Número 34 • Aquaculture
Photo: Kameleon007
Aquaculture
Uma revista da
Eficiência da ração no local Desempenho dos camarões com menos farinha de peixe
Bagre amarelo e a ameaça de micotoxinas
Editorial Eficiência da ração no local A indústria da aquicultura tem enfrentado diversos desafios ao longo dos últimos anos, principalmente devido a uma maior procura por proteínas de origem animal, pelo aparecimento de diversas doenças, por problemas ambientais e por um aumento nos custos de produção. Os custos com rações representam uma grande fonte de preocupação para a todo tipo de produção pecuária e podem ser um fator determinante para a rentabilidade e sucesso do setor da aquicultura. As previsões apontam para uma oferta limitada de ingredientes essenciais, como a farinha de peixe e óleo de peixe, acrescidos por uma feroz concorrência por matériasprimas à escala global. Neste número da Science & Solutions começamos por ilustrar a forma como os aditivos para rações podem permitir a redução dos níveis de farinha de peixe nas rações para aquicultura, ao mesmo tempo mantendo ou até melhorando o desempenho dos animais. Devido à crescente dependência de proteínas de origem vegetal, o risco de contaminação com micotoxinas nas dietas para peixes e camarõesaumentou. As micotoxinas, juntamente com fatores antinutricionais e desafios ambientais, podem afetar negativamente a saúde intestinal dos camarões e dos peixes, conduzindo a um desequilíbrio na microbiota, à redução da capacidade imunológica, a lesões nas mucosas e a um comprometimento na ingestão de nutrientes. O segundo artigo apresenta resultados científicos recentes referente ao combate das micotoxinas no bagre amarelo. Para controlar os custos e exceder os limites na formulação de rações, os nutricionistas devem recorrer a uma abordagem holística no desenvolvimento de dietas, confiando nas novas tecnologias para evitar impactos negativos na saúde, digestibilidade da ração e desempenho do crescimento. Junte-se a nós para saber mais neste número sobre aquicultura da Science & Solutions. Desejamos-lhe uma leitura agradável!
Otavio Serino CASTRO Diretor Técnico de Vendas, Aquicultura
Science & Solutions • Número 34
Índice
Redução da farinha de peixe na ração para camarões
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Os aditivos fitogênicos para rações podem ajudar a substituir a dispendiosa farinha de peixe na ração para camarões, ao mesmo tempo que atingem os objetivos de custos e desempenho pretendidos. Por Gonçalo Santos, MSc e Benedict Standen, PhD
Nova pesquisa sobre a ameaça de micotoxinas para o bagre amarelo
6
Um novo estudo demonstra o potencial efeito nocivo das aflatoxinas e a forma de proteger o bagre amarelo. Novos dados revelam que outras micotoxinas também representam uma ameaça. Por Rui Gonçalves, MSc e Michele Muccio, MSc
Science & Solutions é uma publicação mensal da BIOMIN Holding GmbH, distribuída gratuitamente aos nossos clientes e parceiros. Em cada número, Science & Solutions apresenta temas sobre os mais recentes conhecimentos científicos em nutrição e saúde animal com destaque especial para uma espécie (aves, suínos ou ruminantes) em cada trimestre. ISSN:2309-5954 Se desejar obter uma cópia digital e mais informações, visite: http://magazine.biomin.net Se desejar obter cópias de artigos ou assinar Science & Solutions, contate-nos no e-mail: magazine@biomin.net Editora-chefe: Ryan Hines Colaboradores: Otavio Castro, Rui Gonçalves, Michele Muccio, Gonçalo Santos, Benedict Standen Pesquisa: Franz Waxenecker, Ursula Hofstetter, Paolo Doncecchi Editora: BIOMIN Holding GmbH Erber Campus 1, 3131 Getzersdorf, Austria Tel: +43 2782 8030 www.biomin.net Impresso na Áustria por: Johann Sandler GesmbH & Co KG Impresso em papel ecológico: Austrian Ecolabel (Österreichisches Umweltzeichen) ©Copyright 2016, BIOMIN Holding GmbH Todos os direitos reservados. Nenhuma parte da presente publicação pode ser reproduzida sob qualquer forma para fins comerciais sem a autorização escrita do detentor dos direitos autorais, exceto em conformidade com as disposições da Copyright, Designs and Patents Act 1998 [Lei relativa aos Direitos Autorais, Desenhos e Patentes de 1998]. Todas as fotografias incluídas na presente publicação são propriedade de BIOMIN Holding GmbH ou foram usadas sob licença.
Uma revista da BIOMIN
1
Redução da farinha para camarões Por Gonçalo Santos, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Aquicultura e Benedict Standen, Diretor de Produto, Microbianos
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Science & Solutions • Número 34
de peixe na ração
Os aditivos para rações à base de plantas podem ajudar a substituir a dispendiosa farinha de peixe, ao mesmo tempo que alcançam os objetivos de custos e desempenho pretendidos.
Uma revista da BIOMIN
3
Photo: Timsa
Redução da farinha de peixe na ração para camarões
A
s rações para camarões dependem da farinha de peixe (FP), pois é uma importante fonte de proteína devido à sua palatabilidade e qualidade. Nos anos mais recentes, a oferta de farinha de peixe não tem acompanhado a procura, registrando-se um aumento de preços e forçando os produtores de camarões e de rações a procurar fontes alternativas de proteínas. O desafio das proteínas vegetais Registrou-se um progresso significativo ao longo da última década na redução dos níveis de farinha de peixe nas rações comerciais para animais aquáticos de viveiro. Todavia, as proteínas vegetais podem afetar o desempenho da produção e a competência fisiológica devido a questões como a composição de aminoácidos, fatores antinutricionais, incluindo a contaminação com micotoxinas e a palatabilidade da dieta. Estes representam desafios importantes para as empresas de rações aquáticas. Os aditivos fitogênicos para rações nas espécies aquáticas melhoram a palatabilidade, a eficiência das rações e o crescimento — considerações importantes para a substituição da farinha de peixe.
crescimento ou a eficiência das rações. Foram formuladas cinco dietas contendo 40,0% de proteína bruta e 8,5% de lipídeos que foram administradas a camarões brancos Litopenaeus vannamei, durante oito semanas. Foram utilizados três níveis de farinha de peixe como proteína de origem marinha; 25% (FP25), 22% (FP22) e 19% (FP19). Para atingir níveis de proteína bruta semelhantes, as rações com menor teor de farinha de peixe foram complementadas com farinha de soja e de amendoim. O Digestarom® P.E.P. MGE, um aditivo da ração fitogênico, foi adicionado às dietas reduzidas de farinha de peixe. O desempenho do crescimento após oito semanas é apresentado na Tabela 1. A taxa de sobrevivência em todos os tratamentos foi superior a 96%. Conforme previsto, a FP25 demonstrou o melhor desempenho de crescimento em termos de peso final, taxa de eficiência proteica (TEP), taxa de conversão alimentar (TCA) e taxa de crescimento padrão (TCP). Um menor teor de farinha de peixe reduziu o desempenho em geral. Contudo, a adição de Digestarom® P.E.P. MGE melhorou todos estes parâmetros. Por exemplo, no grupo de 19% de farinha de peixe, registraram-se melhorias de aproximadamente 10% no peso final, na TEP e na TCA, e atingiu-se um aumento de 3% na TCP quando o Digestarom® P.E.P. MGE foi incluído nas dietas.
Teor de farinha de peixe mais baixo Um ensaio recente demonstra que é possível reduzir os dispendiosos níveis de farinha de peixe nas rações para camarões sem comprometer o desempenho do
Melhor desempenho, menos farinha de peixe A adição de Digestarom® P.E.P. MGE na dieta dos camarões melhorou o desempenho do crescimento,
Resultados do ensaio Tabela 1. Parâmetros de desempenho do crescimento de L. vannamei juvenis após oito semanas de dietas com ração experimental. Farinha de peixe (%)
Digestarom® P.E.P. MGE
Peso final (g)
TEP
Sobrevivênci a (%)
FCR
SGR (%/day)
FM25
25
0
15.36
2.52
98.66
1.02
6.78
FP22
22
0
12.31
2.04
98.67
1.26
6.37
FP22 + P.E.P.
22
200g/t
13.70
2.17
98.67
1.17
6.55
FP19
19
0
12.24
1.96
98.00
1.29
6.36
FP19 + P.E.P.
19
200g/t
13.45
2.10
96.67
1.17
6.54
Tratamento
Fonte: BIOMIN
4
Science & Solutions • Número 34
Gonçalo Santos, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Aquicultura Benedict Standen, Diretor de Produto, Microbianos
Os aditivos fitogênicos para rações podem desempenhar um papel fundamental na substituição da farinha de peixe
Figura 1. Concentração de LDH na hemolinfa dos camarões com dietas com ração experimental FP19 e FP19 + P.E.P. após oito semanas.
Figura 2. O Digestarom® pode ser utilizado para otimizar os custos com rações devido ao seu efeito de eficácia nutritiva. Alto
200 Desempenho
Concentração de LDH (U.L-1)
250
150 100 50 0
FP19
FP19 + P.E.P.
Média
Baixo
1 Dieta normal 2 Dieta normal com Digestarom® 3 Eficácia nutritiva com Digestarom® 4 Better performance at same cost with Digestarom® Baixo
Média Custo
Fonte: BIOMIN
Fonte: BIOMIN
mesmo quando os componentes da farinha de peixe foram reduzidos, conforme observado durante a comparação de FP19 + P.E.P com FP22: todos os parâmetros de desempenho melhoraram (peso final = +8,5%; TEP = +6%; TCA = -7%; TCP = +3%).
Custos e objetivos de desempenho Para os produtores de rações ou de camarões que procuram obter o melhor desempenho dos seus animais, a aplicação de um aditivo fitogênico para rações como o Digestarom® poderia ajudar em termos orçamentais e dos parâmetros de desempenho. A inclusão de Digestarom® pode auxiliar na redução de custos com rações e/ou a melhorar o desempenho dos animais aquáticos, dependendo de a formulação da ração ser ou não igualmente ajustada. Os quatro principais resultados são ilustrados na Figura 2. O cenário 1 representa o controle e atua como linha de base, ou seja, ração normal com um desempenho normal. O cenário 2 reforça esta ideia com a adição de Digestarom®, resultando em custos com rações mais elevados ao que corresponde um aumento no desempenho. O cenário 3 é criado tendo em conta o efeito de eficácia nutritiva ; permite que os produtores reduzam os custos com rações utilizando ingredientes mais baratos e incluir o Digestarom®, para atingir o desempenho normal, mantendo, porém, os benefícios econômicos. No cenário 4 os produtores podem reformular as dietas utilizando ingredientes mais baratos, incluir o Digestarom® (mantendo assim os custos com rações) e obter um desempenho mais elevado do animal.
Teor de proteína do músculo Um dos parâmetros mais importantes para os consumidores é o teor de proteína no músculo dos camarões. Curiosamente, o teor de proteína no músculo mais elevado registrou-se no nível mais baixo de inclusão de farinha de peixe com Digestarom® P.E.P. MGE (FP19 + P.E.P.), mais elevado ainda do que o controle de farinha de peixe positivo (FP25). Como extensão deste ensaio, foram investigadas as atividades hematológicas das enzimas. Descobriu-se que a lactato desidrogenase (LDH) era 57% mais baixa no FP19 + P.E.P. comparativamente ao equivalente de farinha de peixe, FP19 (Figura 1). A LDH é uma oxirredutase que catalisa a interconversão de lactato e piruvato e que é liberada para a corrente sanguínea/ hemolinfa quando existem lesões ou tensão nos tecidos. Os níveis relativamente elevados de LDH no FP19 poderiam indicar inflamação intestinal provocada por uma inclusão menor de farinha de peixe, uma condição atenuada pelo Digestarom® P.E.P. MGE.
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Alto
5
Nova pesquisa sobre a ameaça de Por Rui Gonçalves, Cientista, Aquicultura e Michele Muccio, Diretor de Produto, Gerenciamento de Riscos de Micotoxinas
Um novo estudo demonstra o potencial efeito nocivo das aflatoxinas e a forma de proteger o bagre amarelo. Novos dados revelam que outras micotoxinas também representam uma ameaça
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Photos: Tyler Olson, zhengzaishuru
micotoxinas para o bagre amarelo
Uma revista da BIOMIN
7
Nova pesquisa sobre a ameaça de micotoxinas para o bagre amarelo
O
bagre amarelo (Pelteobagrus fulvidraco) é uma espécie de água doce com importância comercial na China e um promissor potencial de mercado no Japão, Coreia do Sul e leste e sul da Ásia. Devido ao seu elevado valor de mercado, a produção do bagre amarelo aumentou rapidamente nos últimos anos. Um novo estudo realizado por pesquisadores na China demonstrou a eficácia do Mycofix® Secure na compensação dos efeitos negativos da aflotoxina B1 (AFB1) no bagre amarelo.
Preparação do ensaio Foram distribuídos aleatoriamente vinte e quatro bagres amarelos com um peso de 2,02 ± 0,10 g/peixe por 24 gaiolas (2,0 x 2,0
Tabela 1. Dietas experimentais.
AFB1 em ppb
Dietas
Sem Mycofix®
Com
Mycofix®
Mycofix® (%)
Adicionado à dieta
Analisado na dieta
0
12
0
200
269
0
500
648
0
1000
1186
0
0
27
0,2
200
233
0,2
500
573
0,2
1000
1114
0,2
Fonte: Xinxia et al. 2016
O bagre amarelo é uma espécie comercial importante para diversos países asiáticos
x 2,0 m). Aos peixes foi administrado uma de oito dietas experimentais (Tabela 1) até estarem aparentemente saciados contendo diferentes concentrações de AFB1 pura com ou sem adição de Mycofix® Secure. Na análise das dietas experimentais, concluiu-se que os níveis de AFB1 eram superiores à quantidade adicionada à ração pelos pesquisadores. Isto deve-se provavelmente à contaminação natural por aflatoxinas de ingredientes utilizados nas dietas de base. Ganho de peso Concentrações de AFB1 mais elevadas em dietas estavam significativamente correlacionadas com um ganho de peso mais baixo (Figura 1). Esta resposta negativa foi consideravelmente menos pronunciada quando foi adicionado Mycofix® Secure à ração contaminada. A 1000 partes por bilhão (ppb) de AFB1 na dieta, o Mycofix® Secure
8
melhorou o ganho de peso em 9,64%. Eficiência da ração A presença de AFB1 na dieta a níveis de 500 ppb ou superior conduziu a um aumento significativo na taxa de conversão alimentar (TCA), conforme demonstrado na Figura 2. A 1000 ppb de AFB1 na dieta, a TCA subiu 60%. Os bagres alimentados com dietas com 500 ou 1000 ppb de AFB1 e Mycofix® Secure registaram uma melhor eficiência das rações (melhoria de até 36%) do que os grupos de controle. Taxa de sobrevivência As taxas de sobrevivência diminuíram significativamente com o aumento de AFB1 nas dietas. A 1000 ppb de AFB1 nas dietas, a taxa de sobrevivência desceu para 22% comparativamente ao tratamento de controle. A aplicação de Mycofix® Secure melhorou as taxas de sobrevivência em até 10,8% (Figura 3). No geral, os pesquisadores concluíram que existe uma relação negativa entre os níveis de AFB1 na dieta e a taxa de sobrevivência dos peixes, o desempenho do crescimento e a eficiência das rações. Identificaram igualmente parâmetros de supressão da imunidade em bagres alimentados com rações contaminadas com AFB1. As dietas contendo 1000 ppb de AFB1 eram altamente tóxicas para o bagre amarelo. O Mycofix® Secure diminuiu o impacto negativo da toxicidade por AFB1 no bagre amarelo. Estes resultados podem representar enormes rendimentos diretos para os produtores de bagre em toda a Ásia. A aflatoxina não é a única ameaça Sendo o bagre amarelo um peixe onívoro de água doce, este apresenta uma probabilidade elevada de consumo de micotoxinas nas rações — e não apenas aflatoxinas. Uma análise dos ingredientes mais comuns das dietas do bagre amarelo (farelo de soja, farelo de colza, farelo de algodão e farelo de trigo) revela a presença de diversas outras importantes micotoxinas que podem também prejudicar a sua saúde e desempenho. Foram testadas amostras destes ingredientes como parte do estudo
Science & Solutions • Número 34
Rui Gonçalves, Cientista, Aquicultura Michele Muccio, Diretor de Produto
Figure 2. Taxa de conversão alimentar do bagre amarelo.
44,00
2,40
42,00
2,20
40,00
2,00
38,00
1,80
FCR
Ganho de peso (g)
Figura 1. Ganho de peso do bagre amarelo.
36,00 Δ = 9.64%
34,00 32,00 30,00
+ 60% Δ = 36% + 24%
1,60 1,40
Mycofix®
n Sem n Com 0,2% Mycofix®
n Sem Mycofix® n Com 0,2% Mycofix®
1,20 1,00
0 200 500 1.000 Nível de micotoxinas (ppb)
0 200 500 1.000 Nível de micotoxinas (ppb)
Fonte: Xinxia et al. 2016
Figura 3. Taxa de sobrevivência do bagre amarelo.
Figura 4. Ocorrência de micotoxinas nos ingredientes da dieta do bagre amarelo.
100% Sobrevivência (%)
95% 90% 85% Δ = 10.8%
80% 75% 70%
n Sem Mycofix® n Com 0.2% Mycofix® 0 200 500 1.000 Nível de micotoxinas (ppb)
Fonte: Xinxia et al. 2016
sobre micotoxinas da BIOMIN 2015 relativamente à presença de aflotoxinas, zearalenona (ZEN), desoxinivalenol (DON), toxina T-2 (T-2), fumonisinas (FUM) e ocratoxina A (OTA). Conforme demonstra a Figura 4, a contaminação por micotoxinas destes produtos é elevada. Farelo de soja Todas as principais micotoxinas encontravam-se em amostras de soja em porcentagens que variavam entre 14% no caso da toxina T-2 e 49% para DON. Farelo de colzal No farelo de colza, foi detectada DON em 53% das amostras numa concentração média de 820 ppb. Foi detectada OTA em 43% das amostras. Foram detectadas aflatoxinas, ZEN, T-2 e FUM em 11%, 41%, 5% e 36% das amostras, respectivamente. Farelo de trigo No que diz respeito ao farelo de trigo, a micotoxina encontrada com mais frequência foi a DON, detectada em 66% das amostras a uma concentração média
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Amostras contaminadas (%)
Fonte: Xinxia et al. 2016
70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
Afla
n Farelo de soja
ZEN
DON
n Farelo de colza
T-2
FUM
OTA
n Farelo de trigo
Fonte: BIOMIN, 2015
de 807 ppb. Foi detectada ZEN em 37% das amostras.
Sendo o bagre amarelo
Farelo de semente de algodão 335 das amostras de farelo de semente de algodão encontravam-se contaminadas por aflatoxinas num valor médio de 2.038 ppb e um valor máximo de 16.258 ppb (não apresentado). Foram igualmente detectadas toxinas Fusarium, incluindo ZEN e DON, em quantidades consideráveis.
doce, este apresenta uma
um peixe onívoro de água probabilidade elevada de consumo de micotoxinas nas rações — e não apenas aflatoxinas.
Proteção de amplo espectro Vários bolores comuns existentes no campo produzem uma diversidade de micotoxinas nocivas que se introduzem nas rações e prejudicam a saúde e o desempenho dos peixes. Os diferentes grupos de micotoxinas apresentam diferenças estruturais entre si e, portanto, exigem soluções diferentes. Um programa consistente de gerenciamento de riscos de micotoxinas que combine diversas estratégias, ou modos de ação, para inativar uma vasta variedade de diferentes micotoxinas proporciona uma melhor proteção para os animais e para a lucratividade dos produtores.
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