Revista Mamãe Bebê - Fev/13 by Revista Mamãe Bebê

Cigarro

Os riscos na Gravidez

Dicas para

higiene do bebê

Atenção com as

Alergias

Cuidados básicos para evitar

Afogamentos Doença Hipertensiva exclusiva da

Gestação

Parto,

Trabalho de e agora?

Editorial

Parceiros:

ós da equipe da Revista Mamãe Bebê agradecemos ao apoio das mamães e de todos os leitores que fazem do nosso trabalho um sucesso. O ano de 2013 começa para nós com o compromisso de levarmos a vocês mamães e papais, um conteúdo rico em informações e dicas, tornando essa fase maravilhosa mais fácil e segura. Continuaremos a procurar atender a todas as dúvidas e curiosidades do mundo que engloba mãe e bebê, e esperamos sempre participar dos cuidados e atenção que você dedica ao seu bebê. Estamos trabalhando em novas idéias e projetos, que com certeza darão bons frutos e vocês leitores certamente irão apreciar. Aguardem novidades em breve! Nesta edição, em especial, em virtude do período de férias e praia, matérias que abordam cuidados básicos que os pais devem ter para evitar afogamentos e cuidados também com a alimentação das crianças serão apresentadas, entre outras. Um novo ano começa e se renovam as esperanças e as crenças de um futuro melhor. Que 2013 seja um ano de muita paz e prosperidade para todos. Tenham uma ótima leitura e até a próxima edição!

Editor Chefe

Augusto E. Kruger

www.maternidadecuritiba.com.br (41) 3330-8181

Expediente: Ano 3 - Nº 9 Editor Chefe Diretor Administrativo Jornalista Responsável Gerente Comercial Projeto Gráfico Web Master Design Gráfico Financeiro Foto da Capa Fotografado por Roupas

EDITORA MAMÃE BEBÊ AUGUSTO ERICH KRUGER FÁBIO MACHADO CAROLINA LEAL MTB 9313 ALINE FERREIRA AUGUSTO KRUGER EDUARDO AZEVEDO FÁBIO LUIS CLAÚDIA GEBHARDT EDINIR MACHADO GABRIELA C. DE OLIVEIRA GANHADORA DO CONCURSO CLICK BABY ESTÚDIO E CIA R. ALFERES POLI, 1971 (41) 3333-9860 BAMBOLÊ MODA INFANTIL

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> Índice

Que filho r ver s pró na ca eu xim p a ed a da iç Pág . 61 ão?

Nesta edição, você encontrará matérias relacionadas ao mundo das mamães e bebês, que falarão sobre saúde, comportamento, cuidados, dicas, entre outros assuntos.

Quem já ouviu falar na famosa “carepinha”? Escaminhas oleosas que ficam no couro cabeludo do bebê?

Durante a temporada de verão o planejamento e cuidado com a alimentação dos pequenos é fundamental.

Casquinha na cabeça do bebê?

Situações que sinalizam o momento do nascimento.

Confira quais são os novos rostinhos que estampam o nosso mural.

Mural Click Baby

É errado dizer que a gestante deve comer por dois. O correto é consumir nutrientes por dois.

Os cuidados com o novo membro da família devem ser dobrados. Os pequenos são muito sensíveis e delicados.

Alimentação na gestação

EDITORIAL

EDUCAÇÃO VEM DE BERÇO Sobre cuidar e educar crianças pequenas

PILATES E GESTAÇÃO Uma boa combinação

FREIO LABIAL Saiba o que é, e fique por dentro

SLING Benefícios para seu bebê

DICAS DE PRODUTOS 36ª a 40ª semanas de gestação

QUARTO DE CRIANÇA Deve ser bem planejado e prático

SEGURANÇA Cuidados básicos para evitar afogamentos

CIGARRO Os riscos na gravidez

COMPORTAMENTO Por que meu filho leva tudo à boca?

(DHEG) Doença hipertensiva exclusiva da gestação

ESTÉTICA DURANTE A GRAVIDEZ Limpeza de pele

CADEIRINHA Uso obrigatório

ÁCIDO FÓLICO Essencial para a formação do bebê

CÉLULAS-TRONCO A importância da coleta e armazenamento do cordão umbilical

PRATICIDADE A importância do planejamento do quarto do bebê

SAÚDE Cuidado com as alergias!

COTO UMBILICAL Higiene é fundamental

FOTOGRAFIA Natureza como cenário para fotos de futuras mamães

Férias de verão

Trabalho de Parto, e agora?

Higiene do bebê

CÉLULAS-TRONCO DO CORDÃO UMBILICAL QUEM GUARDA, CUIDA!

O cordão umbilical do seu bebê é a fonte de células-tronco mais segura que existe. Ele se mantém protegido dentro da barriga da mãe, longe das ameaças externas. O sangue do cordão umbilical, após a coleta, necessita da máxima proteção para que essas preciosas células se mantenham preservadas. É isso que o BCU - Banco de Cordão Umbilical, faz como ninguém, sendo líder nas Américas no armazenamento de células-tronco. Não guardamos só células, guardamos uma esperança de vida.

O BCU tem equipamentos de última geração que garantem um manuseio seguro, com risco zero de contaminação. Tem bolsas bipartidas que viabilizam uma segunda utilização. Domina como ninguém a tecnologia de criopreservação de célulastronco. É o lugar mais seguro do mundo, depois de barriga de mãe.

Escritório Curitiba: Av. República Argentina, 210 sala 1205. Água Verde | Fone: (41) 4141-1451 | pr.curitiba@bcubrasil.com.br Resp. Téc: Dra. Adriana Ribeiro Homem. CRM-SP: 95224. www.bcubrasil.com.br

Mamãe Bebê ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

Saiba mais sobre a crosta láctea, um tipo de dermatite muito comum em bebês que pode desaparecer em algumas semanas. São as conhecidas “casquinhas” que aparecem no couro cabeludo e nas sobrancelhas do seu pequeno.

Casquinha na cabeça do bebê? POR CAROLINA LEAL

uem nunca ouviu falar da famosa “carepinha”? Aquelas escaminhas oleosas que ficam aderidas ao couro cabeludo do bebê? Conhecida também como crosta láctea, um tipo de dermatite seborreica, que possui uma estimulação maior que ocorre nas glândulas sebáceas, produzindo um material amarelado, úmido, que gruda no couro cabeludo do bebê, bem como em outras áreas do corpo: orelhas, nariz, sobrancelhas e dobras da pele. Na maioria dos casos, as crianças têm crostas e escamas na região do couro cabeludo e sobrancelhas. Segundo a enfermeira do Hospital e Maternidade Santa Brígida, Nadia Gritte, a crosta láctea não é transmissível e é valido lembrar que as casquinhas não causam incômodo ao bebê. Se tratando de crosta láctea, o bebê não sente coceira, muito menos dor.

Ainda não se sabe exatamente o que causa a hiperestimulação das glândulas sebáceas. Alguns pediatras afirmam que existe uma estimulação hormonal (hormônios da mãe transmitidos ao bebê intrautero), outros afirmam que ocorre devido à dieta da mãe e há relação com a amamentação, e ainda há quem defenda a presença de fungos (Ptyrosporum ovale). A certeza é que não está relacionada com a má higiene da criança. Geralmente esse fato ocorre a partir da primeira semana de vida, até o bebê completar um ano de idade. Quando percebidas as “casquinhas”, deve-se consultar um pediatra, que irá fazer um diagnóstico correto, para que o tratamento seja seguro e efetivo. Após a consulta, o médico e a mãe poderão encontrar a melhor alternativa para o tratamento do bebê, variando entre o uso de xampus, pomadas, tratamentos

homeopáticos ou fitoterápicos. Não existe meio de prevenção completamente efetivo contra esta dermatite. Existem alguns cuidados que devem ser recomendados. As casquinhas nunca devem ser retiradas com as unhas ou objetos que possam agredir o couro cabeludo do bebê, como pentinhos finos. Xampus, condicionadores e outros cosméticos devem ser específicos, neutros e adaptados para bebês. A massagem durante a lavagem do couro cabeludo deve ser suave, sem friccionar a pele, evitando assim maior estimulação das glândulas. Certifique-se de que o bebê está bem sequinho após a higienização, evitando assim o aparecimento de fungos e bactérias.

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EDUCAÇÃO

VEM DE BERÇO:

sobre cuidar e educar crianças pequenas POR FERNANDA ROCHE

stamos vivendo um tempo em que as famílias se organizam das mais variadas formas, tecendo redes de apoio em torno dos bebês e das crianças pequenas, para que seus pais possam dar conta da vida profissional e de tarefas pessoais. Como dizia o pediatra inglês Donald Winnicott, nós, pais modernos, temos um sentido de realização de tarefa quando colocamos nossos filhos no mundo. Procuramos ler muito, buscar todo tipo de informação que nos transmita maior segurança no dia-a-dia. Precisamos saber de que berço vem a educação que nossos filhos receberão, nos momentos em que não estarão com seus pais. As soluções disponíveis em geral são contar com os avós, com babás ou escolher um berçário. Em todas elas é preciso que o apoio seja dado de tal forma que não se corrompa este sentido de responsabilidade dos pais. Buscar uma unidade de linguagem entre 12

familiares, cuidadores, educadores e pais têm se mostrado, ao longo de minha trajetória profissional como coordenadora do projeto Criança em Foco, da maior importância e eficiência. Ganham todos, principalmente o bebê que estará aprendendo, desde muito cedo, as sólidas bases de uma educação para a paz e a harmonia. Aqui considero necessário um recorte para que possamos refletir sobre a concepção de bebê e criança pequena. Segundo a pesquisadora Beatriz Ferraz, “existe um discurso mais difundido sobre a pré-escola: os meninos e as meninas são ativos, construtores de cultura, fazem escolhas e tomam decisões”. Assim, as escolas de educação infantil têm colocado cada vez maior empenho nas propostas pedagógicas, valendo-se de ferramentas modernas, propiciando grande potencial de aprendizagem. Já as estruturas disponíveis para o bebê

e a criança bem pequena, a meu ver, ainda mantém, em muitos casos, a concepção desta fase de desenvolvimento como um vir-aser, colocando o bebê como um sujeito passivo que se satisfaria estando bem alimentado e com alguma distração disponível. Os bebês pequenos precisam ser entendidos por avós, babás, cuidadores e educadores dentro de berçários como sujeitos ativos de sua história. É de um berço seguro que estamos falando. É com a visão de mundo dos bebês, nos quais somos especialistas, que buscamos as melhores soluções para os desafios desta fase de zero a três anos. Aos valores tradicionais como respeito, amizade, inclusão, ética, trabalho somamos o amor que perpassa esses valores. É desta forma que podemos garantir às famílias que cuidar e educar não é só possível, como necessário!

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Férias de Verão

esta época é muito importante rever os horários e adaptar a rotina das refeições da criança, analisando se ela ficará em casa ou se viajará, se fará atividades físicas ou ficará em frente à televisão, para assim encontrar alternativas que garantam o seu bem-estar. Este é o primeiro conselho de Mauro Scharf, diretor médico e endocrinologista do Laboratório Frischmann Aisengart, que lembra que a saúde não entra em férias. A diversão na praia pode oferecer riscos à saúde. São comuns casos em que a criança fica horas brincando na areia sem alimentação adequada. No caso de crianças diabéticas, a situação é ainda mais grave, já que muitas delas chegam ao hospital com um quadro de hipoglicemia grave. O médico afirma que o ideal é fazer três grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar) e três lanches entre as refeições maiores.

O melhor caminho para manter a saúde das crianças nas férias de verão é o planejamento. Refrigerantes, salgadinhos e “fastfood” costumam ser pedidos com grande frequência pelas crianças. Quanto ao refrigerante, Scharf reforça que esta bebida tem muitas substâncias artificiais e contém valor nutricional quase nulo. Em relação aos salgadinhos, o endocrinologista sugere que eles sejam consumidos, no máximo, até três vezes na semana, em dias alternados, levando em consideração os alimentos que foram consumidos no dia. Hoje, é possível encontrar opções integrais, como salgadinhos assados, preparados à base de milho, ricos em fibras, gorduras poliinsaturadas e livres de corantes artificiais. Em relação ao “fast-food”, Scharf diz que, se a criança tem um hábito alimentar saudável e o consumo de “fast-food” for esporádico e equilibrado, o ideal é limitar as idas e negociar com os filhos para leválos apenas quinzenalmente. Mas

o médico reforça que os alimentos destas lanchonetes são ricos em calorias e gorduras. Algumas sugestõs para estimular hábitos alimentares saudáveis: Escolha e preparem juntos os alimentos, vá ao supermercado ou à feira com seu filho. Escolham os alimentos juntos e peça para que ajude a preparar a comida com você. Façam as refeições em horários regulares e em família. Se possível, desligue a TV durante as refeições para estimular o diálogo entre vocês. Lembre-se de que ele tem paladar e que deve ser respeitado quando diz que não gosta de determinada comida.

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Pilates e gestação,

uma boa combinação!

Pilates é um método de condicionamento físico e mental, com exercícios aparentemente suaves que trabalha o corpo e mente de forma integrada. Os exercícios de baixo impacto e de poucas repetições proporcionam resultados eficazes, e ao mesmo tempo, menos desgaste das articulações e dos músculos. O foco é a melhora da saúde, a busca do bem-estar e de maior qualidade de vida. Dentre os benefícios, estão a correção postural e intenso trabalho respiratório, aumento da flexibilidade e tônus muscular, alívio das tensões, estresse e dores crônicas, melhora da coordenação motora, melhora da concentração e percepção corporal. A maioria dos exercícios é feita na horizontal com e sem aparelhos ou acessórios, baseada nos princípios da respiração onde deve ser sempre coordenada com o movimento. Segundo a fisioterapeuta, Patrícia Manfré, devido ao cansaço característico no início e ao excesso de sono, muitas gestantes deixam de praticar exercícios físicos. Os movimentos do Pilates podem ser muito úteis, especialmente por fortalecerem o chamado “assoalho pélvico”, melhorar a tensão na parte superior das costas e prevenir lombalgias. Os movimentos devem ser feitos de forma a ajudar a melhorar a circulação, principalmente dos membros inferiores, evitando edemas e câimbras. A melhora no tônus muscular e na circulação, obtida através da prática do Pilates também será de valor durante o trabalho de parto. Uma circulação melhorada permite uma maior oferta de oxigênio para o útero e torna o parto menos sofrido para o bebê e as técnicas de respiração utilizadas no Pilates podem ajudar com o controle da respiração durante o parto. Qualquer gestante pode fazer desde que tenha autorização médica. O ideal é que seja realizado duas vezes na semana. A adaptação dos exercícios é feita para todas as fases da gestação. Após o parto, a mulher já pode voltar com os exercícios, com acompanhamento, em média, depois de 30 dias. Mas antes é importante se certificar com o médico, pois parto normal e cesariana possuem tempos diferentes de recuperação. Dra. Patrícia Manfré - Fisioterapeuta (41) 3015-7135

Dra. Gisele Kozan - Pilates

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O que é freio labial?

POR CAROLINA LEAL

freio labial é uma estrutura que se forma por volta da sétima semana de vida intra-uterina, quando os processos maxilares e nasais se fundem, formando o lábio superior. É uma faixa de tecido, que pode ou não estar relacionada ao diastema mediano, que é o espaço, ou ausência de contato, entre dois ou mais dentes consecutivos, podendo acontecer em qualquer local nas arcadas, superior ou inferior, sendo mais freqüentes na região anterior do maxilar, entre os incisivos centrais superiores permanentes. A maioria dos bebês apresenta o freio labial superior com a inserção bem baixa, localizado entre os dentes da frente. Esta condição é perfeitamente normal. Aos poucos o freio vai subindo até se posicionar bem acima dos dentes. Quando ele não sobe, é feita uma pequena cirurgia para corrigí-lo, mas somente por volta dos oito anos de idade. Essa cirurgia chama-se frenectomia. Os dentes de leite podem nascer separados ou bem juntinhos, e isso nem sempre está relacionado com a posição do freio. Segundo a Dra. Amanda K. Pampuch, bebês com dentinhos separados têm algumas vantagens: fica mais fácil para a mãe escovar, e durante a troca dos dentes, os espacinhos vão sendo aproveitados para uma melhor acomodação dos permanentes. A inflamação no freio é comum, devido ao acúmulo de resíduos (placa bacteriana) na região. A mamãe deve escovar os dentinhos com escova bem macia, sem fazer força para não machucar, evitando desse modo a formação de placa. Na fase em que o bebê começa a andar, muitas quedas são freqüentes. No momento da queda, o bebê pode bater a boca e acabar cortando o freio labial acidentalmente. Se isso acontecer, as mães não precisam se preocupar, pois não terá nenhum problema para a criança. Já que o freio rompeu, não necessitará de intervenção cirúrgica posteriormente. Lembrando que se o bebê cair e bater a boquinha, é muito importante fazer uma consulta com a odontopediatra para verificar se houveram danos aos dentinhos, tecidos e gengiva. Dra. Amanda K. Pampuch - Odontopediatra (41) 3352-4947 18

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Trabalho de

Quando se inicia o trabalho de parto, as contrações começam a se tornar cada vez mais frequentes. Dra. Juliana Colotti

PARTO, e agora? POR CAROLINA LEAL

corpo da mulher começa a se preparar para o parto, algumas semanas antes do grande dia. O peso do bebê começa a causar incômodos e dores na pelve. O retorno venoso fica prejudicado, causando inchaço nas pernas. Iniciam-se as contrações de treino - chamadas Braxton Hicks. Essas contrações são curtas, duram em média 30 segundos, e costumam acontecer com maior frequência após movimentos do bebê e da mãe. As contrações de treino podem durar vários dias. Seus intervalos são irregulares e melhoram com o repouso. Nesta fase de pré- parto, podemos lançar mão de técnicas para amenizar o desconforto. Banhos quentes, compressas mornas na região lombar, drenagem linfática e exercícios leves podem ser grandes aliados das mamães. “As contrações assumem intervalos regulares e ficam mais longas. A sensação dolorosa de cada uma aumenta progressivamente, porém nos intervalos é possível descansar”, comenta a ginecologista e obstetra, Dra. Juliana Colotti Chalupe Amado, especialista pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. As funções da contração do músculo do

A sensação dolorosa de cada contração aumenta progressivamente, porém nos intervalos é possível descansar.

útero são dilatar o colo e empurrar o bebê. A cada contração, a cabecinha se insinua lentamente através dos ossos da bacia, ajudando o bebê a assumir uma posição favorável, cada vez mais perto do grande momento. O colo do útero por sua vez começa a afinar e a dilatar. Está na hora de procurar a maternidade. O trabalho de parto tem duração variável. Nas pacientes de primeira gestação, pode levar mais tempo. Em média, podemos esperar quando em fase ativa do trabalho de parto, que o colo do útero alcance um centímetro de dilatação por hora. A dilatação total acontece com dez centímetros e então começa o período expulsivo, a reta final. A analgesia medicamentosa é administrada pelo médico anestesista. Consiste em um bloqueio espinhal, que funciona apenas na parte de sensibilidade, ou seja, a parturiente mantém a capacidade de movimentar-se, caminhar, empurrar o bebê, mas não sente dor. Essa analgesia pode ser combinada com a colocação de um catéter, que permite administração de novas doses do medicamento durante o trabalho de parto e mantém o efeito pelo tempo que for necessário. Às vezes acontecem algumas outras situações que sinalizam o momento do nascimento, ou mesmo condições de emergência. Fique atenta em caso de diminuição abrupta dos movimentos do bebê, perda de líquido via vaginal, aumento da pressão arterial ou sangramento. E em caso de dúvida, procure seu médico. Colaboração: Neo Baby

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Sling – Benefícios para seu bebê

POR CAROLINA LEAL

lings são faixas de tecido usadas para carregar bebês junto ao corpo do cuidador. Eles são artigos utilizados desde os primórdios, pois era a única forma que os povos da antiguidade conheciam de se carregar o bebê. Na antiguidade, era um risco o bebê ficar longe da mãe, por isso ela o carregava. Hoje, muitos povos ainda mantêm a cultura de carregar bebês junto ao corpo, seja por slings modernos, seja por cangas ou capulanas. O sling simula o ambiente intra-uterino. Por ser de tecido, ele se molda ao corpo do bebê, respeitando a anatomia dele, não forçando nenhuma articulação. Por estar em contato direto com a mãe, ele sente a respiração, ouve a voz e os batimentos do coração dela, que mantém mais tranquilo. Durante os três primeiros meses de vida extra-uterina, o bebê precisa manter o que chamamos “extero-gestação”, que é a simulação do ambiente uterino. O sling facilita o processo, pois o bebê fica em posição fetal, com a coluna arredondada, a temperatura corporal é mantida igual a da mãe e o corpo fica apertadinho. Isso o mantém seguro. O ideal é que sejam feitos de tecido de algodão (depende do modelo), podendo ser produzido em tecido sintético. O sling de argola, além do tecido de algodão, possui um par de argolas que permite o ajuste do pano ao corpo do bebê. O tamanho varia de acordo com o modelo. O sling de argola e o wrap são produzidos respectivamente com 2m e 5m de comprimento. Bebês slingados choram menos, por ter sempre a mãe junto dele e ter suas necessidades prontamente atendidas. Dormem melhor e são mais tranquilos. Eles têm um melhor desenvolvimento psicomotor, pois o sling o estimula a movimentar a cabeça e os olhos em diferentes direções, tendo a mesma visão do mundo externo que a mãe tem. Mães que usam sling conseguem amamentar em qualquer local ou ocasião, porque além de permitir que ela amamente e continue com as mãos livres, o sling oferece discrição e privacidade. Quando chegam em idade escolar, bebês slingados têm uma maior facilidade de entrosamento por serem muito seguros. Não é recomendado que a mãe cozinhe ou use no carro. Além destas situações, o sling pode ser usado sempre. Carinho de Pano (41) 3205-8698 / 96999133 22

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Mamãe Bebê

Dicas

de um especialista

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em produtos:

O que comprar? 36ª a 40ª semanas de gestação POR AFONSO BRANDÃO

parto está próximo, é provável que você fique cansada facilmente. É hora de parar de trabalhar e cuidar dos preparativos para o parto. A essa altura é provável que você já tenha providenciado, por exemplo: cintas pós-parto, calcinhas pósparto e sutiãs de amamentação. Não deixe de providenciar também os produtos que facilitam e favorecem o exercício da amamentação. Quando amamentação vai bem, tudo vai bem! Quando vai mal, tudo vai mal! Além do custo financeiro para tratar rachaduras e outras ocorrências, há o desgaste emocional, difícil de mensurar. Eleja suas conchas: Mamilos bem formados apontam facilidade de pega por parte do bebê e você não terá que

e que sejam compatíveis com suas formações anatômicas. Ordenhadeira e acessórios para amamentação: Há duas formas de amamentar seu bebê e ambas são corretas. Na primeira você e o bebê tentam vencer ocorrências com métodos artesanais puros. Na segunda você alia produtos específicos que facilitam e favorecem o exercício da amamentação. Acredite! Ambas são corretas, mas a primeira está para a segunda como o “viajar a pé” está para o “viajar de carro”.

Quando amamentação vai bem, tudo vai bem! Quando vai mal, tudo vai mal! Além do custo financeiro para tratar rachaduras e outras ocorrências, há o desgaste emocional, difícil de mensurar.

MINHAS DICAS:

Pós-parto: 02 cintas pósparto, 04 calças pós-parto, 03 sutiãs de amamentação e 01 par das meias antitrombo Sigvaris que são esterilizadas para adentrarem a sala e serem usadas no momento do parto.

Aleitamento materno: alie tecnologias e tenha sempre leite materno de reserva. Não permita que você e seu bebê sejam reféns da amamentação. Providencie: 01 ordenhadeira medela, 03 potes de 150ml para armazenar leite materno, 01 copo 60ml e/ou 01 Alimentador Haberman Feeder Medela (Special Needs) para alimentar seu bebê sem risco do desmame precoce. Se você está num quadro de mamilos curtos, planos, com desproporcionalidade ou inverti-

fazer uso dos modelos de conchas indicados para formar mamilos, não significando, no entanto; que você deve abdicar do uso das conchas específicas. Cintas e demais peças pósparto: Procure prestigiar peças novas

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dos: use conchas específicas para formação dos mamilos. Também já é hora das conchas para mamilos bem formados/protrusos.

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Quarto de criança

uso do ambiente para um quarto de criança deve ser bem planejado e prático. A criança espera encontrar em seu quarto, seu pequeno mundo, um lugar seguro, onde possa aproveitar seus momentos da infância. O quarto é essencial para brincar, se organizar, estudar e dormir. Um espaço planejado promove um equilíbrio entre todas estas atividades. O passo essencial é priorizar um layout flexível e que acompanhe as diversas etapas da criança. “Se pensarmos em móveis soltos que podem facilmente serem trocados de lugar, teremos a situação ideal, pois dentro das diversas etapas de vida das crianças, o quarto tem diferentes usos. Procure por produtos com grande durabilidade, que não se desgastam”, diz a arquiteta de interiores, Anna Loyola. Em relação à segurança do bebê, o berço deve seguir os padrões de segurança do Inmetro e as cômodas do quarto de bebê devem ter cantos arredondados. Materiais práticos e fáceis de limpar garantem higiene e deixam as crianças livres de ácaros. O ideal é evitar o acúmulo de pó, usando pisos laminados e persianas ao invés de cortinas (se realmente optar pelas cortinas, procure as feitas com tecidos fáceis de lavar, como algodão ou voile), porque elas acumularão bastante pó e isso pode causar todo tipo de alergia e irritação respiratória em seu filho. Deixe os bichos de pelúcia de lado. A limpeza periódica dos brinquedos também ajuda muito. O quarto deve ser bem iluminado e arejado, priorizar a entrada de luz natural e aliar conforto. Se pensarmos no essencial dos quartos das crianças, não se pode faltar um guarda- roupa, organizadores de brinquedos, cama, e é claro, espaço para suas brincadeiras! As camas altas (beliches) permitem otimizar melhor o espaço. O bacana mesmo é tornar especial o ambiente de nossas crianças deixando sempre um espaço livre para que elas possam construir suas brincadeiras e sonhos. Anna Loyola – Arquiteta www.annaloyola.com 26

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Mamãe Bebê

Click Baby

mural

Com muita alegria criamos este espaço para você leitor encontrar as carinhas dos bebês ganhadores e mais votados, que nos enviaram fotos, através do Facebook, para o concurso Click Baby. Agradecemos a todos os que participaram e fazem deste concurso um sucesso! Continuem nos acompanhando através de nosso site e nosso facebook para mais novidades. Saiba como se inscrever e participar do concurso acessando o site.

Quer ver o seu bebê em nosso mural na próxima edição? Acesse nosso site e saiba como! www.revistamamaebebe.com.br

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Cuidados básicos para evitar afogamentos

POR CAROLINA LEAL

s situações de risco de afogamentos podem ocorrer em qualquer época do ano, mas as pessoas estão mais expostas durante a temporada de verão, época em que a freqüência a lagos, praias, piscinas e rios é maior. Além destes locais, crianças pequenas podem inclusive sofrer afogamento dentro de casa, em banheiras, baldes e vaso sanitário. Por isso a prevenção e alguns cuidados básicos ajudam muito a reduzir estes casos. Medidas simples podem salvar vidas. “O afogamento é a segunda causa de morte por acidentes em crianças de até 14 anos. Por isto é tão importante a prevenção e os cuidados que os pais devem tomar”, afirma o proprietário da Escola de Natação Amaral, Fernando Amaral. A PREVENÇÃO é sempre a melhor opção. Algumas dicas: Em casa, para bebês e crianças pequenas: mantenha baldes, banheiras, cisternas, vasos sanitários e outros recipientes sempre vazios, e/ou fora do alcance. Piscinas: devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m e que não possam ser escaladas. A supervisão de um adulto responsável é sempre fundamental em locais com piscina, lagos, praias e rios. Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados em uma boa escola de natação. Se os pais não sabem nadar, é importante que aprendam também. No mar: é importante seguir a orientação dos guardavidas. Respeite o mar. Se forem praticar esportes aquáticos ou usar embarcações, deve-se usar colete salva-vidas adequado. Se for puxado por correntes de retorno, mantenha a calma e nade na diagonal para sair dela. O fundamental é manter a calma e chamar ajuda. Nunca tente entrar em rios ou no mar para fazer o resgate de outra pessoa, pois é muito provável que possa se tornar mais uma vítima. O rápido socorro é fundamental, ligue para os Bombeiros 193 ou Samu 192. Três ações fundamentais: tome as medidas de prevenção, seja em casa ou em outro local, aprenda a nadar com quem entende e a supervisão de um adulto é sempre importante em qualquer caso que envolva criança e água. Escola de Natação Amaral (41) 3335-4343 30

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Mamãe, pense no seu pequeno! Deixe de fumar para evitar futuros problemas a quem com certeza lhe trará muitas

Os riscos do cigarro na gravidez

odo mundo sabe que o cigarro faz mal, mas no período da gravidez, além de fazer mal à saúde da mãe, com certeza também faz mal à saúde do bebê. Mesmo na barriga da mãe, a criança já sofre com as conseqüências deste hábito. O cigarro é uma ameaça ao bem-estar de ambos. Ele contém mais de 4.500 substâncias tóxicas que são levadas até o bebê através do sangue intoxicado da mãe, sendo que a placenta não consegue impedir a passagem dessas substâncias que impedem a absorção dos nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê. Como resultado, uma série de problemas é desencadeada tanto na mãe 32

POR CAROLINA LEAL

quanto na criança. Só para se ter idéia, os batimentos cardíacos do feto podem ser acelerados por um único cigarro fumado. Algumas das principais conseqüências causadas pelo uso do cigarro durante e após a gestação - sim, após a gestação, pois as substâncias nocivas são passadas pelo leite: A criança pode desenvolver problemas cardíacos e respiratórios, desenvolver déficit de atenção, correr o risco da síndrome da morte súbita infantil, nascer com baixo peso, desenvolver distúrbios comportamentais, desenvolver hiperatividade, nascer com danos na inteligência, e a mais temida, é que ela nasça com

tendência à dependência química do cigarro. Já em relação às mães, o cigarro pode causar complicações durante o parto, aborto espontâneo, parto prematuro, descolamento da placenta, hemorragias, restrição do crescimento uterino, e ruptura prematura das membranas. Além de todos esses problemas, no futuro podem vir a aparecer outras doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a nicotina, substância encontrada no cigarro, é a maior responsável pela causa da síndrome da morte súbita infantil em gestações de mães que têm o hábito de fumar. Não há tratamento indicado contra o fumo

durante o período da gestação. Nem a goma de mascar é permitida, em razão da liberação de substâncias nocivas. O uso de qualquer outro método deve ser prescrito por um médico, se na avaliação da paciente, os riscos forem amenos. Pensando na saúde da criança, muitas mulheres deixam de fumar durante a gestação e aproveitam esta atitude para não retornar ao vício definitivamente. Muitas também têm enjôo e criam uma aversão ao cheiro e a fumaça do cigarro. Mamãe, pense no seu pequeno! Deixe de fumar para evitar futuros problemas a quem com certeza lhe trará muitas alegrias.

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Por que meu filho leva tudo à boca?

POR CAROLINA LEAL

eu filho coloca a mãozinha na boca? Não há nada de errado com isso! Pelo contrário: ele está na chamada “fase oral”, nome dado à experiência de perceber o mundo através dessa parte do corpo, vivido na verdade, desde o nascimento da criança. Para Freud, a fase oral é o estágio mais primitivo do desenvolvimento, pois as necessidades de expressão do bebê estão concentradas originalmente na região da boca, lábios e língua. Essas percepções orais incluem sede, fome, sensação de prazer, deglutição e satisfação. O período é extremamente importante para o desenvolvimento da criança. Os pais não devem impedir os bebês, apenas monitorar para evitar riscos, como engasgos ou contato com insetos. Para os bebês, a boca significa muito mais do que simples entrada de alimentos. E toda descoberta começa pela amamentação, primeiro contato afetivo com a mãe após o nascimento, fonte de acesso à alimentação e sustento do organismo. Bebês que sugam o peito da mãe, têm a sua necessidade de sucção mais satisfeita, diminuindo os riscos de fixarem maus hábitos orais, como chupar dedos ou chupetas. Já os pequenos que fazem uso da mamadeira sentem maior necessidade de sugar, já que na hora de retirar o leite pelo bico da mamadeira não precisam sugar, e sim, só deixar o leite escorrer para a boca, não satisfazendo sua vontade de sugar. “Segundo Piaget, nessa fase a boca é o instrumento de descoberta mais importante para a criança”, afirma a odontopediatra, Dra. Liliana Temporão. Para o bebê o uso da boca representa alimentação, prazer e também uma forma de defesa. Por isso, na fase em que seu bebê se encontra, quando segurar objetos com mais firmeza que, já faz parte da rotina, é natural que ele os levem imediatamente à boca: é através dela que o pequeno poderá fazer descobertas, percebendo novas texturas, e à partir dos seis meses de vida, novos gostos! Sem contar que, desde o nascimento, foi a boca quem lhe garantiu a sobrevivência - seja na hora da alimentação ou de chorar, ou para chamar a atenção dos pais. Dra. Liliana Temporão - Odontopediatra (41) 3335-4388 36

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As crianças que recebem um acompanhamento preventivo desde o nascimento podem chegar à fase adulta livre de cáries.

O pré-natal odontológico assiste e cuida da mãe com o objetivo maior de cuidar do bebê.

Doença Hipertensiva Exclusiva da Gestação (DHEG)

ma das doenças mais comuns em grávidas é a hipertensão, chamada de Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG). Aparece em 10% da população brasileira e o índice de mortalidade chega a 35%. Esta hipertensão gestacional se diferencia da hipertensão crônica, aquela do dia-a-dia, por ter começo e fim. A pressão da mulher fica acima de 14/9 entre o período da 20ª semana de gestação e oito semanas após o parto. A causa é desconhecida, e aparece em mulheres que estão nos extremos da idade para engravidar (muito novas ou acima de 35 anos), que estão na primeira gestação, obesas, que possuem diabetes e doenças renais, e que também possuem o histórico da doença na família. A doença, se não tratada, pode evoluir para três níveis: pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome de Hellp. No primeiro nível, na préeclâmpsia, aparece a hipertensão arterial somada à perda de proteína pela urina, podendo ainda O maior cuidado para a acontecer edema. No gestante não ter uma gravisegundo nível, na eclâmpsia, surgem dez de alto risco e com DHEG crises convulsivas é ter uma vida saudável antes acompanhadas de de engravidar. coma. Isto pode acontecer dez dias depois do parto. No estágio mais perigoso, que inicia a Síndrome de Hellp, acontece uma anemia causada pela autodestruição (hemólise) do sangue, juntamente com alteração hepática com diminuição das plaquetas. Neste estágio, a taxa de mortalidade é de 60%.

Este é um tipo específico de hipertensão que ocorre na gestação, e se diferencia da hipertensão crônica, aquela do dia-adia, por ter começo e fim. A pressão da mulher fica acima de 14/9 entre o período da 20ª semana de gestação e oito semanas após o parto.

O único tratamento no caso da síndrome de Hellp, seria a interrupção da gestação, com o objetivo de salvar a mãe, sendo que a sobrevida do feto, irá depender da idade gestacional. “A DHEG muitas vezes é assintomática, por isso a importância do pré-natal. Seu diagnóstico é clínico e laboratorial. É obrigatória uma avaliação médica. A doença pode apresentar sinais como azia, cefaléia e alterações visuais antes de aparecer”, comenta o cardiologista titulado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, João Gustavo Gôngora Ferraz. O tratamento médico específico da DHEG é o uso de ansiolíticos, medicações anti-hipertensivas específicas, as quais são diferentes dos receitados para pacientes hipertensas crônicas. Em alguns casos, o internamento se faz necessário. Para ficar longe da doença, deve-se evitar fumo, cafeína, ansiedade, obter ganho de peso semanal de no máximo 500gr, gorduras, frituras e refrigerante. Deve-se repousar não só durante à noite, mas de dia também, e de preferência deitar do lado esquerdo. Quem teve DHEG na primeira gestação, corre alto risco de desenvolvê-la na próxima. As pacientes que tiveram pré-eclâmpsia, têm grande chance de permanecerem hipertensas para o resto da vida. Se a paciente sobreviver à eclampsia ou síndrome de Hellp, as chances de seqüelas são baixas, no entanto a recuperação pode levar até um ano. O maior cuidado para a gestante não ter uma gravidez de alto risco e com DHEG é ter uma vida saudável antes de engravidar. Dr. João Gustavo Gôngora Ferraz CRM 2779 Cardiologista titulado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Coordenador do Serviço de Cardiologia do Hospital XV Diretor Técnico da Clínica Provida

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Estética durante a gravidez: limpeza de pele

POR CAROLINA LEAL

limpeza de pele serve para purificar, limpar e desobstruir a pele profundamente, deixando-a livre de impurezas (cravos abertos e fechados) e tem como finalidade também controlar o excesso de oleosidade e oxidação e ainda recuperar a hidratação, melhorando a textura e o viço da pele. Qualquer pessoa pode fazer limpeza de pele, respeitando claro, dentro do tratamento, o tipo específico a ser tratado. Gestantes e mulheres no período da amamentação estão liberadas para fazer o procedimento, sendo somente observado o não uso de produtos que contenham ácidos, pois os mesmos são absorvidos pela pele. Deve-se também observar em ambos os casos a exposição solar após a limpeza de pele, pois a pele fica mais suscetível a manchas. O procedimento funciona da seguinte forma: são realizadas uma limpeza e uma esfoliação prévia. Após a primeira etapa aplica-se o peeling ultrasônico (técnica utilizada para eliminar as camadas superficiais da pele, renovando assim a aparência e textura desta) e em seguida faz-se a extração profunda (por meio de extratores previamente esterilizados). Em seguida é escolhida uma máscara indicada para cada caso e após o tempo de aplicação finaliza-se o procedimento com drenagem linfática facial. De acordo com o tipo de pele e de tratamento proposto, geralmente são necessárias duas sessões por ano. Cuidar da pele deve ser um hábito realizado pelo menos duas vezes ao dia. Isso favorece uma pele saudável. Para os cuidados diários, os produtos devem respeitar o biotipo de pele (seca, oleosa, mista ou sensível). Os cuidados diários são: higienizar e demaquilar, para tirar as impurezas e maquiagem; tonificar, para equilibrar o pH; hidratar ou nutrir a pele, acompanhado com fator de proteção solar adequado (durante o dia). Pacientes com um quadro de acne muito severa não têm indicação de realizar limpeza de pele. Deve-se primeiramente tratar a acne. Se for um quadro leve de acne ou espinhas isoladas a pessoa pode realizar, sendo que não será mexido nas lesões por haver o risco de aumentar a inflamação. Espaço Brio - (41) 3527-1405 40

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Cadeirinha: USO OBRIGATÓRIO A utilização do assento específico para cada faixa etária garante maior segurança em acidentes e ainda cria uma postura mais cuidadosa no trânsito. POR CAROLINA LEAL

atenção com a segurança do bebê durante o transporte é muito importante. Já no primeiro momento em que o bebê sai da maternidade, é fundamental o uso da cadeirinha para transportar a criança no veículo. Seu uso agora é obrigatório. Até os sete anos e meio de idade, cada faixa etária terá um equipamento específico a ser utilizado. Bebês de até um ano devem ser transportados no bebê conforto; até quatro anos devem ser transportados na cadeirinha e até sete anos e meio devem sentar no assento de elevação. Crianças acima desta idade já podem sentar no banco traseiro usando apenas o cinto de segurança. No banco da frente só podem ser transportados maiores de dez anos de idade. Segundo determinação da Resolução nº 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que tem como objetivo estabelecer condições mínimas de segurança para o transporte de crianças em veículos, o uso da cadeirinha infantil é obrigatório e não terá obrigatoriedade somente para táxis, ônibus e veículos escolares. Esta nova regra seria para complementar o uso do cinto de segurança que o Código Nacional de Trânsito impõe, pois muitas vezes nem todos os ocupantes de um veículo possuem mais de 1,45 m de altura (o cinto não tem eficácia com pessoas até esta altura). Vale lembrar que o tamanho da criança também influencia o transporte. Por exemplo, se uma criança tem oito anos

e está no banco de trás com o cinto, está dentro da lei. Mas se ela tiver mais ou menos 36 quilos e tiver menos que 1,45 m ela estará mais segura se transportada no assento de elevação (categoria anterior). Para quem não cumprir a nova lei, a multa é de R$ 191,54, retenção do veículo e sete pontos na carteira. Cada idade e seu tipo de transporte: Bebê conforto: Deve ser instalado no sentido inverso da posição normal do banco do veículo, o que evita trancos em caso de freadas e colisões. Cadeirinha: Voltada para frente, na posição vertical, no banco de trás. As tiras da cadeira devem ser ajustadas para que fiquem confortáveis e ajustadas ao corpo da criança com uma folga de, no máximo, um dedo. Assento de elevação: O assento elevado permite que a criança tenha altura para poder usar o cinto de segurança de três pontos no banco traseiro. Deve-se verificar se o produto comprado é aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e instalá-lo corretamente.

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Ácido Fólico

Planejar a gravidez é um ato de amor que a futura mamãe fará por seu bebê, pois assim ele poderá se desenvolver e crescer com saúde.

Essencial para a formação do bebê

POR CAROLINA LEAL

O ácido fólico é essencial na formação inicial do feto

ma alimentação saudável e equilibrada é um ótimo começo para qualquer gestação. Os cuidados com a gravidez devem ser tomados antes mesmo da mulher engravidar. Planejar os próximos nove meses diminui as chances de alguma alteração congênita no bebê. É neste caso que entra o ácido fólico, vitamina hidrossolúvel do complexo B ou B9, que é utilizada pelo corpo para produzir glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Entre as outras funções importantes da vitamina B9 (ácido fólico) é a produção de DNA novo para as células e crescimento. É de extrema importância para quem está grávida, pois participa da formação inicial do feto, o tubo neural, que formará o cérebro e a medula espinhal do bebê. Sem a vitamina, o tubo neural pode não se fechar por completo, causando alterações como anencefalia (quando a criança nasce com uma parte ou mesmo ausência de cérebro), ou espinha bífida (é uma condição em que a área da coluna espinhal não se desenvolve corretamente, deixando os nervos da coluna vertebral ou da medula espinhal sobressair através de uma abertura na coluna vertebral), que deixa seqüelas de variados tipos. A formação e o fechamento do tubo neural da criança ocorrem entre o 17º e 30º dia após a concepção, isto é, geralmente antes do parecer clínico ou laboratorial da gestação. Por isso a

importância de ingerir a vitamina antes da gestação. O ácido fólico previne também outras alterações como doenças do coração e urinárias e, fissura lábio leporino. Para a mãe, a vitamina traz benefícios como prevenir anemias, doenças cardíacas, e tipos de câncer. Muitas vezes, somente a alimentação não oferece a quantidade necessária de ácido fólico que a mulher precisa ingerir diariamente, pois o cozimento dos alimentos diminui as propriedades da vitamina. Neste caso recomenda-se suplementação (comprimido) para que a dose suficiente seja ingerida pela gestante. A quantidade indicada pela Organização Mundial da Saúde é de 400 microgramas por dia, para evitar a ocorrência de defeitos no tubo neural. “É importante começar a tomar ácido fólico com três ou quatro meses antes de planejar a gravidez. Após a confirmação da gravidez, a prevenção deve permanecer”, afirma o nutricionista Alessandro Konczak Cardoso, da Nutry House Assessoria Nutricional e Esportiva. A vitamina B9 pode ser encontrada em frutas cítricas, gema do ovo, brócolis, vegetais de folhas verdes, espinafre, feijão, laranja, milho, cereais, tomate, leite, entre outros. Prevenção é o melhor caminho. Planejar a gravidez é um ato de amor que a futura mamãe fará por seu bebê, pois assim ele poderá se desenvolver e crescer com saúde.

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A IMPORTÂNCIA DA COLETA E ARMAZENAMENTO DE

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om o progresso nos estudos sobre terapia celular, constatou-se que as células-tronco do cordão umbilical e placentário (SCUP) são eficazes no tratamento de mais de 80 tipos de enfermidades, como: anemias, linfomas, leucemias, etc. O grande diferencial das células-tronco é o fato de não sofrerem nenhum tipo de interferência de fatores externos (estresse, tempo, medicamentos, entre outros), sendo totalmente “virgens” e compatíveis com seu doador. Além de ter uma vida mais longa, as células-tronco SCUP são fáceis de coletar sem nenhum risco ou dor para a mamãe e para o bebê. A coleta pode ser feita tanto em partos normais como em cesáreas. Mesmo com todas essas vantagens, as células SCUP ainda são menos utilizadas do que as encontradas na medula óssea, já que ainda é novidade e até há poucos anos a maioria dessas células eram descartadas. Existem as opções de poder armazenar em um banco privado ou doar para um banco público, sendo a diferença de que no primeiro as células-tronco são para o uso exclusivo do contratante, já no segundo, as células-tronco ficam disponíveis para qualquer pessoa que haja compatibilidade. “O sangue do cordão umbilical é muito importante para o tratamento e pesquisas de muitas enfermidades, por isso não deve ser jogado fora. Mesmo que a pessoa não tenha condições financeiras de armazenar num banco privado ela tem a chance de doar para o banco público”, afirma Dra. Adriana, médica responsável técnica do Banco de Cordão Umbilical (BCU Brasil). O Banco de Cordão Umbilical (BCU) é um dos maiores bancos de coleta e armazenamento do mundo. Atua no mercado há 15 anos e no Brasil desde 2009, com mais de 40 escritórios nas cinco regiões do país. Possui mais de 35 mil amostras de células-tronco armazenadas, oferecendo 100% de segurança, tanto na coleta, como no armazenamento. BCU - Curitiba (41) 4141-1451 48

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A importância de uma alimentação saudável durante a gestação Por Carolina Leal

errado dizer que durante a gravidez a mulher deve comer por dois. O correto é que ela deva consumir nutrientes por dois. Neste período tão importante, uma alimentação correta é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê. Uma parcela de energia e líquidos resultantes da alimentação da mãe é responsável pelo crescimento, desenvolvimento e proteção do feto. No

primeiro trimestre não existe a necessidade de aumentar o valor calórico das refeições. É a fase de formação do bebê, onde há intensa divisão celular. O importante é consumir muitas vitaminas, proteínas, verduras, legumes e grãos. Deixar de lado alimentos altamente calóricos, açúcares, gorduras saturadas, excesso de carboidrato e sal, alimentos indigestos, café e bebida alcoólica, favorece a boa formação da criança. O cardápio da mamãe deve ser variado e

muito rico. Para evitar enjôo, azia, tontura e outros distúrbios decorrentes da gravidez, é necessário haver uma alimentação fracionada. Ou seja, fazer várias refeições por dia, em pequenas quantidades, evitando ficar muito tempo sem se alimentar. Após o primeiro trimestre é preciso manter a qualidade alimentar e aumentar as necessidades energéticas, que variam de mulher para mulher e costumam ser de 300 Kcal a mais por dia. Essas calorias devem ser introduzidas pouco a pouco para evitar o ganho de peso e aparecimento de doenças como a diabetes gestacional. O número parece grande na teoria, mas na prática, 300 Kcal equivalem a dois

copos de leite desnatado. “Vitaminas, proteínas, cálcio, ferro e ácido fólico são fundamentais no período em que o feto se desenvolve”, comenta o nutricionista Alessandro Konczak Cardoso, da Nutry House Assessoria Nutricional e Esportiva. Se existirem dúvidas em seguir uma alimentação balanceada equilibrada, que abranja todas as necessidades da mãe e do bebê, o caminho certo é procurar orientação de um profissional, um nutricionista. Os cuidados com a alimentação devem ter início antes mesmo da gestação. O desenvolvimento adequado e saudável do feto irá depender da alimentação da futura mamãe.

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Planejando o quarto do bebê

ssim que se recebe a confirmação positiva da maternidade, se inicia o planejamento da chegada do bebê. O ambiente em que o bebê ficará por longas horas, no início de sua vida, é o quarto. Por isso um bom planejamento é essencial. O quarto da criança deve ser um dos primeiros ítens a serem estudados na lista de planejamento dos futuros papais, pois demanda tempo de execução e cuidados, além de que deverá estar pronto até os sete meses de gestação, pois após esta fase existe a possibilidade da chegada do neném. “Deve-se levar em consideração a escolha de um ambiente ensolarado e sem umidade para ser o quarto do bebê, pois no início de sua vida a imunidade é menor. Deve-se também pensar em um ambiente salubre, que não desencadeie alergias. É importante escolher corretamente os revestimentos de piso, paredes e forros, bem como os tecidos decorativos”, comenta a arquiteta e design de mobiliários, Patrícia Zat. Excesso de tecido é desnecessário, pois este acumula poeira e dificulta a limpeza. Se há possibilidade, o melhor é investir em uma suíte, assim o local do banho e troca fica próximo ao quarto, facilitando o dia a dia e evita a exposição do bebê ao frio nos primeiros dias. A ergonomia (relação das medidas com o usuário) deve ser considerada, pois a criança deve utilizar de forma confortável o móvel. Hoje existem cadeiras e acessórios com metragens específicas para o uso infantil. O berço pede um cuidado especial, deve estar dentro das normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que normatiza as medidas, para ser seguro; há no mercado brasileiro duas medidas de berço, a medida padrão e a americana. Cores em excesso tornam o ambiente irritante ao bebê, e a iluminação deve estar em pontos estratégicos para facilitar o sono, a troca e amamentação. Para o bom planejamento do quarto os papais devem consultar um profissional qualificado, sendo que o custo de um projeto é proporcional a satisfação que terão em ver o resultado de um ambiente saudável e aconchegante, ideal para a criança. Patrícia Zat - Arquiteta (41) 3019-2710 52

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CUIDADO COM AS

ALERGIAS! “As alergias dos bebês são mais difíceis de serem tratadas, pois são muito pequenos e não conseguem expressar o que estão sentindo. “ Por Carolina Leal

rande motivo de preocupação das mamães em relação aos seus pequenos é a alergia. Mas você sabe o que é alergia? A alergia é uma reação ou resposta do sistema imunológico a alguma estranha substância que entrou em contato com o organismo. Esta substância pode ter sido tocada, ingerida ou inalada. O sistema imunológico do corpo reage à substância que causa a reação, chamada de alérgeno, liberando histamina e outras substâncias químicas no sangue, o que pode ocasionar irritações na garganta, congestão nasal, urticária, diarréia, coceira no nariz e nos olhos. Qualquer pessoa pode ter alergia, mas as alergias dos bebês são mais difíceis de serem tratadas, por serem muito pequenos e não conseguirem falar ou expressar o que estão sentindo. Não é fácil descobrir se o bebê apresenta um caso de reação alérgica. As alergias mais fáceis de serem diagnosticadas e mais comuns são a rinite, asma e dermatite. Se pelos sintomas apresentados pela criança, nem você mamãe e nem o pediatra conseguirem identificar as causas, seria melhor encaminhar a criança a um especialista. Exames de contato com a pele (uma variedade de substâncias são colocadas sobre a pele) são uma das maneiras utilizadas para se detectar algumas causas de alergia. O resultado é rápido, mas deve ser confirmado em crianças de menos de um ano e meio. Outro exame, chamado de Rast (radio amino sorbent test), pesquisa no sangue elementos que podem ser os causadores da alergia. Se a criança apresentar dificuldade para respirar, estiver ofegante, mostrar desorientação, ficar pálido e gelado, com o coração disparado, ajuda médica deve ser procurada imediatamente. Existem muitos medicamentos utilizados no tratamento da alergia. São eles: anti-histamínicos, descongestionantes, sprays nasais, corticosteróides, medicamentos tópicos, imunoterapia e, em alguns casos, adrenalina. Todos devem ser usados sob orientação médica. Um ponto 54

importante no tratamento, é eliminar o agente causador, que na maioria dos casos, os mais conhecidos são fumaça de cigarro, cobertores de lã, pêlo de animais, perfumes, pó, bichos de pelúcia (ninho de alérgenos) entre outros. Em muitos casos, a alergia do bebê desaparece quando cresce. Em outros, na vida adulta, a alergia fica mais forte. E, em outros casos, a criança desenvolve um novo tipo de alergia quando mais velha.

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Coto umbilical - higiene é fundamental

Por Carolina Leal

cordão umbilical é o elo entre o feto e a mãe, que promove as trocas de nutrientes e de gases (é através dele que o bebê “respira” e se “alimenta”) fundamentais para a sobrevivência e desenvolvimento do pequeno ainda na barriga. O cordão é cortado a mais ou menos dois centímetros da barriguinha do bebê. Agora ele está preparado para respirar e alimentarse sozinho. O coto umbilical nada mais é do que restou deste corte que ainda permanece no bebê. O coto umbilical é motivo de preocupação de muitas mamães em relação aos devidos cuidados e higiene que devem ser usados no “pedacinho” que ficou. Mas podem ficar tranqüilas, pois primeiramente o coto umbilical não possui terminações nervosas, então não dói quando o curativo e higiene forem feitos. Quanto à aparência, no início o coto é esbranquiçado, úmido e gelatinoso. Nos dias seguintes ao nascimento, torna-se seco e escuro. Ele cai sozinho, em média, entre o sétimo e o vigésimo dia, sem necessidade de intervenção. Os cuidados com a higiene do coto umbilical são essenciais. A região deve sempre estar seca, o que acelera a cicatrização, e limpa, para evitar infecções. Para isto, seguem algumas dicas: Antes de tudo, mamãe, lave bem as mãos. O coto umbilical deve ser limpo com gaze ou haste flexível, utilizando álcool 70%, sempre depois do banho e a cada troca de fralda. Às vezes um pequeno sangramento é normal. Não se preocupe quanto à hora do banho. O coto umbilical pode ser lavado com água filtrada e sabão neutro. Após, devem ser feitas a secagem e a limpeza. De maneira alguma puxe o coto ou force para que este se desprenda, mesmo que esteja quase caindo. Com movimentos circulares, primeiro limpe a base e depois todo o coto. Após, deixe secar. Nunca utilize faixas, ou qualquer outra peça de roupa ou tecido que impeça o arejamento natural da região. Se for necessário, dobre uma parte da fralda, abaixo do coto umbilical. Existem algumas fraldas descartáveis especiais que possuem um orifício na altura do umbigo para não apertá-lo e deixá-lo arejado. Após a queda do coto, a região ainda deve ser higienizada com álcool e algodão por mais dez dias. Não use mercúrio ou merthiolate, pois intoxicam a criança. 56

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Natureza como cenário para fotos de futuras mamães

POR CAROLINA LEAL

ue tal fazer um book de gestante em um local tranqüilo e em contato com a natureza? Há quatro anos surgiu esta idéia, de unir uma sessão fotográfica e o contato com a natureza. Os diferenciais do book externo são a variação de quantidade de tons e contrastes de luz, que tornam as fotos mais naturais possíveis, a espontaneidade que a foto externa proporciona e ainda passar um dia todo ao lado da família aproveitando os encantos da natureza. É na chácara Recanto da Paz, que acontecem as sessões fotográficas. No local as fotos podem ser feitas nas varandas, em bancos rústicos, e fotos internas para determinadas poses. A “mamãe modelo” é convidada, juntamente com sua família, para almoçar, sendo este um brinde por lá registrar seus momentos importantes. O almoço é simples, como o local sugere. Algo bem caipira, para sair da rotina. Polenta com frango, feitos em fogão a lenha, salada, sucos e sagu de vinho regional. Coisas que lembram a simplicidade. Além de fazer as fotos, a futura mamãe pode descansar em redes colocadas no bosque ou no jardim, pescar, passear e até jogar peteca e xadrez. A grande vantagem de se fazer o book externo em um local junto à natureza, é justamente a liberdade de fazer vários tipos de fotos, com luzes diferentes e situações únicas, conseguindo os sorrisos mais lindos e registrando os momentos felizes com sorrisos de verdade. Na chácara, no estúdio do Campo, o atendimento é das 10h às 17h nos domingos e segundas-feiras. Enquanto as fotos da gestante são feitas, os filhos e o pai podem pescar ou na rede descansar. Na chácara são feitos somente álbuns livro. O Estúdio-SPA está localizado na Chácara da Paz, em Agudos do Sul, PR, a 70 km do centro de Curitiba. Um local preparado para a família relaxar e tirar suas fotos junto à natureza. Em todos os books de gestante, marido e filhos poderão participar sem custo adicional. O estúdio em Curitiba funciona das 9h às 20h de quinta-feira a sábado, com hora marcada. Neste são aceitos animais de estimação de pequeno porte. Em Curitiba também é possível fazer foto ao ar livre. Adriana Tissot - (41) 3016-8452 58

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Dicas

para a higiene do bebê Com a chegada do bebê, certos hábitos de rotina são necessários para manter a higiene da criança. Os cuidados com o novo membro da família devem ser dobrados, pois os pequenos ainda são muito sensíveis e delicados. Por Carolina Leal

Troca de fraldas

muito importante trocar a fralda do bebê com freqüência para evitar assaduras e dermatites. Deixar o bebê sem fralda durante um período ajuda a pele a respirar. Durante os primeiros dias de vida, em média, são feitas oito trocas de fralda por dia. A partir do terceiro mês de vida o uso de fraldas cai para seis por dia, após os nove meses caem para cinco e após o primeiro ano, permanecem em cinco o número de trocas e fraldas. O uso de pomadas para prevenir assaduras deve ser em abundância, após limpar bem o bumbum do bebê com água e sabão. Lenços umedecidos não são recomendados para uso diário, pois não removem totalmente os resíduos de urina e fezes. A limpeza nas meninas deve ser feita da frente para trás, utilizando bolinhas de algodão ou tecido muito suave. Já na limpeza dos meninos, deve-se limpar o pênis sem forçar o prepúcio para trás, e higienizar a área do escroto e abaixo do pênis.

O banho do bebê O banho do bebê é um momento de relaxamento. Antes de colocá-lo na banheira, é importante limpar seu bumbum cuidadosamente, ou a banheira pode se tornar um foco de infecção. O banho deve ser feito no horário mais quente do dia e a temperatura média da água deve ser de 36,7 graus (há termômetros que podem ser colocados dentro da banheira com água). Primeiro o cabelo deve ser lavado, depois o corpinho, sem esquecer das axilas e das pequenas dobras.

Para a cabeça, usar uma esponja natural, com suavidade. Nos primeiros dias é suficiente banhar com água, evitando molhar o umbigo. Mais tarde poderá ser utilizado um xampu suave especial para o cabelo. O umbigo deve ser limpo com álcool e deve ser trocado cada vez que ficar molhado ou que trocar a fralda. Tomar cuidado para não entrar água nos ouvidos.

Cuidados com a pele A pele do bebê é muito sensível. Existem óleos especiais que ajudam a limpar o bebê nas primeiras duas semanas. Após, já é possível usar sabonetes líquidos específicos, cremes, loções ou óleos para hidratar a pele do pequeno.

Olhos Os olhinhos devem ser limpos apenas com água, durante o banho. Se houver secreções, eles podem ser limpos com algodão embebido em soro fisiológico frio.

Ouvido A limpeza da orelha deve ser feita com haste flexível e não deve ser muito aprofundado: só devem ser limpas as curvas da orelha.

Unhas Tesouras sem pontas são ideais para o corte das unhas, ou ainda pode ser utilizada uma lixa de unha fina e delicada.

Nariz Limpar apenas quando houver secreções. Se houver dúvidas, converse com um pediatra para orientações. Os cuidados mais simples são os mais importantes para se evitar doenças e infecções.

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