EDITORIAL
Caro leitor, O Grupo Eurobike está completando dez anos. Após conquistar a liderança no segmento premium, estamos vivendo um período desafiador, complexo e muito competitivo. Mas continuamos firmes, dedicados ao nosso projeto de crescimento. Mesmo em tempos bicudos, as novidades não param de chegar. O Q3, SUV compacto da Audi, o A1 com 5 portas, os novos BMW Série 3, Série 6 e M5. Acabamos de inaugurar um showroom em Uberlândia, marcando nossa presença no Triângulo Mineiro. Nesta edição, conto um pouco da minha história profissional e paixão por carros para Oscar Pilagallo. Percy Faro montou a quatro mãos com nosso mais antigo colaborador, o Fernando Pizza, uma linha do tempo mostrando a evolução do Grupo nestes dez anos. O artista gráfico Tulio Fagin criou cenários de sonho para mostrar sete das nossas joias. Por falar em arte, fomos conhecer o trabalho da atleta olímpica Luiza Almeida que, junto com seu cavalo Samba, encanta o público pelo mundo afora. Carol e Edu Petta nos levam para um tour pela fascinante e high-tech Cingapura. Imperdível! Boa leitura.
Um grande abraço,
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Henry Visconde Diretor Presidente magazine@eurobike.com.br
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COLABORADORES
Eurobike magazine é uma publicação do Grupo Eurobike de concessionárias Audi, BMW, Chrysler, Land Rover, MINI, MV Agusta, Porsche e Volvo. Av. Wladimir Meirelles Ferreira, 1600, CEP 14021-630 - Ribeirão Preto - SP 1
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Editorial: Eduardo R. da C. Rocha, Heloisa C. M. Vasconcellos Direção de arte: Eduardo R. da C. Rocha
1 André Hawle, 2 Carol Da Riva,
Coordenação e produção gráfica: Heloisa C. M. Vasconcellos
5 Oscar Pilagallo, 6 Percy Faro,
Publicidade: custom media - eduardo@cmedia.com.br
9 Tulio Fagim
Produção: custom media
3 Eduardo Petta, 4 Marisa Cauduro,
Administração: Nelson Martins
7 Ricardo Landi, 8 Simone Fonseca
Preparação e revisão: Denis Araki
Tiragem desta edição: 15.000 exemplares Impressão: Aquarela Distribuição: Eurobike Proibida a reprodução, total ou parcial, de textos e fotografias sem autorização da Eurobike. As matérias assinadas não expressam, necessariamente, a opinião
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CONTEÚDO
# 20 06 | 07 | 08 2012
8 | razão 10 | Henry Visconde a 240 km por hora 16 | 10 anos de conquistas
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22 | emoção 24 | Formas que inspiram 44 | Audi Q3 50 | Com vista para o mar
62 | prazer 64 | Amazona, com muito prazer 76 | Achados e imperd铆veis
80 | devaneio
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82 | Cingapura: metr贸pole high-tech
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Fazer do presente o futuro que se quer
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RAZÃO
Henry Visconde
a 240 km por hora O empresário está há uma década à frente do Grupo Eurobike, que hoje conta com 24 concessionárias espalhadas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul
Por Oscar Pilagallo | Fotos André Hawle
Piloto amador, Henry Visconde fez nos negócios algo impensável dentro da pista: deu uma guinada que o colocou na contramão.
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A manobra, dez anos atrás, foi tão radical que se tornou um ponto de inflexão da trajetória do empresário. Em 2002, ao sair da indústria farmacêutica da família e comprar uma revendedora de carros importados do segmento premium, num momento adverso para esse mercado, Visconde sabia que estava trocando o conforto pelo desafio, a rotina pela adrenalina, o certo pelo incerto. Até então, a bem-sucedida carreira de Visconde tinha um quê de convencional. Formado em administração de empresas pela PUC de São Paulo em 1984, o jovem começou trabalhando com o pai, Omilton, e o irmão mais velho, batizado com o nome paterno, na Biosintética, laboratório que entraria para a história como pioneiro na produção de medicamentos genéricos. Não que o emprego tivesse caído em seu colo. Como o irmão, Henry teve que fazer por merecer. Naquela altura, o pai, que fora alto executivo em empresas do setor, não precisava mais trabalhar e, movido pela perspectiva de reunir a família em torno de um empreendimento, só comprou a Biosintética contando com a colaboração próxima dos filhos. “Começamos do zero”, diz Henry, que na empresa cuidava mais do setor financeiro. Localizada em Ribeirão Preto, cidade natal dos Visconde, a empresa farmacêutica logo se destacou no cenário nacional
Planejando a travessia entre Cidade do Cabo e Ilhabela, em outubro próximo, o velejador Beto Pandiani já tem o roteiro seguinte engatilhado: em 2013, ele vai de Vancouver à Groenlândia
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Por Oscar Pilagallo
RAZÃO ao apostar em produtos inovadores na área de cardiologia e do sistema nervoso. Depois de adquirir licenciamentos, a Biosintética passou a investir em pesquisa e desenvolvimento, lançando remédios de fabricação própria.
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Para Henry, aqueles primeiros anos no laboratório foram um período de formação. “Havia uma cultura profissional na empresa, e por uma feliz coincidência os profissionais eram da família”, afirma. A partir de então, o empresário implantaria esse ambiente empresarial nas experiências seguintes. Foi assim, por exemplo, quando, em 1994, ele criou uma empresa de software, a Sydeco, para atender ao laboratório, cuja crescente sofisticação exigia elevado grau de informatização. Até pouco tempo antes de fundar a Sydeco, Henry ainda tinha tempo para fazer uma das coisas de que mais gostava: música. Aqueles foram os tempos do Vis-à-Vis, uma banda que ele formou com mais quatro amigos. Autodidata, Henry tocava teclado, que aprendera de ouvido, e assinava as harmonias das composições do grupo, em geral na linha pop/rock dos anos
1980, então em voga depois do sucesso do primeiro Rock in Rio. Era lazer, sim, mas dava trabalho. Morando em São Paulo, os integrantes do Vis-à-Vis gravavam num estúdio em Ribeirão Preto. Pegavam a estrada depois do expediente e passavam a madrugada entre guitarras, bateria e microfones. No dia seguinte, os jovens estavam de volta ao batente nos escritórios e às noites se apresentavam em bares — um ritmo que só é possível para quem tem menos de trinta anos. Restou da experiência de juventude, além da memória agradável e do desejo de voltar a tocar, um LP independente com repertório próprio. Para não ficar praticamente inacessível à nova geração — e Henry tem três filhos adolescentes —, o disco, gravado originalmente em vinil, seria mais tarde passado para CD. Se a música foi um projeto que ficou suspenso no ar, o mesmo não ocorreria com outra grande paixão de sua vida: os carros. Nesse caso, ele e os irmãos, todos aficionados por motores e velocidade, tiveram a quem puxar. O pai era um entusiasta dos
A falta de carteira, porém, não o impediria, pouco tempo depois, de ter um carro. Aos dezessete anos, ganhou finalmente o primeiro: um Chevette “azul e todo equipado” — Henry se lembra até hoje. Quanto ao primeiro importado — uma perua Volvo —, só viria no início dos anos 1990, não por acaso quando houve a abertura da economia promovida pelo presidente Fernando Collor. A paixão pelos carros começou a enveredar para os negócios quando, certo dia, no final de 2001, Henry passou em frente da concessionária Eurobike em Ribeirão Preto, aonde sempre ia para visitar parentes. O negócio pertencia à família Biagi, tradicional na região e que fizera fortuna com o agronegócio. A loja de carros importados não era o foco dos empreendimentos e estava à venda. O mercado andava fraco (daí a mencionada contramão), mas a marca era forte — binômio promissor para alguém que entendesse do ramo e soubesse esperar. Pela primeira vez, Henry olhou para os carrões não como potencial comprador, mas como eventual futuro empresário do setor. A Eurobike traz no próprio nome a indicação da vocação original. Fundada em 1989, importava “bikes” da Europa, sobretudo as famosas motos esportivas alemãs BMW. Com o tempo, o leque de veículos importados aumentou, mas, como o nome já tinha pegado, acabou ficando. O negócio entre Biagi e Visconde foi fechado no início de 2002. As primeiras mudanças não seriam visíveis. Henry passou a aplicar na Eurobike os princípios empresariais aprendidos na Biosintética
Sob nova direção, a empresa experimentou crescimento exponencial. Para começar, mais marcas foram agregadas ao cardápio de opções. Além da BMW, a concessionária passou a vender também carros da Audi, Porsche, Land Rover, MINI e Volvo, entre outras. Além disso, houve expansão física: a solitária revenda de Ribeirão Preto deu origem a 24 concessionárias espalhadas em três estados: São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O número de funcionários também foi multiplicado: os quarenta de 2002 são hoje 560. Os investimentos não param. No ano passado, foram mais de R$ 30 milhões. Mesmo neste ano, quando o mercado sofre uma retração circunstancial, provocada pelo aumento de trinta pontos percentuais do IPI que incide sobre carros importados, a empresa está investindo R$ 12 milhões, para um faturamento que deverá ficar na casa dos R$ 700 milhões. No Brasil, o teto do mercado de carros de luxo é rebaixado pela elevadíssima tributação. Um carro importado é vendido aqui por um preço que, na média, é 90% superior ao praticado no exterior. Na Eurobike, os valores variam de R$ 100 mil (um Audi A1), a R$ 900 mil (o Porsche Panamera Turbo). É o que explica um mercado reduzido; não mais do que 50 mil carros importados são vendidos no Brasil por ano. A Eurobike, com uma fatia de 10% desse mercado bastante pulverizado, é a primeira do ranking. O lugar mais alto do pódio é decorrência de uma política de atendimento baseada no prazer do cliente. “O componente emocional da compra é muito grande”, avalia Visconde, para quem o carro tem valores intangíveis, como o design. Além do momento da venda, a Eurobike valoriza a pós-venda, um cuidado que tende a fidelizar o cliente. A concessionária tem cerca de 15 mil clientes que trocam de carro, em média, a cada dois anos e meio.
No Brasil, o teto do mercado de carros de luxo é rebaixado pela elevadíssima tributação. Um carro importado é vendido aqui por um preço que, na média, é 90% superior ao praticado no exterior
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A Mercedes, no entanto, ainda era um sonho de consumo inatingível para o moleque mal saído da puberdade. Henry tinha que se contentar com um pouco menos — uma Mobilete, por exemplo. Aos quinze anos, nada além de uma bicicleta motorizada era legalmente possível, e foi o que ele ganhou. Afinal, o ciclomotor com menos de cinquenta cilindradas era tão fraco que não exigia carteira de habilitação.
e que podem ser resumidos em uma palavra: profissionalismo. Planejamento, controle de custos e até iniciativas voltadas à sustentabilidade ambiental do empreendimento, tudo isso deu novo ímpeto ao negócio. As mudanças mais aparentes também não demoraram. Em dezembro do mesmo ano a Eurobike inaugurava a nova sede na cidade do interior paulista, deixando para trás as acanhadas instalações.
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carrões importados. Foi dele, por exemplo, o primeiro Audi A8 importado, conhecido pelos apreciadores por ser totalmente feito de alumínio. Como executivo de empresas multinacionais, ele também chegou a ganhar, de bônus, uma Mercedes-Benz, carro que ocasionalmente Henry, ainda menor de idade, obtinha a permissão para dirigir, desde que sob a supervisão paterna.
RAZÃO Henry Visconde e seus sócios Aldo Biasetton, Verônica Cocenza e Alexandre Gaeta
O atendimento personalizado e a satisfação com a aquisição são, evidentemente, essenciais ao negócio. Mas ninguém melhor para entender a mente de um consumidor de carros importados do que um deles, e esse é um diferencial de Henry Visconde. Se alguém duvidasse de sua fascinação por carros importados, bastaria dar uma checada na sua coleção de dez automóveis antigos, entre eles um Audi A4 e uma BMW esportiva da linha M.
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Como os carros ficam guardados na concessionária de Ribeirão Preto, não é incomum que interessados façam ofertas. Visconde não os vende. Mas, para não dizer “não”, costuma pedir um preço muito alto, para inviabilizar o negócio. Pelo menos uma vez, no entanto, a estratégia não deu certo, e ele teve que se desfazer de um BMW 635 SCI de 1984. Arrependido, tentou comprar o carro de volta, sem êxito. A paixão pelos carros deu origem a uma segunda paixão: a velocidade. Quando jovem, Henry não descia a rua Augusta a 120 por hora, como se cantava na Jovem Guarda. Um pouco por juízo, um pouco porque o Chevette “era lento”. Hoje, em compensação, o piloto amador, aos 48 anos, faz o dobro daquela velocidade a bordo de Porsches especialmente preparados para
autódromos. Como a maioria de seus pares, ele aluga o pacote completo: carro, telemetria, sistema de rádio e tudo o mais a que um piloto amador tem direito. “Alcançamos uma velocidade que fica só um segundo abaixo das provas de stock car”, conta. O que ele ganha com isso? Prazer pessoal e marketing empresarial, além de, é claro, um troféu de vez em quando. “Mas na família quem anda mesmo é o meu irmão mais novo, Marcel”, admite Henry. De qualquer maneira, se a realização de uma pessoa tem a ver com transformar seu hobby em atividade profissional, Henry Visconde é um sujeito realizado. O que não o impede de continuar fazendo planos: o faturamento da empresa vai voltar a aumentar — quem sabe, chegar ao bilhão, meta adiada pela alta do IPI —, o tempo na pista vai diminuir, ele voltará a dedilhar o teclado. Se os negócios e os prazeres estão em harmonia, Henry Visconde está a 240 km por hora.
“A emoção das mãos ao volante, sentir a potência do motor e a alegria nos seus olhos a cada curva...
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meu caminho é a tranquilidade.”
RAZÃO
10 ANOS
DE CONQUISTAS Por Percy Faro
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A Eurobike nasceu em 1989, em Ribeirão Preto, SP, com a ideia inicial de importar motos da Europa – daí a origem do nome. Tornou-se a primeira concessionária brasileira de motos BMW, mas rapidamente colocou os pés também no segmento de automóveis. Em fevereiro de 2002, operava com as bandeiras BMW e Land Rover, contando 41 funcionários em modesta instalação de uma antiga fábrica de refrigerantes, quando o empresário Henry Visconde assumiu o controle do negócio.
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Como rede pioneira de concessionárias especializada em veículos de luxo, a empresa tem como filosofia oferecer ao cliente o prazer de um universo de emoções que vai além de possuir os automóveis mais desejados de todo o mundo: coloca o consumidor diante de múltiplas possibilidades para vivenciar a mítica que envolve as marcas ícones do automobilismo internacional.
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Teve início então um período marcado pelo empreendedorismo. Até se consolidar como referência no mercado nacional de veículos premium, a história da Eurobike escreveu episódios que contam muitas vitórias alcançadas ao longo de 10 anos de vida – hoje possui 25 lojas e mais de quinhentos funcionários.
RAZÃO
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A ampliação das instalações foi um dos primeiros passos de Henry à frente do desafio. A construção de uma nova sede começou imediatamente e a inauguração ocorreu em dezembro do mesmo ano. O prédio se tornou um marco entre as revendas de veículos de Ribeirão Preto, que mereceu inclusive a visita de dirigentes da BMW alemã. Ainda em outubro de 2002, iniciou-se o processo de expansão da Eurobike com o projeto da concessionária das marcas BMW e Land Rover na cidade de São José do Rio Preto, também no interior paulista, inaugurada em agosto de 2004.
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O ano de 2007 foi de muitas realizações. A rede, já na condição de referência nacional na comercialização de veículos premium, inaugurou a primeira loja Eurobike BMW na capital paulista. Simultaneamente, a loja de mesma bandeira em Ribeirão Preto também ganhou novo endereço, em área nobre da cidade. Ainda em 2007, a expansão da rede prosseguiu com a abertura de duas lojas Audi nas cidades de São José do Rio Preto e Campinas, ambas em São Paulo. Por sua vez, Land Rover, Porsche e Volvo ganharam modernas instalações dentro dos novos moldes de identidade corporativa de cada marca.
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Entre 2005 e 2006, novos e importantes avanços: são agregadas ao grupo as marcas Audi, Porsche e Volvo em Ribeirão Preto, e inauguradas as primeiras lojas fora do estado de São Paulo. Em Porto Alegre, RS, iniciam-se as operações da Land Rover, Porsche e Volvo – atualmente o grupo Eurobike opera na capital gaúcha com as marcas Audi, Land Rover, MINI, Volvo e MV Agusta.
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2008 2009
Entre as conquistas alcançadas em 2007, uma em especial foi marcante para consolidar a imagem e o alto padrão de atendimento prestado ao cliente Eurobike. Com a transferência da sede, então operando na avenida Castelo Branco, em Ribeirão Preto, para um bairro novo na mesma cidade, o Jardim Botânico, mais uma vez a empresa surpreendeu o mercado pela sua agressividade, visão e estilo de administração. Conseguiu reunir em curto espaço de tempo, em um mesmo local, todas as suas marcas – Audi, BMW, Land Rover, Porsche, Volvo, MINI – mantendo as respectivas identidades corporativas e os padrões exigidos pelas montadoras.
Em 2009, mais novidades: a Eurobike Porto Alegre inaugura uma loja da marca Audi e, apenas dois meses depois, faz a estreia da marca MINI no estado gaúcho e no portfólio da empresa. Além da comercialização de veículos importados novos, a rede também conta com a loja Eurobike Special, inaugurada em Ribeirão Preto em 2010, especializada na venda de importados usados com garantia de revisão Eurobike.
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“A história comprova que é no atendimento ao consumidor que reside a verdadeira vocação da Eurobike. É um relacionamento que precisa ter como prioridade o desenvolvimento de ações que visam fidelizar o cliente por meio de atenção personalizada, que valoriza ainda mais o pós-venda, ferramenta essencial para sabermos sobre a sua satisfação com o produto. Este é um dos segredos do sucesso”, revela Henry Visconde. “Além, é claro, da paixão pelo automóvel”, conclui.
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Nesses 10 anos, crescimento virou rotina na trajetória de sucesso do Grupo Eurobike. No ano de 2011, iniciou atividades em Caxias do Sul, RS; Bauru, SP e Uberlândia, MG, cidade onde inaugurou um novo showroom com as marcas Jeep, Dodge, RAM e Chrysler.
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QUE INSPIRAM ilustrações de Tulio Fagim
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sobre fotos de André Hawle
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Audi A7 Motor: 6 cilindros em V TFSI Quattro, 24 válvulas Cilindradas: 2995cm³ Potência máxima: 300cv Torque máximo (Kgf.m/rpm): 440 Nm/2900-4500rpm Câmbio: S tronic de 7 velocidades Tração: integral Quattro Aceleração 0-100 km/h: 5,6s Velocidade máxima: 250 km/h Peso: 1.770 kg
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BMW 650 Cabrio
Motor: 8 cilindros em V, 32 válvulas, twinPower turbo Cilindradas: 4400cm³ Potência máxima: 407cv Torque máximo (Kgf.m/rpm): 600 Nm/1750-4500rpm Câmbio: automático de 8 velocidades Tração: traseira Aceleração 0-100 km/h: 5s Velocidade máxima: 250 km/h Peso: 2.015kg
Jeep Grand Cherokee Limited Motor: 6 cilindros em V, aspirado, gasolina Cilindradas: 3.600cm³ Potência máxima: 286cv Torque máximo (Kgf.m/rpm): 347 Nm/4300rpm Câmbio: automático de 5 velocidades Tração: integral Aceleração 0-100 km/h: 4,7s Velocidade máxima: nd Peso: 2.027kg
MINI Roadster Motor: 4 cilindros em linha, 16 válvulas, aspirado Cilindradas: 1600cm³ Potência máxima: 120cv Torque máximo (Kgf.m/rpm): 155 Nm/4250rpm Câmbio: automático de 6 velocidades Tração: dianteira Aceleração 0-100 km/h: 7,0s Velocidade máxima: 227 km/h Peso: 1.260kg
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Motor: 6 cilindros boxer, 24 válvulas, aspirado Cilindradas: 3800cm³ Potência máxima: 450cv Torque máximo (Kgf.m/rpm): 450 Nm/1750-4500rpm Câmbio: manual de 6 velocidades Tração: traseira Aceleração 0-100 km/h: 4,2s Velocidade máxima: 310 km/h Peso: 1.371,2kg
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Porsche 911 GT3 RS
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Range Rover Vogue Motor: 8 cilindros em V, turbo, diesel Cilindradas: 4400cm³ Potência máxima: 313cv Torque máximo (Kgf.m/rpm): 700 Nm/1500-3350rpm Câmbio: automático de 8 velocidades Tração: 4x4 permanente Aceleração 0-100 km/h: 7,8s Velocidade máxima: 210 km/h Peso: 2.810kg
Volvo XC 60 R-Design
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Motor: 6 cilindros em linha, 24 válvulas, turbo Cilindradas: 3000cm³ Potência máxima: 304cv Torque máximo (Kgf.m/rpm): 440 Nm Câmbio: automático Geartronic de 6 velocidades Tração: integral Aceleração 0-100 km/h: 7,9 s Velocidade máxima: 210 km/h (limitada) Peso: 1.825kg
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EMOÇÃO
Audi Q3
por Ricardo Landi
Olá, pessoal! Nesta edição testei o último lançamento da Audi, o Q3, o novo SUV da montadora alemã. O novo Audi Q3 foi eleito pelo Parlamento Europeu de Defesa do Consumidor o SUV compacto mais seguro da Europa, na categoria “Small Off-Road 4x4”. Recebeu também cinco estrelas, a maior pontuação possível por segurança passiva contra acidentes, ou seja, já nasceu como um vencedor.
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Mas discordo sobre a classificação como SUV compacto, pois quando entrei no Q3 tive uma surpresa, achei que estava entrando no irmão maior, o Q5. Como é comum na Audi, o carro vem repleto de tecnologia, luxo e amplo espaço interno. O modelo que testei, o Q3 Ambition,inclui na lista de opcionais o MMI Plus, que é o sistema multimídia que traz todas as informações do veículo junto com o sistema de navegação. Tem também uma comodidade, o sistema Keyless-Go, que deixa muito mais prática a vida do motorista, possibilitando abrir a porta e ligar o carro com a chave no bolso — adorei isso. No computador de bordo há o Audi Drive Select, onde se pode determinar o modo de condução nas opções Conforto, Automático, Dinâmico
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ADVANC D DRIVING
EMOÇÃO e Eficiência, que alteram as características de direção, câmbio, acelerador e amortecimento. Testei no modo Eficiência, que visa a economia de combustível, e nesse modo o SUV acaba desengatando a embreagem do câmbio enquanto o carro segue por inércia, deixando o Q3 rodando livre — aumentando a economia.
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O Q3 também conta com o sistema Start/Stop, que liga e desliga o motor no anda e para do trânsito das grandes cidades. Na primeira vez que funcionou levei um susto, pois o carro desligou mas toda a parte eletrônica se manteve ligada, com o ponteiro de rotação do motor no zero. Quando o trânsito andou, apenas tirei o pé do pedal do freio e, em fração de segundo, ele ligou e eu saí como se o motor nunca tivesse parado. Outra comodidade é o sistema de auxílio de frenagem em subida e descida, que dispensa o uso do pé no pedal de freio quando o carro estiver parado em alguma via inclinada, pois ele fica automaticamente freado. Quando o farol abrir ou o trânsito andar, basta acelerar que o freio se solta.
Outra coisa que me chamou a atenção é o motor de 2.0 litros turbo com injeção direta FSI, de 211 hp, juntamente com o câmbio S tronic de 7 marchas e dupla embreagem, acoplada com a tração Quattro da Audi, que leva o Q3 a ter 300 Nm de torque, ou seja, 30 quilos de força que fazem o “mini SUV” ter uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 6,9 segundos e uma velocidade máxima de 230 km/h. O Paddle Shift no volante dei-xa este SUV com espírito esportivo. O carro é muito esperto em retomadas e contornos de curva, e com a tração Quattro ele fica no “chão”,
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EMOÇÃO uma gíria que usamos no automobilismo quando o carro é bom de curva. Juntamente com o ESP, que é o programa de estabilidade eletrônica, o sistema de freio com ABS de última geração e os pneus 235/50 com aro 18 tornam o Q3 um veículo que transmite muita segurança aos seus ocupantes.
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Uma outra novidade do Q3 é o tão falado KERS, usado nos carros de F1, que é o sistema de reaproveitamento de energia acumulada durante o uso dos freios, depois usada para auxiliar a tração do carro, o que diminui o consumo de combustível. Tem também o Auto Park, uma ótima invenção para as grandes cidades e para motoristas como eu, que não têm muita prática para fazer a tão temida baliza, um pesadelo para qualquer piloto. É muito simples de usar: basta localizar uma vaga, apertar o botão do Auto Park no console central e passar pela vaga para que seja feita a leitura do espaço. Depois disso, o sistema dará um OK para iniciar a manobra, então é só engatar a marcha ré, tirar as mãos do volante e usar apenas o freio. Depois que o Q3 entrar na vaga, é só engatar o drive, andar um pouco para a frente e pronto, como num passe de mágica o carro entrou na vaga em poucos segundos, e sem que eu tivesse que colocar as mãos no volante.
O Q3 foi um carro criado para ser curtido com a família e amigos, possuindo um amplo espaço interno e um ótimo porta-malas. Mas, para mim, os melhores itens são o Open Sky, o teto solar que ocupa quase o teto inteiro do carro, trazendo para o interior a beleza da paisagem durante a viagem, e o impressionante sistema de som BOSE. Foi muito difícil ter que encerrar esta matéria, pois não queria sair do carro. Essa novidade mundial da Audi me impressionou em todos os aspectos.
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Com vista para o mar Eurobike Adventure Trip vai a Capitólio explorar a região conhecida como mar de Minas
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Por Eduardo Rocha | Fotos André Hawle
EMOÇÃO Saí de São Paulo rumo a Minas Gerais, mais precisamente em Capitólio, para acompanhar o Eurobike Adventure Trip, onde cerca de 23 outros Land Rover iam se encontrar para percorrer algumas das trilhas pelas montanhas que emolduram o “mar de Minas”, a represa de Furnas, que banha uma série de cidades nos pés da serra da Canastra.
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Quase 500 km, seis horas de estrada, muitos vidros de doce e artesanato de tear em Carmo do Rio Claro, e finalmente chego ao Hotel Balneário do Lago, nossa base e hospedagem. Hora de caminhar um pouco para relaxar da viagem, banho, jantar e cama para acordar cedo. Passo pelo estacionamento e lá está o Defender limpinho, com cara de quem não vê a hora de pegar uma terrinha. Sábado cedo, café da manhã farto para dar a energia necessária para passear o dia inteiro. Dia aliás de um céu azul, que esverdeia mais ainda as águas do “mar de Minas”. Lembro dos amigos Carol e Edu, que já fizeram um belo registro desta região para a Eurobike magazine há anos, e que hoje estão morando em Bali, perambulando pelo mundo, produzindo relatos de viagens inesquecíveis.
Tomo mais um perfumado café de coador acompanhado de bolo de mandioca e vou para o deck para contemplar o “mar”. O comboio vindo de Ribeirão Preto chega. A família Land Rover está completa. Freelander, Discovery, Defender, Range Rover Sport e o mais novo e esperado membro da família: o Range Rover Evoque.
As simpáticas e curiosas galinhas-d’angola, que andam em bando pelo jardim do hotel, logo apareceram para conferir a movimentação no pátio.
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Partida rumo ao alto da Serra A organização anuncia ao megafone. É hora de partir. Saímos com destino à cachoeira do Lobo, num percurso bem diverso, onde todos puderam utilizar os recursos de seus Land Rover, como deve ser. Após um breve trecho de asfalto, entramos por uma estrada de terra bem conservada, mas pontuada por diferentes terrenos, o que garantiu a diversão. Terra batida,
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Lanchinho e check-in. Quase todos os assíduos do Eurobike Adventure Trip estão lá: Valdir e Ana Rosa, Celso e Rose, Tatá e Elaine, Saul e Miriam, Moré e Cátia, Samuel e Fernanda, dr. Benetti e Dora, Thiago, Ramon, Bob Harrison e muitos outros que estavam ali pela primeira vez para se juntar ao nosso grupo de apreciadores da marca Land Rover.
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pedra, cascalho em subidas, descidas íngremes, facões, costelas de vaca, algumas “pocinhas” e areião.
Acima, dr. Benetti aguarda o agrupamento do comboio em um dos pontos de parada
O que inicialmente parece um SUV com vocação urbana, mostrou que tem a característica forte da marca, ou seja, é bom também no fora de estrada. Gostei. Chegamos ao ponto mais alto de nossa trilha, num ponto da serra onde se pratica voo livre. A vista, como em todos os mirantes da serra da Canastra, é muito bonita. Lá embaixo, o lago interminável.
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no nosso caminho
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Na página à esquerda, as nuvens intimidaram, mas nada de chuva
Por falar em areião, num dos trechos de subida de serra, muito sinuoso, íngreme e com curvas bem fechadas cheias de areia acumulada, pude observar bem o Range Rover Evoque trabalhar suspensão e tração com maestria.
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Cachoeira ao final do dia Subimos nos carros e retomamos a trilha. A serra da Canastra tem uma paisagem bem diversa. Regiões pedregosas, áridas, de mata fechada, mais úmida no meio dos vales. Veios d’água e cachoeiras aparecem com alguma frequência. Propriedades de todos os tamanhos, rústicas, singelas, e sempre com bichos e gente de cara boa. Gente da roça. Não há monotonia, principalmente para os aficionados em fotografia.
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Fomos até a cachoeira para apreciar o visual, pois entrar na água, nem pensar. Gelada. Com o sol indo embora, partimos rumo ao hotel.
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Chegamos à cachoeira do Lobo pouco antes do final da tarde. Lá, descanso, refrescos, café e pão de queijo sob o olhar de uma arara-azul.
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Chegamos e fomos direto ao happy hour no bar da piscina, para “tirar o pó da viagem”. A noite agradável e a boa conversa sobre gente, viagens e Land Rover, quase nos faz esquecer do jantar. Após um chuveiro e descanso rápidos, fomos ao restaurante para jantar e confraternizar. Depois do sorteio e entrega de brindes, fomos todos descansar, pois a programação da manhã seguinte seria intensa.
Dia seguinte: test-drive e cânions Acordei cedo, arrumei as malas e fui ao café. Lá, todos repondo as energias e apreciando a vista para o “mar de Minas”. Após a refeição, fui matar a curiosidade e testar o Evoque com a Juliana Martins, da Eurobike. Eu, um fã incondicional de todos os modelos da marca e apaixonado pelos Defender, não poderia deixar de testar em diferentes terrenos o novo modelo Range Rover. Na terra, com trechos de cascalho em subida ou na lama, o Evoque se comporta indiferente ao piso. É macio, mas firme, sem demonstrar qualquer perda de tração. No asfalto, a suspensão MagneRide e o forte motor turbo lhe dão personalidade de legítimo esportivo. Bom demais de dirigir! Segundo Samuel Passalacqua Filho, que possui um Evoque na versão Dynamic, foi muito gratificante usá-lo na terra graças à combinação de conforto e performance. Saímos então rumo ao píer, onde lanchas nos levaram para um passeio nos cânions de Furnas.
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Hora do almoço, retornamos ao hotel para o check-out, piscina e mais test-drive.
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A visão dos paredões rochosos contornados pela água verde-turquesa é maravilhosa. De repente, uma cachoeira, mais outra e mais outra, piscinas naturais. Hora de se refrescar naquele parque aquático e curtir a manhã ensolarada.
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Me despedi e pulei o almoço. Fui direto comprar queijos, comer um sanduíche de queijo meia-cura e botar o pé na estrada de volta para São Paulo. A região da Canastra é tão vasta e bonita que não enjoa. Há muito para ser visto e visitado. O “mar de Minas” me acompanhou boa parte da viagem, depois
ficou para trás. Vamos voltar no verão, quem sabe. Agora, que venham as montanhas e o frio. Já estou torcendo... O 5º Eurobike Adventure Trip foi apoiado por Alfa Financeira, Auto 4, Habiarte, PDG, Rodini Joalheiros, Land Rover e Range Rover.
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Amazona, com muito prazer
Tradição, paixão e dedicação levam a jovem Luiza Almeida a representar o Brasil, pela segunda vez, na modalidade adestramento clássico, nos Jogos Olímpicos Os fatos são irrefutáveis. Luiza foi a atleta mais jovem em toda a história do hipismo a participar de Jogos Olímpicos, no de Pequim em 2008, com apenas 16 anos. Isso garantiu sua entrada para o Livro dos Recordes. Aos 15 anos, nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, ajudou a equipe brasileira a levar um bronze e a quebrar um recorde de 24 anos sem medalhas. Detalhe: era segunda reserva e entrou como titular na última hora, substituindo uma atleta que saiu devido à lesão de seu cavalo e um outro atleta que teve uma intoxicação alimentar. Destino?
E, hoje, aos 20 anos, montando Samba e Pastor, assegurou o posto de melhor das Américas Central e do Sul no ranking mundial e, com isso, a classificação para as Olimpíadas de Londres, em 2012. Ela será a única representante do País a disputar uma medalha individual no adestramento clássico. Foi com essa jovem paulistana, dona de conquistas tão importantes e palavras tão articuladas, que conversamos numa tarde de outono, na Hípica Paulista, localizada no bairro do Brooklin, em São Paulo. Com pontualidade britânica, a bela Luiza chegou para a sessão de conversas e fotos.
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Aos 18, foi a primeira representante da América do Sul no World Cup Dressage, na Holanda, onde estavam os cinquenta melhores conjuntos – cavalos e cavaleiros – do planeta e venceu o Prêmio Brasil Olímpico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
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Por Simone Fonseca | Fotos Marisa Cauduro
PRAZER Paixão vem do berço À primeira vista, Luiza transmite uma seriedade tranquila. Parece muito concentrada e determinada, mais madura do que as moças de sua idade. Articulada, talvez por estar acostumada a dar entrevistas ou talvez por frequentar as aulas da faculdade de Direito, conta que está começando a ficar muito ansiosa para as Olimpíadas, que começam em julho. Seus treinos ficarão mais intensos dentro de poucos dias, quando irá para a Alemanha, para o pré-olímpico. Levará seus dois cavalos, Samba e Pastor. Diz que vai decidir qual deles irá montar na última hora. “Depende do desempenho deles, nos treinos do próximo mês”, afirma. Conta que seu amor pela montaria começou antes que ela se entendesse por gente. Gosta de dizer que aprendeu a andar à cavalo antes até de andar com os próprios pés. O fato é que aos 2 anos de idade já montava, na fazenda de seu avô materno, em Itu, a 102 km de São Paulo. Ele era criador de cavalos mangalarga. Mas a herança da montaria veio especialmente de sua mãe, Thereza, que, das cavalgadas em cavalos na infância, tomou gosto pelo salto, a mais conhecida das modalidades do hipismo, e influenciou seus quatro filhos, Thaisa, Luiza e os gêmeos, Manuel e Pedro. Os quatro ainda engatinhavam quando seus pais costumavam colocá-los em um lençol amarrado nos cavalos e saiam puxando. Da diversão, nasceu a paixão das crianças pelo cavalo. A família Tavares de Almeida tem uma trajetória de respeito, comprometimento e dedicação pelo hipismo. Seu pai, Manuel Tavares de Almeida Filho, é titular da Coudelaria Rocas do Vouga, de Itu, e referência mundial em seleção genética do cavalo puro sangue lusitano. É um profundo conhecedor da raça, tendo ganho vários prêmios nacionais e internacionais.
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“Papai é meu técnico informal: além do apoio, ele exige muita disciplina nos treinos. Foi ele quem me apresentou ao cavalo lusitano, uma raça comunicativa e dócil”, conta Luiza. No haras de seu pai, Luiza e seus irmãos aprenderam as primeiras lições de equitação clássica e, assim que a idade permitiu, passaram a competir em provas de salto. Na sua estreia, Luiza tinha apenas 5 anos. Dos primeiros obstáculos, com altura de 0,40m, passou a outros mais desafiadores, a 1,30m. Aos 12 anos, para corrigir sua postura na sela, passou a praticar adestramento e se apaixonou. “Com o adestramento você
aprende a verdadeira equitação. Aprende a controlar o cavalo, a entender os materiais, a posição. Era para eu ficar pouco tempo, só para adquirir experiência e depois voltar para o salto, mas nunca mais saí”, diz Luiza. A opção da pequena amazona pela mais clássica das modalidades hípicas acabou inspirando os irmãos e reforçou os rumos da Rocas do Vouga.
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Thaisa e Luiza, paixão e prazer por hipismo em família
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Em meados dos anos 1990, à medida que as crianças aprofundavam seu interesse pelo esporte, Manuel e Thereza passaram a adaptar seu haras para atender às necessidades dos pequenos cavaleiros. E o espaço, até então dominado pelo mangalarga – tipo de raça 100% brasileira –, ganhou novos ocupantes: os elegantes puro sangue lusitano.
PRAZER E a tradição portuguesa não se limitou aos animais. A palavra haras, de origem francesa, foi substituída por coudelaria, nome de origem espanhola e atribuído, em Portugal, às propriedades que selecionam cavalos. A fazenda foi rebatizada como Rocas do Vouga, homenagem ao vilarejo da região de Aveiro, no norte de Portugal, de onde imigrou para o Brasil o patriarca Manuel Rodrigues Tavares de Almeida, que, hoje, aos 80 anos, é torcedor orgulhoso de seus netos. Além de Luiza, Thaisa, sua irmã mais velha, também compete. Foi a primeira da família a representar o Brasil em competições internacionais de adestramento. Seus irmãos mais novos estão seguindo o mesmo caminho. Manuel foi reserva da seleção brasileira nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em 2011, e Pedro foi um dos atletas da mais exigente prova de adestramento, o Grand Prix, passando a competir pelo pódio ao lado da irmã Luiza. “Eu sou muito iluminada”, diz a amazona a respeito de sua família. A família inteira adora o hipismo e é muito unida no apoio às conquistas individuais de cada integrante. Ela já competiu muito com a irmã, disputando as mesmas provas. Diz que uma torcia muito pela outra. “Naturalmente, eu sempre torcia primeiro para mim”, diz a atleta sorrindo, “mas em segundo lugar era a Thaisa.” Luiza Almeida é a primeira da família a conseguir uma vaga para as Olimpíadas.
Entre Samba e Pastor Samba é branco, nem tão alto, nem tão forte, mas tem um ótimo caráter, expresso em seus olhos, muito doces. Tornou-se a primeira montaria de Luiza Almeida, em 2005. E é seu maior amigo desde então. Ela conta que eles cresceram juntos, aprenderam juntos a criar passos, movimentos, coreografias. Venceram obstáculos e medos. Hoje, como amigos de longa data, se reconhecem por gestos e olhares. “O Samba eu peguei pequenininho. A única coisa que eu não fiz foi a doma, que é quando o cavalo sai do pasto e ainda é selvagem. Mas aos 4 anos do cavalo, quando começa o trabalho de base, eu já estava com ele”, diz Luiza. Hoje, passa mais tempo com Samba do que com qualquer outra pessoa. Revela que sente muitas saudades quando não está com ele, e que a primeira coisa que faz quando chega à Hípica Paulista é ir até a baia dele para falar oi. O cavalo participou das maiores conquistas da atleta, tendo viajado para vários países, inclusive para Pequim, nos Jogos de 2008.
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Já o Pastor é maior, mais forte, mais velho e experiente. E é um professor. “Ainda estamos nos conhecendo, pois estou com ele há pouco mais de um ano. Ele foi criado para o adestramento e tem me ensinado muito. O Samba foi criado para a tourada e só depois, comigo, é que começou a praticar adestramento, então existe uma grande diferença na própria formação dos cavalos”, conta a amazona. Ambos são puro sangue lusitanos, trazidos para o Brasil por seu pai e, com os dois, Luiza registrou bons índices nas provas seletivas que lhe garantiram a vaga para as Olimpíadas – por isso ainda não definiu qual irá levar para fazer dupla com ela em Londres. “Fui fazendo a seletiva com os dois e parecia que o Samba,
queria muito ir, porque nas últimas provas foi super bem, melhor até que o Pastor. Eu estou com uma dor no coração, porque eu vou ter que escolher até dia 30 de junho quem irá comigo para Londres”, explica Luiza. Ela conta que Samba tem um coração muito grande e que isso é uma característica da raça. “Esses lusitanos fazem tudo para agradar o cavaleiro”, pontua a brasileira. “Os momentos que eu sinto mais prazer na vida é quando estou junto com o Samba. Eu beijo, mordo. Ele é muito fofo. Se eu abraçá-lo, ele me abraça de volta. Não dá para explicar. É mágico. E ele demonstra o amor dele por mim na pista, na competição, dando o máximo de si.” “O Pastor é mais frio, estou tentando amolecê-lo. Ele é um amor também. Mesmo sendo mais velho, ele atende meus pedidos. E nossa relação melhorou muito.” Conta que a decisão de montálo foi devido às limitações físicas de Samba.
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Vida de atleta Seu primeiro grande desafio profissional foi morar sozinha, na Alemanha. Tinha apenas 15 anos. “Eu morava na hípica junto com meu técnico. Eu respirava aquilo. Tinha doze meses para me preparar para Pequim. E, apesar de ter perdido um ano de escola, valeu super a pena. É o sonho de todo atleta chegar a um nível olímpico e você nunca sabe se terá outra oportunidade, então tem que se entregar literalmente de corpo e alma.” Considera que foi um sacrifício muito bem recompensado.
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Os dois cavalos embarcarão com ela para o Pré-Olímpico na Alemanha, viajarão em aviões de carga.
PRAZER Eurobike magazine 72 |
Quando chegou às Olimpíadas, se encantou. “A vila olímpica é muito especial. Você vê os melhores atletas de várias modalidades. São muitas histórias de vida que estão ali. Costumo dizer que é a guerra da paz. Apesar da competição, existe uma união muito forte. Isso é de arrepiar. A atmosfera é maravilhosa: só vibrações boas. Antes de competir dá um frio na barriga e eu gosto de sentir isso. Mas quando você entra na pista, tem que ser a mais fria possível, porque senão o cavalo sente o seu nervosismo e a possibilidade de erro é enorme”, conta a atleta.
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A prova dura seis minutos. Parece pouco, mas afirma que é eterno – “não passa nunca”. É uma pista retangular, de 20 por 60 metros, e o conjunto de cavalo e cavaleiro faz vários movimentos,
sendo que cada um vale de 0 a 10 pontos. A competição do adestramento acontece em três dias. Nos dois primeiros, as coreografias são passadas pelo Comitê Olímpico Internacional e todos os cavaleiros devem reproduzi-las; no terceiro dia, cada atleta prepara a sua própria apresentação, definindo música e movimentos. “Adestramento é uma dança a cavalo”, sintetiza. Luiza geralmente escolhe música brasileira: Tom Jobim, Villa-Lobos. Ainda não definiu qual será a música para as provas de Londres.
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Para esvaziar a cabeça, ela fica umas duas horas sozinha, antes da prova, procurando não pensar em nada. “Nem namorado, nem família, nem treinador, nem amigo, nada. Só penso em mim e no meu cavalo. Visualizo os movimentos corretos, e o que devo fazer, caso alguma coisa dê errado. Nessas horas, acho que a experiência ajuda, afinal já participei de muitas provas.”
PRAZER Por enquanto, seu foco total é as Olimpíadas. “Neste momento, minha dedicação é integral. Eu pratico o dia inteiro, quatro horas de manhã, quatro horas à tarde. Mas em época sem competição, eu estudo de manhã e pratico à tarde, são três horas por dia.”
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Diz que depois das Olimpíadas, quer voltar para o Brasil para continuar seus estudos. Faz Direito na FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado –, em São Paulo. Afirma que escolheu essa universidade por seu programa curricular diferenciado para atletas olímpicos. Luiza diz que é uma das poucas instituições que oferece um programa específico para esportistas profissionais, para que não percam o semestre, enquanto estão em preparação. Quanto ao seu futuro, Luiza acredita que ele está totalmente associado com o mundo hípico, seja comprando e vendendo cavalos, seja preparando os animais e cavaleiros para as competições. Afirma que ainda não dá para viver só de hipismo no Brasil. Ainda é um esporte caro, mas percebe que pouco a pouco vem se tornando mais acessível. Ela, por exemplo, ainda não tem patrocínio. Depois da nossa conversa, fomos até a baia onde estava Samba. O encontro entre os dois emociona. Ela deu cenoura e torrões de açúcar para ele, que retribuiu com afagos da cabeça. Em seguida, fez algumas demonstrações do adestramento,
deixando evidente a sincronia que existe entre ela e seu cavalo. Quanto a saber quem será o escolhido para ser seu companheiro nas Olimpíadas, só o tempo nos dirá. Mas, independente de ser com seu amigo Samba ou com o belo e imponente Pastor, Luiza Almeida está preparada para se entregar de corpo e alma e realizar uma bela apresentação. Afinal, montar é a sua paixão, seu grande prazer.
Músicas para embalar esta matéria “Luiza”, de Antonio Carlos Jobim “Samba de uma nota só”, de Antonio Carlos Jobim “Bachianas nº 5”, de Heitor Villa-Lobos “A horse with no name”, de America
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Quanto pode caber em um pedaรงo de terra?
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Cingapura: metrópole high-tech Como você imagina a metrópole do futuro? Uma cidade sustentável, cheia de verde, na ponta da tecnologia, com hotéis incríveis, gastronomia impecável e culturalmente muito divertida? Bem-vindo à Cingapura
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Por Eduardo Petta | Fotos Carol da Riva
Independente do Reino Unido há 48 anos, desde 1963, e separada da Malásia há 46, desde 1965, Cingapura sustenta atualmente o quarto PIB mais alto do mundo. Ao lado de Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan, é um dos quatro tigres asiáticos. Com um território de 697 km², equivalente a 3% da área de Sergipe, o menor estado brasileiro, recebeu, em 2011, mais que o dobro de turistas recebidos pelo Brasil. Foram 13,2 milhões de visitantes, contra 5,4 milhões em território brasileiro, que lhe renderam US$ 17 bilhões.
Nada é à toa. Cingapura é hoje uma das metrópoles mais limpas, organizadas e seguras do mundo. Antiga vila de pescadores javaneses, a ilha foi colônia britânica de 1819 a 1959. Sob o domínio dos ingleses, desenvolveu uma vocação comercial por ser livre de impostos, atraindo imigrantes a seu porto. Em 1963, uniu-se à federação da Malásia, da qual se separou dois anos depois para se transformar em estado independente. Naquele tempo, a corrupção e graves problemas sociais faziam parte da realidade. Hoje, os sistemas de educação e saúde locais servem
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de exemplo para qualquer país ocidental. O transporte público é impecável e cerca de 85% da população vive em moradias de boa qualidade subsidiadas pelo governo. Tudo isso foi conseguido com muitas leis, disciplina e centenas de restrições aos moradores, que pagam caro se jogar lixo ou cuspir no chão, mascar chiclete ou fumar na rua. Mas você não precisa se preocupar. O governo abre cada vez mais as portas para os turistas se divertirem com a cena cultural e gastronômica dessa alegre cidade high-tech.
DEVANEIO Arquitetura futurista Confortavelmente instalado na cama de minha suíte no hotel Mandarin Oriental, desfruto, através da grande janela envidraçada, do horizonte com vista panorâmica da baía de Cingapura. Aí está, diante da minha retina, um dos maiores portos e centros financeiros do mundo, encravado na península do sudeste asiático, entre o mar da China e o oceano Índico. Logo abaixo, na rua, posso ver parte do circuito de Fórmula 1 sendo desmontado. No grande prêmio de 2008, o cenário foi palco para a vitória de Fernando Alonso, na primeira corrida noturna da história da categoria.
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Ao longo da baía observo o skyline, com algumas das centenas de prédios de arquitetura futurista, como o Marina Bay Sands, o complexo de hotel de luxo, cassino e shopping center que virou o novo cartão postal dessa cidade-estado de 5 milhões de habitantes. Projetado por Moshe Safdie, israelense radicado no Canadá, custou a bagatela de US$ 5 bilhões aos seus investidores. São três edifícios, cada um deles com 55 andares, unidos por uma plataforma instalada no topo dos prédios em forma de barco, que ao ser iluminado por luzes de neon coloridas, parece flutuar nos céus da baía. Para se ter uma ideia de seu tamanho, a esplanada, conhecida como Sky Park, tem capacidade para receber 3900 pessoas e o seu comprimento é o equivalente a quatro vezes e meio o tamanho de um avião Super Jumbo A380. Fica lá, a 220 metros de altura, a célebre piscina com borda infinita de 150 metros, contornada por altos coqueiros que foram transportados de helicóptero. Há ofurôs para os hóspedes, um spa, restaurantes de chefes estrelados, uma discoteca badalada, a Ku-dé-ta, e uma vista de 360 graus arrebatadora. Na parte de baixo do complexo, opções para a night life. Uma delas é a modernérrima boate Avalon. Outra, o jazz bar Fuse. E há ainda o Pangea, um chiquérrimo e superselecionado ultra lounge. O complexo engloba ainda um hotel com 2561 apartamentos, com diárias na faixa de 350 dólares, um museu em forma de flor-de-lótus, um cassino com seiscentas mesas de jogos e 1500 máquinas, e um shopping center de cair o queixo, com lojas enormes de marcas de grife e um canal por onde passeiam barcos de estilo chinês com um gondoleiro, o Sampa Rides, para desfrutar das vitrines a bordo.
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O Marina Bay Sands é lotado de obras de arte, são 11 no total, com um mix de arquitetura futurista e design de vanguarda. Passeando por seus corredores, depara-se com um jogo de espelhos e vidraças azuis, o chamado “Blue reflector façade with entry passage”, obra de James Carpenter; bolas geométricas coloridas do designer Sol Lewitt; e algumas obras do consagrado artista californiano Ned Kahn, como a enorme cascata de 90 metros que derrama água de uma redoma invertida, a chamada “Rain oculus”.
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Mas as artes high-techs não se resumem aos hotéis e shoppings da cidade. No Art Science Museum, que flutua na baía como uma gigantesca flor-de-lótus metálica, por exemplo, sobram exposições de famosos como David La Chapele, Takashi Murakami e Salvador Dalí. A do momento leva a assinatura do grande mestre da pop art , Andy Warhol, “15 Minutes Eternal”, com 260 pinturas, desenhos, esculturas, filmes e vídeos da fase do autor entre as décadas de 1940 e 1980. Ícones como a “Campbell soup can” (1961) e a “The last super man” (1986) estão expostas. Obras visionárias que combinam com a arrojada arquitetura de Cingapura. Voando na noite Ao lado do Marina Bay Sands fica outra obra high-tech, a Singapore Flyer, que dizem ser a maior roda-gigante do planeta. O brinquedo gira a 165 metros de altura (o equivalente a um edifício de 42 andares e trinta metros a mais do que a londrina London Eye, a mais alta da Europa). Ela possui 150 metros de diâmetro, gira a imperceptíveis 0,24 metros por segundo e
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opera durante catorze horas ininterruptas. Do seu ponto mais alto proporciona uma vista que alcança 45 km de distância. Em cada uma das 28 cápsulas com 28 m² cada cabem, exatamente, 28 passageiros. Os locais acreditam que esse número atrai prosperidade ou facilidade para prosperar. A superstição e a crença nas teorias do feng shui são levadas tão a sério em Cingapura que, três meses após a inauguração da atração, em 2008, a direção da rotação foi alterada pois acreditava-se que ao rodar do centro financeiro em direção ao setor oriental do país, a roda-gigante retirava a riqueza do mesmo e a jogava para o lado oposto. A roda gira agora ao lado da fortuna. Cada volta leva 30 minutos. E o passeio pode ser incrementado. O programa Moët & Chandon, por exemplo, oferece ao passageiro uma garrafa de champanhe acompanhada com morangos e chocolate. Já o Sky Dining dá direito a um jantar com quatro pratos, servidos dentro da própria cápsula, e que dura exatos 60 minutos, tempo suficiente para a roda-gigante dar duas voltas completas.
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DEVANEIO Paraíso do shopping center A mania por grandeza está em todos os cantos da cidade, que ostenta mais de 150 shoppings, que abrigam nada menos que seis Gucci (temos duas no Brasil), sete Burberry (temos uma) e cinco Prada (não temos nenhuma). Mas a sensação entre as orientais ainda é a Louis Vuitton. Não à toa, o grupo inaugurou em 2011 uma quinta unidade, flutuante, no meio da baía, ligada por um túnel ao shopping do Marina Bay Sands.
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Para os cingapurenses, os shoppings são também lugares de lazer com cinemas, shows, mostras de arte e casas noturnas. Tem para todas as idades. Das matinês dos teenagers às boates da multimilionária high society local, por onde desfilam as top models que aqui fazem escala obrigatória pelo circuito da moda mundial. Boa parte desses endereços fashion estão localizados na Orchard Road, a avenida símbolo da prosperidade cingapurense. Coração financeiro da ilha, é uma espécie de avenida Paulista local, que abriga os cem principais bancos do planeta e milhares de empresas, principalmente do setor tecnológico. Gordas contas bancárias de uma nação com uma renda per capita de US$ 37 mil, que, segundo o relatório do Boston Counsulting Group, possui a maior concentração de milionários por metro quadrado do mundo.
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Pela Orchard Road transitam executivos de paletós. Passos apressados, comem fast food em movimento. Mas por mais distraídos que estejam, não deixam cair uma migalha no chão. As lixeiras estão em todos os cantos. Assim como os gigantescos outdoors digitais que piscam as suas imagens por cima das fachadas dos shoppings, portais que ocupam, invariavelmente, os primeiros de muitos andares dos edifícios comerciais. No passeio central e nas calçadas da Orchard Road, uma longa fileira de árvores frondosas forma uma espécie de túnel verde. De pouco em pouco, esbarra-se em obras de arte, ou em pracinhas com banquinhos de balanço cercados por plantas. Um belo retrato desse país que, apesar do progresso, ainda possui um quarto de seu território coberto por florestas.
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Gastronomia multicultural Outra cena de destaque em Cingapura é a gastronomia. Quem quer provar o melhor da cozinha cantonesa, afinal estamos falando de um país com maioria chinesa, deve se dirigir ao Cherry Garden, no hotel Mandarin Oriental, para provar os seus crispys wasabis com manga fresca e camarão, entre outras delícias.
Mario Batali, Daniel Boulud e Guy Savoy. São eles: CUT, Bistro Moderne, Osteria Mozze, Sky on 57, Waku Ghin e o três estrelas Michelin, o francês Guy Savoy. Eleito o chef do ano em 2010 por seus pares, Guy Savoy dá um banho com seu menu Bites and bubbles, com destaque para as ostras em gelatina de gelo; as lagostas com coração de palmito e vinho tinto ou ainda as alcachofras em sopa de trufas negra e cogumelos tostados.
Para os apreciadores da nouvelle cousine mundial, o endereço é mais uma vez o complexo do Marina Bay Sands, com nada menos do que seis restaurantes de chefs celebridades, como
Longe do circuito dos shoppings, vale a pena experimentar o Fifty Three, na Armenian Street, do chef cingapurense Michael Han, que carrega na bagagem passagens por nada menos
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Se você procura por algo mais casual, não vai se decepcionar. Existem várias comidas de rua nos mercados noturnos dos vilarejos pitorescos de Chinatown, Little India ou na Arab Street. Outra opção é experimentar o chilli crab, receita típica de Cingapura criada nos anos 1950. Os caranguejos podem
ser degustados na East Coast Seafood Center ou em outros chamados “hawker centers” (centros de camelôs, em português), como o Newton Circus Hawker Center, o Maxwell Road Centre e o Lau Pa Sat. Há ainda restaurantes badalados no chique bairro de Clark Quay e românticos no bairro de Boat Quay, para jantar à luz de velas a beira-rio nessa antiga colônia inglesa.
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que The Fat Duck (Reino Unido), Mugaritz (Espanha) e Noma (Dinamarca). O menu degustação sai por US$ 200 (sem bebidas), com oito pratos e sobremesas. Destaque para a barriga de porco com mostarda de Dijon e ervas retiradas do jardim cultivado pelo próprio chef.
DEVANEIO Ilha da fantasia para quem viaja com a criançada
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Ligada a Cingapura por uma ponte, um teleférico com fundo de vidro e um pequeno trem, a Sentosa Island é o lugar ideal para ir com crianças ou adolescentes. Trata-se de uma ilhota de praias artificiais cercadas de coqueiros e areias bem branquinhas, animada por beach clubs, cassinos, resorts e parques de diversões, entre eles, uma réplica da Universal Studios, semelhante ao de Orlando, na Flórida, com direito a montanha-russa e muita adrenalina. Emoção, aliás, não falta na Sentosa. Em um mesmo dia é possível surfar numa piscina de ondas com tubos, mergulhar num aquário para alimentar tubarões e ainda flutuar no espaço num túnel de vento de skydiving indoor. De volta à maior ilha de Cingapura, chamada de “city”, também sobram opções para quem viaja com a família. Para quem gosta de animais, um programa bem legal é ir passar a tarde no zoológico e emendar dali para o Night Safari (18h às 22h), a poucos passos de distância. O ingresso casado custa US$ 42. No zoológico, algumas espécies, como os orangotangos, ficam tão pertinho que quase dá para tocá-las. E no Night Safari, a bordo de um trenzinho, você ingressa pela escuridão da floresta na “caça” de leões, elefantes e rinocerontes.
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Outro passeio, este cultural, é caminhar pelos guetos das principais etnias do país. Com um pouco de imaginação você faz “três viagens”, passando pela Little India, com seus templos hindus, estátuas de Ganesha e de Shiva, mulheres vestidas de sedas coloridas e homens descalços metidos em robes da cor de açafrão; pelo bairro Malaio (ou árabe), com suas mesquitas muçulmanas; e por Chinatown, uma perdição de barganhas mil pelas ruas enfeitadas, templos budistas e lanternas de papel de seda. Acesas na noite dessa cidade multicultural, elas contrastam a sua paz com a cena high-tech dos edifícios futuristas e deixam a cidade ainda mais alegre e divertida.
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Dica: Para quem sonha em conhecer o Sudeste Asiático, Cingapura é uma ótima porta de entrada, pois oferece conexões para vários lugares do mundo e cada vez mais motivos para ficar. Para obter o prazer total, hospede-se no Mandarin Oriental (5 Raffles Avenue, Marina Square; 65/6338-0066; mandarinoriental.com; a partir de US$ 300). E enquanto seus filhos se divertem, relaxe no seu incrível The Spa.
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