%) e banhos em casa (46%) também são lembrados, indicando que a disposição dos donos vai além de meramente garantir comida e abrigo para seus companheiros.
Apenas 8% associam seus pets a gastos financeiros e 46% dão preferência a lugares que permitem presença de pets A pesquisa demonstra que os donos não veem seus animais de estimação como mera fonte de despesas ou mais uma dentre tantas responsabilidades no dia a dia. Tanto que, apenas 8% dos entrevistados associam seus animais de estimação a gastos financeiros e somente 2% o veem como sinônimo de problemas ou dores de cabeça. Os principais sentimentos despertados entre os entrevistados são amor (61%), alegria (61%) companheirismo (59%) e amizade (52%). Há ainda 21% que veem seus pets como o guardião da casa. Para os entrevistados, os aspectos negativos de se ter um pet são não ter com quem deixá-lo quando viajam (53%) e a sujeira em casa (47%). A dimensão afetiva ainda ganha outros contornos. Muitos donos gostariam de integrar seus animais de estimação à outras esferas da vida cotidiana que vão além de suas residências. Seis em cada dez (62%) entrevistados sentem falta de espaços públicos que permitam a permanência de pets com os donos, como restaurantes, lojas, shopping centers etc. Além disso, uma parcela expressiva afirma dar preferência a lugares onde a presença dos animais é permitida (46%). Sobre o perfil dos internautas donos de animais de estimação, a pesquisa mostra um relativo equilíbrio: 50% são mulheres contra 50% de homens; 54% pertencem às classes C, D e E e 46% às classes A e B. A maioria tem entre 25 e 44 anos (58%) e moram em casas (77%). Os que moram em apartamentos somam 23% da amostra e 82% cuidam pessoalmente de seu pet. Pouco mais da metade dos donos estão com seus animais de estimação há mais de cinco anos (55%). Os que ganharam seus pets de presente são 45% da amostra, mas também se pode notar uma proporção similar (42%) que resolveu adotar um animal. Neste último caso, 27% adotaram quando viram o animal abandonado ou perdido na rua e 13% recorreram à uma instituição especializada. Os que compraram o animal de estimação somam 32% da amostra. Dentre os que compraram seus pets ao invés de optarem pela adoção, as principais justificativas são o desejo de ter uma raça específica (61%), saber as características de antemão (16%) e por não encontrarem um animal para adoção que se adequasse ao perfil procurado (9%). Por outro lado, 45% dos que adotaram tomaram essa decisão por não concordarem com a venda de animais.
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Saúde com diversão: marcas e personagens investem em frutas e verduras para crianças
Diversas agências e empresas desenvolvem projetos de licenciamento visando incentivar hábitos alimentares saudáveis É cada dia mais presente no cotidiano das famílias o cuidado com a manutenção de uma rotina alimentar mais saudável e balanceada para as crianças. O aumento do nível de consciência para esse fator levou as empresas licenciadoras e estúdios de entretenimento a reforçarem a atenção voltada a esse mercado. Ampliando seu terreno de atuação em produtos voltados para o público infantil, como brinquedos, puericultura, materiais escolares, roupas e calçados, nos últimos anos o licenciamento passou a investir com ainda mais força em frutas, verduras e legumes. Dessa maneira, acompanhando uma tendência que se espalha em âmbito global por diversos setores da sociedade, os personagens mais carismáticos do universo do entretenimento hoje estampam as mais variadas embalagens de alimentos com alto valor nutritivo. “Associar personagens e marcas tão queridos pelas crianças a produtos alimentícios naturais promove vantagens para os dois lados da relação entre as empresas e os consumidores. É uma forma efetiva de não apenas agregar valor aos produtos, mas também promover a alimentação saudável entre os pequenos, na medida em que eles se espelham e desenvolvem afeição por essas figuras”, afirma Marici Ferreira, presidente da ABRAL – Associação Brasileira de Licenciamento. Pioneira ao lançar a primeira fruta licenciada do mercado brasileiro há mais de 20 anos, a famosa maçã da Turma da Mônica, a Mauricio de Sousa Produções tem aumentado seu portfolio de produtos licenciados da Turma da Mônica e Turma do Chico Bento. Eles são frutos de parcerias com fabricantes como Fischer (maçãs, peras e kiwis), Trebeschi (mini tomates), Mr. 22 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
Rabbit (mini cenouras), Itaueira (melancias e melões) e Cana Bacana (cana-de-açúcar), que são responsáveis por garantir padrões elevados de segurança e qualidade. Em parceria com o projeto Meu Pratinho Saudável, programa do Incor e o Instituto da Criança – HCFMUSP para combate da obesidade infantil, a Mauricio de Sousa Produções também leva aos gibis da Turma da Mônica histórias para estimular uma alimentação equilibrada. As primeiras historinhas foram publicadas no mês de setembro. Diversas outras marcas estão envolvidas na promoção de hábitos alimentares que combatam o sobrepeso e a obesidade nas crianças do país – problema que vem aumentando nos últimos, em todas as faixas etárias. A Warner Bros. Consumer Products é uma delas, e leva personagens como Pernalonga e Patolino a produtos como tomates, frutas e produtos a base de soja, através de parceria com empresas como a Rasip. Outra gigante do mercado, a Disney também marca presença nesse campo. Personagens clássicos, que atravessam gerações, como Mickey Mouse e Pluto, ilustram frutas e sucos naturais, em conjunto com a Sanjo. Segundo Marici Ferreira, a parceria entre licenciamento e alimentos naturais ainda tem muito a oferecer, e a tendência é que mais marcas e personagens explorem esse território. “Os personagens trazem o argumento lúdico e de entretenimento para auxiliar as famílias na introdução de alimentos que nem sempre são bem aceitos pelas crianças. Eles transmitem valores e fortalecem comportamentos positivos, o que ressalta a importância de trazer essa poderosa ferramenta para os alimentos naturais”, conclui.
PERFIL
Copacol
conquista o mundo com seus produtos Fundada em 23 de outubro de 1963, pelo Padre Luis Luise e mais 32 visionários agricultores, a Copacol chega em 2017 aos seus 54 anos com expressivos números de produção. Hoje a Cooperativa conquistou o mundo e chega aos mais exigentes mercados internacionais, exportando seus produtos para mais de 50 países. São 5.555 cooperados que atuam com suas famílias no campo e nove mil colaboradores que atuam nas indústrias e nos mais diversos setores da Cooperativa em suas 12 unidades e nas cinco filiais de vendas, instaladas em, Cafelândia, Campo Grande-MS, Brasília-DF, Curitiba-PR, Bebedouros-SP. Na avicultura ele é pioneira entre as Cooperativas paranaenses, depois de iniciar na atividade em 1982 com o abate diário de 20 mil cabeças de aves, hoje
ela se solidificou e tornou referência no negócio, com a produção diária de 340 mil cabeças ao dia no Abatedouro em Cafelândia e mais 180 mil cabeças ao dia na Unitá, em parceria com a Coagru na cidade de Ubiratã-PR. Ao todo são abatidas e industrializadas 520 mil cabeças de frangos ao dia. A avicultura representa 60% do faturamento da Cooperativa que em 2016 atingiu a cifra de R$ 3.253 bilhões. Diante do projeto de ampliação do Abatedouro da Unitá, que se encontra em fase adiantada de construção, a partir da segunda metade de 2018 a capacidade de abate da Unitá saíra de uma produção diária de 180 mil cabeças para 380 mil cabeças ao dia. Com isso o volume de produção diária da Copacol saltará de 520 mil para 720 mil cabeças de aves.
PERFIL Para chegar a esses elevados números a Copacol tem o domínio de toda a cadeia produtiva, que vai desde as matrizes de alto potencial genético, até o cumprimento das normas de industrialização. Além de atuar na produção e comercialização de cereais e na avicultura, a Copacol é hoje referência na Bovinocultura de Leite, Suinocultura e na Piscicultura. Atividades essas que são desenvolvidas de forma integrada com os cooperados, proporcionando a oportunidade de diversificação no campo, gerando emprego e renda nas propriedades rurais da região, uma vez que a Cooperativa atua diretamente em 11 municípios da região. Iniciada em 2008, a Copacol foi a primeira Cooperativa do Agronegócio brasileiro a se ingressas na piscicultura, projeto que surgiu com o propósito de dar mais oportunidade às famílias dos cooperados. Com o passar dos anos a Cooperativa foi adquirindo seu espaço na atividade, inclusive investiu na
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ampliação da estrutura do Abatedouro de Peixes dobrando sua capacidade que saiu das 70 mil cabeças abatidas em abril de deste ano para 120 mil neste mês de outubro, mas a proposta é chegar até o final de 2017 com a capacidade máxima que é de abater 140 mil cabeças ao dia. Toda a produção é comercializada no mercado interno, apenas a pele é exportada para a França. Já na Bovinocultura de Leite e Suinocultura, toda a produção dos Cooperados é industrializada pela Frimesa, mas toda a cadeia produtiva é desenvolvida pela Cooperativa, que se utiliza dos mais atualizados métodos de produção e se destaca com expressivos números de produção. Para planejar todo este crescimento, a Copacol trabalha com seu Propósito Estratégico que é o Copacol 4x4, e entre as metas estão a atingir um faturamento de R$ 4 bilhões e implantar 4 projetos de desenvolvimento até o ano de 2018.
de olho no varejo
Nova unidade do Jacomar gera 130 novos empregos no Boqueirão A Rede Jacomar, que completou 51 anos de atuação no Paraná em setembro deste ano, inaugurou no dia 11/10 uma nova loja em Curitiba: na Rua Maestro Carlos Frank, 2812, no bairro Boqueirão. A loja é a 12ª da rede no Paraná e vai gerar 130 novos empregos diretos na região. De acordo com a empresa, o mercado deve atender não só aos clientes do Boqueirão, mas também aqueles das regiões próximas, como o Xaxim, Uberaba, Sítio Cercado e Alto Boqueirão. A unidade possui um espaço com cerca de 2 mil metros quadrados e oferece, além dos diversos setores de vendas, espaço para lojas anexas com academia crossfit, loja de calçados, assistência técnica de celulares, cafeteria e farmácia. A construção do prédio teve início no último mês de
março e durou cerca de sete meses. Com horário de funcionamento das 8h às 22h, o novo Jacomar está dividido entre açougue, rotisseria, panificadora e confeitaria, bazar e eletro e espaço hortifrúti. Ao todo, são mais de 300 vagas de estacionamento. A celebração, que contou com a presença do prefeito da cidade, Rafael Greca, reuniu a comunidade local e teve ampla cobertura da mídia curitibana. A história da rede Jacomar teve início em 1966, quando Jacob Pankratz Filho abriu um pequeno armazém com seu nome. Dez anos depois, Jacob abriria ao lado do armazém o primeiro Supermercado Jacomar. Hoje, 12 lojas se espalham por Curitiba e Região Metropolitana, gerando mais de 1.600 empregos diretos para as famílias paranaenses.
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de olho no varejo
Paraná Supermercados inaugura loja em Goioerê A rede completa 35 anos de atividade em novembro
O evento de inauguração contou com a presença de um grande número de convidados e clientes, da matriarca e fundadora da empresa, Leila Maria Tonello da Luz, e seus filhos Álvaro, Rodrigo e Lilian, além do prefeito goioerense Pedro Coelho e do presidente da Associação Comercial local, Hélder Villela. Álvaro Machado da Luz, um dos diretores do Paraná Supermercados, falou sobre a escolha de Goioerê para a abertura da loja, destacando as potencialidades do município, e citou que os investimentos ultrapassam a casa dos R$ 8 milhões, proporcionando 120 empregos diretos de um total de quase mil gerados por toda a rede. Com um moderno projeto arquitetônico e uma área construída de 3.800 m², o empreendimento é a sétima loja do Paraná Supermercados, que já atuava em Campo Mourão, Cianorte e Ivaiporã. A nova loja está localizada na Avenida 19 de Agosto, na quadra ao lado do Ginásio 10 de Agosto, área central da cidade. Dentre os muitos diferenciais, o Paraná Supermercados chega trazendo um novo conceito com o que há de mais moderno e inovador no setor supermercadista. São 1.800 m² de área interna, onde os clientes já na entrada vão ter um atendimento personalizado com estacionamento com sombreador para 70 vagas. Em seu interior, muito moderno e totalmente climatizado, o cliente contará com seções bem definidas e de fácil acesso, com produtos variados e diversificados. Entre as novidades, uma adega muito
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especial. Um local que deverá ser muito concorrido é a ilha de sushi, assim como a cafeteria que ganhou um espaço reservado, onde o cliente se sentirá muito a vontade para aproveitar as delicias que a equipe da panificadora e confeitaria colocarão no cardápio. O açougue foi instalado dentro do mais alto padrão de higiene e conservação para garantir o padrão de qualidade de suas carnes embaladas. Enfim, cada espaço foi planejado pensando na comodidade e praticidade dos clientes. Apesar de toda preocupação logística da direção do Paraná Supermercados, o foco principal da empresa está em sua equipe de colaboradores, primando pelo relacionamento funcionário/cliente. Durante o processo de construção, foi preservada a logomarca da Rede Ferroviária Federal que existia no barracão que foi demolido no local, mostrando compromisso com a história de Goioerê.
Condor faz aniversário e lança programa de fidelidade Junto às comemorações do aniversário da rede, clientes ganham clube de descontos Com mais de 4 milhões de clientes atendidos por mês, o Condor Super Center aproveita a ocasião das comemorações do seu 43º aniversário e realiza o lançamento de uma novidade: um clube de relacionamento que vai oferecer ofertas exclusivas para seus participantes. Graças a um sistema com Inteligência Artificial, aprendizado de máquina e modelagem estatística, a rede vai se aproximar ainda mais dos seus clientes ao conhecer os hábitos de compras de cada um. Com o tempo, o sistema vai se aproximar de tal maneira do consumidor que vai poder ajudá-lo a realizar compras mais assertivas, proporcionando ainda mais economia ao disponibilizar ofertas realmente relevantes para cada perfil de cliente. Segundo o presidente da rede, Pedro Joanir Zonta, a novidade é resultado de um estudo de anos e já nasce moldado às necessidades do consumidor. “Nosso Clube inova por ser mais do que um programa de fidelidade, já que ele nos faz enxergar de forma individual cada cliente e nos possibilita ajudar a cada um a encontrar em nossas lojas ofertas de acordo com as suas expectativas”. A participação é gratuita e exclusiva para pessoas físicas. Para aderir ao Clube Condor basta ser realizado um cadastro em qualquer uma das 44 lojas da rede, no totem localizado na entrada da área de vendas ou nos estandes de atendimento dos Cartões Condor Mastercard e Condor Visa. A adesão também pode ser feita pelo site www.clubecondor.com ou pelo aplicativo, disponível para Android ou IOS. O aplicativo conta, ainda, com outras funcionalidades, como alertar o cliente sobre ofertas disponíveis para ele, além de ajudá-lo a entender melhor as suas compras. “Se, por exemplo, o cliente tem como hábito trocar sua escova dental a cada três meses, o Condor vai poder avisá-lo de que está na hora de comprar o produto, além de oferecer uma oferta específica para ele”, afirma o engenheiro Christian Vincent, CEO da IZIO Varejo, que desenvolveu a plataforma. Após realizar o cadastro, o cliente Clube Condor
já poderá usufruir das vantagens. Para isso basta informar seu CPF ao operador de caixa antes de iniciar a passagem das suas compras pelo checkout. Caso o cliente ainda não tenha efetuado previamente o cadastro, pode solicitar um pré-cadastro ao operador informando apenas seus números de CPF e celular válido e já aproveita as ofertas no mesmo instante. Mas neste caso será necessário concluir o cadastro em até 60 dias nos meios disponibilizados, do contrário perde direito ao benefício. O principal objetivo do projeto é oferecer ao consumidor uma experiência de compra cada vez mais agradável. “O Clube Condor veio para ficar e vai proporcionar aos nossos clientes oportunidades que só uma grande rede de supermercados como o Condor pode oferecer devido à uma sólida estrutura e forte parceria que mantém com seus fornecedores”, destaca Zonta.
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de olho no varejo
Grupo Muffato investe R$ 30 milhões na ampliação de hipermercado em Maringá O Grupo Muffato investiu R$ 30 milhões na ampliação e modernização do hipermercado localizado na Avenida João Paulino, em Maringá. Sob a bandeira Super Muffato, a loja foi completamente repaginada, ganhou nova fachada, novo mobiliário, nova iluminação, novo layout, mais espaço e se transformou em um dos grandes empreendimentos da cidade. A área de vendas foi ampliada em 55% e passou de 3,5 mil m2 para 5,5 mil m2. A ampliação também gerou 130 novos empregos, totalizando 400 empregos, entre diretos e indiretos. Segundo o diretor do Grupo, Eduardo Muffato, essa foi uma das reestruturações mais agressiva e complexa que a rede fez até hoje. “Foi uma decisão arrojada. Além do alto investimento, que incluiu a compra do terreno ao lado, fizemos praticamente uma loja nova que demandou tempo, dedicação e trabalho árduo de toda a equipe. Passamos de 13 mil m para 20 mil m2 de área construída”, comenta. Dentre as muitas novidades, está o estacionamento inteligente – inédito em Maringá e região - que avisa o número de vagas disponíveis, apontando através de luzes e sensores onde o cliente pode estacionar seu veículo. A tecnologia, importada, permite o gerenciamento de ocupação das 400 vagas através de um sensor de presença ultrassônico instalado em cada uma delas, que identifica a presença ou não de carros estacionados. Logo na entrada do estacionamento há um painel de alta tecnologia que comunica ao usuário o número total de vagas livres. Em cada corredor, outros painéis informam quantas vagas estão disponíveis. Luzes de LED verdes identificam as vagas livres; vermelhas as que já estão ocupadas; as azuis apontam as vagas para portadores de necessidades especiais e as laranjas as reservadas para idosos. Novidades Com 30 mil itens, o hipermercado agora tem 31 caixas, sendo quatro deles de autoatendimento, ou autocaixa, como são chamados na rede. A adega é climatizada, tem mil rótulos entre vinhos e cervejas premium e conta com sommelier para dar dicas de harmonização. No açougue, carne Angus fresca e desossada na própria loja com cortes especiais e opções de carnes exóticas. Os setores de perfumaria 28 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
e beleza e o de eletrônicos também estão com um visual mais clean e com uma gama maior de produtos disponíveis. O hipermercado ganhou também um setor de Saudáveis, que reúne os produtos diet, light, sem lactose, sem glúten e orgânicos. O bazar foi ampliado em 30% e ganhou uma área específica para camping e uma linha completa em presentes e utilidades domésticas importadas de países como China, Índia, Irã, Turquia, Indonésia e Taiwan. O restaurante Buffet Grill Muffato passa a ter capacidade para 200 lugares. Outra novidade é o sushi bar, onde um sushiman prepara na hora sushis, sashimis, niguiris, temakis ou combinados e os clientes escolhem se querem levar para casa ou saboreá-los ali mesmo. Os pratos podem ser acompanhados de uma taça de vinho. O Espaço Gourmet é um local planejado para a realização de cursos de gastronomia com chefs renomados de Maringá e região ou para ações de degustação. Tem capacidade para atender até 40 pessoas sentadas e terá uma programação semanal intensa e gratuita direcionada aos clientes do hipermercado. Click & Collect Praticidade, comodidade e facilidade é o que proporciona o Click & Collect, um serviço inédito em Maringá que o Super Muffato oferece aos seus clientes. O Click & Collect permite que o cliente faça suas compras de supermercado pelo site (www. muffatogourmet.com) e agende a retirada dos produtos na loja da João Paulino, sem qualquer custo adicional. O Click & Collect tem uma equipe especialmente treinada e exclusiva para atender aos clientes desse serviço e os produtos comprados online são selecionados com cuidado, como se fosse o próprio cliente que estivesse comprando. Para garantir a qualidade e o frescor dos alimentos, as carnes são porcionadas diretamente no açougue e os frios fatiados na hora e embalados em papel próprio e personalizado. Ao chegar ao estacionamento da loja, o cliente do Click & Collect tem vagas exclusivas para retirar a compra e também pode efetuar o pagamento ali, se preferir.
Condor Santa Quitéria recebeu R$ 40 milhões de investimentos e tecnologias sustentáveis Área de vendas é ampliada em 55% e gera 130 novos empregos
O presidente do Condor Super Center, Pedro Joanir Zonta, inaugurou dia 27 de setembro um supermercado de R$ 40 milhões no bairro Santa Quitéria, em Curitiba. O empreendimento gerou 250 novos postos de trabalho e conta com a maior usina de energia solar do Sul do país, que vai preservar o meio ambiente com a redução de 29 toneladas de CO² por ano. Os 1422 painéis fotovoltaicos instalados na cobertura da loja contaram com um investimento de R$ 2 milhões e serão os responsáveis pela geração de mais de 50 mil kWh/mês, equivalente ao consumo de mais de 200 famílias. “Esta tecnologia vai gerar 35% da energia consumida na loja e se trata de um investimento no nosso planeta, pois ele preserva mais de 180 árvores por ano, reduz a emissão de CO² na atmosfera e diminui a utilização de energia de fontes não renováveis”, afirma o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta. Os painéis solares fotovoltaicos possuem células de silício que captam a irradiação solar. A energia gerada neles é em corrente contínua e para ser usada é transformada em corrente alternada por um inversor. Para Zonta, os investimentos realizados pela rede representam a retomada do otimismo no país. “Sou um eterno apaixonado pelo Brasil e a nossa perspectiva é poder continuar crescendo, apostando na força interna
do mercado brasileiro. Precisamos manter o foco e a fé no futuro”. Organização inteligente Em uma área total de 12 mil m², sendo 3.500 m² de área de vendas, o novo Condor Santa Quitéria possui 25 checkouts, 20 mil itens e estacionamento coberto e descoberto com capacidade para 3 mil vagas rotativas. Para que os clientes possam realizar as suas compras com maior praticidade, o Condor e seu departamento de Gerenciamento de Categoria realizaram estudos para organizar a loja conforme as necessidades do cliente. “Os setores e os produtos ocupam espaços específicos na loja, conforme o perfil do cliente. Desta forma, fazemos com que ele saia com a sensação de que a loja foi organizada para ele, o que de fato é a realidade”, destaca o presidente. O empreendimento disponibiliza seções de mercearia, hortifruti, açougue com cortes especiais, padaria e confeitaria, fiambreria e uma adega, que se destaca pela comunicação visual elegante e pela grande variedade de rótulos nacionais e importados. A loja conta ainda com um setor de bazar completo e um setor de flores com a chancela da Esalflores. Um dos destaques é a seção de Pet Shop, que além de um mix completo e diversificado, está organizada como uma loja especializada no segmento. 29 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
PONTO DE VISTA
O caminho das pedras está na simplificação tributária O caos tributário em que vive o país é um dos fatores de perda de competitividade e de atrasos no desenvolvimento econômico Há generalizado consenso no fato do sistema tributário do ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS, e um imposto seletivo brasileiro ser complexo, burocrático, inseguro, estadual (petróleo, combustíveis e lubrificantes, energia injusto, oneroso e gerador de ineficiência econômica elétrica, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, veículos e de perda contínua de competitividade frente aos automotores, telecomunicações, com legislação mercados doméstico e – no embate com bens e serviços federal), e impostos municipais sobre o patrimônio importados - mundial – englobando a competição (alguns com legislação federal), com a carga tributária limitada a 35% do PIB. sobre a riqueza aqui gerada e distribuída além mar. Há décadas, nós da Fecomércio Paraná e o O Imposto sobre o Valor Agregado contido na proposta empresariado em geral alertamos quanto à necessidade será não cumulativo (crédito financeiro) e cobrado no de simplificação desse sistema, mediante redução da destino (arrecadação integral para a unidade federada quantidade de tributos e contribuições que recaem de destino), com cálculo “por fora” e desoneração principalmente sobre a produção e o consumo, redução integral dos bens do ativo fixo e destinados ao exterior. do número de alíquotas e regimes diferenciados de Outro aspecto de destaque da proposta é a partilha tributação, bem como a eliminação da cumulatividade da arrecadação pelos entes federados, o que significa que os tributos podem ser cobrados na origem ou no e desoneração completa dos investimentos. À guisa de ilustração, PIS, COFINS, IPI e ICMS destino, algo factível em face do aparelhamento fiscal, possuem legislações complexas, específicas, conceitos dos níveis de informatização e do estágio em que se e definições próprios, normas contraditórias de difícil encontram os projetos de escrituração fiscal digital e nota fiscal eletrônica. interpretação e operacionalização. A inadequação do sistema vigente pode ser simbolizada Um sistema tributário adequado a um país de economia na cobrança do ICMS, permeada pela denominada consistente exige que qualquer majoração de imposto “guerra fiscal”, que se desenvolve à margem do aconteça em absoluta conexão com o postulado da não Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz); surpresa (ADI 2.325/DF – STF). É que a formação de na bitributação decorrente de operações subsequentes preços na economia deriva de uma miríade de fatores interestaduais de mercadorias tributadas anteriormente que se conjugam e a doutrina tem enunciados claros por substituição tributária “para frente”; pela mitigação para dar as diretrizes que melhor e mais eficazmente da não cumulatividade e falta de efetividade da sincronizem a oferta e a demanda de bens e serviços. Intrometer na matriz de custos empresariais inopinados desoneração das exportações. Além do mais, os modelos de tributação propostos ônus tributários é desorganizar a programação de anteriormente esbarraram na discussão sobre a partilha produção e de distribuição, desestruturar os orçamentos da arrecadação (repactuação federativa), na falta de de gastos dos indivíduos e das famílias e decretar consenso sobre o fim da “guerra fiscal”, na questão da diminuição no ritmo de geração de renda e trabalho autonomia legislativa e na falta de confiança entre os Darci Piana entes tributantes. Presidente do Sistema Fecomércio É certo que a realização de reforma tributária, que Sesc Senac PR se amolde às necessidades e à realidade econômicosocial de cada localidade e assegure receita tributária necessária para consecução de serviços e investimentos públicos, requer esforços descomunais. A proposta de reforma tributária apresentada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, pelo Relator Deputado Luiz Carlos Hauly, também chamada de “simplificação tributária” pelo próprio Planalto, tem em linhas gerais o potencial de estabelecer relativa ordem no caos tributário brasileiro. O modelo desenhado tem espelho no modelo europeu, baseado em um imposto de renda federal, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que corresponde à fusão Crédito Imagem: Gilson Abreu 30 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
PONTO DE VISTA
Clientes não param de sair? A culpa é do “CHURN” Entram dez clientes e saem três. No mês seguinte, entram mais sete e saem dois. Quando o executivo se dá conta, ao longo de um ano, um balde de água fria cai sobre a sua cabeça, fazendo-o entrar em estado colérico: “como não fui capaz de perceber os gaps que existiam na retenção e manutenção de contas?” Que furada, não é mesmo? Considerado um dos indicadores de maior importância na gestão empresarial, o churn, nome em inglês que se refere ao cessar do relacionamento entre empresas e fornecedores, ainda é, em 2017, responsável pela queda de 30% no faturamento anual das organizações. De acordo com pesquisas desenvolvidas pela consultoria “Digital Rivers”, líder em inteligência de mercado, apenas 38% dos contratos mais rentáveis provêm das prospecções recém-fechadas. Ou seja, além de perderem em lucratividade, a substituição de um contrato por outro finda o relacionamento construído, causando prejuízos em dose dupla. E precisa ser sempre assim? O executivo de marketing da multinacional “Client Heartbeat”, Ross Beard, afirma que não. Para estancar os vazamentos e tampar os possíveis buracos, primeiramente, faz-se necessário que os gestores monitorem o churn, tornando-o uma métrica palpável e de fácil acesso à tomada de decisão. Para isso, mensalmente, basta recorrerem à matemática, dividindo o número de clientes perdidos pelo montante de novas aquisições formalizadas. O número que resultar desta operação será a taxa de churn percentual do modelo de negócio. É este número que deverá ser acompanhado, rigorosamente. Na visão de Beard, quanto menor o churn de uma empresa, maiores são os índices de satisfação dos clientes. E, quando satisfeitos, estes passam a adotar uma tendência nata para adquirir novas soluções, indicar o fornecedor para terceiros e, até mesmo, propor métodos ganha-ganha para possíveis fusões ou ações de parceria mercadológica. O contrário, todavia, também deve ser considerado. Modelos de negócio que possuem altas taxas do indicador acabam por se tornar mal vistos pelo mercado. Um ex-cliente insatisfeito, por exemplo, que poderia ser um evangelizador da marca, passará a ser um algoz permanente, difundindo suas insatisfações para empresas, amigos e familiares. Contudo, para não deixar a água secar, Ross Beard elencou algumas “ataduras” para este “recipiente furado”. A intenção é que, com medidas simples, líderes e liderados possam ajustar os caminhos rumo ao sucesso do cliente, colocando-o sempre em primeiro
lugar. Afinal, quanto melhor atendidos em suas expectativas, melhores serão os resultados alcançados. A primeira delas, consiste em nunca vender gato por lebre. Ao invés de oferecer um mundo de fantasias que só existe no papel, por que não abrir o jogo e ofertar apenas o que consegue entregar? Quando o usuário é informado, desde o início, sobre o que poderá obter, isto cria em sua mente a sentença: “esta empresa é verdadeira, logo, posso confiar no que virá pela frente.” Muitas vezes, na ânsia por estancar vazamentos, os executivos captam qualquer perfil de cliente, esquecendo-se que, por trás de cada ação, deve haver um objetivo macro. Assim, para impedir que as goteiras corporativas tomem conta, definir empresas potenciais a serem captadas criarão um ciclo sustentável de satisfação, fidelidade e baixas taxas de churn. Ignorar que as corporações possuem pontos fracos é decretar a cegueira que fará com que os clientes continuem insatisfeitos, aumentando a evazão contratual. Portanto, parar de fingir que tudo caminha às mil maravilhas e recorrer aos questionamentos “o que não está funcionando?” e “como posso solicionar este gargalo?” pode abrir portas para métodos inovadores de negócio. Por fim, quanto mais atenta uma organização está para as queixas de seus contratantes, mais insumos de mercado possui para realizar melhorias em suas soluções. Para não fazer tempestade em copo d’água e, de quebra, também chorar pelo leite derramado, relacionar-se, verdadeiramente, é a ferramenta que pode dar fim a qualquer infiltração. Mãos à obra. Lucas Diegues é diretor executivo da WA Marketing & Consultoria Comercial
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PONTO DE VISTA
Internet das coisas: a revolução ainda está por vir A internet das coisas, nome dado a futura geração de eletroeletrônicos, veículos automotores e qualquer outro tipo de dispositivo capaz de se comunicar via TCP/IP, compartilhando informações e interagindo com outros dispositivos, é literalmente a “bola da vez” no planejamento estratégico de grandes e pequenas empresas em todo o mundo. O Google, por exemplo, que já tem investido pesado há anos no projeto do automóvel sem condutor guiado por GPS, comprou recentemente a Nest empresa de termostato por US$ 3,2 bilhões. Dentre outras inovações e interações a próxima versão do sistema operacional do smartphone da Apple, o iOS 8, permitirá que você para controlar dispositivos smart-casa a partir de seu iPhone. Com a possibilidade de integrar o protocolo TCP/IP a dispositivos dos mais comuns, aos mais sofisticados, desde uma cafeteira a um automóvel, a internet das coisas pode criar diferenciais competitivos para todos os tipos de indústrias. Nesse contexto, muitas empresas estão se unindo para padronizar o padrão tecnológico e alinhar aspectos técnicos que deverão ser comuns a todos os dispositivos. Para tanto, mais de 40 organizações incluindo, British Telecom, IBM, Google, uma série de startups e universidades, estão trabalhando conjuntamente para permitir que sensores e dispositivos possam compartilhar dados automaticamente com muito mais facilidade, e viabilizar a popularização e disseminação da internet das coisas. Eles apelidaram tal projeto de HyperCat. O grupo espera poder incentivar uma Internet das coisas com base em padrões abertos que possibilite o acesso de pequenos “players” ao invés de um modelo, no qual todos os dados estarão limitados por padrões e aplicativos ligado a produtos de grandes empresas. Grandes empresas, geralmente usam a estratégia de criar sistemas operacionais, protocolos e padrões próprios, que não se comunicam com o de concorrentes. Exemplo clássico, Windows e Apple. O projeto HyperCat formou oito equipes com foco em diferentes mercados no qual a Internet das coisas poderiam trazer benefícios, tais como educação, veículos, aeroportos e cidades inteligentes. Os grupos utilizaram a especificação HyperCat para criar interoperabilidade dentro de seu cluster e, em seguida, entre os clusters. O projeto já trouxe resultados tangíveis com redução de custos de energia e geração de outras informações, incluindo a disponibilização de dados que outros possam usar. 32 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
No entanto, padronização de protocolos é apenas um dos desafios dessa nova tecnologia. Estamos hoje na transição do IPV4 para o IPV6, sistema que gerencia a quantidade de IP’s existentes em toda a internet hoje. Com a internet das coisas a quantidade de endereços IP’s crescerá exponencialmente, pois cada dispositivo terá um endereço na rede. Outro desafio, esse bem mais difícil de suplantar é que todos os dispositivos utilizarão o espectro radioelétrico para se comunicar. Ocorre que o espaço radioelétrico é um recurso natural finito, escasso e não renovável. Hoje a situação já é bem crítica. Seja como for, esse não é o primeiro desafio de padronização de tecnologia do homem no que tange a evolução das telecomunicações. O primeiro da história, que coincide com a criação da UIT - União Internacional das Telecomunicações, em 1854, (Agência da ONU para o assunto até hoje) ocorreu por ocasião da padronização das linhas telegráficas. Na época cada país tinha uma codificação e um padrão de telégrafo. Recentemente a própria internet, só alcançou abrangência global quando fabricantes de produtos de informática e telecomunicações, padronizaram o protocolo TCP/IP, pois inicialmente a grande variedade de protocolos não possibilitavam a interoperabilidade entre dispositivos. Dessa vez, não será diferente, não obstante as dificuldades, a capacidade de criação humana engendrará uma nova tecnologia que trará profundas transformações no estilo de vida das pessoas e na maneira de se relacionar com a internet e a própria existência.
Dane Avanzi é empresário e advogado especialista em telecomunicações.
PONTO DE VISTA
Ciclos de Inteligência De forma repetitivamente disruptiva o mundo vive ciclos que continuarão a se aperfeiçoar na medida que eles circulam e avançam na história. Uns mais curtos, outros mais longos, mas o que não podemos negar, é que eles vêm e vão. E não precisamos ir muito longe para lembrarmos a revolução que a Globalização e seus efeitos traziam, e hoje se fala no Brexit e as pessoas, que deste discurso se utilizam, ocupam lugares de líderes. Parece mentira, mas isso tudo é um garoto de 20-21 anos de idade. Pasmem! Por esse e outros motivos que estamos em constantes mudanças evolutivas, algumas mais rápidas que outras, mas, nós evoluímos. É preciso evoluir, pois em caso contrário nada terá valido a pena. Lembre-se que um dia batíamos pedras umas às outras para fazermos fogo e hoje lançamos foguetes ao espaço sideral. Isso tudo é muito louco, não é mesmo? Eu também acho! Mas é assim que tudo funciona e não devemos ser resistentes. Mais louco ainda, é perceber que estes ciclos servem para que aprendamos com as dificuldades vencidas e enxerguemos as oportunidades que cruzam os nossos caminhos, como as que hoje estão à disposição de nossas mentes pensantes e servem de instrumento para que alcancemos os nossos objetivos, tomando decisões cada vez mais assertivas. Essa é a grande sacada do negócio. Perceber as oportunidades que estão ao nosso alcance, para que sobressaiamos à frente daqueles que insistem patinar em estradas passadas e serão apenas um reflexo no seu retrovisor. O momento é perfeito para isso! É exatamente neste ciclo de crise, que empresas que até aqui chegaram devem se preparar para a grande corrida econômica, que em breve terá início e consigo deixará para trás todas as mazelas de uma crise, que continuará a sua ciclicidade. Estudar o trajeto, os competidores, suas habilidades, seus treinos, para que em cima das suas fraquezas, você possa dispender toda a sua força. Esse é o segredo de todo bom atleta vencedor. Entender o adversário e fatores que influenciam durante a corrida é crucial. Não pense que estou querendo te incentivar a correr pelas ruas, o que não seria uma má ideia, diga-se de passagem. Ainda mais, porque você vai precisar bastante da sua mente a partir de agora e como se diz “mente san corpore sano”. O meu objetivo aqui é despertar sua concepção de que, assim como nos esportes, esta estratégia se repete no mundo dos negócios. Entendeu agora como elas servirão
e o ajudarão a garantir o pódio? Tá, tudo bem! Mas daí você deve estar se perguntando: onde buscar estas informações? Como saber quem são competidores? E as suas habilidades? É por esta e outras razões que Inteligência Competitiva está em alta e se tornando um instrumento de treino obrigatório nas empresas, que já perceberam a importância de entender a conjuntura do cenário atual e adquirir informações de mercado que ajudem na sua tomada de decisão e que o levará a vitória. É agora que você percebe que quem não dela se utilizar, ficará obsoleto para o fim que se destina, assim como a pedra que, por pouquíssimos continua sendo usada para fazer fogo. Nós podemos te ajudar nesta competição e te fornecer todas informações e estratégias que poderão ser utilizadas pela sua empresa como diferencial competitivo e te garantir um lugar de destaque frente aos teus concorrentes. E aí, você prefere ficar batendo uma pedra na outra ou usar um isqueiro para acender a chama do sucesso do seu negócio? Inteligência Competitiva será um dos principais temas da 1ª Maratona de Tributação & Inteligência de Negócios, que será realizada nos dias 27, 28 e 29 de outubro, em Curitiba (PR). Mais informações no site www.mtin.com.br ou pelo telefone (41) 3595-8302. Carlos Pinto é advogado parceiro do escritório Amaral, Yazbek Advogados. É pós-graduado em direito do Trabalho e Processo do Trabalho, especializado em Direito do Consumidor, pós-graduado em Direito Tributário, MBA em Gestão fiscal e Governança Tributária.
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PONTO DE VISTA
GTIN: as novas validações nas NF-es e NFC-es Tenho buscado contribuir para o público de contadores e empresários dialogando sobre a importância de se atentar a diversas mudanças que ocorrem quase que mensalmente no universo de documentação eletrônica. Isso porque é uma tendência que a documentação passe a representar de forma mais fidedigna o produto de que ela fala. Isso tem serventia para toda a cadeia comercial e, sobretudo, para os órgãos de validação, como os SEFAZ, o que indiretamente garante direitos de consumidores e comerciantes por todo o país. Entretanto, há ainda contadores que não estão atentos a diversos pormenores, já que é complicado acompanhar tudo, e muitas vezes rotinas e a própria automação da emissão de notas, cega o profissional da importância de conhecer essas mudanças. Isso ocorre muito quando um campo como o que abriga o GTIN passa a ser validador, ao invés de apenas obrigatório. A rotina antiga pode indicar um problema antigo da empresa que não era percebido antes, mas que a partir de agora será um problema a ser corrigido. A mudança que envolve Notas Fiscais Eletrônicas e Notas Fiscais Eletrônicas para Consumidor Final começou a valer já em setembro, para um determinado grupo de empresas, e possui um cronograma que vai até 1º de agosto de 2018. A classe contábil carrega consigo a responsabilidade de estar sempre em dia com conhecimentos detalhados do universo de documentação digital. Por vezes é essencial que se tenha conhecimento sobre detalhes que são alterados, acrescentados ou retirados de uma determinada documentação, sobretudo porque o contador é o guardião do conhecimento fiscal de seus clientes. Apenas para contextualizar, o GTIN, sigla para Global Trade Item Number, é um número de identificação global para um item que é comercializado. Basicamente os códigos de barra são formados a partir do GTIN, já que cada produto possui uma numeração única, que indica N aspectos, como tipo, modelo, cor, tamanho, país de origem, etc. Tratando-se da NF-e e NFC-e, o código fica nos campos cEAN e cEANTrib, indicando o qual o código de barras do produto vendido, uma informação essencial para o comércio. A mudança afeta sobretudo quem é fabricante, distribuidor, atacadista e varejista, portanto quando uma NF-e ou NFC-e é emitida por esses tipos de negócios, é dever do contador saber se o GTIN está de acordo com a alteração. As Secretarias da Fazenda de cada estado, que verificam notas, passaram a considerar os campos cEAN e cEANTrib como pontos de validação. O preenchimento EDIÇÃO 161 SUPERMIX 34 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
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já era obrigatório, mas antes ele não validada ou invalidava uma nota, agora, se o GTIN estiver incorreto nos dois campos, a nota passa a não valer, gerando uma gama de problemas para todos os envolvidos no processo de emissão e recebimento do produto. Nota validada é papel de valor jurídico para qualquer situação de conferência, reclamação, dentre outros problemas. Antigamente, como a validação não existia, se o campo estivesse preenchido, a nota estava em ordem, mesmo que a numeração fosse errada. Isso gera um problema primário, pois se um erro vem sendo perpetrado desde muito tempo, esse é o momento em que a nota será tida como irregular e o emissor pode nem perceber. É justamente nesse ponto que a importância do trabalho do contador é percebida, já que o emissor de notas é digital, pode até estar atualizado, mas a conferência do GTIN correto precisa ser feita. Do contrário um numero potencialmente errado pode ser lançado nas novas notas e essas serem invalidadas sem conhecimento até quem um problema surja e não se tenha o respaldo jurídico necessário. É por isso que, mesmo quando se tratando de uma alteração pequena, é preciso estar de olho e buscar compreender bem qual a situação e quais os riscos a que estamos sujeitos quando algo assim muda. As regras visam melhorar serviços, mas como sempre são graduais, detalhadas e de alteração constante. Para o contador é preciso estar de olho no calendário. Abaixo deixo as datas de obrigatoriedade da mudança para cada ramo de comércio. Empresas de: • Processamento de folhas de fumo e fabricação de cigarros – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/09/2017. • Fabricação de jogos, brinquedos e acessórios – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/10/2017. • Fabricação de fármacos – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/11/2017. • Fabricação de componentes e aparelhos elétricos e eletrônicos, além de equipamentos e acessórios para fins diversos, como informática e telecomunicações, além de eletrodomésticos instrumentos musicais e joias – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/12/2017. • Fabricação de produtos diversos de gênero alimentício – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/01/2018. • Beneficiamento, produção e preparo de alimentos, pesca, extração e beneficiamento de pedras diversas – passa a ter o GTIN como validação a partir de
01/02/2018. • Beneficiamento e fabricação têxtil – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/03/2018. • Fabricação de calçados e acessórios, gráficas, serigrafias e impressões diversas, combustíveis e inflamáveis – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/04/2018. • Fabricação de artefatos de borracha, de plástico, de vidro, de concreto e cimento, de ferro e metálicas - – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/05/2018. • Transporte rodoviário metroviário, ferroviário, aquaviário, hidroviário e a aéreo de passageiros e de cargas, armazenamento de grãos, correios, hotéis, motéis e pousadas, restaurantes e similares, edição de livros, jornais e enciclopédias, produção cinematográfica, empresas de rádio, TV, telefonia e internet – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/06/2018. • Atividades financeiras, imobiliárias, jurídicas, de arquitetura, de pesquisas em diversas áreas do conhecimento, publicidade e propaganda, design gráfico, de moda, de joias e de interiores, de recursos humanos, de compra e venda de veículos, de turismo, de segurança, de zeladoria, hospitais, entidades privadas e instituições públicas diversas – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/07/2018. • Atividades variadas não citadas anteriormente – passa a ter o GTIN como validação a partir de 01/08/2018. Adão Lopes é mestre em tecnologia e negócios eletrônicos e CEO da VARITUS BRASIL.
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A Mercosuper é um evento muito importante para todo o setor supermercadista e tem se consolidado como uma grande oportunidade para a realização de os negócios. Na Feira, os fornecedores podem mostrar os seus produtos e serviços, além de estreitar os relacionamentos com os supermercadistas e demais profissionais do setor. A Feira também é um evento muito importante para os empresários supermercadistas. “Todos os diretores da Apras estão unidos e engajados com o evento e também estão comprometidos em dar prioridade para fechar negócios com os expositores durante os dias de feira”, afirma o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta.
Presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta. 36 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
mercosuper
Se a Mercosuper 2016 já havia demonstrado grande potencial de concretização de negócios e relacionamentos, a edição de 2017 do evento provou a importância da Feira para o setor supermercadista paranaense e conseguiu se consolidar em todo o cenário nacional. Confira abaixo alguns depoimentos de profissionais que participaram da Mercosuper 2017:
“Penso que é importante fecharmos negócios na Mercosuper primeiramente por que é na feira que vemos as tendências e novidades do mercado, e também para prestigiamos e valorizarmos os fornecedores parceiros que sempre levam boas negociações na Mercosuper, além de estreitar a relação com fornecedores e amigos”, vice-presidente da Regional Apras Irati, Mateus Bobato.
“A Mercosuper é uma ótima oportunidade para conhecer e desenvolver negócios. Na última edição eu estava com necessidade de um fornecedor para atender uma unidade recém aberta da empresa. Visitando o estande da Alegra, identificamos que haveria possibilidade de um trabalho conjunto naquela região. Iniciamos o contato, traçamos alguns planos e metas. O negócio andou muito melhor do que poderíamos imaginar, hoje temos os produtos que queríamos, e a Alegra cresceu sua participação no novo mercado”, vice-presidente da Regional Apras Maringá, Maurício Bendixen.
“O Moinho Anaconda é um tradicional parceiro da Mercosuper. A participação em 2017 foi importante pelo cenário negativo que se observava no mercado. Para surpresa, o evento se renovou e superou as expectativas de público. Nosso estande foi repaginado, muitos clientes que nos visitaram destacaram de forma positiva o aconchego criado neste espaço. Foi muito bom rever amigos do setor supermercadista que por vezes a distância nos permite poucos e rápidos encontros. Fortalecemos parcerias e estabelecemos novas oportunidades de negócio”, Itamar Carlos da Silva, do Moinho Anaconda S/A.
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“O varejo no Paraná é um setor muito competitivo, onde a Girando Sol atua há mais de 20 anos. A Mercosuper 2017, para nós da Girando Sol, é uma oportunidade importante para realizar e incrementar parcerias, fechando bons negócios, como por exemplo em 2017, quando crescemos mais de 15% em relação ao ano anterior. Já confirmamos nossa presença para a Mercosuper de 2018, pois a feira nos possibilita uma maior aproximação, bem como um momento de confraternização junto aos nossos clientes paranaenses, podendo assim demonstrar nossa linha de produtos e apresentar nossos lançamentos e as oportunidades de negócios. A Girando Sol está preparando grandes novidades para apresentar na Mercosuper 2018”, diretor da Girando Sol, Gilmar Borscheid.
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Resultados da Mercosuper 2017 em relação à edição de 2015
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mercosuper
Meta de 50% de crescimento na próxima edição, tanto em tamanho quanto no número de participantes
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mercosuper Após o sucesso de 2017, o aplicativo vai continuar sendo utilizado na edição de 2018, Com o aplicativo desenvolvido para Iphone e Android é possível localizar expositores, visualizar o mapa da feira, tomar notas, acompanhar a programácão das palestras e fóruns, além de outras funções que tornam a participação no evento mais proveitosa
Sorteios
O sorteio do carro também será mantido e vai continuar com o patrocínio da empresa Mili. Com o nome “Compre e concorra”, a promoção consiste em gerar um cupom a cada mil reais em negócios realizados na feira. Também serão sorteados seis notebooks. Os associados da Apras e quem fechar negócio no stand da Mili, têm direito a cupom em dobro
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APRAS EM AÇÃO
Apras realizou III Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista Paranaense No dia 5 de outubro, em parceria com a Supermercado Moderno, a Apras realizou o III Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista Paranaense com o tema Cadastro, Shopper, Sortimento e Execução, realizado no Bourbon Convention Center, em Curitiba. Aproximadamente 100 pessoas participaram do evento.
Apras realizou Fórum de Segurança nas regionais Com o objetivo de manter a discussão sobre a segurança no Paraná, a Apras realizou Fóruns de Segurança em suas regionais. Diversos nomes de peso foram chamados para os eventos, que contou com a mediação do diretor de segurança da Apras, Coronel Luiz Alberto Leão
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Diretores da Apras discutem Planejamento Estratégico da entidade Para tornar a Apras ainda mais forte, os diretores se reuniram nas regionais para dar sugestões e contribuir na construção do Planejamento Estratégico da entidade. O objetivo da Apras é traçar metas, planos e ações que possam contribuir ainda mais com o setor, tornando-o mais competitivo, forte e unido.
APRAS EM AÇÃO
Apras fecha parceria com a Reciclus A Associação Reciclus, que possui uma parceria com a Apras, já implantou em Curitiba e Região metropolitana oito pontos de coleta de lâmpadas velhas ou queimadas. O objetivo é oferecer à população alternativas para o descarte correto desses materiais tão nocivos ao meio ambiente. A iniciativa envolveu diversos segmentos da sociedade e atende à determinação da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), a Lei Federal nº 12.305/2010 que fala na responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e na logística reversa (LR) como soluções para o descarte correto de itens que podem causar danos ao meio ambiente. A implantação dos pontos de coleta segue os critérios técnicos indicados no Acordo Setorial, como número de habitantes, área urbana, densidade populacional, domicílios com energia elétrica, poder aquisitivo, infraestrutura viária e acessibilidade. Até o final de 2017, a Reciclus pretende implantar 18 pontos no Paraná. A iniciativa é voltada exclusivamente às lâmpadas de uso doméstico, sejam elas fluorescentes, de vapor de mercúrio, sódio e metálico, além das lâmpadas de luz mista. O processo de separação dos componentes utiliza tecnologia avançada, sob circunstâncias especiais e em ambiente controlado, para que não haja a contaminação do ambiente e das pessoas que operam os equipamentos. Basicamente, separam-se os componentes de metal (terminais de alumínio, soquetes, e estruturas metálicas), o vidro (em forma de tubo, ou outra), o pó fosfórico (pó branco contido no interior) e, principalmente, o mercúrio, que é extraído e recuperado em seu estado líquido elementar.
É possível utilizar os resíduos na fabricação de vários outros produtos: vidros na produção de novos vidros para uso não alimentar; pinos de latão que podem ser fundidos e utilizados para produção de novos materiais; e pó fosfórico que, uma vez livre do mercúrio, pode ser reutilizado em fábricas de cimento ou asfalto. Pontos de descarte - Abage 1 (Avenida Marechal Floriano Peixoto, 5.221, Hauer, Curitiba) - Abage 2 (Rua General Mario Tourinho, nº 2.489, Seminário, Curitiba) - Andra Curitiba (Rodovia BR 116, nº 16.930, Xaxim, Curitiba) - Carrefour Pinhais (Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel, nº 10.154, Maria Antonieta, Pinhais). - Extra Kennedy (Av. Presidente Kennedy, nº 1.000, Rebouças, Curitiba). - Extra Alto XV (Av. Mal. Humberto de Alencar Castelo Branco, nº 230, Cristo Rei, Curitiba). - Festval Centro Cívico (R. Mateus Leme, nº 1.850, Centro Cívico, Curitiba). - Festval Santa Felicidade (R. Professor Francisco Zardo, nº 58, Santa Felicidade, Curitiba).
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APRAS EM AÇÃO Apras reuniu supermercadistas para discutir as perdas do setor
Em 2016, o setor supermercadista brasileiro perdeu R$ 7,11 bilhões, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Se este montante fosse convertido em faturamento seria o suficiente para ocupar a quinta posição no ranking da Abras. Todo este valor poderia ter gerado novos investimentos e novos postos de trabalho, além de repasses ao consumidor em menores preços. Ciente da importância de prevenir estas perdas, o setor supermercadista paranaense se reuniu no dia 21 de setembro em Fórum da Apras para discutir o tema e incentivar boas práticas no setor. O mediador do evento e coordenador do Comitê de Prevenção de Perdas – PR, Éder Motim destacou que mais do que desperdício de faturamento, as perdas representam um grande desperdício para a sociedade. “A Prevenção de Perdas tem um forte cunho social, pois em um cenário em que 1 terço do alimento produzido no planeta é desperdiçado, cada um precisa fazer a sua parte e os estabelecimentos comerciais estão muito engajados para reduzir as perdas e transformar este passivo em um ativo social”. Além do ganho para toda a sociedade, prevenir as
perdas também beneficia diretamente o meio ambiente. “Gerenciar perdas significa descartar menos produtos no lixo, mas isso exige que o supermercadista tenha um controle sobre todo o processo. Outro benefício é que a empresa se torne mais competitiva e proporcione oportunidade ao consumidor, com produtos mais baratos”, disse o presidente da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), Carlos Eduardo Santos. O presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, também falou sobre a importância da Prevenção de Perdas e destacou os ganhos sociais e econômicos com ela. “O dinheiro que não se perde pode ser investido em novas instalações e na capacitação de pessoas, por isso o setor deve se unir e pensar como um só para poder beneficiar toda a sociedade”, ressaltou. Diversos palestrantes de renome nacional sobre o assunto participaram do evento, como o Presidente da Comissão de Prevenção de Perdas da SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, Carlos Eduardo Santos. Cases de sucesso de algumas empresas também foram apresentados, como da empresa Angeloni e Cassol.
Apras comemora decreto que reconhece supermercado como atividade essencial
Após 20 anos buscando ser reconhecido como atividade essencial, o setor supermercadista brasileiro comemora o decreto assinado pelo presidente Michel Temer, em agosto, em cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com aproximadamente 450 supermercadistas de todo o país. Com esta conquista, os supermercados passam a contar com mais meios para facilitar a negociação de abertura das lojas nos domingos e feriados. “Nossa legislação estava antiquada e a parte que tratava sobre as atividades essenciais nem citava os supermercados, já que na época ainda não existiam estabelecimentos neste formato. Estavam presentes
no anexo atividades como pequenos mercados, peixarias e padarias, o que era um grande contracenso a omissão da atividade supermercadista”, afirma o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta. Como os supermercados não constavam no decreto, eram necessárias negociações para que os estabelecimentos pudessem abrir aos domingos, feriados e horários especiais. Ainda segundo Zonta, a decisão vai evitar diversos embates judiciais, além de facilitar a vida dos consumidores. “Temos uma grande quantidade de pessoas que precisam dos supermercados diariamente, tanto nos dias normais quanto nos feriados e domingos”, completa.
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Foco no Cadastro
Nos últimos tempos, a Apras tem se esforçado para criar eventos que tragam informações essenciais para a eficiência de um supermercado. Diversos especialistas foram convidados para dividir os seus conhecimentos com os empresários do setor e o que antes parecia informação sigilosa e restrita agora passou a ser compartilhada com o propósito de tornar o setor mais forte, competitivo e unido. Todos sabem que o problema de um também é do outro e nada melhor do que trabalhar junto na resolução destes problemas. Em um destes eventos realizados pela Apras, a convidada foi a Fatima Merlin, sócia fundadora da Connect Shopper, mentora sobre gerenciamento por categoria e shopper marketing, especialista em varejo e categoria, palestrante e autora do livro “Meu cliente não voltou, e agora?” e “Shoppercracia”. Trata-se de um nome de peso no assunto e tem ajudado muitos supermercadistas a olharem alguns detalhes que antes passavam despercebidos por eles e que se trabalhados da maneira correta trazem resultados substanciais para o negócio. Além de compartilhar o seu conhecimento no Workshop Gestão de Categorias e no Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista Paranaense, ambos realizados em Curitiba, Fatima também aceitou o convite da Revista SuperMix para enriquecer esta edição com informações detalhadas e histórias de alguns cases que acompanhou. Confira, na íntegra, o Bêabá do Cadastro que a especialista dividiu com os leitores da SuperMix. Ter um cadastro adequado e uma estrutura mercadológica que reflita às necessidades do shopper são pilares básicos para uma gestão eficaz e eficiente do sortimento. Há 25 anos, o Prof. Brian Harris criava o Gerenciamento por Categoria (GC) e que permanece até os dias de hoje como uma das principais ferramentas de potencialização dos resultados e fidelização dos clientes. Desde então com o avanço da tecnologia, das pesquisas sobre hábitos, atitudes e de comportamento de shoppers e consumidores, da maior acessibilidade a ferramentas, da automação, dos códigos de barras, só para citar alguns, temos evoluído com um foco mais preciso e direcionado no planejamento de estratégias e táticas. Porém, para que a implantação do processo de Gerenciamento por Categoria aconteça de fato – isso mesmo processo e não projeto -, é necessário antes,
construir os alicerces básicos que sustente todo o processo e que permita o gerenciamento adequado. Ter clareza de nossa proposta de valor (estratégia), do público que queremos atender, de seu comportamento, anseio, desejo, necessidade, processo de compra e decisão e das estratégias e táticas sobre como vamos atende-lo, fazem parte desta primeira atividade que chamo de PréGC. É no Pré-GC também que deve ocorrer uma avaliação profunda da base de cadastro dos itens trabalhados e da estrutura mercadológica atual para que a mesma reflita de maneira adequada às necessidades e a maneira que os Shoppers compram a categoria. É por isso que se torna imprescindível os estudos sobre árvore de decisão* (vide definição em box). Mas, voltando ao cadastro e a estrutura mercadológica adequada, como gerenciar uma categoria sem ter antes as segmentações adequadas na base? Como gerenciar uma categoria se trabalhamos apenas com dois ou três níveis? 45 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
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Como gerenciar uma categoria se não temos a garantia das alocações adequadas dos itens existentes? Como gerenciar uma categoria sem padronizar as descrições dos itens? Como gerenciar uma categoria sem antes adotar um modelo padrão de como nossa equipe deve cadastrar os produtos? Estas são apenas algumas das inúmeras questões que devemos procurar responder para iniciar qualquer processo de GC e, com informações adequadas, atuar sobre elas. Fazer GC é isso e, muito mais. Não apenas sortimento e organização da gôndola (planograma), como apresentado por muitos. Afirmo, com toda certeza e propriedade, de anos executando processos de GC nas mais variadas empresas varejistas, que o cadastro de produtos e a estrutura mercadológica, são os pilares básicos essenciais para o sucesso do processo de GC. E, neste aspecto, há inúmeras oportunidades e muito trabalho a ser executado. Não há simplificações e caminho fácil. Cito como exemplo, um caso real, de um médio varejista do sul do país, em que iniciamos um trabalho de Gerenciamento por Categoria para Biscoitos. A categoria apresentava queda, em especial, via biscoito doce, mais especificamente recheados. Aliás, este cliente tinha apenas 3 níveis em sua estrutura mercadológica – SETOR - CATEGORIA => SEGMENTO => MARCA e logo na sequência a descrição do item. Como compradores e gestores podem avaliar os sub segmentos dentro de biscoito doce? De onde viria a queda? Onde estavam os GAP´s? Como estava o desempenho de Recheados, Cookies? Será que tínhamos os itens adequados de “Saudáveis” - sendo este um dos sub segmentos que mais cresce? E em termos de versões / variantes? Qual o sabor com a melhor ou pior performance? E qual a embalagem que se destacava? Será que a estrutura refletia como o Shopper comprava a categoria? - Já vimos acima que não! E como seus clientes compravam? Quantos itens? Quantos segmentos? Estes foram apenas alguns dos inúmeros questionamentos sem respostas em um primeiro momento. Afinal, a estrutura estava restrita a análise total biscoito doce... Para começar a, de fato, construir os pilares essenciais ao GC, como primeira atividade, nos reunimos com a equipe do cliente - TI, comercial, cadastro para: 1. Avaliar a possibilidade de abertura de novos níveis – chegamos em 6 no total. SETOR => CATEGORIA => SEGMENTO => SUBSEGMENTO => SUB SUB => VERSÃO => MARCA .... e só aí a descrição do item Propusemos, criar a nova estrutura mercadológica tendo como base a árvore de decisão do shopper - considerando 46 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
como o shopper compra e interage com a categoria 2.Criar a nova estrutura mercadológica – tendo como base a árvore de decisão do shopper, ou seja, considerando como o shopper compra e interage com a categoria. ESTRUTURA ANTES DO PRÉ-GC E PÓS PRÉGC ANTES: MERCEARIA DOCE / BISCOITO / DOCE / PANCO... PÓS MERCEARIA DOCE / BISCOITO / DOCE / COOKIE / INTEGRAL / PANCO.. 3. Alocar os itens adequadamente em cada segmento, subsegmento e subsub 4. Padronizar a descrição e criar regras para cadastrar os produtos: CATEGORIA (SEM ABREVIAÇÃO) / SEGMENTO / SUBSEGMENTO / SUB SUB (ABREVIAR 4 LETRAS) / VERSÕES (ABREVIAR 4 LETRAS) / MARCA (SEM ABREVIAÇÃO) / DESCRIÇÃO DO ITEM BISCOITO (SEM ABREVIAÇÃO); DOCE; COOKIE; TRAD; CHOC; BAUDUCCO (SEM ABREVIAÇÃO); DESCRIÇÃO COMPLETA. De posse desta nova segmentação descobrimos, por exemplo, que recheados caia apenas via tradicional, mas que cookies, um segmento especifico, mas que estava alocado dentro de recheados, que crescia substancialmente no mercado, não estava sendo trabalhado – encontramos apenas 2 itens na base e na gôndola, então, nem aparecia – apenas 2 frentes perdidas dentro de recheados. Ademais, não tinham a abertura de “saudáveis, dietas especiais”, havia apenas um (1) item alocados em doces, mesmo sendo este um dos subsegmentos com maior crescimento no mercado (+ de 40% segundo dados de mercado). Note como muda totalmente a perspectiva e gestão do negócio com um cadastro e uma estrutura mercadológica que reflita com propriedade a categoria, as necessidades do shopper e como ele compra a mesma. Portanto, quer fazer GC? Comece pelo básico: 1. Revise seu cadastro 2. Ajuste as inconformidades 3. Padronize as descrições e como cadastrar o produto 4. Adeque sua estrutura mercadológica 5. Aloque os itens adequadamente 6. Faça revisões periódicas
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*ENTENDA O QUE É ÁRVORE DE DECISÃO A maneira com que as pessoas compram produtos em um supermercado é muito particular. Diferentes Shoppers, diferentes necessidades e um processo de escolha específico para as diferentes necessidades. Assim, cada categoria possui uma hierarquia de decisão distinta. A tão falada árvore de decisão. Para comprar itens de primeira necessidade, por exemplo, as commodities, como arroz e feijão, o shopper costuma levar em conta menos atributos para a escolha do produto, e o preço passa a ser um fator decisivo. Já, em outras categorias, atributos como tipo, sabores, fragrâncias, marcas, embalagens são levados em conta. Dentro deste contexto, para se ter maior efetividade na exposição de um produto, maior conversão de cliente, faz-se necessário, entender a hierarquia de decisão, ou seja, como as pessoas decidem a compra dos diferentes produtos e expô-lo levando em conta a hierarquia de decisão (árvore de decisão) e o momento ou ocasião de uso e consumo. Em síntese, a árvore de decisão descreve o processo mental de escolha do shopper para a escolha de um produto. Parte de um problema que ele precisa solucionar – por exemplo: o que comprar para o lanche da tarde. Sua ordem segue a sequência de pensamento da pessoa responsável pela compra do produto. Exemplo: Quem vai consumir o produto? Minha família Em que ocasião/momento? No lanche da tarde Qual tipo de biscoito? Cream cracker Qual sabor? Com gergelim Que marca? xxxxx Qual tamanho da embalagem: 400 g (consumo familiar) Por Fatima Merlin, sócia fundadora da Connect Shopper, mentora sobre gerenciamento por categoria e shopper marketing, especialista em varejo e categoria, palestrante e autora do livro “Meu cliente não voltou, e agora?” E “Shoppercracia”
PROGRAME-SE
Hora de festejar O movimento de final de ano deve ser muito similar ao do ano passado, mas com a inflação baixa, o consumidor vai estar com mais dinheiro no bolso. A maioria das compras, segundo Leandro Krug, ainda será aquela feita em cima da hora, mas se a economia for grande, o consumidor pode antecipar a aquisição de alguns itens. Para gerenciar o movimento, Krug sugere comunicar aos clientes os horários de funcionamento nos dias de final de ano. De preferência, com um calendário para o mês inteiro, o que facilita a programação dos consumidores. Ele também reassalta a importância de reforçar a equipe com temporários. Além de gerenciar o movimento, outro desafio dos supermercadistas é controlar a ansiedade dos clientes nas filas dos caixas. “O que mais aumenta a ansiedade do cliente é o tempo em que não está fazendo nada.
Se o supermercadista conseguir entreter o cliente nos momentos de fila, ele conseguirá diminuir sua insatisfação”. O especialista exemplifica com a Disney, que utiliza essa estratégia em suas atrações quando suas filas estão muito grandes. Para otimizar as vendas, uma das dicas do especialista é que o supermercadista faça ofertas tentadoras dos chamados “produtos destino”. “Sabemos que o Bacalhau, atualmente, também é consumido no Natal. Ofertas desse produto podem chamar o cliente para a loja e, com ele na loja, é possível que compre outros produtos”. Produtos assim podem chamar a atenção do consumidor e atraí-lo para a loja, mas também é fundamental priorizar os produtos que auxiliem a composição do jantar de Natal e do Réveillon.
Estudantes e seus responsáveis procuram por novidades para a Volta às Aulas Manter-se atualizado, com as gôndolas repletas de novidades ajuda a incrementar as vendas de produtos para a Volta às Aulas. Segundo o professor do MBA em Gestão do Varejo e Administração de Shopping Center da Universidade Positivo (UP), consultor de Franchising e Gestão de Redes de Varejo, Mestre em Gestão Estratégica e palestrante, Leandro Krug, os clientes gostam de ver o que tem de novo e são impactados pela comunicação visual, que deve estar muito chamativa para otimizar ainda mais as vendas. A expectativa do especialista é de um período com vendas positivas para o segmento. “Em função da baixa inflação, deve haver um aumento no consumo das famílias”. Mais do que buscar novidades, os clientes vão precisar repor os materiais que mais utilizaram durante o ano, como cola, caderno, papel sulfite, entre outros produtos, 48 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
que são pedidos em todas as listas de material. Além da reposição destes itens, muitos também terão que adquirir mochilas e outros produtos mais duráveis. Como as listas começam a ser liberadas pelas escolas no final do ano, muitos devem começar a comprar os materiais neste período. Porém, o momento mais intenso das vendas é em janeiro e fevereiro. “Estes são os melhores meses para focar nesses produtos, visto que os pais voltarão de férias e terão de focar seus esforços na compra da lista de materiais”, afirma Krug. Para que o supermercadista possa realizar negociações especiais e se tornar ainda mais competitivo neste segmento, o especialista sugere que o supermercadista realize as compras antecipadas direto com o fabricante. “Existem distribuidores de materiais escolares que podem atender o supermercadista, mas ele deverá pagar mais caro”.
Academia apras PROJETO VAREJO TOP LOJA 10 turmas de empresários de pequenas empresas já capacitados ! O Projeto TOP LOJA, uma parceria entre Apras, Sebrae, Sinca e Fecomércio, tem trazido grandes resultados aos Empresários de Pequenas Empresas do Paraná. Mais seis turmas foram capacitadas nas regiões de Curitiba, Pato Branco, Maringá, Campo Mourão, Umuarama e Paranavaí. Os alunos estão sendo acompanhados pelos melhores e mais experientes professores da Academia Apras e por grandes consultores do SEBRAE. Estas turmas iniciaram o Curso de Capacitação de Microempresários de Supermercado em 2015 e a última matéria foi concluída com o professor Francisco Flávio de Paula na cidade de Paranavaí entre os dias 04 e 05 de setembro de 2017. Foi anunciada pesquisa pelo Sebrae sobre o resultado alcançado por estes empresários desde que começaram o projeto e as diferenças conquistadas, desde a Comunicação Visual da Loja até a área Financeira. Ocorreram casos de empresas que se comprometeram intensamente com o Projeto e conseguiram um crescimento de 70% no faturamento e até casos de 30 % no lucro. Algumas lojas se destacaram pelo esforço e mudança total de Gestão de Loja.
PROJETO ENCADEAMENTO PRODUTIVO Empresas que fazem parte de Central de Negócios buscam profissionalizar-se e trabalhar de forma coorporativa! A Academia Apras está trabalhando com muito empenho no seu novo desafio: O Encadeamento Produtivo, um Projeto novo que iniciou no ano de 2017 com empresários de micro empresas pertencentes à Rede Forte. Um trabalho que se dará até o final do ano de 2018 com 34 supermercadistas participantes e que tem como objetivo desenvolver e adequar os empresários de micro empresas para a realização de negócios competitivos, qualificando todos os envolvidos através de um assessoramento empresarial coletivo e individual. Este Projeto foi criado pelo Sebrae e foi chamado de “Encadeamento Produtivo”. A Apras cuida da programação do Curso Vivencial com sua grade de professores e o desafio é treinar em conjunto e separadamente os empresários. A entidade está fazendo isto pelas visitas técnicas previamente agendadas. Este trabalho já cumpriu sua 1ª Fase que foi a Gestão de Pessoal, com cursos ministrados pelo Prof. Adilson Neves que posicionou a todos, trazendo informações e objetivos globais para serem vistos e percebidos por cada organização representada, além de realizar um trabalho de grande relevância que é o Desenvolvimento de RH e Legislação Trabalhista, incluindo a Reforma Trabalhista, um trabalho bem ministrado pelo Prof. Jefferson Krainer, especialista em Direito Trabalhista no setor. O trabalho já iniciou a 2ª Fase com Planejamento Estratégico, contando com o auxílio do Prof. Bernardo Wouk que ministrou o Marketing do Varejo de forma corporativa.
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academia apras FÓRUNS E PALESTRAS: FÓRUM “Segurança: um direito de todos A importância e o Sucesso do Fórum “Segurança: Direito de Todos” - 2016, monitorado pelo Diretor de Segurança da Apras, Coronel Luiz Alberto Leão, tinha como objetivo informar sobre as condições de segurança no comercio varejista do Estado do Paraná, recebendo orientações técnicas, jurídicas e processuais. Foi levado um painel sobre o assunto também na Mercosuper no 2017. O trabalho se espalhou e muitos que não tiveram a oportunidade de assistir puderam conferir nas cidades de Londrina e Maringá o II e III Fórum na 1ª semana de outubro de 2017. Posteriormente, esperam o IV Fórum na cidade de Ponta Grossa. Este trabalho só foi possível pela presença nos eventos do Coronel Maurício Tortato (Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná – PMPR) e muitos outros Coronéis, Tenentes, Capitães, e demais profissionais da equipe de Segurança Pública. A Apras de Londrina, no dia 04 de outubro de 2017, recebeu seus convidados, o Sr. Osmir Ferreira Neves Junior (Delegado da Polícia Civil) e o diretor da Apras Sr. Ademar Vedoato, decano da Apras que fez todas as honras da casa no dia 04 de outubro de 2017. O Cel Tortato trouxe pesquisas sobre como está a Segurança na cidade de Londrina e os números são alarmantes. No 1º semestre de 2017 já foram presos e aprendidos aproximadamente 1416 pessoas. A grande reflexão trazida é que enquanto as leis não são revistas, na falta de planejamento em segurança, mais fácil é cometer um crime e não pagar por ele e mais criminosos surgem. Em Maringá foram recebidos os convidados: Coronel Antonio Tadeu Rodrigues (Presidente do CONSEG) Sr. Laercio Januário de Almeida (Procurador Ministério Público) e o Sr. Leandro Roque Munin (Delegado Polícia Civil). O Público teve a oportunidade de ouvir a todos e o Coronel Maurício Tortato deu início ao Fórum trazendo boa notícias sobre a segurança na cidade de Maringá. Um município que está abaixo da média de crimes praticados comparado com outros municípios do estado. O Coronel Rodrigues, grande decano muito respeitado em todo o estado, concluiu o Fórum chamando a todos para uma 50 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
melhor convivência social, pois sem segurança não há vida social. O Diretor Regional da Apras de Maringá, Sr. Tarley Maia parabenizou todos os policiais ali representados e disse a eles para não desistirem de lutar pela segurança da população. Todos aplaudiram muito a polícia por colocarem suas vidas em risco em prol da sociedade. Mas, uma reflexão se fez naquele momento, lembrando a todos do papel da polícia, dos empresários e da sociedade. “Segurança Não é só um Direito, mas um Dever de Todos” (Cel Leão)
Apoio:
academia apras PALESTRA: “Como reduzir custos e perdas, em refrigerador, congelados e energia elétrica, visualizando resultado financeiro A Apras regional de Londrina e Maringá levou aos seus associados a Palestra de Prevenção de Perdas com o Tema: “Como Reduzir Custos e Perdas, em Refrigerador, Congelados e Energia Elétrica, Visualizando Resultado Financeiro”. Recebeu entre os dias 23 e 24 de outubro grandes profissionais da área de Sustentabilidade e Refrigeração como Paulo Neulaender (Vice Presidente do Meio Ambiente AMBRAVA); Paulo Thiago Pietrobon (Diretor da Ecosuporte), Anderson Padilha (Empresa Full Gauge – Especialista em Controles e Automação e Isis Balestero (Empresa Chemours – Fabricante de Fluidos refrigerantes). O palestrante falou para o público sobre uma assunto que preocupa o setor, que é o alto custo de energia. Ele explicou sobre as mudanças do mercado de refrigeração depois do grande aumento do custo da energia elétrica; apresentou as novas soluções de equipamentos nestas novas condições do mercado e concluiu falando de ações para reduzir o consumo de energia elétrica em instalações existentes. Na Apras de Maringá, o diretor Claudemir Teixeira acompanhou todo o trabalho e recebeu os convidados.
Apoio:
“A nova face das relações de trabalho e emprego” (Reforma Trabalhista) Uma palestra com o objetivo de demonstrar as alterações trazidas pela Reforma Trabalhista, a qual altera inúmeros dispositivos legais, de direito material e processo do trabalho foi realizada em Guaratuba no dia 18 de outubro. Em parceria com a Associação Comercial Empresarial de Guaratuba, o evento teve como ministradoras as advogadas Kátia Zanoni e Ana Carla Alonzo. A associação estava lotada e puderam ouvir e tirar dúvidas sobre jornada de trabalho, férias, Contrato trabalhista, remuneração, equiparação salarial, extinção contratual, Terceirização – Lei 13.429/2017 e Súmula 331 do TST e outros assuntos cujas mudanças ainda estão em processos. Deixaram grandes recados sobre a
importância de conhecer as novas leis, ver e entender sua aplicabilidade, informar-se como serão tratados os novos procedimentos trabalhistas e que existirá um tempo para que tudo possa entrar em andamento.
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academia apras CURSOS DE GESTÃO Curso Formação Gerencial de Irati - Turma 46 O Curso de Formação Gerencial em Irati está dando continuidade e este ano cumprirá com as duas primeiras fases que foram Gestão de Pessoas e Gestão Estratégica. As aulas estão sendo ministradas no mês de outubro pelo professor Alceu Cruz que é especialista em Marketing e Visibilidade, professor e consultor de Marketing e Comunicação, pós graduado – MBA em Marketing, especialista em Branding e Visibilidade de Marca, pesquisador de Tendências e Mídias Sociais, além de ministrar trabalhos com a Academia Apras há mais de seis anos. Novas turmas já estão sendo montadas para iniciar no início do próximo ano. As inscrições já estão abertas nas cidades de Maringá, Londrina, Curitiba e Ponta Grossa. Entre em contato com as regionais e faça a sua inscrição ou de seus líderes.
Apoio:
Gestão Estratégica de Prevenção de Perdas – 08hs O Curso de Gestão de Estratégica de Prevenção de Perdas foi realizado na Apras de Londrina no dia 26 de setembro, com uma carga horária menor e com um público totalmente focado, o que facilitou a participação dos empresários e profissionais que trabalham com intensidade, unindo e compartilhando grandes informações. O curso tem como objetivo “Conhecer e Aplicar os principais aspectos da moderna Prevenção de Perdas no varejo supermercadista” e o público alvo são empresários, gestores de loja, líderes de setor, setor de desperdícios e perdas e gestores em geral. Este trabalho contou com o auxílio do professor Lourenço Paulo da Silva, consultor empresarial com mais de 35 anos de experiência em gestão de supermercados e com o auxílio e experiência do professor Nelson Viticov, que atualmente é Gerente de Prevenção de Perdas da rede CSD de Supermercados. Os professores trabalharam a prevenção na loja e de todos os setores, os Pilares da Prevenção de Perdas (Pessoas, Mensuração, Monitoramento, Processos e a Tecnologia). Também os Cálculos das Perdas, Limites e quais as Atribuições da Equipe de Prevenção de Perdas (Atribuições dos Encarregados, Gerentes, Supervisores, 52 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
etc.) falando da grande parceria que deve existir entre o setor de prevenção, setor de compras e as lojas. O curso uniu grandes profissionais que falam com propriedade e segurança. São muitos gabaritados e com grande experiência no setor. Novas turmas abrirão até o final do ano de 2017 e a notícia da qualidade do trabalho já se espalhou pelo estado. As inscrições já estão abertas nas cidades de Cascavel e Ponta Grossa. Entre em contato conosco na matriz ou regional e faça seu pedido, inclusive se quiser treinar sua equipe inteira, um trabalho In Company feito pela Apras.
academia apras Líder Estratégico – 16hs Nos dias 09 e 10 de outubro a Apras de Curitiba recebeu em sua sede alunos que vieram em busca de auxílio profissional para desenvolver competências técnicas e comportamentais, com foco na melhoria de performance profissional dentro das organizações. Estiveram presentes gestores de diversas áreas e vivenciaram, com o auxílio da professora Rosane Maia, momentos de um Feedback Apreciativo, buscando sinalizar pontos de melhoria e puderam usar a ferramenta Técnica de Coaching, que potencializa resultados. A professora Rosane Maia possui MBA Gestão
Estratégica de Pessoas, Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching. Atualmente, atua na RH Brasil como Diretora de RH na Unidade Curitiba e São José dos Pinhai, trabalha com desenvolvimento de processos, treinamento e Coaching. Com toda a sua experiência trabalhou muito as estratégias para os líderes e pontuou aos alunos a necessidade de buscar os objetivos das tarefas que se fazem, os porquês, pois muito trabalho é feito de forma emocional e instintiva sem uma estratégia de trabalho que traga resultados para a empresa e para a equipe.
Gestão de Pessoas e Liderança – 08hs A Apras regional de Londrina tem trazido muitos trabalhos nestes últimos meses, mas um muito especial e já esperado e pedido por empresários foi o Curso de Gestão de Pessoas e Liderança, ministrado no dia 23 de outubro. O Curso tem o objetivo de trabalhar as habilidades e atitudes dos líderes, orientação no trabalho junto aos colaboradores, a fim de reter e formar uma equipe de profissionais competentes e satisfeitos. Para a realização deste trabalho a Apras contou com o auxílio e competência da empresária e diretora da Dinâmica Corporis, professora Cristiane Carvalho Pasquinelli. Ela é a primeira Psicopedagoga Empresarial de Maringá, profissional com temas focados no desenvolvimento humano, relacionamento, endomarketing, comunicação há quase dez anos.
Possui 10 pós-graduações na área da Educação com foco em Educação e Gestão de Pessoas. Mestre em Psicomotricidade Relacional na Universidade de Évora – Portugal. Com toda esta experiência, pode proporcionar a todos um dia com um trabalho intenso em Gestão e Liderança vivencial e totalmente dinâmico
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academia apras CURSOS TÉCNICO-OPERACIONAIS: Curso Tecnico - Operacional Básico Padaria 1 (15hs) A Apras em parceria com a Indústria de Trigos Anaconda realizaram o Curso Técnico-operacional Básico de Padaria 1 entre os dias 08 e 10 de agosto. Um trabalho que tem como objetivo fortalecer informações teóricas e desenvolver na prática novos profissionais para atuar na base da seção de Padaria. Um curso totalmente prático para colaboradores do setor de padaria, confeitaria, de loja e interessados, dirigido para profissionais auxiliares no setor e aqueles interessados em aprender e auxiliar no setor. O curso foi ministrado mais uma vez pelo profissional Eldon Strey, técnico em panificação com mais de 42 anos de experiência. Atua como instrutor de panificação há 25 anos. Possui especialização na França junto a Euro Germe, na Alemanha na Ilba em Munique e Espanha em Madri. Trabalhou em três moinhos e trabalha no Moinhos Anaconda há 19 anos como técnico de panificação.
Os alunos amaram o curso e o professor, que há mais de 12 anos auxilia a Apras e seus associados na capacitação de novos profissionais para o setor.
Apoio:
Agradecimento Especial Professor Tempo de descansar e curtir mais a vida! Chegou sua vez! Pois é, chegou o seu momento de fazer isso não é professor Eldon Strey? Só podemos agradecer por todos esses anos de parceria com esse grande profissional que sempre ministrou os cursos transmitindo de maneira simples, descontraída, dedicada, com amor e enorme humildade. Desejamos que essa nova etapa de sua vida lhe traga muitas alegrias, temos a certeza que deixou grandes marcas em todos que puderam compartilhar conhecimentos com você, esse grande mestre da
panificação. Tudo de bom e esperamos sempre tê-lo por perto para continuar nos agraciando com sua imensa humildade e amor pelo que faz.
Controle de Desperdícios e Perdas (Operacional) – 08HS No dia 27 de setembro, nova turma de 65 alunos foi capacitada pelo grande professor e empresário professor Lourenço Paulo da Silva. Com toda a sua alegria, o professor contagiou os alunos que aprenderam sobre os diversos tipos de desperdícios (troca, quebras, perdas, avarias, etc.), como eliminar os desperdícios, a prevenção, os Inventários, prazo médio de estoque, quais são os critérios de abastecimentos (PEPS / UEPS) e assim como os gestores, trabalhou com eles quais são as suas as Atribuições de uma equipe diante da Prevenção de Perdas na loja, pontuando a má administração de alguns colaboradores. Este Curso tem como objetivo “Fornecer informações fundamentais sobre a importância de se identificar, quantificar e eliminar os Desperdícios e Perdas, levandose em consideração serem fatores fundamentais nos 54 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
resultados e lucratividade do supermercado”. É um trabalho dirigido para todo e qualquer colaborador de loja, pois todos têm responsabilidades diante dos desperdícios e perdas. Assim como os demais cursos, podemos levar o trabalho até sua cidade.
academia apras Curso de Manipulação de Alimentos – 08hs No mês de agosto, os associados da Apras tiveram o Curso de Manipulação de Alimentos ministrado pela Nutricionista professora Raquel Zarpellon. O trabalho tem como objetivo preparar os colaboradores para o manuseio correto dos alimentos, evitando contaminações, a fim de proteger a saúde dos clientes. Os alunos tiveram um dia muito animado, dado a forma como são repassados os conhecimentos pela professora. O curso contou com a participação de 22 colaboradores do Supermercado Total, Supermercado Tissi e também colaboradores do Supermercado Du Leo e Jacomar. Este é um curso obrigatório para todos aqueles que
manipulam alimentos. Não deixe de treinar seu colaborador. Faça seu pedido!
A APRAS deseja parabenizar o Supermercado Total e o Supermercado TISSI Supermercado pela forte participação de seus colaboradores no Curso de Manipulação de Alimentos, ministrado pela professora Raquel Zarpellon
Cursos de Comunicação Visual I: Básico de Cartazista O professor Anselmo dos Santos e Prof. Antonio Celso dos Santos ministraram vários Cursos Básicos de Cartazista para a Apras em todo o estado. Foram capacitados muitos alunos que aprenderam a Técnica do Cartazeamento. Puderam confeccionar cartazes o dia todo, sob orientação dos professores e segundo as regras do Código de Defesa do Consumidor. A Apras tem contado com o auxílio de bons professores e também com o auxílio constante de empresas que
investem em educação no setor supermercadista. Os alunos estão utilizando material de primeira qualidade como as tintas METIQ para trabalhar em sala de aula. Um material de grande qualidade, de empresas que tem dado apoio para a Academia da Apras em todo o estado há 12 anos. Também contamos com o grande apoio do Sebrae que gentilmente tem cedido suas salas em vários locais do estado para a realização das aulas.
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academia apras
14 Agosto - Maringá – local Sebrae Profº. Antonio Celso dos Santos
28 Setembro - Curitiba – local Apras Profº. Anselmo dos Santos
16 outubro - Francisco Beltrão – local Sebrae Profº. Antonio Celso dos Santos
17 outubro Pato Branco – local Sebrae Profº. Antonio Celso dos Santos
Procure a equipe da Apras para pedir uma proposta de curso. Nós iremos atendê-lo e focar os trabalhos na sua necessidade. Um trabalho que poderá ser realizado na sua cidade e dentro da sua loja A Programação dos Cursos da Academia Empresarial APRAS pode ser vista no site www.academiaapras.com.br CONTATOS: Curitiba e litoral: Cyntia no fone (41) 3263-7000 / e-mail: cyntia@academiaapras.com.br Ponta-Grossa e Irati: Anita no fone (42) 3236-3077 / e-mail: pontagrossa@apras.org.br Pato Branco: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Cascavel: Laila no fone (45) 3223-9995 / e-mail: cascavel@apras.org.br Londrina: Priscila no fone (43) 3323-7935 e-mail: londrina@apras.org.br Maringá: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Guarapuava: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Norte Pioneiro: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Se você quer levar o curso para sua cidade, entre em contato com a regional mais próxima. 56 | SUPERMIX | EDIÇÃO 166
ANUNCIO GRAFICA
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novidades nas gôndolas A linha de Amaciantes Alpes cresceu! A Alpes é uma empresa Paranaense, situada na cidade de Apucarana, com 25 anos de mercado, fabrica produtos que são referenciais de qualidade e performance. Com uma vasta linha de produtos a empresa Alpes atende as mais variadas necessidades de seus clientes e agora com seu mais novo lançamento, os mercados recebem o Amaciante Alpes Intenso 2litros e 5litros, um amaciante que proporciona uma perfumação agradável, mais intensa e prolongada nas roupas. Além disso, deixa as peças mais macias facilitando na hora de passar. A linha completa de Amaciantes de 2 litros conta com as versões Carinho, Todo Dia, Emoções, Descanso, Ative e o lançamento Intenso, alocados em caixas com 6 unidades. Na linha de 5 litros temos as versões Todo Dia, Emoções e o lançamento Intenso, alocados em caixas contem 4 unidades. Uma linha completa, que atende a todos as exigências, um produto com venda garantida!
Novo Wafer Minueto Mais. Chegou ao mercado o novo wafer da Parati. O biscoito que já era referência no segmento, agora está com mais camadas, mais recheio e uma receita exclusiva que garante a sua crocância por muito mais tempo. Os wafers Minueto Mais da Parati são perfeitos para qualquer hora do dia! Experimente.”
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Orquídea lança monodoses de Biscoito Cookies e Cereais Integrais. Os biscoitos Cookies e Cereais Integrais da Orquídea já vendidos em embalagens de 150 e 130g agora podem ser adquiridos em monodoses de 40 e 30g. Porção saudável e na medida certa para o lanche, as monodoses são práticas para levar para o trabalho, academia, aula e matar a fome com muito sabor. As novas embalagens estão disponíveis nos sabores: Cookies Cacau e Aveia 40g e Cereais Cacau, Mel e Aveia 30g
novidades nas gôndolas Predilecta inova com pack para molhos prático e compacto A evolução das embalagens é uma necessidade tanto para atrair consumidores quanto para tornar o ponto de venda mais prático e dinâmico. Pensando nisso, o Grupo Predilecta, um dos maiores produtores de alimentos do país, acaba de lançar um pack inovador para o produto que é carro chefe da empresa: o molho de tomate. A partir de agora, as caixas utilizadas para transporte dos molhos podem ser transformadas em displays para as gôndolas nos supermercados, permitindo economia de 45% de espaço para exposição da mesma quantidade de produtos. Além disso, os displays podem ser empilhados, gerando praticidade no ponto de venda. Os testes realizados pela equipe de desenvolvimento de embalagens da empresa mostram que a mesma quantidade de molho exposta sem o pack ocupa 36cm de prateleira, já com ele, são apenas 20cm.
Mili lança o primeiro papel higiênico folha dupla com rolo de 60 metros A Mili está lançando o primeiro papel higiênico folha dupla com rolos de 60 metros do mercado brasileiro. A nova linha tem quatro apresentações – com 4, 6, 12 e 18 rolos. A embalagem com 6 rolos de 60 metros também é uma inovação e desperta a atenção para o produto na gôndola. Oferecendo o dobro de papel sem ocupar o dobro do espaço, o Mili Dual 60 Metros Folha Dupla garante economia e vantagem logística para toda a cadeia, desde a indústria, até o trade e o consumidor. A mesma quantidade de papel resulta em um tamanho 30% menor nos rolos de 60 metros. Isso significa que quatro rolos do Dual 60 Folha Dupla equivalem à mesma quantidade do pacote de oito rolos de Folha Dupla 30 metros com uma cubagem bem menor. O desenvolvimento da nova linha de papel higiênico resultou, para a Mili, em ganhos de produtividade. A fábrica conseguiu redução de matéria prima e aumento de valor por volume, além de otimizar os custos de armazenagem e obter maior eficiência logística. Para o varejo, as vantagens também são inúmeras, a começar pela redução de espaços de armazenagem. Os rolos de 60 metros também proporcionam mais eficiência logística de centros de distribuição e lojas. Com maior quantidade produtos no PDV, aumenta o valor da venda por metro quadrado. Em casa, o consumidor perceberá os ganhos ao diminuir a frequência de compra do produto no mercado. Além disso, as embalagens são mais fáceis de transportar e de armazenar. Por ser maior e mais econômico, as trocas no suporte do banheiro também serão menos frequentes.
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