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a rotina do EX-campEÃo para traZEr o cinturÃo do ufc dE Volta ao brasil
brasÍlia rotEiro cosmoPolita PEla anivErsariantE do mês Voo a VEla a ExPEriência dE voar Em uma aEronavE sEm motor martha mEdEiros a Escritora Porto-alEgrEnsE conta sobrE o ProcEsso criativo
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WHAT MAKES All THE DIFFERENCE If, in the past, it was believed that the wealth of a nation was measured by the amount of gold or silver stored in their vaults, then today we are certain that our greatest wealth is our intelligence. It is intelligence that heals, invents, educates and makes businesses prosper. It’s our human capacity that makes all the difference. Magnificent buildings or large structures would not be sustainable without the utilization of our intelligence. There are several types of intelligence – seven to be exact, according to science. We at AVIANCA believe that we need to value the intelligence of our team members, suppliers, authorities and customers. Thus, we always pursue the best solution, the most efficient way, and the best possible service with great respect in order to reach everyone’s satisfaction and facilitate the expansion of the company. With almost 100 years of age Oscar Niemeyer, one of the greatest Brazilian originators acknowledged that he was amazed by the capacity of human intelligence: “How unpredictable its creations can be”, he noted. We at AVIANCA are proud to be exclusively granted one of his last interviews. Throughout extensive work of Niemeyer, Brasilia is highlighted as his most daring and as the achievement of his greatest dream. Today, the federal capital of Brazil is an unwavering symbol of man’s creative ability. This April, when Brasília turns 53 years old, AVIANCA will join the tributes to express its confidence in the success of the region by consolidating the city as one of the company’s main flight operation centers. This intelligent attitude is what makes all the difference. Enjoy your reading and have a great trip! José Efromovich CEO Avianca Brazil
O QUE FAZ A DIFERENÇA Se, antigamente, acreditava-se que a riqueza de uma nação era medida pela quantidade de ouro ou prata estocada nos seus cofres, hoje temos a certeza de que nossa maior riqueza é a inteligência. A inteligência que cura, que inventa, que educa, que faz os negócios prosperarem. É essa capacidade humana que faz toda a diferença. Prédios imponentes ou grandes estruturas não se sustentam sem sua utilização com inteligência. Há vários tipos de inteligência – segundo a ciência são sete. Nós, da AVIANCA, acreditamos que temos que valorizar muito a inteligência dos nossos colaboradores, fornecedores, autoridades e clientes. Por isso, sempre buscamos a solução mais adequada, o caminho mais eficiente, o melhor atendimento possível, com muito respeito, a fim de atingirmos a satisfação de todos e a expansão da empresa. Já perto dos 100 anos, Oscar Niemeyer, um dos maiores criadores brasileiros, confessava-se espantado com a capacidade da inteligência humana: “Como é imprevisível o que ela pode criar!”, observou ele. Para nós, da AVIANCA, é um orgulho que uma das suas últimas entrevistas tenha sido concedida exclusivamente para nossa equipe. Na extensa obra de Niemeyer, Brasília destaca-se como a maior ousadia, a realização do maior sonho. Hoje, a capital federal brasileira é um símbolo concreto da capacidade criativa do homem. Neste mês de abril, quando Brasília completa 53 anos, a AVIANCA junta-se às homenagens que lhe serão prestadas, expressando sua confiança na prosperidade do local ao consolidar a cidade como um dos principais centros de operações dos voos da empresa. Essa atitude inteligente faz toda a diferença! Boa leitura e boa viagem! José Efromovich Presidente da Avianca Brasil
SLIDE
CABACEIRAS PB
Foto: Marcos Trinca
#33 Junior Cigano é um exemplo de que perder não é sinônimo de desistir. O lutador de MMA na categoria peso-pesado perdeu o cinturão para o adversário Cain Velásquez, mas em pouco tempo reestabeleceu-se psicologicamente para treinar diariamente e recuperar o título de campeão. Nossa equipe passou um sábado na Academia de Anderson Silva, onde Cigano dá um show no octógono, para produzir as fotos de capa desta edição e ouvir as histórias do lutador. A primeira luta que pode mudar seu destino acontecerá no dia 25 de maio, em Las Vegas. Foi justamente na cidade onde (quase) tudo é permitido que passamos 48 horas para descobrir os restaurantes, hotéis, baladas e passeios imperdíveis para quem tem apenas um final de semana em Las Vegas. É verdade que o que acontece em Vegas, fica em Vegas, mas nós revelamos todos os passos das intensas 48 horas percorridas na cidade mais famosa do mundo quando o assunto é diversão. Pelo Brasil, o empresário e criador da revista GPS Brasília, Guilherme Siqueira, nos recebeu na capital federal para mostrar o lado cultural efervescente durante o dia, seguido da noite de boa gastronomia e festas à beira do Lago Paranoá. “Brasília é democrática e homogênea, quase esquizofrênica. Ela oferece um pouco para cada tipo de personalidade, no conforto de uma cidade pequena, mas com vivências de metrópole”, descreve Siqueira, já fazendo um teaser do que encontraríamos na cidade aniversariante do mês de abril. Ainda fomos a Curitiba conversar com o presidente executivo do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, para descobrir como foi a trajetória profissional do paranaense até chegar à presidência, com apenas 40 anos. A escritora porto-alegrense Martha Medeiros também abriu um capítulo do livro de sua vida, contando sobre o processo criativo, a paixão por viagens e o sonho de ser aeromoça. Outras duas mulheres poderosas a contarem suas histórias foram a estilista Lethicia Bronstein, que faz os vestidos de festa e de noiva mais cobiçados do momento, e a chef Renata Vanzetto, que não cansa de inovar à frente do restaurante Marakuthai. Aproveitem o voo com uma boa leitura! @FredyCampos redacao@aviancaemrevista.com.br
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JUNIOR
CIGANO
A ROTINA DO EX-CAMPEÃO PARA TRAZER O CINTURÃO DO UFC DE VOLTA AO BRASIL
Catedral Metropolitana de Nossa Senhora de Aparecida
BRASÍLIA ROTEIRO COSMOPOLITA PELA ANIVERSARIANTE DO MÊS VOO A VELA A EXPERIÊNCIA DE VOAR EM UMA AERONAVE SEM MOTOR MARTHA MEDEIROS A ESCRITORA PORTO-ALEGRENSE CONTA SOBRE O PROCESSO CRIATIVO
Foto: Priscila Prade Stylist: Davi Dantas Por: Rozze Angel Cigano veste: Aramis
SUMÁRIO 36
52 VOO A VELA
64
Voando pelas nuvens em uma aeronave sem motor
LETHICIA BRONSTEIN
Bate-papo com a estilista mais cobiçada pelas celebridades
42
CHEF RENATA VANZETTO
As invenções da chef no Marakuthai, restaurante com sotaque tailandês
58
76
LAS VEGAS
O que fazer em 48 horas na cidade em que tudo é permitido
32
ECONOMIA CHINA 2020 E O DRAGÃO ANÊMICO
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JUNIOR CIGANO
O peso-pesado prepara-se para recuperar o posto de campeão do UFC
DRINKS VINHOS QUE HARMONIZAM DA ENTRADA À SOBREMESA
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BRASÍLIA ANIVERSARIANTE
Roteiro cosmopolita e arquitetônico pela capital que se prepara para a Copa
BIOGRAFIA A CARREIRA DO PRESIDENTE EXECUTIVO DO GRUPO BOTICÁRIO
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MEDICINA POR UMA BOA NOITE DE SONO
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AVIANCA
Aloisio Guarnieri e Mery Lirian Costa Maceió para São Paulo
Gabriella Balduino e Aloha Mateus Salvador para Natal
Leila Santini Frattini São Paulo para Fortaleza
Janaína Costa João Pessoa para Brasília
César França São Paulo para Cuiabá
Marcia Gutierrez e Kelly Gutierrez São Paulo para Porto Alegre
Rosane Marin São Paulo para Porto Alegre
Luciene de Carvalho e meu amigo Berio Rio de janeiro para Salvador
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PONTO DE VISTA
ABRIL DOS BOBOS E DE CÉSAR POR RENATA MARANHÃO
A entrada do nosso outono é historicamente muito mais importante do que o festivo e celebrado verão. No Hemisfério Norte, com as estações do ano inversas, é a chegada da primavera. Há milhares e milhares de anos, entre o fim de março e o começo de abril, alguns povos na região do Mar Mediterrâneo faziam grandes festividades para celebrar a chegada da primavera e o fim de um longo e tenebroso inverno. Chegava a estação com maiores chances de sobrevivência em uma época tão escassa em recursos. Ainda antes de Cristo, inspirado neste mesmo povo mediterrâneo, o famoso imperador romano Júlio César criou o calendário Juliano e o impôs a seu povo em suas terras dominadas. O calendário, iniciado entre o fim de março e abril, era datado como 1º de janeiro. Milhares de anos depois, em 1582, o rei da França, Carlos IX, adotou o calendário gregoriano, usado até hoje, criado pelo então Papa Gregório XIII. Vale lembrar que eram os tempos das caravelas, as notícias demoravam a se espalhar e muitos nem ficaram sabendo da mudança. Outros se opuseram ao novo calendário e continuaram a celebrar o Ano-Novo por volta de 1º de abril. Pois bem. Os seguidores do calendário gregoriano na França passaram a pregar peças nos que se opunham. Enviavam lembranças, presentes e convites para festas que não existiam no dia 1º de abril. Os que caíam na pegadinha eram chamados de tolos e bobos. O costume foi se espalhando pela Europa e pelo mundo e a data ficou conhecida como Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. A verdade é que desde que essa data foi inventada, milhares de pessoas ainda entram na brincadeira. E sempre vai existir quem caia na pegadinha. E é aí que está a graça de tudo. As maiores peças foram pregadas pela grande mídia. O alcance foi aumentando à medida que as tecnologias se desenvolviam. Em 1957, o jornal da BBC de Londres divulgou que os suíços haviam criado uma árvore que dava “mudas” de massa fresca de espaguetes, com foto e tudo. Muitos fazendeiros ingleses ligaram na TV atrás daquela árvore que seria a solução para longos invernos. Achou o povo daquela época muito ingênuo? Pois a mesma emissora, há não muito tempo atrás, em 2008,
anunciou que uma equipe de filmagem de natureza conseguiu capturar imagens de pinguins que voavam na Antártica. Em uma evolução bem darwiniana, o apresentador dizia que estes pinguins adquiriram a capacidade de voar para fugir do inverno rígido da Antártica, em busca dos ares tropicais da América do Sul. Um vídeo dos pinguins voadores foi colocado na internet (http://goo.gl/kS1z), se tornando um dos mais vistos na época. Outras brincadeiras foram mais assustadoras. Na Primeira Guerra Mundial, pilotos franceses voaram sobre um campo alemão e jogaram o que parecia ser uma bomba enorme. Os alemães, obviamente, fugiram em todas as direções possíveis, mas nenhuma bomba explodiu. O artefato era, na verdade, uma grande bola de futebol com uma nota dizendo “Dia da Mentira”. Imagine o susto. Outra pegadinha que merece citação: nos anos 70, os moradores de uma cidade do Alaska acordaram assustados com a fumaça preta que saía da cratera do Monte Edgecumbe, um vulcão adormecido há 400 anos. Parecia prestes a entrar em erupção. Moradores da região saíram desesperados. Milhares de ligações para as autoridades. A Guarda costeira foi acionada para investigar. Com o helicóptero sobrevoando a região, eles mal acreditavam no que viam. Era uma pilha enorme de pneus em chamas e a neve ao lado pintada com spray anunciando a pegadinha do Dia da Mentira. Um brincalhão local comprou 70 pneus velhos e ainda esperou por três anos para o 1º de abril “perfeito”, com boas condições de visibilidade. Prudente, chegou a avisar a Força Aérea e a polícia local, mas se esqueceu de avisar a Guarda Costeira, que quando viu que estava tudo bem, nem ficou tão brava assim. Os costumes no Brasil não vão tão longe, não passam de pequenas brincadeiras entre conhecidos e, mesmo assim, só alguns. Mas antes de se entusiasmar, pense nas consequências. Em tempos de politicamente correto e aquecimento global, certas brincadeiras não seriam bem aceitas hoje. ♦
Renata Maranhão é jornalista e apresentadora da RedeTv!
14 · ABR.13
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TRILHAS ÚNICAS
SALVADOR BA O verdadeiro portal de energia que se forma com bambus na entrada do aeroporto de Salvador já demonstra o que a terra oferece a seus visitantes. Ali, de imediato, se deixa para traz tudo que não se quer que faça parte da aventura de conhecer a cidade que foi a primeira capital brasileira. Em Salvador, o melhor está em viver alguns dias como um baiano de origem. É claro que não se pode descartar os cartões postais da cidade em uma primeira visita, como o Elevador Lacerda, o Mercado Modelo, a Lagoa do Abaeté, as cantadas praias de Itapuã, Amaralina e o Porto da Barra, onde se pode desfrutar dos melhores ângulos para avistar a Baía de Todos os Santos. O Pelourinho, um capítulo à parte no menu dos locais de tradicional visitação, carece de um aproveitamento diferenciado. As suas vielas abrigam centenas de anos de história e levam a caminhos pouco explorados na atualidade, como a rua do Passo onde fica a grande escadaria da igreja do Santíssimo Sacramento, e foi gravado o filme O Pagador de Promessas. No Pelô, ainda é possível degustar os mais variados sabores da cozinha baiana, com destaque para os restaurantes
16 · ABR.13
AVIANCA EM REVISTA
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Maria Mata Mouro e Al Carmo, este último um pouco mais adiante na rua do Carmo, que dá acesso ao Forte da Capoeira, uma edificação do século XVII que vale a pena conhecer. Migrando pra região mais central, o boêmio Rio Vermelho abriga a noite que todos querem curtir. Aos que gostam de diversão noite adentro, o clube San Sebastian Salvador, templo da música eletrônica local, também fica a poucos passos de distância. As opções para hospedagem em Salvador também servem aos mais diferentes gostos. Os pequenos e charmosos hotéis na região do próprio Rio Vermelho como o Catharina Paraguaçu, o Zank Boutique Hotel,
e o recente F Design Hostel. Na representação máximo do sincretismo, além de mais de 300 igrejas católicas, Salvador abriga mais de mil terreiros de candomblé, dos quais, dois deles bastante difundidos nacionalmente, o Gantois e o Ilê Axê Opó Afonjá. Seja qual for o período do ano, sempre é possível encontrar uma programação cultural diferenciada em Salvador.
Valdeck Junior é jornalista e empresário, diretor da Communicare Assessoria Integrada.
paris fr Lado a lado com os edifícios centenários de Paris está o jovem prédio do Georges Pompidou, centro cultural inaugurado na década de 1970 que é parada obrigatória no quarto arrondissement. De arquitetura impressionante, traz mostras de arte, biblioteca, cinemas, espaço para performances, dois cafés, um restaurante e uma das melhores vistas da Cidade Luz. As exposições temporárias são ótimas, mas, se a fila estiver grande, vale a pena ir direto ao Museu Nacional de Arte Moderna, uma verdadeira aula sobre os movimentos artísticos do século XX, com obras emblemáticas de nomes como Miró, Matisse, Picasso, Kandinsky e Delaunay. Outra atração é o próprio edifício: subir suas escadas externas observando a interessante estrutura em aço é um programa por si só. No último andar, surpreende o visitante a estonteante vista de uma das mais bonitas cidades da Europa. Flávia Ragazzo é jornalista graduada pela UNESP, atua também como relações publicas de moda.
PONTE AÉREA
HOTÉIS CARIOCAS
POR VIVIANE PESSOA
Com as mil e uma atividades bacanérrimas que o Rio oferece, escolher o hotel não deve ficar em segundo plano. E aí, a dúvida: onde ficar? Confira algumas opções.
COPA Localizado quase na areia da praia mais famosa do mundo, o Copa é escolha de boa parte das celebridades que se hospedam no Rio. O prédio, construído em 1923, faz parte do “patrimônio” da cidade e integra o roteiro de luxo carioca. Experimente um Bellini à beira da piscina seguido de almoço no Pérgula ou sair das cadeiras na praia, na frente do hotel e com serviços personalizados como foot massage, direto para as saunas do spa. Aqui, dois avisos: apesar dos costumes cariocas, recomenda-se um pouco mais de decoro neste cenário mesmo em manhãs de verão; e cuidado para não acabar mal acostumado com tanto mimo e atenção e não querer mais sair de lá!
MARINA ALL SUITES A palavra-chave aqui é charme. Este lindo hotel design fica localizado em uma área um pouco mais tranquila da praia do Leblon e é a cara do bairro: colorido, sofisticado e cheio de detalhes. O mobiliário de todos os quartos é minucioso, parece saído de uma revista de decoração. O serviço é extremamente simpático e discreto, com ares de boutique. É uma das melhores pedidas pra quem quer desfrutar da cidade sentindo-se carioca de verdade. Muito gostoso chamar também os amigos para um drink no bar do All Suites, o Bar D’Hotel.
SHERATON BARRA Ficar na Barra é uma opção bem interessante pra quem quer fazer o circuito praia, restaurantes e compras mais sossegado, ou pra quem vai a trabalho e tem meetings pela área (a Barra é um pouco afastada da Zona Sul, onde “quase tudo” acontece). As torres são novas, muitas das suítes têm vista para o mar e dá vontade de morar ali. Em termos de gastronomia, não deixa a desejar, com o Restaurante Terral e sua culinária de inspiração mesclada, e o delicioso Bar das Palmeiras, ao ar livre e agraciado pelo morno vento da praia da Barra que dá o toque de “paraíso”.
HOSTEL ADVENTURE O nome já diz tudo, mas não é por conta das acomodações, que são muito bem cuidadas, mas sim pelos programas descolados que os guias deste hostel indicam. Sem falar que o Adventure fica em plena Rua Vinícius de Moraes, de forma que os hóspedes já sabem que a programação vai ser chinelo no pé, praia, esportes e bares, muitos bares. A atmosfera é alegre e jovem, o deck é convidativo para happy hours, todos são cordiais e o staff no mínimo arranha alguns idiomas. Quem se hospeda lá vai conhecer gente dos quatro cantos do mundo, pois o hostel está sempre cheio, em qualquer época do ano. Vale se programar com antecedência na hora de fazer a reserva.
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PLAYLIST POR TATIANE GRECO
PAOLA DE ORLEANS E BRAGANÇA paolaorleans.com @paolaorleans
1 Fern Kinney - Love me tonight 2 Kolombo - My Own Business (Original Mix) 3 Mat.joe - Heart To Find (Original Mix) 4 Ben Pearce - What I Might Do 5 Summertime - Janis Joplin 6 Black Light Smoke - Lovework (DJ T. Remix) 7 Robosonic - “Worst Love” 8 The Noodleman - Sloppy Angel 9 Stronger (Miguel Campbell remix) 10 William Devaughn - Be Thankful For What You’ve Got (club version DJ Day re-edit)
POR PEDRO HENRIQUE ARAÚJO
Neste mês, dois discos que simbolizam o verão, para ficar embaixo de um guarda-sol esperando que o coco caia gelado lá de cima. São discos animados, para curtir em trajes de banho, com protetor solar fator 50. Encha a piscina de mil litros quando desembarcar deste voo, dê o play e relaxe, porque o verão foi, mas volta já, já.
ANDREIA DIAS - PELOS TRÓPICOS (2013) Andreia Dias viajou muito para realizar seu terceiro disco solo, e sétimo da carreira. Foram horas e horas de voos por Salvador, Rio de Janeiro, João Pessoa, São Luiz, Belém, Recife, Fortaleza, Maceió, Aracaju e Natal. Cada uma dessas cidades rendeu, além de milhas, muita música e parceria das boas. Foram 10 capitais e 12 canções. No Rio de Janeiro, teve encontro musical com a banda Do Amor e com a cantora Thalma de Freitas, no Pará a canção teve a presença de Felipe Cordeiro, em João Pessoa os locais foram o Cabruêra e em Recife Zé Cafofinho. A viagem rendeu um excelente disco e uma mapeamento interessante da música independente do país. Palmas para a moça.
snd.sc/YvHSdt Foto André Leme
SERGIO AMORIM
soundcloud.com/sergioamorim
1Ornette - Crazy (Nôze Remix) [Extended Club Version] 2 Classixx - Fortunate Star (Madonna Remake) 3 Kindness - Swingin Party (Mojo Filter Never Never Edit) 4 Azari & III - Reckless With Your Love (Tensnake Remix) 5 Sade - Nothing Can Come Between Us (Grant Nelson Club Mix)
6 Miguel Campbell - Something Special 7 Layo & Bushwacka - Love Story & Finally (Alceen 2012) 8 Frankie Knuckles - Where Love Lives 9 Kiki - Good Voodoo (Visionquest Remix) 10 Robin S - Show Me Love
20 · ABR.13
CALMA QUE O VERÃO JÁ VOLTA
AVIANCA EM REVISTA
HOLGER - ILHABELA (2012) O município de Ilhabela tem quase 350 km2, belas praias e foi fonte de inspiração para os paulistanos do Holger em seu último álbum, que carrega pomposamente o nome da cidade na capa e também na última canção do disco. Lançado no final do ano passado, é a representação do tema desta edição. Os meninos do Holger, com seu disco quase axé, quase hype, quase não me importo como você o classificará, nos dizem o seguinte. Calma, gente. O verão já volta. Canções como “Tonificando”, “Abaía” e “Treta” mantêm aquela guitarrinha baiana a la Dodô e Osmar, mas carregam vários elementos de música pop e descoladinha. Vale a pena para curtir e dançar. No site (http://myholger.bandcamp.com) eles dão a opção de comprar ou baixar o disco de graça. A escolha é sua.
MAIS QUE UM ROSTO BONITO POR PEDRO HENRIQUE ARAÚJO
BÁRBARA EUGÊNIA LANÇA SEU SEGUNDO DISCO, MOSTRANDO QUE O QUE É BOM AINDA PODE MELHORAR O registro na identidade revela a “carioquice”, mas a falta de sotaque e a pele alva a camuflam entre as mulheres paulistanas. Discreta moradora da Pompeia, na zona oeste da capital paulista, a cantora Bárbara Eugênia saiu do ensolarado Rio de Janeiro há quase uma década e aportou em São Paulo ainda sem saber que a música seria seu ofício. “Eu não sairia do Rio para me aventurar em outro lugar. Aqui eu já tinha um monte de amigos e achei que ia ser mais fácil”, esclarece. Tradutora, profissão que ainda exerce para custear parte das despesas que insistem em bater na porta de qualquer um, começou a cantar graças ao cinema. Convidada pelo produtor Apollo Nove, participou de duas músicas para a trilha do filme “O Cheiro do Ralo”, dirigido pelo pernambucano Heitor Dhalia. Sua primeira vez nos palcos foi ao lado de Edgard Scandurra em um tributo ao francês Serge Gainsbourg. Em 2010, lançou “Journal de BAD”, seu disco de estreia que carregava o nome dos e-mails que mandava aos amigos contando sobre os pormenores da vida. “Achei que não ia mais ter que me preocupar com nome de disco, era só colocar 2, 3... aí o Fernando Catatau (guitarrista do Cidadão Instigado) falou ‘pare com essa história de bad, seja good. Palavra é uma coisa muito poderosa. Mude esse nome’. Aí fiquei com aquilo na cabeça, matutando. Por mais que meus amigos todos do Rio me chamem de Bad, eu vou
O disco será lançado virtualmente no site oimusica.com.br
mudar”, explica. Esse foi o salto sem paraquedas na música. Com as participações de Tom Zé e Otto, o trabalho deu notoriedade e rendeu convites à cantora. Fez contatos, shows, participou de projetos interessantes como o 3 na Massa (desenvolvido por Rica Amabis em parceria com os músicos Dengue e Pupillo, da Nação Zumbi) e ganhou experiência e cancha para o passo seguinte. Aos 32 anos, Bárbara Eugênia se prepara para lançar seu disco número dois, que não carrega nenhum “bad” no nome. As dificuldades e fantasmas do segundo CD passaram longe. O clima descontraído na produção de Edgard Scandurra, sempre próximo, e Clayton Martin, baterista da banda Cidadão Instigado, fez com que o disco nascesse leve, descompromissado, daqueles de colar o rosto e brincar de amar. Mais maduro e consistente, “É o que temos” tem as participações de Pélico, Tatá Aeroplano, Guizado e dos incontroláveis e talentosos Mustache & Os Apaches, grupo que toca com frequência nas portas de restaurantes de Pinheiros e Vila Madalena, em São Paulo. Bárbara cresceu, achou na música o seu lugar e volta depois de um hiato de três anos para mostrar o que tem de melhor, o que não é, acredite, seu belo rosto.
BÁRBARA EUGÊNIA
É o que temos
RADAR
NO BLOG
POR RENATA FIGUEIREDO
ANDRÉ FRAN TRANSFORMA SUAS VIVÊNCIAS COM O PROGRAMA “NÃO CONTA LÁ EM CASA” EM LIVRO LANÇADO PELA EDITORA RECORD E POSTS SEMANAIS PARA O BLOG DA AVIANCA
Apresentador da série de TV “Não conta lá em casa”, exibida pelo canal por assinatura Multishow, o jornalista André Fran viaja mundo afora por regiões em constante conflito com três amigos: Pesca, Ufo e Leondre. Em cinco temporadas de programa, os quatro já retrataram questões sociais e políticas de países como Mianmar, Coreia do Norte, Irã, Iraque, Tuvalu, Etiópia, Somália e Afeganistão. O objetivo deles não é nada modesto. “Queremos encarar as grandes questões da humanidade, fazer a diferença no mundo em que vivemos e aliar tudo isso com o que mais gostamos de fazer: viajar”, conta Fran. A experiência como viajante rendeu um convite da Avianca para uma coluna semanal no blog da companhia aérea, lançado em março. Os posts trazem dicas de viagens que vão desde o planejamento da mala até relatos de viagens mais perigosas. Atualmente, o apresentador, roteirista, palestrante, empresário de web e blogueiro prepara-se para a estreia de mais um “título”, o de escritor. O livro “Não Conta Lá em Casa – Uma viagem pelos destinos mais polêmicos do mundo” será lançado na segunda quinzena de abril pela Editora Record. O livro é um relato pessoal da sua experiência viajando com a série de TV. “Narro minha visão dos países, conclusões e questionamentos. Além disso, conto algumas passagens divertidas de bastidores e dou
22 · ABR.13
AVIANCA EM REVISTA
dicas de viagem pouco usuais”, explica. Entre as histórias de filmar escondido na Coreia do Norte, andar de skate com crianças no Afeganistão e participar de uma missão da ONU no Haiti, Fran ainda traz um manual de como conseguir Wi-Fi grátis em locais inóspitos e outras dicas de um viajante nerd. O escritor está em fase de lançamento do livro, mas já com a cabeça focada na segunda edição, que trará outros destinos que ficaram de fora do primeiro projeto. ♦
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NALIVRARIA
POR TATIANE GRECO FOTOS DIVULGAÇÃO
1Q84 AUTOR: HARUKI MURAKAMI
O segundo livro da trilogia “1Q84” foi lançado no Brasil no mês passado. A obra do escritor Haruki Murakami, que vendeu 1 milhão de cópias em apenas um mês no Japão, tem traços de mistério e realismo mágico. No livro, cujo título faz uma alusão ao romance “1984” de George Orwell, o autor continua o desenrolar da trama que envolve a assassina Aomame e o professor de matemática e aspirante a escritor Tengo. Se no primeiro livro as duas vidas corriam separadamente, na segunda obra os protagonistas estão sendo vigiados e em perigo, percebendo que só conseguirão se salvar no momento em que se encontrarem.
CHORINHO BRASILEIRO COMO TUDO COMEÇOU AUTORA: CARLA ARANHA
Uma pesquisa que instiga a apreciação do chorinho. Carla Aranha traz neste livro um pouco da história deste gênero musical que, desde seu surgimento, tem a paixão como uma das referências para sua construção. Surgiu em meio a uma revolução sociocultural, quando artistas como Joaquim Callado e Chiquinha Gonzaga começaram a adotar um ritmo diferente nos gêneros europeus que chegavam ao Brasil, criando assim as bases do choro.
O JOGO DA MINHA VIDA AUTOR: PAULO ANDRÉ
Paulo André retrata a realidade dos jogadores brasileiros, bem diferente da que nós torcedores imaginamos, mostrando as dificuldades dos atletas profissionais para chegar aos grandes clubes, ao reconhecimento e à fama. A história do jogador veio para desmitificar a imagem de uma profissão glamourosa, mas que na realidade é competitiva, difícil e solitária para aqueles que decidem enfrentar o desafio.
RONALDO FRAGA: CADERNO DE ROUPAS, MEMÓRIAS E CROQUIS AUTOR: RONALDO FRAGA
Temas e inspirações de Ronaldo Fraga nas coleções de 1996 a 2012 estão reunidas nesta publicação, que conta detalhes de seus projetos e referências retiradas da música, dança e literatura. Remetendo a um caderno de colagens, devido às páginas exibirem traços característicos do estilista, o livro apresenta textos das especialistas em moda Constanza Pascolato e Cristiane Mesquita. Um prato cheio para os amantes do mundo fashion.
NA AGENDA As tendências para 2013 serão apresentadas em alto mar e em terra nas temporadas de moda que acontecem em abril. Confira! Brasil Fashion Cruise 8 a 12 de abril d-dreamakers.com.br Minas Trend Preview 9 a 12 de abril Expominas – Belo Horizonte, MG minastrendpreview.com Dragão Fashion 13 a 18 de abril Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) – Fortaleza, CE dragaofashion.com.br Fashion Rio 15 a 19 de abril Pier Mauá – Rio de Janeiro, RJ ffw.com.br/fashionrio
TEATRO MENINAS CRESCIDAS NÃO CHORAM
Nany People está em cartaz com a comédia Meninas Crescidas não Choram, em São Paulo. Teatro da Livraria da Vila - Shopping JK Iguatemi Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2046 - 2º andar Quartas-feiras, às 20h
RAIMUNDA, RAIMUNDA
A peça Raimunda, Raimunda, dirigida e estrelada por Regina Duarte, terá nova temporada em São Paulo. Teatro da Livraria da Vila - Shopping JK Iguatemi Av. Presidente Juscelin o Kubitschek, 2046 - 2º andar Quartas-feiras, às 20h 23/03 a 21/04 Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822 sescsp.org.br
EXPOSIÇÕES ALEX VALLAURI: SÃO PAULO E NOVA YORK COMO SUPORTE
A trajetória do precursor da arte de rua é o tema da mostra Alex Vallauri: São Paulo e Nova York como suporte. 17/04 a 23/06 Museu de Arte Moderna de São Paulo (Grande Sala) Parque do Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3
LADY WARHOL O fotógrafo americano Christopher Makos traz uma seleção de fotos do ícone pop Andy Warhol caracterizado como mulher para São Paulo. 17/04 a 23/06 Museu de Arte Moderna de São Paulo (Sala Paulo Figueiredo) Parque do Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3
CONTINUE CURIOSO
AMANDA GOSTA DO QUE FAZ VOCÊ PODERIA DIZER O MESMO SOBRE O SEU TRABALHO? POR JULIANA MENDONÇA ILUSTRAÇÃO FERNANDO BITTAR
“Trabalhe com o que gosta e não terá que trabalhar um dia sequer”. Frases como esta, tantas vezes consideradas clichês, são cada vez mais escutadas em tempos em que uma profissão não é mais só aquilo que fazemos das 8h às 18h. A profissão do futuro agora é viver do que gosta e a questão da felicidade no trabalho nunca esteve tão popular. A história profissional de Amanda Matta é daquelas que nos inspiram a arriscar o que aparentemente é certo e transformar a vida pelo caminho incerto. Amanda cursa Direito na USP, participou do partido político acadêmico e vem de uma família tradicional em que todos são funcionários públicos. Quando pergunto se este sempre foi seu sonho profissional, ela responde: “meu sonho sempre foi ter uma loja de coisas bonitas”. Assim vago, sem definição. Para ela, pensar muito sobre o assunto só traria frustração. Hoje com 20 anos, a paulistana cresceu com a ideia de que o bom na vida é ter estabilidade e segurança. Para atingir esse objetivo, seguir os passos dos pais era o raciocínio lógico. “Nos primeiros seis meses de faculdade eu já tinha certeza de que aquilo não era a minha cara e que precisava mudar”, conta Amanda. A constatação foi feita, mas a mudança não foi imediata. Dando mais uma chance ao curso que havia escolhido, Amanda assumiu o cargo de tesoureira do Centro Acadêmico, e acabou exercendo um lado político que até então desconhecia. Ganhou confiança para defender publicamente suas ideias e, de quebra, conheceu seu namorado. Ainda assim, os pontos positivos não foram suficientes para esconder os negativos. Cada vez mais, a estudante de Direito sentia-se deslocada, consumida, infeliz. Foi visitando blogs de DIY (Do It Yourself, em português Faça Você Mesmo), que Amanda descobriu o que poderia fazê-la feliz. O que para uns poderia ser perda de tempo, para Amanda parecia um caminho. Sem deixar a faculdade, entrou em um curso de costura, fez cursos de Administração, Marketing e Empreendedorismo, além de Gestão de Mídias Sociais. Abandonou o Centro Acadêmico e, com o incentivo do namorado, foi investir na felicidade. Neste ponto da história, Amanda começava a chegar em modelos 24 · ABR.13
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concretos, sem separar mais o profissional do pessoal. O que gostava de fazer era tão simples que em nenhum outro momento pareceu uma ideia de negócio: dar presentes. Era isso. Conhecida entre os amigos por dar presentes diferentes, sensíveis e simbólicos, Amanda viu uma oportunidade. Ganhou a identidade visual e o desenvolvimento do site de presente do namorado, e criou a Graviola – loja virtual de coisas bonitas em que Amanda ajuda a planejar e personalizar ideias de presentes. Com quase tudo pronto, Amanda só precisava contar aos pais o que fazia enquanto não estava na faculdade. “Mas isso não é trabalho, vai fazer um estágio no Ministério Público”, eram frases que Amanda ouvia e às vezes ainda ouve quando fala sobre a Graviola. Mas apoio não faltou, e até o investimento inicial partiu de sua mãe. A loja de presentes nasceu no dia 1º de janeiro deste ano, e tem suas prateleiras cheias de ideias, e não de produtos. No futuro, Amanda tem planos de abrir um loja física. Que também seria um café. Que também seria um ponto de encontro para falar sobre a criação de presentes. Ideias não faltam. Enquanto isso, a faculdade de Direito segue de um lado, mas Amanda segue pra outro. Para conhecer a Graviola, acesse graviola.art.br ♦
Esta é uma das história do projeto continuecurioso – uma web série sobre pessoas que fizeram descobertas na profissão e em si mesmas (continuecurioso.cc). Juliana Mendonça é publicitária, filmmaker e criadora do continuecurioso.
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ENTREVISTA
MARTHA MEDEIROS POR VITOR CARDOSO
“É IMPORTANTE QUE EU ME SINTA UMA PESSOA MELHOR DEPOIS QUE FECHO O LIVRO!”. COM ESTA EXPRESSÃO, A ESCRITORA PORTO-ALEGRENSE MARTHA MEDEIROS RESUME O SENTIMENTO QUE O LEITOR PROCURA AO LER UMA OBRA DE FICÇÃO, CRÔNICA OU POEMA. TODAS ESTAS VERTENTES DA LITERATURA JÁ FORAM EXPLORADAS COM MUITA PROPRIEDADE PELA ESCRITORA QUE POSSUI 22 LIVROS PUBLICADOS E SE DESTACA COMO UMA DAS MAIS IMPORTANTES AUTORAS CONTEMPORÂNEAS. SEUS TEXTOS FORAM ADAPTADOS PARA O TEATRO E CINEMA, COMO O SUCESSO “DIVÔ, ESTRELADO POR LILIA CABRAL NOS PALCOS, CINEMA E TV, “DOIDAS E SANTAS”, ENCENADO POR CISSA GUIMARÃES, E O RECÉM-ADAPTADO “FORA DE MIM”, EM CARTAZ NO TEATRO EVA HERZ, EM SÃO PAULO. SUA ÚLTIMA OBRA, “UM LUGAR NA JANELA”, FALA SOBRE RELATOS DE VIAGENS DESTA ESCRITORA QUE UM DIA SONHOU EM SER AEROMOÇA E TEM PAIXÃO POR VIAJAR.
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As crianças sempre querem ser alguma coisa quando crescer, você sonhava em ser escritora? Por quê? Quando criança, eu sonhava em ser aeromoça. Desde cedo, sentia uma vontade enorme de viajar pelo mundo inteiro. Depois, na adolescência, comecei a pensar em viajar também através das palavras e aí me ocorreu, sim, ser escritora, porém tinha consciência de que era um sonho utópico – ao menos me parecia inalcançável. Era como uma menina sonhar em ser top model ou um garoto sonhar em ser piloto de Fórmula 1. Mas a vida acaba nos surpreendendo.
Falar sobre o universo feminino hoje é mais fácil do que há 20 anos? Nunca foi difícil falar sobre o universo feminino, que é muito rico e cheio de nuances. O problema é que tendemos a generalizar, a acreditar que todas as mulheres são iguais, que possuem as mesmas necessidades e dificuldades, e isso é limitador. Cada uma de nós – e cada homem – possui uma história própria, particular, mas, ao escrever sobre gêneros (homem, mulher), a tendência é dar uma voz única a uma multidão que na verdade é multifacetada.
Você se expressa melhor com as palavras escritas ou também é alguém que gosta de falar, socializar e fazer novos amigos em um grupo de desconhecidos? Como é Martha Medeiros fora do ofício de escritora? Me comunico bem, gosto de conversar, sou extrovertida e me sinto relativamente à vontade entre estranhos, mas não fico íntima num estalar de dedos, isso requer mais tempo. Valorizo demais as amizades, mantenho várias amigas de infância, é uma coisa sagrada para mim. Estou longe de ser fechada. Sorrir não custa nada e facilita as relações.
Qual é a sua maior realização profissional e o seu maior sonho ainda não realizado? Fui bem mais adiante do que sonhei um dia. A realidade foi mais surpreendente do que qualquer devaneio que eu pudesse ter tido quando garota. Nunca imaginei viver de literatura e ser tão respeitada nesse segmento. Nem ouso querer mais, porém, continuarei tentando me aprimorar na ficção, que é o gênero literário em que ainda me sinto um tanto amadora.
A rotina de escrever sempre no mesmo ambiente pode limitar o poder criativo? Quando você escreve está sempre no mesmo lugar ou altera com frequência? Para mim, é importantíssimo escrever sempre no meu computador, no mesmo lugar. Isso não me limita em nada. Nem mesmo escrevo em quartos de hotéis: uso o laptop só para checar e-mails e fazer consulta em algum site. Escrevo sempre no escritório que tenho em casa. Fora do escritório eu vivo, me divirto, colho a matéria-prima que será transformada em texto mais tarde, no silêncio. Você gosta de viajar? Influencia de alguma forma em seu trabalho? Sou louca por viajar, é minha paixão. Inclusive acabo de lançar um livro só com relatos de viagens, “Um lugar na janela”, em que compartilho algumas experiências. Não é um guia, e sim impressões de vida. Viajar me torna uma pessoa mais aberta, mais impetuosa, mais curiosa, e tudo isso, claro, acaba se refletindo no meu trabalho. Qual é um lugar no mundo ou no Brasil que para você todos deveriam visitar um dia? Conhecer o próprio país me parece imprescindível, e nesse sentido somos privilegiados, pois num mesmo território temos as praias de Santa Catarina, as opções culturais de São Paulo, a beleza do Rio, a natureza exuberante do Pantanal, Lençóis Maranhenses, Floresta Amazônica, Fernando de Noronha, e as cidades históricas de Minas, as estâncias aqui do sul, enfim, percorrer toda nossa diversidade já dá para preencher uma vida. Mas há vários outros lugares no mundo que, se não são imprescindíveis, merecem especial atenção. Entre os que conheço, destacaria o Peru, o deserto do Atacama no Chile, o Marrocos e, minha cidade preferida no mundo, Londres. Qual é o seu ritual quando você acaba uma obra? Você lê? Critica? Altera? Nossa, releio o texto inúmeras vezes, altero centenas de detalhes, nunca dou a obra por acabada, alguém tem que me dar uma situada: chega! (rsrs) Senão, a editora ficará para sempre esperando pelos originais... Mas não acho isso ruim, não. É bom ser detalhista e cuidadosa. Quando escrevo, o texto sai num jorro, é muito emocional. Então é importante que, depois, com a cabeça mais fria, eu faça uma “faxina” para tirar as gordurinhas desnecessárias.
Quais são as suas maiores referências na literatura nacional e internacional? Admiro uma grande quantidade de escritores: Philip Roth, Paul Auster, David Foster Wallace, Isabel Allende, Alain de Botton, Jonathan Franzen, além de Caio Fernando Abreu, Luis Fernando Verissimo, Daniel Galera, Cintia Moscovich, Fabricio Carpinejar... Ficaria até amanhã citando, e percebe-se que uns não têm muito a ver com outros, não me restrinjo a um único estilo de literatura, gosto de variar e de descobrir novas linguagens. O que me importa é não sair do livro de mãos abanando. O tempo de leitura tem que ser bem aproveitado. É importante que eu me sinta uma pessoa melhor depois que fecho o livro. Qual será o seu próximo projeto? Quando será lançado? O próximo lançamento provavelmente será uma nova coletânea de crônicas para o início do segundo semestre, mais ainda não tem título definido. Será a reunião dos textos publicados em jornais do país, de 2011 até os mais recentes. Em um âmbito geral, como está o mercado literário brasileiro? Quais são as principais dificuldades da área atualmente? Imagino que a dificuldade seja a de absorver tanta gente boa que está escrevendo e que gostaria de publicar. As editoras fazem um pente fino, muitos candidatos a escritores acabam ficando de fora do mercado editorial convencional e acabam desenvolvendo suas carreiras por meio de blogs. Há muitos títulos concorrendo entre si, há editoras lançando cerca de seis livros por dia, estamos vivendo um boom, e isso é ótimo para o leitor, que possui inúmeras opções, incluindo os pockets (livros de bolso a preços acessíveis e títulos incríveis) e os e-books. Já o escritor está inserido num universo muito competitivo e tem que brigar por divulgação para que seu lançamento apareça entre tantos outros. Em um mundo em que todos podem “começar a escrever” e “se tornar escritor”, pra você escrever é um dom, exercício ou uma necessidade? Não basta juntar uma palavra com a outra e declarar-se escritor. É preciso ter o dom da escrita e desenvolvê-lo através de muita leitura e muita prática – é um aprendizado que não se esgota. Para mim, escrever é tudo isso que você sugere: dom, exercício e necessidade, mas antes de tudo é um processo terapêutico de autoconhecimento que ajuda a organizar minhas ideias e a fazer uma espécie de catarse dos meus sentimentos. É uma sorte eu poder viver de uma atividade que me dá tanto prazer e retorno pessoal.
CULT
TEATRO POR VITOR CARDOSO
SÃO PAULO
O REI LEÃO O marco da Broadway chega ao Brasil após 16 anos de sua estreia em Nova York com bilheteria acumulada de US$ 4,8 bilhões – maior da história dos musicais ao redor do mundo. O espetáculo, que já foi visto por mais de 66 milhões de pessoas, chega pela primeira vez à América do Sul com montagem oficial e atores brasileiros sob a direção de Julie Taymor e produção de Thomas Schumacher, presidente da Disney Theatrical Productions. A versão brasileira das canções foi assinada por Gilberto Gil e a tradução do script por Rachel Ripani. Absolutamente imperdível! Musical Direção: Julie Taymor. Com: Tiago Barbosa, Josi Lopes, Osvaldo Mil, Felippe Moraes e grande elenco. Teatro Renault – Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista – São Paulo/SP – Qua a sex. 21h, sáb. 16h30 e 21h e dom. 15h30 e 20h oreileaoomusical.com.br
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
RIO DE JANEIRO
HIPERATIVO
À BEIRA DO ABISMO ME CRESCERAM ASAS
TIM MAIA VALE TUDO, O MUSICAL
Comédia Texto e Interpretação: Paulo Gustavo. Direção: Fernando Caruso. Sextas 21h30 e sábados 21h.
MINHA MÃE É UMA PEÇA Comédia Texto e Interpretação: Paulo Gustavo. Direção: João Fonseca. Domingo 19h Teatro Procópio Ferreira – Rua Augusta, 2823, Jardins – São Paulo/SP teatroprocopioferreira.com.br
Musical De: Nelson Motta; Direção: João Fonseca; Com: Tiago Abravanel ou Danilo Moura e grande elenco. Theatro Net Rio – Rua Siqueira Campos, 143, 2º Piso, Copacabana – Rio de Janeiro/RJ – Qui a sáb. 20h30, dom. 20h. Até 28 de abril. theatronetrio.com.br
SHREK O MUSICAL
ALÔ, DOLLY! Comédia Musical Direção: Miguel Falabella. Com Marília Pêra, Miguel Falabella e grande elenco. Teatro Bradesco – Shopping Bourbon, Rua Turiassú, 2100, Piso Perdizes – Perdizes – São Paulo/SP – Qui. 17h e 21h, sex. 21h30, sáb. 18h e 21h30, dom. 18h teatrobradesco.com.br
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Comédia Dramática De: Maitê Proença. Direção: Maitê Proença e Clarice Niskier. Com: Maitê Proença e Clarisse Derzié Luz. Teatro do Leblon – Sala Fernanda Montenegro – Rua Conde Bernadotte, 26 – Leblon – Rio de Janeiro/RJ – Qui a sáb. 21h e dom. 20h. Até 28 de abril teatros.art.br/teatro-do-leblon-rj
AVIANCA EM REVISTA
Musical Direção: Diego Ramiro. Com Diego Luri, Sara Sarres, Rodrigo Sant’Anna, Marcel Octavio e grande elenco. Teatro João Caetano – Praça Tiradentes, s/n – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Qui. e sex. 20h, sáb. e dom. 15h e 19h shrekomusical.com.br
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MUNDO DIGITAL
SUA TV CONECTADA POR SILVIA CAMARGO
Estou realmente fascinada pelo assunto e de fato é muito difícil esgotá-lo tantos são os desdobramentos no milionário mercado que o envolve. A forma como consumimos o mais habitual, aparentemente prosaico e até então indispensável dos nossos lazeres e fonte de informação, a televisão. Eu, e acredito que a grande maioria das pessoas deste planeta, assiste bastante televisão. Mas e aí? A grande novidade é que analistas importantes deste mercado afirmam que a internet está tomando de assalto a TV. A primeira importante mudança é como assistiremos TV. Agora é a vez dos distribuidores de conteúdo via internet. Estes novos players não são nem TV aberta e nem TV a cabo. Aliás, seu preço é bem mais baixo. A diferença é que todo o conteúdo é entregue via IP (o protocolo de transferência de dados da internet), e baseado em um modelo de assinatura ou “por episódio”, em que você só paga pelo conteúdo específico que assistir, sem comerciais e inteiramente sob demanda. O Netflix, que já tem presença em 40 países e mais de 33 milhões de clientes, lidera esta mudança, seguido de concorrentes menores. A Apple está neste mercado desde 2007 com o aparelho Apple TV e a sua biblioteca de conteúdo via iTunes é mais um dos importantes vetores desta mudança. Já podemos esperar que logo teremos por aqui,
neste mesmo páreo, os gigantes Amazon e Microsoft. Certamente o Google deverá entrar nesta disputa na sequência. Na medida em que a audiência caminha mais e mais na direção do conteúdo por IP, as redes tradicionais não definem mais sozinhas o conteúdo a ser visto e distribuído, já que a possibilidade de escolha de quando e o que ver, passa a ser totalmente dos telespectadores. Novamente, o foco se volta para o conteúdo. É a quantidade de títulos, o quão atual eles são e o tempo que levam para estarem disponíveis nas bibliotecas destes novos provedores que os tornam líderes neste novo cenário de briga pelo telespectador. Só que as redes tradicionais, principalmente as a cabo, não pretendem sair da disputa sem uma boa briga. A HBO, por exemplo, nunca investiu tanto em produções próprias de filmes e séries com o objetivo de manter estável sua base de assinantes. Mais uma vez ganha a audiência, que tem cada vez mais opção de bom conteúdo em ótimas produções. E lembrar que há apenas um par de décadas o maior desafio das redes e emissoras eram o controle remoto. Desafio ainda maior para as marcas que terão que buscar novas formas de “falar”com os seus consumidores. O tradicional formato do intervalo comercial começa pouco a pouco a mostrar sinais de que já não é capaz de realizar a mágica sozinho. ♦
Foco no conteúdo. Hoje o telespectador escolhe o que vê.
Silvia Camargo é CMO da Predicta, empresa de inteligência digital que aproxima marcas de seus consumidores no ambiente digital.
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ECONOMIA
CHINA 2020 E O DRAGÃO ANÊMICO POR FABIO KANCZUK
A recente troca de liderança serviu para confirmar que a China está iniciando uma transformação profunda, que já começa a aparecer nos dados econômicos. Seus efeitos sobre o Brasil serão muito distintos daqueles presenciados durante a última década. O dragão foi ao médico, diz a famosa fábula chinesa, não porque precisava, mas para se gabar. “Faço três horas de ginástica todo dia, e só me alimento de brócolis. Meu colesterol deve estar baixíssimo. Com esse empenho vou viver para sempre”. O doutor olhou o resultado do exame de sangue e se assustou. “O senhor não sabe, mas está correndo perigo de vida. Ou começa já uma dieta de carne vermelha com feijão, ou vou ter de lhe internar”. A fábula não existe, mas serve para ilustrar o estado da saúde da economia chinesa. Na última década, o crescimento chinês se deu por meio de uma violenta expansão nos investimentos, enquanto o consumo ficava cada vez mais tímido. Muito trabalho e pouco desfrute. Para conseguir essa façanha, foram implementadas uma série de políticas com o efeito de estimular as empresas em detrimento dos cidadãos. Um câmbio bastante depreciado facilitava as exportações e mantinha os produtos importados caríssimos. Juros artificialmente baixos, viabilizando projetos de investimento e reduzindo a remuneração da poupança financeira. Salários baixos devido ao fluxo de mão de obra e o controle da migração interna. Ausência de controle sobre poluição excessiva e subsídio à energia e aos insumos primários. Recentemente todo esse esforço passou a ser contraproducente. Assim como passou na União
Soviética e Japão, a necessidade de buscar um número infinito de novos projetos de investimento levou a uma péssima alocação do capital. Construíram-se pontes que levam nada a coisa nenhuma, aeroportos para cidades fantasmas, trens bala cujo custo da passagem está acima do salário mínimo. Contra intuitivo para a mente brasileira, mas até infraestrutura tem uma quantidade ótima, acima da qual ela atrapalha. Em mais uma mostra de racionalidade e capacidade de gestão, o dragão se endireitou. Apreciou a moeda, abandonou a viagem, subiu os salários, comprou linguiça. Já dá para ver os primeiros sinais do rebalanceamento entre investimento e consumo. Mas é só o comecinho de uma imensa mudança de hábito. O que isso significa para o Brasil e o mundo? Primeiro, que vamos nos tornar relativamente mais competitivos. Montar uma fábrica na China, para se aproveitar dos salários baixos, vai se tornar menos atrativo. Por outro lado, aqueles produtos chineses que importamos e consumimos não serão tão baratos. Segundo, os produtos consumidos pelo dragão também serão diferentes. Em vez de minério de ferro para construir pontes, soja para servir de ração para o rebanho. Sempre importante lembrar que saciar a fome de um dragão daquele tamanho vai gerar muita oportunidade, e criar muita riqueza para quem souber aproveitar. Atualmente cada chinês usa um rolo de papel por mês para sua higiene e limpeza, enquanto a média mundial está em torno de sete rolos. A população chinesa é de 1,3 bilhões de pessoas. Pare um pouco para pensar no que isso significa enquanto a viagem não termina. ♦
Fabio Kanczuk é engenheiro pelo ITA, PhD em Economia pela UCLA com pós-doutorado em Harvard, além de professor titular do departamento de Economia da USP.
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Foto: Marianne Jord達o
FASHION
TODAS QUEREM
LETHICIA BRONSTEIN POR ROZZE ANGEL
36 路 ABR.13
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Sabe aquele vestido da Sabrina Sato? Ou aquele outro da Cláudia Leite? Tem também o da Juliana Paes, o da Ivete Sangalo, da Marina Ruy Barbosa... Acredite, todos podem ser de Lethicia Bronstein. Aos 32 anos, a estilista carioca, que trocou o Rio de Janeiro por São Paulo, faz os vestidos de festa e de noiva mais cobiçados do momento e veste as celebridades na maioria dos grandes eventos. Aprendeu muito trabalhando nas marcas de duas primas, Maria Bonita e Maria Bonita Extra. “Eu fazia casual, mas meu olho sempre brilhava pela roupa de festa”, lembra ela. Aceitou o desafio e criou seu primeiro vestido de noiva para uma amiga. De lá para cá, passou a criar também festa e já está licenciando sua marca assinando uma linha de sapatos para a Carmen Stephens e o prêt-a-porter para a Corporeum. Com isso, além dos sonhos de suas clientes, já realizou os seus próprios. “Agora só falta o convite para o Red Carpet. Mas isso já, já chega”, diverte-se. Como começou a marca Lethicia? Uma amiga me pediu para desenhar o vestido de casamento dela. Eu disse: não, se eu fizer, vou fazer ele inteiro. Ela aceitou, e as madrinhas eram minhas amigas e eu fiz também para elas, para a mãe dela e a irmã. Isso foi em 2006. Daí você abriu seu atelier? Não, eu ainda trabalhava na Le lis Blanc. Mas disse: pode espalhar para as amigas que eu faço isso como hobbie. Fiquei um ano a mais atendendo na minha casa mesmo, aqui em São Paulo, e na casa da minha mãe no Rio de Janeiro. Só depois abri meu atelier. Primeiro criando noivas? Sim, mesmo porque o casamento é o Red Carpet mais importante da vida de uma mulher. Como é o seu processo de criação? Para quem chega para encomendar um vestido de noiva, o atendimento é comigo, personalizado. Ela vai me contar dos sonhos dela, suas vontades, o que ela quer mostrar, o que ela quer esconder. E eu desenho um croqui dentro de tudo aquilo que ela me contou. E os vestidos de festa? Geralmente as mulheres já chegam aqui pedindo: eu queria o vestido que a Carolina Dieckmann usou, que a Sabrina Sato usou... E com esse modelo definido sugerimos algumas alterações para se adaptar ao corpo da pessoa e o vestido acaba sendo tão sob medida quanto um de noiva. O que torna um vestido Lethicia tão especial? Realmente fazemos no corpo da pessoa. Faz, refaz, prova e ajusta, e esconde o que ela não quer mostrar e valoriza todo o restante. A gente não quer que ela tenha somente um vestido, queremos que ela tenha uma experiência. Ela não está comprando um vestido, está comprando um sonho. Qual a sua marca registrada? Eu acho que meu vestido é sexy sem ser vulgar. E no fundo toda mulher quer ser sexy, sem ficar com cara de periguete. Isso eu consegui. Seu forte é a renda? A renda é um carro chefe no meu trabalho até
porque é uma coisa que eu trouxe dos vestidos de noiva. Como eu trabalho artesanalmente, desmontando as rendas e vou brincando com várias num vestido só. Quando eu trouxe isso para um vestido de festa, chamou muito a atenção. Acabaram me pedindo cada vez mais vestidos de renda e eu acabei ficando conhecida por isso. Mas todos os outros tecidos que você usa são nobres... Sou apaixonada por tecidos. Eu brinco que é o tecido que às vezes manda em mim e o vestido nasce do tecido. Com tecido, sou que nem mulher em loja de sapatos: não me solta na loja que dou prejuízo para a empresa (risos). Quem foi a sua primeira celebridade? Foi a Cláudia Leite, no Prêmio Multishow. Como era o vestido dela? Ele não tinha renda (risos). Era como um tomaraque-caia vermelho, bem curtinho, evasê, as costas eram bem abertas e tinha um babado. Bem bonito e moderno para a época. Isso foi em 2008. De lá para cá foi um atrás do outro. Como é trabalhar com a celebridade? É igual a trabalhar com as minhas clientes, na verdade. Elas têm as mesmas angústias, ansiedades. São mulheres normais, querem ficar lindas. Querem chegar ao evento abafando. Você customizou o abadá da Megan Fox, inclusive... Eu customizei para cinco pessoas do camarote Brahmma na Sapucaí: Megan Fox, dentro do tema Hippie, que era o escolhido; e outras quatro celebridades. Mas o dela foi o que mais deu o que falar, né? Foi. E ela é linda e ficou perfeita de hippie. Acabei encontrando com ela dentro do camarote um pouquinho. Ela é um amor de pessoa, uma simpatia. Usou a roupa do jeito que eu pedi e nem tinha a obrigação de usar o look completo. Você já teve a oportunidade de estar num Red Carpet no exterior? Não... mas estou aguardando ansiosamente, e sei que o convite vai chegar.
E nas premiações brasileiras? Aqui eu sou convidada para muita coisa, mas não consigo prestigiar todo mundo. Mas sempre que eu vou eu adoro. Adoro fazer a produção, a maquiagem, o cabelo, colocar um sapato lindo, uma bolsa. Adoro... Sempre vai de Lethicia? Sempre de Lethicia. Qual seu vestido Lethicia predileto? Nossa... dizer isso geraria muito ciúmes (risos)... Mas eu posso dizer que tenho vestidos que eu “acertei a mão”, tenho uns 12 modelos que são campeões de venda. Campeões de venda? Meus vestidos são feitos para a pessoa, uma atriz, modelo, apresentadora... E acabam sendo reproduzidos muitas vezes para clientes finais, sob encomenda. Do Oscar 2013, qual foi o vestido que te encantou? Anne Hathaway estava impecável. Ela ousou e acertou. Qual a dica para não errar na festa? Escutar o estilista. Claro que a gente quer deixar a cliente sonhar e ter o vestido dos sonhos. Mas tem que ouvir o profissional, porque ele não é sua mãe que vai estar emocionada, não é sua melhor amiga que pode ficar sem-graça de te falar algo contrário. O estilista é a pessoa que tem o maior interesse em te ver bonita. E o que não pode faltar num vestido de festa? Autoestima. Você pode estar com o vestido mais bonito do mundo, mas se você não estiver se sentindo bem, não é um vestido que vai mudar isso. Mas, se você estiver bem com você, qualquer roupa vai te fazer ainda mais linda. “Este vestido da foto é um dos meus favoritos. Tanto que eu digo: ‘esse aqui ninguém vende porque é meu. Não dou, nem empresto. É o meu atual xodó’.”
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ABR.13
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Os macmaníacos não trocam seus iGadgets por nada. E para proteger seus equipamentos, investem tanto em acessórios quanto em estilo. O tom vermelho combina muito bem com o branco, o preto ou o prata, as cores do design Apple. E porque não personalizar um pouquinho seu brinquedo tecnológico, não é?
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HORAS EM LAS VEGAS
DURANTE A CRIAÇÃO DO MUNDO, DEUS PROVAVELMENTE DISSE: “POBRE DOS AMERICANOS CHEIOS DE REGRAS E PROIBIÇÕES. VAMOS DAR-LHES UM POUCO DE DIVERSÃO”. E DAÍ CRIOU LAS VEGAS. POR JOAQUIM ANDRADE
Vegas é a meca americana onde é permitido tudo o que é proibido em outras cidades. E eles fazem questão de seguir esta regra à risca. Eis o porquê da famosa frase: “O que acontece em Vegas, fica em Vegas.” Para os estrangeiros, Las Vegas é apenas uma cidade cheia de luzes, cassinos e shows, mas para a maioria dos americanos é o refúgio para diversão e libertação. Talvez seja o único lugar dos Estados Unidos onde quase tudo é permitido. Tudo, claro, dentro dos padrões e das regras do tio Sam. Com isso, Vegas é uma das cidades mais famosas do mundo quando o assunto é diversão para adultos, pois realmente há muito o que fazer e é quase impossível fazer tudo em única visita. Para quem não tiver muito tempo ou só quiser dar uma passada rápida, acompanhe nosso roteiro de 48 horas na cidade do pecado.
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DAY ONE CHEGADA: Opte por um voo chamado “Early Bird”, geralmente são os primeiros voos do dia e pousam entre 6h e 9h. Costumam ser mais baratos e ainda evitam os tumultos no aeroporto e no check-in do hotel.
1.Check-in: Hotel Aria “Early check-in” no Hotel Aria. A maioria dos hotéis só permite o check-in após as 15h, porém vale a pena perguntar. O Aria, por exemplo, liberou um quarto antes das 9h. arialasvegas.com
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2.Café da Manhã: Jean Philippe Os hotéis são construídos de uma maneira para que você não precise sair. A maioria tem vários restaurantes, shows e muitas lojas. Comece as 48 horas de luxúria, tomando café da manhã no Jean Philippe, uma espécie de padaria/ doceira no saguão do hotel. Como tudo em Vegas tem seu preço, um simples sanduíche de queijo custa US$ 14. jpchocolates.com
3.Compras: Miracle Mile Depois de desbravar o hotel, que por si só já é uma atração, vá até o shopping Miracle Mile. É um dos mais importantes shoppings da cidade. Localizado dentro do hotel Planet Hollywood Resort & Casino, é uma ótima opção para começar o dia em Las Vegas. Dica: Olhe para cima. O teto é pintado, dando a impressão de céu aberto, com direito à chuva artificial e tudo mais. miraclemileshoplv.com 4.Almoço: Village Seafood Buffet at the Rio Os buffets à vontade são muito comuns em Las Vegas. Mas não se engane. Não é porque são chamados de buffet que são baratos ou simples. A maioria tem gastronomia internacional e pratos assinados por chefs do mundo todo. Um dos mais famosos e concorridos é o de frutos do mar do hotel Rio. Chegue no máximo ao meio dia ou após as 14h, para não perder tempo na fila. Custa US$ 44,99 por pessoa. riolasvegas.com/restaurants/village-seafood-buffet 4
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5.Piscinas/Jacuzzi: Vdara Em Vegas, toda gula será perdoada. Se tudo tiver corrido bem, o almoço deverá ter sido farto e demorado. Então nada melhor que usufruir da infraestrutura dos resorts que a cidade oferece. Relaxe à beira das piscinas aquecidas do Vdara, um hotel próximo ao Aria. vdara.com
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*Pode-se fumar em qualquer lugar em Las Vegas. Cassinos, clubes e até em alguns restaurantes. Prepare-se para lidar com fumantes e cheiro de cigarro na balada. *Tudo em Vegas envolve dinheiro. As famosas “tips”, ou gorjetas que brasileiros não gostam de dar, são imprescindíveis para conseguir melhores entradas dos shows, nomes em listas dos clubes e reservas em restaurantes. *Almoce mais cedo e jante mais tarde. Assim você evitará as filas. Como os hotéis são resorts, os hóspedes geralmente acabam fazendo as refeições nos próprios hotéis, o que ocasiona filas enormes. *Vá de táxi. Eles são seguros e confiáveis. Os táxis oficiais da cidade têm câmera interna e seguem taxímetro. A corrida inicia em US$ 3. Não esqueça da tradicional tip para o motorista. *Para os preguiçosos e cansados pós balada, vale a pena uma corrida de táxi na “strip”, como é chamada a avenida principal. Um percurso de ponta a ponta custa mais ou menos US$ 8 e vale a pena pela vista geral da cidade.
6.Show: Zumanity Las Vegas define-se em três atividades básicas: bons restaurantes, grandes cassinos e os melhores shows do planeta. A maioria dos hotéis oferece alguns shows que vão desde tigres ao vivo à Celine Dion ou David Copperfield. Outra grande pedida são os shows do Cirque du Soleil. E já que estamos em Vegas, assista ao Zumanity, o filho pródigo do grupo. O espetáculo brinca com a plateia, exibe bailarinos e artistas seminus fazendo acrobacias em posições sensuais – tudo com muito bom gosto. O Zumanity fica no hotel New York New York. cirquedusoleil.com/en/shows/zumanity 7.Jantar: Il Fornaio Após toda a excitação e deslumbre de Zumanity, aproveite um dos restaurantes do hotel e experimente um pouco da Itália em Nova York. Sim, você leu certo. O restaurante Il Fornaio é uma réplica fiel dos tradicionais restaurantes do norte da Itália. Servem massas importadas e tudo feito ao forno de lenhas. ilfornaio.com 8.Balada: Haze Para os fortes, depois do jantar aproveite a noite no clube Haze, dentro do hotel Aria. O ideal é colocar o nome na lista com o pessoal do concierge, assim você evita filas e homens pagam apenas US$ 10 de entrada. (Normalmente seria US$ 40, só de entrada). Mulheres, claro, de graça na maioria dos clubes e boates da cidade. hazelasvegas.com
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DAY TWO 9.Segundo dia: Monorail Após o café da manhã e com uma provável dor de cabeça pós-balada da noite anterior, passeie pela cidade de monorail, para poupar as pernas. Criado em 1995, o carrinho do futuro é a melhor maneira de ter uma vista geral da cidade sem ter de andar muito. Ele para dentro da maioria dos hotéis e é rápido e seguro. O bilhete custa US$ 5 para uma única viagem ou US$ 12 ilimitados por um dia. lvmonorail.com 10.Almoço: The Venetian Desça no hotel The Venetian Resort e siga até o Grand Canal Shoppes. Lá você poderá passear de gôndolas como se estivesse em Veneza, na Itália. O hotel recriou Veneza e importou alguns condutores italianos. A gôndola é para quatro pessoas e custa US$ 18,95 para cada passageiro. É possível passear em sua gôndola particular por US$ 75,80. venetian.com 11.Museu de Cera Madame Tussauds Depois do almoço em Veneza, por que não aproveitar para ver celebridades? O museu de cera Madame Tussauds é uma boa pedida e não deixa nada a desejar para as outras filiais espalhadas pelo mundo. O ingresso pode ser comprado com descontos online por US$ 20,76. Fica dentro do The Venetian. madametussauds.com/lasvegas 12.Cassino: MGM Grand Resort Comece a noite com um pouco de sorte... ou não. Vá ao MGM Grand Resort, que é grande mesmo, e divirta-se nos vários cassinos espalhados pelo hotel. Para quem gosta de jogos em mesa, há pôquer, Black Jack etc.. Para os mais cautelosos, há um andar inteiro de máquinas tipo slot por US$ 0,25 por jogo. Dica: deixe suas moedas em casa. A maioria dos cassinos é digital e não aceita mais as tradicionais moedinhas. mgmgrand.com
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13.Balada: Marquee Localizada dentro do hotel The Cosmopolitan, é a balada do momento. É um night club que também é day club – a casa possui uma área externa que durante o dia torna-se uma balada ao ar livre. É difícil de conseguir colocar nomes em lista, é difícil de entrar, mas também é difícil de sair pois a casa é incrível, sempre ao som de DJs famosos e rodeados de pessoas bonitas. Dica de dress code: homem só entra de camisa social e sapatos. Mulheres podem ir sem medo. Quanto menor o vestido, mais rápido entrarão. Os drinks são caros, como a maioria em Vegas. Prepara-se para pagar entre US$ 12 e US$ 21 por drink. Pecar não é barato em Vegas. marqueelasvegas.com 14.Souvenir: antes de ir embora, corra até o hotel Monte Carlo. Lá tem a Street of Dreams: uma galeria cheia de lojas, perfeitas para pequenas compras. montecarlo.com
Check-out: O horário padrão dos hotéis para o check-out é às 11h. Peça na recepção do hotel um “late check-out”, pois após 48 horas de aventuras, qualquer hora extra de sono será impagável.
Este guia de viagens traz roteiros para explorar a cidade em um, dois ou três dias e itinerários temáticos para amantes da cultura, crianças, caçadores de aventuras e até mesmo para aqueles que querem casar ou quebrar a banca de uma mesa de blackjack. As autoras estiveram pessoalmente em cada lugar incluído no guia e dão dicas que só quem mora no local conhece. Hotéis, restaurantes, bares casas noturnas e locais de compras para todos os públicos e orçamentos também estão no livro.
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SONHAR ALTO
JÁ PENSOU EM ALUGAR APARTAMENTO NO EXTERIOR? POR RICARDO OLIVEROS
Uma das grandes tendências do turismo é alugar casa, apartamento ou até mesmo quartos, em vez de ficar em hotéis e pousadas. Conheça as histórias de quem aderiu a esta modalidade de hospedagem e quais as precauções que você deve tomar para não cair numa roubada. “Em Berlim, alugamos um quarto e, para a nossa surpresa, os donos do imóvel viajaram e nos deixaram com todo o duplex. Em Paris, fomos recebidos com uma garrafa de vinho e um bilhete que dizia ‘bem-vindo a sua casa’. Em Nova York, fomos convidados para uma festa da moradora do apartamento ao lado”, revela Priscilla Martinelli, jornalista de moda. “Aluguei um apartamento por trinta dias na Piazza San Lourenzo em Florença, em um edifício do século XV, em novembro do ano passado, com vista para a Basílica de autoria de Brunelleschi. Foi chique e relativamente barato, além de fazer imersão de arte dos períodos pré e renascentista, vendo as obras in loco”, comenta Diogo de Oliveira, proprietário da agência SP Birô, especializada em roteiros de arte e arquitetura. “Em Dallas, alugamos uma casa que parecia normal na foto, nada demais, e chegando lá era uma casinha enorme e linda dos anos de 1940, com uma decoração fofa, um quintalzinho e uma host muito solícita. Foi daquelas surpresas que dá vontade de ficar mais e até de morar na casa. A cidade nem era superlegal, mas o lugar era demais, me fez sentir uma dona de casa da década de 40”, lembra Flavia Mendonça, jornalista. Histórias como estas estão cada vez mais comuns entre os turistas brasileiros que decidiram trocar a hospedagem em hotéis e pousadas, por aluguéis de apartamentos e casas no exterior. A vantagem que eles apontam é o preço, a experiência de viver como os moradores locais, a multiplicidade de tipos de locação e a possibilidade de cozinhar no local. Para não cair em armadilhas e acertar na escolha, é bom prestar atenção às dicas que eles dão. De acordo com pesquisa recente realizada pela TripAdvisor, um dos maiores sites de turismo do mundo, 69% dos turistas dão muita atenção a sites com reviews (críticas) de viagens, ou seja, o famoso “boca a boca” ganhou uma proporção global com o advento da internet. Tenha isso em mente quando for escolher um lugar para alugar em sua próxima viagem. “Eu sempre alugo apartamentos pelo Airbnb. Antes de decidir, leio todas as reviews para me certificar das impressões dos outros hóspedes em relação ao apartamento, sua localização, assim como ver se o dono é prestativo etc.. Procuro o local no Google Maps para ver se era aquilo mesmo”, relata Flavia, que já alugou apartamento em Amsterdam, Berlim, Bélgica, Los Angeles e Dallas. Outra usuária do Airbnb, Priscilla utiliza os serviços do site há dois anos. “Só alugamos por este site, o que nos dá segurança em relação ao pagamento e ao imóvel. Mesmo assim é preciso ter algum cuidado. Só alugo de pessoas que têm algum tempo no site e que têm boas avaliações. Também faço contato com o dono do imóvel algumas vezes antes de fechar o negócio. Por último checo endereço e a vizinhança no Google Maps e em outros sites”. Antes de optar pelo aluguel, vale a pena pesar os prós e contras em relação aos hotéis e pousadas. Nestes últimos, itens que parecem simples, como roupas de cama, limpeza e acesso a internet, estão inclusos na diária, enquanto que
Ricardo Oliveros é jornalista, arquiteto e urbanista, com mestrado na área de História da Arquitetura Brasileira e especialização em Meio Ambiente.
nos apartamentos muitas vezes estes serviços podem ser cobrados à parte. “Você deve ter certeza de que tudo que precisa vai estar incluído. Veja quais as condições de limpeza, se você tem que limpar ou se há uma taxa de limpeza, o que ocorre na maioria dos casos. Muitas vezes, você vai ter que cuidar da limpeza enquanto está no lugar”, explica a documentarista Ana Paula Penteado, que alugou um apartamento por três semanas em Nova York. Flavia ainda vai mais longe e diz que não se deve ter medo ou vergonha de perguntar tudo o que você considera essencial para sua estadia, como se há adaptador de tomada, ferro de passar roupa, secador de cabelo, mercado perto, ar-condicionado, portaria, ponto de táxi. “Ah, saber se o banheiro fica dentro do quarto também é uma boa. Na Bélgica, fiquei na casa de uma senhora na qual o chuveiro ficava dentro do quarto e a privada ficava numa ‘casinha’ ao lado da cozinha tipo um lavabo, porém no anúncio lia-se ‘suíte’”. ♦
SITES MAIS POPULARES DE ALUGUEL DE TEMPORADA Airbnb (airbnb.com.br) é americano, foi fundado em 2008 e tem escritório em São Paulo. De acordo com o site, são mais de 300 mil anúncios de hospedagem no mundo inteiro em 33 mil cidades de 192 países. Pagamentos em cartão de crédito e possibilidade de contato direto com o proprietário. Sistema de busca por localidade, preço, comodidades. Tem comentários dos hóspedes anteriores. Wimdu (wimdu.com.br) é alemão, de 2011, está acessível em 16 línguas diferentes e está ativo nos cinco continentes, com 50 mil opções de hospedagem em 100 países. Aceita cartões de crédito e PayPal. Sistema de busca por localidade, preço, comodidades. Tem comentários dos hóspedes anteriores. Only Apartments (only-apartments.com) é espanhol, de 2002, tem 16 mil apartamentos em mil cidades diferentes. O site é apresentado em 20 línguas. Aceita cartões de crédito e PayPal. Sistema de busca por localidade, preço, comodidades. Tem comentários dos hóspedes anteriores. HomeAway (homeaway.com) é americano, fundado em 2005, tem um braço brasileiro (aluguetemporada.com.br/) e conta com mais de 11 mil anúncios pagos de casas de férias para alugar em 171 países. Impressiona pelo sistema de busca e pelo detalhamento dos lugares para alugar. O tipo de pagamento é tratado direto com o proprietário.
V ESPECIAL
OO A VELA
POR PAULO GRECA
O PRAZER DE VOAR SILENCIOSAMENTE EM MEIO ÀS NUVENS É POSSÍVEL PARA QUALQUER UM. EMBARQUE EM UMA AERONAVE SEM MOTOR E DESFRUTE DO SABOR DA LIBERDADE SEM LIMITES.
Desde o início da humanidade, o desejo do homem de voar como um pássaro sempre foi um sonho distante. Com o advento das invenções e o avanço da tecnologia, o que parecia impossível se tornou realidade. O voo de planador, também conhecido como voo a vela, teve início na Alemanha após a derrota do país na Primeira Guerra Mundial. Impossibilitado de treinar seus pilotos em aviões motorizados, o país teve de concentrar seus esforços no desenvolvimento de aviões sem motor e em um amplo estudo de condições atmosféricas. Para a maioria dos leigos no assunto, a ideia de voar em uma aeronave sem motor inicialmente parece absurda, porém logo se transforma em uma experiência prazerosa. A emoção de sentar no cockpit como um simples passageiro para navegar e flutuar em meio às nuvens e ao som do vento, geralmente traz a vontade de assumir o comando de toda aquela situação. Isso muitas vezes é o que motiva a pessoa a iniciar uma jornada para se tornar um piloto esportivo. O caminho para isso não é fácil, porém não tão árduo. Para obter a licença de voo é necessário preencher várias exigências da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, entre as quais, realização de minuciosos exames de saúde e psicotécnicos, aprovação em testes sobre regulamentos, tráfego aéreo, conhecimentos técnicos, navegação, meteorologia, aerodinâmica e teoria do voo. Fora isso, treinamento prático com instrutor até adquirir experiência e voar solo, para futuramente fazer a avaliação final na qual todas as habilidades são
postas à prova. O período de treinamento para que um novato comece a pilotar sozinho é em torno de 30 a 40 voos de instrução em aulas práticas. Com a massificação do esporte ao redor do mundo, inúmeros modelos de planadores foram desenvolvidos em materiais que vão da madeira, tela, alumínio e fibra de vidro até compostos altamente tecnológicos, como fibra de carbono. Os modelos para duas pessoas, usados para instrução e voos panorâmicos, são chamados de biplaces. Já os modelos para voo com uma pessoa, normalmente usados em competições, são chamados monoplaces. Independente da decolagem ser realizada em pista de asfalto, terra ou grama, existem várias maneiras de se lançar um planador ao céu. A mais comum no Brasil é por meio do reboque, no qual um avião puxa o planador por uma corda até 600 metros de altura. A partir daí, o planador desconecta-se do avião rebocador para realizar um voo planado e ganha altura com a ajuda das “térmicas” – correntes de ar quente – que se desprendem do solo. Uma outra variante de ganho de altura é feita próximo às encostas de morros, nos chamados “voos de colina”, com aproveitamento de correntes orográficas: um tipo de spray formado pelo vento que bate na base das montanhas e sobe ao topo das mesmas. De ambas as formas, o planador – que tem uma enorme extensão de asas – é levado para cima, para ganhar altura e tentar permanecer o máximo de tempo possível no ar, navegando muitas vezes por distâncias inacreditáveis.
Uma outra possibilidade no voo sem motor é a realização de manobras acrobáticas de alto nível, como tuneaus, loopings, hammerheads, voo no dorso, parafusos, entre outras, nos planadores – ou gliders – homologados para tal finalidade. Uma das coisas mais fascinantes do voo a vela, além da sensação de liberdade plena, é o desenvolvimento do senso de companheirismo, amizade e responsabilidade com os colegas, já que todos os participantes da operação, desde o rebocador, instrutores, alunos e equipe em solo, são voluntários e praticam a atividade pelo puro prazer de voar. Além disso, o voo de planador auxilia no aumento da capacidade de concentração, atenção, senso de orientação, julgamento, tomada de decisões rápidas e certeiras para seus praticantes, já que a ausência de motor faz com que a precisão seja um fator determinante desde o momento da decolagem, navegação e pouso.
Um espetáculo único - reboque de planador ao pôr-do-sol A acrobacia é uma das partes mais emocionantes do voo. Ao lado, Encontro de gerações: Planador Neiva B Monitor – Geração de 1950 e o moderno e acrobático Puchacz SD50 – Geração de 2000
para todas as
idades
Não há limite de idade para voar de planador. Qualquer pessoa em bom estado de saúde pode voar como passageiro e, para isso, basta pagar um passeio panorâmico, porém, uma coisa é certa: ao conhecer um aeroclube de voo a vela e entrar num planador, você corre um sério risco de não querer mais sair de lá. A idade mínima exigida para iniciar o curso de piloto é 16 anos, podendo o aluno voar sozinho a partir dos 18.
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1- Decolagem e reboque em pista de asfalto. 2- Parentão: recordista mundial de reboques. 3- Dona Clara Baster voa de planador aos 91 anos de idade 4- Time de Instrutores do Aeroclube de Tatuí / SP.
O RECORDE MUNDIAL DE REBOQUES É BRASILEIRO É na pequena cidade de Tatuí (SP) que se encontra o piloto com o maior número de reboques de planador já efetuados no planeta. Ao longo de seus 78 anos de idade, dos quais 38 anos puxando planadores com seu avião, José Orlando de Castro Parente é de longe o piloto rebocador mais experiente do mundo, com um número assombroso de mais de 30 mil reboques realizados. A explicação para isso é que a maioria dos pilotos rebocadores exerce essa função por um tempo limitado para acumular horas de voo e posteriormente segue carreira na aviação comercial ou executiva. “Parentão”, como é carinhosamente chamado no Aeroclube de Tatuí (SP), permaneceu rebocando e não migrou para outro setor da aviação devido a duas paixões: além do amor pelo esporte, segundo ele mesmo conta: sua esposa Eva e seus filhos. “Gosto e acho muito importante estar sempre perto da família”, afirma. ♦
Para saber mais Aeroclube de Tatuí (SP) Presidente: Cesar Augustus Mazzoni. Pista de asfalto – Excelentes condições de voo em térmicas Preços: R$ 130,00 a R$ 160,00 (Voo de instrução / voo panorâmico) aeroclubedetatui.com.br
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CARRO
DODGE, AMOR
INCONDICIONAL POR CASSIO MATOS
Antes
Depois
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Marcio Gouvea passou sua infância no interior de São Paulo e lembra que ainda criança, em 1986, na cidade de Estrela do Oeste, viu pela primeira vez um Dodge. Era um Charger RT 1975 vermelho asteca, mais conhecido como vinho, com faixas douradas nas laterais, roda palito e escape duplo. Na época, seu pai tinha um Maverick e posteriormente um Opala, mas foi mesmo aquele Dodge que marcou sua infância. Em 1993, com 15 anos, Marcio veio para São Paulo e, no mesmo ano, foi contratado pela Viação Cometa. “Era eu trabalhando com a cabeça no Charger vinho de Estrela do Oeste. Eu aqui e ele lá”. Sua primeira função era de mensageiro interno e, com apenas três meses, foi promovido para auxiliar de escritório. “Comecei a ganhar mais, guardei com carinho o salário dos seis primeiros meses e fui ao Ferro Velho do França, em São Paulo”. Lá, Marcio comprou seu primeiro Dodge, um Dart 1978 que ele assume que não era grande coisa. “Como não tinha dinheiro acabei comprando o carro sem motor e quando cheguei na porta de casa com aquele carro foi um rolo total”. O prazer de ficar dirigindo ele parado na frente da sua casa bastava até então. Na sequência, Marcio trocou o Dart por outro Dodge e depois outro e mais outro. Em 1996, pediu demissão na empresa em que trabalhava e resolveu: “Vou me dedicar exclusivamente aos Dodges”. Marcio passou a procurar mais carros. Comprava, arrumava, restaurava, vendia, revendia. “O dinheiro servia apenas para dar continuidade à minha paixão e, naquela época, era tudo muito barato e se trocava carros como se fossem figurinhas”.
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“De coração, nunca escolhi um carro, o carro é que sempre me escolheu.” Marcio Gordo Dodge
Marcio passou a ser conhecido no meio dos apaixonados por carros antigos e foi “rebatizado” carinhosamente de Marcio Gordo Dodge, passou a ser o Gordo Dodge e posteriormente Gordo Dodge V8 – apelidos todos que recebeu com muito orgulho. Em 1998, seu negócio começou a se profissionalizar. Alugou um terreno e chegou a ter quase 50 carros. Foi quando o Gordo comprou um Charger 1971 Branco. Este carro foi o primeiro que resolveu guardar e não mais vender. Era o começo da sua coleção. Hoje este Charger está estacionado ao lado de um outro Dodge Charger Amarelo 1972 e do Charger Vinho de Estrela do Oeste. Isso mesmo, aquele mesmo que despertou sua paixão na infância. Seu irmão comprou este carro para ele em 2003 e hoje Marcio chega a ficar com os olhos mareados cada vez que olha ou simplesmente fala sobre ele. “De coração, nunca escolhi um carro, o carro é que sempre me escolheu. Ele olha para mim, eu olho para ele, e quando o carro é para ser meu, é meu”. E continua: “Nunca corri atrás de nenhum carro específico. Todos foram entrando pelo meu coração, alguns marcaram mais e estes vou guardando. Hoje tenho 35 carros, 25 deles são meus e a intenção é não vendê-los, mas ninguém sabe o dia de amanhã. Os outros 10 são para meu trabalho e fazer a coisa acontecer”. Apesar de possuir alguns carros produzidos nos Estados Unidos, ele gosta mesmo é dos modelos produzidos no Brasil entre 1969 e 1981. Dodges americanos estão em segundo plano por não fazerem parte do seu passado. Por necessidade, Gordo conta que aprendeu a mexer nos carros, mas seu prazer mesmo é comprar um carro maltratado e trazêlo de volta à vida. “Jamais recusei um Dodge pelo seu estado de conservação. Para ter um Dodge, antes de tudo tem que amar o carro e sendo assim os pequenos detalhes não importam”. Além da curtição de poder utilizar um Dodge no dia a dia, existe também um lado romântico ligado ao carro. Gouvea utilizou um Charger RT 1974 no dia do seu casamento e conta que quando vier um filho quer levar sua esposa para a maternidade de Dodge e trazê-la de volta para casa com o bebê em um Dodge. O Dodge marcou gerações. Foi da classe alta quando novo, para a classe média baixa e no final da década de 80 foi parar na periferia. “Ele marcou desde o cara que foi milionário até o pobre que vivia em favelas. Marcou todos que viveram sua época e quem teve um acabou passando sua experiência para frente. “A lembrança ficou e é aí que engloba a paixão e onde o carro americano não entra. O carro americano não fez parte desta história. O carro americano estava nos Estados Unidos”. ♦
gordododge@yahoo.com.br facebook/dodgesv8
Gordo com 2 dos seus Chargers RT
Seu casamento com Carolina Gouvea
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Pólo Ricardo Almeida ABR.13 · 57
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junior DOS SANTOS ALMEIDA,
o CIGANo por ROZZE ANGEL fotos priscila prade
O ÍDOLO MUNDIAL DA CATEGORIA PESO-PESADO CONTA SOBRE SUA CARREIRA E PROVA QUE ATÉ O MAIS DURO DOS LUTADORES É HUMANO. ERRA, SE EMOCIONA, MAS NÃO DESISTE NUNCA
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“Eu falei ‘pô’ arruma outro apelido aí... esse Cigano está horrível. Mas quanto mais você não gosta, pior é, né?” Os treinos são sempre intensos para Junior dos Santos, ou Junior Cigano, como é conhecido por aqui. No sábado, dia 23 de março, não foi diferente. No entanto, a disputa não aconteceu dentro do octógono e o prêmio da vez era Cigano. De um lado, a equipe de produtores, fotógrafa e esta jornalista estava a postos para entrevista e foto de capa desta edição. Do outro, cinegrafistas enviados pelo Ultimate Fighting Championship – o poderoso UFC – gravavam o Countdown para a próxima luta. O local escolhido para esta disputa foi a Academia de Anderson Silva, instalada dentro do Sport Club Corinthians Paulista, onde o lutador treina. Este seria o último contato do atleta com a mídia até o combate do dia 25 de maio, em Las Vegas (EUA). Quem vê Cigano entrando no octógono em dia de luta, batendo o pé no chão e chamando seu adversário para o combate, não imagina que por trás da cara de bravo esconde-se um garoto grande, amável e muito simples. Com 1,93 cm de altura e pesando 112 kg (em dia de luta ele chega a 108 kg), Cigano é hoje um dos atletas mais reconhecidos em sua categoria: a dos Pesos Pesados. Tranquilo, não se importou em ter que ir e vir, de um lado para outro da academia, para atender às duas equipes. E, apesar do cansaço, bastava olhar para ele e sorrir para ganhar um sorriso de volta. Junior Cigano tem aquela índole de ‘bom moço’, típica de quem é criado em cidade pequena. Nascido em Caçador, Santa Catarina, teve uma infância humilde. Vendeu sorvetes e entregou jornal para ajudar a família. Aos 18 anos, mudou-se para Salvador, Bahia, em busca de um futuro melhor. Começou a trabalhar como garçom. Foi servindo mesas que conheceu sua empresária (e ex-esposa), Vilsana Picolli. O contato com o mundo das lutas veio em seguida, mas totalmente por acaso. “Nunca pensei em ser um lutador. Em 2005, eu estava meio ‘gordinho’ e resolvi procurar uma academia para
malhar”, diverte-se o lutador, lembrando que nessa academia tinha aula de jiu-jitsu com o professor Yuri Carlton. “Comecei a treinar e a evoluir bastante. O pessoal achou que eu levava jeito”, completa. Tinham razão. Um ano e meio depois, Junior dos Santos fazia sua estreia no concorrido universo do Mixed Martial Arts (MMA). Já na primeira luta, nocauteou seu adversário, um experiente atleta com sete disputas em seu cartel, no primeiro round, com um ‘tiro de meta’, um chute na cabeça que hoje em dia não é mais permitido. “Foi quando decidi que lutar era o que eu queria para a minha vida”, lembra-se. O apelido, Cigano, surgiu nessa época. Com pouco mais de 20 anos, Junior dos Santos tinha cabelos compridos que prendia num rabo de cavalo para treinar. A comparação com o Cigano Igor ‘da novela’ foi inevitável. “Eu falei ‘pô’ arruma outro apelido aí... esse Cigano está horrível. Mas quanto mais você não gosta, pior é, né?”, resigna-se. O apelido pegou e hoje é reconhecido no mundo todo. Não demorou muito para o seu talento ser reconhecido pela maior organização mundial de MMA do planeta, o UFC. Estreou na edição de número 90, em 2008, contra o conterrâneo Fabrício Werdum. “O pessoal estava me subestimando bastante, dizendo que eu não teria chances com um cara do nível do Werdum”, recorda-se. Estavam enganados. Cigano nocauteou seu oponente no primeiro round e esta, segundo ele, tornou-se “uma das lutas mais importantes da minha vida”. Depois dessa vitória, outras seis consecutivas vieram até que, em 2010, Cigano tirava das mãos do campeão Cain Velásquez o tão desejado cinturão da categoria dos Pesos Pesados. Ele vibrou, chorou, se emocionou e fez com que torcedores nos quatro cantos do mundo fizessem o mesmo. Por sinal, Junior é ídolo nacional. Tão carismático, onde quer que esteja tem sempre alguém
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FRONT
pedindo para tirar uma foto ou um autógrafo. Mas a alegria durou pouco. Um ano depois, no final de um duro combate que surpreendeu a todos – inclusive ao próprio Cigano –, o cinturão voltava para Velásquez. Quando questionado se havia ‘doído’ mais por ter devolvido o título ao Cain, o lutador foi enfático: “senti um peso enorme de ter perdido, não porque era para ele, mas porque era uma coisa que eu não queria... Você nunca quer perder, né?”. E sobre a pergunta que não quer calar: o que aconteceu? Ele diz que pela versão médica teve um overtrainning, ou seja, passou dos limites, treinou demais. “Quinze dias antes da luta eu estava voando”, lembra-se, mas faz uma ressalva: “na hora da luta eu estava só de corpo, minha alma não estava lá”. Passada a decepção, Cigano agarra-se à chance de recuperar o posto de campeão. O próximo combate, em maio, contra Mark Hunt, define qual dos dois vai disputar o cinturão. Junior não quer subestimar o adversário: “ele é um cara muito perigoso, que bate forte e tem uma bigorna na mão (risos). Vai ser um desafio muito bom para mim”. No mesmo dia, o companheiro de equipe, Antônio “Bigfoot” Silva, ou Pezão, enfrenta Cain Velásquez. Dependendo do resultado, talvez os amigos tenham que se enfrentar. “Quero muito uma revanche com o Cain, mas vou torcer 100% para o Pezão”, afirma. Enquanto isso, Junior dos Santos mantém uma rotina rígida de treinos. Avesso à bagunça, diz que quando tem um tempo livre, gosta de viajar ou de ficar em casa, com amigos “fazendo um churrasquinho e relaxando”. Mas, em véspera de lutas a vida social não existe. “É só treino. Eu acordo, como, treino, volto, como, durmo, como de novo e vou treinar, só faço isso”, resume com um sorriso aberto no rosto, tão característico que os amigos americanos o chamam de “Nice Guy”. Agora, só nos resta esperar e ficar na torcida. Ele confessa que sempre sente medo antes de entrar no octógono: “não de apanhar, mas de perder”. E, para os fãs, manda um recado: “continuem acreditando em mim, agora eu virei profissional mesmo e se Deus quiser esse cinturão vai voltar para o Brasil até o final do ano”. É o que todos esperam. ♦ AGRADECIMENTOS ESPECIAIS VILSANA PICCOLI ISADORA SANTOS PAULO OTTO ROMANOSCHI ROSANA IURILO JOÃO GUILHERME DE OLIVEIRA COSTA LUIS CARLOS DÓRIA RAMON LEMOS ALEXANDRE DORTA SPORT CLUBE CORINTHIANS PAULISTA STYLIST DAVI DANTAS ASSISTENTE ANDREI RIES
Cigano62 veste: Tom Ford · ABR.13
AVIANCA EM REVISTA
PATROCINADORES NIKE SPORT CLUBE CORINTHIANS PAULISTA TNT ENERGY DRINK CERS CURSOS ONLINE
ASSISTENTE FOTÓGRAFA FELIPE MARQUES ESCOBAR ASSISTENTE DE FILMAGEM PAULO HERNANI CHEDID Da esquerda para direita: Tatiane Greco, Priscila Prade, Junior Cigano, Rozze Angel, Livia Pacheco e Felipe Marques
SABORES
OS SEGREDOS DA CHEF
RENATA VANZETTO POR CARLA PALMIERI
Chef prodígio e autodidata, a paulistana Renata Vanzetto, de 24 anos, cozinha desde os nove anos. Nascida em São Paulo, cresceu em Ilhabela, em contato com a natureza e em meio às caçarolas, pendurada no avental da avó, cozinheira de mão cheia. Nos anos 1990, sua mãe, Silvia Camargo, abriu um pequeno restaurante em Ilhabela, o Kinkhao. Foi ali, quando tinha somente 13 anos, que Renata iniciou sua carreira, como responsável pelas entradinhas com toque tailandês. “Daí para frente, a gastronomia se revelou mais do que uma paixão, uma vocação”, revela. Após estágios em grandes espaços gastronômicos como a Brasserie Les Varietés, em Saint Rémy, sul da França, e no restaurante Villaurrutia, em Tarragona, no nordeste da Espanha, em 2007 Renata abriu em Ilhabela, o Marakuthai, restaurante contemporâneo de sotaque tailandês e “pé na areia” que se tornou um grande sucesso na ilha. Atualmente o restaurante possui mais uma unidade, no bairro Jardins, em São Paulo. “No Marakuthai, tento traduzir um clima despojado na cozinha, fazendo uma culinária leve, tropical, colorida... Na decoração, uso bastante folha de bananeira, conchinhas e sirvo em esteirinhas, tudo bem natural, lembrando a praia, lugar onde cresci”, conta. Suas propostas de uma culinária bem-humorada já lhe renderam importantes prêmios da crítica, como Chef Revelação do Guia Quatro Rodas (2008) e do Casa Boa Mesa (2010), Melhor Restaurante Novo (2010), segundo a revista Época, e o de Melhor Restaurante Contemporâneo (2011), segundo a revista Go Where. Renata também foi indicada como chef revelação da edição Comer & Beber 2012, da Veja São Paulo. “É um reconhecimento do trabalho, não só meu como de toda uma equipe. É gratificante e motivador ganhar estes prêmios, mas não é motivo de deslumbramento. Ouço os elogios, mas também as críticas. As críticas são construtivas e me fizeram crescer muito nesses anos todos de carreira. E é preciso inovar e estudar sempre. Procuro sempre me aperfeiçoar, pois o aprendizado é contínuo”, afirma. Renata ama a culinária de nosso país e acha que a
gastronomia brasileira é feita de uma riqueza cultural enorme. “Acredito que a tendência da nossa culinária seja sempre a de ir, cada vez mais, para o lado natural, resgatando visões e sabores da natureza. Justamente por causa do mundo tão urbano e tecnológico em que vivemos o resgate com o natural se faz cada vez mais importante e vital”, afirma. Sempre em busca de novos desafios, além dos restaurantes Marakuthai, a chef abriu no final de 2012 o bar MeGusta, um lugar descolado, dedicado aos ceviches e piscos no coração de Ilhabela. Renata ainda tem como hobby a pintura e o desenho, aventurou-se entre os croquis de moda e lançou em parceria com a Fashion Chef (marca que cria roupas para chefs de cozinha) uma linha intitulada Rê-Comendo. A linha possui aventais em estilo Boho Chic para gourmets modernos e fashionistas, camisetas e outros acessórios. “Ainda espero lançar um portal, em 2013, que reúna textos meus, receitas e várias dicas de gastronomia. Também já planejo lançar novidades da minha linha Rê-Comendo, com novos modelos de t-shirts e aventais de cozinha estilosos”, antecipa Renata. Mas não é somente de trabalho que vive esta jovem chef. Em suas horas vagas, quando não está nas panelas de seus restaurantes, além de pintar, Renata gosta de estar na companhia da família e dos amigos. “Meu programa favorito é ficar no Bonete (praia paradisíaca e privativa, no extremo sul de Ilhabela), tomando caipirinha de limão-cravo, colhido do pé, cozinhando peixes fresquíssimos, pescados na hora, e conversando com amigos”. ♦
FOTO TATEU BRUNELLI
PEIXE COM CURRY VERDE, FOLHA DE LIMÃO E CAPIM-SANTO CUBOS DE PEIXE (1 PORÇÃO) Ingredientes
Modo de preparo
50 g cebola branca picada 15 g pasta de curry verde 300 ml de leite de coco 1 unid. folha de limão ¼ de limão siciliano com casca 1 unid. de capim-santo 25 g de manteiga 180 g filé de pescada amarela em cubos médios Sal a gosto
1. Suar a cebola na manteiga. 2. Acrescentar a pasta de curry e dissolver juntamente com o leite de coco. 3. Adicionar a folha de limão, capim santo e o limão siciliano e deixar cozinhar até soltar o aroma. 4. Acrescentar o peixe e deixar cozinhar por 10 min. 5. Finalizar com sal a gosto.
SABORES
GASTROTURISMO CARIOCA POR CARLA PALMIERI FOTOS ROBERTO SALGADO
O Brasil é um país com uma tradição empresarial recente no segmento hoteleiro, e somente nos últimos anos a gastronomia ganhou atenção especial dos hotéis. Além das boas acomodações e do bom atendimento, o segmento gourmet é uma das apostas das redes hoteleiras para compor a lista de itens que influenciam na escolha de sua marca. Espaços aconchegantes, decoração e menu assinado por grandes chefs são algumas das estratégias adotadas. Selecionamos quatro hotéis na cidade do Rio de Janeiro que cumprem com maestria este trabalho conceitual e cujos restaurantes que valem a visita. Veja a seguir. BAR D’HÔTEL Ponto de encontro de descolados na orla do Leblon, o Bar d´Hôtel, que está localizado no Marina All Suites, alia uma decoração supermoderna às características retrôs do imóvel. Escolhida para assumir as panelas do bistrô, a chef Maria Victoria Oliveira tem como principal missão proporcionar aos clientes uma gastronomia emocional, voltada para a qualidade dos ingredientes e dos sabores. O cardápio elaborado pela chef traz deliciosas opções de entradas, como o Polvo na Grelha com Azeite Negro (R$ 22) e Vieiras em Molho Cítrico e Açafrão (R$ 38). Entre os pratos, destaque para o Risoto Carioca (R$ 35), composto por carne seca desfiada com abóbora, queijo coalhado, pesto e agrião, e o Camarão com Aromas do Nordeste (R$ 60), feito com creme de bobó, banana da terra frita, mousseline milho verde, bacon e arroz. Por fim, não dispense o surpreendente Pão de Ló a Três Leites (R$ 21). Além do tradicional pão de ló embebido nos três leites, é servido com sorvete de doce de leite, banana brullé e calda de maracujá Bar d’Hôtel – Hotel Marina All Suites
hoteismarina.com.br
LE PRÉ CATELAN Seguindo a tendência do atual cenário gastronômico mundial, o restaurante Le Pré Catelan, considerado um dos melhores franceses do Rio de Janeiro, está localizado em um dos pontos mais privilegiados da orla de Copacabana e com uma bela vista. O espaço do Sofitel Rio de Janeiro Copacabana exibe uma decoração que alia requinte e modernidade. No menu elaborado pelo icônico chef francês Roland Villard estão presentes criações que são sucesso consagrado entre os clientes, dentre elas a Costela de Tambaqui (peixe da Amazônia), mousse de batata baroa defumada e molho de tomilho (R$ 75) e o Risoto de Amêndoas Grelhadas com vieiras, camarões e lagosta e molho de vôngole (R$ 89). Mas os grandes destaques que valem o experimento em uma primeira visita são os menus conceituais da casa. O “Viagem Gastronômica à Amazônia” (R$ 290 por pessoa) foi criado no final de 2008, e mistura
a técnica de preparo francesa aos ingredientes típicos da região brasileira. O menu possui dez serviços e é composto, entre outras delícias, por Brandade de Tucunaré (peixe amazônico) ao leite de coco, pastel de carne de siri com pérolas de sagu de tapioca marinadas na caipirinha e molho de bacuri, entre outros. Outro menu de destaque, criado por Villard em julho de 2011, é o “Arroz e Feijão” (R$ 290 por pessoa), que inclui nove pratos no serviço, todos tendo como base o arroz e o feijão. Acarajé de feijão fradinho com foie gras grelhado, chutney de arroz vermelho ao sabor de maracujá e Ballotine de Galinha d’Angola (recheado com a coxa da galinha e cogumelos), são algumas delícias que os comensais encontrarão neste fantástico menu. Le Pré Catelan – Sofitel Rio de Janeiro Copacabana
sofitel.com
TÉRÈZE Para os gourmets que estiverem de passagem pela capital carioca, o restaurante Térèze, localizado no Santa Teresa Hotel, é visita obrigatória. Além de possuir uma das vistas mais curiosas da cidade e um design tropical que exala originalidade, oferece o melhor da cozinha contemporânea brasileira. Não deixe de provar as receitas criadas pelas mãos do chef francês Phillipe Moulin, como a Casadinha Lagosta (R$ 60), o Leitão Braseado no caramelo de baunilha com cebolitos confit e batata doce trufada (R$ 70) e o Doce Carnaval (R$ 70 para 2 pessoas), uma estonteante degustação das melhores sobremesas e soberts do Térèze. O hotel também possui um charmoso lounge, O Bar dos Descasados. Para os mais românticos e para todos aqueles que brindam a vida, o momento inesquecível é o pôrdo-sol visto desse local, que pode ser acompanhado das melhores cachaças ou de um bom vinho, selecionado na adega da casa. Aberto todos os dias, o bar tem a opção de almoço light, drinks, degustação de cachaças, aperitivos e snacks. Térèze – Hotel Santa Teresa - Relais & Chateaux
santa-teresa-hotel.com
LA FINESTRA A vista grandiosa da praia de Copacabana é apenas um dos atrativos do restaurante La Finestra. Localizado no quinto andar do hotel Porto Bay Rio Internacional, o espaço traz o melhor da gastronomia internacional com pitadas de brasilidade. Comandado pelo chef Marcos Barbosa, apresenta um menu com várias intervenções da culinária portuguesa, influência da origem da rede hoteleira. Não deixe de experimentar o Risoto de Bacalhau com Tomate Confit (R$ 42), o delicioso Arroz de Pato à Portuguesa (R$ 35) e os clássicos Pastéis de Nata (R$ 13 a porção com três unidades), com a receita original que faz muito sucesso na cidade de Belém. Às quintas-feiras o evento “Botequim”, com música ao vivo, oferece, além de uma caipirinha de cortesia, um buffet de comidinhas típicas brasileiras. O bar na cobertura, exclusivo para hóspedes, serve lanches e drinques à beira da piscina, tornando-se também uma boa opção para um pequeno happy hour. La Finestra – Porto Bay Rio Internacional
portobay.com.br
OS E B T I N O AR B , S POR PAULO GRECA
OS AT
BON
DRINKS
PARA ESTA EDIÇÃO, SELECIONAMOS VINHOS “CORINGAS” COM EXCELENTE CUSTO, PARA VOCÊ MONTAR UMA SEQUÊNCIA E HARMONIZAR COM BOA COMIDA, DESDE A ENTRADA ATÉ A SOBREMESA. APROVEITE!
TUNICHE LATE HARVEST 2008
Branco de colheita tardia, com corte de 50% Riesling e 50% Gewurztraminer, produzido no Vale do Cachapoal, Chile. Amarelo dourado brilhante, concentrado e persistente. Apresenta frutas maduras com toques de mel e canela. anaimport.com.br CORTE ALLA FLORA GIUGGIOLO BIANCO IGT 2009
Produzido em Cervognano, na Itália, este corte de Chardonnay, Sauvignon Blanc e Incrocio Manzoni (híbrido e Pinot Grigio e Riesling) agrada pela complexidade de notas cítricas de limão e grapefruit. Fresco, suave, com boa acidez. anaimport.com.br
VIÑA CONSOLACION GRAN RESERVA 2004
KRANZ BRUT ROSE 2010
Produzido em Treze Tílias (SC), é elaborado com 100% de uvas Cabernet Sauvignon pelo método Charmat. Aromas de frutas vermelhas, bolhas finas e perlage elegante. Na boca, muito refrescante, com acidez equilibrada e final persistente. mondovinoweb.com.br
Varietal de Cabernet Sauvignon maturado em carvalho francês por 22 meses. Aromas complexos de frutas negras e especiarias. Na boca, taninos maduros com final longo. Santé Enogastronomia: +55 (11) 99987-2602 CARINAE GRAN MALBEC ROSE 2008
Vinho Rosé de Malbec produzido pela CarinaE Viñedos e Bodega, na região de Mendoza, Argentina. Revela aromas de frutas típicos da variedade. Leve, bastante refrescante, com boa acidez e final marcante. anaimport.com.br
Dica do especialista: Consulte um sommelier para lhe orientar que tipo de comida escolher para harmonizar com uma sequência de vinhos que comece pelo espumante, passe para o branco, depois o rosé, o tinto e finalmente o vinho de sobremesa.
MAPA GASTRONÔMICO
GIRO RÁPIDO POR PAULO GRECA
SE O SEU DESTINO NO PRÓXIMO VOO FOR UM DOS LOCAIS ABAIXO, NÃO DEIXE DE DAR UMA PASSADINHA PARA CONHECER E APROVEITAR O QUE HÁ DE MELHOR NA GASTRONOMIA DA REGIÃO
MONDOVINO RIO DE JANEIRO/RJ A novidade gastronômica no Recreio dos Bandeirantes (Rio de Janeiro) fica por conta da criatividade dos proprietários da Mondovino, Rogerio Goulart e Cesar Valle. Além da variada petiscaria regada a excelentes vinhos e cervejas artesanais que a casa oferece, o visitante pode desfrutar da saborosa culinária do restaurante vizinho Piazetta. Você pode optar em comer um dos pratos do restaurante na loja de vinhos sem custo adicional ou levar a bebida de sua preferência para beber no restaurante sem cobrança de taxa de rolha. Sem dúvida alguma, uma parceria na qual o maior beneficiado é o consumidor. mondovinoweb.com.br
SIETE RESTAURANT CANCÚN/MÉXICO Especializado em culinária mexicana, o Siete foca na elaboração de saborosos pratos, temperados de forma a aguçar os sentidos de seus visitantes. O ambiente tem um estilo levemente sofisticado e uma curiosa decoração feita com imagens de grandes nomes do pop art mexicano. Seja qual for sua escolha – buffet ou a la carte – você poderá desfrutar das delícias da gastronomia local. Vale conferir. aquacancunresort.com
OFICINA DO SABOR OLINDA/PE Inaugurada em 1992 pelo chef Cesar Santos, a Oficina do Sabor aposta na valorização de artistas locais e na multiplicidade de sabores da gastronomia pernambucana. A casa, com capacidade para receber até 130 pessoas, tem decoração feita com peças de talentos regionais e toalhas de mesa pintadas à mão. Peça o Polvo Assanhado e desfrute do visual de parte das belezas do Recife num dos terraços do restaurante. oficinadosabor.com
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AVIANCA EM REVISTA
ARTE DE FAZER CHURRASCO Av e n i d a R E b o u รง a s , 1 0 0 1 - J a r d i m P a u l i s t a - S รฃ o P A u l o - S P - T E l . ( 1 1 ) 3 0 8 3 - 4 2 6 5 - w w w. v e n t o h a r a g a n o . c o m . b r
BIOGRAFIA
BIO ARTUR GRYNBAUM O vendedor de roupas, fragrâncias e boas ideias POR CAMILA BALTHAZAR FOTO GUILHERME PUPO
AOS 40 ANOS, GRYNBAUM ASSUMIU A PRESIDÊNCIA EXECUTIVA DO GRUPO BOTICÁRIO. A CARREIRA PRECOCE NO VAREJO COMEÇOU COMO GUARDADOR DE BANCA AOS OITO ANOS. LOGO DEPOIS, FOI PROMOVIDO A PORTEIRO DE LOJA EM DIAS TUMULTUADOS DE FERIADOS E, AOS 12 ANOS, VIROU OFFICE BOY. TODAS AS FUNÇÕES FORAM EXERCIDAS NA SAMUCA MODAS, LOJA DO PAI E DO TIO, LOCALIZADA NO CENTRO DE CURITIBA. ANTES MESMO DE INICIAR A FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA NA FAE, GRYNBAUM FOI CONTRATADO PELO BOTICÁRIO COMO ASSISTENTE FINANCEIRO. GRANDE PARTE DE SEU CONHECIMENTO E TALENTO VEM DA EXPERIÊNCIA DO DIA A DIA COM CONSUMIDORES E DA CERTEZA DE QUE O QUE ESTÁ BOM SEMPRE PODE FICAR MELHOR.
AVIANCA EM REVISTA
ABR.13
路 73
BIOGRAFIA
No dia 1o de março, os termômetros marcavam 18ºC negativos na cidade de Jerusalém, em Israel. O presidente executivo do Grupo Boticário estava lá, pronto para correr os 21 km da Meia Maratona Internacional. Vestindo três camisetas, uma calça, um abrigo corta vento, boné e touca, o executivo conta que o frio faz com que sua velocidade média seja mais alta do que no Brasil. “Como está muito frio, tem que correr rápido. Não tem chance pra desistir, pois ficar parado no frio não é uma possibilidade. Fiz uma média de 12 a 13 km/h”, lembra Grynbaum, que não se considera corredor profissional. Devido às frequentes viagens a negócios, o esporte foi o caminho encontrado para exercitar-se regularmente de qualquer lugar. É só levar o tênis na mala. Artur Grynbaum nasceu em 1969 na cidade de Curitiba. Mas a origem da história do atual presidente executivo do Grupo Boticário remonta ao final dos anos de 1940, quando o pai, o avô e os tios fugiram da Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial para a Bolívia. Lá, o ex-partisan (membro da tropa irregular formada para se opor à ocupação e ao controle estrangeiro) conheceu uma argentina, mãe de Artur. Oito anos depois, em 1958, mudaram para o Brasil, fixando residência na capital paranaense. “Minha família tinha uma boa condição de vida na Alemanha, mas enfrentou a guerra, perdeu tudo, e precisou começar do zero em outro país. Isso faz diferença na história de vida das pessoas”, conta Grynbaum. Com espírito empreendedor, o pai e o irmão abriram a Samuca Moda, loja de confecção no centro de Curitiba. Inevitavelmente, Artur cresceu dentro desse contexto. “Eu brinco, mas é uma brincadeira séria. Quando tem comércio na família todo mundo acaba trabalhando”, afirma o executivo, que ganhou o primeiro emprego aos oito anos: guardador de banca. “Eu cuidava da promoção pra ninguém roubar. Ficava ali de olho”, lembra. De guardador de banca passou a porteiro, administrando a entrada frenética dos clientes em épocas de feriados. Aos 12, veio a segunda promoção: office boy. Como a mesada
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AVIANCA EM REVISTA
estava curta, o garoto propôs um acordo com o pai: trabalharia todos os dias – não apenas em datas festivas – em troca de um aumento na mesada. Sem abrir mão da escola, Grynbaum trabalhava das 13h30 às 17h, exceto quando tinha aula de inglês e chegava um pouco mais tarde. “Foi um aprendizado enorme. A vantagem da loja era ser um pequeno grande negócio, onde você acaba passando por todas as funções desde administração, atendimento ao consumidor, fechamento de venda, pós-venda, compra, caixa, até contabilidade. Me apaixonei pela questão de entender o consumidor e saber o que ele imagina quando vê uma vitrine e o que pode ter de desejo”, explica. Artur trabalhou na Samuca Modas até os 17 anos. Antes mesmo de concluir o segundo grau, em 1986, entrou para o Boticário – farmácia de manipulação fundada em 1977, pelo cunhado Miguel Krigsner. “Tem gente que diz que sou ‘costa quente’, mas essa visão é errada. Na verdade, eu precisava ralar o dobro para provar que era bom. Do contrário, as pessoas diriam: ‘ah, está aqui porque é parente’. O mesmo acontecia na loja do meu pai. O filho do dono precisava trabalhar dobrado pra mostrar que era igual”, diz Grynbaum. Mesmo sendo uma empresa de capital familiar, a cultura profissional no grupo é muito forte. “Você imagina que tenho muitos primos, amigos. Quando alguém me pergunta se tem uma oportunidade eu digo que sim, mas que colocarei o currículo no processo seletivo. O que vale é a competência. Se for o melhor, leva a vaga”, expõe. A oportunidade de entrar no Boticário como assistente financeiro chegou junto com o Plano Cruzado. O Boticário começava a desenvolver o negócio de franquia, gerando uma grande reforma estrutural. Naquela época, eram cinco lojas em Curitiba e mais de mil pontos de venda mistos no Brasil. Ou seja, uma ótica, que entre seus produtos, também vendia Boticário. O cunhado de Artur decidiu que era o momento de limpar este modelo e trabalhar apenas com lojas exclusivas. Para isso, dispensou o financeiro,
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contratou um novo colaborador para este cargo, Bernardo Fedalto, e chamou Artur para ser o braço direito de Fedalto. “O principal atributo necessário era confiança. Por isso o Miguel falou com meu pai para pedir meu passe emprestado durante um tempo. Além da chance de aprender mais sobre varejo, comecei a atuar na construção de uma marca e um canal”, afirma. Depois de seis anos no Boticário e uma promoção a assessor de diretoria, Grynbaum concluiu a graduação em Administração e Economia pela FAE do Paraná. Com o diploma na mão, quis ser dono do próprio negócio – ambição sustentada desde a infância. “Miguel e seu sócio vieram conversar comigo, propondo que eu comprasse 8% da empresa e, assim, continuasse no Boticário. Eu estava louco para ficar. Pedi dinheiro emprestado para o meu pai e, passados três anos e meio, a dívida estava quitada”, expõe. Artur seguiu a carreira na empresa e, em 1995, um ano depois da estabilidade trazida pelo Plano Real, pilotou um processo de mudanças que virou a empresa de cabeça para baixo. “No período inflacionário, o sonho de todo empresário era fazer planejamento a longo prazo. Com o Plano Real decidimos mudar a estrutura interna e nossa distribuição para estarmos mais próximos do consumidor e do franqueado”, relata. No entanto, o plano, que internamente foi chamado de “redesenho”, previa mudanças em uma empresa de sucesso. “É fácil mudar algo que está dando errado, afinal todos são favoráveis. Mas ao mexer em algo que está dando certo, as pessoas perguntam: ‘por quê?’”, diz Grynbaum, que na época tinha apenas 26 anos. Mesmo ouvindo questionamentos como esses, ele não desistiu. “Tenho um bichinho chamado inconformismo positivo. Acho que tudo dá pra fazer melhor. Não costumo relaxar”, completa. Com embasamento técnico para fazer as proposições e olhar voltado para resultados, as mudanças mexeram na logística de distribuição e no quadro de funcionários. Se antes os principais atributos eram tempo de casa e confiança, com a mudança as competências técnicas, e visão estratégica e de futuro passaram a ser qualidades
requisitadas também. “O Boticário foi plantado nesse processo de redesenho. Era uma história de sucesso que queríamos melhorar ainda mais. Somos orgulhosos do que construímos, mas o grande desafio é saber como fazer daqui pra frente”, conta. A conclusão desse projeto levou à segunda promoção no Boticário: diretor financeiro e, quatro meses depois, responsável pela área comercial também. A junção das duas áreas foi decorrência da demissão de um diretor comercial com pouco tempo de casa e logo após o processo de “redesenho”. “O risco de trazer alguém de fora era grande. Não podíamos errar de novo. Por isso, assumi o cargo de diretor financeiro e comercial durante quatro anos”, afirma. Em 2002, Grynbaum assumiu a vicepresidência e, no dia 27 de fevereiro de 2008, prestes a completar 40 anos, tomou posse da presidência executiva. “Sempre brinco dizendo que fui precoce e vivi muitas coisas em épocas que outras pessoas ainda estavam brincando. Comecei cedo. E o maior aprendizado que carrego comigo é que você deve ter a chance de decidir seu destino. Se você não fizer isso, alguém faz por você”, sentencia. Em 2011, o Boticário deu outro importante passo em sua trajetória, lançando o Grupo Boticário, que hoje é composto de cinco unidades de negócio: Eudora; Quem Disse, Berenice?; The Beauty Box; Skingen Inteligência Genética e o próprio O Boticário. É a prova de Artur Grynbaum continua reinventando a empresa. “Em toda a minha experiência profissional, descobri que primeiro temos que ser vendedores. Depois vem a parte técnica. Não acho que existam enlatados, como fazer um curso ou ler um livro e seguir religiosamente os conselhos. Gosto sempre de modelar para o que fazemos”, aconselha o executivo, além de um pouco médico e terapeuta. “Brinco que tenho um consultório médico e um divã porque aqui na empresa atendemos diferentes especialidades de hora em hora e temos um divã para tratar de pessoas”, explica. Nas horas vagas, Artur continua correndo. E, faça frio ou calor, ele não pensa em desistir. ♦
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ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
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A MONUMENTAL
BRASÍLIA
POR CAMILA CIBERI FOTOS GRAZIELA VENTURA
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ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
ATERRISSANDO NA CAPITAL FEDERAL IMEDIATAMENTE NOTA-SE A EXPANSÃO. O AEROPORTO ESTÁ EM OBRAS, ASSIM COMO BOA PARTE DA CIDADE, QUE ESPERA ANSIOSA A CHEGADA DA COPA DO MUNDO. DESDE QUE FORAM ANUNCIADOS SETE JOGOS EM 2014 E A ABERTURA DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES, AINDA NESTE ANO, BRASÍLIA PREPARA-SE PARA RECEBER A MAIOR QUANTIDADE DE TURISTAS DE SUA HISTÓRIA. EM MEIO À ARQUITETURA DE TIRAR O FÔLEGO, GUILHERME SIQUEIRA NOS APRESENTOU SUA CIDADE, QUE SURPREENDE PELA ORGANIZAÇÃO, BELEZA, INÚMERAS ATRAÇÕES E TRANQUILIDADE, APESAR DE SER O CENTRO DE TODAS AS DECISÕES DO PAÍS.
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A primeira viagem a Brasília transmite a sensação de uma cidade-ilha. O horizonte é infinito, é possível ver o céu lá longe e, se apertar bem os olhos, quase vem a ilusão do mar. Mas tudo não passa de miragem. A cidade está a 1.172 metros de altitude e a uma distância de 1.400 km da orla mais próxima. O que se enxerga são os planaltos verdinhos e a imponência da “Flor do Cerrado”, apelido da Torre Digital, última obra de Oscar Niemeyer construída na cidade e inaugurada em 21 de abril de 2012. Sua organização é impactante, parece milimetricamente planejada. E realmente foi. Lúcio Costa, idealizador da cidade, a desenhou para ser perfeita, tanto na estrutura como no
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Guilherme Siqueira
fluxo, permitindo aos brasilienses uma qualidade de vida difícil de encontrar em outro Estado do Brasil. O formato de avião ¬- que na verdade é de uma cruz com as pontas curvadas pelo avanço inesperado do Lago Paranoá no início da cidade - foi dividido estrategicamente em quatro escalas: monumental, residencial, gregária e bucólica. “Brasília é democrática e homogênea, quase esquizofrênica. Ela oferece um pouco para cada tipo de personalidade, no conforto de uma cidade pequena, mas com vivências de metrópole”, define Guilherme Siqueira, empresário e criador da revista GPS Brasília. Se durante o dia respira-se cultura, à noite é possível relaxar em um dos excelentes restaurantes que a cidade abriga. Guilherme conta que a transição de uma cidade de negócios para uma cidade turística foi muito visível nos últimos anos. “As empresas e pessoas começaram a ver seu potencial e exploraram o lado mais turístico daqui,
complementando o DNA cultural de Brasília com ótimas opções de lazer”. Por mais que a ascensão de Brasília seja recente, é impossível visitá-la e deixar de lado seus monumentos. Oscar Niemeyer, o principal responsável pela arquitetura da cidade, deixou sua marca registrada em todos os cantos e seu traço é tão característico que se torna fácil identificar suas obras. “Niemeyer se inspirou nas curvas da mulher brasileira”, conta Gunnar Mainieri, dinamarquês e guia turístico. Gunnar mora na cidade há dez anos, fala cinco idiomas e sabe mais de Brasília do que a maioria da população nascida e criada ali. O Eixo Monumental é o ponto forte para quem quer ver de perto as obras de Niemeyer. Todas elas possuem um espelho d’água próximo, refletindo totalmente sua estrutura. “O arquiteto pensou em cada detalhe e fez com que suas obras fossem valorizadas ao máximo”, explica Gunnar. Ao entrar
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ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
Torre Digital – Flor do Cerrado
Ponte JK no Lago Paranoá
na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, você percebe o que ele está falando. Projetada para que seu desenho se assemelhasse a mãos em sinal de oração – ou a coroa de Cristo, a igreja abriga um interior deslumbrante em que o visitante é obrigado a passar por um corredor escuro antes de ver a surpresa que o aguarda. As luzes que atravessam seus vitrais reconfortam, criando um lugar aconchegante e vivo. Na mesma praça, o Museu Nacional da República abriga obras itinerantes e foi o último marco a ficar pronto do Eixo Monumental, em 2006. Mais à frente, o Itamaraty é um dos prédios mais bonitos e recheados de cultura na cidade. Com o maior hall fechado da América Latina, o Ministério das Relações Exteriores guarda grandes nomes da arquitetura, artes plásticas e ilustres visitantes, como a Rainha Elizabeth, que esteve em Brasília em 1968 e foi a única a usar um corrimão móvel na escada principal do prédio, projetada por Joaquim Cardoso. Ela também foi responsável por uma das peças históricas que o decoram: um dos maiores tapetes persa do mundo dado de presente em sua visita. Em todos os ambientes um lindo jardim de Roberto Burle Marx pode ser apreciado, valorizando a proximidade com a natureza e prezando pela qualidade de vida. E já que a cidade está longe do mar, o Lago Paranoá cumpre seu papel, permitindo que os brasilienses tenham mais uma opção de lazer e umidificando o ar seco. “O passeio de barco é obrigatório para quem visita Brasília”, afirma Guilherme. Segundo ele, a cidade muda completamente se vista da água e se torna ainda mais bonita. O ideal é fazer o passeio no fim de tarde para aproveitar o sol se pondo e as luzes nos 112 km de orla. O lago também é uma importante peça na vida da cidade. A prática de esportes náuticos é muito frequente, inclusive nos dias de semana, quando é possível observar os caiaques, velas de windsurf e praticantes de stand up paddle passando debaixo da Ponte JK. Quando o sol se põe em Brasília, a noite ganha vida com as diversas opções de bares, restaurantes e casas noturnas, permitindo esquecer-se, por um momento, de que ali é a Capital Federal. Porém, a realidade volta à tona pelo caminho interrompido pelas maravilhas arquitetônicas de Niemeyer. Muitas delas ganham um brilho especial ao anoitecer e valem a visita quando a iluminação reforça a magnitude das obras do arquiteto. O Quartel General reflete o tom alaranjado que é ofuscado pela Concha Acústica localizada bem em frente. A Ponte JK brilha na imensidão do Lago Paranoá e o Congresso Nacional reluz nos espelhos d’água. Todas as curvas de Niemeyer ganham sombras que apenas os olhos podem registrar.
Catedral Metropolitana de Nossa Senhora de Aparecida
AVIANCA EM REVISTA
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ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
SE BRASÍLIA JÁ É ÓTIMA, IMAGINA NA COPA O Estádio Nacional Mané Garrincha está quase pronto. As obras estão a todo vapor com quatro mil operários trabalhando 24 horas por dia. Ele começou a ser construído em julho de 2010 e será inaugurado no aniversário de Brasília, 21 de abril de 2013. O projeto, feito por Eduardo Castro Melo Filho, respeita e mantém a mesma linha de todos os edifícios da cidade, que não podem ser modificados, já que Brasília ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco em 1987. Mas o novo estádio não será apenas mais um que sediará jogos da Copa. Ele será o primeiro no mundo a conseguir a Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que é conferida aos edifícios que comprovam serem sustentáveis tanto em seu projeto e execução, quanto na obra finalizada. “Tudo isso envolve um trabalho em conjunto: aproveitamento de materiais, treinamento de operários, redução de impacto ambiental e instalações que atendam padrões norte-americanos em um edifício eficiente e sustentável”, explica Ian McKee, consultor responsável pela certificação no Estádio Nacional de Brasília. Depois de finalizado, o estádio irá contar com 9.120 painéis solares capazes de produzir energia suficiente para duas mil casas por dia. Ou seja, a obra provavelmente será capaz de produzir mais do que consumirá. Além disso, sua cobertura e entorno terão captação da água da chuva, que depois de limpa será utilizada nos banheiros, na
irrigação do campo e em limpeza geral. E aqueles que pretendem visitar Brasília em um dos jogos da Copa poderão caminhar até o estádio ou ir de bicicleta, já que a localização próxima ao setor hoteleiro permite que se reduzam em 50% as emissões geradas por transporte de torcedores. Serão 800 vagas de “bike valet” e mais 400 na parte interna do estádio destinada aos funcionários. O grande evento de estreia será a abertura da Copa das Confederações, no dia 15 de junho. O Estádio Nacional Mané Garrincha sediará a festa de abertura e o primeiro jogo do campeonato: Brasil X Japão. Durante a Copa do Mundo, em 2014, Brasília receberá sete jogos, incluindo a disputa de terceiro lugar. “O Estádio veio para suprir a necessidade de um espaço maior para eventos, shows e convenções”, conta Claudio Monteiro, secretário extraordinário da Copa. Com isso, o local será uma arena multiuso, com lojas, centros de conveniência, restaurantes e centro de convenções. A cidade espera um fluxo de 600 mil turistas no período da Copa, sendo 200 mil estrangeiros, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. “O impacto econômico será de quatro bilhões de reais”, afirma o secretário, confirmando o que Dom Bosco, padroeiro de Brasília, já previra em sua visão: “Quando escavarem as minas escondidas no meio destes montes aparecerá aqui a grande civilização, a terra prometida, onde jorrará leite e mel. Será uma riqueza inconcebível”.
MUITO ALÉM DA ARQUITETURA CINCO ANTENADOS MORADORES DÃO DICAS DO QUE FAZER EM MEIO A ESSA INTERESSANTE CIDADE PROJETADA POR LÚCIO COSTA E ESCULPIDA POR OSCAR NIEMEYER Um tour completo “O dia perfeito em Brasília começa com um café da manhã à moda francesa no Daniel Briand. Depois, para curtir a beleza do lago Paranoá e ainda fazer um exercício, a dica é alugar um stand up paddle no Katanka, localizado no Clube das Nações, e remar de uma ponte a outra. Para quem gosta de natureza, engate um almoço à beira do lago no restaurante Soho, localizado no Pontão. Encerre com uma noite animada e dance até cansar nas baladas de Brasília. Entre as minhas preferidas está a Q5 Club, pequena e com público bacana”.
Bela Lima, advogada Durante a semana “Em Brasília, nada como começar o dia com aquela corridinha no Jardim Botânico – além de fazer bem à saúde é bom para recarregar as energias. Para completar, um passeio de lancha pelo Lago Paranoá. Às quintas-feiras, sem puxar sardinha, o legal é fazer o ‘esquenta’ no Dudu Camargo Bar Restaurante e, em seguida, partir para a festa 5uinto: baladinha regada à música eletrônica mais tradicional da cidade”.
Dudu Camargo, chef gastronômico Foto: Cristiano Nunes Para curtir e ficar “Eu adoro o Lago Sul. Por tudo. Por não haver prédios e podermos ver o céu sob nossos olhos. As casas são arborizadas, não há muros aparentes e as cercas são verdes. É possível fazer boas caminhadas, dar uma corrida, estar próximo ao Lago Paranoá. Os comércios são organizados. E há a vizinhança, que se conhece e se encontra no mercado, na padaria, no restaurante, dando aquela impressão de comunidade”.
Paula Santana, jornalista Foto: Celso Junior Um almoço inesquecível “Em uma casa no setor de mansões do Lago Norte existe um achado da gastronomia nórdica. O Aquavit é um projeto feito pelo culinarista e arquiteto Simon Lau. Ali se pode experimentar o menu de um dos chefes mais importantes da capital e também a mais bonita e completa vista que um restaurante pode oferecer. Pelos grandes vidros e varandas projetadas pelo próprio Simon, pode-se ver o Lago Paranoá, o Plano Piloto, o Palácio da Alvorada e a reserva ecológica do Parque Dom Bosco”.
Clay Rodrigues, designer e arquiteto Foto: Graziela Ventura Tentações “Debaixo do traço do arquiteto que é o céu de Brasília existe uma cidade com aparência fria e clima quente, para driblar essa minha pedida é riscar o eixão até a Asa Norte, sentar na Saborella, deixar a dieta de lado e aproveitar sem culpa aquele sorvete de tapioca que encanta do italiano ao nordestino. De lá aproveito minha inquietude e atravesso a ponte até o Lago Sul, é que ver as tendências da moda apenas pela internet ou revistas não me convence, gosto de provar, tocar, sentir as texturas e ver de perto as novidades que circulam pelo mundo. Nesse caso, uma passadinha na Magrella atualiza e inspira o profissional da área que vive em Brasília, o difícil e resistir a tentação”.
Luly Mello – Designer de moda e Blogueira. Foto: Luly Mello
ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
ONDE COMER Soho A localização e a vista do restaurante são coadjuvantes perto do sabor e diversidade da cozinha oriental. A combinação dos dois faz do Soho um excelente almoço no final de semana. Não deixe de provar o Soho maki de camarão (enrolado de salmão maçaricado recheado com camarão empanado e cream cheese) e o sashimi de salmão com crispy de batata doce. Para quem prefere os pratos quentes, o restaurante ainda oferece robatas e alguns pratos da cozinha oriental. sohobrasilia.com
Pampulha O torresmo e a caipirinha de cortesia na entrada já denunciam o que está por vir. A comida mineira é a base do recém-aberto Pampulha. Em uma área em expansão na cidade, o buffet do almoço é recheado de opções. Já no jantar o cardápio à la carte dá destaque para o leitão à pururuca, um dos pratos mais pedidos no restaurante. Por ser uma comida muito pesada, Pedro Procópio, sócio do local, diz que dá um jeitinho caso alguém peça-o no almoço. Reserve um espaço para as sobremesas feitas com o melhor doce de leite mineiro e o cafezinho coado na hora. pampulhabrasilia.com.br
Fratello Uno Boa pedida para uma noite relaxante. A atmosfera da pizzaria é acolhedora e a pizza saborosíssima. Fique atento ao horário, pois o salão costuma lotar rapidamente e a fila de espera vai se formando com o passar das horas. Prove as Pizzas do Chef, com combinações que fogem do tradicional. fratellounopizzaria.com.br
Places Com um formato diferenciado, o buffet gourmet agrada aqueles que procuram um almoço rápido, porém com qualidade. A mesa de salada é repleta de opções e a de pães faz salivar qualquer paladar. Escolha entre as três opções de pratos individuais que ainda compõem o buffet. placesrestaurante.com.br
PARA SE DIVERTIR Dudu Bar Para escolher apenas um prato, talvez você leve a noite inteira. As opções do cardápio são tantas que valem outra visita mesmo antes de provar a cozinha contemporânea do chef paulista Dudu Camargo. Sempre lotado de gente bonita, a casa foi inspirada no que o próprio Dudu gostava de consumir, mas que sentia falta em Brasília. Seus três ambientes recebem públicos de todas as idades e personalidades. A varanda é a mais concorrida, com um DJ de quinta a domingo, e a qualidade no atendimento ganha destaque no restaurante. duducamargo.com.br
BalcoNY 412 Com atmosfera escura e inspiração nova-iorquina, o bar começa a lotar a partir das 22h aos finais de semana. A melhor pedida é se sentar no balcão e acompanhar garçons com chapéus de gangster servirem mais de 36 tipos de coquetéis. Se for grande fã de jazz e blues, o melhor lugar é ao fundo do bar, onde um saxofonista circula entre as mesas tocando uma diversificada seleção musical. Caso queira petiscar com os amigos, o bar traz um ótimo cardápio com pratos individuais ou para dividir. Peça as famosas panelinhas, que além de divertidas, são muito gostosas. facebook.com/balcony412
Pontão Lago Sul O entretenimento e a gastronomia são os principais atrativos do Pontão. Aliados a uma incrível paisagem do Lago Paranoá, seus restaurantes e bares ficam lotados aos finais de semana e são muito bem frequentados. Incluindo os eventos culturais e esportivos promovidos pelo centro de lazer, o Pontão recebe aproximadamente 200 mil visitantes ao mês, todos em busca de diversão. pontaodolagosul.com.br
Pier 21 Em um final de semana de calor é quase impossível achar uma vaga no local. As lojas, os restaurantes, cinemas, bares e o boliche fazem do Pier 21 um shopping, com exceção da linda vista para o lago. Com atrações para todas as idades, pais e filhos podem curtir um sábado diferente tanto quanto os jovens que, nas tardes de domingo, se divertem ao som do DJ, no Duetto Lounge & Bar. pier21.com.br
ONDE FICAR Brasil 21 Convention Suites – Meliá No novo complexo Brasil 21, o hotel se destaca pela facilidade de acesso para os principais pontos da cidade, entre eles o Parque da Cidade. Em uma manhã ensolarada, aproveite para retirar uma bicicleta na recepção e dar um passeio pela ciclovia do parque. É possível aproveitar um dia todo no complexo sem utilizar o carro. São restaurantes, teatro, academia, salões, entre outras atrações. solmelia.com.br Royal Tulip Barack Obama passou por lá, George W. Bush também. Sarcozy já ofereceu um jantar na varanda da suíte presidencial. E todos se impressionaram com o hall de entrada do Royal Tulip. Ele é majestoso, tudo culpa do teto feito por Tomie Ohtake. A estrutura do hotel cinco estrelas é semelhante a um resort, a piscina é um de seus pontos fortes, assim como a vista para o Lago Paranoá e o deck de madeira, ideal para relaxar vendo o pôr-do-sol. royaltulipbrasiliaalvorada.com
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CARREIRA
ATITUDES VENCEDORAS POR CARLOS HILSDORF
A vida é feita de escolhas. Não escolher é a pior delas, pois significa que seremos determinados pelas escolhas feitas por terceiros, à nossa revelia. Não podemos escolher o que a vida coloca à nossa frente, mas podemos e devemos escolher como reagiremos aos fatos. Não se trata de meras decisões, de escolhas teóricas, mas de execução, de atitudes colocadas em prática. Na ausência de concretização, uma decisão é só um desejo. As empresas não estão preocupadas se você pertence à geração baby boomer, X ou Y, elas estão interessadas em quanto valor você é capaz de agregar aos negócios. Muito mais que a mera procedência universitária e, até mesmo, currículo, empresas excelentes estão em busca de profissionais com intenso comprometimento e capacidade de realização, uma vez que inovação, alta performance e resultado são palavras de ordem em uma época de feroz competitividade. Os maiores obstáculos ao sucesso na carreira das pessoas são de ordem comportamental. Elas não perdem para seus competidores e pares, perdem para si mesmas, em função do condicionamento a um estilo limitador de atitudes. Tais atitudes são aquelas que restringem nossas possibilidades de sucesso e felicidade. Elas estão ligadas aos nossos medos e mecanismos de defesa. Na tentativa de evitar riscos e sofrimentos, nos protegemos demais e, ingenuamente, não percebemos que o excesso de proteção é mais perigoso que o sofrimento que temíamos. Quem se protege demais é prisioneiro de si mesmo, não
ousa, não inova, não vive. Enquanto nos defendemos não crescemos, apenas fugimos das responsabilidades, encontrando desculpas nobres para atitudes pobres. Atitudes limitadoras transformam dificuldades em problemas. Já as atitudes vencedoras são aquelas que estão alinhadas com a nossa autorrealização. É através delas que nos tornamos quem nascemos para ser. São escolhas que contribuem com nosso crescimento pessoal, com a expansão de nossas possibilidades, com a ampla utilização das nossas potencialidades e talentos. São atitudes que beneficiam a integração do ser, tornando-nos plenos, realizados. Elas nos conduzem ao sucesso e resultam em especial fonte de felicidade. Atitudes vencedoras transformam dificuldades em oportunidades. O filósofo Aristóteles dizia: “Nós nos tornamos aquilo que repetidamente fazemos!”. Profissionais de alta performance realizam uma importante vitória sobre si mesmos: fortalecem suas forças e diminuem suas fraquezas. Estes profissionais desenvolvem atitudes vencedoras, transformando dificuldades em oportunidades, jamais em problemas. Livre-se de desculpas nobres para atitudes pobres! Vença seus mecanismos de defesa. Viva uma vida em grande estilo, repleta de realizações memoráveis. Você possui o potencial de fazer as coisas acontecerem. Transforme este potencial em realidade. Não delegue sua vida a terceiros, dedique-se a desenvolver atitudes vencedoras. Seu futuro agradece. ♦
Os maiores obstáculos ao sucesso na carreira das pessoas são de ordem comportamental
Carlos Hilsdorf é palestrante internacional e autor.
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MEDICINA
POR UMA BOA NOITE DE SONO POR CAMILA CIBERI
ACORDAR CANSADO PODE SER CAUSA DE UMA NOITE MAL DORMIDA, SEJA POR MOTIVOS EMOCIONAIS, INSÔNIA, APNEIA OU POR PROBLEMAS COM A POSTURA Pelo menos 45 milhões de brasileiros têm dificuldades para dormir. Destes, 76% sofrem de insônia, o que acarreta consequências imediatas para o dia a dia do indivíduo que não teve uma boa noite de sono. “Quem não dorme bem tem uma quebra na fisiologia e pode apresentar problemas de concentração e memória, perda de rendimento, irritabilidade, indisposição, alteração no humor e, em longo prazo, problemas cardiovasculares e até depressão”, explica Dra. Anna Karla Smith, neurologista do Instituto do Sono. Segundo ela, quando temos problemas para dormir, há um bombardeio de neurotransmissores responsáveis pela oscilação do humor e do aparelho cardiovascular, ocasionando, muitas vezes, no aumento da pressão arterial, arritmia, doenças coronárias, infarto e AVC. Porém, os motivos para dormir mal variam de pessoa para pessoa e, na maioria das vezes, o clínico geral pode encontrar a causa. “A insônia é facilmente diagnosticada e acontece quando o paciente não tem um sono de qualidade ou não tem uma quantidade significativa dele”, esclarece Dra. Anna, enfatizando que a pessoa precisa sentir que o sono foi reparador e acordar disposta pela manhã. Problemas psíquicos e emocionais também podem causar insônia e o melhor tratamento nesses casos é uma psicoterapia atrelada à administração de medicamentos, dependendo do caso. Outro frequente motivo é a apneia, que consiste em um distúrbio respiratório durante o sono em que há baixa oxigenação e despertares constantes. Neste caso, há maiores riscos de problemas cardiovasculares e o paciente precisa de tratamento. “O diagnóstico é feito por meio de uma polissonografia, que mede a qualidade, a quantidade e todas as alterações que ocorrem durante o sono. Dependendo da intensidade da apneia, até cirurgia é recomendada, mas na maioria dos casos o CPAP, aparelho respiratório que abre as vias aéreas, já ajuda”, conta Dra. Anna. A postura também influencia e muito na hora de dormir, assim como os travesseiros e o colchão usados. Silmara Bueno é fisioterapeuta e se especializou em avaliar a postura das pessoas durante o sono, desenvolvendo
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o programa de Reeducação Postural Global do Sono. “O objetivo é proporcionar um sono de qualidade através da postura mais fisiológica possível”, explica a Personal do Sono, como hoje é conhecida. Ela avalia o paciente na posição em que dorme e os suportes utilizados para o descanso (travesseiro e colchão), identifica posturas que causam diminuição da funcionalidade, trauma, dores ou incapacidade funcional, a fim de obter o diagnóstico de quais as posições em decúbito merecem intervenções. “Dormia com um travesseiro só, depois de um tempo senti que se posicionasse outro entre os joelhos meu conforto era maior”, conta Caio Moroz, 24 anos, que sempre teve as horas de sono necessárias, mas acordava cansado e indisposto. Depois de procurar ajuda da fisioterapeuta, Moroz descobriu que a postura na hora do sono era correta, porém usava os suportes errados e isso causava dores na região lombar e pressão na cervical. Hoje, depois de um mês, ele já acorda com mais disposição e seu rendimento no trabalho é melhor, apenas com a troca de travesseiro e complementando com um body pillow, travesseiro comprido que serve para ser “abraçado” e posicionado entre os joelhos. Com as crianças, a falta do sono pode debilitar o crescimento e o desenvolvimento na escola, já que, durante a noite, os hormônios do organismo são liberados, entre eles o GH (growth hormone), hormônio do crescimento. “É indicado aos pais sempre observarem como os filhos dormem para que tenham um sono de qualidade e também evitarem o desalinhamento da coluna vertebral devido à posturas erradas”, esclarece Silmara. Para aqueles que querem melhorar sua noite de sono, a Personal dá algumas dicas importantes: “Ter horários regulares, dormir com a TV desligada, evitar sonecas durante o dia, sair da cama caso não consiga pegar no sono, deixar o ambiente escuro, tomar um banho morno antes de se deitar, evitar a ingestão de álcool, não comer antes de dormir e nem praticar exercícios e manter o corpo relaxado são atitudes fundamentais para uma boa noite de sono”. ♦
AVIANCA.COM.BR
LONGEVIDADE
DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ POR CRISTIANA SCHÜLER
ALÉM DOS BENEFÍCIOS FÍSICOS, A DANÇA FAZ BEM PARA A ALMA, EVITA DEPRESSÃO, MELHORA A AUTOESTIMA E TRAZ MAIS ALEGRIA PARA A TURMA DA TERCEIRA IDADE Dançar, além de ser uma atividade que provoca baixo impacto tanto na coluna quanto nos joelhos, é ótima aliada no combate à depressão, melhora a autoestima, proporciona alegria e sociabilidade entre os participantes. Para a psicóloga especializada em técnicas de integração fisiopsíquica e dançaterapia há mais de 20 anos, Claudete Parri, dançar é um verdadeiro bálsamo para a alma. Precursora na realização de atividades para a terceira idade na capital paulista, em meados da década de 1988, Claudete, acompanhada de uma amiga gerontóloga, voltou sua atenção para os idosos e formou a primeira turma de dança para este público, no Sesc paulistano. “A dançaterapia é uma dança criativa que respeita os limites de cada pessoa e as linhas de expressão corporal, portanto, é adequada para todas as idades, principalmente acima dos 60”, destaca Claudete. A profissional ressalta ainda que a técnica trabalha não apenas o físico, mas o emocional. Segundo ela, é visível os resultados positivos oferecidos pela dançaterapia, principalmente os associados à depressão e às dores no corpo. “Só porque a idade avançou não significa que é preciso ficar em casa sentado num sofá reclamando da vida. A dançaterapia tira as pessoas do isolamento, levando-as para o movimento, para a convivência. A dançaterapia traz a alegria de viver”, enfatiza.
Dançaterapia para terceira idade
Oficina Movimento e Dança
- Desvia o foco da dor e do sofrimento para a alegria.
Para conferir os benefícios que a dança traz ao público mais maduro, nada melhor do que acompanhar de perto uma aula prática. No bairro Cambuci, situado no centro de São Paulo, cerca de 30 pessoas reúnem-se todas as sextas-feiras pela manhã para a aula de dança oferecida voluntariamente, há oito anos, pelo grupo Oficina Movimento e Dança. O sorriso estampado no rosto das alunas, a maioria mulheres na faixa etária entre 60 a 80 anos, pode ser conferido muito antes do início das atividades. O encontro com as amigas já é o primeiro motivo da alegria. Do começo até o final da aula, o que mais se vê por lá são senhoras esbanjando saúde e felicidade. Já nos primeiros passos elas mostram aptidão na coreografia ao som de “Macarena”. Sem perder o compasso, as vovós, com as mãos na cintura e muito charme, mostram que
é possível sacudir as cadeiras e garantir o requebrado sensual exigido pela música. Ao longo dos 50 minutos, as senhoras dominam ritmos variados como samba, gafieira, dance e até tango. Engana-se quem pensa que ao término da aula estas senhoras estão sem fôlego, pelo contrário, em coro, vem o lamento “ahhhhh” de quem diz, queremos bis. Exemplo de muita disposição, a professora aposentada Vera Maluf, de 75 anos, participa assiduamente há cinco das aulas de dança no Cambuci. Ela também faz Pilates, Ioga, e Taichi. De acordo com a ex-professora que trabalhou por 52 anos na rede pública de ensino em São Paulo, ao se aposentar ela sentiu o impacto da falta de rotina. Ao invés de deixar o tempo passar em vão, ela foi buscar atividades que a mantivesse saudável tanto física quanto mentalmente. “Dançar para mim é um processo
O que é ? É uma atividade específica, voltada a promover a integração física, emocional, relacional e psicossocial para melhorar a qualidade de vida. Propicia relaxamento e alívio de tensões. A Dançaterapia estimula a criatividade. Público idoso: - A Dançaterapia com idosos é utilizada nos Estados Unidos e Inglaterra desde 1940. - Leva em consideração as limitações de força, flexibilidade, coordenação e problemas cardiovasculares. - Ajuda na consciência corporal, respeita seus limites e auxilia na descoberta de novas possibilidades melhorando a autoestima. de higiene mental, além de proporcionar novas amizades e maior integração com as pessoas. Gosto de todos os ritmos e para mim é fácil decorar os passos. A dança me faz muito bem”, declara a professora aposentada. Para integrar a turma dominada por mulheres, Fernando Salgado, de 69 anos, é um dos poucos representantes da ala masculina. Alfaiate aposentado, mas ainda em atividade, diz que não falta nenhum dia da aula de dança. Para ele, a única dificuldade, às vezes, é dominar os passos. Quando as pernas se enroscam, ele cria o próprio jeito de dançar. “O importante é não perder a dança. Se não consigo copiar, tudo bem, sigo do meu modo”, explica o alfaiate que também frequenta bailes da terceira idade acompanhado da namorada. “Onde tem música para dançar, eu vou”, complementa.
Aos interessados em dançar, confira algumas opções: Porto Alegre - Aulas de dança oriental - Av. Benjamin Constant 1228/02 – Centro Tel.: (51) 3061-9407 Belo Horizonte - Clube Bem Viver - Rua Úrsula Paulino, 1619 - Sala 203 - Betânia Tel.: (31) 3383-5660 Salvador - Espaço Feliz Idade - Ituba Parque Center, Sala 135 A, Itaigara Tel.: (71) 3351-392 Rio de Janeiro - Universidade Aberta à Terceira Idade - Rua Ibituruna, 108 - Tijuca Tel.: (21) 2574-8888 São Paulo - Oficina Movimento e Dança – Rua Teixeira Mendes, 262 – Cambuci Tel.: (11) 3207-9708
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PADDLE POR ERIC POMI SOUSA FOTO TATI BRANDÃO
Essa variante do surf, no qual o praticante fica em pé e utiliza um remo para se mover pela água, tem origem no Havaí no início do século XX. A partir de 2000, surfistas começaram a utilizar o Stand Up Paddle (SUP) como forma alternativa de treino. No Brasil, passou a ser mais praticado há cinco anos e agora virou febre. Dentre as modalidades, destacamos a Wave, com objetivo de aproveitar a combinação remo e prancha para desenvolver manobras nas ondas. A prancha se assemelha com a do surf tradicional, sendo o remo mais curto. Na modalidade Race, como o nome já diz, o objetivo é completar um percurso determinado no menor tempo possível. As pranchas e o remo são maiores, visando estabilidade e otimização da remada. A simples prática sem competição é muito prazerosa e despende muitas calorias, trabalhando o corpo todo de uma forma bem intensa, porém promovendo relaxamento mental. Entre os benefícios estão a excelente atuação para as musculaturas superior, inferior e abdômen e o ótimo trabalho cardiovascular. Com a instrução certa, consegue-se ficar em pé e se divertir com algumas remadas no primeiro dia de prática, sendo que crianças e até idosos podem praticar. Muitas praias oferecem aluguel de material e aulas por um preço acessível. Pode ser praticado em lagos, rios, represas, praias e até em piscinas.
Professor Beto Rangel
DICAS: - Aquecer antes da prática. - Pode-se utilizar uma progressão : remar deitado com os braços , remar de joelhos, remar em pé e aprender a fazer curvas . - Utilizar o abdomen e o assoalho pélvico (fazer força para encolher a barriga e segurar o xixi) para manter o equilíbrio. - Os pés devem estar paralelos, na largura do quadril. - Manter os joelhos um pouco flexionados, e quadris levemente abaixados. - Na remada, os dois cotovelos deve estar estendidos a olhar para frente, visando otimizar o resultado do movimento . - Aprender a cair, soltando o remo e jogando o corpo para longe da prancha, evitando lesões ao entrar em contato com a mesma. - Utilizar colete salva vidas e leash (equipamento que prende a prancha no tornozelo). - Manter- se próximo a margem. - Não praticar sozinho. - Aumentar as distâncias progressivamente. - Fazer aulas para aprendizado de técnicas e cuidados.
Faça sempre exames médicos e consulte um profissional de educação física antes de iniciar qualquer atividade física. Eric Pomi Sousa é graduado pela USP, faz parte do Asics Personal Team e é voluntário da ONG TETO
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A PLATAFORMA ONLINE DE CONSTANZA PASCOLATO FOTOS EDUARDO LOPES
Costanza Pascolato e Ana Isabel Carvalho Pinto receberam convidados no restaurante Fasano, no dia 13 de marテァo, para o almoテァo de lanテァamento do site costanzapascolato.com.br.
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ANDRE LIMA
CAROL MARTINS E HELO ROCHA
FERNANDO LOUZA
CHIARA GADALETA
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DENISE SEVERO
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CINTIA BORGES
TICO SAHYOUN
CEARA E MIRELLA SANTOS
VITOR MORAES
FOTOS CASSIANO SOUZA
No dia 1º de março, o Espaço das Américas, em São Paulo, foi palco da única apresentação do holandês Armin van Buuren. Uma turma de bacanas se reuniu para curtir o som do DJ, considerado o melhor do mundo pela revista DJ Mag.
MARIANA MALZ
GABRIELA JUNNES
VILLA MIX COOL FOTOS CLAUDIO SOARES
Na noite do dia 13 de março, a dupla Jorge & Mateus se apresentou no Villa Mix São Paulo, na Vila Olímpia. Celebridades e membros da sociedade paulistana se divertiram ao som da dupla.
DANIEL ROCHA
RONNY KRIWAT
OSAKA
NATALIA ZAMBIASI E JULIANA PASSOS
MARIANA JACINTO E RAFAEL RODAS
FOTOS DENISE ANDRADE
A primeira unidade brasileira do restaurante nikkei Osaka foi inaugurada no dia 11 de março, em São Paulo. Os sócios Claudio Carotta, Marcos Maria, Eduardo Landim e Jacqueline Shor receberam convidados para conhecer o novo espaço gastronômico.
PAULA GOMES E ANNA BOTELHO DO AMARAL
RICARDO GORJ ÚO E FELIPE BARAONI
STEPHANIE CONSOLI
ISABELA LUCAS, FELIPE BITAR E MARCOS FUNARO
FERNANDA BARBOSA
SPFW ESPAÇO IGUATEMI
FOTOS MARCO ANTONIO ANKOSQUI
CARLINHOS JEREISSATI
PAUL SCOTT, JAVIER PESCHIERA, JUAN CARLOS ARNAIZ E DIEGO DE LA PUENTE
JOÃO PAULO DINIZ
O Iguatemi marcou presença com um lounge na Bienal durante o SPFW. Muita gente interessante passsou por lá nos cinco dias da apresentação do verão 2014.
DANIELA FALCAO E CONSTANZA PASCOLATO
ALINE ROSA
BRUNA RIBEIRO
CAMILA COELHO
TARCISIO GARGIONI
DENISE GEBRIM
HELENA LUNARDELI
VAL MARCHIORI
SOCIAL
VOVÓ SOCORRO
JORGE GARCIA NETO, TARCÍSIO GARGIONI, DJACI FALCÃO NETO
FOTOS GRAZI VENTURA
Rita de Cássia Gargioni recebeu amigos e convidados para o lançamento de seu segundo livro “Vovó Socorro! Agora quero as suas comidinhas”, que aconteceu no dia 27 de fevereiro, na Livraria Cultura do Shopping Villa Lobos.
RITA DE CÁSSIA GARGIONI
PRISCILA FARIA E SOPHIA
CAMILA AKUTSU, FREDY CAMPOS E CARLOS KOGA
IAN E CECILIA GILLESPIE, ANA E PEDRO SORRENTINO E RODRIGO NAPOLI
REGIANE E CLÁUDIO LUCCHESI
MICHEL TUMA NESS E FÁTIMA TUMA NESS
LANÇAMENTO SOFIA OLBRICH
KAREN OLBRICH
GABRIEL DODOPOULOS
FRANCESCA
CRISTIAN BERNARDI
FOTOS CAIO GALLUCCI
Karen Olbrich reuniu um seleto grupo de pessoas na suíte do Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo, para o coquetel de lançamento da coleção da joalheria Sofia Olbrich. O evento aconteceu no dia 5 de março. CONSUELO OLIVEIRA
CLAUDIA KASSAB
SOFIA OLBRICH E AMIGA
DORIVAL NETO
LARISSA
JOSÉ EDUARDO
A INSPIRAÇÃO RUSSA DE SANDRO BARROS
SANDRO BARROS
JOHANNA STEIN BIRMAN
VICTORIA ENRICA, ALICE DIAS E VANESSA COVOLAN
RENATA QUEIROZ DE MORAES
FOTOS LUCIANA PREZIA
No dia 12 de março, o estilista Sandro Barros reuniu um grupo de bem nascidos em seu ateliê, em São Paulo, para o lançamento de sua coleção de inverno 2013. Na ocasião, também foram lançadas parcerias com as marcas Silvia Furmanovich, Alexandre Birman e La Belle Rouge.
CRIS LOTAIF
ALEXANDRA FARAH
MARIANA AURIEMO
LETICIA BIRKHEUER
FERNANDA KUJAWSKI
GRAMADO
CHOCOFEST 2013 FOTOS CLEITON THIELE / DIVULGAÇÃO
Entre os dias 14 e 31 de março, Gramado recebeu a Chocofest 2013. Durante o evento, ocorreu a Exposição de Ovos Customizados, feitos por 21 personalidades da região e do país. Na noite do dia 28, os ovos foram leiloados, com parte da renda destinada à Brigada Militar PLANETA DAS GULOSEIMAS
MARCUS VINICIUS ROSSI, MARTA ROSSI, EDUARDO ZORZANELLO E NESTOR TISSOT
RITA VASCONCELOS E MARIA CLARA VASCONCELOS
RITA GARGIONI
TARCISIO GARGIONI
INSIDE
AVIANCA INICIA TRANSPORTE DE FDG 18F, QUE IMPACTA NO DIAGNÓSTICO E NO MANEJO DE PACIENTES COM CÂNCER POR CAMILA BALTHAZAR
O FDG 18F, OU FLUDESOXIGLICOSE 18F , É UM RADIOFÁRMACO UTILIZADO EM EXAMES DE MEDICINA NUCLEAR PARA DIAGNÓSTICOS MAIS PRECISOS EM ONCOLOGIA, NEUROLOGIA E CARDIOLOGIA Desde o dia 21 de março, a empresa R2 Soluções em Radiofarmácia despacha o FDG-18F no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no voo das 6h que parte rumo a Florianópolis. Nesse mesmo momento, um paciente da Clínica Bionuclear, localizada na capital catarinense, sai de casa em jejum de quatro a seis horas para realizar o exame de PET-CT, que permite o diagnóstico mais precoce de câncer. A tecnologia PET-CT une a medicina nuclear (Tomografia por Emissão de Pósitrons – PET) com a radiologia (Tomografia computadorizada – CT), facilitando e acelerando decisões clínicas para o tratamento de pacientes com câncer. O exame destina-se principalmente a oncologia (85%), seguido de neurologia (10%) e cardiologia (5%). A produção do FDG-18F na R2 começa à meia noite, sendo que o primeiro lote fica pronto às 4h da madrugada e viaja no voo das 6h com destino a Florianópolis. Uma característica deste radiofármaco é sua meia-vida, ou seja, o tempo em que a “quantidade” de um material radioativo decai pela metade. No caso do FDG-18F, a cada 110 minutos, a “quantidade” radioativa do produto diminui pela metade. “Por exemplo, se a clínica administrar 10 ‘unidades’ do material no paciente após duas horas, será necessário enviar 20 unidades da fábrica. Assim, depois de 110 minutos ainda teremos a quantidade suficiente para o exame”, explica Edson Roman, diretor geral da R2 Soluções em Radiofarmácia. Por esse motivo, o anúncio de que a Avianca transportará o material foi recebido com entusiasmo tanto pela R2 quanto pelo laboratório Bionuclear. “Antes recebíamos o FDG em torno de 10h30, agora com esse voo da Avianca recebemos o material no máximo às 8h30. Com isto, os exames iniciam mais cedo e assim poderemos realizá-los em dois turnos: manhã e tarde, além de facilitar aos pacientes devido ao jejum necessário”, conta Dr. Fabio Ribeiro, cardiologista e médico nuclear, sócio-diretor da Bionuclear e chefe do setor de Medicina Nuclear do Instituto de Cardiologia de
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AVIANCA EM REVISTA
Santa Catarina. Segundo ele, a logística do transporte do FDG-18F precisa ser praticamente perfeita para não haver atrasos. Afinal, o paciente cria uma expectativa alta em relação ao exame, o que dificulta minimizar a frustração no caso de haver algum problema no recebimento do material. “Imprevistos acontecem, como um voo atrasado ou cancelado, porém é ótimo contar com uma disponibilidade de voo mais cedo”, completa. A vantagem dos exames de PET-CT em relação às outras modalidades de diagnóstico por imagem é sua capacidade de avaliar o metabolismo das lesões, demonstrando a presença de alterações funcionais antes mesmo que a anatomia seja afetada, podendo permitir um diagnóstico precoce e mais preciso, afirma o Dr. Fabio Ribeiro. Um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology, em 2008, mostrou que 36,5% dos pacientes submetidos ao exame de PET-CT tiveram seu protocolo terapêutico alterado. A tecnologia chegou ao Brasil há aproximadamente 15 anos, porém recentemente tem se tornado mais acessível, expandindo para mais hospitais e laboratórios. Enquanto no Brasil existem 11 cíclotrons – acelerador de partículas que fabrica o flúor-18, material radioativo que compõe o FDG-18F – e 78 aparelhos de PET-CT, nos Estados Unidos foram registrados 121 cíclotrons no ano de 2008 e 2.085 aparelhos de PET-CT em 2011. Ou seja, a tendência é de que o mercado brasileiro cresça bastante nos próximos anos. De acordo com Roman, cerca de 22 PET-CT e cinco cíclotrons estão em processo de instalação no País, sendo um em São José do Rio Preto, do qual a R2 é um dos sócios, e outro da própria R2, previsto para a cidade do Rio de Janeiro. “O mercado brasileiro irá dobrar nos próximos dois anos, aumentando ainda mais a demanda pela fabricação do FDG18F”, projeta Roman, que trabalha pela massificação do exame e inclusão total da modalidade no SUS. Atualmente, o PET-CT é realizado pelo SUS apenas para os casos de linfoma, e câncer de pulmão e cólon. ♦
AVIANCA.COM.BR
EU SOU AVIANCA
UMA GERENTE ARRETADA! POR DANIEL AMARAL FOTOS ACERVO PESSOAL
Marileide Araújo Martins é uma autêntica paraibana, natural de Cajazeiras, que tem uma alegria contagiante e muita história pra contar. Funcionária da Avianca desde setembro de 2003, ela iniciou sua trajetória como recepcionista de base, depois foi promovida a supervisora e hoje gerencia um quadro de 34 funcionários no aeroporto de Petrolina, em Pernambuco. Acostumada a fazer o lobby da empresa, Marileide é tão querida pela equipe e pelos passageiros que muitos vão ao aeroporto somente para vê-la. “Amo o que faço e isso se reflete na maneira como trato as pessoas. E confesso que quando não estou trabalhando, penso no meu ofício o dia inteiro”, ela conta, lisonjeada por ter seu perfil aqui publicado.
Suas horas vagas são dedicadas ao marido Jean e aos quatro filhos. Lucas tem 17 anos, seguido por Israel, de 14, e os gêmeos Rebeca e Thiago, de 10. Eles vão ao shopping, parques e também ao Bodódromo, um espaço com diversos restaurantes de comidas típicas, onde vai toda semana com sua equipe. “Lá eu tomo meu vinho e ouço um bom forró, embora eu goste mais de música sertaneja”. Fã confessa das duplas Bruno & Marrone e Jorge & Matheus, Marileide é uma mulher batalhadora que conta vantagem de ter conquistado um posto importante, mas que não perde a ternura contagiante de uma grande nordestina. Se Petrolina estiver em seu destino, não deixe de procurá-la! ♦
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comprimento / Lenght (M): 33,84 Envergadura / Wingspan (M): 34,00 altura / Height (M): 11,80 Motores / Empuxo / Engines / Thrust: 2 cFM 56-5B7 (27.000 LB) Peso Max Decolagem / Max Weight At Take-Off (kg): 75.500 velocidade de cruzeiro / Crusing Speed: 875 km/h alcance / Range (km): 6.850 altitude de cruzeiro / Crusing Altitude: 39.000 FT Tripulação Técnica / Technical Crew: 2 Tripulação comercial / Commercial Crew: 4 Passageiros / Passengers: 132
comprimento / Lenght (M): 37,57 Envergadura / Wingspan (M): 34,00 altura / Height (M): 11,75 Motores / Empuxo / Engines / Thrust: 2 cFM 56-5B4 (27.000 LB) Peso Max Decolagem / Max Weight At Take-Off (kg): 77.000LB velocidade de cruzeiro / Crusing Speed: 875 km/h alcance / Range (km): 6.110 altitude de cruzeiro / Crusing Altitude: 39.000 FT Tripulação Técnica / Technical Crew: 2 Tripulação comercial / Commercial Crew: 4 Passageiros / Passengers: 162
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m k 2 8 comprimento / Lenght (M): 35,53 Envergadura / Wingspan (M): 28,08 altura / Height (M): 8,49 Motores / Empuxo / Engines / Thrust: 2 RR TaY650 (15.100 LB) Peso Max Decolagem / Max Weight At Take-Off (kg): 44.450 velocidade de cruzeiro / Crusing Speed: 821 km/h alcance / Range (km): 3.167 altitude de cruzeiro / Crusing Altitude: 35.000 FT Tripulação Técnica / Technical Crew: 2 Tripulação comercial / Commercial Crew: 3 Passageiros / Passengers: 100
comprimento / Lenght (M): 31,45 Envergadura / Wingspan (M): 34,00 altura / Height (M): 12,88 Motores / Empuxo / Engines / Thrust: 2 PW6124a(24.000 LB) Peso Max Decolagem / Max Weight At Take-Off (kg): 68.000 velocidade de cruzeiro / Crusing Speed: 875 km/h alcance / Range (km): 5.800 altitude de cruzeiro / Crusing Altitude: 39.000 FT Tripulação Técnica / Technical Crew: 2 Tripulação comercial / Commercial Crew: 4 Passageiros / Passengers: 120
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Montreal Toronto
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Boston Newark Nova York - JFK
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Dallas / FT. Worth
Raleigh-Durham
Los Ángeles Phoenix Tijuana Houston
San Antonio
Fort Lauderdale
MÉXICO Monterrey Cidade de México
Oceano Pacífico
San Andrés
Santa Marta Barranquilla Cartagena
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Guapi Baltra San Cristobal Galápagos
Pasto
QUITO Manta
Barrancabermeja
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REPÚBLICA DOMINICANA
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Arauca Puerto Carreño
EQUADOR Guayaquil
BOGOTÁ Ibagué
Neiva Popayán
Tumaco
Havana
Cancún Punta Cana Flores GUATEMALA San Pedro de Sula Santo Domingo La Ceiba Ciudad de Guatemala EL SALVADOR Tegucigalpa Aruba San Salvador ManaguaCOSTA RICA Curazao Santa Marta PANAMÁ San José Caracas Riohacha Barranquila de Costa Rica Valencia Cartagena Ciudad de Panamá Valledupar Medellín VENEZUELA Bogotá Cali COLÔMBIA Bucaramanga
Manizales Pereira Armenia
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Miami
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Villavicencio
Puerto Inírida
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Ecuador Piura Chiclayo
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CURITIBA
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Aeroporto Lauro Kourtz BR 285 - km 287 - Zona Rural CEP: 99050-970 - Passo Fundo - RS Tel.: (54) 3045-3008
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FLORIANÓPOLIS
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RIO DE JANEIRO - SANTOS DUMONT Aeroporto Santos Dumont Praça Senador Salgado Filho, s/nºCEP: 20021-340 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 3814-7329
SALVADOR
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O serviço de cargas nacional da Avianca se consolida como alternativa de transporte para sua carga ou encomenda, proporcionando uma ampliação na sua rede de atendimento a seus clientes. Avianca’s domestic freight service has become a reliable transportation alternative for your freight or small parcels, ensuring the expansion of its client checking desk network. • Utilização de voos comerciais da Avianca.• Utilização de voos regionais exclusivos. • Rastreamento da encomenda online. • Opção de seguro para transporte. • Sistema simplificado de tarifas. • Flexibilidade no atendimento. • Atendimento nas principais capitais, com coleta e entrega. • Use of Avianca commercial flights. • Use of exclusive regional flights. • On-line tracking of all orders. • Transportation insurance options. • Simplified airfare system. • Flexible services. • Pick-up and delivery services in the main capital cities. ARACAJU - AJU Rua Heraclito Rolemberg, nº 325 - Orlando Dantas CEP: 49042-250 - Aracaju - SE Tel: (79) 3259 3505 Email: ops.aju@aviancacargo.com.br BRASÍLIA – BSB Aeroporto Internacional de Brasília Terminal de Logística de Carga Nacional, salas 06 e 08 - Térreo CEP: 71608-900 – Brasília - DF Tel.: (61) 3364-9674 / 3364-9673 E-mail: ops.bsb@aviancacargo.com.br CAMPO GRANDE – CGR Aeroporto de Campo Grande Hangar Infraero Cargo - Entrada lateral, fundos Jardim Aeroporto CEP: 79101-901 - Campo Grande - MS Tel.: (67) 3363-0444 E-mail: ops.cgr@aviancacargo.com.br CHAPECÓ - XAP Acesso Florenal Ribeiro, nº 4535 – Aeroporto CEP: 89800-000 – Chapecó - SC Tel.: (49) 3328-3747 E-mail: ops.xap@aviancacargo.com.br CONFINS - CNF Aeroporto Internacional Tancredo Neves Terminal de Cargas Rodovia MG 10 – Km 39 CEP: 33400-000 - Confins - MG Tel.: (31) 3689-2683 E-mail: ops.cnf@aviancacargo.com.br CUIABÁ - CGB Aeroporto Internacional Marechal Rondon Av. Gov. João Ponce Arruda, s/nº - Jardim Aeroporto CEP: 78110-100 - Várzea Grande - MT Tel.: (65) 3029-7001 E-mail: ops.cgb@aviancacargo.com.br CURITIBA – CWB Aeroporto Internacional Afonso Pena Teca Infraero – Carga Doméstica Av. Rocha Pombo, s/nº CEP: 83010-900 – Curitiba - PR Tel.: (41) 3381-1350 / 3381-1364 E-mail: ops.cwb@aviancacargo.com.br
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RIO DE JANEIRO - SANTOS DUMONT - SDU Aeroporto Santos Dumont Av. Almirante Sílvio de Noronha, nº 399, Cabeceira Sul CEP: 20231-030 – Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 3814-7577 E-mail: ops.sdu@aviancacargo.com.br RIO DE JANEIRO - GALEÃO - GIG Estrada do Galeão, s/nº Terminal de Cargas - Aeroporto Velho do Galeão CEP: 21941-510 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 3398 7264 Email: ops.gig@aviancacargo.com.br SALVADOR – SSA Praça Gago Coutinho, nº 15 A – Área Industrial Aeroporto CEP: 41500-570 – Salvador - BA Tel.: (71) 3204-1129 / 3204-1041 E-mail: ops.ssa@aviancacargo.com.br SÃO PAULO - CONGONHAS - CGH Av. Pedro Bueno, 1382 - Jardim Aeroporto CEP: 04342-001 – São Paulo - SP Tel.: (11) 4020 2021 / 0300 313 2021 E-mail: cerca@aviancacargo.com.br SÃO PAULO - GUARULHOS - GRU Aeroporto Internacional de Guarulhos Rodovia Helio Smidt, s/n – Terminal de Cargas Nacional CEP: 07141-970 – Guarulhos - SP Tel.: (11) 4020 2021 / 0300 313 2021 E-mail: cerca@aviancacargo.com.br
S E G U R A N Ç A O P E R A C I O N A L O P E R AT I O N A L S A F E T Y O VOO E A SAÚDE DO PASSAGEIRO
THE FLIGHT AND PASSENGER HEALTH
Quando planejamos a nossa viagem de avião, seja a negócios ou a turismo, seja para uma longa viagem de férias ou um breve bate-e-volta pela ponte aérea, um check-up da nossa saúde não costuma fazer parte da nossa preparação, não é mesmo? Isso ocorre porque, em geral, o ambiente pressurizado da aeronave não deve nos causar nenhum desconforto médico, sobretudo em viagens de curta duração. No entanto, na presença de certas condições de saúde preexistentes, o estado geral do organismo pode ser agravado devido às características do ambiente de cabine. Você sabe dizer em que casos não deve viajar de avião quando se está doente? Conhece os efeitos da viagem sobre o indivíduo resfriado, sobre a mulher grávida ou sobre o idoso com doença crônica? Com essa preocupação em mente, o Conselho Federal de Medicina publicou em 2011 uma cartilha intitulada “Doutor, posso viajar de avião?”. Esse documento visa a orientar passageiros e tripulantes sobre algumas das condições médicas mais comuns em situações de voo, a fim de orientar quanto ao melhor momento para realizar a viagem em segurança. Seguem algumas das orientações emitidas pelo CFM (disponível na íntegra em: http://portal.cfm.org.br/images/stories/pdf/cartilha_medicina_ aeroespacialfinal2.pdf).
When we plan our trip by plane, whether on business or tourism, whether for a long vacation or a short shuttle flight, a health check-up is normally not part of our preparation, is it? This happens because, in general, the pressurized environment of the aircraft should not cause any medical discomfort, especially on short trips. However, in the presence of certain preexisting health conditions, the general state of the organism can be worsened due to the characteristics of the cabin environment. Do you know in which cases you should not travel by plane when you are ill? Do you know the effects of travel on individuals with colds, on pregnant women or on the elderly with a chronic disease? With these concerns in mind, the Federal Council on Medicine published a pamphlet titled “Doctor, may I travel by plane?” in 2011. This document aims at instructing the passengers and crew about some of the most common medical conditions in flight situations, in order to guide them as to the best moment for traveling safely. Check out some of the instructions issued by the CFM (available in their entirety at: http://portal.cfm.org.br/images/stories/pdf/cartilha_medicina_ aeroespacialfinal2.pdf).
O contexto da viagem aérea, envolvendo tanto o ambiente de voo em si quanto os procedimentos no aeroporto, pode resultar em estresse e, com isso, desregular a pressão arterial. Para passageiros com hipertensão, alguns cuidados são fundamentais, como manter o uso e o horário das medicações, não ingerir bebida alcoólica ou café antes e durante o voo, chegar cedo ao local de embarque para evitar rush, e voar no mínimo quatro dias após uma crise hipertensiva. Passageiros com pneumonia não devem viajar, pois o quadro é agravado com piora dos sintomas, além de haver possibilidade de contaminação dos demais passageiros. Para aqueles que têm histórico de enjoos em outros meios de transporte (ônibus ou navio, por exemplo), deve-se evitar ingerir líquidos em excesso ou consumir alimentos gordurosos. Não é recomendado o voo para passageiros com transtornos psiquiátricos que se reflitam em comportamentos imprevisíveis, agressivos ou não seguros. Passageiros com distúrbios psicóticos podem viajar, desde que estáveis, sob uso de medicação e acompanhados. Epiléticos medicados costumam poder voar, mas com precaução – alguns fatores relacionados ao voo, como fadiga, hipóxia e alteração do ciclo circadiano, podem atuar como desencadeadores de uma crise. Mulheres grávidas devem evitar o voo caso apresentem dores ou sangramento prévios à viagem. A partir da 36ª semana de gestação, a passageira deve ter autorização do seu médico para embarcar e, a partir da 38ª, o seu médico deve acompanhá-la a bordo*. Já recémnascidos devem ter ao menos uma semana de vida antes de viajar. Por fim, independente do destino ou da condição de saúde, todos os passageiros devem ter suas vacinações em dia, sobretudo as vacinas contra tétano, difteria, sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite e hepatite B. Esses são alguns dos importantes cuidados que os passageiros podem ter para realizar a sua viagem em plena segurança. * Visando resguardar a saúde e a segurança dos nossos clientes, a política da Avianca Brasil quanto ao embarque de gestantes é mais restritiva, devendo ser consultada em: http://www.avianca.com.br/ecommerce/Institutional/Informacoes_ viagens_gestantes.aspx. Coordenação de Fatores Humanos Diretoria de Segurança Operacional
The context of air travel, involving the flight environment itself as well as the procedures at airports, can result in stress and, therefore, deregulate your blood pressure. For passengers already suffering from high blood pressure, some actions are fundamental, such as maintaining the use and time schedule for medications; not drinking alcoholic beverages or coffee before and during the flight; arriving early at the check-in counter to avoid the rush; and flying at least four days after a blood pressure crisis. Passengers with pneumonia should not travel, because the condition is worsened, and there is also the possibility of contaminating the other passengers. For those who have a history of nausea on other means of transportation (bus or ship, for example), avoid drinking excess liquids or eating fatty foods. Flying is not recommended for passengers with psychiatric disorders that result in unpredictable, aggressive or unsafe behavior. Passengers with psychotic disorders can travel, as long as they are stable, under medication and accompanied. Medicated epileptics can normally travel, but with a precaution – some flight-related factors, such as fatigue, hypoxia and changes in the circadian cycle cold trigger a crisis. Pregnant women should avoid flying if they have pain or bleeding prior to travel. After the 36th week, the pregnant passenger should get authorization from her doctor to board, and after the 38th week, her doctor should accompany her on board.* New born babies should be at least one week old to travel. Finally, regardless of the destination or health condition, all passengers should have their vaccinations up to date, especially those for tetanus, diphtheria, measles, mumps, German measles, polio and hepatitis B. These are some of the important cares passengers should take in order to travel in utmost safety.
Human Factors Coordination Committee Board of Directors of Operational Security
EXPEDIENTE
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FERCONDINI APAIXONADO PELA AVIAÇÃO NA VIDA REAL, O ATOR ESTREIA NA TV COMO PILOTO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA INTERNACIONAL O PERU DA ALTA GASTRONOMIA LIMENHA ÀS TRADIÇÕES ANDINAS DO VALE SAGRADO DOS INCAS BAHIA LÍCIA FÁBIO, PROMOTER MAIS DESCOLADA DE SALVADOR, REVELA SEUS AMORES PELA CAPITAL ENTREVISTA O CINEASTA MARCELO GALVÃO CONTA OS BASTIDORES DO FILME COLEGAS
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