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GUIA DE CARREGAMENTO DECO PROTESTE

Quanto custa carregar um veículo elétrico?

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Essa é uma das questões mais populares quando se fala em carros elétricos, seja pelo interesse óbvio no caso de quem já utiliza ou está a considerar este tipo de automóvel, seja para comparar com o custo do abastecimento no caso dos carros a gasolina/diesel. Uma questão a que a organização de defesa do consumidor DECO Proteste decidiu responder avaliando na prática as várias opções para recarregar a bateria de um VE, comparando-as e dando a conhecer os resultados dessa avaliação, neste caso através de um “guia prático de carregamento” que também aconselha e orienta os consumidores relembrando conceitos básicos associados ao carregamento de um VE e cujo objetivo é – como refere a DECO Proteste no documento agora revelado – “evitar problemas com a conta dos carregamentos na rede pública”. E estas são as principais conclusões desse estudo...

O carregamento doméstico, em horas de vazio (período mais barato para quem tem tarifa bi-horária), sem ligação à rede Mobi.e, é a opção mais barata para carregar um veículo elétrico

No carregamento na rede pública, quase metade dos custos corresponde a tarifas e impostos

CUSTO DO CARREGAMENTO PARA 15.000 KM/ANO:

(cálculos considerando um consumo médio de 18 kWh/100 km e preços de energia da Galp)

CARREGAR NA RUA CARREGAR EM CASA 1188€

428€

EM HORAS DE VAZIO

585€

MOBI.E EM VAZIO (1.º E 2.º ANOS)

607€ 748€ 738€ 748€

MOBI.E EM VAZIO

FORA DE VAZIO MOBI.E FORA DE VAZIO (1.º E 2.º ANOS)

MOBI.E FORA DE VAZIO

A DECO Proteste aplaude a recente introdução do incentivo estatal para a compra e instalação de carregadores de VE em condomínios, sem deixar de destacar que a proposta poderia ser mais ambiciosa em vantagens económicas e que a ligação à rede Mobi.e como condição para aceder a esse incentivo não deveria ser obrigatória.

“O (veículo) elétrico é o melhor negócio, atendendo a todos os custos de posse e utilização”, destaca a organização de defesa do consumidor neste seu guia de carregamento para carros elétricos, acrescentando no entanto: “Mas, no panorama atual, só compensa se carregar em casa”. E o problema para os utilizadores de VE não são só as taxas e impostos associados a um modelo de carregamento na rede pública que implica custos com múltiplas variáveis (CEME – comercializador de eletricidade para a mobilidade elétrica, OPC – operador de posto de carregamento, tipo de posto, tempo/potência de carregamento, impostos...), como também a falta de informação, com a DECO Proteste a chamar à atenção para o facto de muitos utilizadores desconhecerem quanto vão efetivamemte gastar em cada carregamento: “A rede de carregadores deveria servir as necessidades dos consumidores e ter informação clara sobre preços e disponibilidade”, resume Alexandre Marvão, coordenador dos estudos de mobilidade da DECO Proteste. l

DIVISÃO DOS CUSTOS:

(cálculos considerando custos para carregar a bateria com 18 kWh para 100 km num posto de 22 kW)

55% 26% 19%

ENERGIA E CEME TARIFA OPC IMPOSTOS

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