Hidrogênio verde e as novas oportunidades para a metal mecânica
Sancionada recentemente, a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono tem potencial para transformar o cenário energético brasileiro. O assunto foi objeto de um extenso estudo da Confederação Nacional das Indústrias que mapeia projetos em 13 estados do País, identificando um potencial de investimentos da ordem de R$ 188 bilhões nos próximos anos.
A indústria em geral tem um protagonismo duplo nesse novo contexto, atuando como fornecedora da estrutura necessária aos parques e como consumidora da energia limpa resultante dos novos projetos. Informações sobre o estudo estão na seção de Notas & Informações (página 12) desta edição.
A pesquisa não aborda a indústria metal mecânica como o instrumento que vai viabilizar a execução dos parques e o funcionamento dos hubs de hidrogênio. É nítido, porém, que
ISSN 0025-2700
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as empresas do setor atuarão no fornecimento dos itens necessários à instalação das centrais de geração, cujos compressores demandam a fabricação de pistões, cilindros e sistemas de resfriamento, enquanto o armazenamento demanda a construção de tanques de alta resistência, feitos de materiais como aço inoxidável ou ligas metálicas avançadas. Isso para mencionar apenas alguns itens. Vale, portanto, atentar para as etapas de execução dessa política e para a movimentação em torno da construção das centrais.
No que se refere ao mercado, as variáveis são inúmeras, mas a capacitação e a melhoria de processos nas empresas é fundamental para que elas disputem posições como fornecedoras. Alguns dos guias desta edição apontam para essa melhoria. Um exemplo são os cabeçotes acionados pelo jato
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de refrigeração das máquinas CNC, atualmente fornecidas com sistemas de alta pressão. Listados na página 13, os fornecedores desse tipo de dispositivo prometem, como resultado do seu uso, a obtenção de altas taxas de rotação, as quais favorecem a execução da usinagem de semiacabamento e acabamento com melhor qualidade, mais produtividade e, consequentemente, mais competitividade, ativos mais que bem-vindos na obtenção de novos contratos.
Hellen Corina de Oliveira e Souza Diretora de redação hellen.souza@arandaeditora.com.br
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Cristina da Silva e Talita Silva
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Centro de usinagem de 4 eixos é lançamento da GROB
A GROB (Alemanha), com filial brasileira em São Bernardo do Campo (SP), anunciou que um novo centro de usinagem de 4 eixos chamado G240 passou a fazer parte do seu portfólio. O lançamento foi oficializado em um evento na companhia situada no Grande ABC, com a participação da reportagem da Máquinas e Metais. Christian Müller, presidente global de vendas do Grupo GROB, e Michael Bauer, diretor-presidente da B. GROB do Brasil, comentaram que o centro de usinagem G240 foi desenvolvido a partir da premissa de oferecer uma nova opção para empresas de diferentes portes do setor de usinagem que querem aumentar seu parque fabril ou que estão iniciando atividades.
Os executivos também explicaram que em um primeiro momento o modelo será comercializado no Brasil e na China. Nas palavras deles, o G240, que é considerado um modelo de máquina compacta, já está disponível para comercialização, mas as entregas estão previstas para 2025. Ainda segundo os dirigentes da GROB, o novo centro de usinagem terá custo até 20% menor em comparação com equipamentos de usinagem similares. Isso pode ser consultado junto à companhia.
Raio-X do novo centro de usinagem
O modelo G240 apresenta curso de usinagem de 700 mm no eixo X, 800 mm no eixo Y e 650 mm no eixo Z, ao passo que a velocidade de trabalho máxima nesses eixos, respectivamente, é de 60, 70 e 70 m/min. A aceleração máxima nos 3 eixos, seguindo a mesma sequência mencionada acima, é de 5, 6 e 9 m/s2, e a força de avanço máximo é de 8, 8 e 10 kN.
A repetibilidade de posicionamento nos eixos X, Y e Z é de aproximadamente 0,003 mm, e a tolerância de posicionamento é de 0,006 mm, respectivamente. O diâmetro do eixoárvore no rolamento dianteiro é 70 mm e a velocidade de rotação n é 12 mil min-1. O centro de usinagem possui capacidade de carga máxima, com palete, de 700 kg, e o diâmetro de interferência no eixo B é de 800 mm.
Os especialistas do Grupo GROB estão à disposição de empresas do setor metal mecânico que têm interesse em saber mais sobre o centro de usinagem G240. Christian Müller e Michael Bauer concluíram dizendo que os clientes poderão contar com suporte técnico local e treinamento. www.grobgroup.com
Módulo executa a
medição direta de peças usinadas de precisão
A alemã Polytec desenvolveu um módulo para medição direta da planicidade, espessura e paralelismo de peças usinadas, capaz de fornecer informações sobre a topografia superior e inferior em uma única medição.
Denominado FTP, o novo sistema de medição simplifica o controle da qualidade na mecânica de precisão, em setores como a indústria relojoeira e fabricantes de peças para vedação, anéis, componentes ópticos, entre outros itens.
A medição direta elimina etapas e apresenta dados mais confiáveis, pois dispensa a inversão de posição da peça-trabalho ou o uso de dois sensores, cada um de um lado, uma abordagem que pode levar à incerteza de medição. No processo indireto, a inversão para medição da frente e do verso da amostra é realizada principalmente por uma unidade rotacional que requer um procedimento padrão de alinhamento complexo, que geralmente leva a medições sequenciais demoradas.
Essas questões foram levadas em conta no desenvolvimento do módulo FTP, que fornece dados de área e superfície com alta densidade de dados e sem contato, tanto da vista superior quanto inferior a partir de uma única medição. O equipamento será apresentado na próxima edição da feira japonesa Jimtof (www.jimtof.org/en/ index.html), que acontece este ano em Tóquio, entre os dias 5 e 10 de novembro. www.polytec.com/int
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Imagem: Polytec
Sumitomo lança ferramentas para torneamento em alta velocidade
A Sumitomo Electric Carbide, divisão de ferramentas do conglomerado japonês, desenvolveu uma nova série de novas ferramentas para torneamento de peças de aço, em altas velocidades e taxas de avanço, condições típicas da fabricação de itens para transmissão, rolamentos e eixos para o segmento automotivo.
A linha AC8115P é caracterizada pela camada aprimorada de Al2O3, que oferece alta resistência ao desgaste e ao lascamento, aumentando a vida útil da ferramenta em aplicações que envolvem aço 5120 e 4140, entre outros. A cor dourada foi aplicada à linha visando facilitar a identificação para fins de gerenciamento.
AC8115P é a primeira classe recomendada pela Sumitomo para torneamento sob alta velocidade de peças em aços de baixo a alto carbono. Outras das suas características incluem uma camada dura que reduz significativamente o desgaste inicial e um novo substrato com resistência à deformação plástica aprimorada. Mais informações sobre a linha de ferramentas podem ser obtidas pelo endereço eletrônico www.sumicarbide.com.
Programa promove a recuperação das indústrias no RS
Restabelecer a produção em empresas do Rio Grande do Sul que foram atingidas pela cheia ocorrida naquele Estado entre abril e maio de 2024 é uma das premissas do SENAI-RS. A instituição, em parceria com o Sistema FIERGS, está participando do Programa Recupera Indústria RS. O programa consiste em um conjunto de ações que vão desde o fornecimento de suporte técnico para a manutenção de máquinas industriais danificadas pelas enchentes, passando pela capacitação de equipes, e indo até a criação e execução de consultoria para a contratação de novos talentos.
O primeiro passo é a realização do cadastro gratuito da empresa interessada. Em seguida, é feito um diagnóstico, seguido por avaliação técnica. A partir daí, é elaborado um plano de manutenção corretiva. As empresas participantes do programa podem contar com recursos de até R$ 85 mil para a recuperação do seu parque fabril por meio da “Plataforma para restabelecimento da capacidade produtiva”, desenvolvida pelo SENAI Tecnologia e Inovação.
Outras maneiras de ajudar
As instituições que estão à frente do Programa Recupera Indústria RS também estão gerenciando o cadas-
tro de companhias que pretendem contribuir para o restabelecimento de empresas afetadas pelas enchentes.
As partes interessadas em apoiar o programa podem disponibilizar recursos financeiros, fornecer gratuitamente componentes para máquinas industriais, assistência técnica e treinamento, entre outros produtos e serviços. O SENAI-RS disponibiliza mais informações sobre o programa pelo link https://conteudos.senairs.org. br/recupera-industria-rs.
SENAI oferece consultoria sobre controle da qualidade no setor metal mecânico
Com o objetivo de contribuir para a otimização da produção de empresas de diferentes portes, como as que trabalham com usinagem e operações realizadas paralelamente a este processo, o Instituto Senai de Tecnologia em Metalmecânica (Curitiba, PR), Sistema Fiep, oferece serviços especializados que envolvem o planejamento da produção, monitoramento de processos, a melhoria contínua e o controle da qualidade, entre outros temas.
A instituição elaborou programas de consultoria baseados nas necessidades de empresas do setor metal mecânico e de áreas relacionadas, e, a partir daí, fornece orientação voltada tanto para os passos que antecedem a produção, como seleção de matériasprimas, planejamento da qualidade e alinhamento com os requisitos de normas técnicas, quanto para as etapas posteriores à fabricação de produtos, tais como coleta e análise de dados provenientes das operações fabris.
No decorrer do trabalho, as equipes participantes podem discutir soluções envolvendo o controle de processos produtivos e o monitoramento de parâmetros estabelecidos.
Imagens: Sumitomo
SENAI-RS
Também podem atuar no desenvolvimento de ações corretivas que possam ser executadas imediatamente em caso de ocorrência de anomalias nas linhas de produção, e ainda incluir a definição de uma rotina de testes envolvendo protótipos e produtos acabados.
Voltando à coleta e análise de dados obtidos a partir da produção, as orientações providas por meio da consultoria do SENAI podem ser úteis para empresas de diferentes portes que pretendem adotar, ou aprimorar, o uso de software para trabalhos que envolvam o estudo de estatísticas sobre, por exemplo, ciclos de produção, períodos de manutenção de máquinas industriais e identificação de tendências de consumo, assim como diversas variáveis no que tange à qualidade de peças acabadas e à satisfação dos clientes. www.senaipr.org.br/tecnologiaeinovacao
Imagem: SENAI-PR
Inteligência artificial em máquinas a laser
A Trumpf (Alemanha), desenvolvedora de sistemas a laser para processamento de chapas metálicas, anunciou uma parceria com a empresa norte-americana de tecnologia SiMa.ai, tendo em vista incorporar recursos de inteligência artificial (IA) às máquinas de soldagem, corte, marcação e impressão 3D da companhia alemã. Essa combinação promete levar soluções industriais inteligentes a um novo patamar, rumo ao conceito de Indústria 4.0.
Serão combinadas a experiência em tecnologia a laser e manufatura
da Trumpf com a inteligência artificial aplicada à aprendizagem de máquina (machine learning), que é a especialidade da SiMa.ai. “A inteligência artificial tem alta relevância estratégica para a Trumpf. Nosso conhecimento em processos a laser e manufatura nos auxilia no desenvolvimento de softwares inteligentes para a produção. A SiMa.ai é a parceira ideal para esse próximo grande passo rumo a soluções industriais inteligentes”, ressaltou Richard Bannmüller, diretor de tecnologia da divisão Laser da Trumpf.
Indústria automotiva
Um dos objetivos da colaboração é agilizar processos complexos de fabricação a partir de chapas metálicas. Os chips de IA serão integrados diretamente aos sistemas a laser. Já a tecnologia de sensores otimizada por IA poderá monitorar a qualidade da soldagem a laser em tempo real, analisando mais de 3.000 imagens por segundo. Na produção de itens para carros elétricos, por exemplo, a inspeção da qualidade em tempo real durante a soldagem a laser com a ajuda da IA deve substituir complexos procedimentos de teste, acelerando o tempo de desenvolvimento e fabricação.
Além disso, fabricantes de baterias poderão melhorar a qualidade da produção em tempo real e reduzir a taxa de rejeição, resultando em preços mais baixos para os consumidores de carros elétricos. “O avanço rápido da IA está mudando a forma como
usamos as tecnologias. A combinação do software da SiMa.ai com a expertise da Trumpf está criando soluções de IA que impulsionam a indústria”, afirmou Harald Kröger, diretor de vendas e presidente da Divisão Automotiva da SiMa.ai. www.trumpf.com
Sistema elimina contaminantes de óleos industriais
Um sistema para recondicionamento de óleos utilizados em máquinas industriais como centros de usinagem e tornos, por exemplo, foi desenvolvido pelo Grupo SKF, com matriz na Suécia e filial brasileira na cidade de São Paulo (SP). Trata-se do sistema RecondOil, que atua na filtragem de lubrificantes fazendo a remoção de agentes contaminantes como partículas e sujidades que podem contribuir para a causa de danos a máquinas industriais.
Este sistema conta com tecnologia de separação dupla (TDS) patenteada e pode ser configurado de duas maneiras: com filtros de profundidade, que retêm as partículas por capilaridade, fazendo com que elas sejam direcionadas para as fibras do filtro, sendo assim capturadas; e com filtros de capilaridade com booster, que levam à aglutinação de partículas menores que 0.1 µm (nano). Alex Pereira, diretor de vendas e serviços do mercado industrial da SKF, comentou sobre as vantagens proporcionadas pelo RecondOil em relação a sistemas convencionais de filtragem de óleos industriais: “As filtragens convencionais, por mais eficientes que sejam, atuam em nível micro (> 1 µm), já o sistema RecondOil atua em nível nano (> 0.1 µm), garantindo a remoção de partículas catalisadoras de oxidação”. Ainda segundo Alex, o sistema permite “remover até verniz solúvel, um dos agentes que mais impactam na redução da vida útil de componentes de máquinas”.
Neste sentido, a empresa oferece serviços de gerenciamento de óleos
Imagem: Trumpf
usados em equipamentos industriais, o que também inclui monitoramento de máquinas e análise de amostras de lubrificantes em laboratório. O objetivo é contribuir para programas de manutenção preventiva, conforme disse Alex, já que as informações obtidas a partir de análises são armazenadas em bancos de dados. www.skf.com/br
Impressora 3D de metais da EOS foi projetada para produção seriada
A alemã EOS, desenvolvedora de sistemas de produção por manufatura aditiva representada pela AMS (Joinville, SC), desenvolveu um sistema para fabricação aditiva de metais denominado EOS M 290 1kW. A nova plataforma executa a técnica de fusão em leito de pó (laser powder bed fusion, ou LPBF) e foi criada tendo em vista a produção em série de peças metálicas em ligas leves, incluindo o cobre.
O novo modelo é indicado para indústrias do segmento aeroespacial, de energia e de mobilidade/transporte, que normalmente utilizam cobre e ligas de cobre na produção de trocadores de calor e indutores, por exemplo. O desafio da impressão 3D de cobre foi superado com o uso de um sistema a laser com potência de 1 kW. Os materiais EOS Copper CuCp e EOS Copper CuCrZr, da EOS, já podem ser processados pelo equipamento, e até o final deste ano serão adicionados novos tipos de materiais ao portfólio.
Uma das primeiras a adotar a tecnologia foi a GBZ Mannheim GmbH & Co.KG, fabricante de indutores e outros componentes de alta engenharia para a indústria automotiva (foto na página 10). “A fabricação aditiva e a nova tecnologia de 1 kW nos permitem projetar e fabricar indutores de cobre que são mais capazes, duráveis e agora produzidos em uma única peça, sem pontos de solda”, comentou Thomas Corell, diretor administrativo da GBZ Mannheim. “Os principais elementos das aplicações de indutores agora estão integrados em uma única construção e o resultado é a otimização dos canais de resfriamento, menor consumo de energia durante o ciclo de vida do produto e uma grande reprodutibilidade no lado da produção”, acrescentou. https://amsbrasil.com.br
Imagem: SKF
Imagens: EOS
Quimatic terá nova sede em 2025
A fabricante de especialidades químicas Quimatic anunciou a aquisição de um terreno de 19 mil metros quadrados em Itapevi (SP), para a construção de uma nova fábrica. As novas instalações permitirão à empresa triplicar sua capacidade de produção de soluções químicas, incluindo fluidos de corte, e deverão ser inauguradas até o final de 2025, quando a companhia completa 45 anos de atividades.
A localização foi escolhida em virtude de políticas municipais de incentivo ao desenvolvimento industrial e à proximidade com a Rodovia Castelo Branco. “A nova unidade fabril será construída de forma modular, o que nos permitirá expandir com facilidade nossa área produtiva sempre que investirmos em novas linhas de produtos”, informou Daniela Strebinger, diretora da fábrica da Quimatic. O investimento da nova fábrica provém de recursos próprios e inclui a estrutura para uso de tecnologias sustentáveis, incluindo fontes de energias renováveis, otimização do uso de água e amplo controle de descarte de materiais. O espaço abrigará também laboratórios atualizados para o desenvolvimento e testes de produtos, área de treinamento para
experiências mais imersivas e linhas de produção automatizadas. A atual fábrica da Quimatic em Barueri (SP) será desativada quando a nova sede estiver pronta. Além da unidade fabril, a empresa mantém um escritório na região central da cidade de São Paulo, que continuará operando normalmente.
A Quimatic possui um portfólio com mais de 50 soluções químicas para manutenção industrial e também para o mercado de home centers. Nos últimos cinco anos ampliou em 45% seu volume de produção e planeja manter um ritmo de crescimento de 10 a 15% ao ano após a inauguração da nova fábrica. Dentre os seus principais produtos estão soluções químicas para usinagem, galvanização a frio, soldagem a frio, desengraxe e limpeza industrial, manutenção elétrica e lubrificação. www.quimatic.com.br
Nova unidade da Igus vai promover a automação de baixo custo
A alemã Igus, com fábrica em Jundiaí (SP), anunciou a inauguração de um centro de automação na cidade de Joinville (SC), onde clientes e estudantes das universidades locais e demais interessados poderão testar aplicações e os produtos da empresa para o setor de robótica, inclusive aplicada a tarefas de usinagem.
A sede tem aproximadamente 300 metros quadrados, divididos entre estoque, showroom com máquinas; mini-auditório para palestras; salas de reuniões e estações de trabalho (foto na pág. 11).
A empresa escolheu a cidade de Joinville por ser reconhecida como referência para empresas inovadoras, de alta tecnologia e inovação. Segundo dados da Igus, no último ano, o mercado de Santa Catarina representou 12% do seu faturamento nacional. “A implementação de robótica na indústria favorece a competitividade, permitindo a produção de alta qualidade com custos mais baixos. Isso é especialmente relevante para empresas que buscam soluções de automação de baixo custo, como propõe a nossa nova unidade em Joinville, que visa divulgar soluções de automação acessíveis”, ressaltou Marcelo Pimenta, CEO Brasil e LATAM da Igus.
Educação e próximas gerações
Além de atender empresas e profissionais, a Igus pretende manter disponível o novo espaço para estudantes universitários que participam de grupos de pesquisas dedicados à automação e robótica. Essa iniciativa se adequa ao projeto YES (Young Engineers Support – Suporte aos Jovens Engenheiros, em tradução livre) da empresa, que oferece apoio a projetos e patrocínio a estudantes dos cursos de engenharia.
A empresa oferece kits de robótica de baixo custo para instituições do ensino médio e fundamental, além de permitir que a sua sede seja utilizada por alunos do nível superior que desejarem realizar testes e novas experimentações.
Linha de automação de baixo custo
A linha de automação de baixo custo (LCA, de low cost automation) da Igus propõe fornecer soluções de automação econômicas e fáceis de utilizar, que tenham um retorno sobre o investimento (ROI) rápido, não apenas pelos custos de aquisição, mas também considerando os custos de longo prazo, como dispositivos periféricos, adaptações para máquinas existentes e custos de instalação.
Imagem: Quimatic
A empresa desenvolveu uma variedade de produtos para essa linha, incluindo robôs industriais, robôs colaborativos (cobots), braços robóticos articulados, robôs lineares, robôs delta, robôs SCARA, e um sistema de controle de robôs. Todos são projetados para serem integrados facilmente em sistemas de produção existentes. www.igus.com.br
Fabricante de retificadoras lança nova versão de software
A fabricante global de ferramentas CNC e retificadoras ANCA, com subsidiária brasileira em Sorocaba (SP), lançou o ToolRoom RN35, a versão mais recente do seu software de mesmo nome, voltado para operações de retificação. A versão RN35 incorpora recursos avançados projetados para aumentar a produtividade e garantir qualidade consistente das ferramentas de corte de precisão.
Em comunicado de imprensa, a empresa informou que o novo sistema otimiza a taxa de avanço, prolongando a vida útil da ferramenta e promovendo uma redução do tempo de ciclo de até 20%. Os novos desenvolvimentos incluem ainda a integração de cálculos de taxa de remoção de material, permitindo que os fabricantes definam automaticamente parâmetros para taxas de remoção constantes.
O módulo de controle estatístico de processo (Statistical Process Control, SPC) foi aprimorado para gerar dados de análise estatística e avaliação das características das peças durante a fabricação de grandes volumes.
Dentre os seus novos recursos estão o monitoramento de variações devido ao desgaste; a exibição gráfica dos dados de capacidade do processo e a análise do gráfico de tendências dos dados de desgaste do rebolo durante a retificação em lote, com compensação automática posterior. O sistema também acessa automaticamente dados de histórico, mesclando-os com dados atuais para fins de análise. Relatórios de medições e estudos podem ser gerados nos formatos .pdf e .xls.
Já o módulo i3dg passou a efetuar a comparação mais rápida de ferramentas na máquina, permitindo a medição de recursos após alterações, para fins de validação contínua do processo. https://machines.anca.com
ANCA
Tornearia gaúcha investe em
máquinas
de usinagem e robôs
Instalar novos equipamentos de usinagem em sua fábrica é a meta da Chico Tornearia (Caxias do Sul, RS). A empresa está investindo na automatização de processos que venham a auxiliar as suas operações de usinagem e por isso também está planejando adquirir robôs industriais.
A companhia inaugurou recentemente um novo espaço em sua planta fabril e assim passou a contar com quase 7 mil metros quadrados – frente aos anteriores 1.500 metros quadrados –, conforme explicou Enderson Luís Leite, fundador e diretor da Chico Tornearia. Em entrevista concedida à Máquinas e
Metais, Enderson disse que o aumento da fábrica, que está em uma área de 27 mil metros quadrados, contou com investimento de mais de R$ 15 milhões. Os planos do executivo incluem a compra de, por exemplo, centros de usinagem horizontal e tornos CNC, que passarão a integrar as linhas de produção da companhia composta atualmente por equipamentos desse tipo. Além disso, a empresa conta com laboratório de metrologia de 25 metros quadrados, o qual passará a ter 80 metros quadrados.
Sobre a automatização de processos que, segundo Enderson, já está em curso na fábrica, ele comentou: “Estamos concluindo as mudanças das primeiras etapas do nosso projeto e a meta é que até 2025 já tenhamos nossos robôs instalados e operando. Pretendemos, inicialmente, adquirir três robôs, que poderão ser usados para a execução de operações paralelas à usinagem”.
A equipe da Chico Tornearia está recebendo treinamento para a operação dos robôs industriais, assim como sobre processos industriais que fazem parte da rotina do sertor metal mecânico. De acordo com Enderson, as linhas de produção estão sendo preparadas para receber os futuros autômatos.
O entrevistado concluiu dizendo que o investimento na atualização da fábrica é parte de um trabalho que tem como objetivo atender à demanda por peças usinadas para implementos agrícolas e caminhões e ônibus, assim como para guindastes e máquinas para construção civil, hidráulica e para o setor moveleiro, entre outros. www.chicotornearia.com.br
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Imagem: Igus
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Estudo da CNI mapeia
oportunidades no mercado de hidrogênio
O mercado do hidrogênio produzido com baixa emissão de carbono –também chamado de hidrogênio verde – está em pleno desenvolvimento e tem ligações estruturais com a indústria metal mecânica, que tanto pode atuar no fornecimento dos equipamentos e instalações necessárias quanto pode usufruir dessa fonte de energia em seus processos.
A Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Lei nº 14.948/2024), sancionada recentemente, promete transformar o cenário energético brasileiro ao incentivar a produção e o uso de hidrogênio com baixa emissão de carbono. O texto prevê uma série de benefícios tributários e financeiros que visam atrair investimentos e fomentar a inovação no setor.
Um recente estudo da CNI, divulgado no final de agosto, mapeia o mercado de hidrogênio verde e identifica os principais projetos em 13 estados do País, os quais deverão movimentar cifras próximas de R$ 188 bilhões. Dentre eles está o hub de hidrogênio de Pecém (foto ao lado). Denominado “Hidrogênio Sustentável: Perspectivas para o Desenvolvimento e Potencial para a Indústria Brasileira”, o estudo mostra como o baixo custo e boa oferta de geração de energia elétrica renovável colocam o País em condição de vantagem competitiva. Por essa razão, existe a expectativa que o Brasil produza hidrogênio com um dos menores custos do mundo em 2030. “A CNI tem um papel catalisador no engajamento do setor industrial nesse processo. Por meio do Comitê da Indústria para o Hidrogênio Sustentável, atuamos em parceria com empresas e stakeholders para difundir conhecimento, monitorar e debater as políticas públicas. Uma das principais iniciativas foi a criação da Plataforma da Indústria para o Hidrogênio Sustentável, que
permite acompanhar as iniciativas empresariais e de política pública na área do hidrogênio sustentável”, informou o presidente da CNI, Ricardo Alban.
O hidrogênio produzido a partir de fontes renováveis ou de fontes fósseis associadas à captura e estocagem do dióxido de carbono (CO2) tem sido visto como uma estratégia para a descarbonização dos segmentos industriais cujos processos implicam o uso de calor em alta temperatura, tais como a metalurgia e a siderurgia, assim como vidro, química e fertilizantes.
A indústria como base
A participação da indústria brasileira no sentido de viabilizar a execução dos parques e o funcionamento dos hubs de hidrogênio não é objeto do estudo, mas sabe-se que fabricantes do setor metal mecânico podem atuar fortemente no fornecimento dos itens necessários à instalação das centrais de geração, a exemplo de células eletrolíticas, vasos de pressão e tubulações resistentes à corrosão.
A construção dos compressores de hidrogênio envolve a fabricação de pistões, cilindros e sistemas de resfriamento, enquanto o armazenamento demanda a construção de tanques de alta resistência, feitos de materiais como aço inoxidável ou ligas metálicas avançadas.
Os trocadores de calor necessários incluem placas de metal, serpentinas e sistemas de ventilação, enquanto o sistema de apoio promete intensificar o uso de estruturas metálicas que suportam painéis solares, turbinas eólicas e outros componentes de geração de energia, fundamentais para a produção de hidrogênio verde.
A indústria metal mecânica produz ainda as válvulas de alta pressão e as conexões necessárias ao controle de fluxo nessa indústria, além de sensores de gás, sistemas de supressão de incêndio e válvulas de alívio de pressão empregadas nos sistemas de segurança dessas plantas.
Os principais hubs de hidrogênio verde Diversos portos brasileiros estão desenvolvendo projetos para se posicionar como hubs de hidrogênio de baixo carbono. Esses centros geográficos envolvem uma cadeia de atividades de produção, transporte, entrega e uso final dessa fonte de energia. Dentre eles, o Porto de Pecém (CE) se destaca como destino de cerca de R$ 110,6 bilhões em investimentos.
O hub do Ceará foi lançado em fevereiro de 2021 pelo governo do Estado, em parceria com a Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Complexo do Pecém (CIPP S/A). De lá para cá, foram assinados 34 memorandos de entendimento que evoluíram para quatro pré-contratos com empresas nacionais e internacionais, de acordo com a CNI. O levantamento destaca também os portos de Parnaíba (PI) com R$ 20,4 bilhões; Suape (PE) com R$ 19,6 bilhões; e Açu (RJ) com R$ 16,5 bilhões.
O relatório da CNI inclui muitos dados sobre a demanda mundial e a forma como os diversos países estão organizando este mercado, com a menção de empresas envolvidas nos projetos. Planos e rotas de produção, diferentes tecnologias de armazenamento, custos e as perspectivas para diferentes setores industriais são outros assuntos tratados . O estudo completo está disponível para download no endereço eletrônico https://abrir.link/QdDKi.
CNI
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Cabeçotes acionados pelo jato de refrigeração da máquina
As máquinas CNC estão sendo mais e mais fornecidas com sistemas de alta pressão para refrigeração pelo centro da ferramenta nas operações de usinagem. Para aproveitar a potência desse jato, surgiu uma nova tecnologia que permite acionar diretamente uma ferramenta de corte, que pode trabalhar a 80.000 rpm, contra os 10.000 rpm em média, dos motores normais das máquinas. O novo dispositivo é montado diretamente no cone da máquina e possui em seu interior uma turbina, que é acionada pelo jato de refrigeração. Um sensor montado em sua lateral fornece dados sobre a rotação da ferramenta, via sinal de rádio ou bluetooth, permitindo monitorar a velocidade em tempo real.
Estes novos cabeçotes têm sido apontados como uma solução ideal para uma ampla gama de aplicações de usinagem de semiacabamento e acabamento, tais como fresamento, furação, fresamento de roscas, gravação, chanframento/rebarbação e retificação radial fina.
Entre suas vantagens os fabricantes destacam a melhoria imediata do desempenho no que se refere ao tempo de usinagem, à qualidade da superfície e à vida útil da ferramenta. Além disso, há ainda a economia de energia, pois o motor do eixo-árvore não precisa ser acionado. Neste guia você encontrará alguns fabricantes desse novo produto.
Empresa Telefone E-mail
Eltool (*) www.eltool.com info@eltool.com
Iscar (19) 3826-7100 www.iscardobrasil.com.br contato@iscar.com.br
Tungaloy (19) 3826-2521 vendas@tungaloybrasil.com.br
Japão
empresas que dele participam, num total de 34 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Máquinas e Metais, agosto/setembro de 2024.
(*) A empresa procurar por representante para o Brasil.
Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias
Usinagem para profissionais do chão de fábrica, pesquisadores e estudantes.
A usinagem é o tema central de obras literárias que trazem conteúdo recomendado para profissionais do setor metal mecânico – e também para engenheiros, operadores de máquinas, pesquisadores, educadores e estudantes –que pretendem aumentar seu conhecimento.
Entre as publicações disponíveis atualmente para comercialização, selecionamos quatro livros, escritos em português. As obras mencionadas a seguir tratam do cotidiano de profissionais da usinagem, e também do setor de cobre, que atuam tanto em parques fabris quanto em pequenas indústrias, seja trabalhando na construção de peças para veículos ou implementos agrícolas, confecção de moldes para fabricação de peças plásticas e estampos usados para a conformação de chapas metálicas, por exemplo.
A obra intitulada “Operações de usinagem em máquinas convencionais” , publicada pela Senai-SP Editora, possui 264 páginas. Este livro trata de processos industriais envolvendo o uso de equipamentos convencionais para fresagem, torneamento, furação, rosqueamento e retificação, entre outros tipos de máquinas
de usinagem. Também trata das características de equipamentos e dos parâmetros utilizados em operações cotidianas dessa área. O livro traz ainda informações sobre as atividades exercidas por profissionais da usinagem.
O livro “ Usinagem Enxuta. Gestão do Processo ”, de autoria de Nivaldo Lemos Coppini, publicado pela Artliber Editora, possui 136 páginas. Nelas, o leitor vai encontrar conteúdo que abrange desde a usinagem de materiais, com foco principalmente em sua gestão e em conceitos de usinagem enxuta, até terminologias sobre tecnologia utilizada no setor. A obra trata também do tempo de ciclos de usinagem e dos custos de operações, que são fatores diretamente ligados à produtividade e à competitividade de empresas do ramo de usinagem.
A 3ª edição do livro “ Teoria da usinagem dos materiais” , de autoria de Álisson Rocha Machado, Alexandre Mendes Abrão, Reginaldo Teixeira Coelho e Márcio Bacci da Silva, publicado pela Editora Blucher, possui 408 páginas. O conteúdo é distribuído em seções sobre os princípios básicos de usinagem, nomenclatura e simbologia desse processo, além de temas como, por exemplo, a formação de cavacos, cálculos de força e potência. A obra também aborda os materiais usados para a fabricação de ferramentas de corte de metais, assim como parâmetros de velocidade de usinagem e profundidade de corte.
O livro “ Cobre e suas ligas: Tecnologia da manufatura , caracterização e aplicações ”, recém-lançado pela Termomecanica (São Bernardo do Campo, SP), e publicado pela Editora Blucher, traz informações sobre a história do cobre, contendo também informações técnicas e exemplos de aplicação envolvendo esse material. Ele possui 260 páginas e o conteúdo é distribuído em seções nas quais são abordadas as características do cobre, assim como temas que abrangem parâmetros de processos produtivos. O leitor também vai encontrar curiosidades. A obra é resultado de um esforço colaborativo entre a Termomecanica, acadêmicos e especialistas do setor do cobre.
Brocas-canhão
Utilizadas para a produção de furos profundos, por meio de tornos ou outras máquinas CNC, as brocas do tipo canhão apresentam uma elevada taxa de remoção de material. Geralmente dotadas de pastilhas intercambiáveis, elas também podem ser inteiriças, de metal duro. Neste guia dedicado exclusivamente a este tipo de ferramenta, seus fornecedores também detalham o tipo de haste, fixação, material e especificações da pastilha utilizada, entre outras informações.
Adm Tool (47) 3370-2700 vendas@admtoolmachine.com
Dalian Xinlei (*) www.xl-gundrill.com biz@dlxlqz.com
DFG Ferramentas (11) 94227-1139 gerson.souza@dfgferramentas.com.br
Drillstar www.drillstar.cn jennifer.pang@drillstar.cn
Gühring (11) 2842-3069 vendas@guhring-brasil.com
Iscar (19) 3826-7100 contato@iscar.com.br
Protool (*) www.protool.com.tw jimmy.cheng@protool,com.tw
Sanposs Tsci (11) 4126-6711 gabriel.cesario@sanposs.com.br
Shuangli (*) www.shuanglicnc.com info@shuanglicnc.com
Startec (19) 999697-4677 comercial@starcutter.com.br
TopTools (47) 999622-0611 vendas.adm@toptools.com.br
Israel; Vergnano, Itália
Tungaloy (19) 3826-2521 vendas@tungaloybrasil.com.br Tungaloy, Japão
Empresa Telefone E-mail Fabricante País Tipo Haste Fixação
Retificadora de metal duro
A Emag (Alemanha), com subsidiária brasileira em São Paulo (SP), desenvolveu uma retificadora voltada especialmente para a produção de discos de freio com revestimento de metal duro, cuja superfície é bastante difícil de usinar. O modelo VLC 450 DG foi criado para atender a novas exigências relacionadas à emissão de partículas durante a frenagem dos automóveis com base em melhores propriedades de superfície dos seus componentes. Seu projeto levou em conta os processos que antecedem a usinagem dos discos, a exemplo da fundição e da deposição de metal a laser, as quais influenciam a geometria e as propriedades do material, impondo importantes variáveis de entrada no processo de retificação. As interações entre os processos de fabricação individuais são investigadas nos equipamentos de torneamento e deposição a laser de fabricação da própria Emag.
Ferramentas de corte de metais
lançando uma série de ferramentas e acessórios destinados a profissionais que atuam no setor industrial e também em grandes obras comerciais, tais como discos para corte de metais, lâminas de serra, tesouras de aviação, arcos de serra e brocas industriais. Outros exemplos são: serras copo com dentes de carbeto de tungstênio e diamante, além de kit com 15 serras sabre, com pontas projetadas para cortes fáceis, rápidos e limpos. Elas contam com suporte em aço para fortalecer a lâmina e reduzir quebras. Podem ser utilizadas em aço carbono, inox e ferro fundido e metais não ferrosos. Também há discos para serras circulares e de mesa para corte de metais, que possuem dentes de carbeto de tungstênio e estão disponíveis nos diâmetros de 184 mm, 203 mm, 254 mm, 305 mm e 355 mm. Já os discos para corte de alumínio podem ser encontrados nos tamanhos de 165 mm, 184 mm e 305 mm.
Analisador portátil de ligas metálicas
A Evident (EUA), anteriormente conhecida como Olympus Scientific Solutions, desenvolveu uma série de analisadores portáteis denominada Vanta Element, que fornecem informações sobre elementos de liga presentes em metais de forma instantânea e conectada em nuvem. Os aparelhos operam por fluorescência de raios-X (XRF), técnica usada para fins de identificação e classificação de materiais metálicos. Os modelos disponíveis fornecem análises elementares, incluindo a detecção de elementos leves com traços de magnésio (Mg), alumínio (Al), silício (Si), enxofre (S) e
fósforo (P). A finalidade das análises pode ser a identificação de amostras de material, conferência de lotes e também a classificação de sucata metálica. Recursos de conectividade e gerenciamento de dados permitem que as informações geradas pelas análises sejam usadas na avaliação de processos e em sistemas de controle da qualidade. Os aparelhos possuem classificação IP54 de proteção contra poeira e umidade, são testados para suportarem quedas sem necessidade de muitos reparos e estão certificados para a realização de testes contínuos sob temperaturas de -10ºC a 45ºC.
Serviços de manutenção industrial
A Wurth do Brasil (Cotia, SP), empresa integrante do Grupo Würth (Alemanha), fornece produtos e serviços de manutenção para a indústria de manufatura, que também são recomendados para o ramo de usinagem. A companhia oferece produtos como, por exemplo, ferramentas para manutenção de máquinas, discos abrasivos, para trabalhos envolvendo metais, além de lubrificantes, desengraxantes e silicones, entre outros produtos do seu portfólio. Também conta com equipe especializada que elabora testes de aplicação in loco. Além da indústria de manufatura, atende setores como alimentício, de bebidas, fármacos e cosméticos.
A Lenox (Estados Unidos), com subsidiária em São Paulo (SP), está
www.intersolar-summit-brasil.com