Cem Escolas da República
Requalificação da Escola Oliveira Júnior
Foi inaugurada a ampliação Escola Básica dos Ribeiros
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Em Outubro, Levanta-te e Actua! pág. 4
A implantação da República pág. 4
S. Martinho no agrupamento pág. 6
A inauguração da ampliação da Escola Básica dos Ribeiros, do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, foi integrada no programa de inauguração das Cem Escolas da República, no passado dia 5 de Outubro.
Dia do Diploma na Oliveira Júnior
Dia da Pessoa com Deficiência
A luta contra a SIDA continua... pág. 7
Actividade das
Por uma Educação Inclusiva Bibliotecas
pág. 8-9
Experiências empreendedoras pág. 12
Associações de Pais e de estudantes pág. 15 pág. 2
Ao serviço da comunidade escolar desde 1985
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ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA OLIVEIRA JÚNIOR Avenida Adelino Amaro da Costa 3700-023 S. João da Madeira
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Feliz Natal Bom Ano 2011
2 100 Escolas da República
Inauguração da ampliação da Escola Básica dos Ribeiros DR
A ampliação da Escola Básica dos Ribeiros, do Agrupamento Oliveira Júnior, foi inaugurada no âmbito das 100 escolas integradas nas comemorações do Centenário da República, no passado dia 5 de Outubro. A cerimónia contou com a p resença do Secret ário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, que vi sito u a Esco la d os Ribeiros, alvo de recente intervenção que permitiu aumentar o número de salas de aula, bem como criar infraestruturas de apoi o educativo mais modernas e confortáveis. Graças a estas obras, esse estabelecimento de ensino sanjoanense tem ag ora uma mai or capacidade que abrange também o ensino pré-escolar.
Pormenor da inauguração oficial
Dr. Castro Almeida, presidente da autarquia de S. João da Madeira
Dr. Alexandre Ventura, Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Dr. Mário Coelho, Director do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior
Surpresa, alegria e muita emoção no Dia do Diploma da Escola Oliveira Júnior A Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior atribuiu, no passado dia 8 de Setembro, o prémio de Mérito, instituído pelo Ministério da Educação, prémios de Excelência e de Valor, instituídos pela escola, reconhecendo e valorizando, desta forma, os alunos com melhores resultados, maior dedicação e melhor desempenho escolar, bem como as acções meritórias praticadas na comunidade. Os prémios da responsabilidade da escola – Quadro de Excelência e de Valor – estão definidos no Regulamento Interno do Agrupamento que, para além do reconhecimento público destes alunos, prevêem a atribuição de um valor simbólico de 50€ para o 2º Ciclo, 75 € para o do 3º Ciclo e 100 € para o do Secundário. Ao aluno seleccionado para o Prémio de Mérito, o
Mário Coelho ladeado pelos premiados Afonso Pinto Oliveira e Rui Pereira Ministério da Educação ofereceu 500 €. Na sessão solene do Dia do Diploma, o Director do Agrupamento Oliveira Júnior, Dr. Mário Coelho, agradeceu a presença dos alunos finalistas e alunos premiados, familiares, professores e representantes das instituições locais. No seu discurso de abertura, o Director elogiou o trabalho, a dedicação e esforço de
todos os que contribuíram para o sucesso educativo destes alunos que vão iniciar uma nova fase das suas vidas, desejandolhes muita perseverança e realização pessoal. A terminar, Mário Coelho retomou o lema do seu projecto de escola, sublinhando o papel dos valores, das relações interpessoais e da humanização dos espaços, no desenvolvimento educativo dos
Alunos do Quadro de Excelência e de Valor da Escola nossos alunos. A Escola de Dança Luísa Mendonça e a Academia de Música de S. João da Madeira colaboraram na animação da sessão, apresentando duas actuações dos seus jovens alunos. No final, Ana Emanuela, aluna do 12º ano G, encerrou a sessão interpretando um tema que emocionou os presentes.
Luísa Correia
Prémio de Mérito Curso Cientifico – Humanísticos Afonso Silva Costa Pinto Oliveira Curso Profissionais Rui Miguel Bessa Pereira
Quadro de Excelência Inês Zita Justo – 6ºA, Oliver Stefan Kungel 9ºA, Ruben Azevedo Sousa – 11ºE
Quadro de Valor Nuno Resende Costa – 6ºD, Daniela Costa Santos - 9ºD, Filipe Rui R. Oliveira – 12ºB
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Mário Coelho, em entrevista... Os alunos do 8ºA entrevistaram o Dr. Mário Coelho, Director da Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, uma vez que esta foi profundamente remodelada e é, agora, a mais moderna da região. Jornal Nacional (JN) - Agora que temos uma escola nova, está satisfeito? Director (D): Com a escola que tenho, ainda não.... Mas quando a escola estiver toda pronta e tiver tudo aquilo que está previsto, eu vou ficar satisfeito. Para já, ainda está muito longe da realidade. Mas estou muito satisfeito, é um dos sonhos de um professor que está aqui há 23 anos, que gosta da escola, que se sente bem aqui e que quer que isto seja cada vez melhor. Isto vai ser uma mais-valia, vai-se tornar na melhor escola (edifício) desta região, depois, falta o resto. JN - Sente, de alguma forma, a satisfação dos alunos? Como? D - Sim, sinto. Os alunos ficam orgulhosos por estarem numa escola nova e terem melhores condições e mais conforto. Ainda não sentem o conforto que ela vai ter, uma vez que ainda não está ligado o ar condicionado, nem o aquecimento. Só no final é que isto tudo fica a funcionar. Esperemos que o frio a sério venha depois de Janeiro. Se assim for, vocês sofrerão menos, se não, temos de sofrer mais um bocadito. Mas quando estiver tudo pronto, a escola vai ficar muito bem e acho que todos vão gostar. JN - No entanto, sabemos que existem alguns focos de insatisfação, nomeadamente no que diz respeito à cantina, aos preços e à falta de materiais audiovisuais. D - Mas isso é próprio de uma escola que está em obras. No final, ficará tudo pronto. Para já, temos de fazer sacrifícios: temos pó, barulho, falta de aquecimento, falta de materiais audiovisuais, de quadros interactivos e muitas outras coisas. Mas temos que esperar que a obra fique pronta. JN - Sabemos também, de fonte segura, que os preços dos materiais e da alimentação são mais baratos noutras escolas. Não seria possível baixar os preços na nossa escola? D - O preço de quê? Eu fui o primeiro, e não sei se continuo a ser o único, a oferecer leite. O leite com chocolate é gratuito. JN - As fotocópias e a água estão a um preço relativamente elevado. D - As fotocópias são a…? JN - São a 0,35€ a cores; a preto e branco são a 0,08€. D - Não, a preto e branco são a 0,03€. Depende do número de folhas. Se for uma ou duas folhas pode ser a 0,05€, mas se forem 10, 20, 30, fotocópias, é a 0,03€. JN - Pois, mas a cores, para fazer trabalhos, são muito caras. Muitos alunos não têm impressoras a cores em casa e têm de as tirar na escola. 0,35 é muito caro. D - Eu vou tomar nota da vossa sugestão. JN - O que é o senhor director poderia fazer, por exemplo, para melhorar a qualidade e a variedade da alimentação? D - Nós já pusemos algumas condições à empresa, por exemplo que as ementas têm que ser variadas. Isso é uma exigência nossa. Estamos a pensar no futuro: incentivar o consumo de sopas. JN - Mas, por exemplo, em termos de variedade de pratos de peixe, isso tem falhado, havendo muita insatisfação. D - Sabem que a empresa é privada. Não tem muito a noção do que é o apoio social, aliás, com eles não há apoio social. Eles têm que olhar para o lucro e, por isso, fornecem alimentação mais barata. É muito diferente de quando nós tínhamos a nossa cozinha. E sabem como é que isto começou a mudar? Começaram a exigir tantas regras de higiene, como se fosse para um restaurante, e nós não tínhamos condições. A cozinha era velha e nós tínhamos que fazer muitas obras. Só fazendo uma cozinha nova é que tínhamos as condições necessárias, de excelência. Por isso é que teve que ser dado ao sector privado, embora se saiba que será sempre inferior em termos de qualidade. JN - Como é que explica o facto de haver pequenos erros na
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Requalificação da Escola Básica e Secundária com fim à vista... DR
As obras de requalificação da Escola Básica e Secundária estão a chegar ao fim... e até já há quem pense na inauguração. No entanto, ainda há grande azáfama em todos os sectores para se concluírem os trabalhos de acordo com os prazos inicialmente estabelecidos pela Empresa Parque Escolar. A seguir terão de ser corrigidos alguns problemas que já foram sendo assinalados, mas verdadeiramente pronta talvez só a partir do 3º período. Enquanto isso não acontece, o J3D vai desvendar alguns espaços que foram capturados pela máquina do professor Pedro Fernandes, do Clube de fotografia...
Recepção plurilingue
Biblioteca tem novo site
O Departam ento de Líng uas iniciou as actividades lectivas com uma sessão de boas vindas ( em espanhol, francês, inglês e português) para os novos alunos que começaram um novo ciclo de escolaridade, divulgando-se assim as línguas que se aprendem na escola sede. Para o efeito, os docentes seleccionaram pares de alunos que ostentaram as bandeiras portuguesa, fr ancesa, ingl esa e espanhola, ini ciando simbolicamente desta forma o estudo das mesmas.
A biblioteca já tem o site digital. Embora ainda esteja em construção, a biblioteca convida a comunidade a testá-lo, a avaliar a sua usabilidade e a contribuir com sugestões de melhoria essenciais para cumprir o objectivo a que se destina que é o de apoiar o desenvolvimento cultural, educativo e das literacias O site disponibiliza já alguma informação, sugestões, recursos que podem ser acedidos em
www.biblioteca.aeoj.org
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Em Outubro, A implantação da República Levanta-te e Actua! No anno de 1910
No dia 16 de Outubro o nosso Agrupamento participou na actividade Levanta-te e Actua!. Esta iniciativa internacional visa chamar a atenção dos governos de todo o mundo para a necessidade de se cumprirem os Objectivos do Milénio e de se adoptarem medidas urgentes de combate à pobreza extrema. Diversas Organizações Não Governamentais pretendem assinalar, assim, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, criado pela Organização das Nações Unidas. Também a União Europeia adoptou o lema Pobreza é Ficar Indiferente! e declarou o ano de 2010 como Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social. Vestidos de branco, vermelho e preto (as cores da iniciativa internacional Stand Up), alunos, docentes e não docentes de todas as escolas do Agrupamento, num total de cerca de 1800 participantes, juntaramse nesta iniciativa solidária dinamizada pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Devido às obras, a concentração dos alunos da escola sede decorreu na via pública, frente à entrada principal, o que só foi possível concretizar graças ao apoio dos agentes da “Escola Segura”, a quem queremos agradecer a preciosa colaboração. Os nossos agradecimentos também aos alunos do Curso Tecnológico de Desporto, aos professores que asseguraram o som e a cobertura fotográfica e a todos os participantes em geral que, em todas as escolas do Agrupamento, contribuíram para a concretização desta iniciativa e para a recolha de alimentos efectuada. O produto desta recolha, entregue à Divisão de Acção Social da Autarquia, destina-se a apoiar diversas instituições de solidariedade e famílias carenciadas do nosso concelho. Eis algumas fotos do Levanta-te nas escolas do nosso Agrupamento.
Este escripto resultou do olhar prompto de hua molher do pobo que, em phrente , a hum gruppo de dammas , conseguiu registhrar , ao estyllo da althura, o que aconthecia numa reuniom do Parthido Republiccano. Enthusiasmadas pellas novas ideyas, as dammas ouvyam a rhetorica de Feliciano de Catilho, Teóphilo Braga e Ramalho Orthigão. Tal thesauro de ideias daria fructo ? Poderyamos sahir do abysmo monarchico? Era o que a bellleza daquellas dammas questhionava e que eu, moller do pobo, desejava… He desta maneyra que, sem damnos, alvorece o 5 de Ouctubro de 1910. Muytos popullares accorrem para ouvyr da bocca de J. Relvas a prochlamaçom da Republicca. Bõa athmosphera payrou … Mas …adonde payrom o rey e a sua famylia ? Muyto anojados, D. Amelya e D. Manoel descem a escadarya que os levarya ao exhilyo… O pobo e as dammas rresolveron accompanar a realleza. He que tinham criado affeiçom ao príncipe e sua mãy! Foy assi que se geerou a estoria daquelle anno, naquella terra adonde eu fuy nada . Quem esta escrepvendo não sou eu …que emtendimento não tenho para tall cousa ! Em 2010 … Não querendo deixar passar tão importante data, a Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior comemorou o Centenário, lançando” Um olhar sobre a Republica” e reconstituindo, não sem criatividade, alguns dos passos mais importantes do evento histórico. Num primeiro quadro, assistimos, através de uma reconstituição epocal, à apresentação d’”Eça República”, ouvindo alguns princípios definidos pelo Partido Republicano, pela voz de companheiros e amigos de Eça de Queirós: Teófilo Braga, Ramalho Ortigão e Feliciano de Castilho. O espírito do final do séc. XX era recriado pelo pregão dos aguadeiros, dos ardinas e de tantos outros vendedores que contrastavam com o requinte da “Belle époque” das roupas das burguesas, em passeio público… Num outro quadro, ouvimos à Proclamação da República e conhecemos o novo governo. O auge deste momento histórico aconteceu com a apresentação da bandeira e a entoação do Hino Nacional. Saliente-se que, pelo desempenho dos actores, o público, bem mais numeroso que em 1910, exultou. E para que a intenção pedagógica da actividade não diminuísse, o público abriu alas e deixou passar a família real: a viúva, no negro do seu luto, exteriorizava a sua profunda dor e o seu filho, cabisbaixo, deixava o seu coração naquele país que o expulsava! Mas, porque na escola era dia de festa, ninguém autorizou que a família real abandonasse o território nacional sem registar o momento através de fotografias…não de Aurélio da Paz dos Reis, mas de Emídio Gomes, João Matos e Pedro Fernandes e! Então, o espírito
republicano renasceu: os vendedores ladearam a família real, as burguesas repreenderam os meninos do povo que faziam traquinices e a rainha, apesar da sua dor, abriu-se num sorriso pois aquela era a realidade do seu país, em 1910 e em 2010! Nota: Com a implantação da República, em 1910, foi nomeada uma comissão para estabelecer uma ortografia simplificada, a usar nas publicações oficiais e no ensino, que foi oficializada por portaria de 1 de Setembro de 1911 e que perdurou até hoje, com algumas reformas de permeio (1931, 1945, 1971). Um século depois, o Acordo Ortográfico de 1990 confere à língua portuguesa uma nova revolução. Cristina Marques
12º anos de Línguas e Humanidades visitam exposição
Parrinho
Viva a República: 1910-2010
Ribeiros
Travessas
Na EB do Espadanal
Rosa Lima
No passado dia 29 de Novembro, as turmas de Línguas e Humanidades do 12º ano efectuaram uma visita a Lisboa. Foi no âmbito das disciplinas de Português e de História que a viagem se realizou, com o intuito de consolidar os conhecimentos dos alunos referentes ao estudo de Fernando Pessoa e da Primeira República Portuguesa, respectivamente. A saída fez-se por volta das 7h e 45 minutos. O clima não era o mais favorável, mas, mesmo assim, os alunos estavam entusiasmados. A chegada ocorreu ao meio-dia. A visita iniciou-se no Cais do Sodré, em direcção ao Chiado. Pelo caminho, e debaixo de chuva, cruzámo-nos com os transeuntes que percorriam a cidade. Pouco tempo depois, chegámos ao destino previsto: o famoso café A Brasileira. A sua fundação, na Rua Garrett, data de 1905, por mérito de Adriano Telles, que vendia o “genuíno café do Brasil” e exportava outros produtos, tais como vinhos e azeites. À entrada deste centenário café pudemos “conviver” com o poeta Fernando Pessoa. A muita chuva e o escasso tempo impediram-nos de visitar o Martinho da Arcada. Seguiuse o almoço, no Centro Comercial do Chiado. A parte da tarde foi preenchida com a visita à
exposição Viva a República: 1910-2010 patente na Cor doar ia Nacio nal e inseri da no âm bito da comemoração do Centenário da República portuguesa. Os alunos viajaram numa exposição magnífica da história portuguesa relativa ao período de vigência da primeira República em Portugal. Regressámos logo de seguida, já com algum cansaço mas, mesmo assim, muito satisfeitos por termos participado nesta visita. Ana Marta, 12.º F
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Dia Internacional dos Direitos da Criança
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Por uma Educação Inclusiva
Princípio 9.º A criança deve ser protegida contra todas as formas de abandono, crueldade e exploração, e não deverá ser objecto de qualquer tipo de tráfico. A criança não deverá ser admitida ao emprego antes de uma idade mínima adequada, e em caso algum será permitido que se dedique a uma ocupação ou emprego que possa prejudicar a sua saúde e impedir o seu desenvolvimento físico, mental e moral. Sou uma criança feliz, porque tenho tudo o que necessito: amor, cuidados, carinho, educação, lazer, compreensão, amizade, justiça… Mas olho à minha volta e nem todas as crianças o têm: umas são abandonadas pelos familiares ou então as suas famílias têm graves problemas sobretudo económicos, por esse motivo vivem na rua sem qualquer tipo de protecção e cuidado; outras servem interesses comerciais (trabalham em fábricas, campos, terrenos e na venda de vários produtos); também muitas crianças que vivem, principalmente em África, são submetidas a trabalhos muito perigosos, como o trabalho em canaviais, em minas de carvão, em cutelarias (locais onde se fabricam instrumentos de corte), na metalurgia e junto a fornos quentes, tudo isto por viverem em países pouco desenvolvidos. Todas estas crueldades são uma grande injustiça, pois são jovens com direito a viver e não a sofrer de forma tão desumana. Acho muito importante a comemoração do Dia dos Direitos da Criança, porque nem só os adultos têm direitos, as crianças também, sem excepção. Espero que um dia todas as crianças possam vir a ser felizes e respeitadas. Bruna Nascimento, n.º9, 6ºC
UNICEF Princípio 6.º A criança precisa de amor e compreensão para o pleno e harmonioso desenvolvimento da sua personalidade. Na medida do possível, deverá crescer com os cuidados e sob a responsabilidade dos seus pais e, em qualquer caso, num ambiente de afecto e segurança moral e material; salvo em circunstâncias excepcionais, a criança de tenra idade não deve ser separada da sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas têm o dever de cuidar especialmente das crianças sem família e das que careçam de meios de subsistência. Para a manutenção dos filhos de famílias numerosas é conveniente a atribuição de subsídios estatais ou outra assistência. Apesar de considerar que todos os direitos são importantes, escolhi escrever sobre o direito n.º6 da Declaração dos Direitos da Criança, porque acho que todas as crianças devem crescer com amor e compreensão. As crianças até podem ter uma casa, uma excelente educação, alimentação diária mas, se não crescerem rodeadas de amor e compreensão de quem as rodeia, quando forem adultas terão dificuldade em transmitir amor e compreensão aos outros. Entristece-me profundamente saber que existem muitas crianças que não usufruem destes sentimentos que acabei de referir. Esta data é também importante para chamar a atenção desse facto. Ema Sofia, n.º 11, 6ºC
No dia 3 de Dezembro, comemorou-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Nesta data, foram evocados os complexos problemas que vivem pessoas com deficiência e a lenta marcha da Humanidade na sua luta pela conquista de direitos humanos fundamentais, entre os quais se destaca o direito a uma educação de qualidade e inclusiva. O grupo de Educação Especial procurou valorizar a importância deste dia com um conjunto de actividades realizadas na escola sede e na escola do Espadanal, durante a manhã, e nas restantes escolas - Ribeiros e Parrinho - no período da tarde. A abordagem escolhida para a comemoração deste ano foi a Sensibilização à Problemática da Multideficiência. A Cerci de S. João da Madeira teve uma participação muito activa, tendo promovido na semana anterior uma apresentação nas turmas que receberam os jovens com multideficiência, sendo o principal objectivo criar um clima de inclusão. Colaborou ainda com a realização de um workshop e apresentou uma dramatização cujos “artistas”e principais protagonistas foram os alunos da UAEM ( Unidade Apoio Especializado Multideficiência) de Casaldelo, da nossa Unidade e alguns utentes da Cerci. Esta actividade foi bastante aplaudida. No auditório, decorreu uma palestra dinamizada pela Dra Virginia Monteiro , pedopsiquiatra da consulta de desenvolvimento do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, que com a sua equipa, desenvolveu uma forte interacção com o público e captou a atenção de todos os alunos e professores. No pavilhão desportivo houve uma exibição de boccia por alunos multideficientes que provocou uma curiosidade geral. E porque o momento era de festa, o jardim de infância das Travessas cantou e mimou com uma canção que o público acompanhou dando eco à melodia. A vereadora da educação, Dra Dilma, honrou – nos
com a sua presença, assim como todos os que vieram em representação do orgão de gestão dos agrupamentos de escolas da nossa cidade. Com esta iniciativa procuramos, uma vez mais, promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida escolar e social. A coordenadora, Maria Antónia Almeida
Espadanal produz livro sobre comportamento da criança autista
No dia três de Dezembro, a Escola Básica do Espadanal em colaboração com o Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, assinalou o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência festejando o verdadeiro espírito de Escola Inclusiva que ali se vive, ao som da canção Cinderela e de um Madley Instrumental orquestrado pelo Professor Carlos Pereira. No mesmo âmbito, foram vendidos postais de Natal, elaborados pelas crianças com necessidades educativas especiais e oferecido um livro (O Menino Diferente) à biblioteca da Escola Sede, o qual retrata as características comportamentais da criança com perturbação do Espectro do Autismo. Rosa Maria Ribeiro
S. Martinho 6
O Dia de São Marinho no Agrupamento... Dia Mundial ...Na EB do Parrinho da Alimentação No dia 11 de Novembro de 2010, como é tradição na nossa escola, comemorámos o dia de São Martinho. Foi um dia fantástico, cheio de alegria e diversão. No início do dia começámos por realizar algumas actividades relacionadas com o São Martinho nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, de Estudo do Meio, bem como na Área de Expressão Plástica. No período da tarde, a turma do quarto ano representou a peça de teatro: “A Castanha e o Medronho”, que foi preparada pela Actividade Extracurricular de Música e Movimento, com a colaboração na realização do cenário da Actividade de Artes Plásticas. Todos os alunos do Primeiro Ciclo e do Jardim-de-Infância, bem como os professores, educadoras e assistentes operacionais assistiram com enorme entusiasmo à mesma. Após a peça de teatro, fomos todos para o espaço exterior da escola, onde fizemos uma enorme fogueira, na qual colocámos castanhas a assar. Quando as chamas baixaram os professores, as educadoras, assistentes operacionais e nós saltámos a fogueira, depois serviram-nos as castanhas assadas e sumo de laranja. Ainda houve tempo para enfarruscarmos a cara dos nossos colegas, com o tição libertado pelas castanhas, que estavam… Quentes e Boas! Neste belo dia de São Martinho, todos se divertiram. Foi um dia inesquecível, para mais tarde recordar. Turma do 4º Ano Escola EB1/JI Parrinho
Os alunos dos 5 e 6º anos da escola Básica e Secundária Oliveira Júnior foram protagonistas da comemoração do Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro) nesta Escola. O Grupo disciplinar de Ciências da Natureza em colaboração com o Projecto PES comemorou o “Dia Mundial da Alimentação”, no dia 18 de Outubro. A comemoração do Dia Mundial da Alimentação teve como principais objectivos sensibilizar para a importância de praticar uma alimentação saudável, sensibilizar para a importância de erradicar a fome e a pobreza e promover a participação da população na luta contra a fome. Assim sendo, aos alunos do 5º ano foi-lhes pedida a construção da Roda dos Alimentos, com alimentos em plástico que eles trouxeram com o objectivo de, posteriormente, ser afixada na cantina da escola. Aos alunos do sexto ano foram solicitados alguns trabalhos sobre a alimentação, tais como, cartazes, adivinhas, panfletos e quadras. Os trabalhos realizados foram afixados nos placares existentes na zona do bar e na biblioteca da escola para que toda a comunidade escolar os pudesse contemplar. A Roda dos Alimentos esteve exposta na cantina da escola e, de uma forma geral, foi apreciada por todos os elementos da comunidade. É de salientar que a maioria dos alunos mostrouse interessada e empenhada na realização das actividades propostas, tendo aderido com muito entusiasmo, na construção da Roda dos Alimentos.
...Na Escola Sede Entre os dias 10 e 15 de Novembro, decorreu uma exposição no espaço da Biblioteca da Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, com os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 2º Ciclo, alusivos ao S. Martinho. Dado ser uma actividade que constava do Plano Anual de Actividades do grupo disciplinar de Língua Portuguesa deste Ciclo, cujos objectivos gerais eram desenvolver a competência da escrita e divulgar valores culturais e recreativos, os alunos não só produziram quadras inéditas alusivas ao tema, como também procederam à pesquisa da respectiva Lenda e de outros provérbios, relacionados com o S. Martinho. Deste m odo, a B ibli oteca (espaço muito frequentado pelos nossos alunos) foi visitada durante esses dias, não só pelos professores da disciplina com as suas respectivas turmas, como também por toda a Comunidade Educativa, com o fim de ver a exposição e de recordar esta época do ano, marcada também pela presença de alguns ouriços, castanhas e vinho, como consta da fotografia. Foi uma actividade que entusiasmou não só os professores e alunos envolvidos, como também a Comunidade Educativa em geral e sobretudo a equipa da Biblioteca, que disponibilizou de imediato o espaço e o seu contributo. Este tipo de actividades é sempre uma mais-valia para a Biblioteca de qualquer Escola, que deste modo contribui para a valorização do trabalho e empenho dos seus alunos.
Grupo 230, Matemática e Ciências da Natureza
“Um… uma sopa deliciosa…”
Por uma alimentação saudável!
A Representante do Grupo, Olga Ferreira de Barros
Na semana da Alimentação (11 a 15 de Outubro) desenvolveram-se actividades de forma a envolver as crianças e as famílias. Todas as actividades desenvolvidas tiveram como objectivos a promoção de hábitos saudáveis de alimentação, a valorização das refeições diárias, reforçando a importância do pequeno -almoço, da sopa, da fruta e dos legumes para o bom desenvolvimento das crianças. Assim as famílias participaram com ingredientes para a elaboração de uma roda de Alimentos e para a confecção de uma sopa de legumes e de sumo de laranja que foram consumidos por todas as crianças. Com esta actividade deu-se início ao projecto “Passezinho”.
Jardim de Infância do Parrinho
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A luta contra a Sida Dia de luta contra a sida significa, para cada um, informar-se sobre a doença e responsabilizarse na adop ção de comportamentos responsáveis face à sua propagação. Esta responsabilidade personalizada requer uma inteligência esclarecida que é a base para firmar a vontade de mudar. A i nvestigação científica tem dado passos importantes para atenuar as consequências do vírus responsável por esta epidemia, através de medicamentos; a pesquisa para fabricar vacinas continua. A investigação prossegue, mas o ritmo de infecção aumenta de forma avassaladora. Há países cuja população está a ser dizimada por este flagelo e não tem meios para se cuidar. Em Portugal, ao contrário do que seria de esperar, o número de pessoas infectadas continua a aumentar!
Os media durante muito tempo formaram e inf ormaram com imag ens e sl ogans q uer sentimentalistas, quer provocadores e chocantes. Resta saber como está a reagir a sociedade neste momento face a este problema. Adormecida? Indiferente? Nós, por cá, esperamos e desejamos que as actividades dinamizadas para sensibilizar a comunidade escolar para a problemática do HIV – SIDA contribuam, um pouco que seja, para fazer a diferença! Laço, ilustrações, teatro, poemas, mensagens…Tentar tocar a todos para que a SIDA não toque a ninguém. Prof. Isabel Oliveira (Projecto Educação Para a Saúde)
Informa-te! http://www.sida.pt
Dia mundial da Filosofia Comemorado desde 2002, sempre na terceira quinta-feira do mês de Novembro, o Dia Mundial da Filosofia foi uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). No presente ano, na sede da UNESCO em Paris, no dia 18 de Novembro, realizou-se um Fórum Internacional – “Filosofia, Diversidade Cultural e Aproximação das Culturas”, que reuniu filósofos, cidadãos ilustres e pessoas simples, com mentes inquiridoras, em mesas redondas, conferências e simpósios, sendo este, segundo a directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, “uma oportunidade única de reunir a comunidade filosófica internacional e estimular a reflexão sobre questões contemporâneas.” A mesma directora salientou na sua mensagem que “a Filosofia é uma exigência da nossa época e a sua consolidação é um eixo primordial do meu compromisso em favor de um novo humanismo”. A nossa escola tem vindo a associar-se a esta celebração. O grupo disciplinar de Filosofia, todos os anos, convida e motiva os alunos a participarem activamente nesta efeméride. Este ano, no átrio do bar da Escola Oliveira Júnior, nos dias 18 e 19 de Novembro, decorreu uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos, no âmbito das
disciplinas de Filosofia 10.º e 11.º ano e Psicologia B 12.º ano. Os alunos foram convidados a converter as suas ideias em objectos, tornando-as visíveis e, por isso, quem passou pelo átrio do bar da escola, nesses dias, não ficou indiferente às potencialidades criativas e imaginativas dos mesmos. Puderam observar a diversidade de objectos significativos para a actividade filosófica e, também, para a disciplina de Psicologia. A Filosofia é, com efeito, uma escola da diversidade, graças à riqueza do ser humano, em todas as épocas e todos os continentes. O grupo de Filosofia
pretendeu, com esta mostra, promover junto de toda a comunidade escolar, um ambiente de sensibilização para a importância da reflexão e autonomia do pensamento, assim como, chamar a atenção para a relevância que a Filosofia pode ter, ao assegurar e garantir aquele espírito crítico que é absolutamente neces-sário para uma atitude mais interveniente e mais responsável na vida. As preocupações do dia-adia centram-se sobretudo em razões económicas, pragmáticas, sociais, e ou de outro carácter que não
psicológico. Contudo, esquecem-se de que a mente de cada um é a condição essencial para a tentativa de resolução de qualquer problema. A Filosofia tem como função repensar, discutir e analisar criticamente a economia, a arte, a religião, a política, as ciências… Paralelamente a esta mostra, os professores de Filosofia distribuíram bases de copos filosóficas aos professores da Escola. O objectivo foi mostrar que a Filosofia faz parte do nosso quotidiano, que todas as pessoas “filosofam” mesmo que, muitas vezes, não tenham consciência disso. Houve uma boa recepção, por parte da comunidade escolar a estas iniciativas. A comprová-lo esteve a inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e interpretar os variados objectos expostos. Se foste daqueles que estiveste à vontade na inquietação, foste invadido pela curiosidade, desconfiaste da segurança ostentosa, estão, entraste no universo da Filosofia. Os professores do grupo de Filosofia agradecem a atenção de todos aqueles que presenciaram a exposição e enaltecem a qualidade dos trabalhos realizados pelos alunos, que enriqueceram e dignificaram as disciplinas envolvidas O Grupo de Filosofia
Área de Estudo da Comunidade
Solidariedade Discriminação No pretérito dia de S. Martinho, pelas 14h30m, na sala G1.3, versando o tema “Solidariedade”, as alunas Tânia, Vanessa e Zélia (Turma 11.º K – Curso Profissional de Animador Sociocultural), sob proposta do docente da disciplina de Área de Estudo da Comunidade, Paulo Henriques, organizaram uma sessão de esclarecimentos, tendo convidado a oradora Ana Teresa Ferreira Maia, que, na qualidade de Bombeira Voluntária da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários local (S. João da Madeira), sensibilizou os presentes para a problemática em coacção e para a orientação vocacional que o exercício e desempenho da profis-são exigem. Alertou os intervenientes e proponentes da
acção para o espírito de missão, abnegação, altruísmo e solidariedade fraterna atinente e presente em qualquer ser humano, tendo informado que a Escola de Formação da Associação citada em epígrafe, encontra-se num processo de candidatura de aspirantes a bombeiros. A intervenção da oradora convidada revelou-se profícua e gratificante, transmitindo um Know how para os discentes envolvidos, e, tendo em conta o perfil de uma animador sociocultural. O grupo de trabalho organizador do evento, de forma reiterada, agradece a colaboração desinteressada da bombeira voluntária Teresa Maia, cuja presença muito honrou, sem excepção, docente e discentes.
Discriminação No âmbito da disciplina de Área de Estudo da Comunidade, sob a orientação do docente responsável, Paulo Henriques, as alunas Catarina Gomez, Cátia Fiteira, Diana Paiva e Rita Brites, da turma 11ºK (Curso Profissional de Animador Sociocultural), dinamizaram, tendo como referência o Módulo IV – “Projecto Comunitário I” uma sessão de sensibilização subordinada ao tema “Discri-minação”. Neste sentido, convidaram um dirigente associativo da PortugalGay, João Paulo, que no dia onze do passado mês de Novembro, pelas 16h00, colaborou com o grupo de trabalho acima referenciado na elucidação do tema.
Esta acção teve como objectivo questionar o orador sobre a problemática, visto que pertence a um grupo minoritário, sendo que o grupo de trabalho apresentou algumas conclusões do inquérito sobre este mesmo tema, dirigido a cinco alunos de três turmas de cada ano, num total de setenta alunos inquiridos. As turmas que colaboraram foram do quinto ao nono ano, respectivamente 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. O debate revelou-se bastante esclarecedor e enriquecedor, tendo todos os intervenientes interagindo de forma activa. Paulo Henriques
8 Mês Internacional da Biblioteca Escolar
Ensina-me a desenhar.... Visita à Biblioteca Municipal
Com escritora Sónia Cântara
... para Ler-te ao perto!
No passado dia 1 de Outubro os alunos da Turma B do 2º Ano da Escola E. B. 1 Espadanal deslocaram-se à Biblioteca Municipal de São João da Madeira, onde participaram numa actividade com a autora Sónia Cântara. A escritora e ilustradora apresentou o seu livro Ensina-me a Desenhar, que conta a história de Carolina que queria aprender a desenhar com a sua irmã Ana. O público – que incluía também alunos do Agrupamento de Escolas de São João da Madeira – foi depois convidado a imaginar e passar para o papel os desenhos feitos pela personagem Ana. Todos os alunos consideraram que a actividade foi muito interessante. A história relembra a importância da partilha e da entreajuda ao mesmo tempo que a “oficina” de desenho estimulou a imaginação dos presentes permitindo desenvolver a sua criatividade. Após o encontro, a autora publicou no seu blogue, com o endereço http://ensinadesenhar.blogspot.com/ , algumas palavras simpáticas acerca do mesmo. A Turma agradece a Sónia Cântara bem como à Biblioteca Municipal a oportunidade de participar neste evento que contribuiu para o enriquecimento de todos. Carla Flores A Lua Olho a lua deitado na minha cama Quando estou quase a fechar a pestana. Com o meu cobertor quentinho Pareço um pintainho no ninho! Ouço os carros a passar E as rãs a coaxar. De manhã, quando tenho de acordar Digo: - Logo agora que estava a sonhar! João Silva, 3.º ano EB1/JI Parrinho
No dia 21 de Outubro de 2010, com partida às 10h15mn realizou-se uma visita de estudo à Biblioteca Municipal de S.João da Madeira, para assistirmos a uma actividade intitulada “ Ler-te ao Perto”. Quando entrámos na biblioteca, sentámo-nos numas cadeiras e esperámos, ansiosamente, pela vinda das pessoas que iriam apresentar a actividade. Inesperadamente, apareceram duas mulheres e um homem que traziam e liam livros diferentes. Eles representaram várias personagens da literatura portuguesa, abordaram, divertidamente, vários temas relacionados com o Conhecimento Explícito da Língua e deram-nos a conhecer mais escritores e obras portuguesas. Pode-se dizer que tudo o que eles fizeram estava relacionado com os livros e com a leitura. Foi uma actividade divertida e interessante. Esperemos que se repita. Bruna Nascimento
Para uma memória de Michel Giacometti No dia 2 de Dezembro de 2010, os alunos do 9.º B visitaram a Biblioteca Municipal onde está patente a exposição sobre o etnomusicólogo francês, natural da Córsega, Michel Giacometti. Esta actividade surgiu no âmbito da disciplina de Francês e do estudo da unidade didáctica «J’aime pas la culture». Os alunos ouviram atentamente as explicações da Directora da biblioteca, tendo-se interessado pela figura e pela obra deste homem que, ao longo de trinta anos, percorreu o país, gravando centenas de cantares e músicas tradicionais, dando origem àquele que é, até hoje, o mais exaustivo levantamento da cultura musical portuguesa. Devido à importância da sua actividade, Giacometti apresentou durante alguns anos um programa na RPT e tem alguns museus pelo país que testemunham a sua obra e o seu valor. Cantores como Amélia Muge e Mafalda Arnauth interessaram-se pelo seu espólio e transportaram as
Concurso “Se eu Fosse um Bicho”
Aluno da EB1 do Espadanal premiado
No passado dia dois de Dezembro, uma excelente notícia chegou à Escola E.B. 1 do Espadanal: O aluno Gonçalo Fonseca da Turma B do 3º Ano foi premiado no concurso “Se eu fosse um Bicho”, promovido pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, no passado ano lectivo. O aluno frequentava o 2º ano quando escreveu o texto “Um Camaleão”, agora premiado com três livros e um conjunto de revistas “Na Crista da Onda”. Esta iniciativa foi coordenada pela equipa da Biblioteca Escolar, envolvendo um número significativo de alunos do nosso Agrupamento. Quando a Professora Fátima Queirós deu a notícia à turma todos os colegas do Gonçalo ficaram felicíssimos e orgulhosos pelo seu trabalho. À alegria geral juntou-se a surpresa de Gonçalo que declarou. “Pensei que fosse outra pessoa!” Não podemos deixar de assinalar a atitude do Gonçalo e da sua família que, imbuídos do espírito de solidariedade que caracteriza a nossa comunidade escolar, declararam a intenção de partilhar o prémio com os seus colegas, através de uma doação à Biblioteca Escolar. Estamos assim todos de parabéns! Turma B, 3º Ano da E. B. 1 Espadanal Professoras Fátima Queirós e Carla Flores
sonoridades da sua obra para as suas canções. Livros, exposições, conferências e festivais demonstram o interesse do público. Os alunos saíram mais informados, mais ricos após visitarem esta instituição que sabe ir ao encontro dos mais variados gostos culturais dos seus munícipes. Carolina Araújo
O Pai Natal vai à Guerra Este conto de Natal cria um paralelismo à volta da euforia própria desta época do ano, em que tudo brilha, apelando ao sonho, à bondade, à partilha, com o impacto provocado pela guerra, pela destruição, onde impera a tristeza, desolação, devastação. É nestes contrastes que O Pai Natal vai à Guerra surge o Pai Natal, Texto: Aryiro Kokoreli perdido, envolto em Ilustração: Nicholas destruição sendo Andrikopoulos despertado pelo choro de uma criança. É no resultado do diálogo entre ambos, aliado às ilustrações, ao jogo de sombras que percebemos a importância daqueles que amamos e com quem queremos partilhar a nossa vida, ainda que isso exija sacrifício e sofrimento. “Mas é aqui que estão os meus amigos, os meus irmãos e irmãs. É aqui a minha casa. Como podes pedir-me para partir?” Esta desconcertante resposta assim como a prenda pedida pela criança ao Pai Natal transmitem uma comovente lição de moral deixando sem argumentos os que se julgam detentores da verdade, soando como um grito apelando à PAZ!... Antonieta Oliveira
9 Bibliotecas Escolares
Ler+ para vencer
3º Encontro Nacional de Ilustração
Oficinas de ilustração nas escolas AEOJ As Oficinas de Ilustração organizadas pela Junta de Freguesia, no âmbito do 3º Encontro Nacional de Ilustração foram geridas em todas as escolas, nos dias 8 e 9 de Outubro, pelas Bibliotecas Escolares que complementaram a promoção da leitura através da ilustração. Os docentes de EVT e Artes daescola sede aderiram com entusiasmo, tendo proporcionado momentos de descoberta e de criatividade fundamentais para os jovens.
O primeiro contacto com as escolas do Agrupamento Oliveira Júnior foi de alegria para os novos alunos do 1º e 5º anos. Em jeito de boas-vindas, a biblioteca da escola sede organizou, em colaboração com Henrique Apoli-nário, animador convidado, uma pequena sessão que misturou música e malabarismos ao gosto dos jovens. Cumprindo os objectivos do projecto Ler+ para vencer, do Plano Nacional de Leitura, a todos os alunos foi oferecido um livro, sob orientação do professor de Português que colaborou na iniciativa. Nas escolinhas do 1º ciclo, os professores titulares de turma incluíram a literatura nas actividades do primeiro dia de aulas. Todos os alunos foram brindados com um livro e os pais foram convidados a desempenhar um papel activo ao acompanhar os seus filhos na aventura da leitura. Para assinalar o que foi apenas o primeiro contacto dos muitos que terão este ano com os livros, as crianças receberam ainda um bonito marcador de livros elaborado pelos professores. Ainda no âmbito da actividade Ler+ para vencer, as crianças do 1º ano visitaram a Biblioteca da respectiva Escola onde se realizou uma actividade em torno da obra As Preocupações de Billy, de Anthony Browne, que parece ter reunido o agrado de todos. O PNL deve continuar a pro por- cion ar esta acti-vidade, uma vez que é excelente para levar a leitura a todos, sem excepção. Carla Flores e Luísa Correia
César Figueiredo
Anabela Dias
Maria João Lopes
... No Parrinho Mais uma vez, a escola Básica do Parrinho, teve a sorte de contar com a presença de duas ilustradoras famosas: Fedra Santos e Isa Frantz. As Ilustradoras realizaram oficinas de trabalho prático com as diversas turmas do 1º ciclo desta escola, ficando alunos e professores maravilhados o talento de ambas, e experimentando algumas técnicas propostas pelas artistas. Foram sessõ es muito agrad áveis e participadas.
Fedra Santos
A Lenda do S. Martinho em BD
Mariana 3ºA - Espadanal
Paulo Galindro
...
no Espadanal
Os alunos do 1º ano desenharam personagens e outros elementos a partir de pistas dadas pelo ilustrador Francisco Cunha. Daqui saíram trabalhos muito e n g r a ç a d o s . Inverteram-se os papéis e o ilustrador passou a ser o desenhador e os alunos os lançadores de pistas. As turmas dos 2º e 3º anos ilustraram a história “ Que grande batatada”, actividade dinamizada pela ilustradora Lígia Magro. Foram utilizadas batatas que serviram de carimbos, recortes de revistas, tinta e pincéis. O ilustrador César Resereno mostrou aos alunos do 4º ano algumas das técnicas usadas nos seus trabalhos de publicidade e de como é que faz as ilustrações para livros, jornais e revistas. Explicou que o seu instrumento de trabalho é o computador e a caneta digital, utilizando programas que lhe permitem fazer desenhos espectaculares. 2º A e 2º B EB1 Espadanal
Shoe parade! -Uma parceria RBESJM e 8ª Avenida O centro comercial 8ª Avenida em colaboração com a rede de bibliotecas escolares de S. João da Madeira, num trabalho de parceria, desafiaram as escolas do concelho a participar no Shoe parade. Esta iniciativa destina-se a todos os alunos dos di ferentes níveis de escolaridade. Partindo de um molde de sapato em faiança desenhado pelo estilista Miguel Vieira, embaixador deste projecto, as turmas for am convi dadas a decorar o sapato. Futuram ente, est es serão expostos no 8ª Avenida e submetidos a um concur so. Os sapat os vencedores serão transformados num sapato
gigante para deleite dos sanjoanenses. A escola EB1/JI de Fundo de Vila foi a escola contemp lada par a a entrega formal do sapato, no dia 28 de Outubro, pel o estili sta Miguel Vi eira. No nosso
agrupamento, todas as turmas par tici pant es receberam a visita de Mozart e do Gato das Botas, as duas figuras contratadas para animar a entrega dos respectivos sapatos. A biblioteca
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Semana das Bruxas
Halloween
No passado dia 29 de Outubro o grupo de Inglês do 2.º ciclo, em colaboração com a equipa da Biblioteca e com o grupo disciplinar de E.V.T., dinamizou a comemoração do Halloween na nossa escola. Os fantasmas, os morcegos, as aranhas, os ratos, os esqueletos, as abóboras e até uma bruxa medonha mudaram a decoração da Biblioteca que, neste dia se transformou numa Haunted Library. Toda esta decoração foi acompanhada de uma banda sonora alusiva ao tema. Os alunos, acompanhados por um professor, divertiram-se a explorar power points , a assistir a um filme “aterrador” adequado, obviamente, à sua faixa etária, para além de vibrarem com todo o cenário. No âmbito dos festejos o grupo organizou, também, um concurso para a best pumpkin. O ambiente foi, pois, enriquecido pelo aspecto assombroso que as abóboras acesas criaram na Biblioteca. Os alunos do 2.º ciclo participaram com muito entusiasmo e empenho, tendo produzido trabalhos de muito boa qualidade, que dificultaram a tarefa aos elementos do júri, professores de E.V.T., em classificar as vencedoras. Neste ponto, saíram vitoriosos os alunos Ricardo Guimarães e Nuno Oliveira de 5.º ano da turma B e os alunos João Oliveira e Gonçalo Gonçalves de 6.º ano da turma A, a quem foram atribuídos certificados de participação e dois prémios simbólicos. E, como forma de relembrar a tradição, as professoras de Inglês do 2.º ciclo, ofereceram chocolates no bar da escola para que o tão famoso “Trick or Treat” nunca caia em esquecimento.
O Jardim-de-Infância dos Ribeiros viveu intensamente uma semana comemorativa do Dia das Bruxas. Aliado à sua tradição e ao simbolismo que o envolve, deu-se início a toda uma série de actividades construídas em torno de uma aura de magia e fantasia, tão importantes para estas faixas etárias. Sem esquecer as histórias associadas a esta temática, não faltaram as bruxas, assim como as abóboras mágicas que estimularam a fantasia da crianças. Foi criado um ambiente de mistério no seio do qual se realizaram os mais variados trabalhos de expressão plástica. Trabalhou-se também a reciclagem dos materiais, no sentido de incutir hábitos de reutilização nas crianças que, orientadas pela Educadora Milú , se vestiram de abóboras, e pela Educadora Vânia se vestiram de bruxas. Para tal, foram utilizados sacos do lixo ornados com fantasmas, recortados pelas crianças. Toda a Comunidade Educativa colaborou afincadamente neste Projecto. Com crianças empenhadas e trabalhadoras, confeccionaram-se biscoitos com motivos alusivos à data, que foram servidos ao lanche. No final das actividades lectivas colocaram-se velas acesas nas abóboras ,a fim de comemorar este dia tão Mágico. Foi uma semana inesquecível no coração destas crianças. As Educadoras, Milu e Vânia Vaz
Presidente da Câmara visitou-nos - no iníco do novo ano escolar Mais um ano de trabalho A honrar o Espadanal, Para isso contamos com todos Incluindo a Câmara Municipal! Dos seus responsáveis esperamos Apoio e dedicação. Nós, alunos, prometemos Cumprir a nossa missão!
É Inverno No inverno está muito frio É da neve que é gelada Quando chegamos ao pé de um rio Ele encontra-se com geada… Mas se formos para casa, Está muito quentinho Sentamo-nos ao pé da lareira E bebemos um copo de leitinho…
A Representante do Grupo, Alexandra Seabra
É também no Inverno Que há magia a voar… O Natal vem, Toca à campainha, E pede licença Para entrar…
Nós somos crianças, Diferentes por fora Por dentro iguais. Somos engraçadas E tão divertidas, Somos tão diferentes Mas muito unidas! Somos nós, muitas crianças, Sempre, sempre a trabalhar! Para sermos alguém na vida, Teremos muito que estudar!
E devagar, E pé ante pé, Lá vem o Pai Natal Pela chaminé… Muito devagarinho Sem nos acordar, Desce com jeitinho Para não tropeçar Nas casas Há luzes a iluminar E há bolinhas Para enfeitar…
O Sr. Presidente é um amigo Que as crianças muito adoram. Levam-no no coração E com carinho o recordam. Sempre sereno e muito amável A todos serve com dedicação, Revela especial interesse Por nós, o futuro da nação! Os alunos do 4º A - EB1 do Espadanal
E de alegria… Há sinos a tocar E ouvem-se vozes A cantar… E quando o Inverno acabar Desta poesia Todos se vão lembrar. Maria Pinho Loio nº16 5ºD
Há sonhos de magia, De frio, De ternura
(Continuação da Entrevista ao Director do Agrupamento, da página 3) construção da escola, nomeadamente as pequenas inundações nos novos blocos? D - Eles dizem que não são erros. Eu já reclamei em relação ao pavilhão, ao bloco A e a este bloco. Aliás, todos os blocos tiveram problemas de água. É claro que eu não gostei de inaugurar um bloco novo que mete logo água. Não faz sentido, não tem lógica nenhuma. Mas eles explicam que isso é normal, porque, nos telhados, ainda existem os buracos onde vão pôr as tubagens e os motores da ventilação que vai renovar o ar. Com a pressa de entregar a obra, não taparam os buracos todos. JN - Porque que é que decidiu implementar a regra de proibição das pastilhas elásticas? D - As chicletes eram proibidas unicamente dentro da sala de aula. Agora, com a nova escola, com este piso de borracha, uma chiclete seria muito mais difícil de tirar deste chão, pois a aderência é muito mais forte. JN - Porque razão mudaram de piso? D - Por causa da acústica. Sabem que agora as salas têm outra
acústica. É boa, não faz eco. Borracha no chão e tecto furado são escolhas do arquitecto, não nossas. São eles que escolhem os materiais e foi a pensar na acústica. JN - Que reacção acha que os alunos tiveram face às novas regras ? D - Às novas regras? Ninguém gosta de regras, mas todos temos que perceber que, para nos entendermos, tem que haver regras. As regras existem para haver o mínimo de confusão. São pensadas para que tudo corra melhor. JN - Se alguém quebrar as regras será penalizado? Como? D: Imediatamente. Existem diferentes medidas correctivas que vão variando com o grau da situação como, por exemplo, a limpeza da escola nas horas livres. JN - Pensa que os alunos modificaram os seus comportamentos por frequentarem uma escola nova? D - Quem se portava bem, continua a comportar-se bem e quem se portava mal, continua a comportar-se mal. Os anos que têm mais participações são o 5º, o 7º e o 10º. Todos os
anos, são os novos alunos que se comportam pior. JN - Na sua opinião, quais são as vantagens que as novas instalações proporcionam ao corpo docente e não docente? D - As coisas vão mudar por completo, em relação àquilo que tínhamos anteriormente. Na sala de aula, passaremos a ter vídeo projector e quadro interactivo. Um terço das salas vai ter quadro interactivo. JN - Muito obrigado pelo tempo que nos disponibilizou. Foi muito útil para esclarecer as nossas dúvidas. Esperamos que tudo corra como está previsto e que a nossa entrevista tenha resultados positivos. D - Também agradeço e, sempre que quiserem colocar alguma questão, estejam à vontade.
Entrevistadores: Bárbara Silva, Ezequiel Bandeira, Roberto Rodrigues e Verónica Pinho (8ºA)
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1 de Outubro: Dia da Música
Querem saber como comemorámos o Dia da Música no Jardim das Travessas? Foi um dia muito divertido porque, para além de termos a visita
dos nossos colegas do 1º ano da Escola do Espadanal, também tivemos professores que vieram tocar para nós e nos deram uma aula. Aprendemos os nomes
de instrumentos que depois tivemos a oportunidade de tocar. Aproveitamos este espaço para agradecer, mais uma vez, à Academia de Música e aos
Matilde Silva : sismóloga
Professores que nos brindaram com um brilhante momento musical . Ana Teixeira/ 1º ano JI
A Física dá-nos Música A origem de um som é sempre a vibração de um corpo dentro da gama de frequências e amplitudes capaz de ser apreendida pelo ouvido humano. Quando estas vibrações chegam ao nosso ouvido, normalmente através do ar, percebemo-las como um som. Sendo “O Som” uma temática abordada na disciplina de Ciências Físico-Químicas, no 8º de escolaridade, propusemos um desafio aos nossos alunos – a construção de instrumentos musicais recorrendo a materiais do diaa-dia e aplicando os conhecimentos da Física. Este desafio foi muito bem aceite pelos alunos que desde logo se
mostraram motivados e empenhados para desenvolver esta tarefa. Com grande imaginação e criatividade, os alunos construíram magníficos instrumentos musicais. Os trabalhos realizados estiveram expostos na escola, junto ao bar, no dia 29 e 30 de Novembro. Recebemos a visita de muitos participantes da comunidade escolar que quiseram visitar e experimentar os diferentes instrumentos. Mais uma vez pudemos comprovar que a Física é Divertida! Ana Isabel Santos e Ana Sofia Ferreira
E as Artes? ... O que aconteceu ao interesse pela literatura, pela música e por todas as outras artes? Em tempos todas estas formas de arte eram valorizadas pela sociedade, que se interessava pela cultura. Hoje em dia, nomes como Luís Vaz de Camões e Fernado Pessoa, são esquecidos pelos jovens, que apenas os conhecem dos manuais da escola e que não reconhecem o seu valor para a cultura de Portugal. Quais serão os motivos de tal esquecimento? Os jovens já não se preocupam com a cultura? Ou será que a cultura de outrora já não se enquadra nos gostos dos jovens? Na verdade, os jovens de hoje, criaram novas formas de arte. Trocaram o ballet ou a dança contemporânea pelo hip-hop e pelo break dance; trocaram a música classica pelo pop, (Beethowen) por Lady Gaga; trocaram os quadros de Picasso e Da Vinci pelo graffitti. Trocaram e esqueceram. Mas todos estes tipos de arte não devem ser esquecidos. Devem ser valorizados, criando um equilíbrio entre a cultura de antes e a cultura de agora. Para além da mudança dos gostos da sociedade, também a crise que tem assolado Portugal, tem vindo de certa forma a afectar o interesse e a valorização da cultura pela população. Com a diminuição do poder de compra, a população portuguesa passou a dar mais importância à alimentação e aos bens de primeira necessidade. Como seria de esperar, e a colocar de lado a cultura e o lazer. Nos dias que correm, pode-se até dizer, que a cultura é só para a gente abonada. Para agravar a situação, o Estado adopta medidas que em nada beneficiam a cultura, desde os cortes orçamentais no Ministério da cultura às exorbitantes taxas de IVA dos livros, CD’s, DVD’s , … O nosso grupo de Área de Projecto, está a trabalhar o tema “As Artes” no sentido de alterar esta realidade, promovendo o interesse pelas diversas artes nos jovens em particular. Assim sendo, ao longo deste ano lectivo iremos desenvolver actividades ligadas às artes que esperamos ser do vosso agrado. Grupo de Área de Projecto: As Artes (Eliana Oliveira; Leandro Monteiro; Lisandra Roma; Sara Almeida; Valter Maia, 12ºD)
Pincéis de Sonhos Deficiência é o termo utilizado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatómica. Com os dois grandes objectivos de diminuir os preconceitos da sociedade em relação às pessoas com deficiência e de mostrar à sociedade que a discriminação é sempre injusta, nós, alunas do 12ºano da turma D, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, vamos realizar um trabalho em parceria com a CERCI, tentando ajudar ao máximo esta instituição, dentro das nossas possibilidades. Ao mesmo tempo, pretendemos atenuar os preconceitos da população. Para nos ajudares: contribui para a nossa actividade com “Tampinhas Solidárias”. Esta actividade consiste na recolha do maior número possível de tampas de plástico para doar à instituição CERCI de S. João da Madeira. Estas irão, possivelmente, converter-se numa cadeira de rodas, mas, para isso, precisamos da tua ajuda de forma a angariar cerca de uma tonelada de tampinhas. Os locais disponíveis para as depositares são umas caixas, devidamente identificadas, que se encontram no bar, no átrio principal (bloco P), à entrada da sala de professores e no bloco G. Contamos contigo! Andreia Silva nº2, Maria Helena nº15, Mariana Osório nº17, Patrícia Oliveira nº18 12ºD Área de Projecto
Matilde Silva tem 46 anos, é si smó loga e trabalha no Instituto de Sismologia, nos Açores. Apesar de estar há 24 anos nos Açores, Matilde não esquece Portugal nem a sua família. Escolhemos entrevistar Matilde Silva, porque achamos a sua profissão interessante e fascinante. J3D- Porque é que escolheu esta profissão? M.S. - Quando me candidatei à Universidade, entrei em Engenhar ia Geológica. Durante o 1º ano, gostei mais das disciplinas da área de Geologia que das da área de Engenharia. Então, no 2º ano, mudei de curso para Geologia. Após a conclusão do curso, fui professora durante 2 anos, posteriormente, trabalhei na área de Recursos Hídricos e Gestão Costeira e hoje dedico-me só à Sismologia. J3D - Há quanto tempo é sismóloga? M.S. - Trabalho em Sismologia há 11 anos. J3D - Qual foi o sismo com maior intensidade que estudou? M.S. - Na rotina diária já “trabalhei” sismos de intensidade VIII (escala de Mercalli Modificada). Em termos de estudo, na tese de Mestrado sobre Sismicidade Histórica nos Açores, estudei sismos de intensidade XI (escala de Mercalli Modificada). J3D - Gosta daquilo que faz? M.S.- Gosto muito. J3D - Acha que o seu trabalho interfere muito na sua vida familiar? De que forma? M.S. - Tento que não interfira, mas é muito difícil separar um trabalho tão absorvente da vida familiar. Coordeno uma equipa de pessoas que trabalha por turnos 24h por dia, todos os dias da semana e a qualquer hora pode ser necessária a minha colaboração. J3D - Acha o seu trabalho útil para a sociedade? M.S. - É de extrema importância. Trabalhamos directamente com o Serviço Regional da Protecção Civil no apoio e alerta às populações. J3D - Para além de ser sismóloga, gostava de ter outra profissão? M.S. - Outra profissão, não. Mas gosto imenso de fazer outras actividades, tais como costura, cozinha, jardinagem, ... J3D - Porque é que exerce a sua profissão nos Açores? M.S. - Porque tenho aqui a minha família mais directa e porque os Açores são o local ideal para se trabalhar em Sismologia, Geologia, Vulcanologia, Riscos Geológicos, etc. Aqui não são necessários simuladores, temos uma natureza que nos fornece tudo. J3D - O seu trabalho já a fez viajar por muitos locais? M.S. - Não muitos. Alguns locais em Portugal e algumas cidades no estrangeiro (Nápoles, Barcelona, Tenerife, Lanzarote), para participar em conferências e formações. J3D - O que é que gosta mais de fazer, enquanto sismóloga? M.S. - Gosto de todo o tipo de trabalho, mas especialmente dos trabalhos de investigação que fazemos em colaboração com colegas do serviço ou de Universidades, com o objectivo de conhecermos melhor o comportamento dos sismos e a estrutura da Terra. Turma 8º A
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11º K assiste a “Lago dos Cisnes” e visita Lugar dos Afectos
A turma K do 11º ano (Curso Profissional de Animador Sociocultural) visitou no dia 12 de Novembro o Lugar dos Afectos, que se localiza na freguesia de Eixo. Este espaço foi idealizado pela médica Graça Gonçalves, que é também escritora e autora de jogos didácticos. O local integra casas, jardins, pontes, recantos e praças. Com a ajuda de uma psicóloga, os alunos reflectiram sobre a mentira, as desculpas, as emoções e a solidão, não esquecendo a gravidez na adolescência e o amor. Foram apontados estilos de vida saudáveis, preve-nindo comportamentos de risco e promovendo projectos de futuro, tendo sido também abordados temas como a família, a alimentação, a educação ambiental, a sexualidade, a toxicodependência, a anorexia e a bulimia, o alcoolismo e as competências sociais. Cinco dias depois, a turma deslocou-se, à noite, ao Coliseu do Porto, para assistir ao bailado “Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky. Os alunos tomaram assim conhe-cimento com um espectáculo de grande dimensão, tendo uma perspectiva das diferentes vertentes da produção, incluindo a coreografia, a caracterização e o guarda-roupa. 11º K
A experiência empreendedora dos alunos do 11.º J No dia doze de Novembro, os alunos do Curso Profissional Multimédia da turma do 11.º J, levaram a cabo a actividade “Empreendedor por um dia”. A iniciativa inseriu-se no programa de Educação em Emp reendedorismo, que tem sido desenvolvido pela empresa GesEntrepreneur, graças a um conjunto de acções que a Câmara Municipal programou com o apo io d a So cied ade Portuguesa de Inovação, tendo como objectivo a ino vação e a com petitividade. Os alunos, na disciplina de Área de Integração e com a colaboração da formadora Joana Oliveira, adquiriram conhecimentos sobre os conceitos do empreendedorismo, o que os incentivou e motivou a aceitarem, na prática, o desafio de serem empreendedores por um dia. Os objectivos desta actividade foram despertar nos alunos a predisposição par a em preender e per miti r que estes
ti vessem o pr imei ro contacto com o mundo do empreendedorismo. Para isso, todos tiveram a oportunidade de apresentar, em grupo, as suas id eias de neg ócio e realizar o seu plano de negócio. Foi com grande entusiasmo e espírito empreendedor que, no dia previsto para a concretização da actividade, os alunos chegaram à praça Luís Ribeiro da cidade, às oito horas e vinte cinco minutos, começaram a procurar o local ideal e a colocar todos os produtos à vista das pessoas para iniciar as vendas. A actividade consistiu em vários tipos de pequenos negócios, nas áreas da restauração, do desporto e da bijutaria. Os alunos envolvidos nunca t inham ti do qualquer experiência em negóci os e, se uns, el ementos do grup o, inicialmente, se sentiam mais inibidos, os outros compensavam, indo ao encontro das pessoas e,
Violência em meio Escolar
A Égua Estrelinha
Ana Filipa Ribeiro
nº 1, Turma 5º D
Observação: Este trabalho foi feito em Estudo Acompanhado com base numa actividade prévia em que tinham de escolher entre vários animais, o preferido e escrever uma pequena história, onde esse animal seria a personagem principal.
se sentiam satisfeitos, uma vez que as vendas tinham corrido bem, as pessoas acolheram-nos com afecto e os lucros, até, foram satisfatórios. Prof. Manuela João
Dá uma espreitadela na Evolução Tecnológica Temas para 2010-2011
Num belo dia de Primavera, a Égua Estrelinha sentiase triste e sozinha, porque na quinta onde vivia, não tinha com quem brincar. Estrelinha era uma égua de alta competição e desde que começou a ganhar grandes corridas, sentia-se muito importante, pois o seu dono não tinha olhos para mais nenhum animal a não ser ela. Os outros animais da quinta que eram o cão, o gato, o cavalo, o pato, a vaca, a ovelha …deixaram de lhe falar pois sentiam-se magoados pelo facto do seu dono não lhes dar atenção. Então Estrelinha decidiu que queria preferia ter amigos do que ser importante, e quando o seu dono a levou às corridas, fez por perder. Assim, o dono desiludido, deixou de lhe ligar mas ela não se importou, pois passou a ter muitos amigos com quem brincar.
assim, aos poucos lá foram co nqui stando os transeuntes. Mais importante do que o tipo de negócio que estavam a exer cer, era a sua convicção no sucesso do mesmo. E, no final todos
Que Futuro para a Educação?
Convidamos toda a c o m u n i d a d e educativa entre 17 e 21 Janeiro para vis itar uma exposição sobre a evolução da técnica e da tecnologia, na Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, realizada pelos alunos do 8ºE, 9º A, B e D sobre o passado, o presente e o futuro de objectos do nosso quotidiano (Telemóveis, Calçado, Carros, Computadores etc). Com esta exposiçã o pret ende-se alert ar a comunidade para os desafios do Futuro, através de um olhar sobre o Presente e o Passado. Um desafio que vos deixamos para essa semana, é imaginar o futuro de determinados objectos. Assim, agradecíamos a todos os leitores que participem num inquérito que se irá realizar durante o mês de Janeiro. 1º Como será o calçado em 2030? 2º Como serão os telemóveis em 2030? 3º Como serão os nossos carros em 2030? 4º Como serão os computadores em 2030? 5º Como será a nossa alimentação em 2030?
Apresentação de listas até dia 5 de Janeiro de 2011 Informa-te! Consulta a vitrina junto ao Bar.
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Liberdade de Expressão Visita à Exposição World Press Cartoon Esteve patente na Biblioteca Municipal de S. João da Madeira, durante o mês de Setembro, a exposição World Press Cartoon Top 50-2010. Esta foi visitada por algumas turmas do 10º ano e pela turma do 11.º K, no âmbito das disciplinas de Filosofia e Área de Integração. World Press Cartoon pretende dar a conhecer os melhores trabalhos produzidos e publicados em jornais e revistas, nas áreas de cartoon editorial, caricatura e desenho de humor, durante o ano de 2009 e teve o cartoonista António Antunes, como presidente do júri, que analisou um total de 878 desenhos de 429 autores, de 77 nacionalidades, publicados em 401 jornais e revistas de 51 países. Os alunos puderam “viajar” através dos 50 cartoons até à Rússia de Putin, à Coreia do Norte de Kim Jong-il, a Washington de Obama, à Roma de
Berlusconi, passando pela sedução soft de George Clooney à sedução hard de Penélope Cruz. Foi uma volta ao mundo dos regimes políticos, estilos de governação, das tensões naturais e de outras fabricadas pelos jogos do poder. O poder que emana desta arte – Caricatura –
está na sua capacidade de descerrar cortinas e arrancar invólucros e a isto acrescentar ideias e intenções. Ainda que crítica e zombeteiramente, o emocional trancado a sete chaves, o temperamento polido pelo finese, a ideia escondida no argumento, explodem no traço – ainda que fino do caricaturista.
“A caricatura é o meio mais poderoso de desacreditar, no espírito do povo, os maus governos. É o mais rude castigo que se pode infligir à sua injustiça e à sua baixeza.” Eça de Queirós, in ‘Distrito de Évora’ Os alunos tiveram de realizar uma de duas actividades: escolhiam um dos 50 cartoons observados, descreviam-no e interpretavam-no ou criavam o seu próprio cartoon. A realização deste trabalho abriu espaço para que os alunos se pudessem posicionar e participar no processo de aprendizagem, contribuiu para desenvolver o seu espírito crítico, no sentido de formar cidadãos autónomos moral e intelectualmente. Os trabalhos apresentados foram bastante satisfatórios.
O grupo de Filosofia
O mundo do emprego em São João da Madeira “O mundo do emprego em São João da Madeira” é o nosso tema de Área de Projecto, cujo objectivo principal é caracterizarmos o mercado laboral e empresarial da nossa cidade. Nesta fase, começámos por realizar inquéritos à população empregada sanjoanense. Com isto, obtivemos dados interessantes para o desenvolvimento do nosso projecto. Aqui ficam os mais importantes, para os mais curiosos: ·A maioria dos entrevistados (60,6%) tem um nível de escolaridade igual ou inferior ao 3º Ciclo do Ensino Básico. Quanto aos restantes, 23,9% tem um nível de escolaridade correspondente ao Ensino Secundário e apenas 15,6% possuem um curso superior;
·Os trabalhadores por conta de outrem (87% da população empregada) predominam relativamente aos trabalhadores por conta própria (13% da população empregada); ·O sector de actividade que emprega a maior parte dos que responderam ao inquérito é o terciário (66,1%), seguindo-se o secundário que emprega 33,9% dos entrevistados; ·O sector público é a entidade empregadora de 18,9% dos inquiridos. Os restantes (81,1%) dizem trabalhar em empresas privadas; ·78,6% dos inquiridos gostam do seu emprego, 98,2% têm um bom ambiente de trabalho e dois terços pensam que têm o seu emprego seguro por vários anos; ·Felizmente, 80,1%
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Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos. Tudo se resume a dois pensamentos “vive e deixa viver”. Quem assim não age, é contrário aos princípios da liberdade que, desde cedo, foram ensinados e transmitidos pelos pais e outros familiares. Está tudo na memória. Basta recorrer a ela para nos situarmos perante nós e os demais que nos rodeiam. O tempo não pára, por isso, no dia-a-dia, temos de nos adaptar a essa realidade, que tanto pode ser a nossa liberdade como numa prisão. Respeitar os direitos dos outros, mesmo não concordando com as suas ideias e ser flexível, sem deixar de ser critico, é respeitarmo-nos a nós mesmos e os que nos rodeiam. Não tomar nada como garantido é o caminho certo percorrer. A isso se chama humildade, pois nada nos é dado à partida, senão sermos nós mesmos, lutando e fazendo do nosso dia-a-dia o caminho a atingir. Muitos ainda confundem liberdade de expressão com expressão de liberdade! Liberdade de expressão foi o combate activo de povos ante ditaduras que, por meio de persuasão e tortura mantinham esses mesmos povos longe de reivindicar os seus direitos, sem alcançarem o bem comum, mas, com muita luta alcançaram os seus propósitos, como foi o caso do povo português após o 25 de Abril de 1974. Expressão de liberdade é julgar que tudo pode ser dito, adquirida essa liberdade, para proveito próprio, que alimenta egos, o respeito pelos outros resumese à sua insignificância. Vale a pena salientar que, quando se limita a liberdade de uma pessoa, não é somente o direito desta que é atingido, mas também o de toda a comunidade que não assume a máxima: “A minha liberdade acaba quando começa a do outro”. Rúben Linhares, Henrique Pinho, Pedro Brandão, Ezequiel Bandeira, Roberto Rodrigues, da turma do 8º A
Se me tirassem a liberdade das empresas onde trabalham os entrevistados não estão em dificuldades finan-ceiras neste momento. Gostávamos que acompanhasses o nosso projecto. Pode fazê-lo não só através do nosso blogue, em http:// e m p r e g o sjm.blogspot.com/, onde s e m a n a l m e n t e publicamos um texto relativo a uma dos subtemas do nosso
projecto, mas também no nosso facebook, em http:/ /www. facebook .com/ pages/O-Mundo-doEmprego-em-Sao-Joaod a - M a d e i r a / 1 6 7 93 3 2 6 9 8 84 6 7 6 Esperamos a tua presença e opinião no nosso blogue e Facebook! Não deixes de acompanhar o nosso trabalho. Daniel Diaz, Diogo Moreira, Hélder Reis, Ricardo Teixeira, Ricardo Oliveira e Rúben Sousa, 12º D
J3D - Ficha Técnica Propriedade: J3D - Jornal do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, Associação de Pais e Encarregados de Educação. Sede: Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior Av. Eng° Adelino Amaro da Costa S. João da Madeira Contactos: Telef. 256 201050/Fax: 256 201054 E-mail: esc.sec3@mail.telepac.pt E-mail jornal: j3d@aeoj.org Coordenação da Edição: Luísa Correia
Liberdade de Expressão
Atravessaria desertos escaldantes Percorreria o mar revoltado Lutaria por aquilo que é meu por direito E que ninguém me poderia tirar. Podiam acorrentar-me Podiam tirar-me a fala Podiam tirar-me a audição Podiam tirar-me a visão Mas nunca seriam donos Do meu pensamento, Nem da minha vontade. Sara Isabel Duarte
j3d@aeoj.org
Redactores desta edição: EBSOJ - Alexandra Pereira; Alexandra Seabra; Ana Isabel Santos ; Ana Paula Santos; Ana Sofia Ferreira;Carolina Araújo; Cristina Amorim; Cristina Marques; Elvira Ferreira; Filipe Coimbra; Filomena Valquaresma; Henrique Silva; Isabel Drumond; Isabel Oliveira; Luísa Correia; Pedro Fernandes; Manuela João; MªAntónia Almeida; Olga Barros; Paulo Henriques; Pedro Fernandes; Rosa Lima; Vergínia Vieira. Escolinhas JI/ 1ºCEB: Ana Teixeira (TRAV); Antonieta Oliveira (Direcção); Armando Santiago (APEE); Carla Flor (PB 1ºCEB); Conceição (PAR); Milu (RIB); Rosa Maria Ribeiro (ESP); Sandra Bastos (PAR); Sandra Lopes (ESP); Vânia Vaz (RIB)
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Se me tirassem a liberdade Gritaria mais alto do que os trovões Seria mais forte que um tornado Derrubaria leões
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Colaboração: Departamentos; Professores; Alunos; Assistentes Operacionais; Associação de Pais e de Alunos do Agrupamento de Escolas e Comunidade em geral. Fotografia: Pedro Fernandes e João Matos Paginação: Luísa Correia Capa: Sandra Flôr Impressão: FIG Tiragem: 1000 exemplares Preco: 0,50 €
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Reciclagem de Rolhas de Cortiça e Óleo Alimentar Com recolha na Nossa Escola em Janeiro Comece já a juntar as suas rolhas de cortiça! Já é possível ir colocar as suas rolhas de cortiça para reciclagem, no rolhão da Nossa Escola, a partir de 5 de Janeiro de 2011. O GREEN CORK é um Programa de Reciclagem de Rolhas de Cortiça desenvolvido pela Quercus, em parceria com a Corticeira Amorim. Tem como objectivo não só a transformação das rolhas usadas noutros produtos, mas, também, com o seu esforço de reciclagem, permitir o financiamento de parte do Programa “CRIAR BOSQUES, CONSERVAR A BIODIVERSIDADE”, que utilizará exclusivamente árvores que constituem a nossa floresta autóctone, entre os quais o Sobreiro, Quercus suber. As rolhas de cortiça recicladas nunca são utilizadas para produzir novas rolhas, mas têm muitas outras aplicações, que vão desde a indústria automóvel, à construção civil ou aeroespacial. Este projecto de reciclagem ajudará o ambiente de 3 fo rma s: 1 – redução de resíduos 2 – defesa da rolha de cortiça como produto plenamente ecológico e consequente defesa do montado 3 – plantação de novas árvores (espécies mediterrânicas)
O óleo é no oleão «O óleo alimentar que não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Por isso é importante que pense bem antes de o deitar fora. Até hoje, o principal destino dos óleos usados em Portugal tem sido o despejo na rede de esgotos e este é um dos maiores erros que pode co me te r. Porquê? Porque, quando lançados nas redes de drenagem de águas residuais, os óleos poluem e obstruem os filtros
existentes nas ETAR’s, tornando-se assim um grande obstáculo ao seu bom funcionamento. Simples gestos fazem a diferença. Ao aderir ao projecto de Recolha de Óleos Alimentares Usados não só evita a poluição da água como está a transformar o óleo em Biodiesel, uma fonte renovável de energia e diminui as emissões de CO 2. Junte o óleo alimentar que usa na sua cozinha
Mais uma vez a escola aderiu ao projecto Olímpiadas do Ambiente, promovidas pela Universidade Católica, pela Quercus e pelo Zoomarine. A escola está inscrita na modalidade Ambiente À Prova, que consiste na realização de uma prova de conhecimentos sobre a
em rede, e sob o patrocínio e enquadramento técnico e institucional da DECO. Este protocolo surge na necessidade de incentivar os jovens à participação e envolvimento na construção da vida comunitária, estimulando uma cidadania respon-sável; de consciencializar os jovens para a sua responsa-bilidade enquanto consu-midores e para as problemáticas da defesa do consumidor e da pro-tecção do ambiente; da importância da Educação do Consumidor como elemento transversal que percorre todas as
situação ambiental portuguesa e mundial em duas eliminatórias, local e distrital, e uma prova Final a nível Nacional a realizar-se no Algarve - Faro, entre 28 de Abril e 1 de Maio de 2011. Este ano a ÁGUA é o tema central da moda-lidade, focando as ameaças globais, conservação da natureza,
Ao longo do século XX a população mundial passou de 2 para 6 mil milhões de pessoas. Daqui a 50 anos, de acordo com as estimativas, seremos 9 mil milhões de pessoas que necessitam de alimentos e de água, fora as necessidades básicas, sítios para viver (habitação, trabalho e lazer), transportes cada vez mais rápidos para se deslocarem, novas fábricas, áreas comerciais e campos agrícolas. Para a satisfação das necessidades e desejos desta crescente população será necessário produzir mais, para dar resposta a um consumo cada vez maior. A produção crescente de bens e serviços, a sua utilização e os resíduos que originam são as actividades
que mais desequilibram o nosso planeta. Para esse desequilíbrio contribui o consumo pouco sustentável de grande parte dos recursos naturais, alguns dos quais não são renováveis ou, pelo menos, não se renovam com a rapidez necessária, para além de que estas actividades constituem um importante meio de degradação do ambiente. Temos vindo a modificar profundamente a natureza e a comprometer seriamente os recursos naturais, utilizando padrões de produção e de distribuição que assegura o estilo de vida consumista dos países desenvolvidos. Os preços, as marcas, as pressões sociais, pesam mais nas decisões de compra do que a sustentabilidade. Com-
pramos a mais, deitamos fora o que ainda poderia ser usado, deixamos estragar alimentos porque não os soubemos gerir, deterioramos a qualidade do ambiente. No entanto, a verdade é que enquanto nos países industrializados o consumo é muito elevado, nos países em desenvolvimento, as necessidades básicas de grande parte da população, não chegam a ser satisfeitas. 20% das pessoas ricas do mundo consomem cerca de 75% dos recursos naturais. Grupo de Área de Projecto: Anabela Almeida, Daniela Silva; Diana Oliveira; Maria Lima; Rui Ferreira; Zita Ribeiro, 12º D
Missão EPC Educar Para o Consumo
numa garrafa de plástico e entregue-a quando estiver cheia na Nossa Escola. Vergínia Vieira
Protocolo com a DECOJovem No dia 13 de Dezembro de 2010, a Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior assinou o protocolo de adesão à rede de Escolas DECOJovem. Esta iniciativa partiu de um grupo do 12ºD, coorde-nada pelo professor Henrique Silva, que está a desenvolver, na disciplina de Área de Projecto, o tema Educar Para o Consumo. A Rede de Escolas DECOJovem visa a criação de núcleos promotores de educação para o consumo, dinamizados pelos estabelecimentos de ensino aderentes, organi-zados
Um mundo pelo consumo ou um consumo pelo mundo
áreas disciplinares e não disciplinares, concorrendo para o desenvolvimento pessoal e social dos jovens; A Educação do Consumidor deve permitir que os consumidores, em especial as crianças e jovens, tomem decisões acertadas nos seus actos de consumo, possibilitando uma melhor gestão dos seus recursos, de aco rdo com as suas necessidad es r eais e simultaneamente, conheçam e beneficiem do s di reit os q ue l he assistem. Henrique Silva
estilos de vida, política ambiental, poluição, , realidade nacional e recursos naturais. A 1º eliminatória será realizada no dia 16 de Dezembro e nela poderão participar todos os alunos do 7º ao 12º ano que se tenham inscrito junto dos professores de Ciências NAturais e Biologia e Geologia. Isabel Drumond
Somos um grupo de Área de projecto, do 12º ano que estamos a trazer à escola a Missão EPC – Educar Para o Consumo. O nosso principal objectivo é fazer com que toda a comunidade escolar saiba o que é o consumo sustentável e que o pratique, sem cometer os erros mais comuns. Para tal, o nosso projecto tem um acordo com um Projecto da DECO – EscolaDECO Jovem –, que é um projecto inter-escolar que visa a criação de núcleos juvenis de educação e protecção do consumidor, dinamizados pelas escolas aderentes, organizadas em rede, e sob o patrocínio e enquadramento técnico e institucional da DECO. A DECOJovem pretende ainda ajudar os jovens a
agir num mercado de consumo cada vez mais complexo. Fazer perguntas difíceis, ler as letras miudinhas dos contratos, analisar as ofertas antes da subscrição, perceber quais são os contratos ilegais e não sofrer burlas. Através deste projecto acreditamos que somos capazes de incutir espírito crítico sobre todos os assuntos relativos à temática da educação para o consumo. A rede de escolas DECOJovem tem como objectivos: Potenciar o cumprimento dos objectivos da educação para o consumo inscritos nos Projectos Educativos dos estabelecimentos de ensino aderentes; Estimular e sensibilizar os jovens e reforçar a sua autonomia, no âmbito da
promoção dos direitos e deveres do consumidor, com vista à formação de cidadãos solidários e empenhados na transformação progressiva do meio; Fomentar a acção consequente e a interligação das iniciativas das escolas na área da educação para o consumo, através da constituição de uma estrutura permanente de coordenação; Potenciar a intervenção dos estabelecimentos de ensino na dinamização da comunidade envolvente, constituindo-se como focos de desenvolvimento comunitário. Anabela Almeida, Daniela Silva; Diana Oliveira; Maria Lima; Rui Ferreira; Zita Ribeiro, 12º D
Energia Solar: um estudo da sua importância A energia solar é uma das maiores energias renováveis. Temos várias formas de aproveitamento da energia solar, como: Fotovoltaicos (electricidade), Colectores (aquecimento de água), entre outros. A energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do sol, e posterior
transformação dessa energia captada em alguma forma utilizada pelo homem, seja directamente para aquecimento de água ou ainda como energia eléctrica ou mecânica. Esta energia renovável apresenta, naturalmente, algumas vantagens significativas, como: Não poluentes; Não consomem combustível; Silenciosas; Vida útil elevada. Na disciplina de Área
de Projecto estamos a desenvolver um estudo sobre a energia solar, em especial a energia colectora. Com este estudo pretendemos expor a importância/rentabilidade desta forma de aproveitamento da energia solar. Bruno Cruz, João Frangolho, Pedro Castro, Rui Frangolho, Tomás Lopes e Tony Lemos
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O Fofinho
A girafa que comia estrelas
Era uma vez um sapatinho Feito de tecido colorido Lindo e castanhinho Que se chamava Fofinho. Foi de viagem ao Museu Viu uma caixa Que tinha um palhaço Com um laço. Entretanto encontrou um sapateiro Que falava com o carteiro Ele levava uma mala Que lá dentro tinha uma pala. Ele ao ver o senhor andar de mota Gostou do modelo da bota Porque tinha um botão Que condizia com o cordão Ao longo dos dias começou a crescer Ficou um sapatão Com uma sola Que precisava de cola.
No âmbito do PNL, as turmas do 2.º ano da Escola Básica do Parrinho estão a ler a obra “A girafa que comia estrelas”, de José Eduardo Agualusa, em várias sessões. Uma das actividades propostas na sala de aula foi a antecipação de uma parte da história em que a savana estava a secar. Propunha-se que imaginassem como é que a personagem principal (Olímpia, a girafa) resolveria o problema. Eis um dos textos criados:
Calçava meias Que tinham teias Com sapatilhas Que levavam palmilhas. Tinha uma escova para limpar o pó Quando a usava o pêlo ficava com um nó E tinha graxa Guardada na caixa. 3ºAno B- EB1 Espadanal
A Lenda do S. Martinho em BD
Pedro Filipe 3º A - Espadanal
Associação de Pais e Encarregados de Educação
Mensagem da Associação de Pais A Associação de Pais da Escola Secundária Oliveira Júnior saúda todos os pais e encar regados de educação. A associação existe para servi r os pai s/ encarregados de educação e alunos desta escola. Embora o contacto preferencial dos pais/e.e. com a escol a seja efectuado a maior parte das vezes através do Director de Turma é evidente que há assuntos que são melhor tratados através da acção da associação e do seu contacto privilegiado com a direcção da escola. Nomeadamente, através da resolução daqueles problemas que são de
todos e que a todos podem af ectar. Assi m, p or exemplo, a qualidade da comi da da cantina, a limpeza, o serviço de psicologia, a aplicação da disciplina, o acompanhamento e participação nos órgãos da escola/ agrupamento, etc. É evidente que, para isso, é necessária a colaboração de todos os pais e encarregados de educação. Como? Pois, participando nas reuniões mensais da direcção da associação, dando sugestões e opiniões e até reclamando. Com o o podem fazer? Através de carta, de contacto para o telemóvel da associação,
do e-m ail e até p or contacto directo na sala da associação desde que marcando reunião antecipadamente. Pod em também participar na reunião mensal da direcção que acontece em todas as últimas quintas-feiras de cada mês, pelas 21:00 horas. A participação dos pais e encar regados de ed ucação na vida da associação é bem vinda e necessária. Para uma melhor escola, para o bem de toda a comunidade escolar. Desejos de um Feliz Natal!
Contactos da associação: Carta: Associação de Pais da Escola Secundária Oliveira Júnior, Av. Adelino Amaro da Costa, 3700-023 S. João da Madeira (também pode ser entregue em mão na escola); E-mail: apais.oliveirajunior@gmail.com; Telemóvel: 912986212.
Olímpia partiu à aventura, seguindo um caminho amarelo. Quando chegou ao fim desse caminho, ela encontrou dois outros caminhos para escolher: o caminho roxo e o caminho branco. Olímpia escolheu o roxo e lá partiu. A certa altura encontrou uma galinha muito parecida com Dona Margarida. Mas era apenas uma pequena galinha que ia para a floresta. Perguntou-lhe: - Olha, tu para onde vais? - Eu vou para a floresta. E tu, para onde vais grande girafa? - Eu vou procurar ajuda ao bosque de Nova Iorque. E foi embora a pobre galinha. Quando Olímpia chegou ao bosque de Nova Iorque, viu um urso e perguntou-lhe: - Olá! Tu já foste à savana? - Não, nunca fui. – respondeu o urso. - E gostavas de ir?
- Sim, adorava! Mas porque é que me perguntas isso? - Porque na savana desapareceram todas as nuvens e agora todas as girafas da savana estão a ficar fracas. - E como te posso ajudar? - Oh, pois, ainda não pensei nisso! Mas, urso, posso fazer-te uma pergunta? - Sim, é claro! - Não viste uma galinha que ia em cima de uma nuvem? - Vi, mas foi para Itália. E continuou – Então, como te posso ajudar? - Já sei! Tu tens muita água aqui no bosque? - É claro! Temos um poço cheio dela. - Então traz cinco baldes muito grandes com água do tal poço, que eu trato do resto. É assim o plano: todos os dias vens ao poço buscar cinco baldes de água e eu entretanto vou regando a savana toda, está bem? - Tudo bem. – aceitou o
urso todo satisfeito. A cobra, que ouvira tudo, disse assim: - Também gostava de te ajudar! Eu levo água na boca para a savana. - Está bem. Sem contarem, apareceu um esquilo que disse: - Se a cobra pode ajudar, eu também posso ajudar, não é? - Sim, podes! – respondeu a girafa. - Eu tiro a tampa da bolota e ponho lá a água. - Já temos três amigos para ajudar! Espero que cheguem para salvar a savana… – disse Olímpia toda preocupada. De repente, a cobra lembrou: - Vamos para a savana? - Sim. – respondeu Olímpia. - Depois de tratarmos da savana, eu vou ver a minha prima, está bem Olímpia? - Sim, não me importo. Francisca da Cruz Abelheira (2.º A)
Associação de Estudantes
Nova Associação de Estudantes já tem sede A associação de Estudantes da Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior já tomou posse e inaugurou a sua sede. A AE é dirigida por João Frangolho e Bruno Cruz, ambos do 12º D, que prometem um ano bem preenchido para dar resposta às mais variadas motivações da comunidade discente. No portal da Escola estão apresentados os corpos sociais que englobam alunos do Ensino Secundário. Deixam-se aqui algumas propostas de actividades apresentadas aquando da campanha eleitoral, nas mais variadas áreas: Festas •Organização de festas em dias com emora tivo s(Nat al, Carnaval, Baile e Jantar de Finalistas, Festa de Final de Ano, etc.) •Elaboração de um concurso de Mister e Miss Escola, juntamente com uma loja .
Ao centro o Director do agrupamento entrega a chave da sede da AE ao seu presidente, João Frangolho Desporto •Organização de torneios Inter e Intra escolas; •Organização Acampamentos •Lan Partys •Criação de aulas de dança, ginástica, etc. Associativismo •Criação de um correio onde todos poderão apontar críticas construtivas à AE; • Colaboraç ão com a Associação de Pais e órgãos administrativos; • Divulgação quinzenal da actividade desenvolvida pela AE; Cultura •Criação de espaços de leitura
para todas as idades; •Organização de concurso para criação de logótipo para a AE; • Incentivo à expressão artística da comunidade escolar; •Criação de diversos projectos/ actividades, ao longo do ano. Recursos/Espaço Escolar • Gestão inte ligente dos recursos da Associação; •Criação de um blogue para a Associação de Estudantes; • Disponibil ização de informação relativa aos festivais do secundário e viagens de finalistas; • Recolha de imagens dos eventos realizados ao longo do ano lectivo e divulgação dos mesmos ;
16 O Natal desce à Rua, edição de 2010
Concurso de Enfeite de Rotundas 2010 O Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior aderiu, como habitualmente, ao concurso natalício promovido pela autarquia, de enfeitar as rotundas da cidade. Esta actividade, enquadrada pelo Projecto Educativo Municipal, foi recebida pelas diferentes escolas do agrupamento, como um desafio curricular, cujos objectivos educativos ultrapassaram largamente o âmbito da escola, chegando mesmo a envolver as famílias e as associações de pais. As diferentes fases de preparação das rotundas proporcionaram o desenvolvimento de trabalho de projecto que possibilitou aprendizagens variadas e criativas, culminando no produto que todos poderão apreciar durante o concurso. Todas as rotundas poderão ser votadas, através do site da autarquia, em www.cm-sjm.pt, a partir do dia 25 de Dezembro de 2010, até 6 de Janeiro de 2011. Às nossas escolas desejamos bons resultados!
JI das Travessas
Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior Escola Básica do Parrinho
Escola Básica do Espadanal
Escola Básica e Secundária OLiveira Júnior O grupo de professores da disciplina de Educação Visual e Tecnológica - 240 e os alunos das turmas do sexto ano de escolaridade, dão a conhecer a toda a comunidade os trabalhos e os projectos em que participaram e que foram desenvolvidos por todos, quer em espaço de sala de aula, quer também em espaços exteriores onde, no final, se procedeu à montagem das partes que constituem os trabalhos de Natal para a rotunda. Os professores da disciplina querem aproveitar este momento para agradecer todo o apoio e esforço na recolha dos materiais necessários, que os alunos do 2º ciclo da nossa escola, bem como os seus familiares realizaram para que se conseguisse todo este trabalho que foi desenvolvido por todos, com muito empenho e satisfação. Este ano, recebemos uma colaboração extra durante a montagem, da empresa Motaengil. O Grupo de EVT
Vote nas rotundas Oliveira Júnior! A partir do dia 25 de Dezembro e até 6 de Janeiro.
www.cm-sjm.pt Escola Básica dos Ribeiros
Um postal de Natal dos alunos do 2º ano, da EB1 dos Ribeiros
Natal Multicultural À toi, la neige!
Le Noël
J’ai J’ai J’ai J’ai J’ai J’ai J’ai
La fête de Noël C’est pour moi et pour toi. Toute la nuit est belle jusqu’à la fête des Rois.
Cher Père Noël : Une liste de cadeaux Je vais t’envoyer. J’espère ta réponse Et je vais te remercier.
Mon beau sapin Roi des forêts Avec des boules et des anges Je vais te décorer.
Pour tous les enfants On demande un joyeux Noël Une embrasse très forte De votre ami le Père Noël.
deux pieds pour sauter deux jambes pour marcher deux mains pour te toucher deux bras pour te serrer deux yeux pour te regarder deux oreilles pour t’écouter une bouche pour t’embrasser.
Oh ! Que je t’adore, la neige ! Que j’adore ton blanc, symbole de la pu reté ! Sara e Mara – 7º B
Clube de Fotografia
Ana Francisca Ribeiro , Maria João Vieira, 9ºC
O Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior tem este ano mais alunos estrangeiros, de diferentes nacio nalidades: colombiana, francesa, holandesa, ingl esa, mo ldava, nigeriana, romena, russa, suíça e ucraniana. É cada vez maio r o desenvolvimento do espírito intercultural no agrupamento. A tro ca d e experi ênci as e a partilha de gostos e tradições têm enriqueci do a nossa
comunidade. Na época de Natal to dos eles est iver am representados numa linda árvore de Natal com votos de Feliz Natal nas respectivas línguas maternas, colorida com bolas lindas – como cada um deles - representativas da cada bandeira. Quem sabe se no próximo ano esta árvore terá ainda mais bolas, com mais cores! A professora de PLNM, Cristina Amorim
Feliz Natal, Merry Christmas, Goede Kerstmis, Joyeux Noël, Navidad Feliz ...
Devido a algumas mudanças de horário, o Clube de Fotografia tem funcionado de forma um pouco irregular este ano lectivo. Neste momento funciona às segundas feiras das 14:25 às 15:10. Devido ao facto de o laboratório analógico ainda não estar a funcionar, estão a ser tratados alguns conceitos teóricos, sendo que a parte prática se limita à captação e tratamento de fotografias digitais. O Clube já neste momento encontra-se a funcionar com seis alunos. Alunos interessados ainda poderão inscrever-se ao longo do segundo período lectivo devendo falar com o professor Pedro Fernandes ou enviar um e-mail para clube.fotografia@aeoj.org. Pedro Fernandes