A amizade é a maior riqueza

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Colégio Marista de Carcavelos Turma A do 7º Ano Professora responsável - Susana Teixeira



Colégio Marista de Carcavelos Turma A do 7º Ano Professora responsável - Susana Teixeira


muito tempo, num reino distante, vivia um pobre camponês. Ele amava a princesa daquele reino e ela amava-o também. Encontravam-se secretamente, todas as noites, mas sempre em locais diferentes para ser mais difícil encontrá-los duas

vezes seguidas.

Aquele reino era governado por um sábio rei viúvo que tinha duas filhas. A filha mais velha tinha desaparecido quando era ainda uma criança e, desde então, ninguém mais tinha ouvido falar dela. Este reino era muito especial. Era um reino com uma profissão que não existia em nenhum outro: a profissão de feiticeiro. A maior parte das pessoas com cargos elevados sabia um pouco de magia e o rei era um deles.

Infelizmente, certa noite, enquanto passeava, o rei viu-os. Sem querer acreditar que a sua

querida filha namorava às escondidas com um pobre lacaio, guardou tal visão para si mesmo e, ainda chocado por a sua filha não lhe ter dito nada, foi para a sua real cama, onde ficou algum tempo a meditar no que vira. Engendrou, então, um plano para a obrigar a admitir o seu amor.

No dia seguinte, o rei anunciou a todo o reino o casamento da princesa com um nobre muito rico que estava de passagem pelo reino e alojado numa das alas do palácio. A princesa não queria casar com o nobre e, embora não desejasse admitir o namoro com um simples servo,

decidiu revelar o seu segredo. Afinal, se ela queria casar com ele, teria que acabar por falar sobre o seu amor. E, assim pensando, falou ao pai na presença de toda a corte:

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- Pai, sabes... eu não me quero casar com esse nobre, já tenho o meu próprio amor.

- Então, sempre o admites. – exclamou o rei - Não te envergonhas, minha filha, de namorar um

simples camponês, uma pessoa sem qualquer nobreza? Sim, eu vi-te ontem com ele e sabia que, se eu anunciasse o teu casamento com outro, admitirias o teu amor.

- Não, pai, não me envergonho de amar um homem que não tem sangue azul. Acredito que o

amor não depende de dinheiro ou nobreza, apenas de... amor.

- São belas as palavras que proferes, palavras quase tão belas como a tua pessoa... Mas não te

darei já a minha opinião sobre o teu namoro. Antes, terei de falar com o teu amor – sentenciou o rei. Assim, o camponês foi de imediato chamado ao palácio: - És tu que andas a namorar a minha filha? - disse o rei, com ar severo.

- Sou sim, Vossa Majestade. Amamo-nos mutuamente. - respondeu humildemente o

camponês.

- Estou a ver. E o que te faz pensar que um pobre camponês como tu, um simples lacaio, poderá

casar com a minha linda filha, mais bela que o próprio sol? – inquiriu o rei.

- Querido pai, - interrompeu a princesa - não deveria eu poder casar-me com quem eu

quisesse,com quem amasse? - Ó minha filha, sou eu o homem que mais te ama.

- Se realmente me amas, deverias deixar-me casar com o homem que escolhi. – afirmou

determinada. - Mas ele é apenas um lacaio, pobre...

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- ... mas com nobre coração. Um homem que não desiste, de inúmeras qualidades e que me

ama de verdade. - Bem, se realmente é o que desejas, talvez se possa fazer alguma coisa...

- Mas, certamente, um camponês não poderá casar com uma princesa, não é verdade, Vossa

Alteza? - disse o nobre que deveria casar com a princesa e que tinha estado, cautelosamente, a ouvir a conversa, ao que a princesa respondeu:

- Claro que um camponês pode casar com uma princesa, se essa for a vontade de Sua Majestade.

Especialmente quando o camponês tem um coração mais nobre que o de certos membros da nobreza ou “ditos nobres”.

- Chega de discussão! - gritou de modo autoritário, o rei. E, voltando-se para o camponês,

perguntou: - Afirmas tu que o teu amor pela minha filha é verdadeiro? - Claro, Vossa Majestade! – exclamou firmemente. - E consegues prová-lo? - Eu faria o que fosse preciso para lho provar. Após pensar um pouco, o rei falou:

- Então farias tudo... Pois bem! Está decidido! Façamos um concurso. E quem ganhar poderá

casar com a minha lindíssima filha! - Mas, mas... - gaguejou o nobre.

- Tem alguma coisa a dizer, visconde? Talvez queira contar-nos o que lhe vai nos pensamentos?

Ou se calhar não quer suficientemente casar com o meu sol para participar no concurso...

- Não, senhor, nada a dizer. - disse o nobre hesitantemente - E... - engolindo em seco -

participarei no concurso. - Eu também participarei. - disse o camponês resolutamente, embora temesse pela sua vida.

- Muito bem, muito bem! Agora só falta dizer o que terão de fazer. E acho que esta será uma

prova digna para escolher quem irá casar com a minha linda filha. Vocês os dois, se querem ganhar, terão que me trazer o cristal do monstro que vive nas montanhas de leste. – anunciou o rei. - Vendo as caras pálidas de medo dos dois concorrentes acrescentou:

- Eu percebo o vosso medo, são caminhos perigosos. No entanto, acredito que valerá a pena.

Afinal, o prémio é grande. E, além disso, poderão levar quem quiserem para vos ajudar. Desejo-vos aos dois muita e boa sorte! E que o melhor ganhe! – e, sussurrando, acrescentou. - Ou morram os dois pelo caminho.

- Boa sorte! Tenho a certeza de que conseguirás! - disse a princesa ao camponês – e acrescentou,

depois, murmurando de maneira a que o camponês não a ouvisse - Ou pelo menos assim espero....

O camponês foi para a sua pobre casa junto aos campos. Pensava em como haveria de chegar

vivo às profundezas das montanhas de leste. E, então, ecoaram na sua cabeça as palavras do rei: «poderão levar quem quiserem para vos ajudar». Soube imediatamente a quem haveria de pedir para ir com ele: o seu melhor amigo! 6  –  A amizade é a maior riqueza


Conheciam-se desde pequenos e já se tinham ajudado várias vezes. Ambos eram vizinhos e, um dia, há alguns anos, o camponês decidiu ir pescar a um ribeiro que passava por ali. Era um dos seus passatempos preferidos, era muito relaxante. Estava ansioso por o fazer e por isso foi a correr. Infelizmente, quando já estava perto, tropeçou numa pedra e caiu no ribeiro. Como era ainda muito pequeno, ficou muito atrapalhado, e ter-se-ia afogado, não fosse o filho do capataz das terras do reino ter dado pela sua falta. Em breve encontrou-o e conseguiu tirá-lo da água, atirando-lhe a corda como se fosse um laço, envolvendo-o e, de seguida, puxando-o.

Decidiu, então, ir pedir ao seu melhor amigo para ir consigo. Dirigiu-se a casa dele, pediu-lhe para o ajudar e ele, apercebendo-se da dura mas louvável tarefa, aceitou prontamente. Entretanto, o nobre decidiu contratar vários cavaleiros, os mais fortes e bem armados de todo o reino. Tanto o camponês e o seu amigo como o nobre e os seus contratados pensavam numa só coisa: qual seria o caminho mais seguro e rápido para chegar às profundezas das montanhas? Não demoraram muito até descobrir, após explorarem vários mapas. Era através de um trilho que circundava a parte mais perigosa das montanhas pelo lado norte. Rapidamente se dirigiram os adversários para a entrada desse carreiro. Sabiam que, como aquela estrada tinha muito poucos perigos, seria a velocidade a determinar o vencedor do concurso. Mas enganaram-se. Ao chegarem à entrada do trilho, deram de caras com uma árvore enorme. Demorariam anos a desviá-la e às várias pedras que pareciam ter caído em cima dela. 7  –  A amizade é a maior riqueza


Como será que isto aconteceu? Não vejo árvores por aqui. Isto nem sequer tem condições para haver árvores! - comentou o camponês. - Cheira-me a magia... - disse o amigo. Decidiram, portanto, escolher outro caminho. Mais um pouco de estudo geográfico, e decidiram escolher um caminho mais a sul, um túnel que ia mesmo pelo meio das montanhas. Mais uma vez, dirigiram-se os dois adversários e suas companhias para o túnel. Ao aproximarem-se da sua entrada viram que estava... aberta! O camponês ia a entrar quando ouviu a voz do nobre atrás dele: - Ouve, por que é que não desistes já? Tenho os melhores cavaleiros comigo, podíamos matar-te imediatamente. – declarou - E tu, quem é que tens? Um homem, digo, um porco que te acompanha, armado com uma foice? Olha, tens uma espada! Juntaste o dinheiro do que vendeste desde que nasceste? Ou roubaste a um honorável membro da nobreza como eu? – a ironia das palavras levou os que o acompanhavam ao riso.

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- Acho melhor guardares o fôlego para a travessia do túnel, se quiseres sair daqui vivo. Solteiro, mas vivo. Seja como for. Esta espada era do meu avô. Todos os dias, limpo-a muito bem e impeço-a de se enferrujar. - respondeu calmamente o camponês – e quanto ao facto de conseguires matar-me aqui e agora... consideras esse um ato de nobreza e coragem? E achas que, depois de uma luta comigo, conseguirás ultrapassar todos os perigos? Afinal, mesmo que me mates e não tenhas concorrência, o rei só te deixará casar com a princesa se lhe levares o cristal. Ou seja, não tens nada a ganhar em me matares. - Hhhhhmmmmm.... Podes ser pobre mas és esperto. Não me dá jeito matar-te já. Mato-te quando for príncipe! - e entrou no túnel. - Talvez seja melhor também entrarmos... - disse o amigo do camponês. - Realmente é melhor. Vamos! - ordenou o camponês. E entraram também eles os dois.

Caminharam durante várias horas naquele túnel escuro, que não parecia ter fim, pelo meio de

bandos de morcegos. O camponês e o seu amigo viam vários pontos luminosos à sua frente. Eram os cavaleiros do nobre, que levavam consigo várias tochas. A certa altura, começaram a andar mais devagar. Os seus pés começavam a ter certa dificuldade em andar. Estavam a ficar presos nuns fios pegajosos que estavam por todo o lado. Alguns cavaleiros até ficaram presos, não se conseguindo libertar com as suas pesadas armaduras. Em breve, estavam cobertos por essas coisas pegajosas que descobriram tratar-se de teias de aranha. - Senhor, está qualquer coisa ali à frente. - disse um dos cavaleiros do nobre - Parecem quase... duas esmeraldas?!? - Esmeraldas?!? Hhhhhmmmmm.... Esta viagem pode vir a tornar-se mais produtiva do que pensava. Príncipe do reino e dono de uma mina de esmeraldas. - comentou o nobre.

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- Ouve, nobre. Acho que as esmeraldas ainda não têm presas... Nem patas! - alertou o camponês - Acho que os teus sonhos com esmeraldas acabaram de ir por água abaixo... - ARANHA GIGANTE! - gritou um dos cavaleiros. - Ao ataque, cavaleiros! - ordenou o nobre – Vamos matar esta aranh... Esperem, onde é que vocês vão?! Parem! Voltem! Traidores! - Já percebeste o problema de trazer contratados? Já fugiram quase todos. - disse o camponês – Daí eu ter trazido o meu melhor amigo. Agora, se queres sobreviver, é bom que nos ajudes. O camponês, o seu amigo, o nobre e os poucos cavaleiros que tinham ficado atacaram a aranha: - Atenção! Quando morde, esta aranha injeta um veneno mortal.

Os cavaleiros carregaram contra a aranha mas não conseguiram sequer arranhá-la. Entretanto,

o camponês e o seu amigo punham em prática uma estratégia.

Enquanto o amigo saltava para cima da aranha e a distraía, o camponês passava por baixo da

aranha e espetava-lhe a espada na barriga. Resultou perfeitamente. Com um guincho, a aranha caiu, morta.

Passado o susto, continuaram o seu caminho. A certa altura, o nobre sussurrou aos seus

cavaleiros:

- Agora que eles já nos abriram caminho para a gruta e derrotaram a aranha, podemos livrar-nos

deles. E para isso, nada melhor que uma derrocada. Vocês os dois vão à frente e preparem a armadilha. Eu fico para trás e, quando já todos tiverem passado, provoco a derrocada.

Assim fizeram. E, quando já todos os cavaleiros tinham passado, o nobre deslocou algumas

pedras com o auxílio do punho da sua espada e montes de rochas enormes caíram atrás deles, bloqueando o caminho do camponês e do seu amigo.

- E agora, o que é que vamos fazer?! - perguntou o amigo do camponês. Aí, encostou-se à

parede e, de repente, algo se moveu atrás dele.

- Uma passagem secreta! - exclamou o camponês - Pois claro, um dos livros que eu li sobre

as montanhas de leste falava de passagens secretas, caminhos mais rápidos para chegar à gruta mais profunda...

- … onde está o monstro! Brilhante! - completou o amigo.

Rapidamente atravessaram aquele caminho secundário que ia dar outra vez ao caminho

principal.

- Olá nobre! - disse o camponês, vendo-o um pouco atrás.

- Como é que... ?! - gaguejou o nobre.

- Chamam-se passagens secretas. És mesmo matreiro, não és? Pobre e mal-agradecido! É assim

que nos agradeces por te termos salvado a pele?! - disse o amigo.

- Chega de discussão... Olhem! - exclamou o camponês, vendo já luz ao fundo do túnel. Em

breve, chegaram a uma gruta enorme e imponente.

- E agora? Onde está o monstro? - perguntou o amigo do camponês.

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- Realmente é estranho. Devia estar aqui. - disse o camponês.

- E não se vê nenhuma abertura. - completou o nobre – Devia ser fác...

Um estrondo vindo do outro lado da gruta fez-se ouvir. A terra tremeu e viu-se uma pedra a

mover-se, deixando à vista uma coisa enorme, colossal e assustadora. Era o monstro.

- É agora! É agora que me torno príncipe do reino. Cavaleiros, confio em vós para me ajudarem,

não são traidores como... – nisto, fugiram todos os cavaleiros exceto dois – Traidores! Vocês vão ver! Quando eu for príncipe vou-vos castigar pela vossa traição! Bom, aos que ficaram, À CARGA!

Os cavaleiros que tinham ficado e o nobre atacaram o monstro, mas não serviu de nada. Os

cavaleiros morreram e o nobre ficou muito ferido.

- Vamos fazer assim. Eu distraio o monstro. Entretanto, tu atiras a tua corda, como se fosse um

laço, e apanhas o cristal! – exclamou o camponês.

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Mais uma vez, o plano deles funcionou.

- Viva! Conseguimos! - congratulou-se o camponês - Agora só falta fugir daqui vivo.

- Socorro! - gritou o nobre – Ele apanhou-me.

- É o teu castigo e é bem merecido! - respondeu o camponês.

- Ouve, eu acho melhor salvá-lo. Senão vamos ser tão maus como ele. – avisou o amigo.

- Muito bem. Vamos lá.

Mais uma vez, confrontaram o monstro. Um distraiu-o, o outro soltou o nobre das garras do

monstro. Mas, matreiro como era o nobre, decidiu, sem hesitar, roubar-lhes o cristal. - Ganhei! - disse ele. - Perdeste! - gritou o monstro. E numa explosão de luz, transformou-se no rei - A minha filha não se casará com um ladrão! E quanto a ti, camponês, és digno de te casares com a minha filha. Ultrapassaste todas as minhas armadilhas e derrotaste-me. Convenceste-me de que amas tanto a minha filha como eu. És oficialmente meu herdeiro. – decretou o rei.

- Eu sabia que conseguias! - disse a princesa, saindo detrás de uma rocha e abraçando o

camponês.

- É melhor sair daqui enquanto posso. - sussurrou o nobre, enquanto andava lentamente para

trás.

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- Não vais a lado nenhum. - disse o amigo do camponês, aparecendo-lhe por trás e apontando-

lhe a foice ao pescoço – A minha foice já te parece mais afiada, agora?

- Neste momento só vejo um problema... É que, afinal, foi o meu amigo que apanhou o cristal.

E isso quer dizer que o príncipe deve ser ele. - comentou o camponês.

- Realmente tens razão, foi ele quem o apanhou... Portanto deve ser ele a casar-se com a minha

filha! – concordou o rei.

- Ó, pai! Não existe outra maneira de resolver esta situação?

- Talvez haja... - disse uma voz vinda do túnel principal.

- Quem está aí? - perguntou o rei.

- Já não me reconheces, meu pai?

- Mas... não pode ser! A minha filha perdida!

- Irmã! - disse a princesa mais nova - Não acredito que estás bem!

- Estou aqui já há muitos anos e, no entanto, nunca ninguém me encontrou.

- Então está tudo resolvido! O meu amigo casa-se com a princesa mais velha e torna-se príncipe.

E eu caso-me com a princesa mais nova. - propôs o camponês - Isto é, se todos concordarem com a minha proposta.

- Concordo. - disseram todos em coro.

- Nesse caso é melhor voltarmos. - afirmou o camponês.

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- Venham connosco. Há aqui uma passagem secreta. - disse o rei. Nessa altura, ouviu-se um guincho que soou pelos ares. - São morcegos. Há muito tempo que andam a ver se me comem. - avisou a princesa mais velha - É melhor despacharmo-nos a sair daqui.

- Tem calma. - tranquilizou-a o amigo do camponês - Nós já atravessámos muitos bandos de

morce... AAAAHHHHH!!! O QUE É ISTO?!?

- São morcegos gigantes. Por isso é que vos estava a dizer para fugirmos daqui depressa. Eles

são muito rápidos a voar e comem-nos num instante.

Não demoraram muito a constatar o que a princesa mais velha lhes acabara de dizer. Os

morcegos pareciam setas a atravessar o ar. E como o visconde estava ferido foi rapidamente apanhado e levado para longe.

- Rápido, rei, é melhor voltar a transformar-se em monstro. - aconselhou o camponês,

ofegante.

- Não posso, preciso de me concentrar muito. Afinal, não sou um mágico experiente. É impossível

utilizar magia neste momento. - nesse instante, o rei foi levantado no ar - AAAAHHHHH!!!

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- Pai!!! - gritaram as duas princesas.

- Oiçam, já não há nada a fazer para o ajudar agora. A única coisa que podemos fazer é

salvar-nos. - disse-lhes o camponês enquanto as puxava para a saída que, assim que os sobreviventes passaram, se fechou.

Assim, regressaram ao reino. Mal lá chegaram, deram as notícias da morte do rei e do regresso

da princesa mais velha. Durante uns dias, todo o reino esteve de luto. Passado pouco tempo, sem feitiços nem magias, realizaram-se os casamentos e o camponês que era pobre tornou-se num grande nobre e conselheiro sábio do rei e o seu amigo, tornou-se ele próprio num grande rei, sábio pela inteligência e pelos valores e não por artes mágicas.

Fim

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André Gomes André Martins Andreia Pais António Folgosa António Pimentel David Santos Gonçalo Vicêncio Gonçalo Teixeira Inês Gomes Joana Garcia João Almeida João Ferreira João Gonçalves Laura Soares Lourenço Preto Manuel Baptista Margarida Campos Maria Leonor Chicau Marta Sarmento Marta Tavares Martin Ferreira Matilde Francisco Natacha Soares Pedro Ribeiro Simão Zucchelli Tomás Feio Tomás Vilas Boas Vasco Vieira Colégio Marista de Carcavelos Turma A do 7º Ano Professora responsável - Susana Teixeira Professora de EV - Célia Laranjeira


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