Limites e bordas Os limites externos e internos dos parques naturalizados precisam ser planejados. Se os pais, mães e cuidadores sentirem que as crianças estão seguras, dentro de limites claros, é mais provável que relaxem e as deixem correr e brincar livremente. Limites externos: em locais como praças urbanas, onde há tráfego de veículos próximo, é possível pensar no desenho dos limites externos lançando mão de recursos paisagísticos como cercas vivas, de forma a garantir a segurança das crianças. Estratégias ou elementos de redução da velocidade dos veículos nas imediações também podem funcionar (acalmamento do trânsito). Em espaços mais protegidos, como parques urbanos, as cercas vivas podem oferecer a ideia de contorno. Elas são alternativas de custo relativamente baixo e podem oferecer segurança e beleza. Diferentes espécies exigem diferentes manejos e possuem tempos de crescimento variáveis. Recomenda-se a escolha de espécies já adaptadas ao clima da região. Algumas espécies de cercas vivas para bordas externas: clúsia, murta, giesta, caliandra e azaleia. Limites internos: cercas e delimitações internas devem refletir a estrutura física do local e os padrões de atividade dentro dele. A vegetação pode ser um sistema de bordas eficaz, ajudando a diferenciar os espaços, separá-los daqueles adjacentes e adicionar uma sensação de mistério, protegendo os ambientes mais frágeis. As barreiras verdes baixas
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