Equipamentos 34
Otimização de transformadores para instalações de energia solar A multiplicação de plantas fotovoltaicas tem exigido equipamentos com projetos mais adequados à aplicação. Este estudo de otimização de transformadores elevadores conectados a inversores obteve a potência nominal ótima e o projeto ideal do transformador, vis-à-vis o envelhecimento da isolação e o regime de carregamento.
Guia - 1 42
Transformadores elétricos para instalações fotovoltaicas Um levantamento de fornecedores de transformadores dedicados ao uso em plantas de energia solar FV, com as principais características de seus equipamentos e os meios para contato. Os dados foram fornecidos pelas empresas em pesquisa online de FotoVolt.
Feira 46
Intersolar Summit mostra tecnologias e inovações do segmento solar fotovoltaico O Intersolar Summit Brasil Nordeste 2022 reuniu mais de 3 mil visitantes em Fortaleza para discutir o panorama e o futuro do setor de energias renováveis e contou com mais de 50 fornecedoras de produtos, sistemas, serviços e soluções para o setor solar fotovoltaico, muitos dos quais são destacados nesta reportagem.
Guia - 2 54
Distribuidores de produtos para energia solar fotovoltaica Importante elo da cadeia do setor solar FV, o segmento de distribuição está representado no levantamento por parcela importante de suas empresas, que nele apresentam seu portfólio.
Sistemas de armazenamento - 1 58
Incêndio em baterias de íons de lítio – um risco controlável Graças à densidade de energia alta em volume muito compacto, as baterias de Li-íon encontram uma ampla gama de aplicações. Características inerentes à tecnologia, porém, implicam riscos de incêndios cuja extinção é um desafio, já que a energia que os sustenta provém das próprias baterias. O artigo apresenta um conceito de segurança aprovado por associação de seguradoras.
Sistemas de armazenamento - 2 62
Que fatores definirão o futuro da tecnologia das baterias de lítio? Aspectos como disponibilidade das matérias-primas na natureza, variações de preços dos materiais e questões ambientais e humanitárias serão determinantes para o domínio de uma ou outra tecnologia de célula de lítio para cada aplicação.
Guia - 3 66
Cabos e conectores para sistemas fotovoltaicos Levantamento orienta os interessados em adquirir cabos condutores e conectores MC4 para linhas elétricas e cabos para conexão de baterias. O guia lista a oferta de duas dezenas de empresas do segmento, com os dados de contato.
Veículos elétricos Pesquisa & inovação Agenda Produtos Atendimento ao leitor Publicações Índice de anunciantes Solar FV em foco
68 72 76 78 79 81 81 82
Capa Foto de Roman Zaiets, via Shutterstock As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por FotoVolt, podendo mesmo ser contrárias a estas.
Sumário
Carta ao leitor 6 Notícias 8
Carta ao leitor
A corrida das tecnologias e a segurança das baterias de lítio Mauro Sérgio Crestani, Editor
I
ndependentemente de guerras, epidemias e outras restrições, um dia o mundo desfrutará de um ambiente limpo de produção e uso de energia. E isto será tornado possível pelo armazenamento. Não existe, à luz do saber atual, maneira de limpar a matriz mundial de energia sem as fontes renováveis de produção de eletricidade, notadamente a solar fotovoltaica, hoje campeã de acréscimos anuais. Para a energia elétrica assim gerada deslocar o combustível que usamos, só com um enorme volume de armazenamento, cuja forma mais viável hoje é a eletroquímica. Para a Agência Internacional de Energia, o objetivo de alcançar o zero líquido de emissões de poluentes até 2050 exigirá expandir em 35 vezes a capacidade instalada de armazenamento em baterias que havia em 2020, indo de 17 GW para 585 GW. Já em 2030 essa capacidade terá aumentado em 120 GW, implicando taxa média de crescimento anual de 38%. Chegaremos ao net zero emissions em 2050? É difícil mas possível. E, novamente, pode demorar, mas qual é a alternativa? Quanto à tecnologia, por muito tempo ainda a do lítio permanecerá dominante, pois é a que oferece o melhor compromisso entre capacidade de energia e espaço ocupado. E, ainda que a base seja a mesma, o lítio, a tendência é que o mercado de veículos elétricos e o de grandes aplicações estacionárias evoluam para químicas distintas: a eletromobilidade centrando esforços em maior densidade de energia e em aumentar o alcance dos veículos, e o grande armazenamento menos preocupado com tamanho e peso e mais com custos e durabilidade. Na medida em que as pesquisas de químicas e suas cadeias de suprimentos avancem, uma tecnologia menos atraente para carros elétricos pode ser a mais indicada para aplicações estacionárias na rede e vice-versa. Já acontece hoje, com lítio-fosfato de ferro ganhando espaço em instalações de grande escala, principalmente na China, enquanto níquel-manganês-cobalto permanece dominando o mercado de veículos. Uma grande preocupação em relação às baterias de lítio é quanto à segurança. Elas apresentam risco inerente de incêndio. Tem a ver com sua construção típica: grande quantidade de energia confinada em volumes ínfimos, separação mínima entre os eletrodos e uso de materiais inflamáveis no eletrólito. Como são riscos intrínsecos (ou seja, o aprofundamento da pesquisa pode diminuí-los, mas provavelmente não os eliminará), o melhor a fazer é criar métodos para limitar seus efeitos ao mínimo, preservando a segurança pessoal e patrimonial e também a economia. Em outras palavras, teremos de aprender a conviver pacificamente com o armazenamento em baterias de lítio, pois ele veio para ficar. Esta edição de FotoVolt traz contribuição importante, como o perdão da imodéstia. Primeiro, com a descrição de um conceito de proteção especificamente criado para instalações com baterias de íons de lítio, consistindo em detecção precoce e sistema de extinção de alto desempenho. Eficiente, o método foi o primeiro a ser certificado pela exigente Associação Alemã de Seguradoras Patrimoniais. Depois, com uma análise que em parte já adiantamos aqui, sobre qual das químicas já conhecidas dominará o mercado de baterias de lítio no futuro. A primeira observação é: não haverá um único mercado mas vários, correspondentes às muitas aplicações. Dependendo das necessidades e inerências, este ou aquele tipo será mais ou menos adequado para cada caso. Como se verá, fatores como ocorrência na natureza e aspectos humanitários e geopolíticas também terão seu papel. E, claro, ainda temos outras tecnologias promissoras correndo por fora, usando ou não o lítio.
Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves e José Rubens Alves de Souza (in memoriam) REDAÇÃO Editor: Mauro Sérgio Crestani (jornalista responsável – Reg. MTb. 19225) Redatora: Jucele Menezes dos Reis PUBLICIDADE Gerente comercial: Elcio Siqueira Cavalcanti Contatos: Eliane Giacomett – eliane.giacomett@arandaeditora.com.br; Ivete Lobo – ivete.lobo@arandaeditora.com.br Tel. (11) 3824-5300 REPRESENTANTES BRASIL: Interior de São Paulo: Guilherme Freitas de Carvalho; cel. (11) 98149-8896; guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Minas Gerais: Oswaldo Alípio Dias Christo – R. Wander Rodrigues de Lima, 82 - cj. 503; 30750-160 Belo Horizonte, MG; tel./fax (31) 3412-7031; cel. (31) 99975-7031; oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista – R. Carlos Dietzsch 541, cj 204, bl. E; 80330-000 Curitiba, PR; tel. (41) 3209-7500 / 3501-2489; cel. (41) 9728-3060; romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro: Guilherme Freitas de Carvalho; cel. (11) 98149-8896; guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva – Tel. (11) 2157-0291; cel. (11) 98179-9661; maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES: China: Hangzhou Oversea Advertising – Mr. Weng Jie – 55-3-703 Guan Lane, Hangzhou, Zhejiang 310003; tel.: +86-571 8706-3843; fax: +1-928-752-6886 (retrievable worldwide); jweng@foxmail.com Germany: IMP InterMediaPartners – Mr. Sven Anacker – Beyeroehde 14, 42389 Wuppertal; tel.: +49 202 27169 13; fax: +49 202 27169 20; www.intermediapartners.de; sanacker@intermediapartners.de Italy: Quaini Pubblicità – Ms. Graziella Quaini – Via Meloria 7 – 20148 Milan; tel.: +39 2 3921 6180; fax: +39 2 3921 7082; grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina – Grande Maison Room 303; 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073; tel: +81-(0)3-3263-5065; fax: +81-(0)3-3234-2064; aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn – 2nd fl, Ana Building, 257-1, Myungil-Dong, Kandong-Gu, Seoul 134-070; tel: +82 2 481-3411; fax: +82 2 481-3414; jesmedia@unitel.co.kr Switzerland: Rico Dormann – Media Consultant Marketing Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon; tel.: +41 44 720-8550; fax: +41 44 721-1474; dormann@rdormann.ch Taiwan: Worldwide Services Co. – Ms. P. Erin King – 11F-2, No. 540 Wen Hsin Road, Section 1, Taichung, 408; tel.: +886 4 2325-1784; fax: +886 4 2325-2967; global@acw.com.tw UK (+Belgium, Denmark, Finland, Norway, Netherlands, Norway, Sweden): Mr. Edward J. Kania – Robert G Horsfield International Publishers – Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks, Derbyshire SK23 6DA; tel. +44 1663 750 242; mobile: +44 7974168188; ekania@btinternet.com USA: Ms. Fabiana Rezak – 12911 Joyce Lane – Merrick, NY, 11566-5209; tel. (516) 858-4327; fax (516) 868-0607; mobile: (516) 476-5568; arandausa@gmail.com ADMINISTRAÇÃO Diretor Administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. PROJETO VISUAL GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Helio Bettega Netto DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO: Vanessa Cristina da Silva e Talita Silva CIRCULAÇÃO: Clayton Santos Delfino Tel.: (11) 3824-5300; csd@arandaeditora.com.br SERVIÇOS Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima TIRAGEM: 8.000 exemplares FotoVolt é uma edição especial da Revista Eletricidade Moderna, publicação mensal da Aranda Editora Técnica e Cultural Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Alameda Olga, 315; 01155-900 São Paulo, SP - Brasil. Tel.: +55 (11) 3824-5300; Fax: +55 (11) 3666-9585 em@arandaeditora.com.br – www.arandaeditora.com.br ISSN 2447-1615
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Notícias
Preço do carbono permite transição direta para renováveis, sem gás
FotoVolt - Maio - 2022
MATV Sul agora é MA Soluções em Tecnologia
como base para viabilizar a transição energética para, principalmente, as fontes eólica onshore e solar fotovol-
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Shutterstock
m estudo da organização britânica sem fins lucrativos TransitionZero apontou que já é muito mais vantajoso fazer a transição energética do carvão para as energias renováveis com armazenamento de baterias do que para o gás natural. A revelação faz parte de índice que rastreia o preço do carbono necessário para Segundo estudo da TransitionZero, preço torna transição energética a transição em 25 países, bado carvão para eólicas e solares com baterias mais barato do que para o gás natural tizado de Índice de Preço do Carvão para o Carbono Limpo (C3PI), e cuja última versão foi divultaica, ambas com armazenamento de gada pela organização em 10 de maio. baterias para “retirar” o caráter interDe acordo com o índice, foi consmitente de suas gerações. O preço do tatado que o preço do carbono necescarbono agora favorável, na avaliação sário para incentivar a mudança de do estudo, tem relação também com a carvão para energia renovável e armaalta queda no custo da energia renovázenamento de baterias está em uma vel, que diminuiu 99% desde 2010. média de US$ 62/tCO2 em 2022, com“Apesar de algumas variações regionais, nossa análise mostra uma parado a US$ 235/tCO2 da mudança clara tendência deflacionária no custo para o gás atualmente. Vale acrescende mudar da eletricidade do carvão tar, porém, que o gás fóssil tem regispara a eletricidade renovável e põe em trado preços recordes no mundo, sob questão os 615 GW de gás e 442 GW a influência principalmente da Guerra de carvão propostos e em construção da Ucrânia. globalmente”, afirma Matt Gray, coA organização considera o dado fundador e analista da TransitionZero. relevante porque, historicamente, o gás É bom ressaltar que o custo da troca natural tem sido considerado a ferrade carvão para renováveis no Brasil menta principal de transição energética não foi analisado pela pesquisa. Isso para a economia de baixo carbono, por porque o carvão tem papel residual na ter intensidade menor do que o carvão matriz elétrica brasileira. Ao mesmo entre as alternativas fósseis, abordatempo, porém, o Brasil é o terceiro país gem que poderia ser abandonada por do mundo no investimento em infraesconta do atual preço do carbono. O truturas de gás na atualidade, seguncenário apontado pelo estudo favorecedo análise recente do Global Energy ria a meta de emissões líquidas zero da Monitor, com perspectiva de aumento, Agência Internacional de Energia (AIE) dada por exemplo a possibilidade de para cumprimento do Acordo de Paris, ser incluída no Projeto de Lei 414/21, que estabelece para 2035 o abandono de modernização do setor elétrico, a da geração de energia a carvão ou a gás determinação de investimentos de 8 fóssil nas economias avançadas e gloGW em novas termelétricas a gás. balmente até 2040. O índice utilizado pelo estudo da O estudo está disponível em www. TransitionZero é um projeto de dados transitionzero.org/blog/fuel-switchingabertos que utiliza o preço do carbono coal-to-clean
MATV Sul Eletrônicos, com sede em Caxias do Sul, passou a se chamar MA Soluções em Tecnologia. A mudança começou há cerca de dois anos com a reestruturação da governança, e prevê ainda a expansão no mercado, diversificação do portfólio de produtos e uma visão mais estratégica de negócios. A empresa completa 37 anos neste maio de 2022. “Mantivemos o MA, que já nos identifica em nosso segmento, e subtraímos o TV, que não faz mais parte de nosso portfólio. Como um dos objetivos estratégicos da empresa consiste em dobrar de tamanho no período de dois anos, o ‘Sul’ limitaria a região de trabalho”, destaca Eduardo Borba, gerente de marketing da MA. O projeto de reposicionamento da marca foi desenvolvido pela agência de propaganda Orla, de Bento Gonçalves. A nova marca também cumpre a finalidade de agregar o público atual e potenciais consumidores, a partir da redefinição das frentes de atuação: energia solar, telefonia, segurança, games, automação e conectividade (anteriormente representada por “redes” e, agora, ampliando a abrangência com o advento do 5G, padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e de banda larga). Este ano a companhia vai abrir sua terceira unidade em Porto Alegre e mais uma em Canoas, um hub de Inovação na unidade de Novo Hamburgo, e criar salas de coworking junto às lojas de Novo Hamburgo e de Porto Alegre, seguindo o mesmo modelo da unidade de Criciúma (SC). A nova marca e os planos de crescimento foram apresentados aos mais de 200 colaboradores em recente convenção de vendas em Caxias do Sul, a primeira que reuniu pessoal de todas as unidades do Rio Grande do Sul, além da de Santa Catarina e a do Ceará, sendo também a primeira presencial desde o início da pandemia.
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Notícias
Divulgação
cada projeto gerar de 40 a 60 empregos diretos e cerca de 200 indiretos na fase de construção. Além disso, ainda de acordo com Maciel, todos os materiais relacionados à obra civil serão adquiridos no mercado fluminense.
Além da mudança na marca, portfólio de produtos será diversificado A MA Soluções em Tecnologia faz parte da holding DMG, criada em 2015, que agrega administradora dos imóveis do grupo, clínica de fisioterapia e a Eccogreen, voltada à eficiência energética na implantação de projetos solares.
Atua Energia anuncia 15 usinas com 30 MWp no Rio de Janeiro Atua Energia, empresa de geração solar distribuída do grupo capixaba Incospal, anunciou um investimento de R$ 150 milhões para o estado do Rio de Janeiro. O propósito divulgado em reunião com o governo fluminense faz parte da estratégia da empresa, fundada em 2019, de investir R$ 5,5 bilhões no mercado de energia solar do Brasil em oito anos. Em reunião com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais do Rio de Janeiro, a Atua informou que os investimentos serão realizados em diferentes regiões do estado, até 2023, e envolverão 15 miniusinas solares FV, que somarão potência total instalada de 30 MWp. Duas usinas já começaram a ser construídas, uma em Nova Friburgo, na região Serrana, com investimentos de R$ 10 milhões, e outra em Cambuci, no noroeste fluminense, sob aporte de R$ 18 milhões. As usinas devem ser conectadas à rede da Enel em setembro e outubro deste ano, respectivamente. Segundo o presidente da Atua Energia, Jorge Maciel, a empresa avalia no momento onde serão instaladas as demais usinas no estado. A previsão é
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EDP: a maior UFV flutuante em lago de hidrelétrica da Europa
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Há muitas grandes ondas no local, profundidades máximas de 70 metros e variações de nível de água de 23 metros. O projeto contemplou inovações. Por exemplo, foram utilizadas boias feitas a partir de um composto de cortiça - uma matéria-prima 100% natural, reciclável e biocompatível - e polímeros reciclados. O sistema de ancoragem e amarração de alta resistência, para ambientes complexos, foi implementado como resultado do projeto europeu de inovação Fresher, do qual a Isigenere participou nos últimos dois anos.
portuguesa EDP concluiu recentemente a implantação de usina solar fotovoltaica flutuante no maior reservatório de hidrelétrica da Europa Ocidental. Com 5 MW de capacidade instalada, a UFV flutuante foi instalada no reservatório de água de Alqueva, Portugal, onde há hidrelétrica com potência de 520 MW. O empreendimento tem previsão de gerar 7,5 GWh de eletricidade por ano e foi complementado com baterias de lítio para armazenar 2 MWh. Segundo a EDP, trata-se do maior projeto do gênero em Projeto de 5 MW conta ainda com baterias de lítio para armazenamento uma hidrelétrica na Europa. O projeto conta com 12 mil móAlém da equipe da EDP e da Isigedulos solares FV, dispostos em 26 mil nere, participaram da implementação flutuadores da espanhola Isigenere, da usina solar flutuante a empresa modelo Isifloating 4.0. Um grupo de Maetel, responsável pela instalação empresas se responsabilizou pela insda plataforma flutuante solar e dos talação, que incluiu uso de elementos componentes elétricos; o consórcio de de amarração de alta resistência, já projetos europeu Fresher (EDP, Wavec que as condições do reservatório não Offshore, Rise, Seaflex, Isigenere), ressão consideradas das mais favoráveis. ponsável pelo projeto e instalação dos
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EDP instalará 100 MWp para a Faurecia em três continentes
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EDP assinou um acordo de parceria global para instalar até 100 MWp de energia solar em unidades localizadas na Europa, Ásia e Estados Unidos da empresa Faurecia (do Grupo Forvia), fabricante de partes e componentes automotivos. Até ao fim de 2023, a EDP deve instalar mais de 60 parques solares nas fábricas da multinacional em Portugal, Espanha, Itália, Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Japão e Tailândia. Este é o maior projeto de energia solar distribuída até o momento do grupo EDP e o primeiro a ser instalado com o mesmo parceiro em vários continentes simultaneamente. A Faurecia, empresa com presença global na indústria automotiva, passará a consumir energia renovável produzida nas suas próprias instalações, reduzindo de forma significativa a sua dependência da rede energética. A parceria é baseada no modelo de energy-as-a-service, com a EDP respondendo pelo investimento nos sistemas fotovoltaicos, sua manutenção e operação, por meio de contratos de longa duração ajustados às necessidades de cada planta da Faurecia. Os mais de 60 projetos podem ter, no total, até 200 mil módulos solares.
EDP/Divulgação
FotoVolt - Maio - 2022
Notícias
sistemas de ancoragem e amarração; a Seaflex, que forneceu das amarras flexíveis; a Top Marinas, que instalou a ancoragem e as amarras; a Prefor, fornecedora dos elementos de concreto de ultra-alta resistência ― que suportam a estação de transformador flutuante de 22.000 kg e os pontões de proteção do perímetro ― ; e a Amorim Cork Composites, fornecedora do polímero de cortiça natural.
FotoVolt - Maio - 2022
A Win anunciou no início do ano que projeta triplicar suas vendas de kits solares em 2022 em comparação com o ano anterior. Isso deve fazer a empresa chegar a um volume de vendas equivalente a 300 MW. Nos últimos doze meses, a Win afirma que comercializou kits para 5,5 mil projetos, entregando mais de 200 mil módulos solares fotovoltaicos ao longo de 2021. Win/Divulgação
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Nova sede da Win é “casa sustentável” Win, distribuidora de equipamentos solares fotovoltaicos, inaugurou em maio uma nova sede administrativa em Nova Iguaçu, Com investimento de R$ 1 milhão, nova unidade da na Baixada Fluminense, no Rio de distribuidora tem telhado solar e carport, além de várias Janeiro, construída com soluções outras soluções ambientais ambientais em todo o seu projeto. Batizada pela empresa de “Casa Sustentável”, o local demandou investimentos de R$ 1 milhão em obras de engenharia e arquitetura. rede de farmácias Extrafarma As ações envolveram eficiência contratou, via geração distribuída, energética e energia solar fotovoltaica. 5,6 GWh anuais com a GreenYellow, Há uma microusina no telhado e na que para isso dedicará usina solar cobertura do estacionamento (carport). fotovoltaica construída no município Além de ser a sede administrativa, a de Cedro, no Ceará. A rede tem 400 casa sustentável, que tem sistemas de lojas no Brasil e 89 delas serão atencaptação de água de chuva para uso didas pelo contrato, todas na área de nos jardins e descargas, jardim verticoncessão da Enel Distribuição Ceará, cal e estrutura externa em vidro para em cuja rede será injetada a energia. favorecer a iluminação natural, servirá A geração atenderá a 98% das farmátambém como showroom dos equipacias da rede no estado. mentos solares distribuídos pela Win. Com capacidade instalada de 2,6 Com sala de estudo para treinaMWp, a usina com 2520 módulos solamentos, área para descarte de baterias e lixos eletrônicos e sistema para separação de lixo orgânico do reciclável, a nova sede, com 248 m2, também servirá como centro ambiental para visitas monitoradas de profissionais do setor, escolas, instituições e Loja da Extrafarma no Ceará: com miniusina de 2,6 MWp, GreenYellow atenderá consumo de 89 endereços da rede de farmácias no estado ONGs.
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GreenYellow fornecerá para lojas da Extrafarma no Ceará
Extrafarma/divulgação
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Notícias
Albras/reprodução
res fotovoltaicos é fruto de investimento da GreenYellow, que fez contrato de aluguel, operação e manutenção por um período de dez anos com a Extrafarma. Além dos ganhos no custo da energia, o consumo da energia solar pela rede evitará a emissão de 650 toneladas de CO2 no ambiente por ano. A empresa de varejo farmacêutico já trabalha com geração distribuída desde 2020, quando contratou no primeiro trimestre daquele ano a energia de usinas a biogás para atender 85 lojas da rede no Maranhão e Pernambuco. Em 2021, duas usinas solares FV beneficiaram mais 200 lojas dos estados de Ceará e do Pará. “Esta é a quarta usina conectada e que faz parte dos contratos de fornecimento de energia assinados pela Extra-
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farma, os quais atendem os estados do Ceará, Pará, Maranhão e Pernambuco. Essas ações estão totalmente alinhadas com os nossos valores baseados no conceito ESG (Environment, Social, Governance)”, afirmou o gerente executivo de engenharia e expansão da Extrafarma, Rodrigo Reis.
Albras se torna autoprodutora de energia em usina FV
fabricante de alumínio primário Albras fechou parceria com as empresas Hydro Rein e a Atlas Renewable Energy para participar em sociedade de projeto da usina solar fotovoltaica Boa Sorte, em Paracatu, Minas Gerais, na figura de autoprodutora de energia. O projeto do complexo solar de 438 MW, que envolverá investimentos de US$ 320 milhões, inclui contrato de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) pela Albras de 815 GWh anuais para o período de 2025 a 2044. Dessa forma, a empresa entra na sociedade com participação minoritária, como autoprodutora, para fugir dos altos Maior consumidora industrial de eletricidade do País, fábrica em Barcarena (PA) vai garantir 12% da sua demanda com 815 GWh anuais encargos de grandes consumi-
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dores, garantindo energia mais barata por um longo período. Até então abastecida exclusivamente pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí, da Eletronorte, no Pará, onde também está localizada sua unidade industrial no município de Barcarena, com o acordo na UFV a Albras tem 12% da sua demanda anual atendida. Segundo comunicado da empresa, aliás, sua fábrica tem o maior consumo individual do País, dada a atividade altamente eletrointensiva. A Albras é uma sociedade entre a japonesa NAAC e a norueguesa Norsk Hydro. Já a UFV Boa Sorte é fruto de uma joint venture entre a Hydro Rein e a Atlas, operação que ainda está aguardando a aprovação do Cade Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A construção da usina está planejada para começar no quarto trimestre de 2022, com início das operações previsto para o quarto trimestre de 2023. O fornecimento à Albras terá início no primeiro trimestre de 2025.
Climatempo vai criar base de dados de solar e eólica para EPE EPE - Empresa de Pesquisa Energética e a GIZ, agência alemã de cooperação para o desenvolvimento
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Notícias
sustentável, contrataram o laboratório de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Climatempo para criar base de dados meteorológicos para os setores eólico e solar. A ideia é desenvolver plataforma digital para permitir o acesso a dados climáticos dos últimos 40 anos do País e ferramentas para auxiliar o planejamento de investimentos nas áreas. Está prevista a coleta de informações sobre radiação solar e velocidade e direção do vento. Pelo projeto, os dados serão validados por meio de técnicas estatísticas e medições observadas. Isso deve assegurar a confiabilidade do banco de dados, para avaliar o mais próximo possível da realidade o potencial de geração de energia a partir das fontes. Segundo a EPE, a ausência de uma base de dados mais completa para o País, sem falhas, estimulou o acordo com a GIZ para contratar a Climatempo, empresa considerada referência em análise climática. Para a empresa, o crescimento da produção de energia eólica e solar registrado nos últimos anos demanda a busca urgente pela produção de dados atmosféricos de qualidade, uma vez que esse tipo de geração de energia sofre grande impacto das condições meteorológicas.
Inel aponta os problemas nas conexões de GDFV
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ainda com a presença de 17 integradores de sistemas de GD de vários estados brasileiros. Elaborado pelo grupo de trabalho de conexão do Inel, que conta com a participação de vários técnicos e profissionais da área, o estudo é resultado de consulta a titulares de usinas de GD em todo o País. Entre os principais pontos levantados, foi identificada principalmente a falta de padronização nos procedimentos adotados pelas concessionárias e permissionárias de distribuição no atendimento às usinas, seja em relação a documentos solicitados, prazos ou respostas e entendimentos repassados aos consumidores. O grupo de trabalho de conexão, que deu origem a esse primeiro relatório, foi criado depois de reunião em 4 de novembro de 2021 também com a Aneel, quando foi acordado que seus integrantes buscariam soluções para os principais gargalos do setor, sem prazo definido para as conclusões do trabalho. Entre os gargalos mais imediatos de solução, objetos de estudo do grupo, destacam-se os atrasos na troca dos medidores para GD e nas obras para aumento de carga e interligação, problemas nas faturas das unidades consumidoras com compensação e o não-comparecimento às vistorias agendadas. Mas ainda há registros de reprovação de conexões sem a devida visita dos técnicos das distribuidoras, de indisponibilidade do sistema online das concessionárias e de inexistência de padronização nos formatos de conexão.
m reunião no início de maio, representantes do Inel - Instituto Nacional de Energia Limpa entregaram para o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, documento que expõe os principais problemas de conexão enfrentados por consumidores proprietários de micro e miniusinas de geração distribuída. Representantes do instituto e 17 integradores apresentaram o relatório do grupo de estudos ao diretor-geral da Aneel, André Pepitone O encontro contou
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Inel/Divulgação
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Durante a última reunião, o diretorgeral da Aneel elogiou a qualidade do documento e frisou a importância de se manter o diálogo aberto. Reforçou ainda que a agência vai levar em consideração os pontos levantados, e apresentou sugestões e dados que vão permitir a busca de novas soluções e também a evolução da regulação da GD.
BDMG disponibiliza R$ 405 milhões para energia solar em Minas BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais disponibilizou cerca de R$ 405 milhões para apoiar o crescimento da energia solar em Minas Gerais. O anúncio foi feito no início de maio em Belo Horizonte, durante o Workshop da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, que apoia a iniciativa. O crédito visa viabilizar novos investimentos para o território mineiro, gerar mais empregos e renda para a população e estimular o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios para empreendedores, além de ampliar o acesso à energia solar para consumidores residenciais, setores produtivos, agronegócio e setor público do estado. Segundo o presidente do BDMG, Marcelo Bonfim, os recursos vão garantir uma maior inserção da fonte solar na região e assegurar o abastecimento elétrico da população. “Neste ano, o banco já desembolsou cerca de R$ 80 milhões para projetos de eficiência energética e geração de energia limpa, incluindo energia solar fotovoltaica. Continuaremos a identificar oportunidades de diversificar a matriz elétrica estadual, estimulando o desenvolvimento regional em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, comentou. O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, lembrou no Workshop que, desde 2012, a mini e a microgeração solar em Minas Gerais já receberam mais de R$ 8,8 bilhões em investimen-
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dos vários acordos com empresas para produção do chamado “combustível do futuro”, e também com o porto de Rotterdam, para exportação a partir do Complexo do Pecém. “O hidrogênio verde tem enorme importância como mecanismo de expansão, diversificação e agregação de valor da indústria eólica e solar no Ceará e no Brasil. “A gente tem um potencial, entre eólica e solar, de geração de quase 1000 GW e atualmente ocupamos apenas 3 GW, ou seja 0,3%. Então precisamos dar um salto no aproveitamento desse potencial”, declarou no evento congresso Intersolar Summit Brasil o Diretor de Infraestrutura da Adece Nordeste 2022 foi realizado com Agência de Desenvolvimento do Estasucesso em Fortaleza, CE, no final de do do Ceará, Expedito Parente Jr. abril. Foram dois dias de palestras, deO futuro do setor elétrico, o Plano bates e exposições, que levaram quase Decenal de Energia e a fonte Solar, o 3000 participantes ao Centro de Evennovo marco legal da geração distributos do Ceará. O excelente público e as ída e o armazenamento de energia na impressões colhidas dos participantes transição energética, entre outros tefazem os organizadores prever uma mas, também foram objetos de painéis edição com afluência recorde para a específicos no Intersolar Summit Brasil Intersolar South America deste ano, Nordeste 2022, que reuniu grandes que se realiza em agosto em São Paulo. nomes do setor elétrico nacional e paOs principais temas abordados no lestrantes internacionais. No total, mais Summit do Nordeste foram a fonte de 300 congressistas assistiram às dissolar fotovoltaica e o hidrogênio verde, cussões, que abordaram aspectos tecque promovem a diversificação da nológicos, econômicos, políticos, legais matriz energética e são apontados como e regulatórios. Da exposição paralela o futuro do setor elétrico nacional. de produtos e serviços para energia O Ceará foi destaque em vários painéis. solar fotovoltaica participaram cerca de O estado possui atualmente 21 parques 50 empresas do Brasil e do exterior. fotovoltaicos em operação e 74 projeO evento teve realização da Aranda tos em andamento, que representam Eventos & Congressos, Solar Promoinvestimento de cerca de R$ 15 bilhões, tion International e Freiburg Manaalém de grande potencial de produção gement and Marketing International. de hidrogênio verde, tendo já assinaEssas mesmas parceiras estão à frente da Intersolar South America 2022, que será realizada de 23 a 25 de agosto próximo em São Paulo e é o maior evento do setor solar fotovoltaico da América Latina. Já com mais de 95% do espaço de exposição comercializado, o evento deve atrair 25 mil pessoas. Evento no Centro de Eventos, em Fortaleza, teve quase 3000 participantes, Mais informação em www. intersolar.net.br. 30 palestrantes e 50 empresas expositoras tos, gerando 50,6 mil empregos e mais de R$ 1,8 bilhão em arrecadação para os cofres públicos. Segundo ele, Minas responde por 16,8% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade, com cerca de 1,7 GW em 148,7 mil conexões operacionais em 850 cidades, beneficiando 198,9 mil consumidores.
Sucesso do Intersolar Summit Nordeste prenuncia edição histórica da Intersolar em SP
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Grandes UFVs autorizadas alcançam 43,7 GW no País o período de 2021 até março de 2022, segundo levantamento de dados oficiais feito pela consultoria Greener, foram outorgados 25,8 GW em projetos de usinas solares fotovoltaicas centralizadas. Isso fez o parque solar potencial do Brasil, já autorizado e apenas sujeito a sua implantação, subir para 43,7 GW, sendo 3,9 GW já em construção e 4,8 GW em operação e os restantes 35 GW com construção não iniciada. Os dados fazem parte do “Estudo Estratégico Grandes Usinas Solares 2022 – Mercado Livre e Regulado”, da Greener. Embora o motor dessa expansão do setor se dê por demandas criadas no mercado livre de energia (ACL), já que apenas 1,2 GW dos novos projetos outorgados nos últimos meses são para o ambiente regulado (ACR), 76% dos 4,8 GW em operação tiveram sua geração comercializada no ACR durante o período. Em março de 2022, segundo aponta o estudo, foi atingida a operação de 1,1 GWm da fonte solar FV das grandes usinas, o equivalente a 1,5% da geração de energia do país. Pelos prazos de implementação das outorgas emitidas pela Aneel, 38 GW estão previstos para entrar em operação até 2027. Desse total, 32 GW ainda não iniciaram a construção e apenas 2,3 GW são projetos que serão viabilizados por leilões do ACR. Em 2022, está prevista a entrada em operação de 4,2 GW de UFVs, pelo cronograma da agência, e em 2023, mais 6,5 GW. Da potência total outorgada pela Aneel, de 43 GW, cujas entradas em operação ultrapassam 2027, 38,6 GW são projetos para o ACL, dos quais 900 MW estão em operação, 3,4 GW em construção e os restantes 34,5 GW ainda sem iniciar as obras. Durante o período da pesquisa, em volume anual até março de 2022, outros indicadores apontados pela consultoria revelam ainda mais o ritmo acelerado dos investimentos em usinas
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centralizadas. Foram identificados, para começar, a assinatura de 4,3 GWp em contratos de compra de módulos solares fotovoltaicos. Isso significou um aumento de 17% em relação ao mesmo período anterior. Também vale como indicador positivo, e que demonstra evolução tecnológica, o fato de os fabricantes de rastreadores solares terem contratos fechados em montante superior a 4,2 GWp, em grande parte para atender usinas com início de operação a partir de 2023. Aparece também como destaque no estudo o crescimento da participação do mercado de capitais na estruturação de financiamento dos empreendimentos mapeados entre 2021 e 2022. Embora o Banco do Nordeste (BNB) tenha financiado metade dos projetos solares, por conta da atratividade do seu crédito, a emissão de debêntures quase dobrou de participação na estruturação financeira entre os novos projetos mapeados de 2021/2022,
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tornando-se a principal forma de captação de recursos.
Empresas europeias produzirão hidrogênio verde na Bahia s norueguesas Statkraft e Aker Clean Hydrogen e a alemã Sowitec fecharam acordo de colaboração para explorar conjuntamente oportunidades de produção de hidrogênio verde e amônia verde no Brasil, desenvolvendo projetos integrados no estado da Bahia. A intenção é erguer um projeto híbrido de larga escala combinando geração de energia solar e eólica, produção de hidrogênio e de amônia. O hidrogênio verde é produzido a partir da eletrólise da água e a amônia, líquida, é sintetizada a partir de reação química do hidrogênio com nitrogênio. Assim, pode ser exportada e restaurada para hidrogênio no destino, ou então comercializada para uso industrial.
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O acordo utilizará o know-how da Statkraft como desenvolvedora e geradora de energia renovável (a empresa tem parques eólicos e usinas hidrelétricas em operação no Brasil) e a capacitação em desenvolvimento também de projetos eólicos e solares da Sowitec. Já a Aker Clean Hydrogen é produtora integrada de hidrogênio, amônia e metanol. Além de terem a meta de escoar via exportação o hidrogênio verde para uso como combustível, em forma de amônia líquida, as empresas querem aproveitar comercialmente o uso da amônia como intermediário de fertilizantes no Brasil, já que o país ainda é dependente da importação nesse segmento. Apesar de ser o quarto maior consumidor mundial de fertilizantes, respondendo por 8% da demanda global, o Brasil importa mais de 80% de seu consumo. Além do alto potencial de geração de energia solar e eólica, a escolha da Bahia para o investimento, por sinal,
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Microrredes solares para ajudar ucranianos
também tem a ver com o fato de o estado ter forte produção agrícola, dependente de fertilizantes. Segundo as empresas, o projeto está previsto s organizações norte-americanas para ser operacional até 2027. Footprint Project e New Use Energy uniram-se para fornecer rapida“Estamos entusiasmados em unir mente microrredes solares à Ucrânia. forças com a Statkraft para acelerar a O Footprint Project trabalha normaltransição de soluções cinza [à base de mente no alívio a desastres por meio combustíveis fósseis] para verde no de microrredes solares e energia Brasil”, disse o diretor executivo da Aker Clean Hydrogen, Knut Nyborg. Já a Statkraft, segundo o presidente da empresa no Brasil, Fernando De Lapuerta, enxerga o hidrogênio verde como parte de sua missão de fornecer energia limpa e acelerar a transição energética. “O Brasil tem grande potencial para se tornar uma referência mundial com sua matriz limpa e recursos abundantes e nós queremos participar desse crescimento”, Footprint Project e New Use Energy enviaram paletes de equipamentos de microrredes solares portáteis para a Ucrânia destacou.
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renovável, e a New Use Energy fornece as microrredes solares e equipamentos como luminárias solares, e também ajuda humanitária. O site “Microgrid Knowledge” relatou recentemente como as duas entidades se movimentaram para ajudar os ucranianos logo após a Rússia lançar sua investida conta o país vizinho, em fevereiro. Footprint e New Use já haviam trabalhado em conjunto em desastres climáticos nos EUA em 2021, como um furacão na Louisiana e uma onda de congelamento no Texas. Para a ajuda aos ucranianos, os desafios foram ainda maiores, incluindo financiamento, unidades de transporte classificadas para materiais perigosos (baterias de lítio-íon) e busca de fontes confiáveis em toda a Europa para fornecer equipamentos. Para isso, desenvolveram uma coalizão de parceiros do terceiro setor, governamentais e corporativos que inclui a Global Empower Mission e a SmartAid.
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Empresa instala solar FV e baterias para minerar bitcoins
A Footprint Project e a New Use Energy elaboraram um plano para enviar microrredes solares para hospitais e equipamentos de energia de canadense Blockstream, especialiemergência para a Moldávia, onde zada em bitcoin e infraestrutura de havia um campo de refugiados para o blockchain, em parceria com a empresa qual a energia da rede não estava disfinanceira Block, iniciaram a construponível devido à guerra. Segundo a reção de uma nova instalação piloto de portagem do “Microgrid Knowledge”, mineração de moedas digitais movida geradores a gás e diesel estavam a energia solar. O projeto contempla sendo usados como fontes de backup, uma usina solar FV de 3,8 MW e um mas além das emissões dos equipasistema de armazenamento de energia mentos, o fornecimento dos combusde 12 MWh, ambos da norte-americana Tesla. tíveis estava escasso ou interrompido. “Os geradores solares oferecem uma alternativa mais silenciosa e limpa aos geradores a gás e diesel, o que também é essencial para instalações médicas”, declarou ao site o CEO da New Use Energy, Paul Shmotolokha, um americano de origem ucraniana. Em meados de abril, o Footprint Project e a New Use Energy enviaObjetivo é mostrar que a atividade, muito eletrointensiva, pode funcionar 100% a partir de geração solar com armazenamento ram seis paletes de equipamentos de microrredes solares portáteis para a Ucrânia (veja foto), para aliA unidade alimentará a instalação mentar equipamentos de iluminação de mineração de bitcoins de código e comunicações médicas. As organizaaberto em unidade da Blockstream ções também enviaram 120 pequenas nos Estados Unidos, que fornecerá a centrais elétricas portáteis, que ininfraestrutura de mineração e a expercluem baterias e inversor, para uso em tise para construir e supervisionar o instalações de atendimento à saúde. projeto. As obras devem ser concluídas Em uma remessa separada, a Global ainda neste ano. Empowerment Mission e a SmartAid Está contemplado no projeto um enviaram 64 luminárias cirúrgicas para sistema de monitoramento do consuhospitais, e um outro envio incluiu mo, para fornecer relatórios regulares soluções portáteis de iluminação solar sobre a economia do projeto. Isso será e hardware de conectividade. demonstrado por painel de controle Graças a uma doação equivalente acessível ao público, que mostrará as de US$ 25 mil da Mac6 , que fornece métricas em tempo real do desemespaço de coworking para empresas, o penho do projeto, incluindo saída de energia e o bitcoin minerado. Uma verFootprint Project está preparando inisão posterior do painel também incluiciativas de acompanhamento para a rá dados específicos de desempenho região nas próximas semanas e meses. solar e do armazenamento. Os organizadores da ajuda querem Para os mentores do projeto, o objetreinar a população local para montar tivo é mostrar que a mineração de bite manter as microrredes solares e os sistemas de energia de emergência, coin pode financiar a infraestrutura de com dois objetivos: fornecer emprego energia limpa, em uma prova de conaos ucranianos e acelerar a colocação ceito de 100% de mineração a partir das microrredes em operação. da geração solar com armazenamento. Shutterstock
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A ideia é permitir que o projeto sirva como estudo de caso do setor para projetos futuros. “Ao colaborar neste projeto de mineração de bitcoin de pilha completa, 100% movido a energia solar com a Blockstream, usando tecnologia solar e de armazenamento da Tesla, nosso objetivo é acelerar ainda mais a sinergia do bitcoin com as renováveis”, disse Neil Jorgensen, líder global de ESG da Block.
Cervejaria Ambev amplia programa de GD para bares
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Ambev ampliou no Brasil seu programa global que disponibiliza geração distribuída para bares, restaurantes, casas de espetáculos e estádios que comercializem a marca de cerveja Budweiser, produzida pelo grupo. Batizado de The Energy Collective, a primeira etapa do programa já ocorre no Brasil nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e no Distrito Federal.
A coordenação dos contratos de GD no Brasil fica a cargo da Lemon Energia, startup acelerada há quase dois anos pela Z-Tech, hub de inovação e tecnologia da Ambev, que utiliza energia de mais de 30 usinas espalhadas por todo o país, a maior parte delas de solar fotovoltaica, mas também algumas pequenas centrais hidrelétricas e usinas a biogás. A empresa não revela os nomes das usinas e nem o quanto tem de potência disponível para a geração compartilhada. Os interessados não precisam pagar taxa de adesão ao programa. A Lemon conseguiu a adesão de 2700 estabelecimentos até abril, a maior parte deles bares e restaurantes, que economizaram no total R$ 3,7 milhões nas contas de energia, com descontos próximos a 20%. Além disso, até o momento foi contabilizada a redução de emissão de mais de 2,3 mil toneladas de CO2. Segundo a empresa, a meta até o fim do ano é
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passar a atender estabelecimentos em dez estados brasileiros, entre eles Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso e, até 2025, atingir 250 mil unidades consumidoras participantes do programa, o que equivaleria a 290 mil toneladas de CO2 a menos na atmosfera.
Brasol construiu e opera usinas FV para a Aegea em Cuiabá
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batizadas de Águas de Poconé, Águas de Primavera, Águas de Sinop e Águas de Campo Verde, concessionárias de saneamento da Aegea no Mato Grosso. Conectadas no dia 30 de março, as usinas devem gerar 2,6 GWh anuais, informam as empresas A Brasol e a Aegea assinaram contrato na modalidade EaaS (Energy as a Service) em agosto de 2021, pelo qual a primeira se compromete a investir R$ 50 milhões, 100% do capital necessário para implantar ao todo 7,9 MWp em dez projetos solares de geração distribuída. Além do Mato Grosso, estão previstas usinas no Rio de Janeiro e Amazonas, onde a Aegea também tem concessionárias de saneamento. “A Aegea tem avançado em parcerias e já possui cerca de 50 MWp de projetos de geração distribuída em operação e implementação em nove
Aegea, grupo privado dono de concessionárias de saneamento, passou a contar em abril com quatros usinas solares fotovoltaicas, que juntas somam potência total de 1,55 MWp, para compensar o consumo de energia por geração distribuída de suas operações em Cuiabá, no Mato Grosso, onde é responsável pelos serviços de água e esgoto. A Brasol, empresa especializada em GD com 49% de participação do grupo alemão Siemens, é a responsável pelas obras e operação das quatro usinas, construídas no loteamento solar Oeste Solar Parque, em Cuiabá, com área de 200 hectares. Sob investimento total de Inauguração: investimento nas quatro usinas solares foi de R$ 8 milhões, as usinas foram R$ 8 milhões
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estados do Brasil. Dessa forma, seguimos atuando para atender às nossas demandas energéticas com alternativas sustentáveis”, disse o gerente de gestão de energia e eficiência energética da Aegea Saneamento, Emerson Santana Rocha.
R$ 80 milhões para financiamento à energia solar no Rio de Janeiro governo do estado do Rio de Janeiro anunciou a criação de um fundo de R$ 80 milhões para financiar projetos de energia solar fotovoltaica. Em estruturação pela AgeRio - Agência Estadual de Fomento, os recursos beneficiam produtores rurais, escolas, hospitais e casas populares. O fundo também será utilizado em programa de revitalização de condomínios industriais que será lançado em breve pelo governo estadual. A iniciativa teve origem em reunião entre membros da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais e representantes da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, das concessionárias Light, Enel e Energisa e da AgeRio. A ideia é fomentar ainda mais a fonte no estado fluminense que,
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Brasol/divulgação
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desde 2012, já atraiu investimento de aproximadamente R$ 1,9 bilhão, gerou mais de 10,2 mil empregos e arrecadou mais de R$ 451 milhões aos cofres públicos. O estado do Rio de Janeiro tinha em abril 342,8 MW de potência operacional de energia solar em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Eram 41 389 conexões, espalhadas pelos 92 municípios do estado, com 48 930 consumidores beneficiados.
BYD passa a fabricar de módulos de alta potência no Brasil BYD Energy do Brasil inaugurou no dia 19 de abril uma nova linha de produção de módulos solares fotovoltaicos em sua fábrica em Campinas (SP). O investimento destina-se à fabricação de uma linha completa de módulos de alta potência, mono e bifaciais, com potências de 450 W até 670 W. BYD/reprodução
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Segundo a BYD, as novas instalações contam com recursos de alta tecnologia nos equipamentos e processos, produzindo módulos de multi-busbar (MBB), half-cell, 1/3 cut cell, micro-gap e negative-gap. Para a empresa, a nova linha faz com que a unidade brasileira passe a fabricar em nível de produtividade e eficiência idênticos aos padrões globais. “A empresa já havia mostrado ser capaz de projetar módulos de alta potência e qualidade e agora mostra sua capacidade também de fabricá-los em larga escala”, disse comunicado da BYD. O projeto da nova linha foi realizado pela engenharia local da BYD no Brasil, desde o projeto, desenvolvimento até a implantação. Com isso, a empresa passa a contar com os equipamentos necessários para aferir e atestar os módulos fotovoltaicos desenvolvidos no mercado brasileiro. “Assim, conseguimos atestar nossos módulos e outros produzidos no exterior. Com isso, ganhamos muito em agilidade, tempo, prazo, custo e também em qualidade”, afirmou o diretor comercial da BYD Brasil, Marcelo Taborda.
Vivo tem mais uma usina solar, agora em Roraima Produção da BYD em Campinas: fábrica de agora se torna compatível com todas as dimensões de células disponíveis no mercado Segundo a BYD, a nova linha permite que a fábrica se torne compatível com todas as dimensões de células solares fotovoltaicas disponíveis no mercado. Isso torna possível a laminação e o encapsulamento de módulos convencionais ou de duplo vidro (double-glass). Com o investimento, a empresa triplica sua capacidade produtiva, atingindo 500 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 750 mil habitantes.
Vivo inaugurou em Boa Vista sua primeira usina de geração distribuída de energia de fonte solar no estado de Roraima. Foi a segunda usina a serviço da Vivo na região Norte e a 24ª em operação no Brasil. Construída em parceria com a empresa Voltxs Energia, a usina de Boa Vista ocupa área de 2,5 hectares e tem capacidade para produzir 2,28 GWh/ano de energia, o suficiente para atender todo o consumo em baixa tensão das 51 unidades consumidoras da Vivo em Roraima, como lojas, antenas e equipamentos de transmissão. Na etapa de construção, a usina de Boa Vista gerou 45 empregos e, na fase
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de operação, no final de abril, são 10 empregos. A usina é a terceira maior do estado de Roraima na modalidade de autoconsumo remoto, segundo o Sistema de Registro de Geração Distribuída (SISGD) disponível no site da Aneel. A energia produzida é injetada na rede da Roraima Energia e se transforma em créditos de consumo para a Vivo. A iniciativa em Roraima integra a estratégia da empresa de ampliar a produção própria de energia de fontes renováveis. São 85 usinas no programa de geração distribuída da Vivo previstas para todo o Brasil. O projeto responderá por 89% do consumo em baixa tensão da empresa, atendendo mais de 30 mil instalações em todo o País com cerca de 711 mil MWh/ano. A Vivo já mantém consumo de energia 100% renovável desde novembro de 2018, por meio de compra de empresas de fontes renováveis no mercado livre, de geração distribuída e de aquisição de certificados de energia, os I-RECs (International Renewable Energy Certificates) de fonte eólica. A empresa também atua em iniciativas voltadas à eficiência energética para redução e otimização do consumo. Com a nova usina, a Voltxs amplia seu portfólio em geração distribuída para 16,5 MWp, alcançando também o Norte do Brasil. A empresa pretende expandir o portfólio em todo o País até o final de 2022, desenvolvendo 178 MWp em projetos de usinas solares, segundo divulgou em comunicado. Vivo/divulgação
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Programa de GD da empresa vai implantar nove usinas na Região Norte, duas das quais já estão em operação (na foto, a planta de Boa Vista)
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Ecori cria certificação profissional em solar FV Ecori Energia Solar lançou uma certificação profissional com o objetivo de proporcionar diferencial competitivo para quem atua no mercado de energia solar, com a comprovação de habilidades e qualificações. A certificação contempla todos os processos da Ecori e faz com que o integrador se torne um especialista nos produtos da marca, adquirindo conhecimento dos processos comercial, logístico e financeiro. A certificação profissional atua em três frentes: aumento da receita (o integrador aprende a vender mais), redução de riscos decorrentes de más instalações, e diminuição de despesas, pois o profissional terá incentivos comerciais e frete grátis, garante a Ecori. A empresa desenvolveu o conteúdo, os temas e os critérios da certificação, cuja aplicação será realizada pelo Ins-
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tituto Totum, organização que atua no mercado de auditorias independentes, selos e programas de autorregulamentação desde 2004. O Instituto possui um sistema de aplicação de provas 100% on-line. Cada integrador certificado recebe um selo com um QR code que é atrelado a um CNPJ. Assim, o profissional do setor poderá utilizar seu selo em suas propostas e materiais. Atrelado à certificação, a Ecori também criou um programa de incentivo pelo qual os profissionais certificados contam com frete grátis ― o frete costuma representar de 3% a 7% do valor do pedido. Além disso, depois da aprovação do candidato, todo o valor investido por ele na prova é creditado no cadastro na Ecori para compras futuras. Outro ponto importante é que os profissionais que tiverem a dupla certificação, ou seja, a certificação profissional Ecori e a certificação Responsável de Empresa de
Projeto e Instalação de Painéis Fotovoltaicos, do Instituto Totum, terão mais 1% de redução no valor do pedido. A Ecori trabalha diretamente com importação e distribuição de equipamentos para o mercado de energia solar on-grid, atendendo exclusivamente revendedores, instaladores e integradores. Suas soluções atendem os mercados residencial, comercial, rural e industrial. A certificação profissional da empresa está disponível na sua plataforma: ecoriplus.com.br.
Energia Solar FV é a que mais cresce entre as renováveis energia solar fotovoltaica foi a fonte que mais colaborou com o crescimento da capacidade global de energia renovável registrado em 2021, segundo o relatório estatístico anual da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês). Do total de
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representativa, com 1230 GW (1,5% acima de 2020), a solar FV, junto com a fonte eólica, que cresceu 13% em 2021, representaram 88% de toda capacidade nova de energia renovável no ano. Como outro fato importante também registrado no relatório da Irena, 2021 foi marcado pela ultrapassagem da fonte solar sobre a eólica (onshore e offshore Relatório da Irena aponta que a fonte aumentou em 18,7 % sua capacidade em 2021, com mais 133 GW instalados juntas). Em 2020, a eólica tinha capacidade de 731,7 GW, con3064 GW de capacidade de todas as tra os 710,2 GW da solar FV, mas em fontes renováveis computado no final 2021 ela atingiu apenas 824,8 GW de 2021 ― o que representou cresci(769 GW onshore e 55,6 GW offshore), mento de 9,1% (+256 GW) sobre o ano abaixo dos 843 GW registrados pela anterior ―, a fonte solar fotovoltaica solar FV. aumentou em 18,7%% sua capacidade O Brasil aparece como um dos nova no ano, com 133 GW, chegando a países em destaque no crescimento, uma potência instalada de 843 GW em com 4,7 GW de acréscimo de potência 2021, contra 710,2 GW de 2020. solar FV, chegando a 13,05 GW no fim de 2021 (atualmente está com mais de Embora em números absolutos a 15 GW), em mesmo patamar de cresfonte hidrelétrica ainda seja a mais
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cimento de países como Alemanha, que acrescentou 5,2 GW, alcançando 58,4 GW, e de Holanda e Espanha, que aumentaram a capacidade solar em 3,2 GW e 3,3 GW, respectivamente. No cômputo geral, o País ocupa, pelos dados do relatório, a 14ª posição em capacidade instalada. A maior expansão regional no mundo em solar FV ocorreu na Ásia, com 76 GW, sendo os principais países a China, com 53 GW a mais (total de 306,4 GW) e a Índia, com 10,3 GW de acréscimo em 2021, chegando a 49,3 GW de capacidade. Outros destaques foram o Japão, com 4,4 GW implantados no ano passado (74,1 GW no total), e a Coreia, com 3,6 GW (total de 18,1 GW). Os Estados Unidos também tiveram crescimento relevante em solar, com 19,6 GW a mais no ano. O relatório da Irena também abordou a capacidade de energia renovável off-grid (fora da rede) no mundo. Em 2021, contando todas as renováveis,
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a potência instalada no mundo foi de 11,2 GW, com um aumento de 4% sobre o ano anterior, com 466 MW adicionados. Novamente o destaque ficou por conta da solar fotovoltaica, com 318 MW acrescentados no ano, o que fez a capacidade off-grid total da fonte chegar a 4,86 GW. A participação do Brasil nesse caso foi pequena, de apenas 7,2 MW em 2021. Ao se considerarem todas as fontes renováveis (incluindo também bioenergia, geotermal, termossolar, recuperação de resíduos, energia marítima), 60% da nova capacidade em 2021 foi adicionada na Ásia, com 154 GW, sendo a China o maior contribuinte, com 121 GW. A Europa e a América do Norte ficaram em segundo e terceiro lugares, com 39 GW e 38 GW, respectivamente. A capacidade de energia renovável cresceu 3,9% na África e 3,3% na América Central e no Caribe, o que foi considerado pouco pela Irena.
Cemig compra usinas de GD solar e energia renovável no ACL Cemig Sim, empresa da estatal mineira de energia voltada para geração distribuída, anunciou ter assinado contrato para compra de 49% das participações societárias de seis usinas solares fotovoltaicas localizadas em Lavras (MG) e que juntas somam 18,5 MWp de potência instalada. A negociação envolveu contrato de compra das ações detidas pelas empresas G2 Energia e Empreendimentos Imobiliários e pela Apolo Empreendimentos e Energia. O valor total previsto na transação é de R$ 37,2 milhões. As seis miniusinas, em modalidade de geração distribuída compartilhada, são as sociedades de propósito específico G2 Olaria 1, G2 Olaria 2, G2 Campo Lindo 1, G2 Campo Lindo 2, Apolo 1 e Apolo 2. Todas as instalações solares estão em operação e, em conjunto, podem atender a demanda de 1800 clientes dos mercados residen-
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cial, comercial e industrial de baixa tensão. O fechamento da operação ainda está sujeito à aprovação do Cade Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Além da geração distribuída, outra frente de ação em energia renovável da Cemig envolve o lançamento de edital de leilão para a compra de projetos e usinas das fontes solar e eólica com contratos de compra e venda de energia (PPA, na sigla em inglês) no mercado livre. A estatal se interessa por projetos e empreendimentos das duas fontes que tenham PPAs com início de fornecimento a partir de 2025 e prazos de 10 ou 15 anos. Para participar, os projetos devem ter capacidade instalada total de, no mínimo, 50 MW e devem ter outorga já emitida pela Aneel, para serem elegíveis ao desconto de 50% da TUSD/ TUST, ou ter protocolado o pedido de outorga até o dia 28/02/2022, datalimite para a manutenção dos descontos. A manifestação de interesse pode ser feita até o dia 14 de junho. Dúvidas e questionamentos podem ser encaminhados pelo e-mail: chamadapublica012022@cemig.com.br.
Órigo construirá 17 usinas FV para a FazSol FazSol Energias Renováveis, joint venture entre a japonesa Shizen Energy e a incorporadora brasileira Espaço Y, contratou a Órigo Energia para construção de 17 fazendas solares em diferentes estados brasileiros. A projeção é a de que as novas usinas somem 33,4 MWp de capacidade instalada, com geração anual aproximada de 65 GWh. Com previsão de conclusão das obras ainda em 2022, serão quatro fazendas solares no Distrito Federal, duas em Vazante (MG) e as onze restantes no Ceará, sendo quatro no município de Mombaça, quatro em Independência e três em Pedra Branca.
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As usinas visam a geração distribuída compartilhada, com descontos que em média chegam a 20% na conta de energia dos clientes contratados. Com as novas fazendas, que se somam a mais oito em operação, com 8,6 MWp, a FazSol chegará a um total de 25 projetos de energia renovável no Brasil e passará a ter 42 MWp de capacidade instalada para geração distribuída. “Com a conclusão desse negócio, a FazSol fica mais próxima de ser um dos líderes no setor de GD e de energias renováveis. Os 17 projetos representam um aumento de cinco vezes em relação aos nossos empreendimentos anteriores”, disse Bruno Suzart, gerente nacional da Shizen no Brasil.
NGK amplia a geração fotovoltaica de sua fábrica em SP NGK, multinacional de origem japonesa especializada em sistemas de ignição, anunciou em abril investimento de R$ 2 milhões para instalação de uma nova usina de energia solar dentro de sua fábrica em Mogi das Cruzes (SP). Fornecida pela empresa EDP Smart, a usina de 467 kWp terá 882 módulos de 530 Wp da Jinko Solar e quatro inversores de 110 kW da Sungrow. A EDP Smart, divisão de soluções de energia da EDP, já havia implantado na fábrica da NGK duas outras usinas: uma piloto, de 36 kWp, em novembro de 2019, e outra de 1200 kWp, com 3000 módulos de 420 Wp e nove
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inversores, em março do ano passado. Nessas plantas (mostradas na foto) a NGK já gera em média 150 MWh por mês, o que rende economia de 7% no consumo da fábrica. Com a ampliação, a capacidade de produção de energia da unidade será aumentada em 36%, informa a empresa. Segundo a NGK, o projeto está alinhado com o Ecovison 2030, seu programa global que estabelece metas de resposta às mudanças climáticas, expansão de produtos ambientalmente amigáveis, conservação de recursos hídricos e gerenciamento de resíduos. “No período de um ano, a NGK deixou de emitir aproximadamente 104 toneladas de CO2, o que corresponde ao plantio de 645 árvores”, declarou Eduardo Tsukahara, diretor gerente da empresa. Além da geração própria de energia solar, a NGK reprocessa 90% de seus resíduos (12 toneladas por mês) e recicla 70% da água utilizada (295 m3 ao mês) por meio de uma estação de tratamento de efluentes da própria fábrica.
Notas
Itens avulsos de kits – A Win, distribuidora de equipamentos solares, iniciou a comercialização de itens avulsos que compõem o kit solar fotovoltaico (módulo, inversor, cabos, string box, fixação) vendido pela empresa, de forma a atender instaladores que procuram ter estoque dos principais equipamentos fotovoltaicos utilizados em seus projetos. Os módulos FV são os itens mais procurados por empresas de varejo como compra avulsa para seus estoques. A estratégia deve Nova planta aumentará em 36% a capacidade de geração de energia na fábrica da impulsionar os empresa, que hoje já possui 1,3 MWp instalados
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negócios, segundo a Win, que este ano espera triplicar as vendas em comparação com o resultado de 2021 e chegar a um volume equivalente a 300 MW em kits solares e equipamentos avulsos comercializados no País.
Plataforma online – A plataforma online de comercialização de equipamentos solares da Elgin, acessada pelo portal www.loja.elgin.com.br, atingiu a marca de mais de 8 mil opções de kits fotovoltaicos disponíveis para integradores brasileiros de todo o País. Pela plataforma é possível acompanhar todas as etapas da compra, incluindo processos comerciais, financeiros e logísticos. O canal também disponibiliza calculadora para dimensionamento dos projetos, que fornece ao integrador o gasto médio mensal da conta de energia do cliente final e a potência necessária do kit. Há ainda um sistema otimizado de busca de equipamento entre os atuais mais de 8 mil kits disponíveis, e a possibilidade de venda conjunta, com a integração do faturamento do produto e do serviço de instalação. Solfácil capta US$ 100 milhões – A Solfácil anunciou nova rodada de captação Série C de equity de US$ 100 milhões (cerca de R$ 500 milhões) da QED, SoftBank, VEF e Valor Capital, que serão usados para ampliar a oferta do que a empresa chama de “ecossistema solar especializado”: soluções digitais para o integrador que incluem financiamento, marketplace e internet das coisas com tecnologia própria para melhoria da produtividade das usinas e dos serviços dos parceiros para residências, pequenas e médias empresas e produtores rurais. Segundo a consultoria Greener, citada em nota pela Solfácil, a empresa é atualmente a terceira maior financiadora solar do País e quer tornar-se a primeira até o final do ano.
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A Intersolar South America é a maior feira & congresso para o setor solar da América Latina, realizada anualmente no Expo Center Norte de São Paulo, enfocando os ramos de fotovoltaicos, produção FV e tecnologias termossolares. Com eventos distribuídos em quatro continentes, a Intersolar é a principal série de feiras e congressos para o setor solar. A Intersolar South America é parte do núcleo de inovações The smarter E South America.
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Otimização de transformadores para instalações de energia solar Gokhan Kalkan, da Kyte Powertech (Cavan, Irlanda), e Radoslaw Szewczyk, da DuPont/Nomex (Lodz, Polônia)
A multiplicação de plantas fotovoltaicas tem exigido equipamentos com projetos mais adequados à finalidade. Este trabalho relata um estudo de otimização de transformadores elevadores conectados a inversores fotovoltaicos, com base em dados reais de uma usina solar. Os autores obtiveram a potência nominal ótima e o projeto ideal do transformador, considerando o envelhecimento da isolação e o regime de carregamento.
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número cada vez maior de instalações de geração distribuída impulsiona o desenvolvimento de seus componentes e equipamentos. As primeiras instalações puderam usar componentes “de prateleira” ― por exemplo, transformadores de distribuição comuns foram usados nas primeiras estações elevadoras de plantas eólicas ou em aplicações de elevação conectadas a inversores solares. A crescente popularidade da geração distribuída leva a projetos cada vez mais otimizados e obriga fornecedores a oferecer equipamentos e sistemas cada vez mais competitivos em termos de preço. Essa popularidade também significa que há um número maior de equipamentos sendo instalados e o retorno de informações da experiência de sua operação está aumentando. É importante analisar os resultados das instalações existentes e usá-los para otimizar os projetos dos equipamentos. Este estudo tem como objetivo a otimização de transformadores elevadores conectados a inversores solares fotovoltaicos (FV), embora também possa ser aplicável a outras instalações associadas, por exemplo sistemas de
armazenamento em baterias, uma vez que o padrão de carregamento diário em ambos os casos pode ser semelhante e, portanto, seu efeito no projeto do transformador também seria similar. O estudo dedicou-se ao desenvolvimento de um transformador de carga de pico com base em dados reais coletados em uma instalação solar FV na Holanda, cobrindo o período de doze dias de 24 de junho a 5 de julho de 2019. Este artigo se concentra em duas tarefas principais: a primeira é descobrir uma classificação (potência nominal) de transformador adequada
e que seja igual à potência média “dissipada” das curvas dadas. A geração de pico e, consequentemente, o carregamento de pico dos equipamentos de energia ocorre apenas por um curto período de tempo durante cada dia. Portanto, o transformador não precisa ser projetado para a capacidade máxima de geração dos painéis solares e do inversor. A potência nominal do transformador pode ser reduzida, de modo a diminuir o tamanho e o custo do equipamento, mas mantendo o desempenho e a confiabilidade nos níveis mais altos necessários.
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Injeção na rede (feed-in) (kVA)
O segundo objetivo é padronizar dados reais foram coletados de 350 21-Jan a classificação dos transformadores uma instalação desse tipo. 21-Fev 300 21-Mar com base nas curvas de carga es21-Abr 21-Mai Análise dos dados peradas e encontrar a solução ideal 250 21-Jun 21-Jul de carregamento medidos para o projeto do transformador, 21-Dez 200 incluindo o sistema de isolação mais Os dados de 24 de junho a 5 150 adequado para lidar com a carga cíde julho de 2019 são mostrados clica esperada durante o dia. O estuna figura 2. A carga máxima 100 atinge 1100 kVA. Os dados do analisa alguns projetos de trans50 diários mostram tendência de formadores e inclui cálculos comdispersão para a maioria dos parativos de vida útil da isolação. 0 4 8 12 16 20 dias, provavelmente causada Os sistemas de isolação analisados pela cobertura de nuvens. Porincluem papéis Kraft termicamente Fig. 1 – Curvas típicas de carga vs. tempo para energia solar para diferentes estações do ano aprimorados e o papel de celulose, tanto, em vez de analisar o dia também termicamente aprimorado que apresenta o pico máximo, mas enriquecido adicionalmente com painéis solares e, portanto, a condição é melhor analisar um dia em que as aramida. Essa última solução parece de carga máxima será assumida para curvas de geração da manhã e da tarde ser a melhor opção para transformaobter a classificação de potência noapresentem uma tendência semelhanminal do transformador. Este estudo dores com ciclos de carregamento te, abordagem esta que deverá gerar os também será limitado a painéis solares repetitivos. dados com carga média máxima. Ajussem sistema de rastreamento, pois os tar uma curva a esses dados permitirá construir uma técnica Cálculo da 1200 de ajuste de curva que potência cobrirá o pior cenário. 1000 transformador Uma vez ajustada a Curvas de carga 800 curva, as temperaturas típicas em instalações equivalentes de enve600 fotovoltaicas lhecimento e de ponto A curva típica de uma quente podem ser anali400 instalação solar fotovoltaisadas. Para se poder ana200 lisar as curvas com mais ca apresenta um formato profundidade, o quinto e particular e depende de 0 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 sexto dias são selecionamuitos parâmetros. Esses -200 parâmetros afetam a forma dos e plotados separadada curva e a potência que mente (figura 3). Fig. 2 – Dados de carregamento medidos em um período de doze dias (carga em kVA vs. tempo de medição) pode ser extraída. Entre Os dados do sexto esses parâmetros estão: dia são simétricos 1200 e o ajuste da curva • a localização dos painéis produzirá melhores solares; 1000 resultados para casos • a estação do ano; mais generalizados. • a existência ou não de Se a técnica de ajuste sistema de rastreamento; e 800 de curva adequada e • a cobertura de nuvens. Quinto dia os valores de potência Uma curva típica de 600 Sexto dia média puderem ser carga em função do temencontrados para os po para painéis solares é 400 dados medidos do apresentada na figura 1. sexto dia, o procediA curva é simétrica em 200 torno do eixo médio e se mento pode ser geneassemelha a uma semisseralizado e abranger 0 o quinto dia e outros noide. É quase impossível 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 Tempo (min) também. Antes de tenprever a cobertura de Fig. 3 – Dados medidos no quinto e sexto dias tar ajustar uma curva, nuvens e a localização de
Equipamentos
Ajuste de curva e cálculo de carga média O software MATHCAD foi usado para ajuste da curva e para análise. A análise de regressão seguiu o ajuste de curva spline de alta ordem. Um código simples foi gerado para refinar os dados medidos simplesmente ignorando os casos em que a alimentação de energia para a rede é zero e os dados de carga versus tempo foram gerados na forma de vetor de duas colunas. A figura 4 mostra a curva ajustada. Pode-se ver que a curva se ajusta muito bem aos dados medidos. A carga média foi calculada integrando-se a curva obtida por meio de técnicas de ajuste dividida pelo tempo entre o início e o fim da alimentação de energia para a rede (feed-in). O valor médio encontrado foi 620 kVA, que pode ser arredondado para até os
630 kVA da classificação típica de transformadores. No entanto, este valor médio não deve ser utilizado para dimensionar o transformador. Ele pode ser usado para calcular uma potência nominal que resultará em perdas iguais às perdas médias sem qualquer sobrecarga. Os cálculos mostram que o transformador dimensionado em 733 kVA submetido à carga medida resultará nas mesmas perdas que uma unidade de 630 kVA com carga uniforme. Portanto, pode-se concluir que o transformador com potência otimizada 750 kVA pode ser proposto para fazer frente ao perfil de carga medido, que tem pico máximo de 1100 kVA.
Generalização do perfil de carregamento Para se poder ajustar uma onda senoidal, é preciso conhecer amplitude de pico, deslocamento na variável de tempo e intervalo de tempo. A amplitude de pico é o valor máximo esperado de feed-in de energia na rede e o deslocamento de tempo é o início do carregamento modificado. A figura 5 mostra o ajuste da meia onda senoidal com o intervalo de tempo existente. Esta meia onda senoidal superestima a curva de carga medida. Portanto, ela precisa ser corrigida de forma a envolver os dados medidos. Um novo horário de início e término para o carregamento será encontrado e a área sob a meia onda senoidal
ainda será igual à área sob a curva dos valores medidos. Uma maneira de descobrir o horário de início e término modificados é pesquisar o gradiente. O gradiente da onda senoidal no início é unitário (em outras palavras, a inclinação é de 45˚). Na metade do período, o gradiente é negativo (-1). Entre o 4º e o 5º passos de tempo, o gradiente medido é de 1,05, e podemos tomar o início deste passo de tempo como o nosso início de carregamento modificado. Isso corresponde ao minuto 405 a partir da meia-noite. Os mesmos cálculos revelam que após 1265 minutos da meia-noite, o gradiente é negativo (quase -1) e, portanto, um início de carregamento modificado também é encontrado. A forma final da curva é
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Injeção na rede (feed-in) (kVA)
algumas regras devem ser desenvolvidas com base na observação: • A média dos dados em um período de 24 horas não é representativa da carga média. A carga média será calculada entre o momento em que a energia solar é injetada na rede e o momento em que a cessa a geração dessa energia. • A potência média aparentemente não é representativa, pois a potência dissipada em carga média será alta devido ao formato do carregamento. Em vez disso, uma vez calculada a potência média, uma nova classificação de potência (potência nominal) será encontrada para que a potência dissipada total seja igual à potência dissipada da carga média sem sobrecarga. • Splines de ordem alta serão usadas para ajustar uma curva. Uma vez gerada esta curva, será mais fácil calcular a potência média e as perdas dissipadas. • A curva se assemelha a uma meiaonda senoidal e será feita uma tentativa de ajustar uma curva senoidal e compará-la com a curva que foi gerada por spline. Se a abordagem de meiaonda senoidal for bem-sucedida, isso simplificará bastante os cálculos para a generalização.
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Dados medidos Curva ajustada Valor médio
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Fig. 4 – Dados medidos vs. curva ajustada 15000
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Dados medidos Curva ajustada Valor médio Meia-curva senoidal
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Fig. 5 – Onda senoidal ajustada com intervalo de tempo entre o início e o fim do feed-in para a rede
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então mostrada na equação (1) e a curva é mostrada na figura 6. Injeção na rede (feed-in) (kVA)
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1000
Onde: S = carga em kVA; e 500 t = tempo em minutos. Isso simplifica muito os resulta0 dos, pois o quadrado da área sob a curva está relacionado à potência dissipada. Por se tratar de uma -500 400 600 800 1000 onda senoidal, a potência nominal Tempo (minutos) do transformador com a mesma Fig. 6 – Curva de meia onda senoidal ajustada dissipação será: o que simplifica a estimativa da potência nominal do transformador a ser transformador para a aplicação solar derivada. fotovoltaica estudada. Esses cálculos para o período de verão também cobrem os casos máximos: Otimizando o projeto tanto a escala de tempo (duração do do transformador dia) quanto a irradiação solar estão no Especificação do transformador, máximo. Se um transformador for propremissas de projeto jetado para suportar essas condições de carga, pode-se garantir que ele será mePara a análise, foi utilizado transformador de 750 kVA ao invés de 1100 nos carregado durante o resto do ano. kVA. Os detalhes da especificação do A potência nominal do transformaprojeto final otimizado estão listados dor calculada aqui é diferente daquela calculada mais acima, na seção “Ajuste abaixo: de curva e cálculo de carga média“. Isso AT/BT: 21 000/400 V, Dyn5; ocorre porque os intervalos de tempo Impedância @ 750 kVA (1000 kVA): 4,5% para dissipação de potência nos dois (6,0%); cálculos são diferentes. Para fornecer Perdas em vazio: 635 W (tolerância positiva de 0%); uma abordagem econômica, propõe-se Perdas em carga: 7841 W (tolerância usar o intervalo de tempo derivado positiva de 0%); naquela seção para considerações adicionais. Portanto, nossa fórmula simHarmônicos de tensão: <5%; e plificada Smax/ 2 deve ser corrigida Fator K para harmônicos de corrente: por um fator relacionado à diferença não considerado (não há dados disponos intervalos de tempo, conforme níveis); mostrado na equação (2). Várias premissas e regras foram introduzidas: • Fator de ponto quente assumido como 1,12; • Temperatura ambiente máxima de onde k é o fator de correção para kVA 40°C; equivalente. • Transformador a ser instalado em A potência equivalente é então 776 × 0,946 = 735 kVA. Novamente, o transinvolucro de 10 K (como resultado, auformador de 750 kVA pode ser consimento de temperatura de 10 K se soderado para lidar com o perfil de carga brepõe à temperatura ambiente); medido, e os cálculos em ambas as • Assumido fluxo de óleo restrito, seções acima são concordantes entre si. para estimar o pior cenário; Portanto, temos uma fórmula simples • Temperatura no topo do óleo calculao suficiente para estimar a potência do da no final do ciclo de 24 horas e inse-
rida como condição inicial Dados medidos para o início do ciclo; Curva ajustada • Óleo mineral usado para Valor médio Meia-curva senoidal reduzir o custo vs. fluidos ésteres; • Transformador completamente preenchido com óleo e selado hermeticamente; • Condutores, conexões internas, buchas e comuta1200 dores dimensionados para carga de 1100 kVA; e • Pressão interna com carga de 1100 kVA mantida abaixo de 250 mbar.
Cálculos térmicos e envelhecimento da isolação Foi feita uma análise térmica completa do projeto para o perfil de carga fornecido, incluindo modelagem de envelhecimento da isolação. A temperatura máxima de ponto quente foi limitada a 130°C e a temperatura do topo do óleo a 115°C, para óleo mineral. A temperatura de ponto quente poderia exceder 118°C se o envelhecimento cumulativo durante o período de 24 horas fosse igual à unidade ou menor. O envelhecimento cumulativo da isolação foi calculado com base nas curvas de carregamento. Não haveria problema em exceder a taxa de envelhecimento cumulativo de 1 no período de 24 horas porque o perfil de carga usado foi apenas para um tempo limitado de um ano, mas essa decisão seria deixada para o usuário. Este estudo limitou a taxa de envelhecimento cumulativo a 1. Foram avaliados sistemas de isolação utilizando: • papel Kraft termicamente melhorado (TUP, na sigla em inglês), ou • papel melhorado termicamente enriquecido com aramida (“Nomex 910”). Esta nova solução de papel permite uma temperatura de enrolamento adicional de 10°C em relação aos papéis de celulose termicamente melhorados, e oferece possibilidades adicionais de otimização de custos [1–4].
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Perda de vida cumulativa (dias)
Temperaturas (°C)
Primeiramente, foram feitos os cálesses limites de temperatura mais altos rada. Como resultado, era razoável culos do dimensionamento baseados e ainda assim permanecer dentro do usar esses dados para prever o padrão do pior cenário geral. Em outras épono uso de TUP. Os limites para temenvelhecimento normal da isolação, o custo do transformador pôde ser reperaturas máximas foram atendidos e cas do ano o carregamento não será tão duzido em 8% com relação ao de um alto e o tempo de exposição será menor, o envelhecimento cumulativo da isolação foi calculado em 1. Em seguida, transformador fabricado com papel resultando em valores médios anuais foram feitos os cálculos para o projeto termicamente melhorado normal. de carga mais baixos. No entanto, debaseado em TUP aprimorado com vido à falta de dados e por resultar em aramida. As temperaturas calculadas um transformador que não dissipará Conclusões são apresentadas na figura 7. O enveperdas maiores em épocas de pico, este lhecimento cumulativo com a isolação A potência do transformador calestudo é considerado suficiente. reforçada com aramida foi reduzido culada acima em “Cálculo da potência Para o padrão de carregamento anapara 0,37. Isso indicou uma grande transformador” é baseada nos dados lisado, atingindo carga máxima de de carga medidos, que representam margem de segurança no envelheci1100 kVA, a potência otimizada do transum padrão geral para instalações somento do sistema de isolação. A vida formador foi derivada para 750 kVA. útil esperada do transformador seria lares fotovoltaicas. A época do ano em Essa redução de classificação pode resignificativamente estendida e, alterque os dados foram medidos (verão) sultar em economias significativas de foi a de potência solar máxima espenativamente, o transformador poderia investimento em transformadores. ter uma capacidade de O custo das perdas 0,4 180 também seria menor carregamento adicional. Temperatura no foco de calor 167,5 devido às menores Se essa capacidade Temperatura do óleo no topo Perda de vida cumulativa 155 perdas em vazio da de carga adicional não 0,3 142,5 unidade de menor for necessária para o 130 potência. usuário, é possível oti117,5 mizar ainda mais o proO intervalo de 0,2 105 jeto do transformador. tempo e a saída máxi92,5 80 Os limites de tempema podem variar de 0,1 67,5 ratura aceitáveis pela acordo com o local. 55 Mas este valor não isolação reforçada com 42,5 mudará significativaaramida são maiores do 0 30 1.008×10³ 1.152×10³ 1.296×10³ 1.44×10³ 0 144 288 432 576 720 864 mente no caso da que para a isolação com Tempo (minutos) Holanda, e os interTUP normal. Depois de reprojetar o transforvalos de tempo calFig. 7 – Temperaturas e envelhecimento cumulativo da isolação calculados para período de 24 horas, para transformador projetado com óleo mineral e papel enriquecido com aramida mador para atender a culados podem ser
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usados sem afetar a precisão do estudo para outros países/regiões. Se a curva de carga estiver sujeita a alterações por causa do uso sistema de rastreamento nos painéis solares, então serão necessários cálculos e curvas separadas. Nesse caso, a parte superior da curva será achatada por um longo período de tempo. Mais informações de diferentes épocas do ano e locais serão úteis no futuro para refinar os cálculos e otimizar ainda mais a classificação. Uma análise térmica completa do projeto, incluindo modelagem de envelhecimento cumulativo da isolação, foi feita para o perfil de carga fornecido. O envelhecimento cumulativo da isolação reforçada com aramida foi reduzido de 1 para 0,37, em comparação com o uso de papel normal termicamente melhorado sem aramida. Isso indicou uma grande margem de segurança no envelhecimento, com a vida útil esperada do transformador sendo significativamente estendida e
com aumento de sua capacidade de carregamento. Depois de reprojetar o transformador para atender aos limites de temperatura mais altos aceitáveis para papel reforçado com aramida e ainda permanecer dentro da faixa de envelhecimento normal da isolação, o custo do transformador pôde ser reduzido em 8% em comparação com o de um transformador projetado com papel termicamente melhorado normal. O transformador reprojetado também seria menor e mais leve, o que pode ser uma vantagem significativa para aplicação de soluções solares confinadas em contêineres, as quais, com isso, poderiam fornecer mais energia. A análise foi feita para o caso específico de aplicação de geração solar fotovoltaica. No entanto, devido ao padrão de carregamento semelhante, a metodologia também é aplicável a instalações de armazenamento de energia em baterias, tanto para se determinar
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a potência nominal do transformador quanto para o projeto térmico do transformador e a seleção do sistema de isolação.
Referências [1] Marek, R.; Wicks, R.; Szewczyk, R.; et al.: New cellulose paper enhanced with aramid - practical example of material thermal evaluation acc. to IEEE Std C57.100-2011. CIGRE SC D1 Colloquium, Rio de Janeiro, Brasil, 2015, paper ID27. [2] Szewczyk, R.; Duart, J.-C.; Trifigny, P.: Mitigation of lock-in effect for compact substations with transformers meeting future EU efficiency regulations. Cired, Madri, Espanha, 2019, paper #2089. [3] Szewczyk, R.; Marek, R.; Ballard, R.; et al.: Innovative insulation materials helping in cost reduction of modern transformers. Cired, Madri, Espanha, 2019, paper #2108. [4] Szewczyk, R.; Duart, J.-C.: Improved reliability and performance of transformers in solar installations by use of advanced insulation materials. Matpost, Lyon, França, 2019, paper #51. Adaptado de “Optimization of transformers for solar or battery storage installations based on a cyclic loading pattern”, artigo apresentado na Conferência Cired 2021.
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5a • • Triângulo, estrela, zig-zag Seco em epóxi 15.000
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Seco
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Entran (41) 3123-8191 entran@entran.com.br
69.000 a 525.000
1,1kV, A, B, F, H
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Tensão primaria nominal (V)
Diversos
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Óleo Mineral, SF6
Grau de proteção: IP
(11) 4199-7500 transformadores@adelco.com.br
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Frequência Fator K (harmônicas)
Adelco
10 a 333 •
Tensão nominal de isolamento Ui:
(41) 2106-1831 comercial.aedc@arteche.com
Grupos de ligação
Tipo de isolação
Tensão secundaria nominal (V)
Arteche
Monofásico Trifásico
Empresa/Telefone/E-mail
Potência (kVA)
Da Redação de FotoVolt
Normas IEC
Veja, aqui, uma relação de fornecedores de transformadores dedicados ao uso em plantas de energia solar FV, junto com as principais características dos equipamentos ofertados e os meios para contato. Os dados foram fornecidos pelas próprias empresas, que responderam pesquisa online realizada por FotoVolt.
Normas ABNT
Guia - 1
Transformadores elétricos para instalações fotovoltaicas
150
• •
1 a 500 • • 500 a 25.000
•
15 a 3.000
• •
15.000 a 220 a 245.000 145.000
220 a 13.800
2
60076
5
2
Guia - 1
(18) 3643-8010 vendas@itb.ind.br
Kraper (47) 3084-8317 vendas@kraper.com
Militrafo (11) 94822-8489 vendas@militrafo.com.br
Minuzzi (19) 99880-7646 atendimento@minuzzi.ind.br
Polienge (11) 99928-3530 vendas@polienge.com.br
Pólux (47) 99289-6369 vendas@polux.ind.br
Romagnole (44) 3233-8500 comercial@romagnole.com.br
Siemens (11) 4585-2033 vendasgeafol.br@siemens-energy.com
SMX (11) 97251-3344 contato@smx.ind.br
T.R.A. (11) 93938-9501 vendas@tra.com.br
0,005 a • • Ynyn1, Dyn1, YNd1, Dd0 500
7 a 145
127 a 13.800
A, K
1.000 a 36.000
110 a 1.000
Seco
F
B, F
110 a 1.000
110 a 1.000
Yn0, Dyn1, YYn0
Seco
1 a 500 • •
DYN1, YYN1, YN0
B, F, H
130, 180 127 a 880 127 a 880
Dyn1, YNyn0
Seco
F-100ºC
Todos
7.2 kV
B, F, H
5a • • 10.000
Triângulo D, Estrela Y, Ziguezague Z
Seco, óleo
A, E, F
15 a 36
75 a • • 25.000
Diversos
Seco, encapsulado sob vácuo
F
Dyn1
Imerso
Subtrativa, Dyn1, Yn0, Ddo
Seco
•
1a 5.000
• •
5a 3.000
• •
1 a 900 • •
Grau de proteção: IP
60
•
00 ao 65
5440, 5356, 12454
60076
2
60
•
68
5440, 5356
60076
2
00 a 65
5356-11/ 2016
1
2
1,1, 3,6, 50/ 1 a 36.200 1 a 3.600 7,2, 15, • 60 24,2, 36,2
1 a 1.000 • •
0,5 a 2.000
200
Frequência Fator K (harmônicas)
Estrela, Estrela/Delta, Liquido Isolante Estrela/Delta, Delta
• •
65 e 155
Tensão nominal de isolamento Ui:
5a 2.000
Tensão secundaria nominal (V)
Seco, óleo
Classe de temperatura
7,2, 15, 25, 36, 72
Garantia (anos)
ITB
5a • • 40.000
Normas IEC
(16) 99792-5214 comercial@itaiputransformadores.com.br
Tensão primaria nominal (V)
Normas ABNT
Itaipu
Grupos de ligação
Tipo de isolação
Monofásico Trifásico
Empresa/Telefone/E-mail
FotoVolt - Maio - 2022
Potência (kVA)
44
1,1
60
•
21 a 65
5356
1
60
•
00 a 65
5356
1,2
60
•
00 a 66
7,2
60
•
00 a 65
5356
60076
2
127 a 1.000
36
60
•
65
5440, 5356, 12454
60076
1
3.300 a 34.500
220 a 34.500
200
60
•
54
B
1 a 36
220 a 36.000
170
60
•
65
5356
24
B, F, H
5 a 7,2
5 a 7,2
4
60
•
21 a 65
5380, 10295
2
1.000
1.000
1 a 7.200 1 a 7.200
655528
5356-1/2/ 60076-1/ 3/4/5/11 61558-1
3
5
3
Trael (65) 99961-0732 comercial@trael.com.br
Trafo Steel (11) 99872-5486 vendas@trafosteel.ind.br
Transformadores Ideal (11) 2470-2821 comercial@transformadoresideal.com.br
Transformadores Jundiaí (11) 97623-2792 contato@transformadoresjundiai.com.br
WEG (47) 3276-4000 wtd@weg.net
Zilmer (11) 2148-7121 vendas@zilmer.com.br
10,2 a 13,8
380 a 220
15
60
5a • • 50.000
Dyn1, YNd1, YNyn0d1
Óleo
E
13,8 a 138
36,2 a 220
145
60
•
54
5356
5 a 300 • •
Dyn1, YY, Ynd1
36
60
•
00 a 65
5440
00 a 66
2a 1.500
• • Yno, Dyn1, YnYn0, Ynd1
10 a 2.500
• •
10,3 a 500
•
1a • • 20.000
A, B, C, D, E, F Até 155º
110 a 36 36 a 110
23 a 56
Garantia (anos)
Sob encomenda
Normas ABNT
B,F,H
•
45
Normas IEC
Frequência Fator K (harmônicas)
Classe de temperatura
0,6, 1,2, 15 KV
5a 1.000
Monofásico Trifásico
Tensão nominal de isolamento Ui:
(11) 95630-4298 vendas.tecap@gmail.com
Tensão secundaria nominal (V)
Tecap
Grupos de ligação
Tipo de isolação
Potência (kVA)
Empresa/Telefone/E-mail
Tensão primaria nominal (V)
Grau de proteção: IP
Guia - 1
FotoVolt - Maio - 2022
4
60076
2
2
Seco
B, F, H
36,2 a 127
36,2 a 127
36
50/ • 60
DYN1
Seco, óleo
F
220 a 34.500
220 a 34.500
95
60
•
23
5356, 5440
Dyn1, Dyn11, Ynd1, Ynd11, Dyn1/Dyn1, Dyn11/Dyn11
A óleo
120°/ 140°C
4,16 a 34,5
600 a 800
36
60
•
54
5356
60076
1
Dyn1
Seco, óleo
B, A
220 a 69.000
220 a 69.000
350
60
•
00 a 65
5356
176
2
5356-11 61558-2-15 2
Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 171 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Fotovolt, maio de 2022. Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/fv e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias. Basta preencher o formulário em www.arandanet.com.br/revista/fotovolt/guia/inserir/
2
FotoVolt - Maio - 2022
Intersolar Summit 2022 mostra tecnologias e inovações do segmento solar fotovoltaico
Aranda Eventos
O Intersolar Summit Brasil Nordeste, composto por feira e congresso, realizado nos dias 26 e 27 de abril, reuniu mais de 3 mil visitantes em Fortaleza, Ceará. Promovido pela Aranda Eventos & Congressos Ltda., Solar Promotion International GmbH, Pforzheim e Freiburg Management and Marketing International GmbH (FMMI), o evento discutiu, entre outros assuntos, o panorama e o futuro do setor de energias renováveis, o novo marco legal da geração distribuída, armazenamento de energia, geração híbrida e Hidrogênio Verde – temas que serão retomados e ampliados na edição sulamericana, que acontecerá em São Paulo, SP, de 23 a 25 de agosto, e que é considerado o maior evento da área na região (no ano passado, Intersolar South America recebeu mais de 28 mil visitantes e 250 expositores). Em sua edição regional, a exposição contou com a participação de mais de 50 fornecedoras de produtos, sistemas, serviços e soluções voltadas ao segmento solar fotovoltaico. Nesta reportagem, são apresentados alguns destaques e lançamentos dessas empresas (na edição anterior de FotoVolt, também é possível conferir informações sobre produtos e soluções mostrados na feira).
Fotos: Nicolás Leiva/Instagram @nicolas.leiva
Feira
46
Inversores inteligentes A GE mostrou em seu estande os inversores solares que fazem parte de seu portfólio de produtos. A série GEP conta com equipamentos de 3,6-5 kW, 7-9 kW e 12-60 kW. O GEP 3.6-5 kW, monofásico, possui 2 MPPTS, 13 A de corrente máxima de entrada por string, sobrecarga CA de 110%, eficiência máxima de 98,3% e 150% de sobredimensionamento CC. Já o GEP 7-9 kW on-grid monofásico, voltado para instalações residenciais, é equipado com 3 MPPTs e tem capacidade de sobredimensiona-
mento de até 192,8% CC. Por sua vez, os modelos trifásicos GEP 12-60 kW contam com até 6 MPPTs, proteção contra surtos tipo II no lado CC (tipo I opcional), corrente máxima de entrada por string até 15 A, temperatura de operação de -30 a 60°C e detecção de temperatura do terminal CA. https://br.gesolarinverter.com
Feira
FotoVolt - Maio - 2022
Distribuição de produtos FV A Fotus destacou na feira sua atuação na importação e distribuição de equipamentos fotovoltaicos no Brasil. A empresa atende integradores com projetos de pequeno, médio e grande porte e fornece equipamentos a pronta entrega, além de suporte técnico com laboratório para testes, reparos e outros atendimentos. Entre as marcas de produtos oferecidas pela companhia estão: Goodwe, Trina Solar, BYD, GE, Growatt, Leapton, Kehua Tech e Phono Solar. www.fotus.com.br
Financiamento de projetos solares Meu Financiamento Solar, uma empresa do banco BV, possui uma plataforma digital que oferece linha de crédito para financiamento de sistemas de energia solar. Voltada para pessoas físicas (até R$ 500 mil) e jurídicas (até R$ 3 milhões), a linha conta com até 84 parcelas e 120 dias de carência. Por meio da plataforma, é possível fazer simulação, acompanhar propostas em tempo real e receber os recursos. https://meufinanciamentosolar.com.br
Fixadores A Inox-Par apresentou na exposição diversos tipos de fixadores para painéis fotovoltaicos que fornece, como hastes, suportes, ganchos, abraçadeiras, porcas, arruelas, parafusos. A haste solar rosca soberba, um dos destaques, com patente requerida, é fabricada em aço inoxidável – A2, com tratamento
passivado (até 30% mais resistência à corrosão, garante a empresa), podendo ser aplicada em estruturas de madeira com telhas de fibrocimento, ondulada e calheta. www.inoxpar.com.br
Armazenamento e inversores O inversor on-grid MAX 100-125KTL3-X LV, exposto na feira pela Growatt, possui eficiência máxima de 99%, corrente de string até 16 A, design sem fusíveis de 10 MPPTs e segurança ativa com proteção AFCI. A empresa também mostrou o inversor battery ready MIN 2500-6000TL-XH, que possui SPD tipo II e lados CC e CA e monitoramento de autoconsumo 24h. Outra solução destacada foi o armazenamento de energia solar off-grid ARK LV SPF 3500-5000 ES, disponível na faixa de potência do sistema de 3,5-30 kW, com capacidade da bateria de 5,12-204,8 kWh e entrada para gerador de suporte. Segundo a empresa, o equipamento permite escabilidade paralela para aplicações monofásicas e trifásicas. www.ginverter.pt
Inversor híbrido O GW6000-EH é um inversor híbrido monofásico com certificação do Inmetro, fornecido pela Goodwe. Está apto para operar sem baterias, podendo ser desbloqueado para funcionar com conexão de baterias de alta tensão. Na feira, a empresa também expôs sua linha Low-Voltage, com potências de 12 a 73 kW, que compreende inversores trifásicos 220 VCA, projetados para utilização sem transformador. Já a linha HT, indicada para usinas centralizadas e de grande porte, está disponível em potências de 73 a 250 kW, com até 12
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MPPTs e modelos de até 1500 VCC, com opcionais de proteção. br.goodwe.com
Proteção contra surtos A Clamper expôs na feira suas soluções para proteção de sistemas fotovoltaicos. A linha Clamper Solar SB conta com cai-
xa de junção (string box), equipada com dispositivos de proteção contra surtos e dispositivos de interrupção e seccionamento. Outro destaque foi o Clamper Solar, uma proteção contra surtos realizada com tecnologia de varistor de óxido de metal (MOV) associado a um desconector de aplicações em corrente contínua. www.lojaclamper.com.br
Módulos e inversores A Go Solar, marca do grupo Golden, fornece soluções para integradores no segmento fotovoltaico, como módulos e inversores de diversos fabricantes (Solis, Trina Solar, Jinko, Clamper, Sunova, Romagnole, Reicon, etc.). Conta com capacidade de armazenamento de mais de 100 MW em estoque local e também com programas de financiamento. www.goldendistribuidora.com.br/go-solar
Inversores mono e trifásicos A Elsys mostrou na feira seu portfólio próprio de inversores solares fotovoltaicos, formado por linhas monofásicas e trifásicas 380 V e 220 V. Com corpo em liga de alumínio, sobrecarga CC de 40% e eficiência pico até 98,2%, os
48
Feira
FotoVolt - Maio - 2022
equipamentos possuem até sete anos de garantia nacional. www.elsys.com.br/energia-solar
Estruturas fotovoltaicas A NTCSomar lançou na exposição o Solo 22, uma estrutura fotovoltaica solo monoposte 2 x 10, que possui estrutura primária em aço USI civil 300 galvanizado a fogo, parafusos M12 classe 8.8 galvanizados a fogo, sistema com ajustes capaz de corrigir variações da obra, distância entre os cavaletes de 3,25 m, elementos de fixação em aço inox AISI304, carga de vento 30-35 m/s, inclinação ajustável de 5 a 25° e configuração para módulos de até 1134 mm. www.ntcsomar.com.br
Carregamento de VEs A SMA apresentou na Intersolar Summit o SMA EV Charger, que permite que os proprietários de sistemas fotovoltaicos carreguem seus veículos elétricos de forma inteligente e sustentável. Segundo a empresa, a função Boost carrega quase o dobro da velocidade de uma estação de carregamento convencional. A empresa também mostrou o SMA Data Manager, que realiza a integração dos sistemas de armazenamento, geração de energia solar, consumo de energia e carregamento de veículos elétricos em uma plataforma interativa baseada em Internet das Coisas (IoT), o EnnexOS, e focado em gestão energética. Também foram destaques a solução de software integrada SMA ShadeFix, que visa garantir máxima geração de energia mesmo em sistemas sombreados, e produtos voltados para residências, como o SMA Sunny Boy, além de novas soluções para o SMA System Home e Business. www.sma-brasil.com
Estruturas metálicas A SSM Solar do Brasil apresentou na feira Intersolar Summit suas estruturas metálicas para fixação de painéis solares fotovoltaicos. Para telhado cerâmico, as soluções destacadas foram o perfil H2 leve 50 x 30 mm, fabricado em diversas medidas, e o suporte metálico gancho em alumínio/inox galvanizado. A empresa também mostrou o suporte Extreme TM004, voltado para encaixe na telha metálica e sistema Roll on. A SSM fornece ainda estruturas para solo, como o suporte solo monoposte, fabricado em aço galvanizado/inox 304, com perfil de alumíno 6005A e fixação regulável vertical/horizontal cravado ou na base de concreto, e também carport feito em aço A36 com acessórios em alumínio. www.ssmsolardobrasil.com.br
Projetos solares A Araxá Solar divulgou na exposição as soluções que oferece para o desenvolvimento de projetos solares fotovoltaicos. A empresa realiza projetos básicos, projetos executivos, engenharia/gestão do proprietário, due diligence, comissionamento e testes e execução de obras de usinas de geração centralizada e distribuída. A empresa já realizou mais de 100 projetos no Brasil, somando 16 GW em projetos básicos desenvolvidos, 6 GW em desenvolvimento e 1,8 GW em projetos executivos, além da participação na construção de BOS solar de 1,1 GW. https://araxasolar.com.br
Estruturas para painéis A Solar Group mostrou na exposição sua linha Smart para painéis de 30, 35 e
40 mm, composta por perfis suporte, reforçado, plano e fibrocimento; junções U e grampos intermediários e terminais; além de fixadores, como gancho de fixação, prisioneiro madeira e metal, triângulo smart e L e suporte Shingle. Segundo a empresa, a solução tem montagem simplificada, oferecendo rapidez na instalação, facilidade de aterramento, alta qualidade e durabilidade, além de suporte técnico especializado. www.solargroup.com.br
Módulo solar A Sunket apresentou na feira o módulo SKT525~550M10/144H, monocristalino, com 144 células e 182 mm. O equipamento possui potência máxima (Pmax) de 525 W, tensão de circuito aberto (Voc) de 49,15 V, corrente de curto-circuito (Isc) de 13,65 A, máxima tensão de energia (Vm) de 41,15 V, máxima corrente de potência (Im) de 12,76 A e coeficientes de temperatura de Isc (%) 0,045/℃, Voc (%) -0,275/℃ e Pm (%) -0,350/℃. O módulo tem eficiência de ≥20,31%. www.sunket.cn
Estrutura de solo A Fortlev Solar é uma distribuidora de produtos fotovoltaicos, voltada aos integradores. Na feira, a empresa apresentou os inversores que fornece de diversos fabricantes, como Growatt, Sungrow, Fronius, SolarEdge, além dos módulos fotovoltaicos da Longi, Canadian e JA Solar. Um dos destaques foi a estrutura de solo, fundada em concreto, com suporte monoposte para dois módulos em orientação de retrato, feita em aço Z-600 com duplo banho de zinco. Para este produto, a empresa oferece
50
Feira
10 anos contra defeito de fabricação e 35 anos contra degradação por oxidação em ambientes de corrosão agressiva. https://fortlevsolar.com.br
Inversores string A Solis, fabricante de inversores string, apresentou na mostra a série S6-GR1P(0.7-3.6) K-M, que foi projetada para instalações FV residenciais. A corrente de entrada máxima por string é 14 A, compatível com módulos de alta eficiência e módulos bifaciais. Possui design compacto e leve, e fácil instalação. Segundo a empresa, o design sem ventoinha, com menos ruído, proporciona ambiente confortável, e a função AFCI integrada pode reduzir proativamente o risco de incêndio. A empresa também destacou o Solis-125K1-EHV-5G, inversor de string de 1500 VCC, com máxima eficiência de 99,1% e eficiência CEC de 98,6%. Possui suporte à função anti-PID para melhorar a eficiência do sistema e monitoramento de nível de string. www.solisinverters.com
Estruturas para fixação A Modular divulgou os diversos tipos de estruturas metálicas para fixação de painéis fotovoltaicos fornecidos. Na feira, a empresa lançou a estrutura carport monoposte, que possui opções para duas vagas com 15 ou 18 painéis, inclinação de 10° e pilar metálico fixado com hardbolt em bases de concreto, além de estrutura composta por perfil laminado W e parafusada, evitando soldas, cortes e acabamentos na obra. Outro destaque foi a estrutura duas linhas, utilizadas em usinas de grande porte. Segundo a empresa, a solução conta com estrutura
FotoVolt - Maio - 2022
parafusada, evitando soldas, cortes e acabamentos na obra, inclinações ajustáveis de 5 a 30°, de acordo com a necessidade do projeto, pilar metálico fixado em estaca de concreto, fixação dos módulos com clamp, estrutura em aço galvanizada a fogo. A Modular oferece garantia de até 25 anos contra corrosão, de acordo com as normas vigentes. www.modularestruturas.com.br
Módulo Half-cell O destaque da JNG na feira foi o módulo de alta eficiência Half-cell mono PERC SS-550-72MDH. O equipamento possui, de acordo com a empresa, sistema de segurança anti-incêndio classe C, resistência à corrosão, resistência à potência atenuada ensaiada pela TUV Rheinland em ensaio de tensão aplicada. Possui 144 células, eficiência de 21,3%, tensão máxima do sistema de 1500 V e temperatura de operação de -40 a +85°C. A degradação anual após 25 anos é de 0,55%. Conta com garantias de qualidade e projeto e de potência linear, respectivamente, de 12 e 25 anos. A empresa também mostrou o inversor solar off-grid, que possui controlador de carga integrado para facilitar a instalação e manuseio do sistema, e está disponível para arranjos com baterias de 48 Vcc e 96 Vcc. www.jng.com.br
e 20,70. Outras características: corrente de máxima potência (A): 10,77, 10,89, 13,06 e 17,23; tensão de máxima potência: 40,85, 41,32, 42,11 e 37,72; corrente de curto-circuito: 11,24, 11,38, 13,90 e 18,63. www.nativalog.com.br
Distribuição de produtos A Gel Solar distribui equipamentos, estruturas e acessórios fotovoltaicos das principais marcas do mercado. Possui centros de distribuição em Itapevi, SP, e Recife, PE, e escritórios em São Paulo, SP, e Recife, PE. www.gelsolar.com.br
Seguros A GB Seguros Brasil atua no segmento solar com soluções que contemplam desde fabricantes, distribuidores e integradores até proprietários de sistemas fotovoltaicos, protegendo tanto a obra e a sua execução, no caso do Risco de Engenharia, quanto o sistema fotovoltaico em sua totalidade, com o RD Equipamento. A empresa também conta com coberturas exclusivas no mercado nacional, como Responsabilidade Civil e o Seguro Vida Solar. https://gbsegurosbrasil.com.br
Módulos monocristalinos A SolarBorn, representada no Brasil pela Nativa Importação e Exportação, fornece sistemas fotovoltaicos completos que podem ser utilizados em projetos on grid e off grid. A empresa destacou na feira seus módulos fotovoltaicos monocristalinos, disponíveis nas potências de 440, 450, 550 e 650 W. Os equipamentos contam com eficiência, respectivamente, de 20,24, 20,70, 21,30
Skid solar A linha de skid solar, destaque da Gimi na feira, é composta por módulo de seccionamento MT, módulo de transformador, módulo de quadro de baixa tensão e módulo de inversores. Segundo a empresa, a linha pode ser fabricada em várias configurações, a fim de atender a necessidade de cada usina fotovoltaica. Projetada para atender transformadores entre 500 kVA até 2500 kVA, podendo ser isolado a seco ou a óleo vegetal, classe de tensão de 15 kV, 24 kV e 36 kV. Possui capacidade de aco-
51
FotoVolt - Maio - 2022
modação de até 20 inversores entre 60 kVA e 250 kVA na tensão de 600 Vca e 800 Vca. O módulo de seccionamento é equipado com chave seccionadora isolada a ar, podendo opcionalmente ser fornecida com chave com isolação a gás SF6. Quando o transformador for a óleo, o Skid é equipado com uma bacia de contenção para eventuais vazamentos. No painel de baixa tensão, são previstos espaços para instalação do sistema de monitoramento, UPS, CLP e Scada e monitoramento de CFTV. www.gimi.com.br
Fixação de painéis A solução para laje, apresentada na Intersolar Summit pela 2P Acessórios, atende ângulos de inclinação de 10 a 25°. Fabricada em alumínio 6005-T5 anodizado, atende a toda isopleta nacional de ventos, de acordo com a fabricante. A companhia recomenda a fixação em sapatas ancoradas sobre o local, dispensando a necessidade de furação da laje. A empresa também fornece linhas para telhados metálicos, Shingle, de fibrocimento e cerâmicos, além de acessórios, como grampos, trilhos, junções, etc. Recentemente, a 2P criou uma plataforma para auxiliar os integradores na quantificação e precificação das estruturas de fixação de projetos fotovoltaicos. O sistema oferece uma calculadora que dimensiona a quantidade de suportes, perfis e grampos exigidos pelo projeto, além de guias, planilhas de gestão, manuais, vídeos de instalação e acesso ao status de orçamento e pedidos. www.2pacessorios.com.br
Kits FV A SunLight divulgou na mostra os kits prontos para instalação que oferece, que
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Feira
FotoVolt - Maio - 2022
contam com módulos fotovoltaicos, estruturas de fixação, inversores solares, conectores, cabos solares e quadros de proteção. Segundo a empresa, os produtos contam com certificações nacionais e internacionais. www.sunlightbrasil.com
Inversores O inversor solar on-grid monofásico da SGV Solar possui grau de proteção IP65, alta densidade de energia, radiador de alumínio e função injeção zero (opcional). Conta com potência máxima de entrada de 7,8 kW, tensão máxima de entrada de 550 V, tensão de partida de 120/100 V, faixa de tensão MPPT de 100~520 V, entre outras características. A empresa também fornece o inversor solar híbrido BD 6kW-RL1, que conta com bateria de lítio/chumbo, proteção de bateria reversa, IP65, gerenciamento inteligente de energia, proteção carga/descarga, etc. www.sgvsolar.com
Microinversor A Delos fornece diversos produtos voltados ao segmento solar, como estruturas, cabos, conectores, inversores, microinversores e módulos de diversas marcas e modelos. O microinversor TSOL-M1600,
da TSun, conta com potência máxima de entrada de 4*300-550 W, intervalo de tensão MPPT 36-48 V, tensão máxima de entrada de 60 V, corrente máxima de entrada de 13 A e corrente máxima de curto-circuito de entrada de 15 A. Com
peso de 3,75 kg, possui faixa de temperatura ambiente de operação de -40 a +65°C e grau de proteção IP67. www.deloses.com
no condutor de 0,31 e 0,41 mm; diâmetro exterior nominal de 5,80 a 7,50 mm; e espessura nominal de isolamento de 0,70 mm. www.amphenolbroadband.com.br
Telhas solares A L8 divulgou na exposição a Telha Solar, que conta com triplo arco e vidro temperado ultra-resistente. Segundo a empresa, dentro do conceito de solução integrada ao projeto, a telha apresenta fácil instalação e durabilidade, e aproveita melhor o espaço nos telhados, além de ser leve e robusta. Conta com vaporização catódica a vácuo, que é, segundo a empresa, considerada a melhor tecnologia para fabricação de filmes finos CIGS. O produto conta com cabeamento, garantia de 10 anos, resistência a ventos de até 322 km/h e a granizo. Tem espessura de 7,5 mm e energia nominal de 30 W. loja.l8energy.com
Conectores e cabos A linha Solar Brasil, fornecida pela Amphenol, compreende conectores e cabos. O Helios H4 Plus, apresentado na feira, é um conector disponível para montagem com seções de 2,5 mm2/14 AWG a 10 mm2/8 AWG, classificação IP68, resistência UV, tipos de contato estampados e sólidos disponíveis para facilitar a instalação em campo. Já os cabos solares 1,8 kV CC possuem condutores formados por fios de cobre estanhado classe 5, de acordo com NBR-NM-280 e EC-60228, isolados com composto de poliolefina termoendurecível livre de halogênio, com revestimento UV e resistente às intempéries. Outras características: área nominal transversal de 4, 6 e 10 mm2; diâmetro máximo de fios
Módulos e inversores A Foco é uma distribuidora de componentes fotovoltaicos, localizada na cidade de Maravilha, SC. Segundo a empresa, são comercializados produtos nacionais e importados, que atendem as normas e exigências das concessionárias em geral. A empresa oferece suporte técnico e busca garantir entrega no menor prazo. https://focoenergia.ind.br
Poste solar O Litro de Luz utiliza materiais simples para tornar a iluminação solar acessível para a população de baixa renda e também visa capacitar os moradores para a instalação, replicação e manutenção da tecnologia. Um dos destaques do projeto são os postes externos, feitos com canos de PVC, garrafas PET e uma placa de captação de energia solar, utilizados para a iluminação de ruas e áreas públicas. www.litrodeluz.com
Armazenamento de energia A SolaX apresentou o X-ESS G4, uma solução de armazenamento de energia que possui tempo de comutação do
Feira
FotoVolt - Maio - 2022
modo off-grid de menos de 15 ms, e está disponível em versões monofásicas e trifásicas. A empresa também fornece o X3-Forth, com potência de 80 a 150 kW, máxima corrente de entrada de 32 A, com até 12 entradas MPPT, algoritmos MPPT dinâmicos, cabo AC de alumínio, comunicação PLC, proteção SPD e AFCI. www.solaxpower.com.au
Projetos A Solarity Energias Renováveis realiza projetos de sistemas solares fotovoltaicos voltados aos segmentos residenciais, comerciais e industriais. Na feira, a empresa destacou alguns dos trabalhos já implantados. No site, a companhia ofe-
rece uma plataforma para realização de orçamento com base nas últimas contas de energia dos consumidores. https://solarity.com.br
Equipamentos FV A Dsoli apresentou na feira os equipamentos solares fotovoltaicos que distribui. A empresa tem equipes de especialistas para atendimento e oferece diversas condições de pagamento com o objetivo de facilitar a compra. A empresa destaca ainda que possui frota própria a fim de garantir maior segurança e eficácia no transporte dos produtos. www.dsoli.com.br
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Módulo solar A GCL SI apresentou na feira os módulos fotovoltaicos que fabrica. A empresa tem planos de expansão da capacidade de fabricação de módulos fotovoltaicos para 60 GW por ano, e também projeta aumentar a capacidade de produção de silício para indústria de solar para 560 mil toneladas/ano. Um dos destaques da empresa durante a exposição foi o módulo monocristalino GCL M10/72H, 525-560 W, que possui garantia de potência de saída de 0~+5 W, eficiência máxima do módulo de 21,9% e potência máxima de saída de 560 W. www.gclsi.com
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Distribuidores de produtos para energia solar fotovoltaica
Importante elo da cadeia do setor solar FV, o segmento de distribuição está aqui representado por parcela importante de suas empresas, que neste levantamento apresentam seu portfólio. Para facilitar a consulta, elas estão agrupadas por Estado da Federação (as de São Paulo se subdividem em dois grupos: Grande São Paulo, SP-G, e Interior, SP-I).
Empresa/UF/E-mail
Soled
Telefone
AM
comercial@soledsolar.com.br
Amara NZero
BA
sac@amaranzero.com.br
Handy Solar
CE
Comercial Brasil sac@cbrasilltda.com.br
CE
Delos Energy italo@deloses.com
CE
GT Solar gtsolar@ibyte.com.br
CE
RT Solar comercial@solarity.com.br
CE
Sunlight
comercial@sunlightenergy.net atendimento@ uzzienergiasolar.com.br DF
rainey.soares@horus.com.br ES
marketing@fortlevsolar.com.br
Fotus Energia
ES
contato@fotusenergia.com.br
Monttec vendas@monttec.eng.br
• •
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• • •
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(71) 3273-7882
• •
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(71) 98115-3207
• • • •
ES
Empresa/UF/E-mail
•
Loja Elétrica
(85) 98415-8140
•
Genyx
MG
vendas1@hayfa.com.br
• •
MG
vendas@orbitasolar.com.br
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Sulminas (85) 3535-4477
• •
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•
(85) 9975-0158
• •
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• • • • • •
•
(85) 99785-8227
•
•
• •
(85) 99165-5104
• •
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• • • • •
(61) 3486-8049
MG
comercial@genyx.com.br
Orbita Solar
•
MG
energiasolar@lojaeletrica.com.br
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GO
contato@alset.com.br
Hayfa (85) 99990-3423
Telefone
Ase Energy
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(27) 3441-4141
• •
•
• • • • • •
(27) 3320-8777
• •
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• • • • • •
(27) 99920-5781
•
•
•
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Energia-Solar
PB
mz@energia-solar-brasil.com
Alumifix
PE
Balfar
PR
contato@balfarsolar.com.br
Dicomp
PR
dicomp@dicomp.com.br
Edeltec
PR
contato@edeltecsolar.com.br comercial@helte.com.br
•
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(31) 3218-8000
• •
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(31) 3307-3067
• •
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(31) 99931-8228
•
(31) 984030999
• •
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• • • • •
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(83) 99603-7323 (81) 97117-7764
• •
(41) 99757-3478
• •
(44) 99854-0616
• • • •
• • • • •
(44) 4009-2826
•
• • • • •
(44) 3033-6464
• • • • • • • • • • •
(45) 2032-0090
•
PR
consultoria@ alumifixsolar.com.br
Helte
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(35) 99744-5006
comercial@evoluz.eco.br
• •
(62) 99104-4795
MG
vendas3@ sulminasfiosecabos.com.br
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Monocristalino Painel solar Policristalino fotovoltaico Outros Estrutura de montagem para módulos Rastreador solar Inversor fotovoltaico Stringbox Cabo de c.c. para instalações FV Conector de corrente contínua Disjuntor de corrente contínua Dispositivo de Proteção contra Surto Bateria estacionária Controlador de carga de baterias Materiais para aterramento
Da Redação de FotoVolt
Monocristalino Painel solar Policristalino fotovoltaico Outros Estrutura de montagem para módulos Rastreador solar Inversor fotovoltaico Stringbox Cabo de c.c. para instalações FV Conector de corrente contínua Disjuntor de corrente contínua Dispositivo de Proteção contra Surto Bateria estacionária Controlador de carga de baterias Materiais para aterramento
Guia - 2
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Serrana Solar
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WG Energia
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Jags
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Foco Energia
SC
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Global Automação
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(41) 99131-0202
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(21) 3900-7089
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Demape
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Gel Solar
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SC SC
mmc.energiasolar@gmail.com
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Artegra
SP-G
Artegra@artegra.com.br
Brassunny
SP-G
contato@brassunny.com.br SP-G
vendas@demape.com.br SP-G
marketing@gelsolar.com.br (51) 98557-0204 (53) 99113-8206
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(54) 99149-1043 (51) 2101-2100
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(51) 3355-2300
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JNG
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giovanna.martins@ goldendistribuidora.com.br
Inovacare
(55) 3174-0200
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(54) 99188-6752
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(51) 99993-1311
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(69) 98111-1493
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Solar
(49) 3664-3739
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(48) 99600-6216
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SP-G SP-G
belenergy@belenus.com.br
Eletrosolaris
SP-I
contato@eletrosolaris.com.br
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vendas@sbsolar.com.br
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contato@ sistelengenharia.com.br
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SP-I
contato@fwdistribuicao.com.br
SB Solar (48) 99860-9870
SP-G
hugo.luz@wdcnet.com.br
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Sistel
(11) 3648-7744
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(11) 95459-2448
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(11) 4894-8800
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(11) 96076-2996
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(11) 99292-1705
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(11) 98988-7666
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(11) 2090-0550
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(11) 96334-4673 (11) 98807-7222
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(11) 93418-4391
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(11) 99935-4535
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(11) 94895-5309
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(11) 97483-8551
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(11) 3035-3777
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(19) 3517-7300
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(19) 4246-0130
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(19) 3829-2740
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(19) 99653-4129
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(14) 3011-5757
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Negrini (51) 99132-5925
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(49) 3561-0000
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Monocristalino Painel solar Policristalino fotovoltaico Outros Estrutura de montagem para módulos Rastreador solar Inversor fotovoltaico Stringbox Cabo de c.c. para instalações FV Conector de corrente contínua Disjuntor de corrente contínua Dispositivo de Proteção contra Surto Bateria estacionária Controlador de carga de baterias Materiais para aterramento
Empresa/UF/E-mail
FotoVolt - Maio - 2022 Monocristalino Painel solar Policristalino fotovoltaico Outros Estrutura de montagem para módulos Rastreador solar Inversor fotovoltaico Stringbox Cabo de c.c. para instalações FV Conector de corrente contínua Disjuntor de corrente contínua Dispositivo de Proteção contra Surto Bateria estacionária Controlador de carga de baterias Materiais para aterramento
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Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 441 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Fotovolt, maio de 2022. Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/fv e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias. Basta preencher o formulário em www.arandanet.com.br/revista/fotovolt/guia/inserir/
A
FotoVolt - Maio - 2022
Incêndio em baterias de íons de lítio – um risco controlável Gerd Hülsen, Global Fire Safety Applications, Siemens Schweiz AG, e Carsten Meissner, Siemens Smart Infrastructure, Frankfurt am Main
Baterias de íons de lítio encontram uma ampla gama de aplicações, graças à alta densidade de energia em volume muito compacto. Entretanto, características inerentes a essa tecnologia implicam riscos de incêndios, cuja extinção é um desafio, já que a energia que os sustenta provém das próprias baterias. Este artigo apresenta um conceito de segurança aprovado pela VdS – Associação Alemã das Seguradoras Patrimoniais.
s baterias de íons de lítio oferecem alta densidade de energia em um volume de pequenas dimensões. Em virtude disso, elas estão sendo aplicadas cada vez mais em sistemas estacionários de armazenamento de energia em edifícios e na infraestrutura, particularmente no contexto da transição energética. No entanto, essas propriedades positivas implicam riscos de incêndio inerentes. Uma solução eficaz envolve Os sistemas estacionários de armazenamento de energia elétrica que são suporte à transição energética acarretam riscos de incêndio característicos um conceito de proteção contra incêndio desenvolvido específida bateria contêm grande quantidade camente para sistemas estacionários de faz também o gerenciamento de temde energia química em um volume armazenamento com baterias de íons peratura nas operações de recarga e exíguo, e apresentam uma distância de lítio, como o descrito neste artigo. descarga. Este recurso garante que a ínfima entre os eletrodos (a camada Cada célula de bateria de íons de célula seja mantida na faixa de operaseparadora tem tipicamente ≈ 30 µm). lítio consiste em dois eletrodos: o anoção segura. Ao mesmo tempo, os eletrólitos usado, negativo, e o catodo, positivo. Estes eletrodos são segregados por meio dos são geralmente combustíveis ou Avalanche térmica: de um separador. Outro componente facilmente inflamáveis. cenário de risco importante é o eletrólito condutor de Um sistema de gerenciamento de íons. No entanto, este princípio de funbaterias (BMS, na sigla em inglês), Se a faixa de temperatura segura for portanto, não apenas controla e superexcedida, pode ocorrer um fenômeno cionamento bem sucedido, e em geral conhecido como avalanche térmica seguro, também acarreta alguns riscos visiona o estado de carga das baterias (thermal runaway, em inglês; thermisches inerentes à sua construção. As células no nível das células e do sistema, mas
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Durchgehen, em alemão). Com a avalanche térmica, a energia armazenada na bateria é liberada subitamente e a temperatura alcança várias centenas de graus em milissegundos. O eletrólito se inflama ou o gás do eletrólito explode. No decorrer da avalanche térmica, o eletrólito evapora gradualmente à medida que a temperatura se eleva. Em consequência, a pressão interna na célula aumenta, até que o vapor do eletrólito seja liberado por uma válvula de alívio de pressão ou Fig. 1 – O sistema integrado de segurança contra incêndio, certificado pela VdS, associa detecção precoce de fumaça por aspiração pela ruptura do invólucro. Se não e extinção por gás inerte forem tomadas medidas de confumaça por aspiração, que se baseiam tenção, forma-se uma mistura exploseificação do eletrólito. Assim que surem tecnologia de onda dupla para desiva de gás-ar. Neste caso, basta uma ge um gás do eletrólito pode-se contar tectar tanto incêndios elétricos quanto fonte de ignição para deflagrar uma com uma avalanche, mas resta tempo gases ou vapores de eletrólitos, mesmo combustão explosiva. Além disso, em suficiente para acionar automaticamencom altas velocidades do ar e baixas um sistema de baterias, uma avalanche te medidas adequadas de manobra e de concentrações de gás. térmica pode se propagar de célula extinção de incêndio. Tais medidas são, Detectores de fumaça por aspiração para célula e resultar num incêndio de um lado, inundar a sala de baterias coletam continuamente amostras de de grandes proporções. As possíveis com um agente extintor em concenar das áreas a serem monitoradas e causas podem ser internas ou externas tração suficiente, antes do colapso do verificam a presença de partículas de à célula da bateria. No primeiro caso, separador da primeira célula de bateria; fumaça e gás. As amostras de ar são um curto-circuito interno pode provode outro, por meio do sistema de gerenaspiradas por uma tubulação com car um perigoso aumento da temperaciamento de baterias (BMS), comandar orifícios definidos e conduzidas para tura. O gatilho para isso, por sua vez, desligamentos que, se possível, ainda a câmara de medição, onde são analipode ser um dano mecânico externo, impeçam o desenvolvimento de uma sados o tamanho das partículas e suas ou o colapso do separador por enveavalanche térmica por sobrecarga. concentrações. Este processo permite lhecimento e a formação de dendritos. A rápida inundação da sala de detectar inclusive pequenos volumes No segundo caso, influências externas baterias com o agente extintor evita de gases de incêndio e de eletrólitos. extremas, tais como um incêndio no a formação de grandes volumes de edifício, podem fazer com que a temmistura explosiva eletrólito-oxigênio e o desenvolvimento de uma primeira peratura da bateria ultrapasse o valor Segundo passo: extinção avalanche térmica, bem como inibe admissível. por gás inerte sua propagação para células de bateria adjacentes. Incêndios secundários e Se os detectores identificarem um Prevenção da avalanche ― em virtude da inertização de longa incêndio ou gás de eletrólito, um sistérmica duração ― reignições também são destema automático de extinção deve ser acionado imediatamente. Por meio de cartadas. Como demonstraram ensaios realijatos, o sistema de baterias é inundado zados no Laboratório de Incêndio da por um agente extintor gasoso. Não Siemens Smart Infrastructure (AltenPrimeiro passo: detecção apenas porque a extinção com água rhein, Suíça), em baterias de íons-lítio por aspiração de fumaça em sistemas elétricos deve ser evitada, com um amplo espectro de químicas mas também porque focos de incênde células (lítio-óxido de cobalto, lítioUm conceito de proteção pertinente dio encobertos ou ocultos não podem óxido de manganês, lítio-óxido de codeve, portanto, permitir inicialmente ser alcançados pela água. Tais focos não apenas a detecção confiável de inbalto-manganês-níquel, lítio-fosfato de são sufocados pelo gás extintor, que ferro), a avalanche térmica se manifesta cêndio, mas também a detecção de gás expulsa o oxigênio necessário para o antes mesmo do processo térmico ter de eletrólito o mais cedo possível. Este incêndio. início. Um indicador confiável é a gadesafio é superado por detectores de
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Permanece uma questão quanto ao agente extintor adequado. Substâncias com efeito químico são descartadas neste caso específico, uma vez que, por um lado, formam-se produtos de decomposição perigosos e, por outro, podem tornar-se necessários meios de contenção. Assim sendo, restam os gases extintores naturais ― nitrogênio (N2), dióxido de carbono (CO2) e argônio (Ar) ― como possíveis alternativas, cada um com características próprias. O gás nobre argônio, comparativamente mais caro, somente é usado para aplicações especiais, como os incêndios de metais. O dióxido de carbono, o mais eficaz dos agentes extintores aqui mencionados, destina-se principalmente a locais de acesso não permitido ou a sistemas de proteção de equipamentos, considerando que, na concentração necessária, ele é perigoso para as pessoas. Diante do exposto, aplica-se o nitrogênio puro como agente extintor, que também apresenta
resultados muito bons para sistemas de armazenamento com baterias de íons de lítio.
Conclusão As baterias de íons de lítio apresentam riscos de incêndio característicos. Um conceito de proteção específico consiste em uma combinação de detecção precoce de incêndio, com detectores de fumaça por aspiração, de alto desempenho, e sistemas de extinção por gás inerte. A inundação precoce com o agente extintor evita a formação de grandes volumes de misturas explosivas de eletrólito-oxigênio, reduz o desenvolvimento de uma primeira avalanche térmica, inibe a propagação dessa avalanche para outras baterias e evita incêndios secundários e reignições. Mediante esse método de proteção, o risco dos sistemas estacionários de armazenamento de energia com baterias
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de íons de lítio pode ser controlado. O conceito apresentado neste artigo, desenvolvido pela Siemens, foi o primeiro nesta área de aplicação específica a receber um certificado da VdS (VdS nº S 619002) [3], a Associação Alemã das Seguradoras Patrimoniais.
Referências [1] VdS 2344:2014-06 (08) - Verfahren für die Prüfung, Anerkennung, Zertifizierung und Konformitätsbewertung von Produkten und Systemen der Brandschutz- und Sicherungstechnik. [2] VdS 3115en:2009-05 (01) - VdS-Approval of New Protection Concepts, Procedures. [3] https://vds.de/en/certificates/certificate/ 52163F05
Artigo publicado originalmente na revista alemã ep – Elektropraktiker, edição 10/2020. Copyright Huss Medien, Berlim. Publicado por FotoVolt sob licença dos editores. Tradução e adaptação de Celso Mendes.
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Que fatores definirão o futuro da tecnologia das baterias de lítio? Matt Damasceno*
Aspectos como disponibilidade das matérias-primas na natureza, variações de preços dos materiais e questões ambientais e humanitárias serão determinantes para o domínio de uma ou outra tecnologia de célula de lítio para cada aplicação.
Blue Planet Studio
A
s indústrias automotivas, de transporte de cargas e de sistemas estacionários de armazenamento de energia para sistemas fotovoltaicos, eólicos e maremotrizes estão tentando identificar a melhor tecnologia de baterias de lítio para atender suas metas de desempenho, lucro financeiro e maior participação de mercado. Há muitos fatores que devem ser considerados nessa análise, tais como a seleção de matérias-primas, formato das células de lítio, configuração e arquitetura dos módulos da bateria, assim como o seu design de engenharia. Analisando o primeiro aspecto básico e técnico desses fatores, a matériaprima, verificamos que a indústria de lítio global continua a investir bilhões de dólares anualmente em P&D e ciência dos materiais tentando identificar o melhor, mais abundante, e mais seguro material para as células de lítio a longo prazo. Porém, algo necessita ser feito para atender a demanda do mercado já no curto prazo. Diante deste cenário, as principais montadoras automotivas e outras empresas no mercado de baterias devem escolher entre as soluções tecnicamente disponíveis hoje, e então tentar adaptá-las para satisfazer as necessi-
dades dos seus clientes, o que leva à não-padronização do mercado, altas variações e discrepâncias entre tecnologias, assim como elevado custo. Os três principais tipos de baterias de lítio disponíveis no mercado hoje usam o carbono (grafite) como principal componente químico do ânodo, diferindo entre si quanto à matéria-prima usada no cátodo. São eles LFP (lítio-ferro-fosfato), NMC (níquel-manganês-cobalto) e NCA (níquel-cobalto-alumínio). Essa diferença de matéria-prima é determinante para todos os aspectos técnicos: desempenho, densidade energética, C-rates (tolerâncias de ciclos rápidos) de carga e descarga, ciclo de vida, segurança e temperatura de operação ― e, consequentemente, para a aplicação mais apropriada para diferentes mercados. Não há um tipo de bateria de lítio que consiga atender a toda a gama de aplicações, e não há atualmente um tipo “preferido” de tecnologia ou matériaprima para células de baterias de lítio. Diferentes aplicações no mercado exigem diferentes requisitos. As exigências do setor automotivo são distintas das
do setor de transporte de cargas pesadas, as quais também diferem das dos sistemas estacionários de armazenamento de energia para os setores fotovoltaico, eólico e outros. As baterias de LFP são as mais empregadas no mercado da China e grande parte das empresas chinesas fabricam esse tipo de célula de lítio. Isto se deve à grande oferta das matériasprimas correspondentes no solo chinês, fator este que pode ser limitante para a adoção da tecnologia nos demais países. A sua densidade energética (capacidade de armazenar energia por quilograma de célula de lítio) é relativamente baixa, ficando entre 150 Wh/kg e 200 Wh/kg, o que impacta diretamente no tamanho e massa das baterias. Porém sua estabilidade química é um * Matt Damasceno é engenheiro mecânico, mestre em administração e gerenciamento de empresas, cofundador e diretor da empresa EnergyDM Management, Detroit, Michigan, EUA.
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Sistemas de armazenamento - 2
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NMC LFP NCA excelente ponto positivo, podenvo. Analisando os preços Ferro Niquel Niquel do operar entre -20°C e 60°C de dos materiais no mercado Manganês Cobalto Fósforo forma segura e com riscos mínide commodities global, os Cobalto Alumínio mos de avalanche térmica (therdo alumínio e do cobalto Níquel Manganês Cobalto Ferro Fósforo Níquel Cobalto Aluminio mal runaway). A vida útil de carga têm apresentado altas NMC LFP NCA e descarga chega a 3000 ciclos, flutuações, impactando 150 a 200 200 a 300 Densidade de energia (Wh/kg) 150 a 250 fator esse que depende diretadiretamente no preço Faixa de temperatura (°C) -20 a 45 -20 a 60 -20 a 55 mente das condições de operação final das células de bate2000 a 4000 3000 2500 Ciclos (vida útil) ao longo da vida da bateria. Em rias. As baterias de NCA ++ – ++ Eficiência de carregamento contrapartida, a eficiência no também compartilham Veículos elétricos, Ônibus e caminhões, Veículos elétricos, fornecimento de energia, custo mais baixo, fornecimento de energia, carregamento é mais baixa que a restrições quanto aos Aplicações e características grande autonomia, mais segura, requer grande autonomia, das suas concorrentes, implicanaspectos humanitários e bateria requer menor espaço físico maior bateria requer menor espaço físico para as baterias espaço físico do um custo um pouco mais alto más condições de trabapara carregar as baterias e mais lho na extração do cobalto Empresas tempo para a recarga. Quanto à em países da África. aplicação, elas são boa opção para Diante destes desafios Fig. 1 - Comparação de tecnologias de células de lítio (fonte: EnergyDM Management) veículos grandes e de transporte e diferentes prós e conde cargas, tais como ônibus, catras, empresas fabricantes rias de NMC enfrentam o problema da minhões, transporte ferroriário e demais das baterias de lítio estão desenvolvengrande oscilação dos preços do cobalto aplicações que exijam baterias de lítio do as tecnologias em paralelo e tentane do manganês no mercado de coma preço menor e para as quais o dimendo posicionar suas empresas no mercamodities global nos últimos anos, além sional não seja um fator restritivo, como do hoje, a fim de aumentar a participade fatores humanitários e de más contambém ocorre nas aplicações de arção em futuro próximo, conforme mosdições de trabalho que podem afetar mazenamento de energia para fontes tra a figura 1. Essas empresas sabem países e populações na extração desses de geração eólica e fotovoltaica. perfeitamente que as desvantagens de materiais, principalmente na África. Já as baterias de NMC apresentam uma tecnologia em uma determinada densidade energética mais elevada, aplicação pode ser uma vantagem em Por fim, baterias de NCA apresentam outra aplicação no mercado. Elas estão desempenho parecido com as de NMC. entre 150 Wh/kg e 250 Wh/kg, e vida útil de 2000 a 4000 ciclos. Convém Essa tecnologia é usada largamente observando de perto a disponibilidade ressaltar que essa vida útil pode ser pela Tesla em seus veículos e possui de cada matéria-prima na natureza, o multiplicada por três, podendo chegar densidade energética que pode chegar impacto que variações de preço desses a mais de 12000 ciclos, a depender da até 300 Wh/kg. Estas baterias também materiais exercem no preço final da mostram boa estabilidade térmica até profundidade de descarga (DoD), tembateria, aspectos ambientais e recicla55°C e vida útil em torno de 2500 ciclos peratura de operação e tensão máxima gem, e aspectos humanitários no prode carga e descarga. Vale ressaltar que, de carga das células, entre outros facesso de extração das matérias-primas, devido à configuração do software de tores. Um aspecto restritivo deste tipo assim como restrições geopolíticas que gerenciamento de baterias (BMS – Battede bateria é sua maior instabilidade podem afetar a abundância do material de operação para temperaturas acima ry Management System) da Tesla, a vida e a segurança nacional dos países. de 45°C, o que aumenta o risco de inútil também pode ser aumentada em Esses fatores críticos definirão qual cêndio caso um efetivo gerenciamento mais de três vezes, pois o software tecnologia de célula de bateria de lítio térmico da bateria não atue. Este tipo “limita” a máxima profundidade de será mais adotada pelos usuários e apresenta maior eficiência de carregadescarga (DoD) e a máxima tensão de absorvida em cada aplicação no médio carga das células de lítio, fatores estes mento, minimizando perdas durante e longo prazo. E, para tornar esse mercada carga, com menor tempo necessáque maximizam a vida útil. Apresentam cado ainda mais competitivo, células rio para atingir 100% da carga. Devido uma alta eficiência de carregamento, de lítio de estado sólido estão em deà alta densidade energética, é uma boa excelente entrega de potência (torque) senvolvimento e em breve estarão dissolução para veículos pequenos e care possibilitam longas jornadas de auponíveis em larga escala, para competir ros de passeio que possuem limitação tonomia do veículo entre eventos de em diversos mercados. de espaço para alocar as baterias. Oferecarga. São boa opção para o setor de rece longa autonomia entre cargas, boa armazenamento estacionário de energia, Referência entrega de potência (torque) e pode ser porém podem apresentar pouca dispohttps://energydmmanagement.com/what-factorsuma boa solução também para sistenibilidade para esse mercado devido ao will-define-the-lithium-ion-battery-technology-ofuso em larga escala no setor automotimas estacionários. Entretanto, as batethe-future/
nucleotcm
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Este levantamento orienta os interessados em adquirir componentes para linhas elétricas em instalações fotovoltaicas e para conexão de baterias, nomeadamente cabos condutores e conectores MC4. O guia lista a oferta de duas dezenas de empresas do segmento, com os dados de contato.
Amphenol (11) 98466-1881 vendas@amphenol.com.br
Cabelauto (35) 3629-2500 comercial@cabelauto.com.br
Cobrecom (11) 2118-3200 marketing@cobrecom.br
Cobremack (11) 96493-0440 se.direto@cobremack.com.br
Condumax (17) 99719-5282 ccr@condumax.com.br
Corfio (49) 3561-3777 corfio@corfio.com.br
Elétrica Danúbio (11) 94341-6337 sil@sil.com.br
HT Cabos (35) 3422-6342 comercial@htgd.com.br
Lafeber (15) 98181-9198 anapaula@lafeber.com.br
Lamesa (19) 99314-6559 vendas@lamesa.com.br
LCI Brasil (11) 96334-4673 vendas@lci-brasil.com
•
1,5 a 240
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2,5 a 400
1.800
5
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1,5 a 400
1.000
5
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0,50 a 500
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35 a 400
1,8 kV
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0,5 a 500
750
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2,5 a 25
1,8 kV CC
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1,5 a 35
1.800
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1,8 kV
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4a6
1,8 kV
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NSPV/China
Tensão nominal (V)
0 a 300
1,5Kv
10 a 120
750
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10 a 120
1,8kV
5
1,5 a 300
450/750 e 0,6/1kV
4a5
paralelo
Seção (mm²)
Conectores MC4 Furação (mm²)
Tensão nominal (V)
Terminal rosqueado
Seção (mm²)
Terminal L
Fabricante Estrangeiro/ País de origem
Cabos para conexão em série de baterias Classe de encordoamento
Fabricante
Empresa/Telefone/E-mail
Importadora exclusiva do fabricante
Cabos flexíveis
Simples
Da Redação de FotoVolt
Classe de encordoamento
Guia - 3
Cabos e conectores para sistemas fotovoltaicos
Para cabos (mm²)
• 2,5 a 10
5
•
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4 a 10
Guia - 3
Prysmian (11) 96383-4106 igor.deliborio@prysmiangroup.com
•
2,5 a 240
1,5 a 1,8 kV CC
5
Proauto Electric (15) 99837-3594 mariana.fernandes@proauto-electric.com
Reicon Cabos (15) 99167-7000 contato@reicon.ind.br
SIL (11) 94341-6337 sac@sil.com.br
• •
4 a 240
1,8
5
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2,5 a 25
1,8 kV CC
5
Sob Brasil
•
(11) 5090-0030 info@sob-brasil.com
Weidmüller Conexel (11) 4366-9600 vendas@weidmueller.com
Diversos/Estados Unidos, Europa, Ásia
•
paralelo
5
Conectores MC4 Furação (mm²)
0,9/1,8 kV
Terminal rosqueado
1,5 a 240
Tensão nominal (V)
Terminal L
Classe de encordoamento
•
Seção (mm²)
Classe de encordoamento
Tensão nominal (V)
Fabricante (54) 99704-5001 vendas@pan.com.br
Fabricante Estrangeiro/ País de origem
Cabos para conexão em série de baterias
Seção (mm²)
Empresa/Telefone/E-mail
Pan Electric
Importadora exclusiva do fabricante
Cabos flexíveis
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Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 116 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Fotovolt, maio de 2022. Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/fv e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias. Basta preencher o formulário em www.arandanet.com.br/revista/fotovolt/guia/inserir/
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Simples
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Para cabos (mm²)
2,5 a 6
2,5 a 6
Veículos elétricos
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Carregadores inteligentes Pelo fato de trazer muitas vantagens, o carregador “inteligente passará a ser parte da solução para o futuro da infraestrutura de recarga”
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Fahroni/Shutterstock
digitalização é um importante pilar na integração dos sistemas elétricos, provendo eficiência, informação para tomada de decisões, controle e maior segurança quanto à disponibilidade operacional. Desse modo, os novos equipamentos elétricos e eletrônicos estão se tornando cada vez mais conectados e mais inteligentes, e com os carregadores de veículos elétricos não é diferente. A conectividade e inteligência dos carregadores são importantes aliadas em diversas aplicações, já que permitem conhecer o perfil de uso dos equipamentos em tempo real e fazer um controle da potência da recarga, em alguns casos. Assim como os modelos mais atuais de inversores solares, os carregadores também possuem conexão à internet, mas ao invés da utilização do protocolo Modbus, os carregadores fazem uso, normalmente, do OCPP – Open Charge Point Protocol (Protocolo Aberto de Ponto de Recarga), podendo o MTTP – Maximum Power Point Tracking (Seguidor de Máxima Potência) do inversor ser equiparado ao Smart Charging (Carregamento Inteligente) do carregador. Apresentaremos aqui os carregadores inteligentes, sua estrutura e possibilidades, a partir do protocolo OCPP, e as vantagens de se optar por este tipo de equipamento.
OCPP – Open Charge Point Protocol O crescimento da indústria de carregadores e a necessidade de se padronizar o protocolo de comunicação, para permitir que diversos provedores de soluções digitais pudessem comunicar-se com um mesmo carregador, fez com que em 2009 fosse iniciado o desenvolvimento do protocolo OCPP, sendo publicada a sua primeira versão, OCPP 1.2, no ano de 2010. O protocolo é aberto, contando com a contribuição da comunidade, de modo que está em constante desenvolvimento e melhoria. A OCA - Open Charge Alliance, organização sediada na Holanda, é a responsável pelo desenvolvimento do protocolo. A atual versão, mais comumente utilizada, é a OCPP 1.6, apesar de ainda haver uma quantidade razoável de carregadores que utilizam a versão OCPP 1.5. A principal diferença entre as duas versões é o modo de comunicação, já que a versão 1.5 utiliza somente SOAP e a versão
Rafael Cunha*
1.6 passa a permitir JSON, via websocket, simplificando a infraestrutura de rede, pois o próprio websocket permite uma via dupla de comunicação. Outra grande novidade da versão 1.6 é a funcionalidade Smart Charging, que permite a modulação da potência da recarga. O protocolo OCPP não é de uso obrigatório, porém é amplamente utilizado pelos fabricantes de todo o mundo, de modo que se tornou um requisito básico para os equipamentos. Existem ainda outros protocolos de comunicação públicos e há fabricantes que atuam com protocolos proprietários, porém estes são em menor número. Portanto, é comum no mercado utilizar o termo “carregador inteligente” para os equipamentos que possuem o OCPP implementado, ainda que possa haver outros protocolos de inteligência. O OCPP é um protocolo para a comunicação entre o carregador e o Central System. Assim, é possível monitorar e controlar o carregador a partir desse Central System e este, por sua vez, pode ser acionado por meio de chamadas a partir de uma plataforma WEB ou um aplicativo. Em outras palavras, o Central System permite a gestão e o controle de carregadores inteligentes por meio de aplicativos e sistemas, gerando uma série de soluções para gestores ou mesmo usuários dos carregadores.
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Veículos elétricos
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Vantagens do carregador inteligente Dependendo da finalidade do carregador, o requisito de inteligência se torna indispensável, como quando se necessita fazer a identificação e individualização do consumo das recargas, caso de carregadores compartilhados instalados em condomínios, por exemplo. Mas, para além das necessidades de casos específicos, pelo fato de trazer muitas vantagens o carregador inteligente passará a ser parte da solução para o futuro da infraestrutura de recarga. O OCPP provê informações em tempo real do carregador, como status por conector e informações de potência e energia durante a recarga, o que possibilita informar a base de usuários sobre o comportamento da rede de recarga e o fornecimento de funcionalidades para melhorar a experiência dos usuários. A partir do carregador inteligente é possível verificar se determinado conector está disponível, realizar a reserva desse conector, iniciar uma recarga, acompanhar a recarga em tempo real, finalizar a recarga, reiniciar o equipamento e até atualizar o firmware remotamente. Com esse controle, é possível também fazer a cobrança da recarga por meio de gateways de pagamento integrados ao aplicativo do usuário, e ainda realizar a gestão da demanda de recarga. Em um futuro próximo, a concentração de carregadores em antigos centros urbanos se tornará um problema para as unidades consumidoras e, potencialmente, para as distribuidoras de energia, já que acarretará o aumento da demanda de energia em regiões concentradas com uma infraestrutura elétrica mais precária. No caso de uma unidade consumidora, há que se considerar o custo de um retrofit da entrada de energia para alimentar todos os carregadores instalados, o que pode inviabilizar o projeto. A solução ideal seria aplicar um tipo de “fator de demanda” para as recargas, papel que pode ser
Fig. 1 – Comunicação por OCPP
dora, seja do ponto de vista da distribuidora de energia, que poderá solicitar que os equipamentos reduzam a potência no âmbito de programas de resposta da demanda.
desempenhado pela mencionada funcionalidade Smart Charging. O Smart Charging permite que seja feita uma pré-configuração nos carregadores para que estes Fig. 2 – Balanceamento de carga (fonte: Blink Charging) atendam a uma curva de potênO monitoramento das recargas é necia preestabelecida. Por exemplo a reducessário para a movimentação de toda ção da potência de todos os carregadoa cadeia de valor do mercado. A partir res a 50% durante o horário de ponta, do monitoramento é possível realizar ou ainda uma gestão de demanda dinâa cobrança da recarga como serviço, mica, na qual se verifica a demanda da acompanhar o Total Cost of Ownership subestação e se controla a potência dos (TCO) dos veículos para os gestores de equipamentos de utilização com base na frotas, estimar os custos e as potenciais demanda disponível na unidade consureceitas para as eletrovias, além de permidora, fazendo um balanceamento de mitir a integração dos veículos elétricarga (figura 2). cos como agentes em um setor elétrico O Smart Charging será fundamental cada vez mais digital e descentralizado. requisito para aplicações com concenO veículo elétrico poderá contribuir tração de carregadores, pois poupa com a rede de energia elétrica por meio parte do investimento em expansão de da redução de sua potência de recarga rede elétrica em troca de uma redução ou até mesmo devolvendo energia para de potência nas recargas, aumentando o o sistema, no que se denomina Vehicle tempo para a finalização destas. to Grid (V2G). A inteligência do OCPP Em cidades como São Paulo, onde já embarcada nos carregadores permite há leis municipais obrigando que nominimizar os problemas elétricos e vos edifícios de condomínios tenham energéticos que a concentração das carregadores, a solução de balancearecargas irá causar em algumas aplicamento de carga por meio do Smart Charções, e é uma grande aliada nos desaging é amplamente utilizada, sendo sua fios das Smart Cities. adoção geralmente tornada obrigatória via assembleias de condomínios. Os carregadores inteligentes estão * Rafael Cunha é engenheiro eletricista e CEO da chegando ao mercado brasileiro com startup movE Eletromobilidade. Nesta coluna, preços cada vez mais baixos, tirando apresenta e discute aspectos da mobilidade elétrica: o espaço dos carregadores sem intemercado, estrutura, regulamentos, tecnologias, afinidades entre veículos elétricos e geração solar ligência. Isto é benéfico pois em alfotovoltaica, e assuntos correlatos. E-mail: gum momento será necessária a gestão veletricos@arandaeditora.com.br, mencionando dessa demanda, seja localmente, como no assunto “Coluna Veículos Elétricos”. um controlador na unidade consumi-
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Pesquisa & inovação
Coppe desenvolve sistema de eletricidade + água para locais remotos
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Fotos: Coppe/divulgação
Coppe/UFRJ - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro inaugurou um sistema experimental capaz de produzir eletricidade, água destilada, biodiesel, resfriamento e aquecimento, com base em geração solar fotovoltaica. Batizado de Ilha de Policogeração Sustentável, o sistema conjuga o uso de energia FV com a recuperação de calor rejeitado através de microtrocadores de calor e por dessalinizador de água com destilação por membranas. A ideia é principalmente criar uma solução para produção de água potável em comunidades isoladas do Semiárido nordestino, mas também para uso em fazendas solares, campos de óleo e gás próximos da costa, ilhas e regiões inóspitas, áreas de conflito ou de desastres ambientais. O protótipo está instalado no Centro de Tecnologia 2, no campus da UFRJ. Segundo a coordenadora do projeto, Carolina Naveira-Cotta, professora do programa de engenharia mecânica da Coppe, a solução agrega à geração elétrica dos módulos solares o aproveitamento de parte da eletricidade gerada e do calor absorvido em coletores solares ou recuperado de processos para cogerar água, biocombustível, resfriamento ou aquecimento. O projeto foi desenvolvido no LabMEMS, o Laboratório de Nano e Microfluidica e Microssistemas, com a participação de cerca de 15 pesquisadores.
A Ilha de Policogeração Sustentável ocupa área de 200 m2, na qual estão instalados um painel solar fotovoltaico de alta concentração (utiliza lentes Fresnel), com capacidade de gerar 5 kW de energia elétrica e 8 kW de energia térmica recuperáveis, além de três conjuntos de coletores solares para aquecimento de água. A ilha é flexível, podendo ser modificada para uso em outros locais e adaptada para cogeração de outros insumos, dependendo do objetivo e uso. O protótipo está no TRL 6 (Technology Readiness Level, nível de prontidão tecnológica, escala que vai de 1 a 9 criada pela Nasa para indicar o amadurecimento tecnológico de um produto). O painel tem 18 módulos fotovoltaicos, com um total de 450 células de silício, cada uma contando com uma lente de Fresnel que concentra 820 vezes a energia solar. Os três coletores solares podem trabalhar em série ou em paralelo com o painel, seja aumentando a temperatura para uma dada vazão de água aquecida ou aumentando a vazão para uma temperatura desejada. “Por exemplo, em um dia mais nublado, a radiação direta fica reduzida, mas esses coletores solares têm então um papel complementar, aproveitando a radiação difusa”, acrescenta a coordenadora. O calor recuperado das fontes é utilizado em um processo secundário de destilação, que nesse demonstrador possibilita uma produção de cerca de 1000 litros por dia de água desmineralizada, a partir da água salobra típica de poços no Semiárido, que pode ser
Protótipo possui 450 células de silício, cada uma contando cum uma lente de Fresnel que concentra 820 vezes a energia solar
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usada para consumo humano, atividade agroindustrial de pequeno porte e mesmo na limpeza dos módulos solares fotovoltaicos. O calor recuperado pode também ser utilizado em paralelo ou alternativamente em outros processos, como na intensificação de produção de biodiesel, no condicionamento de ar em ambientes ou em refrigeradores, e diretamente para aquecimento predial em regiões com grandes amplitudes térmicas diárias.
Módulo residencial com células G12 de heterojunção sem gaps e sem chumbo
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m sua edição 2022, o Intersolar Award, uma das principais premiações de inovação na indústria solar fotovoltaica, teve entre os vencedores a norueguesa REC, por seu módulo solar fotovoltaico Alpha Pure, lançado no ano passado, um dos primeiros com certificado livre de chumbo produzidos em massa com base em silício cristalino, e que está em conformidade com a Diretiva RoHS da União Europeia “Restrição do uso de substâncias perigosas em equipamentos elétricos e eletrônicos”. O módulo combina células solares de heterojunção (HJT) de wafers grandes (G12, com 12 polegadas de lado) e tecnologia de interconexão ininterrupta wired-based, sem gaps entre as células solares individuais. O júri considerou o alto desempenho e eficiência dos módulos pretos, com alta potência de saída. A cerimônia de premiação do Intersolar Award foi realizada em 10 de maio em Munique, Alemanha, como parte das atividades da Intersolar Europe 2022, principal feira mundial de tecnologia solar fotovoltaica. O módulo premiado, lançado em 2021, tinha 410 watts de potência em 1,85 metro quadrado, o que equivale a uma eficiência de módulo de 22,2%. Mas na própria Intersolar Europe a REC apresentou um novo modelo que segundo a empresa é o de maior potência para ins-
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Divulgação
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Nova série já tem modelo de 430 Wp em área de apenas 1,93 m² talações residenciais com células G12 HJT: com 430 Wp em apenas 1,93 m2, tem densidade de potência muito alta, de 223 W/m2. Os wafers e células G12 produzem mais potência mas também resultam em módulos bem maiores, razão pela qual estes vêm sendo usados principalmente em grandes usinas instaladas em solo. Já o novo módulo G12 da REC, com seu design compacto, também é indicado para instalações de telhados, como as de residências. Considerado o “compromisso ideal em termos de potência, tamanho e peso”, pode ser facilmente manuseado pelos instaladores. Apresenta 80 células HJT de meio corte em um layout sem gaps, o que maximiza a área de geração de energia e lhe confere uma aparência totalmente preta. O baixo coeficiente de temperatura o indica para climas mais quentes, ou para gerar mais energia em dias muito ensolarados. Além do módulo Alpha Pure da REC, o Intersolar Award 2022 premiou a Gamesa Electric, subsidiária espanhola da Siemens Gamesa Renewable Energy, por seu inversor central Proteus PV4700, para grandes parques fotovoltaicos, que combina eficiência com densidade de energia elevadas e conta com sistema de refrigeração híbrido líquido-ar e baixa distorção harmônica. A terceira premiada foi a fabricante de equipamentos de produção de módulos solares M10, de Friburgo, Alemanha, pelo processo de produção Surface, que interliga as células solares pelo método shingling com alta precisão e produtividade.
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Pesquisa & inovação
Solar bate nuclear para assentamentos em Marte
que, em grande parte do território marciano, a energia solar é comparável ou melhor que a nuclear, levando em conta o peso dos painéis solares e sua s estudos de logística para se vieficiência, desde que se use parte da ver na superfície de Marte têm até energia diurna para produzir hidrohoje assumido a energia nuclear como gênio para células de combustível que a melhor alternativa, por causa de sua fornecerão eletricidade à noite ou duconfiabilidade e capacidade de operar rante tempestades de areia. 24 horas por dia, sete dias por semana. As estimativas anteriores da Nasa Na última década, os reatores de fissão quanto às necessidades de energia de nuclear Kilopower, desenvolvidos pela astronautas em Marte geralmente conNasa e pelo Departamento de Energia sideravam permanências curtas, que dos EUA, alcançaram status de fonte de não exigiriam alto consumo de energia energia preferencial (segura, eficiente para cultivar alimentos, fabricar matee abundante) para a futura exploração riais ou produzir produtos químicos. robótica e humana. Mas assentamentos de longo prazo, A energia solar, por outro lado, deve considerados mais recentemente, neser armazenada para uso noturno, que cessitarão de fontes de energia maiores em Marte dura aproximadamente o e mais confiáveis. Há, porém, a restrimesmo tempo que na Terra. E lá a proção do custo do transporte para Marte, dução de energia dos painéis solares de centenas de milhares de dólares pode ser prejudicada pela onipresente por quilo, o que torna o baixo peso poeira vermelha, que cobre tudo. O essencial. veículo rover Opportunity da Nasa, que Para descobrir quanta energia poera alimentado por painéis FV e conderia estar disponível em uma missão tava quase 15 anos de operação, parou estendida (e assim avaliar a viabilidade de funcionar em 2019 após uma enorde processos de biofabricação de alime tempestade de poeira no planeta. mentos, combustível, medicamentos, Mas um estudo recente de pesquietc.), os pesquisadores criaram um sadores da Universidade da Califórnia, modelo computadorizado com vários Berkeley (UC Berkeley), comparou cenários de fornecimento de energia e diretamente as duas tecnologias para as prováveis demandas: manutenção uma missão de seis pessoas em uma do habitat (controle de temperatura e estadia de 480 dias na superfície em pressão) e produção de fertilizantes Marte ― período considerado mais fapara agricultura, de metano para o vorável, pois reduz o tempo de trânsito retorno de foguetes à Terra e de bioentre os dois planetas e estende o templásticos para fabricação de peças de po na superfície. A análise concluiu reposição. Contra um sistema nuclear Kilopower, foi confrontado um sistema fotovoltaico com três opções de armazenamento de energia: baterias, hidrogênio produzido por eletrólise, e H2 produzido diretaMissões com mais de um ano de permanência do Planeta Vermelho exigirão muita energia para manutenção do habitat e bioprodução de alimentos, combustível, materiais mente por células fotoeletroquímie medicamentos
Ilustração: u3d/Shutterstock
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cas. Apenas a energia FV com eletrólise mostrou ser competitiva com a energia nuclear: revelou-se mais econômica por quilograma em quase metade da superfície do planeta. O principal critério foi o peso. Um foguete transportando tripulação para Marte poderia levar carga útil de cerca de 100 toneladas, e o estudo calculou o quanto disso precisaria ser dedicado a um sistema de energia para uso na superfície do planeta. Para um local de pouso próximo ao equador marciano, por exemplo, estimou-se que o peso dos painéis solares mais o armazenamento de hidrogênio seria de cerca de 8,3 toneladas, contra 9,5 toneladas para um sistema de reator nuclear Kilopower. A análise, no entanto, não se baseou nos módulos fotovoltaicos de silício cristalino disponíveis comercialmente e sim em painéis leves e flexíveis, que facilitariam o armazenamento no foguete, reduziriam o custo de transporte e permitiriam que se levassem mais unidades de backup para substituição de módulos com defeito. O estudo está relatado em artigo publicado recentemente na revista “Frontiers in Astronomy and Space Sciences”, que pode ser lido em http://dx.doi.org/ 10.3389/fspas.2022.868519
NREL anuncia a célula com eficiência recorde de 39,5%
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esquisadores do NREL - National Renewable Energy Laboratory do Departamento de Energia dos EUA criaram uma célula solar com eficiência de 39,5%, a maior já atingida sob condição padrão de iluminação global de 1 sol. “A nova célula tem um design mais simples, podendo ser utilizada em uma variedade de novas aplicações, como locais com altas restrições de espaço (área) ou aplicações espaciais de baixa radiação”, disse em nota Myles Steiner, cientista do NREL que é o pesquisador principal do projeto. A melhoria na eficiência baseou-se na pesquisa de células solares com
Pesquisa & inovação
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Wayne Hicks, NREL
poços quânticos, que utilizam muitas em células multijunção III-V, ele não camadas finíssimas para modificar possui o bandgap correto para uma cépropriedades. Os cientistas desenvolvelula de três junções, o que significa que ram uma célula solar de poços quântio equilíbrio de correntes entre as três cos com desempenho sem precedentes células não é ideal”, declarou outro e a implementaram em um dispositivo cientista, Ryan France. A equipe então com três junções com diferentes bandusou poços quânticos na camada intermediária, de GaAs, para estender o gaps (intervalos de energia), sendo cada junção ajustada para capturar e utilizar bandgap desta e aumentar a quantidade uma fatia diferente do espectro solar. de luz que a célula pode absorver. Os materiais III-V, assim chamados A nova célula III-V também foi tespor sua posição na tabela periódica tada quanto à eficiência em aplicações (colunas III e V), abrangem uma ampla espaciais, especialmente para satélites gama de bandas de energia que lhes permitem atingir diferentes partes do espectro. Na nova célula, a junção superior é feita de fosfeto de gálio e índio (GaInP), a do meio de arseneto de gálio (GaAs) com poços quânticos, e a parte inferior de arseneto de gálio e índio (GaInAs). Cada material foi altamente otimizado ao longo de décadas de pesquisa. “Embora o GaAs seja um exceA célula solar recordista brilha em vermelho sob luminescência azul lente material e geralmente usado
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de comunicação, para os quais a alta eficiência é crucial, e chegou a 34,2% em uma medição de início de vida. O dispositivo obtido é indicado para ambientes de baixa radiação, mas aplicações de alta radiação podem ser obtidas com o desenvolvimento adicional da estrutura da célula, diz a nota do NREL. As células III-V são conhecidas por sua alta eficiência, mas como o processo de fabricação é caro elas têm sido usadas para alimentar satélites espaciais, veículos aéreos não tripulados e outras aplicações de nicho. O NREL tem então trabalhado para reduzir o custo de fabricação dessas células e fornecer designs alternativos, tornando-as econômicas e viáveis para uma variedade de novas aplicações. Os detalhes do desenvolvimento estão descritos no artigo “Triple-junction solar cells with 39.5% terrestrial and 34.2% space efficiency enabled by thick quantum well superlattices”, publicado na edição de maio da revista “Joule”.
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Agenda
No Brasil Geração distribuída – Após a edição Sudeste, realizada em março, as outras quatro edições do Fórum Regional de Geração Distribuída com Fontes Renováveis em 2022 serão as seguintes: Região Sul - 22 e 23 de junho, Florianópolis, SC; Centro-Oeste - 10 e 11 de agosto, Campo Grande, MS; e Norte - 21 e 22 de setembro, Palmas, TO. A série é organizada e realizada pelo Grupo FRG Mídias & Eventos e promovida pela ABGD Associação Brasileira de Geração Distribuída. http://forumgd.com.br. Ecoenergy – A 9ª Ecoenergy - Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia vai acontecer de 7 a 9 de junho em São Paulo, abrangendo energias solar (térmica e fotovoltaica), eólica, de biomassa, geotérmica e hidrelétrica. https://feiraecoenergy.com.br. Enase – O Enase - Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico acontecerá nos dias 8 e 9 de junho no Rio de Janeiro, RJ. Entre os temas abordados no evento estão: desafios da governança setorial para o quatriênio 2023-2026, a visão dos agentes sobre os desafios de 2023-2026, o papel do hidrogênio verde na transformação do setor elétrico, a evolução da matriz elétrica, os impactos do novo setor elétrico nos consumidores a partir de 2023, etc. Inscrições: https://inscricaodeeventos. com.br/informa/enase/2022/usuario/index.asp Sendi cancelado – O XXIV Sendi - Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica 2022 foi cancelado pelos organizadores por causa do agravamento da pandemia de Covi-19. O evento estava programado para 21 a 24 de junho em Serra, ES, e seria organizado pela EDP. Greener Business Summit – De 5 a 7 de julho, será realizado em São Paulo, SP, o Greener Business Summit, que abordará fundamentos técnicos, regu-
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latórios e financeiros de relevância atual para o mercado solar fotovoltaico. O objetivo é trazer uma visão prática e objetiva através da análise de cases e cenários com oportunidades e desafios. Mais informações em https:// live.eventtia.com/en/gbs2022?utm_ campaign=gbs_2022_lancamento__segunda_chamada&utm_medium= email&utm_source=RD+Station. Netcom – A 10ª edição do Netcom - Infraestrutura de Redes Telecom e Provedores de Internet vai ser realizada de 2 a 4 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo, SP. O evento reunirá profissionais de infraestrutura de redes, telecom e provedores de internet para debater os rumos da transformação digital no País. Na feira, serão expostas soluções e tecnologias inovadoras do setor. Informações em www.arandaeventos.com. br/eventos2022/netcom/. The smarter E/Intersolar South America – O The smarter E South America vai acontecer de 23 a 25 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, congregando os eventos: Intersolar South America – A maior feira & congresso para o setor solar da América do Sul; ees South America – Feira de baterias e sistemas de armazenamento de energia; e Eletrotec+EMPower South America – Feira e congresso de infraestrutura elétrica e gestão de energia. A organização é da Aranda Eventos & Congressos em cooperação com empresas alemãs. www.thesmartere.com.br.
para 9 e 10 de julho o curso Aterramento e SPDA – ênfase em usinas fotovoltaicas, ministrado por Paulo Edmundo Freire, especialista em aterramento de usinas de geração de energia (solar, eólica, hidrelétrica) e torres de transmissão HVDC. O curso abordará temas como circuito elétrico global e descargas atmosféricas; parâmetros elétricos do solo - resistividade, permeabilidade magnética e permissividade elétrica; conceitos básicos em aterramento, como equipotencialidade e comportamento dos aterramentos em baixa e alta frequência; parâmetros de desempenho de aterramentos - resistência/impedância e perfis de potenciais no solo; regulamentos e normas; medições em aterramentos; aterramento de renováveis; aterramento e SPDA de plantas fotovoltaicas; aterramento de instalações de MT; aterramento e proteção contra sobretensões de linhas de energia BT/ MT; proteção contra sobretensões em BT/MT; e estudos de caso. Informações: https://cursos.canalsolar.com.br. Produtos e soluções – A Fronius retomou em fevereiro seus treinamentos presenciais gratuitos, para a profissionais de energia solar FV. Os Treinamentos Técnicos de Produtos & Soluções acontecem uma vez por mês na sede da empresa, em São Bernardo do Campo, SP, e abordam instalação, armazenamento e monitoramento de energia solar, bem como os produtos e soluções da empresa. O próximo será realizado em 29 de junho, das 8h às 18h. https://www. fronius.com/pt-br/.
Cursos Aterramento e SPDA – O Canal Solar realiza diversos cursos voltados ao setor fotovoltaico, oferecidos nas versões online ao vivo/presencial e exclusivamente online ao vivo. O curso avançado Projeto de sistemas FV com PVSyst e Solergo, em formato EAD, é destinado a profissionais de engenharia, técnicos ou profissionais de outras áreas que possuem conhecimentos básicos de eletricidade e sistemas fotovoltaicos. Está programado
No exterior Eficiência energética – O 30º Fórum Global de Eficiência Energética, que reúne executivos de negócios e líderes governamentais para discutir o avanço da eficiência energética, será realizado em 15 de junho em Washington, DC. Inscrições em https://web.cvent.com/event/ 1da9016b-8950-42f2-9661-4ffafb1c95ee/ regProcessStep1.
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Produtos
Inversor 50 kW O novo inversor Fronius Tauro de 50 kW, com 3 MPPTs, vem complementar a oferta para usinas de grande porte da empresa, que já conta com o Tauro ECO, nas potências de 50 kW a 100 kW. Indicado para o mercado C&I (comercial & industrial), como redes de varejo, indústrias e produtores agropecuários, o novo inversor é compacto (1109 (l) × 755 (h) × 346 mm(p)) e pode ser instalado tanto na parede, com suporte, como no chão, interligado com vários inversores. O hardware conta com parede dupla de isolação e refrigeração ativa que garante resistência a temperaturas acima de 65 ˚C. A faixa de tensão de entrada vai de 200 V a 1000 V. Sua instalação é simples e o design facilita a manutenção: em eventuais panes, o reparo pode ser feito rapidamente, apenas com a substituição do componente afetado. Pode ser monitorado remotamente, por smartphone ou computador, por meio de ferramentas digitais. Por ter uma arquitetura de sistema aberto, a plataforma web da Fronius pode integrar, inclusive, componentes de outras marcas. www.fronius.com/pt-br/brasil
Trailer solar off-grid Lançado recentemente na França pela empresa Ecosun, o Trailer Watt 15S é um reboque autônomo solar que fornece energia fotovoltaica para aplicações off-grid. Mede 6,76 x 2,19 x 1,1 m, pesa 1800 kg, é equipado com um mastro dobrável que pode ser elevado a uma altura de 7 m e conta com quatro LEDs ajustáveis de 50 W. Comporta até 15 módulos solares flexíveis e leves com potência de 360 W cada, podendo atingir potência total de 5,4 kW. O inversor é do modelo Multiplus II da Victron com potência nominal entre 3,5 e 8 kVA. Também é equipado com baterias LiFePo4, de alta estabilidade com 4000
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ciclos de carga/descarga a 90% de profundidade de descarga. Sua capacidade combinada pode atingir até 23 kWh. Admite conexão a gerador a diesel externo ou à rede para energia de backup, pode ser montado por uma única pessoa em menos de 10 minutos e possui sistema autônomo de gerenciamento de energia. www.ecosuninnovations.com
Inversores on-grid A Soprano apresentou sua nova linha de inversores fotovoltaicos on-grid com três modelos: monofásico S6 3kW 220V, trifásico S5 20kW 380V, e trifásico S5 GC 30kW 380V (foto). Permitem conexão amigável e adaptável à rede elétrica e têm, respectivamente, eficiências de 97,3%, 98,7% e 98,8%, e correntes de string de até 14 A, 16 A e 16 A. Em relação aos anteriores, os novos modelos apresentam corrente de entrada maior (sendo compatíveis com módulos fotovoltaicas de maior potência), ampla faixa de tensão e baixa tensão de inicialização. Dos modelos trifásicos, que têm refrigeração por ventilador redundante inteligente, o S5 20kW apresenta proteção contra arco AFCI e tecnologia de estabilização automática de tensão para redes fracas, e o S5 GC 30kW tem três MPPTs, suportando projetos de sistemas de orientação. www.soprano.com.br
Estações de recarga de VEs A Fluke lançou recentemente o FEV100, para testar a funcionalidade e a segurança de estações de recarga de veículos elétricos. Permite realizar pré-testes de aterramento de proteção e confirmar se há presença de tensão perigosa, simular
sinais de veículos de controle de comunicação e taxa de carga variável para a transferência de estação para o veículo, e checar se o interruptor de circuito de falhas de aterramento funciona corretamente. O equipamento testa e soluciona problemas do sistema de disparo do interruptor/detector de faltas à terra (GFCI), uma vez que verifica se o disjuntor do carregador está conectado com a detecção de falhas de aterramento. Além disso, o pré-teste de aterramento de proteção PE verifica se não há presença de tensão danosa naquele terminal, além do indicador de fases. A ferramenta também realiza outras checagens de instalação elétrica, como isolamento de fios e cabos e medição da tensão da estação suportada pela rede. www.fluke.com
Inversor O Sunny Tripower X, da SMA Solar Technology, é voltado para sistemas de energia comerciais e residenciais com potências de até 135 kW. O inversor realiza monitoramento, gerenciamento e controle da potência de até cinco inversores compatíveis com a rede. Também possibilita gerenciamento de sistemas de armazenamento em baterias e cargas. O equipamento conta com recursos do SMA Data Manager M powered by ennexOS, e permite sobredimensionamento do gerador fotovoltaico em até 150%. Conta com três rastreadores MPP independentes e seis entradas de strings. Tem corrente de entrada de até 24 A por MPPT e entradas digitais. Segundo a empresa, o interruptor de circuito de falha de arco SMA ArcFix garante segurança ao sistema, enquanto o software SMA ShadeFix integrado maximiza o rendimento da energia. O produto, disponível em quatro opções de potência (12/15/20/25 kW), chegará ao Brasil a partir do segundo semestre. www.sma-brasil.com
Atendimento ao leitor
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51 a 100
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acima de 1000
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Importador(a)
Revendedor(a)
Distribuidor(a)
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Instalador(a)
Projetista(a)
Consultor(ia)
Manutenção
Consultor(a)
Escritório de arquitetura
Outros (especificar) __________________________________________________________
3) Usuário(a) final Concessionária de energia elétrica ou cooperativa de eletrificação Telecomunicações
Indústrias em geral
Comércio e serviços
Outros (especificar) ___________________________________________________
Órgãos governamentais e instituições
Publicações
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Marca histórica global - O estudo Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026, elaborado e lançado recentemente pela Solar Power Europe com a participação e coautoria da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, aponta que a energia solar ultrapassou a marca histórica de 1 TW de potência instalada. Segundo a pesquisa, o Brasil, líder na implementação da fonte na América Latina, deve se tornar um dos principais mercados globais nos próximos anos, podendo atingir 54 GW de capacidade total até 2026. Atualmente são 15,3 GW disponibilizados na matriz de geração nacional. O relatório aponta que, apesar dos impactos causados pela pandemia no mundo, a capacidade FV dobrou no mundo nos últimos três anos. A projeção é de que a tecnologia continuará acelerando seu crescimento, superando
2 TW em menos de quatro anos, o que representará o dobro da potência de geração de eletricidade da França e da Alemanha somadas. De acordo com a Absolar, em 2021, o Brasil foi um dos mercados líderes do mundo na instalação de novos sistemas solares, tendo adicionado 5,7 GW ao
longo do ano, considerando a somatória das grandes usinas fotovoltaicas com os sistemas de geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Ainda de acordo com a entidade, atualmente, a fonte solar é a quinta maior da matriz elétrica brasileira, com 15,3 GW de capacidade instalada em operação, acumulando desde 2012 mais de R$ 82,1 bilhões de investimentos e mais de
459 mil novos empregos, além de ter evitado a emissão de 22 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. O Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026 pode ser acessado na íntegra em https: //www.solarpowereurope. org/insights/marketoutlooks/global-marketoutlook-for-solar-power-2022 Importação de módulos e inversores - O Relatório Trimestral Módulos e Inversores Fotovoltaicos 1º tri 2022, divulgado recentemente pela Greener, mostra que o volume importado de módulos no período analisado foi de 5274 MWp, superando o volume total importado no primeiro semestre de 2021. Em relação ao primeiro trimestre
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do ano passado, o volume representa crescimento de 128,1%, com destaque para os módulos de alta potência (500+ Wp), que somam 60% do volume total. Em relação aos inversores, no primeiro trimestre de 2022 o volume de equipamentos importados atingiu 3063 MW, que é 26,4% superior ao mesmo período em 2021. O destaque foram os inversores de pequeno porte, que representaram 42% do volume total. Para monitorar o mercado fotovoltaico brasileiro, a Greener desenvolveu uma plataforma que fornece dados de módulos e inversores fotovoltaicos atualizados mensalmente. Chamada de Greendex, a solução informa volume importado, preços, incoterm, tecnologia e unidade de desembaraço das marcas que chegam ao mercado. O relatório trimestral pode ser conferido em www. greener.com.br.
Índice de anunciantes Absolar.............................................................77
Hopewind .........................................................21
Romagnole................................................23 e 41
Bel Energy........................................................57
Ibrap................................................................45
Romiotto...........................................................30
Brassunny ..................................................4ª capa
Inox-Par....................................................10 e 11
SAJ...................................................................63
Chint................................................................25
JA Solar............................................................15
Serrana Solar....................................................59
Clamper............................................................53
Jolywood ..........................................................37
Sofar................................................................27
Cobrecom.........................................................65
Ludufix.............................................................18
Sol Fácil .....................................................3ª capa
Dominio Solar ...................................................26
Max-Dell...........................................................73
Solar Group.......................................................49
Ecoenergy.........................................................80
Minuzzi ............................................................43
Solis .............................................................4 e 5
Ecori.................................................................55
MO Energy........................................................22
SSM Metálicas...................................................17
Edeltec .............................................................31
Novemp............................................................51
Trael.................................................................29
Embrastec.........................................................28
NTC Somar........................................................75
Tsun..........................................................19 e 61
Fulguris............................................................14
Perfil Alumínio ..................................................13
W/Nunes..........................................................71
Growatt .....................................................2ª capa
Polienge ...........................................................69
Weg Automação..................................................7
HellermannTyton...............................................12
Proauto ............................................................67
Weg Transmissão...............................................39
Helte ................................................................44
Ribeiro Solar.....................................................40
Solar FV em foco
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Crescimento da energia solar e qualificação profissional Marcio Osli, Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk *
“Conhecimento técnico qualificado e desenvolvimento
de habilidades e competências apropriadas para atuação no setor são chaves para o interessado fazer avançar com solidez sua carreira .
”
O
crescimento expressivo da energia solar fotovoltaica no Brasil, sobretudo nos últimos dois anos, é um passo importante que o País tem dado na chamada “agenda verde” em prol da sustentabilidade, da transição energética e da democratização desta fonte limpa, renovável e competitiva no território nacional. Segundo dados da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o Brasil ultrapassou em abril de 2022 a marca histórica de 15 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Com isso, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 78,5 bilhões em novos investimentos, R$ 21,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012. Também evitou a emissão na atmosfera de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Todo esse desenvolvimento do setor solar faz com que tanto empresas quanto profissionais passem a avaliar e monitorar oportunidades de projetos e de empregos, respectivamente. Somente em 2021, segundo levantamento da Absolar, foram gerados 153 mil novos empregos no Brasil, espalhados por todas as regiões do território nacional.
Para reforçar esse bom momento e o interesse crescente das pessoas pela tecnologia, é importante compreender que o setor passou a contar com um crescimento mais robusto no Brasil há apenas dez anos. Adicionalmente, se baseia em tecnologias que estão sendo implementadas e aprimoradas continuamente. Assim, tem-se dois pontos necessários para quem busca oportunidades para trabalhar na área: (i) acompanhar a evolução do mercado e das empresas que nele atuam; e (ii) se capacitar adequadamente para participar deste setor. O primeiro aspecto é relativamente mais simples e fácil, pois o setor já possui acesso a conteúdo profissional e qualificado, bem como suporte técnico e regulatório para monitoramento das principais transformações e tendências nas regras e leis que influenciam o mercado. Neste sentido, a Absolar é entidade nacional que representa o setor e trabalha pelo estabelecimento, desenvolvimento e implementação de boas políticas públicas, programas e incentivos para acelerar o crescimento da energia solar fotovoltaica no Brasil. Também produz e disponibiliza aos seus associados conteúdos e notícias atualizadas sobre o mercado e o setor. Empresas e profissionais do setor também são veículos de informação nesse cenário. Já o segundo ponto, de formação e capacitação, é o que depende mais da
iniciativa do profissional interessado, pois há necessidade de o candidato procurar cursos que vão diferenciá-lo dos demais competidores. Novamente, as empresas do setor podem ser uma opção muito interessante, já que algumas oferecem cursos que buscam formar profissionais para atuar na área e, também, aperfeiçoar e atualizar o conhecimento técnico de forma recorrente. O conhecimento técnico qualificado e o desenvolvimento de habilidades e competências profissionais apropriadas para a atuação no setor solar fotovoltaico são chaves para que o interessado consiga avançar com solidez em sua carreira, seja na condição de colaborador de uma empresa atuante no mercado, ou ainda como empreendedor solar. Portanto, é evidente que, mesmo com os bons resultados dos últimos anos, o setor solar fotovoltaico ainda tem muito espaço para crescer no País, mas precisará de profissionais eficientes e bem capacitados para viabilizar este desenvolvimento. É fundamental que profissionais interessados na área se especializem e que empresas e entidades proporcionem formas de aproximar e fortalecer o mercado, de modo a garantir o avanço da tecnologia com profissionalismo, qualidade, segurança e durabilidade dos projetos e sistemas distribuídos pelo Brasil. * Respectivamente, Diretor da Unidade de Energia
Solar da Intelbras, CEO da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica e Presidente do Conselho de Administração da Absolar.