Mundo da Inclusão

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ISSN 2316-3380

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SAIBA A OPINIÃO DO ESPECIALISTA

Ano 3 - nº 6

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Sumário Larissa Inocente

4 Editorial

22 Motricidade Oral

6 Especial

24 Meio Ambiente

8 Artigo

28 Estimulação Sensorial

10 Entendendo as deficiências

26 Jogo

14 Alfabetização

27 Brincadeira

15 Matemática

29 Professor que dá exemplo

16 Linguagem

30 Vale Saber

18 Coordenação Motora

32 Vitrine

19 Ciências Sociais

34 Vale assistir


é uma publicação bimestral da Editora Minuano

N

ão existem estudos clínicos que apresentem as maiores incidências de deficiência múltipla, tema considerado ainda como um grande desafio para pais, cuidadores e educadores. Seja na escola ou em casa, é preciso ter muito cuidado e atenção para lidar com pessoas que tenham duas ou mais deficiências diagnosticadas. É importante saber ainda que com pequenos gestos de dedicação, é possível alcançar ótimos resultados na inclusão desses alunos. Nesta edição especial, conheça o trabalho desenvolvido com Larissa Inocente, de 5 anos, aluna da educação infantil da rede municipal em Osasco, que conta com a experiência de profissionais qualificados e, o mais importante, com o carinho dos coleguinhas, que não medem esforços quando o assunto é incluir Larissa nas atividades dentro e fora da sala de aula. Confira ainda sugestões de livros, jogos e brincadeiras para integrar as crianças dentro e fora da escola, além de um caderno com sugestões de atividades pedagógicas para desenvolver com todos os alunos da turma. Boa leitura e até a próxima edição!

Equipe Mundo da Inclusão

Rua Cel. Mário de Azevedo, 239 Bairro do Limão – CEP: 02710-020 – São Paulo – SP Cx. Postal: 16.352 – CEP: 025015-970 Site: www.edminuano.com.br E-mail: minuano@edminuano.com.br Tel.: (11) 3437-7676 DIRETOR-PRESIDENTE Nilson Luiz Festa - nilson@edminuano.com.br ASSESSORIA EXECUTIVA Natali Festa - natali@edminuano.com.br Vera Lúcia Pereira de Morais - vera@edminuano.com.br CRÉDITO E COBRANÇA Luis Eduardo S. Marcelino - luiz@edminuano.com.br Alexandra Testoni, Joyce Ferreira e Liane Bezerra EDITORIAL Julliana Reis - julliana@edminuano.com.br Caroline Baptista - carolineb@edminuano.com.br Camila Sousa - redacao@edminuano.com.br Bianca Ponte - arte@edminuano.com.br Adriana Bonone - adriana@edminuano.com.br Colaboradores: Beatris Matejec (atividades pedagógicas); Barbara Souza (ilustrações) e Bianca Ponte (fotos). MARKETING Alda Mendes - alda@edminuano.com.br Ismael Bernardino Seixas Jr - ismael@edminuano.com.br Joyce Danielle - marketing2@edminuano.com.br PUBLICIDADE Coordenação: Joel Festa - joel@edminuano.com.br Kalinka Lopes – mktincluir@edminuano.com.br Adriana Alcântara – comercial@edminuano.com.br Claudia Silva - claudia@revistaincluir.com.br VENDAS Gerente: Joel Festa - joel@edminuano.com.br Adriana Barreto - adriana.barreto@edminuano.com.br Alexandra Eleutério - alexandra@edminuano.com.br Sabino José dos Santos - vendas2@edminuano.com.br vendas@edminuano.com.br DEPÓSITO E LOGÍSTICA APOIO: Alexandre Baccarini, Daniela Lima Santos, Ednaldo Saturnino, Magadiel Aranha Silva, Ricardo Ribeiro, Ronaldo Gomes da Silva, Sabino José dos Santos ASSINATURAS Tel.: (0XX11) 3437-7676 ramais 126/129/149 assinatura@edminuano.com.br ATENDIMENTO AO CLIENTE Amanda Barros - atendimento@edminuano.com.br Cleice Justino, Fabiana de Lima, Fabiana Mendes, Ingrid Bertolini, Isabella Tomé, Jacqueline Donegá e Suelen Kelle Tel.: (0XX11) 3437-7676

Atenção educadores! Se você tem um aluno que se destaque como exemplo de inclusão, compartilhe sua história com nossos leitores, enviando um e-mail para: redacao@mundodainclusao.com.br. As melhores histórias serão publicadas na Revista Mundo da Inclusão, e, quem sabe, seu aluno não seja a capa de uma de nossas edições! Todos os e-mails devem conter nome completo, RG, telefone e endereço com CEP e informações da escola onde você trabalha.

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DEPARTAMENTO DE WEB Daniele Medeiros - daniele@edminuano.com.br Kelme Voltan – suporte@edminuano.com.br IMPRESSÃO E ACABAMENTO Distribuidor exclusivo para bancas de todo Brasil FC Comercial e Distribuidora S/A Estr. Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678 - sala A Jd. Belmonte - Osasco - SP Tel.: (0xx11) 3789-3000 RESPEITE O DIREITO AUTORAL

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ESPECIAL

LIDANDO COM AS DEFICIÊNCIAS Como estimular a inclusão de aluno com deficiências múltiplas nos primeiros anos escolares Por: Caroline Baptista e Julliana Reis | Foto: Bianca Ponte

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os 5 anos de idade, Larissa Inocente brinca no parque da escola junto aos colegas, da mesma faixa etária, e, quando o sinal toca, é hora de voltar para a sala de aula. Mas, para ela, isso não é problema, já que ela sempre é recebida ao som de suas cantigas infantis preferidas. No dia da sessão de fotos para esta edição da Revista Mundo da Inclusão, tanto Larissa quanto nossa equipe foi recebida pelos pequenos alunos da sala 4, do período da tarde, da Escola Municipal de Educação Infantil Professor Alípio Pereira dos Santos, em Osasco (SP), ao som de ‘Borboletinha’. 6 mundo da inclusão

Para eles, Larissa é apenas uma ‘coleguinha’ que precisa de um pouco mais de atenção e carinho que os demais. E, apesar de algumas dificuldades, eles fazem questão de brincar e garantir momentos de diversão para a amiga, que tem deficiência múltipla em decorrência da síndrome de Kleefstra, uma malformação genética rara, caracterizada por limitações físicas e cognitivas, que podem envolver deficiência intelectual, física, visual e auditiva, causando problemas na fala, dificuldades motoras, infecções respiratórias, constipações graves, epilepsia, problemas cardíacos e autismo. No caso de Larissa, além da dificuldade para caminhar, ela apresenta deficiências visual, intelectual e motora associadas, e apesar da rotina escolar diversificada, a aluna tem excelentes recursos inclusivos para garantir sua integração e aprendizagem. Larissa, que permanece na escola por um período de 3 horas ao dia, apresentou melhoras significativas no primeiro semestre, no que se refere a questões de expressão e sociabilização, pontos importantes para sua inclusão. “Quando recebemos a Larissa, apesar de já conhecer suas necessidades, tivemos outros desafios a superar, já que ela não fala e praticamente não enxerga”, lembra a diretora da unidade, Carla Salomão. Segundo a gestora, a equipe estudou muito o perfil de Larissa para proporcionar as melhores


didáticas e garantir uma iniciação escolar inclusiva. “Temos a preocupação de fazer com que ela se sinta confortável na escola. Por isso, disponibilizamos uma agente de inclusão para atender suas necessidades, e ela também recebeu uma cadeira adaptada com cinto de segurança, que lhe garante autonomia em sala de aula. Estimulamos a sociabilização com os alunos e funcionários da escola por meio do contato social e da música”, completa Carla. Para lidar com Larissa, a equipe se dedica em trabalhar principalmente sua interação no ambiente escolar. Normalmente, crianças como ela apresentam dificuldades de comunicação e precisam de estímulos. Segundo a cartilha ‘Saberes da Inclusão’, elaborada pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), a adequação da proposta pedagógica na educação infantil deve valorizar a interação, a comunicação, a expressão oral com meios alternativos, como, por exemplo, atividades lúdicas e uso de tecnologias entre outros. Nesse contexto, a educação infantil tem duas importantes funções: a de cuidar no sentido de ajudar o outro a se valorizar e desenvolver suas capacidades, enquanto educa propiciando situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada, que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis desse aluno com deficiência múltipla. E, assim, procurando integrar a Larissa, que a professora Gisele Pereira da Silva desenvolve com todos os alunos da turma atividades que possibilitem a participação da aluna. “Em sala, busco estimular a oralidade e a sociabilidade. Como ela ainda tem dificuldades cognitivas, procuro lhe passar atividades lúdicas e artísticas, como, por exemplo, pinturas, desenhos

e música, estimulando seus outros sentidos”, explica Gisele. Com tanta dedicação, os resultados aos poucos vão surgindo. Segundo a diretora, em poucos meses, Larissa tem um bom convívio social e interativo com os colegas, apesar de ainda não apresentar muitos avanços pedagógicos. “A Larissa aceita o toque, interage com os alunos, brinca e participa de todas as atividades dentro de suas limitações. Nossa preocupação é que ela se sinta bem e tenha um bom relacionamento com todos os alunos, que a adoram, e costumam cantar músicas infantis para alegrar a colega de sala. Hoje, percebemos que ela já expressa certa alegria em determinados momentos. São apenas os primeiros passos, mas já é muito gratificante”, conclui Carla. mundo da inclusão

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ARTIGO

ESCOLA REGULAR GARANTE MELHOR DESENVOLVIMENTO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA Por: Francisca Paris*

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scolher a escola para o filho é uma das decisões mais importantes que os pais têm de tomar. Quando a criança tem alguma deficiência intelectual, os adultos se deparam com uma dificuldade: definir se a matrícula será em escola regular, uma instituição específica ou escola regular que ofereça classe separada, na qual a criança estudará apenas com alunos que tenham algum tipo de deficiência. Cabe aos pais decidir se é melhor ela frequentar uma sala regular e, no período em que não estuda, ter assistência especializada para o reforço, ou uma sala especial. Neste segundo caso, a criança se reúne com os demais alunos em alguns momentos, como nas aulas de arte, esportes e música e em outras atividades com caráter lúdico. A decisão da família é soberana. No entanto, acredito que segregar a criança a uma sala especial, independentemente de qual deficiência ela tenha, é muito prejudicial ao seu desenvolvimento. Naturalmente ela terá mais dificuldade para realizar as tarefas, mas a convivência com todos e o enfrentamento de desafios cotidianos são essenciais para a aprendizagem. A escola é o lugar onde as pessoas aprendem a viver em sociedade. E todas são capazes de aprender, cada uma a seu tempo! Basta os

educadores buscarem o melhor método para atender às mais variadas dificuldades, uma vez que cada aluno é único, com características próprias, tendo ou não algum tipo de deficiência. Para ajudar, os professores podem, por exemplo, variar a forma como apresentam os assuntos, ser mais flexíveis em relação ao tempo do ensino e traçar metas de aprendizagens individuais, sem subestimar ninguém. No contraturno, a escola pode, ainda, propor atividades em salas reservadas, com atendimento personalizado, para resolver problemas pontuais, como dificuldades de fala, escrita, interpretação e expressão. Quando uma criança com deficiência é deslocada para uma vida social à parte, sofre uma perda considerável. Nem a família nem a escola podem afastá-la do convívio geral, tanto dentro quanto fora da sala de aula. Essas crianças se tornarão jovens e adultos e devem aprender a cultivar amizades, a ter sonhos e a fazer planos.

*Francisca Paris é pedagoga, mestra em educação e diretora de serviços educacionais da Saraiva.

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ENTENDENDO AS DEFICIÊNCIAS

O QUE É DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA? Como lidar com crianças que apresentam mais de uma deficiência no contexto social e escolar Por: Caroline Baptista | Foto: Bianca Ponte

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iferentes limitações podem ser associadas a um único indivíduo, ou seja, uma pessoa pode apresentar duas ou mais deficiências simultaneamente, sejam elas física, intelectual, visual ou auditiva. Para ela, designa-se o diagnóstico de deficiência múltipla. Mediante a esse quadro, crianças podem já nascer ou adquirir baixa visão e deficiência física ou intelectual, cegueira e distúrbios neurológicos, surdez e mobilidade física, entre outros, de níveis que vão desde leve ao severo. No entanto, a deficiência múltipla não é somatório dessas características. Segundo a cartilha ‘Saberes da Inclusão’, elaborada pela Se10 mundo da inclusão

cretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), em 2006, o que a define é o nível de desenvolvimento, as possibilidades funcionais, de comunicação, interação social e de aprendizagem que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas. Sendo assim, o desempenho e as competências dessas crianças são heterogêneos. As causas que levam à deficiência múltipla também podem ser variáveis: pré-natais, malformação congênita, paralisia cerebral e infecções virais como, por exemplo, rubéola e sarampo. Desta forma, quanto mais rápido for fechado o diagnóstico, mais eficazes serão as medidas


necessárias para minimizar as limitações. Normalmente, para que haja tal avanço no processo de desenvolvimento em crianças com deficiência múltipla, é necessário o compartilhamento de atendimento multidisciplinar. Nele, estão inclusas ações integradas entre educação, saúde e família, como, por exemplo, neurologia, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia escolar e assistência social. O enfoque é que sejam práticas sociológicas e relacionais. Dentre às propostas pedagógicas de educação inclusiva, o professor precisa estar atento as limitações do aluno, preparando um conteúdo adaptado às necessidades de cada criança para garantir sua participação em todas as atividades desenvolvidas no espaço escolar comum. Segundo o referencial curricular nacional para a educação infantil, publicado em 2008 pelo

MEC, a educação, nesse contexto, tem as funções de cuidar e educar. “Cuidar tem o sentido de ajudar o outro a se desenvolver como ser humano, atender às necessidades básicas, valorizar e desenvolver capacidades. Educar significa propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito, confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural”, define o documento. Para crianças com deficiência múltipla, que podem apresentar diferentes limitações, o desenvolvimento delas deve partir do conjunto de ações de reabilitação e inclusivas no âmbito social e educacional.

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ENTENDENDO AS DEFICIÊNCIAS

O Governo Federal leva Educação e Saúde às escolas públicas, promovendo a atenção e os cuidados com a visão, prevenindo a obesidade, estimulando a prática de atividades físicas e alertando sobre os riscos e danos do uso de drogas; entre outras doenças.

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13 Turma do Centro Educacional de Sobradinho - DF


ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

ALFABETIZAÇÃO Tudo no lugar Para estimular a alfabetização de maneira interativa, práticas didáticas diversificadas contribuem com o desempenho escolar. Nesta atividade, além de trabalhar com as palavras, o educador pode incentivar o desenvolvimento das noções de seriação e a coordenação motora e visual.

Atividade no encarte MATERIAIS: Fichas (no encarte), cola e tesoura. COMO FAZER: Distribua as fichas aos alunos. Oriente-os para que recortem e colem as figuras no local indicado do tabuleiro, com os seus respectivos nomes. DICA: A partir dessa atividade a professora poderá desenvolver diálogos com os alunos com dificuldade de fala, como por exemplo, ela pergunta: onde você gosta de ir aos finais de semana? O que você gosta de comer? Que bicho de estimação você tem? Iguais a essa atividade, a professora poderá montar novas pranchas temáticas de comunicação, contendo elementos dos conteúdos trabalhados em sala, gostos pessoais do aluno e pessoas próximas entre outras.

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MATEMÁTICA Tabelinha de quantidade Esta é mais uma atividade que exige raciocínio matemático, atenção e concentração. Ao trabalhar a relação entre números e quantidades, apresentamos as operações simples de adição e subtração.

2+4=

MATERIAL: Cópias da atividade (encarte), tampinhas de garrafa PET, cartolina, cola e tesoura. COMO FAZER: Recorte e cole, na cartolina, a tabela. Para realizar a atividade, o aluno deve colocar a operação matemática no quadrado maior da tabela e ocupar os demais espaços com determinada quantidade de tampinhas referente ao resultado da operação.

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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

ATIVIDADE DE LINGUAGEM Quadrinha Conhecidas como poesias populares, as quadrinhas são trovas (poemas) simples criadas pelo povo, usadas para expressar desejos, admirações, sentimentos amorosos, reclamações, atitudes maliciosas ou de juízo. As quadrinhas populares representam desafios, jogos de adivinhações e provérbios. Podemos aplicá-las como ensino das palavras e para elaboração de frases.

MATERIAIS: Atividade (na página ao lado), cola e tesoura. COMO FAZER: Faça cópias das atividades e distribua aos alunos. Faça a leitura do texto e peça a eles que observem os desenhos. Oriente-os para escrever as palavras que indicam as figuras, completando o texto.

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COMPLETE COM AS PALAVRAS INDICADAS NOS DESENHOS:

PALAVRAS FORA DA É

FORA DA

TU TENS ME DITO PALAVRAS TU TENS ME DITO PALAVRAS DE CORTAR-ME O

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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

COORDENAÇÃO MOTORA Sachê natural Para estimular a coordenação motora e os sentidos, vamos fazer um sachê natural. Com cheirinho de flores secas e especiarias, o sachê pode ser usado para perfumar ambientes.

MATERIAIS: Potinho ou copo plástico, tecidos coloridos de 15 cm cortados em quadrados, fitinhas de cetim coloridas, cascas secas de laranja ou limão, cascas de canela, cravo-da-índia e flores secas. COMO FAZER: Misture as cascas de frutas, flores e especiarias dentro do potinho em quantidades iguais. Coloque a mistura nos quadrados de tecido. Feche o saquinho e amarre com a fita de cetim. Não se esqueça de fazer um laço bem bonito. E está pronto o sachê!

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ATIVIDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Folhagem com batata-doce De maneira divertida, esta experiência estimula os alunos a conhecer o processo de transformação dos alimentos naturais, como, por exemplo, a batata doce. Elas podem se desenvolver em ambientes fechados e decorar o local como planta ornamental.

MATERIAL: Uma garrafa pet, uma batata-doce, três palitos de churrasco, tesoura e água.

COMO FAZER: Corte a garrafa pela metade com a tesoura. Espete os três palitos na batata-doce tentando colocá-los a uma distância semelhante uns dos outros. Encha a parte debaixo da garrafa com água e apoie os palitos em sua extremidade. A batatadoce deve encostar na água. Deixe-a próxima à entrada de luz. Acompanhe o processo durante alguns dias e verá o crescimento de uma linda folhagem. DICA: Peça aos alunos que desenhem o processo de crescimento da folhagem. Oriente o aluno com múltiplas deficiências a acompanhar seu crescimento através do tato. Tateando delicadamente ele perceberá o desenvolvimento da folhagem.

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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

A Revista Incluir está preparando um evento especial para levar informação, entretenimento e lazer para todos. 20 mundo da inclusão


vem aí

EM breve aguarde mais informações acompanhe nas próximas edições e nas redes sociais /revistaincluir www.revistaincluir.com.br mundo da inclusão

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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

ATIVIDADE DE MOTRICIDADE ORAL Dado de histórias Essa atividade vai chamar a atenção dos alunos. Ao estimular a imaginação, a contação de histórias ajuda no desenvolvimento da criatividade, memória e oralidade.

MATERIAIS:

Atividade no encarte

Fichas no encarte, papel-cartão, cola e tesoura. COMO FAZER: Com base no modelo ao lado, recorte o papel-cartão no formato do dado e monte-o, colando as abas para fechá-lo. Recorte as figuras do encarte e cole uma em cada lado do dado. COMO APLICAR: Sente com os alunos no chão, formando um grande círculo. A atividade consiste em narrar uma história conforme o personagem que aparecer depois de ser jogado. O aluno do seu lado direito começa a história. Depois que o aluno iniciar a história, ele passa a vez para o colega da direita, que jogará o dado e continuará a história de onde o anterior terminou com o personagem que aparecer na face de cima do dado. Depois de dar continuidade este aluno passa o dado e a vez para o próximo colega da direita, e assim por diante. O último aluno finaliza a história.

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10 cm

Dicas: Faça o xerox da página com ampliação x2.

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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

ATIVIDADE DE

MEIO AMBIENTE Caminho do meio ambiente Simulando o uso de lixeiras recicláveis, com esta atividade os alunos irão conhecer a importância do descarte correto de lixo e desenvolver consciência ecológica.

MATERIAIS: 5 potes de iogurte, fita adesiva, tesoura, cola, fichas no encarte e cartolina.

COMO FAZER: Recorte os símbolos da reciclagem e fixe, com fita adesiva, na frente de cada potinho. Recorte as fichas dos lixos.

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COMO APLICAR: Cada aluno deve escolher um ‘lixo’ e colocar na ‘lixeira’ as fichas com objetos adequados para determinado tipo de material.


Metal

Vidro

Plástico

Papel

Orgânico

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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

JOGO Ping-Pong dos números Esta atividade é um jogo que ensina os números, enquanto desperta o interesse dos alunos para uma divertida competição.

MATERIAIS: 10 caixas de leite, papel colorido para encapar, 3 bolinhas de ping-pong, cola, tesoura e giz de cera. COMO FAZER: Recorte as caixas de leite ao meio. Encape-as com o papel colorido. Faça colunas com 4, 3 e 2 caixas, colando-as. Depois, una-as em formato de pirâmide. COMO APLICAR: No pátio ou quadra da escola, faça um risco com o giz no chão, colocando a pirâmide de um lado e os alunos do outro, delimitando o espaço de onde se deve jogar a bolinha para acertar as caixas. Eleja um aluno para começar. Ele terá 3 chances para jogar. As bolinhas devem pingar uma vez no chão, direcionadas para as caixinhas, tentando fazer com que a bolinha entre nelas. Ganha quem fizer mais acertos.

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BRINCADEIRA Bom Barqueiro Com esta atividade, o professor pode contribuir para a estimulação do tato, além da percepção auditiva e visual dos alunos. De forma divertida, a turma poderá conhecer novas texturas, cores e sons.

Todos cantam Bom barqueiro Bom barqueiro, bom barqueiro, Deixai-me passar, Tenho muitos filhos pra terminar de criar. A dupla de barqueiros responde: Passarás, passarás Mas algum há de ficar Se não for o da frente Tem que ser o de trás

MATERIAIS: Giz de lousa. COMO FAZER: Reúna os alunos no pátio da escola. Separe dois deles para serem os barqueiros. Os alunos deverão formar uma ponte, juntando as mãos no alto. Um será a ‘pera’ – e o outro a ‘maçã’. Porém os demais alunos não devem saber quem é quem. Faça um risco com giz no chão delimitando espaço entre os barqueiros. Organize uma fila com os demais. A fila passará por baixo da ponte formada pelos barqueiros e cantarão a música abaixo. No final da letra (quando fala “o de trás”) a dupla de barqueiros prende nos braços quem está passando e pergunta baixinho sem que os outros ouçam: - Você quer pera ou maçã? O participante escolhe e vai para trás de quem representa a fruta que ele escolheu. O jogo continua, até que todas as crianças da coluna se coloquem atrás dos barqueiros.

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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

ESTIMULAÇÃO SENSORIAL Giz de Cera Sabe aqueles restinhos de giz de cera que parecem não servir mais? Aqui vai uma dica de como reaproveitá-los. Ao mesmo tempo que é uma solução ecológica, se torna também muito útil nos trabalhos da sala de aula.

MATERIAIS: Restos de giz de cera, forminhas de alumínio com diferentes formatos (de cortar massa de bolacha), folhas de alumínio, duas panelas, fogão e água. COMO FAZER: Separe as cores dos restos de giz de cera. Espalhe uma folha de alumínio sobre uma mesa ou pia. Numa panela em banho-maria, coloque uma das cores para derreter. Quando estiver bem líquido despeje dentro das forminhas. Para que o líquido não escape por baixo da forminha, espere que endureça um pouco e solte. Espere esfriar completamente e desenforme. Dica: Você pode misturar os líquidos de cores diferentes na hora de colocar nas forminhas, isso formará um giz bastante colorido. Na hora de escolher o formato das forminhas, pense no aluno com múltiplas deficiências, escolha um formato que facilite o manuseio.

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PROFESSOR QUE DÁ EXEMPLO

Nossas conquistas na inclusão escolar

S

ou Priscila de Castro Garcia, pedagoga de educação inclusiva. Iniciei minha carreira profissional numa escola de educação especial, mas foi na APAE de São Paulo que tive grandes conquistas com essas crianças. Apesar de termos avançado, ainda hoje encontramos desafios no ambiente escolar. A inclusão se faz por três momentos: aceitação, entendimento e aprendizagem. O professor precisa desenvolver estratégias para trabalhar com o aluno para que ele consiga assimilar o conteúdo como os demais. Aqui na APAE, realizo o Atendimento Educacional Especializado, que é um apoio da criança frente aos desafios encontrados no ambiente escolar. Realizo projetos de atendimento, trabalhando individualmente as dificuldades de cada criança. Todos os dias, junto aos alunos, temos grandes conquistas. Tenho um aluno que tinha dificuldades para falar em público. Durante as aulas, não havia comunicação entre nós. Ele ficava o tempo todo quieto. Quando percebi que ele adorava o celular, sugeri para que fosse meu ajudante no atendimento, filmando e fotografan-

“A inclusão se faz por três momentos: aceitação, entendimento e aprendizagem” do os alunos. Naquele dia, pela primeira vez, consegui com que ele se comunicasse com os demais. De lá para cá, o aluno não parou de falar com o grupo. É incrível como um objeto tecnológico pode servir como estímulo. O celular ajudou com que ele conseguisse vencer a barreira de conversar com as pessoas. Nosso atendimento é um laboratório da vida real. Os alunos são preparados para lidar com as barreiras, dentro e fora da escola. Proporcionamos atividades que os estimulem a enfrentar os desafios e melhorar o desenvolvimento cognitivo no ambiente escolar.

*Priscila de Castro Garcia é pedagoga da APAE São Paulo e trabalha com inclusão escolar há 15 anos. mundo da inclusão

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VALE SABER

Educação sem barreiras Associação dispõe proposta pedagógica diversificada para alunos com deficiências múltiplas Por: Caroline Baptista | Fotos: Divulgação

Alunos com deficiências múltiplas podem apresentar diferentes limitações e habilidades que devem ser trabalhadas dentro e fora do ambiente escolar. Para que isso aconteça, escola e família devem desem30 mundo da inclusão

penhar o importante papel de agentes de inclusão. E foi pensando nessa proposta que a Associação Educacional para Múltipla Deficiência (AHIMSA) surgiu.


gular. Assim, podemos atender os alunos que estão em momento de transição para inclusão em escolas. Tivemos vários alunos que saíram daqui e conseguiram um bom resultado na escola. Agora, para alunos que já estão no ensino regular, oferecemos o atendimento especializado com o objetivo de estimular suas habilidades”, conta Shirley que acrescenta: “temos ainda atividades extracurriculares como capoeira, artes plásticas e música”.

Fundada em 1991, a AHIMSA tem como objetivo oferecer apoio pedagógico a crianças e adultos com diferentes limitações associadas. Ao lidar com alunos surdocegos e de múltiplas deficiências sensoriais, a associação contribui para o desenvolvimento no processo de aprendizagem por meio de diversos projetos. Segundo a diretora e fundadora da associação, Shirley Rodrigues Maia, a AHIMSA, focada na comunicação, trabalha com atividades que vão desde o ensino de educação especial ao atendimento educacional especializado (AEE). “Trabalhamos com alunos do primeiro ao quinto ano/série. Para incluí-los, montamos nosso currículo disciplinar com base no que é aplicado no ensino re-

Além do conteúdo pedagógico, a associação oferece programas para atender às necessidades também de familiares, como o ‘Mães Mediadoras’, desenvolvido em parceira com a família que visa estruturar e organizar a rotina de seus filhos, melhorando e criando oportunidades para desenvolvimento dos diferentes sistemas de comunicação. “O que e como posso fazer para que a criança possa melhorar a comunicação? Percebo que neste momento o trabalho escola-família se torna importante, pois, quando todos estão envolvidos, a melhora no processo de aprendizagem acontece de forma eficiente. Os alunos se sentem acolhidos e estimulados”, completa. Para Shirley, a importância de trabalhar conteúdos diversificados para crianças com deficiências múltiplas é contribuir, principalmente, com a sociabilização. “A cada atividade desenvolvida procuramos oferecer diferentes formas de ensino. É necessário ter um momento exclusivo com a criança para apoiá-la neste desenvolvimento do aprender”, finaliza. AHIMSA 11 5579-5438 | www.ahimsa.org.br mundo da inclusão

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LIVROS

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Passarinha, de Kathryn Erskine, é um romance sobre superação. A obra traduz com sensibilidade e delicadeza a história de Caitlin que tem autismo, e apenas aos 10 anos passa a se relacionar com o mundo após a perda do irmão Devon, e seus dramas superados. O livro conta com um jogo de palavras e camadas de intepretação que agrada àqueles que associam uma boa história e o estilo literário. Editora Valentina www.editoravalentina.com.br

Currículo, Políticas e Ação Docente, organizado por Maria de Lourdes Rangel Tura e Maria Manuela Alves Garcia, discute as novas políticas curriculares, com suas formas específicas, e às vezes conflitantes, de tratar o trabalho escolar e docente, enfatizando ora o desempenho do aluno, ora a formação do professor ou a atividade pedagógica. EDUERJ www.eduerj.uerj.br

Inclusão escolar de alunos com necessidades especiais, de Rosana Glat e Marcia Denise Pletsch, compila estudos sobre processos socioeducacionais no contexto da implementação das políticas de inclusão escolar em diferentes sistemas educacionais do estado do Rio de Janeiro. Apesar dessa delimitação geográfica, há muitos pontos em comum com políticas de outros estados. EDUERJ www.eduerj.uerj.br

A história do Thor: um som e um tom para as palavras que não foram ditas, de Claudia Cristine Cugnier Guenther, nos mostra o pensamento e as ações de uma mãe diante do filho com autismo. A história conta a trajetória vivida pela autora que busca repassar as angústias, dúvidas e conflitos vivenciadas por todos. Nova Letra www.novaletra.com.br 32 mundo da inclusão


mundo da inclusĂŁo

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VALE ASSISTIR

OS SMURFS

P

aralelo ao mundo real, numa vila encantada, vivem pequenos seres azuis adoráveis, os Smurfs. A grande família dos Smurfs vivia tranquilamente até que o bruxo Gargamel e seu gato Cruel enfim encontram onde fica a pacata vila. Eles invadem o local, o que provoca uma debandada dos Smurfs que fogem para não serem capturados pelo bruxo. Na confusão, o Smurf Desastrado segue o caminho errado e, devido a ser noite de lua azul, se vê diante de um portal mágico. Ele, Papai Smurf, Smurfette, Gênio, Ranzinza e Corajoso entram no portal, para escapar das garras de Gargamel. O sexteto se vê em plena Nova York, um mundo desconhecido e bem diferente do que estão acostumados. Como Gargamel os segue, eles acabam se separando, com Desastrado indo parar em uma caixa, levada pelo publicitário Patrick para sua casa. É o suficiente para que os demais Smurfs o sigam, no intuito de resgatar o irmão. E assim começa a aventura dos Smurfs na cidade de Nova York em busca de uma porção para retornar a vila encantada.

PROPOSTA DE ATIVIDADE

O filme Os Smurfs apresenta diferentes temáticas que podem ser trabalhadas em sala de aula. Um dos destaques fica para relação de amizade e de família. A união dos Smurfs e da família de Patrick é o que marca. Para isso, logo após assistir ao filme com os alunos, aponte os principais pontos da história. Cada personagem tem uma característica principal. Comente sobre elas também e como em cada família há 34 mundo da inclusão

pessoas iguais e diferentes, e todas devem respeitadas. Peça para que alunos soltem a imaginação e desenhem como seria sua família ‘Smurf’, criando até novos personagens com características diferentes. Ficha Técnica Título: Os Smurfs Gênero: Infantil Ano: 2011 Duração: 86 minutos


TM & Š Warner Bros. Entertainment Inc. TM & Š DC Comics. (s14)

(s14)

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