15 minute read

Os subterrâneos da fotografia – A estrutura das fotografias do século 19

Os subterrâneos da fotografia – A estrutura das fotografias do século 19 aos dias de hoje

Marcia Mello e Sandra Baruki

Advertisement

Terra em tempos destaca as inúmeras possibilidades simbólicas da imagem obtida com uma câmera escura, lentes e materiais fotossensíveis; enfoca a prática fotográfica numa vasta extensão de tempo, do século 19 aos dias de hoje. Desta maneira, o desenvolvimento dos aspectos técnicos ocorridos nesse período pode ser observado nas diversas formas de apresentação das fotografias através de seus formatos, tonalidades, texturas, brilhos. O trabalho proposto e desenvolvido por nós foi além da observação da aparência, da forma e das alternativas semânticas das imagens produzidas por 120 artistas presentes na exposição. Nossa missão foi mergulhar na estrutura de cada exemplar exposto e identificar os suportes, os substratos, os aglutinantes, as substâncias formadoras da imagem. Papel, vidro, metal, tecido, acetato, silicone, madeira. Albumina, colódio,

gelatina. Prata metálica, platina, sais de ferro, corante, pigmento. Um passeio profundo em cada fotografia foi realizado com lupas e microscópios, manuais antigos e recentes para identificar a estrutura das fotografias analógicas e das cópias digitais mais recentes.

Magnificando as estruturas, a metodologia do trabalho

Para identificar a técnica utilizada por cada fotógrafo, usamos lupas de 30x, 50x, 100x ou mais. Os elementos constituintes dos exemplares analisados foram se revelando com a visão microscópica da imagem magnificada, tendo como referência consagradas metodologias para a identificação da estrutura de fotografias e o apoio de tabelas ilustradas. Utilizamos os estudos desenvolvidos por James Reilly 1 para os processos fotográficos do século 19; Gawain Weaver 2 para os processos monocromáticos históricos e em cor; Sylvie Penichon 3 para os materiais coloridos e, por fim, Martin Jürgens 4 para as impressões digitais. Consultamos, ainda, o Graphics Atlas 5, importante ferramenta para identificação e caracterização de fotografias e impressões criada pelo Image Permanence Institute. Os textos de Luis Pavão 6 e Bertrand Lavédrine 7 também nos guiaram na indicação dos processos e na denominação dos termos técnicos. Marcas comerciais visíveis no

verso do papel fotográfico, especialmente nos materiais coloridos, foram consideradas e incluídas como memória do uso destes papéis comerciais já descontinuados.

A observação a olho nu da superfície da imagem e dos sinais de deterioração antecederam a observação microscópica. Esta análise mais profunda foi associada a tabelas e consulta bibliográfica, como também aos catálogos fotográficos de diversas épocas, que nos levaram às definições estabelecidas nas legendas que acompanham cada obra exposta. Anotações no verso, buscas nos sites dos artistas e a lembrança precisa de muitos fotógrafos nos ajudaram a finalizar o trabalho de identificação do conjunto de fotografias expostas.

Do analógico ao digital, a terminologia adotada

A estrutura da fotografia pressupõe um suporte e a substância que forma a imagem. Apresenta, na maioria dos casos, um ligante que mantém em suspensão a prata, o corante, o pigmento. Os ligantes mais utilizados historicamente foram a albumina (derivada da clara do ovo), o colódio (nitrato de celulose em álcool e éter) e a gelatina (obtida da cartilagem e de ossos de animais). Outros substratos foram incorporados ao fazer fotográfico ao longo do tempo, como a barita – camada intermediária entre o suporte e a emulsão

introduzida ainda no século 19, e o plástico nos papéis resinados largamente produzidos a partir dos anos 1970. Com a expansão da produção de imagem para o mundo digital – hoje predominante –, novas estruturas surgiram no contexto da imagem impressa. A identificação de cada componente do objeto analisado e o conhecimento da história das técnicas fotográficas auxiliaram sobremaneira o nosso trabalho.

Terra em tempos traz ao público um número significativo de processos fotográficos, do analógico ao digital. Determinamos 42 denominações de diferentes configurações. A terminologia adotada se baseou na bibliografia consultada, mas não se pretendeu esgotar tal assunto e estabelecer um padrão definitivo de termos. Nossa intenção foi lançar algumas pistas para uma posterior avaliação mais detalhada da questão por equipe interdisciplinar para dar conta de todos os pormenores que envolveriam essa tarefa. A partir da década de 1990 algumas iniciativas importantes nessa área foram feitas, como o Manual para catalogação de documentos fotográficos 8, os Cadernos técnicos de conservação fotográfica 9 e, mais recentemente, o Dicionário técnico da fotografia clássica 10 .

Na impossibilidade de comentar todos os itens expostos, optamos por selecionar algumas obras que nos pareceram especiais no contexto em que foram produzidas:

1. Autor não identificado, sem data – emulsão de gelatina e prata, diapositivo sobre vidro – lantern slide

Anunciada na Academia de Ciências da França em 1839, a daguerreotipia – primeiro processo fotográfico comercializado e desenvolvido por Nicéphore Niépce e Louis Jacques Mandé Daguerre –se disseminou pelo mundo ao ser colocada em domínio público pelo governo francês. Em suporte de cobre prateado e polido, o aspecto espelhado da imagem daguerreana encanta até os dias de hoje. Nesse mesmo período, Fox Talbot, na Inglaterra, introduziu o negativo em papel translúcido encerado, que possibilitava a obtenção de cópias positivas a partir de uma matriz fotográfica. Oportuno salientar

Autor não identificado

Sem título sem data diapositivo de vidro | emulsão de gelatina e prata | lantern slide 8,5 x 10 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

que no Brasil Hercule Florence fez uma descoberta isolada da fotografia.

Muitos suportes foram usados em fotografia: metal, papel, plástico, porcelana. O vidro foi popular no século 19, usado para imagens negativas e positivas, em geral em pequenos e médios formatos. Curioso contraponto apresentado pela artista Iole de Freitas, que optou pelo grande formato e produziu uma imagem com tecnologia digital sobre a tradicional superfície transparente (jato de tinta em película aderida a vidro). Suportes incomuns são recorrentes na produção contemporânea. Ana Taveira escolheu imprimir sobre silicone, com emulsão industrializada de gelatina e prata.

2. Justiniano José de Barros, c. 1860, óleo sobre papel de albumina e prata

Nas primeiras décadas da prática fotográfica, os procedimentos na preparação dos negativos e papéis fotossensíveis eram artesanais e produziam imagens com diferentes características. O aprimoramento dos materiais fotográficos se deu rapidamente devido ao grande interesse suscitado pela fotografia naquela ocasião. A manufatura de papel albuminado, por exemplo, surgiu ao mesmo tempo na Alemanha, Inglaterra, França, Áustria e nos Estados Unidos entre os anos 1850 e 1860. O século 19 será identificado pela produção de

Justiniano José de Barros

[s.l], Brasil, [18--] – [19--] Sem título c. 1860 óleo sobre papel de albumina e prata 9,3 x 7,2 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

negativos de vidro de colódio ou gelatina e prata, com cópias positivas em papel de albumina e prata. Felipe Augusto Fidanza, George Leuzinger, Juan Gutiérrez, Marc Ferrez e Militão Augusto de Azevedo, importantes fotógrafos atuantes no Brasil e representantes desse período, contribuem com surpreendentes paisagens e cenas urbanas ao longo da exposição, sempre em diálogo com a produção contemporânea.

Os gêneros que marcaram a pintura foram incorporados à jovem arte: paisagem, retrato e natureza-morta, entre outros. O fascínio pelo

retrato revela o desejo de uma sociedade que quer se representar. A pintura sobre fotografia dá continuidade à tradição dos pintores retratistas em miniaturas que atuavam em base de marfim ou pergaminho. Os estojos e molduras, também herdados dessa praxe, dignificam as fotopinturas, que aliam tecnologia e arte. Justiniano José de Barros, com óleo aplicado sobre papel de albumina e prata, assina a obra mais antiga da exposição, datada de aproximadamente 1860.

3. Regina Alvarez, pinhole, e Geraldo de Barros, emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra com intervenção do artista

Até o advento da indústria fotográfica, ocorrido nos anos 1880, a fotografia era praticada por profissionais com pleno domínio de seus equipamentos, de difícil manuseio e calibragem. Tripés e câmeras de madeira pesados, longos tempos de exposição, lentes pouco luminosas, inúmeros obstáculos a serem vencidos para a obtenção de uma imagem perfeita. As câmeras fotográficas sofreram vários avanços, foram corretamente calafetadas e munidas por obturadores mais rápidos. “Você aperta o botão, a gente faz o resto”, esse era o slogan de lançamento da câmera Kodak número 1. Foi dessa forma e com esse espírito que a fotografia se popularizou e passou a ser praticada por amadores, que

Geraldo de Barros

Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1958 Sem título 1949 série Fotoforma emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra a partir de intervenção do artista 40 x 30 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista Cópia intermediária de trabalho feita em 1987 pelo MAM Rio com o artista usufruem da simplificação dos equipamentos e da disponibilidade de películas e papéis prontos para serem usados.

Sem desfrutar dos requintados recursos disponibilizados pela indústria, Regina Alvarez produz fotografia com câmeras confeccionadas por ela com latas de chá, caixas de papelão, bobinas de filme. Gera imagens sem uso de lentes e outros artefatos industrializados em papéis muitas vezes emulsionados por ela. Da mesma forma, Geraldo de Barros prescinde do uso de câmeras e cria fotografia no laboratório. Composições abstratas lançam mão da sobreposição de negativos ou fragmentos de papel e objetos colocados diretamente no papel fotográfico.

4. Hugo Denizart – composição fotográfica com oito imagens em emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra e nove em processo cor por branqueamento de corantes, Cibachrome em papel plastificado

Hugo Denizart

Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1946 – 2014 Formatura de combate (n° 1)

1984 emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 30,2 x 44,2 cm Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista A industrialização simplificou e miniaturizou os equipamentos, padronizou os materiais, a forma e os gestuais fotográficos. As grandes companhias de fabricação de materiais fotográficos se estabelecem nas três últimas décadas do século 19: Wratten & Wainwright e Ilford, na Inglaterra; Kodak, nos Estados Unidos; Gevaert, na Bélgica; e Agfa, na Alemanha, são algumas delas. No Brasil, Conrado Wessel criou a primeira fábrica brasileira de papel fotográfico em 1921, utilizando tecnologia e patente próprias. Nesse contexto, constatamos a prevalência da fotografia analógica preto e branco em todo o

século passado, fato espelhado na exposição com grande presença de fotografias com emulsão de gelatina e prata: Alair Gomes, Alberto Ferreira, Ana Regina Nogueira, Antonio Augusto Fontes, Augusto Malta, Carlos Fadon Vicente, Claudia Andujar, Cristiano Mascaro, Elza Lima, Evandro Teixeira, Hermínia de Mello Nogueira Borges, João Urban, José Oiticica Filho, Leopoldo Plentz, Luiz Carlos Felizardo, Luis Humberto, Marcel Gautherot, Maureen Bissiliat, Milton Guran, Rogério Reis, Sebastião Salgado e Thomas Farkas são alguns dos inúmeros fotógrafos e fotógrafas que marcaram essa época.

Somente a partir de 1935 é que, surgem os primeiros filmes coloridos. A febre pelas cópias em cor se intensifica quatro décadas depois, com importantes questões relacionadas à estabilidade dos materiais de origem cromogênica. Terra em tempos destaca a produção de Ana Mariani, Aristides Alves, Bruno Veiga, Celso Oliveira, Nair Benedicto, Orlando Brito e Walter Firmo. Já o processo por branqueamento de corantes, também chamado processo por destruição de corantes, propicia maior permanência, melhor contraste das cores e foi disponibilizado em 1963. Conhecido como Cibachrome ou Ilfochrome, foi preferido por Luiz Braga, Mario Cravo Neto e Miguel Rio Branco. Hugo Denizart participa da exposição com um painel que destaca o binômio que marcou sua época: a produção analógica em preto e branco e em cor.

5. Aline Motta – impressão digital por sublimação em tecido

Aline Motta

Niterói, RJ, Brasil, 1974 Filha natural #1

2018–2019 impressão digital por sublimação em tecido voal 280 x 419 cm Coleção da artista Alvo de interesse de diversos inventores, a fotografia foi uma resposta ao anseio da sociedade de uma época de grandes transformações sociais, tecnológicas, políticas e culturais. A imagem única foi substituída gradualmente por outros processos com princípios mais modernos e o conceito de reprodutibilidade a partir de um negativo permeou a fotografia até a introdução da tecnologia digital.

Uma revolução na produção de imagens se deu nos anos 1980, com a incorporação de equipamentos e impressoras a laser ou jato de tinta em papéis especiais fabricados e certificados por grandes indústrias. São imagens obtidas com corantes ou pigmentos sobre papel com diferentes

características: em base de algodão ou alfacelulose; revestidos com plástico; com aspecto metálico, fosco ou brilhante, como os de Anna Kahn, Elle de Bernardini, Fernanda Magalhães, Lucia Koch, Luiz Baltar, Luiza Baldan, Matheus Rocha Pitta, Rodrigo Braga e Simone Rodrigues, entre tantos outros.

A tecnologia digital permite a impressão em materiais menos comuns na fotografia. Aline Motta se inspirou num formato de época, a estereoscopia, para criar uma das três obras expostas. Optou pelo grande formato e por fixar a imagem em tecido. Sua pesquisa cria vínculos entre o passado e o presente, revelando-se emblemática no circuito da exposição. O diálogo entre tempos propicia entendimentos simbólicos, promovendo algumas possibilidades narrativas.

A conservação de fotografia, algumas considerações

Conhecer a diversidade dos materiais fotográficos processados faz parte das práticas nas atividades que envolvem a preservação de fotografia. O papel do conservador-restaurador é o de planejar o destino da obra ao criar regras para o manuseio, o acondicionamento e a guarda, além de estabelecer os melhores parâmetros ambientais nas exposições e na área de depósito. O trabalho é baseado em normas, protocolos e metodologias internacionais.

Aline Motta

Niterói, RJ, Brasil, 1974 Filha natural

2018 impressão digital por sublimação em tecido Oxford e voal 335 x 724 cm Coleção da artista

A instabilidade dos materiais fotográficos sempre inspirou preocupação. Em 1855, foi criado o Fading Committee pelo príncipe Albert, na Inglaterra, mas a área de conservação fotográfica se desenvolveu de forma consistente a partir de 1970, concomitante à valorização da fotografia como obra de arte ou fonte de informação histórica. Assim, o entendimento da fotografia e do seu processo técnico trouxe outros parâmetros para o conhecimento e uso dos acervos pelos pesquisadores e curadores de museus, arquivos e bibliotecas. A preocupação com a conservação permanece com relação às obras contemporâneas impressas em tecnologia digital.

Qualquer intervenção de conservação e restauração deve passar pelo profundo conhecimento da obra fotográfica. A partir da análise da estrutura físico-química e identificação do suporte e da emulsão, podemos entender as deteriorações que ocorrem. Esmaecimento, craquelamento, amarelecimento, espelhamento,

perda de emulsão, desequilíbrio nas cores originais, além de danos causados pelo homem, são alguns dos problemas mais recorrentes. O plástico flexível se deteriora com o tempo em função do tipo de polímero utilizado. A emulsão de gelatina e prata pode expandir ou retrair conforme a umidade presente no ambiente, com mudanças na estrutura do conjunto laminar. A luz provoca esmaecimento, sobretudo nos papéis albuminados e coloridos. As reações de oxirredução da prata são aceleradas em ambientes úmidos, que também atraem fungos. E os filmes e fotografias sobre papel em preto e branco ou cor podem apresentar resíduos do processamento químico.

O convite do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para integrar a equipe da exposição e realizar a identificação dos processos fotográficos foi uma oportunidade de aprofundamento nesse importante conjunto de imagens pertencentes às coleções Joaquim Paiva, Gilberto Chateaubriand e do próprio MAM, iniciada em 1986 por Pedro Vasquez. Trabalhamos sobre cerca de trezentas imagens históricas e contemporâneas, investigando, refletindo, dialogando com toda a equipe envolvida, a quem agradecemos especialmente. Importante espaço aberto para conservadores-restauradores de fotografia para compartilhar o conhecimento e trazer à luz informações relacionadas aos itens expostos. Pretendeu-se com isso contribuir para um entendimento da fotografia, indo além do conteúdo

da imagem, evidenciando o que está oculto em cada período da história da fotografia e suas representações.

1. James M. Reilly, Care and Identification of 19th– Century Photographic Prints, Rochester: Kodak Publications, 1984. 2. Gawain Weaver, Photographic Processes. Process ID Charts. Gawain Weaver Art Conservation, 2008-2022. Disponível em https://gawainweaver.com/processID, acesso em 13 ago. 2022. 3. Sylvie Penichon, Twentieth-century color photographs: identification and care, Los Angeles: Getty Publications, 2013. 4. Martin C. Jürgens, The digital print: identification and preservation, Los Angeles: Getty Publications, 2009. 5. Image Permanence Institute, Graphics Atlas. RIT Image Permanence Institute, 2022. Disponível em http://www. graphicsatlas.org, acesso em 13 ago. 2022. 6. Luis Pavão, Conservação de colecções de fotografia, Lisboa: Dinalivro, 1997. 7. Bertrand Lavédrine, Photographs of the past: process and preservation, Los Angeles: Getty Publications, 2009. 8. Funarte et al., Manual para catalogação de documentos fotográficos (versão preliminar), 2. ed., Rio de Janeiro: Funarte; Biblioteca Nacional, 1996. 9. Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte (org.), Cadernos técnicos de conservação fotográfica, 1, 2, 3 e 4, 3. ed. rev., Rio de Janeiro: Funarte, 2004. 10. Pedro Karp Vasquez, Dicionário técnico da fotografia clássica, Fundação Nacional de Artes, 2015. Disponível em https://sistema.funarte.gov.br/dicionariofotografia/, acesso em 1 dez. 2022.

Pedro Karp Vasquez

Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1954 La Famille A Família

1976 ensaio “à la recherche de l’eu-dourado” ensaio “em busca de eu-dourado” emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 18 x 24 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Doação do artista

Marc Ferrez

Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1843 – 1923

Musée Nacional – São Christovão Museu Nacional – São Christovão

sem data papel de albumina e prata com viragem colado em cartão 16 x 22,5 cm Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Patrocínio White Martins

Orlando Brito

Janaúba, MG, Brasil, 1950 – Brasília, DF, Brasil, 2022

Grande Otelo

1992 processo cor cromogênico em papel resinado | FUJICOLOR paper 60 x 50 cm Coleção Joaquim Paiva MAM Rio

Marcos Bonisson

Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1958 Sem título 1999 série Balada do corpo solar emulsão de gelatina e prata sobre papel de fibra 35,8 x 36,2 cm Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio

This article is from: