SCIENCE & SOLUTIONS NO. 63 - AVES

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Como o uso da acidificação pode melhorar a qualidade da água de bebida na avicultura 10 dicas para controlar o Campylobacter spp.

Mantendo você naturalmente informado | Número 63 | Aves

Comprovação da eficácia do Biotronic® Top Liquid na sanitização a água

Manejo e acidificação da água


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Photo: branex

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Photo: Kondor83

ÍNDICE

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Como o uso da acidificação pode melhorar a qualidade da água de bebida na avicultura

10 dicas para controlaro Campylobacter na sua granja

Comprovação da eficácia do Biotronic® Top Liquid na sanitização da água de bebida

Andrew Robertson Gerente Técnico de Vendas - Avicultura

Mark Karimi MSc, Gerente Técnico de Vendas - Avicultura e Richard Markus PhD Gerente de Contas Chave – Europa

Seung Hwan Jeong MSc, Médico Veterinário Gerente Técnico de Vendas - Avicultura

Os frangos são incapazes de atingir seu potencial de desempenho sem uma oferta adequada de água. No entanto, o fornecimento da quantidade suficiente de água não basta. A gestão cuidadosa e rigorosa da água é essencial na rotina da granja para prevenir problemas de saúde que podem ser causados pela água contaminada. A adição de um acidificante à água pode ajudar a manter a qualidade da água e promover o melhor desempenho das aves.

Conheça o problema e a extensão dos riscos causados pelo Campylobacter em frangos de corte e siga estas 10 dicas para melhorar a segurança alimentar.

O Biotronic® Top Liquid reduziu as contagens de E. coli no trato intestinal e no fígado e reduziu os escores de lesões causadas pela colibacilose.

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EDITORIAL

Manejo e acidificação da água A produção avícola é muito complexa, sendo que diversos fatores devem ser constantemente fiscalizados a cada ciclo de produção pelos proprietários e responsáveis pela granja. O segredo para se manter naturalmente à frente é prestar atenção especial a todos os insumos e utilizar técnicas de gestão e estratégias adequadas para otimizar os resultados de desempenho. Com frequência, o fornecimento de água não recebe a devida atenção em granjas de poedeiras e de frangos de corte. Nesta edição de Science & Solutions, a equipe da BIOMIN explica a importância da água para a avicultura em termos não apenas de quantidade, mas também de qualidade. Diversas granjas simplesmente fazem uso do sistema de abastecimento de água local ou municipal sem verificar a qualidade microbiológica da água. O emprego de ácidos orgânicos pode melhorar drasticamente a qualidade da água ao reduzir as contagens de bactérias. Além disso, a redução do pH da água no inglúvio é capaz de melhorar de forma indireta a digestibilidade da ração, levando a benefícios de desempenho ainda maiores. A campilobacteriose é uma das principais preocupações de qualquer avicultor. Apesar de pesquisas em andamento, ainda não existe uma vacina contra o Campylobacter. As aves podem ser portadoras assintomáticas do Campylobacter, o

ISSN: 2309-5954 Se desejar obter uma cópia digital e mais informações, visite: http://magazine.biomin.net Se desejar obter cópias de artigos ou assinar Science & Solutions, contate-nos no e-mail: magazine@biomin.net

que torna o controle dessa bactéria especialmente difícil. No seguinte artigo, Mark Karimi e Richard Markus explicam que a prevenção é a melhor arma, e dão dez dicas para o combate da campilobacteriose. Esperamos que aprecie a leitura deste número da Science & Solutions, que o mantém naturalmente informado.

Claudio Capitao, PhD Gerente de Produto

Editores: Ryan Hines, Caroline Noonan Colaboradores: Claudio Capitao PhD, Andrew Robertson, Mark Karimi MSc, Richard Markus PhD, Seung Hwan Jeong MSc Médico Veterinário Marketing: Herbert Kneissl, Karin Nährer Gráficos: GraphX ERBER AG Pesquisa: Franz Waxenecker, Ursula Hofstetter Editora: BIOMIN Holding GmbH Erber Campus, 3131 Getzersdorf, Áustria Tel.: +43 2782 8030 www.biomin.net

© Copyright 2018, BIOMIN Holding GmbH Todos os direitos reservados. Nenhuma parte da presente publicação pode ser reproduzida sob qualquer forma para fins comerciais sem a autorização escrita do detentor dos direitos de autor, exceto em conformidade com as disposições da Copyright, Designs and Patents Act 1998 [Lei relativa aos Direitos de Autor, Desenhos e Patentes de 1998]. Todas as fotografias incluídas na presente publicação são propriedade de BIOMIN Holding GmbH ou foram usadas sob licença. BIOMIN is part of ERBER Group

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Como o uso da acidificação pode melhorar a qualidade da água de bebida na avicultura Os frangos são incapazes de atingir seu potencial de desempenho sem uma oferta adequada de água. No entanto, o fornecimento de quantidade suficiente de água não basta. A gestão cuidadosa e rigorosa da água é essencial n cotidiano da granja para prevenir problemas de saúde causados pela água contaminada. A adição de um acidificante à água pode ajudar a manter a qualidade microbiológica da água e promover o melhor desempenho das aves. Com frequência, a água é chamada de “o nutriente esquecido"e com razão. Em muitos casos, assume-se que a água estará adequada para os frangos beberem e que poucos ou nenhum cuidado especial é necessário para manter um suprimento adequado. Com frequência, a qualidade da água de bebida é negligenciada na avicultura. Dependendo da espécie, condições das instalações e

RESUMO • A água fornecida deve ser da melhor qualidade possível e em abundância para maximizar o desempenho do plantel avícola. • Todo o encanamento e bebedouros devem ser mantidos nas mais estritas condições de higiene durante o ciclo de produção. A desinfecção química do sistema de fornecimento de água deve ser realizada entre um lote e outro. • Um agente de ácido orgânico melhorado, como o Biotronic® Top Liquid, deve ser adicionado ao sistema de fornecimento de água para reduzir as bactérias e aumentar a digestibilidade da ração.

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Andrew Robertson Gerente Técnico de Avicultura

temperatura, um frango beberá de 1,8 a 3 vezes a quantidade de alimento ingerida. Uma oferta insuficiente de água reduzirá diretamente a ingestão de ração, prejudicando o desempenho. A remoção da água de poedeiras reduzirá rapidamente a produção de ovos e, quando combinada com a remoção da ração, induzirá a muda.

Vacinação via água de bebida A água também é um dos veículos escolhidos para administrar vacinas vivas aos frangos. Esse método é utilizado sempre que possível, já que reduz de forma significativa o estresse das aves e tem um baixo custo de utilização. De maneira geral, a vacinação é realizada pela manhã após o período noturno de privação hídrica natural das aves, causando menor estresse em comparação com a indução da sede por meio da privação do consumo durante o dia. O início da manhã também é o momento natural para as aves se alimentarem após a noite em jejum. Elas se alimentarão e beberão mais água nesse momento.

Qualidade da água A água é um dos principais veículos de transporte de agentes patogênicos, como bactérias, vírus ou protozoários, para dentro do aviário. Algumas doenças, como a coriza infecciosa das galinhas Haemophilus paragallinarum),

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A acidificação adequada da água de bebida com um acidificante melhorado beneficiará o desempenho e melhorará a saúde intestinal.

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COMO O USO DA ACIDIFICAÇÃO PODE MELHORAR A QUALIDADE DA ÁGUA DE BEBIDA NA AVICULTURA

pode ser disseminada através do sistema de bebedouros, especialmente no caso de bebedouros tipo calha. Dessa forma, a higiene da água deve ser considerada como parte integrante de qualquer sistema de biossegurança. Parte do sistema inclui verificações frequentes da qualidade da água, incluindo a medição de sais dissolvidos e, mais importante, da contaminação bacteriana. Para ser considerada aceitável, a água deve conter menos de 100 UFC/ml de coliformes e menos de 100.000 UFC/ml de bactérias totais (Tabela 1). A água de beber não pode estar contaminada com Salmonella spp. Quando a qualidade da água não atender a essas normas, medidas devem ser tomadas o mais rápido possível para corrigir os problemas.

Tabela 1. Parâmetros para água de qualidade aceitável

Cinco dicas para garantir a qualidade da água Dica nº 1: Realize a sanitização da água É importante fazer uso de alguma forma de tratamento da água para manter a sua qualidade microbiológica. Os métodos mais comuns usam o cloro, que é adicionado a um tanque de retenção ou diretamente na água do aviário por meio de um dosador. A água do sistema de abastecimento municipal geralmente é tratada com 3 ppm de cloro no ponto de entrada no aviário. Entretanto, quando a água chega ao último bebedouro do aviário, tal nível pode estar consideravelmente reduzido dependendo da higiene e do acúmulo de matéria orgânica na tubulação. Nas granjas, aumentar o nível de cloração da água pode ser uma solução para contrabalançar a possível perda de eficácia.

Dica nº 2: Verifique regularmente a qualidade da água A água deve ser testada com frequência para garantir que sua qualidade seja estável e que o equipamento de dosagem esteja funcionando de forma correta. Para tal, a água deve ser coletada no ponto de fornecimento mais distante da granja, ou seja, o último bebedouro. O grau de sanitização da água, ou a sua ausência, varia consideravelmente em todo o mundo. Alguns países desenvolvidos empregam sistemas sofisticados, mas diversos países em desenvolvimento não empregam nenhuma medida de higiene.

Dica nº 3: Verifique a presença de biofilme Em diversas partes do mundo, os níveis de dureza, ou sólidos dissolvidos na água, são muito altos, aumentando o pH para níveis próximos do máximo aceitável. Esses sais, em especial os sais de cálcio ou magnésio, podem formar depósitos no encanamento e que podem reduzir o fluxo de

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Água de bebida para aves

Parâmetro

Boa qualidade

Não consumir

pH

5-8,5

<4 e >9

Amônia* (mg/l)

<2,0

>10

Nitrito (mg/l)

<0,1

>1,0

Nitrato (mg/l)

<100

>200

Cloro (mg/l)

<250

>2.000

Sódio (mg/l)

<800

>1.500

Sulfato (mg/l)

<150

>250

Ferro (mg/l)

<0,5

>2,5

Manganês (mg/l)

<1,0

>2,0

Teor de óxido/carbonato de cálcio (°dH)

<20

>25

Matéria orgânica oxidável (mg/l)

<50

>200

Não detectável

Não detectável

<100

>100

<100.000

>100.000

H2S (mg/l) Coliformes (UFC/ml) Contagem total de bactérias (UFC/ml) *

Em pH alcalino, o amônio (NH4+) se transforma em amônia (NH3), a forma tóxica

Fonte: Guia de Manejo da ISA, 2014

Tabela 2. Alguns dos agentes patogênicos isolados a partir dos biofilmes

E. coli spp.

Staphylococcus aureus

Salmonella spp.

Listeria monocytogenes

Pseudomonas spp.

Mycobacteria spp.

Helicobacter spp.

Cryptosporidium parvum

Legionella spp.

Giardia lamblia

Vibrio cholera

Ameba

Klebsiella spp.

Enterovírus (e outros vírus)

Fonte: BIOMIN

água. Além disso, eles também propiciam o acúmulo do biofilme nos canos ao oferecer locais para o alojamento de bactérias. O biofilme nada mais é do que uma colônia viva de microrganismos composta por bactérias, algas, fungos e até protozoários. Essa colônia viva é protegida por um acúmulo de proteínas filamentosas excretadas por algumas das bactérias, que, com o passar do tempo, reduz ainda mais a fluxo de água através do encanamento. A Tabela 2 mostra a variedade de agentes patogênicos encontrados nos biofilmes.

Dica nº 4: Faça a higiene cuidadosa do sistema de água entre os lotes alojados

Recomenda-se fazer a higiene cuidadosa do sistema de água

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Dica nº 5: Procure obter o nível de pH ideal Ao nascimento os pintinhos têm o trato intestinal imaturo e a produção de ácidos no proventrículo e na moela é baixa nos primeiros sete a quatorze dias. Experimentos mostraram que o pH dos proventrículos variou de 5,2 no primeiro dia a 3,5 no 15º dia, com uma redução linear entre a eclosão e o décimo dia de vida. Da mesma forma, o pH na moela caiu de 3,5 para 3,3 entre o primeiro e o décimo dia, estabilizando-se em 3,3 no 15º dia (Rynsburger, 2009). É necessária uma atenção especial na acidificação da água para garantir o uso da proporção adequada de ácidos para a obtenção do pH desejado de 4,5 na água de beber. Caso contrário, isso pode resultar na superacidificação da água, que pode reduzir o consumo de água e danificar o equipamento, ou uma subacidificação, que poderá oferecer uma fonte de energia para as bactérias alojadas no encanamento.

Quatro benefícios da acidificação da água Diversas empresas estão fazendo uso da cloração como forma de sanitização da água, seja pelo acesso ao sistema de águas municipal ou pela adição de cloro à água da granja. Entretanto, a eficácia da cloração depende da formação do

Figura 1. Efeito do pH na proporção de ácido hipocloroso na cloração da água

Ácido hipocloroso

Ácido 0

Íon hipoclorito

Neutro 7

Alcalino 14

Fonte: BIOMIN

Figura 2. Efeito do pH no desenvolvimento de bactérias patogênicas 1,6 1,4 1,2 1,0

DO [650nm]

entre os plantéis usando produtos capazes de remover o biofilme e quaisquer depósitos de calcário presentes. Com frequência, é necessário fazer uso de uma abordagem estratégica dupla, com um produto como o peróxido de hidrogênio que tem a capacidade de remover o biofilme e um produto ácido para remover os depósitos de calcário nas propriedades com água dura. Durante a fase de produção, é possível reduzir o acúmulo do biofilme por meio de enxágue regular do encanamento de água, que deve ser realizado sob uma pressão de 1,5 a 3,0 bars (20 – 40 psi). Para garantir melhores resultados, o enxágue dos encanamentos deve ser realizado pelo menos uma vez por semana, com maior frequência em climas quentes. Isto reduzirá o risco de desprendimento de partes do biofilme para dentro do encanamento, causando obstrução dos bicos bebedouros ou liberando agentes patogênicos indesejáveis no sistema de fornecimento de água. Quaisquer resíduos remanescentes do tratamento da água devem ser imediatamente removidos após sua utilização, mediante enxágue do sistema. Quanto maior for a dureza da água maior será o seu pH. No momento, existe uma discussão a respeito da acidez/ alcalinidade recomendada da água, com uma tendência atual a diminuir o pH para os níveis mais baixos, entre pH 4 e pH 5. O objetivo é a criação de um ambiente livre em termos de agentes patogênicos, limitando, assim, seu desenvolvimento nos encanamentos.

0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 -0,2

1 2 3 4 5 6 7 8 pH

n E. coli 0157:H7 n E. coli 0147:H19 n Salmonella enterica spp. n Clostridium perfringens n Campylobacter jejuni Fonte: BIOMIN

ácido hipocloroso, que apresenta atividades antimicrobianas mais fortes do que o íon hipoclorito. O nível de ácido hipocloroso produzido será dependente do pH da água recebida na granja (Figura 1).

Benefício 1 A acidificação previne a reprodução de bactérias A maioria das bactérias patogênicas são Gram-negativas e, portanto, mais sensíveis a ambientes ácidos, os quais têm um efeito bacteriostático. Quando os frangos bebem o dobro da quantidade que comem, os ácidos na água podem ter um efeito benéfico no inglúvio, reduzindo o desenvolvimento dos agentes patogênicos. A Figura 2 mostra que diversos agentes patogênicos ficam estáveis e não se proliferam em pH inferior a 5. Entretanto, as bactérias patogênicas começarão a se multiplicar rapidamente assim que o pH subir para mais do que 5, com pico entre pH 7 – 8. Enquanto as bactérias Gram-negativas são sensíveis aos ácidos, elas também possuem uma proteção interna contra agentes hidrossolúveis na membrana exterior de lipopolissacarídeos

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COMO O USO DA ACIDIFICAÇÃO PODE MELHORAR A QUALIDADE DA ÁGUA DE BEBIDA NA AVICULTURA

da sua parede celular. Tal fato limita a passagem de agentes antimicrobianos através da parede celular, oferecendo, portanto, um certo grau de proteção. Por outro lado, a adição de um agente de permeabilização ao acidificante, como o Biotronic® Top Liquid, pode aumentar a atividade antimicrobiana direta na água e no trato intestinal superior. O complexo de permeabilidade causa o rompimento da camada externa de lipopolissacarídeos, proporcionando uma maior captação de ácidos para dentro da célula, aumentando o efeito antimicrobiano.

Benefício 2 A acidificação não afeta os probióticos administrados via ração Muitos dos probióticos que estão ganhando popularidade na avicultura são bactérias Gram-positivas. Eles são lactobacillus, bactérias produtoras de ácido lático ou bacilos esporulados, que são muito menos sensíveis aos ambientes ácidos. Como resultado, a acidificação da água de bebida não tem impacto nos produtos probióticos na ração. Se os probióticos forem administrados na água de bebida por meio de um dosador e apenas uma única fonte for utilizada, a acidificação da água deve ser interrompida durante a administração dos probióticos e reiniciada após o seu consumo. Uma abordagem semelhante deve ser seguida para a vacinação via água de bebida. Se a vacina for aplicada

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diretamente no reservatório principal, ela não terá um efeito deletério nos probióticos. Entretanto, a água não deverá ser acidificada durante a vacinação.

Benefício 3 A acidificação ajuda a prevenir a formação de depósitos de calcário e do biofilme A acidificação da água de bebida também é capaz de reduzir o acúmulo de calcário nos encanamentos dos bebedouros, o que, por sua vez, reduz também a formação de biofilme em virtude de um menor nível de contaminação bacteriana. Tal fato não elimina a necessidade de limpeza dos bebedouros entre um lote avícola e outro, mas pode ajudar a impedir entupimentos ou vazamentos dos bebedouros causados pelo desprendimento do biofilme dentro do encanamento, afetando a função do bebedouro.

Benefício 4 A acidificação também pode ajudar na digestão precoce de proteínas A acidez também desempenha um papel importante na transformação do pepsinogênio em pepsina, essencial para a digestão das proteínas. A digestibilidade da lisina em frangos

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Photo: PeopleImages

A adição de um agente acidificante melhorado oferecerá benefícios adicionais de desempenho e também reduzirá o nível de bactérias na água.

de corte de um dia de idade é de 78%, mas aumenta para 89% aos 14 dias de idade (Batal e Parsons, 2002). Dessa forma, a acidificação da água pode beneficiar a digestão precoce das proteínas ao reduzir levemente o tamponamento da ração que passa do inglúvio para o proventrículo. Em virtude do seu teor proteico e de cálcio, a ração inicial para pintos é uma das dietas com maior poder tamponante que o animal receberá, com exceção das poedeiras e reprodutoras em produção. Isso poderia explicar as taxas crescentes de sucesso na acidificação da água de beber nos estágios inicias de produção.

Biotronic® Top Liquid A acidificação adequada da água de bebida com um acidificante melhorado, como o Biotronic® Top Liquid da BIOMIN, melhorará o desempenho e a saúde intestinal por meio da modulação da microbiota, reduzindo o desafio por agentes patogênicos no intestino e aumentando a digestão de proteínas. A adição do Biotronic® Top Liquid também inibe o crescimento de bactérias e previne o acúmulo de calcário e do biofilme, melhorando a digestão precoce de proteínas sem interferir com os probióticos na ração.

Conclusão A água é um elemento fundamental para o desempenho ideal do plantel avícola. No entanto, uma vez que a água é capaz de

transportar agentes patogênicos para dentro do aviário, a sua qualidade e gestão são de extrema importância. A sanitização , testes regulares, verificação da presença de biofilme e a limpeza cuidadosa do encanamento entre um lote e outro podem ajudar a manter a melhor qualidade da água possível.

Referência Batal, A.B. and Parsons, C.M. 2002. Effects of age on nutrient digestibility in chicks fed different diets. Poultry Science, v.81. 400-407. ISA Management Guide. 2014. Management Guide: Alternative production systems. ISA: A Hendrix Genetics Company. [Na Internet]. Disponível em: http://cpif. org/wp-content/uploads/2014/04/ISA-AlternativeProductions-Management-Guide-copy.pdf. [Acessado em 16/09/18]. Rynsburger, J.M. 2009. Physiological and nutritional factors affecting protein digestion in broiler chickens. Tese de mestrado. Universidade de Saskatchewan. [Na Internet]. Disponível em: https://ecommons.usask. ca/bitstream/handle/10388/etd-09182009-184057/ JMRMScThesis.pdf [Acessado em 22/0518].

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10 DICAS PARA CONTROLAR O CAMPYLOBACTER NA SUA GRANJA

10 dicas para controlaro Campylobacter na sua granja Conheça o problema e a extensão dos riscos causados pelo Campylobacter em frangos de corte e siga estas 10 dicas para melhorar a segurança alimentar. O Campylobacter spp. causa doenças em seres humanos, com um prejuízo bilionário por ano O Campylobacter é uma das bactérias mais importantes transmitidas pelos alimentos, causando gastroenterite em seres humanos. Em países desenvolvidos, a campilobacteriose é a doença transmitida pelos alimentos mais frequente em seres humanos. O custo anual da campilobacteriose aos sistemas de saúde pública, incluindo os prejuízos com saúde individual e produtividade são estimados em: • mais de 2,4 bilhões de euros na UE; • 1,2 a 4 bilhões de dólares nos Estados Unidos. Infelizmente, o número de casos confirmados de infecção por espécies de Campylobacter spp. em seres humanos cresceu nos últimos anos, como mostra a Figura 1.

A avicultura no centro das atenções As espécies de Campylobacter spp. fazem parte da microbiota do trato digestório de diversos animais selvagens e domésticos, inclusive suínos, bovinos e aves, sem causar nenhum sinal clínico. No entanto, cientistas em todo o mundo concordam que os produtos da avicultura, inclusive a carne, são a principal fonte de campilobacteriose para os seres humanos. De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), em 2017, 37,4% das 13.445 amostras

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Richard Markus PhD Gerente de Contas Chave – Europa

(amostras individuais e de lotes) de carne fresca de frangos de corte apresentaram resultados positivos para a presença de espécies de Campylobacter spp. No caso de perus, o número foi de 31,5% (em 1.028 amostras individuais testadas para Campylobacter). A proporção de amostras positivas em outras aves de produção, diferentes de frango de corte e perus, foi de 27,7% (em 1.425 amostras individuais). Considerando-se os problemas econômicos e sanitários associados à campilobacteriose, governos de diversos países

RESUMO • O Campylobacter é uma das bactérias mais comuns e caras transmitidas pelos alimentos. Ela infecta os seres humanos principalmente por meio de produtos derivados de aves contaminadas. • Os frangos podem portar o Campylobacter sem exibir sinais ou sintomas de doença. É por esse motivo que a bactéria não é reconhecida ou tratada como um agente patogênico nos plantéis avícolas. • A prevenção é a arma mais eficaz no combate ao campilobacteriose. Siga as 10 dicas deste artigo para prevenir a contaminação dos produtos derivados de aves.

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Figura 1. Tendência em casos relatados confirmados de campilobacteriose em seres humanos na UE/AEE em 2017 30.000

Na granja comercial, as aves são portadoras de altos níveis de espécies de Campylobacter spp. no intestino, como parte da sua microbiota normal, sem apresentar quaisquer sinais de doença clínica. Além disso, não há alteração nas taxas de mortalidade ou de conversão alimentar nos planteis avícolas infectados.

25.000

Quando e como o Campylobacter infecta as aves

Número de casos

20.000 15.000 10.000 5.000 0

Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. 2008 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015 2016 2016 2017 2017

Número de casos entre 2008-2012

Fonte: EFSA, 2016

Mês Número de casos entre 2013-2017

Média de 12 meses 2013-2017

iniciaram negociações a respeito da possibilidade de colocar em vigor medidas de controle obrigatórias para reduzir a contaminação por espécies de Campylobacter spp. na produção avícola.

Por que é tão difícil controlar as bactérias Campylobacter spp.? As bactérias do gênero Campylobacter não se proliferam fora do trato digestivo dos animais de sangue quente. Elas são capazes de sobreviver por até algumas semanas nos alimentos, especialmente naqueles armazenados em baixas temperaturas. As espécies de Campylobacter spp. colonizam a mucosa do ceco e as criptas da cloaca de frangos infectados. Elas também podem infectar o baço e o fígado, e circular na corrente sanguínea. Um único grama de fezes de frangos infectados pode conter até 100 bilhões de Campylobacter spp. Mesmo esse nível de infecção pode não causar alterações na mucosa cecal.

A prevalência de plantéis avícolas positivos para Campylobacter é, em geral, alta. Entretanto, ela pode variar dependendo da região, estação e tipo de produção (intensiva, ao ar livre, orgânica, etc). Em alguns casos, apenas 2% do plantel avícola está contaminado. Em outros, a contaminação pode chegar a 100%. A infecção de aves de menos de três semanas de idade pelo Campylobacteré rara. Cientistas acreditam que tal fato pode estar relacionado com a presença de anticorpos maternais e com o rápido desenvolvimento do trato gastrointestinal e microbiota dos pintos. Entretanto, após três semanas, mesmo se apenas uma ave for infectada, a infecção poderá se espalhar para todo o plantel em menos de quatro dias. Os vetores para a transmissão do Campylobacter incluem: • fezes; • insetos; • água; • roedores; • seres humanos; • veículos; • equipamentos.

Ausência de vacina eficaz O trabalho de desenvolvimento de vacinas contra a campilobacteriose para animais e seres humanos já está em andamento. Na área humana, nenhuma vacina para prevenir doenças causadas pelo Campylobacter foi aprovada por nenhuma

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10 DICAS PARA CONTROLAR O CAMPYLOBACTER NA SUA GRANJA

Figura 2. Ilustração de uma mureta em um aviário

Fonte: BIOMIN

autoridade regulátoria em nenhum lugar do mundo. O principal problema parece ser decorrente de conhecimentos insuficientes sobre a patogênese e diversidade antigênica do Campylobacter jejuni, assim como a sua associação com algumas síndromes pós-infecciosas. Na avicultura, diversas estratégias foram desenvolvidas e verificadas experimentalmente na tentativa de criar uma vacina eficaz. No entanto, ainda não há uma vacina eficiente contra o Campylobacter.

Por que os antibióticos não são eficazes no tratamento contra a infecção por Campylobacter na avicultura As espécies de Campylobacter spp. não são reconhecidas como um agente patogênico específico em condições comercias. Dessa forma o tratamento do plantel avícola não é considerado. É necessário levar em consideração o risco zoonótico associado ao C. jejuni e sua capacidade de desenvolver rapidamente resistência aos antibióticos. Na verdade, uma estratégia antibiótica não seria uma escolha prática para o controle do Campylobacter nas granjas comerciais.

As experiências nos países escandinavos apontam para uma abordagem preventiva Historicamente, os países escandinavos apresentam uma prevalência bem mais baixa de campilobacteriose em comparação com o resto do mundo. A abordagem escandinava de controle do Campylobacter tem como base a prevenção. Uma abordagem preventiva abrange toda a cadeia de produção dos frangos de corte, da granja ao prato.

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A prevenção do Campylobacter tem como foco três fatores de risco principais: 1. Prevalência no plantel avícola 2. Contaminação da carcaça 3. Higiene na cozinha Dentre esses três, a prevalência no plantel avícola é provavelmente o fator mais importante. A prevalência no plantel avícola pode ser tratada de duas formas, ou seja 1) prevenir a infecção das aves pelo Campylobacter e 2) reduzir a concentração de Campylobacter no trato gastrointestinal das aves. A biossegurança desempenha um papel em ambos os tipos de prevenção. Veja a seguir 10 dicas para manter altos níveis de biossegurança e controlar o Campylobacter.

Dica nº 1: Isole as áreas limpas e sujas da entrada do aviário com uma barreira física (mureta) Uma mureta (Figura 2) é um pequeno investimento, mas muito popular nas granjas que a instalam, pois ajuda a impedir a contaminação cruzada pelo Campylobacter spp. e outros agentes patogênicos. ✔ Use calçados e macacões dedicados à área limpa durante todo o ciclo de criação. ✔ Instale um pedilúvio dentro da área limpa e um fora da área limpa, diretamente na entrada do aviário. ✔ Mantenha os calçados da área limpa permanentemente dentro do pedilúvio quando não estiverem em uso. Troque o conteúdo do pedilúvio a cada três dias.

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Photo: Sebastian Kaulitzki/Science Photo Library

A EFSA encontrou Campylobacter em praticamente 50% das amostras de carne fresca de frango de corte! BIOMIN

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10 DICAS PARA CONTROLAR O CAMPYLOBACTER NA SUA GRANJA

Dica nº 2: Mantenha o equipamento dentro do aviário durante todo o ciclo Utensílios, como escadas, baldes, redes de apanha e vassouras devem permanecer dentro do aviário durante todo o ciclo. Evite transportar esses utensílios de um aviário para outro para reduzir o risco de contaminação.

Dica nº 3: Higienize as mãos regularmente Na entrada de cada aviário, instale uma pia com água morna, sabão, toalhas de papel e desinfetante para as mãos. Caso isso não seja possível, certifique-se de ter desinfetante para as mãos sempre à disposição, o que já pode ser de grande ajuda.

Dica nº 4: Use macacões descartáveis Macacões descartáveis são uma forma econômica e prática de reduzir drasticamente a contaminação cruzada. Não deixe de descartá-los após cada visita ao aviário.

Dica nº 5: Realize o controle de roedores A maioria dos produtores conhece o processo de controle de roedores. É importante abrir, limpar e instalar novas iscas nas ratoeiras regularmente. Lembre-se de registrar as ocorrências de roedores e as datas. Os fornecedores de rodenticidas podem oferecer mais informações e treinamentos quando necessário.

Dica nº 6: Garanta água de boa qualidade O sistema de bebedouros deve ser adequadamente desinfetado e mantido limpo para impedir que se torne um vetor para agentes patogênicos. Com frequência, os bebedouros são lavados e desinfetados ao início de cada ciclo produtivo. Entretanto, isso não leva em consideração medidas de higiene que devem ser tomadas durante o período de crescimento. Cloro, peróxido de hidrogênio e acidificantes são utilizados com frequência para garantir a sanitização adequada da água, controlar o grau de dureza da água e os níveis de acidez, assim como prevenir a formação de biofilme.

Dica nº 7: Remova a ração 8 a 12 horas antes do abate O trato gastrointestinal dos frangos de corte é esvaziado e achatado com leve descamação após 8 a 12 horas de jejum. A extensão da contaminação cruzada será reduzida consideravelmente caso as aves estejam em jejum adequado antes do transporte para o abatedouro.

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As aves que foram submetidas a um período de jejum adequado antes da entrada no abatedouro transportarão uma menor carga de agentes contaminantes nas penas e pés além de que excretarão uma menor quantidade de matéria fecal durante o transporte. Da mesma forma, a água do tanque de escalda, que é em grande parte reciclada durante a operação, sofre menos contaminação com as aves mais limpas. Não retire a ração com muita antecedência. Se o tempo de jejum for superior a 14 horas, haverá uma redução da integridade intestinal e um aumento da probabilidade de rupturas intestinais e subsequente contaminação.

Dica nº 8: Treinamento das as equipes de apanha e transporte As equipes de apanha são uma das principais fontes de contaminação cruzada por Campylobacter entre as granjas. O estresse também torna as aves mais suscetíveis aos agentes patogênicos. Certifique-se de que todos os visitantes e a equipe sigam seus protocolos de biossegurança e procedimentos de apanha e transporte adequados para minimizar o estresse e doenças.

Dica nº 9: Discuta o tempo de espera e práticas do abatedouro A contaminação cruzada entre abatedouros e granjas é outra causa importante da ocorrência de campilobacteriose nas granjas. Os veículos de transporte contaminados durante o transporte podem visitar três ou quatro granjas a cada dia. As gaiolas de transporte devem ser adequadamente lavadas e desinfetadas após cada entrega. As aves podem ser mantidas em espera (p. ex.: no pátio do abatedouro) ou até mesmo no veículo de transporte por até seis horas. Em tais condições, as aves eliminam uma quantidade considerável de microrganismos presentes no intestino, inclusive o Campylobacter. Converse sempre com o responsável pelo abatedouro para saber quais são as etapas necessárias a serem seguidas e para se certificar de que todos os envolvidos conhecem seus papéis e responsabilidades.

Dica nº 10: Controle a contaminação intestinal das aves Certos aditivos para rações que promovem a saúde e integridade intestinal podem ajudar a limitar o crescimento e a colonização pelo Campylobacter. Procure probióticos que promovam as bactérias benéficas: elas competem com as bactérias prejudiciais ou indesejadas e as excluem do trato gastrointestinal das aves ao colonizar o intestino e esgotam os nutrientes antes do surgimento de problemas. Uma solução microbiana para um problema microbiano.

BIOMIN


Comprovação da eficácia do Biotronic® Top Liquid na sanitização da água

Seung Hwan Jeong MSc, médico veterinário Gerente Técnico de Vendas Avicultura

O Biotronic® Top Liquid reduziu as contagens de E. coli no trato intestinal e no fígado, e reduziu os escores de lesões causadas pela colibacilose.

Figura 1. Resultados da contagem de E. coli no trato intestinal (log UFC/g) 9

Figura 2. Contagem de E. coli no fígado (log UFC/g) 4,0 3,5

log UFC/g

3,0 2,5 2,0 1,5

3,09

3,66c

3,29b

2,72

2,59a

1,0 0,5

0,00

0,0 10 DPC

20 DPC

n Controle negativon Enrofloxacinan Biotronic® Top Liquid

Expoentes diferentes indicam diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) Fonte: BIOMIN

Figura 3. Escores de lesão1 para colibacilose 1,0 0,8

Escore

Um experimento foi conduzido para avaliar a eficácia do Biotronic® Top Liquid na redução de E. coli no intestino e fígado de aves em um modelo de desafio comparado com antibióticos de amplo espectro. Nesse experimento, três grupos de 60 peruas de um dia de idade foram divididos da seguinte forma: um grupo controle sem um programa de tratamento de água, um grupo de antibióticos com 0,5 ml de Enrofloxacina por litro de água e um grupo com ácido orgânico com 1,25 ml de Biotronic® Top Liquid por litro de água. Aos 10 dias de idade, todas as aves receberam um desafio oral com E. coli O78 (1,3x108 UFC/ml). Dez aves de cada grupo foram sacrificadas 10 e 20 dias após o desafio (DPC) para a contagem de bactérias e escores de lesão. Nesse experimento, o Biotronic® Top Liquid na água apresentou eficácia na redução do número de E. coli no trato intestinal e no fígado (Figuras 1 e 2). Os escores das lesões aos 10 e 20 DPC também demonstraram que o Biotronic® Top Liquid pode oferecer proteção às aves contra um desafio de E. coli (Figura 3). Todos os parâmetros avaliados nesse experimento indicaram que o Biotronic® Top Liquid foi a ferramenta mais eficaz na redução do risco de infecção bacteriana na produção avícola. Para mais informações a respeito do Biotronic® Top Liquid, consulte seu representante local da BIOMIN ou visite nosso site: https://www.biomin.net/en/products/biotronic/

0,6 0,4 0,2

0,90b

0,85b

0,75 0,50

8 7

0,0

log UFC/g

6 5 4 3

20 DPC

n Controle negativon Enrofloxacinan Biotronic Top Liquid 7,42b

8,09b

7,24

b

7,89b

5,42b

5,12a

1 10 DPC

20 DPC

n Controle negativon Enrofloxacinan Biotronic® Top Liquid

Expoentes diferentes indicam diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) Fonte: BIOMIN

10 DPC ®

2

0

0,15a

0,00

Expoentes diferentes indicam diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) 1 Escores de lesão (classificados de 0 a 3): 0 = sem lesões; 0,5 = uma lesão amarelada ou marrom do tamanho de uma cabeça de alfinete indicativa de inflamação; 1,0 = duas ou mais lesões do tamanho de uma cabeça de alfinete indicativas de inflamação; 2,0 = camada delgada de exsudato fibrinoso em diversos locais; 3,0 = camada espessa e extensa de exsudato fibrinoso. Fonte: BIOMIN

BIOMIN

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