Ana Margarida Veiga Simão, Adelina Lopes da Silva, Isabel Sá (2007). Auto-regulação da aprendizagem: das concepções às práticas. - Lisboa: Educa: Unidade de I&D de Ciências da Educação: Centro de Psicometria e Psicologia da Educação, pp.7-8.
Faculdade de Psicologia | Instituto da Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA
mostra bibliográfica
Mostra bibliográfica sobre
Auto regulação da aprendizagem
Auto-regulação da aprendizagem
Uma iniciativa da Divisão de Documentação Dezembro de 2012
Concepção gráfica GAIPE Imagem Microsoft
“O tema da Auto-regulação na aprendizagem tem proporcionado um conjunto muito alargado de considerações teóricas, conceptuais e metodológicas e de estudos empíricos. Os investigadores consideram que a aprendizagem autoregulada apela para um conjunto de dimensões metacognitivas, motivacionais, volitivas e comportamentais em interacção constante com o contexto educativo que actuam directamente no acto de aprender, determinando o grau em que é exercida a aplicação dos processos de aprendizagem antes, durante e após a aquisição e consolidação dos conhecimentos e das competências escolares. Qualquer que seja o quadro teórico que oriente os estudos sobre a aprendizagem auto-regulada em contexto escolar, todos afirmam o papel activo que o estudante pode desempenhar na aprendizagem. Actos como utilizar estratégias adequadamente, saber avaliar o que sabe e o que necessita de aprender, conseguir gerir o seu tempo de estudo e o esforço até conseguir atingir os seus objectivos escolares, resistir às distracções, saber lidar com a ansiedade ou com outras emoções negativas são exemplos de competências que o estudante pode pôr ao serviço de uma aprendizagem mais eficaz. Discriminar as competências que favorecem o papel activo do estudante na aprendizagem têm sido temas de inúmeras investigações, procurando precisar o papel de variáveis daquele tipo no aproveitamento escolar e no bem-estar dos estudantes. Afirmar o papel activo que o estudante desempenha da aprendizagem não é o único facto comum aos investigadores desta área. Também a consideração de que o grau de regulação que o estudante pode exercer sobre a aprendizagem não resulta apenas de uma descoberta pessoal, mais ou menos acidental, mas pode ser estimulada e desenvolvida se o contexto educativo criar oportunidades para o desenvolvimento das competências que favorecem aquele exercício. Esta orientação tem conduzido igualmente, a numerosas investigações que procuram, por um lado, avaliar as relações entre práticas educativas, sustentadas por pais ou professores e a criação de oportunidades para o desenvolvimento das competências de auto-regulação dos estudantes e, por outro lado, validar os resultados das intervenções em contexto educativo que visam a aquisição e desenvolvimento de bons hábitos escolares.
Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA
Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa
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Tel.: 21 794 36 00
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E-mail: biblio@fpie.ul.pt
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