PEREIRA, Mylla Medeiros

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

MYLLA MEDEIROS PEREIRA

CENTRO DE FOTOGRAFIA: ESTÚDIO FOTOGRÁFICO PARA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

VITÓRIA DA CONQUISTA-BA NOVEMBRO DE 2018


MYLLA MEDEIROS PEREIRA

CENTRO DE FOTOGRAFIA: ESTÚDIO FOTOGRÁFICO PARA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

Projeto Apresentado à Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR, para obtenção do título de Arquiteto e Urbanista. Professor Orientador: Daniel Amorim Borba Santos

VITÓRIA DA CONQUISTA-BA NOVEMBRO DE 2018


AGRADECIMENTOS Sou grato a Deus pelo dom da vida, pelo seu amor infinito, sem ele nada sou. Agradeço aos meus familiares, em especial aos meus pais Francisco Pereira e Maria de Fátima que sempre me apoiaram e são meu maior exemplo de vida. Obrigada por cada incentivo e orientação, pelas orações em meu favor, pela preocupação para que estivesse sempre andando pelo caminho correto. E aos familiares do Rio grande do Norte, em especial minhas avós! Como já dizia Anitelli: “Sonho parece verdade quando a gente esquece-se de acordar”. Hoje, vivo uma realidade que parece um sonho, mas foi preciso muito esforço, determinação, paciência, perseverança, ousadia e maleabilidade para chegar até aqui, e nada disso eu conseguiria sozinho. Minha eterna gratidão a todos aqueles que colaboraram para que este sonho pudesse ser concretizado. Agradeço também todos os meus professores: Daniel Borba, como meu orientador. Paulo Mascarenhas que foi um pai pra mim na faculdade e nunca me deixou desistir. Fabio matos, pelas oportunidades na fotografia. Júlio lindo, como professor de cálculo que mais tirei nota boa. Sergio, Rosana, Argemiro, Silvio, Dila, verônica, por toda força durante o curso! Marcelo meu professor/coordenador por toda força e companheirismo. Aos meus colegas, em especial aos amigos: Dayane Andrade, Naianne Dias, Rafael Dias, Meu amigo irmão, Rafael Mendes, Filipe soares e Gabriel Carvalho. O arquiteto que me cedeu estágio durante 1 ano, e muito conhecimento agregado! Mauricio Muiños e sua mulher, Maisa. E também ao escritório engenhar! Aos amigos de Jequié, Mariana Vidal, Julie Andrade, Vitor Maia, Laura, Pedro, Lu Lavigne, Emilly Almeida, Alex e Jú, tio Leo, tia Sofia, tia Vania e tio Zé. A todos o meu muito obrigada!


“O escritor e o fotógrafo utilizam as mesmas ferramentas, mas enquanto um descreve uma imagem com mil palavras o outro descreve mil palavras com uma imagem. ” Jefferson Luiz Maleski


Aprovado em ___/___/______

Banca examinadora:

_____________________________________________________ Daniel Amorim Borba santos Especialista FAINOR

_____________________________________________________ Fernando Salgado Bernardino Arquiteto e urbanista, DS FAINOR

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VITÓRIA DA CONQUISTA NOVEMBRO DE 2018


RESUMO A fotografia é tão importante para a sociedade que fica quase impossível imaginar-se uma família ou um conglomerado de pessoas que não tenham sido retratadas. Assim que a câmera foi inventada principiou a mudar a história do mundo, proporcionando a todos um instrumento importante na busca da própria identidade. É através dela que captamos um momento, um “flagra” de que acontece, algo único que jamais se repetirá. A foto nada mais é do que a testemunha ocular do fato, a existência contida nas imagens comprovando o que realmente ocorreu naquele instante. Desde o seu surgimento a arte da captura de imagens já possuía grande potencial de uso. Diante disso, fomentar essa atividade é importante para efetivar a comunicação através de figuras. Nesse sentido o presente trabalho prima por desenvolver um estúdio fotográfico na cidade de Vitória da Conquista, Bahia com o intuito de profissionalizar os aspirantes a fotógrafos e profissionais da área e subsidiar os seus trabalhos, oferecendo um ambiente estruturado, garantindo ainda o acesso aos produtos e serviços ligados à profissão e trabalhando a capacitação dos próprios, sendo um projeto de grande benefício para a sociedade conquistense. Através de revisão de literatura e pesquisa de campo, atestou-se a necessidade por parte da população da concepção deste estúdio que trará auxílio econômico ao município além de outros benefícios já citados. Nota-se que um projeto arquitetônico sobre um centro de fotografia, que trabalhe conhecimentos acerca desta arte, é preponderante e essencial no momento atual da sociedade de Vitória da Conquista-Ba. Palavras-Chave: Arquitetura. Fotografia. Estúdio Fotográfico.


ABSTRACT Photography is so important to society that it is almost impossible to imagine a family or a conglomeration of people who have not been portrayed. Once the camera was invented it began to change the history of the world, providing everyone with an important tool in the search for their own identity. It is through it that we catch a moment, a "catch" of what happens, something unique that will never be repeated. The photo is nothing more than the eyewitness of fact, the existence contained in the images proving what actually occurred at that moment. Since its inception the art of capturing images already possessed great potential of use. Therefore, fostering this activity is important for effecting communication through figures. In this sense, the present work is based on the development of a photographic studio in the city of Vitรณria da Conquista, Bahia, aiming to professionalize aspiring photographers and professionals in the area and to subsidize their work, offering a structured environment, guaranteeing access to products and services related to the profession and working the training of their own, being a project of great benefit to the conquering society. Through literature review and field research, it was demonstrated the need for the population to design this studio that will bring economic assistance to the municipality in addition to other benefits already mentioned. It is noted that an architectural project about a photography center, which works on this art, is preponderant and essential in the present moment of the society of Vitรณria da Conquista-Ba. Keywords: Architecture. Photography. Photographic studio.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Ilustração sobre a primeira fotografia ...................................................................... 14 Figura 2: Ilustração sobre a fachada do Studio de Kimura ..................................................... 21 Figura 3: Ilustração interior do Studio de Kimura................................................................... 22 Figura 4: Ilustração interior do Studio de Kimura................................................................... 23 Figura 5: Interior do estúdio 3 da Hudson Yards Loft ............................................................ 24 Figura 6: Interior do estúdio 4 do Hudson Yards Loft ............................................................ 24 Figura 7: Fachada do Studio MK27 ........................................................................................ 25 Figura 8: Fachada do estúdio................................................................................................... 25 Figura 9: Studio MK27............................................................................................................ 26 Figura 10: Localização do Terreno.......................................................................................... 27 Figura 11: Lote a ser construído .............................................................................................. 28 Figura 12: Mapa de Fluxos e Área do terreno ......................................................................... 28 Figura 13: Entorno do Empreendimento ................................................................................. 29 Figura 14: Topografia .............................................................................................................. 30 Figura 15: Insolejamento e Ventos .......................................................................................... 31 Figura 16: Setorização ............................................................................................................. 45


LISTA DE QUADROS

Quadro 1:Exigências do parcelamento do solo. ....................................................................... 32 Quadro 2:Fórmula para o cálculo de saídas de emergência. .................................................... 32 Quadro 3:Tabela de dimensionamento das saídas de emergência ............................................ 33 Quadro 4:Serviços .................................................................................................................... 33 Quadro 5:Área de Influência .................................................................................................... 33 Quadro 6:Quadro de vagas de estacionamento......................................................................... 34


SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 11 2 EXPLORAÇÃO TEÓRICA DO TEMA ............................................................................... 13 2.1 Teorias e Conceitos ............................................................................................................ 13 2.1.1 Desenvolvimento do Estúdio Fotográfico ....................................................................... 16 2.1. 2 A importância da fotografia ............................................................................................ 18 2.1.3 A fotografia e o município de Vitória da Conquista-Ba.................................................. 19 2.2 PROJETOS REFERENCIAIS ............................................................................................ 20 2.2.1 O Estúdio Kimura Shiga .................................................................................................. 21 2.2.2 Hudson Yards Loft .......................................................................................................... 22 2.2.3 Studio MK27 ................................................................................................................... 24 3. APRESENTAÇÃO DA ÁREA ............................................................................................ 26 3.1 Inserção do empreendimento ............................................................................................. 26 3.2 Localização ......................................................................................................................... 27 3.3 Usos e atividades do entorno .............................................................................................. 29 3.4 Indicação de Infraestrutura urbana .................................................................................... 29 3.5 Condicionantes Físicos ....................................................................................................... 30 3.6 Legislação ........................................................................................................................... 31 4 CONCEITO E PARTIDO .................................................................................................... 34 4.1 Conceito .............................................................................................................................. 34 4.2 Partido................................................................................................................................. 35 5 PROGRAMA DE NECESSIDADES .................................................................................... 35 8 PROPOSTA/PROJETO ........................................................................................................ 42 9 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 45 APÊNDICES ............................................................................................................................ 49 APENDICE- A Questionário virtual realizado com a população. ........................................... 49 APÊNDICE-B Resultados da pesquisa .................................................................................... 50


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1 INTRODUÇÃO A fotografia surgiu no ano de 1830 como resultado da conjugação do engenho, técnica e da oportunidade. Sua evolução foi marcada por polêmicas ligadas ao seu uso e função. Ainda no século XIX, sua difusão provocou uma comoção no meio artístico, que via o papel da arte eclipsado pela fotografia, cuja técnica de reproduzir o real, através de uma qualidade técnica irrepreensível, deixava em segundo plano qualquer tipo de pintura. Nesse contexto, o tema proposto para este trabalho é o desenvolvimento de um projeto arquitetônico de um centro fotográfico no município de Vitória da Conquista-BA. Cabe ressaltar que esse estúdio atenderá as necessidades de profissionais da área, e todo o público que se interesse pela fotografia, pois o projeto contará com um centro técnico profissional, com salas de aula destinadas ao ensino, além de uma loja com produtos da área. Esse projeto se justifica no sentido que, atualmente, com toda a tecnologia de smartphones, os quais produzem fotos com alta qualidade, qualquer indivíduo acredita ser um profissional, porém, não possuem conhecimento acerca do trabalho dos verdadeiros fotógrafos. Vale ressaltar que o ato de fotografar tornou-se banal em razão da necessidade que as pessoas têm de se apresentarem ao mundo através das redes sociais. O município de Vitória da Conquista exerce grande influência em seu entorno, por se tratar de um polo em educação, comércio e serviços, abrangendo uma boa parte de cidades circunvizinhas. Na região existem estúdios fotográficos, porém a profissionalização nesses espaços não ocorre de forma contínua. Dessa forma, seria de grande relevância o desenvolvimento deste projeto, principalmente por incluir o ensino de fotografia de forma integral, além de um ambiente que disponha de espaço para lanchonete e área de eventos como exposição fotográfica. Visto que existe uma grande quantidade de fotógrafos nas metrópoles, e por ser um município que possui fácil acesso devido ao aeroporto e por atender a demanda de algumas cidades da região, nota-se que é o local adequado para a realização do presente trabalho e se tornaria um nicho de mercado no Sudoeste Baiano para as pessoas interessadas. Existe a necessidade da construção de um ambiente em que as pessoas possam aprender a respeito da arte de fotografar a fim de ter mais conhecimento na área, uma vez que, em muitos momentos, é inviável deslocar-se para uma capital onde podem ser encontradas oportunidades de aprendizagem e capacitação. Assim, a proposta apresentada deverá cumprir com as necessidades dos aspirantes a fotografia. Ser acessível, e estar próximo ao público alvo.


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O local escolhido para a implantação do projeto proposto é a Avenida Olívia Flores, visto que nesse local há uma enorme movimentação de pedestres e de automóveis, faculdades públicas, escolas, estabelecimentos comerciais e um shopping nas proximidades. A importância da localização ocorre em função do acesso e por ser via arterial, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Em suma, o projeto se justifica no sentido que, na cidade de Vitória da Conquista, não existe um local, que atenda às necessidades dos profissionais da área da fotografia. Nesse contexto, esse projeto pretende desenvolver um estúdio fotográfico na cidade de Vitória da Conquista, Bahia, com o intuito de profissionalizar os aspirantes a fotógrafos e profissionais da área subsidiando seus trabalhos. Para alcançar esses objetivos foi proposto um ambiente que seja propício ao trabalho do fotógrafo, e que capacite os profissionais da área, analisar o histórico da fotografia e a sua importância no cotidiano das pessoas e criando um projeto de referência na área de fotografia. Para a realização deste projeto, quanto a metodologia foi utilizada a pesquisa do tipo descritiva de natureza qualitativa. O estudo foi realizado no município de Vitória da ConquistaBA. Foi feita uma pesquisa de campo, relacionada a importância de um estúdio fotográfico ampliado com cursos profissionalizante na região. Para coleta de dados foi utilizado um questionário virtual semiestruturado, composto de 10 questões. A análise das respostas foi realizada através de uma tabulação no Excel, onde foi calculado o grau de importância das respostas obtidas.


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2 EXPLORAÇÃO TEÓRICA DO TEMA 2.1 Teorias e Conceitos A história da fotografia confunde-se com as diferentes abordagens que, em muitos momentos do pensamento ocidental, aplicou-se à imagem fotográfica, visto que inicialmente os “retratos” eram pintados em telas. A ideia do que está impresso na fotografia é a realidade pura e simples já foi criticada por diferentes campos do conhecimento, desde a teoria da percepção até a semiologia pós-estruturalista. A própria crítica à essência mimética da imagem fotográfica já envolve um exercício de interpretação desta imagem, datado e, por conseguinte, historicamente determinado. Percebendo tais injunções, o filósofo francês Philipe Dubois, apresenta dois momentos desta crítica: A fotografia como transformação do real (o discurso do código e da desconstrução); A fotografia como o vestígio de um real (o discurso do índice e da referência). Estudos relativos à teoria da percepção, representados pelos escritos de Rudolf Arnhein em seu livro Filme como arte, tem como ponto de partida as considerações da desnaturalização da representação fotográfica, estabelecendo uma comparação entre a imagem fotográfica e o objeto concreto. A fotografia é bidimensional, plana, com cores que em nada reproduzem a realidade (quando não é em preto e branco). Ela isola um determinado ponto no tempo e no espaço, acarretando a perda da dimensão processual do tempo vivido. É puramente visual, excluindo outras formas sensoriais, tais como o olfato e o tato. Enfim, a imagem fotográfica não guarda nenhuma característica própria à realidade das coisas. Vale lembrar que, uma desconstrução como a do realismo fotográfico, detém-se, exclusivamente, sobre os efeitos que os recursos da técnica fotográfica exercem sobre a percepção, não considerando os aspectos de conteúdo da mensagem fotográfica. (MAUAD, 1995, p. 1) Do ponto de vista da estética da imagem fotográfica, Hubert Damisch e Pierre Bourdieu, ambos escrevendo entre 1963 e 1965, denunciam o débito da fotografia à noção de espaço perspectivo, própria do pensamento renascentista e fortemente marcada por uma determinada visão de representar o mundo. Para esses autores, a fotografia é baseada em convenções socialmente aceitas como válidas e, sendo assim, constitui um importante instrumento na década de 70. Num artigo histórico, datado de 1976, Alain Bergala aborda as fotografias históricas, denunciando aquilo que chamou de “a parte ‘encenada’ das imagens que marcaram a história”. Para este autor, tal encenação seria garantida pelos modos de integração do fotógrafo na ação, pelo efeito de paragem da imagem, pelo papel da grande angular, etc., elementos que, conjugados ao texto impresso, produziriam uma determinada versão dos fatos históricos e, pelo realismo fotográfico, garantiriam o estatuto de verdade anunciada.


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Vale ressaltar que as primeiras tentativas de fixação de imagens de perfis ou objetos em superfícies impregnadas de nitrato de prata tinham como escopo a descoberta de materiais fotossensíveis que possibilitassem, em primeiro lugar, uma impressão não deteriorável. Vista da janela em Le Gras, a fotografia mais antiga data do ano de 1826 e perdura ate a atualidade apresenta a paisagem do vilarejo exterior à janela do inventor francês Joseph Nicéphore Niépce. Ela foi fixada em uma placa de estanho revestida de betume, após oito horas de exposição, tendo sido produzida a partir das experiências de Niépce com a câmara escura, artefato cujo princípio remonta a Aristóteles no século IV a.C. Figura 1: Ilustração sobre a primeira fotografia

Fonte: FOCUS. Disponível em: < https://focusfoto.com.br/1816-primeira-fotografia/. > Aceso maio de 2018.

A câmara escura, utilizada regularmente no século XVIII, possibilitava apenas a projeção de uma imagem de objetos ou pessoas para desenhá-las com maior verossimilhança. A evolução dessa técnica para se chegar à fotografia supunha a descoberta de uma substância sensível à luz (CHIARELLI, 2005). Na verdade, Niépce, que chamou seus trabalhos de “heliografias1”, obtivera resultados favoráveis desde 1822, data presumida de “A mesa posta”, imagem conhecida através de uma cópia reproduzida e publicada em 1893. Antes de Niépce, outros interessados no processo fotográfico fizeram experiências e publicaram ensaios, merecendo realce a parceria entre

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Heliografia (do grego significando "gravar com sol"), é um processo fotográfico criado por Joseph Nicéphore Niépce. A Imagem Heliográfica era feita com uma placa de estanho derivado de um petróleo fotossensível, podendo ficar cerca de 8 horas na exposição solar.


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Thomas Wedgwood e Humphrey Davy na utilização de sais de prata em superfícies de papel ou de couro para criar fotogramas, imagens observáveis apenas na penumbra, posto que a luz as modificava (OLIVEIRA e VICENTI, 2009). O primeiro negativo preservado até atualidade foi produzido em 1835 por William Henry Fox Talbot ao fotografar, com uma pequena câmera de madeira, a janela de sua biblioteca utilizando, além de nitrato de prata, cloreto de sódio como fixador da imagem. (OLIVEIRA e VICENTI, 2009, p.10). Na França, as pesquisas de Niépce, morto em 1833 tiveram prosseguimento pelas mãos do artista plástico Louis Jacques Mandré Daguerre, que já utilizava a câmara escura em seu teatro, adaptado para mostrar cenas pintadas em movimento. Numa linha de pesquisa voltada para a obtenção de imagens nítidas e ricas em detalhes sobrepostas em superfícies lisas de placas de metal, Daguerre produzia positivos diretos, utilizando recursos óticos e reduzindo o tempo de exposição necessário para a fixação da imagem. Seu método, batizado com o nome de daguerreotipia2, foi divulgado em agosto de 1939 perante as Academias das Ciências e de Belas Artes, oficializando o que fora noticiado desde janeiro do mesmo ano, ou seja, proclamando que o daguerreótipo permitia a captura das imagens vistas na câmara (OLIVEIRA e VICENTI, 2009). Foi à técnica do colódio úmido que abriu espaço para a produção de fotografias direcionadas às camadas sociais menos afortunadas. Trata-se de um método de criação de negativos mediante a utilização de placas de vidro banhadas em sais de prata. Finalizava-se com a impressão em papel albuminado lustroso. A popularização da fotografia só ocorreu após a invenção do filme fotográfico, criado em 1888 pelo fundador da Kodak, George Eastman. Foi a partir da câmera de filme que o ato de fotografar e principalmente o processo de revelação de fotografias foi simplificado, tornando-se mais prático, rápido e menos custoso. Antes disso, aquele que quisesse eternizar sua imagem precisava gastar uma quantia considerável de dinheiro, e quem optasse pela profissão de fotógrafo, por sua vez, devia ter conhecimento de química, física e manusear um grande, caro e trabalhoso equipamento. O processo de fotografar desenvolvido por Eastman foi de tal importância que perdurou por quase um século sem aperfeiçoamento, sendo ultrapassado pela tecnologia digital cerca de 77 anos mais tarde. 2

Antigo processo de obtenção de imagens fotográficas por ação do vapor de iodo sobre uma placa de prata sensibilizadora [Após vários minutos de exposição sob luz forte, revela-se a imagem, que é então fixada com hipossulfito de sódio.


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Remonta, igualmente, a 1888 a criação da máquina Kodak n° 1, tornada célebre inclusive, pela divulgação da marca de um império que se estendeu por todo o século XX. “Aperte o botão, nós fazemos o resto” era o famoso bordão da câmera Kodak, que tornou a fotografia ainda mais acessível aos amadores. Já a primeira câmera fotográfica idealizada para ser comercializada entre as massas foi a Kodak Brownie, lançada em 1900, que consistia em um caixa de papelão de um dólar e que fazia oito fotografias por filme. Em uma publicação de 2010 da revista Photography Monthly, ela foi considerada a câmera fotográfica mais importante de todos os tempos, ocupando o primeiro lugar na lista das 50 melhores câmeras. A Brownie é tida como a grande propulsora da popularização da fotografia. No Brasil, a fotografia chega em 1840 quando houve a antecipação da maioridade de D. Pedro II, ano em que Félix Taunay, dirige-se aos jovens formandos da Academia Imperial posicionando-se sobre os deveres de constituição de uma arte nacional, comprometida com os valores da arte tradicional (CHIARELLI, 2005). Em 1980, percebeu-se a necessidade da visualização da foto imediatamente após tirada, dessa maneira surgiu à fotografia instantânea que logo começou a ser utilizada pela população (CIAVATTA, 2012). Hoje com a era tecnológica que vivenciamos, os momentos são registrados a todo instante, seja através de máquinas profissionais ou até mesmo de celulares. 2.1.1 Desenvolvimento do Estúdio Fotográfico Os estúdios fotográficos surgiram após exposições de duração excessiva, às vezes até uma hora. Em exposições tão longas, objetos em movimento não podiam ser gravados, e retratos eram impraticáveis. Várias experiências foram iniciadas na Europa e nos Estados Unidos para melhorar os aspectos ópticos, químicos e práticos com a finalidade de torná-lo mais viável para retratos. O mais antigo estúdio de fotografia conhecido foi aberto em Nova York em março de 1840, por Alexander Wolcott. Durante esse mesmo período, József Petzval e Friedrich Voigtländer, ambos de Viena, trabalharam no melhor design de lentes e câmeras (MAUAD, 2005). O primeiro estúdio na Europa foi inaugurado por Richard Beard em uma estufa no telhado do Royal Polytechnic Institution, em Londres, em 23 de março de 1841. Beard era um especulador de patente e comerciante de carvão. Tendo adquirido a licença britânica exclusiva para a câmera espelhada americana (ele também comprou os direitos exclusivos da invenção de Daguerre na Inglaterra, País de Gales e colônias), Beard contratou o químico John Frederick Goddard para tentar melhorar e acelerar o processo de exposição (NASCIMENTO, 2015).


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Entre as técnicas estudadas por Goddard duas se destacavam: aumentar a sensibilidade à luz do iodeto de prata com vapores de bromo e filtrar a luz do dia cegamente necessária para a exposição através do vidro azul para aliviar a tensão ocular do retrato. Em dezembro de 1840, Goddard obteve sucesso conseguindo produzir pequenos retratos variando em tamanho de 0,4 polegadas (1 cm) de diâmetro a 1,5 por 2,5 polegadas (4 por 6 cm) (CHIARELLI, 2005). Quando Beard abriu seu estúdio, os tempos de exposição variavam entre um e três minutos. Seus retratos tornaram-se imensamente populares, e o estúdio obteve lucros consideráveis nos primeiros anos, mas a concorrência logo apareceu, e Beard perdeu sua fortuna em vários processos. Vale salientar, que para montar um estúdio fotográfico o foco principal é a iluminação, sendo ela natural ou artificial. Sendo composto por uma tela branca suspensa, que serve de suporte para criações de fundos diferentes, podendo feitos manualmente ou adquiridos, o importante é que tenha luzes artificiais, que ajudem na iluminação noturna, ou em efeitos com cores (CHIARELLI, 2005). O estúdio pode ser montado em qualquer lugar, desde que atenda esses pré-requisitos um estúdio profissional, dependendo da sua intenção e nos seus estilos de fotografia, necessita ser grande e que disponha de várias possibilidades de mudanças de cenário, pois a cada dia o mercado fotográfico vem mudando e um profissional com um necessita acompanhar o mercado. Os estúdios devem também ter uma boa manutenção de limpeza, principalmente se for voltado ao público infantil e gestantes. A Fotografia Newborn3 deve ser realizada em locais apropriados, pois é uma arte delicada, onde o profissional necessita de muito preparo. O ambiente deve ser adequado e equipado. É preciso toda uma higienização prévia dos produtos a serem usados no momento da foto (MAUAD, 2005). Há ainda a fotografia de gestante, produzidas quando a mulher se encontra com 7 meses de gestação. As fotos são preferenciais pelo estúdio, onde há mais possibilidades de mudanças de cenário, e o auxílio do photoshop4 e luzes artificiais que ajudam a criar o efeito que o profissional almeja. Prezando pela saúde e qualidade de vida das gestantes as fotos devem ser feitas em estúdios apropriado (GRANGEIRO, 1998). Existe também, a fotografia esportiva que segundo Dubois (2009), é muito almejada

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O ensaio Newborn (recém-nascido em inglês) tem por objetivo registrar os primeiros dias de vida do bebê, normalmente até o 15° dia, assim como suas feições e detalhes. 4

Photoshop é o nome do software. Adobe Systems é o nome da empresa que desenvolve o programa. O Photoshop está disponível para uso nas plataformas Windows ou Mac. Não é apenas uma ferramenta qualquer de edição de imagens, a mais poderosa e a mais presente ferramenta de edição de imagens do mundo.


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por fãs e aspirantes do esporte. Fotografia de moda é umas das principais, para divulgar marcas. Como forma de marketing, é sempre bom oferecer um produto com uma boa qualidade de imagem, feito por profissionais, já que o consumidor sempre procura pelo melhor. Já a Fotografia publicitária é muito procurada pelos empreendedores na criação de portfólio dos seus produtos. Na maioria das vezes é preciso um estúdio para realizar a fotografia já que o foco principal é o produto (GIMENIZ GALVAO et al, 2013). Nessa ótica, de acordo Dubois (2009), o Fotojornalismo registra a maioria dos desastres ou das conquistas feitas pelo país, é preciso registrar com a fotografia, que serve também para protestos, e divulgação de trabalhos de terceiros. É preciso um profissional adequado para este tipo de fotografia. A fotografia arquitetônica está sendo usada para divulgar trabalhos de construção com intuito de dar visibilidade ao empreendimento construído. Visto que há vários tipos de fotografia, faz-se necessário um maior conhecimento nas áreas especificas que cada pessoa que deseja se profissionalizar mais ainda na arte de fotografar. É perceptível que há necessidade de ter estúdios fotográficos profissionais para auxílio nos trabalhos dos profissionais (NASCIMENTO, 2015). 2.1. 2 A importância da fotografia Existem vários tipos de fotografia que ajudam a impulsionar os demais trabalhos, seja de um nascimento de uma criança, até mesmo de registro de guerras. Sem ela, não se pode ter uma noção de como eram nossos ancestrais, nem como provar fatos históricos a exemplo da Revolução Industrial. Os registros fotográficos têm como intuito trazer de volta um passado ao presente ou futuro, permitindo reviver aquele momento (CIAVATTA, 2012). A ideia de que as imagens podem ser explicadas como traços feitos pelas coisas que representam tem sido um paradigma recorrente em teorias sobre a natureza da fotografia média. Walter Benjamin, Charles Sanders Peirce, Susan Sontag, Andre Bazin e Roland Barthes são alguns dos muitos teóricos que usaram o paradigma do traçar para explicar a natureza das imagens e sua importância. O paradigma também pode ser argumentado por ter sido uma influência significativa no trabalho de artistas proeminentes, como Gerhard Richter, Adam Fuss e Cornelia Parker, cujo trabalho explorou o meio fotográfico (GIMENIZ GALVAO et al, 2013). Esse assunto é investigado através da realização de uma revisão da história dos usos teóricos do paradigma do traçar para explicar a natureza da fotografia. O trabalho de artistas visuais, cuja prática pode ser vista como de acordo ou em oposição a essas abordagens teóricas


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também foi revisado. Em conjunto com esta pesquisa, uma série de trabalhos fotográficos produzida, usando técnicas alternativas, incluindo projeção de filmes digitais e placas fosforescentes (GIMENIZ GALVAO et al, 2013). Ver fotografias como traços relaciona essas formas de criação de imagens a uma das primeiras descobertas da humanidade, a capacidade de interpretar traços encontrados na natureza. Segundo Gimenez et al (2013) através de tal conexão, as fotografias podem ser vistas como uma continuação da humanidade, ou seja, nos leva a entender e a lidar com a passagem do tempo, para processos de suporte de memória e crença. Esta tese, portanto, explora um meiochave através do qual o objeto fotográfico é explicado e compreendido, num momento em que o uso de fotografias como meio de documentar e compreender o mundo é expandindo a uma taxa exponencial (GIMENIZ GALVAO et al, 2013). De fato, as novas tecnologias estão fornecendo meios crescentes para compartilhar e usar fotografias, para comunicar com amigos ou familiares, para autopromoção e documentação, fins de vigilância, o registro de pessoas, lugares públicos, e até mesmo do espaço por satélite (GIMENIZ GALVAO et al, 2013). A sociedade contemporânea é como observa Andy Grundberg, uma visão em que as imagens fotográficas se tornaram o principal meio de se obter informações sobre o mundo. No entanto, apesar da presença de fotografias e seus papéis sua natureza e forma são frequentemente negligenciadas. Isso ocorre em função da maneira que as fotografias são vistas (CIAVATTA, 2012). Apesar da rápida mudança na arte da fotografia, a noção de que o traço é um elemento significativo na compreensão da natureza das fotografias continua a ser aplicada. De fato, dado o rápido crescimento das formas virtuais de criação de imagens e da rápida expansão das fotografias, existe uma necessidade urgente de melhorar compreensão do papel e importância das fotografias, seu uso e sua evolução (GIMENIZ GALVAO et al, 2013). 2.1.3 A fotografia e o município de Vitória da Conquista-BA Vitória da Conquista se apresenta como centro regional, segundo informações obtidas junto à Prefeitura Municipal, tendo no setor de comércio e de serviços suas principais atividades econômicas. Dessa forma, a relevância de sua situação se dá na capacidade de comandar mais de quarenta municípios com menor diversidade de funções, não estando isolada, mas conectada e interdependente. Interliga-se, assim, a zona de influência da cidade e a oferta de produtos e serviços mais qualificados, o que acentua a divisão social e territorial do trabalho.


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Tal fato deve-se a presença de rodovias importantes, como a BR 116, que faz a ligação norte/sul do Brasil; da BA 262, que liga essa cidade ao leste e oeste da Bahia; e da BA 415 que dá acesso ao litoral sul do Estado e à BR 101. Já no que concerne à sua estrutura interna, como afirma Silva (2007), Vitória da Conquista vem sofrendo transformações significativas em seu tecido urbano ao longo das últimas décadas, principalmente, quando se observa a ação do poder público municipal, atendendo às demandas dos incorporadores imobiliários e seus interesses com relação ao parcelamento do solo urbano, principalmente, no que tange à sua valorização. Nesse contexto, a fotografia em Vitória da Conquista se inicia entre os anos de 1900 e 1909 com Manoel Eufrásio Correia de Mello, sendo, portanto, considerado o primeiro fotógrafo da cidade. Desde então foram milhares de cliques. As fotografias tiradas por Manoel Eufrásio eram registradas em clichês de vidro, em grandes formatos o que resultava em alta qualidade. Mas, além do trabalho de fotógrafo, ainda produzia, montava e retocava seus retratos com extrema habilidade e estética, transformando uma simples foto numa obra de arte. Era um autêntico artista da fotografia. Nascido no dia 12 de agosto de 1883, foi também pirotécnico, pintor e músico. Morava na Rua Coronel Gugé, casado com Dona Virgínia Magalhães, com quem teve oito filhos. Um deles seguiu a profissão do pai Manoelito Mello, um dos grandes fotógrafos do passado conquistense, pai de Elísio Melo (que também foi fotógrafo por quase toda a década de 80). Portanto, três gerações de fotógrafos Correia de Mello fizeram história em Conquista. Nesse contexto, Vitória da Conquista, segunda maior cidade do interior da Bahia ainda não dispõe de estúdios estruturados voltados à profissionalização. Nota-se, que esta abordagem procura preencher o que falta nesse setor, destacando que a fotografia representa a história de uma sociedade.

2.2 PROJETOS REFERENCIAIS Aqui são apresentados os projetos referenciais a serem utilizados como instrumento, e embasamento dessa proposta. Foram selecionados três projetos de estúdios fotográficos de diferentes correntes arquitetônicas adotadas, sendo um localizado no Brasil e os demais no exterior. Os projetos referenciais apresentados servem de base para a concepção do estúdio fotográfico a ser desenvolvido. Foram levadas em consideração, todas as premissas necessárias para satisfazer as condições para a prática de fotografia dentro de um estúdio. Dessa forma, a intenção do projeto arquitetônico a ser desenvolvido, é criar um espaço com ambiente, semelhante aos projetos citados.


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2.2.1 O Estúdio Kimura Shiga O estúdio Kimura Shiga, fica localizado no Japão e foi desenvolvido pelo Arquiteto Kouichi Kimura no ano de 2017. O edifício também é destinado ao uso galerias onde são realizadas exposições. A casa é toda envolvida em aço ondulado. O edifício é feito de argamassa com painéis metálicos galvanizados que refletem a luz, dando a impressão de ser massivo. Está localizado em uma estrada rural, e possui 170 metros quadrados, organizado como uma série de espaços emoldurados pela formação de caixas empilhadas. O piso térreo é dominado por um grande ateliê, que também funciona como um espaço de convivência. As seções de parede projetam-se em torno das janelas, transmitindo sombras deliberadas no interior, que mudam ao longo do dia. Há uma passagem mal iluminada que leva visitantes da entrada para o corpo principal do espaço. O corredor da casa e do estúdio é de aço. E, no final de uma determinada área, existe uma galeria iluminada por uma claraboia profunda.

Figura 2: Ilustração sobre a fachada do Studio de Kimura

Fonte: Kimura (2017). Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/879541/casa-paraum-fotografo-form-kouichi-kimura-architects> Acesso maio de 2018.

O atelier possui piso cinza, liso e polido, paredes de gesso branco e um grande conjunto de persianas de aço deslizantes que dão acesso a um pátio estreito do lado de fora. Projetada para funcionar tanto como espaço de convivência quanto um estúdio de fotografia contém janelas com moldura de madeira que penetra bastante luz do dia. Equipamentos fotográficos, móveis vantagem, instrumentos musicais e obras de arte foram colocados, misturando-se ao espaço (KIMURA, 2017).


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Figura 3: Ilustração interior do Studio de Kimura

Fonte: Kimura (2017) Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/879541/casa-paraum-fotografo-form-kouichi-kimura-architects> Acesso maio de 2018.

O exterior do edifício é coberto por argamassa e aço galvanizado, dando-lhe uma aparência blindada. Como muitos dos projetos de Kimura, há uma interação entre o funcionalismo tradicional japonês com salas de plano aberto e divisões funcionais de espaços. A justificativa da escolha desse projeto foi devido à estrutura e as diversas divisões funcionais existentes, além do material utilizado como argamassa e aço galvanizado.

2.2.2 Hudson Yards Loft Localizado no bairro de maior crescimento de Manhattan, o Hudson Yards, foi projetado para realizar todas as funções na área fotográfica. Este Studio oferece um ambiente adaptado para fotógrafos, e atendendo às necessidades de freelancers5 que não desejam operar um estúdio ou precisam apenas de acesso para um trabalho ocasional. (HUDSON, 2017). O espaço inclui áreas personalizáveis, decorados com simplicidade em tons neutros que podem ser usados a gosto do cliente. Este estúdio é dividido em vários ambientes, para o projeto em questão foram selecionados três:

5

Freelancer é um termo inglês que caracteriza o profissional autônomo que executa uma atividade de maneira independente, podendo prestar serviços a vários empregadores.


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O LOFT 1, é o mais aberto de todos e projetado para filmes e fotografias. O piso é de madeira cinza, com as vigas de teto pintadas de branco e as paredes de tijolos. O LOFT 2 é um ambiente elegante e decorado de forma diversa, com pisos de madeira preta, misturados com as originais telhas de alumínio e paredes de tijolos expostos, as cores que predominam são branco, preto e cinza (HUDSON, 2017). Figura 4: Ilustração interior do Studio de Kimura

Fonte: Hudson (2017). Disponível em: < http://hudsonyardsloft.com/> Acesso maio de 2018.

O LOFT 3, foi construído em 1910, e originalmente era uma casa de carruagem para cavalos. Os pisos de madeira preta. O Loft foi construído em branco, preto e cinza, existe ainda um elevador de carga de que se abre diretamente para o estúdio. O LOFT 4 é um pavimento aberto, de 185,8m2 quadrados, projetado para produções cinematográficas e fotográficas. Construído em 1910, o edifício era originalmente uma casa de carruagem para cavalos. O piso todo branco, misturado com as telhas originais de teto de lata, ótima luz natural e paredes de tijolos brancos, o torna excelente para sessões de fotos de estilo de vida ou entrevistas.


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Figura 5: Interior do estúdio 3 da Hudson Yards Loft

Fonte: Hudson (2017). Disponível em: < http://hudsonyardsloft.com/> Acesso em maio de 2018.

Figura 6: Interior do estúdio 4 do Hudson Yards Loft

Fonte: Hudson (2017). Disponível em: < http://hudsonyardsloft.com/> Acesso maio de 2018.

Vale ressaltar que, a escolha por esse projeto referencial ocorreu devido à estrutura e funcionalidade que o mesmo apresenta, e pela utilização de cores neutras no empreendimento, servindo como suporte para os profissionais que o utilizam.

2.2.3 Studio MK27 O Studio Mk27 foi projetado em 1970, pelo arquiteto Marcio Kogan e é hoje integrado por 20 arquitetos, além de colaboradores em vários países. Localizado na cidade de São Paulo, o escritório ganhou diversos prêmios internacionais como Wallpaper Design Awards, Record House. Os projetos do Studio MK27 prezam pela simplicidade formal, com especial atenção aos detalhes e acabamentos. A edificação se localiza na cidade de São Paulo, foram necessários


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4 anos para a obra estar finalizada. Com uma área construída de 373m², tem como principais materiais construtivos a madeira e o concreto (STUDIOMK27, 2017). O projeto procurou integrar sua paisagem a natureza. O primeiro andar foi feito para o estúdio, por precisar ter grandes vãos e espaço para eventos, e o segundo andar foi projetado um espaço para escritório, edições de fotografias, etc. Figura 7: Fachada do Studio MK27

Fonte: Studiomk27 (2017). Disponível em: <

http://studioMK27.com.br/n/2017/06/teste/>Acesso maio de 2018.

A arquitetura do local misturou cores em vermelho na fachada, usando brise de madeiras, dialogando com o concreto, e pisos em madeira no andar superior para aquecer os ambientes. Há ainda um piso branco no andar inferior que passa a impressão de um fundo infinito (STUDIOMK27, 2017). O edifício possui uma estrutura moderna. No interior, percebese uma ilustração que se integra com a paisagem (Figura 4). Figura 8: Fachada do estúdio

Fonte: Studiomk27 (2017). Fonte: Studiomk27 (2017). Disponível em: <

http://studioMK27.com.br/n/2017/06/teste/> Acesso maio de 2018.


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Figura 9: Studio MK27

Fonte: Studiomk27 (2017). Disponível em: <

http://studioMK27.com.br/n/2017/06/teste/> Acesso em maio de 2018.

Esse projeto foi escolhido como referência por, interagir com a paisagem, possuir uma vegetação do tipo tropical e ter boa iluminação. Também pelo fato de que no térreo foi feito toda a parte de estúdio integrando camarim para os clientes e área técnica. Já no pavimento superior ficou toda a parte de escritório para atender clientes e para edição dos trabalhos realizados.

3. APRESENTAÇÃO DA ÁREA 3.1 Inserção do empreendimento A proposta de implantar um Centro de Fotografia no município de Vitória da Conquista é de grande relevância, visto que a cidade não dispõe de nenhum projeto parecido, ou de um local onde os profissionais da área possam se especializar. A população, conforme questionário aplicado (apêndice), considera essencial para a cidade, ter um centro de fotografia, com estúdio para desenvolver as atividades aqui discutidas. O estúdio fotográfico é um local onde o fotógrafo profissional desenvolverá o seu trabalho e no caso de pessoas amadoras, o ambiente será propício a aprendizagem técnica. Um espaço projetado em prol das atividades, com cenário e decoração que atendam as demandas dos profissionais da área. A implantação desse projeto no município é crucial e determinante para se adaptar aos novos anseios sociais. Trazendo um espaço profissional que fornece uma base operacional para fotógrafos amadores e profissionais, onde esses poderão pagar por serviços utilizados no determinado


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momento ou mesmo alugar o ambiente de estúdio para ensaios fotográficos. O espaço usado para trabalhar não deve ser superestimado diante disso, um local com conforto e tecnicidade é fundamental para gerar maior capacidade de crescimento aos fotógrafos. O espaço também permite mais liberdade criativa, onde os profissionais irão capturar suas ideias através de uma iluminação apropriada.

3.2 Localização Vitória da Conquista possui uma altitude média, podendo atingir na cota máxima. Isso proporciona à cidade um clima tropical de altitude, sendo uma das cidades que registram as temperaturas mais amenas no estado da Bahia, com temperatura média de 20ºC e sendo registrado temperaturas inferior a 10ºC. O comércio é forte e dinâmico, contando com grande número de empresas no ramo atacadista. Possui dois shoppings sendo o Conquista Sul localizado na Av. Juracy Magalhães, 3340, bairro Boa vista, Vitória da Conquista - BA de tamanho médio e o Boulevard, localizado na Av. Olívia Flores, 2500 Candeias, Vitória da Conquista - BA Figura 10: Localização do Terreno

Fonte: Google Maps (2018). Alterado pela autora

O terreno está localizado no corredor de uso diversificado da Avenida Olívia Flores, local que passa por um processo de expansão e transformação urbanística na cidade. Ainda são muitos os vazios urbanos na área. As vias principais que dão acesso ao local onde se encontra o terreno escolhido, possuem um movimento intenso em todos os horários, em função do local ser de passagem para


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estudantes de 3 instituições de ensino superior e uma de ensino médio, sendo elas A Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR); Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) ; Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Colégio Oficina. Há ainda Centro Médico de Atendimento (CEMAE), locais de atendimento judiciário como o prédio do Tribunal Justiça Regional Federal e Fórum. Como opção de lazer há no local Vila Music onde acontecem diversos eventos. É ainda utilizado para prática de esportes e exercícios físicos por parte da comunidade em geral. Figura 11: Lote a ser construído

Fonte: Google maps, alterado pelo autor, 2018.

Figura 12: Mapa de Fluxos e Área do terreno

Fonte: Google maps, alterado pelo autor, 2018.


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3.3 Usos e atividades do entorno O bairro Candeias está em constante desenvolvimento. Além de ser de fácil acesso traz diversos atrativos como a Avenida Olivia Flores no qual está inserido pista para caminhada, ciclovia, áreas para atividade física, descanso e lazer. Faculdades, colégios, condomínios. Existe uma área comercial, a exemplo, o shopping Boulevard, que abriga diversas lojas, restaurantes e cinema. No bairro também há uma diversidade comercial com bares, restaurantes, lojas, farmácias, academia, casa de eventos, supermercados, praças, açougue, pet shop, entre outros (figura 15). Figura 13: Entorno do Empreendimento

Fonte: Google Maps (2018). Elaborada pelo autor, 2018

3.4 Indicação de Infraestrutura urbana A área escolhida apresenta infraestrutura para a instalação do empreendimento. A Avenida Olivia Flores possui um largo passeio e ciclovia em quase toda sua extensão, que por ser uma das principais avenidas do município, essa localização contempla um sistema de iluminação pública satisfatório, fornecido pela Coelba, empresa que administra a iluminação da cidade de Vitória da Conquista. Ainda está servida por uma rede de esgoto sanitário e abastecimento de água e serviços de coleta de lixo diária. As vias são bem definidas e de fácil acesso para população, seja este feito por meio de transporte particular, público ou mesmo sem auxílio de transporte. Com a presença de instituições de ensino próximas, a distribuição de pontos de ônibus atende bem a área.


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3.5 Condicionantes Físicos O terreno apresenta uma topografia irregular, e um aclive que se estende de forma crescente totalizando 2/m entre o nível da rua e o cume do terreno. Vale ressaltar que mede 80 metros de testada para Avenida Olívia Flores e faz esquina com a Rua Hormindo Barros, onde a testada mede 52/ m, totalizando uma área de 4160/m². A proposta consiste em fazer um corte de meio em meio metro a partir da área de aclive mais acentuado e reaproveitar para o aterro das áreas irregulares no intuito de manter um aclive total de 1/m em relação ao nível da rua. O nível de piso da edificação será definido pelo baldrame, com altura próxima aos 50/cm, após conclusão de contra piso, e seus acessos feitos através de rampas e escadas de acesso que também obedecem às medidas de segurança e conforto regidas pela a IT11 regional do corpo de bombeiros.

Figura 14: Topografia

Fonte: Autocad, modificada pelo autor 2018.

A testada para Avenida Olivia Flores está acometida ao período de incidência solar poente, o que cria a necessidade de alternativas para amenizar o insolejamento direto à fachada da edificação voltada para o oeste. Desperta também a necessidade de uma maior atenção aos índices de conforto térmico e ambiental que a edificação apresentará.


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Figura 15: Insolejamento e Ventos

Fonte: Elaborado pelo autor, 2017.

Através do mapa de insolejamento e ventos compreende-se o percurso do sol, o terreno e as direções dos ventos. 3.6 Legislação De acordo o empreendimento a zona de uso é o ZR6 Candeias, porém o utilizado no projeto será o que é demostrado no quadro 2. •

ABNT – NBR 9050 Normas de Acessibilidade e edificações, mobiliário, espaços

urbanos e equipamentos urbanos; •

ABNT – NBR 14718 Norma Guarda-corpos para edificação;

ABNT – NBR 7199 – Norma Vidros na Construção civil;

ABNT – NBR 10126 Norma Contagem em desenho técnico

ABNT – NBR 6492 Norma Representação de Projetos de arquitetura

ABNT – NBR 13531 Norma Elaboração de projetos de edificações atividade técnicas;

ABNT – NBR 9077 Norm saídas de emergência;

Livro Neufert – Arte de Projetar em Arquitetura, autor: Ernst Neufert;

Corpo de Bombeiro – IT 1,1 decreto Estadual 16.302

Plataformas Verticais – Easy Vertical ThyssenKrupp Elevadores; Dimensionamento

da Plataforma elevatória vertical Quanto a legislação aplicada em Vitória da Conquista pelo Código de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo de Obras e Edificações, título que define a Lei 1.481/2015, a categoria de uso do solo do município de áreas de influência está em Serviços (S-3.15), no que diz respeito a outros serviços de ensino, cursos e habitação não classificados. Essa categoria


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pode ter área de influência local (até 2.500/m² de área construída), municipal (2.500 a 5.00/m²de área construída) e regional (área construída acima de 5.000m²). Considerando as dimensões de área prevista para a construção por cada tipologia, classifica-se o projeto em nível municipal, tendo estabelecidos parâmetros para o dimensionamento dos itens dispostos em projeto, tais como quantidade e disposição de vagas de estacionamento. Quadro 1: Exigências do parcelamento do solo. Zona de Uso

Localização

Usos permitidos

Ca

Recurso Mínimos Co.

Cp.

Cab. Cam.

Frontal

Lateral

5,00

1,50

CA - Até o Nível Municipal Corredores de Conforme CV.S - até o Usos Inciso III.2 do Nível 1,0 Diversificados Art. 1º desta Regional Nível II Lei ID-a - até o Nível Lical

2,0

0,60 0,20

R, E, IN Fonte – Código de Obras, presente na lei municipal de uso e ocupação do solo da cidade de Vitória da Conquista-Bahia.

Os vãos de passagem, circulação vertical, rotas de fuga e saídas de emergência serão projetados de acordo as exigências da IT-11 do corpo de bombeiros, que tem como base as diretrizes da NBR-9077 Saídas de emergência em edifícios e NBR–9050, acessibilidades a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, sendo ainda mais restritiva em alguns aspectos. Quadro 2: Fórmula para o cálculo de saídas de emergência. IT

N° 011

5.4.1.2 A largura das saídas, isto é dos acessos, escadas e descargas, é dada pela seguinte formula: N= P C N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro imediatamente superior. P= População, conforme coeficiente da tabela, e critérios das seções 5.3 e 5.4.1.1. C= Capacidade de passagem. Fonte: Saídas de emergência - Instrução Técnica nº11/2016 – Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.


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Quadro 3: Tabela de dimensionamento das saídas de emergência Capacidade de Unidade de Passagem (UP)

Ocupação(O) População (A) Grupo

Acessos / Descargas

Divisão

Escadas / Portas Rampas

F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m2 de área (E)(G)(N)(Q) Fonte: Código de Obras (2018). Elaborado pela autora, 2018.

Considerando as dimensões de área prevista para a construção por cada tipo, pode se classificar o projeto em nível municipal.

Serviços: S-i Área de influência: Local: Atividades de Empreendimentos em Área Construída até 2.500m2 Municipal: Atividades e Empreendimentos em Área Construída de 2.500 a 5.000 m2 Regional: Atividades e Empreendimentos em Área Construída acima de 5.000 m2

Quadro 4: Serviços Uso S-3 Serviço de Educação S-3.1, S-3.2, S-3.3, S-3.4, S-3.5, S-3.6, S-3.7, S-3.8, S-3.9, S-3.10, S-3.11, S-3.13, S3.14, S-3.15 S-8 Serviços de Esporte, Lazer e Diversão S-8.9 Fonte: Código de obras 2016.

Quadro 5: Área de Influência

S-3.15

Outros serviços de ensino, cursos e habilitação não classificados

Fonte: Código de obras 2016.

Com base na categoria de uso S-3.15 e considerando um empreendimento de nível municipal podemos nos basear em 01 vaga para 50m² de área de utilização prolongada ou fração, 01 vaga para carga e descarga e 02 vagas para embarque e desembarque de passageiros.


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Quadro 6: Quadro de vagas de estacionamento NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS CATEGORIAS DE USO (2)

CLASSIFIC AÇÃO PGT

PORTE (ÁREA CONSTRUÍDA )

S-i (S-3.5, S3.10, S-3.11, S3.13, S-3.14, S3.15)

P1

Até 2.500 m2

ESTACIONAMENTO E/OU GARAGEM

CARGA E DESCARG A

01 para cada 50 m2 de Área de Utilização prolongada ou fração.

-

EMBARQUE E OBSER DESEMBARQU VAÇÃO E

2

Fonte: Código de obras 2016.

O código de obras de Vitória da Conquista estabelece a quantidade de vagas para veículos cargas/descargas, embarque/desembarque e taxi.

4 CONCEITO E PARTIDO 4.1 Conceito O conceito envolve a leveza. De acordo com o dicionário Aurélio, leveza significa qualidade do que é leve, pouco espesso, pouco pesado, pouco maciço: a leveza de uma pluma. A leveza decorre indiretamente de um conceito sustentado pela liberdade. Nesse sentido o oposto, um comprometimento em excesso, seria como um peso. O objetivo maior é que os frequentadores ao chegarem no empreendimento sintam conforto para trabalhar e se expressar. Um ambiente que transmita sensação de tranquilidade c, sutileza, e que cause um impacto de segurança na forma do outro se expressar e que proporcione bem estar a todos aqueles que frequentarem o lugar. Segundo Zaleski (2006) o “bem-estar" é uma necessidade humana e o conforto uma condição para alcançá-lo. Assim, é previsto que “o conforto depende dos estímulos que o indivíduo recebe do ambiente, e de seus instintos, experiências e a postura do usuário, suas necessidades e modificações determinam requisitos mínimos de conforto”. (2006:19-20). Na atualidade existe uma busca pelo padrão perfeito de beleza, assim o enfoque dessa proposta é a quebra de paradigmas, das formas perfeitas, demostrando que a beleza não tem forma, visto que espaço será voltado a todos os profissionais na área de fotografia ou pessoas que queiram ser fotografadas, porém muitas vezes se sentem intimidadas perante as câmeras.

-


35

4.2 Partido O partido se baseia na contemporaneidade principalmente no que se refere ao uso do vidro teve na arquitetura forte influência durante metade do século XIX. Ressalta-se que o vidro possui grande qualidade estética, e abre discussões sobre o conforto térmico. Discute-se luz natural, transparência e privacidade, integração com proteção entre outras possibilidades que o material agrega a arquitetura. Os tons utilizados são neutros, visto que essas cores tanto podem imprimir a ideia de sobriedade e respeito, como podem traduzir espaços mais iluminados, no caso, se a opção for o branco. Já os tons de cinza, com exceção do “gelo”, expressam um ar de juventude, equilíbrio e modernidade, sendo traduzidos como a mistura perfeita entre o preto e o branco. Essa opção de cores deriva do fato de fazer com que as pessoas tenham vontade de permanecer no local. Foi utilizada a arquitetura minimalista, pós-moderna caracterizada pelo uso de formas geométricas simples, leves, refinada e linhas retas, que constituem um espaço tridimensional. Podemos dizer que o minimalismo é um estilo fácil de ser identificado por se tratar de uma construção limpa e sem excessos, pelo uso de materiais modernos e industriais, cores neutras e linhas retas, transmitindo uma imagem de arquitetura fria, onde o principal objetivo é o de se destacar apenas o fundamental que é o seu volume tridimensional, tornando o restante dispensável diante do foco do observador.

5 PROGRAMA DE NECESSIDADES A identificação do público alvo/cliente e a definição de um Programa de necessidades único, levando em conta seus usos e funções conforme abaixo tabelado:

Atividade Salas de aula teóricas Sala de informática Depósito de materiais Copa

Quant. Função/Justificativa Mobiliários/Equipamentos

3

Salas para cursos

1

Salas para cursos

1

1

Armazenagem de material Espaço para lanche

Multimídia, mesas, cadeiras. Mesas, cadeiras, computadores. Armários Balcão, geladeira, lavatórios.

Pop. Pop. Fixa Flut.

Área m2

10

25,42

8

24,97

2

6,30

6

18,24


36

Atividade

Quant. Função/Justificativa Mobiliários/Equipamentos

Sanitários Masc.

1

Higiene

Sanitários Fem.

1

Higiene

Sanitários Func.

1

Higiene

Recepção

1

Atendimento

Acervo

1

Leitura

1

TOTAL

12

Pop. Pop. Fixa Flut.

Vasos sanitários,

3

12,92

3

16,20

1

4,50

5

15,23

Armários

6

30,92

Armários, cadeiras, sofá.

21

31,85

65

191.5

mictórios, lavatórios. Vasos sanitários, lavatórios. Vasos sanitários, lavatórios, chuveiro. Balcão de atendimento,

1

cadeira, televisão

Área para livros revistas, portfólios. Área para leituras e pesquisas

Área m2

1

Fonte: Elaborado pela autora, 2018.

Administrativo Atividade

Sala sócios Sala Atendimento Sala reunião

Quant. Função/Justificativa

1

1

1

Mobiliários/Equipament

Pop. Pop.

os

Fixa Flut.

Áreas de reuniões

Mesa, cadeiras,

dos sócios

multimídia

Atendimentos aos

Balcão de atendimento,

clientes.

cadeiras.

4

4

30

1

3

25

12

25

Sala de reunião dos Mesa, cadeiras, gelágua, funcionários

Área m2

multimídia Mesa, cadeiras,

Sala edição

1

Edição de imagens

computador, televisão,

8

63,66

multimídia Copa

1

Espaço para

Balcão, geladeira,

lanches

mesas, pia.

6

19


37

Atividade

Quant. Função/Justificativa

Recepção

1

Atendimento

Financeiro

1

Guarda volume

W.C Fem.

1

Higiene

W.C Masc.

1

Higiene

TOTAL

9

Mobiliários/Equipament

Pop. Pop.

os

Fixa Flut.

Balcão de atendimento,

1

cadeira, televisão Estantes Vasos sanitários, lavatórios. Vasos sanitários, lavatórios, chuveiro.

14

Área m2

7

25

1

10

5

14,06

5

12,92

43

224.64

Fonte: Elaborado pela autora, 2018.

Loja de produtos fotográficos Atividade

Quant. Função/Justificativa Mobiliários/Equipamentos

Loja

1

Sanitários M + F

2

Sanitário P.C.D

1

Recepção/exposição

1

Copa

1

TOTAL

6

Espaço para vendas Armários, estantes, de produtos bancadas, cadeiras Vasos sanitários, Higiene mictórios, lavatórios Vasos sanitários. Higiene Lavatório. Atendimentos aos Balcão de atendimento, clientes, área de cadeiras, espaço para exposição exposições fotografia Espaço para Balcão, geladeira, mesas, lanches pia.

Pop. Pop. Área Fixa Flut. m2 1

1

2

3

20,29

2

2,40

1

3

24 137,91

1

18,61

31

182.21

Fonte: Elaborado pela autora, 2018.

Estúdios fotográficos Atividade

Quant. Função/Justificativa Mobiliários/Equipamentos

Recepção

1

Salão

1

Estúdio 1

1

Atendimentos aos clientes.

Balcão de atendimento, cadeiras.

Embelezamento para clientes Estúdio fotográfico de recém-nascidos e grávidas

Cadeiras, lavatórios, armários. Fundo branco, cadeira para amamentar, armário, cadeiras, computador.

Pop. Pop. Fixa Flut.

Área m2

1

3

25

5

15

54,37

5

52,85


38

Atividade

Quant. Função/Justificativa Mobiliários/Equipamentos

Pop. Pop.

Área m2

Fixa Flut.

Sanitários

5

Higiene

Vasos sanitários, Chuveiro, lavatórios

2

3

Área de serviço

2

Limpeza de ambiente

Balcão, pia, armário.

2

9,67

Estúdio 2

1

15

52,85

Estúdio 4

1

4

42,80

Estúdio 3

1

Estúdio geral

Fundo infinito, poltronas, araras, estantes.

5

31,25

Sala de espera

1

Espera

Cadeira, televisão.

6

13,83

TOTAL

15

59

297,22

Fundo infinito, Estúdio fotográfico computador, cadeira, de moda armários. Estúdio fotográfico Fundo infinito, balcões, para animais estantes, computador.

6

Fonte: Elaborado pela autora, 2018.

Área pública Atividade

Quant. Função/Justificativa Mobiliários/Equipamentos

Área Pet

1

Espaço para animais

Área verde

Parque infantil

1

Espaço para crianças

Brinquedos infantis

1

Espaço para convivência

Bancos, mesas, cadeiras.

Área de convivência TOTAL

Pop. Pop. Fixa Flut.

4

1

1

Área m2

5

217,09

20

162,74

10

5,14

35

384.97

Fonte: Elaborado pela autora, 2018.

Tabela 1: Serviço Atividade

Qua Função/Justificativa Mobiliários/Equipamentos nt.

Po p. Pop. Fi Flut. xa 1

Área m2

Subestação Gerador/Casa de bombas

1

Transformador

Transformador

6

1

Gerador de energia

Gerador

1

6

Depósito de lixo

1

Depósito de lixo

Lavatórios, vasos, mictórios.

1

6

Central de gás

1

Instalação de gás

Instalação de gás

1

7,20


39

Atividade

Qua Função/Justificativa Mobiliários/Equipamentos nt.

Po p. Pop. Fi Flut. xa

Área m2

Ar Condicionado

1

Instalação de ar condicionado

Condensadores, evaporadores

1

8

Reservatórios

1

Reservatório de água

Reservatório, bombas

1

8

Área de serviço

1

Limpeza de ambiente

Balcão pia e armário.

3

11,60

Depósito

1

Armazenamento de materiais.

Armários.

1

12,36

10

64.62

TOTAL 8 TOTAL DE ÁREA (m²): 1.345,15 m²

5 FUNCIONOGRAMA

Estúdio


40

Administrativo

Salas de Aula


41 7 ORGANOGRAMA

Loja/Exposição


42

Serviço

8 PROPOSTA/PROJETO A proposta desenvolvida para este trabalho é de um estúdio fotográfico com salas de aula para o ensino profissionalizante e uma loja, que conta com um espaço voltado a exposições dessa arte. O acesso principal é através da Avenida Olivia Flores, dispõe de uma guarita principal, com um pórtico, representando o nome do espaço, que é “Centro de fotografia”. Pela guarita também tem acesso a uma ciclovia que dá direto ao interior do empreendimento. Além de um estacionamento privado contendo 17 vagas, sendo duas delas para PCD (Pessoas com deficiência). Há ainda na área externa, vagas em esquina com a Rua Hormindo Barros, de motos, e de carros, e também vagas PCD. Ressalta-se que os estúdios terão janelas, visto que a iluminação natural atrapalha os fotógrafos. A maioria desses profissionais priorizam a iluminação artificial em estúdios. Pois a luz externa oscila muito. Enquanto a iluminação artificial da maior estabilidade na hora do ajuste da câmera. Nesse sentido todos os estúdios serão climatizados em função da falta de janelas. O projeto comporta ainda uma área verde, com espelho d’agua para contemplação. Tudo isso dá acesso ao primeiro bloco do espaço, tendo nele uma recepção, que pode ligar a um local para expor as fotografias. Vale ressaltar que há ainda uma loja, onde serão comercializados


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produtos fotográficos, e uma área de café onde os clientes poderão ter acesso em distintos espaços do empreendimento. Na recepção do estúdio haverá uma sala de espera para os acompanhantes. O local voltado à profissionalização dos aspirantes a fotógrafos será composto por um espaço voltado ainda a pesquisa nessa área, além de seção de informática. O espaço contará com uma biblioteca e um amplo acervo de livros para os alunos estudarem. Vão ser três salas de aula que atenderão 08 alunos cada, sendo duas para aulas teóricas e uma para aulas práticas com utilização de multimídias. Ressalta-se que essas aulas serão oferecidas o ano todo. O espaço contará com uma copa disponível para os funcionários que utilizarem esse espaço. Com relação aos alunos, esses poderão fazer uso da copa que se localiza no bloco de exposições. A área interna contara com um bicicletário, juntamente com a área de contemplação. As janelas viradas para o externo da área de serviço possuem altura de 1,60m para evitar que a área de serviço fique exposta. A parte administrativa do empreendimento fica localizada ao centro, dando assim uma visão de todo o espaço, e uma melhor locação para fácil acesso ao público. Esse local será composto por salas de edição de fotografia, sala dos sócios, sendo eles em 4 (quatro), e um ambiente para refeições próprias dos funcionários. A entrada possui uma recepção, que atenderá todas pessoas que frequentam o ambiente. Essa parte contara ainda com sala de edição com 08 cadeiras exclusivas para os editores. Todo o espaço será composto de vidros, no intuito de facilitar o trabalho desses profissionais. A fachada também contará com vidros no sentido de proporcionar uma beleza maior ao ambiente. Haverá uma cortina blackout para evitar muita iluminação, o que prejudica o trabalho dos editores de imagens. O estúdio fotográfico é o foco do empreendimento, visto que será fonte de retorno financeiro. Este bloco contará com uma recepção que direcionará as pessoas para cada estúdio próprio, totalizando 4. O primeiro estúdio foi projetado para fotografia de gestante e newborn, será um espaço totalmente voltado a atender a esse perfil de usuários. Possui um espaço amplo adaptado as gestantes e os recém nascidos visto que terá cadeira de amamentação e outros utensílios voltados a esse público, há ainda uma sala de espera para as mães, visto que muitas vezes a presença das mães tiram a atenção dos bebes na hora da fotografia. O segundo estúdio pensou-se em fotografia de moda, onde tem um amplo espaço e possibilidades de troca de plano de fundos. O terceiro conta com um espaço, programado para fotografias em família, eventos como aniversários e, pré-wedding, entre outros que não necessite de muitas pessoas. Todos esses estúdios possuem armários para armazenar os espaços de fundos utilizados nas fotos. O quarto


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estúdio foi feito de forma a se separar dos outros, pois é de uso exclusivo para fotos de animais domésticos e de pequeno porte. A área pet contará com uma parte de areia e outra seguindo a topografia original do terreno, uma parte em talude para os animais subirem para a área verde do terreno. Os estúdios terão duas áreas de serviço, sendo a primeira para contemplar os três estúdios principais e a outra exclusiva para os estúdios quatro voltado aos pets. Nem todos os banheiros serão PCD, porem na área externa, especificamente na recepção terá um banheiro adaptado (PCD/idosos). Tendo acesso a uma área de serviço particular para melhor higienização do ambiente. O local contém um grande depósito que será utilizado para guardar diversos tipos de equipamentos e materiais. Também consta com um salão de beleza, para uso exclusivo de pessoas que serão fotografadas no local. Próximo à parte externa do estúdio, foi construído uma área pet e um parque infantil para uso dos clientes. O local consta com uma vasta área verde, que poderá ser utilizada em ensaios externos, contemplação da população, e paisagismo do empreendimento. O piso da área externa absorve a agua da chuva levando-a direto para o solo. Na esquina da Hormindo Barros, ao final do terreno, contém uma guarita que dá acesso à área de serviço do local, como também espaço para carga e descarga. Na área de serviço terá uma subestação, com a função de suprir a falta de energia devido a alguma queda elétrica.

8.1 Setorização Abaixo segue a setorização visando agrupar os ambientes e espaços do programa de necessidades que são coesos entre si diminuindo a complexidade do projeto.


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Figura 16: Setorização

LEGENDA DE HACHURAS HACHURAS DESCRIÇÃO RECEPÇÃO SALAS SERVIÇOS ESTÚDIOS ADMINISTRAÇÃO

Fonte: Elaborado pela autora, 2018.


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9 CONCLUSÃO Estúdio fotográfico é o estabelecimento comercial que presta uma variada gama de serviços, dentre elas: destaca-se a produção de fotografias de eventos e publicidade, fotos para documentos, produção de álbuns em estúdio, serviços de revelação, ampliação, revelação rápida (em até uma hora), além de serviços especializados como a reprodução e recuperação de fotos antigas, ilustrações de livros técnicos, etc. Ressalta-se que a introdução da tecnologia digital modificou significativamente este segmento de negócio. Pesquisas de satisfação, realizada com alguns consumidores de Vitória da Conquista, comprovou que existe uma demanda relacionada à criação de um estúdio fotográfico no município. Nesse contexto, a localização desse empreendimento é um dos fatores chaves para o sucesso desse ambiente, visto que uma boa localização é aquela que favorece o acesso dos clientes, com o menor grau possível de dificuldade, além de outros atributos de conveniência (proximidade, estacionamento, ar-condicionado, banheiro limpos, etc.). Adicionalmente, um estúdio fotográfico requer um imóvel capaz de receber as benfeitorias e equipamentos (estrutura de atendimento e produção) conforme o plano de negócio. Nessa ótica, o presente trabalho abordou a relação entre a fotografia e os estúdios fotográficos e a necessidade da cidade de Vitória da Conquista ter em seu comércio um empreendimento que eleve a fotografia e a sua importância. Assim a implantação de um Centro de Fotografia na cidade de Vitória da Conquista, visa estabelecer um novo modelo de serviço que engloba a fotografia e nuances que envolvem a mesma, trazendo aos profissionais e amadores novas ferramentas para atuar, utilizando o espaço como instrumento para atingir seus fins. Averiguou-se, a partir da aplicação de um questionário que existe uma população alvo para o empreendimento que apresenta interesse na arte de fotografar. Ademais a população de Vitória da Conquista e região demostrou considerar importante se aprofundar melhor e estudar sobre a fotografia, já que a sociedade ainda não dispõe de muito conhecimento relacionado ao uso de um equipamento profissional, necessitando de aprimoramento técnico. Deste modo, constatou-se que o centro de fotografia é uma realidade necessária e que será bem aceita para atender as demandas da população e preencher uma lacuna existente nesse aspecto.


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ZALESKI, Caroline Bollmann. Materiais e conforto: Um estudo sobre a preferência porá lguns materiais de acabamento e sua relação com o conforto percebido em interiores residenciais da classe média de Curitiba. Curitiba, PR: 2006.


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APÊNDICES

A seguir será apresentado o questionário de perguntas aplicado no município de Vitória da Conquista, no sentido de obter informações sobre o interesse dos indivíduos acerca da necessidade de se ter um estúdio na cidade.

APENDICE- A Questionário virtual realizado com a população. 1- Você gosta de fotografia? 2- Você sabe usar uma câmera profissional? 3- Você acha importante estudar fotografia? 4- Você gostaria que existisse um estúdio profissionalizante de fotografia na cidade? 5- Você costuma tirar muitas fotografias? 6- Você sempre revela suas fotografias? 7- Você acha importante haver um estúdio de fotografia profissionalizante no município? 8- Você utilizaria os serviços de um estúdio profissionalizante? 9- Você já procurou ajuda de algum fotografo profissional? 10- Você costuma comprar materiais ligados a fotografia?


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APÊNDICE-B Resultados da pesquisa

Questionário virtual realizado com a população. Foi realizada uma pesquisa virtual com 100 pessoas, para moradores de Vitória da Conquista - BA e região, com a finalidade de saber o quão importante é a fotografia na vida deles e o que acham da fotografia. Resultado da pesquisa A primeira pergunta teve o intuito de saber se a população alvo para o empreendimento apresenta interesse na arte de fotografar. E das 96 respostas, 90,6% das pessoas que responderam afirmaram que sim.

Gráfico 1: Você gosta de fotografia? 96 Respostas

Sim

Fonte: Elaborada pela Autora, 2018.

Não


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A segunda questão foi a respeito do uso de câmera profissional, assim 81% dos participantes afirmaram saber usar. Gráfico 2: Você sabe usar câmera profissional?

Chart Title

19%

81%

Sim

Não

Fonte: Elaborada pela Autora, 2018.

No gráfico três, foi abordada a questão da importância de se estudar a fotografia, 91% acham importante fazer o uso adequado da máquina.

Gráfico 3: Você acha importante estudar fotografia? 96 Respostas 9%

91%

Sim

Fonte: Elaborada pela Autora.

Não


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A quarta questão foi sobre a necessidade de um estúdio de fotografia profissionalizante, dos participantes 93% acham importante a existência de um estúdio na cidade e 7% desconsideram. Gráfico 4: Você gostaria que existisse um estúdio profissionalizante de fotografia na cidade?

96 Resposta

7%

93%

Sim

Nâo

Fonte: Elaborada pela Autora.

A questão 5 foi relacionada ao habito de tirar fotografias, dos participantes, 97% afirmaram que o fazem constantemente e 3% não.

Gráfico 5: Você costuma tirar muitas fotografias? 96 Respostas Não 3%

Sim 97%

Sim

Fonte: Elaborada pela Autora, 2018.

Não


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A pergunta 6 abordou sobre a questão de se revelar as fotografias tiradas, 65% afirmaram sempre revelar e 35% não tem o habito de revelar as fotos. Gráfico 6: Você sempre revela suas fotografias? 96 Respostas

35% 65%

Sim

Não

Fonte: Elaborada pela Autora, 2018.

A pergunta 7 foi sobre a importância de se ter um estúdio de fotografia na cidade de Vitória da Conquista, assim 93% acham importante e 7% desconsideram.

Gráfico 7: Você acha importante haver um estúdio de fotografia profissionalizante no município? 96 Respostas

7%

93%

Sim

Fonte: Elaborada pela Autora, 2018.

Não


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O gráfico 8 relacionado a questão de se utilizar um estúdio fotográfico. Assim dos participantes 95% utilizariam os serviços oferecidos de um estúdio e 4% não utilizariam.

Gráfico 8: utilizaria um serviço de um estúdio de fotografia profissionalizante 96 Respostas 4%

96%

Sim

Não

Fonte: Elaborada pela Autora, 2018.

No gráfico 9, sobre se já utilizou ajuda de algum fotografo profissional, 92% afirmaram que sim e 8% não. Gráfico 9: Você já procurou ajuda de algum fotografo profissional? 96 Respostas

8%

92%

Sim

Fonte Elaborada pela Autora, 2018.

Não


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Na questão 10, sobre o habito de comprar materiais ligados à fotografia 83% afirmaram comprar e 27% não consomem.

Gráfico 10: Você costuma comprar materiais ligados a fotografia? 96 Respostas

27.0%

83.0%

Sim

Fonte: Elaborada pela Autora, 2018.

Não


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