RTI - Julho - 2021

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DESTAQUES Ano 22 - Nº- 254 Julho de 2021

Marcas de Excelência em Data Centers – 4ª- edição Veja as marcas consideradas de “excelência” pelos profissionais de empresas de projetos, engenharia, instalação e construção, hosting e colocation, além de usuários de empresas privadas e órgãos públicos.

PESQUISA

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Guia de DWDM A tecnologia permite a transmissão de vários feixes de luz em comprimentos de onda sobre uma mesma fibra. O guia inédito apresenta a oferta dos fornecedores dos equipamentos no Brasil e seus recursos.

SERVIÇO

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Nova norma brasileira para ensaios de cabeamento óptico A ABNT NBR 16869-2:2021 - Cabeamento estruturado – Parte 2: Ensaio do cabeamento óptico aplica-se à medição de atenuação do cabeamento de fibra óptica instalado usando fibras monomodo e multimodo.

CABEAMENTO ESTRUTURADO

30

Capa Foto: Shutterstock

Guia de provedores de Internet O guia traz informações atuais dos provedores de Internet no Brasil, como cobertura, número de assinantes, tecnologias de acesso e serviços oferecidos.

SERVIÇO

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SEÇÕES

Mais do que apenas antenas: modelos de negócios 5G

Editorial

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Os players locais, tanto os estabelecidos como os novos no mercado, podem desenvolver soluções atraentes para possibilitar as conexões das células de forma dinâmica e eficiente.

Informações

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Interface

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INFRAESTRUTURA

Em Rede

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Segurança

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Produtos

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Atendimento ao leitor

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Publicações

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Índice de anunciantes

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Agenda

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Guia de conversores de mídia e transceivers ópticos O levantamento traz informações atualizadas dos fornecedores de conversores de mídia e transceptores ópticos. Também detalha informações como recursos, distâncias e formatos físicos dos produtos.

SERVIÇO

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Comparativo entre os padrões IEEE 802.11ax e 802.11ac O Wi-Fi 6 permite velocidade teórica de até 9,6 Gbit/s e provê melhor eficiência espectral e desempenho em locais com muitos usuários acessando a rede simultaneamente.

REDES SEM FIO

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As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por RTI, podendo mesmo ser contrárias a estas.


EDITORIAL

ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA. Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves, e José Rubens Alves de Souza (in memoriam)

Consolidação de provedores e novos investimentos Esta edição da RTI traz o guia atualizado de provedores de Internet no país. Certamente a lista não traz a totalidade das empresas, uma vez que são milhares autorizadas a prestar o serviço, mas o levantamento fornece uma boa radiografia do setor, com informações como regiões de cobertura, número de assinantes, serviços oferecidos e tecnologias de acesso. De acordo com o relatório da banda larga fixa da Anatel, os provedores regionais lideram o mercado de FTTH – fiber to the home, com 11,3 milhões dos acessos, ou 60,4% da base brasileira, que foi de 18,7 milhões de contratos em março. O volume é 62,7% mais alto na comparação com o mesmo período do ano passado. No geral, 36,2 milhões de acessos banda larga foram reportados em março no país, incluídas todas as tecnologias. Esse mercado é um dos mais aquecidos e tem despertado a atenção de agentes financeiros e grupos econômicos dispostos a investir no setor. Muitos já foram comprados, outros estão em processo de diligência e consolidação. No início de julho, o Fundo EB Capital adquiriu o controle da Wirelink Telecom, com sede em Fortaleza, CE, há 25 anos no mercado e hoje com mais de 35 mil quilômetros de fibra óptica e cobertura em 360 cidades em 16 estados. Poucos dias depois, a gaúcha Brasil TecPar anunciou a aquisição da Intnet, provedor com mais de 40 mil clientes residenciais em fibra óptica em Araruama, Saquarema e Rio Bonito, no Rio de Janeiro. A ação faz parte de um plano maior do grupo que, por meio das suas subsidiárias Ávato Tecnologia e Amigo Internet, tem como objetivo atender a mais de 1 milhão de serviços recorrentes para clientes residenciais e empresas até 2023. Na mesma semana, a Mhnet Telecom, de Maravilha, SC, incorporou mais de 7 mil clientes com três aquisições. Com a Optinet, a empresa passa a atuar em Pato Branco, no estado do Paraná. E também inicia suas operações em Clevelândia, no mesmo estado, com a aquisição da Frosinet e GW Telecom. Além da ampliação nas cidades paranaenses, a companhia também garantiu a presença no município de Abelardo Luz, em Santa Catarina. Esses recentes movimentos dão uma amostra da importância econômica do segmento. Com as novas adições de fibra, da ordem de 600 mil acessos por mês, estimam-se investimentos de cerca de R$ 400 milhões somente com a ativação de clientes, tomando como referência o valor de R$ 600 por instalação. Há ainda aportes em backbone e aquisições de carteiras. Com os IPOs homologados neste primeiro semestre e os grandes fundos que continuam atuantes, espera-se que ainda mais recursos sejam injetados no setor. Pesquisa Data Centers - Também nesta edição são publicados os resultados atualizados da Pesquisa Marcas de Excelência em Data Centers 2021, um levantamento realizado junto a profissionais de empresas de projetos, engenharia, instalação e construção, hosting e colocation, além de usuários finais de tecnologia, que indicaram a marca considerada de excelência em 26 produtos de infraestrutura e redes. Os dados podem ser conferidos na página 20.

Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br

REDAÇÃO: REDAÇÃO Diretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam) Diretor Jornalista responsável: Sandra Mogami (MTB 21.780) Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59.526) SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS: Milena Venceslau PUBLICIDADE NACIONAL: comercial: Élcio S. Cavalcanti Gerente comercial Contatos: Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br) Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br) Patricia Santos (patricia.santos@arandaeditora.com.br) REPRESENTANTES REPRESENTANTES: Minas Gerais: Oswaldo Alipio Dias Christo Rua Vila Rica, 1919, cj. 403 – 30720-380 – Belo Horizonte Tel.: (31) 3412-7031 – Cel.: (31) 9975-7031 – oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista Rua Carlos Dietzsch, 541, cj. 204 – Bloco E – 80330-000 – Curitiba Tel.: (41) 3501-2489 – Cel.: (41) 99728-3060 – romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro e Interior de São Paulo: Guilherme Carvalho Tel. (11) 98149-8896 guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva Tel.: (11) 2157-0291 – Cel.: (11) 98179-9661 – maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES China: Mr. Weng Jie – Zhejiang International Adv. Group – 2-601 Huandong Gongyu, Hangzhou Zhejiang 310004, China Tel.: +86 571 8515-0937 – jweng@foxmail.com Germany: IMP InterMediaPro e K. – Mr. Sven Anacker – Starenstrasse 94 46D – 42389 Wuppertal Tel.: +49 202 373294 11, sa@intermediapro.de Italy: QUAINI Pubblicità – Ms. Graziella Quaini Via Meloria 7 – 20148 Milan Tel: +39 2 39216180 – grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina Grande Maison Room 303, 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073, Japan Tel: +81-(0)3-3263-5065 – e-mail: aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn 2nd Fl., ANA Building, 257-1 Myeongil-Dong, Gangdong-gu Seoul 134-070 Tel: +82 2 481-3411 – jesmedia@unitel.co.kr Spain: GENERAL DE EDICIONES – Mr. Eugenio A. Feijoo C/Juan de Olia, 11-13, 2a. Planta 28020 Madri Tel: +34 91 572-0750 – gee@gee.es Switzerland: Mr. Rico Dormann, Media Consultant Marketing Switzerland Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon Tel: + 41 1 720-8550 – beatrice.bernhard@rdormann.ch Taiwan: WORLDWIDE S Services Co. Ltd. – Mr. Robert Yu 11F-B, No 540, Sec. 1, Wen Hsin Road, Taichung Tel: +886 4 2325-1784 – global@acw.com.tw UK: Robert G Horsfield International Publishers – Mr. Edward J. Kania Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks, Derbyshire SK23 6DA Tel.: (+44 1663) 750-242, Cel.: (+44 7974) 168188 – ekania@btinternet.com USA USA: Ms. Fabiana Rezak - 2911 Joyce Lane, Merryck, NY 11566 USA Tel.: +(1) 516 476-5568 – arandausa@optonline.net ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO: Diretor administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. CIRCULAÇÃO: CIRCULAÇÃO São Paulo: Clayton Santos Delfino - tel. (11) 3824-5300 e 3824-5250 ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Vanessa Cristina da Silva e Talita Silva PROJETO VISUAL GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Estúdio AP SERVIÇOS: SERVIÇOS Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima/Intercourier

ISSN 1808-3544 RTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias de comunicação, é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 e 3824-5250 inforti@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br A revista RTI - Redes, Telecom e Instalações é enviada a 12.000 profissionais das áreas de telecomunicações; redes locais, informática e comunicação de dados; instalações; TV por assinatura; áudio e vídeo; segurança (CFTV e alarmes); automação predial e residencial; e sistemas de energia, aterramento e proteção elétrica.



INFORMAÇÕES

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ópticos. Fornecidos pelas fabricantes SIAE Microelettronica e Ceragon, os aparelhos apresentam taxas de transmissão de dados entre 10 Mbit/s e 10 Gbit/s. A JMC Comex, empresa brasileira “Apesar do advento da fibra com sede em Santo André e filial óptica, o mercado de rádios em Jundiaí, ambas no estado de São continua aquecido em algumas Paulo, atua no setor de regiões, casos de Minas Gerais e Amazonas, muito por conta da topografia”, explica o diretor. O último item do portfólio é o projeto e montagem de Firewall de última geração série E da Hillstone torres Networks autoportantes e telecomunicações e TI com serviços estaiadas de até 100 m, em que a de projeto, instalação e JMC Comex atua na modalidade configuração de tecnologias de rede turnkey em parceria com a Ideal sem fio para transmissão de dados, Antenas. voz e vídeo. No início de 2019, a companhia JMC Comex – Tel. (11) 4087-2165 fechou um acordo para a Site: www.jmccomex.com.br distribuição de produtos da chinesa Hillstone Networks no Brasil. O portfólio da desenvolvedora asiática Advisia estrutura conta com firewalls, inclusive para operação de provedores data centers, sistema de prevenção de intrusões de rede, ferramentas de para consolidação detecção de violações de servidores, O crescimento do mercado de gerenciamento centralizado, banda larga no Brasil tem equipamentos CGNAT, soluções despertado a atenção de agentes anti-DDoS e proteção na nuvem financeiros e grupos econômicos com o CloudEdge, firewall virtual de última geração, e o CloudHive, solução de microssegmentação para data centers virtualizados. “A Hillstone Networks foi indicada no Gartner como uma das empresas mais bem qualificadas pelos usuários e também vem sendo listada como líder no Quadrante Mágico pela sétima vez consecutiva. É uma companhia Laura Rodrigues e André Alves, da especializada em cibersegurança, Advisia: mercado aquecido com aproximadamente 18 mil dispostos a investir no setor. Muitos clientes ao redor do mundo”, afirma provedores de Internet já foram João Marcos de Carvalho, diretor da comprados, outros estão em JMC Comex. processo de diligência e Além das soluções de consolidação. Milhares de cibersegurança, a JMC Comex empresas, no entanto, são de trabalha na venda, locação e pequeno porte, com atuação local e manutenção de rádios outdoor capilarizada pelo país. De que licenciados, não licenciados e

JMC Comex: soluções de segurança e tecnologias de rede sem fio

forma podem se tornar atrativas para uma futura venda ou entrada de capitais? A Advisia Investimentos, consultoria especializada em fusões e aquisições, com atuação no Brasil e na Europa, pode ajudar nesse sentido. “Apoiamos em toda a estruturação do plano de negócios, projetando o crescimento da operação e servindo como apoio aos empresários na formalização de processos internos. Quando a companhia está organizada e preparada, ou quando uma boa oportunidade de negócios surge, debatemos uma potencial operação”, diz André Alves, sócio da Advisia à frente dos negócios de telecomunicações. O grupo, que está há 18 anos no mercado, também atua em diversos outros segmentos em mais de 14 países. A Advisia traz na bagagem uma ampla expertise com grandes operadoras. Em 2013, foi responsável pela modelagem de custos e transição do modelo de tarifas de interconexão para a Anatel-ITU; poucos anos depois fez todo o planejamento estratégico da agência. Tornou-se referência para os provedores após o processo de fusão e compra das oito empresas de Minas Gerais pela Vinci Partners, criando a Vero Internet, em 2019. Mais recentemente, atuou na assessoria da venda da Desktop para o fundo HIG; na Conexão para o fundo Acon e nas consolidações dos grupos Blink, de Belo Horizonte, MG, que uniu a Telecom Dados, Tremnet e Blink Telecom; e Proxxima Telecom, sediada em Campina Grande, PB, resultado da união de oito provedores do Nordeste, conhecidos como Milha Telecom. Há ainda diversos processos e conversas em andamento. Segundo o executivo, um diferencial da Advisia Investimentos está no traquejo de consultoria estratégica existente no Grupo Advisia, que conta com


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a Advisia OC&C Strategy Consultants. “Essa visão é fundamental para robustecer o provedor ao escrutínio de um potencial comprador”, diz. Como a maioria das empresas nascem pequenas, com estrutura familiar e poucos recursos, muitas vezes o crescimento não é ordenado, podendo depreciar o valor do negócio em taxas que variam de 20% a 30%, o que inviabiliza algumas transações. Com o apoio da Advisia, essa perda não acontece. “Buscamos apoiar nossos clientes na estruturação de suas informações operacionais e financeiras, não permitindo sua desvalorização”, diz a associate Laura Rodrigues. Para que a operação atinja o patamar desejado pelo empreendedor, a Advisia faz uma análise minuciosa não apenas do balanço financeiro e contábil, mas também dos aspectos técnicos, como a topologia de rede, splitagem da fibra e tecnologias, um trabalho que pode levar de seis meses a dois anos para ser concluído. As avaliações são feitas sob três dimensões: negócios (perspectivas de crescimento e competitividade na região onde atua); gestão e controle (indicadores de rede e margem Ebtida); e contratual e tributária (relações comerciais e profissionais, formalização de contratos e impostos). A oferta de FTTH – fiber to the home é um dos pontos positivos. “Um negócio é valorizado pela expectativa de geração de caixa futuro. Quando o provedor conta com uma rede óptica bem estruturada, ele pode oferecer uma gama de produtos pois o tíquete é superior”, afirma Laura. Segundo a executiva, a Advisia tem sido muito procurada não apenas para compra e venda de ativos, mas também para a chamada “fusão sem cash”, uma opção recomendada para que provedores de menor porte, por exemplo, com 10 mil a 30 mil acessos, tornem-se consolidadores e, portanto, mais atrativos. “As empresas ganham poder de mercado e ficam

prontas para uma passagem de bastão”, diz. Mas há casos de fusão que não se destinam a uma transação imediata, mas fazem parte de um plano estratégico de crescimento. O mercado de banda larga fixa continua aquecido. “Nossos clientes são bastante assediados. Há muito dinheiro vindo para o setor. Se somarmos as novas adições de fibra, da ordem de 600 mil acessos por mês, estamos falando de cerca de R$ 400 milhões de investimentos a cada mês somente com instalação de clientes, tomando como referência o valor de R$ 600 por instalação. Isso sem considerar investimentos em backbone e aquisições de carteiras. Com os IPOs homologados neste primeiro semestre e os grandes fundos que continuam bastante atuantes espera-se que ainda mais recursos sejam injetados no setor”, afirma Alves. De acordo com o relatório da banda larga fixa da Anatel, os provedores regionais lideram o mercado de FTTH, com 11,3 milhões dos acessos, ou 60,4% da base brasileira, que foi de 18,7 milhões de contratos em março. O volume é 62,7% mais alto na comparação com o mesmo período do ano passado. No geral, 36,2 milhões de acessos banda larga foram reportados em março no país, incluídas todas as tecnologias. Para os consultores da Advisia, os grandes consolidadores estão optando por manter os sócios antigos na gestão após a compra de operações, pois entendem que o conhecimento do sócio fundador (1ª ou 2ª geração) é fundamental para a manutenção dos planos de expansão e competitividade da empresa. “Os clientes dos provedores estão acostumados a serem atendidos por pessoas próximas o suficiente dos problemas da sua cidade. Manter a regionalização no atendimento e operação é peça chave para o sucesso dos negócios”, finaliza Laura. Advisia – Tel. (11) 3053-0434 Site: www.advisiainvest.com.br

RW Telecom inaugura backbone entre Praia Grande e Barueri Para garantir conectividade de alto desempenho e menor latência entre os cabos submarinos que aportam no litoral paulista e os principais data centers em São Paulo, a RW Telecom, empresa nacional de infraestrutura, investiu mais de R$ 20 milhões na construção de uma rede de fibra óptica 100% subterrânea entre a Praia Grande e Barueri. Com extensão total de 126 quilômetros lineares, o backbone tem como ponto de partida as landing stations da Seaborn, Monet, Telxius e Malbec e utiliza a malha ferroviária sob concessão da MRS Logística para chegar à estação da Lapa na capital. Já em área urbana, a rede continua o trajeto até as instalações da Scala Data Centers e Equinix SP2 e SP4, todas em Barueri. Instalação de fibra Inaugurada óptica 100% em maio, subterrânea depois de 11 meses de obras, a rede óptica foi construída totalmente do zero, em um projeto greenfield, o que trouxe desafios adicionais, como os impactos da pandemia e dificuldade logística da implementação. “Temos todas as licenças das prefeituras, concessionárias e órgãos ambientais, garantindo maior segurança jurídica ao cliente na contratação do serviço”, diz o CEO da RW Telecom, Rafael Domingues. Segundo ele, apesar das dificuldades, a empresa percebeu que havia uma crescente demanda por redes de alta capacidade para interligar o conteúdo internacional aos data centers. “A infraestrutura atual tem mais de 20 anos e foi desenvolvida com tecnologias e


INFORMAÇÕES

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São Paulo –Brasília; Rio de Janeiro – São Paulo; e Rio de Janeiro – Belo Horizonte. A RW Telecom está sediada em São Paulo e nasceu há dois anos do spin-off de um grupo de engenharia há mais de 20 anos no Rede da RW ocupa malha ferroviária da MRS Logística mercado, com cabos mais antigos. Entregamos uma experiência em desenvolvimento de atenuação mínima, sendo esse um projetos de telecomunicações e fator diferencial relevante quando energia para o mercado de comparado a sistemas preexistentes. infraestrutura e concessões de Empregamos novas tecnologias e alta mobilidade. Foi exatamente esse qualidade em metodologia bom relacionamento com as construtiva. A rota surge como nova empresas concessionárias que opção a se tornar o principal sistema motivou a operadora a apostar no nessa interligação e alternativa de lançamento de infraestrutura de redes redundância aos demais circuitos”, ópticas ocupando faixas de domínio afirma. A RW oferece equipes de existentes sob concessão. operação e manutenção on-site nos trechos de planalto, serra e baixada RW Telecom – Tel. (11) 2424-9470 santista. Além disso, existe um ponto Site: www.rwtelecom.com.br de regeneração, na metade do caminho, para permitir que se coloquem equipamentos. Embora recém-inaugurada, a rede já conta com um cliente âncora, um provedor internacional de conteúdo, que assinou contrato em 2020, antes A Telecall, operadora com licenças mesmo da conclusão da obra. STFC, SCM e SMP, sediada no Também são potenciais clientes os Rio de Janeiro, cresceu cerca de provedores de Internet e as OTTs. 46% ao ano no período de 2018 a “Atuaremos com foco na venda de 2020. A projeção para os próximos fibra apagada em uma rota ultra exercícios é ainda melhor: a meta premium, cuja contratação é ultrapassar taxas anuais de 62%. poderá ser de longo prazo (IRU) ou Grande parte do otimismo se deve um aluguel com base mensal. Não aos contratos de MVNO – vamos competir com nossos operadora móvel virtual assinados clientes, por isso, não está nos com empresas e provedores de planos iluminar essa rede e explorar Internet em todo o país. Hoje a serviços, e sim apenas ofertar fibra carteira conta com 19 prestadoras como infraestrutura. Essa oferta de autorizadas, sendo 12 já em infra pura, neutra, é uma referência a funcionamento. Até o final de modelos comerciais já praticados 2021, pelo menos mais nove internacionalmente” destaca acordos, já em negociação, deverão Domingues. ser formalizados. Com 96 fibras, o backbone da Fundada em 1998, a RW possui capacidade para Telecall tirou licenças nos EUA e ampliações futuras com o no Japão para ofertar cartões acréscimo de novos cabos ópticos telefônicos internacionais pré-pagos nos dutos livres remanescentes, a brasileiros que moravam no além do plano de expansão Japão. A experiência deu tão certo que contempla novas rotas como

Telecall cresce com serviços MVNO



INFORMAÇÕES que logo a Facebook no Brasil para empresa expandiu para fornecimento de fibra outros imigrantes. apagada, com validade “Fomos um dos de 20 anos. Além da primeiros no mundo a fibra e espaço em dutos, o portfólio atuar no segmento. compreende links Chegamos a ter 70% dedicados ponto a do market share dos ponto, MPLS e serviços brasileiros que faziam de colocation em seu chamadas no Japão para Bruno Ajuz, da Telecall: 19 data center. “Também o Brasil. Hoje temos um contratos MVNO temos ponto de tráfego mundial de mais assinados e nove presença e rede óptica de 180 milhões de em negociação em São Paulo, por meio minutos e mais de 600 de acordos de swap”, diz. interconexões com operadoras Em 2018, ao tirar sua licença internacionais”, conta SMP – Serviço Móvel Pessoal, a Bruno Ajuz, vice-presidente sênior da Telecall. Telecall passou a atuar como No Brasil, além de serviços de MVNO e MVNA – agregadora de voz (STFC e VoIP), a empresa operadoras móveis virtuais, com a cresceu com a oferta de dados oferta do sistema e core de rede, (SCM) para o mercado corporativo incluindo BSS e OSS. “Usamos e de atacado. Em 2013, iniciou somente as antenas e espectro a construção de um backbone da melhor MNO”, diz o executivo. Segundo ele, a empresa não é próprio (subterrâneo) no Rio de apenas uma autorizada, mas a Janeiro, hoje com mais de 700 km primeira full MVNO autorizada da de fibra óptica na cidade. O anel MNO, com opções de serviços pré subterrâneo conecta operadoras de e pós-pagos. “Nosso diferencial é cabos submarinos e os principais poder trabalhar em quatro mãos data centers no Rio de Janeiro, com a MVNO e entregar um serviço como Seaborn, GlobeNet taylor made, totalmente e Facebook, entre outras. Em 2018, personalizado”, afirma. ganhou a concorrência do

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A Fluke, de São Carlos, SP, é um de seus clientes. A operadora oferece serviço de telefonia móvel para todo o país baseada em um modelo digital e personalizável, com a possibilidade de contratação de franquia de Internet e minutos de voz de forma avulsa através de um aplicativo. Além da Fluke, a Telecall assinou contratos com o Grupo Conexão, Tchê Turbo e Unilink, além de três acordos para prestação de serviços de IoT Internet das Coisas, como rastreamento de veículos. A Telecall atua em três pilares: B2B (corporativo), atacado de voz e dados e M NVA/O (mobilidade). Como novidade para o quarto trimestre deste ano, a empresa entrará no mercado de games. Sediada na Barra da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, a empresa é 100% nacional e familiar, conta com 140 colaboradores e tem como sócios Cleber Ajuz (presidente do grupo), Allan Ajuz (CEO), além de Bruno Ajuz. Telecall – Tel. (21) 3030-1010 Site: www.telecall.com.br


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Connectoway: expansão e planos de negócios A Connectoway, integradora de soluções em telecomunicações, com sede e centros de distribuição em Recife, PE, e Vitória, ES, vem acumulando crescimento anual da ordem de 70% há quatro anos. Seu principal mercado é o de operadoras e provedores de Internet, mas desde o ano passado, com a abertura de uma filial em São Paulo, a empresa vem se fortalecendo também no segmento corporativo. Grande parte das linhas de produtos é comum para os dois mercados. A Connectoway é distribuidora oficial da chinesa Huawei desde 2017, com oferta de equipamentos de transmissão óptica (DWDM), redes de acesso (GPON), switches e roteadores de

core e alta densidade, pelos dispositivos WiFi WiFi 6 e cloud. É ainda nas residências. credenciada da também Os testes de chinesa Fiberhome (fibra velocidade realizados óptica), da Fortinet pela Connectoway com (soluções firewall) e da os equipamentos WiFi 6 Dahua (câmeras térmicas comprovam taxas acima e reconhecimento de 1 Gbit/s. A empresa facial). fornece, além dos Um bom exemplo de roteadores Huawei com Paulo Frosi, diretor convergência de a tecnologia, novos da Connectoway: soluções é o WiFi 6 modelos de ONTs aposta em (IEEE 802.AX), capaz de GPON com o roteador WiFi 6 e 5G oferecer taxas até quatro WiFi 6 embarcado. “A vezes superiores à versão anterior. “A aceitação tem sido muito boa. O Connectoway foi uma das primeiras a preço vem se tornando mais acessível e cresce a cada dia o testar a complementaridade de número de provedores interessados coberturas e a comercializar a em oferecer a tecnologia a seus tecnologia no país”, diz Paulo Frosi, clientes premium”, diz. diretor comercial de negócios Os rádios WiFi 6 incorporam novos corporativos. Segundo ele, os algoritmos e antenas inteligentes que provedores levam a fibra até a porta aumentam a cobertura em 30%. “A do assinante, com velocidades cada grande inovação não é apenas a vez maiores, mas a percepção da cobertura, mas a capacidade de qualidade de Internet é muito afetada


INFORMAÇÕES trafegar grande quantidade de informação com latência muito baixa, possibilitando que aplicações de IoT – Internet das Coisas, indústria 4.0 e múltiplos dispositivos tenham uma excelente qualidade de conexão. Um único roteador poderá suportar até 1024 conexões simultâneas. Evita, por exemplo, a situação em que o usuário está conectado em hotspots públicos, mas não consegue navegar”, diz. Além de acompanhar os provedores e clientes corporativos na implantação de redes de alto desempenho, a Connectoway quer ajudá-los no desafio de promover a transformação digital de seus clientes. É o caso das soluções de nuvem em modelo white label: o provedor poderá ofertar serviços de nuvem com sua marca, mas rodando em cima dos data centers da Huawei localizados no Brasil e no mundo. “Desenvolvemos todo o projeto para que o provedor ofereça serviços de máquinas virtuais e de nuvem sem precisar investir em infraestrutura. O processo é transparente para o usuário final”, afirma Frosi. Para o executivo, a preocupação de agregar valor é um diferencial importante oferecido pela Connectoway. “Além de trabalhar esses novos projetos, também temos um ambiente de experimentação de soluções e equipamentos, uma proximidade muito grande com os fabricantes, além de equipes de engenheiros e especialistas à disposição. Estamos buscando tudo o que for preciso para que os clientes não fiquem para trás no desenvolvimento tecnológico”, diz. A empresa já se prepara para o leilão de 5G e acompanha de perto o desenvolvimento dos equipamentos WiFi 6E em 6 GHz (de 5925 a 7125 MHz), faixa não licenciada liberada pela Anatel. Os primeiros equipamentos WiFi 6E devem chegar ao Brasil no final de 2022. “Quem estiver bem preparado com certeza sairá na frente quando for o momento”, finaliza. Connectoway – Tel. (81) 99487-4998 Site: www.connectoway.com.br

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GlobeNet lança cabo submarino Malbec A GlobeNet, provedora por atacado de telecomunicações, anuncia que já ativou os seus primeiros clientes da Argentina, Brasil, Colômbia e Estados Unidos para que possam utilizar o novo cabo submarino Malbec, que conecta as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Buenos Aires e inclui a opção de uma futura conexão com Porto Alegre, RS. O novo sistema, que inclui novas estações de aterrissagem totalmente independentes dos sistemas existentes, permite a oferta de serviços de transporte de 400 Gbit/s entre a Argentina e o restante do continente. A capacidade inicial disponível do sistema Malbec é de 108 Tbit/s. O cabo submarino conta com extensão de 2600 km, que se junta à rede da GlobeNet, atingindo o total de 26.000 km, conectando as principais cidades da Argentina, Bermudas, Brasil, Colômbia, Venezuela e os Estados Unidos. O Malbec também inclui uma nova rota submarina entre o Rio de Janeiro e São Paulo, que melhora a disponibilidade dos serviços de transporte e trânsito IP entre essas cidades e oferece um caminho alternativo para as conexões terrestres existentes, 100% redundante por meio da sua integração com o sistema GlobeNet. O Malbec permite conectar os pontos de presença (POPs) em Miami e Nova York diretamente com os novos pontos de presença da GlobeNet, em São Paulo e em Buenos Aires. Esses novos PoPs usam rotas terrestres redundantes na conexão com as estações de aterrissagem em Praia Grande e Las Toninas, respectivamente. Com acesso direto aos principais conteúdos da Internet e pontos de troca de tráfego do mundo para provedores, carriers e OTTs na América Latina, o cabo submarino Malbec também habilita o acesso de

empresas para que se conectem com os provedores na Argentina. “A nova rota submarina aumentará o desempenho e reduzirá a latência para nossos clientes. Com suas ligações diretas a Las Toninas, na Argentina, o novo sistema Malbec efetivamente dobra a capacidade total disponível entre este país e o Brasil”, diz o CTO da GlobeNet, Philippe Perrier. “O Malbec é a prova da capacidade técnica, experiência e compromisso com o desenvolvimento da região onde operamos ao longo dos últimos 20 anos. Estamos orgulhosos de que estejamos na vanguarda da transformação digital das Américas”, disse Eduardo Falzoni, CEO da companhia. GlobeNet – Site: www.globenet.com

Quero Internet oferece buscador voltado a provedores regionais A grande quantidade de provedores no mercado faz com que a busca por novos clientes seja acirrada. O usuário final, muitas vezes, acaba contratando um pacote de serviços de Internet com uma grande operadora em virtude do marketing mais agressivo e, em alguns casos, por desconhecer quais empresas estão aptas a atender a localidade onde reside. Foi pensando em mostrar a disponibilidade técnica dos provedores regionais que a Quero Internet lançou, no final de 2020, um buscador exclusivo para essa finalidade. A ideia surgiu da experiência de seus fundadores, desenvolvedores de software de mapeamento, que perceberam uma certa dificuldade por parte do usuário em conhecer a oferta de serviços em sua região. “A plataforma começou a ser desenvolvida em julho de 2020 e foi lançada oficialmente em dezembro. Nosso objetivo é que o provedor regional tenha um cliente qualificado e o usuário consiga ter acesso a



INFORMAÇÕES produtos que muitas Para aparecer para o vezes não conhecia”, assinante, a Quero explica Julia Barcellos, Internet investe em head de vendas da Quero posicionamento nas Internet. plataformas de busca O buscador trabalha (SEO) e anúncios em com um banco de dados vídeos, aplicativos e cujas informações são redes sociais. Estando à fornecidas pelos frente nos mecanismos provedores. No caso da de busca e nas mídias Julia Barcellos, da cobertura, é possível fazer sociais, a ferramenta Quero Internet: o upload de um arquivo cruza as coordenadas do aproximar provedores .kmz com a área de GPS dos usuários regionais de atendimento, inclusive interessados e sua área potenciais clientes com as CTOs da rede. de cobertura, gerando Caso o provedor não tenha os dados uma base de dados única. citados, pode desenhar os pontos no “Sugerimos aos provedores que mapa interativo da plataforma. Feito mapeiem a origem do contato. No isso, basta realizar as confirmações caso de usuários que optam no em um formulário e a empresa site pela conversa via WhatsApp, passará a aparecer nas buscas. uma mensagem automática é A ferramenta é gratuita para o enviada informando se a pessoa usuário final. Já os provedores contam veio pela Quero Internet”, explica com três pacotes de assinatura cujas a head de vendas. diferenças são a quantidade de buscas Hoje a Quero Internet conta com mensais em que o provedor poderá aproximadamente 230 provedores aparecer, número de cidades cadastrados de todo o Brasil. cadastradas, acesso ao dashboard de Somente em maio foram realizadas informações e inserção de links para cerca de 22 mil buscas na WhatsApp e Facebook. plataforma. Para aumentar a base de “Nós encurtamos o processo de venda. dados, a empresa está em busca de A jornada do usuário da Quero Internet é parcerias e já iniciou conversas com muito mais curta”, afirma Julia. entidades como a Apronet -

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Associação Catarinense de Provedores de Internet e a InternetSul. Sem uma sede fixa, seus colaboradores trabalham de forma remota de Florianópolis, SC, e Porto Alegre, RS. “Até o final de 2021, queremos trazer mais inteligência para o buscador, como fornecer um mapa de calor que mostre o número de pesquisas realizadas em áreas próximas do provedor para que ele formule uma estratégia de atendimento ou até mesmo evite possíveis cancelamentos de seus assinantes”, projeta Julia. Quero Internet – Site: www.querointernet.net

DataCake: soluções de atendimento para provedores Mais do que aumentar a sua base de clientes, o provedor precisa estar sempre atento ao pós-venda. Para isso, o fornecimento de serviços que facilitem a vida do cliente, como uma ferramenta de emissão de boletos, é uma alternativa bem-vinda.


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Vasconcelos, gerente de A DataCake, marketing da desenvolvedora de DataCake. soluções de tecnologia Com a plataforma, os com sede em Lençóis Paulista, SP, atua no representantes podem fornecimento de vender via aplicativo e ferramentas de gestão e enviar um link de atendimento para finalização de provedores regionais. assinatura para o Seu principal produto é usuário. o DataISP, capaz de Por ser automatizado, Vasconcelos, da agilizar o fechamento de o DataISP separa DataCake: novos contratos por automaticamente cada tecnologias de meio de uma plataforma serviço prestado. A gestão e captação de conversão de DataCake oferece ainda de novos clientes assinaturas. um painel “Muitos provedores utilizam administrativo, com funcionalidades revendedores para captar novos como alterações de site, gerar clientes. No processo, pode relatórios de venda e ter acesso a acontecer de faltar algumas informações sobre produtos que informações ou terem erros de foram colocados no carrinho do digitação, além das vendas só serem usuário e não tiveram o seu processo transmitidas no dia seguinte. O de compra concluído. DataISP soluciona esses problemas”, “Caso o provedor trabalhe com explica Mateus Pietro de algum sistema de gestão, nós

fazemos a integração com o DataISP. Também fornecemos um aplicativo personalizado white label para o usuário final baixar no Google Play ou na App Store”, lembra Vasconcelos. Além do DataISP, a DataCake desenvolveu um totem de autoatendimento. Atualmente em fase de testes, o produto consiste em um computador com tela touch para impressão de boletos. O sistema, bem como o projeto gráfico, são de responsabilidade da DataCake. Já a estrutura é feita por um fabricante parceiro. Para testar a aceitação do produto, a DataCake implantou uma unidade piloto na recepção de um de seus clientes em Lençóis Paulista. Segundo Vasconcelos, em períodos de vencimento das faturas, o local chega a receber cerca de 100 pessoas por dia. “Com o totem, o provedor conseguiu diminuir o número de


INFORMAÇÕES

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Totem de autoatendimento da DataCake

colaboradores na recepção, bem como agilizar o atendimento. No futuro, pretendemos inserir funcionalidades como assinaturas, troca de e-mails, negociação de dívidas e pagamentos”, projeta. Com o feedback do projeto piloto, a DataCake iniciou a pré-venda das primeiras unidades dos totens no início de julho. Com 15 colaboradores, a empresa atende aproximadamente 30 provedores espalhados pelo Brasil. DataCake – Tel. (14) 3436-1606 Site: www.datacake.com.br

Teltec Solutions investe em inovação e transformação digital A Teltec Solutions, empresa com sede em Florianópolis, SC, e escritórios em Brasília, DF, e São Paulo, projeta e implementa redes de dados e voz, soluções de virtualização, colaboração, produtividade, cloud computing, armazenamento e segurança, além de empreendimentos específicos para as verticais varejo, educação e judiciário. Em 2020, a companhia registrou um crescimento de 45% na oferta de produtos de computação em nuvem. Atualmente, seu portfólio atende mais de 800 clientes em todo o território nacional. “Completamos 30 anos em 2021. Em 2013, passamos a oferecer serviços de computação em nuvem para o mercado corporativo. Hoje, nossos focos são fortalecer esta vertical e continuar com a estrutura de integração de redes e soluções de segurança para governo”, afirma Cesar Schmitzhaus, diretor de tecnologia e inovação da Teltec. Schmitzhaus, da Para ofertar seus serviços, a Teltec Solutions: segurança e companhia mantém acordos com migração de grandes empresas de tecnologia, ambientes como Microsoft, Cisco, AWS, Axis,


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VMware, Citrix, NetApp, Palo Alto, Tenable, F5 e Logitech. No caso da Cisco, o portfólio envolve a comercialização de serviços LAN, Wi-Fi, WAN, data center, segurança e videoconferência. Em 2014, tornou-se parceira Gold da Cisco. Já em 2016, alcançou o nível Advanced na AWS. Na Microsoft, chegou à competência Gold em 2018 e foi nomeada LSP – Licensing Solution Provider, tornando-a apta a prestar serviços para organizações de todos os portes e países.

Hub Digital da Teltec Solutions

Recentemente, a Teltec Solutions anunciou a criação de um hub digital, localizado em um edíficio inteligente em Florianópolis. A iniciativa pretende ser um ambiente para demonstrações e desenvolvimento de projetos e abrangerá soluções e tecnologias em frentes como o futuro do trabalho híbrido, infraestrutura de TI, segurança, cloud computing, hiperconvergência, espaços digitais e cidades inteligentes, experiências imersivas, IoT - Internet das Coisas e data analytics. Ao todo, a companhia direcionará cerca de 60% de seus investimentos na expansão de seus negócios para o hub digital. Em seu planejamento estratégico, a Teltec Solutions tem a expectativa de dobrar o tamanho da empresa nos próximos cinco anos, a começar pela iniciativa da instalação do hub digital visando a expansão dos seus negócios e de todo o ecossistema envolvido (colaboradores, clientes, parceiros e a ACATE – Associação Catarinense de Tecnologia). “Por trabalharmos com nuvem e data centers on premises, acabamos não sentindo tanto a escassez de equipamentos no mercado e muito menos a alta do dólar. Pretendemos fechar 2021 com um crescimento de 40% no mercado de nuvem, apostando na segurança por conta da LGPD e na migração de ambientes”, projeta o diretor. Teltec Solutions – Tel. (48) 3031-3450 Site: www.teltecsolutions.com.br


PESQUISA

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Marcas de Excelência em Data Centers - 4a edição Veja a seguir a relação de marcas de 26 produtos consideradas de “excelência” pelos profissionais de empresas de projetos, engenharia, instalação e construção, hosting e colocation, além de usuários finais de tecnologia de empresas privadas e órgãos públicos.

C

ada vez mais a tecnologia e as telecomunicações são fundamentais para o mundo e, diante da realidade de uma pandemia global, a transformação digital vem ocorrendo de forma sem precedentes. Segundo a 19ª edição do estudo Previsões em Tecnologia, Mídia e Telecomunicações, da Deloitte, o mercado de nuvem cresceu ainda mais rápido em 2020 do que em 2019, impulsionado pelo aumento da demanda devido a lockdowns e pessoas em trabalho remoto. Em 2020, a receita de nuvem em hiper escala aumentou 25%; as vendas de chips para data centers aumentaram 45% e o tráfego de Internet em nuvem dobrou. A Deloitte prevê que a receita continuará crescendo em 2021 e será superior a 30% até 2025. Os gastos globais na tecnologia totalizarão US$ 150 bilhões até 2022. Diante desse cenário, os espaços para armazenamento e processamento de dados, com segurança e disponibilidade, ganham destaque cada vez maior. Para conhecer as marcas consideradas de qualidade superior pelos profissionais desse setor, apresentamos os resultados da

quarta edição da Pesquisa Marcas de Excelência em Data Centers, realizada anualmente pela Revista RTI desde 2018, sempre na edição de julho. Perguntamos aos profissionais das empresas de projetos, engenharia, instalação e construção, hosting e colocation, além de usuários finais de tecnologia de empresas privadas e órgãos públicos, que marca é considerada por eles de excelência em 26 categorias dos produtos mais usados para infraestrutura e redes nos data centers. Para colher a informação, foram selecionados, do cadastro de RTI, 1318 leitores. Eles receberam um e-mail que explicava os objetivos da pesquisa com um convite a preencher o questionário que trazia a pergunta: “Da relação dos produtos abaixo, quais marcas você considera de excelência?” As respostas foram dadas de forma espontânea, sem nenhuma sugestão ou indicação por parte da revista. Ou seja, cada participante digitou o nome das marcas. 123 profissionais responderam à pesquisa, dos quais 100 foram validados.

Resultados Os resultados do Prêmio Marcas de Excelência em Data Centers 2021 são apresentados a partir da página 20. Cada item traz o seu universo, isto é, o número de empresas que informaram a marca considerada de excelência sobre aquele item – os consultados foram orientados a só se manifestarem sobre os produtos realmente usados em suas instalações. Os volumes de indicações recebidas por cada marca são dados em porcentagens dos respectivos universos.

Há tabelas em que a soma dos percentuais atribuídos a cada marca é maior que 100%. Isso acontece porque, como a pesquisa não dirige nem limita a resposta dos consultados, alguns deles elegem mais de uma marca para um mesmo produto. Nessas situações, todas as marcas são consideradas. Por outro lado, nem todas as marcas indicadas estão presentes nas tabelas. Por razões de espaço, adotou-se o critério de excluir da apresentação as que não obtiveram no mínimo 2% das indicações do universo respectivo. Vale ressaltar que, em todos os casos, os percentuais de indicações são somados e todas as diferentes denominações são relacionadas – inclusive com o cuidado de fazer constar, em primeiro lugar, o nome que recebeu mais indicações, seguido do segundo mais indicado e assim por diante. Quando a diferença é de até 3%, consideramos empate técnico. Ou seja, as duas empresas são consideradas Marcas de Excelência na pesquisa. Em cada tabela trazemos também os resultados de 2020. Assim o leitor


RTI – JUL 2021 - 19

Investimentos em data centers

poderá avaliar como evoluiu a marca e se ela ganhou ou cedeu terreno junto aos provedores. Na página 26 há uma relação dos números de telefone dos fornecedores (fabricantes e/ou importadores) das marcas listadas em todas as tabelas de produtos. Além deste levantamento, a RTI realiza a pesquisa Marcas de Destaque nos Provedores de Internet, publicada na edição de dezembro, que mostra quais as marcas mais usadas no segmento analisado. A última edição trouxe os resultados de um trabalho realizado junto a 645 provedores do Brasil, com 28 itens.

A pesquisa também fez perguntas aos profissionais sobre as intenções de investimentos em data centers. As respostas foram separadas conforme o perfil de cada participante: empresa privada com data center próprio, empresa pública e provedor de serviços de hosting e colocation. Na categoria “Empresa privada com data center próprio”, 38,46% planejam migrar os dados (ou parte deles) para a nuvem; 26,92% dos respondentes afirmaram que planejam expandir o data center

atual; e 7,69% pretendem construir um novo data center. Já na categoria “Empresa pública”, 22,9% planejam migrar para a nuvem. Da mesma forma, 22,9% responderam que pretendem expandir o data center atual e 20% planejam construir um novo data center. E por fim, na categoria “Provedor de serviços de hosting e colocation”, 66,7% planejam expandir o data center atual. A relação com os nomes das empresas para as quais os participantes trabalham está disponível no site: https://www.arandanet.com.br/assets/ pdfs/arcas_de_excelencia_lista_2020.pdf


PESQUISA

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PESQUISA

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PESQUISA

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PESQUISA

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Onde estão as Marcas de Excelência Publicamos aqui os números de telefones para atendimento ao cliente de todas as marcas citadas nas tabelas da pesquisa. 3M do Brasil ----------------------------------------- 0800 0132-333 ABB ------------------------------------------------------ 0800 014-9111 Aceco TI ---------------------------------------------- (11) 3956-2400 Aceplus ------------------------------------------------ (11) 2344-1130 ACS ----------------------------------------------------- (11) 5182-2898 AEG Power --------------------------------------- +34 945 2141 65 AGS ----------------------------------------------------- (11) 2303-0001 Aker ---------------------------------------------------- +47 67 51 30 00 Akron --------------------------------------------------- (54) 3224-3111 APH ----------------------------------------------------- (71) 9912-1001 Argus --------------------------------------------------- (19) 3826-6670 ASG ----------------------------------------------------- (11) 4563-2542 Attic ----------------------------------------------------- (41) 3021-1700 Avigilon ------------------------------------------------ 0800 099-9121 Axis Communications -------------------------- (11) 3050-6600 Axxio --------------------------------------------------- (11) 2484-9294 Bandeirantes ---------------------------------------- (19) 2108-7600 Beghim ------------------------------------------------ (11) 2942-4500 Black Box --------------------------------------------- (11) 4134-4000 Blockbit -------------------------------------------------- (11) 2165-888 Bluepex ----------------------------------------------- (19) 3404-6505 Bosch ---------------------------------------------------- 0800 704-5446 C&D Technologies ------------------------------- (11) 4195-1845 Calhas Kennedy ----------------------------------- (11) 2126-3333 Caterpillar --------------------------------------- +1 (309) 675-1979 Carel ----------------------------------------------- +39 049 971 6611 Check Point ----------------------------------------- (11) 2663-2575 Ciena --------------------------------------------------- (11) 4765-2333 Cisco ---------------------------------------------------- 0800 891-4972 Clamper ---------------------------------------------- (31) 3689-9500 CommScope ---------------------------------------- (11) 5105-5599 Control iD ------------------------------------------- (11) 3059-9900 Ciberex ------------------------------------------- +91 931 232 6767 Corning ----------------------------------------------- (11) 3089-7400 Cummins Brasil ------------------------------------- 0800 286-6467 D-Link ------------------------------------------------- (11) 3003-1440 Datacom ---------------------------------------------- (51) 3933-3000

Dell ------------------------------------------------------- 0800 970-3355 Delta Cable ------------------------------------------- 0800 604 3021 Diamont ---------------------------------------------- (41) 3525-5100 Digisensor -------------------------------------------- (11) 3833-0085 Dimep --------------------------------------------------- 0800 666 1000 Dispan -------------------------------------------------- (11) 2227-4141 Dnet -------------------------------------------------- (11) 94158-3938 Dormakaba ------------------------------------------ (11) 4689-9200 Dutotec ------------------------------------------------ 0800 702-6828 Ecosafety --------------------------------------------- (11) 3579-0999 Edwards ------------------------------------------------ (11) 5567-5200 Eletropoll --------------------------------------------- (47) 3375-6700 Elipse --------------------------------------------------- (51) 3346-4699 Ellan ----------------------------------------------------- (15) 3363-8233 Elecon ------------------------------------------------- (11) 2066-4100 Elgin ------------------------------------------------------ 0800 644 2362 Enermarc ---------------------------------------------- (45) 3097-6777 Engeduto --------------------------------------------- (21) 3325-0406 Engflex ------------------------------------------------ (11) 2441-4765 Engetron ---------------------------------------------- (31) 3514-5800 Envolve ------------------------------------------------ (11) 3522-9604 Euax ------------------------------------------------------ 0800 002 5000 Eurodiesel -------------------------------------------- (62) 3576-3646 Fab Piso ----------------------------------------------- (11) 2085-7474 Firex ----------------------------------------------------- (11) 2994-3011 Fiberwan ----------------------------------------------- (11) 4227-1380 Fibracem ---------------------------------------------- (41) 3661-2550 Flexmaster -------------------------------------------- (51) 3334-0005 Flex Media ------------------------------------------- (11) 5535-0050 Fluke Networks ------------------------------------ (11) 3759-7600 Fortinet ----------------------------------------------- (11) 3081-8953 Freedom ------------------------------------------------ 0800 16 16 44 Furukawa ------------------------------------------------ 0800 412-100 Garra --------------------------------------------------- (41) 3072-3200 GE -------------------------------------------------------- 0800 014 9111 Gemelo ------------------------------------------------ (11) 2680-5184 Gimi ----------------------------------------------------- (11) 4752-9900

GP Cabos --------------------------------------------- (11) 2967-4711 GP Rack ----------------------------------------------- (11) 2061-7859 Gruger ------------------------------------------------- (41) 3376-4447 Hepso ------------------------------------------------ (11) 4173-39550 HID ----------------------------------------------------- (11) 5514-7100 Hikvision ---------------------------------------------- (11) 3318-0050 Hitachi -------------------------------------------------- (11) 3787-5300 Hilti ----------------------------------------------------- (11) 4134-9050 Himoinsa --------------------------------------------- (31) 3198-8800 Honeywell -------------------------------------------- (11) 3475-1900 HPE ----------------------------------------------------- (11) 5502-5363 Huawei ----------------------------------------------- (11) 5105-5105 Hubbell ----------------------------------------------- (15) 3322-5802 Hunter Douglas ----------------------------------- (11) 2135-1002 Inim ------------------------------------------------ +39 0735 705 007 Intelbras ----------------------------------------------- (48) 2106-0006 Intelcol -------------------------------------------- +57 (1) 746 34 90 Interpiso ---------------------------------------------- (11) 5566-2626 Ironbr -------------------------------------------------- (61) 3223-2022 JEA ------------------------------------------------------- (11) 4547-6000 Johnson Controls -------------------------------- (11) 3475-6700 Juniper Networks --------------------------------- (11) 3443-1468 Kidde --------------------------------------------------- (19) 2101-8400 LG -------------------------------------------------------- 0800 545 1142 Lampertz -------------------------------------------- +352 99 72 71 1 Legrand -------------------------------------------------- 0800 118-008 Levitare ------------------------------------------------ (11) 5533-6699 Maisplast ---------------------------------------------- (11) 4858-5809 Mantis ------------------------------------------------- (11) 3373-7441 Maxbar ------------------------------------------------ (11) 4308-5075 Maquigeral ------------------------------------------- (11) 4785-6300 Maxtil --------------------------------------------------- 0800 729-2030 Megabarre -------------------------------------------- (11) 4525-6700 Mekanika --------------------------------------------- (11) 4558-0666 MEP ------------------------------------------------ +35 043 285 1455 Merkant TI ------------------------------------------- (11) 3230-7800 Microware --------------------------------------------- (11)4872-2100


RTI – JUL 2021 - 27

Midea ---------------------------------------------------- 0800 648-1005 Miljet ------------------------------------------------- +1 407-930-7141 Modasa ------------------------------------------------- (31) 3597-0207 Mopa --------------------------------------------------- (11) 2413-1099 Moura --------------------------------------------------- 0800 701-2021 Motormac --------------------------------------------- 0800 332 0000 MTM --------------------------------------------------- (11) 2381-9006 Multiway ----------------------------------------------- (11) 3437-5600 MWM -------------------------------------------------- (11) 3882-3200 Nelson Firestop ------------------------------------ (15) 3413-8888 Nexans ------------------------------------------------- (11) 3084-1600 NHS ---------------------------------------------------- (41) 2141-9200 Nobritech --------------------------------------------- (11) 2847-4696 Nokia ---------------------------------------------------- 0800 726 6542 OBO Bettermann -------------------------------- (15) 3335-1382 Omini --------------------------------------------------- (11) 2641-0353 Padtec -------------------------------------------------- 0800 771 9009 Palo Alto ---------------------------------------------- (11) 2124-3400 Panduit ------------------------------------------------ (11) 3280-6871 Parkas -------------------------------------------------- (51) 3205-2181 Pepperl+Fuchs -------------------------------------- (11) 4007-1448 Perfil Líder ------------------------------------------- (11) 2412-7787 Pfsense -------------------------------------------- +1 (512) 900-2546 Phoenix Contact ---------------------------------- (11) 3871-6400 Pisoag -------------------------------------------------- (11) 2431-5544 Pisoflex ------------------------------------------------ (11) 4224-1126 Planet -------------------------------------------------- (11) 4199-8800 Polycom ----------------------------------------------- 0 800 891 5786 Powersafe ---------------------------------------------- (11) 4227-2477 Precision ---------------------------------------------- (85) 3494-2077 Q&T ----------------------------------------------------- 0800 702 6828 R&M ---------------------------------------------------- (11) 4118-2960

Rackbras ---------------------------------------------- (51) 2111-3661 Rainbow ----------------------------------------------- (11)3218-8555 RC19 --------------------------------------------------- (41) 3514-5150 Real Perfil --------------------------------------------- (11) 2134-0002 Remaster ---------------------------------------------- (11) 4035-0202 RTA ----------------------------------------------------- (11) 2171-6828 Rittal --------------------------------------------------- (11) 3622-2377 Roxtec ------------------------------------------------- (21) 3282-5160 RZ Products -------------------------------------- +49 2741 9321-0 Salf ------------------------------------------------------ (11) 5614-7333 Scania -------------------------------------------------- (11) 4344-9333 Sec Power -------------------------------------------- (11) 5541-5120 Secullum ---------------------------------------------- (51) 3205-1965 Schneider Electric --------------------------------- 0800 728-9110 Securiton ------------------------------------------ +41 58 910 50 50 Sevo System ----------------------------------------- (11) 4328-0080 Siemens -------------------------------------------------- 0800 119-484 Siemon ------------------------------------------------ (11) 3831-5552 Sipec ---------------------------------------------------- (11) 3936-1544 Sistenge ----------------------------------------------- (11) 3556-8700 SK Telecom ------------------------------------------ (63) 3424-1122 Skyfire ------------------------------------------------- (11) 3569-2088 Smartmod --------------------------------------------- (11) 4417-7200 SMH Sistemas ------------------------------------- (11) 5060-5777 Sophos ------------------------------------------------ (11) 3728-4417 SonicWall --------------------------------------------- 0800 047-4726 Specto ------------------------------------------------- (48) 3049-9908 Sperone ----------------------------------------------- (11) 4428-4050 State Floor ----------------------------------------- (11) 98131-7028 Steck --------------------------------------------------- (11) 2248-7000 Stemac -------------------------------------------------- 0800 723-3800 Stulz ---------------------------------------------------- (11) 4163-4989

Sumitomo Electric -------------------------------- (19) 3273-1034 Tekbond ---------------------------------------------- (11) 4785-6600 Telemática ------------------------------------------- (11) 3933-6363 Termocom ------------------------------------------- (19) 3278-4505 Tier 4 --------------------------------------------------- (11) 2663-8539 Top Cable -------------------------------------------- (92) 2101-7777 TP-Link ------------------------------------------------ 0800 608-9799 Trane --------------------------------------------------- (11) 5014-6300 Transition ------------------------------------------ +1 952 582 6404 Trendnet ------------------------------------------- +1 888 326 6061 Triunfo ------------------------------------------------- (41) 3347-1850 TS Shara ---------------------------------------------- (11) 2018-6000 Ubiquiti --------------------------------------------- (48) 99149-2304 Unee ---------------------------------------------------- (21) 4003-6095 Unicoba -------------------------------------------------- (11) 5078-555 Ultrapiso ---------------------------------------------- (11) 2966-9711 Vahle ----------------------------------------------------- (11)4025-3700 Valemam ---------------------------------------------- (11) 3382-8222 Vertiv --------------------------------------------------- (11) 3618-6600 Virdi ----------------------------------------------------- (11) 3028-4555 Vmware ------------------------------------------------ 1 877 486 9273 Volga ----------------------------------------------------- (62) 3207-6161 Wago --------------------------------------------------- (11) 2923-7200 WatchGuard ---------------------------------------- (11) 3054-1710 WBX --------------------------------------------------- (41) 3363-1889 Wellcare ----------------------------------------------- (11) 5041-8533 WEG -------------------------------------------------- (47) 3276-4000 Wetzel ------------------------------------------------- (47) 3451-4033 Womer ------------------------------------------------- (11) 5698-2299 York ------------------------------------------------------ 0800 522 2444 Zeittec ------------------------------------------------- (41) 3334-1143


SERVIÇO

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Guia de DWDM Com crescente aplicação em sistemas de provedores e interligação de data centers, a tecnologia DWDM – multiplexação por divisão densa de onda permite a transmissão de vários feixes de luz em comprimentos de onda sobre uma mesma fibra. A seguir apresentamos a oferta dos fornecedores dos equipamentos no Brasil e seus recursos. Capacidade máxima por transponder (Gbit/s)

atendimento

E-mail para atendimento ao cliente

Modelo

100 200 400 600

ao cliente

Arsitec

(11) 98733-0004 n

arsitec@arsitec.com.br

Groove

Brazil Market

(11) 97060-4522 n

contato@brazilmkt.com.br

T100

(11) 4765-2333

pvello@ciena.com

Waveserver AI

Ciena

Waveserver 5 6.500 Datacom

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Acima 1.200 800Gbps a 4Tbs 2.4Tera

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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 52 empresas pesquisadas. elecom e Instalações , julho de 2021. Fonte: Revista Redes, TTelecom Este e outros 28 Guias RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

Recursos

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CABEAMENTO ESTRUTURADO

30 – RTI – JUL 2021

Nova norma brasileira para ensaios de cabeamento óptico Paulo S. Marin, PM Books Editora, Educação e Consultoria Coordenador da CE 003:046.005 ABNT/Cobei

A

Publicada recentemente, a ABNT NBR 16869-2:2021 Cabeamento estruturado – Parte 2: Ensaio do cabeamento óptico aplica-se à medição de atenuação do cabeamento de fibra óptica instalado usando fibras monomodo e multimodo, podendo ser adotada em uma variedade de ambientes, como comercial, data centers, residencial, industrial e planta externa. Este artigo apresenta um resumo da norma e seus pontos mais importantes.

NBR 16869-2:2021 Cabeamento estruturado – Parte 2: Ensaio do cabeamento óptico, nova norma da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas do conjunto de normas brasileiras de cabeamento estruturado, foi publicada recentemente. A nova norma aplica-se à medição de atenuação do cabeamento de fibra óptica instalado usando fibras monomodo e multimodo e também a uma variedade de ambientes: comercial, data centers, residencial, industrial, assim como de planta externa. Embora comumente referido na prática como certificação do cabeamento óptico, é importante enfatizar que o termo “certificação” somente se aplica aos testes de desempenho de transmissão do cabeamento estruturado metálico. Esse termo é utilizado porque, no caso do cabeamento de cobre, os limites para os parâmetros de

transmissão que devem ser medidos em campo são estabelecidos por normas. Portanto, a certificação visa garantir que os valores encontrados nos testes de campo estejam em conformidade com esses limites. No caso do cabeamento óptico, isso não ocorre; os limites são determinados pelo operador do teste com base nas características específicas do enlace óptico.

ABNT NBR 16869-2:2021 Embora ensaio seja o termo técnico padronizado pela ISO e ABNT para se referir à verificação de parâmetros físicos e de transmissão, nesse caso de cabos


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• Anexo D: Método do cordão do equipamento • Anexo E: Reflectômetro óptico no domínio do tempo • Anexo F: Reflectometria óptica no domínio do tempo • Anexo G: Inspeção e ensaio nos cordões de ensaio e substituição • Anexo H: Exemplos de cálculos e limites para a determinação do balanço de perda de potência óptica • Bibliografia É importante entender que uma norma tem sempre duas abordagens: especificar e recomendar aspectos relacionados ao seu objeto. Portanto, quando uma determinada Fig. 1 – Sistema de teste do cabeamento óptico instalado norma for adotada como referência, todas as suas especificações devem ópticos, vou utilizar ao longo do • Termos, definições, abreviaturas e ser cumpridas. As recomendações, artigo o termo teste, por se tratar símbolos por outro lado, são sugestões e daquele utilizado em nosso jargão • Conformidade podem (ou não) ser levadas em técnico. Eventualmente, adoto • Requisitos gerais consideração. ambos os termos como sinônimos. • Equipamentos de ensaio Portanto, a norma especifica os O escopo da NBR 16869-2:2021 • Ensaio do cabeamento sistemas de testes do cabeamento é a medição de atenuação do • Ensaio dos componentes no óptico, traz referências para cabeamento instalado usando fibra cabeamento calibração, requisitos de limpeza óptica monomodo e multimodo, • Equipamento de inspeção do hardware de conexão, requisitos • Inspeção do cabeamento e incluindo conectores, acopladores, da fonte de luz, do power meter, do componentes do cabeamento emendas e outros dispositivos OTDR, define os métodos de testes passivos. Aplica-se a instalações • Precauções e seus componentes, os ensaios dos em edifícios comerciais (em Além das 11 seções, há oito anexos, componentes no cabeamento, conformidade com a NBR 14565), complementares ao texto-base e especifica parâmetros de data centers (em conformidade divididos em dois tipos: transmissão, equipamentos de com a NBR 16665), residências informativo (para conhecimento e inspeção, precauções para a (em conformidade com a NBR com a função de recomendação) e execução das medições, entre 16264), indústrias (em normativo (para especificar uma outras especificações e conformidade com a NBR 16521) prática, técnica ou metodologia): recomendações relevantes para a e ambientes de planta externa. • Anexo A: Método de um cordão avaliação efetiva de enlaces A NBR 16869-2:2021 especifica de ensaio ópticos instalados. sistemas e métodos para a inspeção • Anexo B: Método de três cordões De forma prática, a ABNT NBR do cabeamento óptico e o de ensaio 16869-2 especifica um sistema de equipamento de ensaio, que tem • Anexo C: Método de dois cordões teste em sua seção 5, que trata de uma interface para conector com de ensaio requisitos gerais (figura 1). uma única fibra ou com Embora a figura 1 duas. apresente sistemas de A NBR 16869-2 está testes local e remoto, este organizada em 11 seções, último pode não estar que compõem o textopresente se for usado um base da norma, ou seja, o OTDR. Quando usados núcleo do documento power meters e fonte de com todas as luz, referidos na norma especificações e como testes com arranjos recomendações que se LSPM - light source and aplicam ao objeto da power meter, ambos os norma. São elas: Fig. 2 – Determinação da referência para o teste sistemas devem estar • Escopo de atenuação com o modelo de um cordão de teste presentes. • Referências normativas de referência


CABEAMENTO ESTRUTURADO 32 – RTI – JUL 2021

Fig. 3 – Teste do enlace óptico com o método de um cordão de teste de referência

O leitor pode estar se perguntando onde entra o OTDR, uma vez que o escopo da norma, conforme mencionado no início deste artigo, é a medição de atenuação do cabeamento de fibra óptica instalado e esse instrumento não tem, exatamente, essa finalidade. OTDRs são utilizados para apresentar a caracterização de um enlace óptico e se trata, essencialmente, de uma ferramenta de diagnóstico do cabeamento para serviços de manutenção e avaliação de parâmetros de transmissão e identificação de falhas no canal. O cabeamento é mapeado por meio de traços característicos na tela do OTDR, que podem ser analisados para destacar qualquer alteração no cabeamento sob teste.

Portanto, a NBR 16869-2 especifica cinco métodos de testes: • Método de um cordão de teste, utilizado para incluir a atenuação associada aos conectores de ambas as extremidades do enlace óptico. • Método de três cordões de teste, utilizado para excluir a atenuação das conexões dos plugues nas extremidades do enlace óptico. • Método de dois cordões de teste, utilizado para incluir a atenuação da conexão casada em apenas uma extremidade do enlace óptico. • Método do cordão de equipamento, utilizado para excluir a atenuação das conexões dos plugues nas extremidades do enlace óptico. • Método de ensaio com OTDR.

Os primeiros quatro métodos são executados com arranjos LSPM e têm como finalidade medir a atenuação do enlace óptico sob teste. A principal diferença entre esses métodos é a forma como a referência da medição de atenuação é obtida e, portanto, a inclusão ou exclusão da atenuação associada a conexões nas extremidades do cabeamento. As variações no método de teste utilizado para medir a atenuação do cabeamento óptico dependem da configuração do enlace óptico sob teste. Uma configuração comum é aquela na qual há acopladores ópticos em ambas as extremidades do enlace para a conexão ao equipamento ativo da rede por meio dos cordões dos equipamentos. Isso corresponde à configuração A. Nesse caso, o método de ensaio com um cordão de teste é utilizado para incluir a atenuação associada a ambas as conexões casadas nas duas extremidades do enlace óptico. Outro exemplo de configuração do cabeamento é aquela na qual pigtails são emendados em ambas


33 – RTI – JUL 2021

as extremidades do cabo óptico e então conectados diretamente aos equipamentos ativos da rede. Isso corresponde à configuração B. Nesse caso, o método de ensaio com três cordões de teste é utilizado para excluir a atenuação das conexões dos plugues. Um outro exemplo é a configuração de cabeamento na qual os cordões de equipamentos são instalados em ambas as extremidades do cabeamento para posterior conexão ao equipamento ativo da rede (configuração D). Nesse caso, o método de ensaio do cordão de equipamento é utilizado para excluir a atenuação das conexões aos plugues. Em situações nas quais isso não for prático, o método de ensaio de três cordões de teste é recomendado. Em uma configuração mista de cabeamento (C), ou seja, aquela em que há, por exemplo, um plugue

terminado em uma extremidade do enlace óptico (ou um pigtail emendado) que será conectado diretamente ao equipamento ativo da rede e um acoplador óptico na outra, sendo a conexão ao equipamento ativo (nesta extremidade) feita por meio de um cordão de equipamento, o método de ensaio com dois cordões de teste é o mais recomendado. Podemos notar da tabela I, adaptada da ABNT NBR 16869-2, que ambos os métodos, com três cordões de teste e cordão de equipamento, não incluem atenuações de conexões casadas nas extremidades do enlace óptico. Qual a diferença então entre esses métodos de teste? As diferenças estão, basicamente, na forma da tomada de referência para o teste. No entanto, o método com o cordão de equipamento é utilizado apenas se ambos os

cordões de equipamento estiverem presentes durante o ensaio e não serão substituídos na operação. Esta é a principal diferença entre ambos os métodos citados. Qualquer que seja o método, as atenuações das conexões dos cordões de testes (ou de equipamento) ao equipamento de teste não contribuem para a atenuação medida do enlace óptico sob teste. O modelo de um cordão de teste de referência é o mais utilizado na maioria dos testes de atenuação em cabeamento óptico e, por esse motivo, vou apresentá-lo aqui em mais detalhes. Nessa configuração, a referência (P1) é determinada com um cordão de teste, conforme mostrado na figura 2. Uma vez determinada a referência, o arranjo LSPM é conectado ao enlace óptico sob teste, conforme mostrado na figura 3.


CABEAMENTO ESTRUTURADO 34 – RTI

A perda de potência (atenuação) do enlace óptico sob teste será a diferença entre as potências P2 e P1: Atenuaçãoenlace = P2 – P1 (dBm)

[1]

Portanto, a atenuação do enlace sob teste será a soma das seguintes perdas: Atenenlace = A1 + AC + A2 + AT2 (dBm) [2] Da equação [2], concluímos que, quando utilizado o método de um cordão de teste de referência, ambas as conexões casadas presentes nas extremidades do enlace óptico (A 1 e A2) são incluídas na atenuação obtida.

A NBR 16869-2 reconhece testes unidirecional e bidirecional do enlace óptico com arranjos LSPM. Testes bidirecionais devem ser executados nos casos em que o enlace óptico possuir uma implementação mais complexa, ou quando existir o risco de componentes no cabeamento ensaiado causarem diferenças na atenuação, dependendo do sentido da transmissão. Para finalizar a discussão sobre a cobertura da ABNT NBR 16869-2 no que diz respeito a testes executados com fonte de luz e power meter (arranjo LSPM), recomendo fortemente ao projetista do cabeamento óptico e ao

Fig. 4 – Caracterização do enlace óptico com OTDR usando cabo de lançamento e cordão terminal. Fonte: ABNT NBR 16869-2:2021

Aproveito para explicar que a equação utilizada para determinar a perda de potência óptica (equação [2]) de um enlace óptico é denominada “balanço de perda de potência óptica”, conforme definido na NBR 16869-2. Testes de fibras multimodo devem ser feitos nos comprimentos de onda de 850 e 1300 nm. Para enlaces ópticos com fibras monomodo, devem ser utilizadas fontes de luz que operam em 1310 e 1550 nm.

profissional responsável pelos testes de campo a leitura atenta e completa dessa norma. Várias especificações importantes devem ser consideradas nos testes do enlace óptico como incerteza da medição, tratamento dos resultados, distribuição modal, limpeza das faces dos conectores e equipamentos de inspeção, entre outros aspectos de suma importância para o bom desempenho do cabeamento instalado.



CABEAMENTO ESTRUTURADO 36 – RTI – JUL 2021

OTDR Tab. I – Métodos de testes com arranjos LSPM Conforme mencionado anteriormente, a NBR 16869-2 também reconhece a avaliação do enlace óptico com OTDR e se aplica tanto a fibras ópticas multimodo quanto monomodo. Os comprimentos de ondas nos quais o OTDR deve operar são os mesmos que aqueles especificados para arranjos LSPM. O ensaio com OTDR deve ser feito com uma fibra de lançamento na extremidade onde se encontra o equipamento, e com um cordão terminal, na extremidade oposta, conforme mostrado na figura 4. A figura 4 apresenta também a caracterização do enlace óptico no display de um OTDR. O traço que caracteriza o enlace mostra o cabo de lançamento, o cabeamento sob teste e o cordão terminal. Para o ensaio, a fonte de luz do OTDR deve ser configurada para o tipo de fibra e comprimento de onda adequados. Princípio de funcionamento do OTDR Um OTDR caracteriza um enlace óptico por meio da transmissão de

Método de teste

Características

Atenuação das conexões casadas incluídas nas extremidades do cabeamento

Um cordão de teste (A)

Acopladores conectados aos plugues

Duas

em ambas as extremidades do cabeamento Três cordões de teste (B)

Plugues terminados em ambas

Nenhuma

as extremidades do cabeamento Dois cordões de teste (C)

Cordão de equipamento (D)

Uma extremidade do cabeamento é

Uma (normalmente terminada

terminada com acoplador e a outra com plugue

em um distribuidor óptico)

Plugues em ambas as extremidades

Nenhuma

utilizando cordões de equipamento

pulsos de luz através do núcleo da fibra sob teste e a avaliação das reflexões. Esse processo é repetido várias vezes e o resultado apresentado no display do equipamento de teste é a média de todas as reflexões observadas. Portanto, para uma caracterização efetiva do enlace sob teste, parâmetros como a escala dinâmica, tempo de amostragem e largura de pulso de teste definem a capacidade operacional do equipamento para mostrar uma

grande atenuação do cabeamento, o número de enlaces de fibra que pode ser caracterizado em um dado período e a distância mínima entre dois eventos caracterizados na fibra, respectivamente. A escala dinâmica é a quantidade de fibra que leva o sinal refletido (devido ao retroespalhamento) a se igualar ao nível de ruído e se eleva com o aumento da potência do pulso do laser e com o aumento da largura efetiva do pulso.


37 – RTI – JUL 2021

A largura de pulso de um OTDR define, em conjunto com a potência de pico, o nível de energia colocada na fibra. Conforme discutido anteriormente, quanto maior o pulso, maior a escala dinâmica. Entretanto, todas as reflexões (no conector de entrada, na extremidade da fibra e em quaisquer outros conectores) escondem o retroespalhamento do sinal e têm pelo menos a mesma duração da largura do pulso. A largura de pulso limita a resolução porque não é possível separar dois eventos em um pulso refletido. Portanto, a N BR 16869-2 recomenda que a seleção da largura de pulso seja o valor mínimo que oferece acesso ao enlace de forma geral. Enfim, um OTDR pode ser utilizado para fazer diagnósticos diversos em um enlace óptico. Entre eles, podemos citar os seguintes: • ensaios dos componentes no enlace óptico; • identificação de uma emenda no enlace e sua atenuação; • teste de perda de retorno; • teste de atenuação do cabeamento instalado; • teste de atenuação de conexões casadas no cabeamento; • determinação do comprimento do enlace; • medição do atraso de propagação; • identificação de um rompimento da fibra e sua localização no enlace; • caracterização de macrocurvaturas no enlace, etc. Quando utilizado um OTDR para a medição da atenuação do cabeamento, uma opção de configuração é apresentada na figura 5. Nessa figura, o elemento identificado como LTC se refere à fibra de lançamento e aquele identificado como TTC, ao cordão terminal. Ela mostra também os pontos nos quais se encontram os cursores C5 e C6, utilizados para a determinação da atenuação do cabeamento instalado. Nesse caso, a atenuação (A) será a diferença (em dB) entre os valores associados a esses cursores. Quando a medição incluir cordões de equipamentos em ambas as extremidades do enlace óptico, esses cordões não podem ser muito curtos ou a zona morta do OTDR não pode ser muito longa, pois esses fatores podem reduzir a precisão da medição. Portanto, é importante levar em conta que: • não é possível realizar a medição de a te nuação com exatidão em um canal co n tendo v á rias conex ões onde dois eventos reflexivos estão próximos; • se os cordões do equipamento forem muito curtos ou se a zona morta do OTDR for longa, pode não ser possível medir a atenuação do enlace óptico. Enfim, no que diz respeito ao uso do OTDR para a avaliação de enlaces ópticos, a NBR 16869-2 traz um conteúdo bastante relevante e completo. Em suas


CABEAMENTO ESTRUTURADO 38 – RTI

seções, exemplos de aplicação são apresentados para a medição de atenuação (do cabeamento óptico, de conexões casadas, de emendas, etc.), da perda de retorno, para a identificação de emendas, rupturas e macrocurvaturas no enlace, etc. O Anexo E (Reflectômetro Óptico no Domínio do Tempo) cobre a aplicabilidade do método de ensaio com OTDR, discute zona morta de atenuação, largura de pulso, especificação de perda de retorno, etc. Ele traz recomendações sobre a preparação dos cordões de ensaio, procedimentos de ensaio, cálculo de atenuação, localização da conexão, definição dos níveis de potência e incertezas do OTDR. O Anexo F (Reflectometria Óptica no Domínio do Tempo) discute essa técnica propriamente dita. Traz definições como capacidade operacional, escala dinâmica, largura de pulso, integração de amostra, etc. Descreve as limitações da capacidade do OTDR como comprimentos mínimos de operação e a zona morta de atenuação.

Fig. 5 – Medição de atenuação do cabeamento instalado com OTDR. Fonte: ABNT NBR 16869-2:2021

O efeito fantasma, que é a presença de vários picos na caracterização do OTDR devido a reflexões harmônicas repetidas, é explicado. Trata-se de um fator restritivo quando enlaces contendo várias interfaces são medidos. Quando a configuração do cabeamento sob teste for muito complexa, a quantidade de efeitos fantasmas acaba se tornando excessiva e a interpretação dos traços impossível. Técnicas práticas de remoção de efeitos fantasmas são discutidas. O Anexo F especifica ainda o índice de refração de grupo efetivo e o coeficiente de retroespalhamento. O Anexo H também é muito importante e de aplicação prática da NBR 16869-2. Traz exemplos de cálculos de limites para a determinação do balanço de perda de potência óptica. Esses exemplos consideram aplicações como a 1000Base-LX, a 10GBase-LX4, etc. e são elaborados com base em situações reais, assim como parâmetros técnicos realistas.


39 – RTI – JUL 2021

Conclusão A ABNT NBR 16869-2:2021 é uma norma bastante completa, com 65 páginas, alinhada com a normalização internacional do setor, com teor técnico sofisticado e apresentado de forma acessível ao profissional técnico de testes do cabeamento óptico. Acima de tudo, trata-se de uma norma de aplicação prática. A NBR 16869-2, assim como todas as normas da ABNT, está disponível para compra no web site da associação e pode ser adquirida em formato digital ou impresso.

Sistema brasileiro de normalização

A

ABNT é o foro nacional de normalização, ou seja, uma norma brasileira deve, necessariamente, ser homologada e publicada pela ABNT. Os conteúdos são de responsabilidade dos comitês brasileiros (ABNT/CB) e elaborados normalmente por comissões de estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema. Um vídeo no canal do autor no YouTube explica o processo (https://youtu.be/bMVS32AGNQY). Portanto, a CE 003:046.005 é uma comissão de estudo que pertence ao CB-3 da ABNT, que é o Cobei - Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações. As normas brasileiras de cabeamento estruturado são desenvolvidas por essa CE. Há basicamente dois caminhos para o desenvolvimento de uma norma brasileira, que pode ser elaborada a partir de: • uma necessidade local e sem relação com outras normas internacionais (ISO, IEC, ISO/IEC); • uma norma internacional similar publicada. Quando uma norma brasileira é baseada em uma internacional, há ainda dois outros caminhos possíveis. Ela pode: • ser uma tradução exata e integral da ISO, IEC ou ISO/IEC utilizada como referência, gerando uma ABNT NBR ISO, ABNT NBR IEC ou ABNT NBR ISO/IEC mantendo o código da norma original; • utilizar partes traduzidas e/ou adaptadas da norma internacional utilizada como referência juntamente com conteúdo novo gerado dentro de uma comissão de estudo, dando origem a uma nova ABNT NBR, com um código designado pela ABNT. A maioria das nossas normas é baseada em ISO/IEC com adaptações e inclusões de conteúdos locais. Como a ABNT é membro fundador da ISO International Organization for Standardization, apenas ISO, IEC ou ISO/IEC podem ser utilizadas como base para a geração de NBR. Ficam de fora, portanto, normas desenvolvidas por outras associações locais ou regionais de outros países, como TIA, BICSI, CSA, Cenelec, etc.


SERVIÇO

40 – RTI – JUL 2021

Guia de Provedores de Internet Os provedores de Internet continuam puxando os investimentos em banda larga no Brasil, com destaque para a fibra óptica, que somam mais de 11,3 milhões dos acessos, ou 60,4% da base brasileira, que foi de 18,7 milhões de contratos em março. O guia a seguir traz informações atuais dessas empresas, como cobertura, número de assinantes, tecnologias de acesso e serviços oferecidos. Provedores de Internet

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Todos

(92) 3090-3090 n

comercial@axes.com.br

AM

Bcnet

(88) 99771-0033 n

bcnet_telecom@hotmail.com

CE

1.800

80

800

BDC

(31) 3390-4290 n

contato@bdctelecom.com.br

MG

1.900

100

100

BIG

(47) 99131-9601 n

contato@biginf.com.br

SC

1.500

200

500

6.000

4.000

1.300

100

200

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

2.000

1.000

50

• •

Ávato

Blueweb

(14) 3434-1800 n

contato@blueweb.com.br

SP

BMT

(61) 98453-5369 n

contato@bmttelecom.com.br

DF

Brasil Wifi

(19) 3090-3322 n

atendimento@brasilwifi.com.br

AM, PA, MT, TO,

100

1.500

20

10.000 3.000

1.500

50

• • • • •

• •

• • • • • • •

• • •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• •

• •

• • • • • • • • • • • • • • •

MA, BA, SP, SC, RJ (71) 3625-6479 n

brasileirotelecom@gmail.com

BA

(61) 98296-6848

aristoteles.r81@gmail.com

Todos

C3Link

(85) 99230-8073 n

c3link.financeiro@gmail.com

CE

Cabox

(87) 99112-0553 n

caboxnet03@gmail.com

PE

700

275

0800 042 0237

atendimento@cajazeirasnet.com.br

BA

220

35

Canaã

(61) 4042-6929 n

contato@canaatelecom.com.br

DF, GO

10.000 2.000

Carajás Net

(94) 98156-2000 n

atendimento@carajasnet.com

PA, MA

15.000 5.000

Brasileiro Telecom BusinessCom

Cajazeiras Net

• 600

1.000

• • • • • • •

• • • •

• • • • • • • • •

• • • • • • • • • • •



SERVIÇO

42 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet Número de assinantes

CelNeet

(81) 98492-1004 n

celneet@celneet.com.br

PE

700

30

Central Net

(77) 98845-4908 n

contato@centralnettelecom.com.br

BA

1.000

30

200

CentralNet Telecomunicações

(81) 99500-8974 n

financeiro@centralnetsurubim.com.br

PE

2.000

200

1.000

Cerpel Net

(79) 98156-5944 n

cerpel.net@gmail.com

SE

100

50

4.000

200

Chtech

(51) 98065-4269 n

suporte@chtech.net.br

RS

Citivale

(47) 98421-3291 n

contato@citivale.com.br

SC

Città

(21) 3400-5000 n

atendimento@cittatelecom.com.br

SP, RJ

Clicknet

(69) 3441-6060 n

sac@clicknetfacil.com.br

RO

CN Internet

(32) 3003-5223 n

sac@cninternet.com.br

MG

Com4 Data Center

(16) 3706-8000 n

atendimento@com4.com.br

SP

Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

300

• 3.500

1.100

5.000

1.000

400

• • •

Combo Livre

(61) 3626-1010 n

sac@combolivre.com.br

DF, GO

1.200

200

100

Comp Internet

(41) 98884-6200 n

contato@complexa.net.br

PR

841

56

20

Computex Internet

(99) 98173-6016 n

contato@computex.net.br

MA

2.900

144

249

ComuNet Internet

(51) 2626-4267 n

atendimento@comunet.com.br

RS

Conect Ferraz

(11) 4263-1365 n

contato@conectferraz.com.br

SP

2.800

Conectar Antenas

(62) 99117-9004 n

provedorconectar@gmail.com

GO

200

50

20

• •

Conectmais

(27) 3398-6300 n

Contato@conectmais.com

ES

4.600

100

ConexãoBA

(73) 99935-8425 n

atendimento@conexaoba.com.br

BA

3.800

200

Connectnet

(81) 3088-1100 n

connectnetpe@gmail.com

PE

3.000

20

Craitiva

(98) 98828-4904 n

noc@criativasolucoes.net.br

MA

2.500

500

Crvnet

(35) 99976-2933 n

furlan@crvnet.com.br

MG

1.000

200

50

CS Info

(49) 3343-0371 n

csinformatica.contato@gmail.com

SC

600

250

200

CSnet

(51) 99984-7006 n

sac@csnet.com.br

RS

CTI

(11) 98902-0227 n

comercial@ctinet.com.br

SP

Cyber Internet

(62) 99805-0606 n

contato@cyberinternet.com.br

GO

Cyber Turbo

(74) 99191-7153 n

faleconosco@cyberturbo.com.br

BA

D-Net

(87) 99638-5046 n

sac@dnet.net.br

PE

1.000

10

100

D.A Serviços

(69) 3581-3459 n

atendimento@webda.com.br

RO

6.000

500

1.000

20

25

15

1.600

• • • • • • •

Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

Serviços oferecidos

Estados em que a empresa atua

Rurais

E-mail para atendimento ao cliente

Comerciais

Telefone para atendimento ao cliente

Residenciais

Empresa

Tecnologias de acesso

• • • • • • • • • •

• • •

• • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

de Telecomunicações Dash Online

(11) 95271-5546 n

dashonline3@gmail.com

SP

Data Network

(67) 99996-1066 n

janaosemprebom@hotmail.com

MS

Dbnet Online

(12) 3185-3400 n

suporte@grupoage.com.br

SP

6.000

400

300

Delta Ativa

(31) 3621-5010 n

contato@deltaativa.com.br

SC

6.000

500

2.000

SP 600

100

DgNetSP

(11) 95750-2991 n

comercial@dgnetsp.com.br

Digital Wave

(21) 99185-3093 n

comercial@digitalwave.net.br

RJ

Douette

(83) 98189-1111 n

sac@inctele.com.br

PB

Dyga Internet

(22) 2629-8362 n

sac@dyga.com.br

RJ

70

20

Easynet

(51) 99113-6070 n

contato@easynet.net.br

RS

356

58

Eletric Internet

(51) 99645-8057 n

contato@provedoreletric.com.br

RS

Eletroinfo

(42) 99967-6993 n

eletroinfo@eletroinfo.net.br

PR

200

20

Elite Net

(91) 98134-9660 n

contato@elitenet.net.br

PA

280

9

ELneT

(75) 98800-2043 n

contato@elnettelecom.com

BA

6.860

103

Emitel

(33) 98402-7757 n

berton@emitel.com.br

MG

EmyNet

(67) 99237-8404 n

wellyton-19@live.com

MS

500

30

70

Enlace

(98) 3190-6100 n

comercial@enlace.slz.br

MA

50

20

10

Enter Info

(38) 99149-0030 n

contato@enterinfo.com.br

MG

ESS

(69) 99900-1723 n

esstelecom.com.br

RO

1.570

370

55

Estivanet

(35) 3462-1017 n

sac@estivanet.com.br

MG

1.500

200

300

Etecc

(13) 99601-1999 n

comercial@eteccnet.com.br

SP

8

550

Evolunet

(19) 3112-8300 n

contato@evolunet.com.br

SP

2.850

150

Faiser

(11) 99863-4457 n

faisertelecomunicacoes@gmail.com

SP

1.855

36

Falcon

(21) 3384-6000 n

diretorfalcon@gmail.com

RJ

10.000

600

Falou

(64) 3495-3208 n

contato@faloutelecom.com

GO

2.500

200

400

200

• •

• • • • • • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •



SERVIÇO

44 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet Tecnologias de acesso

(15) 3384-8181 n

contato@fasternet.com.br

SP

Fazzy Internet

(28) 99981-6111 n

suporte@fazzy.com.br

ES

3.800

1.000

200

Fenix Internet

(51) 3438-1304 n

atendimento@fenixwireless.com.br

RS

4.000

1.000

1.000

Fiber4u

(11) 3164-1747 n

contato@fiber4u.com.br

SP

Fibernet

(67) 98402-7674 n

comercial@fibernetms.com.br

MS

3.000

2.000

Fly Link

(34) 3233-1600 n

comercial@flylink.com.br

MG

1.816

477

124

Flynet Telecom

(61) 3622-4231 n

sac@flynet.net.br

GO

3.200

1.000

300

Follow Telecom

(61) 4040-4040 n

tac@followtelecom.com.br

DF

Forte Telecom

(22) 99750-8027 n

noc@fortetelecom.com.br

RJ, ES, MG, SP, CE

Foxmir Telecom

(11) 97984-2753 n

contato@foxmir.com.br

SP

1.614

58

Fresnel Conectividade

(62) 98115-4209 n

luciano.queija@fresnel.com.br

GO

800

100

G2Netsul

(54) 99155-0209 n

atendimento@g2netsul.com.br

RS

14

5

0800 646 9700 n

contato@g8.net.br

GO, DF, CE, MT, TO,

Residenciais G8

104.000 5.000

Rurais

FasterNet

Comerciais

E-mail para atendimento ao cliente

5.000

3

Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio

Estados em que a empresa atua

Telefone para atendimento ao cliente

Empresa

Serviços oferecidos Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

Número de assinantes

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• • • • • •

• •

• • • • • • • •

MS, AM, SE, ES, RJ, SP, MG Gabi Net

(85) 98894-5864 n

cleirtonp@gmail.com

CE

GD Internet

(75) 3321-7000 n

vendas@gdinternet.com.br

BA

GFM Acesso

(11) 3042-5400 n

atendimento@gfmacesso.com.br

SP

3.500

50

GgNet Telecom

(85) 99966-5553 n

bergsat02@hotmail.com

CE

750

250

501

GHNet Internet

(33) 3421-2900 n

info@ghnet.com.br

MG

Giga7 Telecom

(31) 99728-3004 n

giga7telecom@grupoma.org

Todos

1.589

350

125

Giganet Wireless

(61) 99249-4982 n

faleconosco@giganetdf.com

DF

2.600

10

10

• • •

83

5

1.735

358

GlobalNet

globalnetprovedor@gmail.com

PI

GO Fast

(61) 2099-0099 n

sac@GoFast.net.br

DF

Gold Telecom

(34) 3675-7800 n

financeirogolnet@gmail.com

MG

Goldweb

(17) 3612-0060 n

sac@goldweb.com.br

SP

30

65

• • • • • • • • • •

• • • • • • • • • •

• • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • •



SERVIÇO

46 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet

PE

suporte@greco.com.br

SP

Grupo Online

(83) 98640-9653 n

contato@grupoonlinetelecom.com.br

PB

3.000

200

Grupo Vesc

(81) 3497-7250 n

contato@vescnet.com.br

PE

6.800

1.200

0800 555 8080

contato@grupowcm.net

SP 1.500

500

Gtvr Internet

(62) 3312-1313 n

atendimento@gtvr.com.br

GO

Guaíba Tecnologia

(51) 3191-9119 n

comercial@guaibatelecom.com.br

RS

GwmNet

(11) 4518-3048

comercial@gwm.net.br

SP

Hard Web

(19) 3029-0265 n

adm@grupohard.com.br

SP

HC3 Telecom

(82) 99181-1112 n

contato@hc3telecom.com.br

AL

HN Net Fibra

(31) 3621-5010 n

hnindo@hnnet.com.br

HNA Conecta

(85) 98774-3455 n

Hostfiber

(11) 94375-7717 n

Hyper Net

2.300

300

120

16.000 1.000

300 500

450 1.850

130

10

BA

4.000

1.000

400

horacio.aquino@hnaconecta.com.br

CE

784

contato@hostfiber.com.br

SP

(49) 3321-8900 n

atendimento@hypernettelecom.com.br

SC

7.200

200

600

Hyper Telecom

(61) 99366-8076 n

suporte@hypertelecom.net.br

GO

6.700

800

280

I S Net

(33) 3356-1206 n

isnetsjo@hotmail.com

MG

600

600

400

IBTurbo

(71) 3245-5695 n

contato@ibturbo.com.br

BA

Icase

(66) 99987-5069 n

sac@icase.com.br

MT

Icos

(77) 99973-8813 n

antonio@icostelecom.com.br

BA

900

IES Net

(77) 98857-0538 n

ies.net.telecom@gmail.com

BA

70

iFTNet

22 5.000

100

200

0800 774 2221

atendimento@iftnet.com.br

SP

2.000

2.000

30

iNet

(18) 99768-5840 n

atendimento@inetfibra.com.br

SP

1.500

200

150

iNet- Soluções em Internet

(41) 99512-6012 n

financeiro@inetpravoce.com.br

PR

300

100

100

iNetVIP Telecom

(31) 3621-5010 n

vendas@inetvip.com.br

MG

16.000 1.000

0800 016 7030

atendimento@info-bras.net.br

PR

3.100

1.250

750

Infoassis Net

(18) 99600-4020 n

infoassisnet.loja@gmail.com

SP

Infobit.net

(42) 99124-2422 n

atendimento@infobit.net.br

PR

2.500

850

850

Infolog TI

(13) 99002-0071 n

sac@infologti.com.br

SP

12.000 1.500

InfoMaxx

(51) 99588-1076 n

sac@lojainfomaxx.com.br

RS

InfoMs

(67) 99262-9065 n

corumba@infoms.com.br

MS

115

3

Infotel

(67) 3365-6133 n

contato@infotel.net.br

MS

2.900

25

Infowork

(83) 98863-0558 n

infoworkbr@gmail.com

PB

Inove

(19) 998111978 n

inove@inovetelecomunicacoes.com.br

SP

3.800

30

Inter Canal

(16) 3252-8733 n

suporte@intercanal.com.br

SP

Interconect

(91) 98814-1526 n

sac@interconect.net.br

PA

Interlink

(62) 3098-6200 n

contato@interlinkvirtual.com.br

GO

4.000

500

Intervel Telecom

(13) 2191-1212 n

atendimento@intervel.com.br

SP

ION Net

(84) 98831-9657 n

ionrnnatal@gmail.com

RN

300

180

20

Ipunet Telecom

(88) 99958-0009 n

contato@ipunet.com

CE

5.000

1.000

2.000

Info-Brás Telecom

50

50

ITD Internet

(33) 3336-1938 n

contato@itd.net.br

MG

700

100

900

Itemnet

(17) 99766-5649 n

itemnet@itemnet.com.br

SP, MS

2.650

150

500

JereNet

(75) 99916-8002 n

comercial@jerenet.com.br

BA

1.970

80

450

Jetz

(91) 98122-4040 n

contatos@jetzinternet.com.br

PA

3.300

372

3

JL Telecomunicações

(98) 98229-5052 n

contato@provesorwebnet.com.br

MA

800

40

150

JundFibra

(11) 4216-2556 n

contato@jundfibra.com.br

SP

440

120

620

Kairos

(85) 3352-1099 n

contato@kaironanet.com.br

CE

4.000

500

900

Keronet

(11) 99565-8500 n

suporte@keronet.com.br

SP

890

90

KM Telecom

(81) 99766-0869 n

adm@kmtelecom.com.br

PE

830

80

Last Mile

(42) 3522-0038 n

foxnetbrasil@hotmail.com

PR, SC

1.000

300

2.000

Lazernet

(17) 99703-9409 n

contato@lazernet.com.br

SP

4.000

250

30

Libercom

(11) 9118-1710 n

atendimento@libercom.com.br

SP

Lignet

(61) 98161-6807 n

atendimento@lignet.net

DF

Linca Fibra e TV

(45) 99904-0364 n

atendimento@linca.net.br

PR

2.900

100

Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio

atendimento@gtanet.com.br

(11) 99938-4249 n

Rurais

(81) 3533-4455 n

Greco Internet

Comerciais

Gravatá Net

Residenciais

E-mail para atendimento ao cliente

Grupo Wcm.Net

Serviços oferecidos

Estados em que a empresa atua

Telefone para atendimento ao cliente

Empresa

Tecnologias de acesso

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

Número de assinantes

• • • • •

• •

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• •



SERVIÇO

48 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet

Estados em que a empresa atua

Link Flex

(83) 98700-6936 n

contato@linkflex.com.br

PB

475

3

Linkcariri

(88) 3102-3550 n

contato@linkcariri.com

CE

5.000

500

LinkNet

(98) 98893-0427 n

linknet.sb@gmail.com

MA

600

70

LocalNet

(27) 99915-9280 n

contato@localnet.srv.br

ES

2.400

120

Loose Telecom

(85) 98190-7755 n

fabiano@loosetelecom.com.br

CE

1.100

100

LS Internet

(22) 2623-7713 n

sac@lagossoftware.com.br

RJ

50

70

Luxfibra

(11) 4653-4446 n

atendimento@luxfibra.net.br

SP, MG

4.000

1.000

LX7 Tecnologia

(11) 97531-9149 n

contato@grupox7.com.br

SP

2.000

400

Macro Net

(75) 99251-5585 n

macronet_telecom@hotmail.com

BA

Macrologic Telecom

(12) 99655-5550 n

diretoria@macrologic.com.br

SP

1.200

120

350

Mais Fibra

(67) 3047-4850 n

financeiro@maisfibra.com.br

MS

6.000

800

324

Master Data Net

(34) 3431-8200 n

atendimento@masterdatanet.com.br

MG, GO

2.800

200

1.600

Matek

(51) 3731-3904 n

sac@matek.inf.br

RS

500

200

500

(85) 99986-0253

financeiro@maxitv.com.br

CE, MA, PI, RN

2.115

Residenciais MaxiTV

Rurais

E-mail para atendimento ao cliente

Comerciais

Telefone para atendimento ao cliente

Empresa

3.000 300

50

MDNet

(16) 4009-5151 n

contato@mdentrp.com.br

SP

100

600

10

MegaNet

(42) 99926-4138 n

contato@meganetwork.com.br

PR

1.000

200

100

Mega Internet

(22) 3015-6665 n

sac@portalmega.com.br

RJ

300

Megatelecom

(11) 2110-1000

contato@megatelecom.com.br

SP, GO BA

Mega Telecomunicações

(75) 99801-0199 n

sac@mega.psi.br

Mega Telecom

(63) 98474-0774 n

megainfotelecom@gmail.com

TO

1.100

50

200

Megabyte

(82) 99602-7632 n

contato@mbps.net.br

AL

1.000

150

200

3.000

25

600

1.500

20

298

800

50

400

30

Megacom Internet

(32) 98405-1377 n

atendimento@megacom.net.br

MG

Microsat

(82) 99999-8498 n

microsat@microsattelecom.com.br

AL

Minasbr

(79) 99998-9796 n

atendimento@minasbr.com.br

SE

Mixconect

(48) 99991-2854 n

comercila@mixconect.com.br

SC

MM Internet

(92) 99196-7378 n

mminternetmanaus@gmail.com

AM

MPC Internet

(19) 3512-8844

suporte@mpc.com.br

SP

(66) 99996-7151 n

mt.tecnologia.at1@gmail.com

MT

MT Tecnologia

700

Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio

Tecnologias de acesso

Serviços oferecidos Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

Número de assinantes

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• •

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49 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet Número de assinantes

Tecnologias de acesso

atendimento@multiinformatica.net

PI

4.000

200

50

(67) 99686-6948 n

contato@n3solucoes.com

MS

2.000

1.000

200

NavegaMais

(27) 99849-7074 n

contato@navegmais.com.br

ES

600

25

Navenet

(65) 3311-5900 n

atendimento@navenet.com.br

MT

Net Hios

(31) 99981-5082 n

nethiosprovedor@gmail.com

MG

200

50

150

Net Info Brasil

(43) 99819-4395 n

contato@netinfobrasil.com.br

PR

2.000

400

200

6.000

3.000

300

Residenciais Net Jacareí

(12) 3954-0450 n

contato@netjacarei.com.br

SP

Net Turbo

(19) 99635-2655 n

comercial@netturbo.com.br

SP

Net Vale

(31) 3830-2650 n

netvale@netvale.psi.br

MG

3.000

Net.Com

0800 940 0198

atendimento@netcom.psi.br

PE

20

Net11

(54) 98429-9400 n

suporte@net11.com.br

RS

Netbits

(81) 98530-2501 n

falecom@netbits.com.br

PE

1.550 1.000

1.000

10.000 15.000 5.000

NetConex

(17) 99767-6373 n

sac@netconex.com.br

SP

NetFibra

(37) 98848-1370 n

matheus.adm@paineirasnet.com.br

MG

1.200

30

100

Net Futuro

(41) 99999-7937 n

netfuturointernet@gmail.com

PR

2.900

45

276

NetGoiás

(62) 98456-1008 n

diretoria@netgoias.com.br

GO

Netgti

(51) 2747-2900 n

assine@netgti.com.br

RS

200

• • • • • • • • • • • • • • •

• • • •

Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

(89) 99401-3934 n

N3 Soluções Tecnológicas

Rurais

Multi Informática

Comerciais

E-mail para atendimento ao cliente

Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio

Estados em que a empresa atua

Telefone para atendimento ao cliente

Empresa

Serviços oferecidos

• • •

• • • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

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SERVIÇO

50 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet

(34) 3199-9970

atendimentonetlink01@gmail.com

MG

NetOnda

(85) 98225-1603 n

sac@netonda.com.br

CE

2.500

500

500

45.000 3.000

Netpal

(51) 3623-1010 n

sac@netpal.com.br

RS

3.500

300

Netprimus

(81) 99642-0427 n

gomes@netprimus.com.br

PE

4.500

700

NetSV

(54) 99672-6561 n

atendimento@netsv.com.br

RS

1.000

100

Netwave

(13) 3421-3100 n

contato@ntwv.com.br

SP

Netwireless

(21) 97019-2332 n

mm@netwireless.net.br

RJ

500

100

Network Digital

(49) 3275-3472 n

contato@networkdigital.net.br

SC, SP

2.600

300

(67) 3409-0600

newparce@newparce.com.br

MS

Nexnett Brasil

(16) 97400-1869 n

atendimentos@nexnett.com.br

SP

6.000

900

Nexsul Conectividade

(51) 99520-0098 n

atendimento@nexsul.com.br

RS

NGT

(21) 3644-8200 n

contato@ngt.com.br

RJ

6.300

1.000

NipBr

(12) 2138-8000

atendimento@nipbr.com.br

SP

20.000 2.000

Niu Fibra

(13) 4009-9070 n

atendimento@niufibra.com.br

SP

45.000

500

NoroesteNet

(55) 3541-2836 n

noroeste@noroestenet.com

RS

4.000

1.000

Nova Link

(21) 98181-0412 n

contato@novalink.net.br

RJ

1.900

250 500

Newparce

250

100

200

4.000

Olé Telecom

(48) 99102-3736 n

comercial@ole.net.br

SC

7

Olivetec Net

(75) 99969-0770 n

olivetecnet@gmail.com

BA

200

4

180

Oops

(82) 99919-2824 n

comercial@oops.net.br

AL, PE, SE

1.748

671

150

Opção Net

(17) 3253-1060 n

financeiro@opcaonet.net

SP

2.820

462

120

Oquei Telecom

(17) 3265-9500 n

contato@oquei.com.br

SP

29.420

680

430

Oraclon Fibra

(62) 99904-0593 n

comercial@oraclon.com.br

GO

3.200

200

300

Orbe Telecom

(85) 3771-4570 n

atendimento@orbtelecom.com.br

CE

Papagaio.com

(93) 99200-3757 n

adm@isppapagaio.com.br

PA

250

100

10

Paraná 25 Horas

(41) 3677-8036 n

atendimento@parana25horas.com.br

PR

600

100

PDN Telecom

6.310

539

(71) 99979-3634 n

atendimento@pdntelecom.com.br

BA

Persis

(43) 2102-9100

comercial@persisinternet.com.br

PR

PHNet

(61) 99105-1734 n

comercial@phnettelecom.com.br

DF

Pinhal

(12) 99667-7728 n

contato@pinhaltelecom.com.br

SP

780

100

20

Pinheiro e Barbosa

(82) 98124-2817 n

adm@provedorconecta.com.br

AL

2.000

300

500

PKM

(92) 99104-7895 n

pbportilho@hotmail.com

AM

15

20

2

Plig Telecom

(88) 99658-1221 n

adm@olig.com.br

CE

3.950

870

380

PlugNet

(88) 98842-4464 n

rrmultimidia@gmail.com

CE

Plugbr Telecom

(35) 99731-9915 n

comercial@plugbr.com.br

MG

300

150

130

Plugnet Provedor

(55) 99986-3660 n

plugnet@plugnet.psi.br

RS

3.700

600

400

Point Wi-Fi

(11) 99263-6588 n

comercial@pointwifitelecom.com.br

SP

1.600

5

30

Ponto Telecom

(49) 3030-0800 n

contato@pontotelecom.com

SC, RS, PR, MT

Porto Franco TI

(47) 98485-7054 n

contato@portofrancoti.com.br

SC

Powertech

(55) 3352-6003 n

powertech@powertechslg.com.br

RS

PR Telecom

(15) 99675-7500 n

atendimento@prtelecom.com.br

SP

Pronto Telecom

(63) 3470-1403 n

suporte@prontotelecom.com.br

TO, PA

Provedor Rbnet

(85) 98932-3461 n

sac@provedorrbnet.com.br

CE

650

85

230

PV Net

(64) 99662-9999 n

suporte@pvnet.net.br

GO, MG

1.100

100

400

R2 Net

(85) 99992-1280 n

r2netprovedor@hotmail.com

CE

300

40

10

RCNet Internet

(83) 98101-4305 n

uberdantec@hotmail.com

PB

500

20

200

RD Connect

(84) 98862-6133 n

contato@rdconnect.com.br

RN

290

60

RD Net

(16) 98194-1400 n

financeiro@rdnet.psi.br

SP, MG

500

90

250

Red Net

(43) 99131-1240 n

suporte@rednet.tec.br

PR

200

50

300

Rede Portal – MobiFibra

(73) 98132-7516 n

atendimento.redeportal@hotmail.com

BA

4.400

250

100

Rede Smartnet

(81) 98754-7138 n

contato@redesmartnet.com.br

PE

600

30

Rede Visual

(93) 99165-0444 n

elias@redevisualnet..com.br

PR

3.500

380

600

RedeNet

(22) 99845-4132 n

novaredenet@gmail.com

RJ

2.000

100

50

4.900

2.000

100

Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio

Netlink

Rurais

Estados em que a empresa atua

Comerciais

E-mail para atendimento ao cliente

Residenciais

Telefone para atendimento ao cliente

Empresa

Tecnologias de acesso

Serviços oferecidos Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

Número de assinantes

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •


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18-Jun-21 2:08:04 PM


SERVIÇO

52 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet

Comerciais

RedeNet Telecom

(85) 99926-5020 n

atendimento@redenet-ce.com.br

CE

2.896

221

RedeOn

(21) 97265-1695 n

comercial@redeoncorp.com.br

RJ

3.000

500

RM Informática

(49) 99952-2304 n

rmirati@hotmail.com

SC

300

200

200

RouteWay

(16) 99187-3450 n

atendimento@routeway.com.br

SP

3.000

500

300

RTI Network

(99) 98128-6206 n

rtinetwork@hotmail.com

MA 6.000

1.000

2.000

1.000

RVT

0800 788 5000

contato@rvt.floripa.br

SC

Saber Telecom

(49) 3346-3223 n

contato@saberinfo.net.br

SC

Saga Interne

(17) 99787-0172 n

contato@sagainternet.com.br

SP

(54) 3536-0793

comercial02.sattvscsbo.com.br

Todos

Sat TV

1.500

Seanet

(47) 9113-1800 n

sac.sc@seanet.com.br

SC

Services Telecom

(48) 99942-9350 n

paulodeassislima2015@gmail.com

SC

Seven Connect

(32) 99995-3454 n

roliribeiro@hotmail.com

RN

900

10

Smartlink

(81) 4042-2081 n

sac@smartlinkfibra.com.br

PE

5.000

250

Sobralnet

0800 911 1000 n

sobralnet@sobralnet.com.br

CE

Solution

(38) 99116-4220 n

solution@solution.com.br

MG

500

50

250

0800 603 4747

sac@soultelecom.com.br

DF

5.000

200

100

Speedy Info

(49) 3233-4300

speedyinfo.internet@gmail.com

SC

1.500

100

300

Speedy Paul

(81) 3268-5869 n

speedypaultelecom@gmail.com

PE

462

115

SpeedyNet

(88) 98123-1249 n

contato@souspeedy.com.br

CE

7.500

1.000

900

20

50

Soul Telecom

StarMan Net

(11) 4033-6493 n

sac@starmannet.com.br

SP

Start Telecom

(82) 99129-7289 n

atendimento@starttelecom.com.br

AL

Stratus

(35) 99822-4200 n

stratus@stratus.com.br

MG

17.800 2.000

200

50

12.000 1.000

100 500

SupperNet

(11) 4018-6161 n

sac@suppernet.com.br

SP

SV Provedor

(73) 98877-3670 n

financeiro@svsinternet.com.br

BA

700

Taguanet

(61) 99861-0168 n

taguanet.suporte@hotmail.com

DF

300

Tass

(11) 94190-0034 n

sac@tass.com.br

SP

Technical

(83) 99928-5128 n

sac@technicalinternet.com.br

PB

1.100

20

Technology

(44) 99999-4331 n

technology@technologytelecom.com.br

PR

800

150

60

Tecnet

(62) 4051-9024 n

financeiro@tecnet.net.br

GO

5.200

1.130

100

Tecwave

(54) 3383-4350 n

tecwave@tecwave.com.br

RS

Tefnet

(81) 98912-3976 n

atendimento@tefnettecnologia.com.br

PE

900

80

500

Tekynik

(86) 3131-9999 n

tekynik@tekynik.com.br

MA

1.700

300

Telecall

(21) 93618-0100 n

contato@telecall.com

RJ

Telefonarnet

(43) 3032-5000 n

comercial@telefonarnet.com.br

PR

2.580

680

Tely Soluções

0800 731 2020 n

contato@tely.com.br

50

870

CE, RN, PB, PE, AL, 16.000 3.000

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

Estados em que a empresa atua

Serviços oferecidos

Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio

E-mail para atendimento ao cliente

Empresa

Tecnologias de acesso

Rurais

Telefone para atendimento ao cliente

Residenciais

Número de assinantes

• • • • • • • • • • • • • • •

• • • • •

• •

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SE, BA, MG, ES, SP e RJ Temporeal

(98) 3311-6165 n

sac@temporeal.com

MA

100

500

Tessi

(87) 99921-1228 n

financeiro@tessi.com.br

PE

5.000

800

1.500

THS Provider

0800 941 6477 n

suporte@thsprovider.com.br

SP

Tonon

(67) 3303-4050 n

comercial@tonon.com.br

MS, MT, SP,

53

126

0800 087 3186

suporte@totalwebinternet.com.br

PE

440

625

Trixnet

(12) 3833-8585 n

relacionamento@trixnet.com.br

SP

Tubaron

(51) 99591-0632 n

sac@tubaron.com.br

RS

50

12

2

Turbo Net Comunicação

(91) 98836-9428 n

cristiano_louchard@hotmail.com

PA

1.100

400

300

Turbofi

(62) 99209-3231 n

contato@turbofi.com.br

PA

TurboNet

(79) 99113-5699 n

financeiro@provedorturbonet.com.br

SE

2.356

TWF

(49) 99813-6369 n

contato@twf.net.br

SC, RS

1.800

600

400

Uaubr

(79) 99922-9942 n

uaubr@hotmail.com

SE

2.500

500

1.500

3.500

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PR, MG, BA Totalweb

5.350

Ultrafibra

(79) 3041-5061 n

contato@ultrafibra

SE

Ultranet Network

(31) 3846-2914 n

comercial@ultranet.psi.br

MG

Ultranet Telecomunicações

(81) 98334-0403 n

atendimento@ultranettelecompe.com.br

PE

União Internet

(47) 9216-9515 n

contato@uniaointernet.com.br

SC

Unifique

(47) 3380-0800 n

unifique.atendimento@redeunifique.com.br

SC, PR

Up Tecnologia

(82) 3522-3204 n

up@upcorporativo.com

AL

3.000

1.500

800

600

USLink

(21) 98183-2642 n

contato@uslink.com.br

RJ

Usonet

(67) 99231-3080 n

usonet@usonet.com.br

MT

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SERVIÇO

54 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet Número de assinantes

V1 Telecom

(21) 2682-2429 n

contato@v1telecom.com.br

RJ

3.800

100

Vale do Ivai

(43) 99608-5779 n

contato@valedoivaitelecom.com.br

PR

9.500

2.000

VB Telecom

(35) 3196-0000 n

atendimento@vbtelecom.com.br

MG

VCNet

(66) 99940-1092 n

atendimento@vcnetteleocom.com.br

MT

Venon Connect

(64) 99237-3047 n

venoncomputadores@gmail.com

GO

1.000

200

Via Fiber

(11) 99200-4009 n

viafiber@viafiberinternet.com.br

SP

3.100

110

Via Sul

(28) 98111-7725 n

sac@viasultelecom.com.br

ES

10.000 1.000

1.500

300

(11) 98488-0827 n

atendimento@viaclip.com.br

SP

Virtual Telecom

(32) 99995-3454 n

comercial@virtualtelecom.com.br

MG

Visnet

(82) 99655-5769 n

vendas@visnet2003.com

AL

5.000

1.500

2.000

Viva Tecnologia

(71) 3624-3033 n

atendimento@vivatecnologia.com.br

BA

1.100

134

30

Vivavox

(35) 3473-3100 n

suporte@vivavox.com.br

MG

5.800

150

50

Voanet

(71) 99934-9721 n

contato@voanet.com.br

BA

11

450

50

Vouu Brasil

(67) 99660-1645 n

contato@vouu.com.br

MS

800

50

200

VSP

(44) 3431-1234 n

suporte@vsptelecom.com.br

PR

2.645

572

126

W-Net

(27) 4042-4345 n

atendimento@w-net.info

ES

Wave Connect

(11) 94759-3792 n

antonio@waveinternet.com.br

SP

2.300

200

WD Telecom

(34) 98844-7500 n

contato@wdtelecom.com.br

MG

300

180

700

Web Lacerda

(65) 99965-4797 n

atendimento@weblacerda.net

MT

2.000

900

100

(81) 98123-1884

ultranet.surubim@gmail.com

PE

300

WebNet Internet

(66) 3565-1007 n

suporte@webnetmt.com.br

MT

3.500

500

800

WebNet Telecom

(19) 99814-2868 n

contato@webnettelecom.com.br

SP

700

60

400

WF Provedor

(69) 99902-3481 n

suporte@wfprovedor.com.br

RO

WGNet

(85) 99206-7565 n

suporte@wgnettelecom.com

CE

750

30

Wianet

(69) 3229-8662 n

comercial@wianet.com.br

RO

700

220

Wirelink

(85) 97601-7565 n

contato@wirelink.com.br

PA, TO, GO

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30

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Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio

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200

CE, MA, PI, PB, PE, 290.000 20.000 RN, BA, RJ, SP, RR,

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ViaClip

Webconnect

Serviços oferecidos

Estados em que a empresa atua

Rurais

E-mail para atendimento ao cliente

Comerciais

Telefone para atendimento ao cliente

Residenciais

Empresa

Tecnologias de acesso

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55 – RTI – JUL 2021

Provedores de Internet Número de assinantes Estados em que a empresa atua

contato@wirelink.net.br

PB

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30

(51) 99975-1232 n

suporte@worksul.com.br

RS

1.200

152

455

WorldNet Fibra Óptica

(69) 3516-7800 n

contato@worldnetfibra.com.br

RO

WorldNet Telecom

(88) 99238-0923 n

contato@worldinformat.com.br

CE

1.500

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300

Woul Brasil

(75) 98369-7755 n

adm@woul.com.br

BA

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WR Telecom

(64) 98453-5447 n

financeiro.wrnet@gmail.com

GO

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100

700

WRNet

(42) 35422-302 n

PR

2.000

300

100

WWN

(53) 9925-7318 n

RS

1.150

180

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YellowNet

(11) 4210-1020 n

sac@yellownet.com.br

SP

3.000

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YesConnect

(19) 4108-0999 n

atendimento@yesconnect.com.br

SP

3.670

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Yuri Gomes

(86) 99935-9708 n

yurigomesjunior@gmail.com

PI

Zamix

(24) 3345-0002 n

atendimento@zamix.com.br

RJ

Comerciais

(83) 98620-2520 n

Worksul

Residenciais Wirelink Provedor

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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 3.657 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Redes, Telecom e Instalações, julho de 2021. Este e outros 28 Guias RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

Serviços oferecidos Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) IPTV/Plataforma de OTT Firewall Celular (MVNO)

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INFRAESTRUTURA

56 – RTI – JUL 2021

Mais do que apenas antenas: modelos de negócios 5G Eduardo Venturini, Regional Tech Support FTTX Latam da R&M - Reichle & De-Massari

A

O ecossistema 5G abre oportunidades para novos modelos de negócios. Os players locais, tanto os estabelecidos como os novos no mercado, podem desenvolver soluções atraentes para possibilitar as conexões das células de forma dinâmica e eficiente. Entre os exemplos de oportunidades estão o compartilhamento de redes neutras de fibra e o aluguel de torres e infraestrutura para as operadoras dos serviços.

tualmente, em todo o mundo, as empresas de telecomunicações estão investindo enormes quantias de dinheiro em 5G, a rede de rádio do futuro. É importante saber: trata-se mais do que investimentos em antenas de 5G. Muitas infraestruturas novas e adicionais precisam ser criadas para suportar a tecnologia. Somente com essas infraestruturas será possível ligar em rede os sites de células 5G e operá-los eficientemente. Por exemplo, os sites de antenas precisam de uma conexão com redes de fibra óptica. A maioria dessas conexões ainda precisa ser construída ou expandida. Alternativamente, devem ser criadas capacidades adicionais correspondentes nas redes existentes. A isto se acrescenta a implementação completa das redes FTTH – fiber to the home paralelamente à construção de infraestrutura do 5G. Os data centers edge estão surgindo por toda parte e também precisam de conexões com as redes de fibra. Tudo isso tem um grande impulso. Há certamente uma demanda crescente por soluções de infraestrutura, particularmente em nível local.

A pergunta é: quem poderia atender a essa demanda? Talvez as principais operadoras de telefonia móvel e de telecomunicações fiquem satisfeitas se outros assumirem parte do trabalho e dos investimentos no local. Eles poderiam alugar a capacidade das redes de fibra óptica existentes, em vez de construir suas próprias infraestruturas.

Gerando valor Há uma grande oportunidade para os operadores de redes locais e regionais de FTTH e CATV – TV por assinatura, que podem se beneficiar do mercado 5G. Indústrias, edifícios comerciais, shopping centers, data centers, serviços públicos e empresas ferroviárias também podem oferecer suas instalações, edifícios, áreas e recursos de fibra óptica, gerando valor adicional que antes era inimaginável. Novos e alternativos players do mercado certamente descobrirão suas oportunidades no 5G. Estamos falando de operadoras de redes neutras, integradores de sistemas e empresas de torres. Eles podem oferecer ainda mais do que infraestruturas físicas e desenvolver serviços especializados de TI, WiFi e 5G.


57 – RTI – JUL 2021

Fazendo uso da experiência Em cada local de antena, pode haver novos desafios. Diferentes projetos de rede, tecnologias de alta frequência e cabeamento de fibra óptica externo e interno se encontram. Os envolvidos devem ponderar entre as soluções de instalação customizadas e padronizadas. Questões de localização, segurança, legais e financeiras precisam ser esclarecidas. Há muitas outras partes envolvidas que precisam trabalhar juntas agora e que antes não tinham nada a ver com redes de telefonia celular. É por isso que recomendamos: não se deve trilhar o caminho até 5G sozinho. Vale a pena buscar orientações de especialistas. Vemos as parcerias de desenvolvimento como uma grande vantagem. Por exemplo, elas podem se concentrar em soluções, aplicações ou produtos específicos de conectividade nos projetos de infraestrutura 5G, como: • Compartilhamento de know-how, treinamento, suporte técnico. • Serviços de consultoria desde a primeira etapa do planejamento. • Moderação, por exemplo, em parcerias público-privadas. • Tecnologia, engenharia, integração de sistemas. • Pré-terminação, garantia da qualidade.

Como o 5G está sacudindo o mercado de infraestrutura de rede A necessidade sem precedentes de largura por banda e baixa latência impulsionada pela tecnologia 5G traz grandes oportunidades de criação de valor para os prestadores de serviços. O 5G requer grande flexibilidade quando se trata de operar e gerenciar infraestruturas de rede, bem como um desempenho amplamente melhorado quanto à largura de banda, latência e cobertura. Além disso, os recursos computacionais e de armazenamento precisam passar para a borda da rede (edge) para suportar conteúdos e aplicações frequentemente referenciados perto de onde são necessários.

Novos players A mudança de paradigma causada pelo 5G está levando a novas abordagens de projeto e planejamento de redes, além de prestadores de serviços e modelos de negócios. Uma empresa pode criar sua rede privada, por exemplo, e ter frequências 5G alocadas para uso próprio. Operadoras que atualizam redes móveis com tecnologia 5G estão cada vez mais aproveitando as capacidades das fibras ópticas existentes, por exemplo, de operadoras de banda larga rede fixa (FTTH ou CATV). Vamos analisar mais de perto dois novos tipos de operadoras no mercado que alugam capacidade a outras partes: as de redes neutras e empresas de torres.


INFRAESTRUTURA 58 – RTI – JUL 2021

Redes neutras Um dos conceitos que evoluíram é o de rede neutra ou neutral host. Ao invés da tradicional implantação e operação por operadoras de rede móvel (MNOd) individuais, uma terceira parte neutra constrói e opera parte da rede, oferecendo conectividade privada e pública. As chamadas redes neutras entram no mercado oferecendo capacidade

provedor de TV a cabo ou um proprietário da chamada licença de rede “público-privada” com infraestrutura específica. Poderia também ser um banco ou provedor de serviços de TI que possui infraestrutura de interconexão do data center. Todos eles podem usar seus “ativos” para atribuir capacidade de rede de comunicação específica, serviços de software e fatias de rede lógica a terceiros.

Fig. 1 – Comparação entre 4G e 5G. Fonte: Cabling Installation & Maintenance

de fibra adicional e largura de Todas essas fatias de rede e banda. A integração e cooperação recursos computacionais em uma entre estes agentes, desde o rede de borda, núcleo ou de planejamento até a implementação, acesso remoto (c-/v-RAN) ou uma são particularmente complexas, mas pequena rede local de rádio absolutamente necessárias para celular usando um determinado viabilizar implementações 5G – espectro de frequência fornecem especialmente em grandes capacidade de fibra adicional ou municípios e regiões urbanas, onde cobertura de rádio ou alcance de as empresas requerem serviços 5G. rede móvel para qualquer pessoa Uma rede neutra é um operador que deseje implantar serviços em de rede de telecomunicação que uma determinada área. A oferece SDNs - redes definidas por arquitetura da rede neutra e os software (em outras palavras, modelos comerciais fornecem ajustáveis ou de alguma forma novas soluções de cobertura atribuíveis, escaláveis), usando seu próprio núcleo de fibra óptica, infraestrutura de edge, RAN ou até mesmo frequências adicionais e/ ou tecnologia de transmissão e recepção especialmente construída no lado do rádio. Uma rede neutra host 5G poderia ser um antigo Fig. 2 – Aplicações que o 5G irá permitir

móvel – tipicamente em uma base localizada – às operadoras de redes móveis nacionais (MNOs) ou a outros provedores de serviços de comunicação (CSPs). Isto lhes permite realizar implementações, por exemplo, em áreas onde enfrentam obstáculos técnicos ou desafios de negócios motivados por custos de implantação muito altos. Finalmente, permite que realizem o provisionamento rápido, interoperável e flexível de serviços 5G quando necessário. Uma rede neutra poderia vender seu próprio espectro ou de propriedade de uma operadora de rede móvel (MNO). Um modelo de rede neutra de acesso aberto para 5G é particularmente útil em áreas urbanas com grande número de small cells. Estes poderiam ser implantados pela empresa anfitriã (host), que adicionalmente venderia tal capacidade de rede para provedores de serviços de outro tipo.

Empresas de torres As torres celulares são essenciais para a implantação de redes 5G. Estas são em grande parte construídas a partir de pequenas células e sistemas de antenas distribuídas (DAS), mas as torres formam o backbone para conexões de redes móveis. Originalmente, as empresas de telecomunicações construíram e operaram essas torres da rede celular, mas cada vez mais esse negócio está mudando para operadoras de torres dedicadas. Nos últimos anos, as operadoras móveis venderam suas torres a empresas externas independentes e as alugaram, liberando recursos para novos investimentos. Em certos casos, a empresa de torres pode não ser a proprietária do hardware, mas terá direitos de locação e


59 – RTI – JUL 2021

possivelmente adquirirá as torres após algum tempo. Estas empresas de torres agora operam os sites de células 5G existentes e novos sites para operadoras de redes móveis – embora geralmente não tenham experiência na operação desse tipo de infraestrutura e no desenvolvimento futuro do site. Além disso, seus clientes – incluindo as empresas de telecomunicações que originalmente construíram as torres – estão exigindo atualizações e melhorias de desempenho em todos os sites. Eles podem exigir mais antenas e pedir à empresa de torres propostas técnicas e cálculos de custos. As duas partes podem compartilhar o financiamento do outro – mais um novo modelo de negócios interessante. As empresas de torres frequentemente têm uma vantagem competitiva significativa devido aos benefícios de custos operacionais e barreiras muito altas à entrada de novos participantes. As empresas de torres podem hospedar várias operadoras, e mais clientes significam retornos mais elevados. Como as redes 5G são complexas e podem abrir oportunidades e modelos de negócios surpreendentes, os operadores devem buscar apoio especializado para seus projetos 5G em uma fase inicial para evitar excesso de especificação e de gastos, ou não serem suficientemente flexíveis a longo prazo. Parceiros qualificados são essenciais para a expansão da infraestrutura, instalação e integração de sistemas, permitindo que operadores e provedores de rede terceirizem tarefas e se concentrem em suas principais competências. Os operadores de torres também exigem tecnologia de infraestrutura de custo otimizado, personalizada mas também altamente padronizada ao mesmo tempo, para a construção de novos locais tipo macrocélulas e para instalações integradas de small cells.

Desafios Muitos países ainda estão trabalhando na atualização de capacidades de 4G e um grande número de consumidores não está disposto a pagar uma taxa de assinatura que talvez seja duas ou três vezes maior do que aquela a que estão acostumados. Esta é uma questão generalizada em toda a União Europeia. Entretanto, quando se trata de desenvolver serviços profissionais como redes privadas para corporações, os recém-chegados têm a oportunidade de ganhar em tudo, desde projeto e infraestrutura até testes de software e fornecimento de serviços premium. Outras questões incluem considerações ambientais e preocupações com a saúde em torno de 5G – embora esta última seja quase exclusivamente baseada em desinformação e interpretação errônea.


SERVIÇO

60 – RTI – JUL 2021

Guia de conversores de mídia e transceivers ópticos Veja quem fornece conversores de mídia Fast e Gigabit Ethernet no Brasil, além de transceptores ópticos no guia a seguir, que também detalha informações como recursos, distâncias máximas atingidas e formatos físicos de cada linha de produtos.

Datacom

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Easy Optics

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Weidmüeller

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LC

SC

MT-RJ

Industrial

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Fonte redundante

Conector

Chassis

Acima de 16

Standalone

Até 16

Empilhável

Até 8

POE porta de cobre

WDM

Proteção 1+N

Fibra bidirecional

Standalone

DS3 Proteção 1+1

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Gerenciável

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Chassis Número de slots

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E-mail para atendimento ao cliente

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CONVERSORES DE MÍDIA Recursos

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TRANSCEPTORES ÓPTICOS

Empresa

Advantech Baumier Brazil Market D-Link D-Net Datacom Easy Optics Fiberwan FonNet Furukawa Gamma K Infortel Intelbras Microcenter Otech Skylane Solaris TP-Link Weidmüeller

Telefone

E-mail para atendimento ao cliente

(11) 5592-5355 (11) 4332-3280 (11) 97060-4522 n (11) 97685-8873 n (41) 99168-3036 n (51) 3933-3000 (11) 99609-4277 n (11) 97119-8742 n (85) 8977-5885 n 0800 041 2100 (11) 99905-4183 n (51) 3076-3800 (48) 2106-0006 n (11) 4199-8800 (11) 4420-2079 n (19) 3514-6000 n (11) 96484-8894 n 4007-2172 (11) 4366-9600

vendas@advantech.com.br contato@baumier.com.br contato@brazilmkt.com.br provedores@br.dlink.com ana.lopes@datacom.com.br info@easy-optics.com contato@fiberwan.com.br comercial@fonnet.com.br furukawa@furukawalatam.com vendas@gammak.com.br comercial@inforteltelecom.com.br suporte@intelbras.com.br contato@microcenter.com.br contato@terzian.com.br vendas@skylaneoptics.com.br samuel@solaristeleinformatica.com.br corp.br@tp-link.com vendas@weidmueller.com

Formato físico

Tipo de transmissão

Plata- Tipo Distâncias máximas forma de fibra

155 Mb 1,25Gb 2,5Gb 8Gb 10Gb 16Gb 28Gb 40Gb 56Gb 100Gb 200Gb 400Gb Gbic SFP SFP+ XFP QSFP QSFP28 CFP1 CFP2 CFP4 Dual Fiber WDM CWDM DWDM PON/GPON Coherent Cabo DAC FibreChannel/Ficon Ethernet ITU Multimodo Monomodo 300m 2 km 40 km 80 km 100 km 150 km

Taxas de transmissão

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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 50 empresas pesquisadas. elecom e Instalações , julho de 2021. Fonte: Revista Redes, TTelecom Este e outros 28 Guias RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

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REDES SEM FIO

62 – RTI – JUL 2021

Comparativo entre os padrões IEEE 802.11ax e 802.11ac Cesar Pereira Afonso Cadime, coordenador de equipes de engenharia na Hughes do Brasil, e Edson Josias Cruz Gimenez, professor do Inatel

C

O WiFi 6 (IEEE 802.11ax) foi padronizado pela WiFi Alliance em 2019. Atua na faixa não licenciada de 2,4 a 5,8 GHz, com taxas até quatro vezes maiores que o Wi-Fi 5. Com o uso da modulação 1024 QAM e MU-MIMO com até oito fluxos, o Wi-Fi 6 permite velocidade teórica até 9,6 Gbit/s (1,2 GHz). Com isso, provê melhor eficiência espectral e desempenho em locais com muitos pontos de acesso e usuários acessando a rede simultaneamente.

om a possibilidade de conectar cada vez mais equipamentos, casas (smart homes) e até cidades (smart cities), além da crescente popularização das redes sem fio, observa-se um aumento exponencial na quantidade de dispositivos conectados. Nas residências, por exemplo, com smartphones, tablets, TVs, e em alguns casos, smart home appliances, as redes sem fio demandam cada vez mais que seus pontos de acesso gerenciem um grande número de usuários e demandas simultâneas distintas. Estas redes também podem ser encontradas em aeroportos, shopping centers e outros locais públicos de alta densidade demográfica. Devido à necessidade de maior velocidade de conexão, as tecnologias de redes sem fio estão sempre em desenvolvimento, permitindo extrair maior eficiência no uso do espectro das faixas de frequência utilizadas (2,4 e 5 GHz).

Evolução dos padrões IEEE 802.11 legados Os primeiros padrões para as chamadas WLANs foram aprovados pelo grupo de trabalho do IEEE 802.11 em 1999. O IEEE 802.11a utiliza a frequência

de 5 GHz, com taxas de transmissão de até 54 Mbit/s e da técnica OFDM - Orthogonal Frequency Division Multiplexing. Já o IEEE 802.11b opera na frequência de 2,4 GHz, com taxas até 11 Mbit/s, e trabalha com a tecnologia CCK – Complementary Code Keying ou DSSS – Direct Sequence Spread Spectrum. Em 2003, foi definido o padrão IEEE 802.11g, com taxas de transferências de até 54 Mbit/s, equivalentes ao IEEE 802.11a anterior, usando as técnicas CCK/DSSS ou OFDM, porém trabalhando na faixa de frequências de 2,4 GHz, compatível com o IEEE 802.11b. Com a crescente demanda por largura de banda e maior velocidade, em 2009 foi aprovado o IEEE 802.11n, padrão que utiliza a tecnologia MIMO – Multiple Input Multiple Output e a técnica MIMO 4x4, operando nas faixas de frequência de 2,4 e 5 GHz compatíveis com os padrões anteriores e oferecendo taxas que podiam chegar a 100 Mbit/s. Para oferecer taxas de até 1 Gbit/s, foi aprovado em 2013 o IEEE 802.11ac, padrão que utiliza conceitos do IEEE 802.11n. Após passar por atualizações, como o MIMO 8x8, conseguiu


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Fig. 1 – Comparativo da evolução das redes WLANs e celulares

ordens de modulação de 256 QAM – Quadrature Amplitude Modulation, com larguras de canais maiores de 40, 80, 160 e 80+80 MHz. A tabela I mostra as principais diferenças relativas aos padrões citados, tratados por muitos como “padrões legados” ao novo padrão IEEE 802.11ax. Com o aumento significativo de utilização das redes sem fio em regiões com alta densidade de usuários, foi necessário criar mecanismos que permitissem melhorar o gerenciamento do uso das faixas de frequências disponíveis e garantir as bandas necessárias para prover QoS – qualidade de serviço e QoE – qualidade de experiência. Para isso, o novo padrão IEEE 802.11ax, denominado WLAN de alta eficiência (High Efficiency WLAN), também conhecido como Wi-Fi 6, foi introduzido pela Wi-Fi Alliance fazendo referência ao sexto padrão das redes Wi-Fi. Uma outra característica foi a capacidade de ser integrado com as redes celulares LTE - Long Term Evolution, podendo receber tráfego e liberar recursos das redes. A figura 1 ilustra um comparativo dessa evolução, relacionando os padrões WLAN e o das redes celulares ao longo dos anos. É possível observar a preocupação com a disponibilização de taxas cada vez mais altas aos usuários de ambas as redes.

Mudanças no IEEE 802.11ax Até os padrões Wi-Fi anteriores, devido aos métodos de controle de acesso ao meio utilizados em ambientes de alta densidade, era possível verificar uma diminuição bastante sensível na taxa de dados disponível, decorrente do fato de que o tempo de checagem do canal poderia ser maior que o intervalo pré-configurado. Métodos para evitar colisões, como o CSMA/CA - Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance, observados em um ambiente denso, podem provocar um tempo de espera muito maior que em ambientes não densos, na espera de liberação do meio para um dispositivo iniciar uma transmissão, provocando baixa eficiência na utilização da rede. Isso ocorre pela seleção de um pequeno valor inicial de recuo e uma suposição presumida de um

baixo nível de congestionamento do sistema. Além disso, o CSMA/CA pode acarretar um problema de legitimidade, uma vez que na resolução de contenção o algoritmo BEB - Binary Exponential Backoff privilegia sempre a última estação que transmitiu com sucesso. Uma estação mais distante do AP – ponto de acesso terá menos chance de conseguir sua transmissão quando comparada a uma mais próxima em virtude do atraso de propagação inerente do meio de transmissão. O mecanismo RTS/CTS - Request to Send/Clear to Send, introduzido com o propósito de resolver um possível problema de terminal oculto, consegue mitigar parcialmente o problema, porém provoca uma degradação no desempenho da rede. Isso ocorre devido ao mecanismo RTS/CTS ocupar parte da banda dedicada ao enlace, diminuindo sua eficiência de ocupação do meio. Levando-se em conta a relação custo/benefício, o RTS/CTS ainda é vantajoso quando comparado com o método básico. Uma abordagem proposta neste novo padrão foi aliviar as contenções intensas e o uso total do recurso do canal, dividindo o espectro de frequências em múltiplas subportadoras de faixa estreita, permitindo que as estações consigam se adaptar aos conjuntos. A estratégia dessa seleção de canal e transmissão de pacotes simultâneos, alocando fisicamente uma faixa de frequência na técnica OFDMA - Orthogonal Frequency Division Multiple Access, é a base da nova geração do Wi-Fi, utilizando uma faixa de frequência não

Fig. 2 – Esquema de controle de acesso proposto para o 802.11ax


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CCA e o CSMA/CA enfrentam novos desafios com o OFDMA (figura 2). O fato de um usuário ocupar uma frequência de uma portadora específica não implica impedir o acesso de outra pessoa à RU desta mesma portadora.

OFDM x OFDMA

Fig. 3 – Comparativo do esquema de espaçamento entre subportadoras no 802.11ax e anteriores

contígua. O OFDMA, conhecido também como OFDM multiusuário, atua com o compartilhamento de blocos de rádio únicos centralizados, denominados Rus - Resource Units. Via recurso de rádio adequado, a alocação e otimização da faixa de frequência eficiente, a transmissão da camada física é ativada de forma semelhante ao recurso das redes LTE, aproveitando as vantagens da alta eficiência desta camada física (PHY - Physical Layer), já estabelecida devido à

ampla implementação em redes celulares heterogêneas. Havia ainda um desafio funcional de interação entre MAC - Medium Access Control e PHY, que é residente na AMC Adaptive Modulation and Coding e CCA - Clear Channel Assessment. A PHY 802.11 legada transmite dados em todas as subportadoras de uma só vez por uma única portadora. Com isso, os mecanismos CSMA/CA e suas variantes conseguem funcionar com perfeição e o CCA também pode ser confiável. Contudo, o

OFDM Com a aprovação do novo padrão IEEE 802.11ax, uma questão importante levantada foi a interoperabilidade e compatibilidade com os padrões anteriores. Uma das mudanças foi a alteração do tempo de duração do símbolo OFDM, também chamado de período cíclico CP - Cyclic Prefix. No IEEE 802.11ac ele valia 3,6 μs, enquanto no IEEE 802.11ax aumentou para 12,8 µs, garantindo maior robustez para ambientes abertos pois o tempo mais longo do símbolo resulta em uma diminuição do espaçamento das subportadoras, de 312,5 para 78,125 kHz. Em um canal de 20 MHz, tem-se 64 subportadoras com espaçamento maior e 256 subportadoras com espaçamento menor. Isso possibilita uma melhor


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equalização e maior robustez, tolerando o atraso entre os usuários no modo ULUM/OFDM - Uplink Multi-User/OFDM e alta eficiência em espaços fechados, com CP de 0,8 µs, 1,6 µs e 3,2 μs. A figura 3 ilustra o esquema de espaçamento de subportadoras para os padrões legados IEEE 802.11x e IEEE 802.11ax. Já a tabela II resume algumas das principais diferenças entre o IEEE 802.11ac e IEEE 802.11ax. Em relação à largura de banda no Brasil a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações aprovou, em abril de 2020, uma revisão no regulamento “Radiocomunicação de Radiação Restrita”, incluindo o possível uso da largura de banda para o 802.11ax de 5,925 a 7,125 GHz. Como o padrão IEEE 802.11ax utiliza espectro de frequências não licenciado, faixa cuja necessidade de operação dedicada é voltada para equipamentos domésticos de baixa potência, a largura de banda de 1,2 GHz possibilita alcançar taxas de transmissão superiores a 10 Gbit/s. A revisão não deve ser adotada de imediato devido à necessidade de verificar outras tecnologias que já operam nesta faixa de frequência, como já está acontecendo com o possível uso da faixa de 3,4 GHz para o 5G brasileiro. Está em curso uma verificação de quantos sistemas de satélite estão operando na banda de 3,4 GHz, uma vez que a faixa é atualmente usada por sistemas de satélites, mais especificamente bandas de 6,725 a 7,250 GHz Insat no Satélite Amazonas 2, operado pela Hispamar, e a banda C padrão, de 5,975 a 6,475 GHz. A Anatel espera novas aplicações para telemedicina, entretenimento, assistência técnica e treinamentos em profissões de risco como mineração e busca e salvamento. Outro interesse é que a faixa possibilitará a rápida implementação do novo padrão 802.11ax para a expansão do acesso à Internet em alinhamento com políticas públicas vigentes. OFDMA Semelhante ao OFDM, o OFDMA utiliza múltiplas subportadoras divididas em múltiplos grupos denominados RU. As RUs são alocadas por diversas estações conforme condições de canal e requisitos de serviços. O ODFMA usa a redução de preâmbulo e overhead do canal de acesso. Diminui os overheads de múltiplos usuários e fornece um ganho adicional de eficiência, designando a cada usuário uma RU onde a interferência de banda estreita (narrowband interference) e desvanecimentos plano e seletivo podem ser minimizados. No downlink o ponto de acesso, com o intuito de servir usuários com sinal fraco, pode aumentar a potência de algumas RUs maximizando suas taxas de transferências no BSS - Basic Service Set, redirecionando parte da potência de usuários com sinal forte. Entretanto, no uplink, o ganho se deve


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Fig. 4 – Comparativo de alocação de recursos OFDM x OFDMA

primordialmente à degradação dos vários usuários, uma vez que cada um transmite sua RU alocada, contribuindo para uma melhora na relação sinal/ruído SNR - Signal Noise Ratio no ponto de acesso. Como as estações costumam ter baixa potência de transmissão em relação aos APs, a diferença de potência e assimetria reduz a taxa de transferência de uplink, podendo limitar a faixa de atuação do BSS. O uplink do OFMDA pode equilibrar essa diferença de potência utilizando o AP para alocar RUs com capacidades menores para as estações com uplinks de pior qualidade, melhorando a SNR. Da mesma forma que o OFDM aloca um canal com todo o recurso disponível para um usuário por um período, o OFDMA também pode alocar o recurso do canal para um mesmo usuário conforme sua necessidade de transmissão ou dividir o recurso entre vários simultâneos. A figura 4 traz um comparativo entre a distribuição de usuários e RUs para IEEE 802.11ac e IEEE 802.11ax.

MU-MIMO Downlink e uplink O IEEE 802.11ax utiliza a tecnologia MIMO, assim como o

O IEEE 802.11ac, por exemplo, fazendo uso de 64 FFT - Fast Fourier Transform com GI - Guard Interval de 0,8 µs, não suporta canais em ambientes abertos (outdoor channels), como os modelos simulados de taxas de erros de pacotes mostram ter grande degradação de desempenho em UMi - Urban Micro Cell em um canal sem visada direta ou com múltiplos desvanecimentos NLOS - Non-Line-of-Sight. Com base nos resultados, um grande atraso na propagação nos canais em ambientes abertos resulta em uma necessidade de intervalo de guarda (GI) mais

Fig. 5 – Exemplo de DL-MU-MIMO e SU-MIMO no IEEE 802.11ac

seu antecessor IEEE 802.11.ac, porém algumas mudanças precisaram ser implementadas para obter um aumento na taxa de transferência de dados para a ordem de multi-Gigabit, tais como ordem de modulação e codificação, larguras da faixa de frequência e estratégias de configuração MIMO.

longo, aumentando o período da IDFT/DFT - Inverse Discrete Fourier Transform. Isso foi necessário para reduzir o overhead causado pelo GI alongado. A tecnologia MIMO é largamente estudada em suas técnicas de gerenciamento e alinhamento de interferências em

Tab. I – Comparativo entre os padrões legados 802.11a

802.11b

802.11g

802.11n

802.11ac

Aprovação

07/1999

07/2000

06/2003

10/2009

12/2013

Taxa máxima (Mbit/s)

54

11

54

600

1000

Modulação

OFDM

CCK/DSSS

CCK/DSSS ou OFDM

CCK/DSSS ou OFDM

OFDM

Faixa de operação (GHz)

5

2,4

2,4

2,4 ou 5

5

Número de fluxos espaciais

1

1

1

1, 2, 3 ou 4

1, 2, 3 ou 8

Largura de banda do canal (MHz)

20

20

20

20 ou 40

40, 80, 160 ou 80+80



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Tab. II – Comparativo entre os padrões IEEE 802.11ac e IEEE 802.11ax Especificações Faixa de frequência Largura de banda dos canais FFT Espaçamento das subportadoras Duração do símbolo OFDM Esquema de modulação Taxa de transmissão

802.11ac 5 GHz 20 MHz, 40 MHz, 80+80 MHz, 160 MHz 64, 128, 256, 512 312,5 kHz 3,2 μS + 0,8/0,4 µS CP 256 QAM 433 Mbit/s (80 MHz, 1 SS) 6,933 Gbit/s (160 MHz, 8 SS)

sistemas LTE-A (LTE-Advanced). É preciso realizar mais pesquisas com os recursos de comutação de circuito e estimação de loop fechado de canal. Em canais com overheads excessivos resultam na necessidade de sinalização ponto a ponto e assim, sem o gerenciamento adequado de interferência, os overheads podem reduzir a eficiência espectral e compensação de ganho dos enlaces. O padrão IEEE 802.11ac foi o primeiro a implantar a técnica MU-MIMO - Multiuser-MIMO para aumentar a taxa de transferência em até dez vezes em relação aos antecessores, amplificando os feixes espaciais até o número 8. Com a dificuldade de implantar mais antenas nos terminais em virtude do espaço

802.11ax 2,4 GHz/5 GHz 20 MHz, 40 MHz, 80 MHz, 80+80 MHz, 160 MHz 256, 512, 1024, 2048 78,125 kHz 12,8 μS + 0,8/1,6/3,2 µS CP 1024 QAM 600,4 Mbit/s (80 MHz, 1 SS) 9,6078 Gbit/s (160 MHz, 8 SS)

limitado, foi introduzido o DL-UM-MIMO. A tecnologia permitiu ao AP conceder múltiplos feixes espaciais aos diferentes

terminais. Já a implantação do UL-UM-MIMO foi adiada para padrões futuros devido à complexidade de requisitos do sincronismo.

Fig. 6 – Exemplo de UL-MU-MIMO no padrão 802.11ax


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O novo padrão utiliza OFDMA, permitindo que a estação transmissora faça uma configuração melhor de tons, também conhecidos como RU, possibilitando que outros tons sejam aplicados em transmissões de outras estações. Para isso, as estações precisam dar um feedback a seu AP, informando a qualidade das subportadoras. Com isso, o AP pode fornecer até 50% de ganho de taxa em ambientes internos e externos. Para facilitar o gerenciamento de recursos de rede, o IEEE 802.11ax toma um aglomerado específico de tons OFDM, podendo ter 26, 52, 106, 242, 484 ou 996 tons, já incluídos os de serviço. Permitem uma faixa de frequência total de 20 MHz com correspondência de uma RU com 242 tons; 40 MHz com correspondência de duas RUs com 242 tons; 80 MHz com correspondência de duas RUs com 484 tons; e 160 MHz com correspondência de duas RUs com 996 tons. Cada RU com largura máxima pode dividir-se em duas mais estreitas e subsequentemente serem separadas novamente. A exceção é a faixa de 20 MHz, onde uma RU de 242 tons pode ser realocada por duas de 106 tons e uma de 26 tons. Ainda que o MU-MIMO e o OFDMA sejam capazes de utilizar esses aglomerados, o MU-MIMO só poderá utilizar RUs com número de tons ≥ 106 (Normatização). Isso contribui para um melhor gerenciamento, visto que no canal de uplink é uma tarefa de difícil execução. A figura 5 mostra um exemplo de comunicação espacial usando o DL-MU-MIMO IEEE 802.11ac. O AP transmite dois fluxos espaciais para a estação “B”, utilizando o modo SU-MIMO - Single User MIMO e um único fluxo espacial para a estação “A”. É possível notar que o equipamento utiliza o mesmo header da PHY, com dois fluxos distintos em destaque. Já a figura 6 traz um exemplo de alocação UL-MU-MIMO no padrão IEEE 802.11ax, com tamanhos diferentes de RUs exemplificando a diferença de alocação para o uplink de cada estação.

Reutilização espacial Comparativo do reúso espacial no IEEE 802.11ax com seus antecessores Nos padrões IEEE 802.11n/ac uma estação, ao receber um PPDU - Physical Layer Protocol Data Unit com energia superior a -85 dBm, adiará sua tentativa de transmissão para evitar a interferência, restringindo assim a taxa de transferência de dados. Denominado SR – Spatial Reuse, o reúso espacial é um mecanismo incorporado ao padrão IEEE 802.11ax cuja função é melhorar o nível de comportamento do sistema com a aplicação de recursos médios, economizando energia em ambientes densos pelo reconhecimento antecipado dos sinais do OBSS - Overlapping Basic Service Set e a administração de interferências (figura 7).


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Fig. 7 – Ajuste dos OBSS_PD e TX PWR em um canal de 20 MHz

A melhora no nível de desempenho sistêmico pelo SR HE - Spatial Reuse High Efficiency é obtida pelo aperfeiçoamento do canal de acesso. Algumas destas informações se encontram no cabeçalho do HE PHY, como é o caso da cor, uma identificação parcial do BSS, uma marcação UL ou identificação da estação. Existe uma série de condições para que o AP estabeleça esse mecanismo e alcance uma taxa maior de transmissão. O SR se baseia nas referências de níveis de PPDU já informado anteriormente. No padrão IEEE 802.11ax utiliza OBSS_PD - Overlapping BSS Packet

Detection para ofertar a uma estação a versatilidade de operar com um nível alto no CCA, conhecido como OBSS_PD Level. Com isso, obtém uma melhora em seu desempenho quando implementado em ambientes densos. O sistema utiliza as regras de ajuste ilustradas na figura 8. Verifica-se que uma estação opera dentro dos limites máximos e mínimos de potência. Nesse caso, se o usuário estiver na faixa de potência de -82 dBm a 62 dBm, o sistema entende que sua operação está permitida. Caso contrário, é preciso um ajuste de potência para que a operação possa acontecer.

Beamforming Como as transmissões omnidirecionais espalham a potência do sinal em todas as direções, inclusive em locais cujas coberturas não são necessárias, áreas com maior necessidade acabam ficando restritas a uma disponibilidade de potência menor. O beamforming permite realizar um direcionamento de potência para uma determinada área ou usuário, melhorando a disponibilidade onde é realmente necessário. A tecnologia também aperfeiçoa o SR do local e estações fora do trajeto irão experimentar o canal como vazio, realizando a transmissão simultânea. Dynamic Bandwidth Channel Access Para se adaptar à necessidade de ocupação imediata de canal, o IEEE 802.11ac introduziu a técnica DBCA - Dynamic Bandwidth Channel Access. Foi cogitado estender a estrutura do DBCA, utilizando-o apenas na largura de canal disponível a cada transmissão e permitindo que as redes Wi-Fi se adaptem à ocupação imediata do espectro. A técnica auxilia no preenchimento


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dos espaços no espectro e sua distribuição de maneira mais justa entre as redes Wi-Fi próximas.

• Múltiplo acesso – Antes a técnica MIMO era usada somente no sentido downlink. Agora permite utilizar MIMO multiusuário não somente no Eficiência energética downlink, mas também no uplink. Como os dispositivos consomem • Adoção do OFDMA – Aumenta o energia escutando o canal, as técnicas número de subportadoras do canal, para melhoria da eficiência energética melhorando a distribuição e são as mesmas aplicadas em utilização por parte dos usuários. dispositivos IoT – Internet das • Uso do símbolo OFDM estendido – Coisas, ou seja, baseadas no tempo Alterou os tempos de duração do prolongado de “sono”. No caso do símbolo e suas faixas de guarda: padrão IEEE 802.11ax, o AP melhorou o desempenho do sistema estabelece uma negociação com as quanto às interferências por estações e pré-determinada o múltiplos percursos. período que elas acessarão o meio • Inclusão da técnica TWT – Possibilitou maior economia energética por parte dos dispositivos, entre outras. Com as alterações nas camadas PHY e MAC, o IEEE 802.11ax permitiu maximizar a performance dos links, aumentando Fig. 8 - Ilustração do esquema de atuação do suas taxas, beamforming tornando a rede mais robusta e entregando níveis de de transmissão por meio da função QoS e QoE necessários para as TWT - Target Wake Time. Outro novas demandas de conectividade. recurso é o broadcast TWT onde o Na definição do novo padrão, foi AP envia parâmetros de TWT nos quadros beacon. O elemento verificada a possibilidade da recebido pelas estações, juntamente tecnologia auxiliar nas expansões de com os quadros de gerenciamento, redes celulares LTE e LTE-A, fornecerá a programação de TWT agregando o tráfego de seus usuários onde todas as estações com suporte em momentos de congestionamento recebam o agendamento. Esse das redes. mecanismo contribui para a melhora Com as prospecções de novas na eficiência energética com a faixas de frequência que serão redução do consumo. revisadas pela Anatel, poderá alcançar velocidades maiores que Conclusão 10 Gbit/s, expandindo a Internet brasileira ao fornecer acesso a O trabalho permitiu verificar as diversos serviços em locais menos diferenças principais entre o favorecidos. IEEE 802.11ax (Wi-Fi 6) e os padrões antecessores, principalmente o IEEE 802.11ac. Artigo apresentado como Trabalho de Foram realizadas diversas alterações: Conclusão do Curso de Pós-Graduação em • Modulação – Antes chegava a Engenharia de Redes e Sistemas de 256 QAM, agora alcança 1024 QAM, Telecomunicações do Inatel. Orientador: melhorando o desempenho Prof. Dr. Edson Josias Cruz Gimenez. e m 25%. Minas Gerais, 2020.


INTERFACE

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Paulo Marin

A certificação do cabeamento é um requisito normativo ou uma recomendação para que o desempenho do cabeamento instalado seja comprovado? Em caso de ser um requisito, qual é a norma que especifica isso? A certificação do cabeamento estruturado instalado é um requisito de norma. Não se trata de uma recomendação, ou seja, uma simples sugestão de boa prática e nem pode ser substituída por testes referidos como “validação” ou outro termo similar. Também é importante entender que o termo “certificação” se aplica, conforme especificado em normas, apenas ao cabeamento metálico. Embora o cabeamento óptico também precise ser testado em campo (por requisito de norma), o termo “certificação” não se aplica nesse caso. De forma simples, porém precisa, a certificação do cabeamento em cobre consiste na avaliação de sua resposta em frequência para uma determinada categoria de desempenho (5e, 6, 6A, etc.) ou classe de aplicação (classe D, E, EA, etc.). A avaliação deve ser executada com equipamentos de testes portáteis para uso em campo, denominados certificadores, cujas características são também especificadas por normas. Todo e qualquer cabeamento instalado deve ser testado mediante um modelo padronizado: enlace permanente ou canal. Como produto da certificação, um relatório deve ser gerado para cada enlace permanente ou canal testado e o resultado deve ser “aprovado” para que o cabeamento esteja em conformidade com sua categoria de desempenho (ou classe de aplicação) e, portanto, apto a suportar todas as Esta seção se propõe a analisar tópicos de cabeamento estruturado, incluindo normas, produtos, aspectos de projeto e execução. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.

aplicações existentes (e futuras) para aquela categoria ou classe. Portanto, insisto que testes do cabeamento para a “validação” de determinada aplicação não são reconhecidos por normas e, portanto, não substituem a necessidade da certificação do cabeamento. No tocante à normalização vigente, há várias normas que especificam a certificação do cabeamento instalado. Vou me limitar aqui às normas brasileiras e, embora isso não devesse ser surpresa para o profissional da área, todas as normas nacionais de cabeamento estruturado especificam modelos (e/ou procedimentos de testes) ou remetem à NBR 14565 – conforme listado a seguir: • NBR 14565:2019 – Cabeamento Estruturado para Edifícios Comerciais. • NBR 16264:2016 – Cabeamento Estruturado Residencial. • NBR 16521:2016 – Cabeamento Estruturado Industrial. • NBR 16665:2019 – Cabeamento Estruturado para Data Centers. • NBR 16869-1 - Cabeamento Estruturado - Parte 1: Requisitos para Planejamento. Embora a ABNT NBR 14565:2019 tenha como objetivo estabelecer requisitos para um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um único edifício ou conjunto de prédios comerciais em um campus, ela também serve como referência para todas as demais normas do conjunto de diretrizes brasileiras para cabeamento estruturado (conforme listado acima) no que diz respeito aos requisitos de certificação do cabeamento instalado. Em seu Anexo A normativo (procedimentos de ensaio) e que, portanto, traz especificações que devem ser observadas quando essa norma for utilizada como referência, a NBR 14565 especifica os requisitos gerais de testes (ou certificação) do cabeamento (utilizando o termo do jargão técnico do setor) e referências para procedimentos de testes em cabeamento instalado e em ambiente de laboratório, para procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica e para testes em componentes individuais. Conforme já abordado por mim aqui em Interface, em artigos técnicos publicados na RTI e em várias outras

ocasiões, nossas normas seguem o sistema internacional (ISO) e, portanto, utilizam diretrizes ISO, IEC e ISO/IEC como referências. No caso da certificação do cabeamento instalado, a ABNT NBR 14565 remete à ISO/IEC 11801-1 - Information technology – Generic cabling for customer premises – Part 1: General requirements no que diz respeito aos parâmetros elétricos de transmissão que devem ser medidos em campo, assim como relações entre parâmetros e seus limites para aceitação ou rejeição. Dessa forma, cada vez que houver uma atualização em parâmetros de testes e limites correspondentes na ISO/IEC 11801-1, a NBR 14565 continuará vigente messe quesito e não precisará sofrer uma revisão para refletir eventuais alterações. Isso, além de garantir a vigência da norma, auxilia os fabricantes de equipamentos de testes de campo a manterem seus equipamentos atualizados para certificação do cabeamento mediante a ABNT NBR 14565.

Quais são os parâmetros de transmissão que devem ser verificados em ensaios (testes) de campo dos cabeamentos metálico e óptico? Cada segmento (enlace ou canal) do cabeamento deve ser testado individualmente para toda a instalação? Essa é uma questão bastante pertinente e a resposta é sim, porém há situações em que o teste por amostragem é reconhecido por normas. Todos os segmentos do cabeamento de cobre devem ser testados quando o parâmetro alien crosstalk não precisa ser medido, conforme especificação de norma. Embora o alien crosstalk tenha “aparecido” com o desenvolvimento da Categoria 6 Aumentada (500 MHz) devido à aplicação 10 GbE (10 Gigabit Ethernet), esse efeito existe desde os tempos mais remotos das primeiras linhas telefônicas analógicas. Fatos históricos à parte, a NBR 16869-1 Cabeamento Estruturado – Parte 1: Requisitos para Planejamento traz especificações quanto à amostragem mínima especificada para os testes de campo do cabeamento instalado. A NBR 16869-1 define dois grupos de parâmetros: físicos e transmissão.


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Entre os físicos podemos citar a continuidade dos condutores e a configuração de ligação (ou “mapa” de ligação, como utilizado por alguns). Já os de transmissão são aqueles que afetam sinais de meios físicos e são a perda de retorno, atenuação, diafonia, entre outros. Estão no grupo de parâmetros de transmissão aqueles relacionados ao alien crosstalk, como o ANEXT (alien near end crosstalk) e o PS ANEXT (powersum alien near end crosstalk), para citar alguns. Todos os ‘enlaces permanentes’ instalados de classes D (100 MHz), E (250 MHz), F (600 MHz) ou FA (1000 MHz) devem ser testados para todos os parâmetros de transmissão especificados na NBR 16869-1 (e NBR 14565), com exceção dos de alien crosstalk. No entanto, a norma reconhece que, caso a especificação do projeto tenha como requisito a medição de todos os ‘enlaces permanentes’ com a inclusão dos parâmetros de alien crosstalk, tal especificação deve ser atendida. Os mesmos requisitos apresentados valem para a configuração canal. No entanto, quando os ‘enlaces permanentes’ ou ‘canais’ Classe EA (500 MHz) sem blindagem, incluindo os parâmetros de alien crosstalk devem ser certificados por força de especificação de projeto, a NBR 16869-1 estabelece uma amostragem mínima para ambos os

modelos de teste. Isso porque as análises de campo que incluem esses parâmetros são bastante complexos e demandam muito tempo. Para citar um exemplo, quando o número de enlaces permanentes (a serem certificados com alien crosstalk) estiver entre 151 e 3200, o tamanho da amostra deve ser de 15% desse número. Em termos práticos, para uma instalação com 500 ‘enlaces permanentes’, pelo menos 75 devem ser certificados incluindo alien crosstalk. Isso pode parecer pouco, porém consome um tempo significativo. Independentemente da amostra selecionada para medição com alien crosstalk, 100% dos ‘enlaces permanentes’ da instalação em questão devem ser certificados para conformidade com as normas de cabeamento estruturado. O tamanho da amostra de ‘enlaces permanentes’ ou ‘canais’ a serem certificados com os parâmetros de alien crosstalk varia de forma não linearmente proporcional ao número total de enlaces ou canais. Portanto, é de suma importância que o projetista tenha acesso às normas, especialmente à NBR 16869-1 para conhecer seus detalhes de aplicação. É importante explicar que a medição dos parâmetros de alien crosstalk não se

aplica à certificação de cabeamento blindado. Em instalações feitas com cabos e hardware de conexão blindados os efeitos do alien crosstalk podem ser desprezados. No caso dos testes do cabeamento óptico, a NBR 16869-1 define dois grupos de parâmetros: de verificação básica (polaridade) e de transmissão (atenuação e atraso de propagação). Portanto, 100% dos enlaces ópticos devem ser testados para polaridade das fibras multimodo e comprimento (obtido por meio do atraso de propagação). De qualquer forma, o comprimento pode ser reportado com base na marcação sequencial na capa do cabo óptico.

Paulo Marin é engenheiro eletricista, mestre em propagação de sinais e doutor em interferência eletromagnética aplicada à infraestrutura de TI. Marin trabalha como consultor independente, é palestrante internacional e ministra treinamentos técnicos e acadêmicos. Autor de vários livros técnicos e coordenador de grupos de normalização no Brasil e EUA. Site: www.paulomarin.com.


Trânsito IP é a chave para melhorar a qualidade da Internet do Brasil Do seriado via streaming aos jogos online, a Internet proporciona entretenimento ilimitado. É por meio dela que usufruímos de nossos momentos de trabalho, estudo e lazer, ainda mais intensamente por causa das medidas de distanciamento social necessárias para o combate à pandemia do coronavírus. Com atividades cotidianas mais online do que nunca, a Internet tem determinado a qualidade das nossas experiências. Portanto, vale o questionamento: como anda a qualidade da Internet no Brasil? De acordo com os resultados de 2020 da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida sobre a Banda Larga Fixa no Brasil, realizada pela Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, os serviços de Internet prestados pelas operadoras têm deixado um pouco a desejar. A média da satisfação foi de 6,51, de um total de 10 pontos, uma nota levemente pior do que no ano anterior. Essa percepção condiz com a posição do Brasil no cenário mundial. Quando se fala em qualidade da Internet, nosso Esta seção aborda aspectos tecnológicos das comunicações corporativas, em especial redes locais, mas incluindo também redes de acesso e WANs. Os leitores podem enviar seus artigos para a Redação de RTI , e-mail: inforti@arandanet.com.br.

ranking não é dos melhores em várias pesquisas, a exemplo do estudo DQL - Digital Quality of Life Index 2020, do Surfshark, onde estamos classificados em 58 em uma lista de 85 países. O Índice DQL analisa cinco pilares principais da Internet: acessibilidade, qualidade, infraestrutura eletrônica, segurança e governo eletrônico. Na base desses pilares estão 12 indicadores inter-relacionados e funcionando juntos para fornecer uma medida geral da qualidade de vida digital. Os indicadores que compõem o pilar de qualidade da Internet são a velocidade de banda e a

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que dependem da latência da rede para proporcionar uma boa jogabilidade. Esse mercado, que já estava em crescimento, teve alta de 140% durante a pandemia, segundo pesquisa da Visa. O mercado de games deve ser levado em conta não só pela movimentação financeira bilionária, mas principalmente pelo número de adeptos dos jogos eletrônicos que teve aumento significativo e hoje representa 62% dos usuários de Internet no Brasil, segundo pesquisa da Kantar Ibope Media. Esses usuários estão espalhados por diferentes plataformas, sendo 74% no smartphone, 41% no computador, 40% no console, 18% no tablet e 11% no console portátil. Independentemente da plataforma utilizada, todos exigem um excelente roteamento de tráfego para manter a qualidade da conexão. Além dos jogos, a indústria de games promove campeonatos via streaming que reúnem milhões de pessoas. Prova disso foi a final do campeonato mundial de League of Legends em 2020, que alcançou uma média de audiência por minuto de mais de 23 milhões de pessoas, chegando a 45 milhões de usuários simultâneos. Esse público exige conectividade de qualidade com baixa latência nos jogos e streaming e acaba influenciando os demais usuários a contratarem determinado provedor de Internet com base em sua experiência pessoal. Portanto, melhorar o roteamento desse conteúdo é uma necessidade e não uma opção do provedor de Internet, que precisa oferecer um serviço diferenciado para ter destaque no mercado. Para isso, é preciso investir em trânsito IP de qualidade. Pixabay

EM REDE

Célio Mello, gerente de produto da Eletronet

estabilidade das redes móvel e fixa. Para melhorá-los, os provedores devem investir em infraestrutura de transporte de dados e trânsito IP de qualidade. É o serviço de trânsito IP que permite acesso diferenciado aos principais servidores de conteúdo (CDNs) espalhados pelo mundo. Com ele, o provedor de Internet acessa com máxima eficiência os servidores de games, streaming, clouds e demais conteúdos, como Netflix, Youtube, Amazon AWS, Microsoft Azure, entre outros. A qualidade desse serviço se reflete na experiência online, principalmente em jogos populares de multijogadores como Free Fire, League of Legends, Fortnite e tantos outros


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Qualidades de um bom trânsito IP Um trânsito IP de qualidade deve fazer ponte direta com os principais servidores de conteúdo, alcançando de uma única vez destinos que necessitariam de dois ou mais provedores de trânsito. Quanto menos intermediários, menor o número de saltos e melhor será a latência da rede. Por isso, é importante que o serviço de IP seja completo e ofereça conteúdo nacional e internacional no mesmo pacote. Alguns provedores acabam fatiando o pacote visando uma redução de custos para o mercado. A prática prejudica a qualidade, uma vez que o mesmo cliente, que em um primeiro momento está navegando na Internet, no minuto seguinte está jogando em uma plataforma multijogadores. A presença do provedor de serviços nos pontos de troca de tráfego e IX pelo mundo é um diferencial, assim como a

diversidade de provedores de trânsito distribuídos ao longo da rede contribuem para garantir uma resiliência aprimorada. Todos esses aspectos oferecem um acesso irrestrito e ilimitado aos mais diversos conteúdos com baixa latência e alta disponibilidade, este último um fator crítico no trânsito IP por estar ligado à manutenção e perenidade do serviço, que permanece funcionando e disponível nas mais diversas situações, garantindo que a conectividade esteja presente o tempo todo. Outro fator que influencia a qualidade do trânsito IP é a infraestrutura, que deve contar com ações frequentes de modernização da rede e dos equipamentos para evitar congestionamento e oscilação. Lembrando que a infraestrutura da rede deve permitir o tráfego tanto de prefixos IPv4 quanto IPv6, sem restrições ou dificuldades. Por fim, é preciso adotar estratégias de tratamento e

utilizar ferramentas de detecção de tráfegos maliciosos, com manobra de roteamento, bloqueando ataques, impedindo a propagação da anomalia e limitando o bloqueio e o prejuízo para os clientes. Em 2021, o Brasil conta com 160 milhões de internautas, um aumento de 6,4% em relação ao ano anterior, segundo dados do We Are Social. Desses, 70% são usuários de redes sociais e seriam diretamente beneficiados por um melhor roteamento de tráfego e trânsito IP. Melhorar a qualidade da Internet no Brasil é essencial para o desenvolvimento humano e econômico e o trânsito IP é um fator que influencia bastante na conexão e experiência online. Ao provedor de Internet cabe ter cuidado na escolha da tecnologia para manter a qualidade dos serviços oferecidos e garantir o sucesso em um mercado cada vez mais competitivo.


SEGURANÇA

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Marcelo Bezerra

Protegendo a infraestrutura crítica O ataque ao Colonial Pipeline em maio foi um marco e acendeu as luzes amarelas do governo dos Estados Unidos. O gasoduto, de propriedade privada, possui quase 9 mil quilômetros de extensão, indo do Texas a Nova York. Diariamente, são transportados quase 3 milhões de barris, totalizando 45% de todo o combustível da costa leste do país, incluindo suplementos militares. Quem não acompanha o tema pode pensar que foi um ataque inédito e inesperado, mas a realidade é bem diferente, sobretudo nos Estados Unidos, que há anos vem investindo na digitalização de sua infraestrutura crítica. Nos últimos anos, sistemas de distribuição de energia, gasodutos e abastecimento de água têm sido alvo de ataques frequentes. Em contrapartida, a ação de empresas e autoridades foi limitada pelo fato de as invasões terem tido alcance e danos limitados. Agora, porém, o caso do gasoduto mostrou todo o potencial de dano, incluindo aqui ações de terrorismo. A comoção resultou em uma reação mais forte por

Esta seção aborda aspectos tecnológicos da área de segurança da informação. Os leitores podem enviar suas dúvidas para a Redação de RTI, e-mail: forti@arandanet.com.br.

parte do governo, que optou por criar uma comissão interministerial. Ao ver os ataques nos Estados Unidos, é impossível não pensar no Brasil. Apesar das dificuldades que assolam o país, há esforços para aperfeiçoar o nível de treinamento e preparação por parte do governo e de empresas privadas para agir em caso de ataques. Um deles, senão o principal na área, vem do COMDCIBER - Comando de Defesa Cibernética, liderado pelo Exército Brasileiro, que irá executar este ano a terceira e maior versão do Guardião Cibernético, um exercício de defesa para membros das Forças Armadas e companhias de setores críticos, incluindo telecomunicações e financeiro. Apesar de todos os esforços, a vulnerabilidade principal continua sendo nossa atitude. O ser humano não se relaciona bem com um futuro incerto, e tende a se planejar unicamente com base nas experiências passadas. É assim em nossas vidas particular e corporativa. As investigações apontam que o ataque ao gasoduto foi de certa forma simples. Os invasores usaram uma conta de VPN vazada na dark web sem uso, apesar de ativa, e como a empresa não utiliza um múltiplo fator de autenticação (MFA), o acesso foi fácil. Como também não havia nenhum monitoramento das contas de VPN, o invasor teve todo o tempo do mundo para realizar a invasão. É óbvio que os gestores de segurança e TI da empresa sabem o que é duplo fator de autenticação. Qualquer usuário de WhatsApp ou Facebook sabe o que é isso. Há

soluções tecnologicamente diferentes, de custos distintos, mas certamente havia alguma disponível ao orçamento de uma empresa que transporta quase um quarto do combustível dos Estados Unidos. Ouso dizer o motivo de não adotarem MFA: nunca tiveram problema antes. Também nunca precisaram monitorar seus usuários remotos para saber o que estavam fazendo, e nem adotar processos mais rígidos para gestão das contas VPN. E aqui vai o meu maior receio: a discussão se reduzir a instalar ou não o MFA. Agora mesmo empresas estão buscando agregar um segundo fator de autenticação, de preferência algo que não custe muito, ou até mesmo nada. Ocorreu isso na ocasião do Wannacry há alguns anos já. Empresas e especialistas na mídia discutiram como se proteger dele, mas pouca gente comentou, de forma abrangente, como se proteger de um ransomware, que na prática significa como se proteger de qualquer ataque. As fraquezas permaneceram, como permanecerão dessa vez também, infelizmente. Mas o que se pode aprender do ataque ao Colonial Pipeline? A invasão teve como alvo a infraestrutura de TI, não industrial, mas os relatos apontam para os computadores das salas de controle capturados pelo malware. A primeira lição é a convergência entre OT – Tecnologia Operacional e TI, que hoje compartilham as mesmas tecnologias de redes e infraestrutura, e estão mais conectadas do que deveriam


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estar. Assim, as empresas precisam verificar se um ataque à TI poderá ou não vazar para sua rede industrial, no que se chama de movimento lateral, ou leste-oeste. O segundo ponto é a importância de um plano de resposta a incidentes, em que todos tenham muito bem definidos os passos a executar em caso de ataques. Quais os passos tomados pela empresa nos Estados Unidos para verificar se os sistemas críticos do gasoduto foram afetados? Como a empresa interrompeu o transporte preventivamente, podemos assumir que faltou claridade nesse ponto. Embora não se possa saber o que os hackers estão bolando para o próximo ataque, toda empresa conhece seus sistemas e infraestrutura, e pode planejar o que fazer em caso de uma emergência. Terceiro vem a questão de aplicar preventivamente medidas de proteção nos vetores

tradicionais de ataque. Sabemos que a dark web está abarrotada de senhas, logo o login simples está comprometido e é preciso pensar no que fazer a respeito. Há mais de duas décadas sabemos que o email é uma porta de entrada tradicional, e que há vulnerabilidades conhecidas que permitem o download involuntário de malware a partir de sites comprometidos. É impossível saber como será o próximo ataque, mas podemos mapear por onde um invasor pode entrar nas redes da empresa. Ao menos poderemos criar dificuldades e fazer com que o invasor busque um alvo mais fácil. Em quarto vem a visibilidade. Sejamos paranoicos por um instante e fiquemos incomodados por não saber o que os usuários da empresa estão fazendo, de onde estão acessando e como. Ou que não tenhamos visão do que está saindo de nossas redes para a Internet, e não apenas do que está

entrando, assim como do que está sendo transportado entre diferentes setores da rede. Há tecnologia para isso, e para alertar sobre anomalias, uma boa pista de que algo errado está ocorrendo. No mínimo, sem visibilidade, é preciso ter 100% de certeza de que não haverá um ataque. Com ela já estamos no lucro. Por fim, precisamos parar de acreditar que o futuro sempre repetirá o passado. Não é porque hoje as quadrilhas internacionais estão apenas interessadas em dinheiro que no futuro não poderão executar ações de terrorismo ou bélicas, até porque também podem faturar bastante com isso.

Marcelo Bezerra é gerente técnico de segurança para América Latina da Cisco. Com formação nas áreas de administração e marketing, Bezerra atua há mais de 15 anos em redes e segurança de sistemas. E-mail: marcelo.alonso.bezerra@gmail.com.


PRODUTOS

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Racks O rack colocation da IP Metal fornece um meio seguro e independente para até quatro usuários compartilharem um único gabinete. Desenvolvido para melhorar a eficiência de espaço nos data centers

configurações habituais de uma central telefônica, a solução conta com a função de gateway, interligando duas redes e permitindo a realização de chamadas com tecnologia VoIP. Site: www.intelbras.com.br.

UPS O UPS 93PR da Eaton conta com tecnologia Energy Aware, permitindo que a energia das baterias do UPS seja utilizada no data center, diminuindo a conta de energia por meio da gestão de taxas de

Fabricada pela Intelbras, a central UnniTI 1000 integra redes de voz e dados. Com capacidade para até 13

mesmo tempo. O equipamento apresenta três portas LAN Gigabit e é compatível com TR-069, com serviços de VoIP e Mesh. Site: www.zyxel.com.br.

Roteador roteador EMG3524. Pensado para atender às necessidades de provedores, o equipamento é AC1200 dual-band, com beamforming, ou seja, usa transmissões direcionais para melhorar o alcance da conexão por meio de quatro antenas de 5 dBi e 2x2 MU-MIMO, que permitem maiores taxas de transmissão wireless e diversos dispositivos e usuários conectados ao

O MasterKey é um módulo capaz de monitorar, registrar e notificar alterações no ambiente de data centers. Modular e

Caixa terminal óptica O CTO BPEO-CT1, da escalável, oferece entrada para diversos sensores. Além disso, é equipado com um rádio Zigbee para a leitura de dispositivos IoT – Internet das Coisas. Comercializado pela Elite ACS. Site: www.eliteacs.com.br.

Gerenciamento de provedores

demanda e otimização do tempo de uso. Disponível na potência de 600 kW em incrementos de 60 kW. Site: www.eaton.com.br.

A Zyxel comercializa o

placas, o equipamento chega a uma configuração máxima de seis troncos analógicos, 30 troncos E1, dois troncos GSM/3G, 50 troncos IP, 32 ramais analógicos, mais 250 ramais IP. Além das

Controle para data centers

Corning, possui mecanismo de restrição ao acesso às bandejas para facilitar o manuseio e a instalação. A solução tem uma entrada principal, duas derivações e

e garantir acessibilidade e segurança, apresenta portas reversíveis com abertura de 220°, dimensões de 800 x 1200 mm e plano de fixação frontal e traseiro. Disponível nos modelos com 10, 14 e 21U. Site: www.ipmetal.com.br.

Central telefônica híbrida

Multilaser Pro, a empresa trabalha com velocidades acima de 1 Gbit/s no atacado e demandas a partir de 100 Mbit/s no corporativo. Site: www.egenesisconsult.com.br.

16 saídas para cabos drop, e pode ainda ser utilizada simultaneamente como caixa de emenda e atendimento, o que, com o uso de bandejas adicionais, amplia a capacidade para até 36 emendas. Site: www.corning.com.

Links dedicados A E-Genesis Consult atua com consultoria e venda de links para provedores. Com o auxílio de parceiros como Mob Telecom, MCD Telecom, Noxy Tecnologia e

Desenvolvido pela Interlink, o Strings é voltado para o gerenciamento de redes HFC e FTTH de provedores regionais. Sua arquitetura permite o monitoramento exclusivo de pontos escolhidos na rede, identificados pela plataforma como strings. O provedor pode selecionar um local no mapa interativo e criar sua própria string, com informações sobre equipamentos instalados no local, consumos de banda e detector de anomalias. Site: www.strings.app/br.


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Engenheiro Técnico Administrador Analista Outros

Área Comercial Compras/Suprimentos Data Center Manutenção Marketing Operação

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PERFIL DA EMPRESA Usuário final

Indústria. Identifique o ramo Banco / instituição financeira Concessionária de serviço público Empresa de logística Hotel Hospital / estabelecimento de saúde Emissora de rádio e TV Editora de jornais e revistas Comércio atacadista, distribuidor Comércio varejista em geral Órgão público Escola / universidade Instituto de pesquisa e certificação Outros

Provedor de serviços Operadora de telecomunicações Provedor de internet TV por assinatura Serviço de data center Outros

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Para mais informações, acesse: www.arandanet.com.br/revistas/rti assinarti@arandanet.com.br (011) 3824-5300

Prestador de serviços Integrador(a) Instalador(a) Projeto Consultoria Manutenção Construtora Escritório de arquitetura Outros

COMO RECEBER RTI

A remessa da revista será ou não efetivada após análise dos dados do interessado. O prazo para processamento e resposta a esta solicitação é de 30 (trinta) dias a contar da data de envio. Qualifique-se preenchendo o formulário a seguir. Os exemplares são enviados somente para endereços comerciais.


O Encontro Nacional está de volta!

A distância veio, o tempo passou, mas reencontrar cada um será um momento marcante em nossa história. Estamos com saudades do nosso Encontro, em rever os nossos amigos, em ouvir novas experiências e de compartilhar boas ideias. Estamos organizando o nosso Encontro Nacional 2021, cada detalhe será preparado para estarmos juntos redescobrindo novos horizontes.

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Operadoras A Tutela disponibilizou o relatório Estado da Experiência Móvel 2021, por meio de mais de 29 milhões de testes de velocidade e latência, realizados em smartphones de usuários reais de operadoras móveis nacionais em áreas de cobertura comum, entre novembro de 2020 e abril de 2021. Os resultados apontam que a Claro ofereceu, consistentemente, a melhor experiência móvel do Brasil. O documento constatou que a companhia entregou a seus usuários o melhor desempenho do país, classificado como Qualidade Consistente e Excelente, oferecendo uma experiência de rede boa o suficiente para streaming e chamadas de vídeo HD, ou jogos móveis com maior frequência do que qualquer outra rede. A operadora também teve as velocidades de download e upload mais rápidas e venceu por pouco na categoria melhor latência. O estudo completo pode ser acessado pelo link: https://bit.ly/3xeohX9. Redes Em Redes Domiciliares e Redes de Acesso à Internet, os autores Marcelo

Gonçalves Rubinstein, Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa e Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte apresentam os conceitos e as principais técnicas utilizadas em redes domiciliares e de acesso à Internet. Dentre as tecnologias descritas destacam-se a Ethernet, o IEEE 802.11 (Wi-Fi), o Bluetooth, o ZigBee, o HomePNA, o HomePlug, a HFC – híbrida fibra-coaxial, o IEEE 802.16 (WiMAX), o acesso via rede de telefonia através do DSL (Digital Subscriber Line) e o PLC (Power Line Communications). As principais características de cada tecnologia são apresentadas, ressaltando suas vantagens e desvantagens. Editora Ciência Moderna (https://bit.ly/2SB5pTy), 200 páginas.

Programação O livro Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores, de Jayr Figueiredo de Oliveira e José Augusto Navarro Garcia Manzano, abrange os principais conceitos de programação de computadores, incluindo a norma ISO 5807:1985 - Information processing — Documentation symbols and conventions for data, program and system flowcharts, program network charts and system resources

charts, além de importantes fundamentos, como entrada, processamento, saída, tipos de dados, variáveis, constantes operadores e expressões aritméticas. Editora Érica (https://bit.ly/3ztY4pt), 368 páginas.

Fibra óptica Em Multidimensional Modulations in Optical Communications Systems, o leitor encontrará uma análise sobre as novas possibilidades oferecidas aos engenheiros de telecomunicações na hora de projetar as redes ópticas do futuro. A obra, escrita por Silvello Betti, Pierluigi Perrone e Giuseppe Giulio Rutigiliano, mostra que hoje as tecnologias ópticas e optoeletrônicas possibilitam conceber redes e sistemas de comunicação de fibra óptica de alto desempenho com a adoção de configurações WDM e amplificações ópticas lineares e não lineares. Editora Routledge (https://bit.ly/2UafzLp), 132 páginas.

Índice de anunciantes Agis .......................... 1 1 Altarede ................... 3 7 Americanet ............. 2 5 ASAP Telecom ........ 1 5 Cariap ...................... 5 3 DCM Tecnologia ..... 2 2 Dura-Line ............... 1 7 Dutotec ................... 1 6 ETK ............................. 8 Fibracem ................. 6 9

Forte Telecom ........ 1 3 Gammak ................. 5 4 Gigaclima ................ 7 1 GlobeNet ................. 3 3 Greatek .................... 3 2 HT Cabos ................ 4 9 IXC Soft ................... 5 5 JMC Comex ............ 7 5 Klint .......................... 3 9 Lumiun ................... 1 0

Majestic ................... 3 4 Nano Access .......... 3 5 Next ......................... 3 6 Nexus Guard .......... 1 4 NIC.br ..................... 6 7 Olé TV ..................... 5 7 Padtec ..................... 6 5 PCR .......................... 6 4 Presley .................... 4 4 R&M ........................ 5 1

Raisecom ................ 2 9 Saft do Brasil .......... 6 8 Secmon .................. 4 7 Seitec ....................... 7 3 Skylane .................... 6 1 SMH Sistemas ........ 2 1 Specto ..................... 2 6 Sumec ..................... 4 3 Telium Networks ....... 9 Tenda ............... 3ª- capa

TIP Brasil ................ 7 7 TP-Link ........... 2ª- capa TS-Shara ................ 5 9 Vertiv ....................... 2 3 Viavi ......................... 4 8 WDC Networks ....... 4 5 WEC Cabos ..... 4ª- capa Womer .................... 2 7 Youcast ................... 7 0

PUBLICAÇÕES

81 – RTI – JUL 2021


AGENDA

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Cursos IPv6 – A Escola Superior de Redes realizará, de 2 de agosto a 9 de setembro, o curso online IPv6 Básico. O treinamento inclui questões de gerenciamento, segurança e transição do IPv4 tradicional para o IPv6, assim como o convívio de ambos os protocolos na mesma rede. Site: https://bit.ly/3h33lxe. Cursos – A CCAT Consultores oferece cursos de capacitação na área de tecnologias ópticas para redes FTTx. Site: www.ccatconsultores.com.br. Wireless – Nos dias 28 e 29 de agosto, a Entelco ministrará em Porto Alegre, RS, o curso Ubiquiti Enterprise Wireless Admin UEWAUniFi Avançado. O treinamento capacita os profissionais para, por exemplo, dimensionar redes Wi-Fi corporativas e planejar recursos de autenticação. Site: https://bit.ly/3h1ueBF. IoT – O Code IoT, iniciativa da Samsung com o LSI-TEC – Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico, oferece cursos online gratuitos com temas como Introdução à Internet das Coisas; Aprendendo a Programar; Eletrônica: Conceitos e Componentes Básicos; Programação Física; Aplicativos para Dispositivos Móveis e Objetos Inteligentes Conectados. Site: www.codeiot.org.br.

Eventos Provedores e Data Centers – Diante da pandemia da Covid-19 e seus impactos, o Congresso RTI Provedores de Internet e o Congresso RTI de Data Centers foram remarcados para os dias 27 e 28 de abril de 2022 no Centro de Eventos do Ceará em Fortaleza.

Paralelamente os visitantes poderão acompanhar o Intersolar Summit Brasil Nordeste, feira com foco nos ramos fotovoltaico, produção FV e tecnologias termossolares. Site: www.rtiprovedoresdeinternet.com.br.

Futurecom – A 22ª edição do Futurecom acontece entre os dias 5 e 7 de outubro no São Paulo Expo. Com painéis e palestras em 10 auditórios simultâneos, a feira reunirá empresas nacionais e internacionais. Site: https://bit.ly/2TdiXEY.

Netcom - A edição 2021 do Netcom foi adiada. Segundo os organizadores, a forte presença internacional da feira e seu porte expressivo, com circulação de mais de 3 mil pessoas por dia, são impeditivos para que a feira aconteça em 2021. O Netcom 2022 - 10ª Feira e Congresso de Redes e Telecom será realizado entre os dias 2 e 4 de agosto de 2022 no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo. Site: www.arandaeventos.com.br.

Redes móveis – De 26 a 28 de outubro a cidade de Los Angeles, EUA, será palco do Mobile World Congress Americas. O evento terá um programa de conferências com a participação dos principais especialistas da indústria móvel, além de uma exposição de tecnologias, produtos e serviços móveis de diversos fornecedores do mercado. Site: https://bit.ly/3g7EUyp.

Redução de custos - A Park Place Technologies, empresa especializada em manutenção de data centers, disponibilizou o webinar Como reduzir custos de TI e prolongar a vida útil do hardware de data centers através de uma nova estratégia de suporte a vários fornecedores. Disponível no formato on-demand, a palestra mostra como funciona a manutenção de um provedor pós-garantia. Site: https://bit.ly/2R6SyYE. Processamento de sinais – Entre os dias 26 a 29 de setembro será realizado o XXXIX Simpósio Brasileiro de Telecomunicações e Processamento de Sinais (SBrT 2021), no formato online. Site: https:// bit.ly/39feSFa. Fios e cabos – De 5 a 7 de outubro está agendada a quinta edição da Wire South America – International Wire and Cable Fair. O evento será realizado no São Paulo Expo, e simultaneamente acontecerá a 11ª Tubotech. Site: https://bit.ly/2ZGNdrG.

Smart grid – Nos dias 29 e 30 de novembro será realizado, em São Paulo, o 13º Fórum Latino-Americano de Smart Grid. O tema dessa edição será: Acelerando a digitalização da energia e a modernização do setor no Brasil e na América Latina. Site: www.smartgrid.com.br. Provedores – O Encontro Nacional de Provedores de Internet e Telecomunicações da Abrint – Associação Brasileira de Provedores de Internet acontece entre os dias 8 e 10 de dezembro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Site: https://bit.ly/3oFY27Y. IBusiness - O IBusiness 2020, evento voltado para provedores de Internet promovido pela Redetelesul, foi reagendado para os dias 17 e 18 de março de 2022 em Foz do Iguaçu, PR. Site: https:// bit.ly/2Za1Sep. Segurança eletrônica – A Exposec 2021, feira internacional de segurança eletrônica, foi adiada. O evento foi remarcado para o período de 7 a 9 de junho de 2022 no São Paulo Expo. Site: https://bit.ly/36j8x9A.



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