Tudo por uma boa viagem
1
Cultura
2
Cultura
3
Carta ao leitor
BEM VINDO A REVISTA VISTO CVC Caros leitores, sejam bem vindos a revista Visto CVC. Gostaríamos de comunicar que é com muito prazer que a CVC turismo convida você a ler o nosso mais novo veículo de comunicação, caro cliente. A nossa revista será distribuida bimestral e gratuitamente nos principais aeroportos do Brasil, com o objetivo de informar você dos nossos destinos e divulga-los de forma mais dinâmica. Assim, estamos fornecendo a você roteiros ilustrados, desvendando os melhores lugares, elegendo um destino em cada edição da revista. Neste primeiro número, a empresa leva até você a encantadora França, e como sempre, a CVC faz tudo por uma boa viagem. Embarque com a gente, aperte os cintos e tenha uma excelente aventura!
4
Expediente Redação Editora: Marcela Gava Redação: Caio Narezzi Chefe de arte: Welby Dantas Editor de arte: Robson Alves Revisão de texto: Guilherme Miranda Redatores Felipe Santos Cristina Torlaschi Félix Droissant Fotografia Antonella Varasi Milena Dal Dosso Laura Bonalumi Raffaela Campegg Colaboração Paola Marcantonio Valério Liucci Elisabeth Lamont Publicidade Diretor: Mauricio Dias Coordenador: Alessandro Donadio Propaganda Denise Sodré e Robson Silva Projeto Gráfico: Vitória Kalil e Beatriz Larizzatti
5
SUMÁRIO
7 9 18 24 28 36 40 46
6
CONHECA UM POUCO MAIS SOBRE A CVC
CULT FRANCE
13 MARAVILHAS QUE VOCE PRECISA CONHECER
5 ESPECIALIDADES DA COZINHA FRANCESA
ADOTE 5 HABITOS QUE PODEM MUDAR SUA VIDA
LES MISERABLES E A FRANCA
PRODUTOS TIPICOS FASHION FRANCE
54 60 64 70 78 82 82
REVOLUCAO FRANCESA
GALERIA DE ARQUITETURA GANHA ANEXO DE ALUMÍNIO
ENTREVISTA EXCLUSIVA COM BRIGITTE BARDOT
AUGUSTO RODIN
DICAS PARA CURTIR PARIS COM ECONOMIA
TOUR DE FRANCE
FOTO FRANCE 7
Cultura
A
CVC faz tudo por uma boa viagem. Por isso trabalha para transformar essa experiência na melhor conquista de sua vida, através de novas tendências e ampla rede de produtos e serviços turísticos. É essa forma de pensar que estabelece a CVC como a maior operadora de turismo da América Latina. Conheca um pouco mais da nossa história:
8
1972
1978
1981
Nascimento da Agência de Viagens CVC.
Dá-se início à organização de grupos de viagem.
Surgimento dos primeiros pacotes de viagem com transporte aéreo.
1983
1989
1992
1997
Inauguração das primeiras lojas fora do ABC Paulista
A CVC comprou 100 mil passagens aéreas da Vasp.
A CVC começou a fretar aviões para uso exclusivo de seus passageiros.
Começou a vender pacotes para a Europa e Ásia.
1998
2000
2002
2003
Primeira loja em shopping center.
Inaugurada a primeira Loja Virtual de Turismo.
Completava 30 anos de idade com 5 milhões de passageiros embarcados.
Anunciava o fretamento do navio R5 Blue Dream, avião personalizado.
NossaCultura história
2005
2007
2009
2010
Anuncia o fretamento de cinco transatlânticos para a temporada de navios no Brasil.
A CVC festejou 35 anos de atividades no turismo.
Durante o World Travel Market, a CVC recebeu homenagem.
Carlyle anuncia a aquisição de 63.6% do controle da CVC.
2011
2012
2013
Novos roteiros pelo Brasil e pelo mundo.
O ano começa já com um objetivo certo: iniciar contagem regressiva para os 40 anos da CVC.
Lançamento da nossa primeira revista.
CVC. Tudo por uma boa viagem.
9
10
11
Cultura
A
10 de Outubro passarão cinquenta anos desde que Edith Piaf, aquela que a França entronizou como sua cantora, se silenciou para sempre. Que faria La Môme se se erguesse nesse dia do seu túmulo no cemitério de Pére-Lachaise? Naturalmente, veria a França preparada para a homenagear. O Le Figaro elencava no final de Setembro as acções preparadas para a celebração. Concertos reunindo a nova geração francesa que a mantém como referência, documentários sobre a sua música e os seus amores, edições em CD com as suas 100 melhores canções ou com as suas obras em inglês. Mas mais que CDs ou DVDs, os 50 anos passados sobre a sua morte serão assinalados em forma de livro. Já existem dezenas de biografias da sua vida mas este ano, em França, será editorialmente o ano Piaf. O Figaro recomendava nove obras lançadas em território gaulês em 2013 e, entre elas, há uma que se destaca: Édith Piaf - Un Mythe Français (ed. Fayard). Se Piaf reaparecesse, calcorreando a sua Pigalle ou a zona de Belleville em que nasceu, e se se deparasse com o livro de Robert Belleret, antigo jornalista do Le Monde e biógrafo de Léo Ferré (Léo Ferré, Une Vie d’Artiste, é considerado uma referência), ver-se-ia como a França não chegou a vê-la. Iria ver-se assim: Como alguém que construiu uma lenda à volta da sua vida, recheada de episódios que engrandeciam a sua aura, mas que, defende Belleret, não sobrevivem à verdade dos factos. Em Édith 12
Cultura
Piaf - Un Mythe Français, o biógrafo desmistifica o nascimento da cantora de La vie en rose nas ruas de Belleville, a cegueira na infância, curada por intervenção de Santa Teresa de Lisieux, a paixão pelo pugilista Marcel Cerdan, “o único amor da sua vida”, para quem terá escrito L’hymne de l’amour, ou, matéria mais sensível, a sua actuação heróica durante a ocupação nazi. Em entrevista ao site C’est Une Chanson, Belleret afirma que “Edith não construiu a sua lenda premeditadamente, ela deixou que dissessem ou escrevessem histórias frequentemente rocambolescas sem jamais as desmentir”. Belleret conta que, quando da primeira digressão em Nova Iorque, em 1947, a sua chegada foi antecedida pela distribuição de completíssimo dossier de imprensa que, naturalmente, incluía toda as mistificações (“marketing antes de existir marketing”, classifica). 13
Cultura
G
odard iniciou sua carreira com um cinema de vanguarda, com temas polêmicos que trataram dos dilemas e perplexidades do século 20. Criado na Suíça, seu pai era médico e sua mãe era filha de um banqueiro. Jean-Luc Godard estudou etnologia na renomada e famosa Sorbonne, em Paris. A partir de 1952, começou a trabalhar, escrevendo crítica de cinema nas páginas de La Gazette du Cinema e Cahiers du Cinéma. Fez uma série de curta-metragens, alguns deles supervisados por François Truffaut. Seu primeiro longa metragem, “Acossado” (1959), foi ponto de referência na cinematografia francesa, com um relato anti-heróico que rompia com muitas convenções. Audacioso, o cineasta adotou inovações narrativas e filmou com a câmera na mão, rompendo regras até então extremamente invioláveis. Esse filme foi um dos primeiros da Nouvelle
14
Vague, movimento que se propunha a valorizar a direção, reabilitando o chamado filme de autor. Os companheiros de Godard na Nouvelle Vague foram Rivette, Truffaut, Chabrol e Rohmer. Godard filmou, entre outros, “Uma Mulher é uma Mulher” (1961), “Viver a vida” (1962), “Tempo de Guerra” (1963), “O Desprezo” (1963, com Brigitte Bardot), “Uma Mulher Casada, (1964), “Alphaville” (1965), “O Demônio das Onze Horas” (1965), “Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela” (1966), “A Chinesa” (1967), “Weekend à touristagem Francesa” (1968). Os filmes realizados durante os anos 1960 e 1970 revelam a influência dos ideais contra a Guerra do Vietnã e o movimento estudantil de maio de 1968. Godard criou o grupo de cinema “Dziga Vertov”, em homenagem ao cineasta russo, e voltou-se ainda mais para o cinema estritamente político. “Pravda” (1969) tratou da invasão soviética
Cultura
da Tchecoslovaquia; “Vento do Oriente” (1969), teve o roteiro do líder estudantil Daniel Cohn-Bendit; e “Até a vitória” (1970) enfocou a tão tumultuada guerrilha palestina. Sua obra mostra a evolução de um estilo pessoal que mesclava a ficção com partes quase documentais, ou comentários do autor. Na maioria, eram protagonizados por Anna Karina (sua esposa entre 1961 e 1967), que foi a primeira de uma série de atrizes que revelou, como Anne Wiazemsky (sua esposa de 1967 a 1979), Maruschka Detmers, Myriem Roussel e Juliette Babaque Binoche. Depois de uma breve passagem pelo cinema comercial com “Tout Va Bien” (1972), o cineasta passou a trabalhar com televisão e vídeo. Retornou ao cinema em 1980, com “Salve-se Quem Puder - A Vida”, mantendo seu espírito crítico e inovador em “Passion” (1982) e outras produções. Em 1983, “Prénom” ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Em 1990, Godard rodou “Nouvelle Vague”, filme dedicado a esse movimento espetacular cinematográfico. “Je Vous Salue, Marie” (1984), uma visão modernizada da Virgem Maria, provocou polêmica em vários países e foi o último filme proibido no Brasil, no tão conturbado ano de 1986.
15
Cultura
O
s personagens da fotografia têm uma forte vocação para o anonimato. São muitas vezes escolhidos a certa distância, em meio à multidão e, somente depois, diante da imagem pronta, são objetos de um olhar mais detalhado, atento ao vestuário, aos gestos, fisionomias, ao caminho que seguiam. Nesse momento, a especulação sobre a identidade das pessoas retratadas pode ser inevitável mas, ainda assim, muitos autores normalmente assumem o anonimato como condição de seus tã bem guardados registros. Em termos formais, esse personagem pode ser apenas um elemento da composição. Em termos referenciais, pode ser um representante aleatório de um grupo social mais amplo. No entanto, se nosso olhar não é o do esteta ou do cientista, veremos que ele resiste a esses papéis: encontramos nele algo além da matéria-prima que constitui a obra de arte e do espécime exemplar de uma categoria social. Vemos um indivíduo com sua história irredutível, apesar
16
de inacessível, e que pode fisgar intensamente o olhar mais despretensioso. É assim ao depararmos com uma fotografia perdida em um livro antigo, ou jogada no meio dos objetos herdados de um membro da família que sequer chegamos a conhecer. Quando nos deixamos tocar por essas imagens, somos envolvidos por uma história latente que já não podemos recuperar. Há ali um passado, e a imagem só é capaz de nos lembrar de que ele está definitivamente esquecido. Há, portanto, a presentificação de uma ausência. Falamos de um interesse particular pela realidade, não diretamente a nossa realidade, mas a de um outro. Sendo inapreensível, suas faltas transformam-se facilmente em abertura para que o imaginário complete e dê sentido aos fragmentos deixados pela realidade. Sophie em 2009 recebeu a carta ao lado do escritor Grégoire Bouillier na qual ele rompia o romance dos dois e a partir disso ela fez uma de suas intelectuadas e famosas exposições.
Cultura
17
Cultura
E
m qual período da história de Roma se passam as histórias de Asterix?As aventuras de Asterix se passam no período da República (509 a 27 a.C.). Trata-se do período em que Roma foi governada pelo Senado. Os outros períodos da história de Roma são o da Monarquia (753 a 509 a.C.), quando a cidade foi governada por reis, e o do Império (27 a.C. a 476 d.C.), em que o Senado perdeu parte da força que tinha antes e o poder passou a se concentrar nas mãos dos imperadores. Portanto, Júlio César, o general romano que liderou a conquista da Gália, e que é figura recorrente nas aventuras de Asterix, jamais foi imperador como muita gente costuma incrivelmente imaginar.
18
"Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda ? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor." Essa é a introdução que aparece antes de cada aventura de Asterix, o gaulês, famoso herói das histórias em quadrinhos francesas. Nas aventuras de Asterix, os legionários romanos quase sempre aparecem apanhando dos gauleses, especialmente de Obelix, o melhor amigo de Asterix.
Cultura
19
Turismo
Turismo
Turismo
A
s paisagens e o patrimônio histórico da França são tão ricos e diversos, que pode-se levar uma vida inteira para descobrir todos os tesouros arquitetônicos e naturais deste belo país. Das impressionante falésias de Étretat à cidade medieval de Carcassonne, passando pelos vulcões de Auvergne ou a abadia de Mont-Saint-Michel, preparamos uma lista de 14 maravilhas da França que você precisa conhecer.
1 - Falésias de Étretat, Haute-Normandie Vários penhascos formam o que é comumente chamado de “as falésias de Étretat”. Enormes precipícios de giz branco formam uma das paisagens mais famosas e mais bonitas da França. Sua beleza inspirou muitos artistas e escritores como Monet e Maupassant, ambos apaixonados pelo penhasco Aval, sem dúvidas, o mais famoso.
3 - Castelos do Loire, Loir-et-Cher Quem nunca ouviu falar do belo Castelo de Chambord, uma verdadeira maravilha arquitetônica construída no século XVI por Francisco I? O rei fez dele sua área de caça, tendo sido construído no que é hoje o maior parque florestal da Europa. Estende-se por uma área de 11,67 km².
22
Turismo
2 - Gorges du Verdon, Var Alpes de Haute-Provence
Local de excepcional beleza natural: as águas turquesas do rio Verdon escavaram este cânion gigante cercado por falésias de calcário.
O melhor trecho para apreciar o Gorges du Verdon fica entre a cidade de Castellane e Moustier Saint Marie. Ligando essas duas cidades temos as estradas super cênicas que sempre beiram o rio. Vamos aos principais pontos de visita: Castellane. Esta cidade será o seu primeiro contato com o rio Verdon. É um bom lugar para parar, fazer um lanche e andar por suas pequenas ruas.
23
Turismo
5 - Golfo do Porto, Córsega Difícil dizer o que ver naquela que é conhecida como Ilha da Beleza. Como o nome bem indica. tudo é divino! Ainda assim, o Golfo do Porto é o que tem a reputação como um dos lugares mais lindos da Córsega. Localizado sobre o mar e no Parque Natural Regional da Córsega, compreende os córregos de Piana, a reserva de Scandola e o Golfo de Giralota, todos Patrimônio Mundial da UNESCO.
4 - Cidade medieval de Carcassonne, Languedoc-Roussillon A histórica cidade murada de Carcassonne é um Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Lá está a magnífica Basílica de St. Nazaire (São Nazário) e o Château Comtal (Castelo dos Condes). Construída em IX. A cidade de Carcassonne existe desde o século 1 AC, e era então uma cidade romana, tendo sido
24
transformada em uma fortaleza no século IX para defender a cidade contra os espanhois, restaurada por ele. Renovada no século XIX, e foi restaurada por Violet-le-Duc que lhe conferiu o atual e glorioso aspecto. À noite, as paredes iluminadas da fortaleza tornam-se lindas e dão à cidade .
Turismo
6 - Mont-Saint-Michel, Normandia
A pequena cidade de MontSaint-Michel, situado no topo de uma ilha rochosa, é uma das paisagens mais famosas na França. No alto desta colina, está o magnífico mosteiro de Mont-Saint-Michel, mais um dos grandiosos, é Patrimônio Mundial da UNESCO.
A aldeia povoada por apenas 42 pessoas foi objeto de controvérsia entre a Bretanha e a Normandia, pois ambas acreditavam estar em sua terra. Hoje, a pequena ilha recebe quase 3 milhões de visitantes todo ano! Então, se for lá, preste atenção às marés: na maré baixa, é possível caminhar do continente para a ilha, mas as águas
sobem rapidamente e cobrem o caminho de areia entre o continente e Mont-Saint-Michel. O Monte Saint-Michel (francês Mont Saint-Michel) é um ilhote rochoso na foz do Rio Couesnon, no departamento da Mancha, na França, onde foi construído uma abadia e santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel.
25
Turismo
7 - Castelo e Jardins de Versalhes, Yvelines O Palácio de Versalhes, localizado a oeste de Paris, é sem dúvida um dos mais belos do mundo. Foi concebido originalmente como um “modesto” pavilhão de caça construído no início do século 17 por Luís XIII. Localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua tão sinuosa e bela
construção, mas actualmente um subúrbio de Paris. Foi seu filho Louis XIV que decidiu fazer dele a residência oficial do rei, no lugar do Louvre, e assim começaram as obras colossais que o transformaram em um palácio suntuoso. Não só prédio é espetacular, mas também os jardins.
O melhor momento para admirar o esplendor de Versalhes e seu parque é sob o sol. Ir para o final do Grand Canal e assistir o sol se pôr sobre a água e o castelo, em uma clima perfeito. O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris.
26
Turismo
8 - Parque Natural Regional de Camargue
O mar, o Rio Ródano, os cavalos correndo em corpos d’água cheio de juncos, flamingos rosa levantando vôo sobre as lagoas de sal… O Parque Natural Regional de Camargue é uma maravilha! Com enormes zonas úmidas protegidas no delta do Ródano e da costa mediterrânica, a reserva natural tem inestimável valor botânico e zoológico. O sal do mar permeia a profundidade do solo e permitiu o desenvolvimento de uma vegetação específica, como a lavanda do mar ou a “samphire”, área marinha adjacente. Os limites do parque foram ampliados para incluir uma lagoa chamada de Étang de Vaccares.
A Camargue é também o local de uma reserva natural nacional, e foi designado pela UNESCO como Património da Humanidade e Reserva da Biosfera. O parque está geminada com uma zona húmida espanhol, o Parque Nacional de Doñana , na foz do Guadalquivir. Os dois parques compartilham uma série de características, incluindo o mesmo, que muda de cor dependendo da época e dá uma identidade própria à paisagem. A criação de cavalos e touros é uma das maiores especialidades da região, e não há nada como a descoberta do parque a cavalo, se você tiver a chance. é uma área protegida que foi designado, em 1970.
27
Turismo
PARIS Um dos mais importante centro cultural, da moda, do luxo, da gastronomia, do urbanismo, do romantismo e um dos mais lindos cenário cinematográfico do mundo…
Qual é a sua Paris?
28
Turismo
9 - Museu do Louvre
E
ssa pode ser mais fácil de chegar, e vale muito a pena. A capital Paris está repleta de monumentos e lugares lindos! Comecemos pelo Museu do Louvre, uma antiga residência real, e um prédio dos mais impressionantes. O pátio ao ar livre, com a sua pirâmide de vidro, cria um contraste com o palácio secular, especialmente à noite! Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena.É onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, grandes artistas da Europa como Ticia, Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e
numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa O museu abrange, portanto, oito mil anos da cultura. A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, rodeada pelas águas do Rio Sena. A catedral surge intimamente ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da alta sociedade, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contacto e ascensão espiritual.
10 - Catedral de Notre-Dame
29
Cultura
11-Quartier Latin O Quartier Latin (bairro Latino) é uma área que fica no 5º arrondissement e em parte do 6º bairro de Paris, na França, na margem esquerda (sul) do Rio Sena, em torno da Universidade de Sorbonne.O nome deriva da língua latina, que foi amplamente falada na Idade Média e próximo à universidade. É conhecido pelo seu ambiente animado e bistrôs, ter reunido muitos artistas e escritores em sua história.
30
12 - Georges Pompidou O Centre Beaubourg, ou Georges Pompidou, aberto em 1977, tem amplo acervo de mais de 60 mil obras, entre pinturas, fotográficas e audiovisuais. O enorme e moderno edifício, com tubulações coloridas aparentes, foi projetado por dois dos maiores arquitetos do mundo, Renzo Piano e Richard Rodgers. Só pela sede futurista, que contrasta graciosamente com os outros prédios ao redor já vale.
Turismo 13 - Monte Martre Monte Martre (Montmartre) é um bairro boêmio da cidade de Paris, na França. É uma colina que, já no tempo dos gauleses, se destinava a lugar de culto.
Deve seu nome, provavelmente, aos inúmeros mártires cristãos que foram torturados e mortos no local por volta do ano 2501. Consagrada a São Dionísio, tornou-se um lugar de peregrinação.
31
C I N C O 32
Gastronomia
G
astronomia e França, duas palavras que combinam à perfeição! Na verdade, A França foi promovida ao primeiro lugar no ranking gastronômico mundial. Um país sofisticado e ao mesmo tempo simples, que mais além da tradicional baguette francesa, conta com uma especial cozinha que incluem pratos de suas 26 regiões. O blog Viagem Mundo escolheu os 5 melhores pratos da culinária francesa, uma cozinha rica, fascinante e imperdível de ser provada em sua viagem gastronômica a França! 1 – Les escargots de Borgonha Popular na França desde os tempos pré-históricos, os caracóis, em francês “escargots” são consumidos de muitas formas: cozidos; “recheado Burgundy” com manteiga aromatizada com alho e salsa; frito com cogumelos ou com massa folhada de queijo. Assim que desfrute de sua viagem a Borgonha!
2 – La crêpe bretonne A tradicional gallete bretonne é o típico crepe da região de Bretonha na França, e ganhou o coração de todos os franceses e até mesmo estrangeiros, a típica galette bretonne é feita com o trigo sarraceno e pode ser doce ou um delicioso salgado. Dica para provar em sua viagem: Deguste o crepe em uma autêntica taça da famosa sidra da Bretonha.
33
Gastronomia
3 – La choucroute da Alsácia Símbolo da típica cozinha francesa com forte tradição camponesa, influenciada pela cultura da Alemanha e Europa Oriental. Anteriormente, as famílias da Alsácia fermentavam o repolho e, em seguida, serviam acompanhadas com especialidades gastronômicas da Alsácia (salsicha, bacon defumado) e batatas.
34
4 – Quiche Lorraine da Alsácia A quiche Lorraine é original da região da Alsácia na França, e tornou-se ao longo dos anos um sucesso nacional! Essa torta combina perfeitamente o crocante e a cremosidade, e consiste em uma massa folhada coberta com bacon, queijo ralado e ovos. Dica: Deixe espaço para a sua imaginação e divirta-se com diferentes recheios.
Não importa a que parte da França é sua viagem! Você terá a oportunidade de saborear os melhores e mais tradicionais pratos da típica cozinha francesa, a verdadeira gastronomia da França, mais além dos luxuosos restaurantes e cafés de Paris.
Gastronomia
5 – La croque-monsieur de Paris De viagem a Paris prove o famoso sanduíche dourado e crocante nasceu em um café parisiense no início do século XIX. Servido como aperitivo ou como prato principal para um almoço rápido, esse sanduíche é o carro-chefe em qualquer típica cervejaria.
35
Comportamento
36
Comportamento
37
Comportamento
E
m janeiro de 2001, a estudante de teatro americana Jennifer L. Scott, de 20 anos, trocou Los Angeles por uma temporada de intercâmbios Paris. Com uma bagagem lotada de roupas e hábitos desleixados, Jennifer conheceu um novo mundo, onde todas as mulheres tinham um quê da classe e sofisticação da ex-modelo Inès de la Fressange. Paris, além de festa, foi uma escola para a jovem, que, dez anos depois, resolveu escrever em seu blog vinte coisas que aprendeu na temporada da França. O sucesso do post foi tamanho que Jennifer resolveu aumentar sua seleção e escrever o livro “Madame Charme - Dicas de estilo, beleza e comportamento que aprendi em Paris” (Agir, R$ 39,90), que chegou às livrarias brasileiras recentemente. Como nenhuma mudança é fácil, a autora não esconde a dificuldade em transformar alguns de seus hábitos, afinal Rio ou Los Angeles não são Paris.
38
— Usar nossas melhores coisas no dia a dia, por exemplo, é muito difícil de implementar. Sempre deixamos nossas melhores roupas e louças para ocasiões especiais e acabamos usando umas duas vezes por ano apenas. Temos que tratar todos os momentos como especiais. Para isso é preciso muita prática e esforço.
1 - Fique longe dos lanchinhos. Francesas comendo biscoitos, balas e chocolates no meio da tarde? Difícil de ver. Atacando a geladeira antes de dormir? Impossível! “Lanchinhos não são chiques. A francesa de verdade não belisca entre as refeições”, contou Jennifer ao ELA. “Isso as ajuda a manter a famosa boa forma e aproveitar melhor as refeições principais”. 2 - Valorize a qualidade. Use suas melhores roupas, acessórios e louças com frequência. Todo dia é um dia especial na vida de uma francesa e deveria ser na sua também. Isso vai ajudá-la a dar mais valor a suas experiências rotineiras. 3 - Incorpore simples exercícios físicos ao
Cultura
seu dia a dia. Jennifer conta que a dona da casa de seu namorado, que também fez intercâmbio em Paris, morava num andar alto de um prédio sem elevador e não via problema nenhum em subir a pé. “A vida em Paris é ativa - exercício faz parte do cotidiano”, escreve a autora. O resultado desse hábito francês? Saúde. Então que tal abandonar o elevador, estacionar o carro um pouco mais longe do trabalho ou até mesmo dispensar a faxineira e fazer por si mesma as tarefas domésticas? Você só tem a ganhar. 4 - Cultive guarda-roupa enxuto. A francesa não se importa em ter apenas dez (boas) peças no armário. Quantidade não é qualidade, e a opção é sempre investir em poucas, mas boas coisas. Acha dez peças pouco? Ok, é pouco. Não precisa ser tão radical. Dêuma faxina geral no armário, doe o que não usa mais e fique apenas com o que é realmente necessário. Invista em diferentes combinações. 5 - Organize sua bagunça e diga não ao consumismo. Na casa onde morava, Jennifer não viu bagunça um dia sequer. Além de or-
ganizados e práticos, as pessoas da família não cultivavam o hábito de consumir (qualquer coisa) exageradamente. Guardar ou comprar objetos demais dificulta a arrumação e é um prato cheio para caos. Assim como foi feito com o guarda-roupa, tente se livrar daquilo que não tem mais serventia e viva em um ambiente arrumado.
39
Comportamento
V
ivendo durante dez anos em Paris com o marido britânico e três filhos pequenos (a menina e um casal de gêmeos), Pamela ficou abismada ao ver as crianças francesas comendo tomate à provençal sem sequer se sujar – e sem interromper os adultos –, diferentemente de sua filha, que solicitava atenção o tempo todo, fazendo pouco caso da comida. Ex-repórter do The Wall Street Journal, ela resolveu investigar as origens desse comportamento civilizado, que está na forma como as mães francesas criam os filhos. O segredo? Não vivem em função deles nem tratam as crianças como pequenos reis. Elas não toleram birras, não negociam nem passam o fim de semana acompanhando os pequenos em parquinhos ou festas infantis. Em resumo, educam, mas conseguem manter a vida adulta sem transformar seu mundo num playground. “Para ser um tipo diferente de mãe, você precisa de uma visão diferente sobre o que uma criança realmente é”, decreta ela, logo de cara. A carapuça, em boa parte dos casos, serve para as mães brasileiras, já que a educação
40
As mulheres francesas não engordam, sabem seduzir um homem e criam os filhos mais bem-educados de todo o planeta.
Comportamento
por aqui é pautada mais pela americana do que pela europeia, como observa a psicopedagoga Ceres Alves de Araújo, da PUC de São Paulo. “As francesas sabem dizer não e ponto”, afirma Ceres, que morou em Paris e viu como lá a “criança é tratada como criança”. Para a psicopedagoga, a diferença é que na cultura americana os pais se perdem em longas explicações desnecessárias para os filhos pequenos. “Até os 5 anos, a criança nem sequer entende tantos argumentos. Basta dizer não”, aconselha. Se houver réplica, Ceres sugere a resposta: “Porque sou sua mãe e sei o que é melhor”.
Sono e polidez O horário de ir para a cama é outro drama tratado com sabedoria à francesa. Enquanto nos Estados Unidos (e aqui!) os pais passam meses sem dormir para atender o bebê no meio da noite, os franceses aguardam até dez minutos para ter certeza de que a criança está realmente infeliz. Eles se permitem acreditar que o pequeno pode estar apenas resmungando ou sonhando. Ou que logo voltará a dormir. “Pais que se revezam no quarto do filho criam um condicionamento inadequado”, acredita Ceres. Sob diversos aspectos, os franceses esperam mais de uma criança, ainda que ela seja apenas uma criança. Isso significa que os pequenos não só devem dizer “por favor” e “obrigado” mas também bonjour e au revoir aos adultos. Eles ainda devem aprender a esperar, seja em nome da paz doméstica, seja para evitar constrangimento social. Os pais, ali, se empenham em combater o caos criado pelo mundo infantil e preservar os “direitos” paternos. Ceres aprova. “Aqui, vivemos a era do ‘filiarcado’, em que os filhos reinam”, critica ela. Ensinar as crianças a lidar com a frustração é a regra máxima de French Children
Don’t Throw Food, ainda sem data para publicação no Brasil. Na abordagem francesa, os pais estabelecem uma “moldura” de limites. A imagem sugere fixar regras, mas com certa liberdade dentro delas. Com a moldura definida, as necessidades dos adultos permanecem, ao menos, no mesmo nível que as das crianças. Criar filhos é apenas parte do plano, e não um projeto de vida. A certa altura, tudo parece funcionar bem demais para ser verdade. “Talvez Pamela seja muito afirmativa”, diz Ceres.
41
Comportamento
Uma coisa que sempre me chamou a atenção nos parquinhos e jardins de Paris é como os pais franceses incentivam a autonomia de seus filhos. Enquanto nós, brasileiros, logo nos descabelamos e berramos VOCÊ VAI CAIR! quando nossas crianças querem se aventurar sozinhas no andar mais alto do brinquedo, os pais franceses calmamente se aproximam de seus filhos e dizem: Muito bem, você vai conseguir, pode ir sozinho, estarei aqui embaixo para ajudar você de qualquer maneira.
42
A
partir da comparação do comportamento dos pais americanos e franceses, o livro vai aos poucos revelando aspectos da cultura de cada país: Enquanto os bebês e as crianças americanas comem biscoitos e outras bobagens o dia todo, os francesinhos comem apenas nos horários determinados. Enquanto os pais americanos proíbem doces e outros açucares durante pelo menos o primeiro ano de vida de seus bebês, o franceses tratam todos os tipos de alimentos de forma natural e não tentam fingir que balas e chocolates não existem. Enquanto os pequenos franceses são incentivados pelos pais e pela escola e apurar o paladar, comendo foie gras e camembert desde bebês, os americanos ficam restritos a papinhas e purês durantes anos a fio. Enquanto as americanas acham que engordar 20 quilos durante a gravidez é razoável, as francesas têm como limite 14 quilos. Enquanto as francesas tentam estar em forma após três meses do parto, as americanas não se importam muito com isso. Enquanto NÃO é palavra-chave na educação das crianças francesas, os americanos têm medo que o excesso de NÃOS possa podar a criatividade de seus pequenos. Enquanto os pais franceses acham que a criança não pode ser o centro da atenção do casal, se permitindo saídas e viagens a dois e momentos cotidianos sem a presença da criança, os americanos passam anos vivendo a vida de casal em família.
Comprei o best seller Crianças Francesas Não Fazem Manha porque algumas pessoas à minha volta elogiaram o livro, mas confesso que estava esperando um manual bobo de como educar os filhos. Pois bem, eu estava completamente enganada. O livro, da jornalista americana Pamela Druckerman, é um incrível raio X das culturas francesa e americana. Além de muita leitura e entrevistas com especialistas, a pesquisa da autora inclui anos de observação do comportamento dos pais franceses em parquinhos e praças parisienses, ponto de encontro dos pais e crianças que vivem em Paris.
43
44
Curiosidades
A
França foi o berço da revolução burguesa e mais. A própria ideia de burguesia está relacionada com existência de uma subjetividade humana que não seja coletiva e sim privatizada. A subjetividade privatizada pode ser resumida selvagemente como a fronteira psicossocial entre o homem medieval e o moderno. Resumindo séculos em palavras: o homem medieval tratava-se daquele que estava identificado com o feudo e seu lugar social. A revolução francesa marca um salto na subjetivação, além de marcar saltos econômicos, políticos e sociais. Que fique claro que se estamos falando de subjetividade estamos falando de economia, política e social.
45
Curiosidades
Karl Marx em “O 18 de Brumário de Luís Bonaparte” (1851/52) analisa a ilusão vivida no golpe de Estado realizado por Napoleão III e todo o enredo histórico entre os anos de 1848 e 1852, sob a perspectiva materialista dialética. Há no primeiro parágrafo do primeiro capítulo deste livro uma referência à Hegel na citação: “Todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes.”, porém Marx acrescentou sua própria formulação a esta afirmação, quando disse que na primeira vez como tragédia e na segunda como farsa. Não há mais nada sobre o que comentar aqui, além de que: Les Misérables (1962) se passa entre a revolução francesa e o 18 de Brumário, ou seja, circunscrita na análise materialista, a obra de Victor Hugo se passa entre a tragédia e a farsa.
46
Assim sendo, como compreender a famosa cena da barricada Rua Saint-Denis? Seria um tipo de tragédia que antecederia a farsa das revoltas contra o imperador Napoleão III, ou seria a barricada uma farsa reencenando a revolução francesa em 1789? Paradoxalmente funcionaria tanto para uma farsa como para uma tragédia e é exatamente o que acontece com o filme Les Misérables (2012). Mas antes de debandarmo-nos para essa afirmação – que secciona o filme ao meio – voltemos um pouco e olhemos para filme como um todo. Enquanto musical e adaptação cinematográfica Os Miseráveis tenta apresentar-se como tragédia. A última cena do filme invoca reflexões interessantes sobre um discurso tácito por trás de toda a trama. Vemos a Praça da Bastilha tomada por uma multidão de revolucionários que entoam o canto “Do You Hear The People
Curiosidades
Sing?”. Fantine está de volta, Jean Valjean, Marius e todos os outros que foram mortos durante o filme e conjunto com os que permaneceram vivos ao final. Há uma espécie de celebração paralelamente a uma enorme barricada. A música inicia-se com um rufar de tambores e prossegue em constante ascensão para enfim ganhar consistência majestosa e peso simbólico quando associada à massa de pessoas presas em frente à bastilha. O retorno dos personagens póstumos dá o tom de fim do ato – tal como teatro. Porém, inevitavelmente emplaca esta cena em um registro mais fantasioso – onírico – do que “colado” à realidade do enredo. Talvez em uma apresentação do musical em uma ópera ou teatro não dê estes indícios, já que se é comum o retorno dos atores – e não dos personagens – ao final do último ato.
Está barricada onírica e festiva do final de Os Miseráveis, ameaça ao espectador à rememoração de que no fundo, por de trás de uma força de resistência política e militante há uma orgia. Isto não infere a todo ato político uma questão sexual ou hipócrita no sentido de superficial, mas indica que um movimento de massa – qualquer – está regido por forças pulsionais que enlaçam seus integrantes. Musicais costumam ter um público cativo e outro que, pelo contrário, prefere torcer o nariz (ou fechar os ouvidos) antes mesmo de se dar a oportunidade de experimentar. Os Miseráveis segue a linha tradicional de ser uma história literalmente cantada, mas nem por isso merece ser desprezado.
47
48
Para os apreciadores de flores : Neste local deslumbrante, em funcionamento desde 1808 e onde se respira o ar mais puro da cidade, podemos nos abastecer de primaveras, violetas, arbustos… Aos domingos, este refúgio de paz cede seu espaço ao mercado dos pássaros. Todos os dias das 8 às 19 horas, exceto aos domingos, na ilha da Cité, no 4° distrito de Paris. © Hemis.fr Cores, cheiros e sabores misturam-se nos corredores dos mercados de Paris. Eis uma seleção feita com cuidado para encher seu cesto de bons produtos ou simplesmente passear por entre as bancas.
49
Produtos Típicos A grande família das balas e doces da França
Provenientes de uma tradição que se baseia há cinco séculos nas tradições culinárias francesas, as balas e os doces constituem uma grande família. Com 20 especialidades de balas e mais de 600 especialidades regionais, esta grande família oferece a todos, tanto às crianças quanto aos adultos, uma extraordinária variedade de sabores, cores e texturas, para o prazer e o deleite de nossos sentidos. 50
Existem na França mais de 600 variedades de doces regionais. Balas e pirulitos, balas de goma, pasta de frutas, pasta de amêndoas, pastilhas, chicletes, alcaçuz, nougat, marshmallow, frutas cristalizadas… Cada uma dessas deliciosas balas tem a sua história e é um exemplo da riqueza do patrimônio francês.
Produtos Típicos Cognac e Armagnac
Produtos legendários, estrelas das aguardentes de vinho e embaixadores de savoirfaire… O “Cognac” (Conhaque) e o Armagnac (Armanhaque) provocam entusiasmo pelas suas personalidades e a elegância dos seus aromas!
Exclusivas pelos seus terroirs, a região da Gasconha para o Armagnac, a região das Charentes para o Cognac, estas duas aguardentes artesanais obtidas através da destilação do vinho branco, são elaboradas segundo normas estritas: áreas de produção delimitadas, denominações de origem controlada, métodos de destilação específicos …
51
Nathalie Garçon, embaixadora da moda Nathalie Garçon assinou vários projetos neste ano, um deles é o título de Embaixadora de Moda da Capital 2011. Étnica chique e colorida, este é o estilo de Nathalie Garçon. As suas coleções são de extrema feminilidade, enfatizando a silhueta e o decote. Na sua loja, a nova coleção e acessórios são colocados sobre mesas e cadeiras, passando a sensação de estar em casa, e essa é a ideia da Nathalie Garçon. Sua moda está presente em 200 lojas em cada canto do mundo, no entanto, é em Paris que ela se inspira há mais de 30 anos e onde ela fez seu nome sem folclore, sem barulho ou sem ostentação do luxo.
52
Moda
53
Moda Tudo bom? Moda e ética entre o Brasil e a França A marca de roupa francesa Tudo bom? tem sido um exemplo de ética, respeito e cumplicidade entre os dois países que se admiram. Começando pela receptividade do nome. O primeiro reflexo é de responder: “Sim, tudo bom! E há outra forma melhor de começar uma boa relação? Tudo Bom? fez com sucesso a ponte entre o Brasil e a França de uma maneira amigável, responsável e sedutora. A empresa segue não somente as tendências da moda, como também todas as implicações do comércio justo.
54
A confecção de roupas é fruto de um acordo com costureiras da cidade de Petrópolis onde a remuneração justa é assegurada. O controle de toda a cadeia produtiva, desde do algodão orgânico aos corantes certificados não prejudiciais ao meio ambiente, permite que a Tudo bom? obtenha o mérito de uma marca inteiramente ética e sustentável. Em Paris, encontramos a loja Tudo bom? no espírito boêmio do bairro de Montmartre… Qualquer familiaridade com bairro artístico de Santa Teresa no Rio de Janeiro poderá ser uma mera coincidência… Descubra este modelo exemplar de diversificação de cultura e ética da moda feminina, masculina e infantil.
Moda Compras Cultural no arteum Entrar na loja Arteum é como entrar numa galeria de arte e design. O conceito desta loja magnífica gira em torno do fenômeno artístico, oferecendo uma seleção exclusiva de produtos relacionados com o mundo da arte contemporânea. uma seleção exclusiva de produtos relacionados com o mundo.
não é fácil resistir à seleção precisa de objetos da loja Arteum. Desde canecas Pantone a um espremedor de Philippe Starck, não é fácil resistir à seleção precisa de objetos da loja cultural Arteum. Entre as áreas da loja, há um estúdio reservado às artistas onde obras de jovens talentos são expostas a cada dois meses. As as áreas da loja, há um estúdio reservado às artistas onde obras de jovens talentos são expostas.
Encontramos, uma seleção de obras de arte disponíveis, esculturas, fotografias, pinturas, edições limitadas, reproduções e produtos derivados, em torno de artistas como Keith Haring, Basquiat, Andy Warhol, Mondrian… O que é notório é que cada produto é uma obra de arte, Arteum é ideal para presentes fora do comum. Desde canecas Pantone a um espremedor de Philippe Starck, não é fácil
Cada produto, uma obra de arte, Arteum é ideal para presentes fora do comum.
55
Moda Antoine et Lili, a moda parisiense Antoine et Lili é a loja típica do estilo original da parisiense.A maioria da linha feita à mão, as coleções são criadas e fabricadas inteiramente na França e disponíveis em quantidades limitadas.
Antoine & Lili
Um estado de espírito predominante de influências étnicas, Antoine et Lili é o shopping hippie-chique numa decoração colorida e alegre.A loja principal, localizada no Canal Saint-Martin, tem contribuído para a revitalização do bairro com as três lojas, moda feminina, infantil e decoração. Certamente, esta marca dará um toque de exotismo no seu guarda-roupa.
56
Moda
Moda
57
Hist贸ria
58
História
P
ode se dizer que a Revolução Francesa teve relevante papel nas bases da sociedade de uma época, além de ter sido um marco divisório da história dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo, dentre eles, a nossa Inconfidência Mineira. Esse movimento teve a participação de vários grupos sociais: pobres, desempregados, pequenos comerciantes, camponeses (estes, tinham que pagar tributos à nobreza e ao clero). Em 1789, a população da França era a maior do mundo, e era dividida em três estados: clero (1º estado), nobreza (2º estado) e povo (3º estado). O clero e a nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam pensões do estado e podiam exercer cargos públicos. O povo tinha que arcar com todas as despesas do 1º e 2º estado. Com o passar do tempo e influenciados pelos ideais do Iluminismo, o 3º estado começou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Pretendiam combater, dentre outras coisas, o absolutismo monárquico e os privilégios da nobreza e do clero. A economia francesa passava por uma crise, mais da metade da população trabalhava no campo, porém, vários fatores ( clima, secas e inundações), pioravam ainda mais a situação da agricultura fazendo com que os preços subissem, e nas cidades e no campo, a população sofria com a fome e a miséria. Além da agricultura, a indústria têxtil também passava por dificuldades por causa da concorrência com os tecidos ingleses que chegavam do mercado interno francês. Como conseqüência, vários trabalhadores ficaram desempregados e a sociedade teve o seu número de famintos e marginalizados elevados.
Toda esta situação fazia com que a burguesia (ligada à manufatura e ao comércio) ficasse cada vez mais infeliz. A fim de contornar a crise, o Rei Luís XVI resolveu cobrar tributos ao povo (3º estado), em vez de fazer cobranças ao clero e a nobreza. Sentindo que seus privilégios estavam ameaçados, o 1º e 2º estado se revoltaram e pressionaram o rei para convocar a Assembléia dos Estados Gerais que ajudaria a obrigar o povo a assumir os tributos. OBS: A Assembléia dos Estados Gerais não se reunia há 175 anos. Era formada por integrantes dos três estados, porém, só era aceito um voto para cada estado, como clero e nobreza estavam sempre unidos, isso sempre somava dois votos contra um do povo. Essa atitude prejudicou a nobreza que não tinha consciência do poder do povo e também porque as eleições para escolha dos deputados ocorreram em um momento favorável aos objetivos do 3º estado, já que este vivia na miséria e o momento atual do país era de crise econômica, fome e desemprego. Em maio de 1789, após a reunião da As-
59
História sembléia no palácio de Versalhes, surgiu o conflito entre os privilegiados (clero e nobreza) e o povo. A nobreza e o clero, perceberam que o povo tinha mais deputados que os dois primeiros estados juntos, então, queria de qualquer jeito fazer valer o voto por ordem social. O povo (que levava vantagem) queria que o voto fosse individual. Para que isso acontecesse, seria necessário uma alteração na constituição, mas a nobreza e o clero não concordavam com tal atitude. Esse impasse fez com que o 3º estado se revoltasse e saísse dos Estados Gerais. Fora dos Estados Gerais, eles se reuniram e formaram a Assembléia Nacional Constituinte. O rei Luís XVI tentou reagir, mas o povo permanecia unido, tomando conta das ruas. O slogan dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Em 14 de julho de 1789 os parisienses invadiram e tomaram a Bastilha (prisão) que representava o poder absoluto do rei, já que era lá que ficavam os inimigos políticos dele. Esse episódio ficou conhecido como “A queda da Bastilha”. O rei já não tinha mais como controlar a fúria popular e tomou algumas precauções para acalmar o povo que invadia, matava e tomava os bens da nobreza: o regime feudal sobre os camponeses foi abolido e os privilégios tributários do clero e da nobreza acabaram.
60
Em 1790, a Assembléia Constituinte reduziu o poder do clero confiscando diversas terras da Igreja e pôs o clero sob a autoridade do Estado. Essa medida foi feita através de um documento chamado “Constituição Civil do Clero”. Porém, o Papa não aceitou essa determinação. Sobraram duas alternativas aos sacerdotes fiéis ao rei. 01. Sair da França 02. Lutar contra a revolução Muitos concordaram com essa lei para poder permanecer no país, mas os insatisfeitos fugiram da França e no exterior decidiram se unir e formar um exército para reagir à revolução. Em 1791, foi concluída a constituição feita
História pelos membros da Assembléia Constituinte. O rei Luís XVI não aceitou a perda do poder e passou a conspirar contra a revolução, para isso contatava nobres emigrados e monarcas da Áustria e Prússia (que também se sentiam ameaçados). O objetivo dos contra-revolucionários era organizar um exército que invadisse a França e restabelecesse a monarquia absoluta (veja Absolutismo na França). Em 1791, Luís XVI quis se unir aos contra-revolucionários e fugiu da França, mas foi reconhecido, capturado, preso e mantido sob vigilância. Em 1792, o exército austro-prussiano invadiu a França, mas foi derrotado pelas tropas francesas na Batalha de Valmy. Essa vitória deu nova força aos revolucionários franceses e tal fato levou os líderes da burguesia decidir proclamar a República (22 de setembro de 1792). Com a proclamação, a Assembléia Constituinte foi substituída pela Convenção Nacional que tinha como uma das missões elaborar uma nova constituição para a França. Mesmo com o apoio dos girondinos, Luís XVI foi julgado e guilhotinado em janeiro de 1793. A moda das perucas brancas surgiu no século XVII por causa da calvície do rei francês Luís XVI e de um surto de piolhos? Na mesma época em que Luís XVI começou a ficar careca, uma epidemia de piolhos originada no Palácio de Versalhes, onde ele vivia, atingiu toda a França. Isso obrigou os nobres a rasparem a cabeça. Para disfarçar a falta de cabelo, o rei e a nobreza passaram a usar perucas brancas. Com o tempo, elas acabaram se tornando um símbolo da aristocracia. O hábito só caiu em desuso depois da Revolução Francesa. Na Inglaterra, passaram a fazer parte da indumentária oficial de juízes e advogados, para indicar sua condição superior. O hábito existe no país até hoje.
61
Projeto dos franceses Jakob e MacFarlane tem estruturas tubulares pré-fabricadas, envoltas por um revestimento de alumínio anodizado. Inauguração será na abertura do 9º Archilab, em setembro
A
partir do dia 14 de setembro, a 9ª edição do encontro internacional Archilab inaugura a nova instalação do Fundo Regional de Arte Contemporânea (Frac) Centre, em Orléans, na França. O projeto dos arquitetos de Paris Jakob + MacFarlane propôs uma extensão ao prédio original chamada de "The Turbulences", realizada em parceria com a dupla de artistas digitais Electronic Shadow. A obra foi escolhida após um concurso que teve como objetivo a reforma do então edifício do Frac Centre, um antigo depósito militar do século XVIII. 62
Composto de estruturas tubulares pré-fabricadas, envoltas por um revestimento de alumínio anodizado, o anexo é em parte coberto por centenas de diodos luminosos dispostos em densidades variadas, com base nos vértices da fachada. Em um espaço de 500 m², a extensão abriga uma livraria, um café e uma galeria. No edifício renovado, que possui 3.000 m² e três andares, estão dispostos uma galeria permanente (370 m²), salas para exibições temporárias (1.000 m²) e também um espaço para oficina pedagógica (180 m²).
Arquitetura
O Frac Centre faz parte de uma rede de instituições ligadas à pesquisa e exposição de arte contemporânea criada em 1982, a partir de uma política de descentralização do governo francês. Em 1995, a unidade de Orléans se especializou no tema da arquitetura contemporânea, e hoje já abriga mais de 600 trabalhos, 800 maquetes e modelos, e 15.000 desenhos, planos e documentos de cerca de dezenas de arquitetos e artistas.
63 63
Arquitetura
O Frac Centre faz parte de uma rede de instituições ligadas à pesquisa e exposição de arte contemporânea criada em 1982, a partir de uma política de descentralização do governo francês. Em 1995, a unidade de Orléans se especializou no tema da arquitetura contemporânea, e hoje já abriga mais de 600 trabalhos, 800 maquetes e modelos, e 15.000 desenhos, planos e documentos de cerca de dezenas de arquitetos e artistas.
64
Arquitetura
Todd McFarlane (Calgary, Canadá, 16 de Março de 1961) é um quadrinista, editor, desenhista, arte-finalista, roteirista, designer, artista plástico e empresário canadense, fundador da Image Comics e de diversos outros empresas no ramo do entretenimento e da cultura pop. O 9º Archilab tem curadoria de Marie-Ange Brayer e Frédéric Migayrou e será realizado até o dia 2 de fevereiro de 2014. Ele começou nas histórias em quadrinhos desenhando uma história de Scorpio Rose, na Revista da Marvel “Coyote”. Depois ele migrou para a DC comics, aonde desenhou “Infinity Inc” (no Brasil, Corporação Infinito) e começou a ser conhecido pelos leitores.
Depois, fez o belíssimo “Batman ano 2” para a DC, com uma de suas marcas registradas: capas imensas e esvoaçantes. A presença de McFarlane em Batman, foi um dos fatores não creditados no processo de retorno do personagem à popularidade, sendo que apenas Frank Miller e Alan Moore recebem esta fama. Depois, ele migrou novamente para a Marvel na série do “Hulk”, começando na edição 330. A partir de então ele passou a se tornar o favorito dos fans. O estrondoso sucesso veio quando assumiu o título “Homem Aranha” em “Amazing Spider-Man 298”. Ele reaproximou o personagem do estilo inicial, desenhando-o todo encurvado como uma aranha.
65
Entrevista
66
Entrevista Atriz (ainda jovem na foto) disse que se achava feia na juventude Fotos: Henry-Jean Servat / Divulgação
A
atriz do cinema francês Brigitte Bardot declarou que "já não quer seduzir nada nem ninguém" e que tem "mais colhões do que muitos homens", em uma entrevista à revista Vogue Hommes International que fornece a entrevista para a revista Visto. – Sempre fiz o que quis (...) Sei que tenho mais colhões do que muitos homens – afirmou Bardot, que fará 77 anos no dia 28 de setembro. – Poderiam me tomar como exemplo. Sempre assumi o que faço ou o que disse – afirmou a ex-diva, que tem como principal ocupação a defesa dos animais.
67
Entrevista Afirmando que agora só aspira à solidão, Bardot informou que o mundo atual não a agrada nem um pouco.
68
– Tentava ficar mais bonita o possível e ainda assim, me achava feia. Tinha medo de não estar à altura do que se esperava de mim – declarou na entrevista.
– Como sou de natureza contemplativa, (a solidão) me cai muito bem. Além disso, não gosto do mundo atual. E, olhe bem, se fosse diferente, talvez eu vivesse um pouco menos isolada – acrescentou.
– Agora, na minha idade, não quero seduzir nada nem ninguém – disse Brigitte, que confessou ter sido "literalmente esmagada pela fama".
Sobre sua época de artista, Brigitte afirmou que se achava principalmente feia.
– Ninguém pode imaginar até que ponto foi espantoso. Um calvário. Já não podia viver daquele jeito.
Entrevista A senhora tem animais em casa, convive com eles? Tem algum animal de estimação que mais gosta? – Sim, vivo com dezenas de animais. Cachorros, gatos, ovelhas, cabras, jumentos, cavalos, porcos, gansos, galinhas, patos, etc. Eu os amo igualmente, mas não posso trazer meu jumento para a cama com meus cachorros e gatos. No Brasil, que a senhora inclusive conheceu, embora exista uma celebração da beleza e da sensualidade feminina, a violência contra as mulheres ainda acontece. Muitas vezes as mulheres são culpadas por terem “exibido” seus corpos ou “provocado” os homens. O que a senhora tem a dizer a respeito disso? Em todo o mundo, acontecem horrores cometidos contra as mulheres. Isso sempre existiu, infelizmente! Mas, desde que as mulheres se disseram “liberadas”, elas se mostram mais ou menos nuas para seduzir os homens e isso não ajuda. As mulheres querem ser iguais aos homens, o que não está certo, é ridículo. Uma mulher será sempre uma mulher e um homem, um homem!
“Há apenas um direito e um só dever para uma mulher! Mantenha sua feminidade.”
Na sua opinião, de que modo uma mulher pode usufruir da própria liberdade feminina e ser dura e rigorosa na defesa de todos os seus direitos? Há apenas um direito e um só dever para uma mulher! Mantenha sua feminidade. O fato da senhora ter se tornado um ícone cultural contribui para que seja escutada ao defender as causas em que crê. A senhora se sente grata por isso? Quando olha para o passado, de que coisa se orgulha mais? 69
Eu trabalhei bastante e ainda estou trabalhando, nada acontece por mágica. Tenho orgulho da minha vida, mas o meu maior orgulho é a fundação que criei para a defesa dos animais e as batalhas difíceis que tento ganhar faz 40 anos. Muitas mulheres pensam que é muito liberador, e positivo, ver que a senhora escolheu ir atrás do que acreditava. Sentimos que a senhora aproveitou o sucesso profissional na juventude e inspirou muitas com seu estilo,
70
mas depois escolheu uma nova estrada sem ter medo de ter que explicar nada a ninguém. E isso nos inspira. A senhora poderia falar um pouco dessas escolhas, em como foram acontecendo? É preciso coragem, determinação e muito amor para mudar radicalmente de vida. Com freqüência é difícil, desolador e triste, mas não há nada mais belo que salvar vidas e dar
Entrevista o respeito devido aos animais! Eu os amo, eu os amo. Então o que ela tem a dizer sobre o ativismo brasileiro? Negociamos por algumas semanas com seu assessor Bruno Jacquelin. Foi preciso fazer on-line. E em francês. Atrás dessas respostas simples, mora um bom pedaço da história do estilo. Um grupo de ativistas invadiu um laboratório de pesquisas científicas em São Paulo para retirar de lá 178 cães da raça Beagle. Os cães estavam sendo usados para testes de laboratório, inclusive para empresas de cosméticos. Os ativistas foram acusados pelo laboratório de terem roubado os cães. O que a senhora acha dessa situação? Viva os ativistas. Bravo aos ativistas. Um basta aos laboratórios que utilizam animais, que os fazem sofrer e morrer enquanto existem métodos que podem substituir as cobaias animais. Os experimentos para cosméticos são abomináveis e não devem mais existir, são muito cruéis!!!
71
Personalidade
72
Personalidade
A
uguste Rodin (1840-1917) foi escultor francês. “O Pensador”, “O Beijo”, “A Porta do Inferno”, são algumas de suas famosas esculturas. Foi um dos artistas mais influentes do século XX. Rodin nasceu em Paris, França, no dia 12 de novembro de 1840. Filho de um modesto funcionário da Secretaria de Polícia. Aos quatorze anos abandona os estudos para ingressar na Escola Imperial Especial de Desenho e de Matemática. Aprende a desenhar e a modelar, sob a orientação de Lecoq de Boisbaudran e de Louis Pierre Gustave Fort.
73
Personalidade Seu primeiro trabalho é como ornamentista para empresários de decoração na Paris reestruturada por Haussmann, no período do imperador Napoleão III. Tentou três vezes entrar na Escola de Belas Artes mas não teve sucesso. Em 1862, passa a trabalhar com Carrier-Belleuse. Sua escultura “O Homem do Nariz Quebrado” é recusada para o Salão de 1864. Passa a viver com Rose Beuret, com quem teve um filho. Em 1871, vai para Bruxelas, acompanhando Carrier, para decorar a Bolsa do Comércio. Em 1875 vai a pé para a Itália, aprecia as obras de Michelangelo e cria “A Idade do Bronze”, “O Homem que Anda” e “São João Batista”. Volta para França e prepara seus trabalhos para a exposição Universal de 1878. Recebe a encomenda de uma porta monumental, em bronze, para o Museu de Artes Decorativas, cujo tema é a Divina Comédia de Dante. O escultor cria “A Porta do Inferno”. Em 1884, recebe uma encomenda e esculpe “Monumento aos Burgueses de Calais”, para a exposição Monet-Rodin de 1889.
74
Produz o “Monumento a Victor Hugo”, para o Panteão e o “Monumento a Balzac”, para a Sociedade dos Homens de Letras. Em 1898, rompe as relações com o escultor Camille Claudel. Em 1900, expõe cento e cinquenta obras no Pavilhão das Almas, durante a Exposição Universal. Alcança grande sucesso internacional. Em 1916, oferece ao Estado todos os seus bens, em troca da instalação do Museu Rodin no Hotel Biron e em seu parque. Amante da fotografia, Rodin deixou um arquivo com 7000 imagens, que permite seguir, passo a passo, a elaboração de suas esculturas e suas inaugurações, como a do “Monumento aos Burgueses de Calais” em 1895, e o “Pensador” diante do Panteão em 1906. Em janeiro de 1917, casa-se com sua companheira Rose Beuret. Ela morre duas semanas depois e Rodin morre no dia 17 de novembro. Ambos são enterrados no parque da Villa des Brillants, em Meudon, França, onde ele tinha um ateliê.
75
76
Personalidade “O Beijo” originalmente tinha o nome “Francesca da Rimini”, pois descreve a nobre do século XIII italiano imortalizado no Inferno de Dante (Círculo 2, Canto 5) que se apaixona por Paolo, irmão mais novo do seu marido Giovanni Malatesta. Tendo-se apaixonado ao ler a história de Lancelot e Guinevere, o casal é descoberto e morto pelo marido de Francesca. Na escultura, o livro pode ser visto nas mãos de Paolo. Os lábios dos amantes não se tocam realmente na escultura, sugerindo-se que eles foram interrompidos aquando da sua morte, sem seus lábios nunca terem sido tocados. Quando os críticos viram pela primeira vez a escultura em 1887, sugeriram um titulo menos específico: Le Baiser (O Beijo). Rodin indicou que a sua abordagem às mulheres na escultura foi uma homenagem a elas e aos seus corpos, não apenas a submete-las aos homens, mas como parceiros de pleno ardor. O erotismo consequente na escultura tornou-a controversa. Uma versão de bronze da escultura (74cm de altura) foi enviada para uma exposição em 1893 em Chicago. A escultura foi considerada inadequada para a exibição em geral e relegada para uma câmara interna. Em 1900, Rodin fez uma cópia para Perry Edward Warren, um excêntrico colecionador norte-americano que vivia em Lewes, no East Sussex, na Inglaterra, com sua colecção de antiguidades gregas e a sua amante, John Marshall. Depois de ver o beijo no Salon de Paris, o pintor William Rothenstein recomendou a Warren como uma possível aquisição, mas o O Beijo tinha sido encomendado pelo governo francês, e não estava disponível para venda. Rodin ofereceu-se para fazer uma cópia e Warren ofereceu metade do seu preço original (10 mil francos, em vez de 20.000).
77
Cultura
78
Personalidade Depois do escândalo da obra “Idade do Bronze”, Rodin recebeu em 1880 a encomenda de uma porta para o futuro Museu de Artes Decorativas, que seria construído onde atualmente se encontra o Museu D´Orsay. Uma encomenda oficial e bastante importante. No começo ele pensou em algo parecido a umas portas do Renascimento Italiano, as “Portas do Paraíso” de Ghiberti (Florença). Uma obra do século 15. Ele dividiu a porta em quadros, seriam 5 de cada lado (como na obra de Ghiberti). Nestes quadros contaria histórias. E que histórias? Um trecho da “Divina Comédia” de Dante Alighieri. Com o tempo, ele viu que 10 quadrados eram muito, e diminiu para 8. Pela encomenda lhe pagariam 8.000 francos, mas ele conseguiu convencer aos senhores do governo da necessidade de acrescentar duas esculturas enormes que estariam uma de cada lado da porta, seriam Adão e Eva. Desta maneira, o valor da obra subiu para 18.000 francos. Decidiu que as portas materializariam o Inferno de Dante. Leu o livro muitas ve-
“Eu escolho um bloco de mármore e dele retiro tudo o que não preciso.”
zes. Realizava diversas modificações em cada nova maquete e depois de uma nova leitura. Os quadrados foram desaparecendo. Algumas figuras passaram a substituir parte dos elementos arquitetônicos das obras. O mais importante é que as figuras, em alto relevo, que eram pregadas à porta foram ganhando vida própria, e se fizeram grandes e famosas, como “O Pensador”, “O Beijo”, “Adão”, etc... Durante os anos que trabalhou na porta acumulou mais de 2.000 desenhos somente dos detalhes arquitetônicos, sem contar aqueles realizados para as figuras. Tantas horas, e não viu a obra acabada em vida. Como havia deixado um número em cada figura com seu lugar correspondente na porta, após sua morte o modelo em gesso foi reconstruído e colocado no Museu Rodin e depois no Museu D´Orsay. Rodin morreu em 1919, e apenas em 1923 se realizou a primeira fundição em bronze da porta. A esta se seguiram duas outras fundições que geraram 6 conjuntos de portas que hoje estão instaladas em Filadélfia, Paris, Tóquio, Stanford, Shizuoka e Seul. Portas que mostram diferentes histórias simultâneas através de 227 figuras! Encontrar o “Pensador” é fácil, o que você acha de buscar “O Beijo”? !
79
O momento ĂŠ agora: o Real nunca esteve tĂŁo valorizado, inclusive perante ao Euro.
Economia
O
ideal é viajar com apenas duas peças de bagagem. Uma pequena, de mão, que você levará para dentro do avião, e outra que vai no compartimento de carga do avião. Mesmo essa é melhor que não seja muito volumosa: você poderá dispensar o táxi até Paris e tomar o RER (Reseau Expréss Regional). Esse trem de subúrbio que liga o aeroporto à cidade, sai muito mais barato do que o táxi e o deixa ao lado de inúmeras opcões de hospedage.
Mas, se pretende visitar Paris sem gastar muito comece pelo óbvio: se puder, viaje na baixa estação, que vai até meados de junho e recomeça no final de julho. A passagem do Brasil até Paris nesse período sai bem mais em conta – esses períodos variam de ano para ano e até de uma companhia aérea para outra. Vamos esclarecer: a baixa estação não é necessariamente uma época ruim para se viajar, mas sim aquela em que, em princípio, há menos procura. Em todo caso, um evento importante em Paris, como uma feira de moda, por exemplo, pode fazer os hotéis lotarem e mudar esse quadro.
A maioria dos albergues e hotéis parisienses está instalada em imóveis antigos. Em muitos deles não foi possível instalar um elevador. Por isso, muitas vezes esses hotéis dispõem de bons quartos a preços convidativos. Mas, se você tem horror de subir escadas, peça, ao reservar, que informem em que andar fica o quarto que está reservando. Lembre-se também de viajar com pouca bagagem, pois é provável que seja você mesmo quem tenha que subi-la até o quarto: hotéis não costumam ter carregadores. 81
82
83
A famosa competição ciclística por etapas disputada anualmente no mês de Julho. O percurso é composto de mais de 3000 km de estradas e montanhosas que representam uma volta na França.
84
Esportes
T
ambém conhecido como la Grande Boucle ("o grande laço"), o Tour foi criado em 1903 por Henri Desgrange, fundador do jornal L'Auto (antepassado do diário esportivo francês L'Équipe), baseado em uma idéia do jornalista Géo Lefèvre (1877-1961). O objetivo, na época, era o de fazer concorrência às corridas Paris-Brest-Paris (patrocinada por Le Petit Journal) e Bordeaux-Paris.
O Tour tem sido disputado anualmente desde 1903, mas foi interrompido durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Cerca de sessenta ciclistas participaram do primeiro Tour de France e apenas 21 deles conseguiram chegar ao seu final.3 A prova teve início às 15:16 do dia 1 de Julho de 1903 em frente ao café Reveil Matin em Montgeron, na periferia parisiense e era composta por 6 etapas ligando Paris, Lyon, Marselha, Toulousse,
Bordéus (Bordeaux) e Nantes. Maurice Garin foi o vencedor deste primeiro Tour de France, que terminou em 19 de julho. No começo, o Tour era uma corrida de enduro quase contínuo. Os corredores dormiam na beira da estrada e não eram autorizados a receber assistência alguma, mas vários participantes da segunda edição foram excluídos por terem apanhado um trem em parte do percurso. Hoje o Tour é uma corrida por etapas.
Há veículos de serviço (motocicletas e carros) que fornecem informações, alimento, água, acesso a mecânicos ou até assistência médica. Alguns veículos são "neutros" a todos os corredores pois pertencem à organização, outros são próprios a cada equipe. A maior parte das etapas são disputadas na França, mas é muito comum algumas etapas serem disputadas em países adjacentes à França, como Itália, Espanha, Suíça e Bélgica.
85
Fotografia
Depois de suas viagens alguns dos nossos clientes nos enviaram fotos de sua viagem.
86
Fotografia
87
Clicks
Carlos Eduardo, 67 anos
Paris, Franรงa
Melina Cardoso, 29 anos
Paris, Franรงa
88
Fotografia
Maria Eduarda, 32 anos
Haute-Normandie, França
Jéssica e Arthur, 27 e 32 anos
Paris, França
89
Clicks
Sofia Cunha e Janaína Araújo, 29 e 23 anos Hossegor, França
Aline e José Rodrigues, 29 e 23 anos
Bordeaux, França
90
Cultura
91
Cultura
92