PI Agosto | Setembro 2024

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Sistema baseado em IA sugere cores para peças plásticas

Sistema baseado em IA sugere cores para peças plásticas A soldagem por ultrassom de peças moldadas com resinas recicladas A soldagem por ultrassom de peças moldadas com resinas recicladas

Masterbatches, corantes e pigmentos

Uma relação das empresas fornecedoras de insumos para coloração de resinas termoplásticas destinadas à fabricação de diversos produtos. GUIAIPÁG.12

Aditivos para resinas recicladas

Os aditivos fornecidos pelas empresas listadas neste guia são utilizados para melhorar as características das resinas recicladas durante o seu processamento e também o desempenho dos produtos moldados a partir delas.

GUIAIIPÁG.22

Sistema detecta depósitos formados sobre rolos na extrusão

A ocorrência de depósitos em rolos de resfriamento é um problema sério que acontece na extrusão de filmes planos, podendo afetar a qualidade do produto e levar à interrupção da produção. Conheça um sistema desenvolvido por pesquisadores para localizar esses defeitos.

FILMESPÁG.24

Trituradores (shredders)

As empresas listadas neste guia fornecem os equipamentos usados para triturar e reduzir o tamanho de grandes peças plásticas, tendo em vista a recuperação do material com que foram moldadas.

GUIAIIIPÁG.30

Peças moldadas com resinas recicladas podem ser soldadas por ultrassom

Estudo da soldagem de corpos de prova feitos totalmente com resina reciclada constatou que, com a adoção de parâmetros corretos, podem ser obtidos resultados comparáveis aos de processos de união envolvendo peças feitas com plástico virgem.

ANÁLISEPÁG.32

Software baseado em inteligência artificial sugere cores para plásticos

Desenvolver formulações de cor para plásticos de engenharia e, simultaneamente, fazer com que eles atendam a todos os requisitos de propriedades mecânicas e de resistência à temperatura que se fazem necessários é uma arte que foi delegada a um softwarepela empresa Envalior.

COLORAÇÃOPÁG.36

Máquinas para soldagem de peças plásticas a laser Ideais para unir peças plásticas em aplicações onde a precisão e a estética são fatores críticos, as máquinas de soldagem a laser são úteis na fabricação de dispositivos médicos, componentes eletrônicos e produtos automotivos, entre outros.

GUIAIVPÁG.41

ÍNDICE

Pág.

Editorial4

Notícias e curtas6

Reciclagem16

O plástico na embalagem42

Aplicações46

Produtos48

Eventos49

Literatura50

Anunciantes50

- Imagem renderizada da moldagem de peças plásticas.

Spyro the Dragon/Shutterstock. Layout de Alvaro Luiz Alves Piola e Pedro Franco de Moraes.

As opiniões expressas nos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por Plástico Industrial, podendo mesmo ser contrárias a estas.

A criação de uma plataforma de rastreabilidade, assim como a discussão aberta das questões relacionadas à reciclagem de materiais plásticos caracterizam o amadurecimento do setor.

m poucos anos a questão da sustentabilidade assumiu um papel primordial no cotidiano da indústria de plásticos. O uso de materiais reciclados, que em um passado não muito distante era uma questão de escolha, passou a ser uma rotina balizada tanto pelas oscilações de oferta dos materiais virgens quanto pela pressão social sobre os materiais plásticos.

Assim, a rotina de reaproveitar esses materiais passou a ser crucial tanto do ponto de vista dos custos de produção quanto do compromisso com questões ambientais e com a imagem das marcas usuárias de produtos plásticos.

Um importante passo para a consolidação do mercado de reciclagem no Brasil foi dado com o desenvolvimento conjunto, entre a Abiplast e a ABDI, de uma ferramenta digital que utiliza informações de notas fiscais eletrônicas para atestar origem e destino dos materiais reciclados, contribuindo para impulsionar a economia circular no setor (veja matéria a respeito no link https://tinyurl.com/42p38t3e, no portal da Plástico Industrial).

Lançada no final de julho, a plataforma possui auditoria externa, de modo a tornar transparente o rastreamento dos materiais, consistindo inclusive em uma ferramenta de combate à disseminação de informações falsas (greenwashing) sobre o engajamento de empresas em questões de sustentabilidade.

A relevância do assunto se traduz também na realização da 5ª edição do evento Recy-Plastech, que conta com o apoio da Plástico Industrial na elaboração de sua programação. Este ano estarão presentes profissionais dos setores de equipamentos, aditivos e materiais, além de especialistas acadêmicos e recicladores. O apoio ao evento desde a sua primeira edição reforça o nosso compromisso com a criação de um mercado sólido, independente e autossuficiente para a comercialização das resinas plásticas recicladas, e também com a oportunidade de escolha dos fornecedores por parte das empresas de transformação.

Nos vemos no Recy-Plastech.

Hellen Corina de Oliveira e Souza – Editora hellen.souza@arandaeditora.com.br

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SERVIÇOS: Impressão : Ipsis Gráfica e Editora S/A Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima

ISSN 1808-3528

PLÁSTICO INDUSTRIAL , revista brasileira sobre o processamento de materiais plásticos, é uma publicação mensal de Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315, 01155-900, São Paulo (SP), Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 info@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br

É enviada mensalmente a 12.000 pessoas-chave de empresas de transformação e processamento de materiais plásticos, fabricantes e importadores de máquinas, equipamentos e matéria-prima para a indústria do plástico e também para usuários de peças e produtos plásticos em todo o Brasil e demais países do Mercosul.

NOTÍCIAS

conexão de máquinas e periféricos dentro da célula de produção é essencial para a garantia da qualidade da produção, e a troca de dados padronizada oferece condições ideais para isso, ao assegurar a comunicação entre dispositivos independentemente do seu fabricante. É com este objetivo que o grupo de trabalho conjunto da Associação Europeia de Fabricantes de Máquinas para Plás ticos e Borracha (EUROMAP) está trabalhando no rascunho da série de especificações da EUROMAP 82, voltada para dispositivos periféricos com base na linguagem de produção global OPC UA.

As partes 1, 2 e 3 da norma tratam, respectivamente, da interface de máquinas com controladores de temperatura; sistemas de câmara quente e sistemas de dosagem de silicone líquido. Mais duas partes desta

om o intuito de contribuir para a otimização da produção de empresas de diferentes portes, como as que atuam na fabricação de peças plásticas e operações paralelas a este processo, o Instituto Senai de Tecnologia em Metalmecânica (Curitiba, PR), Sistema Fiep, oferece serviços especializados que envolvem o planejamento da produção, monitoramento de processos, a melhoria contínua e o controle da qualidade, entre outros temas.

série foram publicadas como rascunhos: a parte 4, relativa a sistemas de dosagem, e a parte 5, contemplando a interface entre maquinário e moldes.

Assim como nos capítulos já elaborados da série, o objetivo é a padronização de sistemas de controle em nível superior. Agora as especificações abrangem parâmetros para identificação e configuração, login automático do usuário da máquina para os dispositivos periféricos, bem como o monitoramento e controle de valores de processo. O grupo de trabalho conjunto também começou a trabalhar na parte 6 da norma, que trata de dispositivos de secagem de grânulos. As empresas interessadas são convidadas a participar ativamente dos grupos de trabalho. Os rascunhos estão disponíveis para consulta pú blica, com download gratuito em www.euromap.org. Comentários podem ser enviados por e-mail para mikula.thiem@vdma.org até 31 de outubro de 2024.

O instituto elaborou programas de consultoria baseados nas necessidades de empresas do ramo de manufatura e de áreas relacionadas, e, a partir daí, fornece orientação voltada tanto para os passos que antecedem a produção, como seleção de matérias-primas, planejamento da qualidade e alinhamento com os requisitos de normas técnicas, quanto para

OInstitutoSenaideTecnologiaem Metalmecânicaprestaserviçosqueenglobamo planejamentodepadrõesdequalidadevisandoao estabelecimentodemelhoriacontínuadeprocessos fabriscomoafabricaçãodepeçasplásticas.

Imagem:SENAI/Divulgação

as etapas posteriores à fabricação de produtos, tais como coleta e análise de dados provenientes das operações fabris. Durante o trabalho, as equipes participantes podem discutir soluções envolvendo o controle de processos produtivos e o monitoramento de parâmetros estabelecidos. Também podem atuar no desenvolvimento de ações corretivas que possam ser executadas imediatamente em caso de ocorrência de anomalias nas linhas de produção, e ainda incluir a definição de uma rotina de testes envolvendo protótipos e produtos acabados. Mais informações podem ser obtidas no site do SENAI, a seguir.

SENAI SENAI –www.senaipr.org.br/ tecnologiaeinovacao

Sumitomo (SHI) Demag iniciou as atividades de seu centro de treinamento e showroom na cidade de Itu (SP), com a instalação de uma injetora elétrica que ficará totalmente disponível para a realização de cursos. A empresa organizou uma agenda de cursos voltados inicialmente para clientes que necessitem treinar suas equipes. No entanto, aceitará também inscrições de pessoas que queiram se capacitar, independentemente de serem usuárias das máquinas da marca.

os demais é de dois dias. Os próximos treinamentos estão previstos para os meses de setembro e outubro. As inscrições incluem apostila impressa, almoço e coffee-break, podendo ser solicitadas pelos

mitomo-Demag e possivelmente de outros fabricantes de equipamentos de alta performance: “nosso mix hoje consiste em 85% de modelos elétricos, para apenas 15% de modelos híbridos”.

Operação,programaçãoemanutençãodeinjetoras elétricasfazempartedagradedecursosqueafabricantede injetorasSumitomoofereceránospróximosmeses.

Os cursos tiveram início no mês de maio e são oferecidos nas modalidades Operação e programação NC 10 – nível básico, Operação e programação NC 10 – nível avançado e Manutenção

Elétrica e Mecânica NC-10 –injetoras elétricas. Para o módulo básico, a carga horária é de três dias úteis, ao passo que para

Imagens:Sumitomo(SHI)Demag estabelecer a produção em empresas do Rio Grande do Sul que foram atingidas pela cheia ocorrida naquele Estado entre abril e maio de 2024 é uma das premissas do SENAI-RS. A instituição, em parceria com o Sistema FIERGS, está parti-

e-mails fabio.muzzi@shi-g.com monica.pimenta@shi-g.com.

Michel Carreiro, gerente geral da Sumitomo-Demag, explicou que a partir do próximo ano haverá mais opções de datas, com a chegada de uma nova máquina fabricada na Alemanha. Com relação à importância do conhecimento da operação das máquinas elétricas, Michel comentou que estes modelos atualmente são o carro-chefe da Su-

As vantagens da opção pelos equipamentos elétricos estão relacionadas principalmente à sua eficiência energética, o que se tornou um fator primordial devido ao aumento dos custos de energia e do seu consumo intensivo nas fábricas de produtos plásticos.

Assim como ocorre em outros mercados, o Brasil passou por uma fase de transição, em que as máquinas elétricas eram mais caras por incorporarem uma nova tecnologia. Porém, nos últimos anos a fabricação de modelos elétricos ganhou escala e eles se tornaram mais acessíveis, a ponto de haver clientes brasileiros da Sumitomo-Demag que não mais utilizam máquinas hidráulicas.

Sumitomo (SHI) Demag Sumitomo (SHI) Demag – http:// brasil.sumitomo-shi-demag.eu

cipando do Programa Recupera Indústria RS.

Trata-se de um programa que promove ações que vão desde o fornecimento de suporte técnico para a manutenção de máquinas industriais danificadas pelas enchentes, passando pela capacitação de equipes, e indo até a criação e execução de consultoria para a contratação de novos talentos.

A realização do cadastro gratuito da empresa interessada é a primeira etapa. Em seguida, é feito um diagnóstico, seguido por avaliação técnica. A partir daí, é elaborado um plano de manutenção corretiva. As empresas participantes do programa podem contar com recursos de até R$ 85 mil para a recuperação do seu parque fabril por meio

NOTÍCIAS

da “Plataforma para restabelecimento da capacidade produtiva”, desenvolvida pelo SENAI Tecnologia e Inovação.

As instituições que estão à frente do Programa Recupera Indústria RS também estão gerenciando o cadastro de companhias que pretendem contribuir para o restabeleci-

Parceria do SENAI-RS e Sistema FIERGS leva a ações para a recuperação de empresas atingidas pelas enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul. Imagem: SENAI-RS/Divulgação mento de empresas afetadas pelas enchentes.

As partes interessadas em apoiar o programa podem disponibilizar recursos financeiros, fornecer gratuitamente componentes para máquinas industriais, assistência técnica e treinamento, entre outros produtos e serviços. O SENAI-RS disponibiliza mais informações sobre o programa no link: https://conteudos.senairs. org.br/recupera-industria-rs

fabricante de sacolas e sacos plásticos Extrusa Pack anunciou que está se preparando para uma possível nova seca na cidade amazonense de Manaus. O município, em 2023, enfrentou um período de estiagem que prejudicou a navegação no rio Amazonas, o que contribuiu para o desabastecimento de diferentes tipos de produtos plásticos na região.

No que se refere aos preparativos, a companhia vai estocar matéria-prima usada para a fabricação de produtos plásticos em suas unidades situadas nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com a empresa, o volume de material estocado é equivalente a quatro meses de produção.

desenvolvedora alemã de máquinas termoformadoras Illig, sediada em Heilbronn, anunciou a conclusão do seu processo de reestruturação iniciado em 2023, com a entrada de um experiente investidor de médio porte no negócio. O contrato de compra foi assinado em 17 de julho e a transferência de propriedade ficou prevista para o início de agosto.

A empresa conseguiu encontrar uma solução para dar continuidade às

Gisele Barbin, gerente comercial da Extrusa Pack, comentou: “Estamos fazendo todo o possível na região para que a matéria-prima chegue às nossas plantas e não faltem produtos para os nossos clientes”.

As estratégias da empresa incluem a formação de parceria para a implantação de um posto de distribuição no Amazonas. Alexandre Tatemoto, gerente da planta de Manaus, explicou sobre este desafio: “A parte mais crítica é marcada por um banco de areia na região de Tabatinga. Será montado um mini posto na região. Os produtos serão levados de balsa até lá, para que facilite o escoamento da produção. A Extrusa Pack promove ações juntamente com os armadores marítimos que atuam na região”.

suas operações comerciais. O investidor assumirá todo o portfólio de produtos e continuará o negócio em todas as regiões de vendas do mundo. Em agosto, uma nova empresa assumirá as atividades da Illig, incluindo todos os ativos tangíveis e todas as operações comerciais da empresa de engenharia, mantendo, no entanto, a marca já consolidada no mercado de termoformadoras e de embalagens. A aquisição será feita com capital próprio e o investidor pretende fazer aporte de recursos para posicionar a Illig no mercado de produtos e processos sustentáveis.

Extrusa P Extrusa P Pack ack – www.extrusa.com.br

Embora enfrentasse dificuldades administrativas, a Illig não interrompeu o desenvolvimento de novas máquinas. Esteve presente na feira NPE deste ano apresentando um modelo de termoformadora modular, com força de 80 toneladas e área de conformação de 920 mm2 e com possibilidade de troca de ferramentas em apenas 30 minutos, além de uma linha redesenhada para ter mais eficiência energética e dedicada ao processamento de peças de grandes dimensões para o setor automobilístico.

Illig Illig – www.illig.de/en-de

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NOTÍCIAS

celerar o tempo de decomposição de bioplásticos e promover estudos que envolvam o desenvolvimento de materiais compostáveis são algumas linhas de pesquisa do projeto Biofast, do qual participam o instituto Aimplas – Instituto Tecnológico del Plástico –, o Grupo de Tecnologia e Sustentabilidade de Materiais (MATS) do Departamento de Engenharia Química, da Escola Técnica Superior de Engenharia ETSE da Universidade de Valência, e a empresa Prime Biopolymers, todos situados na Espanha.

OinstitutoespanholAimplas trabalha em parceria com instituições do setor de bioplásticosparao desenvolvimento de materiais compostáveis e com rápidabiodegradação. Imagem:Aimplas

Os trabalhos realizados dentro do escopo do consórcio são coordenados pelo Aimplas. Eles levaram a resultados positivos no que se refere à diminuição do tempo de biodegradação em testes aplicados a bioplásticos. Além disso, o objetivo é, a partir do uso de dados obtidos pelas pesquisas, contribuir para a redução de custos operacionais de operações de reciclagem, bem como incentivar o desenvolvimento de novos produtos. Neste sentido, foi criado e validado um método que combina o uso de formulações específicas de bioplásticos e de tecnologias para prétratamento oxidativo e enriquecimento de compostos para acelerar o processo de biodegradação.

A contribuição do Grupo MATS nas pesquisas consistiu na condução de testes feitos em equipamentos para pré-tratamento abiótico aplicado a materiais biopoliméricos, o que incluiu a aplicação de irradiação de plasma e radiação UV, e também de degradação hidro e quimiotérmica.

A Prime Biopolymers atuou na formulação de materiais biopoliméricos compostáveis. Por meio dessa parceria, as instituições envolvidas vão promover a implantação de sistemas e processos voltados para a degradação rápida de bioplásticos em linhas de reciclagem, parques fabris e empresas que atuam na gestão de resíduos, por exemplo.

Aimplas Aimplas Aimplas Aimplas – www.aimplas.net

contece no dia 9 de outubro, em São Paulo (SP), a segunda edição do Grafenoplast, evento que vai reunir profissionais de empresas e da academia para discutir o desenvolvimento de aplicações para o grafeno na indústria de plásticos.

Estão previstas apresentações sobre o uso de aditivos contendo o nanomaterial na indústria de termoplásticos, como melhorador de propriedades de materiais reciclados e em formulações de poliuretano. Dentre os palestrantes estarão representantes de instituições como o MackGraphe (do Instituto Presbiteriano Mackenzie), o Senai-SP e de empresas como a Gerdau Graphene e as fornecedoras de aditivos Avanti (São Paulo, SP) e Degrad (Portão, RS).

Dentre as atrações deste ano está a participação da empresa Tsong Cherng (São Bernardo do Campo, SP), que vai expor sua injetora modelo Micro 3, lançada durante a feira Interplast, processando formulações contendo grafeno fornecidas por parceiros como a Degrad.

Extremamente funcional, o grafeno tem potencial para modificar muitos tipos de produto, tornando possível o desenvolvimento de, por exemplo, embalagens avançadas de alta resistência e condutividade térmica, além de peças reforçadas para resistir a intensas solicitações mecânicas e também materiais plásticos com significativa melhora da condutividade térmica.

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.grafenoplast.com

Este guia traz uma relação das empresas fornecedoras de insumos para coloração de resinas termoplásticas destinadas à fabricação de diversos produtos. Muitos deles têm a aparência como um aspecto importante para captar o interesse do consumidor final. Nestes casos, a definição de cores pode ser objeto de longos estudos sobre comportamento e tendências de mercado.

Aditive (11) 5545-4300 aditive@aditive.com.br

Advanced(11) 94308-7522 contato@advancedpolymers.com.br

Artience (11) 98444-4193 info@toyoink.com.br

Avient (11) 4593-9273 wallace.silva@avient.com

Bevi Plastic (11) 4718-8888 vendas@beviplastic.com.br

Braschemical(11) 99144-6613 vendas@braschemical.com.br

Chamaster (11) 96195-5815 denilson@chamaster.com.br

Colormix(11) 98928-4753 aline.souza@colormix.net.br

Colornet (11) 99610-8847 colornet.contato@colornet.com.br

Concept Holding(54) 3260-5163 vendas@conceptchr.com.br

Creative (54) 3261-1465 comercial @creativecolors.ind.br

Cristal Master(47) 3451-5000 contato@cristalmaster.com.br

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Dosicolor (17) 99748-7563 amarildo@dosicolor.com

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Multicel (11) 98436-2069 pigmentos@multicel.com.br

Norcores (88) 99620-6681 atendimento@norcorpigmentos.com.br

Omega Plasto (19) 3305-9917 comercial@omegaplasto.com.br

Petromaster(11) 98935-7835 petromaster@petromaster.com.br

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Plentychem (11) 4396-6667 plentychem@plentychem.com.br

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SupreColor (11) 99136-4760 keli.garcia@suprecolor.com.br

Termocolor (11) 4053-4054 vendas1@termocolor.com.br

True Color(11) 98537-0400 comercial@truecolor.com.br

Vic Plásticos (54) 3213-1990 vicplasticos@vicplasticos.com.br

Vimaplas(18) 99148-5239 vendas@vimaplas.com.br

Zan Collor (19) 99133-0579 comercial@zancollor.com.br

Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 190 empresas pesquisadas.

Revista Plástico Industrial, agosto/setembro de 2024.

Este e muitos outros Guias PI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira.

Também é possível incluir a sua empresa na versão on-linede todos estes guias.

RECICLAGEM

Alcaplas (Xanxerê, SC) desenvolveu uma linha para reciclagem de filmes plásticos capaz de executar quatro operações-chave que precedem a extrusão do material oriundo de filmes plásticos reciclados. O equipamento, chamado de Squeezer, realiza as operações de secagem, aglomeração e compactação em sistema idêntico à extrusão, seguidas de peletização por sistema de corte

extrusora, eliminando custos e tempo de processo normalmente associado a operações secundárias típicas de processos convencionais, em que os filmes lavados passam por vários equipamentos de centrifugação e aglutinação, por exemplo.

A adoção do Squeezer dispensa a instalação de um aglomerador sobre as máquinas, prática comum nas empresas de reciclagem.

EquipamentodaAlcaplasquepreparaos resíduosdefilmesplásticoslavadosantesque elessigamparaalinhadeextrusão

na cabeça a seco das aparas pós-industriais e de filmes pós-consumo, de modo a preparar o material que seguirá direto para a linha de extrusão em forma de pellets isentos de umidade. Os grânulos resultantes do processo são fundidos a uma temperatura média entre 110 e 130°C e granulados a seco no tamanho entre 9 mm e 11 mm, podendo seguir direto para o funil da

Grânulos com diâmetro entre 9 e 11 mm

Alceu Lorenzon, diretor da Alcaplas, comentou que o sistema pode receber material molhado ou até com água proveniente da lavagem, como é o caso dos filmes pósconsumo, que necessitam de descontaminação prévia. “O material sai do equipamento com umidade entre 0,01 a 1%, o que permite seu processamento em extrusoras sem sistema de degasagem”, acrescentou.

O desenvolvimento foi feito em parceria com uma empresa chinesa, sob a consultoria técnica da base estadual do Senai de Santa Catarina, e também do setor de tecnologia do Senai de Xanxerê, o que permite à Alcaplas oferecer um equipamento que permite elevar o desempenho das operações de reciclagem de filmes plásticos. Obtém-se também a redução dos índices de degradação dos materiais, redução dos custos, absoluto controle da umidade dos materiais processados e a consequente redução da geração de gases durante a extrusão.

O Squeezer tem capacidade de produção linear de 800 kg/h de material seco. “Normalmente, para obter esta capacidade, entram em linha cerca de 1.000 quilos de material bruto, considerando alguma umidade. No caso de aparas pós-industriais, o material entra seco, pois não precisa de lavagem”, informou Alceu, que é também vice-coordenador da Câmara Nacional de Recicladores da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). Informações sobre o equipamento podem ser obtidas no site da empresa, a seguir.

Alcaplas Alcaplas – www.alcaplas.com.br

a reciclagem de plásticos, a eficiência das extrusoras é vital para garantir a qualida-

de dos produtos. Isso depende do bom desempenho das roscas, tanto no que se refere à sua geometria quanto às suas condições. A Roscan (Siderópolis, SC) se especializou nesse quesito e tem obtido resultados

notáveis ao empregar técnicas que envolvem o tratamento individualizado e inovação aplicada.

Um dos casos de sucesso envolveu a alteração da geometria de cilindros, resultando em um aumento de

Imagens: Alcaplas

até 30% na produtividade e melhor homogeneização do material, mesmo utilizando um cilindro previamente considerado descartado. De acordo com o sócio-diretor da empresa, Cesar Tancredo, a análise focada em cada caso permite à Roscan ser diferenciada e assertiva na recuperação dos componentes. “Nossa equipe busca entender a dor do cliente para indicar uma solução adequada. Nesse caso específico, conseguimos aproveitar um cilindro condenado, fabricando uma rosca nova com geometria dedicada para a situação. O resultado chegou a superar as expectativas, principalmente a do cliente”, comentou.

DetalhedeumdosprojetosespeciaisdaRoscanparaosetorde reciclagemdeplásticos

Outro caso destacado foi o aumento da vida útil do conjun-

to em até o dobro do projetado, com a aplicação da liga bimetálica correta para as condições de uso específicas. Cesar avalia também que a recuperação de roscas e cilindros danificados é uma prática sustentável que

contribui para a longevidade dos equipamentos, reduzindo a necessidade de substituições frequentes e minimizando o desperdício de recursos. Com a engenharia avan çada, é possível restaurar esses componentes e restabelecer suas condições ideais, garantindo que as extrusoras recicladoras continuem operando com máxima eficiência. Essas soluções não só prolongam a vida útil dos componentes, mas também reforçam a viabilidade econômica e a sustentabilidade da reciclagem de plásticos, tornando o processo mais eficiente e alinhado com as exigências do mercado atual.

Roscan Roscan – https://roscan.com.br

reciclagem mecânica dos polímeros é uma técnica consolidada, mas frequentemente enfrenta desafios relacionados à composição dos materiais a serem reprocessados. Insumos como a borracha vulcanizada continuam a ser um desafio para a destinação correta de resíduos. Porém, as cientistas e pós-doutoras em química Carla Fonseca e Silmara Neves conseguiram desenvolver aditivos que permitem a sua recuperação.

Ambas trocaram a carreira acadêmica para empreender no

meio industrial com a criação da IQX, uma empresa de base

tecnológica que desenvolve aditivos químicos para melhorar a reciclabilidade de plásticos e borrachas. A empresa atua em duas frentes: uma voltada para Sobrasdeborrachadaindústriacalçadistasãoreaproveitadascomoinsumooriginal

Imagem: Roscan
Imagem: IQX

RECICLAGEM

reciclagem e recuperação e outra dedicada a atribuir funcionalidades específicas aos materiais plásticos, tais como propriedades antivirais e bactericidas, ou condutividade, por exemplo. Dentre os desenvolvimentos mais recentes está um agente que permite a regeneração de compostos termofixos de alto valor, a exemplo da borracha nitrílica. As pesquisadoras chegaram a um aditivo que enfraquece as ligações sulfídicas presentes nesses compostos e promove a recuperação da sua flexibilidade, além de eliminar odores desagradáveis. Isso permite que sobras de borracha

da indústria calçadista, por exemplo, sejam reaproveitadas como insumo original, e não apenas como carga (foto na pág. 17). “O material, inclusive, precisa de uma nova vulcanização”, esclareceu Silmara.

Campo Limpo Plásticos (Taubaté, SP) acaba de lançar um novo produto fabricado com resinas recicladas provenientes da coleta de embalagens de defensivos agrícolas. São as chapas Ecologic Tex, destinadas a substituir as versões em fibra de madeira que são utilizadas no acondicionamento das embalagens de defensivos nos paletes, para distribuição.

As embalagens costumam sofrer danos no transporte, associados principalmente à perfuração, e a nova versão das chapas, com espessura de até 2,5 mm, é mais eficaz na sua proteção. Elas estão disponíveis no formato padrão para paletes do tipo PBR (1.000 x 1.200 mm).

O material usado na sua fabricação é 100% proveniente das embalagens de defensivos, coextrudadas e oriundas de processos de reciclagem, poden-

A experiência na área de Materiais, especialmente os poliméricos, permitiu que as empreendedoras desenvolvessem em tempo recorde, menos de três meses, um aditivo capaz de inativar o coronavírus, no período mais intenso de pandemia. Outro

destaque foi a criação do IQX Flex, para a compatibilização de resinas termoplásticas destinadas à reciclagem, que permite a recuperação de filmes com estruturas multicamadas, a exemplo do PA/EVOH/PE e mesmo os metalizados (PE/metal/PE). “Sem dúvida um dos principais desafios enfrentados na reciclagem de plásticos é a mistura de materiais. Nosso objetivo é melhorar a qualidade do reciclado utilizando tecnologias, no caso aditivos, que agreguem valor ao produto reciclado”. IQX IQX IQX IQX IQX – www.iqx-inove.com.br

do inclusive ser termoformadas. Um modelo com as bordas dobradas está para ser lançado e vai contribuir para que, em caso de vazamento, o produto embalado não escorra e contamine outros níveis do conjunto armazenado.

ou seja, agricultores, sistema de coleta, centrais de compactação, poder público e recicladores.

A Campo Limpo é composta por três empresas: Campo Limpo Reciclagem e Tr ansformação de Plásticos S.A., Campo Limpo Tampas e Campo Limpo Resinas. A Campo Limpo Reciclagem é a empresa do grupo que recicla as embalagens de defensivos agrícolas captadas por meio do Sistema Campo Limpo, gerido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev). Este, por sua vez, une os elos da cadeia de recuperação dessas embalagens,

O sistema é um exemplo de sucesso na operação de logística reversa, como comenta o presidente da Campo Limpo, Marcelo Okamura: “Fomos os primeiros, não somente no Brasil, mas no mundo, a fabricar uma embalagem para agroquímicos produzida com resina pós-consumo de embalagens de defensivos agrícolas. Em 16 anos já reciclamos mais de 62 mil toneladas de embalagens vazias e triplamente lavadas”.

Ainda segundo Okamura, a partir da reciclagem das embalagens vazias devolvidas pelos agricultores ao Sistema Campo Limpo, é encerrado o ciclo da economia circular dentro do próprio setor. “Mais de 754 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas já foram

RECICLAGEM

retiradas do meio ambiente pelo Sistema Campo Limpo. Nossa missão é seguir sendo referência não somente em sustentabilidade, mas também na excelência dos nossos produtos”. Ele explicou ainda que o uso dos materiais reciclados na fabricação de novas embalagens para defensivos representou uma quebra de paradigma nessa indústria, que é conservadora devido aos rigorosos requisitos de segurança visando mitigar a ameaça de migração dos produtos envasados e a contaminação cruzada. Um dos perigos é, por exemplo, uma embalagem para envasar herbicida conter resíduos de inseticida, que pode danificar as culturas.

tados de milhares de análises comprovando que as embalagens fabricadas com reciclados são inócuas, o que confere credibilidade ao uso de resinas pós-consumo (PCR)

transporte terrestre e marítimo de produtos perigosos. O processo é proprietário e recebeu uma patente verde pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Embalagens de defensivos agrícolas dão origem a uma chapa plástica fabricada com 100% de material reciclado.

A tecnologia desenvolvida pela Campo Limpo Reciclagem ao longo de seus 16 anos de atuação resultou em um banco de dados com resul-

nessa aplicação. “Nunca houve um problema de contaminação cruzada”, comentou Okamura. As embalagens plásticas produzidas pela Campo Limpo para o envase de defensivos agrícolas contam com certificação internacional das Nações Unidas (grupo II, densidade 1,4 g/cm 3 ) para o

A Campo Limpo possui hoje um complexo industrial com uma unidade produtiva em Taubaté (SP) – de onde saem resinas recicladas pós-consumo (PCR), tampas e embalagens sopradas – , e outra em Ribeirão Preto (SP), onde são produzidas embalagens sopradas. Ao todo são fabricadas em torno de 12 milhões de embalagens/ano. “A iniciativa transformou a Campo Limpo em um exemplo emblemático de economia circular, colocando o Brasil como líder mundial nesse processo”, explicou o diretor de operações da empresa, Rogério Fernandes.

Limpo Campo Limpo – https:// campolimpoplasticos.com.br

Campo
Imagem: Campo Limpo

Soluflex (São Paulo, SP) desenvolveu uma linha de masterbatches para aditivação de materiais reciclados baseada em polivinil butiral (PVB), normalmente utilizado na fabricação de vidros laminados.

Cláudio Rogério Pinto, diretor da empresa, explicou que o material, quando usado como base para a produção de masterbatches, permite a incorporação de um alto teor de cargas, atuando também como compatibilizante entre essas cargas e a resina reciclada a ser aditivada. O diretor explicou que em testes foi possível incorporar até 75% de carga no PVB branco ou preto, e mais agentes de acoplamento e modificador. Isso permite reduzir a taxa de adição de master, que pode cair de 4% para cerca de 1,5%.

Como masterbatch, o PVB pode ser incorporado ao PE, PP, PA e PS, entre outros plásticos. Mas a Soluflex comercializa também o material reciclado, na forma de flakes (foto ao lado), grânulos ou micronizado, sendo esta última forma destinada ao mercado de rotomoldagem.

Empresa paulista desenvolve masterbatches com base no polivinil butiral (PVB) recuperado de vidros laminados.

A origem do PVB pode ser pós-industrial – resultante de aparas do corte de vidros –, ou pós-consumo, caso em que costuma conter contaminantes que demandam uma etapa de descontaminação na reciclagem. É natural também que ocorra a perda de propriedades do PVB reciclado, embora ele possa ser aditivado com plastificante. “O material não terá a mesma translucidez, mas ainda assim é adequado para uso em aplicações não sujeitas a normas, a exemplo de mobiliário”, informou Cláudio.

Soluflex Soluflex Soluflex Soluflex – https://soluflex.ind.br

Imagem: Soluflex

Os aditivos fornecidos pelas empresas listadas neste guia são utilizados para melhorar as características das resinas recicladas durante o seu processamento e no que diz respeito ao desempenho dos produtos moldados a partir delas. Desde que sejam corretamente especificados, podem fazer com que as resinas recicladas adquiram propriedades comparáveis às de materiais virgens.

Aditive (11) 5545-4300 n aditive@aditive.com.br

Advanced Polymers (11) 94308-7522 n contato@advancedpolymers.com.br Ineos, Lotte, Basf, Covestro, Formosa, Sabic

Alternativa Aditivos (11) 99126-6385 n alternativa.aditivos@terra.com.br Diversos

Ampacet (11) 98850-3977 n marketingala@ampacet.com

Arkema (11) 99108-4905 n fabio.paganini@arkema.co

Avient Corporation (11) 4593-9273 n wallace.silva@avient.com

Basf (11) 99897-4822 n jose-henrique.assad-vasconcelos@basf.com

Brenntag (11) 91783-7342 n felipe.predomo@brenntag.comSI Group, Kraton, Wacker

BSA Compostos (48) 99805-0075 n comercial@bsa.ind.br

Colorfix (41) 99159-8049 n comercial1@colorfix.com.br

Colormix (11) 98928-4753 n aline.souza@colormix.net.br BYK Chemie

Concept Holding (54) 3260-5163 n vendas@conceptchr.com.br

Cromex(11) 99499-8408 n comercial@cromex.com.br

Chamaster(11) 96195-5815 chamaster@chamaster.com.br

Dry Color (19) 99698-2746 n vendas@drycolor.com

FG Resinas (11) 97187-7601 n contato@fgresinas.com.br Acolor/Taiwan

Freedom (11) 97240-9614 n freedombr@freedombr.com

Kalay (11) 94540-0848 n info@kalay.com.br

Kaneka South (11) 93769-3653 n leticia.peres@kaneka.com.br

Milliken (11) 98401-1048 n marcio.biaso@milliken.com

Nanox (11) 99401-1065 n mkt@nanoxtech.com

Neotrade (11) 99981-2569 n rogerio.carmo@neotrade.ind.br Bruggemann, SI Group, Lanxess

Parabor(11) 98967-1133 n vendas@parabor.com.br Polyram, Struktol/Israel

Plasticor (51) 99317-2270 n plasticor@plasticor.net.br Cromex

Realmaster 0800 575 0010 realmaster@realmaster.ind.br

SM Resinas (11) 99212-3880 n brasil@smresinas.comDow, Granic

Sulpol (51) 9967-8093 n sulpolplasticos.com@terra.com.br Valgroup

Termocolor (11) 4053-4053 n vendas1@termocolor.com.br

Tiken (11) 5555-2080 n vendas@tiken.com.br

Vinyl Arena (11) 98165-0218 n vinylarena@vinylarena.com.brDonglin, SunEight

Wacker (11) 4789-8300 laura.zanella@wacker.com

Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 246 empresas pesquisadas. Revista Plástico Industrial, agosto/setembro de 2024. Este e muitos outros Guias de PI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

Fabricante
Importadora
Fabricante/País
A empresa é Distribuidora Fabricante

Placa de moldes com rasgo T

CLP e painel de controle Siemens

Controlador de Parizon e válvula MOOG

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Somos especialista em desenvolver projetos de peças sopradas grande porte, assim facilitando ao trabalho do nosso cliente e dando confiança para investir.

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A formação de depósitos em rolos de resfriamento é um problema sério que acontece na extrusão de filmes planos. Essa ocorrência não apenas pode afetar a qualidade do filme, mas também pode levar à interrupção da produção. Ainda não se sabe exatamente quais condições promovem a formação desses depósitos. Este tema foi analisado de forma mais detalhada pelo Instituto de Transformação de Plásticos (Institut für Kunststoffverarbeitung, IKV), na Alemanha.

D.Grüber,C.HopmanneM.Schön

Na extrusão de filmes planos são obtidos altos valores de vazão de massa combinados com alta qualidade do produto por transferência de calor e por condução entre o rolo de resfriamento polido e a resina fundida aplicada pela matriz de extrusão (1). Entretanto, ao processar plásticos como, por exemplo, poli(tereftalato de etileno) (PET), policarbonato (PC) e poli(cloreto de vinila) (PVC) ocorre frequentemente a formação de depósitos (plate-out em inglês) sobre as superfícies dos rolos (figura 1) (2, 3). Isso pode afetar nega-

Daniel Grüber é pesquisador-assistente no Instituto de Processamento de Plásticos (IKV), na indústria e artesanato da RWTH Aachen (Instituts für Kunststoffverarbeitung (IKV) in Industrie und Handwerk an der RWTH Aachen). Christian Hopmann é titular da Cátedra de Processamento de Plásticos e chefe do IKV. Malte Schön é chefe do Departamento de Extrusão e Tecnologia de Borracha da IKV. Este artigo foi publicado originalmente na edição de setembro de 2023 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial . Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.

tivamente a qualidade da superfície do filme e a transferência de calor. Se o revestimento do rolo adquirir uma espessura crítica, a produção deverá ser paralisada para que os rolos possam ser limpos manualmente (4, 5) .

Devido a isso, o Instituto de Processamento de Plásticos da Universidade Técnica de Aachen (RWTH Aachen Institut für Kunststoffverarbeitung - IKV an der RWTH Aachen), na Alemanha, desenvolveu um sistema de inspeção para a detecção e quantificação confiáveis dos depósitos formados sobre os rolos, bem como um sistema de limpeza de rolos que se encontra acoplado a ele. Esse sistema procede a limpeza das superfícies dos rolos assim que se forma uma quantidade crítica de depósitos, e ainda possibilita, pela primeira vez, a determinação da influência das temperaturas da resina fundida e do rolo na formação dos depósitos sobre eles ao longo do tempo, com alta resolução local, permitindo

efetuar correlações com as propriedades resultantes do filme.

O sistema de inspeção baseiase na detecção de alterações no brilho da superfície do rolo devido ao crescimento do depósito que se forma sobre ele. Testes preliminares no IKV mostraram que sistemas de câmeras são adequados para a detecção em linha da deformação de depósitos sobre os rolos (6). Para avaliar o desempenho do sistema de inspeção, ele foi integrado a um dispositivo laboratorial para polimento, modelo ChillRoll 136-50, fabricado pela Collin Lab & Pilot Solutions.

Detecção da formação de depósitos sobre o rolo

Foi usada para a captura das imagens uma câmera de varredura linear, modelo Ral4096-24gm (fabricante: Basler), com resolução de 1 x 4.096 pixels, dotada de uma lente Interlock 2/35 M42 da Carl Zeiss. O filme produzido tinha largura de 150 mm, permitindo que

Fig.1–RegistrodeumdepósitoformadosobreoroloaoseprocessarPET.Odepósitopodecausardefeitossuperficiaisnosfilmes(IKV)

áreas de rolo com e sem formações de depósitos fossem registradas com alta resolução espacial.

Uma vez que a câmera de varredura linear registra uma área do rolo em forma de linha a cada imagem gravada, foi usada iluminação linear modelo AI LL137E12WHI24, da Advanced Illumination. Para poder registrar toda a circunferência do rolo ao longo do teste, a câmera foi acionada em posições angulares reprodutíveis, com 4.096 pulsos a cada rotação do rolo, usando um transdutor de posição circunferencial Baumer ITD69H00. Este sistema permitiu, pela primeira vez, registrar e

examinar a formação temporal e espacial dos depósitos sobre os rolos com precisão científica. O dispositivo de limpeza integrado era constituído por um cinto de nãotecido embebido em solvente. Um algoritmo escrito em linguagem Python combinava as imagens da câmera de varredura linear em uma imagem geral, que mostrava toda superfície cilíndrica do rolo. Para determinar o crescimento do depósito, os valores de cinza da superfície do filme em movimento (afetado pelo depósito sobre o rolo) são comparados com os da área da periferia (não afetada pelo depósito sobre o

rolo). Assim, pode-se quantificar a formação de depósito sobre o rolo (figura 2).

Quais parâmetros afetam a formação do depósito?

Como parte dos ensaios de extrusão, foi examinada a influência de parâmetros industrialmente relevantes na formação do depósito sobre o rolo (ver tabela na página 28), tais como a sua temperatura e a da resina fundida. Foram usadas uma extrusora de laboratório, modelo Plastograph EC (diâmetro do canhão igual a 19 mm, comprimento da rosca [L/D] igual a

Fig.2–Asuperfíciedorolofoiregistradaemvídeo,usandoumacâmeradevarreduralinearparadeterminaraformaçãododepósito.Aseguir,uma imagemgeralfoimontadaapartirdaslinhasindividuaisefoiquantificadaaformaçãodedepósitonorolo(Fonte:IKV;gráfico:Hanser)

Fig.3–Visualizaçãodomapadodepósitoecrescimentomédiododepósitosobreasuperfíciedofilme emmovimento.Dependendodatemperaturadaresinafundidaedorolo,ocorremdiferentesníveisde formaçãododepósito(Fonte:IKV;gráfico:Hanser)

25 D), fabricada pela Brabender, e uma matriz de filme plano com saída apresentando largura de saída igual a 150 mm. Como exemplo de resina, PET (grau Ramapet N180, fabricado pela Indorema Ventures) foi processado sob velocidade de linha igual a 0,3 m/ s, sendo quantificado o crescimento do depósito.

A figura 3 mostra a quantidade de depósito formado devido ao comprimento do extrudado, sob diversas temperaturas da resina fundida e do rolo. Ficou claro que uma resina fundida com menor

temperatura (270°C), especialmente no início do experimento, levou à formação mais rápida de depósitos do que sob temperaturas mais altas de resina fundida. Isso provavelmente se deve ao fato de que a força de adesão entre o depósito formado sobre o rolo e a sua superfície aumenta à medida que a diferença de temperatura entre a resina fundida e o rolo diminui, fazendo com que os depósitos resultantes permaneçam sobre sua superfície em vez de serem arrastadas pelo filme. Quando a resina fundida se

encontra sob temperaturas altas, predomina a adesão entre o depósito que está se formando sobre o rolo e a resina fundida, razão pela qual ele não se agrega ao depósito já formado sobre o rolo.

Influência da temperatura da resina fundida e do rolo

À medida que o comprimento do extrudado continua a aumentar, e no caso da resina fundida sob temperatura mais baixa, 270°C, ocorre uma breve remoção do depósito formado sobre o rolo. Esse efeito não é observado quando a resina fundida se encontra sob temperatura mais alta, 290°C. Pode-se, portanto, assumir que este é um efeito de adesão induzido termicamente, no qual a adesão entre a resina fundida e o depósito formado sobre o rolo predomina durante um curto período. À medida que o comprimento do extrudado aumenta, provavelmente se chega a uma condição assintótica de deposição (ou seja, equilíbrio entre as forças de adesão).

Até um comprimento de extrudado de aproximadamente 41 m, o aumento do depósito ocorre de forma quase linear quando a resina fundida se encontra sob temperatura de 290°C e o rolo está a 80°C.

Fig.4–Influênciadaformaçãodedepósitonaturbidez(névoa)dofilmeemtemperaturaconstantedaresinafundida.Sobmenorestemperaturasderolo osvaloresdeturbideztambémsãomaisbaixos(Fonte:IKV;gráfico:Hanser)

Tab. – Planejamento experimental para determinação da influência dos parâmetros de processo na formação de depósitos. Fonte: IKV.

CondiçãoTemperatura daTemperatura de experimental resina fundidapassagem pelo rolo

Quando a temperatura da resina fundida é reduzida para 270°C, pode-se observar, de forma consistente, e para extrudados curtos, que valores maiores da temperatura de rolo levam a uma formação mais rápida do depósito do que quando ele se encontra sob temperaturas menores. Isso reforça a hipótese de que a força de adesão entre o depósito formado sobre o rolo e sua superfície e, portanto, também a formação do depósito sobre o rolo, aumentam à medida que a diferença de temperatura entre a resina fundida e o rolo diminui.

A formação de depósitos geralmente resulta em interações complexas entre as forças de adesão. Condições favoráveis à condensação de oligômeros (resina fundida aquecida, rolo frio) levam à formação mais lenta de depósitos (figura 3). Portanto, a formação de depósitos sobre os rolos não é apenas um fenômeno termodinâmico, mas também um fenômeno mecânico de adesão. Dependendo do tipo de produto, a formação de depósitos sobre o rolo de resfriamento pode levar à degradação das propriedades do filme produzido. Como isso provavelmente é um efeito puramente superficial, as propriedades ópticas dos filmes são particularmente influenciadas.

O depósito formado sobre o rolo influencia o efeito de névoa

O efeito de névoa (turbidez, embaçamento, hazegloss,Glanzschleier) em um filme, também descrito

como uma aparência leitosa, geralmente é uma característica indesejável. As amostras de filmes foram examinadas cinco vezes usando um equipamento para medição de transparência e névoa (modelo haze-hard i, fabricado pela BYKGardner) para determinar seu grau de turbidez. Quanto maior for o valor dessa propriedade, maior será o efeito de névoa na superfície do filme (figura 4).

Quando o rolo se encontrava sob temperatura de 70°C os valores de turbidez variaram entre 1 e 2,5%, com tendência descendente. Como acontece no caso da resina fundida sob temperaturas menores, a correlação não ficou evidente. O fator r de Pearson foi igual a -0,64, correspondendo a um coeficiente de determinação R² de 0,403. Esses valores indicam uma conexão moderadamente forte entre os pares de fatores. A melhoria na transparência à medida que o depósito sobre o rolo aumentou provavelmente pode ser atribuída à melhoria na qualidade da superfície do rolo por recuperação dos defeitos superficiais.

Quando o rolo se encontra sob temperatura de 80°C é possível observar uma conexão óbvia entre os pares de dados. A formação do depósito sobre o rolo e o grau de turbidez apresentam fator de correlação produto-momento de Pearson r igual a 0,78 e um coeficiente de determinação R² igual a 0,61. Essa condição sugere uma conexão forte. À medida que a formação de depósito sobre o rolo aumenta, a turbidez torna-se mais acentuada.

Conclusão

Durante a extrusão de filmes planos, dependendo da resina usada, surge um problema que consiste na formação, ao longo do tempo, de um depósito sobre os rolos de metal usados para resfriamento. Esse depósito aumenta de forma localizada e muitas vezes leva à degradação das propriedades do filme. Ensaios de extrusão revelaram correlações entre parâmetros do processo para o caso do PET e a formação resultante de depósito sobre os rolos, bem como as propriedades ópticas resultantes nos filmes extrudados.

Além disso, a formação de depósitos sobre os rolos envolve a interação entre processos de dois tipos: termodinâmico e mecânico de adesão. Durante a investigação efetuada houve uma suspeita de ligação entre a formação dos depósitos e os valores de turbidez medidos nos filmes, mas ela não se mostrou significativa. O IKV agora tem à sua disposição uma bancada de testes cientificamente precisa, na qual as interações entre plásticos e superfícies dos rolos podem ser pesquisadas com pouco dispêndio de material.

Agradecimentos

O projeto de pesquisa IGF 21297 N da Associação de Pesquisas em Transformação de Plásticos (Forschungsvereinigung Kunststoffverarbeitung) é financiado pela Associação dos Grupos de Trabalho em Pesquisa Industrial (Arbeitsgemeinschaft industrieller Forschungsvereinigungen, AiF), como parte do programa para promoção de pesquisa e desenvolvimento industrial conjunto da Associação Industrial de Pesquisa e Desenvolvimento (Industrielle Gemeinschaftsforschung und-entwicklung, IGF), por meio do Ministério Federal Alemão da Economia e Proteção Climática (Bundesministerium für Wirtschaft und Klimaschutz, BMWK), com base em uma resolução do Parlamento Alemão. As empresas Reifenhäuser Cast Sheet Coating GmbH & Co. KG e Sabic Europe forneceram materiais para os ensaios efetuados neste projeto. Os autores gostariam de agradecer às instituições e às empresas pelo apoio.

As referências bibliográficas deste artigo podem ser encontradas em www.kunststoffe.de/onlinearchiv.

As empresas listadas neste guia fornecem os equipamentos usados para triturar e reduzir o tamanho de grandes peças plásticas, tendo em vista a recuperação do material com que foram moldadas. Os trituradores (shredders) processam grandes volumes de plástico de forma rápida e eficiente, otimizando as operações de reciclagem.

Brutusmaq(41)98875-4003700x2.000700x1.0002.000a5.0007,5a1001.800 brutusmaq@hotmail.com

Eurolatina(11)5666-8266Erdwich/Alemanha500x500a400x290a1a330a30.00022a200 comercial@eurolatina.biz3.000x3.0001.260x815

HerboldAlemanha1.000x1.000a1.000x1.000a30a2101a2500a6.00090a2x13280a23085a102 www.herbold.com2.100x2.0002.100x2.000 herbold@herbold.com

Injetec(14)99785-7077Wensui/Injetec,China590x900a590x900a26a866a8500a8.5001,5a1575a514 giulia@injetecjau.com.br1.200x2.3701.200x2.370

Kie(19)98703-4100800x1.400a800x1.400a54a1112a6500a3.00055a1507480a100 maquinas@kie.com.br1.500x1.7001.500x1.700

Lindner(11)99425-5109Áustria1.300x2.500a1.300x2.500a60a1305a15400a8.00045a50080a33070a88 frederico.hartmann@lindner.com5.100x3.0003.200x3.000

NeueHerbold(*)Alemanha300x490a3a92a422a315400a60085a110 www.neue-herbold.com940x1.960 a.moeller@neue-herbold.com

NKL(19)99712-70891.000x701a500x800a24a1443a18300a30.00015a3505a20075a86 comercial1@jaguarequipamentos.com2.300x2.9001.950x2.500

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Piovan(11)3693-9502CMG/Itália100x150a100x150a3a92a435a3.0001,5a20090a65076a85 aferreira@piovan.com.br800x1.200800x1.200

Primotécnica(11)99904-8033750x500a750x500a20a851.000a1.60050a40030a8565a95 alberto@primotecnica.com.br2.000x1.5002.000x1.500

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Seibt(54)99905-0204700x630a450x420a3a162a4100a10.0007,5a7522a13070a80 seibt@seibt.com.br2.000x1.8001.535x1.245

Tecscan(31)98570-6199500x500a300x300a18a105150a9.0003,75a22515a3065a85 comercial1@tecscan.com.br2.500x1.8001.500x800

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(*)AempresaprocurarepresentanteparaoBrasil. Osdadosconstantesdesteguiaforamfornecidospelasprópriasempresasquedeleparticipam,deumtotalde15empresaspesquisadas. RevistaPlásticoIndustrial,agosto/setembrode2024. EsteemuitosoutrosGuiasdePIestãodisponíveison-line,paraconsulta.Acessewww.arandanet.com.br/revista/pieconfira. Tambémépossívelincluirasuaempresanaversãoon-linedetodosestesguias.

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Análise PAG

Em um novo estudo de viabilidade, a Herrmann Ultraschalltechnik GmbH & Co. KG analisou a soldagem de corpos de prova feitos totalmente com resina reciclada. O resultado: com a adoção de parâmetros de soldagem corretos, podem ser obtidos resultados comparáveis aos de processos de união envolvendo peças feitas com plástico virgem.

Até agora, as resinas totalmente recicladas têm sido pouco usadas, mas a atual escassez de materiais as torna cada vez mais interessantes, especialmente para o setor automotivo. A reciclagem do plástico também pode valer a pena do ponto de vista da sustentabilidade. O problema é que cada vez que o plástico é reciclado, suas propriedades podem se deteriorar, uma vez que as cadeias moleculares se tornam cada vez mais curtas.

O Laboratório de Aplicações Ultrassônicas de Plásticos da Herrmann Ultraschalltechnik conduziu um estudo comparativo para investigar como essas mudanças afetam o comportamento sob vibração dos componentes plásticos.

Jochen Ochs é chefe do departamento de Tecnologia de aplicação de plásticos e ultrassonografia da Herrmann, Alemanha. Este artigo foi publicado originalmente na edição de agosto de 2023 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial. Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.

A adaptação dos parâmetros de soldagem é necessária

Para realizar o estudo foi adotada a poliamida PA66 com 30% de fibra de vidro – um plástico muito usado na indústria automotiva. Ela

J.Ochs

foi comparada com uma resina reciclada também do tipo PA66GF30. Foram confeccionados corpos de prova hexagonais com esses materiais.

Nos testes preliminares foi caracterizada a soldabilidade básica

Fig.1–Aadoçãodogrupocertodeparâmetrosdeprocessofezcomquearesinareciclada(àdireita) conseguisseobterresultadostãobonsnaseçãotransversalenoensaiodetraçãoquantoosconseguidos comoplásticovirgem (àesquerda)(HerrmannUltraschalltechnik)

do material reciclado. Foi adotado como ponto de partida um conjunto de parâmetros de processo, os parâmetros iniciais, que também são usados para processos envolvendo plásticos virgens do mesmo tipo.

No laboratório de ultrassom os parâmetros iniciais constituem uma combinação de diretrizes para soldagem, que servem como ponto de partida para os primeiros ensaios. Eles são baseados em diretrizes internas, nas quais os valores recomendados de amplitude e força encontram-se listados para todos os termoplásticos comuns. Assim, conjuntos de parâmetros de processo iniciais podem ser obtidos de forma rápida e fácil. Isso ajuda a reduzir o tempo de desenvolvimento e os custos de uma solução de soldagem.

Primeiro teste: nenhuma união homogênea

Nos testes preliminares foi percebido que os corpos de pro-

va feitos com material reciclado podem ser soldados de forma confiável usando ultrassom, mas uma união homogênea não pôde ser obtida ao se adotar os parâmetros iniciais. Ficou clara a presença de um plano de separação entre as partes superior e inferior na seção transversal dos corpos de prova. Por isso, se fez necessário ajustar os parâmetros de soldagem. Para definir os valores adequados para a resina reciclada, foram estabelecidos 18 diferentes grupos de parâmetros de processo dentro de um estudo comparativo posterior, que foram baseados nos parâmetros

Fig.2–Umamáquinaparaensaiosdetraçãotestaaresistência mecânicadauniãodeumcorpodeprovasoldado.Aresina recicladaapresentouresistênciadaordemde3.000Newtons noensaiolaboratorial(HerrmannUltraschalltechnik)

iniciais, envolvendo variados parâmetros fundamentais, tais como força de soldagem, amplitude, trajeto de soldagem e força de disparo. Cinco corpos de prova de cada um dos grupos de comparação foram soldados usando esses valores. Os resultados foram avaliados por imagens da seção transversal deles e por ensaios de tração.

Segundo teste: missão concluída

Dentro da série de testes foram estabelecidos conjuntos de parâmetros que levaram a resultados de soldagem muito bons, tanto para a resina reciclada quanto para o plástico virgem. Foi particularmente interessante o fato de que os dois grupos de parâmetros diferiram apenas na amplitude, que foi 10 micrômetros menor para a resina reciclada do que para o plástico virgem.

Em ambos os corpos de prova foi possível obter resistência à tração na faixa de 3.000 Newtons, um valor realmente impressionante. Na verdade, esperava-se obter valores menores, tanto na seção transversal quanto no teste de tração. A série de testes não só forneceu resultados positivos, mas também valores empíricos importantes para futuras consultas. Entretanto, uma definição geral sobre a soldabilidade das resinas recicladas não pode ser feita apenas a partir deste estudo. Tal como ocorre com os plásticos convencionais, cada formulação deve ser examinada individualmente.

No caso de aplicação envolvendo soldagem por ultrassom, é fundamental que se trate de uma resina termoplástica, independentemente de ela ser reciclada ou virgem. As fichas técnicas fornecem informações sobre as propriedades mecânicas e térmicas dos materiais. No entanto, não é possível encon-

trar um indicador real sobre a qualidade da soldabilidade na ficha técnica, pois existem outros fatores de influência que muitas vezes só se tornam aparentes durante os testes de soldagem.

Bioplásticos como uma alternativa sustentável

O estudo sobre soldagem envolvendo resinas recicladas é a segunda investigação feita pela equipe do laboratório de ultrassom da Herrmann no que tange ao uso de plásticos sustentáveis. Há alguns anos foram realizados os primeiros testes de soldagem de bioplásticos.

Na ocasião, foram examinados corpos de prova confeccionados com três composições diferentes. Dois dos bioplásticos examinados consistiam em misturas, ou seja, um bioplástico e uma resina virgem. O terceiro material era integralmente constituído por biopolímeros. Embora as duas misturas tenham levado a resultados semelhantes aos de processos de soldagem envolvendo resinas virgens, o bioplástico puro obteve apenas metade da resistência à tração. Entretanto, esse valor é suficiente para várias aplicações.

Conclusão

Resinas recicladas e bioplásticos estão abrindo novos caminhos para uma produção mais sustentável no setor de plásticos. Acima de tudo, as resinas recicladas com alta qualidade, ou seja, que estão sendo reutilizadas pela primeira vez, podem se tornar um recurso importante. Em caso de incerteza sobre o uso de plásticos mais amigáveis do ponto de vista ecológico, laboratórios de ultrassom bem equipados podem fornecer informações sobre a seleção do material e certificá-lo por ensaios de soldagem.

Desenvolver formulações de cor para plásticos de engenharia e, simultaneamente, fazer com que eles atendam a todos os requisitos de propriedades mecânicas e de resistência à temperatura que se fazem necessários é uma arte. A Envalior atua no desenvolvimento de formulações de cor usando um software baseado em inteligência artificial chamado Lucidiris, que pode reduzir significativamente o tempo de desenvolvimento de formulações.

E.Houben,A.Schmidt,C.Sun,W.Godlieb,A. Wilbers,J.deJong,B.Bai,Y.CheneW.Wei

Odesenvolvimento de corantes adequados para plásticos de engenharia, tais como poliamida (PA) de alto desempenho e compostos de poliéster, constitui um grande desafio. O número de corantes resistentes a altas temperaturas disponíveis é limitado e, ao mesmo tempo, os impactos no desempenho do material devem ser

Todos os autores deste artigo trabalham na Envalior (http://envalior.com). Erwin Houben é líder do departamento de Digitalização da Pesquisa e Desenvolvimento, Angelika Schmidt é líder da equipe global de desenvolvimento de produtos e cores, Chunxia Sun é gerente global de produtos técnicos, Willem Godlieb é cientista de dados especializado em aprendizagem de máquina (machine learning) e modelagem, Arno Wilbers é cientista de dados especializado em aprendizagem de máquina e estatística, Jelle de Jong é cientista de dados especializada em modelagem e implantação, Brady Bai é líder da equipe de desenvolvimento de cores, Youfu Chen é especialista em coloração e Wang Wei é especialista em coloração e chefe do Laboratório de Combinação de Cores. Este artigo foi publicado originalmente na edição de julho de 2023 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial. Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.

minimizados. Esta tarefa pode ser difícil, porque muitos corantes funcionais são de natureza inorgânica cristalina o que, por exemplo, pode afetar as fibras de vidro, e assim degradar as propriedades mecânicas do material.

Na Envalior, resultado da fusão entre a antiga DSM Engineering Materials e a Lanxess High Performance Materials, os especialistas desenvolvem tipos de formulações coloridas com base em uma nova abordagem experimental. O desafio foi unir a expertise de diferentes departamentos, bem como os resultados de experimentos anteriores.

Nova maneira de desenvolver cores

Foi desenvolvida uma ferramenta digital baseada em inteligência artificial chamada Lucidiris, que elabora formu-

lações de cor com base em dados, fazendo a combinação de informações obtidas em testes anteriores com modelos físicos e algoritmos modernos. Ela é usada para atender a diversas solicitações de desenvolvimento de formulações coloridas. O uso de inteligência artificial reduz o número de iterações experimentais necessárias e, assim, garante prazos de entrega curtos (figura 1).

Uma solicitação para o desenvolvimento de formulações coloridas normalmente tem início com as especificações de valores de cores e de propriedades de

Fig.1–OaplicativoparadesenvolvimentodeformulaçõesbaseadoeminteligênciaartificialchamadoLucidiriséconstantementeenriquecidocomnovos dadose,portanto,fornecesoluçõesmuitoprecisas(Fonte:Envalior;gráfico:Hanser)

materiais adequadas à aplicação. Essas especificações de cores podem ser expressas como valores de L*, a* e b* sob uma fonte de luz específica, desde que um padrão de cor de referência seja fornecido. Neste último caso, os valores de cor, opacidade e qualidade da superfície são determinados e transferidos para o material-base selecionado.

Desenvolvimento convencional de cores

Os especialistas em cores iniciam os experimentos após as últimas discussões ocorridas na aceitação do pedido. Simultaneamente, às vezes, são usadas centenas de paletas de cores para os testes. Frequentemente, a cor de um painel de teste que parece ser a mais

próxima da cor desejada pelo cliente é usada como ponto de partida. Se a formulação não atender aos requisitos de propriedades mecânicas, ela deverá ser totalmente redefinida. A formulação é alterada em múltiplas etapas até que a diferença entre a cor obtida em relação aos valores da cor desejada seja minimizada. Isso é feito principalmente alterando-se, de forma gra-

Fig.2–Representaçãounidimensionaldeprocessosgaussianos:aprecisãodaprevisãomelhoracomcadapontodedadosadicionalmedido.Amelhoriado modeloocorreemumespaçomultidimensionalquelevaemconsideraçãovaloresdecoresL*,a*eb*,alémdemuitasconcentraçõesdecorantese propriedadesmecânicas(Fonte:Envalior;gráfico:Hanser)

dual, as concentrações dos corantes usados.

A cada experimento cria-se a formulação correspondente, a qual é aplicada em placas moldadas por injeção e, por fim, sua cor é analisada. Se os valores correspondentes às cores obtidas estiverem muito distantes, o ciclo de revelação se repete até que os valores L*, a* e b* das cores estejam dentro das especificações.

Um desafio especial: materiais de alto desempenho

Os plásticos de engenharia e outros materiais de alto desempenho, em particular, constituem grandes desafios para os desenvolvedores. Uma vez obtida a cor desejada, vários ensaios mecânicos são realizados em corpos de prova confeccionados com o composto colorido que foi desenvolvido. Se as propriedades mecânicas se desviarem muito dos valores especificados, o desenvolvimento da formulação colorida deverá ser repetido. Como já foi

mencionado, isso pode acontecer se forem usados corantes cristalinos inorgânicos, que danificam as fibras de vidro usadas e que, portanto, prejudicam as propriedades. Os corantes orgânicos, muitas vezes, não são uma alternativa viável porque podem apresentar problemas de estabilidade sob altas temperaturas. Outra dificuldade pode estar no fato de a cor desejada para uma peça e a cor da amos-

tra desenvolvida combinarem perfeitamente quando vistas sob a fonte de luz usada, mas que se mostram muito diferentes quando testadas sob outras condições de iluminação. Este fenômeno é conhecido como metamerismo e, na maioria dos casos, é inaceitável para o cliente. Por todas essas razões, todo o processo de desenvolvimento de coloração pode ser demorado, caro e requerer um longo prazo de entrega. Na pior das hipóteses, as dificuldades levam ao não atendimento das especificações.

Dados são “ouro” para a inteligência artificial

Fig.3–Representaçãodeumenvelopedecoresprevistoapartir devaloresespecíficosdecoresiniciaisparaL*,a*eb*.Naprática,o envelopeéumvolumetridimensionalquetambémincluioeixoL* (Fonte:Envalior;gráfico:Hanser)

A Envalior dispõe de uma grande massa de dados sobre formulações com propriedades cromáticas já medidas, e também sobre plásticos. Esses dados são importantes para a inteligência artificial. Foi então desenvolvido um assistente virtual que, juntamente com o know-how de especialistas em materiais e coloração, prevê as cores alcançáveis e

propõe formulações. As propriedades do material, tais como limite de resistência, módulo de elasticidade sob tração, alongamento na ruptura, tenacidade medida pelo ensaio Charpy com corpo de prova entalhado e reciclagem são levadas em consideração.

A ferramenta digital usa múltiplas combinações de algoritmos avançados para aprendizagem de máquina (machinelearning). Entretanto, tudo começa com a compilação dos dados históricos, de forma estruturada e legível pela máquina, de acordo com os princípios FAIR, de Findable-Accessible-Interoperable-Reusable (ou encontrável-acessível-interoperável-reutilizável, em tradução livre) (1) .

Todos os dados disponíveis, incluindo curvas de refletância completas, são integrados e limpos usando-se métodos para detecção de valores discrepantes (outliers). Um novo fluxo de trabalho de dados foi desenvolvido para integrar cada novo experimento ao banco de dados e utilizá-lo para criar e atualizar os modelos. Essa estrutura de dados por si só já forneceu conhecimentos úteis, os quais tornaram possível visualizar correlações usando um modelo de floresta aleatória (randomforest).

Redes neurais identificam valores discrepantes

Redes neurais e processos gaussianos também têm sido usados para fazer previsões sobre as propriedades cromáticas no desenvolvimento de formulações (2, 3). Os diferentes modelos apresentam pontos fortes para a detecção de valores discrepantes como, por exemplo, precisão, previsão de exatidão geral, velocidade computacional e capacidade para lidar com curvas de refletância completas, levando-se em conta os efeitos de metamerização.

Além disso, há a possibilidade de exibir um conjunto de cores alcançáveis a partir de um ponto específico no espaço cromático. Este conceito pode ser usado para materiais virgens e polímeros baseados em materiais reciclados (figura 2). O modelo abrevia com sucesso o desenvolvimento iterativo porque o modelo de predição se aprimora a cada novo resultado experimental (figura 3). Essas funções são usadas para todos os desenvolvimentos de coloração.

Um modelo prescritivo fornece sugestões para formulações coloridas com base nos valores das cores desejadas. Foi usada uma combinação de algoritmos evolutivos, como os algoritmos de sobrevivência do mais apto e outros modelos de otimização (figura 4) (4). Eles proporcionam um equilíbrio entre usar o espaço de designatual e explorar possibilidades além dele. O usuário pode controlar o design atribuindo pesos diferentes a determinados parâmetros, influenciando assim as sugestões de formulações propostas pela inteligência artificial.

O conceito de desenvolvimento de formulações coloridas com base em inteligência artificial é complexo. Foi desenvolvida uma interface amigável para proporcionar aos usuários a operação mais fácil possível. A primeira e mais importante característica é a opção para seleção de um polímero específico e criação de uma formulação colorida, para então prever suas propriedades. Com base no feedback de usuários, a Envalior incorporou recursos adicionais à interface do Lucidiris.

As previsões agora podem ser salvas e compartilhadas com toda a equipe de desenvolvimento de coloração. Os resultados de novas execuções experimentais são integrados permanentemente ao banco de dados. Além disso, é possível retroceder a partir dos pontos de referência para encontrar os experimentos

Fig.4–Fluxodetrabalhoparamodelagem:emcadanovageração,asmutaçõessãoavaliadas usandoomodelodeprevisãoatéqueumaformulaçãosejaotimizadaparaosvalorespretendidos (Fonte:Envalior;gráfico:Hanser)

históricos mais semelhantes e sugerir formulações correspondentes. Além da coloração em si, também é previsto o efeito de uma determinada mistura de corantes nas propriedades mecânicas. A interface do aplicativo também mostra a precisão de previsão, facilitando a seleção de sugestões de formulações e aumentando a efetividade da ferramenta de inteligência artificial.

Conclusão

Desde o lançamento do Lucidiris, em 2022, a Envalior tem usado continuamente esse aplicativo no desenvolvimento de colorações. Isso demonstrou que as repetições durante a criação de cores podem ser reduzidas. Esses bons resultados proporcionaram uma grande motivação para que a equipe de desenvolvimento continue nesse caminho. A criação de formulações baseada em inteligência artificial é possível para todas as aplicações para as quais as formulações são

desenvolvidas. Entretanto, é necessário contar com uma quantidade suficiente de dados experimentais e, se possível, informações sobre as características da matéria-prima e do projeto.

A partir daí, as combinações da gestão de dados FAIR, os fluxos de trabalho de dados automatizados e algoritmos de aprendizagem automática fazem com que os ciclos de desenvolvimento de produtos (design-construção-testeaprendizagem) sejam abreviados.

Agradecimentos

Os autores gostariam de agradecer à Sioux Technologies pela assistência nas avaliações dos algoritmos expandidos.

As referências bibliográficas deste artigo podem ser encontradas em http:/ /www.kunststoffe.de/onlinearchiv.

Ideais para unir peças plásticas em aplicações onde a precisão e a estética são fatores críticos, as máquinas de soldagem a laser são úteis na fabricação de dispositivos médicos, componentes eletrônicos e produtos automotivos, entre outros. Este guia lista fornecedores desse tipo de equipamento, assim como algumas de suas características técnicas.

AnacomLPKF/ Alemanha

140 a 32098070 x 163 x 175 aABS, ASA, COC, COP, PC/ABS, PA 6, PA 12, PA 66, PA 6/12, (11) 98466-1301 1.000 x 750 x 400PBT, PBT ASA, PC, PEEK, PEAD, PES, PET, bferreira@anacom.com.br PMMA, POM, PP, PPA, PPS, PPSU, PS, PSU, SAN, TPE Cemas

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Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 21 empresas pesquisadas.

Revista Plástico Industrial, agosto/setembro de 2024.

Este e muitos outros Guias de PI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira.

Também é possível incluir a sua empresa na versão on-linede todos estes guias.

Duração do pulso (ms)

O na embalagem

equipe do Cazoolo – Centro de Desenvolvimento de Embalagens para a Economia Circular –, da Braskem, e especialistas da Sallve Cosméticos estão trabalhando juntos em um projeto de embalagens reutilizáveis e com refil. O projeto está sendo executado por meio do programa Circular Design Sprint.

O trabalho colaborativo reúne a expertise de ambas as equipes e também contou com a participação da Silgan Dispensing and Packaging do Brasil, que atua no ramo de tampas e embalagens plásticas para cosméticos. Ele inclui atividades voltadas para a criação de protótipos de embalagens com refil, bem como de estudos sobre design e avaliação do ciclo de vida de produtos.

No que se refere ao programa Circular Design Sprint, os trabalhos são conduzidos a partir da definição do escopo do projeto, sendo realizadas, em seguida, análises sobre o impacto ambiental causado por embalagens. Dentro do projeto também são realizados testes para validação de protótipos, além de outros estudos.

André Giglio, especialista em desenvolvimento de embalagens do Cazoolo, deu mais detalhes sobre as atividades que vêm sendo conduzidas por lá. “O objetivo do programa

Circular Design Sprint é auxiliar os brand owners frente aos desafios da à otimização de embalagens plásticas, e agregar mais valor a elas. Tudo isso equilibrando custo, sustentabilidade e experiência de consumo”.

Cazoolo Cazoolo Cazoolo–www.cazoololab.com.br/

mais leve que suas equivalentes, sendo considerada a versão de embalagem mais leve desse segmento.

oi desenvolvida pela Unipac, com unidade no município paulista de Limeira, uma embalagem que tem peso de 950 gramas e que pode acondicionar 20 litros de defensivos agrícolas.

A nova embalagem plástica, de acordo com informações divulgadas à imprensa, é 13,6%

No que se refere ao projeto dessa embalagem, a redução da quantidade de material usado na fabricação, de acordo com a empresa, representa uma economia de cerca de 377 toneladas de CO2 por milhão de embalagens produzidas.

Unipac Unipac Unipac–www.unipac.com.br

Imagem: Cazoolo
Imagem: Unipac

Promaflex aprimora filmes para proteção de aço inox

A Promaflex (Taboão da Serra, SP) trabalhou em novas formulações e na revisão de equipamentos para aprimorar os seus filmes flexíveis voltados para a proteção de chapas de aço inoxidável ( inox), um mercado em que é fundamental garantir a boa qualidade superficial dos produtos.

O setor de inox consome de 9 a 10% dos 11 milhões de metros quadrados de filmes produzidos mensalmente pela Promaflex, um volume que torna a atualização das máquinas uma necessidade

constante. Uma das mais recentes incluiu o retrofitting de coextrusoras, como informou Márcio Velletri, sócio-proprietário da empresa. “As máquinas foram preparadas para processar o adesivo que é fornecido em pellets, e os equipamentos para coating também foram desenvolvidos internamente”, comen tou. A empresa também está em fase de implementação de

um software para gerenciamento de dosadores que deverá entrar em operação até o próximo mês de outubro.

Já em relação aos produtos finais, a Promaflex investiu recentemente em alterações nas formulações de adesivos e no desenvolvimento de compostos com maior resistência às radiações UVA e UVB, os quais dão origem a filmes de

Imagem: Promaflex

O na embalagem

proteção com menor espessura, mas com melhores níveis de resistência à tração e ao rasgo.

A linha de filmes especiais FHT, por exemplo, com espessura de 20 micra, apresenta resistência à tração longitudinal de 2,18 kgf/25 mm, muito pró-

xima à de filmes de 45 micra, como mostra o gráfico acima.

A Promaflex trabalha com adesivos de acrílico à base d’água, acrílico à base de solvente e em borracha natural, sendo este tipo o mais indicado para a proteção do aço inox por ser mais flexível e evitar

oi anunciado pela fornecedora de embalagens plásticas Weener Plastics, com matriz nos Países Baixos e subsidiária brasileira em São Paulo (SP), que as ações da companhia passarão a pertencer à Silgan Holdings Inc. (Estados Unidos).

A partir de um acordo firmado pelas partes envolvidas, serão elaboradas estratégias que visam ao aumento da rede de fornecimento de produtos que integram o portfólio de ambas as empresas,

Embalagens especiais fabricadas com sobras de plástico

I nvestir no reaproveitamento de aparas de plástico bolha e de filmes para produzir novas embalagens é a estratégia da Maximu’s Embalagens, com matriz situada na cidade de Ribeirão Pires (SP).

A empresa passou a reciclar e reutilizar material excedente proveniente de seus processos produtivos usando uma extrusora com capaci-

a delaminação, protegendo as chapas inclusive durante os processos de estampagem, dobramento e corte. Isso contribui para a redução dos índices de refugo na indústria metal mecânica.

Promaflaex – www.promaflex.com.br

assim como a criação de novas ofertas e o fortalecimento de suas marcas.

Conforme foi divulgado à imprensa, a conclusão da aquisição está prevista para o quarto trimestre de 2024. Adrian Whitfield, diretor executivo da Weener Plastics, comentou sobre este assunto: “Ao unir forças, introduzimos uma nova dinâmica na oferta aos nossos clientes e potencializamos ainda mais a nossa experiência em termos operacionais, técnicos e em inovação”.

W W Weener Plastics eener Plastics – www.wppg.com

dade para processar mensalmente cerca de 22 toneladas de aparas de plástico.

Um exemplo de estratégia é a reciclagem de aparas de polietileno (PE) que são convertidas em resinas recicladas, as quais são usadas na produção de filmes especiais indicados para a proteção de, por exemplo, autopeças, equipamentos para hospitais e componentes eletrônicos.

O contato com a empresa pode ser feito pelo endereço eletrônico a seguir. Maximu’s Maximu’s – www.maximusembalagens.com.br

Gráfico: Promaflex Imagem:

APLICAÇÕES

m quadro de bicicleta fabricado com plásticos de alto desempenho reciclados e fibras de carbono, o qual pesa 3,3 kg e não possui soldas, foi desenvolvido em parceria pelas empresas alemãs Igus e a Advanced Bikes, fabricante de bicicletas elétricas. O quadro foi fabricado por injeção e consiste em uma peça única. Isso proporciona vantagens no que se refere à resistência a fraturas, as quais podem ocorrer em juntas soldadas de quadros fabricados com materiais convencionais, principalmente em se tratando de bicicletas utilizadas em competições esportivas. Neste caso, torções às quais o quadro é submetido, além de vibrações transmitidas a partir do impacto das rodas com o solo, levam ao desgaste de juntas soldadas. Neste projeto também foi considerado o reuso dos materiais que compõem o novo quadro quando este chegar ao fim de sua vida útil. Assim, a ideia é que o quadro não seja descartado em cemitérios de bicicletas ou aterros, por exemplo, e sim

seja triturado e convertido em resinas recicladas para a fabricação de outros componentes para bicicletas elétricas. Jan Philipp Hollmann, diretor de componentes para bicicletas da Igus, comentou que o quadro é parte integrante da bicicleta elétrica Reco Urban, indicada para ciclistas que queiram per-

a fabricação de ferramental e a produção”.

Helge von Fugler, fundador e diretor administrativo da Advanced Bikes, comentou sobre os objetivos que permeiam este projeto: “No futuro, também queremos desenvolver outros componentes recicláveis para bicicletas como bagageiros, aros, guidões e espigões de selim, fabricados por injeção. Essa é a única maneira de tornar uma bicicleta elétrica totalmente reciclável uma realidade”.

AIguseaAdvancedBikesdesenvolveramumquadrodebicicleta fabricadoporinjeção.Eleéfeitoemumapeçaúnica,semsoldas,eé compostoporplásticosdealtodesempenhorecicladosefibrasde carbono.Imagem:Igus

correr trilhas e estradas de terra, e também recomendada para o uso em centros urbanos. “O objetivo da Advanced Bikes era produzir um quadro feito 100% de materiais compostos e moldado por injeção. Como desenvolvemos e produzimos componentes como rolamentos lisos, terminais de rótula, engrenagens e rolamentos esféricos para o setor de bicicletas há mais de 30 anos, aceitamos imediatamente o desafio de apoiar a Advanced no projeto do quadro da bicicleta e assumir o desenvolvimento,

O ferramental de injeção usado para a fabricação do novo quadro foi desenvolvido pela Igus e possui vários componentes que foram concebidos de maneira a permitir que o quadro fosse moldado em uma única peça. Além disso, as partes envolvidas no projeto salientaram que o quadro de plástico reciclado, diferentemente de seus equivalentes fabricados com materiais convencionais, pode ser submetido à lavagem e pode ser submerso – em situações que requeiram a passagem por riachos rasos, em competições de mountain bike, por exemplo –, já que o material composto não oxida.

Igus Igus – www.igus.com.br

PRODUTOS

SomaFlux SomaFlux SomaFlux (Curitiba, PR), empresa que integra o Grupo Soma Solution, oferece serviços de locação de máquinas industriais que podem ser usadas no ramo dos plásticos. Estão disponíveis para locação bombas de vácuo do tipo garra, bombas de palheta lubrificada e sopradores trilobulares. Modelos como esses podem ser alugados por períodos flexíveis.

Os planos de locação têm duração mínima de seis meses, ao passo que a manutenção dos equipamentos alugados pode ser providenciada de diferentes formas, conforme o pacote de serviços escolhido pelos clientes. O objetivo da empresa, por meio do modelo de negócio de locação de máquinas industriais, é proporcionar vantagens aos usuários destes tipos de equipamentos como, por exemplo, redução do custo de manutenção. Além disso, os clientes podem contar com suporte técnico. Tel.(41)3022-0656

plásticos 1000, que conta com modelos com diâmetro interno de 219,5 a 254,0 mm (8,5 a 10 polegadas). As matrizes da série são oferecidas em versões com aquecedores de cartucho integrados, centro fixo ou ajustável, pino de núcleo aquecido e fluxo balanceado com alimentação dividida, entre outros recursos.

São recomendadas para operações de extrusão de filmes tubulares, para a fabricação de embalagens para o setor médico/hospitalar, para o setor automotivo e, ainda, embalagens especiais. A série 1000 também conta com modelos para coextrusão ou extrusão tripla. E-mail:tbaldock@guill.com

empresas que lidam com variações nas formulações, especialmente devido ao uso de material reciclado. Inicialmente, o módulo de medição instalado homogeneiza o polímero fundido para medir a viscosidade de todo o material, sob condições de processo e em tempo real. Com isso o material incorpora de maneira uniforme os aditivos, masterbatches e corantes adicionados antes que se faça a medição. O módulo atua ainda como capilar para medição da viscosidade online, determinada sob parâmetros de processo como tipo de material, rendimento, temperatura de fusão e perda de pressão.

Guill T Guill T Tool ool ool (Estados Unidos) comercializa a linha de matrizes para extrusão de

P P P Promix romix romix romix (Suíça) desenvolveu o viscosímetro Visco-P, que atua em linha com extrusoras e é fornecido com um módulo de medição (foto à direita) que contém sensores de pressão e temperatura. Instalado na máquina, ele pode controlar a qualidade do material fundido ao longo do processo, um recurso especialmente útil para

A temperatura atual do fundido e a taxa de cisalhamento são exibidas graficamente, sendo salvos como valores numéricos. O aparelho executa também a conversão da viscosidade real para a unidade desejada de medição do índice de fluidez, permitindo ao usuário comparar os valores exibidos com as especificações iniciais. Os limites de viscosidade superior e inferior são selecionáveis pelo usuário, e os desvios do valor alvo são sinalizados por alarme. E-mail: info@promix-solutions.com

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Feira e congresso sobre 14 e 15/05 Mumbai (Índia) e-mail : info@polymerupdate.com, reciclagem de plásticos www.plasticsrecyclingexpoindia.com

LITERATURA

SERVIÇOS

combate à desinformação sobre os materiais plásticos é o objetivo do cientista e pesquisador Chris de Armitt em seu livro O paradoxo dos plásticos – O paradoxo dos F F Fatos para um futuro melhor atos para futuro atos para um futuro melhor atos para futuro melhor, que ganhou edição brasileira por iniciativa do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast-RS). A tradução é de Sibele Piedade Cestari, especialista em reciclagem de polímeros que também escreveu o prefácio da versão brasileira. Já na introdução, o autor alerta para a necessidade de atenção às fontes de informação quando se trata de formular opiniões, neste caso, a respeito dos materiais plásticos e do seu suposto potencial poluidor. Ao longo de 192 páginas, o livro trata da conceituação dos materiais plásticos, da metodologia de análise do ciclo de vida (ACV) aplicada a diferentes materiais e do próprio conceito de sustentabilidade aplicado ao universo dos materiais poliméricos. No caso específico das sacolas plásticas, o autor reúne trechos de estudos levados a cabo por instituições da Dinamarca, Reino Unido, África do Sul e Austrália, entre outros, atestando que elas são a alternativa mais sustentável em relação às fabricadas com outros materiais. O autor prossegue desfazendo mitos sobre as causas da poluição e a participação dos plásticos nessa questão, abordando inclusive a grande mancha de lixo no Oceano Pacífico, também conhecida como “ilha de plástico”. A poluição em praias remotas, microplásticos e fatos sobre a degradação dos materiais plásticos são igualmente abordados. Um capítulo especial é dedicado à avaliação da atuação de governos, instituições ambientais, empresas, academia, redes sociais e da imprensa no que se refere à questão dos plásticos, deixando claros os interesses que movem a condenação do uso desses materiais. Foram impressos inicialmente 5 mil exemplares do livro, que será distribuído gratuitamente em

instituições de ensino, eventos e instituições. A obra original, em inglês, está disponível para download gratuito em plasticsparadox.com.

errubar mitos sobre a atuação de colaboradores e mostrar o quanto a prática do intraempreendedorismo pode ser um caminho para o sucesso profissional e a realização pessoal. Este seria um resumo –muito incompleto – do livro Mosca Mosca Mosca Mosca Mosca Branca Branca Branca Branca Branca – Como Como a a a prática prática prática prática do empre do do empre do empre-endedo endedo rismo corporativo pode ala corporativo pode ala corporativovancar sua car vancar sua car vancar sua car vancar sua car-reira reira reira, de Priscilla Zacharias, sóciadiretora da Trevo Reciclagem (Embu das Artes, SP), editado pelo Grupo Novo Século. Expondo passagens de sua própria trajetória no mercado de trabalho, a autora analisa as possibilidades de crescimento profissional em pequenas e médias empresas, ao tratar do perfil de colaboradores que são, ao mesmo tempo, especialistas e multidisciplinares, e por isso não se contentam em entregar apenas o que é exigido da sua função. Com prefácio de Caito Maia, a obra lança luz à ideia de “empreender no negócio de terceiros”, detalhando as perspectivas que podem surgir quando um colaborador disposto a assumir “as dores do dono” (que ela distingue bem do “puxa saquismo”) passa a se dedicar firmemente ao sucesso de uma empresa, usando de todos os seus recursos e criatividade para solucionar problemas. Trata ainda de como é possível desafiar o status quo com coragem de pensar e executar o trabalho de maneira diferente, com base também na construção de relacionamentos saudáveis com os donos das empresas. Cada novo capítulo trata de um objetivo a ser alcançado – mesclando comportamento profissional e desenvolvimento pessoal – , seguido de dicas práticas sobre como fazê-lo. O livro contribui para que pessoas interessadas em seu crescimento profissional em qualquer contexto empresarial descubram a “mosca branca” que habita

em cada uma delas. Com 240 páginas, a obra está disponível para venda em diversas plataformas digitais. Na Amazon tem o preço sugerido de R$ 27,40 para o exemplar físico.

á está disponível para aquisição on-line o livro Bioplásticos. Bases, Aplicações e Mercados e Mercados e Mercados, de autoria do pesquisador e escritor Michael Thielen. A obra, publicada em seis idiomas ao redor do mundo, foi lançada em português durante o evento Bioplastics Brazil 2024, realizado em São Paulo (SP), no mês de abril. A obra inicia pela conceituação dos bioplásticos, o que contribui para desfazer interpretações equivocadas a respeito do material, que é contextualizado pelo autor entre outros materiais de origem renovável. São tratados também os métodos de processamento, as aplicações, meios de descarte, potencial de mercado e histórico jurídico e regulatório, além de recomendações bibliográficas. Com um conteúdo atualizado e detalhado, o livro destina-se a uma ampla gama de leitores interessados no tema, desde estudantes até profissionais da indústria. Michael Thielen explora a importância dos bioplásticos como alternativa sustentável aos plásticos derivados do petróleo, destacando suas mais recentes aplicações na indústria internacional. O autor fundamenta suas análises em artigos da Bioplastics Magazine, publicação da qual é editor, e em suas próprias experiências em palestras e conferências universitárias, oferecendo uma introdução acessível e abrangente ao assunto. Nesta leitura essencial para o setor industrial, os leitores encontrarão ainda discussões sobre o desenvolvimento do mercado de bioplásticos, os requisitos de terras agrícolas e a gestão de resíduos. O livro é comercializado pelo preço sugerido de R$ 89,00 na plataforma Biomimetic: https://biomimetic.com.br/ publicacoes/livrobioplasticos

ANUNCIANTES

Stadler -------------------------------------21

Steelmach Brasil ------------------------23

Superfinishing ----------------------------09 Total PET --------------------------------35

Tsong Cherng ----------------------------10

Wisewood ---------------------------------19

Wortex ------------------------------4ª - Capa

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