ENTREVISTA: “A malária é o grande mal da saúde no Brasil”
BR ASIL R O T Á R I O
Fevereiro 2009
ANO 84
Jornada pela paz As experiências de um bolsista brasileiro no Centro Rotary de Estudos Internacionais
Nº1040
Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.
Sumário 04 Curtas
O BOLSISTA brasileiro Wellington Sales da Rocha e o ex-presidente do RI Bhichai Rattakul
06 Prêmio Américo Matheus Florentino 07 Mensagem do presidente Dong Kurn Lee 08 COLUNA DO DIRETOR DO RI Fevereiro, mês da Compreensão Mundial Themístocles A. C. Pinho
24
11 Global Outlook Enfoque em alfabetização 19 Ecos de uma tragédia Luiz Renato Dantas Coutinho 22 Coluna da ABTRF O DNA do rotariano José Alfredo Pretoni 24 “Cabe a cada um de nós fazer a mudança acontecer” Nuno Virgílio Neto 28 Como salvar o mundo Joe Queenan 29 Como salvar antes que vire apenas lembrança... Diana Schoberg 31 Um país ameaçado por um mosquito Fernando Quintella 36 Tempo de novas responsabilidades Dora Sílvia Cunha Bueno
O ROTARY na luta contra o analfabetismo: 15% da população mundial não sabe ler nem escrever
38 COLUNA
DOS COORDENADORES REGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA
Construindo pontes para um mundo melhor Aldair de Queiroz Franco e Altimar Augusto Fernandes 39 COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA Criando boa vontade Jonathan Majiyagbe
SEÇÕES 10 Rotarianos que são notícia 40 Brasil Rotário online
Os 50 mais
41 Informe do RI aos rotarianos 42 Interact e Rotaract 44 Livros 46 Distritos em revista 56 Senhoras em ação
PARA O cientista José Maria de Souza, a malária é o maior problema da saúde pública no Brasil
31
57 Novos Companheiros Paul Harris 63 Relax 64 Cartas e Recados
Saudades
Capa: Foto Stock.XCNH
11
ROTARY INTERNATIONAL ONE ROTARY CENTER
CONSELHO DIRETOR 2008-09
1560 SHERMAN AVENUE
EVANSTON, ILLINOIS, USA
GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2008-09 DISTRITO 4310 Paulo Firmino de Oliveira Rotary Club de Botucatu, SP
DISTRITO 4600 Antonio Sergio Ferri da Silva Rotary Club de Santa Branca, SP
PRESIDENTE-ELEITO John Kenny
DISTRITO 4390 Geraldo Pimentel de Lima Rotary Club de Maceió-Leste, AL
DISTRITO 4610 Amilton Medeiros Silva Rotary Club de São Paulo-Lapa, SP
VICE-PRESIDENTE Monty J. Audenart
DISTRITO 4410 Celso Gonçalves Alves Rotary Club de Cachoeiro de Itapemirim, ES
DISTRITO 4620 Valdimir Forti Rotary Club de São Roque, SP
TESOUREIRO Bernard L. Rosen
DISTRITO 4420 Sérgio Lazzarini Rotary Club de Santo André, SP
DISTRITO 4630 Nivaldo Barbosa de Lima Rotary Club de Maringá-Horto, PR
DIRETORES Themístocles A. C. Pinho Ashok M. Mahajan Catherine Noyer-Riveau Eric E.L. Adamson Jackson San-Lien Hsieh John M. Lawrence José A. Sepúlveda Kauhiko Ozawa Lars-Olof Frederiksson Michael Colasurdo Sr. Michael J. Johns Paul A. Netzel Philip J. Silvers R. Gordon R. McInally Thomas A. Branum Sr.
DISTRITO 4430 João Freire d’Avila Neto Rotary Club de São Paulo-Alto da Mooca, SP
DISTRITO 4640 Stael Terezinha Sdroiewski Uba Rotary Club de Toledo-Integração, PR
DISTRITO 4440 Domingos Aparecido Marques Rotary Club de Mirassol D’Oeste, MT
DISTRITO 4650 Valdir Celso Fiedler Rotary Club de Penha, SC
DISTRITO 4470 Manoel Carlos Menezes Zaffalon Rotary Club de Araçatuba-Leste, SP
DISTRITO 4651 Miriam Marta Wojcikiewicz Caldas Rotary Club de Florianópolis-Leste, SC
DISTRITO 4480 Jair Pinto da Silva Rotary Club de São José do Rio Preto-Alvorada, SP
DISTRITO 4660 Mario César Portinho Vianna Rotary Club de Tupanciretã, RS
DISTRITO 4490 Eulália das Neves Ferreira Rotary Club de São Luís-João Paulo, MA
DISTRITO 4670 Eliseu Gonçalves da Silva Rotary Club de Cachoeirinha, RS
SECRETÁRIO-GERAL Edwin H. Futa
DISTRITO 4500 Eduardo Jorge Marinho de Queiroz Rotary Club de Recife-Brum, PE
DISTRITO 4680 Tirone Lemos Michelin Rotary Club de Porto Alegre-Beira Rio, RS
DISTRITO 4510 Régis Jorge Rotary Club de Presidente Venceslau, SP
DISTRITO 4700 Jaime Antonio Camassola Rotary Club de São Marcos, RS
DISTRITO 4520 Eduardo Luis de Souza Rotary Club de Acesita, MG
DISTRITO 4710 Pilar Álvares Gonzaga Rotary Club de Londrina, PR
DISTRITO 4530 Ronaldo Campos Carneiro Rotary Club de Brasília-Sudoeste, DF
DISTRITO 4720 João Petrolitano Gonçalves Rotary Club de Rio Branco, AC
DISTRITO 4540 Antônio Carlos Marchiori Rotary Club de Jaboticabal, SP
DISTRITO 4730 Evaldo Artur Hasselmann Rotary Club de Ponta Grossa-Sul, PR
DISTRITO 4550 Paulo Roberto Dacach Rotary Club da Bahia, BA
DISTRITO 4740 Ulmerindo Fernandes de Rotary Club de Curitibanos, SC
PRESIDENTE Dong Kurn Lee
CURADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA 2008-09 CHAIR Jonathan B. Majiyagbe CHAIR-ELEITO Glenn E. Estess Sr. VICE-CHAIR Ron D. Burton CURADORES Carl-Wilhelm Stenhammar Carolyn E. Jones David D. Morgan Doh Bae John F. Germ José Antonio Salazar Cruz K. R. Ravindran Louis Piconi Peter Bundgaard Sakuji Tanaka Samuel A. Okudzeto William B. Boyd SECRETÁRIO-GERAL Edwin H. Futa
Leite
Vieira
de
Assis
Oliveira
DISTRITO 4560 Murillo Affonso Ferreira Rotary Club de Bom Sucesso, MG
DISTRITO 4750 Marcio Pereira Ribeiro Rotary Club de Niterói-Norte, RJ
DISTRITO 4570 José Roberto Lebeis Pires Rotary Club de Campo Grande, RJ
DISTRITO 4760 Javert Vivian Silva Rotary Club de Contagem-Cidade Industrial, MG
DISTRITO 4580 Juan Alejandro Tumba-Noe Rotary Club de Ponte Nova-Piranga, MG
DISTRITO 4770 Antonio José Oliveira Rotary Club de Uberaba-Norte, MG
DISTRITO 4590 Jesus Aldo Bellão Rotary Club de Santa Cruz das Palmeiras, SP
DISTRITO 4780 Dóris Sá de Moraes Vaz Rotary Club de Bagé-Pampa, RS
ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil 2 FEVEREIRO
DE
2009
Leia
Ano 84 Fevereiro, 2009 nº1040 Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53 I Inscrição Municipal 00.883.425 Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ I Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601 Site: www.brasil-rotario.com.br ■ E-mail: revista@brasil-rotario.com.br
CONSELHO SUPERIOR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 19 A e 20 ) Mário de Oliveira Antonino (Recife-PE) EDRI 1985-87 Gerson Gonçalves (Londrina-PR) EDRI 1993-95 José Alfredo Pretoni (São Paulo-SP) EDRI 1995-97
Hipólito Sérgio Ferreira (Belo Horizonte-MG) EDRI 1999-01 Alceu Antimo Vezozzo (Curitiba-PR) EDRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira (Limeira-SP) EDRI 2003-05
Themístocles A.C. Pinho (Niterói-RJ) DRI 2007-09 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2007-09 Diretoria Executiva Presidente Carlos Henrique de Carvalho Fróes Vice-Presidente de Operações Edson Avellar da Silva Vice-Presidente de Administração Waldenir de Bragança Vice-Presidente de Finanças José Maria Meneses dos Santos Vice-Presidente de Planejamento/Controle Joper Padrão do Espírito Santo Vice-Presidente de Marketing José Alves Fortes Vice-Presidente de Relações Institucionais Carlos Jerônimo da Silva Gueiros Vice-Presidente Jurídico Jorge Bragança MEMBROS EFETIVOS Antonio Hallage Condorcet Pereira de Rezende Eduardo Álvares de Souza Soares Fernando Antonio Quintella Ribeiro Hertz Uderman José Roberto Lebeis Pires José Ubiracy Silva Wilmar Garcia Barbosa MEMBROS SUPLENTES Antônio Vilardo Bemvindo Augusto Dias Dulce Grünewald Lopes de Oliveira GERENTE EXECUTIVO Gilberto Geisselmann ASSESSORES Alberto de Freitas B. Bittencourt Antônio Lomanto Júnior Ary Pinto Dâmaso (Publicidade) Eduardo de Barros Pimentel Everton Jorge da Luz Fernando Teixeira Reis de Souza Flávio Antônio Queiroga Mendlovitz Gedson Junqueira Bersanete Ivo Arzua Pereira
José Augusto Bezerra José Maria de Souza Taketoshi Higuchi Vicente Herculano da Silva CONSELHO FISCAL Membros Efetivos Antonio Celso de Castro Gonçalves (D.4580) Fúlvio Abrami Stagi (D.4600) Justiniano Conhasca (D.4750) Suplentes Cleofas Paes de Santiago (D.4570) Fausto de Oliveira Campos (D.4570) Nilson Moura (D.4570) CONSELHO CONSULTIVO DE GOVERNADORES Membros natos efetivos Governadores 2008-09 Representante: José Roberto Lebeis Pires (D.4570) Suplentes Governadores eleitos 2009-10 COMISSÃO EDITORIAL EXECUTIVA Presidente: Carlos Henrique de Carvalho Fróes Membros: Edson Avellar da Silva Joper Padrão do Espírito Santo José Alves Fortes Luiz Renato Dantas Coutinho Nuno Virgílio Neto Secretário: Gilberto Geisselmann CONSELHO EDITORIAL C O N S U LT I V O Presidente: Carlos Henrique de Carvalho Fróes Membros: Edson Avellar da Silva Fernando Antonio Quintella Ribeiro Joper Padrão do Espírito Santo José Alves Fortes José Ubiracy Silva Mário César Camargo Secretário: Gilberto Geisselmann
EXPEDIENTE EDITOR: Carlos Henrique de Carvalho Fróes JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. JP25583RJ REDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio Neto REDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré. DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira IMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S/A ENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJ CEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600 E-MAIL DA REDAÇÃO: redacao@brasil-rotario.com.br HOMEPAGE: www.brasil-rotario.com.br *As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.
N
este mês de fevereiro, o Rotary está completando 104 anos. Em nosso calendário, fevereiro também é o mês em que somos convidados a fazer uma reflexão especial sobre a paz e a compreensão mundial. Isto, claro, não é uma coincidência. Sabemos que não faria sentido algum celebrar a vitoriosa idéia de Paul Harris sem lembrarmos também que todo o trabalho dos rotarianos, através de seus clubes, distritos e da Fundação Rotária, poderia ser resumido em um único objetivo: construir um mundo mais pacífico. E para que haja paz no mundo, é preciso primeiro que tenhamos igualdade e justiça entre os homens. Igualdade para que toda mãe tenha a oportunidade de criar seus filhos em uma casa digna e com água limpa; justiça para que todas as crianças tenham seus direitos básicos garantidos e não morram aos milhares, todos os dias, por falta de comida e de remédios simples. Em fevereiro, o Rotary comemora e reflete porque sabe que essas são metas possíveis. Desejamos que os muitos anos que o Rotary ainda tem pela frente nos permitam testemunhar um mundo de mais paz e tolerância. Mas a cultura da paz também é algo que se ensina e que se aprende na escola, como vêm provando os Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos, através dos quais a Fundação Rotária financia a formação de pacificadores ao redor do mundo. No ano passado, pelo menos um deles foi brasileiro: o professor mineiro Wellington Sales da Rocha, que estudou na Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia. Nesta edição, ele nos conta como foi essa jornada. Numa outra entrevista que destacamos este mês, o rotariano José Maria de Souza, considerado um dos cientistas mais importantes do século 20, fala sobre os problemas da saúde pública no Brasil (o maior deles ainda é a malária) e revela como milhares de migrantes brasileiros morreram por causa de doenças tropicais entre as décadas de 1960 e 1980 durante a campanha oficial de ocupação da Amazônia. Esta edição traz ainda uma reportagem sobre a participação dos rotarianos nas ações de reconstrução de Santa Catarina e do Norte do estado do Rio, duas regiões atingidas por fortes chuvas nos últimos meses, além do novo suplemento Global Outlook, dessa vez sobre os projetos do Rotary na área da alfabetização. Parabéns, leitor: a história dos 104 anos do Rotary também é sua. B RASIL R OTÁRIO 3
Curtas
Cartões telefônicos divulgam o Rotary Mais um ponto foi marcado a favor da imagem pública do Rotary. A empresa de telecomunicações Brasil Telecom lançou 70 mil cartões telefônicos que têm como tema o Rotary. Além de exibirem o lema 2008-09, Realizemos os Sonhos, eles trazem mensagens sobre a importância do aleitamento materno para o combate à mortalidade infantil, e estão sendo distribuídos no Estado do Paraná. O lançamento do novo modelo de cartão aconteceu durante a festiva de 25 anos do RC de CuritibaChampagnat, PR (D.4730), em dezembro.
Documentação para o IGE Os participantes do IGE 2008-09 devem enviar a documentação necessária à Fundação Rotária pelo menos dois meses antes da data de viagem. O IGE é um programa de intercâmbio cultural entre países patrocinado pela Fundação Rotária. Os participantes ficam hospedados nas casas das famílias anfitriãs, o que permite que se conheça o dia a dia do país visitado, e a Fundação Rotária providencia a passagem aérea de ida e volta. Os rotarianos dos países anfitriões fornecem refeições, acomodações e viagens através do distrito. Os participantes se estabelecem em grupos, havendo sempre um líder e outros quatro membros. O líder é, necessariamente, um associado de um Rotary Club. Quanto aos membros, são
pessoas entre 25 e 40 anos que preencheram determinados critérios profissionais, e foram selecionados pela Comissão de IGE do distrito.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail <edilson.gushiken@rotary.org>
Relatórios da Fundação Rotária O relatório anual da Fundação Rotária está disponível para download no site do Rotary no seguinte link: www.rotary.org/RIdocuments/en_pdf/187b_en08.pdf O relatório dos programas humanitários, também em inglês, está disponível para download. Para isso, acesse: www.rotary.org/RIdocuments/en_pdf/hg_annualreport.pdf
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DE
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Curtas
Quando o motociclismo e o Rotary se unem eus membros são internacionalmente conhecidos como Rotacyclists, porque além de rotarianos são motociclistas. O IFMR International Fellowship of Motorcycling Rotarians (Associação Internacional dos Rotarianos Motociclistas) surgiu em 1991 na Austrália e EUA, e hoje está presente em diversos países. Aqui, uma rápida conversa com José Adilson Bonatto, presidente do IRMR-AS, que engloba toda a América do Sul. Bonatto é companheiro do RC de Araras, SP (D.4590), e as perguntas giraram em torno dessa moderna união: Rotary e motociclismo.
então o que acontece quando são também rotarianos.
S
Você já era motociclista ou tornou-se quando conheceu o grupo? Eu já era motociclista quando ingressei no Rotary. Como você conheceu o Grupo de Companheirismo de Motociclismo? Logo que ingressei no Rotary, recebi um plano de ação do meu padrinho Garcia e lá descobri a existência dos Grupos de Companheirismo. O responsável pelo Rotacyclists no Brasil descobri através da internet, e me associei. Há reuniões periódicas? Não há, pois os membros do grupo são de locais muito distan-
tes, então nos comunicamos principalmente pela internet. Como vocês programam viagens e passeios? Geralmente os membros do grupo sugerem os roteiros e a participação na maioria das vezes é regional, devido à distância entre os companheiros. Existem, porém, encontros maiores: estaduais, nacionais e até internacionais. Em outros países é comum os integrantes de Grupos de Companheirismo irem às convenções e eventos do Rotary com seus veículos (moto, avião, barco). Quando saem juntos, como é a interação entre vocês e as pessoas de cada clube, cada cidade? Os motociclistas já são muito unidos e mesmo não se conhecendo trocam muitas informações quando se encontram. Imaginem
Quais foram os lugares mais interessantes pelos quais vocês passaram? Existem motociclistas que viajam muito, enquanto outros pouco saem com as motos por falta de tempo. A maioria das vezes são passeios próximos da região onde moram, mas alguns fazem viagens incríveis conhecendo lugares distantes no Brasil e nos países vizinhos. Minha viagem mais interessante foi para o Chuí, extremo sul do país, acompanhado por um amigo. Foram 12 dias e cerca de 4.200 km rodados. Para você, como é fazer parte dos motociclistas? E o que representa ser um rotariano? Existe algo similar em ser motociclista e rotariano, pois ambos fazem amizades rapidamente entre si, amizade esta desprendida de qualquer interesse. Sinto muito orgulho de ser um rotariano e o lema do nosso Grupo de Companheirismo é Servir se divertindo.
Para saber mais, rode pelo site <www.ifmr-sa.org>
Reunião anual sobre o programa de intercâmbios Aconteceu em Manaus, de 23 a 27 de outubro do ano passado, a 28ª Reunião Brasileira de Oficiais do Intercâmbio de Jovens do RI. O evento é realizado anualmente pela Associação Brasileira dos Dirigentes de Intercâmbio de Jovens (ABIJ), e torna-se sempre a grande oportunidade de um de-
bate sobre as questões que envolvem o programa de intercâmbios do RI, tanto em escala nacional quanto mundial. Nessa última reunião compareceram o governador do distrito 4500, Eduardo Queiroz, além de representantes do programa nos distritos brasileiros e em mais 11 países. Um dos pontos altos da conferên-
cia foi um prêmio dado ao EGD do distrito 4470, Arnaldo dos Santos Vieira, e a Arne Jensen, da Dinamarca, pelos serviços prestados ao intercâmbio nos últimos 20 anos. Na assembléia da ABIJ, em 25 do mesmo mês, foi eleita a nova diretoria, que tomou posse em janeiro para um mandato de dois anos.
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Evento
Prêmio Américo Matheus Florentino Responsabilidade social premia empresas pelo sexto ano consecutivo
A
Américo Matheus Florentino nasceu em João Pessoa, em 1920. Morreu em 2008, no Rio de Janeiro, cidade em que chegou aos nove anos com os pais. Contador, economista, administrador e atuário, Florentino foi um profissional de destaque em diversas áreas. Professor da UFRJ e da UERJ, conviveu com Roberto Campos, Dias Leite, Octavio Gouvêa de Bulhões, tendo dado aulas para Mario Henrique Simonsen e Reis Velloso. Foi ainda presidente do Sindicato dos Economistas, membro do Conselho Federal de Economistas, e criador da Funager. Era associado do RC do Rio de Janeiro-Botafogo.
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da Silva Gueiros, presidente do conselho superior da Fundação de Rotarianos de São Paulo (FRSP). O PRESIGueiros, representando o presidente daquela institui- DENTE Carlos ção, o EGD Eduardo de Bar- Fróes e o EGD ros Pimentel, lembrou que Carlos Gueiros, da FRSP ela desenvolve e estimula programas educacionais em favor da comunidade desde 1946. A FRSP conta com as Faculdades Integradas Rio Branco, que abarcam hoje um universo de 2.000 alunos, o Colégio Rio Branco, atendendo mais de 4.500 estudantes, a Escola para Crianças Surdas Rio Branco, que oferece atendimento gratuito a crianças e jovens surdos de famílias de baixa FRANCISCO RIBEIRO, representante da renda desde 1977, e o Cen- Eletrobrás, o governador José Roberto tro Profissionalizante Rio Lebeis e o vice-presidente Edson Avellar Branco (Cepro), que orienta mais de 3.500 jovens. “A fundação é a maior obra do RI na área educacional”, concluiu o EGD. A seguir, o governador do distrito 4570, José Roberto Lebeis, fez a entrega do prêmio ao representante da Eletrobrás Francisco Ribeiro Rego, que em nome do seu presidente, José Antonio Muniz Lopes, agradeceu, JORGE LUIZ Lima, pela prometendo defender sem- Itaú Social, e o economista pre iniciativas em prol da so- Alexis Cavichini ciedade e do meio ambiente. theus Florentino (ver quadro), Por fim, o economista e ro- seu professor universitário, e elotariano Alexis Cavichini entregou giar a iniciativa de homenageá-lo. o prêmio ao representante da FunRodrigues, em seus agradecidação Itaú Social Jorge Luiz Ro- mentos, ressaltou o papel educaciodrigues. Cavichini aproveitou o nal da Itaú Social no preparo das momento para fazer um breve re- crianças e adolescentes para um fulato da carreira de Américo Ma- turo melhor. BR Fotos: Sérgio Afonso
Fundação Nacional de Apoio Gerencial (Funager), a Brasil Rotário e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) prestaram reconhecimento, pelo sexto ano consecutivo, às empresas que se destacaram por seus projetos sociais. O prêmio recebeu o nome de um dos seus idealizadores, Américo Matheus Florentino, morto no ano passado. A Associação de Rotarianos de São Paulo, a Eletrobrás e a Fundação Itaú Social foram as entidades premiadas, em evento acontecido no auditório da Brasil Rotário, em 17 de dezembro. Para abrir a premiação estava o vice-presidente de Operações da Cooperativa Editora Brasil Rotário, Edson Avellar da Silva. O presidente e editor da Brasil Rotário, Carlos Henrique de Carvalho Fróes, entregou o primeiro prêmio ao EGD Carlos Jerônimo
C AROS
Mensagem do Presidente
NA REDE
Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do RI D. K. Lee acessando o site <www.rotary.org/jump/lee>
COMPANHEIROS ,
c
resci numa pequena aldeia da Coreia do Sul, a mesma em que meus antepassados viveram ao longo de muitas gerações. Eu morava perto de muitos parentes, e nossas tradições familiares sempre foram muito fortes. Naquela época, poucos coreanos tinham o costume de viajar ao exterior, e a influência ocidental sobre nosso país era pequena. Meu lar, meu idioma e minha cultura eram tudo que eu conhecia. Aos 20 anos, tomei uma decisão que determinaria o restante de minha vida. Estimulado por meu pai, viajei para os EUA, país onde passei cerca de dois anos, estudando e aprendendo inglês na cidade de São Francisco, na Califórnia, onde também trabalhei em diversos lugares. Até hoje, sinto dificuldade em descrever o impacto que esta experiência me causou. Tudo e todos eram diferentes do que eu conhecia até então. Eu, que estava acostumado a ver apenas rostos coreanos, vi em São Francisco pessoas de todas as partes do mundo. Enquanto estive por lá, esforcei-me bastante no trabalho e no aprendizado do inglês. Durante aquela experiência vivida fora de meu país, eu pude aprender o que é ser alguém que não entende o que as outras pessoas estão falando, alguém que recebe ordens, mas não as dá. Aprendi que o mundo é muito maior que a minha aldeia natal. Ao retornar para o meu país, percebi que essas experiências vividas nos EUA haviam me transformado em outra pessoa. Quando voltei para o emprego que eu tinha nos negócios de meu pai, sabia como era trabalhar na base da pirâmide hierárquica de uma empresa – e este conhecimento afetou a maneira como passei a lidar com meus funcionários. Nos EUA, aprendi o que é o trabalho físico diário, e isto colaborou para aumentar meu respeito em relação a todos os trabalhadores de todos os cargos. De todas essas lições, acredito que a mais importante foi entender que existe muito mais coisa no mundo além da minha experiência pessoal. Aprendi que existem no mundo muitos países, com culturas e povos diferentes. Vi que, por mais que pareçamos diferentes, somos iguais em nossa essência. E aprendi que qualquer um, em qualquer lugar, às vezes precisa da ajuda de outras pessoas. Em fevereiro, o Rotary comemora o mês da Compreensão Mundial – tempo de refletir sobre a importância da boa vontade e do entendimento entre os povos para chegarmos à paz. Uma época de pararmos para avaliar como estamos nos dedicando à quarta Avenida de Serviços do Rotary (a Avenida de Serviços Internacionais), porque é através do serviço e do companheirismo internacional que daremos o melhor de nós mesmos para ajudar a construir um amanhã mais pacífico.
DONG KURN (D. K.) LEE Presidente do Rotary International B RASIL R OTÁRIO 7
Coluna do Diretor do RRotary otary International Themístocles A. C. Pinho
Fevereiro, mês da Compreensão Mundial
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este mês, o Rotary nos lembra de nosso compromisso com a paz, o supremo objetivo dos rotarianos. Embora a paz total seja uma utopia, pois o homem é beligerante por natureza, nós, os rotarianos, não podemos esquecer este nosso compromisso de trabalhar por uma paz duradoura. Em épocas distantes, os povos da Terra viviam isolados uns dos outros, e especialmente os acidentes geográficos (como montanhas, rios, florestas, desertos e mares) eram barreiras naturais para o seu relacionamento. Desta maneira, as comunidades se relacionavam muito pouco umas com as outras, e o contato entre elas era difícil. Mas mesmo assim a paz não era tão fácil. As guerras sempre existiram, inicialmente entre tribos, depois de conquistas, de cunho religioso ou por causa de ambições incontroláveis e desmedidas. Enfim: em seu instinto próprio, o homem sempre teve na guerra uma característica pessoal. Na verdade, na condição de um ser racional, marca que deveria diferenciá-lo dos demais seres vivos, no fundo o homem ceifa vidas, recrudesce a pobreza, atingindo, o que é pior, muitos inocentes. Nunca é demais lembrar que as formigas, por exemplo, praticam todas essas coisas por instinto, e que o homem – com sua capacidade de raciocínio – ainda não se deu conta de que seus inimigos não são seus semelhantes, mas
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sim a miséria, a fome, a ignorância, as doenças e tantas outras desgraças e males que infestam o mundo. A partir da Revolução Industrial, os poucos recursos, particularmente nas comunicações, transformaram-se completamente com o surgimento do navio a vapor, do telégrafo, das estradas de ferro, do telefone, do rádio, da televisão, do avião, do jato, da energia atômica, do computador, da internet e dessa maravilha da comunicação que é a telefonia celular, hoje tão popularizada. Todos esses inventos tornaram os homens vizinhos sem fronteiras. No entanto, se o progresso tecnológico proporciona ao homem o alargamento de seus horizontes, fazendo-o conhecer uma vida de mais conforto e facilidades, não é menos verdade que não modificou seu comportamento belicoso. Ao contrário, o que vemos é o acirramento dos conflitos com armas cada vez mais potentes e o constante medo que cerca a humanidade, em face de uma nova e terrível forma de guerra, silenciosa e sem fronteiras. Estamos falando do terrorismo, que como o ar se espalha e nos envolve a cada hora e por todo o lugar, sem que possamos sequer prever onde e quando ocorrerá. Sem querermos ser pessimistas ou os arautos do apocalipse, o fato
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é que a luta pelo controle dos bens materiais tomou proporções assustadoras. O mundo transformou-se em uma imensa fogueira, alimentada pelas paixões incontroláveis e pela ambição desmedida. Os conflitos entre as nações e as guerras civis se alastram como praga daninha, sem que os homens consigam nada além de pequenos e efêmeros momentos de “relativa paz”, representada aqui pela simples falta de guerra, quando na verdade a paz há de ser muito mais que isto – pois a paz em que cremos há de ser mais ampla e duradoura, na qual todos os seres humanos possam viver com dignidade e conforto, no pleno exercício de sua cidadania. Mas, se neste mês enaltecemos
a paz, vocês poderão perguntar: por que falar tanto da guerra, se somos uma organização formada por voluntários que se dedicam à paz? Por que não damos a devida ênfase aos trabalhos e iniciativas de milhares de homens e mulheres que, por vocação, procuram, ano após ano, semear exemplos e praticar ações no sentido de uma paz desejada e duradoura?
Parceiros da ONU Numa rápida revisão histórica, exemplos da atuação do Rotary em favor da paz aparecem a toda hora, destacando-se a participação e verdadeira parceria dos rotarianos com a Organização das Nações Unidas (ONU) desde o surgimento desta entidade. A ONU foi criada após a Segunda Guerra Mundial, com objetivos que guardam uma identidade muito semelhante com os objetivos do Rotary. O Rotary e a ONU advogam exclusivamente o estabelecimento de uma sociedade justa, sem distinção de ideologia ou de raças, com oportunidades para todos. Convicta de que a paz depende de melhores condições de vida, a ONU vem cumprindo seu papel de controlar os ânimos mais belicosos, evitando consequências mais desastrosas, justamente porque tem em seus princípios básicos a assistência social a todos os seres humanos. Desde que a ONU foi fundada, o Rotary tem pontificado seu trabalho em prol da paz, ora participando diretamente de suas ações, ora envolvendo-se no estudo de soluções – e, especialmente, desde 1985, em parceria com a Organização Mundial da Saúde, num combate sem tréguas para a erradicação da paralisia infantil em nosso planeta. Estes são fatos mundialmente reconhecidos e que, no dia 8 de novembro de 2008, como ocor-
re todos os anos, foram comemorados e reverenciados durante o Dia do Rotary na ONU, evento realizado com a presença de mais de 1.500 participantes na sede das Nações Unidas, em Nova York, e de representantes dos países que fazem parte da ONU, além de autoridades mundiais dos mais variados setores e da liderança rotária mundial.
Já fizemos tudo? Ainda dentro do destaque necessário a que faz jus o Rotary, neste ano, cujo segundo semestre já estamos em plena execução, o presidente D. K. Lee, através de seu lema – Realizemos os Sonhos – também
Desde que a ONU foi fundada, o Rotary tem pontificado seu trabalho em prol da paz, ora participando diretamente de suas ações, ora envolvendo-se no estudo de soluções nos oferece caminhos para a busca da paz. E o faz, de forma bastante objetiva e clara, propondo-nos: • O trabalho pela redução da mortalidade infantil, com ênfase especial às áreas de saúde e nutrição, dos recursos hídricos e da alfabetização; • Incentivando os Rotary Clubs a praticar ações que façam a diferença no mundo, seja mantendo e ampliando seu quadro social, ou através de uma boa e vibrante administração. A esta altura, nunca é demais a
pergunta: “Dentro da atualidade do tema rotário deste ano, o que têm feito os rotarianos, rotarianas e toda a Família Rotária para alcançarmos a paz tão desejada por todos nós?” A menos de seis meses do término deste ano rotário, e mesmo que certamente já tenhamos feito muito, esta é a hora de nos perguntarmos: “Fizemos tudo que podíamos? Cumprimos com as nossas tarefas como cidadãos e rotarianos?” Companheiros e companheiras: na oportunidade em que enfatizamos a paz e a compreensão mundial, vale a pena fazermos um simples (mas verdadeiro) exame de consciência, pois o Rotary e toda a humanidade dependem de que cada um de nós cumpra a sua parte neste momento em que vivemos, e onde o ser humano deve ser o centro da atenção de todos. Embora de muitos já conhecida, ao finalizarmos esta mensagem não é demais lembrarmos uma passagem do autor Jean J. C. Screiber, narrada em seu livro “O Desafio Americano”, em que ele relata: “Estava ele escrevendo um trabalho, quando sua filha de oito anos insistia em conversar. Para distrair a menina, pegou uma publicação do mapa-múndi que se encontrava em sua mesa, rasgoua em vários pedaços e entregou-a à filha, para que ela a reconstruísse tal e qual um quebra-cabeças. Achou que desta maneira a ocuparia por muito tempo. Surpreendentemente, a tarefa estava concluída em poucos minutos. ‘Como conseguiu fazer isso tão depressa?’, perguntou à filha. E ela respondeu: ‘Notei que atrás do mapa havia a figura de um homem. Reconstruindo o homem foi fácil reconstruir o mundo.’” Não seria esta uma grande lição? BR
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Rotarianos que são notícia
O COMPANHEIRO Osvaldo Pereira Rocha, ex-presidente do RC de São Luís-Praia Grande, MA (D.4490), e atual presidente da Comissão Distrital de Relações Públicas, foi homenageado como Personalidade do Ano de 2008 pelo jornal maranhense “O Imparcial”. Na foto, Osvaldo (à direita) recebe o diploma do diretor de redação do jornal, Raimundo Borges. A COMPANHEIRA Vera Regina de Carvalho Silva, do RC do Rio de JaneiroMaracanã, RJ (D.4570), foi agraciada com a Medalha do Mérito Deputado General Euclides Figueiredo, grau de oficial da Cavalaria da Soberana Ordem da Legião dos Companheiros do Bem.
GERALDO MATEUS Vicente, companheiro do RC de Terra Rica, PR (D.4630), tomou posse como presidente da Associação Comercial e Industrial daquele município.
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O EGD do distrito 4600, Plínio Guimarães Lage, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural Dom João VI de Portugal. A honraria foi concedida em solenidade na Câmara Municipal de Taubaté.
VICTOR VENTIN, associado do RC da Bahia, BA (D.4550), tornou-se presidente da Federação das Indústrias daquele estado. Na foto, ele aparece entre o presidente daquele clube, Agenor Martinelli Braga, e o governador do distrito 4550, Paulo Dacach Leite.
LUÍS CARLOS Cândido Martins Sotero da Silva, associado ao RC de Campinas-Sul, SP (D.4590) e desembargador federal do Trabalho, foi nomeado presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, sediado em Campinas.
CÉLIO MOREIRA, presidente do RC de Belo Horizonte-Serra, MG (D.4520), recebeu o Grande Colar do Mérito Legislativo da Câmara Municipal de Belo Horizonte. A comenda, criada há cinco anos, é concedida por reconhecimento a iniciativas em prol do município.
O COMPANHEIRO do RC de São José do Rio Pardo, SP (D.4590), Hermenegildo Bertocco, recebeu a Comenda e Medalha Tiradentes, a maior honraria concedida pela odontologia paulista, e outorgada pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo. A COMPANHEIRA Claudete Sulzbacher, expresidente do RC de Santa Cruz do Sul, RS (D.4680), foi homenageada pelo jornal “O Eco do Vale”, de Bento Gonçalves, com o Troféu Guerreiro 2008, em reconhecimento a sua atuação junto à comunidade. Claudete é presidente da Associação de Amparo à Terceira Idade e da Associação Canta Santa Cruz, além de integrante da Liga Feminina de Combate ao Câncer e do Conselho Municipal do Idoso, ambos também em Santa Cruz do Sul.
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PARA O geólogo Juarez Almond, as enchentes de 2008 foram a maior catástrofe geoclimática do Brasil
Ecos de uma tragédia Luiz Renato Dantas Coutinho*
Governadores distritais falam sobre Santa Catarina e o Norte do Rio de Janeiro após as enchentes
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ntre os dias 22 e 23 de novembro, Blumenau recebeu uma quantidade de chuva equivalente à média de todo aquele mês. Começou assim a tragédia das inundações do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, e voltaram à memória de muitos, mesmo entre aqueles que eram crianças na época, as cenas das enchentes de 1983, que deixaram 198 mil desabrigados. Porém, em número de mortos, a tragédia do final de 2008 superou as anteriores: jornais noticiavam 135 vítimas fatais até o início de janeiro. Enquanto isso, a imprensa também informava que as doações batiam recordes. A Defesa Civil havia recebido 4.300 tonela-
das de alimentos, 1.000 toneladas de roupas, 2,5 milhões de litros de água e mais de R$ 26 milhões em dinheiro. O Brasil acabou se revelando o país da solidariedade diante de uma catástrofe que adquiriu relevo internacional. E o Rotary respondeu à altura, como costuma acontecer em situações como essa. Na edição passada, a Brasil Rotário mostrou a ação imediata dos companheiros rotarianos, tendo à frente o governador do distrito 4650, Valdir Celso Fiedler, e a governadora do distrito 4651, Miriam Wojcikiewicz Caldas. Agora voltamos a eles para saber, um mês depois, como está a situação atual. B RASIL R OTÁRIO 1 9
“Novas ações poderão ser empreendidas visando beneficiar os flagelados ainda existentes.” O DISTRITO 4651 ATRAVÉS DE mobilização conjunta ocorreu uma ação humanitária nas áreas mais atingidas
SOLIDARIEDADE ROTÁRIA Ainda sem dispor de dados finais sobre doações materiais e financeiras, já que várias foram as entidades captadoras de donativos – Defesa Civil, associações comunitárias, ONGs –, Fiedler informa que as doações administradas pelo Rotary totalizaram algumas centenas de toneladas vindas dos mais variados recantos do país. Aproximadamente R$ 200 mil em recursos financeiros foram recebidos em nome do RI, em conta especialmente aberta para tal fim, e administrada pela governadoria do distrito 4650. Rotarianos, rotaractianos, interactianos, rotakidianos e membros de outras organizações – maçonaria, Lions, ONGs diversas – foram solidários: “Neste quesito não podemos deixar de ratificar o nosso agradecimento pela solidariedade jamais vista em acidentes desta natureza”, enfatiza Fiedler. O distrito 4650 encomendou junto ao geólogo Juares Almond, experiente profissional da área, um diagnóstico da “maior tragédia geoclimática brasileira”, como o próprio autor definiu. Este trabalho, desenvolvido sem custo algum, serviu para avaliar a amplitude do desastre, e para orientar os municípios atingidos. No período de 12 a 18 de janeiro, através de mobilização conjunta de vários clubes, do distrito em si, da Associação Brasileira de EMDR (Eye Movement Dessensitizacion and Reprocessing) e do Serviço Social da Indústria (Sesi), ocorreu uma ação humanitária nas áreas mais atingidas pela catástrofe: os municípios de Blumenau, Gaspar, Ilhota, Luiz Alves e Itajaí. Apesar de todas as mobilizações até aqui, mais precisa ser feito, e o governador faz um apelo: “Novas ações poderão ser empreendidas visando beneficiar os flagelados ainda existentes. Há uma forte expectativa de nossa parte de que ajuda internacional vinda de companheiros rotarianos ocorra neste início de ano. Estamos mantendo nossa conta bancária especial aberta e todos os recursos serão canalizados para ela.”
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Miriam foi outra protagonista à frente de diversas demonstrações de solidariedade. A governadora faz um balanço: “Os clubes rotários das regiões atingidas tiveram uma efetiva participação desde o primeiro momento, quer seja no atendimento das pessoas necessitadas, quer na distribuição de água, alimentos, roupas, utensílios, móveis e colchões.” E acrescenta: “Os clubes, por meio de seus profissionais, continuarão trabalhando em prol de suas comunidades em parceria com diversas instituições. Realmente, as doações suplantaram nossas expectativas, tanto no tocante ao apoio dos companheiros do nosso distrito como no apoio que tivemos de todos os outros distritos brasileiros. Tivemos doações de Minas, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, todas através de clubes e distritos. Realmente, ser rotariano faz a diferença.”
Degradação ambiental favoreceu tragédia A sétima Pesquisa de Informações Municipais (Munic), divulgada em 12 de dezembro do ano passado pelo IBGE, revela que 90,6% das cidades brasileiras sofreram danos ambientais. E mesmo dispondo de serviços responsáveis pela área do meio ambiente, apenas 18,7% dos municípios conseguem fiscalizar a degradação de rios e matas. A geografia de Santa Catarina contribui para os riscos das fortes chuvas, porém a situação foi agravada pelo fator humano. Blumenau tinha 157 mil habitantes em 1980; hoje conta com 290 mil. A região sofreu uma explosão demográfica. Mais grave: segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), Santa Catarina foi o estado campeão de derrubadas da Mata Atlântica. No Vale do Rio Itajaí, um dos epicentros da tragédia, as florestas naturais poderiam ter contido, em parte, a força das águas e diminuído a proBR porção dos desastres.
Como você pode ajudar I Você pode colaborar fazendo doações de qualquer valor nas contas bancárias disponibilizadas para esse fim pelos distritos 4650 e 4651– e tendo a certeza de
O Norte do Rio de Janeiro Carta de socorro aos rotarianos Em dezembro, o Norte fluminense também sofreu com a fúria das águas, embora a região tenha recebido pouco espaço na mídia. O nível dos rios Carangola, Muriaé, Pomba, Itabapoana e Paraíba subiu e diversos municípios en-
traram em estado de emergência. Abaixo, o depoimento, em forma de carta, de Marcio Pereira Ribeiro, governador do distrito 4750, área que compreende o Norte e Nordeste do Estado do Rio de Janeiro:
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ocorro, apelam cerca de 60 mil seres humanos desalojados de suas casas, afastados de suas plantações e atividades agropastoris. Os rios que dão vida às lavouras, animais e pessoas são os mesmos que os expulsaram para as regiões mais altas. Em nosso distrito, ocorreram três inundações, uma na antivéspera do Natal, a segunda na virada do ano e a última em 6 de janeiro. No período mais crítico, ficamos impossibilitados de retornar a Campos, pois o rio Ururahy estava inundando a BR–116 e a ponte. Os clubes rotários baseados em Campos, Itaperuna, São Francisco de Itabapoana, Itaocara, Bom Jesus de Itabapoana, Pádua e Conceição de Macabu já nada podem fazer a não ser pedir socorro. Os rotarianos do distrito, amigos e companheiros têm atendido na medida do possível. Os desabrigados pedem leite, mas não em pó, pois não há água potável para diluí-lo. Ligaram-nos rotarianos de Porciúncula solicitando material de higiene, alimentos, roupas e água potável. Visitamos creches em que crianças pediam mais banana, e a coordenação falava que não podia dar, pois faltaria para o jantar. Em outra cidade, foram lidas na reunião plenária algumas cartas escritas pelas crianças. Chamou-nos a atenção aquela que pedia uma maçã, pois a criança nunca havia comido uma inteira. Compare essas ocorrências com seu modo de vida e como você vê o desenrolar dos fatos. Compare com o que é desperdiçado e veja que temos muito a agradecer. Já se imaginou sem renda, sem comida, sem roupa, sem casa? Mas, amanhã será outro dia, rotarianos fluminenses. Haveremos de lembrar que fazemos a diferença, realizando os sonhos.”
que esses recursos serão inteiramente aplicados em benefício das vítimas das chuvas. Distrito 4650 Associação de Rotary Clubs do Distrito 4650 do Rotary International Banco do Brasil (001)
Agência: 095-7 Conta corrente: 18309-1 CNPJ: 06354308/0001-11 Distrito 4651 RC de Itajaí-Porta do Vale Banco do Brasil (001) Agência: 0305-0 Conta corrente: 6815-2 CNPJ: 76704576/0001-00
* O autor é jornalista da Brasil Rotário. B RASIL R OTÁRIO 2 1
ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation José Alfredo Pretoni* stock.xchng
O DNA do rotariano
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s postulados que procuraremos enunciar na coluna deste mês poderão decifrar as diferenças entre os bons e os excelentes rotarianos. Acredito que os postulados aqui comentados podem ser aplicados em diversas áreas das nossas vidas. Um excelente profissional não é um líder, mas um líder que aprendeu; não é um gestor pronto, mas um gestor construído. Da mesma forma, o DNA de um excelente rotariano é esculpido no terreno da educação rotária, elaborado nos solos dos conflitos, forjado no calor dos desafios e esculpido no terreno das fragilidades humanas, onde o Servir tem um significado extraordinário. No passado, ser um bom profissional ou rotariano, não importando qual fosse a origem, era suficiente para se ter segurança, obter regalias, atingir metas. Hoje, com a globalização, as transformações são tão rápidas e agressivas que não basta ser bom: é necessário atingir a excelência, inclusive para se ter saúde psíquica. No passado, uma grande empresa ou instituição demorava ge-
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rações para desaparecer. Hoje, isto pode acontecer em horas. Bons profissionais ou rotarianos são atropelados num mercado de trabalho ou de serviço altamente competitivo; só os excelentes sobrevivem.
Diferenças Mas o que é ser um excelente rotariano? E quais são as diferenças entre um bom e um excelente rotariano? Estas são duas grandes teses. Um excelente rotariano decifra os caminhos do Servir e desenvolve pelo menos cinco marcantes postulados multifocais. Ele não é o que mais trabalha; é o que mais pensa. Não é o previsível, mas o que surpreende. Não é o que repete comportamentos, mas aquele que se reinventa. Não é o que engessa a mente, mas o que liberta a imaginação. Eis, pois, os cinco postulados: I PRIMEIRO: Bons rotarianos fazem tudo aquilo que lhes pedem, enquanto excelentes rotarianos surpreendem, fazendo além do que lhes solicitam. Um bom rotariano é correto, ético, responsável, mas não se doa, não se entrega, não faz nada além do que está comprometido a fazer. Um excelente rotaria-
no faz coisas que superam suas obrigações voluntárias. Um bom rotariano respeita o programa. Um excelente rotariano abre as janelas de sua mente e ultrapassa suas fronteiras. Um bom rotariano descobre o óbvio; um excelente deixa fluir o raciocínio e descobre o novo. Se um bom rotariano prefere a segurança dos terrenos conhecidos, um excelente prefere a insegurança dos terrenos inexplorados. O que move um excelente rotariano a ser diferente não é a vontade de estar acima dos seus companheiros, mas seu desejo inabalável de contribuir e de servir de maneira altruísta. Um bom rotariano às vezes passa despercebido, mas um excelente rotariano (por mais simples que seja o seu trabalho) jamais deixará de ser notado, pois ele encanta, envolve e influencia. I SEGUNDO: Bons rotarianos corrigem erros, enquanto excelentes rotarianos os previnem. Os novos tempos exigem uma liderança especializada em prevenir crises, e não em corrigi-las. Bons rotarianos fazem o que podem
para reparar um acidente, apagar um incêndio ou eliminar uma crise, enquanto os excelentes rotarianos previnem-se para evitar que eles aconteçam. Corrigir erros gera aplausos públicos; preveni-los nem sempre gera glamour social, mas produz um reconhecimento insubstituível e anônimo: o da própria consciência rotária. I TERCEIRO: Bons rotarianos executam solicitações, enquanto excelentes rotarianos pensam no Rotary e em sua preservação. Bons rotarianos desejam primeiro ser gestores dos seus clubes, enquanto os excelentes almejam ser primeiro os gestores de sua mente. Eles sabem que ninguém pode ser um grande líder no ambiente rotário se não for primeiro um grande líder no ambiente psíquico. Os que seguem apenas as solicitações só enxergam a crise depois de instalada, mas os que pensam pela instituição percebem seus sinais sutis antes que ela surja. Bons rotarianos pensam que pensam, mas no fundo eles repetem as ideias, enquanto os excelentes constroem ideias. Os bons rotarianos são aqueles que fazem propaganda das suas obras, enquanto os excelentes esperam que os outros as reconheçam. Flexibilidade, autocrítica, gestão psíquica, feeling para se antecipar aos problemas são habilidades fundamentais para quem quer atingir a excelência rotária. As crises começam a ser concebidas no auge do sucesso. A gestação dos fracassos iniciase sob os aplausos do pódio. I QUARTO: Bons rotarianos muitas vezes são individualistas, enquanto os excelentes trabalham em equipe, lutam pelo cérebro do time. Bons rotarianos vivem ilhados, valorizam a força do
Bons rotarianos são aptos para cobrar, pressionar e criticar, enquanto os excelentes são aptos para encorajar, estimular e apostar no seu time indivíduo, lutam muitas vezes pelo estrelismo, enquanto os excelentes interagem, valorizam o grupo e lutam pelo sucesso da equipe. Rotarianos excepcionais sabem que trabalhar em equipe é mais do que estar junto, do que se sentar na companhia do outro. Trabalhar em equipe é cruzar mentes, deixar fluir o pensamento, construir uma mesa de ideias, traçar objetivos, definir focos. Bons rotarianos são muitas vezes ingênuos, desconhecendo as armadilhas da mente de seus companheiros, enquanto os excelentes têm consciência de que todos os membros da equipe, inclusive ele, possuem fantasmas do ego, das vaidades, dos paradigmas rígidos, da hipersensibilidade, do ciúme e da necessidade neurótica de fazer prevalecer suas próprias ideias. O excelente rotariano também sabe que, por mais democrático que sejamos, todos nós temos um pequeno ditador em nosso inconsciente, até quando hasteamos a bandeira da humildade. I QUINTO: Bons rotarianos usam o poder das pressões, enquanto os excelentes usam o poder do elogio merecido. Bons rotarianos são aptos para cobrar, pressionar e criticar, enquanto os excelentes são aptos para encorajar, estimular e apostar no seu time. O importante é entender que se está tra-
tando com seres humanos. Não há necessidade de se estar sempre certo ou de ser o centro das atenções. Rotarianos excepcionais conhecem o funcionamento da mente e sabem que o que determina o impacto de suas palavras não é o tom da voz, mas a imagem que construíram no inconsciente coletivo das pessoas. Se a imagem é excelente, pequenas palavras bastam. Se a imagem for ruim, gritos não serão suficientes. Os excelentes sabem que o poder do elogio merecido é muito mais eficiente do que qualquer outro poder de motivação. Têm plena consciência de que, tanto para corrigir seus liderados como para motivá-los, em primeiro lugar deve-se conquistar o território da emoção, e depois o da razão. Eles sabem que seus companheiros não são seus servos, mas parceiros igualmente importantes – e por isso é preciso encantá-los, dar-lhes uma ducha de carinho e de carisma em todos os setores em que trabalham e servem. O sucesso será inevitável.
Um pedido Esperamos ter expressado humildemente o que pensamos de todos nós, rotarianos. Porque não há maus rotarianos, mas apenas bons e excelentes rotarianos. Peço a todos os leitores que me deram a honra de compartilhar esses pensamentos que, se concordarem, pensem seriamente na existência da Associação Brasileira da The Rotary Foundation e no que ela poderá fazer pelo rotarismo brasileiro para superarmos a crise econômica mundial, que já chegou até nós, sem que deixemos de atender as necessidades do nosso povo. BR
* O autor é EDRI e presidente da ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation. B RASIL R OTÁRIO 2 3
Entrevista
“Cabe a cada um de nós fazer a mudança acontecer” No mês em que nossa organização completa 104 anos e nos convida a fazer uma reflexão especial sobre a compreensão mundial, ex-bolsista brasileiro do Centro Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos fala de sua experiência neste programa e de como a rede de pacificadores formada pelo Rotary pode ajudar a construirmos um mundo sem guerras. Sérgio Afonso
Nuno Virgílio Neto*
professor universitário mineiro e tradutor Wellington Sales da Rocha, de 36 anos, é daqueles que acreditam que a paz é uma coisa que a gente pode aprender em sala de aula. E olha que ele diz isso com a experiência de aluno: no ano passado, Wellington passou três meses na Tailândia como bolsista do Centro Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos da Universidade de Chulalongkorn, em Bancoc, um dos sete patrocinados pela Fundação Rotária em todo o mundo. De lá, Wellington trouxe um diploma de pós-gradua-
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ção, a responsabilidade de ser um dos novos pacificadores formados pelo Rotary e a certeza de que tudo que ele aprendeu na Tailândia precisa ser compartilhado com outras pessoas aqui no Brasil. Atualmente, Wellington está desenvolvendo um projeto para incluir aulas de estudos sobre paz e resolução de conflitos nas escolas de Além Paraíba, cidade onde vive, e na faculdade onde trabalha. “Cada indivíduo precisa ter consciência do seu papel no processo de paz mundial e perceber que não há paz no mundo se não há paz em nós mesmos, nos pequenos grupos”, diz ele nesta entrevista.
BRASIL ROTÁRIO: Como você tomou conhecimento do programa de bolsas de estudo pela paz? WELLINGTON SALES DA ROCHA: Em fevereiro de 2007, eu tive o privilégio de ser selecionado para participar de um Intercâmbio de Grupos de Estudos na Austrália, onde pude conhecer as fantásticas missões da Fundação Rotária. Vi de perto os esforços feitos pelos rotarianos no propósito de espalhar esperança, salvar vidas, promover a educação e a paz. Devido a essa experiência, eu pude estar muito próximo do Rotary e aprendi um pouco da filosofia dessa organização, que tem como missão o desenvolvimento da huma-
Entrevista para transformação de conflitos, e construção de uma paz sustentável. Recebemos uma enorme variedade de ferramentas teóricas por meio de uma ainda maior diversidade de peritos no assunto.
nidade, a preservação do planeta e a união entre os povos. Eu assumo que, depois de participar de uma Conferência Distrital na cidade australiana de Launceston, onde eu tomei conhecimento dos Centros Rotary, fiquei profundamente envolvido com a boa vontade e com o desejo de ajudar as pessoas, algo que é comum entre os rotarianos. Como tradutor, professor e cidadão preocupado com a paz mundial, decidi me inscrever no programa. E como foi o processo de seleção? Passamos por um processo extremamente competitivo, que requer pelo menos cinco anos de experiência profissional e leva em consideração nosso nível acadêmico, determinação e liderança. Além disso, o domínio da língua inglesa é fundamental, já que o programa conta com experientes mestres e doutores que vêm de instituições e organizações de diferentes partes do mundo. São líderes no campo de promoção da paz, que ensinam tópicos que vão de conceitos e valores a respeito da paz a diagnósticos, análises e habilidades em resolução de conflitos, abordagem e estratégias
AO FUNDO, o brasileiro em sala de aula durante a apresentação de um trabalho
vez de somente conversar e falar sobre eles. O que mais o marcou no convívio com os outros alunos? Bem, aprendi sobre os conflitos nas vilas, cidades e nos países de vários dos participantes, o que eu considero um luxo, já que sempre tendemos a priorizar nossos próprios problemas e raramente nos aventuramos a estudar outras regiões mais profundamente. Convivi com participantes africanos, por exemplo, que precisaram deixar suas casas por causa dos conflitos. Uma aluna de Serra Leoa viu sua mãe ser assassinada pelas milícias. Por tudo isso, o valor desse convívio foi a oportunidade de ganhar, em primeira mão, a experiência de aplicar as várias ferramentas teóricas aprendidas no curso em contextos esESTUDO DE campo realizado às margens do rio Mekong, que fica no norte da Tailândia, na fronteira com o Laos. Wellington explica: “Os moradores dessa vila, acostumados a viver da pesca e da agricultura, estão impossibilitados de se manter em suas atividades por causa da construção de barragens feitas pelos chineses, que – baixando o nível do rio – prejudicam a pesca e a irrigação”
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WELLINGTON E outros bolsistas do programa em foto tirada no campus da universidade, em frente ao monumento do rei Chulalongkorn, que dá nome à instituição
Como é a dinâmica do curso? Durante esses três meses, o grupo fez três estudos de campo, cada um com a duração de uma semana. Tivemos a oportunidade de abordar na prática todo o conhecimento teórico absorvido nos módulos. Nossa primeira viagem foi para o norte da Tailândia, onde estudamos os conflitos entre as fronteiras na subregião do grande rio Mekong, que corta a China, Laos, Tailândia, Camboja e Vietnã. Já durante a viagem ao Camboja foram examinadas questões de reconciliação pós-conflito. O terceiro estudo de campo foi em um centro de reabilitação e tratamento de pacientes soropositivos administrado por Father Giovanni, um padre italiano que é ex-bolsista dos Centros Rotary e que nos ajudou a entender a situação do HIV/Aids na Tailândia. Além de nos oferecerem a oportunidade de crescimento intelectual, todos os três estudos de campo foram jornadas de uma profunda experiência emocional e pessoal para muitos de nós. Pudemos interagir com pessoas e conflitos reais, em
Entrevista FOTO TIRADA em uma vila da tribo Lahu, que fica nas montanhas ao norte da Tailândia. Foi mais um estudo de campo, já que os moradores dessa tribo não são considerados cidadãos tailandeses, e por isso não têm direito de ir à escola, nem falam tailandês, não podendo assim lutar por melhores condições de vida
pecíficos, além de estar cada vez mais certo de que o conflito precisa ser evitado. Quando penso no relacionamento entre os 18 bolsistas de 13 diferentes países que participaram comigo do curso em Chulalongkorn, concluo que unir pessoas de formação profissional e cultural diversas durante um extenso período de tempo é, na verdade, a chance de constatar o quão difícil é a pratica da tolerância e do respeito pela diversidade e pelo multiculturalismo. Na verdade, essa experiência na Tailândia foi também um estudo prático que me levou a observar que a paz está diretamente ligada aos relacionamentos, e que para atingirmos a paz mundial é preciso começarmos pela paz interior. O que diferencia esse curso rápido na Tailândia, feito em três meses, dos formatos de longa duração, de dois anos, adotados nos demais Centros Rotary? O Centro Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos da Universidade de Chulalongkorn é o mais novo dos sete Centros Rotary patrocinados pela Fundação Rotária em todo o mundo. Desde o início de 2006, essa unidade do programa na Tailândia já capacitou cinco turmas, formadas por bolsistas de diferentes partes do mundo. Em junho do ano
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passado, a unidade tailandesa deixou de ser um programa-piloto e tornouse definitivo. O conceito inicial desse curso de pós-graduação com três meses de duração veio do ex-presidente do RI Bhichai Rattakul e levou quase três anos para se materializar. Segundo Bhichai, o programa de mestrado, iniciado no ano de 2001 em sete diferentes universidades, era (e ainda é) voltado para acadêmicos recémgraduados. A ideia do programa em Bancoc é estabelecer um curso que preencha as necessidades de profissionais de diferentes segmentos que estejam envolvidos, ou interessados,
OUTRO ESTUDO de campo, dessa vez em um centro de recuperação e tratamento de pacientes soropositivos em Rayong, perto de Bancoc. “Na verdade, esse prédio está situado a uns 5 km do Centro, e é onde os adolescentes de 13 a 19 anos moram, supervisionados por um adulto”, conta o brasileiro. “Eles mesmos são os responsáveis por seus medicamentos, mantêm uma banda de música e estudam em escolas regulares”
CRIANÇA ATENDIDA por outro projeto humanitário em Rayong
em fazer parte do processo de promoção da paz mundial. Na sua opinião, qual a importância desse projeto para os esforços globais de promoção da paz? Através da interação entre aspectos teóricos e práticos, foi desenvolvido em nós, bolsistas (e agora pacificadores), o desejo de administrar a realidade presente com o propósito de fazer um mundo melhor, já que afinal esta é a proposta da Fundação Rotária. Entendo que o mais importante do programa é a criação de uma rede de pacificadores pelo mundo – que unidos, embora distantes, cumprirão seus papéis na promoção da paz. E como você, pessoalmente, pretende empregar essa capacitação? Hoje, faço uma análise otimista de tudo que vivi e acredito que muitos de nós, ex-bolsistas, incluirão aspectos desse curso em suas aulas e palestras, enquanto outros desenvolverão novos cursos, e outros ainda começarão projetos como o que pretendo, que visa o ensino da paz e da resolução de conflitos aos jovens. Cada indivíduo precisa ter consciência do seu papel no processo de paz mundial e perceber que não há paz no mundo se não há paz em nós mesmos, nos pequenos grupos. Estou trabalhando num projeto
Entrevista DIFERENÇAS CULTURAIS: imagens feitas no Grand Palace, um templo budista tailandês. “É comum no país que as pessoas tirem os sapatos para entrar em templos, salas de aula e nas casas, como forma de respeito”
“A Fundação Rotária tem promovido a chance de construirmos alianças através de sua vasta e bem estabelecida estrutura” chamado Festival de Paz, uma semana de ações pela paz que será realizada nas escolas, envolvendo diversas atividades dentro de diferentes disciplinas. Além disso, junto a participantes de outros países, estamos trabalhando no propósito de implementar o estudo da paz e dos conflitos nas escolas. Buscamos ver nossos alunos sendo preparados para trabalhar em sala de aula, na família e na sociedade como mediadores, evitando assim o conflito e, consequentemente, promovendo a paz.
ma na Universidade de Chulalongkorn, o ano passado foi o primeiro em que os brasileiros envolveramse com o programa. E como não há um limite de número de candidatos enviados pelos distritos, então o que falta é divulgação. Pensando nisso, meu projeto de conclusão de curso (uma apresentação que fazemos ao final dos três meses de curso para rotarianos, embaixadores e convidados) foi um vídeo sobre o programa. Por meio dele, pretendo que as pessoas conheçam, se interessem e participem do programa. Através dessa valiosa iniciativa
voltada à paz, o Rotary me deu a oportunidade de aprender e de mudar. A Fundação Rotária tem promovido a chance de construirmos alianças graças à sua vasta e bem estabelecida estrutura. Então, orgulhoso por ser um pacificador formado pelo Rotary, eu posso dizer que, independente da competência ou da formação acadêmica, se realmente queremos viver em paz, cabe a cada um de nós fazer a mudança acontecer. *O autor é jornalista da Brasil Rotário. Fotos: acervo pessoal de BR Wellington Sales da Rocha.
Você acha que a participação de bolsistas brasileiros no programa ainda é pequena, se considerarmos que o Brasil está entre os países onde o Rotary é mais forte? Não tenho dúvidas de que poderíamos ter muito mais participantes no programa. Sou o terceiro brasileiro selecionado para estudar no Centro Rotary de Bancoc. No ano passado, antes de mim, também estiveram por lá Mariângela de Abreu Lima e Valdir Pavão. Ou seja: desde o início do prograB RASIL R OTÁRIO 2 7
Como salvar o mundo Mesmo que você não seja um expert no assunto
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ilhões de pessoas gostariam de fazer deste um mundo melhor, mas não têm perfil de filantropo. Algumas pessoas não têm o dom natural da empatia e da afetividade. Podem compensar isso unindo-se àqueles que têm este dom. Algumas pessoas não são naturalmente agradáveis. Podem compensar isso unindo-se àqueles que são. Algumas pessoas não têm o espírito naturalmente voltado à assistência aos enfermos, aos idosos, à proteção ao meio ambiente, à procura da garantia de que todos tenham tratamento justo. Podem compensar isso unindo-se àqueles que têm estas características. Os meus anos como um parasita amoral ensinaram-me uma valiosa lição. Se você não pode melhorar o mundo, pelo menos pare de piorá-lo. Setenta e cinco por cento dos casos de sucessos no mundo da filantropia não são alcançados ao se fazer com que boas pessoas façam coisas boas, mas ao se fazer com que os maus permaneçam em casa. Seguem-se algumas estratégias comprovadas para melhorar a condição humana quando se é um mero amador.
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Conduzir o virtuoso: Se você não pode tornar o mundo melhor, mas conhece quem possa, ofereçase para conduzi-lo aonde quer que ele vá para melhorar a humanidade. Muitos estudos revelam que numerosas pessoas de bem não têm carteira de motorista, e gostariam de uma carona, ainda que este serviço desagradável para os bons seja executado pelos maus. Gratifique todos por tudo: A gratificação é a maneira mais fácil para os que não são naturalmente bons retribuírem, porque faz o doador sentir-se melhor. Além disso, é totalmente isenta de taxas e é uma forma efetiva de se livrar das moedas. Use os meios públicos de transporte: Pense em todas as desvantagens advindas de dirigir um automóvel: esgotamento da camada de ozônio, poluição, violência nas vias públicas, congestionamentos, danos à infra-estrutura, isto tudo sem mencionar os acidentes. Reflita como estas doenças sociais poderiam ser evitadas se mais pessoas passassem a usar o ônibus, o metrô, o trem. Se todas
as pessoas más do mundo só usassem o transporte público, não precisaríamos de tantas pessoas boas. A razão é que é quase impossível causar o mal a seres humanos quando usamos transporte público. Não saia da cama: Muitos dos males do mundo não são causados porque numerosas pessoas levantaram-se do lado errado da
cama, mas porque muitas pessoas moralmente neutras simplesmente se levantaram. Se você não é naturalmente inclinado a praticar a boa obra, tente permanecer mais tempo na cama. Isto melhoraria o tráfego, reduziria as pessoas moralmente ambivalentes, e tornaria mais fácil aos virtuosos prosseguir com seus afazeres. Nada é mais desmoralizante para aqueles que querem salvar o mundo do que os falsos sorrisos e as vaias dos raivosos congênitos.
G Faça da virtude um hobby: Pessoas normais assustam-se com a perspectiva de que, se fizerem algo de bom para o mundo, passarão a ser requisitadas pelas 24 horas de cada dia, como Angelina Jolie ou Ben & Jerry. Mas se você se convencer de que a virtude é como um hobby, como entalhar ou executar a dança típica da Escócia, poderá limitar o tempo que dedica à salvação do mundo a algo como 45 minutos por semana. Eu sobrevivo com meia hora. G Mantenha-se calado: Tive de aprender isto da maneira mais difí-
cil, mas se você não consegue dizer nada agradável – e quem pode? – é melhor não falar nada. Se as pessoas não dotadas de espírito messiânico simplesmente se calassem e parassem de tecer comentários depreciativos sobre Al Gore, Sting, Bono, as pessoas de boa fé poderiam prosseguir na sua missão de salvar o planeta, e todos estaríamos vivendo num paraíso. É isto mesmo: parar os comentários depreciativos, desde já. * Texto de Joe Queenan. Tradução de Eliseu Visconti Neto.
Como salvar antes que vire apenas lembrança... Os associados do clube reuniram as caixas de sapatos onde mantinham suas fotos, os arquivos entulhados de pastas, as caixas repletas de lembranças rotárias. E agora? Com diversos clubes aproximando-se do centenário, talvez seja a época ideal de começar o próprio acervo. Arquivos em ordem podem contar a história do trabalho de uma organização e dos seus integrantes, e revelar o âmago de uma comunidade. Mas a decisão sobre o que guardar ou não pode ser difícil, mesmo para especialistas. “É uma arte”, afirma Stephanie Giordano, arquivista do Rotary International.
R
otary History and Archives é uma iniciativa que tem como tarefa preservar a memória institucional do Rotary e da Fundação Rotária. O acervo levantado mantém a documentação de todas as decisões principais, incluindo as atas de reuniões do Conselho Diretor do RI e do Conselho de Curadores da Fundação Rotária.
Sua equipe arquiva grande parte das publicações produzidas pela organização, como exemplares da The Rotarian, manuais de procedimentos, e protocolos das convenções, o que vem mostrando como os programas mudaram ao longo dos anos. Os relatórios anuais, por B RASIL R OTÁRIO 2 9
exemplo, fornecem o retrato financeiro, sem a necessidade de guardar cada recibo ou fatura. “Somos uma grande organização, com uma longa e rica história, e não podemos guardar tudo”, diz Giordano. A mesma filosofia aplica-se ao se criar documentação no âmbito dos clubes. Poderia se guardar documentos relacionados com a fundação do clube (tais informações são mantidas em arquivo pela equipe de apoio do distrito e do clube em si), atas das reuniões, boletins, relatórios anuais, fotografias, souvenirs, como pins, além daqueles documentos cuja conservação é obrigatória, como documentos
legais, fiscais e administrativos. Pode-se e deve-se manter pastas de documentos relacionados ao clube, pois eles registram não só a história, mas também pessoas e fatos importantes da sua comunidade. O clube ainda pode criar o seu próprio acervo ou verificar o interesse de outras instituições locais, como bibliotecas e entidades históri-
cas, em acrescentá-lo às suas coleções. E se você considera que tem alguma coisa importante para o RI como um todo, entre em contato com a equipe do Rotary History and Archives através do e-mail history@rotary.org. * Texto de Diana Schoberg. Tradução de Eliseu Visconti Neto.
WCS é a sigla inglesa para Serviço à Comunidade Mundial, que se constitui de iniciativas nas quais pelo menos dois clubes de dois países realizam parcerias para salvar o mundo. Consulte estes projetos em ProjectLINK, um banco de dados disponível no <www.rotary.org>
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Entrevista Sérgio Afonso
Um país ameaçado por um mosquito Em pleno século 21, a malária ainda é o grande problema de saúde pública do Brasil, afirma o rotariano José Maria de Souza, uma das maiores autoridades mundiais em doenças tropicais, que diz ainda: é preciso evitar que o país se transforme num grande hospital.
le foi considerado um dos 2.000 cientistas mais importantes do século 20. Paraense, completou 50 anos de formatura em medicina em 2008. Também cursou farmácia, na mesma Universidade Federal do Pará. Concluiu o doutorado em medicina em 1972, na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Se fôssemos listar todos os títulos e grandes serviços prestados por esse brasileiro que nunca aceitou convites de universidades estrangeiras para desenvolver sua ciência, o espaço dedicado a esta entrevista seria pequeno. Já fez palestras em todos os quadrantes do mundo, sempre sobre malária, doença da qual é considerado um dos maiores conhecedores no planeta. Poliglota, excelente comunicador, capaz de tornar compreensíveis os assuntos científicos, José Maria de Souza é presença obrigatória em qualquer debate onde se discuta a moléstia que vitima cerca de 2 milhões de pessoas todos os anos. Como professor universitário e orientador de teses de mestrado e doutorado, exige dos
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alunos completa dedicação. Entende a medicina como sacerdócio, cujo envolvimento dos profissionais com a obrigação de salvar vidas deva ser completo. Rotariano há quase quatro décadas, começou a vida rotária no clube mais antigo da Amazônia, o Rotary Club de Belém. Atualmente, José Maria é associado do Rotary Club de Ananindeua. Foi governador do distrito 4720 no ano rotário 19992000. Recebeu o prêmio Dar de Si Antes de Pensar em Si pelos trabalhos humanitários desenvolvidos fora do ambiente rotário. Conhecido por seu bom humor, José Maria está muito triste desde 11 de julho de 2008, quando perdeu a mulher de sua vida, com quem conviveu por 60 anos. Fernanda Therezinha de Jesus Martins de Souza foi educadora (professora primária e técnica em educação), socióloga, psicóloga, integrante da Casa da Amizade e rotariana. Nosso entrevistado garante que ela em muito contribuiu para a sua transformação em cidadão e no rotariano que é hoje. Certo de seu compromisso com a saúde do povo brasileiro, José Maria respondeu às perguntas da Brasil Rotário com a sinceridade de sempre. Mexeu em assuntos polêmicos sem meias
JOSÉ MARIA de Souza durante a Celebração Presidencial Rotary e Saúde Pública, realizada no Rio de Janeiro em 2005: palestra sobre os perigos da malária palavras, como a morte de famílias inteiras durante a ocupação da Amazônia nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Defende o fechamento dos cursos de medicina reconhecidamente fracos e ainda alerta sobre a automedicação e o uso de medicamentos vencidos. Vale a pena conferir. BRASIL ROTÁRIO: Qual o maior problema da saúde pública no Brasil? I JOSÉ MARIA DE SOUZA: Sem dúvida, a malária. Apesar do grande trabalho realizado no ano passado pelo Programa Nacional de Controle da Malária, através de seus técnicos e, de modo especial, por seus agentes de campo, fechamos o ano com cerca de 300 mil casos oficialmente notificados. Destes, 240 mil foram de malária ocasionada por P. vivax, também chamada de terçã benigna, que pode matar. Cerca de 60 mil casos corresponderam à malária por P. falciparum, ou terçã maligna, mais B RASIL R OTÁRIO 3 1
Fernando Quintella*
Entrevista Wilson Dias/Abr
Wilson Dias/ABr
700 mil. Voltar aos 51 mil é trabalho duro, mas possível.
CAMPANHA DO governo em Brasília mostra formas de prevenir a dengue e outras informações sobre a doença perigosa. Esta leva ao óbito com mais frequência. Infelizmente, as estatísticas impedem-nos de comemorar. Em 1940, quando nossa população era de 41 milhões de brasileiros, ocorreram cerca de 10 a 15 milhões de casos de malária distribuídos pelo país inteiro. Graças ao esforço de nossos sanitaristas, em 1970, quando nossa população já era de 90 milhões de pessoas, o registro de casos notificados baixou para número ao redor de 51 mil. A partir daí, por medidas inadequadas na área do governo, pulamos para quase Marcello Casal JR/Abr
Saúde pública é problema de saúde mesmo ou de educação do povo? I É mais problema de saúde, porém com algum viés de educação. Explico: dentro do conceito de saúde pública, a informação em saúde e a educação em saúde são aspectos da maior importância. Assim, o povo bem informado e bem educado correrá menos riscos de contrair qualquer doença.
AEDES AEGYPTI, o mosquito da dengue: durante o verão, aumenta o medo de uma nova epidemia
tos noturnos. Isso facilita a aplicação de medidas para evitar o contato do mosquito infectado com o homem (com o uso de mosquiteiro, repelente, tela nas janelas e portas). A malária tem diagnóstico fácil e tratamento mais fácil ainda. A dengue é doença produzida por um vírus da mesma família do vírus da febre amarela, tem diagnóstico fácil, porém não tem trata-
Oswaldo Cruz tornou-se inimigo de toda uma cidade, no começo do século passado, por lutar contra o mosquito transmissor da febre amarela com jogo pesado, inclusive a vacinação do povo na marra. O brasileiro aprendeu com a lição ou a história se perdeu no tempo? I Em parte, podemos dizer que o povo aprendeu bastanMesmo se juntarmos te, mas certamente não o sufitodos os hospitais ciente. Em casos de doenças preveníveis por vacinas, tivepúblicos dos níveis mos um progresso marcante – federal, estadual como no caso da pólio, hoje erradicada nas Américas. Em e municipal, os hospitais outras, o progresso foi consiprivados e aqueles ditos de derável, como no caso de febre amarela e sarampo, mas caridade (como as ainda carecemos eliminar do Santas Casas), a estrutura país e de outras nações os vírus, enquanto aplicamos as vahospitalar brasileira não cinas existentes.
estaria preparada para os desafios diários do atendimento à população
O AMBULANTE Roberto Galdino vende pelas ruas do centro do Rio a raquete elétrica, usada no combate ao mosquito
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Qual a diferença básica entre a dengue e a malária? I A malária é doença produzida por um protozoário que produz seus efeitos reproduzindo-se nos glóbulos vermelhos. É transmitida de homem a homem por mosquitos anofelinos, que têm hábi-
mento. Como é vírus transmitido por mosquito de hábitos diurnos, a prevenção do contato deste
Entrevista Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
vetor com o homem é praticamente impossível. Isso exigiria o uso de vestimentas como a burca, se quiséssemos obter algum sucesso. Ambas as doenças ainda não dispõem de vacina. No caso da dengue, a medida mais importante é a prevenção do desenvolvimento do mosquito, com os cuidados básicos: evitar coleções de água limpa acumulada em pneus, garrafas, vasos de plantas, latas de refrigerantes, garrafas plásticas e caixas de água destampadas. Vale lembrar que os ovos produzidos após a secagem permanecem viáveis por cerca de dois anos. Nas próximas chuvas, os ovos eclodirão e produzirão novos mosquitos. Portanto, trate de evitar o acúmulo de água. O brasileiro é hipocondríaco? I Não acredito nisto, mas devemos entender que a automedicação é um hábito do brasileiro. A pobreza do povo, que nem sempre pode consultar um médico, pode ter influência nesse quadro. A falta de educação sobre as doenças também influi. Até mesmo crenças derivadas de informações equivocadas interferem, como, por exemplo, o indivíduo achar que se tomar uma cápsula ou um comprimido de antibiótico antes e outro depois da relação sexual estará seguro. Nós sabemos que não é assim. Que consequências produzem os medicamentos vencidos que as pessoas tomam sem verificar o prazo de validade? I Este é um assunto muito importante. Os medicamentos com data de vencimento ultrapassada podem se constituir em perigo real, já que a maioria perde sua atividade e alguns formam compostos tóxicos.
Nestes casos, o resultado pode ser fortemente danoso. Meu conselho é bastante claro: nada de usar medicamento vencido. A estrutura hospitalar pública está preparada para os desafios diários de atendimento à população? I Mesmo se juntarmos todos os hospitais públicos dos níveis federal, estadual e municipal, os hospitais privados e aqueles ditos de caridade (como as Santas Casas), a estrutura hospitalar brasileira não estaria preparada para os desafios diários do atendimento à população. A vida moderna agravou os problemas de saúde do povo? I De certo modo, creio que sim, pois nem sempre o serviço posto à disposição da população conta com os modernos meios de diagnóstico e os profissionais estão cada vez mais dependentes da tecnologia, colocan-
Só depois de a Organização Mundial da Saúde declarar a poliomielite anterior aguda – ou simplesmente paralisia infantil – erradicada, como aconteceu com a varíola em 1980, o mundo estará livre do perigo do de lado aquilo que outrora era a mais importante arma do médico: o raciocínio clínico.
CAMPANHAS NACIONAIS de vacinação, uma importante ferramenta de combate a várias doenças Como você classifica o ensino formador de profissionais na área de saúde? I Varia muito. Há faculdades com nível de ensino comparável ao das boas universidades dos países desenvolvidos, mas há também as regulares e até mesmo as sofríveis. Estas deveriam estar fechadas. Há possibilidade de a pólio voltar a incidir nas Américas, de onde foi erradicada em 1989? Como? I Com certeza sim, se as nossas campanhas de vacinação forem suspensas antes que o vírus causador esteja totalmente eliminado de todos os países do mundo. Só depois de a Organização Mundial da Saúde declarar a poliomielite anterior aguda – ou simplesmente paralisia infantil – erradicada, como aconteceu com a varíola em 1980, o mundo estará livre do perigo. As campanhas de vacinação, antes tão eficazes no Brasil, apresentam estatísticas fracas nos últimos anos? I Não acredito que as campanhas de vacinação estejam estatisticamente fracas no Brasil. Tem aconB RASIL R OTÁRIO 3 3
Entrevista stock.xchng
AUTOMEDICAÇÃO, UM hábito perigoso comum entre os brasileiros tecido, algumas vezes, de os números ficarem um pouco abaixo do esperado. Nada capaz de gerar epidemias de monta. A febre amarela aumentou em alguns pontos do país. Por que isso aconteceu? Não há risco de epidemia da doença no Brasil. O que ocorreu – e ainda pode ocorrer – é que algumas pessoas deixam de se vacinar antes de ir para as zonas de mata, seja para pescar, passear, fazer pesquisas médicas ou dirigir caminhões. Nessas zonas existem macacos nos quais ocorre o ciclo selvático da febre amarela, causando, inclusive, a morte dos animais. Aliás, é bom que se diga que estas zonas com macacos infectados existem de norte a sul do Brasil, ou, como se dizia antigamente nas propagandas, “do Oiapoque ao Chuí”. Se o homem entra na mata sem proteção vacinal, está sujeito a contrair a doença e até morrer. A vacina é muito eficaz e seu efeito se prolonga por dez anos. É bom lembrar que o conhecido médico Drauzio Varella quase morreu exatamente por um descuido deste tipo. Ele chegou até a pedir desculpas ao povo brasileiro pelo mau exemplo.
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É verdade que a abertura da Transamazônica deixou no caminho centenas de mortos por doenças tropicais? Por que isso ocorreu? Sim, é verdade. Milhares de brasileiros de todos os pontos do país atenderam ao convite oficial para ocupar a Amazônia. Havia até o lema “Terra sem homens para homens sem terra”. Naqueles anos 1960, 1970 e 1980 o convite soava como o passaporte para a riqueza, onde o Brasil precisava de seus filhos. Imagine essa gente chegar às terras prometidas e encontrar a doença da qual nada sabia? Sem qualquer proteção do ponto de vista imunitário, pela falta de contato anterior com a doença, essas pessoas acabaram dizimadas na floresta onde esperavam encontrar o futuro promissor. Os mosquitos transmissores da malária atacaram sem perdão os novos moradores, que ao chegar construíam barracos com dois ou quatro paus e uma cobertura de lona, ficando expostos aos transmissores da endemia. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980 já existiam os sem-terra, os sem-teto, os sem-emprego e sem muitas outras coisas que os tornariam verdadeiros cidadãos. Assim, o governo encontrou na Amazônia o meio de fugir dos grandes problemas que eles representavam. Criou programas de migração em massa sem proteção alguma contra a malária e outras doenças.
Ocorreu, sim, verdadeiro massacre. O lema “Terra sem homens para homens sem terra” constituiuse em verdadeiro canto de morte. Que conselho você daria ao público para se prevenir das doenças? I Informação é um bom começo. Pesquisar na internet, quando possível, já que ainda são poucos os que podem fazê-lo, ajuda bastante. Mas nada substitui o conselho médico e de outros profissionais da saúde. Também poderíamos promover concurso para professores de primeiro grau, cujos textos sobre o assunto podem gerar projetos através dos quais alunos e suas famílias aprendessem como se prevenir contra as doenças infecciosas e parasitárias, como a malária, a dengue, o sarampo, a rubéola, a tuberculose e a hanseníase, além de doenças crônico-degenerativas, como a diabete, a insuficiência cardíaca congestiva, o enfisema pulmonar e muitas outras que poderiam ser evitadas com medidas às vezes muito simples. Quem sabe, fazer concursos entre os estudantes de primeiro grau nas escolas públicas e privadas, através de clubes de Rotary, para saber em que grau de profundidade os professores foram capazes de ensinar os seus alunos e suas famílias a se defenderem das doenças. O objetivo é evitar que o Brasil se Antônio Cruz/ABr
CAMINHÃO ATRAVESSA trecho da rodovia Transamazônica na região de Anapu, no Pará: programas de povoamento da Amazônia deixaram centenas de mortos por doenças tropicais entre as décadas de 1960 e 1980
Entrevista transforme em um grande hospital. Talvez reduzisse a procura a muitos hospitais, ou talvez fossem fechados por serem desnecessários, e pudessem ser transformados em outras escolas para me-
lhorar ainda mais nossa educação. Deste modo, ajudaríamos a transformar este gigante pela própria natureza do seu tamanho e de suas riquezas em um gigante de riqueza em saúde, emprego e muita felicidade.
* O autor é jornalista, ex-governador do distrito 4720, associado do RC de Boa Vista-Caçari, RR e coordenador para a América Latina do Comitê de Imagem Pública do Rotary. BR
Saúde pública: urgências e responsabilidades Waldenir de Bragança*
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ais ampla do que vulgarmente se acredita, a saúde pública é a ciência e a arte de prevenir doenças e acidentes, de conservar a saúde e a eficiência física e mental, e de prolongar a vida. Conseguida através dos esforços organizados da comunidade, que precisa participar, a saúde pública é um direito de todos. Prescreve a lei maior: saúde é direito da pessoa e dever do Estado. Mas é um direito que se conquista, que se adquire, que se busca. Por isso, há a necessidade da colaboração; é indispensável, mesmo, que seja feito um esforço para obtê-la. O que é mais importante do que a vida? Claro que saúde não se compra em supermercado como um produto feito. Enquanto não alcançarmos essa compreensão, continuaremos sofrendo as consequências. E por que a dengue é um desafio de saúde pública? Porque a dengue mata e impede as pessoas de exercer suas atividades, com irreparáveis prejuízos à vida humana e à sociedade. E mais: o Aedes aegypti, o mosquito que transmite a dengue, é o mesmo que transmite a febre amarela urbana (existindo o portador do vírus da febre amarela, o mosquito o leva de uma pessoa para outra), doença que mata ainda mais. Há, portanto, a
necessidade urgente de investirmos mais em saúde.
O papel do Rotary Em sua missão de servir, sobretudo, à vida humana, o Rotary tem procurado sacudir a consciência coletiva. No ano em que completou 100 anos, o Rotary realizou um seminário sobre saúde pública, com ampla repercussão. Diante das crises e das epidemias, o Rotary deve utilizar mais seus recursos e as interações entre seus clubes e distritos, promovendo debates, chegando às escolas, envolvendo os jovens do Interact e do Rotaract, mobilizando suas lideranças e evidenciando que a saúde é o patrimônio maior a ser preservado – e que a educação para a saúde é fundamental.
Ações indispensáveis Mas além das ações governamentais, quais são as sugestões ou recomendações para mudarmos o panorama da saúde, evitando o retorno de doenças que não deveriam mais existir? Como a sociedade está representada, democraticamente, no governo, no Congresso Nacional, é preciso regulamentar a Emenda Constitucional nº 29 (aprovada desde 2000), que determina recursos mínimos para a Saúde nos três níveis de governo (União, 10%; estados, 12%; e municípios, 15%). Também é necessário usar os meios de comunicação, com uma estratégia que efetivamente sensibilize, para conscientizar a população de que a dengue
mata. Nesse sentido, a recomendação fundamental é a educação para a saúde, indispensável para vencermos o desafio das epidemias, em particular das zoonoses (doenças transmitidas dos animais para os homens e vice-versa), levando essas informações às escolas, de todos os níveis, desde o ensino fundamental. Porque é preciso envolver as crianças e os adolescentes, visando a criação de hábitos, costumes e de comportamentos favoráveis à saúde, criando uma consciência coletiva de prevenção e de cuidados básicos. Outra área que merece nossa atenção é o abastecimento de água, assim como os cuidados com o lixo. Muitas doenças endêmicas poderiam ser eliminadas se o saneamento básico fosse levado a sério. Há recursos para muitas obras, mas o saneamento não tem sido colocado como prioridade. Basta verificar a Lei do Saneamento, que levou 20 anos sendo discutida no Congresso Nacional e, depois de aprovada, ainda aguarda regulamentação – e as doenças estão aí. * O autor é médico sanitarista, presidente da Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública, exgovernador de distrito e associado do RC de Niterói-Norte, RJ (D.4750).
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Fundações e voluntariado
Tempo de novas responsabilidades Crise financeira global aumenta o desemprego, tornando ainda mais necessária a atuação do Terceiro Setor
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ados recentemente divulgados pela ONU, mostrando que a crise financeira global deverá levar mais 20 milhões de pessoas ao desemprego em todo o mundo, evidenciam um retrocesso no tocante ao cumprimento das Metas do Milênio, em especial quanto à redução substantiva dos índices de miséria até 2015. O número de desempregados, segundo uma estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), deverá elevar-se na maioria dos países, passando de 190 milhões, em 2007, para 210 milhões, em 2009. Somado a outra constatação da OIT recentemente tornada pública – de que, mesmo antes da hecatombe financeira desencadeada pelo crash do subprime nos Estados Unidos, a disparidade de renda já havia aumentado em todo o mundo, inclusive no universo das pessoas empregadas – o novo estudo aponta para uma situação muito preocupante. Neste cenário, torna-se ainda mais significativa e necessária a atuação do Terceiro Setor, ou seja, a prática do bem comum através do capital de origem privada e das organizações da sociedade. Nesse sentido, é muito importante o trabalho das fundações, que se destacam no universo do voluntariado e das ações da sociedade civil organizada. CRIANDO OPORTUNIDADES É interessante observar um estudo realizado pelo IBGE, demonstrando que, em 2005, havia 338 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos no Brasil. Elas empregavam 1,7 milhão de pes-
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foto: SXC arte: Armando Santos
Dora Sílvia Cunha Bueno*
A mobilização da iniciativa privada é imprescindível, principalmente nas nações em desenvolvimento e nos países emergentes
soas, com salários médios de R$ 1.094,44. O tempo médio de existência dessas instituições era de 12,3 anos e a Região Sudeste abrigava 42,4% delas. Em geral, são instituições de pequeno porte, mas que somadas realizam um consistente e grande trabalho, contribuindo para a inclusão social de milhares de brasileiros, com programas nas áreas de educação, iniciação profissional, saúde, esportes, cultura, alimentação, defesa dos direitos da cidadania e lazer. Tal postura é crucial para se
cumprir um pressuposto básico da democracia: a igualdade de oportunidades. Assim, é preciso disseminar a consciência de que o exercício da responsabilidade social contribui muito para a inclusão de milhares de brasileiros nos benefícios da economia e nas prerrogativas da cidadania. As fundações cumprem, portanto, um expressivo papel, contribuindo para mitigar a exclusão. Trata-se de um trabalho indispensável, não só no Brasil, como em todo o mundo, considerandose que o Estado não tem capacida-
Quantos Somos NO MUNDO Rotarianos: 1.220.818; Clubes: 33.304; Distritos: 534; Países e regiões: 208; Rotaractianos: 169.855; Clubes: 7.385; Países: 164; Interactianos: 269.985; Clubes: 11.695; Países: 131; Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 6.436; Voluntários: 148.028; Países: 77; Número de rotarianas: 189.787.
de de equacionar sozinho todas as demandas inerentes às assimetrias sociais. Assim, a mobilização da iniciativa privada é imprescindível, principalmente nas nações em desenvolvimento e nos países emergentes, nos quais ainda persistem sérios gargalos no atendimento aos direitos básicos dos cidadãos. BR
* A autora é presidente da Associação Paulista de Fundações e da Confederação Brasileira de Fundações, e associada do RC de São Paulo-Oeste, SP (D.4610).
NO BRASIL Rotarianos: 52.217; Clubes: 2.308; Distritos: 38; Rotaractianos: 14.030; Clubes: 610; Interactianos: 15.893; Clubes: 691; Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 256; Voluntários: 5.888; Número de rotarianas: 9.775.
Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil (dados de janeiro de 2009)
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Aldair de Queiroz FFranco ranco e Altimar Augusto Fernandes Coordenadores Regionais da Fundação Rotária para as Zonas 20 (Norte), e 19A e 20 (Sul), respectivamente
Construindo pontes para um mundo melhor Supérfluo e necessário
stock.xchng
“Uns queriam um emprego melhor; Outros, só um emprego. Uns queriam uma refeição mais farta; Outros, apenas uma refeição. Uns queriam uma vida mais amena; Outros, apenas viver. Uns queriam pais mais esclarecidos; Outros, apenas ter pais. Uns queriam ter olhos claros; Outros, enxergar. Uns queriam ter voz bonita; Outros, falar. Uns queriam silêncio; Outros, ouvir. Uns queriam sapato novo; Outros, ter pés. Uns queriam ter carro; Outros, andar. Uns queriam o supérfluo; Outros, apenas o necessário.” (Chico Xavier)
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Terra produz o suficiente para todos nós, mas ainda assim há muita gente que acorda e vai dormir sem ter o que comer, na vã espera por qualquer sobra de comida que possa atenuar sua fome. Enquanto a maioria prefere ignorar o que se passa do outro lado do abismo, existem, graças a Deus, os rotarianos, que enxergam além, que se preocupam e que, através da Fundação Rotária, tentam construir pontes. Sabemos que na vida tudo passará. No entanto, o amor, a solidariedade, a generosidade e a compaixão são os bens eternos que acompanharão para sempre aqueles que os manifestam.
PRIORIDADE: O FIM DA PÓLIO Já dizia Érico Veríssimo: “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmen-
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te”. Precisamos continuar contribuindo com a Fundação Rotária e, principalmente, despertar para a Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF). Temos que ter orgulho da ABTRF e, através dela, unir nossas forças com milhares de empresas que, tenho a certeza, gostariam de contribuir e de se juntar aos rotarianos que, a cada ano,
vêm realizando, por exemplo, mais de 2.200 projetos de Subsídios Equivalentes em todo o mundo para que consigamos continuar essa nobre missão de fazer com que o planeta seja melhor. Além disso, como vocês devem saber, o projeto prioritário da Fundação Rotária é a erradicação mundial da poliomielite. Para conseguir completar este trabalho, foi formada uma parceria entre o Rotary International, o Centro Norte-Americano para o Controle e a Prevenção de Doenças, a Organização Mundial da Saúde e o Unicef. Em 1984, o Rotary comprometeu-se a arrecadar US$ 120 milhões durante um período de três anos. Esta meta foi excedida graças à generosidade de rotarianos que doaram US$ 247 milhões para essa campanha. Na época, pensávamos que essa quantia, somada aos financiamentos dos governos federais de diversos países, seria suficiente. Mas estávamos equivocados. Em 2003, mais uma vez o Rotary dedicou-se a arrecadar verbas para a erradicação da pólio. A meta, então, era de US$ 80 milhões, e novamente os rotarianos a ultrapassaram, angariando US$ 135 milhões.
Até 31 de dezembro de 2010, os rotarianos precisam equiparar os US$ 100 milhões doados ao Rotary pela Fundação Bill & Melinda Gates Os parceiros do Rotary continuaram seus trabalhos para combater a poliomielite e, em reconhecimento aos esforços do Rotary, a Fundação Bill & Melinda Gates doou US$ 100 milhões à nossa organização em novembro de 2007, com a condição de que esse montante fosse equiparado pelos rotarianos, dólar a dólar, até 31 de dezembro de 2010. Lançamos então o Desafio de US$ 100 Milhões do Rotary, uma campanha que envolve a participação de clubes, distritos e, principalmente, de nossos associados. Portanto, companheiros, sigamos a nossa missão, lembrando sempre de dois dos nossos lemas: Dar de Si Antes de Pensar em Si e Mais se Beneficia Quem Melhor Serve. BR
Coluna do chair da Fundação Rotária
Criando boa vontade Em sua missão, a Fundação Rotária estimula os rotarianos a promover a compreensão mundial e a paz. Esta é uma recomendação importante se levarmos em conta que o mundo é um lugar onde os conflitos étnicos, os ataques terroristas e as guerras civis atiçam os ódios e ameaçam a estabilidade em diversas regiões. Mas a segunda parte da missão dos rotarianos em favor da paz indica o caminho para superarmos esse grande desafio: através da melhoria das condições de saúde de nossas comunidades, do apoio à educação e do alívio da pobreza. Atualmente, em todo o planeta, a Fundação Rotária mantém 5.000 projetos de subsídios que se dedicam a estes fins, abrangendo, entre outros objetivos, a perfuração de poços na Guatemala, o aparelhamento de escolas no Afeganistão e o financiamento de programas de microcrédito em Uganda. Ao tornar mais digna a vida das pessoas necessitadas, a Fundação Rotária está preparando o cenário para a paz. Rotary Images/Alyce Henson
Nós, rotarianos, promovemos a compreensão mundial fazendo muitos amigos em todo o mundo. Essas amizades são criadas cada vez que um bolsista encontra sua família anfitriã, ou que um distrito rotário recepciona um Intercâmbio de Grupos de Estudos. Estas experiências, capazes de mudar vidas, alargam as nossas perspectivas e aguçam nosso interesse a respeito do mundo. Através do Rotary e da Fundação Rotária, favorecemos as relações interpessoais que extrapolam nossas fronteiras e pavimentam o caminho da paz. No calendário do Rotary, fevereiro é o mês da Compreensão Mundial, a época em que voltamos nossas atenções para o entendimento entre os povos, a boa vontade e a paz. Podemos encontrar muitas maneiras de alcançar estes objetivos através do nosso apoio à Fundação Rotária e da participação em seus programas. JONATHAN MAJIYAGBE Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária B RASIL R OTÁRIO 3 9
Brasil Rotário online Não se esqueça: a sua revista não termina na página 64. Ela continua na internet pelo portal: www.brasil-rotario.com.br Lá você encontra notícias permanentemente atualizadas sobre o Rotary International, além de diversos endereços, informações e arquivos que só uma edição online permite. Rotary na mídia > > Aqui chegam todas as matérias e artigos que saem em outras mídias (jornais, revistas, sites), atualizadas diariamente.
Acervo >> Você encontra as edições passadas da sua Brasil Rotário, mês a mês, a partir de setembro de 1998.
Notícias do RI >> Em primeira mão para você, as notícias que são produzidas pelo Rotary International.
Downloads >> Fichas de inscrição, logotipos, vinhetas e imagens de promoção do Rotary, cartilhas, BR tudo isso está à sua disposição.
Uma história em quadrinhos para você: A impressionante luta da humanidade contra a pólio
Por que é tão importante a luta do Rotary para varrer a pólio da face da Terra? Na edição online conheça a terrível e extraordinária história desta doença desde a Antiguidade, e o esforço de diversos cientistas para tentar compreendê-la e buscar uma cura.
O EGD Alindo Ahlert, associado do RC de Lajeado, RS (D.4700), completou 52 anos de vida rotária. Os companheiros Hélio Diniz Peixoto (à esquerda) e Milton Antônio Chaves são associados do RC de Sete Lagoas, MG (D.4520), por eles fundado em janeiro de 1954.
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e você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie sua foto sozinho para a Brasil Rotário: E-mail: redacao@brasil-rotario.com.br Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006
Informe do RI aos rotarianos
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Edilson M. Gushiken <edilson.gushiken@rotar y.org>
Supervisora Financeira
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Supervisor da Fundação Rotária
Sueli F. Clemente <sueli.clemente@rotar y.org>
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Encomendas de Publicações, Materiais e Programas Audiovisuais Clarita Urey c l a r i t a . u re y @ ro t a r y. o rg Tel.: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575
Gerente Celso Fontanelli c e l s o . f o n t a n e l l i @ ro t a r y. o rg
Quadro Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes) Carlos A. Afonso c a r l o s . a f o n s o @ ro t a r y. o rg
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Rua Tagipuru, 209 São Paulo SP – Brasil – CEP 01156-000 Te l : (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h
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Endereço
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http://www.rotar y.org.br
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Escritório do RI no Brasil Home page:
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Nova Zelândia: Noites com jogos de perguntas e respostas, os quiz nights, são atrações frequentes e bem populares neste país. Companheiros do RC de Auckland (D.9920) levantaram US$ 16.400 em um desses eventos. Patrocinado por um banco e organizado por aquele clube, o quiz night ASB Challenge obteve o recorde do país para tal tipo de campeonato: foram 1.200 participantes. Os rotarianos usarão a renda para manter uma entidade filantrópica que ajudaram a fundar em 1996, e voltada à juventude carente.
A Seu Serviço
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I
África do Sul: Bob Solis, um membro do RC de Sun City, no Arizona, EUA (D.5490), andou 1129 km pela África do Sul, de East London à Cidade do Cabo, levantando US$280.000 para ampliar a capacidade de um orfanato, o Open Arms for Children. Ele e sua esposa, Sallie, usaram as suas economias para fundar a instituição em 2006. Durante sua viagem de 30 dias, Bob foi recebido por 19 famílias. O RC de East London, da África do Sul (D.9320), deu suporte para Bob e promoveu sua ação pelo país. Saiba mais sobre essa longa caminhada em <www.alongwalk.org>. BR
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O Rotary pelo mundo
I
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Os pubs ingleses, denominados de “o coração da Inglaterra” por Samuel Pepys (1633-1703) – um funcionário público britânico que ficou famoso pelos relatos deixados em diário – estão fechando em uma média de 36 por semana. As agências postais, pequenas lojas, sítios e igrejas também estão sumindo pelo interior. Na zona rural de Herefordshire, onde a taberna The Unicorn data de meados do século 15 e os registros de civilização remontam a pinturas de um forte, durante a Idade do Ferro, há mais de 2.000 anos, Nick Paul e os seus colegas do RC de Colwall, Inglaterra (D.1100), estão se empenhando para manter as tradições. “O estilo de vida do interior está sob ameaça,” ele diz. “A maior parte do nosso trabalho consiste em fortalecer o espírito de comunidade.” Em uma escala maior, Paul tem promovido, por meio de uma agência, o turismo sustentável e a indústria por toda a região de West Midlands, que inclui a cidade de Birmingham, sede da próxima convenção do RI, marcada para junho.
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O defensor dos pubs
I Canadá: O ex-presidente do RI Wilfrid J. Wilkinson foi eleito para o conselho de diretores da fundação Landmine, com sede em Toronto, Canadá, que se destina a angariar fundos para a retirada de minas terrestres, a assistência às vítimas das explosões desse artefato, e para a conscientização das crianças para Wilfrid a grave questão provocada pela sua Wilkinson utilização em larga escala por décadas. A organização informa que não menos que 50 milhões de minas terrestres estão espalhadas pelo planeta, em 70 países, e que cerca de 10.000 civis são atingidos a cada ano pelos dispositivos. A fundação foi criada depois que o Tratado de Ottawa produziu, em 1999, uma lei internacional que interdita a produção, o uso e o comércio de minas terrestres.
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Paul
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Rotary International Secretaria (Sede Mundial) 1560 Sherman Avenue,Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)
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Interact & Rotaract OS INTEGRANTES do Rotaract Club de Paranaíba, MS (D.4470), realizaram o projeto Capitão Planeta. Durante um dia, eles dedicaram-se a coletar 230 kg de lixo das margens do rio Paranaíba, próximo à divisa entre os estados do Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Na oportunidade, também foram instaladas lixeiras e placas de conscientização no local. O material recolhido foi encaminhado para o aterro sanitário do município.
O ROTARACT e o Interact Clubs de Ouroeste, SP (D.4480), entregaram uma prateleira e cerca de 200 livros para a Escola Municipal de Educação Infantil Maçã do Amor, localizada no distrito de Arabá. Entre os exemplares doados estavam títulos da literatura brasileira, dicionários e enciclopédias, além de gibis e revistas. Em outra oportunidade, os rotaractianos e os interactianos plantaram 50 mudas de árvores frutíferas nos arredores do hotel Morro das Araras.
O ROTARACT Club de Viçosa, MG (D.4580), inaugurou uma biblioteca na creche São Sebastião Cantinho Feliz. Como forma de homenagear um companheiro que pertenceu ao RC local, o espaço recebeu o nome de Cid Martins. A solenidade de inauguração foi encerrada com um pequeno lanche para as crianças.
ROTARACTIANOS DE diferentes clubes do distrito 4510 se reuniram em uma caravana para participar do 19º Enparc – Encontro Paulista de Rotaract Clubs –, realizado no município de Águas de Lindóia.
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COMPOSTO INICIALMENTE por 17 jovens, foi fundado o Rotaract Club de Itapevi, SP (D.4610), na presença do casal governador Amilton Silva e Helenice.
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OS INTEGRANTES do Rotaract Club de Colorado, PR (D.4630), participaram de um desfile cívico na cidade, oportunidade em que representaram a juventude cara-pintada e empunharam cartazes com dizeres contra a corrupção.
Interact & Rotaract O INTERACT Club de Parobé, RS (D.4670), junto com o RC local, organizou um evento para discutir questões ambientais. Realizado na sede social do Grêmio Esportivo Parobé, o encontro contou com palestra da integrante do Grupo Iniciativa Ambiental Ximena Cardoso Ferreira, que ensinou práticas de cuidados com o meio ambiente aplicáveis ao cotidiano. Na sequência, a presidente do Interact Club, Ana Paula Melo, apresentou um vídeo informativo e falou sobre problemas provocados pelo plástico. O lançamento do projeto de sacolas ecológicas de tecido, desenvolvido pelos interactianos em parceria com os companheiros, encerrou o evento. As sacolas são comercializadas pelos jovens em benefício de entidades do município.
OS JOVENS dos Interact Clubs de Campo Mourão e Campo Mourão-Edemilson Zarpelon, PR (D.4630) participaram do desfile em homenagem ao aniversário de 61 anos de fundação do município. Na ocasião, os interactianos levaram faixas parabenizando a cidade e divulgando os trabalhos realizados em benefício da comunidade. Na foto, os integrantes posam diante do chafariz da praça Getúlio Vargas.
EM CERIMÔNIA na Casa da Amizade local, o Interact Club de Cornélio Procópio, PR (D.4710), foi reativado e totaliza 42 integrantes.
O INTERACT Club de Rosário do SulSerra do Caverá, RS (D.4780), promoveu seu chá anual, com a ajuda do RC padrinho. O evento tem o objetivo de arrecadar fundos para projetos desenvolvidos em benefício de creches, asilos e escolas e foi realizado no Centro Comercial da cidade.
OS JOVENS do Rotaract Club de São José dos Pinhais-Afonso Pena, PR (D.4730) plantaram mudas de ipês, bracatingas e aroeiras na periferia da cidade. A iniciativa, realizada em conjunto com o RC local, recebeu o apoio da secretaria municipal de Meio Ambiente.
PARA COMEMORAR o Dia do Idoso, os jovens do Interact Club de Bagé, RS (D.4780) promoveram uma tarde de confraternização na Fundação Geriátrica José e Auta Gomes. Os interactianos também doaram leite e fraldas para a instituição. B RASIL R OTÁRIO 4 3
Livros Renata Coré
Eu que amo tanto Marília Gabriela Rocco
São célebres os programas de entrevistas de Marília Gabriela na TV, em que ela habitualmente recebe políticos e personalidades das mais distintas áreas. Pois a jornalista decidiu utilizar seu talento de entrevistadora para desvendar o tema do amor. Durante dois meses, Marília Gabriela mergulhou na vida de 13 mulheres que levaram esse sentimento às últimas consequências. “São pessoas como eu, como você, como todo mundo, centenas de mulheres, com quem devemos cruzar em nosso cotidiano, tantas mulheres que cumprem a vocação do nosso gênero, ao amar demais, nesses tristes tempos nossos”, escreve a autora, no posfácio. São histórias de mulheres que, ao se aproximar demais da tênue linha que separa o amor da patologia, abriram mão da família, da vida profissional, de sua individualidade e, até mesmo, da própria sanidade. “Não tenho respostas. Apenas algumas conclusões particulares”, diz a jornalista, que garante não pretender explicar ou julgar as atitudes de suas entrevistadas, cujas identidades são mantidas no anonimato. “Eu que amo tanto” é ilustrado por fotos de Jordi Burch, fotógrafo com obras expostas em diversos países.
Condessa de Barral A paixão do imperador Mary Del Priore Objetiva
Durante 30 anos, a condessa de Barral, cujo verdadeiro nome era Luísa Margarida Portugal e Barros, manteve um relacionamento extraconjugal com dom Pedro 2º. A amante do imperador não era uma mulher comum. Filha de um senhor de engenho apaixonado pelas letras, cultíssima e com vivência nas cortes europeias, foi uma das figuras femininas mais originais de seu tempo e, valendo-se da proximidade com o monarca, cometeu mandos e desmandos, atraindo inveja e raiva.
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Autora premiada com mais de 20 livros publicados sobre história do Brasil, a historiadora Mary Del Priore recorreu a cartas e diários pouco conhecidos, alguns inéditos, para decifrar essa personagem enigmática e controversa. Barral ignorou o acordo de matrimônio feito pelo pai e se casou com o homem por ela escolhido. Depois, ao conhecer dom Pedro, estabeleceu com ele um relacionamento de décadas. Ambos viamse como almas gêmeas e encaravam o amor como uma amizade com finas sintonias emocionais e intelectuais.
Rim por rim Uma reportagem sobre o tráfico de órgãos Julio Ludemir Record
Em seu mais novo livro-reportagem, o jornalista Julio Ludemir retorna ao submundo, desta vez, para lançar luz sobre a questão do tráfico internacional de órgãos humanos e provar que o suposto mito urbano está mais perto da realidade do que se imagina. A história revelada em “Rim por rim” começa na África do Sul, passa por Israel e termina no Recife, uma das maiores capitais do Nordeste brasileiro. Dividem as páginas pernambucanos miseráveis, dispostos a trocar uma parte do próprio corpo em troca da possibilidade de integrar a sociedade de consumo, e doentes renais crônicos, decididos a utilizar todos os recursos disponíveis para comprar um órgão capaz de devolver-lhes a saúde e a juventude. Para encontrar os circuitos ativos de comércio de tecidos e órgãos, Ludemir rastreou doentes interessados em comprar, vendedores ocasionais e traficantes internacionais, entre outros, e refez os caminhos das investigações policiais, o trabalho da CPI e o processo judicial que levaram vários dos responsáveis à prisão, em 2003.
Autores Histórias da teledramaturgia Memória Globo Globo Foram necessárias cerca de 70 horas de entrevistas para colher os depoimentos e traçar os respectivos perfis dos
16 mais prestigiados autores de teledramaturgia da TV Globo na atualidade. Organizados em ordem alfabética e divididos em dois volumes, Aguinaldo Silva, Alcides Nogueira, Antonio Calmon, Benedito Ruy Barbosa, Gilberto Braga, Gloria Perez, João Emanuel Carneiro, Manoel Carlos, Maria Adelaide Amaral, Miguel Falabella e Silvio de Abreu, entre outros, falam sobre suas trajetórias profissionais, métodos de trabalho, universos de criação, relação com o público e o futuro da telenovela. Eles contam também como constroem suas tramas, de que forma lidam com a audiência e que mudanças as telenovelas sofreram ao longo dos anos. As entrevistas são acompanhadas de fotos dos autores em seus ambientes de trabalho ou em cenários referentes a seu universo ficcional.
Multiplicidade A nova ciência da personalidade Rita Carter Rocco
Especialista no cérebro humano, Rita Carter afirma que ser múltiplo é uma qualidade inerente ao homem. Por isso, a multiplicidade considerada normal e comum a todas as pessoas não deve ser encarada como uma aberração. Com seu novo livro, a autora pretende oferecer um novo olhar sobre os achados das pesquisas e experiências científicas mais recentes sobre a memória humana e sobre o senso de identidade de cada indivíduo, mostrando que a personalidade não é um bem inato. “As tecnologias de imagem cerebral tornaram possível ver dentro da cabeça da pessoa e observar as combinações neurais que produzem sensações, pensamentos e sentimentos. Todos podem ver, exposto na tela, como sua vida interna é gerada”, diz Carter. A autora de “Multiplicidade” busca oferecer ao leitor um guia para harmonizar suas personalidades, explicando como identificar os diferentes personagens que residem em cada um de nós e como fazê-los agir em conjunto.
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A CAMPANHA da Medula Óssea, realizada na quadra da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, teve como resultado um aumento de 3% no Registro Nacional de Doadores
Coletando e doando
vida
Um grande evento que começou com a procura de um doador para Robertinho RC DE São Paulo-Nordeste, SP – Considerou um sucesso a Campanha da Medula Óssea por ele promovida, e que mobilizou 250 voluntários e 80 enfermeiros na coleta de amostras de sangue na quadra da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, na cidade de São Paulo. Antes do horário previsto, todos os 4 mil kits de coletagem haviam sido utilizados. A ação contou também com o apoio da Santa Casa de São Paulo, da ONG Associação da Medula Óssea (Ameo), do departamento social da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, entre outras entidades. Todas as pessoas que chegavam eram recepcionadas por voluntários e se dirigiam a palestras para esclarecimentos sobre a doação. Para o procedimento em si, cadastravam-se pessoas entre 18 e 55 anos sem histórico de doença infecto-contagiosa grave. Depois, elas eram encaminhadas ao serviço de enfermagem para a coleta de 10 ml de sangue. O resultado foi esse:
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aumento de 3% do Registro Nacional de Doadores. No dia da mobilização, um personagem cativou quem lá estava: o vendedor de água de coco Domício Alves de Araujo. O Mexicano, como é conhecido, passava pelo local da coleta quando resolveu dar sua colaboração: distribuiu gratuitamente água de coco para todos os voluntários. A Campanha da Medula Óssea teve origem em outra, a Campanha Para Salvar Uma Vida, cujo objetivo era encontrar um doador compatível para Robertinho, um menino de seis anos portador de leucemia linfoide aguda. Ações dessa natureza são fundamentais: segundo a médica hematologista da Santa Casa de São Paulo e presidente da Ameo, Carmem Vergueiro, o Brasil apresenta hoje cerca de 140 mil pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores, o que é considerado pouco.
D . 4420
DE Nova Odessa, SP – Realizou D . 4310 RC o 5º Chá-Bingo com o apoio da Casa da Amizade local e a parceria da Pastoral da Criança de Nova Odessa. A arrecadação do evento foi revertida para a Fundação Rotária, a Pastoral e a Casa da Amizade de Nova Odessa. O clube também participou da 21ª Festa das Nações com a barraca alemã (foto), cuja renda está sendo destinada a entidades locais e à Fundação Rotária.
DE Aracaju-Treze de Julho, D . 4390 RC – Distribuiu presentes e doces às
RC DE Guarujá-Vicente de Carvalho, SP – Vem se destacando no apoio ao Intercâmbio de Jovens. Na foto, a partir da esquerda, o governador do distrito, Sérgio Lazarini, e o presidente Jorge Castelão, que faz entrega de cadeira de rodas. Os clubes irmãos RC de Guarujá – o fundador – e RC de Guarujá-Ilha de Santo Amaro têm liderado diversas ações sociais, entre elas, a alfabetização de adultos.
SE
crianças do projeto Amiguinhos da Polícia Militar do Estado de Sergipe, projeto este que conta com a parceria do clube. Na ocasião, o grupo teatral Oxente levou sua mensagem de conscientização ambiental para o público infantil.
DE Mimoso do Sul, ES – D . 4410 RC Entregou menção honrosa aos melhores alunos das escolas municipais e estaduais da cidade. A homenagem, que faz parte do calendário local há sete anos, recebeu o nome do EGD Sebastião Teixeira Sobreira. Na foto, os alunos homenageados e o presidente do clube, Ramon Pinheiro de Freitas.
RC DE Cubatão-Jardim Casqueiro, SP – Levou 119 crianças da Vila dos Pescadores, em Cubatão, para visita ao Aquário Municipal de Santos.
RC DE Praia GrandePedro Taques, SP – Momento de inauguração do clube, que tem 49 companheiros fundadores. O presidente é o companheiro Gilberto Sardo, que aparece (à esquerda) com o governador do distrito, Sérgio Lazarini.
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D . 4430 UM GRANDE baile dos anos 60 caracterizou a reunião comemorativa interclubes do distrito. O evento, que teve a renda destinada à Fundação Rotária, foi organizado pelos RCs de São Paulo-Arthur Alvim, São PauloItaquera, São Paulo-São Mateus, São PauloVila Matilde Centenário e São Paulo-São Miguel Paulista.
D . 4470
RC DE NaviraíIntegração, MS – Realizou festiva para prestigiar a criançada, que ganhou lanches e participou de diversas brincadeiras. No quesito conscientização, o clube promoveu campanha de doação de sangue. RC DE Selviria, MS – Entregou diplomas para os alunos que concluíram curso de técnicas no manejo da cana-de-açúcar e no preparo do álcool. Na foto (de terno), o presidente do clube, Valticinez Barbosa Santiago.
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DE Querência, MT – Foi um sucesso D . 4440 RC a 3ª Limpeza do Rio Suiá Miçu, organizada e executada pelo clube e pela comunidade local (inclusive a comunidade pesqueira).
D . 4480 RC DE CatanduvaSul, SP – Os companheiros plantaram muda da árvore algodão-dapraia na Praça da República, em Catanduva.
RC DE Getulina, SP – Realizou o IV Rotary em Ação com a Comunidade, que ofereceu atividades e serviços nas áreas de cultura, educação e saúde durante três dias. A população local teve acesso a exames de prevenção de câncer de colo do útero, a aferição de pressão arterial, exames bucais, testes de glicose, testes de obesidade e orientação nutricional. Houve, ainda, doações de sangue, cortes de cabelo, consultas de florais e limpeza de pele. Na foto, grupo folclórico de Olímpia, em São Paulo, que se apresentou durante o evento. Em outra ocasião, o clube promoveu amistoso de futsal entre a seleção do Garça e a seleção de Getulina. A renda obtida foi utilizada em ações comunitárias. Já no quesito consciência ecológica, os companheiros fizeram a sua contribuição plantando 200 árvores.
D . 4510
RC DE São LuísPraia Grande, MA – Os companheiros entregaram equipamentos médico-hospitalares, no valor de R$ 95 mil, ao Hospital Universitário de São Luís e ao Hospital São Francisco, que pretende instalar uma UTI neonatal. O ato foi possível graças a um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária, numa parceria com os RCs de Pallanza-Stresa, Itália (D.2030), e de Brig, Suíça (D.1990). Na foto, ao centro, o presidente do clube de São Luís-Praia Grande, João José dos Reis Neto, durante cerimônia de entrega dos equipamentos.
D . 4490
RC DE Adamantina, SP – Em sintonia com os esforços mundiais do Rotary pela alfabetização, o clube promoveu a palestra da professora Helena Maria Furtado Bachega, coordenadora de oficina pedagógica da Secretaria Estadual de Educação. Na foto, a professora e o presidente do clube, Fernando Cezar Barusso.
RC DE Assis, SP – Entregou 33 camas hospitalares, 33 protetores de cama, 33 cadeiras de rodas e 50 cadeiras de banho. A ação foi possível graças a um subsídio da Fundação Rotária no valor de US$ 24.850,00.
RC DE Lajedo, PE – Fez evento reunindo 500 crianças, que ganharam brinquedos e brindes.
D . 4500
RC DE Caicó, RN – Pela comemoração dos seus 60 anos de fundação, o clube foi homenageado com o lançamento deste selo.
RC DE Ipatinga, MG – Tem participado ativamente do projeto Rotary na Empresa do Companheiro, que consiste de visita de rotarianos às empresas de seus companheiros. A rotina desenvolvida propiciou o fortalecimento de amizades e deu ensejo a debates sobre os problemas da comunidade. Por conta disso, está surgindo um novo projeto local: Rotary no Exercício da Cidadania. Na foto, momento de uma das visitas às empresas.
D . 4520
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DE Paraíso do TocanD . 4530 RC tins, TO – Em parceria com a Caixa Econômica Federal e com o governo do Tocantins, o clube está construindo 50 casas para pessoas de baixa renda. Na foto, a entrega das chaves de um desses imóveis a uma beneficiada.
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RC DE Cajum, SP – O clube vem colaborando com as campanhas de vacinação na cidade. Numa dessas oportunidades, a presidente da Casa da Amizade, Mariza Maciel, aproveitou para imunizar o neto, Bruno.
D . 4560 RC DE Lavras, MG – Mais um clube do distrito a fundar seu Rotary Kids. Na foto, o presidente Emerson Nonato Silva aparece entre os pequenos associados, que são filhos, netos e sobrinhos dos companheiros do Rotary Club. Em outra ação, o clube doou mais de 350 livros infantis a uma escola da região.
RC DE Campo Belo, MG – O Rotary Kids deste clube mineiro doou brinquedos a crianças carentes da cidade.
D . 4570 RC DO Rio de Janeiro-Galeão, RJ – O projeto Ação Social, promovido pelo clube junto à comunidade, ofereceu aferição de glicose (foto) e medição de pressão arterial gratuitamente, além de uma palestra do Corpo de Bombeiros sobre medidas de segurança no manejo de botijões de gás.
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RC DO Rio de JaneiroGrajaú, RJ – Mantém o Banco de Brinquedos, projeto que leva alegria para crianças moradoras de diversas comunidades carentes localizadas no distrito fluminense. Através de um evento em que foram vendidos convites e cartelas de bingo e realizado um leilão relâmpago, os companheiros obtiveram recursos para a compra de novos brinquedos. Parte deles foi distribuída no último Natal.
D . 4580 COM A participação do Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário de Caeté, os RCs de Juiz de Fora-Sul e de Juiz de Fora-Distrito Industrial, MG, realizaram o Dia de Ação Social, Cultural e Recreativo na Escola Municipal Victor Belfort Arantes e no Posto de Saúde de Sarandira. O evento ofereceu à população atendimentos médicos gratuitos em diversas especialidades, com exames de vista, teste de glicose (foto) e aferição de pressão arterial, além de orientação nutricional e jurídica, prevenção e combate a incêndios, caminhada ecológica, exposição de animais, baile e distribuição de almoço, sanduíches e refrigerantes. O trabalho teve o apoio e o trabalho voluntário de diversos parceiros, como o Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte; a Subsecretaria de Esporte e Lazer e a Secretaria de Saúde, Saneamento e Desenvolvimento Ambiental de Juiz de Fora.
D . 4600 RC DE Volta Redonda, RJ – Pedro Luiz da Cunha (à esquerda), presidente do clube, aparece entregando um cheque no valor de R$ 34.308,05 ao representante do Abrigo Vih Ver, que cuida de portadores do vírus HIV. Os recursos, utilizados pela instituição na instalação de uma lavanderia e na aquisição de novos leitos, foram obtidos através de um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária feito com as parcerias do clube brasileiro e do RC de Topeka, EUA (D.5710). Em outra iniciativa, o Projeto Criando Laços, os companheiros confeccionaram 1.000 cofres, distribuídos entre as famílias dos rotarianos, em empresas e colocados em pontos estratégicos da cidade, como caixas de supermercado. Cada cofre recolhe, em média, R$ 300 em doações, revertidas a seis entidades filantrópicas de Volta Redonda dedicadas às crianças e à iniciativa Todos os Rotarianos, Todos os Anos. Uma das entidades assistidas, a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Físicos, já começou a receber cadeiras de rodas infantis.
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DE Itapevi, SP – Com a ajuda do D . 4610 RC Rotaract, o clube fez uma festa para as crianças da comunidade Betânia Pela Vida.
DE Maringá-Novo Centro, PR – D . 4630 RC Participou de uma das etapas de 2008 da Campanha Nacional de Vacinação imunizando meninos e meninas de Maringá na Casa da Amizade local.
RC DE Piedade, SP – Equipe que ajudou a realizar o Projeto Jequitibá na Escola Estadual Professora Maria Paula Ramalho Paes. O evento, realizado pela sexta vez no distrito, teve o comparecimento de aproximadamente 600 pessoas, que participaram de palestras sobre higiene bucal e fonoaudiologia, mediadas por profissionais da área, e assistiram a diversas apresentações culturais.
RC DE Avaré, SP – Companheiros do clube e familiares fizeram a alegria das crianças com a distribuição de 4.000 brinquedos e 1.500 kits com doces em seis bairros da periferia da cidade. B RASIL R OTÁRIO 5 1
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RC DE Pato BrancoAmizade, PR – Os pequenos integrantes do Rotary Kids entregaram dezenas de brinquedos arrecadados numa campanha às crianças da casa abrigo municipal.
RC DE Jaraguá do SulVale do Itapocu, SC – O Brechó do Rotary foi o primeiro projeto de arrecadação de fundos deste clube catarinense, fundado no ano passado. Os recursos foram utilizados na montagem de uma brinquedoteca na Creche Rodolfo Hufenuessler. Na foto, professores da creche, alunos e rotarianas.
RC DE Salto do Lontra, PR – Em parceria com o Banco do Brasil, a Associação de Senhoras de Rotarianos (ASR) e o Interact, o clube realizou uma campanha em que foram recolhidos em torno de 1.700 quilos de alimentos, repassados à Apae e a duas creches da cidade. O clube também desenvolveu um projeto de educação no trânsito nas escolas municipais da cidade, que incluiu visitas dos alunos à Escola Prática Educativa de Trânsito da cidade de Francisco Beltrão. Feito com o apoio da ASR e da secretaria municipal de Educação, o projeto foi concluído com um concurso de redações que premiou diversos alunos.
RC DE Sobradinho, RS – Com a parceria da Secretaria Municipal de Educação, o clube realizou sua tradicional Festa da Criança, que reuniu 800 participantes para jogos, recreação e sorteio de brindes. Na foto, a presidente Marlene Herath aparece entregando uma bicicleta.
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RC DE Jaraguá do Sul, SC – Com um total de recursos de R$ 134.000,00, obtidos através de um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária desenvolvido com as parcerias do clube catarinense e de diversos RCs do distrito 7080, do Canadá, os rotarianos ajudaram a equipar o Hospital e Maternidade São José, que atende as comunidades carentes de Jaraguá do Sul e cidades vizinhas. O projeto inclui a doação de uma mesa cirúrgica radiotransparente, de um sistema de anestesia e instrumentos cirúrgicos.
D . 4670 RC DE Taquara, RS – Inauguração do brechó permanente do clube, que funciona todos os sábados de manhã e tem a renda destinada a projetos sociais junto à comunidade taquarense. Em outra oportunidade, os companheiros fizeram a entrega do Certificado de Melhor Companheiro Anibaldo Renck a um aluno de cada turma do terceiro ano do ensino médio das escolas públicas e particulares da cidade. Concedido anualmente há 56 anos, o certificado leva o nome do primeiro presidente do clube e fundador dos Rotary Clubs de Gramado e Canela.
D . 4670 RC DE Parobé, RS – Como parte do projeto Parobé, Referência em Educação de Crianças e Adolescentes, o clube realizou uma entrega de prêmios na Sociedade Cultural e Recreativa do município. Eleitos pelos colegas de classe, os melhores companheiros das séries finais dos ensinos fundamental e médio foram contemplados com diplomas. Os Destaques na Educação em 2008, escolhidos por uma comissão formada por associados do RC e pela secretaria municipal de Educação, também foram premiados: a aluna Tauana Müller e a professora Andréia Maria dos Reis e Silva receberam, cada uma, um diploma e um notebook, e a Escola Municipal Getúlio Dornelles Vargas, um diploma e um microcomputador. Em outra oportunidade, ainda no mesmo projeto, o RC se juntou à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, ao Sesi local e à Secretaria de Educação para oferecer consultoria em educação para escolas. Outra ação foi um brechó da Família Rotária local, com a venda de roupas, calçados e utilidades domésticas em prol do projeto de educação.
D . 4680 RC DE Encruzilhada do Sul, RS – Em Visita Oficial ao clube, o governador Tirone Lemos Michelin participou da reinauguração do Marco Rotário, transferido para outro ponto da cidade, e conheceu a horta comunitária mantida pelo RC, além de ter visitado a Apae e um asilo locais.
D . 4700 RC DE Passo Fundo, RS – Os companheiros doaram livros infantis e de literatura, uma enciclopédia Barsa e revistas para a Escola Municipal Irmã Maria Catarina. Em outra ocasião, o clube também entregou alimentos, peças de vestuário e exemplares da revista Brasil Rotário para a biblioteca do Lar Emiliano Lopes, que abriga 38 crianças carentes.
RC DE Cornélio Procópio, PR – Junto com a Família Rotária local, os companheiros ofereceram a 2ª Festa do Porco no Rolete, no Centro de Eventos do município. Mais de 500 pessoas prestigiaram a ação, promovida em prol da Apae local, da Visiaudio – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais ou Deficientes Auditivos, do projeto para educação de jovens Menina Moça e da Associação de Senhoras de Rotarianos.
D . 4710
D . 4720 RC DE Ananindeua, PA – Com a participação da Casa da Amizade local, os associados serviram café da manhã para famílias carentes de uma ocupação nas proximidades da sede do clube. Houve também brincadeiras e um escovódromo e as crianças receberam brinquedos e pastas contendo material escolar. Em outra oportunidade, os companheiros realizaram uma sessão extraordinária para homenagear os 33 anos de independência de Angola, com a presença de cidadãos daquele país.
D . 4730 RC DE Ponta Grossa-Campos Gerais, PR – Os companheiros vêm realizando, desde 2006, o programa Levando Sorrisos com Saúde. O trabalho de educação em saúde bucal, visando o controle da cárie dentária e das doenças periodontais, consiste em distribuir escovas de dentes e orientar a escovação correta, além de apresentar teatro de bonecos e de fantoche sobre o tema. Desde seu lançamento até novembro de 2008, o programa, desenvolvido nos mais diversos espaços sociais, já havia sido levado a 3.377 pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos. B RASIL R OTÁRIO 5 3
D . 4750
D . 4740 RC DE Chapecó, SC – Com o projeto Túnel Verde, os companheiros estão trabalhando na coleta de sementes, captação e preparação de mudas e o plantio de árvores, nos mais de 800 km de estradas e acessos municipais da cidade. Em uma das oportunidades, com a colaboração da Associação de Senhoras de Rotarianos local, o RC plantou dezenas de mudas no Ecoparque. Outras parcerias são o Horto Municipal, secretaria da Agricultura local, Fundação Municipal do Meio Ambiente, poder público municipal, Hidrelétrica Itaipu, Lions Club e Polícia Militar. Em um ano de atividades, o projeto já aumentou em mais de 2.000 o número de mudas de árvores nativas no município.
RC DE NiteróiPraias Oceânicas, RJ – Levou 25 crianças da creche comunitária Minha Querência para um passeio ao Hortifruti Itaipu. No local, uma nutricionista falou sobre os diferentes legumes e frutas aos meninos e meninas, que os manusearam para identificar texturas. Em seguida, as crianças lancharam frutas picadas, sucos e iogurtes.
D . 4760 RC DE Patos de Minas, MG – Elegeu o companheiro Esio Nogueira de Menezes, associado do RC de Patos de Minas-Paranaíba, o profissional do ano. A homenagem foi entregue por Wilson Caixeta de Castro, atual governador assistente e também governador 2010-11.
RC DE São Gonçalo-Zé Garoto, RJ – Em Visita Oficial, o governador Marcio Pereira Ribeiro conheceu alunos do Ciep 409 – Coelho, na presença do presidente Durval Machado Sampaio.
Silvio Santos
RC DO Prata, MG – Os companheiros prepararam uma programação especial para celebrar o Dia da Árvore. Na ocasião, foram plantadas mudas de árvores em diversos locais da cidade, como praças, escolas e instituições assistenciais. A ação recebeu o apoio de parcerias, como a prefeitura municipal e a ONG Ação Bem Viver, além do secretário de Meio Ambiente, Fernando Junqueira. O evento contou também com um showroom de sementes e mudas na Igreja Nossa Senhora do Carmo.
D . 4770
5 4 FEVEREIRO
DE
2009
RC DE Nova FriburgoImperador, RJ – Durante quatro domingos consecutivos, os companheiros, com o apoio de parcerias, levaram um total de 800 crianças menos favorecidas para assistir a uma peça infantil de teatro. Os rotarianos também ofereceram lanche, entregaram brindes e sortearam brinquedos e bicicletas. No último domingo do projeto a programação foi especial, com brincadeiras organizadas pela companhia de palhaços Família Clou. Em outra oportunidade, os companheiros levaram cobertores para instituições assistenciais.
COM O Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de Melo, Uruguai (D.4980) –, os RCs de Bagé-Rainha da Fronteira e Bagé-Pampa, RS (D.4780) entregaram equipamentos de odontologia e de fisioterapia ao Instituto Caminho da Luz, voltado para pessoas com necessidades especiais. Os recursos, superiores a R$ 22.000,00, foram obtidos também com a participação da Sociedade Italiana Anita Garibaldi, localizada no município, e que, pela colaboração, foi agraciada com um título Companheiro Paul Harris (foto), oferecido pelo clube estrangeiro. O presidente da sociedade, Luciano Vacilloto, recebeu a comenda.
Siglas rotárias Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vai encontrar com freqüência na literatura sobre o Rotary e nas páginas da Brasil Rotário. Elas são uma tradução dos termos oficiais em inglês: ABTRF BR CDRI CFR Crei
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CRFR D. DERI DNI
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DRI DQS ECFR EDRI EGD EPRI FDUC FR GA Gats
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GD Gets IGE NRDC PERI Pets PLD RC RI Ribi Ribo Ryla 3-H
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Associação Brasileira da The Rotary Foundation Brasil Rotário Conselho Diretor do Rotary International Curador da Fundação Rotária Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos Coordenador Regional da Fundação Rotária Distrito Diretor eleito do Rotary International Dia Nacional de Imunização (campanha de combate à pólio) Diretor do Rotary International Desenvolvimento do Quadro Social Ex-curador da Fundação Rotária Ex-diretor do Rotary International Ex-governador de distrito Ex-presidente do Rotary International Fundo Distrital de Utilização Controlada Fundação Rotária Governador assistente Seminário de Treinamento para Governadores Assistentes Governador de distrito Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos Intercâmbio de Grupos de Estudos Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário Presidente eleito do Rotary International Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos Plano de Liderança Distrital Rotary Club Rotary International Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda Rotary International Brazil Office Prêmios Rotários de Liderança Juvenil Subsídio Saúde, Fome e Humanidade
RC DE Caçapava do Sul-Sentinela, RS – Implementou o projeto Reciclagem do Óleo de Cozinha. Coletado nos PEVs, os Pontos de Entrega Voluntária criados pelos companheiros, o material, devidamente engarrafado, é encaminhado ao Centro de Triagem da Asguecol – Associação de Catadores Guerreiros da Ecologia. Lá, o óleo é transformado em sabão e, posteriormente, comercializado, gerando renda para a associação.
D . 4780
Como enviar material para a Brasil Rotário ara que os companheiros de todo o país P conheçam os projetos que
seu clube vem realizando, é importante que as notícias cheguem à redação contendo as seguintes informações: ● o nome completo e o distrito de seu clube ● a data e local em que foram realizadas as ações ● um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância e o alcance dele junto à comunidade ● os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior ● e os nomes e sobrenomes de todos os que aparecerem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda. FOTOS: as imagens digitais precisam ter pelo menos 300 DPI de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto se encaixe em nosso perfil editorial e que seu clube esteja em dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube. MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida. Anote os nossos endereços Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: redacao@brasil-rotario.com.br O telefone da redação é (21) 2506-5600.
Estamos esperando para ver seu clube na revista!
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Senhoras em Ação
A CASA da Amizade de Olímpia-Integração, SP (D.4480), entregou à Santa Casa de Misericórdia de Olímpia mais de cem jogos de toalhas.
SOB O nome de Roda da Amizade, as integrantes da Associação das Senhoras dos Rotarianos de Lavras, MG (D.4560), estiveram à frente de diversas iniciativas: doação de 80kg de macarrão para um asilo da cidade; doação de cesta básica a uma família carente; tratamento médico de duas crianças com subnutrição; doação de fraldas descartáveis para creche do município. Na foto, as senhoras prestigiam o lançamento de um livro sobre paisagismo da companheira Patrícia Paiva.
A CASA da Amizade de Visconde do Rio Branco, MG (D.4580), promoveu barraca de tortas, um fato já tradicional. A renda foi destinada à compra de enxovais para recém-nascidos.
5 6 FEVEREIRO
DE
2009
AS SENHORAS da Casa da Amizade de Ananindeua, PA (D.4720), fizeram uma festa para crianças, com direito a brincadeiras e lanches.
A PRESIDENTE da Associação de Rotarianos de Curitiba, PR (D.4730), Terezinha Guides, entregou US$ 1.000,00 à Fundação Rotária. O fato se deu durante a Visita Oficial do governador do distrito 4730, Evaldo Artur Hasselmann. Na mesma data, as senhoras doaram banheiras e enxovais de bebê para o Hospital Evangélico. Para o Núcleo de Assistência à Criança e ao Idoso com Câncer, elas doaram gorros, brinquedos e biscoitos.
A CASA da Amizade de Rosário do Sul, RS (D.4780), foi agraciada com o Troféu Evidência 2008 na categoria filantropia. Na foto, a presidente Valéria dos Santos Preto (à direita), recebe o troféu das mãos da empresária do setor hoteleiro Paula Lederes. Na mesma época, durante festiva de celebração de 44 anos de existência da Casa da Amizade, as ex-presidentes ganharam diploma de reconhecimento ao mérito.
Novos Companheiros Paul Harris D . 4310
D . 4440
AGRACIADA: MARIA Catarina Guarnieri, na presença de Maria Sidnei Nicácio Salva, ex-presidente da Associação das Famílias de Rotarianos de Itu, SP.
AGRACIADO: LUIZ Antonio da Silva Neto, companheiro do RC de RondonópolisRondon, MT, na presença do expresidente Reginaldo Silva.
AGRACIADA: NADIR de Oliveira Martins, na presença de Maria Sidnei Nicácio Salva, ex-presidente da Associação das Famílias de Rotarianos de Itu, SP.
D . 4480 AGRACIADA: MARIA de Lourdes Serpa Dalto, integrante da Casa da Amizade de Catanduva, SP, e mulher do EGD Beninho Dalto, com uma safira.
AGRACIADOS: CARLOS Roberto Torrezan e José Luiz Barrichello, companheiros do RC de Saltinho, SP, ambos com a primeira safira, o também rotariano Osvaldo Silvestrini, com um título Companheiro Paul Harris, assim como Edna Bertaggia de Almeida Costa, mulher do presidente Jairo Costa que, por sua vez, recebeu a terceira safira, por ocasião da Visita Oficial do governador Paulo Firmino. AGRACIADO: RUBENS Padovan Júnior, associado do RC de Itu-Terras de São José, SP. ENTREGUE POR: presidente João Sampaio Góes Neto.
AGRACIADA: VIVIANE Bruno Rodrigues, associada do RC de LinsSul, SP, na companhia do marido, Silzimar. ENTREGUE POR: ex-presidente Sonia Maria Malfatti Bovolenta.
AGRACIADA: JANETE Denis Tessarolli, companheira do RC de LinsSul, SP, com uma safira. ENTREGUE POR: ex-presidente Sonia Maria Malfatti Bovolenta.
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B RASIL R OTÁRIO 5 7
Novos Companheiros Paul Harris D . 4480
AGRACIADO: GETÚLIO Brasil Jorge. ENTREGUE POR: José Carlos Yugi Maieda, companheiro do RC de Lins, SP.
AGRACIADOS: UILDE José Gagleazzi, com um título Companheiro Paul Harris, Antonio da Costa Neves Jr. e Plinio de Matos, com uma safira cada, e Glaucio de Moraes Bonato, também com um título Companheiro Paul Harris. Na foto, os quatro associados do RC de Jahú-Norte, SP, estão ladeando o presidente Paulo Oliveira.
AGRACIADO: MARIO Henrique Frare Bertin. ENTREGUE POR: governador Jair Pinto da Silva, na presença do companheiro José Carlos Yugi Maieda, do RC de Lins, SP.
AGRACIADO: FRANCISCO da Cunha Diniz Junqueira. ENTREGUE POR: expresidente do RC de Lins, SP, José Luiz Bittencourt Leão, na presença do companheiro José Carlos Yugi Maieda.
D . 4500 AGRACIADO: MANSUETO Gonçalves do Nascimento, companheiro do RC de Paulista, PE, por ocasião da 39ª Conferência Distrital.
5 8 FEVEREIRO
DE
2009
AGRACIADO: PLÁCIDO Felix Pereira, associado do RC de Lins, SP, com uma safira. ENTREGUE POR: governador Jair Pinto da Silva, na companhia do presidente Luiz Roberto Perin Pereira.
D . 4520 AGRACIADO: EMÍLIO Vieira Corrêa, companheiro do RC de Ipatinga-Ribeirão Ipanema, MG.
D . 4530 AGRACIADO: WILSON Dias Sarmet, associado do RC de Brasília-Península Norte, DF. ENTREGUE POR: Vera Sarmet, mulher do agraciado.
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Novos Companheiros Paul Harris D . 4550
D . 4530 AGRACIADO: GUIDO Araujo Silveira, companheiro do RC de Brasília-Península Norte, DF. ENTREGUE POR: companheira Nize Barbosa.
AGRACIADA: TEREZINHA Paranhos Pinto de Araujo, mulher do EGD Emerson Araujo. ENTREGUE POR: Marta Becker, mulher do EGD Arend Becker.
AGRACIADO: JOÃO Mourthé Matoso, companheiro do RC de Taguatinga-Oeste, DF, com sua primeira safira, ocasião em que foi representado pela mulher, Maria, integrante da Casa da Amizade local. ENTREGUE POR: companheiro Mário Moreira.
D . 4560 AGRACIADO: RENATO Avelino Trade, companheiro do RC de Divinópolis-Oeste, MG, ladeado pelo governador Murillo Affonso Ferreira e pelo presidente Wanderlei Gonçalves Maia.
D . 4570
AGRACIADOS: PEDRO Fernando Borrás Arantes e Benjamim Gomes Ferreira, companheiros do RC de TaguatingaOeste, SP, na companhia do presidente Dilvan Rodrigues da Mata, por ocasião da Visita Oficial do governador Ronaldo Campos Carneiro.
AGRACIADA: LEILA Seixas, associada do RC do Rio de Janeiro-Irajá, RJ, por ocasião da Visita Oficial do casal governador José Roberto Lebeis Pires e Márcia Valéria, na companhia do presidente Elias Lins.
D . 4540 AGRACIADOS: SEBASTIÃO de Jesus Alves, Edward Aparecido Strini e Vicente dos Reis Teixeira, expresidentes do RC de SertãozinhoAparecida, SP. ENTREGUES POR: ex-presidente Hélio José Bizio.
AGRACIADO: TAMOTO Sergio Nakamura, ao lado do presidente do RC de Copacabana, RJ, João Batista dos Santos.
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B RASIL R OTÁRIO 5 9
Novos Companheiros Paul Harris D . 4580
D . 4610
AGRACIADO: GERALDO Magela de Souza, governador assistente, na companhia do presidente do RC de Além Paraíba, MG, Alexandre Rodrigues Guerini. ENTREGUE POR: governador Juan Alejandro Tumba-Noé.
AGRACIADOS: BEIBE Bressiani, do Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário Oeste, com um título de Companheiro Paul Harris, e Herculano Bressiani, associado do RC de São Paulo-Oeste, SP, com uma safira. ENTREGUES POR: presidente Luigi Leoni.
D . 4590 AGRACIADA: MARIA Cecília Possebon de Sá Pinto, integrante da Casa da Amizade de São José do Rio Pardo, SP, na companhia do marido, o rotariano Walter de Sá Pinto. ENTREGUE POR: casal governador assistente José Osvaldo Bárbara Cruvinel e Edna e casal ex-governador assistente Cesar Augusto Mazzer e Sônia. AGRACIADO: ROBERTO Lucatelli, companheiro do RC de Santa Cruz das Palmeiras, SP. ENTREGUE POR: companheiro Aylton Guimarães.
AGRACIADA: VERA Marta Martins Prado, integrante da Casa da Amizade de Santa Cruz das Palmeiras, SP. ENTREGUE POR: companheira Luciane Bellão, mulher do governador Jesus Aldo Bellão.
D . 4620
AGRACIADOS: MILTON Miranda, presidente do RC de Tatuí-Cidade Ternura, SP, e o companheiro Luiz Carlos Mungai, com safiras, e Vicente Miranda e Wellington Noboru, associados do mesmo clube, com títulos Companheiro Paul Harris.
AGRACIADO: LUIZ Antonio de Machado Werneck, associado do RC de Itapeva, SP, por ocasião da 39ª Conferência Distrital, na companhia da mulher, Ana Lúcia.
6 0 FEVEREIRO
DE
2009
AGRACIADA: MARIA de Lourdes Ferreira Mortari, companheira do RC de São José do Rio Pardo, SP, e expresidente da Casa da Amizade local. ENTREGUE POR: casal governador assistente José Osvaldo Bárbara Cruvinel e Edna e casal ex-governador assistente Cesar Augusto Mazzer e Sônia.
MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FR
Novos Companheiros Paul Harris D . 4670
AGRACIADO: ELVIO Marindo Spigolon, associado do RC de Mamborê, PR, acompanhado da mulher, Dolores, e na presença do governador Nivaldo Barbosa de Lima.
D . 4630
D . 4640 AGRACIADOS: IRINEU Ballan e Enio Spinello, ex-presidente e atual presidente do RC de Pato Branco-Amizade, PR, respectivamente. ENTREGUES POR: governadora Stael Uba.
AGRACIADO: VALMIR Roberto Tombini, companheiro do RC de Foz do Iguaçu, PR, por ocasião do Seminário Internacional da Fundação Rotária. ENTREGUE POR: Jonathan Majiyagbe, presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária e ex-presidente do RI
D . 4650 AGRACIADOS: ANTÔNIO Bertoldi e Antônio Ribeiro, companheiros do RC de Penha, SC. ENTREGUES POR: presidente Werner Loth e pelo governador Valdir Celso Fiedler.
AGRACIADA: NILSE Körbes, companheira do RC de São Leopoldo-Leste, RS, por ocasião das comemorações do cinquentenário do clube. ENTREGUE POR: companheiro Matias Körbes, marido da agraciada. AGRACIADO: LUIZ Lourenço Müller, associado do RC de São Leopoldo-Leste, RS, na companhia da mulher, Claudete, por ocasião das comemorações do cinquentenário do clube. ENTREGUE POR: Eda Braun, companheira do RC de São Leopoldo-Industrial, RS, e madrinha do agraciado.
AGRACIADO: MATIAS Körbes, companheiro do RC de São Leopoldo-Leste, RS, com uma safira, por ocasião das comemorações do cinquentenário do clube. ENTREGUE POR: governador Eliseu Gonçalves da Silva.
AGRACIADOS: PEDRO Fausto Heckel e Luciano Brasil Perottoni, companheiros do RC de Canela, RS.
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B RASIL R OTÁRIO 6 1
Novos Companheiros Paul Harris D . 4730
AGRACIADOS: JONAS Bertão e Luiz Antonio Bovo, do RC de ApucaranaCidade Alta, PR, acompanhados de suas respectivas mulheres, Ivete e Célia.
D . 4710
AGRACIADO: OMAR Rachid Fatuch, associado do RC de CuritibaOeste, PR, com a segunda safira. ENTREGUE POR: EGD Francisco Borsari Netto.
D . 4760
AGRACIADO: SÉRGIO Manoel Borges dos Reis, companheiro do RC de Patos de Minas-Paranaíba, MG. ENTREGUE POR: EGD Roberto Kfuri e pelo expresidente Emérito Orlando da Mota, nas presenças de Celma Reis e Maria Ivone Kfuri.
AGRACIADO: ANDERSON Gonçalves Oliveira, companheiro do RC de Patos de Minas-Paranaíba, MG. ENTREGUE POR: governador assistente Wilson Caixeta de Castro.
AGRACIADO: JOÃO Batista da Costa, associado do RC de Patos de MinasParanaíba, MG. ENTREGUE POR: ex-presidente Anderson Gonçalves de Oliveira.
AGRACIADA: ANDREIA Dornelas, companheira do RC de João Pinheiro-Participação, MG, ao lado do presidente Anderson Dornelas.
JE MIDIAVISUAL
AGRACIADO: LUIZ Fardin, companheiro do RC de Cachoeira do Sul-Princesa do Jacuí, RS, nas presenças do expresidente Rubem Beraldo dos Santos, do governador assistente Hugo Reinaldo Filippini e do presidente Arlei dos Santos.
6 2 FEVEREIRO
DE
2009
JE MIDIAVISUAL
D . 4780 AGRACIADO: HUGO Reinaldo Filippini, governador assistente e companheiro do RC de Cachoeira do Sul-Princesa do Jacuí, RS. ENTREGUE POR: EGD Werner Bittelbrunn.
MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FR
Relax No hospício, um paciente diz para o outro:
– O que você está fazendo? – Dando tiros para cima. – Mas por quê? – Pra espantar os elefantes. – Você ficou doido? Não estou vendo elefante nenhum por aqui! – Então, viu como funciona?
A senhora tem certeza de que deseja continuar?
Rodrigo
A
velhinha entra no quartel e vai direto para o escritório dos oficiais: – Capitão, eu vim visitar o meu neto, Sérgio Ricardo. Ele serve no seu regimento, não é? – Até ontem, servia sim. – Mas por que somente até ontem? – Porque hoje ele pediu licença para ir ao enterro da senhora... Colaborações do EGD Hertz Uderman (D.4570).
Já se descabelando, a esposa grita para o marido, que
está sossegado, lendo o jornal: – Você precisa convencer o nosso filho a não se casar com aquela bruxa! E o marido, concentrado na leitura, responde calmamente: – Eu não vou dizer nada, porque quando foi a minha vez ninguém me avisou. Colaboração de Marcos Buim, associado do RC de São Caetano do Sul-Olímpico, SP (D.4420).
O
mineirinho vai ao médico fazer um check-up. Depois de examiná-lo, o médico diz: – Sua saúde está ótima para um homem de 40 anos. – E eu por acaso disse que tinha 40 anos? – retruca o mineirinho. – Desculpe – diz o médico – Quantos anos o senhor tem? – Fiz 54 no mês passado. – Que maravilha! E que idade tinha o seu pai quando morreu? – E eu disse que ele morreu? – Desculpe novamente. Qual a idade dele? – Tá com 81. E trabaiano! – Que ótimo. E seu avô, viveu até que idade? – E eu disse que meu avô morreu? – Perdão, perdão... Que idade tem seu avô? – Tem 104 e ainda anda de bicicreta. – Nossa, que impressionante! Já vi que essa longevidade é de família! O senhor sabe o quanto viveu seu bisavô? – Uai, dotô: e eu por acaso disse que meu bisavô morreu? – MEU DEUS! QUANTOS ANOS TEM SEU BISAVÔ??? – Acabô de fazê 124 e vai casá com uma moça de 22. – Espera aí! – diz o médico, já irritado – Por que alguém com 124 anos vai querer casar? – E eu disse que ele queria casá? Queria nada, mas engravidou a moça!
Conto de fadas moderno Era uma vez, numa terra S muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima, que contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as novas normas ecológicas, quando se deparou com uma rã, que pulou para o seu colo e disse: – Ó, linda princesa! Eu já fui um príncipe muito bonito! Mas um dia uma bruxa má lançou sobre mim um encanto, e aí eu virei esta rã asquerosa. Mas um beijo teu, saibas disso, há de transformar-me novamente num belo príncipe, e poderemos nos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo! Então minha mãe, a rainha, poderia vir morar conosco, e poderias preparar o meu jantar, lavaria as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre! E então, naquela noite, sentada na imensa sala de jantar de seu castelo, a princesa saboreava pernas de rã ao vinho, enquanto sorria e dizia em voz alta: – Eu, hein! Nem morta! Extraída da internet. B RASIL R OTÁRIO 6 3
ERRATA: Devido a um erro de copidesque, o artigo “Petróleo e educação juntos por um Brasil desenvolvido”, de autoria do companheiro Charles Holland, do RC de São Paulo-Alto de Pinheiros, SP (D.4610), foi publicado com duas informações equivocadas, na edição de dezembro de 2008. Na página 15 e no destaque da página 16, onde se lê “2 bilhões para 6 bilhões de barris por dia” e “4 bilhões de barris diários”, leia-se milhões.
E-mails fraudulentos
S
e a internet cresce, alguns de seus problemas crescem na mesma proporção. Um deles é o envio de spams com esquemas enganosos e fraudulentos. Os rotarianos têm sido alvo frequente dessas operações. Diversas são as formas que tais e-mails utilizam na tentativa de lesá-los, sendo estas as mais comuns: I Euromillion Loteria Español (uma suposta loteria espanhola); I UK National Lottery (uma loteria do Reino Unido);
6 4 FEVEREIRO
DE
2009
Saudades Mensagens sobre a existência de testamento no exterior (Nigéria, Inglaterra, Reino Unido, África do Sul). Aconselhamos que os rotarianos sejam muito cuidados com mensagens assim e as removam sem acessar os links sugeridos.
I
BR
Antonio Baliego, associado do Rotary Club de Bernardino de Campos, SP (D.4620).
Eduardo Salim Haddad, associado do Rotary Club de Santos, SP (D.4420).
Norberto Sartori, associado do Rotary Club de RondonópolisRondon, MT (D.4440)
Romualdo Fratin, associado do Rotary Club de Ipuã, SP (D.4540).
Vencer a Mortalidade Infantil Desafio da Humanidade Entrega: até o dia 30 de maio de 2009 Realização: Cooperativa Editora Brasil Rotário Regulamento nos clubes de Rotary, Rotaract, Interact e na Brasil Rotário Informações e subsídios no Rotary Club da sua cidade ou na Brasil Rotário: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar Rio de Janeiro - RJ CEP 20040-006 – Tel:(0XX) 21 2506-5610 Fax:(0XX)21 2506-5606 E-mail: marketing@brasil-rotario.com.br
Premiação 1º Lugar Prêmio Senador José Ermírio de Moraes 2º Lugar Prêmio Dr. Armando Monteiro Neto 3º Lugar Prêmio Paulo Viriato Corrêa da Costa 4º Lugar Prêmio Edgar Carvalho de Mendonça 5º Lugar Prêmio Archimedes Theodoro Prêmio Eficiência Prêmio Governador José Alves Fortes
Apoio institucional e patrocínio:
RI- Rotary International
Fundação dos Sócios do Rotary Club do Rio de Janeiro
COP EDITORA LTDA
Distrito 4420
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