HY - Novembro - 2021

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SOLUÇÕES PARA MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA

VÁLVULAS E TANQUES EM PRFV

A Liter comercializa peças, partes e acessórios para a montagem de equipamentos de tratamento de água. Fornecemos materiais específicos para estes equipamentos a fabricantes, montadoras e revendas de todo o Brasil.

INSTRUMENTOS

O compromisso da Liter é trazer em suas soluções dinamismo e agilidade, com atenção aos prazos, ao atendimento e à resolubilidade que nossos clientes necessitam. Trabalhamos continuamente para melhorar nossos processos, prezando pela excelência no suporte técnico.

liter.com.br |

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4102-0306

RESPIRAMOS ÁGUA

CARTUCHOS E CARCAÇAS


Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

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Sumário

www.arandanet.com.br/hydro

Serviço

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Guia de reservatórios de água Empresas, indústrias e concessionárias estão investindo em armazenamento de água para enfrentar mais uma crise hídrica. O guia relaciona os fornecedores de reservatórios no país, com informações como materiais, capacidades e tipos de tampas.

Chuveiros automáticos

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Tubos de cobre com conexões soldadas vs. aço carbono com acoplamento mecânico Ao longo dos anos, as tubulações de cobre de chuveiros automáticos podem apresentar vazamentos por falhas de soldagem de emendas e conexões. Tubos de aço carbono com acoplamento mecânico ranhurado dispensam mão de obra especializada na montagem.

Serviço

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Guia de distribuidores de materiais hidráulicos O levantamento traz a relação dos distribuidores dos principais produtos usados em estações de água e esgoto e sistemas prediais de residências e indústrias. Separadas por unidades de federação, as empresas podem ser facilmente localizadas no guia.

Especial

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Estações compactas de tratamento Solução prática, rápida e menos custosa para interligar sistemas afastados dos troncos coletores existentes ou para ser usada em projetos emergenciais, a tecnologia começa a se tornar mais comum e conta hoje com uma boa oferta de produtos.

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Serviço Guia de ETAs e ETEs O levantamento traz a relação de fornecedores e integradores de sistemas de tratamento de água e efluentes e as tecnologias trabalhadas, incluindo membranas de osmose e ultrafiltração, aeradores, estações compactas e equipamentos para desaguamento de lodo.

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Materiais Geomembranas PEAD como cobertura flutuante para a contenção de odores O artigo apresenta o estudo de caso real de uma indústria de fertilizantes no interior de São Paulo. A geomembrana resolveu o problema de mau cheiro e eliminou os riscos de percolação do fertilizante no subsolo e entrada de água de chuva nos reservatórios.

Capa Foto: Shutterstock

Seções Carta ao leitor..................................06

Atendimento ao leitor................55

Notícias................................................08

Publicações.......................................57

Conexão..............................................50

Índice de anunciantes................57

Produtos .............................................54

Agenda.................................................58




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Editorial ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.

As inovações das startups para o mercado de água

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estes últimos meses do ano estão sendo divulgadas as startups que mais se destacaram no país e as soluções de impacto ambiental capazes de estimular o empreendedorismo com resultados positivos à sociedade e ao mercado. Desenvolvidos por empresas, bancos de fomento, entidades governamentais e plataformas de conexão, os programas trazem diversas inovações voltadas ao saneamento básico, gestão e qualidade da água. Na seção de Notícias desta edição, apresentamos os trabalhos de duas das 25 startups escolhidas pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para a primeira fase do BNDES Garagem - Negócios de Impacto, em parceria com o consórcio AWL (Artemisia, Wayra e Liga Ventures). As empresas receberão gratuitamente apoio para alavancar seus negócios. Elas fazem parte de um grupo de 1366 empreendimentos que se inscreveram no programa. Durante quatro meses, as startups selecionadas receberão apoio tanto para estimular o crescimento, quanto para possíveis negócios e investimentos. Entre as empresas está a T&D Sustentável, de Macaé, RJ, que desenvolveu um modelo de gestão de recursos capaz de reduzir o consumo de água em até 70% sem necessidade de investimentos, parada de produção ou riscos ao negócio. Voltada para hospitais, condomínios, indústrias, supermercados e outros estabelecimentos, a solução combina o uso de tecnologias próprias de eficiência hídrica com análise e gestão de dados. O modelo já está presente em 30 cidades de nove estados brasileiros, com mais de 175 milhões de litros de água economizados, uma redução equivalente a R$ 5,5 milhões nas despesas com as concessionárias. Graças à proposta inovadora, a T&D já foi reconhecida por diversos projetos de fomento à inovação e empreendedorismo. A outra startup apresentada nesta edição é a LiaMarinha, sediada em Mariana, MG. A novidade é a recuperação de ambientes aquáticos baseada em técnicas de bioengenharia e fitorremediação. O sistema compreende ilhas e barreiras filtrantes que reduzem os contaminantes orgânicos e inorgânicos da água. A solução é modular e passiva e o tratamento ocorre in situ, ou seja, no próprio rio ou lagoa, utilizando plantas e fibras orgânicas naturais que favorecem o trabalho dos microrganismos. O saneamento básico é a chave para o desenvolvimento social e econômico do Brasil e tem grande potencial de impacto em outras áreas, como a saúde e a educação. A aceleração de startups inovadoras que estão trabalhando com esses objetivos é fundamental para atender ao ODS 6 - Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU – Organização das Nações Unidas, um compromisso cada vez mais presente na agenda das empresas.

Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves e José Rubens Alves de Souza (in memoriam) REDAÇÃO: Diretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam) Jornalista responsável: Sandra Mogami (MTB 21780) Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59526) SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS: Milena Venceslau PUBLICIDADE NACIONAL: Gerente comercial: Elcio Siqueira Cavalcanti Contatos: Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br), Patricia Santos (patricia.santos@arandaeditora.com.br) e Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br) REPRESENTANTES: Minas Gerais: Oswaldo Christo - Rua Wander Rodrigues de Lima, 82, conj. 503 - 30750-160 - Belo Horizonte - Tel./Fax: (31) 3412-7031 Celular: (31) 99975-7031 - oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista - Rua Carlos Dietzsch, 541, conj. 204 - bl. E - 80330-000 - Curitiba-PR - Tel.: (41) 3501-2489 Cel.: (41) 99728-3060 - romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro e interior de São Paulo: Guilherme Carvalho Cel.: (11) 98149-8896 - guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva - Tel.: (11) 2157-0291 Cel.: (11) 98179-9661 - maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES: China: Mr. Weng Jie - Hangzhou Oversea Advertising Ltd 55-3-703 Guan Lane, Hangzhou, Zhejiang 310003, China Tel.: +86 571-87063843, fax: +1 928-752-6886 (retrievable worldwide) ziac@mail.hz.zj.cn Germany: STROBEL VERLAG GmbH & Co. KG - Mr. Peter Hallmann Zur Feldmühle 9-11 - 59821 Arnsberg Tel.: +49 2931 8900-26, fax: +49 2931 8900-38 p.hallmann@strobel-verlag.de Italy: QUAINI Pubblicità - Ms. Graziella Quaini - Via Meloria 7 - 20148 Milan Tel.: +39 2 39216180, fax: +39 2 39217082 - grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation - Mr. Ted Asoshina Grande Maison Room 303, 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073, Japan Tel.: +81-(0)3-3263-5065, fax: +81-(0)3-3234-2064 - aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International - Mr. Young-Seoh Chinn 2nd Fl., ANA Building, 257-1 Myeongil-Dong, Gangdong-gu Seoul 134-070 Tel.: +82 2 481-3411, fax: +82 2 481-3414 - jesmedia@unitel.co.kr Switzerland: Mr. Rico Dormann, Media Consultant Marketing Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon Tel.: + 41 1 720-8550, fax: + 41 1 721-1474 beatrice.bernhard@rdormann.ch Taiwan: WORLDWIDE S Services Co. Ltd. - Mr. Robert Yu 11F-B, No 540, Sec. 1, Wen Hsin Road, Taichung Tel.: +886 4 2325-1784, fax: +886 4 2325-2967 - global@acw.com.tw UK: Mr. Edward J. Kania - Robert G Horsfield International Publishers Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks - Derbyshire SK23 6DA Tel.: +44 1663 750 242, mob.: +44 7974168188 - ekania@btinternet.com USA: Ms. Fabiana Rezak - 2911 Joyce Lane, Merryck, NY 11566 USA Tel.: +(1) 516 476-5568 - arandausa@gmail.com ADMINISTRAÇÃO: Diretor administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. CIRCULAÇÃO: São Paulo: Clayton Santos Delfino - tel. (11) 3824-5300 e 3824-5250 PROJETO VISUAL GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Helio Bettega Netto ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Talita dos Santos Silva e Vanessa Cristina da Silva SERVIÇOS: Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima

ISSN 1980-2218

Hydro é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda.

Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br

Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP Brasil Tel. (+55-11) 3824-5300 e 3824-5250 Fax (+55-11) 3666-9585 infohydro@arandanet.com.br - www.arandanet.com.br A revista Hydro é enviada a 12 mil profissionais envolvidos com instalações hidrossanitárias prediais, com o tratamento de água e efluentes em indústrias e complexos de serviços e com sistemas públicos de água e esgoto.



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Notícias MSE realiza projeto de ETA com particulados para siderúrgica

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s indústrias siderúrgicas demandam um grande volume de água para o resfriamento de equipamentos, lavagem de gases e granulação da escória de aço e minérios de ferro. Por isso, garantir a disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos é fundamental para a eficiência operacional desses processos. A MSE Engenharia, grupo nacional há 42 anos no mercado, acaba de entregar o projeto básico e executivo para implantação da ETAP – estação de tratamento de água com particulados para uma siderúrgica instalada em Minas Gerais. A construção da unidade está prevista para março de 2022. Com capacidade para tratamento de 400 m3/h, a ETAP resolverá o problema de sobrecarga das instalações existentes na ETA, que atualmente sofre com paradas frequentes para limpeza de filtros e com aumento do volume captado de águas fluviais. Isto porque hoje a água usada para resfriamento dos equipamentos retorna contaminada com alto teor de sólidos à ETA para recirculação (sistema de reúso em circuito parcialmente fechado). “Devido ao contato direto, muitos particulados e carepas são arrastados pelo fluxo de água ao longo do processo”, diz Dener Sugayama, diretor industrial da MSE Engenharia. Com o devido tratamento e retirada dos resíduos na etapa anterior à ETA, o reúso dos recursos hídricos poderá acontecer de forma ininterrupta e segura. A ETAP ocupará uma área de cerca de 800 m2 e deverá ser instalada entre a adutora principal que liga o rio e a ETA. Antes mesmo de chegar ao sistema de captação, a água provenien-

te do processo industrial passará por um sistema de gradeamento de sólidos grosseiros. Na nova estação, receberá coagulantes em um tanque de detenção e depois seguirá ETAP foi modelada em BIM, com todos os ajustes às para uma peneira rotativa. instalações existentes e simulada em condições reais de Os sólidos retidos são co- processo locados em uma prensa e a água segue para um decantador, onde recebe os polímeros para floculação. O lodo resultante decanta e é retirado pelo fundo. A água limpa sobrenadante é bombeada e segue para a ETA ou diretamente para um reservatório de água de reúso. Já o lodo é devolvido à mesma peneira rotativa inicial, porém no estágio seguinte. O resíduo é processado em uma prensa hidráulica. O lodo desaguado tem umidade de Maria Amélia Marton e Dener Sugayama, 33% e cai diretamente na caçamba da MSE Engenharia: testes comprovam a de um caminhão, que segue para eficácia do processo na siderurgia coprocessamento em indústria cimenteira da região. “Há uma grande equipamento laser scanner e simueconomia de frete e logística com o lada sob condições reais de procestransporte de material, pois o lodo so”, acrescenta Maria Amélia Marton, fica praticamente seco. Os minérios coordenadora comercial da MSE. “Os de ferro têm essa vantagem da faciresultados dos testes de parâmetros lidade de aglutinação das partículas e da água foram aprovados, no quesito de deságue”, diz Sugayama. água tratada e ausência de particulaSegundo ele, embora esse seja dos”, diz Sugayama. o primeiro projeto aplicado em uma Com sede em Londrina, PR, e esprodutora de aço, a MSE e seus parcritórios em São Paulo e Fortaleza, CE, ceiros já têm oito plantas semelhana MSE Engenharia emprega mais de tes instaladas em usinas do setor de 1200 colaboradores e está instalaaçúcar e álcool. “É um conceito bem da em uma área de 26,5 mil metros consolidado”, diz. Os testes de laboquadrados, que inclui um parque inratório e de campo, aplicados especidustrial para pré-fabricação e a indusficamente nos rejeitos deste projeto, trialização de spools, pipe rack com comprovam a eficácia do processo no tubulações, leitos e eletrocalhas de segmento de siderurgia. diversos materiais, como aço inox, aço “A obra foi 100% modelada em carbono ou PRFV – plástico reforçado BIM, com todos os ajustes às instacom fibra de vidro. lações existentes a partir de um leMSE – Tel. (11) 2626-3919 vantamento preciso realizado com Site: www.mse.com.br


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B&F Dias entra no mercado de tratamento de água

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B&F Dias, fabricante de sistemas de aeração por ar difuso, há 31 anos no mercado e com Linha de produtos para tratamento de água fornecimentos para mais de 5000 fornecida pela BF&Dias plantas no país e exterior, está ampliando sua área de atuação com o ção no evento. Apesar da apreensão lançamento de uma linha de producom o cenário de pandemia, acreditatos para tratamento de água. mos que este momento é importan“Desde a fundação, em 1990, nos te para todos e a preocupação com especializamos na produção, venda e o tema é de muita relevância. Com manutenção de sistemas de aeração as recentes novidades na empresa, por ar difuso para estações de tratavamos nos fortalecer ainda mais nos mento de efluentes. Tivemos impormercados de saneamento e indústante crescimento orgânico ao longo trias”, finaliza o diretor. dos anos e nos tornamos a maior B&F Dias – Tel. (19) 3886-9600 empresa da América Latina e uma Site: www.bfdias.com.br das maiores do mundo no segmento. Apesar disso, tomamos a decisão de entrar também no segmento de águas Solução da Acoem para expandir os negócios como parmonitora odores te do programa de diversificação que em ETEs iniciamos recentemente”, diz o diretor comercial Bruno Dinamarco. geração de odores nas ETEs - esNesse mês, a empresa está lantações de tratamento de efluentes é um dos principais desafios para çando oficialmente sua linha de peças as empresas de saneamento, que e componentes para tratamento de precisam lidar com frequentes reclaágua, que inclui filtros cartuchos, elemações de vizinhos e pressões de mentos filtrantes, vasos, válvulas de órgãos ambientais. O monitoramenmanobra, crepinas e tanques de fibra to contínuo da qualidade do ar pode de vidro. ajudá-las a enfrentar o problema de Aproveitando o momento de cresforma proativa e eficaz. A Acoem, cimento e fornecimentos já realizados multinacional francesa especializada em alguns países como Alemanha, em produtos e serviços para meio EUA e Dubai, a empresa também ambiente, com subsidiária em São intensificou seu plano de expansão Paulo, está apresentando ao mercado na América Latina com a participação o Kunak Air Pro, uma solução baseana Expo Água Sustentabilidade Peru da em microssensores inteligentes e 2021, onde apresentou a linha de plataforma com conectividade em nuáguas e novos modelos de difusores. vem capaz de monitorar as emissões “O potencial crescimento do mercado em tempo real, de rápida implantação de águas peruano e o nosso movie fácil de usar. “As informações obtimento de internacionalização foram das são de alto valor para a tomada as principais razões para a participa-

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de decisões, com excelente precisão e a um custo inferior aos métodos de referência”, diz o engenheiro de vendas Marcel Parolin. O equipamento de campo pode ser montado em torre ou pilastra próxima dos pontos monitorados, com alimentação via rede elétrica ou de forma autônoma (placa fotovoltaica). São medidos hoje até 9 gases (CO, CO2, NO, O2, SO2, H2S, NH2, COVs), cada um com seu cartucho específico (até cinco cartuchos simultâneos), que podem ser substituídos e combinados de forma plug and play. É possível ainda acoplar sensores externos adicionais, como sensor para monitoramento de partículas através do seu contador óptico integrado, chuva, temperatura e ruído. Com grau de proteção IP65, o aparelho vem calibrado de fábrica. O sistema roda em plataforma web e os dados ficam armazenados na nuvem, com atualização em tempo real e acesso remoto de qualquer local. “O cliente realiza estudos e análises com muita informação e praticidade”, diz. No caso das estações de esgoto, os aparelhos geralmente são instala-

Kunak Air Pro: sistema plug and play com microssensores inteligentes


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Notícias dos em locais como entrada de água bruta e área de tratamento de lodo. O principal parâmetro analisado pelo Kunak é o H2S – sulfeto de hidrogênio, gás com odor característico de ovo podre. Ao criar a rede de sensores, o sistema fornece alarmes, alertas e estatísticas, com detecção precoce de odores se houver aumento da concentração. Um estudo piloto foi realizado para a Saneago, na ETE Dr. Helio Seixo de Brito, em Goiânia, GO. Foram definidos quatro pontos na estação (caixa elevatória, caixa de areia, decantadores e prédio de lodo) para o monitoramento de H₂S, VOCs – compostos orgânicos voláteis, velocidade e direção do vento. Os testes mostraram que a caixa de areia e o prédio de lodo, locais onde ocorre o processo de retirada de material sólido do esgoto, apresentaram as maiores concentrações do sulfeto. A Acoem já forneceu o Kunak para duas empresas de fertilizantes no Brasil, tipo de indústria que gera fortes odores devido à manipulação de amônia dos adubos nitrogenados. Além disso, o H2S é altamente inflamável, podendo colocar em risco a operação da planta. No exterior, a plataforma é usada para diversas aplicações, como monitoramento da qualidade do ar urbano na Etiópia e na Espanha, além de indústrias siderúrgicas, de papel e celulose, portos, aeroportos e competições esportivas, para controle de emissões e vazamentos. “Embora seja muito nova, a tecnologia já foi testada e está em processo de aprovação por agências de controle ambiental de qualidade do ar na Europa e Estados Unidos”, finaliza o executivo. Acoem – Tel. (11) 3164-7008 Site: www.acoem.com.br

Como reduzir consumo de água em até 70% sem investimentos

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ospitais, condomínios, indústrias, supermercados e outros estabelecimentos podem reduzir o consumo de água em até 70% sem necessidade de investimentos, parada de produção ou riscos ao negócio. A T&D Sustentável, com sede em Macaé, RJ, está apresentando o SEA – Sistema de Economia de Água, um modelo de gestão de recursos que combina o uso de tecnologias próprias de eficiência hídrica com a expertise em análise e gestão de dados dos sócios fundadores, engenheiros com passagem por indústrias e multinacionais do mercado offshore. A empresa é remunerada pelo percentual de economia obtida, baseado em um acordo transparente, flexível e livre de multas. Ou seja, o cliente pode desistir da parceria quando quiser, sem necessidade de ficar amarrado ao serviço, como normalmente ocorre nos contratos de performance. “Apesar da facilidade, não tivemos nenhum caso de distrato até hoje”, diz Camillo Torquato, CEO e fundador da T&D Sustentável. Os bons resultados obtidos, além de manter os atuais clientes, servem de exemplo para conquistar novas contas. Embora ainda seja uma startup, com pouco mais de dois anos de atuação, a T&D já está presente em 30 cidades de nove estados brasileiros, com mais de 175 milhões de litros de água que deixaram de ser desperdiçados, uma economia equivalente a R$ 5,5 milhões nas despesas com as concessionárias. Segundo o CEO, graças à proposta inovadora de negócio sustentável de base tecnológica, a startup já foi reconhecida por diversos projetos de fomento à inovação e em-

Camillo Torquato, da T&D Sustentável: economia de mais de 175 milhões de litros de água

preendedorismo, como da Inovativa Brasil e StartupOn, além de receber apoio de programas de aceleração como TecCampos, BNDES Garagem, Labora+Sebrae, BrazilLab, entre outros. O trabalho da T&D Sustentável compreende um conjunto integrado de ações e tecnologias, que envolvem desde a detecção de vazamentos com testes hidropneumáticos, geofone e termografia até a adoção de técnicas de padronização, gestão e análises de contas, manutenção preventiva, monitoramento em tempo real com inteligência artificial, geração de relatórios mensais de economia e conscientização coletiva de usuários. De acordo com o executivo, qualquer estabelecimento com elevado consumo de água, com contas acima de R$ 7 mil a R$ 8 mil por mês, é um potencial cliente. A visita técnica e diagnóstico são realizados na empresa de forma gratuita. Com a ações, a média nacional de redução no consumo é de 30%, mas há casos de até 70% de economia. Além de eliminar o desperdício de água, o SEA traz outros benefícios indiretos associados, como a redução dos gastos com energia e gás. Atualmente entre os segmentos de maior demanda estão os de saúde, supermercados e condomínios, que cresceram bastante na pandemia. Mas escolas, hotéis e até mesmo indústrias com elevado número de fun-


MITSUBISHI ELECTRIC apresenta:

E V E N T O

O N L I N E

Preparamos sete bate-papos com nossos especialistas sobre temas e tecnologias que você precisa conhecer Eficiência energética na indústria Uma visão de sobrevivência no mundo dos negócios e de sustentabilidade na sociedade

Gêmeos digitais As oportunidades desta inovação aplicadas a nossos robôs industriais

Inteligência artificial A nova era no universo das máquinas-ferramentas

Edifícios inteligentes Soluções integradas para automação e conquista de certificações

Automação de processos As inovações tecnológicas que vão revolucionar os processos operacionais Te c n o l o g i a s p a r a a r - c o n d i c i o n a d o Inteligência para garantir qualidade, eficiência energética e controle de consumo

Automação industrial Da mais simples à mais robusta, as tecnologias de ponta para modernizar a indústria brasileira

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Notícias cionários vêm demonstrando interesse pelas soluções da T&D Sustentável. Entre seus parceiros está o Hospital e Maternidade APAMIM, de Mossoró, RN. Antes do SEA, o consumo era de 2523 m3 ao mês. Depois, atingiram um consumo de 1232 m3, uma redução de 47%. O valor economizado em apenas 12 meses é superior a R$ 140 mil líquidos para o cliente. “O hospital continuou desempenhando sua função sem qualquer perda de desempenho no sistema de distribuição de água, atingindo dessa forma expressivos valores economizados”, diz o supervisor de manutenção do APAMIM Carlos Clay. No Kristie Resort, em Natal, RN, em apenas três meses a redução do consumo foi de 40%, uma economia de quase R$ 40 mil ao ano. “A T&D Sustentável foi uma grande descoberta para nosso hotel”, diz o proprietário Juan Garcia. Outros grandes clientes, como Rede D’or, Unimed e Supermercados Guanabara, multinacionais como a Schlumberguer e Aker Solutions também estão apostando nas soluções da T&D.

Além da economia de recursos e dinheiro, a implantação desse tipo de ação também é importante para a promoção de marketing sustentável, facilidade em acreditações e selos e atendimento ao ODS 6 - Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – Agenda 2030 da ONU.

Ilhas flutuantes baseadas em bioengenharia e fitorremediação

T&D Sustentável – Tel. (22) 99703-3345 Site: www.tedsustentavel.com.br

Startup desenvolve tecnologia para tratamento e recuperação de ambientes aquáticos

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ios poluídos, estações de tratamento de efluentes e lagoas de estabilização podem melhorar a qualidade das suas águas tendo a própria natureza como aliada e ajuda de tecnologias que aceleram o processo de biodegradação dos contaminantes. A LiaMarinha, uma startup de Mariana, MG, desenvolveu uma solução de tra-

tamento e recuperação de ambientes aquáticos baseada em técnicas de bioengenharia e fitorremediação que dispensa o uso de produtos químicos e energia elétrica, de fácil operação e manutenção. Entre os produtos ofertados pela LiaMarinha está a ETN - Estação de Tratamento Natural, um sistema composto por ilhas e barreiras filtrantes que reduz os contaminantes orgânicos e inorgânicos da água e melhora o desempenho de lagoas de estabilização. A solução é modular e passiva e a fitorremediação ocorre in situ, ou seja, no próprio rio ou lagoa. “O desenvolvimento se diferencia das barreiras de contenção convencionais porque, além de reduzir o tempo de sedimentação das partículas sólidas,


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melhorando a turbidez, também faz a adsorção de metais”, diz William Pessôa, fundador e diretor da LiaMarinha. Segundo ele, o processo utiliza plantas e fibras orgânicas naturais que favorecem o trabalho dos microrganismos. As plantas ficam em um módulo flutuante onde são cultivadas de forma hidropônica. Todo o trabalho de remediação é feito na raiz, dispensando leito filtrante. Os módulos plantados podem atuar individualmente ou em conjunto, sem limitação de capacidade. Fundada em 2017, a LiaMarinha surgiu com objetivo de trabalhar com tecnologias ecológicas para o tratamento de água e auxiliar na recuperação da Bacia do Rio Doce, por meio de uma parceria com a Fundação Renova, entidade responsável pela mobilização para a reparação dos danos causados

pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, que resultou no desenvolvimento da ETN - Estação de Tratamento Natural. A empresa está incubada no Tecnoparque da UFV – Universidade Federal de Viçosa, MG. No final de setembro, foi uma das 25 selecionadas pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, em parceria com o consórcio AWL - Artemisia, Wayra e Liga Ventures, para receber apoio para alavancar seus negócios, no programa BNDES Garagem - Negócios de Impacto. A ETN destina-se não somente ao mercado de mineração, seu carro-chefe e já com projetos implantados, mas também para aplicações em saneamento, pecuária e recuperação de ambientes com águas contaminadas com metais, ricos em nutrientes e/ou

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em processo de eutrofização. “Ainda não fornecemos para empresas de água e esgoto, mas já estamos em conversa. Há muitas oportunidades no setor, em especial junto às empresas privadas, que são mais abertas a inovações”, diz o diretor. De acordo com ele, a Lia Marinha desenvolve e implanta o projeto sob medida. “Atendemos os nossos clientes em todas as etapas, desde o estudo técnico preliminar até a execução e monitoramento”, diz. Os resultados valem o investimento. “A tecnologia valoriza locais degradados, regenera o meio ambiente e agrega beleza paisagística, além dos benefícios do sequestro de carbono e ambientes mais verdes para a integração de pessoas”, finaliza. Lia Marinha – Tel. (31) 98568-2591 Site: www.liamarinha.com.br


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Fluence e Toray entregam as duas maiores plantas de dessalinização do país

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m meio à crise hídrica, a Fluence Corporation, empresa especializada em soluções para tratamento de água e efluentes, com sede nos EUA e subsidiária em Jundiaí, SP, comemora a entrega das duas maiores plantas de dessalinização de água do mar no país, uma para a ArcelorMittal e outra para a Ilha de Fernando de Noronha. “2021 foi o ano da dessalinização. Esses projetos quebraram paradigmas e abrem caminho para fontes que não dependem dos mananciais de água doce”, diz José Roberto Ramos, gerente de desenvolvimento de negócios da Fluence no Brasil. A estação da ArcelorMittal Tubarão, localizada na Grande Vitória, ES, foi inaugurada em setembro. Trata-se da maior planta de dessalinização de água do mar do Brasil. Conta com capacidade inicial de 500 m³/hora de permeado (1200 m3/h de volume bruto), o que permitirá reduzir em cerca de 30% a captação atual do Rio Santa Maria da Vitória, disponibilizando maior volume do recurso para a sociedade. A água tratada é usada para diversos fins industriais, como torres de resfriamento e caldeiras de alta pressão. “Tivemos ajustes no cronograma de obras por conta da pandemia e das licenças ambientais. Por ser uma planta pioneira, sem valores de referência e legislação brasileira, os órgãos ambientais precisaram realizar diversas consultas no exterior para aprovação do projeto com segurança”, diz o executivo. Vencidas as etapas regulatórias e tendo a partir de agora um exemplo nacional e bem-sucedido do uso da

tecnologia, os próximos projetos brasileiros tendem a ser desenvolvidos com maior celeridade. “Estamos recebendo diversas consultas de indústrias e empresas de saneamento. O Brasil quebrou uma barreira e Planta de osmose instalada na ArcelorMittal venceu as dificuldades do primeiro caso”, diz Ramos. uma autonomia de até quatro horas Responsável pela implantação da de abastecimento da ilha, caso ocorra unidade na siderúrgica em regime algum problema operacional. turnkey, a Fluence teve como prinCom a estiagem prolongada em cipal parceira a Toray Membranes, várias regiões do país, os debates para fabricante japonesa com escritório ampliar o acesso à água de qualidade voltam com força total, a exemplo do em São Paulo, que forneceu as 294 que ocorreu na crise hídrica de 2015. membranas de ultrafiltração para o Na ocasião, vários estudos e até mespré-tratamento e 1085 de osmose remo editais para construção de estaversa de 128 metros. As membranas ções de reúso e dessalinização chesão fabricadas no Japão e enviadas garam a ser desenvolvidos, mas com para os EUA, onde são produzidos os a volta das chuvas os projetos foram módulos de osmose reversa. engavetados. “Se na época tivessem Um outro projeto de grande porte sido executados, hoje as plantas esfoi implantado pelas duas empresas na tariam em operação e as empresas Ilha de Fernando de Noronha para subse municípios em uma situação muito tituição da atual estação, de 15 m³/h. mais confortável”, diz Marcelo BueCom 126 membranas de osmose reno Prado, gerente regional da Toray versa da Toray, a nova estação tem caMembranes e também diretor da pacidade de 72 m³/h de permeado e Aladyr - Associação Latino-Americana já está em fase de operação assistida. de Dessalinização e Reúso de Águas. A água dessalinizada corresponde a A Arcelor-Mittal Tubarão, ao contrário 30% do abastecimento do arquipéladas outras empresas, manteve a esgo, que é complementado com captatratégia de seguir em frente com o ção de água do Açude do Xaréu, trataprojeto da dessalinização (seus estuda na ETA Noronha, e por poços tubudos de água tiveram início em 2015) lares. Os investimentos de R$ 22 mie agora está colhendo os resultados lhões realizados pelo governo de Perdo pioneirismo. nambuco incluem, ainda, a implantaSegundo Bueno, é salutar para ção de outros serviços e a aquisição qualquer país, em especial para o Brados equipamentos necessários ao prosil, diversificar as fontes de água atrajeto, que está sob a coordenação da vés do uso das tecnologias de desconcessionária Compesa. Além do ausalinização e reúso, principalmente mento da produção de água por meio agora, com a crescente poluição das do dessalinizador, também será adquiáguas superficiais, que demandam rido um reservatório metálico com capacidade para 1000 m³, que garantirá tratamento avançado. “Ter alternativas

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Notícias



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Notícias para produção de água é como adotar matrizes diferentes na área energética. Uma complementa a outra. E isso se torna ainda mais necessário com a crise hídrica”, diz. A dessalinização e o reúso são alternativas importantes que funcionam como um seguro saúde, de forma a garantir que a água esteja disponível quando necessário. “O Brasil tem a imagem de que há água doce disponível e condição hídrica privilegiada. Não temos a situação dos países típicos de deserto, que realmente não têm água, mas a concentração em locais longe dos grandes centros inviabiliza o aproveitamento dessas reservas. Por isso, é preciso quebrar o paradigma, depender menos das chuvas e ampliar a matriz hídrica”, finaliza Bueno. Fluence – www.fluencecorp.com/pt/ Toray – www.toray.com

Kemia: soluções para tratamento de efluentes

A

Kemia, empresa brasileira com sede em Chapecó, SC, atua

com soluções para o tratamento de efluentes e chorume. Sua equipe acompanha todas as etapas, indo desde o projeto à supervisão de implantação e operação de ETEs – Estações de Tratamento de Efluentes. Fundada em 2016, a Kemia iniciou a sua história a partir de uma demanda para o tratamento de efluentes de um ETE fabricada pela Kemia aterro sanitário e industrial em Chapecó. Na época, os funsultados diferenciados”, afirma Ricardadores executaram diversos ensaios do Leidens, diretor-técnico da Kemia. até se depararem com processos A primeira ETE fabricada pela comeletrolíticos, com resultados satisfatópanhia com a tecnologia eletroquírios. Com a otimização de parâmetros mica encontra-se em Laranjeiras do e a descoberta das variáveis que inSul, PR, e foi adquirida pela emprefluenciam no processo, a companhia sa PEMA, que também é um aterro entrou com um pedido de patente e sanitário. Para desenvolver os prorealizou a primeira venda. “As tecnolodutos, a Kemia tem um parque fabril gias que nortearam o início da Kemia de aproximadamente 3500 m² em ainda são os principais diferenciais da sua sede, onde se encontram os semarca no mercado, acompanhadas tores administrativo, engenharia, prode outras mais convencionais que jetos, produção, instalação e operasubstanciam e permitem obter reção, além de faturamento e labora-


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tório. As tecnologias aplicadas são veis com diversos tipos de efluentes”, explica o sócio-diretor. divididas em convencionais e avançaPara garantir o funcionamento das das. A primeira engloba tratamentos ETEs, a Kemia utiliza uma estação piprimários, como retenção de sólidos, loto para testes. Com ela, é possível equalização de pH, remoção de gorobter dados para futuros projetos, dura e carga orgânica, entre outros. Já com vazão e carga proporcionais ao a segunda envolve eletrocoagulação que será entregue para o contratane eletrofloculação, eletro-oxidação e te. Isso significa que parâmetros de eletrofenton. entrada são gerenciados de forma “Os componentes das estações semelhante à escala industrial. Já asde tratamento variam em função de pectos de saída são extrapolados para efluente e segmento, mas de maneira gerar uma expectativa de resultados. geral eles se resumem a equipamenNo caso de empresas que não tos de tratamento primário, secunquerem adquirir uma estação, a Kedário e terciário, sendo o primário as mia oferece a modalidade de locação separações de fase e físico-químicas; geral ou parcial, está última envolo secundário com remoções de mavendo somente os equipamentos. téria orgânica dissolvida ou suspensa; Os contratos são firmados de acordo e o terciário com a exclusão avançada com o tempo de utilização e podem voltada para compostos de difícil trase transformar em um acordo BOT – tabilidade. As soluções são compatíai163709113051_Anúncio_uma pagina_Hydro - Meia página.pdf 1 16/11/2021 16:32:14

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Build Operate Transfer, em que parte ou o total do valor do aluguel é revertida para a aquisição de produtos ao final do contrato, e também atuam com pagamento por m³ tratado. Com um portfólio de mais de 500 clientes, a Kemia pretende entrar no mercado de biogás em 2022. No final de 2021, a companhia recebeu um troféu da segunda edição do Prêmio ACIC – Associação Comercial e Industrial de Chapecó, por meio do Núcleo de Sustentabilidade e da Unochapecó - Universidade Comunitária da Região de Chapecó. A outorga é voltada para o desenvolvimento de práticas sustentáveis a fim de cooperar para um futuro socialmente justo. A Kemia ficou em 3º lugar na categoria média empresa. Kemia – Tel. (49) 3025-7401 Site: www.kemia.com.br

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Guia de reservatórios de água Empresas, indústrias e concessionárias estão investindo em armazenamento de água para enfrentar mais uma crise hídrica. O guia a seguir relaciona os fornecedores de reservatórios no país, com informações como materiais, capacidades e tipos de tampas. Reservatórios

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(1) Concreto pré-moldado ou concreto moldado in loco; (2) Indicar qual material

Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 211 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, outubro, novembro e dezembro de 2021. Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

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Chuveiros automáticos

Tubos de cobre com conexões soldadas vs. aço carbono com acoplamento mecânico: análise de custos Liria Daniela Martins Marangoni, Engenheira Civil pós-graduada em Tecnologia e Gestão na Produção de Edifícios, EPUSP; Lúcia Helena de Oliveira, Profa. Dra. do Departamento de Engenharia de Construção Civil da EPUSP

Ao longo dos anos, as tubulações de cobre de chuveiros automáticos podem apresentar vazamentos por falhas de soldagem de emendas e conexões. Por isso, cresce o uso de tubos de aço carbono com acoplamento mecânico ranhurado, sem necessidade de mão de obra especializada na montagem. Este artigo apresenta uma análise comparativa de custos entre os dois sistemas, tendo como referência o estudo de caso do Sesc Jundiaí.

O

Sesc - Serviço Social do Comércio conta com 43 unidades no estado de São Paulo destinadas à cultura, esporte, saúde, alimentação, desenvolvimento infanto-juvenil, terceira idade, turismo social e demais áreas de atuação. As unidades são dotadas de sistemas de combate a incêndio com chuveiros automáticos (sprinklers) executados com tubulações de cobre. Nos últimos anos, várias passaram a apre-

sentar problemas de vazamentos. O mercado possui carência dessa mão de obra especializada, o que contribui para falhas de soldagem das conexões e de furos provenientes de corrosão por pites. Por isso, tem crescido o uso de tubos de aço carbono com acoplamento mecânico ranhurado, de execução mais rápida em relação a métodos convencionais, como solda e rosca, sem necessidade de mão de

Fig. 1 - Chuveiro tipo pendente (a), para cima (b) e lateral (c) [11]


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obra especializada na montagem. No Brasil a tecnologia está disponível desde 2004 e inúmeras empresas comercializam o sistema.

Sesc Jundiaí Com área construída de quase 20 mil m², o edifício do Sesc Jundiaí foi concluído Fig. 2 – Falha em soldagem de tubulação [11] em abril de 2015. É mento para 68ºC, conforme ilustrado composto por subsolo, térreo, mezana figura 1. nino, pavimento superior e terraço. O sistema de proteção e combate contra incêndio foi projetado de acordo com Patologias identificadas as exigências do Corpo de Bombeiros nas tubulações de cobre do Estado de São Paulo e contempla os seguintes sistemas de segurança: Após a conclusão e carregamento detecção e alarme de incêndio, ilumido sistema surgiram inúmeros pontos nação, sinalização e saídas de emerde vazamentos nas tubulações do sisgência, extintores, hidrantes, brigada, tema de chuveiros automáticos, princompartimentação horizontal e sistecipalmente nas conexões e emendas ma de chuveiros automáticos. dos subgerais e ramais, decorrentes de falhas de soldagem (figura 2). Este artigo aborda somente o sistema de chuveiros automáticos, com a Para a execução dos serviços de descrição de suas características técreparos nas tubulações, a rede foi nicas, das patologias nas tubulações drenada, os pontos de vazamento de cobre com conexões soldadas e o reparados e, na sequência, a rede foi diagnóstico do problema, que motivou estudar novas tecnologias de tubos e conexões para futuras unidades. O sistema é do tipo tubo molhado com quatro válvulas de governo e alarme (VGA) instaladas no subsolo, que atendem uma área máxima de 4800 m2. A edificação é protegida por chuveiros automáticos, exceto a cabine elétrica e poço de elevadores, que contam com detectores de fumaça. Os chuveiros automáticos possuem certificação UL e FM, são do tipo resposta rápida, pendente, para cima e lateral, rosqueável, com diâFig. 3 – Tubulação com furos [11] metro de 15 mm e ampola de aciona-

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carregada e iniciados os testes hidrostáticos, conforme a NBR 10897 [4]. O item 10.1.2 recomenda que toda tubulação e acessórios passíveis de serem submetidos à pressão de trabalho devem ser ensaiados hidrostaticamente a 1380 kPa por 2 h, sem perdas. Durante os testes hidrostáticos, observou-se o surgimento de inúmeros furos quando a pressão atingiu 980 kPa, sendo necessário interromper o procedimento antes de 1380 kPa. Nesse momento foram mapeados todos os trechos com furos, que se concentravam nas tubulações de 28 mm dos ramais (figura 3). A rede foi novamente drenada para o reparo. Foram então verificados vários furos por trechos de tubulações, o que inviabilizou reparos pontuais, sendo necessário substituir trechos inteiros. As tubulações substituídas apresentavam em seu interior resíduos de corrosão de cor verde (figura 4). Suspeitou-se que poderia ter sido utilizada pasta de solda com base solvente, diferente da especificada em


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Chuveiros automáticos

Fig. 4 – Tubulação com resíduos de corrosão [11]

projeto com base água, na montagem das tubulações. A situação no interior dos tubos também indicava que os procedimentos de lavagem da tubulação ao término da montagem possivelmente não foram executados.

Diagnóstico A fim de esclarecer as causas e mitigar ocorrências futuras, uma vez que o Sesc Jundiaí não foi a primeira unidade a apresentar corrosão precoce nos tubos de cobre, foram coletadas amostras das tubulações substituídas para a realização de ensaios no Centro Tecnológico de Controle da Qualidade Falcão Bauer. De acordo com o relatório [8], as amostras de tubos de cobre ensaiadas não apresentam corrosão na superfície externa, mas pite de corrosão. A corrosão está na superfície interna, com resíduos de coloração azul-esverdeada e resíduos brancos

pulverulentos nas regiões próximas à área de solda, indicando que o excesso de pasta fluxante não foi eliminado após a operação de soldagem. A presença de sais de cálcio nas paredes do tubo de cobre dificulta a formação de uma película passiva homogênea que protege a superfície interna contra corrosão. A possível causa de corrosão na tubulação de cobre do Sesc Jundiaí é a utilização de pasta de soldagem não hidrossolúvel durante os serviços de montagem da rede de chuveiros automáticos [8]. O excesso de fluxo de solda na superfície interna dos tubos foi determinante para a ocorrência de corrosão por pite (figura 5). Medidas que poderiam ter evitado esse tipo de corrosão: • Contratar mão de obra qualificada, a fim de evitar excesso de pasta na soldagem das tubulações.

• Utilizar pasta para solda hidrossolúvel, tendo em vista evitar a presença de teores elevados de cloretos aderidos às paredes internas dos tubos de cobre. • Executar procedimento de lavagem da tubulação no término da montagem, a fim de remover resíduos de obra e da pasta para solda (hidrossolúvel). Tendo em vista que a corrosão em tubulações de cobre em sistemas de chuveiros automáticos tem sido um problema recorrente nas unidades do Sesc, estudaram-se as tubulações de aço carbono com acoplamento mecânico ranhurado, uma vez que esse sistema não necessita de mão de obra especializada para a união dos tubos e conexões e não utiliza pasta de soldagem, reduzindo riscos de corrosão. Mas para verificar se é uma opção economicamente viável para sistemas de chuveiros automáticos nas futuras unidades do Sesc, foi realizada uma análise de custos, tendo como referência o projeto de Jundiaí.

Análise comparativa de custos Utiliza-se como referência o projeto do sistema de chuveiros automáticos do Sesc Jundiaí para a elaboração de orçamento base, tratado como obra nova em fase de instalação.

Fig. 5 – Tubo de cobre, parede interna, apresentando pites e produtos de corrosão de coloração esverdeado [8]


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Chuveiros automáticos Foi realizado o levantamento dos serviços necessários para a execução do sistema com material originalmente previsto em tubos de cobre em conformidade com a NBR 13206 [5], NBR 11720 [7] e NBR 10897 [4] e tubos de aço carbono com acoplamento mecânico ranhurado em conformidade com a NBR 5580 [2], NBR 5590 [3] e NBR 10897 [4]. Foram empregadas composições de preços referentes ao material e mão de obra de fornecedores de serviços terceirizados, com, no mínimo, três cotações por empreitada de serviços com especificidade.

Orçamentos O orçamento base para a execução do sistema de chuveiros automáticos do Sesc Jundiaí foi o seguinte: • Tubulações de cobre: valor total de R$ 3,26 milhões com percentual de BDI – Benefícios e Despesas Indiretas calculado e aplicado sobre os valores unitários de custo de 32%. • Tubos de aço carbono: valor total de R$ 2,67 milhões, com percentual de BDI de 33%.

Nos dois casos, foi considerado o prazo de execução dos serviços de seis meses, tendo por base dados históricos do Sesc. Conforme a ABSpk [1], a execução do sistema de chuveiros automáticos com tubos de aço carbono e acoplamento mecânico ranhurado chega a ser três vezes mais rápida que o processo de solda convencional e não necessita de mão de obra especializada na montagem e instalação. Tal informação foi verificada e ratificada pelas empresas especializadas que elaboraram o orçamento base. Ou seja, seria possível executar os serviços com prazo de execução de quatro meses. Com menor prazo, são reduzidos os custos de serviços gerais de canteiro, supervisão e controle. Assim, os serviços finais apresentariam o valor total de R$ 126 mil equivalente a 4,71% do valor total dos serviços a serem executados.

Comparativo de custos com prazo de execução de seis meses para ambos os sistemas A execução dos serviços com tubos de aço carbono e acoplamento mecânico ranhurado se apresenta mais

vantajosa economicamente. A diferença é de R$ 592,3 mil, ou seja, 18% inferior ao custo para executar o sistema com tubulação de cobre.

Comparativo de custos com prazo de execução de seis meses para tubos de cobre e com prazo de execução de quatro meses para tubos de aço carbono Considerando a execução dos serviços com tubos de aço carbono e acoplamento mecânico ranhurado no prazo de execução de quatro meses, a diferença de valor é de R$ 718,4 mil, ou seja, 22% inferior ao custo para executar o sistema com tubulação de cobre.

Conclusões A análise comparativa de custos entre os sistemas com tubos de cobre e conexões soldadas e tubos de aço carbono e acoplamento mecânico ranhurado, elaborada com base no projeto de chuveiros automáticos do Sesc Jundiaí, permitiu as seguintes conclusões:


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bono e acoplamento mecânico ranhurado se apresentam mais vantajosos economicamente. Fig. 6 – Acoplamento mecânico ranhurado em sistemas de chuveiros automáticos

• Adotado o prazo de execução dos serviços de seis meses para ambos os sistemas, a opção com tubos de aço carbono e acoplamento mecânico ranhurado apresenta custo 18% inferior. • Para o prazo de execução de seis meses para tubos de cobre e conexões soldadas e de quatro meses para tubos de aço carbono e acoplamento mecânico ranhurado, a segunda opção se apresenta ainda mais vantajosa economicamente, ou seja, o custo é 22% inferior. Ambos os sistemas são viáveis tecnicamente, mas os tubos de aço car-

Referências [1] Associação Brasileira De Sprinklers. Turri, Rafael. Tubulações para sprinklers. 2019. http://www. abspk.org.br/tubulacoes-para-sprinklers-2/. [2] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5580: Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos. 2015. [3] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5590: Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados. 2017. [4] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10897: Sistemas de proteção contra incêndios por chuveiros automáticos. 2020. [5] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13206: Tubo de cobre leve, médio e pesado. Rio de Janeiro. 2010. [6] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15345: Instalação predial de tubos e

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conexões de cobre e ligas de cobre. 2013. [7] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11720: Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar. 2010. [8] Bauer, F. Análise de corrosão em tubos de cobre 6B e 16B. Relatório de Ensaio no MEC032.222/18. São Paulo, 2019. [9] Castro, A.C.O.; Mendes, C.F.; Oliveira, L.H.: Sistemas prediais de chuveiros automáticos. (Texto técnico da Escola Politécnica da USP). São Paulo: EPUSP, 2016. [10] Excomer. www.excomer.com.br/sistemas-ranhurados. [11] Marangoni, L.D.M.: Análise comparativa de custos entre sistemas prediais de chuveiros automáticos com tubos de cobre e conexões soldadas e com tubos de aço carbono e acoplamento mecânico ranhurado. Monografia (Especialização) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021. [12] Oliveira, L.H.; Gonçalves, O.M.; Guimarães, A.P.: A segurança contra incêndio no Brasil. Sistema de chuveiros automáticos. São Paulo, 2008. [13] Ideal Tubos. www.idealtubos.com.br/tubo-aco-carbono.


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Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

Serviço

Guia de distribuidores de materiais hidráulicos O levantamento traz a relação dos distribuidores dos principais produtos usados em estações de água e esgoto e sistemas prediais de residências e indústrias. Separadas por unidades de federação, as empresas podem ser facilmente

Uso doméstico (1)

Submersa

Indústria em geral (2)

Construção civil (3)

Submersível

Produtos químicos

Equipamentos de combate a incêndio

Aquecedores de água (4)

Caixas d’água

Instrumentos e medidores

Ferramentas

Bloqueio e controle de fluxo

Controle de pressão

De uso predial

Outros tipos de válvulas

localizadas no guia, que informa ainda os telefones e e-mails de contato.

Tubos e conexões

Bombas

Instalações industriais

Saneamento

Plástico

Metálico

BA Elétrica (92) 9997-4023 faleconosco@baeletrica.com.br

AM

Minasval (71) 99190-0262 minasval.ba@gmail.com

BA

Caldas Braga (61) 3386-4180 brassolenergia@gmail.com

DF

Santa Luzia (61) 3621-3131 santaluzia.mat@hotmail.com

DF

Dismagua (27) 99294 -2654 dismagua@redeconstrular.com.br

ES

KL Comércio (62) 99105-2302 klcomercio@uol.com.br

GO

Elétrica Roni (64) 99293-7255 eletricaroni@terra.com.br

GO

Casa das Válvulas (31) 99342-0024 comercial@casadasvalvulasmg.com.br

MG

Cofermeta (31) 98709-1211 hidraulica@cofermeta.com.br

MG

Comercial Mazury (37) 99870-3383 comercialmazury@comercialmazury.com.br

MG

Dismacon (31) 3831-4000 dismacon@dismacon.com.br

MG

Hydrocenter (31) 3418-3333 hydrocenter@hydrocenter.com.br

MG

Irgon (35) 99735-2292 irgontoni@yahoo.com.br

MG

Empresa / telefone / e-mail

Outros

UF

Instalações prediais

Materiais

Válvulas e registros

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(1) Piscina, vibratória de poço, monobloco monoestágio, injetora de poço, pressurização de prumada e circuladora de água quente; (2) Monobloco, mancal, multiestágio, vertical turbina e tipo J; (3) Recalque, combate a incêndio, ar condicionado; (4) De passagem, de acumulação, bomba de calor e solar.


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Hidra (41) 99894-1941 ribas@hidraulicahidra.com.br

PR

Santa Felicidade (41) 3272-3653 vendas@santamateriais.com.br

PR

Distribuidora Plamax (47) 3057-3910 sac@plamax.com.br

SC

PhDutos (47) 3429-6974 phdutos@phdutos.com.br

SC

Tecsol Filtros (47) 99611-5052 filtralifiltros@uol.com.br

SC

Orteb (21) 99428-3860 vendas@orteb.com.br

RJ

Cigame (51) 3356-5555 vitor.ledur@cigame.com.br

RS

Clarão Distribuidora (51) 99728-9221 evertonclarao@gmail.com

RS

E Michelin (54) 99117-0743 emichelin@emichelin.com.br

RS

Ferragem Construcenter (51) 99952-1350 ferragemconstrucenter@gmail.com

RS

Ferragem Princesa (53) 99701-5220 ferragemprincesa@terra.com.br

RS

Ivo Penz (51) 98142-2555 alysson@ivopenz.com.br

RS

IPC (51) 3086-4040 centraldevendas@ipcbrasil.ind.br

RS

Plenobras (51) 2101-6800 plenobras@plenobras.com.br

RS

Rhodan (51) 99125-7232 rhodan@rhodan.com.br

RS

SIA Distribuidora (51) 3375-3800 vendas@siars.com.br

RS

SP-G

Aciplas (11) 94764-3132 vendasbr@aciplas.com.br

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Outros tipos de válvulas

De uso predial

Controle de pressão

PR

Bloqueio e controle de fluxo

Eletrosul (45) 99973-0222 vendas@eletrosul.com.br

Ferramentas

Instrumentos e medidores

PR

Produtos químicos

Açofer (43) 9636-6191 carlosalberto@acoferlondrina.com.br

Submersível

PR

Construção civil (3)

AAZ Materiais (42) 99919 2332 vendas@aaz.ind.br

Indústria em geral (2)

Submersa

PE

Uso doméstico (1)

Salviano Comércio (81) 99915-0930 adm@salviano.com.br

Outros

Metálico

MT

Plástico

Eletrobuss (66) 99205-0817 eletroluz@terra.com.br

Saneamento

UF

Instalações prediais

Empresa / telefone / e-mail

Instalações industriais

Materiais

Válvulas e registros

Caixas d’água

Bombas

Aquecedores de água (4)

Tubos e conexões

Equipamentos de combate a incêndio

Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

(1) Piscina, vibratória de poço, monobloco monoestágio, injetora de poço, pressurização de prumada e circuladora de água quente; (2) Monobloco, mancal, multiestágio, vertical turbina e tipo J; (3) Recalque, combate a incêndio, ar condicionado; (4) De passagem, de acumulação, bomba de calor e solar.


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Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

Hidrodema (11) 98578-1760 hidrodema@hidrodema.com.br

SP-G

Hidromix (11) 2604-7350 vendas@hidromix.com.br

SP-G

Merc Distribuidora (11) 96989-4902 vendas@merc.com.br

SP-G

Mult-Hidro (11) 97518-4927 comercial@mult-hidro.com.br

SP-G

Redebras (11) 2303-4288 redebras@redebras.com.br

SP-G

Casa Reifar (12) 99643-2157 faria.cf@hotmail.com

SP-G

Comercial Massoneto (19) 99678-4643 comercialmassoneto@hotmail.com

SP-I

HSF Equipamentos (19) 99899 3631 comercial@hsfequipamentos.com.br

SP-I

• •

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Outros tipos de válvulas

SP-G

De uso predial

Hidrobuk (11) 96446-6114 zambrana@hidrobuk.com.br

Controle de pressão

Bloqueio e controle de fluxo

Ferramentas

Instrumentos e medidores

SP-G

Produtos químicos

Dinamica (11) 94736-3295 vendas@dinamicacomercial.com.br

Submersível

Construção civil (3)

Indústria em geral (2)

Submersa

Plástico

Uso doméstico (1)

Saneamento

SP-G

Outros

Instalações industriais

BFilters (11) 99121-9964 contato@bfilters.com.br

Empresa / telefone / e-mail

Metálico

UF

Instalações prediais

Materiais

Válvulas e registros

Caixas d’água

Bombas

Aquecedores de água (4)

Tubos e conexões

Equipamentos de combate a incêndio

Serviço

• •

(1) Piscina, vibratória de poço, monobloco monoestágio, injetora de poço, pressurização de prumada e circuladora de água quente; (2) Monobloco, mancal, multiestágio, vertical turbina e tipo J; (3) Recalque, combate a incêndio, ar condicionado; (4) De passagem, de acumulação, bomba de calor e solar.


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Tubo e Cia (17) 98136-1405 loja@tuboecia.com.br

SP-I

• •

Outros tipos de válvulas

De uso predial

SP-I

Controle de pressão

Signartec (17) 9965-02040 vendas@signartec.com.br

Bloqueio e controle de fluxo

Ferramentas

Instrumentos e medidores

Produtos químicos

SP-I

Submersível

Real Fortaleza (12) 98212-6779 realfortaleza@uol.com.br

Construção civil (3)

Indústria em geral (2)

Submersa

SP-I

Uso doméstico (1)

Nardini (19) 98877-3562 vendas@nardinieletrica.com.br

Outros

Metálico

SP-I

Plástico

Mormat (19) 3862-1475 mormat@mormat.com.br

Saneamento

UF

Instalações prediais

Empresa / telefone / e-mail

Instalações industriais

Materiais

Válvulas e registros

Caixas d’água

Bombas

Aquecedores de água (4)

Tubos e conexões

Equipamentos de combate a incêndio

Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

• •

(1) Piscina, vibratória de poço, monobloco monoestágio, injetora de poço, pressurização de prumada e circuladora de água quente; (2) Monobloco, mancal, multiestágio, vertical turbina e tipo J; (3) Recalque, combate a incêndio, ar condicionado; (4) De passagem, de acumulação, bomba de calor e solar.

Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 1.525 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, outubro, novembro e dezembro de 2021. Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.


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Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

Especial

Estações compactas de tratamento

A

A necessidade de redes de saneamento no país tem favorecido a evolução de novo nicho de mercado para os fornecedores: o das estações compactas de água e esgoto. Solução prática, rápida e menos custosa para interligar sistemas afastados dos troncos coletores existentes ou para ser usada em projetos emergenciais, a tecnologia começa a se tornar mais comum e conta hoje com uma boa oferta de produtos, como mostra a reportagem a seguir.

s necessidades de ampliação das instalações voltadas ao saneamento básico são bastante conhecidas, especialmente nas pequenas comunidades, que não estão ligadas à rede de água e esgoto e nem contam com fossas sépticas ou outras formas de esgotamento sanitário. O uso de novas tecnologias e serviços nesses cenários pode substituir as grandes e complexas obras de coleta e tratamento por soluções unifamiliares ou multifamiliares que exigem poucos meses para gerar resultado positivo nas regiões desassistidas. Disponibilizar tecnologias de tratamento cada vez mais eficientes, de forma a ampliar o saneamento básico, é uma das soluções. Os sistemas de tratamento pré-fabricados podem ser rapidamente instalados nos locais. Conjuntamente, trazem flexibilidade e a facilidade operacional, com processos totalmente automatizados. A concepção modular permite a ampliação da estação, caso haja necessidade. Dispensam assim toda a obra civil para concretar as estações convencionais, que além de

demoradas normalmente são mais custosas, até mesmo por conta da mão de obra envolvida. As soluções são fornecidas completas, podendo ser implantadas em condomínios, vilas, bairros, colônias de fazendas ou pequenos distritos habitacionais, industriais e comerciais. As estações tratam o esgoto sanitário e têm a possibilidade de realizar o reúso. Há também versões para tratamento de água. A Sabesp utiliza, por exemplo, ETAs compactas para atendimento a necessidades temporárias no litoral nos meses de verão no verão. Os sistemas isolados também são indicados para bacias hidrográficas nas quais a instalação de redes de distribuição ou coletores tronco pode ser técnica ou economicamente inviável. Além disso, atendem a empreendimentos que necessitam tratar o esgoto por razões legais e/ ou financeiras e o cronograma de investimento da concessionária não contempla execução no prazo. A seguir apresentamos a oferta nacional de estações compactas para tratamento de água e efluentes.



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Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

Especial Alphenz

Ecosciences

A ETE MBR, da Alphenz, pode ser equipada com sistemas biológicos ou físico-químicos. Uma de suas aplicações foi no hangar de manutenção de aeronaves

As ETEs compactas da Ecosciences são desenvolvidas e dimensionadas segundo as especificações do contratante. O objetivo é proporcionar a otimização dos espaços disponíveis com eficiência de tratabilidade de efluentes domésticos e industriais, lançando efluentes tratados dentro dos limites legais. Site: www.ecosciences.com.br.

no Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas, SP. A estação em questão possui capacidade de tratamento de 6 mil L/h e trata toda a água residual e esgoto gerados na manutenção das aeronaves e atividades de lavagem e operação do local. Site: www.alphenz.com.br.

Aqseptence Group A unidade de pré-tratamento combinada (TOP) integra processos de peneiramento, sedimentação de areia e remoção de óleos e gorduras. O efluente entra no tanque de peneiramento, onde os sólidos grosseiros são removidos. Logo após o processo, o efluente peneirado ingressa no tanque de sedimentação aerado e, com o auxílio de roscas, a areia e demais sedimentos são separados. No tanque de sedimentação, um raspador superficial remove óleos e gorduras que são flotadas ao longo do tanque aerado. Fabricada e comercializada pela Aqseptence Group. Site: www.aqseptence.com.

AlBriggs/Aquamec As estações compactas da alBriggs/ Aquamec utilizam processos de membranas e biofilme. Compactas e modula-

res, são aplicáveis em instalações como hospitais, rodoviárias, aeroportos, supermercados, hotéis e condomínios. Com vazões de até 3200 m3/dia, podem ser concebidas nos sistemas MBR – Membrane Bio Reactor, com membranas poliméricas ou cerâmicas, e MBBR - Moving Bed Biofilm Reactor, que combina suportes plásticos para a fixação de biofilmes. Site: www.albriggs.com.br.

CP Solutions

ECTAS A ECTAS projeta e fabrica ETEs, além de assessorar o contratante na escolha da melhor solução de tratamento. Possui

A CP Solutions fornece ETEs compactas nas modalidades fossa séptica biodigestora ou seguida de filtro anaeróbico, reatores anaeróbicos, unidades aeróbicas

em lodos ativados, estações mistas anaeróbicas e aeróbicas e estações de reúso de esgoto. Site: www.cpsolutions.com.br.

DAS Brasil As ETEIs – Estação de Tratamento de Efluentes Industriais da DAS Brasil são

concebidas com o auxílio de parceiros e utilizam o processo físico-químico, garantindo os padrões exigidos pela legislação vigente. Site: www.dasbrasil.com.br.

reduzido custo de implantação, redes menos extensas e possibilidade de crescimento futuro, devido ao grande poder de modularização. Site: www.ectas.com.br.

EKO Sistema A EKO Sistema de Tratamento e Reúso de Água fornece soluções voltadas para o tratamento e reúso de água. O sistema trabalha com processos de floculação e decantação, tendo como principal diferencial o tamanho compacto. No caso de residências com vazão de até 3 m3/ dia, o equipamen-



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Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

Especial to ocupa menos de 2 m2. Por funcionar a partir do próprio fluxo do efluente, o consumo de energia é inferior a 40 W/h. No tratamento de águas cinzas, não há um limite para o sistema, bastando apenas acoplar módulos de até 50 mil L/dia cada até atingir a capacidade necessária. Site: www.ekosistema.com.br.

Hidrotecno A Hidrotecno comercializa ETAs e ETEs compactas, com vazões a partir de

Saneflux A linha SV, da Saneflux, é composta por reatores verticalizados desenvolvidos com diversos tipos de tecnologias aplicáveis para o tratamento de esgoto. É mas de tratamento de água, efluentes e reúso de águas. Os serviços incluem diagnósticos, projetos e especificações de engenharia, gerenciamento de instalação e operação, partida e treinamento dos operadores, entre outros. Já por meio da H2O Ambiental, o grupo atua na construção de ETEs e ETAs no sistema turnkey. Site: www.h2oengenharia.com.br.

Hydro Z/Zeppini A ETE da Hydro Z, empresa do Grupo Zeppini, é composta por uma unidade

Sanevix

1 m3/h. Site: www.hidrotecno.com.br.

Hidrus A Hidrus Brasil produz uma linha de estações compactas para tratamento de esgotos. Modular, o sistema atende residências, condomínios, hotéis, indústrias, hospitais, clubes, embarcações, entre outras aplicações, em unidades capazes de atender de seis pessoas até 20 mil habitantes. A estação não exige grande área para instalação, oferece baixos custos de implantação e trabalha com baixa produção de sólidos. Atende especificações das normas ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97. Site: www.hidrusbrasil.com.br.

H2O Ambiental/Engenharia A H2O Engenharia presta serviços de engenharia e consultoria em siste-

possível ajustar a configuração ideal de reatores conforme a mecessidade de tratamento de esgoto de cada empreendimento, visando a melhor relação custo/ benefício. Site: www.saneflux.com.br.

de tratamento e outra de reúso. Por ser um equipamento modular, a instalação pode ser realizada em um período muito mais curto. Disponível em versões que atendem vazões de 10 a 80 m3/dia. Site: www.hydroz.com.br.

A ETE da Sanevix realiza o tratamento de esgoto em níveis secundário (processos biológicos naturais) e terciário (associado à adição de produtos químicos). O efluente final é um líquido transparente, quase inodoro e que pode ser lançado diretamente aos corpos receptores ou

Paques O Biopaq IC, da Paques, permite reduzir os valores de carga orgânica de efluentes em mais de 80%, auxiliando ETEs a cumprirem com os limites de descarga de efluentes e, ao mesmo tempo, produzir biogás. Site: www.paques.com.br.

em sistema de captação de águas pluviais, atendendo às normas vigentes. Site: www.sanevix.com.br.

Tecitec A Tecitec fornece ETEs compactas para tratamento de esgotos e efluentes industriais. São estações que oferecem até 100% do reúso do efluente tratado no


Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

próprio processo produtivo, nas torres de resfriamento, rega de jardim, sanitários, lavagem de pátios, entre outros. Como

dentro dos padrões legais ou até mesresultado, obtém-se redução de despesas com água e tratamento de efluentes, além de conservar os recursos naturais. Site: www.tecitec.com.br.

Tecnosan A Tecnosan atua com equipamentos compactos para o tratamento de esgotos e efluentes, a fim de possibilitar o lançamento dos detritos na natureza

mo para reúso. São produzidos em aço carbono ou inox. Utilizam os processos de lodos ativados, MBBR - Moving Bed Biofilm Reactor ou IFAS, uma variante do sistema de lodos ativados com o acréscimo de biomídias. Site: www.tecnosan.com.br.

Tigre A TAE - Tigre Água e Efluentes, do Grupo Tigre, comercializa a Unifam, uma

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estação de tratamento de esgoto unifamiliar. Com dimensões reduzidas, a estação faz o tratamento biológico aeróbio em sistema de lodos ativados e tem eficiência superior a 90% nos parâmetros físico-químicos e microbiológicos, o que supera os padrões exigidos pelas normas do setor. É compacta, o que facilita a instalação em qualquer condição, seja regiões isoladas ou adensamento urbano excessivo. Site: www.tigre.com.br.


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Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

Serviço

Guia de ETAs e ETEs O levantamento traz a relação de fornecedores e integradores de sistemas de tratamento de água e efluentes e as tecnologias trabalhadas, incluindo membranas de osmose e ultrafiltração, aeradores, estações compactas e equipamentos para desaguamento de lodo.

Empresa / telefone / e-mail

Remoção de gordura Remoção de areia Filtro de disco Peneira (estática e rotativa) Separador água/óleo Unidade compacta de pré-tratamento (1) Precipitação de metais Oxidação de cianetos Redução de cromo hexavalente Adsorção em carvão ativado Oxidação com peróxido Ozonização Oxidação UV/peróxido Remoção de fósforo Eletrocoagulação/floculação Eletrólise Desinfecção Aeróbio Anaeróbio MBBR (2) SBR - Lodo ativado por bateladas MBR - Biorreator a membrana MABR (3) Biodisco Remoção de nutrientes (N e P) Soprador/compressor Sopradores Aerador mecânico e aeradores Difusor Estações compactas Aproveitamento de água de chuva Tratamento de água cinza Sistema de reúso de água Microfiltração, ultrafiltração e nanofiltração Membranas Osmose reversa Skid com bags Desaguamento Skid com filtro-prensa de lodo Skid com centrífuga Locação de estações Sistemas móveis de tratamento

Tratamento preliminar

Sistema físico-químico

Sistema biológico

Acetecno (47) 99112-2627 vendas@acetecno.com.br

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Acqua Efluentes (62) 98126-6043 tecnico@acquaefluentes.com.br

aQuamec (11) 3031-3327 contato@aquamecbrasil.com.br

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Águas Claras (48) 99614-4764 contato@aguasclarasengenharia.com.br

Aguavaz (31) 3531-3223 contato@aguavaz.com.br

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Alfamec (11) 4991-5000 contato@alfamec.com.br

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Alphenz (19) 3302-9606 contato@alphenz.com.br

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Andritz (47) 3387-9100 separation.bra@andritz.com

Aqseptence Group (11) 94375-9941 • • info.johnsonscreens.br@johnsonscreens.com.br

• • •

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Aquarenne (51) 98110-1016 atendimento@aquarenne.com.br

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Asstefil (11) 4810-1669 asstefil@asstefil.com.br

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Biog (49) 99974-8825 contato@biogengenharia.com

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(1) Gordura, areia e peneira; (2) Biorreator de leito móvel com biofilme; (3) Biofilme fixo aerado com membrana

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São mais de 40 anos produzindo e montando para as maiores indústrias do país. mse.com.br


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Hydro • Outubro/Novembro/Dezembro 2021

Serviço

Empresa / telefone / e-mail

Remoção de gordura Remoção de areia Filtro de disco Peneira (estática e rotativa) Separador água/óleo Unidade compacta de pré-tratamento (1) Precipitação de metais Oxidação de cianetos Redução de cromo hexavalente Adsorção em carvão ativado Oxidação com peróxido Ozonização Oxidação UV/peróxido Remoção de fósforo Eletrocoagulação/floculação Eletrólise Desinfecção Aeróbio Anaeróbio MBBR (2) SBR - Lodo ativado por bateladas MBR - Biorreator a membrana MABR (3) Biodisco Remoção de nutrientes (N e P) Soprador/compressor Sopradores Aerador mecânico e aeradores Difusor Estações compactas Aproveitamento de água de chuva Tratamento de água cinza Sistema de reúso de água Microfiltração, ultrafiltração e nanofiltração Membranas Osmose reversa Skid com bags Desaguamento Skid com filtro-prensa de lodo Skid com centrífuga Locação de estações Sistemas móveis de tratamento

Tratamento preliminar

Sistema físico-químico

Sistema biológico

Biosis (11) 2613-8928 biosis@biosis.eco.br

Biotecs (16) 99265-2679 biotecs@biotecs.com.br

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Caravela (11) 99814-9843 vendas@torre-caravela.com.br

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CEA do Brasil (11) 99152-5939 cea@ceadobrasil.com.br

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Chaves Consultoria (91) 99904-6095 chavesconsultoria@gmail.com

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De Nora do Brasil (15) 99826-6339 gabrielle.silva@denora.com Delta (11) 94922-0462 comercial@deltasaneamento.com.br

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Ecosan (11) 3468-3800 contato@ecosan.com

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Ecosus (84) 3322-3168 ecosus@ecosus.com.br

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Ecosciences (19) 99648-2053 atendimento@ecosciences.com.br

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Ecotrim (11) 98420-0046 vendas@ecotrim.com.br

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Enviromix (11) 99647-1149 leandro.thermomix@gmail.com

FAÉ Indústria (49) 98874-5767 fae@faeindustria.com.br

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Fibratec Engenharia (49) 98814-9043 fibratec@fibratec.com.br

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Fibrav (35) 98825-4118 vendas@fibrav.com.br

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(1) Gordura, areia e peneira; (2) Biorreator de leito móvel com biofilme; (3) Biofilme fixo aerado com membrana

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Ectas (47) 99648-9191 contato@ectas.com.br

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Ecoracional (43) 98403-9822 vendas@ecoracional.com.br

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Dupont Water 0800 772 2492 info.la@dupont.com

Flexion (47) 3084-0123 comercial@flexion.com.br

CP Solutions (31) 3281-9543 comercial@cpsolutions.com.br

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Serviço

Empresa / telefone / e-mail

Remoção de gordura Remoção de areia Filtro de disco Peneira (estática e rotativa) Separador água/óleo Unidade compacta de pré-tratamento (1) Precipitação de metais Oxidação de cianetos Redução de cromo hexavalente Adsorção em carvão ativado Oxidação com peróxido Ozonização Oxidação UV/peróxido Remoção de fósforo Eletrocoagulação/floculação Eletrólise Desinfecção Aeróbio Anaeróbio MBBR (2) SBR - Lodo ativado por bateladas MBR - Biorreator a membrana MABR (3) Biodisco Remoção de nutrientes (N e P) Soprador/compressor Sopradores Aerador mecânico e aeradores Difusor Estações compactas Aproveitamento de água de chuva Tratamento de água cinza Sistema de reúso de água Microfiltração, ultrafiltração e nanofiltração Membranas Osmose reversa Skid com bags Desaguamento Skid com filtro-prensa de lodo Skid com centrífuga Locação de estações Sistemas móveis de tratamento

Tratamento preliminar

Flucor Service (11) 95903-6188 contato@flucor.com.br

Sistema físico-químico

Fluid Brasil (11) 98420-6382 comercial@fluidbrasil.com.br

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Fortlev (27) 2121-6700 faleconosco@fortlev.com.br

FY Equipamentos (35) 3634-0741 comercial@fyequipamentos.com.br

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Hídrica Engenharia (31) 99183-7450 hidrica2@gmail.com

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Hidrotecno (11) 99235-5338 vendas@hidrotecno.com.br

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Hidrusbrasil (67) 98408-7075 contato@hidrusbrasil.com.br

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Hydro Z (11) 97637-7754 comercial@hydroz.com.br

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Hydrosol (11) 94309-1720 hydrosol@hydrosol.com

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Ideu Tecnologia (11) 97192-8736 contato@ideu.com.br

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Improv (19 )3407-0494 contato@improvequipamentos.com.br Inbac (44) 3522-3311 inbac@inbac.com.br

Gratt (49) 3555-8500 comercial@gratt.com.br Grupo H2O (15) 98117-9777 comercial2@h2oambiental.com.br

Sistema biológico

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KS Industrial (51) 99805-5704 comercial@ksindustrial.com.br

Lindner (49) 3527-8700 lindnerts@lindnerts.com

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MSE Engenharia (43) 3031-0500 orcamentos@mse.com.br

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NBS Engenharia (27) 99944-4569 zenildo@nbsengenharia.com

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Netzsch (47) 98831-8003 joana.souza@netzsch.com

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Nova Era Ambiental (11) 99702-6740 vendas@novaeraambiental.com.br

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Okena (11) 3552-0101 comercial@okena.eco.br

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(1) Gordura, areia e peneira; (2) Biorreator de leito móvel com biofilme; (3) Biofilme fixo aerado com membrana

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Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente

Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente

Em 2022, o grande momento do saneamento com Fenasan e Encontro Técnico AESabesp juntos presencialmente! Reconhecidos pelo mercado como os maiores eventos de saneamento e meio ambiente da América Latina, a Fenasan - Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente e o Encontro

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Técnico AESabesp voltam ao formato presencial em 2022. Adotando todas as medidas de segurança, a Fenasan irá trazer as principais novidades em equipamentos, tecnologias e inovações para o saneamento reunindo empresas nacionais e internacionais durante três dias. Em paralelo, será realizado o Encontro Técnico, importante fórum de discussões e fomento de novas ideias, soluções e iniciativas. Mais informações:

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Empresa / telefone / e-mail

Remoção de gordura Remoção de areia Filtro de disco Peneira (estática e rotativa) Separador água/óleo Unidade compacta de pré-tratamento (1) Precipitação de metais Oxidação de cianetos Redução de cromo hexavalente Adsorção em carvão ativado Oxidação com peróxido Ozonização Oxidação UV/peróxido Remoção de fósforo Eletrocoagulação/floculação Eletrólise Desinfecção Aeróbio Anaeróbio MBBR (2) SBR - Lodo ativado por bateladas MBR - Biorreator a membrana MABR (3) Biodisco Remoção de nutrientes (N e P) Soprador/compressor Sopradores Aerador mecânico e aeradores Difusor Estações compactas Aproveitamento de água de chuva Tratamento de água cinza Sistema de reúso de água Microfiltração, ultrafiltração e nanofiltração Membranas Osmose reversa Skid com bags Desaguamento Skid com filtro-prensa de lodo Skid com centrífuga Locação de estações Sistemas móveis de tratamento

Tratamento preliminar

Sistema físico-químico

Sistema biológico

Paques Brasil (19) 3429-0600 info.br@paquesglobal.com

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Pollycall (47) 99112-2891 contato@pollycall.com.br

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Prisco Ambiental (82) 3316-6422 comercial@priscoambiental.com.br

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Procytek (11) 98684-1875 comercial@procytek.com.br

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Projeto Ambiental (11) 94759-2380 projeto@projetoambiental.com.br

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PS2 Soluções (27) 99277-4343 contato@ps2.ind.br Ravagnan (31) 99264-2974 p.lanata@ravagnan.com

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Retesp (11) 97388-1107 meioambiente@retesp.com.br

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Roman (51) 99942-0680 roberto@romaneng.com.br

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Saneflux (14) 99862-2372 vendas@saneflux.com

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(1) Gordura, areia e peneira; (2) Biorreator de leito móvel com biofilme; (3) Biofilme fixo aerado com membrana

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Materiais

Geomembranas PEAD como cobertura flutuante para a contenção de odores Sergio Luiz da Costa Junior, Andreia Machado e Carolina Palomino, especialistas em geossintéticos e consultores técnicos do grupo Nortène-Engepol

C Um sistema de cobertura flutuante com geomembrana de PEAD pode realizar a contenção de odores em estações de tratamento de efluentes, aterros sanitários e lagoas de chorume. O artigo apresenta o estudo de caso real de uma indústria de fertilizantes no interior de São Paulo. A geomembrana resolveu o problema de mau cheiro e eliminou os riscos de percolação do fertilizante no subsolo e entrada de água de chuva nos reservatórios.

oberturas flutuantes são obras que utilizam geomembrana para cobrir um reservatório, geralmente de água ou efluente industrial. Oferecem vantagens como resistência química, baixa permeabilidade aos gases, custo reduzido e rápida instalação. Apesar de pouco conhecida no Brasil, a solução é adotada desde o fim da década de 50 nos Estados Unidos, quando se começou a cobrir as lagoas com membranas flexíveis. No início, utilizava-se o sistema por insuflação e, posteriormente, foram desenvolvidas coberturas contínuas que flutuavam sobre a superfície do líquido [5]. As coberturas flutuantes são usadas principalmente em reservatórios de água potável para evitar contamiTrincheira concretada Geomembrana superior 1,50mm

5,00

nação por impurezas externas. Também impede que a água da chuva se misture com lagoas de lixiviado em aterros sanitários, o que aumenta o volume do chorume e do reservatório e, por consequência, o custo de transporte e tratamento [2]. De acordo com Wong et al. [6], as geomembranas de PEAD - polietileno de alta densidade são os materiais mais escolhidos para cobrir os reservatórios pois flutuam sobre o líquido e são usadas tanto no controle de odores como na captação de biogás rico em metano, um recurso renovável para gerar energia. A redução da emissão de odores, da infiltração de água da chuva e da perda por evaporação é a principal vantagem da implantação de um sisFlutuadores externos

25,00 15,00

Flutuador interno

5,00

Lastro de areia

Fig. 1 - Seção típica do reservatório

°

Geomembrana de fundo 2,00mm

Fertilizante líquido

45

45°

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Geocomposto drenante


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Fig. 2 - Instalação do geocomposto drenante no fundo

tema de cobertura flutuante com geomembranas PEAD [3].

Estudo de caso Este artigo apresenta uma obra de cobertura flutuante para contenção de odores produzidos dois reservatórios de fertilizante líquido em uma empresa de Piracicaba, SP. O cheiro forte e desagradável afetava não somente os vizinhos, mas também a produtividade dos funcionários. Havia ainda a preocupação quanto ao risco de infiltração do material no solo, que poderia atingir o lençol freático e o Rio Piracicaba, localizado a 500 m. E a entrada de água da chuva nos reservatórios poderia prejudicar a concentração da solução de fertilizantes. Para resolver esses problemas, foi empregada uma geomembrana de PEAD de 2 mm no fundo do reservatório para impedir a percolação do líquido no solo e uma de 1,5 mm como cobertura flutuante. O material serve como barreira ao gás e ao fertilizante líquido, oferecendo benefícios como leveza e alta resistência química e mecânica. Entre a fundação do reservatório e a geomembrana do fundo foi instalado um geocomposto drenante de núcleo rígido de PEAD de 5 mm acoplado a dois geotêxteis não tecido de polipropileno de 130 g/m² com a função de captar o fertilizante em caso de vazamento pela geomembrana de fundo, direcionar o fluido a um sistema de monitoramento e evitar assim a percolação pelo solo.

Projeto A cobertura flutuante foi projetada para se manter sempre no nível do líquido, sem a utilização de cabos de aço ou estruturas metálicas para suporte, mas com flutuadores internos e externos em placas de poliestireno revestido com geomembrana. O material foi dimensionado para não haver tracionamento e, consequentemente, ruptura da geomembrana em caso de esvaziamento do reservatório. Lastros de areia entre os flutuadores externos criam uma canaleta que conduz a água da chuva em direção aos dois cestos para bombeamento para fora da cobertura. A figura 1 apresenta a seção transversal do reservatório.

Instalação A instalação das geomembranas ocorreu em conformidade com a NBR 16199:2013 [1]. Foram realizados todos os ensaios para assegurar a estanqueidade do sistema, tais como spark test, teste ar e resistência da solda quanto ao descolamento e ao cisalhamento. As figuras 2 e 3 mostram o geocomposto drenante no fundo do reservatório e a instalação de geomembrana. Para auxiliar na flutuação da cobertura foram instalados flutuadores internos, abaixo da geomembrana superior, que ficam em contato permanente com o líquido. Dessa forma a cobertura flutuante acompanha a variação do nível do fluido. Os flutuadores internos foram feitos com o uso de


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Materiais

Fig. 3 - Instalação da geomembrana no fundo

poliestireno expandido envolvido com a mesma geomembrana da cobertura para protegê-los do ataque químico no contato com o fertilizante. Foi desenvolvido um sistema de drenagem da água da chuva com lastros de areia para criar uma declividade na cobertura flutuante em direção ao centro da lagoa, onde foram posicionados dois cestos (figura 4) com bombas que seriam acionadas quando houvesse a necessidade da retirada da água do sistema. Flutuadores externos foram instalados para auxiliar

Fig. 4 – Cesto para captação da água da chuva

Fig. 5 – Estruturas flutuantes

na formação da canaleta provocada pela presença dos lastros de areia. Também foram instaladas estruturas flutuantes (figura 5) para a operação dos reservatórios: um flange para captação do fertilizante no interior do reservatório; uma janela de acesso para verificação do fertilizante e possibilidade de retirada de amostras do líquido; e uma escada caso alguém necessitasse acessar alguma estrutura em cima da cobertura. Já a figura 6 apresenta a confecção da escada. Os degraus foram espaça-


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flutuante de baixo custo e rápida montagem. Com a instalação, o problema de mau cheiro foi totalmente eliminado na indústria de fertilizantes. Além disto, a obra contribuiu para o controle da concentração e do volume de fertilizantes com a redução da evaporação e da entrada de água da chuva. Fig. 6 – Escada flutuante

Referências

Fig. 7 – Cobertura flutuante finalizada

dos a cada 50 cm, assim é possível estimar o nível do reservatório pela quantidade de degraus na horizontal. A figura 7 apresenta a cobertura flutuante finalizada após a sua instalação, incluindo os lastros de areia, os dois cestos para captação das águas

da chuva e os flutuadores internos e externos.

Conclusão Este artigo trouxe um caso de obra prático de como realizar uma cobertura

[1] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16199: Geomembranas termoplásticas - Instalação em obras geotécnicas e de saneamento ambiental. 2013. [2] Jefferson, B.: Design and Use of Floating Covers to Prevent Mixing of Rainwater and Leachate in Collection Ponds. Geo-Frontiers 2011, ASCE 2011. 2011. [3] Koerner, R.M. Designing with Geosynthetics, 6nd ed., Vol. 02, Xlibris Corporation, Bloomington, EUA. 2012. [4] Scheirs, J. A Guide to Polymeric Geomembranes: A Practical Approach, 1ª ed., eBook from Wiley Online Library. [5] Tecnoplás. Cobertura flutuante. Disponível em: https://tecnoplas.com.br/servicos/cobertura-flutuante/. [6] Wong, L. et al.: Remote Monitoring of Floating Covers Using UAV Photogrammetry. Remote Sensing, MDPI, v. 7, n. 12, 1 abr. 2020. DOI https://doi.org/10.3390/rs12071118. Disponível em: https://www.mdpi.com/20724292/12/7/1118. 2020.


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Juliana Seixas Pilotto, Gerente de Processo Água da Diretoria de Operações da Sanepar. Engenheira Civil e Mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental pela UFPR - Universidade Federal do Paraná

Parametrização de reservatórios de água e ETEs modulares Com a crescente oferta de tecnologias prontas, como reservatórios para água potável e ETEs compactas ou modulares, o artigo apresenta critérios para parametrização de valores para estimativas futuras de aquisição dos equipamentos, orçamento e planejamento de obras.

N

a Sanepar - Companhia de Sapregão ou licitação de obra de reserneamento do Paraná, até 2015 vatórios em PRFV com volumes até os reservatórios de água eram am200 m³ e metálicos acima de 300 m³. plamente projetados e executados Já para o caso dos sistemas de traem concreto. Naquele ano, um estutamento de esgoto, a implantação de do interno mostrou que as soluções ETEs modulares na Sanepar é mais de concreto eram mais onerosas ao recente do que os reservatórios de longo do tempo, considerando cuságua potável. Apresentam diversas tos de manutenção da estrutura e vantagens em comparação com as implantação, em relação às soluções estações convencionais, principalde mercado, como os reservatórios mente quanto à rapidez na construde PRFV – plástico reforçado com ção, garantia de atendimento ao parâfibra de vidro ou metálicos (aço carmetro de lançamento e possibilidade bono parafusado com revestimento de utilização de tecnologia de mercavitrificado ou aço inoxidável R$/m³ × volume 304l parafusado ou em cha3.000,00 pa galvanizada dobra dupla 2.500,00 com revestimento em aço inoxidável 316l - Verinox). 2.000,00 Desde então foi definida 1.500,00 a preferência pelo PRFV ou material metálico nos proje1.000,00 tos de reservatório apoiado 500,00 para armazenamento de água potável. Assim, foram 0,00 0 20 40 60 80 100 120 elaboradas EBs - especificações básicas para compra via Fig. 1 – Parâmetro R$/m³ pelo volume – PRFV horizontal (R$)

50

do diferente da encontrada em bibliografia. No entanto, ainda existem algumas restrições e cuidados que devem ser tomados na adoção da tecnologia modular, devido ao curto histórico de soluções já implantadas.

Objetivos O objetivo deste artigo é apresentar, com base nas recentes aquisições via pregão, os valores para reservatórios e ETEs modulares parametrizados que possam nortear novas estimativas em estudos e projetos, composições orçamentárias para contratações de obras e referência para a área de preços da companhia. A metodologia para a parametrização de valores de reservatórios de água considerou as seguintes premissas: • Aquisições somente via 140 160 pregão no período de 2017 a 2019.


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R$/m³ × volume - PRFV horizontal 3.500,00

implantados, com preferência para o 2.500,00 vertical, pois ocupa menor área. No 2.000,00 entanto, ambos os 1.500,00 formatos possuem 1.000,00 normas de referência que norteiam 500,00 as EBs existentes. 0,00 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Para os reservatórios metálicos, Fig. 2 – Parametrização proposta para reservatórios em PRFV horizontal em R$/m³ o formato é o cilíndrico na vertical, com alturas usualmente entre 3 e 10 • Correção dos valores por IGP-M metros. Nesse caso, normas de refe(FGV – Fundação Getúlio Vargas). Foi rência também servem como base considerada como início a data de para as especificações. abertura do pregão e data final deCom relação às ETEs modulares, zembro de 2019. foram utilizados os dados de aquisi• Parametrização em R$/m³. Consideção de 2018 e 2019, com correção rou-se o valor da aquisição corrigido dos valores pelo IGP-M e adotados pelo volume total de tanque adquiricomo parametrização valores em R$ do. Informalmente na empresa essa por L/s. A unidade L/s é a capacidade relação já vinha sendo adotada. total da estação de tratamento e base na definição das EBs. Foram consideReservatórios de PRFV radas somente as aquisições de sistemas completos de tratamento, incluinOs reservatórios de PRFV possuem do sistema preliminar (gradeamento e formato cilíndrico na horizontal e vertidesarenação), sistema principal e siscal. Os critérios de escolha dependem tema de desaguamento do lodo. da hidráulica de cada local onde serão

(R$)

3.000,00

51

Resultados PRFV horizontal Os 28 reservatórios de PRFV, formato horizontal, foram adquiridos por valores entre R$ 80 mil e cerca de R$ 220 mil, para volumes de 30 a 150 m3. A figura 1 apresenta a relação R$/m3 pelo volume. Há uma diminuição do valor de aquisição com o aumento do volume, o que significa ganho de economia. Em determinadas situações, implantar um reservatório de 200 m³ em vez de um de 100 ou 150 m³ pode ser vantajoso ao longo do tempo. Obviamente, cada caso deve ser analisado com base nas propostas dos estudos técnicos ou de concepção. A figura 2 mostra três linhas de tendência que podem ser utilizadas como base de parametrização de valores para reservatórios de água em PRFV no formato horizontal. A vermelha foi definida com linha de tendência do Excel, que resultou numa equação logarítmica, com R² de 0,6495. As linhas verde e azul foram definidas utilizando o desvio padrão dos valores de R$/m³ das 28 amostras, totalizando R$ 394,07/m³.


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Conexão

3.000,00

PRFV vertical

R$/m³ × volume

A figura 5 mostra três linhas que podem Foram adquiridos 78 reser2.000,00 ser utilizadas como vatórios em PRFV, formato ver1.500,00 base de parametrizatical, por valores da ordem de ção de valores para R$ 40 mil a R$ 230 mil, vo1.000,00 reservatórios de água lumes de 20 m³ a 225 m3. 500,00 metálicos. A vermelha Fazendo a relação R$/m³, a fifoi definida utilizando gura 3 mostra os valores plota0,00 0 50 100 150 200 250 uma linha de tendêndos R$/m³ pelo volume. cia do Excel, que reAnalisando as figuras, perce- Fig. 3 - Parâmetro R$/m³ pelo volume – PRFV vertical sultou numa equação be-se a diminuição do parâmeR$/m³ × volume - PRFV vertical de potência, com R² tro R$/m³ com o aumento do 3.000,00 de 0,7839. As linhas volume, ou seja, existe ganho 2.500,00 verde e azul foram de economia de escala com o definidas utilizando o aumento do volume, mesma 2.000,00 desvio padrão dos vatendência observada no formato 1.500,00 lores das 31 amostras, horizontal. o qual resultou em A figura 4 mostra três linhas 1.000,00 R$ 332,615/m³. que podem ser utilizadas como 500,00 As mesmas consibase de parametrização de vaderações finais dos relores para reservatórios de água 0,00 0 50 100 150 200 250 sultados para reservaem PRFV no formato vertical. A linha vermelha foi definida Fig. 4 - Parametrização proposta para reservatórios em PRFV vertical em R$/m³ tório em PRFV podem ser utilizadas para os utilizando uma linha de tendênR$/m³ × volume reservatórios metálicia do Excel, que resultou numa 2.500,00 cos. A figura 6 pode equação de potência, com R² 2.000,00 ser utilizada para balide 0,7051. As linhas verde e zar estudos, projetos e azul foram definidas utilizando 1.500,00 cotações na gerência o desvio padrão dos valores das de aquisições. 78 amostras, o qual resultou em 1.000,00 R$ 350,19/m³. 500,00 Os resultados obtidos para ETEs os reservatórios verticais e ho0,00 modulares 0 250 500 750 1.000 1.250 1.500 1.750 2.000 rizontais em PRFV mostraram As ETEs modulares tendência de diminuição de Fig. 5 - Parâmetro R$/m³ pelo volume - reservatório metálico adquiridas entre 2017 valor (R$/m³) conforme o voMetálico e 2018 pela Sanepar constam da talume aumenta. Isso não pode levar à bela I. Foram 11 aquisições via pregão, adoção, em estudos e projetos, de reAs 31 aquisições dos reservatórios para diferentes capacidades de trataservatórios de volumes maiores pelo metálicos tiveram preços de R$ 450 mento, onde constavam parâmetros fato de terem menor custo. Cada caso mil a R$ 1,8 milhão, com volumes de de entrada e saída do efluente nas deverá ser analisado individualmente 300 a 2000 m³. A figura 5 mostra os EBs. Todas as aquisições foram para e o volume do reservatório projetado valores plotados R$/m³ pelo volume, estações completas, ou seja, desde o levar em consideração a demanda dionde se percebe a diminuição do patratamento preliminar, tratamento prinária e eventuais especificidades locais. râmetro R$/m³ com o aumento do cipal (físico-químico e/ou biológico) e As figuras 2 e 4 servem como balizavolume, ou seja, existe ganho de ecotratamento do lodo. A tabela I mostra dores de valores de aquisição, tanto nomia de escala com o aumento do os descontos obtidos e os valores corpara estudos, projetos e cotações na volume, mesma tendência dos reserrigidos pelo IGP-M. gerência de aquisições. vatórios de PRFV. (R$)

(R$)

(R$)

2.500,00


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Custo R$/L/s × vazão (L/s)

R$/m³ × volume

2.500,00

700.000,00 600.000,00

2.000,00

500.000,00

(R$)

(R$)

1.500,00 1.000,00

400.000,00 300.000,00 200.000,00

500,00 0,00

100.000,00

0

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500

750

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0,00

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Fig. 6 - Parametrização proposta para reservatórios metálicos em R$/m³

Conforme descrito anteriormente, o objetivo do trabalho é parametrizar as aquisições de ETEs modulares considerando o valor de R$ por L/s. Assim, foi dividido o valor corrigido da aquisição de cada estação pela sua capacidade máxima de operação. A última coluna da tabela I mostra os resultados. Os valores em R$ por L/s mostram que, conforme aumenta a vazão, o parâmetro diminui, ou seja, temos ganho de escala. Os números obtidos também apontam para valores elevados para vazões até 10 L/s. A figura 7 mostra uma tendência de uniformidade no valor R$ por L/s a partir de 20 L/s, mesmo não tendo ocorrido nenhuma aquisição para vazões entre 30 e 100 L/s. Outro aspecto que deve ser levado em consideração na análise de ETEs modulares é a exigência de lançamento de DBO (mg/L) ou outro parâmetro

0

10

da licença ambiental e/ou outorga de lançamento. A legislação estadual paranaense é bastante restritiva. Na maioria dos sistemas de tratamento que temos projetado nos últimos anos, o parâmetro DBO na saída do efluente deve ser abaixo de 40 mg/L, restringindo as possibilidades de tecnologia para tratamento, implicando custos mais elevados para implantação e operação. Como foram adquiridas somente 11 estações modulares, mesmo sendo observado tendência de economia de escala, foi realizada uma outra análise nesse trabalho, que utilizou valores de cotações com fornecedores de ETEs modulares e comparou aos valores adquiridos. A tabela II mostra os valores de cotações com diversos fornecedores para diferentes vazões com saídas parecidas de DBO efluente. Os valores adquiridos são semelhantes aos valores das cotações realizadas.

Valor ETE Valor máximo Desconto contratado Data modular pregão (R$) (%) (R$) 2

2.492.154

2.300.000

2.367.855

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

Fig. 7 – Parametrização de ETEs modulares em R$ por L/s

Tab. I – Aquisições de ETEs modulares na Sanepar

1

20

DBO Valor Vazão saída R$ por L/s corrigido (R$) (L/s) (mg/L)

7,71

Jan/18 2.876.511,43

5

20

575.302,29

2.300.000

2,87

Ago/17 2.713.050,56

7,5

20

361.740,07

3

3.291.056,95 2.200.000

33,15

Ago/17 2.595.091,84

10

20

259.509,18

4

3.292.537,50 3.180.000

3,42

Ago/17 3.751.087,30

10

20

375.108,73

5

2.664.506

1.943.000

27,08

Jul/17 3.120.387,26

10

20

312.038,73

6

4.020.975

4.000.000

0,52

Set/17 4.713.635,20

20

30

235.681,76

7

4.020.975

4.000.000

0,52

Set/17 4.713.635,20

20

30

235.681,76

8

4.020.975

4.000.000

0,52

Set/17 4.713.635,20

20

30

235.681,76

9

10.120.842

5.970.000

41,01

Set/17 7.035.100,54

30

20

234.503,35

10

22.840.400 17.490.000

23,43

Ago/17 20.630.980,13 100

60

206.309,80

11

24.940.400 24.000.000

3,77

Out/17 28.149.508,80 120

40

234.579,24

Tab. II – Cotação fornecedores ETEs modulares completas Vazão DBO saída Cotação R$ por L/s (L/s) (mg/L) fornecedor (R$) 1

20

465.535

465.535

5

20

1.641.734

328.346,80

5

30

2.516.171

503.234,20

6

60

3.540.000

590.000

10

30

3.700.756

370.075,60

15

30

5.211.041

347.402,73

15

20

6.010.000

400.666,67

15

30

5.650.000

376.666,67

30

20

5.372.000

179.066,67

30

60

7.260.000

242.000,00

115

20

27.200.000

236.521,74

128

15

24.200.000

189.062,50

150

15

26.056.000

173.706,67

Conclusões Os resultados obtidos neste trabalho conseguem atender ao objetivo proposto, pois possibilitam nortear valores de estudos, projetos e aquisições na Sanepar. No caso das ETEs modulares ainda deve ser adicionado estudo com relação aos custos operacionais. Nota da Redação - Os custos apresentados no artigo são de antes da pandemia da Covid-19. Por isso, podem ter sofrido variações nos últimos meses em decorrência de reajustes de preços no mercado e desabastecimento de insumos.

Trabalho originalmente apresentado no 31º Encontro Técnico AESabesp - Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente, realizado de 24 a 26 de novembro de 2020 de forma online.


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Produtos Soprador O soprador tipo roots, da espanhola Pedro Gil, é um compressor volumétrico de lóbulos que não possui compressão interna. A compressão ocorre mediante o refluxo de

controle de ajuste fino. Ao gerar uma pressão de até 10 mil psi (70 Mpa), é possível habilitar calibrações de pontos cardeais. Site: https://bit.ly/3FBUfAV

Tratamento de água e efluentes

uma parte do gás retirado da descarga e enviado ciclicamente nas câmaras que formam o seu interior. Pode operar em pressões de até 1000 bar ou em vácuo de até 500 bar. Comercializado pela VazFlux. Site: www.vazflux.com.br

Comparador de pressão hidráulica A Fluke Calibration anunciou a expansão da sua linha de instrumentos de pressão com o lançamento do comparador de pressão hidráulica P5514B, uma bomba de

O Grupo IWT oferece especialidades químicas e produtos para o tratamento de água potável, efluentes e lodo. A companhia é dividida em três unidades: IWT Services, IWT Química e IWT Industrial. Site: www.iwtquimica.com.br

Motobombas A série de motobombas centrífugas submersíveis Hippo, da Schneider Motobombas, foi desenvolvida para aplicações no saneamento municipal, industrial e agrícola. Utilizada para bombear água com altas vazões com sólidos em suspensão. Disponível em potências de 7,5 a 20 CV. Site: https://bit.ly/3kSHpX7

além de uma eficiência significativamente maior que a de seus predecessores. Disponível com potência de entrada de 300 kW e vazão máxima de 12 mil Nm³/h. Site: https://bit.ly/3nuuDj3

Torneira boia A torneira boia pelicano, da Inpol, é utilizada para controlar o nível operacional de água potável em reservató-

ções como agricultura, pecuária, irrigação de rios e poços tubulares, além de residências sem acesso à água potável. Alimentada por um motor interno, a bomba gera um ganho de 15% a 20% de eficiência. Possui display de LED que facilita a manutenção do equipamento e apresenta parâmetros como potência, tensão, corrente e velocidade. Comercializada pela Neosolar. Site: https://bit.ly/3qUBWmc

Caixa d’água

rios residenciais de forma mecânica, habilitando ou bloqueando o escoamento de acordo com a variação de demanda do sistema hidráulico predial. Fabricada sem componentes metálicos, evitando a oxidação e a contaminação da água. Pode ser utilizada em bitolas de ½ e ¾.

O tanque da Tecnipar Ambiental é fabricado em PEAD – Polietileno de Alta Densidade e está disponível em dois modelos: 750, 3 mil e 5 mil L. Possui tampa de 60 cm de diâmetro com sistema de travamento e vedação, o que impede a entrada

Site: https://bit.ly/3CALk0G

Turbocompressores teste de pressão simples que pode ser utilizada para calibrar medidores de pressão, pressostatos e transdutores. Um de seus recursos é o

Fabricado pela Sulzer, o HST30 é a mais nova adição para a linha HST de turbocompressores de alta velocidade da empresa. O equipamento oferece mais fluxo e pressão,

Bomba solar A bomba solar TPON – The Power of Nature, fabricada pela chinesa Ningbo Guanghan, é voltada para o abastecimento em aplica-

de impurezas, sujeira e animais e a perda por ações do tempo. Site: https://bit.ly/3x6FcfB


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A revista Hydro é enviada gratuitamente para profissionais e empresas devidamente qualificados. Se você está interessado em receber a revista, preencha todos os campos pertinentes deste formulário e envie-o para: Aranda Editora Al. Olga, 315 01155-900 São Paulo, SP Tel. (11) 3824-5300

______________________________

Sim, desejo receber a revista Hydro gratuitamente. Nome: __________________________________________________________________________________________ Empresa: ________________________________________________________________________________________ Endereço da empresa: ______________________________________________________________________________ Complemento de end. ou Depto. ______________________________________________________________________ CEP _____________ Cidade ______________________________________________________________ UF ______

A remessa da revista será ou não efetivada após análise dos seus dados. Alternativamente, você pode preencher a ficha de qualificação via Internet: www.arandanet.com.br/revista_hydro/ hydro_assinaturas.htm Cargo Diretor Gerente Supervisor Chefe Consultor Engenheiro Outro. Especifique:

Tel. ( ______ ) _____________________ Ramal _____________

Fax ( ______ ) ___________________________

E-mail: __________________________________________________________________________________________ Web site da empresa: ______________________________________________________________________________ Data: _____ / ______ / ______ Assinatura: _____________________________________________________________

Área Comercial/vendas Marketing Produção Compras/suprimentos Projetos Instalações/Montagens Operação Manutenção Outra. Especifique: ______________________________

Número de empregados da empresa/divisão

Formação profissional Engenheiro. Modalidade: ______________________________ Tecnólogo. Modalidade:

Até 50 51 a 100

______________________________

101 a 500

Técnico (2º G). Modalidade:

501 a 1000

______________________________

Acima de 1000

Outra. Especifique: ______________________________

Perfil da empresa. Indique abaixo a opção que melhor descreve as atividades de sua empresa / organização: 1. Engenharia – Serviços técnicos especializados Tipo de serviço: consultoria projetos instalações, montagens manutenção, reformas outros

Mercados em que atua: instalações hidrossanitárias prediais tratamento de água tratamento de esgotos sanitários tratamento de efluentes industriais redes públicas de distribuição

2. Empresa / concessionária de serviço público de saneamento Empresa estadual de saneamento Empresa / autarquia municipal de água e esgotos Concessionária de serviço público de saneamento 3. Indústria(ver também seção 4) Setor em que a empresa se enquadra: Mineração Alimentos Bebidas Têxteis Vestuário, confecções Produtos de couro, calçados Papel e celulose

55

Refino de petróleo, álcool Petroquímica Química Farmacêutica Produtos de limpeza, perfumaria Tintas, vernizes e produtos afins Borracha e plásticos Vidro, cimento, cerâmica Metalurgia de metais ferrosos Siderurgia Metalurgia de metais não-ferrosos Fundição Tratamento de metais, trefilação e afins Automotiva e autopeças Geração de energia elétrica Outro. Especifique: __________________________________ 4. Fabricante de produtos para o mercado de água e saneamento Segmentos em que atua: instalações hidrossanitárias prediais tratamento de água tratamento de esgotos sanitários tratamento de efluentes industriais redes públicas de distribuição drenagem urbana

5. Construção civil & Setor imobiliário Empreendedor / incorporador imobiliário Construtora Escritório de arquitetura Administração imobiliária / condominial Empresa de gestão predial (facility) Outro. Especifique: __________________________________ 6. Comércio & Serviços Revendedor de material hidráulico Shopping center, hipermercado Hotel e assemelhados Hospital Clube, balneário, centro de lazer, parque Outro. Especifique: __________________________________ 7. Outros Instituto de pesquisa, laboratório, serviços de ensaios e de certificação Escola Agência / Comissão de serviços públicos Administração federal, estadual, municipal Associação Outro. Especifique: __________________________________



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Publicações Mecânica dos solos – Em Mecânica dos Solos: Fluxo de Água em Solos Saturados (editora Ciência Moderna, 474 páginas, https://bit.ly/3qUx4gW), Celso Romanel apresenta uma visão compreensiva sobre o fluxo de água em solos saturados, cobrindo vários tópicos de interesse na engenharia geotécnica. O autor faz uma revisão de importantes contribuições de engenheiros e pesquisadores ao tema, com foco na aplicação e desenvolvimento dos conceitos teóricos por meio de de exercícios resolvidos e propostos ao final de cada um dos seis capítulos do livro. A obra permite aos alunos de cursos de graduação terem contato com tópicos pouco tratados em textos introdutórios de mecânica dos solos, ao mesmo tempo em que pode ser útil como referência aos estudantes de pós-graduação e profissionais de engenharia. Saneamento básico – A obra Consórcios Públicos e Saneamento Básico – Instrumentos de Concretização do Princípio da Eficiência (editora Lumen Juris, 428 páginas, https://bit.ly/3nuj0si), de autoria de Alexandre Augusto Batista de Lima, tem alicerce administrativo-

-constitucional, visto que a reforma administrativa impõe uma nova conjuntura na prestação dos serviços públicos, favorecendo a colaboração em detrimento do exercício isolado do poder. A Emenda nº 19/1998 positivou no texto constitucional o princípio da eficiência, evidenciando quadro propício para a cooperação intergovenamental, especialmente, no âmbito municipal. O Consórcio Público surge como instrumento jurídico-administrativo adequado para a administração promover, de modo eficiente, os objetivos da Política Nacional de Saneamento Básico e de Resíduos Sólidos. Legislação – O livro Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (editora Foco, 176 páginas, https:// bit.ly/3HKC4ee), escrito por Maria Luiza Machado Granziera, aborda a Lei 9984/2000, que criou a ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, com as alterações posteriores, até a Lei 14.026/2020, que estabeleceu o Novo Marco do Saneamento Básico, ao modificar a Lei 11.445/2007. A obra contém comentários referentes

às alterações efetuadas pela recente Lei 14.026/2020, havendo um grande interesse sobre como a ANA atuará no desempenho da nova função, em um sistema de governança com as agências reguladoras e os titulares, e também como serão feitas as necessárias articulações com a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Hidráulica – Na obra Hidráulica e Planejamento Aplicados ao Saneamento (editora Inter Saberes, 250 páginas, https://bit.ly/3HB2m2j), a autora Liliane Klemann Raminelli mostra a importância da hidráulica para as engenharias, visto que está atrelada a diversos campos de estudo. O livro aborda seus principais aspectos aplicados ao setor de saneamento, orientando o leitor a empregá-los no planejamento de obras.

Índice de anunciantes Aeromack ...................................................30

Fenasan......................................................43

MSE Engenharia .........................................39

Agru ....................................................4ª capa

Gardner Denver..........................................45

Okena .........................................................31

Aquastar .....................................................44

H2O Ambiental............................................41

Reed Exhibitions.........................................13

BFilters .......................................................37

Hércules Motores.......................................17

Retesp........................................................ 26

B&F Dias .....................................................47

Hidrofiltros.................................................27

Sulzer Pumps ...............................................7

Biosis ..........................................................12

Ideu............................................................35

Tanks BR.................................................4 e 5

Cadval.........................................................51

Improv........................................................16

Tecniplas ............................................3ª capa

Catuí Engenharia ........................................33

IWT.............................................................48

Tecnosan ....................................................20

Clarifil .........................................................20

Liter....................................................2ª capa

Tech Tank ...................................................49

Dopp ...........................................................19

Marte Científica .........................................21

Torri ............................................................48

Ectas ...........................................................25

Mitsubishi Electric.....................................11


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Agenda Cursos Tratamento de efluentes – A Udemy oferece o curso online Tratamento de Esgoto e Efluentes Industriais. O treinamento irá aprofundar todos os tipos de tratamentos preliminares, primários, secundários e terciários disponíveis para o tratamento de esgoto doméstico e efluentes industriais, além de disponibilizar recursos para revisar o conteúdo e solucionar exercícios. Site: https://bit.ly/3HGPU19. Membranas – A Digital Waters ministra o curso Dimensionamento em Sistemas de Membranas e Tratamento Biológico. Disponibilizado no formato EAD e dividido em cinco módulos, o curso tem como foco a transferência de know-how, inteligência e expertise para capacitação em projetos e dimensionamento de sistemas de tratamento de efluentes e reúso, utilizando tecnologias de tratamentos biológicos (com ou sem remoção de nutrientes, ultrafiltração, biorreator de membranas e osmose reversa). Site: https://bit.ly/3cBa2TP. ETAs – Ministrado pelo Grupo.HCT no formato EAD, o curso Estações de Tratamento de Água: Projeto e Dimensionamento abordará tópicos como desinfecção, responsabilidade técnica e tratamento para as águas de superfície. Ao final do treinamento, serão apresentados estudos de caso, além do desenvolvimento de um projeto exemplo. Site: https://bit.ly/3CAaXyL. Saneamento básico – O curso online de Saneamento Básico da Escola Educação tem como objetivo informar, agregar conhecimento e orientar os profissionais que já lidam com a área, pensando na qualificação profissional e em uma melhor atuação no mercado de trabalho. As aulas abordam

temas como história do saneamento no Brasil, políticas públicas e legislação. Site: https://bit.ly/3DPe5bv. Tratamento de água – No curso online Ciclo do Saneamento: Tratamento de Água e Efluentes, oferecido pelo Senac SP, o aluno irá aprender a atuar com as demandas do setor de saneamento no Brasil, traçando o planejamento de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Site: https://bit.ly/3qUxkNc.

Eventos Expocomfort – A Mostra Convegno Expocomfort será realizada entre os dias 8 e 11 de março em Milão, Itália, e de 8 a 16 de março no formato digital. O evento apresenta tecnologias relacionadas a aquecimento, resfriamento, água e energia, além de ter conferências e espaços dedicados para cursos rápidos. Para a edição 2022, a feira estará setorizada em cinco áreas: climatização de interior, tratamento de águas, tecnologias de instalações, automação, integração de sistemas e inovação, biomassa, energias renováveis, eficiência energética. Site: https:// bit.ly/3d4Q5VP. Meio ambiente – A EUEC – Energy, Utility & Environment Conference será realizada de 10 a 11 de março em Tucson, EUA. O evento terá feira e seminários dedicados aos setores de energias renováveis, meio ambiente, biocombustíveis e energia. Site: www. euec.com. Feicon Batimat – A 26ª edição da Feicon Batimat – Feira Internacional da Construção Civil acontece no período de 29 de março a 1º de abril no São Paulo Expo. Site: www.feicon.com.br.

Aladyr – O Congresso Internacional da Aladyr – Associação Latino- Americana de Dessalinização e Reúso de Água está marcado para os dias 6 e 7 de abril em São Paulo, com local a ser definido. Site: https://bit.ly/30C24Y2. Smart.Con – A Messe München Brasil, em parceria com a Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, realizam a Smart.Con nos dias 25 e 26 de abril em São Paulo. Site: https://exposmartcon.com.br/. Assemae – O 50º Congresso Nacional de Saneamento Assemae será realizado de 10 a 13 de maio em Porto Alegre, RS. A feira promove a integração entre técnicos, gestores públicos, pesquisadores e empresas que fornecem tecnologias ao setor de saneamento básico. Site: www.assemae.org.br. Resíduos sólidos – A 5a edição do ConReSol – Congresso Sulamericano de Resíduos Sólidos e Sustentabilidade acontece entre os dias 18 e 20 de maio em Gramado, RS. Interessados em expor trabalhos têm até o dia 13 de março para enviar seus resumos. Site: https://bit.ly/3r8PZ87. Tubos – Realizada pela Abitam – Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal, a Tubotech – Feira Internacional de Tubos, Válvulas, Bombas, Conexões e Componentes acontecerá no período de 25 a 27 de outubro no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. Site: www.tubotech.com.br. Fiema – A Fiema Brasil – Feira de Negócios, Tecnologia e Conhecimento em Meio Ambiente anunciou a transferência da realização de sua nona edição para o período de 9 a 11 de maio de 2023 em Bento Gonçalves, RS. Site: www.fiema.com.br.


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