Flávio Ricco

FOI AVISADA

Mariana Rios já foi informada que, a partir da próxima segunda-feira, o seu expediente será em tempo integral em “A Grande Conquista”.

Vai ser meio que assim até o final, mas período mais puxado mesmo será este do começo, até a definição completa dos 20 participantes.

POR ENQUANTO

Embora ainda se observe o pé atrás de muita gente, na Globo, aparentemente, os primeiros trabalhos de “O Grande Golpe”, do Ricardo Linhas e Maria Helena Nascimento, já começam a acontecer. Tem gente, inclusive, com escalação confirmada. Por exemplo, Nicollas Paixão.

DE QUALQUER FORMA

Como ainda tem muito chão pela frente, a dramaturgia da Globo trabalha com esta ordem: depois de “Terra e Paixão, “Renascer”, que aí sim será substituída por “O Grande Golpe”.

Com todo esse tempo, qualquer ordem em contrário até poderá vir a ser natural.

DOIS LADOS

O “MasterChef” é, ao mesmo tempo, motivo de alegria e preocupação na Band.

Se, por um lado, o programa está com a sua vidinha comercial bem saudável, do outro estão todos da sua direção com a orelha em pé na parte que toca à audiência. Está certo que é o começo e a competição esquenta com o seu desenvolvimento, mas já há uma certa apreensão.

A PROPÓSITO

“Alma de Cozinheira”, da Paola Carosella, estreou no canal GNT. Tudo bem que, em se tratando dela e da necessidade de ter culinária no meio, impossível contornar as limitações, mas o programa tem muita coisa que os outros já têm. O jeito da Carosella, por si só, e ainda contando com convidados na altura de Juliette e Fátima Bernardes, já é um chamado importante, só que poderiam dar um tempero diferente no formato. Corre o risco de ser mais um.

MEU IRMÃO, minha cunhada e eu no Santuário do Comandante

Serei eternamente muitíssimo grato a meu irmão Fernando Cesar e minha cunhada Milena Beranger quando fomos derramar as cinzas de meu pai no lugar que ele mais amou. No dia seguinte à Missa de Sétimo Dia fiz uma homenagem a ele. Fui até o Adegão Português, em São Cristóvão, e pedi um solitário Bacalhau ao Zé do Pipo que meu pai adorava. No Adegão Português, um senhor se aproximou e perguntou “como vai o nosso comandante?”. Era um garçom, que me viu várias vezes almoçando ali com o meu pai. Expliquei o que tinha havido e tal, e ele “um grande homem... sou muito grato a ele”. Decidi apurar, conhecer esse lado dele. Descobri que sentava para conversar com amigos numas mesas que ficavam perto do edifício onde ele morava, uma ajuda que deu a um pipoqueiro perto do Campo de São Bento que também me abordou muito triste, um cara de uma oficina de suspensões de carro que existia na Dr. Celestino também falou em “gratidão”. Enfim... reticências. Só me cabem reticências neste momento.

Meu pai era muito maior do que eu imaginava, mas ele não tinha ideia das suas maravilhosas dimensões existenciais. Poucas vezes conheci alguém tão carrasco de si mesmo como ele, e algumas vezes chegamos a bater boca por causa dessa mania de misturar valor com desempenho.

É complicado jogar peteca enquanto os abutres penhoram a sua existência, mas aqui em Pindorama é fundamental aprendermos já no berçário a exercitar o es-adof, como se

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É A VELHA DISCUSSÃO: VALE A PENA INSISTIR COM NOVELAS TÃO LONGAS

Com ele, viajei milhares e milhares de quilômetros nos seus Fuscas e Unos Mille. Ele desprezava a vaidade, nunca ligou para Cadillacs, Thunderbirds ou Mercedes Bens. Minha mãe foi a sua grande devoção, eu diria, até, razão de viver. Minha mãe mereceu ser o início, o fim e o meio da vida do meu pai.

Para ela, ele construiu poemas, construiu flores, contos e até um disco, compacto simples, onde gravou uma mensagem de amor para ela em San Francisco (Califórnia) durante a viagem de circunavegação, uma quase volta ao mundo na sua formatura como oficial da Marinha.

Meus sobrinhos Philippe e Catherine (que meu pai amava) tem um compilado de contos, poemas, crônicas que ele escreveu ao longo do tempo, sob pseudônimo. Como disse, ele detestava aparecer, por isso ainda não sei se devo ou ir a uma gráfica e imprimir uma meia dúzia de exemplares. Com o nome dele.

Pegar os livros, a bicicleta e procurar por aquelas pessoas simples e humildes que externaram para mim a dor profunda que significou a partida do meu pai. Quero dar um exemplar a cada um deles.

O direito à saudade é poder escrever essa mensagem de amor pública, dizer a tal enfermeira que chorei, sim, choro, sim, vou chorar sempre, sim, de saudade, esse sentimento que nos envolve com as miragens das ausências, como se ausências nunca tivessem existido.

A Globo exibiu nesta última sexta-feira e reprisa na noite de hoje o último capítulo de “Travessia”. Por razões que certamente são as mais diversas, não foi o sucesso que dela esperava a sua autora Gloria Perez, assim como todos os demais envolvidos na sua realização. No conjunto da obra deixou, sim, a desejar, muito provavelmente pela história apostar demais em ingredientes que não tinham maiores condições de atender ou muito menos segurar a atenção do público. Toda aquela trama envolvendo os personagens de Rodrigo Lombardi, Humberto Martins e Cássia Kis nunca reuniu condições de se esticar do primeiro ao último capítulo.

Assim como o drama, altos e baixos, idas e vindas da Brisa, da Lucy Alves.

Nos tempos atuais, com o público de forma geral mais acostumado com a agilidade das séries, acaba restando às novelas a necessidade de se reinventarem. Deixar nada acontecer e se valer por muito tempo do “me engana que eu gosto” são receitas que não combinam com os tempos atuais.

E é por aí que entra a velha discussão: ainda vale a pena insistir em números de capítulos a perder de vista? A resposta para a Globo, com certeza, deve chegar com a substituta da própria “Travessia”, “Terra e Paixão”, do Walcyr Carrasco, com a proposta de ultrapassar a casa dos 200 episódios. Haja fôlego.

NÃO, PERAÍ

Dia desses, aqui se falou das propagandas enganosas nas redes sociais, que tentam vender TV de 55 polegadas de R$ 3 mil por R$ 999.

E não é que agora me contam que tem alguém no YouTube vendendo curso de como ganhar na loteria. E cobra alto por isso.

VAI VIAJAR

LIVRE PARA VOAR

Em uma nova fase, agora sem compromisso fixo com o SBT, Nadja Haddad está gravando uma série de programas para o Sistema Catarinense de Comunicações, SCC. O título é “Desejos de Mãe”. Os trabalhos terminam nesta próxima semana, mas a exibição só se iniciará em 17 de junho. (Instagram@nadjahaddad)

BATE-REBATE

•Lembrando que os participantes de ”A Grande Conquista” já estão confinados em um hotel...

•... E amanhã entram nas dependências da vila. Tudo sendo documentado para a estreia de segunda-feira.

•Michelle Rodrigues está no elenco do filme “O Mestre da Fumaça”, que mistura humor e kung-fu. Estreia no dia 10.

•Os canais das Disney no Brasil ainda passam por ajustes, diante da chegada do novo presidente, Renato D´Angelo...

• ... Na ESPN, por exemplo, conhecido por seus trabalhos na

PRÓS E CONTRAS reportagem, Rubens Pozzi assumiu a chefia da redação.

No esporte da Globo as opiniões estão divididas quanto ao “Boleiragem”, programa que já existia, foi remodelado e escolhido para ser exibido nas noites de segunda-feira. Existem aqueles que botam fé e entendem que ainda vai decolar, mas há também quem entenda que não foi a melhor escolha para substituir o “Bem, Amigos!”.

Grace Gianoukas tem, para o segundo semestre, uma turnê traçada do espetáculo “Nasci para ser Dercy” por cidades do Nordeste brasileiro. Passagens já definidas por Maceió, Salvador, Recife e Aracaju.

•Há o desejo da direção da Globo em algum momento exibir “Todas as Flores” na TV aberta...

• ... O problema é que algumas questões, como horário mais apropriado e necessidade de edição, ainda precisam ser resolvidas...

• ... Há quem entenda que o melhor será no começo do ano que vem, compacta, após a exibição do “BBB”...

•... Entende-se que esta será a maneira, entre outras coisas, de se ajustar à classificação indicativa,

C´ EST FINI - Valteno de Oliveira, alguém com história no jornalismo da Band, virou agora apresentador do canal Agro Mais. Mas não irá se desligar totalmente das antigas funções. Foi acertado também que ele continuará conduzindo determinadas reportagens e produzindo séries especiais. Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!