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e m
waGNEr MoUra PROTAGONISTA DO FILME “PRAIA DO FUTURO”, QUE ESTREIA EM MAIO NOS CINEMAS, O ATOR SE PREPARA PARA DIRIGIR SEU PRIMEIRO LONGA-METRAGEM
CaMpos do Jordão escalada na pedra do BaÚ recompensa com visTa 360 graus Nova york guia exclusivo com os melhores resTauranTes na meTrÓpole CarTaGENa os encanTos da hisTÓrica cidade colomBiana vÃo alÉm das muralhas
r e v i s t a
presidente
Ready to serve you
Pronto para servir você
Many of us may not realize it, but affection is a broader feeling than we have imagined because it is shown in different ways. There is the, obvious, affection for your family and friends, but there is also affection for a city, for a pet or even for objects. Affection can be a cultural trait. Brazilians are worldly known for our affection ability, welcoming, throughout history, people from all countries, because of our vibrant culture, whether it is our involving music, dancing celebrations, or because of the biggest of our parties – the Carnival, the highest symbol of a nation’s congregation that is held this March.
Muitos de nós talvez não percebamos, mas o afeto é um sentimento mais amplo do que supomos, pois se manifesta de várias maneiras. Há o afeto óbvio pela família, pelos amigos. Há, também, o afeto por uma cidade, um animal ou objetos. O afeto pode ser um traço cultural: nós, brasileiros, somos conhecidos mundialmente por nossa capacidade de afeto, acolhendo, ao longo da história, gente de todos os países por nossa cultura vibrante, seja na música envolvente, na celebração da dança ou na maior de nossas festas - o Carnaval, símbolo máximo da congregação de uma nação, que se realiza neste mês de março.
As we have remarked, affection can be found in many situations, even in the business world. We, from Avianca, adopted a business model that is based on one absolute priority, our clients’ satisfaction. By offering more comfort to the passengers with a bigger seat space, premium on-board service with special meals and diverse entertainment systems, flights punctuality and security, thanks to a modern and renewed fleet, we are also showing our affection to you, our client, who has chosen us preferably. We want to have your admiration, loyalty and affection with a strategy of being the most cherished aircraft company in Brazil.
Como observamos, o afeto pode ser encontrado em inúmeras situações - inclusive no mundo dos negócios. Nós, da Avianca, adotamos um modelo de negócios que se baseia na prioridade absoluta à satisfação dos clientes. Ao oferecermos mais conforto aos passageiros, com maior espaço entre as poltronas, serviço de bordo diferenciado, com refeições especiais e sistemas variados de entretenimento, pontualidade nos voos e segurança, graças a uma frota moderna e renovada, também estamos manifestando nosso afeto por você, nosso cliente, que nos deu sua preferência. Queremos ganhar sua admiração, fidelidade e afeto, dentro da estratégia de sermos a companhia aérea mais querida do Brasil.
The numbers show that we are on the right track: in January, we had a total of 86% on seat occupancy, a historic record. This reinforces our expectations of flying 7 million passengers in 2014, a million more than last year. A step to achieve this goal was a decision we made early this year of fixing a limit on the airfare to any of our 22 national destinations until July 31st, two weeks after the end of the World Cup. This measure comprehend all the national long holidays and also school holidays, ensuring to our passengers a predictable airfare which will facilitate their travel schedules, regardless an occasional volatility of the economic conditions of the country, and during this period of the limit on the airfares, Avianca will continue with its promotions and discounts on anticipated purchases. Supporting these goals, we will change, early in April, our entire technology platform in order to ensure growth, facilitating the global integration with other international airlines and customer services. Offering quality services to our customers – this is our way to show affection, respect and gratitude. Have a good read and an excellent flight! José Efromovich President
Os números comprovam que estamos na rota certa: em janeiro, obtivemos 86% de ocupação de assentos, um recorde histórico. Isso reforça nossa expectativa de transportar 7 milhões de passageiros em 2014, 1 milhão a mais em relação ao ano passado. Um passo para obter essa meta foi a decisão, no início deste ano, de fixar um limite para a tarifa para qualquer trecho voado em nossos 22 destinos nacionais até o dia 31 de julho, duas semanas após o encerramento da Copa do Mundo. A medida engloba todos os feriados prolongados do período e as férias escolares de julho, garantindo ao passageiro um preço previsível, que facilita sua programação de viagens, independentemente de uma eventual volatilidade das condições econômicas do país e, durante o período do novo limite do preço, a Avianca manterá suas promoções e descontos por compras antecipadas. Dando suporte a essas metas, mudaremos, no início do mês de abril, toda a nossa plataforma tecnológica para garantir o crescimento, facilitar a integração globalizada com outras companhias aéreas internacionais e atendimento ao cliente. Oferecer serviços de qualidade aos clientes - essa é nossa manifestação de afeto, respeito e gratidão. Boa leitura e excelente voo! José Efromovich Presidente
SLIDE
ARUBA Foto: Grazi Ventura
Editorial
#44
“Gostaria de ter feito Simba, do Rei Leão. É Hamlet para crianças”, diz o consagrado ator Wagner Moura, que recentemente se viu nas telas de projeção do Festival de Berlim como Donato, o heroico salva-vidas da Praia do Futuro, em Fortaleza. O filme, que leva o mesmo nome da praia cearense, estreia no Brasil no dia primeiro de maio. Nesse momento, Wagner trabalha no “Marighella”, longa-metragem que irá dirigir em 2015. Em ritmo de trabalho intenso, ele reservou um espaço na agenda para clicar as fotos que estampam essa edição da revista. A produção aconteceu numa segunda-feira de muito sol no Fasano Hotel, na orla de Ipanema, na capital fluminense. Contrastando com a sofisticação do empreendimento, o ator esbanjou simplicidade. Fora do Brasil, um guia gastronômico de Nova York para ser guardado a sete chaves. O casal brasileiro de chefs Célia e Gustavo Mattos, que comandam o exclusivo Chez Nous Chez Vous, em Paris, revelam quais são os seus 11 restaurantes preferidos na ilha de Manhattan. O melhor da carne, da comida japonesa e do tradicional hambúrguer para degustar durante a sua próxima estada. Mas há muito mais nas próximas páginas. Os viajantes que sonham em conhecer a histórica Cartagena e suas muralhas também contam com um roteiro para escolher a melhor opção de hotelaria, os restaurantes que não podem ficar de fora, e os passeios para curtir o sol da cidade colonial. A revista também tem seu “quê” de aventura. Em Campos do Jordão, além de curtir o friozinho na montanha com um chocolate quente, os esportistas contam com a opção de escalar a famosa Pedra do Baú. O montanhismo na região tem diferentes rotas, mas a maioria leva à recompensa espetacular da vista de 360 graus da região. Ainda seguindo a linha de um turismo não tão óbvio, que tal desvendar o charme das bibliotecas? Cinco capitais brasileiras têm uma agenda cultural rica e gratuita em prédios históricos que abrigam muito mais do que livros. Quem estiver de passagem por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte ou Curitiba não pode deixar de conhecer. Dizem que 2014 vai voar mais do que os anos anteriores. A tríade Carnaval em março, Copa do Mundo e eleições presidenciais promete diminuir os dias de trabalho e potencializar o efeito das horas passando mais rápido. Não à toa, Fabio Kanczuk, nosso colunista de economia, fez uma retrospectiva de 2014. Estranhou? Mesmo sem bola de cristal, ele descobre como os Estados Unidos, a Europa, a China, o Brasil e outros países emergentes estão na virada para o ano de 2015. Vale a pena conferir. Bem como todos os outros assuntos preparados especialmente para tornar o voo mais tranquilo e produtivo. Aproveite sua viagem, que começa a partir de agora. Boa viagem e até a próxima!
FREDY CAMPOS redacao@aviancaemrevista.com.br
VARANDA DO HOTEL FASANO RIO DE JANEIRO
WAGNER MOURA Fotografia: Fernando Young Make & Hair: Ricardo Tavares
sumário
44
MARÇO de 2014 • edição 44
front
Wagner MOURA
28
MÚSICA
70
sabores
86
PERFORMANCE
88
Pet Style
Lia Sophia é mais uma revelação musical com sotaque paraense
A história da chef portuguesa Ilda Vinagre à frente do restaurante A Bela Sintra
Corrida de aventura atrai esportistas que buscam atividade física, estratégia e natureza
Quem são os animais que se tornam celebridades de filmes e novelas
Turismo nacional
30
54
56
66
Campos do Jordão
Carina Duek
Turismo internacional
Nova York
Ricardo Amaral
A 1.964 metros acima do nível do mar, Pedra do Baú conquista adeptos de montanhismo
A estilista e empresária conta por que decidiu seguir os passos do pai
Casal de chefs brasileiros elegem as melhores opções gastronômicas na ilha de Manhattan
As escolhas profissionais do vice-presidente da Royal Caribbean ao longo dos últimos 20 anos
Fashion
biografia
ponto de vista
Satisficing: a fórmula do amor
A
mulher atravessou gerações lutando pela igualdade e liberdade sexual. Será que conseguiu? As ideias até que foram bem aceitas nos anos de 1960 pela geração paz e amor, conhecida por “Flower Power”, com a deliberação feminina e o surgimento da pílula anticoncepcional. Mas há quem acredite que a sociedade vive hoje uma das maiores repressões sexuais femininas por conta da banalização da sexualidade. Temos mais liberdade de experiência, menos repressão familiar e social, e mais divórcio. Com prazo de validade menor, os relacionamentos tornaram-se mais intensos e vivos, porém as expectativas de sexo e amor continuam completamente diferentes para homens e mulheres. No início da Revolução Sexual, ninguém pensou nas consequências e, passadas mais de quatro décadas, todos continuam meio perdidos com os papéis de cada um. Em entrevista recente, o psiquiatra Flávio Gikovate comentou o quanto é triste ver que os ideólogos daquela revolução estavam errados, pois a emancipação sexual aumentou a rivalidade e criou um clima de competição entre homens e mulheres. Ele também afirmou que as grandes transformações estão ligadas à mudança no papel da mulher na sociedade e que a emancipação feminina ainda vai gerar uma série de desequilíbrios. Ainda vai gerar? Não é futuro não, doutor. Está tudo acontecendo agora mesmo. No universo feminino, a independência econômica da mulher estaria intimamente ligada à liberação sexual e ao sexo casual. Como se não depender financeiramente de um homem a liberasse de todas as
amarras sociais. “Solteira, sim, sozinha nunca” é o lema da bandeira levantada com muito orgulho. Conquistar e namorar tornaram-se verbos pouco usados hoje em dia, afinal, a sequência dá trabalho e estamos na era do macarrão instantâneo: simples, prático e rápido. Se antigamente o homem lutava pela amizade da moça para então namorá-la, hoje o sexo faz parte do primeiro encontro, o chamado “sexo casual”. Só que para a jovem, com toda sua modernidade, independência e liberalidade, ainda fica a expectativa frustrada do telefonema no dia seguinte, o que faz com que o sexo não seja tão casual assim para a mulher. O fato de serem mais livres não significa que perderam a vontade de serem especiais. Toda regra há exceção e existem mulheres plenamente felizes neste contexto descompromissado. Só que é muito utópico acreditar que as normas e tabus simplesmente sumiram com o passar dos anos. A moral contemporânea continua sendo repressora, por mais que os moderninhos de plantão digam que não. De acordo com o sociólogo francês Michel Bozon, o inconsciente da sociedade continua com atitudes retrógradas, controladoras e repressivas; e a busca do prazer sexual continua sendo alvo de condenação. Toda essa demanda de quereres e poderes levou a uma grande insatisfação. Uma pesquisa de uma fabricante de camisinhas nos Estados Unidos mostrou que 50% das mulheres estão insatisfeitas com a vida sexual. O mesmo estudo foi repetido por 37 países, com 1.004 pessoas entre 18 e 65 anos. O resultado mostra uma insatisfação sexual de 51% dos homens e 56%
PORRENATAMARANHÃO
das mulheres. E a Folha de São Paulo divulgou um estudo brasileiro em que 24% dos homens e 40% das mulheres são contra o sexo casual. Em uma conta burra, são cerca de 60 milhões de pessoas do nosso país contra o sexo casual. Surpreso? No fundo, todos querem a mesma coisa: encontrar a alma gêmea. A ciência ainda não encontrou a fórmula do amor, mas muitos pesquisadores acreditam estar quase lá. O matemático e psicólogo Peter Todd, da Universidade Indiana (EUA), criou uma teoria chamada de “regra dos 12”. Um algoritmo matemático que maximiza as chances de encontrar a alma gêmea e diminui os riscos de se dar mal. A ideia, baseada em um conceito chamado “satisficing” (mistura de satisfação com suficiente, em inglês), faz a melhor escolha entre opções limitadas. Pelas estimativas, 12 pretendentes são uma boa amostra. Já que é pra ajudar, esqueça aquela máxima de que os opostos se atraem. Segundo pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, casais com personalidades parecidas são muito mais satisfeitos em seus relacionamentos. Ok, não devemos padronizar tudo, afinal, relações são imprevisíveis e se você obedecer a todas as regras, vai perder toda a diversão. Existem caminhos para deixar o relacionamento mais satisfatório, mas estes só funcionarão se o casal se dispuser a isso e respeitar as diferenças. A relação a dois é a criação de uma equipe, formada por pessoas com características diferentes, com um bem comum. E jogar no mesmo time é muito mais gostoso.
Renata Maranhão é jornalista e apresentadora
16 · MAR.14
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ESPECIAL CARTAGENA
Mistura de história e Modernidade
A
quinta maior cidade da Colôm-
como Tribunal do Santo Ofício.
bia, Cartagena das Índias, é re-
Fora de suas muralhas amareladas existe
almente um lugar exuberante.
todo um universo paralelo, e não menos
Sua história e arquitetura são marcantes.
atrativo, que vale a pena conhecer. Quem
O Centro Histórico, cercado por mura-
busca áreas mais modernas, dotadas de
lhas, foi declarado Patrimônio da Huma-
praias urbanas, bons restaurantes, cafés
nidade pela Unesco em 1984 e, no ano de
e hotéis de luxo, não pode deixar de visi-
2007, sua arquitetura militar foi reconhe-
tar o elegante bairro de Bocagrande. Já
cida como a quarta maravilha do país.
no outro extremo da baía está o bairro
Neste lugar mágico, onde a história se
Chino, para quem busca um lugar mais
mistura com a modernidade, deixe-se
popular, onde pode se observar o coti-
perder entre suas ruas, casas coloridas,
diano cartageno. É também neste bair-
bares, restaurantes movimentados e
ro que se encontra um dos lugares mais
museus. Cada cantinho tem sua própria
curiosos da cidade, o Mercado Barzuto,
história. Percorrer a cidade amuralhada
um labirinto de cores, aromas e sabores.
para observar suas casas coloniais, mo-
O lugar certo para as famosas praias cari-
numentos - como a Torre do Relógio e
benhas é o Parque Nacional Natural Los
o Forte San Felipe de Barajas (fortaleza
Corales del Rosario y de San Bernardo.
militar construída em 1657) - becos ilu-
Localizado a 45 km de Cartagena, o par-
minados por lampiões, castelos e fortes
que é considerado um dos mais impor-
com canhões apontados para o mar se-
tantes da Colômbia e inclui as paradisía-
rão momentos inesquecíveis durante sua
cas ilhas dos Arquipélagos do Rosário e
viagem.
de San Bernardo, com atrativos naturais
Também famosos são a Igreja e Conven-
que compreendem diferentes ecossiste-
to de San Pedro Clave, santo conhecido
mas submarinos, bosques e litorais ro-
como “O Apóstolo dos Escravos” por ter
chosos e de areia.
dedicado sua vida à defesa dos negros
Abundância de cores, pessoas, música
que chegaram à região no período colo-
e história. Cartagena das Índias é uma
nial; e o Palácio da Inquisição, no qual é
das cidades mais fascinantes do norte da
possível visitar antigas celas e câmaras
América do Sul.
de tortura da época, que funcionavam
18 · MAR.14
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HOT SPOTS A cidade mais caribenha da América do Sul tem atrações recheadas de coisas belas e doces o ano inteiro. Confira três dicas imperdíveis.
Isla Del Rosario O arquipélago formado por 30 ilhas fica a uma hora de barco da baía de Cartagena. Além das belíssimas praias, o lugar tem como atração principal o Oceanario Islas Del Rosario, situado na Isla San Martin de Pajarales. Um enorme aquário com mais de 100 espécies, incluindo tubarões e golfinhos. Se quiserem desfrutar um pouco mais, os visitantes podem se hospedar em um dos hotéis da ilha, ou até mesmo acampar. Há aluguel de equipamentos para a prática
de esportes, como mergulho, caiaque e jet ski. Muitas agências da cidade organizam este passeio, que dura um dia inteiro, em geral das 9h às 15h, e custa, em média, US$ 89,00/adulto e US$61,00/criança mais impostos.
ventas@hotelmajagua.com (57-5) 6504465
Marcos Geromini
Restaurante “1621” Comandado pela chef Isabel Alexandre, o restaurante está localizado em um dos hotéis mais luxuosos do Centro Histórico, o Sofitel Legend Santa Clara Cartagena. O lugar foi construído no antigo refeitório do convento e hoje possui um dos salões mais imponentes da gastronomia local. Em seu jardim, é possível reverenciar obras de Fernando Botero e apreciar pássaros de diversas espécies. Da cozinha, podemos degustar várias receitas internacionais da
gastronomia francesa combinada com sabores regionais, sendo possível conhecer diversos aromas e texturas. O cardápio é bem variado e atende a todos os gostos, desde pratos mais simples, em estilo brasserie, até pratos da culinária gourmet. Calle Del Torno 39-29 - Barrio San Diego www.sofitel.com Divulgação
Fuerte de San Felipe de Barajas
Marcos Geromini
Erguido entre 1639 e 1657 na colina de San Lázaro, este foi o maior castelo construído pelos espanhóis nas Américas, com 41 metros de altura e inúmeros túneis ligando os aposentos. O local teve papel importante em várias guerras, em especial na Guerra da Orelha de Jenkins. Atualmente, serve como ponto turístico da cidade, tendo em sua entrada uma estátua do militar espanhol Blas de Lezo, que defendeu o castelo durante o Sítio de Cartagena das Índias. Se possível, vá ao final da tarde. É menos quente e dá para ver o sol se pondo sobre a cidade murada. Av. Antonio de Arevalo, cerro Castillo San Felipe, San Lazaro
voos para CARTAGENA (escala BogoTÁ) São Paulo (GRU)
Saída Chegada 01h25 08h54
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MAR.14
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ESPECIAL CARTAGENA
Experiência magnífica em CARTAGENA
O
nostálgico Hotel Sofitel Legend Santa Clara, em Cartagena das Índias, na Colômbia, é visita obrigatória para os viajantes que buscam aliar elegância, modernidade e história em um só lugar. Instalado em um antigo convento construído em 1621, seus espaços foram renovados com o objetivo de combinar a arquitetura colonial com o conforto moderno da hotelaria de luxo. O lugar oferece acomodações distintas. Os quartos localizados na Ala Colonial possuem vista para o Centro Histórico e estão equipados com banheira, TV, frigobar, cofre de segurança, conceito de cama MyBed da Sofitel, cardápio de travesseiros, wi-fi de cortesia e, além do mais, dispõem do serviço de mordomo. Para as habitações da Ala Republicana, a proposta provém das mãos da decoradora colombiana Marcela Villegas, que criou um conceito inspirado na serenidade, no descanso e na elegância com frescor. Já na Suíte Junior, a cor branca predomina, com texturas coloridas feitas à mão presentes nas roupas de cama e almofadas. Este quarto possui uma obra original da mestra Ana Mercedes Hoyos, que consiste em três figuras de bronze lembrando os laços dos trajes da mulher “palenquera”. Se o hóspede busca luxo, sofisticação e serviços impecáveis, o Santa Clara oferece a Suíte Presidencial Fernando Botero. Uma grande sala de pé direito duplo dá as boas-vindas à suíte de 143m2, que ainda conta com uma sala de jantar, banheiro principal, banheiro auxiliar, walk-in closet, cozinha de apoio e uma alcova com sala. Cada um de seus ambientes foi transformado em um espaço de grande conforto e sofisticação, com cuidado especial nos detalhes, na funcionalidade e com um toque colombiano. Os gastroturistas também serão surpreendidos com os dois restaurantes do hotel, que vêm revolucionando a gastronomia local. O
20 · MAR.14
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POR CARLA PALMIERI FOTOS DIVULGAÇÃO
Restaurante 1621 oferece aos comensais uma experiência multissensorial com a fusão gastronômica do Velho e do Novo Mundo. O menu criado pela chef Isabel Alexandre propõe receitas com autênticos sabores franceses e colombianos, que poderão ser degustados em um ambiente chique e aromático. Ao lado está o Café Restaurante El Claustro, com uma ampla oferta à la carte e, durante o dia, um delicioso buffet com receitas da cozinha do mediterrâneo. O hotel ainda possui um lounge bar, o El Coro, com um seleto menu de cocktails, martinis e um dos melhores mojitos da cidade. Neste ambiente intimista, os hóspedes e visitantes podem desfrutar de música ao vivo, festas com reconhecidos DJs e de uma cava de charutos. Para quem não dispensa um ambiente de relaxamento e beleza durante suas férias, o Sofitel SO SPA possui todos os atrativos para uma experiência inesquecível. Por lá, é possível entregar-se aos tratamentos inspirados em antigos rituais de beleza que cuidam do corpo e da alma, despertando seus sentidos e revitalizando todo seu ser. Sua localização geográfica privilegiada e sua riqueza histórica fazem do Sofitel Legend Santa Clara Cartagena um destino mágico. Não perca a oportunidade em sua próxima viagem de férias!
Categoria: Sofitel Legend Santa Clara Cartagena Calle del Torno 38-29 | Barrio San Diego, Cartagena, Colômbia Tel: +57 5 6504700 www.sofitel.com O hotel possui 122 quartos, incluindo 17 suítes, piscina, jacuzzi, espaços para eventos, SPA, academia e wi-fi gratuito Diárias a partir de US$ 295,00. Por estar localizado no Centro Histórico, possui difícil acesso às praias da região.
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na livraria
radar
Douglas Autor: Douglas Duran Douglas Duran, um dos principais executivos do Grupo Abril, propõe uma autorreflexão sobre os caminhos da vida a partir de sua própria história. Sem fórmulas de “como fazer”, ele se tornou referência para profissionais em busca de orientação de carreira. Inspirado em sua trajetória, o livro mostra ao leitor que o mais importante para se obter sucesso é ter garra, vontade de vencer e olhar atento às oportunidades.
22 · MAR.14
AVIANCA eM ReViSTA
POR TATIANE GRECO
livro: Paulo martinez moda é F#%@ Autor: Paulo Martinez
Misturando nostalgia, crítica e humor, a publicação é um patchwork dos trabalhos do editor de moda e stylist Paulo Martinez. Fotografias do acervo pessoal e editoriais assinados por ele ajudam a narrar sua trajetória ao longo de seus 33 anos de carreira no mundo da moda. O livro traz ainda depoimentos de personagens do circuito fashion que fazem parte de sua vida pessoal e profissional.
eu, PeRegRino Autor: Eduardo Lago Uma jornada de ressignificação e fé. Eduardo Lago convida o leitor para uma viagem, não apenas pelas lindas paisagens e cultura espanholas, mas também espiritual. O autor relata a experiência vivida em sua visita ao Caminho de Santiago de Compostela, as sensações, a redefinição de sua conexão com Deus, histórias e curiosidades que rondam este destino.
ResPiRaR meDiTaR insPiRaR Autora: Priscilla Warner Priscila Warner viveu por mais de 40 anos atormentada pela Síndrome do Pânico, que a levou à dependência de remédios e bebidas. O livro conta a saga da autora na busca pela cura e pela paz interior. Retiros, palestras com líderes budistas, consultas com médicos, meditação e yoga foram alguns dos caminhos percorridos para conquistar seu objetivo.
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RADAR
por vitor cardoso
no TEATRO
São Paulo
Tim Maia, Vale Tudo – O Musical ÚLTIMO MÊS
São Paulo
Musical
Jesus Cristo Superstar A aclamada ópera rock de Andrew Lloyd Webber, com letras de Tim Rice, chega a São Paulo com montagem moderna e atualizada. Com muito Rock ‘n roll em harmonia ao lírico, o espetáculo se mantém contemporâneo e provocante, desde sua criação, no início da década de 70.
Direção: João Fonseca. Com Danilo de Moura e elenco. Teatro Procópio Ferreira – Rua Augusta, 2823, Jardins – São Paulo – SP. Sextas, às 21h30; sábados, às 17h e 21h30; domingos, às 18h teatroprocopioferreira.com.br
Belo Horizonte
Musical Direção: Jorge Takla. Com Igor Rickli, Negra Li, Alírio Netto, Fred Silveira, Wellington Nogueira, Júlio Mancini e grande elenco. Teatro do Complexo Tomie Ohtake - Rua Coropés, 88, Pinheiros, São Paulo - SP. Quintas e sextas, às 21h; sábados, às 17h e 21h; domingos, às 18h ticketsforfun.com.br
Rio de Janeiro Rio de Janeiro O Duelo Drama De: Tchékhov. Direção: Georgette Fadel. Com Camila Pitanga e grande elenco. Espaço Tom Jobim - Jardim Botânico Av. Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, Rio de Janeiro – RJ – Quinta a domingo às 20h ingresso.com.br
Lampião e Lancelote Musical Livre adaptação de Braulio Tavares do livro “Lampião & Lancelote”, de Fernando Vilela. Música Original e Direção Musical: Zeca Baleiro. Com Cassio Scapim e elenco. Teatro Bradesco – Teatro Bradesco – Rua da Bahia, 2244, Lourdes - Belo Horizonte - MG ingressorapido.com.br
Cazuza - Pro dia nascer feliz ÚLTIMO MÊS Musical Direção: João Fonseca; Com: Emílio Dantas, Susana Ribeiro, André Dias, Thiago Machado e elenco. Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel Rua Siqueira Campos, 143- Copacabana, Rio de Janeiro - RJ Quintas e sextas, às 21h; sábados, às 18h e 21h30; domingos, às 20h ingressorapido.com.br
24 · MAR.14
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na agenda
1
Lollapalooza
Um dos principais festivais internacionais traz, mais uma vez, um mix de atrações para todos os gostos e estilos. 5 e 6 de abril Principais atrações: Muse, Nine Inch Nails, Arcade Fire e Soundgarden Autódromo de Interlagos – São Paulo – SP www.lollapaloozabr.com
Show Uli Jon Roth
1
O legendário ex-guitarrista do Scorpions retorna ao Brasil para uma apresentação repleta de clássicos de sua antiga banda. 29 de março Manifesto Bar – São Paulo – SP www.manifestobar.com.br
Show Jack Johnson
O cantor havaiano desembarca no Brasil para apresentar sua mais nova turnê, intitulada From Here To Now To You. 13 de março HSBC Arena – Rio de Janeiro – RJ www.livepass.com.br 14 de março Espaço das Américas – São Paulo – SP www.livepass.com.br 15 de março Devassa on Stage – Florianópolis – SC www.blueticket.com.br
2 2
Show Metallica
A banda apresenta sua turnê Metallica by request. Os fãs que comprarem ingresso pela internet podem entrar no site e participar da votação para escolher o repertório do show. 22 de março Estádio do Morumbi – São Paulo – SP www.ticketsforfun.com.br
Bibi Histórias e Canções
Bibi Ferreira apresenta um repertório diverso, que reúne canções brasileiras, francesas, americanas, passando por gêneros como tango, fado, ópera e musical. 22 de março, às 20h Área externa do Auditório Ibirapuera – São Paulo – SP www.auditorioibirapuera.com.br
A inusitada coleção de Sylvio Perlstein
A mostra traz a coleção do belga-brasileiro, que adquiriu um acervo com raridades importantíssimas no percurso da arte do século XX. 25 de março a 25 de maio MAM – Rio de Janeiro – RJ www.mamrio.com.br 3
Exposição ChinaArteBrasil
Propondo intensificar o diálogo cultural entre Brasil e China, a mostra traz uma grande variedade de obras provenientes dos artistas e de acervos na China e Europa. 4 de abril a 18 de maio De terça a domingo, das 9h às 18h, e quinta, das 11h às 22h Oca – Parque Ibirapuera – São Paulo – SP www.chinartebrasil.org 3
MÚSICA
playlist camila neves Editora de Beleza
1. The Dandy Cowboys - Soko 2. Sprawl II (Mountains Beyond Mountains) - Arcade Fire 3. Baby - Devendra Banhart 4. Malemolência – Céu 5. Clandestino - Manu Chao
Romântico, roqueiro e fofo Por Pedro Henrique Araújo
O disco homônimo de Diana completa 42 anos e ainda não está em seu devido lugar no altar da música brasileira. Já Daniel Belleza abre o leque monotemático do rock n’ roll para deixar ventilar um pouco de axé desvirtuado, moda de viola, reggae e muita finesse. Diferentes e singulares, são dois trabalhos que merecem um pouquinho de sua atenção. Aproveite a viagem e não se esqueça de desligar seus aparelhos eletrônicos.
Diana - Diana (1972)
@camilaneves
Peço desculpas de antemão aos fãs de Roberto Carlos, Fabio Jr., Amado Batista, Wando ou qualquer outro cantor que já fez chorar de amor ou sofrer de paixão. Tenho que confessar: este LP de 1972 é, sem sombra de dúvida, o melhor álbum de música romântica do Brasil. Produzido com maestria por Raul Seixas, que compôs quatro das 12 faixas, é um marco. “Estou Completamente Apaixonada”, uma das canções de Raulzito, e “No Fundo de Minha Alma” abrem os trabalhos, cheias de charme. Ainda no lado A, “Você Tem que Aceitar”, a corta-pulsos “Pegue as Minhas Mãos”, a country “Quero Te Ver Sorrindo” e a levada de iê iê iê “Meu Lamento” deixam a primeira parte tão sublime e sentimental, que não é recomendável ouvi-la depois de levar um fora. E como tudo o que é bom requer preliminares, o lado B deste clássico guarda pérolas sobre pérolas. “Canção dos Namorados”, uma das sete traduzidas para o português por Rossini Pinto, dá o pontapé inicial. “Fatalità”, famosa na voz da cantora italiana Gigliola Cinquetti, virou “Fatalidade” , “Everthing I Own”, do grupo Bread, virou a lindíssima “Tudo Que eu Tenho”, que entrou, 34 anos depois, na trilha do filme “O Céu de Suely” e “Por Que Brigamos”. Diana toca no fundo d’alma, sofre diante de nossos ouvidos, chora em versos, mas não borra a maquiagem. É uma rainha, uma diva, que passa, vez ou outra, despercebida. Por que fazemos isso com nossos artistas? Diana merece estar entre os grandes. Merece os seus ouvidos.
Daniel Belleza - Canções Para Crianças de Todas as Idades (2013)
@negaluxo
Nega luxo Hostess
1. Blow - Beyoncé 2. Heartburn - Alicia Keys 3. Trust Me - Etta James 4. Happy - Pharrell Willians 5. Marifnaash - Natacha Atlas
Cabeça tatuada, “Rock Star” escrito nos dedos das mãos e uma cara de mau. Este é Daniel Belleza, mas como quem vê tatuagens e piercings não vê coração, em “Canções Para Crianças de Todas as Idades” ele revela o outro lado, aquele do cara que cuida da casa, cozinha para os amigos e é atencioso com os fãs. A estrela do rock e a meiguice que lhe cabe se unem para um disco bonito e bastante cuidadoso. Produzido pelo próprio cantor e lançado em vinil, é uma grata surpresa de 2013. Atente-se aos já nascidos clássicos “Ao Seu De Ser”, “Samba de Desgosto e Mangueira”, “Rooftop Rat”, “Fiction”, “Bigode de Cabra”, “Wash My Dreads” e “O Pássaro”. Destaque também para o belo encarte assinado, e assassinado, por Nelson Provazi e às participações pra lá de especiais de Astronauta Pinguim, Felipe S, Marcelo Monteiro, Yuri Queiroga, Bianca Jhordão, entre muitos outros. Conheça o Daniel Belleza versão solo, caro leitor. Você não vai se arrepender.
Flor de jamburana Por Pedro Henrique Araújo FOTOS Bianca Viégas Por Pedro Henrique Araújo
Com quatro discos lançados e uma sólida carreira, Lia Sophia prepara-se para conquistar o Brasil
P
arece que, de fato, o Brasil descobriu o som do Pará. Com um atraso despudorado, assistimos a uma linhagem muito nobre de músicos, cantores e mestres do cancioneiro popular. Se você nunca ouviu falar de Pinduca, Mestre Vieira, Dona Onete ou Manoel Cordeiro, caro leitor, precisamos rever esta questão. Se não viu o bonde passar com Gaby Amarantos, Gang do Eletro, Felipe Cordeiro, Pio Lobato e Luê, para citar apenas alguns nomes, também é preciso uma pequena reflexão. Parece que a água paraense é mesmo especial. É desses lugares com capacidade infinita de revelar talentos e, mesmo que tardia, uma cena que derrama licor de açaí por todo o Brasil. Dito isto, podemos falar de Lia Sophia. E ela deixa claras suas pretensões, de antemão. “Quero que muita gente conheça o meu trabalho e acredito que ele tenha uma pegada popular. Quero que essa coisa cresça, que ela exploda para a minha vida pessoal e para toda a riqueza que ela traz em termos culturais”. Bonita, que só ela, a cantora nascida há 36 anos na Guiana Francesa, criada no Amapá e paraense de coração, abre um caminho muito cuidadoso neste cenário. Desfrutando o lançamento de seu quarto disco - que carrega no título apenas seu nome -, já não é uma novidade nem uma aposta. É a mais pura e delicada realidade e se apresenta diante de nós como uma artista completa, segura de seu potencial e talento. Temperado de suas influências cotidianas, o álbum traz muita latinidades, carimbó, cumbia, zouk, guitarrada e miscigenações locais, como a cumbiasoul e o carimbó pop, sem soar exótico. “Vivemos um outro mundo musical lá. Se você for a Belém, vai sentir esse clima, vai ouvir coisas que pra cá
não vêm. Nas praias você ouve merengue, cacicó. As crianças sabem o que é isso. Por exemplo, na Guiana Francesa é o Zouk que influência todo mundo. As pessoas ouvem isso desde a infância nas rádios. É uma coisa que se ouve no dia-a-dia”, explica. Com 14 canções e o apadrinhamento afetivo de Nelson Motta, Lia Sophia chega com um disco brasileiríssimo, mas apresentando um Brasil que talvez ainda não estejamos acostumados. Lia, a culpa é toda nossa. Produzido por Luiz Félix Robatto, responsável também pelo “Treme”, último CD de Gaby Amarantos, o trabalho tem clássicos instantâneos, como é o caso de “Amor de Promoção”, composta pela cantora, “Lero Lero”, “Um Beijo” e “Que Sorte”. Tem espaço também para um dos maiores clássicos do Brega, no melhor sentido da palavra: “Quero Você”, dos gênios Carlos Santos e Alypio Martins, ganha suavidade e um toque feminino. “Noite do Prazer”, conhecida na voz Claudio Zoli (aquela em que parece que ele diz “trocando de biquíni sem parar”), aparece numa versão de soft cumbia, mas funciona muitíssimo bem na voz de Lia - apesar de ser um dos maiores clichês em formaturas e casamentos. Há espaço ainda para as toadas beira-mar “Beleza da Noite”, de Mestre Curica, e “Cheio de Flor”. E lá na última faixa ainda há tempo para “Ai Menina”, que esteve presente em 2012 na novela das seis Amor Eterno Amor, da Rede Globo. “Era uma música que eu tinha jogado na internet, uma versão demo, assim, bem sem vergonha, que tocou na primeira semana da novela e eu morrendo de vergonha”. O licor de jamburana deixa o gosto na boca. Pode acreditar que o som de Lia Sophia fará o mesmo com seus ouvidos.
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aroUnd
O céu é o limite Logo que se avista a Pedra do Baú, em Campos do Jordão, já se tem uma ideia do tamanho do desafio: 340 metros de altura. A mais alta montanha do Complexo do Baú parece reinar no Vale da Mantiqueira, a 1.964 metros acima do nível do mar. Ao lado dela, em meio a Mata Atlântica, estão ainda Ana Chata e Bauzinho. Esses três conjuntos rochosos se destacam como principal atração no parque de ecoturismo que se formou na região. POR ROZZE ANGEL FOTOS ANDRÉ SYM
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avianCa.CoM.Br
O esportista Henrique Merloto afirma: “é testar os próprios limites”. avianca em revista
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AROUND
H
á cerca de três horas da capital de São Paulo, o complexo tem acesso tanto por São Bento do Sapucaí,
quanto por Campos dos Jordão. A visitação é diária, embora se recomende escolher os meses entre abril e setembro para evitar as chuvas. Para os mais radicais não faltam op-
ções, de rapel e voo livre a bike cross. Mas, por lá, é o montanhismo que tem conquistado cada vez mais adeptos. Alguns também chamam de trekking esse esporte que consiste em desbravar a natureza rumo a um ponto determinado. Fazer trilha é outro termo adotado. Independente da denominação, é um esporte apaixonante que oferece a oportunidade de autoconhecimento. Por mais que a aventura comece com bate-papo, risadas e empolgação, cada passo a frente na trilha é um mergulho em seu próprio interior. Para muitos, é uma forma de meditação. Enquanto o silêncio da natureza acalma a mente, o esforço físico aflora a consciência corporal. E vencer o desafio – às vezes de chegar ao ponto mais alto – aumenta a autoconfiança.
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O Vale da Mantiqueira visto do alto da Pedra do Baú.
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Rotas alternativas Como todo o complexo é bem sinalizado, os
Em média leva-se entre duas a três horas
mais experientes até se arriscam sozinhos.
para chegar à base da Pedra do Baú e, no
Mas, conselho número um: não tente se
meio do caminho, pode-se optar em se-
enganar. Escolher o percurso errado pode
guir para a face Norte ou Sul do pico. Neste
colocar sua vida em risco. O ideal é fazer a
ponto, a segurança é fundamental, pois o
caminhada com a orientação de um guia e
desafio é o mesmo nas duas direções: subir
sempre em grupo. Não é uma aventura re-
utilizando a Via Ferrata. Essa rota foi aberta
comendada para pessoas com problemas de
pelos escaladores Antônio e João, os irmãos
coração, de coluna ou de mobilidade. “Como
Cortez, em 1940. Dois anos depois, as esca-
é uma atividade esportiva intensa, é aconse-
das de ferro cravadas na parede foram ins-
lhável ter mais que 12 anos”, explica Evelyn
taladas – e estão lá até hoje. Por sinal, é por
Santos, da Altus Turismo Ecológico, uma das
elas que se sobe. Com mais de 600 degraus,
empresas que organiza passeios na região.
a diferença é a intensidade. A Norte é mais recomendada para alpinistas profissionais,
O primeiro passo é definir qual percurso será
já que é quase em 90 graus, e a Sul seria um
feito e, a partir daí, escolher uma das três
pouco mais acessível. No entanto, cordas de
entradas do parque. Em todas há estacio-
segurança são altamente recomendadas em
namento e cada uma leva a uma rota espe-
ambas. E não se esqueça: depois terá que
cífica. Em geral, como o objetivo principal de
descer. “Nós nunca vamos sozinhos com um
todo visitante é atingir o cume da Pedra do
grupo porque se alguém desistir ou travar
Baú, o acesso indicado é o do Bauzinho. De
na subida, pode descer acompanhado e não
lá, o percurso é direto ao pé da montanha.
atrapalha a aventura dos outros”, conta Marcelo da Costa, escalador e guia da Nativus
De qualquer forma, é preciso atravessar a
Ecoturismo e Aventura.
mata. Então prepare-se. Escolha roupas próprias para caminhada, de preferência com
Para quem consegue ultrapassar a “Parada
calças compridas para evitar picadas de in-
dos Medrosos”, que fica no meio do cami-
setos e não esqueça uma blusa de mangas.
nho, e chegar ao topo, a recompensa é uma
No meio do ano, a mata costuma ser úmida
vista espetacular em 360 graus. “Subir foi
e fria. Evite carregar muito peso porque até
tenso, embora a paisagem seja linda. Para
mesmo a trilha mais curta tem obstáculos
quem não está acostumado com a altura dá
naturais como desníveis, raízes de árvores e
uma certa insegurança”, conta o visitante
pedras. Use um apoio como uma bengala,
Henrique Merloto, que escolheu a Pedra do
um cajado ou bastões específicos. Leve água
Baú como sua primeira experiência em mon-
e algo para comer. E, o mais importante, es-
tanhismo. Ele ainda completa: “chegar lá em
colha um tênis apropriado para a caminhada.
cima é uma conquista pessoal, recomendo
Um ferimento nos pés, até mesmo uma sim-
para quem quer testar os próprios limites”.
ples bolha, pode transformar a aventura em um completo desastre.
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AROUND
Pode-se ainda optar pela trilha que leva ao Bauzinho, também com uma vista incrível, porém mais acessível. Há ainda a que vai até Ana Chata e passa por uma gruta escura. Unir os três passeios em um dia inteiro de travessia, que inclui até uma descida de rapel, também é uma opção. “Esse roteiro completo exige um preparo físico intermediário, já que dura o dia todo”, ressalta Marcelo, destacando que o trabalho é feito com guias locais, o que gera renda para a região. De ainda tiver disposição, termine o passeio visitando Campos do Jordão e saboreando seus tradicionais e deliciosos chocolates ou conhecendo o artesanato local de São Bento do Sapucaí, com suas esculturas em madeira e cobre.
Nativus Ecoturismo e Aventura www.nativusaventura.com.br Inf.: (12) 99635-6628
Altus Turismo Ecológico www.altus.tur.br Inf.: (12) 3663-4122
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Os últimos degraus antes de avianca.com.br se atingir o cume da pedra.
SPA
P贸s-luxo
no Botanique Hotel & Spa
PORVIVIANEPESSOA FOTOSTUCAREINES
36 路 MAR.14
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Spa
N
atureza privilegiada, arquitetura estonteante, que mescla elegância e sustentabilidade, e ambientes pensados sob medida para promover o completo relaxamento dos guests. Além disso, alta gastronomia orgânica e um vasto leque de gentilezas e terapias a seu dispor. É um sonho de estadia, e não precisamos atravessar o mundo para usufruir de tudo isso. O paraíso holístico chama-se Botanique Hotel & Spa, localizado no Vale dos Mellos (entre Campos do Jordão, Santo Antonio do Pinhal e São Bento do Sapucaí), em uma propriedade implantada em 80 mil metros quadrados de Mata Atlântica preservada. O hotel conta com cerca de sete mil metros quadrados de área comum para apenas 17 acomodações - realmente exclusivo. Erguido com base nos pilares do pós-luxo, o empreendimento nos integra com conceitos tangíveis desta experiência moderna: todos os altíssimos padrões de conforto e requinte são oferecidos com total despretensão, sem associações com marcas e nomes, mas, sim, com generosas e transparentes origens, como o transporte dos elementos da horta para a sofisticada mesa, o uso de produtos de marca própria
desenvolvidos após seis anos de pesquisa sobre técnicas indígenas e afro-brasileiras, a biblioteca que carrega centenas de autores nacionais selecionados após curadoria do respeitado editor Cassiano Elek Machado, e os interiores com belíssimas peças assinadas somente por designers brasileiros. Ao chegar ao local, os hóspedes são recepcionados em um elegante hall, afastado das áreas privativas, onde seu carro será deixado junto com todos os demais contatos desnecessários com a “cidade”. No requinte de sua privacidade, as vilas e suítes oferecerão os equipamentos high-tech de ponta, adaptados à necessidade de cada um. Afastados entre si, os 11 chalés oferecerão a surpreendente experiência do verdadeiro silêncio, em que horas de profundo descanso e revitalização, misturados com a sensação do oxigênio puríssimo e a revolução da culinária orgânica são garantias de mudanças profundas no corpo, mente e alma. Preparem-se para uma forte concorrente à hospedagem mais deslumbrante de suas vidas. Os quartos oferecem total privacidade, cercados de jardim e vege-
tação, no conceito de open walls, com muita madeira nos revestimentos e a inusitada e rara ardósia chocolate, roupas de cama e banho de excepcional qualidade, frigobar de consumo livre, repleto de delícias regionais (quase saudosista, imperdível!), além de água em abundância: chuveiro, ducha, banheira, ofurô externo e um menu de águas nacionais engarrafadas, quase “limited edition” de tão artesanais. Mimos mil serão colocados à sua disposição pela equipe multidisciplinar, que cuida de cada um de nós do início ao fim da estadia, a exemplo do lindo cardápio de café da manhã em formato de múltipla escolha, deslizado por baixo de sua porta com todo o charme e discrição, no horário de sua preferência. O prazer desta refeição, degustada em sua própria varanda, ainda de pijama ou roupão, acompanhada pelo canto dos passarinhos, é indescritível. Os amenities são de marca própria, desenvolvida com ingredientes locais em parceria com pesquisadores da Unicamp, e o resultado são texturas, cheiros, embalagens e efeitos surpreendentes na pele e cabelo. Após pesquisas intensas envolvendo mais de 60 matérias primas locais, foram selecionados os
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spa dora chuva morna, como se estivéssemos no meio da floresta. A gastronomia e a adega são luxos à parte: a cozinha do respeitado chef Gabriel Broide e sua equipe é uma delicada e sublime proposta campestre. Todo o corajoso menu propõe e cumpre verdadeiros deleites. O restaurante é inteiro cercado por altivas paredes de vidro, tem vista privilegiada da montanha e todas as refeições viram poesia. A seleção de vinhos, por sua vez, nada deixa a desejar aos mais exigentes sommeliers, com rótulos tanto raros quanto puristas. Ambientes, sensações e experiências sempre suaves e acolhedores são tão irresistíveis que não é raro ver hóspedes esquecidos da vida, com o olhar distante e leve sorriso nos lábios, simplesmente admirando a vista e a beleza daquele momento. Aliás, a hospedagem no Botanique certamente leva os hóspedes a saírem de lá apreciando ainda mais a beleza da vida. Preparem-se: todo tempo passado lá parecerá pouco - e será.
botanique.com.br
componentes que mais se adequavam à proposta do espaço, dando origem às cítricas e leves fragrâncias que conquistam todos que provam. Sabonete, shampoo, hidratante, creme de barbear, óleos de banho e de massagem e até águas perfumadas para lençóis e toalhas evocam, por meio dos princípios da aromacologia, a filosofia do Botanique. Também são próprios e locais os itens utilizados no estonteante Spa, que dispõe de vasto cardápio de terapias, que irão tratar os músculos e despertar os sentidos (incluindo a belíssima seleção de óleos naturais). Todos os profissionais atuam com discrição e delicadeza, deixando-nos à vontade para nos soltarmos e relaxarmos profundamente. Não deixem de experimentar terapias antiestresse, como a massagem com sachês de óleos (próprios do Spa, feitos à base de ervas da horta), os banhos de leite e mel ou de rosas e ervas, a drenagem com óleos ou a piscina isotônica, nem de se revigorar com outras experiências, como a inigualável chuva da Mata Atlântica. Há uma sala exclusiva que simula temperaturas tropicais e, após determinados intervalos, nos surpreende com uma arrebata-
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economia
POR FABIO KANCZUK
Retrospectiva
2014
Daqui a um ano, quando estivermos relembrando 2014, comparando o ocorrido com nossas projeções, estes serão os comentários.
Estados Unidos - Conforme o previsto, a economia dos EUA apresentou crescimento bastante forte. Finalmente, após vários anos depois da crise de crescimento tépido, os investimentos privados apareceram e o mercado imobiliário aflorou. Os números do PIB não foram tão expressivos, devido a uma contração dos estoques. Mas isso não teve importância prática e a bolsa de valores subiu, ficando mais cara do que se imaginava. A maior surpresa foi o nível de desemprego, que cruzou o patamar de 6%. O mercado reagiu nervosamente, passando a precificar uma iminente elevação dos juros. Contudo, com bastante habilidade, o Federal Reserve (o Banco Central americano) conseguiu convencer que ainda era cedo para isso, que somente iria subir os juros em meados de 2015. Europa - Uma bela surpresa. Crescimento acima do esperado, inflação de volta à meta e pouquíssimo atrito. Mercado imobiliário da Espanha mostrando que já fez a curva. Grécia sofrendo, mas aguentando firme. Sinais de maturidade fiscal vindos de França e Itália. China - O ano de 2014 começou com muito pessimismo, principalmente relacionado ao “Shadow Banking” (parcela não regulada do sistema financeiro chinês). Houve alguns eventos de bancarrota, elevações súbitas na taxa de juros interbancária e sinais de início de crise. Mas a crise não veio. Mais uma vez, o governo conseguiu controlar bem o sistema, inundando o mercado com liquidez e reabilitando os bancos com risco. O crescimento não foi espetacular, mas robusto, mais do que o suficiente para manter o estrelismo da China no palco mundial. E, novamente, a grande crise chinesa ficou para depois. Talvez 2015, quem sabe 2016...
Outros países emergentes - Ninguém esperava que eles fossem bem em 2014, mas não se esperava que iriam tão mal. Já no começo do ano, Argentina, Turquia e Ucrânia colocaram a língua para fora. Suas inconsistências de política macroeconômicas emergiram, e suas economias submergiram. O sofrimento se espalhou e, até o México, que manteve o ritmo de suas reformas pró-mercado, acabou apanhando. No fim do ano, quando tudo de ruim já parecia precificado, a chacoalhada com a ameaça de elevação dos juros nos EUA trouxe mais uma onda. E quem já estava se recuperando se afogou. Brasil - Catalogado como um dos emergentes frágeis (junto com Turquia, Índia, África do Sul e Indonésia), o Brasil até que se saiu bem no meio da confusão. O câmbio começou a depreciar, mas o Banco Central interveio pesado no mercado e o segurou um pouco. A ameaça de racionamento não se materializou. O desempenho da economia foi bastante medíocre. Mas aquela certeza de que a inflação seria superior a 6% e o crescimento abaixo de 2% foi desafiada. A presidenta Dilma ganhou, como esperado, no segundo turno. Não compro esse papo de reforma, austeridade fiscal e controle de inflação que ela está contando. Na verdade não aguento mais esse discurso que nunca vem acompanhado de ações. Acho que o Brasil vai continuar andando de lado. Tomara que eu esteja errado. Um bom 2015 para todos nós.
Fabio Kanczuk é engenheiro pelo ITA, PhD em Economia pela UCLA com pós-doutorado em Harvard, além de professor titular do departamento de Economia da USP
40 · MAR.14
avianca em revista
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think
RED
Fotografe o vermelho do seu dia a dia, publique nas redes sociais com #thinkredavianca e fique atento à próxima edição.
Patricia Martins Chefe de equipe
Ou envie sua foto para redacao@aviancaemrevista.com.br
Juan Francisco Maier Reimer - GRU - POA Leica, a labradora de sapatinhos vermelhos
Cesar Peter
Renault Champs Elisee Ryu Paz
Arley Falc達o
Ednei Lopes Sao Paulo
Carlos Anjuan
Brasilia - DF Patricia Messias
front
Wagner Moura Os desafios de
por Camila Balthazar FotoS Fernando Young
O ator volta às telas do cinema como protagonista do filme “Praia do Futuro”, dirigido por Karim Aïnouz, com estreia prevista para o dia primeiro de maio. Mas a rotina do baiano não dá sossego. Entre seus projetos principais, Wagner dedicase a um novo desafio: dirigir seu primeiro longa-metragem, que contará a história do revolucionário Carlos Marighella
front
Wagner Moura é fã de café coado – e, de preferência, em uma xícara grande. “Não existe mais café coado no universo. Só na casa das pessoas”, diz o ator, deixando escapar um traço de sua personalidade, a simplicidade. Não gosta de glamour e menos ainda de ser tratado como celebridade. Atuar, para ele, é apenas um ofício. Natural de Salvador, tem a Bahia, até hoje, como sua grande paixão e o melhor destino do mundo para viajar com os três filhos - Bem, Salvador e José - e a mulher, a fotógrafa Sandra Delgado. Formado em jornalismo, optou definitivamente pelos palcos quando percebeu que a arte lhe oferecia mais possibilidades do que a rotina na redação. “Naquela ocasião, isso parecia um absurdo, mas no fundo eu já sabia o que queria”, lembra. Wagner chamou a atenção da crítica já em seu primeiro espetáculo no Rio, “A Máquina”, em 2000. Logo depois, foi chamado por Cacá Diegues para protagonizar o filme “Deus é brasileiro”. O sucesso popular veio em 2007, ano do ambicioso personagem Olavo Novaes, da novela “Paraíso Tropical”, e também do Capitão Nascimento, do filme ‘Tropa de Elite”, dirigido por José Padilha. O longa recebeu o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim 2008, e teve sua continuação lançada em 2010: “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro”. Agora, em 2014, o ator esteve mais uma vez na capital alemã concorrendo ao Urso de Ouro com o filme “Praia do Futuro” coprodução entre Brasil e Alemanha, que estreia nos cinemas brasileiros no dia primeiro de maio. Dirigida por Karim Aïnouz, a trama conta a história do salva-vidas Donato, interpretado por Wagner, que trabalha na Praia do Futuro, em Fortaleza. Quando falha pela primeira vez em resgatar uma vida no mar, Donato acaba conhecendo Konrad (Clemens Schick), um alemão, piloto de moto velocidade, amigo do afogado. Donato parte com Konrad para Berlim e desaparece, deixando o irmão mais novo para trás. Anos depois, Ayrton (Jesuíta Barbosa), já adolescente, se aventura em busca de Donato para um acerto de contas com aquele que considerava seu herói. Em breve, Wagner deverá fazer sua estreia atrás das câmeras. Ele se prepara para levar às telas um filme sobre a vida de Carlos Marighella, político baiano que lutou contra o regime militar e foi assassinado em 1969. Será a sua primeira experiência como diretor. O novo projeto ocupa grande parte de seu tempo. O roteiro, escrito por Felipe Braga, será baseado no livro “Marighella - O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo”, do jornalista Mário Magalhães. Produzido pela O2 Filmes, empresa do cineasta Fernando Meirelles, o filme está previsto para ser rodado no final de 2015 e lançado em 2016. Em entrevista exclusiva à Avianca em Revista, o ator compartilha detalhes sobre diferentes aspectos de sua vida.
Como é o seu processo de incorporação de personagem? Nenhum processo é igual a outro. O bom de cada experiência é justamente a possibilidade de aprender alguma coisa nova com os colegas, os diretores, a equipe. Então, o que eu procuro é justamente estar aberto a esses encontros. Há aprendizados durante cada novo processo, seja uma novela, cinema ou teatro? Eu acho que, no fundo, é por isso que eu sigo trabalhando como ator. A pessoa que eu sou não difere do artista. Não gosto do termo “carreira”. Quando resolvo fazer alguma coisa, penso logo no que aquilo pode acrescentar à minha vida. Não faz mais sentido fazer o que quer que seja se não for assim. Quem são as suas inspirações em cada umas das áreas da interpretação (TV, cinema e teatro)? Os artistas da música me inspiram muito. Caetano é sempre uma referência para qualquer coisa. Radiohead, Cidadão Instigado, Rodrigo Amarante. Tenho ouvido muita música portuguesa, Antonio Zambujo, Carminho, Ana Moura, Gisela João. Fernanda Montenegro é sempre uma inspiração. Recentemente, ‘O Som ao Redor’, do Kleber Mendonça, foi um filme que me impressionou muito. Zé Padilha é um grande parceiro, grande referência. Karim (Aïnouz) também se tornou outra. Lázaro (Ramos), Selton (Mello), Vladimir (Brichta), os atores da minha geração. Aderbal Freire Filho, meu mestre. Gregório Duvivier é um artista que eu admiro cada vez mais. Enfim, muita gente. Você ainda pensa em fazer novelas nacionais? Há espaço na sua agenda? Agora não. Tenho trabalhado muito no “Marighella”, filme que eu vou dirigir ano que vem. A novela demanda uma disponibilidade de tempo que eu não tenho no momento. Se pudesse escolher um personagem de um filme que já viu, qual gostaria de ter feito? Simba, do Rei Leão. É Hamlet para crianças. Como você chegou até esse personagem da “Praia do Futuro”? Foi um convite de Karim Aïnouz, que finalmente me deu uma chance de trabalhar com ele. O que te motivou a aceitar o papel para o “Praia do Futuro”? Eu faria qualquer coisa que ele me propusesse, mas o personagem é muito bonito, como convém aos personagens dos filmes do Karim.
Como foi o processo de pré e durante a filmagem? Muito ensaio, como deveriam ser todos os filmes. As produções de cinema ainda não entenderam o valor do ensaio. Durante a filmagem, foi só o prazer de estar com Clemens (Schick), Jesuíta (Barbosa), Karim e toda equipe. Como foi gravar as cenas de nudez? Foi diferente do filme Romance? Foi diferente na medida em que são filmes diferentes, mas não foram as cenas mais difíceis que fiz na vida. Fazer um papel homossexual tem alguma relevância para o ator? Tanta quanto fazer um heterossexual. Qual é sua opinião sobre a receptividade do público no Festival de Berlim? “Praia do Futuro” só teve boas críticas em Berlim. A Variety, por exemplo, fez uma crítica consagradora. “Tropa de Elite”, que ganhou o Urso de Ouro, recebeu algumas críticas duríssimas lá. A crítica é importante, mas não tanto. Na sua opinião, o público brasileiro terá uma receptividade diferente de outros países? É difícil prever a receptividade do público. Aqui no Brasil as pessoas conhecem mais o meu trabalho e o do Karim. É provável que isso desperte alguma curiosidade sobre o filme. Se o “Praia do Futuro” não estivesse concorrendo, qual filme você gostaria que ganhasse? Não consegui ver nenhum filme lá. Nós trabalhamos muito na divulgação do Praia. Eu soube que o “Boyhood”, do Linklater, é muito bom. Espera que seja indicado para concorrer ao Oscar pelo Brasil? Não tinha pensado nisso. O Capitão Nascimento ainda é o seu maior personagem? É, certamente, o mais popular. Sobre o filme “Elisyum”, como são vistos os atores brasileiros ganhando destaque em Hollywood? Não sei como os atores brasileiros são vistos. No “Elysium” eles me trataram muito bem. Rodrigo (Santoro) e Alice (Braga) são dois ótimos atores brasileiros, que, cada vez mais, ganham espaço nos filmes americanos. avianca em revista
MAR.14
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front
Qual é a grande diferença entre filmar no Brasil e numa produção internacional desse porte? Dinheiro. Lá era tudo maior, com mais gente, mais recursos, mais tudo. A comida do set também era mais gostosa, mas no geral é tudo a mesma coisa. Há alguma história marcante da infância que tenha tido um impacto decisivo na orientação da carreira? Não. Acho que eu fui parar no teatro mais por uma inadequação social do que por ter manifestado qualquer talento especial. Eu queria era achar uma turma. Qual foi a primeira vez que você subiu no palco? Como foi a experiência? Acho que foi na quadra da Casa Via Magia, em Salvador, onde eu comecei a fazer teatro. Me lembro que estava com dor de cabeça. Quais são seus planos profissionais futuros? Meu maior projeto é dirigir o filme sobre Carlos Marighella. Cada vez mais eu me aproximo dele e do espírito dos que lutaram contra a ditadura militar que se instalou aqui há exatos 50 anos. É um filme grande, produzido pela O2 e escrito por Felipe Braga, que têm sido grandes parceiros. Um olhar da minha geração sobre aquela. Estou muito animado e feliz com o rumo que o projeto está tomando.
48 · MAR.14
avianca em revista
Em relação à banda “Sua Mãe”, qual é o espaço na sua agenda dedicado para o grupo? Quais são teus planos com a música? Nós temos uma sobra de material que decidimos não usar no “The Very Best ofThe Greatest Hits”, que era basicamente um disco com músicas nossas. Esse material são só covers de Reginaldo Rossi, Odair José, Fernando Mendes, Márcio Greick e Waldick Soriano. É muito bom. Estamos querendo lançar esse CD. Eu e Gabriel (Carvalho) vamos tocar algumas dessas no programa de Dado Villa Lobos no canal Bis, esse mês. Nós recebemos muitas propostas legais, mas fazer show é complicado. Somos sete caras ocupados, juntar todo mundo é um saco. Sempre foi assim.
Agradecimentos: Hotel Fasano Paula Mello Olga Stockler
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mundo digital
por silvia camargo
A Internet das Coisas
A
s profecias estão se confirmando. O futuro, conectado com objetos inteligentes, está logo aí. A internet das coisas compreende qualquer utensílio com funcionalidades e conectividade - seja com o seu smartphone ou qualquer outro device que você utilize para programá-lo, obter informações ou desempenhar funções antes realizadas por aparelhos standalone. É o caso de uma TV, que apenas transmitia canais regulares, versus uma TV que também navega na internet, armazena conteúdo, exibe programas sob demanda, é interativa e permite a instalação de aplicativos. Agora imagine um aparelho de detecção de fumaça para residências. Simples, certo? Nem tanto, se considerarmos que a gigante Google pagou 3,2 bilhões de dólares, em janeiro, pela empresa que fabrica os tais detectores de fumaça e termostatos. Isto é quase o dobro do valor pago pelo YouTube em 2006. Tudo bem que estes aparelhinhos têm um superdesign, são redondos, azuizinhos e foram desenhados pelo mesmo engenheiro que criou o iPod quando trabalhava na Apple diretamente com o gênio Steve Jobs, mas qual a verdadeira razão para comprá-los? A resposta não é tão simples, mas pode ser resumida em duas palavras: intraconectividade e informação. Além do negócio de automação residencial em si, que está crescendo muito e é uma moda que veio para ficar, imagine a quantidade de informação que aparelhos conectados entre si e aos comandos de seus proprietários - e some a isso a capacidade de “aprender” sobre seus hábitos - pode gerar. Estamos vivendo a era do Big Data. Quantidades gigantescas de dados que, hoje, graças à enorme capacidade de processamento dos computadores, podem fornecer correlações que constituem dados valiosos sobre nós, con-
sumidores. Informações, essas, que empresas utilizam para aprimorar e desenvolver novos produtos e serviços. O Google já sabe o que buscamos na internet, o que compartilhamos e os e-mails que enviamos, mas até agora não tinha como saber sobre nossos hábitos e comportamentos quando não estamos diante de uma tela. Pois, bem. Não tinha, agora tem. Um relatório da Business Insider Intelligence prevê que a quantidade de objetos - sejam eles de uso pessoal ou para outros usos e iniciativas - que estarão conectados à internet, será maior que a de smartphones, tablets e PCs juntos. Isso porque a Internet das Coisas logo abrangerá, de parquímetros (aliás, eles estão de volta em algumas cidades) a medidores de água e energia, crescendo exponencialmente nos próximos anos. Essas facilidades virão a um custo. O que valerá mais? A economia de água e energia, além da segurança que toda essa conectividade trará para nossas casas, carros e pessoas, ou a nossa privacidade? Esse será o desafio das companhias que investirem nesse novo mercado: saber até onde as pessoas estão dispostas a compartilharem suas informações. A Nest, empresa dos termostatos e detectores de fumaça bilionários, declara que, apesar de sua venda para o Google, manterá sua política de privacidade aos usuários. Para nós, fica a dúvida sobre o quanto esse nível de preocupação nos atingirá, já que, às vezes, é tão difícil obter algo simples, como um bom sinal de celular. E quanto a você, dos seus objetos de maior uso, qual lhe beneficiaria mais e de que forma, se já estivesse conectado? Use a imaginação e tenha uma ótima viagem.
Silvia Camargo é diretora de marketing na empresa JHSF e apaixonada pelas transformações de um mundo cada vez mais digital
52 · MAR.14
avianca em revista
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fashion
Filha de peixe (grande) por Rozze Angel Foto MIRO
O
sobrenome já anuncia de que família ela descende. Filha de Tufi e Nívia, Carina Duek começou a aprender sobre moda e negócios em casa. Durante anos, seu pai esteve a frente de marcas que fizeram história na moda brasileira: Forum, Triton e Tufi Duek. Agora é sua vez. Com o legado, vem responsabilidades e expectativas. Seria ela a sucessora de Tufi? Melhor, agora ela é sua parceira de criação. Aos 34 anos, essa leonina paulistana comemora sua fase 2. Depois de ter transformado – sozinha – a marca Carina Duek em referência de moda feminina contemporânea, ela apresenta a CD+ que desenvolve com o pai a quatro mãos – além de ter ganhado dele (de presente, segundo ela) uma coleção inteira Carina Duek por Tufi Duek. Organizada, a empresária ainda consegue tempo para ser esposa e mãe. “Quando posso fujo para levar meu filho para passear e sempre gosto de sair para jantar com meu marido e amigos”, diz. E jura que consegue ir à academia de três a quatro vezes na semana. Então, acaba de ganhar seu primeiro filho? Sim, Dan Duek Stefanovicz. Ele está com oito meses. Seu marido, Marcelo Stefanovicz, é artista plástico. Vocês já desenvolveram projetos juntos? Marcelo já fez algumas estampas para mim, sim, no começo da marca. Quando minha loja foi inaugurada, em 2009, o arquiteto Isay Weinfeld o convidou para que ele fizesse intervenções na parede da loja. Você sempre soube que trabalharia com moda? Como foi sua formação? Quando comuniquei meus pais que gostaria de fazer moda, ele (Tufi) me perguntou se era por sua influência ou se eu gostava mesmo. Por isso fui para Londres para estudar, pois ele queria que eu realmente tivesse certeza disso. Chegando lá, minha paixão aumentou mais ainda, pois encontrei o que eu gostava mesmo. Estudei em Londres, na Saint Martins; e em Nova York, na Parsons. Fiz alguns cursos, voltei ao Brasil e fiz Santa Marcelina, onde me formei. Você chegou a trabalhar na Forum, na Triton ou na Tufi Duek? Trabalhei lá, pois sempre achei que tinha que passar por todos os departamentos da empresa para entender o negócio. E também trabalhei no estilo da Triton. Seu pai foi uma inspiração para você? O que pode dizer que aprendeu com ele? Meus pais são estilistas. Minha mãe também trabalhou anos na empresa fazendo parte da equipe. A minha inspiração lógico que começou com eles, pois fui criada neste universo e até hoje os admiro muito e ouço sempre seus conselhos. Dá pra dizer que sua moda então é uma questão genética, de DNA? Acho que os dois vêm junto: o DNA e a influência. Mas eu sempre pude escolher e realmente nasci apaixonada pelo que faço. Não me vejo fazendo outra coisa.
Como começou sua marca própria e sua primeira loja? Comecei logo que saí da faculdade. Ter minha primeira coleção foi muito feliz. Olhei sempre para o universo da mulher que idealizo então colocar a teoria em prática me deixou realizada. Sempre usei a estrutura da empresa do meu pai, mas sempre fiz meu trabalho paralelo. Daí abri uma loja na Rua Peixoto Gomide (SP) em 2003, onde fiquei até 2009. Como você define a marca Carina Duek? Qual é o seu diferencial? Penso numa mulher que tem uma sensualidade mais velada. Gosto deste “jogo” de mostrar e esconder. A marca Carina Duek é criada para mulheres femininas e confiantes que buscam reforçar sua própria identidade. Fazem parte deste universo elementos que interagem e traduzem a personalidade desta mulher através da moda, música, cinema e arte. No que se inspira? Onde pesquisa? Qual é o tema da coleção Inverno 2014? Olho muito para as coisas que estão a minha volta, na rua, no cinema e na arte. Isso sempre faz parte do meu universo. Neste inverno, olhei muito para as estações de esqui e seu charme, desde os anos de 1960 até os filmes de James Bond com aquelas mulheres sempre chics. Como está estruturada a marca hoje? Tem fábrica própria e e-commerce? Hoje tenho lojas no Iguatemi e na rua Oscar Freire, em São Paulo. Tenho meu showroom, onde funciona também a minha modelagem e o ateliê. Tudo é feito pela minha equipe, até as primeiras peças, e depois enviamos para as facções para fazer em escalas. O e-commerce está passando por uma fase de estruturação e acredito que logo volte ao ar. Vamos falar agora dessa nova fase, com Carina Duek por Tufi Duek. Como aconteceu? A participação do meu pai nesta nova fase é muito feliz. Sempre tivemos o sonho de trabalhar juntos, mas acho que agora chegou o momento. Ele fez esta coleção de presente para mim, olhando
para o meu universo e o traduzindo pelo olhar dele. São 80 peças e ficou lindo. São peças para eventos glamurosos e muito especiais. E a CD+? Como está sendo o processo de criação? A CD+ está sendo criada por nós mesmo, juntos, que é uma experiência muito bacana. Nunca criei a quatro mãos e com meu pai então...! Mas estamos nos entendendo bem (risos). Ele tem a visão de uma mulher e eu, de outra. Mas na hora em que estamos juntos elas vão se somando e surgem mulheres lindas. Digo: uma coleção linda para mulheres de todas as idades que querem uma roupa cool com um preço mais acessível. Quais são os planos em geral, para as marcas, ampliação de mercado etc? Meus planos... Quero que a Carina Duek siga com seu DNA e esteja nas melhores lojas do país. Hoje, estou em 130 multimarcas. Para CD+ queremos mais. Quero que esteja no dobro de lojas por ser uma marca mais acessível e ela será a base da pirâmide. E a linha que meu pai criou com certeza deve ser um sucesso e já estamos pensando nas próximas Você curte e usa as redes sociais? Instagram? Facebook? Gosto de Instagram e Pinterest. Facebook não tenho, mas a marca tem. Ainda conseguem viajar juntos todos os anos? Quais são os destinos favoritos, dentro e fora do país? Este ano em particular passamos todos juntos no litoral de São Paulo onde temos uma casa. Foi muito feliz... Os filhos os netos, todos juntos. Todo ano, em julho, também fazemos uma viagem. Geralmente vamos para o Sul da França e mais algum outro lugar. Ano passado fomos para Positano, que foi bárbaro.
Carina Duek www.carinaduek.com.br Instagram: @carina_duek
AROUND
Must eat in por CÉLIA MIRANDA e GUSTAVO MATTOS
RESTAURANTENOBU
New York
O casal de chefs Célia Miranda Mattos e Gustavo Dalla Colletta Mattos uniu suas colheres há dez anos e, há quatro, emprestam o simpático sotaque brasileiro à gastronomia francesa. Os dois se formaram na conceituada escola Cordon Bleu e, hoje, fazem de seu aconchegante apartamento no chic 15ème arrondissement, em Paris, um encontro da boa mesa. Batizado de Chez Nous Chez Vous, o casal recebe dez pessoas, no máximo, por jantar, que custa entre 120 e 150 euros. Para esta edição, a dupla fez uma lista dos 11 restaurantes que nunca ficam de fora durante suas idas a Nova York.
AROUND
Momofuku Ssäm Bar
E
ste é um dos endereços do famoso chef David Chang. Ambiente jovial, comidinhas estilo tapas e cervejas americanas maravilhosas. Apesar de não estarem mais no menu, peça para saber as opções dos presuntos secos americanos que eles têm disponíveis no dia da sua visita. Há dois de que gostamos muito. Um vem do Tennessee e o outro da Virginia. Seria um sacrilégio não comer os Steamed Buns. Os tradicionais lanchinhos com barriga de porco no vapor, que fazem chorar de prazer a cada mordida! Não fazem reservas. www.momofuku.com/new-york
Cipriani Downtown
E
ste é o restaurante ideal para jovens ou para quem gosta de muito agito. O menu é mais simples que o do Cipriani Uptown e é bem mais descontraído. Este é o restaurante para ver e ser visto. As massas são deliciosas e bem servidas. Carta de vinho com opções para todos os gostos e bolsos. www.cipriani.com/en/services/restaurants/ cipriani-downtown
58 · MAR.14
avianca em revista
avianca.com.br
Peter Luger Steak House
A
berta desde 1887, é uma das mais tradicionais steak houses de Nova York. Eleita a número um por 30 anos consecutivos, a casa serve carnes que carregam o selo de qualidade USDA Prime. Os cortes são escolhidos e comprados pela família em mercados qualificados, quase que diariamente. As carnes passam pelo processo de “dry-age”, que é feito nas câmaras do próprio estabelecimento. As porções são muito bem servidas. Para quem está em NY, o melhor é ir ao endereço do Brooklyn. Atenção: cartões de crédito não são aceitos. www.peterluger.com
A
Wolfgang’s
berta pelo ex-mestre da Peter Luger, Wolfgang Zwiener, esta steak house conta com três endereços na cidade. O nosso predileto está na Park Avenue. Lindo ambiente, serviço muito simpático e excelente carta de vinhos. Aliás, para quem gosta de descobrir maravilhas da Califórnia, este é o local perfeito. As carnes “dry-aged” são um espetáculo à parte. Suculentos cortes, muito bem assados e acompanhamentos para todos os gostos. Como a carne é servida num recipiente muito quente, peça mal passada, pois ela vai cozinhando aos poucos na mesa. Fica no ponto perfeito para quem gosta de uma boa carne. As costelinhas de carneiro também podem ser um ótimo pedido. www.wolfgangssteakhouse.net avianca em revista
MAR.14
· 59
AROUND
Marea
O
restaurante do chef Michael White é sempre surpreendente e cheio. O menu italiano com toques de produtos locais é maravilhoso e as massas são preparadas no próprio restaurante. Boa carta de vinhos e espumantes. O atendimento é muito elegante e simpático. As reservas devem ser feitas com bastante antecedência. O fusilli com polvo é algo dos céus. O restaurante tem duas estrelas do Guia Michelin. www.marea-nyc.com
Daniel
T
odos já sabem que o chef Daniel Boulud conquistou a América e chegou ao tão desejado “American Dream”. Os seus empreendimentos são sucesso na cidade. Uma ida ao Daniel, o seu restaurante mais refinado, é uma experiência bem agradável. Os ingredientes são de qualidade impecável e a carta de vinhos franceses, uma das melhores da “Big Apple”.
60 · MAR.14
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A sua ida estará completa se pedir o White Cosmo, um drink lindo, que é uma releitura do famoso Cosmopolitan. A sala é muito elegante e o atendimento bastante cordial. O uso de terno e gravata é obrigatório para os homens. O restaurante possui três estrelas no Guia Michelin. www.danielnyc.com avianca.com.br
Armani Ristorante
L
ocalizado na 5th Avenue, em cima da loja homônima, este restaurante conta com um menu enxuto e muito honesto. Ótimas massas cozidas “al dente” - como deve ser num restaurante de cozinha italiana verdadeira. Atendimento jovial e muito simpático. Excelente para fazer encontros para almoços mais tardios, pois o local fica aberto para almoço até as 16h. Grandiosa carta de vinhos italianos. www.armaniristorante.com
Per Se
O
restaurante do chef Thomas Keller fica na Columbus Circle. Com uma vista espetacular sobre a cidade, é um lugar onde é possível degustar ótimos drinks. Caso seja a noite de seu aniversário, prepare-se para levar para casa um belo mimo feito pelo chef e sua equipe. O restaurante tem três estrelas no Guia Michelin. www.perseny.com
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MAR.14
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AROUND
Del Frisco’s
E
sta é uma steak house badaladíssima, próxima a Times Square, Radio City Music Hall e Rockefeller Center. Gente bonita, ótimos drinks e boa música. A comida é excelente. O “must” é o Wagyu Longbone, ou seja, Kobe! Por favor, não deixe de tomar o drink da casa, chamado de “The Vip”. Este drink leva Vodka e abacaxi. Dos deuses! www.delfriscos.com/new-york
Bill’s Burger
É
sempre bom poder contar com um endereço que também alegre os nossos filhos. O Bill’s Burger pode ser uma ótima opção. Os hambúrgueres são muito bem feitos e há vários acompanhamentos, mesmo os mais “lights”, como saladas, por exemplo. O menu conta com Hot Dogs, Chicken Wings e outras comidinhas que crianças adoram. Para o papai relaxar, há uma lista com bárbaras cervejas nacionais e importadas com preços muito justos. Vale a pena provar um “pint” da cerveja Blue Point Toasted Lager. www.billsbarandburger.com
NOBU
E
ste restaurante é para fechar com chave de ouro. O Nobu é um daqueles ícones imperdíveis. Excelente menu escolhido com muita elegância, delicadeza e criatividade pelo chef e sua equipe. Cada prato traz uma surpresa ainda melhor do que a do prato anterior. Durante todo o jantar, temos momentos de felicidade e de encantamento jamais pensados. Cozinha japonesa, com influências ocidentais. Impecável. Atendimento jovial, porém muito refinado e sofisticado. Uma ida ao Nobu é como chegar ao sétimo céu. www.noburestaurants.com/new-york 62 · MAR.14
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voos para NOVA YORK (escala BogoTÁ) São Paulo (GRU)
Saída Chegada 06h15 21h00
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Biografia
Ricardo Amaral,
Energia para navegar POR CAMILA BALTHAZAR FOTO AMANDA MESSIAS
O vice-presidente da Royal Caribbean para América Latina não poupa tempo para alcançar suas metas. Executivo da multinacional de cruzeiros marítimos há nove anos, Ricardo comemora mais de 20 anos de carreira no setor. Aos 43 anos, é responsável por um grande mercado da Royal Caribbean e mostra o caminho percorrido para alcançar tal posição, conquistada há dois anos e meio. “A pessoa olha a foto de um executivo na revista e pensa que a vida dele foi de flores por todo o caminho. Mas nunca é assim fácil. Durante muito tempo cheguei todos os dias à meia noite em casa”, conta o vice-presidente, que, desde a adolescência, sempre teve pressa para alcançar seu sonho de ser reconhecido.
Biografia
R
icardo Amaral é Segundo Tenente da Reserva de Cavalaria; mestre e doutor em Comunicação Social pela USP, lecionou durante 15 anos a disciplina de Marketing na Faculdade de Turismo do Senac, na Universidade Anhembi Morumbi, e também no MBA da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP; fala outros quatro idiomas além do português; corre maratonas, sendo que já participou de um Ironman; é marido e pai de um filho de quatro anos; viaja com frequência a trabalho para outros países e, durante o horário comercial, exerce o cargo de vice-presidente da Royal Caribbean para América Latina, multinacional de cruzeiros marítimos. “Sempre fui muito multimídia”, define-se o executivo, que desde criança deu sinais claros de que sabia muito bem onde queria chegar profissionalmente. Aos 13 anos, ele transformou temporariamente a sala de estudo do Colégio Santo Ivo, em São Paulo, em seu show room de camisetas da marca Ocean Pacific. A história começou quando sua mãe o levou a uma loja que vendia direto da fábrica e, por isso, oferecia preços abaixo do mercado. “Quando fui pagar minhas roupas, a vendedora comentou que podia ser feito um cheque para 40 dias. Peguei mais um monte de coisas e levei para vender na escola. Virei sacoleiro”, lembra rindo. O comércio informal chegou ao fim no dia em que algumas peças sumiram. “Descobri quem foi, recuperei tudo, mas entendi que ali era lugar de estudar”, diz Ricardo, que, sem querer, voltou a vender camisetas na época da faculdade - uma nova incursão no mundo fashion, que ilustra o faro para os negócios. A escolha do curso universitário foi baseada em um raciocínio lógico. “Naquela época, percebi que o Brasil daria muito certo na área agrícola ou no turismo, pela questão clara da beleza natural do país”, explica. Filho de pais médicos, o executivo até pensou em seguir os mesmos passos, mas a duração de um curso de medicina era incompatível com sua vontade de fazer tudo - pra ontem. “Eu tinha muita energia e buscava algo que acontecesse mais rápido”, pontua o profissional, optando pela hotelaria. O curso logo se mostrou fraco para suas expectativas, o que o levou a conciliar uma
segunda faculdade, dessa vez de administração. Na opinião do vice-presidente, esse é o caminho mais sensato para quem quer trabalhar nesse setor: primeiro entender do negócio, por meio de uma faculdade de administração, para depois buscar uma especialização em marketing ou hotelaria. Com um pequeno ajuste, foi essa a fórmula adotada por ele. Formado em hotelaria, Ricardo parou o curso de administração e matriculou-se em uma pós-graduação em Administração de Marketing na FAAP, cuja carga horária era menor que a da ESPM. Mais uma vez, seu objetivo era acelerar o aprendizado. “Comigo sempre foi uma questão de necessidade, adaptabilidade e dinamismo”, explica. Inclusive, foram essas três características que o impulsionaram a estudar outros quatro idiomas: inglês, espanhol, italiano e francês. O desejo poliglota despertou aos 17 anos, durante uma viagem longa para a Europa. “Eu sentia uma necessidade incrível de me comunicar e uma frustração de não saber falar as línguas”, afirma. Para cada um dos idiomas, o executivo dedicou um ano e meio de estudo em escola particular. A fluência veio com o estudo posterior, aliado à prática do dia a dia e, claro, à facilidade de aprendizado. “Chego na Itália e automaticamente saio falando italiano. Na França, como vou com menos frequência, entro no táxi e vou esquentando. É um fator competitivo”, ressalta. Com tanta sede de vencer profissionalmente, é de se imaginar que Ricardo não tenha aguardado a conclusão da faculdade para ingressar no mercado de trabalho. A primeira oportunidade foi em uma rede de hotéis chamada Eldorado, para depois atuar no hotel Sheraton Mofarrej. “Quando fui convidado para trabalhar no Sheraton, recebi duas opções em diferentes setores: vendas, que pagava mais, ou custos de alimentos e bebidas, com possibilidade de rápida ascensão. Preferi a que paga menos, mas tem mais chance. Eu era jovem. Podia arriscar”, esclarece. A passagem pelos dois hotéis durou um ano e meio. Ao concluir a faculdade, o executivo já atuava com cruzeiros marítimos na extinta empresa Auremar. De lá pra
cá, nunca mais trocou de setor. “Isso tem o lado bom e o ruim. Do ponto de vista de facilitar a sua vida no segmento, é incrível. Mas ser especialista é limitante para a carreira. E cruzeiro não é um segmento tão grande no Brasil”, analisa. Atualmente, o país é o sétimo maior mercado de cruzeiros no mundo, gerando um impacto de R$ 1,4 bilhões por ano. Seus primeiros passos nesse universo das viagens de lazer em alto mar foram guiados por um mentor. “Ele me contratou para o cargo promotor de vendas, mas eu nunca tinha trabalhado com isso. Ele afirmou que se alguém perguntasse se eu já tinha feito, era pra responder que sim. Saímos para almoçar todos os dias e comecei a entender o raciocínio de um diretor de vendas com muita experiência”, expõe. Ainda na entrevista de emprego, Ricardo recebeu a primeira instrução, que o acompanha até os dias de hoje. Devido ao fato de trabalhar com papel carbono e, não raras vezes, carregar mercadoria do setor de alimentos e bebidas do Sheraton, ele acostumara-se a trabalhar com a manga da camisa dobrada. Ao entrar no escritório do seu futuro mentor dessa forma, logo foi repreendido. “Antes mesmo de começar a me entrevistar, ele disse: olha, acho que você tem um grande potencial, mas se um dia vier trabalhar para mim, nunca vai poder dobrar essa manga de camisa durante o expediente”, lembra o atual vice-presidente, que nunca mais descuidou da aparência e, mesmo quando a ocasião não exige trajes formais, veste seu terno e gravata. “Aprendi que a aparência conta. Prefiro pecar pelo excesso”, compartilha. O segundo grande input foi valorizar o relacionamento no ambiente profissional. “Um convívio agradável é bom, não apenas para os outros, mas para você também”, afirma o executivo, destacando que sempre curtiu a vida, mas com responsabilidade. “Na hora de trabalhar, faço com efetividade para alcançar o resultado esperado”, completa. Um ano depois, veio o convite para trabalhar na Costa Cruzeiros, também como promotor de vendas - até o dia em que uma ideia acelerou sua ascensão na empresa italiana. Sem perceber o quão inovadora era sua proposta, Ricardo apresentou um shopping virtual. “Era uma iniciativa daquelas empresas que encartavam CD-ROM em revistas. Na época, ninguém tinha site ou loja
virtual. E essa empresa permitia que o usuário consultasse preços e mandasse o pedido de compra. Claro que depois ligava e acertava o pagamento”, conta. O dono da empresa enxergou o futuro nessa ideia. “Hoje a Costa tem um dos melhores sites do ponto de vista global. Me sinto muito orgulhoso”, afirma Ricardo, que, naquele momento, com 23 anos, destacou-se positivamente e logo foi promovido a gerente de promoção. Mais tarde, ele migrou para a gerência de marketing. Foram sete anos de Costa Cruzeiros. Quando a Sun&Sea, empresa que representava a Royal Caribbean, decidiu abrir sua operação no Brasil, o executivo recebeu o convite para a gerência de marketing, exercendo a função de braço direito da família responsável pelo negócio. “Fiz uma troca arriscada. Ele me fez a proposta de pagar um percentual do resultado. Eles estavam em uma situação financeira precária e acreditavam que a solução era trazer o navio para o Brasil”, conta. O primeiro dia de trabalho não foi nada fácil. Ricardo deixou sua sala na Avenida Paulista, em São Paulo, para encontrar um andar vazio na Rua Martins Fontes, na região central, com carpete velho e nenhum funcionário. “Tive que contratar as pessoas, lidar com advogado e bater minhas metas”, explica. De acordo com o profissional, o risco faz parte do processo. “Se você entra na zona de conforto, é a morte para a carreira profissional. Mas não adianta mudar por mudar. É preciso entender qual é a razão para fazer essa mudança e concretizá-la de forma gradativa, mensurando o resultado”, pontua. Depois de nove anos na Sun&Sea, a Royal cresceu consideravelmente no mercado brasileiro e abriu seu escritório local, deixando de atuar apenas por meio da representação. Ricardo acompanhou a migração como diretor, sendo promovido a vice-presidente para América Latina. Para ele, o segredo do sucesso resume-se a dedicação. “Tem um livro do Marshall Goldsmith, que diz: o que te trouxe até aqui não é o que vai te levar até lá”, aconselha o executivo, que certamente já tem seu plano para dar o próximo passo. “Se eu quiser crescer, vou precisar me realocar para Londres ou Madri. Nenhum dos casos é ruim, mas preciso ver o que eu quero pra mim”, finaliza.
SABORES
por Carla Palmieri
E
ste mês, fomos desbravar a cozinha de uma autêntica chef portuguesa, Ilda Vinagre. Natural de Ribatejo, ela teve seu primeiro contato com a culinária na infância, quando acompanhava e ajudava sua mãe com os tachos e as panelas. “Comecei a cozinhar aos seis anos de idade. Minha mãe ia me dizendo o que deveria fazer e eu seguia todas as instruções e, assim, fui crescendo e brincando de cozinheira”, revela. Aos 24 anos, foi convidada pelo embaixador de Portugal para trabalhar na embaixada nos Estados Unidos. “Durante os seis anos em que vivi em Nova York, preparei grandes banquetes para vários chefes de Estado, ministros, cantores e até para algumas estrelas do cinema. Morar nos Estados Unidos e conhecer todo aquele universo agregou muito conhecimento ao meu trabalho”. Anos depois, regressou à sua terra natal para abrir seu primeiro restaurante: Bolota Castanha. Comandou, por 24 anos, mais dois restaurantes em Lisboa (Terreiro do Paço e Herdade do Esporão) e um buffet autoral. “Embora quisessem que eu ficasse nos EUA, quando acabou o contrato de seis anos, eu queria muito realizar um sonho: ter
70 · MAR.14
avianca em revista
o meu próprio restaurante. Decidimos voltar ao Alentejo, terra do meu marido. E foi lá que nos instalamos e começamos a nossa verdadeira história. Durante dez anos, A Bolota conseguiu manter-se como o melhor restaurante de Portugal”. Sua cozinha fez fama por todo o país e a levou até a China, onde foi recebida como uma embaixadora informal da culinária portuguesa, e também teve a oportunidade de elaborar um jantar especial para o Rei Juan Carlos, na Espanha. Há cinco anos, Ilda foi convidada pelo restaurateur Carlos Bettencourt para atuar como chef executiva do premiado restaurante A Bela Sintra, onde teve a chance de mostrar toda a sua expertise em receitas tradicionais e requintadas da gastronomia lusitana. “Vir morar em São
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Vir morar em São Paulo foi uma boa oportunidade de mudanças e trabalhar em um restaurante que oferece os clássicos da gastronomia portuguesa é empolgante. Estou encantada com o Brasil, não penso em voltar
Paulo foi uma boa oportunidade de mudanças e trabalhar em um restaurante que oferece os clássicos da gastronomia portuguesa é empolgante. Estou encantada com o Brasil, não penso em voltar”, afirma. A chef acredita que, ao longo dos anos, o brasileiro está redescobrindo a culinária portuguesa. “Existe um interesse grande entre os paulistanos. Mas é impressionante como aqui a comida portuguesa é tudo bacalhau, bacalhau e bacalhau. Depois de anos, vejo que mudou um pouco, mas 90% dos pedidos continuam sendo bacalhau. Mas a cozinha portuguesa não é só bacalhau! Fazemos carnes de boi e porco de maneira espetacular, além de uma grande variedade de peixes”.
Nas pouquíssimas horas de lazer, Ilda gosta mesmo de saborear pratos mais simples, tradicionais de sua terra. “Como boa portuguesa, gosto de bacalhau de qualquer jeito. O bacalhau, para nós, é um elemento que precisa ter na cozinha, faz parte do dia a dia. Numa boa família portuguesa, quando a dona de casa diz que acabou tudo, pode ter certeza que há bacalhau em algum canto (risos)”, conta Ilda, revelando o segredo para uma boa receita do famoso peixe. “Não importa qual técnica você usará para fazer o seu bacalhau, mas três ingredientes não podem faltar nunca: azeite, cebola e alho”.
A BELA SINTRA Cozinha: Portuguesa Preço médio: R$ 80,00 Prato destaque: Pato com molho de framboesa (R$89,00), purê de batata no azeite e creme de espinafre. Carne rosada por dentro e muito macia. Seus acompanhamentos, os purês, só enalteceram a carne de ave! O molho levemente cítrico dá o toque todo especial. Bom para: negócios e jantar romântico
Roberto Salgado
www.abelasintra.com.br
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MAR.14
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mapa gastronômico
Sonoridades Gastronômicas
por paulo greca
Que tal associar boa música com gastronomia de primeira em locais pitorescos e aconchegantes? Gostou? Então se ligue nas dicas desta edição e confira o que selecionamos para você.
Tavares Localizado na tradicional rua da Consolação, no bairro dos Jardins (SP), com projeto elaborado pelo proprietário Ivo Abraão, o restaurante Tavares homenageia um antigo morador, o jornalista e colunista social Tavares de Miranda. O casarão, reformado com toques de modernidade, oferece excelente gastronomia - servida em exclusivas louças verdes (pasmem!) de Monte Sião - e regada a apresentações de Jazz todas as últimas quintas-feiras do mês. Vale muito conhecer a casa no período noturno, mas não deixe de conferir o PF Executivo (R$ 31), servido exclusivamente de segunda a sexta-feira, no almoço. Wi-fi grátis, banheiro com acesso fácil para portadores de necessidades especiais e cardápio em braile. Nos finais de semana convém reservar, pois a fila é grande e a espera pode ser longa.
Rua da Consolação, 3212 (11) 3062-6026 facebook.com/casatavares
Terra da Garoa
Av. São João, 555 (11) 3361-3538 terradagaroa.com.br
72 · MAR.14
Recém-inaugurado no coração da cidade de São Paulo, esse mix de casa de shows e restaurante conta, todas às sextas-feiras e sábados, a história urbana dos últimos 90 anos no Samba Sampa: musical composto por um belíssimo corpo de baile, embalado ao som da orquestra do samba, nas vozes de Thobias da Vai-Vai e Elizeth Rosa. Para completar o trio de bambas, o personagem do saudoso Oswald de Andrade é interpretado pelo ator José Rubens Cháchá. Na cozinha, o cardápio é assinado pelo chef Andre Boccato e oferece algumas delícias como o Tournedo Rossini: medalhão de filé mignon grelhado, foie gras, azeite de trufas sobre batatas rosti ao molho madeira. O jantar completo está incluso no valor do pacote do show, que varia de acordo com o lugar escolhido (R$ 190 a R$ 390). Wi-fi grátis. Reserve com antecedência porque a casa lota. Você pode escolher manobrista na porta ou o estacionamento ao lado (R$ 25).
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Rafael Wainberg
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Di Quinta Quem gosta de um “rastapé arretado”, comidinha delícia e cerveja gelada não pode deixar de conhecer o galpão que toca Sambarock, Black, Soul, Gafieira e outros ritmos variados ao som de uma banda que levanta defunto do caixão. Localizado na região da Vila Leopoldina (SP), o Di Quinta promove apresentações nas noites de quinta a sábado, com ferveção garantida. Se você é do tipo “perna de pau” e acha que não sabe dançar, não se desespere, pois, antes de abrir oficialmente, a casa oferece aulinhas de dança grátis, das 22h às 23h, com um professor muito engraçado, que ensina passinhos básicos para você soltar o corpo e se sentir o próprio Fred Astaire após alguns drinks. Experimente o Croquete de Carne (R$ 17 - porção com 12 unidades). Ambiente extremamente divertido, com gente bonita e de todas as idades. Wi-fi grátis, estacionamento fácil. Chegue cedo para não ficar de fora e perder a diversão.
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Rua Baumann, 1435 (11) 5506-0100 diquinta.com.br
MAR.14
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CARTA DE VINHOS
BARATO$ E $EN$ACIONAI$
Texto e fotos por paulo greca
Se você faz parte do time dos que adoram tirar o máximo de proveito da relação entre custo e benefício, vai adorar o que selecionamos para esta edição: vinhos deliciosos a preços extremamente convidativos para fazer a alegria do seu bolso. Anote!
Metoxi X Red Monte Athos 2007 (R$ 154) Tinto elaborado com corte de uvas típicas gregas Xinómavro, Limnio e o tradicional Cabernet Sauvignon, envelhecido por 12 meses em barricas francesas. Com potencial de guarda de 10 anos, esse vinho é bastante complexo e revela aromas florais, pasta de tomate e toques de baunilha. Intenso, com taninos maduros e final persistente. Vale cada centavo. Mondovino: (21) 2497-4211 www.mondovinoweb.com.br
Catarina 2010
Aguaribay Malbec 2010 Baron Edmond de Rothschil (R$ 64) Malbec proveniente do Vale do Uco - Argentina afinado 40% em barricas de carvalho francesas. Apresenta elegância em sua cor vermelha intensa e sabores que remetem à cereja e framboesa com toques de caramelo. Macio, com taninos aveludados, média estrutura e final longo. Encomenda exclusiva. Ana de Andrade: (11) 99963-3898 anamariadeandrade@hotmail.com
Má Partilha 2007
(R$ 48)
(R$ 114)
Vinho português produzido com as castas brancas Fernão Pires, Arinto e Chardonnay (passado por cinco meses em barricas francesas). De cor amarela pálida, apresenta toques florais e minerais. Na boca, revela nitidamente notas de abacaxi e pêssego. Muito fresco e com final longo.
Varietal de Merlot envelhecido por 16 meses em barricas francesas de Allier, produzido na região de Setúbal - Portugal. De cor vermelha intensa, revela compota, especiarias e chocolate. Taninos potentes, porém bem equilibrados, tem estrutura complexa e final bastante longo.
Portus: (11) 3675-1999 www.portuscale.com.br
Portus: (11) 3675-1999 www.portuscale.com.br
DICA DO ESPECIALISTA:
Para aproveitar ao máximo o esplendor de aromas e sabores desses vinhos, convém decantá-los por uma a duas horas antes de beber e servi-los a temperatura próxima dos 15º C. Utilize um decanter (caso não possua um, use uma jarra de boca larga) para que o vinho “respire” e revele toda a sua potencialidade.
74 · MAR.14
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Família a bordo
A importância da viagem a dois por Patrícia Maldonado FOTOS ACERVO PESSOAL
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ais e mães que leem esta coluna, por favor, respondam sem pensar muito: qual foi a última vez que vocês viajaram sozinhos, como se fosse uma lua de mel? Uma viagem sem hora pra nada, sem abrir mão das suas vontades, com tempo de sobra pra namorar e curtir seu marido/mulher? Se a resposta foi um “xiiii... faz tempo!” ou um definitivo “nunca!”, esse texto é pra vocês. Tirar um tempo para o casal é essencial depois da chegada das crianças. E não sou eu, mãe de duas e viajante assumida, quem diz isso, não. São os especialistas. Eles enxergam nessas “escapadas” uma maneira saudável de manter o romantismo, descansar da rotina e até passar ensinamentos aos pequenos. Quem explica melhor as vantagens desse tipo de viagem é Mariana Mies Spina, psicóloga e psicanalista. Segundo ela, evitar pequenas separações é tão danoso para a construção da personalidade dos pequenos quanto abandoná-los, por exemplo. “Toda separação, feita com cuidado e devagar, é crucial para o desenvolvimento de uma criança. Sem isso ela não desenvolve os próprios recursos e ferramentas para lidar com os outros e com o mundo”, explica. A especialista alerta apenas para que separações maiores aconteçam só depois que a criança completar um ano. “Trabalhos mostram que um bebê muito pequeno ainda não tem a figura da mãe dentro de si. Isso quer dizer que quando sua mãe desaparece, é como se tivesse deixado de existir. À medida que a criança cresce, ela se lembra da imagem da mãe e pode recorrer a ela para acalmar-se e consolar-se na sua ausência. É como se ela pudesse se relacionar com a mãe dentro dela, mesmo com a mãe fisicamente longe”. Para os adultos, o passeio chega ser essencial. “O nascimento de um bebê costuma significar, pelo menos por uma fase, 76 · MAR.14
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uma grande ruptura na vida de um casal. Não há mais tempo e nem disposição pra namorar, pra ficar a sós. A criança pequena, principalmente, ocupa todo o espaço, pois exige muitos cuidados”. Mariana adianta que muitos filhos podem até ficar enciumados num momento como esse, mas que os pais não têm que se preocupar porque poucas coisas contribuem tanto para a saúde mental de uma criança quanto perceber que seus pais são parceiros e se amam. “Isso estimula devagarzinho a criança a se interessar por construir sua família quando crescer. Na hora que o ciúme surgir, basta explicar que os pais se amam e que o amam também, mas precisam de um tempo sozinhos”. Bom, na teoria, tudo lindo. Mas e na prática? Quem é mãe sabe que a culpa de viajar sem as crianças vem antes mesmo de entrar no avião. Como lidar com ela? “Basta a mãe se apoiar no fato de que separações são experiências emocionais importantes, que ajudam o filho a crescer saudável. Uma mãe não estará presente em todos os momentos da vida de seu filho e nem poderá controlar todos os acontecimentos e sentimentos que a criança vai enfrentar!”, expõe a especialista. De qualquer maneira, as mães (que são as que mais sofrem, normalmente) têm que estar preparadas para tomar essa decisão. Não adianta nada viajar sofrendo muito (um pouquinho, é normal), arrastadas pelo marido. Lembrem-se: é pra ser gostoso e não uma tortura! Decisão tomada, a especialista indica uma conversa com
os filhos dias antes, com um intervalo de tempo suficiente para que o papo possa ser repetido algumas vezes para os menores assimilarem ou para as perguntas dos maiores serem respondidas. Pronto! Aí é só escolher alguém de sua inteira confiança para cuidar deles (e assegurar que a rotina será mantida, o que os deixará mais tranquilos) e embarcar. Já no destino, o ideal é manter contato. A vantagem com relação à época dos nossos pais, por exemplo, é que hoje temos facetime, skype, dá para os filhos ouvirem e verem os pais. “Esse contato é interessante porque ajuda a criança a entender que seus pais estão inteirinhos, só que em outro lugar. Pode haver certa tristeza e até choro nessas horas, mas vale a pena. Não há vantagem em poupar a criança de uma dor que ela, afinal de contas, já está vivendo e, em contrapartida, privá-la de um breve reencontro, que pode aliviar fantasias de ter perdido os pais para sempre”. De minha parte, posso garantir que tomar a decisão de ter um tempo só meu e do meu marido, desde que nossa Nina nasceu, há três anos e meio, foi muito importante. Já fomos a Paris, Amsterdã, Marrocos e Espanha, além de passarmos todos os carnavais em Salvador. Ela e a Maitê, que nasceu há dois anos, parecem entender nossa necessidade cada vez mais e sofrer cada vez menos com as separações. Além disso, amam ficar na casa dos avós, amam o papel de netas e todos os privilégios que ele garante. Mas isso é assunto pra uma próxima viagem.
Arquivo BPELB
CULtUra
O barulhento mundo das bibliotecas
por JoaQuim andrade
Livros, silêncio, proibido usar o celular, conversar muito menos. Que saco? Não. A maioria das bibliotecas nacionais são verdadeiras atrações turísticas, cheias de história e charme. Há quem vá com o intuito de ler, estudar e até retire livros emprestados. Mas com o passar dos tempos isso mudou. Hoje quase tudo é online e os livros digitais causaram uma mudança no público. Além da parte literária, os prédios têm história, as paredes exibem artes e a maioria das bibliotecas possui uma agenda cultural rica e gratuita. Separamos algumas imperdíveis pelo país.
São Paulo Das várias bibliotecas da cidade, a Mário de Andrade é uma atração imperdível. Fundada nos anos de 1920, é a segunda maior biblioteca pública do Brasil, perdendo apenas para a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Após a reforma de 2011, o local ficou ainda mais charmoso. Dividido em dois endereços próximos, possui um dos maiores acervos de coleções fixas do país. O ambiente também tornou-se um importante point na agenda cultural da cidade. Por lá, sempre há leituras, exposições, debates e até gravações de programas de Tv. Fechada aos domingos, funciona em horários diferentes durante a semana. A coleção de artes e obras raras da Biblioteca Mário de Andrade fica na Rua da Consolação, 94 - Centro. Já as salas de estudos e a coleção atual estão localizadas na sede principal na Av. São Luis, 235 - Centro (11)3256-5270 www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma Sylvia Masini
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Belo Horizonte Criada por Oscar Niemeyer na década de 50, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa completa 60 anos em 2014. O edifício faz parte do “Circuito Cultural Praça da Liberdade”, que reúne prédios históricos maravilhosos e extremamente charmosos. O prédio em si já é uma obra de arte, seguindo o padrão de curvas de Niemeyer. Além da beleza, há um “caminhão” de história guardado nos livros, mapas e manuscritos. Após admirar o local por sua arquitetura, informe-se sobre as exposições de arte, visitas guiadas e atividades do dia. Dica: vá ao setor de coleções especiais, que conta com verdadeiras relíquias literárias expostas. Entrada gratuita e fechada aos domingos.
Arquivo BPELB
Praça da Liberdade 21, Funcionários (31) 3269-1166 www.cultura.mg.gov.br
Brasília Como quase tudo na cidade, o belíssimo prédio da Biblioteca Nacional de Brasília também é de Niemeyer. Inaugurada em 2002, é referência no quesito modernidade. Com instalações novíssimas e computadores rápidos, o prédio nem parece Brasil. Outro item simples, porém raro nas bibliotecas públicas no país, é o wi-fi gratuito. Há também uma área para crianças brincarem e estudarem durante a visita dos pais. Brasília não é o maior destino de atividades culturais, mas a maioria delas acontece na Biblioteca. Confira a programação no www.bnb.df.gov.br Setor Cultural Sul, lote 2, Edifício da Biblioteca Nacional Divulgação
Rio de Janeiro Reserve várias horas de sua visita para admirar a maior biblioteca da América Latina, a Biblioteca Nacional do Brasil. Por fora, o prédio parece um palácio, e por dentro, um museu europeu. Cheia de obras de arte e construções magníficas, a biblioteca possui um acervo tão antigo quanto o prédio. Há, inclusive, raridades trazidas pela então rainha D. Maria I. Solicite uma visita guiada ao acervo e confira as atrações culturais do prédio. Av. Rio Branco, 219 (21) 3095-3811 www.bn.br Divulgação
Curitiba Tudo em Curitiba tem fama de ser charmoso e bonito. Com a Biblioteca Pública do Paraná não seria diferente. O prédio da década de 50 é mais uma atração turística da cidade. A pequena grande biblioteca possui um acervo enorme, mas que precisa ser solicitado aos funcionários. São poucos itens expostos ao público. Não há visitas guiadas, mas tem sempre um funcionário disposto a ajudar. Se estiver pela cidade, inclua-a no roteiro. Fechada aos domingos.
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Rua Cândido Lopes, 133 (41) 3221-4900 www.bpp.pr.gov.br
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SAÚDE
por Dra. Andrea Godoy
Previna-se das queimaduras no verão As queimaduras podem acontecer de diversas maneiras, porém, durante a temporada do verão, as mais comuns são as causadas pelo sol, fogo, limão - entre outras frutas - e os encontros com águas vivas. Fique atento às dicas desta edição para saber o que fazer no caso de acidentes decorrentes destes fatores.
I
nicialmente, vale esclarecer quais os tipos de queimaduras existentes e suas consequências. A chamada queimadura de primeiro grau é a mais leve e superficial. Dói, deixa a pele avermelhada, sem bolhas e acaba se resolvendo espontaneamente, quase sempre não havendo a necessidade de qualquer intervenção médica. Se a lesão for um pouco mais profunda, inchada, vermelha e com bolhas, a queimadura é de segundo grau. Classificamos como queimaduras de terceiro grau as que atingem todas as camadas da pele e, eventualmente, estruturas que estejam abaixo dela. Por ser mais profunda, a região queimada fica carbonizada. Esse tipo de queimadura dói menos que as anteriores, pois, além da pele, destrói terminações nervosas responsáveis pela dor. Qualquer que seja o caso, o procedimento para atendimento imediato ao queimado é semelhante: jamais colocar gelo nem seguir medidas caseiras (pasta de dente, clara de ovo, manteiga, óleo de cozinha) em nenhum tipo de queimadura, pois, além de dificultar a higiene e aumentar a dor, esses produtos podem infectar o local e piorar o quadro. No caso de queimaduras de primeiro e segundo graus, colocar a área afetada sob água fria e corrente para diminuir a temperatura da pele e interromper o processo de queimadura. Já nos tipos de terceiro grau, usar compressas úmidas e frias para resfriar a pele e evitar a água corrente. Também nesse caso, nunca usar gelo ou água gelada, que podem agravar o problema. Lembre-se que esse tipo de ferimento é sempre uma emergência médica, portanto é de extrema importância avaliar a extensão da lesão e determinar o grau da queimadura para então submeter a
vítima ao procedimento adequado. Importantíssimo: nunca estoure bolhas, nem remova a pele descolada das áreas queimadas. Na época do verão, os acidentes mais comuns ocorrem em momentos de descontração ao estar na praia, acender o fogo para um churrasco ou ao preparar uma caipirinha com os amigos. Para se prevenir de acidentes com limão e outras substâncias fotossensíveis (ativadas no contato com a luz do sol), logo após o manuseio da fruta, deve-se lavar muito a área respingada com substâncias detergentes e, assim, evitar o desencadeamento do processo de queimação. Acidentes com água viva, na verdade, não são queimaduras, mas, sim, um envenenamento por contato que causa a sensação de queimação no local. Neste caso, a orientação é fazer compressas com vinagre e/ou água do mar e nunca usar água de torneira. Vale ressaltar que, caso haja arritmia cardíaca, deve-se ir imediatamente ao pronto socorro. As consequências de um acidente com queimadura podem ser passageiras, como dor, bolhas e manchas, mas também podem ser graves e definitivas, como cicatrizes, perda de membros ou de suas funções e até mesmo morte. As orientações para o tratamento de queimaduras seguem de acordo com sua extensão, gravidade, profundidade e do tipo de assistência prestada. Não exponha o machucado ao sol até que se recupere e use um filtro solar com fator de proteção solar alto todos os dias. Em geral, as ocorrências mais simples deixam manchas na pele que podem perdurar por até um ano e, neste caso, a melhor alternativa é usar maquiagem, protetor solar e ter um pouco de paciência. Cuide-se e aproveite o verão!
Dra. Andrea Godoy é médica dermatologista, membro efetivo da SBD - CRM 97673
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ÁLBUM
Glamour nos Alpes Franceses por caio Fischer
A convite da promoter Alicinha Cavalcanti e da empresária Silvana Bertolucci, a apresentadora Adriane Galisteu esteve em Courchevel e nos conta como foi sua experiência nos Alpes Franceses.
O charme de Courchevel vai além de suas estações de esqui? vai além de suas excentricidades. É muito charmoso. Falando em esqui, você é uma boa esquiadora? Foi a minha primeira experiência com esqui. Fiquei na pista das crianças e achei o máximo. A estação é conhecida por suas extravagâncias, como “banho de banheira mergulhado em champagne Don Pérignon”. Qual extravagância você se deu de presente? Minha extravagância foi comprar um óculos de esqui.
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Por que Courchevel é o destino preferido dos bilionários e personalidades internacionais? É um lugar pitoresco, tem grandes resorts, hotéis incríveis e uma comida espetacular. Os hotéis obedecem a seguinte lógica: quanto mais alto está, mais alta será a conta. O que acha desta lógica? É uma verdade, é tudo alto. Fiquei impressionada como as mulheres estão sempre arrumadas com gorros e casacos de pele. Elas usam a moda no esqui.
Onde se hospedou? Hotel Savolier, um hotel boutique. Courchevel oferece uma gastronomia de altíssima qualidade. Qual é a sua sugestão de prato? Fondue. O frio faz um contraponto com a alta temperatura da noite de Courchevel. Em qual pista noturna você se jogou? A noite começa muito tarde, a partir das três da manhã, então não abria mão de jogar meu baralhinho no hotel.
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Corrida de aventura POR ERIC POMI SOUZA FOTO TATI BRANDÃO
A
escolha de atividades ao ar livre e de novas experiências se torna mais evidente naqueles que buscam algo visando desenvolvimento físico e mental. A corrida de aventura se encaixa perfeitamente nisso. De acordo com o professor e atleta Beto Liber, o esporte envolve várias modalidades diferentes, tais como mountain bike, corrida, trekking, canoagem, escalada, rapel, orientação com bússola e natação.
Cada equipe é formada por quatro atletas, sendo que ao menos um integrante será do sexo oposto. As equipes recebem da organização um mapa em escala com qualidade e atualização suficientes para que tracem a estratégia de caminho que escolherão, devendo passar por postos de controle (PCs), que estarão distribuídos ao longo do caminho até a chegada. Existem provas curtas, de apenas um dia, com cerca de 60 quilômetros no total, outras médias, com 300 quilômetros e cerca de 70 horas para alcançar o término, e até provas longas, com cerca de 700 quilômetros e que demandam uma duração de cerca de sete dias e seis noites - entendendo que não há parada e as equipes descansam conforme suas estratégias. Todas as provas e distâncias têm tempo de corte para cada PC. Caso a equipe ultrapasse o tempo limite, será imediatamente eliminada da competição.
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Outra tendência interessante, que cresce vertiginosamente, são as corridas de montanha. Praticantes de corrida de rua estão migrando em busca do desafio, além do contato com a natureza. Existem provas mais curtas, com cerca de cinco quilômetros em trilhas e terreno misto, e outras que chegam a distâncias de maratona e ultramaratona, com vários dias de etapas e com até 50 quilômetros percorridos por dia de competição.
EM GRUPOS DE FAMÍLIA, AMIGOS OU EMPRESAS A combinação do esforço físico, dificuldades estratégicas, contato com a natureza e o desconhecido faz com que as experiências sejam únicas, desenvolvendo o indivíduo e também as equipes. Todos podem aproveitar para desenvolver habilidades em organização, gerenciamento de riscos/tempo, autocontrole, persistência e superação. Para quem gostar da experiência, existem provas pelo mundo inteiro e dificuldades bem variadas.
Agradecimentos: Professor e atleta Beto Liber. Fan Page no Facebook “Team Liber Cycling”
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Eric Pomi Sousa é graduado pela USP, especialista em Biomecânica pela Universidade Gama Filho, membro do Asics Training Team e voluntário da ONG Teto
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Animais
que roubam a cena
por Rozze Angel fotos André Sym / divulgação
Quem se lembra daquele comercial com um cachorrinho? E daquele filme com o leão? Com certeza, alguns vieram à sua mente agora porque é só falar em bichos que a memória se acende. Por esse motivo é tão comum ter mascotes na publicidade, no cinema e nas novelas.
A estrela Princesa: 10 quilos de carne em seu cardápio diário
Gilberto Miranda com o astro Tutu e o macaco-prego Congo
A
pesar de divertido, trabalhar com animais é coisa séria. Requer paciência, planejamento e muito conhecimento. Poucos profissionais estão aptos a esse trabalho que, dependendo do animal, não só coloca a própria vida em risco, como a de todo o elenco e equipe. “Sempre digo: não existe cena simples com crianças ou animais. Depende de treino e, mais ainda, do humor e das reações diante de câmeras, luzes e pessoas”, explica o treinador Gilberto Miranda, da empresa Animais, Cinema e Cia. É dele, por sinal, a águia e a tigresa de bengala de 14 anos, chamada Princesa, que aparecem no videoclipe da música “Beijinho no Ombro”, da cantora Valesca Popozuda. O treinador e seus animais moram em um complexo instalado em Cotia, na Grande São Paulo, que, além de sua própria casa, tem canis, um hotel-escola para animais, viveiros e um estúdio preparado para gravações. “Quando se trata de animais selvagens, faço de tudo para não precisar tirá-los daqui. Se tem que ser externo, levo, no mínimo, seis pessoas comigo, entre ajudantes e veterinários”, conta. Gilberto é um dos mais respeitados treinadores no Brasil. Ainda criança, fez escola com preparadores de animais do extinto estúdio Vera
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Lion, que divide sua jaula com as labradoras Brida e Nika
Cruz. Foi ele quem transformou em celebridades nacionais o cãozinho da Cofap, Dino, a galinha da Knor, o tigre da Esso, entre outros. Além disso, preparou animais de longas, como “Carandiru”, de Hector Babenco; “A Festa e Sábado”, de Ugo Giorgette; “Castelo Rá-Tim-Bum” e o “Menino Maluquinho”. Atualmente, com ele, ainda moram Lion, um leão de 20 anos, que - acredite - vive junto com dois labradores e já foi a estrela em vários comerciais; o border collie Tutu, outro astro com centenas de trabalhos, além de Congo, o macaco-prego; Paco, o lhasa apso, e dezenas de outros. Gilberto adquiriu parte do conhecimento em adestramento ainda jovem, nos Estados Unidos, na Animal Actors, que faz parte da Universal Studios. Lá, trabalhou com Larry Madrid, que tem em seu currículo filmes como “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, “Garfield”, “102 Dálmatas” e “Dr. Dolittle”. Mas não pense que transformar seu gatinho na próxima estrela da novela seja tarefa fácil. “Nem todo animal nasce astro e não adianta o bichinho ser só bonito ou fazer gracinhas”, explica Gilberto, enfatizando que o que faz de um animal uma estrela é a aptidão para as câmeras, o que pode ser adquirido com treinamento, manejo adequado, convívio e muito carinho.
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Astro internacional Guto, a estrela de quatro patas do filme “Mato sem Cachorro”, dirigido por Pedro Amorim e que ficou conhecido como a “cãomédia” romântica de 2013, veio dos Estados Unidos. Na verdade, Guto é Duff, um ator canino, o mesmo da série “True Blood”. No filme ele interpreta o cachorro que sofre de narcolepsia e desmaia quando fica emocionado. Duff e o seu treinador, Boone Narr, o mesmo que preparou o akita que consagrou “Sempre ao seu lado”, vieram direto de Hollywood para gravar o longa.
Duff contracenou com Leandra Leal e Bruno Gagliasso avianca em revista
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SÃO PAULO
Make B. Barroco Tropical, por Ronaldo Fraga
FOTOS MIDORI DE LUCCA
O Boticário realizou, no Paço das Artes, em São Paulo, um desfile surpreendente e inusitado que marcou o lançamento da nova coleção Make B. Barroco Tropical, por Ronaldo Fraga.
Ronaldo Fraga
Ana Ferrell, Ronaldo Fraga e Isabella Wanderley
Fernando Torquatto
Marcelo Sommer
Thamyres Melo e Cinthia Cerqueira
90 · MAR.14
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Fernando Lousa e Ronaldo Fraga
Carol Ribeiro
Paulo Borges
Max Weber
Torquatto Fraga e casting montado avianca.com.br
Lançamento Bo.Bô
A Bo.Bô lançou simultaneamente, em São Paulo e no Rio de Janeiro, sua coleção outono inverno 2014. Vips e muita gente bonita se reuniu para conferir as novidades.
FOTOS RODRIGO ZORZI E BRUNO RYFER
Ana Paula Scopel
Carol Francischini
Carol Castro
Dani Gondim
Fernanda Barbosa
Thaila Ayala
Juliana Martins
Loris kraemerh
Raquel Catauli e Juliana Calcena
Vanessa Cruz e Paula Zago avianca em revista
MAR.14
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social
SÃO PAULO
Luxo e Glamour na Mercedes-Benz Top Night
A Casa Fasano, em São Paulo, recebeu, mais uma vez, a festa anual da Mercedes, que apresentou um novo modelo da marca e a famosa exposição de fotos de Luiz Tripolli.
FOTOS EDUARDO LOPES E RAFAEL JOTA
Anna Fasano
Bruno Garcia
Diana Villas Boas
Otavio Mesquita e Melissa Wilman
Gloria Kalil e Luiz Tripolli
Iris Stefanelli e Jeronimo Teixeira
Sophie Charlotte
92 · MAR.14
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SÃO PAULO
Diane von Furstenberg livestream
Taciana Veloso e Sussu Vidigal
Sussu Vidigal Ramos recebeu convidados para a transmissão, ao vivo, do desfile da coleção Fall Winter 14, de Diane von Furstenberg, intitulada Bohemian Wraspody, desfilada durante a Semana de Moda, em Nova York.w FOTOS DENISE ANDRADE
Bia França
Mariah Oliva e Karina Oliva Taliberti
Camila Avesani
Mario Pantalena
94 · MAR.14
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Camila Klein
Fabrizio Rollo
Patricia Bonaldi
Dada Cardoso
Fabrizio Rollo avianca.com.br
SOCIAL
SÃO PAULO
Exposição Milano FOTOS DIVULGAÇÃO
Julio Cardoso
Patricia Novoa
Nelson Mattos , Mauricio Novoa, Franz Linder, Patricia Novoa, Carolina Levi e Paula Suzaki
Franz Linder e Carolina Levi
Vista geral do evento
Leandro Telles
A Mido foi patrocinadora da Exposição de fotos da arquiteta Patrícia Novoa sobre Milão. O evento aconteceu no mês de fevereiro na Francino Casa
Antonio Carlos Cortez
Tivoli Summer Pool FOTOS DENISEANDRADE
Edinho Vasques e Eric Cagnassi
Moët & Chandon e Tivoli São Paulo - Mofarrej lançaram o Tivoli Summer Pool com Moët Ice Impérial, um novo conceito de relaxar e se refrescar sem sair da cidade. Francesca Picciafuochi
Jordano Fried e Celso Nunes
Marcos Maciel
96 · MAR.14
Marcella Maldonado e Mauricio Lobo avianca em revista
Lorenzo Zocchi, cristian Berdardi e luan Freitas avianca.com.br
social
FLORIANÓPOLIS
Creamfields 2014 FOTOS DAVID COLLAÇO
O complexo Music Park, em Florianópolis, foi palco de uma maratona de mais de 12 horas de música eletrônica, com atrações internacionais de peso, que levaram o público ao delírio. Bernie Vila e Leo Sanchez
Babi Rossi
Derrick Boyd e Zoe Presnick, do duo Tone of Arc
Rodrigo Ferrari e Michel Saad
Sabrina Tim
Leandro Telles
Steve Aoki escolhendo entre o público quem levará torta na cara MAR.14 98 98··MAR.14
avianca emem revista revista avianca
Hernan Cattaneo
R3hab
Thomas Gold
Renato Ratier avianca.com.br avianca.com.br
INSIDE
Café da manhã com “Tim Maia” POR CAMILA BALTHAZAR FOTOS CAIO GALLUCCI
100 · MAR.14
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Avianca participa do maior encontro da indústria de eventos e viagens corporativas da América Latina
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ealizado entre 10 e 11 de fevereiro, em São Paulo, o segundo dia do LACTE 9 (Latin American Corporate Travel Experience) começou com um café da manhã patrocinado pela Avianca, encerrado com chave de ouro com o pocket show “Chama o Síndico”, com Danilo Moura, protagonista do musical “Tim Maia - Vale Tudo”. Antes do espetáculo, o vice-presidente de Marketing, Comercial e Cargas da companhia aérea, Tarcísio Gargioni, apresentou a expectativa da empresa para 2014. De acordo com o executivo, os principais highlights para o ano são a entrada da Avianca na Star Alliance até o fim do ano, além da implantação do sistema Amadeus. A companhia também continua seu processo de substituição das aeronaves. “Terminaremos 2014 com 39 aviões, o mesmo número que temos hoje. Mas serão 34 Airbus e apenas cinco MK-28”, comenta Gargioni. O evento destacou as tendências mundiais do setor para os próximos anos. De acordo com uma pesquisa do IEVC (Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas) divulgada no LACTE, o setor de viagens de negócios movimentou 36,79 bilhões em 2013 - aumento de 13,383% em comparação com 2012. Para 2014, a expectativa de crescimento é de 12,37%. avianca em revista
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INSIDE
Um brinde às conquistas
POR CAMILA BALTHAZAR
Evento da Avianca reúne colaboradores para comemorar os bons resultados de 2013 e apresentar as expectativas e o cenário para 2014. Mais aviões e novo programa de fidelidade estão entre as boas notícias para o ano
Eram 7h30 do dia 24 de janeiro quando cerca de 90 colaboradores da Avianca reuniram-se ao ar livre para uma caminhada e alongamentos. Esse foi o start para um dia cheio de atividades em Brasília. Vindos de diferentes cidades do Brasil, todos estavam na capital federal para a Convenção de Vendas 2014, cujo objetivo era fazer um balanço do ano de 2013 e abordar as perspectivas para 2014. Com base nesses dois grandes temas, as equipes das áreas comercial, marketing e internacional comemoraram os resultados positivos do ano que passou e refletiram sobre o momento que a Avianca vive agora. O vice-presidente de Maketing, Comercial e Cargas, Tarcísio Gargioni, deu a boa notícia de que a empresa cresceu 35% em receita no ano de 2013, enquanto o mercado aumentou apenas 1,4%. “Foi um ano de dever cumprido para todos nós, que ultrapassamos as metas. A Convenção é uma oportunidade para dizer parabéns
pelo que passou e apresentar os desafios para 2014”, expõe Gargioni, comemorando a expectativa de crescimento de 19% para este ano e do aumento de 1,2 milhão de passageiros, somados à chegada de sete novos aviões. Ainda assim, sempre há obstáculos a serem vencidos. “Este ano é atípico, pois temos Carnaval tardio, Copa do Mundo e eleições. Temos que trabalhar mais do que no ano passado”, pontua o vice-presidente. Apenas durante o período do grande mundial de futebol, serão 430 voos extras. Durante o evento, foram apresentados três grandes projetos que pautarão o dia a dia das equipes. A Avianca está em processo de implementação de uma nova plataforma tecnológica, prepara sua migração para o programa de fidelidade da Star Alliance - maior aliança de companhias aéreas do mundo - e ainda trabalha na mudança da marca, que estará de cara nova a partir de abril.
Os colaboradores souberam aproveitar o momento de integração. De acordo com o diretor comercial, Rodrigo Napoli, essa é uma forma de começar o ano bem. “O time é muito unido e harmonioso. A Convenção é um dia, não apenas de trabalho, mas de agradecimento, reconhecimento do que passou, visão do futuro e descontração”, analisa Napoli. Para o encerramento, o colaborador do blog da Avianca e apresentador do programa “Não Conta Lá em Casa”, do canal de TV a cabo Multishow, André Fran, fez uma palestra relatando suas experiências como viajante por diversos lugares inóspitos e regiões de conflito pelo mundo. Fechando o dia com chave de ouro, a noite foi de festa Brega Night em um bar caribenho à beira do Lago Paranoá. “Todo mundo entrou no espírito. Foi muito divertido”, conta o diretor.
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Loucas por futebol POR CAMILA BALTHAZAR FOTO ACERVO PESSOAL
A
s colaboradoras da Avianca, Priscila Mejias de Jesus Romagnoli, analista de Infraestrutura, e Francismeire Vieira, quality assurance da diretoria de Serviços de Aeroportos, sentam lado a lado no 2o andar do escritório da companhia aérea, localizado do outro lado do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Entre as duas, a probabilidade de o assunto ser futebol é grande, o que não significa que a conversa seja uma festa. Acontecimentos sobre o universo do esporte são discutidos diariamente, entre os quais a venda do passe de um jogador, a troca de um técnico, a performance de um time e o que mais for notícia naquele dia. O problema começa quando esse assunto tem a ver com dois clubes específicos: Corinthians e São Paulo.
Por outro lado, o título de maior invencibilidade fica com o São Paulo, que já ficou 12 jogos consecutivos sem perder. Parte dessa conquista tem influência do goleiro Rogério Ceni, ídolo de Francismeire. “Ele representa o São Paulo, viveu a vida inteira dentro do clube. Todo torcedor são paulino gosta dele. E outros odeiam”, comenta a colaboradora de quality assurance, que ganhou sua primeira camiseta com seis anos. “Me lembro de ter assistido a primeira vez que o São Paulo foi campeão da Libertadores, em 1992. De lá pra cá, é um amor tão grande que não sei nem como descrever”, diz a tricolor, que assiste a qualquer jogo de futebol. “Pode estar jogando o XV de Piracicaba contra a Ferroviária de Araraquara que eu assisto!”, ri.
Corintiana desde pequena, Priscila frequenta estádio, participa dos ensaios da escola de samba da Gaviões da Fiel (inclusive o marido toca na bateria) e não gosta de falar dos momentos em que seu time perde. Além de ficar triste, ela fica brava quando alguém fala mal do Corinthians. “Até que hoje sou muito melhor. Quando criança, brigava mesmo. Meus pais foram chamados várias vezes no colégio”, lembra a analista, sem esquecer de mencionar que, nas disputas entre os dois times, o seu sai vencedor. Nos 317 jogos disputados entre 1930 e 2013, foram 118 vitórias para o Corinthians, 99 para o São Paulo e 100 empates. Inclusive, a camisa escolhida para estampar a foto acima foi usada pelo Tupanzinho, em 1990, em um jogo em que o Corinthians venceu o São Paulo.
Mas o jogo que mais marcou Franscismeire foi quando Rogério Ceni marcou, contra o alvinegro, seu centésimo gol na carreira. “Me lembro que a Priscila ficou muito brava e saiu andando”, afirma. A colega corintiana concorda que já foram muitas discussões ao longo dos três anos em que elas trabalham lado a lado. “Brigamos, cada uma fica no seu canto até o momento em que precisamos falar sobre um assunto de trabalho. Aí passa”, relata Priscila, dando risadas enquanto fala sobre a relação das duas. No fundo, elas divertem-se com a situação. Entre tapas e beijos, trabalham em harmonia e até topariam assistir a um jogo da Copa do Mundo juntas. Mas a partida teria que acontecer fora de São Paulo, uma vez que o estádio do Corinthians será sede do evento. Afinal, Francismeire considera uma afronta pagar para entrar no Itaquerão.
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