Rio de Janeiro 2014 - 2015
BELA BELA BIENNIAL BIENNIAL OF OF EUROPEAN EUROPEAN AND AND LATIN LATIN AMERICAN AMERICAN CONTEMPORARY CONTEMPORARY ART ART Museu Museu Hist贸rico Hist贸rico National National -- Galeria Galeria Scenarium Scenarium
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A BELA Bienal, uma proposta que visa unir fronteiras A BELA Bienal pretende ir além do objetivo de reunir artistas da Europa e da América Latina, justapondo duas culturas diferentes em um mesmo espaço. O projeto pretende revelar na obra de cada artista, a interferência do meio em que vivem e trabalham, indo além da capacidade criativa individual. A idéiaforça que move a Bienal pressupõe, acima de tudo,uma atitude de inquietação e ousadia com relação à criatividade, de forma que o público possa perceber o resultado do olhar diferenciado e inovador de cada artista. Dessa forma, viabilizasea abertura de uma discussão e um diálogo sobre o que realizam, no cenário da arte contemporânea, culturas tão distantes geograficamente falando, mas próximas, do ponto de vista criativo. Em suma, buscase obter um olhar único quando se pensa e reflete sobre o universo artístico, o olhar da criatividade individual, mas permeado por diferentes vieses de vivências próprias de cada artista, seus espaços culturais e lugares de vida cotidiana. Ao partir dessa premissa democrática, a Bela Bienal quer permitir um diálogo entre culturas distintas, mas unidas pela arte, atividade que proporciona uma união sem fronteiras. Edson Cardoso Curador
BELA Biennial, a proposal that aims to unite borders BELA Biennial aims to go beyond the objective of gathering artists from Europe and Latin America, placing side by side two different cultures in the same space. The project aims to expose in the works of each artist, the interference of the environment in which they live and work in, going beyond the individual creative ability. The idea-force that moves the Biennial requires, above all, an attitude of caring and daring with respect to creativity, so that the public might perceive the result of innovative and differentiated view of each artist. Thus, it can bring about a discussion and dialogue about what was created, the contemporary art scene, and of cultures so far apart geographically speaking, but near, from the creative point of view. In short, we seek to achieve a unique view point, when you think and reflect on the art world, the look of individual creativity, but permeated by different biased experiences of each artist, their cultural spaces and places of everyday life. On this democratic premise, BELA Biennial wants to allow a dialogue between different cultures but united by art, an activity that provides a borderless union. Edson Cardoso Curator
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Ficha técnica / Technical specifications Edson Cardoso Curadoria Geral Michael Arantes Müller Curadoria Internacional Helena Cardoso Direção Geral Kaisa Ylinen Secretária Leila Bumachar Produção no Rio de Janeiro Katja Ahovalli Produção na Suécia Pim Zwijnenburg Design gráfico - Finlândia Sami Luoto Design gráfico - Finlândia Rodrigo Pedrosa Design gráfico - Brasil Matheus Rangel Design gráfico - Brasil Eeva Zwijnenburg Editora - Finlândia
Agradecimento / Thanks for Diana Macedo-Soares Cônsul Honorária da Finlândia no Rio de Janeiro Sergio Chamone Ex-Presidente do ICNBF Glória Chan Diretora do projeto social do ICNBF Ney Azevedo Vice Diretor do projeto social do ICNBF Plinio Froes Diretor da Galeria Scenarium Camila Torzecki Relações Institucionais da Galeria Scenarium Cristina Lodi Arquiteta Iolanda Vieira Assessoria - Arteiras Comunicação Patricia Moreno Sócia Gerente da RKF Produções Culturais Priscila Moreno Sócia Gerente da RKF Produções Culturais Vera Tostes Diretora do Museu Histórico Nacional (MHN) Ruth de Andrada Coordenadora Técnica do MHN Cristiane João Museografia - MHN
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BELA BIENNIAL OF EUROPEAN AND LATIN AMERICAN CONTEMPORARY ART Art i stas - A rtists Finlândia / Finland
Brasil / Brazil
Suécia / Sweden
Anssi Törrönen Antti Raitala [6] Aulikki Nukala [8] Ilona Rytkönen [10] Jorma Ohenoja [12] Juha Metso [38] Juha Sääski [18] Jukka Korkeila [52] Jussi Goman [22] Jyrki Riekki [16] Kaija Mäenpää [28] Kristina Elo [20] Liisa Rasinkangas [24] Maaria Märkälä Mari Arvinen [26] Marika Kaarna [32] Marikka Kiirikoff [30] Marjukka Paunila [14] Marko Viljakka [36] Martti Vartia Minna Jatkola [34] Petri Hytönen [40] Raija Heikkilä [42] Raija Kuisma [44] Riina Hänninen [46] Satu Rautiainen [48] Sirkka Laakkonen [50] Sunna Kangas [138] Terttu Jurvakainen [54]
Ana Prado [62] Andrey Rossi [94] Antonio Oliveira Avilmar Maia [108] Cadu Mendonça [74] Capucine Picicaroli [76] Carmen Thompson [106] Cesar Coelho Gomes [128] Daniel Azulay [114] Daniele Bloris [96] Dirce Fett [120] DoKarmmo Ferreira Ecila Huste [98] Eda Miranda [86] Eliane Moreira [68] Fabu Pires [118] Favoretto Glória Chan Helena Lopes [126] Isabel Carneiro [134] Ivald Granato [70] Jaime Baião [92] João Bosco Millen [130] Juliana Pavanelli [100] Leandro Figueiredo Mazeredo M. Cavalvanti [84] Patricia Salamonde [88] Regina Ricci [116] Rô de Souza [124] Roberto Britto [110] Rodrigo Pedrosa [72] Rosa de Jesus [112] Suzui Mattei Tarciso Viriato [78] Thamyrys Lis [132] Teresa Asmar [104] Tereza Vianna [136] Vanessa Gerbelli [122] Vera Pavanelli [102]
Anette Gustafsson Bo Alström [58] Lena Solberg [80] Monika Kiviniemi [60] Gisella Eliassen [66]
Noruega / Norway Calina Pandele Yttredal [64] Ole Jakob Ihlebaek [82]
Dinamarca / Denmark Amir Zainorin Bjørn Eriksen [56] Martin Berge Ole Skovsmose Pernille Stougaard
Alemanha / German Friedrich-Daniel Schlemme Lilly Grote Michael Arantes Müller Reinhard Stangl Strawalde Thomas Brüggemann
França / France Jacques Stemer [90]
Argentina / Argentina María Maggiori Michel Fassi
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Antti Raitala
antti.raitala@gmail.com www.kuvataiteilija matrikkeli.fi/en/ artists/1767
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I am an visual artist born in 1964 who lives and works in Vantaa, Finland. My latest works are assemblages which material are objects I have found. To these objects I made only minimum changes because I wanted to maintain the materials of the objects as themselves, respecting their own nature. In the piece ” Boy is hiding” I used a wooden box made by a schoolboy. I found the box from flea market. First time I saw the box I didn't take it with me immediately but its emotionally touching appearance stayed in my mind. After a couple of days I went back nervous if it would still be there. Is the hiding boy part of happy and safe play or does the surrounding black branches bring a threat to the piece? A threat that from behind shines the boys warm spirit to be accepted and his opportunity and courage to express himself to be seen. The piece ”Altar” is a metaphor for nature and mans work; the sacrifice and tree of life.
Boy Is Hiding 165 x 43 x 40 cm Found object, wood, acrylic 2014 7
Aulikki Nukala Aulikki Nukala thinks that sensitivity to variations of light and shadow, water, space and nature, is fundamentally important in her painting. Spiritual intensities of colors and the game or fight that takes place during painting, creates a joyful act between realism and imagination. This painting, “The Strange Vision”, is inspired by an idea of the universe, the earth and the possibility to be a human as a part of nature, but by watching everything and knowing only something. Aulikki Nukala has been working before with a “plen air” method of painting that stems from impressionism. A while ago she was in Monet’s Garden in Giverny, France, resulting with this kind of paintings that remind of sights on the atmosphere of paradise. The work “The Strange Vision” is a more expressive image that demonstrates the question, when a human being is losing the paradise and realizes that he can not dominate everything. Nukala was born in rural South-Western Finland. She studied in Helsinki University of Art and Design and now lives in Helsinki. She has painted in-location and held exhibitions in Finland and elsewhere in Scandinavia, as well as Portugal, England, Russia, USA, France, Italy and China. Aulikki has been a teacher of visual arts in several art schools, most importantly the Finnish Open Institute and in University of Art and Design in Helsinki, Finland. aulikki.nukala @helsinkinet.fi www.anukala.fi www.kuvataiteilija matrikkeli.fi/en/ artists/2472
Aulikki Nukala pensa que a sensibilidade das variações de luz e sombra, água, espaço e natureza, é fundamental nas suas pinturas. As intensidades espirituais das cores, bem como um jogo ou uma luta que acontece durante o processo de pintar, cria um alegre ato entre o realismo e a imaginação. O quadro “Uma visão estranha” é inspirado pela ideia do Universo, a Terra e a possibilidade de ser uma criatura humana que faz parte da natureza, olhando tudo mas compreendendo só uma parte. Aulikki Nukala já trabalhou com o método En plein air, um método impressionista de pintar. Há algum tempo atrás visitou o jardim de Monet em Giverny, França, onde viu pinturas que remetem a uma visão da atmosfera do paraíso. O trabalho “Uma visão estranha” é uma imagem mais expressiva e demonstra a questão de que o ser humano está perdendo o paraíso e percebendo que não pode dominar tudo. Nukala nasceu em uma zona rural no sudoeste da Finlândia. Estudou em Helsinki University of Art and Design e agora reside em Helsinque. Pintou on-location e organizou exposições na Finlândia, em outros países da Escandinávia, assim como em Portugal, Inglaterra, Rússia, EUA, França, Itália e China. Aulikki foi professora de artes plásticas em várias escolas de arte, com destaque para as instituições Finnish Open Institute e University of Art and Design in Helsinki, Finlândia.
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Strange Vision 50 x 50 cm Oil painting 2014 9
Ilona Rytkönen Ilona Rytkönen, a painter in middle of Finland The short time I spent in the 90's in Latin America, has affected my art and my soul. At the same time, when I was studying the Spanish language, I learned body language. I had to observe my surroundings, make me aware of dangers. I studied people's movements and gestures, in order to understand what is happening. That observation is still going on. The most common motive for my art is people. Even in landscape painting, there is a human being too. I am particularly interested in his movement and posture. The wrist, neck or pelvic posture tells me about the person's feelings. Those feelings build the atmosphere of my paintings by metaphoric way. For example, the jumping person in my painting is not only doing muscle activity, but above all it is an expression of freedom or joy.
ilona.rytkonen@gmail.com
I'm not interested in documenting people, although there is some realism in my paintings. But I am fascinated realism with little symbolic and mystical characters in the atmosphere. Something more than real life has. The finnish Art critic Hannu Castrén has defined my art style as Magical Realism. My main technique is oil painting, but sometimes I use pastels, ink, and woodcut.
CV in English: www.ilonas.fi/en/cv.html Sobre mi arte en Español: www.ilonas.fi/es/ artist.html
Ilona Rytkönen, uma pintora no meio da Finlândia O pouco tempo que vivi na América Latina nos anos 90 influenciou a minha arte e a minha alma. Juntamente com os estudos da língua espanhola, aprendi linguagem corporal. Tinha de observar os meus arredores para estar atenta aos perigos. Estudava os movimentos das pessoas e seus gestos para compreender o que estava acontecendo. Tal observação continua. O motivo mais comum para minha arte são as pessoas. Até nas pinturas de paisagem há também um ser humano. Me interessam particularmente o movimento e a postura dele. O pulso, a nuca ou a postura da área pélvica me contam sobre os sentimentos da pessoa. Tais sentimentos constroem uma atmosfera nas minhas pinturas de uma maneira metafórica. Por exemplo, uma pessoa pulando na minha pintura não está simplesmente fazendo atividade muscular, isto é sobretudo uma expressão de liberdade ou alegria. Eu não me interesso por documentar pessoas, embora há algum realismo nas minhas pinturas. Mas fico fascinada com o realismo dotado de caraterísticas simbólicas e místicas, em uma atmosfera que possui qualquer coisa a mais do que a vida real. O critico artístico finlandês Hannu Castrén definiu o meu estilo artístico como Realismo Mágico. A técnica principal que uso é a pintura a óleo, mas as vezes uso pastel, tinta lápis e xilogravura.
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Luolatanssi 100 x 81 cm Oil on canvas 2012 11
Jorma Ohenoja
jormaohenoja@gmail.com www.jormaohenoja.net
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Starting points of my artwork are phenomena around me, issues related to my interests, such as the various details of the nature and the colour of those surfaces, the effect of light phenomena, coloured solution without forgetting composition and form. In my artwork I have not stuck to just scenery, but taken all fascinating from human subjects to still lives and to indoor images.
Mallards 50 x 61 cm Oil 2013 13
Marjukka Paunila
marjukkapaunila@gmail.com www.marjukkapaunila.fi
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Silence is an opportunity. It is a haze that conceals beginnings. The morning sings. The line is not just a painted stroke. It is a living being, laughing and dancing, growing, vanishing, leaping. Rushing into view as a wide surface, it closes or opens. My mind is not weighed down with effort, but slips into the haze. It no longer wanders back and forth, but finds the space. I find levels, some of which come close to the surface. Something is left behind to be a poem that unleashes temptations. The chains slip off. I am alive. I trudge in a circle and rejoice in the tiniest detail: the gardens and windows. And, for a moment, I am happy as I dip the brush in the tempera emulsion and the pigment, or in the water and the paint, and let the line just go. For the blink of an eye, I remember the composition, but only for the blink of an eye. When the paint slips off the brush, I am free and I slip ever further. It is enough to hear one song – now. That’s it.
The Morning Sings 110 x 130 cm Tempera 2014
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Jyrki Riekki Jyrki Riekki (1976, Finland) Jyrki Riekki`s paintings are terrifically loud, energetic and furious. They are filled with critical power, alloyed with a genuine talent for painting. It is obvious that Riekki also works with performance, movements, exclamations and script. And beneath that script there lies a carnality that can be reminiscent of baroque painting. But cut and shaken up for our own brutal, frightening age; an age that Riekki ruthlessly continues to lambast in his three-dimensional objects, often with a streak of scorching black humour. MĂĽns Holst-EkstrĂśm Art critic
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Slim Cum Daddy 46 x 38 cm Acryl, collage on canvas 2012
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Juha Sääski Short biography Juha Sääski was born in Helsinki, Finland in 1952. He lives and works in Åminnefors, southwest of Finland. He works mostly in the medium of oil painting, also acrylics, drawing coal and photograph-collages. Sääski graduated from the Fine Arts Academy of Finland in 1977. He has been a member of Finnish Painters ́ Union since 1977. Since the year 1974 he has participated about 250 group exhibitions in Finland and abroad. He has arranged 44 solo shows in Finland and abroad, in galleries and art museums, for instance Helsinki, Berlin, Nuremberg, Ulm, Tallinn. Juha Sääski is represented in several public and private collections and several art publications, he has got several grants, for instance 3 and 5 years artist grants of the State of Finland. Juha Sääski has made several public art works, outdoor and indoor paintings. He has worked in boards of several artists ́associations, for instance the chairman of the Finnish Painters ́ Union in the 1990 ́s. e has worked as an art teacher in several art schools, for instance Aalto-university (Aalto arts) since 2010. Sääski has worked as a curator of several exhibitions and as a member of jurys of several art competitions and exhibitions. He is a founder member of cooperative TOOLBOX and Galerie TOOLBOX Berlin since 2012. juha.saaski.7@gmail.com
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www.juha-saaski.fi
Uma breve biografia
www.kuvataiteilija matrikkeli.fi
Juha Sääski nasceu em Helsinque, Finlândia, em 1952. Vive e trabalha em Åminnefors, sudoeste da Finlândia. Trabalha principalmente com pintura a óleo, mas também com tinta acrílica, desenho a carvão e colagem. Sääski formou-se pela Fine Arts Academy of Finland em 1977. É membro da associação dos artistas plásticos finlandeses desde 1977. Desde 1974 já participou em aproximadamente 250 exposições coletivas na Finlândia e no exterior. Organizou 44 eventos individuais na Finlândia e no exterior, em galerias e museus de arte, em cidades como Helsinque, Berlin, Nuremberg, Ulm e Tallinn. As obras de Juha Sääski fazem parte de várias coleções publicas e privadas bem como figuram em numerosas publicações artísticas. Ele recebeu vários apoios, tais como a bolsa para artistas do Estado da Finlândia para períodos de 3 e 5 anos. Juha Sääski fez diversas obras de arte públicas, assim como pinturas para ambientes externos e internos. Trabalhou em diversas associações de artistas plásticos, por exemplo foi presidente da associação de artistas plásticos da Finlândia no anos 90. Tem trabalhado como professor de arte em várias escolas de arte, como a Aalto University (Aalto arts), desde 2010. Sääski trabalhou como curador em diversas exposições e como membro dos júris de inúmeros concursos artísticos e exposições. É um dos membros fundadores da cooperativa TOOLBOX e Galeria TOOLBOX Berlim desde 2012.
Automatic Operation 100 x 100 cm Oil on canvas 2013-14 19
Kristina Elo I paint love. Love is everywhere I look. I'm not a poet nor an author, but I tell novels with my paintbrush and palette-knife. I hope you can spend some minutes looking at my story and afterwards you can continue it in your imagination.
kristinaelo@yahoo.se
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Eu pinto o amor. O amor está em todo o lado para onde olho. Eu não sou uma poetiza, nem uma autora, mas eu conto romances com meu pincel e paleta-faca. Espero que você possam passar alguns minutos olhando para a minha história e depois podem continuá-la na vossa imaginação.
House of the Cats 90 x 120 cm Oil on canvas 2014
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Jussi Goman Jussi Goman`s (born 1980 in Pudasjärvi, Finland) paintings are subjective but they also comment on The Modernist tradition and the presence of Art History through the means of modern painting. His view of the world is fun and informal, but not jokey: rather, he points out how more serious issues can be perceived in relative terms. In addition to Art History, Goman seems in these latest works to be interested in still life painting. This suits him perfectly, as in this way he can simultaneously act out his passion towards painterly expression, but also tinker away on the various details involved. For Goman, the detail in a piece is always an opportunity, a point through which the work will be completed or, if you will, opened up in a completely new direction. Through playing with small threedimensional pieces he dramatized the twodimensional nature of painting itself. Ph.D. JuhaHeikki Tihinen
jussi.goman@gmail.com www.jussigoman.com
As pinturas de Jussi Goman (Nascido em 1980, em Pudasjärvi, Finlândia) são subjetivas mas tambem comentam na Tradição Modernista e na presença da História da arte através da pintura moderna. A sua visão do Mundo é divertida e informal, mas não a brincar, ao contrário ele aponta como as questões podem ser sérias e percebidas de forma relativa. Além da História de arte, Goman parece que em estes últimos trabalhos está interessado em pinturas de NaturezaMorta. Isto servelhe de forma perfeita, porque desta forma ele pode simultaneamente agir da sua paixão pela expressão pictórica, mas também trabalhar nos vários detalhes envolvidos. Para o Goman, os detalhes numa peça são sempre uma oportunidade, um ponto através do qual o trabalho será concluído ou, se quiser, aberta numa completa nova direcção. Através de "brincar" com pequenas peças tridimensionais ele dramatiza a bidimensional natureza de pintar. Ph.D. JuhaHeikki Tihinen
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Quick Fix 70 x 50 cm Acryl on canvas 2014 Artwork photographed by Jussi Tiainen
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Liisa Rasinkangas Liisa Rasinkangas is an artist living in Finland. This work is part of series of paintings. Painting itself wonders the diversity of nature. She finds inspiration to most of her paintings from nature and glimpses aetherial landscapes. Artist has studied in Satakunta University of Applied Sciences, Fine Art unit in Kankaanpää. Currently she is living and working in Kirkkonummi, Southern Finland.
liisarasinkangas@gmail.com
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Liisa Rasinkangas é uma artista que vive na Finlândia. Esta obra faz parte de uma serie de pinturas. A pintura em si admira a diversidade da natureza. Ela encontra inspiração para a maioria das suas pinturas na natureza, vislumbrando paisagens etéricas. A artista estudou na universidade de ciências aplicadas, na unidade de artes plásticas, na cidade de Kankaanpää. Atualmente está vivendo e trabalhando em Kirkkonummi, sul da Finlândia.
Inside of Us 110 x 138 cm 2014
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Mari Arvinen "Mari Arvinen lives and works in the small country village of Suonenjoki. She characterizes herself as a playful person and quiet observer. Nature is an integral part of her everyday life and frequently appears in her works. Experimenting has allowed Arvinen to develop some unusual working methods, and any new idea can lead into further experimentation. In her latest works she has applied paint with a cleaning cloth, squeezed paint out from a bag, and whipped the surface with a piece of string dipped in paint. The use of color is abundant, and her works always exhibit a unique atmosphere of their own. Even though she approaches landscape painting traditions, lifelike representation and kitch, her art defies these categories and becomes something completely different." mari.arvinen@gmail.com www.mariarvinen.fi www.kuvataiteilija matrikkeli.fi/fi/ taiteilijat/3185
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Mari Arvinen vive e trabalha em Suonenjoki, uma pequena aldeia rural. Descreve se como brincalhona e uma observadora silenciosa. A natureza entra nas suas imagens porque a natureza está muito presente no dia a dia. Mediante experimentação, nos modos de trabalhar de Arvinen criou se métodos singulares e qualquer nova ideia leva a novos experimentos. Nos últimos trabalhos, as cores foram espalhadas pela tela com panos de limpeza, espremidos de um saco ou até batendo com fios molhados na tinta. O uso das cores é abundante e cada obra tem uma atmosfera singular. A tradição da pintura de paisagem, a visualidade ou kitsch não caracterizam estas obras. Embora Arvinen esteja trabalhando no âmbito destes elementos, as obras não fazem parte de nenhuma destas categorias, são algo completamente diferente.
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Kaija Mäenpää Kaija Mäenpää lives and works in Helsinki, Finland. The space in my paintings is both three-dimensional and pictorial. Threedimensional nature of the painting refers to doors and creates corporeal and symbolic dimensions to a person’s experience. I – and the spectator – can step into and move inside the painting as an object. In the work Old Mirror – Book of Hours the movement of the hand is like a mirrored situation which opens to mental and spiritual sences. The painting combines corporeality and spirituality.
kaija.maenpaa@gmail.com www.kaijamaenpaa.com
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Kaija Mäenpää vive e trabalha em Helsinque, Finlândia. O espaço em minhas pinturas é tanto tridimensional quando pictórico. A natureza tridimensional das pinturas se refere às portas e cria dimensões corporais e simbólicas sobre a experiência da pessoa. Eu – e o espetador – podemos entrar como um objeto em um filme dentro da pintura. Na obra Espelho Antigo – Livro das Horas o movimento da mão é como um reflexo de uma situação que abre para sentidos mentais e espirituais. A pintura combina o corporal e o espiritual.
Old Mirror - Book of Hours... 105 x 142 cm Oil on canvas 2014
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Marikka Kiirikoff
marikka.kiirikoff@gmail.com
Inspired by human psyche, Marikka Kiirikoff`s acrylic and tempera paintings portray timeless women in the border between chaos and self control. Painting is the stage of the mind; conscious and unconscious goals combine. The painting process is a struggle with tension and duality of aspirations. Her works are both consciously decorative and organically expressive. The beauty that she longs for is somehow melancholic. However, when the struggle is over the result of the process is harmonious. The peace prevails. Finnish artist Marikka Kiirikoff studied painting at the Helsinki Academy of Fine Arts. Since graduating in 2002 she has lived and worked in Helsinki Finland.
www.marikkakiirikoff.fi Inspiradas pela psiquê humana, as pinturas acrílicas e à têmpera de Marikka Kiirikoff retratam mulheres atemporais no limite entre caos e autocontrole. Pintar é um estado mental em que os objetivos conscientes e inconscientes se unem. O processo de pintar é uma luta entre a tensão e a dualidade das aspirações. Os trabalhos dela são conscientemente decorativos e organicamente expressivos. A beleza que ela deseja é, de certa forma, melancólica. Contudo, quando a luta acaba, o resultado do processo é a harmonia. O que prevalece é a paz. A artista finlandesa Marikka Kiirikoff estudou pintura em Helsinki Academy of Fine Arts. Desde que se formou, em 2002, reside e trabalha em Helsinque, Finlândia.
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Borderline 150 x 127 cm Acrylic and spray paint on canvas 2012
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Marika Kaarna Marika Kaarna´s (b. 1966) work is characterised by her distinctive and individualistic hand. Her paintings suggest naïve and surrealist influences. Despite their naïve style, Kaarna´s pieces are more than just representations of everyday life. Rather, they often offer comment, take a stance. Motifs that at first may appear childlike transcend themselves to become universal and timeless. lauramarikakaarna @gmail.com http://galleriaheino.fi/ exhibition.php?aid= 120578&k=120139
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On the Beach 115 x 130 cm Acrylis and oil on canvas 2011 33
Minna Jatkola b. 1974 in Raahe, Finland, lives and works in Helsinki, Finland
www.minnajatkola.com
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Minna Jatkola is known for her big paintings that deal with social phenomena. Her artworks depict the spiritual homelessness of the generation that is seeking for its identity without permanent employment and has grown up in the world of superstars and icons of economic depression. The individuals depicted in Jatkola’s paintings do not belong to any concrete world. The characters are located in the context of conceptual icons by stretching and turning the perspective. They are located in porn movies, shopping centers, private rooms and other places where we achieve our character as social beings.
Vagabonds 150 x 170 cm Acrylic and oil on canvas 2010
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Marko Viljakka My name is Marko Viljakka and I am 48 years old finnish painter. I live and work in eastern Finland in a town named Varkaus. It is a typical small town in Finland. My other job is teaching. I teach visual arts to students aged 15-50. Painting is my technique. It is fast enough to make quick changes, but at the same time it is always open for amendments. I always aim at strong impression. My painting style has always been fast, but now I want to give more time for me to grow with the work. I have no hurry.
marko@markoviljakka.net www.markoviljakka.net
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Meu nome é Marko Viljakka e tenho 48 anos de idade pintor finlandês. Eu viver e trabalhar no leste da Finlândia, em uma cidade chamada Varkaus. É uma típica cidade pequena na Finlândia. Meu outro trabalho é o ensino. Eu ensinar artes visuais para alunos com idades entre 15-50. A pintura é a minha técnica. É rápido o suficiente para fazer mudanças rápidas, mas, ao mesmo tempo que está sempre aberto para alterações. Eu sempre visar a forte impressão. Meu estilo de pintura sempre foi rápido, mas agora eu quero dar mais tempo para eu crescer com o trabalho. Eu não tenho pressa.
I think 97 x 119 cm Oil 2014 37
Juha Metso
Fine art photographer, Finland
Ice freezing the mind and the frames
www.juhametso.com juha.metso@gmail.com
Be carefull about what you expose. It might come true sooner or later. The climat change researchers believe that our world is melting constantly. Fine arts photographer Juha Metso depicts to us a world that might as well freeze. Noone knows what will happen, but the artist exposes us a world covered by an eternal winter. As a fine arts photographer Juha Metso does not try to explain the world through his works. With Ice-Stay he creates a cinematographic story that truly freezes the mind and the frames. No computer trics were used to create these amazing scenes but everything was shot on the field.As a rewarded news photographer Juha Metso has learned that the world we live in is a world harnessed to the visual story of the winners. What’s true today might turn into a lie tomorrow. Our landscape of warmth might freeze tomorrow. And vice versa. Ice-Stay is a series of apocalyptic images of a world covered by snow and ice. The imagery is like taken out from a sci-fi story with a strong graphic outcome, a story where only those who adapt will survive. The humans try to hold on to what was before, they try to carry on with what they used to do. They have to fight because someone tricked them. Someone tricked the whole world. Juha Metso (born 1965) is a Fine Arts Photographer, who lives in Kotka Finland near the Russian border. He has held in 30 years about a hundred private exhibitions in Finland, in Europe, in Russia and in the American continents. He has worked in over 60 countries, especially in the former Soviet Union countries and has published over 10 books. His art makes part of the collections of all the most important art museums in Finland and he has curated over 90 exhibitions in Kotka Photographic Center with director and artist Timo Mähönen. Juha Metso has achieved over the years what many dream of – his imagery has an independent and very recognizable style. He doesn’t over expose his pictures, and he doesn’t explain them himself. He leaves them to the audience - let others explain them if they feel like it. With Ice-Stay he creates a cinematographic story that truly freezes the mind and the frames. No computer tricks were used to create these amazing scenes but everything was shot on the field. - Matti Tieaho, April 2014 -
Juha Metso (n. 1965) é um fotógrafo artístico que mora em Kotka, Finlândia, perto da fronteira com a Rússia. Em 30 anos ele realizou cem exposições individuais na Finlândia, na Europa, na Rússia e nos continentes americanos. Trabalhou em mais de 60 países, especialmente nos países da antiga União Soviética, e publicou mais de 10 livros. A sua arte faz parte das coleções dos museus mais importantes da Finlândia e foi o curador de mais de 90 exposicões em Kotka Photographic Center, juntamente com o diretor e artista Timo Mähönen. Ao longo dos anos Juha Metso conseguiu coisas as quais muitos sonham – o seu imaginário possui um estilo independente e facilmente reconhecível. Ele não expõe demasiadamente suas fotografias, assim como não as explica. Ele as deixa para o público – e deixa que os outros expliquem, caso sintam vontade. Com Ice-Stay ele cria um roteiro cinematográfico que realmente congela a mente e os quadros. Não foram utilizados truques de computador para criar essas cenas incríveis, tudo foi filmado no campo. - Matti Tieaho, abril de 2014 38
Ice - Stay 173 x 148 cm Photography, Diasec 5 + 2 a.p 2013
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Petri Hytönen Halajan puuta Kumma lähestyä jotain tuttua ja samalla niin tuntematonta…varpaatkin aristelee ja kiertyy hiljalleen kohti puutaja hartaan hauraasti kädetkin seuraavat perässä ja halaavat puuta. On parempi olla yksin puun kanssa, vähän sama kuin yksiavioisessa parisuhteessa. Halata hiljaa ja saada puun lämpö ja enrgia virtaamaan ilman vastalauseita. Ja kaksin, turvallisesti muiden katseilta kaukana. Sanon että halaa puuta niin otan kuvan. Nuorempi ryhmässä astelee luontevasti puun ympärille ja halaa ihan luontevasti, vanhempi saattaa vaivautuneena etsiä rooliaan ja luulla puuta parikseen, urputtaa itsekseen jotain tai äännellä epätietoisena. Jaa a, mutta loppujen lopuksi hämmentävä tilanne on ohi ja saamme jatkaa päivän rutinoitunutta kulkua. Kauempaa zoomaavana kuvaajana huomaan puiden halaamisen kummalliseksi ja kuitenkin niin kotoiseksi. Jokin yhteys välillämme jonka tunnistamme helpommin jos puut metsäksi muuttuvat. Mutta ei, pysytään puussa. Kaipuuta rakkaaseen, luontoemon helmaan, hellyyteen ja pysähtymistä. Pysähtymistä silmät sulkien, keho tuettuna elävään puun runkoon, antautumista luontoemon syliin – antaa ja saada hellyyttä –maalmankaikkeudelta ja maailmankaikkeudelle. Maan sisästä aina Plutoon saakka.Väliretriitti, tuokio, vapaavalintainen hellyyden osoitus, energiavirta, tajunnan taso, herkkyys jota ei voi muut toistaiseksi määritellä kuin sinä itse. Siis halata puuta. Muurahainen poskellani saattaa keskeyttää jotain päässäni tapahtuvaa, jotain… Halajan puuta. phytonen@gmail.com
Petri Hytönen Porvoossa 28.4.2014
www.petrihytonen.com Abraço uma árvore É estranho aproximar-se de algo familiar e ao mesmo tempo tão desconhecido... até os dedos dos pés estão receosos e pouco a pouco se aproximam da árvore para abraçá-la, e com devota delicadeza os braços fazem o mesmo e abraçam a árvore. É melhor estar sozinho com a árvore, tal como em um relacionamento monogâmico. Abraçar em silêncio e fazer o calor e a energia fluir sem protestos. E a sós, seguros, longe dos olhares dos outros. Falo para você abraçar a árvore para eu tirar uma foto. A pessoa mais nova do grupo, com bastante naturalidade, caminha ao redor da árvore e a abraça naturalmente; alguém mais velho, incomodado, pode estar buscando o seu papel e confundir a árvore com o seu cônjuge. Pode se queixar de si para si mesmo, de qualquer coisa ou, inseguro, emitir quaisquer sons. Pois é, uma situação confusa já se passou e podemos seguir a rotina diária. Lá longe sou um fotografo focalizando e observo que abraçar árvores é um pouco estranho, mas ao mesmo tempo muito familiar. Há qualquer conexão entre nós que reconheceríamos melhor se as árvores virassem floresta. Mas não, vamos focalizar na árvore. Saudades das amadas saias da mãe, do carinho e da quietude. Saudades de aquietar fechando os olhos, do corpo apoiado no vivo tronco da árvore, de se entregar aos braços da terra mãe – dar e receber carinho – do Universo para o Universo. De dentro da Terra até Plutão. Um retiro transitório, um momento, um gesto voluntario de carinho, fluxo de energia, nível de conhecimento, sensibilidade que os outros até agora não podem determinar do mesmo jeito que você mesmo pode. Portanto, abraçar a árvore. Uma formiga na minha bochecha talvez interrompe algo que está acontecendo na minha cabeça, algo... Abraço uma árvore. Petri Hytönen em Porvoo 24/04/2014 40
Puun halaajat 100 x 100 cm Watercolour 2013
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Raija Heikkilä The people, animals and spaces in my paintings come from the past, life around me, imagination, stories, history, coincidence...
Slow or fast, close or far, soft or hard, little or a lot, salty or sweet, lackily I don’t have to choose, I want both what do I want then all and nothing
A vest for the cat, a purse for the dog and for me who knows what
www.raijaheikkila.fi Nas minhas pinturas as pessoas, os animais e os espaços vêm do passado, da vida ao redor, da imaginação, dos contos, da história, da casualidade...
baixo ou alto, perto ou longe, macio ou duro, pouco ou muito, salgado ou doce, ainda bem que não é preciso escolher, quero as duas coisas o que eu quero é tudo e nada
Um colete para o gato, porta-níqueis para o cão e para mim quem sabe o quê
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A Vest For The Cat, A Purse For The Dog And For Me Who Knows What 150 x 150 cm Tempera 2014
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Raija Kuisma
raija.kuisma@gmail.com www.raijakuisma.fi www.kuvataiteilija matrikkeli.fi/fi/ taiteilijat/3156 www.finnish designers.fi/portfolio/ raija.kuisma
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Raija Kuisma lives and works in Pori along a river and close to the sea on the west coast of Finland. She is a member of the Artists’ Association MUU. Her work most often stems from recycled materials or photographs of ordinary things and vanishing beauty. Kuisma prints her photographs on fabric or metal. Raija Kuisma endeavors to “see divergently”, in other words, she seeks subjects which can be studied as visual elements regardless of any wear or tear. The photo series of manhole covers had its thought inception in Nagoya, Japan, home of perhaps the world’s most beautiful manhole covers. Actual photographic documentation, however, started in Europe and then continued to Africa and the Middle East. All in all there are over fifty works but the installation can be adapted to fit the space available. It has been on display earlier in Pori, Finland as well as in Warsaw, Poland. Work by Kuisma has been exhibited in countless exhibitions of her own, as well as with others, in Finland and throughout Europe. Her passion is travelling which she has been able to also achieve through artist means in residencies in Mexico, Spain, Greece, Italy and the Czech Republic, to name a few.
Raija Kuisma vive e trabalha em Pori, na costa sudoestina da Finlândia, em contato com o rio e o mar. Ela é integrante da associação de artistas MUU. A sua obra é normalmente baseada em materiais reciclados ou nas fotografias sobre o quotidiano e a beleza efêmera. Kuisma imprime suas fotografias na tela ou no metal. Raija Kuisma pretende ‘ver de outra maneira’, o que quer dizer que busca objetos que podem ser observados como elementos visuais, independentemente do seu desgaste ou depreciação. A ideia para a serie de fotografias sobre as tampas de esgoto nasceu no Japão, em Nagoya, onde as tampas dos esgotos possivelmente são as mais belas do mundo. No entanto, a documentação fotográfica propriamente dita começou na Europa, estendendo-se até a África e o Oriente Médio. A serie tem mais de cinquenta obras, mas a instalação se adapta em qualquer espaço expositivo. Foi exposta em Pori, Finlândia, e em Varsóvia, Polônia. As obras de Kuisma têm sido vistas em numerosas exposições coletivas e individuais, na Finlândia e em muitos países da Europa. A artista tem uma grande paixão por viajar, e tem tido oportunidade de realizar tal paixão através da arte, realizando várias residências artísticas no México, na Espanha, na Grécia, na Itália e na República Checa.
Under Your Feet (detail) One part is 42 x 42 cm Photographic print on flame cutted metal 2013
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Riina Hänninen My paintings show the chaos of existence, the unceasing decaying and the feast of life in its brutal and joyful ways. The brush must be grasped as a weapon or a loved one's hand for the diversity of the human mind and the contradiction to be reflected through the fabric. I am a Helsinki-based artist born in 1985.
http://riinahanninen. wordpress.com
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As minhas pinturas mostram o caos da existência, a decomposição incessante e a festa da vida em suas formas brutais e alegres. O pincel deve ser entendido como uma arma ou a mão de alguém amado, pela a diversidade da mente humana e a contradição a ser refletida através do tecido. Sou um artista com base em Helsínque, nascida em 1985.
Together 133 x 156 cm Oil, acrylic, chalk 2014 47
Satu Rautiainen In my paintings I contemplate spatiality and the occurance of spaces within spaces. Through micro and macro worlds I depict socienties and the people living in them. The nature in my paintings is a metaphor for the subconscious, which can suddenly manifest itself. The nature and urban environment refer to the struggle, co-existence and balancing between an individual and a society, and humankind and nature.
saturauti@gmail.com www.saturautiainen. blogspot.fi
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Nas minhas pinturas eu contemplo a espacialidade e a ocorrência de espaços entre espaços. Através de micro e macro mundos, eu descrevo as sociedades e as pessoas que vivem nelas. Nas minhas pinturas, a natureza é uma metáfora para o subconsciente, que de repente pode-se manifestar. A natureza e o ambiente urbano referem-se à luta, coexistência e equilíbrio entre um indivíduo e uma sociedade, e entre a humanidade e a natureza.
My Home the Sea II 51 x 35 cm Ink and oil on board 2014
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Sirkka Laakkonen Sirkka Laakkonen is a visual artist from Finland. Her studies, working as an artist and numerous exhibitions have been polymorphous; national as well as international consisting of art and artists from diverse backgrounds. Art for her is the language for unifying people. She has got acquainted with various methods of making art and practices them in her work. Like an ancient Minoan artist in Crete she loves to bring out the beauty in everyday life; people, vases and flowers. Artists from Crete used clay pots, she uses paper or canvas. Like a Chinese traditional artist she feels good having empty space in between the subjects and the difference in composition. She often paints groups of combined paintings; painting one while already dreaming of the next one. Her paintings are a play of lights and shadows, colours and empty spaces on canvas like the old painters’ works, but feels important to compromise occasionally and break the old rules. What she paints now is a result of years with art; all she has seen, learnt and painted.
sirkkalaakkonen @hotmail.com
In her way to gaining the gratification of painting the best painting ever she works with a purpose and enjoys doing it. Even if the best painting never comes true the time spent for searching it has not been wasted; it has been a great trip of inspiration.
www.sirkkalaakkonen.fi www.espoonkuva taiteilijat.fi http://kuvataiteilija matrikkeli.fi/fi/haku/ taiteilijat/2727
Sirkka Laakkonen é uma artista plástica da Finlândia. Seus estudos, seu trabalho como artista e suas numerosas exposições têm sido multiformes, tanto nacionais quanto internacionais, com arte e artistas de diversos contextos. Para ela a arte é uma língua para unir as pessoas. Ela tem conhecimento de vários métodos de produção artística e as usa em seu trabalho. Tal como uma artista minoica da ilha da Creta na antiguidade, ela adora ressaltar a beleza da vida diária; pessoas, vasos e flores. Os artistas da Creta usavam vasos de barro, e ela utiliza papel ou tela. Como os artistas tradicionais chineses, ela sente que é bom deixar um espaço vazio entre as temáticas, assim como gosta de diferenciação na criação. Frequentemente trabalha grupos de pinturas ligadas entre si; quando está pintando uma, já está sonhando com outra. Suas pinturas são um jogo entre luzes e sombras, cores e espaços vazios na tela, parecendose com trabalhos de antigos artistas, entretanto às vezes acha importante não cumprir com as regras antigas. O que ela está pintando hoje é um resultado de anos trabalhando com arte; de tudo o que viu, aprendeu e pintou. Em seu caminho para obter a satisfação de pintar o melhor quadro de sempre, ela trabalha seguindo um propósito e desfruta disso. Embora a melhor pintura nunca se realizará, o tempo usado em busca não foi tempo perdido, mas sim uma excelente viagem cheia de inspiração.
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Flower Power 1 60 x 60 cm Oil on plywood 2013 51
Jukka Korkeila AMOR EST PONS ULTRA TEMPUS LOCOS MUNDOS My last time in Brazil was in 2004, when I was showing my work at the 26. Biennial of São Paulo. At the time I was working extensively with identity, body and sexuality. Now, after ten years, life has changed my work irreversibly towards a more spiritual direction. I still work from a personal point of view, which seems to the permanent feature. When the person, who is next to you, suddenly leaves this world, then the body and its implications are gone. What is then left on this material plane? When everything is lost, then the only remaining thing is LOVE and LOVE is the bridge between us and our dearly departed. I created this work last year, when I was an artist resident at Villa Lante in Rome, Italy. It is just a simple and anonymous poster, with a message, to be distributed on the streets. The poster contains a sentence. I did not find these words anywhere or made them up myself, but they more like came through me. So, where did this inspiration come from? I think, it came from where we are coming from and where we are going to be returning back to, when it is our time to leave this world. The task of an artist is to be a channel of LOVE. It is not an easy task to remain in LOVE, but sometimes we can succeed in it. In those rare beautiful moments, when the ego is giving away, when we are open enough and grounded, an inspiration can touch us and then we can receive a message: LOVE IS THE BRIDGE OVER TIME, PLACES AND WORLDS. jukkakorkeila@yahoo.de http://helsinki contemporary.com/ exhibitions/3331/ http://galleri thomassen.se/ www.galeriefricke.de/ artists/korkeila/ korkeila.htm
Jukka Korkeila, in Helsinki, Finland, 24.9.2014
AMOR EST PONS ULTRA TEMPUS LOCOS MUNDOS A última vez que visitei o Brasil foi em 2004 quando o meu trabalho era exposto na 26a Bienal de São Paulo. Naquela época eu estava trabalhando extensivamente com a identidade, o corpo e a sexualidade. Agora, após dez anos, minha vida tem mudado de maneira irreversível meus trabalhos para uma direção mais espiritual. Ainda trabalho a partir de um ponto de vista pessoal, o que parece ser uma caraterística permanente. Quando uma pessoa que está ao seu lado de repente deixa este mundo, o corpo e as suas implicações desaparecem. Portanto, o que é deixado no plano material? Quando tudo está perdido, então a única coisa que resta é o AMOR e o AMOR é a ponte entre nós e os nossos saudosos entes queridos. Eu criei este trabalho no ano passado, quando era artista residente no Villa Lante, em Roma, Itália. É apenas um cartaz simples e anônimo, com uma mensagem, para ser distribuído nas ruas. O cartaz contém uma frase. Eu não encontrei estas palavras em lugar algum, tampouco fui eu quem as criei, foi mais como se elas se manifestassem através de mim. Portanto, de onde veio esta inspiração? Eu acho que veio do lugar de onde viemos e para onde vamos retornar, quando for a nossa vez de deixar este mundo. A missão de um artista é ser um canal de AMOR. Não é uma tarefa fácil para permanecer no AMOR, mas às vezes podemos ser bem sucedidos. Nestes raros e belos momentos, quando o ego se entrega, quando estamos suficientemente abertos e fundamentados, uma inspiração pode nos tocar e então podemos receber uma mensagem: O AMOR é a ponte entre o tempo, lugares e mundos.
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Terttu Jurvakainen Lives and works in Muhos, Finland. Organizes summer art exhibitions in her own private gallery, where to she also invites guest artists. She as shown numerous solo and joint exhibitions both at home and abroad. Has published eleven collections of poems, two novels and picture book. Light and color painter. Has received several art awards and scholarships. Her works are in many museums and collections. Honorary Doctorate: University of Oulu, Faculty of Education.
terttu@terttujurvakainen.fi
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Vive e trabalha em Muhos, Finland. Organiza exposições de arte de verão em sua própria galeria privada, onde também participam artistas convidados. Tem exibido em inúmeras exposições individuais e colectivas no país e no estrangeiro. Publicou onze coleções de poemas, dois romances e um livro de fotos. Pintora de luz e cor. Recebeu vários prêmios de arte e bolsas de estudo. As suas obras estão em muitos museus e coleções. Doutorado Honorário pela Universidade de Oulu, Faculdade de Educação.
Broadway 150 x 150 cm Oil 2013 55
Bjørn Eriksen Bjørn Eriksen is born 1957 in Nyborg, Denmark. Only 9 years old a talented artist. First solo show at the age of 19. Educated at The Danish Design School 1986. Debut at Artists Fall Exhibition 1985 and since then participation at 10 juried shows. Solo and group shows in New York, Berlin, Cologne, Hamburg, Barcelona, Amsterdam, Faroe Islands and throughout Denmark. Received grants from The Danish Academy, The Danish Arts Council, Oticon Foundation and Toyota Foundation. Member of The Danish Association of Visual Artists. “Even when he aims for bad, Eriksen is very good...” Ed McCormack, Editor and Art Critic “He has strived to create an eternal sign of humanity,” to cite the 1993-2000 Weilbach encyclopedia of artists on Bjørn Eriksen. A lot has happened in Bjørn’s art and personal life since then. He has gone places. Today, he says about the Weilbach quote, “I found humanity instead.”
www.eriksen.be be@eriksen.be
Bjørn Eriksen nasceu em 1957 na cidade de Nyborg, Dinamarca. O seu talento astístico se manifestou aos nove anos de idade. A estreia individual ocorreu aos 19 anos. Formou-se na Escola de Design da Dinamarca em 1986. Participou na Exposição de Artistas de Outono em 1985 e desde então exibiu em 10 exposições com júri. Participou ainda em exposições individuais e de grupo em Nova Iorque, Berlin, Colónia, Hamburgo, Barcelona, Amesterdão, Ilhas Faroé e por toda a Dinamarca. Teve apoios da Academia Dinamarquesa, Concelho Dinamarquês das Artes, Fundação Oticon e Fundação Toyota. É membro da Associação Dinamarquesa de Artistas Visuais. “Mesmo quando aponta ao mau, Eriksen é muito bom...” Ed McCormack, Editor e Crítico de Arte “Ele ambiciona criar um sinal eterno de humanidade”, para citar a Enciclopédia Weilbach de Artistas, 1993-2000, a propósito de Bjørn Eriksen. Muita coisa aconteceu na arte, e na vida pessoal, de Bjørn deste esse tempo. Fez o seu percurso. Hoje ele comenta assim a citação de Weilbach: “Em vez disso, encontrei humanidade”.
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The Goddess Of Art Football
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Bo Alström Bo Alström is a history painter, a uniquely modern representative of an age-old tradition. At the same time, he is a philosophical and profoundly intuitive modern artist. He empathizes with the experiences of people in distant times and places while maintaining a highly-calibrated sensitivity to color, form, and composition. Alström’s curiosity about human character and motivation, about past events, and about the world in which he lives finds expression in exhilerating images where abstraction and representation and description and imagination collide, interact, and harmonize.
boalstrom@hotmail.com
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Bo Alström pinta a história; é um representante singular, na modernidade, de uma antiga tradição. Ao mesmo tempo, ele é um artista moderno com conteúdo filosófico e profundamente intuitivo. Ele tem simpatia com as experiências de pessoas oriundas de tempos e lugares distantes, mantendo sempre uma sensibilidade apurada em relação à cor, à forma e à composição. A curiosidade de Alström sobre a personalidade e a motivação do ser humano, sobre acontecimentos passados, e sobre o mundo em que vive, encontra expressão em imagens estimulantes nas quais a abstração, a representação, a descrição e a imaginação colidem, interagem e harmonizam.
Machbeth II
N책gonstans mot norr
Sub Luna
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Monika Kiviniemi I live and work in Sweden. I am a contemporary painter and work in large format, abstract painting. In my creativity, one of my main goals is to try to produce paintings that are simplified and pared-down were color and structure are in focus.
monika@tyfonmail.se
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Sou artista plástica e trabalho com pintura abstrata. Cor e superfície são importantes para mim. No processo de pintura eu aplico camadas de tinta adicionando, removendo, pintando por cima, e assim por diante. Meu objetivo e pensamento no processo criativo é tentar simplificar.
Colours No.1 154 x 138 cm Acrylic on linen canvas 2014
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Ana Prado This series of photographs is the result of my walks and observations of the urban landscape, especially in Rio de Janeiro, which stands for beautiful places that the city has often already known, but it always surprises us with a new look I am a Master in Management of Urban Space and Culture by FAU/UFF-RJ. I have taken free training courses in painting and drawing at Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) and free photography courses. I was born on January 29, 1957, in Rio de Janeiro, where I still live and work.
anaprado.arte@gmail.com www.facebook.com/ anaprado.arte
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Esta série de fotografias é o resultado das minhas caminhadas e observações da paisagem urbana, em especial do Rio de Janeiro, que se destaca por belos recantos que a cidade oferece, muitas vezes já conhecidos, mas que sempre nos surpreende com um novo olhar. Ana Prado é Mestre em Gestão do Espaço Urbano e Cultura FAU/UFF – RJ, com formação livre em pintura e desenho na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ) entre outros e cursos livres de fotografia. Nasceu em 29 de Janeiro de 1957 no Rio de Janeiro, cidade onde vive e trabalha.
Landscape series 1 40 x 30 cm Digital pigment print on Hahnem端hle paper 2014
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Calina Pandele Yttredal The interaction between light, colour and space is a special field in Calina Pandele Yttredal`s art and in her books. Her paintings, lighting sculptures and public decorations involve multiple meanings, as she investigates connections between cycles in nature and the cycle of life, the close and the distant, the microcosm and macrocosm. Yttredal, which has an extensive classical art background from an early age, masters different materials and techniques, both traditional and new technologies. To convey the idea of transformation and parallel realities, she has developed a technique with iridescent and transparent media in many layers. The colours on the work`s surface interacts with the surrounding light and change character . They may also change according to the viewer's position. Her art has been shown in solo and group exhibitions, in Oslo and other towns in Norway, where she lives and works. Also abroad, among others in New York, Miami, Seattle, Paris, Marseille, Rome, Helsinki, Bucharest.
pandele@online.no
Yttredal has received prizes and awards, among others, Art and Business Award for her public decoration with light at Paleet Karl Johan, in the heart of Oslo. Another major public decoration she has been entrusted, was on the occasion of national commemoration of the Norwegian cultural personality Bjørnstjerne Bjørnson. Yttredal`s work has been aquired by public institutions. She gives lectures based on her books and has participated in several TV shows.
www.calinayttredal.com http://calinayttredal. wordpress.com www.facebook.com/ CalinaP.Yttredal
A interação entre luz, cor e espaço é um território especial na arte de Calina Pandele Yttredal, bem como nos seus livros. Suas pinturas, esculturas iluminadas e decorações públicas envolvem múltiplos significados, visto que ela investiga conexões entre os ciclos na natureza e o ciclo da vida, o próximo e o distante, o microcosmo e o macrocosmo. Yttredal, que tem uma extensa experiência na arte clássica desde cedo, domina diferentes materiais e técnicas, tanto tradicionais quanto no âmbito das novas tecnologias. Para transmitir a idéia de transformação e de realidades paralelas, ela desenvolveu uma técnica com materiais iridescentes e transparentes em muitas camadas. As cores na superfície da obra interagem com a luz ambiente e tem suas características alteradas. As cores também podem mudar de acordo a posição do espectador. Sua arte tem sido apresentada em exposições individuais e colectivas, em Oslo e em outras cidades da Noruega, onde vive e trabalha. Seus trabalhos tem sido apresentados também no exterior, em cidades como Nova Iorque, Miami, Seattle, Paris, Marselha, Roma, Helsinque, Bucareste, entre outras. Yttredal recebeu diferentes prêmios e distinções, tais como o Art and Business Award pela sua decoração pública com luz em Paleet Karl Johan, no coração de Oslo. Outra importante decoração pública foi a ela confiada, por ocasião da comemoração nacional em torno da personalidade cultural norueguesa Bjørnstjerne Bjørnson. O trabalho de Yttredal tem sido adquirido por instituições públicas. Ela dá palestras com base em seus livros e tem participado de vários programas de TV.
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Myself In My Garden 150 x 150 cm Mixed media on canvas 2014 65
Gisela Eliassen I was born in Germany. Now I live and work in a small village close to a lake in the east of Sweden, to where I immigrated after ending my art education from 1952 to 1957 at art schools in Germany and Norway. I received several awards and scholarships and participated in exhibitions in Germany, Sweden, Norway, France, Portugal, Holland and New York, USA. My artwork subjects are derived from memories, literature and the nature of Scandinavia. The technique I use is acrylic painting on canvas with textile collage.
eliassen@glocalnet.net www.giselaeliassen.se
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Nasci na Alemanha. Atualmente vivo e trabalho em uma pequena vila perto de um lago no leste da Suécia, para onde eu emigrei após o término minha formação artística entre 1952 e 1957, em escolas de arte na Alemanha e na Noruega. Recebi vários prêmios e bolsas, e participei de exposições na Alemanha, Suécia, Noruega, França, Portugal, Holanda e New York, USA. Os temas dos meus trabalhos artísticos vêm de memórias, de obras literárias e da natureza da Escandinávia. A técnica que eu uso é a pintura em acrílico sobre tela com colagem têxtil.
Buchstaben wie Stein 104 x 142 cm 67
Eliane Moreira Born in Rio de Janeiro (RJ, Brazil). Lives and works in Curitiba (Paraná, Brazil) since the 1970´s. Studied art at Parque Lage Visual Arts School, Rio de Janeiro (RJ) and in collective studios in Curitiba (PR). Held solo exhibitions and participated in group exhibits in Brazil and Europe. In 2011, she held a solo exhibition at Casa do Brasil, in Madrid (Spain) and participated in a group exhibition at AVA Gallery, in Helsinki (Finland). The installation called PROLIFERATION occupies a 9-square meter area and is made up of 1,200 small cast aluminum pieces and adhesive vinyl cutouts vertically distributed. The outlines of a dog´s paws served as the casting mold for the pieces. The installation simulates a space created by the contrast of the colors (silver and black) and the bas-relief of the pieces (aluminum and vinyl). The process explores coexistence with animals and the register of this conviviality. The images were cutout, enlarged, and fragmented. The printed textures resulted from research with materials: fabric, paper, plastic, lace, and embroidery. The concepts of multiplicity and continuity guided the production. The power of the marks is enhanced by the ambiguity of the forms that oscillate between the human and the animal, go beyond, and proliferate within the installation space. elianemoreirahyp@ terra.com.br
English Version CREDITS Text: Eliane Moreira English Version: Martha Dias Schlemm Photography : Lauro Borges
www.elianemoreira.art.br Nascida no Rio de Janeiro (RJ – Brasil). Vive e trabalha em Curitiba (Paraná – Brasil), desde a década de 1970. Frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro (RJ) e ateliers coletivos em Curitiba (Pr). Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e na Europa. Em 2011, realizou mostra individual na Casa do Brasil em Madri (Espanha) e integrou uma coletiva da AVA Galleria em Helsinque (Finlândia). A instalação PROLIFERAÇÃO ocupa uma área de 9,00 m2 e foi composta por 1.200 pequenas peças em alumínio fundido e de vinil adesivo, distribuídas numa área vertical. As silhuetas das patas de um cachorro serviram de modelo para a fundição das peças. A instalação simula um espaço, criado pelo contraste entre as cores (prata e preto) e o baixo-relevo das peças (alumínio e vinil). O processo explora a convivência com os animais e o registro fotográfico dessa convivialidade. As imagens foram recortadas, ampliadas e fragmentadas. As texturas impressas resultaram de pesquisa matérica: tecidos, papéis, plásticos, rendas e bordados. Os conceitos de multiplicidade e continuidade nortearam a produção. A potência das marcas se evidencia pela ambigüidade das formas que transitam entre o humano e o animal, vão além, se proliferam no espaço da instalação. Portuguese Version FICHA TÉCNICA Texto: Eliane Moreira Tradução: Martha Dias Schlemm Fotografia: Lauro Borges
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Proliferation / Proliferação 900 x 460 cm Cast aluminum and adhesive vinyl cutouts Alumínio fundido e recorte de vinil adesivo 2012
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Ivald Granato As an artist, Ivald Granato is gifted with a rare peculiarity. He organizes movement, gesture and energy and his creative process is similar to the result of painting. His is a particular method, of energetic impulse and a visceral dive into the construct of the figure. Notice how his figures – the core of his work – convey incessant movement as if the brush had a frenetic life of its own. The figure takes shape without prior drawing, without the need of a single stroke of contour, as it is established by the relationships among the internal pictorial volumes. Ivald Granato is a gestural artist. He is an artist who immerses himself in the act of creation. For Ivald Granato, the creative gesture is also a body movement, a dance, particular and unique. And paradoxically, Ivald Granato, a member of our vanguard, an icon of the contestation movements and of the pursuit of new languages, is a classicist, given that the manner by which he constructs the figure – through the relationships among internal volumes – is best exemplified by the emblematic work of Paul Cézanne. w w w. a r t- b o n o b o. c o m / ivaldgranato Ivald Granato é dotado de uma peculiaridade rara. Ele organiza gesto, movimento e energia e seu processo criativo é semelhante ao resultado da pintura. Seu método é particular, do impulso enérgico e um mergulho visceral na construção da figura. Observe como suas figuras - o cerne de sua obra - transmite movimento incessante, como se o pincel tinha uma vida frenética própria. A figura toma forma sem desenho prévio, sem a necessidade de um acidente vascular cerebral única de contorno, como ele está estabelecida por as relações entre os volumes internos pictóricas. Ivald Granato é um artista gestual. E um artista que mergulha no ato de criação. Para Ivald Granato, o gesto criativo é também um movimento do corpo, uma dança, particular e única. E paradoxalmente, Ivald Granato, um membro da nossa vanguarda, um ícone dos movimentos de contestação e da busca de novas linguagens, é um clássico, uma vez que a maneira pela qual ele constrói a figura - através das relações entre os volumes internos - é o melhor exemplificado pela obra emblemática de Paul Cézanne.
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Rio Rock 30 x 40 cm 2011
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Rodrigo Pedrosa
rodrigojpedrosa@gmail.com
Born in Niterói, Rodrigo Pedrosa is sculptor for 20 years. His work brings the influence of academic rigor combined with a visceral style with strong influence of contemporary art. By merging the academic with urban art, manages an unusual and exciting result. His pieces in terracotta and acrylic paint, make the viewer dive into a universe of introspection and caring. On one hand his works reveal the body and the expression of human conflict on the other have a color that gives them lightness. Hhe has participated in various exhibition of art such as ART SHOPPING PARIS, CREATIVE INTERACTION NY, ARTIGO RIO and BIENAL DE BÚZIOS, and has a permanent exhibition in its art gallery GALLERIA N1, in Buzios, Rio de Janeiro (galerian1.com). Pedrosa has one of his works at the Prince of Abu Dhabi, Sheikh Zayed Al Nahyan private collection.
Nascido em Niterói, Rodrigo Pedrosa é escultor há 20 anos. Seu trabalho traz a influência do rigor acadêmico aliada a um estilo visceral com forte influência da arte contemporânea. Ao fundir o acadêmico com a arte urbana, consegue um resultado inusitado e estimulante. Suas peças em Terracota e tinta acrílica, fazem o expectador mergulhar em um universo de introspecção e inquietação. Se por um lado suas obras revelam o corpo e a expressão do ser humano em conflito, por outro têm um colorido que lhes dá leveza. Já participou de diversas mostras como a ART SHOPPING PARIS, CREATIVE INTERACTION NY, ARTIGO RIO e a BIENAL DE BÚZIOS, e possui uma exposição permanente em sua galeria de arte GALERIA N1, na Rua das Pedras em Búzios (galerian1.com). Pedrosa tem uma de suas obras na coleção particular do Príncipe de Abu Dhabi, Sheik Zayed Al Nahyan.
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A Batalha Terracota e acrĂlica (Clay and acrylic) Altura 100 cm | Profundidade 20 cm | Largura 25 cm
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Cadu Mendonça Also known as CADUMEN, Brazilian artist CADU MENDONÇA makes paintings and gravures in his own studio in São Paulo and graffitis at urban landscape. Born in the small town of Nova Esperança, located in the province of Paraná, Cadumen moved to São Paulo when he was five. There, he studied drawing and painting, also working as Art Director in publicity, making illustrations and taking photographs. The contrast between both cities resulted in the themes painted by the artist, which rescues nature symbols such as animals, plants, colors and tranquility, mixing them with urban elements, such as chaos, the grey color and vertical buildings. His art is easily recognized on São Paulo's walls due to his original lines and the themes mentioned above. www.cadumendonca.com www.facebook.com/ cadumen
CADU MENDONÇA, também conhecido como CADUMEN, é artista plástico autodidata e grafiteiro brasileiro, cujos trabalhos vão de telas e gravuras produzidos em seu próprio ateliê a intervenções na paisagem urbana. Natural da pequena cidade de Nova Esperança (PR), CADUMEN mudou-se para a capital paulista aos cinco anos, onde estudou desenho e pintura, trabalhou como Diretor de Arte em publicidade, além de realizar ilustrações e fotografias. O contraste entre as realidades das duas cidades resultou na temática abordada pelo artista, que resgata símbolos da natureza como animais, plantas, cores e tranquilidade mesclando-os com elementos concretos e abstratos característicos de uma grande cidade, como o caos, o cinza e os prédios. Sua arte é facilmente reconhecível pelas paredes de São Paulo, seja pelos traços característicos e originais adotados ou pela temática descrita acima.
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Elefante Branco 75
Capucine Picicaroli Capucine Picicaroli is a contemporary Brazilian artist. His work is based on the cultural aspects of different people. His series launched in 2013 called "Imaginary Mexico" and is inspired by religious cults, traditions and the Mexican culture. The visual elements, such as the exuberance of colorful flowers, dance, music and costumes still widely used in Mexican cultural festivals are very present in his works and that exotic look serves as a basis for inspiration. Are Catrinas, Frida Kahlo, Guadalupe and mariachis, among others. Capucine Picicaroli lives and works in Cuiabá, Brazil.
capucinne_picicaroli @hotmail.com
Capucine Picicaroli é uma artista plástica brasileira contemporânea. Sua obra tem como base os aspectos culturais de diferentes povos. Sua série lançada em 2013 chama-se “México Imaginário” e se inspira nos cultos religiosos, nas tradições e na cultura mexicana. Os elementos visuais, como a exuberância das flores coloridas, a dança, a música e as vestimentas ainda muito usadas em festas culturais mexicanas estão muito presentes em suas obras e esse visual exótico serve como base e como inspiração. São as Catrinas, Frida Kahlo, Guadalupe e os mariachis, entre outros. Capucine Picicaroli vive e trabalha em Cuiabá-MT, Brasil. Capucinne de Araujo
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As Tres Graรงas 90 x 130 cm 2014 77
Tarciso Viriato Tarciso Viriato is a color designer - his brush writings go from A to Z, passing through the most diverse chromatic level, leaving behind concerns or consistencies imposed by the academy in the way. His paintings are abstract explosive maps, embroidered patches strengthened with black lines that define the tension, providing the sensations of multiple forms of perception. With the large arrangements he manages to amplify even more the striking wildness caused by the uninhibited (but controlled) way of his mind rainbow. The crosses are traces that have become a pattern in almost all his art pieces and that in the set of works rise almost like an obsession. It’s in the name of the sign of the cross that the artist finds a way for another personal visual maneuver. He doesn’t worry if the crosses may evoke crucifixion, death or any other symbol from emblematic cultures. We cannot forget that he lies in the cross of modernity that Lúcio Costa invented – in these lines of axis and small scissors are the place where Tarciso sees himself crucified and where the inspiration for building his burnings poems comes from. tarciso@tarcisoviriato.com www.tarcisoviriato.com
From his work set is evident how his inventive universe turns out to be latent, always with the eyes opened to its time. Glenio Lima, visual artist
Tarciso Viriato é um desenhista da cor – sua escrita com os pinceis vão de A a Z, transitando nos diversos níveis cromáticos sem se importar com regras ou coerências impostas pela academia. Sua pintura são mapas abstratos explosivos, são retalhos bordados reforçados com linhas negras que definem as tensões e permitem as sensações de múltiplas formas de percepção. Com os grandes formatos ele consegue ampliar ainda mais a selvageria impactante causada pela maneira exacerbada (mas controlada) do seu arco-íris mental. As cruzes são uma marca que se tornou uma constante em quase tudo que faz e que nesse conjunto de obras surgem quase como uma obsessão. É em nome do sinal da cruz que o artista acha um jeito para mais uma de suas manobras visuais. Ele não se inquieta se as cruzes possam suscitar crucificação, morte ou qualquer outro símbolo de emblemáticas culturas. Não podemos esquecer que ele habita na cruz da modernidade que Lúcio Costa inventou – são nessas linhas de eixos e tesourinhas que Tarciso se vê crucificado e de onde retira a inspiração para a construção de suas poesias incandescentes. A partir do conjunto de suas obras fica evidente o quanto seu universo inventivo se mostra latente, sempre com olhos aberto para o seu tempo. 78
Glenio Lima, artista plástico
S 150 x 150 cm Acrylic on wood and canvas / Acrilico e madeira sobre tela 2011
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Lena Nyström Solberg I’m an artist from Stockholm, Sweden. Educated in Gothenburg and Oslo, Norway. I have participated in several exhibitions in Sweden and abroad. I paint mostly in oil, but I also use watercolor and drawing. Through my images I communicate my inner thoughts. The natural meets the abstract, and the light trickle through a curtain of darkness. I work with layers of paint in order to create various shades of lightness and darkness, to communicate a certain feeling to the observer. “In every moment there’s something worth keeping. Sometimes it is obvious, sometimes we need to make an effort to look past things that obscure our vision.” lenanystromsolberg @gmail.com www.lenanystrom solberg.se
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Autumn Leaves 60 x 60 cm Oil on canvas
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Ole Jakob Ihlebæk Ole Jakob Ihlebæk, Norwegian painter, born 1948. Living in Fredrikstad, Norway. Educated at Norwegian State Academy, Oslo and SHKS Art College, Oslo, Norway. His artworks are exhibited in several countries, Norway, Sweden, Finland, Germany, the United States, England, Scotland, Latvia and Lithuenia. Represented with woks in Norwegian Cultural Council and Norwegian State Gallery.
ihlebaek@gmail.com ihlebaek.com
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Ole Jakob Ihlebæk, pintor norueguês, nascido em 1948. Vive em Fredrikstad, Noruega. Um graduado da Academia do estado norueguês de belas artes, Oslo e SHKS Oslo. Sua arte está em exibição em vários países, Noruega, Suécia, Finlândia, Alemanha, os Estados Unidos, Inglaterra, Escócia, Letónia e Lituânia. Representada por trabalhar no Conselho Cultural norueguesa e a Galeria Nacional. Recebeu um número de bolsas de estudo.
Constellations
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M. Cavalcanti
mc.artearquitetura @gmail.com (061) 8214-4169
Garimpeiro, M. Cavalcanti seleciona, elege e edita formas e imagens obliteradas pelo tempo e pela velocidade do mundo contemporâneo. Esse é o papel da arte: tornar visível e atribuir valor a algo que se esconde em meio à multidão. Não se trata, entretanto, de uma simples apropriação de imagens abandonadas, pois o artista as percebe como pedra bruta a ser lapidada, depilada, decifrada. Para tanto ele se utiliza de uma técnica sofisticada, na qual processos pictóricos, camadas e camadas que velam e revelam imagens e os fantasmas dessa imagem, dialogam com a incisão da linha, do desenho, do gráfico que organiza e define o espaço da arte. Essa relação entre o desenho e a pintura que artistas como Francis Bacon e Iberê Camargo levam ao extremo da tensão e violência, adquire aqui, uma clara e determinada vontade de harmonia e diálogo. Nesse sentido as pinturas do artista podem ser sintetizadas por esse compromisso inequívoco de harmonizar situações pretensamente antagônicas. Assim a obra encontra consonância com o _éclat_ da urbanidade sem perder referências à paisagem local, tons terrosos e avermelhados característicos do interior brasileiro. Ao mesmo tempo elas dialogam com a história da pintura ocidental recente e incorporam elementos da visualidade indígena e africana. É essa pintura carregada de belezas ambíguas e simbioses culturais que dá pertinência, valor e qualidade à obra do artista. Marcus de Lontra Costa
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Caligrafia Urbana 150 x 150 cm 85
Eda Miranda Eda Miranda, lives and work in Niterói, R. Janeiro, Brazil. My art works are reflections on the biomedical field, which refer to the body .It is a work which leads us to walk into the inner landscape of the body. The creative process begins with the predominance of very free emotions, which makes use of stains, one moment with dense materials, the next with watery paints. In the following phase, icons and symbols inherent in biology are introduced, simulating organs, organic defense mechanisms. My paintings lie in the boundary between abstraction and figuration.
edamir@globo.com Eda Miranda, vive e trabalha em Niterói, R. Janeiro, Brasil. O trabalho apresentado, são reflexões no campo biomédico, que aludem ao corpo. É um trabalho que nos leva a caminhar na paisagem interior do corpo. O processo criativo tem início com o predomínio do emocional muito livre, onde utiliza manchas, ora com matéria, ora aquareladas. Em uma fase seguinte, são introduzidos ícones e símbolos inerentes à biologia, simulando órgãos, mecanismos orgânicos de defesa. Pinturas que se situam no limiar entre abstração e figuração.
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S/T 2014 100 x 150 cm
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Patricia Salamonde Patricia Salamonde is a Brazilian artist who lives and works in Rio de Janeiro. Color is the main characteristic of her work, which is inspired by the Brazilian concrete and neo-concrete movements of the 1950s. Patricia began painting in Argentina, where she attended the National Fine Arts Museum of Buenos Aires. Since then she has been showing her work in both solo and collective exhibitions as well as at international contemporary art fairs, such as Scope Basel, Ch.ACo, ArteBA and Scope Miami. At Bela Biennial, Patricia will be showing her first 3D work, which pays tribute to Brazilian geometric abstraction masters, such as Lygia Clark, Hélio Oiticica and Amilcar de Castro. “Blocs” is a series of acrylic paintings on wood and an expansion of the previous series named “Concrete”. Patricia now invites the public to co-author her work and discover the multiple ways in which the sculpture/installation may be displayed. patricia.salamonde @gmail.com www.patricia salamonde.com
Patricia Salamonde é uma artista plástica brasileira, que vive e trabalha no Rio de Janeiro. O elemento fundamental de seu trabalho é a cor. Sua obra tem forte inspiração nos movimentos concretista e neoconcretista dos anos 50. Começou a carreira de artista plástica na Argentina, onde estudou no Museu de Belas Artes de Buenos Aires. Desde então, vem participando de exposições individuais, coletivas e de feiras internacionais de arte contemporânea, como a Scope Basel, Ch.ACO, ArteBA e Scope Miami. Durante a Bela Bienal, Patricia expõe seu primeiro trabalho tridimensional homenageando mestres da abstração geométrica, como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Amilcar de Castro. “Blocos”, em madeira e tinta acrílica, é uma expansão da série “Concreto”, que agora convida o público a se transformar em coautor da obra e a descobrir as diversas formas que a escultura/instalação pode ter.
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Blocos AcrĂlica sobre madeira 6 bases, cada uma de 20 x 60 cm 120 largura x 60 profundidade x 25 altura 2014
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Jacques Stemer Two and Many Jacques Stemer is French, born in Lebanon and living in Paris, and holds, among other titles, the Certificate of Clinical Pharmacology and Medical Pharmacokinetics Studies (Paris Salpetrière). Holder of several international medical licenses, he sees "no difference between scientific and artistic creativity." [1] For Art History PhD Glória Ferreira, the "works are made by exploring the territories of subjectivity and creative imagination, invented under the impact of emotion, and position themselves somewhat at the margins of tradition and the artistic system, retaining however, great poetic force. "
www.artquid.com stemer.sursock@yahoo.fr
According to critic and poet Alexei Bueno "all the works of Jacques Stemer, - those that celebrate life, landscapes, and countries, those that underscore the ridiculousness and miseries of men, and those that verge upon an almost abstract beauty -, present a invariable connecting thread, his mastery of composition and color, his natural ability to turn everything he touches into that thing of beauty that Keats declared, in immortal verse and concept, to be an everlasting joy." Dois e Muitos Jacques Stemer é francês, nascido no Líbano e radicado em Paris, tendo entre outros títulos, o Certificado de Estudos de Farmacologia Clinica e Farmacocinética de Medicina (Paris Salpetrière). Detentor de várias licenças internacionais de medicamentos, não vê “nenhuma diferença entre a criatividade cientifica e a artística”. [2] Para a Doutora em Historia da Arte, Glória Ferreira, as “obras são feitas com base na exploração dos territórios da subjetividade e da imaginação criadora, inventadas sob o impacto da emoção, e se colocam meio à margem da tradição e do sistema artístico, guardando, contudo, grande força poética”. Segundo o critico e poeta Alexei Bueno “todas as obras de Jacques Stemer, - tanto as que celebram a vida, as paisagens e os países, como aquelas que apontam os ridículos e as misérias dos homens, bem como aquelas que se aproximam de uma beleza quase abstrata -, apresentam um invariável traço de união entre elas, que é o seu domínio da composição e da cor, a sua capacidade natural de transformar tudo em que toca naquela thing of beauty que Keats afirmou, em verso e conceitos imortais, ser uma alegria eterna”.
[1] Jacques Stemer. Artist’s curriculum, unpublished. [2] Jacques Stemer. Apud currículo do artista, inédito.
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We're Rich 77 x 82,5 cm Acrylic and indian ink, kraft paper with collages of classified newspaper O Globo 2011 Photographed by Ricardo Stein
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Jaime Baião The work of J. Baiao is becoming a real quest because of their inclusion in human feeling, whether in hidden faces, indescribable looks or movements of asexual bodies. The seriousness with which leads to the alterity and deconstruction, brings such intense tracks that sometimes appear in front of him. As we can see in this work, LOVE, it reveals a quest for differences in a road designed and related to the movement, the color difference and their icons. MM
www.artebaiao.com
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O trabalho de J. Baião vem se tornando uma verdadeira busca por suas inclusões no sentimento humano, seja em faces escondidas, olhares indescritíveis ou movimentos de corpos assexuados. A seriedade com que leva a alteridade e a desconstrução, trazem rastros tão intensos que chegam, as vezes, a aparecer em sua frente. Como no presente trabalho, LOVE, revela a busca do diferente em uma estrada idealizada e relacionada com o movimento, a diferença de cores e seus ícones. MM
Love 100 x 100 cm 2012
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Andrey Rossi Andrey Rossi, based on his deep research in philosophy and aesthetics of art, leads his view to the observation of signs usually irreversible for an inexpert eye . The artist complex process, moves from the concept to the mining of "precarious" bases, such as paintings on visibly aged and tattooed woods, with the marks of destruction and erosions of the world, tarpaulins also eroded, dirty, which reveals the decay and chaos, defining, this way, a fruitful chaos for his inspirations and for the development of his creations. The structure decayed by destruction, by dwelling insects, worms and frogs, induces the viewer to realize that we share the world with these beings. The perception that the world is much more chaotic than our vain retina can imagine is what matters in the concept of his work. It is this psycho-geographical place that Andrey marks the beginning of his construction. The result is a poetic able to reveal to the viewer the grotesque and horrified part of the world that surrounds us. However, Andrey's point of view is marked by duplicity of the question, showing us that, there also may reside a beauty that our unaccustomed eye is not able to see. Written by João Bosco Millen andrey_g_rossi@hotmail.com
Andrey Rossi, através de suas pesquisas aprofundadas em filosofia e estética da arte, conduz seu olhar para a observação de signos normalmente irretratáveis por um imperito. O complexo processo do artista se desloca do conceito para o garimpo de suportes “precários”, como as pinturas sobre as madeiras visivelmente envelhecidas e tatuadas com as marcas das destruições e erosões do mundo, as lonas já também erudidas, sujas, onde deixa transparecer a putrefação e o caos, definindo, desse modo, a caoticidade profícua para as suas inspirações, para o desenvolvimento de suas criações. A estrutura carcomida pela destruição, pela habitação de insetos, de vermes, e de batráquios induz o expectador à consciência de que dividimos o mundo com estes seres. A percepção de que o mundo é muito mais caótico do que a nossa vã retina possa imaginar é o que interessa demasiadamente no conceito de seus trabalhos. É neste lugar psico-geográfico que Andrey demarca o início de suas construções. O resultado é uma poética capaz de revelar ao espectador a parcela grotesca e horrenda do mundo que nos circunda. A retratação de Andrey, no entanto, é demarcada pela duplicidade da questão, nos mostrando que aí também pode residir uma beleza desacostumada dos nossos olhares cotidianos. Texto de João Bosco Millen
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Nascimento 95
Daniele Bloris The foundation of the drawings is vital; it is a must do. The act of drawing is unprompted, natural, without any prearrangements, study or planning. The drawing evolves from the encounter of the pen with the paper, with the nankeen over the blank paper. The accomplished image is always unexpected, surprising and unpredictable; just like real life encounters, or the encounter of the ink with the paper, of a line with another line, and of the black with the white.
daniele.bloris@yahoo.com
The work is a journey, a proposal of connection and proximity. The drawings are always in search of abstraction. They do not intend to infer anything or to become close to any image; however, they are made with coordinated, close, harmonic, sketches.
A concepção dos desenhos é quase um imperativo, um ter que fazer. O desenhar é algo_ _espontâneo, livre, sem predeterminações, sem estudo ou elaboração prévia. O desenho surge no momento do encontro da caneta com o papel, do nanquim sobre o branco. A imagem é sempre inesperada, surpreendente e imprevisível. Assim como os encontros da vida. Encontro da tinta sobre o papel, de uma linha com a outra, do preto com o branco. O trabalho é uma busca, uma proposta ou aposta de junção, relação e proximidade. Os desenhos buscam sempre uma abstração, não pretendem se remeter a nada e nem se aproximar de imagem alguma. Mas são feitos com linhas e traços ordenados, próximos e harmônicos". Daniele Bloris
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Sem tĂtulo 53 x 71 cm Nanquim sobre papel 2013
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Ecila Huste Ecila Huste, born and resident in Rio de Janeiro, Brasil, has been painting since 1981. Her art education comes from School of Visual Arts of Parque Lage, Museum of Modern Art and Center for Contemporary Art, in Rio de Janeiro, Brasil. This is how the artist talks about her work: I work one colour at a time, in a sequence of quick gestures and with a big corporeal movement As in a web, the colours interweave all throughout the extension of the canvas. There are moments in my working process when I have the sensationt that the brush, the canvas, the medium I use, myself and the space which sorrounds us are just one thing. Feeling part of this web I realize that in my canvas as well in life everything is connected to everything else. The final work is almost always profuse in colour, has a continuous motion, making it difficult for the eye to know where the colour starts or ends. ecilahuste@gmail.com www.zonaoculta.com.br Ecila Huste, nascida e residente no Rio de Janeiro, Brasil, atua no campo das artes plásticas desde 1981. Sua formação passa pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Museu de Arte Moderna e Centro de Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, Brasil. Sobre seu trabalho, fala a artista: Trabalho uma cor de cada vez por toda a extensão da tela. Elas vão se entrelaçando o tempo todo, como uma teia de movimento e cor. Há momentos no meu processo de trabalho em que a sensação que sinto é que o pincel, a tela, as tintas, eu e o espaço que nos envolve somos uma coisa só. Ao me sentir parte desta teia percebo que, na tela como na vida, nada está separado de nada. O trabalho final é quase sempre exuberante em cor e tem um grau de movimentação incessante, por onde o olho corre sem nunca pousar, incapaz de descobrir onde cada cor começa ou termina. Ecila Huste / Janeiro 2012
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Untitled (detail) 1.60 x 10.00 m (detail) Acrylic on canvas
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Juliana Pavanelli Juliana Pavanelli sublime suggests ways with the sophisticated touch of Encaustic. Her designs are unique, leaving the viewer curious among burnish. In Woodcut works with circular geometric shapes and colors thrown in, leaving their works with unique and original features. Roberto Fabianni, artist, architect and art critic Rome, Italy
julianapavanelli@hotmail.com
Juliana Pavanelli sugere formas sublimes com o toque sofisticado da Encáustica. Seus desenhos são singulares, deixando o espectador curioso entre as velaturas. Na Xilogravura trabalha com formas circulares e geométricas jogadas nas cores, deixando suas obras com caracteristicas únicas e originais. Roberto Fabianni, artista, arquiteto e crítico de arte Roma, Itália
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De Bracos Abertos 1.2 Encaustica S/Tela 90 x 90 cm 101
Vera Pavanelli Vera Pavanelli fits the cultural ferment today while transporting the conformism that generally determine. There is testimony in his works of profound research, skill composition and an intellectual metamorphosis of fantastic and virtual reality, which make Pavanelli a true and original artist. Roberto Fabianni, artist, architect and art critic Rome, Italy
verapavanelli@uol.com.br
Vera Pavanelli se insere nos fermentos culturais de hoje sem deixar transportar pelos conformismos que geralmente os determinam. Há em suas obras testemunho de pesquisa profunda, habilidade de composição e uma metamorfose intelectual da realidade fantástica e virtual, que fazem de Pavanelli uma artista verdadeira e original. Roberto Fabianni, artista, arquiteto, crítico Roma, Itália
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Rainbow 10 x 140 cm Eucastica 2014
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Teresa Asmar Teresa Asmar is a lawyer and contemporary artist from Brazil, born and resident in Rio de Janeiro. She has several awards, and has participated in many national and international exhibitions. Her pictorial artworks have the color blue as the basis of creation, painting softly on the colors of her works. Teresa Asmar
teresa.asmar@gmail.com http://teresaasmar. blogspot.com.br
Teresa Asmar é advogada e artista contemporânea, brasileira, natural e residente no Rio de Janeiro. Com vários prêmios e exposições nacionais e internacionais, a sua obra é pictórica e utiliza a cor azul como base da sua criação, utilizando pinceladas com suavidade nas cores dos seus trabalhos. Teresa Asmar Artista plástica Rio de Janeiro 17/10/2014
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"Bailarinos" Acrilico s/tela c/colagens 100 X 100 cm Photographed by JosĂŠ Diaz 105
Carmen Thompson
ctcarmenthompson @gmail.com www.carmen thompson.com
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The artist Carmen Thompson lives in Rio de Janeiro where she investigates a variety of materials for the production of masks, sculptures, paintings, watercolors and drawings. Since 2008, she has experimented with etching, where she interferes subtly in the process of printing and through the use of color, in search for an alchemic opulence. Born in Minas Gerais, by the time she was 10 she was already living in Rio de Janeiro and had started her classical ballet studies. Later she has attended modern and contemporary dance courses. The artist arms herself with her dancing experience as an instrument of her action, in the space and on the paper. She opens the eye to possibility, unique and unexpected, at the same time continuous like the movement and poetic like a drawing. For this 2014 exhibition, in Rio de Janeiro at Museu Hist贸rico Nacional, the artist will show her new phase of works, whereby she handles photography as a starting point for development leading to a creative work on the captured images using digital art resources.
Vitrine n.4 200 x 200 cm Print 107
Avilmar Maia Artist lives and works in Belo Horizonte, Brazil. He works with various materials such resin, iron powder, reconstituted marble, bronze powder, wood, aluminum. The artist is captured by empty in his process creative. Empty present in artworks by other artists, in literary texts or in trivial facts of life. Group Exhibitions in Carroussel do Louvre, Paris (2014); 4 west 43 Street, New York (2014); Pier 94, New York (2014); Helsink, Finland (2013); Inimá de Paula Museum, Belo Horizonte, Brazil (2013).
avilmar.maia@bol.com.br
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Avilmar Maia Artista mora e trabalha em Belo Horizonte, Brasil. Ele trabalha com vários materiais como resina, pó de ferro, mármore reconstituído; pó de bronze; madeira; alumínio. O artista é capturado pelo vazio em seu processo criativo. Vazio presente nas obras de outros artistas, em textos literários ou nos fatos triviais da vida. Exposições Coletivas no Carroussel do Louvre, Paris (2014); 4 west 43 street, Nova Iorque (2014); Pier 94, Nova Iorque (2014); Helsinque, Finlândia (2013); Museu Inimá de Paula, Belo Horizonte, Brasil (2013).
Preta 25 x 18 x 25 cm Material: fibra de vidro e pintura automotiva 2010 109
Robritto Roberto Brito (Robritto) was born in 1952 in São Luis, State of Maranhão. Since his early age he has gotten used to draw and paint but the decision to assume the condition as an artist-painter took place just in 2004, the occasion afterwards he was invited to a Carnival ball in Cayenne, French Guiana. He was very much impacted by the magical joy of colors of people’s costumes. At that point, the artist-painter Robritto realized that he needed to compromise himself more completely to the fine art world. In 2014, Robritto painted the sequence of artworks titled “Touloulous & Tololos - The Ball of Carnival”, which contains forty-three paintings that celebrate this kind of ball of old times. Now, the artist-painter is setting up a new sequence of painting based on the “Bumba-Meu-Boi”, a Brazilian major popular folk festivity. For more information about the artist, visit the website www.robritto.com.br
Roberto Brito (Robritto) Artista-plástico robritto90@gmail.com www.robritto.com.br Skype: robritto2 FaceBook: Jose Roberto Brito
Ao promover o encontro de artistas europeus e latino-americanos, a BELA - Bienal Européia e Latina-Americana pretende ir além do fato de mesclar culturas diferentes dentro do mesmo espaço fisico. O projeto tem como objetivo revelar por intermédio da apresentação de obras dos artistas participantes, a interferência do meio em que vive e trabalha cada um deles e a capacidade criativa inerente de cada um. Desta forma, a força propulsora que move a Bienal pressupõe, acima de tudo, a atitude, a inquietação, e a ousadia criativa dos artistas participantes dos dois continentes, e o compromisso para com o publico convidado à mostra, Esperamos que o expectador presente à Bienal possa aguçar a emoção e a sensibilidade para melhor admirar o conjunto de obras oferecido pelos artistas participantes nesse evento artistico. A Bela procura permitir um dialogo entre culturas distintas, mas unidas pela arte, manifestação intuitiva e sensorial considerada atividade sem fronteiras que reflete a expressão única de cada individuo conhecido como artista - aquele que pensa e reflete artisticamente sobre a universalidade das coisas, permeando-as de diferentes viés que refletem a vida de cada artista e seus espaços. Assim, espera-se viabilizar um diálogo sobre o cenário contemporâneo das artes plasticas entre culturas geograficamente distantes e encontrar uma linguagem conceitual que represente comparativamente os aspectos culturais dos hemisférios dos países envolvidos".
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5-Coula-Nankin-Aquarela
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Rosa de Jesus Rosa de Jesus was born in Portugal, graduated in fashion designer, and immigrated with his family to Brazil in 1957. In her youth she devoted himself to drawing fashion, until his restlessness and sensitivity, led to ways of painting as a way of expressing your feelings. There are many references, while no weaves structures on whichexpands the Rosa does not stop the formalist attitude, and expressed the willingness to put his painting as unequivocal affirmation of the symbiosis between art and life. Just by promoting sensible approach to experiences of those who passed obstacles.
emottaj@terra.com.br (21) 99959-2207 (21) 2710-9211
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Rosa de Jesus nasceu em Portugal, formou-se em designer de moda, e imigrou com a família para o Brasil em 1957. Na juventude dedicou-se ao desenho de moda, até que sua inquietude e sensibilidade, a levaram aos caminhos da pintura como forma de expressar seus sentimentos. São muitas as referencias, e ao mesmo tempo nenhuma, tece estruturas sobre as quais se expande a imaginação. Ponto de encontro e tensão, são ambos, compatíveis com a atitude solitária e reflexiva da artista. Mas Rosa não se detém na atitude formalista, e expressa a vontade de pôr sua pintura como afirmação inequívoca da simbiose entre arte e vida. Justamente por promover aproximação sensível com experiências vividas por quem ultrapassou obstáculos.
Série Aparições 10
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Daniel Azulay Daniel Azulay is an artist and educator with vast and diversified experience, which includes working with children and teenagers. He has won many awards in Brazil and abroad, and his art is held by several major private collections and large corporations. At the age of 67, he travels the world to exhibit his work, deliver lectures and lead workshops on art, education and social responsibility. To view his social work with more details please access: www.youtube.com/watch?v=IJrnMpPP1pk www.youtube.com/watch?v=f-wXu7yzrTc ABOUT HIS ARTWORK
daniel@danielazulay.com.br
Anyone familiar with Daniel Azulay’s paintings, can tell that he elevates cartoons, graffiti, toy art figures and corporate logos by positioning them in the realm of fine art. Designs, fragmentation and games, give Daniel Azulay’s production a contagious enchantment. The eye seems to be on an authentic celebration, in which it doesn’t know which direction to take, since all the possibilities seem to be equally fascinating and challenging. There is joy in being in the world. Oscar D ‘Ambrosio Azulay goes further recasting his contemporary art imagery crossing the limits between high and low culture, good or bad taste approaching the condition of purely kitsch-optical-art. In his artistic process, Azulay juxtaposes rich details of his recognizable world of stuffed animals, pinups, babyface dolls, spaceships and robots playfully exploring the relationship between reality and imagination. This juxtaposition serves to connect the old with the new, creating an alternative universe where nothing is realistic and yet everything is familiar. Azulay’s love of bicycles is a recurring source of inspiration for his painting and sculpture. ARTIST’S STATEMENT “When I imagine a bike, I don ́t see a vehicle or means of transportation. I begin by imagining the shadow it casts. A distorted reflection in search of balance. My bike is a pair of wings, a whirlwind, a giant Ferris wheel, a carousel – the name doesn’t matter: we are all in orbit dancing around the light.” www.danielazulay.com.br/contemporaryart
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Powered by alcohol at Ipanema 120 x 85 cm Premium GiclĂŠe Print USA/2013
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Regina Ricci Avaré – SP – Brazil 1954 Without words, with words, with gestures, wired, with points, with cloths. Digging. Cutting. Bolting. Joining. Fugitive act, random, furtive challenge? Tearing, pasting, shred, sew, watch, weave, being so compulsive .... In search of the place of work. Guarding the timeline. Amid speed, this will Techné break the veiled dense. To reveal the invisible, belong and become visible. reginaricci@uol.com.br
Regina, along her path, favors research of the expression process. A selection from her portfolio can be found at www.reginaricci.com
www.reginaricci.com
Sem palavras, com palavras, com gestos, com fios, com pontos, com panos. Cavando. Cortando. Traçando. Juntando. Ato fugitivo, fortuito, furtivo dasafio? Rasgar, colar, desfiar, bordar, velar, tecer, estar assim.... Na busca compulsiva do lugar, do certo. Guardado na linha do tempo. Em meio a velocidade, à Techné presente, romper o denso velado. Propor o revelar invisível, pertencer e se tornar visível. Regina, em sua trajetória, privilegia a pesquisa referente ao processo de expressão. Parte de seu acervo pode ser visto em www.reginaricci.com
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Tela Fala Pintura/colagem 150 x 150 cm AcrĂlica/verniz/tecido/fios s/tela 1995 117
Fabu Pires The work touches the unconsciousness of people, stimulating a sensation of fascination, mystery and obscure. It tries to arouse the creativity and curiosity of the public to discover what is hidden behind it. Would it be the mystery of life or of one’s own death?
luisfabiopires@gmail.com http://fabupires. tumblr.com
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A obra toca o inconsciente das pessoas, aguçando uma sensação de fascínio, mistério e obscura. Procura despertar a criatividade e curiosidade do público de descobrir o que está escondido por detrás dela. Seria o mistério da vida ou a da própia morte?
Processos PsĂquicos 86 x 143,5 cm mixed media 2014
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Dirce Fett Dirce Fett creations are intense, her brush strong, fast and secure. Her abstracts paintings are a delightfully pleasure, totally spontaneous, a colorful symphony. Eventually she uses collage as art form.
dircefett@gmail.com
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As criações de Dirce Fett são intensas, com pincelada forte, rápida e segura. Suas pinturas abstratas são intuitivas e espontâneas. Uma colorida sinfonia. Eventualmente usa colagem com forma de expressão.
Meu Preferido 140 x 220 cm Olá acrílico
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Vanessa Gerbelli Here are some of the drawings I made after giving birth to my son Tito. Swept by a stunning feeling of attachment I had never experienced before, I sketched, photographed and took notes, as spontaneously and simple as I could, outstandingly happy with my new condition as a mother. Motherhood is a uni-verse. vanessagerbelli@globo.com
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Trago aqui alguns dos desenhos que fiz depois de ter dado à luz meu filho Tito. Tomada por um sentimento de apego estarrecedor que nunca havia experimentado, desenhava, fotografava e anotava, da maneira mais espontânea e simples possível, alucinadamente feliz com a minha nova condição de mãe. A maternidade é um uni-verso.
s/t Giz Pastel Sobre papel 21 x 28 cm 123
Rô de Souza A primeira investigação plástica da artista Rô de Souza acontece exclusivamente por meio da pintura. A principal característica ou talvez a questão fenomênica que salienta-se em sua obra desenrola-se à partir da observação de que as suas composições desagregam-se e (re) agregamse simultaneamente em um sentido circular. Não sabemos ao certo se são fatores isolados que produzem tal sensação ou se este mistério quase "cinético" deve-se ao fato de que todos os fatores associados (utilização de cores ácidas, finas linhas sublinhando os blocos independentes de tintas) hajam interagindo para que esse resultado revolto e harmônico ocorra. Todavia, parece que a intenção da artista finda quando sua pintura se amarra por finíssimas sustentações de preenchimentos e vazios...
rosildab@gmail.com
O segundo ponto que merece ser salientado no trabalho de "Rô se Souza" é evidentemente próximo ao acima citado e diz respeito as referências pessoais da artista. Ora, tal possibilidade sutil de desfazimento, e a seqüência destas páginas coloridas e de linhas finamente "demarcadoras" assemelham-se quando tripticadas ou dipticadas, a exames corporais. Sim, exatamente isto aparenta-se a eletrocardiogramas, eletroencefalografias... exames que não deixam à menor duvida das evidências do corpo e do pensamento, impressos nas suas construções. A alusão à estes aparelhos médicos aqui nesta resenha, redunda-se na (des) necessidade de dizer ao espectador que o trabalho de Rô de Souza, trata do que existe de mais sensível existente na vida humana...o corpo e a alma ("body and soul"). Com o perdão da utilização da palavra "Soul" (palavra apropriada pelo autor de idioma inglês) para designar este estado de forte colorido, o termo propositalmente empregado consiste também na possibilidade de atentarmos para um fato de que por vezes o trabalho da artista foi apontado como sugerindo aspectos resultantes de uma harmonia ética resolvida a seu modo...pode ser também, afinal agora pronto, o produto é nosso, podemos degustá-lo da forma como quisermos....mas indepentende de tentativas de dissecar algo tão sublime e delicado, existe uma massa que fala, que se cala quando deseja intercalando todas essas possíveis questões levantadas por nós, prendendo o nosso olhar, agindo como um caleidoscópio no universo signico. As referências da artista, aquelas acima aludidas, remetem-nos a música de Jonh Cage, aquele que nos aguça os sentidos com seus sons e posteriormente põe-nos à refletir com suas pausas e lacunas. Quando penso neste estranho corpo sensível, invólucro de corações e de ações, lembro-me do filme Amarcord (amor do coração) de Fellini. Imagens, memória, arte e vida postas em territórios. Texto de João Bosco Millen
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Helena Lopes Helena Lopes (São Paulo, 1941) lives in Brasília since 1973. She graduated in Fine Arts from the University of Brasília (1984) and displays her work since 1990, participating in exhibitions and shows both in Brazil and abroad. After working for many years with paintings on canvas and engraving on metal – etching, aquatint and drypoint, which are techniques that she fully dominates –, in recent years she opted to use natural materials. In order to dye unraveled fibers and fabric threads, she uses soil-based pigments, Brazilwood tree powder and red soil from the Brazilian Central Highlands region. She also turns to varnishes elaborated from bee wax and from dehydrated seeds from the plants of the region where she poetically lives. helenadslopes@gmail.com
As a support to her works of art, she uses the extremely thin 10g/m2 rice paper, which gives them unique transparency and delicacy.
Helena Lopes (São Paulo, 1941) vive em Brasília desde 1973. É formada em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (1984). E expõe desde 1990, participando de exposições e salões do país e no exterior. Após trabalhar vários anos com pinturas sobre tela e gravura em metal – água forte, água tinta e ponta seca, técnicas nas quais detém completo domínio –, nos últimos anos optou pelo uso de materiais naturais. Para tingir fibras e fios de tecidos desfiados, usa pigmentos a base de terra, como o pó da árvore pau-brasil e a terra vermelha da região do Planalto Central brasileiro. Também recorre a vernizes elaborados a partir de cera de abelha e de sementes desidratadas das plantas da região que poeticamente habita. Como suporte para seus trabalhos, trabalha com finíssimo papel arroz de 10g/m2, que confere aos trabalhos transparência e delicadeza singular.
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30 x 25 cm Painting and collage on Japanese paper, 10g/m2 2012 127
Cesar Coelho Gomes I use the painting as a field, as an ambience, to let the constant relationship between what I consciously capture from the world and what springs from my unconscious flow. I hope, as a result, to ask questions, to express my astonishment and my delight and, if possible, to produce beauty. The human figure has always been a fertile ground for me to explore the diversity of life, in which each face is a mystery, a possible reflection of myself.
www.cesarcoelho.com.br coelhogomes.cesar @gmail.com
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Uso a pintura como o campo, o meio, para deixar fluir a relação constante entre o que capto conscientemente do mundo e o que jorra de meu inconsciente. Espero a partir daí colocar questões, exprimir meu espanto e encantamento e, se possível, produzir beleza. A figura humana sempre foi para mim material fértil para explorar a diversidade da vida, sendo cada rosto um mistério, um possível espelho de mim mesmo.
Foi! 90 x 140 cm Técnica mista, acrílica e óleo sobre tela 2014
Artwork is photographed by Evandro Halabey
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João Bosco Millen
jboscocmillen@hotmail.com
Os trabalhos "Holocausto" foi uma série de pinturas temáticas desenvolvidas para serem expostas na PUC/SP. A adaptação do conceito relata, todavia, a mortandade e o extermínio de milhares de crianças e adolescentes no Brasil que vivem a "margem do establishment”. São pessoas que devido à banalização de um estado violento, não atingem sequer a maioridade. As pinturas utilizamse de uma técnica que é um misto de grafite com uma "pegada” contemporânea. A rua é o laboratório da qual essas imagens foram colhidas, motivo pelo qual as marcas concretas das calçadas estão presentes em todas elas. Esta historia complementa-se com as reais silhuetas de crianças que se dispuseram a deixar as impressões de seus próprios corpos impressos no tecido, como em uma espécie de sudário. A finalidade desta certidão propositalmente craquelada coletiva, encerra seu objetivo ao documentar-lhes a vida, ainda que em um “pequeno flash" de suas existências. João Bosco Millen
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Sem titulo TĂŠcnica mista acrĂlica sobre tela 158 x 148 131
Thamyrys Lis
ava@avagalleria.com
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Meu trabalho traduz-se em uma espécie de ruído caótico que apazigua o que denomino de "minha agonia". A transposição inquieta de sentimentos confusos entrelaçam-se nas minhas representações como certamente haveria de ser, e naturalmente é para todos aqueles que dispõe da ferramenta da arte como meio de linguagem. Ora, assim sendo, porque escolher pautar algo de natureza tão "déjà vu"como definidor da minha produção? Respondo a esta suposta problematização de forma simples e direta, mas com propriedade de definir que, aqui, neste exato ponto, a ambiguidade da minha dor e do meu prazer se encontram. O meu negativo (palavra utilizada para designar unicamente o inverso, ou o meu avesso), é justamente o fruto do ruído produzido na minha arte. É neste "estrondo" que me escuto, que reflito, e que suplico para mim mesma... "aumenta que isso aí é rock and roll".
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Isabel Carneiro
bebelcarneirogm@gmail.com
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A ideia de criar atmosferas pictóricas está presente na série Acordes (2013). A tradução dos acordes em pintura também se baseia na relação som-nota do padre jesuíta Louis-Bertrand Castel que em 1725 criou um piano de cores em que cada nota era acionada por um pequeno espelho que refletia uma cor, foi o primeiro a relacionar cor e nota através do prisma óptico. As cores utilizadas no acorde obedecem a essa relação cor-nota. Na série, cada acorde é representado por um conjunto de situações pictóricas que tentam traduzir a sonoridade/espacialidade do acorde. Cada acorde, executado por longo tempo, é representado por colagens e sobreposição de cores. As pequenas pinturas da série trazem um fragmento de partitura de acordo com o acorde que foi traduzido pictoricamente.
Gm7
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Tereza Vianna
tevianna17@gmail.com
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Uma nova exposição = A chance de uma trilha nova. Mais um caminho...Mais uma busca. Mais um sonho... Os céus na terra! Pequenos momentos intensos,mágicos, que a gente vive, imagina,tenta captar,colocar no papel talvez não se possa ver, mas com certeza pode se "sentir"... Um dia... Assim no verbo* ...O uno - a essência Soma o verso. Somos rêde em permanentes reflexos impermanentes... Por princípio Tudo vibra, oscila... Subtrai & Multiplica, distorce, fragmenta, Divide em um monte de partículas, bolinhas, para depois, em momentos que a gente menos esperar ou entender... Libertar, liberar sua luz-amor e unificar tudo! Daí... Fico imaginando alguma coisa assim... O quê somos... Pura energia... Sonho antes do Verbo* = Somos a essência,o quê sentimos mas não vemos: Uni-Verso! Minha razão de Arte no momento é isso... Reconhecer minha-nossa essência Ampliar o quê eu,você,vocês... E todos... E o mundo, me mostram e me ensinam de harmonia,de micro e de macro. De afetos,de risos e lágrimas.De paixão por tudo : Natureza ,por cima,por baixo - por dentro e por fora... Acolhimento! Aos vivos e curiosos,aos Artistas co-creadores: "Uma herança"...Ninguém sabe ao certo o porquê ter necessidade de Arte-Um dom que nos é dado pelo eterno... Mas não nos pertence! Persistir experimentando, entre êrros que beneficiem acêrtos ...Até o fim!
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Sunna Kangas My working method is similar to the collage technique in which I process the reality I face on different levels. In my previous work I have examined social affairs and paradoxes of the consumer society. One central motif in my art is resisting injustice. I am fascinated by the diversity of humanity and, at the same time, its universal similarity. As an artist my work principally aims to examine the relation between the visible surface and the deeper invisible, abstract levels. sunnakangas@elisanet.fi
Sunna Kangas, Textile and Visual Artist (MA)
Trabalho com uma técnica parecida com a colagem, e através dela processo, em vários níveis, a realidade que encontro. Na minha produção anterior tenho tratado os paradoxos da sociedade de consumo. Um dos temas centrais da minha arte é a resistência à injustiça. Fascina-me a diversidade da humanidade e, ao mesmo tempo, a sua semelhança universal. Como artista, o meu trabalho tem como objetivo principal o estudo da relação entre a superfície visível e os níveis invisíveis e abstratos mais profundos. Sunna Kangas, Artista Visual e Têxtil (Master of Arts)
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Atlas 100 x 140 cm Photomontages mixed media on cotton batiste 2014 139
BELA BELA BIENNIAL BIENNIAL OF OF EUROPEAN EUROPEAN AND AND LATIN LATIN AMERICAN AMERICAN CONTEMPORARY CONTEMPORARY ART ART
Rio de Janeiro 2014 - 2015
Galeria Galeria Scenarium Scenarium -- Museu Museu Hist贸rico Hist贸rico National National