Brasil Rotário - Maio de 2010

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BRASIL R O T Á R I O MAIO 2010

ANO 85

Nº 1055

A solidAriedAde dos rotAriAnos nAs cAtástrofes pelo mundo

encHentes

o socorro às cidades do rio de Janeiro e niterói



BRASIL R O T Á R I O

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

05 Mensagem do presidente John Kenny

10 COLUNA DO DIRETOR DO RI O DNA rotário e sua possível evolução Antonio Hallage

12 VANGUARDA A Geração Y e as questões de tecnologia Judith Crown

14 Conhecendo os rotarianos da Geração Y Herbert Zimath Junior

Pág.

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 NAS CATÁSTROFES, tenham elas ocorrido no Haiti, no Sri Lanka ou no Brasil, o Rotary estendeu o seu braço solidário

15 GLOBAL OUTLOOK Quando há um desastre 23 AS ENCHENTES E AS AÇÕES DO ROTARY Solidariedade brasileira Da Redação

25 Busca de novas parcerias marca o início da Regonne Fernando Quintella

26 Juntos contra a pólio Luiz Carlos Ramos

28 COLUNA DA ABTRF Repensando o futuro José Alfredo Pretoni

30 NOSSAS FINANÇAS Crise cada vez mais longe 31 EDITORIAL Sua Brasil Rotário mudou para melhor Carlos Henrique de Carvalho Fróes

32 Tempo para ver e ajudar quem precisa Eliseu Visconti

34 Um novo dia para os pacientes de Alzheimer Eve Neiger

40 COLUNA DOS COORDENADORES REGIONAIS DA FR Combate à pólio: chegou a hora de agir

Altimar Augusto Fernandes e Henrique Vasconcelos

41 COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA Por que os rotarianos apoiam a nossa Fundação Glenn Estess Sr.

42 XXXIII INSTITUTO ROTARY DO BRASIL Um porto para os amigos 44 Deputados alemães visitam escola mantida pela Fundação Rotária  Montreal no tom 47 Australianos levam ajuda médica às Filipinas

SEÇÕES 04

Cartas e recados  Saudades

06

Curtas Brasil

08

Curtas Mundo

38

Cultura

45

Rotarianos que são notícia

46

Interact e Rotaract

48

Distritos em revista

68

Senhoras em ação

69

Novos Companheiros Paul Harris

70

Novos clubes, novos amigos  Os 50 mais

71

Aconteceu na Brasil Rotário...

72

Relax

Saiba em detalhes o que está mudando no formato da sua Brasil Rotário e as novidades que vêm por aí lendo a página 31.

Capa: Jon Horton/istock.com

Sumário


RotaRy InteRnatIonal One ROtaRy CenteR

Conselho diretor 2009-10

1560 SheRman avenue

evanStOn, IllInOIS, uSa

www.rotary.org

Governadores de distritos no Brasil em 2009-10 DISTRITO 4310 Emilio Carlos Cassano Rotary Club de Piracicaba-Povoador, SP

DISTRITO 4600 Ettore Dalboni da Cunha Rotary Club de Volta Redonda, RJ

DISTRITO 4390 Elder Silveira Sobral Rotary Club de Itaporanga D’Ajuda, SE

DISTRITO 4610 Reinaldo Aparecido Domingos Rotary Club de São Paulo-Jabaquara, SP

VICE-PRESIDENTE Eric E. Lacoste Adamson

DISTRITO 4410 Almiro Schimidt Rotary Club de Colatina-São Silvano, ES

DISTRITO 4620 Clovis Rodrigues Felipe Rotary Club de Avaré, SP

TESOUREIRO Michael Colasurdo Sr.

DISTRITO 4420 Roberto Luiz Barroso Filho Rotary Club de Santos, SP

DISTRITO 4630 José Claudiney Rocco Rotary Club de Cianorte, PR

DIRETORES Antonio Hallage Catherine Noyer-Riveau David Liddiatt Ekkehart Pandel Frederick Hahn Jr. Jackson San-Lien Hsieh John Blount John Lawrence José Alfredo Sepúlveda K. R. Ravindran Kyu Hang Lee Lars-Olof Fredriksson Masahiro Kuroda Philip Silvers Thomas Thorfinnson

DISTRITO 4430 Juvenal Antonio da Silva Rotary Club de Suzano, SP

DISTRITO 4640 César Luis Scherer Rotary Club de Marechal Cândido Rondon-Beira Lago, PR

DISTRITO 4440 Nelson Pereira Lopes Rotary Club de Rondonópolis, MT

DISTRITO 4650 Ernoe Eger Rotary Club de Blumenau-Norte, SC

DISTRITO 4470 Sergio de Araújo Philbois Rotary Club de Corumbá, MS

DISTRITO 4651 Paulo Fernando Branco Rotary Club de Balneário Camboriú-Norte, SC

DISTRITO 4480 Sueli Noronha Kaiser Rotary Club de São José do Rio Preto, SP

DISTRITO 4660 Olandino Roberto Rotary Club de Ijuí, RS

DISTRITO 4490 Pedro Augusto Pedreira Martins Rotary Club de Teresina-Piçarra, PI

DISTRITO 4670 Paulo Meinhardt Rotary Club de Xangri-lá, RS

SECRETÁRIO-GERAL Edwin Futa

DISTRITO 4500 Francisco Leandro de Araujo Jr. Rotary Club do Recife, PE

DISTRITO 4680 Carlos Roberto Silveira Borges Rotary Club de Guaíba, RS

DISTRITO 4510 José Uracy Fontana Rotary Club de Cândido Mota, SP

DISTRITO 4700 Evaristo Andreolla Rotary Club de Sananduva, RS

DISTRITO 4520 Itamar Duarte Ferreira Rotary Club de Sete Lagoas, MG

DISTRITO 4710 José Machado Botelho Rotary Club de Londrina-Norte, PR

DISTRITO 4530 Adriano Jorge Souto Rotary Club de Brasília-Centenário, DF

DISTRITO 4720 Antônio Lopes Lourenço Rotary Club de Belém-Norte, PA

DISTRITO 4540 Osvaldo Pontes Rotary Club de Sertãozinho, SP

DISTRITO 4730 Alcino de Andrade Tigrinho Rotary Club de São José dos Pinhais-Afonso Pena, PR

DISTRITO 4550 Luiz Antonio Souza Coelho Rotary Club de Itabuna, BA

DISTRITO 4740 Estanislao Díaz Dávalos Rotary Club de Chapecó-Oeste, SC

DISTRITO 4560 Luiz de Araújo Filho Rotary Club de Ouro Fino, MG

DISTRITO 4750 Luiz Oscar Spitz Rotary Club de Araruama, RJ

DISTRITO 4570 Alcio Augusto Carpes Athayde Rotary Club do Rio de Janeiro-Galeão, RJ

DISTRITO 4760 Maria Inês Silveira Carlos Rotary Club de Francisco Sá-Norte, MG

DISTRITO 4580 José Antonio Cúgula Guedes Rotary Club de Juiz de Fora-Norte, MG

DISTRITO 4770 Nelson Marra de Oliveira Rotary Club de Ipameri, GO

DISTRITO 4590 Antonio Ademir Bobice Rotary Club de Limeira-Leste, SP

DISTRITO 4780 Lia Silvia Souza Pereira Rotary Club de Caçapava do Sul-Sentinela, RS

PRESIDENTE John Kenny PRESIDENTE-ELEITO Ray Klinginsmith

Curadores da Fundação rotária 2009-10 CHAIR Glenn Estess Sr. CHAIR ELEITO Carl-Wilhelm Stenhammar VICE-CHAIR John Germ CURADORES Ashok Mahajan David Morgan Doh Bae Gustavo Gross C. José Antonio Salazar Cruz Louis Piconi Lynn Hammond Ron Burton Sakuji Tanaka Samuel Okudzeto Wilfrid Wilkinson William Boyd SECRETÁRIO-GERAL Edwin Futa

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil 2

Maio de 2010


Ano 85 Maio, 2010 nº1055 Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53  Inscrição Municipal 00.883.425 Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ  Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601 Site: www.brasil-rotario.com.br  E-mail: revista@brasil-rotario.com.br

Conselho sUPeRIoR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 22 e 23 A) Mário de Oliveira Antonino (Recife-PE) EDRI 1985-87 Gerson Gonçalves (Londrina-PR) EDRI 1993-95 José Alfredo Pretoni (São Paulo-SP) EDRI 1995-97 Hipólito Sérgio Ferreira (Belo Horizonte-MG) EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo (Curitiba-PR) EDRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira (Limeira-SP) EDRI 2003-05 Themístocles A. C. Pinho (Niterói-RJ) EDRI 2007-09 Antonio Hallage (Curitiba-PR) DRI 2009-11

Conselho De ADMInIsTRAÇÃo 2009-11 Diretoria Executiva Presidente Carlos Henrique de Carvalho Fróes Vice-Presidente de Operações Edson Avellar da Silva Vice-Presidente de Administração Waldenir de Bragança Vice-Presidente de Finanças Wilmar Garcia Barbosa Vice-Presidente de Planejamento e Controle Bemvindo Augusto Dias Vice-Presidente de Marketing José Alves Fortes Vice-Presidente de Relações Institucionais Carlos Jerônimo da Silva Gueiros Vice-Presidente Jurídico Jorge Bragança

Joper Padrão do Espírito Santo Milton Ferreira Tito Taketoshi Higuchi Vicente Herculano da Silva

MeMBRos eFeTIVos Adelia Antonieta Villas Fernando Antonio Quintella Ribeiro Hertz Uderman José Luiz Fonseca José Moutinho Duarte José Ubiracy Silva Nelson Pereira Lopes Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim MeMBRos sUPlenTes Antônio Vilardo Aroldo Mendes de Araújo Herlon Monteiro Fontes GeRenTe eXeCUTIVo Gilberto Geisselmann AssessoRes Alberto de Freitas Brandão Bittencourt Dulce Grünewald Lopes de Oliveira Eduardo Alvares de Souza Soares Eduardo de Barros Pimentel Fausto de Oliveira Campos Fernando Teixeira Reis de Souza Flávio Antônio Queiroga Mendlovitz Gedson Junqueira Bersanete Geraldo da Conceição Ivo Arzua Pereira

Conselho FIsCAl Membros efetivos Ril Moura Sebastião Porto Wanderley Chieza Suplentes João Carlos de Carvalho Orlando Sebastião Graneiro Renato Manuel Azevedo Pereira Conselho ConsUlTIVo De GoVeRnADoRes Membros natos efetivos Governadores 2009-10 Representante Nelson Pereira Lopes Suplentes Governadores eleitos 2010-11 CoMIssÃo eDIToRIAl eXeCUTIVA Presidente Carlos Henrique de Carvalho Fróes Membros Bemvindo Augusto Dias Edson Avellar da Silva José Alves Fortes Luiz Renato Dantas Coutinho Nuno Virgílio Neto Secretário Gilberto Geisselmann Conselho eDIToRIAl ConsUlTIVo Presidente Carlos Henrique de Carvalho Fróes Membros Bemvindo Augusto Dias Edson Avellar da Silva Fernando Antonio Quintella Ribeiro José Alves Fortes José Ubiracy Silva Mário César de Camargo Secretário Gilberto Geisselmann

eXPeDIenTe EDITOR: Carlos Henrique de Carvalho Fróes JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. 25583RJ REDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio Neto REDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré IMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S.A. DIGITALIZAÇÃO: Alex Mendes e Armando Santos TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 54.200 exemplares ENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJ CEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600 E-MAIL DA REDAÇÃO: redacao@brasil-rotario.com.br HOMEPAGE: www.brasil-rotario.com.br *As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Leia

A

edição deste mês é quase toda devotada à solidariedade. Mas o que essa palavra significa? No Dicionário Houaiss encontramos a seguinte definição para ela: “compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas”. Na enciclopédia online Wikipédia, por sua vez, nos deparamos com o verbete “solidariedade social”: “condição do grupo que resulta da comunhão de atitudes e de sentimentos, de modo a constituir o grupo em apreço uma unidade sólida, capaz de resistir às forças exteriores e mesmo de tornar-se ainda mais firme em face de oposição vinda de fora.” O espantoso é que um conceito universal e ao mesmo tempo tão amplo só foi colocado em prática de forma estruturada apenas no século 20. E o Rotary, na qualidade de primeira organização não governamental da história, participou da ordenação da solidariedade em escala planetária. Assim foi quando os horrores da Primeira Grande Guerra (1914-18) acionaram os esforços dos Rotary Clubs dos EUA para mitigar o sofrimento dos soldados nas trincheiras. E concorreu sempre para o desempenho do Rotary International nos momentos dramáticos a sua capilaridade, o seu poder de mobilização e a sua estrutura bem definida. A edição deste mês traz diversos exemplos recentes de tal poder aqui e no resto do mundo. Estamos falando do tsunami que atingiu o Sri Lanka em 2004, do terremoto do Haiti, do Ciclone Sidr que sacudiu Bangladesh em 2007 e das diversas chuvas que vêm castigando o nosso país, de Norte a Sul, nos dois últimos anos. Mas como poderíamos medir o valor de organizações como a nossa em momentos de cataclismo e tragédia social? Aqui caímos no campo da especulação para tentar encontrar uma resposta. No momento em que O Grande Incêndio de Chicago, em 1871, fazia 300 vítimas, uma outra cidade, Peshtigo, 320 km ao norte, sofria um incêndio de maiores proporções, que vitimou mais de 1.200 pessoas. A falta de comunicação e de estruturas que promovessem iniciativas nacionais de ajuda, contudo, não permitiu que Peshtigo tivesse a mesma atenção de Chicago. Em outras palavras, uma foi esquecida, a outra não. Felizmente, o mundo é outro hoje. Como se verá a seguir, o Rotary International tem meios de promover a ajuda emergencial e o desenvolvimento a longo prazo nas comunidades atingidas, por mais distantes que elas sejam. Brasil rotário

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Cartas & Recados Alfabetização Parabéns à Brasil Rotário pela reportagem “Fome de ler”, dedicada à alfabetização em nosso país (edição 1.053, março de 2010). E em razão da definição do que o IBGE considera uma pessoa alfabetizada, aquela “capaz de ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma nativo”, de acordo com a matéria, penso que esta é uma definição medíocre, e muito longe daquilo que a metodologia CLE prega. De acordo com o CLE, “alfabetização é, essencialmente, tornar alguém capaz de ler e escrever diversos tipos de textos e utilizá-los de maneira eficaz”. E complementa: “Saber ler e escrever possui um valor não tanto no fato em si, mas naquilo a que dá acesso. Um dos motivos principais para ler e escrever textos é adquirir conhecimentos e/ou habilidades”. Perguntar não ofende: quando vamos tratar a educação como algo sério neste país? Jório Coelho, ex-governador do distrito 4580. Boas reportagens Gostaria de parabenizar a Brasil Rotário pelas reportagens que publica. É muito bom que a revista tenha matérias assim, que informam e ajudam a resgatar a memória dos rotarianos. Lendo os textos da Brasil Rotário, me senti parte da família rotária mais uma vez. Antônio de Lima e Souza, associado do RC de São Paulo-Penha, SP (D. 4430). Novo olhar sobre o Rotary A Brasil Rotário é nota 1.000. Antes, eu achava que os rotarianos eram pessoas que ajudavam as outras para aparecer na mídia, que iam a festas e apareciam nas colunas sociais. Hoje, depois de ler a revista, vi a ajuda que vocês dão a entidades como a Sociedade São Vicente de Paulo, da qual faço parte aqui em Praia Grande, doando alimentos, cadeiras de rodas e medicamentos. Deus abençoe a todos os rotarianos do Brasil e do mundo. Gilberto da Silva, de Praia Grande, SP. As correspondências para esta seção devem ser enviadas para o e-mail redacao@brasil-rotario.com.br ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

Saudades Carlos Alberto Dias Coelho, governador 2009-10 do distrito 4560 e associado do RC de Itajubá, MG. Ex-interactiano e filho de rotariano, entrou para o Rotary em 1980. Engenheiro e professor aposentado da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), ele foi ainda chefe do Gabinete da Diretoria-Geral (atual Reitoria) da Unifei e secretário municipal de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio de Itajubá. Carlos Alberto era casado com Zilda, com quem teve três filhas: Ana Luíza, Ana Flávia e Ana Cristina. Para cumprir seu mandato, o Colégio de Governadores indicou o ex-governador e então instrutor distrital Luiz de Araújo Filho, homologado no cargo pelo presidente do Rotary International, John Kenny. 

Armando Favaretto, do RC de Sorriso, MT (D. 4440). 

Ruy Kooper, associado do RC de Brasília-Lago Sul, DF (D. 4530). 

Alberto João Richa, ex-presidente do RC do Rio de Janeiro-Ipanema, RJ (D. 4570).

4 MAIO DE 2010

A Seu Serviço Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br Endereço Rua Tagipuru, 209 São Paulo – SP – Brasil CEP: 01156-000 Tel: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org Quadro Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes) Débora Watanabe <debora.watanabe@rotary.org> Supervisor da Fundação Rotária Edilson M. Gushiken <edilson.gushiken@rotary.org> Supervisor Financeiro Carlos A. Afonso <carlos.afonso@rotary.org> Encomendas de Publicações, Materiais e Programas Audiovisuais Clarita Urey clarita.urey@rotary.org Tel.: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Rotary International Secretaria (Sede Mundial) 1560 Sherman Avenue,Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)


Mensagem do Presidente Meus coMpanheiros rotarianos,

L

Na rede

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do RI John Kenny acessando o site www.rotary.org/president

ogo após o terremoto que assolou o Haiti, os rotarianos começaram a telefonar e enviar e-mails para verificar como poderiam ajudar. Quando o Rotary International anunciou a imediata necessidade de empenho para a assistência à tragédia, os rotarianos entraram online para debater o assunto. O primeiro comentário que surgiu era a expressão do que muitos rotarianos estavam pensando: “Se eles começarem a enviar rotarianos para ajudar, por favor, avise-me.” Este pedido foi multiplicado nos dias seguintes no site do Rotary e na nossa rede social. Os rotarianos também divulgaram estar recolhendo milhares de dólares para custear ShelterBoxes e AquaBoxes, contribuindo para o Fundo de Assistência ao Terremoto do Haiti e providenciando formas para transportar alimentos, suprimentos e pessoal médico para o país devastado. No Haiti, no local da catástrofe e nos arredores, os rotarianos estavam também atarefados. Os rotarianos locais ajudavam a distribuir ShelterBoxes para alguns dos desabrigados. O médico e rotariano Claude Surena levou 100 vítimas do terremoto para sua casa, que foi transformada em um hospital temporário, a despeito dos danos sofridos. O distrito 7020 criou um fundo de assistência, trouxe aviões carregados de suprimentos médicos e estabeleceu uma estratégia para fornecer assistência nas semanas após o desastre. E é durante essas semanas – meses e mesmo anos depois – que o Rotary pode dar a sua maior contribuição. O Rotary não é uma agência para assistência em casos de desastres, mas somos muito eficientes na recuperação de longo prazo. Mesmo depois de a atenção da mídia se arrefecer, o Rotary ainda permanecerá – no caso do Haiti, com 17 clubes e milhares de clubes parceiros cheios de disposição. A exemplo do empenho do Rotary em Bangladesh, Honduras, Indonésia e inúmeros outros países, os rotarianos permanecerão no Haiti ainda muito depois do arrefecimento do interesse público e da retirada da mídia. No Global Outlook deste mês é possível se informar mais sobre o sucesso do Rotary na ajuda a comunidades e países reconstruídos depois de um desastre – que não se limita a repor aquilo que se perdeu, mas também a torná-lo melhor. A dedicação do rotariano em ajudar os necessitados, combinada com a nossa perseverança e presença em todos os níveis, permitirá que a esperança renasça para aqueles cujas vidas foram destruídas por um desastre. A nossa resposta à tragédia do Haiti demonstra a preocupação e o desejo do Rotary em ajudar os desafortunados e evidencia o que o Rotary pode melhor fazer: prestar serviço. Obrigado a todos por tudo o que estão fazendo.

John Kenny Presidente do Rotary International Brasil rotário

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Curtas

Brasil

Os 11 maiores Rotary Clubs do Brasil E statística recente do Escritório do RI no Brasil aponta que seis dos onze maiores Rotary Clubs do país em número de associados estão na região Nordeste. Outros quatro pertencem ao Sudeste e um fica na região Sul. Juntos, eles reúnem 1.138 dos mais de 53.200 rotarianos brasileiros. Os onze maiores clubes brasileiros são: RC do Rio de Janeiro, RJ (D. 4570) – 136 associados; RC do Recife, PE (D. 4500) – 132 associados; RC de Santos, SP

(D. 4420) – 131 associados; RC do Recife-Boa Vista, PE – 121 associados; RC de São Paulo, SP (D. 4610) – 112 associados; RC da Bahia, BA (D. 4550) – 104 associados; RC de Santo André, SP (D. 4420) – 96 associados; RC de Fortaleza, CE (D.4490) – 80 associados; RC de Fortaleza-Centenário, CE (D.4490), – 76 associados; RC de Fortaleza-Oeste, CE (D.4490), e RC de Curitiba, PR (D. 4730) – 75 associados cada. Os dados são de 5 de abril deste ano.

Kenny pede contribuição de Lula contra a pólio O

presidente do RI, John Kenny, enviou carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incentivando-o a continuar contribuindo com a erradicação da pólio. A iniciativa está relacionada ao que Kenny almeja para este 105º ano de atuação do Rotary International: a intensificação das ações voltadas à erradicação da poliomielite, maior causa da nossa organização. Para tanto, o presidente do RI está em busca do apoio de líderes mundiais e têm feito chegar a eles cartõespostais da campanha, destacando a urgente necessidade de uma ação coletiva para acabar com a doença. Até o momento, os rotarianos já dedicaram mais de US$ 850 milhões à luta contra a paralisia infantil. No Brasil, o montante destinado à campanha de saúde pública foi de 7,14 milhões de euros. Em 1985, ano de lançamento do programa Polio Plus, mais de mil crianças eram infectadas por dia no mundo. Hoje, apenas quatro países – Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão – permanecem endêmicos e menos de 2.000 casos da doença foram registrados ao longo de 2009.

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MAIO DE 2010

Foto: Monika Lozinska-Lee/Rotary Images

 O PRESIDENTE do RI, John Kenny, quer o apoio de líderes mundiais na luta contra a pólio


ROTARY INTERNATIONAL ganhará 41 coordenadores no próximo ano rotário

Coordenadores do Rotary tomam posse em julho

E

m breve os rotarianos contarão com ajuda para conhecer os diversos programas do Rotary International. Quarenta e um coordenadores do Rotary oferecerão orientação sobre programas pró-juventude, Grupos de Companheirismo e Grupos de Rotarianos em Ação. Eles também ajudarão os clubes e distritos no que diz respeito a planejamento estratégico, relações públicas eficazes, desenvolvimento de liderança e aumento do quadro associativo. “Queremos que os clubes tenham certeza de que são a coisa mais importante para o Rotary”, explica o presidente eleito Ray Klinginsmith. “Se não cuidarmos bem dos clubes, eles não cuidarão bem do Rotary International.” Os coordenadores do Rotary, cujos mandatos de três anos terão início em 1º de julho, vão ajudar a colocar em prática as prioridades do Plano Estratégico do RI: apoiar e fortalecer os clubes, dar ênfase e aumentar os serviços humanitários

e promover o reconhecimento e a imagem pública do Rotary. Os coordenadores vão ajudar em reuniões zonais e planejar workshops com o apoio de líderes distritais. Eles servirão as mesmas áreas geográficas que os coordenadores regionais da Fundação Rotária, com

pelo menos um coordenador do Rotary encarregado de cada zona. Os rotarianos ocupando estes dois cargos vão trabalhar com o diretor do RI responsável pela zona. (Jennifer Lee Atkin, para a The Rotarian.)

Dois coordenadores brasileiros O

s ex-governadores Alceu Eberhardt e José Ubiracy Silva serão os representantes brasileiros no time dos 41 coordenadores que o Rotary terá a partir de 1º de julho. Eberhardt ficará responsável pelas Zonas 22A e 23A, enquanto José Ubiracy cuidará da Zona 22B. Na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, os dois EGDs participaram do primeiro Instituto de Coordenadores do Rotary, realizado entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março deste ano.

OS EGDs brasileiros José Ubiracy Silva e Alceu Eberhardt integram a equipe de coordenadores do Rotary 

BRASIL ROTÁRIO

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Curtas

Mundo

Ajuda às vítimas do terremoto no Chile

A

Fundação Rotária criou um fundo para ajudar dezenas de milhares de pessoas afetadas pelo forte terremoto que abalou o Chile em fevereiro. As contribuições serão usadas em esforços de recuperação de longo prazo através de Subsídios Equivalentes e Subsídios Globais da Fundação Rotária. Rotary Clubs nas regiões afetadas vão identificar as comunidades mais atingidas e qual a melhor maneira de usar a verba para ajudar famílias e empresas a se recuperarem. Os rotarianos podem contribuir com o fundo para recuperação da mesma maneira que normalmente fazem doações à Fundação, sem deixar de indicar no cheque e no formulário de contribuição que a doação deve ser encaminhada ao Fundo Rotary para Recuperação do Chile. Para fazer a sua doação acesse: www.rotary.org.br Mais informações pelo telefone 11-3826-2966 ramal 4.

Clube alemão realiza suas reuniões em inglês

O

RC de Berlin International, Alemanha, é o primeiro clube naquela cidade a realizar suas reuniões em inglês, refletindo as filiações internacionais de seus membros e para atrair, propositalmente, associados com vivência e bagagem cosmopolita. O clube é dirigido à comunidade internacional em Berlim, além dos rotarianos de todo o mundo em visita a seus clientes no exterior. Desde janeiro de 2009, as reuniões semanais do clube, fundado oficialmente em novembro último, são realizadas por seus 25 membros de 12 países: Argentina, Austrália, Grécia, Índia, Canadá, Holanda, Polônia, Espanha, Turquia, Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha. O clube já recebeu diversas visitas internacionais em passagem por Berlim e suas reuniões estão abertas a convidados de todas as nacionalidades.

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Concedendo desejos olímpicos às crianças Q

uando a jovem de apenas 12 anos Madison Wilson Walker patinou em torno da pista de gelo para pegar flores e ursos de pelúcia nos Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver, no Canadá, ninguém poderia imaginar que ela usava pernas protéticas. “É mágico vê-la entrar no gelo”, diz Tamara McCarron, associada do Rotary Club de Calgary Olympic em Alberta, uma das dez províncias canadenses. “Nunca lhe ocorreu que ela patinou com qualquer desvantagem em relação aos outros. É realmente inspirador.” Madison Walker foi uma das seis crianças portadoras de deficiência que tiveram seus desejos realizados nos Jogos de Inverno em Vancouver. O RC de Calgary Olympic, em parceria

com a Children’s Wish Foundation (Fundação Desejo das Crianças, em tradução livre) do Canadá, forneceu as acomodações para que as crianças pudessem participar. “Ter a oportunidade de contar com seis crianças e suas famílias desejando fazer parte da experiência olímpica, em parte graças ao Rotary, foi absolutamente notável”, disse Amber Dyce, diretora da Fundação. “As famílias ficaram surpresas com a resposta esmagadora dos atletas e das pessoas em torno de Vancouver, quando foram identificadas e cumprimentadas durante os jogos. Seus sorrisos de orelha a orelha eram prova suficiente de que o seu desejo mais sincero tinha sido concedido.” As seis famílias, que vivem em diferentes partes do Canadá, participaram

de vários eventos nos Jogos Olímpicos de Inverno, incluindo a aguardada final do hóquei masculino. As crianças sabiam há mais de um ano que iriam assistir aos jogos. A antecipação foi o ponto alto para as famílias e as manteve firmes para passar os dias mais difíceis, diz McCarron, que presidiu o projeto e se juntou às famílias em Vancouver. “Nós temos um clube muito pequeno, apenas 28 associados, mas cada um deles colaborou para fazer a vontade de cada criança se tornar realidade”, diz McCarron.

Quantos Somos  NO

MUNDO Rotarianos: 1.219.427; Clubes: 33.754; Distritos: 534; Países e regiões: 211; Rotaractianos: 186.898; Clubes: 8.126; Países: 167; Interactianos: 288.857; Clubes: 12.559; Países: 133; Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 6.942; Voluntários: 159.666; Países: 81; Número de rotarianas: 199.992.

 NO BRASIL Rotarianos: 53.263; Clubes: 2.326; Distritos: 38; Rotaractianos: 15.134; Clubes: 658; Interactianos: 16.675; Clubes: 725; Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 300; Voluntários: 6.900; Número de rotarianas: 10.439.

Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil (dados de 1º de abril de 2010).

BRASIL ROTÁRIO

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Coluna do Diretor do Rotary International Antonio Hallage

O DNA rotário e sua possível evolução

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e pudéssemos fazer uma análise microgenética do DNA rotário, teríamos acesso à sua estrutura, que pode ser detalhada segundo a seguinte composição: 1. Participação pessoal A diversidade de experiências pessoais, proporcionada pelo critério de classificações, é uma componente inigualável em termos de qualidade e garante encontrar em qualquer ente rotário uma enorme riqueza de conhecimentos, resultantes da profissão ou atividade pela qual fomos selecionados. 2. Estrutura simples e descentralizada ao agir O Rotary, sabiamente, possui sua estrutura de ação hierarquizada de forma simples, em apenas três níveis (internacional, distrital e de clube), o que nos permite herdar, em nosso nível de atuação, o resultado dos feitos dos nossos precedentes, criando, consequentemente, um desenrolar que une a experiência do passado às perspectivas de ação futura. De forma única conseguimos, diferentemente de qualquer empresa multinacional, conviver mundialmente sob um mesmo Estatuto e Regimento Interno, criando unidade na diversidade. 3. Autonomia dos clubes para definir como servir sua comunidade Tal característica permite que as mais diversas comunidades tenham suas necessidades atendidas e a imagem pública do Rotary seja divulgada da forma mais eficiente que existe: por meio de projetos efetivamente realizados.

10 Maio de 2010

Foto: stock.xchng

4. Objetivo único e conjunto de valores Integram nossa herança genética por serem idênticos em qualquer parte e preservados ao longo dos anos de forma imutável. São uniformemente almejados por todos os rotarianos do mundo. Somados à beleza do princípio ético contido na Prova Quádrupla, garantem um comportamento unificado idealístico. 5. Cultura preservada pelas lideranças A cultura vem sendo resguardada por ações proficientes e ensinamentos transmitidos pelas lideranças aos liderados. Se não forem reciclados e atualizados, esses ensinamentos podem resultar em vícios de comportamento. Este seria o lado negativo dessa preservação cultural. É a capacidade dessas lideranças de se

adaptar às mudanças da sociedade e do Rotary que dará continuidade à nossa organização e garantirá às próximas gerações um exemplo construtivo a seguir. 6. Eventuais mutações genéticas Cada vez que ocupamos e vivenciamos uma nova atividade ou cargo no Rotary, ocorre em nós uma verdadeira mutação genética. Como resultado dessa experiência, nunca seremos mais os mesmos rotarianos e nos transformaremos em seres humanos melhores, ao realizarmos as atividades ou ocuparmos os cargos com proficiência. ProgrEdindo com o imPrEvisívEl Com todos esses identificadores previsíveis pela herança genética


do rotariano, poderíamos imaginar que nada de novo possa ser feito e que tudo já foi pensado. Mas, felizmente, há o imprevisível. Aquela luz que surge muitas vezes de um pequeno projeto em uma comunidade modesta, ou que pode emergir da ação de um rotariano ou uma rotariana que soube interpretar a necessidade de agir de forma diferente. A previsibilidade, mesmo que confiável, pode ser desastrosa. A imprevisibilidade é que gera aprendizado e progresso. Assim, alguns temas devem ser abordados e debatidos para sacudir a anomia de novas ideias, tais como:  Redefinição das funções das lideranças nos três níveis da nossa organização;  Difusão e incentivo de um pensamento estratégico, mais importante, talvez, do que ter um plano estratégico;

A previsibilidade, mesmo que confiável, pode ser desastrosa. A imprevisibilidade é que gera aprendizado e progresso

Reavaliação das áreas onde são concentrados os recursos e os investimentos organizacionais. Atualmente acumulados nos níveis distrital, regional e internacional, talvez devessem ser redirecionados, para um maior fortalecimento dos clubes;  Instituição e nova abordagem 

da Avaliação de Desempenho, de forma sistemática, para melhorar a maneira de atuar, seja dos rotarianos, dos distritos e/ou dos clubes;  Descoberta de novas oportunidades de servir;  Reavaliação da forma, conteúdo, quantidade e periodicidade das nossas reuniões de informação ou capacitação. A evolução genética dos rotarianos somente se dará pela inovação construtiva, já que mudanças nem sempre resultam em melhorias, mas as melhorias sempre necessitam de mudanças. A herança genética que deixaremos dependerá da forma como evoluirmos nas oportunidades que tivermos para agir e nos desenvolver. Dependerá também da nossa contribuição, proporcionada pela conscientização da ação e dos princípios do Rotary. BR

Para fazer comentários e sugestões sobre o tema deste artigo, escreva para a.hallage@hotmail.com

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Comportamento

Va n g u a r d a Deixe por conta do vigor da Geração Y as questões de tecnologia Judith Crown*

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odie Butler considera-se razoavelmente atualizada quando se trata de tecnologia. Mas quando esta mulher de 50 anos, produto do Baby Boom (veja o boxe), estava à procura de estudantes voluntários para um projeto de aconselhamento à comunidade, jamais imaginou usar o Facebook [trata-se de um site de relacionamento social lançado em 2004]. Mas, para o diretor de marketing da sua firma, de 21 anos, aquela era a solução óbvia. “Ele raciocina de modo diverso, por causa das ferramentas existentes lá fora,” conta Butler. Os membros da Geração Y, também chamados de milenários – nascidos entre 1981 e 2001 – têm marcado presença na força de trabalho. Criados em meio a computadores pessoais, telefones celulares e iPods, eles apresentam grandes vantagens e esperam empregá-las no ambiente de trabalho para progredir com rapidez. Porém, alguns gerentes nascidos na época do Baby Boom afirmam que estes jovens trabalhadores são arrogantes e exigentes, gastam muito tempo comunicando-se online e, além disso, ainda têm que cumprir com suas obrigações. E A GERAÇÃO X? Simon Fulber, que aos 33 anos de idade pertence à Geração X – espremida entre as Gerações Baby Boom e do Milênio – acha que serve, por vezes, de

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mediador entre os seus colegas mais velhos e os mais jovens. Os milenários, com seu domínio em tecnologia, exigem respeito, observa Fulber, um consultor sênior em desempenho e conhecimento na associação de crédito Vancity, em Vancouver, Canadá. Eles repelem a forma metódica de ensinar dos boomers, tais como exigir a presença de todos em sala de aula para aprender sobre os produtos da firma. “Eles não querem uma conferência,” revela Fulber. “Eles

dizem: ‘Deixe-me experimentar.’” Em vez de reclamar uns dos outros, os boomers e os milenários deveriam tirar vantagem das qualidades de cada um. Os boomers apresentam um valioso conhecimento de como funcionam as coisas na empresa, enquanto que os milenários enxergam, com frequência, maneiras mais eficientes de fazer as mesmas coisas. “Eles querem aprender como é realizado o trabalho,” diz Diane Thielfoldt, uma consultora de Seattle especiali-


zada nas diferenças intergeracionais em ambiente de trabalho. “Eles estão habituados a um ritmo mais corrido e querem que as coisas andem.” No Rotary, igualmente, os milenários especializados em tecnologia estão puxando os mais velhos para o século 21. Heather Jennings, 24 anos, secretária-executiva do Rotary Club de Dallas, EUA, ensinou aos associados a usar mensagens de texto em vez de telefonemas para contactála. “Dessa forma, posso responder de imediato,” ela argumenta. Jennings modernizou as comunicações do clube e os rotarianos, em troca, a tem ensinado como os negócios funcionam. Agora, diz ela, em vez de enviar toda a correspondência por e-mail, “escrevo notas à mão, porque as pessoas gostam.” Butler, associada do mesmo clube de Dallas, observa que, de acordo com companheiros de clube com 70 e 80 anos, o serviço de mensagens curtas de texto é “um conceito estranho”. “Jennings traz esclarecimentos de tecnologia e faz com que as pessoas a usem. E ela tem uma forma especial de fazer com que as pessoas não se sintam estúpidas”, define Butler. INTUITIVOS E CONFIANTES Dave Vilbig, um boomer de 55 anos, proprietário de uma firma de engenharia civil, credita aos milenários seu aprendizado técnico. Mas Vilbig, outro rotariano do clube de Dallas, afirma que parece até que alguns funcionários mais jovens se julgam possuidores de “direitos divinos” para passar o dia inteiro enviando mensagens de texto e surfando na internet. Ele deplora o fato de ter sido forçado a dispensar mais de um empregado devido ao uso exagerado dos computadores da empresa e de telefones celulares para fins sociais.

“Eu tive que demitir um rapaz depois de três meses”, relembra Vilbig. “Ele tinha mais de 5.000 mensagens no celular da empresa.” As ideias dos boomers quanto à tecnologia, no entanto, podem frustrar os empregados mais jovens. Scott Brown, secretário do Rotary Club de Columbus, Ohio, EUA, um representante de 43 anos da Geração X, conta que achou os membros mais velhos do seu clube curiosamente resistentes a clicar em anexos ou links em e-mails. “Alguns associados não gostam da ideia de haver um anexo,” diz ele. “Eles querem que tudo esteja contido no corpo do e-mail. Para associados mais jovens, isso não é problema.” Os milenários tornaram-se confiantes – muito confiantes devido à competência técnica. Fulber, associado do Rotary Club de Vancouver Quadra, Canadá, lembra de um empregado que julgou ter aprendido tudo sobre o seu trabalho e começou a procurar tarefas em outras

áreas. Seu superior não gostou, pois precisava que ele se concentrasse na própria obrigação. “Ele não agia de acordo com as regras, e seu patrão hesitava em promovê-lo,” conta Fulber. Finalmente, surgiu a oportunidade que a estrela em ascensão desejava, como um gerente de filial, mas ele esnobou a chance. Boomers podem tentar ver as coisas da perspectiva de milenários, se souberem se valer da sua maior maturidade e experiência. Eles também podem aproveitar os jovens como recurso para o autoaperfeiçoamento. Milenários não desejam, e nem necessitam, arcar com todas as tarefas técnicas do local de trabalho. “Eles querem que o seu talento seja aproveitado,” afirma Thielfoldt. “Então, deixe-os ensinar-lhes aquilo que eles intuitivamente já sabem.” * A autora mora em Chicago e é uma escritora freelance especializada em empresas e negócios. Tradução de Eliseu Visconti Neto.

O que foi o Baby Boom? ■ A expressão Baby Boom foi

criada para se referir à população que nasceu entre o fim da Segunda Guerra Mundial e 1960, quando o coeficiente de natalidade cresceu de forma acentuada, excedendo 2% da população. Pessoas nascidas nessas décadas são chamadas de Baby Boomers. Convenciona-se que o fenômeno foi resultado de um período de crescimento econômico e estabilidade social, principalmente nos EUA. Há uma estimativa de que durante o referido período cerca de 77 milhões de norte-americanos nasceram. (Nota da Redação).

 A Geração Y e o Rotary na próxima página

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Comportamento stock.XCHNG

Conhecendo os rotarianos da

Geração Y Herbert Zimath Junior*

A

chegada da Geração Y – ou game over – ao Rotary acentua-se a cada dia e deve exigir algumas mudanças de postura dos rotarianos mais tradicionais, para melhor aproveitar o potencial desse novo tipo de associado e profissional. Essa geração necessita de contexto para perceber o movimento rotário e se motivar a servir. Eles precisam que as questões no clube sejam claramente levantadas, explicadas, e não simplesmente impostas. Precisam assimilar as razões pelas quais devem fazer certas coisas e não outras. Sem este contexto específico, eles simplesmente não se envolverão em nossa causa, e o Rotary, por mais atrativo que seja, não adentrará seus corações. Essa característica da Geração Y origina-se da era da informática, à qual seus representantes pertencem. Essa era os colocou desde cedo em contato com videogames, computadores e outros brinquedos e aparatos eletrônicos. Assim como os revolucionários chips, eles desenvolveram habilidades importantes, com foco na resolução de problemas, além de facilidade no compartilha mento de informações. Também possuem o perfil do game over, ou seja, aquele clique para se desligar de um problema, que nada mais é do que a capacidade de sacrificar conquistas por acreditar em recomeço de outra forma. Diante da frustração, o rotariano da geração videogame entrega-se à prática do game over, ou seja, desliga-se do clube para, quem sabe, recomeçar novamente em algum outro lugar ou clube. O Rotary, por agrupar lideranças multiprofissionais, é um exercício perene de tolerância e, assim, não é entendido por esse tipo de associado como o caminho ideal

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para a prática de servir ao próximo e a si mesmo, pois nem sempre é factível promover as mudanças sugeridas com a rapidez desejada. As lideranças rotárias necessitam captar essa sutil característica dos rotarianos da Geração Y. Não devemos impor nada a eles e, sim, compartilhar conhecimentos e ações, envolvendo-os nas decisões, para que se sintam partícipes do processo e realizados na organização. Esta nova visão do líder do terceiro milênio é algo que precisamos desenvolver, pois a grandeza do Rotary está na união das diversidades. Ademais, se a Geração Y tem como característica a facilidade em trocar informações, isto deve ser bem-visto e entendido, pois por intermédio deles, mais do que antes, haveremos de consolidar a nova e moderna imagem pública do Rotary. BR *O autor é ex-governador do distrito 4650.


SUPLEMENTO DO ROTARY WORLD MAGAZINE PRESS

Assistência em casos de catástrofe SHELTERBOX NO HAITI

GLOBAL OUTLOOK

AJUDA DE LONGO PRAZO DEPOIS DO TSUNAMI ENTREVISTA COM O ESPECIALISTA EM CATÁSTROFES DA ONU

Quando há um desastre O Rotary ajuda na transição entre o auxílio imediato e a recuperação de longo prazo Quando a chuva cesOs ventos estavam fortíssou, aproximadamente simos, chegando a 290 km três milhões de pessoas por hora. Mas isso não era tinham ficado sem teto o pior. O pior era a chuva. ou no mínimo arrasadas O Furacão Mitch, a em Honduras, vizinha da tempestade devastadoNicarágua e de outras nara que atingiu a Amérições da América Central e ca Central em outubro de do Caribe. Carlos Roberto 1998, deixou Tegucigalpa, Flores, ex-presidente de capital de Honduras, deHonduras, estimou que o baixo de 90 centímetros de desastre reverteu o proágua e provocou inúmeros gresso local em 50 anos. deslizamentos de terra. O Furacão Mitch foi a David Beyl, um assoQuando o tsunami de dezembro de 2004 atingiu o Sri Lanka, o Rotary tempestade mais fatal deste ciado honorário do Rotary Club de Rockland, Maine, EUA, liderou um projeto com a colaboração tipo em mais de dois sécuClub de Tegucigalpa, Dis- da Habitat for Humanity para ajudar a consertar e reconstruir casas ao longo da costa do país los. Mas foi apenas uma trito Central, lembra-se de das centenas de desastres ter assitido à terrível tempestade de sua casa, localizada a uma distância segura de naturais que aconteceram no ano de 1998 e somente uma das milhares de catástrofes que vêm acontecendo desde algumas das comunidades mais brutalmente atingidas. “Podíamos ver as casas escorregando das montanhas”, então. De acordo com o Programa das Nações Unidas para relembra Beyl. “E claro, as pessoas mais pobres foram o Desenvolvimento (PNUD), mais de 300 desastres natuatingidas, já que moravam nos locais de maior risco, em rais ocorreram no mundo em 2008, o ano mais recente que dispõe de estatísticas. Mais de 235.000 pessoas morreram, áreas montanhosas.” BRASIL ROTÁRIO

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diata e reabilitação de longo prazo. “O que mais se nota é a perda de ganhos educacionais e de produtividade e, obviamente, o impacto no produto interno bruto.” Os rotarianos são posicionados estrategicamente para oferecer auxílio imediato, seja trabalhando sozinhos, com seus clubes ou através de iniciativas de grande escala, como o ShelterBox (veja o boxe na pág. 16) e o Aquabox, que visam suprir necessidades básicas, enviando contêineres com suprimentos essencias para as áreas afetadas. “As pessoas que respondem melhor e mais rapidamente às emergências são os moradores de cidades próximas ao local atingido. É lá que a maior parte do trabalho de salvamento de vidas é feito”, afirma David Lynch, um agente sênior de recuperação da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV). “Igualmente importante é o papel desempenhado por grupos presentes na comunidade, como Rotary Clubs, que fazem a conexão entre a ajuda imediata e a recuperação de longo prazo”, diz Lynch. “Pessoas de fora vêm e vão e, obviamente, deixam algo para trás. Mas aqueles que mantêm os esforços de recuperação são os moradores e as organizações que lá se desenvolvem.” Quando o Ciclone Sidr atingiu Bangladesh em 2007, os então 152 Rotary Clubs do país forneceram assistência imediata a todos os modos que puderam, distribuindo itens como água e cobertores em áreas litorâneas de difícil acesso. Mesmo atendendo a necessidades de curto prazo, os rotarianos estavam pensando no futuro das vítimas. “Há muitas outras organizações voluntárias chegando para reconstruir suas casas, e lhes dar comida para sobreviverem”, diz K.M. Zainul Abedin, presidente da Subcomissão de Subsídios do distrito 3280. “Mas isso não é o suficiente. Eles precisam

Associados do Rotary Club de Cedar Rapids, Iowa, EUA, examinam um mapa dos danos em sua comunidade após uma enchente em 2008

ter algum tipo de renda para sobreviver.” A solução: rotarianos possibilitaram a pescadores que voltassem ao trabalho, consertando os barcos que tinham sido destruídos pelo ciclone (veja o boxe na pág. 18). Em Honduras, Tegucigalpa, os rotarianos também começaram a considerar esforços de recuperação de longo prazo dias depois do Furacão Mitch. “Queríamos encontrar um jeito para as pessoas construírem uma vida”, conta Beyl. O projeto que acabaram executando envolvia a construção de uma vila totalmente nova para as vítimas do furacão, a 56 km da capital, em uma região menos vulnerável que locais montanhosos. A nova comunidade dispõe de um centro de computação, uma biblioteca e outros recursos de que muitos residentes não dispunham mesmo antes da tempestade. “A ideia é que, depois da fase de recuperação, as pessoas estejam menos vulneráveis do que antes do desastre”, diz Lynch. Às vezes um desastre cria oportunidades inesperadas para uma reconstrução mais forte e melhor. Depois que um intenso tornado atingiu Greensburg, Kansas, nos EUA

em maio de 2007 e destruiu 95% dos prédios da cidade, líderes comunitários decidiram usar métodos de construção sustentáveis, fazendo da cidade um exemplo de responsabilidade ambiental. Assim como muitas comunidades rurais dos EUA, Greensburg tinha uma população em constante diminuição mesmo antes da tempestade. Concentrar-se na sustentabilidade ambiental criou opor-

Impacto econômico Perdas econômicas médias anuais (bilhões de US$) causadas por desastres naturais no mundo inteiro

$138,4

Década de 70

$213,9

$659,9

80

90

Fonte: UNDP Bureau for Crisis Prevention and Recovery

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Mark Pearson/ShelterBox

A destruição causada pelo terremoto de 12 de janeiro em Porto Príncipe, Haiti, foi registrada pelo integrante da equipe de emergência da ShelterBox, Mark Pearson, apenas quatro dias após o desastre, quando a ShelterBox, um projeto liderado por rotarianos, chegou ao Haiti para distribuir abrigos temporários a milhares de sobreviventes (veja abaixo)

cerca de 200 milhões foram afetadas e US$ 181 bilhões foi o total estimado em perdas e danos.

Além de consequências imediatas e óbvias, como mortes e prejuízos com propriedades, os desastres con-

ShelterBox no Haiti Depois de 10 anos prestando auxílio a milhares de vítimas de desastres, a ShelterBox encarou o seu maior desafio quando um intenso terremoto atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro, levando o país a uma das piores crises humanitárias já existentes. O terremoto, o mais forte da nação em 200 anos, matou pelo menos 200.000 pessoas e deixou mais de um milhão de desabrigados, necessitando de comida e abrigo. O apoio local fornecido pela ShelterBox dias após a catástrofe superou todos os outros trabalhos que a organização já havia realizado. “Esta foi a maior, mais rápida e mais complexa ação humanitária em nossa história. Nos organizamos em quatro países para distribuir caixas rapidamente aos moradores do Haiti”, conta John Leach, chefe de operações. Com a maior parte da capital, Porto Príncipe, destruída, os hospitais necessitavam desesperadamente de abrigo para as vítimas. Centenas de barracas foram usadas como abrigos de emergência para pacientes recémoperados. Fundada por Tom Henderson do Rotary Club de Cober Valley Helston, na Inglaterra, em 1999, a ShelterBox é uma organização sem fins lucrativos patrocinada por rotarianos e Rotary Clubs que oferece abrigo, água e conforto a vítimas de desastres e conflitos. Cada caixa de aproximadamente 185 litros contém itens como barracas com capacidade para 10 pessoas, cobertores, cápsulas purificadoras de água, panelas e ferramentas. Até o momento, mais de 10.000 caixas foram levadas ao Haiti. Na última década, a ShelterBox, com o apoio de Rotary Clubs de todo o mundo, prestou assistência em mais de 100 crises em cerca de 60 países. — Ryan Hyland e M. Kathleen Pratt

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tribuem para uma série de perdas econômicas de longo prazo. Nas últimas décadas, tais perdas se multiplicaram devido ao crescimento populacional e aumento de crises climáticas. Como a maioria das pessoas atingidas por catástrofes naturais mora em países em desenvolvimento, a população carente é atingida de modo extremamente desproporcional. Dados do Centro de Pesquisa sobre Epidemiologia dos Desastres (CRED) indicam que, de 1991 a 2005, a maior parte das vítimas de desastres morava na Ásia e Oceania, regiões que englobam mais de 30% dos países menos desenvolvidos do mundo. A catástrofe de 12 de janeiro ocorrida no Haiti nos faz lembrar que, nas nações em desenvolvimento, os desastres pioram ainda mais as condições de vida e a extrema pobreza. A reversão deste quadro pode levar anos, ou até mesmo décadas. “As consequências de desastres assim podem ser sentidas por muito tempo”, afirma Rigoberto Giron, vice-presidente de iniciativas estratégicas na CARE, uma organização de assistência em casos de desastres. Anteriormente, Giron foi diretor da unidade de emergência da CARE, que ajuda sobreviventes de catástrofes e conflitos por meio de assistência ime-


Um associado do Rotary Club de Rockland, Maine, EUA, recebe a sobrevivente do tsunami Surandi Madushani de Silva em sua nova casa, construída pelos rotarianos com ajuda da Habitat for Humanity

Recuperando o sustento em Bangladesh Desastres fazem parte da vida dos habitantes de Bangladesh, um país de vastos deltas e mais de 550 quilômetros de costa ao longo do Golfo de Bengala. O Ciclone Sidr, que assolou o litoral do país em novembro de 2007, foi um dos piores dos últimos anos. A tempestade matou mais de 3.000 pessoas e feriu pelo menos 55.000. Além do custo humano, ela causou danos estimados em US$ 1,7 milhão a propriedades, agricultura e pecuária. “A população da região costeira está sofrendo enormemente”, conta K.M. Zainul Abedin, presidente da Subcomissão Distrital de Subsídios do distrito 3280. O povo de Bangladesh, uma das nações mais pobres e densamente povoadas do mundo, é particularmente vulnerável a desastres naturais. Muitas de suas casas são simples cabanas facilmente abaladas por ventos mais fortes. Sua subsistência é fortemente ligada à agricultura e à pesca. Quando o Ciclone Sidr destruiu a safra, encharcou plantações com água salgada e destruiu barcos e redes de pesca, muitos habitantes perderam sua fonte de renda. “Eles não têm outro modo de sustentar suas famílias”, explicou o ex-governador de distrito Abedin. Os rotarianos locais não perderam tempo. Em cinco meses, o Rotary Club de Dhaka North West, em parceria com o Rotary Club de Newport, Carolina do Norte, EUA, recebeu um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária. O projeto de US$ 24.536 proporcionou a compra de barcos e redes de pesca a 80 pescadores da costa sul do país. Em uma iniciativa semelhante, patrocinada também por um Subsídio Equivalente, o Rotary Club de Tower Hamlets, Inglaterra, e outras organizações lideraram um esforço multidistrital para compensar os pescadores, agricultores e motoristas de riquixá na região sudoeste do país por suas perdas. O clube repôs US$ 60.750 em equipamentos e gado perdidos devido ao ciclone, além de dezenas de barcos, redes de pesca e riquixás.

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tunidades de negócios e ajudou a revitalizar a cidade, afirma Darin Headrick, superintendente de escolas e um dos 12 associados do Rotary Club de Greensburg. Em meio aos resultados caóticos de um desastre, a força se encontra nos números. Parcerias fortes são essenciais. Além de contar com as redes de rotarianos e contatos na comunidade, o Rotary International trabalha com agências especializadas e grupos como o Unicef, FICV e CARE, assim como governos locais e nacionais. “Este tipo de colaboração evita duplicações de esforços”, diz Giron. “Você não vai às comunidades três ou quatro vezes pedindo a mesma informação. Você não compete por recursos. “É um pouco a mais que cooperação. É mover-se em direção a um estágio diferente de uma parceria, no qual as pessoas colaboram de um modo complementar. Para mim, o valor das parcerias está no fato de que se pode sempre contar uns com os outros.” Em Greensburg, rotarianos trabalharam com outras organizações em quase todos os projetos que executaram. Depois de coletarem mais de US$ 225.000 de associados de quase todos os estados norteamericanos e de dois outros países, o clube ofereceu-se para reconstruir a torre de água da cidade. Foi a primeira grande reconstrução a ser feita, e como outros grupos comunitários passaram a fazer doações depois que os rotarianos iniciaram o processo, eles puderam construir uma torre quase duas vezes maior do que a original. “Com todo o resto destruído, todas as casas no chão e todas as árvores derrubadas, o fato de termos erguido uma torre, a qual iluminamos e que tinha a palavra Greensburg escrita do lado, simbolizou o progresso na comunidade”, conta Headrick.


Uma mãe e seus filhos em frente aos destroços de sua casa no Sri Lanka após o tsunami de 2004

No ano seguinte, os rotarianos de Greensburg implementaram uma série de outros projetos. Eles se uniram ao Lions Clube da comunidade para colocar um outdoor em uma das principais rodovias. Foi formada uma parceria com a Habitat for Humanity para a construção de casas. Mais recentemente, apoiaram a Kiowa County United, uma organização local sem fins lucrativos, conseguindo US$ 1,3 milhão para modernizar a rua principal de Greensburg e levar cerca de 12 lojas de volta ao centro da cidade. Quando rotarianos de Tegucigalpa começaram a planejar os esforços de recuperação depois do furacão, muitos parceiros potenciais foram considerados antes de optarem pela Nueva Esperanza Foundation, um grupo que tinha o mesmo entusiasmo, interesse na comunidade e compromisso com práticas financeiras transparentes que eles.

A ideia é que, depois da fase de recuperação, as pessoas estejam menos vulneráveis do que antes do desastre. — David Beyl “Como associados de Rotary Clubs, muitos de nós somos gerentes ou donos de empresas, portanto nossas forças estão na administração e gerenciamento financeiro”, diz Beyl. “Mas temos consciência de nossas limitações.” Embora os rotarianos pudessem supervisionar o projeto, eles precisavam de um parceiro com experiência de campo para gerenciar as operações, diz Beyl. A Nueva Esperanza Foundation já

tinha planejado ajudar as vítimas do furacão a se mudarem, então era necessário para o clube de Tegucigalpa se envolver e patrocinar as primeiras casas. Eles batizaram a nova vila com o mesmo nome da fundação, Nueva Esperanza ou “Nova Esperança”. As alianças entre os Rotary Clubs foram peças chaves para a próxima fase do projeto. Em 2001, rotarianos de Tegucigalpa se conectaram com rotarianos do distrito 5220 (Califórnia, EUA) que visitaram Honduras com o apoio de um Subsídio Descoberta da Fundação Rotária. Rotarianos de Honduras então se uniram ao Rotary Club de Manteca, Califórnia, e solicitaram um Subsídio Saúde, Fome e Humanidade para dar continuidade ao seu trabalho. O esforço excedeu US$ 470.000 e se estendeu por mais de cinco anos, equipando um centro de computação, uma biblioteca e uma clínica médica com suprimentos, livros e equipamentos médicos. RoBrasil rotário

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tarianos complementaram o projeto através da construção de casas na comunidade. As atividades também se expandiram para fornecer novos sistemas hídricos e bolsas de estudos a alunos de uma outra comunidade, Marcala, onde rotarianos de Tegucigalpa trabalharam em parceria com um Rotary Club local. Depois do tsunami de 2004, que matou cerca de 180.000 pessoas na Indonésia, associados do Rotary Club de Bali Ubud também procura-

ram a ajuda de outras organizações. Eles se uniram a um grupo que já tinham apoiado no passado — a fundação Yayasan Bumi Sehat, localizada em Bali — para construir uma clínica numa das áreas mais atingidas do país. “Sabíamos que eles realizavam um bom trabalho e eram confiáveis, e quando começaram algo em Aceh, não foi difícil formar uma parceria com eles”, diz David Küper, associado do clube de Bali Ubud, que adminis-

Uma clínica para sobreviventes do tsunami O Rotary Club de Bali Ubud, na Indonésia, sonha alto. “Temos por princípio implementar apenas projetos de peso”, conta David Küper, presidente do clube em 2005-06. “Não nos limitamos a uma ajudinha aqui, outra acolá.” Então, quando surgiu a oportunidade de ajudar a organização sem fins lucrativos Yayasan Bumi Sehat a montar uma clínica médica na província de Aceh, o clube não hesitou. “O tsunami havia destruído toda a infraestrutura e os vilarejos”, conta Küper, que presidiu o projeto, além de oferecer consultoria técnica. “A maior parte dos centros de saúde havia sido simplesmente arrastada pela água.” A Yayasan Bumi Sehat, cujo nome significa “Fundação Mãe Terra Saudável”, tem desde a metade da década de 90 uma clínica em Bali especializada em saúde materno-infantil. A organização respondeu ao desastre em dezembro de 2004 enviando equipes de atendimento de emergência a Samatiga, uma das áreas mais atingidas de Aceh. Em uma clínica improvisada, os voluntários cuidaram de ferimentos e problemas dermatológicos causados pelo tsunami, assim como doenças tropicais, muitas causadas pelo trauma do desastre e declínio de condições de vida. Eles também mantiveram a missão original da organização, oferecendo atendimento pré e pós-natal, além de partos. Mas os recursos eram escassos. Mais de um ano depois do tsunami, as equipes médicas ainda estavam prestando atendimento em uma cabana de bambu. Com US$ 120.000 do fundo Solidariedade do Sul da Ásia, estabelecido pela Fundação Rotária para apoiar esforços de longo prazo de reconstrução pós-tsunami, o clube de Bali Ubud construiu uma clínica grande o suficiente para atender os 12.000 sobreviventes que moravam na região. A estrutura, resistente a terremotos, é equipada com painéis para captação de energia solar e um gerador eólico para lidar com os cortes de energia frequentes na região. Bayer doou US$ 30.000 em equipamentos e móveis e o Rotary Club de Nova York patrocinou uma ambulância. Em 2008 a clínica realizou 7.748 consultas médicas, 1.136 consultas de pré-natal e 75 partos. Muitas pessoas afirmam que este é um dos melhores projetos já implementados em Aceh”, conta Küper.

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Uma aluna chega a uma das 22 escolas que os rotarianos ajudaram a reconstruir no Sri Lanka após o tsunami de 2004

trou o projeto (veja boxe ao lado). No entanto, nem toda parceria eficaz exige um contrato ou grande compromisso financeiro. Às vezes uma parceria acontece simplesmente quando alguém oferece ajuda em momentos de caos. “Há um outro elemento presente na formação de parcerias, que é a ideia de reconstruir a estrutura da comunidade abalada pelo desastre”, afirma Lynch. Para rotarianos, esta parte acontece facilmente. “Emocionalmente, é difícil para as pessoas. Há altos e baixos; surgem todos os tipos de dificuldades”, afirma Headrick. “Se você me perguntar, depois de todos estes anos, onde eu acho que o Rotary tem feito a diferença, eu diria que é no contato humano, com a boa vontade das pessoas em doarem seu tempo para ajudar de qualquer forma necessária. Eles vêm e tomam conta de tudo, e o fazem com um sorriso no rosto e uma grande vontade no coração.” — M. Kathleen Pratt


Bate papo com Jordan Ryan, do PNUD Desde 2001, o escritório de Prevenção de Crises e Recuperação, parte do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, tem assumido posição de liderança em situações de conflito e desastres. O escritório trabalha através de 100 escritórios regionais, promovendo redução de riscos e ampliando a capacidade de os países responderem a situações de catástrofe. Quando ocorre um desastre, os funcionários agilizam o processo de resposta e garantem uma transição eficaz entre os esforços de curto e longo prazo, mantendo a ênfase na criação de oportunidades para as vítimas recuperarem seu sustento. “Nós chegamos prontamente e ficamos por bastante tempo”, comenta o diretor do escritório Jordan Ryan. “O ideal é que haja uma transição da emergência humanitária ao chamado ‘desenvolvimento normal’.”

Jordan Ryan

Ele conversou com a Global Outlook sobre o impacto cada vez maior dos desastres naturais e como os rotarianos podem colaborar com as agências da ONU, agências governamentais e outras organizações em situações de recuperação.

Global Outlook: Antes de falarmos sobre recuperação, falemos das causas. A mudança climática é parte do problema? Jordan Ryan: O número de habitantes de países em desenvolvimento afetados por desastres relacionados ao clima vem aumentando gradativamente. Entre 1975 e 1979, foram aproximadamente 50 milhões, e entre 2000 e 2004, cerca de 250 milhões. É um aumento substancial. Basta ver os desastres de 2009 na Ásia, região do Pacífico: tsunamis em Tonga e Samoa, enormes furacões nas Filipinas, terremotos na Indonésia e tufões que afetaram o Vietnã e chegaram até o Laos. Problemas climáticos como secas, enchentes e tempestades continuam a ameaçar vidas, dificultar o sustento de populações e agravar a pobreza. GO: E o que isto significa para as vítimas, particularmente aquelas que vivem em

comunidades vulneráveis economicamente? JR: As catástrofes causam impacto significativo na vida das pessoas: escolas danificadas, hospitais destruídos, serviços ao público interrompidos. Sem falar do efeito no bem-estar econômico da população. Desastres causam perdas econômicas significativas. A vida dos agricultores é afetada, pequenos comerciantes — muitas vezes mulheres que são chefes de família — não têm acesso aos produtos que comercializam, enfim, catástrofes afetam a vida da população. GO: Quando uma catástrofe ocorre, como vocês identificam as necessidades de longo prazo? JR: Existem atualmente diretrizes internacionais para avaliar as necessidades em situações pós conflito ou catástrofe. Isto é normalmente feito pelo governo, com o envolvimento do Banco Mundial, de bancos regionais, da

ONU, entre outros. Há um esforço para tornar este processo o mais abrangente possível, consultando também organizações civis para realmente compreender os danos e necessidades resultantes. Uma vez que as necessidades sejam identificadas, é possível direcionar os recursos às pessoas mais afetadas pela catástrofe. GO: Onde o Rotary deve buscar dicas e oportunidades de parcerias para atuar em esforços de recuperação? JR: Representantes do governo muitas vezes estão envolvidos na coordenação dos esforços de assistência. Em muitos países, certamente naqueles em desenvolvimento, as Nações Unidas têm o que chamamos de coordenador residente, que tem a capacidade de reunir os sistemas da ONU. Em alguns países eles também são chamados de coordenadores humanitários. Estas pessoas têm a habilidade de reunir grupos que Brasil rotário

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trabalham muito próximos às organizações não governamentais (ONGs) internacionais, organizações de prestação de serviços humanitários e ONGs locais. Cada vez mais eu acho que a ONU está bem preparada para atuar lado a lado com os prestadores de serviços humanitários. Há oportunidades para este tipo de parceria com ênfase em auxílio de curto prazo preocupandose em garantir que vidas sejam salvas, mas procurando também ir além disso, e ajudar as comunidades a recomeçar suas vidas de fato. GO: Quais dos aspectos da recuperação devem ser deixados aos cuidados dos governos e de outras agências? JR: É muito importante em várias situações que o governo assuma o comando. O governo deve estabelecer um plano de recuperação nacional ou de recuperação de emergência e as iniciativas devem estar de acordo com esses planos para que não sejam duplicadas ou mal direcionadas. Em locais que experimentam situações de catástrofe e também conflito, é importante que, ao reconstruir, não alimentemos as causas iniciais do conflito. É preciso sempre levar o contexto em consideração, especialmente em situações de desequilíbrio ou desigualdades. GO: Auxílio de curto prazo é uma coisa que os rotarianos já provaram saber fazer. Mas por que é importante que os Rotary Clubs se envolvam também em iniciativas de longo prazo? JR: É maravilhoso podermos contar com tamanho compromisso com princípios humanitários. As iniciativas humanitárias fazem muita diferença em ambas

22 Maio de 2010

as situações. Mas assim como é importante ter comida para alimentar as crianças ou cobertores para mantê-las aquecidas, é importante que elas não se esqueçam de que a vida continua. E isso significa, muitas vezes, o compromisso de ajudar a comunidade local a se reerguer. Certificar-se de que a população tem meios de voltar a trabalhar. É por isso que o vínculo entre auxílio humanitário e trabalho para desenvolvimento é tão importante, especialmente para grupos locais como os rotarianos, que moram na própria comunidade ou na comunidade vizinha. Eles podem se envolver em oportunidades econômicas de longo prazo para assegurar que haja recuperação. GO: Considerando que os Rotary Clubs são compostos por profissionais com forte ligação com a comunidade, o que eles podem oferecer de especial em momentos de crise? JR: Justamente seu conhecimento de como a comunidade realmente é e de o que ela necessita. O conhecimento que os capacita a prestar assistência imediata, mas também compreender como ajudá-la a se reerguer. A emergência não é a única coisa que importa; uma boa recuperação evita problemas futuros. GO: E por que é importante que o Rotary colabore com governos e outras organizações? JR: Há muito a fazer. Parcerias fortalecem compromissos e envolvimento. Estamos muito longe dos dias em que caubóis solitários achavam que conseguiam dar conta do problema sozinhos. O mundo de hoje tem desafios demais para isso.

Construindo um futuro mais sólido Em dezembro de 2004, um tsunami destruiu ou danificou mais de 187 escolas no Sri Lanka. Os Rotary Clubs decidiram liderar as iniciativas de reconstrução. Mais de cinco anos

depois, os clubes do Sri Lanka podem se orgulhar de ter, com a ajuda de organizações parceiras, reconstruído 22 escolas, maiores e com equipamentos melhores do que os destruídos. Leia a história na íntegra em www.rotary.org/go

Mais online Saiba mais sobre a resposta do Rotary ao terremoto no Haiti e leia a entrevista com Jordan Ryan na íntegra em www.rotary.org/go.

Contribuíram nesta edição M. Kathleen Pratt é uma escritora freelancer que mora em Chicago. Global Outlook, um suplemento do Rotary World Magazine Press, é uma publicação trimestral do Rotary International. Copyright © 2010. Joseph Derr, chefe de redação Barbara Nellis, redatora, Ryan Hyland, redator assistente, Avery Mamon, desenhista gráfico, Candy Isaac, coordenadora de produção, fotos de: Rotary Images/Alyce Henson — a menos que de outra forma especificado, painel editorial: Bob Aitken (Rotary Down Under), T.K. Balakrishnan (Rotary News/Rotary Samachar), Carlos Henrique de Carvalho Fróes (Brasil Rotário), Andrea Pernice (Rotary), e Matthias Schutt (Rotary Magazin), tradutoras: Cristina Young e Lígia Lima.


Em cima do fato

Solidariedade brasileira Desastres naturais no Brasil demonstraram a união do Rotary de norte a sul Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil

Da Redação

O

Rotary International sugeriu que publicássemos uma complementação ao suplemento Global Outlook, das páginas anteriores. E foi o que fizemos: uma matéria sobre as ações dos rotarianos, no Brasil, diante das enchentes no Sul e no Nordeste, em 2008 e 2009, e nos estados do Rio e de São Paulo, no início deste ano. Por uma triste coincidência, o texto foi concluído no fim da tarde de 5 de abril. Horas depois começava um dilúvio no Estado do Rio de Janeiro, mudando radicalmente o que fora escrito. Várias cidades pararam nas 48 horas seguintes. A conta deixada é a seguinte: 249 mortos até o fechamento da edição e 11.700 desabrigados. Só em Niterói, cidade fortemente atingida, foram 164 óbitos e 1.272 desabrigados. Em São Gonçalo, município vizinho, com 16 mortos, os desabrigados chegaram a 8.718. As regiões atingidas estão dentro dos distritos 4570 – que compreende a cidade do Rio de Janeiro, a Baixada Fluminense e parte da Região Serrana – e o 4750 – que abarca Niterói, São Gonçalo, Região dos Lagos e também parte da Região Serrana. “É uma tragédia sem igual. Não tenho dormido bem por causa das cenas que vi aqui em Niterói. Mas o Rotary se transformou em um mutirão da boa vontade com rotarianos trabalhando 14 horas seguidas. Mesmo pessoas bem idosas estão ajudando em revezamentos de quatro em quatro horas. Líderes rotários do estado do Rio e de outros, e mesmo da América Latina, têm

EQUIPES TRABALHAM no resgate às vítimas do soterramento no Morro do Bumba, em Niterói 

ligado oferecendo ajuda”, descreve o ex-governador do distrito 4570 e médico sanitarista Waldenir de Bragança. Waldenir foi ainda prefeito de Niterói de 1983 a 1988. Os sete clubes de Niterói se reuniram e estão enviando donativos para os diversos abrigos da cidade, instalados em escolas municipais, igrejas e creches. Para lá são encaminhados, principalmente, leite, água, agasalhos, calçados, material de limpeza e material de higiene íntima (escovas e pastas de dente, papel higiênico). Campanhas de sensibilização nesse sentido foram veiculadas nas Rádios Tupi e Globo e em jornais de bairro. Com isso, até alguns supermercados contribuíram. Os esforços dos Rotary Clubs são coordenados pelo gover-

nador Luiz Oscar Valadão Spitz (veja boxe com locais de arrecadação de materiais). “Niterói está de luto. Os jantares semanais em muitos clubes foram cancelados e a renda correspondente doada. A festa de 44 anos do RC de Niterói-Leste também foi cancelada. No Morro do Bumba, 50 casas desmoronaram. Em uma pizzaria dessa comunidade, todos morreram, com exceção de um rapaz, entregador, que havia saído pouco antes”, explica Waldenir. No Rio de Janeiro, onde a tragédia teve 65 vítimas fatais e 544 desalojados, diversos clubes vêm se mobilizando. Mais uma vez, os rotarianos estão demonstrando o seu poder de socorrer vidas. BRASIL ROTÁRIO

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Em cima do fato

Um país que também sofre com a natureza D

izem que Deus é brasileiro. Além da beleza e das riquezas do país, historicamente fomos poupados de grandes cataclismos. Apesar disso, de três anos para cá, a fúria da natureza tem nos assustado. Aquecimento global, ocupação desordenada do solo, degradação ambiental, todos esses fatores podem explicar as ocorrências. Certeza nós temos apenas de que em todos os desastres naturais o Rotary esteve presente estendendo seu braço solidário. Apesar de não se comparar ao mês de abril, nos primeiros dias deste ano, as chuvas intensas determinaram inundações e deslizamentos de terra nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Na conta, foram cerca de 75 mortos, centenas de feridos e mais de 4.000 desalojados. Um dos municípios mais afetados foi Angra dos Reis, a cerca de 150 km da cidade do Rio de Janeiro, que teve 35 mortos no distrito de Ilha Grande. Já o município de São Luiz do Paraitinga, a 140 km de São Paulo, foi cenário de uma enchente que desalojou 2.400 pessoas. Em face dessas tragédias, os rotarianos agiram. O governador do distrito 4600, Ettore Dalboni da Cunha, liderou iniciativa junto aos demais distritos rotários brasileiros e do mundo com o objetivo de receber doações materiais e em dinheiro para atender as comunidades afligidas. Na mesma época, o governador do distrito 4710, José Machado Botelho, anunciou a doação de 1.000 camas. Além disso, uma Força Tarefa foi desenvolvida pelo distrito 4600, que encabeçou um mutirão de limpeza e restauração em São Luiz do Paraitinga. EXÉRCITO DO BEM Ainda temos viva a memória das enchentes de Santa Catarina, no final de 2008, que afetaram cerca de 60 cidades. Como resultado, 135 pessoas morreram e 5.617 ficaram desabrigadas. E o Rotary estava lá estendendo o seu braço solidário. O então governador do distrito 4650, Valdir Celso Fiedler, visitou o município de Gaspar e ali coordenou um exército de voluntários para encontrar desaparecidos e dar abrigo, comida e remédios aos sobreviventes. Enquanto isso, os municípios de Brusque, Camboriú e Itajaí decretaram estado de calamidade pública. Miriam Marta Wojcikiewicz Caldas, então governadora do distrito 4651, protagonizou ações junto a Fiedler para prestar socorro a essas e outras cidades, que compõem o Vale do Itajaí, foco das enchentes. “O retorno que recebemos de todos os governadores distritais, Rotary Clubs, rotarianos, interactianos e integrantes dos Rotakids e das Casas da Amizade de todo o Brasil, e até do exterior, demonstra a força desse exército

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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

ENCHENTE NO Nordeste: Igreja em Trizidela do Vale, no Maranhão 

de homens de bem pertencentes a essa organização chamada Rotary International”, disse Fiedler à época. Por todo o país, rotarianos montaram postos de coletas de donativos e disponibilizaram galpões para o armazenamento de doações. Santa Catarina chegou a ser visitada por uma equipe da ShelterBox. Aproximadamente R$ 200 mil em recursos financeiros foram recebidos em nome do distrito. No final de janeiro de 2009, Miriam fez um balanço: “Os clubes rotários das regiões atingidas tiveram uma efetiva participação desde o primeiro momento, quer seja no atendimento das pessoas necessitadas, quer na distribuição de água, alimentos, roupas, utensílios, móveis e colchões.” Meses depois, mais precisamente em maio de 2009, foi a vez do distrito 4490 pedir ajuda. Por três meses, chuvas vinham atingido o Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia. No total, 207 cidades entraram em estado de emergência. Os prejuízos chegaram a R$ 1 bilhão. Para se ter uma ideia, no Maranhão, 39 mil pessoas ficaram desalojadas e 26 mil desabrigadas. A então governadora Eulália das Neves Ferreira esteve à frente da campanha de apoio aos desabrigados das chuvas. Como se vê, de norte a sul, os rotarianos brasileiros têm demonstrado poder de ação e solidariedade dignos da instituição à qual estão associados.

Ajudando as vítimas das enchentes no estado do Rio

Locais de arrecadação de alimentos não perecíveis, calçados, roupas, materiais de higiene e de limpeza: 

Casa da Amizade de Niterói Rua Murilo Portugal, 1130 – Charitas Niterói – RJ Casa da Amizade de Araruama Rua Bernardo Vasconcelos, 549 Centro de Araruama – RJ

BR


O Rotary e a sociedade

Busca de novas parcerias marca o início da Regonne Lideranças rotárias discutem ações em países africanos e projetos de intercâmbio em encontro no Nordeste

Fotos: Francisco Marletti

LÍDERES ROTÁRIOS discutem projetos para países africanos em encontro da Regonne no escritório do Ministério das Relações Exteriores no Nordeste 

Fernando Quintella*

A

ntes mesmo de começar, a Reunião dos Governadores do Norte e Nordeste (Regonne) já produzia importantes resultados no trabalho de parceria entre a entidade, o Rotary e a área governamental. O presidente da Fundação de Rotarianos de São Paulo (FRSP), ex-governador Eduardo de Barros Pimentel, juntamente com o diretor do Rotary International, Antonio Hallage, o ex-diretor Mário de Oliveira Antonino, o vice-presidente de Operações da Cooperativa Editora Brasil Rotário, exgovernador Edson Avellar, e o coordenador para o Brasil da Imagem Pública do Rotary, ex-governador Fernando Quintella, visitou, na manhã da sexta-feira, 12 de março, o escritório do Nordeste do Ministério das Relações Exteriores (MRE). À tarde o grupo esteve na reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPe). No MRE a conversa girou em torno das possibilidades de projetos a serem desenvolvidos por clubes e distritos rotários, com o suporte da FRSP, em países africanos. O encontro foi intermediado pelo rotariano Fernando Reis de Souza, do RC do Recife. Os líderes rotários solicitaram da representante do MRE na reunião, Fernanda Asfora, informações sobre as necessidades do continente, principalmente nos países de língua portuguesa. Vários projetos podem ser levados à região, principalmente a Guiné-Bissau (plantio de açaí naquele país). Na reitoria da UFPe, estiveram presentes reitores de quatro universidades pernambucanas que já ansiavam por se encontrar e tiveram a possibilidade de se reunir por conta da ação do Rotary. Dirigentes universitários também participaram desse encontro. O ex-diretor Mário Antonino, ex-professor da UFPe, intermediou o encontro com o reitor Amaro Henrique Pessoa Lins. Na pauta, as possibilidades de intercâmbio entre as Faculdades Integradas Rio Branco, mantidas pela FRSP na capital paulista, e estabelecimentos universitários do Norte e Nordeste. Os reitores Carlos Fernando de Araújo Calado (Universidade Federal Rural

NA SEGUNDA parte da Regonne, os rotarianos se reuniram com reitores de quatro universidades pernambucanas e debateram possíveis projetos de intercâmbio 

de Pernambuco), Pedro Rubens de Oliveira (Universidade Católica de Pernambuco) e Walmar Corrêa de Andrade (Universidade Estadual de Pernambuco) demonstraram interesse em manter contato com Pimentel para formalizar a parceria. O reitor Amaro, ele mesmo participante do Congresso Hemisférico de Fundraising promovido pela FRSP há alguns meses, confirmou que enviará professores e alunos a São Paulo, como oferecido pela fundação. Para os reitores, a reunião estreitou ainda mais os contatos entre as universidades locais e o Rotary International. Todos concordaram que novas frentes de trabalho e pesquisa podem ser abertas. O ex-governador do distrito 4500 Eudes de Souza Leão, presidente da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica (a única no Brasil), lembrou que as novas tecnologias e os novos rumos da sociedade mundial exigem discussões e pesquisas mais intensas. Com quase 90 anos de idade, Eudes levou a mensagem da experiência à reunião. Ao final do encontro, o diretor Antonio Hallage, também professor universitário no Paraná, destacou a importância da conversa. Ele antevê a possibilidade de um novo tempo nas relações educacionais nas regiões participantes. BR

*O autor é coordenador para o Brasil da Imagem Pública do Rotary e ex-governador do distrito 4720. BRASIL ROTÁRIO

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End Polio Now

l ARY GRAÇA, presidente da CBV, com

André Heller, jogador do Minas Tênis Clube

l BERNARDINHO,

TéCNICO da Seleção Masculina de Voleibol

Juntos contra a pólio

Vôlei amplia apoio à campanha do Rotary contra a poliomielite

O

Luiz Carlos Ramos* esporte mais vitorioso do Brasil na primeira década do século 21, o vôlei vai intensificar sua já positiva parceria com o Rotary na luta para acabar com a poliomielite em todo o mundo e mantê-la afastada de nosso país. O anúncio foi feito em 18 de março, em São Paulo, pelo presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary Graça, ao ser homenageado, em nome das equipes campeãs mundiais e olímpicas, pela ajuda do vôlei às campanhas publicitárias do Rotary em todo o Brasil pela vacinação de crianças contra a pólio. Ary, que também preside a Confederação SulAmericana de Vôlei, recebeu o título Companheiro Paul Harris durante a reunião-almoço do RC de São Paulo-

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Leste, presidido por Nelson Abbud João, e aceitou a sugestão feita na ocasião para que os jogos de vôlei das ligas nacionais masculina e feminina, assim como as competições internacionais promovidas no Brasil, passem a exibir junto à quadra o banner da campanha End Polio Now. Esse banner, que lança o apelo pela erradicação mundial da doença, já apareceu em belas cenas gravadas

junto às Cataratas do Iguaçu, à praia de Copacabana e à foz do Rio Negro na formação do Amazonas, em ações do próprio Rotary. Por sua vez, Ary Graça, que viajou do Rio para São Paulo especialmente para receber a homenagem, fez um discurso em que colocou a CBV à disposição do Rotary para ampliar essa campanha humanitária: “Nossos atletas, que já ganharam títulos em todo o mundo,


Alexandre Arruda e Silvio Avila/CBV

l

MARI: ApoIo aos rotarianos

se sentem honrados em participar dessa missão”. O dirigente também pediu aos rotarianos que lhe enviem a arte final do banner, para que possa levar adiante os planos de usar a mensagem o mais rápido possível, na fase decisiva dos campeonatos, que lotam ginásios de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Florianópolis e outras cidades. Giba, Gustavo, Rodrigão, Murilo e Sérgio Escadinha, por exemplo, jogavam no exterior e agora integram equipes brasileiras. No feminino, também foram repatriadas algumas das campeãs olímpicas, como parte da política de Ary Graça na valorização do vôlei. Homenagens Ary Graça foi um dos homenageados das últimas semanas em retribuição

ao sucesso da recente campanha publicitária, que entusiasmou o diretor do Rotary International Antônio Hallage e que contou com a ação de inúmeros rotarianos e colaboradores. Fernando Quintella, coordenador de Imagem Pública do Rotary no Brasil, levou adiante contatos que garantiram a veiculação gratuita de spots de rádio e TV com apelos de personalidades pela vacinação contra a pólio. Quem garantiu a participação da CBV na campanha foi o presidente da Federação Acreana de Vôlei e exgovernador do distrito 4720, João Petrolitano. O rotariano Virgílio Pina, de Santos, doou títulos Companheiro Paul Harris à maioria dos colaboradores, entre os quais Ary Graça, e Antônio Carlos Rebesco, o Pipoca, que ofereceu os serviços de sua empresa, a

Pipoca Cine & Vídeo, para viabilizar mensagens na mídia, e que também esteve no encontro de 18 de março em São Paulo, numa cerimônia comandada pelo ex-governador do distrito 4430, Paulo Chedid. O próprio Pina fez uma palestra para falar do apoio de seu clube, o Rotary Club de Santos-José Bonifácio, à recuperação de unidades de saúde daquele município, e foi bastante aplaudido por estar entre os líderes das campanhas antipólio no país. Outros homenageados, em diferentes oportunidades, são a jogadora de vôlei Mari, cuja mãe, dona Gisela (já homenageada em fevereiro passado, em cerimônia ocorrida em Rolândia/PR, onde mora), foi vítima da pólio e é exemplo de superação; o técnico da seleção brasileira masculina, Bernardinho Rezende; o agente esportivo Léo Cunha; o jogador de futebol de salão Falcão e os jornalistas Boris Casoy, Osmar de Oliveira, Romano Neto e Joe Júnior. Bóris, Osmar, Bernardinho e Falcão gravaram vídeos e spots com depoimentos em defesa da vacinação. O título de Osmar será entregue pelo ex-governador do distrito 4430 Paulo Eduardo de Barros Fonseca, que também esteve na homenagem a Ary Graça, ao lado de outros exgovernadores como Fausto Amadeu Favale, Ronald D’Elia e Paulo Chedid, assim como do atual governador, Juvenal Antônio da Silva, que fez questão de abraçar o dirigente de vôlei e agradecer a ele por esse novo apoio. Como tem sido feito há anos, é importante os rotarianos manterem a força no trabalho durante as campanhas de vacinação. Enquanto a pólio existir, todo o esforço será pouco. BR * O autor é jornalista, professor de jornalismo da PUC-SP e associado do RC de São Paulo-Leste, SP (D.4430). Brasil rotário

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ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation José Alfredo Pretoni*

Repensando o José Alfredo Pretoni*

R

epensar o futuro não significa deletar o passado, seja ele de sucesso ou fracasso. O fracasso deve ser esquecido depois de serem analisadas as suas causas. O sucesso deve ser sempre lembrado, não com roupagem antiga, mas com uma nova, que possa aperfeiçoar e aprimorar o seu conteúdo e desempenho. Os resultados a serem

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futuro

obtidos deverão ser mais positivos e producentes. Fazer coisas antigas com os mesmos métodos gera os mesmos resultados. Estes, ainda que sejam positivos, não poderão competir neste século com muitas organizações que nos são concorrentes, tais como milhares de ONGs, igrejas e associações benemerentes, que tentam recrutar o nosso maior patrimônio real e potencial: o rotariano. Não bastará participar da corrida

para o futuro com um novo tipo de veículo organizacional. Precisamos também de um ponto de vista claro para onde estamos indo; uma visão de onde queremos estar amanhã e de qual direção devemos tomar hoje – a fim de chegar lá sem problemas. Caso contrário, poderemos acabar vagando sem rumo para o futuro, perdendo oportunidades e tropeçando em crises, isso enquanto outros disparam na frente, comandando seus destinos.


Hoje muitas organizações perseguem a eficiência operacional como se ela fosse um destino em si. A maioria delas mais cedo ou mais tarde percebe que está andando em círculos

Hoje, muitas organizações perseguem a eficiência operacional como se ela fosse um destino em si. Carecendo de senso de direção estratégica, a maioria delas mais cedo ou mais tarde percebe que está andando em círculos. No século 21, os vencedores serão aqueles que ficarem à frente da curva de mudanças, redefinindo constantemente suas organizações, criando novos mercados, abrindo novos caminhos, reinventando regras competitivas, buscando novas fontes de recursos financeiros e humanos, desafiando o status quo. QUAL É A RESPOSTA? Então, o que é que a organização deste século terá de fazer para desenvolver um senso de antevisão sobre o seu rumo? Como criar uma visão e uma meta que sejam só dela e que proporcionem uma vantagem sustentável, algo que ela possa assumir como posição em um mundo confuso e abarrotado de gente? A resposta, em uma só palavra, é liderança. Não a liderança tradicional, mas a liderança do século 21, onde os líderes não se contentarão em

ficar sentados, deixando que o piloto automático controle a viagem. Eles estarão sempre olhando para a frente, vasculhando o cenário, observando a concorrência, detectando novas tendências e oportunidades, evitando crises iminentes, mas, também, se deixarão guiar pela própria intuição. Os líderes de sucesso de amanhã serão aqueles que deverão ser chamados líderes de líderes. Neste contexto, o que é o Rotary? Será que essas constatações são realmente verdadeiras para nossa organização? Acho que sim. Apenas deveremos treinar os líderes de amanhã com esse novo enfoque. No processo de repensar o futuro, eles descentralizarão o poder e democratizarão a estratégia, envolvendo uma rica mistura de pessoas diferentes, tanto dentro quanto fora da organização. Reunirão em torno de si pessoas que têm o futuro no sangue, e fomentarão a colaboração criativa entre elas – obtendo, além da hierarquia de liderança e de importância, a hierarquia da imaginação. Acima de tudo, os líderes terão visão, paixão e uma aspiração emocionante. Todos esse conceitos nos impulsionaram a criar a ABTRF (Associação

Brasileira da The Rotary Foundation), que, agora mais do que nunca, é a solução para o desenvolvimento de grandes projetos no Brasil. Com o início da implementação do Plano Visão de Futuro da Fundação Rotária do RI, será muito mais difícil, por exemplo, desenvolver os projetos que necessitam de Subsídios Globais sem a participação efetiva e a parceria com as empresas e corporações. Sabemos que o canal para a doação e a contribuição das empresas para tais projetos é exatamente a ABTRF. Alerto que aqueles que ainda não entenderam, ou que procuraram ignorar a existência e a importância estratégica da ABTRF, correrão grandes riscos de fracasso nos seus objetivos para a obtenção de recursos para a viabilização de seus projetos comunitários. É hora de se interessar e utilizar mais a ABTRF. A ABTRF é um exemplo claro do repensar o futuro e foi criada e fundada em 2004. Cinco anos antes da existência do Plano Visão de Futuro da Fundação Rotária. BR

* O autor é ex-diretor do RI e presidente da ABTRF.

BRASIL ROTÁRIO

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Nossas finanças

Crise cada vez mais longe Relatório demonstra que saúde financeira do RI e da Fundação Rotária segue melhorando

Foto: Monika Lozinska-Lee/Rotary Images

E

m seu último relatório sobre o assunto, o secretário-geral do Rotary International e da Fundação Rotária, Ed Futa, mostrou que a saúde financeira das duas instituições está cada vez melhor. Em 31 de dezembro de 2009, a rentabilidade sobre os investimentos foi de US$ 13,8 milhões para o RI e de US$ 71,9 milhões para a Fundação. Os lucros provenientes de per capitas e outras atividades estão de acordo com o orçado. Em 2009, as contribuições à Fundação Rotária foram ligeiramente superiores às do ano anterior, com US$ 2 milhões a mais na conta do Desafio de 200 Milhões de Dólares do Rotary e queda similar no Fundo Anual de Programas. As reservas operacionais cresceram consideravelmente. O Fundo Excedente Geral situa-se bem acima do estipulado pelo Estatuto. A reserva operacional da Fundação cresceu cerca de US$ 38 milhões no primeiro semestre de 2009, embora um déficit de US$ 4 milhões ainda cause preocupação. Mas o fluxo de caixa permanece positivo, significando que provavelmente tanto o RI como a Fundação Rotária não terão que se desfazer de ações para operar neste ano fiscal. “Em relação às despesas, também vamos bem”, disse Ed Futa. “As despesas operacionais ficaram 5% abaixo do orçamento para o RI e 10% abaixo do orçamento para a Fundação. Esta economia pode ser atribuída a diversos fatores, como operação em nível de pessoal abaixo do orçado e redução das despesas com reuniões de comissões, atividades do Conselho Diretor do RI e dos sistemas de informações.” Até o final de 2010, a expectativa é de que haja uma melhoria no orçamento do RI e que o retorno sobre os investimentos da Fundação cubra plenamente as despesas administrativas e de desenvolvimento do fundo neste ano. CONSULTORIA Em dezembro do ano passado, a Fundação Rotária contratou a empresa de consultoria NEPC, que vem trabalhando com o Comitê Assessor de Investimentos da Fundação Rotária e a equipe de investimentos para rever as políticas do Fundo Anual de Programas e do Fundo Permanente. Promover o balanço adequado entre os riscos e o retorno é somente um dos desafios que os curadores deverão enfrentar. “Eles também estarão trabalhando no sentido de restabelecer e custear a reserva operacional da Fundação e

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 ED FUTA, secretário-geral do RI e da Fundação Rotária, duran-

te uma apresentação na Assembleia de San Diego, em janeiro

$

Em 2009, as despesas operacionais do RI e da Fundação Rotária ficaram, respectivamente, 5% e 10% abaixo do orçamento

determinar que mudanças na política seriam necessárias para atender os nossos objetivos da melhor forma”, disse Ed Futa. “Embora os curadores tivessem conseguido restaurar alguns recursos para o orçamento dos programas de Subsídios Equivalentes, a Fundação não pôde atender a muitos bons projetos. Os curadores compreendem perfeitamente a frustração que isso causou no mundo rotário e manifestam sua gratidão pela aceitação dos rotarianos em apoiar a Fundação, traduzida na continuação das contribuições ao Fundo Anual de Programas.” Atualmente, muitos especialistas em investimentos manifestam-se prudentemente otimistas sobre a recuperação da economia, mas concordam que os mercados financeiros permanecerão voláteis, e que a recuperação se dará em ritmo lento. “Por conta disso”, afirmou Ed Futa em seu relatório, “manteremos uma atitude prudente em relação aos investimentos, adotando um orçamento criterioso para o atual ano fiscal, além de manter vigilância contínua sobre o corte e o controle dos custos. Os números confirmam o acerto desta estratégia, e continuaremos a mantê-la, com vistas a garantir que tanto o Rotary International como a Fundação Rotária disponham dos recursos necessários para apoiar o serviço vital dos nossos clubes e associados”. BR


Dar de si

Tempo para ver e

ajudar quem precisa O Rotary nasceu da constatação de que o progresso, a paz e a harmonia são metas coletivas da humanidade, e não apenas de alguns indivíduos Eliseu Visconti Neto*

S

omos constantemente atropelados pela velocidade dos acontecimentos, que encurtam o nosso tempo disponível e atrapalham a interação com aqueles que nos cercam, sejam colegas de trabalho, amigos ou familiares. A quantidade de informações que nos chegam é crescente, mercê do progresso das comunicações, que se de um lado alargou os nossos horizontes, transformandonos em seres globais, provocou, em contrapartida, o enclausuramento do ser humano, que emudece defronte ao computador, como se fora a Elisabeth Vogler do filme “Persona”, de Ingmar Bergman, passando a viver com intensidade o mundo do virtual, do irreal, das distâncias, descurando do que passa à sua volta. Nossos pais se emocionaram com acontecimentos como o desastre do Hindenburg, o naufrágio do Titanic e o romance impossível de Eduardo 8o, que abdicou do trono em favor da plebeia americana Wallis Simpson. Deles tomaram ciência pelo rádio, pelas fotos enviadas por correio e pela imprensa estrangeira. Eles tiveram

32 MAIO DE 2010

tempo para imergir nos fatos, identificar-se com os protagonistas e com eles rir ou chorar. Afinal de contas, as notícias nos chegavam aos poucos, e o nosso universo era bem menor. Hoje, porém, ninguém dispõe de tempo para refletir sobre os fatos que estão ocorrendo: assistimos, ao vivo, à guerra no Iraque, à queda das Torres Gêmeas nos EUA e ao affair de Madonna com Jesus Luz. As informações disponíveis são tantas que simplesmente não conseguimos dige-

Hoje ninguém dispõe de tempo para refletir sobre os fatos que estão ocorrendo rir todas elas – e, em consequência, refletir e participar apropriadamente. EGOÍSMO SOCIAL O pior resultado deste processo, com o qual teremos de aprender a conviver, é a germinação de um egoísmo

social, que nos leva à insensibilidade com a realidade do próximo. Seja por autodefesa, acomodação, medo, desconfiança ou preguiça, deixamos de exercitar o sentimento da solidariedade. As mazelas do mundo já não nos afetam como antigamente, e passamos pela vida sem olhar para as agruras dos que estão próximos. Domenico De Masi identificou a nossa época como a Era do Serviço, que se seguiu à Era Industrial, ao constatar que nos EUA, em 1956, pela primeira vez na história o número de horas de trabalho dos chamados colarinhos brancos – os empregados administrativos – superara as horas dos colarinhos azuis, os empregados da linha industrial. De Masi foi mais longe: ele afirma que o ser humano de hoje dedica um tempo decrescente da sua vida às tarefas braçais, e que, pelo fato de viver mais, dispõe de mais tempo para o que chama de ócio produtivo. Mesmo sem ler Domenico De Masi, muitos já se dedicam a esta prática, e encontraram um novo ideal de vida: auxiliar o próximo que precisa de ajuda a ser feliz. Neste contexto, incluem-se centenas de milhares de


Editorial

Sua Brasil Rotário mudou para melhor Com novo formato, mais páginas e papel com certificação ambiental, em 2010 a revista aposta nas novidades de olho no futuro Caro leitor, A edição deste mês inaugura uma nova fase para a Brasil Rotário, com novidades que estão deixando sua revista mais moderna, ambientalmente responsável e com ainda mais informação. A primeira mudança está no tamanho da revista: a partir deste mês, a Brasil Rotário passa a ser publicada num formato consagrado pelo mercado editorial, padrão adotado pelas principais revistas brasileiras, como Veja, Época, Isto É e CartaCapital, e por grandes publicações norte-americanas como a Time e a Newsweek, além da própria The Rotarian. A revista também está com mais 8 páginas, passando das tradicionais 64 páginas mensais para 72. Com essa mudança, a revista ganhou em conteúdo informativo. Neste mês, por exemplo, estamos ampliando a seção “Distritos em revista”, que chega a inéditas 20 páginas. É a Brasil Rotário abrindo mais espaço para as notícias que recebe dos clubes e distritos brasileiros, hoje responsáveis por pautar diretamente mais de 1/3 das nossas edições. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL O novo formato possibilitou uma outra mudança muito importante: em breve a revista passará a ser impressa em papel com certificação FSC (Forest Stewardship Council), proveniente de um manejo social, ambiental e economicamente adequado. Tal iniciativa concretiza um desejo antigo de nossa diretoria e, temos certeza, de nossos leitores: fazer da Brasil Rotário um veículo sempre mais alinhado às demandas ecológicas e sociais do nosso tempo, duas bandeiras do Rotary International em todo o planeta. Mas as novidades da Brasil Rotário em 2010 não param por aí. Nos próximos meses, lançaremos um site totalmente reformulado, com novo design e geração de conteúdo próprio, inclusive conteúdo multimídia, feito por um jornalista especializado em internet, que complementará a missão editorial da revista. Com essas mudanças, estamos preparando a revista para os desafios do futuro e adequando-a às novas realidades do mercado editorial, como fizeram em outras épocas os companheiros rotarianos que ajudaram a construir os 85 anos de história da Brasil Rotário. O esforço deles permitiu que nossa revista se convertesse em um referencial para o rotarismo brasileiro; um espaço de reflexão sobre nosso papel na sociedade e no qual encontramos renovados motivos para termos orgulho da organização à qual pertencemos.

Carlos Henrique de Carvalho Fróes Presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário e editor da revista BRASIL ROTÁRIO

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Alyce Henson/Rotary Images

TRABALHANDO PELA comunidade: Eduardo Krafetuski, ex-governador do distrito 4760, com o aluno de uma escola de Contagem, em Minas Gerais, onde os rotarianos introduziram o método de alfabetização CLE l

organizações sociais sem fins lucrativos, como os Rotary Clubs. Ideal comum O Rotary International nasceu da constatação de que o progresso, a paz e a harmonia são metas coletivas da humanidade, e não apenas de alguns indivíduos. Os rotarianos dedicam-se a perseguir a felicidade do próximo através do serviço humanitário. Unidos em torno de um ideal comum, eles empregam seus saberes, tempo e recursos e, espalhados por todo o mundo, têm praticado, há mais de um século, atos de solidariedade e benemerência que honram a raça humana. Em vez de exércitos, seu braço armado é a Fundação Rotária, que potencializa suas doações e as transforma num sem número de atos louváveis.

Um maravilhoso exemplo disso deu-se em novembro do ano passado, quando os associados do Rotary Clube de Presidente Prudente-Leste, SP (D. 4510), promoveram mais uma versão da sua já tradicional Maminha na Tábua, com a participação de mais de 800 pessoas, e que teve a renda líquida destinada à Fundação Rotária. Na ocasião, os rotarianos vestiram aventais e se transformaram em garçons, com toda a humildade, e serviram os convivas. Cansados, mas felizes, eles demonstraram que a solidariedade existe e pode ser praticada por todos e para todos, sem distinção de raça, cor, credo ou idade. Serviço é o amor em roupa de trabalho. BR

As mazelas do mundo já não nos afetam como antigamente, e passamos pela vida sem olhar para as agruras dos que estão próximos

* O autor é associado do RC de Presidente Prudente-Leste, SP (D. 4510). Brasil rotário

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Serviços à comunidade

O SOL se levanta sobre o Mediterrâneo em Port-la-Nouvelle, França, lar do La Halte Répit 

34 MAIO DE 2010


Um novo dia

para os pacientes de Alzheimer

Rotarianos franceses dão atenção especial aos doentes e tempo livre aos profissionais de saúde

P

l Uma volUntária cumprimenta um paciente à entrada do la Halte répit

Eve Neiger*

or muitos anos, o rotariano Robert Croux lutou para cuidar da sua esposa, Vony, que sofria do mal de Alzheimer, na sua residência de Port-la-Nouvelle, França. Em 2002, ela não mais reconhecia o marido e nem os filhos. Um dia, enquanto ele tirava um cochilo, ela fugiu. Ele a trouxe de volta para casa, erigiu altos muros em volta da sua chácara e retirou as maçanetas das portas, para deixá-la mais segura. “Ela me dizia com frequência: ‘Eu não lhe conheço! Você tem de ir embora!’”, contou ele. A prolongada doença da esposa fez com que ele faltasse a muitas reuniões do seu clube. Seus companheiros do Rotary Club de Port-la-Nouvelle tentaram ajudá-lo ao vê-lo “triste e retraído”, relembra o companheiro de clube Jean-Claude Lamar. Depois de consulta a especialistas, em 2004,

o clube criou o La Halte Répit [Pausa para Descanso], um centro para pacientes com o mal de Alzheimer. Mesmo após a morte de Vony, no ano seguinte, as famílias locais continuaram a trazer seus pais e avós ao centro,

situado num prédio da municipalidade. Voluntários treinados cantam, praticam jogos e exercícios com os pacientes durante longas horas, proporcionando aos profissionais de saúde que deles cuidam um descanso mais do que necessário. As famílias pagam uma pequena taxa pelos serviços. “Nosso projeto responde à necessidade das famílias de descansar de tempos em tempos”, disse o rotariano Jacques Laurant, cofundador do La Halte Répit. “E as famílias nos contam que os pacientes sentem-se mais felizes depois de chegar lá.”

 Brasil rotário

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Serviços à comunidade

lo

pátio do La Halte Répit oferece um local ensolarado para exercícios ao ar livre

l Um

jogo da memória com argolas ajuda a equipe a monitorar o progresso da doença

36 Maio de 2010

l os

RotaRianos jacqueline Chatenet, Robert Croux e jacques Laurant entram no centro de apoio ao mal de alzheimer


“Minha mãe precisava de uma ligação social. No La Halte Répit ela encontrou o espírito comunitário de que necessitava.” – Vincent Turchi l com a ajuda de voluntários, os pacientes praticam habilidades como preparar uma refeição

* A autora é assistente de arte da The Rotarian. As fotos são de Monika Lozinska-Lee, também da equipe da The Rotarian. Tradução de Eliseu Visconti Neto.

Brasil rotário

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Cultura

Renata Coré

Receitas que transformam vidas

A

Jonathan Wenk/Divulgação

té alguns anos atrás, O filme “Julie & Julia” narra a pretensa aspirante a em paralelo as histórias de Julie atriz Julie Powell, uma Powell e Julia Child. A segunda, quase balzaquiana, gaum ícone da culinária nos Estanhava a vida como secretária de dos Unidos, é interpretada por uma agência governamental em Meryl Streep e rendeu à atriz sua Nova York. Ela e o marido, Eric, 16ª indicação ao Oscar. Julia é mais os três gatos de estimação mostrada principalmente em haviam sido obrigados a se mudar sua temporada na França, espepara uma quitinete no bairro de cialmente em Paris, na década Long Island City, no distrito do de 1950, quando acompanhava Queens, a quilômetros de distâno marido, Paul Child (interpretacia do trabalho de Julie. do por Stanley Tucci, com quem Desanimada com a rotina sem Streep já contracenara em “O graça e procurando algo que a Diabo Veste Prada”), funcionáempolgasse, Julie desafiou a si rio do Serviço de Informações mesma a preparar em um ano  MERYL STREEP e Stanley Tucci como Julia e Paul dos Estados Unidos. Para ocutodas as 524 receitas do clássico Child, no filme ‘Julie & Julia’ par o tempo, ela ingressou na livro “Mastering the Art of French renomada escola de culinária Le Cooking” (“Desvendando a Arte da Cozinha Francesa”, em Cordon Bleu e descobriu sua vocação, aos 36 anos de idade. tradução livre), de Julia Child, em sua cozinha minúscula. É pela história de Julie, passada na década de 2000, que Por sugestão do marido, a experiência seria registrada em ficamos sabendo que Julia se tornou uma autora de livros de um blog. culinária e apresentadora de TV famosa. Para digerir sua vida Julie começou a se lançar no mundo da culinária francesa chata, a personagem de Amy Adams prepara as receitas do todas as noites, na volta do trabalho, e a relatar na internet os livro escrito por Child em 1961, primeiro responsável por apreresultados – incluindo os fracassos – na manhã seguinte. O sentar as técnicas da culinária francesa às norte-americanas. que ela não podia imaginar é que o diário virtual faria tanto Julie nunca chegou a conhecer Julia, que não compreensucesso, a ponto de originar um livro best-seller, e que sua deu a intenção do projeto criado pela primeira. Mas, mesmo vida de pessoa comum seria levada às telas de cinema pela à distância, Child ajudou Powell a também encontrar sua diretora Nora Ephron. verdadeira vocação.

Museus brasileiros ganham visitação virtual

O

Museu Imperial, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, completou 70 anos em março e, para comemorar a data, a instituição está tendo seu acervo digitalizado. As coleções do visconde de Itaboraí, Joaquim José Rodrigues Torres, e a do compositor Carlos Gomes já estão disponíveis no site do museu: www.museuimperial.gov.br. No endereço é possível acessar cartas e escritos do visconde e partituras e objetos pessoais do compositor. O acervo do Museu Imperial totaliza 200 mil documentos, 55 mil livros e 10.000 objetos. A previsão é de que mais de dez anos sejam necessários para que a digitalização seja concluída. Além do Museu Imperial, outros quatro museus brasileiros ganharam reproduções virtuais de suas exposições: o Museu de Artes e Ofícios e o Museu do Oratório, em Minas Gerais; o Museu Nacional do Mar, em Santa Catarina; e a Casa de Cora Coralina, em Goiás. Outros sete lançamentos estão previstos para o segundo semestre deste ano e incluem o Museu do Homem do Nordeste, em Pernambuco, e o Museu Guimarães Rosa, em Minas Gerais. As exposições virtuais são resultado do projeto de visitação online ERA Virtual – Museus e podem ser acessadas no site http://www.eravirtual.org.

38 MAIO DE 2010

INTERIOR DO Museu de Artes e Ofícios, em Minas Gerais 


l

Nascimento de um ícone

N

o livro “Minha Vida na França”, escrito a quatro mãos com o sobrinho-neto Alex Prud’homme e base para o filme “Julie & Julia”, de Nora Ephron, Julia Child credita ao marido, Paul Child, todo o sucesso de sua carreira. Não se trata de mera homenagem póstuma, já que Paul morrera em 1994, antes que o livro estivesse pronto. Julia tinha plena consciência da importância que o marido exercera em sua vida. Em 1946, quando se casou com Paul, aos 34 anos de idade, Julia não sabia cozinhar. Somente dois anos depois, com a transferência do casal para a França, é que ela encontraria sua verdadeira vocação, segundo suas próprias palavras. Quando chegou ao país estrangeiro, Julia não falava uma palavra de francês. Mas aprendeu o idioma, cursou a tradicional Le Cordon Bleu, onde enfrentou o sexismo – foi aconselhada a seguir o curso para donas de casa em lugar do profissional – e a xenofobia – certa feita, ouviu da diretora que não possuía talento culinário, mas que os americanos jamais seriam capazes de notar a diferença. Mais tarde, lançou nos Estados Unidos seu primeiro best-seller, “Mastering the Art of French Cooking” (“Desvendando a Arte da Cozinha Francesa”, em tradução livre). Sempre contando com o apoio incondicional de Paul, Julia Child se tornou a precursora dos programas de culinária na televisão americana. Em 1963, estreou à frente de “The French Chef” (“A Chef Francesa”, em português).

Julia sabia que nada disso teria acontecido caso ela e Paul não tivessem se conhecido (quando trabalhavam no Sri Lanka, durante a 2ª Guerra Mundial), casado e mudado para a França. Não à toa, para ela a temporada francesa estava entre os melhores anos de sua vida. É exatamente esse o período relembrado no livro, ilustrado com fotos dela, de Paul e da família. Julia faleceu em 13 de agosto de 2004, dois dias antes de seu 92º aniversário. O programa “The French Chef”, gravado em preto e branco, até hoje é reprisado na TV americana e foi lançado em DVD naquele país. Minha vida na França Julia Child com Alex Prud’homme Seoman

Rodrigo Coelho/ERA

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Altimar Augusto Fernandes e Henrique Vasconcelos Coordenadores Regionais da Fundação Rotária para as Zonas 22A e 23A, e para Zona 22B, respectivamente

Combate à pólio: chegou a hora de agir Foto: Alyce Henson/Rotary International

N

ovas ferramentas e estratégias de imunização, e o aumento do apoio de líderes políticos, colocaram o Rotary e seus parceiros na Iniciativa Global de Erradicação da Pólio na melhor posição até agora para acabar de vez com a doença. Em março, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Bruce Aylward, disse aos coordenadores regionais da Fundação Rotária que essas novidades em 2009 foram decisivas, e nos ajudarão a alcançar a vitória contra o poliovírus. No ano passado, a Nigéria teve o número de casos reduzidos para 388, e este ano, até agora, somente um caso foi registrado no país. Na Índia, o tipo 1 do vírus foi reduzido a apenas uma linhagem genética. Bruce Aylward acrescentou ainda que, se o Rotary não assumir o controle da campanha, o trabalho acabará não sendo concluído. O novo plano estratégico envolve mobilização em massa de recursos para vacinar as crianças nas regiões onde a pólio ainda é endêmica – e esta é uma oportunidade sem precedentes. Por esta razão, estamos pedindo a cada Rotary Club que organize uma campanha de captação de recursos nos próximos anos para que possamos alcançar nossa meta. Todos os membros da família rotária, e especialmente os rotarianos mais novos, estão convidados a efetuar uma doação pessoal e fazer parte deste belo legado do Rotary à humanidade. Erradicar a pólio significa fazer com que nenhuma outra criança morra ou fique paralisada por causa dessa doença. Além disso, o US$ 1 bilhão gasto anualmente em todo o mundo para combater a poliomielite poderá ser empregado em outras ações na área de saúde pública. Portanto, a hora de agir é agora. ESTIMULE SEU CLUBE Na mesma semana em que o Rotary International e a Fundação Bill e Melinda Gates anunciaram a alocação de mais recursos para a erradicação mundial da poliomielite, o documentário de curta-metragem norte-americano “The Final Inch” foi indicado ao Oscar. Realizado pela divisão filantrópica do Google,

40 MAIO DE 2010

ROTARIANO IMUNIZANDO criança no Nepal em 2008

o filme de 38 minutos narra os desafios enfrentados por organizações de saúde e governos nessa fase final da campanha global de combate à pólio. A diretora e produtora do filme, Irene Taylor Brodsky, registrou o trabalho de agentes de saúde imunizando crianças nas regiões mais carentes da Índia e do Paquistão em 2007. Diversas cenas mostram voluntários do Rotary administrando a vacina contra a pólio durante um Dia Nacional de Imunização na Índia.


Coluna do Chair da Fundação Rotária

No mês passado, o filme foi exibido no Brasil pelo canal de TV HBO. O DVD de “The Final Inch” pode ser comprado pelo site da Amazon. APOIO DE LÍDERES POLÍTICOS Outro elemento-chave para as novas estratégias de erradicação foi conseguir o apoio de líderes políticos e religiosos de Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão, países onde a pólio ainda é endêmica. Além do trabalho de rotarianos como Robert Scott, presidente do Comitê Internacional Polio Plus, esses esforços contam com a participação de Bill Gates, presidente da Fundação Bill e Melinda Gates, e do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon. Suas ações envolvem a entrega de prêmios e reconhecimentos aos presidentes dos países envolvidos, negociações de paz em áreas de conflito para que a vacinação seja realizada, encontros com lideranças políticas regionais, e mesmo o encaminhamento de correspondências ao Talebã e à Organização do Tratado do Atlântico Norte. COMO ANDA O DESAFIO John F. Germ, vice-presidente do conselho de curadores da Fundação Rotária e presidente do comitê responsável pelo Desafio de 200 Milhões de Dólares do Rotary, informou aos coordenadores regionais da Fundação Rotária, durante o instituto deles, realizado em março, que já foram arrecadados US$ 115,6 milhões. “Nós podemos e temos que eliminar a pólio, porque prometemos isso às crianças do mundo”, ele disse. Germ comentou ainda que a família rotária tem participado em peso do desafio. Ex-participantes de programas da Fundação Rotária já contribuíram com US$ 260 mil; os interactianos, com US$ 70 mil; e os rotaractianos, com US$ 41 mil. CONTRIBUA ATRAVÉS DA ABTRF Para que possamos atingir nossos objetivos de Fazer o Bem no Mundo, existe a Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF), que é a nossa Fundação Rotária. Por esse motivo, quando você for fazer a sua contribuição, faça-a por intermédio da ABTRF. Caso você ainda tenha alguma dúvida sobre como contribuir, entre em contato com o presidente da Comissão da Fundação Rotária do seu clube – e tenha a certeza de que sua generosidade estará salvando milhões de vidas. BR

Por que os rotarianos apoiam a nossa Fundação

N

os últimos meses tive a satisfação de assistir à posse de inúmeros rotarianos e de suas esposas na Sociedade Arch C. Klumpf. Sempre me interesso em saber por que razão esses rotarianos doam tão generosamente à Fundação Rotária. Seus motivos variam. Bob Selinger, que foi ajudado por seus companheiros de clube durante uma crise de saúde, afirma que “não se poderia desejar uma organização mais dadivosa e amorosa”. Bill e Jean Wilson acreditam que, contribuindo com a Fundação, estão “dizendo sim a um mundo melhor”. Peggy Bloomfield foi influenciada por seu filho, Bill, ele também um membro da Sociedade Arch C. Klumph. Sua motivação para doar: “É nossa responsabilidade deixar o mundo melhor do que encontramos”.

Naturalmente, não é preciso doar US$ 250 mil para ter um bom motivo para apoiar a Fundação Rotária. A maioria dos rotarianos tem metas humanitárias que deseja alcançar. E, a exemplo do que dizem Jack e Vivian Harig, recém-empossados na Sociedade Arch C. Klumpf, “a doação à Fundação Rotária permite aos rotarianos praticar, no mundo inteiro, atos extraordinários que eles não poderiam realizar sozinhos”. Essas ações extraordinárias são o que torna nossa Fundação Rotária tão decisiva no conturbado mundo atual, e o seu apoio é o que torna possível continuar este trabalho vital. GLENN ESTESS SR. Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária BRASIL ROTÁRIO

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Mensagem do prefeito

S Além de difundir o espírito de solidariedade, o Rotary promove ações concretas de inestimável valor na melhoria da qualidade de vida dos santistas

antos tem a grande honra de receber neste ano o Instituto Rotary do Brasil, que reunirá inúmeros integrantes desta instituição tão importante para a nossa cidade. Além de difundir o espírito de solidariedade, o Rotary promove ações concretas de inestimável valor na melhoria da qualidade de vida dos santistas. Entre as parcerias já firmadas com a prefeitura, destacamos a que vem possibilitando a entrega de novas unidades de saúde na Zona Noroeste. Conseguimos inaugurar três Unidades Básicas de Saúde, nos bairros de Alemoa, São Manoel-Piratininga e Vila São Jorge-Caneleira, e uma Unidade de Saúde da Família no Castelo, com o apoio da instituição. Equipamentos, mobiliários e brinquedos foram garantidos para a Unidade Municipal de Educação Irmã Maria Dolores, que funciona em frente ao Mercado. Os programas Santos Nossa Casa e Santos Nossa Praia, de conscientização ambiental, têm a participação fundamental do Rotary, que também apoia o Salão da Autoestima, uma iniciativa de inclusão social para moradores da Área Central. Ações de educação em saúde, como a campanha de prevenção ao glaucoma, e de preservação da natureza, como o projeto Nossa Árvore, realizado no Jardim Botânico Chico Mendes, são outras iniciativas de destaque. A alfabetização de adultos é outra feliz parceria do município com a instituição. Por tudo o que a entidade faz em benefício da população santista, o encontro ganha relevância. E a presença do presidente 2010-11 do Rotary International, Ray Klinginsmith, abrilhantará ainda mais o evento. Saudamos a todos os participantes, agradecendo mais uma vez pela escolha da cidade, que além de oferecer passeios variados, tem a tradição de acolher bem os visitantes. Desejamos uma feliz permanência e um excelente encontro! BR

João Paulo Tavares Papa Prefeito de Santos

BRASIL ROTÁRIO

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Instituto de Santos CENTRO TURÍSTICO por excelência, a cidade tem o sexto melhor Índice de Desenvolvimento Humano do país 

Um porto para os amigos Faltam poucos meses para o maior encontro nacional do Rotary, em Santos 42 MAIO DE 2010

A

cidade abriga o maior porto da América Latina. Mas ela é muito mais do que isso. Considerada pela ONU como uma das cidades com melhor qualidade de vida do Brasil, Santos tem o maior jardim contínuo do mundo, 7 km de praias, shopping centers, excelentes hotéis, cozinha de nível internacional, vários cinemas e teatros. E não é só: a cidade é uma das mais ricas do país, com PIB de R$ 19.705 bilhões. Tudo isso será conferido em breve por rotarianos de todo o Brasil. Ex-governadores, governadores em exercício e governadores indicados dos distritos brasileiros têm um encontro marcado em Santos, de 9 a 12 de setembro, no Instituto Rotary do Brasil. Aliás, o 33º Instituto. Para se ter uma ideia, o Instituto de 1987, sediado em Gramado e Canela, no Rio Grande do Sul, reuniu 685 pessoas, metade da média do número de participantes dos três últimos anos. Isso demonstra o êxito do evento. Enquanto isso, esperamos por você em www.institutorotarysantos.com.br. Neste site se encontram a ficha de inscrição, a mensagem do convocador do evento – o diretor do RI, Antonio Hallage –, além de uma lista de inscritos.


Curtas Nuno Virgílio Neto

 EM TRÊS tempos: os visitantes sendo recebidos pelos alunos com bandeirinhas do Brasil e da Alemanha; numa das salas de aula; e a ex-governadora Adélia Villas, coordenadora do projeto Humanização da Zona Portuária, ao lado da deputada alemã e rotariana Marina Schuster

Deputados alemães visitam escola carioca mantida com a ajuda da Fundação Rotária

U

ma das maiores obras educacionais mantidas com a ajuda de recursos da Fundação Rotária, a Escola Padre Doutor Francisco da Motta, no Rio de Janeiro, recebeu no dia 12 de março a visita de uma delegação de deputados da Alemanha, cujo governo faz parte do grupo de parceiros internacionais que auxiliam na manutenção da escola (e entre os quais estão a Comunidade Europeia, a Caritas Internacional e a Associação dos Amigos do Frei Eckart).

Além da escola, criada há mais de 110 anos numa região pobre do Rio, e que só não fechou nos anos 1990 por causa de uma série de ações envolvendo dezenas de clubes do distrito 4570 e do exterior, os deputados alemães conheceram também uma série de iniciativas relacionadas à obra, e que vêm promovendo a revitalização do bairro por meio do projeto Humanização da Zona Portuária, com oficinas profissionalizantes e projetos de microcrédito, entre outros.

Montreal no tom

D

ois renomados festivais de música, o Les Franco Folies e o Festival Internacional de Jazz de Montreal, encerrarão a Convenção de 2010 do Rotary International, que vai acontecer entre os dias 20 e 23 de junho, oferecendo aos rotarianos as melhores razões para chegar mais cedo à cidade e ficar até mais tarde. Em sua 22a edição, o Les Francos Folies gaba-se de ser o maior festival mundial de música francófona. De 9 a 19 de junho, artistas de fala francesa de diversos países irão se apresentar em mais de 250 espetáculos – mais da metade deles grátis. O evento ocorrerá numa área de quatro quadras no centro de Montreal, em torno do Complexe Desjardins e o Palácio das Artes. O destaque do festival este ano será a produção, em língua francesa, da peça “Os Miseráveis”, uma adaptação do romance de Victor Hugo. Já o Festival Internacional de Jazz de Montreal, marcado para depois da Convenção (entre 25 de junho a 6 de julho) é simplesmente o maior do mundo. As apresentações incluirão nomes como Laurie Anderson, Lou Reed, George Bensone e o saxofonista David Sanborn, além de 450 performances ao ar livre. Faça sua inscrição para a Convenção de Montreal pelo site www.rotary.org/convention BR

44 MAIO DE 2010


Rotarianos que são notícia

N

esta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da administração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

Waldemar Müller, companheiro do RC de Indaiatuba, SP (D. 4310), foi homenageado pela prefeitura daquela cidade com a Medalha João Tibiriçá Piratininga.

O EGD Wadir Olivetti, ex-presidente do RC de Presidente Prudente-Leste, SP (D. 4510), foi homenageado pela Câmara Municipal local por conta do 45º aniversário de fundação da sua empresa, Fundição Irmãos Olivetti.

O EGD Waldemar Bóbbo, associado do RC de Rio Claro-Sul, SP (D. 4590), assumiu as presidências do Instituto de Proteção Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí e do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente da Cidade de Rio Claro.

Ivan Rezende Ferreira, João Batista Baldini Rocha e Gilmário Peixoto Alencar, associados do RC de Tatuí, SP (D. 4620), receberam da Câmara Legislativa da cidade o título de Cidadão Tatuiano.

O companheiro Deoclécio Bispo da Silva, do RC de Telêmaco Borba, PR (D. 4730), tomou posse como presidente da OAB/PR, subseção de Telêmaco Borba.

Ivany Samel, associado do RC de Miracema, RJ (D. 4750), ocupa pela terceira vez o cargo de prefeito daquela cidade.

Mozart Maciel Arantes, associado do RC de Cruzília, MG (D. 4560), recebeu do Tribunal de Justiça daquele estado a Medalha Desembargador Helio Costa.

Os rotarianos Régis Albino Marques Gomes, Cândido Leri Ribeiro de Assis e Luciane Villas Boas Pessato, do RC de Gravataí, RS (D. 4670), são, respectivamente, diretor da Casa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí, e delegada do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Rio Grande do Sul.

Brasil rotário

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Interact & Rotaract

Na Semana Mundial do Rotaract, em março, os integrantes do Rotaract Club de Linhares, ES (D. 4410), doaram mais de 100 presentes ao projeto Educar e ao Centro de Educação Infantil Municipal Rotary Club.

O Rotaract Club Universitários Natal Sul, RN (D. 4500), realizou em fevereiro uma grande campanha de arrecadação de alimentos para a Casa de Acolhimento Infantil Lar Feliz. Além da doação de aproximadamente 300 quilos de alimentos, os rotaractianos prepararam uma manhã de recreação para os meninos e meninas beneficiados pelo projeto.

Contando com a participação dos alunos de 7a e 8a séries das escolas públicas e particulares da cidade, o Rotaract Club de Santa Cruz das Palmeiras, SP (D. 4590), realizou o 2o Concurso de Soletração. O primeiro lugar foi premiado com um computador, e o segundo, com uma bolsa de estudos num curso de inglês. Mais uma bolsa de estudos foi sorteada entre todos os alunos participantes. Durante o concurso, foram arrecadados alimentos e roupas, que foram doados a uma instituição beneficente.

Toda a família rotária de Guarapuava foi mobilizada pelo Rotaract Club de Guarapuava, PR (D. 4640), durante a Gincana da Amizade. Durante as provas, foram arrecadados 350 quilos de alimentos, mais de 300 fraldas geriátricas, 1 tonelada de material reciclável e aproximadamente 300 livros, entre outros itens, posteriormente doados a instituições assistenciais da cidade. As equipes ainda colaboraram doando sangue e fazendo o plantio de 200 mudas de árvores.

46 MAIO DE 2010

Em comemoração à Semana Mundial do Rotaract, entre os dias 8 e 13 de março foi realizada na biblioteca da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, em Marília, uma exposição sobre a história do Rotary e do Rotaract. Com sete painéis, a mostra foi organizada pelos integrantes do Rotaract Club de Marília-Pioneiro, SP (D. 4510).


Internacional

Australianos levam ajuda médica às Filipinas

T

odo mês de outubro dos últimos 13 anos, o RC de Canterbury, Austrália, envia uma equipe às Filipinas, para realizar exames de visão e audição juntamente com voluntários de mais de 20 RCs filipinos e organizações de saúde locais. Em 2009, a equipe incorporou dentistas pela primeira vez na viagem até a capital, Manila, e também à ilha Bohol, na parte centrosul do país. Os voluntários incluem três estudantes australianos de ortóptica (uma espécie de fisioterapia para os olhos), participantes de um projeto de serviço vocacional para proporcionar-lhes experiência de campo, como também a fonoaudióloga Penelope Barrett, fotografada pela equipe do líder James Clements enquanto examinava um jovem paciente em uma escola da ilha Bohol. BR

19 pessoas

451 dentes

participaram da equipe em 2009

foram extraídos após os exames dentários em 2009

2.502 pessoas 13.000 pessoas examinadas por fonoaudiólogos em 2009

3.000

examinadas por oftalmologistas desde 1997

operações de catarata desde 1997

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Distritos

EM

Revista

Duas grandes ações no Mato Grosso Depois de participar da campanha de Natal que bateu o recorde brasileiro de arrecadação de alimentos, distrito lança projeto para plantar 105 mil árvores

D

NELSON PEREIRA Lopes, governador do distrito, recebendo a Moção de Louvor das mãos do deputado Sérgio Ricardo, 1o secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em reconhecimento à participação do Rotary na Campanha Natal das Crianças 2009 

LANÇAMENTO DA campanha que vai plantar 105 mil árvores em todo o distrito 

48 MAIO DE 2010

D. 4440

uas grandes ações do distrito mato-grossense são o destaque desta seção. Na primeira delas, Rotary Clubs de todo o estado montaram postos de arrecadação de alimentos para a Campanha Natal das Crianças 2009, coordenada pelo governo do Mato Grosso, que entrou para o RankBrasil, o Livro dos Recordes Brasileiros, como a Maior Arrecadação de Alimentos em Campanha de Natal do país, com mais de 3.500 toneladas de alimentos. Ao lado de empresários e de outras instituições, como o Lions e a Maçonaria, o Rotary foi a entidade campeã em arrecadações, o que rendeu ao distrito um reconhecimento por parte do governo do estado e da Assembleia Legislativa, que concedeu Moção de Louvor ao governador distrital Nelson Pereira Lopes. ÁRVORES E FRUTOS PARA A ABTRF A segunda ação de destaque foi lançada oficialmente em 23 de fevereiro, data em que o Rotary International comemorou 105 anos de história. O plantio de 105 árvores em toda a extensão da avenida Rotary International, em Rondonópolis, celebrou uma parceria do Rotary Club de Rondonópolis com a secretaria de Meio Ambiente da cidade. Após receber uma doação de 105 mil mudas de árvore da Cervejaria Petrópolis, a secretaria convidou o clube para vender essas mudas a empresas do estado, ao valor de R$ 2 cada, em lotes de pelo menos 1.000 mudas. O dinheiro arrecadado será integralmente doado à Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF). As empresas que comprarem as mudas serão reconhecidas com títulos Companheiro Paul Harris e receberão ainda o Certificado de Empresa Cidadã, concedido pela ABTRF, e recibos fiscais para eventuais abatimentos no Imposto de Renda.


Distritos

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Revista

D. 4310 RC de Boituva, SP – Entregou um cheque no valor de R$ 3.703 para o Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil, que atende a cidade de Boituva e mais 47 municípios da região. O dinheiro é resultado de uma festa organizada pelos rotarianos para apoiar o Hospital de Câncer Infantil de Sorocaba.

RC de ItuTerras de São José, SP – Com a ajuda da população de Itu, doou mais de 4.200 litros de água mineral à cidade de São Luiz do Paraitinga, no estado de São Paulo, onde as enchentes do começo deste ano desabrigaram milhares de pessoas. O clube também participou de um almoço oferecido na Associação Vila Vicentina. Os idosos ganharam produtos de higiene pessoal e revistas.

RC de Piracicaba-Povoador, SP – Fez uma campanha para doar medicamentos ao Banco de Remédios da Pastoral da Saúde de Piracicaba.

RC de Porto Feliz, SP – Entregou à Apae um cheque de R$ 2.512 para a compra de material que será usado na área de fisioterapia e hidroterapia da entidade.

D. 4410

RC de Santa Bárbara D’Oeste, SP – No ano passado, a Escola Rotary, mantida pelo clube, formou 80 alunos nos cursos de mecânica geral de usinagem em máquinas convencionais e controle numérico computadorizado. Fundada em 1995, a instituição já certificou mais de 600 alunos. A previsão é de que outros 51 sejam formados este ano, com o apoio da prefeitura e do Senai.

RC de Colatina, ES – Organizou o desfile de moda Apae Verão 2010, em que as crianças, adolescentes, jovens e adultos com necessidades especiais atendidos pela Apae de Colatina atuaram como modelos. As roupas apresentadas são da loja Fiorita Kids & Teens, de propriedade da associada do clube Rita de Cássia Dalla Bernardina Vasconcelos. O evento ainda teve o apoio da Jorge Conopca Fotografias, da Ferrari Som e de Geórgia Dalla Bernardina Nascimento. O desfile gerou uma arrecadação de R$ 3.751 com a venda de ingressos, valor que foi doado à Apae.

BRASIL ROTÁRIO

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Distritos

D. 4410

RC de Guarapari, ES – Por meio de um convênio com a EDP – Energia do Brasil, no valor de R$ 40 mil (a ser utilizado até dezembro deste ano), está desenvolvendo o Projeto Família Feliz em sete comunidades da cidade com baixos índices de IDH. A iniciativa garante o fornecimento de 1,5 tonelada de alimentos semanalmente, com a parceria do Mesa Brasil-Sesc, e conta ainda com o apoio da Pastoral da Criança, que faz a pesagem das crianças e disponibiliza espaços para a execução das oficinas de xadrez, teatro, capoeira e inglês.

Em fevereiro, a Câmara de Vereadores de São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo, realizou uma Sessão Solene em homenagem aos rotarianos do distrito 4420 e aos 105 anos do Rotary. Mário Porfírio Rodrigues, único fundador ainda vivo do Rotary Club de São Caetano do Sul (e hoje associado do Rotary Club de São Paulo) recebeu do governador assistente Valderez Rubinho uma placa de prata em reconhecimento à sua trajetória como rotariano. RC de São Paulo-Aeroporto, SP – Comprou e equipou uma ambulância para a Assistência Social Dom José Gaspar, entidade que presta amparo a mais de 100 idosos em Guarulhos, SP. O veículo está sendo utilizado no transporte e na transferência dos idosos a hospitais em casos de tratamentos e emergências. O projeto foi realizado com recursos do clube paulista, do distrito 4420 e de um parceiro internacional (o distrito 2650, do Japão), sendo ainda complementado com doações de seus associados.

50 MAIO DE 2010

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Revista

D. 4420

RC de São Caetano do Sul-Olímpico, SP – Doou colchões a 32 famílias que tiveram as casas atingidas pelas enchentes em São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba paulista, em janeiro. A iniciativa partiu dos jovens do Rotaract de São Caetano do Sul-Olímpico, que estiveram na cidade fazendo trabalhos voluntários depois das chuvas, cadastraram as famílias necessitadas e depois sensibilizaram os rotarianos sobre a importância das doações. RC de São Vicente-Antônio Emmerich, SP – Por meio de um projeto de Subsídio Distrital Simplificado, o clube doou um equipamento de supino, cinco colchonetes, um equipamento de som e três camas elásticas ao CER Especial, instituição que atende 60 adultos carentes com necessidades especiais. Os equipamentos estão sendo utilizados em atividades de fortalecimento físico e motor (foto). O clube, que agora é 100% Companheiro Paul Harris, ainda ganhou uma cadeira de massagem shiatsu e outras duas de massagem quick, doadas respectivamente pelos deputados estaduais de São Paulo Luciano Batista e Jorge Bienrenbach. Elas estão sendo empregadas pelo clube em um projeto que faz a inclusão de deficientes visuais por meio do trabalho de massagista.

RC de São Paulo-Sudeste, SP – Fez uma palestra sobre os cuidados com o vírus H1N1 numa escola da capital paulista. Mais de 300 pessoas estiveram presentes.


Distritos

D. 4420

Em março, o distrito realizou na cidade de Suzano, SP, mais um Prêmio Rotário de Liderança Juvenil (Ryla), no qual aproximadamente 80 jovens puderam aprender um pouco sobre o Rotary e seus projetos. Além do governador Roberto Barroso, também foi palestrante o escritor e rotariano César Romão, que falou sobre motivação.

RC de São Paulo-Mandaqui, SP – Durante a visita do governador Juvenal Antônio da Silva, o clube inaugurou seu marco rotário.

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Revista

D. 4430

Os clubes das áreas 1, 3 e 8 do distrito realizaram o 17o Projeto Ryla, que reuniu jovens com idades entre 15 e 21 anos, incluindo interactianos e rotaractianos. Eles assistiram a palestras sobre cidadania, relações humanas e participaram de debates e atividades voltadas para as habilidades de liderança.

RC de São PauloCambuci, SP – Com o objetivo de orientar os alunos de uma escola pública a escolher uma profissão, o clube realizou o Projeto Rumo, com foco em medicina, direito, webdesign, engenharia, publicidade e marketing, e psicologia e pedagogia. Os participantes ainda assistiram a uma exposição sobre o mercado de trabalho, suas características e potencialidades.

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RC de Paranaíta, MT – Sessenta famílias carentes receberam cestas básicas em uma ação do clube feita em parceria com a Casa da Amizade. Os recursos para a compra dos alimentos foram obtidos com a realização de uma festa.

RC de Sinop, MT – Com a parceria da prefeitura e de empresários da cidade, os rotarianos construíram o jazigo do Lar dos Vicentinos São Vicente de Paulo.

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Distritos

D. 4470

RC de Campo Grande, MS – Durante as comemorações de seus 70 anos, completados em dezembro de 2009, o clube doou uma impressora braile no valor de R$ 16,4 mil ao Instituto Sul Matogrossense para Cegos Florivaldo Vargas. O equipamento está beneficiando mais de 4.000 deficientes visuais. RC de Naviraí, MS – Realizou o projeto Aluno Nota 10, que homenageou alunos da rede municipal de ensino com prêmios e um jantar festivo. O deputado estadual Onevan de Matos doou um computador, que foi sorteado entre os alunos. Carla Konoff, de 11 anos, foi a ganhadora. Além do deputado, o projeto teve as parcerias da escola de inglês CCAA e do curso de informática Microlins. Os alunos ganharam bolsas de estudo e DVDs.

RC de Araçatuba-Centenário, SP – Com os recursos de um projeto de Subsídio Distrital Simplificado, complementado pela renda do Festival da Pizza e por colaborações de seus associados, foram doados seis armários embutidos à Casa de Apoio São Francisco, entidade que abriga pacientes em tratamento oncológico na cidade de Araçatuba. A cada dois meses, o clube também promove uma festa de aniversário para os idosos de um asilo da cidade.

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Revista

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RC de Lins-Norte, SP – Por meio de um Subsídio Distrital Simplificado, realizou a doação de material para a Associação de Cegos de Lins. RC de Jales, SP – Durante um jantar realizado na Casa da Amizade, o clube entregou a três entidades assistenciais da cidade as doações em dinheiro geradas com o Baile da Solidariedade, no final de 2009. Foram beneficiados o Albergue Noturno, a Casa da Sopa e a Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente de Jales. Em outras duas ações recentes, os rotarianos lançaram o programa piloto Ambiente Verde, que está promovendo a arborização de diversas áreas da cidade, e mais uma edição do Costelão Solidário (foto), que teve a renda destinada à Fundação Rotária e a outras duas entidades assistenciais de Jales.

RC de São José do Rio PretoBoa Vista, SP – No final do ano passado, o clube distribuiu mais de 640 presentes entre os alunos de diversas escolas e centros de educação infantil da cidade. A maior parte foi arrecadada numa campanha realizada no Rio Preto Shopping.


Distritos

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Revista

D. 4480

RC de Estrela D’Oeste, SP – Entregou um fogão industrial com seis bocas, adquirido com recursos de um projeto de Subsídio Distrital Simplificado, para a Santa Casa de Misericórdia de Estrela D’Oeste. O fogão beneficiará cerca de 60 pessoas.

RC de General Salgado, SP – Recepcionou com uma festa a intercambiada Lilian Cardoso de Mendonça, que permaneceu durante um ano na Alemanha. Em seu pronunciamento, ela agradeceu o aprendizado da língua e da cultura alemãs que o intercâmbio proporcionou.

D. 4490 RC de Floriano, PI – Participou de campanha de doação de sangue em parceria com outras instituições. Foram coletadas 625 bolsas de sangue. No mês de março, dedicado à alfabetização pelo Conselho Diretor do RI, o clube doou dicionários aos alunos da Escola Municipal Arêa Leão (foto), que atende estudantes carentes de ensino fundamental na zona rural.

D. 4500

RC de CaruaruMaurício de Nassau, PE – Por meio de pesquisa na comunidade Vila do Cajá, de Caruaru, identificou 138 famílias que sobreviviam com uma renda média de R$ 186. Com a informação, foram oferecidos gratuitamente cursos de corte e costura. Graças à iniciativa desse clube, hoje cerca de 20 mulheres complementam a renda familiar trabalhando em casa. Na foto, o presidente do clube, Fernando Ramos, ladeado pelos diretores do jornal Extra de Pernambuco, Alexandre Ferraz e Carlos Tanous, que concederam o Prêmio Mestre Vitalino ao Rotary Club em reconhecimento às atividades sociais desenvolvidas naquela comunidade.

RC de Santa Quitéria, CE – Realizou a 26ª Festa das Personalidades, evento do município que contou com a presença do presidente do clube, Romualdo Paiva Bendor.

RC de Carpina, PE – Entregou uma sala de leitura em um centro educacional infantil. A ação beneficiará 600 crianças de três a sete anos. Já em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, organizou uma semana de festividades. O prefeito Manuel Botafogo e seu secretariado marcaram presença.

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Distritos

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Revista

D. 4510

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RC de Marília-Pioneiro, SP – A presidente da Associação de Suporte ao Trabalho Inclusivo (Asti), Kathya Cibelle Abreu de Souza, e a tesoureira Vera Lúcia Marques da Costa relataram, em reunião do clube, os resultados da campanha Troquinho Solidário. Segundo Vera Lúcia, a Asti, que oferece treinamento profissional e emprego aos portadores de necessidades especiais, já recebeu R$ 5.120,79 do Supermercado Tauste, um dos estabelecimentos engajados na campanha que envolve todas as unidades rotárias de Marília e Bauru.

RC de Governador ValadaresRio Doce, MG – Realizou campanha de arrecadação de alimentos. O resultado foi a doação de 300 kg de gêneros alimentícios e 18 litros de óleo para o Abrigo Esperança, entidade de apoio a familiares e pacientes portadores de câncer no município e região.

RC de MaríliaLeste, SP – Homenageou o médico pediatra Francisco de Agostinho com a Menção Domingos Viggiani, oferecida às personalidades que tenham se destacado por atuação voluntária na comunidade mariliense.

Os vereadores da Câmara Municipal de Presidente Prudente, no Estado de São Paulo, homenagearam os rotarianos da cidade. Os presidentes dos nove Rotary Clubs do município e representantes da Casa da Amizade, Rotaract e Interact locais foram laureados durante a cerimônia. Na foto, o governador do distrito, José Uracy Fontana, recebe homenagem da Câmara.

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RC de Sete Lagoas-Mucuri, MG – Doou cadeiras para acompanhantes, destinadas à ala de pediatria do Hospital Nossa Senhora das Graças.

D. 4530

RC de Brasília-Lago Sul, DF – Doou cinco cadeiras de rodas ao RC de Samambaia, DF. Em visita ao RC de Planaltina, DF, companheiros doaram 10 cestas básicas para as voluntárias do Banco de Leite e três cadeiras de rodas (foto). Outras iniciativas: realização do 27º Bazar Beneficente, cuja renda foi destinada à melhoria de uma escola; visita ao Hospital de Planaltina, com entrega de 35 cestas básicas às voluntárias do Banco de Leite; homenagem a Michael Haradom, empresário, e a Bento Oliveira pelo suporte dado ao Banco de Cadeiras de Rodas local. Registramos por último, a entrega, graças aos esforços do clube e, em particular, do companheiro Cícero Ceccatto, de uma cadeira de rodas elétrica a um jovem portador de distrofia muscular.


Distritos

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Revista

D. 4530

RC de Alto Paraíso, GO – Financiou uniforme e barracas do Grupo de Escoteiros Lobo da Chapada, que participou, juntamente com o clube, da Caminhada da Paz. Na data, o Hospital Municipal de Alto Paraíso foi beneficiado com inauguração do Laboratório de Análises Clínicas e doação de aparelhos cardiológicos. Estas iniciativas do clube foram possíveis graças a um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária, que contou com a parceria dos distritos 4530 e 1170 e do RC de Tiverton, Inglaterra (D. 1170).

RC de Taguatinga-Oeste, DF – Seu Projeto Visão já tem 13 anos, e oferece atendimento oftalmológico, medicamentos e óculos, principalmente a crianças carentes em fase escolar.

Os RCs de Brasília-5 de Dezembro, Guará, Guará-Águas Claras, Núcleo Bandeirante e Park Way, todos do Distrito Federal, realizaram o 1º Prêmio Rotário de Liderança Juvenil 2009-10, que reuniu 60 estudantes de escolas públicas.

RC de Samambaia, DF – Entre as diversas realizações, destacamos: festa para a criançada no Centro de Projetos e Assistência Integral, de Samambaia; atividades educativas com a garotada da comunidade em parceria com o 11º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal (foto); doação de camisas para festa recreativa reunindo alunos, autoridades e profissionais das escolas de Samambaia, Ceilândia e Brazlândia, e promoção de um bazar para beneficiar a Fundação Rotária. O clube ainda presta assistência ao Centro de Ensino Especial 01, de Samambaia, instituição pública de ensino que atende alunos com necessidades especiais.

RC de BrasíliaAeroporto, DF – Organizou confraternização no Lar da Criança Padre Cícero, que acolhe 40 meninos e meninas. Estiveram presentes as rotarianas Ercília Rolim Guimarães, presidente da Comissão de Projetos à Comunidade e madrinha do abrigo, e Isabel Morais, membro da Comissão e também madrinha do abrigo. Em outra ocasião, foi inaugurada placa alusiva ao clube no Aeroporto de Brasília (foto), descerrada pelo governador do distrito, Adriano Jorge Souto, e pela presidente do RC, Francisca da Conceição Chamma, na presença dos EGDs Ronaldo Campos Carneiro e Rubens Martins Chamma. RC de Goiânia-24 de Outubro, GO – Confeccionou impresso de conscientização ambiental, o qual está sendo distribuído aos rotarianos do distrito. Trata-se de uma campanha que tem por meta seguir as recomendações do terceiro presidente brasileiro do RI, Paulo Viriato Corrêa da Costa, que criou o programa Preserve o Planeta Terra. Durante reunião do Planejamento Nacional de Proteção Ambiental 2010, ocorrida em 9 de dezembro, rotarianos do clube expuseram banner e distribuíram informativos sobre a questão ambiental (foto), inclusive para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que presidia o evento. O clube pretende distribuir 12 mil exemplares desse informativo. Brasil rotário

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Distritos

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Revista

D. 4540

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RC de Brasília-Alvorada, DF – Participou de confraternização com os pacientes diabéticos do Centro de Saúde CSB 13, com direito a café da manhã e atividades recreativas. Noutra ocasião, o clube confraternizou com os integrantes do Grupo Conviver de Idosos. Houve distribuição de lanches, brindes, cestas básicas e apresentação de grupo de contadores de história. O clube também visitou a Creche Paula Frassineti; as crianças assistidas receberam frutas.

RC de Porangatu, GO – Está à frente de uma campanha de doação de sangue, que contou com a parceria do Banco de Sangue Municipal. Na ocasião, o clube sorteou uma bicicleta entre os doadores.

RC de Morro Agudo, SP – Recebeu a intercambiada mexicana Anggela Michelle Flores Menendez, patrocinada pelo RC de Salina Cruz, México (D. 4200). Na foto, Michelle, ao centro, com a segunda família brasileira anfitriã.

RC de Jaboticabal, SP – Como parte das comemorações de seus 75 anos, promoveu concurso para elaboração de selo comemorativo e reformulação da flâmula do clube. O concurso teve parceria do Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro Victorio Cardassi. O selo já foi impresso pelos Correios (foto). O vencedor foi o publicitário Vinicius Borges. O clube também realizou dois projetos de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária durante o período 2008-09. No primeiro, foram beneficiadas crianças portadoras da síndrome de Down com equipamentos de fisioterapia. No segundo, foram comprados eletrodomésticos para a cozinha da Casa do Menor.

D. 4560

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RC de Simões Filho-Aratu, BA – Realizou caminhada na Orla de Salvador para recolher doações de fraldas geriátricas. A instituição beneficiada foi o Abrigo Dom Pedro II.

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RC de Itapecerica, MG – No Dia da Cidadania, levou à população do município orientações sobre o trânsito, saúde bucal, avaliação física, medições de pressão arterial e glicemia, orientação jurídica e corte de cabelo. Tudo gratuitamente.


Distritos

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Revista

D. 4580

RC de Muriaé, MG – Integrando iniciativa da Pastoral da Criança, visitou dois bairros carentes da cidade e ofereceu lanches, brinquedos, material escolar e atividades recreativas para a criançada. Na foto, o presidente do clube, José Carlos Santos, a vicepresidente, Sebastiana Camargo, e a irmã Iraides, responsável pela Pastoral.

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RC do Rio de Janeiro, RJ – Aqui um registro da premiação de um curso de alfabetização. Junto às pessoas beneficiadas pela iniciativa do clube, aparecem, ao centro, a rotariana Christa Bohnhof-Grühn, tendo, à esquerda, a associada do RC RJ-Bonsucesso Diva Esteves Moreira da Silva e, à direita, a associada do RC RJ-Paranapuã Zélia Barbosa de Castro Eharaldt.

RC da Barra da Tijuca, RJ – Organizou festa para a Comunidade do Arealzinho, assistida pelo clube, e localizada em Rio das Pedras, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião, foram distribuídos presentes, roupas e calçados.

RC de Além Paraíba, MG – Estabeleceu parceria com a ONG Grupo Brasil Verde e graças ao fato ministrará o curso Planejamento e Gestão de Áreas Naturais Protegidas, com um ano de duração. O clube esteve à frente de outra iniciativa ambiental: reflorestamento de Além Paraíba por meio do Projeto Refloresta (foto), em convênio com a prefeitura.

D. 4590 RC de Amparo, SP – Em parceria com a Casa da Amizade, construiu uma cozinha experimental destinada à população de baixa renda. No espaço ocorrerão aulas profissionalizantes. Para a montagem da cozinha, a Casa da Amizade obteve, por meio da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, verba de R$ 45.000 e o clube adquiriu, graças a doações, R$ 30.000.

RC de São João da Boa Vista, SP – Promoveu palestra sobre criminalidade e segurança pública no município. Na foto, a partir da esquerda, o presidente do clube, Rui Benedito Barion; o promotor de justiça Nelson O’Reilly Filho, palestrante; o associado Danilo Vicentini, presidente do Conselho de Segurança; e os tenentes da Polícia Militar Rodrigo, comandante interino, também palestrante, e Vinicius, responsável pelo policiamento.

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Distritos

EM

Revista

D. 4610

RC de CotiaGranja Viana, SP – Realizou sua 23ª reunião ordinária no auditório da faculdade Mario Schenberg, com a palestra “OAB e o Advogado na Sociedade”, do presidente da OAB-SP, Luiz Flavio Borges D’Urso.

D. 4620

RC de SorocabaVergueiro, SP – Montou uma cobertura para possibilitar a utilização dos aparelhos de fisioterapia da associação Pro-ex, que cuida de crianças excepcionais da cidade de Sorocaba.

D. 4630 Destacamos que as esposas dos presidentes dos Rotary Clubs de Paranavaí, PR, realizaram um evento conjunto chamado Café Solidário para a arrecadação de fundos para o programa Polio Plus.

RC de Sorocaba, SP – Participando da ação de imagem pública do Rotary, o clube organizou uma campanha com nove outdoors espalhados pela cidade com a frase “Você é a peça que falta”. Aproximadamente 300 mil pessoas tiveram contato visual com a campanha.

RC de Santa Cruz do Rio Pardo, SP – Ofereceu um almoço para os idosos do Lar São Vicente de Paulo em comemoração à semana do idoso.

RC de Avaré-Jurumirim, SP – Levou a campanha Doe Órgãos, Salve Vidas até o programa social Prefeitura no Bairro do município de Avaré. A ação do clube também marcou presença nos eventos Festival Honda e Pit Stop para Motociclistas, sempre conscientizando e tirando as dúvidas da população a respeito da doação de órgãos.

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Distritos

D. 4590

RC de Mogi Mirim, SP – Organizou o 10º Seja Vivo – Viva Bem, evento da área de saúde que realizou exames gratuitos de glicemia, colesterol, IMC e pressão arterial. A ação aconteceu em dois locais e mais de 500 pessoas foram atendidas. RC de Santa Gertrudes, SP – Doou 1.250 toalhas para o RC de Atibaia. A doação beneficiará mais de 600 famílias desabrigadas em decorrência dos alagamentos ocorridos na cidade. Diversos clubes do distrito colaboraram com mantimentos, água, leite, entre outros itens de primeira necessidade.

EM

Revista

D. 4600

RC de Taubaté-Sul, SP – Entregou frascos de vidro ao Banco de Leite Humano para armazenar leite materno, que posteriormente é cedido para a UTI do Hospital Regional de Taubaté. Em outra oportunidade, o clube visitou as dependências da Volkswagen do Brasil na cidade, onde realizou o plantio de mais de 30 mudas de árvores frutíferas. RCs de Pindamonhangaba e PindamonhangabaPrincesa do Norte, SP – Prestaram uma homenagem aos 105 anos da fundação do Rotary International. Cada presidente plantou na sede da Casa da Amizade duas mudas da árvore do Rotary, espécie rara conseguida pelo companheiro Alonso Maciel.

D. 4610

RC de São Paulo, SP – Recebeu o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-SP), José Maria Chapina Alcazar, para ministrar a palestra “A importância da contabilidade nos negócios”. Em outra ocasião, o clube também recebeu o diretor titular do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, região oeste da capital (Ciesp Oeste), Fábio Paulo Ferreira, que ministrou a palestra “A situação da indústria”.

58 MAIO DE 2010

RC de São José dos Campos-Santana, SP – Fundou o Rotakids de São José dos Campos, que iniciou suas atividades contando com o número de 11 sócios. A fundação foi prestigiada pelo ex-governador distrital Antonio Sergio Ferri da Silva, idealizador da formação do Rotakids no clube.


Distritos

EM

Revista

D. 4630

RCs de Nova Londrina e Paranavaí-Entre Rios, PR – Participaram da organização do 9º Rally do Lixo, evento realizado nos rios Paranapanema e Paraná. O projeto é uma iniciativa do órgão governamental Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e também contou com outros parceiros como o Ibama e a Sabesp, entre outras organizações.

RC de Maringá-Colombo, PR – Entregou uma Kombi zero km ao Núcleo da Fraternidade Plantando Vidas, que atua na recuperação de jovens dependentes de drogas. O veículo foi adquirido com recursos provenientes da 11ª Festa da Canção – Barraca Baiana, organizada pelo clube em parceria com a Comunidade Paroquial Santa Maria Goretti. Em outra oportunidade, o clube também entregou os cheques arrecadados na campanha de dedução do imposto de renda exercício 2010, em favor do Fundo Municipal da Infância e Adolescência. RC de MaringáSul, PR – Entregou 50 computadores a entidades da cidade de Maringá.

60 MAIO DE 2010

RC de Maringá-Novo Centro, PR – Realizou festa com lanche e entrega de brinquedos para as crianças do Lar Escola Infantil Bom Samaritano de Maringá.

RC de Mamborê, PR – Doou brinquedos ao Centro Municipal de Educação Infantil da Mônica. Alguns associados do clube estiveram presentes no centro educacional e realizaram a entrega às crianças.

RC de Loanda, PR – Realizou a campanha Plante uma Árvore e Faça um Mundo Melhor, que plantou 1.500 mudas no antigo lixão da cidade, durante a semana que comemorou o Dia da Árvore. O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a necessidade de reflorestar o município.


Distritos

D. 4640

RC de Palotina, PR – A Associação dos Doadores de Sangue de Palotina foi criada pelo clube e reconhecida como de utilidade pública através de lei. Hoje contando com mais de 1.200 associados, a entidade já colaborou com muitas famílias que necessitam de sangue para transfusão.

RC de Francisco Beltrão-Integração, PR – O Primeiro Jantar Dançante da Codorna no Rolete foi realizado pelo clube e a renda destinada à compra de 30 cadeiras de rodas para o banco de camas, cadeiras e muletas mantido pelo clube.

RC de Guarapuava-Lagoa, PR – Realizou a 7ª Costela Dois Fogos. O valor arrecadado foi destinado a algumas instituições sociais, tais como a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais e Bethania, entre outras.

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Revista

D. 4650

RC de Joinville-Leste, SC – Doou 150 livros de literatura infantil e infantojuvenil para a biblioteca da Escola Municipal Prefeito Luiz Gomes. A doação é resultado da campanha de incentivo à leitura entre os jovens realizada pelo clube.

RC de Gaspar, SC – Promoveu em parceria com a Apae a entrega de 234 cestas básicas com alimentos não perecíveis para as crianças da associação e suas famílias.

RC de Rio Negrinho, SC – Ademir Ribeiro da Motta, vítima de acidente de trânsito, recebeu do clube uma cadeira de rodas.

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Distritos

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RC de Florianópolis-Atlântico, SC – Realizou a sua 10ª Feijoada e também o Festival do Estrogonofe para ajudar o asilo e a creche da Sociedade Espírita Obreiros da Vida Eterna (Seove). A entidade mantém o asilo que abriga 24 senhoras e a creche para 80 crianças.

RC de Florianópolis-Amizade, SC – Comemorando os 105 anos do Rotary International, o clube visitou o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina para doação de sangue.

RC de Capivari de Baixo, SC – Entregou 300 cestas básicas divididas entre instituições com programas de atenção social como o Centro de Apoio a Criança e Adolescente, Igreja Assembleia de Deus, Igreja Católica – Pastoral da Saúde, Congregação Cristã do Brasil, Igreja Adventista, Igreja Quadrangular, Sociedade de Amparo aos Anciãos e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

62 MAIO DE 2010

EM

Revista

D. 4660

RC de Não-Me-Toque, RS – O associado do clube, Vanderlei Bueno, teve seu projeto Educação Ambiental inserido na Rede Municipal de Ensino pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto. O projeto será adotado em duas escolas-piloto em 2010 e estendido às demais em 2011. Em outra oportunidade, o clube realizou uma festa onde 69 crianças da Escola de Educação Infantil Arlindo Hermes receberam presentes.

RC de Três de Maio, RS – Promoveu o intercâmbio cultural de três jovens da cidade para o estado de Tocantins. Bruna Winkelmann Gonçalves, Katthleen Borges da Silva e Tanira Sieben tiveram a oportunidade de conhecer a cultura e a tradição da região norte do país. O intercâmbio é fruto de uma parceria com o RC de Araguaína, em Tocantins. RC de Santa Rosa-Júnior, RS – A Escola Municipal de Ensino Fundamental Paul Harris em Santa Rosa, RS, conta com o apoio do clube, que além de doar o terreno para sua construção, ainda presta ajuda no funcionamento da escola. O estabelecimento de ensino possui o busto em bronze do fundador do Rotary International e um painel sobre Paul Harris.


Distritos

EM

Revista

D. 4680

D. 4670

Com a renda obtida no brechó realizado durante o Mutirão da Saúde e Serviços, em 2009, os RCs de Porto Alegre-Sarandi e Porto Alegre-Passo D’Areia, RS, adquiriram material esportivo para a Escola Municipal Liberato Salzano Vieira da Cunha. Na foto, os presidentes Clair de Azeredo e Libório Kummer ladeando a diretora da escola, Cleusa Leppa.

RC de Alvorada, RS – Os companheiros organizaram uma festa para 1.100 crianças na Paróquia Santo Antônio. Eles serviram lanche, sortearam uma bicicleta e distribuíram brinquedos para todos os meninos e meninas presentes.

RC de Santa Cruz do Sul, RS – Copatrocinado por Terrafácil Construtora e Gasima Materiais Elétricos, entre outros, o clube instalou um gerador de energia elétrica no Hospital Monte Alverne. Os R$ 60 mil necessários para a obra foram levantados com o Baile da Comenda 2009. Em outras oportunidades, o RC doou material escolar para os alunos da Escola Municipal São Canísio e Escola Municipal de Educação Infantil Vovô Albino. Nesta última, também foram entregues brinquedos e alimentos.

RC de Santa Cruz do Sul-Avenida, RS – Os companheiros ofereceram um almoço para os 70 idosos do Asilo de Santa Cruz do Sul.

D. 4710 RC de Jataizinho, PR – Juntos, o clube e a Apae local entregaram uma cadeira de rodas personalizada para o menino Guilherme Augusto Moya, de cinco anos de idade. Na foto, ele está ladeado pelo presidente Claudionor Storck e pelo diretor da Apae de Jataizinho, Helio dos Santos Gardin.

RC de Venâncio Aires-Chimarrão, RS – Em parceria com a agência local dos Correios, os companheiros organizaram uma festa para 150 crianças carentes, no Pavilhão de Eventos São Sebastião Mártir. Os meninos e meninas brincaram, ganharam presentes e lancharam cachorroquente, sorvete e refrigerante.

BRASIL ROTÁRIO

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Distritos

EM

Revista

D. 4710 RC de Ibiporã, PR – Com o projeto Aluno Nota Dez, o clube homenageia com certificados e placas os alunos do ensino fundamental que mais se destacaram durante o ano letivo. Na foto, os alunos Samanta Nogueira, Emannuely Malta, Rafael Teixeira e Beatriz Afonso aparecem na presença do presidente Luiz Karimata e de companheiros do clube. O evento foi realizado na Casa da Amizade.

RC de Arapongas, PR – Em parceria com a Escola Municipal Professor José de Carvalho, os companheiros organizaram uma festa para os alunos do Centro Educacional Escola Rotary de Arapongas. As crianças lancharam, brincaram em uma piscina de bolas e uma cama elástica, e ainda passearam de trenzinho pela cidade.

RC de Cornélio Procópio-Sul, PR – Os companheiros presentearam com um certificado e uma bicicleta a estudante Andreza Cavalcanti de Araújo, da Escola Estadual Wilian Madi, eleita Aluna Nota 10. Em outra ocasião, o clube serviu um jantar mineiro com o objetivo de arrecadar fundos para adquirir equipamentos destinados a portadores de necessidades especiais.

64 MAIO DE 2010

D. 4730

RC de São José dos Pinhais, PR – Demonstrando afinidade com os recursos tecnológicos, os companheiros conversaram por vídeo conferência, durante uma reunião do clube, com a jovem Jaqueline Guimarães, que está cumprindo o programa de intercâmbio no Canadá. Anteriormente, o clube já realizara vídeo conferências com intercambiados no México e na Alemanha. RC de Curitiba-Oeste, PR – Uma comitiva do clube visitou o RC de Paris Ouest, França (D. 1660). Houve troca de flâmulas e o clube brasileiro apresentou seus projetos aos companheiros franceses. Em outra oportunidade, os paranaenses se reuniram com seis clubes portugueses, na vila de Mafra, em Portugal, para comemorar o 105º aniversário do RI e os 52 anos de fundação do RC curitibano (foto). Os companheiros brasileiros que não seguiram viagem para Portugal participaram do evento por meio de vídeo conferência. Os RCs de Curitiba-Parque Barigui e Guaratuba, no Paraná, coordenaram a semeadura de duas toneladas de sementes de palmito jussara na serra do Mar. Para espalhar as sementes na mata atlântica foram utilizados helicópteros. O objetivo dos companheiros com o projeto é preservar a espécie vegetal em questão, que vem diminuindo gradativamente por conta da exploração comercial. Entre os colaboradores da iniciativa estão a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Paraná, prefeitura municipal de Guaratuba e Universidade Federal do Paraná.


Distritos

EM

Revista

D. 4750

Em parceria, os RCs de Rio das Ostras, RJ, e São Paulo-Barra Funda, SP(D.4610), entregaram uma cadeira de rodas especial para o menino Jean Carlos, de três anos de idade.

Companheiros do distrito entregaram certificados de mérito a três comandantes da Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores: Washington Gomes da Luz Filho, Marco Aurélio Vaz Costa e Julio Cesar dos Santos Marques. A homenagem ocorreu em reconhecimento à parceria com os militares, que pela segunda vez cederam o local para a realização da Olimpíada Rotária da Área 2 do distrito. A quinta edição da olimpíada reuniu os RCs de São Gonçalo, São Gonçalo-Paraíso, São GonçaloAlcântara, São Gonçalo-Zé Garoto, Itaboraí, Maricá, Maricá-Itaipuaçu e Rio Bonito-Serra do Sambê.

RC de São Gonçalo, RJ – Doou uma roçadeira costal profissional para o Projeto Reflorestamento do Morro da Matriz (Remoma) de São Gonçalo. O biólogo Marcos Dias, coordenador do Remoma, recebeu o equipamento na Igreja da Matriz. Na ocasião, o presidente Frederico Carvalho, na presença de outros companheiros, aproveitou para falar aos paroquianos sobre o Rotary e suas iniciativas, como o programa Polio Plus.

D. 4760 RC de Belo Horizonte-Oeste, MG – Distribuiu material escolar para crianças de diversas instituições. Ao todo, os companheiros entregaram 1.518 cadernos, 1.917 lápis, 953 borrachas, 352 apontadores, 266 canetas, 250 estojos, 313 caixas de lápis de cor, 52 revistas em quadrinhos, 390 réguas e 50 kits contendo lápis, tesoura, borracha, cola e apontador.

RC de Maricá, RJ – Em nome do clube, as associadas Bete Santos, Creusa Neves e Etelvina Moça, junto com a presidente da Casa da Amizade local, Laura Vieira, levaram mais de 50 enxovais de bebês para a LBV. Em outra ocasião, com a presença do governador Luis Spitz, entregaram dezenas de filtros de barro e cestas básicas para a comunidade. As companheiras e a senhora da Casa da Amizade levaram enxovais, filtros e travesseiros também para uma comunidade carente em São José do Imbassaí, distrito de Maricá.

D. 4770 RC de Coromandel, MG – Em parceria com a Caixa Econômica Federal da cidade, os companheiros arrecadaram 150 cestas básicas e as doaram para a Sociedade São Vicente de Paulo, que entregou os alimentos para famílias da comunidade.

BRASIL ROTÁRIO

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Distritos

EM

Revista

D. 4770 RC de PatrocínioBrumado dos Pavões, MG – Os companheiros celebraram os 15 anos de fundação do clube e da Casa da Amizade com uma festa que incluiu lançamento de revista comemorativa e foi prestigiada pela Família Rotária, por representantes de outros clubes da cidade e região, autoridades locais, governadores distritais, ex-companheiros e também pela imprensa. RC de Aparecida de Goiânia, GO – Por iniciativa do vereador Anselmo Pereira (primeiro a partir da esquerda), a Câmara Municipal de Goiânia comemorou o 105º aniversário do RI. Presidentes de vários Rotary Clubs da capital foram homenageados, e também o presidente do RC de Aparecida de Goiânia, Osvaldo Rodrigues Júnior, ao lado do vereador na foto.

RC de Uberlândia-Cidade Jardim, MG – Organizou a 5ª Feijoada dos Rotarianos, para angariar recursos em prol da Fundação Rotária (FR) e promover o companheirismo entre associados de diferentes clubes da região. Em outra oportunidade, os companheiros doaram a moradores do bairro Morada Nova filtros de água adquiridos com recursos fornecidos pela FR.

66 MAIO DE 2010

RC de AraguariCafé do Cerrado, MG – Na oportunidade em que comemorou mais um ano de fundação e também o 105º aniversário do RI, o clube doou uma maca envelope ao Resgate do Corpo de Bombeiros Militar. A doação foi resultado de um projeto de Subsídio Distrital Simplificado. Pelo quinto ano consecutivo, os sete Rotary Clubs de Uberlândia, em Minas Gerais, trabalharam juntos na arrecadação de alimentos destinados a instituições previamente cadastradas. Os companheiros reuniram 10 toneladas de gêneros alimentícios.

D. 4780

RC de Arroio Grande, RS – Em um de seus projetos recentes, o clube adquiriu cadeiras de rodas para uso da comunidade. Também promoveu a 4ª Corrida Ciclística da Integração, que contou com dezenas de participantes brasileiros e uruguaios; e realizou o Concurso Interno de Pesca, com a presença de familiares e amigos dos companheiros.


Distritos

EM

Revista

Como enviar material para a Brasil Rotário

D. 4780

RC de Caçapava do Sul-Sentinela, RS – Em comemoração ao 105º aniversário do RI, o clube estampou em muros da cidade a campanha End Polio Now (Eliminemos a Pólio Já, em português). Os companheiros realizaram diversas ações solicitando contribuições para o Desafio de 200 Milhões de Dólares do Rotary e os muros foram pintados para dar visibilidade às iniciativas.

RC de Bagé-Sul, RS – O clube participa do Programa Padrinhos do Coração, da Escola Estadual Arnaldo Faria, e junto com a comunidade auxilia na realização de festas de aniversário e em datas festivas para os estudantes, que ganham presentes também.

D. 4540

O EGD José Carlos Carvalho ministrou o “Curso de Liderança Através da Comunicação – A Arte de Falar em Público” para quatro turmas de 25 alunos, no Centro de Estudos Rotários Governador José Magalhães Navarro. A renda obtida com as aulas foi destinada à Fundação Rotária e resultou na aquisição de cinco títulos de Companheiro Paul Harris.

D. 4780

RC de Aceguá, RS – Os companheiros organizaram uma festa para crianças no Parque Farroupilha de Aceguá. Eles distribuíram aproximadamente 1.000 brinquedos e serviram bolos e refrigerantes.

Para que os companheiros de todo o país conheçam os projetos que seu clube vem realizando, é importante que as notícias cheguem à redação contendo as seguintes informações:  o nome completo e o distrito de seu clube  a data e local em que foram realizadas as ações  um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância e o alcance dele junto à comunidade  os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior  e os nomes e sobrenomes de todos os que aparecerem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda. FOTOS: as imagens digitais precisam ter pelo menos 300 DPI de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail. A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto se encaixe em nosso perfil editorial e que seu clube esteja em dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube. MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida. Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: redacao@brasil-rotario.com.br O telefone da redação é (21) 2506-5600. Estamos esperando para ver seu clube na revista!

Sobre o uso e a publicação de textos e imagens O leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros. Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista. BRASIL ROTÁRIO

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Senhoras em Ação

As senhoras da Casa da Amizade de Aparecida do Taboado, MS (D. 4470), promoveram uma campanha no município e enviaram cerca de mil pacotes de biscoito de água e sal para o Hospital de Câncer de Barretos, em São Paulo.

A Associação das Famílias de Rotarianos de Sorocaba (Afros), SP (D. 4620), em parceria com o RC de Sorocaba-Norte, realizou um curso para formação de garçons e garçonetes, na Casa Comunitária Maria José Rosa da Cunha, mantida pela Afros. O agente multiplicador com formação pelo Senac/SP Astor da Silva Telles ministrou as aulas a 45 alunos, que receberam certificado no fim do curso. A associação mantém ainda de forma permanente na casa comunitária um curso de artesanato e o Projeto Arco-Íris, para orientação e apoio a gestantes carentes.

As integrantes da Associação das Senhoras de Rotarianos de Itapejara D’Oeste, PR (D. 4640), assim como o clube local, apoiaram a realização do 1º Encontro da Mulher Itapejarense, no esporte clube da cidade. Cerca de mil mulheres participaram do evento, que incluiu palestra, almoço e sorteio de brindes. Também apoiaram o encontro a Associação de Proteção à Maternidade e Infância, prefeitura municipal, Federação da Agricultura do Estado do Paraná e Associação dos Suinocultores de Itapejara D’Oeste.

As senhoras da Casa da Amizade de Quaraí, RS (D. 4780), entregaram à diretora geral da Fundação Hospital de Caridade de Quaraí, Suzana Maria Nystron, 600 metros de tecido para a confecção de lençóis.

68 Maio de 2010


Novos Companheiros Paul Harris O que significa essa distinção?

Uma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris, que consiste de certificado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.

Safiras, rubis e cristais

O Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe safiras, rubis ou cristais, de acordo com o valor do aporte acumulado.

Os fundos

Tais doações formam diversos fundos. São eles: o Fundo Anual de Programas, o Fundo Polio Plus ou Parceiros Polio Plus e o Fundo Permanente. As contribuições ainda podem servir aos Projetos de Subsídios Humanitários ou, se vierem de empresas, à Associação Brasileira da The Rotary Foundation.

D. 4310

RC de Piracicaba, SP

 Michelle Carvalho Esteves dos Santos  Raul Jorge Nechar, com a terceira safira

RC de Saltinho, SP

 Edison Divino Lopes, com a terceira safira  Fábio Augusto Montebelo  Jairo de Almeida Costa Jr., com a quinta safira  João Leonardo Fustaino  Juliano Redondo Simões  Marcelo Bortolazzo

D. 4390

RC de Aracaju-Treze de Julho, SE  Paulo

Amado

D. 4420

RC de Santos-Ponta da Praia, SP  Armando Cunha Neto  Clei Gibertoni Junior  Fabiano Faria de Oliveira

RC de Santos-Porto, SP

 Adalton Vidigal da Costa  Ailton Araújo Brandão  Oswaldo de Lima Filho

D. 4470

RC de Araçatuba-Centenário, SP  Antonio Cássio Rezende  José Alécio Debortoli  Tânia Maroni Debortoli

RC de Valparaíso, SP  Eico

Higuchi, irmã do governador 1967-68 Taketoshi Higuchi  Flávio Gilberto Higuchi, filho do ex-governador  Márcio Frederico Higuchi, filho do ex-governador  Mauro Fernando Higuchi, filho do ex-governador  Nobuco Higuchi, irmã do ex-governador  Tadao Higuchi, irmão do ex-governador

D. 4480

RC de São José do Rio Preto, SP

 Ben-Hur Junqueira de Andrade, com a segunda safira  Celso Luiz Desidério Junqueira, com a terceira safira

 Fernanda de Freitas  Gilberto Scandiuzzi Filho  Joseli Aparecida Pio Martinelli  Maria Aparecida Corrêa de Melo  Tereza Scandiuzzi, com a primeira

RC de Votuporanga, SP

 Alcir Rubens Monteiro, com uma  Cleide Bortoloti  Manoel Anzai, com uma safira  Miguel Zeitune

safira

safira

D. 4510

RC de Duartina, SP  Anécio

Zanatta

D. 4580

RC de Além Paraíba-Portal de Minas, MG  Ary

Ferreira da Silva Laroca Mendes

D. 4600

RC de Volta Redonda-Leste, RJ  Maria Solange Meireles  Simone Viceconte Cruz

de Carvalho

D. 4640

RC de Francisco Beltrão-Integração, PR

 Antonio Ferreira Nunes, com a segunda  Clarice Bottin Anghinoni  Claudelir Carlos Fabris, com uma safira  Claudimar Damiani  Edgar Behne, com a segunda safira  Eocidio Luiz Biavatti  Marino José Fávero  Paulo Miguel Scheuer, com uma safira  Pedrinho Veroneze  Olga Biz Behne

safira

D. 4780

RC de Bagé-Sul, RS

 Cléber Freitas, ex-presidente  Élia Pinheiro, ex-presidente  José Paulo Dotto, ex-presidente

Faça sua doação para a erradicação da pólio Brasil rotário

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Novos clubes, novos amigos Aqui damos as boas-vindas aos Rotary Clubs recentemente fundados. É a oportunidade de saudarmos

novos amigos, que certamente terão muito a contribuir.

RC de Ronda Alta, RS (D.4700)

RC de Nossa Senhora do Livramento, MT (D.4440)

Admissão: 12/03/2010 E-mail: gelso11@yahoo.com.br Presidente: Saulmar Antonio Barbosa Clube padrinho: RC de Sarandi, RS (D.4700)

Admissão: 31/03/2010 E-mail: leocazoni@hotmail.com Presidente: Leonardo Cazoni de Castro Clube padrinho: RC de Poconé, MT (D.4440)

RC de Carapicuíba-Fazendinha, SP (D.4610) Admissão: 16/03/2010 E-mail: achyles@institutocisne.org.br Presidente: José Luis Millan Iglesias Clubes padrinhos: RCs de Carapicuíba e de Cotia-Granja Viana Empresarial, SP (D.4610)

RC de Rondonópolis-Rio Vermelho, MT (D.4440) Admissão: 31/03/2010 E-mail: everaldo_gga@yahoo.com.br Presidente: João Francisco Meyer Clube padrinho: RC de Rondonópolis, MT (D.4440)

RC de São Paulo-Vila Mariana, SP (D.4420)

RC de Valparaíso de Goiás-Sul, GO (D.4530)

Admissão: 18/03/2010 E-mail: andersom@astersapiens.com.br Presidente: Dermeval Polettini Fonseca Clube padrinho: RC de São Paulo-Saúde, SP (D.4420)

Admissão: 30/03/2010 E-mail: bradox@pop.com.br Presidente: Maurício Cardenas Pulido Clube padrinho: RC de Gama, DF (D.4530)

RC de São Vicente do Sul, RS (D.4780)

RC de Tapejara, RS (D.4700)

Admissão: 30/03/2010 E-mail: luizpauloflores@bol.com.br Presidente: Luiz Paulo Flores Clube padrinho: RC de Santiago, RS (D.4780)

Os

Admissão: 29/03/2010 E-mail: adriborth@hotmail.com Presidente: Sílvia Andréia Porto do Nascimento Caldato Clube padrinho: RC de Sananduva, RS (D.4700)

50 Mais

Antonio Duenhas Monreal, do RC de Mirandópolis, SP (D.4470), foi governador do distrito em 1979-80 e comemora 51 anos de vida rotária. Bastante festejado pelos companheiros, recebeu cartão de prata alusivo à data.

Adhemar Augusto, do RC de São Manuel, SP (D.4310), foi prefeito municipal de São Manuel, proprietário dos cinemas Cine ParaTodos e São Manuel, além de secretário e diretor de protocolo em seu clube.

O companheiro Roberto Ferreira ingressou na vida rotária em 1957. Foi presidente do RC de Pelotas, RS (D.4680), na gestão 1972-73. É um dos mais eficientes e entusiasmados colaboradores e presença constante em todas as reuniões, sendo merecedor do título Companheiro Paul Harris que recebeu de seu clube.

O companheiro Adelindo Kfoury Silveira completou 50 anos de filiação ao RC de SalvadorNazaré, BA (D.4550), e recebeu do clube título de honra ao mérito em comemoração à data.

Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie para a Brasil Rotário uma foto em que apareça sozinho:  E-mail: redacao@brasil-rotario.com.br  Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006

70 MAIO DE 2010


Aconteceu na Brasil Rotário... Luiz Renato D. Coutinho

...em maio de 1930

A situação econômica no mundo podia não estar lá muito boa

em 1930, mas para Mickey Mouse, a mais famosa criação de Walt Disney, estava se iniciando uma carreira de sucesso. Naqule ano, ele desbancou o Gato Félix, que desapareceu da tela justamente no momento em que Mickey estreava suas primeiras animações. Ainda em 1930, o cantor norte-americano Bing Crosby apareceu pela primeira vez no cinema. O filme era “O Rei do Jazz”, que trazia uma novidade tecnológica: o som. Nessa época, a Brasil Rotário começava a se modernizar, perdendo a cara de boletim e adquirindo a roupagem de revista. Vejamos então o que ela trazia em maio de 1930:

MICKEY EM “The Cactus Kid”, lançado em maio de 1930

A EDUCAÇÃO DO POVO De uma palestra do dr. Miguel Couto, na Associação Brasileira de Educação, descobrimos que certos problemas se mantêm (tanto mais que a taxa de analfabetismo em 1930 era de cerca de 63%): “A educação do povo é o nosso problema nacional; primeiro, porque é o mais urgente; primeiro, porque resolve todos os outros; primeiro, porque resolvido collocará o Brasil a par das nações mais cultas, dando-lhe proventos e honrarias e afiançando a prosperidade e a segurança; e assim se faz o primeiro, na verdade se torna o unico.”

“Aquelles que já visitaram as installações da Companhia Radiotelegraphia Brasileira viram certamente aquellas antennas especiaes, amparadas cada uma por três torres metallicas de 100 metros de altura, que projectam na direcção da Europa e dos Estados Unidos os feixes de ondas curtas de mais ou menos quinze metros de comprimento, gerados por um apparelhamento inteiramente moderno e perfeito, com o fim de obter a estabilidade absoluta e a invariabilidade indiscutível das ondas encarregadas de transportar as vibrações microphonicas do Rio de Janeiro para Paris, Berlim, Madrid, etc...”

NUTRIÇÃO E BOM HUMOR Um pouco de medicina para o leitor por meio do rotariano dr. Luiz Sodré, do Rotary Club do Rio de Janeiro: “A influencia das sensações sobre o metabolismo geral até nos animaes se faz sentir. Ha na Hollanda um estábulo onde magníficas victrolas ortophonicas executam programas escolhidos; leite mais gordo ou mais abundante resulta de tal ou qual gênero de estilo musical. Para o animal homem, o scenario deve ser mais complexo. No que tange á nutrição, os estímulos sensoriaes e psychicos têm alta relevância.”

CAMPANHA DA ALPHABETISAÇÃO “Doze mil e quinhentas crianças compareceram à festa do Rotary Club do Rio”, dizia o subtítulo desta matéria. E a nossa publicação dava a saber: “O Dia da Fraternidade, realizado dia 13, sob os auspícios do Rotary Club do Rio de Janeiro, (...) Foi um dia de elevação espiritual. (...) O Rotary Club do Rio, aproveitouo para realizar os seus festejos annuaes, dedicados ás crianças das escolas publicas que consistem na doação de cadernetas da Caixa Econômica, com o credito inicial de 50$000, ás crianças laureadas de 56 escolas, sendo duas em cada um dos 28 districtos escolares, existentes no Districto Federal. Um verdadeiro exercito infantil, uma revoada de botões humanos foi mobilizada nesse intuito. Nada menos de 12.500 crianças compareceram ás festividades promovidas pelo Rotary, realizadas concomitantemente em 14 cinemas do Rio de Janeiro, sendo feita em todas uma pequena allocução por membro do Rotary.” BR

OS PROGRESSOS DA RADIOTELEPHONIA “Como se conseguiu que o Rio de Janeiro possa falar com Londres, Paris e Berlim”. Este era o subtítulo para a transcrição da palestra de Rodrigo Octavio Filho, associado do Rotary Club do Rio de Janeiro. Hoje, pode parecer pueril o tema, mas as ligações para o exterior não eram tarefa simples até meados do século 20.

BRASIL ROTÁRIO

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Relax Curiosidades a invenção de Pascal

A primeira máquina de somar de verdade foi construída em 1642 pelo francês Blaise Pascal (1623-62), filho de um cobrador de impostos. Filósofo e matemático, Pascal cresceu observando seu pai ocupado em horas de cálculos tediosos. Determinado a reduzir o trabalho do pai — e possivelmente o seu próprio, pois também pensava em se tornar um cobrador de impostos no futuro —, Pascal construiu aos 19 anos um aparelho automático que, girando suas pequenas rodas, somava e subtraía. Por mais precisa e rápida que fosse para sua época, a máquina de calcular de Pascal nunca foi bem aceita: os funcionários, cujo ganha-pão eram os cálculos à mão, viram no dispositivo uma ameaça a seu trabalho – e se recusaram a usá-lo.

Leis esquisitas

Na Arábia Saudita, é ilegal beijar um desconhecido. Já no estado do Arizona, nos EUA, é proibido chutar uma mula. Na Suíça, não é permitido colocar as roupas para secar aos domingos; e na cidade de Arad, em Israel, os advogados não podem alimentar animais em locais públicos.

Hic!

Cada soluço dura menos de 1 segundo e ocorre com frequência normal e regular de 5 a 25 vezes por minuto. O “Livro dos Recordes” menciona um soluço que durou 57 anos.

reinventando Lobato

Aos 9 anos, Monteiro Lobato resolveu trocar de nome. De José Renato Monteiro Lobato ele passou a se chamar José Bento Monteiro Lobato. Fez isso para usar uma bengala de seu pai, que tinha gravadas as iniciais J.B.M.L. Extraídas do site http://guiadoscuriosos.ig.com.br

72 Maio de 2010

Rodrigo

VoCê aCHa que esse nosso namoro Vai dar Certo?




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