1 minute read

ECONOMIA EM PAUTA

Next Article
ECONOMIA EM PAUTA

ECONOMIA EM PAUTA

Cesta básica

Após quatro meses de alta, o preço da cesta básica caiu na capital fluminense em fevereiro (-3,1%), na comparação com janeiro. Resultado semelhante foi observado na média nacional (-1,5%), ainda que em menor escala. O primeiro sinal de alívio para o bolso da parcela mais carente da população, que gasta a maior parte de sua renda no consumo de alimentos.

A deflação de preços em fevereiro foi observada em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. O resultado fluminense foi o segundo melhor no país. A maior queda de preços foi vista em Belo Horizonte/MG (-4,0%), enquanto a maior alta foi em Belém/PA (+1,2%).

Com isso, a cesta básica fluminense voltou a ser a terceira mais cara do Brasil (R$ 745,96). Agora, mais barata do que a de São Paulo/SP (R$ 779,38) e, novamente, do que a de Florianópolis/SC (R$ 746,95). Entre abril e dezembro do ano passado, o Rio ocupou a quarta posição nacional, atrás, também, de Porto Alegre/RS (R$ 741,30).

O resultado de fevereiro anulou a inflação observada em janeiro, provocando uma queda no preço da cesta básica no acumulado do 1º bimestre no Rio (-0,9%). Em nível nacional, ao contrário, o valor do conjunto dos alimentos básicos continua acumulando alta neste início de ano (+0,5%).

Com resultados bastantes distintos entre os dois primeiros meses de 2023, é recomendado aguardar a divulgação dos dados da inflação geral e o resultado do próximo mês da cesta básica, para melhor compreender a trajetória dos preços dos alimentos ao consumidor em 2023.

No conjunto de produtos básicos da alimentação dos fluminenses, diminuíram de preço em fevereiro:

A batata, devido à maior oferta;

O óleo de soja, pela menor demanda diante da alta dos preços, essa, por sua vez, provocada pela maior exportação do produto;

O tomate, consequência de maior oferta, provocada pela colheita da safra de verão; e

O café em pó, acompanhando a queda no preço internacional e nas exportações.

Por outro lado, aumentaram de preço em fevereiro no Rio:

O pão francês, pelo encarecimento do trigo importado;

O feijão, puxado pelo aumento do preço do grão importado;

O arroz agulhinha, diante das incertezas em relação ao volume da safra e maior exportação; e

O leite integral e a manteiga, pela menor oferta de leite no campo e aumento das importações de lácteos.

This article is from: