Faculdade de Psicologia | Instituto da Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA
Sugestão de Leitura
~ Educação
MALITA, Laura; EGETENMEYER, Regina (eds) – Students’ePortfolio for entering into the labour market. Frankfurt am Main: Peter Lang, 2011, 152p.
Revisão e Arranjo gráfico Tatiana Sanches, Divisão de Documentação imagem Microsoft
Sugestão de Leitura—Educação Uma iniciativa da Divisão de Documentação Janeiro de 2013 Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação
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Sugestão de Leitura
O conceito de “ePortfolios” não é novo, tendo sido apresentado nos anos noventa para designar um novo instrumento do milénio numa plataforma usada para “mostrar e falar” no ensino, particularmente no ensino superior, tanto nas atividades educativas como institucionais. É frequentemente usado com muitos significados e etiquetas, tais como e-folio, digital portfolio, eP, electronic portfolio, digital notebook, webfolios, conforme o objetivo, seja para fins de avaliação, apresentação, aprendizagem, desenvolvimento profissional, trabalho, etc., ou perspetivas individuais, comunitárias, organizacionais, territoriais ou setoriais. Podem ser ainda usados como combinações de arquivos e serviços. Em qualquer dos casos é baseado na tecnologia, incorpora tanto processos como produtos e inclui uma série de instrumentos num sistema que liga a outros sistemas. Com o aparecimento da Web 2.0, os ePortfolios entraram numa nova geração que reflete a auto-aprendizagem dos estudantes, a sua criatividade, o potencial de inovação, as capacidades de comunicação e colaboração, a capacidade tecnológica, o pensamento crítico, a capacidade de resolução de problemas e como aplicação laboral. Os autores estabelecem a diferença entre um ePortfolio e um CV, podendo-se considerar os tipos de e-Portfolio como processo e como produto. É um instrumento útil para localizar e procurar emprego, planear ou mudar de emprego, trabalhar como freelancer ou gerir o desenvolvimento profissional. Também se pode adaptar às necessidades de cada um ou de cada organização.
nando as responsabilidades dos indivíduos, o papel do estado e o papel da economia. Faz-se uma abordagem metodológica para verificar estas competências através de um projeto de desenvolvimento. Os dados recolhidos num inquérito semiestruturado comparam as análises de vários países, tais como a Dinamarca, Alemanha, Roménia, França e Espanha, registados numa base de dados. As estratégias relacionam-se com a capacidade de trabalho, as competências de aplicação, as atitudes e as expetativas dos empregadores. Depois de estruturar as estratégias de recrutamento identificadas, encontram-se critérios de seleção, competências esperadas, perfis dos novos licenciados, e empatia. Refere-se que as competências do séc. XXI envolvem conhecimento, capacidades e atitudes. Capacidades essenciais, capacidades funcionais, capacidades para a vida. O que há de novo é o facto de as universidades não serem apenas lugares de ensino formal baseados em currículos, mas espaços de construção e implantação do conhecimento.
No processo de construção do ePortfolio deve ter-se em consideração o plano, o autor ou autores, o tipo e os objetivos. Pode ser um espaço de repositório para armazenagem de fotografias, livros, imagens, música ou qualquer outro artefacto. Pode incluir ainda tecnologias de comunicação digital e ser uma atividade de rede social, espaço do conto de histórias digitais, identidade digital e espaço de entretenimento na web ou ainda, para aplicar estratégias de empregabilidade. Os novos programas universitários nas ciências de educação visam preparar os estudantes para o mercado de trabalho, combi-
Recensão de Edma Satar, Bibliotecária
A autora conclui realçando os objetivos, processo e instrumentos pedagógicos do conceito de ePortfolio, especialmente para fins de empregabilidade, de diálogo com colegas, mentores, não sendo, no entanto, substituído por um CV. Neste espaço devem ser respeitados os direitos de autor e as questões de segurança e de privacidade.