Brasil A revista regional do Rotary no Brasil
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DOMANDO A CRISE
Dicas para melhorar as finanรงas do seu clube
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ROTARY BRASIL: UM CONVITE AO FUTURO Ainda não foi nesta edição que sua revista mudou de nome. Explicamos aqui as razões dessa novidade e por que vale a pena esperar pelo que vem por aí. Você consegue imaginar um Rotary sem mulheres nos clubes? Um Rotary que não tivesse os jovens do Interact e do Rotaract como parceiros de serviço? Um Rotary que não realizasse projetos humanitários, ou que não tivesse assumido o desafio de erradicar mundialmente a poliomielite? O Rotary que conhecemos hoje seria bem diferente se nossa organização tivesse permanecido a mesma ao longo da história. Numa de suas frases mais famosas, Paul Harris afirmou: “Este é um mundo em transformação; precisamos estar preparados para mudar com ele”. Nosso fundador sabia que sem essas transformações o Rotary não chegaria aos 110 anos, mobilizando 1,2 milhão de pessoas em 219 países e regiões geográficas. Com nossa revista não é diferente. A Brasil Rotário de hoje é uma evolução natural do boletim Notícias Rotárias, lançado em 1924 pelo Rotary Club do Rio de Janeiro, o primeiro do Brasil. Em 1928, quando já era uma revista dedicada à divulgação das ações de outros clubes pioneiros no país, ela teve seu nome alterado para Rotary Brasileiro, adotando o título atual somente 23 anos depois. Em todas as vezes que essas mudanças aconteceram, a intenção foi sempre a mesma: fazer da revista regional do Rotary no Brasil um veículo de comunicação cada vez mais forte, conhecido e capaz de promover com eficiência o trabalho dos rotarianos no país. Em breve sua revista terá um novo nome: Rotary Brasil. Oportunamente, apresentaremos em detalhes aos leitores as razões para essa mudança, assim como elas foram apresentadas ao Rotary International, responsável pelo licenciamento da revista. Diante dos motivos apresentados em defesa da mudança, o departamento responsável pelas revistas regionais na nossa sede mundial em Evanston, nos EUA, não
hesitou em aprová-la, autorizando a imediata adoção do novo título. A mudança de nome da revista faz parte de um planejamento mais amplo, cujo objetivo é modernizar nosso trabalho e aproximá-lo cada mais dos leitores. No centro de toda essa estratégia, realizamos nos últimos meses uma pesquisa de opinião junto aos assinantes, feita em parceria com o Datafolha. Esse estudo inédito na história de 91 anos da revista, e cujos resultados vocês conhecerão em breve, avaliou o que os leitores gostam e não gostam na revista – e são a base de todo o processo de reformulação editorial e gráfica que estamos desenvolvendo para que a futura Rotary Brasil, sua versão digital e o nosso site agradem ainda mais vocês, leitores, razão da nossa existência e trabalho. Para que esse planejamento saia do papel, uma série de outras mudanças vem sendo feitas na editora, desde a modernização dos nossos espaços de trabalho, de modo a oferecer condições de produção mais profissionais aos nossos colaboradores, até a reformulação da estrutura de funcionamento dos nossos departamentos, que no momento passam por um profundo treinamento para que a editora obtenha a certificação ISO 9001, atestando a qualidade dos serviços que prestamos. Todas essas modificações exigem de nós coragem, visão e união, exatamente como Paul Harris e outros pioneiros do Rotary foram exigidos em diversos momentos para levar o Ideal de Servir um passo à frente. Afinal, este é um mundo em transformação e nós precisamos estar preparados para mudar com ele. Caros leitores e leitoras: Rotary Brasil não é apenas um novo nome para a revista que tanto amamos. Rotary Brasil é um convite ao futuro. Contamos com vocês para chegarmos lá juntos.
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Rotary International One Rotary Center 1560 Sherman Avenue Evanston, Illinois, EUA
Conselho Diretor 2015-16 Presidente K.R. Ravindran Presidente eleito John F. Germ Vice-presidente Greg E. Podd Tesoureiro Per Høyen Diretores José Ubiracy Bradford R. Howard Eduardo San Martin Carreño Guiller E. Tumangan Guiseppe Viale Hsiu-Ming Lin Jennifer E. Jones Julia D. Phelps Karen Wentz Manoj D. Desai Peter L. Offer Robert L. Hall Safak Alpay Saowalak Rattanavich Takanori Sugitani Secretário-Geral John Hewko
Curadores da Fundação Rotária 2015-16 Chair Ray Klinginsmith Chair eleito Kalyan Banerjee Vice-chair Paul A. Netzel Curadores Mário César de Camargo Bryn Styles Julio Sorjús Michael K. McGovern Noel A. Bajat Örsçelik Balkan Ron D. Burton Sakuji Tanaka Samuel F. Owori Sushil Gupta Thomas M. Thorfinnson Young Suk Yoon Secretário-geral John Hewko
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“Este conflito não é apenas sírio, é internacional” Entrevista com a cientista politica Enara Echart Edital de convocação da Editora Brasil Rotário Coluna do presidente do Rotary International K.R. Ravindran
Coluna do diretor do Rotary International História que nos orgulha José Ubiracy
Coluna do chair da Fundação Rotária Por que celebramos a Fundação este mês? Ray Klinginsmith
Coluna do curador da Fundação Rotária Os cinco desafios da Fundação Rotária (2ª parte) Mário César de Camargo
Coluna da ABTRF Novo caminho para o Rotary Alceu A. Vezozzo
Coluna dos coordenadores da Fundação Rotária A estrutura da Fundação Rotária Paulo Augusto Zanardi e Hugo Dórea
Coluna dos coordenadores da Imagem Pública do Rotary O distintivo rotário Vera Canto Bertagnoli
Coluna dos coordenadores do Rotary Planejamento para a expansão César Scherer
Pensando o Brasil O gatilho da violência Gercy Joaquim Camêlo
Comunicação No chão do Rotary José Gamaliel Teixeira Noronha
Solidariedade sem fronteiras Giro global
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QUEM SOMOS O Rotary é uma organização internacional formada por mais de 1,2 milhão de pessoas em 220 países e regiões geográficas. Os rotarianos prestam serviços humanitários e ajudam a promover a boa vontade e a paz mundial.
www.rotary.org Ao tornar-se rotariano, você se conecta a um grupo de profissionais que trabalham voluntariamente para ajudar o próximo. Como a associação a um Rotary Club se dá por meio de convite, procure o clube mais próximo de você para outras informações: www.rotary.org/pt/search/club-finder
Quantos somos
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Capa Fazer mais com menos Nuno Virgílio Neto e Renata Coré
Seções 07 Saudades 08 Curtas 40 Como faço para enviar notícias e artigos à revista? 42 Clubes e distritos 62 Interact e Rotaract 68 Casas da Amizade 70 Reconhecimentos da Fundação Rotária 72 Rotarianos que são notícia l Os 50 mais 73 Aconteceu 74 Relax
Em todo o mundo Número de clubes: 35.194; Total de rotarianos: 1.225.489 (sendo 247.147 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 219; Número de distritos rotários: 541; Rotaract Clubs: 8.474 (em 171 países, reunindo um total de 194.902 rotaractianos); Interact Clubs: 18.697 (em 158 países, reunindo um total de 430.031 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 8.629 (em 90 países, reunindo um total de 172.580 voluntários não rotarianos). No Brasil Número de clubes: 2.396; Total de rotarianos: 55.755 (sendo 13.202 mulheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract Clubs: 613 (reunindo um total de 14.099 rotaractianos); Interact Clubs: 956 (reunindo um total de 21.988 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 355 (reunindo um total de 7.100 voluntários não rotarianos).
Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil (dados de outubro de 2015).
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A REVISTA Publicada ininterruptamente desde 1924, a Brasil Rotário é a revista oficial do Rotary em nosso país. Aqui você conhece um pouco do trabalho voluntário dos rotarianos brasileiros e de outros países. Seja bem-vindo! Conheça o Ideal de Servir! Junte-se a nós!
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Brasil Rotário: servindo por meio da comunicação
BRASIL ROTÁRIO DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente Milton Ferreira Tito Vice-Presidente de Operações Eduardo Muniz Werneck Vice-Presidente de Administração Waldenir de Bragança Vice-Presidente de Finanças George Manuel da Rocha Vice-Presidente de Planejamento e Controle José Luiz Fonseca Vice-Presidente de Marketing Bemvindo Augusto Dias Vice-Presidente de Relações Institucionais Adelia Antonieta Villas Vice-Presidente Jurídico Jorge Bragança CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Alberto Bittencourt Carlos Gueiros Fernando Magnus Fernando Quintella Joel Rennó José Alves Fortes Vicente Herculano
MEMBROS SUPLENTES
Carmelinda Maliska Ril Moura ASSESSORES
Alice Cavaliere Lorentz Antonio Vilardo Cardinele Batista Lucas Cláudio da Cunha Valle Cleofas Paes de Santiago Eduardo de Souza Soares Eduardo de Barros Pimentel Fernando Moreira de Faria Flávio Mendlovitz Geraldo Lopes de Oliveira Sebastião Cony Dantas Sebastião Porto CONSELHO FISCAL
Membros efetivos Herlon Monteiro Fontes Orlando Graneiro Wilmar Garcia Barbosa Membros suplentes Christa Bohnhof-Grühn Dulce Grünewald de Oliveira Paulo Gustavo Ouricuri
Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425 Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / Fax: (21) 2506-5601 CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO
Presidente Milton Ferreira Tito Membros Adelia Antonieta Villas Bemvindo Augusto Dias Eduardo Muniz Werneck Fernando Quintella George Manuel da Rocha Ivone Sacchetto Jorge Bragança José Luiz Fonseca José Ubiracy Silva Mário César de Camargo Waldenir de Bragança COMISSÃO EDITORIAL EXECUTIVA
Presidente Milton Ferreira Tito Membros Bemvindo Augusto Dias Eduardo Muniz Werneck José Luiz Fonseca Luiz Renato D. Coutinho Manoel Magalhães Nuno Virgílio Neto Renata Coré
Conselho SUPERIOR
Mário de Oliveira Antonino DRI 1985-87 Gerson Gonçalves DRI 1993-95
Alceu Antimo Vezozzo DRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira DRI 2003-05
José Antonio Figueiredo Antiório DRI 2011-13 José Ubiracy Silva DRI 2015-17
José Alfredo Pretoni DRI 1995-97 Hipólito Sérgio Ferreira DRI 1999-01
Themístocles A. C. Pinho DRI 2007-09 Antonio Hallage DRI 2009-11
Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim Ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário
EXPEDIENTE
Editor: Milton Ferreira Tito Jornalista responsável: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. MtB 25583 RJ Redator-chefe: Nuno Virgílio Neto – Jorn. Prof. MtB 24490 RJ Redação e site: Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré Diagramação e digitalização: Alex Mendes, Armando Santos e Maria Cristina Andrade Impressão: Log & Print Gráfica e Logística S.A. Tiragem desta edição: 55.700 exemplares E-mail da Redação: redacao@brasilrotario.com.br Homepage: www.brasilrotario.com.br Facebook: www.facebook.com/revistabrasilrotario As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores. A Brasil Rotário, consciente de sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matériaprima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado.
ÉTICA: UM PRINCÍPIO QUE DEVE SER APLICADO SEMPRE. 6
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A Seu Serviço
Pensou num tema que gostaria de ver abordado na revista? Envie sua sugestão de pauta para nós!
redacao@brasilrotario.com.br Sua ideia será avaliada por nossa equipe e poderá virar reportagem em uma próxima edição.
Saudades Edson Avellar da Silva, falecido em 18 de setembro, será lembrado como um rotariano expansivo, apaixonado por sua organização e cheio de projetos. Engenheiro, seu último cargo na editora Brasil Rotário foi o de vice-presidente de Operações, durante a gestão de Carlos Henrique Fróes (2007-11). Antes disso, durante a presidência de Roberto Petis Fernandes na editora, Edson ocupou, a partir de 1996, sucessivamente, os cargos de secretário do Conselho de Administração, vice-presidente de Marketing e gerente-executivo. Coube a ele ainda coordenar, durante vários anos, o Concurso de Monografias da revista. Nascido em Alegre, ES, em 9 de fevereiro de 1931, e carioca de coração (para o Rio ele veio aos seis anos de idade), Edson Avellar foi governador 1993-94 do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Ramos, tendo presidido a Apar (Associação Patrulha Jovem do Rio), fundada e administrada por rotarianos. Ele deixa esposa, Dalva, um casal de filhos, seis netos e uma bisneta. Taketoshi Higuchi, governador 1967-68 do distrito 4470, associado ao Rotary Club de Valparaíso, SP, assessor da Editora Brasil Rotário de 2007 a 2015 e suplente do Conselho de Administração 2015-17. nnn
João Antônio Schaefer, associado fundador e mais longevo ex-presidente do Rotary Club de Brusque, SC (distrito 4651). nnn
Hermenegildo Hernandes, governador 2002-03 do distrito 4680 e associado ao Rotary Club de Canguçu, RS.
Os comentários publicados nesta página são extraídos do Facebook e de cartas e e-mails enviados para a nossa Redação. No caso das correspondências, elas devem ser enviadas para o e-mail redacao@brasilrotario.com.br ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.
Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br Endereço Rua Tagipuru, 209 – Perdizes São Paulo – SP – Brasil CEP: 01156-000 Tel: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org Quadro Associativo (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes) Débora Watanabe debora.watanabe@rotary.org Supervisor da Fundação Rotária Edilson M. Gushiken edilson.gushiken@rotary.org Supervisor Financeiro Carlos Eduardo Z. A. de Araujo carlos.araujo@rotary.org Encomendas de Publicações, Materiais e Programas Audiovisuais Clarita Urey clarita.urey@rotary.org Tel.: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Rotary International Secretaria (Sede Mundial) 1560 Sherman Avenue,Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)
Sobre o uso e a publicação de textos e imagens O leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros. Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação e condensação dos textos e imagens enviados à revista. NOVEMBRO de 2015|
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la começou como Notícias Rotárias, e era um boletim para divulgar as atividades do até então único Rotary Club brasileiro, o do Rio de Janeiro. Quatro anos mais tarde, passou a se chamar Rotary Brasileiro, e trazia também notícias dos Rotary Clubs de São Paulo, Santos, Belo Horizonte e Juiz de Fora. Desde 1951, ela chega às mãos dos rotarianos com o nome de Brasil Rotário e, este mês, em que completa 91 anos de publicação, está prestes a passar por uma nova modernização. Nos últimos anos, a revista teve o site reformula-
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faz
do, chegou às principais redes sociais e ganhou uma versão digital, tudo para estar em dia com a revolução tecnológica do mundo de agora. Mas não parou por aí, e mais novidades virão nos próximos meses, tendo como base nossa primeira pesquisa de opinião. Em setembro, o Instituto Datafolha ouviu leitores de todo o país para saber o que eles pensam da Brasil Rotário, e em breve apresentaremos na revista uma análise do resultado que guiará as novas mudanças. Você nos contou o que espera da sua revista, nós faremos o possível para atender.
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CONVENÇÃO 2016 The Rotarian
O lado artístico de Seul
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Nigéria livre da pólio
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diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou em 25 de setembro que a Nigéria encontra-se livre da poliomielite. Com isso, permanecem apenas dois países endêmicos para a doença no mundo: Paquistão e Afeganistão. “É um grande momento para a Nigéria”, declarou o médico Tunji Funsho, presidente da Comissão Nacional Polio Plus daquele país, para a agência de notícias Associated Press. Para ele, a conquista foi fruto da parceria bem-sucedida entre o governo local e o Rotary. “Devemos comemorar, mas com a ressalva de que não podemos baixar a guarda”, acrescentou. O Rotary continuará intensificando a vacinação contra a pólio, também explicou Funsho, principalmente entre a população infantil localizada em áreas de conflito, para evitar qualquer surto futuro. Várias atividades foram programadas pelos distritos nigerianos para marcar o Dia Mundial de Combate à Pólio, comemorado em 24 do mês passado. A Nigéria poderá obter o certificado de erradicação da pólio em 2017 – o documento é conferido pela OMS transcorridos dois anos sem qualquer caso da doença. Em 24 de julho de 2014 se deu o último caso de pólio no país, que recebeu mais de 207 milhões de dólares do Rotary para eliminar o vírus selvagem da poliomielite. Tunji Funsho lembrou ainda que, em termos mundiais, pelo menos 1,9 bilhão de dólares foram gastos pela Fundação Rotária na causa.
s bairros de Seul têm diferentes personalidades: o Myeong-dong é o lugar ideal para fazer compras; o Hongdae, para se divertir; o Gangnam, para passear e observar as pessoas; e o charmoso Insa-dong, para apreciar os artesanatos e as antiguidades enquanto você estiver na cidade para a Convenção do Rotary no próximo ano, de 28 de maio a 1° de junho. A reputação de Insa-dong como destino turístico começou depois da Guerra da Coreia (195053), mas sua fama de refúgio de artistas remonta a mais de 500 anos, quando abrigava uma escola de pintura do governo. O legado artístico deste bairro se mantém vivo em suas ruas cheias de galerias de arte e lojas de cerâmica, papel feito à mão e outros artesanatos coreanos. Lá você também encontrará artigos menos autênticos que são perfeitos souvenirs, como máscaras de madeira, caixas de joias, bolsas bordadas, bandeiras coreanas, bonecas, hashis (as famosas varetas usadas como talheres no Oriente) e chinelos. Nas barracas de comida, você verá jovens preparando o kkultarae, uma iguaria coreana feita com fios de mel e recheada com doce de nozes. No verão, a tentação são os sorvetes de casquinha, e, no inverno, a famosa hotteok, panqueca recheada com açúcar, mel, nozes e canela. A principal rua do bairro é fechada ao tráfego nos fins de semana para a apresentação de shows ou manifestações artísticas. Insa-dong é um bairro muito movimentado, mas com um ambiente tranquilo. O lugar perfeito para se passar uma tarde. – Susie Ma, para a The Rotarian. Inscreva-se para a Convenção do Rotary 2016 pelo site www.riconvention.org/pt NOVEMBRO de 2015|
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Rotary renova lideranças
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elecionado em agosto pela Comissão de Indicação, o australiano Ian Riseley foi oficialmente anunciado como presidente indicado do Rotary International no dia 1º de outubro. Ele será eleito na Convenção do Rotary 2016 em Seul, na Coreia do Sul, e ocupará a presidência em 1º de julho de 2017. Associado ao Rotary Club de Sandringham desde 1978, Riseley atuou no Rotary como tesoureiro, diretor, curador, membro da Comissão Executiva, membro de forças-tarefa, presidente e integrante de outras comissões, e governador de distrito. Ele também participou da Campanha do Setor Privado Australiano pela Erradicação da Pólio e recebeu o Prêmio da Fundação Rotária por Atuação em Prol de um Mundo Livre da Pólio. Riseley e a esposa, Juliet, são Companheiros Paul Harris por Doações Múltiplas, Doadores Extraordinários e membros da Sociedade de Doadores Testamentários. Já em reunião realizada na cidade de Puerto Iguazu, na Argentina, no dia 13 de setembro, a Comissão de Indicação ao cargo de diretor do Rotary International, formada por
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Ian Riseley representantes dos distritos da Zona 23, selecionou o paranaense Paulo Augusto Zanardi para suceder José Ubiracy em 2017-19. Não havendo candidatos opositores até o dia 1º de dezembro, Zanardi será confirmado como diretor indicado. Nascido em Curitiba, Zanardi é casado com Maria de Lourdes (Luly), tem três filhos e duas netas. Formado em administração de empresas e ciências contábeis, é pós-graduado em comércio exterior, desenvolvimento estratégico e ciências políticas, atuando
Sergio Afonso
Paulo Zanardi no ramo de transportes rodoviários desde 1984. Atual coordenador da Fundação Rotária para as Zonas 22A e 23A, destacam-se em sua trajetória no Rotary suas atuações como líder de treinamento para as Assembleias Internacionais de 2012 e 2013, em San Diego, nos EUA, e como Polio Plus National Adviser para o Brasil no período 2012-14. Governador 2006-07 do distrito 4730, Zanardi foi homenageado pela Fundação Rotária com a Citação por Serviços Meritórios e o Reconhecimento por Serviços Eminentes.
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Aniversariante de 30 metros de altura
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ituado no morro do Corcovado, a 709 metros do nível do mar, no coração do Parque Nacional da Floresta da Tijuca, o Cristo Redentor é o ícone internacional do Brasil e da cidade do Rio de Janeiro. No dia 12 do mês passado, o monumento completou 84 anos, sendo que há oito anos ele se encontra entre as Novas Sete Maravilhas do Mundo. Mas se o Cristo integra este panteão, o resultado é fruto, em grande medida, da participação ativa de membros do Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (distrito 4570). O Cristo Redentor foi um dos vencedores de uma seleção iniciada em 2000 a partir de uma primeira lista com 200 monumentos e atrações turísticas de todos os continentes. Como ressalta Jorge Scévola de Semenovitch, arquiteto, pesquisador e associado ao clube do Rio de Janeiro, tratou-se da primeira eleição global da história. Scévola, um dos apoiadores da campanha pelo voto no Cristo Redentor, também é autor do livro Corcovado: a conquista da montanha de Deus, que conta em detalhes a história deste ponto turístico, começando pelas incursões pioneiras lideradas por dom Pedro 1º.
Premiando heróis desconhecidos
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ais de 380 autoridades e celebridades se reuniram no hotel Holiday Inn Golden Mile, em Hong Kong, em 23 de junho, para a entrega do prêmio humanitário The One, destinado a um “herói desconhecido”. A premiação anual, agora em sua quarta edição, se deu em um jantar de gala beneficente que teve a presença do presidente do Rotary, Ravi Ravindran, e de seu antecessor, Gary Huang. Sindhutai Sapkal (foto), da Índia, foi a agraciada com o título The One 2015 por sua determinação em melhorar
a vida de mulheres carentes e órfãos da cidade indiana de Pune. Na oportunidade, David Harilela, idealizador do título e ex-governador do distrito asiático 3450, resumiu a proposta por trás da premiação: “Quando o mundo está um caos, precisamos de um herói, e este herói nos inspirará a não nos preocuparmos conosco, mas a ajudar aqueles que são necessitados”, disse. Para mais informações sobre o The One, entre no site www.theonerotary3450.org BR
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“Este conflito não é apenas sírio, é internacional” Cientista política defende compromisso político e social para acolhimento aos refugiados
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ara a cientista política espanhola Enara Echart, apesar de a história da humanidade ser feita de imigrações voluntárias e forçadas, ainda estamos muito atrasados na capacidade de acolher o outro, incluindo o imigrante que pede asilo. Para ela, o caso dos refugiados sírios evidencia a necessidade mundial de políticas públicas de integração. “O processo passa pela concessão de direitos aos refugiados, para que eles possam fazer
parte da nova comunidade, e não serem tratados como o outro, e isolados”, ela diz. Graduada pela Universidad Complutense de Madrid, na qual também obteve o doutorado em direito internacional público e relações internacionais, Enara concedeu a entrevista a seguir nas dependências da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, onde é professora. Na oportunidade, perguntamos a ela qual poderia ser o papel do Rotary neste processo atual de imigrações forçadas.
Luiz Renato D. Coutinho* Brasil Rotário: A senhora tem contato direto com refugiados sírios? Enara Echart: Não é uma realidade afastada de mim, porque minha irmã morou na Síria durante um ano com o intuito de aprender a língua árabe, e teve que sair do país quando começou a guerra civil, em 2011. Eu e minha irmã até tentamos trazer uma moça síria para o Brasil, mas havia tantas exigências de documentos, tanta burocracia para revalidar a documentação original, acadêmica inclusive, que ela não teria como trabalhar aqui. Atualmente, minha irmã mora no Líbano e sempre
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me informa sobre a situação. Além disso, tenho amigos que lidam diretamente com refugiados sírios no Líbano, na Palestina e na Jordânia. E, aqui no Rio, de conversas informais, conheço a realidade dos sírios acolhidos na Igreja da Matriz, em Botafogo [bairro da Zona Sul carioca]. E como avalia a adaptação dos refugiados? Este é um dos maiores problemas. A solução visível parece ser apenas abrir a porta e deixá-los entrar. Mas a crise é muito mais abrangente. Deveríamos pensar no que acontece nos países de origem – no caso em questão,
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Turquia recebeu 1,5 milhão de
refugiados sírios, e o Líbano, 1,2 milhão, para uma população de 5 milhões de habitantes. No Líbano, os refugiados representam 24% da população geral, e isso tem um impacto muito grande”
Enara Echart considera que acolher mais refugiados geraria um saldo positivo na realidade brasileira a Síria – para evitar que eles tenham que fugir. É fundamental a abertura das fronteiras no caso de demanda de asilos, mas uma vez que essas pessoas recebam o asilo, precisamos de políticas de integração.
milhão de refugiados, e o Líbano, com 1,2 milhão, para uma população de 5 milhões de habitantes. No Líbano, os refugiados representam 24% da população geral, e isso tem um impacto muito grande.
O Brasil é o país da América Latina que mais recebeu refugiados sírios – segundo o Comitê Nacional para os Refugiados, foram 2.077 de 2011 até agosto último. Por outro lado, há quem defenda que poderíamos acolher algo como 50 mil pessoas. n O discurso de que o Brasil acolhe muitos imigrantes não corresponde à realidade. Acolhe muito poucos, principalmente se levarmos em conta as relações culturais que o Brasil tem com a Síria e o Líbano. Existem comunidades árabes muito fortes no país. Basta pensarmos na culinária brasileira, que incorporou a esfirra, o quibe, o tabule... Além disso, a maioria dos sírios deslocados ainda está dentro da própria Síria, fugindo das regiões de maior conflito – estamos falando de 7,5 milhões de deslocados internamente, dentro de uma população de 20 milhões de sírios. Esse é um fluxo imigratório que muitas vezes esquecemos. Depois da Síria, temos a Turquia, com 1,5
Quem defende acolher um contingente de 50 mil sírios, fala no impacto extremamente positivo que haveria para a sociedade brasileira. n Quaisquer fluxos imigratórios têm um potencial muito grande de impactos positivos para as sociedades que os acolhem. Quando aprendemos com outra realidade, outra visão, crescemos. Minha alimentação tornou-se muito mais saudável quando uni culinária brasileira, camaronense e libanesa. As imigrações também podem ser benéficas para as sociedades de origem, mas, para isso, temos que ter uma integração do processo imigratório. E como deveria ser a integração? n O processo passa pela concessão de direitos aos refugiados, para que eles possam fazer parte da nova comunidade, e não serem tratados como o outro, e isolados. Precisamos de políticas públicas de acolhimento, que NOVEMBRO de 2015|
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P onto de vista Crianças em um acampamento de refugiados na Síria, junto à fronteira com a Turquia. Cerca de 7,5 milhões de sírios ainda estão no próprio país, deslocados das regiões de maior conflito
facilitem o acesso ao mercado de trabalho e a cursos de língua, para que os imigrantes consigam maior aproximação com a cultura do novo país. Essas são responsabilidades dos governos que os estão acolhendo. As escolas também precisariam se adaptar a fim de que o conteúdo dessas pessoas resulte em um maior conhecimento dos próprios alunos brasileiros. Temos que oferecer aos imigrantes a possibilidade de desenvolverem suas potencialidades. Para acolhermos 50 mil sírios é necessário compromisso político e social, se não teremos 50 mil pessoas sozinhas no Brasil. O Uruguai foi um dos primeiros países da América Latina a acolher sírios, só que muitos deles não se adaptaram. Em suma, a América Latina está atrasada em relação a esse processo? n O mundo está atrasado em relação a isso. Em geral, os imigrantes não têm direitos ou voz política. Como avalia a empatia dos europeus ao drama dos sírios? n Os sírios estão chegando de forma mais concentrada, e com uma demanda que está ressoando no coração dos valores morais europeus, que é do asilo a refugiados políticos. Se a Europa negasse o asilo, teria que repensar a sua própria visão dos direitos humanos. E, por outro lado, o conflito da Síria está muito próximo, não só geograficamente, como em termos de interesses europeus. Qual seria a dimensão desta crise? n Bastante abrangente. Aquela região sempre foi muito disputada por conta de sua situação geoestratégica internacional. Não se trata, simplesmente, de um conflito entre duas facções. Há muitos interesses contrapostos ali, e o que está ocorrendo na Síria atualmente vem ocorrendo desde a Antiga Mesopotâmia. Aquele é um lugar estratégico de passagem de recursos.
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A senhora percebe discursos xenofóbicos também no Brasil? n Sem dúvida. De um modo geral, há muito a se trabalhar em relação aos preconceitos. A xenofobia contra os árabes é até curiosa, porque o Brasil jamais sofreu com o terrorismo. Em todo o ano de 2014 morreram cerca de 30 mil pessoas por conta do terrorismo, um número imenso, sem dúvida, mas temos este mesmo número, 30 mil, de crianças mortas diariamente por causas evitáveis. Então, qual é a ameaça? É preciso desconstruir esta imagem. Por que a xenofobia, mesmo aqui, ainda é forte? n A nossa visão de mundo é feita a partir de uma realidade europeia e estadunidense de divisão do mundo. Não sei quantos correspondentes brasileiros existem, por exemplo, na África, pois em geral eles se concentram na Europa e nos EUA. Como contar uma história que você não conhece? Por isso o papel dos jornalistas é importante para sensibilizar as pessoas, evitando aqueles discursos mais radicais. O início do século 21 não estaria se caracterizando pelo deslocamento de grandes massas populacionais em um curto espaço de tempo? n Acho importante diferenciar o que são movimentos da população, que fazem parte da história da humanidade, de
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nossa história, como seres humanos,
é uma história de imigrações voluntárias e forçadas. Atualmente, uma população de 200 milhões de pessoas se movimenta pelo mundo. Só que em torno dessas imigrações há muito estereótipos sem lastro na realidade”
situações de conflito com características como a da Síria. A nossa história, como seres humanos, é uma história de imigrações voluntárias e forçadas. Atualmente, uma população de 200 milhões de pessoas se movimenta pelo mundo. Só que em torno dessas imigrações há muito estereótipos sem lastro na realidade. Que estereótipos são esses? n A maioria das imigrações não se dá do Sul para o Norte, dos países pobres para os países ricos. Ela se dá entre economias mais ou menos similares, e, nos últimos tempos, a imigração Norte-Sul cresceu. Um dos principais corredores migratórios Norte-Sul hoje é de Portugal para o Brasil. O país recebeu de 10 a 20 mil haitianos, que pode parecer uma cifra alta, contudo, no mesmo período, chegaram aqui 200 mil portugueses e um número também expressivo de espanhóis. De qualquer forma, os meios de transporte mais acessíveis não aceleraram as imigrações? n Obviamente eles facilitaram as viagens, mas isso depende do tipo de imigrante ao qual nos referimos. Quando eu viajava da Espanha para Camarões, levava, no máximo, oito horas de avião. Por outro lado, quando eu pesquisava a imigração de pessoas da África Subsaariana para a Espanha, descobri que elas podiam levar até quatro anos
para alcançar o destino. As tecnologias não evitam as desigualdades dos movimentos populacionais. As fronteiras existem com mais força para alguns países do que para outros por conta da configuração geopolítica do mundo. Como organizações como o Rotary poderiam se posicionar em relação ao drama sírio? n As organizações da sociedade civil têm um papel muito importante. Temos uma responsabilidade muito grande de forçar uma saída negociada para a crise. E não esquecer que este conflito não é Sírio, é internacional. Precisamos nos posicionar por meio de um movimento pacifista. Isso é essencial para que as pessoas não tenham que sair das suas casas. Temos que pensar formas de participação local, apoiando organizações que trabalham com refugiados e promovendo uma política que não se baseie na ideia do estrangeiro e, sim, na ideia de uma comunidade onde todos possamos viver. As imigrações são um fenômeno global e histórico. O incrível é que, depois de tantos anos, não tenhamos aprendido a conviver com esse fato de uma forma mais colaborativa. E isso passa por exigir direitos fundamentais aos imigrantes, lembrando que, em geral, eles não os têm. BR * O autor é jornalista da Brasil Rotário. NOVEMBRO de 2015|
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Cooperativa Editora Brasil Rotário AE 002/2015
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NIRE 33.4.0000960-6
CNPJ 33.266.784/0001-53
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Editora Brasil Rotário, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 20 do Estatuto Social, convoca os senhores cooperados para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 18 de novembro de 2015, às 13h30, em sua sede social, na Avenida Rio Branco, nº 125/18º andar, em 1ª (primeira) convocação, com a presença de pelo menos a metade do número de cooperados, ou, em 2ª (segunda) e última convocação, às 14h30, com a presença de no mínimo 7 (sete) cooperados, para apreciar e deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: I. Alteração do nome fantasia da revista regional do Rotary no Brasil, de “Brasil Rotário” para “Rotary Brasil”, conforme já aprovado por Rotary International, franqueador. II. Alteração do nome Cooperativa Editora Brasil Rotário para Associação Editora Brasil Rotário (ou Rotary Brasil, se aprovado o item I), atendida a natureza jurídica da instituição.
Notas: Para efeitos legais e estatutários, declara-se que o número de associados da Cooperativa, nesta data, é de 1.304 (hum mil, trezentos e quatro).
O presente edital anula o publicado no Jornal do Commercio em 30 de setembro de 2015. Rio de Janeiro, 03 de novembro de 2015.
Milton Ferreira Tito Presidente
N otas Rotary nas ondas do rádio
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dia 14 de setembro marcou a volta do programa Momentos do Rotary à rádio ABC 1570 AM, de Santo André, SP. Apresentado pelo jornalista João Caparrós, associado ao Rotary Club de São Bernardo do CampoRudge Ramos, o programa foi ao ar pela primeira vez em 2012. Nesta reestreia, foram apresentadas entrevistas com o presidente 2014-15 do Rotary International, Gary Huang, e com o governador 2001-02 do distrito 4420, Samir Nakhle Khoury. O programa é transmitido às segundas-feiras, das 21h às 22h, com reprise aos domingos, das 14h às 15h, e também pode ser ouvido pelo site www.radioabc.com.br. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os rotarianos também entraram nas ondas do rádio com o lançamento do programa Rotary Guaicurus em ação, transmitido pela rádio Boa Nova FM. Na pauta, projetos e ações do Rotary Club de Dourados-Guaicurus, que coordena a iniciativa, e de outros clubes do distrito 4470. Escute o programa acessando o portal da rádio no endereço www.boanova87.fm.br.
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A mensagem dos líderes
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este caderno abrimos espaço a líderes rotarianos na sua missão de orientar a Família Rotária sobre os principais desafios e metas da nossa organização. Assim, ao lado das colaborações obrigatórias do presidente do Rotary International e do chair da Fundação Rotária, nós convida-
mos o diretor do Rotary International, o curador da Fundação Rotária, a Associação Brasileira da The Rotary Foundation e os coordenadores da Fundação Rotária, do Rotary e da Imagem Pública do Rotary a trazerem informações em primeira mão e palavras de estímulo aos nossos leitores. Para esta edição, recebemos as colaborações indicadas abaixo
l Coluna do presidente do Rotary International...................................................................18
l Coluna do diretor do Rotary International.........................................................................19
l Coluna do chair da Fundação Rotária...............................................................................20
l Coluna do curador da Fundação Rotária...........................................................................21
l Coluna da Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF)....................................22
l Coluna dos coordenadores da Fundação Rotária................................................................23
l Coluna dos coordenadores da Imagem Pública do Rotary...................................................24
l Coluna dos coordenadores do Rotary................................................................................25
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Coluna do presidente do Rotary International Caros companheiros rotarianos,
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K.R.Ravindran
Na rede
Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do Rotary International K.R.Ravindran acessando o site www.rotary.org/office-president
m um domingo ensolarado no final de junho de 1991, durante a hora do rush, uma van passou por uma rua movimentada em Colombo, Sri Lanka, seguindo em direção a um subúrbio na zona norte da cidade. Chegando ao Centro de Comando do Ministério da Defesa, o veículo foi parado pelos seguranças para ser inspecionado. Foi então que os ocupantes suicidas detonaram sua carga maléfica: uma bomba feita de explosivos plásticos. O telhado do prédio foi completamente destruído pela explosão, que espalhou destroços por vários quarteirões. Vinte e uma pessoas morreram e 175 ficaram feridas, inclusive muitas meninas que estudavam na escola ao lado. Todas as janelas da minha casa, localizada a mais de um quilômetro de distância, ficaram estilhaçadas. Quando minha esposa ouviu o estouro ensurdecedor, correu em direção à explosão, pois a nossa filha estudava naquela escola. Na ocasião, minha filha tinha apenas nove anos de idade. Naquela manhã, ela tinha esquecido seu estojo em casa e, no momento em que a bomba foi detonada, estava saindo de uma papelaria, admirando os lápis novos que havia acabado de comprar. De repente, seus ouvidos começaram a zumbir, o ar ficou cheio de areia e todo mundo ao seu redor estava gritando, sangrando e correndo. Alguém a puxou para dentro de um dos jardins da escola, onde ela ficou até ser encontrada por minha esposa, que a levou de volta para nossa casa – cujo chão continuava coberto de vidro quebrado. Hoje o Sri Lanka é um país pacífico que está prosperando e é visitado por cerca de dois milhões de turistas anualmente. A guerra faz parte somente da nossa memória e estamos ansiosos por um futuro promissor para a nossa nação. Mas muitas outras nações não podem dizer o mesmo. Atualmente, a maior parte dos países de todo o mundo está envolvida em conflitos; 59,5 milhões de pessoas vivem deslocadas em decorrência de guerras e violência. Apesar de tudo isso, nós, rotarianos, acreditamos que a paz é possível – não com base em idealismo, mas sim em experiência. Temos visto que até mesmo os conflitos mais difíceis podem ser resolvidos quando as pessoas percebem que têm mais a perder ao lutar do que ao trabalhar juntas. Vimos o que pode acontecer quando abordamos a paz de maneiras realmente radicais, como por meio do trabalho dos nossos Bolsistas Rotary pela Paz que, por intermédio da nossa Fundação Rotária, se tornam especialistas em prevenção e resolução de conflitos. A nossa meta é que eles encontrem novas maneiras não apenas de acabar com as guerras, mas também de impedir que elas comecem. Entre as centenas de bolsistas que já se formaram nos nossos Centros Rotary pela Paz, dois deles são do Sri Lanka e estudaram juntos – cada um de um lado do conflito que mencionei acima. Nas primeiras semanas do curso, eles discutiram passionalmente seu ponto de vista. No entanto, com o passar do tempo, um começou a entender a perspectiva do outro e hoje eles são bons amigos. Ao conhecê-los e ouvir sua história, eu me enchi de esperança. Se o Rotary pode ajudar a superar 25 anos de sofrimento e amargura, não há limite para o que podemos alcançar. Não podemos usar de violência para lutar contra a violência. Porém, quando as nossas armas são educação, compreensão e paz, realmente podemos ser um presente para o mundo.
K.R.Ravindran Presidente do Rotary International
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Coluna do diretor do Rotary International
História que nos orgulha
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José Ubiracy*
Poderíamos mencionar os milhares de projetos e iniciativas que estão acontecendo neste momento por todo o planeta
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o mês dedicado à Fundação Rotária, vale a pena relembrar a história de um homem: Arch Klumph. Nascido em 1869 no pequeno município de Conneautville, na Pensilvânia, EUA, ele se destacou ainda muito jovem pelo espírito empreendedor. Aos 18 anos, em Cleveland, cidade para a qual se mudara no início da adolescência, Klumph começou a trabalhar como contínuo em uma empresa – a mesma na qual viria a ser presidente e proprietário. Em 1914, apenas três anos após associar-se ao Rotary Club da cidade, ele se tornou diretor do Rotary International. E, mais dois anos à frente, viria a ocupar o cargo de presidente de nossa organização. Obviamente, Klumph, que era também esportista e exímio flautista – durante 12 anos ele tocou na Orquestra Sinfônica de Cleveland –, tinha uma ótima visão de futuro. Por ocasião da Convenção do Rotary International de 1917, em Atlanta, EUA, o então presidente Klumph lançou a ideia de um fundo permanente para viabilizar projetos humanitários. Naquele ano, este fundo receberia uma contribuição inaugural de 26,50 dólares do Rotary Club de Kansas City. Em 1929, Arch Klumph nos deixou registrado o seguinte: “A Fundação Rotária não está destinada a construir monumentos de tijolo e pedra. Se empregarmos o mármore, ele perecerá. Se utilizarmos o bronze, o tempo irá apagá-lo. Se erigirmos templos, eles desmoronarão no pó. Mas se nós empregarmos as mentes imortais, se as imbuirmos com o espírito pleno de sentido do Rotary, conforme expresso em nossos objetivos e com o justo temor a Deus e o amor a nossos semelhantes, gravaremos sobre tábuas algo que iluminará toda a eternidade”. Naquele ano, a Fundação outorgou o seu primeiro subsídio, destinado a uma associação internacional de amparo a crianças com necessidades especiais. Embora Arch Klumph tenha visto o seu sonho se tornar realidade, nem ele talvez pudesse prever a amplitude que sua ideia tomaria. Ainda assim, ele, que faleceu em 1951, foi testemunha de ações grandiosas da Fundação, como o lançamento, em 1947, do programa de bolsas educacionais, que veio a se tornar o maior do mundo patrocinado por uma entidade não governamental. Atualmente, o patrimônio da Fundação, que começou com aquela modesta contribuição de 1917, é de mais de 1 bilhão de dólares – sendo que cerca de 3 bilhões já foram utilizados em programas e projetos para tornar a vida das pessoas melhor. Em 1985, por exemplo, era lançado o programa Polio Plus, de erradicação da poliomielite, que permite manter 99% das crianças do planeta livres dessa terrível doença. Também poderia mencionar os milhares de projetos e iniciativas que estão acontecendo neste momento por todo o planeta. Por tudo isso, encerro a minha coluna este mês com uma sugestão ao nosso querido leitor e leitora, que certamente se orgulham dessa história. Que tal planejar um evento comunitário para ampliar a conscientização pública sobre a nossa Fundação Rotária?
* O autor é diretor 2015-17 do Rotary International. Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para joseubiracy@ebge.com.br NOVEMBRO de 2015|
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Ray Klinginsmith
Este é o mês em que os clubes e distritos continuam a tradição de difundir aos rotarianos o alto nível de
Coluna do chair da Fundação Rotária Por que celebramos a Fundação este mês?
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odos os holofotes se voltam para a Fundação Rotária em novembro, mês em que divulgamos ainda mais os nossos programas e procuramos arrecadar fundos. Mas por que novembro? Em maio de 1956, o Conselho Diretor do Rotary International dedicou a semana de 15 de novembro como Semana da Fundação Rotária. Em 1961, quando fui à África do Sul como bolsista da Fundação, este mês já estava bem difundido entre nós, tanto que a maioria dos clubes sul-africanos realizava atividades nesta semana especial. Quando voltei à minha cidade, Unionville, notei o mesmo enfoque ao entrar para o Rotary Club local. Muitos dos nossos clubes naquela época faziam suas reuniões em torno de refeições de baixo custo durante a Semana da Fundação Rotária, e doavam à entidade o dinheiro que economizavam. Esta era uma boa forma de arrecadar verbas para a Fundação numa época em que a maioria das contribuições era feita por clubes, não por rotarianos individualmente. Mas por que razão em 1956 o Conselho Diretor dedicou a semana de 15 de novembro à Fundação Rotária para depois expandi-la para o mês inteiro a partir de 1983-84? Na minha opinião, a decisão original de 1956 foi baseada na constatação de que muitos clubes do Hemisfério Norte, particularmente os grandes, não faziam muita coisa durante o verão, entre junho e agosto. Era melhor, então, dar um tempo aos clubes para que orientassem os seus associados sobre a Fundação. Como as contribuições para a entidade vinham dos clubes, era viável que eles tivessem mais tempo para doar ainda no primeiro semestre do ano rotário, permitindo o investimento das verbas em tempo hábil. Era uma situação em que todos saíam ganhando. Independentemente desta minha hipótese estar certa, o Mês da Fundação Rotária tem sido (e continuará sendo) essencial ao sucesso da nossa entidade. Este é o mês em que os clubes e distritos continuam a tradição de difundir aos rotarianos o alto nível de qualidade dos nossos programas, que são fruto de suas contribuições. A nossa Fundação prima pela excelência e deve seu sucesso ao apoio dos rotarianos, muitos dos quais passaram a apreciar a entidade justamente em novembro. A importância do Mês da Fundação Rotária continua forte, e espero que todos os clubes se concentrem nisso neste mês. Esta é uma tradição significativa e produtiva, e eu encorajo todos os rotarianos a comparecerem a eventos da Fundação em seus clubes e distritos neste mês. Continue a tradição! Celebre a Fundação!
qualidade dos nossos programas
Ray Klinginsmith Chair do Conselho de Curadores da Fundação Rotária
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Coluna do curador da Fundação Rotária Os cinco desafios da Fundação Rotária (2ª parte) Mário César de Camargo
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etomando o tema da coluna anterior, volto a abordar os cinco desafios que, na minha ainda limitada visão, moldarão o futuro da Fundação Rotária. O primeiro é a erradicação global da pólio e o segundo, a definição do novo programa institucional do Rotary.
3º desafio: Sustentação financeira. Como integrante do comitê conjunto de Finanças do Rotary International e da Fundação Rotária, tenho acesso a dados privilegiados sobre projeções financeiras futuras das duas organizações. Para um orçamento total de 316 milhões de dólares para este exercício, 270 milhões virão de subsídios e outras receitas, sendo 44 milhões de rendimentos financeiros. Isto para uma despesa projetada de 276 milhões de dólares, sendo 228 milhões aplicados em programas, e o saldo dividido entre operações e despesas dos programas, inclusive para levantamento de fundos. Um problema: o valor previsto para as contribuições em 2016 é de 130 milhões de dólares, um recorde, mas o fundo Polio Plus e as contribuições da Fundação Gates somam 97 milhões de dólares, um valor que desaparecerá com a erradicação da pólio. O programa Polio Plus custa 125 milhões de dólares por ano, portanto gera um déficit considerável. Outra incógnita é o valor dos rendimentos projetados sobre aplicações: apresentam uma volatilidade incrível, de 164 milhões de dólares de rendimentos negativos no pós-crise em 2009, até 120 milhões de dólares de rendimentos positivos em 2012. Projeções nessa área têm se revelado pantanosas, para mais ou para menos.
Nossa avaliação segundo a Charity Navigator é quatro estrelas, mas estamos juntos com outras 2.511 entidades com a mesma classificação
4º desafio: Parcerias estratégicas. Há também um comitê específico para desenvolver parcerias estratégicas. Temos excelentes ativos para apresentar: ubiquidade, voluntariado, história, comprometimento. Nossa avaliação segundo a Charity Navigator, uma entidade que classifica ONGs americanas, é quatro estrelas, com nota de finanças 90 em 100, transparência e prestação de contas 97 em 100. Mas estamos juntos com outras 2.511 entidades com as mesmas quatro estrelas. Nosso patrimônio, apesar de superar um bilhão de dólares dois anos antes do centenário da Fundação Rotária, é modesto: a Fundação Ford tem 11,2 bilhões de dólares; a Gates, 42,3 bilhões e a Bloomberg, 4,24 bilhões, só para citar alguns exemplos. Algumas dessas fundações estão sendo contatadas pelo time do Rotary International, mas nem sempre somos o mais atrativo parceiro para essas entidades, em função da multiplicidade de nossos programas, da força de voluntários (algumas entidades preferem ONGs com trabalhadores pagos), ou da exigência de foco específico (a Fundação Coca-Cola prefere projetos de formação financeira e profissional e fortalecimento das mulheres). 5º desafio: Participação dos clubes e esgotamento dos fundos. Um dos objetivos do Plano Visão de Futuro era o aumento do tamanho dos projetos, pela falta de profissionais para acompanhá-los. Conseguimos. Passamos de 4.000 para 1.078 projetos anuais, além de 6.300 projetos de Subsídios Distritais. Mas o sucesso dos programas e a crescente adesão de clubes podem esgotar o orçamento: Subsídios Globais receberam 71 milhões de dólares em 2015-16, uma média de 65 mil dólares por projeto. E se 5.000 clubes aderirem? Seriam quase 330 milhões de dólares, extrapolando nosso orçamento. Portanto, um desafio a superar com arrecadações crescentes. Por fim, cito um ditado de Abraham Lincoln: “A melhor forma de predizer o futuro é criá-lo”. Para isso estamos com foco no futuro da Fundação Rotária. Vamos criar um futuro de sucesso para nossa organização.
Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para mario.cesar@graficabandeirantes.com.br NOVEMBRO de 2015|
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Coluna dA associação brasileira da the rotary foundation (abtrf)
Novo caminho para o Rotary Alceu A. Vezozzo
Hoje, olhando para trás, vemos que foi uma caminhada fértil a da ABTRF, da sua constituição jurídica ao reconhecimento pela Fundação Rotária
A SS O C I A Ç Ã O B R A S I L E I R A D A
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om a criação da Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF), foi aberto um grande leque de opções para os rotarianos e rotarianas no Brasil. Vale dizer que antes da ABTRF as doações para a Fundação Rotária eram pessoais, praticamente efetuadas apenas por rotarianos, os quais, na qualidade de pessoas físicas, faziam suas contribuições e aportes para os vários programas que a Fundação Rotária nos oferece desde 1947. E nem poderia ser diferente, pois o nosso iluminado fundador do Rotary, Paul Harris (1868-1947), antes de morrer fez um pedido aos rotarianos que desejassem homenageálo de alguma forma. Quando de seu falecimento, ele disse, as pessoas deveriam fazer doações em dinheiro para a Fundação Rotária – o que de fato aconteceu de forma muito generosa. Aliás, cabe aqui um registro. Esse gesto dos rotarianos trouxe como fruto outro ato extremamente humanitário da Fundação Rotária logo depois. Naquele período do pós-Guerra, fortes doações de alimentos foram feitas para bolsões carentes da Europa, tendo o transporte dessas doações sido realizado pela Força Aérea dos EUA. Aqui já se deslumbrava a grande imagem humanitária do fazer o bem, um sonho do presidente 1916-17 do Rotary, Arch Klumph, cuja concretização se iniciara com uma proposta feita na Convenção do Rotary em Atlanta, EUA, em 1917, e que não pararia de se desenvolver. Depois, em harmonia com seus propósitos, a Fundação Rotária do Rotary International entrou em atividade apoiando programas na área educacional – quando instituiu bolsas de estudo em âmbito escolar de caráter internacional – e criando a contribuição de mil dólares, feita por rotarianos ou não rotarianos, para a Fundação Rotária. Tal contribuição passou a resultar na entrega do título de Companheiro Paul Harris. Em sua iniciativa e pioneirismo, o diretor 1995-97 do Rotary José Alfredo Pretoni, inspirado, talvez, em outras organizações semelhantes em países como Alemanha e Japão, liderou um grupo de rotarianos afinado com a ideia de criar uma associação brasileira dentro do Rotary para apoiar a Fundação Rotária. Tratava-se de um trabalho ainda virgem naquela época. Como integrante desse grupo, tive o privilégio de participar do processo. Tivemos, inclusive, subsídios importantes para esta grande e incomum tarefa, à qual o diretor Pretoni se propôs com ajuda do meu amigo e professor Ives Gandra Martins, considerado se não o mais destacado, um dos grandes advogados especializados em direito fiscal. Assim foi que a Associação Brasileira da The Rotary Foundation veio abrir entre nós uma excelente clareira na ação rotária para o acesso dos trabalhos da Fundação Rotária junto às pessoas jurídicas no Brasil. Hoje, olhando para trás, vemos que foi uma caminhada fértil a da ABTRF, da sua constituição jurídica ao reconhecimento pela Fundação Rotária. Este promissor braço da Fundação Rotária, mercê do trabalho ininterrupto – desde o seu primeiro presidente até o atual, o diretor do Rotary 1999-01 Hipólito Sérgio Ferreira –, tem trilhado um caminho de grande sucesso, elevando sucessivamente as contribuições e, portanto, o caixa da Fundação Rotária em nosso país – destinando parcelas expressivas para importantes projetos que a Fundação oferece aos Rotary Clubs ou distritos. É com orgulho que os rotarianos e rotarianas devem reconhecer a nossa como a maior organização humanitária mundial. * O autor é diretor 2001-03 do Rotary International e presidente do Conselho Honorário da ABTRF.
THE ROTARY FOUNDATION
Conheça o portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br 22
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Coluna doS cOORDENADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA
A estrutura da Fundação Rotária
Paulo Augusto Hugo Dórea* Zanardi*
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odo clube deve escolher pelo menos um associado para ser o responsável pelas atividades da Fundação Rotária. Juntamente com o presidente, o papel dele é levantar as necessidades da comunidade a que o clube serve, além de criar possibilidades para que sejam feitas doações e arrecadem-se os recursos necessários para cumprir a meta do ano. No distrito, temos o presidente da Comissão Distrital da Fundação Rotária. Ao lado do governador, ele deve montar uma equipe para dar suporte a todos os clubes do distrito. A Fundação Rotária recomenda que essa equipe seja formada por: 1. Subcomissão de Subsídios – responsável pelos Subsídios Distritais e Globais; 2. Captação de Recursos – responsável pelos programas, pela iniciativa Todos os Rotarianos, Todos os Anos, pela Sociedade Paul Harris, Empresa Cidadã, Seguro Solidário e outros; 3. Polio Plus – responsável pela promoção e pela arrecadação referentes ao programa de erradicação mundial da poliomielite; 4. Gerenciamento de Fundos – zela pela boa conduta e pela melhor distribuição dos recursos.
Chegou a hora de termos uma melhor organização, de os rotarianos cobrarem mais dos seus líderes, de renovarmos, escolhermos os mais bem qualificados e, principalmente, aqueles que desejam trabalhar
E temos também algumas subcomissões opcionais, como Bolsas Rotary Pró-Paz, Bolsas de Estudos, Fundo Anual, Fundo de Dotações e Equipe de Formação Profissional. O presidente da Comissão Distrital é o elo com os coordenadores regionais assistentes e com o coordenador da Fundação Rotária. É por meio dele que os coordenadores prestam assistência aos distritos. Existem também três analistas para auxiliar os distritos a tirarem suas dúvidas na montagem dos subsídios. Todas falam português e estão preparadas para ajudar em qualquer tipo de dúvida, estejam elas relacionadas a áreas de enfoque, sustentabilidade ou valores de projetos. Para os distritos 4650, 4651, 4660, 4670, 4680, 4700, 4740 e 4780, a analista é Maria Emig: maria.emig@rotary.org Para os distritos 4420, 4430, 4480, 4510, 4540, 4590, 4600, 4610, 4620, 4630, 4640, 4710 e 4730, é Susan Doxtator: susan.doxtator@rotary.org E finalmente, para os distritos 4390, 4410, 4440, 4470, 4490, 4500, 4520, 4530, 4550, 4660, 4570, 4580, 4720, 4750, 4760 e 4770, a analista é Valerie Pereira: valerie.pereira@rotary.org Precisamos adotar uma nova postura nos Seminários de Treinamento de Presidentes Eleitos. É necessário informar e atualizar a relação de todos os presidentes, informação de fundamental importância para o bom desenvolvimento das atividades da Fundação Rotária. Chegou a hora de termos uma melhor organização, de os rotarianos cobrarem mais dos seus líderes, de renovarmos, escolhermos os mais bem qualificados e, principalmente, aqueles que desejam trabalhar. Se fizermos tudo adequado, dentro do que preconiza a Fundação Rotária, temos certeza de que seremos de fato um presente para o mundo. *Os autores são coordenadores da Fundação Rotária para as Zonas 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente. Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para zanardi4730@gmail.com e hugo.dorea@rotary4390.org
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Coluna dOS cOORDENADORES DA imagem pÚblica DO ROTARY
O distintivo rotário Vera Canto Bertagnoli*
Ao usarmos a nossa identificação rotária nós fortalecemos a nossa marca, reposicionamos a nossa imagem
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arca é a representação simbólica e que permite identificação imediata. Na simbologia do Rotary temos o distintivo rotário, que nos identifica como parte desta grandiosa organização. Temos observado que o distintivo tem sido pauta de discussões nas mídias sociais, com questionamentos como: “O uso do nosso distintivo é coisa ultrapassada?”ou “Ainda é motivo de honra e orgulho o uso do distintivo rotário?”. Instigação surgida da observação do comportamento de rotarianos, companheiros empresários, companheiros profissionais liberais, companheiros de alta representatividade que não costumam usar o distintivo rotário quando no exercício de suas atividades, mas somente em reuniões do Rotary. Ao refletir sobre estas questões, percebo que precisamos rever os três elementos da marca: a declaração de essência (uma breve explicação do que somos e o que fazemos), os valores (as nossas ações, nosso comportamento e aquilo em que acreditamos) e a nossa voz (como nos expressamos, que tom se utiliza para falar da organização). Dizemos que, em essência, “o Rotary une líderes que trocam ideias e entram em ação”. Devemos ser um reflexo desta afirmação quando falamos com não rotarianos. E aqui entra a importância do uso do distintivo. Temos uma história de conquistas fantásticas que destacam o nosso potencial ilimitado. Fruto do trabalho árduo, de clubes fortes e de rotarianos dedicados, que nos fazem diferente de qualquer organização. E que nos fazem ter orgulho do Rotary e querer que ele continue causando alto impacto positivo no mundo. Com o distintivo rotário temos a oportunidade de mostrar o que somos e fazemos e divulgar nosso impacto no mundo. Ao usarmos a nossa identificação rotária nós fortalecemos a nossa marca, reposicionamos a nossa imagem. Nós criamos pontes para atração de novos associados, especialmente quando estamos participando de encontros profissionais. O uso do distintivo rotário é essencial para o nosso sucesso. É um grande erro ignorá-lo. O que precisamos fazer é redescobrir o alicerce sobre o qual construímos a nossa organização: a ênfase em altos padrões éticos em todos os aspectos de nossa vida. Precisamos refletir a nossa essência, aproveitando a diversidade de conhecimentos em todos os clubes. A verdade é que o potencial do Rotary e o uso do distintivo rotário dependem da habilidade de cada rotariano em transmitir eficazmente nossa mensagem em suas comunidades. * A autora é coordenadora da Imagem Pública do Rotary para a Zona 22B. Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para vbertagnoli@hotmail.com
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Coluna doS cOORDENADORES D0 ROTaRy
Planejamento para a expansão César Scherer*
Já ouvi muitas vezes o discurso de que “o distrito de vocês é outra realidade”. Penso ser essa uma desculpa
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tempo tem nos ensinado que a expansão é uma excelente forma de promover o crescimento do quadro associativo. Por este motivo, é importante conhecer as variáveis das cidades, e analisar se elas possuem condições para a instalação de um Rotary Club. Permito-me escrever sobre o tema já que vivenciei a experiência de formar, nos últimos seis anos, 22 novos clubes. E estou imbuído de expectativas bastante animadoras para os próximos anos, pois percebo as muitas possibilidades pela frente. Todo esse processo de expansão começa por um estudo aprofundado do tema. Nele todas as cidades que pertençam a um distrito devem ser consideradas e analisadas com o objetivo de: apurar a per capita de cada cidade (per capita aqui entendida como a relação entre o número de rotarianos e o de habitantes); conhecer as cidades sem Rotary Clubs, mas com condições de receber uma unidade rotária; conhecer aquelas com Rotary Clubs que poderiam receber mais unidades rotárias; e analisar demais características dessas cidades, tais como sua estruturação econômica e cultural, entre outras. Análise per capita – Conhecer a per capita de cada uma das cidades e do distrito como um todo. Tal conhecimento é a pedra basilar do estudo. Essa informação tem como objetivo evidenciar as cidades nas quais a relação per capita é desfavorável, e que, portanto, podem se constituir em uma opção. Em praticamente todos os estudos que acompanhei, o número de possibilidades sempre foi superior a 20 novos clubes. Cidades sem Rotary Clubs – Toda cidade que comporta mais de 4.000 habitantes em princípio tem potencial para receber um clube. É importante mencionar que os estudos vêm nos revelando que nas pequenas cidades a citada per capita é melhor do que nas cidades maiores. Trata-se de uma constatação, da qual ainda não extraímos os motivos. Diante disso, todas as cidades devem ser consideradas, mas, obviamente, é necessário aprofundar os estudos e analisar as características das mesmas. Por vezes, algumas cidades, mesmo abrigando um número de habitantes superior ao mencionado acima, podem não reunir as condições necessárias ao surgimento de unidades rotárias por conta de outras variáveis. Daí a necessidade da análise. Cidades com Rotary Clubs – Conhecida a variável per capita de cada cidade, evidencia-se quais eventualmente poderão receber mais um clube. Muitas vezes, recorre-se ao argumento de que é melhor ajudar os clubes com poucos associados do que formar um novo. Há que se considerar que, normalmente, os Rotary Clubs com poucos associados não se ajudam e, infelizmente, tampouco se deixam ajudar. Nesse aspecto, não me faltariam histórias para ilustrar. Já ouvi muitas vezes o discurso de que “o distrito de vocês é outra realidade”. Penso ser essa uma desculpa. Por que penso assim? Porque em todos os distritos sempre nos deparamos com cidades em que há Rotary Clubs com um bom número de associados e outros com pouquíssimos associados. Qual é a justificativa para tal realidade, pois se ambos estão sediados na mesma cidade e, por vezes, no mesmo bairro? Fica claro que o problema se localiza no próprio clube. Enfatizo que o planejamento e o controle do distrito junto aos clubes são ferramentas de gestão essenciais, as quais podem contribuir para que o desenvolvimento do quadro associativo saia do discurso e transforme-se em realidade. Neste contexto, nós, coordenadores do Rotary, colocamo-nos à disposição de todos os distritos para auxiliá-los na implementação de planos de expansão e desenvolvimento.
* O autor é coordenador do Rotary para a Zona 23A. Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para scherer@sigha.com.br
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P ensando o brasil
O gatilho da violência É preciso reconhecer que desigualdade social está na raiz do alto número de crimes em nossas cidades Gercy Joaquim Camêlo*
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or mais que não se queira associar violência e pobreza, é impossível dissociar uma situação da outra. Não estou me referindo ao criminoso pobre ou rico, todos são igualmente infratores da lei. Eu quero me referir aos fatores causais que levam o homem e a mulher a cometerem crimes. Esses fatores, que são por demais conhecidos das autoridades e do povo brasileiro, não podem ser desprezados. Nosso país foi o último a se livrar da escravatura. O Brasil experimentou a migração de 80% da população que vivia na zona rural para a zona urbana; convive com mais de 15 milhões de pessoas não alfabetizadas; mais de 30 milhões de pobres e miseráveis; administra uma desumana desigualdade social; tem uma grave e injusta distribuição de renda; e, com certa passividade, convive com variados tipos de drogas, que tanto mal têm feito à nossa sociedade. Com o avanço assustador da violência e da criminalidade no país, a primeira preocupação das autoridades sempre foi buscar os meios para combater os infratores da lei, endurecer a legislação penal, reforçar o aparelho repressor e construir novos presídios. Tudo bem: essas
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providências são todas necessárias, devem ser tomadas, mas estão longe de atender a demanda da violência e da criminalidade no Brasil. Esses dois fenômenos continuam crescendo a passos largos em todo o território nacional, sem nenhuma ação de governo à vista capaz de fazer frente à insegurança que toma conta da população. Combater as causas A questão é que não basta investir só na repressão, como normalmente tem sido feito. Paralelamente, é preciso investir também na prevenção e nas causas que alimentam o crime. Se o governo procurar identificar onde e como vive a maioria dos criminosos, vai concluir que eles moram nas ruas, favelas, guetos, sarjetas e nas periferias das nossas cidades. É para lá que são mandados os que vêm da zona rural, sem estudo, sem emprego, sem moradia e sem assistência do poder público. Para não morrerem de fome e livrarem-se da chuva e do sol, se instalam de qualquer jeito, buscando a sobrevivência, não raras vezes, de forma ilegal. São, assim, presas fáceis para os traficantes de armas, de drogas e dos vendedores de ilusão, aproveitando-se da ausência do poder público.
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“Não basta investir só na repressão, como normalmente tem sido feito. Paralelamente, é preciso investir também na prevenção e nas causas que alimentam o crime” É lamentável, mas verdade: os pobres e miseráveis estão mais vulneráveis às tentações das organizações criminosas, que tudo fazem para criar uma sociedade alternativa, criminosa, voltada para contrapor-se à sociedade legal e estabelecer o caos social, como estamos vendo na atualidade. É claro que tem bandido rico e bandido pobre. Bandido culto e analfabeto. Há bandidos de todos os tipos. Os ricos, que não são motivados pela falta de recursos para sobreviver, deveriam ser processados e punidos com mais rigor, para servirem de exemplo aos outros. No entanto, a cultura brasileira é de se fazer leis que alcancem prio-
ritariamente os pobres, deixando os ricos, na maioria das vezes, isentos de qualquer tipo de punição. Nesses casos, infelizmente, predomina a força do poder econômico e da posição social. Na teoria, todos são iguais perante a lei. Na prática, todos são desiguais perante a lei. Essa discriminação, além de obviamente injusta, contribui muito para a descrença na Justiça e para o aumento da violência no país. BR *O autor é coronel da reserva da Polícia Militar de Goiás, governador 2012-13 do distrito 4530 e associado ao Rotary Club de Goiânia-Anhanguera, BR GO. NOVEMBRO de 2015|
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C omunicação
No chão do Rotary
A quem caberia disseminar a imagem da nossa organização? José Gamaliel Teixeira Noronha*
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em Londres, Paris, Dublin, Madri ou Lisboa nossa organização, movida identifiquei na rua um só rotariano, estarei principalmente pela justifistou no Rotary faltando com a verdade. Aqui mesmo em Forcável apreensão para com o taleza, onde resido, só encontro costumeiradesenvolvimento e a retenção desde o início da mente um rotariano portando o distintivo nas do seu quadro associativo, desreuniões de clube. Aliás, convenhamos, dentro fraldou de uns tempos para cá década de 70. da ótica da imagem pública, ali seria o lugar entre nós, rotarianos, uma nova bandeira de luta: a Imagem Pública do Rotary. Naquela época, foram menos importante para a ostentação daquele valioso instrumento de comunicação rotária. E, como era de se esperar, mercê do espírito de companheirismo reinante, já nos depara- inúmeras as amizades Despertando mos nos meios de comunicação rotária com E o que está ocorrendo? Falta consciência inúmeros e bem intencionados arautos desta que conquistei por rotária, aquele tema ao qual dedicamos – ou nova missão. Incluindo-me entre eles, acho deveríamos dedicar! – especial atenção no oportuno inspirar-me no Dicionário Aurélio conta do distintivo decorrer do mês de janeiro como forma de da Língua Portuguesa e cunhar didaticamente uma definição para Imagem Pública do Rotary, rotário na lapela sensibilizar o rotariano, despertando-o para o privilégio de ser um cidadão do mundo. hoje expressão tão usual no âmbito dos nossos clubes: “Trata-se do conceito genérico resultante de todas Deveríamos abrir-lhe os olhos para o seu potencial no Rotary as experiências, impressões, posições e sentimentos que os e fazê-lo compreender que pertencemos a uma organização rotarianos apresentam em relação à nossa entidade, desti- única e capaz de mudar o destino da humanidade. “O Rotary precisa resgatar valores”, muito bem enfatizou, em boa hora nando esta opinião à coletividade”. Preocupa-me, entretanto, a capacitação da matéria pri- e entusiasticamente, Ravi Ravindran, presidente do Rotary ma – os rotarianos – na consecução deste oportuno desafio. International, no encerramento do 38º Instituto Rotary do Brasil, em agosto último, no Rio de Janeiro. Explico as razões de minha inquietação. Não basta, entretanto, conscientizar-se dessa prerrogaEstou no Rotary desde o início da década de 70. Naquela época, em minhas viagens a trabalho ou passeio, foram tiva de ser rotariano, pois o ser humano vale não pelo que inúmeras as amizades conquistadas em virtude do distintivo sabe, mas sim pelo que ele faz com o que sabe. É preciso, pois, que, de posse dessa bagagem, cada um de nós passe rotário na lapela. Atualmente, isto não mais ocorre. Por conta de um filho que reside em Portugal, nos últimos a conscientizar e doutrinar a comunidade sobre o valor cinco anos também viajei bastante à Europa. Se eu disser que de nossa organização, cumprindo, assim, o importante e
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intransferível papel de disseminador da imagem pública do Rotary. É válido dizer: conscientizar-se para conscientizar. Afirmam os municipalistas com muita propriedade que ninguém nasce no país ou no estado: todos nascem no município. Traçando um paralelo, a conscientização rotária e, consequentemente, a propagação da imagem pública da nossa entidade têm que ser sedimentadas não nas altas esferas, mas sim no âmbito dos clubes, “aqui embaixo”. Há que se estimular e valorizar a autoestima dos associados – essa admirável legião de homens e mulheres de boa vontade. Recorro, novamente, ao presidente Ravindran por meio
de suas palavras aos atuais governadores distritais, quando da Assembleia Internacional, em San Diego, EUA: “Vocês têm um ano para construir monumentos que irão durar para sempre. Eles não serão esculpidos em granito ou mármore, e sim na vida e no coração de gerações”. As nossas lideranças têm, pois, de descer do pódio e trabalhar o imprescindível valor humano daqueles que estão no chão do Rotary. BR * O autor é jornalista, governador 2004-05 do distrito 4490 e associado ao Rotary Club de Fortaleza-Benfica, CE. iStockphoto
Ela cresceu muito! Em 2017 a Fundação Rotária fará 100 anos. Você já começou a se preparar para este aniversário?
Lá em 1917, o então presidente do Rotary, Arch Klumph, propôs a criação de um fundo de dotação com o objetivo de fazer o bem pelo mundo, tendo recebido uma doação inicial de 26,50 dólares. Hoje, somando mais de 1 bilhão de dólares em contribuições, a Fundação Rotária tem viabilizado alguns dos maiores programas humanitários da história, como o Polio Plus e o de bolsas educacionais, além de incontáveis projetos comunitários. Venha comemorar conosco 100 anos de realizações.
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s OLIDARIEDADE SEM FRONTEIRAS
Giro global Um pouco do que o Rotary vem fazendo mundo afora
Quase dois terços 1 [1] EUA Um em cada seis adultos americanos lê mal. No Estado de Michigan, esse número é de um em três, com estimativas ainda mais desfavoráveis na cidade de Detroit, onde as fracas habilidades de leitura impedem que muitos moradores encontrem emprego ou progridam em suas carreiras. Um Subsídio Global da Fundação Rotária proporcionou uma oportunidade para resolver este problema. Os Rotary Clubs de Grosse Pointe (EUA) e Essex (Canadá) se juntaram em uma iniciativa de 37 mil dólares para apoiar o trabalho da Pro-Literacy Detroit, que tem ajudado mais de 12 mil adultos a ler e treinado cerca de 8.000 professores. Embora o projeto de Subsídio Global tenha sido concluído em 2013, a diretora-executiva da organização sem fins lucrativos e ex-presidente do Rotary Club de Detroit, Margaret Williamson, tem orgulho da iniciativa e dos rotarianos que continuam envolvidos. Os fundos do subsídio financiaram recrutamento, formação e certificação de 250 professores voluntários, bem como aulas e testes para mais de 460 alunos. Os rotarianos também arrecadaram 250 mil livros, que foram distribuídos a várias organizações.
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dos 781 milhões de adultos analfabetos do mundo são
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mulheres
[2] FRANÇA A Miss França de 2013, Marine Lorphelin, juntou-se a cerca de 3.200 pessoas em uma campanha de doação de sangue em janeiro, uma das mais bem-sucedidas do país. “Rotarianos, rotaractianos e voluntários da Internacional Inner Wheel apoiaram a iniciativa de quatro dias recepcionando os doadores, preparando lanches e executando outras tarefas no glorioso local da campanha, as salas do Place du Capitole – a prefeitura de Toulouse”, disse o ex-governador distrital Jean-Claude Brocart, do Rotary Club de Toulouse Ovalie. Brocart começou uma campanha de doação de sangue, supervisionada pelo serviço nacional de sangue da França, em 1998. “A campanha se tornou um dos projetos principais do Rotary na França, com a participação de mais de 400 clubes de mais de 100 cidades”, disse ele.
A Organização Mundial de Saúde está pedindo a todos os países para obter
[3] CHINA O Rotary Club de Peninsula Sunrise, em Hong Kong, doou sacos de arroz para 3.500 sobreviventes das inundações em Hunan, ocorridas em maio de 2012. Dois anos mais tarde, quando uma catástrofe semelhante aconteceu na província centro-sul, destruindo mais de 1.800 casas em 11 cidades e afetando mais de dois milhões de pessoas, as organizações Xiangxi Tujia e Miao Autonomous Prefecture’s Red Cross Society pediram ajuda ao clube. “Os rotarianos estavam prontos para ajudar”, disse o presidente do clube, Alex Hung. “Conseguimos comprar 1.750 cobertores de algodão, um processo que envolveu uma visita ao fabricante para garantir a qualidade dos cobertores.” Quatro associados do clube distribuíram os produtos em setembro de 2014.
100% de seu estoque de 2
sangue de doadores não remunerados até 2020 3
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[4] BELIZE Em 2014, 13 associados do Rotaract Club de Benque Viejo iniciaram um projeto natalino para ajudar mães solteiras e idosos, e promover o clube de jovens, fundado em julho daquele ano. Durante as festas de fim ano, “muitas organizações conduzem campanhas de distribuição de brinquedos”, disse a presidente do clube, Astrid Salazar. “Optamos por fazer algo diferente e ajudar aqueles que são deixados de lado durante esta época do ano.” O clube, patrocinado pelo Rotary Club de San Ignacio, uma cidade perto da fronteira do Belize com a Guatemala, realizou eventos para arrecadação de fundos e solicitou doações privadas para montar cestas básicas no valor de 25 dólares contendo alimentos como arroz, farinha, açúcar, feijão, aveia, leite em pó, leite condensado, óleo de cozinha e salsicha enlatada, que iriam manter 17 famílias nutridas por muitos dias.
[5] GANA Toda quarta-feira, o mercado Nana Bosoma, na cidade de Sunyani, recebe milhares de pessoas. Apesar da multidão, a área não possuía banheiros até 2013, quando rotarianos concluíram um projeto de higiene por meio de um Subsídio Global de 21 mil dólares. “As autoridades municipais e do mercado foram responsáveis pela manutenção das instalações sanitárias e pela sustentabilidade do projeto”, disse Kofi Nyamaah-Koffuor, ex-presidente do Rotary Club de Sunyani Central. A ação, que se expandiu em 2011 para construir banheiros em escolas da área, também incluiu a perfuração de dois poços. Os Rotary Clubs de Nanaimo e Sunyani Central trabalharam juntos neste projeto. BR
Adaptado da revista The Rotarian. NOVEMBRO de 2015|
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Fazer mais com menos Sete exemplos de clubes brasileiros que estão cortando custos e mantendo suas finanças em dia
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Nuno Virgílio Neto e Renata Coré* l Arte: Maria Cristina Andrade
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s duas expressões são familiares para grande parte dos brasileiros: em época de vacas magras, é preciso apertar o cinto. O debate sobre crise econômica marcou o ano de 2015. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria, divulgado no início de setembro, mostrou que seis em cada dez brasileiros afirmam ter pedido o poder de compra nos últimos 12 meses. A razão para isso é uma combinação de queda da renda dos trabalhadores e aumento dos preços. Para mais de 60% dos entrevistados, está bem difícil deixar as contas em dia. Resultado: cerca de 38% dos brasileiros diminuíram atividades de lazer. Gastos com vestuário, carne vermelha, produtos de beleza, água, contas de telefone, celular e energia elétrica também estão sendo reduzidos. Se o orçamento fica comprometido, não raro a associação ao Rotary também entra para a lista das despesas a serem cortadas. Mas é preciso mesmo que seja assim? Quando esteve no país em agosto, para participar do 38º Instituto Rotary do Brasil, no Rio de Janeiro, o presidente do Rotary International (RI), Ravi Ravindran, afirmou que o RI não torna o Rotary caro e que, embora os associados devam ter certo status, não se pode fazer do custo de ser rotariano algo dispendioso. Há exatos 40 anos, em sua edição de novembro, a Brasil Rotário publicou o artigo
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Conscientização rotária, de autoria do então governador indicado e associado ao Rotary Club de São Paulo-Ipiranga, SP, Agostinho Bruno. No texto, publicado ao longo de quatro páginas, o autor discorre sobre o que é o Rotary e o que significa ser rotariano. Ele é contundente em uma de suas reflexões: “Há necessidade de que todos se convençam de que não há possibilidade de haver boa refeição nas reuniões rotárias, salvo se forem elevadas em muito as contribuições. O rotariano come mal porque o jantar ou o almoço são apenas meros instrumentos para reuniões rotárias. Reunião rotária é apenas para ‘matar a fome’. Quem quiser comer bem, só em casa ou em bons restaurantes”. A opinião expressa pelo governador 1976-77 do antigo distrito 461 pode parecer radical, mas guarda pontos em comum com clubes de todo o país que vêm buscando – e encontrando – soluções criativas para reduzir custos desnecessários e não se tornarem onerosos para seus associados. Nas próximas páginas, você encontrará sete exemplos de como rotarianos de diferentes cidades estão fortalecendo o serviço sem que isso pese no bolso. Ao levar essas ideias a todos os nossos leitores, esperamos contribuir para inspirar o seu clube na retenção de associados, torná-lo atrativo para a chegada de novos companheiros e intensificar as ações em prol da comunidade – mesmo nesse momento de crise econômica.
O Rotary Club de São Paulo-Barra Funda, SP (distrito 4610), passou por um período de grande aperto financeiro. Na época, o local onde as reuniões semanais eram feitas aumentou de preço, o que resultou em mensalidades mais caras e algumas baixas no quadro associativo. Tudo mudou quando o clube implementou um orçamento, que passou a ser o referencial para controle de custos. “Normalmente, nós aprovamos o orçamento semestralmente. Assim conseguimos prever se teremos que aumentar ou poderemos manter a mensalidade”, conta o associado Celso Fontanelli, que também é gerente do Escritório do Rotary International no Brasil. “Antigamente, quando uma festa organizada por nós dava prejuízo, tirávamos dinheiro do caixa para cobrir os gastos. Agora, os eventos são preparados com mais cuidado e a regra geral é que eles têm que se pagar.” Outra prática do clube é trocar algumas das reuniões com almoço por um encontro com refeições mais simples, como um brunch. Além de gerarem economia, estas reuniões especiais são destinadas a apresentar o clube a possíveis novos associados. “Chamamos palestrantes conhecidos para falar de assuntos que não tenham nada a ver com o Rotary, e aí aproveitamos de 10 a 15 minutos da reunião para apresentar nossa organização e entregar aos convidados um folder sobre as atividades do clube”, explica Fontanelli. O envolvimento dos cônjuges também é fundamental. Por isso eles são encorajados a participar da última reunião do mês. “Isto tem um efeito psicológico muito bom, pois assim o cônjuge conhece mais as atividades do clube, as pessoas com quem o marido ou a esposa se relacionam, e acaba dando apoio à associação do parceiro, até ajudando em outras atividades”, diz Celso Fontanelli.
Em tempos de aperto, é preciso estabelecer prioridades. No caso do Rotary Club de Bauru-Parque das Nações, SP (distrito 4510), evitar baixa no quadro associativo tornou-se a principal missão. Para isso, o clube reduziu o número de reuniões festivas e a participação em alguns eventos. Resultado: uma considerável redução na mensalidade, que caiu de 140 reais para 100 reais. “Nesta época de crise em todos os segmentos, nossa maior preocupação é manter o número de associados. E como somos voluntários, poderíamos ser afetados por isso”, explica o rotariano José Valério Neto, responsável pela imagem pública do clube.
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C apa Conhecidos pelo apoio que prestam a diversas entidades assistenciais da cidade, os 58 associados ao Rotary Club de Duque de Caxias, RJ (distrito 4570), firmaram um compromisso: apertar o cinto para não sacrificar os projetos de serviço do clube, cujas despesas vinham praticamente superando as receitas. “Em tempos de crise, as empresas reduzem seus gastos, o que acaba dificultando a realização de parcerias, patrocínios e apoios indispensáveis ao nosso trabalho”, conta o atual presidente, Antonio Magalhães. O plano uniu a realização de eventos de arrecadação de fundos, como bailes, desfiles de moda e churrascos beneficentes, e uma dedicada pesquisa de preços para garantir a compra de todos os suprimentos pelo valor mais em conta. “Com isso, conseguimos alcançar uma economia de 40%, o que possibilitou a continuação das nossas obras sociais, que seguem a todo vapor.”
Para reduzir as despesas, o Rotary Club de Santo André, SP (distrito 4420), reformou a sede, contratou um cozinheiro e transferiu suas reuniões semanais para o prédio. “Com isso, economizamos bastante. Os restaurantes cobram muito caro”, diz a presidente 2013-14, Fidalma Guarini, que estima em 100 reais a economia mensal de cada associado. “Nas atuais circunstâncias, qualquer despesa a mais pode desequilibrar o orçamento familiar.” No início, houve certa resistência por parte dos 21 integrantes do clube. “Os companheiros alegavam que os jantares em restaurantes eram mais confortáveis, que havia estacionamento e segurança inclusos, e que tudo isso facilitava a recepção de convidados e sua adesão ao clube”, explica Fidalma. “Mas hoje notamos que com a mudança o companheirismo se fortaleceu, que as reuniões ficaram mais rápidas e produtivas. Deu tão certo que até as festivas são feitas lá”, conta. A novidade trouxe ainda uma vantagem inesperada. Como a sede abriga a Associação Beneficente Irmãos em Cristo, entidade que o clube ajuda a manter e que oferece atividades multidisciplinares gratuitas como teatro, judô, aulas de informática e reforço escolar para crianças carentes da cidade, essa aproximação melhorou a parceria, facilitando o acompanhamento do projeto por parte dos rotarianos e das integrantes da Casa da Amizade.
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Nos últimos dois anos, o Rotary Club de São José do Rio Pardo-Oeste, SP (distrito 4590), mais do que dobrou de tamanho. O clube, que antes contava com 17 associados, hoje tem 36 rotarianos em seu quadro. A história recente de fortalecimento, que nos foi contada pelo presidente 2014-15 e atual governador assistente, Luiz Ricardo Muradi, não existiria sem dois elementos: o envolvimento com a campanha do Maior Comercial do Mundo, criada pelo Rotary International, e um consequente trabalho de imagem pública. E sem o fortalecimento, o clube não teria uma saúde financeira tão positiva. “Vimos na ação Maior Comercial do Mundo o momento de alavancar. Com o envolvimento dos companheiros, do Rotaract e do Rotakids, saímos a campo solicitando fotos e, por consequência, tínhamos de apresentar o Rotary para as pessoas. Foi uma ação maravilhosa”, recorda Muradi. O Maior Comercial do Mundo, concluído em junho de 2014, teve o objetivo de divulgar amplamente a importância da erradicação global da poliomielite e foi reconhecido pelo Guinness World Records como a maior campanha de conscientização por meio de fotos da história, com mais de cem mil participantes – incluindo quase 200 celebridades de diversos países – que posaram fazendo o gesto do Falta Só Isto para acabar com a pólio. A Família Rotária de São José do Rio PardoOeste contribuiu com 18.022 fotos. “Uma das maiores marcas do mundo, nosso clube algumas vezes foi citado como campeão e isso motivou a todos”, conta o governador assistente. Uma ação leva a outra, e o Rotary Club de São José do Rio Pardo-Oeste não parou mais. “Começaram a surgir os resultados. Conseguimos crescer, fazendo parcerias com entidades e com imagem pública forte, mostrando para a população o que é o Rotary”, comemora Muradi. Resultado do empenho, o fortalecimento só trouxe benefícios para o clube: além de ter proporcionado a reativação do Rotaract e do Rotakids, recentemente eles inauguraram sua Casa da Amizade, com 25 integrantes. “Com o aumento do número de companheiros, conseguimos equalizar custos e despesas, promovendo saúde financeira excelente. Temos reserva para o pagamento de cinco per capitas ao Rotary International”, revela o governador assistente, e diz mais: “O Rotary nos propicia muitas possibilidades para o envolvimento com a organização, cabe a nós enxergar esse horizonte”.
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C apa Quando assumiu a presidência do Rotary Club de Rafard, SP (distrito 4310), para o período 2015-16, uma das primeiras coisas que Túlio Darros notou foi que seria preciso aumentar a mensalidade do clube em cerca de 30%. Mas ele não queria fazer isso, e foi então que surgiu uma ideia. Darros sabia que a alimentação nos dias de reunião representava um dos maiores custos do clube. “Além do gasto com cozinheira, era exigido um enorme esforço do companheiro responsável pelo protocolo”, conta o presidente. Foi exatamente neste quesito que ele decidiu inovar. “Aprovado pelo Conselho e também pelos companheiros do clube, instituímos um prêmio chamado Troféu RotChef, que de maneira criativa visa à integração entre os companheiros e à redução de custos na contratação de cozinheira para as reuniões normais”, diz Darros. O troféu funciona assim: de comum acordo, os 22 associados definiram um calendário para que cada um assuma a cozinha com a ajuda da cônjuge ou de algum amigo, dispondo de verba pré-definida para preparar o prato que preferir para os demais companheiros. As reuniões com refeição a cargo de um dos associados são intercaladas com reuniões com pizza ou qualquer outro prato econômico e prático, e o rotariano anfitrião entrega o troféu ao companheiro que o antecedeu como cozinheiro. “A ação tem gerado uma economia de cerca de 50% com alimentação nas reuniões e estamos felizes com o resultado e com o ambiente de companheirismo que o prêmio tem criado no clube. Outro dado interessante é o aumento da frequência nas reuniões”, comemora o presidente.
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Há cerca de cinco anos, quando decidiram reduzir os custos do clube, os associados ao Rotary Club de Matias Barbosa, MG (distrito 4580), tinham dois objetivos em mente: em primeiro lugar, desonerar o associado, o que facilitaria a captação de novos membros. Mas o foco principal, conta o presidente 2011-12 e atual secretário, Wander Gama, era destinar os recursos para as ações do clube em prol da comunidade. “Quanto mais sobrasse da arrecadação das per capitas para os projetos, mais eficaz o clube seria”, conclui Gama. Para conseguir isso, o clube resolveu simplificar o dia a dia. As reuniões semanais, que antes ocorriam em restaurantes, hoje são em uma sala comercial cedida por um dos associados, onde funciona a secretaria do clube. Uma vez por mês, eles organizam uma festiva, que pode ser um churrasco, um encontro em um restaurante ou na residência de um dos companheiros. Nesse caso, cada um colabora levando um prato de tira gosto e a bebida que for consumir. “Não temos gastos com banner, presentes, impressões, ou seja, com o que não tiver relação com nosso foco de destinarmos os recursos de tempo e dinheiro para o clube atingir as metas”, conta o secretário. Com o dinheiro que vem economizando, o clube contribui com a Fundação Rotária e tem conseguido agraciar anualmente um de seus associados com o título de Companheiro Paul Harris (no período 2014-15, foram dois). Além disso, entre várias outras realizações, o Rotary Club de Matias Barbosa é copatrocinador de uma família participante do programa Família Acolhedora, que já chegou a ter 12 crianças sob seus cuidados; entrega cinco bicicletas por ano a alunos que se destacam nas escolas do município; presenteou a instituição Obra do Berço com uma máquina de costura overlock e estoque de malha; distribui brinquedos na época do Natal; doou à prefeitura um projeto arquitetônico para uma praça e ajudou na recuperação econômica da Associação Atlética Matiense, que correu o risco de ter os bens penhorados. Esses exemplos, se não esgotam as iniciativas do clube, comprovam sua filosofia: “Começamos a focar mais em ação. Se a gente ficar gastando dinheiro entre a gente, não faz ação social”, defende Gama.
Nós queremos ouvir sua história Ao longo deste mês de novembro, incentivamos os clubes a entrarem no Facebook da Brasil Rotário e compartilharem suas experiências bem-sucedidas de economia e redução de despesas. Fique de olho e conte para nós a sua história! Ela poderá ajudar outros Rotary Clubs a equilibrar as finanças: www.facebook.com/revistabrasilrotario
Conte com o Ribo!
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Escritório do Rotary International no Brasil (Ribo) está à disposição para ajudar seu clube a racionalizar o orçamento e reduzir despesas. Confira aqui algumas dicas dadas pela equipe:
Cumpra o disposto no Artigo 12 do Regimento Interno dos Rotary Clubs. Leia e tenha sempre à mão o Manual do Tesoureiro. l Consulte o saldo diário do seu clube no portal Meu Rotary: www.rotary.org/myrotary/pt l Peça apoio à Comissão de Finanças do seu distrito, ao seu governador assistente ou à equipe financeira do Ribo: www.ri.org.br l l
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*Os autores são jornalistas da Brasil Rotário. NOVEMBRO de 2015|
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Quer enviar notícias para a Brasil Rotário? Não tem mistério. Leia nossas dicas aos leitores. As ações humanitárias do Rotary são o foco editorial da revista. Esta é a melhor maneira de inspirarmos as atividades de outros clubes e divulgarmos o trabalho dos rotarianos junto ao público externo.
Informações indispensáveis
Para ver uma ação do seu clube na revista ou no site, é preciso que você nos informe: l O nome completo do seu Rotary Club e o distrito ao qual ele pertence. l A data e o local em que foram realizadas as ações. l Um breve relato do projeto concluído, explicando a quantas pessoas ele beneficiou, qual foi o seu custo e se houve alguma iniciativa ou evento prévio para financiá-lo. l Os nomes dos parceiros do projeto, caso eles existam, no Brasil e/ou no exterior. l Os nomes e sobrenomes das pessoas envolvidas diretamente nas ações relatadas (mas lembramos: o foco da notícia será sempre a ação realizada e as pessoas beneficiadas por ela). l Informe também um número de telefone (com DDD) para que possamos esclarecer eventuais dúvidas. l Lembrando que as recomendações acima valem para Rotaract, Interact Clubs e Casas da Amizade.
Capriche nas fotos
As imagens enviadas devem ter boa qualidade para serem aproveitadas. Alguns procedimentos simples garantem o sucesso neste sentido: l Selecione a opção alta resolução da sua câmera (não publicamos fotos em baixa resolução). l Fotos tremidas e com pouca luminosidade não podem ser aproveitadas. l Evite fotos posadas. Quanto mais natural a cena fotografada, melhor. l Não manipule digitalmente as fotos, criando montagens ou aplicando filtros, logos, palavras e datas. Imagens assim não são publicadas. l Enfoque o projeto, mostrando, por exemplo, a realização da iniciativa, ou as doações entregues, obras inauguradas e pessoas beneficiadas. l Mas atenção: a revista não publica imagens que, de acordo com nossa avaliação editorial, possam expor desnecessariamente menores de idade ou pessoas beneficiadas pelas ações. l Envie sua imagem sempre como anexo de e-mail (não cole as imagens no corpo da mensagem ou em documento de Word). l Os anexos de cada e-mail não devem superar, no total, 4 MB. l Por motivos técnicos, não extraímos notícias de links sugeridos, boletins e cartas mensais, mesmo em versão eletrônica. l Também não extraímos notícias de imagens de recortes de jornais, revistas e impressos em geral.
Como é feita a seleção
A Brasil Rotário publica apenas ações de serviço já finalizadas. Se o seu clube ainda está desenvolvendo o projeto, aguarde a conclusão do mesmo para nos enviar o material informativo. l A revista noticia cerimônias de fundação dos clubes. l Fotos de marcos rotários são publicadas somente se os monumentos estão sendo inaugurados ou foram reformados. l No caso do aniversário dos clubes, registramos apenas a celebração de números redondos ou múltiplos de cinco – 5, 10, 15, 20, 25 anos, e daí em diante. l Não publicamos visitas dos governadores distritais e demais lideranças rotárias aos clubes. l Não publicamos posses. l Não publicamos seminários, nem eventos de treinamento (a não ser aqueles de alcance nacional e internacional). l Não publicamos palestras. l
Artigos
Envie, sem compromisso, o seu artigo para a nossa Redação. Após uma avaliação, ele poderá ser aproveitado na revista ou no site. Mas, lembrese: ao colaborar com um texto, dê preferência a temas atuais, sempre relacionando-os ao papel do Rotary. Caso você escolha um assunto já bastante consagrado, como Prova Quádrupla ou a vida de Paul Harris, utilize uma abordagem original.
Confirmação de envio
Todas as mensagens enviadas à Redação com vistas à publicação recebem confirmação por e-mail. Portanto, se você não receber essa mensagem é porque seu material não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo. Nosso número é 21-2506-5614.
Prazo de publicação
Por conta do cronograma de produção das nossas edições, preparadas com bastante antecedência, as notícias serão publicadas após um prazo mínimo de três meses.
BRASIL A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL
NOVEMBRO 2015 ANO 91 Nº 1121
DOMANDO A CRISE
Dicas para melhorar as finanças do seu clube
Envie seu material para o e-mail redacao@brasilrotario.com.br Os endereços eletrônicos utilizados pelos remetentes poderão ser informados nas notas e matérias como contatos dos clubes. Não recebemos notícias por meio do Facebook, Twitter ou Instagram.
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Servindo por meio da comunicação www.brasilrotario.com.br
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Rotary em Ação
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que podemos fazer para transformar o mundo? Os rotarianos acreditam que é preciso Dar de Si Antes de Pensar em Si. Nos cerca de 2.400 Rotary Clubs existentes em todo o Brasil, assim como nos clubes de Rotaract, Interact e nas Casas da Amizade, você encontrará homens e mulheres prestando serviços voluntários para melhorar as condições de vida em nossas comunidades. Nas páginas deste suplemento, nós mostramos um pouco desses projetos, que poderão inspirar você, leitor, a copiá-los em seu clube – ou fazer com que aqueles que ainda não fazem parte da Família Rotária encontrem bons motivos para estar ao nosso lado. A título de estímulo, e sem que isso signifique apoio oficial ou financiamento por parte da Fundação Rotária, a revista atribui os símbolos ao lado a algumas dessas iniciativas. Eles identificam os projetos que desenvolvem algumas das seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária. l
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42 Interact e Rotaract .............................................................................. página 62 Casas da Amizade ................................................................................ página 68
Paz e prevenção e resolução de conflitos
Prevenção e tratamento de doenças
Recursos hídricos e saneamento
Saúde materno-infantil
Educação básica e alfabetização
Clubes e distritos ................................................................................. página
Desenvolvimento econômico e comunitário
conselho consultivo de governadores DISTRITO 4310 Luiz Henrique Furlan RC de Indaiatuba-Votura, SP
DISTRITO 4510 Gesner Dias Júnior** RC de Presidente Prudente, SP
DISTRITO 4610 Sylvia Moraes Passarelli RC de São Paulo, SP
DISTRITO 4700 Patrícia Camassola Tomé RC de São Marcos, RS
DISTRITO 4390 José Bonifácio Fortes Filho RC de Nossa Senhora da Glória, SE
DISTRITO 4520 Tania Diniz Andrade RC de Belo Horizonte-Mangabeiras, MG
DISTRITO 4620 Seiko Goya RC de Sorocaba-Centenário, SP
DISTRITO 4710 Adelino Felipe de Azevedo RC de Londrina-Universidade, PR
DISTRITO 4410 Agostinho Ferreira Machado RC de Castelo, ES DISTRITO 4420 Maria Luiza Mendaçolli Zago RC de São Bernardo do Campo-Norte, SP
DISTRITO 4530 Vera Lúcia Camilo Ribeiro RC de Anápolis-Leste, GO
DISTRITO 4630 Renato Tavares RC de Maringá-Aeroporto, PR
DISTRITO 4720 Ronald Aguiar RC de Belém-Noroeste, PA
DISTRITO 4430 José Luis da Fonte Silva RC de Guarulhos, SP
DISTRITO 4550 Leonardo Cesar Soares Santos RC de Jequié, BA
DISTRITO 4640 Werner Ildon Gerhardt RC de Pato Branco-Sul, PR
DISTRITO 4730 Herbert Bernardino Alves Moreira RC de Curitiba-Água Verde, PR
DISTRITO 4440 Altair Nunes Ferreira RC de Querência, MT
DISTRITO 4560 Paulo Roberto Ramos RC de Divinópolis-Leste, SP
DISTRITO 4650 Roque Heerdt RC de Blumenau-Norte, SC
DISTRITO 4470 Manoel Bertoldo Neto RC de Paranaíba, MS
DISTRITO 4570 Ivone Sacchetto* RC do Rio de Janeiro-Guanabara Galeão, RJ
DISTRITO 4740 Nelson Lovera Junior RC de São Lourenço do Oeste, SC DISTRITO 4750 Américo Xavier Maia Neto RC de São Fidelis, RJ
DISTRITO 4480 Sueli Noronha Kaiser RC de São José do Rio Preto, SP
DISTRITO 4580 Cristóvão Mauricio Ferreira RC de Visconde do Rio Branco, MG
DISTRITO 4490 Paulo César Queiroz Dias RC de Fortaleza-Barra, CE
DISTRITO 4590 Roberta Lopes de Moraes RC de Rio Claro, SP
DISTRITO 4670 Claudio Moacir Pereira Faccin RC de Canoas-Industrial, RS
DISTRITO 4500 Francisco Jadir Faria Pereira RC de Natal-Sul, RN
Distrito 4600 Antônio Custódio Filho RC de São José dos Campos-Leste, SP
DISTRITO 4680 Iedo Guido Fries RC de Santa Cruz do Sul, RS
DISTRITO 4540 Adelino José Francisco RC de Araraquara-Carmo, SP
DISTRITO 4651 Carlos Fernandes de Alcântra RC de Biguaçu, SC DISTRITO 4660 Gelso Luiz De Carli RC de Carazinho, RS
DISTRITO 4760 Marcos Pêgo de Oliveira RC de Contagem, MG DISTRITO 4770 Sebastião Garcia RC de Jataí, GO DISTRITO 4780 Paulo de Jesus Prates Filho RC de Bagé-Minuano, RS
*Eleita representante junto ao Conselho de Administração / **Suplente
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C LUBES E distritos
CLUBES E distritos
Português para estrangeiros Com a parceria do Senac, distrito oferece curso para intercambistas
Os jovens assistem Unindo forças na às aulas duasFesta vezesdas porNações semana e recebem certificado no final do curso
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o ano passado, o distrito 4490, que engloba os estados do Maranhão, Piauí e Ceará, tomou conhecimento de que seu distrito parceiro em Taiwan oferece curso de mandarim para os intercambistas brasileiros. Inspirada nessa iniciativa, a Comissão Distrital do Intercâmbio de Jovens teve a ideia de também proporcionar aulas de português aos estudantes estrangeiros que recebe, e assim está sendo feito, já pelo segundo ano consecutivo. O Senac do Piauí idealizou o curso, que tem duração de 40 horas-aula e é ministrado duas vezes por semana, e preparou a apostila, seguindo a mesma metodologia aplicada nos cursos de idiomas estrangeiros para brasileiros. Atualmente, o distrito conta com 14 intercambistas inbounds, oriundos da Alemanha, Taiwan, Dinamarca, França e República Tcheca. Eles receberão certificado do Senac no final do curso, que tem o custo de 1.780 reais para o distrito para uma turma de dez alunos.
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Distrito 4310 O Rotary Club de Botucatu, SP, promoveu o 7º Concerto Pianistas de Botucatu no Teatro Gino Carbonari em prol do Núcleo Assistencial Joanna de Ângelis. Em outra oportunidade, com a Associação das Famílias de Rotarianos, organizou o Projeto Rumo no Colégio La Salle e arrecadou 88 litros de leite para uma obra assistencial.
Com a participação do comércio local, o Rotary Club de Saltinho, SP, entregou kits para as gestantes que participaram do curso coordenado pelo posto de saúde.
Distrito 4390 O Rotary Club de União dos Palmares, AL, levou o projeto Eu Sou União – Caravana do Esporte, Saúde e Lazer para o bairro Nova Esperança, onde vivem mais de 1.700 famílias. A ação é desenvolvida com a ajuda de voluntários e acontece quinzenalmente em comunidades alternadas.
Distrito 4420
O Rotary Club de Americana, SP, vendeu 350 convites para o Chá Beneficente e Muitos Prêmios, evento que realizou em 23 de outubro. A renda obtida foi destinada à Fundação Rotária e a entidades locais. Em agosto, o Rotary e-Club 4420 esteve no Parque Estadual Xixová-Japuí O Rotary Club de Santoscom seu projeto permanente Visão do Aparecida, SP, participou para fornecer óculos de grau Mais deda180 pessoas se submeteram aos testes que o Futuro Rotary Club campanha Ação do Coração indígenas de Sumaré-Ação, SP, ofereceu na 6ª Campanha deaos Diabetes e que vivem no local. Em arrecadando e doando mais de 25Arterial, realizada em 30 de novembro no outra oportunidade, o clube realizou a Hipertensão Supermercado caixas contendo roupas, brinquedos e primeira etapa do Projeto Rumo no Camp Goodbom. enfeites, entre outros itens. Jabaquara para 143 jovens.
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C LUBES E distritos Distrito 4420
Os Rotary Clubs de SantosBoqueirão, Santos-Praia, Santos-Vila Belmiro, SantosGonzaga, SP, e a Associação de Famílias de Rotarianos local levaram 430 crianças para participar do McDia Feliz. Toda a renda do evento foi direcionada à Santa Casa de Misericórdia, hospital referência no tratamento de câncer no município.
Mais de 200 pessoas prestigiaram a Noite da Pizza do Rotary Club de São Vicente-Antônio Emmerich, SP. O clube arrecadou com o evento cerca de 3.000 reais para seus projetos sociais, como o Banco de Cadeiras de Rodas e o Projeto Ler.
Distrito 4430
Em parceria com a Eyemori Oftalmologia e o Serviço Federal de Processamento de Dados, o Rotary Club de São Paulo-Liberdade, SP, arrecadou e doou cerca de 400 pares de óculos usados ao Serviço Social do Hospital Santa Cruz. Essa ação ocorre anualmente.
O Rotary Club de São Paulo-Vila Carrão, SP, vendeu mil tíquetes do McDia Feliz no Shopping Center Anália Franco em benefício do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer. O trabalho reuniu cerca de 80 pessoas, incluindo integrantes do Rotaract, Interact e Rotakids locais.
Em parceria com a Comerc Energia, que participa do programa Empresa Cidadã da Associação Brasileira da The Rotary Foundation, o Rotary Club de São PauloTremembé, SP, entregou cem lanches do McDonald’s para meninos e meninas atendidos pela Pastoral da Criança na Paróquia São Pedro.
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Distrito 4440 Jornal Agito
O Rotary Club de SinopTarumã, MT, participou do projeto Multiação – uma parceria da TV Centro América com a Federação das Indústrias de Mato Grosso e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – divulgando a campanha End Polio Now e oferecendo vacinação. Na ocasião, o clube ainda cedeu três cadeiras de rodas em sistema de comodato.
Junto com o Rotaract local, o Rotary Club de Sapezal, MT, vendeu bebidas no show de prêmios da Associação de Amigos e Voluntários de Sapezal, que congrega 40 instituições. Como resultado do evento, foram entregues 170 mil, 50 mil e 20 mil reais, respectivamente, ao Hospital de Câncer de Mato Grosso, à Apae local e ao Lar Portal do Futuro.
Distrito 4470
Objetivando arrecadar recursos para ampliar seu Banco de Cadeiras de Rodas, o Rotary Club de Amambai, MS, promoveu a rifa de um kit de churrasco junto com 500 reais. O sorteio ocorreu no estúdio da rádio Auxiliadora FM. Em outra oportunidade, associados representaram o clube no desfile cívico-militar pelo Dia da Independência do Brasil.
Com parcerias em eventos e realizações de promoções, o Rotary Club de Rio Brilhante, MS, e a Associação Beneficente local arrecadaram 9.200 reais e adquiriram um berço aquecido que já se encontra em uso no hospital. O clube também se dedicou à Campanha de Conscientização no Trânsito em parceria com a Polícia Militar.
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C LUBES E distritos Distrito 4470
Em duas ações do Rotary Club de NaviraíIntegração, MS, o Lar do Idoso ganhou fraldas (foto) e o Abrigo São José, utensílios domésticos, capas para travesseiros e colchões.
Com o apoio de seus colaboradores, a empresa Sertão doou 70 cobertores e 160 peças de roupas ao Projeto Solidariedade, mantido pelo Rotary Club de Ribas do Rio Pardo, MS.
Distrito 4480 Ao lado do Interact e do Rotaract, o Rotary Club de Itápolis, SP, participou de mais uma etapa da campanha de vacinação contra a pólio na cidade. A caravana passou por três postos de saúde, distribuindo balas, pirulitos e bexigas.
Com as parcerias do Sindicato dos Motoristas, da prefeitura e de emissoras de rádio da região, o Rotary Club de Jales, SP, realizou a 28ª Festa do Motorista, entre os dias 24 e 26 de julho. Os rotarianos ficaram responsáveis pela barraca de alimentação e pelo almoço no último dia do evento.
O Rotary Club de Pirajuí, SP, recolhe pilhas e baterias usadas e as envia para a reciclagem, evitando assim o descarte inadequado. Na foto, o rotariano Amilton Salles Milanezi, responsável pelo projeto, aparece ao lado do papa-pilhas.
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Distrito 4480
O Rotary Club de Cafelândia, SP (distrito 4480), produziu e vendeu 500 pizzas. Os fundos arrecadados com a iniciativa estão sendo utilizados nos projetos sociais do clube.
Mais de 3.000 pessoas passaram pela quermesse realizada pelo Rotary Club de Severínia, SP, em parceria com a Associação Voluntária de Combate ao Câncer. A renda dos três dias de evento foi dividida entre as duas entidades.
Distrito 4500
Comemorando o Mês dos Pais, no domingo, 9 de agosto, o Rotary Club de Serra Branca-Cariri, PB, ofereceu um café da manhã na praça central da cidade às famílias que participaram da missa das 7h. Em seguida, os rotarianos visitaram a cadeia pública, onde repetiram a ação.
O Rotary Club de Afogados da Ingazeira, PE, participou do Dia D da vacinação contra a pólio numa praça da cidade. Em outra ocasião, o clube doou lençóis ao Hospital Regional Emília Câmara (foto).
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite contou também com a mobilização do Rotary Club de Bom Conselho, PE. O clube distribuiu adesivos nos postos de vacinação e divulgou o papel do Rotary na erradicação mundial.
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C LUBES E distritos Distrito 4510
Cerca de 300 pessoas estiveram presentes no encontro sobre a doença de Alzheimer promovido pelo Rotary Club de Bastos, SP, ao lado da Associação Bastense de Alzheimer. Cada participante doou um quilo de alimento não perecível. As doações foram destinadas a entidades assistenciais da cidade.
No dia 8 de agosto, o Rotary Club de Pederneiras, SP, fez sua primeira campanha de doação de sangue neste ano rotário. Ao todo, 251 pessoas compareceram com a intenção de doar. Foram aproveitadas 176 bolsas de sangue.
Distrito 4520
Distrito 4530
Em sua visita ao Asilo Lar dos Velhinhos, os associados ao Rotary Club de Santa Luzia, MG, doaram leite e fraldas geriátricas à instituição. Eles tiveram a companhia de uma caravana de jovens que farão parte de um Interact Club em formação.
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Registro do 27º Costelão de Chão do Rotary Club de Tupã, SP, evento que teve a renda destinada à reforma do Albergue Noturno, projeto que atende em média 120 desabrigados por mês.
Apoiando a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias, o Rotary Club de TaguatingaNorte, DF, trabalhou durante o McDia Feliz deste ano.
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Distrito 4530
A intercambista mexicana Samantha Bustamante foi recepcionada no Aeroporto de Brasília pelo Rotary Club de Guará-Águas Claras, DF, e por duas das três famílias que a acolherão durante sua estada na capital federal.
Os projetos de serviço do Rotary Club de Águas Lindas de Goiás, GO, ganharam novos recursos com a realização da sétima edição do Boi no Rolete.
Distrito 4540
Associados ao Rotary Club de Ribeirão Preto-Entre Rios, SP, reunidos na Casinha Azul. Apoiada pelo clube, a entidade atende 140 crianças carentes com atividades extracurriculares, como judô, natação, música e informática.
O Rotary Club de Bebedouro, SP, participou da etapa de agosto da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.
Distrito 4550 O Rotary Club de Valença, BA, apoia o Centro de Recuperação Evangélico Restaurar, que cuida de pessoas na luta contra a dependência química. Durante a 3ª Partida de Futebol Solidário, disputada entre o Time dos Internos e a Seleção de Valença, os rotarianos doaram 22 pares de chuteiras, 22 kits higiênicos, além de 420 quilos de alimentos e aproximadamente 300 peças de roupas e sapatos.
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C LUBES E distritos Distrito 4550 Com o apoio da Casa da Amizade, o Rotary Club de Ubaitaba, BA, promoveu campanha de arrecadação de cobertores, que foram doados a moradores do bairro Novo Olímpia.
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Distrito 4560
Distrito 4570
O Rotary Club de São Lourenço, MG, organizou um passeio de trem para os alunos das Apaes de São Lourenço e de Soledade, MG. Cerca de 400 jovens participaram da atividade.
Contando com a ajuda de voluntários, o Rotary Club do Rio de JaneiroEngenho de Dentro, RJ, oferece mensalmente exames gratuitos de glicemia e aferição de pressão arterial, além de orientação jurídica e profissional.
O Rotary Club de Poços de Caldas-Sul, MG, realizou jogo inaugural do projeto Cricket for Change, que beneficia cerca de 120 crianças do município, que passarão a praticar o esporte.
O Rotary Club do Rio de JaneiroMercado São Sebastião, RJ, recebeu homenagem no Sport Club Mackenzie pelo trabalho de apoio ao judô. O clube também recebeu moção de agradecimento da Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo incentivo ao esporte.
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Distrito 4580 Contando com a parceria da Casa da Amizade, o Rotary Club de Congonhas, MG, realizou a campanha Troco Solidário, que distribuiu cofres para o depósito de doações em 20 estabelecimentos comerciais do município.
O Rotary Club de Tocantins, MG, doou 200 cestas básicas ao Manto, entidade administrada pela Igreja Católica. A ação contou com o apoio da Rommanel Distribuidora, de Belo Horizonte, MG. Por ocasião da Semana Mundial do Aleitamento Materno, o Rotary Club de Muriaé, MG, organizou evento que contou com palestras, doação de fraldas e um café da manhã. A ação aconteceu na Unidade Básica de Saúde do distrito de Itamuri.
O Rotary Club de Itabirito, MG, participou do desfile cívico municipal de 7 de Setembro. Em outra ocasião, o clube promoveu o festival Rock’n’Rotary Itabirito, que contou com apresentação de bandas e coleta de brinquedos para doação.
O Rotary Club de Ubá-Ary Barroso, MG, realizou palestra de Evelyne Rosa Coelho Lopes sobre transplantes de órgãos, que contou com a presença de estudantes de medicina da Faculdade Governador Ozanam Coelho. A ação fez parte do projeto Setembro Verde, que incentivou a doação de órgãos.
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C LUBES E distritos Distrito 4590
O Rotary Club de Mococa, SP, realizou o Leilão do Gado, evento que arrecadou 80 mil reais para a manutenção da escola profissionalizante administrada pelo clube, que recebe cerca de 280 alunos por ano.
O Rotary Club de Rio Claro-Sul, SP, promoveu uma feijoada com renda destinada ao Crescer, projeto de ensino e prática do handebol que já formou atletas até para a seleção brasileira.
Em evento já tradicional para a comunidade, o Rotary Club de São José do Rio Pardo, SP, organizou a sua feijoada, iniciativa com renda destinada aos projetos sociais promovidos pelo clube.
O Rotary Club de Cajamar, SP, participou da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. O clube distribuiu 1.200 balões com o logotipo do Rotary e incentivou a vacinação no município.
Distrito 4620
O Rotary Club de Avaré-Jurumirim, SP, realizou campanha de doação de sangue no Instituto Federal de São Paulo – Campus Avaré, que coletou 50 bolsas de sangue. No dia 7 de setembro, o clube também participou do desfile cívico da Independência e que comemorou ainda os 154 anos do município.
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Distrito 4620 O Rotary Club de SorocabaOeste, SP, entregou utensílios de cozinha e limpeza ao Centro de Integração Social, entidade que beneficia cerca de 200 crianças. Em outra ocasião, o clube recebeu homenagem na Câmara Municipal de Sorocaba por seus serviços prestados à comunidade.
Distrito 4630 O Rotary Club de Roncador, PR, doou livros de literatura infantil à Escola Municipal João Paulo 1º. A instituição educacional conta atualmente com cerca de 270 alunos.
Roberto Takashina
Com o apoio do Rotaract, Interact e Rotakids, o Rotary Club de Goioerê, PR, participou da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. O clube distribuiu brindes e algodão doce e ainda preparou atividades de entretenimento para as crianças.
Em parceria com a Fundação Rotária e o Rotary Club de Ciudad del Este (Paraguai, distrito 4845), o Rotary Club de MaringáColombo, PR, inaugurou um banco de leite humano em Ciudad del Este, naquele país. Foram investidos cerca de 45 mil dólares no projeto.
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C LUBES E distritos Distrito 4630 O tradicional Jantar Paella foi realizado pelo Rotary Club de Maringá-Novo Centro, PR, em prol da Fundação Rotária, com a doação de 1.000 dólares para a erradicação da poliomielite.
Distrito 4640
Aproximadamente 700 pessoas participaram do 9º Costelão Beneficente do Rotary Club de Coronel Vivida, PR, que teve o apoio de toda a Família Rotária do município e renda destinada ao Banco de Cadeiras de Rodas do clube e à Fundação Rotária.
Em mais uma ação da Campanha Pé na Faixa, o Rotary Club de Assis Chateaubriand, PR, entregou para autoridades municipais sugestões de melhorias no tráfego de uma das principais avenidas da cidade.
A Família Rotária de Marechal Cândido Rondon, PR, promoveu uma intensa mobilização durante o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, 15 de agosto, em diversos pontos da cidade.
Com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, o Rotary Club de Planalto, PR, realizou a campanha Agosto Azul para incentivar os homens a fazer exames periódicos, exercícios físicos e cuidar da alimentação.
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Distrito 4650
Distrito 4651
O projeto Música na Escola nasceu da parceria da Escola Municipal Eugênio Klug com o Rotary Club de Joinville-Pirabeiraba, SC, que doou, por meio de um Subsídio Distrital, violões, flautas e porta-partituras.
O Rotary Club de São José, SC, doou roupas e 800 fraldas geriátricas para a Orionópolis Catarinense, que abriga 70 pessoas abandonadas e com necessidades especiais.
Distrito 4660
O Rotary Club de Ijuí-Nova Geração, RS, promoveu no dia 25 de agosto o evento Você Sabe o Que É o Rotary?, com a presença de autoridades locais, amigos, associados de clubes da região, rotaractianos e estudantes.
Com a venda de cerca de 400 convites e o apoio do Rotary Club de São Miguel das Missões, RS, aconteceu no dia 30 de agosto a 2ª Feijoada em benefício da Apae do município.
Distrito 4680
Mais de 100 jovens estiveram presentes no Prêmio Rotário de Liderança Juvenil promovido pelo Rotary Club de São Lourenço do Sul, RS, na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Rodolfo Bersch.
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C LUBES E distritos Distrito 4680
Distrito 4700
Um documentário produzido pelo Rotary Club de Pelotas-Oeste, RS, em parceria com a TV Câmara Pelotas, está sendo utilizado como ferramenta na campanha contra as drogas e nas reuniões mensais do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do município.
No dia 15 de agosto, o Rotary Club de Serafina Corrêa, RS, realizou no Clube Social e Cultural Gaúcho o 10º Jantar do Vinho, com renda destinada ao Hospital Nossa Senhora do Rosário.
Distrito 4710 Sebastiana Agudo de Mendonça, esposa do associado ao Rotary Club de Londrina-Sudeste, PR, Jacy Carvalho de Mendonça, foi agraciada com um prêmio do Rotary International em reconhecimento aos serviços e trabalhos prestados como cônjuge de rotariano. No mundo, apenas 100 pessoas são selecionadas anualmente para receber tal honraria.
As instituições beneficiadas com a renda da Super Bacalhoada, evento do Rotary Club de Arapongas-Amanhecer, PR, foram a Associação Beneficente Nossa Senhora da Esperança e a Casa da Cidadania.
Aproximadamente 200 pessoas participaram do Chá Colonial realizado pelo Rotary Club de Faxinal, PR, com renda destinada ao Centro de Educação Infantil Branca de Neve e à Casa da Amizade.
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Distrito 4710 Mais de 1.500 quilos de alimentos foram arrecadados no Dia da Bondade, evento realizado pela loja Móveis Garcia Digital em parceria com o Rotary Club de Primeiro de Maio, PR. As doações foram repassadas à Associação Santa Terezinha de Jesus, que distribui cestas básicas para famílias cadastradas.
Distrito 4720
Momento da entrega do certificado para os alunos do 7º Curso de Alfabetização de Jovens e Adultos promovido pelo Rotary Club de São Miguel do Guaporé, RO.
Distrito 4740
Aproximadamente 700 pessoas estiveram presentes na 2ª Noite Cultural realizada pelo Rotary Club de Chapecó-Sul Centenário, SC, que teve a renda destinada à Fundação Rotária e às ações sociais do clube.
Na presença do governador do distrito, Nelson Junior Lovera, o Rotary Club de Herval D’Oeste, SC, doou 11 colchões ao Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório de Joaçaba.
Distrito 4750
O Rotary Club de Campos-Guarus, RJ, promoveu o Projeto Família Responsável no CIEP 057 Nilo Peçanha, com palestras sobre gravidez na adolescência e DST. Os alunos também tiveram a oportunidade de trocar informações com os intercambistas do clube.
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C LUBES E distritos Distrito 4750
Cinco clubes e a Casa da Amizade de Niterói, RJ, participaram do evento cultural Circuito das Artes, ocorrido nos dias 15 e 16 de agosto, ocasião em que foi feita divulgação do Rotary.
O Rotary Club de Niterói-Ingá, RJ, entregou sete computadores para o projeto Criança Feliz, que atende crianças de dois a 12 anos de idade da comunidade do Boa Vista, em Niterói.
Os Rotary Clubs de Campos-Goitacazes e Campos-São Salvador, RJ, organizaram o 1º Festival de Aipim de Campos, em 6 de setembro. O evento reuniu produtores rurais da região e marcou a criação da Cooperativa Agropecuária Global de Brejo Grande.
O Rotary Club de Araruama, RJ, realizou o 3º Fórum Regional de Segurança Pública da cidade. Reunindo cerca de 400 pessoas, o evento teve a participação de diversas autoridades, entre elas José Beltrame, secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (na foto, ele é o segundo a partir da esquerda).
Distrito 4760
O Rotary Club de Patos de MinasParanaíba, MG, adquiriu recentemente 150 pares de muletas, 30 andadores articulados de alumínio e 50 bengalas com regulagem para o seu Banco de Muletas.
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Distrito 4760
O Rotary Club de Belo HorizonteBarreiro, MG, e a Casa da Amizade local fizeram plantio de árvores em 23 de agosto.
O Rotary Club de Francisco Sá, MG, realizou a oitava edição da festa junina Arraiá do Rotary, cuja renda foi destinada à Fundação Rotária.
Vinícius Gonçalves
O Rotary Club de Patos de Minas, MG, organizou a sua 1ª Corrida Noturna, que reuniu 250 participantes em 8 de agosto. O valor arrecadado com a competição, apoiada pela Casa da Amizade local, foi destinado ao Banco de Cadeiras de Rodas do clube.
O Rotary Club de Martinho Campos, MG, doou roupas de cama para o Hospital Doutor Odilon de Andrade em 30 de junho.
Distrito 4770 O Rotary Club de Abadia dos Dourados, MG, doou instrumentos de fanfarra para a Escola Municipal Luiz Garcia Sobrinho, que pretende utilizá-los nos desfiles cívicos.
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C LUBES E distritos Distrito 4770
O Rotary Club de Iturama, MG, entregou 300 litros de leite para a Casa da Criança, entidade que propicia reforço escolar, equipamento de informática e atividades recreativas e esportivas para 200 crianças e adolescentes.
O Rotary Club de Uberaba-Portal do Cerrado, MG, doou, em 11 de setembro, dois projetores multimídia para o curso técnico de administração do Centro Social Encantos Dominicanos, que tem 60 alunos bolsistas. O Rotary Club de Montividiu, GO, entregou 150 kits escolares a crianças que estudam na rede pública do município.
Distrito 4780
O Rotary Club de Alegrete-Sul, RS, entregou cinco estetoscópios e mais de uma centena de roupas à unidade de terapia intensiva neonatal do hospital da Santa Casa de Caridade de Alegrete.
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O Rotary Club de Dom PedritoObelisco da Paz, RS, prestou apoio aos agentes de saúde da cidade em dois postos de vacinação durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.
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Distrito 4780
O Rotary Club de Santiago, RS, ampliou o seu Banco de Cadeiras de Rodas com a aquisição de 21 cadeiras de rodas e higiênicas em agosto.
O Rotary Club de UruguaianaSantana Velha, RS, arrecadou fundos para o Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente, além de doar dois televisores e jogos eletrônicos para a entidade. O clube também doou 316 lençóis para a Santa Casa de Caridade.
Dicas para publicação
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Como ver seu clube no site ou na revista
ara que os companheiros de todo o país conheçam as ações realizadas pelo seu clube em prol da comunidade, é importante que as notícias cheguem à Redação contendo as seguintes informações: n o nome completo e o distrito de seu clube; n a data e local em que foram realizadas as ações; n um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância e o alcance dele junto à comunidade; n os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior; n e os nomes e sobrenomes de todos os que aparecerem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, o foco da notícia será sempre nas ações realizadas e não nas pessoas. FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 2 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes. A publicação é gratuita. Basta que o assunto se encaixe em
nosso perfil editorial e que o seu clube esteja em dia com a assinatura da revista. Atenção: a Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube. Confirmamos o recebimento de todas as mensagens enviadas à Redação com material destinado à publicação. Portanto, se você não receber essa confirmação é porque seu e-mail não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo. MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida. Os e-mails utilizados para enviar notícias à revista poderão ser publicados a título de contato dos clubes. Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 E-mail: redacao@brasilrotario.com.br O telefone da Redação é (21) 2506-5614.
Estamos esperando para ver seu clube na revista!
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interact e rotaract
Rotaractianos sem fronteiras
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o dia 1º de agosto, 80 moradores de rua atendidos pelo projeto Cirineu ganharam café da manhã e almoço preparados pela turma do Rotaract Club de São Paulo-Jaçanã, SP, em parceria com o Rotaract Guarulhos (ambos do distrito 4430). A iniciativa foi fruto de uma mobilização internacional promovida pelo Rotaract Club de Quito Latitud Cero, do Equador. Em mais uma ação sem fronteiras, o Rotaract Jaçanã levou uma caravana de rotaractianos taiwaneses para conhecer a Associação Mutirão do Pobre, apoiada pelo clube brasileiro. A entidade cuida de 500 jovens em situação de vulnerabilidade social. Aproveitando a presença dos visitantes, que estavam em São Paulo para participar da Convenção do Rotary 2015, foi preparado um chá típico de Taiwan.
Em agosto, o Rotaract Club de São Manuel, SP (distrito 4310), visitou um asilo que abriga 40 idosos para comemorar o Dia dos Pais. Os rotaractianos levaram lembranças para todos, serviram um lanche e a tarde ainda teve música ao vivo e serviços gratuitos de manicure.
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Em 26 de julho, Dia dos Avós, o Rotaract Club de São PauloBrás, SP (distrito 4430), visitou o Centro de Acolhida Morada São João, que acolhe 210 idosos. Os rotaractianos levaram atividades recreativas, produtos de beleza, lanche e muita música.
O Interact Club de Alta Floresta, MT (distrito 4440), realizou na Escola Estadual Vitória Furlani da Riva um projeto de conscientização dos jovens acerca das consequências do uso das drogas. Aproximadamente 90 alunos assistiram às palestras.
Com o intuito de arrecadar alimentos para a clínica de reabilitação Evoluz, os Rotaract Clubs de Guaiçara e Itápolis, SP (distrito 4480), organizaram um amistoso beneficente na quadra da Escola Municipal de Ensino Infantil e Ensino Fundamental Zacharias de Souza Leão. Estiveram presentes rotaractianos de Cafelândia, General Salgado, Lins e Promissão, além da governadora assistente Eula Maria Alfonso.
Os jovens do Interact Club de AndradinaUrubupungá, SP (distrito 4470), comemoraram o Dia dos Pais com uma visita ao Asilo São Vicente de Paula. Eles levaram lanche e lembrancinhas para os vovôs.
O projeto O Afeto que Dá Vida à Esperança, do Interact Club de Promissão, SP (distrito 4480), foi escolhido o melhor do Brasil no Concurso Nacional de Projetos na 16ª Conferência Multidistrital de Interact Clubs. Com essa iniciativa, os interactianos arrecadaram e doaram 11 toneladas de alimentos para o Haiti e para o sertão da Bahia, em parceria com a Ordem DeMolay e a Missão Restauração.
O Interact Club de Ilha Solteira, SP (distrito 4480), vem realizando uma série de ações, entre elas: em parceria com o Leo Club local, participou do Pedágio Solidário pelo Hospital de Câncer de Barretos, aproveitando para incentivar a vacinação contra a pólio; junto com o Grupo Solidariedade, arrecadou achocolatado em pó e bolacha para o mesmo hospital (foto); e ajudou no chá beneficente do Centro Dia.
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I nteract e rotaract
O Rotaract Club de São Luís, MA (distrito 4490), organizou uma palestra sobre gestão de pessoas para o público universitário. Em outra ocasião, o clube forneceu café da manhã para moradores de rua e da Associação de Catadores de Material Reciclável.
Os jovens do Interact Club de Itapetim, PE (distrito 4500), dedicaram o dia 11 de julho a ensinar os moradores da Vila Rotary, naquela cidade, a produzirem sabão a partir de óleo comestível usado.
O Rotaract Club de Pacaembu, SP (distrito 4510), foi o anfitrião do 3º Fórum Rotaractiano de Treinamento, que reuniu 211 jovens de 26 Rotaract Clubs em 19 de setembro. Ao fim do encontro foram plantadas mudas de árvores e criado o Bosque Rotaract.
O Rotaract Club de Capelinha, MG (distrito 4520), visitou um asilo no Dia dos Pais.
O Rotaract Club de Ribeirão Preto-Oeste, SP (distrito 4540), realizou iniciativa de conscientização contra o fumo junto à população local em 29 de agosto. Na oportunidade, também foram oferecidos testes de glicemia e aferição de pressão arterial.
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Em parceria com o Rotary Club de Ipiaú-Vale dos Rios, o Rotaract Club de Ipiaú, BA (distrito 4550), organizou uma palestra para a comunidade sobre a saúde do homem. Foram realizados ainda atendimentos médicos gratuitos.
A Conferência Distrital de Rotaract e Interact Clubs reuniu mais de 200 participantes na cidade mineira de Pains. O evento foi realizado pelo distrito 4560 em parceria com o Rotaract Club de Pains entre os dias 17 e 19 de julho.
No inverno deste ano, o Interact Club de JundiaíOeste, SP (distrito 4590), doou cobertores a moradores de rua da cidade.
O Interact Club de Valinhos, SP (distrito 4590), fez uma festa junina para 180 crianças do bairro Reforma Agrária. A ação contou com a ajuda do Rotary Club local.
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I nteract e rotaract Os Interact Clubs de Cotia-Granja Viana, São PauloEspro, São Paulo-Módulo, Vargem Grande e Itapecerica da Serra, SP (distrito 4610), participaram da Assembleia Distrital de Interact Clubs da gestão 2015-16.
Os jovens do Interact Club de Tapejara, PR (distrito 4630), organizaram a campanha de conscientização Cachoeira Limpa. Com a participação do Rotary Club padrinho, eles limparam as margens do rio São Vicente, localizado no município, e instalaram uma placa próximo à cachoeira, que é local de visitação pública.
Junto com a Associação das Senhoras de Rotarianos local, o Interact Club de São Jorge D’Oeste, PR (distrito 4640), realizou o projeto Madeixa Feliz, de doação de mechas de cabelo para confecção de perucas. Todo o cabelo doado foi encaminhado para o Banco de Perucas de Foz do Iguaçu e beneficiará pacientes do Hospital do Câncer daquele município e também de Cascavel.
O Pizzaract Canoas deu ao Rotaract Club de Canoas-Integração, RS (distrito 4670), o primeiro lugar no Concurso Distrital de Projetos, por ocasião da Conferência Bidistrital de Rotaract Clubs, em Tramandaí. Com a ação, os jovens produziram e comercializaram 340 pizzas, que renderam 6.800 reais, utilizados para adquirir uma secadora industrial e pintar o Asilo Santa Barbara.
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O Interact Club de Curitiba-Oeste, PR (distrito 4730), realizou o projeto Combate à Obesidade Infantil na Escola Municipal Nancyr Cecato, com palestra com nutricionista e lanche com comida natural para cerca de 50 crianças, que também participaram de recreação. A iniciativa teve apoio da escola e do Rotary Club padrinho, parceria do Interact local e participação especial do Rotaract de Budapeste, Hungria.
O Rotaract Club de São Carlos, SC (distrito 4740), organizou a Festa do Leitão em junho, cuja renda será destinada a projetos comunitários. O clube foi ainda o anfitrião da Conferência Distrital de Rotaract e colaborou em um jantar da Apae local.
O Rotaract Club de NiteróiIcaraí, RJ (distrito 4750), organizou uma tarde lúdica em 23 de agosto para a garotada da comunidade do Morro do Estado, em Niterói, em que não faltaram espetáculo de dança e distribuição de lanches e brinquedos. BR
INFORMATIV0
Sobre os nossos mais novos
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xistem muitas discussões sobre o futuro da nossa sociedade e, na maioria delas, os adolescentes são lembrados. Fala-se deles de muitas maneiras: como o futuro da nação, como rebeldes e desobedientes, como viciados em seus smartphones, como incapazes de lutar por um mundo melhor. E quando se comenta tudo isso, costuma-se falar de educação, e de como crianças educadas fariam do nosso mundo um lugar melhor. E é exatamente aí que entra a nossa Família Rotária. Se existe uma maneira de lutar pela transformação da comunidade, essa maneira certamente está relacionada a projetos em grupo, planejamento, trabalho voluntário e liderança. E se dentro da Família Rotária temos uma solução para o mundo, ela está em um grupo de jovens de 12 a 18 anos que deixa as tardes de game
de lado para atravessar a cidade de bicicleta com o intuito de pintar um muro, visitar uma comunidade ou organizar um evento. São crianças e adolescentes que trabalham porque querem e que futuramente irão prosseguir nesse trabalho, pois eles têm como clara a sua missão diante da comunidade. Em todos os dias 5 de novembro, o Rotary e seus programas estruturados comemoram mais um ano de vida do Interact. Em todos os 5 de novembro somos gratos pela fábrica de pequenos líderes que temos e, principalmente, porque sabemos que a nossa organização jamais morrerá. Ao Interact e a todos os interactianos – que desde 1962 não deixam esse programa morrer –, os nossos parabéns! BR Fique por dentro das novidades em nossa página no Facebook.com/RotaractBrasilOficial
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CASAS DA aMIZADE
A Casa da Amizade de Indaiatuba-Cocaes, SP (distrito 4310), realizou dois bazares beneficentes em prol do Centro de Integração, Reabilitação e Vivência do Autista. O lucro dos eventos foi empregado na compra de brinquedos pedagógicos e aparelhos para fisioterapia.
Numa parceria entre a Casa da Amizade de Mirandópolis, SP (distrito 4470), e o Hospital Estadual Osvaldo Brandi Faria, foi realizado um encontro voltado às futuras mamães da região. Elas receberam orientações sobre o parto, aleitamento materno e outros cuidados essenciais com seus bebês.
A Casa da Amizade de Brasília-Leste, DF (distrito 4530), desenvolve ações mensais em benefício do Lar dos Velhinhos. Numa das mais recentes, foram doadas 768 fraldas descartáveis e luvas de procedimento.
A Associação de Senhoras de Rotarianos de Guará-Águas Claras, SP (distrito 4540), doou 150 litros de água sanitária ao Lar Francisco de Assis.
A Casa da Amizade de Divinópolis-Oeste, MG (distrito 4560), realizou diversas atividades nos meses de julho e agosto. Destacamos a doação de mais de 50 cobertores a entidades assistenciais da cidade como o Projeto Pão da Alma (foto), que atende 26 famílias.
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A Associação das Famílias de Rotarianos de Campinas, SP (distrito 4590), promoveu em setembro a Festa Alemã. Toda a renda obtida com o evento será destinada à compra de cadeiras de rodas especiais.
A Casa da Amizade de Tocantins, MG (distrito 4580), organizou um bazar beneficente na sede do Rotary Club, em agosto, com a colaboração da Família Rotária local. Em outra oportunidade, as integrantes participaram do 2º Encontro Distrital da Amizade, em Manhuaçu.
Com o 1º Bingo Beneficente do ano, a Casa da Amizade de Vassouras, RJ (distrito 4600), levantou verba para a confecção de enxovais, entre outras ações.
As integrantes da Casa da Amizade de Santarém, PA (distrito 4720), prepararam almoço para os 27 vovôs e vovós que vivem no asilo São Vicente de Paula. Um pianista alegrou a manhã dos idosos.
Para comemorar o Dia dos Pais, a Associação de Senhoras de Rotarianos de Curitiba, PR (distrito 4730), doou cem kits de higiene ao Hospital do Idoso Zilda Arns.
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R econhecimentos da fundação rotária O que significam Contribuinte Especial
Sociedade Paul Harris
Sociedade Arch C. Klumph
Qualquer pessoa que contribui com 100 dólares é automaticamente reconhecida como Contribuinte Especial.
Pessoas que assumem o compromisso de contribuir anualmente com 1.000 dólares recebem distintivo especial e certificado do distrito (l). Este reconhecimento é válido para contribuições múltiplas.
Doadores que contribuem com 250.000 dólares ou mais qualificam-se para a Sociedade Arch C. Klumph. Eles são convidados para cerimônia de admissão na sede mundial do Rotary International, em Evanston, EUA, e podem escolher ter suas fotos colocadas na Galeria Arch C. Klumph e no terminal interativo. Esses doadores também recebem distintivo, certificado e convites para eventos especiais.
Companheiro Paul Harris Uma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (l), que consiste de certificado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.
Contribuições múltiplas O Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe distintivo com safiras (l), rubis (l) ou Major Donors (l) – Doador Extraordinário, com contribuição pessoal de 10.000 a 249.999 dólares –, de acordo com o valor do aporte acumulado.
Benfeitor Uma pessoa se torna Benfeitor da Fundação Rotária ao incluir um dispositivo em seu testamento em benefício do Fundo de Dotação, para o qual efetua uma contribuição de 1.000 dólares ou mais. O doador recebe um distintivo especial e diploma.
Sociedade de Doadores Testamentários Refere-se a pessoas individualmente ou casais que façam promessas de doação de 1.000 dólares ou mais em testamentos ou seguros de vida. Estes doadores recebem peça de cristal e distintivo.
Os fundos As doações formam diversos fundos. São eles: Fundo Anual de Programas, Fundo Polio Plus e Fundo Permanente. Se as doações forem de empresas, serão encaminhadas à Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF). As contribuições servem para Projetos de Subsídios Distritais, Globais e Globais PréDefinidos, que apoiam a missão da Fundação Rotária para promover a paz, a boa vontade e a educação, melhorar a saúde e combater a pobreza.
Novos agraciados
Distrito 4310
Rotary Club de Saltinho, SP
Rotary Club de Assis-Norte, SP
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Efigênia Aparecida Lopes Bernardino l Francisco Oberdan Bernardino
Distrito 4440
Rotary Club de Cuiabá-Bandeirantes, MT
Lupper Alves l Margareth Carvalho l Roberto Florêncio, governador 2002-03, com uma safira l Thiago Vidal Abrao l
Distrito 4490
Rotary Club de Parnaíba-Igaraçu, PI
Helena de Brito Veras Soares, com uma safira l Liliana Maria Cavalcante, com uma safira l Vicente de Paulo Souza Neto, com uma safira
Lucas Negri Bermejo Pedro Henrique Castro Teixeira de Carvalho l Ricardo de Maio Bermejo, com cinco safiras l
Distrito 4530
Rotary Club de Brasília-Lago Sul, DF Eloisa Fioravanti Graça Cardoso, com uma safira l Márcia Oliveira l l
Distrito 4540
Rotary Club de Araraquara-Carmo, SP l
Gislaine do Carmo Ramos Dudalaski
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Distrito 4510
Rotary Club de Assis do Vale, SP
Áurea Aparecida Kortz Vilas Boas Osmar Vilas Boas l Patrícia Borges l Silvio Borges da Silva l l
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Rotary Club de Igarapava, SP
Amarildo Donizete Malaquias Anna Venâncio Tanamati l Marcelo Ormeneze l Myrthes Soares Nassif Machado l Regina Célia Gimenes, com uma safira l Sônia Marlene Damiani Fiod l Vera Lúcia Zambiasi l Wagner Marques dos Santos l l
Rotary Club de Matão, SP
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Paulo Cintra Machado
Rotary Club de Ribeirão Preto-Boulevard, SP l l
Luiz Henrique Picinato Rolando Aparecido Tozo
Stephanie Ostrand Freytag Terezinha Crivelli da Silva l Waldyr Ribeiro Filho l Welenice Lins de Miranda
Distrito 4620
Rotary Club de São Carlos-Pinhal, SP Eduardo Arantes Burihan l José Francisco Furlan Rocha l Thiago Martins da Silva l
Rotary Club de Tatuí-Cidade Ternura, SP l l
Antonio Donizetti de Jesus Rubens Leite de Paula
Distrito 4640
Rotary Club de Planalto, PR
Rotary Club de Tambaú, SP
Bruno Martinelli l Simone Roberto Dias Gonçalves
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Paulo de Alencar Sturmer, presidente do clube
Rotary Club de São Miguel do Iguaçu, PR Luiz Alfredo Schoor Sérgio Borges Maggi
Distrito 4560
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Enea Rocha Mota Jaciria Felizali Barbosa l Sergio Roberto Monteiro
Distrito 4650
Rotary Club de Pains, MG
Distrito 4651
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Rotary Club de Boa Esperança, MG l
Rotary Club de Piçarras, SC
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José Maria Costa Barroso
Rotary Club de Brusque, SC
Distrito 4610
Rotary Club de Osasco, SP
l l
Andreia Camandoni, com cristal de Major Donor Ângela Camargo Corona l Antônio Jorge Pereira Lapas l Antônio Luigi Camandoni l Arthur Luiz Ramos l Carlos Ivan Contrucci Junior l Ceia Pedroso, com cristal de Major Donor l Daelcio Viel l Elisabeth Veiga de Souza Saldanha l Emerson Lorenzetti l Everton de Freitas Blemont Sanches l Giovani Toscano Bondança l Giovanna Biazi de Azevedo l Hélio Trevizan Junior l Helvis Pedroso, com cristal de Major Donor l João Carlos Alves Feitosa l Luciano Camandoni, com cristal de Major Donor l Mariana Gallan de Oliveira l Sonia Cristina de Oliveira l l
Carlos Roberto Baumgarten
Emilio Luís Niebuhr Ivo Moritz
Distrito 4740
Rotary Club de Maravilha-Centro, SC
Ademar Augustin Dércio Menegassi, com uma safira l Paulo Eliseu Pissatto l l
Distrito 4750
Rotary Club de Campos, RJ
Francisco Tomaz Espinosa Oliveira, governador 2014-15, com o terceiro rubi l
Distrito 4760
Rotary Club de Francisco Sá, MG
Gilberto Figueiredo David José Celestino Rodrigues, com uma safira l Marlene Fernandes Lopes Campos l Olismaria Santana Ferreira e Silva l l
Scome você foi agraciado recentemente algum desses títulos, informe-nos pelo e-mail redacao@brasilrotario.com.br
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R otarianos que são notícia
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esta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da administração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão). n Associada ao Rotary Club de São Vicente-Antônio Emmerich, SP (distrito 4420), Luciana Servinsckins assumiu o Conselho do Idoso na cidade.
Em reconhecimento à sua trajetória como bombeiro militar, o coronel José Antonio Pereira dos Santos, do Rotary Club de Campo Grande-Universidade, MS (distrito 4470), recebeu em julho a Medalha Mérito Santos Dumont.
n Pelos relevantes serviços prestados à Escola Superior de Guerra, Édson Schettine de Aguiar, associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (distrito 4570), recebeu a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias.
Durante a sessão solene realizada em comemoração dos 150 anos de fundação da cidade, a Câmara Municipal de São José do Rio Pardo, SP, concedeu o diploma de Mérito Comunitário ao companheiro Hermenegildo Bertocco, do Rotary Club de São José do Rio Pardo (distrito 4590), e ao Interact Club de São José do Rio Pardo.
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Por sua dedicação às campanhas de doação de sangue e órgãos, a companheira Rita de Cássia Vieira Roesener, do Rotary Club de Avaré-Jurumirim, SP (distrito 4620), recebeu o título de Cidadã Avareense, entregue pela Câmara de Vereadores.
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n Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados a Brasília e ao Distrito Federal, o governador 2014-15 do distrito 4530, Demetrius Galinos Contoyannis, recebeu da Câmara Legislativa do Distrito Federal o título de Cidadão Honorário de Brasília.
n Itacir Mário Braghini foi homenageado pela Câmara de Vereadores com moção de aplausos pelo trabalho que realiza em comunidades carentes da cidade com o projeto Alimentando o Futuro, desenvolvido pelo Rotary Club de Francisco Beltrão-Integração, PR (distrito 4640), do qual é associado honorário.
O título de Cidadão Honorário de Taguatinga, no Distrito Federal, foi entregue a diversos rotarianos do distrito 4530. Receberam a homenagem os companheiros Wendell de Sousa Oliveira, do Rotary Club de Brasília-Lago Sul; Samaroni Branquinho, do Rotary Club de Taguatinga; e Yoshiro Onoyama, do Rotary Club de Taguatinga-Leste. n
Associado ao Rotary Club de Gravataí-Parque dos Anjos, RS (distrito 4670), Alan Vieira foi empossado em julho como secretário municipal de Governança Comunitária de Gravataí.
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No dia 11 de setembro, Samuel Ribeiro dos Santos, do Rotary Club de Primeiro de Maio, PR (distrito 4710), tomou posse como presidente do Conselho Comunitário de Segurança do município. Também fazem parte da diretoria os rotarianos Antonio Velasco, Aparecido Artoni, Deolino Fonseca e Augusto Evangelista.
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Associado ao Rotary Club do Núcleo Bandeirante, DF (distrito 4530), Roberto de Paula Carvalho é o novo presidente do Conselho de Segurança do Núcleo Bandeirante. Ele terá ao seu lado na diretoria os companheiros de clube Raimundo José Carlos Barbosa (vice-presidente) e Julio Cesar de Almeida Santos (secretário).
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O s 50 mais O companheiro Itamar Crivelli, do Rotary Club de Bauru, SP (distrito 4510), chegou aos 50 anos de associação ao Rotary com 100% de presença nas reuniões.
Decano do Colégio de Governadores do Distrito 4570, o governador 198081 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ, Mauro Ribeiro Viegas, completou 60 anos de serviço rotário.
Governador do distrito 4670 em 1995-96 e seu representante em Conselho de Legislação, o companheiro Ary João Werlang completou 50 anos de vida rotária. Atualmente no Rotary Club de Gramado, RS, ele ingressou no Rotary como associado ao Rotary Club de Taquara, RS, em 9 de setembro de 1965.
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Em setembro, José Baptista de Oliveira Jr., conhecido como Zeca Baptista, completou 60 anos de associação ao Rotary Club de Amparo, SP (distrito 4590) – clube presidido por ele em quatro gestões.
Um dos fundadores do Rotary Club de Araruama, RJ (distrito 4750), no dia 4 de novembro de 1964, João Raposo ainda participa ativamente de todas as atividades do clube.
A conteceu em 1975
Luiz Renato D. Coutinho
Janete Clair é convocada às pressas
E
m 20 de novembro de 1975, após mais de um mês enfrentando problemas cardíacos, infecções e cirurgias desnecessárias, morre o ditador espanhol Francisco Franco, que ora como chefe do Exército, ora como chefe do governo, mantivera-se no poder desde 1936.
No dia 24 daquele mesmo mês, ia ao ar o primeiro capítulo de Pecado Capital, a primeira novela em cores do horário das 20h da Rede Globo. Essa obra de Janete Clair entrava às pressas para substituir Roque Santeiro, de Dias Gomes, que já tinha vários capítulos gravados, mas fora vetada em cima da hora pelo governo militar quando este descobriu que a história da cidade de Asa Branca e de seu suposto mártir se tratava de uma adaptação da peça censurada O berço do herói, do mesmo dramaturgo. A novela Pecado Capital, que acompanhava a trajetória do taxista Carlão (Francisco Cuoco) a partir do momento em que o personagem se apossava de uma mala de dinheiro, acabou sendo considerada o melhor trabalho de Janete Clair. n
E a Brasil Rotário trazia em novembro daquele ano...
A
gostinho Bruno, então governador indicado 1976-77 do distrito paulista 461, é o autor de uma detalhada relação de conselhos aos rotarianos: l “O Rotary é clube de gente ocupada, de líderes profissionais, de homens de negócios, porém não é clube de negócios ou para fazer negócios”. l “O Rotary não é para gente rica, remediada ou pobre. O Rotary é para gente que tem condições e vontade de arcar com as despesas de manutenção de seu próprio clube e é o mínimo que pode fazer, prestando serviços ao clube e à comunidade. Não importa o valor em cruzeiros, importa, sim, e sobretudo, o valor pessoal”. l “O Rotary não é clube de sábios, doutos, professores e intelectuais, entretanto não é, evidentemente, clube de analfabetos, pois é de líderes profissionais. Não interessam somente diplomas, cátedras. Valem para nós a boa
vontade, o bom senso, as experiências profissionais de todos e a cooperação”. l “O Rotary não é clube de conversa, pelo menos enquanto a tribuna estiver ocupada (...). É indesculpável a desconsideração demonstrada ao orador, mesmo que seja um chato, quando há tagarelas ocasionais ou habituais”. l “O Rotary não é clube para reformadores, contestadores ou inconformados, quando muito pode ter inovadores no bom sentido. Não é possível aceitar-se a inovação de se cancelar reuniões porque o presidente e o secretário precisam viajar ou porque quatro reuniões por mês é demais”. l “O rotariano come mal porque o jantar ou almoço são apenas meros instrumentos para reuniões rotárias. Reunião rotária é apenas para ‘matar a fome’. Quem quiser comer bem, só em casa ou em bons restaurantes”. BR
Veja esta e outras edições antigas da sua Brasil Rotário em www.brasilrotario.com.br/?p=acervo
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R eLAX
Rodrigo Furtado
De molho
Recuperando-se de um acidente, o sujeito recebe em seu quarto no hospital a visita do médico que o operou: – Vim aqui para tranquilizá-lo, Seu Dagoberto. Garanto que em breve o senhor sairá desse hospital andando! – Disso eu não tenho a menor dúvida, doutor! Tive que vender meu carro pra pagar as contas... Colaboração enviada por João Manuel Maio, associado ao Rotary Club de São José dos Campos-Sul, SP (distrito 4600).
Pacifismo
Vendo o filho chegar da escola com um olho roxo, a mãe, preocupada, pergunta o que aconteceu. O menino responde que brigou com um coleguinha de turma. – Que coisa feia! – ela exclama, chocada – Amanhã você vai levar um chocolate de presente pra ele e vocês farão as pazes! No dia seguinte, o menino chega em casa com o outro olho roxo. – Mas o que foi que aconteceu dessa vez? – espanta-se a mãe. – Ele quer outro chocolate... Colaboração enviada por Hertz Uderman, governador 1995-96 do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier, RJ.
Entre aspas “Em todo o caso, casai-vos. Se vos couber em sorte uma boa esposa, sereis felizes; se vos calhar uma má, tornarvos-eis filósofos, o que é excelente para os homens.” – Sócrates, filósofo grego (469 a.C.-399 a.C.) “A felicidade tem uma grande vantagem sobre o dinheiro: ninguém a pede emprestada.” – Noel Clarasó, escritor espanhol (1899-1985) “Como governar um país que tem 246 variedades de queijo?” – Charles de Gaulle, general francês e presidente da França (1890-1970)
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| NOVEMBRO de 2015
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