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EDITORIAL
Depois de aberta a porta ao desafio, o impulso inicial do primeiro passo agora cede lugar à escolha do caminhoa trilhar.
Durante a palestra de lançamento do primeiro número de FOTOfAGIA, o crítico Rubens Fernandes Junior destacou a importância e a responsabilidade da criação de um novo veículo no meio fotográfico brasileiro. Era a primeira resposta àquela iniciativa de se construir uma revista diferente, voltada para a produção de imagens fotográficas autorais.
Nossa proposta de abrir um espaço para discussão e exposição de idéias surgidas em ambiente acadêmico, noticiada na internet pela agência fotosite.com.br, teve que ser revista e ampliada graças à resposta imediata vinda de pessoas envolvidas com a produção e a divulgação da arte e da cultura fotográfica de norte a sul do país. Esta edição nº2, nosso segundo passo, marca a ampliação de sua forma e estrutura. Com mais espaço para os ensaios fotográficos e os textos críticos, a revista conta agora com novas seções que visam divulgar e conhecer outras formas de ação e interação entre o fotógrafo, o aparelhoe a sociedade. Aquilo que move as pessoas de encontro ao fazer fotográfico e como isto pode ser devolvido para as comunidades em que vivem e atuam.
Na seção especial de ensaio, publicamos alguns dos novos olhares surgidos entre os formandos da primeira faculdade de fotografia do Brasil.
E como na edição passada, esperamos que a resposta causada pela diversidade dos olhares publicados aqui ajudem a aprofundar conceitos e estimular idéias em torno da produção imagética, ampliando e muito o horizonte das próximas edições.
Boa luz! de todo o conselho editorial FOTOfAGIA DU
todos os alunos da primeira turma de formandos em fotografia foram caçados, scaneados e engarrafados.
arte: eric rahal
PRA
Antonio Brasiliano
Marina Jacobi
João de Freitas Sal Esta seção é sua. Mande seu texto, poesia, foto, desenho, gravura, enfim... revistafotofagiaQuol.com.br TO APNR ESSE DA SAM PaDI
PANO
Cada lugar, cada olhar Tatewaki Nio
Foi na Bahia que morei pela primeira vez no Brasil. E foi na Bahia que comecei a me interessar em fotografia. Tantas festas sob o sol ardente, foi tão natural pegar máquina e fotografá-las por vontade de registrar. Revendo as imagens que fotografei nesta época senti que o olhar que tive não foi tão longe daquele de turistas.
Por ser um estrangeiro nesta terra, o meu objeto de fotografia é sempre algo que tema ver com cultura e sociedade deste país. É inevitável fazer comparação entre duas culturas, uma de onde vim e outra de onde estou, para adaptar em situação diferente.
Em 2001 voltei pro Japão depois de 3 anos em São Paulo. Por tanta saudade procurei sentir e conhecer o Japão o mais possível e andei fotografando templos budistas. Foi a minha primeira experiência de fotografar a terra natal. O que procurei não foi a realidade que já conhecia mas foram imagens idealizadas por mim na vida em terra alheia. Foi um ato de reconhecer a cultura de origem através do olhar[og eeToretobçoR
Desde 1999 estou fotografando o Sertão. Atraido por filmes de Cinema Novo surgiu a vontade de conhecer a realidade daquela região pelos meus olhos. Acho que qualquer coisa que vejo, escuto ou sinto no Sertão é resultado de encontro de duas culturas extremamente diferentes. Eu, como um jovem oriental que vivia em Tóquio, uma das maiores metrópoles da Ásia com grande população, estar no Sertão, região de terra enorme sob desenvolvimento econômico, é um caso simplesmente extraordinário. Ao contrário, para quem fotografo sempre eu apareço como um forasteiro. Isto é claro nos olhos curiosos e temidos de crianças.
Estou interessado no Sertão pela sua diferença. Agora, como eu vejo o São Paulo? Cada ano mais o filtro de olhar estrangeiro desaparece e sinto que o meu olhar está aproximando dos olhares nativos. Já que vejo e fotografo o Japão pelo olhar estrangeiro, por enquanto São Paulo é único lugar que vejo por olhar natural. Estou tentando fotografar esta cidade, mas pela sua grandeza e complexidade é impossível fotografar do mesmo conceito de ver o Sertão. Estou procurando um assunto não tão grande nesta cidade, mas como não encontrei ainda, sinto que preciso mergulhar mais profundo neste labirinto urbano.
CONVIDADA: ANGELA DI SESSA
A porta de entrada para a Itália, nessa última temporada, foi a paisagem noturna de um campo de oliveiras na Umbria, iluminada somente pela luz do luar. Foi em pé, no meio dela, que me senti inundada pela luz noturna e ultrapassei inteiramente um estado de compreensão das coisas para um estadó de pertencimento a elas.
Percebi a passagem:
Diluição
O corpo intermediava ó contato Ra direto, revelava intensidades, presenças, As árvores se mostravam vivas (e afinal elas estão vivas). O vento roçava a pele do rosto, tocava nos ouvidos, num ritmo peculiar. A escuridão se revelava em camadas de tons, ganhando fundo Azul. Os pés no chão aderiam à superfície da terra com gentileza.
PANA iça Er cintilando, pelo seu brilho, estabeleciam uma conexão com o olhar. gui ENE too
A luz: um brilho que movimenta o corpo, Por dentro. Chegando a dar frio na barriga.
O movimento da terra girando, também sutil, se amplificava sob meus pés, Aprendendo a ter estabilidade na vertigem.
INE tr,
À experiência do corpo é tudo que sobra. Um tipo de corpo descarnado de conteúdos, memórias. Entregue, ele simplesmente está lá, junto e diante de tudo. Dentro do silêncio espesso. Vivo
Uma camada de espaço me transpassa, [val ao caminhando sobre um solo deslizante Entro na noite, ampliada. Vejo aqui e lá em simultaneidade. No Limiar
Em sentido invertido
O corpo imagem brota na fotografia Flor da pele.
Ângela Di Sessa atua na área de artes visuais e fotografia há 20 anos e desde 1986 é professora universitária. Reestruturou o setor de fotografia na Universidade Mackenzie e hoje é docente na PUC - SP.
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ALBA RT TA
Como diz o escritor José Saramago, nunca vivemos tanto na caverna de Platão como hoje em nossa sociedade Acorrentados de costas para a luz, não vemos mais o mundo como ele é, vemos apenas sua representação através de sombras projetadas nesta parede moderna, formada por out-doors, jornais, revistas, telas dos cinemas, dos computadores e, principalmente, da televisão. E tomamos estas representações imagéticas como verdadeiras, como se fossem o próprio mundo.
As imagens vêm ganhando cada vez mais importância em nossas vidas cotidianas e um número cada vez maior de pessoas está diretamente envolvido com a produção e a concepção destas imagens. Com cada vez mais recursos tecnológicos, cada vez mais rápido, para cada vez mais gente ver e absorver, e para os mais diversos fins, quase todos eles ligados de alguma forma ao consumo.
A necessidade de entender melhor esse novo mundo de imagens fez com que se fosse criado um curso que estudasse em profundidade uma das formas de construção imagética mais abrangente desse nosso tempo: a fotografia. A primeira Faculdade de Fotografia do Brasil nasceu em 1999, oferecida pelo Senac, em São Paulo, e agora, quatro anos depois, aquele nascimento começaa reverberar, como já pudemos observar no ensaio de Fátima Roque, publicado em FOTOfAGIA Nº.
Nessa edição, nosso conselho se reuniu para analisar os trabalhos de todos os alunos formandos e para escolher algumas frases do diálogo surgido entre os membros dessa turma. Dos muitos trabalhos bons que vimos, escolhemos quatorze que representam ao mesmo tempo a enorme diversidade encontrada e um pouco da intensa troca ocorrida.
Alguns nos falaram muito com muito pouco, como na síntese poética das colagens de Edu Moura e das sombras luminosas do fotógrafo quase cego Emanoel Candeias.
Os retratos artesanais de Eduardo Cordeiro, assim como os objetos fotográficos de Marcelo Schellini, trazem a materialidade para dentro da simbologia de suas imagens.
A reflexão sobre a representação do corpo e da alma feminina motivou a produção de vários trabalhos. Os autoretratos de Karina Bacci e as várias peles descobertas por Wicca são algumas formas dessa reflexão.
A memória foi contada por muitas vozes e de muitas maneiras, como nas fendas da grande colcha feita por Luisa Malzoni, reinterpretando o vestido de noiva de sua avó, e na instalação de Marcia Coutinho, que reconstrói a morada da memória a partir de objetos usados por seus familiares.
O uso da luz como pincel é ferramenta criativa no autoretrato em cartas de Tarô de Fernanda Pitelkow Ê e nos fotogramas de corpos inteiros em tamanho natural feitas por Pablo de Sousa.
Tomaz Fujita K e Daniel Ducci quebram o ritmo da cidade introduzindo na paisagem imagens É que instigam por não venderem nada mais que idéias e sentimentos nascidos do próprio caos urbano. E a voz calada da realidade, sentida através de lentes documentais, é ouvida aqui nos trabalhos de Fernanda Romero em um ano e meio de registro da vida cotidiana das crianças com paralisia cerebral na Fraternidade Irmã Clara, e do olhar atento de Anna Carolina Russo na comunidade de Paranapiacaba, em SP. Ao publicar este ensaio, dividimos com o leitor o forte sentimento de que todas essas imagens nos trazem mais para perto de nossas verdades. Mais para fora da caverna.
Eric Rahal /fevereiro de 2003
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Parabéns aos primeiros Bacharéis em Fotografia da América Latina.
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Sempre incentivando a arte e a cultura fotográfica brasileira.
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Bolsa Iberê Camargo
Criada em 2001, a Bolsa Iberê Camargo reverencia a produção artística nacional com um dos prêmios mais significativos da área. Promovida pela Fundação, a Bolsa envia, anualmente, um artista plástico para uma temporada de aperfeiçoamento em um centro de arte internacional. Em sua terceira edição, o bolsista terá como destino a Cité Internationale des Arts, em Paris.
O prêmio homenageia Luiz Aranha, mecenas de Iberê no inicio de sua carreira no Rio de Janeiro. Aberto a artistas plásticos brasileiros residentes no país, o concurso oferece ao candidato selecionado a passagem aérea, um auxílio-estadia e as taxas de inscrição e de hospedagem na instituição de ensino.
As inscrições já estão abertas e vão até 05 de maio de 2003. Os candidatos serão avaliados por uma comissão julgadora, e o resultado do concurso será divulgado no dia 30 de maio.
Maiores informações sobre a Bolsa Iberê Camargo podem ser obtidas junto à Fundação pelo telefone (51) 3028-4137
ou pelo e-mail: culturalMiberecamargo.org.br
MINISTERIO DACATERA
FOTOGRAFIA: ESPELHO DA REALIDADE OU TELA DA IMAGINAÇÃO ?
POR ANTONIO SAGGESE
Fotografia serve a muitas coisas, todo mundo sabe disso: serve para mostrar a cara da namorada, para vender sabão em pó, mostra o luxo dos ricos e a fome dos miseráveis, o bacilo de koch, o peito das mocinhas, os montes de vênus e as pedras da lua. Às vezes não serve a nada. Serve só para ser fotografia. Pode se fazer antropologia, marketing, jornalismo, física e geografia usando a fotografia como instrumento. Penso que a questão fundamental da fotografia é a representação. Encarada como o meio de representação por excelência, dentro de uma tradição que remonta à invenção da perspectiva renascentista, a fotografia sistematicamente se esconde para mostrar seus referentes. Somos educados para abstrairmos a representação e chegamos ao representado como se não existissem mediações. A fotografia está nos documentos e é aceita legalmente em tribunais como prova. A fotografia nunca está em seu lugar, mas sim no lugar de seu referente em uma mediação obscura, pois o ocultamento do meio é o ocultamento das operações ideológicas que medeiam essa representação. A fotografia é a grande janela para o mundo que nos é dado através de muitos filtros. É verista dentro da ótica de uma sociedade que produz câmeras, filmes, imagens e verdades para o consumo. Cada assunto tem sua maneira de ser tratado, tem a sua "visibilidade" e é reconhecido segundo esse parâmetro, seja ele a beleza ou horror. À beleza feminina é um bom exemplo disso: existe uma maneira - quase uma norma técnica - para se fotografar mulheres nuas e o padrão de beleza que tem é eminentemente visual e fotográfico. Essa beleza é uma construção cuidadosa. Verossímil, mas não verdadeira. No cotidiano em nossa cidade as imagens estão em toda parte. Todo o tempo, em todos os lugares, nossos olhos são atraídos por estímulos fabricados para serem vistos. Cuidadosamente estruturados para nos vender algum peixe, na forma consciente ou preferencialmente subliminar. Imersos no mar de imagens, enredados na rede de mídias a teia de imagens se transforma em um véu de indiferença.
Para seduzir o olho as imagens se erotizam e o erotismo é transformado em assunto meramente visual. Socialmente, a libido se descola do toque, do cheiro e do calor, química fundamental da gramática amorosa. O desejo se estraçalha: está em toda parte e em nenhum lugar. Assim temos o refrigerante, o automóvel, o eletrodoméstico e o sabão em pó que nos fazem propostas falsamente maliciosas. O imaginário simbólico é pervertido em mercadoria. A beleza trucada da fotogenia se coloca como padrão, se assume numa norma técnica. Normalização que ao meu ver é eminentemente política. A política determina o que nos é dado ver, como nos é dado ver.
Situadas num terreno pantanoso, interface entre o estético e o utilitário, essas fotografias podem (e devem) provocar reações físicas em seus espectadores. Reações que estendem a concepção de fruição estética. À noção de informação e de redundância para tais imagens se dá em relação a esses palpáveis poderes da imagem. À informação diz respeito a cada imagem individualmente, mas não em relação ao seu conjunto, de natureza bastante homogênea (e portanto banal). O ciclo de vida útil das fotografias faz com que elas gradativamente percam sua função. Outras imagens diferentes, porém essencialmente iguais as substituirão ad infinitum. Nesse ciclo a representação mais e mais se impõe ao seu sujeito e ganha autonomia. O corpo passa a ser imagem e ser percebido de fora para dentro. À iconografia, revista, chama à discussão sobre a imagem e seus circuitos de produção, distribuição e consumo. Sobre os mecanismos que medeiam uma tão eficiente substituição do real pela simulação. Os modos pelos quais essa representação se articula as normas técnicas da produção industrial do desejo. As transferências afetivas em contraposição ou consonância aos aspectos mais funcionais da imagem. Questões paradigmáticas de uma discussão ampla da imagem em nossa sociedade. Por quê tantas, intermináveis, imagens? No lugar do que elas estão colocadas? Um véu sobre nossos olhos? Que fios tecem essa teia?
Sabíamos que o caráter contundente da questão proposta na edição Nº1 impedia uma resposta imediata. Ainda assim, o que recebemos foram materiais pra lá de eloquentes. No primeiro, o fotógrafo Antonio Saggese expõe as inquietações que movem seu trabalho autoral, com idéias presentes no texto dos projetos que enviou à Bolsa Vitae em 2000 e ao Instituto Itaú Cultural mais recentemente. O outro, um retrato do fotógrafo Marcos Marini que dispensa palavras. Em ambos os casos, a resposta nos leva a reflexão e ao aprofundamento da questão original. Divina dúvida!
POR MARCOS MARINI
O próximo debate tem como tema: a fotografia pode transformar a sociedade?
Participe. Mande suas idéias para revistafotofagiaQuol.com.br
No ano de 2000, eu visitei pela 1ºve A dos Postos de Saúde PAN o =sqe Doo oNALesÃo Maria Rita Cuervo. localizado no Morro da Cruz, em P nutricionistae coordenadora do Po. Chegando lá fomos conhecer os arredores e comecei, aleatoriamente, a fazer algumas fotos. Enquanto fotografava me surpreendi com o número depessoas que se dirigiam a mim para mostrar pequenas fotos de personagens da família. Em sua maioria eram fotos 3x4 com imagens quase irreconhecíveis.
Santo CNE) ço od THOR o ro e e LETOTO de grande importância social, mas desconhecia algum que utilizasse um simples registro de memória destinado ao uso próprio do fotografado - com qualidade técnica e fotográfica diferenciada.
Conversei sobre esta experiência com meu amigo, também fotógrafo, Fábio Del Re; ele comentou a lembrança de ver os interiores de casas humildes com fotos de família emolduradas nas paredes.
Nas colônias e nas fazendas, das regiões onde o Brasil se deu por imigração européia, era habitual o uso da fotografia de família na parededemonstrando o orgulho por aquilo que foi constituído e pelos ancestrais, referenciando-se à história, ao passado, e possibilitando pensar o futuro. Por diversas razões (como a falta de dinheiro, locomoção e informação) as pessoas não tem acesso a fotografia, mesmo hoje que supõe-se que esteja em grande evidência.
A partir daí, voltamos, Fábio Del Re e eu, mais vezes ao Morro da Cruz, atentos à receptividade da comunidade ao ser fotografada, e iniciamos a vislumbrar um futuro projeto fotográfico.
A primeira idéia era a de montar um pequeno estúdio no próprio local, dentro do Posto de Saúde, para onde os interessados se dirigiram, mas constatamos que o deslocamento poderia ser
então dar um corpo à idéia e traçamos, com Angela Varela, um projeto, que foi r FICAM AS FOTOS fazendo corelação coma essência da proposta em retornar e deixar as fotografias para os fotografados; certos de que estas imagens carregam, inerentemente, valores subjetivosimportantes na construção dos indivíduos e na formação da auto-imagem.
A fotografia-retrato tem uma força incrível, tanto em um livro ou revista que será visto pelo mundo, como também em uma gaveta ou na parede do João. E vema contribuir na efetivação de uma história permeada, primeiramente, pelo conhecimento, e mais, pelo auto-conhecimento; podendo, então, gerar sentimentos de orgulho por suas raízes, sua família e seu espaço.
As atividades encontram-se no início, mas, acima de fazer uma avaliação sobre a execução do projeto, exponho a necessidade das milhares de pessoas que não tem acesso a um comum! registro fotográfico. Ver afelicidade das pessoas ao receberem as fotos é, para nós, uma gratificação. Ff
Lucas Moura é estudante de Arquitetura da Faculdade Ritter dos Reis, em Porto Alegre, e um dos proprietários da primeira galeria exclusiva de fotografia do Rio Grande do Sul, a Fotogaleria. maiores informações: (51) 3395 53 93 lucasQfotogaleria.art.br
NDA E
Lia respeito do lançamento da revista Fotofagia no fotosite e fiquei muito feliz. Gostaría de parabenizálos pela iniciativa de publicação de uma revista voltada a discutir e divulgar a fotografia brasileira e gostaria de parabenizar também o excelente trabalho gráfico da capa. Sou uma apaixonada por fotografia e gostaria muito de saber como posso receber a revista. Desde já agradeço
Denise Bellani
Curitiba-PR
Desde já peço para separar o meu exemplar. Você ainda não sabe da distância que a repercussão da sua revista chegou. Resido em Pirapora, norte de Minas, as margens do Velho Chico, que tantas belas imagens me dá. Por isso deve demorar alguns dias para receber meu envelope. Mais uma vez parabenizo a todos vocês e desejo vida longaa revista.
RD Rr ta iaPRO ERARURAT de uma paisagem incongruente, um aflorar de luzes na AAA al ERVA RA O TARA ARUIDO vaivém, para pensar que partindo dali construirei pedaço por pedaço a cidade perfeita...
Piza OrTia
Dao Sueco
D.Ra tita en REINO
Pirapora-MG
Amigos de Fotofagia:
He recibido la placentera noticia de que los alumnos de la Senac lanzaran pronto su revista "Fotofagia
Felicitaciones y enhorabuena por este proyecto. Les pido el favor de que apenas la cuelguen del Internet, nos lo hagan saberalos fotógrafos latinoamericanos.
Un fuerte abrazo desde México
Pedro Cote Mexico, D.F.
Para a nóssa imensa alegria, HITOfAGIA NºL chegou à todas as cidades indicadas no RE na página ao lado. Obrigado a todos!
Primeiramente quero parabenizar-a'tod
iniciativa de lançar uma revista brasileira destinada a - discutir o universo da fotografia. Como amante apaixonado e atuante gostaria de saber como posso obter acesso a esta publicação, que será destinada não apenas a meu uso pessoal mas a todos os fotógrafos e artistas plásticos com os quais compartilhamos idéias e desafios. Atenciosamente, Marcelo Marcio de Oliveira
ONA
Olá a todos.
Já consegui um exemplar. É que a curiosidade era tanta que acabei descolando com um aluno do Senac. Parabéns. À revista tá demais! Não sei se eu comentei, mas sou fotógrafo profissional, e confesso que ando meio incomodado, com as loucuras e instabilidades do nosso mercado. Sobra pouco tempo para me dedicar a fotografia autoral, artística, ou seja lá como possamos denominar. Para mim a Fotofagia, instiga e cria a possibilidade de encontrar pessoas que possuem grande conhecimento tanto de técnicas alternativas, quanto na explicitação artística. Unir dois mundos, que a meu ver, necessitam um pouco, um do outro. Gostaria de ser comunicado, a cada novo nº lançado. E se de alguma forma puder contribuir com vocês, estou a disposição. Parabéns a todos vocês! Forte abraço, Roger Engelmann
São paulo - SP
Gostaria de parabenizá-lo pela nova iniciativa da revista Fotofagia, que conheci pelo "fotosite . Sou um fotógrafo italiano residente em Brasília. Como posso conseguir a revista ?
[Oro re belonto alia
Br Tot Ti
Brasília - DF
Estou na espectativa da FOTOFAGIA e como você já sabe eu moro em Porto Velho/RO, dentro da Amazônia Legal e muita luz maravilhosa que irradia por aquí pode, possivelmente, iluminar nostra revista.
Mais uma vez obrigado; Igor Fotopoulos
Porto Velho - RO
a O revistafotofagiaQuol.com.br
RE Er o NR aE cs a si mesmo pa Revista FotoEat [oiedos RteiR] eclusa FE: 4S a %e qo
FILOSOFIA E ROMANCE
* Todas essas vidas mantidas no ar avaro do absurdo não poderiam aguentar-se sem que um pensamento profundo e constante as animasse com a sua força. Ora, mesmo aqui, só pode tratar-se de um singular sentimento de fidelidade. Vemos homens conscientes cumprirem a sua tarefa no meio da mais estúpida das guerras sem se julgarem em contradição. É que se tratava de não sofismar coisa alguma. Há também uma felicidade metafísica em sustentar o absurdo do mundo. A conquista ou o jogo, o amor inumerável, a revolta absurda, são homenagens que o homem rende à sua dignidade num campo onde está antecipadamente vencido.
Trata-se sômente de ser fiel à regra do combate, Este pensamento pode bastar para alimentar um espírito: já manteve e ainda mantém civilizações inteiras. Não se nega a guerra, É preciso morrer ou viver dela. Assim acontece com o absurdo: trata-se de respirar com ele; ds reconhecer as suas lições e de lhes encontrar a carne. A esse respeito a alegria absurda por excelência é a criação. <A arte e só a arte, diz Nietzsche, resta-nos a arte para não morrermos de verdade».
Na experiência que tento descrever e fazer sentir de vários modos, é certo que um tormento logo surge no lugar onde outro morre, A busca pueril do esquecimento, o chamamento da satisfação são agora sem eco. Mas a tensão constante que mantém o homem em face do mundo, o delírio ordenado que o leva a tudo acolher, deixam-lhe outra febre. Nesse universo, a obra é então a única possibilidade de manter a consciência e fixar-lhe as aventuras, Criar é viver duas vezes. A ansiosa busca Bos apalpões de um Proust, a sua meticulosa colecção de flores, de tapeçarias e de angústias, nada mais significam. Ao mesmo têmpo, a verdade é que não tem mais alcance do que a criação contínua e inapreciável a que se entre- gam todos os dias da sua vida, o comediante, o conquis- tador e todos os homens absurdos. Todos se esforçam por imitar, ensaiar e recriar a realidade que é a sua. Acabamos sempre por ter o rosto das nossas verdades,
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conselho editorial elaine galdino, eric rahal, josé dos santos preto, valentine moreno e vanessa leoncini
produção valentine moreno
Tac A vo [a pie ti too) eric rahal
edição de texto josé dos santos preto
revisão vanessa leoncini
distribuição
elaine galdino contato
revistafotofagiaQuol.com.br
colaboraram nesta edição
angela di sessa, anna carolina russo, antonio brasiliano, antonio saggese, daniel ducci, edu moura, eduardo cordeiro, emanoel candeias, fátima roque, fernanda pitelkow, fernanda romero, joão de freitas sal, karina bacci, lucas moura, luisa malzoni, marcelo schellini, marcia coutinho, marcos marini, marina jacobi, pablo de sousa, tatewaki nio, tomas fujita k, wicca, wladimir fontes.
fotolito e impressão: laser press
tiragem: 2000 exemplares
distribuição gratuita - venda proibida
A revista HOTOfAGIA não se responsabiliza pelas opiniões expressas por seus colaboradores.
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foto: Danilo Tanaka / faculdade SENAC Faculdade SENAC de Comunicação e Artes Bacharelado e Pós-graduação em Fotografia R. Scipião, 67 São Paulo SP CEP 05047-060 tel. 11 3866-2500 WWw.sp.senac.br/comunicacao
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