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ECONOMIA EM PAUTA

Por outro lado, registraram elevada inflação nos supermercados do estado em fevereiro, os itens: verduras (+9,1%), frutas (+5,0%) e leite e derivados (+1,0%); e os subitens: cenoura (+25,6%) e ovo de galinha (+3,1%).

Além desse último conjunto de alimentos, foram vilões da inflação nos supermercados fluminenses no mês passado os itens de produtos de limpeza (+1,3%) e de higiene pessoal (+2,3%). Registraram alta de preços, os subitens: sabão em pó, sabão em barra e papel toalha, e fralda e sabonete, respectivamente.

Apesar da alta inflação acumulada em apenas dois meses no Rio (+1,1%), esse indicador geral bem como os de produtos vendidos em supermercados

Produtos de Limpeza

alimentação em domicílio (+0,2%), produtos de limpeza (+0,8%) e higiene pessoal (+2,0%) –estão todos abaixo do observado no início do ano passado. Sinal de que teremos mais um ano de inflação elevada, porém em menor patamar. Um alívio para o bolso dos consumidores fluminenses. Dentre os produtos vendidos nos supermercados fluminenses, cabe destacar o top 5 das maiores altas de preços no ano, que traz apenas produtos de hortifruti:

Cenoura (+63%); Abacaxi (+32%);

(+29%); Couve-flor (+27%);

Na outra ponta, o bottom 5 do ano, ou seja, os que tiveram maior queda foram:

(-6,2%); Cebola (-40%);

(-35%);

Da mesma forma, os cinco itens que tiveram maior inflação nos supermercados fluminenses no acumulado em 12 meses:

Enquanto os que tiveram maior queda no acumulado em 12 meses foram:

Como a inflação geral no Brasil acelerou em fevereiro e veio acima das expectativas do mercado, isso deve provocar uma revisão para cima das projeções de inflação de 2023. A atual perspectiva do mercado financeiro é que o IPCA Brasil encerre 2023 (+5,9%) novamente acima da meta do Banco Central (+3,25%) e do teto de tolerância (+4,75%).

A previsão de inflação acima da meta do Banco Central se reflete em perspectiva de taxas de juros elevadas por mais tempo, onerando a produção, os investimentos e, consequentemente, a geração de emprego e renda no país. A estimativa atual é que a taxa de juros básica, a SELIC, encerre 2023 (+12,75%) novamente na casa de dois dígitos, assim como em 2022 (+13,75%). Nesse cenário, a trajetória de queda da SELIC em 2023 está prevista para se iniciar apenas no 4º trimestre.

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