Dirección Xeral de Educación, Formación Profesional e Innovación Educativa
Material para a formación profesional inicial Familia profesional
SSC
Servizos Socioculturais e á Comunidade
Ciclo formativo
CSSSC01
Educación Infantil
Grao
Superior
Módulo profesional
MP0011
Didáctica da Educación Infantil
Unidade didáctica
UD05
Como se organiza o tempo, os espazos e os recursos?
Actividade
A02
Organización dos tempos nunha escola infantil.
Autor de imaxes
textos
e
Nome do arquivo
Arturo Iglesias Fernández CSSSC01_MP0011_V000502_UD05_A02_tempo
© 2013 Xunta de Galicia. Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria. Este traballo foi realizado durante unha licenza de formación retribuída pola Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria e ten licenza Creative Commons BY-NC-SA (recoñecemento non comercial - compartir igual). Para ver unha copia desta licenza, visitar a ligazón http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/es/.
Arturo Iglesias
Páxina 1 de 21
Índice 1.Ficha técnica..................................................................................................................... 3 Contexto da actividade...................................................................................................................... 3 Título da actividade............................................................................................................................ 3 Resultados de aprendizaxe do currículo............................................................................................ 3 Obxectivos didácticos e título e descrición da actividade.................................................................. 3 Criterios de avaliación........................................................................................................................ 4 Contidos............................................................................................................................................. 4 Actividades de ensino e aprendizaxe e de avaliación, métodos, recursos e instrumentos de avaliación........................................................................................................................................... 5
2.A1. Organización dos espazos nunha escola infantil. ..................................................6 2.1Introdución......................................................................................................................... 6 2.2Actividade........................................................................................................................... 6 2.2.1Como organizar o tempo da escola?..................................................................................................................... 6 2.2.2Organizouse sempre igual o tempo escolar?......................................................................................................... 6 2.2.3Como é o tempo para a infancia?.......................................................................................................................... 8 2.2.4O tempo das persoas que traballan na escola infantil ........................................................................................... 9 2.2.5¿Que criterios se seguen para organizar o tempo?............................................................................................. 10 2.2.6¿Como organizar o calendario?........................................................................................................................... 12 2.2.6.1O calendario do centro: ....................................................................................................................... 12 2.2.6.2O calendario do alumnado: ................................................................................................................. 13 2.2.6.3O calendario do profesorado: .............................................................................................................. 13 2.2.7¿Como organizar o horario?................................................................................................................................ 13
2.3Tarefas............................................................................................................................. 15 2.3.1Tarefa 1. Reflexión sobre o concepto de tempo.................................................................................................. 15 2.3.2Tarefa 2. A medición do tempo escolar............................................................................................................... 15 2.3.3Tarefa 3. O calendario escolar............................................................................................................................. 16 2.3.4Tarefa 4. Elaboración dun horario escolar........................................................................................................... 16
3.Materiais...........................................................................................................................18 3.1Textos de apoio ou de referencia..................................................................................... 18 3.2Recursos didácticos......................................................................................................... 18
4.Avaliación........................................................................................................................ 19 4.1Proba escrita (exemplo de cuestionario) ......................................................................... 19 4.2Lista de cotexo (exemplo)................................................................................................ 20
Arturo Iglesias
Páxina 2 de 21
1.
Ficha técnica Contexto da actividade Módulo
Durac ión
Unidade didáctica.
Sesió ns 60´
UD01. Donde se desenvolve a educación infantil?
28
UD02. Como e o traballo na escola infantil?.
35
UD03. Que hai que facer na educación infantil?. UD04. Como se educación infantil? MP0011 Didáctica da Educación infantil.
traballa
na
Sesió ns 60´
28
42
240 UD05. Como se organiza o tempo, os espazos e os recursos?
27
UD06. Organización dos recursos nunha escola infantil.
21
UD07. Como levar á práctica o que está planificado?
17
UD08. Como se comproban os resultados do realizado?
Actividades
A01. Organización dos espazos nunha escola infantil.
20
A02. Organización dos nunha escola infantil.
7
tempos
42
NOTA: Esta actividade está vinculada á programación recollida no arquivo CSSSC01_MP0011_V000502_UD05_A02_tempo.pdf
Título da actividade Nº
Título
Descrición
A01
Organización dos tempos nunha escola infantil.
Duración
Aprenderase a organizar o tempo educativo mediante a elaboración de horarios e calendarios.
7
Resultados de aprendizaxe do currículo Resultados de aprendizaxe do currículo
Completo Non
RA4. Determina e organiza os recursos materiais e persoais, os espazos e os tempos, consonte a normativa legal e aplicando criterios pedagóxicos na intervención educativa na infancia.
Obxectivos didácticos e título e descrición da actividade Obxectivos específicos O2.1
Identificar os diferentes tempos A1 nunha escola infantil axustados á intervención educativa.
O2.2
Describir a normativa que regula a organización do tempo nas escolas infantís.
O2.3
Identificar o uso e a organización
Arturo Iglesias
Actividade Organización dos tempos nunha escola infantil.
Descrición básica
Duración
Aprenderase a organizar o tempo educativo mediante a elaboración de horarios e calendarios.
7
Páxina 3 de 21
Obxectivos específicos
Actividade
Descrición básica
Duración
do tempo como recurso un didáctico. O2.4
Establecer os tempos tendo en conta a idade, número de nenos e nenas e, no seu caso, as necesidades educativas especiais.
Criterios de avaliación Criterios de avaliación CA4.1 Identificáronse os materiais didácticos, os espazos e os tempos de acordo coa intervención educativa. – CA4.1.2 - Identificáronse os tempos de acordo coa intervención educativa. CA4.2 Describiuse a normativa que regula o uso de espazos, recursos e tempos no ámbito formal e non formal, segundo o marco autonómico e estatal. –
CA4.2.2 - Describiuse a normativa que regula o uso de tempos no ámbito formal e non formal, segundo o marco autonómico e estatal. CA4.3 Definiuse a organización do tempo e do espazo como recurso didáctico. –
CA4.3.2 - Definiuse a organización do tempo como recurso didáctico.
CA4.8 Establecéronse os espazos, os materiais, os recursos humanos e os tempos tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais. –
CA4.8.3 - Establecéronse os tempos tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais.
Contidos Contidos Valoración das novas tecnoloxías como fonte de información. Materiais didácticos, espazos e tempos. – Tempos Normativa reguladora do uso de espazos, recursos e tempos na intervención formal e non formal. – –
Normativa reguladora do tempo na intervención formal. Normativa reguladora do uso de espazos, recursos e tempos na intervención non formal.
Asignación de espazos, tempos e recursos (materiais e persoais), conforme a planificación da intervención educativa. –
Asignación de tempos conforme a planificación da intervención educativa.
Arturo Iglesias
Páxina 4 de 21
Actividades de ensino e aprendizaxe e de avaliación, métodos, recursos e instrumentos de avaliación Qué e para qué Actividade (título e descrición) A1. Organización dos tempos escola infantil. Aprenderase a organizar o tempo educativo mediante a elaboración de horarios e calendarios.
Arturo Iglesias
Cómo Profesorado (en termos de tarefas) Tp2.1 Presentación dos conceptos fundamentais da actividade. Tp2.2 Avaliación das competencias específicas da actividade.
Alumnado (tarefas)
Resultados ou produtos
Ta2.1. Reflexión sobre o concepto de tempo. Horario dun grupo de Detectando conceptos previos partindo da nenos e nenas dunha reflexión sobre a evolución do concepto de escola infantil 0-3. tempo. Calendario dunha escola Ta2.2 A medición do tempo escolar. infantil 0-3. Lembrando os diferentes sistemas para marcar os diferentes momentos da escola. Ta2.3. Análise do calendario escolar. Despois de revisar calendarios escolares de diferentes escolas infantís pídese que se realice unha análise dos mesmos. Ta2.4. Elaboración dun horario escolar. Despois de revisar os contidos presentados na actividade, pídese que se realice un horario para un grupo de nenos e nenas menor de 3 anos.
Con qué
Cómo e con qué se valora
Recursos
Instrumentos e procedementos de avaliación
Contidos educativos achegados polo profesorado. Calendarios de escolas infantís. Horarios de grupos de diferentes idades de escolas infantís 0-3.
Cuestionario sobre os contidos e tarefas da actividade. Exercicio práctico sobre o deseño de horarios e calendarios escolares.
Duración (sesións)
7
Páxina 5 de 21
2.
A1. Organización dos espazos nunha escola infantil.
2.1
Introdución Na actividade que nos ocupa aprenderanse os seguintes conceptos e manexo de destrezas: Identificar os diferentes tempos nunha escola infantil axustados á intervención educativa. Describir a normativa que regula a organización do tempo nas escolas infantís. Identificar o uso e a organización do tempo como recurso un didáctico. Establecer os tempos tendo en conta a idade, número de nenos e nenas e, no seu caso, as necesidades educativas especiais.
2.2
Actividade
2.2.1
Como organizar o tempo da escola? Nesta actividade farase unha revisión de como se foi concibindo a organización do tempo na educación, analizando tamén o xeito que teñen de percibir o tempo os nenos e nenas menores de 6 anos e como isto pode influír no traballo que se faga na escola. Revisaranse unha serie de criterios a ter en conta no momento de secuenciar temporalmente as actividades escolares e finalmente sinalaranse unhas orientacións para elaborar o calendario e máis o horario dunha escola infantil.
Tarefa
1. Reflexión sobre o concepto de tempo. Detectando conceptos previos partindo da reflexión sobre a evolución do concepto de tempo.
2.2.2
Organizouse sempre igual o tempo escolar? Unha das primeiras referencias legais sobre a organización do tempo na escola é a que establece o Regulamento das escolas públicas de 1838, que estaba inspirado por Pablo Montesino, creador da primeira escola infantil do Estado. Neste regulamento establecíase que habería clase todos os días da semana excepto os xoves pola tarde e o domingo, os días de vacacións serían os de Nadal, do 24 de decembro ao 6 de xaneiro; o luns e martes de Entroido, a Semana Santa, os aniversario dos reis e os días de festa en todo o Estado, como o 2 de maio, por exemplo. Ademais as Comisións Locais de Instrución Primaria podían sinalar ata 6 semanas de vacacións extraordinarias nas zonas rurais onde fose
Arturo Iglesias
Páxina 6 de 21
preciso polas urxentes ocupacións do campo. Progresivamente, o interese en fomentar a escolarización infantil, provocou unha diminución aínda maior dos días festivos. Como se pode comprobar, os criterios para establecer períodos de descanso do calendario escolar, non estaba motivado por ningún tipo de criterio pedagóxico, só motivos de carácter relixioso, económico ou climatolóxico determinaban a duración do curso escolar a pesar de ter unha elevada taxa de absentismo durante os meses de verán. A breve historia da I República (durou escasamente o ano 1873) establecerá un calendario de 230 días lectivos e eliminará as festas relixiosas para substituílas polas festas laicas de primavera, verán, e inverno que podían ser axustadas no tempo polos Consellos provinciais “tendo en conta as condicións climatolóxicas de cada comarca, as necesidades do ensino e os preceptos imperativos da hixiene escolar”, eran tamén non lectivos os domingos, catro festividades comúns a todo o Estado e outras oito para feiras e festas tradicionais de cada localidade. Un golpe de estado acabará con este curto período democrático e se iniciará outro goberno monárquico, que para o caso que nos ocupa implicará unha nova situación de anarquía nos calendarios escolares, pese a que en función das competencias das Xuntas Locais, nalgunhas localidades se estableceron períodos vacacionais motivados polas tarefas agrarias dos meses do verán, ou ben, como en Galiza, entre 1880 e 1886, polo andazo. A incorporación de criterios médicos e hixiénicos, así como as reivindicacións laborais dos mestres levaron a establecer en 1887 un calendario común para todo o Estado con 45 días de vacacións estivais, do 24 de xullo ao 6 de setembro, 225 días lectivos e 140 días festivos, entre os que se incluían, ademais das festas estivais, as relixiosas e políticas, así como as locais. De todos os xeitos estes criterios legais de organización do calendario escolar non oculta unha realidade de elevado absentismo que, no noso país, ven determinado fundamentalmente polo traballo infantil nas tarefas domésticas e agrarias o que determina que a asistencia estivera moi vinculada aos ciclos agrarios. Situación que se ve agravada polos longos desprazamentos que se teñen que producir en moitos dos casos, debido ao afastamento e dispersión da poboación. Con respecto ao horario o Regulamento de 1838 xa citado establecía que “durarán os exercicios tres horas pola mañá e tres horas pola tarde en todo o tempo, excepto as tardes do verán que poderán ser de dúas horas, ou dunha, a xuízo da respectiva Comisión da escola”. Aínda que había variacións locais importantes, parece que o común era a entrada ás oito e saída ás doce, con nova entrada ás tres e saída ás cinco. Situación que se foi estendendo ata que unha circular de 1932 establece a xornada de 5 horas, tres pola mañá e dúas pola tarde. Pese a que nas zonas rurais, e co fin de evitar os desprazamentos, era común a xornada continuada de cinco horas. A distribución das actividades escolares dentro destas sesións, están propostas por diferentes autores, pero ningún deles parece contemplar períodos de descanso entre as diferentes actividades. As actividades que se inclúen dentro do horario escolar son, segundo a súa importancia: a lectura, a oración e o rezo, a escritura e a aritmética, sendo superadas amplamente polas labores e o tecido nas aulas femininas. Na actualidade os tempos das escolas infantís de primeiro ciclo están regulados polo Decreto 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia, que indica no seu artigo 25 que cada centro abrirá durante un mínimo de oito horas diarias, en xornada partida ou continuada, cinco días á semana de Arturo Iglesias
Páxina 7 de 21
luns a venres e doce meses ao ano, salvo causa xustificada.
Para ampliar a información pódese ler o Decreto 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia. http://www.xunta.es/dog/Publicados/2005/20050816/Anuncio1EECE_gl.html Non obstante, respectando estes mínimos, cada centro poderá determinar os seu calendarios e horarios de apertura e peche ao público en función da demanda existente e da necesaria conciliación da vida persoal, familiar e laboral. Ademais no artigo 26 do mesmo decreto, regula o que denomina horario amplo, e di que se entende por horario amplo a atención aos nenos e nenas por parte do centro cando menos durante 10 horas diarias ininterrompidas. Non obstante, evitarase que o neno ou a nena prolongue a súa estadía no centro máis de 8 horas diarias, agás que circunstancias excepcionais, que deberán en todo caso xustificarse, o determinen.
Tarefa 2. A medición do tempo escolar. Lembrando os diferentes sistemas para marcar os diferentes momentos da escola.
2.2.3
Como é o tempo para a infancia?
Este
epígrafe ten moita relación con cos contidos presentados no módulo de Desenvolvemento cognitivo e motor deste mesmo ciclo, polo que sería bo revisar o que alí se indica para poder ampliar a información. http://ntic.educacion.es/w3/eos/RecursosFP/SSocioculComunidad/GradoSuperior/ EducacionInfantil/DESARROLLO_COGNITIVO/INDEX.HTM
A organización do tempo na escola infantil responde a unha concepción pedagóxica determinada que vai concretar o marco no que se desenvolverán as actividades educativas. A organización do espazo e mais do tempo vai determinar o tipo de actividade educativa que se desenvolve nunha escola infantil. As necesidades biolóxicas da infancia son as que marcan, nun primeiro momento da vida, os ritmos necesarios para a súa orientación temporal: o alimento, o descanso, a hixiene, a actividade, as saídas á rúa, etc. son as primeiras referencias temporais que teñen os nenos e nenas. Dende estas primeiras pautas de tipo fisiolóxico e orgánico vaise descentrando progresivamente cara outras de tipo social, marcadas fundamentalmente polas persoas adultas coas que convive e as súas rutinas máis habituais, como os momentos nos que toda a familia ve a televisión, nos que as persoas adultas fan a limpeza da casa, nos que as persoas adultas preparan a comida, etc. Estes ritmos de actividade e non actividade que se manteñen estables, ademais de proporcionarlle seguridade permítenlle diferenciar de forma progresiva os distintos momentos do día e chegar a lembrar, previr e anticipar o que pasará despois. Arturo Iglesias
Páxina 8 de 21
Cando un neno ou unha nena chega por primeira vez á escola, a súa vida divídese en dous períodos significativos: o tempo que permanece na escola e o que está no contorno familiar; ou se se prefire, o tempo durante o que ten que estar con outros nenos e adultos que non coñece e o tempo no que está coa súa familia. Por iso é moi importante, ao igual que na familia, establecer rutinas que proporcionen regularidade, frecuencias que ordenen a vida na escola e leven ao neno a interiorizar ritmos e secuencias temporais. Tomar decisións sobre a organización temporal é necesario, pero débese evitar tanto a excesiva división do tempo como a rixidez. Os períodos de actividade, de descanso, de estar no patio, de comer, de ir aos servizos, as rutinas, etc., deben ser previstos, aínda que é igualmente importante asegurar certa flexibilidade, xa que os nenos ou nenas non poden vivir con presas e tensións, senón en función dos seus ritmos e necesidades.
Os nenos e nenas cegos ou con graves problemas de visión empregan o sistema Braille para a escrita e a lectura e tamén reloxos que teñen indicado en relevo as marcas temporais. Para aprender as horas, estas crianzas aprenden a identificar as agullas e máis as marcas horarias con representacións de reloxos, como a que podes ver na imaxe. Este motivador braille de 1930 atópase no Museo Tiflolóxico, pertencente á ONCE. Está realizado en madeira e indica as horas mediante unhas brochas colocadas nos lugares correspondentes. Podes visitar a páxina do museo para buscar máis información http://museo.once.es/
2.2.4
O tempo das persoas que traballan na escola infantil O 10 de febreiro de 2010 as patronais do sector de centros de asistencia e educación infantil e as organizacións sindicais FETE-UGT, CCOO, USO e FSIE asinaron o XI convenio colectivo de ámbito estatal de centros de asistencia e educación infantil, publicado o 22 de marzo de 2010 no Boletín Oficial do Estado e que establece as seguintes condicións laborais en canto ao tempo de traballo. A xornada laboral está establecida para os técnicos e técnicas superiores de educación infantil en 38 horas semanais, contabilizando un total de 1661 horas ao ano. Dentro deste total horario inclúense un mínimo de 20 horas destinadas á formación e perfeccionamento profesional, que a empresa deberá garantír aos seus traballadores e traballadoras. Co tempo suficiente, preferentemente ao comezo de cada curso escolar, ou no momento que existan circunstancias obxectivas que o modifiquen, elaborarase a distribución da xornada laboral, semanal, mensual e anual, no seu caso, de cada persoa que traballe na empresa, así como os períodos vacacionais. En caso de non existir acordo, respectarase o tope de 9 horas diarias.
Arturo Iglesias
Páxina 9 de 21
Terán a consideración de horas extraordinarias as que excedan das 38 horas semanais. A iniciativa para traballar en horas extraordinarias corresponde ao Centro e á libre aceptación da traballadora ou traballador correspondente. As horas extraordinarias quedan limitadas a 48,5 horas anuais. A retribución das horas extraordinarias non poderá ser en ningún caso inferior ao valor da hora ordinaria e poderá ser compensada por tempos equivalentes de descanso retribuído.
Para ampliar a información sobre a xornada laboral do persoal das escolas infantís podes ler a Resolución de 9 de marzo de 2010, da Dirección Xeral de Traballo, pola que se rexistra e publica o XI Convenio colectivo de ámbito estatal de centros de asistencia e educación infantil. http://www.boe.es/boe/dias/2010/03/22/pdfs/BOEA-2010-4729.pdf
2.2.5
¿Que criterios se seguen para organizar o tempo? Despois de ter sinalado a importancia da organización do tempo para os nenos e nenas resulta evidente que na organización temporal deberase contemplar os momentos cotiás e de rutinas para aproveitar toda a súa potencialidade educativa. Para o establecemento destas actividades rutinarias debemos ter en conta algúns momentos escolares que merecen especial atención, como por exemplo: A chegada das crianzas cada día. A elección do que se vai facer ou co que se vai xogar ese día. A limpeza e as actividades de hixiene: cambio de cueiros ou ir ao aseo. As actividades de gran grupo A comida. As actividades e xogos ao aire libre. A sesta. A recollida do material. A despedida. O profesorado debe planificar estas situacións de forma que os nenos e nenas perciban nelas unha relación persoal e individualizada nun ambiente cálido e afectuoso. A organización temporal debe respectar a percepción global do mundo que ten a infancia, evitando as segmentacións arbitrarias. Tendo en conta as características da forma de percibir e actuar dos nenos e nenas menores de seis anos non é apropiada a organización dos tempos por áreas ou contidos específicos que resposta exclusivamente a organizacións da ciencia establecidas para as persoas adultas. Na organización do tempo que fan as educadoras e educadores débense dispoñer os ritmos, frecuencias e rutinas, coidando o equilibrio entre os tempos de actividade e descanso, os tempos para o xogo espontáneo e os tempos de actividades dirixidas, os tempos para actividades grupais e os tempos para as iniciativas individuais. O proceso de aprendizaxe constrúese no tempo. Os nenos e nenas necesitan tempo para actuar, para a relacionarse, para descubrirse a si mesmos e aos outros, para situarse no mundo e ordenar a realidade. Pero é conveniente lembrar que cada persoa ten o seu propio ritmo, que ademais pode ser diferente para diferentes tipos de actividades: emocionais,
Arturo Iglesias
Páxina 10 de 21
cognitivas, sociais, etc. Respectar ese ritmo é a mellor maneira de facer que cada persoa se perciba única e diferente, e polo tanto valorada e aceptada. A vivencia e organización do tempo é tamén un factor cultural, por este motivo é posible que existan diferentes rutinas temporais, algunhas delas bastante diferentes ás máis habituais. Por exemplo: algunhas tarefas agrarias e gandeiras ligadas a tempos concretos poden estar relacionadas coa inasistencia dalgún alumnado, os traballos a quenda do pai ou da nai inciden no ritmo de todos os membros da unidade familiar, as persoas de diferentes relixións establecen rutinas temporais diversas en determinados momentos do ano, etc. As rutinas axúdanlles ás nenas e aos nenos a orientarse no tempo e a ter puntos de referencia claros e permiten que coñezan e comprendan o horario do grupo. Para axudarlles a orientarse no tempo é conveniente que as persoas que se encargan da súa educación: Conversen coas crianzas sobre o que van facer ao longo do día ou sobre o que xa fixeron. Utilicen símbolos ou xestos para que os nenos e nenas perciban claramente o inicio e final das distintas actividades. Manteñan unha estabilidade no horario sen facer cambios significativos na secuencia de actividades. O mantemento dunhas rutinas ten que combinarse co respecto aos ritmos individuais, aos gustos e afeccións, as diferenzas e aptitudes individuais; en definitiva, dando cabida a un tempo personalizado. Toda organización temporal da actividade que se vai desenvolver na educación infantil ten que ser o suficientemente flexible para permitir unha adaptación á idade dos nenos e nenas do grupo concreto, ás características do grupo no seu conxunto, ao momento do ano, á personalidade e formación de cada profesional, á duración da xornada, á organización xeral da escola, ás características dos espazos e recursos materiais e persoais, etc.
Cando se fala do tempo escolar hai un tempo que non se soe considerar, é o tempo que se emprega en ir e volver da vivenda familiar á escola. Na escola rural era un tempo que tiña un especial significado para os nenos e as nenas que o tiñan que realizar antes de que se xeneralizaran as concentracións escolares coa Lei Xeral de Educación. ¿Lembras como era o desprazamento á túa escola cando estabas na escola infantil? ¿e agora? A continuación podes ver algúns relatos de eses momentos. "So recordo que para chegar desde a casa ata ela (a escola), e viceversa, percorría unha marabillosa carballeira, atravesada por un limpo regatiño, no que botaba feiticeiras carreiras con barquiños de papel" (home nacido en 1957). "Pillabamos troitas no rio, ras nos charcos, niños de paxaros e cos seus ovos faciamos a merenda, coleccionabamos bolboretas, grilos, etc., ademais ninguén nos vixiaba" (home nacido en 1958). Ese momento era tan importante que na escola de Beade, na zona do Ribeiro, "os veciños Arturo Iglesias
Páxina 11 de 21
escavaron nos lados da corredoira, nun lugar determinado, varios asentos que servían de descanso aos rapaces e rapazas no seu percorrido de cara á escola, lugar que pasou a ser denominado como "as escolas", posto que neses bancos de pedra, ademais de descansar e agardar por outros compañeiros, as alumnas e alumnos máis avantaxados tomaban a lección aos máis cativos, o que lles servía de repaso, anticipándose ás preguntas que lles puidesen facer o mestre ou a mestra" A citas anteriores están tomadas do libro de Suárez Pazos, M. (2006).: Memoria da escola. Xerais. Vigo.
2.2.6
¿Como organizar o calendario? O calendario escolar fai referencia á distribución das actividades ao longo dun curso. Cando falamos de calendario escolar temos que distinguir entre o calendario do centro, o calendario do alumnado e o calendario do profesorado.
2.2.6.1
O calendario do centro:
O calendario das escolas infantís de primeiro ciclo ven determinado pola Administración, e especifica que as escolas infantís realizarán actividades lectivas durante cinco días á semana de luns a venres e durante os doce meses do ano. Deste período de tempo é preciso descontar os días sinalados como festivos pola administración autonómica ou local. Dentro da organización do calendario escolar é preciso ter en conta algúns momentos significativos, como poden ser: O período de adaptación As grandes vacacións, que aínda que a lei estableza que o centro debe permanecer aberto, é evidente que a organización será diferente. As festas escolares. Están establecidas oficialmente para cada curso escolar. Días especiais: aniversarios, visitas, saídas, etc. O momento da despedida do curso. Ademais das datas sinaladas como festividades e períodos non lectivos, a orde que fixa o calendario de cada curso sinala habitualmente as seguintes datas como de celebración nos centros escolares de Galiza. 21 de decembro: conmemoración do Estatuto de autonomía de Galiza. 10 de decembro: Día da Declaración Universal dos Dereitos Humanos. 30 de xaneiro: Día da Paz. 8 de marzo: Día Internacional da Muller Traballadora. 15 de marzo: Día Mundial dos Dereitos do Consumidor. Do 9 ao 13 de marzo: Semana da Prensa. 23 de abril: Día do Libro. 7 de abril: Día Mundial da Saúde. 9 de maio: Día de Europa. 17 de maio: Día das Letras Galegas. Arturo Iglesias
Páxina 12 de 21
5 de xuño: Día Mundial do Ambiente. 2.2.6.2
O calendario do alumnado:
O primeiro ciclo da educación infantil forma parte dunha etapa do ensino non obrigatorio, polo que a asistencia do alumnado é voluntaria en cada momento do ano. 2.2.6.3
O calendario do profesorado:
Ven regulado polo seu convenio laboral coa empresa. Neste convenio se especificarán os días laborais e os de vacacións ao longo do ano aos que ten dereito a persoa traballadora. Dentro dos días laborais é preciso ter en conta que hai que realizar outras actividades ademais da atención directa ao alumnado, como poden ser: Preparación do centro para a acollida dos nenos e nenas. Elaboración de documentos docentes. Período de matriculación. Reunións coas familias. Entrevistas. Preparación de expedientes do alumnado.
Tarefa 3. Análise do calendario escolar. Despois de revisar calendarios escolares de diferentes escolas infantís pídese que se realice unha análise dos mesmos.
2.2.7
¿Como organizar o horario? Fálase de horario ou xornada escolar para referirse á hora de comezo e de remate das actividades así como da súa distribución ao longo dun día. O horario escolar é o instrumento que permite organizar a xornada das crianzas, o traballo das educadoras e educadores e mais do persoal de servizos. Como no caso do calendario, podemos falar de horario do centro escolar, do alumnado e do profesorado.Para o horario dos centros, a lexislación establece que as escolas infantís de primeiro ciclo abrirán durante un mínimo de oito horas diarias, en xornada partida ou continuada, ademais permítese ofertar un horario amplo no que o centro permanece aberto un mínimo de dez horas continuadas. Diversas cuestións de tipo pedagóxico, social, laboral, familiar ou xeográfico inflúen na organización dos horarios escolares polo que non podemos falar dun modelo único de horario extensible a todos os centros. En Galiza, aínda que o máis común é a organización do horario con xornada partida, é tamén habitual a existencia doutros modelos de xornada. O horario do alumnado é unha información que é preciso comunicar ás familias na primeira reunión do curso.
Exemplo de comunicación ás familias da distribución horaria da Escola infantil Breogán dependente da Universidade de Compostela: “O servizo está aberto en horario de 8 da mañá a 20:00h da tarde. Os nenos e nenas que non gocen de praza de comedor deben recollelos do Centro antes das 14h. Non se reciben nenos de tarde ata as 15:30h. As comidas serviranse á 13.00 horas e as merendas ás 17h. Pese a amplitude de horario da Escola Infantil Breogán, o equipo pedagóxico da escola considera que non é conveniente a permanencia dos nenos e nenas máis de 6 horas e media ao día; así mesmo, de acordo co Decreto 329/2005 do 28 de xullo Arturo Iglesias
Páxina 13 de 21
(DOGA, Nº 156, do 16 de agosto de 2005) pola que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia, evitarase que o neno ou nena prolongue a súa estadía no centro máis de 8 horas diarias, agás circunstancias excepcionais, que deberán en todo caso xustificarse, así o determinen.” O feito de considerar ao primeiro ciclo como un servizo para a conciliación da vida familiar e laboral e non como un servizo educativo leva a que frecuentemente o horario laboral das familias condicione o horario do alumnado nos centros escolares. Como xa indicamos no caso do calendario, o horario laboral das traballadoras e traballadores da escola e que non ten porque coincidir co do alumnado nin co de apertura do centro escolar. É necesario ter en conta que ademais da atención directa do alumnado, o profesorado desenvolve outra serie de tarefas na súa xornada laboral, como por exemplo: Rexistros de asistencia. Rexistro diario de actividade do alumnado. Comunicación de información ás familias. Preparación e recollida de materiais. Organización do espazo da aula. Unha vez realizado o calendario escolar, organizado por trimestres, meses, semanas e días e xa organizadas as actividades que imos desenvolver ao longo de todo o curso. O seguinte paso consistirá en secuenciar esas actividades dentro de cada un dos días. Ademais de ter en conta todos os principios xerais que se comentaron na primeira parte haberá que considerar cuestións de tipo práctico como a distribución dos espazos de uso común (patio exterior, comedores, aula de psicomotricidade, etc.) para os distintos grupos da escola.
Tarefa
4. Elaboración dun horario escolar. Despois de revisar os contidos presentados na actividade, pídese que se realice un horario para un grupo de nenos e nenas menor de 3 anos.
Arturo Iglesias
Páxina 14 de 21
2.3
Tarefas As tarefas propostas son as seguintes. Tarefa 1. Reflexión sobre o concepto de tempo. Detectando conceptos previos partindo da reflexión sobre a evolución do concepto de tempo. Tarefa 2. A medición do tempo escolar. Lembrando os diferentes sistemas para marcar os diferentes momentos da escola. Tarefa 3. Análise do calendario escolar. Despois de revisar calendarios escolares de diferentes escolas infantís pídese que se realice unha análise dos mesmos. Tarefa 4. Elaboración dun horario escolar. Despois de revisar os contidos presentados na actividade, pídese que se realice un horario para un grupo de nenos e nenas menor de 3 anos.
2.3.1
Tarefa 1. Reflexión sobre o concepto de tempo Mira o seguinte vídeo no que David Eagleman, neurocientífico da Universidade de Texas, presenta algunhas cuestións para o debate nunha entrevista que lle realizan no programa de Redes. http://blip.tv/play/%2B3LcjxEC.html Despois de ver o vídeo facede grupo de 4 ou 5 persoas. Reflexionade en cada grupo sobre que é o tempo. É un concepto que debe aprenderse? Pode aprenderse ese concepto no primeiro ciclo da educación infantil? Haberá influencias culturais na creación do concepto de tempo? Unha persoa de cada grupo presentará ao resto da clase os resultados da reflexión de cada grupo.
2.3.2
Tarefa 2. A medición do tempo escolar A campá da imaxe é do ano 1804 e estaba na escola de Rioboo-Cenlle, en Ourense. Esta curiosa campá, que agora se atopa na entrada do Museo Pedagóxico de Galicia, ten unha lenda gravada que di: Son da escola de Rioboo. Son Eu. IHS. Até non hai moito, os tempos escolares estaban organizados polo son dunha campá que facía soar o mestre ou a mestra da escola para indicar o comezo da actividade lectiva. Lembras o son das sereas ou das campás das escolas nas que estudiaches? Cando soaban? Que lembran as persoas maiores da túa familia sobre o sistema para marcar os tempos escolares? Como marcan os tempos nas escolas infantís hoxe en día? como soa?, e se hai nenos ou nenas xordos? Poñen músicas? En que momentos soa? Só ao comezo e ao remate? Ao comezo dalgunhas actividades? De cales? O reloxo de pé que se mostra está feito en Francia no ano 1855 con madeira de caoba e se atopaba na Escola Fogar de Galdo en Viveiro. Había reloxos nas escolas nas que estudiaches? Lembras como eran? Hai reloxos nas escolas infantís 0-3? E nas aulas?
Arturo Iglesias
Páxina 15 de 21
2.3.3
Tarefa 3. O calendario escolar Visita a seguinte páxina: http://escolasinfantis.net/blogue_centro ou pasa por algunha escola infantil. Recolle calendarios escolares de diferentes escolas infantís. Analiza os criterios que se tiveron en conta para realizalos. Identifícase algunha liña metodolóxica? ¿Como está contemplada a participación das familias? Como se teñen en conta as características particulares das crianzas desas idades? Le a seguinte cita do libro Memoria da escola (2006) da editorial Xerais "As conmemoracións, como os esquecementos, son acontecementos sociais normalmente promovidos dende o poder político, económico ou relixioso co soporte ou apoio dun determinado discurso histórico acerca do que se debe ou non conmemorar e de como debe conmemorarse o que se decidiu conmemorar". Reflexiona sobre as conmemoracións escolares que se inclúen nos calendarios. Que datas de celebracións escolares se realizan? Cantas son relixiosas? Cantas son de carácter político? Cantas teñen orixe social ou cultural? ¿Cantas teñen ámbito local? e galego, estatal ou europeo?
2.3.4
Tarefa 4. Elaboración dun horario escolar Le o que indica Gustavo Quindimil, director da escola infantil de Oza na Coruña, sobre como é a organización do tempo na súa escola: Na nosa escola temos unha xornada de 8:00 a 17:00. Ás 8:00 horas: Recíbense ás crianzas máis madrugadoras na mesma aula (no noso caso na aula de usos múltiples). As máis pequenas (grupo 0-1) recíbense na súa aula xa que teñen outras necesidades diferentes (sono, alimentación…). Cada un dos grupos está cunha educadora, as e os maiores agardando que chegue a súa titora. As e os bebés están coa mesma ata practicamente o remate da xornada. De 10:00 a 12:15 horas: cada grupo está na súa aula coa súa titora seguindo unha dinámica establecida: – Momento de encontro na alfombra. – Muda/pises das crianzas máis madrugadoras. – Almorzo trátase dun pequeno refrixerio). – Mudas/pises das e dos que entran máis tarde das 10 horas. – Tempo de actividade e/ou xardín. De 12:15 a 14:00 horas: tempo dedicado a comedor e aseo. Cada día hai dúas ou dous responsables de axudar a preparar o comedor e logo de limpalo. De 14:00 a 15:30 horas: todas as nenas e nenos preparan a súa cama e dedican o resto de tempo a durmir ou descansar. De 15:30 a17:00 horas: érguense, aséanse e faise un encontro na alfombra para decidir o que podemos facer mentres non veñen buscarnos. Facemos un agrupamento 1-3 anos. Se hai horario amplo até as 20:00 horas, a organización do tempo é a seguinte Á 16:45 horas: prepárase o comedor para merendar. De 17:00 a 18:00 horas: aseo e merendas. De 18:00 a 19:00 horas: Obradoiros no que se desenvolven os proxectos da xornada da mañá aínda que traballados de xeito diferente, xa que habitualmente coinciden criaturas que xa estiveron pola mañá, polo que así no repetirán actividade.
Arturo Iglesias
Páxina 16 de 21
De 19:00 a 20:00 horas: Recollemos a escola comprobando que todo queda listo para o día seguinte para os de mañá, e logo dedicamos o resto do tempo a xogo libre/dirixido en diferentes espazos cada día a fin de evitar a monotonía, xa que é un horario moi complicado no que estamos moi cansas e cansos e tamén somos pouquiños. Partindo dos contidos presentados na unidade, seguindo o exemplo anterior e preguntando en diferentes escolas infantís cal é o horario no que distribúen a xornada dos diferentes cursos. Escolle unha escola infantil da que teñas coñecemento. Selecciona a un grupo de nenos e nenas dunha escola infantil 0-3. Elabora unha proposta de xornada tipo para o mes de abril para ese grupo, xustificando as túas decisións.
Arturo Iglesias
Páxina 17 de 21
3.
Materiais
3.1
Textos de apoio ou de referencia Decreto 329/2005, do 28 de xullo, polo que se regulan os centros de menores e os centros de atención á infancia. http://www.xunta.es/dog/Publicados/2005/20050816/Anuncio1EECE_gl.html Suárez Pazos, M. (2006).: Memoria da http://dialnet.unirioja.es/servlet/libro?codigo=307440
escola.
Xerais.
Vigo.
XI Convenio colectivo de ámbito estatal de centros de asistencia e educación infantil. http://www.boe.es/boe/dias/2010/03/22/pdfs/BOE-A-2010-4729.pdf
3.2
Recursos didácticos Contidos educativos achegados polo profesorado. Computadores para a realización da tarefa.
Arturo Iglesias
Páxina 18 de 21
4.
Avaliación Criterios de avaliación seleccionados para esta actividade
Instrumento de avaliación
CA4.1.2 - Identificáronse os tempos de acordo coa intervención educativa.
Proba escrita. Sobre a información achegada na aula farase unha proba do recoñecemento dos elementos fundamentais.
CA4.2.2 - Describiuse a normativa que regula o uso de tempos no ámbito formal e non Proba escrita. Sobre a lexislación específica sobre o formal, segundo o marco autonómico e estatal. tema achegada na aula farase unha proba do recoñecemento dos elementos fundamentais.
4.1
CA4.3.2 - Definiuse a organización do tempo como recurso didáctico.
Proba escrita. Sobre a información achegada na aula farase unha proba do recoñecemento dos elementos fundamentais.
CA4.8.3 - Establecéronse os tempos tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais.
Lista de cotexo. Pedirase o deseño de un horario e un calendario e se analizará se resulta axustado ao número de nenos e nenas.
Proba escrita (exemplo de cuestionario) 1.
No Regulamento das escolas públicas de 1838 establecíase que habería clase todos os días agás:
Os sábados e mais os domingos. Os xoves pola tarde e mais os domingos. Os venres pola tarde e mais os domingos. Os sábados pola tarde e mais os domingos.
2.
2 As normativa que regula na actualidade a organización do tempo nas escolas infantís de primeiro ciclo é do ano:
2005. 2003. 2008. 1990.
3.
Que nome recibe o seguinte tipo de horario? Mañá
Tarde
Apertura
8:00
15:00
Peche
13:00
18:00
Horario vespertino. Horario amplo. Xornada continuada. Xornada partida.
4.
A distribución das actividades ao longo dun día é o que denominamos:
Arturo Iglesias
Páxina 19 de 21
Xornada escolar. Calendario escolar. Horario. Calendario do centro.
5.
Cales das seguintes actividades se inclúen no horario laboral das traballadoras e traballadores da escola?
Preparación e recollida de materiais. Atención directa ao alumnado. Organización do espazo da aula. Todas son correctas.
4.2
Lista de cotexo (exemplo) Indicadores
Si
Non
Observacións
O deseño do horario axústase á normativa legal –
A duración total da xornada axusta á normativa.
–
A proposta de hora de comezo e de peche cumpre a normativa
–
Cúmprense os mínimos marcados na lexislación
O deseño do horario está realizado en función da idade das crianzas. – Contémplanse tempos para a actividade motriz relacionadas coa marcha e coas actividades de manipulación máis precisas. – Contémplanse tempos dedicados á planificación das actividades que se van realizar, así como a análise da actividade realizada. –
Contémplanse tempos para actividades de designación de obxectos
– Contémplanse tempos amplos para vestirse, comer, limparse, etc. Para favorecer a autonomía. O deseño do tempo axústase a unha proposta pedagóxica. –
Contemplase unha dinámica de comedor.
–
Contémplase tempo para o deseño e participación en proxectos de innovación
–
Contémplase tempo para o traballo coas familias
O deseño do horario está axustado ás condicións específicas da escola –
Tense en conta o número de aulas da escola para o deseño do horario
–
Tense en conta o número de nenos e nenas da aula
–
Tense en conta o número de nenos e nenas que teñen horario amplo
–
Tense en conta o número de nenos e nenas que quedan a comedor
– Contémplase no horario o número de nenos e nenas que os traen familiares ou veñen no transporte escolar Axuste ás condicións específicas dos nenos e nenas do grupo
Arturo Iglesias
Páxina 20 de 21
Indicadores
Si
Non
Observacións
– Contémplase no horario tempos específicos para nenas e nenos que precisan atención educativa –
Contémplanse os gustos dos nenos e nenas no deseño dos tempos escolares
–
Contémplanse tempos específicos para a participación das familias
Arturo Iglesias
Páxina 21 de 21