Costa, Estela Mafalda Inês Elias Fernandes da, 1968O 'programme for international student assessement' (PISA) como instrumento de regulação das políticas educativas / Estela Mafalda Inês Elias Fernandes da Costa ; orient. João Barroso, Luís Miguel Carvalho [texto policopiado]. - Lisboa : [s.n.], 2010
Faculdade de Psicologia | Instituto da Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA
Mostra bibliográfica sobre PISA, métricas e indicadores
mostra bibliográfica
PISA, métricas e indicadores
Uma iniciativa da Divisão de Documentação Setembro de 2014
Concepção gráfica GAIPE Imagem Microsoft
“Oficialmente lançado em 1997, o PISA surgiu como resposta às exigências dos países membros da OCDE no sentido de, com regularidade, disporem de dados fiáveis sobre os conhecimentos e as competências dos seus alunos e a qualidade dos seus sistemas educativos. O seu mais alto responsável, Andreas Schleicher, director da Divisão de Indicadores e Análise (Directório de Educação da OCDE), apresenta-o como constituindo o programa internacional de avaliação do desempenho estudantil mais completo e rigoroso da actualidade, cujos relatórios são determinados pela necessidade dos governos extraírem daí lições políticas (ver Schleicher, 2006, p.31; OCDE, 2007b, p.7) (…) O PISA é apresentado como pretendendo analisar os conhecimentos e as capacidades de estudantes de diferentes nacionalidades, que nasceram no mesmo ano e que aos 15 anos estão ainda escolarizados, não obstante o nível de ensino em que se encontram, o tipo de instituição que frequentam, ou o modelo educativo em que se inserem. Adoptando uma perspectiva competencial, pretende mostrar o que os estudantes aprenderam dentro e fora da escola, ao longo dos anos, e não apenas num nível específico de ensino, o que significa, segundo Schleicher (2006, pp. 32-33), avaliar o rendimento total dos sistemas educativos e os efeitos cumulativos de todas as experiências de aprendizagem. As provas são aplicadas pelo contratante internacional – o Consórcio do PISA – em escolas seleccionadas aleatoriamente em cada país. Em cada ciclo do estudo, uma das áreas – Literacia da Leitura, da Matemática e das Ciências – é convertida em área ―principal e alvo de uma avaliação mais aprofundada, ficando as restantes áreas um plano ―secundário; o que significa que a alocação de tempo para as mesmas deverá ser a suficiente para que daí possam emergir indicadores significativos de desempenho. A área principal vai rodando: a leitura, em 2000, a Matemática e as Ciências nos PISA 2003 e 2006, respectivamente e, em 2009, novamente a leitura. Em cada ciclo produz-se uma grande quantidade de material para a prova, com a finalidade de assegurar uma adequada cobertura da área em foco e o necessário equilíbrio dos construtos. Para além dos testes das literacias, existem, ainda, Questionários de contexto que, segundo defendem os responsáveis da OCDE, permitem identificar os factores sócio-culturais, económicos e educacionais que se encontram associados ao desempenho dos alunos (ver Turner, 2006, p.56; OCDE, 2007b, p.4). O intuito é pôr em destaque os países que atingem elevados padrões de desempenho e que, simultaneamente, proporcionam uma distribuição equitativa de oportunidades de aprendizagem (OCDE, 2007b, p.4). Deste modo, obtém-se a correlação – e portanto a possibilidade de comparar – entre os resultados obtidos nos testes cognitivos e os factores de ordem contextual (relativos aos alunos e às escolas). O objectivo é verificar como esses factores variam nos diferentes países e sistemas educativos.”
Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA
Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa
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Tel.: 21 794 36 00
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E-mail: biblio@fpie.ul.pt
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