Kommandos Junho de 2011

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CURSOS: Ações Táticas APH Tático Inteligência Investigativa

REENACTING Reencenando a História.

O SHEMAGH O lenço que virou uniforme.

EVENTOS: Op. Sol Nascente Op. Lágrimas do Sol IV Mega Jogo

AIRSOFT Chile 1º país a legalizar como esporte.

GLADIADORES E GLADIATORS Os guerreiros combatentes do R.A..



EDITORIAL: Somos todos de uma maneira ou outra aficionados por alguma coisa em nossa vida, seja pelas pessoas que nos rodeiam, nosso trabalho, nossos estudos, nosso hobby ou mesmo por um habito. Seja lá o que for, o ser humano não deixa de estar sempre ligado e conectado à aquilo que lhe traz algum prazer, que muitas vezes não é compreendido por aqueles que estão a nossa volta. Com os praticantes de Airsoft e Paintball Real Action não é diferente, muitos jogadores que conheci nos últimos dois anos já deixaram de praticar o esporte por pressão geralmente daqueles que estão a seu redor que é um bem tão precioso para ele que ele prefere se desligar do esporte do que tentar trazer o seu par para o meio, talvez não porque não queira, mas tenha tornado impossível fazer com que a pessoa faça parte de sua necessidade de se tornar um guerreiro de Final de Semana. O esporte de ação tática, tem espaço para todos para os aficionados e os descontentes, para os jogadores e para suas parceiras, é tudo uma maneira de saber conduzir o conflito. Bolívar Filho Editor

Editoração Eletrônica: André Garrão Correspondente Sul do Brasil: Mauro Tenório Reencenação Histórica: Mauro S. Orui Contatos: Revista.kommandos@r7.com revistakommandos@hotmail.com Logomarca KOMMANDOS Bolívar Filho André Garrão Blog KOMMANDOS www.revistakommandos.blogspot.com Contato Comercial: bolivarfilho@yahoo.com.br Mande sua sugestão para: revista.kommandos@r7.com Fale Conosco: 55—11-2374-9844—Fixo 55-11-6688-0899—Oi 55-11-8913-5616—Claro 55-11-6065-7856—Tim 55-11-6847-9181—Vivo Edição: MAIO/JUNHO DE 2011


Oficialmente, desde 20 de Janeiro de 2011 o AIRSOFT no Chile se tornou um "Sports Mode" reconhecido pelo Instituto Nacional de Esportes, através de Isento Resolução n ° 245 de 20 de janeiro de 2011. Após dois longos anos de árduo trabalho, realizado por um grupo de pessoas que trabalharam duro para conseguir este reconhecimento, o que beneficia a todos que praticam o esporte naquele país. O reconhecimento no Chile é um importante marco para os praticantes chilenos sem distinção de equipe, grupo, clube desportivo ou da comunidade. Agora a prioridade é a organização e a construção da tão aguardada Federação Nacional de Airsoft. O impacto deste reconhecimento é de âmbito internacional, principalmente na America do Sul, posicionando-os entre os poucos que além de ter o airsoft legalmente em seu país, reconhece formalmente a organização governamental encarregada do gerir o esporte, isso os coloca entre um círculo muito restrito de países, outros países também estão fazendo a mesma ação para que, este reconhecimento seja um precedente importante quando se trata de exigir a legalização dos seus governos, não há dúvida de que o Chile está escrevendo uma história em matéria de airsoft Inter-

nacional razão para estarem os jogadores duplamente orgulhoso de serem chilenos. Esse reconhecimento fará com que as equipes, grupos e clubes, passem AA ter um identidade visual desportiva e também facilitará espalhar o esporte por toda a America. É claramente a pedra fundamental para superar os medos daqueles que olhavam com desconfiança para o esporte e cria um estatuto que vai acelerar as relações formais com outras agências e organizações que possuem uma relação direta com os praticantes chilenos. Devemos no entanto terminar nossa pequena matéria parabenizando e reconhecendo os valorosos trabalhos do praticante e apaixonado Marcos Batista, também conhecido como Animal, sabemos que o trabalho foi desenvolvido por muitos praticantes que merecem reconhecimento, mas temos que valorizar, seu trabalho uma vez que na prática foi fundamental para este processo. Esperamos que aqui no Brasil possamos um dia poder dar a noticia a nosso amigos chilenos que também conseguimos o reconhecimento do AIRSOFT como esporte.




Resolvemos colocar a integra da Resolução que reconheceu o esporte no Chile e agradecemos nosso amigos praticantes de AIRSOFT, que nos enviaram para que pudéssemos tomar ciência desse marco para o esporte Chileno.


EQUIPAMENTOS Por: ocarlosvalle

Seguindo a filosofia que Real Action não é “Cosplay”, segue uma dica do nosso amigo e blogueiro ocarlosvalle, praticante assíduo e defensor do Real Action. Ao invés de colocar os seus pods no colete (ou num colete) você pode montar o seu material no próprio cinto, assim o acesso aos pods é dado pelo simples prolongamento das mãos, portanto o recarregamento fica muito mais rápido pelo acesso facilitado ao equipamento. Um “drop leg rig” comporta até 6 pods de 30 ou 6 magazines (de airsoft, não chequei os de paintball) é tudo o que você pode usar numa partida de RA/Milsim. O mesmo acontece com o cilindro que, se preso ao cinto na posição horizontal permite acesso à válvula de abertura sem a necessidade de recorrer a um operador próximo (quem nunca esqueceu de abrir a válvula?). E por aí vai: porta trecos, bolsa de

descarte etc etc. Da pra montar tudo o que você realmente precisa num cinto e se livrar do calor e do peso do colete que tem ajudado a derrubar muito jogador em partidas longas de RA. Confesso que ainda não abri mão do colete pela proteção que ele oferece, mas prefiro sacar meu equipamento da perna pois é muito mais rápido e prático. Se você não joga RA, talvez seja bobagem, pois tem o benefício de um loader gigante e pods de 100, 140 bolas. No RA isso simplesmente não existe, então, elevar a performance no remuniciamento é uma grande vantagem. Sacou? Primeiro: há sempre que se considerar preferências pessoais e entender o que funciona melhor para cada um. Segundo: há sempre que considerar fatores como ambiente e tipo de conflito que vamos enfrentar, bem como o papel esperado de nós. Nessa ordem, farei algumas considerações: vai jogar no mato? Então não prenda equipamento nas pernas pois eles parecem que foram feitos para enroscar. Jogando no mato você fica praticamente invisível então não vai precisar atirar loucamente. O consumo de bolas é muito mais baixo, então o recarregamento rápido não é tão exigido de você. Jogo no mato pressupõe distâncias maiores, piso irregular e dificuldade de deslocamento. Vale a pena carregar mais peso? Vale a pena uma secundária? Ou é melhor ter maior capa-


cidade de se deslocar com agilidade? Já em um ambiente urbano o carregamento precisa ser mais rápido, pois o número de jogadores por metro quadrado é bem maior, não há muita coisa onde se enroscar e uma pistola dá uma agilidade tremenda num CQB. Outra coisa é dispensar o colete. Se você fixa o necessário à perna, não precisa usar o colete, que é um acessório quente e pesado, que aumenta a fadiga em um jogo longo. Sim, um acessório de perna deixa o recarregamento mais simples, mas desde que você treine o recarregamento tático. Senão não faz a menor diferença. Um recarregamento correto permite que você faça o procedimento todo sem tirar os olhos de onde está o seu adversário. Se você tirar os olhos de onde ele está enquanto carrega, ele pode se deslocar e te apanhar de surpresa ou se mover para o seu flanco. Ajuste de setup dos acessórios é pessoal, depende até de fatores físicos (qual é o comprimento do seu braço?). Se é quase no joelho ou na cintura, depende de você ir testando e ajustando. Não é só comprar o acessório e achar que tudo está resolvi-

do, leva tempo… Falando ainda de ajuste, você precisa fixar o acessório corretamente. Ele tem que ficar apertado no limite de não comprometer os movimentos, mas tem que ser apertado mesmo (sua perna não vai gangrenar por causa disso), senão fica “sambando” na perna, o que é um tormento. Prefira os que tem as tiras de fixação com silicone. Se o seu não tiver, compre um tubo de silicone com bico de aplicação (aqueles de ponta fina) e passe em zigue-zague pelo comprimento da fita. Ele vai ajudar a dar estabilidade ao acessório.



Formado em 2007, a equipe atua no cenário catarinense desde o primeiro grande evento regional (Big Game). Inicialmente denominados de Chacal, o grupo ainda não se encontrava alinhado, não tinham o mesmo objetivo dentro de campo. Isso fez com que dois membros do então Chacal, Juliano e Elcio saíssem e fossem de encontro com seus objetivos e anseios. Formado em uma época onde o paintball estava em crescimento, mas sem campeonatos específicos a equipe Gladiadores que se caracterizou como uma equipe de paintball cenário sendo o foco até hoje. Desde a criação a equipe sempre prezou pela amizade e o companheirismo, espírito de família e é esse espírito que faz com que essa equipe esteja atuando até hoje. Começou meio que de uma brincadeira de família, afinal quem não é primo ou irmão, é pai ou sogro de alguém comenta Elcio que hoje não joga mais. Com a necessidade de aperfeiçoar o jogo e tornar o time conhecido começou o processo de recrutamento de jogadores com as características desejadas. Mais a família tá lá! Brinca Juliano. Não somos taxativos na integração de novos jogadores, mas preferimos os

que são possuidores de marcadores TIPPMANN, isso ajuda na padronização das peças de reposição, comenta Gordo. A alta do dólar na época e a falta de opções quase fizeram o time encerrar as atividades. A necessidade de patrocínio e apoio fez com que a equipe encontrasse em empresas de outros setores o tão esperado apoio. “já vimos muitos times nascerem e morrerem neste tempo, já vimos o paintball em alta e em baixa, mas nunca deixamos de jogar os eventos que nos coube” afirma Carlos Eduardo conhecido como Dudu. Ainda Dudu, “Temos três patrocinadores hoje e a eles agradecemos por acreditar no nosso projeto, não são empresas do segmento, mas conseguimos associar as marcas ao esporte”. Sempre levando o nome de Santa Catarina à frente, essa é uma das metas, o último evento que a equipe atuou foi o Mega Jogo III em Analândia SP e esse ano a equipe promete estar em peso lá. Contato da equipe: (47) 9662-6554 MSN: gladiadores.paintball@hotmail.com Orkut: Gladiadores Paintball Team:





Criada em 13 de Dezembro de 2009, Os Gladiators Paintball Team do Rio de Janeiro, são uma equipe de Paintball, formada para jogos de ações táticas e missões simuladas dentro do mais ouro Real Action, tem como membros integrantes O Johny e o Juscelino como Capitães os Tenentes Rodrigo o Rambo e o Cimar e o Sargento Heloy “tadas patentes internas dadas aos jogadores pelas responsabilidades que tem dentro da equipe” e os soldados Rodriguinho, Bruno (Ghost), Galo (Basílio) e Alan (Bope). Uma marcante aspecto dos Gladiators, são a amizade e o companheirismo, procurando se reunirem freqüentemente na casa dos seus capitães para divertimento e debate de idéias futuras para a equipe. Nesse ano de 2011 os Gladiators querem estourar no cenário do Real Action e se tornar uma das equipes conhecidas no Brasil A KOMMANDOS, entrevistou um de seus capitães e traz para vocês a visão de equipe que tem esses jogadores de Real Action. KOMMANDOS: Em que momento vocês decidirão pela criação da equipe Gladiators?

Gladiators: Em 13 de Dezembro de 2009. KOMMANDOS: Existe um diferencial entre os Gladiators e outras equipes ? Gladiators: Na verdade cada equipe tem seu diferencial, acredito que a dos Gladiators seja a de sempre preservar a imagem de esporte no paintball, não participando de qualquer evento que possa denegrir essa imagem esportiva. KOMMANDOS: A equipe possui metas para o desenvolvimento do Esporte de Ação Tática e Estratégica como o Paintball Real Action? Gladiators: Uma delas e mais importante é não medir esforços para que o Paintball seja reconhecido como um esporte “normal” nacionalmente. KOMMANDOS: Como se deu a criação dos Gladiators? Gladiators: Foi em meados de 2009, quando alguns dissidentes da equipe S.O.W resolverão criar suas próprias equipes. Na verdade foram criadas duas novas equipes e uma delas foi a


Gladiators. KOMMANDOS: Como a Gladiators está organizada táticamente? Gladiators: Somos organizados em esquadrões. Hoje possuímos três squad’s, cada um contendo quatro componentes. KOMMANDOS: Existe um ritmo de treinamento e de jogos para os membros da equipe? Gladiators: Sim, nós procuramos sempre estar nos aprimorando para isso realizamos Um jogo treino e 3 treinos táticos por mês. KOMMANDOS: Vocês procuram organizar eventos para confraternização de equipes de maneira mais abrangente ? Gladiators: Ainda não realizamos nenhum, porém estamos planejando um grande evento a ser divulgado em breve, na verdade é uma de nossas metas. KOMMANDOS: Como funciona para ingressar no Grupo, para aqueles que pretendem se afiliar a algum grupo para a pratica do Paintball Real Action? Gladiators: Em nossa equipe, rola recrutamento que geralmente são pessoas indicadas por algum membro da equipe, com os critérios de avaliação tais como: comunhão entre os componentes, humildade, espírito esportivo e “Raça e Honra”. KOMMANDOS: Os membros da equipe tem de pagar alguma mensalidade ou cada membro contribui como quer ou não há nada disso? Gladiators: Nossas despesas são dividas igualmente entre o grupo, respeitando sempre as condições finan-


ceiras de cada jogador. KOMMANDOS: E quanto a uniformização de vestimenta e equipamentos precisam ter algo em especial, ou cada um pode ter o material que quer e melhor lhe convier? Gladiators: Cada membro pode ter seu equipamento a gosto, porém sempre visando a modalidade Missões Simuladas (Real Action). KOMMANDOS: Os Gladiators existe somente de fato ou de direito, vocês estão registrados como clube? Gladiators: Na verdade hoje nos consideramos um “Time”, composto por um grupo de pessoas com uma idéia em comum, todavia pretendemos futuramente nos legalizarmos como uma associação ou até mesmo um clube. KOMMANDOS: O que podemos esperar dos Gladiators para 2011? Gladiators: O que podemos adiantar e a criação do nosso site que em breve estará on-line, estamos com muitos planos e idéias, porém, como todo esporte que está começando, dependemos ainda de detalhes e patrocínio, mas, 2011 vai ser um ano que vamos dar muito o que falar. Nossa equipe é composta por amigos militares, exmilitares, agentes Federais e civis, muitos possuem cursos de Progressão em Favelas, Táticas Urbanas, Selva, e até com experiência em combate. Isso faz de nossos membros próprios instrutores que repassam seus conhecimentos para que possamos ter melhores táticas nos eventos que participamos. Estamos abertos aos leitores da KOMMANDOS para que venham nos conhecer e trocar informações e experiências. Johnny Santos, capitão da equipe Gladiators.





O shemagh ou kufiyya é uma peça de origem no Médio Oriente, é geralmente confeccionada de algodão, mas pode ser produzida em outros tecidos também. Tem a função geralmente de envolver a cabeça de várias maneiras, tanto para proteger a parte do corpo do sol e do frio, como também para proteger a boca e os olhos em ambientes áridos e nas temíveis tempestades de areia que ocorrem nos desertos. O vestuário é conhecido por nomes diferentes, dependendo da fonte consultada kufiyya da cidade de Kufa (Iraque), também a mesma peça é conhecida por Shemag ou Hatta na Jordânia. Mesmo ghutra também utilizado para designar o kufiyya, porém esse nome, refere-se especificamente aos confeccionados na cor toda branca, utilizado na Arábia Saudita. Quanto à sua cor e significado, vale salientar que o objetivo de seu uso é mais popular em países do Golfo Pérsico, enquanto o preto é normalmente utilizado por governadores dos países republicanos como a Síria, já o vermelho é mais utilizado nas monarquias da Jordânia, há outras cores com mais ou menos importância e significado. De acordo com a

área de sua fabricação pode se encontrar peças de tamanhos diferentes, dependendo dos seus hábitos e necessidades. O Shemagh foi introduzido no campo militar ocidental por unidades



especiais americanas, Inglesas e francesas, que operaram em países do Oriente Médio e que adotaram esta peça de vestuário para a sua eficácia em áreas de areia para a proteção de boca, olhos, orelhas e pescoço. Mas o uso por unidade especial teve seu batismo pela unidade do SAS britânico, que adotou o seu uso pela sua equipe, quando das operações no Norte de África durante a II Guerra Mundial, desde então muitas outras unidades militares ocidentais incluíram esse item como parte de sua vestimenta. Existem várias variáveis para seu uso: Como um equipamento de proteção contra o sol durante o dia e a noite para aquecer o frio do deserto; Para proteger o rosto do vento e da poeira; Pode ser utilizado para esconder e camuflar o rosto, de acordo com a cor da shemagh usado; Como um guarda-sol para descansar sob o sol escaldante do deserto; Nas situações de conflito para ser utilizado como uma bandagem para imobilizações; também como bolsa de transporte. e muitas outras maneiras, dependendo da criatividade do combatente Aqui nós explicamos um dos muitos métodos para utilizar o shemagh, este estilo em particular, tem sido difundido em todo o Ocidente pelas forças especiais e de uso no Oriente Médio: Etapa 1: Com o shemagh totalmente estendido, pegar um canto e dobrar o seu oposto, formando um triângulo, então coloque-o na cabeça, uma mão segurando o lenço firmemente na frente e envolva sua cabeça, certificando-se que pelo menos dois terços do tecido estão a sua esquerda, o lado direito deve estar ao ní-


vel do seu peito, enquanto a esquerda lhe parecerá muito maior.

querda. Etapa 5: Amarre as duas extremidades, um nó seguro e de acordo com suas necessidades, se você está fazendo movimentos muito bruscos é necessário realizar um nó mais forte, caso você vá utilizar apenas para proteger-se do sol um nó mais frouxo resolve.

Passo 2: Com sua mão esquerda segure o shemagh ao nível dos olhos, meça quatro dedos entre o tecido e a distância do seu rosto, ou seja, entre o lenço e seu rosto, pois isso irá, ser utilizado logo em seguida, quando for dobrar o resto do lenço.

Proceda a pequenos ajustes, para acomodar corretamente olhos, nariz e boca dentro do seu shemagh. Com a prática e o uso você criará outras formas de colocá-lo e se adaptará a outras maneiras de usá-lo. . Nota: Ao jogar airsoft ou Paintball, recomendamos que cubra a parte inferior do queixo, Assim você poderá proteger-se seus óculos do fluxo de vapor ascendente que sobe em virtude do suor.

Passo 3: Enquanto a mão esquerda segura a parte maior do tecido encostado ao rosto com a direita tomar também o lado esquerdo do shemagh (o maior) e passar na frente de seu rosto, selando o nariz e a boca. Passo 4: Depois de cobrir o nariz e a boca, ainda está acima de sua cabeça até você voltar até o ombro esquerdo, em seguida, tomar os pontos, o que é que você deixou no passo 1 com a mão direita, e o restante a ser colocado abaixo do pescoço com a mão es-

Em causa está uma ferramenta útil para a ocultação e proteção serviu impactos na cabeça, como proteção no pescoço, e muitos outros usos. Prática e você vai encontrar esta e muitas outras maneiras de tirar proveito



Reenacting

Reencenações históricas são apresentadas aos praticantes do airsoft pelos “dogs of war”. Conheça os soldados da História.

Por: Mauro S. Orui

Encontrar um soldado Alemão, ou Inglês, Americano, japonês ou até mesmo da Força Expedicionária Brasileira da segunda guerra? Não, você não voltou no tempo, não esta sonhando, nem mesmo está em um jogo de ¨Call of Duty¨. Com certeza você esta diante de um reenactor, ou seja, um reencenador histórico. O reenacting é muito conhecido fora do Brasil, já aqui, começa a dar os seus primeiros passos. Nos U.S.A, nasceu do sentimento patriótico recriando fatos históricos, tais como independência americana, guerra civil, I e II Grande Guerra e a Guerra do Vietnã, exaltando seus heróis, na Europa existe uma ênfase às batalhas medievais, napoleônicas e às Legiões Romanas e claro a invasão da Normandia. Com o surgimento do airsoft no Japão (conhecido lá como survivor game) em 1988, surgiram os HISTORIAL GAMES, recriando as batalhas históricas mesclando a jogabilidade do airsoft com a reencenação, o que foi ideal para ambos. Procuramos o ¨DOGS OF WAR¨ um grupo de reencenadores históricos em São Paulo, muito ativo em eventos cívicos militares, plástimodelismo e veículos militares antigos. O DOGS OF WAR tem uma grande preocupação de esclarecer a vida, o uniforme e equipamentos dos combatentes de varias épocas e nacionalidades, ressaltando que o grupo não tem nenhuma posição militar, paramilitar ou cunho político de qualquer espécie. A reencenação histórica tem em sua raiz os valores patrióticos com lucidez e responsabilidade, resgatando muitas das vezes o verdadeiro herói, sem hipocrisia, pessoas comuns levadas a um conflito em situações adversas, que enfrentaram estas mesmas situações com muita coragem. O reenactor tem esta visão de passar as novas gerações esta historia. Eu conversei com Sidnei José Buso, membro do DOGS OF WAR, que falou do reenacting e sobre o grupo .


O que é Reencenação Histórica? A Reencenação Histórica é um tipo de hobby no qual os participantes tentam recriar alguns aspectos de um evento histórico ou período. Isto pode ser um determinado momento histórico, uma batalha ou pode ser tão amplo quanto a um período inteiro. As reencenações históricas militares se dividem em eventos que são caracterizados como “História Viva” ou “Reencenação de Batalhas”. Os eventos de modalidade “História Viva” são voltados totalmente para a educação do público no sentido de que se destinam a retratar a vida e, o mais importante, o estilo de vida das pessoas da época, sendo que nesses eventos são apresentados materiais e peças da época que se está querendo retratar. Já os eventos do tipo “Reencenação de Batalhas” tem sentido estrito; as batalhas são planejadas com antecedência para que as companhias e regimentos façam as mesmas ações que foram tomadas na batalha original. Essas reencenações chegam muitas vezes a serem feitas em locais da batalha original. Para o reencenador histórico militar, lembrar a história de conflitos armados não é ser solidário a questão bélica e/ou política, nem tão pouco ser a favor destes, mas sim preservar a história no que concerne conflitos mundiais por meio de pesquisas históricas, aquisição de objetos originais e reproduções que auxiliem a elucidar sua história por meio das reencenações.

Hoje, no mundo, existem mais de 2000 associações de reencenadores de história militar registrados no mundo, variando desde guerras do Peloponeso até a Guerra do Vietnã. No Brasil, destaca-se o Grupo de Pesquisa e Reencenação Histórica “Dogs of War”. Komandos: Como nasceu o grupo? Dog`s of War: Em março de 2008 nasceu o primeiro grupo de reencenação histórica conhecido no Brasil, denominado "1º Regimento de Infantaria (Regimento Sampaio) - Reenactors da FEB". Que havia estreado no desfile de 7 de setembro na cidade de Ribeirão Preto. O Grupo de Reencenação Histórica "Dogs of War" surgiu oficialmente em julho de 2008 quando, por meio do convite da diretoria do Circulo Beneficente Amigos do Plastimodelismo. Em julho de 2009, os dois grupos participaram do 1º. Encontro Nacional de Reencenação Histórica que aconteceu nas dependências do 2º. BIL em conjunto com a exposição de plastimodelismo do CBAP e com um encontro de viaturas militares antigas.


ção de Plastimodelismo do Grupo de Plastimodelismo de Campinas (2010) – Campinas/SP, entre outros.

Nesse evento houve a união dos dois núcleos de reencenação histórica, pois que têm como aspirações e vontades a reunião dos pesquisadores e reencenadores de história militar das mais diversas épocas da humanidade. Em 2010, durante a segunda edição do Encontro Nacional de Reencenação Histórica, passa a chamarse Grupo de Pesquisa e Reencenação Histórica “Dogs of War”, visto que a pesquisa histórica é meio direto para a reencenação. Komandos: Onde atua o grupo? Dog`s of War: Nos somos muito convidados em eventos relacionados a militaria ou cívico militares, o grupo tem participado de eventos que têm por objetivo a preservação da história militar, destacando-se: Encontro Anhanguera de Veículos Militares Antigos (2009 e 2010) - Pirassununga/SP, De Volta à Caserna (2010) – Jundiaí/SP, Desfile Cívico de “9 de Julho” (2010) – São Paulo/SP, Dia da Vitória na Europa (2010) – Itatiba/SP, Exposi-

Além desses eventos o grupo participou de reportagem (TVTEM Filiada da Rede Globo de Televisão – Jundiaí/SP – 2009) sobre colecionismo (visto que seus membros acabam, por força do hobby, colecionando as peças para composição dos sets de uniformes e de exposição) e está assessorando o curta metragem “Heróis” da Cinemarketing Filmes Ltda. que tem como fundo histórico três heróis mineiros da Força Expedicionária Brasileira que atuou no teatro Italiano na Segunda Guerra Mundial. Komandos: Como funciona o grupo? Dog`s of War: O grupo é uma associação sem fins lucrativos, composta por historiadores e amadores. Não tem cunho militar ou paramilitar, nem tão pouco pretende aliar-se a qualquer poder público e/ou privado que o tenha, deste ou de outro país, sendo exclusivamente voltado à pesquisa e preservação da história militar de exércitos combatentes em conflitos de todo o mundo por meio de pesquisas históricas, aquisição de objetos originais e/ou reproduções que auxiliem a elucidar a história por meio de reencenações e exposições. Além disso, o grupo é apolítico. Nenhuma forma de racismo, fanatismo ou ódio-racial é tolerada dentro do grupo. Qualquer um exibindo quaisquer destes tipos de atitudes é excluído imediatamente do grupo. O propósito do grupo é: a pesquisa histórica, a reencenação do


soldado comum e não ao de membros de organizações paramilitares ou homens de grupos de extermínio, prezando pela busca da maior autenticidade na apresentação de todas as atividades, trabalhando para promover o interesse da história militar e educar o público em geral dos efeitos desta, através de ativos de relações públicas. Atualmente o grupo compõe basicamente quatro divisões de reencenação sobre o tema Segunda Guerra Mundial, a saber: a) Força Expedicionária Brasileira – que remete às divisões de combate brasileiras incluindo: infantaria e força aérea, b) First Allied Airborne Army (Primeiro Exército Aerotransportado Aliado) que remete às divisões pára-quedistas aliadas, c) First Allied Infantry Corps (Primeiro Corpo de Infantaria Aliada) - que remete às divisões aliadas de infantaria que não as da FEB e d) Panzergrenadier - que remete à reencenação histórica de divisões de combate alemãs. Além dessas há a ala feminina, em que as participantes reencenam enfermeiras da Cruz Vermelha e o corpo auxiliar da Força Aérea Alemã. Hoje o grupo conta com uma quantidade razoável de equipamentos, tanto reproduções como originais, mas, como se deve saber, em nosso país há uma dificuldade enorme em se obter alguns itens, seja por força de lei ou por especulação comercial. Kommandos: Que tipo de armas (simulacros) são utilizadas?

Dog`s of War: Atualmente utilizamos para compor o set, armas de airsoft seja as ASG´S e springs. É claro, dentro do que o mercado oferece hoje. Existe pouco interesse deste seguimento do mercado de airsoft no Brasil, sem falar de alguns entraves legais para importação. Exemplo são armas da segunda guerra com sistema a gás blowback. Kommandos: E o que seria necessário para mudar isto? Dog`s of War: O principal seria haver uma lei de incentivo cultural no Brasil, tendo outros encargos, que facilitariam a importação tanto de itens de militaria como simulacros ou replicas. Por que como historiadores e pesquisadores nós estamos trazendo um beneficio para o país no sentido cultural mesmo.


Kommandos: Como são utilizados os simulacros para reencenação? Dog`s of War: Quando se cria uma impressão estática pode se usar tanto uma replica quanto o airsoft, já para se reencenar uma batalha com a simulação de tiro o airsoft é ideal. Apesar esbarramos muito nos preços dos airsoft da segunda guerra que chegam a ser mais altos de airsoft modernas e a pouca variedade de airsoft neste seguimento. Para nos seria interessante dermos uma parceria com lojistas interessados em trazer esses airsoft, não somente a thompsom, mas a Garand M1, o springfield, carabina M1 e as pistolas colt M1911, tanto spring com ASG. Kommandos: Como alguém se torna reenactor e como participar do grupo? Dog`s of War: Primeiro é que entender que de reencenação histórica apesar de ter toda esta visão histórica militar, ela não é militar ou paramilitar e nenhum ideal político. Esclarecemos que a idéia é da pessoa comum, do soldado no desembarque na Normandia, do centurião lá na Galileia, G.I. Joe dentro do helicóptero no Vietnã, que não tem nada a vem com a motivação política do conflito. Fazer a representação do combatente ou batalha dentro do contexto histórico. O grupo tem todo um regulamento estatutário interno que rege toda a estrutura vi-

sando otimizar a reencenarão quanto grupo civil. Alem disso existe um fórum na internet onde é prestado toda a orientação necessária para se compor uma impressão histórica desde como e onde adquirir até como formar o set dentro do contexto histórico. Kommandos: Qual a visão e a missão do grupo hoje? Dog`s of War: A visão é resgatar o combatente como historia viva, como missão é homenagear estas gerações que muitos já não estão presentes e não devem ser esquecidos, que nossos avôs, pais e tios, participaram deste contexto da historia e que isso mudou a sociedade mundial, infelizmente através do conflito armado, transmitindo as novas gerações.







Nosso amigo e leitor Enzo do Grupo ATS nos mandou esas valiosas dicas que podem ser aproveitadas tanto por jogadores de Airsoft, quando de Paintball Real Action.

Para que um uniforme seja o melhor possível ao usuario, nao necessariamente necessita ser o mais tecnologico ou o de melhor material. Mais sim atender as seguintes necessidades: 1º O modelo de corte do fabricante se adéqua perfeitamente ao seu corpo conforme deseja? Não interromper os movimentos é fundamental.

3º Seu custo beneficio se enquadra em suas possibilidades e necessidades? – poderá adquirir melhorias futuramente conforme seu orçamento? 4º Atende as normas de segurança? Atende as normas legais em sua produção e comercializaçãõ, para a prática desportiva no país? 5º Sente-se completo e seguro com ele?

2º Poderá configura-lo ou modifica-lo conforme seu gosto ou necessidade ? – ou ele ja atende as suas necessidades?

Legalidade: Todos os padrões (cores únicas não se enquadram) utilizados pelas forças armadas e orgãos de segurança publica são editados em DO para conhecimento publico e proibidos a civis. Isso significa que mesmo que vendidos em lojas, internet, ou mesmo nos quarteis ou por militares e policiais, seu uso, ou posse, é p.r.o.i.b.i.d.o. por lei. O fato é que inúmeros jogadores em todo o pais tem sido detidos e encaminhados à delegacias de policia. Com isso não so tiveram um grande aborrecimento como também custos com advogados, telefonemas, etc… além de mancharem e marcarem o esporte aos olhos da lei. – e o numero de detenções vem aumentando a cada ano.


Assim procurem analizar se realmente vale apena tanto aborrecimento para simplesmente usar padrões de cores que além de ultrapassados, são ineficientes opticamente. Hoje já há no mercado espalhado por todo o país com padrões atualizados em apelos digitais ou solidos com preços próximos ou idênticos aos antigos padrões utilizados pelas Forças Armadas e Policiais e com qualidade muito superior, feitos em materiais superior em padrões que foram desenvuelto, confeccionados e testados para tal situação. Padrões Indicados: A escolha de um padrão (solido ou multiplo) pode variar de acordo tanto de posição geográfica, como de épocas do ano e obviamente a escolha em comum acordó dos participantes de seu time. Padrões contendo tons de verde, azul, e cinza funcionam bem em áreas de matas. Já padrões contendo tons de cinza, preto e branco podem ser usados tanto em matas quanto em cenários urbanos, os padrões areia (tan e sandy), devem ser cuidadosamente escolhidos pois tem pouca utilidade em padrões totais, normalmente devem ser usados com acessórios em tons escuros se possíveis negros para diminuir a emissão de luz refletida por eles (quando bem feitos as composições funcionam em quase todos os cenarios). Dicas sobre composição dos materiais: As roupas devem ter uma composição de pelo menos 40% de algodão, evitando


com isso má fixação das tintas envolvidas facil liberdade de movimentos e evitando nos padrões escolhidos durante sua pro- assaduras de contato (lembrem-se que a dução. função da vestimeta é o combate e não apresentação pública. Os cintos se possível não devem conter metais, a não ser que sejam cintos para Os cintos se possível de rapell rápido, multipla-proposta, pois os mesmos reque- pois os materiais empregados em sua feiturem um cuidado maior em sua manutenç- ra possibilitam não só um uso duradouro, ão. como o socorro em caso de emergencia. Os melhores rip-stops tem em sua Calças devem ter um corte largo, evicomposição uma porcentagem superior a tando com isso problemas de mobilidade 30% podendo chegar até a 80% de algodão. Coturnos militares, nada mais são que uma forma barata de vestir um soldado, evitando com isso custos aos governos, se Accesorios: possível optem por calçados de aventura Capacetes juntamente com máscaras (tenis, botinas ou coturnos especiais), pois devem ser usados unicamente com balacla- tem um planejamento estrutural muito suvas evitando com isso problemas de peles perios, provendo com isso segurança, praticidade e durabilidade para os seus donos. e facilitando sua higenização, Mascaras com tela não podem ser uti- Boa Diversão a todos !! lizadas por praticantes de paintball. Os melhores anti-embassantes geralmente são encontrados em lojas de airsoft. Sua visao é basicamente 80% do seu bem estar e jogabilidade, por isso vale apena investir mais em uma boa mascara ou óculos de proteção. Lentes termais nada mais são que duas lentes sobrepostas, seladas, diminuindo (não evitando) a troca de temperatura entre o ambiente exterior e inferior. (o uso de balaclava ajuda a reter parte do suor que provavelmente contribuiria no processo de embaçamento da mascara ).

O Grupo ATS (Airzone Tactical Systems) (Airzone Training School) (Airzone Tactical Store).

Com operações e bases na Europa e nas Americas. No Brasil possui uma base geografica As Gandolas devem ser um número na capital baiana de Salvador maior que o normal, promovendo com isso Em seus quadros possui consultores militares e civis especializados.










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