EM - Maio | Junho - 2022

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Motores | Automação | Energia |

Transmissão & Distribuição | Tintas

EXCELÊNCIA MUNDIAL

EM TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS.

Com tecnologia e profissionais altamente qualificados, a BALTEAU possui know-how em projetos, fabricação, ensaios elétricos e assistência técnica em transformadores de corrente e de potencial capacitivo até 550 kV, transformadores de potencial indutivo até 145 kV e conjuntos de medição até 36 kV, atuando de maneira sólida e eficiente há 45 anos.

A BALTEAU, uma marca conhecida no segmento de Geração, Transmissão e Distribuição de energia elétrica, agora é uma empresa do GRUPO WEG. Aliada a uma companhia que investe em tecnologias, se torna mais forte para continuar contribuindo com o desenvolvimento do sistema elétrico brasileiro.


OS AVANÇOS E AS TENDÊNCIAS DA TECNOLOGIA ELETROELETRÔNICA

SUMÁRIO EM ESPECIALISTAS

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Aterramento de subestações: harmonização de normas Espaço multimídia de EM estreia com artigo, vídeo e áudio de João Cunha sobre como compatibilizar a ABNT NBR 15751 com a NBR 14039 no aterramento de subestações.

GUIA – 1

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Produtos para montagem de quadros e painéis O levantamento traz uma relação de fornecedores de itens empregados em quadros de baixa e média tensão: invólucros; componentes de potência e proteção; e produtos de medição, comando, automação e interfaceamento. CAPA Foto: Dark Diamond/ Shutterstock

SEGURANÇA

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Iluminação de emergência: verificações e procedimentos de manutenção Luminárias e demais componentes do sistema de iluminação de emergência destinam-se principalmente à orientação segura de pessoas em situações que envolvem riscos de morte e são, por isso, objeto de rigorosas normas, regulamentos e leis no que se refere à manutenção.

GUIA – 2

40

Produtos poliméricos para redes de distribuição O levantamento apresenta características da oferta de cruzetas, espaçadores, isoladores, terminais, para-raios e chaves fusíveis produzidas com materiais poliméricos, com dados de contato das empresas fornecedoras.

TRANSMISSÃO

Seções Carta ao Leitor No Circuito EM Sintonia EM Aterramento EM Ex Agenda Produtos Toda Via Publicações Índice de Anunciantes Momento

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Uso de Sampled Values da IEC 61850 na proteção diferencial de linhas 4 6 16 42 59 60 62 63 65 65 66

As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por EM podendo mesmo ser contrárias a estas.

A norma IEC 61850 possibilitou a implementação de comunicação intra e intersubestações digitais, e o artigo propõe o uso de mensagens segundo protocolo Sampled Values, descrito na norma, para a proteção diferencial em LTs.

GUIA – 3

56

Produtos para redes subterrâneas de distribuição de energia Uma lista de fornecedores de componentes para sistemas subterrâneos com seus dados para contato e as características dos produtos oferecidos: cabos, transformadores, chaves, proteções e muitos outros.

SEÇÕES Carta ao Leitor .....................................................................4 No Circuito ...........................................................................6 EM Sintonia ........................................................................16 EM Aterramento ................................................................42 EM Ex ..................................................................................59 Agenda................................................................................60

Produtos .............................................................................62 Toda Via .............................................................................63 Publicações........................................................................65 Índice de Anunciantes ......................................................65 Momento ........................................................................... 66


Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves e José Rubens Alves de Souza (in memoriam) REDAÇÃO Editor: Mauro Sérgio Crestani (jornalista responsável – Reg. MTb. 19225) Redatora: Jucele Menezes dos Reis

OS AVANÇOS E AS TENDÊNCIAS DA TECNOLOGIA ELETROELETRÔNICA

CARTA AO LEITOR

Novos formatos e inúmeras possibilidades MAURO SÉRGIO CRESTANI, Editor

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d o s g ra n d e s re c u rs o s q u e a te c n o lo g ia n o s o fe re c e ro tin e ira m e n te s ã o a s re d e s d e c o m u n ic a ç ã o , a In te r n e t e m p a r tic u la r, o m a is d e m o c rá tic o e ta m b é m p ro b le m á tic o m e io , d is p o n ív e l q u e e s tá p a ra q u a s e to d o m u n d o n o m u n d o to d o , p a ra o b e m e p a ra o m a l. S ã o b e m c o n h e c id a s a s re s s a lv a s à In te r n e t fe ita s p o r m u ita g e n te b o a , p a ra a s q u a is a w e b é g ra n d e p ro m o to ra d a d is p e rs ã o e d a s u p e rf ic ia lid a d e e ta m b é m o v e íc u lo p re fe re n c ia l p a ra a s n o tíc ia s fa ls a s , o s a s s a s s in a to s d e re p u ta ç õ e s , e tc . e tc . O b o m é q u e o s b e n e f íc io s s u p e ra m e m m u ito o s m a le f íc io s , d e c o r re n te s d o m a u u s o . V e ja s e , p a ra d a r a p e n a s u m e x e m p lo , a q u a n tid a d e e n o r m e d e m a te r ia l d e in fo r m a ç ã o e fo r m a ç ã o q u e , d u ra n te o p e r ío d o d e re c lu s ã o d ita d o p e la p a n d e m ia d e C o v id -1 9 , fo i to r n a d o d is p o n ív e l n a re d e , g ra n d e p a r te d e e x c e le n te q u a lid a d e e a m a io r ia g ra tu ita m e n te a c e s s á v e l. S ã o m ilh a r e s d e w eb i nars, t u t o r i a i s , d e b a t e s , e n t r e v i s t a s , c u r s o s , m a r a t o n a s t é c n i c a s e t o d o s o s o u t r o s m u ito s títu lo s q u e s e lh e s d e ra m (a lg u n s d e e s p a n to s a c r ia tiv id a d e ), la n ç a d o s a p a r tir d e m a rç o d e 2 0 2 0 e q u e p e r m a n e c e m d is p o n ív e is . E is s o e m q u a lq u e r á re a d o c o n h e c im e n to q u e s e im a g in e , s e n d o a d a e n g e n h a r ia e lé tr ic a , e m e s p e c ia l, p a r tic u la r m e n te p ró d ig a . N ó s p ró p r io s , d e E M , j á r e a l i z a m o s a t é a q u i q u a s e 6 0 w eb i nars a o v i v o s o b r e u m a g r a n d e q u a n t i d a d e d e t e m a s d o u n iv e rs o d o p ro f is s io n a l d e e le tr ic id a d e , c u jo s v íd e o s p e r m a n e c e m liv re m e n te à d is p o s iç ã o e m w w w .y o u t u b e . c o m / c /A r a n d a E v e n t o s . E m u i t o s o u t r o s m a i s e s t ã o s e n d o p r e p a r a d o s p a r a a s p ró x im a s s e m a n a s e m e s e s . U m p a s s o s e g u in te e n a tu ra l d e s s e p ro c e s s o é “ lin k a r” c o n te ú d o s im p re s s o s e a u d io v is u a is d e E M , u m a s a u d á v e l e v o lu ç ã o q u e s e in ic ia a g o ra c o m a c o lu n a “ E M E s p e c ia lis ta s ” , n o s s o e s p a ç o multimídia. ele, a cada edição, por meios independentes e inter­relacionados, um profissional de d e s ta q u e a b o rd a rá u m a s s u n to d e re le v â n c ia p a ra a c o m u n id a d e té c n ic a d e e le tric id a d e , d e á re a s tã o d iv e rs a s q u a n to p ro je to , e x e c u ç ã o e c o m is s io n a m e n to d e in s ta la ç õ e s , n o rm a liz a ç ã o , b o a s p rá tic a s , formação profissional, tecnologias... nfim, temas atuais e relevantes para o desenvolvimento do profissional e de seu trabalho. O f o r m a t o c o m p r e e n d e u m a r t i g o e t a m b é m u m v í d e o e podc ast c o m o a u t o r , q u e v ã o a m p l i a r o a lc a n c e e e n riq u e c e r o c o n te ú d o . T a n to te x to (n a re v is ta im p re s s a o u e m m e io d ig ita l) q u a n to v í d e o e podc ast t r a z e m o s l i n k s e Q R c odes q u e p e r m i t e m a o l e i t o r , e x p e c t a d o r o u o u v i n t e a c e s s a r o a s s u n to n a s o u tra s d u a s m íd ia s . sta primeira edição de “ M specialistas” está a cargo de um profissional renomado e conhec id o d e n o s s o p ú b lic o , o e n g e n h e iro J o ã o G ilb e rto C u n h a , d ire to r d a e m p re s a M i O m e g a , c o m a tu a ç ã o d e s ta c a d a e m c o n s u lto ria e p ro je to s d e in s ta la ç õ e s e lé tric a s d e b a ix a e m é d ia te n s ã o , s e g u ra n ç a d o tra b a lh o c o m e le tric id a d e , s is te m a s fo to v o lta ic o s e o u tra s , in c lu s iv e c o m p a rtic ip a ç ã o a tiv a n a n o r m a l i z a ç ã o t é c n i c a d e s s a s á r e a s . P r e s e n ç a c o n s t a n t e e m n o s s o s w eb i nars e a u t o r f r e q u e n t e d e a r tig o s n a re v is ta E M d e s d e h á m u ito s a n o s (in c lu s iv e te n d o a q u i a s s in a d o d u a s c o lu n a s , q u e tiv e ra m lo n g a s te m p o ra d a s , s o b re in s ta la ç õ e s d e M T e s o b re a n o rm a N R 1 0 ), J o ã o a b o rd a n e s ta e s tre ia u m d e ta lh e re le v a n te d a n o rm a liz a ç ã o b ra s ile ira : u m a in c o m p a tib ilid a d e e x is te n te e n tre a n o rm a s d e a te rra m e n to d e s u b e s ta ç õ e s (A B N T N B R 1 5 7 5 1 ) e d e in s ta la ç õ e s d e m é d ia te n s ã o (A B N T N B R ) no que se refere à determinação da tensão de contato tolerável, ou tensão limite de fibrila ç ã o , p a ra o p ro je to d o a te rra m e n to d e s u b e s ta ç õ e s . J o ã o e x p lic a c o m a c o s tu m e ira c o m p e tê n c ia p o r q u e is s o o c o rre e fo rn e c e a o p ro je tis ta u m ro te iro p a ra a h a rm o n iz a ç ã o d a s n o rm a s . L e ia m , a s s is ta m , o u ç a m .

PUBLICIDADE Gerente comercial: Elcio Siqueira Cavalcanti Contatos: Eliane Giacomett eliane.giacomett@arandaeditora.com.br Ivete Lobo ivete.lobo@arandaeditora.com.br Tel. (11) 3824-5300 REPRESENTANTES BRASIL: Interior de São Paulo e Rio de Janeiro: Guilherme Freitas de Carvalho – cel. (11) 98149-8896; guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Minas Gerais: Oswaldo Alípio Dias Christo – R. Wander Rodrigues de Lima, 82 - cj. 503; 30750-160 Belo Horizonte, MG; tel./fax (31) 3412-7031; cel. (31) 99975-7031; oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista – Rua Carlos Dietzsch 541, cj 204, bl. E; 80330-000 Curitiba, PR; tel. (41) 3209-7500 / 3501-2489; cel. (41) 99728-3060; romildoparana@gmail.com Rio Grande do Sul: Maria José da Silva – tel. (11) 2157-0291; cel. (11) 981-799-661; maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES: China: Hangzhou Oversea Advertising – Mr. Weng Jie – 2-601 Huandong Gongyu, Hangzhou, Zhejiang 310004 (86-571) 8706-3843; fax: +1-928-752-6886 (retrievable worldwide); jweng@foxmail.com Germany: IMP InterMediaPartners – Mr. Sven Anacker Beyeroehde 14, 42389 Wuppertal tel.: +49 202 27169 13. fax: +49 202 27169 20 www.intermediapartners.de; sanacker@intermediapartners.de Italy:Quaini Pubblicità – Ms. Graziella Quaini – Via Meloria 7 – 20148 Milan – tel.: +39 2 39216180, fax: +39 2 39217082 grquaini@tin.it Japan:Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina – Grande Maison Room 303; 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073 – tel: +81-(0)3-3263-5065, fax: +81-(0)3-3234-2064 aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn 2nd fl, Ana Building, 257-1, Myungil-Dong, Kandong-Gu Seoul 134-070 – tel: +82 2 481-3411, fax: +82 2 481-3414. jesmedia@unitel.co.kr Switzerland:Rico Dormann - Media Consultant Marketing Moosstrasse 7,CH-8803 Rüschlikon tel.: +41 44 720-8550, fax: +41 44 721-1474. dormann@rdormann.ch Taiwan: Worldwide Services Co. – Ms. P. Erin King 11F-2, No. 540 Wen Hsin Road, Section 1; Taichung, 408 tel.: +886 4 2325-1784, fax: +886 4 2325-2967. global@acw.com.tw UK (+Belgium, Denmark, Finland, Norway, Netherlands, Norway, Sweden):Mr. Edward J. Kania - Robert G Horsfield International Publishers – Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks, Derbyshire SK23 6DA tel. +44 1663 750 242; mobile: +44 7974168188 ekania@btinternet.com USA:Ms. Fabiana Rezak – 12911 Joyce Lane – Merrick, NY 11566-5209 – tel. (516) 858-4327; fax (516) 868-0607; mobile: (516) 476-5568. arandausa@gmail.com ADMINISTRAÇÃO Diretor Administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. PRODUÇÃO Sarah Esther Betti, Vanessa Cristina da Silva e Talita Silva. CIRCULAÇÃO: Clayton Santos Delfino Tel.: (011) 3824-5300; csd@arandaeditora.com.br SERVIÇOS Impressão e acabamento: Ipsis Gráfica e Editora Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima TIRAGEM: 12 000 exemplares ELETRICIDADE MODERNA, revista brasileira de eletricidade e eletrônica, é uma publicação mensal da Aranda Editora Técnica e Cultural Ltda. Redação, publicidade, administração e corres pondência: Alameda Olga, 315; 01155-900 São Paulo, SP - Brasil. Tel. + 55 (11) 3824-5300 em@arandaeditora.com.br – www.arandaeditora.com.br

ISSN 0100-2104


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NO CIRCUITO NISSAN INVESTE EM BATERIAS DE ESTADO SÓLIDO

A

N is s a n im p la n to u u m p ro tó tip o d e in s ta la ç õ e s , lo c a liz a d o n o s e u C e n tro d e P e s q u is a s , n a P ro v ín c ia d e K a n a g a w a , p a ra p ro d u ç ã o d e c é lu la s la m in a d a s p a ra b a te ria s d e e s ta d o to ta lm e n te s ó lid o , q u e a e m p re s a p re te n d e la n ç a r n o m e rc a d o . O o b je tiv o d a c o m p a n h ia é fa b r ic a r u m v e íc u lo e lé tr ic o c o m b a te r ia s d e e s ta d o to ta lm e n te s ó lid o d e s e n v o lv id a s in te r n a m e n te a té o a n o f is c a l d e 2 0 2 8 . A m o n ta d o ra ja p o n e s a p re te n d e in s ta la r u m a lin h a d e p ro d u ç ã o p ilo to e m s u a fá b r ic a d e Y o k o h a m a e m 2 0 2 4 , a f im d e e s tu d a r m a te r ia is , p ro je to e p ro c e s s o s d e m a n u fa tu ra p a ra a fa b r ic a ç ã o d e p ro tó tip o s .

S e g u n d o K u n io N a k a g u ro , v ic e p re s id e n te e x e c u tiv o d e P & D d a N is s a n , a c o m p a n h ia te m s e d e d ic a d o à te c n o lo g ia d e e le tr if ic a ç ã o p o r m e io d e u m a s é r ie d e a tiv id a d e s d e P & D , d e s d e a p e s q u is a s o b re m a te r ia is p a ra b a te r ia s e m n ív e l m o le c u la r a té o d e s e n v o lv im e n to d e v e íc u lo s e lé tr ic o s s e g u ro s e d e a lto d e s e m p e n h o . “ N o s s a s in ic ia tiv a s ta m b é m in c lu e m o d e s e n v o lv im e n to d a s c id a d e s , u tiliz a n d o o s v e íc u lo s e lé tr ic o s c o m o b a te r ia s e s ta c io n á r ia s p a ra a a r m a z e n a g e m d e e n e rg ia ” , d iz . “ N o s s a s d iv is õ e s d e P & D e m a n u fa tu ra c o n tin u a rã o tra b a lh a n d o ju n ta s p a ra u tiliz a r e s te p ro tó tip o d e in s ta la ç õ e s d e p ro d u ç ã o e a c e le ra r a s a p lic a ç õ e s p rá tic a s d a s b a te r ia s d e e s ta d o to ta lm e n te s ó lid o ” , c o n c lu i o e x e c u tiv o .

LEDSTAR FECHA ACORDO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A

Nissan cria protótipo de unidade de produção para baterias de estado sólido

A N is s a n a c re d ita q u e o p re ç o d a s b a te r ia s d e e s ta d o to ta lm e n te s ó lid o p o d e s e r re d u z id o p a r a U S $ 7 5 /k W h n o ano fiscal de e, posteriormente, p a r a U S $ 6 5 /k W h , n iv e la n d o o s c u s to s d o s v e íc u lo s e lé tr ic o s a o s d o s c a r ro s m o v id o s à g a s o lin a . S e g u n d o a m o n ta d o ra , e s s e tip o d e b a te r ia te m o d o b ro d a d e n s id a d e d e e n e rg ia d a s b a te r ia s d e ío n s d e lítio c o n v e n c io n a is , p e r m itin d o re d u z ir o te m p o d e re c a rg a , e ta m b é m c u s to s m e n o re s , p o r u tiliz a re m m a te r ia is m a is b a ra to s . C o m e s s e s b e n e f íc io s , a N is s a n p re te n d e u tiliz a r a s b a te r ia s d e e s ta d o to ta lm e n te s ó lid o e m u m a a m p la g a m a d e s e g m e n to s d e v e íc u lo s , c o m o o b je tiv o d e a u m e n ta r a c o m p e titiv id a d e d e s e u s c a r ro s e lé tr ic o s . 6

EM MAIO/JUNHO, 2022

L e d s ta r, e m p re s a b ra s ile ira p e rte n c e n te a o g ru p o U n ic o b a E n e rg ia , fe c h o u a c o rd o u c o m o G o v e rn o d o E s ta d o d o M a to G ro s s o p a ra ilu m in a r 1 3 6 m u n ic íp io s . O p ro je to in c lu i a e n tre g a d e m a is d e 3 8 5 m il lu m in á r ia s d e L E D . O s e q u ip a m e n to s d e v e rã o s e r e n tre g u e s a té s e te m b ro . “ T ra ta -s e d o m a io r p ro je to e m ilu m in a ç ã o p ú b lic a já im p la n ta d o n o P a ís e q u e v a i g e ra r m a is e f ic iê n c ia , s e g u r a n ç a e e c o n o m ia ” , a f irm a E d u a rd o P a rk , C E O d a L e d s ta r. O v a lo r to ta l d o p ro je to é d e R $ 1 5 6 m ilh õ e s , 3 8 % m e n o r d o q u e o in v e s tim e n to p re v is to p e lo G o v e r n o d o M a to G ro s s o , q u e e ra d e R $ 2 7 0 m ilh õ e s , s e g u n d o in fo r m o u a L e d s ta r. A lé m d a e c o n o m ia n a a q u is iç ã o d a s lu m in á r ia s , a s tro c a s d a s lâ m p a d a s c o n v e n c io n a is p o r L E D ta m b é m v ã o g e ra r g ra n d e d im in u iç ã o c o m o s g a s to s e m ilu m in a ç ã o p ú b lic a p a ra to d o s o s 1 3 6 m u n ic íp io s c o n te m p la d o s . S ó n a P re fe itu r a d e C u ia b á , c a p ita l d o E s ta d o , a e s tim a tiv a

Projeto inclui a entrega de mais de 385 mil luminárias de LED

é q u e o c u s to m e n s a l, a tu a lm e n te d e c e r c a d e R $ 2 ,4 m ilh õ e s , p a s s e a s e r d e p o u c o m a is d e R $ 1 m ilh ã o . E m u m a n o , a p re v is ã o é q u e o m o n ta n te d e R $ 2 9 ,7 m i l h õ e s c a i a p a r a R $ 1 2 , 5 m i l h õ e s . C o m is s o , o m u n ic íp io v a i e c o n o m iz a r m a is d e R $ 1 7 m ilh õ e s p o r a n o . A L e d s ta r ta m b é m p o s s u i a ç õ e s e m a n d a m e n to c o m a P re fe itu r a d e P o r to A le g re ( R S ), p a r a a in s ta la ç ã o d e 1 0 0 m il lu m in á r ia s – 6 0 m il já fo r a m in s ta la d a s n o s b a ir ro s p e r ifé r ic o s d a c id a d e e o u tra s 4 0 m il s e rã o in s ta la d a s e m m a rc o s h is tó r ic o s , re g iõ e s p o p u la re s e b a irro s q u e n ã o fo r a m a te n d id o s n a p r im e ir a e ta p a . E m S ã o P a u lo , a e m p re s a in s ta lo u lu m in á r ia s d e L E D n o C o r re d o r N o r te S u l, q u e in c lu i a a v e n id a 2 3 d e M a io e v a i d o c e n tro a té o A e ro p o r to d e C o n g o n h a s , a lé m d e p ro je ta r a tro c a d a s lu m in á r ia s d o T ú n e l A y r to n S e n n a , P o n te E s ta ia d a e M a rg in a l P in h e iro s . O u tra s c id a d e s q u e já re c e b e r a m p ro je to s d e tro c a s d e ilu m in a ç ã o d e lâ m p a d a s c o n v e n c io n a is p o r L E D s ã o R e c ife ( P E ), c o m a ilu m in a ç ã o d o b a ir ro d e C a s a A m a re la , n a re g iã o d e M o r ro d a C o n c e iç ã o , e A ra c a jú (S E ), c o m a ilu m in a ç ã o d a a v e n id a B e ira M a r.

NEOENERGIA INSTALA AUTOMAÇÃO INTELIGENTE

A

N e o e n e rg ia in s ta lo u , e m e s c a la p ilo to , u m s is te m a d e a u to m a ç ã o in te lig e n te d e re d e s e m e q u ip a m e n to s


Empresa recebe licença prévia para linha de transmissão

A

N eoenergia recebeu a licenç a prévia para linha de transmissã o de 3 59 q uilô metros de ex tensã o, com tensã o em 500 k V , localiz ada na B ahia. T rata-se de um dos cinco trechos do projeto M orro do C hapéu, adq uirido pela companhia no lote 2 do leilã o realiz ado pela Aneel em dez embro de 2020. E mitida pelo I nema - I nstituto do M eio Ambiente e R ecursos H í dricos do E stado da B ahia, a licenç a permite a construç ã o de linha de transmissã o q ue interliga as subestaç õ es M orro do C hapéu e Poç õ es I I I , q ue serã o ampliadas. N este trecho, serã o instaladas 6 77 torres, com altura média de 3 8 metros. A torre mais alta terá 55,5 metros, o eq uivalente a um prédio de 18 andares. O projeto M orro do C hapéu totaliz a 109 1 q uilô metros de ex tensã o, atravessando os estados da B ahia, M inas G erais e E spí rito S anto. Além das linhas de transmissã o, está prevista a construç ã o da subestaç ã o M edeiros N eto I I (500/ 23 0k V ), com a instalaç ã o de um compensador sí ncrono. T ratase do projeto com maior ex tensã o e com a maior previsã o de investimentos do leilã o de 2020. A obra apresenta sinergias durante a construç ã o e a operaç ã o com outros ativos da companhia.

re g u la d o re s d e te n s ã o e b a n c o s c a p a c ito re s e m m u n ic íp io s p a u lis ta s d e s u a á re a d e c o n c e s s ã o ( N e o e n e rg ia E le k tro ). B a tiz a d a d e A I R q , a te c n o lo g ia u tiliz a in fo r m a ç õ e s d a re d e p a ra , d e fo r m a a u to m a tiz a d a , a ju s ta r a te n s ã o e o fa to r d e p o tê n c ia p a ra o p a ta m a r id e a l, ra z ã o c o n h e c id a c o m o c o n tro le d e v o lt/v a r (u n id a d e s d e m e d id a d e te n s ã o e e n e rg ia re a tiv a ). O s is te m a fo i im p la n ta d o n o s m u n ic íp io s d e A tib a ia , B o m J e s u s d o s P e rd õ e s e N a z a ré P a u lis ta , n o in te r io r d e S ã o P a u lo . P a ra o p e rá -lo , fo ra m in s ta la d o s p a in é is e m re g u la d o re s d e te n s ã o e b a n c o s d e c a p a c ito re s , q u e ficam localizados nos postes. Com o s p a in é is , é p o s s ív e l tra n s m itir o s d a d o s s o b re a te n s ã o e fa to r p o tê n c ia a u m s e r v id o r c e n tra l, q u e te m a v is ã o g lo b a l d a re d e . A p a r tir d e s s a s in fo rm a ç õ e s s ã o re a liz a d a s m a n o b ra s p a ra q u e o s n ív e is d e te n s ã o e re a tiv o s e s te ja m c o n s ta n te m e n te n o s m e lh o re s p a ta m a re s . A te c n o lo g ia c o m e ç o u

Linha de 359 quilômetros faz parte do projeto Morro do Chapéu, na Bahia

S egundo a N eoenergia, o empreendimento visa ex pandir a rede bá sica no sul do N ordeste para possibilitar o pleno escoamento das usinas já contratadas na regiã o e ampliar as margens para conex ã o de novos empreendimentos de geraç ã o. O projeto permitirá também realiz ar ampliaç õ es complementares no ex tremo sul baiano para proporcionar atendimento elétrico com mais q ualidade aos consumidores.

a o p e ra r e m 2 0 a lim e n ta d o re s e 4 6 e q u ip a m e n to s . Como exemplo prático do benefíc io d a te c n o lo g ia d e a u to m a ç ã o , o c o n tro le v o lt/v a r a u to m a tiz a d o é c a p a z d e to m a r d e c is õ e s p a ra n ã o a fe ta r o u tro s c o n s u m id o re s q u a n d o o c o r re u m a u m e n to n a c a rg a d e u m c lie n te d a d is tr ib u id o ra a p o n to d e re d u z ir a te n s ã o d a re d e e lé tr ic a d e to d a a v iz in h a n ç a . E s s a s a ç õ e s s ã o p a r tic u la r m e n te im p o r ta n te s e m re g iõ e s o n d e h á u m c re s c im e n to n a g e ra ç ã o d is tr ib u íd a , já q u e o s is te m a c o n tr ib u i p a ra re g u la r i-

Sistema instalado nos postes utiliza informações de rede para ajustar o controle de volt/var

z a r d e fo r m a d in â m ic a a te n s ã o d u ra n te o d ia , q u a n d o n o r m a lm e n te h á u m a u m e n to p ro v o c a d o p e lo s m ó d u lo s fotovoltaicos. Isso ocorre, por exemp lo , e m A tib a ia , q u e re c e b e u , d e s d e 2 0 1 8 , m a is d e 8 0 s is te m a s fo to v o lta ic o s c o m c a p a c id a d e in s ta la d a a c im a d e 3 3 0 k W p e q u e g e ra m 5 0 0 M W h / a n o . O s re c u rso s fo ra m d o P ro g ra m a d e E f ic iê n c ia E n e rg é tic a ( P P E ) d a N e o e n e rg ia E le k tro .

HITACHI E SENAI OFERTAM CURSOS DE ENERGIA

A

H ita c h i E n e r g y f ir m o u u m a p a rc e r ia c o m o S e n a i-S P p a ra o fe rta r c u rs o s té c n ic o s n o s e to r d e e n e rg ia . O fo c o e s tá n a s d is c ip lin a s d e e le tro té c n ic a e s is te m a s d e e n e rg ia s re n o v á v e is e e m m a n u te n ç ã o (g e s tã o d e a tiv o s). A lé m d is s o , h á o p la n e ja m e n to d e c ria r n o v o s c u rs o s d e a p e rfe iç o a m e n to p ro f is s io n a l e d e e s p e c ia liz a ç ã o , s e g u in d o te n d ê n c ia s d e m e rc a d o . P a ra o a c o rd o d e c o o p e ra ç ã o té c n ic a c o m o S e n a i-S P , a H ita c h i fo r n e c e rá e s tr u tu ra c o m p le ta p a ra o d e s e n v o lv im e n to d e te c n o lo g ia s q u e e s ta rã o p re s e n te s e m d u a s u n id a d e s e s c o la re s d ife re n te s . A E s c o la S e n a i A lm ira n te T a m a n d a ré , e m S ã o B e rn a rd o d o Campo (SP), receberá um soft are p a ra m o n ito ra m e n to d o d e s e m p e n h o e n e r g é tic o e m a n u te n ç ã o p r e d itiv a 4 .0 . O s is te m a s e rá im p le m e n ta d o n o la b o r a tó r io d e g e s tã o d e a tiv o s . J á a E s c o la S e n a i J o rg e M a h f u z , n o b a ir ro d e P ir itu b a , n a c a p ita l p a u lis ta , re c e b e r á e q u ip a m e n to s e s o f tare para desenvolver atividades em g e s tã o d e a tiv o s , s e g u ra n ç a c ib e rn é tic a , re d e s e p ro to c o lo s d e c o m u nicação, além do soft are rid . , a p lic a d o e m s is te m a s d e p ro te ç ã o e c o n tro le p a ra g e ra ç ã o , tra n s m is s ã o e MAIO/JUNHO, 2022 EM

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NO CIRCUITO distribuição de energia elétrica. Os laboratórios estarão integrados, para q u e o s d a d o s g e ra d o s n a u n id a d e lo c a liz a d a e m S ã o P a u lo p o s s a m s e r a n a lis a d o s e tra ta d o s n a e s c o la d e S ã o B e rn a rd o d o C a m p o . C o m o in íc io d a s a tiv id a d e s p re v is ta s p a ra ja n e iro d e 2 0 2 3 , o S e n a i A lm ira n te T a m a n d a ré a te n d e rá m a is d e 3 0 0 e s tu d a n te s p o r a n o . S e rã o o fe re c id o s c u rs o s g ra tu ito s d e n ív e l té c n ic o p a ra e s tu d a n te s d o e n s in o m é d io , a lé m d e c u rs o s p a g o s d e g ra d u a ç ã o , pós­graduação e especialização para p ro f is s io n a is d o s e to r e lé tr ic o e d a in d ú s tr ia . A e s c o la J o rg e M a h f u z já e s tá o p e ra c io n a l e e m s u a g ra d e d e e n s in o c o n ta c o m c u rs o s té c n ic o s , d e graduação e pós­graduação no setor d a e n e rg ia .

ESPANHA VAI CONSTRUIR USINA DE ENERGIA DE ONDAS

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e m p re s a s u e c a E c o W a v e P o w e r lobal, especializada em geraç ã o d e e n e rg ia a p a r tir d e o n d a s o c e â n ic a s e m a r ítim a s , fe c h o u u m c o n tra to c o m a m a rin a P o r t A d ria n o , e m M a llo rc a , n a E s p a n h a , p a ra c o n s tr u ir u m a u s in a d e e n e rg ia d e o n d a s d e a té 2 M W d e p o tê n c ia . P e lo a c o rd o , a a d m in is tra d o ra d a m a rin a , a empresa espanhola Ocibar, concederá u m lo c a l p o te n c ia lm e n te a d e q u a d o p a ra a E c o W a v e P o w e r p o r u m p e r ío d o d e 2 0 a n o s p a ra d e s e n v o lv e r a u s in a . P o r o u tro la d o , a e m p re s a sueca será responsável por obter todas as licenças ambientais de insta la ç ã o , p o r c o n s tr u ir e c o m is s io n a r a u s in a , a s s im c o m o p e la v e n d a d a e n e rg ia . A u s in a e s tá p re v is ta p a ra s e r c o n cebida e comissionada em duas etapas. N a p r im e ira , s e rá c o n s tr u íd a u m a in s ta la ç ã o c o m c a p a c id a d e d e a té 1 M W 8

EM MAIO/JUNHO, 2022

e a s e g u n d a e n v o lv e rá a c o n s tr u ç ã o , o p e ra ç ã o e m a n u te n ç ã o d a p o tê n c ia re m a n e s c e n te d e a té 2 M W .

c o m s u a s o l u ç ã o d e 3 2 5 ,7 M W , e m v á r ia s re g iõ e s d o m u n d o .

BMW CRIA PROTÓTIPO DE RECARGA COM BATERIAS USADAS Projeto de 2 MW será feito em marina na região de Mallorca por empresa sueca

A te c n o lo g ia p a te n te a d a d a E c o W a v e P o w e r, e m p re s a q u e a p e s a r d e s e r s u e c a fo i fu n d a d a e m Is ra e l, utiliza utuadores que tiram energia d a s o n d a s , c o n v e rte n d o o m o v im e n to c o n tín u o d a q u e d a d a s o n d a s e m u m p ro c e s s o d e g e ra ç ã o d e e n e rg ia . M a is precisamente, o movimento dos utu a d o re s c o m p rim e e d e s c o m p rim e p is tõ e s h id rá u lic o s q u e tra n s m ite m uido hidráulico biodegradável em a c u m u la d o re s te r re s tre s . N o s a c u m u la d o re s , u m a p re s s ã o g e ra d a p e lo p ro c e s s o g ira u m m o to r h id rá u lic o , q u e p o r s u a v e z g ira o g e ra d o r. D a í a e le tr ic id a d e p ro d u z id a é tra n s fe r id a p a ra a re d e , a tra v é s d e u m in v e rs o r. Além disso, o uido, após a descomp re s s ã o , s e g u e d e v o lta p a ra u m ta n q u e , o n d e é e n tã o re u tiliz a d o p e lo s p is tõ e s , c ria n d o a s s im u m s is te m a c irc u la r fe c h a d o . O s is te m a in ic ia a p ro d u ç ã o d e e le tr ic id a d e a p a r tir d e a ltu ra s d e o n d a s d e 0 ,5 m e tro . T o d o o f u n c io n a m e n to d o s is te m a é c o n tro la d o e m o n ito ra d o p o r u m s is te m a d e a u to m a ç ã o in te lig e n te . A lé m d is s o , q u a n d o a s o n d a s s ã o m u ito a lta s p a ra o s is te m a , o s f lu tu a d o re s a u to m a tic a mente sobem para acima do nível da á g u a e p e r m a n e c e m e m p o s iç ã o a s c e n d e n te a té q u e a te m p e s ta d e p a s s e , re to r n a n d o p a ra a o p e ra ç ã o q u a n d o v iá v e l. S e g u n d o a E c o W a v e P o w e r , h á u m pi pel i ne d e p r o j e t o s

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p a rc e ria e n tre a e m p re s a nerg Source com a brasileira W E G e a m o n ta d o ra a le m ã B M W , e s tá s e n d o d e s e n v o lv id a u m a e s ta ç ã o d e re c a rg a d e v e íc u lo s e lé tr ic o s to ta lm e n te a u to s s u f ic ie n te e m e n e rg ia e c o m m a te r ia is re c ic lá v e is . O p ro je to , em fase de protótipo, utiliza módulos solares fotovoltaicos insta-

Projeto conta com a parceria de empresas nacionais e está instalado na fábrica em Araquari (SC)

lados na cobertura de uma garagem ( c arport) e módulos de baterias u s a d a s d o c a r ro e lé tr ic o B M W i3 p a ra a r m a z e n a r e n e rg ia d o s is te m a . O protótipo está em fase de testes, a in d a s e m p re v is ã o d e la n ç a m e n to c o mercial, na fábrica brasileira da M e m A ra q u a ri, S a n ta C a ta rin a . P a ra to rn a r o s is te m a m a is in te lig e n te , a E n e rg y S o u rc e a p lic o u u m a lg o r itm o q u e otimiza a seleção correta dos módulos das baterias usadas dos veículos elétric o s . O a lg o r itm o a n a lis a e s e le c io n a o s módulos aptos a serem enviados para o p ro c e s s o d e re ú s o , q u e p ro lo n g a a v id a útil das baterias até dez anos. O banco de energia da nerg S o u rc e a r m a z e n a e m o n ito ra o e s ta d o dos módulos de baterias e está conec-


Comunicação Alubar

Os cabos elétricos de alumínio da Alubar transformam energia em desenvolvimento.

Cabo ACFR

A Alubar é a maior fabricante de cabos elétricos da América Latina e a maior produtora de ligas e vergalhões de alumínio do continente americano. Presente em todo território nacional, temos capacidade produtiva para atender os grandes projetos do setor de transmissão de energia elétrica.

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Soluções de qualidade para o setor elétrico. A Alubar oferece para o mercado de transmissão de energia elétrica um portfólio robusto e completo para atender os principais empreendimentos do país. O Cabo ACFR com alma de compósito são utilizados para a recapacitação de linhas de transmissão de energia elétrica. Saiba mais sobre nossos produtos:

www.alubar.net.br


NO CIRCUITO ta d o a u m g e re n c ia d o r d e e n e rg ia s d a W E G , q u e a b a s te c e u m a e s ta ç ã o d e re c a rg a rá p id a d e 6 0 k W , m o d e lo W E M O B S ta tio n . A lé m d is s o , o g e re n c ia d o r c o n e c ta 1 8 m ó d u lo s s o la re s e a re d e e lé tr ic a a o b a n c o d e b a te r ia s , p o s s ib ilita n d o o a b a s te c im e n to d o s is te m a 2 4 h o ra s p o r d ia e 7 d ia s p o r s e m a n a . Q u a n d o o b a n c o d e b a te r ia s e s tá 1 0 0 % a b a s te c id o , o e x c e d e n te e n e rg é tic o d o s m ó d u lo s s o la re s é d e v o lv id o à re d e e lé tr ic a .

CPFL REALIZARÁ CHAMADA PARA EFICIÊNCIA

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C P F L E n e rg ia d iv u lg o u o c ro n o g ra m a d e in s c r iç ã o p a ra a c h a m a a p ú b lic a d e p ro je to s d e e f ic iê n c ia n e rg é tic a (C P P 2 0 2 2 ), q u e c o n te m p la á a ç õ e s p a ra o s s e to re s p ú b lic o e p r ia d o . A in ic ia tiv a é f in a n c ia d a c o m e c u rs o s d o P E E - P ro g ra m a d e f ic iê n c ia E n e rg é tic a d a A n e e l e v a le a ra a s q u a tro d is tr ib u id o ra s d e e n e ria d o g r u p o : C P F L P a u lis ta , C P F L ira tin in g a , C P F L S a n ta C ru z e R G E .

10 EM MAIO/JUNHO, 2022

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v a lo r d e in v e s tim e n to d a C P P d e ainda não está definido, mas será d iv u lg a d o ju n ta m e n te c o m a a b e r tu r a d o e d ita l, e m 3 0 d e m a io , q u a n d o to d a s a s re g ra s s e rã o a p re s e n ta d a s . A p a rtir d a í, já s e r á p o s s ív e l s u b m e te r a s p ro p o s ta s . A s in s titu iç õ e s d o p o d e r p ú b lic o , te rc e iro s e to r e e m p re s a s te rã o a té 1 9 d e ju lh o p a r a e n v ia r s e u s p ro je to s . O s re s u lta d o s s e r ã o c o n h e c id o s e m o u tu b ro . E m 2 0 2 1 , a C P P d a C P F L s e le c io n o u 4 6 p ro je to s e m S ã o P a u lo e n o R io G ra n d e d o S u l, q u e s o m a d o s re c e b e ra m R $ 3 6 m ilh õ e s e m re c u rs o s . N a C P F L P a u lis ta , fo r a m 1 7 p ro je to s a p ro v a d o s , d o s q u a is o ito e m h o s p ita is . A C P F L P ir a tin in g a te v e n o v e p ro je to s a te n d id o s e a C P F L S a n ta C r u z , d o is . N a R G E , 1 8 p ro je to s fo r a m a p ro v a d o s , s e n d o s e is d e le s d e h o s p ita is .

MG AMPLIARÁ REDES TRIFÁSICAS EM ÁREAS RURAIS

A

C e m ig e o G o v e r n o d e M in a s G e ra is la n ç a ra m u m p ro g ra m a d e m o d e r n iz a ç ã o d a e le tr if ic a ç ã o e m

Programa em conjunto com a Cemig pretende converter 25 mil km de redes antigas monofásicas e acrescentar 5 mil km novos

á re a s r u ra is , a m p lia n d o a s re d e s tr ifá s ic a s . B a tiz a d a d e M in a s T r ifá s ic o , a in ic ia tiv a e n v o lv e r e c u r s o s d e R $ 1 ,8 b ilh ã o e s e rá a p lic a d a a o lo n g o d o s p ró x im o s c in c o a n o s . A id e ia d o p ro je to , la n ç a d o e m c e r im ô n ia c o m a u to r id a d e s d o e s ta d o e m V irg e m d a L a p a , n o V a le d o J e q u itin h o n h a , é b e n e f ic ia r p ro d u to re s r u r a is e m to d a s a s re g iõ e s d e M in a s G e ra is e m e lh o ra r a q u a lid a d e d o fo r n e c im e n to d e e n e rg ia a m o ra d o re s e p e q u e n o s c o m é rc io s . A in te n ç ã o é a m p lia r e to r n a r m a is ro b u s ta a re d e d e m é d ia te n s ã o . A té 2 0 2 7 , e s tá p re v is ta , s o m a n d o -s e a c o n v e rs ã o e a c o n s tru ç ã o d e n o v a s lin h a s , a e n tre g a d e 3 0 m il q u ilô m e tro s d e re d e s tr ifá s ic a s e m to d o o e s ta d o .


O s is te m a d e d is tr ib u iç ã o d e e n e rg ia r u r a l d a C e m ig v a i in c o r p o r a r, p o r a n o , 4 ,1 m i l q u i lô m e t r o s d e r e d e d e m é d ia te n s ã o . A p e n a s e m 2 0 2 2 , s e rã o in v e s tid o s R $ 3 3 5 m ilh õ e s n a c o n s tr u ç ã o e c o n v e r s ã o d e 4 ,6 m il k m d e r e d e . C o m a c o n v e rs ã o d a s re d e s a tu a is e a in te rlig a ç ã o d o s n o v o s tro n c o s tr ifá s icos, o programa deve beneficiar pratic a m e n te to d o s o s m u n ic íp io s d a á re a d e c o n c e s s ã o d a C e m ig D . D e s s a fo rm a , a té 2 0 2 7 , e s tã o p re v is ta s a c o n v e rs ã o d e 2 5 m il q u ilô m e tro s d e re d e s m o n o fá s ic a s p a ra tr ifá s ic a s e a c o n s tr u ç ã o d e 5 m il q u ilô m e tro s d e in te rlig a ç õ e s e n tre c irc u ito s tr ifá s ic o s e m to d o o e s ta d o . A re d e tr ifá s ic a d e m é d ia te n s ã o é c o m p o s ta p o r trê s c o n d u to re s q u e c o n d u z e m a e n e r g ia e m te n s ã o n o m in a l d e 1 3 ,8 k V , e m v e z d e a p e n a s u m a fa se , c o m o é o c a s o d a s re d e s m o n o fá s ic a s c o m te n s ã o n o m in a l d e 7 ,9 k V . C o n s e q u e n te m e n te , is s o a m p lia a c a p a c id a d e d e fo r n e c im e n to d e e n e rg ia , a lé m d e p o s s ib ilita r o u s o d e u m a g r a n d e v a r ie d a d e d e e q u ip a m e n -

to s e m á q u in a s q u e f u n c io n a m c o m e s ta c a r a c te r ís tic a , a u m e n ta n d o a s p o s s ib ilid a d e s d o u s o d a e n e rg ia e lé tr ic a .

SP PODE GERAR 460 MW A PARTIR DO LIXO

A

re g iã o m e tro p o lita n a d e S ã o P a u lo te m p o te n c ia l p a ra te r 4 6 0 M W d e p o tê n c ia in s ta la d a e m u s in a s d e re c u p e ra ç ã o e n e rg é tic a d e re s íd u o s u rb a n o s ( U R E s). A c o n c lu s ã o é d e e s tu d o d a A b re n - A s s o c ia ç ã o B ra s ile ira d e R e c u p e ra ç ã o E n e rg é tic a d e R e s íd u o s , q u e u s o u c o m o b a s e d e c á lc u lo a g e ra ç ã o d e q u a s e 2 0 m il to n e la d a s d e lix o p o r d ia d o s 2 2 m ilh õ e s d e h a b ita n te s d e to d o s o s 3 9 m u n ic íp io s d a re g iã o . O p o te n c ia l s e r ia p a ra te r 2 3 u s in a s c o m 2 0 M W d e p o tê n c ia c a d a . S e r ia n o

m e s m o p a ta m a r d a p rim e ira in s ta la ç ã o d o tip o q u e s e rá in s ta la d a n o B ra s il, a U R E B a r u e r i, q u e fo i n e g o c ia d a n o le ilã o A -5 d o a n o p a s s a d o , d a O riz o n V a lo r iz a ç ã o d e R e s íd u o s , q u e te m a m e ta d e e n tra r e m o p e ra ç ã o u m a n o a n te s d o e s tip u la d o , e m 2 0 2 5 . E s s a u s in a d e 2 0 M W , q u e e s tá in c lu íd a d e n tro d o p o te n c ia l c a lc u la d o p e la A b re n p a ra a re g iã o m e tro p o lita n a d e S ã o P a u lo , v a i p ro c e s s a r 3 0 0 m il to n e la d a s p o r a n o d e lix o . P a ra im p le m e n ta r a s 2 3 u s in a s , q u e g e r a r i a m 3 ,7 m i l h õ e s d e M W h /a n o , a A b re n c a lc u la u m in v e s tim e n to to ta l d e a p r o x im a d a m e n te R $ 1 6 ,6 b ilh õ e s . M a s , a in d a s e g u n d o o e s tu d o d a a s s o c ia ç ã o , o s e m p re e n d im e n to s in s ta la d o s n a re g iã o p a ra a te n d e r a d e m a n d a p o s s ív e l tê m p o te n c ia l p a ra g e ra r u m a e c o n o m ia s u p e r io r a R $ 2 0 b ilh õ e s e m 4 0 a n o s , c o n s id e r a n d o -s e o s b e n e f íc io s à s a ú d e p ú b lic a e a m itig a ç ã o d e d a n o s a m b ie n ta is . P a ra o p re s id e n te d a A b re n , Y u r i S c h m itk e , a e c o n o m ia c o m a in s ta la -

MAIO/JUNHO, 2022 EM

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NO CIRCUITO

Meta é desenvolver projetos conjuntos com a Fohat Corporation

Estudo da Abren identifica potencial para 23 usinas de recuperação energética com 20 MW de potência cada

ç ã o d a s U R E s n a re g iã o s e r ia m a io r d o q u e o in v e s tim e n to n e c e s s á r io p a r a c o n s tr u í-la s . “ S e le v a r m o s e m c o n ta o q u e d e ix a r ia d e s e r g a s to d e v id o a o s b e n e f íc io s d a re c u p e r a ç ã o e n e rg é tic a , a s u s in a s n ã o te r ia m c u s to a lg u m . A lé m d is s o , e s s e tip o d e e m p re e n d im e n to re s o lv e d o is p ro b le m a s a o m e s m o te m p o : o d e s a n e a m e n to , p o r m e io d a d e s tin a ç ã o d o s re s íd u o s s ó lid o s u rb a n o s , e g e ra e n e rg ia p a ra m ilh õ e s d e p e s s o a s , a p a rtir d e u m a fo n te re n o v á v e l e a b u n d a n te ” , d iz .

S e g u n d o o L a c te c , a in ic ia tiv a v is a o d e s e n v o lv im e n to d e p ro je to s e m c o n ju n to , p a ra a ju d a r n a m o d e r n iz a ç ã o d o s e to r e lé tr ic o n a c io n a l, u n in d o a e s p e c ia lid a d e d o L a c te c e m d e s e n v o lv im e n to e p e s q u is a d e h a rd w a re c o m o c o n h e c im e n to e m s o lu ç õ e s d ig ita is d a F o h a t e T e c h G lo b a l, a energ y tec h d a F o h a t C o r p o r a t i o n . F u n d a d a e m C u r itib a e m 2 0 1 7 , a F o h a t C o r p o r a tio n é o rg a n iz a d a e m u n id a d e s d e n e g ó c i o s . A l é m d o th i nk tank , a c o m p a n h ia c o n tro la o u tr a s d u a s u n id a d e s : a s energ y tec h s F o h a t e T e c h G l o b a l , c o m fo c o n o m e rc a d o b r a s ile iro e la tin o a m e r ic a n o e v o lta d a p a r a s o lu ç õ e s d e d e s c a rb o n iz a ç ã o , d e s c e n tra liz a ç ã o e d ig ita liz a ç ã o , e a F o h a t e T e c h A u s tr a lia , d ire c io n a d a p a r a a g e s tã o d o re la c io n a m e n to c o m p a rc e iro s in s titu c io n a is , q u e a la v a n c a r a m o p ro je to d e a c e le r a ç ã o re a liz a d o n o p a ís a u s tra lia n o .

d a c h a m a d a 0 1 9 /2 0 1 5 p a ra p ro je to s e s tra té g ic o s , s e n d o im p le m e n ta d o p e lo c e n tro d e p e s q u is a L a c te c , E u d o ra E n e rg ia , M R T S C o n s u lto r ia e M F A P C o n s u lto r ia , q u e fo ra m c o n tra ta d o s p e la C e s p . A p la n ta p ilo to c o n s tr u íd a n o o e s te p a u lis ta te m c a p a c id a d e d e , o suficiente para atender a 3 6 0 re s id ê n c ia s c o m c o n s u m o m é d io e m to r n o d e 1 8 0 k W h /m ê s . O d e s e n v o lv im e n to c o m e ç o u e m ja n e iro d e 2 0 1 7 e re c e b e u R $ 5 7 m ilh õ e s e m in v e s tim e n to re g u la d o p e la a g ê n c ia p a ra a c o n s tr u ç ã o e in te g ra ç ã o d a p la n ta p ilo to te r m o s s o la r a o C o m p le x o d e E n e rg ia s A lte r n a tiv a s R e n o v á v e is d a U H E P o r to P rim a v e ra . O c o m p le x o c o n ta ta m b é m c o m e s tr u tu ra s e x p e r im e n ta is d e te c n o lo g ia s o la r fo to v o lta ic a e s is te m a s d e a r m a z e n a m e n to d e e n e rg ia .

Projeto piloto de 500 kW entrou em operação em Rosana, no complexo de energias alternativas renováveis da UHE Porto Primavera

LACTEC INVESTE EM THINK TANK DE ENERGIA

O n r

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c

c

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c e n tro d e p e s q u is a e te c n o lo g ia L a c te c , d e C u r itib a ( P R ), to ro u -s e in v e s tid o r d a F o h a t C o r p o a t i o n , u m th i nk tank d e i n t e l i g ê n c i a n e rg é tic a ta m b é m d a c a p ita l p a ra a e n s e e s p e c ia liz a d o e m p e s q u is a e r ia ç ã o d e m o d e lo s d e n e g ó c io s d ig ia is e p ro d u to s e s e r v iç o s d e in o v a ã o p a ra e m p re s a s q u e a tu a m n o e rc a d o liv re d e e n e rg ia . A p a rc e r ia o i c o n s o lid a d a c o m a p o r te f in a n c e io re a liz a d o p e lo L a c te c , e m m o d e lo e m ú tu o c o n v e rs ív e l e m a ç õ e s d a o m p a n h ia p a ra n a e n s e . 12 EM MAIO/JUNHO, 2022

CESP INAUGURA USINA TERMOSSOLAR

A A

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C e s p - C o m p a n h ia E n e rg é tic a d e S ã o P a u lo c o lo c o u e m o p e ra ç ã o a r im e ira u s in a te r m o s s o la r d o B ra s il. u n id a d e in s ta la d a e m R o s a n a (S P ), a U H E P o r to P r im a v e r a , f u n c io n a r á m c a rá te r p ilo to , p a ra d e m o n s tra r a s ro v á v e is v a n ta g e n s d a te c n o lo g ia e lio té r m ic a , q u e u tiliz a o c a lo r d o s o l o m o fo n te c o m b u s tív e l, e m p ro c e s s o e m e lh a n te a o d a s te r m e lé tr ic a s . O p ro je to fo i d e s e n v o lv id o n o â m ito d o P ro g ra m a d e P e s q u is a e D e s e n o lv im e n to ( P & D ) d a A n e e l, p o r m e io

c o m o C S P C o n h e c id o ta m b é m ( c onc entrati ng sol ar pow er) , a t e c n o lo g ia u tiliz a d a n a u s in a c o n ta c o m a s c h a m a d a s c a lh a s p a ra b ó lic a s , fo r m a d a s p o r p a in é is c o m p o s to s p o r e s p e lh o s c ô n c a v o s q u e s e g u e m a p o s iç ã o d o s o l. O calor capturado aquece um uido de tra n s fe rê n c ia q u e c irc u la p o r tu b o s p o s ic io n a d o s n a lin h a d e fo c o d e s s a s c a lh a s , p ro d u z in d o v a p o r q u e m o v im e n ta turbinas para, enfim, gerar eletricidade. C o m o v a n ta g e m , o s is te m a te m a p o s s ib ilid a d e d e a r m a z e n a m e n to d e c a lo r e u tiliz a ç ã o e m m o m e n to s d e m a io r in te re s s e p a r a o s is te m a e lé tr ic o . O uido aquecido pode continuar forn e c e n d o e n e rg ia té r m ic a p a ra a s tu rb in a s m e s m o a p ó s o p ô r d o s o l.



NO CIRCUITO NOTAS A cordo de f ornecim ento – A V e s ta s fe c h o u u m c o n tra to d e fo r n e c im e n to c o m a L M W in d P o w e r, fa b r ic a n te d e p á s e ó lic a s , q u e p re v ê a p ro d u ç ã o d e p á s d e tu rb in a V 1 5 0 4 ,2 M W p r in c ip a lm e n te p a ra o m e rc a d o b ra s ile iro c o m f le x ib ilid a d e p a ra e x p o r ta ç ã o . O in íc io d e p ro d u ç ã o e s tá p re v is to p a ra o s e g u n d o s e m e s tre d e 2 0 2 2 , e L M W in d P o w e r fo r n e c e rá a s p á s d e s u a fá b r ic a e m Ip o ju c a , P e r n a m b u c o . S e g u n d o a e m p re s a , a c o la b o ra ç ã o e m to d a a c a d e ia d e v a lo r é c r u c ia l p a ra o c re s c im e n to d a in d ú s tr ia e ó lic a . A V e s ta s u ltra p a s s o u 1 8 G W d e e n tra d a d e p e d id o s g lo b a lm e n te p a ra a s tu rb in a s e ó lic a s V 1 5 0 - 4 ,2 M W e V 1 5 0 - 4 ,5 M W , d o s q u a is m a is d e 6 ,5 G W fo ra m g a ra n tid o s n o B ra s il e 7 0 0 M W e m o u tro s m e rc a d o s la tin o a m e r ic a n o s . A s tu rb in a s e ó lic a s s ã o p ro d u z id a s n o B ra s il s o b a s re g ra s d o F in a m e d o B a n c o N a c io n a l d e D e s e n v o lv im e n to E c o n ô m ic o e S o c ia l (B N D E S ).

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E ducação para ef iciê ncia – A C P F L E n e rg ia e o In s titu to C re s c e r, q u e re a liz a p ro je to s v o lta d o s à fo rm a ç ã o d e p ro fe s s o re s e e s tu d a n te s n a s d ife re n te s á re a s d o c o n h e c im e n to , p la n e ja m a lc a n ç a r 2 ,4 m il p r o fe s s o re s e 9 0 m il a lu n o s d e 2 6 4 m u n ic íp io s d e S ã o P a u lo , a té ju n h o d e 2 0 2 3 , c o m o p ro je to C P F L n a s E s c o la s - E n e rg ia e m J o g o . R e a liz a d o p o r m e io d o P ro g ra m a d e E f ic iê n c ia E n e rg é tic a d a A n e e l, o p ro je to a b o rd a o c o n s u m o e f ic ie n te d e e n e rg ia ju n to a o s p ro fe s s o re s d a s 1 a e 2 a s é r ie s d o E n s in o F u n d a m e n ta l I A n o s In ic ia is . E m 2 0 2 1 , o p ro je to já fo r m o u m a is d e 1 ,6 m il d o c e n te s e c e rc a d e 3 0 m il e s tu d a n te s d e 6 1 c id a d e s d o e s ta d o d e S ã o P a u lo . E n tre o s c o n te ú d o s a b o rd a d o s e s tã o o s tip o s d e e n e rg ia (c in é tic a , q u ím ic a , té r m ic a , lu m in o s a e e le tro s tá tic a ), a s tra n s fo r m a ç õ e s e tra n s fe rê n c ia s e a e f ic iê n c ia e n e rg é tic a . A p ro g ra m a ç ã o in c lu i ta m b é m o s d e ta lh e s s o b re a le itu ra d a c o n ta e d a s b a n d e ira s ta r ifá r ia s , S e lo P ro c e l e o u s o s e g u ro d a e n e rg ia e lé tr ic a . I ncentiv o à eletrom ob ilidade – O G o v e r n o d e S ã o P a u lo v a i a s s e g u -

ra r c ré d ito s d e IC M S d e a té R $ 5 0 0 m ilh õ e s p a ra a s m o n ta d o ra s q u e p r io r iz a re m a fa b r ic a ç ã o d e v e íc u lo s h íb r id o s , e lé tr ic o s o u m o v id o s a b io c o m b u s tív e is . P o r m e io d o P ro g ra m a P ró -V e íc u lo V e rd e , a s e m p re s a s d o s e to r p o d e rã o s e a p ro p ria r d o s c ré d ito s d e IC M S p a ra f in a n c ia r p ro je to s d e in v e s tim e n to q u e v is e m a c o n s tr u ç ã o e a m o d e r n iz a ç ã o d e s u a s p la n ta s in d u s tr ia is , a lé m d o d e s e n v o lv im e n to d e n o v o s p ro d u to s e a m p lia ç ã o d e n e g ó c io s . C o m is s o , a e x p e c ta tiv a d o G o v e r n o d e S P é a tra ir R $ 2 0 b ilh õ e s e m in v e s tim e n to s n o s p ró x im o s trê s a n o s , a m o r tiz a n d o o s c u s to s d a in d ú s tria a u to m o tiv a p a ra a a d a p ta ç ã o d a s lin h a s d e p ro d u ç ã o já in s ta la d a s e a c o n s tr u ç ã o d e n o v a s fá b r ic a s . O p ro g ra m a a in d a p re v ê o c o rte n a e m is s ã o d e g a s e s g e ra d o re s d e e fe ito e s tu fa c o m a re d u ç ã o d e v e íc u lo s m o v id o s a g a s o lin a e d ie s e l n o m e rc a d o . O s in c e n tiv o s à e le tro m o b ilid a d e s u s te n tá v e l p ro m o v id o s p e lo G o v e r n o já re d u z ira m ta m b é m a a líq u o ta d o IC M S p a ra ô n ib u s , v e íc u lo s e lé tr ic o s e h íb r id o s d e 1 8 % p a r a 1 4 ,5 % ; e p a ra c a m in h õ e s e lé tr ic o s d e 1 8 % p a ra 1 2 % .


C res cim ento de receita – A E m a e - E m p re s a M e tro p o lita n a d e Á g u a s e E n e rg ia in te g ro u , p e lo s e g u n d o a n o c o n s e c u tiv o , o ra n k in g d o jo r n a l b r itâ n ic o F in a n c ia l T im e s , q u e c la s s if ic o u a s e m p re s a s c o m m a io r c re s c im e n to e m re c e ita d a s A m é r ic a s , e n tre o s a n o s 2 0 1 7 e 2 0 2 0 . C e rc a d e 2 0 e m p re s a s b ra s ile ira s e o u tra s d e m a is 1 9 p a ís e s e n tra ra m p a ra o ra n k in g . A lis ta d o F in a n c ia l T im e s fo i c o m p ila d a p e la S ta tis ta , u m a e m p re s a d e p e s q u is a , e c la s s if ic a o s p a r tic ip a n te s d e to d a s a s A m é r ic a s p o r s u a ta x a d e c r e s c im e n to a n u a l c o m p o s ta (C A G R ) e m re c e ita . C e rc a d e 9 0 % d a s e m p re s a s d a lis ta s ã o d o s E U A e C a n a d á , c o n tra 5 % d o B ra s il.

d e d e s e n v o l v i m e n t o , desi g n e e x e c u ç ã o d e p ro je to s e g e s tã o c o m e rc ia l, lid e ra d a p o r H e rb e r t L a ie r, q u e a s s u m iu a d ire to r ia d a A c c io n a E n e rg ía n o P a ís . E m n o v e m b ro d o a n o p a s s a d o , a c o m p a n h ia a s s in o u u m a c o rd o c o m a C a s a d o s V e n to s p a ra a a q u is iç ã o d e d o is p ro je to s e ó lic o s e m d e s e n v o lv im e n to (S e n to S é I e I I), n o e s ta d o d a B a h ia , c u ja c a p a c id a d e c o m b in a d a m á x im a a c u m u la d a , a in d a e m fa s e d e a p ro v a ç ã o , é d e 8 5 0 M W . S e g u n d o a e m p re s a , c o m o o b je tiv o d e s e to rn a r u m p la y e r a tiv o n o p ro c e s s o d e tra n s iç ã o e n e rg é tic a n o B ra s il, a e m p re s a te m e x p lo ra d o o p o r tu n id a d e s d e p ro je to s e ó lic o s e fo to v o lta ic o s .

N ov a s ede – A A c c i o n a E n e r g í a c r io u u m a n o v a s e d e re g io n a l n o B ra s il, q u e c o n ta c o m u m a e q u ip e

L icença para L T – A S t e r l i t e P o w e r B ra s il, s u b s id iá r ia d a in d ia n a S te rlite P o w e r, e m p re s a q u e

d e s e n v o lv e p ro je to s d e tra n s m is s ã o d e e n e rg ia , re c e b e u a L ic e n ç a d e O p e r a ç ã o ( L O ) p a r a o P ro je to B o rb o re m a , lo c a liz a d o n a P a ra íb a . O d o c u m e n to , e m itid o p e la S u p e r in te n d ê n c ia d e A d m in is tra ç ã o d o M e io A m b ie n te d o G o v e r n o d a P a r a íb a (S u d e m a ), a u to r iz a a e m p re s a a in ic ia r a s a tiv id a d e s a p a r tir d e m a io d e 2 0 2 2 , a p ro x im a d a m e n te 1 0 m e s e s a n te s d o p re v is to p e la c o m p a n h ia . O P ro je to B o rb o re m a v is a a m p lia r a c a p a c id a d e d e a te n d im e n to à r e g iã o m e tr o p o lita n a d a c a p ita l J o ã o P e s s o a . A lé m d is s o , a lin h a q u e c o n e c ta C a m p in a G r a n d e — a s e g u n d a m a io r c id a d e d o e s ta d o — à c a p ita l v is a e s c o a r u m p o te n c ia l e x c e d e n te d e g e r a ç ã o d o R io G ra n d e d o N o r te , p r in c ip a lm e n te d e fo n te s re n o v á v e is d e e n e rg ia c o m o s o la r e e ó lic a .

MAIO/JUNHO, 2022 EM

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EM SINTONIA ENERGIA DO LIXO s tu d o s d a A b re n - A s s o c ia ç ã o B ra s ile ira d e R e c u p e r a ç ã o E n e rg é tic a d e e s íd u o s a p o n ta m q u e n a d a m e n o s o q u e 1 ,8 m ilh ã o d e r e s id ê n c ia s o m e n te n o D is tr ito F e d e ra l e n to rn o p o d e m re c e b e r e n e rg ia o r m e io d a c o m b u s tã o d e re s íu o s d e s c a r tá v e is . A o p ç ã o d a n c in e ra ç ã o a lim e n ta n d o u m a s in a te r m e lé tr ic a a p ro v e ita r ia io m a s s a (h a v e r ia u m a p ré v ia e p a ra ç ã o d o s tip o s d e lix o q u e o d e r ia m te r p a r tic ip a ç ã o a n te s a c o le ta n a s r u a s). S ó n o D is tr ito e d e ra l e E n to r n o , s e ria m c a p ta o s in v e s tim e n to s d e c e rc a d e R $ ,9 b ilh õ e s , g e r a n d o 8 ,5 m il m p re g o s . D e p o is d e 1 2 a n o s d e e s p e ra , B ra s il c o n c lu iu s u a p o lític a d e ra ta m e n to d e lix o d ia n te d a p o líic a e n e rg é tic a n a c io n a l. T ra ta -s e o P la n o N a c io n a l d e R e s íd u o s ó lid o s , q u e a u m e n ta u m d e g ra u s e g u ra n ç a ju r íd ic a d o s e to r, e u s fo r n e c e d o re s d e b e n s e d e e r v iç o s e re c u rs o s h u m a n o s e n o lv id o s . O d e c re to já p u b lic a d o s tip u la q u e a té 2 0 4 0 m e ta d e d e o d o lix o g e ra d o n o P a ís d e v e á s e r re p ro c e s s a d o . O P ro je to e L e i 9 2 4 d o d e p u ta d o fe d e ra l e n in h o J u lia n i, p re s id e n te d a re n te P a rla m e n ta r d e d ic a d a a o s s u n to , fo i re c e n te m e n te a s s ia d o , p re c e d id o d e trê s a n o s d e m p e n h o d a A b re n . C o m is s o , m u d a -s e o p a n o ra a d a c o le ta n a s m e tró p o le s , n d e c e n te n a s d e c a ta d o re s re c o h e m in s u m o s re c ic lá v e is p a ra u s te n to (o s c a m a rõ e s u rb a n o s e s is te m à a u to m a ç ã o , in c lu s iv e o r m e io d e re p re s e n ta n te s n o

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d i u b s p

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v

16 EM MAIO/JUNHO, 2022

C o n g re s s o N a c io n a l). E s s e s re c u rs o s h u m a n o s te rã o q u e s e r a p ro v e ita d o s n a s u s in a s n o v a s . E m u d a -s e ta m b é m o d e s a f io d o lix o h o s p ita la r e m b e n e f íc io d a s a ú d e p ú b lic a , m o r m e n te e m m e io a p a n d e m ia . A O rg a n iz a ç ã o M u n d ia l d a S a ú d e d e s c re v e 8 7 m il to n e la d a s a n u a is d e d e s c a r te s d e e q u ip a m e n to s in d iv id u a is ; 1 4 0 m ilh õ e s d e t/a n o d e k its d e te s te s d e C o v id -1 9 ; 2 ,6 m il t/a n o d e r e s íd u o s s ó lid o s ; e 8 b ilh õ e s d e d o s e s a n u a is d e v a c in a s .

te ta m a n O

M b

1

a

a

b

R u d t

PRIVATIZAÇÃO u s in a h id re lé tr ic a G o v n a d o r B r ito M u n h o z R o c h a A z e v e d o N e to , o p e l, n o m u n ic íp io d e P in h ã o a ra n á , c o m 1 8 3 6 M W d e c a p a a d e in s ta la d a , e s tá e m p ro c e s s o r iv a tiz a ç ã o , o q u a l fo i a p ro v a e la d ire to r ia d a A n e e l - A g ê n a c io n a l d e E n e rg ia E lé tr ic a .

A

P

C d p p N

s e rd a d a n o c id e d o c ia

HIDROLOGIA s c h u v a s d o v e rã o re c é m f in d o fa c ilita r a m a d e c is ã o g o v e r n a m e n ta l d e d im in u ir a c o b r a n ç a d o s c o n s u m id o re s d e ta r ifa s a d ic io n a is d a e s c a s s e z (q u e a ju d a m a p a g a r a c a ra g e ra ç ã o té r m ic a s o c o r r is ta n o B r a s il). A e q u ip e té c n ic a d o B a n c o Ita ú o b s e r v o u q u e a E N A b r u ta m e n s a l, a c u m u la d o d o m ê s d e m a r ç o , f i c o u e m 9 2 ,7 9 % , e a E N A d e p o n ta , e m 9 7 ,2 6 % . A m é d ia m ó v e l d e s e te d ia s d o d e s p a c h o t é r m ic o c a iu p a r a 6 ,1 G W m e d e n tre 1 0 e 1 7 d e m a rç o (a tin g iu 6 ,6 G W m e d , n a s e m a n a a n -

A

r io r). O s re s e r v a tó r io s a u m e n r a m p a r a 6 5 ,9 % d a c a p a c id a d e á x im a e n tre 1 0 e 1 7 d e m a rç o , t e 6 3 ,7 % n a s e m a n a a n t e r i o r . P L D p e r m a n e c e u e m R $ 5 5 ,7 / W h . A A n e e l d e te r m in o u n o v a a n d e ira d e e s c a s s e z h íd r ic a (R $ 4 ,2 0 p o r 1 0 0 k W h ) a té 3 0 d e b ril d e 2 0 2 2 . O P L D S u d e s te d e b r il d e 2 0 2 2 (B B C E ) f ic o u e m $ 6 2 ,5 5 /M W h . F o i re c e b id a c o m o p o lê m ic a m a n o v a e le v a ç ã o (e m c u rs o ) d a a n d e ira h íd r ic a d o P o d e r C o n c e e n te , s e g u in d o a o p ç ã o d a d ire o ria d a A n e e l, b a s e a d a e m u d iê n c ia p ú b lic a e n u m f u tu ro o b r is c o d e m u d a n ç a s c lim á tic a s .

a

LA NIÑA/ RESERVATÓRIOS H

á b o a c h a n c e d e o O c e a n o P a c íf ic o p e r m a n e c e r le v e m e n te m a is f r io e m 2 0 2 2 . T e m -s e d e 4 0 -5 0 % d e p o s s ib ilid a d e s d e c o n tin u a r p ró x im o a is s o a té o f in a l d e s te a n o , c a lc u la a A d m in is tra ç ã o O c e â n ic a e A tm o s fé r ic a N a c io n a l ( N O A A , n a s ig la e m in g lê s). D e s d e m a rç o d e s te a n o , a N O A A o r ie n ta a E N S O - A le r t S y s te m S ta tu s d e q u e a te m p e ra tu ra d a s u p e r f íc ie d o o c e a n o (S e a S u r fa c e T e m p e ra tu re ) p e rs is te n a fa ix a d e - 0 ,1 g r a u c e n t íg r a d o , p o r t a n t o n ã o in te n s a c o m o - 0 ,5 g r a u c e n tíg r a d o , fa to q u e p e rd u ra h á s e is trim e s tre s c o n s e c u tiv o s , c a ra c te r iz a n d o L a N in ã . E s te é u m n ú c le o d a re c u p e ra ç ã o im p o r ta n te (m a s n ã o p le n a ) d o s n o s s o s re s e r v a tó r io s h id re lé tr ic o s d e a c u m u la ç ã o n a s trê s b a c ia s : S ã o F r a n c is c o , P a r a n a íb a /G r a n d e e A ra g u a ia / T o c a n tin s . MAIO/JUNHO, 2022 EM

16



E s pecialis ta da edição:

J oã o G i l b erto C u n ha

D iretor da M i O m ega E ngenh aria, participante ativ o na elab oração das norm as b ras ileiras de ins talaçõ es de b aixa e m édia tens ão.

ATERRAMENTO DE SUBESTAÇÕES: HARMONIZANDO NORMAS

O

Como compatibilizar a ABNT NBR 15751 com a NBR 14039 no projeto da malha de aterramento.

p ro je to d a m a lh a d e a te r r a m e n to d e s u b e s ta ç õ e s n o B ra s il te v e u m a fo r m a liz a ç ã o in ic ia l e m 2 0 0 9 , c o m a p u b lic a ç ã o d a n o r m a b ra s ile ira A B N T N B R 1 5 7 5 1 - S i stemas de aterramento de su b estaç õ es - R eq u i si tos. E x is tia a té e n tã o u m p ro b le m a : a A B N T N B R 1 4 0 3 9 d e 2 0 0 3 e s ta b e le c ia q u e o e le tro d o d e a te r ra m e n to d e u m a s u b e s ta ç ã o d e v ia s e r p ro je ta d o e c o n s tr u íd o p a ra a te n d e r u m a e s p e c if ic a ç ã o d e te n s ã o d e c o n ta to

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h t t p s ://y o u t u .b e /a J id X L 8 c S IE

18 EM MAIO/JUNHO, 2022

m á x im a , p o ré m n ã o e x is tia n o r m a b ra s ile ira q u e tra ta s s e d e s te a s s u n to . C o m a p u b lic a ç ã o d a A B N T N B R 1 5 7 5 1 , a p a re n te m e n te e s s e p ro b le m a e s ta v a re s o lv id o . M a s a í a p a re c e u o u tro o b s tá c u lo : e s s a n o rm a fo i e la b o ra d a c o m b a s e n a n o r m a n o r te -a m e r ic a n a IE E E -S td 8 0 , d o I E E E - I n s titu te o f E le c tr ic a l a n d E le c tro n ic s E n g in e e r s , e e x is te m a lg u m a s d iv e rg ê n c ia s e n tre a n o r m a liz a ç ã o n o r te -a m e r ic a n a e a n o r m a liz a ç ã o IE C , a d o ta d a p e lo B ra s il. U m a d a s d is c re p â n c ia s é q u e a n o r m a a m e r ic a n a d e te r m in a a te n s ã o d e c o n ta to to le rá v e l a tra v é s d a c o r re n te to le rá v e l d a d a p e la e q u a ç ã o d e D a lz ie l e a n o r m a IE C n ã o . A IE E E S td 8 0 fo r n e c e u m a c u r v a p a ra a c o r re n te to le rá v e l, a o p a s s o q u e a IE C 6 1 9 3 6 -1 , q u e é a n o r m a in te r n a c io n a l d e in s ta la ç õ e s e lé tr ic a s d e a lta te n s ã o (te n s ã o n o m in a l a c im a d e 1 k V ), a p re s e n ta u m a c u r v a d e te n s ã o d e c o n ta to m á x im a . O o b je tiv o d e s te a r tig o é a p re s e n ta r u m a m e to d o lo g ia p a ra h a r m o n iz a r a s d u a s n o r m a s , o b te n d o re s u lta d o s n a a p lic a ç ã o d a A B N T N B R 1 5 7 5 1 c o m p a tív e is c o m a s e x ig ê n c ia s d a A B N T N B R 1 4 0 3 9 , e c o m is to fa -

c ilita r a e la b o ra ç ã o d o s p ro je to s d o s s is te m a s d e a te rra m e n to s d a s s u b e s ta ç õ e s d e fo r m a s e g u ra e c o n f iá v e l. A N B R 1 4 0 3 9 e s ta b e le c e q u e a m á x im a te n s ã o d e c o n ta to q u e p o d e a p a re c e r e m u m a s u b e sta ç ã o é d a d a p e la c u r v a d o A n e x o A , a p re s e n ta d a na figura . A N B R 1 5 7 5 1 a p re s e n ta u m a e q u a ç ã o p a ra o c á lc u lo d a te n s ã o d e c o n ta to b a s e a d a n a e q u a ç ã o d e D a lz ie l. E s s a e q u a ç ã o fo r n e c e a c o r re n te d e c h o q u e d e c u r t a d u r a ç ã o ( I c h c d) , q u e é a m a io r c o r re n te a q u e u m a p e s s o a d e 5 0 k g p o d e s e r s u b m e tid a s e m s o frer fibrilação cardíaca (para um intervalo de tempo , s t s): I

c h c d

=

0 ,1 1 5 t

A

A in d a s e g u n d o a N B R 1 5 7 5 m á x im a te n s ã o d e c o n ta to (te n s ã t o q u e d e c u r t a d u r a ç ã o , E tc d) p e r m v e l p e lo c o r p o h u m a n o ( p a ra n ã o h fibrilação cardíaca) é dada por: E

tc d

= (R

c h

+ 1 ,5 .

s

. C ) . I

c h c d

1 , a o d e is s ía v e r

(V )

o n d e : R ch é a re s is tê n c ia d o c o r p o h u m a n o ,

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h t t p s : / / a n c h o r . f m / a r a n d a -e v e n t o s


A terram en to d e su b estaç õ es: H arm on i z an d o n orm as p ara o p roj eto

e x p re s s a e m o h m s ( ) – a d o ta d a c o m o se n d o 1 0 0 0 ; Ichcd é , c o m o v im o s , a m á x im a c o rre n te d e c u rta d u ra ç ã o a d m is s ív e l p e lo c o r p o h u m a n o , e x p re s s a e m a m p è re s (A ); é a re s is tiv id a d e d o re c o b r is mento da camada superficial (em x m ); e C é u m fa to r d e re d u ç ã o . P rocedim ento de elab oração do proj eto da m alh a de aterram ento de um a S E s egundo a N B R 1 5 7 5 1

E m b o ra a N B R 1 5 7 5 1 n ã o a p re s e n te u m ro te iro p a ra a Fig. 1 – Duração máxima da corrente de contato presumida e la b o ra ç ã o d o p ro je to d a m a (NBR 14039 – Anexo A) lh a d e a te r ra m e n to , a IE E E 8 0 (n o r m a “ m ã e ” d a N B R 1 5 7 5 1 ) m e n t o , n u m t e m p o tc d e v e r e f l e t i r o o fa z , n a s u a f ig u ra 3 2 . A s s im , p o d e m á x im o te m p o p o s s ív e l d e e lim in a m o s u s a r e s s e ro te iro a d e q u a n d o -o à ç ã o d a f a l t a ( i n c l u i n d o b ac k u p) . n o s s a n o r m a , d a m a n e ira re p re s e n ta P asso 3 – D e t e r m i n a ç ã o d a t e n d a p e lo f lu x o g ra m a d a f ig u ra 2 . s ã o d e c o n ta to (o u to q u e ) to le rá v e l. É O s p a s s o s d o f lu x o g ra m a e s tã o n e s te p a s s o q u e s u rg e a m e n c io n a d a d e ta lh a d o s n o p ro c e d im e n to d e s d iv e rg ê n c ia e n tre a N B R 1 5 7 5 1 e a c r ito a s e g u ir, ta m b é m to m a d o d a N B R 1 4 0 3 9 , a p rim e ira d e te r m in a n n o r m a a m e r ic a n a e a d a p ta d o p a r a a d o q u e o v a lo r d e v e s e r c a lc u la d o n o r m a liz a ç ã o b ra s ile ira : c o m b a s e n a e q u a ç ã o d e D a lz ie l e a P asso 1 – E l a b o r a ç ã o d e u m m a p a s e g u n d a e s ta b e le c e n d o q u e s e d e v e d a p ro p r ie d a d e e u m p la n o g e ra l d e a p lic a r a c u r v a d e d u ra ç ã o m á x im a lo c a liz a ç ã o d a s u b e s ta ç ã o , c o m b o a s d a c o r re n te d e c o n ta to p re s u m id a , e s tim a tiv a s d a á re a a s e r a te r ra d a . Is to d a d a e m s e u A n e x o A (f ig u ra 1 , s e r v e d e g u ia p a ra u m a c a m p a n h a d e a q u i). N e s te p o n to , p o r ta n to , o p ro e n s a io d e re s is tiv id a d e d o s o lo , d e je tis ta d e v e s u b s titu ir o c r ité r io d a a c o rd o c o m a N B R 7 1 1 7 -1 , c o m o o b je N B R 1 5 7 5 1 p e lo d a N B R 1 4 0 3 9 , is to tiv o d e d e te r m in a r o p e r f il d e r e s is tie n q u a n to n ã o s e f iz e r u m a re v is ã o v id a d e e o m o d e lo d e s o lo n e c e s s á r io d a N B R 1 5 7 5 1 . (s e m o d e lo u n ifo r m e o u m o d e lo d e P asso 4 – I n í c i o d o p r o j e t o p r e l i d u a s c a m a d a s). m in a r d a g e o m e tria d a m a lh a d e a te rP asso 2 – D e t e r m i n a ç ã o d a s e ç ã o ramento. O critério de definição da d o c o n d u to r d a m a lh a d e a te r ra m e n g e o m e tr ia in ic ia l d a m a lh a d e v e le v a r to p e la s e q u a ç õ e s d a d a s n a s e ç ã o 6 e m c o n s id e ra ç ã o a d is tr ib u iç ã o d o s d a N B R 1 5 7 5 1 , c o m b a s e n a c o r re n equipamentos e edificações existentes te d e fa lta q u e é p re v is ta d e c irc u la r n o in te r io r d a á re a e m q u e s tã o , b e m p e la m a lh a . A c o r re n te d e c á lc u lo c o m o o m o d e lo d e s o lo . O d e s e n h o d a d e v e s e r a m á x im a c o r re n te d e fa lta m a lh a in ic ia -s e c o m u m a n e l c irc u n e s p e ra d a d e s e r c o n d u z id a p o r q u a ld a n d o to d o o p e rím e tro d a s u b e s ta ç ã o , q u e r c o n d u to r n o s is te m a d e a te r ra -

e e m s e g u id a s ã o in c lu íd o s c o n d u to re s tra n s v e rs a is a d e q u a d o s p a r a fo r n e c e r a c e s s o c o n v e n ie n te a e q u ip a m e n to s , e tc . A s e s tim a tiv a s in ic ia is d o e s p a ç a m e n to d o s c o n d u to re s e d a s lo c a liz a ç õ e s d a s h a s te s d e a te r ra m e n to d e v e m s e r b a s e a d a s n a c o r re n te d e fa lta e n a á re a a s e r a te rra d a . P asso 5 – E s t i m a t i v a p r e lim in a r d a re s is tê n c ia d e a te rra m e n to , u s a n d o u m m o d e lo d e s o lo u n ifo r m e , p o r m e io d a s e q u a ç õ e s [ 2 ] e [ 3 ] d a s e ç ã o 5 .1 da . Para o projeto fin a l, e s tim a tiv a s m a is p re c is a s d a re s is tê n c ia p o d e m s e r d e s e ja d a s . U m a a n á lis e c o m p u ta c io n a l, b a s e a d a n a m o d e la g e m d o s c o m p o n e n te s d o s is te m a d e a te r ra m e n to e u m m o d e lo d o s o lo m a is a d e q u a d o , p o d e d e te r m in a r a re s is tê n c ia c o m a lto g ra u d e p re c is ã o . P asso 6 – D e t e r m i n a ç ã o d a c o r r e n te d e m a lh a , q u e é a p a rc e la d a c o r re n te d e fa lta d is s ip a d a p e la m a lh a d e a te rra m e n to p a ra o s o lo , d e a c o rd o c o m a s e ç ã o 8 d a N B R 1 5 7 5 1 . P a ra e v ita r o s o b re d im e n s io n a m e n to d o s is te m a d e a te rra m e n to , s o m e n te a p o rç ã o d a c o rrente total de falta que ui através da m a lh a p a ra a te rra re m o ta d e v e s e r u s a d a n o p ro je to d a m a lh a . A c o r re n te d e malha deve, no entanto, re etir o pior tip o d e fa lh a e lo c a liz a ç ã o , o fa to r d e d im in u iç ã o e q u a lq u e r e x p a n s ã o f u tu ra d o s is te m a . P asso 7 – C á l c u l o d a t e n s ã o m á x im a d o s is te m a d e a te r ra m e n to ( G P R - g rou nd potenti al ri se e m i n g lê s), q u e é a te n s ã o m á x im a q u e u m s is te m a d e a te r ra m e n to p o d e a tin g ir re la tiv a m e n te a o te r ra d e re fe rê n c ia , q u a n d o h o u v e r o c o r rê n c ia d e in je ç ã o d e c o r re n te d e d e fe ito , d e re to r n o o u d e d e s c a rg a a tm o s fé r ic a p a ra o s o lo . E s ta te n s ã o é ig u a l à c o r re n te m á x im a d a m a lh a m u ltip lic a d a p e la re s is tê n c ia d e a te r ra m e n to . S e e s ta te n s ã o , p a ra a g e o m e tria p re lim in a r d a MAIO/JUNHO, 2022 EM

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A terram en to d e su b estaç õ es: H arm on i z an d o n orm as p ara o p roj eto

m a lh a d e a te r ra m e n to , e s tiv e r a b a ix o d a te n s ã o d e c o n ta to to le rá v e l, e s ta g e o m e tr ia é s u f ic ie n te e n e n h u m a a n á lis e a d ic io n a l é n e c e s s á r ia . S o m e n te é p re c is o in c lu ir o s c o n d u to re s d e a te r ra m e n to p a ra in te rlig a r o s e q u ip a m e n to s à m a lh a . P asso 8 – C á l c u l o d a t e n s ã o d e m a lh a , e x e c u ta d o q u a n d o a te n s ã o m á x im a d o s is te m a d e a te r ra m e n to fo r s u p e r io r à te n s ã o d e c o n ta to to le r á v e l . E m b o r a a e x p r e s s ã o tensã o de mal h a n ã o s e j a u s a d a n a n o r m a b r a s ile ira , é e m p re g a d a n a n o r m a a m e r ic a n a ( mesh v ol tag e, n o o r i g i n a l ) p a r a in d ic a r a te n s ã o d e c o n ta to m á x im a d e n tro d e u m re tic u la d o d e u m a m a lh a d e a te r ra m e n to , c o n s id e ra d o d o c e n tro d a m a lh a d e c a n to . E s te c á lc u lo p o d e s e r fe ito c o m a s té c n ic a s d e a n á lis e a p ro x im a d a d e s c r ita s n o A n e x o B d a n o r m a b ra s ile ira p a ra s o lo u n ifo r m e , o u p o r m a is p re c is a s té c n ic a s d e a n á lis e c o m p u ta c io n a l o u , a in d a , o u tra s té c n ic a s a p re s e n ta d a s n o A n e x o C . A m e to d o lo g ia d e s c r ita n o A n e x o B d e te r m in a o v a lo r d a te n s ã o e n c o n tra d a n o c e n tro d o s re tic u la d o s s itu a d o s n a s q u in a s d a s m a lh a s , is to é , a d ife re n ç a d e p o te n c ia l e n tre o p o n to d a s u p e r f íc ie d o s o lo lo c a liz a d o n o c e n tro d o re tic u la d o e a m a lh a . V a lo re s s u p e r io re s s ã o e n c o n tra d o s e m p o n to s lig e ira m e n te fo ra d o c e n tro d o re tic u la d o , m a is p ró x im o s à p e rife ria d a m a lh a , s e n d o p e q u e n a a d ife re n ç a p a ra o s v a lo re s e n c o n tra d o s n o c e n tro d o re tic u la d o . P asso 9 – C o m p a r a ç ã o d a t e n s ã o d e m a lh a c a lc u la d a n o p a s s o 8 c o m a te n s ã o d e c o n ta to to le rá v e l. S e a te n s ã o c a lc u la d a e s tiv e r a b a ix o d a te n s ã o d e to q u e to le rá v e l, a g e o m e tr ia é s u f ic ie n te e o p ro je to p o d e s e r c o m p le ta d o c o m a in c lu s ã o d o s c o n d u to re s d e a te r ra m e n to p a ra in te rlig a r o s e q u ip a m e n to s à m a lh a , n o p a s s o 1 0 . S e a te n s ã o d e m a lh a c a lc u la d a fo r m a io r q u e a te n s ã o d e to q u e to le rá v e l, a g e o m e tr ia d o p ro je to p re lim in a r d e v e s e r re v is a d a , n o p a s s o 1 1 . 20 EM MAIO/JUNHO, 2022

b a s e s d e p a r a -r a io s , n e u tro s d e tr a n s formadores, etc. O projeto final tamb é m d e v e s e r re v is a d o p a ra e lim in a r r is c o s d e v id o a o p o te n c ia l tra n s fe r id o e r is c o s a s s o c ia d o s a á re a s e s p e c ia is d e p re o c u p a ç ã o . A se ç ã o 1 0 d a n o rm a b ra s ile ira a p re s e n ta v á r ia s s itu a ç õ e s p a r tic u la re s q u e a ju d a m n e s te p ro c e s so de finalização do projeto da malha d e a te rra m e n to d a s u b e s ta ç ã o .

Fig. 2 – Diagrama de blocos com o procedimento de projetos

P asso 1 0 – R e v i s ã o d o p r o j e t o , n e c e s s á ria p a ra o c a s o d e a te n s ã o d e m a lh a d a a tu a l g e o m e tria te r e x c e d id o o lim ite to le rá v e l d a te n s ã o d e c o n ta to . E s s a re v is ã o p o d e in c lu ir, p o r e x e m p lo , a d im in u iç ã o d a re s is tê n c ia to ta l d a m a lh a , a d im in u iç ã o d o e s p a ç a m e n to e n tre o s c a b o s , o d e s v io d e u m a p a r te m a io r d a c o rre n te d e fa lta p a ra o u tro s c a m in h o s , a lim ita ç ã o d a c o r re n te d e fa lta to ta l, o im p e d im e n to d o a c e s s o a á re a s lim ita d a s e o a u m e n to d a te n s ã o d e c o n ta to to le rá v e l. P asso 1 1 – F i n a l i z a ç ã o d o p r o j e t o , q u e a c o n te c e q u a n d o a te n s ã o d e m a lh a e s tá a b a ix o d a te n s ã o d e c o n ta to to le rá v e l. N e s te p o n to a g e o m e tr ia p ro jetada é considerada suficiente. epois d e s a tis fa z e r o s re q u is ito s d e te n s ã o d e c o n ta to , c o n d u to re s d e m a lh a a d ic io n a is p o d e m s e r n e c e s s á r io s , s e o p ro je to d a m a lh a n ã o in c lu ir c o n d u to re s d e a te r ra m e n to p ró x im o s a o e q u ip a m e n to a s e r a te rra d o . H a s te s d e a te rra m e n to a d ic io n a is p o d e m s e r n e c e s s á r ia s e m

C onclus ão A n o r m a b ra s ile ira N B R 1 5 7 5 1 S i stemas de aterramento de su b estaç õ es - R eq u i si tos f o i e l a b o r a d a c o m b a s e n a IE E E s td 8 0 , q u e é a n o r m a d e p ro je to s d e m a lh a d e a te r ra m e n to m a is a n tig a e m u ito u s a d o a in d a n o m u n d o to d o . J á a n o r m a liz a ç ã o b ra s ile ira e m g e ra l é a lin h a d a c o m a n o r m a liz a ç ã o in te r n a c io n a l, p o r d e te r m in a ç ã o d o C o n m e tro - C o n s e lh o N a c io n a l d e M e tro lo g ia , N o r m a liz a ç ã o e Q u a lid a d e In d u s tr ia l. L o g o , n o s s a n o r m a d e in s ta la ç õ e s e lé tr ic a s d e m é d ia te n s ã o (b e m c o m o a d e in s ta la ç õ e s d e b a ix a te n s ã o e o u tra s) e s tá e m h a r m o n ia c o m a n o r m a c o rre s p o n d e n te d a I E C - I n te r n a tio n a l E le c tro te c h n ic a l C o m m is s io n . O c o rre q u e h á u m a d iv e rg ê n c ia e n tre a n o r m a d o IE E E e n o r m a d a IE C , n o q u e s e re fe re a o c r ité r io d e d e te r m in a ç ã o d a te n s ã o q u e c a u s a f ib rila ç ã o c a rd ía c a , e e s s a d iv e rg ê n c ia a c a b o u s e n d o “ im p o r ta d a ” p a ra a n o r m a liz a ç ã o b ra s ile ira . U m a s o lu ç ã o p a ra re s o lv e r e s te p ro b le m a n a n o r m a liz a ç ã o b ra s ile ira s e r ia re v is a r a N B R 1 5 7 5 1 u s a n d o c o m o b a s e a n o r m a e u ro p e ia E N 5 0 5 2 2 - E a r th in g o f p o w e r in s ta lla tio n s e x c e e d in g 1 k V a .c ., q u e já e s tá h a r m o n iz a d a c o m a IE C 6 1 9 3 6 -1 , n o r m a m ã e d a N B R 1 4 0 3 9 . EM Es p e c i a l i s t a s apresenta e discute, via multimeios, assuntos de relevâ ncia para o projeto, ex ecuç ã o e comissionamento de instalaç õ es e sistemas elétricos de baix a, média e alta tensã o. A cada ediç ã o, um artigo neste espaç o, um ví deo e um á udio trarã o um novo tema abordado por um especialista diferente. O leitor pode acessar o ví deo e o p od cast com o autor por meio do Q R cod e ou do lin k fornecidos na pá gina inicial.


A feira de infraestrutura elétrica e gestão de energia EXPO CENTER NORTE, SÃO PAULO, BRASIL

A Eletrotec+EM-Power South America é a feira para infra-estrutura elétrica e gestão de energia. A feira enfoca não apenas tecnologias de distribuição mas também serviços e soluções computadorizadas de gestão de energia em pequena, média e larga escala.


A meca sul-americana para baterias e sistemas de armazenamento de energia EXPO CENTER NORTE, SÃO PAULO, BRASIL

A ees South America é a meca sul-americana de baterias e sistemas de armazenamento de energia e é parte do núcleo de inovações The smarter E South America. A ees South America será complementada com a mostra especial Power2Drive South America, que enfocará soluções móveis de armazenamento de energia, veículos elétricos e tecnologias para a infraestrutura de carregamento e será realizada paralelamente à Intersolar South America e à Eletrotec+EM-Power South America em São Paulo entre 23–25 de agosto de 2022.


A maior feira e congresso da América do Sul para o setor solar EXPO CENTER NORTE, SÃO PAULO, BRASIL

A Intersolar South America é a maior feira & congresso para o setor solar da América Latina, realizada anualmente no Expo Center Norte de São Paulo, enfocando os ramos de fotovoltaicos, produção FV e tecnologias termossolares. Com eventos distribuídos em quatro continentes, a Intersolar é a principal série de feiras e congressos para o setor solar. A Intersolar South America é parte do núcleo de inovações The smarter E South America.


GUIA – 1

Produtos para montagem de quadros e painéis

AB B – 08 00 014 9 111 contact.center@ br.abb.com

Actemium – (3 1) 9 9 76 2-9 9 11 lucas.fonseca@ actemium.com

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Andaluz – (27) 9 9 223 -9 78 7 andaluz @ andaluz .ind.br

Aralplas – (11) 9 9 9 8 8 -9 8 3 1 vendas@ aralplas.com.br

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AT L Painéis – (51) 9 9 718 -5110 marcio@ atlrs.com.br

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G lobal – (4 9 ) 3 56 1-0000 globalautomacao@ globalautomacao.ind.br I ndú stria G omes (3 2) 9 9 176 -0116 comercialindgomes@ terra.com.br J N G – (11) 209 0-0550 jng@ jng.com.br K raus & N aimer – (11) 219 8 -1200 vendas@ k rausnaimer.com.br

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EM MAIO/JUNHO, 2022

C aix as de aç o inox (7)

C omantec – (51) 9 9 13 4 -14 9 4 comantec@ comantec.com.br

C C M s para M T

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C C M s para B T

Aresta – (11) 24 6 5-104 0 comercial@ aresta.ind.br

B eghim – (11) 9 9 6 53 -4 6 27 beghim@ beghim.com.br

M esa de comando

metá licas

isolantes

metá licas

isolantes

D e sobrepor

D e embutir

M etá licas

I solantes

D e sobrepor

D e embutir

M etá licas

I solantes

D e sobrepor

D e embutir

M etá licas

I solantes

D e sobrepor

D e embutir

M etá licas

Caixas para medição agrupada (2)

I solantes

D e sobrepor

D e embutir

I solantes

E mpresa T elefone E- mail

M etá licas

Caixas para medição individual (2)

Quadros e painéis – Invólucros (caixas, gabinetes) (1) Caixas para Outras caixas Quadros “Centros” montagens para entradas de distribuição de distribuição E létri- E letrô BT (3 ) (4 ) cas nicas

Armá rios modulares (6 )

Da Redação de EM

C aix as com E M C (5)

Dividido em três tabelas, o levantamento lista diversos itens utilizados na montagem de quadros e painéis disponíveis no mercado nacional, como invólucros (caixas e gabinetes), componentes elétricos de potência e proteção (disjuntores, fusíveis, contatores, etc.), além de conexões e produtos para medição, comando, automação e interfaceamento.

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Motores |

Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

O ESSW é um sistema completo de armazenamento e gerenciamento inteligente de energia elétrica que pode ser configurado para desempenhar inúmeras funções, garantindo economia, eficiência e sustentabilidade no aproveitamento dos recursos energéticos do seu negócio. Disponível para aplicações Comerciais, Industriais (C&I) e Escala de Utilidades (Utility Scale). • Deslocamento de consumo no horário de ponta • Redução da demanda contratada • Correção de fator de potência • Reserva de Energia (Backup/UPS)

• Integração com renováveis (solar, eólica) • Suporte às redes de Transmissão e Distribuição • Substituição de Geradores a Diesel • Microrredes e Sistemas Isolados (offgrid)

Transformando energia em soluções.

www.weg.net


Lumibras – (54 ) 3 4 6 3 -9 108 lumibras@ lumibras.com.br

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M etalú rgica J S A (3 7) 9 9 8 6 5-4 08 4 danilo@ metalurgicajsa.com.br

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N aville – (11) 9 716 2-9 4 3 5 vendas@ naville.com.br

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R io-T ech – (17) 4 009 -0500 comercial@ rio-tech.com.br

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R ittal – (11) 3 6 22-23 77 tais.santos@ rittal.com.br

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EM MAIO/JUNHO, 2022

C aix as de aç o inox (7)

C C M s para M T

M esa de comando

C C M s para B T

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Notas: (1) I mportante: todos os itens relacionados nesta seç ã o referem-se apenas a invó lucro, isto é, a caix as e gabinetes vaz ios. (2) C aix as para medidores de energia. (3 ) T ipicamente para circuitos terminais de instalaç õ es prediais. (4 ) T ambém chamados de " centrinhos" . T ipicamente de peq uenas dimensõ es, para circuitos terminais de instalaç õ es prediais e comportando nú mero reduz ido de disjuntores. (5) C aix as concebidas para proporcionar blindagem especial contra interferê ncias eletromagnéticas. (6 ) C olunas modulares, acoplá veis, com estrutura autoportante. (7) C aix as, gabinetes ou armá rios em aç o inox idá vel, usados em q uadros destinados, por ex emplo, a indú strias farmacê uticas, alimentí cias, etc. Obs.: O s dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pró prias empresas q ue dele participam, de um total de 3 4 3 empresas pesq uisadas. Fonte: R evista Eletricid ad e M od ern a, maio/ junho de 2022. E ste e outros guias EM estã o disponí veis on - lin e, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -l i n e de todos estes guias.

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V arix x – (19 ) 9 8 14 1-8 4 9 0 comercial@ varix x .com.br

W eidmü ller C onex el (11) 4 3 6 6 -9 6 00 vendas@ weidmueller.com

T ramontina – (54 ) 3 4 6 1-8 200 tramontina.elt@ tramontina.com

W E G – (4 7) 3 276 -4 000 automacao@ weg.net

Armá rios modulares (6 )

metá licas

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S oprano – (54 ) 2101-7070 eletrica@ soprano.com.br

V arimaster G roup (11) 9 74 8 3 -8 551 chint@ varimaster.com.br

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

S etta E nergy – (3 4 ) 9 9 9 22-9 015 rafael.santos@ gruposetta.com.br

S trahl – (11) 9 7224 -53 9 7 vendas@ strahl.com

S empre S istemas (11) 9 8 6 54 -09 4 4 atendimento@ sempresistemas. com.br S etta E létrica– (71) 9 9 710-4 552 comercial2@ settaeletrica.com.br

• •

Proauto – (15) 3 03 1-74 00 proauto@ proauto-electric.com

S antana E ngenharia (8 1) 9 8 4 21-6 06 7

isolantes

M E C -T ronic – (8 1) 213 8 -7200 contato@ mectronic-eletromar. com.br

Phay nell – (11) 9 4 19 5-8 8 3 3 phay nell@ phay nell.com.br

metá licas

isolantes

D e sobrepor

D e embutir

M etá licas

I solantes

D e sobrepor

D e embutir

M etá licas

I solantes

D e sobrepor

D e embutir

M etá licas

I solantes

D e sobrepor

D e embutir

M etá licas

Caixas para medição agrupada (2)

I solantes

D e sobrepor

D e embutir

I solantes

E mpresa T elefone E- mail

M etá licas

Caixas para medição individual (2)

Quadros e painéis – Invólucros (caixas, gabinetes) (1) Caixas para Outras caixas Quadros “Centros” montagens para entradas de distribuição de distribuição E létri- E letrô BT (3 ) (4 ) cas nicas

C aix as com E M C (5)

GUIA – 1



Relés de proteção

AB B – 08 00 014 9 111 contact.center@ br.abb.com

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APE – (14 ) 9 9 74 5-6 525 vendas@ apebauru.com.br

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Aralplas – (11) 9 9 9 8 8 -9 8 3 1 vendas@ aralplas.com.br

monofunç ã o

multifunç ã o

DPS (18 )

DSI (17)

Relé DR (16 )

Disjuntor DR

Proteção diferencialresidual

Interruptor DR

Chaves rotativas (14 )

Chave de M otoriz ada transferência

M anual

S eccionadorfusí vel (13 )

aç ã o rá pida (12)

MT, tripolar

BT

S o f t -s t a r t e r BT

Contator-disjuntor (11)

Contadores BT

MT

outros

tipo D

tipo NH

MT

BT

D isjuntor-motor

minidisjuntores

caix a moldada

de pontê ncia (10)

BT

vá cuo

S F 6

MT

PV O (9 )

E mpresa T elefone E- mail

C apacitores de potê ncia

Disjuntores

Relé térmico de sobrecarga

Componentes elétricos de potência e proteção (8 ) Seccionadores

Fusíveis e porta-fusíveis

Interruptor BT modular (15)

GUIA – 1

• • • • • • •

AT L Painéis – (51) 9 9 718 -5110 marcio@ atlrs.com.br

B eghim – (11) 9 9 6 53 -4 6 27 beghim@ beghim.com.br

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C lamper – (3 1) 3 6 8 9 -9 500 thiago.gomes@ clamper.com.br

C omantec – (51) 9 9 13 4 -14 9 4 comantec@ comantec.com.br

• • •

C onnectwell – (11) 9 9 3 8 1-513 1 vendas@ connectwell.com.br

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• •

F inder – (11) 4 223 -1550 finder br findernet com

G lobal – (4 9 ) 3 56 1-0000 globalautomacao@ globalautomacao.ind.br

• • • • • • • • • •

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J N G – (11) 209 0-0550 jng@ jng.com.br

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K raus & N aimer (11) 219 8 -1200 vendas@ k rausnaimer.com.br M E C -T ronic – (8 1) 213 8 -7200 contato@ mectronic-eletromar. com.br

• • •

M itsubishi E lectric (11) 4 6 8 9 -3 000 contato@ mitsubishielectric. com.br

• • • • •

N aville – (11) 9 716 2-9 4 3 5 vendas@ naville.com.br

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Phay nell – (11) 9 4 19 5-8 8 3 3 phay nell@ phay nell.com.br

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Proauto – (15) 3 03 1-74 00 proauto@ proauto-electric.com

R io-T ech – (17) 4 009 -0500 comercial@ rio-tech.com.br

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S antana E ngenharia (8 1) 9 8 4 21-6 06 7

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S empre S istemas (11) 9 8 6 54 -09 4 4 atendimento@ sempresistemas. com.br S etta E létrica (71) 9 9 710-4 552 comercial2@ settaeletrica.com.br

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S etta E nergy – (3 4 ) 9 9 9 22-9 015 rafael.santos@ gruposetta.com.br S oprano – (54 ) 2101-7070 eletrica@ soprano.com.br

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EM MAIO/JUNHO, 2022

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V arix x – (19 ) 9 8 14 1-8 4 9 0 comercial@ varix x .com.br W E G – (4 7) 3 276 -4 000 automacao@ weg.net W eidmü ller C onex el (11) 4 3 6 6 -9 6 00 vendas@ weidmueller.com

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Relés de proteção multifunç ã o

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monofunç ã o

DPS (18 )

Relé DR (16 )

• •

DSI (17)

Disjuntor DR

Proteção diferencialresidual

Interruptor DR

Interruptor BT modular (15)

Chaves rotativas (14 )

Chave de M otoriz ada transferência

MT, tripolar

M anual

• • • •

aç ã o rá pida (12)

Contator-disjuntor (11)

BT

S o f t -s t a r t e r BT

Contadores BT

MT

outros

tipo D

MT

tipo NH

minidisjuntores

BT

D isjuntor-motor

de pontê ncia (10)

caix a moldada

vá cuo

S F 6

BT

S eccionadorfusí vel (13 )

T E E C omponentes (19 ) 9 9 78 3 -4 9 6 0 vendassp@ tee.com.br T ramontina – (54 ) 3 4 6 1-8 200 tramontina.elt@ tramontina.com V arimaster G roup (11) 9 74 8 3 -8 551 chint@ varimaster.com.br

MT

PV O (9 )

E mpresa T elefone E- mail

C apacitores de potê ncia

Disjuntores

Relé térmico de sobrecarga

Componentes elétricos de potência e proteção (8 ) Seccionadores

Fusíveis e porta-fusíveis

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Notas: (8 ) T odos os componentes sã o supostos para uso interno, já q ue destinados a q uadros e painéis. (9 ) D isjuntores a peq ueno volume de ó leo. (10) D e altas correntes. (11) C onjunto modular (disjuntor + contator, ou disjuntor + contator + mó dulo de proteç ã o) em montagem monobloco. (12) S eccionador tripolar com mecanismo rotativo, de aç ã o rá pida. (13 ) S eccionador-fusí vel de concepç ã o modular, para montagem em trilho D I N . (14 ) T ambém conhecidas como comutadores ou chaves comutadoras, sã o aplicadas como chaves seletoras, reversoras, estrelatriâ ngulo, comutadoras para instrumentos, etc. (15) D e concepç ã o modular, para montagem em trilho D I N . (16 ) I ncluindo dispositivos es ecificamente de s er isão isto , sem desli amento a tom tico is ositi o s er isor de isolamento, ara instalaç es em es ema is ositi os de roteção contra surtos. Obs.: O s dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pró prias empresas q ue dele participam, de um total de 3 4 3 empresas pesq uisadas. Fonte: R evista Eletricid ad e M od ern a, maio/ junho de 2022. E ste e outros guias EM estã o disponí veis on - lin e, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -l i n e de todos estes guias.


GUIA – 1

AB B – 08 00 014 9 111 contact.center@ br.abb.com

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D IN botõ es sinaliz adores temporiz ador interruptor horá rio relé de impulso contator aux iliar mó dulo ló gico a relés optoacoplador conversor de sinal para conectores fonte de alimentaç ã o outros

frontal

multifunç ã o

monofunç ã o

transdutores

analó gico

F ontes de alimentaç ã o

Para partida de motor

D e comando

transformador de corrente

M T

B T

transformador de potencial

B T

T omadas multipolares

T omadas mú ltiplas (22)

B locos de distribuiç ã o (21)

B orne/ conector para trilho

C onectores em barra

para aterramento (20)

Prensa-cabos

F erramentas p/ conex ã o (19 )

C onectores e terminais

E mpresa T elefone E- mail

M T

Conexões, medição, comando, automação, interfaceamento Transformadores Medição Blocos/ Elementos de Para medição e Medidores de módulos de comando, controle e proteção grandezas elétricas interfaceamento automação eletrônico (23 ) digital montagem

Conexões

APE – (14 ) 9 9 74 5-6 525 vendas@ apebauru.com.br

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Aralplas – (11) 9 9 9 8 8 -9 8 3 1 vendas@ aralplas.com.br

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Aresta – (11) 24 6 5-104 0 comercial@ aresta.ind.br (51) 9 9 718 -5110 AT L Painéis – marcio@ atlrs.com.br

B alteau – (3 5) 26 29 -5500 may ron.miranda@ balteau.com.br

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B eghim – (11) 9 9 6 53 -4 6 27 beghim@ beghim.com.br

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B uilding – (11) 9 8 8 9 0-19 6 7 building@ building.ind.br

C omantec – (51) 9 9 13 4 -14 9 4 comantec@ comantec.com.br

C onnectwell – (11) 9 9 3 8 1-513 1 vendas@ connectwell.com.br

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D elta – (11) 9 9 6 07-8 700 contato delta erfilados com br F astweld – (11) 24 23 -24 3 0 rinaldo@ fastweld.com.br

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F inder – (11) 4 223 -1550 finder br findernet com

G lobal – (4 9 ) 3 56 1-0000 globalautomacao@ globalautomacao.ind.br

H ellermannT y ton – (11) 4 8 15-9 06 0 dcastro@ hellermannty ton.com.br

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J N G – (11) 209 0-0550 jng@ jng.com.br

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K raus & N aimer – (11) 219 8 -1200 vendas@ k rausnaimer.com.br N aville – (11) 9 716 2-9 4 3 5 vendas@ naville.com.br

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Phay nell – (11) 9 4 19 5-8 8 3 3 phay nell@ phay nell.com.br

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Profab – (11) 9 8 3 4 9 8 572 comercial@ profab.com.br

30

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M itsubishi E lectric – (11) 4 6 8 9 -3 000 contato@ mitsubishielectric.com.br

Proauto – (15) 3 03 1-74 00 proauto@ proauto-electric.com

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M E C -T ronic – (8 1) 213 8 -7200 contato@ mectronic-eletromar. com.br

O B O B ettermann – (15) 3 3 3 5-13 8 2 info@ obo.com.br

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EM MAIO/JUNHO, 2022

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Solução completa em dispositivos de proteção, comando e medição elétrica

Qualidade japonesa com ótimo custo-benefício na sua instalação Referência mundial em automação industrial, a Mitsubishi Electric fornece também produtos e soluções para proteção elétrica de instalações, que podem ser aplicados em diversos segmentos, de grandes indústrias e edifícios a painéis e residências, inclusive no canteiro de obras. Nossa família de produtos de baixa tensão é composta por disjuntores, contatores, relés de sobrecarga e multimedidores. São mais de cinco mil itens fabricados no Japão, de fácil instalação e manutenção, além de alta qualidade, confiabilidade e custo-benefício. São disjuntores até 6.300A e partidas de motores até 800A que seguem as principais normas internacionais de segurança, atendendo inúmeros clientes ao redor do mundo. No Brasil, contamos com uma vasta rede de distribuidores e integradores de sistemas devidamente treinados e prontos para atendê-lo tanto em novas instalações como em retrofits. Acesse os nossos canais de comunicação e conheça mais. mitsubishielectric.com.br/facebook

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GUIA – 1

R io-T ech – (17) 4 009 -0500 comercial@ rio-tech.com.br

R ox tec – (21) 9 9 16 8 779 9 br-mark et@ rox tec.com

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D IN botõ es sinaliz adores temporiz ador interruptor horá rio relé de impulso contator aux iliar mó dulo ló gico a relés optoacoplador conversor de sinal para conectores fonte de alimentaç ã o outros

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S etta E létrica – (71) 9 9 710-4 552 comercial2@ settaeletrica.com.br S etta E nergy – (3 4 ) 9 9 9 22-9 015 rafael.santos@ gruposetta.com.br

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S oprano – (54 ) 2101-7070 eletrica@ soprano.com.br

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S trahl – (11) 9 7224 -53 9 7 vendas@ strahl.com

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T asco Limitada 08 00 770 3 171 tasco@ tascoltda.com.br T ramontina – (54 ) 3 4 6 1-8 200 tramontina.elt@ tramontina.com

frontal

S ecuB rasil (4 8 ) 9 8 8 3 2-9 3 58 comercial@ secubrasil.com S empre S istemas (11) 9 8 6 54 -09 4 4 atendimento@ sempresistemas. com.br

multifunç ã o

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S & E I nstrumentos (11) 9 9 23 4 -1725 comercial@ seinstrumentos.com.br S antana E ngenharia (8 1) 9 8 4 21-6 06 7

monofunç ã o

transdutores

analó gico

F ontes de alimentaç ã o

Para partida de motor

D e comando

transformador de corrente

M T

B T

transformador de potencial

B T

T omadas multipolares

T omadas mú ltiplas (22)

B locos de distribuiç ã o (21)

B orne/ conector para trilho

C onectores em barra

para aterramento (20)

Prensa-cabos

F erramentas p/ conex ã o (19 )

C onectores e terminais

E mpresa T elefone E- mail

M T

Conexões, medição, comando, automação, interfaceamento Transformadores Medição Blocos/ Elementos de Para medição e Medidores de módulos de comando, controle e proteção grandezas elétricas interfaceamento automação eletrônico (23 ) digital montagem

Conexões

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V arimaster G roup (11) 9 74 8 3 -8 551 chint@ varimaster.com.br

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V arix x – (19 ) 9 8 14 1-8 4 9 0 comercial@ varix x .com.br

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D IN botõ es sinaliz adores temporiz ador interruptor horá rio relé de impulso contator aux iliar mó dulo ló gico a relés optoacoplador conversor de sinal para conectores fonte de alimentaç ã o outros

frontal

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monofunç ã o

transdutores

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analó gico

F ontes de alimentaç ã o

Para partida de motor

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T omadas multipolares

T omadas mú ltiplas (22)

B locos de distribuiç ã o (21)

B orne/ conector para trilho

C onectores em barra

para aterramento (20)

Prensa-cabos

F erramentas p/ conex ã o (19 )

E mpresa T elefone E- mail

C onectores e terminais

Conexões

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W ago – (11) 29 23 -7200 vendas.br@ wago.com

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W E G – (4 7) 3 276 -4 000 automacao@ weg.net

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W eidmü ller C onex el (11) 4 3 6 6 -9 6 00 vendas@ weidmueller.com

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Z ilocchi – (3 5) 9 8 8 18 -4 8 28 mario@ z ilocchi.com.br

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Notas: (19 ) F erramentas para aplicaç ã o de conectores e terminais. (20) I ncluindo aterramento temporá rio. (21) T ambém conhecidos como blocos de derivaç ã o. (22) C alha ou barra de tomadas. (23 ) Para montagem em trilho D I N . Obs.: O s dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pró prias empresas q ue dele participam, de um total de 3 4 3 empresas pesq uisadas. Fonte: R evista Eletricid ad e M od ern a, maio/ junho de 2022. E ste e outros guias EM estã o disponí veis on - lin e, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -l i n e de todos estes guias.


SEGURANÇA

I l u m i n aç ã o d e em erg ê n c i a: v eri fi c aç õ es e p roc ed i m en tos d e m an u ten ç ã o Stefanie Müller, Brady GmbH, Divisão Seton, Egelsbach (Alemanha)

O

s re q u is ito s le g a is p a ra ilu m in a ç ã o d e e m e rg ê n c ia v ig e n te s n a A le m a n h a s ã o d e finidos, entre outras, pelas seguintes n o r m a s: D IN V D E V 0 1 0 8 -1 0 0 (P ro jeto, instalação e operação), I ­ ­ , Parte ­ ( R e q u is ito s d e s e g u ra n ç a d a s lu m i-

nárias), e I (Parâmetros fotométricos). Uma vez observadas estas normas, a instalação pode ser exec u ta d a d e m o d o a a s s e g u ra r s e u p e rfeito funcionamento (figura ). [ N . da R . – N o â mb i to da AB N T , c ab e menc i onar as normas: N B R 5 4 1 0 - I nstal aç õ es de b ai x a tensã o; N B R 1 0 8 9 8 - S i stema

Luminárias e demais componentes de um sistema de iluminação de emergência — como parte da iluminação de segurança — destinam-se principalmente à orientação segura de pessoas em emergências. Tais situações podem implicar riscos de morte e são, por isso, objeto de rigorosas normas, regulamentos e leis. Com base na prática alemã, este artigo permite comparações com a realidade no Brasil, em especial no quesito manutenção.

de i l u mi naç ã o de emerg ê nc i a; N B R I E C 6 0 5 9 8 - 2 - 2 2 - L u mi ná ri as - R eq u i si tos parti c u l ares - L u mi ná ri as para i l u mi naç ã o de emerg ê nc i a. ] odavia, além da instalação correta, é evidentemente necessário garantir também que as luminárias funcionem em caso de emergência. Portanto, não S eton

Fig. 1 – Luminária de emergência metálica a LED com autonomia de três horas

34

EM MAIO/JUNHO, 2022


nucleotcm


SEGURANÇA T ab . I – P eriodicidade de m anutenção de s is tem as de ilum inação de em ergê ncia P eriodicidade

D iá ria

S em anal

M ens al

A nual

T rienal

E xigida para

B aterias centralizadas/ Grupos de baterias

B aterias centralizadas / Grupos de baterias/ B locos autô nomos

B aterias centralizadas/ Grupos de baterias/ B locos autô nomos

B aterias centralizadas/ Grupos de baterias/ B locos autô nomos

B aterias centralizadas/ Grupos de baterias/ B locos autô nomos

G eral

V erificação do sinalizador da fonte de alimentação

V erificação da fonte de segurança e das luminá rias a ela ligadas

V erificação do dispositivo de supervisão, geradores e/ ou motores a combustão

V erificação de todas as luminá rias q uanto à autonomia/ V erificação dos carregadores

V erificação periódica completa por especialista credenciado

E s copo da v erif icação

Inspeção visual dos sinalizadores q uanto à operação correta do estado de prontidão

V erificação idê ntica à diá ria, e mais: - Teste funcional da iluminação de emergê ncia - Teste funcional das luminá rias

V erificação idê ntica à semanal, e mais: - V erificação de alarmes e lâ mpadas de sinalização - V erificação dos dispositivos de supervisão - V erificação dos geradores

V erificação idê ntica à mensal, e mais: - V erificação dos carregadores - V erificação de capacidade para plena autonomia - V erificação das baterias

V erificação idê ntica à verificação inicial de comissionamento. D evido à sua longa duração, esta verificação só pode ser executada em tempos de baixo risco

T ipo da v erif icação

Manual

Manual ou automá tica

Manual ou automá tica

Manual

Conforme legislação

Regis tro da v erif icação

Sim

Sim

Sim

Sim

Conforme legislação

a p e n a s a in s ta la ç ã o e o s c o m p o n e n te s , m a s e s p e c ia lm e n te a d o c u m e n ta ç ã o exata e as verificações periódicas são obrigatórias e regulamentadas. V erif icaçõ es iniciais antes do com is s ionam ento A verificação inicial exigida por le i v is a a g a ra n tir q u e n e n h u m e r ro e s te ja o c u lto n a in s ta la ç ã o e q u e o s p ré -re q u is ito s p a r a c o m is s io n a m e n to estejam satisfeitos. anto a instalação c o m o u m to d o q u a n to o s c o m p o n e n tes individuais são verificados por um e s p e c ia lis ta c re d e n c ia d o n o to c a n te a o seu perfeito funcionamento. E s copo do com is s ionam ento erificação das fontes de energia (in c lu s iv e a a u to n o m ia ) e d is p o s itiv o s d e c o n tro le ; erificação funcional do circuito de c o n tro le e d o d is p o s itiv o d e c o m u ta ç ã o ; erificação funcional dos compon e n te s (lu m in á r ia s); erificação da ventilação; e erificação da marca C E n a s b a t e rias e indicação da tecnologia. N orm as para execução do com is s ionam ento I ­ e I ( P a râ m e tro s fo to m é tr ic o s); I ­ ( equisitos para in s ta la ç ã o d o s c o m p o n e n te s e lé tr ic o s); I ­ (Comissionamento de instalações elétricas); e egulamentos para ensaios técnicos. 36

EM MAIO/JUNHO, 2022

N orm as es s enciais para m anutenção P a ra a s s e g u ra r o f u n c io n a m e n to p e r m a n e n te , b e m c o m o a te n d e r a o s r ig o ro s o s re q u is ito s e d ire tr iz e s p a ra ilu m in a ç ã o d e e m e rg ê n c ia , a m a n u te n ç ã o re g u la r e a s v e r if ic a ções periódicas são exigidas por lei. A s s e g u in te s n o r m a s s ã o p a r tic u la rm e n te im p o r ta n te s p a ra a m a n u te n ç ã o d e s is te m a s d e ilu m in a ç ã o d e e m e rg ê n c ia : I ­ (Sistemas de ilu m in a ç ã o d e s e g u ra n ç a ); I ­ (Instalações de b a ix a te n s ã o ); I (Sistemas centralizad o s d e a lim e n ta ç ã o d e s e g u ra n ç a ); I (Sistemas de iluminação de segurança ­ Sinalização de ro ta s d e fu g a ); e

I ( equisitos de segura n ç a p a ra b a te r ia s e s is te m a s a b a te ria – aterias estacionárias). P rincipais pres criçõ es norm ativ as alem ãs O q u e s e s e g u e é u m b re v e e x tra to d e s s a s e d e o u tra s n o r m a s e re g u la m e n to s q u e tra ta m d a m a n u te n ç ã o d e sistemas de iluminação de emergência. I – A manutenção regular é obrigatória. O proprietário do e d if íc io d e v e d e s ig n a r u m re s p o n s á v e l p a r a s u p e r v is io n a r a m a n u te n ç ã o d o sistema. I ­ – As baterias e respectivas condições de operação devem ser verificadas regularmente quanto ao seu funcionamento e segurança. I ­ – Os serviços de m a n u te n ç ã o d e s tin a m -s e a m a n te r o s is te S eton

Fig. 2 – Luminária de emergência a LED com autoteste, para regime permanente ou de emergência


PROJETOS INTELIGENTES FEITOS PARA PROTEGER VIDAS.

A Mi Omega é uma empresa de projetos de engenharia que iniciou suas atividades em outubro de 1993, na área de instalações elétricas, passando em 2008 a atuar nas diversas áreas da engenharia.

Uma empresa que possui o know-how tecnológico e as competências necessárias para atender plenamente as necessidades dos clientes, dando sempre a certeza de uma boa solução.

Desenvolvemos projetos elétricos e consultorias técnicas, com foco na solução para clientes industriais. Nossos projetos atendem ao mais alto rigor técnico, a garantia de atendimento de todas as normas aplicáveis. Atuamos com projetos e consultorias em projetos de estruturas metálicas, auditoria e adequação em NR-12. Desenvolvemos projetos e diagnósticos em automação e instrumentação. Podemos atuar em todas as fases do seu projeto: básico, detalhado, implantação e operação.

CONTATO (12) 3322-7354 comercial@miomega.com.br @miomegaengenharia


SEGURANÇA S eton

Fig. 3 – Luminária suspensa por cabos, com pictograma normalizado

m a e lé tr ic o n a s c o n d iç õ e s e x ig id a s . A p ó s a c o n c lu s ã o d o s s e r v iç o s , a s c o n d iç õ e s d o s is te m a d e v e m s e r d o c u m e n ta d a s . ecreto sobre locais de trabalho ( Arb S tä ttV ) – O e m p r e g a d o r d e v e p ro v e r a m a n u te n ç ã o , a in te r v a lo s re g u la re s , e d e te r m in a r q u e s e ja m te s ta d o s q u a n to a o s e u f u n c io n a m e n to , o s e q u ip a m e n to s d e s e g u ra n ç a p a ra

38

EM MAIO/JUNHO, 2022

p re v e n ç ã o o u re m o ç ã o d e p e r ig o s , e m p a r tic u la r a ilu m in a ç ã o d e s e g u ra n ç a , e q u ip a m e n to s d e e x tin ç ã o d e in c ê n d io , s is te m a s d e s in a liz a ç ã o , g e ra d o re s d e emergência e chaves de emergência, bem como sistemas de ventilação. egulamentos técnicos para locais de trabalho (AS A . ) – O empregador d e v e p ro v e r a m a n u te n ç ã o a in te r v a lo s

regulares e a verificação de funcionam e n to d a ilu m in a ç ã o d e s e g u ra n ç a e d o s sistemas de balizamento de segurança. egulamentos técnicos para locais de trabalho (AS A . ) – O empregador deve assegurar, por meio de verificaç õ e s re g u la re s e s e r v iç o s d e m a n u te n ç ã o e v e n tu a lm e n te n e c e s s á r io s , q u e a s in a liz a ç ã o d e s e g u ra n ç a e d e p ro te ç ã o à s a ú de seja eficaz. al requisito aplica­se em p a r tic u la r a s in a is lu m in o s o s e a c ú s tic o s , m a t e r i a i s f o t o l u m i n e s c e n t e s , ( ...) . A p e riodicidade das verificações deve ser definida no âmbito de uma análise de risco. Código de Obras (M O) – As constr u ç õ e s d e v e m s e r p la n e ja d a s , e r ig id a s , modificadas e conservadas de tal forma que a segurança e a ordem pública, esp e c ia lm e n te a v id a , a s a ú d e e o s re c u rs o s n a tu r a is n ã o s e ja m a m e a ç a d o s . ecreto sobre saúde e segurança na i n d ú s t r i a ( B etrS i c h V ) – Q u e m o p e r a u m s is te m a q u e e x ija m o n ito r a m e n to d e v e m a n tê -lo e m o rd e m , re a liz a r im e d ia ta m e n te o s s e r v iç o s d e re p a ra ç ã o o u m a n u te n ç ã o n e c e s s á r io s , e to m a r a s


m e d id a s d e s e g u r a n ç a e x ig id a s p e la s c irc u n s tâ n c ia s . O u tro s re q u is ito s a d v ê m d a s n or m a s V D E 0 1 0 0 - 5 1 0 ( I n s ta la ç õ e s e lé tr ic a s d e b a ix a te n s ã o – erificações iniciais) e I (S is te m a s d e a lim e n ta ç ã o c e n tra liz a da), bem como das instruções dos fab r ic a n te s d o s e q u ip a m e n to s e b a te r ia s . P eriodicidade das v erif icaçõ es A s s im c o m o o p ro c e s s o d e m a n u tenção é regulado por lei, também o são a frequência com que os respectivos componentes e funções devem ser verificados (figura ). A periodic id a d e v a r ia a m p la m e n te : d e a c o rd o com a prescrição, as verificações devem ser diárias, semanais, mensais, anuais ou, por exemplo, a intervalos de três anos, como pode ser depreendido da tabela I (pág. ). Regis tro de v erif icaçõ es : docum entação exata é ob P a ra p o s s ib ilita r a c o m de que a manutenção foi

a rigató ria p ro v a ç ã o realizada

com a periodicidade exigida por lei, é n e c e s s á r io u m re g is tro d a s v e r ificações do sistema de iluminação de segurança, que contém todos os p ro to c o lo s d e te s te . T a is re g is tro s podem ser feitos por escrito ou por meio eletr nico, e devem conter as seguintes informações: ipo de verificação (teste diário, semanal, mensal, etc.) ata e hora do procedimento ome do técnico ome ou número do dispositivo lum in á r ia alhas e defeitos Medidas tomadas e modificações na in s ta la ç ã o . O registro de verificações deve se encontar junto à instalação, para que u m a c o n s u lta s e ja p o s s ív e l a q u a lquer momento. A norma I V 0 1 0 8 -1 0 0 p re s c re v e : o re g is tro d e verificações deve ser mantido por um re s p o n s á v e l d e s ig n a d o p e lo p ro p r ie tá rio no edifício e estar disponível para c o n s u lta p o r p e s s o a s a u to r iz a d a s .

C a s o s e ja m u tiliz a d o s d is p o s itivos automáticos de teste, as principais características e o funcion a m e n to d e v e m s e r d e s c r ito s n a s re s p e c tiv a s in s tr u ç õ e s d e o p e ra ç ã o . P ro to c o lo s d e te s te im p re s s o s p o r d is p o s itiv o s a u to m á tic o s a te n d e m a o s re q u is ito s e q u iv a le n te s d e re g is tro e m p a p e l o u m e m ó r ia e le trô n ic a c o m p o s s ib ilid a d e d e im p re s s ã o . O s d a d o s re g is tra d o s d e v e m s e r c o n s e rv a d o s p o r n o m ín im o q u a tro a n o s . A ilu m in a ç ã o d e e m e rg ê n c ia e a n e c e s s á ria s in a liz a ç ã o d e v e m c o r re s p o n d e r à s m a is re c e n te s n o r m a s e m caso de instalações novas ou reformas (figura ). Uma ampla gama de produtos pode ser consultada em http: w w w .s e to n .d e .

A rtigo p ublicad o origin almen te n a rev ista alemã de – das E lek trohandwerk , ed ição 2 3 - 2 4 / 2 0 2 0 . C op y righ t Hü th ig G mbH, Heid elberg e M ü n ch en . w w w . elek tro. n et. P ublicad o p or EM sob licen ça d os ed itores. Trad ução e ad ap tação d e C elso M en d es.

MAIO/JUNHO, 2022 EM

39


GUIA – 2

Produtos poliméricos para redes de distribuição

O levantamento apresenta diversas características de equipamentos produzidos com materiais poliméricos destinados ao uso em redes de distribuição, como cruzetas, espaçadores, isoladores, terminais, para-raios e chaves fusíveis. As tabelas trazem ainda dados de contato das empresas (fabricantes e importadores) que fornecem tais produtos no mercado nacional.

Da Redação de EM

I sopower – (19 ) 3 8 6 3 -574 3 comercial@ isopower.com.br PLP – (11) 4 4 4 8 -8 000 plp@ plp.com.br

• •

S teel Loop – (19 ) 3 8 6 1-6 16 6 vendas@ steelloop.com.br T opmax – (3 1) 9 9 3 13 -6 8 9 7 contato@ topmax brasil.com.br

PR F V

• •

Até 4 00 6 0 5.000

1,5

200

125

• • •

170

70

110

3 4

110 a 18 0

3 4 a 70

25 k V

15 k V

M iní mo

M á x imo

tro es ecificar

Polietileno

R esistê ncia ao trilhamento (k V ) (N B R 1029 6 )

F lecha má x ima (mm)

O utro

O utro es ecificar

H D PE

Tensão suportável nominal sob chuva (60 Hz 1 min) (kV)

AS W B rasil – (19 ) 3 8 51-3 100 asw@ aswbrasil.com.br

H endrix / E U A

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (kV)

Espaçador polimérico de cabos para redes de distribuição Diâmetro dos Classe de Material condutores tensão (mm)

3 5k V

Acesso – (11) 9 8 8 9 0-29 3 8 atendimento@ acessoinfra.com.br

F abricante estrangeiro / Paí s de origem

E pox i reforç ado com fibra de idro

F abricante I mportador ex clusivo

E mpresa – T elefone E- mail

2.000 mm 2.4 00 mm

Comprimento nominal

Material

C arregamento nominal (daN )

Cruzeta polimérica para redes de distribuição

3 5 3 00

3 5

27

12,8

3 0a4 8

11

4 0

11

• • •

110

3 4

3 00

3 5

110

3 4

• •

Obs.: O s dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pró prias empresas q ue dele participam, de um total de 6 3 empresas pesq uisadas. Fonte: R evista Eletricid ad e M od ern a, maio/ junho de 2022. E ste e outros guias EM estã o disponí veis on - lin e, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -l i n e de todos estes guias.

40

EM MAIO/JUNHO, 2022

25 k V

Capacidade de interrupção simétrica máxima (kA) 15 k V

Corrente nominal do porta-fusível (A) 25 k V

577

15

27

110 150 3 00 3 00 100 100

10

8

15 k V

25 k V

Corrente nominal da base (A)

214

15 k V

4 03

Obs.: O s dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pró prias empresas q ue dele participam, de um total de 6 3 empresas pesq uisadas. Fonte: R evista Eletricid ad e M od ern a, maio/ junho de 2022. E ste e outros guias EM estã o disponí veis on - lin e, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -l i n e de todos estes guias.

25 k V

Tensão suportável impulso atmosférico (kV crista) 15 k V

Tensão nominal (kV)

Distância de escoamento (mm)

25 k V

79 ,5 153

15 k V

3 9 ,6

25 k V

103

15 k V

Distância de isolamento (mm)

52

Chave fusível polimérica para rede de distribuição

25 k V

25 k V

12 21

15 k V

15 k V

Corrente de descarga nominal (8x20 μs) (kV crista)

25 k V

Tensão suportável impulso atmosférico (kV crista)

Tensão nominal (kV)

15 k V

25 k V

B alestro – (19 ) 9 8 14 9 -3 708 balestrovendas@ balestro.com.br

F abricante estrangeiro / Paí s de origem

15 k V

E mpresa – T elefone E- mail

F abricante I mportador ex clusivo

Para-raio polimérico para rede de distribuição


Acesso – atendimento@ acessoinfra.com.br

rasil asw@ aswbrasil.com.br

B alestro – balestrovendas@ balestro.com.br

plp@ plp.com.br

T opmax – contato@ topmax brasil.com.br

H endrix / E U A

• • •

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a

a

a

a

a

a

• •

Obs.: s dados constantes deste ia oram ornecidos elas r rias em resas e dele artici am, de m total de em resas es isadas Fonte: R evista Eletricid ad e M od ern a, maio n o de ste e o tros ias EM estã o disponí veis on - lin e, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -l i n e de todos estes guias.

a a

a

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (kV) Tensão suportável sob chuva (60 Hz 1 min) (kV)

Tensão de isolamento nominal Uo/U (kV)

Tensão suportável à frequência industrial (60 Hz, 1 min) (kV ) S ilicone Material tro es ecificar I nterna Instalação E x terna

4 6

Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2/50 us, seco) (kV)

Ferragem terminal

Tensão máxima de serviço (kV)

Tipo

E pó x i PE AD S ilicone Ancoragem Pilar Pino S uspensã o B ola C oncha E lo G arfo G arfo Y O lhal

F abricante I mportador ex clusivo

E mpresa – T elefone E- mail

F abricante estrangeiro / Paí s de origem

Material isolante

Seção nominal (mm²)

Terminais poliméricos para redes de distribuição

Isolador polimérico de média e alta tensão


EM – ATERRAMENTO UM DPS NÃO PRECISA DE UM BOM ATERRAMENTO SERGIO ROBERTO SANTOS

U

g ra n d e e q u ív o c o n a p ro te ç ã o c o n tra s o b re te n s õ e s tra n s i t ór i a s e u t i l i z a ç ã o d e d i s p o s itiv o s d e p ro te ç ã o c o n tra s u r to s ( D P S ) p o d e s e r r e s u m i d a n a f r a s e , c om u m e n t r e o s p r o f i s s i o n a i s d o s e t or : “ u m D P S , p a ra f u n c io n a r c o r re ta m e n te , p r e c i s a d e u m b om a te rra m e n to ” . C o m o d o is e r ro s n ã o fa z e m u m a c e r to , u m D P S n ã o p re c is a d e u m b o m a te r ra m e n to p a ra f u n c io n a r c o rre ta m e n te e n ã o e x is te , r ig o ro s a m e n te fa la n d o , u m b o m a te r ra m e n to p o r d e finição, mas sim um aterramento adeq u a d o p a ra o q u e d e le s e d e s e ja . P a ra a p ro te ç ã o c o n tra s u rto s , a p a rte 4 d a n o r m a A B N T N B R 5 4 1 9 :2 0 1 5 re c o m e n d a q u e o s is te m a d e a te r ra m e n to a te n d a a o s re q u is ito s d a s u a p a r te 3 , n ã o e x is tin d o n e la q u a lq u e r c a ra c te rística específica para evitar ou reduz ir o s s u rto s d e te n s ã o o u c o rre n te . S e g u n d o a p a rte 3 d a n o rm a A B N T N B R 5 4 1 9 :2 0 1 5 , s u b s is te m a d e a te r ra m e n to é a p a rte d e u m S P D A e x te rn o q u e é d e s tin a d a a c o n d u z ir e d is p e rs a r a c o r re n te d a d e s c a rg a a tm o s fé r ic a na terra. Agora, em sentido figurado, e x is te m c o is a s m a is im p o r ta n te s p a ra u m a te rra m e n to fa z e r d o q u e s e o c u p a r c o m o s s u rto s d e te n s ã o o u c o rre n te , c o m o p o r e x e m p lo lim ita r a s te n s õ e s d e p a s s o o u to q u e . O s D P S p ro te g e m a s in s ta la ç õ e s e lé tr ic a s c o n tra s o b re te n s õ e s d e m o d o c o m u m , q u e e n v o lv e m o a te r ra m e n to , e s o b re te n s õ e s d e m o d o d ife re n c ia l, q u e n ã o e n v o lv e m . E le s s ã o u tiliz a d o s p a ra e q u ip o te n c ia liz a r c o n d u to re s 42

m

EM MAIO/JUNHO, 2022

n o rm a lm e n te e n e rg iz a d o s , in d e p e n d e n te m e n te d o s e q u ip a m e n to s p ro te g id o s e s ta re m o u n ã o a te r ra d o s . P a ra q u e u m D P S p ro te ja u m e q u ip a m e n to , o s d o is d e v e m s e r e q u ip o te n c ia liz a d o s e n tre s i e d e p o is c o n ju n ta m e n te in te rlig a d o s a o b a r ra m e n to d e e q u ip o te n c ia liz a ç ã o a tra v é s d e a p e n a s u m c o n d u to r, in te rlig a n d o o c o n ju n to fo rm a d o p e lo D P S e o e q u ip a m e n to p ro te g id o a o B E P o u B E L . P o r e s s e m o tiv o , a e q u ip o te n c ia liz a ç ã o te m m a is im p o r tâ n c ia p a ra a p ro te ç ã o c o n tra s u r to s d o q u e o a te r ra m e n to e m s i, já q u e e la é a e s s ê n c ia d e s s a p ro te ç ã o . Um bom aterramento não signific a u m b a ix o v a lo r d a s u a re s is tê n c ia e lé tr ic a . C o r re n te s im p u ls iv a s o u d e s u r to in te ra g e m c o m a im p e d â n c ia e n ã o a p e n a s c o m a re s is tê n c ia d e a te rra m e n to . O v a lo r d a re s is tê n c ia d e a te rra m e n to n ã o s e rv e d e p a râ m e tro p a ra a p ro te ç ã o c o n tra s u rto s , m a s in felizmente muitos profissionais acred ita m q u e s e e le fo r re d u z id o , a tra v é s d o a u m e n to d o n ú m e ro o u v o lu m e d o s e le tro d o s , s e r ia m e v ita d a s fa lh a s e m e q u ip a m e n to s e le tro e le trô n ic o s p ro v o c a d a s p o r d e s c a rg a s a tm o s fé r ic a s o u c h a v e a m e n to s . A engenharia é mais eficiente q u a n d o u tiliz a n ú m e ro s a o in v é s d e a d je tiv o s . A re s is tê n c ia d e a te r ra m e n to d e v e c o r re s p o n d e r à lim ita ç ã o d a s te n s õ e s d e p a s s o o u to q u e a v a lo re s definidos, previamente calculados. C o m o u m a d a s M e d id a s d e P ro te ç ã o c o n tra S u r to s (M P S ), o s is te m a d e a te r ra m e n to d e v e s e r ú n ic o p a ra u m a m e s m a in s ta la ç ã o , p re fe re n c ia lm e n te u tiliz a n d o a s e s tr u tu ra s m e tá lic a s d a edificação, sendo o valor da resistênc ia d e a te r ra m e n to d e p o u q u ís s im a im p o r tâ n c ia n e s s e c a s o . P a ra q u e o s D P S p ro te ja m d e fa to a in s ta la ç ã o , o s s e u s fa b r ic a n te s in fo r m a m a tra v é s d e c a tá lo g o s té c n i-

c o s o s p r in c ip a is p a râ m e tro s d e s e u s p ro d u to s e re c o m e n d a ç õ e s p a ra a s u a c o r re ta in s ta la ç ã o . N ã o e x is te n e s s e s c a tá lo g o s n e n h u m v a lo r d e re s is tê n c ia d e a te r ra m e n to a s e r a lc a n ç a d o , já q u e v a r ia ç õ e s n e s s e v a lo r te r ia m e fe ito d e s p re z ív e l n a in te n s id a d e d a c o r re n te d e s u r to e n o n ív e l d e p ro te ç ã o d o D P S . S e g u n d o a s n o rm a s IS O 9 0 0 0 e , qualidade significa adequação e c o n fo r m id a d e a n o r m a s e re q u is ito s p re v ia m e n te e s ta b e le c id o s , o q u e p e r m ite c o n c lu ir q u e u m a te r ra m e n to d e q u a lid a d e é a q u e le q u e a te n d e a o s re q u is ito s d a n o r m a (o u n o r m a s) q u e e s tiv e r s e n d o u tiliz a d a p a ra o p ro je to d a in s ta la ç ã o e lé tr ic a d o q u a l e le fa rá p a rte . N o c a s o d a p ro te ç ã o c o n tra s u rto s b a s ta q u e o a te r ra m e n to s ig a e s s a s n o rm a s , q u e o D P S s e e n c a rre g a rá d e d e s v ia r a s c o r re n te s d e s u r to d o e q u ip a m e n to q u e e le d e v e p ro te g e r. R e s u m in d o , o m a io r p ro b le m a e m re la ç ã o a o p a p e l d o a te r ra m e n to n a p ro te ç ã o c o n tra s u r to s é a c re d ita r q u e b a s ta re d u z ir o v a lo r d a s u a re s is tê n c ia , m u ita s v e z e s a v a lo re s ir re a lis ta s , p a ra q u e a s fa lh a s n o s e q u ip a m e n to s d e ix e m d e e x is tir. O r u im n ã o é o e x c e s s o d e a te n ç ã o c o m o a te rra m e n to , m a s s im a fa lta d e la e m o u tra s m e d id a s m u ito m a is im p o r ta n te s p a ra o q u e s e d e s e ja a lc a n ç a r n e s s e c a s o .

E ngenheiro eletricista da M PS E nergia, instrutor da T ermotécnica Para-R aios e mestrando do I nstituto de E nergia e Ambiente da U S P, Sergio Roberto Santos apresenta e analisa nesta coluna aspectos de aterramento e proteç ã o contra descargas atmosféricas e sobretensõ es transitó rias, temas aos q uais se dedica há mais de 20 anos. O s leitores podem apresentar dú vidas e sugestõ es ao especialista pelo e- mail: em_ aterramento@ arandaeditora.com.br.



TRANSMISSÃO

U so d e S am pled V alues d a IE C 6 1 8 5 0 n a p roteç ã o d i feren c i al d e l i n has Matheus Felipe Ayello Leite e Angelo Cesar Colombini, da UFF - Universidade Federal Fluminense; e Arthur Augusto Pereira Cruz, da Taesa - Transmissora Aliança de Energia Elétrica

D

e v id o à c o n s ta n te e x p a n s ã o d o S is te m a I n te rlig a d o N a c io n a l, o s re q u is ito s d e e s ta b ilid a d e to r n a m -s e c a d a v e z m a is e x ig e n te s , c e n á r io e m q u e e s q u e m a s d e p ro te ç ã o m a is v e lo z e s e a lta m e n te s e le tiv o s a s s u m e m g ra n d e im p o rtâ n c ia . S e g u n d o Y . L iu e X ia n g [1 ], a proteção diferencial quando c o m p a ra d a a o s e s q u e m a s d e s o b re c o r re n te , d is tâ n c ia e c o m p a ra ç ã o

d ire c io n a is — é s u p e r io r d o p o n to d e v is ta d a e s ta b ilid a d e , v e lo c id a d e e s e le tiv id a d e . D e s s a fo r m a , é a m p la m e n te u tiliz a d a p a ra p ro te ç ã o d e tra n s fo r m a d o re s d e p o tê n c ia , g e ra d o re s , b a r ra m e n to s d e s u b e s ta ç õ e s e lin h a s d e tra n s m is s ã o (L T s). D a d a a ne c e s s i d a d e d e p a d r o n i z a ç ã o n a c om u n i c a ç ã o d o s d i s p o s i t i v o s d a s s u b e s ta ç õ e s e lé tr ic a s (S E s), a lé m da possibilidade de redução significaT ay sa M arinho

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O uso da proteção diferencial em sistemas de transmissão tem se restringido a linhas de até 100 km, por questões técnicas. Porém a norma IEC 61850 possibilitou a implementação de transformadores de medição não convencionais e de comunicação intra e intersubestações digitais, e este artigo então propõe o uso de mensagens segundo protocolo Sampled Values, descrito na norma, para a proteção diferencial em linhas de transmissão.

tiv a n o c u s to e s tr u tu ra l d e S E s [1 ] e o u tra s c a ra te r ís tic a s , fo i c r ia d a e m 2 0 0 3 a n or m a I E C 6 1 8 5 0 [ 2 ] . E s s a n or m a p o s s i b i l i t a o u s o d e t r a n s f or m a d o r e s d e i n s t r u m e n t o s m o d e r n o s , c om o t r a n s f or m a d or e s d e c or r e n t e ( T C s ) ó p t i c o s , e p e r m ite q u e o s d a d o s s e ja m tra n s m itid o s p a ra q u a lq u e r e q u ip a m e n to q u e s e j a b a s e a d o n o s e u m o d e l o d e i n f or m a ç ã o . C om i s s o , n a s c e m n o v a s o p or tunidades e desafios para engenheiros d e p ro te ç ã o . A p r in c ip a l v a n ta g e m e s tr u tu ra l d a n or m a I E C 6 1 8 5 0 é a r e d u ç ã o d o s c u s t o s c om c a b o s d e c o b re , re s p o n s á v e is p r in c ip a lm e n te p e lo e n v io d e s in a is a n a l ó g i c o s , e c om o te m p o d e im p la n t a ç ã o . I s t o o c or r e , d e n t r e o u t r o s m o t i v o s , e m f u n ç ã o d a p o s s ib ilid a d e d e u til i z a ç ã o d a s merg i ng u ni ts ( M U s ) . A s M U s re c e b e m o c a b e a m e n to c o n v e n c io n a l d o p á tio e e n v ia m o s s in a is a d q u i r i d o s v i a p r o t o c o l o S ampl ed V al u es ( S V ) [ 3 ] a t é o s i ntel l i g ent el ec troni c dev i c es ( I E D s ) . I n d i r e t a m e n t e , a l é m d a m e lh o ra d o s c u s to s e s tr u tu ra is , o c o rre a re d u ç ã o d o c a rre g a m e n to d o s T C s , o q u e d im in u i a p ro b a b ilid a d e d e o c o r r e r s a t u r a ç ã o . T a l f e n ôm e n o é d i r e t a m e n t e a s s o c i a d o à c a r g a c o ne c t a d a a o s e c u n d á r i o d o s t r a n s f or m a d o r e s d e corrente vale ressaltar que com os T C s ó p tic o s n ã o h a v e rá r is c o s d e s a -


tu ra ç ã o e a s in fo r m a ç õ e s já s e rã o e n v ia d a s a o s IE D s v ia p ro to c o lo S V . O u tr a p o s s ib ilid a d e é a m e lh o r a d a re s iliê n c ia n a re d e d e c o m u n ic a ç ã o a tr a v é s d a re d u n d â n c ia . E s s a c a ra c te r ís tic a p o d e s e r im p le m e n ta d a p o rq u e a n o rm a , a o in v é s d e c o m u n ic a ç ã o p o n to -a -p o n to c o m p ro to c o lo s p ro p r ie tá Fig. 1 – Aplicação típica de teleproteção baseada em r io s , in s e re a p o s s ib ilid a d e comparação de estados d e u tiliz a ç ã o d e re d e s d e c o m u n ic a ç ã o c o m p ro to c o lo s E th e r n e t a p a rtir d a tro c a d e m e n s a n o r m a tiz a d o s . C o m is s o , a u tiliz a ç ã o d e g e n s S V é a v a lia d o e s e u im p a c to p a ra c a m in h o a lte r n a tiv o e m c a s o d e fa lh a a s o lu ç ã o , d is c u tid o . A a rq u ite tu ra p ro a u m e n ta a p o s s ib ilid a d e d e e n tre g a d a p o s ta p a ra v ia b iliz a r a s o lu ç ã o le v o u in fo r m a ç ã o . N e s te a r tig o é d is c u tid a a e m c o n ta o s te s te s re a liz a d o s , e x p o s to s a rq u ite tu r a c o n v e n c io n a l e ta m b é m d e a d ia n te e m “ T e s te s d e c o m u n ic a ç ã o ” , u m a a rq u ite tu r a re d u n d a n te . p a r a a lc a n ç a r e q u ilíb r io e n tre v e lo c iU m a o u tra c a ra c te r ís tic a o c o r re d a d e e re s iliê n c ia d a re d e d e c o m u n ie m v ir tu d e d a p o s s ib ilid a d e d e m o d e c a ç ã o . la g e m d e d a d o s a n a ló g ic o s d e a c o rd o A s e g u ir, c o n s ta u m a re v is ã o d o s c o m a n o r m a , e s e u e n v io v ia re d e d e e s q u e m a s tr a d ic io n a is , e m q u e s e f u n c o m u n ic a ç ã o . Is to é fe ito a tra v é s d a s d a m e n ta o m é to d o a s e r e s tu d a d o e m e n s a g e n s S V , q u e p e r m ite m q u e s e ja s e a b o rd a m o s re q u is ito s d e re d e . N a e fe tu a d a a p ro te ç ã o d ife re n c ia l e m s e q u ê n c ia , a p re s e n ta m -s e o s tra b a lh o s L T s , e m q u e a m b o s o s te r m in a is tro re la c io n a d o s , s e g u id o s d a d e s c r iç ã o d a c a m in fo r m a ç õ e s s o b re s u a s m e d iç õ e s p ro p o s ta , e s tu d o d e c a s o e o s já m e n lo c a is d e c o r re n te . c io n a d o s te s te s d e c o m u n ic a ç ã o . P o r A lé m d a p ro p o s ta d e u m a n o v a a rfim, conclui­se, a partir da análise das q u ite tu ra e m c o n ju n to c o m a d is c u s s ã o s im u la ç õ e s e te s te s re a liz a d o s . d o m é to d o c o n v e n c io n a l, o a r tig o ta m bém avalia os desafios e os requisitos p a r a r e a l i z a ç ã o d a p r o t e ç ã o d i f e r e n c i a l T eleproteção b as eada em e m lin h a s d e tra n s m is s ã o . P a ra e s tu d o com paração de es tados Conforme mostra a figura , a prod e c a s o s ã o u tiliz a d a s d u a s lin h a s d e te ç ã o d ife re n c ia l e m L T s te m s e u f u n tra n s m is s ã o d e 5 0 0 k V d a T a e s a . O tra b a lh o fa z p a r te d e u m p ro je to d e P & D (c ó d ig o A n e e l P D - 0 7 1 3 0 - 0 0 5 3 /2 0 1 8 ) e n tre a T a e s a e a U n iv e rs id a d e F e d e ra l F lu m in e n s e . A v ia b ilid a d e d e u m e s q u e m a d e p ro te ç ã o d ife re n c ia l n e s s a s lin h a s é a v a lia d a . O e s tu d o fo i re a liz a d o a p a r tir d e s im u la ç õ e s c o m fa lta s d e a lta im p e d â n c ia n o softw are Aspen O nel i ner. E s te tip o d e c u r to a p re s e n ta im p a s s e s p a ra a p ro te ç ã o d ife re n c ia l e , p o r ta n to , é a q u i d is c u tid o . A d ic io n a lm e n te , o c o m Fig. 2 – Característica diferencial percentual p o rta m e n to d e u m a re d e

c io n a m e n to b a s e a d o n a c o m p a ra ç ã o e n tre g ra n d e z a s q u e e n tra m e s a e m d o c irc u ito p ro te g id o , d e s d e q u e d e m e s m a n a tu re z a . E s te é o p rin c íp io f u n d a m e n ta l re g id o p e l a l ei dos nó s d e s c r i t a p o r irchho . As correntes das d u a s e x tre m id a d e s d a lin h a d e tra n s m is s ã o s ã o c o m p a r a d a s a tr a v é s d o e n v io d e s s a s g r a n d e z a s p o r u m m e io d e tra n s m is s ã o e n tre a s s u b e s ta ç õ e s e lé tr ic a s (S E s). O meio pode ser fio piloto, rede de comunicação ou fibra óptica. Os princ ip a is fa b r ic a n te s d e re lé s d e p ro te ç ã o u tiliz a m a c o m u n ic a ç ã o p o n to -a -p o n to c o m p ro to c o lo s p ro p r ie tá r io s p a r a fa z e r e s s a c o m u n ic a ç ã o . Q u a n d o n ã o é p o s s ív e l e s ta b e le c e r u m a c o n e x ã o p o n to -a -p o n to , s ã o d is p o n ib iliz a d a s in te rf a c e s d o tip o I E E E C 3 7 .9 4 , E 1 o u G 7 0 3 p a ra a c o m u n ic a ç ã o e n tre a s S E s . E sq u emas de proteç ã o di ferenc i al E x is te m d ife re n te s m é to d o s p a ra im p le m e n ta r o a lg o r itm o d e p ro te ç ã o d ife re n c ia l e m re lé s d e p ro te ç ã o . N a p rá tic a , c a d a fa b r ic a n te p o s s u i s e u m é to d o . A s e g u ir, s ã o d is c u tid a s d u a s a p lic a ç õ e s e n c o n tra d a s e m re lé s d e p ro te ç ã o d e fa b r ic a n te s c o m o A B B , S E L e S ie m e n s . P roteç ã o di ferenc i al perc entu al – E s te a lg o r itm o te m a f in a lid a d e d e p e r m itir u m a p ro te ç ã o s e n s ív e l p a ra c u r to s - c irc u ito s in te r n o s à á re a p ro te g id a e u m a b o a e s ta b ilid a d e p a ra c u r to s - c irc u ito s e x te r n o s . A c o rre n te d e re s tr iç ã o é a s o m a d o s m ó d u lo s d a s c o r re n te s m e d id a s n o s te r m in a is lo c a is e re m o to s , e a c o rre n te d e o p e ra ç ã o é o m ó d u lo d a s o m a v e to r ia l d e a m b a s a s c o rre n te s d o s te r m in a is . C o n fo r m e ilu s tra a figura , existe o patamar d e c o rre n te m ín im o , a á re a a b a i x o d e I D if > p a r a a q u a l não deve haver atuação e s s e p a râ m e tro e x is te e m fu n ç ã o d e e rro s in trín s e c o s a o s e q u ip a m e n to s u tiliz a d o s. H á ta m b é m u m a o u tra MAIO/JUNHO, 2022 EM

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TRANSMISSÃO re g iã o p a ra c o r re n te s e le v a d ís s im a s , a p a r t e a c i m a d e I D if > > , o n d e a a t u a ç ã o o c o rre in d e p e n d e n te m e n te d a c o rre n te d e re s tr iç ã o . P a ra a ju s ta r a c u r v a d e o p e ra ç ã o d e u m re lé d ife re n c ia l p e rc e n tu a l, c o n fo rme a figura , é necessário a determin a ç ã o d o s s e g u in te s a ju s te s : I D i f – define a corrente de partida da fu n ç ã o ; S l ope – define a inclinação da reta; e I D if – trata­se de um estágio da p ro te ç ã o c u jo a lg o r itm o p e r m ite u m a atuação mais rápida. O I D if > é d e t e r m i n a d o a p a r t i r d e e r ro s in tr ín s e c o s d o s e q u ip a m e n to s d e m e d iç ã o u tiliz a d o s ; c o m o p a d r ã o , e le e q u iv a le a 1 0 % re la ç ã o d e tr a n s fo r m a ç ã o d e c o r re n te ( R T C ) q u e lê a c o r re n te d o e q u ip a m e n to [4 ]. P o r re c o m e n d a ç ã o d e f a b r i c a n t e s , o S l ope é a j u s t a d o e m 0 ,3 p a r a p e r m itir e s ta b ilid a d e c o n tr a é necessáf a l t a s e x t e r n a s . P a r a o I D if rio avaliar cenários de fechamento sob fa lta , o q u e to r n a a d e te r m in a ç ã o d o parâmetro mais complexa. m está e x p o s ta a fo rm a d e s e p a ra m e triz a r e s s a variável para o I S i protec 7 S D 8 7 . Â ng u l os de F ase no P l ano R - X – U m a o u tra fo rm a d e s e re a liz a r a p ro te ç ã o d ife re n c ia l é u tiliz a n d o o â n g u lo e n tre a c o rre n te d o te rm in a l re m o to e a c o r re n te d o te r m in a l lo c a l. P a ra re a liz a r is s o , é e fe tu a d a a d iv is ã o e n tre a s d u a s c o r re n te s e o re s u lta d o in s e r id o

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Fig. 3 – Característica diferencial plano R-X (baseada em [6])

e m u m p la n o d e im p e d â n c ia s R -X . C a s o o v e to r re s u lta n te d e s s a d iv is ã o s e e n c o n tre lo c a liz a d o n a re g iã o d e marcada como área de operação, conforme a figura , a proteção atuará. m é detalhada a parametrização para e s s e m é to d o d e p ro te ç ã o d ife re n c ia l d e linha em relés S E L - 3 1 1 L . C omu ni c aç ã o e si nc roni smo C o n s id e ra n d o q u e a o p e ra ç ã o d o e s q u e m a d e p e n d e to ta lm e n te d a c o m p a ra ç ã o d a m e d iç ã o lo c a l c o m a o b tida remotamente, é necessário garantir u m a c o m u n ic a ç ã o v e lo z , s e g u ra e confiável e um sincronismo temporal preciso para atender a eficiência alm e ja d a [7 ].

P a r a o f u n c io n a m e n to d a p ro te ç ã o diferencial de linha, é essencial que o s fa s o re s d e a m b o s o s te r m in a is d a linha estejam sincronizados. Os relés, lo c a liz a d o s e m S E s d is tin ta s , a q u is ta m a m o s tra s d e u m m e s m o sin a l e p o d e m s o f re r d e s v io s c a u s a d o s p e lo te m p o d e e n v io d a m e n s a g e m e n tre a s S E s . A s in c ro n iz a ç ã o p o d e s e r re a liz a d a a tra v é s d e u m p ro to c o lo q u e e s tim a a la tê n c ia d o c a n a l e u s a e s s e v a lo r p a ra corrigir a base horária entre os I s. Q u a n d o o c a n a l n ã o é d e te r m in ís tic o , o s p ro to c o lo s e s tim a m o v a lo r a tra vés do cálculo da latência do canal e d e m é to d o s d e c o m p e n s a ç ã o d e e rro s . este caso, os I s permanecem na mesma base horária. Q u a n d o e x is te u m a c o m u n ic a ç ã o direta (figura ) entre os terminais, por exemplo um par de fibras ópticas interlig a n d o o s re lé s d e p ro te ç ã o , a la tê n c ia é conhecida ou extremamente precisa. N e s te c a s o , e s s e v a lo r é u s a d o p a ra ro tacionar o fasor de corrente. A figura ilustra o processo: após a aquisição d o s fa s o re s d a s c o r re n te s lo c a is , o s re lé s tro c a m e s s a s in fo r m a ç õ e s e n tre si. Antes de o I A calcular a corre n te d ife re n c ia l, e le n e c e s s ita tra d u z ir a base de tempo do I para a sua própria base, e para isso rotaciona o fa s o r d e c o rre n te d e m o d o a e lim in a r o te m p o d e d ife re n ç a , c o n fo r m e ilu s tra a figura .


S ampl ed V al u es - I E C 6 1 8 5 0 A n o r m a IE C 6 1 8 5 0 v is a p a d ro n iz a r a c o m u n ic a ç ã o e n tre d is p o s itiv o s d e c o n tro le , p ro te ç ã o e a u to m a ç ã o n o s is te m a e lé tr ic o . É c o m p o s ta p o r u m c o n ju n to d e p a d rõ e s , in d e p e n d e n te d e fa b r ic a n te s e fo i d e s e n v o lv id a p e la I n te r n a tio n a l E le c tro te c h n ic a l Fig. 4 – Proteção diferencial com a compensação da C o m m is s io n ( I E C ). A n o r m a latência do canal é b a s e a d a e m q u a tro p ila re s : m o d e lo d e in fo r m a ç ã o ; m o expressar as configurações desses eled e lo d e s e r v iç o s ; p ro to c o lo s d e c o m u nicação; e linguagens de configuração. m e n t o s n o s e q u i p a m e n t o s . E n tre o s p ro to c o lo s d a n o r m a e s tá o A modelagem de informações define c la s s e s e a n o m e n c la tu ra p a ra tro c a d e S V , d e s c r ito n a p a r te 9 -2 d a n o r m a [3 ], q u e p a d ro n iz a o e n v io d e m e n s a g e n s d a d o s re le v a n te s (c o m o p o r e x e m p lo m e d id a s , c o m a n d o s , e v e n to s). A m o d e a n a ló g ic a s a tra v é s d e u m a re d e E th e rlagem de serviço define ações a serem net, tais como tensão e corrente. A fi­ e x e c u ta d a s n e s s e s d a d o s . O s p ro to c o g u ra 6 ilu s tra u m e x e m p lo d e a rq u ite los de comunicação definem como os t u r a e m S E s s o b e s s a p a d r o n i z a ç ã o . d a d o s s ã o tro c a d o s e n tre o s e le m e n to s D iv e rs a s e x te n s õ e s , c o m o a 7 - 4 2 0 do sistema. a linguagem de configu[8 ], 9 0 -1 [9 ], 9 0 -5 [1 0 ] e 9 0 -7 [1 1 ], fo ração define uma maneira padrão de r a m p u b l i c a d a s e x p a n d i n d o a n o r m a

p a ra a lé m d e s u b e s ta ç õ e s , c o m o p a ra re c u rs o s d e e n e rg ia d is tr ib u íd o s , te le p ro te ç ã o e sin c ro fa s o re s . J á a p a rte 9 0 - 4 d a n o r m a [1 2 ] e s ta b e le c e u m g u ia p a ra a e n g e n h a r ia de rede definindo requisitos d e c o m u n ic a ç ã o q u e d e v e m s e r g a ra n tid o s . specificamente, na parte 9 0 -1 [9 ], p a ra c o m u n ic a ç ã o e n tre S E s , s ã o e x p o sta s d u a s fo r m a s d e e n v io d e m e n s a g e n s v ia E th e r n e t: p o r c a n a l d e d ic a d o o u p o r tu n e la m e n to [1 3 ]. A p e sa r d e o u so d e ssa s m e n sa g e n s já e s ta r m a is d if u n d id o e m re d e s lo c a is d e n tro d a s S E s , e la s n ã o s ã o u tiliz a d a s p a r a e n v io d e m e n s a g e n s p a r a fo r a d a s s u b e s ta ç õ e s , a p e s a r d a p u b lic a ç ã o d a p a r te 9 0 -1 . Is s o o c o r re p o rq u e e s q u e m a s q u e u tiliz a m m e d iç õ e s a n a ló g ic a s re m o ta s g e r a lm e n te o p e r a m s o b re p ro to c o lo s p ro p r ie tá r io s , s e m a d e rê n c ia à s p a d ro n iz a ç õ e s d a n o r m a [1 ].

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TRANSMISSÃO

Fig. 5 – Sincronização temporal – Rotação do fasor de corrente

T rab alh os relacionados E x is te m d iv e rs o s tra b a lh o s q u e e x p lo ra m a u tiliz a ç ã o d e m e n s a g e n s S V e m p ro te ç ã o d ife re n c ia l d e b a r ra e e m tra n s fo r m a d o re s d e p o tê n c ia [1 4 , 1 5 ]. P a ra p ro te ç ã o d ife re n c ia l e m lin h a s d e tra n s m is s ã o , o e n fo q u e te m s id o e m s in c ro n is m o te m p o ra l e n a re d e d e c o m u n ic a ç ã o , a s s u n to s fo r te m e n te re la c io n a d o s . Y . L iu a n d X ia n g [1 ] d is c u te m a p ro te ç ã o d ife re n c ia l d e lin h a s b a s e a d a e m IE C 6 1 8 5 0 . O s a u to re s re a liz a m u m a a n á lis e te ó r ic a c r ite r io s a e c o m ê n fa s e m a jo r itá r ia n a s in c ro n iz a ç ã o te m p o ra l e c o n c lu e m q u e é v iá v e l s u a u tiliz a ç ã o , p o ré m n ã o fa z e m a v a lia ç õ e s o u s im u la ç õ e s q u e v a lid e m s u a p ro p o s ta . D . M . E . In g ra m e C a m p b e ll [1 5 ] re a liz a m e x p e rim e n ta ç ã o , c o m o u s o d e u m real ti me di g i tal si mu l ator (R T D S ) e e q u ip a m e n to s u tiliz a d o s e m S E s d ig ita is , e d e fe n d e m o m e c a n is m o p a ra u s o n a p ro te ç ã o d e tra n s fo rm a d o re s. N e s s e tra b a lh o , é o b s e rv a d o q u e u m a d ife re n ç a d e p re c is ã o te m p o ra l d e ms entre as MU já é suficiente para o c a s io n a r a tu a ç õ e s in d e v id a s p ró x im a s à c o r re n te d e re s tr iç ã o . J á A n e t a l. [1 6 ] d is c u te m o d e s e m p e n h o d e u m a p ro te ç ã o d ife re n c ia l u til i z a n d o a s i n c r o n i z a ç ã o p o r g l ob al posi ti oni ng sy stem ( G P S ) e d e m o n s t r a m 48

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re s u lta d o s a p a r tir d a u tiliz a ç ã o e m L T s d o R e in o U n id o . T a m b é m é a p re s e n ta d a u m a a rq u ite tu ra d e re d e c o m ro ta s b ac k u ps p a r a a p r o t e ç ã o d i f e r e n c i a l e u m a p ro p o sta fu tu ra d e tra b a lh o c o m a u tiliz a ç ã o d e M U s . E m [1 7 ] é d is c u tid a u m a a s s i m e t r i a t e m p o r a l m á x i m a 0 ,1 ms para confiabilidade de esquemas d e p ro te ç ã o d ife re n c ia l. J á R . B ä c h li e usler afirmam que mais recente m e n te e s s e re q u is ito fo i e le v a d o a 0 ,2 m s , e ta m b é m q u e , p a ra s is te m a s q u e o p e ra m n a f re q u ê n c ia d e 6 0 H z , u m a assimetria de , ms significa uma discrepância angular de , entre as corre n te s , o q u e p o d e le v a r a p ro b le m a s n a s e n s ib ilid a d e d o e s q u e m a . E s s e s e s tu d o s in d ic a m a n e c e s s id a d e d e a v a lia ç ã o ta m b é m n a re d e d e c o m u n ic a ç ã o e n a a n á lis e d o s re q u is ito s te m p o ra is p a ra a u tiliz a ç ã o d e m e n s a g e n s S V . E m [1 8 ] o s a u to re s re a liz a ra m te s te s d e b a n c a d a a v a lia n d o o d e s e m p e n h o d a p ro te ç ã o a p a r tir d e c e n á r io s d e e s tre s s e d a re d e c o m o a u m e n to d o c a r re g a m e n to , a s s im e tr ia n o s c a n a is d e c o m u n i c a ç ã o e sw i tc h ov er e n t r e o s c a m in h o s d a re d e . N o e n ta n to n ã o é c o m e n ta d o o u s o d e IE C 6 1 8 5 0 . I. A li e U s tu n [7 ] fa z e m u m a a n á lis e g e ra l d a s p o s s ib ilid a d e s d e a rq u ite tu ra s e re q u is ito s d e re d e p a r a S E s d ig ita is . O liv e ir a e L o p e s [1 3 ] re a liz a ra m u m e s tu d o e m


Eficiência energética, qualidade e segurança para o seu projeto

w w w . ROM M AGNOLE.. com m . br


TRANSMISSÃO

Fig. 6 – Exemplo de arquitetura com a utilização de SVs

u m p ro je to d a e m p re s a B ra s k e m , n o B r a s i l , c o m u m a r e d e S onet, p a r a a v a lia r o te m p o d e e n v io d e m e n s a g e n s d a n o rm a IE C 6 1 8 5 0 . O s a u to re s e n c o n t r a r a m t e m p o s r e a i s d e a t é 4 ,1 4 m s , in c lu in d o o te m p o d e p ro c e s s a m e n to d o I E D n a o r ig e m e n o d e s tin o . N o e n ta n to , a a rq u ite tu ra e ra c o m p o s ta p o r u m a n e l e n tre c in c o s u b e s ta ç õ e s c o m d is tâ n c ia s v a r ia n d o d e 2 k m a té 5 k m . N e s te a r tig o a v a lia -s e o u s o d e S V p a r a p ro te ç õ e s d ife re n c ia is e m lin h a s le v a n d o e m c o n s id e ra ç ã o , ta m b é m , u m a v is ã o o p e r a c io n a l d o s re s u lta d o s d a re d e , a o re c o n h e c e r a d im in u iç ã o d o r is c o d e s a tu ra ç ã o e a o re a liz a r s im u la ç õ e s d e fa lta c o m d u a s L T s d e 5 0 0

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k V d o S is te m a I n te rlig a d O u tro p o n to im p o rta n te é a p o s s ib ilid a d e d e a u m b u s te z d o c a n a l c o m u m a re d u n d a n te p a ra a re a liz a ç d e m e n sa g e n s S V . E ssa a d is c u tid a a s e g u ir.

o c o e n a ã o rq

N a c io n a l. n s id e ra d o to d a ro rq u ite tu ra d o e n v io u ite tu ra é

P roteção dif erencial de linh as b as eada em S V N e s te a r tig o é p ro p o s to u m e s q u e m a d e p ro te ç ã o d ife re n c ia l d e lin h a b a s e a d o e m S V . A a rq u ite tu ra , ilu s tra d a n a figura , compreende a troca de mensag e n s c o m m e d iç õ e s lo c a is d e c o r re n te e n tre o s te r m in a is d a s lin h a s . O s IE D s u tiliz a m o p ro to c o lo S V , p o s s ib ilita n -

d o o u s o d a té c n ic a d e c o m p a ra ç ã o d e e s ta d o s s e m a n e c e s s id a d e d e s o lu ç õ e s p ro p r ie tá r ia s d e c o m u n ic a ç ã o . U m a v a n ta g e m d o m e c a n is m o é a re s iliê n c ia . A o re a liz a r a p ro te ç ã o d ife re n c ia l b a s e a d a e m S V , p o d e -s e u tiliz a r u m a a rq u ite tu ra c o m m a is d e u m caminho entre os dois I s. A figura exemplifica essa arquitetura redundante, que garante mais confiabilidade na c o m u n ic a ç ã o e n tre d u a s S E s p o is o fe re c e u m a ro ta a lte r n a tiv a c a s o o c a n a l p r in c ip a l s e ja p e rd id o . E m e s q u e m a s tr a d ic io n a is is s o n ã o é p o s s ív e l s e m a a d iç ã o d e u m a s e g u n d a p la c a d e c o m u n ic a ç ã o n o re lé . R e s s a lta -s e q u e , s e n d o u m a re d e d e c o m u n ic a ç ã o , é p o s s ív e l a im p le m e n ta ç ã o d e m a is d e d o is c a m in h o s , s itu a ç ã o q u e s e to r n a in v iá v e l c o m a d iç ã o d e p la c a s n o re lé . N e s s e c e n á r io , o s re lé s s o m a m c o n s ta n te m e n te a s u a c o r re n te lo c a l c o m a m e d iç ã o d e c o r re n te v in d a d o o u tro IE D e c o m p a ra m a c o rre n te d e o p e ra ç ã o e re s tr iç ã o c o m a c a ra c te r ís tic a p a ra m e tr iz a d a . C a s o o c o r ra u m a f a lta n a lin h a e a s o m a d e I Ac o m I B s u pere o valor configurado, os relés abrirã o s e u s d is ju n to re s . E s tudo de cas o – S erra da M es a P a ra a v a lia r a v ia b ilid a d e d a p ro p o s ta , fo ra m e s c o lh id a s d u a s lin h a s d e tra n s m is s ã o d e 5 0 0 k V d a T a e s a , de forma a verificar se a instalação


Fig. 7 – Arquitetura proposta

d o re lé d ife re n c ia l d o tip o p e rc e n tu a l n e s s a s L T s é v iá v e l. A s s e le c io n a d a s , S e rra d a M e s a – S e rra d a M e s a 2 e S e r ra d a M e s a – S a m a m b a ia , tê m c o m p r im e n to m u ito d is tin to s (v id e ta b e la I), p a ra p e r m itir a v a lia r a d ife re n ç a d e c o m p o rta m e n to d e a c o rd o c o m o c o m p rim e n to . A m b a s e s tã o n o e s ta d o d e G o iá s e e x e rc e m u m p a p e l im p o rta n te n o s tro n c o s d e in te rlig a ç ã o N o r te – S u l e

N o rte – N o rd e s te . A T a e s a é u m a e m p r e s a d o s e to r p r iv a d o q u e d e s e n v o lv e a tiv id a d e s d e o p e ra ç ã o e m a n u te n ç ã o e m a tiv o s d e tra n s m is s ã o d e e n e rg ia e lé tr ic a , e s tá p re s e n te e m 1 7 e s ta d o s n o B ra s il, s e n d o re s p o n s á v e l p e la s u p e rv is ã o d e m a is d e trê s m il q u ilô m e tro s d e lin h a s d e tra n s m is s ã o . C o n fo r m e o s d a d o s d a ta b e la I, a s c o r re n te s d e re s tr iç ã o d a s L T s S e rra d a M e sa – S e rra d a M e sa 2 e S e rra

d a M e s a – S a m a m b a ia s ã o d e 2 0 0 A e 3 0 0 A , re s p e c tiv a m e n te . E s s e s v a lo re s e q u iv a le m a 1 0 % d a re la ç ã o d e tra n s fo rm a ç ã o d o s T C s p re s e n te s n a s lin h a s . E s s a p a ra m e triz a ç ã o é p a d rã o n o u s o d e e s q u e m a s d ife re n c ia is . P a ra te s ta r a v ia b ilid a d e d a p ro te ç ã o d ife re n c ia l n a s d u a s lin h a s , fo ra m a n a lis a d a s a s c o r re n te s d e o p e ra ç ã o e re s tr iç ã o e m q u a tro c e n á r io s d is tin to s d e c u r to s - c irc u ito s c o m re s is tê n c ia d e falta de alta impedância, . ora m e fe tu a d o s c u rto s , p a ra a m b a s a s L T s , c o m u m a d is tâ n c ia d a fa lta c o m re la ç ã o a o te r m in a l S e r ra d a M e s a (S M ) e q u iv a le n te a 2 5 % , 5 0 % , 7 5 % e 9 9 % d o c o m p rim e n to to ta l d e c a d a lin h a . C o m is s o , p ô d e -s e a v a lia r a c o r re n te m e d id a n a s q u a tro s itu a ç õ e s in fo r m a d a s . O s re s u lta d o s e s tã o d e s c r ito s n a s ta b e la s I I e I I I. O s d a d o s d o e s tu d o fo ra m re tira d o s d o c a s o 1 9 1 2 P B p re s e n te n a b a s e d e c u r to - c irc u ito fo r n e c id o p e lo O N S - O p e ra d o r N a c io n a l d o S is te m a

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TRANSMISSÃO N o e n ta n to , s e a a rq u ite tu ra d e c o m u n ic a ç ã o p o s s u ir u m c a m in h o alternativo para o caso de falhas, é n e c e s s á r io a te n ç ã o . S e o c a m in h o a l­ ternativo for diferente, mesmo com tráfego constante, seu atraso pode va­ r ia r, im p a c ta n d o n a p ro te ç ã o . P o r e s s e motivo, as soluções proprietárias utili­ zam arquitetura ponto­a­ponto que só p o s s u e m u m a o p ç ã o d e c a m in h o . N o e n ta n to , p e rd e m e m re s iliê n c ia . Fig. 8 – Arquitetura para proteção diferencial de linha com SV e redundância de Para avaliar esse comportamento, comunicação fo i re a liz a d o o te s te c o m o a u m e n to s u lta e m fa ls a s m e d iç õ e s d e a tra s o s gradativo do número de sw i tc h es p a r a e a s s im u la ç õ e s d e c u r to fo ra m fe ita s de comunicação. Para se obter a sin­ verificar o impacto deste aumento na n o softw are Aspen O nel i ner. o rd e m d e c re s c im e n to d o a tra s o . A o gráfico da figura observa­se c r o n i z a ç ã o n e c e s s á r i a e n t r e o s d o i s figura ilustra esse resultado com o q u e , p a ra a L T S e rra d a M e s a – S a ­ h a rd w a re s o p e ra n d o c o m o IE D s n a mambaia, quaisquer das faltas ao lon­ s i m u l a ç ã o , f o i u t i l i z a n d o o softw are aumento gradativo de dois sw i tc h es a t é g o d a l i n h a e n t r a m n a r e g i ã o d e o p e ­ P T P S y nc , que sincroniza ambos os c i n c o sw i tc h es. Com isso, verifica­se que arquitetu­ c o m p u ta d o re s c o m p re c is ã o te m p o ­ ra ç ã o d o re lé . ra s m a is s im p le s , c o m c a m in h o s c o m ra l P T P , g a ra n tin d o a p re c is ã o d a s P a ra o c a s o d a L T S e rra d a M e s a – menos saltos, devem ter preferência Serra da Mesa , apresentado na fi­ m e d i ç õ e s . As mensagens foram enviadas a para comunicação entre subestações gura , somente o caso de ficou uma taxa de amostras por ciclo p o r p o s s u í r e m u m a t r a s o m u i t o m e ­ n u m a s itu a ç ã o m a is c r ític a , p o ré m n o r. P a ra o e s tu d o d e c a s o re a liz a d o , vale ressaltar que no limiar do ajuste do sistema elétrico, produzindo u m a a rq u ite tu ra re d u n d a n te c o m d o is o r e l é o p e r a . L o g o , a p r o t e ç ã o a p r e ­ frames p o r s e g u n d o e m s i s t e m a s c o m sentou sensibilidade para as quatro f r e q u ê n c i a d e 6 0 H z . E s s a f r e q u ê n ­ sw i tc h es, como a apresentada na figura c ia é p a d ro n iz a d a p e la n o r m a IE C , seria suficiente para aumentar a re­ faltas em ambas as linhas. ­ ­ para proteção. A figura s i l i ê n c i a s e m i n t e r f e r i r n o s t e m p o s d e T es tes de mostra o tráfego gerado que fica a t r a s o . próximo a Mbps. É importante no­ essalta­se que os testes foram rea­ com unicação Para avaliar o impacto da rede de t a r q u e a n a t u r e z a c o n s t a n t e d o t r á f e ­ lizados com os equipamentos dispo­ go S permite uma estimativa mais níveis, sendo o meio físico par trança­ c o m u n ic a ç ã o n a tro c a d e m e n s a g e n s c o r r e t a d o s e u a t r a s o d e c o m u n i c a ç ã o . do e a taxa de transmissão dos enlaces S V , fo i re a liz a d a u m a s im u la ç ã o c o m E m s i s t e m a s q u e u t i l i z e m e s s a e s t i ­ fixada em Mbps. sse cenário o softw are S martG ri dw are I E C 6 1 8 5 0 mativa para compensar o atraso em atribui muito mais atraso ao sistema I E D S i mu l ator. P a r a t a n t o , a p a r t i r d e quando comparado à fibra óptica, que dois arquivos de extensão on red s e u s a l g o r i t m o s , o t r á f e g o c o n s t a n t e I E D D esc ri pti on ( C I D ) g e r a d o s n o contribui para maior assertividade. é utilizada de fato entre subestações. essa forma, a análise visa softw are Ac S E L erator Arc h i T ab . I – D ados das linh as de trans m is s ão avaliar o comportamento para tec t, foi possível configurar o L T E xtens ão ( k m ) RT C envio de mensagens S . e s c o lh a d e u m a a rq u ite tu ra Serra da Mesa- Samambaia 248,56 3000 U m i t e m i m p o r t a n t e c o n ­ Serra da Mesa- Serra da Mesa 2 adequada e não o atraso final. 42,68 2000 s id e ra d o n o s te s te s fo i a s in ­ Para o atraso final, é extrema­ T ab . I I – S im ulação de f altas linh a S erra da M es a- S am am b aia c ro n iz a ç ã o te m p o ra l. N o q u e mente necessário que sejam I res t ( A ) D is tâ ncia I dif ( A ) ta n g e a p ro te ç ã o d ife re n c ia l, reproduzidos fielmente o meio 25% de SM 545,90 1255,08 é fu n d a m e n ta l q u e a s a m o s ­ d e tra n s m is s ã o u tiliz a d o , e q u i­ 50% de SM 549,04 1240,21 tras sejam medidas no mes­ p a m e n to s in te r m e d iá r io s e d is ­ 75% de SM 1713,94 1738,12 m o in s ta n te d e te m p o . C o m o tâ n c ia d e c o m u n ic a ç ã o . 99% de SM 2695,13 2269,75 foi abordado acima em “ ra­ balhos selecionados”, a falta C onclus ão T ab . I I I – S im ulação de f altas linh a S erra da M es a- S erra da d e p re c is ã o n o s in c ro n is m o A norma I C traz M es a 2 te m p o ra l d a s a m o s tra s re s u l­ novas possibilidades com o D is tâ ncia I dif ( A ) I res t ( A ) ta e m u m a d is c re p â n c ia a n ­ u s o d e p r o t o c o l o s c o m o o S V . 25% de SM 371,01 1330,86 50% de SM 693,42 1368,40 g u la r, p o d e n d o in te rfe rir n e ­ N o e n ta n to , s e u u s o c r io u n o ­ 75% de SM 1026,16 1461,84 gativamente na sensibilidade vos desafios. este artigo, o 99% de SM 1337,81 1580,70 d o e s q u e m a . A lé m d is s o , re ­ e m p re g o d o p ro to c o lo S V e m 52

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TRANSMISSÃO

Fig. 9 – Curva de operação da LT 500 kV Serra da Mesa–Samambaia

Fig. 10 – Curva de operação da LT 500 kV Serra da Mesa–Serra da Mesa 2

e s q u e m a s d e p ro te ç ã o d ife re n c ia l d e lin h a é d is c u tid o . U m a a n á lis e d e v ia b ilid a d e fo i re a liz a d a c o m d u a s lin h a s

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d e 5 0 0 k V d a T a e sa q u e e x e rc e m p a p e l im p o r ta n te n o s tro n c o s d e in te rlig a ç õ e s N o rte – S u l e N o rte – N o rd e s te .

C o n fo r m e a n a lis a d o , o e s q u e m a d e p ro te ç ã o d ife re n c ia l s e m o s tro u v iá v e l p a ra a s d u a s L T s e s tu d a d a s , s e n d o p o s s ív e l c o n f ir m a r q u e , m e s m o p a ra fa lta s d e a lta im p e d â n c ia , o re lé é s e n s ib iliz a d o p a ra a s q u a tro fa lta s a p lic a d a s e m d ife re n te s p o n to s d o c o m p rim e n to d a lin h a . N o e n ta n to , a a n á lis e d e re d e d e c o m u n ic a ç ã o m o s tro u q u e u m p o n to im p o rta n te d e a v a lia ç ã o p a ra im p le m e n ta ç ã o d e s ta p ro p o s ta é a a rq u ite tu ra d e c o m u n ic a ç ã o . C a s o o s a tra s o s a s s o c ia d o s à c o m u n ic a ç ã o d a s m e n s a g e n s S V s e ja m a lto s , o s im p a c to s n a v e lo c id a d e g e ra l d a p ro te ç ã o p o d e m s e r e n o rm e s . C o m o a u m e n to g ra d a tiv o d o s n ú m e ro s d e s a lto s , v e r if ic o u -s e q u e o a tra s o c re s c e a o p o n to d e in v ia b iliz a r a p ro p o s ta . T o d a v ia , n ã o é s o m e n te o a tra s o q u e im p a c ta n a s o lu ç ã o , m a s ta m b é m a re s iliê n c ia . U m a c o m u n ic a ç ã o p o n to -a -p o n to q u e g a n h a e m v e lo c id a d e p e rd e e m re s iliê n c ia d e re d e d e c o m u n ic a ç ã o , já q u e , e m c a s o d e fa lh a , n ã o p o s s u i c a m in h o re d u n d a n te . A s s im , u m a b o a o p ç ã o p a ra a s o lu ç ã o s e r ia u m a a rq u ite tu ra c o m d o i s sw i tc h es e d o i s c a m i n h o s (f ig u ra 7 ), q u e e q u ilib ra v e lo c id a d e e re s iliê n c ia . V e r if ic o u -s e q u e , c a s o o s e n la c e s te n h a m a s m e s m a s c a ra c te r ís tic a s e a m e s m a q u a n tid a d e d e s a lto s , a s m e n s a g e n s S V s o f re m


Fig. 11 – Captura realizada no Wireshark do tráfego SV, indicando o tráfego constante

Fig. 12 – Avaliação do atraso da rede com o aumento do número de saltos

o m e s m o a tra s o in d e p e n d e n te m e n te d o c a m in h o u tiliz a d o . R e c o n h e c i m e n t o - O s autores agrad ecem à Tran smissora d e En ergia Elétrica S. A . ( Taesa) p elo ap oio f in an ceiro d uran te o d esen v olv imen to d este artigo n o â mbito d o p roj eto d e P & D có d igo A n eel P D- 0 7 1 3 0 - 0 0 5 3 / 2 0 1 8 , e também p elo f orn ecimen to d e d ad os d o sistema d e tran smissão p ara o estud o d e caso. A grad ecem ain d a à C ap es, ao C N P q, à F ap esp , à F ap erj e ao I n erge. Ref erê ncias [1] Y. Liu, H. Gao, W.G.N.L. e Xiang, M.: A design scheme of line current differential protection based on IEC 61850. 2011 IEEE Power Engineering and Automation Conference. [2] IEC 618 5 0 - 5 ( 20 0 3 ) – Communication networks and systems in substations – Part 5: Communication requirements for functions and device models. Technical repor t, International Electrotechnical Commission. [3] IEC 618 50 -9 -2 (200 4) – Communication net works and s y s t e m s in s ub s t a tio n s – P a r t 9 -2 : S p e cif ic Communic ation Ser vice Mapping (SCSM ) – S ampled v alu e s ov e r IS O / IEC 8 8 0 2- 3 . Te c hnic al r e por t , International Electrotechnical Commission. [4] ABB (2017) : Line differential protection RED670 Version 2.2 ANSI Technical manual. [5] Siemens 7SD87, M.S (2019 ) : Siprotec 5 Distance and Line Diferential Protection, Breaker Management for 1-Poleand 3-Pole Tripping 7SA87, 7SD87, 7SL87, 7VK87 V8.01 and higher. [6] Laboratories, S.E. (2010 ) : SEL-311L-1, -7 Relay Protection and Automation System. [7] I. Ali, S. M. S. Hussain, A.T. and Ustun, T.S. (2017): Communication modeling for differential protection in IEC 61850 based substations. “IEEE Transactions on Industry Applications”. [8] IEC 61850-7-420 (2009) – Communication networks and systems for power utility automation Part 7-420: Basic communication

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structure distributed energy resources logical nodes. Technical report, International Electrotechnical Commission. IEC 618 50 -90 -1 (2010 ) – Communication networks and systems for power utility automation, Part 90-1: Use of IEC 61850 for the communication between substations . Te c h ni c a l r e p o r t , I n t e r n a t io n a l E l e c t r o t e c h ni c a l Commission. IEC 618 50 -90 -5 (2012) – Communication networks and systems for power utility automation, Part 90-5: Use of IEC 61850 to transmit synchrophasor information according to IEEE C37.118 . Technical repor t, IEC. IEC 618 50 -90 -7 (2013) – Communication networks and systems for power utility automation - Part 90-7: Object models for power converters in distributed energy resources (DER) systems. Technical repor t, IEC. IEC 618 50 -90 - 4 (2013) – Communication networks and systems for power utility automation – Part 90-4: Network engineering guidelines. Technical repor t, International Electrotechnical Commission. Oliveira, W. e Lopes, Y.: Teleprotection over Sonet based on IEC 61850. In 2018 Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos (SBSE) , 1– 6. doi:10.1109 / SBSE. 2018.8 3958 34. Apostolov, A.: IEC 61850 based bus protection – principles and benefits. 2009 IEEE Power Energy Societ y General Meeting. D. M. E. Ingram, P. Schaub, R.R.T. e Campbell, D.A. ( 2 014 ) : System-level tests of transformer differential protection using an IEC 61850 process bus . “IEEE Transactions on Power Deliver y”. An, W., Tar t, N., Barron, D., Bingham, M., e Hacket t, A. (2012) : A transmission utility’s experience to date with feeder unit protection systems. In 11th IE T International Conference on Developments in Power Systems Protection (DPSP 2012) , 1– 6. doi:10.10 49 / cp. 2012.0010. Cigré Joint Working Group 34 / 35.11 (2001) : Protection using telecommunications . Te chnic al Repor t August, Cigré. URL ht tps : // e - cigre.org / public ation / 19 2-protec tion-using-telecommunications. R. B ächli, M. Häusler, M.K . ( 2 017 ) : Teleprotection solutions with guaranteed performance using packet switched wide area communication networks. 70 th Annual Conference for Protective Relay Engineers (CPRE) .

MAIO/JUNHO, 2022 EM

55


GUIA – 3

Produtos para redes subterrâneas de distribuição de energia

Religador automático

Seccionalizador

Disjuntor

• •

C onduspar – (4 1) 2109 -6 000 ana.lima@ conduspar.com.br

• •

E los E letrotécnica (4 1) 3 3 8 3 -9 29 0 elos@ elos.com.br

K I T Acessó rios – (21) 9 8 114 -153 8 vendas@ k itacessorios.com.br

Loja E létrica – (3 1) 3 218 -8 03 0 tdenergia@ lojaeletrica.com.br

N K T C ables, B etonbau-G ritec, H orstmann, S iba / Alemanha

PAN E lectric – (54 ) 2102-3 3 3 3 vendas@ pan.com.br

Pry smian G roup – (15) 3 500-053 0 vendas@ pry smiangroup.com

• C hardon / C hina

Lucy E lectric – (4 1) 9 9 16 2-073 5 salesbraz il@ lucy electric.com

• •

• •

• •

• •

• •

R omagnole (4 4 ) 3 23 3 -8 500 comercial@ romagnole.com.br S chak – (3 1) 9 9 73 5-3 8 8 4 schak @ schak .com.br Obs.: O s dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pró prias empresas q ue dele participam, de um total de 9 5 empresas pesq uisadas. Fonte: R evista Eletricid ad e M od ern a, maio/ junho de 2022. E ste e outros guias EM estã o disponí veis on - lin e, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -l i n e de todos estes guias.

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Seccionador-fusível

Automá tica

M anual

Cabos de energia M T

B T

D esconectá veis

Para-raios desconectá veis

S em carga

C om carga

Chave de transferência

S ecundá rio

C abelauto – (3 5) 3 6 29 -2500 comercial@ cabelauto.com.br

R ichards / E U A

Acessórios isolados desconectáveis categoria 200 A, abertura

Primá rio

Accesso I nfra – (11) 9 8 8 9 0-29 3 8 atendimento@ accessoinfra. com.br

I mportador ex clusivo do fabricante / Paí s

Acessórios isolados desconectáveis categoria 600 A

E mpresa T elefone E- mail

F abricante

Da Redação de EM

Terminais e emendas prémoldados Barramentos prémoldados isolados Chave seccionadora com/ sem interruptor de falta

Além de vantagens estéticas, as redes subterrâneas apresentam benefícios técnicos, como menor exposição a tempestades e fenômenos naturais, a objetos lançados nos fios, acidentes de trânsito e vandalismo, o que favorece a qualidade do fornecimento. Aqui são listados fornecedores de componentes desses sistemas, como cabos, transformadores, chaves, proteções, etc., com o objetivo de aproximar usuários e fabricantes de produtos nessa área.

EM MAIO/JUNHO, 2022

• • •



Accesso I nfra – (11) 9 8 8 9 0-29 3 8 atendimento@ accessoinfra.com.br AV R Pré-M oldados (19 ) 3 4 9 1-8 3 75 comercial@ avrconcreto.com.br

B lutrafos – (4 7) 3 03 6 -3 012 alex andre@ blutrafos.com.br

C abelauto – (3 5) 3 6 29 -2500 comercial@ cabelauto.com.br

• •

C hardon / C hina

Plastibras – (6 5) 3 6 6 7-6 201 contato@ plastibras.ind.br

Pry smian G roup – (15) 3 500-053 0 vendas@ pry smiangroup.com

• • •

R omagnole – (4 4 ) 3 23 3 -8 500 comercial@ romagnole.com.br S E L – (19 ) 3 515-2000 vendas@ selinc.com

T rael – (6 5) 3 6 11-6 500 dimasy amanak a@ trael.com.br

Caixas de concreto préfabricadas

• N K T C ables, B etonbau-G ritec, H orstmann, S iba / Alemanha

Lucy E lectric – (4 1) 9 9 16 2-073 5 salesbraz il@ lucy electric.com

Sistema de vedação para cabos e tubos

Loja E létrica – (3 1) 3 218 -8 03 0 tdenergia@ lojaeletrica.com.br

M etá licos

C orrugados PE AD / lisos PE

Subestação compacta préfabricada Quadro de distribuição pedestal

S eco

Dutos

E los E letrotécnica (4 1) 3 3 8 3 -9 29 0 elos@ elos.com.br ana e (11) 9 8 6 02-29 07 m t ana e co br

S ubmersí vel

C omtrafo – (4 3 ) 3 520-3 8 9 1 vendas@ comtrafo.com.br E co Pré-M oldados (19 ) 9 9 8 01-78 08 comercial@ ecopremoldados.com.br

Pedestal

Transformador

Indicadores de falta

Sistemas de monitoramento térmico de cabos

R ichards / E U A

Sistemas de diagnóstico não-destrutivo de cabos

I mportador ex clusivo do fabricante / Paí s

Protetor de rede reticulada

E mpresa T elefone E- mail

F abricante

GUIA – 3

Obs.: O s dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pró prias empresas q ue dele participam, de um total de 9 5 empresas pesq uisadas. Fonte: R evista Eletricid ad e M od ern a, maio/ junho de 2022. E ste e outros guias EM estã o disponí veis on - lin e, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -l i n e de todos estes guias.


EM PORTARIA INMETRO 115/2022

P

ESTELLITO RANGEL JÚNIOR u b lic a d a e m 2 1 d e m a rç o d e 2 0 2 2 , a P o r ta r ia 1 1 5 /2 0 2 2 re v o g o u a P o r ta r ia 1 7 9 / 2 0 1 0 , e c o n s o lid o u a a p ro v a ç ã o d o s re q u is ito s d e a v a lia ç ã o d a c o n fo r m id a d e e d a s e s p e c if ic a ç õ e s p a ra o s e lo d e id e n tif ic a ç ã o d a c o n fo rm id a d e p a ra o s e q u ip a m e n to s e lé tr ic o s d e s tin a d o s a o u s o e m a tm o s fe ra s e x p lo s iv a s . N e s te a r tig o , s ã o a p re s e n ta d o s a lg u n s ite n s d o n o v o d is p o s itiv o le g a l. V e ja a s e g u ir. “ Art 3 o O s eq u i pamentos el é tri c os para atmosferas ex pl osi v as, ob j etos deste R eg u l amento, dev em ser fab ri c ados, i mportados, di stri b u í dos e c omerc i al i z ados de forma a nã o oferec er ri sc os q u e c omprometam a seg u ranç a do u su á ri o, i ndependentemente do atendi mento i nteg ral aos req u i si tos ora pu b l i c ados. ” A “ in d e p e n d ê n c ia d o a te n d im e n to in te g r a l” n ã o c o n s ta v a n a P o r ta r ia 1 7 9 :2 0 1 0 , d e s ta c a n d o q u e c a b e a to d o s d a c a d e ia p ro d u tiv a a re s p o n s a b ilid a d e p a r a c o m a s e g u r a n ç a a o u s u á r io , e n ã o a p e n a s a o fa b r ic a n te , o p r in c ip a l im p a c ta d o p o r certificações compulsórias. “ § 2 o E nc ontram- se ex c l u í dos do c u mpri mento das di sposi ç õ es prev i stas neste R eg u l amento os: l - eq u i pamentos el é tri c os para atmosferas ex pl osi v as, nas c ondi ç õ es de g ases e a ores in a eis ad iridos no e terior e i nstal ados nas u ni dades marí ti mas desti nadas ao trab al h o o shore para pesq u i sa, perfu raç ã o e produ ç ã o de petró l eo ou transporte de rod tos in a eis d rante a fa rica o da u ni dade marí ti ma em estal ei ro estrang ei ro, i nc l u i ndo peç as sob ressal entes fornec i das j u nto c om a u ni dade marí ti ma, u ma v ez q u e para esses serã o v á l i dos os c ri té ri os de ac ei tao dos fornecedores e das certi ca es adotadas e as sociedades c assi cadoras na ais q u ando do seu i ng resso ou i ní c i o de operaç ã o em á g u as terri tori ai s b rasi l ei ras” D is p o s iç ã o m a n tid a d a P o r ta r ia 1 7 9 /2 0 1 0 , q u a n to à a p lic a b ilid a d e a p e n a s a o s e q u ip a mentos fixos das plataformas, e estendida q u a n to à in c lu s ã o d o s s o b re s s a le n te s n e s ta e x c e ç ã o . P o ré m , e n te n d e -s e q u e e s tã o a b ra n g id o s a p e n a s o s s o b re s s a le n te s a d q u ir id o s n o e x te r io r e n q u a n to a m o n ta g e m d a p la ta fo r m a é fe ita n o e s ta le iro e s tra n g e iro . U m a p rá tic a q u e v is a v a d r ib la r a P o r ta r ia era a emissão de uma nota fiscal te n d o c o m o “ c o m p ra d o r” o e s ta le iro e s tra n g e iro , m a s c o m o “ lo c a l d e e n tre g a ” o e s ta -

le iro b ra s ile iro d e s ig n a d o p a ra re c e b e r a d a p la ta fo r m a re c é m - c o n s tr u íd a n o e x te r io r e fa z e r a in te g ra ç ã o d o s s e u s s is te m a s . E s p e ra mos que a fiscalização esteja atenta a tais man o b ra s , q u e p o s s ib ilita ra m a e n tra d a d e e q u ipamentos não certificados em plataformas d e s ig n a d a s a o p e ra r e m á g u a s b ra s ile ira s . “ § 2 o E nc ontram- se ex c l u í dos do c u mpri mento das di sposi ç õ es prev i stas neste R eg u l amento os: . . . I I I - eq u i pamentos el é tri c os nã o desti nados à apl i c aç ã o em atmosferas ex pl osi v as q u e podem ser i nstal ados em amb i entes c om atmosferas e osi as c assi cados co o rea ona ara ases e a ores in a eis o co o á rea z ona 2 2 para poei ras c omb u stí v ei s” D is p o s iç ã o e q u iv o c a d a , u m a v e z q u e , p a ra s e re m in s ta la d o s e m z o n a 2 /2 2 , o s e q u ip a mentos precisam ser obrigatoriamente certific a d o s c o n fo r m e o d is p o s to n o § 1 ° a lín e a s I e II d e s ta P o r ta r ia . A lé m d o d is p o s to c o n tra r ia r a P o r ta r ia 1 1 5 /2 0 2 2 , a q u e m c a b e r ia d iz e r q u e u m e q u ip a m e n to e lé tr ic o “ n ã o -E x ” p o d e rá s e r in s ta la d o e m z o n a 2 /2 2 ? sta discrepância já havia sido notada na P o r t a r i a 1 7 9 / 2 0 1 0 , e m s e u A n e x o , i t e m 5 .2 .1 ., onde uma nota definia que “estes eq u i pamentos n o s o arcados ara reas c assi cadas as de e estar c ara ente identi cado na doc u mentaç ã o dos mesmos o atendi mento à s ex i g ê nc i as de nã o- c entel h amento, au sê nc i a de su perfí c i es q u entes e i nv ó l u c ro adeq u ado à s c ondi ç õ es amb i entai s” . A l é m d e n ã o c a b e r e m um documento de certificação (a fabricantes), uma disposição sobre instalação (a usuários), a referência a equipamentos “não centelhantes p e r m itid o s ” p a re c e te r s id o re tira d a d e d o c u m e n to s a n tig o s . É s a b id o q u e a B S C P 1 0 0 3 parte ( ) mencionava dispositivos “não­ centelhantes”, e que a S parte ( ) definiu quem poderia avaliar e autorizar a instalação destes na zona : um profissional habilitado conhecedor dos procedimentos e possuidor do m e s m o fe r r a m e n ta l u tiliz a d o p e lo s o rg a n is m o s certificadores, conforme a iretiva uropeia C . Ou seja, a utilização de equipamentos industriais não­centelhantes nunca p re te n d e u s e r u m a a lte r n a tiv a “ d e s c o m p ro m is s a d a c o m a s e g u ra n ç a ” , m a s s im b a s e a d a e m a v a lia ç ã o fo r m a l e c o m o m e s m o n ív e l d e detalhe aplicado por um organismo de certificação, porque na época não havia uma norma p a ra “ E x n ” . P o ré m , d e s d e a p u b lic a ç ã o d a norma I C ­ ( ), os organismos de certificação possuem as bases para declarar um equipamento como não­centelhante e a p ro v á -lo p a ra u s o e m z o n a 2 /2 2 , o q u e to r n a a a lín e a III d o § 2 o d a P o r ta ria 1 1 5 /2 0 2 2 e s d r ú x u la , u m a v e z q u e d e p õ e c o n tra a m e s m a .

Ane o . A certi ca o do rod to o b as M edi doras dev e ser c ondu z i da somente c om aA C a b e a le r ta r q u e e s ta re fe rê n c ia in c lu i re q u is ito s a d ic io n a is a o s d a s n o r m a s d a s é r ie I C , pois ela exige avaliações com base em normas como a S ­ ,a ­ ,a ISO ­ e outras. Ane o . ta as da a a ia o da conformi dade, onde se estab el ec e os model os de certi ca o a ode o de erti ca o ode o de erti ca o nsaio de ote e c ode o de certi ca o de sit a o ara produ to i mportado” Antes mesmo da Portaria havia a in te n ç ã o d e s e e lim in a r o “ M o d e lo p a ra p ro d u to s im p o r ta d o s ” , c o n s id e ra d o u m tra ta m e n to d ife re n c ia d o , s u je ito a p ro p o rc io n a r v a n ta g e n s p a ra fa b r ic a n te s e s tra n g e iro s , s e m e n c o n tra r s im ila r n o s o u tro s p a ís e s c o m e s q u e m a s d e c e rtificação compulsória. Ainda não foi desta vez. Ane o . . . . erti cado de onformi dade, c omo u m i nstru mento formal e itido e o de e o edecer aos re isitos esta e ecidos e o G e co e entado e as se intes infor a es d nota padroni z ada, sempre q u e apl i c á v el , c onforme tex to a seg u i r: As ati v i dades de i nstal aç ã o, i nspeç ã o, manu tenç ã o, reparo, rev i sã o e rec u peraç ã o dos eq u i pamentos sã o de responsab i l i dade dos u su á ri os e dev em ser ex ec u tadas de ac ordo c om os req u i si tos das normas té c ni c as v i g entes e c om as rec omendaç õ es do fab ri c ante” . E s ta é u m a im p o r ta n te n o v id a d e , q u e e x p lic ita a re s p o n s a b ilid a d e d o u s u á r io , d e s d e a in s ta la ç ã o d o p ro d u to . A P o r ta ria In m e tro 1 1 5 /2 0 2 2 p o s s u i o u tro s ite n s re la tiv o s a o s re q u is ito s p a ra e m is s ã o dos certificados de conformidade. Apesar d e n ã o te r re fe re n c ia d o s u a c o n s u lta p ú b lic a , o documento foi publicado no OU em d e m a rç o d e 2 0 2 2 e e n tro u e m v ig o r e m 1 d e a b ril d e 2 0 2 2 . Estellito Rangel Júnior, engenheiro eletricista, primeiro representante brasileiro de T echnical C ommittee 3 1 da I E C , apresenta e discute nesta coluna temas relativos a instalaç õ es elétricas em atmosferas potencialmente ex plosivas, incluindo normas brasileiras e internacionais, certificação de conformidade, novos produtos e aná lises de casos. O s leitores podem apresentar dú vidas e sugestõ es ao especialista pelo e- mail em@ arandaeditora.com.br, mencionando em “ assunto” EM-Ex.

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AGENDA NO BRASIL S N P T E E – A 2 6 a e d i ç ã o d o S N P T E E - S emi ná ri o N ac i onal de P rodu ç ã o e T ransmi ssã o de E nerg i a E l é tri c a, p r o m o v i d o p e l o C i g r e B r a s il, a c o n te c e r á d e 1 5 a 1 8 d e m a io , n o R io c e n tro , n a c id a d e d o R io d e J a n e iro , e s e r á o rg a n iz a d o p o r F u r n a s . M a is in fo r m a ç õ e s s o b r e o e v e n t o e s t ã o d i s p o n í v e i s n o si te h t t p s : / / x x v is n p te e .c o m .b r. E coenergy / E xpos ec – A 9 a E c oenerg y F ei ra e C ong resso I nternac i onal de T ec nol og i as L i mpas e R enov á v ei s para G eraç ã o de E nerg i a f o i a d i a d a e m v i r t u d e d o a v a n ç o d o C o v id -1 9 e v a i a c o n te c e r d e 7 a 9 d e ju n h o n o S ã o P a u lo E x p o E x h ib itio n & C o n v e n tio n C e n te r. O e v e n to , o rg a n iz a d o p e la C ip a F ie r a M ila n o , é c o n s titu íd o p o r e x p o s iç ã o d e s o lu ç õ e s p a r a e n e rg ia s s o la r h e lio té r m ic a , s o la r F V , e ó lic a , d e b io m a s s a , g e o té r m ic a e h i d r o e l é t r i c a ; e p e l o s c o n g r e s s o s E c oenerg y e B i omass D ay . P a r a l e l a m e n t e , é r e a l i z a d a a f e i r a E x posec - F ei ra I nternac i onal de S eg u ranç a. I n f o r m a ç õ e s e m h t t p s : / / f e i r a e c o e n e r g y .c o m .b r. N etcom – A 1 0 a e d i ç ã o d o N etc om - I nfraestru tu ra de R edes T el ec om e P rov edores de I nternet v a i s e r r e a l i z a d a d e 2 a 4 d e a g o s to n o E x p o C e n te r N o rte , e m S ã o P a u lo, SP. O evento reúne profissionais de inf ra e s tr u tu ra d e re d e s , te le c o m e p ro v e d o re s d e in te rn e t, q u e d e b a te m o s r u m o s d a tra n s fo r m a ç ã o d ig ita l n o P a ís . N a fe ir a , s ã o e x p o s ta s s o lu ç õ e s e te c n o lo g ia s in o v a d o r a s d o s e to r. I n fo r m a ç õ e s e m w w w .a r a n d a e v e n to s . c o m .b r /e v e n to s 2 0 2 2 /n e tc o m / E xpolux – A R e e d E x h i b i t i o n s e a A b i l u x A s s o c ia ç ã o B r a s ile ir a d a I n d ú s tr ia d e I lu m in a ç ã o , re s p e c tiv a m e n te o rg a n iz a d o r a e i d e a l i z a d o r a d a E x pol u x - F ei ra I nternac i onal da I ndú stri a de I l u mi naç ã o, v ã o re a liz a r o e v e n to d e 2 a 5 d e a g o s to . M a is in f o r m a ç õ e s : w w w .e x p o lu x .c o m .b r / T h e s m arter E – O e v e n t o T h e smarter E S ou th Ameri c a v a i a c o n t e c e r d e 2 3 a 2 5 d e a g o s to e m S ã o P a u lo , S P . R e a liz a d o n o E x p o C e n te r N o r te , c o n g re g a rá o s e v e n to s: I ntersol ar S ou th Ameri c a - A m a i o r f e i r a & c o n g re s s o p a r a o s e to r s o la r d a A m é r ic a d o S u l ; ees S ou th Ameri c a - F e i r a d e b a t e r i a s e s is te m a s d e a r m a z e n a m e n to d e e n e rg ia ; e E l etrotec + E M - P ow er S ou th Ameri c a - F e i r a d e in f r a e s tr u tu r a e lé tr ic a e g e s tã o d e e n e rg ia . 60 EM MAIO/JUNHO, 2022

A o rg a n iz a ç ã o é tio n a l G m b H e d M a rk e tin g In te r ç ã o p e la A ra n d a fo rm a ç õ e s: w w w

d a S o la r a F re ib u r n a tio n a l, E v e n to s .t h e s m a r

P ro m o tio n I n te r n a g M a n a g e m e n t a n d c o m c o -o rg a n iz a & C o n g re sso s. In te r e .c o m .b r.

P C I C B R – A 6 a e d i ç ã o d o P C I C - B R - P etrol eu m and C h emi c al I ndu stry C onferenc e B rasi l , c o n s i d e r a d o o c o n g r e s s o d e r e f e r ê n c i a p a r a s o lu ç õ e s e m s is te m a s e lé tr ic o s , in s tr u m e n ta ç ã o e d ig ita liz a ç ã o n a in d ú s tr ia d o p e tró le o , g á s e p e tro q u ím ic a , v a i a c o n te c e r e m fo r m a to v ir tu a l n o s d ia s 1 3 e 1 4 d e o u tu b ro . O e v e n to é o rg a n iz a d o p e lo I E E E - I n s titu to d o s E n g e n h e iro s E le tr ic is ta s e E le trô n ic o s S e ç ã o R io d e J a n e iro . M a is in fo r m a ç õ e s e m h t t p ://w w w .ie e e .o r g .b r /p c ic b r . FI E E – A F I E E - F ei ra I nternac i onal da I ndú stri a E l é tri c a, E l etrô ni c a, E nerg i a, Au tomaç ã o e C onec ti v i dade, o r g a n i z a d a p e l a R e e d E x h ib itio n s , e s tá m a rc a d a p a r a 1 8 a 2 1 d e ju lh o d e 2 0 2 3 , n o S ã o P a u lo E x p o , e m S ã o P a u lo , S P . M a is in fo r m a ç õ e s s o b re o e v e n to p o d e m s e r o b t i d a s n o si te .fiee.com.br.

CURSOS O peração e m anutenção – A C o n p r o v e E n g e n h a r ia , d e U b e rlâ n d ia , M G , re a liz a d iv e r s o s c u r s o s v o lta d o s a o s e to r e lé tr ic o . O T rei namento para operadores de u si nas de C G H s, q u e s e r á r e a l i z a d o n a m o d a l i d a d e onl i ne c o m t r a n s m i s s ã o a o v i v o e m 6 d e j u n h o , é d e s tin a d o à a tu a liz a ç ã o e re c ic la g e m d e c o n h e c im e n to s d e o p e ra d o re s d e u s in a s . O c u rs o a b o rd a a c o n te x tu a liz a ç ã o d a u s in a n o s is te m a e lé tr ic o , a s p e c to s d a e s tr u tu r a c iv il, p r in c ip a is e q u ip a m e n to s in s ta la d o s (g e ra d o re s e tra n s fo r m a d o re s) e s e u s a s p e c to s o p e ra tiv o s , s e r v iç o a u x ilia r, le itu r a e in te r p re ta ç ã o d e d e s e n h o s e s is te m a s d e a u to m a ç ã o , e n v o lv e n d o C L P S , s is te m a s d ig ita is d e c o n tro le e a n o r m a I E C 6 1 8 5 0 . D e 1 3 a 1 5 d e ju n h o , a e m p r e s a v a i m i n i s t r a r o c u r s o M anu tenç ã o e c omi ssi onamento de eq u i pamentos el é tri c os ( teori a e prá ti c a) , direcionado a profissionais e n v o lv id o s c o m a m a n u te n ç ã o e lé tr ic a d e in d ú s tr ia s e c o n c e s s io n á r ia s d e e n e rg ia . M a is in fo r m a ç õ e s p e lo te le fo n e (3 4 ) 3 2 1 8 - 6 8 0 0 e h t t p s ://c o n p r o v e .c o m /c u r s o s - t r e in a m e n to s c o n p r o v e /. G erenciam ento de energia – b is h i E le c tr ic v a i re a liz a r d iv e r s o s g r a tu ito s , a b o rd a n d o te m a s c o m o m e n to e e c o n o m ia d e e n e rg ia . O s p te s q u e tiv e re m p e r m a n ê n c ia s u p e r

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M w eb g e re a r tic io r a

its u i nars n c ia ip a n 7 0 %


d o te m p o to ta l d a tr a n s m is s ã o a o v iv o tê m direito a receber um certificado do evento. As s e s s õ e s tê m d u r a ç ã o m é d ia d e u m a h o r a , já com as perguntas e respostas. m de maio, o a s s u n to é a u tiliz a ç ã o d e s e r v o a c io n a m e n tos ou inversor de frequência. Por sua vez, s o lu ç õ e s in o v a d o ra s d e a u to m a ç ã o p a ra m e d iç ã o , g e re n c ia m e n to e e c o n o m ia d e e n e rg ia será abordado no evento do dia de outubro. Para realizar a inscrição gratuita, basta acess a r o l i nk mitsubishielectric.com.br ebinars. M ercado liv re – A iex vai realizar o curso M erc ado l i v re de energ i a, d e 2 0 a 2 3 d e j u n h o , q u e v a i a p re s e n ta r u m a v is ã o c o n c e itu a l g e r a l d a c o m e rc ia liz a ç ã o d e e n e rg ia e lé tr ic a no rasil, com foco no Ambiente de Comercialização ivre (AC ). O objetivo é que os p a r tic ip a n te s a p re n d a m a s b a s e s d o m o d e lo m e rc a n til b r a s ile iro d e e n e rg ia e s e ja m c a p a z e s d e a n a lis a r a s q u e s tõ e s m a is re le v a n te s e n v o lv e n d o a m ig r a ç ã o e a p ó s m ig r a ç ã o d e consumidores para o mercado livre. Mais info r m a ç õ e s s o b re o s c u r s o s e s tã o d is p o n ív e is em .viex­americas.com cursos. P roteção – A S vai realizar em Campinas, SP, o curso i oso as de rote o de eradores, de a de junho, que vai apresentar aspectos fundamentais relativos à filosofia de proteção de unidades geradoras síncronas. O treinamento abordará uma visão geral da p ro te ç ã o d e g e ra d o re s e c o m p o n e n te s s im é tr ic a s , re v is ã o s o b re o s f u n d a m e n to s d e g e radores síncronos, in uência dos tipos de arr a n jo s d e s u b e s ta ç ã o e d e a te r r a m e n to e tip o s de proteção. ambém será realizado o curso rote o de siste as e tricos ind striais de dia e ai a tens o, marcado para a d e o u tu b ro , o q u a l v is a o fe re c e r u m e s tu d o c o m p le to d o s m é to d o s c lá s s ic o s e m o d e r n o s p a r a p ro je to s d e p ro te ç ã o d e s is te m a s e lé tr ic o s in d u s tr ia is , in c lu in d o o s e fe ito s d a s fa lta s e m s is te m a s e lé tr ic o s in d u s tr ia is , p ro te ç õ e s d e s o b re c o r re n te e d ife re n c ia l e p ro te ç ã o d e motores, barramentos e geradores. Mais info rm a ç õ e s so b re e sse s e o u tro s c u rso s p o d e m ser acessadas em https: selinc.com pt selu calendario . A tm os f eras explos iv as – A Schmersal o f e r e c e o t r e i n a m e n t o onl i ne erts chersa onheci entos sicos e at osferas e osi as, q u e t e m o o b j e t i v o d e d i f u n d i r o s c o n c e ito s s o b re a tm o s fe r a s p o te n c ia lm e n te explosivas com a presença de gases in amáveis e poeiras combustíveis. O treinamento é m in is tr a d o p o r R ic a rd o Z a n a ta , e n g e n h e iro especialista de produtos x da Schmersal.

A iniciativa é destinada aos profissionais de nível profissionalizante, técnico e superior, c o m o e n g e n h a r ia , e q u ip e s d e in s ta la ç õ e s , m a n u te n ç ã o , p ro je to e s e g u r a n ç a n o tr a b a lh o , a lé m d e o u tro s e n v o lv id o s n a s e g u r a n ç a d a s in s ta la ç õ e s e lé tr ic a s e m á re a s c o m p o te n c ia l risco de explosões. Com duração de três hora s , o tre in a m e n to a p re s e n ta o s fu n d a m e n to s sobre atmosferas explosivas, onde estão presentes as áreas classificadas, regulamentação e normas vigentes, definição das zonas, passos para uma instalação segura, entre outros. Os participantes têm à disposição materiais de apoio para do nload e recebem um certificado na conclusão do treinamento. As inscrições devem ser feitas no site https: pts­schmersal.talentlms.com catalog info id: .

NO EXTERIOR M icrorredes – A Conferência M i c rog ri ds 2 0 2 2 será realizada de a de junho na iladélfia, UA. Segundo os orgazanidores, c o n ta rá c o m s e s s õ e s v o lta d a s ta n to p a r a in iciantes quanto veteranos no tema. O público in c lu i re p re s e n ta n te s d e e m p re s a s , in s titu iç õ e s , e n tid a d e s g o v e r n a m e n ta is , c o n c e s s io n á r ia s , d e s e n v o lv e d o re s d e m ic ro r re d e s , formuladores de políticas, investidores, etc. A conferência compreenderá wor sho s, to rs virtuais e uma feira onde serão expostas tecnologias de geração distribuída. Mais informações em https: microgrid no ledge. com microgrid­ . E nlit A s ia – O n it Asia , c o n s id e ra d o u m d o s p r in c ip a is e v e n to s d a ailândia para a indústria nacional de energia, acontecerá em ang o de a de setembro. ambém serão realiz a d o s s im u lta n e a m e n te o s e v e n to s staina e ner echno o Asia (Seta) e o ar tora e Asia (SSA). Mais informações estão disponíveis em https: .enlit­asia.com. i din s e r á L igh t + B uilding – A i ht realizada de a de outubro, em ran furt, Alemanha. A exposição contará com produto s p a r a p la n e ja m e n to in te g r a d o d e e d if íc io s , d e s ig n d e ilu m in a ç ã o e lu m in á r ia s , s e g u r a n ç a c o n e c ta d a , a u to m a ç ã o p re d ia l, s is te m a s d e in s ta la ç ã o e lé tr ic a , g e re n c ia m e n to in te ligente de energia, etc. Mais informações: https: light­building.messefran furt.com fran furt en.html. MAIO/JUNHO, 2022 EM

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PRODUTOS C h av e s eccionadora A c h a v e s e c c io n a d o ra , la n ç a d a p e la T ra m o n tin a , p o d e s e r in s ta la d a e m p a in é is d e u s o in d u s tr ia l e e m e q u ip a m e n to s u tiliz a d o s n a c o n s tr u ç ã o c iv il, m e c â n ic a s a u to m o tiv a s , e n t r e o u tro s s e g m e n to s . A te n d e a o s r e q u is ito s d a N R -1 0 (s e g u ra n ç a n o s s e r v iç o s e in s ta la ç õ e s e m e le tr ic id a d e ) e N R -1 2 (s e g u ra n ç a n o tra b a lh o e m m á q u in a s e e q u ip a m e n to s). P o s s u i g ra u d e p ro te ç ã o I P 2 0 , é tr ip o la r e p o d e s e r e n c o n tra d a n a s c o rre n te s n o m in a is d e 2 5 A a 1 0 0 A . S e g u n d o a e m p re s a , to d a s a s v e rs õ e s p o s s u e m u m s is te m a q u e im p e d e a in s ta la ç ã o n a p o s iç ã o in c o r re ta , a lé m d a s m e s m a s d im e n s õ e s d e fu ra ç ã o , fa c ilita n d o a in s ta la ç ã o e a m u d a n ç a p a ra m o d e lo s d e m a io r c o r re n te , c o n fo r m e d e m a n d a s f u tu ra s . O e q u ip a m e n to é d o tip o to p o , u tiliz a d o q u a n d o h á n e c e s s id a d e d e in s ta la r o p ro d u to n a la te ra l o u n a p o r ta d o p a in e l e lé tr ic o . C o n ta a in d a c o m s is te m a d e b lo q u e io d e trê s c a d e a d o s , p a ra p e r m itir m a is s e g u ra n ç a à s p e s so a s q u e tra b a lh a m n a m a n u te n ç ã o d e u m a m á q u in a o u n a in s ta la ç ã o e lé tr ic a . www.tramontina.com.br T rans f orm adores offshore A H ita c h i E n e rg y la n ç o u re c e n t e m e n t e o p o r t f ó l i o O c eani Q p a r a o a m b i e n t e offshore, q u e u n e a p lic a ç õ e s p a r a p la ta fo rmas fixas, estruturas utuantes e s is te m a s d e e n e rg ia s u b m a r in o s p a r a o p e r a d o re s e ó lic o s , m a r ítim o s e o u tr a s o p e r a ç õ e s offshore. S e g u n d o a e m p r e s a , a s s o lu ç õ e s a p r e s e n ta m d e s ig n m o d u la r p a r a p e r m itir u m a in s ta la ç ã o m a is s im p le s e c a p a 62 EM MAIO/JUNHO, 2022

cidade de conexão rápida dos a t i v o s d e e n e r g i a a o onshore, a lé m d e d ig ita liz a ç ã o p a r a m o n ito r a m e n to re m o to s e g u ro e o u tro s s e r v iç o s , c o m o m a n u te n ç ã o p re d itiv a . O s tr a n s fo rm a d o r e s O c eani Q p a r a a p l i c a ções utuantes offshore c o n ta m c o m d e s ig n le v e , c o m p a c to e m o d u la r q u e c o m p re e n d e a p a r te a tiv a d e u m tr a n s fo r m a d o r, ta n q u e e c o m p o n e n te s e s p e c ia lm e n te p ro je ta d o s . www.hitachienergy.com T es tes para es taçõ es de recarga A F lu k e C o r p o r a tio n fo r n e c e o F E V 1 0 0 , e q u ip a m e n to d e s e n v o lv id o p a ra r te s ta r a f u n c io n a lid a d e e a s e g u r a n ç a d a s e sta ç õ e s d e re c a rg a d e v e íc u lo s e lé tr ic o s . A fe r ra m e n ta p e r m ite s im u la r a p re -

s e n ç a d e u m v e íc u lo e lé tr ic o e p o s s ib ilita a o u s u á r io re a liz a r te s te s n a s e s ta ç õ e s d e c a rre g a m e n to c o m in s tru m e n to s a p ro p r ia d o s , c o m o m u ltím e tro s d ig ita is o u o s c ilo s c ó p io s . S e g u n d o a e m p re s a , o e q u ipamento permite verificar se u m a e s ta ç ã o d e c a rre g a m e n to e s tá o p e ra n d o c o rre ta m e n te a p ó s a in s ta la ç ã o e d u ra n te a m a n u te n ç ã o , o u s o lu c io n a r p ro b le m a s c a s o n ã o e s te ja fo rn e c e n d o c a rg a a d e q u a d a a o s v e íc u lo s . P o r m e io d o n o v o F E V 1 0 0 , é p o s s ív e l re a liz a r p ré -te s te s d e a te rra m e n to e confirmar se não há presença

d e te n s ã o p e r ig o s a . O e q u ip a m e n to p o s s ib ilita a in d a s im u la r s in a is d e v e íc u lo s d e c o n tro le d e c o m u n ic a ç ã o e taxa de carga variável que p e r m ite m a tra n s fe rê n c ia d a e s ta ç ã o p a ra o v e íc u lo , a lé m d e c h e c a r s e o in te rru p to r d e c irc u ito d e fa lh a s d e a te r ra m e n to e s tá f u n c io n a n d o c o rre ta m e n te . O e q u ip a m e n to fo i d e s e n v o lv id o p a ra o p e ra r c o m e sta ç õ e s q u e se g u e m o s p a d rõ e s S A E J1 7 7 2 . A fe rra m e n ta ta m b é m re a liz a o u tra s c h e c a g e n s d e in s ta la ç ã o e lé tr ica, como isolamento de fios e c a b o s e m e d iç ã o d a te n s ã o d e re c a rg a s u p o r ta d a p e la re d e . www.fluke.com/pt-br Softwares de ges tão A S p in E n g e n h a ria fo r n e c e o Ac ti on. W i nd, u m s o f t w a re p a r a g e s tã o in te lig e n te d e p a rq u e s e ó lic o s , q u e a tu a d e fo rm a in d e p e n d e n te d e u m so ftw a re S c a d a . S e g u n d o a e m p re s a , a o s e r im p le m e n ta d o e m p a rq u e s já e m o p e ra ç ã o , a tra v é s p e s q u is a d o s d a d o s h is tó r ic o s d e tu rb in a s e ó lic a s , to r re s a n e m o m é tr icas e o soft are Scada existe n te , c o n s e g u e -s e re a liz a r a n á lis e s d e s d e o in íc io d a s

o p e ra ç õ e s fo r n e c e n d o p re v isõ e s d a o p e ra ç ã o d o p a rq u e . T e la s d iv e rs a s p e r m ite m c o n s u lta s p o r p e r ío d o , p a rq u e , to r re , tu rb in a , v a riá v e is , e tc . A s o lu ç ã o p o s s ib ilita a in d a e m is s ã o d e re la tó r io s d iv e rso s; c o m p a ra ç õ e s d e d a d o s e n tre S c a d a , tu rb in a s , e tc . A e m p re s a ta m b é m fo rn e c e o Action.Grid, q u e a b r a n g e a o p e ra ç ã o d o s is te m a e lé tr ic o d e u m a c o n c e s s io n á r ia d e

d is tr ib u iç ã o e m u m ú n ic o p a c o t e d e software. C o m p o s t o p o r p ro g r a m a s c o m f u n c io n a lid a d e s d iv e rs a s , v is a fa c ilita r o p ro c e sso d e g e ra ç ã o , o p e ra ç ã o e m a n u te n ç ã o d a re d e d e d is tr ib u iç ã o , g a ra n tin d o maior confiabilidade, celeridade, análise e eficiência. Outra s s o lu ç õ e s fo r n e c id a s s ã o o s is te m a s u p e r v is ó r io p a ra s i s t e m a s e l é t r i c o s Ac ti on. N et, d e s e n v o lv id o e m a m b ie n te N E T ( D o tN e t) d e 6 4 b its , u tiliz a n d o a m e to d o lo g ia O O P O b je c t O r ie n te d P ro g ra m m in g , e o A D M S - A d v a n c e d D is tr ib u tio n S y s te m M a n a g e m e n t Action.Wise, software a p lic a tiv o q u e p o s s u i p ro c e s s a d o r to p o ló g ic o , e s tim a d o r de estados, uxo de potência e u m c o n ju n to d e f u n ç õ e s a v a n ç a d a s p a ra a g e stã o d a re d e d e d is tr ib u iç ã o , c o m o a fu n ç ã o F L IS R (L o c a liz a ç ã o d e F a lta s , Is o la ç ã o e R e s ta u ra ç ã o d o S e r v iç o ). https://spinengenharia.com.br G erador O g e ra d o r B D -7 0 0 0 E S , fa b r ic a d o p e la B ra n c o M o to re s , p o s s u i c a b in e d e p ro te ç ã o e a te n u a ç ã o a c ú s tic a , p o s s ib ilita n d o u m a o p e ra ç ã o m a is silenciosa, afirma a empresa. É in d ic a d o p a ra re s id ê n c ia s e c o n d o m ín io s , fa z e n d a s , s ítio s e c h á c a ra s , c o n s tr u ç ã o c iv il, p e q u e n o s c o m é rc io s e lo c a d o r a s d e e q u ip a m e n to s . O e q u ip a m e n to p o s s u i ta n q u e d e c o m b u s tív e l c o m c a p a c id a d e p a ra 1 0 l; a u t o n o m i a d e 7 ,7 h d e u s o (5 0 % d a c a rg a ); c o n tro le d e te n s ã o A V R ; v o ltím e tro , h o r ím e tro e m e d id o r d e f re q u ê n c ia n o p a in e l; p ro n to p a ra u tiliz a r c o m A T S ; e s is te m a c o m p a rtid a e lé tr ic a . www.branco.com.br


TODA VIA NEM “CONTA DE LUZ”, NEM “PERDAS NO FERRO” OU “NO COBRE” BENEDITO ANTONIO LUCIANO

É

m u ito e s tra n h o le r o u o u v ir a g e n te s d o s e to r e lé tr ic o e m p re g a re m a e x p re s s ã o “ c o n ta d e lu z ” p a r a d e s ig n a r a s fa tu r a s m e n s a is e m itid a s p e la s e m p re s a s d is tr ib u id o ra s , re la tiv a s à q u a n tid a d e d e e n e rg ia e lé tr ic a a tiv a u tiliz a d a p e lo s c o n s u m id o re s . Utilizar “conta de luz” é simplificar dem a is . P o r q u ê ? P o rq u e , d e n tre o u tra s fo rm a s , lu z é h o je a p e n a s u m a d a s p a rc e la s d a e n e rg ia e lé tr ic a u tiliz a d a p e lo s c o n s u -

T a lv e z p a ra o p ú b lic o le ito r e m g e ra l e , e m p a r tic u la r, p a ra o s q u e lid a m c o m os meios de comunicação de massa, essas informações e esclarecimentos seja m ú te is . P o ré m , o q u e d e s p e r ta m a io r in te re s s e é s a b e r o q u e s e p a g a n a fa tu ra m e n s a l d e e n e rg ia e lé tr ic a . D e fa to , a s e m p re s a s d is tr ib u id o ra s tê m c u s to s q u e d e v e m s e r a v a lia d o s n a definição das tarifas: custos nos pro­ c e s s o s d e c o n v e rs ã o n a s u sin a s; c u s to s n o tra n s p o r te d a e n e rg ia a té a s u n id a d e s c o n s u m id o ra s (tra n s m is s ã o e distribuição); e encargos setoriais. É im p o r ta n te re s s a lta r q u e , a lé m d a ta r ifa , in c id e m s o b re a c o n ta d e e n e rg ia e lé tr ic a d iv e rs o s tr ib u to s , c o m o P IS e Cofins ao governo federal, ICMS aos governos estaduais, e CIP (contribuição para iluminação pública) aos governos m u n ic ip a is . N o B ra s il, a s m o d a lid a d e s ta r ifá r ia s

“Expressões remontam a quando a energia era majoritariamente usada para iluminação e os medidores eram de indução com quatro ponteiros” midores nos seus usos finais. Ademais, tão in a d e q u a d a q u a n to “ c o n ta d e lu z ” é a e x p re s s ã o “ re ló g io d e lu z ” . P o r q u ê ? P o rq u e re ló g io é e m p re g a d o p a r a in d ic a r te m p o e lu z n ã o é m e d id a p o r re ló g io . E x p re s s õ e s c o m o “ c o n ta d e lu z ” e “ re ló g io d e lu z ” re m o n ta m a o te m p o q u e a e n e rg ia e lé tr ic a e ra m a jo r ita r ia m e n te u tiliz a d a n a s re s id ê n c ia s p a ra fins de iluminação e o consumo de energ ia e lé tr ic a a tiv a d o s m e d id o re s e ra in d ic a d o p o r q u a tro p o n te iro s (u n id a d e s , d e z e n a s , c e n te n a s e m ilh a re s). H o je e s s e s m e d id o re s tê m s id o s u b s titu íd o s p o r m o d e lo s c o m m o s tra d o re s d o tip o c ic lo m é tr ic o , a n a ló g ic o s o u d ig ita is . O Prof. D r. B enedito Antonio Luciano é professor titular aposentado do D epartamento de E ngenharia E létrica da U F C G - U niversidade F ederal de C ampina G rande.

v ig e n te s s ã o u m c o n ju n to d e ta r ifa s a p lic á v e is a o c o n s u m o d e e n e rg ia e lé tr ic a e à d e m a n d a d e p o tê n c ia a tiv a , d e finidas pelos regulamentos da Aneel de a c o rd o c o m o g r u p o ta r ifá r io . C o n fo rm e o s n ív e is d e te n s ã o , a s ta r ifa s p o dem ser identificadas como azul, verde, b r a n c a ( h o ro -s a z o n a is) e c o n v e n c io n a l m o n ô m ia . E fe tiv a m e n te , o s m e d id o re s d e e n e rg ia e lé tr ic a c o n v e n c io n a is d o tip o in dução (eletromecânico) não reúnem condições tecnológicas para atender à estrutura tarifária horo­sazonal. Assim, para suprir esta limitação foram desenv o lv id o s o s m e d id o re s e le trô n ic o s e o s re g is tr a d o re s d ig ita is d e ta r ifa s d ife re n c ia d a s , o s q u a is s ã o d o ta d o s d e te c n o lo gia digital que permite a determinação

d o fa to r d e p o tê n c ia , a d e m a n d a e a a p licação de tarifas diferenciadas de consum o d e e n e rg ia e lé tr ic a , a tiv a e re a tiv a , conforme o horário de utilização ao lo n g o d a s e m a n a , in c lu in d o d o m in g o s e fe r ia d o s , e d o s p e r ío d o s s a z o n a is (ú m id o s e s e c o s) a o lo n g o d o a n o . As perdas em transformadores – A m a io r ia d o s tr a n s fo r m a d o re s c o n v e n c io n a is in s ta la d o s n o s s is te m a s d e d is tr ibuição de energia elétrica são fabricados c o m e n ro la m e n to s d e c o b re e n ú c le o s c o n s titu íd o s p o r c h a p a s ju s ta p o s ta s d e fe r ro -s ilíc io d e g r ã o s o r ie n ta d o s o u lig a s a m o r fa s d o s is te m a te r n á r io fe r ro -b o ro s ilíc io , p ro p ic ia n d o u m m e io d e a c o p la mento magnético de baixa relutância. T ra n s fo r m a d o re s a s s im c o n s titu íd o s re p re s e n ta m u m a te c n o lo g ia c o n s o lid a d a , re s ta n d o c o m o a lte r n a tiv a p a ra a melhoria da eficiência energética destes equipamentos a substituição dos mater ia is c o n v e n c io n a is p o r o u tro s q u e a p re sentem perdas específicas menores. Ou, então, uma mudança profunda no projeto d o s tr a n s fo r m a d o re s c o n v e n c io n a is , s u b s titu in d o - o s p o r tra n s fo r m a d o re s a e s ta d o s ó lid o , a p to s a o p e ra r n o s s is te m a s e lé tr ic o s d e re d e s in te lig e n te s s o b la rg a fa ix a d e f re q u ê n c ia . P a ra e fe ito d e a n á lis e , a s p e rd a s n o s tra n s fo r m a d o re s p o d e m s e r d iv id id a s em duas componentes: perdas em vazio e p e rd a s e m c a rg a . T r a d ic io n a lm e n te , d e fo r m a in d e v id a , a s p e rd a s e m v a z io tê m s id o re fe r id a s c o m o p e rd a s n o fe rro. Ora, isto só seria verdade se todos os n ú c le o s fo s s e m c o n s titu íd o s e x c lu s iv a m e n te p o r fe rro , m a s n ã o é a s s im . P o r o u tro la d o , a s p e rd a s e m c a rg a c o r re s p o n d e m à s p e rd a s a tiv a s p ro d u z id a s p o r e fe ito J o u le n o s e n ro la m e n to s . N e s te p a r tic u la r é in d e v id o re fe r ir-s e à s p e rd a s n o s e n ro la m e n to s c o m o p e rd a s n o c o b re , p o is n e m to d o s o s e n ro la m e n to s s ã o c o n s titu íd o s e x c lu s iv a m e n te p o r c o b re . F a c e a o e x p o s to , a p ro p o s ta d e s te a rtig o é q u e a s p e rd a s e m v a z io e a s p e rd a s e m c a rg a , in d e p e n d e n te s d o s m a te r ia is , s e ja m re fe r id a s , re s p e c tiv a m e n te , c o m o p e rd a s n o s c irc u ito s m a g n é tic o s e p e rd a s n o s c irc u ito s e lé tr ic o s . E q u e e x p re s s õ e s c o m o “ c o n ta d e lu z ” e “ re ló g io d e lu z ” n ã o s e ja m m a is e m p re g a d a s . MAIO/JUNHO, 2022 EM

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PUBLICAÇÕES PUBLICAÇÕES Fluxo de carga – O livro Análise de fluxo de carga em sistemas de potência, de autoria dos engenheiros Ailson P. Moura, Adriano F. Moura e Ednardo P. Rocha, introduz o leitor no uso do programa Análise de Redes Elétricas (Anarede) do Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. A obra apresenta vários modelos de equipamentos usados em sistemas de potência e mais de 80 questões discursivas e de múltipla escolha para uma leitura didática. Sistemas de potência reais são abordados no livro, a fim de possibilitar ao leitor um entendimento do trabalho do engenheiro eletricista nas companhias de energia. A obra responde a perguntas como: o que é o fluxo de carga? Quais os métodos clássicos de fluxo de carga? Qual o objetivo de um programa computacional de fluxo de carga? Além disso, é apresentado um método de fluxo de carga linear. O livro, que pode ser usado em cursos de graduação e de pós-graduação, compreende oito capítulos: Aspectos gerais do fluxo de carga e programa Anarede; Modelos usados no fluxo de carga não linear; Métodos de Gauss e Gauss-Seidel; Métodos iterativos de Newton-Raphson; Métodos desacoplados do fluxo de carga; Ajustes, controles automáticos e

cálculo não iterativo em fluxo de carga; Fluxo de carga linear; e Fluxo de potência linear V-Teta. Tem 312 páginas e é publicado pela editora Artliber. https://artliber.com.br Recuperação energética – O Atlas de Recuperação Energética faz parte da nova versão do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos, o Sinir+, lançada pelo Ministério do Meio Ambiente. A publicação mapeia as regiões com maior potencial de aproveitamento do lixo para geração de energia e traz informações interativas e painéis que detalham a gestão dos resíduos sólidos em todo o País. O desenvolvimento do documento é parte de um acordo assinado pelo Ministério do Meio Ambiente junto com a ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland e demais integrantes da FBRER - Frente Brasil de Recuperação Energética de Resíduos. Fruto de um trabalho de dois anos, a publicação visa contribuir com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), recém-publicado pelo governo, que traz diretrizes, estratégias, ações e metas para modernizar a gestão de resíduos sólidos no País. O novo dispositivo prevê o aumento crescente da recuperação de resíduos, estabelecendo uma meta de 50% de aproveitamento em 20 anos. Assim, metade do lixo ge-

rado passará a ser valorizado por meio da reciclagem, compostagem, biodigestão e recuperação energética (coprocessamento) — atualmente, apenas 3% dos resíduos sólidos urbanos são recuperados. A ABCP acredita que a indústria de cimento é um dos segmentos com maior potencial para operar com grandes volumes de lixo urbano não reciclável, por meio da tecnologia de coprocessamento, que transforma resíduos sólidos urbanos e industriais e passivos ambientais em energia térmica. Neste processo, o resíduo substitui parte do combustível que alimenta a chama do forno que transforma argila e calcário em clínquer (matéria-prima do cimento). Com a tecnologia de coprocessamento, a indústria de cimento pretende reduzir as emissões de CO2, através do uso de diversas tipologias de resíduos, com destaque para a utilização do CDRU (Combustível Derivado de Resíduos Urbanos) em substituição ao coque de petróleo, que é o combustível mais utilizado no processo de fabricação de cimento. O setor de cimento pretende chegar em 2050 utilizando 55% de combustíveis renováveis de diversas fontes, como resíduos urbanos sem reciclabilidade, lodo de esgoto, pneus inservíveis, agrícolas (casca de arroz, caroço do açaí, casca do babaçu) e resíduos industriais. https://sinir.gov.br/mapas/atlas-derecuperacao-energetica/

ÍNDICE DE ANUNCIANTES Accesso...................................................................... 48, 55 e 61 Alubar ..........................................................................................9 Clamper .................................................................................... 33 Cobrecom................................................................................. 35 Edentec .....................................................................................15 Embrastec ................................................................................ 53 Exatron ..................................................................................... 46 Fisp ........................................................................................... 64 Fluke ..........................................................................................29 Grupo Zilocchi...........................................................................14 Hellermanntyton........................................................................32 Hércules Motores............................................................. 4a capa Hobeco ......................................................................................10 HT Cabos ..................................................................................11 Kanaflex ....................................................................................51 Kit Acessórios .......................................................................... 54 Krona .........................................................................................43 Mi Omega..................................................................................37

Mitsubishi ..................................................................................31 Novemp .....................................................................................27 Olivo ..........................................................................................41 Paragam ................................................................................... 58 Pextron ......................................................................................13 Polyexcell ................................................................................. 50 Prysmian .......................................................................... 3a capa Ritz ............................................................................................47 Romagnole ......................................................................... 5 e 49 Santana Painéis ....................................................................... 60 Savan Iluminação .................................................................... 38 SNPTEE ....................................................................................57 Takafer ..................................................................................... 60 Trael ..........................................................................................17 Treetech ................................................................................... 39 Weg Automação .......................................................................25 Weg Transmissão ............................................................ 2a capa

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MOMENTO A HISTÓRIA SEMPRE SE REPETE PAULO LUDMER

E

m dezembro de 1994, na publicação do meu primeiro livro de política energética, “Perdas e gulas crônicas elétricas brasileiras” (MM Editora), o saudoso fundador e publisher desta Eletricidade Moderna, jornalista José Rubens Alves de Souza, assinava e iniciava o prefácio: “Num país que parece tomado pelo faz de conta, em que lideranças políticas e empresariais pregam o que não praticam ...”. Ora, eis o núcleo do absurdo contínuo das políticas energéticas do País, sintetizado há 28 anos pela clarividência e sabedoria de José Rubens, sucedido por José Roberto Gonçalves (atual publisher) e de Edgard da Cunha, nesta Aranda Editora.

Na página 15 do livro “Perdas e Gulas”, escrita em abril de 1989, com o título “Custos reais mas não qualquer custo”, eu sapequei: “Se há atrasos, sobrepreços, erros e omissões, azar dos brasileiros”. E infortunadamente sempre tem sido assim. Vendo a Globo News em 17 de abril, parecia que os âncoras estavam lendo meu texto de abril de 1989, que transcrevo: “A economia brasileira não pode suportar qualquer preço para a energia elétrica, um insumo onipresente nas atividades produtivas”. A TV mostrava gráficos e tabelas da Abrace - Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais e de Consumidores Livres, onde fui diretor de 1986 a 2006, destacando que 47% do preço final da energia elétrica, entre nós, advém de impostos, encargos e subsídios, perfazendo essa excrescência uns R$ 12 bilhões mensais. Reproduzo, então, o segundo parágrafo da página 15 do meu livro: “Vale dizer, o País, especialmente sua indústria de base, grande consumidora de kWh,

“No Brasil de hoje, no qual dezenas de milhões de habitantes despertam, cada dia, planejando se irão comer, as políticas e práticas públicas não têm o mínimo espaço para errar”. Cabe-me aqui o refrão de um velho samba enredo de carnaval, “Recordar é viver”. Pois a extinção da cobrança das bandeiras tarifárias, em abril de 2022, por conta do bom armazenamento dos reservatórios hidrelétricos de acumulação no verão chuvoso, será imediatamente anulado por reajustes inexoráveis nos preços do kWh no País, sejam eles anuais na distribuição, sejam os fatídicos da transmissão (em julho). Paulo Ludmer é jornalista, engenheiro, professor, consultor e autor de livros como Derriça Elétrica (ArtLiber, 2007), Sertão Elétrico (ArtLiber, 2010), Hemorragias Elétricas (ArtLiber, 2015) e Tosquias Elétricas (ArtLiber, 2020). Website: www.pauloludmer.com.br.

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não pode absorver custos contábeis e artificiais sequestros e fúrias fiscais, hoje praticados pelo setor elétrico ou às custas dele, nada transparentes e que nunca saciam a voracidade dos autores dessas políticas”. Cada consumidor deve pagar o que custa pelo serviço de fornecimento de eletricidade, mesmo no mercado livre. O tablado de passos errados só fez se agravar. No meu terceiro livro, “Despropósitos Elétricos” (ArtLiber, 2002), página 97, gravada em agosto de 2001, “A história dos subsídios à indústria”, o subtítulo informava: “é obrigação do Brasil oferecer energia competitiva diante das condições que possui de produzi-la

bem e melhor”. É incorreto afirmar que as tarifas de energia para as indústrias no Brasil estejam baratas, recebam subsídios e devam ser elevadas. Esta coluna por 30 anos antecipou a desindustrialização que ora podemos metrificar no País. O preço final da energia aqui faz parte do pelotão que executou empresas (Alcan, em Aratu; Valesul, RJ; Alcan, Ouro Preto; Billiton, São Luiz; numa lista interminável, que apenas começa pelo alumínio e outros produtos eletrolíticos). Na página 99, segue: “Desviar recursos para gerar energia é um sacrifício, e não uma primeira opção para a indústria. Sobrecarrega o produto industrial com o risco e a obrigação de remunerar os ativos ofertantes de energia que passam a ser verticalizados”. Por sua vez, na página 101, “Tarifaços desgarrados de um modelo se dissipam e pedem novos sucessivamente”. Todo economista distingue as aventuras não ortodoxas de políticos de plantão e as coteja, na raiz, com a evolução do déficit público, o comportamento da relação dívida líquida/PIB, que metrifica os riscos de uma economia. Ou seja, a boa governança fiscal é a válvula mitral do coração a pulsar pela sanidade financeira de uma Nação. Na filosofia contemporânea do ESG (meio ambiente, investimento social e boa governança), o G é a mola para nivelar o câmbio em saudáveis paridades para a competitividade e inclusão no mapa global. No Brasil de hoje, no qual dezenas de milhões de habitantes despertam, cada dia, planejando se irão comer, o que irão comer, se conseguirão comer, as políticas e práticas públicas nas quais se inserem as políticas energéticas não têm o mínimo espaço para errar. Os recursos humanos e materiais devem ser fantasticamente bem aplicados se quisermos decolar, desatolar, respirar. Ressalve-se que os partidos e os políticos não se aperceberam disso, apenas exploram o fato de os extratos de renda mais pobres se alienarem, exceto de discussões que ponham comida na mesa. Em “Tosquias elétricas” (Artliber, 2020), oitavo livro, em minhas notas de autor, concluo: “in extremis o Estado interventor e o liberalismo abutre não se diferenciam, mesmo quando se alternam”.



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