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CENTRO UNIVERSITARIO SENAC BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
JÚLIO VENÂNCIO RICARDO
HABITAÇÃO ESTUDANTIL PARA O CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
São Paulo 2018
HABITAÇÃO ESTUDANTIL PARA O CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo ao Centro Universitário Senac.
Aluno: Júlio Venâncio Ricardo Orientador: Prof. Ms. Ricardo Wagner A.Martins
São Paulo 2018
RESUMO O objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um complexo habitacional estudantil, localizado no bairro Jurubatuba, na região sul de São Paulo, que comtemple aspectos de permeabilidade urbana, com base em pesquisas de campo e levantamento bibliográfico de edificações relacionadas ao tema existentes, sem desconsiderar a experiência do usuário, seu conforto e o papel da moradia ou alojamento estudantil. Considerando o aumento da procura por cursos de graduação, estudantes se deslocam grandes distancias para frequentar a universidade. O terreno escolhido foi estudado para ter uma implantação que se conecte com o bairro, gerando oportunidade para os alunos das diversas unversidades localizadas em Santo Amaro,e para uso da população usuaria da região. PALAVRAS-CHAVE: moradia, estudantil, urbanização
ABSTRATAC The objective of this work is the development of a student housing complex, located in the Jurubatuba neighborhood, in the southern region of SĂŁo Paulo, which contemplates aspects of urban permeability, based on field surveys and bibliographic surveys of buildings related to the existing theme, without disregarding user experience, comfort, and the role of housing or student accommodation in the student's experience. Considering the increasing demand of students leaving their cities to attend the graduation and the development condition, that the chosen terrain has for their region, the viability of the implantation of an urban park within the complex was studied, trying to qualify the area that, with an industrial past, demands an important social and environmental qualification for its surroundings. KEYWORDS: residence, student, urbanization
SUMARIO INTRODUÇÃO
Alojamento estudantil no Brasil
Residência Estudantil Alojamento estudantil no mundo REFERENCIAS DE PROJETO Habitação estudantil unicamp - pme Residencial parque novo santo amaro v RELAÇÃO PROJETO E CIDADE Brascan century plaza Conjunto Nacional PROJETO DE ARQUITETURA Levantamento de dados Relação do terreno em relação ao plano diretor estratégico – pde Potencialidades vizinhas Mobilidade Caracterização do entorno Programa Proposta inicial REFERENCIAS
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O tema escolhido para o desenvolvimento do trabalho de TCC é o HABITAÇÃO ESTUDANTIL JURUBATUBA. Implantado no bairro Jurubatuba, região metropolitana de São Paulo,o projeto consiste na elaboração de uma edificação de caráter multifuncional,focado na habitação estudantil. Os serviços abrangidos são para auxilio dos residentes,dentre eles lavanderia,restaurante e farmacia.Estes serviços não são de uso exclusivo,sendo aberto para o publico da comunidade no qual o projeto se insere.
INTRODUÇÃO
As primeiras universidades surgiram na Europa entre os séculos XI e XII, e junto com elas surgem as moradias coletivas para estudantes. A primeira moradia estudantil do Brasil surgiu entre os ano s de 1850 -1860 na cidade de Ouro Preto, por conta do Ciclo da Mineração. A exigência por habilidades nos serviços de extração de minérios fez com que surgisse a Escola de Minas de Ouro Preto e com o dever de dar abrigo aos estudantes forasteiros, houve a necessidade da criação de moradias estudantis. Depois da constituição de 1946 todo sistema de ensino tem o compromisso de oferecer serviços de assistência educacional visando a eficiência escolar dos alunos necessitados, mas somente na década de 60 que as classes econômicas menos favorecidas têm acesso às universidades. Nos Estados Unidos, o Residencial College oferece abrigo também à professores, com o objetivo de melhorar atividades intra e extraclasse. O mesmo é uma adaptação dos modelos de Oxford e Cambridge na Inglaterra, que buscavam a interação de alunos com os tutores. Na França, as chamadas cités universitaires , correspondem ao conjunto de construções dedicados somente para habitações estudantis. “A habitação é, portanto, o programa protagonista na constituição desta chamada Cidade” (RAMOS, p.42, 2012). No caso francês, os princípios modernos pautam a criação e a composição de campos universitários com espaços separados habitar, estudar e ter lazer.
ALOJAMENTO ESTUDANTIL NO BRASIL
Segundo a SENCE (Secretaria Nacional de Casas de Estudantes), podemos subdividir as moradias estudantis brasileiras em três categorias: Residência Estudantil: é a moradia de propriedade das Instituições de Ensino Superior e/ou das Instituições de Ensino Secundaristas Públicas; Casas Autônomas de Estudantes: é a moradia estudantil administrada de forma autônoma, segundo estatutos de associação civil com personalidade jurídica própria, sem vínculo com a administração de instituição de ensino superior ou secundarista República Estudantil: é o imóvel locado coletivamente para fins de moradia estudantil. (SENCE, 2008, Ensino Superior e/ou das Instituições de Ensino Secundaristas Públicas
Figura 1: Esquema ilustrativo da moradia estudantil no brasil (Fonte: /senacbau_201202/docs/caderno_final__digital_)
Segundo o Ministério da Educação, todas as 55 instituições federais
oferecem habitação estudantil e ajuda de custo para alunos de baixa renda, mas nem todas possuem alojamentos estudantis próprios. Já nas estaduais não são todas que oferecem a moradia, mas todas oferecem subsídios e as que as possuem são gratuitas. Nas instituições particulares os casos que possuem subsídios ou oferta pela habitação são extremamente raros mesmo que as mesmas costumem oferecer amplas variedades de bolsas de
Figura 2: Evolução do Número de Matrículas de Graduação, por Categoria Administrativa –Brasil –2010-2016 (fonte: Censo da Educação Superior INEP/DEED)
ALOJAMENTO ESTUDANTIL NO MUNDO Diferentemente da situação local, no exterior a existência de alojamentos em universidades é uma prática bastante comum, havendo investimento para a execução de tais empreendimento. O projeto citado abaixo tem um diferencial alem de sua arquitetura,este empreendimento é pago,ou
seja,funciona sem subsidio de instituições ou orgãos governamentais.
Projeto elaborado Tempo Housing em Amsterdã, com início em 2005 e termino em 2006. Uma grande casa de estudante, que abriga mais de mil alunos em pequenos apartamentos, o condomínio, que fica há cerca de quatro quilômetros do centro de Amsterdã, tem área de lazer e bicicletário.
Figura 3 : Fotografias do condomínio de contêiner – localizado em Amsterda (Fontehttp://2.bp.blogspot. com/7TCSVJOx_bs/UdtP4vncKhI/AAAAAAAAA2Q/ BQ9IuXcL-JQ/s1600/predios-em-container-containersa-12.jpg
Figura 4 e 5 : Fotografias do condomínio de contêiner – localizado em Amsterda (Fontehttp://2.bp.blogspot.com/ 7TCSVJOx_bs/UdtP4vncKhI/AAAAAAAAA2Q/BQ9IuXcL-JQ/s1600/predios-em-container-containersa-12.jpg
Referencias
As referências aqui citadas servirão de apoio e reflexão para elaboração do partido arquitetônico e o projeto sobre habitaçoes estudantis. Estes projetos foram selecionados devido ao seu grau de identificação e relação com o tema em questão, além de tratar sobre objetivos semelhantes e o propósito de compor e requalificar uma determinada localidade.
HABITAÇÃO ESTUDANTIL UNICAMP - PME Arquiteto : JOAN VILLA Localização :Barão Geraldo,Campinas,São Paulo,Brasil Area : 5500000,0 m² Ano do projeto : 1990
Este projeto auxiliou no desenvolvimento deste trabalho atraves da exemplificação de proporçoes a serem seguidas e outras modificadas.Outra questão refletida a cerca deste projeto foi o diversidades de
modulos habitacionais e publicos,como habitações coletivas,individuais e familiares.
O PME (Programa De Moradia Estudantil) está situado a cerca de 6 km da Unicamp e foi criado com o objetivo de viabilizar a vida acadêmica dos estudantes que apresentam necessidades de ordem socioeconômicas e dificuldades de moradia. Para ocupar uma das vagas na Moradia Estudantil, os alunos de graduação e pós-graduação podem se inscrever no processo seletivo. Os critérios são semelhantes aos das bolsas-auxílio, através de análise socioeconômica. O Conjunto Habitacional está disposto numa área de 55 mil m² sendo 225 casas de 60m²,com capacidade para abrigar 4 estudantes. Além disso, possui mais 28 estúdios de 46 m² destinados a casais ou alunos com filhos, num total de 900 vagas nas casas e 54 adultos nos estúdios. O PME também apoia projetos socioculturais, que são desenvolvidos por alunos com bolsa-trabalho e voluntários, aberto à participação da comunidade interna e externa, propiciando uma área de estudos e produção intelectual, incentivando a formação interdisciplinar; a integração entre o estudante e a comunidade externa, e melhores condições para a criação intelectual e a livre manifestação cultural.
IMAGEM 6 http://www.pme.unicamp.br/
IMAGEM 7 http://www.pme.unicamp.br/
IMAGEM 8 http://www.pme.unicamp.br/
IMAGEM 9 : http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.154/4895
IMAGEM 10 : http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.154/4895
Um sistema modular e escalonado permite criar residências compartilhadas para dois ou quatro estudantes, com três cômodos e um pátio de acesso ajardinado. Esta combinação permite resolver a grande parcela triangular do recinto, com trânsito perimetral de veículos e toda a sorte de espaços livres em diversas escalas no interior: grandes parques, pequenos recintos arborizados para reunir-se a comer ou estudar, ruas para pedestres e pátios comunitários, terraços em cada unidade, além de muitos metros quadrados dedicados a usos comunitários da residência. MONTANER,JOSEP MARIA;OUTUBRO 2013
RESIDENCIAL PARQUE NOVO SANTO AMARO V Arquitetos: Héctor Vigliecca, Luciene Quel, Neli Shi-
mizu, Ronald Werner, Caroline Bertoldi, Kelly Bozzato, Pedro Ichimaru, Bianca Riotto, Mayara Rocha Christ, Fábio Pittas, Thaísa Fróes, Aline Ollertz, Sérgio Faraulo, Paulo Serra, Luci Maie
Localização : R. Zâmbia - Parque Independencia, São Paulo - SP, Brasil
Area : 13500,0 m² Ano do projeto : 2012
IMAGEM 11 : http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/
Este projeto auxiliou no desenvolvimento deste trabalho atraves da exemplificação de como uma inter-
venção em espaço consolidado pode ser absorvida pelo bairro no qual foi inserido.
O Residencial Santo Amaro V divide-se em três conjuntos de habitação: o conjunto 1 é o maior, com quatro blocos com 92 apartamentos; o segundo conjunto possui três blocos e 84 apartamentos; o terceiro possui apenas um bloco, que cruza o parque na transversal ao lado do campo de futebol, com 24 unidades habitacionais. Nos conjuntos 1 e 2 foi possível a implantação de 22 apartamentos com três dormitórios, além de quatro apartamentos adaptados para deficientes no térreo do conjunto 2. Há também 41 vagas de estacionamento, duas áreas comerciais e área comum, além de espaços sem uso definido para a comunidade usar de acordo com suas necessidades (TRONCOSO, 2012). De acordo com os arquitetos contratados para a elaboração do projeto de reurbanização, o escritório Vigliecca & Associados, a área de intervenção totaliza 5,4 alqueires e está inserida em uma ZEIS 1, composta por áreas públicas e loteamentos ocupados irregularmente. Dessa forma, buscaram um projeto que respeite a geografia e as construções locais, valorizando a variedade e identidade do entorno, organizando um projeto de habitação coletiva de grande escala dentro da malha urbana (VIGLIECCA & ASSOCIADOS, 2012). Figura 12 e 13:Fotografia aérea da área de implantação do projeto(Fonte: VIGLIECCA & ASSOCIADOS, 2012
Figura 14,15 e 16:Fotografia aérea da área de implantação do projeto(Fonte: VIGLIECCA & ASSOCIADOS, 2012
A construção do residencial se iniciou em 2009 e foi concluída em 2012, a pedido da Prefeitura de São Paulo e do Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê (Programa Mananciais), financiadas pelo Consórcio Mananciais. A densidade habitacional da região gira em torno de 79 hab/ha, enquanto a densidade do projeto é de aproximadamente 405 hab/ha, demonstrando o aproveitamento máximo do terreno através da verticalização. A área de intervenção tem o total de 21.900 m², com área construída maior que 14.600 m², onde as unidades habitacionais variam em onze tipologias e possuem entre 52 m² à 76 m² VIGLIECCA & ASSOCIADOS, 2012
CONCURSO PARA HABITAÇÃO ESTUDANTIL UNIFESP OSASCO
2º PRÉ- CLASSIFICADO – PROJETO 42 Autor: Alvaro Puntoni. Coautores: João Sodré, Juliana Braga e Sergio Matera. Colaboradores: Alexandre Mendes, Gabriela Villas Bôas, Micaela Vendrasco e Ricardo Froes. Consultor: Raul Pereira (Paisagismo). Pessoa Jurídica: Grupo SP Arquitetos. Cidade: São Paulo
http://www.iabsp.org.br/pranchas_osasco_projeto-42.pdf Figura 17:
Este projeto auxiliou no desenvolvimento deste trabalho atraves de soluções inovadoras,por se tratar de um
concurso,este exemplo foge ao discurso tradicional de projetos ja consolidados e tras soluçoes diferentes para os desafios de projeto em habitação.este trabalho influenciou diretamente o TCC em soluções de criação de espaços coletivos dentro das unidades e a escolha por materiais a serem utilizados.
O projeto propõe uma solução estrutural mista, utilizando elementos em aço, concreto armado e concreto protendido. A estrutura metálica será empregada nos níveis superiores - exceto o pavimento térreo - com balanços significativos, sendo as fachadas laterais engastadas nos módulos centrais de circulação. Esta estrutura metálica dos pisos superiores é apoiada – no contato com a cobertura do pavimento térreo - numa estrutura de concreto composta por vigas, suportadas nos núcleos de escadas e elevadores, e em pilares cilíndricos.
http://www.iabsp.org.br/pranchas_osasco_projeto-42.pdf Figura 18:
http://www.iabsp.org.br/pranchas_osasco_projeto-42.pdf Figura 19:
PROJETO ARQUITETONICO
A área escolhida, remanescente de uso industrial, é um terreno desocupado e desativado, ou seja, baldio. Nos últimos anos, a Eletropaulo está o utilizando para deposito de postes e estacionamento da frota de caminhões utilizados em manutenção. A sua inserção no perímetro da Macro área Urbana, Arco Jurubatuba, além de sua situação ambiental e social ambas essenciais para o desenvolvimento de um projeto com políticas integradas num contexto urbano foram analisadas numa tentativa de criar um projeto com uma resposta satisfatória à essas variáveis.
O Distrito de Campo Grande está localizado na zona Sul da cidade de São Paulo e pertence à Subprefeitura de Santo Amaro. De acordo com Ponciano (2004), a região surgiu em 1953 através de um processo de loteamento e urbanização realizados pela Cia. City, porém o bairro não teve o retorno desejado por conta do constante crescimento da região que freou as expectativas de um bairro planejado na época. A partir de 1973 e 1980, o bairro se desenvolveu em uma grande área residencial, em torno dos recém instalados parques industriais, que são evidenciados até os dias de hoje. A região é delimitada pelas avenidas Interlagos, Yervant Kissajikian, Washington Luís, Vitor Manzini, Ponte do Socorro e pelo Rio Pinheiros (trecho também conhecido como Rio Jurubatuba), outras importantes vias são a Nações Unidas e a Nossa Senhora do Sabará. Em grande parte do distrito se observa a presença de fábricas, sedes de complexos industriais de diversas multinacionais e vários galpões isolados do setor industrial, e todos eles instalados ao longo das avenidas Nações Unidas e Engenheiro Eusébio Stevaux. Atualmente muitos deles estão sendo desativados e seus terrenos incorporados por grandes construtoras, como exemplo o próprio Centro Universitário Senac, que foi um projeto de preservação do conjunto arquitetônico antes ocupado por uma fábrica de eletrodomésticos. Além do setor industrial e da construção civil, há grandes centros comerciais na região, como o Shopping Interlagos e o Shopping SP Market. A região é atendida pela Linha 9 – Esmeralda da CPTM com a Estação Jurubatuba e Estação Socorro.
RELAÇÃO DO TERRENO EM RELAÇÃO AO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO – PDE A região de Santo Amaro é uma área determinada como zona de desenvolvimento urbano (ZDE2), onde há predominância de uso industrial, atividades produtivas de alta intensidade em conhecimento e tecnologia e centros de pesquisa aplicada e desenvolvimento tecnológico, entre outras atividades econômicas, onde não são permitidos os empreendimentos imobiliários para uso residencial, exceto onde já estejam consolidados. O PDE reconheceu a Macro área de Estruturação Metropolitana (MEM) como um território estratégico de transformação, onde podem incidir instrumentos específicos que tenham condições de promover essas transformações, como, por exemplo, os Projetos de Intervenção Urbana (PIU) e as operações urbanas consorciadas. A MEM foi dividida em setores e para cada setor foram definidas diretrizes de desenvolvimento A região de Santo Amaro é uma área determinada como zona de desenvolvimento urbano (ZDE-2), onde há predominância de uso industrial, atividades produtivas de alta intensidade em conhecimento e tecnologia e centros de pesquisa aplicada e desenvolvimento tecnológico, entre outras atividades econômicas. O PDE reconheceu a Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM) como um território estratégico de transformação, onde podem incidir instrumentos específicos que tenham condições de promover essas transformações, como, por exemplo, os Projetos de Intervenção Urbana (PIU) e as operações urbanas consorciadas.
Figura20:Mapa de zoneamento 2016 (Fonte: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/arcos/arco-jurubatuba/consulta-publica/)
Tabela 1: Coeficiente de aproveitamentoSĂŁoPaulo(Fonte:ttp://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ estruturacao-territorial/arcos/arco-jurubatuba/consulta-publica/
CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO Ao realizar o estudo de campo em participação a extensão universitária LAR, pude observar que a região vem passando por processo de transformação no decorrer dos anos, onde estão aos poucos se estabelecendo zonas de comércios e serviços com construções com dois pavimentos e fachada ativa, e também zona de uso residencial unifamiliar com no máximo dois pavimentos (muitas, inclusive a venda e locação) e atualmente estão sendo inseridos prédios multifamiliares com a garagem elevada possivelmente por conta de ser uma área com o solo contaminado (resíduos da ocupação industrial anterior), gerando muros altos, como por exemplo, os edifícios localizados na Avenida Engenheiro Eusébio Steuvax em frente ao Centro Universitário. Porém, mesmo com as mudanças que estão ocorrendo, podemos observar que não houve o parcelamento dos lotes, impossibilitando que se torne uma área mais diversificada e consequentemente com mais densidade. Analisando o mapa, percebemos que as quadras que se localizam entre as Avenidas Engenheiro Eusébio Steuvax e Nações Unidas, continuam sendo ocupadas por grandes lotes e com um único uso (industrial) dentro delas.
LOCALIZAÇÃO DO TERRENO,NA ESQUINA DA AV ENG EUSEBIO ESTEVAUX COM A RUA PROFESSOR CAMPOS DE OLIVEIRA
PROPOSTA
RUA PROFESSOR CAMPOS DE OLIVEIRA
RUA ADÃO NOBERTO DE ANDRADE
AV ENGEN. EUSEBIO ESTEVAUX IMPLANTAÇÃO
TERREO
1ยบPAVIMENTO
2ยบPAVIMENTO
3ยบPAVIMENTO
4ยบPAVIMENTO
AMPLIAÇÃO DAS UNIDADES
UNIDADE PNE
UNIDADE COLETIVA
UNIDADE INDIVUDUAL
UNIDADE FAMILIA
UNIDADE FARMACIA
UNIDADE RESTAURANTE
UNIDADE LAVANDERIA
CORTES
CORTE AA
CORTE BB
CORTE CC
CORTE DD
CORTE EE
ELEVAÇÕES
ELEVAÇÃO AV ENG.EUSÉBIO ESTEVAUX
ELEVAÇÃO RUA PROF.CAMPOS DE OLIVEIRA
ELEVAÇÃO RUA ADÃO NOBERTO DE ANDRADE
REFERENCIAS GARRIDO, Edleusa Nery; MERCURI, Elizabeth Nogueira Gomes da Silva. A moradia estudantil universitária como tema na produção científica nacional. Psicol. Esc. Educ., Maringá, v. 17, n. NAVES, Bruno. Coabitar: habitação estudantil para a Universidade de Uberaba. UNIUBE,2016. Disponível em: https://issuu.com/britneybitch/ docs/coabitar__1___etapa_>. Acesso em: novembro de 2017. Redação AECweb. Os verdadeiros impactos da construção civil. Portal Obra Limpa. Disponível em: <http://www.obralimpa.com.br/index.php/ os-verdadeiros-impactos-da-construcao-civil/>. Acesso em: novembro de 2017. SECRETARIA NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTE. Cartilha de apresentação do movimento de casas de estudantes. Disponível em: <http://sencebrasil.blogspot.com.br/p/sobre-sence.html>. Acesso em: novembro de 2017. GESTÃO URBANA SP.Consulta de mapas e dados sobre a subprefeitura de Santo Amaro. Disponivel em:< gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br> Acesso em novembro de 2017 EXTENSÃO UNIVERSITARIA LAR. Laboratório de Arquitetura Responsável 2016. Pesquisa sobre o entorno do Campus Santo Amaro e aponta possibilidades de requalificação do espaço livre público entre a Estação Jurubatuba e a Ponte do Socorro. Disponível em <: https://issuu.com/arqlabsenac/docs/cadernolar2016 > Acesso em novembro de 2017 Silva, Carol, complexo estudantil lavapés.SENAC, 2017.Disponivel em: <https://issuu.com/senacbau_201202/docs/caderno_final__digital_> Acesso em novembro de 2017 VIGLIECCA E ASSOCIADOS, projeto residencial parque novo santo amaro v.Disponivel em :< http://www.vigliecca.com.br/pt-BR/projects/parque-novo-santo-amaro-v >Acesso em novembro de 2017 TEMPO HOUSING, Student housing Amsterdam 1000 ISO units. Disponivel em < http://www.tempohousing.com/projects/keetwonen/> Acesso em novembro de 2017 INEP. Sinopses Estatísticas da Educação Superior – Graduação.Disponivel em: < http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-superior > Acesso em novembro de 2017 VITRIVIUS.Entrevista com Jorge Königsberger e o Brascan Century Plaza. Disponível em: < http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/proje-
tos/04.044/2397 > Acesso em novembro de 17 ARCHDAILY.Classicos da arquitetura: Conjunto nacional/David Linbeskind,Disponivel em : < https://www.archdaily.com.br/br/777375/ classicos-da-arquitetura-conjunto-nacional-david-libeskind