Folheto Ensino Musicaq

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Educação artístico-musical : cenas, actores e políticas - orient. João Barroso [texto policopiado]. - Lisboa : [s.n.], 2011. Tese de doutoramento, Educação (Administração e Política Educacional), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2011

Faculdade de Psicologia | Instituto da Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA

mostra bibliográfica

Mostra bibliográfica sobre Educação musical

Educação musical

Uma iniciativa da Divisão de Documentação Outubro de 2012

Concepção gráfica GAIPE Imagem Microsoft

“(…) A educação artístico-musical é um tipo de formação duplamente paradoxal: não forma artistas e convive entre contrários. No primeiro caso Waterman (1976) refere três grandes dimensões da educação e formação neste campo: aprender a ser artesão, aprender a ser músico e tornar-se artista. Na primeira dimensão a autora descreve o modo “como se deve fazer” centrando-se em questões de natureza técnica, no sentido instrumental do termo, que acompanha as aprendizagens desde o início até ao concerto. Na segunda, o “aprender a ser músico” discute as questões da .musicalidade no sentido em que, desde o começo este tipo de aprendizagens tem de contemplar as diferentes problemáticas das obras quer em termos particulares quer em termos gerais. Na terceira, problematiza a questão do “tornar-se artista” e a impossibilidade de se ensinar a ser artista. De acordo com a autora esta componente apenas pode ser estimulada através de um conjunto de actividades formais e informais situadas entre a formação no contexto de uma formação humanista, a apreciação das artes, até ao estudo de diferentes tipologias musicais passando por uma audição atenta, contínua e diferenciada de obras da cultura musical ocidental. No segundo, é um tipo de educação e de formação que se enquadrada numa vivência entre contrários, uma vez que “o estrutural e o anti-estrutural; o alto e o baixo: o ortodoxo e o subversivo; o nacional e o local; o institucional e o anti-institucional; o descendente e o ascendente; os interesses, valores e objectivos conflituais das escolas e instituições culturais – todas as forças em oposição – são características permanentes no panorama cultural e educacional”, e, neste sentido, importa, mais do que procurar anular os paradoxos, potenciar “as oportunidades que os interesses em conflito apresentam” (Wilson, 2002: 211). (…) A educação artística surge sempre no coração dessa dialéctica: por um lado enquanto portadora privilegiada de uma cultura indispensável para que cada um possa ancorar as suas referências; por outro enquanto espaço imaginário que permite antecipar, imaginar e criar o indispensável futuro” (Maestracci, 2006: 24)” Vasconcelos, António Ângelo, na obra

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Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa

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Tel.: 21 794 36 00

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E-mail: biblio@fpie.ul.pt

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