Escola primaria montessoriana | Bruno Souza

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Escola Primaria Montessoriana

Bruno Souza 2018 1


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Centro Universitário Senac

Escola Primária Montessoriana BRUNO RODIRGUES DA SILVA SOUZA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro, Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, como requisito parcial para a obtenção do título de arquiteto e urbanista

Orientador: Prof. Maurício M. Petrosino

São Paulo 2018 5


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AGRADECIMENTOS Dedicado Ă Aline, amiga, companheira e parceira que alĂŠm de acreditar fez com que o sonho pudesse se tornar realidade.

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RESUMO

O projeto surge da necessidade de construção de um edifício que abrigue uma escola primária num terreno já adquirido para esta finalidade, tirando proveito da localização afastada do centro urbano e de maior contato com a natureza, uma vez que se encontra numa região de chácaras da cidade de Sorocaba, interior de São Paulo. Foi escolhido o método Montessori como orientador para o desenho do prédio, para que a experiência de instruir e aprender esteja em consonância com o ambiente escolar. Portanto essa escola em seu desenho visa promover aos seus usuários, principalmente às crianças a sensação de acolhimento, que se sintam bem e livres para aprender, que se sintam confortáveis ao utilizar suas instalações e que levam para vida uma boa lembrança dos anos que passarão nesta escola.

Palavras-chaves: Arquitetura Escolar, Método Montessori, Acolhimento, Conforto

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ABSTRACT

The project arises from the need to build a primary school in an area already acquired for this purpose, taking advantage of the location away from the urban center and greater contact with nature, since it is in a region of farms of the city of Sorocaba, in the interior of SĂŁo Paulo. The Montessori method was chosen as guiding the design of the building, so that the experience of instructing and learning is in harmony with the school environment. Therefore, this school in its design aims to promote its users, especially the children the feeling of welcome, that feel good and free to learn, that they feel comfortable to use their facilities and that lead to life a good memory of the years that will pass in this school.

Keywords: School Architecture, Montessori Method, Reception, Comfort

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................................................................................. 13 MÉTODO MONTESSORI ................................................................................................................................................................................................................... 17 A FILOSOFIA MONTESSORIANA ....................................................................................................................................................................................................... 20 OS MATERIAIS MONTESSORIANOS ................................................................................................................................................................................................. 21 A SALA DE AULA .............................................................................................................................................................................................................................. 22 ESTUDOS DE CASO........................................................................................................................................................................................................................... 26 FAYETTEVILLE MONTESSORI ELEMENTARY ..................................................................................................................................................................................... 27 CENTRO EDUCACIONAL EL CHAPARRAL .......................................................................................................................................................................................... 36 ESCOLA MONTESSORI DE LUJÁN ..................................................................................................................................................................................................... 41 O PROJETO....................................................................................................................................................................................................................................... 48 PROPOSTA ....................................................................................................................................................................................................................................... 49 IMPLANTAÇÃO GERAL ..................................................................................................................................................................................................................... 51 PLANTA COBERTURA ....................................................................................................................................................................................................................... 52 PLANTA TÉRREO .............................................................................................................................................................................................................................. 53 PLANTA 1 PAVIMENTO .................................................................................................................................................................................................................... 54 FACHADA 1 ...................................................................................................................................................................................................................................... 55 FACHADA 2 ...................................................................................................................................................................................................................................... 56 ELEVAÇÃO 1 ..................................................................................................................................................................................................................................... 57 ELEVAÇÃO 2 ..................................................................................................................................................................................................................................... 58 ELEVAÇÃO 3 ..................................................................................................................................................................................................................................... 59 ELEVAÇÃO 4 ..................................................................................................................................................................................................................................... 60 CORTE AA......................................................................................................................................................................................................................................... 61 11


CORTE BB ......................................................................................................................................................................................................................................... 62 CORTE CC ......................................................................................................................................................................................................................................... 63 CORTE DD ........................................................................................................................................................................................................................................ 64 CORTE EE ......................................................................................................................................................................................................................................... 65 PERSPECTIVA 1 ................................................................................................................................................................................................................................ 66 PERSPECTIVA 2 ................................................................................................................................................................................................................................ 67 LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................................................................................................................................ 68 LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................................................................................................................ 69 REFERENCIAS ................................................................................................................................................................................................................................... 70

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INTRODUÇÃO

O projeto surge da necessidade real de implantação de uma escola de ensino primário num terreno já adquirido para esse fim, diferente da maioria das escolas privadas que iniciam suas atividades num prédio já construído, geralmente residências adaptadas, essa se desenvolve a partir do zero expandindo assim as possibilidades para a construção de um edifício que será usado para ensinar crianças de 6 à 11 anos. O desenho das plantas orienta o fluxo por uso, grandes aberturas promovem a vigilância e a insolação bem como a iluminação natural. As salas de aula a princípio são como as convencionais, porém a grande diferença está no leiaute do mobiliário, pois a disposição de mesas e cadeiras não seguem o padrão comum das escolas, são dispostas em grupos promovendo a interação dos alunos, inclusive a mescla de alunos de outras series na mesma sala, de forma que o arranjo de alunos e instalações das salas se torna mais flexível. Apesar do método pedagógico Montessoriano ser relativamente independente da arquitetura, seus conceitos podem influenciar em como a arquitetura pode ser desenvolvida para ampliar os conceitos do método pedagógico. Optou-se pela estrutura metálica na construção, e sistema “steel frame” nos fechamentos de paredes devido à rapidez de execução, facilidade de manutenção e durabilidade do material. Uma volumetria moderna e atraente compõe o desenho do prédio.

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MÉTODO MONTESSORI

Para a compreensão do que diz respeito ao método e da importância dele aplicada a arquitetura escolar é preciso conhecer como surgiu e quais são suas principais diretrizes. O método foi desenvolvido por Maria Tecla Artemisia Montessori, que nasceu em 31 de agosto de 1870 na cidade de Chiaravalle, na Itália. Seu pai, Alessandro, era um contador no serviço civil e sua mãe, Renilde Stoppani, era bem-educada e tinha paixão pela leitura. Quando Maria Montessori se formou no ensino médio, tornou-se determinada a entrar na faculdade de medicina e se tornar médica. Apesar do encorajamento de seus pais para entrar no ensino, Montessori queria entrar na esfera de medicina dominada pelos homens. Depois de ter sido inicialmente recusado o seu ingresso, Montessori foi finalmente aceita na Universidade

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Figura 1

Figura 01 | Maria Montessori. Fonte:https://montessori.org.au/first-casa-dei-bambini


de Roma em 1890 e apesar de enfrentar muitos obstáculos devido ao seu gênero, se qualificou como médica em julho de 1896. Logo após a carreira médica iniciada, a Dra. Montessori se envolveu nos movimentos dos Direitos da Mulher. Ela ficou conhecida por seus altos níveis de competência no tratamento de pacientes, mas também pelo respeito que mostrou aos pacientes de todas as classes sociais. Em 1897, a Dra. Montessori juntou-se a um programa de pesquisa na clínica psiquiátrica da Universidade de Roma, como voluntária. Este trabalho despertou um profundo interesse pelas necessidades de crianças com dificuldades de aprendizagem, mais tarde Montessori foi nomeada codiretora, de uma nova instituição chamada Escola Ortofrênica.

Figura 02 | Casa dei Bambini. 1 Fonte:https://montessori.org.au/first-casa-dei-bambini

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Com a idade de vinte e oito anos, Montessori começou a defender sua controversa teoria de que a falta de apoio às crianças com deficiência mental e ao desenvolvimento era a causa de sua delinquência. A noção de reforma social tornouse um tema forte ao longo da vida de Montessori, seja para papéis de gênero ou do respeito às crianças.

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Ortofrenia é o nome que se dava aos processos de tratamento das necessidades especiais apresentadas pelas crianças.

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Em 1901, Montessori iniciou seus próprios estudos de filosofia educacional e antropologia. Neste período, o desenvolvimento de Roma significava que as crianças eram deixadas em casa enquanto seus pais trabalhavam. O número de crianças que necessitavam de ocupação apresentou a Maria uma oportunidade de trabalhar com crianças com desenvolvimento normal e por suas ideias à prova. A Dra. Montessori fundou a “Casa dei Bambini” em Roma, em 1907, trazendo alguns dos materiais educacionais que desenvolveu na Escola Ortofrênica. 1Nessa época colocou muitas atividades diferentes e outros materiais desenvolvidos por ela mesma no ambiente das crianças, mas manteve apenas aqueles que os envolveram. O que ela percebeu foi que crianças que foram colocadas em um ambiente onde as atividades foram projetadas para sustentar seu desenvolvimento natural tiveram o poder de se educar naturalmente. Em 1909, a Dra. Montessori deu seu primeiro curso de treinamento em sua nova abordagem para cerca de 100 alunos. Suas anotações desse período forneceram o material para seu primeiro livro publicado no mesmo ano na Itália, que apareceu em tradução nos Estados Unidos em 1912 como The Montessori Method e posteriormente traduzido para 20 idiomas. Foi seguido um período de grande expansão na abordagem Montessori. As sociedades Montessori, os programas de treinamento e as escolas surgiram em todo o mundo, e um período de viagem com discurso público e palestras ocupou a Dra. Montessori, em grande parte na América, mas também Índia e Europa. Montessori mantinha a ambição de criar seu próprio centro permanente para pesquisa, desenvolvimento e aperfeiçoamento do método, mas acabou impedida pelo surgimento do fascismo na Europa. Em 1939, Montessori e seu filho Mario se mudaram para a Índia para dar uma palestra, inicialmente com a intenção de viajar por apenas três meses, a viagem durou sete anos, pois com o início 19


da Segunda Guerra Mundial, seu filho Mario acabou detido e Montessori colocada sob prisão domiciliar, já que a Índia era então território Britânico e eles eram cidadãos italianos que fazia parte do eixo rival dos aliados da Inglaterra na guerra. Na Índia, Montessori treinou mais de mil professores indianos. Voltando à Europa, se dirigiu à UNESCO em 1947 com o tema Educação e Paz e, finalmente, recebeu sua indicação para o Prêmio Nobel da Paz em 1949. Morreu em 1952, em companhia de seu filho Mario, a quem deixou o legado de seu trabalho.

A FILOSOFIA MONTESSORIANA É composta basicamente de 4 pilares, são eles: 1- Educação para a paz: o que não significa um pacifismo subserviente, mas ativo, da construção de um cidadão que participe da sociedade e que trabalhe com foco no bem-estar comum. A escola montessoriana não se preocupa apenas em dar conhecimento, mas em como esse conhecimento vai ser utilizado na sociedade. 2- Educação é ciência: a pedagogia deve se basear em preceitos científicos capazes de respeitar as leis do desenvolvimento da criança e suas fases evolutivas. 3- Educação cósmica: o respeito à estreita relação entre a natureza e a sociedade humana, mantendo a harmonia da vida. É um princípio relacionado à espiritualidade, mas sem nenhuma conexão religiosa.

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4 - Autoeducação. É a criança quem define seu próprio ritmo de aprendizagem, ou seja, é ela quem diz quando está pronta para o próximo passo. Tendo à sua disposição diversos materiais que vão se tornando cada vez mais complexos à medida que ela demonstra interesse. Ainda sobre a autoeducação, o ensino das cores é um exemplo disso. O primeiro material ao qual a criança tem acesso contém apenas as cores primárias: azul, amarelo e vermelho. Depois de ter interagido o suficiente, ela passa para um segundo material, com onze cores. Quando se sentir preparada, interage com um terceiro material, com mais cores ainda, organizadas de acordo com uma gradação. É assim, passo a passo, que o conhecimento vai se aprofundando.

OS MATERIAIS MONTESSORIANOS Nesse processo os materiais disponíveis são de suma importância e muitos deles foram desenvolvidos pela própria Maria Montessori. O mais famoso é o cubo dourado, que materializa o sistema decimal. A ideia é que a criança possa manipular, sentir as diferenças entre unidade, dezena e centena – em termos de tamanho, de peso, de visão, adquirindo uma noção matemática por meio de uma experiência concreta. Outro ingrediente fundamental para a autoeducação é construir um ambiente que propicie a aprendizagem e a vivência. Por isso, na sala de aula, tudo fica ao alcance dos 21

Figura Material didático 1 Fonte:03| Thinkstock


pequenos - mas de forma organizada, é claro. Existe a estante da linguagem, a estante da matemática e os materiais sensoriais. E em cada espaço desses, tudo fica arrumado de acordo com o grau de dificuldade. Quanto mais ao alto - no máximo na altura da criança - e à esquerda, mais fácil é o material, e quanto mais a direita e mais baixo, mais difícil. Essa sequência de dificuldade acompanha a lógica da própria escrita (que vai da esquerda para a direita), fazendo com que 04| Omais cubo dourado a criança entenda o espaço de uma forma bastante intuitiva. OFigura que está alto, na altura dos olhos das Fonte:http://praticaspedagogicas.com.br/blog/?p=1194 crianças, é o que ela enxerga primeiro. À medida em que progride, ela precisa se abaixar para acessar lições mais complexas. Figura 04| O cubo dourado Fonte:http://praticaspedagogicas.com.br/blog/?p=1194

Figura 04| O cubo dourado

A SALA DE AULA Fonte:http://praticaspedagogicas.com.br/blog/?p=1194 Há muitas mesas e cadeiras, mas quando se entra na sala de aula, encontrará crianças trabalhando em todos os tiposFigura 04| O cubo dourado de locais e posições. As crianças são livres para se deslocar eFonte:http://praticaspedagogicas.com.br/blog/?p=1194 trabalhar enquanto respeitam os outros e dentro dos limites onde desejam. Uma das grandes vantagens do Montessori é a liberdade de movimento. Não é o fato de se dizer apenas 05| Sala de aula Montessoriana quando a criança pode entrar ou sair ou levantar-se do chão, Figura Foto: Cardiff Montessori, UK. significa que quando um menino de nove anos precisa dar uma pausa e esticar as pernas ele fará isso quando sentir vontade e não quando a professora autorizar a fazer isso ou

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aquilo ou mesmo se quiser se sentar em uma bola de pilates enquanto desenvolve alguma atividade, isso demonstra que ela tem a liberdade de tomar uma agua, ir ao banheiro ou tomar um pouco de ar fresco desde que tudo o que fizer respeite as necessidades e limites dos outros, antes de ensinar as crianças a como se comportar por meio de ordens elas aprendem a mesma coisa usando a responsabilidade de suas ações. Onde as crianças se sentam? Em cadeiras em mesas individuais, em cadeiras em mesas de grupo, em cadeiras em grupo (muitas vezes colocadas em círculo para discussão em grupo), no assento do banco ao ar livre (muitas vezes enquanto trabalha com outros), no chão usando tapetes de trabalho, nas almofadas de chão, em pufes, sofás, na grama, nas mesas do jardim, ajoelhando usando a mesa baixa (como mostrado abaixo). Muitas vezes elas ficam de pé ou caminham, se deitam. Segundo o método, as crianças não precisam estar sentadas em uma mesa ou sequer sentadas para aprender. A atenção à liberdade de movimento é de extrema importância, em primeiro lugar, respeita a natureza única de cada indivíduo. Ele também confere responsabilidade à criança sobre suas próprias ações. As 23

Figura 06| Mesa baixa Foto: Cardiff Montessori, UK.


crianças devem ter controle sobre seus próprios corpos e, ao fazê-lo, aprendem mais sobre si mesmos. Isso não contribui para que a turma seja mais caótica ou inquieta, ao contrário, faz que seja muito mais harmoniosa! Diferente de outros métodos, o Montessori não é rigidamente dependente da arquitetura para funcionar corretamente, tampouco evoluiu com uma atenção especial ao elemento arquitetônico em sua proposta, porém seus conceitos básicos dão um conjunto de orientações que devem ser usados no método Montessori, mas pode ser aplicado de certa forma até mesmo para uma escola tradicional com muitos ganhos de eficiência e conforto, isso torna a arquitetura escolar flexível de modo que cada escola Montessori seja única, adequada à comunidade e condições locais, mas a atenção detalhada dessas orientações são fundamentais para o sucesso do objetivo final da escola que é o de educar as crianças. A seguir segue o quadro com os princípios a serem seguidos na condução da escola, conforme idealizado por Maria Montessori.

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PREMISSA ESTÉTICA

CARACTERISTICAS O Ambiente deve ser harmonioso e simples, um ambiente agradável que represente um lugar para viver. A beleza não é produzida por excesso ou luxo, mas pela graça e harmonia de linha e de cor combinada com absoluta simplicidade exigida pela leveza do mobiliário.

ESPACIALIDADE

Liberdade de movimento na forma e tamanho das salas de aula permitindo que as crianças possam se deslocar livremente por ela a medida que escolhe suas atividades.

MOBILIARIO

O mobiliário deve ter a escala proporcional da criança para que ela se sinta livre e assim se desenvolva mais em um ambiente propício para ela. Cadeiras, mesas, espelhos e quadros devem respeitar o tamanho e escala das crianças para que estejam na sua visão. Deve haver uma diversidade de opções de mobiliário na sala para que várias atividades possam acontecer ao mesmo tempo e de forma que promova a interação entre os alunos

ILUMINAÇÃO

É muito importante para o desempenho dos alunos. Além de melhorar a aprendizagem e a saúde. As salas de aulas devem ter abundancia de luz natural através de janelas atraentes que possam ser abertas para permitir a entrada de ar fresco. As janelas para as crianças de 0 a 3 anos devem chegar quase a altura do piso para permitir que as crianças possam ver o exterior sem a necessidade de se esticar.

Princípios da edificação de uma Escola Montessori. Fonte: Montessori, 1965

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ESTUDOS DE CASO O estudo das várias edificações escolares que utilizam o método Montessori na arquitetura foi importante na elaboração da proposta para o projeto de conclusão, dentre as inúmeras opções foram escolhidas três que sintetizam as principais características a serem adotadas no projeto. A primeira escola, projetada por Marlon Blackwell Architects no Arkansas, Estados Unidos, traz vários elementos que serão utilizados, como material de revestimento externo, as grandes aberturas, parte do layout de planta e sistema construtivo, bem como o paisagismo simples e eficiente. A segunda escola, projetada por Alejandro Muñoz Miranda, fica em Granada, Espanha, desse projeto tirou-se de proveito a planta em térreo com abertura para o exterior, e as dimensões mais reduzidas mais próximas da limitação do terreno considerado no projeto, também a área aberta do terreno protegida por alambrado que confere segurança e ao mesmo tempo abertura para o entorno. A terceira e última, projetada pela dupla de arquitetos Claudio Vekstein e Marcelo Barreiro, fica na cidade de Luján, interior de Buenos Aires, Argentina tem aspectos de locação muito semelhantes com a implantação do local em que se propõe o projeto, por se tratar de uma zona rural de baixa densidade de edificações, ainda que as dimensões da construção e de terreno sejam maiores que os outros dois estudos de caso, ainda sim apresenta aspectos importantes os materiais de cobertura e disposição de layout da planta, bem como os grandes vãos, as aberturas de janelas e pé direito alto em algumas posições.

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FAYETTEVILLE MONTESSORI ELEMENTARY

Arquitetos: Marlon Blackwell Architects Localização: Fayetteville, Akansas, EUA Área: 2.400 m² Ano: 2012

Figura 02 | Vista da entrada da escola Fonte: https://www.marlonblackwell.com/project/montessori-elementary/

Figura 03Figura 04 | Vista da entrada da escola Fonte: https://www.marlonblackwell.com/project/montessori-elementary/

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A Escola Elementar Montessoriana de Fayetteville se localiza num terreno residual em formato triangular de um local propenso a inundações e abriga salas de aula, uma sala de conferências e uma cozinha comercial. A escola foi o primeiro edifício construído de acordo com a legislação de proteção a mananciais e cursos d’água de Fayetteville, as restrições significativas da locação ajudaram a formar a volumetria da Escola. Contrapostos consideráveis reduziram a área construída para um pequeno triângulo no canto sudoeste do terreno.

Figura 010 | Detalhe do fluxo de curso de agua sujeito a inundações Fonte: https://www.marlonblackwell.com/project/montessori-elementary/

28 Figura 09Figura 011 | Detalhe do fluxo de curso de agua sujeito a inundações


Figura 09 | Localização e acessos principais https://www.marlonblackwell.com/project/mon tessori-elementary/

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Figura 15 | Planta do pavimento tĂŠrreo Fonte:https://www.marlonblackwell.com/proj ect/montessori-elementary/

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Figura 16 | Planta do pavimento superior Fonte:https://www.marlonblackwell.com/proj ect/montessori-elementary/

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Combinado com um orçamento limitado e um cronograma apertado, a equipe de projetos teve que negociar critérios ambientais rigorosos, para atender ao programa de salas de aula, sala de conferências e uma cozinha comercial. O piso térreo se abre para incluir um sistema de bioretenção de água que retém e filtra a água da chuva para ajudar a diminuir os efeitos das inundações (solução interessante, mas não adequada a legislação brasileira, já que pelas características do terreno em questão não seria aprovada a construção de uma edificação no local). Um telhado verde no topo do edifício também ajuda a reduzir o escoamento e serve como isolamento térmico adicional. Um segundo andar se estende ao longo da borda do edifício, alojando salas de aula adicionais. O sortimento dos materiais é propositadamente simples, durável e econômico, com ciprestes claros, proporcionando uma sensação acolhedora e convidativa para a elevação sul e varanda de entrada. O cipreste reaparece acima da área de jogos coberta, que é a única extensão permitida na planície de inundação. Os painéis pré-montados de metal corrugado são o revestimento primário para ambos os volumes.

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Figura 12 | Escola vista da rua Fonte:https://www.marlonblackwell.com/proj ect/montessori-elementary/


Figura 13 | Escola vista da rua Fonte:https://www.marlonblackwell.com/proj ect/montessori-elementary/

Figura 14 | Escola vista dos fundos do terreno Fonte:https://www.marlonblackwell.com/proj ect/montessori-elementary/

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Figura 15 | Escola vista dos fundos do terreno Fonte:https://www.marlonblackwell.com/proj ect/montessori-elementary/

Figura 16| Vista da recepção Fonte:https://www.marlonblackwell.com/proj ect/montessori-elementary/

Figura 17| Vista da sala de conferencias – detalhe para a exposição de fósseis ao fundo Fonte:https://www.marlonblackwell.com/project/montessori-elementary/

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Figura 19| Foyer Fonte:https://www.marlonblackwell.com/project/montessori-elementary/

Figura 18| Sala de aula Fonte:https://www.marlonblackwell.com/project/montessorielementary/

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CENTRO EDUCACIONAL EL CHAPARRAL Arquiteto: Alejandro Muñoz Miranda Localização: El Chaparral, Granada, Espanha Área: 915.0 m2 Ano: 2010

Figura 20| Escola vista da rua Foto: Fernando Alda

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O projeto consiste essencialmente em paredes e coberturas com uma seção variável; esses elementos criam uma sequência de espaços estreitos e largos As mudanças na seção são determinadas pelo uso (corredores, acesso a salas de aula e banheiros, salas de aula, acesso externo coberto, jardim, pátio exterior coberto), mas também pelo movimento do sol e pelo declive longitudinal do terreno. O jogo de compressão / descompressão funciona tanto para as sequências longitudinais quanto transversais: corredor - sala de aula e acesso aos banheiros - salas de aula - acesso principal - jardim - parque infantil coberto e salas de aula. A orientação cria uma tensão que é expressa através do sistema de abertura. Os espaços abertos ao norte e o pátio com grandes janelas, enquanto ao sul, a luz penetra apenas através dos "intervalos". As fissuras correspondentes ao corredor e o campo de jogos coberto ao ar livre são de cores vivas, enquanto que para as salas de aula só foi utilizado vidro transparente. As salas são diferenciadas de acordo com as faixas etárias (duas salas de aula para crianças até 1 ano com sala, duas salas de aula para crianças de 1 a 2 anos com sala e três salas para crianças de 2 a 3 anos sem quarto). Todas as salas de aula no mesmo nível podem ser conectadas para atividades com um número maior de participantes. Mesmo as partições móveis estão fechadas, a continuidade visual ainda está presente através das partes superiores vitrificadas das paredes divisórias. Toda a estrutura é desenvolvida em torno do campo coberto exterior, que se torna o coração do centro educacional, conectando as salas de aula e a circulação interior com o jardim. Ao leste estão as áreas de cozinha e de jantar, a administração e uma academia. Do lado de fora, o uso de volumes brancos sólidos permite uma integração adequada em El Chaparral, um distrito de Albolote que nasceu nos anos 50 como uma aldeia.

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Figura 21| Planta baixa da escola Desenho: Alejandro MuĂąoz Miranda

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Figura 22| Elevação Sul Desenho: Alejandro Muñoz Miranda

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Figura 24| Pรกtio interno aberto integrado com a รกrea externa

Figura 23| Vista interna Foto: Fernando Alda

Foto: Fernando Alda

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ESCOLA MONTESSORI DE LUJÁN Arquitetos: Claudio Vekstein e Marcelo Barreiro Localização: Luján, BsAs, Argentina Área: 2.300 m² Ano: 2014

Figura 25| Vista da fachada Foto: Sergio Esmoris

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A escola e a sala de aula são articuladas com profusão, um espaço multi-focalizado e multifuncional, preparando as crianças para uma "sociedade do conhecimento". Isso implicava a diferenciação progressiva dos espaços educacionais, para alojar indivíduos e pequenos grupos e permitir que eles fossem "abertos a interpretação", isto é, utilizáveis e ajustáveis por crianças. A escola opera em dois níveis básicos: o da comunidade escolar, que está associado a um corredor linear compartilhado no coração da escola como algo análogo a uma rua pública; e a do indivíduo e da classe, que estão associados à sala de aula, cada uma como uma sala em forma de L que cria diferentes zonas é considerada e equipada como uma unidade completa, uma casa em si que se abre para um espaço central, "a rua". Cada sala de aula inclui um vestíbulo de vestiário semifechado, que também serve como uma área de estar que os alunos podem se apropriar para uma variedade de usos, como estudo independente e atividades de projeto - fora da sala de aula, mas ainda dentro da esfera de influência para a supervisão. Janelas internas e luzes laterais ao alcance da criança fornecem as conexões visuais controladas para a sala de aula, com vitrines embutidas com prateleiras que funcionam como vitrais ao longo da rua. Acima, uma claraboia em cada baía de entrada destaca a sala de aula individual, enfatizando sua identidade e autonomia. A biblioteca na parte de trás do salão tem uma mesa de leitura independente fixa, também com uma claraboia acima, e assentos integrados nas janelas que oferecem as mesmas oportunidades de interação pessoal ou em grupo. Dentro da sala de aula, a configuração de dois níveis em forma de L elimina a ênfase das relações hierárquicas fixas entre professores e alunos, estabelecendo duas zonas distintas para diferentes tipos de atividades e interações. A principal área aberta da sala de aula ao longo da parede externa é designada para trabalhos focados, como matemática e leitura, o que requer um alto nível de concentração. Um teto alto com janelas e claraboias altas melhora a qualidade do espaço, para incentivar a participação no trabalho mais árduo que acontece aqui.

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Na parede exterior da janela, balcões integrados, bancos de janela, prateleiras de armazenamento e exibição oferecem uma ampla gama de oportunidades de apropriação de espaço. No interior da sala de aula, um subespaço menor adjacente à entrada possui capacidade de projetos e outras atividades de pequenos grupos que precisam ser separadas da sala maior para evitar distrações. Este espaço secundário é como uma sala separada em uma casa, várias etapas inferiores ao espaço principal, com um teto baixo que proporciona separação espacial sem comprometer a supervisão do nível superior. A parte de trás da escola abre para um pátio privado e jardins que oferecem suporte para outras oportunidades de aprendizagem ao ar livre. Os mais significativos estão relacionados a uma série de jardins e caixas de areia, originalmente subdivididas com paredes baixas de blocos de cimento, que permanecem inacabadas para incentivar a participação. As salas de aula individuais também têm acesso direto a terraços menores, com pomares e áreas naturais adjacentes para projetos e atividades de estudo.

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Figura 27 | Salas de aula Foto: Sergio Esmoris

Figura 26 | Interiores PĂşblicos Foto: Sergio Esmoris

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Figura 28 | Localização e vias de acesso Fonte: Google maps 2017

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O PROJETO

ESCOLA PRIMARIA MONTESSORIANA – SOROCABA, SP

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O PROJETO O desafio de se projetar uma escola do zero e não só uma escola tradicional, mas uma que agregue os princípios da pedagogia Montessori é um ótimo exercício de arquitetura que é facilitado pela abundância de material disponível sobre o tema, não só no campo da pedagogia, mas também da arquitetura em si. Sobre a influência que o espaço exerce nas pessoas, sobretudo nas crianças, podemos citar o educador alemão Friedrich Wilhelm Froebel (1782-1852) que afirmava que as crianças pequenas aprendiam o ambiente físico ao interagir com ele, usando seus sentidos mais do que a razão. A partir desta constatação, Froebel concluiu que as brincadeiras se sobrepunham em importância ao ensino tradicional para os pequenos, foi ele que em 1840, criou o termo “jardim de infância” (J. White, The Educational Ideas of Froebel, p.13, apud PALMER, 2005). Maria Montessori em seu sistema cria direções que podem ser seguidas na arquitetura de uma escola, devido a sua recomendação da formação de espaços e atividades que proporcionassem para as crianças maior grau de liberdade e responsabilidade em comparação com os métodos tradicionais. Nele o aluno aprende comportamentos por meio de atividades ordenadas em grau de dificuldade e elas próprias reconhecem imediatamente os resultados ao verificarem se estão fazendo as conexões corretas ou não, isso estimula a autoconfirmação. O ritmo de cada aluno é rigorosamente respeitado, sem punições ou intervenções indevidas por parte dos professores, a observação das atividades de outros alunos é estimulada para facilitar uma posterior assimilação. Montessori falava sobre a importância do “ambiente preparado” que proporcionasse a independência do adulto tanto quanto fosse possível e a troca de experiências entre crianças de diferentes idades (LAGÔA, 19811 p.33). Em seus textos afirma várias vezes a importância do ambiente para a aplicação de sua teoria de maneira satisfatória segundo ela a casa e a escola estavam intimamente ligados, explicou certa vez que a palavra “casa”, adquire, para os italianos, “o significado quase sagrado de ‘lar’, o templo em que se reúnem a afeição doméstica, acessível apenas às pessoas queridas” (PALMER, 2015), ainda assim mesmo sendo um “lar”, seria também um espaço educativo.

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PROPOSTA O terreno está localizado na zona de chácaras urbanas da Cidade de Sorocaba, caracterizada por construções predominantemente residenciais de baixa densidade, mas que possibilita a construção de escolas segundo o plano diretor municipal. Por ser localizado numa área afastada do centro proporciona para as crianças um maior contato com a natureza não apenas pelas características do bairro, mas também pelo terreno e trato paisagístico do projeto.

Figura 29 | Localização e vias de acesso Fonte: Google maps 2017

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Sorocaba

O acesso principal é pela rodovia João Leme dos Santos altura do Km 108, acessar cerca de 1200 metros pela rua Curió. O endereço é rua Coleirinha nº 1 esquina com a rua Curió. Mede 20mx50 com área total de 1000m², tendo possibilidade de construção de 350m² de acordo com o zoneamento da região.

Salto de Pirapora

Figura 30 | Localização e vias de acesso Fonte: Google maps 2017 Rua Coleirinha

Rua Curió

Figura 31 | Localização e vias de acesso Fonte: Google maps 2017

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RUA PÁSSARO PRETO

RUA COLEIRINHA

RUA CURIÓ

RUA QUERO-QUERO RUA CURIÓ

FAZENDA ANA MARIA

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO ESCALA 1:2000

N

TERRENO 0

10m

50m

100m


RUA COLEIRINHA

20

0

CALÇADA

55,00 8,85

19

0

33,00

5,60

7,56

2,00

MURO

S

180

160

0 ,0 12

I=4%

170

21,78

150

4,74

7,44

14 0 COBERTURA DE VIDRO

0

19

4,75

0

13

11,80

2,30

INCL. 4%

11,80

4,75

0

14,70

10

14,12

INCL. 13%

0

25,00

0

12 11 0 09

1,24

0

08 0 18

2,76

0

06

3,00

0

07

2,20

S I=4%

0 05

23,90

7,94

3,00

4,50

0

04

MURO

0

03

0

17

0

16

0

0

15

14

0

0

13

12

0

0

11

10

0

09

0 02

0

01

PLANTA DE COBERTURA ESCALA 1:200

N

CURVAS DE NÍVEL 10 EM 10 cm MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


RUA COLEIRINHA

20

0

C

D

E CALÇADA

55,00 8,85

19

0

33,00

5,60

7,56 2,00

ELEVAÇÃO

01

02

03

MURO

S

04

1

05

06

180 I=4%

1'

160

0 ,0 12

2'

170

6,70

150

6,70

6,70

5,75

5,75

2,10

14 0 0,96x2,10m

0

19

2,00

0,80x2,10m

0,90x2,10m

A

B'

S

DEPÓSITO 4,0 m²

CIRCULAÇÃO 13,0 m²

WC MAS 3,0 m²

WC FEM 3,3 m²

B

0

B

08

0,96x2,10m

0

COPA 6,8 m²

WC FEM 3,5 m²

WC MAS 3,5 m²

0,96x2,10m

09

WC MAS WC FEM 5,0 m² 5,3 m²

0,90x2,10m

0,80x2,10m

4

0,90x2,10m

0,80x2,10m

0,80x2,10m

ELEVAÇÃO

0

10

3

ELEVAÇÃO

0,90x2,10m

BEBEDOURO

SALA DE AULA 02 28,5 m²

2,20

0,90x2,10m

CIRCULAÇÃO 6,6 m²

DEPÓSITO 2,3 m² ELEVADOR

14,12

PROJEÇÃO COBERTURA 0,80x2,10m

0,90x2,10m

0,90x2,10m

0,90x2,10m

CIRCULAÇÃO 48,2 m²

A'

0 11

10,73

0

PORTA DE CORRER

12

PROJEÇÃO COBERTURA

0

13

2,20

PÁTIO DESCOBERTO 65,8 m²

1,24

RECEPÇÃO 22,4 m²

25,00

0,96x2,10m

A

A A

PÁTIO COBERTO 74,0 m²

SALA DE PROFESSORES 23,5 m²

SALA DE AULA 01 28,5 m²

SALA DE AULA 03 28,5 m²

0 18

0

07

2,20

0

06

S

B

B

I=4%

3,00

0

05

02

03

0

04

01

2

04

ELEVAÇÃO

05

06 MURO

0

03 0

17

C

0

16

D

E

0

15

0

14

0

13

0

12

0

11

0

10

0 09

02 0

0

01

PLANTA TÉRREO ESCALA 1:200

N

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


01

02

03

04

05

06 1'

6,70

6,70

6,70

5,75

5,75

2' 2,10

TUBULAÇÃO DE DESCIDA DA CALHA

B'

D

BEBEDOURO

0,90x2,10m

SALA COORDENADOR

SALA DE AULA 05 28,5 m²

WC MAS 3,5 m²

0,80x2,10m

0,80x2,10m

WC MAS WC FEM 5,0 m² 5,3 m²

0,90x2,10m

0,80x2,10m

0,90x2,10m

0,90x2,10m

PROJEÇÃO COBERTURA

ADM 36,8 m²

DEPÓSITO 2,3 m² ELEVADOR

SALA DE AULA 07 28,5 m²

2,00

0,90x2,10m

0,90x2,10m

0,90x2,10m

10,73

CIRCULAÇÃO 50,6 m²

SALA DE ESTUDOS 23,5 m²

A'

0,90x2,10m

PROJEÇÃO COBERTURA

A

A SALA DE AULA 04 28,5 m²

SALA DE AULA 06 28,5 m²

SALA DE AULA 08 28,5 m²

WC FEM 3,5 m² SALA DIRETOR

B

B

SALA SECRETARIA

TUBULAÇÃO DE DESCIDA DA CALHA

01

PLANTA 1º PAVIMENTO ESCALA 1:200

02

03

04

05

06

N

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


VISTA RUA COLEIRINHA ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


VISTA RUA PÁSSARO PRETO ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


ELEVAÇÃO 1 ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


ELEVAÇÃO 2 ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


ELEVAÇÃO 3 ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


ELEVAÇÃO 4 ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


11,22

CALHA

8,72

5,72

2,20 1,60

1,24

CORTE AA ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


CORTE BB ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


CORTE CC ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


CORTE DD ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


CORTE EE ESCALA 1:200

MEDIDAS EM METROS

0

1,0m

5,0m

10,0m


PERSPECTIVA 1 SEM ESCALA


PERSPECTIVA 2 SEM ESCALA


LISTA DE FIGURAS Figura 01 | Maria Montessori.....................................................................................................................17 Figura 02 | Casa dei Bambini. .....................................................................................................................18 Figura 03 | Material didático ......................................................................................................................21 Figura 04 | O cubo dourado .......................................................................................................................22 Figura 05 | Sala de aula Montessoriana.............................................................................................. .......22 Figura 06 | Mesa baixa...............................................................................................................................23 Figura 017 | Vista da entrada da escola.......................................................................................................27 Figura 018 | Detalhe do fluxo de curso de agua sujeito a inundações.........................................................28 Figura 09 | Localização e acessos principais...............................................................................................29 Figura 19 | Planta do pavimento térreo.....................................................................................................30 Figura 20 | Planta do pavimento superior..................................................................................................31 Figura 12 | Escola vista da rua....................................................................................................................32 Figura 13 | Escola vista da rua....................................................................................................................33 Figura 14 | Escola vista dos fundos do terreno..........................................................................................33 Figura 15 | Escola vista dos fundos do terreno..........................................................................................34 Figura 16 | Vista da recepção.....................................................................................................................34 Figura 17 | Vista da sala de conferencias – detalhe para a exposição de fósseis ao fundo.......................34 Figura 18 | Sala de aula..............................................................................................................................35 Figura 19 | Foyer........................................................................................................................................35 Figura 20 | Escola vista da rua...................................................................................................................36 Figura 21 | Planta baixa da escola.............................................................................................................38 Figura 22 | Elevação Sul.............................................................................................................................39 Figura 23 | Vista interna............................................................................................................................40 Figura 24 | Pátio interno aberto................................................................................................................40 Figura 25 | Vista da fachada......................................................................................................................41 Figura 26 | Interiores Públicos..................................................................................................................44 Figura 27 | Salas de aula............................................................................................................................44 Figura 28 | Localização e vias de acesso....................................................................................................45 Figura 29 | Localização e vias de acesso....................................................................................................49 Figura 30 | Localização e vias de acesso....................................................................................................50 Figura 31 | Localização e vias de acesso....................................................................................................50

68


LISTA DE TABELAS Tabela 1 Princípios da edificação de uma Escola Montessori...................................16

69


REFERENCIAS ARCHDAILY. Montessori School Waalsdorp / De Zwarte Hond. Disponível em<https://www.archdaily.com/560373/montessori-school-waalsdorp-de-zwarte-hond> Acesso em 10 de setembro de 2017 ARCHDAILY.Escola Montessori / Marlon Blackwell Architects ARCHITECTURAL RECORD, Fayetteville Montessori Elementary School . Disponível em: <http://www.architecturalrecord.com/articles/7287-fayetteville-montessori-elementary-school>. Acesso em 21 de setembro de 2017. BIAAR. colegio-montessori-lujan. Disponível em <http://biaar.com/realizaciones/colegio-montessori-lujan/> Acesso em 20 de setembro de 2017. CHI-ATHENAEUM. Montessory elementary Disponível em <https://chi-athenaeum.org/the-2014awards/2014/10/01/fayetteville-montessori-elementary-school/> Acesso em 10 de setembro de 2017 Disponível em<https://www.archdaily.com/776191/fayetteville-montessori-elementary-school-marlon-blackwellarchitect> Acesso em 1 de setembro de 2017. Fayetteville Montessori Elementary School / Marlon Blackwell Architects HERTZBERGER,Herman. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2010. HOWWEMONTESSORI. montessori-school-kitchens Disponível em <http://www.howwemontessori.com/how-wemontessori/2016/07/montessori-school-kitchens-.html> Acesso em 10 de setembro de 2017 https://www.archdaily.com/776191/fayetteville-montessori-elementary-school-marlon-blackwell-architect IBGE. Dados demografiocos de Sorocaba. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=355220>. Acesso em 29 de setembro de 2017.

70


ISABELLE Lomholt, RIBA Gold Medal 2012 Winner. Disponível em: < https://www.e-architect.co.uk/architects/hermanhertzberger>. Acesso em 20 de setembro de 2017. KOWALTOWSKI, D.C.C.K. Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino. São Paulo, São Paulo: Oficina de Textos, 2011 LAGÔA, Vera. Estudo do Sistema Montessori. São Paulo: Edições Loyola, 1981 Maria Montessori Pedagogia científica: a descoberta da nova criança – (tradução de Aury Azélio Brunetti). São Paulo: Flamboyant, 1965 MARLONBLACKWELL.Montessory elementary. Disponível em <https://www.marlonblackwell.com/project/montessorielementary/> Acesso em 20 de setembro de 2017 MONTESSORI-ACADEMY. The Montessori method. Disponível em <http://www.montessori-academy.org/the-montessorimethod/> Acesso em 19 de setembro de 2017 PALMER, Joy A. 50 grandes educadores modernos. São Paulo: Contexto, 2005 RÖHRS, HERMANN. Maria Montessori Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. SOROCABA, Plano diretor. Disponível em: <http://www.sorocaba.sp.gov.br/portal/servicos/plano-diretor-de-sorocaba>. Acesso em 20 de setembro de 2017. SOROCABA. Zoneamento municipal proposto. Dsiponível em: <http://www.sorocaba.sp.gov.br/portal/anexos/49/mp-02zoneamento-municipal-proposto.pdf>. Acesso em 20 de setembro de 2017.

71


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