XIX Congresso da SAB
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XIX CONGRESSO DA Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, com tema: “Arqueologia na trincheira: o papel da Arqueologia no contemporâneo”, será realizado de 10 a 15 de setembro de 2017, no Campus da Universidade Federal do Piauí – UFPI, na cidade de Teresina, estado do Piauí. O que se propõe é uma reflexão ampla sobre o papel das (os) arqueólogas(os) e de suas práticas para a pesquisa, proteção e gestão do patrimônio cultural brasileiro na contemporaneidade.
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A SAB acredita que o XIX Congresso é um instrumento para que, juntos, possamos definir diretrizes mais éticas e inclusivas na realização das pesquisas arqueológicas no Brasil, discutindo o papel social e político das (os) arqueólogas(os). Além disso, propomos retomar discussões de métodos e técnicas que, na linha de frente, articulados com as questões teóricas e ideológicas, permitirão que as pesquisas realmente deem conta da especificidade do patrimônio arqueológico brasileiro e da importância científica e social do conhecimento produzido no âmbito da Arqueologia brasileira. Sendo assim, o congresso será organizado em conferências, mesas redondas, simpósios, sessões de comunicações orais (temáticas) e sessões de apresentação de pôsteres que abranjam o tema do evento. O evento é promovido e realizado pela SAB e pela Universidade Federal do Piauí, através do Curso de Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre e do Programa de PósGraduação em Arqueologia (PPGARq/CCN/UFPI). A SAB convida pesquisadoras (es), estudantes e gestoras(es) ligadas (os ) ao campo da Arqueologia a participarem do XIX Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira em 2017! Mais informações: http://sab2017.com.br/.
Expedição a Gurjão-PB
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o dia 31 de Ritinha Cantalice na zona rural de Gurjão-PB março, uma equipe da SPA composta pelos pesquisadores Prof. Juvandi de Souza Santos e Prof. Thomas Bruno Oliveira esteve no município de Gurjão, na região do Cariri Paraibano. A ida ao município foi a convite da pesquisadora Ritinha Cantalice que informou a existência de um vasto patrimônio arqueológico pré-histórico nos limites municipais de Gurjão. Mediante tamanho acervo, é pretensão do Prof. Juvandi Santos fazer algumas expedições nos próximos meses para prospectar esses locais, enriquecendo o banco de dados de sítios arqueológicos no estado da Paraíba e quem sabe no desenvolvimento de um projeto específico que possa trabalhar o patrimônio arqueológico do município. Para Cantalice: “É uma riqueza muito grande que temos em nossa zona rural. Espero que todo esse patrimônio possa ser trabalhado e valorizado”.
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ARTIGO 1 __________________________________________________________________ Nota Prévia Sobre a Utilização de RPAS Para Documentação de Sítios de Registros Gráficos no Submédio São Francisco: o caso do Boqueirão da Serra da Caixa, Povoado São Pedro do Lago, Sento Sé – BA. Sebastião LACERDA PROARQ/UFS & AEA-UCL/UK
Daivisson SANTOS Instituto Politécnico de Tomar (IPT)
Trabalho de campo - SL
Trabalho de campo - SL
Normalmente conhecidos como Drones (Zangão na tradução literal para a língua portuguesa). Este termo ficou mundialmente popular para designar todo e qualquer tipo
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A PRESENTE NOTA prévia funciona como mecanismo para divulgação de aparatos tecnológicos e sua utilização na pesquisa arqueológica. Trata-se de reunir diferente mecanismo para estudo, documentação e divulgação do patrimônio arqueológico presente no Submédio São Francisco. Em pesquisas dessa natureza, a utilização desse tipo de equipamento para rastreio de áreas promissoras do ponto de vista arqueológico se faz através de vôos controlados, destacando através dos mesmos o registro fotográfico e a produção de filmagens, que auxiliam os pesquisadores na hora de compreender o contexto fisiográfico e paisagístico nos quais os sítios arqueológicos estão inseridos.
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de aeronave que não seja tripulada, mas comandada por seres humanos a distância. No idioma português, os drones são comumente chamados de VANT ("Veículo Aéreo Não Tripulado") ou VARP ("Veículo Aéreo Remotamente Pilotado"), siglas que foram criadas a partir do inglês Unmanned AerialVehicle – UAV hoje obsoleto na comunidade aeronáutica internacional .A mudança se fez necessária por dois motivos: primeiro, porque as principais organizações relacionadas à aviação não empregam o termo “veículo”, mas sim, aeronaves, de forma que, após várias discussões, ao longo dos últimos anos, foi estabelecido que assim seriam definidas; segundo, porque, como esse tipo de aeronave necessita de uma estação em solo, de enlace de pilotagem e de outros componentes para a realização do voo, além do vetor aéreo, de modo que todo o sistema precisa ser considerado.Com isso, foram consideradas as aeronaves remotamente pilotadas, em inglês, RemotelyPilotedAircraft (RPA), e seus sistemas associados, em inglês RemotelyPilotedAircraft System (RPAS). Originalmente, esses “veículos” foram projetados com objetivos militares, para atuarem em ambientes ou em situações de extremo perigo para o ser humano, como combates aéreos, reconhecimento em território inimigo ou buscas em lugares contaminados com substâncias tóxicas que seriam letais para os humanos.Os RPAS, na prática, são veículos que usam uma tecnologia similar aos dos clássicos veículos de controle remoto. São produzidos com materiais resistentes e comandados a distância através de sinais de satélite ou via rádio.A popularidade do equipamento cresceu no final da primeira década do século XXI, e no Brasil, houve uma propagação desse tipo de aparato tecnológico a partir do ano 2000.
Na feição geomorfológica Boqueirão da Serra da Caixa, pudemos realizar uma série de procedimentos para registro da área geral e interfaces onde se encontravam os sítios arqueológicos, compostos em sua maioria por sítios gráficos com pinturas e gravuras rupestres. O uso do RPAS auxiliou na produção de plantas baixas, croquis das áreas centrais dos sítios e zonas periféricas, bem como, permitiu a construção de imagens em primeira mão dos aspectos geomorfológicos que compõe a área de estudo. Auxiliou ainda, na vistoria de áreas de difícil acesso por parte dos pesquisadores. Assim, consideramos oportuno o uso dos mesmos pela facilidade e operacionalidade, e também, pelos benefícios no trato com aspectos ambientais estudados e vivenciados por parte dos grupos de pesquisa em uma determinada unidade de pesquisa. Destacamos a utilidade do mesmo para vôos em outras zonas de pesquisa regional.
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Durante os dias 09 e 12 de maio, o Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos estará participando do XI Encontro Regional Nordeste de História Oral com realização na Universidade Federal do Ceará – UFC na organização do Simpósio Temático 11: ST 11 História, memória e cultura local: Construindo e reconstruindo a história dos grupos humano. A organização do ST ficará a cargo da parceria entre Prof. Juvandi e Prof. Cleberson Vieira de Araújo. Veja a ementa: Coordenadores: Cleberson Vieira de Araújo (IFPB); Juvandi de Souza Santos (UEPB). O objetivo desse simpósio é reunir trabalhos que versem sobre a cultura local mediante as lembranças daqueles que vivenciaram as muitas histórias e acontecimentos das cidades e lugarejos habitados ao longo do tempo. Nesse sentido, o ST pretende discutir em um formato interdisciplinar traços da história e cultura que muitas vezes não são percebidos, caso não se abra espaço para um dos interlocutores entre o presente e o passado, as testemunhas oculares que tem muito a revelar, a construir e a reconstruir o passando e suas infindáveis ligações com o tempo presente. Assim, trabalhos concluídos ou em conclusão que façam uso de ferramentas como à oralidade, pesquisas bibliográficas e documentais, iconográficas etc., que abordem a temática proposta, serão aceitos, de tal forma que o ST abra um leque de discussão e que se possa questionar e/ou evidenciar as velhas tendências metodológicas que estudaram ou ainda estudam o homem enquanto ser social transformador de seu cotidiano
O INSTITUTO HISTÓRICO DE CAMPINA Grande completou neste dia 19 de abril seu aniversário de 5 anos. Não houve um calendário comemorativo, entretanto a ex Presidente Maria Ida Steinmüller e a atual Presidente Profa. Juciene Ricarte Cardoso estiveram sendo entrevistadas no bloco „Café com a notícia‟ do Jornal Integração, matutino exibido em todas as manhãs pela Rádio Campina FM 93.1. A Instituição é muito simpática e tem recebido apoio e incentivo de toda a sociedade. Seu maior pleito no momento é a busca de uma sede própria, é possível que ainda em 2017 este sonho possa ser concretizado. (
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IHCG completa 5 anos
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ARTIGO 2 __________________________________________________________________ O 6 de março de 1817. Josemir Camilo de MELO PhD em História, Presidente da ALCG
“A República é filha de O linda!” É assim que que os pernambucanos cantam em seu hino. Em 6 de março, Pernambuco festeja o bicentenário daquela que é a matriz do pensamento político brasileiro, a Revolução Republicana de 1817. Dali, setenta e dois anos depois, foi que se praticou a República. No entanto, os pernambucanos cantam vitória ou primazia na ideia de República, se referindo à Guerra dos Mascates, em 1710, quando a elite canavieira de Olinda reagiu aos mercadores da povoação do Recife, que queriam o status de vila para os Arrecifes de São Miguel. Um líder do Senado (Câmara) de
Olinda, um dos que destruíram a República dos Palmares, do líder Zumbi, e exgovernador da Capitania do Rio Grande do Norte, Bernardo Vieira de Melo, dizem, teria brandido a ideia de Olinda se tornar República, à maneira de Veneza. Preso, foi deportado para Lisboa, por onde se finou, na cadeia. Mas a revolta de 1817 foi uma aula prática e sangrenta de republicanismo, em que o status quo (ab)usava da pena de morte, com exposição das partes esquartejadas dos subversivos, inconfidentes, conjurados (daí, vem o ditado: “t´esconjuro…”?). O colonialismo (e não a forma adocicada de “Brasil Colônia”) era cruento, que o digam aos que assistiram os magarefes do regime fizeram com o corpo de Tiradentes, em 1792 e com os corpos dos quatros políticos populares, e negros baianos, da Conjuração dos Alfaiates, em 1799, sendo dois soldados e dois alfaiates. O líder, branco e médico, conseguiu ser anistiado, mas as cabeças dos revolucionários negros foram expostas
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Tela de Antonio Parreiras feita na ocasião do centenário da Revolução, hoje encontra-se no salão nobre do Palácio da Redenção em João Pessoa
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enfincadas em paus, em plena praça baiana. Era o esquartejamento, o prazer da elite política portuguesa colonialista. Portanto, quando estourou o movimento no Recife, os revolucionários sabiam o que lhes esperavam. Daí, sua plataforma ser radical, no sentido político e copiava de perto o que o movimento baiano preconizara. Eram ideias liberais, do século das luzes, transmitidas por diversas lojas maçônicas. Se os alfaiates caíram em 1799, em 1801 já havia prisão, no Recife, de suspeitos daquelas ideias rebeldes, os irmãos Suassuna, senhores de engenho. Três anos antes, o paraibano, radicado em Pernambuco, Arruda Câmara, fundara um grupo de discussões de ideias liberais que ficou conhecido como o Areópago de Itambé. (In)Felizmente não veria a Revolução pelas ruas, pois faleceria em 1811. Pernambuco fomentava, devagar, ideias de rebeldia contra o sistema mercantilista colonialista que levava o lucro dos impostos, cerceava a liberdade, em que até se pedia, ao rei, por cartas, licença para portar armas (sendo autoridade civil), viajar para outra capitania, ou voltar a Portugal. Sabe-se de um caso dessa rigidez colonialista que o governador e capitão-mor da Paraíba, solicitava, ao rei, licença para que sua esposa pudesse ir à praia, por uns dias, para tratamento de „doenças nos olhos‟ (isto, já no século XIX). Era uma camisa de força e chegava cada vez mais gente formada na Europa, principalmente na França, como o próprio Padre e Dr. Arruda Câmara (ex-carmelita), que deve ter presenciado a Revolução Francesa, pois estava em Montpellier, onde se formara. Mas bastava ir até a própria metrópole para se aspirar novos ares. Os padres voltavam formados, alguns, em Coimbra. Padre João Ribeiro Pessoa de Melo, o maior líder da Revolução de 1817, estudou em Portugal e foi assistente de Arruda Câmara. As ideias novas implicavam em liberdade de comércio internacional, cobrança de impostos deveria ficar no Brasil, igualdade social (utopia, até hoje), discussão sobre a abolição do sistema de escravizar africanos, voto universal, governo republicano, liberdade de pensamento e de imprensa, e a administração da justiça, por brasileiros, por aí. Ideias muito avançadas para a época, a ponto de uma delas, o fim da escravidão, não ter passado no governo republicano, embora o Padre João Ribeiro tenha defendido libertar escravos para a luta em troca de suas libertações. Embora só tenha durado 74 dias (menos, na Paraíba e menos, ainda, no Rio Grande do Norte) a experiência de um governo republicano sob a forma de diretório foi única no Brasil, até hoje. Amargaram os revolucionários uma repressão pesadíssima, apesar de não terem incitado o povo contra os portugueses, nem terem promovido a repressão direta contra os militares do regime, embora um ou outro membro do Diretório tenha se excedido na autoridade, como um militar de nome Pedroso. Em todos os combates, em Pernambuco e nas capitanias vizinhas, houve cerca de 1.500 pessoas, entre mortos e feridos e umas 800 expulsas do Brasil, ou mandadas, como castigo, para outras capitanias. Os líderes foram enforcados ou espingardeados e, posteriormente, tiveram as mãos decepadas e as cabeças cortadas, expostas em praça pública, enquanto que os troncos eram arrastados por cavalos até o cemitério da Santa Casa. Houve mortes de líderes na forca, ou no paredão, não só em Pernambuco, como na Paraíba, no Rio Grande do Norte, no Ceará e na Bahia. Saiu caríssima a lição republicana de 1817, tanto que só voltaram a apostar nela a partir da década de 1870, para levar ao poder em 1889. E hoje, como sujam a República! É preciso muito lava (a) jato para honrar o sangue de nossos predecessores!
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IPHAEP recebe Voto de Aplausos de vereadores pela implantação de núcleo em Campina Grande
Fonte: Paraiba.pb.gov.br
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Governo do Estado, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), recebeu Voto de Aplausos da Câmara Municipal de Campina Grande. O requerimento foi de autoria do vereador Anderson Maia, que justificou o pedido lembrando a implantação do Escritório do Iphaep CMCG – paraiba.com.br na cidade, ocorrido no início deste ano e que está sediado na Casa da Cidadania, no bairro do Bodocongó. “A instalação do escritório vem a atender antigas demandas da população, que antes tinham de se deslocar a João Pessoa para terem acesso à referida instituição”, disse o parlamentar campinense. Segundo lembrou o vereador, são objetivos do Iphaep: conceber acessibilidade aos proprietários moradores, de todos os municípios, para informação, orientação e denúncias; organizar aos proprietários a documentação correta e necessária para abertura de processos; enumerar e comunicar à sede as denúncias referentes a imóveis protegidos; e planejar vistorias a partir de um cronograma advindo das necessidades/denúncias nos Postos de Atendimento. “Assim, o Governo do Estado da Paraíba reafirma seu compromisso com as necessidades da população de nosso município”, endossou o vereador. O Voto de Aplausos foi aprovado no dia 9 de março de 2017 e encaminhado ao Iphaep no último dia 12 de abril, por meio da Secretaria Particular do Governador. O Requerimento nº 585/2017, do vereador Anderson Maia, foi aprovado por unanimidade e subscrito pelos vereadores Ivonete Ludgério, Antônio Alves Pimentel Filho, João Dantas e Márcio de Melo. A diretora executiva do Iphaep, Cassandra Figueiredo, revelou sua satisfação pelo reconhecimento do trabalho do Governo do Estado, por meio do Instituto do Patrimônio Estadual. Ela lembrou o que disse durante a inauguração do Núcleo de Atendimento, em 2 de fevereiro deste ano, revelando: “A ideia surgiu, inicialmente, em atendimento a solicitação da população, que nem sempre possui condições de se deslocar de sua cidade para obter informações ou mesmo abrir um processo na capital. Além disso, também percebemos a necessidade do Iphaep em prestar atendimento próximo aos usuários, escutando e encaminhando suas demandas”. Cassandra explicou, ainda, que o Núcleo de Atendimento do Iphaep, em Campina Grande, atende, além do município, outras quatro cidades próximas: São João do Cariri, Bananeiras, Areia e Alagoa Grande..
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O Cariri perde uma de suas guerreiras
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o dia 13 de janeiro de 2017, na cidade de Serra Branca, Cariri da Paraíba, faleceu aos 86 anos a memorialista Estelita Antonino de Sousa. Estelita foi Professora e escreveu a genealogia dos Antonino, publicada em 2003; já em 2008 escreveu o livro “Fatos Históricos de Serra Branca”; era também tutora do Museu Histórico Dona Estelita autografando um de seus livros de Serra Branca. Generosa, amiga e muito preocupada com os destinos de sua cidade, Dona Estelita realmente marcou a história em sua cidade. Por fim, colaborou com a criação e primeiras reuniões do Instituto Histórico e Geográfico de Serra Branca.
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– Mapa de atuação da SPA em abril de 2017 –
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