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Saiba como o mapa de competências pode influenciar no seu resultado
from Edição Especial - Revista Super Negócios - Março 2023
by ASSERJ - Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro
Hoje, mais do que nunca, as organizações vivem a dificuldade de contratar um profissional dentro do perfil desejado e, muitas vezes, olham para dentro de casa e não conseguem identificar um colaborador para assumir novos desafios. Vale lembrar que vencer obstáculos se tornou uma demanda rotineira e cada vez mais urgente para se manter vivo e atraente em um mercado tão concorrido.
Afinal, o que é melhor: entrar em um ciclo vicioso de “contrata – demite - contrata” ou investir na preparação das pessoas dentro das organizações?
Outro aspecto que nos faz refletir é o fato de que as pessoas, de modo geral, vivem uma fase de muito desequilíbrio emocional. Não é para menos, após meses de pandemia, com total recluso social, e tantos momentos de insegurança causados pelas crises políticas e econômicas do país.
Segundo a Great Place To Work, através do relatório de tendências 2023, 96,4% das empresas consideram a saúde mental/emocional um ponto relevante para a gestão das companhias, porém somente 49,7% delas têm orçamento previsto para ações nesse sentido. O estudo ainda aponta que apenas 19,5% das organizações farão uma avaliação do nível de saúde mental/emocional de seus colaboradores. Em 2022, 11% das empresas realizaram a avaliação dos seus colaboradores, o que mostra um crescimento da preocupação com o tema.
O fato é que os profissionais não conseguem entregar os melhores resultados se não estiverem bem, o que influencia diretamente no seu estoque de competências, além de prejudicar o seu desempenho e, consequentemente, impactar os resultados da companhia.
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BOAS VENDAS | Por Walquyria Majeveski
Um dos caminhos para entender se as pessoas que trabalham na sua instituição estão preparadas para entregar os resultados desejados é avaliar o mapa de competências da organização, fruto da soma de competências de seus colaboradores.
Em um processo de reflexão sobre o quanto esse tema precisa ser priorizado nesse momento nas companhias dentro dessa corrida urgente para melhoria dos resultados, eu, Walquyria Majeveski, Consultora de Varejo da ASSERJ, convidei o Psicólogo Corporativo Fredy Figner, Sócio da North Empresarial, para uma conversa sobre o assunto.
Apesar do termo “assessment ” ser traduzido no mundo corporativo como “avaliação”, é importante extrairmos a ideia de que ele é um processo que analisa a empresa como o todo
Em qual momento organizacional é necessário a aplicação do processo de assessment?
Esta avaliação pode ser aplicada em diversos momentos. Por exemplo:
Quando existe a necessidade de identificar a maturidade de liderança dos executivos;
Para o desenvolvimento de times;
Na elaboração de um plano sucessório;
Fredy, qual é a importância de mapear as competências da empresa?
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Um dos pilares do planejamento estratégico de qualquer negócio são as pessoas. Para atingir a missão, a visão e os valores, a empresa precisa ter ciência se o seu time de colaboradores consegue entregar o que é projetado. Quando a liderança é fragilizada, os profissionais possuem muitos gaps (brechas) e, nessas condições, dificilmente, as metas serão batidas. Uma organização vive de resultados, e eles são alavancados pelas pessoas. Quanto mais desenvolvidos são os colaboradores, melhores são os resultados.
Como uma empresa pode mapear as competências organizacionais?
O processo de assessment (avalição) é fundamental. Existem diversas metodologias disponíveis no mundo corporativo. Elas são essenciais para promover a eficiência das companhias e melhorar a vida dos colaboradores dentro e fora do trabalho.
A fim do aperfeiçoamento de softs skills (habilidades);
Durante movimentações internas;
Antes de promover colaboradores;
Com o objetivo de aumentar o nível de autoconhecimento de cada profissional;
Na seleção de pessoas;
Team building, entre outros.
Em programas de treinamento e desenvolvimento de liderança, o assessment permite identificar possíveis novos gestores. Utilizar o ponto forte de cada colaborador e desenvolver as suas fraquezas são os fatores determinantes para ter uma equipe de sucesso Um líder que consegue diferenciar perfis e sabe gerir por estilo comportamental será mais assertivo na tomada de decisão e ao utilizar as potencialidades do seu time.
Como funciona na prática esse processo?
É possível que ele aconteça através de entrevistas estruturadas, testes comportamentais e psicológicos (que só podem ser aplicados por profissionais da área de psicologia), observação e pesquisas internas. Todo esse levantamento irá formatar um mapa de competências que existem naquela organização, bem como os seus gaps ou oportunidades de desenvolvimento.
Como contratar esse serviço?
Ao longo da minha carreira como psicólogo empresarial e condutor desse processo, posso garantir o cuidado necessário ao contratar o serviço. Assessment é muito mais do que a aplicação de testes e relatórios. O mercado de avaliações tem crescido muito no Brasil, mas as empresas devem estar atentas e serem muito criteriosas ao selecionar o consultor ou o psicólogo especialista no tema. O ideal é que essa pessoa seja experiente e tenha realizado cursos específicos da área.
Como você percebe que esse processo contribui na vida dos colaboradores?
Muitas vezes, as pessoas estão tão imersas em suas rotinas que acabam ficando engessadas e sem tempo para voltarem-se para si. Com as ferramentas de assessment, elas podem se conhecer melhor, buscando superar as dificuldades e desenvolver os pontos fracos. Colaboradores que têm essa oportunidade se sentem mais satisfeitos em seus ambientes de trabalho e aumentam o rendimento. Isso é bom para todos:
Para a companhia, que ganha um clima organizacional e resultados melhores;
Para o próprio funcionário, dentro e fora da organização.
Além disso, o assessment também pode dar aos colaboradores a oportunidade de desenvolverem as chamadas soft skills (habilidades que até então, muitas vezes, eles não sabiam que possuíam), ajudando-os a executarem suas tarefas de forma mais produtiva.
Fredy, você acredita que, dentro do contexto que vivemos, será uma tendência esse mapeamento de competências nas empresas?
Este será um caminho sem volta. Cada vez mais, os executivos compreendem a importância do autoconhecimento como competência, e como é fundamental entender quais são as características que a organização necessita para promover a expansão e o desenvolvimento dos negócios.
Toda essa conversa servirá como uma grande reflexão sobre a mudança de prioridades dentro das organizações como uma peça-chave para vencer as dificuldades de alcançar melhores resultados. E as companhias já vêm sentindo isso. Segundo a GPTW, 42,7% das empresas disseram que perceberam uma lacuna no desenvolvimento de habilidades e competências de seus colaboradores
Atingir melhores níveis de eficiência e produtividade, inovar em processos, produtos e serviços, e oferecer experiências aos clientes agregando maior percepção de valor passam, necessariamente, pela existência de um time preparado, criativo e engajado. Do contrário, não iremos sair do lugar.
As companhias que enxergarem esse cenário e conseguirem cuidar para terem um time saudável, comprometido e preparado vão, sem dúvidas, alcançar resultados superiores no mercado, estando à frente das demais organizações inseridas um modelo ultrapassado e desatento.
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