P A N O R A M A S A L Õ E S
D E
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B E L E Z A
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DeBRITO
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DIRETOR-GERAL Cesar Tsukuda GERENTE EDUCACIONAL E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Marie Suzuki Fujisawa GERENTE DE COMUNICAÇÃO Deborah Huff GERENTE COMERCIAL Patrizia Battaglia EXECUTIVAS DE CONTAS Fernanda Gonçalves, Guigui Lago e Patricia Dias
REDAÇÃO EDITORA-CHEFE Fabíola de Freitas REPÓRTER Janaína Alves REVISÃO Adriana Luck PROJETO GRÁFICO Dalton Flemming DESIGNERS Dalton Flemming, Jorge Toth, Raphaella Baptista e Wally Wilde TRATAMENTO DE IMAGEM Douglas Lastri FOTOS Divulgação, iStock e Shutterstock COLABORADORES Barbara Ladeia, Daniela Guiraldelli, Daniela Santos, Diogo Mendes, Gabriela Ferigato, Guilherme Almeida, Janaína Alves, Juliana Borre, Karen Villerva, Priscilla Arroyo, Rosa Buccino REDAÇÃO Rua Teixeira da Silva, 54, Cj. 61/62 — Paraíso São Paulo — SP — CEP 04002-030 Tel.: (11) 2503-6752 PUBLICIDADE Rua Galvão Bueno, 41 – 9° andar – Liberdade São Paulo, SP – CEP 01506-000 Tel.: (11) 3373-4633 PANORAMA BEAUTY FAIR SALÕES DE BELEZA Impressa na Log & Print Gráfica e Logística S.A. A publicação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos por colunistas, entrevistados e anunciantes.
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COMPROMISSO COM A BELEZA Há 13 anos, a Beauty Fair surgiu como um evento para reunir, em um só espaço, inovações, tendências, lançamentos e profissionais do setor de beleza que têm um objetivo em comum: se desenvolverem e ajudarem a desenvolver a área na qual estão inseridos. Mais de uma década depois, a Beauty Fair deixou de ser vista somente como uma feira de beleza. Ela é um verdadeiro encontro do setor, onde negócios e networking são realizados, além de servir de cenário para reuniões e importantes discussões de ideias. Um exemplo disso é a Lei Salão-Parceiro, um tema iniciado durante uma reunião de lideranças dentro da 10ª Beauty Fair 2014, e que se tornou lei e ajudará na formalização do setor. O assunto tem motivado profissionais e gestores que, em meio ao conturbado cenário, veem novas perspectivas. Mas não é só a lei que gera otimismo. Embora a economia não esteja caminhando bem, os empresários têm encontrado oportunidades e feito investimentos na área, comprovando que é possível se desenvolver independentemente da época e do cenário, que é o que você poderá perceber ao longo do Panorama Salões de Beleza. A publicação foi idealizada para apoiar todos os elos da cadeia – indústria, varejo,
distribuidores
e
profissionais
–
oferecendo
uma
ferramenta
extremamente importante para o planejamento e tomada de decisão. Entre seus destaques, a pesquisa encomendada pela Beauty Fair e realizada pela Euromonitor International, empresa provedora global de inteligência estratégica de mercado, traz um verdadeiro raio-x dos salões de beleza, revelando dados sobre o perfil dos estabelecimentos e dos funcionários, detalhes sobre as regiões brasileiras, principais canais de compra, participação dos serviços dentro do salão, além de desvendar o real número de estabelecimentos formais e informais. Embora as questões políticas e econômicas façam parte do dia a dia, a Beauty Fair aposta no otimismo e tem certeza de que, unidos, podemos ter um setor muito melhor. Cesar Tsukuda Diretor-superintendente da Beauty Fair
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SUMÁRIO
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PANORAMA SALÕES DE BELEZA
INFORMAÇÕES SOBRE O CENÁRIO DOS SALÕES DE BELEZA DO BRASIL ENCOMENDADO PELA BEAUTY FAIR E DESENVOLVIDO PELA EUROMONITOR
HIGIENE E BELEZA
PESQUISA DA NIELSEN REVELA O COMPORTAMENTO DO SHOPPER
NEGÓCIO TECNOLÓGICO
AS FERRAMENTAS DIGITAIS OTIMIZAM A GESTÃO, O ATENDIMENTO E A RELAÇÃO DOS CLIENTES COM OS SALÕES DE BELEZA
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GERAÇÃO Z
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ECONOMIA
24
MOMENTO DE CRESCER
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P E R S P E C T I V A S S A L Õ E S 2018
A FORMA COMO ESSE CONSUMIDOR SE COMUNICA NOS CANAIS DIGITAIS DESAFIA A ESTRATÉGIA DOS SALÕES
SALÕES REINVENTAM DINÂMICA DE SERVIÇOS E ATUAÇÃO PARA SE ADAPTAREM AO CENÁRIO ATUAL
AS OPORTUNIDADES E OS DESAFIOS DA EXPANSÃO NO SEGMENTO DE BELEZA
AS AÇÕES E ESTRATÉGIAS DOS ESPAÇOS DE BELEZA QUE SÃO REFERÊNCIA NO BRASIL
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56 62 66 70 106 110
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NA PRÁTICA
COMO FICAM AS RELAÇÕES TRABALHISTAS, OS ASPECTOS LEGAIS, TRIBUTÁRIOS E SINDICAIS APÓS A HOMOLOGAÇÃO DA LEI SALÃO-PARCEIRO
PARCERIA CERTA
DISTRIBUIDORES GARANTEM ABASTECIMENTO E CAPACITAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DO SETOR
NEGÓCIO RENTÁVEL
REVENDA DE COSMÉTICOS COMO LUCRATIVIDADE E FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES
P E R S P E C T I V A S E M P R E S A S 2018 A VISÃO E OS INVESTIMENTOS DA INDÚSTRIA PARA O FUTURO
FERRAMENTAS DIGITAIS
COMO AS REDES SOCIAIS E O GEOMARKETING PODEM IMPULSIONAR OS NEGÓCIOS
COMPORTAMENTO E HÁBITOS DE CONSUMO
COMO NASCEM E SE DISSEMINAM AS MACROTENDÊNCIAS NO MUNDO
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PESQUISA
RAIO X DOS SALÕES DE BELEZA NO BRASIL, EXISTEM MAIS DE 500 MIL SALÕES FORMAIS, MAS PESQUISA DA EUROMONITOR INTERNATIONAL REVELA QUE A INFORMALIDADE AINDA É ALTA E, PORTANTO, ESSE NÚMERO PODERIA SALTAR PARA MAIS DE 1,1 MILHÃO
N
ão é novo o fato de que o Brasil concentra uma infinidade de estabelecimentos que têm como principal objetivo oferecer beleza e bem-estar. Também não é novidade o fato de que há a mesma quantidade ou mais salões atuando na informalidade do que estabelecimentos formais, incluindo aqueles inscritos como MEI. A realidade do setor vem sendo alterada, ou pelo menos, há um esforço, e o resultado disso pode ser visto, entre outros, através da criação de leis, como a Salão-Parceiro, que tem como propósito regulamentar a atuação de profissionais da beleza e incentivar a regularização e formalização. Alguns dados, como a quantidade de salões existentes no País, já são conhecidos por muitos, mas ir mais a fundo nesse universo e entender melhor outras questões relacionadas aos salões de beleza é que a Beauty Fair encomendou à Euromonitor International a pesquisa que avaliou alguns aspectos que vão além do número de salões em cada região do Brasil, como o perfil de estabelecimento, as compras dos salões para diferentes categorias de produto e a participação dos principais fabricantes nas compras dos salões de beleza, por exemplo.
PARA ENTENDER...
Os salões foram classificados em A, B, C e D a partir do valor que cobram por um dos serviços mais procurados: a coloração. Considere que:
R$
200
R$
190
R$
170
R$
150
R$
130
R$
110
R$
100
R$
90
R$
70
R$
50
R$
30
R$
10
R$
Salão A 191
mais de R$
Salão B 141 e R$ 190
entre R$
Salão C 91 e R$ 140
entre R$
Salão D
menos que R$
90
0
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NO BRASIL...
• Há quase 500 mil salões formais, sendo que 350 mil têm perfil C e D. • Somando esse número aos espaços informais, o número pode chegar a 1,1 milhão de salões. • Na região Sudeste há cerca de 276 mil salões (56%), ou 625 estabelecimentos para cada 100 mil mulheres. • A oportunidade está na região Norte / Nordeste, onde há 264 salões para 100 mil mulheres. Um total de 100 mil salões. • Salões do tipo A e D são os que mais crescem: 5,7% e 5,1% respectivamente. Em época de crise, há um aumento ainda maior do número de salões de perfil D, já que a abertura de um estabelecimento significa uma oportunidade em uma época de desemprego.
NÚMERO DE SALÕES EM 2016 (MILHARES) 1.200 1.129 mil salões formais e informais
1.000
800 590 mil salões formais
600
400
490 mil salões femininos & unissex formais
200 0 Número total de salões
Fonte: Dados primários e secundários com análise posterior da Euromonitor Número de Salões de Beleza formais (excluindo cabeleireiros masculinos), considerando microempreendedores individuais
OS SALÕES EM NÚMEROS
48% são estabelecimentos informais 83% dos salões formais são focados no público feminino R$2,5 bilhões foi o valor gasto pelos salões com produtos para cabelos no ano de 2016, sendo que 1/3 desse valor foi investido em coloração 56% do faturamento está relacionado a procedimento para cuidados com os cabelos, sendo que desse valor, 50% tem a ver com corte e coloração
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23% do faturamento refere-se a serviços de manicure e pedicure 90% dos salões A, B e C fazem suas compras através dos próprios fabricantes ou distribuidores
20% das compras dos salões D são realizadas em perfumarias
NÚMERO DE SALÕES POR REGIÃO (EM MILHARES) 600
79
500 67
71
84
89
75
400
300
274
286
299
313
327
342
200
100
0
119
100
103
106
110
114
46
48
50
52
54
57
2016
2017
2018F
2019F
2020F
2021F
Fonte: Dados primários e secundários com análise posterior da Euromonitor Número de Salões de Beleza formais (excluindo cabeleireiros masculinos)
Centro-Oeste Norte / Nordeste Sudeste
Perspectiva
Sul
Estima-se que, entre 2016 e 2021, existirão cerca de 610 mil salões femininos e unissex formais. Ou seja, um crescimento de 4,5% em 5 anos.
DE OLHO NAS OPORTUNIDADES
Mesmo diante de um número alto de estabelecimentos, ainda há espaço para novos empreendimentos, principalmente em meio à crise econômica, quando as pessoas buscam por alternativas diante o desemprego. A possibilidade do registro como MEI – Microempreendedor Individual também contribuiu para o aumento de registros formais. Oferecer, além dos serviços e tratamentos para o cabelo, procedimentos para a pele e corpo, depilação, massoterapia, entre outros serviços, agregados em um único lugar, podem atrair a clientela.
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É PRECISO ENCONTRAR FORMAS E ENFRENTAR OS DESAFIOS
Mesmo sendo um dos últimos setores a sentir os efeitos da crise econômica, os salões de beleza têm sido impactados pela redução na frequência de visitas dos clientes e, consequentemente, em seu faturamento. Procedimentos realizados em casa também tiram a clientela dos salões, já que o acesso a produtos e tutoriais na internet faz com que as pessoas apostem no “faça você mesmo”. Diante de uma menor demanda por serviços, os salões de beleza têm reduzido a frequência e tíquete médio de compras de produtos, além de buscar uma maior flexibilidade em relação aos valores mínimos de pedidos e combinações exigidas.
QUANTIDADE DE ASSENTOS POR TIPO DE PROFISSIONAL Tipo
Cabeleireiros
Assistentes de Cabeleireiros
Manicures/ Pedicures
Maquiadores
Esteticistas/ Depiladores
Outros profissionais
TOTAL
A
7
1
4
1
1
0
14
B
4
1
3
1
1
0
10
C
1
0
1
0
0
0
2
D
1
0
1
0
0
0
2
QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS POR FUNÇÃO E SALÃO Outros A B
Perfil administrador
C D
Outros profissionais Esteticistas / Depiladores Maquiadores Manicures / Pedicures Assistentes de cabeleireiros Cabeleireiros 1
2
3
4
5
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REPRESENTATIVIDADE DOS SERVIÇOS NO FATURAMENTO DOS SALÕES
56% Cuidados com o cabelo 23% Manicure e pedicure 10% Depilação 5% Cuidados com a pele 7% Outros serviços ENTRE OS SERVIÇOS DE CUIDADOS COM OS CABELOS:
26% correspondem a coloração 24% corte 16% tratamentos 13% alisamento e relaxamento 12% lavagem / escova 7% penteados 2% outros EFEITOS DA CRISE Coloração:
• Houve diminuição na frequência; • Crescimento no número de clientes que compram sua coloração para levar ao salão e de clientes que fazem a aplicação em casa.
Corte:
• Redução na frequência; • Aumento do número de salões, concorrência e queda no faturamento.
Tratamentos:
• Queda no número de clientes; • Oferta de serviços, como selagem e cauterização; • Redução nos preços.
Alisamento e relaxamento:
• Demanda diminuiu significativamente no último ano; • Enfraquecimento da tendência de alisamentos afetou o tipo de serviço prestado.
COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE
As redes sociais são usadas por todos os tipos de salões, em destaque os tipos A, B e C. No entanto, o Instagram é usado menos entre os salões do tipo D, que aposta mais no Facebook e WhatsApp para se comunicar com seus clientes. Salões A e B utilizam as redes sociais e aplicativos de mensagem para divulgar evento, descontos, dicas de beleza e avisos. Salões C têm perfil similar aos salões A e B e utilizam as redes sociais e mensagens, em maior parte, para transmitir avisos. Salões D costumam realizar pouca divulgação de dicas e descontos. A maior parte da interação é para fazer algum comunicado. Os eventos representam muito pouco em relação à percentagem total do uso das ferramentas.
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ATENDIMENTO AO CLIENTE
Enquanto os salões A utilizam sistemas informatizados no planejamento do atendimento, a anotação em papel ainda é comum entre os demais perfis de salão.
MEIOS DE PAGAMENTO
Em média, mais de 20% das transações nos salões de beleza ainda são feitas em dinheiro. No Centro-Oeste os pagamentos em dinheiro representam 24,8% e no Norte/Nordeste, 27,4%. No entanto, pagamentos com cartão de crédito e débito, respectivamente, lideram as transações nos estabelecimentos de beleza.
100%
Anotação no papel
90%
Planilha de computador Sistema informatizado
80% 70% 60% 50% 40%
87%
84%
30%
57%
20% 10% 0%
16%
53%
42%
40% 0%
3%
6%
10%
A
B
C
D
3%
Concluindo...
- O setor dos salões de beleza, mesmo diante da crise, foi um dos últimos a sentir seus efeitos e, por conta de seu baixo investimento inicial, é uma alternativa ao desemprego. - Ainda é baixo o número de salões que utilizam as redes sociais de forma estratégica para fidelizar clientes atuais e atrair novos. - Falta de informatização para relacionamento com o cliente impossibilita a coleta de dados e ações estratégicas. - Como a distribuição de salões pelo Brasil é desigual, é possível encontrar oportunidades. - Além da formalização, a profissionalização é o caminho para se diferenciar em relação à concorrência, principalmente de procedimentos domésticos. - A união do varejo + serviço pode ser uma ameaça aos salões de beleza, assim como a tendência “faça você mesmo” a partir da disseminação de tutoriais disponíveis nas mídias sociais.
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NIELSEN
COM CRISE, SHOPPERS MUDAM COMPORTAMENTO PESQUISA DA NIELSEN APONTA QUE, CADA VEZ MAIS, CONSUMIDORES UTILIZAM PRODUTOS PARA CUIDADOS DOS CABELOS NO HOME CARE E PERFUMARIA CRESCE EM PREFERÊNCIA
O
último estudo da Nielsen Shopper Solutions sobre hábitos de consumo dos shoppers no que se refere à produtos de higiene e beleza mostra, entre outros aspectos, um mapa dos motivos pelos quais os consumidores preferem utilizar em casa os produtos que adquirem em salões de beleza ou outros canais, além dos motivos que os fazem procurar pelos serviços de um profissional. O levantamento foi realizado por meio de pesquisa encomendada pela Beauty Fair e abaixo você encontra os principais insights do material para que você possa traçar a melhor estratégia para seu negócio. São indicadores importantes, que irão te auxiliar para que você aja de acordo com a demanda e com o desejo dos consumidores.
DESEMPENHO DO SETOR HIGIENE & BELEZA
1,8
2,3
2,3
2,4
1,0
-5,1
14
15
16
20
06
20
20
04
05 20
03
20
02
20
01
20
20
00
98
99
20
19
19
96
97 19
19
-2,2*
2,9
20
1,5
0%
2,5
20
4,2
20
4,8
11
4,6
20
5,8
10
6,6
20
4,5
09
3,1
08
4,8
5%
20
7,5
20
10%
H&B
13
T. Cestas
13,0
07
14,1
20
15%
*Aumento do dólar Crise internacional Cesta Nielsen: inovações
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Com o cenário econômico conturbado, o setor teve, em 2016, o seu pior desempenho em 20 anos. A queda, que foi de 5,1%, já vinha se desenhando nos últimos tempos. Em 2015, quando a crise financeira e social do Brasil já era realidade, o setor cresceu apenas 1% – muito distante da média de 5% de crescimento anual da década de 2000 e mesmo dos índices superiores a 2% do início da década de 2010. A última vez que o setor havia apresentado retração tão significativa foi em 2008, com queda de 2,2%, em um cenário de crise internacional e disparo do dólar. Apesar disso, o desempenho do setor de Higiene & Beleza apresenta um indicativo de que, mesmo em tempo de incertezas, as pessoas jamais deixam de cuidar de sua higiene e beleza.
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E O COMPORTAMENTO NOS SALÕES DE BELEZA?
O resultado das entrevistas revelam que o número de pessoas que utilizam produtos comprados em salões de beleza é bem baixo em comparação com a quantidade de pessoas que utilizam em casa os produtos comprados. É possível considerar como consumidor médio entrevistado uma mulher de 36 anos, com nível socioeconômico médio-alto, do Sudeste do País. Entretanto, essa é apenas uma amostra. Em termos gerais, os participantes são 75% do gênero feminino.
EM TERMOS DE REGIÕES:
Sudeste lidera com 69% Nordeste com 15% Sul com 8% Centro-Oeste com 7% EM TERMOS DE FAIXA ETÁRIA:
26 a 35 anos: 41% 36 a 45 anos: 26% 46 a 55 anos: 15% 18 a 25 anos: 14% 56 anos ou mais: 4% EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE VISITAS AOS SALÕES:
24% das pessoas vão mais de uma vez ao mês 43% vão uma vez a cada 30 dias 33% preferem ir uma vez a cada três meses
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SERVIÇOS
O serviço mais buscado é o corte de cabelo. O tratamento também é importante, destacando-se dos demais itens. Escova, alisamento, coloração e luzes/reflexo são outros serviços relevantes. Em relação aos consumidores que buscam apenas coloração, o serviço ganha importância, sendo o terceiro mais procurado.
Corte
78
Tratamento
58
Escova
37
Alisamento
36
Coloração
35
Luzes / Reflexo
34 Para shoppers de tintura, a coloração é o 3º serviço mais buscado (54%) em salões de beleza.
É IMPORTANTE NOTAR:
Os consumidores não elegem os salões de beleza como principal canal de compra para as categorias de cuidados para o cabelo. Atualmente os shoppers preferem diversificar os locais, adquirindo os produtos, em média, em cinco locais diferentes, contra três se comparado ao comportamento de mais de um ano atrás. Apenas 27% compram produtos de cuidados para o cabelo em SALÕES DE BELEZA, e 2% declaram que é o seu canal preferido para a compra destes produtos. 7 em cada 10 pessoas que compravam ou utilizavam estes produtos exclusivamente em salões de beleza no passado pretendem continuar comprando em outros canais nos próximos 12 meses
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EM CASA OU NO SALÃO?
Os resultados da pesquisa mostram que a grande maioria das pessoas (84%) faz uso dos produtos em casa, independentemente da categoria. E os motivos são basicamente: custo-benefício e praticidade. Entre os que preferem utilizar os produtos nos salões, os motivos são os mesmos, mas a praticidade se refere ao fato de acharem mais fácil e rápido um profissional tratar seus cabelos, e o custo-benefício por considerarem que o valor que pagam compensa o esforço de se cuidarem sozinhas. Também são fatores determinantes: Em casa: hábito, satisfação e intimidade No salão: hábito, satisfação e socialização com amigas e funcionárias.
E porque os shoppers elegem cada canal?
PRODUTO E SORTIMENTO Variedade de produtos e embalagens, lançamentos e organização na gôndola:
• Perfumarias • Atacados • Franquias
SERVIÇO Atenção ao cliente e diversas formas de pagamento:
• Porta a porta • Salões de beleza
ORGANIZAÇÃO Facilidade em encontrar os produtos e comparar preços:
• E-commerce
CONVENIÊNCIA Horário de funcionamento, localização e estacionamento:
• Supermercados • Farmácias • Vizinhança
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EM RESUMO:
A partir dos dados coletados, o estudo sugere alguns caminhos e tendências: • Mesmo aumentando a quantidade de canais de compra para categorias de cuidados para o cabelo, a perfumaria é o canal preferido do shopper. • Os salões de beleza não são vistos como um canal exclusivo de compra, mas também de utilização dos produtos. Muito embora o consumidor prefira comprá-los e utilizá-los em casa por uma questão de custo-benefício e desembolso, quem os utiliza em salões, o faz por praticidade. • A formulação e a disponibilidade no ponto de venda são os fatores mais importantes para a escolha dos produtos e a recomendação de blogueiros não é um fator decisivo.
INDICADORES ECONÔMICOS*
• VARIAÇÃO estimada para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano é de 0,5% • RECUPERAÇÃO lenta é prevista para 2018, com crescimento de 2,5% • FAMÍLIAS com dívidas atrasadas ou um membro desempregado já são 52% • DESEMPREGO atinge níveis alarmantes em 2017, com taxa de 13,7% • RENDA média familiar caiu em 2016 para R$ 3.118; era R$ 3.559 em 2015 • INFLAÇÃO já foi maior – 10,7% em 2015 – mas ainda preocupa com 4,9% acumulada até março/2017 • CONFIANÇA do consumidor é de 85%. Índice era de 110 em 2013 • CESTA NIELSEN acumula retração desde 2015 • HIGIENE & BELEZA teve, em 2016, pior desempenho em 20 anos: queda de 5,1%
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SOLUÇÕES DIGITAIS
A TECNOLOGIA NO CENTRO DO NEGÓCIO APOSTE EM FERRAMENTAS PARA OTIMIZAR A GESTÃO, O ATENDIMENTO E A RELAÇÃO COM OS CLIENTES NOS SALÕES DE BELEZA E TENHA MAIS ÊXITO EM SUA OPERAÇÃO
A
revolucionária era digital transformou a maneira como as empresas administram seus negócios e se relacionam com os clientes. Essa realidade não é diferente nos salões de beleza, que têm à disposição um leque de soluções tecnológicas para melhorar o atendimento, a gestão e, claro, fidelizar e atrair novos consumidores. Atualmente, alguns softwares têm como objetivo auxiliar os empreendedores em diversas etapas, desde o agendamento on-line até o controle financeiro da empresa, – registrando entradas, saídas e até comissões de funcionários. “As soluções digitais podem contribuir para cada um individualmente, independentemente do estágio de maturidade, atendendo tanto os iniciantes como os mais experientes”, afirma José Roberto Paim Neto, consultor técnico para tecnologia na Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB) e diretor de tecnologia no Great Place to Work® Brasil. Com o propósito de captar e reter clientes, Paim cita o agendamento on-line e o marketing digital como fortes aliados. Do outro lado, as pesquisas de satisfação são importantes para medir a taxa de sucesso dos serviços prestados, podendo, por exemplo, corrigir alguma estratégia que não esteja dando o resultado esperado. Segundo Paim, uma dica (sem custo) é criar uma página no Google chamada “Meu Negócio”,
que permite que o salão seja encontrado com mais facilidade, além de proporcionar mais um meio de interação com os clientes. “Existem empresas especializadas na geração de conteúdo e gestão da imagem nas mídias sociais”, reforça. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o País encerrou junho de 2017 com 242,1 milhões de celulares. Mais da metade da população (62%) utiliza smartphones, mostrou o estudo “Google Consumer Barometer”. E de acordo com Paim, o envio de SMS para os clientes, seja para confirmar uma agenda ou presenteá-los com promoções e descontos, é uma solução simples, rápida e efetiva, que possibilita repassar informações únicas e personalizadas, mas sem interação. Dada a importância do tema tecnologia no segmento de beleza, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em parceria com o SEBRAE-NA, criou, em 2016, uma comissão de estudos. Além de entidades, representantes do setor e empresas de tecnologia se reúnem periodicamente para discutir as “dores” do mercado, bem como elaborar as normas necessárias. Partindo da máxima de “quem não é visto, não é lembrado”, as redes sociais são um caminho sem volta. “Ficar fora dele ou demorar para entrar pode significar o fim do negócio, mas um plano estratégico de tecnologia pode garantir o sucesso”, aponta Paim.
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TECNOLOGIAS E GERAÇÃO Z
GERAÇÃO Z DESAFIA COMUNICAÇÃO DOS SALÕES MAIS EXIGENTES DO QUE OS CLIENTES TRADICIONAIS, JOVENS NASCIDOS A PARTIR DE 1994 REIVINDICAM AUTENTICIDADE E RELEVÂNCIA DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
A
comunicação com os clientes por meio dos canais digitais tem sido um dos principais focos das empresas, que testam diversas estratégias na tentativa de construir um sólido relacionamento com suas audiências. O desafio é ainda maior quando o público-alvo dessas ações é a chamada Geração Z, composta por
jovens que nasceram depois de 1994, já na era da internet. Antenados e com acesso a informações provenientes de todo o mundo, essas pessoas formam um grupo mais exigente, que reivindica autenticidade e relevância dos produtos e serviços. Quando esse cenário é colocado sob o ponto de vista dos salões de beleza, lidar com esses jovens
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não na venda, e sim na consultoria, com a oferta de opiniões técnicas sobre os serviços, além do incentivo à interação do público e a disponibilidade para tirar dúvidas em tempo real”, pontua Valter Silveira, CEO da Consultoria Estratégica Metrönome. Um importante fator que difere a Geração Z é o desejo de ser e pertencer a um grupo, em detrimento do propósito das gerações anteriores de possuir coisas. Essa conduta está diretamente ligada aos influenciadores digitais – pessoas ou personagens populares nas redes – que se multiplicam e conquistam a atenção dos seguidores ao compartilhar seu estilo de vida na vitrine virtual edificada nas redes sociais. “Blogueiros e vloggers têm um papel muito relevante, em especial entre o público mais jovem, pois têm a capacidade de acelerar tendências, motivar compras e contribuir para a escolha de produtos”, analisa Alberto Serrentino, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo - SBVC.
“Mais do que uma página institucional, a empresa deve construir um espaço de comunidade embasada na publicação de novidades e focada não na venda, e sim na consultoria.” Valter Silveira, CEO da Estratégica Metrönome
é ainda mais desafiador. Em meio à grande oferta e fácil acesso a vídeos explicativos com o passo a passo de técnicas realizadas por profissionais, eles tendem a replicar as ações em casa, com a ajuda de amigos. Na avaliação de especialistas, o grande trunfo para conquistar a confiança da Geração Z é oferecer informações precisas sobre os procedimentos, com o objetivo de mostrar que, muitas vezes, o que eles aprendem na internet não está voltado diretamente para as suas necessidades. E as redes sociais são as melhores plataformas para desempenhar essa comunicação. “Mais do que uma página institucional, a empresa deve construir um espaço de comunidade embasada na publicação de novidades e focada
Alinhada a essa visão, uma das estratégias utilizadas para criar um canal de entrosamento com a Geração Z são as parcerias com os influenciadores. “Temos uma clínica de estética como cliente e estamos criando uma dinâmica de cooperação tática com alguns influenciadores, que fazem um tratamento gratuito e reverberam a experiência no Instagram. A questão da imagem é central para tudo”, conta Valter Silveira. A apresentação do salão de beleza – nas redes sociais ou no espaço físico – pode ser fator decisivo para atrair ou repelir tanto esse, quanto outros públicos. Uma configuração visual clara e elegante é imprescindível, assim como o destaque do canal de comunicação digital mais dinâmico – o número do WhatsApp – tanto na fachada quanto nas páginas das redes sociais e em materiais publicitários. “A linguagem utilizada se aproxima cada vez mais daquela que observamos no mundo da moda”, aponta Serrentino.
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O MOMENTO DE SE REINVENTAR É AGORA NOS SALÕES, PROFISSIONAIS GANHAM STATUS DE CONSULTORES DE BELEZA, ENQUANTO OS ESTABELECIMENTOS ADEREM À ESTRATÉGIA DE SEGMENTAÇÃO
O
s salões de beleza passam por um processo de revisão da dinâmica de atuação com objetivo de se adaptar a atual realidade econômica e social do Brasil. Depois de cravar uma importante guinada na última década, o segmento que cresceu na faixa dos 10% ao ano até 2014 encontra-se praticamente estagnado. O encolhimento na renda da população reflete no menor faturamento dos inúmeros estabelecimentos, entre salões e centros de estética, espalhados pelo País, que buscam novo fôlego a partir de um modelo de negócio baseado no relacionamento com os clientes. “O profissional não vende mais um serviço, ele passa a ser consultor e focar a atenção nas necessidades do público para oferecer, além do serviço, orientação em relação às tendências estéticas e dicas de como utilizar os produtos. Dentro dessa ideia nasceu a figura do hairstylist. Outra estratégia bastante difundida é a utilização da agenda inteligente para incentivar o retorno dos clientes. O sistema aponta o serviço realizado no cliente e a data em que é preciso alertá-lo sobre a necessidade de voltar para terminar ou retocar procedimentos”, afirma Reginaldo de Andrade Santos, consultor do Sebrae-SP. Para atender os anseios do cliente, é preciso conhecê-lo. Essa nova maneira de pensar a atividade estimula uma mudança de posicionamento dos salões, que tendem a concentrar a sua atuação no atendimento a públicos específicos, como o nicho bastante difundido dos cabelos cacheados, por exemplo. “É uma tendência essa dedicação a um segmento distinto. Temos notado uma demanda relevante em relação aos serviços voltados para as crianças e para a terceira idade”, pontua Santos. Assim como esses públicos citados pelo consultor do Sebrae-SP, o interesse crescente dos homens por itens voltados à higiene e beleza, tendência mundial que se consolida no mercado brasileiro, pode ser visto também como uma oportunidade. Segundo a Euromonitor Internacional, nos últimos cinco anos, o
segmento de beleza masculina cresceu 44% no Brasil e deve continuar a expandir até atingir a cifra de US$ 7,6 bilhões em 2021. Para equilibrar as contas e compensar a frequência mais espaçada dos clientes, os salões também apostam na comercialização de produtos. “Essa ação está diretamente ligada à ideia do consultor, pois o profissional recomenda o mix de itens ideal para cada perfil e oferece dicas em relação a aplicação. A venda de artigos de tratamento corresponde hoje a cerca de 20% do faturamento dos estabelecimentos”, destaca Reginaldo.
PERSPECTIVAS
Sob uma visão geral, o setor de saúde e beleza se encontra em processo de recuperação. Após atingir a cifra recorde de US$ 18,4 bilhões em faturamento em 2014, a indústria de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal – que emprega cerca de cinco milhões de pessoas – enfrentou a primeira retração em duas décadas em 2015, impactada especialmente pela crise econômica e pelo aumento da carga tributária. No entanto, os números de 2016 – faturamento de R$ 12,9 bilhões – já são um indício de recuperação, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).
“O profissional não vende mais um serviço, ele passa a ser consultor e focar a atenção nas necessidades do público para oferecer, além do serviço, orientação em relação às tendências estéticas e dicas de como utilizar os produtos.” Reginaldo de Andrade Santos, consultor do Sebrae-SP
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EXPANSÃO
ATRAENTE E PROMISSOR AS OPORTUNIDADES E OS DESAFIOS DA EXPANSÃO NO SEGMENTO DE BELEZA NO BRASIL
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participação crescente da mulher no mercado de trabalho, a preocupação do público masculino com cuidados pessoais e a utilização de tecnologia de ponta são alguns dos aspectos que contribuem para firmar o Brasil como o quarto maior mercado global de beleza, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. Mesmo com um cenário de instabilidade econômica, o número de salões praticamente quadruplicou no País nos últimos anos. Segundo o Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, eram cerca de 155 mil empreendimentos em 2012 e, atualmente, os espaços somam mais de 600 mil, com uma previsão de faturamento de R$ 127,2 bilhões em 2017. Diante de todos esses números, fica a dúvida: ainda há espaço no mercado? Para a professora e gestora de salões de beleza Dani Venâncio, o maior desafio é a alta competitividade. “Hoje temos uma média de 250 pessoas para cada salão, além da tendência ‘faça você mesmo’, motivada tanto pela crise quanto pelos tutoriais da internet. Mas as oportunidades são muitas: público masculino, infantil, terceira idade”, enumera. Assim, a palavra “planejamento” deve soar
“Antes de abrir um negócio é fundamental que o empreendedor analise todos os seus custos, saiba o quanto deverá faturar para manter o empreendimento aberto, conheça seu público-alvo e como se comunicar com ele. Os primeiros 12 meses são desafiantes.” Dani Venâncio, professora e gestora de salões.
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quase como um mantra a todos os profissionais: àqueles que desejam abrir seu próprio negócio, aos que já o possuem ou aos que pensam em investir em algo próprio, como uma franquia, por exemplo. De acordo com Dani, o pequeno e médio empresário no Brasil não têm o hábito de planejar, o que, segundo o Sebrae, é um dos motivos da alta taxa de mortalidade das PMEs (Pequenas e Médias Empresas). “Antes de abrir um negócio é fundamental que o empreendedor analise todos os seus custos, saiba o quanto deverá faturar para manter o empreendimento aberto, conheça seu públicoalvo e como se comunicar com ele. Vale lembrar que os primeiros 12 meses são desafiantes, já que é um período de formação de clientela. É indicado que o proprietário tenha um capital de giro para poder passar por essa fase”, ressalta a gestora. Seguindo o mesmo raciocínio, o empresário Robinson Shiba, fundador das redes de fast food China in Box e Gendai, não recomenda o financiamento para um primeiro negócio. “Se for para expandir ou abrir uma segunda unidade, a pessoa tem, pelo menos, a segurança da primeira. Começar o primeiro empreendimento com um certo grau de risco e endividado não é aconselhável”, resume.
SEGUINDO CONSELHOS
Para Shiba, a escolha do ponto, ou seja, a localização, tem, no mínimo, 50% de importância. Comércio próximo e visibilidade também são fatores que exigem atenção. De acordo com o empresário, quanto mais escondido estiver, maior será o investimento para divulgá-lo. “Eu priorizo fluxo, o potencial de consumo do bairro, a classe que quero atingir, o meu foco de atuação. Dependendo da classe societária e do tíquete que quero cobrar vou estabelecer um bairro para me estabelecer. Dependendo do bairro e local, o aluguel também sobe. Quanto mais nobre e melhor o ponto, mais caro o imóvel ou sua locação. O preço do tíquete terá que acompanhar”, explica. Tendo em mente todos os aspectos listados por Shiba, o empresário Olivier Chemin, CEO da rede Jacques Janine, faz um alerta sobre o estado do imóvel, fator que pode aumentar consideravelmente o investimento se o espaço não apresentar boas condições, “se as instalações hidráulicas e elétricas não forem calculadas de maneira correta ou se o imóvel não suportar as adequações necessárias”, diz ele que possui experiência no ramo. Afinal, a rede Jacques Janine soma atualmente 67 unidades em sete estados brasileiros e um americano.
FRANQUIA
“Se for para expandir ou abrir uma segunda unidade, a pessoa tem, pelo menos, a segurança da primeira. Começar o primeiro empreendimento com um certo grau de risco e endividado não é aconselhável.” Robinson Shiba, fundador do china in bar
Olivier afirma que, mesmo que uma franquia exija um investimento um pouco mais alto, é uma escolha vantajosa pelo suporte que a empresa oferece, tais como treinamentos, auxílio na escolha e avaliação do ponto, projeto arquitetônico, apoio jurídico e a força de uma marca já consolidada. Robinson Shiba, que tem 152 lojas/ franquias do China in Box e 62 do Gendai pelo Brasil, reforça que a aposta envolve menos riscos, pois a marca já foi testada e aprovada, mas, em contrapartida, significa que o empresário deverá se submeter a regras já existentes. “A criatividade terá de ser compartilhada com a franqueadora e há necessidade de aprovação. Ou seja, é para um perfil de pessoa mais regrada”, afirma. Além disso, ele pondera avaliar o que se espera em relação ao lucro. “Precisa entender qual o tamanho da expectativa. Por exemplo, o profissional almeja ser remunerado em R$ 10 mil por mês, mas a franquia oferece R$ 5 mil. Ele vai ficar frustrado”.
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PANORAMA
No primeiro semestre de 2017, o setor de franquias faturou R$ 74,428 bilhões, um aumento de 8% em comparação ao mesmo período de 2016, segundo a Associação Brasileira de Franchising. No site da entidade, o empreendedor pode analisar a faixa de investimento de cada marca, o faturamento médio, o tempo de retorno, dentre outras opções que auxiliam na tomada de decisão. Conhecer a legislação que regulamenta o Sistema de Franchising também é um importante passo para mergulhar no negócio. Em 1994, foi criada no Brasil a lei nº 8.955/94, que explica os deveres e direitos de franqueador e franqueado. Acompanhar os números de expansão dos segmentos é visto com bons olhos, mas, segundo Shiba, a afinidade do empreendedor com a área de
negócio deve aparecer em primeiro lugar. “O setor escolhido tem que conciliar com o desejo dele. Ele deve gostar da área em que vai atuar”, reforça. Independentemente do caminho, franquia ou negócio próprio, Dani Venâncio afirma que o conhecimento técnico e em gestão é imprescindível para o sucesso. Parcerias do tipo: dois sócios, um técnico – cabeleireiro ou esteticista, por exemplo – e outro com conhecimentos em administração é um modelo que funciona em diversos espaços. Outro imperativo, de acordo com Shiba, é inovar. “Não acredito em negócio que consiga se perpetuar se não conseguir inovação. Não é necessariamente um novo tratamento ou um novo produto, mas tecnologia, máquinas novas. Recomendo a inovação constante”, diz o fundador das redes China in Box e Gendai.
“Mesmo que uma franquia exija um investimento um pouco mais alto, é uma escolha vantajosa pelo suporte que a empresa oferece, tais como treinamentos, auxílio na escolha e avaliação do ponto.” Olivier Chemin, CEO da Jacques Janine
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CAPACITAÇÃO PARA MELHORAR OS ATENDIMENTOS PARCERIAS COM MARCAS QUE OFEREÇAM TREINAMENTOS AOS FUNCIONÁRIOS É A PRINCIPAL META DO ESTÚDIO BECCA PARA O PRÓXIMO ANO
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ocalizado em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, o Estúdio Becca, idealizado por Dario Becca, teve um ano de 2017 instável e de muita oscilação por causa das incertezas da economia brasileira. “Acho que a movimentações do mercado atrapalharam o ânimo e a confiança das pessoas. Senti que em algum momento o cliente segurou um pouco os gastos”, reflete Dario. Mas esse cenário não afeta seus planos para o Estúdio Becca, que há três anos atende o público masculino com a proposta de oferecer experiências e serviços únicos a seus clientes. “2018 será o ano de recomeço para a economia. Acredito que o País vai começar a respirar melhor e as coisas vão funcionar com mais velocidade”, avalia. No espaço, que recebe de empresários a artistas de tevê, jogadores de futebol, entre outros, o
cardápio de serviços inclui corte, barba, limpeza de pele, drenagem linfática, massagem relaxante, thai yoga massagem, depilação e contempla ainda um espaço kids. “O Estúdio surgiu para revolucionar os espaços masculinos. Não somos uma barbearia e sim um salão completo, onde os homens podem desfrutar de um bar sofisticado com um barman que soma 12 anos de experiência. Nesse espaço eles podem fazer negócios e aumentar sua rede de network. Na parte onde cortamos os cabelos e fazemos barba oferecemos todo o conforto, como massagem no lavatório, quimonos, assistentes e sempre uma música tranquila. Tudo para trazer um momento de tranquilidade à experiência”, afirma Dario, que garante investir na preservação e manutenção do salão para garantir um espaço impecável.
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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Uma das grandes preocupações do empresário à frente do espaço é oferecer um bom atendimento e serviços eficientes para a clientela. Por isso, em 2018, Dario pretende se aproximar de marcas que possam oferecer treinamento para seus funcionários. “Vamos buscar parceiros fortes que possam agregar e nos ajudar a continuar crescendo”, resume ele que acredita que, além da parte técnica, a prioridade é uma boa conduta e comunicação dos colaboradores com os clientes. “Assim podemos melhorar a qualidade de atendimento e serviços. Isso é o que buscam nossos clientes: serem bem atendidos”, afirma. Antes mesmo de começar o próximo ano, Dario revela que haverá novidades ao espaço, mas mantém suspense. “Ainda este ano terminaremos com alguma parceria grande que fará mudanças para melhor. Sem dúvida fecharemos com chave de ouro”.
“Não somos uma barbearia e sim um salão completo, onde os homens podem desfrutar de um bar sofisticado fazer negócios e aumentar sua rede de network.” Dario Becca
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PERSPECTIVAS SALÕES 2018
NICHOS ESPECÍFICOS EM 2018, C.KAMURA VAI APOSTAR AINDA MAIS EM TRATAMENTOS PARA CUIDAR DOS FIOS, COLORAÇÃO E TAMBÉM NO MERCADO DE NOIVAS
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m dos nomes mais fortes do mercado, a rede C. Kamura já tem clareza em relação a seus próximos passos para o ano de 2018: expansão, investimento em tratamentos capilares e em serviços oferecidos às noivas. “Em 2017 houve uma pequena queda no fluxo de clientes, porém houve aumento no tíquete médio e no atendimento de noivas, que é um segmento que investimos mais e mais a cada ano”, afirma Celso Kamura, famoso beauty artist e fundador do salão. O espaço, famoso também por atender celebridades, completará 14 anos de existência na cidade de São Paulo ainda nesse ano, mas a marca também está presente no interior paulista, com uma unidade em Campinas e outra no Rio de Janeiro, local onde conta com a apresentadora Angélica como sócia. Em São Paulo, são cerca de 60 funcionários e os demais espaços reúnem, aproximadamente, 40 colaboradores cada.
CABELOS EM PAUTA
Os cortes e colorações são o carro-chefe dos espaços, que atendem um perfil diversificado de clientes, de executivas a modelos. “Em 2018 queremos trabalhar mais o nicho de tratamento capilar dentro do salão, o Hair Contour como tendência de coloração e a expansão do C.Kamura Express pelo Brasil”, conta Celso. O C.Kamura Express é um novo modelo de negócio da marca C.Kamura e conta com serviços mais rápidos e de qualidade por um preço mais acessível. O espaço, localizado em Moema, na cidade de São Paulo, tem a curadoria do beauty artist e segue três conceitos: luxo acessível – com uma identidade fashion aliada a um preço que atende a um número maior de clientes; agilidade – os profissionais são treinados para realizar o que o cliente precisa adequando-se à agenda dele; e custo-benefício – o salão oferece uma lista de
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serviços em cabelo, maquiagem e manicure com preços diferenciados, mas tratamento premium.
BOA FORMAÇÃO
Para garantir a excelência do atendimento, o C. Kamura conta com um centro técnico dentro do salão para treinamentos e também um plano de carreira para os funcionários dentro da empresa. “Buscamos formar nossos profissionais e, por isso, temos uma baixa rotatividade em relação aos nossos concorrentes. Para 2018 queremos levar cada vez mais conteúdo para nossos colaboradores aprenderem e praticarem”, ressalta Kamura.
LÁ VEM A NOIVA
Um dos grandes destaques na área de beleza, os serviços oferecidos para noivas estão na mira da rede. No próximo ano, a marca pretende realizar a 4º edição do Workshop C.Kamura de Estilo e
“Em 2017 houve uma pequena queda no fluxo de clientes, porém houve aumento no tíquete médio e no atendimento de noivas.” Beleza para Noivas, evento especial que reúne tendências de estilo, moda , beleza e decoração para casamentos. O evento, que foi idealizado pelo próprio Celso, cresce a cada ano e na última edição, que aconteceu em julho, contou com desfiles de Helô Rocha, Patrícia Bonaldi e Pó de Arroz, com beleza assinada por Celso e sua equipe. “A ideia é investir cada vez mais nesse tipo de evento para reunir nomes de peso que sempre estão presentes nas principais festas do País e fortalecer este mercado”, completa.
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PERSPECTIVAS SALÕES 2018
PÓS-ATENDIMENTO É A CHAVE DO SUCESSO NO CREATIVE SALON ATENDER BEM É IMPORTANTE, MAS ORIENTAR O CLIENTE PARA MANTER O RITUAL DE CUIDADOS PARA ALÉM DO PROCEDIMENTO É FUNDAMENTAL
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creative Salon não para de inovar e, após inaugurar, em 2016, um jardim e bistrô para oferecer mais conforto e um melhor atendimento às clientes do espaço localizado no Campo Belo (SP), algo que a unidade Eron Araújo, nos Jardins, já apresentava, o foco de 2017 estava na expansão da unidade. Além das melhorias no espaço, o salão passou por troca de profissionais e teve que se readaptar aos novos talentos que chegaram. “Quando isso acontece, mesmo que você tenha cuidado, é preciso lidar com pessoas diferentes, com hábitos e preferências novas. Tudo passa por uma readaptação e essas mudanças são desafios necessários para quem empreende”, afirmam Simone Mayumi Nakagaki e Paulo Fernando Koloszuk, gestores da rede e os primeiros curadores de hairstylists do País, que estão há quatro anos no mercado. “Nossa primeira unidade foi inaugurada
em 2013. Ingressamos na área de beleza sem grandes pretensões. Acreditamos no potencial artístico de um cabeleireiro, aceitamos o desafio e mergulhamos no apaixonante mundo da beleza sem nenhum know-how. Hoje, temos duas unidades e aproximadamente 70 colaboradores”, explica a dupla, que já se planeja para 2018 com o intuito de aprofundar o trabalho no plano piloto para a ativação do pós-atendimento. Segundo os empresários, o objetivo é entender a necessidade específica de cada cliente e indicar os tratamentos mais adequados, cuidados home care e o momento certo para realizar procedimentos como coloração. “Esse tipo de investimento é o que fazemos e a meta é sempre qualitativa. Nosso objetivo sempre foi ser reconhecido pelo atendimento diferenciado, humanizado e caloroso. Cristalizar essa identidade na marca Creative Salon é a nossa meta!”, ressaltam.
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“Assim como escutamos e nos antecipamos aos desejos do nosso SELEÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Além dos dois salões, a rede conta com a Art Academy, um espaço que oferece cursos técnicos de curta duração para que os profissionais possam se aprofundar em técnicas e novidades do mundo da beleza. “Trabalhamos para a criação de talentos, amadurecimento profissional e artístico”, afirma a dupla, que também destaca o processo de seleção que constantemente traz autodidatas e também nomes vindos de grandes academias. “A escolha do nosso profissional se baseia muito mais no potencial artístico de criação, envolvendo a capacidade de absorção de técnicas e tendências por ele. E, claro, seu astral e seus valores são critérios que elevam as possibilidades ou simplesmente excluem outros”. A rede monitora todos os cursos, treinamento, viagens culturais e educativas dos colaboradores e assistentes ao longo de toda a sua vida profissional para analisar onde o conhecimento pode ser aplicado e valorizado e também se, eventualmente, ele precisará melhorar em determinado aspecto. Assim, os gestores definem a capacitação necessária indicando algum curso, por exemplo. Para o próximo ano, os curadores preveem a sequência da gestão compartilhada, focada no ser humano, sem uso de “cartilhas”, fator que dá agilidade para a renovação das estratégias dentro da empresa. “Consideramos com muito cuidado a opinião e os desejos de cada funcionário. Assim como escutamos e nos antecipamos aos desejos do nosso cliente final, os ouvidos para os nossos “clientes internos” estão sempre atentos”, afirmam.
cliente final, os ouvidos para os nossos ‘clientes internos’ estão sempre atentos.” Simone Mayumi Nakagaki e Paulo Fernando Koszuk, gestores da rede
TECNOLOGIA HUMANIZADA
O uso de redes sociais para divulgação de serviços e marketing é uma realidade na área da beleza e para o casal, a facilidade do uso de aplicativos para agendamento, planejamento e operação precisa estar perfeita e disponível na rotina de todos. “É preciso estar atuante, eficiente e atualizado em todas as frentes”. Porém, os curadores chamam a atenção para a obrigação dos gestores do ramo em medir e alertar ao quanto de “humanidade” se perde no uso e na dependência desses canais.“Não podemos perder o foco do melhor atendimento e oferecer a melhor hora da semana para quem está dentro da nossa casa, aprimorando o conforto e fazendo o possível para que o atendimento seja cada vez mais pleno”, afirmam Simone e Paulo. Intensificar os exercícios de capacitação, conhecimento, afeto e gratidão aos que saem de suas casas toda manhã para representar a marca é a grande missão da rede Creative para 2018, que não descarta uma expansão em breve. “Sempre tem umas sementinhas aguardando o plantio. Só precisamos definir o melhor tempo para a produção”, finalizam.
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PERSPECTIVAS SALÕES 2018
INOVAÇÃO É O COMBUSTÍVEL DO CRESCIMENTO NO ESPAÇO BE COMÉRCIO ELETRÔNICO, DIVERSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS E PARCERIAS AMPLIAM O FATURAMENTO DO SALÃO EM TEMPOS DE CRISE ECONÔMICA
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lanejamento, inovação e diversificação de negócios têm sido as palavras de ordem de Elaine Haberkorn, à frente do Espaço Be, salão de beleza e spa situado na zona norte de São Paulo. Após observar, em 2016, um crescimento de 30% no número de atendimentos no salão, a empresária espera estabilidade em 2017 e pretende dar largos passos em 2018. Da área de Tecnologia da Informação, a gestora do espaço de beleza pretende apostar em telecomunicações e mídias digitais para alavancar ainda mais os negócios. No próximo ano, o Espaço Be terá também um comércio eletrônico, onde venderá produtos, além de toda uma frente de serviços. Elaine não detalha sua estratégia, mas está otimista com os resultados dos testes que vêm sendo feitos internamente. Também é a inovação que tem garantido
os bons frutos que Elaine vem colhendo nesse turbulento ano de 2017 e engana-se quem acha que estabilidade no número de atendimentos soa como má notícia. Embora não divulgue os dados de faturamento do Espaço Be, a empresária afirma que mesmo com a manutenção no número de clientes será possível depurar um faturamento maior do que o obtido no ano passado. E a resposta está na inovação que usa para fidelizar e reter clientes: eventos, ações promocionais em parceria com marcas de renome e a diversificação na oferta de serviços. Se hoje Elaine comemora o aumento do tíquete médio de seus clientes e um crescimento de faturamento em plena crise, que tem tirado o sono de empresários em todo o País é porque o planejamento e o pensamento estratégico norteiam seus negócios. “Quatro ou cinco anos
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atrás, o cliente vinha sem a gente precisar fazer nada”, conta. “Nessa época já havia sinais de que o cenário se reverteria. Então, há três anos eu fiz a minha lição de casa e comecei a me antecipar”, diz ela que, ainda em tempos de bonança, reviu toda a operação do Espaço Be e percebeu que era necessário substituir alguns investimentos. Além disso, ela também prestou atenção ao fluxo de clientes e quais serviços apresentavam melhor resultado. “Notei que a venda dos procedimentos estéticos que já oferecíamos não crescia a um ritmo suficiente para sustentar um período de crise. Era necessário agregar mais valor para o cliente que eu já tinha comigo. Eu precisava trazer algo novo”, revela ela que, em 2016, inaugurou uma franquia do Buddha Spa dentro da sede do Espaço Be. Com um leque maior de serviços, conquistou um aumento de faturamento gerado pelo crescimento do tíquete médio dos mesmos três mil clientes mensais que já atendia em seu estabelecimento.
110 funcionários também é um diferencial do espaço. “Nossa equipe está sempre estudando, se aperfeiçoando e buscando novidades o tempo inteiro”, conta Elaine, que reconhece a sua responsabilidade como gestora também neste aspecto. “Minha função não é apenas entregar um lugar incrível para eles atuarem, mas também inspirá-los e estimulá-los o tempo inteiro para que eles trabalhem junto comigo no objetivo de entregar o melhor serviço possível ao cliente”. Como um bom relacionamento não só com clientes e equipe é importante, Elaine conta que estreitou relação também com os fornecedores e o resultado foi diversas ações promocionais construídas lado a lado com grandes marcas, como a Wella, uma das principais parceiras do Espaço Be. “Nós e nossos fornecedores trabalhamos juntos sempre. Conto com eles para ações no salão, assim como eles sabem que podem contar com o Espaço Be para dar ainda mais visibilidade aos produtos”, explica Elaine.
PEQUENOS AJUSTES
OLHAR ESTRATÉGICO
Elaine não focou em grandes reestruturações. Ela decidiu afinar as operações e a rotina para reduzir custos e ampliar a proposta de valor ofertada. Em parceria com os funcionários, busca oferecer benefícios de forma a encantar ainda mais os clientes que visitam o salão. “Eu preciso fazer com que eles se sintam tão bem conosco que desejem ficar mais tempo aqui dentro, usufruindo da nossa estrutura e dos nossos serviços. Não tenho apenas profissionais de estética aqui. É como se eles fossem, de fato, verdadeiros terapeutas da autoestima, do bem-estar e, claro, da beleza”, resume. Aliás, a preocupação com a qualificação dos
A pujança econômica da zona norte da capital paulista foi a força motriz do empreendimento inaugurado em 2009. Com três mil metros quadrados, o Espaço Be é considerado o maior espaço de beleza da América Latina e se propõe a ser um dos mais luxuosos salões de beleza e estética do mundo. Com todo o sucesso e aprendizado acumulados nesses oito anos de existência do espaço, Elaine já planeja outro negócio também para 2018, mas não dá detalhes sobre qual será a missão desse novo empreendimento. “Ainda não posso falar muito, mas trata-se de uma outra marca também dentro do universo de beleza e bem-estar”.
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PERSPECTIVAS SALÕES 2018
FOCO NO SER HUMANO O SALÃO FIOS DE CABELO OLHA PARA O FUTURO AO APOSTAR NA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E PLANEJA ABERTURA DE UMA UNIDADE NOS ESTADOS UNIDOS
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ma empresa familiar que cuida de seus funcionários como se fossem membros da família. Esse é o perfil da rede Fios de Cabelo, cujo primeiro salão foi fundado em 1986 na cidade de São Miguel dos Campos, em Alagoas, pelos sócios Mônica Casado e Napoleão Casado. Após apresentar crescimento, o espaço migrou para a cidade de Maceió, em 1995, e deu origem à rede de salões de beleza que hoje conta com 140 colaboradores divididos entre as duas unidades – uma em Ponta Verde e outra no Maceió Shopping; a barbearia e a escola chamada Projeto Beleza. Com a missão de oferecer aos clientes uma experiência de bem-estar e satisfação através de um bom atendimento, a rede quer manter seu padrão de qualidade com o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador. “Nosso objetivo é sempre promover uma sensação de acolhimento e
excelência. Apesar da crise, conseguimos manter nossos números contando com dedicação da gestão e dos profissionais. Para 2018, as palavras de ordem são: otimismo e superação”, diz Mônica Casado, que também é hairstylist da rede.
PROFISSIONAL EM DESTAQUE
Entre os grandes destaques para 2018 está o trabalho de coaching que a Fios de Cabelo está desenvolvendo junto aos profissionais, desde aqueles em cargos administrativos até quem atua no operacional. “Nossa prioridade é o ser humano, investindo na capacitação e formação de cada um. Temos assistentes iniciantes e profissionais com 20 anos de casa que foram formados no nosso Projeto Beleza. Nosso investimento é sempre focado em educação e formação dos nossos colaboradores”, diz Mônica,
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“Apesar da crise, conseguimos manter nossos números contando com dedicação da gestão e dos profissionais. Para 2018, as palavras de ordem são: otimismo e superação.” Mônica Casado, sócia e hairstylist da rede
que destaca também a busca cada vez maior de profissionais multidisciplinares, capazes de reunir competências em busca de um bom resultado final. O Projeto Beleza é um dos principais focos de investimento para o próximo ano. O local é um salão-escola supervisionado pelos mais experientes profissionais da rede, onde são ensinadas todas as técnicas de corte, coloração, maquiagem, manicure e depilação. É lá que boa parte dos funcionários são formados. “Houve um período em que tínhamos cursos anuais, mas agora oferecemos cursos segmentados por disciplinas, mais resumidos e específicos. Alguns deles são os de colorimetria, maquiagem, mechas e corte”, elenca Mônica. Entre os destaques do salão-escola está o Recicle Fios, projeto onde um profissional que desenvolve bem uma área repassa seu conhecimento para os demais e é baseado nos três pilares da beleza:
cabelo, corpo e maquiagem. “O projeto consiste em reciclar o conhecimento dos colaboradores através deles mesmos. As cabeleireiras seniores identificam suas principais habilidades e repassam o conhecimento, tudo supervisionado por mim. São cerca de 40 profissionais no total”, diz.
NOVIDADES
Ainda em 2017 estão previstos lançamentos de visuais envolvendo cor, penteados e maquiagem. “Sempre lançamos as nossas coleções para o verão em meados do segundo semestre. Posso adiantar que teremos a coleção Le Beige, que é a última novidade partindo dos marrons até os loiros ultraclaros. Vem muita coisa boa por aí”, afirma Mônica que adianta que, em breve, a unidade da rede, localizada em Miami, nos Estados Unidos, deverá ser inaugurada.
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ATENDIMENTO ÚNICO E DE QUALIDADE A PERSONALIZAÇÃO E O BEM-ESTAR DO CLIENTE SÃO SEMPRE O FOCO DO ESPAÇO IDEALIZADO POR RICARDO DOS ANJOS
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amoso por seus editoriais, campanhas e desfiles, Ricardo dos Anjos fazia atendimento à domicílio quando, há quatro anos e meio, decidiu criar a House of Beauty “para tirar a clientela de casa”, segundo ele próprio comenta. Prezando por um atendimento personalizado, o espaço conta sempre com um profissional focado no atendimento de cada cliente, do começo ao fim. “Aqui ninguém larga a cliente na mão de nenhum assistente”, diz o proprietário, que oferece um cardápio completo de serviços de beleza e conta com 15 colaboradores em sua única unidade, localizada na Bela Vista, em São Paulo. O proprietário da House of Beauty afirma que o grande foco do salão em 2018 continuará sendo a busca pelo bom atendimento ao cliente. “Não nos prendemos a formação nenhuma. Buscamos um bom atendimento. Nem sempre quem tem uma ótima formação tem um bom atendimento. Se o profissional é educado, o serviço é bem feito, se ele atende e tem comprometimento com os ideais do salão é bem-vindo à nossa equipe”, afirma Ricardo que costuma se dividir entre os compromissos na tevê – ele apresenta o programa SOS Salão ao lado de Mariana Weickert – e sua agenda de atendimentos.
O espaço, que une salão de beleza, loja conceito e point para happy hour, tem como um dos seus pontos fortes os procedimentos para cuidados dos cabelos e, por isso, especialistas em cachos e cor, duas grandes fortalezas dos salões de beleza, fazem parte da equipe. Na parte de estética, há ainda designer de sobrancelhas e serviço de micropigmentação. E para atender bem, os profissionais estão em constante atualização, seja relacionada a técnicas ou produtos. Junto com toda a expertise da equipe e a gama de serviços, em fevereiro desse ano a House of Beauty mudou de local e passou a ter um salão mais amplo para atender às necessidades dos clientes e também da equipe. Ou seja, em meio a um cenário conturbado, Ricardo dos Anjos não deixou de realizar investimentos. “O ano de 2017 tem sido muito produtivo. Nossa equipe é ponta firme e dedicada. Estamos caminhando juntos em busca de um crescimento satisfatório para todos”, diz o beauty artist que não faz grandes planos para 2018, mas afirma que o foco no serviço personalizado e o trabalho em equipe serão sempre parte de algo maior. “Seguiremos trabalhando com firmeza e acreditando sempre na nossa identidade e em nossos ideais”, finaliza.
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MUDANÇA NO VISUAL HUGO BEAUTY PLANEJA REFORMULAÇÃO DE SUAS UNIDADES PARA MELHORAR A EXPERIÊNCIA DOS CLIENTES
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Hugo Beauty está otimista com o ano de 2018. A rede gaúcha, que hoje soma 600 colaboradores em cinco unidades, planeja reformular seus espaços e investir em melhorias no atendimento e na educação dos funcionários para colocar a empresa no rumo do crescimento. “2017 foi um ano de desafios, mas nos mantivemos estáveis. Para 2018 as expectativas são as melhores possíveis em relação ao crescimento da empresa”, afirma Hugo Moser, empresário, hairstylist e dono do salão. Sempre atento ao mercado, Hugo abriu, no fim de 2015, o Hugo Barber Club, única unidade da marca voltada exclusivamente ao público masculino. Nela é possível cortar o cabelo ou fazer a barba com profissionais extremamente qualificados e os clientes ainda têm à disposição um bar para saborear bebidas ou café. Consolidado no mercado de beleza do Rio Grande do Sul desde 1975, Hugo é paranaense e chegou ao Estado com uma companhia de teatro, em busca de qualificar seu potencial de artista. Para ajudar nas despesas, começou a trabalhar em um salão de beleza e, em dois anos, já havia dominado a arte das tesouras e escovas. Depois que passou a ter uma agenda concorrida, decidiu abrir seu próprio espaço e,
hoje, a Hugo Beauty soma 23 anos de experiência no atendimento ao público e, apesar da ampla gama de serviços oferecidos, tem como seus carros-chefe o corte de cabelo e a manicure.
NOVO LOOK
Na área da beleza, oferecer um espaço moderno e aconchegante é fundamental. Sempre prezando pelo bom atendimento, o foco da empresa em 2018 também será repaginar suas unidades. A primeira a passar por mudanças será a de Moinhos, com obra prevista para começar em fevereiro do próximo ano, durante o Carnaval. Outra mudança que será realizada na rede é a troca do sistema operacional. “Com o sistema novo vamos conseguir ter um CRM mais elaborado e teremos um aplicativo para agendamento pelo celular, que irá agilizar o processo”, conta Hugo. Mas não é só de visual e tecnologia que vive a rede. Outro ponto importante para a marca é a educação que reflete no atendimento dos funcionários. Segundo Hugo, em 2018 serão realizados mais investimentos nessa área para reforçar a qualidade oferecida aos clientes. “Vamos apostar em aperfeiçoamento dos colaboradores para seguir sempre com um atendimento de qualidade. Abriremos cursos, como o de formação de barbeiro e especialização em penteado”, conta.
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JACQUES JANINE CAPACITA FRANQUEADOS PARA CRESCER A EXPECTATIVA É QUE O FATURAMENTO DA REDE AUMENTE EM 15% EM 2018
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o setor produtivo até o mercado de serviços, ninguém passou impune por esse turbulento 2017. Com os olhos voltados para 2018, o Jacques Janine, maior rede de salões de beleza do País, aposta na qualificação de seus franqueados para obter bons resultados e melhorar o atendimento oferecido aos mais de 70 mil clientes mensais que frequentam a rede, além de conquistar novo público. Com o nome de UNI Jacques Janine, a universidade corporativa, desenvolvida em parceria com a consultora de educação empresarial Surama Jurdi, tem por objetivo padronizar os serviços e garantir o atendimento personalizado aos clientes. Através de consultorias e aulas dinâmicas os franqueados terão uma imersão completa nos valores da marca até o desenvolvimento das competências relacionadas a liderança e empreendedorismo.
O objetivo é imbuir os gestores de conceitos de excelência em atendimento, tornando-os capazes de replicar o conhecimento adquirido para toda sua equipe em cada unidade do salão. Nos próximos meses, Olivier Chemin, CEO da rede e neto dos fundadores – Jacques e Janine Goossens –, também espera abrir o centro de treinamento para os profissionais da rede. “Teremos tecnologias avançadas e os melhores produtos do mercado para treinar e aperfeiçoar os nossos profissionais de acordo com as tendências”, diz ele.
INVESTIMENTO EM BUSCA DE RETORNO
Para a criação da universidade corporativa, a empresa investiu R$ 45 mil – um montante relativamente pequeno se considerado o tamanho do retorno esperado. Com a novidade, a companhia prevê um aumento de 15% no faturamento, além da abertura de 33 novas unidades nos próximos
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“Teremos tecnologias avançadas e os melhores produtos do mercado para treinar e aperfeiçoar os nossos profissionais.” Olivier Chemin, CEO da rede
cinco anos. “Acreditamos que a aprendizagem e o desenvolvimento são questões-chave para fortalecer os salões que integram a rede Jacques Janine e garantir o próprio futuro do mercado”, afirma Diane Goossens, diretora de educação da rede. Em 2016, o Jacques Janine acumulou um faturamento de R$ 94 milhões, 18,9% a mais em relação ao ano anterior. Em 2017, a expectativa é chegar aos R$ 100 milhões em faturamento, um crescimento tímido de 6,4% em comparação ao avanço registrado entre 2015 e 2016. A UNI Jacques Janine é a principal aposta para conquistar e reter clientes em 2018, um ano ainda permeado por incertezas. “Esperamos uma melhora com relação ao ano de 2017, mas nada muito substancial. O próximo ano continuará sendo de muito trabalho e de jogo de cintura para não deixar o movimento cair”, diz Olivier. A despeito do prognóstico cauteloso do executivo, as previsões da empresa ainda superam a média do setor. Segundo a Pesquisa de Beleza e Cuidados Pessoais da Euromonitor, o mercado de beleza deve apresentar um crescimento de 2,8% nesse ano. Chemin, no entanto, não esconde o tamanho do desafio que tem enfrentado. Para ele, 2017 tem sido um ano atípico, de muita dificuldade e instabilidade.
“Não há dúvidas de que a crise chegou ao setor. Apesar da mulher brasileira ser muito vaidosa, em tempos de crise, os cuidados com ela mesma no salão ficaram em segundo plano”.
TRADIÇÃO EM EXPANSÃO
Fundada em 1958 pelo casal Jacques e Janine Goossens, ele cabelereiro e ela esteticista, a rede que recebe o nome de seus fundadores atualmente conta com 66 unidades no Brasil e uma em Orlando, nos Estados Unidos. A entrada na América do Norte, em 2015, foi o primeiro passo da rede rumo ao mercado internacional. À época da inauguração, segundo a prefeitura de Orlando, eram cerca de 30 mil brasileiros residentes na cidade, além dos mais de 700 mil turistas que visitam o local anualmente. O CEO da rede Olivier Chemin afirmou, durante o período de inauguração, que oferecer um serviço no estilo brasileiro seria uma forma de oferecer acolhimento aos imigrantes. A promessa era levar ao País serviços como o Dia da Noiva, as manicures e a famosa técnica de depilação com cera conhecida mundialmente por “Brazilian Wax”. O crescimento em solo norte-americano não deve parar por aí, já que estão previstas novas unidades na Flórida, além de salões na Califórnia e no Texas.
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EDUCAÇÃO ACIMA DE TUDO HÁ MAIS DE TRÊS DÉCADAS COMO DESTAQUE NA ÁREA DE BELEZA, HELIO APOSTA NA CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DE SEUS FUNCIONÁRIOS
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elio Nakanishi atendeu ao chamado e significado de seu nome ao idealizar o HELIO – Instituto de Beleza. Vale a explicação: na mitologia grega, Helio significa sol; em japonês, Naka significa Centro e Nishi, Oeste. E em 1979, o cabeleireiro fundou em Brasília (DF) seu primeiro salão, que se transformou em uma referência do universo da beleza não apenas no Centro-Oeste, mas em todo o mundo. Com mais de 37 anos de experiência, a empresa possui dez lojas divididas em
bandeiras: HELIO, o espaço principal da empresa; H.ex, que possui três unidades com serviços, como corte masculino e feminino, nutrição, maquiagem e depilação e que tem uma conta Instagram com fotos dos trabalhos realizados nos espaços; H.Compre&Aplique, um conceito inovador de atacarejo de beleza; e o Centro de Formação Instituto HELIO. Hoje, o HELIO conta com mais de 400 funcionários entre todas as unidades. Formação, integração e responsabilidade social
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são os atributos impressos por Helio Nakanishi e que são exercitados nas atividades diárias da marca. Experimentação e experiência são o oxigênio do DNA criativo da empresa. A empresa foca na excelência do atendimento e por isso investe e capacita seus profissionais para que possam se tornar referência e inspiração. Com clientes de todas as faixas etárias, corte, coloração, penteado e maquiagem são os serviços mais procurados. Mas a ideia é ampliar a gama de opções. “Atendimento exclusivo será o novo atendimento de luxo. A criação de suítes com novas experiências é o futuro!”, antecipa Helio sobre a ideia de ter espaços reservados onde os clientes tenham mimos personalizados, como por exemplo, em um serviço masculino, ter cerveja, café especial e outros agrados.
EM PRIMEIRO LUGAR
Se em 2017 o principal desafio foi tentar se adequar ao novo momento econômico do País, em 2018 o foco será o desenvolvimento de cursos para formação de especialistas em novas técnicas e produtos, além de desenvolver o comportamento e autoconhecimento dos funcionários. Entre os destaques da marca está o INSTITUTO HELIO, que tem o objetivo de proporcionar formação pessoal e profissional além do aperfeiçoamento técnico e colaborar com a diminuição da informalidade no segmento da beleza. Para 2018, estão previstos novos cursos de educação e formação. Apostar em profissionais envolvidos com tecnologia é um dos passos para o futuro. “O importante é se reinventar sempre!”, finaliza Helio.
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NOVIDADES À VISTA ENTRE AS DIVERSAS AÇÕES PLANEJADAS PARA 2018, O LANÇAMENTO DE UM PROGRAMA DE FRANQUIAS É A GRANDE APOSTA DE MARCOS PROENÇA
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m dos mais renomados profissionais do País, o hairstylist Marcos Proença está com planos inovadores para o mercado de beleza brasileiro. Para começar, o profissional celebra uma nova e importante parceria em sua carreira: Marcos será embaixador e porta-voz da GA.MA Italy no Brasil. Grande admirador da marca e entusiasta de finalizações artísticas, o hairstylist agora conta com o apoio de uma marca do segmento que vai ajudá-lo a traçar uma nova fase de crescimento e sucesso. Mas as novidades não param por aí. Outra grande notícia é o lançamento de um programa de franquia de salões que levam seu nome. Segundo o marketing do espaço de beleza, a marca – que inaugurou sua primeira unidade em 2009 – está trabalhando em parceria com uma consultoria especializada do mercado e pretende lançar as primeiras franquias do programa em 2018. “Pensamos em inovar e trazer nossos conceitos para o segmento de salões. Ficaremos felizes em ter profissionais cabeleireiros do mercado como sócios/franqueados em nossas
novas unidades. Queremos inaugurar um movimento ainda não visto no mercado de salões de beleza”, afirmam os representantes.
AGENDAMENTO FÁCIL
Atendendo uma clientela globalizada e que exige novidades, o salão busca atualização contínua nas principais feiras, congressos e academias de beleza espalhados pelo mundo. Para promover uma boa experiência às clientes, uma das novidades do salão de Marcos Proença é oferecer agendamento via site e aplicativo. No próximo ano, a ideia é consolidar essa facilidade. “Acreditamos que o cliente atual demanda total velocidade para agendar seus serviços”, resume o marketing da marca.
APERFEIÇOAMENTO CONSTANTE
Outra preocupação da empresa é a qualidade do serviço oferecido. Somando atualmente 150 funcionários, o salão oferece semanalmente treinamento aos funcionários nas melhores escolas de beleza do País. Além disso, os profissionais viajam periodicamente aos principais centros do
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“Pensamos em inovar e trazer nossos conceitos para o segmento de salões. Queremos inaugurar um movimento ainda não visto no mercado de salões de beleza.”
mundo para se aperfeiçoar. Ainda de acordo com a equipe de marketing, o “esforço e investimento ajudam a trazer o que há de mais novo e as principais tendências. Quanto maior a equipe, maior o desafio de manter o padrão de qualidade”. Em 2017, a marca Marcos Proença realizou mudanças importantes para preparar a operação com o objetivo de um crescimento mais rápido. Além disso, processos de compras e controle de estoque foram revistos. O foco também é o desenvolvimento da equipe de assistentes e coloristas para formar as novas gerações de profissionais. A empresa aponta que há conversas bem avançadas no segmento de educação profissional para que, em 2018, promova um tour pelo País em parceria com uma marca ainda não divulgada.
CLIENTES FIÉIS
Segundo os representantes do marketing do salão, a crise no Brasil não tirou os clientes do espaço do conhecido hairstylist. Os mais fiéis não pararam de ir ao salão, mas houve muitos casos de redução na frequência de retorno, consequência direta do atual momento econômico. Ao mesmo tempo, foi percebido um movimento de fidelização em serviços de coloração e tratamentos capilares,
que refletirá em resultados positivos ainda nesse ano. “É vital acompanhar as demandas dos consumidores para se manter competitivo. Apesar do momento, vamos crescer em 2017 e isso já é muito positivo. Conseguimos nos voltar para processos internos e vamos fechar o ano com uma lucratividade superior a 2016 e isso nos ajuda a financiar os projetos de 2018. Temos serviços que cresceram e que compensam os que apresentaram queda”, resume o marketing.
NOVOS ARES
Além do investimento para estruturar a empresa para o negócio de franquias, Marcos Proença quer, em 2018, abrir pelo menos uma unidade em São Paulo para capturar a demanda que tem hoje. O motivo é simples: o crescimento da cidade e o tempo de deslocamento é grande, fazendo com que alguns clientes peçam por mais unidades próximas a regiões que o salão ainda não marca presença. A ideia de fazer de 2018 um ano especial também caminha para a ampliação do espaço físico de uma das unidades com o objetivo de acelerar outros projetos como o e-commerce e lançamento de uma marca própria.
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SOHO PARTE PARA EXPANSÃO POR MEIO DE FRANQUIAS A TRADICIONAL REDE DE SALÕES DE BELEZA BUSCA INOVAR SEM PERDER A TRADIÇÃO
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á faz 36 anos desde que a primeira unidade do Soho, localizada na esquina entre as Alamedas Santos e Campinas, em São Paulo, abriu as portas. De lá para cá, o Brasil já teve quatro moedas, oito presidentes e a população no País passou dos 124 milhões para os atuais 207 milhões. Em 2018, será a vez da rede Soho encarar uma das maiores mudanças da sua história: a expansão através do modelo de franquias. Conhecida pela sua tradição, a rede terá como principal desafio flexibilizar a rigidez que marca essas mais de três décadas de história. A expansão começará pela renovação no método de formação dos profissionais. “Nossa primeira meta é simplificar o nosso braço de educação, que forma os profissionais Soho”, afirma Luiz Bigonha, diretor geral da rede. Para isso, contrataram
uma companhia europeia, especializada na expansão de empresas do ramo educacional. O primeiro passo será espalhar unidades da Soho Academy pelo Brasil, de forma a capacitar mão de obra fora da Grande São Paulo. “Conseguimos convencer o fundador de que o método único que ele desenvolveu não pode morrer com ele”, comenta Bigonha, que prevê um crescimento lento e estruturado com o objetivo de garantir a qualidade dos serviços em cada unidade. “Vamos começar vendendo franquias da Soho Academy e onde houver escolas implantadas, trabalharemos o planejamento e venda das franquias de salões”, explica. A ideia por trás da expansão é capturar uma fatia maior do mercado. Por isso, também estarão disponíveis para franquias as unidades Guenki,
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que têm se mostrado uma grande oportunidade de negócio. Embora tenham nascido com o objetivo de serem salões-escola dedicados ao treinamento dos futuros profissionais da rede, o preço acessível acaba chamando a atenção do público de menor poder aquisitivo que não teria acesso aos salões tradicionais da rede. “Fizemos disso um negócio”, afirma Bigonha, que conta que, em fevereiro deste ano, a rede inaugurou a nova unidade Guenki no Tatuapé e, de lá para cá, 1.400 clientes já foram atendidos, com lavagem de cabelo, massagem e corte por R$ 30. O sucesso da barbearia piloto, testada neste ano pela rede, também garante acesso a outro filão dentro do mercado da beleza que tem recebido mais atenção nos últimos anos. “Deu muito certo o modelo com foco maior nos homens jovens”, comemora o executivo, que ressalta que as barbearias Soho também estarão disponíveis para futuros franqueados. Mesmo com o plano de expansão via franquias a todo vapor, a rede ainda deve inaugurar unidades próprias. No dia 31 de dezembro, abrirão as portas da nova unidade Berrini, em São Paulo. Também está nos planos, mas ainda sem data marcada, a inauguração da nova Soho Academy, com quatro mil metros quadrados, próxima à Faria Lima, também na capital paulista.
PRATICIDADE
Além dessa grande movimentação estratégica, a rede tem apostado em novidades no atendimento. Em agosto, foi lançado o aplicativo para agendamento eletrônico. Segundo Bigonha, um dos principais motivos para o cancelamento de uma ida ao salão de beleza é o que chama de “preço escondido” – barreira facilmente eliminada com o uso de ferramentas digitais. “Nos salões tradicionais, o cliente vai sem saber ao certo o que vai pagar. Com o aplicativo de agendamento eletrônico, ele já escolhe os serviços que vai fazer. As pessoas não têm mais paciência para todo o procedimento de checkout”, diz. O aplicativo foi lançado com vistas ao público jovem, que tem hábitos diferentes de comunicação e de consumo de serviços. “Em tempos de WhatsApp, uma ligação é uma prova de amor”, brinca Bigonha, que completa: “para o jovem, esse processo de telefonar para o salão, esperar a consulta e, por fim, efetuar o agendamento é muito desgastante”. Mesmo há pouco tempo em funcionamento, a novidade já traz resultados dignos de
comemoração. Em plena crise econômica, o aplicativo tem sido utilizado principalmente por clientes novos, que ainda não frequentavam a rede Soho. “Precisamos virar essa página de que o Soho é velho, uma marca de excelência antiga”.
ILUSÃO DA BELEZA
Para driblar a crise econômica, foi necessário investir. Segundo Bigonha, três anos atrás os clientes Soho iam, em média, quatro vezes por mês ao salão. Hoje em dia, se limitam a duas visitas mensais. O faturamento, no entanto, deve crescer 2,8% neste ano. “Muito dessa ampliação se deve à abertura de oito novas lojas, que atendem a uma demanda que estava reprimida”, explica. Mais que isso, o atendimento diário tem sido mais cauteloso. “Quem fazia 800 atendimentos por mês, hoje faz 600”, comenta o executivo. “Os profissionais têm trabalhado melhor o cliente e ofertado um pacote de serviços maior. Tenho salões em que o tíquete médio do cliente chegou a subir 40%”. Muito se diz sobre o setor de beleza e estética que são os que menos sofrem com as crises econômicas no Brasil. Para Bigonha, essa análise otimista tão comum retrata um cenário pouco fidedigno à realidade, principalmente porque as medições de venda de produtos profissionais não retratam o dia a dia dos salões de beleza. A revenda de produtos, vem sofrendo com a canibalização gerada por perfumarias, lojas de cosméticos e até mesmo as grandes redes de farmácia. “O apelo das grandes fabricantes por faturamento tem feito os produtos profissionais chegarem às redes de grandes varejistas que não só têm um enorme poder de compra, mas também têm caixa disponível para parcelamento em muitas vezes”, diz o executivo, que completa: “um shampoo de marca profissional, por exemplo, que eu vendia na rede Soho por R$ 88, é encontrado hoje em farmácia por R$ 58”. Os impactos dessa popularização dos produtos profissionais não chegam apenas na revenda, mas também nos serviços. “Há marcas que não só vendem os produtos fora do salão, como até distribuem livretos com passo a passo de como fazer os procedimentos. Somando isso à crise econômica, que vem com a perda do poder de compra do consumidor, os clientes passam a fazer tratamentos em casa. Essas pesquisas medem o desempenho da indústria, que tem cometido um crime ao matar os serviços dos salões de beleza”, critica
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NOIVAS EM PRIMEIRO PLANO DESTAQUE EM COLORAÇÃO, O SQUARE BY ROMEU FELIPE APOSTA EM UM NOVO ESPAÇO EXCLUSIVO PARA QUEM ESTÁ PRESTES A TROCAR ALIANÇAS
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á quatro anos a empresária Tereza Cury resolveu criar um novo conceito no mercado de beleza. Em parceria com as filhas Rafaella e Isabella Cury nasceu o Square. Localizado no Jardim América, em São Paulo, o empreendimento se destaca pelo tamanho: um enorme casarão de arquitetura conservada que abriga um time de beauty artists que oferecem o que há de mais novo do universo de beauté. O ambiente familiar reflete a gestão do empreendimento e todos os detalhes do espaço, desde a estrutura, arquitetura, atendimento e serviços foram pensados para que a cliente tenha o máximo de conforto e se sinta realmente em casa. Visando ganhar competitividade no mercado, em julho desse ano o estabelecimento se uniu ao hairstylist Romeu Felipe, um dos profissionais de maior destaque da atualidade em coloração, e o espaço passou a se chamar Square by Romeu Felipe. O resultado? Um crescimento de 30%, mesmo em
meio à crise econômica. “O ano de 2017 foi ótimo. Crescemos e fizemos uma grandiosa reforma para acomodar as clientes do expert Romeu Felipe”, conta a empresária Tereza, que revela ainda duas novidades previstas para 2018: instalações especiais para noivas e espelhos interativos.
ANTES DE SUBIR AO ALTAR
Independentemente da época, as noivas fazem parte de uma importante demanda da área da beleza e é por isso que o Square by Romeu Felipe irá focar em um espaço exclusivo para atender essa clientela. Serão duas salas dedicadas para esse público no espaço externo, assim a noiva não precisará passar pelo salão nem ao entrar nem ao sair, tornando a experiência ainda mais exclusiva. Os serviços oferecidos serão cabelo, maquiagem, incluindo os testes antes do grande dia, além do Dia da Noiva e spa. “O nicho de noivas será o mercado que iremos explorar mais no
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“O nicho de noivas será o mercado que iremos explorar mais no próximo ano, por isso estamos criando essas novas instalações.”
próximo ano, por isso estamos criando essas novas instalações para atender a esse público. O maquiador Junior Mendes integrando nosso time de profissionais reforça esse objetivo”, diz a empresária que garante que a busca por bons profissionais – Romeu Felipe e Junior Mendes são considerados AAA nesse aspecto – não se restringe apenas ao conhecimento técnico. “Buscamos por funcionários que vestem a camisa da empresa. Também é preciso que eles passem por treinamentos periódicos direcionados para cada função, a fim de unificar o serviço e fortalecer nossa cultura, filosofia e marca”, resume.
INTERATIVIDADE
Outra grande novidade prevista para o próximo ano está ligada a algo considerado imprescindível pelo mundo nos dias atuais: interação e conectividade. Por isso, um dos investimentos do Square by Romeu Felipe será voltado para a instalação de um espelho
onde a cliente, além de ver o seu reflexo, também poderá interagir com um sistema informativo sincronizado por todo o salão. “É um espelho e também uma tevê, onde a cliente poderá se ver e ainda ter acesso a um conteúdo interativo. É um projeto que só tem no Square e que ainda está em fase de teste e a data (de lançamento) vai depender dos resultados”, diz Tereza ao dar uma ideia do que está por vir. Além de todas as inovações, a empresária afirma que a perspectiva para 2018 é seguir crescendo e fortalecer a qualidade dos serviços oferecidos para que o espaço se torne cada vez mais referência, principalmente na coloração e reflexos. “Nossas clientes são mulheres exigentes, que buscam por um serviço impecável alinhado às últimas tendências de beleza e um ótimo tratamento”, finaliza Tereza que não poderia estar mais contente com o sucesso de seu empreendimento.
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GESTÃO COMO FOCO DOS INVESTIMENTOS ROSÂNGELA BARCHETTA, SÓCIA-PROPRIETÁRIA DO STUDIO W, EXPLICA COMO O RENOMADO SALÃO DE BELEZA SE PREPARA PARA A RETOMADA DA ECONOMIA
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anderley Nunes é um daqueles cabeleireiros que dispensa apresentações. Com lugar cativo nas colunas sociais, faz a cabeça de celebridades de todo o País. E a rede de salões que carrega a sua inicial, o Studio W, não poderia ser diferente. Talvez o motivo do sucesso esteja na administração. Rosângela Barchetta, sóciaproprietária da rede, que hoje conta com sete salões em São Paulo, garante que, em 2018, o foco do Studio W continuará sendo esse. “Nunca se investiu tanto na gestão do Studio W como nos últimos dois anos. Estamos aprimorando nossos processos e reforçando o time de parceiros e colaboradores”, afirma. Com toda a energia concentrada no negócio e com as duas mãos na massa, a rede tem evitado as soluções mágicas e respostas mirabolantes. “Nada mais eficiente que o trabalho para superar a crise”, diz a executiva. Para ela, trata-se de trabalhar com maturidade e profissionalismo mirando no melhor resultado possível, mesmo diante de um cenário
adverso. Essa foi a principal receita utilizada pelo Studio W para enfrentar o período de baixa nos negócios. “A crise econômica infelizmente atinge todos os setores, mas algumas empresas estão mais preparadas para lidar com a adversidade do mercado”, diz Rosângela, lembrando que o mercado de estética e bem-estar não está fora desse contexto. “No setor de beleza não é diferente e por isso não podemos abrir espaço para o amadorismo”. O padrão de consumo dos clientes tem sido um dos aspectos mais estudados pela equipe administrativa da rede. A análise minuciosa acabou gerando oportunidades, mas Rosângela mantém sigilo. “É preciso ser muito profissional nas análises. É escolher entre chorar ou vender lenços”, diz. O olhar direcionado ao consumidor fez com que, cada vez mais, as sugestões de clientes entrassem em pauta nas reuniões dos departamentos. Profissionais de todos os setores do salão discutem e buscam soluções que aprimorem a experiência do usuário dentro do Studio W. “Temos buscado melhorar o
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“Estamos aprimorando nossos processos e reforçando o time de parceiros e colaboradores.” Rosângela Barchetta, sócia-proprietária
atendimento e relacionamento com clientes, além de oferecer novidades para mantê-los interessados em nossa empresa e em nossos profissionais”, explica. A estratégia parece estar dando certo, uma vez que, segundo Rosângela, não foi apurada queda no número de serviços prestados. Por outro lado, na revenda de produtos, o desempenho ainda está aquém do esperado. A sócia-proprietária do W não acredita que esse cenário seja resultado da invasão dos produtos profissionais nas gôndolas de perfumarias, supermercados e farmácias. “São cabeleireiros que têm a melhor formação para diagnosticar e indicar o produto para cada necessidade. O papel do profissional ainda é fundamental no imenso universo de produtos para cuidados com a beleza”, reforça.
A RESPOSTA ESTÁ NOS PROCESSOS
A busca por métodos mais eficientes é um dos principais aprendizados de 2017. “Ter uma boa gestão que valorize a relação entre custos e receitas é uma boa baliza para a tomada de decisão no salão”, explica Rosângela. Para a executiva, o controle e a automação estão no coração dessa boa – e eficiente – gestão. O Studio W dedica cada vez mais tempo e investimentos a sistemas de gerenciamento para reduzir ao máximo a incidência de erros. Atualmente, por exemplo, a rede está revisitando
seus processos de compra e armazenamento de produtos. “Todo o mecanismo relacionado aos estoques está sendo reavaliado”, diz Rosângela. Mas, mais do que organizar as contas na ponta do lápis, manter o time engajado ao propósito da empresa pode ser vital em períodos de tamanha incerteza. “Em um momento com tanta descrença e questionamentos quanto a valores da sociedade e insegurança econômica, não podemos deixar o baixo astral predominar”, diz ela que acredita na transparência como ferramenta fundamental para manter empresários, gestores e funcionários operacionais olhando na mesma direção. “A melhor forma de conseguir um time engajado é mantendo a clareza no compartilhamento de estratégias e objetivos que façam sentido para todos”, pontua a executiva. Exatamente por isso, a educação continuada também tem estado em evidência, na busca por fidelizar e estimular o funcionário. Somente no mês de maio, foram ministrados 50 cursos para a equipe. Outro ponto que o Studio W trabalhará a partir de 2018 vem da área de tecnologia. Rosângela, no entanto, prefere manter o mistério. “Estamos trabalhando fortemente para novas soluções que tragam mais eficiência à nossa operação. Como todas ainda estão em desenvolvimento, divulgaremos essas novidades apenas no final de 2017”.
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CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
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A REDE TORRITON APOSTA NA TECNOLOGIA, TREINAMENTO E GESTÃO DE CAPITAL HUMANO PARA SEGUIR FORTE RUMO AO FUTURO
m 2017 a rede de salões de beleza Torriton tem muitos motivos para celebrar: vai completar 40 anos de atividade em um ramo com altos índices de falência e, em meio à crise econômica generalizada que atinge o País, viu a busca pelo setor masculino aumentar, registrou crescimento em relação à concorrência e percebeu a força do mercado de beleza. “Foi para nós um ano paradoxalmente cheio de surpresas positivas. Quem não se preparou ficou para trás”, afirma Alessandro Ielo, diretor de operações e marketing da rede que conta com três unidades e um quiosque de shopping para revenda de produtos de beleza, todos localizados em Curitiba (PR). Alessandro credita o sucesso da Torriton às décadas de experiência e ao comportamento transparente. “Num mercado em que muitos prometem e poucos entregam, conquistamos a confiança de ponta a ponta: do fornecedor ao consumidor final”, diz. Otimista com o próximo ano, o diretor acredita que o crescimento estará relacionado às eleições presidenciais. “Dependendo do perfil político do
novo governo poderemos ter finalmente um período de forte recuperação. Até lá, será bom se tivermos sinais positivos como está acontecendo agora nas taxas de juros, inflação, emprego e superávit primário. Um novo ciclo de crescimento vai ajudar a diminuir as diferenças sociais e econômicas entre as faixas extremas da população. Aí sim poderemos afirmar que o Brasil cresceu”, pontua.
GESTÃO FINANCEIRA
O sucesso, segundo Alessandro, passa por uma correta gestão financeira e contábil da rede. Implementar novas tecnologias, adotar práticas de controle de eficiência e de eficácia dos processos são o segredo para o crescimento saudável da empresa. A rede Torriton seguirá com seu aprimoramento de gestão, um dos pontos fortes da organização, colocando em prática novas ideias, atualizando seus processos obsoletos e mudando ou incorporando competências sobre eles. “Sob essas fortes bases expandimos as atividades e estamos prontos para o crescimento sustentável futuro”, resume.
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DIVERSIDADE
Entre as surpresas que a rede teve nos últimos meses, Alessandro destaca a diversidade. “Depois de experimentarem nossos serviços, alguns clientes que achávamos que não eram do nosso perfil entenderam e apreciaram o valor agregado da oferta e decidiram manter o relacionamento”, explica Alessandro. A entrada definitiva do público masculino como consumidor dos serviços de beleza também é vista como parte responsável pela mudança do perfil dos clientes dentro dos espaços da rede. Jovens economicamente independentes, bem escolarizados e viajados formam outro nicho que a rede procura atender. O público procura, segundo o diretor, serviços inovadores para um espaço de beleza como tatuagem, colorações vibrantes e cortes desestruturados. “Eu uso um oximoro para descrever este fenômeno: ‘Todo mundo diferente e igual ao mesmo tempo’. Diferente no look, igual no comportamento. O luxo, hoje em dia, convive muito bem com o “descolado”. É o reflexo da evolução da sociedade”, destaca.
TECNOLOGIA E SERVIÇOS EXCLUSIVOS
O investimento em pessoal e equipamentos deve ser mantido, já que o retorno tem sido visto a partir do aumento da satisfação dos clientes e também dos profissionais. “Essa é uma área onde a criatividade tem um rol importante, mas é preciso manter os pés no chão e saber muito também como um salão funciona antes de implementar qualquer inovação. Primeiro vem o porquê e depois o como”, ressalta. Entre os serviços, as inovações técnicas estarão sempre presentes, mas segundo Alessandro, o ponto que precisa ser monitorado e inovado é o real valor agregado. Por isso, a rede oferece diferenciais como manobrista, cozinha, um espaço recreativo para crianças, lojas de acessórios e roupas, espaços privativos para noivas e noivos, uma área para tatuagem e outra para remoção, um local para cursos e uma galeria de arte. “Sempre teremos os mais inovadores serviços e técnicas que a clientela procura. Isso é uma obrigação básica”, finaliza.
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PERSPECTIVAS SALÕES 2018
A IMPORTÂNCIA DE UM DIFERENCIAL NA REDE WALTER’S COIFFEUR, INVESTIR NA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS É FUNDAMENTAL PARA QUEM PRETENDE MANTER A CLIENTELA ATIVA E SATISFEITA
N
os mais de 650 metros quadrados da Walter’s Coiffeur Academy, situada em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, de duas a três vezes por semana, as três salas de aula, duas salas de workshops e um salão escola são ocupados por profissionais de todo o País para os mais diversos cursos de formação e atualização no ramo da beleza. A enorme infraestrutura disponibilizada está intimamente associada a uma das premissas básicas da rede Walter’s Coiffeur: a educação. “Temos hoje o maior e mais moderno espaço físico para formação e atualização dos profissionais de beleza no Rio de Janeiro”, ressalta Walter Filho, diretor de marca da rede. Para os interessados, é possível iniciar do estágio zero até realizar cursos de atualização. Aumentar ainda mais a oferta para a formação de profissionais está entre as prioridades de 2018.
Se em 2017 o ritmo já tem sido acelerado, para o próximo ano, o diretor da marca espera agregar ainda mais valor ao time que atua nas dez unidades da rede na capital carioca. “Temos investido muito em educação para os profissionais a fim de levarmos experiências diferentes nos serviços para as nossas clientes”, pontua o executivo. A educação segue no centro das atenções da rede após um ano extremamente desafiador. A crise política e econômica ainda não dá sinais claros de reversão e o executivo percebe que as projeções têm sido adiadas. “Estamos sempre nessa expectativa de que no próximo ano vai melhorar, mas não há nada claro nesse sentido”, diz. Segundo ele, no Walter’s Coiffeur, o faturamento deve seguir estagnado após dois anos consecutivos de queda. “Há três anos, crescíamos cerca de 7% ao ano. Agora, pensar em estagnação chega a ser positivo, mas não está
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“Temos investido muito em educação para os profissionais a fim de levarmos experiências diferentes nos serviços para as nossas clientes.” Walter Filho, diretor de marca da rede
em um bom patamar”, comenta Walter Filho. Uma das expectativas está na lei 13.352, que regulamenta as parcerias entre profissionais de beleza e os estabelecimentos do setor. “É uma forma de manter uma receita confortável ao profissional, sem perdas para nenhum dos lados”, afirma Walter, que vê dificuldades na adoção de um novo modelo na praça onde atua. “Trata-se de trazer uma nova cultura com relação à forma como se trabalha no Rio de Janeiro”.
FIDELIZAÇÃO
O empenho do Walter’s Coiffeur não está apenas no público interno. Para os clientes, têm sido desenvolvidas ações no meio digital. A empresa tem mirado no público mais jovem através de trabalhos focados nas redes sociais como Facebook e Instagram. “Estamos sempre de olho nos influenciadores que estão em alta.
A ideia é captar novos clientes para fidelizar e reforçar os laços de quem já está conosco”, afirma o diretor da rede Walter’s Coiffeur. Embora não consiga capturar com clareza os resultados das ações em mídias digitais, Walter Filho aponta que a propagação da marca é mais efetiva nos meios on-line. “Estamos deixando de lado os investimentos em mídia impressa e direcionamos toda a nossa energia aos veículos digitais”, afirma. Dentro do salão também há ações para agradar a clientela. Um docinho de boas-vindas acompanhado de uma taça de prosecco fazem a satisfação de quem busca cuidado e atenção. “O cliente nem sempre sabe exatamente o que ele quer. O desejo dele é ser surpreendido. Temos nos empenhado em identificar o que faz com que ele se sinta sempre muito bem cuidado e, dessa forma, manter nossa clientela ainda mais fiel”.
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LEI SALÃO-PARCEIRO
FORMALIZAÇÃO DO SETOR A LEI SALÃO-PARCEIRO AINDA GERA ALGUMAS DÚVIDAS E É PRECISO ESTAR ATUALIZADO SOBRE O NOVO MODELO DE TRABALHO DO MERCADO DE BELEZA PARA SABER COMO AGIR E INSTRUIR OS COLABORADORES NESSE NOVO MOMENTO
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om a implementação da Lei Salão-Parceiro, tanto profissionais quanto proprietários de salões poderão ter seus direitos e obrigações formalizados em um contrato de parceria, que garante a ambas as partes maior segurança, inclusive jurídica. Uma das especificidades da nova lei é a estipulação da carga fiscal devida para cada parte, evitando a bitributação, o que deverá ser um fator de impulso à formalização maciça do setor. “Sindicatos e Delegacias do Trabalho já estão prontos para orientar as partes e realizar o processo de homologação dos novos contratos”, adianta José Augusto Nascimento, presidente da Associação Brasileira dos Salões de Beleza (ABSB).
SIMPLES REFORMULADO
SIMULAÇNAO - FONTE: SITE DA RECEITA
A partir do dia 1º de janeiro de 2018, as novas medidas do Simples Nacional entram em vigor e o novo sistema prevê alteração no teto de enquadramento. Para quem é formalizado como Microempreendedor Individual (MEI), o novo teto passa de R$ 60 mil para R$ 81 mil anuais, o que resulta em uma média mensal de R$ 6,75 mil. Com as mudanças, um número maior de empresas pode optar pelo regime simplificado de recolhimento de impostos. Veja o novo modelo de faturamento de acordo com o Anexo I do Simples Nacional, referente ao comércio em geral e confira as alíquotas por receita bruta anual:
DISCIPLINANDO O SETOR
A aplicabilidade da lei impede e assegura que as partes recorram a meios ilegais, que normalmente acontecia fora dos contratos de trabalho. “O cumprimento da lei é importante porque ela dá segurança no nosso agir e isso é uma conquista de uma sociedade civilizada. Antes da lei, o comportamento era empírico, ou seja, tinham muitos processos na justiça por conta de irregularidades, por conta dos famosos “jeitinhos” e pagamentos por fora. Isso acontecia porque não havia uma lei disciplinando a relação de trabalho. A lei vem justamente para disciplinar o exercício da profissão. Aquele que trabalha no salão tem que ter um vínculo de emprego, mas o profissional quer ter liberdade de agenda, de valores e isso não se enquadra em uma relação celetista. Nossa sociedade não gosta de formalismos, mas é importante porque é através deles que expomos e legitimamos as vontades”, explicou Dra. Tereza Asta, desembargadora Federal do Trabalho, durante o Fórum de Líderes de Salões de Beleza, realizado em São Paulo. A desembargadora do trabalho ainda alertou sobre as responsabilidades das partes com a chegada da lei. “Temos um prazo para conhecer a lei, entender e aplicá-la. Depois desse prazo, as normas devem ser respeitadas. Tem que ter o formalismo nos contratos, que devem informar o percentual combinado para pagamento, as obrigações do salão de reter, recolher e
Faixa
Receita bruta em 12 meses
Aliquota
Valor a deduzir
1ª
Até R$ 180.000,00
4,0%
0
2ª
De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00
7,3%
R$ 5.940,00
3ª
De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00
9,5%
R$ 13.860,00
4ª
De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00
10,7%
R$ 22.500,00
5ª
De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00
14,3%
R$ 87.300,00
6ª
De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00
19,0%
R$ 378.000,00
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repassar os tributos legais. Além de responsabilidade do salão com a manutenção e limpeza dos materiais. Já o profissional-parceiro tem a obrigação de manter a escritura fazendária, cumprir as leis e tudo aquilo que foi acordado em contrato. Esse é um comportamento que deve começar em nós. Não tem jeitinho. O cumprimento da lei traz liberdade, não aprisiona. Muito pelo contrário, ele liberta”. Para auxiliar no processo de entendimento, separamos algumas respostas para você. Confira!
NA GESTÃO
- Quais os direitos e deveres do Salão-Parceiro? A partir da aprovação da lei, a questão tributária ficou resolvida, cada parte pagará o imposto que lhe cabe após o rateio. No contrato, obrigatoriamente constará o percentual de cada uma das partes. O salão-parceiro, que recebe o pagamento do cliente, é o responsável pelo recolhimento dos próprios impostos e os do profissional-parceiro, para que ambos fiquem quites com o fisco. Com a nova lei, o profissionalparceiro poderá atuar como Microempreendedor Individual (MEI) ou como Simples Nacional, de acordo com sua faixa de faturamento. No caso do MEI, o recolhimento do INSS já está na taxa recolhida mensalmente. Os profissionais que estão em outras opções tributárias deverão recolher INSS para garantir sua aposentadoria e demais direitos como acontece no regime CLT. O fato do profissionalparceiro ter autonomia, não significa que ele não tenha responsabilidades com o salão de beleza. Caso o mesmo não cumpra os pontos acordados em contrato o salão-parceiro poderá a qualquer instante fazer o distrato com o profissional e vice-versa. - Como os estabelecimentos devem educar seus funcionários para que eles entendam que há benefícios nesse novo sistema de trabalho? O maior benefício da lei é tirar milhares de profissionais de beleza e salões da ilegalidade. Cada profissional de beleza, a partir desse projeto de lei, poderá atuar legalmente para receber uma comissão acima dos valores suportáveis no regime de CLT. Em contrapartida, o dono do salão agora tem a legalidade e uma segurança jurídica na questão tributária e trabalhista. - Qual o maior desafio desse processo de transição de sistema de trabalho? Como contornar e adaptar antigos hábitos do dia a dia? Acredito que hoje está muito mais fácil porque a lei minimizará a concorrência desleal e agora todos têm a mesma lei para se orientar. O maior desafio é o compartilhamento adequado das informações
dentro das empresas para que não paire nenhuma dúvida sobre o real benefício que essa lei trouxe para todo mercado de salões de beleza do Brasil. Acho que experiências bem sucedidas com esse formato podem ajudar, mas é importante deixar claro que não existe milagre e não existe jeitinho. É preciso respeitar rigorosamente o que a lei dita. Realizar a homologação do contrato é fundamental e deverá acontecer no Sindicato Laboral e não no Patronal, isso está previsto na lei. Um profissional que trabalhar sem contrato será considerado funcionário e o salãoparceiro deverá arcar com as regras do regime CLT.
ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
- Qual o papel do Ministério do Trabalho se já temos os sindicatos atuando nas homologações? O Ministério do Trabalho atua onde não há sindicatos, onde o sindicato não representa o profissional autônomo ou onde houver algum tipo de abuso nas cobranças do contrato. Ainda não há um padrão para os sindicatos, mas estamos vendo medidas para que os órgãos tenham um padrão de atendimento, entendam de todos os detalhes da lei e estejam prontos para resolver questões diversas e todos os tipos de casos para que não ocorram distorções na relação de trabalho existente. O sindicato não pode só carimbar os contratos, ele deve orientar as partes e todo o processo de transição de regime. Caso não tenha um sindicato próprio na cidade, as partes devem procurar as Delegacias do Trabalho. - Como está a aplicação tributária nos salões? O que já pode ser feito com relação à questão fiscal e o que não pode? O novo Simples entra em vigor em janeiro de 2018. Nele há um capítulo especial sobre a beleza. O artigo reconhece a figura do parceiro e prevê que o salão poderá descontar a cota-parte dos profissionais. Se a divisão for de 50 %, ele pagará os impostos referentes a esses 50%. Para os profissionais enquadrados no MEI, aqueles que faturam até R$ 5 mil por mês, o imposto tem uma taxa fixa de R$ 51. Quem ultrapassa esse faturamento, é automaticamente enquadrado no regime Eireli. Nesse sistema, o profissional pode faturar até R$ 300 mil por mês e paga uma taxa de 6% referente ao seu faturamento. Por exemplo, se ele fatura R$ 10 mil em um mês, ele terá que arcar com R$ 600 de impostos. - Na prática, como fica o pagamento de comissão e impostos, já que as máquinas de cartão normalmente são dos estabelecimentos? A lei prevê que o salão é o responsável pela
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Profissionais, gestores e empresários reunidos em Brasília antes da sanção da lei
Desembargadora Tereza Asta no Fórum de Líderes de Salões de Beleza 2017
Presidente Michel Temer sanciona a Lei Salão-Parceiro
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centralização dos pagamentos. O cliente paga no caixa como sempre foi e o salão é quem desconta os tributos, previdência social e paga a parte do serviço prestado que cabe ao profissional. O salão foi responsabilizado para que no ato do pagamento já desconte o Simples do MEI ou Eireli. A data do pagamento deve ser combinada entre as partes e isso não influencia em nada na lei, independente se for diário, semanal ou mensal, por isso, a importância de um gestor de caixa. No novo Simples, as notas fiscais serão unificadas. O cliente receberá uma nota única com os registros do salão e de todos os profissionais por quem ele foi atendido.
- Veja os tópicos sobre como iniciar de maneira legal e organizada a aplicação do contrato de parceria. • Entender a lei: procure órgãos especializados para entender os trâmites; • Inicie o processo de conversa com os profissionais para que eles entendam o regime em que estão hoje e como que ficará no futuro; • Procure um advogado e/ou contador para acertar as contas da equipe dentro da lei antes de iniciar a parceria; • Ainda com a ajuda de um advogado ou um contador prepare os contratos de acordo com aquilo que foi combinado previamente e que beneficie você e sua equipe; • Procure um sindicato ou as Delegacias do Trabalho para receber orientações e homologar os contratos; • Adiante toda parte burocrática para que, a partir de 1º de janeiro de 2018, seu negócio e sua equipe já desfrutem da Lei e dos novos tributos de maneira legal. *Se o negócio atua no sistema celetista, é preciso procurar um advogado e o sindicato para analisar qual a melhor forma de fazer a transição. É importante lembrar que ambas as partes devem desejar isso. A partir desse entendimento, faz-se a rescisão, paga-se tudo o que deve para o profissional e depois iniciase os trâmites para o contrato de parceria.
ASPECTOS SINDICAIS
- Como os sindicatos estão atuando para legitimar as normas da Lei? As homologações estão sendo normatizadas pelos Sindicatos e pelo Ministério do Trabalho. Esse trabalho deve ser primeiro feito junto a um contador ou um advogado. Se o salão nunca teve um contrato, ele já pode procurar um contador ou um advogado para elaborá-lo. Uma vez elaborado, ele pode estar filiado ao Sindicato Patronal, mas o profissional
parceiro pode escolher o sindicato que o representa, afinal temos os Sindicatos Laborais. Os sindicatos têm o poder de certificar, homologar e legitimar os documentos feitos pelo contador ou advogado.
- Qual a diferença entre Sindicato Patronal e Laboral? O Sindicato Patronal cuida dos interesses do salão e o Sindicato Laboral cuida dos interesses do Parceiro. - Os Sindicatos trabalham da mesma forma durante a homologação? Cada sindicato pode ter verificação diferenciada. As relações de parceria nunca são idênticas. Para os casos gerais, temos um contrato padrão feito pelo Ministério Público do Trabalho, mas a importância da verificação e homologação está aí, pois cada caso é um caso. Muitos casos de parceria chegam até nós com contratos prontos, mas na hora da conversa e da verificação, vemos que há divergências daquilo que está no contrato, então precisamos entender bem a situação antes de homologar. As partes não podem alterar as cláusulas. Essas alterações só podem ser feitas na presença de ambos. O trabalhador precisa concordar para que a homologação seja legítima. Depois, começa-se o processo de assistência. - Quanto tempo o trabalhador gasta para homologar seus contratos junto aos sindicatos? Quanto custa a homologação? Normalmente é um prazo administrativo comum (de 10 a 15 dias). Com os documentos em mãos, é necessário que o Sindicato ofereça uma certidão até que os contratos estejam prontos e homologados. Não há custo algum para fazer a homologação desde que tudo esteja claro, as partes de acordo e o contrato esteja dentro das normas. O que gera custos normalmente é a análise do preparo de novos contratos. O valor varia de R$ 50 a R$ 150, dependendo do caso. Muitos trazem contratos com cláusulas de subordinação e isso não pode existir na parceria. Devemos analisar tudo e, em muitos casos, anular o contrato. Isso gera custos dos advogados. Mas se tudo estiver dentro da Lei, a homologação e a assistência devem ser gratuitas. - Como a lei é aplicada e deve ser seguida em caso de franquias? Com relação às questões fiscais funciona da mesma maneira. O gestor e os funcionários escolhem se vão seguir o sistema celetista ou parceria. Em questões trabalhistas, os franqueados devem sempre seguir as orientações da matriz, afinal as grandes redes têm ideologias e preceitos. O corpo
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• Autonomia no horário • Comissão • Opção de recolher o INSS de acordo com o faturamento • Acesso aos benefícios previdenciários
deve caminhar junto com a cabeça sempre. Em parcerias dentro de grandes redes, o parceiro é obrigado a cumprir o padrão e o zelo da marca.
- Assistentes de beleza entram em qual regime? Os assistentes de cabeleireiros devem sempre entrar no regime celetista. A nossa próxima batalha legal é sobre os diplomas e reconhecimento da formação dos profissionais de beleza, justamente por conta de casos como esse. Os ajudantes costumam executar serviços híbridos, então as atividades deles não se enquadram na parceria, se enquadra em serviços gerais, o que caracteriza subordinação, logo em regime CLT.
MUDANÇA DE HÁBITO
- Qual a melhor maneira de uma relação celetista virar parceria sem manter antigos costumes? Inicialmente vale ressaltar que o contrato de parceria não é de adesão obrigatória, assim o uso de tal modelo impõe, de forma preliminar, que o profissional e empresário estejam dispostos a firmarem a respectiva contratação. Após isso, a relação entre as partes será regida de acordo com as regras pactuadas, assim é imperioso que as partes conheçam detalhadamente seus direitos e obrigações, deixando de aplicar as regras do período de celetista.
• Comprovação de renda, o que facilita o acesso a financiamento imobiliário e/ou automotivo • Melhor controle dos seus recebíveis • Autonomia para trabalhar em mais de um estabelecimento
- Como será o recolhimento feito pelo Simples Nacional? O cabeleireiro parceiro inscrito como pequeno empreendedor vai recolher como simples? Ele recolherá quantos %? O profissional parceiro manterá o seu recolhimento conforme o enquadramento tributário a que estiver sujeito. Assim, e caso o seu enquadramento seja como MEI, o recolhimento em seu nome deverá seguir as regras específicas, de acordo com o valor fixado em lei. - O profissional parceiro passa a arcar com 100% do seu material ou esse material é por conta do salão? Como acordar sem gerar vínculos? Em regra geral, o profissional parceiro será o responsável único pela aquisição dos bens de uso e consumo que utilizar em sua atividade. De toda a forma, é possível que exista uma sistemática diversa, desde que contratada por escrito entre as partes.
Fontes: Rosângela Barchetta, sócia-proprietária do Studio W; José Augusto Nascimento, presidente da Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB); Marcio Michelasi, presidente do Sindicato Pró-Beleza Brasil; Dr. Achiles Augustus Cavallo, diretor jurídico da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza (Anabel); Dra. Tereza Asta, desembargadora Federal do Trabalho.
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DISTRIBUIDORES
PARCEIRO DE SUCESSO ALÉM DE GARANTIR O ABASTECIMENTO DOS SALÕES DE BELEZA, OS DISTRIBUIDORES ATUAM DIRETAMENTE NA CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SETOR
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uando se trata do contato entre distribuidor e salão de beleza, esse relacionamento vai muito além da “transação comercial”. Além de facilitar o acesso dos estabelecimentos aos produtos, marcas e lançamentos, as empresas de distribuição contribuem diretamente para a capacitação dos profissionais de beleza, principalmente os cabeleireiros. Fundamentais para o sucesso dos estabelecimentos em operação no Brasil, é por causa da educação que muitos distribuidores acabam se tornando parceiros dos espaços que atendem. “A educação é o meu alicerce. Só consegui subir o patamar do trabalho da minha empresa quando investi na capacitação do meu cliente do salão”, conta Edison Torretta, diretor-comercial da Distribuidora Vida Bela, que afirma querer ampliar a equipe de educação, que hoje é composta por cinco profissionais, que atuam nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. “Hoje a proximidade com a Wella (marca que distribui) faz com que sejamos uma extensão da indústria. O presidente da empresa já esteve três vezes em nossa sede e temos contato muito próximo com gerentes e supervisores. Também planejamos ações em conjunto com produtos e a área de educação”, ressalta o empresário.
Assim como acontece em diversos setores, como o de alimentos, por exemplo, o distribuidor tem assumido papel vital na cadeia da beleza. A estratégia de promover a capacitação em parceria com a indústria tem sido o principal trunfo das empresas de distribuição para fidelizar seu cliente, uma vez que, em sua maioria, os salões são dirigidos por empresários que têm pequenas ou microempresas. Através da capacitação tem sido possível prestar um serviço de qualidade, além de agregar valor e ampliar a gama de ofertas ao cliente. “São os distribuidores que permitem o acesso ao produto e viabilizam a prestação de serviço ao consumidor final oferecida por esses estabelecimentos”, avalia Olegário Araújo, diretor da Inteligência de Varejo. Há 30 anos, a Becorel, distribuidora focada no segmento de cosméticos profissionais, que atua nas regiões Norte e Nordeste do Estado do Pará, tem no canal salão de beleza 65% das vendas da companhia. Para Fábio Luna, superintendente da empresa, os salões buscam por parte do distribuidor um apoio amplo em relação ao seu próprio negócio, que vai desde assistência técnica, acompanhamento comercial e agilidade na entrega. “Procuramos oferecer de forma segmentada as linhas que melhor se adequem à realidade do próprio salão.
“A educação é o meu alicerce. Só consegui subir o patamar do trabalho da minha empresa quando investi na capacitação do meu cliente do salão.” Edison Torreta, diretor-comercial da Distribuidora Vida Bela
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“São os distribuidores que permitem o acesso ao produto e viabilizam a prestação de serviço ao consumidor final por esses estabelecimentos.” Olegário Araújo, diretor da inteligência de varejo
Além de diminuir o prazo de entrega, acabamos suprindo a necessidade de estoque dos salões, pois temos produtos para pronta entrega”, explica.
O QUE MUDOU?
Para realizar esse processo que envolve produtos com sucesso e eficiência, o atual cenário econômico fez com que os distribuidores do setor reavaliassem processos e estratégias. Para Lucas Iury Holanda, sócio-proprietário da K Distribuidora, empresa com sede na Paraíba e operações na região Nordeste, o Brasil é um País com legislações tributárias distintas e dificuldades logísticas em razão do tamanho de seu território. Sem falar na carência de informação que os novos cabeleireiros apresentam para exercer a profissão com qualidade. “Em razão de tamanha complexidade, as fábricas não conseguem realizar um trabalho eficiente para todos os salões de pequeno e médio porte que são a maioria de empresas do setor. Então se faz necessária a presença do distribuidor para atingir esse propósito, uma vez que facilitamos a logística com entregas rápidas. O cabeleireiro precisa do produto sem necessidade de ter um grande estoque”, acredita o empresário. A crise econômica também fez com que muitos serviços antes realizados em salões de beleza passassem a ser feitos em casa. E esse quadro tem impactado diretamente no volume de
entrega, questão que acentuou ainda mais alguns desafios do setor de distribuição. A saída para alguns distribuidores tem sido otimizar o trabalho realizado, assim como as rotas que fazem, para que o custo logístico seja minimizado. “Hoje há ferramentas que permitem analisar as rotas. Os distribuidores também precisam ter indicadores sobre o desempenho das equipes, seja de vendedores diretos ou representantes comerciais para avaliar o quanto do portfólio está sendo oferecido”, diz Araújo. Outra estratégia que pode ser empregada e promete bons resultados consiste em segmentar os salões de beleza para avaliar quais apresentam maior potencial de vendas e focar neles seus esforços. Por meio do uso de dados é possível saber onde estão localizados os clientes e mapear salões em potencial que não estão sendo abordados. Também é preciso automatizar a força de vendas para ganhar produtividade e alocar parte do tempo da equipe comercial para prestar um serviço de consultoria ao salão de beleza em assuntos específicos como estoque e tendências para melhor adequação do sortimento. São saídas estratégicas que podem reduzir custos operacionais e melhorar a rentabilidade da operação de distribuição. Já por parte dos salões de beleza, além do apoio na educação dos profissionais – principalmente do cabeleireiro –, o que o canal espera do seu distribuidor é uma orientação sobre oportunidades em relação à categoria de produto, além do acesso aos lançamentos. Há muitos salões que já comercializam produtos ou marcas específicas e esta pode ser uma possibilidade de negócio também para o distribuidor. Além disso, o salão de beleza costuma precisar de apoio quando se trata de praticar uma melhor gestão das compras e estoque. É esse controle que irá contribuir para que o estabelecimento tenha fôlego financeiro e possa pagar em dia o distribuidor. “É preciso entender o perfil da demanda do salão. A partir daí o distribuidor poderá oferecer o sortimento correto, adequado ao público considerando as tendências. Quanto mais sustentável for o salão de beleza da perspectiva financeira, melhor para todos os elos da cadeia”, ressalta o diretor da Inteligência de Varejo.
NÃO PODE FALTAR
A instabilidade da economia faz com que os profissionais da beleza procurem ainda mais por produtos de qualidade, condição que deve estar aliada ao preço, disponibilidade e assistência por parte da indústria ou distribuidor. Nessa última tarefa, o papel do vendedor tem sido fundamental, pois
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cabe a ele realizar a demonstração e apresentar os resultados do produto. “O vendedor do distribuidor desempenha um papel importante, pois trabalha como um consultor business especializado no negócio para entender o perfil e a demanda do salão. Nossa empresa disponibiliza um educador local acessível para tirar as dúvidas de manuseio dos produtos. Também temos um Centro Técnico para esclarecimentos e o cabeleireiro ainda tem a opção de agendar uma visita com o nosso educador em seu próprio negócio”, afirma Holanda, da K Distribuidora. Entre os produtos que não podem faltar na estação de trabalho do cabeleireiro e no estoque do salão são opções para trabalhos de coloração, pó descolorante, shampoo, condicionador, máscara, além de fórmulas para tratamento capilar. “Tanto indústria quanto distribuidor devem estar focados no mercado. A indústria de cosméticos vem se modernizando em um curto espaço de tempo, disponibilizando produtos de alta tecnologia. Acredito que esses produtos são curingas dentro dos salões”, ressalta Luna, da Becorel. Já Toretta, da Vida Bela, destaca os produtos de
alta performance como os mais comercializados. “O mix do distribuidor deve reunir as fortalezas da marca que ele representa, além de uma quantidade de estoque. O nosso tem um mínimo de três meses. Isso é o mais importante, ainda mais em relação aos produtos importados. Os salões buscam por novidades, assim como os produtos assinados pelos cabeleireiros âncoras das marcas”, afirma.
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REVENDA
RESULTADOS DO SALÃO NA CASA DO CLIENTE ALÉM DE AJUDAR NO FATURAMENTO, A REVENDA DE COSMÉTICOS PODE AUMENTAR A FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES
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uitos salões de beleza já investem na revenda de produtos para complementar o mix e oferecer aos clientes a oportunidade de manter o “resultado de salão” mesmo em casa. Porém, é necessário avaliar algumas questões antes de iniciar a comercialização: quantas marcas oferecer? Quais tipos de produto são necessários para o seu perfil de público? Como precificar cada item e fugir da concorrência com supermercados e perfumarias? Enquanto os especialistas afirmam que haverá um aumento na venda de produtos “mais baratos”, demonstrando o interesse do consumidor nos itens de beleza mesmo em meio à crise econômica, os profissionais continuam apostando em grandes marcas, como Kérastase, Wella e L’Oréal, por exemplo.
DIFÍCIL ESCOLHA?
“O gestor deve avaliar qual o perfil de público seu salão tem e buscar duas ou três marcas no mercado que atendam todas as necessidades de suas clientes – cor, realinhamento de fios, tratamento e styling, dando opções de valores que se encaixem dentro desse perfil”, afirma Jefferson Massari, sócio-diretor da Square & Company Hair. Ele diz que, ao prender-se a uma única marca, o salão corre o risco de não ter reposição e,
consequentemente, não ter o produto específico para as necessidades dos clientes. “O profissional tem que vender o que a cliente precisa e não o que o salão tem disponível para venda”, ressalta. Walker Santiago, proprietário do Walker Cabeleireiros, também aposta na seleção de algumas marcas, mas é preciso ter cautela. “Ao contrário dos supermercados, que atraem mais e mais consumidores a cada dia por causa de sua variedade, os salões de beleza precisam ter marcas mais definidas, pois são elas que constituem a identidade e o perfil de cada salão”, resume. Ele afirma que shampoos e condicionadores lideram as vendas do seu salão, até mesmo por serem de uso diário. Máscaras de nutrição e reconstrução, produtos específicos para cabelos coloridos e leave-ins com proteção térmica também são bastante procurados, segundo Walker.
CONTATO DIRETO
De acordo com Jefferson, a melhor maneira de adquirir produtos para revenda é entrando em contato direto com as marcas. A maioria tem representantes ou distribuidores, que podem ajudar, inclusive, a precificar os itens. E preço justo é fundamental para atrair os consumidores. “Normalmente cada salão já sabe quais são suas condições comerciais para
“O gestor deve avaliar qual o perfil de público seu salão tem e buscar duas ou três marcas no mercado que atendam todas as necessidades de suas clientes.” Jefferson Massari, sócio-diretor da Square & Company Hair
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“O contato direto com as marcas nos garante mais segurança, melhores negociações, investimento em educação, participações em eventos e muitos outros benefícios.” Walker Santiago, proprietário do Walker Cabeleireiros
o período e trabalham com um mark up entre 50% a 70%”, reitera Massari. Vale lembrar que esse percentual pode variar caso o salão tenha que recolher a Substituição Tributária. “O contato direto com as marcas nos garante mais segurança, melhores negociações, investimento em educação – já que os educadores estão constantemente trazendo treinamentos para a equipe –, participações em eventos e muitos outros benefícios que um atacadista ou fornecedor via internet não teria possibilidade de nos proporcionar”, reforça Santiago.
DIAGNÓSTICO
Se você já sabe como escolher as melhores marcas e os produtos mais indicados para o seu público, aposte em informação e experiência para realizar a venda. Fazer um diagnóstico dos cabelos, explicar para os clientes as necessidades dos fios, conversar para que entendam qual necessidade se pretende satisfazer com a compra do cosmético, ajuda o profissional a indicar o melhor produto e a obter melhores resultados a partir da venda. “Adquirir mais conhecimento na área da prevenção e da saúde capilar é um grande benefício que valoriza tanto o salão quanto o profissional e o cliente”,
pontua Adriano Pereira, do Grupo Nakanishi, que alerta: “antes de tudo, pense em apresentar um resultado saudável para os cabelos, não somente do ponto de vista comercial e na revenda”. Em relação a abordagem, esta deve ser a mais simples possível. Vale lembrar ainda que todo processo de sell out começa no lavatório. Ao higienizar os cabelos ou ao aplicar um tratamento, a cliente deve saber exatamente o que está sendo usado e a quantidade ideal para o resultado que se deseja obter. Outro ponto importante é a exposição dos produtos. Os clientes querem ver os itens, pegar a embalagem, sentir a fragrância
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e a consistência. Portanto, nada de deixá-los escondidos: uma boa vitrine e expositores acessíveis facilitam o processo de venda.
BOM PARA TODOS
“Os produtos servem para a cliente avaliar o serviço que foi feito no salão quando está em sua casa nos próximos dias ou semanas”, diz o sócio-diretor da Square & Company Hair, que exemplifica: “uma cliente faz um serviço de coloração; o profissional utiliza uma tinta e um oxidante de boa qualidade mas, ao lavar os cabelos em casa, a cliente não se preocupa em
usar um bom produto ou um item específico. Essa cor pode não durar o número de lavagens esperado, o cabelo pode perder o brilho e textura, deixando a cliente em dúvida: será que o serviço não foi bem feito no salão?”, aponta. Mas não é só isso: tudo o que puder ser agregado no valor final da comanda da cliente, melhora a rentabilidade do salão e do profissional. Então, com um bom mix, um diagnóstico correto do cabelo e boas informações para o consumidor é possível agregar valor ao atendimento e manter a satisfação da cliente com o seu serviço por mais tempo. E com mais dinheiro em caixa, claro!
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
TREINAMENTO EM PRIMEIRO LUGAR REFERÊNCIA EM COLORAÇÃO, A WELLA PROFESSIONALS APOSTA NA PROMOÇÃO DE FÓRMULAS PRÓPRIAS DE TRATAMENTO POR MEIO DE AÇÕES NOS CENTROS EDUCACIONAIS
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ão é novidade que a mulher brasileira tem mostrado, e cada vez com mais poder, a sua identidade. E assumir o cabelo cacheado é uma dessas demonstrações. Esse processo de transição gera interesse em relação aos cuidados necessários para manter os fios saudáveis na busca por formas naturais. Atenta a esse movimento, a Wella Professionals, referência no mercado de beleza e com um grande portfólio voltado à coloração, foca seus esforços no desenvolvimento de produtos para alterar a cor dos fios, mas que ofereça, ao mesmo tempo, uma série de cuidados aos cabelos.
“A brasileira está cada vez mais consciente sobre o tipo do seu cabelo e os cuidados necessários, aceitando e valorizando sua forma original. Prova disso é o atual sucesso dos cachos. Nossa principal aposta para 2018 é o cuidado e a saúde dos fios por meio de tratamentos em todas as etapas de mudança da coloração. O objetivo é garantir que, mesmo com os processos químicos, os cabelos se mantenham saudáveis”, pontua Luiza Cavalcanti, gerente de marketing da Coty Professional Beauty no Brasil, que reforça que a mulher brasileira tem preferido tons mais suaves e um visual natural. “A linha Illumina Color foi
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“Compartilhamos a nossa expertise não somente na qualidade das nossas marcas e produtos, como também por meio dos treinamentos que proporcionamos.” Luiza Cavalcanti, gerente de marketing da Coty Professional Beauty no Brasil
fundamental para essa virada e, agora, lançamos tons mais naturais também em Color Perfect e Color Touch com a linha Le Beige”, emenda. O investimento em inovação nos centros educacionais da marca tem como principal objetivo promover a integração com os profissionais e incentivá-los a utilizar produtos de tratamento, como a linha Oil Reflections, durante o processo de mudança da cor. “Compartilhamos a nossa expertise não somente na qualidade das nossas marcas e produtos, como também por meio dos treinamentos que proporcionamos”, afirma Luiza. E se o profissional está cada vez mais disposto a aprender e se atualizar por meio de cursos, a Coty – detentora da marca Wella Professionals – age em prol dessa necessidade e tem como plano fortalecer a produção de cursos on-line, de forma que se tornem acessíveis para mais pessoas. Estreitar a integração das redes sociais com atividades presenciais,
como cursos e eventos, também faz parte das estratégias da Wella. “Entendemos que esse é um horizonte em expansão, essencial para a evolução do mercado, não só brasileiro, como global”, reforça a gerente de marketing. O VERÃO É LE BEIGE Durante o Encontro Win Education, promovido anualmente pela Wella Professionals, foi apresentada aos profissionais de beleza de diversas partes do Brasil e também de outros países, a coleção de verão da marca. Composta de seis tons que permitem criar um loiro natural, respeitando a tonalidade dos cabelos e os diferentes tons de pele das mulheres brasileiras, Le Beige promete o fim das misturinhas. Os embaixadores da Wella, Romeu Felipe, Anderson Couto, Ricardo Rodrigues, Bruno Lotufo e Dougllas Dias foram os responsáveis pela criação dos looks vistos na passarela do Win, que aconteceu na Praia do Forte, na Bahia.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
INSPIRAÇÃO PARA SEDUZIR OS CLIENTES L’ORÉAL PROFESSIONNEL INCENTIVA A CRIATIVIDADE DOS PROFISSIONAIS COM O INTUITO DE PROMOVER UMA OFERTA DE SERVIÇOS CADA VEZ MAIS PERSONALIZADOS
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nspirar. Essa será a palavra de ordem para a Divisão de Produtos Profissionais de L’Oréal em 2018. Com um portfólio de itens consolidados, entre eles a marca Kérastase, uma das queridinhas do mercado, a companhia francesa tem como um de seus focos principais o treinamento dos profissionais de beleza com o objetivo de não apenas capacitá-los, mas incentivá-los a trabalhar sua criatividade. E a estratégia visa auxiliar os salões de beleza a atraírem de volta a clientela e conquistar novos públicos. Aliás, esse é um dos principais desafios dos estabelecimentos atualmente por conta da
revoada dos clientes, que diminuíram a frequência das visitas aos espaços de beleza como reflexo da crise. “O que o profissional e a consumidora mais desejam é a personalização no serviço, tanto do ponto de vista de tratamento capilar e especialmente da coloração”, diz Ulisses Teixeira, diretor da L’Oréal Professionnel no Brasil, reforçando que quando se oferece um serviço exclusivo, que parece ter sido desenvolvido apenas para aquela cliente, as chances dela se tornar fiel – seja ao espaço, seja ao profissional – aumentam. Sobre a coloração, ele diz que é crescente a procura por técnicas de mechas.
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E por falar em técnicas, a empresa tem como prioridade oferecer ao especialista os mais diversificados métodos e também se preocupa em ensiná-los a utilizar os produtos para obter um melhor resultado no atendimento. O intuito, a partir dessas ações, é sempre incentivar o entusiasmo criador do profissional, o que tende a se traduzir, naturalmente, no aumento da oferta de serviços exclusivos nos salões. Para maximizar o alcance da capacitação, a L’Oréal tem reforçado o investimento em comunicação digital. “Procuramos manter também o contato pessoal com os profissionais em várias capitais por meio do Hair Fashion Day, evento de tendências mais desejado pelos beauty artists brasileiros”, ressalta Ulisses. Além dos cabeleireiros, o público final também recebe atenção especial da empresa de produtos capilares. O portal “Segredos de Salão” funciona como uma vitrine virtual de tendências e dicas e vai evidenciar os novos serviços, cada vez mais segmentados, mas sem deixar de reforçar a ideia de que os procedimentos só podem ser reproduzidos nos salões e por profissionais capacitados. Em relação aos produtos, há novidades à vista. A L’Oréal Professionnel deve receber um importante reforço em janeiro. “São itens que permitirão uma maior personalização do serviço por parte dos profissionais”, diz o diretor mantendo o suspense.
“Procuramos manter o contato pessoal com os profissionais em várias capitais por meio do Hair Fashion Day, evento de tendências mais desejado pelos beauty artists brasileiros.” Ulisses Teixeira, diretor de L’Oréal Professionnel no Brasil
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EDUCAÇÃO COMO PILAR A SCHWARZKOPF PROFESSIONAL MANTÉM O FOCO NA CAPACITAÇÃO E NA PROXIMIDADE COM OS PROFISSIONAIS DE BELEZA PARA SE DESTACAR
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om 120 anos de história, a Schwarzkopf Professional é reconhecida não apenas por seus produtos, mas também por seu forte engajamento na educação e treinamento dos profissionais da área de beleza. Ampliar a parceria com cabeleireiros e salões de beleza e reforçar a presença em eventos profissionais está no radar da empresa. “Acreditamos que a formação contínua de cabeleireiros qualifica os profissionais a usar da melhor forma possível as técnicas de coloração, tratamento e finalização, e a diagnosticar as necessidades de cada cliente. Quanto mais qualificado for o profissional, melhor será o atendimento do salão de beleza e os serviços oferecidos para fidelizar ainda mais clientes”, afirma Cristina Mesquita, country manager da Schwarzkopf Professional no Brasil. A marca tem forte presença em todas as regiões brasileiras e conta com uma equipe de profissionais especializados que proporciona conhecimento e treinamento, além da ASK Academy, espaço
localizado em São Paulo, que é o braço de educação da Schwarzkopf Professional. Aliás, a ASK Academy é um dos setores mais estratégicos da marca e o local foi renovado, ampliado e aumentou sua capacidade de treinamento para os profissionais de beleza. “A ASK oferece uma experiência educacional diferenciada que equilibra inspiração, motivação e aplicação prática dos conteúdos”, resume Cristina. O novo espaço conta com um auditório para 55 pessoas, uma sala prática com oito estações de trabalho e uma nova sala modular, que pode ser utilizada para aulas teóricas ou práticas. O foco do ano que vem é a formação de novos proficionais. “Para 2018, o objetivo é movimentar ainda mais a academia com muito conteúdo educacional. Seguimos apostando no formato digital para disseminar conteúdo, além dos cursos ministrados em São Paulo e dos treinamentos ASK por meio da nossa equipe técnica que leva o conhecimento às principais cidades do Brasil”.
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“Ainda não concluímos o ano de 2017, mas os resultados estão dentro da nossa expectativa.” Cristina Mesquita, country manager da Schwarzkopf
LONGE DA CRISE
Em meio ao atual cenário econômico do País, a executiva acredita que o próximo ano será mais positivo e conta com lançamentos para contribuir na retomada econômica do setor. “Ainda não concluímos o ano de 2017, mas os resultados estão dentro da nossa expectativa. Globalmente, acabamos de anunciar os resultados do segundo trimestre e a área de Beauty Care da Henkel registrou 997 milhões de euros em vendas. No Brasil, temos apresentado crescimento nos últimos anos e já nos tornamos a terceira principal marca de cosméticos capilares profissionais”, celebra.
TECNOLOGIA PARA EDUCAR
A Schwarzkopf Professional está sempre de olho nas tecnologias de ponta para incorporar aos seus produtos e mantém o cabeleireiro como prioridade em suas decisões. “A parceria profissional está no centro do que fazemos. Essa é a nossa filosofia e o nosso diferencial. Temos a preocupação de estar sempre à frente das tendências e ir ao encontro das necessidades dos clientes mais sofisticados e exigentes”, diz Cristina.
VEM MAIS POR AÍ
Ainda em 2017 haverá novidades da marca para os profissionais. Nesse segundo semestre está previsto o lançamento do BC Oil Miracle Brazilnut Oil, uma linha de cuidados baseada no Óleo de Castanha-do-Brasil. A novidade oferece uma terapia completa com propriedades selantes e hidratantes, que protegem a cor e intensificam o brilho, e é adequada para qualquer tipo de cabelo, combinando uma proposta de tratamento com óleos e proteção da cor e trazendo uma fragrância única e prolongada. “É um produto perfeito para os profissionais que querem mimar suas clientes com um tratamento superior baseado em óleos”, destaca Cristina. Já para o próximo ano, a executiva promete que a Schwarzkopf Professional trará ao Brasil lançamentos que antecipam tendências e trazem a mais alta tecnologia para produtos de coloração, tratamento e finalização do cabelo. “Além disso, a marca celebrará 120 anos em 2018 e o Brasil continuará tendo uma enorme relevância. Estamos preparando grandes novidades!”, finaliza.
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NA ERA DA INFORMAÇÃO UM DOS PRINCIPAIS INVESTIMENTOS DO GRUPO WORLD COMEXX ESTÁ EM UMA INOVADORA PLATAFORMA ON-LINE PARA DISPONIBILIZAR CONTEÚDO
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s redes sociais e a internet modificaram não apenas nossos costumes como também a relação entre marca e consumidor. E nesse cenário a informação é uma ferramenta poderosa. Pensando nisso o Grupo World Comexx, há mais de 15 anos no setor de beleza e importador oficial das marcas Joico e Revlon Professional no Brasil, aposta no lançamento de um projeto inovador na área chamado HeadClub: uma plataforma online moderna que pode ser acessada de qualquer parte do mundo através de um computador ou dispositivos móveis. “Serão disponibilizados conteúdos produzidos pelas melhores cabeças do segmento hoje. Nomes como Marco Antonio de Biaggi, Paulo Persil, Charles Veiyga, Celso Kamura, Mauricio Pina, entre outros, vão colaborar com
sua expertise. No total, participarão do projeto 12 famosos hairstylists brasileiros”, conta Pedro Reichenheim, presidente do grupo.
TREINAMENTO EM FOCO
Além de produtos, a empresa tem investido bastante em treinamentos de seus gerentes para desenvolver a equipe como um todo e, com isso, melhorar a gestão da empresa. “Estamos indo na contramão: enquanto todos estão demitindo, nós estamos contratando. Não podemos ainda falar de como foi 2017, mas até agora não tivemos queda”, avalia Pedro, que conta ainda que o grupo também dá apoio aos colaboradores oferecendo cursos de pós-graduação e idiomas para melhorar a qualificação dos profissionais.
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“ Na Mediterrani é onde mais teremos novidades. Estamos sempre em busca de novidades e estudando o mercado nacional e internacional em busca de inovações.” Pedro Reichenheim, presidente do grupo
ALÉM DO BRASIL
De olho nas exportações, a empresa acompanhou quatro feiras internacionais das quais a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos - ABIHPEC participou – Hong Kong (China), Bolonha (Itália), Dubai (Emirados Árabes) e Las Vegas (Estados Unidos). A ideia era aprender e ganhar experiência com exportação e agora, de posse de inúmeros dados obtidos durante as viagens,
a empresa fará uma análise para prosseguir. Acordos para o Chile, Itália, México e Panamá estão para sair, adianta o presidente que afirma: “está parecendo ser um bom negócio”.
MARCA PRÓPRIA
Em 2018, Pedro afirma que o foco do grupo será em sua linha própria, a Mediterrani, tanto no mercado interno quanto em relação a exportações. Ainda nesse ano estão previstos lançamentos, principalmente durante a Beauty Fair. Para a Joico, a novidade será uma série de tons frios da coloração Lumishine. Já a Revlon Professional apresenta sua nova coloração, a Colorsmetique, e uma linha de tratamento completa chamada Be Fabulous . “Na Mediterrani é onde mais teremos novidades. Teremos a Luminous, uma linha de leave in; a Absolute Liss, para cabelos alisados quimicamente; a Perfect Styling, para finalização e a Med For Man, nossa linha de produtos masculinos. Estamos sempre em busca de novidades e estudando o mercado nacional e internacional em busca de inovações”, finaliza.
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SEGUINDO EM FRENTE CONSOLIDAR AS ESTRATÉGIAS NO PRÓXIMO ANO E MANTER O FOCO EM EDUCAÇÃO SÃO AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DO GRUPO ALFAPARF
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o contrário do que anda acontecendo em outros setores, 2017 tem sido um bom ano para algumas empresas da área de beleza. Essa é a avaliação do Grupo Alfaparf, que justifica a evolução da empresa com o aumento do portfólio – cujos produtos para coloração, os novos tons metálicos e o equalizador póscoloração Harmonizers foram os grandes destaques – aliado à nova estratégia comercial. Com 37 anos de existência e há 22 no Brasil, a marca está presente em 90 países com 24 filiais no mundo e quatro fábricas que empregam mais de 1.860 funcionários. E mais do que educar os profissionais, a missão do Grupo Alfaparf é elevar a qualidade do serviço que tanto cabeleireiros quanto salões podem fornecer, oferecendo produtos e serviços que refletem o gosto italiano e criatividade, levando também em consideração as tendências globais de moda e beleza. “Em 2017, seja em Alfaparf Milano ou na Yellow, nossos olhos estão voltados para o Mediterrâneo para extrair o melhor das inspirações gastronômicas, arquitetônicas, fotográficas, de moda e beleza para o desenvolvimento e inspiração dos
cabeleireiros”, afirma Julia Alves, diretora de marketing do Grupo, que adianta que a tecnologia também estará no radar da empresa nos próximos meses: “certamente esse será um dos drives estratégicos de nossa expansão, mas não podemos contar detalhes do projeto no momento”.
EDUCAÇÃO: A BASE DE TUDO
Para a empresa, 2018 será o ano de consolidar as mudanças estratégicas iniciadas em 2017. “A expansão da equipe técnica será um de nossos diferenciais”, conta Julia que aponta novos formatos de educação como um dos focos da marca. Nesse ano foram lançadas novas plataformas para a categoria de coloração e para 2018 a Alfaparf promete novidades em tratamento e revenda. O recém-inaugurado Centro Técnico de Alfaparf Group, em São Paulo, tem o desenvolvimento profissional do cabeleireiro, a criatividade e o estímulo à individualidade como os principais pilares da educação, e o espaço é considerado um braço importante para a oferta de soluções em penteados e corte. Junto com a BW Academy (instituto parceiro da Alfaparf na região Norte),
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o Grupo pretende obter melhores resultados artísticos. “Acreditamos que a educação será a base primordial para nossa expansão, guiada por produtos e soluções técnicas que ajudarão o desenvolvimento dos cabeleireiros brasileiros e seus salões de beleza”, afirma Julia.
CORES ELETRIZANTES
Além do desenvolvimento dos profissionais, o Grupo Alfaparf aposta no lançamento de produtos inovadores para munir os cabeleireiros de ferramentas e oferecer um bom trabalho. Para 2018, a ideia é desenvolver a linha de tratamento Precious Nature e expandir o portfólio de coloração através de cores exclusivas e possibilidades de customização com a linha Pigments. Mesmo com a cabeça já em 2018, a Alfaparf ainda lançará alguns produtos nesse ano. A linha de coloração fluorescente Revolution JC Neon ganhará sete novas tonalidades e seu principal diferencial será, seja durante o dia ou à noite, se acender sob as luzes UV. Disponível nos tons de neon ultra crazy – Electric Red, Dynamic Orange, Atomic Yellow, Shocking Green, Eccentric Pink, Crazy Blue e Sexy Magenta –, a coloração promete fazer os fios brilharem intensamente, principalmente no escuro.
“Acreditamos que a educação será a base primordial para a nossa expansão, guiada por produtos e soluções técnicas que ajudarão o desenvolvimento dos cabeleiros brasileiros e seus salões de beleza.” Julia Alves, diretora de marketing do grupo
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
BELEZA ORGÂNICA TRUSS APOSTA EM EXPERIÊNCIAS QUE VALORIZAM MATÉRIAS-PRIMAS E RESULTADOS MAIS NATURAIS PARA GANHAR MERCADO
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uperar as expectativas dos consumidores cada dia mais exigentes e seletivos é o principal objetivo da Truss, que está no mercado há quase uma década. Para isso, tem investido em tecnologias e pessoas, numa concepção de, mais que entregar produtos, proporcionar experiências. De olho no que acontece pelo mundo, a marca aposta, em 2018, na tendência dos artigos naturais e orgânicos. “A ascensão desses produtos chega também ao setor da beleza e a Truss, que já tinha essa proposta na sua cultura, quer empreender ainda mais nessa direção, tanto no aspecto da formulação dos itens, investindo na pesquisa de novas matérias-primas orgânicas e naturais, quanto no que se refere à beleza natural de cada um”, conta Manuella Bossa, CEO da empresa. Segundo ela, a cliente está muito mais antenada e as suas referências sofisticadas. “Elas exigem saber exatamente o que é usado em seus cabelos. Por isso, produtos sustentáveis, livres de petroquímicos e com ingredientes orgânicos estão sendo tão procurados”, argumenta ela que defende o uso de técnicas e produtos que preservem a saúde do cabelo.
HOME CARE
Os lançamentos da Truss para o próximo ano ainda são segredo, mas Manuella adianta que a marca está engajada em vários projetos
com foco em produtos multifuncionais, e que continuará a investir também em ideias que atendam as necessidades dos profissionais de salões de beleza que buscam itens de qualidade e que cumprem o que prometem e, por isso, fidelizam. “Mas a cliente que frequenta o salão quer continuar cuidando dos fios com Truss e, por isso, vamos apostar também na linha home care. Nosso objetivo é atingir profissionais e clientes que procuram produtos de alta qualidade, com matérias-primas tecnológicas e embalagens de design diferenciado a fim de surpreender desde a primeira aplicação”, afirma a CEO.
NOVOS MERCADOS
Com representação comercial em todos os Estados do Brasil, a marca quer levar sua expertise para outros países. De acordo com Manuella Bossa, a proposta é consolidar a Truss no mercado estadunidense e conquistar espaço na Europa para, segundo ela, “levar o que existe de melhor em tecnologia cosmética nos lugares nos quais não estamos presentes no mapa mundi”. “Estamos empreendendo na ampliação da exportação. Já estamos em negociação com vários países e investindo na contratação de profissionais experientes no mercado internacional para reforçar o nosso time nessa conquista, sem deixar de lado o fortalecimento da nossa relação com os licenciados e profissionais da beleza”, garante.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
EM CONSTANTE EXPANSÃO APÓS UM BOM ANO, OLAPLEX BUSCA NOVOS DISTRIBUIDORES E NAVEGA EM DIREÇÃO À CONSOLIDAÇÃO DA MARCA
CONSOLIDAÇÃO
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arca americana presente em mais de 50 países, a Olaplex tem motivos para celebrar: até agora, a empresa registrou um crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de 2016, um resultado muito bom na comparação com o mercado nacional. Mas não é só isso: a empresa ainda espera os próximos meses para ver esse número melhorar. “Até o momento está sendo um bom ano: aumentamos o número de salões atendidos, abrimos distribuidores em várias praças e pretendemos, na Beauty Fair, realizar grandes negócios para, dessa forma, fecharmos o ano de 2017 com chave de ouro”, afirma Ricardo Lima, diretor de marketing da marca. Revolucionando totalmente a forma de tratar os cabelos durante processos químicos, a marca é a única no mundo a contar com um composto orgânico ativo chamado de Bis-Aminopropyl Diglycol Dimaleate, formado por átomos de Carbono, Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio, desenvolvido com exclusividade para Olaplex. Os produtos prometem ser uma ferramenta mais rápida e segura que permite ao profissional atingir tons de loiros claros e loiros platinados sem causar nenhum dano aos cabelos, pois evita a quebra dos fios durante os serviços químicos e não compromete sua integridade.
Focado em expandir sua área de atuação, a empresa quer estar presente em todos os Estados do País e, para isso, está cadastrando distribuidores e representantes. “Queremos levar Olaplex a todos e mostrar o quanto podemos ajudá-los”, completa Ricardo, que também aponta que a marca busca ampliar ainda mais sua presença em todo o mundo, principalmente no Oriente Médio e leste Europeu. Além de novos distribuidores e ampliação da cobertura, a empresa quer consolidar sua presença nos locais já existentes. “As perspectivas de 2018 são as melhores possíveis. O foco será a consolidação da marca nos salões. Já estamos trabalhando com as principais redes do Brasil, mas agora queremos atingir as classes B e C e mostrar que eles podem trabalhar com Olaplex, que é viável ter a marca em seu salão e mostrar que outros produtos semelhantes não fazem o que Olaplex faz”, afirma.
INFORMAÇÃO
Educação é a palavra-chave dentro da Olaplex. “Sabemos da importância da educação e por isso sempre estamos inovando e aplicando aulas, treinamentos, workshops e palestras. Só desta forma teremos a certeza de que nossos clientes estão obtendo o máximo possível do produto”, conta o diretor de marketing. Para isso, a marca conta com uma Academia e um Centro Técnico onde recebem os clientes para treinamento, apresentações e workshops. A Olaplex costuma fazer parceria com grandes redes de salões do Brasil para levar treinamento exclusivo aos funcionários dos espaços. “Também ministramos cursos de formação para os técnicos dos distribuidores que trabalham com nossa marca para que possam ministrar cursos em suas regiões com a mesma qualidade que temos em nossa academia”.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
FORÇA DE VENDAS A CADIVEU TEM COMO AMBIÇÃO CONSOLIDAR A MARCA ENTRE OS PROFISSIONAIS E CHEGAR AO PRIMEIRO LUGAR NO MERCADO
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om 10 anos de existência, a Cadiveu alcançou um grande feito neste ano. Em julho de 2017, bateu a meta de representação em 80 países. Para 2018, pretende estreitar o relacionamento e fortalecer a comunicação com todos os públicos da cadeia de vendas, sobretudo o direto, que são os distribuidores. O plano tem um objetivo claro e ousado, como conta Cláudia Alcântara, sóciafundadora e diretora de marketing. “A estratégia é crescer cada vez mais na mente do consumidor até alcançarmos o primeiro lugar. A ampliação das vendas é consequência de todo o trabalho, mas nossa maior prioridade é fidelizar cada cabeleireiro de forma que eles sejam conquistados pela qualidade dos produtos e diferenciais de mercado”, explica a executiva que comemora o progresso da marca. “Achávamos que esse ano seria um momento de consolidação, mas estamos surpresos com o fortalecimento nacional e,
principalmente, o internacional”, completa. E, nesse contexto, ela destaca também o sucesso do investimento em educação, que segue firme como assinatura da empresa. “Desde 2013, a Academia Cadiveu é a plataforma de cursos on-line mais conhecida entre os cabeleireiros. Em 2017, escolhemos ter os melhores profissionais do mundo ministrando tutoriais gratuitos em nosso canal do YouTube; temos vídeos com mais de cinco milhões de visualizações”, contabiliza a diretora. “Essa continua sendo uma prioridade da marca: nascemos com a educação e queremos manter essa essência para sempre. Temos muitas novidades para 2018 dentro desse projeto. Vamos ampliar mais!”
PERFORMANCE E SAÚDE
Cláudia Alcântara sabe que, para cativar os profissionais, o desafio é grande e por isso a Cadiveu, segundo ela, tem como foco a preocupação com o desempenho dos produtos
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“A ampliação das vendas é consequência de todo o trabalho, mas nossa maior prioridade é fidelizar cada cabeleireiro de forma que eles sejam conquistados pela qualidade dos produtos e diferenciais de mercado.” Cláudia Alcântara, sócia-fundadora e diretora de marketing
e a saúde dos fios. “Buscamos sempre manter nossa essência com ativos que realmente entregam resultados e não apenas maquiam o cabelo”, conta. A confluência de alta tecnologia e vitalidade está presente em duas linhas que a marca acabou de lançar: a Sol do Rio, para tratamento dos fios com danos extremos; e a Idea Color, uma paleta de 55 cores de coloração que, combinadas entre si, oferecem a possibilidade de personalização de tons. Ambas as linhas têm em sua fórmula matériasprimas naturais e prometem resultados de alta performance. Totalmente eco friendly, sem sulfato, silicones, parabenos e petrolatos, a Sol do Rio une reconstrução dos fios com reposição de nutrientes sem substâncias que deixam resíduos nos cabelos. A linha também apresenta uma combinação de 21 aminoácidos que atuam contra agressões químicas, mecânicas e físicas. Já a Idea Color, por sua vez, promete cobertura total dos cabelos brancos, durabilidade e o alcance de tons mais complexos com primor, além de
nutrir e restabelecer a integridade da fibra capilar devido a tecnologia IrisCell, que reúne corantes reflexivos de alta fixação e ativos hi tech green, desenvolvidos para criar uma barreira protetora e selar a cor no interior do fio por mais tempo.
A ARTE DAS MECHAS
Ao primar por produtos focados na saúde e que permitem bons resultados, a Cadiveu acredita que os cabeleireiros têm às mãos subsídios para desenvolver suas habilidades. “O mercado sempre esteve muito ligado à cor. Antigamente eram mais as colorações e, hoje, percebemos claramente que esse espaço é da descoloração, ou seja, das mechas. Os profissionais que mais se destacam no mercado são os que entendem que devem ser verdadeiros artistas, de forma a unir a criatividade com as técnicas de colorimetria para criar o cabelo dos sonhos da cliente. E, assim, a cada novo trabalho, alcançar nuances com naturalidade”, define Alcântara ao falar das tendências que são a aposta da Cadiveu para o próximo ano.
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PERSPECTIVAS SALÕES 2018
100% B R A S I L K.PRO PREPARA SUA EXPANSÃO PARA TODO O PAÍS E FOCA NA COMPETITIVIDADE DOS PREÇOS PARA SE DESTACAR
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K.Pro quer ser (ainda) maior. Há 15 anos no mercado e conhecida entre os profissionais do Sul e do Sudeste pelos produtos de hair care, a marca planeja para 2018 sua expansão nacional. Desde janeiro desse ano, a fabricante já alcançou 17 novas praças com o apoio de distribuidores regionais e tem uma meta mais ousada para o próximo ano. “Somos bem posicionados e consistentes nessas regiões e estamos presentes nos melhores salões. Agora, estamos focados no Centro-Oeste, no Norte e no Nordeste”, adianta Anderson Gois, diretor comercial, que revela que a marca pretende ir além. “Estamos em 60% dos estados brasileiros, mas pretendemos alcançar 100% com a participação em feiras, como a Beauty Fair”. O executivo comenta ainda que, mesmo tendo solicitações de levar a K.Pro para outros
países, a opção pelo Brasil se deve especialmente pelo potencial do mercado, que é grande, e pela possibilidade de comercializar produtos de qualidade com preços competitivos.
EXPERTS EM CORES
A qualificação de profissionais com o ensino de técnicas e o melhor uso dos itens da marca é outra estratégia na qual a K.Pro vai empreender. A sede da empresa vai mudar de endereço para comportar um amplo Centro de Treinamento. “O nosso espaço tem uma grande demanda de treinamentos. Por isso, percebemos a necessidade e a oportunidade de expandir nesse segmento. Além dos tradicionais cursos, apostamos no Projeto Color Expert, uma formação intensiva de colorimetria, cosmetologia e tricologia, na qual preparamos profissionais
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“Pretendemos continuar trazendo novidades de tratamentos que permitam que as clientes façam serviços químicos com segurança.” Anderson Gois, diretor comercial da K.Pro
e auxiliares para se tornarem especialistas em todos os serviços de cor”, diz Anderson, que conta ainda que a especialização em cores também será itinerante para acompanhar o projeto de expansão nacional da marca.
LOIROS EM ALTA
Entre as tendências, a marca aposta em novas tecnologias para coloração. “Pretendemos continuar trazendo novidades de tratamentos que permitam que as clientes façam serviços químicos com segurança”, conta Gois. Tendo os acidificantes e as máscaras de tratamento como os campeões de vendas, a K.Pro lança nesse segundo semestre diversos produtos para deixar os cabelos submetidos a químicas mais saudáveis e bonitos. “Tudo o que desenvolvemos para loiros tem uma superaceitação nos salões e entre os consumidores finais”, explica o diretor comercial.
A marca ainda colocará no mercado um novo fluido micelar, o Prepare, que promete eliminar imediatamente os cabelos verdes e os resíduos que interferem no resultado de colorações, descolorações e tratamentos. Já a linha Regenér – que oferece um tratamento de quatro passos para os fios, acidificando, reconstruindo, hidratando e condicionando – vai ganhar uma versão especial para cabelos quimicamente danificados, com shampoo, condicionador, máscara e leave in.
Cachinhos modelados
De olho nos salões que atendem crianças, a K.Pro vai ampliar, em 2018, a linha Petit com o lançamento do Cachinhos, modelador que reduz o volume e define, sem fixação. Além disso, a marca promete que vem por aí a primeira pomada modeladora infantil do mercado nacional. Resta aguardar!
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
COMPROMISSO COM ELES DEPOIS DE INVESTIR EM INOVAÇÕES E PESQUISA, A ITALLIAN HAIRTECH LANÇARÁ EM 2018 UMA LINHA EXCLUSIVA PARA O PÚBLICO MASCULINO
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oi-se a época de desatenção dos homens com relação à aparência. Décio Alcântara, gerente de marketing da Itallian Hairtech, baseando-se em uma pesquisa da Euromonitor International, conta que o mercado de beleza masculino movimentou cerca de R$ 19,8 bilhões em 2016. “E a pesquisa ainda prevê que o segmento de beleza dos homens mantenha ritmo de crescimento de 7,1% ao ano até 2019, quando o Brasil deve se tornar o maior mercado do mundo na categoria, movimentando US$ 6,7 bilhões em vendas e superando os Estados Unidos, que hoje lidera o ranking”, complementa. Com base nesses dados, Décio diz que a grande aposta da Itallian Hairtech é a entrada da marca nesse mercado a partir do lançamento da linha Fastform, desenvolvida especialmente para os
barbeiros. A linha, que deve estar disponível somente no próximo ano, conta com óleo para barba, pomada de alta fixação com efeito matte, e o 3 em 1: pré-barba, pós-barba e balm. No atual contexto de beleza, de acordo com Décio, a barbearia se tornou um ambiente de cuidados e entretenimento, oferecendo produtos e soluções que garantam boa experiência. “O nosso desafio, ao entrar nesse mercado, é o compromisso e a atenção com os homens por meio de inovações que façam a diferença no seu dia a dia”, ressalta.
COLORAÇÃO
Além do nicho masculino, o setor de coloração também recebe atenção extra da Itallian Hairtech. Após dez anos de pesquisa, foi lançada a linha Itallian Color Coloratto que possui 30 cores para
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desempenhar dupla funcionalidade. “Com seis volumes (na proporção 1 + 1,5 do produto), o cabeleireiro obterá o resultado de tonalizante e, ao usar o oxidante de 20 e 30 volumes, ocorrerá a coloração permanente e livre de amônia”, exemplifica Décio. Ele garante que o produto não causa irritabilidade do couro cabeludo, não apresenta cheiro nem efeito chapado da cor.
DISTRIBUIDOR E CABELEIREIRO
A Itallian Hairtech está presente em mais de 150 mil salões de beleza de todo o País e Décio Alcântara dá parte dos créditos aos distribuidores. “O que podemos afirmar nesse momento é que, em 2018, vamos continuar investindo em planos de incentivo aos distribuidores e na amplificação dos nossos canais de comunicação com os colaboradores e profissionais cabeleireiros”, ressalta.
Outro destaque, segundo Décio, é o aplicativo desenvolvido para que distribuidores e cabeleireiros tenham acesso às informações de produtos, usabilidade, além de vídeos. “Essa ferramenta possui um diferencial: além da atualização automática, funciona sem Wi-Fi e permite o compartilhamento de novidades com transmissão automática via WhatsApp”, explica. A interatividade não se resume apenas ao app. Segundo o gerente de marketing da Itallian Hairtech, o site da marca também está diferente. Além de poder ser acessado em tablets e smartphones, ganhou segmentação por 15 categorias de produtos. “A plataforma faz parte do pacote de novas ferramentas eficientes que vêm sendo desenvolvidas pela marca com objetivo de facilitar o acesso do profissional, do distribuidor e do consumidor final às informações sobre produtos”, resume.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
A TODO VAPOR LOWELL ATUA EM DIVERSAS FRENTES PARA SE MANTER COM BONS RESULTADOS EM UM MERCADO COMPETITIVO E REPLETO DE NOVIDADES
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om 26 anos de existência, a Lowell está entre as principais marcas do mercado e, dos anos 90 até agora, o que tem norteado a empresa é sua estratégia de desenvolvimento. “Para 2018, além de outras novidades que estão por vir, acreditamos no crescimento dos lançamentos que tivemos no ano de 2017”, afirma Lais Sauhi, do marketing da marca. De acordo com Lais, o DNA de desenvolvimento e a capacitação profissional serão mantidos. “Buscamos lapidar nosso time com energia, competência, paixão e brilho nos olhos. Sempre”, enfatiza ela que acredita que são esses diferenciais que fazem a trajetória da Lowell ser bem-sucedida. Em relação ao mercado, os lançamentos da marca agregaram muito e houve aumento significativo na equipe de venda do mês de agosto de 2016 até o momento. “Estamos trabalhando com 30% acima do realizado de 2017, que superou em 80% o resultado de 2016”, diz.
TRATAMENTOS E LANÇAMENTOS
Entre os carros-chefe da marca estão as linhas Bioplastia, que consiste em um processo exclusivo de reposição de massa e reconstrução interna e externa da fibra capilar; a Color Use, que mantém a coloração e o brilho de cabelos coloridos; e também a Protect Care, que restaura os cabelos ressecados e danificados repondo os nutrientes fundamentais para um cabelo saudável. Para 2018, o portfólio da marca contará com novidades, mas por enquanto, a Lowell aposta na reformulação de embalagens e composição de produtos, garantindo uma performance superior aos itens. “O queridinho Liso Mágico, composto de shampoo, condicionador e óleo disciplinante, permite um ritual completo para os apaixonados pelo cabelo liso; Violet Platinum, auxilia o tom loiro deixando-o com brilho, hidratação e o tão desejado efeito platinado; e o grande lançamento do ano, o Bálsamo da
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Cura que, além de reconstruir totalmente os cabelos coloridos e descoloridos, complementa a consagrada linha Bioplastia Capilar”.
EDUCAÇÃO
Com foco na capacitação e aperfeiçoamento, a Academia Lowell sediada em Campinas, no interior de São Paulo, manterá o treinamento de profissionais a partir de temas específicos do universo capilar. “A equipe não para de crescer. Nosso objetivo é aperfeiçoar cada vez mais nosso time de colaboradores e integrar gente nova, com garra e vontade de vencer”, assegura Lais.
ESTRATÉGIA DIGITAL
A empresa busca impulsionar as notícias e informações relevantes, buscando espontaneidade e o crescimento orgânico de suas redes sociais. “Nosso posicionamento para a área digital é seguir com o comportamento
“A Lowell está a todo vapor. Para 2018, além de outras novidades que estão por vir, acreditamos no crescimento dos lançamentos que tivemos no ano de 2017.” Lais Sauhi, Marketing da marca
simples e próximo ao nosso público”, diz Lais que ressalta que, para a Lowell, o conjunto de ferramentas digitais auxilia muito na comunicação das novidades, das ações comerciais e das estratégias, fazendo com que os seguidores da marca estejam sempre atualizados.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
LUXO PARA TODOS A SWEET HAIR ANUNCIA O MODELO MULTINÍVEL E DESTACA-SE PELO POSICIONAMENTO MERCADOLÓGICO REVOLUCIONÁRIO
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oco, motivação e engajamento são substantivos absolutos associados a Paulo Kazaks, CEO da Sweet Hair, empresa 100% nacional com atuação e expertise global no mercado da cosmetologia. Foi como diretor corporativo da Mont Blanc, uma das marcas do conglomerado alemão Richemont, que ele viu sua veia empreendedora pulsar cada vez mais intensa. Adiante, no início dos anos 2000, ao prestar consultoria para uma empresa de beleza, notou que o mercado estava ávido por novidades. “Eram lançados muitos produtos, mas isentos de tecnologias inovadoras”, recorda. Alicerçado nessa realidade, Paulo Kazaks fundou a Sweet Hair em 25 de abril de 2011 e fez da empresa um dos maiores casos de sucesso do mercado nacional.
REVOLUÇÃO
Na Sweet Hair a máxima é transformar oportunidades em negócios potenciais.
Os números justificam: a empresa cresceu 300% em 2017 e anuncia novidades para o segundo semestre focada nas fortalezas dos salões de beleza: coloração, descoloração e água oxigenada; tratamento; alisamento e produtos de inovação. A empresa possui um portfólio com 150 produtos e segue competitiva e atuante nos cinco continentes do mundo. Mais: está presente em aproximadamente 40 mil salões pelo Brasil, com uma rede de 230 distribuidores, além de exportar para 55 países, incluindo Espanha, Grécia, Portugal, Itália, Emirados Árabes, França, Colômbia e Estados Unidos. Além disso, possui dois escritórios internacionais em Miami, na Flórida; e em Madri, na Espanha. Pensando sempre na flexibilidade do negócio, a empresa solidifica sua atuação, posicionando-se como uma marca moderna e capaz de atender aos públicos B e C. Isso sem contar na atenção dirigida aos novos influenciadores e formadores de opinião presentes em um mundo globalizado e digital.
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“Nossos produtos são totalmente adequados a todos os perfis de cabelos.” Paulo Kazaks, Sweet Hair
MAIS NOVIDADES
Em julho desse ano, durante evento realizado na fábrica localizada no bairro de São Mateus, na zona leste da cidade de São Paulo, a Sweet Hair anunciou outra ação revolucionária e que tem estreitado mais e mais seu o relacionamento com os consumidores e profissionais cabeleireiros: o modelo de marketing multinível, que está alavancando a marca a partir de vendas efetivas e recrutamento de novos distribuidores. Segundo Maurício Manduca, gestor do modelo multinível Sweet Hair, trata-se de uma ação que amplia o sistema de vendas, aglutina distribuidores independentes e beneficia um número cada vez maior de pessoas, especialmente aquelas que desejam escapar do desemprego. A empresa também criou um Clube de Vantagens voltado para cabeleireiros que, uma vez associados, poderão acumular pontos e trocá-los por dinheiro, e conquistar vários outros benefícios. Outra ação empreendedora refere-se aos cursos do
Instituto Sweet, que foca na capacitação com o objetivo de inserir profissionais qualificados em várias modalidades de beleza no mercado de trabalho. Há dois meses, a empresa também passou a integrar o conselho da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) na categoria especial, uma vez que é comprovadamente exitosa no mercado de beleza global em posicionamento, faturamento e visibilidade.
FUTURO
Paulo Kazaks entende que não há limites em se tratando de tendências. Até por isso, destaca que seus produtos são totalmente adequados a todos os perfis de cabelos e planeja uma comunicação com o objetivo de valorizar todas as etnias. De olho na diversidade, a Sweet Hair prepara o lançamento de um equipamento que promete ser revolucionário. É esperar para ver!
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS APÓS EXPANDIR PARA MAIS DE 40 PAÍSES, A INOAR PREVÊ UM AUMENTO DO VOLUME DE SUAS EXPORTAÇÕES EM 2018
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história da Inoar está totalmente ligada à de sua fundadora, Inocência Manoel. Em 1997, em meio à febre da escova japonesa, Inocência criou uma nova fórmula, mais suave e com percentual reduzido de tioglicolato de amônia que agredia menos os fios. A partir daí não parou mais de desenvolver produtos para cabelos de acordo com a demanda dos consumidores, além de funcionalidades diferenciadas, qualidade premium e preços acessíveis. “Essa é a missão da Inoar: oferecer produtos e serviços inovadores para a beleza das pessoas e que promovam bem-estar e satisfação, sempre respeitando o ambiente em que vivemos, os indivíduos e os animais”, afirma Carlos Tabaré, diretor geral da empresa. Com mais de 200 funcionários, a marca vem apostando na implementação da governança e realizou um bom investimento em auditorias nos setores internos, com balanço e setores contábil e fiscal auditados por empresas de
destaque no mercado. A Inoar, hoje, caminha completamente com as suas pernas e possui a autonomia dos setores que a forma. E, para isso acontecer, a empresa investiu na profissionalização da marca com profissionais especializados e de mercado competitivo. “Estamos implantando também sistemas de ponta de gestão e controle de números, que estão intimamente ligados ao crescimento da marca. Não vendemos produtos, são experiências que as pessoas vão ter consigo mesmas quando levam nossos produtos para casa”, completa Carlos.
VOLUME DE EXPORTAÇÃO
O ano de 2017 foi de ascensão para a marca. Mesmo com os números negativos da economia, a empresa conseguiu alcançar um aumento muito expressivo. “Nossa meta de crescimento para o ano era de 40% e os números até então nos dão expectativa de alcançar tal objetivo”, diz o diretor geral da empresa.
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Outro ponto de investimento do ano foi a expansão para outros Estados. “O objetivo é estar presente no maior número de lojas cosméticas do País. Estamos entrando no canal farma com a nossa linha de produtos desenvolvida especialmente para esse nicho. Fechamos contratos importantes com redes nacionais, além de contratos com grandes supermercados do País, dando ao consumidor fácil acesso aos nossos produtos”, completa. No próximo ano, o foco é aumentar o volume exportado para mais de 40 países com representantes oficiais. “A ideia é estar produzindo fora do Brasil daqui três ou quatro anos”, resume Carlos. E para estar mais próximo dos consumidores, a marca também está investindo em um novo canal on-line no YouTube, que apresenta vídeos de produtos e dicas de profissionais do ramo. “Nossa expectativa com a
expansão para novos Estados, novos canais e o aumento do volume de exportação é que continuemos em ascensão”, diz o diretor.
NOVIDADES À VISTA
Ainda esse ano a Inoar promete novidades no portfólio da marca. “Como já é tradição, deixamos para o segundo semestre os lançamentos importantes. Teremos dois programados para áreas cosméticas que a Inoar ainda não tinha adentrado, que são maquiagem e dermocosméticos. Desenvolvemos todas as novas linhas com o intuito de agradar aqueles que já são nossos consumidores, mas também os que não são fiéis à marca”, diz o diretor, que adianta que a empresa está investindo em novo local de trabalho com equipamentos próprios para que o conteúdo interno e o destinado para as redes sociais possam ser produzidos pelos profissionais da própria empresa.
“Como já é tradição, deixamos para o segundo semestre os lançamentos importantes. Teremos dois programados em áreas cosméticas que a Inoar ainda não tinha adentrado, que são maquiagem e dermocosméticos.” Carlos Tabaré, diretor geral da empresa.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
DE OLHO NO SEGMENTO PROFISSIONAL MAGIC COLOR REVÊ PROCESSOS E APOSTA EM ATENDIMENTO PERSONALIZADO AOS SALÕES DE BELEZA
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om quase uma década de atuação no setor, a Magic Color passa por uma importante mudança em seus processos. Usualmente focada em atender lojas, a marca com sede em Brasília e duas filiais – em São Paulo e no Rio de Janeiro –, ajusta sua estratégia para também dar atenção especial aos salões de beleza em 2018. “A crise nos trouxe novas oportunidades, e agora estamos com o foco no nicho profissional”, diz Aline Cleto, diretora de marketing e produtos da Magic Color. Tradicional fabricante de artigos voltados para cabelos loiros ou descoloridos, a empresa investiu na diversificação de suas linhas de produtos como o primeiro passo da expansão e agora trabalha o lançamento de itens com foco em coloração e tratamento dos fios. Para o próximo ano, a marca aposta especialmente na divulgação de seus novos produtos incrementados com nanotecnologia, tendência mundial no mercado de higiene e beleza. “Essa tecnologia, além de garantir um tratamento mais eficaz, traz alguns diferenciais importantes para as fórmulas, como a liberação de fragrância nos cabelos ao longo do dia, por exemplo. Além disso, são produtos que demandam menos tempo – cerca de cinco minutos – para realizar a ação de tratamento”, explica Aline, que destaca ainda a utilização das redes sociais para propagar esse e os demais produtos da marca. A atenção especial dada pela empresa não está só no desenvolvimento de produtos. As áreas de comunicação e o marketing da companhia também têm sido observadas de perto, assim como os profissionais de beleza, foco da Magic Color. “Investimos em treinamentos contínuos e passamos a oferecer vídeos de passo a passo sobre a utilização dos produtos em nossas redes sociais, além de produzirmos diversos posts com dicas essenciais de aplicação das fórmulas de tratamento”, diz a diretora de marketing e produtos da marca de cosméticos.
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LEQUE DE OPORTUNIDADES A LUSTY APOSTA EM ESTRATÉGIAS EFICIENTES PARA SUPRIR A DEMANDA PROFISSIONAL POR PRODUTOS DE QUALIDADE
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mpresas atuantes e visionárias transformam as grandes lições do marketing em oportunidades e negócios. E mais: não há crise que as intimidem. E é assim que a Lusty Professional se posiciona. “Crises econômicas são cíclicas. A economia não cresce eternamente e crises não duram para sempre. O Brasil passa por um dos momentos mais difíceis da história, no entanto, a Lusty nunca investiu tanto. Quando a economia voltar a crescer, tenho certeza que a empresa estará ainda mais forte”, revela Ricardo Navega, sócio-diretor da empresa. Nutrida por uma visão altamente otimista, a Lusty desencadeia uma série de estratégias que considera eficiente: equipe focada em trabalho amplia o leque de oportunidades, fortalece, fideliza e satisfaz seus clientes.
RESPEITO AOS CABELEIREIROS
Continuar vendendo a linha de produtos diretamente para os profissionais é uma das premissas da marca. “Noto que várias empresas estão migrando para o varejo, vendendo direto para o consumidor final, mas mantemos nossa missão de oferecer soluções com exclusividade ao profissional cabeleireiro. É uma questão ética e de respeito. Faz parte de nosso DNA”, destaca Ricardo. Para atender a demanda, no primeiro
semestre de 2017, a Lusty lançou quatro produtos inovadores: Kit KA Power de Tratamento Multibenefícios, KA Máscara com Ômega 3, KA Shampoo de Nutrição Pós-Química e KA Power Pomade voltada para o segmento Barber, um dos mais aquecidos durante esse ano. E, segundo o diretor, há outras novidades na linha de alisamento capilar chegando nesse segundo semestre.
PILARES DE SUCESSO
Canais de distribuição e revenda são mais dois pilares que sustentam e solidificam a Lusty. Tanto é que a marca acredita na importância de manter distribuidores eficazes em todas as regiões brasileiras. Atenta à globalização, a Lusty possui um departamento exclusivo para distribuição e logística com vistas ao mercado internacional e justifica: “é por isso que obtivemos um crescimento de 30% nos últimos dois anos”.
AGENDA ABERTA PARA A EDUCAÇÃO
Comprovando o seu compromisso com o profissional de beleza, a empresa ainda oferece uma programação voltada exclusivamente para sua capacitação. Na Academy Lusty, há diversas opções de cursos, aprimoramento e assessoria técnica. Tudo para que o cabeleireiro obtenha educação de qualidade e possa oferecer um bom atendimento à sua clientela.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
MEIO AMBIENTE PRESERVADO PARA 2018, A DE SÍRIUS LANÇA LINHA QUE NEUTRALIZA RESÍDUOS QUÍMICOS E APOSTA NA PRODUÇÃO DE ITENS VEGANOS E ORGÂNICOS
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a constelação de Canis Major, a estrela Sirius é tida como a mais brilhante e pode ser vista a partir de qualquer ponto da Terra. Em função da cultura empresarial de brilhar, a De Sírius adotou esse nome. “É uma indústria de cosméticos diferente, fundada em 1998, com uma alma verde, que respeita as pessoas e o meio ambiente desenvolvendo produtos que agem de verdade”, conta a proprietária da marca Sabrina Rosa. A familiaridade com a natureza fez com que a marca, que possui mais de 200 itens em seu portfólio, se tornasse referência entre os profissionais de salão. “O cuidado exterior é mais completo por cuidarmos da beleza e preservação do meio ambiente, tratando a água que utilizamos e devolvendo-a limpa para natureza”, diz Sabrina. A sustentabilidade e a preservação ambiental são pilares da marca: todo o esgoto cloacal e resíduo da lavagem dos equipamentos são tratados em duas estações de tratamento distintas, local em que a água sai limpa e pode ser reaproveitada. Além de todo esse cuidado com o meio ambiente, a marca também investe em seus colaboradores por meio de capacitação. “Ampliamos a fábrica e construímos um novo prédio com mais de dois mil metros quadrados e destinamos um espaço para cursos, com uma programação de dois eventos por mês com foco em qualificação profissional”, ressalta Sabrina.
LANÇAMENTO ANTIPOLUIÇÃO
O que estará em alta em 2018 nos serviços e produtos da De Sírius, empresa sediada em Alvorada, no Rio Grande do Sul, é o apelo antipoluição. “A De Sírius busca esse propósito desenvolvendo produtos inovadores e preservando o meio ambiente”, diz Sabrina, que garante que os itens se tornam verdadeiros aliados nas mãos dos profissionais de beleza que têm como ideal realizar o sonho da clientela. No quadro de lançamentos está a linha Detox, que fará a neutralização dos resíduos químicos da água, como o chumbo e cobre, além de componentes que não prejudicam o meio ambiente, como os veganos e orgânicos.
RELACIONAMENTO
“Estamos produzindo vídeos para nosso canal no YouTube com uma comunicação bem direta e informativa”, diz a proprietária da De Sírius. Além disso, ela conta que foi criado um blog com conteúdo para cabeleireiros e consumidor final e há grande empenho no trabalho de outros canais de comunicação digital para estreitar a relação com seu público. Aliás, fazer uma ponte com os dois públicos também é um objetivo da marca para 2018. O profissional é prioridade, mas a De Sírius irá realizar uma comunicação mais ampla para chegar até o consumidor final.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
BEOX PARA TODO MUNDO DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADO E PÚBLICOS É A APOSTA PARA ATRAIR CADA VEZ MAIS CONSUMIDORES
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om um olho no mercado interno e o outro na ampliação dos negócios no exterior, a Beox Internacional se prepara agora para pluralizar seu público-alvo. Responsável por um portfólio com mais de 100 produtos, no qual as colorações são o carro-chefe, a marca vai lançar neste segundo semestre a linha Beox Barber Style com o objetivo de ganhar uma importante fatia do mercado que são os homens. O shampoo para barba, cabelo e corpo Strong Shampoo 3x1, o balm Soft Beard, o tônico que estimula o crescimento dos fios Deep Beard e o óleo Beard Oil prometem pelos faciais ainda mais atraentes. Além disso, segundo a marca, os produtos têm em sua fórmula biotina e outros ativos que acabam com as falhas da barba e do bigode e proporcionam um crescimento saudável dos pelos. “Queremos diversificar o público-alvo e, por isso, estamos investindo nos lançamentos para produtos masculinos. Além de manter a nossa linha para salões tradicionais, podemos explorar outra fatia de mercado, a das barbearias”, explica Rodrigo Pereira Jorge, diretor comercial da Beox, que já soma 12 anos de presença no mercado.
RAIZ BRASILEIRA
Outro foco da Beox para os próximos meses é a linha Brazilian Curly, direcionada a salões especializados em cachos. No total, são quatro produtos que foram desenvolvidos para
valorizar a beleza dos cabelos encaracolados e crespos: o shampoo hidratante Moisturizing Curly, a máscara de tratamento Intense Curly, o ativador de cachos umectante Extreme Curly Cream e o spray definidor Perfect Curly. A Brazilian Curly acompanha outra tendência que tem crescido no Brasil e é aposta forte da Beox, principalmente por ser uma linha com produtos Total Free. Ou seja: livre de sulfato, silicones, óleo mineral e parabenos. “Queremos investir em produtos que valorizem a beleza natural das nossas clientes, como linhas específicas para determinados tipos de cabelos, e também em cosméticos veganos, pois hoje em dia há uma grande preocupação [dos consumidores] com os ativos presentes na formulação do que usam”, conta Jorge.
SEM FRONTEIRAS
Estratégia da marca desde a sua criação, a expansão para outros estados brasileiros e outros países ganhou mais força nos últimos dois anos e segue como meta para 2018. A Beox fecha 2017 com presença em Mato Grosso, no Sergipe, na Paraíba, em cidades do interior paulista onde não havia revenda, além dos Emirados Árabes e Itália. “Diante do cenário financeiro brasileiro, o mercado da beleza tem sofrido um grande impacto. Por isso, a Beox se prepara para investir mais no mercado internacional e explorar melhor o diferencial dos nossos cosméticos em outros países”, detalha Rodrigo Jorge, que acrescenta: “o nosso planejamento visa o crescimento de 25% de faturamento de vendas no exterior”.
TREINAMENTOS PARA FACILITAR O DIA A DIA
No próximo ano, a Beox adianta que promoverá diversas ações em seu Centro Técnico para capacitar os profissionais, já que acredita que essa é uma das maneiras mais estratégicas de difundir a marca, oferecendo treinamentos que facilitarão o dia a dia no salão de beleza. Na agenda, já estão previstos cursos de cortes, colorimetria, tendências e de tratamentos para cachos e para barbas.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
EXALTAÇÃO DA DIVERSIDADE LISSÉ APOSTA NO MOVIMENTO DA VALORIZAÇÃO DE CADA BIOTIPO PARA LANÇAR LINHAS DE PRODUTOS ESPECÍFICAS
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esde a sua criação, há nove anos, a Lissé tem a proposta de oferecer aos consumidores uma experiência multissensorial, com praticidade e resultado superior. Para isso, em 2017, investiu fortemente em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e expandiu o parque fabril para trazer ao mercado um novo conceito de hair care, com produtos de alta performance, que permitem resultados instantâneos e duradouros. Mas isso não é tudo. De olho nas novas tendências de consumo, a marca, do grupo Pegaroli Cosmecêutica, acredita que 2018 é o ano da exaltação à diversidade. “A cada dia, a moda está mais dinâmica e democrática, em especial quando falamos em hair fashion. Não existe mais um padrão a ser seguido: os cabelos se transformaram em uma fonte de expressão. Por isso, a Lissé aposta em uma linha diversificada para os mais variados tipos de cabelos e gostos; seja na linha de manutenção e tratamento,
que revela a beleza singular e natural dos cabelos com produtos específicos para valorizar cada biotipo; ou na linha de transformação, que soma mais de 60 nuances de coloração para que nossos consumidores mudem e ousem sem comprometer a saúde dos fios”, explica Allan Oliveira, CEO da marca. O executivo ainda reforça que a Lissé acredita na beleza da singularidade de cada fio e na essência de cada biotipo. “Trabalhamos para reunir os melhores elementos e revelar a perfeição que a natureza se encarregou de criar”, resume. Ainda segundo ele, a empresa faz desde o desenvolvimento de produtos aos testes, incluindo a fabricação e o envase na sua sede para garantir a melhor experiência e preços competitivos aos consumidores. Oliveira diz que a fidelização dos clientes está no centro da estratégia da companhia. “Zelamos pela qualidade e pela inovação constante para contarmos com alto índice de recompra e consciência. O
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“Zelamos pela qualidade e pela inovação constante para contarmos com alto índice de recompra e consciência. O desempenho do nosso produto é nossa principal vantagem competitiva.” Allan Oliveira, CEO da Lissé
desempenho do nosso produto é nossa principal vantagem competitiva”, argumenta ele que se diz otimista para 2018: “ampliamos nossa capacidade produtiva e investimentos em aumento e qualificação da nossa equipe, pois esperamos um desempenho bem positivo nos próximos períodos”, completa o CEO.
LANÇAMENTOS
Presente em quase todos os Estados do Brasil e com a proposta de aumentar as exportações, a marca acaba de lançar quatro linhas no mercado, já de olho no cumprimento dos objetivos do próximo ano. O tratamento profissional Full HD é um reconstrutor que recupera danos de processos químicos e processos externos graças às moléculas multifuncionais e à tecnologia high definition incorporada do silício. Outra novidade é a linha de manutenção Native
Secrets – composta de Lissé Native Secrets Ultra-Hidratante, a Linha Native Secrets Argan Nutrition, o Lisse Native Secrets Reconstrução e o Lissé Native Secrets Pré-Shampoo – e usa ativos naturais para transformar a saúde dos cabelos. Já a linha Lissé Caviar e Pérolas promete um tratamento profundo das camadas mais internas da fibra capilar. Os dois princípios ativos são ricos em vitaminas A, D, E, B1, B2, B6, minerais e oligoelementos. A Lissé Spa Detox, por sua vez, foi desenvolvida para limpar e purificar suavemente os cabelos, de modo a eliminar resíduos de poluição e produtos químicos que prejudicam a saúde capilar. “Sua poderosa tecnologia Hydra-micelar age como um ímã, captando as impurezas sem agredir os fios e reequilibrando a oleosidade para um efeito mais leve e duradouro”, garante Allan Oliveira, que antecipa: “estamos preparando muitas outras novidades. Mas, por enquanto, ainda é surpresa”, finaliza.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
VISÃO AMPLIFICADA DE NEGÓCIO UM DOS SEGREDOS DO SUCESSO DA ANEETHUN É O COMPROMISSO COM OS PROFISSIONAIS DA BELEZA
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os anos 1990, o mercado nacional teve vários empreendedores motivados a apostar em novos negócios e o segmento da beleza teve um verdadeiro ‘boom’ de lançamentos e projeção mundial. Em perfeita sintonia com esse momento, a Aneethun plantou seus frutos e vem colhendo um notório reconhecimento mercadológico. É como destaca o gestor comercial Fábio Florence: “desde que entrou no mercado, a empresa investe forte para trazer inovações e soluções inteligentes aos clientes que estejam em sintonia com as principais tendências mundiais”. Assim, a Aneethun reforça, ano após ano, a importância de validar os laços de parceria entre os profissionais e seus clientes fidelizados para crescer e ser reconhecida como uma empresa de qualidade.
PLANEJAR PARA CRESCER SEMPRE
Enfrentar sucessivas crises econômicas de frente é uma missão para poucos. “Somos atentos ao planejamento mercadológico permanentemente. Em 2017, reforçamos a
importância de planejar ações que preparem cada vez mais a equipe de profissionais para que possamos tomar decisões mais assertivas e com agilidade”, diz Fábio. E as previsões para 2018? O gestor é categórico em afirmar que será um ano desafiador, mas que, na contramão da crise, a empresa tem investido fortemente no desenvolvimento de seus colaboradores e busca na educação um diferencial competitivo.
BALANÇO ALTAMENTE POSITIVO
O gestor comercial da Aneethun acredita que inovar é uma das ações fundamentais quando se refere à beleza. Até por isso e com absoluto comprometimento mercadológico, a Aneethun lança produtos dermatologicamente testados, formulados com alta concentração de ativos e tecnologicamente corretos. Ele destaca que as linhas AntiQuebra (o Cronograma Capilar Profissional) e Detox System foram os dois principais lançamentos de 2017 e prevê bons negócios nessa trilha. “Ambas trazem soluções inteligentes aos salões
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de beleza. A linha de tratamento AntiQuebra fideliza a clientela, uma vez que inclui um cronograma capilar e faz com que ela retorne semanalmente ao salão para dar continuidade ao serviço. A linha Detox System está em evidência e promete incrementar nosso negócio. Fecharemos o ano com chave de ouro”, prevê. A Aneethun reforça ainda sua solidez no modelo de franchising – seus franqueados são distribuidores exclusivos dos produtos por áreas geográficas. Outro dado consistente é que a marca está presente em mais de 60 mil salões de beleza pelo País. Partindo de uma média de cinco a 10 profissionais por salão, conclui-se que, hoje, aproximadamente 500 mil profissionais de beleza usam a marca que é, inclusive, encontrada em todo o território nacional. Para 2018, a empresa se manterá atenta às necessidades da clientela com o objetivo de continuar sendo reconhecida como uma empresa de vanguarda e antenada com as inovações tecnológicas.
FIDELIZAÇÃO E EDUCAÇÃO
Nos últimos anos, a Aneethun conquistou a supremacia mercadológica por ter notado a mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros e primar pela qualidade dos produtos, uma das exigências desse público. O investimento da empresa em educação é
“Desde que entrou no mercado, a empresa investe forte para trazer inovações e soluções inteligentes aos clientes que estejam em sintonia com as principais tendências mundiais.” Fábio Florence, gestor comercial.
outro ponto alto. Em 2017, lançou a Universidade Aneethun, plataforma de EAD (ensino a distância) direcionada aos consultores e franqueados da marca, que inclui treinamento técnico para lidar com os produtos, procedimentos e possibilidades de protocolos. Pela plataforma, inclusive, os franqueados podem receber orientações de negócios e seguir aulas sobre técnicas de vendas, fidelização de clientes, entre outras informações relacionadas ao sucesso de negociações. A Academia Aneethun mantém workshops em diversas cidades, onde especialistas ensinam técnicas variadas, incluindo mechas, luzes, cortes e estilos. “O departamento educacional sempre se preocupa em trazer conteúdo relevante. Não é à toa que em 2017 deveremos capacitar mais de 10 mil cabeleireiros pelo País”, comemora Fábio.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
PERSONALIZAÇÃO EM PAUTA MUTARI SEGUE TENDÊNCIA DE CUSTOMIZAÇÃO E LANÇA KIT DE TRATAMENTO EXCLUSIVO
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ara se destacar no setor, os salões de beleza estão focados na customização dos serviços para, além de oferecer um serviço ainda mais especializado, atender às necessidades específicas de cada cliente. De olho nesse movimento, a Mutari, especializada em produtos de beleza profissional e home care, aposta no lançamento do “Yogo Beauty” como sua grande novidade de 2018. O kit foi desenvolvido para tratar de maneira particular cada tipo cabelo. “O conjunto é formado por um creme de base e as fórmulas de tratamento vêm separadas. A ideia é possibilitar ao profissional a elaboração de um plano de tratamento individual para cada cliente, assim como o nutricionista que indica um planejamento alimentar. O tratamento
“Daremos ainda mais atenção à produção e divulgação dos vídeos veiculados nas redes sociais para orientar o uso dos outros itens de maneira leve e direta.” France Bastistelli, diretora de pesquisa e desenvolvimento da Mutari
dura quatro semanas, o que contribui também para incentivar a periodicidade das visitas aos estabelecimentos”, diz France Batistelli, diretora de pesquisa e desenvolvimento da Mutari. Outra aposta da marca para o próximo ano é a ampliação do uso de ingredientes naturais nas fórmulas, uma tendência mundial. “A partir das inovações feitas na linha ‘Black Multi Cachos’, estamos desenvolvendo um produto voltado para higienizar os cabelos descoloridos, com menos sódio e livre de parabeno, petrolato e silicone. Isso porque percebemos que as loiras estão aderindo ao Low-Poo [método de lavagem capilar que hidrata e limpa ao mesmo tempo, geralmente utilizado em cabelos cacheados], para melhorar a textura dos fios”, analisa France. Outra vantagem da utilização de ingredientes naturais nas composições é a multiaplicação. A linha ‘4 Man’ já apresenta esse conceito no shampoo ‘Barber’, que serve também para tratar a barba e ainda pode ser usado como sabonete. Um grande desafio em relação a esses artigos é acostumar os profissionais em relação à dinâmica de utilização; o shampoo, por exemplo, quase não faz espuma. “Daremos ainda mais atenção à produção e divulgação dos vídeos veiculados nas redes sociais para orientar o uso desses e dos outros itens de maneira leve e direta”, planeja France.
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PERSPECTIVAS EMPRESAS 2018
TECNOLOGIA EM TODAS AS FRENTES APÓS UM ANO DE 2017 BOM, A HOBETY PROFISSIONAL FOCA NA NANO TECNOLOGIA E MATÉRIAS-PRIMAS ORGÂNICAS PARA SE DESTACAR
serão lançados o Cronograma Capilar, o Finalizador Fios de Ouro, com nanopartículas de ouro, e um anabolizante capilar.
TERCEIRIZAR E EXPORTAR
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ema recorrente durante o ano, a crise econômica não foi impedimento para a Hobety Profissional ao longo de 2017. Apesar de não divulgar números, a empresa revela que registrou um crescimento significativo, fator que possibilitou a ampliação em cinco vezes da área fabril da marca, localizada na cidade de Itapira, em São Paulo. Consolidada no mercado como uma empresa que preza pela excelência na fabricação de produtos no segmento cosmético, a marca – que conta com mais de 200 itens em seu portfólio - se destaca pelo constante lançamento de produtos: sejam novas linhas, redesign de embalagens, aperfeiçoamento de formulações, entre outros. “Isso é feito pensando especialmente no cliente para que ele ande lado a lado com as inovações mundiais do segmento. Os cabelos dizem muito sobre cada pessoa e a Hobety Profissional tem como maior objetivo estar junto a seus clientes na certeza de que a beleza é um poder a ser revelado diariamente e que se conhecer faz parte da felicidade plena”, afirma Maurício Morais, gerente de marketing. Entre os destaques do portfólio da marca estão a Coloração Riviera Color e a Máscara S.O.S Banho de Ouro. Mas, nesse ano, ainda
Com um total de 50 colaboradores diretos na área fabril e mais 250 distribuidores autorizados em todo o Brasil, a Hobety quer aproveitar sua experiência e oferecer um serviço terceirizado de produção de coloração a outras empresas. “Começaremos a produzir para empresas que queiram lançar suas marcas de coloração, visto que somos uma das poucas empresas cosméticas do Brasil que produz 100% a própria coloração”, diz Maurício. Visando o crescimento de suas exportações para o Oriente Médio e América do Sul, a empresa pretende, em 2018, dar mais destaque aos produtos específicos. “O mercado europeu tem grande aceitação por produtos com queratina brasileira”, conta o gerente de marketing dando uma ideia sobre qual será o foco da marca.
PARA TODOS
Para a Hobety, a tecnologia deve estar presente tanto no desenvolvimento de seus produtos quanto no treinamento dos funcionários. Por isso, a empresa planeja, no próximo ano, investir em nanotecnologias e matérias-primas orgânicas. Já para os funcionários serão disponibilizados treinamentos on-line com a ideia de capacitar a distribuição autorizada com informações técnicas avançadas sobre as linhas de produtos. Além disso, a empresa tem um canal no YouTube, onde disponibiliza vídeos sobre seus produtos, novas técnicas e também vídeos motivacionais. Parcerias com blogueiras e Youtubers também fazem parte do dia a dia da empresa que, desde 2016, foca nesse movimento e tem, hoje, a modelo e apresentadora Nicole Bahls como o rosto oficial da marca. De acordo com Maurício, investimento em mídia televisiva de abrangência nacional também está entre os tópicos do próximo ano.
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PERSPECTIVAS SALÕES 2018
UM PASSO À FRENTE A MIX USE MAPEIA AS NECESSIDADES DOS SALÕES PARA OFERECER SOLUÇÕES COMO PARTE DE SUA ESTRATÉGIA
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escobrir as necessidades mais latentes dos salões foi a maneira encontrada pela marca gaúcha Mix Use para manter o ritmo das vendas em meio à crise. “Notamos a diminuição dos pedidos pelos salões como reflexo da menor frequência de visita dos clientes nesses estabelecimentos. Nossa principal inovação no último ano tem sido elaborar métodos para enfrentar esse período de instabilidade”, conta Emmanuel Perez, CEO da companhia. A primeira ação se deu no oferecimento de produtos multifuncionais aos cabeleireiros. “Entendemos que o estoque físico dos salões é pequeno e também custa caro manter itens que não são usados com frequência”, pontua Perez. Outra importante percepção foi a de que muitos procedimentos solicitados pelos clientes não podiam ser realizados por conta da fragilidade dos cabelos após inúmeros processos químicos. “Pensamos em um produto que pudesse contribuir para que o salão não perdesse esses fregueses e
uma das nossas principais apostas para 2018 é a reconstrução instantânea de queratina”, diz. Segundo Emmanuel, a aposta é o Programa Proteomics, que recria a estrutura de fios danificados em minutos e possibilita a aplicação de outros procedimentos. “Uma tendência que se destaca para o ano que vem são os cabelos longos, por isso outro item a ser amplamente trabalhado nos próximos meses é o PowerFit, focado em fortalecer os fios mais extensos”, adianta. O treinamento dos profissionais também está no topo da lista de prioridades da marca, que segue a tendência internacional do mercado e aposta em vídeos de capacitação. “O nosso diferencial está na forma da produção dos pequenos filmes. Mapeamos as principais dúvidas dos cabeleireiros e produzimos os vídeos a partir delas. Ao explicar, por exemplo, como transformar um cabelo ruivo em loiro, naturalmente orientamos qual a melhor aplicação dos produtos”, resume Perez.
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PERSPECTIVAS SALÕES 2018
DE OLHO NO MERCADO BRASILEIRO A GOLDWELL APOSTA NOS COLABORADORES E PARCERIAS COM CABELEIREIROS PARA EXPANDIR E INTENSIFICAR SUA PRESENÇA NO BRASIL
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stabelecida pelo mundo em salões de alto padrão, a Goldwell tem raízes na Europa e Ásia, mas desde 2015 tem apostado no Brasil. A marca pertence, desde os anos 80, ao grupo Kao, multinacional japonesa que atua nos segmentos de cosméticos, higiene e limpeza. E segundo Olaf Jentjens, diretor geral da Kao Salon Brasil, Goldwell, o que estimula o planejamento de estratégias do time é o clima organizacional. “É o melhor possível e, certamente, um atrativo a mais para os colaboradores. É uma coisa muito forte em nossa cultura. Seguimos ‘arrumando a casa´, fazendo os ajustes necessários para termos, em breve, um time de excelência”, prevê. Ele conta ainda que a Goldwell promove, cada vez mais, atividades internas que estimulam uma perfeita integração entre os membros do que chamam “Triângulo de ouro: Educação, Vendas e Marketing”. E é dentro desse conceito que a marca espera obter inúmeros parceiros no Brasil. “Estamos expandindo nosso quadro de colaboradores diretos, tentando obter um mix de gente com muito conhecimento de mercado e um nome sólido na indústria, além de jovens talentos com sangue novo”, afirma.
PESQUISA E LANÇAMENTOS
Por ser uma empresa experiente e referência no mercado, a Goldwell possui um departamento de Pesquisa e Desenvolvimento de ponta
com os mais habilitados pesquisadores do mercado. “Nossa meta em 2018 é continuar esse trabalho, com o mesmo approach e estando cada vez mais afinados com nossos clientes”, afirma Ednice Duarte, gerente de marketing da KAO Salon Brasil, Goldwell. “Realizamos um lançamento vitorioso de uma verdadeira revolução na categoria de cor com a Elumen, nossa coloração física. Cada vez mais vemos reconhecida nossa liderança tecnológica no mercado”, reforça Ednice que ainda diz que, com acessórios exclusivos as preparações ocorrem limpas, econômicas e precisas. Ou seja, próprias de utilizações assertivas e sofisticadas.
BALANÇO DO MERCADO
Sobre 2017, Ednice afirma que o resultado não poderia ser melhor. “Seguimos exatamente no ritmo de expansão que tínhamos projetado. Nossa estratégia prevê uma distribuição focada no qualitativo e não num alto número de salões. Trabalhamos à moda antiga, com uma presença muito intensa no cliente, conhecendo seu negócio, rotina e necessidades”, diz. De olho no próximo ano, Ednice adianta: “temos muitos lançamentos vindo por aí e acrescentaremos mais opções ao nosso portfólio. Estamos muito animados com o que o ano de 2018 vai trazer”.
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UNIVERSO DIGITAL
DIGITALIZAR PARA CRESCER DESCUBRA O PODER E A FACILIDADE DAS FERRAMENTAS DIGITAIS PARA O DIA A DIA DO SEU SALÃO
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beleza também está digitalizada. O mundo e os negócios estão ao alcance dos dedos através dos aplicativos. Para os gestores, a maior vantagem das ferramentas digitais é a presença de inúmeras opções gratuitas ou com valores irrisórios, se comparados aos benefícios e funcionalidade que oferecem. “Hoje, estar na internet não é mais uma opção. As mídias sociais são ferramentas de maior penetração na sociedade. O tempo de uso destas plataformas vem crescendo a cada dia, tornando este canal o principal formador de opinião” , ressalta Juliano Kimura, CEO da Trianons e eleito em 2015 como melhor profissional de mídias sociais pela Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Ele diz ainda que não adianta ter milhares de ferramentas de gestão no seu negócio se você não está inserido nas redes sociais.“A internet possui muitas ferramentas interessantes para divulgação de seu negócio, porém, as pessoas ainda não conhecem suas funcionalidades”, diz. MÍDIA OTIMIZADA Não ter medo de arriscar e errar é o segredo para ter sucesso no universo da gestão online. Juliano Kimura indica que criar uma identidade é um dos principais segredos para usar a tecnologia a seu favor. “Criar algo com sua própria identidade tem um resultado muito acima da média”, diz. O especialista ainda alerta para os erros mais comuns: “o tempo de vida de uma publicação é muito curto. Por isso, temos que produzir conteúdo com uma boa qualidade e frequência. Uma boa dica é alternar diferentes tipos de publicação. Intercale fotos e texto com gifs animados, vídeos, anúncios em carrossel, galerias e montagens. Sabendo dosar, ferramentas como Facebook e Instagram podem ser poderosos ambientes de vendas e divulgação”, ensina Juliano.
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INVESTIMENTO INTELIGENTE Pensando em facilitar a vida dos anunciantes, as empresas de tecnologia vendem pacotes de investimento para que os gestores alcancem mais pessoas. “Hoje é muito complicado navegar por esse universo apenas com publicações sem investimento. Para não investir dinheiro a toa, o mais importante é você não criar campanhas para o famoso ‘todo mundo’. Lembre-se que as redes sociais são como o jardim da sua casa. Você precisa regar todos os dias pra manter o jardim bonito e saudável. O ideal é sempre estar alimentando sua rede com bons conteúdos e investir um pouco para chegar ao público adequado”, finaliza Juliano Kimura.
“A internet possui muitas ferramentas interessantes para divulgação de seu negócio, porém, as pessoas ainda não conhecem suas funcionalidades.” Juliano Kimura, CEO da Trianons
MARKETING MAPEADO Investir em promoção considerando a geografia ao redor do negócio é a maneira mais moderna e eficiente de divulgação. Esse processo é chamado de Marketing Geográfico ou Geomarketing, que consiste em uma técnica de venda levando em conta o mapa e análise de dados como componente no processo de tomada de decisões na gestão de vendas, trade e marketing. “O Geomarketing é um conceito muito explorado atualmente, mas ainda é muito novo para anunciantes de lojas físicas. Acredito muito nesse conceito para o setor de serviços de beleza. Com anúncios que levam em consideração o local onde o anunciante está inserido, o gestor ou profissional de beleza conseguem segmentar sua ação por local. Assim conseguimos trabalhar muito melhor a informação e ter resultados diferenciados. Com o geomarketing, temos uma unidade entre o espaço físico e o digital. Esse é o caminho, ainda mais para o setor da beleza, que a presença física é fundamental”, orienta Fernando Belfort, analista Google/Waze. A implementação do Geomarketing permite identificar com maior assertividade o tamanho do
mercado, perfil do público alvo, posicionamento da concorrência, comportamento de compra e cobertura de vendas em estados, cidades, bairros e ruas, proporcionando suporte a decisões mais assertivas, redução de riscos, otimização de investimentos e melhores resultados comerciais. Fernando explica a função do sistema de navegação como ferramenta de geomarketing. “O Waze para marketing foi criado pensando no pequeno empresário, oferecendo ferramentas práticas e intuitivas. A plataforma é self service, ele entra, preenche, aplica o cartão e já pode desfrutar da presença de anúncios no aplicativo. Trata-se de um cartão de visitas digital”, explica. Além de ser visto pelas pessoas que estão passando pela
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região, o gestor também consegue estudar os engajamentos que teve e quantas impressões alcançou por período. “Para anunciantes de médio a grande porte, temos uma equipe para dar suporte. Trabalhamos com o modelo de CPM (custo por mil impressões). O investimento mínimo mensal é de R$ 200 para ter cerca 50 mil impactos. Se algo não está funcionando na campanha, ele consegue trocar o logo, reescrever o anúncio, mudar as ofertas e ir testando o engajamento e navegações de acordo com os resultados, além de realizar promoções agressivas nos horários e dias da semana que preferir. Essa é a beleza da ferramenta, diferente do flyer, que te deixa às escuras com relação aos resultados”, finaliza.
Além do Waze, há outras opções de ferramentas disponíveis no mercado. Saiba mais sobre cada uma delas: Waze: um dos maiores aplicativos de trânsito e navegação do mundo baseado em uma comunidade. SIG’s Web: disponibiliza todas as informações necessárias para a análise de Geomarketing (bases cartográficas e dados). Radar Sebrae: oferece análise e pesquisa de dados geográficos para quem deseja abrir um negócio.
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MACROTENDÊNCIAS
MUNDO EM SINTONIA SAIBA COMO NASCE UMA MACROTENDÊNCIA E QUAL SUA INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO E NOS HÁBITOS DE CONSUMO MUNDIAL
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omo o mercado da beleza vai se comportar nas temporadas futuras? O que será tendência de consumo no próximo ano? Todos os dias, grandes empresas trabalham, pesquisam e observam o movimento das pessoas nos quatro cantos do mundo só para responder esses questionamentos com previsões assertivas sobre os hábitos de consumo mundial. Presente em mais de 80 países, a WGSN, líder mundial em previsão de tendências de moda e consumo, é um dos principais termômetros de moda. “Duas vezes ao ano, nossos pesquisadores se reúnem em evento interno chamado Trends Week. Depois de uma imersão, saímos com três ou quatro movimentos que vão direcionar vários setores pelos próximos três anos. Quando uma expressão começa a acontecer repetidamente, sabemos que existe algum motivo. Ao entender o gatilho, mapeamos o movimento”, explica Daniela Dantas, diretora da WGSN MINDSET. As macrotendências consistem em todos os grandes movimentos ou correntes socioculturais que influenciam as sociedades, a cultura e o consumo durante longos períodos de tempo. Através delas, podemos observar os comportamentos que irão guiar escolhas futuras nos campos da moda, arte, gastronomia, design, etc. “Tendências não são universais para todos os públicos, isso é uma premissa. Por isso, fazer o filtro ao invés de absorver todas as tendências que o mercado impõe é importante. Conhecer o consumidor e a sua marca antes de apostar em algo é um ponto de partida para nossos projetos sob medida. O nosso trabalho junto a Beauty Fair, por exemplo, é feito a muitas mãos. Somos especialistas em tendências e a Beauty é a especialista no mercado de beleza, conhece o seu público”, contou Daniela sobre a parceria da WGSN com a Beauty Fair, principalmente na criação das campanhas de cada edição da feira.
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CONCEITO POPULARIZADO
“Para adaptar uma macrotendência para o consumidor final é necessário conhecer seu público e o contexto onde está inserido o seu negócio. Para que uma tendência funcione, a empresa precisa conhecer profundamente com quem ela se relaciona. Não existe um único caminho, tudo depende do segmento e com quem queremos falar. O gestor/dono do salão não precisa aplicar todas as tendências, deve existir um filtro. Ele precisa saber o que está acontecendo e decidir o que é prioridade para o salão dele e o que, de fato, vai agregar valor para sua cliente. Falar “não” para uma tendência mostra segurança e conhecimento da sua marca e do seu target”, completou Daniela.
“Para que um elemento se torne uma macrotendência, ele deve existir em muitas regiões isoladas. Ele deve ser percebido em âmbito local e mundial. Não adianta estar acontecendo no mundo e não estar acontecendo no seu jardim” Blanca Lliahnne Cernohorsky, CEO na LEXUS Groupe Carlin + Pantone
COR: EXPRESSÃO SOCIAL
As cores também têm grande importância nos movimentos globais de consumo e comportamento. Blanca Lliahnne Cernohorsky, CEO na LEXUS Groupe Carlin + Pantone explica: “as macrotendências acontecem quando um fenômeno é percebido como real por três grupos em três momentos distintos. Primeiro os cool hunter (pesquisadores), depois pelos early adopters (influencers e caçadores de tendências) e, por último, pelo consumidor final. Para que um elemento se torne uma macrotendência, ele deve existir em muitas regiões isoladas e ser percebido em âmbito local e mundial. Não adianta estar acontecendo no mundo e não estar acontecendo no seu jardim. As tendências entram e saem muito rápido de moda, já a macrotendência é algo mais permanente e duradouro”, explica.
Toda macrotendência está associada a uma mensagem e a um desejo social. “A sustentabilidade está em tudo! Hoje as pessoas estão mais conscientes em relação à reciclagem e a preservação do verde. O Greenery, por exemplo, quer passar uma mensagem de reconexão. Com essa macrotendência, as pessoas voltaram a colocar vasos dentro de casa, por exemplo.”, diz Blanca sobre o verde Greenery, eleito a cor do ano de 2017 e que foi anunciado pela Pantone em dezembro de 2016.
TENDÊNCIA EM CONSTRUÇÃO
Para manter os profissionais antenados, Blanca Lliahnne fala sobre a atual movimentação mundial que já aponta outra possível cor que permeará diversas áreas, incluindo moda, beleza, arquitetura, entre outras. “Hoje, uma
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macrotendência em construção são as cores púrpuras. Nem todos estão usando ainda, mas já começou um movimento de divulgação desses tons. Se observarmos, tudo o que é moderno e luxuoso. Tem um lilás, um roxo envolvido. Em consultorias, a cor já é citada há uns dois anos, mas só agora aparece em peças comerciais. Estamos atentos a esse movimento, pois tudo indica que vai virar uma macrotendência”, revela. Associados a situações fúnebres, os tons púrpura precisam ganhar novos significados para que o mundo olhe de maneira positiva para essas tonalidades. “Veículos como a Pantone e Carlin trabalham os tons de roxo em situações agradáveis e benéficas. O púrpura quente está associado à vida, frutas silvestres, primavera, flores e alegria. A grande mensagem do púrpura é status. Ainda será muito falada, pode apostar!”, prevê Blanca.
CURIOSIDADE
Tendência: É uma inclinação ou uma preferência por determinadas coisas ou movimentos. A característica de uma tendência é que essa inclinação aconteça em um âmbito menor e local.
Macrotendência: É um conjunto de
movimentos de comportamento ainda incipientes e conceituais, que estão acontecendo em vários lugares do mundo ao mesmo tempo. Esses movimentos possuem expressões diferentes, mas que se conectam por uma motivação comum.
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