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ao volante

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KIA

SORENTO PHEV

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O NOVO TRUNFO

Rompendo com a ideia que um SUV grande tem que ter motor diesel, o novo Kia Sorento PHEV demonstra qualidades que antes não eram vistas no modelo sul-coreano, com uma pegada ecológica reduzida e onde a bateria não obriga a sacri car muito espaço no interior, continuando a oferecer 7 lugares e uma ampla bagageira, ideal para grandes famílias.

Pensar no Kia Sorento como um automóvel híbrido necessitou de algum tempo de habituação. Não tanto à tecnologia, ou à maneira como era usada, mas no próprio conceito do Sorento. Há alguma tendência para pensar neste tipo de veículos, SUVs com 7 lugares, como tendo que ser obrigatoriamente com motor diesel. E passar para um híbrido que tem como base um motor a gasolina deixou no ar a pergunta se “estou a usar isto bem?”... Mas sim, o Sorento está a ser bem usado. Sim, tem um motor a gasolina como parte do sistema híbrido. Mas continua a ter 7 lugares e a ser bem espaçoso, exatamente aquilo que estamos à espera deste automóvel sul-coreano. E agora até tem a vantagem de consumir menos combustível.

Ao criar um híbrido plug-in, a Kia teve que garantir que o Sorento não perdia aptidões para uso por uma família numerosa. A bateria de 13,8 kWh acaba por ocupar algum espaço que normalmente seria usado no interior, mas felizmente não teve efeito no conforto dos passageiros, mesmo na terceira la de bancos, onde os ocupantes bene ciam das suas próprias saídas de ventilaçao e entradas USB para carregadores. Não são bancos de recurso, e o espaço para as pernas pode ser aumentado graças à regulação do posicionamento da segunda la. A própria bagageira não perde muito em relação à variante diesel, e ainda tem a capacidade transportar mais de 800 litros com a terceira la de bancos rebatida.

O condutor tem acesso aos vários comandos do carro

a partir do volante multifunções, da consola central (onde necessitou de algum tempo de habituação. Não tan- também pode selecionar o modo de condução) ou do ecrã to à tecnologia, ou à maneira como era usada, mas tátil que, com 10,25 polegadas, domina o tablier por cima no próprio conceito do Sorento. Há alguma tendên- dos comandos do ar condicionado de tripla zona, além de cia para pensar neste tipo de veículos, SUVs com 7 lugares, permitir ao condutor personalizar as suas rotas de modo a encontrar os pontos de carregamento mais próximos. Pode assim tornar a vida a bordo mais confortável não só para si, mas de modo quase personalizado para cada um dos outros 6 ocupantes. Ao volante, a condução diária ca facilitada com a introdução ou atualização de vários sistemas de assistência, incluindo prevenção de colisão com reconhecimento de peões e ciclistas, monitor de ângulo morto capaz de detetar veículos vindo tanto da esquerda como da direita, e um assistente de manutenção de faixa capaz de trabalhar em conjunto com o “cruise control” para adaptar a velocidade ao mesmo tempo que mantém o Sorento centrado na sua faixa.

VANTAGEM EM CIDADE

Os motores a gasolina sempre foram mais apreciados nos SUVs de grandes dimensões em mercados como o americano, onde o combustível é mais barato e é possível montar um V6 para atingir potências mais elevadas. Por cá, sempre preferimos o diesel, a opção mais prática para ter força em qualquer uso, mas que agora começa a entrar em desuso por não cumprir critérios anti-poluição cada vez

mais apertados. Felizmente, já surgiu uma alternativa para o Kia Sorento, com a chegada do híbrido plug-in, agora a variante ideal para uso diário, com mais força suficiente a baixa rotação assim como melhor eficiência energética.

O motor 1.6 turbo a gasolina já é potente o suficiente antes do seu casamento com o motor elétrico de 67 kW, e quando ambos trabalham em conjunto oferecem uma aceleração progressiva e despachada, mas não explosiva. Um obstáculo para isso é o peso elevado da variante híbrida plug-in, que tem mais de 200 kg a mais na balança que o Sorento com motor diesel. Mas isso não o torna lento, e quando solicitado para manobras de ultrapassagem a potência vai estar sempre lá.

Em uso citadino, o motor elétrico será suficiente para circular a baixa velocidade em quase todas as situações de trânsito. A marca reclama uma autonomia de 70 quilómetros em cidade sem qualquer emissão poluente, o que não será muito difícil de alcançar. Aliás, se circular primariamente no tráfego urbano, poderá escapar ao posto de combustível durante semanas, pois o condutor só vai necessitar de 3 horas e meia para recarregar a bateria num carregador de 3,3 kW. É com o uso citadino que o híbrido plug-in faz diferença no Sorento para justificar os 5500 euros a mais face ao híbrido convencional, pois rapidamente poderá recuperá-los nos custos energéticos.

Uma diferença de preço que pode, no entanto, ser facilmente esbatida se a utilização do imponente mas ainda assim bem elegante Kia Sorento for feita através – por exemplo – de uma operação de renting: tomando como referência a oferta para clientes particulares da empresa líder global no mercado do “car-as-a-service” LeasePlan, enquanto a variante HEV é proposta a 999€/mês (já com IVA) num contrato com 48 meses de duração prevendo 15.000 km anuais, para o Sorento PHEV a renda mensal nas mesmas condições é de 899€ (sem IVA, que empresas e empresários em nome individual podem deduzir). Num e noutro caso, o contrato de renting LeasePlan prevê um pacote de serviços abrangente, prático e flexível: é o caso da solução de mobilidade #NoStressPlan, que junta às habituais vantagens do renting a garantia de um veículo de substituição, o melhor preço do mercado (“se encontrar mais baixo, igualamos”, promete a LeasePlan) e até a possibilidade de devolução antecipada sem custos.

Se passar mais tempo fora da cidade, vai ter mais dificuldades em atingir os consumos anunciados na casa do litro e meio por cada 100 quilómetros percorridos. Em vez disso, vai sentir necessidade para poupar a energia elétrica enquanto circula em estrada aberta, e torna-se mais complicado manter os consumos na casa dos 2 litros. Mesmo assim, com algum cuidado, nunca deverá precisar de atingir

os 3 litros aos 100, exceto nas ocasiões em que tiver mesmo que fazer uma longa viagem. Nestas circunstâncias, será mais difícil justificar a opção pelo plug-in em vez do híbrido convencional.

Em termos de comportamento, o Sorento plug-in aproveita a presença da bateria para baixar o centro de gravidade, além de assegurar que o SUV sul-coreano tem tração às 4 rodas sempre que necessita. Em termos de aderência e estabilidade em curva, é difícil encontrar melhor fora dos construtores especialistas em veículos TT. A suspensão traseira recorre a um sistema de triângulos duplos sobrepostos, que também contribui para o bom comportamento em curva. No entanto, esta configuração prejudica ligeiramente o conforto para os ocupantes dos bancos traseiros, que beneficiariam mais de um eixo traseiro multibraços, mais tradicional neste segmento. No entanto, em última análise, tem sempre a vantagem de ser um veículo familiar espaçoso, com 7 lugares, confortável o suficiente e com o comportamento digno de um automóvel ligeiro convencional. l

FICHA TÉCNICA

Motor

Bateria Potência Binário

4 cilindros, 1598cc, 16 v., inj. direta turbo e híbrido iões de lítio, 13,8 kWh 265 cv (total combinado) 350 Nm (total combinado)

Tração

integral, caixa auto. de 6 vel. Suspensão tipo McPherson à frente, triângulos duplos atrás Comprimento 4810 mm Largura 1900 mm Altura 1695 mm Bagageira 175-809 litros Peso 1982 kg Consumo 2,7 l/100 km (testado) Autonomia elétrica 70 km (anunciada) Acel. 0-100 km/h 8,7 segundos Emissões CO2 38 g/km Tempo de 3h25 – 3,3 kW

carregamento

PREÇO

desde 62.450€ Oferta especial 1.6 T-GDi PHEV 7L Concept AWD 899€/mês (+IVA)

renting 48 meses – 15.000 km/ano – sem entrada inicial

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