Dirección Xeral de Educación, Formación Profesional e Innovación Educativa
Material para a formación profesional inicial Familia profesional
SSC
Servizos Socioculturais e á Comunidade
Ciclo formativo
CSSSC01
Educación Infantil
Grao
Superior
Módulo profesional
MP0011
Didáctica da Educación Infantil
Unidade didáctica
UD06
Como se organizan os recursos?
Actividade
A01
Organización dos materiais e recursos.
Autor de textos, debuxos e fotografías
Arturo Iglesias Fernández
Nome do arquivo
CSSSC01_MP0011_V000601_UD06_A01_recursos
© 2013 Xunta de Galicia. Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria. Este traballo foi realizado durante unha licenza de formación retribuída pola Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria e ten licenza Creative Commons BY-NC-SA (recoñecemento non comercial - compartir igual). Para ver unha copia desta licenza, visitar a ligazón http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/es/.
Arturo Iglesias
Páxina 1 de 33
Índice Ficha técnica........................................................................................................................ 4 Contexto da actividade...................................................................................................................... 4 Título da actividade............................................................................................................................ 4 Resultados de aprendizaxe do currículo............................................................................................ 4 Obxectivos didácticos e título e descrición da actividade.................................................................. 4 Criterios de avaliación........................................................................................................................ 5 Contidos............................................................................................................................................. 5 Actividades de ensino e aprendizaxe e de avaliación, métodos, recursos e instrumentos de avaliación........................................................................................................................................... 6
1.A1. Organización dos materiais e recursos...................................................................7 1.1Introdución......................................................................................................................... 7 1.2Actividade........................................................................................................................... 7 1.2.1¿Como evolucionaron os materiais didácticos?..................................................................................................... 7 1.2.1.1Os materiais de Fröbel........................................................................................................................... 7 Uns datos biográficos........................................................................................................................ 7 Os materiais de Fröbel....................................................................................................................... 8 1.2.1.2Material didáctico de Montessori............................................................................................................ 9 Uns datos biográficos........................................................................................................................ 9 O material de Montessori................................................................................................................... 9 1.2.1.3Material didáctico de Rosa e Carolina Agazzi...................................................................................... 11 Uns datos biográficos...................................................................................................................... 11 O material das irmás Agazzi............................................................................................................ 11 1.2.1.4Material didáctico Cuisenaire............................................................................................................... 12 Uns datos biográficos...................................................................................................................... 12 As regretas...................................................................................................................................... 12 1.2.1.5Material didáctico de Dienes................................................................................................................ 13 Uns datos biográficos...................................................................................................................... 13 Os bloques lóxicos........................................................................................................................... 13 1.2.2Criterios a seguir para seleccionar os recursos................................................................................................... 14 1.2.2.1As características do propio material.................................................................................................... 15 Consistencia do material.................................................................................................................. 15 Calidade........................................................................................................................................... 15 A funcionalidade.............................................................................................................................. 16 Nivel vicario..................................................................................................................................... 16 1.2.2.2Posibilidades educativas do material.................................................................................................... 16 Motivar a actividade. ....................................................................................................................... 17 Transmitir contidos. ......................................................................................................................... 17 Orientar a metodoloxía de traballo. ................................................................................................. 17 Darlle un valor engadido ao traballo................................................................................................ 17 1.2.2.3Adecuación á idade.............................................................................................................................. 18 Ata os tres meses. .......................................................................................................................... 18 De tres a seis meses. ..................................................................................................................... 18
Arturo Iglesias
Páxina 2 de 33
De seis a doce meses. .................................................................................................................... 18 De doce a dezaoito meses. ............................................................................................................ 18 De dezaoito a vintecatro meses. ..................................................................................................... 18 De dous a tres anos. ....................................................................................................................... 18 De tres a seis anos. ........................................................................................................................ 18 1.2.3¿Que recursos se empregan en educación infantil?............................................................................................ 19 1.2.3.1As mesas escolares............................................................................................................................. 19 1.2.3.2O mobiliario escolar.............................................................................................................................. 20 Unha alfombra ou tapiz.................................................................................................................... 20 Encerado......................................................................................................................................... 20 Espello............................................................................................................................................. 20 Colgadoiro ...................................................................................................................................... 21 1.2.3.3O patio tamén é a escola...................................................................................................................... 21 Elementos fixos................................................................................................................................ 21 Elementos semimóbiles................................................................................................................... 21 Elementos móbiles........................................................................................................................... 22 O chan............................................................................................................................................. 22 1.2.4Como organizar os recursos?.............................................................................................................................. 22 1.2.4.1As crianzas poden ver os recursos...................................................................................................... 23 Facer visibles os materiais............................................................................................................... 23 Concentrar os materiais................................................................................................................... 23 Diferenciar os materiais semellantes............................................................................................... 23 Os contedores................................................................................................................................. 24 1.2.4.2As crianzas poden coller os materiais.................................................................................................. 24 Empregar diferentes tipos de envases en función da situación. ..................................................... 24 Facilitar o traslado dos materiais. ................................................................................................... 24
1.3Tarefas............................................................................................................................. 25 1.3.1Tarefa 1. Primeiros materiais da escola infantil................................................................................................... 25 1.3.2Tarefa2. Material autocorrectivo.......................................................................................................................... 25 1.3.3Tarefa 3. Material de refugallo............................................................................................................................. 26 1.3.4Tarefa 4. Proposta de traballo con bloques lóxicos............................................................................................. 26 1.3.5Tarefa 5. Criterios para seleccionar recursos...................................................................................................... 26 1.3.6Tarefa 6. Materiais fluídos................................................................................................................................... 27 1.3.7Tarefa 7. Materiais adaptados............................................................................................................................. 27 1.3.8Tarefa 8. Selecciona material para unha escola infantil...................................................................................... 27 1.3.9Tarefa 9. As mesas escolares............................................................................................................................. 28 1.3.10Tarefa 10. Mobiliario escolar.............................................................................................................................. 28 1.3.11Tarefa 11. Mobiliario exterior............................................................................................................................. 29
2.Materiais...........................................................................................................................30 2.1Textos de apoio ou de referencia..................................................................................... 30 2.2Recursos didácticos......................................................................................................... 30
3.Avaliación........................................................................................................................ 31 3.1Proba escrita (exemplo) .................................................................................................. 31 3.2Lista de cotexo (exemplo)................................................................................................ 32
Arturo Iglesias
Páxina 3 de 33
Ficha técnica Contexto da actividade Módulo
Durac ión
Unidade didáctica.
Sesió ns 60´
UD01. Donde se desenvolve a educación infantil?
28
UD02. Como e o traballo na escola infantil?.
35
UD03. Que hai que facer na educación infantil?. UD04. Como se educación infantil? MP0011 Didáctica da Educación infantil.
240
traballa
na
UD05. Como se organiza o tempo, os espazos e os recursos?
UD06. Organización dos recursos nunha escola infantil.
UD07. Como levar á práctica o que está planificado? UD08. Como se comproban os resultados do realizado?
Actividades
Sesió ns 60´
28
42
27
21
A01 Oraganización dos materiais e recursos
14
A02 Emprego das TIC na escola infantil
7
17 42
NOTA: Esta actividade está vinculada á programación recollida no arquivo CSSSC01_MP0011_V000601_UD06_A01_recursos.pdf
Título da actividade Nº
Título
Descrición
Duración
A01
Organización dos materiais e recursos.
Seleccionaranse os recursos máis axeitados para o traballo na escola infantil, identificando os lugares onde mercalos, a súa organización dentro escola.
14
Resultados de aprendizaxe do currículo Resultados de aprendizaxe do currículo
Completo Non
RA4. Determina e organiza os recursos materiais e persoais, os espazos e os tempos, consonte a normativa legal e aplicando criterios pedagóxicos na intervención educativa na infancia.
Obxectivos didácticos e título e descrición da actividade Obxectivos específicos O1.1
Identificar os diferentes materiais didácticos de acordo coa intervención educativa.
O1.2
Describir a normativa que regula o uso dos recursos educativos.
Arturo Iglesias
Actividade A1
Organización dos materiais e recursos.
Descrición básica
Duración
Seleccionaranse os recursos máis axeitados para o traballo na escola infantil, identificando os lugares onde mercalos, a súa organización dentro escola.
14
Páxina 4 de 33
Obxectivos específicos O1.3
Analizar os materiais didácticos e o mobiliario, comprobando o cumprimento das normas de seguridade e hixiene e as condicións de accesibilidade.
O1.4
Seleccionar materiais didácticos adecuados aos obxectivos, contidos e criterios metodológicos.
O1.5
Establecer os materiais tendo en conta a idade, número de nenos e nenas e, no seu caso, as necesidades educativas especiais.
O1.6
Responsabilizarse da importancia de xerar contornas seguras.
Actividade
Descrición básica
Duración
Criterios de avaliación Criterios de avaliación CA4.1 - Identificáronse os materiais didácticos, os espazos e os tempos de acordo coa intervención educativa. – CA4.1.3 - Identificáronse os materiais didácticos de acordo coa intervención educativa. CA4.2 - Describiuse a normativa que regula o uso de espazos, recursos e tempos no ámbito formal e non formal, segundo o marco autonómico e estatal. –
CA4.2.3 - Describiuse a normativa que regula o uso de recursos no ámbito formal e non formal, segundo o marco autonómico e estatal. CA4.6 - Analizáronse os espazos, os materiais didácticos e a moblaxe, e comprobouse o cumprimento das normas de seguridade e hixiene, así como as condicións de accesibilidade. –
CA4.6.2 - Analizáronse os materiais didácticos e a moblaxe, e comprobouse o cumprimento das normas de seguridade e hixiene, así como as condicións de accesibilidade. CA4.8 - Establecéronse os espazos, os materiais, os recursos humanos e os tempos tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais. –
CA4.8.2 - Establecéronse os materiais tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais.
Contidos Contidos Materiais didácticos, espazos e tempos. – Materiais didácticos. Normativa reguladora do uso de espazos, recursos e tempos na intervención formal e non formal. – –
Normativa reguladora do uso de recursos na intervención formal. Normativa reguladora do uso de espazos, recursos e tempos na intervención non formal.
Normativa de seguridade nos espazos e nos recursos dedicados á atención á infancia. – Normativa de seguridade nos recursos dedicados á atención á infancia. Recursos didácticos: organización espacial e temporal. Selección de materiais consonte a planificación da intervención educativa. Asignación de espazos, tempos e recursos (materiais e persoais), conforme a planificación da intervención educativa. –
Asignación de recursos materiais, conforme a planificación da intervención educativa.
Arturo Iglesias
Páxina 5 de 33
Actividades de ensino e aprendizaxe e de avaliación, métodos, recursos e instrumentos de avaliación Qué e para qué Actividade (título e descrición)
Cómo Profesorado (en termos de tarefas)
A1. Organización dos Tp2.1 Presentación dos conceptos materiais e recursos. fundamentais da actividade. Seleccionaranse os recursos máis axeitados para o traballo na escola infantil, identificando os lugares onde mercalos, a súa organización dentro escola
Arturo Iglesias
Alumnado (tarefas)
Resultados ou produtos
Con qué
Cómo e con qué se valora
Recursos
Instrumentos e procedementos de avaliación
Ta2.1 Primeiros materiais da escola infantil. Selección de mobiliario Contidos educativos Reflexión sobre os primeiros materiais na para unha escola infantil. achegados polo escola infantil. profesorado. Selección de recursos Ta2.2 Material autocorrectivo. Análise para unha escola infantil. Selección de imaxes de dalgunhas características que posúen os recursos educativos. materiais escolares. Ta2.3 Material de refugallo. Unha posible evolución do material das irmás Agazzi na actualidade. Ta2.4 Proposta de traballo cos bloques lóxicos. Realizar o deseño dunha actividade para nenos e nenas de educación infantil cos bloques lóxicos de Dienes. Ta2.5 Criterios para seleccionar recursos. Análise de diferentes recursos en función dos obxectivos que se pretenden. Ta2.6 Materiais fluídos. Revisións dos materiais da escola infantil en función da súa consistencia. Ta2.7 Materiais adaptados. Análise de materiais deseñados para o traballo con persoas con discapacidade. Ta2.8 Selecciona material para unha escola infantil. Análise do listado presentado e realizar unha selección de material para a aula. Ta2.9 As mesas escolares. Análise dos diferentes modelos de mesas escolares. Ta2.10 Mobiliario escolar. Análise do listado presentado e realizar unha selección de mobiliario para a aula. Ta2.11 Mobiliario exterior. Análise das empresas de deseño de mobiliario exterior.
Cuestionario sobre os contidos e tarefas da actividade. Exercicio práctico sobre selección de recursos para unha escola infantil.
Duración (sesións)
14
Páxina 6 de 33
1.
A1. Organización dos materiais e recursos.
1.1
Introdución Na actividade que nos ocupa aprenderanse os seguintes conceptos e manexo de destrezas: Identificar os diferentes materiais didácticos de acordo coa intervención educativa. materiais e recursos. Describir a normativa que regula o uso dos recursos educativos. Analizar os materiais didácticos e o mobiliario, comprobando o cumprimento das normas de seguridade e hixiene e as condicións de accesibilidade. Seleccionar materiais didácticos adecuados aos obxectivos, contidos e criterios metodolóxicos. Establecer os materiais tendo en conta a idade, número de nenos e nenas e, no seu caso, as necesidades educativas especiais. Responsabilizarse da importancia de xerar contornas seguras.
1.2
Actividade
1.2.1
¿Como evolucionaron os materiais didácticos? Os seres humanos empregan fundamentalmente a palabra para transmitir información, por este motivo nas escolas o profesorado transmite de forma oral os coñecementos ou emprega recursos escritos, como os libros, os encerados, as libretas, etc. Pero na educación infantil, cando aínda o alumnado non adquiriu a capacidade de codificar e decodificar o texto escrito o emprego doutros materiais para transmitir información resulta case imprescindible. A evolución dos materiais didácticos na escola infantil está ligada ás achegas que realizaron algunhas persoas significativas na educación. A continuación farase un repaso polos que tiveron unha maior incidencia neste nivel educativo.
Tarefa 1. Primeiros materiais da escola infantil. Reflexión sobre os primeiros materiais na escola infantil. 1.2.1.1
Os materiais de Fröbel Uns datos biográficos
Fröbel nace en 1782 en Oberweissbach (Turinxia) e desenvolve diferentes oficios até que en 1805 comeza a traballar como educador nun centro educativo que emprega a metodoloxía Arturo Iglesias
Páxina 7 de 33
pestalozziana e nese momento descobre a súa vocación de educador. Ao ano seguinte vai ao centro que Pestalozzi dirixe en Iverdon e permanece alí catro anos coñecendo a súa metodoloxía de traballo. En Keilhau crea un centro educativo que se manterá en funcionamento dende o ano 1817 até 1831.En 1836 foi nomeado director do orfanato de Burgdorf en Suíza e da súa escola elemental anexa, posto ao que ten que renunciar ao pouco tempo para marchar a Alemaña pola enfermidade da súa muller. Todos estes fracasos nos intentos de crear unha educación institucional dun novo ser humano, lévano a dirixir os seus esforzos á educación familiar. En 1837 crea en Blakenburg o Instituto para nenos pequenos que en 1840 pasa a denominarse Kindergarten (Xardín de infancia). En 1851 son prohibidos os Kindergarten despois de ter unha grande expansión por todo o mundo, un ano máis tarde Fröbel morre en Marienthal. Os materiais de Fröbel
Posiblemente polo feito de ser o creador dos xardíns de infancia, Froebel tamén foi o creador dos primeiros materiais cunha finalidade especificamente didáctica. Os seus materiais para o traballo na escola infantil, vistos desde a perspectiva actual, son un pouco simples e rudimentarios, pero historicamente, marcaron un referente no deseño de material didáctico. Fröbel denominou a estes materiais dons e o seu deseño baseábase no seus importantes coñecementos de cristalografía. Co seu emprego buscaba unha xustificación máis metafísica que estritamente didáctica. Os dons son 6 grupos de figuras xeométricas coas que as crianzas poden desenvolver diferentes tipos de actividades: Movelas, facelas xirar, facer pequenas construcións, etc. Os dons deseñados por Fröbel eran os seguintes: Primeiro. Que inclúe seis pelotas con soportes, cada unha delas dunha cor (vermello, azul, marelo. laranxa, verde e violeta). Segundo. Inclúe unha esfera, un cubo e un cilindro. Terceiro. Formado por un cubo desarmable en oito cubiños. Cuarto. Que é un cubo desarmable en oito paralelepípedos. Quinto. Un cubo desarmable en vintesete cubiños. Sexto. Que é un cubo desarmable en vintesete pezas. Cos materiais que deseñou pretendía que os nenos e nenas realizaran diferentes actividades manuais, como por exemplo o entrelazado e o pregado, o tecido, o recortado e o picado cos punzóns. Moitas destas actividades aínda seguen a realizarse nas actuais escolas infantís.
Para ampliar a información sobre estas primeiras persoas que crearon materiais para a escola infantil, pódese ler o libro: Sanchidrián Blanco, C, e Ruíz Berrio, J. (2010).: Historia y perspectiva actual de la educación infantil. Graó. Barcelona. Arturo Iglesias
Páxina 8 de 33
http://books.google.es/books? id=jSC2h7RylKQC&lpg=PP1&hl=es&pg=PP1#v=onepage&q&f=false 1.2.1.2
Material didáctico de Montessori Uns datos biográficos
María Montessori naceu en 1870 en Chiaravalle, sendo a primeira muller italiana en doutorarse en medicina. No hospital da Universidade de Roma comezou a traballar con nenos e nenas con problemas de desenvolvemento. Viaxou a París para coñecer o traballo do Instituto para nenos débiles mentais de Bourneville e seguir o traballo de Itard e Seguin. En 1907 dirixe un xardín de infancia para atender aos fillos e fillas dos obreiros, e dálle o nome de Casa dei Bambini procurando que houbese nel un ambiente ordenado, relaxado e agradable que favorecese a evolución natural das crianzas. A sona do seu centro espallase en pouco tempo e así fóronse abrindo en diferentes lugares do mundo novos centros. Montessori organizou cursos internacionais en diferentes lugares: Roma, Londres, Barcelona, etc., e publicou diversos libros onde explicaba a súa metodoloxía. Coa chegada do fascismo de Mussolini e a Segunda Guerra Mundial María Montessori foxe de Italia recorrendo distintos países ate que en 1952 morre en Holanda. O material de Montessori
Na metodoloxía montessoriana o material é un elemento fundamental e pódese agrupar en catro bloques principais: material motórico, da vida práctica, para a linguaxe e sensorial. Montessori empregaba para o traballo motórico e para a vida práctica os elementos do propio deseño da aula, que ela coidaba de maneira especial, utilizando mesas e cadeiras lixeiras e á altura das crianzas, bandexas para transportar outros recursos, etc. Pero para o traballo sensorial e coa linguaxe deseñou especificamente un material polo que aínda hoxe é recoñecida. Material motórico: é o que se traballa no que ela denomina actividade espontánea (sentarse nun lugar, vestirse, trasladar obxectos, etc.). Material da vida práctica: agrupado segundo a idade do alumnado implica abrir e pechar caixóns sen ruído, con suavidade, con forza, etc., poñer e quitar a mesa, pasar líquidos dun recipiente a outro, limpar o po, mover cadeiras sen ruído, etc., atar Arturo Iglesias
Páxina 9 de 33
cordóns, lavar as mans, cepillar os zapatos, pechar botes, cortar con tesoiras, traballar con arxila, plastilina, pintura, etc. Material para a linguaxe: Para o traballo coa linguaxe deseñou letras de papel de lixa que debían percorrer co dedo para sentir a forma das letras, caixas de letras, alfabetos móbiles, etc. Material sensorial: Forma parte esencial do seu método pola importancia que da á educación sensorial. Crea un material específico para o traballo con cada un dos sentidos: – Educación visual: – Tamaño: Torre rosa, barras vermellas. – Cor: Taboíñas de cores. – Formas planas: Figuras xeométricas. – Formas volumétricas: Sólidos xeométricos. – Educación auditiva: Caixas de sons, compases musicais. – Educación olfactiva: Frascos de olores. – Educación gustativa: Botellas con contagotas cos sabores principais. – Educación do tacto: Rugosidade, textura, temperatura, forma, volume. O seu material está deseñado a partir dos exercicios que empregaba Seguin para o traballo con persoas con discapacidade e ten fundamentalmente as seguintes características: Ten que estar ao alcance dos nenos e nenas. Ten que haber un só exemplar de cada un, o que lle facilitará a comprensión e permitiralle ordenar a súa mente. Cada grupo de material representa unha mesma calidade pero en distinto grao, diferenciándose esta gradación, se é posible, de xeito matemático. Cada grupo de obxectos presenta na súa gradación o máximo e o mínimo, sendo estes dous extremos o maior contraste posible da serie. Este contraste fai evidente as diferencias e o interesase polo exercicio. O material permite por si mesmo a comprobación do erro na súa utilización. Os materiais teñen unha importante compoñente estética, son atractivos e de boa calidade. Os materiais por si mesmos deben motivar o interese e a atención, non só pola súa calidade estética, senón pola súa condición intrínseca. Con este material trabállese por medio de diferentes fases: Asociación da percepción sensorial co seu nome. Recoñecemento do obxecto que corresponde a unha calidade (dáme o verde, dáme o grande, etc.). Recoñecemento de contrastes (o máis grande, o máis claro, etc.). Discriminación de obxectos similares polas súas calidades (forma, tamaño, cor, etc.).
Tarefa 2. Material autocorrectivo. Análise dalgunhas características que posúen Arturo Iglesias
Páxina 10 de 33
os materiais escolares. 1.2.1.3
Material didáctico de Rosa e Carolina Agazzi Uns datos biográficos
Rosa Agazzi naceu en Volongo en 1866 e morreu en 1951 e Carolina Agazzi naceu en 1870 e morreu en 1945. Ámbalas dúas estudiaron maxisterio en Brescia e despois de participar en 1891 nun congreso sobre a educación infantil orientaron o seu traballo cara esta etapa educativa. En 1898, Rosa Agazzi presentou no Congreso Pedagóxico Nacional (en Turín) o traballo titulado Ordenamento Pedagóxico do Xardín de Infancia segundo o sistema de Fröbel, onde resume o seu método. A metodoloxía das irmás Agazzi desenvolveuse no traballo que realizaron no Asilo de Mompiano en Brescia até que se xubilaron no ano 1927. Despois dese retiraren, seguiron o seu labor xunto con outros colaboradores formados nese mesmo centro. Rosa Agazzi publicou varias obras nas que aparecen reflectidas as principais características do seu método: A linguaxe falada, A arte das maniñas ou Guía para educadoras da infancia. O material das irmás Agazzi
Rosa Agazzi xunto coa súa irmá Carolina e Pietro Pasquali desenvolven unha metodoloxía de traballo para a escola infantil que parte dos métodos pedagóxicos creados en Alemaña por Friedrich Fröbel, ate chegar ao deseño dunha metodoloxía propia. O seu material, a diferencia do de Fröbel e Montessori, ven marcado pola situación de pobreza que lles tocou vivir na Italia da súa época, o que influíu na creación dun dos elementos fundamentais da súa metodoloxía o museo didáctico. O museo didáctico estaba constituído polos pequenos elementos que achegan os nenos e nenas que van á escola: caixas, etiquetas, botóns, sementes, tubos, arames, cintas, botellas, cortizas, anacos de tea, adornos diversos, contas, frascos, bolsas, cartóns, etc. O traballo con estes materiais permitiralle ao persoal educativo traballar coas crianzas facendo seriacións, clasificacións, exercicios sobre cor, textura, forma, procedencia, etc. Tamén a situación política da súa época influirá no xeito de intervir o persoal educativo, fomentando o traballo coa lingua debido á multitude de linguas que se falaban na Italia anterior á súa unificación como estado. Deste xeito o persoal educativo falará, animará, fará suxestións sobre o traballo cos materiais, nunha perspectiva completamente oposta ao método presentado por Montessori, no que as crianzas interactuaban cos materiais mentres o persoal educativo se dedicaba a observar sen intervir directamente. Arturo Iglesias
Páxina 11 de 33
Empregaron etiquetas cos nomes dos nenos e das nenas para identificar os seus obxectos: roupa, bolsa da comida, obxectos, etc. en lugar dun número que se empregaba anteriormente. Tamén empregaban as etiquetas para identificar as caixas e lugares para colocar os obxectos: Unhas para identificar obxectos diversos, outras para identificar utensilios da vida cotiá e outras para identificar formas xeométricas. Estas etiquetas empregábanse para a organización dos materiais dentro da escola e para o traballo da linguaxe, con exercicios de prelectura. Estas etiquetas recibían o nome de contrasinais. O catolicismo das irmás Agazzi, nunha época na que o Estado Vaticano desenvolvía un papel xeopolítico na creación de Italia fixo que a metodoloxía que presentaban tivera un importante seguimento en Italia e fundamentalmente nos colexios católicos, ao supoñer unha eliminación das propostas máis progresistas e innovadoras de Fröbel, polas que era cualificado en Alemaña de ateo e socialista.
Tarefa 3. Material de refugallo. Unha posible evolución do material das irmás Agazzi na actualidade. 1.2.1.4
Material didáctico Cuisenaire Uns datos biográficos
Emile-George Cuisenaire naceu en 1891 en Quaregnon (Bélxica), traballou como mestre nunha escola da vila de Thuin, onde morreu en 1976. Durante o seu traballo como mestre comezou a reflexionar sobre a mellor maneira de transmitirlle os conceptos matemáticos ao seu alumnado, con este motivo experimentou, en principio, con tiras de cartolina coloreadas e a partir de 1947 comezou a usar as súas famosas regretas. En 1952 Cuisenaire publicou Os números de cor onde explicaba a utilización deste recurso. Caleb Gattegno visitou a súa escola e observou o traballo que realizaba Cuisenaire e imaxinou as virtudes do material especialmente no campo do Álxebra. En 1954 Gattegno fundou a Cuisenaire Company para fabricar regretas e publicar libros e materiais que difundiran a súa utilización poñendo de manifesto as grandes posibilidades deste material Dende o ano 1956 dedicouse a divulgar esta metodoloxía a través de cursos por todo o mundo. As regretas
Diminuíndo o tamaño dos bloques deseñados por Fröebel e adaptándoos ao sistema métrico decimal Arturo Iglesias
Páxina 12 de 33
Cuisenaire deseñou as súas regretas. As regretas son pequenas pezas de madeira ou de plástico de forma rectangular, de dez tamaños e cores. Cada tamaño vai asociado a unha cor e a un número. A máis pequena ten unha lonxitude dun centímetro, e as restantes aumentan de centímetro en centímetro, ata a maior que ten unha lonxitude de 10 centímetros. Aínda que os materiais se deseñaron para manipulalos fisicamente e se poden atopar distribuídos por diferentes casas comerciais, tamén podemos atopar este xogo das regretas en rede en http://www.regletasdigitales.com 1.2.1.5
Material didáctico de Dienes Uns datos biográficos
Zoltan Paul Dienes naceu en 1916 en Hungría. Deseñou diferentes métodos de ensino das matemáticas aos nenos e nenas pequenos basándose en xogos, cancións e bailes. Curiosamente o material polo que é fundamentalmente coñecido non foi creado por el, pois o primeiro en utilizar os bloques lóxicos como auxiliares na aprendizaxe da lóxica foi William Hull (1884-1952). Pero foi Dienes o que o difundiu por diferentes escolas do mundo, fundamentalmente de Canada e Australia. Os bloques lóxicos
Os bloques lóxicos son un conxunto de 48 pezas distintas, tendo cada unha delas catro atributos, diferenciándose todas entre si polo menos nun atributo. Os atributos ou calidades que posúen son: Forma: cadrado, círculo, triángulo e rectángulo. Tamaño: grande e pequeno. Grosor: groso e delgado. Cor: Vermello, marelo e azul. O traballo con este material, que se inicia na escola infantil, pódese estender durante a primaria. Nesa primeira etapa o xeito de traballo podería implicar a seguinte secuencia: Achegamento: – Traballo libre cos bloques lóxicos. – Invitación a que se busquen formas dos bloques lóxicos en obxectos da vida real. – Composición de figuras con bloques lóxicos. Reprodución de modelos. Arturo Iglesias
Páxina 13 de 33
Recoñecer propiedades por medio de etiquetas que representen as diferentes calidades: – Formación de conxuntos, buscando etiquetas que exemplifiquen a un conxunto de varias pezas. – Repetir e continuar unha serie de pezas. – Sinalar a negación. A peza que non cumpre unha serie de condicións. – Facer clasificacións con táboas nas que se presentan tódalas calidades.
Tarefa 4. Proposta de traballo cos bloques lóxicos. Realizar o deseño dunha actividade para nenos e nenas de educación infantil cos bloques lóxicos de Dienes.
1.2.2
Criterios a seguir para seleccionar os recursos
O tema dos recursos está moi relacionado coa análise dos xoguetes. Para ampliar esta información pódense revisar os contidos presentados no módulo de metodoloxía do xogo. http://ntic.educacion.es/w3/eos/RecursosFP/SSocioculComunidad/GradoSuperior/ EducacionInfantil/METODOLOGIA/HTDOCS/FRAMES/HOME.HTML Termos como: medios, recursos, material didáctico, material educativo, elementos lúdicos e mesmo xoguetes fan referencia a conceptos que presentan diferentes matices, pero na nosa análise serán considerados como sinónimos, entendendo que a análise desas diferenzas debería ser obxecto doutro espazo diferente. Con carácter xeral entendemos por medio ou recurso didáctico todo aquilo que nos permite ou nos axuda a conseguir os obxectivos didácticos que temos previstos. Neste sentido podemos falar tanto das persoas que participan no proceso didáctico que constituirían os recursos humanos coma dos elementos materiais que empregamos. A análise que se realizará aquí, refírese só aos recursos materiais. Mesmo centrándonos só nos recursos materiais, estamos a falar dun concepto sumamente amplo e que inclúe dende o material de refugallo aos máis sofisticados ordenadores. Por este motivo resulta complicado falar dos recursos materiais como un todo. Ademais, cumpre salientar, que a incidencia que poden ter os materiais nos resultados do proceso educativo depende fundamentalmente do uso que fagan deles os nenos e as nenas e do xeito de empregalo o profesorado, e en menor medida das características propias do material. Neste sentido hai estudos que constatan unha maior diferenza de resultados educativos acadados co emprego dos mesmos medios por diferentes profesores e profesoras, que entre diferentes medios empregados por unha mesma persoa.
Arturo Iglesias
Páxina 14 de 33
Cando se quere seleccionar material para unha escola infantil debemos considerar diferentes criterios. Criterios que fundamentalmente fan referencia ás características do propio material, á súa función pedagóxica e á súa adecuación á idade dos nenos e nenas que o van empregar. Pero para seleccionar eses materiais tamén se terán que analizar outros aspectos máis prácticos, como é o seu custo económico, por exemplo. Dende hai tempo a venda de materiais para as escolas infantís é unha actividade económica que ten unha ampla oferta, pero esta oferta que presenta un abano de materiais de calidade, tamén supón ás veces un elevado custo. Por este motivo, cando se seleccionan materiais deberase ter en conta se se poden conseguir os obxectivos educativos que se perseguen empregando outros recursos máis económicos. Tamén é preciso ter en conta que os recursos, nomeadamente os que se ofertan en importantes campañas de publicidade non son alleos aos valores do contorno social e cultural que os promove, polo que será preciso revisar a ideoloxía que promoven, descartando aqueles que transmiten valores próximos á violencia e aqueles que fomentan o emprego de determinados materiais de corte sexista. A continuación analizaremos unha serie de criterios a ter en conta para seleccionar recursos atendendo aos seguintes criterios: As características do propio material. As posibilidades educativas que ofrecen. A adecuación á idade dos nenos e nenas.
Tarefa 5. Criterios para seleccionar recursos. Análise de diferentes recursos en función dos obxectivos que se pretenden. 1.2.2.1
As características do propio material
Dende esta perspectiva poderemos analizar: Consistencia do material
En primeiro lugar atendendo á consistencia do material, poderemos falar de materiais situados no continuo fluído - sólido. Comezando polos fluídos atopamos materiais como por exemplo: a auga, a area, a pintura de dedos, etc. Teriamos despois outros como a arxila, a plastilina, o barro, etc. E finalmente os materiais sólidos. O emprego de materiais máis fluídos require maiores esixencias tanto cognitivas como emocionais, posto que precisan máis control para manipular o material, e a algunhas crianzas pódelles provocar ansiedade a súa manipulación. Polo que deberemos ser coidadosos co emprego dos materiais fluídos e estar atentos ás reaccións que poden producir nalgunhas crianzas o seu uso.
Tarefa 6. Materiais fluídos. Revisións dos materiais da escola infantil en función da súa consistencia. Calidade
Outro aspecto a ter en conta é a calidade intrínseca dos recursos (aspecto xa destacado, Arturo Iglesias
Páxina 15 de 33
entre outras persoas, por Montessori). Atendendo á propia materia prima, á solidez, ao acabado así como á estética, ao deseño e á beleza. O cal non evita a posibilidade da utilización de materiais de refugallo en determinadas actividades, nin tampouco implica que se teñan que utilizar os materiais máis caros, simplemente trátase de presentar unha reflexións sobre o material que se selecciona para a escola, atendendo á súa calidade sen escoller o primeiro que se atopa. A funcionalidade
A funcionalidade do material, é dicir o tipo de actividade (de función) que ofrece o material. Teremos materiais que permiten facer ruído, materiais que se poden arrastrar, que poden rodar, que se poden apertar, etc., independentemente da utilización que se lles dea ou se lles queira dar nunha actividade curricular. Con carácter xeral podemos sinalar que serán máis aconsellables os materiais que permiten realizar un maior número de actividades, aínda que é evidente que en determinados momentos pódese requirir a utilización dun material específico. Nivel vicario
O nivel vicario do material é o seu grao de distanciamento coa realidade. Algúns autores como Dale, Moles, etc. estableceron diferentes niveis de aproximación á realidade ou simbolismo dos materiais, tendo en conta se os recursos que se empregaban na escola eran o obxecto en si mesmo ou presentaban diferentes graos de abstracción. Así por exemplo para falar das flores, poderemos ter as flores na clase, ou poderemos traballar cunha fotografía, unha película, un debuxo ou mesmo a representación verbal ou escrita. A importancia desta cuestión ven determinada por autores como Bruner, Wallon ou Piaget que analizan como as crianzas pasan da acción sobre os obxectos á interiorización mental da realidade, o que implica que, dependendo da distancia que exista entre o material que se presenta e a realidade, obrigará á persoa que o manipule, a realizar un traballo intelectual distinto.
Tarefa 7. Materiais adaptados. Análise de materiais deseñados para o traballo con persoas con discapacidade. 1.2.2.2
Posibilidades educativas do material
A incorporación de materiais, sobre todo os sofisticados medios audiovisuais, levou a pensar nunha verdadeira revolución pedagóxica, sen embargo unha análise máis paseniño, fainos atopar a verdadeira dimensión dos mesmos, que é a de ser un elemento máis do curriculum. É dicir, o feito de utilizar un vídeo ou os bloques lóxicos, por poñer un exemplo, ten un valor pedagóxico que está máis en función do contexto no que se utiliza que do propio material en si mesmo. Compre polo tanto facer unha selección atinada dos recursos en función dos anteriores elementos curriculares (obxectivos, contidos, metodoloxía, actividades). Así podemos dicir que o valor dun material ven definido polas potencialidades do mesmo e mailas funcións que se lle dea dentro da estratexia didáctica. Arturo Iglesias
Páxina 16 de 33
De maneira resumida podemos sinalar as seguintes funcións que pode cumprir o material: Motivar a actividade.
É a función máis evidente, é en moitos dos casos a única que se destaca no traballo escolar. Utilizar un vídeo de animais como limiar ao traballo sobre este tema, empregar as regretas para traballar o número, usar o xogo de ensartar doas para traballar a escrita, etc.. Os materiais téñenlle que interesar ás crianzas, do contrario non os manipularán e non lles servirán para madurar e desenvolver as súas potencialidades. Transmitir contidos.
É a súa función esencial, servir de apoio á transmisión de contidos, ser un sustento eficaz na elaboración de conceptos, un apoio nas explicacións e tantas funcións como sexan capaces de outorgarlles o profesorado e mailo alumnado. Empregar fotografías para mostrar lugares afastados, poñer un vídeo no que se mostra o funcionamento dunha máquina, usar unha pista de xoguete para coñecer pautas de educación viaria, etc.. Orientar a metodoloxía de traballo.
Os recursos ademais de portar contido, en función da súa estrutura específica, implican un xeito de utilización tamén específico. Así, por exemplo, non é o mesmo traballar as cores coas táboas graduadas de Montessori ou facelo cos materiais que hai espallados pola aula, un obriga a traballar individualmente e cunhas ordes moi precisas, e o outro pide facelo con xogos como o vexo, vexo, por exemplo. Deste xeito, aínda que o tipo de traballo que se fai na aula depende máis do uso que lle dan aos materiais tanto o profesorado como o alumnado que do material concreto que se está a empregar, podemos identificar materiais que están deseñados e que favorecen determinado tipo de actividades, como por exemplo: Material para o traballo sensorial. Material para o traballo motriz. Material para a expresión oral, preescritura e prelectura. Material para expresión plástica. Material para expresión musical. Material para o traballo lóxico numérico. Darlle un valor engadido ao traballo.
Os recursos na educación infantil, ademais de ser elementos que axuden a alcanzar os obxectivos que se teñen previsto, deben ofrecer por si mesmos a posibilidade de: Animar a facer algo con el, a manipulalo, a imaxinar novos usos... Mellorar os coñecementos sobre as formas, as cores, os sons, as ideas, etc. Estimular a crear libremente situacións e ambientes. Arturo Iglesias
Páxina 17 de 33
Invitar á relación, imitación e convivencia mediante a expresión dos seus sentimentos e afectos. 1.2.2.3
Adecuación á idade
Tanto as casas comerciais, como algúns colectivos, presentan diferentes clasificacións dos materiais didácticos segundo a idade dos nenos e nenas aos que van dirixidos, fundamentadas nas análises feitas por María Montessori, Ovide Decroly, Henri Wallon ou Jean Piaget por exemplo. A Asociación de Investigación do Xoguete (http://www.aiju.es) realiza unha clasificación da que se presenta a seguinte táboa como resume dos referidos á educación infantil. Ata os tres meses.
Pelotas de diferentes tactos, monecos brandos e agarimosos, móbiles musicais, axóuxeres e aros, debuxos de cores sinxelas, xoguetes de goma branda, espellos irrompibles. De tres a seis meses.
Xoguetes flotantes, axóuxeres grandes, contas grandes ensamblables, bloques grandes e brandos con debuxos, marionetas, pelotas brandas, monecos brandos. De seis a doce meses.
Monecos que representen o corpo humano, xoguetes flotantes, bloques de plástico, fotos ou debuxos plastificados, pelotas grandes de goma branda ou plástico. De doce a dezaoito meses.
Seguen sendo moi estimados os xoguetes para a auga, os bloques, as pelotas de diferentes tamaños, ademais dos monicreques de luva, o cabaliño de carriola, as bicicletas de tres ou catro rodas sen pedais. De dezaoito a vintecatro meses.
Xoguetes de transporte, coches pequenos para facelos correr ou grandes para subirse a eles, bambán, escorregadoiro, randeeira, bicicletas e triciclos con ou sen pedais, caldeiros e pas, construcións, animais de madeira, carriños, etc. De dous a tres anos.
Cociniñas con utensilios, monecas cos seus equipos de roupa, instrumentos musicais, roupa diversa para disfrazarse (hai profesionais que consideran esencial a existencia na escola dunha caixa chea de roupa para podérense disfrazar), bicicletas de tres rodas e pedais, etc. De tres a seis anos.
Mecanos, plastilina e barro para modelar, monecas lavables e máis detalladas, instrumentos de oficios: xardinería, carpintería, etc.
Tarefa Arturo Iglesias
8. Selecciona material para unha escola infantil. Analizar o listado Páxina 18 de 33
presentado e realizar unha selección de material para a aula.
1.2.3
¿Que recursos se empregan en educación infantil? Nos seguintes apartados vaise facer unha presentación de diferentes recursos que se poden empregar na educación infantil facendo especial fincapé nos que teñen un uso máis estendido.
1.2.3.1
As mesas escolares
A evolución do deseño do mobiliario escolar vai, en certa medida, paralelo ao dos edificios escolares. No deseño do primeiro mobiliario escolar a preocupación centrábase de maneira case exclusiva en cuestións de tipo hixiénico e sanitario, buscando o mellor deseño para evitar posturas incorrectas e maior comodidade. Pero, a partir das achegas da Escola Nova, comezan a analizarse as implicacións educativas do seu deseño. Deséñanse mobles que permitan, segundo as circunstancias, o traballo de forma individual ou colectiva, elementos que permitan o almacenamento de diferentes recursos didácticos, elementos móbiles que permiten transportar estes recursos, etc. Os pupitres escolares son un dos elementos máis significativos do mobiliario escolar, e a súa evolución marca significativamente a desenvolvemento educativo. Deste xeito a propia María Montessori, que pertencía ao movemento de renovación pedagóxica da Escola Nova, xa cambiou os pupitres por mesas nas que se podían sentar varios nenos e nenas e resultaba doado cambialas de sitio. Tamén introduciu na súa Casa dei Bambini armarios para gardar os materiais sensoriais e cadeiras lixeiras proporcionadas ao tamaño do alumnado. A evolución das mesas escolares vai desde o pupitre aparafusado ao chan. que agrupaba a varios alumnos e cun plano inclinado característico a unha mesa de traballo independente que permite agruparse de diferentes xeitos segundo as necesidades, e incluso realizar diferentes actividades grazas a súa polivalencia. Con respecto ao seu tamaño. diferentes estudios establecen que en función das diversas actividades que se realizan na aula pódense establecer as seguintes zonas dentro do posto de traballo. Un nivel de actividade do 100%. É a área que se utiliza para todas as actividades e que ten unha dimensión aproximada de 50 X 25 cmts. Un nivel de actividade do 90%. Ten unhas dimensións de 70 X 30 cmts e engloba ao espazo anterior. É o lugar onde se colocan os elementos de apoio ao traballo. Un nivel de actividade do 30%. Ten unhas medidas de 60 X 25 cmts., e que está situada sobre a anterior, na que non se realizan directamente actividades e que ten a función de colocar obxectos para a súa observación. Tendo en conta estas indicacións, as medidas máis recomendables do posto de traballo deberían ser 70 X 55 cmts. Arturo Iglesias
Páxina 19 de 33
As escolas e o seu mobiliario son parte da sociedade e polo tanto cambia ao mesmo ritmo que aquela. Así, por exemplo o arquitecto Morten Kjelstrup e o deseñador de moda Allan Ostgaard inspirándose na estética da banda deseñada idearon no ano 1993 unhas cadeiras lixeiras, resistentes, redondeadas e que permitían o se uso diario por parte das crianzas. Estas cadeiras ás que lle puxeron o nome de mamut son lavables, desmontables e económicas e a súa aparición rachou cunha historia do mobiliario infantil pensado como un mobiliario para adulto a escala reducida. A súa fabricación por parte de IKEA favoreceu a súa grande difusión debido á baixada de prezos. Dentro da súa estratexia comercial varíanlle a cor en cada temporada. En canto á súa forma, ademais da habitual cadrada, na educación infantil son frecuentes tamén as trapezoidais, que permiten diversas combinacións. Calquera das dúas pode permitir a distribución de áreas indicadas anteriormente. Ademais poden aparecer mesas semicirculares, redondas e de moi variados tamaños.
Tarefa 9. As mesas escolares. Análise dos diferentes modelos de mesas escolares. 1.2.3.2
O mobiliario escolar
O mobiliario das escolas infantís ven determinado pola metodoloxía de traballo que se pretenda desenvolver, pola normativa vixente en cada momento e polas características de idade do alumnado ao que vai dirixido o espazo educativo correspondente. Algúns materiais imprescindibles nunha escola infantil: Unha alfombra ou tapiz
A alfombra tradicional é cómoda e cálida pero difícil de limpar e presenta problemas de hixiene que poden ter implicacións na saúde de nenos e nenas con alerxias. Pódense empregar elementos alternativos como os tapices de chan ou os colchóns de superficie lavable e impermeable. Encerado
O seu uso está orientado aos nenos e nenas de 2 a 3 anos. Mellor se son móbiles e permiten a súa utilización polas dúas caras. Espello
Debe ser grande e colocado dende o chan. Evidentemente debe ser seguro, e que non rompa e non teña arestas. Arturo Iglesias
Páxina 20 de 33
Permiten outras posibilidades de xogo se se colocan en ángulo, o que da lugar a experiencias ópticas interesantes. Tamén se deben colocar espellos na zona de cambios dos bebés, ¿porque non no teito? Se hai un recuncho para os disfraces deberá posuír tamén un espello. Colgadoiro
Dependendo do tamaño das aulas e dos corredores, os colgadoiros poden estar situados fóra das aulas para que non ocupen sitio dentro. Algúns modelos de colgadoiros permiten gardar obxectos persoais, pudendo constituírse nun espazo de intercambio de información coas familias.
Tarefa
10. Mobiliario escolar. Análise do listado presentado e realizar unha selección de mobiliario para a aula.
1.2.3.3
O patio tamén é a escola.
Cando se analiza o mobiliario do espazo exterior dunha escola, fálase de diferentes elementos: Elementos fixos
Estarán ben fixados ao chan e serán as estruturas propias do xogo físico e o xogo de relación e socialización fundamentalmente. É neste terreo onde dende as últimas décadas están aparecendo as principais innovacións no deseño. Con referencia ao mobiliario exterior típico (bambán, etc.) habería que dicir que non é en principio o máis axeitado, tendo en conta que unha observación do seu emprego por parte das crianzas mostrará como xogan con eles de maneiras diferentes (tratando de trepar pola parte lisa do escorregadoiro, pendurándose da estrutura do bambán, etc.). Por este motivo cada vez son máis empregadas as estruturas multifuncionáis que ofrecen unha potencialidade de utilización máis ampla. Elementos semimóbiles
Serán elementos móbiles pesados, xa construídos, que nin os nenos e nenas nin o profesorado poden desprazar sós, pero que, eventualmente e coa utilización de medios técnicos axeitados, poden ser desprazados se se quere. Desta maneira poderáselle dar ao acondicionamento unha certa Arturo Iglesias
Páxina 21 de 33
flexibilidade. Posuirán sempre boa estabilidade. Poderán ser unha cabana, un abrigo cuberto, etc. Na actualidade son multitude de casas comerciais as que presentan elementos destas características tanto en madeira como en plástico, cumprindo na maioría dos casos a normativa de seguridade esixida aos xoguetes. Pudendo sinalar como inconveniente principal o seu elevado custo económico, pero presentando por todo o demais unha oferta tan variada como para poder satisfacer cada necesidade. Aínda que como podemos ver na imaxe do patio da escola infantil As Mariñas da Coruña, a imaxinación permite solucionar algúns problemas. Elementos móbiles
Serán aqueles que o neno pode manexar e transportar ao seu antollo, e non presentarán grandes diferenzas con respecto do material que se pode empregar dentro da aula. O chan
É un elemento a ter en conta tanto como superficie amortiguadora de posibles caídas como pola posibilidade de constituír en si mesmo un elemento motivador da actividade.
Tarefa 11. Mobiliario exterior. Análise das empresas de deseño de mobiliario exterior.
1.2.4
Como organizar os recursos? Un elemento que ás veces se descoida cando se fala dos materiais é a maneira de organizalos dentro da aula. É necesario considerar que a organización destes materiais pode ser un xeito de organizar o propio traballo na aula de infantil. Como xa se sinalou, por exemplo, a colocación dun andel pode ser unha forma de crear un recuncho de actividade, e a maneira de dispor os materiais de plástica pode animar ás crianzas a traballar con eles. Por este motivo deberíase reflexionar antes de distribuír e organizar os materiais dentro da escola prestándolle atención ao tipo de andeis que se empregan, ao lugar onde se colocarán os materiais e aos contedores e clasificadores que se empregarán para organizar os recursos. A continuación analízase como organizar os materiais para favorecer que as crianzas poidan velos e acceder a eles.
Para ampliar información sobre esta cuestión pódese ler o libro de Loughlin, C. E. e Suina, J. H. (2002).: El ambiente de aprendizaje: diseño y organización. Morata. Madrid. Nel se realiza unha análise moi interesante sobre a creación de espazos e a organización dos mesmos, o que ten unha aplicación moi directa na educación infantil. Centrándonos especificamente no capítulo VI pódense ver as suxestións que presentan para facer visibles e accesibles os materiais. http://books.google.es/books? hl=en&lr=&id=LWvOogYQFjAC&oi=fnd&pg=PA19&dq=Loughlin+e+Suina&ots Arturo Iglesias
Páxina 22 de 33
=r2gLmwgSai&sig=_Yurrh-XE8bSaKq5ibsZS2IMsnY#v=onepage&q=Loughlin %20e%20Suina&f=false 1.2.4.1
As crianzas poden ver os recursos
É necesario considerar que o que é, ou pode ser, claramente visible para unha persoa adulta non ten porqué selo para as crianzas. Sería interesante agacharse e poñerse á altura dos nenos e nenas para comprobar se o material que se considera que está perfectamente visible, o está realmente para eles. A continuación preséntanse unha serie de orientacións para que os materiais sexan máis visibles para as crianzas. Facer visibles os materiais
Algunhas recomendacións que se poden seguir para que os materiais sexan máis visibles: Ter as caixas de material destapadas. Lembrar que algúns materiais ofrecen máis información nas portadas que nos bordos ou nos cantos (como os libros ou os discos), e que haberá polo tanto que dispoñelos de xeito que se vexan as portadas. Analizar a altura do andel onde estarán situados os materiais para ver de que xeito os colocamos: – Cando os materiais están situados en andeis máis altos do nivel dos ollos dos nenos e nenas procurarase colocar os materiais en clasificadores ou contedores transparentes. – Cando os materiais están en andeis á altura da cintura os materiais deberán colocarse en contedores abertos aínda que sexan fondos. – Cando os materiais están situados nos estantes inferiores, procurarase utilizar envases planos e situados nos bordos dos estantes para que non os oculten os estantes superiores. Concentrar os materiais
Clasificar os materiais agrupándoos e separándoos doutros similares axuda a facelos máis visibles. Cando os materiais están mesturados todos xuntos e dispostos nun mesmo estante fanse pouco visibles. Os materiais fanse máis visibles canto máis espazo baleiro deixemos ao seu arredor. Diferenciar os materiais semellantes
Para poder distinguir materiais que son moi semellantes deberemos empregar contedores que permitan ver os materiais por todas as partes. Arturo Iglesias
Páxina 23 de 33
Para distinguir materiais semellantes tamén podemos recorrer a situalos en lugares diferentes xa que isto axudará a diferencialos. Os contedores
Os contedores deberán ter cores que permitan resaltar os obxectos que conteñen, son recomendables, por exemplo, os recipientes e bandexas de plástico para o fogar e a industria, que teñen cores lisas, claras e fortes. Habitualmente as caixas comerciais nas que veñen os materiais non son axeitadas para organizalos na aula. Os contedores transparentes permiten ver os elementos do seu interior. Os que son opacos poderían levar pegada unha imaxe dos obxectos que conteñen para que se puideran identificar. As cestas da parte superior, aínda que permiten ver o seu contido, é posible que pola súa colocación non sexan facilmente visible para as crianzas. 1.2.4.2
As crianzas poden coller os materiais
En xeral, as condicións que favorecen un axeitado acceso visual aos obxectos, favorecen ao mesmo tempo o acceso físico aos mesmos. Pero aínda así podemos considerar as seguintes cuestións: Empregar diferentes tipos de envases en función da situación.
Resulta máis complicado coller elementos situados en estantes altos polo que se procurará non situar neles bandexas pouco fondas das que se pode caer o sobre todo se son xerras ou elementos altos. En estantes baixos, as bandexas chans pódense coller doadamente. Cando os materiais están colgados, como por exemplo a roupa ou os recursos para realizar algunha actividade, as nena e os nenos teñen que chegar ás perchas ou enganches sen problema para permitir a súa autonomía. O feito de poder apiar os materiais facilita a súa organización na escola, o que pode ser un criterio a ter en conta para adquirilos, pero é preciso lembrar que ás veces eses materiais apiados supoñen un risco de caída ao collelos, e que ademais non sempre é doado para un neno ou unha nena achegarse a estes materiais, o que pode ir en prexuízo da súa autonomía.
Facilitar o traslado dos materiais.
Xuntando nun só portador diferentes elementos que son necesarios para mesma actividade (pintura, pinceis, auga, trapos, etc.). Hai que lembrar que os elementos que resultan cómodos para unha persoa adulta, non Arturo Iglesias
Páxina 24 de 33
teĂąen porque resultar doados de transportar para un neno ou unha nena.
Arturo Iglesias
PĂĄxina 25 de 33
1.3
Tarefas As tarefas propostas son as seguintes. Tarefa 1. Primeiros materiais da escola infantil. Reflexión sobre os primeiros materiais na escola infantil. Tarefa 2. Material autocorrectivo. Análise dalgunhas características que posúen os materiais escolares. Tarefa 3. Material de refugallo. Unha posible evolución do material das irmás Agazzi na actualidade. Tarefa 4. Proposta de traballo cos bloques lóxicos. Realizar o deseño dunha actividade para nenos e nenas de educación infantil cos bloques lóxicos de Dienes. Tarefa 5. Criterios para seleccionar recursos. Análise de diferentes recursos en función dos obxectivos que se pretenden. Tarefa 6. Materiais fluídos. Revisións dos materiais da escola infantil en función da súa consistencia. Tarefa 7. Materiais adaptados. Análise de materiais deseñados para o traballo con persoas con discapacidade. Tarefa 8. Selecciona material para unha escola infantil. Análise do listado presentado e realizar unha selección de material para a aula. Tarefa 9. As mesas escolares. Análise dos diferentes modelos de mesas escolares. Tarefa 10. Mobiliario escolar. Análise do listado presentado e realizar unha selección de mobiliario para a aula. Tarefa 11. Mobiliario exterior. Análise das empresas de deseño de mobiliario exterior.
1.3.1
Tarefa 1. Primeiros materiais da escola infantil Mira a seguinte imaxe dun material escolar. Sabes como se chama? Este material chámase punzón e foi introducido no traballo da escola infantil por Fröbel, que ademais de crear os dons, tamén deseñou outros materiais para o emprego no seu Kindergarten Lembras telo utilizado na escola? Sabes se o seguen a empregar na actualidade? Que obxectivo pensas que pode cumprir? Que outros materiais lembras da escola infantil?
1.3.2
Tarefa2. Material autocorrectivo Fíxate no material que aparece na imaxe. Este material é autocorrectivo, de tal xeito que se se emprega de maneira incorrecta o propio material impide que se poda montar. Sen necesidade de que unha persoa adulta llo indique, calquera crianza saberá que o está empregando incorrectamente.
Arturo Iglesias
Páxina 26 de 33
¿Que outro material podes ver na escola infantil que teña esta característica? ¿Consideras que este material pode ser de Montessori? ¿Que outras características debería reunir? Mira o seguinte vídeo: feature=player_embedded&v=FzDe799Hf2A
http://www.youtube.com/watch?
Que outras características das que se indican no vídeo pensas que reúne o material da imaxe? Que exemplos poderías identificar de cada unha das categorías que se sinalan?
1.3.3
Tarefa 3. Material de refugallo Mira o que conta Gustavo Quindimil, director da escola infantil de Oza, na Coruña sobre a adaptación dalgúns dos materiais da súa escola. http://www.youtube.com/watch? v=7gZ738-1E6I Fronte ao deseño de recursos que ás veces supoñen un importante custo económico para as escolas infantís, as irmás Agazzi incorporaron uns materiais moi económicos que hoxe en día teñen a súa continuidade co emprego do material de refugallo. ¿Imaxinas que outros mobles e recunchos se poderían crear ou adaptar nunha escola infantil?
1.3.4
Tarefa 4. Proposta de traballo con bloques lóxicos Le o seguinte artigo para ampliar a información sobre as posibles actividades a realizar cos bloques lóxicos: http://www.scribd.com/doc/31221761/bloques-logicos Fai agora unha proposta de actuación para un grupo de nenos e nenas dunha escola infantil. A proposta pode ter unha estrutura similar á seguinte: Actividade de preparación: Facer unhas pequenas tarxetas nas que se debuxan unha serie de símbolos que identifican as cualidades dos diferentes bloques. – Pintar no chan da aula cun xiz unha circunferencia e poñer fora unha tarxeta na que se indique unha das características (azul, por exemplo), e o alumnado terá que colocar no interior da circunferencia as pezas que cumpran ese requisito (todas as pezas azuis), posteriormente poderase engadir unha segunda tarxeta (o triángulo, por exemplo) de maneira que o alumnado terá que retirar todas as pezas que non cumpran eses dous requisitos (triángulos azuis). – Outra posible actividade é ir pintando un camiño con xiz no chan da aula, ao comezo do cal poñemos unha tarxeta (vermella, por exemplo), posteriormente facemos que o camiño se divida e nun lado poñemos unha tarxeta (delgado) e pola outra desviación outra (groso), en cada un dos camiños continuamos facendo novas divisións e poñendo novas tarxetas (nunha delas grande e pequeno e na outra triángulo, círculo, cadrado e rectángulo) e se lles pedirá aos nenos e nenas que poñan as pezas que poderían chegar ao remate de cada un dos camiños.
1.3.5
Tarefa 5. Criterios para seleccionar recursos Mira estas dúas imaxes de materiais que se poden atopar nunha escola infantil.
Arturo Iglesias
Páxina 27 de 33
Cal dos dous materiais cres que será máis efectivo para traballar na escola infantil a lóxica matemática? Que actividades pensas que se poderían realizar con cada un para o desenvolvemento da lóxica matemática? Pensa que aínda que un dos materiais está especificamente deseñado para ese tipo de traballo escolar, pódese traballar a lóxica matemática tamén con obxectos do medio natural: Piñas grandes e piñas pequenas, poñer obxectos dentro da cesta e fóra, clasificar obxectos vexetais (follas) e minerais (pedras), ordenar follas das máis grandes ás máis pequenas, verdes e marróns, etc. Polo que dependerá máis do uso que lle deamos que do material propiamente dito. Que outros materiais seleccionarías para traballar a lóxica matemática? Pensa nos obxectivos que poderías acadar con diferentes materiais da escola?
1.3.6
Tarefa 6. Materiais fluídos Mira as seguintes imaxes de materiais que se poden atopar nunha escola infantil.
Que materiais, dos que aparecen, empregarías para traballar cos nenos e nenas de educación infantil? Que outros exemplos de materiais máis ou menos fluídos se poderían empregar no primeiro ciclo de educación infantil?
1.3.7
Tarefa 7. Materiais adaptados Mira o seguinte vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=h7FhU8VASNE Nel podes ver unha entrevista onde David Gil coordinador da empresa Manualia con sede en Madrid presenta unha serie de materiais que deseña a súa empresa para o traballo con persoas con discapacidade. Cales deses materiais pensas que poden ser empregados na escola infantil? Que características cres son as que os fan útiles para os diferentes colectivos?
1.3.8
Tarefa 8. Selecciona material para unha escola infantil Revisa a seguinte selección de material didáctico para cada un dos niveis do 1º ciclo da educación infantil. http://issuu.com/arturoiglesias/docs/mobiliario_escola_infantil
Arturo Iglesias
Páxina 28 de 33
Esta selección está realizada polo Servizo de coordinación das escolas infantís de Galiza, durante a súa breve existencia, coa idea de establecer unhas dotacións mínimas orientativas para todas as escolas infantís do país. Analiza a relación de materiais proposta e selecciona os que consideres máis apropiados para cada unha das aulas. ¿Que material sería máis aconsellable se no grupo houbera algunha persoa con discapacidade motora? ¿e se tivese discapacidade visual?
1.3.9
Tarefa 9. As mesas escolares Mira as seguintes imaxes de mesas escolares:
Que características ten cada un dos modelos de mesas anteriores? Que vantaxes e inconvenientes pensas que poden ter cada unha para o traballo en educación infantil?
1.3.10 Tarefa 10. Mobiliario escolar Mira o seguinte vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=h77yyF1Hmag Nel Gustavo Quindimil director da escola infantil de Oza na Coruña móstranos algúns dos materiais que empregan na súa escola.
Mira o seguinte listado de mobiliario http://issuu.com/arturoiglesias/docs/mobiliario_escola_infantil
escolar:
A selección está realizada polo Servizo de coordinación das escolas infantís de Galiza, durante a súa breve existencia, coa idea de establecer unhas dotacións mínimas orientativas para todas as escolas infantís do país. Analiza a relación de mobiliario proposta e selecciona o que consideres máis apropiado para cada unha das aulas dunha escola infantil 0-3. Que outro mobiliario pensas que é imprescindible en toda escola infantil? Arturo Iglesias
Páxina 29 de 33
1.3.11 Tarefa 11. Mobiliario exterior Xosé Manuel Iglesias director xeral da empresa Galopín dedicada ao deseño de mobiliario de parques infantís indícanos algunhas das características que reúnen os seus xogos de exterior para os nenos e nenas máis pequenos. – Para os máis pequerrechos as estruturas teñen deseños máis simbólicos, con forma de nave espacial, de animal, de casa, etc. Para os que xa son algo máis maiores xa se empregan formas máis abstractas. – En canto ás cores, presentarán unha combinación de cores básicas rechamantes e para a rapazada algo maior empréganse xa cores máis sofisticadas. – O que si teñen en común todos os materiais é a estrita observancia dunhas normas de seguridade. Visita as seguintes páxinas de empresas que fabrican mobiliario exterior: – Hags-Swelek http://www.hags.com. – Kompan http://www.kompan.com. – Gaillard Rondino http://www.gaillard-rondino.com. – Galopín http://www.galopin.es. Que características pensas que identifican o mobiliario que se emprega nos espazos exteriores dunha escola infantil? En que lugares podes atopar o material que fabrican estas empresas? Que características comúns podes atopar nos diferentes materiais que fabrican estas empresas?
Arturo Iglesias
Páxina 30 de 33
2.
Materiais
2.1
Textos de apoio ou de referencia Centro para la Innovación y Desarrollo de la Educación a Distancia.: Grado Superior de Educación Infantil. Módulo: Metodología del juego. http://ntic.educacion.es/w3/eos/RecursosFP/SSocioculComunidad/GradoSuperior/Educac ionInfantil/METODOLOGIA/HTDOCS/FRAMES/HOME.HTML Loughlin, C. E. e Suina, J. H. (2002).: El ambiente de aprendizaje: diseño y organización. Morata. Madrid. http://books.google.es/books? hl=en&lr=&id=LWvOogYQFjAC&oi=fnd&pg=PA19&dq=Loughlin+e+Suina&ots=r2g LmwgSai&sig=_Yurrh-XE8bSaKq5ibsZS2IMsnY#v=onepage&q=Loughlin%20e %20Suina&f=false Sanchidrián Blanco, C, e Ruíz Berrio, J. (2010).: Historia y perspectiva actual de la educación infantil. Graó. Barcelona. http://books.google.es/books? id=jSC2h7RylKQC&lpg=PP1&hl=es&pg=PP1#v=onepage&q&f=false
2.2
Recursos didácticos Contidos educativos achegados polo profesorado. Imaxes de recursos para as escolas infantís. Computadores para a realización da tarefa.
Arturo Iglesias
Páxina 31 de 33
3.
Avaliación Criterios de avaliación seleccionados para esta actividade CA4.1.3 - Identificáronse os materiais de acordo coa intervención educativa.
Instrumento de avaliación Lista de cotexo. Unha lista de material que é preciso seleccionar cal é o axeitado para o traballo na escola infantil.
CA4.2.3 Describiuse a normativa que regula o uso de recursos no ámbito formal e non Proba escrita. Normativa específica de seguridade. formal, segundo o marco autonómico e estatal.
3.1
CA4.6.2 Analizáronse os materiais didácticos e a moblaxe, e comprobouse o cumprimento das normas de seguridade e hixiene, así como as condicións de accesibilidade.
Lista de cotexo. Lista de mobiliario de traballo na escola infantil.
CA4.7 Seleccionáronse materiais didácticos e didáctico-interactivos acaídos para os obxectivos, os contidos e os criterios metodolóxicos.
Lista de cotexo. Lista de material para a escola infantil.
CA4.8.2 Establecéronse os materiais tendo en conta a idade, o número de nenos e nenas e, de ser o caso, as necesidades educativas especiais.
Lista de cotexo. Creación dun material específico para traballar na escola infantil.
Proba escrita (exemplo) 1.
¿Cales son as dimensións máis aconsellables para unha mesa de traballo escolar?
50x25 cm. 12x25 cm 70x55 cm 100x25 cm
2.
¿Como se chamaba o primeiro creador de material educativo para a escola infantil?
Agazzi Montessori Dienes Fröbel
3.
¿Cal dos seguintes materiais non debería faltar en ningunha escola infantil?
Os bloques lóxicos As regletas O espello Os axouxeres
4.
¿Que deberiamos facer para facilitar o traslado dos materiais?
Xuntar nun mesmo portador os materiais similares Xuntar nun só portador os que se empregan para a mesma actividade Empregar portadores chans Empregar moitos portadores diferentes para alixeirar o peso Arturo Iglesias
Páxina 32 de 33
5.
¿Que vantaxe supón o feito de que os materiais se poidan amorear?
Facilitan a súa organización É máis doado para as crianzas collelos Favorecen a autonomía do alumnado Favorecen a estética da aula
3.2
Lista de cotexo (exemplo). Indicadores
Si
Non
Observacións
Os materiais seleccionados son os máis acaídos para a intervención educativa que se pretende realizar. Os materiais seleccionados axústanse á normativa de seguridade. Os materiais seleccionados axústanse aos obxectivos, contidos e criterios metodolóxicos que se van empregar Os materiais seleccionados están escollidos en función da idade dos nenos e nenas aos que van dirixidos. Do conxunto de materiais seleccionados hainos que son susceptibles de seren empregados por nenos en nenas con necesidades de apoio educativo. O mobiliario seleccionado permite o acceso aos nenos e nenas da idade correspondente Na selección de materiais tívose en conta o número de nenos e nenas que poden formar parte do grupo.
Arturo Iglesias
Páxina 33 de 33