O espazo da escola infantil

Page 1

Dirección Xeral de Educación, Formación Profesional e Innovación Educativa

Material para a formación profesional inicial Familia profesional

SSC

Servizos Socioculturais e á Comunidade

Ciclo formativo

CSSSC01

Educación Infantil

Grao

Superior

Módulo profesional

MP0011

Didáctica da Educación Infantil

Unidade didáctica

UD05

Como se organiza o tempo, os espazos e os recursos?

Actividade

A01

Organización dos espazos nunha escola infantil.

Autor de imaxes

textos

e

Nome do arquivo

Arturo Iglesias Fernández CSSSC01_MP0011_V000501_UD05_A01_espazo

© 2013 Xunta de Galicia. Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria. Este traballo foi realizado durante unha licenza de formación retribuída pola Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria e ten licenza Creative Commons BY-NC-SA (recoñecemento non comercial - compartir igual). Para ver unha copia desta licenza, visitar a ligazón http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/es/.

Arturo Iglesias

Páxina 1 de 35


Índice 1.Ficha técnica..................................................................................................................... 4 Contexto da actividade...................................................................................................................... 4 Título da actividade............................................................................................................................ 4 Resultados de aprendizaxe do currículo............................................................................................ 4 Obxectivos didácticos e título e descrición da actividade.................................................................. 4 Criterios de avaliación........................................................................................................................ 5 Contidos............................................................................................................................................. 5 Actividades de ensino e aprendizaxe e de avaliación, métodos, recursos e instrumentos de avaliación........................................................................................................................................... 6

2.A1. Organización dos espazos nunha escola infantil. ..................................................7 2.1Introdución......................................................................................................................... 7 2.2Actividade........................................................................................................................... 7 2.2.1Historia do espazo................................................................................................................................................. 7 2.2.2Modelos de edificio escolar................................................................................................................................... 9 2.2.2.1A escola como obra pública................................................................................................................... 9 2.2.2.2A preocupación hixiénico e sanitaria...................................................................................................... 9 2.2.2.3A pedagoxía entra na escola................................................................................................................ 10 2.2.2.4A escola sen muros.............................................................................................................................. 11 2.2.2.5A escola ubicuitaria.............................................................................................................................. 11 2.2.3Consideracións para a análise do edificio escolar............................................................................................... 12 2.2.3.1Adecuación á zona............................................................................................................................... 12 2.2.3.2Flexibilidade interna do edificio............................................................................................................ 13 2.2.3.3Adaptación á idade das crianzas.......................................................................................................... 14 2.2.3.4Funcionalidade xeral do edificio........................................................................................................... 16 2.2.4Os espazos interiores.......................................................................................................................................... 17 2.2.4.1Espazos comúns.................................................................................................................................. 17 Vestíbulo.......................................................................................................................................... 17 Corredores....................................................................................................................................... 18 Zona de administración e dirección................................................................................................. 18 Sala do profesorado......................................................................................................................... 19 Cociña e biberonería........................................................................................................................ 19 2.2.4.2Os obradoiros....................................................................................................................................... 19 2.2.4.3As aulas................................................................................................................................................ 20 Aulas de 0-1 .................................................................................................................................... 20 Aulas de 1-2 .................................................................................................................................... 20 Aulas de 2-3 .................................................................................................................................... 20 2.2.5Os espazos exteriores......................................................................................................................................... 21 2.2.5.1Características dos espazos exteriores................................................................................................ 22 2.2.5.2Deseño xeral do patio........................................................................................................................... 22 2.2.5.3Zonas do patio exterior......................................................................................................................... 23

2.3Tarefas............................................................................................................................. 25 2.3.1Tarefa 1. Detectando conceptos previos............................................................................................................. 25

Arturo Iglesias

Páxina 2 de 35


2.3.2Tarefa 2. Cadro resumo lexislativo...................................................................................................................... 25 2.3.3Tarefa 3. Condicionantes do deseño................................................................................................................... 26 2.3.4Tarefa 4. Esquema resumo................................................................................................................................. 27 2.3.5Tarefa 5. Identificar espazos............................................................................................................................... 27 2.3.6Tarefa 6. Deseña a túa escola (webquest).......................................................................................................... 28 2.3.6.1Limiar................................................................................................................................................... 28 2.3.6.2Tarefa................................................................................................................................................... 28 2.3.6.3Proceso................................................................................................................................................ 29 Paso 1.............................................................................................................................................. 29 Paso 2.............................................................................................................................................. 29 Paso 3.............................................................................................................................................. 29 Paso 4.............................................................................................................................................. 30 Paso 5.............................................................................................................................................. 30 2.3.6.4Recursos.............................................................................................................................................. 30 2.3.6.5Avaliación............................................................................................................................................. 31 2.3.6.6Conclusións.......................................................................................................................................... 32

3.Materiais...........................................................................................................................33 3.1Textos de apoio ou de referencia..................................................................................... 33 3.2Recursos didácticos......................................................................................................... 33

4.Avaliación........................................................................................................................ 34 4.1Proba escrita (exemplo de cuestionario) ......................................................................... 34 4.2Lista de cotexo (exemplo)................................................................................................ 35

Arturo Iglesias

Páxina 3 de 35


1.

Ficha técnica Contexto da actividade Módulo

Durac ión

Unidade didáctica.

Sesió ns 60´

UD01. Donde se desenvolve a educación infantil?

28

UD02. Como e o traballo na escola infantil?.

35

UD03. Que hai que facer na educación infantil?. UD04. Como se educación infantil? MP0011 Didáctica da Educación infantil.

traballa

na

42

UD05. Como se organiza o tempo e os espazos?

27

UD06. Como recursos?

21

os

UD07. Como levar á práctica o que está planificado? UD08. Como se comproban os resultados do realizado?

Sesió ns 60´

28

240

se organizan

Actividades

A01. Organización dos espazos nunha escola infantil.

20

A02. Organización dos nunha escola infantil.

7

tempos

17 42

NOTA: Esta actividade está vinculada á programación recollida no arquivo CSSSC01_MP0011_V000501_UD05_A01_espazo.pdf

Título da actividade Nº

Título

Descrición

Duración

A01

Organización dos espazos nunha escola infantil.

Analizaranse os diferentes espazos dunha escola infantil e organizarase para o traballo con grupos de nenos e nenas menores de 3 anos.

20

Resultados de aprendizaxe do currículo Resultados de aprendizaxe do currículo

Completo Non

 RA4. Determina e organiza os recursos materiais e persoais, os espazos e os tempos, consonte a normativa legal e aplicando criterios pedagóxicos na intervención educativa na infancia.

Obxectivos didácticos e título e descrición da actividade Obxectivos específicos O1.1

Identificar os diferentes espazos dunha escola infantil.

O1.2

Describir a normativa que regula o uso de espazos nas escolas infantís.

O1.3

Identificar o uso e a organización

Arturo Iglesias

Actividade A1

Organización dos espazos nunha escola infantil.

Descrición básica

Duración

Analizaranse os diferentes espazos dunha escola infantil e organizarase para o traballo con grupos de nenos e nenas menores de 3 anos.

20

Páxina 4 de 35


Obxectivos específicos

Actividade

Descrición básica

Duración

do espazo como recurso un didáctico. O1.4

Establecer os espazos tendo en conta a idade, número de nenos e nenas e, no seu caso, as necesidades educativas especiais.

O1.5

Responsabilizarse da importancia de xerar contornas seguras.

Criterios de avaliación Criterios de avaliación  CA4.1 Identificáronse os materiais didácticos, os espazos e os tempos de acordo coa intervención educativa. – CA4.1.1 Identificáronse os espazos de acordo coa intervención educativa.  CA4.2 Describiuse a normativa que regula o uso de espazos, recursos e tempos no ámbito formal e non formal, segundo o marco autonómico e estatal. –

CA4.2.1 Describiuse a normativa que regula o uso de espazos no ámbito formal e non formal, segundo o marco autonómico e estatal.  CA4.3 Definiuse a organización do tempo e do espazo como recurso didáctico. –

CA4.3.1 Definiuse a organización do espazo como recurso didáctico.

 CA4.6 Analizáronse os espazos, os materiais didácticos e a moblaxe, e comprobouse o cumprimento das normas de seguridade e hixiene, así como as condicións de accesibilidade. –

CA4.6.1 Analizáronse os espazos e comprobouse o cumprimento das normas de seguridade e hixiene, así como as condicións de accesibilidade.  CA4.8 Establecéronse os espazos, os materiais, os recursos humanos e os tempos tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais. –

CA4.8.1 Establecéronse os espazos tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais.  CA4.9 Responsabilizouse da importancia de xerar contornos seguros.

Contidos Contidos  Valoración das novas tecnoloxías como fonte de información.  Materiais didácticos, espazos e tempos. –

Espazos

 Normativa reguladora do uso de espazos, recursos e tempos na intervención formal e non formal. –

Normativa reguladora do uso de espazos na intervención formal.

– Normativa reguladora do uso de espazos, recursos e tempos na intervención non formal.  Normativa de seguridade nos espazos e nos recursos dedicados á atención á infancia. –

Normativa de seguridade nos espazos dedicados á atención á infancia.

 Asignación de espazos, tempos e recursos (materiais e persoais), conforme a planificación da intervención educativa. – Asignación de espazos, conforme a planificación da intervención educativa.  Accesibilidade aos espazos.  Sensibilización respecto á xeración de contornos seguros.

Arturo Iglesias

Páxina 5 de 35


Actividades de ensino e aprendizaxe e de avaliación, métodos, recursos e instrumentos de avaliación Qué e para qué Actividade (título e descrición)

Cómo Profesorado (en termos de tarefas)

A1. Organización dos espazos  Tp1.1 Detección dos coñecementos previos nunha escola infantil. sobre a actividade e presentación dos conceptos fundamentais da actividade.  Analizaranse os diferentes espazos dunha escola  Tp1.2 Selección das imaxes máis acaídas infantil e organizarase para o para o traballo nesta actividade. traballo con grupos de nenos  Tp1.3 Selección do programa de software de e nenas menores de 3 anos. deseño de espazos a empregar por parte do alumnado.  Tp1.4 Explicación dos contidos fundamentais da actividade.  Tp1.5 Avaliación das competencias acadadas polo alumnado.

Arturo Iglesias

Alumnado (tarefas)

Resultados ou produtos

 Ta1.1. Detectando conceptos previos.  Plano dun aula de Reflexiona sobre a importancia do espazo na educación infantil. actividade educativa.  Plano dunha escola  Ta1.2. Cadro resumo lexislativo. Fai un infantil. cadro no que se resuman as principais achegas lexislativas sobre o espazo escolar.  Ta1.3. Condicionantes do deseño. Que elementos hai que ter en conta para o deseño dun edificio escolar.  Ta1.4. Esquema resumo. Cales son os principais requisitos espaciais que deben reunír as escolas infantís 0-3 de Galiza.  Ta1.5. Identificar espazos. Sobre unha escola real identifica os diferentes espazos nos que está organizada.  Ta1.6. Deseña a túa escola (webquest). Fai o plano dunha escola infantil empregando un software de uso libre cunha proposta tipo webquest.

Con qué

Cómo e con qué se valora

Recursos

Instrumentos e procedementos de avaliación

 Software de deseño de espazos.  Contidos educativos achegados polo profesorado. Imaxes de escolas infantís.  Computadores para a realización da tarefa.

 Cuestionario sobre os contidos e tarefas da actividade.  Exercicio práctico sobre o deseño de espazos escolares.

Duración (sesións)

20

Páxina 6 de 35


2.

A1. Organización dos espazos nunha escola infantil.

2.1

Introdución Na actividade que nos ocupa aprenderanse os seguintes conceptos e manexo de destrezas:  Identificar os diferentes espazos dunha escola infantil.  Describir a normativa que regula o uso de espazos nas escolas infantís.  Identificar o uso e a organización do espazo como recurso un didáctico.  Establecer os espazos tendo en conta a idade, número de nenos e nenas e, no seu caso, as necesidades educativas especiais.  Responsabilizarse da importancia de xerar contornas seguras.

2.2

Actividade Aínda que Tonucci afirma que o elemento fundamental e imprescindible do proceso educativo é o profesorado, e que a súa actuación ten máis relevancia que calquera outro elementos, parece evidente que o contexto no que se vai desenvolver esa actuación pode condicionar a propia actuación que se vai desenvolver. Nesta unidade vaise analizar o espazo das escolas infantís, a normativa que o regulamenta, analizándose como deben ser tanto os espazos interiores como exteriores e como evolucionaron ao longo do tempo.

 Tarefa 1. Detectando conceptos previos. Reflexiona sobre a importancia do espazo na actividade educativa.

2.2.1

Historia do espazo A primeira referencia na lexislación do Estado español ao edificio escolar parece no Plan e regulamento xeral de escolas de primeiras letras de febreiro de 1825, que no seu artigo 178 sinala que Os Concellos proporcionarán o sitio destinado para a Escola, o que nunca servirá de cadea, paneira ou para outro obxecto de servizo público. Posteriormente o Regulamento provisional das escolas públicas de instrución primaria elemental de 1838 sinala sobre a escola no seu artigo 3º que en todos os pobos establecerase en lugar conveniente, que non estea destinado a outro servizo público, en sala ou peza proporcionada ao numero de nenos que teña que conter, con bastante luz, ventilación e defensa da intemperie. A principios do século XX séguese o modelo escolar alemán que lle da unha grande Arturo Iglesias

Páxina 7 de 35


importancia á organización e a orde, de xeito que as escolas manteñen o rigor funcional dos cuarteis, é o que se chamou escola-corredor. Un espazo cun corredor central e aulas á cada unha das beiras. En 1918 publícase o libro Els edificis escolars de Barcelona, a partir do cal, e sobre todo en Cataluña, comézase a adoptar a estrutura inglesa de edificios escolares, que presenta un espazo amplo central arredor do cal se dispoñen as aulas. En 1917 Xoán Vicente Viqueira publica A nosa escola e en 1921 Vicente Risco publica o Plan pedagóxico pra a galeguización das escolas, pero ningún deles superará esa fase de proxecto. Durante a década dos anos 1930 prodúcese unha contradición entre os presupostos pedagóxicos do momento e as condicións mínimas esixidas polo Ministerio correspondente, que incide nos aspectos puramente técnicos, e vólvese en parte ó modelo de escola-corredor. No ano 1956 unha normativa do Ministerio de Educación inclúe nos edificios escolares espazos específicos para celebracións relixiosas e en xeral a apertura do edificio ao lugar onde está emprazado. Coa aprobación da Lei Xeral de Educación no ano 1970 e especificamente co Decreto de 10 de febreiro de 1971 dáselle unha orientación totalmente nova á construción escolar, por primeira vez téñense en conta os presupostos pedagóxicos no deseño dos edificios, pero este decreto de 1971 tivo unha moi escasa aplicación, así as Ordes Ministeriais de setembro do 1973 e de agosto de 1975 reducían as innovacións incluídas, para deixar a normativa á altura dos anos 50 (eliminación dos grandes espazos para gran grupo previstos para cada ciclo de EXB, drástica redución das superficies totais dos espazos comúns, biblioteca, laboratorios, circulacións, etc. eliminación do ximnasio e redución das medidas do espazo-aula). Podemos indicar dúas causas principias para esta redución:  A primeira é a retirada dos fondos concedidos polo Banco Mundial cos que se pretendía levar adiante a reforma emprendida na educación coa lei Villar Palasí.  A segunda, esgrimida principalmente pola Administración Educativa, foi a falta de preparación didáctica do profesorado para traballar en centros como os do ano 1971. Posteriormente, e como desenvolvemento do artigo 14 da Lei Orgánica do Dereito á Educación (LODE) de xullo de 1985 e as precisións establecidas na Lei de Ordenación Xeral do Sistema Educativo (LOXSE) de outubro de 1990, apróbase o Real Decreto 1004/91 polo que se establecen os requisitos mínimos dos Centros que impartan ensinanzas non universitarias. Neste Real Decreto regúlanse por primeira vez os espazos das escolas infantís de primeiro ciclo, pois é a primeira vez que o 0-3 entra no sistema educativo. Sinálase como o máis destacable unha incidencia nos temas arquitectónicos e hixiénicos pero esquecendo novamente unha liña pedagóxica que inflúa no deseño escolar, se ben aparecen espazos de uso común e de emprego específico, xa dende o primeiro ciclo da educación infantil subxace un criterio meramente economicista na súa elección. Na actualidade requisitos espaciais das escolas infantís de Galicia están establecidos no Decreto 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia.

 Tarefa 2. Cadro resumo lexislativo. Fai un cadro no que se resuman as principais achegas lexislativas sobre o espazo escolar. Arturo Iglesias

Páxina 8 de 35


2.2.2

Modelos de edificio escolar O espazo no que se realiza o acto educativo é máis que o mero continente físico no que se desenvolve, xa que os estímulos que ese espazo provoca inciden na calidade mesma do proceso. Por este motivo é preciso analizar o edificio escolar e as diferentes partes que compoñen o edificio escolar, tanto interiores como o patio exterior. Analizarase en primeiro lugar a construción escolar como un todo único. Se se observa a evolución dos diferentes edificios escolares que se empregaron ao longo da historia pódense establecer cinco grandes grupos. Respondendo, en certa medida, cada un destes grupos a un modelo de edificio que identifica unha concepción da educación diferente. Estes serían os grupos que se poden establecer:  A escola como obra pública.  A preocupación hixiénico e sanitaria.  A pedagoxía entra na escola.  A escola sen muros.  A escola fora da escola.

2.2.2.1

A escola como obra pública

Os primeiros edificios escolares foron os conventos e os cuarteis reutilizados para a súa nova función. Pero o nacemento dos edificios escolares como os entendemos hoxe está unido ao nacemento da intervención pública no campo da instrución. Nacen coa intención de crear unha "obra pública" segundo a lóxica que programaba: edificios iguais, repetidos, nunha visión homoxénea e indiferenciada das necesidades evolutivas, niveis psicolóxicos ou modalidades de aprendizaxe. Edificios deseñados para ensinar a grandes grupos de persoas a ler, a escribir e a contar matematicamente. Despois de que as autoridades políticas descubriran que unha pedagoxía da orde e da autoridade era a que máis interesaba ao poder e a que ademais era a que custaba menos. Deseñáronse escolas nas que non había necesidade de analizar a distribución dos seus espazos e os seus usos educativos. Edificios nos que destaca a absoluta separación entre o interior e o exterior, coas portas indispensables cara ó exterior e unha multitude de portas internas, fiestras altas para a "non distracción dos nenos", etc. Os edificios deséñanse para ser a mostra do poder, soen ser edificios senlleiros en cada unha das localidades nas que se constrúen. 2.2.2.2

A preocupación hixiénico e sanitaria

As achegas da medicina coas súas recomendacións para o benestar físico dos nenos e nenas e a necesidade de hixiene escolar e ao mesmo a irrupción da arquitectura racionalista na década 1920-30 contribúen a transformar a escola. Partindo da consideración dos Arturo Iglesias

Páxina 9 de 35


elementos que definen a funcionalidade física e os estándares hixiénicos: soallamento, iluminación, circulación interior, ventilación, illamento e estudio separado de elementos, vaise dando paso a edificios compostos de fragmentos especializados cada un cunha precisa función, é dicir, dunha banda as aulas divididas segundo unha orde rigorosa (células en idénticas condicións de orientación, iluminación, ventilación), e da outra o bloque dos servizos colectivos do centro. Neste tipo de edificio introducíronse innovacións arquitectónicas (espazos abertos xunto ás aulas, supresión de corredores innecesarios, etc.) sen substanciais innovacións pedagóxicas do modelo organizativo. O denominador común dunha serie de edificios deste modelo é o emprego de formas e materiais elaborados pola enxeñería e a arquitectura industrial. Incluso actualmente constitúe un dos obxectivos fundamentais da construción escolar o feito de que poida ser executada cun alto índice de industrialización. A crise do modelo veu influída pola comprobación por parte de arquitectos e pedagogos de que os avances localizaranse exclusivamente en temas moi limitados. 2.2.2.3

A pedagoxía entra na escola

As verdadeiras innovacions pedagóxicas no edificio escolar débense ás achegas realizadas pola Escola Nova, é neste momento cando a tipoloxía das escolas adquire unha dimensión e unha dinámica diferente. A continuación sinálanse algunhas das achegas da Escola Nova no deseño dos edificios escolares, sobre todo nos dedicados á educación infantil. Unha das contribucións máis relevantes foi a constatación de que as nenas e os nenos avanzan nos dominios educativos con diversa velocidade e de xeito diferente e daquela o traballo didáctico debe ser programado para individuos e non para clases. Outra é que o desenvolvemento intelectual depende do uso dos procesos mentais fundamentados na asociación, selección, pensamento e descubrimento persoal, máis ca na adquisición pasiva de nocións preconstituídas. E poderiase sinalar tamén que a aprendizaxe educativa depende principalmente da experiencia concreta en primeira persoa. Como consecuencia destas contribucións introducíronse distintas innovacións no edificio escolar principalmente a partir dos anos 1930, algunhas delas son as seguintes:  Os espazos ofrecen unha rica variedade de posibilidades educativas, incluíndo espazos grandes e pequenos, interiores e exteriores, etc.  Un mesmo espazo acollerá ao mesmo tempo diferentes actividades, diferentes materiais, instrumentos e auxiliares didácticos, podendo traballar nel grupos de diferentes tamaños. Arturo Iglesias

Páxina 10 de 35


 Haberá unidades conectadas entre si, e varias unidades integraranse, cun espazo común central, como unha unidade autosuficiente.  Elimínanse corredores e increméntanse os espazos de uso colectivo. 2.2.2.4

A escola sen muros

Aínda que se poden atopar unhas primeiras aproximacións á escola sen muros con anterioridade, oficialmente foi presentada por PERKINS e WILL durante os anos 1951-54 nos EEUU e deulle un forte pulo a XII Trienal de Milán de 1960. Nun informe do ano 1975 sinalábase que máis do 50% das escolas construídas nos EEUU dende 1967 a 1970 eran "Open Space Schools", escolas de espazo aberto, o que aquí se coñece como escola sen muros. As súas características principais son as seguintes:  Grandes superficies, cubertas continuas, sen divisións verticais, substituídas por paredes móbiles e a media altura.  Aparecen espazos diversos articulados por centros compostos de clases de 2 a 4 ensinantes, nos que o alumnado repártese nunha variedade de tipos de recunchos arredor dun espazo de actividades común.  O centro escolar organízase como centro social e comunitario. Este modelo de edificio escolar supón unha maior economía ao lograr unha maior superficie útil como lugar educacional (80% sobre un 60%-70% nos espazos pechados), as súas instalacións son máis simples e o mobiliario soe ser facilmente transportable e lixeiro. 2.2.2.5

A escola ubicuitaria

A escola ubicuitaria é tamén unha experiencia americana, que en Europa ten unha importante presenza en Turín. A esencia deste modelo escolar consiste no espallamento ao longo da cidade dos espazos de formación, en colaboración coas institucións públicas e coa rede de servizos colectivos. A formación xa non se imparte unicamente nas escolas, os nenos e nenas cando pasean polas cidades tamén poden formarse, as cidade incorporan museos de artes e científicos pero todos coa posibilidade de manipular los elementos que alí se expoñen. O pedagogo Francesco Tonucci coordina a destacable experiencia de escola ubicuitaria seguida nos últimos anos na cidade italiana de Fano. No noso país tamén existen importantes experiencias de relevancia internacional como a que desenvolve a cidade da Coruña coa creación dunha significativa rede de museos de carácter científico nos que se pode continuar a formación que se realiza na escola. Openheimer, un dos pais da primeira bomba atómica, presenta a idea de crear en San Arturo Iglesias

Páxina 11 de 35


Francisco un museo que aproximara a ciencia á poboación en xeral, co que xurdirá deste xeito o primeiro museo da ciencia con carácter interactivo. En 1978 La Caixa crea en Barcelona o primeiro museo científico de carácter privado. En 1985 crease na Coruña A Casa das Ciencias, primeiro museo científico do Estado Español de carácter público, posteriormente iranse creando en 1989 A Domus, dirixido ao coñecemento do ser humano e en 1999 o Acuario. Tamén hai empresas que están deseñadas para ser visitadas de xeito educativo como por exemplo as fábricas de cerámica de Sargadelos, tanto a de Sada como a de Cervo.

2.2.3

Consideracións para a análise do edificio escolar Antes de analizar os espazos do edificio escolar, vaise facer unha análise do edificio no seu conxunto, entendéndoo como un todo e considerando a súa adecuación á zona, a flexibilidade interna do edificio, a adaptación á idade das crianzas e a funcionalidade xeral do edificio, elementos que xa se tiñan en conta nas análises que se realizaban a comezos do século pasado.

 Tarefa 3. Condicionantes do deseño. Que elementos hai que ter en conta para o deseño dun edificio escolar. 2.2.3.1

Adecuación á zona

Para o cal teriamos que atender principalmente a dous tipos de condicionantes:  Condicionantes climatolóxicos: entre os que poderiamos distinguir os naturais e os elementos que temos que ter en conta para evitar os seus efectos: – Naturais: tendo en conta os efectos da luz, o son, o movemento do aire, a temperatura, a humidade, etc. no deseño do edificio escolar. – Artificiais: tendo en conta segundo sexa necesario a calefacción, illamento, filtros de luz, etc.  Condicións do solar: Entre as que haberá que considerar: – A orientación, a topografía e a estatística climatolóxica da zona. – As posibilidades de modificación da climatoloxía mediante a modificación do contorno con: masas arbóreas, dunas, láminas de auga, etc. – O tipo de entorno: centro urbano, suburbano ou rural e en que grao. – Tamén condicionará o deseño do edificio escolar se se pretende o aproveitamento dun local preexistente ou é un local de nova construción. Ademais desta adecuación ás características climáticas e xeográficas sería desexable unha adecuación á zona cultural, tendo en conta as características arquitectónicas, culturais e contribuíndo asemade á formación estética dos seus usuarios.

 Lee o artigo de Julia María Crespo Comesaña e Margarita Pino Juste "La estética de las edificaciones escolares en Educación Infantil en la Comunidad Autónoma de Galicia" no número 531 de Revista de Educación Arturo Iglesias

Páxina 12 de 35


http://www.revistaeducacion.mec.es/re351/re351_20.pdf para ampliar a información deste apartado. 2.2.3.2

Flexibilidade interna do edificio

O edificio escolar ten que ter un grao de flexibilidade interna tal, que permita a posibilidade da súa transformación. Xa que os edificios teñen que adaptarse ao modelo pedagóxico que se pretende empregar, terán que ser susceptibles, unha vez producidos os cambios no modelo pedagóxico, de asumir eses cambios na súa estrutura. Así poderíamos sinalar os seguintes graos de adaptabilidade do edificio segundo as distintas demandas de transformación:  Reorganización do equipamento e cambio de uso (sen modificación do edificio).  Remodelación administrativa por aumento da matrícula (sen modificación do edificio).  Modificación de elementos estruturais (modificación menor).

non

 Modificación de elementos estruturais (modificación maior).  Adaptación de edificios non escolares (supermercados, almacéns, fábricas...) ou modificacións no edificio escolar mediante a combinación de modificacións de elementos estruturais e non estruturais. A tendencia normal sería a de levar un edificio de construción tradicional cara a aplicación dunha pedagoxía que esixira unha utilidade máis libre da escola con espazos multiuso e unha división fundamentada na unidade persoa, non na unidade grupo clase. Nesta modificación do edificio escolar habería que considerar unha serie de elementos que axudaría á ligazón dun modelo co outro:  Aparición de espazos abertos ou semiabertos.  Disposición dalgunhas aulas para actividades non realizables sen un mínimo de ruído.  Emprego crecente de elementos modulares.  Buscar elementos de flexibilización e adaptabilidade dos espazos. Pese ao sinalado anteriormente podemos atopar exemplos nos dous sentidos, é dicir, escolas construídas coas contribucións máis novidosas da pedagoxía e que foi necesario modificar para o vello estilo académico, e escolas construídas segundo o modelo tradicional e que foron modificadas para traballar coas contribucións dunha pedagoxía máis anovadora. De xeito que se pode observar como algunhas escolas adaptadas para exercer unha nova docencia con traballo en equipo, con posibilidade de facer grupos flexibles e un cambio na forma de avaliar, ao pouco tempo do seu funcionamento aparecen signos de resistencia á novidosa estrutura do edificio e comeza unha regresión ó modelo tradicional. Os grandes espazos abertos vanse compartimentando paulatinamente ata chegar a configurar aulas de tipo convencional. Mais tamén se pode comprobar como hai experiencias que partindo dun edificio preexistente e tratando de facer unha ordenación diferente do traballo vanse facendo importantes modificacións para gañar o espazo dos corredores para as aulas ou abrindo estas directamente ao exterior. Arturo Iglesias

Páxina 13 de 35


2.2.3.3

Adaptación á idade das crianzas

En función das necesidades que teñen as nenas e nenos menores de seis anos pódense sinalar as seguintes características ou elementos a ter en conta no deseño dunha escola:  Necesidades afectivas: Para o que haberá que prever puntos de referencia físicos que dean seguridade e estabilidade ás crianzas. Creando espazos para o contacto individual e currunchos íntimos e cómodos. Os espazos deben posuír unha certa orde e unha atmosfera agradable e acolledora. As nenas e nenos necesitan en xeral para o seu crecemento que o medio que os rodea se atope razoablemente definido.

 Necesidade de autonomía: Incluíndo espazos onde se poida actuar libremente, facilitando a accesibilidade aos materiais, eliminando as barreiras arquitectónicas que impiden o acceso autónomo a materiais e espazos, dando cabida a que as nenas e os nenos constrúan ou reinventen os seus propios espazos.

 Necesidade de movemento: Para o que se buscaran espazos que estimulen o movemento e as destrezas motoras, espazos libres e amplos para poder correr e desprazarse libremente, mobiliario e equipamentos específicos tales como ramplas, trepadoiras, escaleiras, colchoerías, etc.

Arturo Iglesias

Páxina 14 de 35


 Necesidade de socialización: Non son unicamente necesarios os momentos de relación cos demais, senón tamén os de illamento, para o que haberá que planificar espazos de grupo e espazos individuais, espazos para compartir e espazos para illarse.

 Necesidades fisiolóxicas: Non se poden esquecer as necesidades primarias na vida das crianzas, para o que haberá que dispoñer de zonas axeitadas para o cambio, hixiene persoal, comida, descanso, etc.. Coidando que sexan espazos limpos, cómodos e agradables.

 Necesidade de descubrimento, exploración, coñecemento: As persoas enriquécense do entorno que as rodea, deberán preverse pois, contornos ricos en estímulos, buscando nestes a calidade máis cá cantidade. Contornos que estimulen a exploración e o descubrimento, obxectos e materiais diversos: plantas e animais, materiais naturais tales como a auga, área, terra, madeira...

Arturo Iglesias

Páxina 15 de 35


Por outra banda o espazo do Centro debe favorecer e permitir a actividade lúdica a través da cal desenvólvese e medra. Espazos para o xogo simbólico, como son: a casa, o mercado, o recuncho dos disfraces, etc.

 Para ampliar a información sobre este apartado pódese ler o texto de Cabanellas, I e Eslava, C. (2005).: Territorios de la infancia. Graó. http://books.google.es/books? id=OmTU9x0v9LkC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false 2.2.3.4

Barcelona.

Funcionalidade xeral do edificio

O edificio escolar ten que supoñer un continuo estímulo e ofrecer posibilidades espaciais para favorecer o libre acceso a calquera punto do edificio nos diferentes momentos do día. Isto implica que o seu deseño ten que estar presidido por un principio de economía e racionalidade, evitando a nivel estrutural, encarecementos innecesarios, e a nivel de instalacións, recorridos longos ou inadecuados, o deseño das instalacións escolares debe permir que resulten accesibles en todo o seu recorrido para unha máis fácil e económica conservación e mantemento. As condicións que debe cumprir todo edificio escolar son as de favorecer o desenvolvemento integral da infancia, conseguindo unha autonomía física e intelectual, para iso temos que establecer unhas medidas de seguridade, aínda que é evidente que non podemos, nin debemos, educar dentro dunha urna, pois aprender o que é perigoso forma parte tamén da educación, pero evitando riscos inútiles empregando por exemplo:  Fiestras e saídas exteriores con pechos de seguridade.  Mecanismos eléctricos fora do alcance dos nenos e nenas.  Proteccións

nas

portas

para

accidentes.  Protección nas escaleiras e varandas.  Evitar as arestas e cantos aguzados nos mobles. Arturo Iglesias

Páxina 16 de 35

evitar


 Establecer unha zona de seguridade de ata 1,20 m de altura, liberada de superficies con cantos, vidros que non sexan de seguridade e desniveis perigosos.  Revestir as paredes ata 1,20 m de altura, con materiais resistentes e de fácil limpeza. Ademais dos requisitos de seguridade, sinalados con carácter xeral, podemos indicar unha serie de características que debe reunir calquera edificio escolar para acadar un nivel mínimo de funcionalidade:  Son preferibles os edificios dunha soa planta, e cun reducido nivel de tráfico arredor.  Deben estar ao resgardo dos ventos dominantes e mantendo unha ventilación permanente e regulable.  Deben estar construídas en superficies secas e permeables.  Aínda que experiencias realizadas con aulas sen fiestras non atopan diferenzas significativas no impacto sobre o rendemento académinco sobre o alumnado, parece aconsellable situar as escolas en lugares solleiros e de amplas vistas, mantendo a iluminación natural o maior tempo posible.  Que a orientación permita conseguir o máximo de luz e temperatura durante o inverno e o mínimo de calor no verán, mantendo unha temperatura interior de 18 a 20 graos.  Aínda que algunhas investigacións demostran que incluso con ruídos entre 75/90 dcB non prolongados a tarefa escolar non se ve significativamente afectada, parece evididente que se debe ter un illamento acústico que permita que cando menos os dormitorios non teñan un nivel de ruído superior ós 50 dcB.  Utilizar un pavimento hixiénico, pero que sexa ao mesmo tempo cálido e permita cubrir as necesidades dos nenos e nenas.

2.2.4

Os espazos interiores Os requisitos espaciais que deben reunir as escolas infantís 0-3 de Galiza están establecidos no Decreto 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia.

 Tarefa 4. Esquema resumo. Cales son os principais requisitos espaciais que deben reunír as escolas infantís 0-3 de Galiza. 2.2.4.1

Espazos comúns

Facendo un repaso dos diferentes espazos dunha escola infantil que son de uso común para toda a escola pódese falar de vestíbulos, corredores, zona de administración e dirección, cociñas ou salas para o profesorado, é evidente que dependendo do tipo de deseño pode haber outros espazos e incluso algúns dos que se citan de xeito independente poden ser un único espazo. Vestíbulo

O centro deberá contar cunha recepción para o control na entrada e saída dos nenos e nenas. Arturo Iglesias

Páxina 17 de 35


Este espazo varía moito en función do deseño da escola, pero en todos os casos debe coidarse por ser a primeira imaxe que reciben as familias e as crianzas cando chegan á escola. Pode ser amplo e aproveitar o seu tamaño para empregarse tamén como sala de usos múltiples incorporando elementos móbiles, teatro de monicreques, baúl de roupa para disfraces, casa de monecas, curruncho de construcións, pequeno esvaradoiro, aparatos para exercicios motores, etc.. Pode ser un espazo apropiado para deixar os cocheciños dos bebés. Pode ter unha función informativa e de relación coas familias, incorporando murais de información xeral, exposición de traballos, presentación de actividades, etc. Mesmo nalgún caso, debido ao deseño da escola, pódese empregar como comedor. Corredores

Os materiais utilizados serán adecuados á idade dos nenos e nenas. Evitaranse superficies rugosas e arestas nas paredes e, en caso de existiren, contarán coa protección adecuada. Os pavimentos serán de superficie cálida, lisa e antiesvarante, impermeable e continua, de xeito que permitan futuras redistribucións do espazo. As pinturas serán impermeables e non tóxicas. A altura libre dos espazos interiores e de circulación será, como mínimo, de 2,5 metros. Deberían ter unha anchura mínima de 2 m, sendo conveniente que as paredes estean protexidas por zócalos de até 1,20 m de altura. Ese espazo debe estar libre de elementos perigosos, ser doada a súa limpeza e permitir a actividade das crianzas con espazos para poder pintar, por exemplo. Estes espazos, que moitas das veces están desaproveitados, poden ser lugares apropiados para crear obradoiros específicos, ou lugares para mostrar actividades realizadas polos nenos e nenas. Zona de administración e dirección

A escola deberá contar cun despacho de administración e/ou secretaría. Aínda que a actividade principal nunha escola infantil está relacionada coa intervención coas crianzas, haberá que pensar en establecer un espazo apropiado para a atención ás familias e aos trámites administrativos que teña que realizar a escola. Neste espazo poderase gardar todo tipo de informacións, recibir ás familias, levar a cabo a administración e xestión do centro, etc. O mobiliario estará composto por mesa, cadeiras, ficheiros, taboleiro de información, etc. Arturo Iglesias

Páxina 18 de 35


Sala do profesorado

O mesmo que os espazos anteriores só é obrigatoria no caso de que o centro teña os dous ciclos de Educación Infantil. Sen embargo, podemos dicir que é unha sala imprescindible se se pretende o traballo en equipo, nela realizaranse as reunións do equipo educativo, prepararanse as programacións, poderanse gardar as fichas de observación dos nenos e nenas, e todo o material bibliográfico e manipulativo necesario para a preparación do traballo de clase. O mobiliario propio desta sala son sofás ou cadeiras de brazos para o descanso, biblioteca, mesa e cadeiras de traballo, taboleiro de información, elementos decorativos, mobles para material, recursos informáticos e reprográficos. Cociña e biberonería

Os centros poderán prestar un servizo de comedor que incluirá en todo caso o xantar e, opcionalmente, almorzo e merenda e/ou cea, podendo ser ofertado nalgunha das seguintes modalidades:  Como servizo de comedor propiamente dito, prestado por persoal do propio centro ou ben alleo a el contratado con tal fin (servizo de catering), incluídos os alimentos.  Como servizo de cociña, entendendo por tal a prestación consistente na achega dos medios persoais e materiais precisos para a adecuada distribución e consumo dos alimentos que traen as familias, que será obrigatorio no caso de ter menores de 1 ano. Será obrigatoria a existencia dunha sala específica para a preparación de alimentos sempre que haxa nenos menores dun ano, que deberá contar co equipo necesario para a preparación e conservación dos alimentos, para a limpeza, esterilización e preparación dos biberóns e ademais poder ofrecer unha cociña dietética para as crianzas que necesiten seguir un réxime alimenticio. 2.2.4.2

Os obradoiros

Son unha modalidade didáctica que consiste en darlle un uso pedagóxico especializado a un determinado espazo da escola durante un tempo específico. O seu formato máis tradicional consiste en darlle un uso particular a un determinado espazo da escola. O obradoiro de plástica, o obradoiro de inglés ou o de informática, poden ser aulas da escola que se empregan para esta función mediante a rotación dos diferentes grupos por este espazo durante un tempo determinado, unha hora ao día, ou varias horas á semana, por exemplo. O profesorado que atende a actividade nese obradoiro pode ser o mesmo que se despraza Arturo Iglesias

Páxina 19 de 35


co grupo ou ben pode ser un profesorado especializado nese obradoiro. Outra posibilidade de organización escolar mediante obradoiros é a que se pode dar durante un tempo determinado, as tardes, por exemplo, na que as aulas de grupo pasan a ter unha actividade especifica: plástica, obradoiro de ciencia, obradoiro de educación vial, etc., e o alumnado do centro organízase en función da actividade na que está a participar e non pola idade. Finalmente unha terceira posibilidade de organización por obradoiros, é a que se denominan obradoiros integrais, e supoñen unha reorganización do traballo na escola, implicando unha organización dos espazos non en aulas de grupo, senón en obradoiros de actividade, aos que se despraza o alumnado. É algo que vemos habitualmente nas series norteamericanas cando se mostra a actividade dun instituto, no que se ve ao alumnado que cando se produce o cambio de aula é o alumnado o que cambia de espazo e non o profesorado.

 Para ampliar a información sobre este apartado pódese ler unha proposta interesante para a organización dos talleres na escola infantil é a que presenta Quinto, B. (2005).: Los talleres en educación infantil. Graó. Barcelona. http://books.google.es/books? id=CqqxI38ZdfgC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false 2.2.4.3

As aulas

En función da idade dos nenos e nenas que acollan, cada aula debe cumprir unha serie de requisitos: Aulas de 0-1

Teñen que ter un mínimo de 30 m2 e ademais deberán dispoñer de áreas diferenciadas para o descanso e a hixiene. No caso de tratarse de escolas con deseños en dous niveis, estas aulas deberán estar na planta baixa. Na zona de hixiene os sanitarios estarán dotados de auga fría e quente, con billas hidromesturadas e o seu tamaño será proporcionado ás idades dos nenos e nenas. Teñen que dispor dun espazo axeitado para a preparación de alimentos e con capacidade para os equipamentos que determine a normativa vixente (microondas, quentador de biberóns, refrixerador para o leite e andeis para almacenar o leite en po e outros alimentos. Aulas de 1-2

Teñen que ter un mínimo de 30 m2 e ademais deberán dispoñer de áreas diferenciadas para o descanso e a hixiene. No caso de tratarse de escolas con deseños en dous niveis, estas aulas deberán estar na planta baixa. Os sanitarios estarán dotados de auga fría e quente, con billas hidro-mesturadas e o seu tamaño será proporcionado ás idades dos nenos e nenas. Aulas de 2-3

Teñen que ter un mínimo de 2 m2 por neno ou nena e un mínimo de 30 m2 polo que o coherente é que teñan cando menos 40m2. Contar cun aseo con 2 lavabos e 2 inodoros que deberá ser visible e accesible desde o espazo principal. Os lavabos estarán dotados de auga fría e quente, con billas hidromesturadas e o seu tamaño será proporcionado ás idades dos nenos e nenas. Arturo Iglesias

Páxina 20 de 35


 Tarefa 5. Identificar espazos. Sobre unha escola real identifica os diferentes espazos nos que está organizada.

2.2.5

Os espazos exteriores As escolas infantís deberán dispoñer dun patio exterior de xogos de uso exclusivo do centro, cunha superficie mínima de 50 m2. Esta superficie incrementarase en 25 m2 por cada 3 novas unidades ou fracción. Cando no recinto do propio centro exista un espazo ao aire libre dedicado ao esparexemento dos/das nenos/as, este deberá estar debidamente delimitado, evitando un tratamento excesivamente pechado. Será recomendable a existencia de soportais (adosados ou exentos, segundo as condicións bioclimáticas da zona). Deberán estar tratados cos materiais adecuados segundo os usos, dispoñendo das instalacións necesarias tales como drenaxe, iluminación, toma de auga, sinalizacións, etc. Os desniveis do terreo, muros de contención ou elementos perigosos, cando sexan inevitables pola topografía do terreo, deberán estar debidamente protexidos e sinalizados. Cando o patio exterior sexa un parque de uso comunitario, público ou privado, este deberá estar debidamente mantido e conservado, ofrecerá unhas condicións de seguridade axeitadas e se precisará a oportuna autorización. En áreas urbanas consolidadas poderase autorizar excepcionalmente un patio interior cuberto, sempre que dispoña de iluminación e ventilación natural nun mínimo de 1/3 da superficie en planta da dita zona, superficie da que cando menos 1/2 será practicable. Nas áreas exteriores de xogos que dispoñan de equipos de aparellos (tobogáns, bambáns, estruturas para gabear, balancíns, estruturas multixogos, etc.) estes deberán axustarse á normativa autonómica que regula a seguridade nos parques infantís. No patio de recreo ademais das actividades puramente psicomotrices que permiten un mellor coñecemento do propio corpo e do medio co rodea tamén se realizan outras que permiten a adquisición, dominio e vivencia de habilidades motrices, sociomotrices, favorecendo unha relación cos demais a través da motricidade, e tamén as actividades de expresión, que facilitan a comunicación, as dramatizacións, os xogos simbólicos e as actividades na natureza. Actualmente existe unha forte dicotomía entre o espazo interior e o espazo exterior, existindo unha clara división entre a actividade pedagóxica como exclusiva dos espazos internos e case unicamente do espazo aula, e a actividade de espallamento e lecer para os espazos exteriores. Nunha actitude de considerar a aula como lugar privilexiado de todas aquelas actividades educativas ou de traballo. Partindo destas premisas atoparase, loxicamente, unha falta de aproveitamento dos espazos externos tanto cuantitativamente: son moitas máis as horas que o alumnado pasa dentro que fora, como cualitativamente: o momento do patio de recreo na maioría dos casos non está contemplado na programación, é un momento morto, para que os nenos e as nenas Arturo Iglesias

Páxina 21 de 35


se desafoguen, ou o profesorado descanse. 2.2.5.1

Características dos espazos exteriores

No momento de acondicionar un patio de xogo haberá que considerar, en función das calidades do espazo, tres tipos de espazos:  Espazos para descubrir: Espazos onde se pode practicar, explorar e experimentar o máis libremente posible o mundo físico. Sendo estes espazos ricos, variados, apetecibles e diversos, ofrecendo ás crianzas o maior número de informacións posibles.  Espazos para apropiarse: Nos que os nenos e nenas poidan identificarse, establecendo con eles relacións de tipo afectivo, de posesión e de prolongación de si mesmo. Debendo dispoñer de currunchos para unha soa persoa ou para compartir co grupo.  Espazos para modificar e transformar: Lugares nos que sexa posible cambiar e transformar as estruturas, crear modelos novos, montar e desmontar. As crianzas deben poder modificar o seu entorno, cambiar o marco da súa actividade e así imprimir a súa pegada. O patio de xogo ten que cumprir, ademais das anteriores, cando menos, as seguintes funcións:  O espazo exterior pon en situación de adaptarse a novas experiencias que esixen novas respostas, sendo un soporte material que suscita e provoca a actividade lúdica.  O patio debe dar a oportunidade de entrar en contacto con materiais e obxectos cos que nas cidades actuais hai poucas posibilidades de relacionarse: terra, area, plantas, animais, pedras, etc.  O espazo debe ser amplo dando a oportunidade da conquista progresiva de habilidades motoras e para desprazarse libremente, por suposto, ofrecendo seguridade.  O patio de xogo non é un lugar onde o adulto é un vixiante dos nenos, senón un participante potencial nos xogos que non trata de desvialos nin transformalos.  O patio ten que ter un carácter funcional, cun aspecto estético, que permita o xogo simbólico do neno e que inclúa entre o seu material tanto produtos novidosos e actuais, como elementos reciclados, procurando que entre todos estes aspectos exista un equilibrio e que non predomine excesivamente ningún deles. 2.2.5.2

Deseño xeral do patio

O patio exterior será unha unidade no seu conxunto, aínda que as diferentes zonas deben diferenciarse unhas das outras. O patio ten que ter unhas liñas de forza ou trazados básicos, que o definan no seu conxunto (a forma peculiar do patio, uns elementos característicos como unha ringleira de árbores, etc.), e partindo destas liñas organizaranse as diferentes áreas e as Arturo Iglesias

Páxina 22 de 35


circulacións. Na distribución das áreas procurarase un contraste dunha zona coa outra, dándolle unha estrutura o máis dinámica posible, e tendo en conta que os patios para os nenos de educación infantil teñen que ter un predominio de pequenos espazos para apropiarse onde poidan estar dous ou tres nenos. A nivel estrutural o modelo óptimo sería aquel no cas aulas comunican directamente co patio e que ofrecen ó neno a posibilidade de pasar dun escenario ao outro e unir os dous contornos. En canto aos materiais procurarase unha variedade no seu emprego, usando tanto chans naturais (terra, céspede, área, etc) coma artificiais (asfalto, formigón, empedrados, lousa, tixolos, etc.) rexeitando, en todo caso, a grava miúda. Cando o que pretendemos é acondicionar un patio de xogo preexistente teremos que ter en conta dous tipos distintos de factores:  A realidade física: constituída pola forma, as dimensións e a superficie do patio de xogo, así como a drenaxe da auga de chuvia, zonas de sol e sombra, ventos dominantes, accesos, etc.  A realidade vivida: entendendo que o concepto de acondicionar e máis amplo co de equipar, deberemos contemplar os diferentes aspectos do seu funcionamento, zonas de maior e menor utilización, zonas de actividades particulares, zonas de profesores, dos máis pequenos, etc. 2.2.5.3

Zonas do patio exterior

No espazo exterior poderemos establecer as seguintes áreas ou zonas que con carácter xeral poden ter as características que a continuación sinalamos: 

Zona de transición: É a zona que une o espazo exterior co interior, tratando de prolongar cada un deles cara ó outro. Soen ser espazos protexidos do sol e da choiva, con cristaleiras, un chan resistente e inclúen elementos vexetais de transición dun espazo a outro. A súa función principal é dar continuidade aos dous espazos, aínda que pode incluír algún elemento de animación.

Área de gran recreo: É a zona propia dos grandes xogos, e é a máis ampla no que a superficie se refire. Require un espazo chan, baleiro, propio para xogos activos, particularmente colectivos, nos que abondan as carreiras, as persecucións, etc. O chan pode estar animado con manchas de cor, debuxos, gráficos; soe ser de material liso e resistente tipo asfalto ou formigón.  Polo de animación principal: É o lugar onde se localizan a actividade física intensa, as fazañas e as proezas. Nela prodúcense os acontecementos importantes. Nesta zona situarase a práctica do risco calculado, empregando estruturas diversas de certa complexidade de ferro, madeira, cemento ou plástico. Ademais dos elementos presentados por distintas casas comerciais, existe a

Arturo Iglesias

Páxina 23 de 35


posibilidade de realizalos con elementos máis simples como pneumáticos ou facendo obras algo máis complexas que imiten castelos, atalaias, etc.  Currunchos de actividades diversas: Son lugares máis ou menos sobresaíntes, en xeral de pequenas dimensións, organizados en currunchos e que presentan, cada un deles, unha característica particular. Así temos: – Zona de granxa: que terá algúns animais para observar e aprender a coidalos. – Curruncho de horta: unha pequena horta para cultivar cos nenos e nenas maiores. – Zona de auga e área: que terá ademais dun areeiro e do circuíto de auga os elementos de xogo como: caldeiros, pas, e outros. A pesar da importancia que ten o elemento auga na educación e no xogo, pode crear algún tipo de problemas, polo que a súa utilización ten que ser asumida pola comunidade educativa, que valorando a súa importancia se responsabilicen tamén dos pequenos inconvenientes que pode comportar. – Curruncho de xogo simbólico: Que podería incluír: cabanas, casas, currunchos para agacharse, animais de madeira para subirse a eles, trens, etc.  Zona verde: Que ademais de estar presente en todo o conxunto, pode ter aínda un lugar específico onde unha pequena chousa, céspede ou matogueira lle dean un carácter especial ó espazo exterior. Respectarase na medida do posible as especies xa existentes, recorrendo a especialistas á hora de ampliar a zona verde, que terá que ser variada e axeitada ás condicións climáticas (rexeitando en todo caso as plantas espiñosas).

Arturo Iglesias

Páxina 24 de 35


2.3

Tarefas As tarefas propostas son as seguintes.  Tarefa 1. Detectando conceptos previos. Reflexiona sobre a importancia do espazo na actividade educativa.  Tarefa 2. Cadro resumo lexislativo. Fai un cadro no que se resuman as principais achegas lexislativas sobre o espazo escolar.  Tarefa 3. Condicionantes do deseño. Que elementos hai que ter en conta para o deseño dun edificio escolar.  Tarefa 4. Esquema resumo. Cales son os principais requisitos espaciais que deben reunír as escolas infantís 0-3 de Galiza.  Tarefa 5. Identificar espazos. Sobre unha escola real identifica os diferentes espazos nos que está organizada.  Tarefa 6. Deseña a túa escola (webquest). Fai o plano dunha escola infantil empregando un software de uso libre cunha proposta tipo webquest.

2.3.1

Tarefa 1. Detectando conceptos previos. Os espazos, pola súa amplitude, pola luminosidade que teñen, polas posibilidades de movemento que permiten e por moitas outras circunstancias, poden condicionar a actividade didáctica da aula.  Mira o seguinte vídeo no que se mostran imaxes da actividade na escola infantil municipal A Caracola da Coruña. http://www.youtube.com/watch?v=-eTIcC5QJas  ¿De que maneira pensas que inflúe o deseño do seu espazo no tipo de actividades que se poden desenvolver? ¿Poderíanse facer esas actividades en calquera outro tipo de escola?

2.3.2

Tarefa 2. Cadro resumo lexislativo.  Revisa o que se sinala na seguinte lexislación sobre os espazos escolares: – Plan e regulamento xeral de escolas de primeiras letras de febreiro de 1825. http://books.google.es/books? id=dprCeegbwvEC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false – Regulamento provisional das escolas públicas de instrucción primaria elemental de 1838. http://books.google.es/books? id=eo4fjeZ748EC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false – Orden de 10 de febreiro de 1971 pola que se aproba o programa de necesidades docentes para a redacción de proxectos de Centros de Educación Xeral Básica e de Bacharelato. http://www.boe.es/boe/dias/1971/02/20/pdfs/A02833-02841.pdf – Real Decreto 1004/1991, de 14 de xuño, polo que se establecen os requisitos mínimos dos Centros que impartan ensinanzas de réxime xeral non universitarias. http://www.boe.es/boe/dias/1991/06/26/pdfs/A21181-21187.pdf – DECRETO 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia. http://www.xunta.es/dog/Publicados/2005/20050816/Anuncio1EECE_gl.html Arturo Iglesias

Páxina 25 de 35


 Analiza a lexislación e indica Que normativa fai referencia ás escolas de todo o Estado e cal só ás de Galiza? Que idades teñen os nenos e nenas máis pequenos das escolas que están reguladas en cada lei? Que diferencias máis significativas atopas entre unha e outra?

2.3.3

Tarefa 3. Condicionantes do deseño Vaise facer unha análise do edificio escolar, pero que elementos parece necesario ter en conta para o deseño dunha escola.  Le o seguinte texto de Vicente Risco respecto do edificio escolar, que recolle no seu Plan pedagóxico para a galeguización das escolas publicado na revista NOS. "Ten que xuntar: Condicións hixiénicas (que sexa sano). Condicións pedagóxicas (que sexa apropiado para o seu obxecto). Condicións estéticas e Condicións educativas (condicións que dependen as unhas das outras, as condicións estéticas sendo de seu educativas). A) Condicións hixiénicas: Han ser: as xerais requiridas nesta clase de edificios, e máis as que impón o clima especial da nosa Terra. Por exemplo: as nosas escolas precisan, para teren boa luz, fiestras máis abertas que nos países do Sur, por mor dos nubrados. Non deben ter terrazas, por mor da humidade e das chuvias que obrigan a que os tellados deban ser saledizos, os balcóns cubertos, etc. B) Condicións pedagóxicas: Nesto teñen que estar ás regras xerais dos edificios escolares. C) Condicións estéticas: A beleza do edificio escolar ten unha fonda importancia educativa. Compre atender máis ben á beleza do que á ostentación. A escola non precisa ser grandiosa, e si o é, por elo pode perder en beleza. Efectivamente: a beleza dun edificio provén de dúas cousas: da apropiación para o fin que ha cumprir, e máis da súa adecuación ó sitio onde está. A escola non precisa un pazo; despois de todo, coa natureza diante, abonda co escolante, o xiz e o encerado. A casa-escola non debe desentoar da paisaxe, senón que se debe incorporar a el como un elemento máis de beleza, de xeito que pareza que naceu alí, e non que é unha cousa postiza. Debe, pois, como en Suíza e en Alemaña, ser feito no estilo do país. Debe aínda ter a cor do país. A escola galega debe ser unha casa galega, a máis enxebre de todas. D) Condicións educativas: Compre atender dun xeito moi especial ó efecto que a contemplación da casa-escola ha causar no espírito dos nenos. A escola non debe endexamais sacar ós nenos do seu medio natural. O neno polo tanto non se debe atopar diante dun edificio ostentoso, onde semella que lle Arturo Iglesias

Páxina 26 de 35


han dar de esmola o ensino e a educación. A escola debe ser cousa familiar ós rapaces, que non choque cos seus costumes, co que están afeitos a ollar na aldea ou na vila: unha casa que imitándose ás casas onde eles viven, sexa ó tempo máis clara, máis sana, máis leda, máis agarimosa, que lles poda servir de exemplo de curiosidade e de bo goberno, exemplo fácil de imitaren, xa que lles ha mostrar coma se pode vivir con limpeza e comodidade sen ser rico nin ter un pazo fantasioso. Este punto é do meirande interese, nunha educación galeguista: mal pode esta principiar coa suxestión exótica dun edificio de estilo estranxeiro -as máis das veces dunha arquitectura absurda e dun gusto detestable- que leva a imaxinación dos nenos lonxe da nosa Terra e da súa tradición, tradición que ha se-la raíz e a semente do progreso nacional... Eses edificios exóticos e ostentosos, son antigalegos e antipedagóxicos. Hai ademais que evitar ese contraste brusco entre a casa e a escola. Todo iso ten unha acción destrutora dos espíritos. Sexa a escola unha casa de aspecto modesto, pero artístico, e como en Suíza e Alemaña do estilo do país."  Que elementos sinala Risco que seguen sendo relevantes no deseño actual das escolas? Que requisitos dos que sinalaba poderíase dicir que xa cumpren a maioría das escolas actuais? Que elementos dos diferentes tipos de edificios escolares pensas que están presentes nesta proposta?

2.3.4

Tarefa 4. Esquema resumo  Revisa o Decreto 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia http://www.xunta.es/dog/Publicados/2005/20050816/Anuncio1EECE_gl.html  Fai un cadro no que aparezan reflectidas as principais características espaciais que deben reunir as escolas infantís de primeiro ciclo de Galiza.

2.3.5

Tarefa 5. Identificar espazos  Visita a seguinte ligazón onde poderás ver un exemplo de distribución dos espazos das aulas da escola infantil municipal A Caracola da Coruña. http://www.todossc.es/visitas/Caracola/Caracola.html  Identifica nas imaxes da escola os elementos sinalados neste apartado.  Relaciona os elementos coa normativa que regula os espazos das escolas infantís 0-3 de Galiza.

Arturo Iglesias

Páxina 27 de 35


2.3.6

Tarefa 6. Deseña a túa escola (webquest)

2.3.6.1

Limiar

Dende que no ano 1825 aparece por primeira vez unha referencia lexislativa sobre o espazo educativo, os edificios escolares evolucionaron até converterse, nalgúns casos, en edificios significativos dalgunhas das localidades nas que están situados. Se esta evolución foi importante nas escolas de todos os niveis educativos, é na educación infantil, onde estes cambios supoñen un elemento relevante da súa identidade actual. Aínda que es un profesional que vai desenvolver a súa tarefa no eido da educación, e que habitualmente comezarás o teu traballo a partir dun edificio xa construído, moitas veces será preciso modificalo ou adecualo ás necesidades educativas. Nesta tarefa proponse que deseñes unha escola infantil tendo en conta as necesidades educativas que debe cubrir. 2.3.6.2

Tarefa

A tarefa que se propón é deseñar unha escola infantil 0-3, axustándose á normativa actual no noso país, propoñendo unha organización interna das aulas axustadas a cada idade, con espazos que dean resposta ás necesidades dos diferentes colectivos que forman a comunidade educativa: profesorado, familias, persoal de administración e servizos. O deseño da escola ten que mostrar a concepción educativa das persoas que a deseñan, tanto na distribución dos interiores das aulas como dos outros espazos da escola, incluído o Arturo Iglesias

Páxina 28 de 35


espazo exterior. Polo tanto, no deseño haberá que ter en conta se se inclúen espazos como a cociña ou non, o tamaño que se lle da ao espazo exterior ou o tipo de recunchos que se crean nas aulas. O deseño da escola pódese facer con programas de deseño en liña como o planner5D, o uso doutros programas de deseño ou realizalo directamente a man. Neste último caso, será necesario escanear as diferentes vistas e subilas á plataforma.  Obxectivo: Deseñar unha escola infantil 0-3 con todos os seus espazos e a distribución interna de cada unha das aulas. 2.3.6.3

Proceso

O proceso de traballo para realizar esta tarefa implica realizar a seguinte secuencia de pasos: Paso 1

Formade grupos de 4 persoas Paso 2

Cada unha das persoas do grupo deberá elixir algún dos seguintes roles e estudar o deseño da escola infantil 0-3 en función do seu papel:  A perspectiva administrativa: A persoa con este rol valorará especialmente na súa análise o aspecto administrativo, o feito de que se cumpla coa normativa, de que todos os espazos se axusten ás medidas mínimas establecidas.  A perspectiva técnica: A persoa con este rol valorará especialmente as posibilidades que permite ao persoal de administración, limpeza, cociña e outros servizos da escola.  A perspectiva educativa: Valoras as posibilidades educativas da distribución e organización dos espazos, as achegas e innovacións que supón na organización educativa.  A perspectiva familiar: Valoras especialmente as facilidades que da a escola para as familias, o lugar para reunirse, o lugar para deixar o carriño, que teña comedor, etc. Paso 3

Facede o deseño da vosa escola empregando o programa Planner5D. Ou calquera outro programa de deseño. Arturo Iglesias

Páxina 29 de 35


Paso 4

Colocade a ligazón do voso deseño na plataforma. Paso 5

Visitade as ligazóns dos outros grupos e avaliade cada unha delas segundo a grella que atoparedes no apartado de avaliación. 2.3.6.4

Recursos

Para poder desenvolver a tarefa proposta podes empregar a información que atoparás nas seguintes ligazóns:  http://www.edu.xunta.es/centros/cifpanxelcasal/aulavirtual/file.php/3/022_espazo/22_exe /index.html Información sobre o deseño dos espazos na escola infantil dentro da aula virtual.  http://www.xunta.es/dog/Publicados/2005/20050816/Anuncio1EECE_gl.html DECRETO 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia, e no que se establece a normativa que regulamenta os espazos das escolas infantís de Galicia.  https://sede.educacion.gob.es/publiventa/descargas.action? f_codigo=14964&codigoOpcion=3 Publicación do Ministerio de Educación con moitos planos de escolas titulada Guía para proxectar e construír escolas infantís.  http://www.todossc.es/visitas/Caracola/Caracola.html Visita virtual aos diferentes espazos da escola infantil A Caracola da Coruña.  http://books.google.es/books? id=vv40YoCUAxAC&printsec=frontcover&num=15&hl=es&redir_esc=y#v=onepage& q&f=false Tiempos, espacios y grupos.: El análisis y la evaluación de la organización en la escuela infantil: DAVOPSI, Libro no que se describe un sistema de análise da escola infantil, dedicando un dos seus apartados ao estudo do espazo.  http://books.google.es/books? id=OmTU9x0v9LkC&printsec=frontcover&dq=territorios+de+la+infancia&hl=es&sa=X &ei=7OZRUajdNojT7AawjID4CQ&ved=0CDMQ6AEwAA Arturo Iglesias

Páxina 30 de 35


Territorios de la infancia: Diálogos entre arquitectura y pedagogía, Libro que presenta unha análise dos espazos educativos da infancia dende a perspectiva das necesidades da infancia e das propostas realizadas por educadores e educadoras como Montessori ou Malagucci.  https://planner5d.com/ Programa de deseño que permite a creación de espazos e crear vistas en 3D dos deseños creados. 2.3.6.5

Avaliación

Visita os deseños de escolas realizados por cada un dos grupos e cubre para cada un deles a seguinte grella de avaliación.  Indica o teu nome e apelidos É preciso indicar o teu nome para confirmar que todas as persoas completan a tarefa  Indica o nome da escola avaliada e o das persoas que a deseñaron Lembra que terás que cubrir unha folla de avaliación por cada escola avaliada. Indica os nomes e apelidos completos de cada unha das persoas que deseñaron a escola  Axuste do deseño á normativa legal A menor puntuación se refire ao maior desaxuste coa normativa e a maior puntuación ao cumprimento da normativa. Medidas mínimas, espazos necesarios, aseos e outros requisitos. 1- Moitos dos elementos do deseño non se axustan á normativa. 2- Algúns dos elementos do deseño axústanse á normativa. 3-Todos os elementos do deseño axústanse á normativa.  Axuste ás necesidades da infancia O deseño contempla recunchos de actividade axustados a cada idade, os espazos exteriores contemplan as necesidades da infancia, hai espazos na escola que permiten diferentes actividades. 1- Pouco axuste ás necesidades da infancia. 2- Bastante axuste ás necesidades da infancia. 3- Grande axuste ás necesidades da infancia.  Axuste ás necesidades das familias, profesorado e persoal de administración O deseño contempla a comodidade dos espazos para atención ás familias e ás súas necesidades, así como para o profesorado e o persoal de administración. Arturo Iglesias

Páxina 31 de 35


1- Pouco axuste ás necesidades das familias, profesorado e persoal de administración. 2- Bastante axuste ás necesidades das familias, profesorado e persoal de administración. 3- Grande axuste ás necesidades das familias, profesorado e persoal de administración.  Nivel estético da escola Hai unha preocupación no deseño da escola de que cumpra uns requisitos estéticos e de adecuación aos principios estéticos da zona 1- Escaso nivel estético. 2- Grande nivel estético. 2.3.6.6

Conclusións

O espazo condiciona moitas das actividades que podemos desenvolver na escola, pero ese condicionamento é especialmente importante no primeiro ciclo da educación infantil. Neste momento, os nenos e nenas, están percibindo por primeira vez o mundo que os rodea, polo que o coidado na organización dese “envoltorio” da actividade infantil é especialmente importante. Nesta tarefa espérase que realices unha reflexión sobre a importancia do deseño do espazo, e a súa influenza na actividade educativa. Comprobando como os espazos e a súa organización poden condicionar as propostas educativas que se pretendan desenvolver.

Arturo Iglesias

Páxina 32 de 35


3.

Materiais

3.1

Textos de apoio ou de referencia  Cabanellas, I e Eslava, C. (2005).: Territorios de la infancia. Graó. Barcelona. http://books.google.es/books? id=OmTU9x0v9LkC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false  Crespo, J e Pino, M. (2010).: "La estética de las edificaciones escolares en Educación Infantil en la Comunidad Autónoma de Galicia" en Revista de Educación. número 531. Xaneiro-abril de 2010. Ministerio de Educación. Madrid. http://www.revistaeducacion.mec.es/re351/re351_20.pdf  Decreto 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia. http://www.xunta.es/dog/Publicados/2005/20050816/Anuncio1EECE_gl.html  Quinto, B. (2005).: Los talleres en educación infantil. http://books.google.es/books? id=CqqxI38ZdfgC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false

3.2

Graó.

Barcelona.

Recursos didácticos  Software de deseño de espazos.  Contidos educativos achegados polo profesorado. Imaxes de escolas infantís.  Computadores para a realización da tarefa.

Arturo Iglesias

Páxina 33 de 35


4.

Avaliación Criterios de avaliación seleccionados para esta actividade

4.1

Instrumento de avaliación

 CA4.1.1 - Identificáronse os espazos de acordo coa intervención educativa.

 Proba escrita sobre o recoñecemento dos elementos fundamentais da información achegada na aula.

 CA4.2.1 - Describiuse a normativa que regula o uso de espazos no ámbito formal e non formal, segundo o marco autonómico e estatal.

 Proba escrita do recoñecemento dos elementos fundamentais d a lexislación específica sobre o tema achegada na aula.

 CA4.3.1 - Definiuse a organización do espazo como recurso didáctico.

 Proba escrita do recoñecemento dos elementos fundamentais da información achegada na aula.

 CA4.6.1 - Analizáronse os espazos e comprobouse o cumprimento das normas de seguridade e hixiene, así como as condicións de accesibilidade.

 Lista de cotexo. Partindo dun suposto pedirase o deseño dos espazos atendendo a aspectos de seguridade e hixiene, así como as condicións de accesibilidade.

 CA4.8.1 - Establecéronse os espazos tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais.

 Lista de cotexo. Sobre unha proposta de deseño dos espazos dunha escola infantil analizarase se se teñen en conta a idade e o número de nenos que intervirán no espazo.

 CA4.9 - Responsabilizouse da importancia de xerar contornos seguros.

 Táboa de observación. Este é un resultado que deberá ser completado na Formación en Centros de Traballo.

Proba escrita (exemplo de cuestionario) 1.

Segundo o analizado nesta unidade, como podemos denominar á seguinte zona do patio exterior dunha escola infantil?

 Zona de transición.  Polo de animación principal.  Zona verde.  Área de gran recreo.

2.

Segundo o analizado nesta unidade, como podemos denominar á seguinte zona do patio exterior dunha escola infantil?

 Zona de transición.  Área de gran recreo.  Polo de animación principal.  Zona verde.

3.

Cando é necesario que as escolas infantís de 1º ciclo dispoñan dun espazo axeitado para a preparación de alimentos?

 Cando teñan nenos e nenas menores de 1 ano.  É necesario en todas as escolas infantís de 1º ciclo.  Cando non dispoñan de servizo de comedor.  Cando teñan nenos e nenas menores de 2 anos. Arturo Iglesias

Páxina 34 de 35


4.

En que modelo de edificio escolar dos analizados nesta unidade encadrarías a seguinte imaxe dunha escola?

 Escola sen muros.  A pedagoxía entra na escola.  Preocupación sanitaria.  Escola ubicuitaria.

5.

O espazo exterior dunha escola infantil pode ser un parque de uso comunitario?

 Si, tanto se é público como se é privado.  Si, só no caso de ser privado.  Non, só se pode empregar un espazo propiedade da escola infantil.  Si, só no caso de ser público.

4.2

Lista de cotexo (exemplo). Indicadores

Si

Non

Observacións

Entregáronse as tarefas na data indicada. Xustificouse o deseño realizado As solucións presentadas responden ao solicitado na tarefa. O traballo realizado segue as orientacións sinaladas para a súa realización. Deseñáronse espazos tendo en conta as necesidades de hixiene e descanso que teñen os nenos e nenas de cada un dos grupos de idade. Deseñáronse espazos tendo en conta as necesidades de autonomía que teñen os nenso e nenas de 1 a 2 anos. Deseñáronse espazos tendo en conta as necesidades lúdicas que teñen os nenos e nenas de cada gurpo de idade. Deseñáronse espazos tendo en conta as necesidades de todas as persoas que teñen que que desenvolver o seu traballo na escola. No deseño dos espazos contempláronse as posibles necesidades de apoio educativo que poden ter algúns dos nenos e nenas que o van empregar. No deseño dos espazos tívose en conta o número de nenos e nenas que o van empregar. No deseño dos espazos tívose en conta o cumprimento das normas de seguridade e hixiene. No deseño dos espazos tivéronse en conta as condicións de accesibilidade dos mesmos. Empregouse correctamente a normativa no deseño dos espazos. Ao deseñar os espazos educativos valorouse a necesidade do profesorado de organizar as tarefas.

Arturo Iglesias

Páxina 35 de 35


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.