Brasil Rotário - Novembro de 2006

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Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil. Fotos Sérgio Afonso

05 Mensagem do presidente William B. Boyd

OS CASAIS Bill Boyd e Lorna (sentados) e Carlos Speroni e Lilia, responsáveis pelo sucesso do Instituto de Atibaia

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06 Muito obrigado, Atibaia Carlos Enrique Speroni

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08 Atividades do Pré-Instituto Newton Camargo Moraes 13 Cidadão do Brasil e do mundo 14 A grande mentora do sucesso Gedson Junqueira Bersanete 17 Saiba tudo sobre a Fundação Rotária 29 O que há de novo em Salt Lake City? Barbara Guy

EGD ANTONIO Hallage faz a promoção da convenção do RI que será realizada em Salt Lake City, no Oeste dos EUA

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32 Zilda Arns festeja no Recife 23 anos da Pastoral da Criança Isaltino Bezerra 34 O casal presidente do RI na FRSP Gunter Pollack

ALUNOS DO Cepro são cumprimentados pelo presidente Bill Boyd

38 Os quatro grandes desafios Gunter Pollack

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DONA ZILDA Arns comemorou seu aniversário e os 23 anos da Pastoral da Criança no RC do Recife PÁG.

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SEÇÕES 04 Rotarianos que são notícia 28 Interact e Rotaract 37 Livros 42 Informe do RI aos rotarianos 43 Distritos em revista 55 Novos Companheiros Paul Harris 58

Senhoras em ação Saudades

59 Relax 60

Coluna do chairman da FR Os 50 mais

61 Formulário de inscrição e encomenda de ingressos da convenção do RI

NO III Encontro do Plop, plantio de árvores nos jardins do Hotel Bourbon, tendo ao centro José Carlos Estorninho (D.1960, Portugal), EGDs Eduardo de Barros Pimentel e Antonio de Paiva Diniz

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Capa: Armando Santos

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ROTARY INTERNATIONAL ONE ROTARY CENTER

CONSELHO DIRETOR 2006-2007 PRESIDENTE

William B. Boyd PRESIDENTE-ELEITO 2007-08

Wilfrid J. Wilkinson VICE-PRESIDENTE

Jerry L. Hall TESOUREIRO

Frank N. Goldberg DIRETORES

Anthony F. de St. Dalmas Carlos E. Speroni Donald L. Mebus Horst Heiner Hellge Ian H. S. Riseley Kjell-Åke Åkesson Kwang Tae Kim Masanobu Shigeta Michael K. McGovern Milton O. Jones Noraseth Pathmanand Örsçelik Balkan Raffaele Pallotta d’Acquapendente Robert A. Stuart, Jr. Yoshimasa Watanabe

CURADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA, 2006-07 CHAIRMAN

Luis Vicente Giay CHAIRMAN-ELEITO

Bhichai Rattakul VICE-CHAIRMAN

Mark Daniel Maloney

1560 SHERMAN AVENUE

EVANSTON, ILLINOIS, USA

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2006-2007 DISTRITO 4310 José Domingos Zanco Rotary Club de Americana-Integração, SP

DISTRITO 4600 Marco Antonio Toledo Piza Rotary Club de Aparecida, SP

DISTRITO 4390 Carlos Fernandes de Melo Filho Rotary Club de Aracaju-Norte, SE

DISTRITO 4610 Clóvis Tharcísio Prada Rotary Club de São Paulo-República, SP

DISTRITO 4410 Pedro Carlos Sabadini Rotary Club de Colatina-São Silvano, ES

DISTRITO 4620 Valter Zamur Rotary Club de Sorocaba-Manchester, SP

DISTRITO 4420 Marcelo Demétrio Haick Rotary Club de Santos-Praia, SP

DISTRITO 4630 Maria da Penha Oliveira Surjus Rotary Club de Paranavaí-Moema, PR

DISTRITO 4430 Paulo Eduardo de Barros Fonseca Rotary Club de São Paulo-Liberdade, SP

DISTRITO 4640 Dalva Figueiredo dos Santos Rigoni Rotary Club de Cascavel-União, PR

DISTRITO 4440 Adão Alonço dos Reis Rotary Club de Várzea Grande-Centro, MT

DISTRITO 4650 Sergio dos Santos Correa Rotary Club de Herman Blumenau, SC

DISTRITO 4470 Gener Silva Rotary Club de Araçatuba-Oeste, SP

DISTRITO 4651 Eloir André Kuser Rotary Club de Araranguá, SC

DISTRITO 4480 Beninho Dalto Rotary Club de Catanduva, SP

DISTRITO 4660 Jayme Maia Pereira Rotary Club de Santa Maria-Sul, RS

DISTRITO 4490 Júlio Jorge D’Albuquerque Lóssio Rotary Club de Fortaleza-Meireles, CE

DISTRITO 4670 Ana Glenda Viezzer Brussius Rotary Club de Canela, RS

DISTRITO 4500 José Jorge Indrusiak da Rosa Rotary Club de João Pessoa, PB

DISTRITO 4680 Antonio Carlos Pereira de Souza Rotary Club de Porto Alegre, RS

DISTRITO 4510 Alonso Campoi Padilha Jr. Rotary Club de Bauru-Norte, SP

DISTRITO 4700 Eronilde Ribeiro Rotary Club de Passo Fundo-Norte, RS

DISTRITO 4520 Domingos Souto Rotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG

DISTRITO 4710 Oswaldo Aparecido Favaro Rotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR

DISTRITO 4530 Luiz Gustavo Kuster Prado Rotary Club de Brasília-Lago Norte, DF

DISTRITO 4720 Adélio Mendes dos Santos Rotary Club de Ananindeua, PA

DISTRITO 4540 Nivaldo Donizete Alves Rotary Club de Franca-Imperador, SP

DISTRITO 4730 Paulo Augusto Zanardi Rotary Club de Curitiba-III Milênio, PR

DISTRITO 4550 Iracy Pereira Santos Rotary Club de Guanambi, BA

DISTRITO 4740 Clara Frida Pereira Rotary Club de Otacílio Costa, SC

DISTRITO 4560 Huáscar Soares Gomide Rotary Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG

DISTRITO 4750 Joel Rodrigues Teixeira Rotary Club de Niterói-Pendotiba, RJ

DISTRITO 4570 Waldir Nunes Ribeiro Rotary Club de Nilópolis, RJ

DISTRITO 4760 Adauto Mansur Arabe Rotary Club de Belo Horizonte-Santo Agostinho, MG

DISTRITO 4580 José Eduardo Medeiros Rotary Club de Juiz de Fora, MG

DISTRITO 4770 Johannes Alphonsus Maria Kasbergen Rotary Club de Uberaba, MG

DISTRITO 4590 Anthony Kasenda Rotary Club de Atibaia, SP

DISTRITO 4780 Antonio Planella Rotary Club de Livramento, RS

CURADORES

Carolyn E. Jones Dong Kurn Lee Glenn E. Estess, Sr. Jayantilal K. Chande Jonathan B. Majiyagbe K.R. Ravindran Michael W. Abdalla Peter Bundgaard Robert S. Scott Ron D. Burton Rudolf Hörndler Sakuji Tanaka

ÉTICA 2

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

NOVEMBRO DE 2006


Ano 82 Novembro, 2006 nº 1013

Leia

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53

I

Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ I Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130 E-mail: revista@brasil-rotario.com.br

CONSELHO EMÉRITO Archimedes Theodoro (Belo Horizonte-MG) EDRI 1980-82 Mário de Oliveira Antonino (Recife-PE) EDRI 1985-87 Gerson Gonçalves (Londrina-PR) EDRI 1993-95 José Alfredo Pretoni (São Paulo-SP) EDRI 1995-97 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07 Diretoria Executiva Presidente: Roberto Petis Fernandes Vice-Presidente de Operações: Jorge Costa de Barros Franco Vice-Presidente de Administração: Guilherme Arinos Lima Verde de Barroso Franco Vice-Presidente de Finanças: José Maria Meneses dos Santos Vice-Presidente de Planejamento/ Controle: Ricardo Vieira L. M. Gondim Vice-Presidente de Marketing: José Alves Fortes Vice-Presidente de Relações Institucionais: Carlos Jerônimo da Silva Gueiros Vice-Presidente Jurídico: Carlos Henrique de Carvalho Fróes Membros Efetivos: Adelia Antonieta Villas Américo Matheus Florentino Antonio Hallage Fernando A. Quintella Ribeiro Fernando A. P. Magnus Flávio A. Queiroga Mendlovitz José Moutinho Duarte Membros Suplentes: Bemvindo Augusto Dias Pedro Maes Castellain Gerente Executivo: Edson Avellar da Silva ASSESSORES Abel Mendes Pinheiro Júnior Ary Pinto Dâmaso (Publicidade) Cleofas Paes de Santiago (CER) Edson Schettine de Aguiar (Cultural) Eduardo Álvares de S. Soares (Sul) Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções) Geraldo Lopes de Oliveira (Especial) Jorge Bragança (Sudeste) José Augusto Bezerra (Nordeste) Valério Figueiredo R. de Souza (Nordeste) Waldenir de Bragança

Hipólito Sérgio Ferreira (Belo Horizonte-MG) EDRI 1999-01 Alceu Antimo Vezozzo (Curitiba-PR) EDRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira (Limeira-SP) EDRI 2003-05 Carlos Enrique Speroni (Buenos Aires-Argentina) DRI 2005-07

CONSELHO FISCAL 2006-2007 Membros Efetivos: Jorge Manuel R. Monteiro (Coordenador do CF) Antônio Vilardo (Secretário) Haroldo Bezerra da Cunha Membros Suplentes: Dulce Grünewald Lopes de Oliveira Geraldo da Conceição CONSELHO CONSULTIVO Membros Natos Efetivos: Governadores 2006-07 Suplentes: Governadores eleitos 2007-08 CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO Presidente: Roberto Petis Fernandes Secretário: Edson Avellar da Silva Membros: Lindoval de Oliveira Nuno Virgílio Neto Luiz Renato Dantas Coutinho CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO ● Roberto Petis Fernandes ● Carlos Henrique de Carvalho Fróes ● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros ● Guilherme Arinos Lima Verde de Barroso Franco ● Jorge Costa de Barros Franco ● José Alves Fortes ● José Maria Meneses dos Santos ● Ricardo Vieira L. M. Gondim COMISSÃO DE INVESTIMENTOS Américo Matheus Florentino (ViceCoordenador) Jorge Costa de Barros Franco José Maria Meneses dos Santos (Coordenador) Roberto Petis Fernandes

DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis Fernandes EDITOR: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144 REDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142; Fax: (21) 2509-8130. E-MAIL DA REDAÇÃO: redacao@brasil-rotario.com.br REDAÇÃO: Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré. DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br * As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

CARO LEITOR LEITOR,

U

ma sugestão para este mês: aplaudirmos entusiasticamente, de preferência todos os dias, a nossa Fundação Rotária. Novembro é o mês a ela dedicado pelo RI. Esta edição abre um merecido espaço para a instituição que é a grande responsável pelo sucesso do Rotary. ■ Aliás, o título do excelente artigo do coordenador da FR, área Sul, EGD Gedson Junqueira Bersanete, resume isto o que acima foi dito: A grande mentora do sucesso. E no miolo do texto, ele diz: “Quando vemos os símbolos dos dois peixes, que representam o yin e o yang, vemos que eles se completam em forma e cor. O Rotary é masculino, como substantivo, mas como idéia é algo abstrato. Onde estaria seu complemento natural? Onde a filosofia rotária poderia encontrar seu equilíbrio com as normas da soberana natureza, encontrando seu par feminino?” E Gedson responde: “Na Fundação Rotária”. ■ O presidente Bill Boyd afirma em sua coluna que “Hoje em dia é praticamente impossível imaginar o Rotary sem a Fundação Rotária. Muito do que se conhece a respeito da nossa organização – seus projetos internacionais de serviço, subsídios, suas bolsas de estudo e sobretudo o programa Polio Plus – depende da Fundação Rotária”. ■ Marcou muito neste editor a informação passada ao plenário do Instituto de Cuiabá, pelo EGD Altimar Fernandes, de que um presidente de clube desconhecia o que era FDUC (Fundo Distrital de Utilização Controlada) e, por isso, temos procurado divulgar ao máximo a FR. Nesta edição você vai encontrar uma matéria de 11 páginas sobre os programas dessa nossa instituição em Saiba tudo sobre a Fundação Rotária. Nota: Altimar foi o campeão em arrecadação para a FR em 2004-05. ■ A próxima convenção do RI ganha dois espaços. Primeiro, a matéria de Barbara Guy, do RC de Salt Lake City, focalizando as belezas do estado de Utah, no Oeste americano; e no final da edição, os formulários de inscrição e encomenda de ingressos do maior evento do calendário do Rotary. ■ Outros assuntos que você também precisa ler: – um novo relato sobre o III Encontro dos Rotarianos de Países de Língua Portuguesa, realização da Fundação de Rotarianos de São Paulo, à frente seu presidente, o dinâmico EGD Eduardo de Barros Pimentel; – os 23 anos da Pastoral da Criança, comemorados no RC do Recife, com a presença de Zilda Arns. Boa leitura, companheiro. “O amor é a única força capaz de transformar um inimigo em um amigo. O ódio destrói e devasta...O amor cria e constrói.” MARTIN LUTHER KING JR. L.O. BRASIL ROTÁRIO

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Rotarianos que são notícia ○

OS COMPANHEIROS Nilzardo Carneiro Leão (à esquerda) e Antonio Carlos Palhares Moreira Reis (à direita), do Rotary Club do Recife-Brum, PE(D.4500), foram homenageados pela seção de Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil com a Medalha Joaquim Amazonas, em reconhecimento ao exercício da profissão por mais de 50 anos sem nenhuma punição disciplinar. Na foto, eles estão acompanhados do presidente do RC, Tertuliano Pessoa Maranhão. O EGD Darci Kirst, sócio do Rotary Club de São Paulo-Alto de Pinheiros, SP (D. 4610), recebeu o Título de Cidadão Paulistano das mãos do vereador Gilson Barreto.

COMPANHEIRO DO Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ(D.4570), José Carlos Murta Ribeiro foi agraciado pela Câmara Municipal local com o título de Cidadão Benemérito e com a Medalha Pedro Ernesto, por iniciativa do presidente daquela Casa, vereador Ivan Moreira, e do vereador Luiz Antonio Guaraná. Na foto, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Sérgio Cavalieri Filho, condecora o homenageado.

UWE STORTZ, sócio do Rotary Club de São Bento do Sul, SC(D.4650), assumiu a presidência da Associação Comercial e Industrial do município.

PRESIDENTE DO Rotary Club de Marília de Dirceu, SP(D.4510), Hederaldo Joel Benetti é o atual delegado para a região de Marília do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo, além de assessor especial do presidente da seção Estado de São Paulo, José Augusto Viana Neto.

EX-PRESIDENTES DO Rotary Club de Feira de Santana, BA(D.4390), Dimas Boaventura de Oliveira e Jolival Alves Soares foram agraciados com a Ordem Municipal do Mérito de Feira de Santana, nas áreas de Comunicação Social e Saúde, respectivamente. ■ ■ ■

JOSÉ AUGUSTO Bezerra, EGD do distrito 4490, tomou posse na Academia Cearense da Língua Portuguesa. ■ ■ ■

O CASAL EGD do distrito 4760 Ernest e Lívia Paulini, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, foi homenageado pela instituição com a Medalha Israel Pinheiro. Na foto, estão acompanhados da filha e rotariana, Helena Maria, e do presidente do instituto, Marco Aurélio Baggio. Rotarianos eleitos em 2006 Senado Federal: ● Francisco Oswaldo Neves Dornelles (PP-RJ), sócio do RC do Rio de Janeiro, RJ(D.4570)

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Câmara dos Deputados: ● Talmir Rodrigues (PV-SP), sócio do RC de Presidente Prudente, SP (D.4510)

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O PRESIDENTE da Cooperativa Editora Brasil Rotário e expresidente do Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ(D.4570) Roberto Petis Fernandes, foi homenageado pelo Lions Club RJ Laranjeiras com o Prêmio Lions de Comunicação, em cerimônia realizada na Confederação Nacional do Comércio. ■ ■ ■

SÓCIO DO Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ(D.4570), Roberto Paraíso Rocha recebeu a Medalha do Mérito da Procuradoria Geral do Estado, durante cerimônia realizada no Palácio Guanabara.


Mensagem do Presidente CAROS COMPANHEIROS,

oje em dia é praticamente impossível imaginar o Rotary sem a Fundação Rotária. Muito do que se conhece a respeito de nossa organização – seus projetos internacionais de serviço, subsídios, suas bolsas de estudo e sobretudo o programa Polio Plus – depende da Fundação Rotária. Sem ela, o Rotary não teria se desenvolvido e tornado-se a organização de âmbito internacional que é hoje em dia. Um Rotary sem os Subsídios Equivalentes, sem o Programa de Bolsas de Estudos e sem a luta que vem travando contra a paralisia infantil ao lado de seus parceiros seria um Rotary sem muitos dos laços que unem nossos clubes e distritos. A Fundação Rotária não foi criada por coincidência. Por sermos uma organização que reúne homens de negócio e profissionais, temos a tendência a agir de forma muito prática. Há poucos idealistas visionários no Rotary, e embora sigamos as nossas emoções, costumamos agir com as nossas cabeças. Como rotarianos, atendemos diversas necessidades de nossas comunidades e tentamos, com persistência, fazer o máximo possível com aquilo de que dispomos. Arch C. Klumph, o fundador da Fundação Rotária, concluiu que concentrar os recursos numa mesma entidade seria uma forma de aumentar o poder de realizações de cada Rotary Club. A Fundação Rotária é uma das razões pelas quais os rotarianos são capazes de fazer tanta coisa. Apoia-la financeiramente, no entanto, é somente uma parte dessa equação. Os talentos e a capacidade de nossos sócios fazem com que cada dólar doado renda muito mais do que qualquer um poderia esperar. Quando os projetos da Fundação são dirigidos por voluntários competentes, usando sua própria mão-de-obra ou materiais doados, um subsídio relativamente pequeno pode fazer a diferença. Um exemplo clássico dessa bem-sucedida fórmula é o Polio Plus. O custo de uma dose da vacina oral é pequeno, mas a logística de sua distribuição é assustadora. Porém, se dezenas de milhares de rotarianos se juntarem para aplicar as vacinas durante um Dia Nacional de Imunização, um grande obstáculo já terá sido removido (e a Fundação estará pronta para cuidar do resto). Grandes realizações como esta não poderiam acontecer sem os rotarianos – e, igualmente, sem a Fundação Rotária. Os rotarianos sabem o quanto vale um bom investimento. Por isso, eles contribuem todos os anos com a Fundação Rotária. Sabemos que o nosso dinheiro será bem utilizado por nossos companheiros, e que juntos poderemos fazer muito mais do que faríamos isoladamente. Diante de tudo isso, peço a vocês: Mostremos o Caminho em nossos clubes, fazendo uma doação à Fundação Rotária neste e nos próximos anos.

H NA REDE

Para ler os pronunciamentos e notícias do presidente do RI Bill Boyd, visite sua página no endereço www.rotary.org/president/boyd

WILLIAM B. BOYD Presidente 2006-07 do RI BRASIL ROTÁRIO

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Coluna do Diretor do

CARLOS ENRIQUE SPERONI

Rotary International

Muito obrigado, Atibaia

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oncluído o XXIX Instituto Rotário do Brasil, realizado em Atibaia entre os dias 31 de agosto e 03 de setembro, e transcorrido o tempo necessário para que o evento já tenha se convertido numa recordação inesquecível, sinto a necessidade de agradecer a todos e a tantos que deram o máximo de seus esforços para levar adiante uma convocação que foi transcendente, não apenas no que se refere à qualidade dos participantes, mas também à sua quantidade, que ultrapassou a marca dos 1.000, convertendo-o em um dos Institutos Rotários mais concorridos dos últimos anos. Na cerimônia de abertura, disse que Atibaia nos ofereceria a qualidade de sua gente e a magia de sua natureza – a cidade é reconhecida pela Unesco como a possuidora de um dos melhores microclimas de todo o mundo. Tudo isso vai fazer com que recordemos para sempre os

dias que passamos lá, dias que já viraram lembranças prazerosas, como também são, seguramente, tantos outros encontros inesquecíveis que marcam as nossas vidas, aproximando-nos dessa existência ideal com que o Rotary nos permite sonhar todas as vezes em que nos propomos a esse sonho – que nos é oferecido tantas vezes quantas queiramos desfrutar. No entanto, o Instituto de Atibaia apresentou um componente singular, carregado de afetos, reconhecimentos e emoções. Estou falando da homenagem feita ao patrono do evento, o EDRI Archimedes Teodoro, Sérgio Afonso

um cabal representante do rotariano modelo, dedicado e possuidor da capacidade inerente aos autênticos dirigentes. Dono de uma profunda e humana trajetória, que o levou a ocupar as posições mais destacadas, plenas do sábio conteúdo que soube transmitir em cada uma de suas ações – e continua transmitindo – através da melhor maneira: a do exemplo diário e permanente. Obrigado, Yolanda e Archimedes, por terem aceitado o nosso oferecimento, uma das melhores recordações de minha vida rotária.

Sucesso e despedida Seria redundância referir-me ao programa do Instituto de Atibaia (e à sua transcendência) como mais um de seus aspectos importantes. Durante o evento, tivemos inclusive a realização do III Encontro de Rotarianos de Países de Língua Portuguesa, cuja cobertura a Brasil Rotário, valendo-se de seu reconhecido profissionalismo, vem publicando desde a edição passada em generosos e amplos artigos. Gostaria, sim, de dizer que em suas deliberações foram dados passos importantes nesta cruzada que, empreendida e – tão ou mais importante – compreendida por todos, nos permitirá melhorar a qualidade de vida de nossos semelhantes em aspectos tão básicos e essenciais como o das Novas Gerações, da família, da saúde, da

EM ATIBAIA, o diretor Carlos Speroni e seu sucessor, Themístocles A. C. Pinho, ladeando o EDRI Archimedes Theodoro, patrono e principal homenageado do Instituto

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fome, do aproveitamento racional dos recursos hídricos e do desafio da alfabetização, tão importante no mundo atual. Estou certo que soubemos mostrar o caminho mediante o oferecimento de nossas vontades para que, a partir delas, nasçam muitas outras neste universo rotário a que aspiramos, permitindo-nos viver em paz como conseqüência de uma infância saudável de corpo e alma e de uma humanidade sem fome e livre de outras carências para viver uma vida digna, como merecem os filhos de Deus nesta terra. Muito obrigado, Atibaia, digo no título desta coluna, e volto a repetir agora, não apenas pelo fato de a cidade ter acolhido um Instituto que será recordado por seu conteúdo e suas conseqüências, mas também – e esta é uma confissão que vem do mais íntimo dos meus sentimentos – por haver permitido que eu me despeça como diretor convocador com um grande sucesso. Os próximos Institutos terão outros convocadores, e meu amigo Themístocles A. C. Pinho, na qualidade de meu sucessor imediato, superará as minhas convocações de Cuiabá e Atibaia. E isso é o que desejo, porque tanto Gilda quanto ele o merecem, assim como o rotarismo do Brasil.

Agradecimentos Uma cota de saudável egoísmo me permite dizer que existe algo que ninguém conseguirá superar. Estou falando da magnitude dos agradecimentos que Lilia e eu, como argentinos, fazemos aos rotarianos brasileiros diante do apoio e do carinho com que fomos brindados sempre que comparecemos a reuniões, seminários ou outras convocações, fazendo-nos sentir como se fôssemos alguns de vocês e integrando-nos à Família Rotária do Brasil – assim mesmo, com letras maiúsculas. Mais uma vez, muito obrigado, Atibaia – e que essa experiência seja superada por Belém, anfitriã do próximo Instituto, e assim sucessivamente. Esses são desejos que nascem na parte mais profunda dos meus sentimentos, porque tais êxitos futuros também serão meus, a partir do momento em que foram vocês que permitiram a existência de um caminho comum em nossas vidas. Para nossa meditação Certo dia, os deuses decidiram criar o universo. Fizeram mares, montanhas, flores e nuvens. Logo em seguida, os deuses criaram os seres humanos e, finalmente, a verdade. Com o desejo de prolongar a aventura da busca, surgiu um problema: onde os deuses iriam esconder a verdade para que os seres humanos não a encontrassem de imediato? “Vamos colocá-la no alto de uma montanha”, disse um deles. “Será difícil encontrá-la nesse lugar”. Em seguida, foi sugerido: “Vamos colocá-la na estrela mais distante!” Os deuses ainda pensaram em esconder a verdade no abismo mais escuro e profundo, ou no lado escuro da lua. As opiniões continuaram sendo dadas, até que finalmente o mais sábio e idoso deles disse: “Nada disso: vamos esconder a verdade dentro do coração dos homens. Assim, eles irão buscá-la por todo o universo, sem se dar conta de que a têm todo o tempo dentro de si mesmos”.

BRASIL ROTÁRIO

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Atividades do Pré-Instituto Newton Camargo Moraes*

Na edição anterior relatamos, em parte, o que ocorreu no Instituto Archimedes Theodoro, de 28 de agosto a 3 de setembro de 2006, na bonita cidade de Atibaia, São Paulo, no majestoso Resort Hotel Bourbon. As primeiras atividades, conhecidas como Pré-Instituto, compreenderam: GETS – Seminário de Treinamento dos Governadores Eleitos, Seminário de Treinamento para Instrutores Distritais, Seminário da Fundação Rotária e de Desenvolvimento do Quadro Social. GETS A equipe de instrutores do GETS esteve composta pelos EGDs com seus cônjuges: Mário César Camargo e Denise; Gilberto Rodrigues da Rocha e Denise; Adélia A.Villas e Walter; Henrique Camilo de Lellis e Regina. Nas demais atividades, participaram os Coordenadores Regionais e cônjuges: Gedson Junqueira Bersanete, Aldair Queiroz Franco, Ademir Eugênio Novello e Eduardo Krafetuski, que tiveram o apoio dos líderes rotários Sergio Levy, Samir Nakhle Koury, José Ubiracy Silva e Eugênio Erico Korndörfer.

O CONVOCADOR do Instituto e o grande homenageado: Carlos Speroni e Archimedes Theodoro

Seminário de Treinamento para Instrutores Distritais Pela primeira vez em Institutos, esse tema foi abordado. É que o mundo vem mudando com velocidade cada vez maior, as necessidades sociais se ampliam, o comércio, a sociedade e a economia têm agora um novo perfil. Precisamos entender o que está acontecendo, agir mais rápido e obter resultados em me-

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nor tempo. É hora de mudança. E ela começa no ser humano. O PLD e o PLC já nos deram os sinais dessa mudança, e mostraram o caminho a ser seguido. Agora é chegada a hora dos Rotary Clubs fazerem a sua parte e colocar a eficácia de suas ações como uma característica normal em seu dia-a-dia. O seminário contou com a pre-

sença do diretor e convocador Carlos Speroni na qualidade de seu presidente, EGDs Fúlvio Abrami Stage e Flávio Antonio Queiroga Mendlovitz como expositores, tendo o EGD José Antonio Figueiredo Antiório na condição de moderador. Secretariaram esse encontro os EGDs Ottokar A. Hagemann e Rubismar Stolf.


Fotos Sérgio Afonso

UM TIME DA PESADA Os 35 participantes desse encontro discutiram durante oito horas, analisaram e debateram como entender e praticar os conceitos mais adequados para o exercício da função de Instrutor Distrital. Cada participante recebeu o material disponibilizado por RI – Manual do Instrutor Distrital – para sua aplicação nos distritos, e ainda um CD preparado pelo EGD Fúlvio, contendo material expositivo de apoio a esse treinamento. O QUE FAZER Transcrevemos o posicionamento do grupo: G Precisamos rever o conteúdo e a forma de nossos treinamentos, enfatizando questões que sejam realmente importantes e discutindo, principalmente, a essência e o objetivo do Rotary. G Precisamos acabar com o amadorismo, utilizar outras formas de treinamento e aprendizagem, possibilitando a participação dos rotarianos em Grupos de Discussão. G Precisamos motivar os governadores e membros da equipe distrital divulgando, principalmente, as ferramentas disponíveis para a melhoria e a eficácia dos trabalhos rotários. G Devemos incentivar a projeção de novas lideranças, evitando que sempre as mesmas pessoas sejam convocadas como oradores dos treinamentos rotários. G Devemos incentivar encontros interclubes e reuniões multidistritais, possibilitando o conhecimento de novas experiências. G Precisamos de “mais testemunhos, e menos palestras”, e utilizar melhor as lideranças rotárias, principalmente ex-presidentes de clubes e ex-governadores. SEMINÁRIO DE DQS E FUNDAÇÃO ROTÁRIA No dia 31, cerca de 300 pessoas prestigiaram esse seminário conjunto, onde importantes temas foram abordados segundo orientação dos Coordenadores Regionais EGDs Gedson Junqueira Bersanete e Aldair Queiroz Franco no tocante à Fundação Rotária, e Ademir Eugenio Novello e Eduardo Krafetuski para o DQS. Para este ano foi utilizada uma estratégia diferente. Nas plenárias da manhã foram trabalhados, alternadamente, tópicos importantes para o desenvolvimento do quadro social, como também nas atividades relacionadas com a Fundação Rotária. Destacamos neste período o tema “Desafios para o Desenvolvimento do Quadro Social no Brasil – Situação e Conseqüências”, apresentado pelo diretoreleito 2007-09, Themístocles Américo Caldas Pinho, que enfatizou a necessidade dos distritos se aplicarem na busca de novos sócios, e se esmerarem no tocante à retenção e integração dos mesmos nos clu-

EQUIPE DE instrutores do GETS: EGD Henrique Camilo de Lellis e Regina; Denise e EGD Gilberto Rodrigues da Rocha; EGD Adélia A. Villas; Denise e EGD Mário César Camargo

“Vejo o desenvolvimento do quadro social não pelo aspecto do simples crescimento do quadro associativo mas, particularmente, dentro do vetor da retenção” – THEMÍSTOCLES PINHO.

DERI PINHO falando no GETS para os governadores-eleitos e cônjuges

BRASIL ROTÁRIO

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ENTREGA DO Major Donors nível IV: presidente indicado do RI e curador da Fundação Rotária, EDRI Dong Kurn Lee; casal de benfeitores da FR, Virgílio Pina, sócio do RC de Santos-José Bonifácio, D.4420; DRI Carlos Enrique Speroni; curador da FR, coordenador regional da FR Sul, EGD Gedson Junqueira Bersanete; EPRI e presidente do Conselho de Curadores da FR, Luis Vicente Giay; e a coordenadora da FR Norte, EGD Aldair de Queiroz Franco

bes: “Vejo o Desenvolvimento do Quadro Social não pelo aspecto do simples crescimento do quadro associativo mas, particularmente, dentro do vetor da retenção, que somente se tornará realidade se alguns aspectos dentro dos clubes tiverem a devida e necessária atenção”, declarou Pinho. Na parte da tarde, oito Grupos de Discussão (quatro DQS + quatro FR) tiveram 90 minutos para discussão e debates dos temas propostos pelos Coordenadores Regionais para essa etapa dos trabalhos. Em seguida retornaram para o pronunciamento do curador da FR e presidente indicado 2008-09 do RI, EDRI Dong Kurn Lee, sobre o tema “DQS e Fundação Rotária: este é o caminho”. Complementando essa plenária, tivemos ainda a participação do EPRI Luis Vicente Giay, presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, abordando o tema “Uma visão de futuro de nossa Fundação.” O PRESIDENTE Bill Boyd recebe o Prêmio Paulo Viriato Corrêa da Costa das mãos do casal EGD Sandra e Fernandes Luiz Andreatta e de Rita, viúva do inesquecível presidente 1990-91 do RI, assistidos pelo DRI Speroni e pelo EPRI e presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, Luis Vicente Giay

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Resultado dos trabalhos dos Grupos de Discussão Grupo I - Retenção

Presidente: EDRI Alceu Antimo Vezozzo Moderador: EGD João Maria de Oliveira – 4630 Expositora: EGD Neusa Yoshiko Hamakawa Ito – 4440 Secretário: EGD Antonio Elias Nahas – 4760 Temas: Não somos nós mesmos os responsáveis pela evasão? Sócios bem admitidos, com acompanhamento de um mentor e companheirismo, evitariam a evasão? Presentes: 36 rotarianos Conclusões: Não somos nós mesmos os responsáveis pela evasão? Resposta: SIM, em razão da: Mesmices das reuniões Ausência de um programa de prestação de serviços Má escolha dos líderes nos Rotary Clubs Ausência de um monitoramento das faltas dos sócios Sócios bem admitidos, com o acompanhamento de um mentor e companheirismo, evitariam a evasão? SIM.

Sócios bem admitidos e adequadamente informados a respeito da instituição, de seus propósitos, certamente tendem a permanecer. A figura do mentor é relevante na manutenção dos sócios. Ele deve ser devidamente instruído a respeito do seu papel. Não deve ser o padrinho do sócio.

Grupo II - Admissão de novos sócios

Presidente: EDRI Gerson Gonçalves Moderador: EGD Francisco Borsari Netto – 4730 Expositor: EGD Rubismar Stolf – 4590 Secretário: EGD Carlos Alberto Araujo Peçanha – 4560 Temas: Qual a proposta para vencer o desafio? Como tornar Rotary um “Objeto de desejo”? Dificuldades para admissão de sócios Presentes: 42 rotarianos Conclusões: Qual a proposta para vencer o desafio? Os companheiros precisam criar coragem para convidar novos sócios, tentando vencer os desafios devido a desmotivação por falta de desejos. Como tornar Rotary um “Objeto de desejo”? Tornar o clube forte, para ser um “Objeto de desejo” na comunidade, através da divulgação na mídia de seus trabalhos. Dificuldades para admissão de novos sócios? Devido à banalização das classificações, os companheiros sentem dificuldades para indicação e admissão de sócios. Concluímos que os clubes devem preparar alguma estratégia motivando os companheiros a, pelo menos, apresentarem neste ano rotário, um novo sócio. A grande força para uma nova admissão está em nós mesmos. Grupo III - Expansão

Presidente: EDRI Hipólito Sérgio Ferreira Moderador: EGD Fernandes Luiz Andreatta – 4740

Expositor: EGD Olímpio Crisóstomo Ribeiro – 4470 Secretário: EGD Celso Luiz de Brito Cruz – 4520 Temas: Como encontrar espaço para um novo clube? Como avaliar a necessidade de um novo clube quando já existe um ou mais? Presentes: 17 rotarianos Conclusões: Como encontrar espaço para um novo clube? Promover levantamento das necessidades e das possibilidades da comunidade; identificar as lideranças e os exrotaractianos, estabelecendo, a seguir, metas e estratégias para enfrentar os desafios com coragem e ousadia, alicerçado nas ferramentas disponibilizadas pelo RI e contando com a vontade do governador do distrito em exercício. Como avaliar a necessidade de um novo clube quando já existem um ou mais? Identificar ex-rotaractianos, cônjuges e lideranças, bem como “horários alternativos” de reuniões em relação aos clubes existentes, incentivando a criação de clubes Nova Geração, e vencendo eventuais resistências dos clubes existentes, com integral apoio do governador do distrito. Grupo IV - Desenvolvimento do Quadro Social e Relações Públicas

Presidente: EDRI Mário de Oliveira Antonino Moderador: EGD Carlos Itiberê Hebias Braga – 4700 Expositor: EGD Adélia Antonieta Villas – 4570 Secretário: EGD Francisco Fernando Schlabitz – 4530 Temas: O nosso público alvo conhece os programas do Rotary? Como usar Relações Públicas para a conquista do novo sócio? Individualmente é possível “vender o nosso produto” e ter resultado positivo? Presentes: 26 rotarianos Conclusões: O nosso público alvo conhece os programas do Rotary? Há dois públicos: o interno e o externo O público externo, em geral, não conhece os programas Talvez as comunidades beneficiadas conheçam melhor os programas, dependendo da eficácia das ações. Quanto ao interno, este não conhece suficientemente bem os programas, face às rotinas desmotivadoras que, inclusive, levam à saída de sócios. Como usar relações públicas para a conquista de um novo sócio? A imagem pública deve ser projetada em todas as camadas sociais. Os clubes devem ser lembrados que a imagem pública do Rotary é a imagem de um clube na comunidade, graças às ações eficazes. Individualmente é possível “vender o nosso produto” e ter um resultado positivo? Não há dúvida! É uma prerrogativa do rotariano captar sócios. Entretanto, é mais efetiva quando é uma missão coletiva promovida pelos líderes em cada clube e no distrito. BRASIL ROTÁRIO

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Grupo V – Idéias para facilitar a participação dos Clubes nos programas humanitários e educacionais da Fundação Rotária

Presidente: DERI Themístocles A. C. Pinho Expositor: EGD José Antonio de Figueiredo Antiório – 4610 Debatedor: EGD George Teixeira Pinheiro – 4720 Secretária: EGD Marilene Vargas Souto – 4651 Presentes: 36 rotarianos Conclusões: a) Dar maior atenção em relação aos Subsídios Distritais Simplificados: 1. Aumentar o percentual de retorno do FDUC que hoje é de 20%. 2. A Fundação participar com uma porcentagem nos projetos. b) Incentivar os distritos que tenham valores elevados de FDUC a participarem dos programas da Fundação. c) Contribuir é investir: orientar os clubes para obterem recursos e contribuírem para a Fundação através do recibo próprio. d) Conhecer melhor os projetos da Fundação e o próprio Rotary. Grupo VI – Como e onde buscar os recursos para a Fundação Rotária, ampliando as contribuições individuais e especiais?

Presidente: EDRI Luiz Coelho de Oliveira Expositor 1: EGD Altimar Augusto Fernandes – 4420 Expositor 2: EGD Eliziário Silveira Sobral – 4390 Debatedor 1: EGD Valter Merlos – 4540 Debatedor 2: EGD José Alves Fortes – 4580 Secretário 1: EGD Flávio Buzaneli – 4590 Presentes: 34 rotarianos Conclusões: a) Dar maior enfoque à Associação Brasileira da “The Rotary Foundation” aos governadores no seu ano e falar da importância do assunto. b) O distrito, através do governador, ter mais conhecimento, motivação e imagem pública sobre as constantes realizações. c) Campanha nos distritos – Todos os rotarianos, Todos os anos. Cada rotariano contribuindo com R$ 18,00 por mês, dará US$100 por ano. d) Processos bem-sucedidos, peculiares a cada clube, com participação da comunidade.

Grupo VII – Fundo Anual para Programas e Fundo Permanente: Duas necessidades, duas maneiras de contribuir

Presidente: EDRI Archimedes Theodoro Expositor 1: EGD Nery Simm – 4630 Expositor 2: EGD José Ubiracy Silva – 4500 Debatedor 1: EGD José Pelayo Sanchez – 4710 Debatedor 2: EGD Antonio Elcio Coelho Sarto – 4560 Secretário 1: EGD Taketoshi Higuchi – 4470 Presentes: 27 rotarianos Conclusões: a) Divulgar o quanto ele é interessante e o que é o Fundo Anual para Programas, utilizando realizações dos clubes para dar exemplo de sucesso na participação da Fundação Rotária. b) Ressaltar para todos os rotarianos o que representa para a sobrevivência da Fundação, o Fundo Permanente. c) Tornar mais conhecida a Fundação pela divulgação dos projetos patrocinados pelos clubes. d) Dedicar atenção especial à Comissão Distrital da Fundação, valorizando a continuidade dos mandatos dos seus integrantes que estejam cumprindo bem suas atribuições. Grupo VIII – Novos Horizontes da Associação Brasileira da “The Rotary Foundation”

Presidente e Expositor 1: EDRI José Alfredo Pretoni Expositor 2: EGD Paulo Roberto de Campos Castro – 4610 Debatedor 1: EGD Bemvindo Augusto Dias – 4570 Debatedor 2: EGD Alceu Eberhardt – 4650 Secretário 1: EGD Napoleão Alves Neto – 4770 Presentes: 26 rotarianos Conclusões: a) Admitir nos clubes mais contadores, que conhecem as empresas e podem sugerir aos empresários as contribuições com incentivo fiscal. b) Fazer carnê em nome das Associações Distritais para as empresas realizarem doações mensais e, ao final, a associação repassa à ABTRF, que dará o recibo total. c) Fazer uma maior divulgação da ABTRF utilizando o CD e o folder disponíveis junto aos rotarianos e aos empresários. d) Montar uma estratégia para conscientizar os Conselhos de Contabilidade para recomendarem as empresas a aplicar na ABTRF as suas ações sociais. e) Aproximar mais a ABTRF dos clubes, distribuindo mais material explicativo para serem usados na divulgação da instituição e mostrando onde está sendo aplicado o dinheiro. f) Aumentar nossas ações pessoais visitando os empresários.

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omo podemos observar, está em nossas mãos o crescimento do quadro social, bem como uma maior participação nos programas da Fundação Rotária. É preciso entender que as doações à Fundação Rotária representam um investimento para projetos futuros. Nós acreditamos na construção de um mundo melhor. *O autor é EGD, sócio do RC de São José dos CamposOeste, SP(D.4600) e foi diretor de Programas do XXIX Instituto Rotário do Brasil.

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Graças à Fundação Rotária, nossa organização deixou de ser apenas um clube de serviços para tornar-se um movimento capaz de mudar o mundo Gedson Junqueira Bersanete* uando iniciamos um artigo sobre qualquer assunto, a primeira coisa que nos vem à cabeça é que precisamos ter uma base sólida, desde o início da argumentação, para que sejamos honestos e possamos transmitir credibilidade ao longo de toda a exposição das nossas idéias. Por isso, é bom mantermos a nossa consciência focada em coisas naturais. Na natureza, tudo que é representado tem, de alguma forma, a sua antítese, o seu oposto. Para a luz, temos as sombras; para o frio, o calor; para o feminino, temos o masculino – ou o yin e o yang, no taoísmo.

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Esses exemplos não incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre uma re-

A Fundação Rotária depende de duas coisas: da nossa contribuição voluntária e do nosso interesse em elaborar projetos onde esses recursos possam ser aplicados presentação e seu oposto. Assim, ao nos referirmos ao yin como negativo, isto indica apenas que ele é

oposto ao yang, o positivo. A mesma analogia pode ser aplicada em relação à carga elétrica atribuída a prótons e elétrons: os opostos se complementam, o positivo não é bom ou mau, mas apenas o oposto complementar do negativo. Quando vemos os símbolos dos dois peixes que simbolizam o yin e o yang, vemos que eles se completam em forma e cor. Todas as coisas são complementos umas das outras. O Rotary é masculino como substantivo, mas como idéia é algo abstrato, nascido de um pensamento – e nada mais seria se não fosse a personificação dada pela associação dos clubes, que por sua vez são


Todos nós, rotarianos, somos sócios da Fundação Rotária compostos de homens e mulheres, profissionais irmanados em torno da idéia de servir com ética através da sua profissão. Onde estaria então o complemento natural do Rotary? Onde a filosofia rotária poderia encontrar seu equilíbrio de acordo com as normas soberanas da natureza, onde o Rotary masculino encontraria seu par feminino? Na Fundação Rotária. Os programas da Fundação Onde o Rotary é um clube de serviço, a Fundação Rotária é a pura filantropia, a benemerência, a atenção às comunidades, a erradicação da paralisia infantil, as bolsas educacionais, enfim: a busca incessante pela excelência na prestação de serviços, na caridade e na solidariedade. A Fundação Rotária nasceu para ser o complemento ideal para o Rotary, pois os rotarianos – com seu enorme potencial de servir – ficavam alijados de fazer o bem, de atender os necessitados, muitas vezes por pura falta de recursos financeiros. Todos nós, rotarianos, somos sócios da Fundação Rotária. E ela, para poder destinar recursos aos nossos projetos, depende somente de duas coisas: da nossa contribuição voluntária e do nosso interesse em elaborar projetos onde esses recursos possam ser aplicados. Os projetos financiados pela Fundação Rotária têm somente três grandes vertentes a seguir: os Programas Educacionais, Humanitários e o Polio Plus. Os Programas Educacionais são: ■ Bolsas Educacionais ■ Intercâmbios de Grupos de Estudos ■ Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos ■ Subsídios Rotary para Professores Universitários ■ Programa Rotário de Estudos da

Paz e Resolução de Conflitos na Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia Com poucas exceções (no caso dos líderes de grupo e de voluntários), todos esses programas beneficiam não-rotarianos. Quando falamos de paz, o nosso foco não é somente a ausência de guerra, mas todo um conjunto de valores que trazem dignidade ao ser humano. A paz está na produção de alimentos, no gerenciamento seguro e constante dos recursos naturais – principalmente os hídricos – e na assistência às necessidades básicas das famílias. A paz está dentro de cada um de nós quando praticamos o bem. Para que possamos agir com consciência e atuar em favor do próximo, a Fundação Rotária nos disponibiliza uma enormidade de Programas Humanitários: ■ Subsídios Distritais Simplificados ■ Subsídios Equivalentes (com valores entre US$ 5 mil e US$ 150 mil, que representam a parte da Fundação) ■ Subsídios 3H – Saúde, Fome e Humanidade ■ Subsídios para Serviço Voluntário (os antigos Subsídios Individuais)

vel por detectar as reais necessidades da comunidade e dar a elas uma solução rápida e consistente. O Polio Plus Nosso maior programa, no entanto – aquele que nos coloca em um lugar de destaque junto a todas as outras fundações de mesma natureza – é o Polio Plus. Durante 20 longos anos, os rotarianos vêm fazendo esforços para erradicar mundialmente a paralisia infantil. Ao longo desse período, já foi contabilizado o trabalho de 20 milhões de voluntários em 200 países e a imunização de 2 bilhões de crianças. Acabar com a pólio é a nossa meta número um, mesmo porque ainda há países onde a doença é endêmica. Nós estamos atentos, com uma forte rotina de imuniza-

Mas o elemento fundamental em todo o processo de realização dos projetos da Fundação Rotária é o próprio rotariano. Ele é o responsáBRASIL ROTÁRIO

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Ao invés de criar mais programas, devemos apoiar e financiar as atividades de prestação de serviços dos rotarianos ção, organizando dias nacionais de imunização e operações de vigilância e reforço. Nessas duas décadas, fizemos progressos incríveis, reduzindo o número de casos anuais de 350 mil para menos de 1.000, atualmente. Quando começamos nossa luta contra a paralisia infantil, ela era endêmica em 125 países. Hoje, esse quadro é registrado em apenas quatro países. Nós temos um sonho: ver o mundo livre da pólio. Este sonho contaminou entidades de respeito internacional, como a Organização Mundial de Saúde, o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e o Unicef. Longo prazo Esta é a imagem do trabalho da Fundação Rotária, entidade que será cada vez mais necessária para resolver questões que são cruciais para a vida em nosso planeta. Mas qual é a nossa visão de longo prazo para a Fundação? Teremos que ■

consolidar os programas em quatro áreas: saúde, educação, meio ambiente e paz mundial. É preciso agir com bom senso. Ao invés de criar mais programas, devemos apoiar e financiar as atividades de prestação de serviços dos rotarianos. No futuro, poderão ser lançados novos programas, aqueles que chamamos de megaprogramas. Esses novos programas de grande porte terão uma característica particular: qualquer um poderá participar e milhões de pessoas colherão os benefícios. Ou seja: uma fórmula infalível. Os Programas Humanitários serão a grande estrela da Fundação Rotária no futuro. Até 2010, eles representarão quase 90% do nosso orçamento total para programas. Minha mensagem é positiva e esperançosa. É possível que, depois da leitura deste artigo, muitos me considerem um idealista. Mas lhes digo que estou sendo lido por muitos idealistas. Gostaria de incentiválos a continuar apoiando a Funda-

ção Rotária, pois os desafios que nossa organização deverá sobrepujar no próximo século serão muitos (e surgirão outros novos a cada dia). Afinal, a nossa vida é feita de desafios e de conquistas. Nós temos muito e doamos pouco. Às vezes damos valor a coisas absolutamente sem importância. Mas temos em nossos corações a chama acesa da fé, da caridade e da esperança, que não se apagam. “Só nos resta a esperança. Desgraçado daquele que a extinguir”. Quando nos vemos diante de dificuldades, principalmente as impostas pela Fundação Rotária, seus programas e as nossas doações, não devemos dizer: “Eu não posso”. Pense bem: se você quer, você pode! * O autor é EGD, sócio do RC de Birigui, SP(D.4470) e coordenador regional da Fundação Rotária para as Zonas 19 A e 20 Sul.

AINDA NESTA EDIÇÃO: não deixe de ler a matéria especial “Saiba tudo sobre a Fundação Rotária”, que começa na página ao lado.

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Saiba tudo sobre a Fundação Rotária

Neste mês dedicado à nossa instituição, conheça melhor sua história e os programas que vêm mudando a vida de milhares de comunidades em todo o mundo ARCH C. KLUMPH Você provavelmente o conhece como o pai da Fundação Rotária, mas alguma vez soube que, aos 18 anos, ele aprendeu a tocar flauta sozinho, e que chegou a participar durante 14 anos da Orquestra Sinfônica de Cleveland? Arch Klumph (foto) falava espanhol fluentemente, foi veterano da Guerra HispanoAmericana e era parente do romancista James Fenimore Cooper. Além disso, ele foi sócio do Hermit

Club, uma sociedade de Cleveland que reunia atores amadores, cantores e músicos. Certa vez ele confidenciou a um repórter que trocaria a sua bem-sucedida carreira de homem de negócios pela de músico. “Minha cabeça está nos negócios, mas meu coração está na música”, disse. “Eu gostaria que a minha vida fosse comandada pelo coração.” Em 1911, Arch ajudou a fundar o RC de Cleveland, tornando-se em BRASIL ROTÁRIO

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1916-17 o presidente da Associação Internacional de Rotary Clubs, precursora do atual Rotary International. Ele foi fundamental na divisão dos clubes em distritos e no estabelecimento das funções do governador distrital. Arch também criou as conferências distritais. Seu grande legado, no entanto, tomou forma em 1917, quando ele propôs a criação de um fundo de dotações com o objetivo de “fazer o bem no mundo”. Meses depois, o fundo recebeu sua primeira contribuição, no valor de US$ 26,50, feita pelo RC de Kansas City, nos EUA. BENFEITORES O governador Bill Patchett, sócio do RC de Cobourg , Canadá (D.7070) é um dos benfeitores da Fundação Rotária. Uma das formas de se tornar um benfeitor é contribuir com US$ 1 mil para o Fundo Permanente. Uma outra maneira é tornar o Fundo Permanente beneficiário de seus bens. Mas o compromisso de Bill com a FR não pára por aí: ele persuadiu quase 400 pessoas a seguirem seu exemplo. No entender de Bill Patchett, a filosofia por trás do fundo é que o torna grandioso, pois as doações são investidas e os resultados destas aplicações são utilizados para financiar projetos humanitários, bolsas de estudos e Intercâmbio de Grupos de Estudos. BOLSAS DE ESTUDOS Quando estudava na Universi-

dade de Oxford, na Inglaterra, como bolsista da Fundação Rotária, Melissa Skorka descobriu que estava aprendendo muito mais fora da sala de aula do que dentro dela. Natural de Roseville, na Califórnia, EUA, e especialista em economia e política dos EUA e da África Subsaariana, ela diz que o convívio com as pessoas de outros países ajudou-a a enxergar como seu país é visto no exterior. Com o objetivo de promover a boa vontade internacional, as bolsas de estudos do Rotary permitem aos agraciados estudar em escolas ou universidades no estrangeiro. São oferecidos três tipos de bolsa: a de US$ 26 mil para um ano de estudo acadêmico; para dois anos, a de US$ 13 mil anuais; e a terceira, destinada ao estudo de línguas e imersão cultural, que paga até US$ 12 mil por três meses ou até US$ 19 mil para seis meses de estudo em um curso intensivo de algum idioma. Desde o início do programa, em 1947, a Fundação já destinou mais de 37 mil bolsas para estudantes de cerca de 110 países, totalizando mais de US$ 477 milhões. Este é o maior programa privado de bolsas de estudos em todo o mundo. COMPANHEIROS PAUL HARRIS Em seu escritório, próximo às fotos da mulher e dos três filhos, George Flowers exibe, com orgulho, o certificado, o pin e a medalha que recebeu por sua doação de US$ 1 Keystone

BOLSISTAS DO Crei na University of North Caroline at Chapel Hill, EUA

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mil para o Fundo Anual de Programas, destinado a financiar projetos de serviço humanitários, bolsas de estudos e Intercâmbio de Grupos de Estudos. A doação faz de George, sócio do RC de Columbus, EUA (D.6900), um Companheiro Paul Harris, nome dado em homenagem ao fundador de nossa organização. Para se tornar um Companheiro Paul Harris como George Flowers, basta doar US$ 1 mil ao Fundo Anual, ao programa Parceiros Polio Plus ou a um projeto de Subsídios Especiais. Também é possível fazer sua doação em nome de terceiros, como sua mulher, seu filho ou neto. “É gratificante preencher um cheque e saber que aquela quantia será bem empregada”, diz George. Para se tornar um Companheiro Paul Harris ou fazer uma contribuição em nome de alguém, fale com o presidente do seu clube. CREI Nisa Chamsuwan monitorou as eleições no Camboja na época em que trabalhava para a Rede Asiática pelas Eleições Livres. Mais tarde, esta tailandesa aderiu ao Fórum Asiático para os Direitos Humanos e Desenvolvimento, onde trabalhou pela promoção dos direitos humanos e pela democracia em Mianmar. Querendo conhecer melhor as técnicas de resolução de conflitos no Sudeste da Ásia, Nisa candidatou-se a uma bolsa nos Crei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos. Custeadas pela Fundação Rotária, essas bolsas servem para cobrir despesas com ensino, transporte, alojamento e alimentação necessários à obtenção do mestrado numa das seis unidades dos Crei existentes em cinco países (Argentina, Austrália, Estados Unidos, Inglaterra e Japão). Nelas são oferecidos cursos em áreas como direitos humanos, política ambiental, estudos sobre a paz e relações internacionais. O valor médio de cada uma dessas bolsas é de US$ 60 mil. O curso tem a duração de dois anos. Nisa Chamsuwan recebeu o mestrado em administração pública pela International Christian University de Tóquio. Atualmente ela trabalha na Fredskorpset, uma agência de desenvolvimento sediada na Noruega. Até agosto deste ano, a Fundação Rotária já havia concedido 325 bolsas de estudos para os Crei, totalizando US$ 18 milhões.


COMITÊ INTERNACIONAL POLIO PLUS Em seus três encontros anuais, o Comitê Internacional Polio Plus procura se atualizar a respeito de questões como o surgimento de novos surtos de paralisia infantil e as estratégias para interrompê-los, de acordo com as informações dos relatórios de representantes da OMS – Organização Mundial da Saúde – e do CDC – Centro Norte-Americano para o Controle e a Prevenção de Doenças. Em junho, o comitê foi informado sobre as razões do surgimento de novos casos de pólio na Índia. Os representantes sugeriram a vacinação das crianças recém-nascidas para interromper a propagação do vírus. Em cada uma dessas reuniões, são apresentados os relatórios sobre a posição financeira e o uso dos recursos destinados ao programa. A partir desses dados, o comitê revê os pedidos de subsídios submetidos pela OMS e pelo Unicef e submete as propostas para serem aprovadas pelo Conselho de Curadores da Fundação Rotária. Para que a OMS e o Unicef continuassem apoiando a iniciativa de erradicação da pólio durante o ano rotário 2005-06, o Comitê apresentou um conjunto de propostas aos curadores que totalizaram mais de US$ 20 milhões. O curador Bob Scott coordena o Comitê, formado por nove membros provenientes do Canadá, Dinamarca, Índia, Japão, Nigéria, Tailândia e EUA.

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CURADORES Os curadores da Fundação Rotária formam um grupo diversificado. Um deles é executivo-chefe de uma empresa de empacotamento de chá. Outro já trabalhou como investigador criminal. Há até o fundador de uma escola para surdos na Tanzânia que foi sagrado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II em 2003. Um outro figurou na edição de 2002 da Chicken Soup for the Volunteer´s Soul (N.E.: uma série de livros que reúnem pequenos relatos pessoais inspiradores ou ensaios motivacionais a respeito de diversos temas, como o voluntariado). Um dos curadores foi membro do parlamento tailandês no período entre 1996 e 2000. Eles são apenas alguns dos 15 rotarianos que fazem parte do Conselho de Curadores 2006-07 da Fundação Rotária. Reunindo-se quatro vezes ao ano, e indicados para mandatos de quatro anos, em caráter rotativo, pelo presidente-eleito do RI, os curadores são os responsáveis por aprovar a concessão de subsídios e têm a palavra final sobre o orçamento, as metas de levantamento de fundos e as políticas dos programas da Fundação Rotária. DIAS NACIONAIS DE IMUNIZAÇÃO Anil Garg, sócio do RC de Simi Valley, EUA (D. 5240), ainda traz na lembrança a imagem de uma criança que conheceu em sua primeira viagem à Índia, onde participou da campanha de vacinação contra a pólio. Anil estava num hospital quando uma mulher veio ao seu encontro carregando uma menina. Ele pressionou suas bochechas e pingou-lhe na boca as duas gotinhas da vacina contra a paralisia infantil. A vacinação era parte de um Dia Nacional de Imunização – ou DNI – uma campanha de imunização em massa dirigida às crianças com menos de cinco anos de idade. Os DNIs podem ser feitos num só dia, como o nome sugere, ou cobrir um período maior. Rotarianos, agentes de saúde e outros voluntários vão de casa em casa ministrando a vacina oral. Eles também montam estandes onde os pais podem levar suas crianças para serem vacinadas. A Fundação Rotária patrocina os DNIs através de doações à OMS, ao Unicef e aos comitês nacionais Polio Plus, que trabalham em conjunto no combate a essa terrível doença. Desde aquele primeiro dia, em janeiro de 2000, Anil Garg participou de outros quatro DNIs na Índia e de um na Nigéria. DOADORES EXTRAORDINÁRIOS Sócia honorária do RC de Alamogordo, EUA (D. 5520), Elsie Matthews procura destinar todos os anos ao menos US$ 5 mil para o Fundo Permanente e o Fundo Anual de Programas da Fundação Rotária. Até hoje, suas doações totalizaram US$ 100 mil. Toda esta generosidade fez dela uma Doadora Extraordinária, ou Major Donor – um título com o qual a Fundação Rotária presta seu reconhecimento aos casais ou doadores individuais que colaborarem com pelo menos US$ 10 mil. Existem seis níveis de títulos para os Grandes Doadores, e o principal deles destina-se aos que colaborarem com pelo menos US$ 1 milhão. Elsie tomou conhecimento da existência do Fundo Permanente e do Fundo Anual de Programas depois de comparecer às convenções do Rotary e das palestras sobre a Fundação Rotária que eram feitas por seu marido, Dick, que foi governador distrital e sócio do RC de Alamogordo. Com a morte dele em 1999 – e por entender que os fundos são vitais para o prosseguimento do trabalho humanitário da Fundação – ela passou a fazer contribuições anuais. 20

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DÚVIDAS Você decidiu fazer doações anuais à Fundação Rotária mas ainda tem algumas dúvidas a respeito? Seu distrito quer patrocinar um Intercâmbio de Grupos de Estudos e não sabe por onde começar? Qual dos 160 funcionários da Fundação Rotária poderia responder às suas questões? Para questões específicas, escreva para os endereços eletrônicos a seguir: Bolsas de Estudos e Subsídios para Professores Universitários inquiriess@rotary.org Assuntos relacionados aos bolsistas alumni@rotary.org Fundo Anual de Programas e Todos os Rotarianos, Todos os Anos erey@rotary.org Subsídios Blane para Imunização da Comunidade (somente para os EUA) grants@rotary.org Citação por Serviço Meritório e Prêmio por Serviço Distinguido lois.robertson@rotary.org Subsídios Distritais Simplificados grants@rotary.org Intercâmbio de Grupos de Estudos gse@rotary.org


Subsídios Equivalentes grants@rotary.org Grandes Doações e Doações Planejadas plannedgiving@rotary.org Polio Plus e Parceiros Polio Plus polioplus@rotary.org

Programa Rotary pela Paz e a Resolução de Conflitos bangkok.peacestudies@rotary.org Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos rotarycenters@rotary.org Subsídios para Serviços Voluntários mary.howard@rotary.org

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FINANÇAS Você gostaria de saber como a Fundação Rotária investe e utiliza as suas doações? Então leia os relatórios anuais e as demonstrações financeiras da entidade, editadas em <www.rotary.org/foundation>. Lá você encontra informações sobre as obrigações da Fundação, seus rendimentos, patrimônio e fluxo de caixa. Você sabia, por exemplo, que em 2004-05 a Fundação Rotária distribuiu US$ 94,5 milhões para o Polio Plus, programas educacionais e humanitários? GESTÃO DOS RECURSOS Você faz doações à Fundação Rotária mas gostaria de saber como seu dinheiro será aplicado? É aí que entra o Comitê de Gestão dos Curadores da Fundação Rotária, que enfoca três áreas: política, instrução para gestão e ação corretiva. Novos requisitos foram estabelecidos para os clubes e distritos no que diz respeito à aplicação dos subsídios humanitários. Por exemplo: é preciso que pelo menos seis rotarianos subscrevam um pedido de subsídios equivalentes (sua assinatura os tornará responsáveis pelo uso dos recursos). Os membros do comitê já conduziram seminários de gestão na Ásia, África, Oriente Médio e América do Sul. Avaliações de gestão e auditorias financeiras já foram realizadas em diversos países a pedido do comitê, cujos membros – cinco no total, chefiados por Mark Daniel Maloney – reúnem-se formalmente duas vezes por ano no escritório central do RI, em Evanston, no estado norte-americano de Illinois. IÊMEN A Fundação Rotária não pára, principalmente quando o assunto é paralisia infantil e a recente retomada do surto da doença no Iêmen, país do Oriente Médio. Entre 1996 e 2005, não foi reportado nenhum caso de pólio em território iemenita, mas no ano passado surgiram 478, o que levou a Fundação a destinar US$ 750 mil para as atividades de imunização. Mas a situação no Iêmen já voltou ao normal: entre fevereiro e meados de agosto deste ano, foi reportado somente um caso da doença no país. INTERCÂMBIO DE GRUPOS DE ESTUDOS Morando próximo a Chicago, Susan Gavin passou quatro semanas em Osaka, no Japão. Lá, entre outras coisas, ela assistiu a uma apre22

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sentação de jovens gueixas e conheceu dois ex-lutadores de sumô. Susan foi hospedada por famílias japonesas e visitou uma refinaria de petróleo, uma indústria têxtil e uma editora. Profissional do ramo de editoração, ela foi ao Japão como integrante do Intercâmbio de Grupos de Estudos, o programa da Fundação Rotária que oferece a pessoas com idades entre 25 e 40 anos a oportunidade de estabelecer contato com uma nova cultura e ver como a sua profissão é praticada no exterior. O funcionamento do programa é simples: um distrito rotário envia uma equipe composta por quatro não-rotarianos – e liderada por um rotariano – a um distrito de outro país para uma viagem de quatro a seis semanas. Mais tarde, o distrito anfitrião envia sua própria equipe ao distrito que o visitou. A Fundação Rotária paga as passagens aéreas e os rotarianos locais se responsabilizam pelas refeições, pelo alojamen-

to dos intercambiados e as despesas com os deslocamentos dentro do distrito. “Fiquei muito feliz por participar de um intercâmbio, ainda mais na idade adulta”, diz Susan Gavin. “Essa oportunidade não é muito comum para aqueles que já iniciaram sua carreira. A viagem me ajudou inclusive a planejar melhor a combinação de duas grandes paixões que eu tenho: meu trabalho e a possibilidade de morar no Japão no futuro”. Para se candidatar à liderança de uma equipe de IGE, preencha o formulário que você encontra em <www.rotary.org/foundation> LISTA DE PROJETOS EM ABERTO Já o rotariano Terry Schaeffer, do RC de Ventura, EUA (D.5240) ajudou na vacinação contra a pólio na Nigéria sem sair de casa. Ele doou US$ 1 mil para um dos projetos da Lista de Projetos em Aberto, que re-


laciona os itens críticos necessários à promoção e à execução das atividades de imunização contra a paralisia infantil. Os doadores podem especificar um projeto na lista ou deixar que os Parceiros Polio Plus o façam. Até 15 de setembro, faltavam US$ 2.268.464,89 para as iniciativas de imunização na Guiné e na Índia. Esta soma era necessária para a compra de itens como bicicletas para os vacinadores usarem durante as campanhas, megafones para anunciar a disponibilidade das vacinas, camisetas e aventais para identificar os voluntários, além de banners e pôsteres utilizados na promoção das campanhas. Uma doação de US$ 250, por exemplo, financia 70 camisetas na Índia. Com US$ 350 é possível comprar 10 megafones na Guiné. Vale lembrar que a Fundação Rotária dobra as quantias doadas por pessoas ou distritos. Para conhecer a lista e fazer uma doação, acesse <www.rotary .org/foundation>

LUIS GIAY É o presidente 2006-07 do Conselho de Curadores da Fundação Rotária. Quer saber mais sobre ele? Bom, a melhor forma de se conhecer bem um homem é perguntando à mulher dele. Neste caso, fale com a EGD Celia Giay, e ela vai contar que o marido é um excelente pianista, cozinha muito bem e ama os carros de corrida. De fato, este argentino é o presidente da regional de Arrecifes do Automóvel Clube da Argentina. Giay é auditor, proprietário de uma firma de contabilidade e assessor da organização nacional de escotismo em seu país. Rotariano desde 1961, foi presidente do RI em 1996-97, participou de 34 convenções internacionais e é sócio do RC de Arrecifes (D.4820). Luis Giay tem quatro filhos e três netos. RECONEXÕES Linda Gradstein, correspondente internacional da National Public

Radio; David Horsey, cartunista e vencedor do Prêmio Pulitzer; Sadako Ogata, alta comissária das Nações Unidas para Refugiados; Paul Volcker, ex-presidente do FED, o Banco Central dos EUA. O que estas pessoas têm em comum? Todos são ex-bolsistas da Fundação Rotária, e você poderá conhecer melhor a história deles através do boletim Reconnections. Os ex-bolsistas da Fundação Rotária são todos aqueles que participaram dos nossos programas de bolsas de estudos – inclusive os destinados à promoção da paz mundial – que foram membros e líderes de IGEs e beneficiários dos programas de Subsídios para Professores Universitários e de Subsídios para Serviços Voluntários. O Reconnections, uma publicação da Fundação Rotária, traz informações sobre essas pessoas e as atividades exercidas por elas. Leia alguns dos seus artigos na homepage do RI: <www.rotary.org>

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RAIOS-X Equipamentos de raio-x foram apenas alguns dos itens financiados pela Fundação Rotária para melhorar a qualidade de vida em diversas comunidades mundiais. Desde 2005, a Fundação ajudou a adquirir equipamentos radiológicos para países como Brasil, Equador, Guatemala, Índia, Jamaica, México, Paquistão, Papua-Nova Guiné, Tanzânia e Ucrânia.

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SAÚDE, FOME E HUMANIDADE Na Romênia, crianças órfãs e doentes alimentam-se com ovos, queijo e carne graças a um subsídio de US$ 175 mil da Fundação Rotária concedido em benefício dos fazendeiros locais, que estão utilizando os recursos obtidos para aumentar sua produtividade através da compra, por exemplo, de embalagens para seus produtos e de rações para os animais. Essa ajuda da Fundação Rotária, porém, tem uma condição: os fazendeiros têm que doar uma parcela da sua produção a hospitais infantis, orfanatos e a escolas especiais para crianças portadoras de deficiências. Os US$ 175 mil foram concedidos aos produtores rurais por meio de um projeto 3-H – Saúde, Fome e Humanidade. Esses subsídios destinam-se a custear grandes projetos internacionais de interesse público que ajudem a melhorar as condições sanitárias, o alívio da fome e a melhoria geral do nível de vida em uma comunidade. Desde 1978, a Fundação Rotária já financiou mais de 330 Projetos 3-H em 74 países, num total de mais de US$ 88 milhões. SHARE É muito raro alguém doar dinheiro e depois recebê-lo de volta, não é mesmo? Mas isto acontece no Sistema Share, através do qual metade dos recursos doados pelos distritos ao Fundo Anual de Programas retorna a eles mesmos três anos depois. Durante esse período, a Fundação Rotária investe as contribuições e utiliza os lucros das aplicações para cobrir seus custos operacionais, administrativos e de desenvolvimento do fundo. Os distritos podem utilizar os recursos retornados nos programas que escolherem, ou então podem doá-los aos programas de bolsas de estudo, ao Parceiros Polio Plus, a outros distritos, ao Fundo Permanente, aos fundos aprovados pelos curadores ou como subsídios humanitários. A outra metade dos recursos doados é disponibilizada pela Fundação para todos os distritos e clubes do mundo – independente do fato de eles terem feito doações ou não ao Sistema Share – através de programas como os Intercâmbios de Grupos de Estudos e de Subsídios 3-H. SUBSÍDIOS DISTRITAIS SIMPLIFICADOS Até que valor um distrito pode comprometer seus recursos para a concessão de subsídios? O distrito 5440 – que cobre áreas dos estados norte-americanos de Colorado, Nebraska e Wyoming – pode responder: no ano passado, ele usou US$ 19.987 dos seus fundos para ajudar clubes de oito países a construir poços, equipar clínicas de saúde, custear bolsas de estudos e adquirir material para projetos didáticos. Com estes subsídios, os distritos rotários podem apoiar projetos humanitários de curto prazo em âmbito local e internacional. Os recursos são obtidos com os juros das contribuições dos distritos à Fundação Rotária. Depois de aplicar essas contribuições pelo prazo de três anos, a Fundação retorna a metade dos recursos ao FDUC –

Fundo Distrital de Utilização Controlada. Os distritos podem solicitar um Subsídio Distrital Simplificado por ano, limitado a 20% de seu FDUC. SUBSÍDIOS PARA SERVIÇOS VOLUNTÁRIOS O dentista Narayanan Mohan, do RC de Salem West, Índia (D.2980), passou um mês extraindo dentes e fazendo obturações para os habitantes de uma área pobre no leste da Guatemala. Um dia por semana ele trabalhava numa clínica muito rústica, patrocinada por rotarianos, e que funcionava unicamente graças ao esforço de dentistas voluntários vindos do exterior. Nos outros quatro dias da semana, Narayanan viajava até localidades remotas para atender outros pacientes. A ajuda dele tornou-se possível por causa de um Subsídio para Trabalhos Voluntários da Fundação Rotária. Esses recursos servem para pagar despesas de viagem, inclusive alojamento e refeições, de forma que os profissionais possam planejar seus projetos de serviços e executá-los em outros países. Os subsídios (antigamente conhecidos como Subsídios Individuais) podem chegar a US$ 3 mil, no caso dos voluntários individuais, e a US$ 6 mil para equipes de até cinco membros. BRASIL ROTÁRIO

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TODOS OS ROTARIANOS, TODOS OS ANOS Jim Hunt, do RC de Elyria, EUA (D.6600) vem fazendo contribuições ao Fundo Anual de Programas da Fundação Rotária desde 1998. Esta é a maior prova de sua crença no programa Todos os Rotarianos, Todos os Anos, que incentiva nossos 1,2 milhão de sócios a doar pelo menos US$ 100 anuais ao fundo, e assim financiar projetos de serviços, bolsas de estudos e o Intercâmbio de Grupos de Estudos. Jim tem tanto orgulho disso que a placa do seu carro é EREY, a sigla em inglês para o nome do programa (Every Rotarian, Every Year). Mas por que ele contribui com o fundo? “Fui líder de um grupo de IGE e essa experiência mudou minha vida. Minhas doações são uma forma de retribuir isso. Nossas contribuições permitem que esse programa continue beneficiando rotarianos e não-rotarianos no futuro.” ÚNICA Se existe uma coisa que torna a Fundação Rotária única é a forma como ela administra os recursos doados pelos rotarianos ao Fundo Anual de Programas. Em vez de destinar todos os recursos recebidos de uma vez aos seus projetos, a Fundação investe esses recursos durante três anos. Somente depois desse período é que começa a distribuir o dinheiro aplicado e os lucros obtidos.

UNIVERSIDADE DE CHULALONGKORN Richelieu Allison, nascido na Libéria, na África ocidental, sabe como é difícil viver numa nação em conflito: desalojado pela guerra civil em seu país, ele assistiu a disputas entre facções contrárias, à convocação de crianças para lutar como soldados e à utilização de meninas como escravas sexuais. Para combater tais abusos, ele se tornou um ativista e trabalhou a favor da proteção dos direitos das crianças e para libertar e desarmar os meninos-soldados liberianos. Richelieu é atualmente o diretor re-

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gional da Rede Africana Ocidental para a Juventude, que incentiva os jovens a restaurar a paz e os direitos humanos no oeste da África. Richelieu fez parte da primeira turma do curso voltado à promoção da paz e à resolução de conflitos e promovido pelo Rotary na Universidade de Chulalongkorn, em Bancoc, na Tailândia. Ele concluiu seu curso de três meses em setembro. Financiado parcialmente pela Fundação Rotária, o programa fornece bolsas de estudos a profissionais que aprendem a pre-

venir e resolver conflitos, mediá-los e criar condições que ajudem no estabelecimento da paz. O programa é oferecido em dois períodos anuais, e admite até 30 participantes em cada um deles. “Este curso foi o elo que estava faltando para eu preencher meu desejo de contribuir para a resolução dos inúmeros problemas que assolam meu país”, afirma Richelieu Allison. “Em nível comunitário, pretendo usar o que aprendi aqui para treinar jovens que estejam dispostos a atuar como agentes da paz.”


ZIHUATANEJO A Fundação Rotária está em toda parte, até mesmo em Zihuatanejo, uma cidade litorânea do México caracterizada por pescadores e turistas. Este é o local para onde os sócios dos RCs de Bath Sunrise, Maine e Rockport, todos dos EUA, viajaram para reformar uma escola. A Fundação Rotária destinou um subsídio de US$ 5.994 para que eles cobrissem suas despesas com passagens aéreas, alimentação e alojamento. Na escola, os rotarianos reformaram um dormitório, pintaram a cozinha e os banheiros, consertaram portas, janelas e o jardim. Eles também distribuíram óculos de sol, livros e suprimentos escolares, além de doar lençóis e produtos de higiene pessoal a famílias necessitadas. Esta não é a primeira vez em que a Fundação Rotária deixa sua marca nesta cidade mexicana: já foi concedido um subsídio de US$ 5 mil para a criação de um curso de inglês e outro de US$ 11.963 para um programa de fornecimento de refeições, custeando a compra de suprimentos e equipamento. R epor tagem de Vanessa Glavinskas, Jenny Llakmani, Nina Mandell e Tiffany Woods, da The Rotarian. Tradução de Eliseu Visconti Neto.

Fotos RI

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Interact & Rotaract ○

OS INTEGRANTES do Interact Club de Mirassol D’Oeste, MT(D.4440) fizeram uma visita aos vovôs e vovós do asilo Lar São Vicente de Paula.

JUNTO COM voluntários da comunidade e outros grupos organizados, o Rotaract Club de Itabira, MG(D.4520) trabalhou na Ação Integrada – Dia Vezinho, em prol da Apae local.

PARA CELEBRAR a Independência do Brasil, os jovens do Rotaract Club de São João da Boa Vista, SP(D.4590), juntamente com os RCs patrocinadores, realizaram cerimônia de abertura da Semana da Pátria, com o hasteamento e arreamento das bandeiras.

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OS JOVENS do Rotaract Club de João PessoaNorte, PB(D.4500) trabalharam como voluntários no McDia Feliz da comunidade Vila Feliz, em Cabedelo. Na tenda montada, foram realizadas brincadeiras e pinturas, e oferecidas atrações musicais e teatrais, além da distribuição de 110 sanduíches.

OS ROTARACT Clubs de Lauro de Freitas e SalvadorPorto da Barra, BA(D.4550) se uniram para realizar o campeonato de futebol 1º Babaract e o Churrasco do Rotaract. Cada participante levou 2 kg de alimentos não-perecíveis, doados para o Lar do Idoso. Também participaram do evento integrantes do Rotaract Club da Bahia-Norte, dos Interact Clubs de Lauro de Freitas e de São Bartolomeu, além de intercambiados do distrito e sócios de quatro RCs da Bahia. NO ANO em que comemora seus dez anos de fundação, o Interact Club de ToledoIntegração, PR(D.4640) foi o organizador e anfitrião do 22º Encontro Distrital dos Interact Clubs, que reuniu cerca de 260 jovens. Na foto, estão os interactianos membros da comissão central organizadora do encontro.


Barbara Guy*

Nasci à sombra das espetaculares montanhas de Salt Lake City, mas mesmo assim foram necessários anos para que eu compreendesse o quanto elas são especiais e por que são a primeira recordação de todo visitante que conhece a cidade.

O

Vale de Salt Lake é cercado por uma coroa de picos de tirar o fôlego. A Cordilheira Wasatch, nas Montanhas Rochosas, estende-se por quatro quilômetros, formando um arco ao longo da margem oriental do vale. As Montanhas Oquirrh guardam o lado oeste do vale. Se olhar com atenção para a Wasatch, você poderá notar uma espécie de banheira circulando as encostas. São as marcas do pré-histórico Lago Bonneville, que banhou essas montanhas. O vasto Great Salt Lake, bem menor, é um lago descendente daquele, dos tempos modernos, um “Mar Morto do Velho Oeste”. Se as montanhas deste deserto nas altitudes permanecem as mesmas há centenas de milhares de anos, Salt Lake City encontra-se em evolução permanente. A nova Salt Lake, recém-modernizada para abrigar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2002, conta com um moderníssimo sistema de ferrovia leve, chamado TRAX, restaurantes esplêndidos e mais eventos culturais do que você teria tempo de ver – além de ser uma zona central de Wi-Fi (internet sem fio) e muitos bares e casas noturnas. Salt Lake City é limpa, segura, acolhedora e accessível. Os trens trax, muito limpos, o levarão atra-

vés da cidade, sendo possível ir gratuitamente às proximidades do Salt Place Convention Center, local da Convenção 2007 do RI. Em cada estação, uma obra de arte. “Um passeio com o trax vale por umas 20 galerias de arte”, brinca o rotariano John Inglish, gerente-geral da Utah Transit Authority, empresa que opera o transporte na região. A cultura floresce no deserto Usando o trax, conheça as numerosas atrações artísticas e culturais da cidade, capital do estado de Utah, que hoje em dia tem muitas outras atrações além dos famosos grupos musicais The Osmonds e Mormon Tabernacle Choir. Você poderá inclusive aproveitar a passagem pela cidade de companhias de balé, ópera e teatro e orquestras sinfônicas de categoria internacional. Há concertos ao ar livre de quase todos os gêneros musicais durante todo o verão. A nova biblioteca municipal, projetada pelo arquiteto de origem israelense radicado no Canadá Moshe Safdie, é um monumento arquitetônico dos mais instigantes. Depois de admirá-lo externamente, entre e descubra por que ele tem ganhado tantos prêmios. Vá com o elevador panorâmico até o teto e desfrute § uma vista maravilhosa das montanhas. BRASIL ROTÁRIO

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Ainda a bordo do trax, você poderá chegar ao Museu de História Natural e ao Museu de Belas Artes, ambos localizados no campus da Universidade de Utah. À medida que se estende a caminhada até os contrafortes da Cordilheira Wasatch, o Red Butte Garden, próximo à U (como a universidade é conhecida por lá), é uma coleção de jardins botânicos, desde os mais bem tratados até os selvagens. Um pouco da história de Utah Foram os contrafortes da cordilheira que saudaram os Santos dos Últimos Dias – ou mórmons, como são geralmente conhecidos – que chegaram a Utah para fugir da perseguição depois que seu fundador, Joseph Smith, foi assassinado em 1844. Alguns pioneiros viajavam em carroças, mas outros faziam o torturante percurso a pé, empurrando carrinhos de mão até chegar a Salt Lake Valley, em 1847. O líder da caravana, Brigham Young, ao olhar aquela paisagem isolada, declarou: “Este é o lugar.” Se você quiser saber mais sobre essa história, não será difícil encontrar alguém em Salt Lake City capaz de contála melhor. Hoje em dia, a Temple Square (Praça do Templo), situada no centro da cidade, é a sede da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Muito visitada pelos turistas, a área possui jardins coloridos, uma arquitetura surpreendente e muita informação sobre a religião e sua história. O Mormon Tabernacle, local tradicional das apresentações do coro da igreja, está passando por uma grande reforma, por isso o grupo tem se apresentado no Centro de Conferências localizado logo ao lado – uma obra-prima da acústica, concluída em 2000. A nova Salt Lake Os primeiros imigrantes a chegar a Utah foram os Santos dos Últimos Dias, mas atualmente o lugar abriga todo tipo de gente – muitos por causa da relocação das indústrias de alta tecnologia. Hoje em dia, cerca de metade dos habitantes de Salt Lake City são mórmons. Shahab Saeed, rotariano local e chefe de operações da Questar Energy Services, deixou o Irã quando ainda era jovem, em 1970, com o propósito de obter 30

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GENE BANKS, da comissão organizadora da convenção, e sua explosão de alegria diante do Salt Place Convention Center, local do maior evento do Rotary

uma educação de qualidade. Depois da revolução iraniana, os seguidores da fé Bahai, como Saeed, foram impedidos de praticá-la no Irã. Por isso, como os mórmons que lhe antecederam, Shahab Saeed fixou-se em Utah. Para as pessoas que estão “fora da religião dominante” (como os moradores de Salt Lake City se referem aos residentes não-mórmons), a vida pode oferecer uma experiência múltipla, que vai da aceitação carinhosa ao desdém. Saeed, contudo, é um otimista: “Minha mulher, Jan, foi convidada para representar a comunidade na Mesa Redonda Interconfessional das Olimpíadas de Inverno de 2002, o que é bastante positivo. Temos três filhos lindos, nascidos em Utah, que adota-

ram a religião Bahai. Todos nós amamos isto aqui”, ele diz. “As montanhas são fantásticas. Sabemos que não há lugar perfeito no mundo, mas o povo daqui é muito acolhedor”. Ao comparar a facilidade da vida em Salt Lake City com a de outros locais, Saeed afirma: “Gosto muito da diversidade de uma cidade como Nova York, por exemplo. Mas as pessoas de lá não sorriem como as daqui.” As cores de Utah Durante sua visita, você vai ouvir sobre como os habitantes de Utah são diferentes entre si. Mas quase todos os que irão lhe dizer isso são brancos. Considerado este aspecto, Utah é predominantemente branco: mais de 85% da população do esta-


O VERÃO oferece alternativas como caminhadas, ciclismo, rapel e refeições ao ar livre em ambientes alpinos

do e 79% dos habitantes de Salt Lake são caucasianos. Os afro-americanos formam somente 0,8% da população do estado, e 1,9% da cidade. A diversidade já foi bem menor. Em 1980, 94,6% da população do estado eram de brancos. A verdade é que a cidade de Salt Lake City vem se tornando mais diversificada em termos raciais e étnicos. Contribuíram para acelerar esse processo de miscigenação os milhares de refugiados chegados do Afeganistão, Bósnia, Rússia, Somália, Sudão e Tibete. Além disso, cerca de 250 mil hispânicos moram na cidade. Na Escola Elementar de Franklin, 93% dos estudantes representam minorias. Os rotarianos locais ministram aulas para os estudantes de Franklin e levam-nos para passeios fora da cidade. Auxílios liberais Isso pode surpreender muita gente, mas a região tem um número cada vez maior de pessoas com tendências políticas de esquerda – e muito senso de humor. Utah pode ser o estado norte-americano mais “vermelho”, mas isto não tira de Salt Lake City o “Direito de Beber”. É como eles dizem: “Promova a democracia pinta por pinta” (pinta, ou pint, em inglês, é uma medida inglesa de volume, equivalente a 473 ml nos EUA). Um hábito que estimula as discussões sobre política e permite afogar as mágoas no álcool – como, por exemplo, na cerveja local, a Poligamy Porter. A propósito, a poligamia é considerada ilegal no estado de Utah. Os Santos dos Últimos Dias a baniram como uma prática terrena já em 1890 (na vida após a morte ela

até é permitida, mas o que acontece no Paraíso deve ficar limitado a ele mesmo). Este “princípio”, como ficou conhecido, é freqüentemente um motivo de piadas na cidade. O Saturday’s Voyeur, um show popular encenado pela Salt Lake Acting Company, esmera-se em satirizar a sociedade tradicionalista de Utah, e quase sempre ridiculariza a poligamia. Em junho do próximo ano, mês da convenção do RI, eles estarão se apresentando na cidade. Em Salt Lake City existe até mesmo um prefeito do Partido Democrata, o rotariano Ross C. “Rocky” Anderson, que fez um inflamado discurso denunciando a guerra do Iraque por ocasião da visita do presidente Bush à cidade no ano passado. Um ambientalista reconhecido internacionalmente, Rocky, como sempre foi conhecido, é um dos principais responsáveis pela nova Salt Lake City. Ele obteve todo esse reconhecimento internacional por causa de sua ética preservacionista e pelos esforços em melhorar o centro da cidade. Os seguidores de Rocky elogiam sua atitude tolerante quanto à legislação do consumo de bebidas, aos jantares ao ar livre e aos artistas de calçada. Leve as crianças Quase todos os festivais e eventos de verão ao ar livre em Salt Lake City são dirigidos às famílias. Fique alguns dias a mais na cidade além dos programados para a Convenção do RI e adquira um Connect Pass que lhe permitirá conhecer 12 locais com programas para toda a família, inclusive o zoológico, mu-

seus, parques, restaurantes e uma estação de esqui. Todos por um preço especial. Próximo a Salt Palace, você poderá encontrar o Gateway, um misto de shopping e centro de entretenimento que abriga um novo museu e um planetário especialmente construídos para as crianças. Utah orgulha-se de possuir cinco parques nacionais. Yellowstone, Grand Canyon e Las Vegas estão a menos de um dia de distância. A cerca de 30 minutos, nas montanhas, você poderá encontrar áreas de entretenimento de classe internacional. “O verão nas nossas estações de esqui oferece uma série de alternativas, como caminhada, ciclismo, rapel e ótimas refeições ao ar livre em ambientes alpinos”, conta Leigh von der Esch, um rotariano de Salt Lake City que é o diretor administrativo do Escritório de Turismo e Filme de Utah. “Muitos dos espaços utilizados para as competições das Olimpíadas de Inverno de 2002 são locais de entretenimento familiar. Mesmo em junho, ainda é possível fazer um passeio de trenó ou patinar na pista de gelo mais rápida do mundo.” Você pode até esquecer o Great Salt Lake, desde que não goste de observar a natureza: a ecologia única do lago é um paraíso para as aves migratórias, e você ainda pode desfrutar de esplêndidas paisagens. Uma dica: vá antes do pôr-do-sol. Então venha nos visitar Desde os impressionantes arcos de rocha vermelha de Moab, na parte sudeste, até os alvos picos do Wasatch, o estado de Utah – com suas paisagens e seus habitantes – merecem ser conhecidos. Não vemos a hora de encontrá-lo e trabalharmos juntos pela causa do Rotary – e garantir que você vai ter boas recordações de nossa bela região. *A autora é sócia do RC de Salt Lake City, EUA (D.5420), cidade onde nasceu, e colunista do Salt Lake Tribune. NESTA EDIÇÃO: a partir página 61, encontre a ficha inscrição e encomenda de gressos para a Convenção Salt Lake City.

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da de inde

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Zilda Arns festeja no Recife 23 anos da Pastoral da Criança Isaltino Bezerra*

A médica-pediatra Zilda Arns, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, entidade ligada à Igreja Católica, comemorou no Recife, em reunião de interclubes capitaneada pelo RC do Recife-Largo da Paz, os 23 anos de atuação da entidade no Brasil (20 dos quais em Pernambuco), recebendo ainda carinhosa homenagem pelo transcurso do seu aniversário (ela mesma revelou haver completado 72 anos naquele dia 25 de agosto). ZILDA ARNS é recebida pelo casal governador do distrito 4500 Cecília e José Jorge Rosas, e pela presidente do RC do RecifeLargo da Paz, Celma Antonino

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m movimentado programa incluiu exibição dos Meninos do Violino, da Creche N. S. dos Remédios, que é assistida pelo RC do Largo da Paz, especialmente nas áreas cultural, artística e educacional. A aniversariante teve direito ainda a uma apresentação do Coral Amigos, formado por integrantes do RC do Recife-Casa Amarela, sob a coordenação do EGD Reinaldo de Oliveira. A coordenadora da Pastoral

da Criança espera triplicar em um ano o número de crianças pobres com idade até seis anos atendidas pelo projeto em Pernambuco, elevando-se de 100 para 300 mil os atendimentos. A meta faz parte das comemorações dos 20 anos da organização no Estado, coordenada por Luciana Pires. Os trabalhos da Pastoral abrangem 154 das 184 cidades pernambucanas e mais de 60 mil famílias são beneficiadas. Das quase 600 mil crianças carentes menores de seis anos existen-

tes no Estado, 16,6% são contempladas pelo projeto. “No começo, era um sonho salvar a vida de crianças”, disse a médica-pediatra Zilda Arns, que partiu para sua missão de ensinar as mães a cuidar dos filhos. Aprendeu sobre gestação, aleitamento materno, controle de peso, vacinação, distribuição de alimentos. “E tenho conseguido, graças a Deus, fazer o milagre da multiplicação”, afirmou. Baseada em informações, análise de fatores culturais e sociais, ela entende que a primeira infância no Brasil pode ser melhorada, com fé, com vida, porque também há fome da palavra esperança. Como resultado do trabalho voluntário, a Pastoral já conseguiu reduzir a 4% os desnutridos no Brasil. “O país só irá se desenvolver quando cuidarmos das crianças, com educação, valorização da cultura, com mú-

“Pessoas de grande riqueza espiritual, profunda sensibilidade humana e liderança servidora são aquelas capazes de modificar o mundo” - EDRI MARIO ANTONINO 32

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Efeméride ○

EDRI MARIO Antonino, Cecília, Zilda e Celma

sica, esportes e arte”, disse Zilda. Para ela, os apoios recebidos têmse multiplicado em cadeias de solidariedade, fazendo com que a Pastoral da Criança venha cumprindo seus objetivos porque tem reunido em torno de seu grande projeto todas as classes sociais, numa atividade suprapartidária, sem vincular-se a qualquer partido político. A homenagem teve a presença do casal governador do distrito 4500, Jorge Rosa e Cecília, que tiveram palavras de reconhecimento e incentivo ao trabalho realizado pela Pastoral. A presidente do RC do RecifeLargo da Paz, Celma Antonino, ao fazer a saudação, destacou a grande motivação, o entusiasmo e uma riquíssima gama de afetividade que ornam a personalidade da médica Zilda Arns, que com humil-

dade e respeito às carências humanas tem revelado a nítida consciência de Servir que caracteriza a filosofia do Rotary. “É com essa for-

ça que a Pastoral da Criança luta para reduzir a mortalidade infantil, levando esperança, fé e vida aos mais pobres”, disse Celma. Já o EDRI Mário de Oliveira Antonino disse que “ao reafirmarem-se no dia-a-dia de suas ações humanitárias, atuando sob a égide do mesmo ideário do Rotary, a Pastoral da Criança tem-se tornado parceira indispensável para a melhoria das condições de seres humanos”, e encerrou, dizendo: “Pessoas de grande riqueza espiritual, profunda sensibilidade humana e liderança servidora são aquelas capazes de modificar o mundo. Essas estão sempre comprometidas em transformar o mundo, como é o caso da doutora Zilda Arns”. *O autor é jornalista e sócio do RC do Recife, PE(D.4500).

OS MENINOS do Violino levaram emoção à reunião interclubes de Recife

Escritório Contábil Nova Visão Ltda. CONTABILIDADE – DESPACHANTES LEGALIZAÇÃO DE FIRMAS

Imp. de renda p/Física e Jurídica Rua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - Centro Fone: (21) 2533-3232 G Fax: (21) 2532-0748 Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJ Direção: Joaquim Silva e José Soares

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O casal presidente do RI na FRSP Em sua viagem ao Brasil para o XXIX Instituto Rotário, Bill Boyd e Lorna visitaram a maior obra educacional do Rotary em todo o mundo, que está completando 60 anos Gunter Pollack*

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o dia 4 de setembro, logo após o Instituto Rotário Archimedes Theodoro, em Atibaia, o casal presidente do Rotary International conheceu a FRSP – Fundação de Rotarianos de São Paulo, criada em 1946 na capital paulista. A visita começou cedo: Bill Boyd e Lorna foram transportados de helicóptero até as Faculdades Integradas Rio Branco, na zona oeste da cidade, onde foram recebidos pelo presidente da FRSP, o EGD Eduardo de Barros Pimentel, na companhia de membros do Conselho Diretor da Fundação, além de diretores e do corpo docente. Juntos, eles percorreram os 10 mil m2 das mo34

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dernas e inovadoras instalações que abrigam os cursos de administração, ciências econômicas, comunicação social, direito, letras, pedagogia, relações internacionais, sistema de informações e turismo. Ao longo do percurso, Bill e Lorna fizeram perguntas aos professores e alunos, incentivando-os a mostrar seu envolvimento com os avanços do conhecimento e os modernos equipamentos disponíveis, notadamente no curso de informática, que faculta a participação efetiva de todos os alunos – o que ocorre também nos demais laboratórios, como os de rádio e TV, turismo e fotografia. Na biblioteca das Faculdades Integradas Rio Branco, Bill descerrou a placa em comemoração à sua visita,

como fizeram em visitas anteriores os EPRIs Frank Devlyn e Bhichai Rattakul. “Não posso imaginar um ambiente melhor para estudar”, ele exclamou, ao visitar as confortáveis salas de aulas e os corredores espaçosos e ajardinados, todos aproveitando a luz do dia. Na entrevista que concedeu aos alunos das Faculdades Rio Branco, Bill Boyd foi questionado sobre suas impressões a respeito da visita e respondeu: “Todos teriam que ficar impressionados. Tudo aqui parece ter um compromisso em tornar o estudo mais fácil e atraente”. Lorna acrescentou: “Nós jamais tínhamos visto algo semelhante antes”. Leia a íntegra desta entrevista acessando o site das Faculdades Rio Branco:


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<http://www.riobrancofac.edu.br/ noticias/06_09_06_entrevista_ bill_boyd.php> Após trocar abraços com os alunos, professores e rotarianos, o casal voltou a embarcar no helicóptero, na companhia do DRI Carlos Enrique Speroni e do diretor 200709 do RI Themístocles Pinho, dessa vez em direção ao complexo educacional Rio Branco, localizado na Granja Vianna (que faz divisa com o município de Cotia), onde funcionam uma das unidades do Colégio Rio Branco, a Escola para Crianças Surdas Rio Branco e o Centro de Ensino Profissionalizante Rio Branco, voltado para adolescentes alunos da rede pública.

Rio Branco Na Granja Vianna, o casal Boyd foi recebido pelos EGDs Nahid

“Não posso imaginar um ambiente melhor para estudar” BILL BOYD, PRESIDENTE DO ROTARY INTERNATIONAL

Chicani, vice-presidente da FRSP, por seu aide EGD Altimar Augusto Fernandes, diretores e gestores das instituições da FRSP. Primeiramente, eles percorreram as instalações do ensino infantil, fundamental e médio do Colégio Rio Branco, manifestando-se impressionados pelo ambiente agradável, cercado de muito verde, pela moderna estrutura de apoio (com laboratórios de química, física e ciências) e, especialmente, pelas propostas pedagógicas e o envolvimento da família e da comunidade com a escola. Na Escola para Crianças Surdas Rio Branco, que oferece ensino gratuito, a educadora Sabine Vergamini mostrou um pouco de tudo o que vem sendo feito para a integração dos alunos, desde a primeira infância – e sempre com o envolvimento da família e da comunidade, constituindo um paradigma das atividades voltadas a essa área. Por sua vez, o Cepro – Centro de Ensino Profissionalizante Rio Branco, dedicado à capacitação gratuita dos jovens da escola pública para a sua entrada no mercado de trabalho, mostrou ao casal Boyd a preocupação da FRSP com a efetiva formação do cidadão – também nas camadas de menor poder aquisitivo – proporcionando condições de estímulo para o progresso dos seus jovens, como autoconhecimento, desenvolvimento, formação da personalidade, senso de responsabilidade, cidadania e solidariedade. Ao dar a esses jovens a condição de conseguir um emprego em múltiplos setores, o Cepro

1. EM SUA chegada à FRSP, o casal presidente do RI é recebido por Edman Altheman, diretor acadêmico das Faculdades Integradas Rio Branco; EGD Eduardo de Barros Pimentel, presidente da FRSP e sua mulher Maria Thereza; e o diretor das Faculdades, Custódio Pereira 2. OS ILUSTRES visitantes percorrem os jardins internos das Faculdades Integradas Rio Branco ladeados por Custódio Pereira e Edman Altheman 3. EM FUNÇÃO das grandes distâncias no complexo educacional da FRSP na Granja Vianna, os deslocamentos foram realizados nessa van especial 4. O DIRETOR do RI 2005-07 Carlos Enrique Speroni conversa com alunos de um curso profissionalizante do Cepro. Ao fundo, o presidente Bill Boyd

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constitui-se, há muitos anos, num modelo muito seguido por outras instituições com o mesmo propósito. Sob os aplausos dos jovens e de seus professores, o casal Boyd encerrou a visita prometendo voltar. Mais alguns minutos e o helicóptero pousou no Hospital Samaritano, a dois quarteirões do Edifício Rotary, sede da Fundação de Rotarianos de São Paulo. Na nossa sede – como programado – foi oferecido um almoço

5. NA UNIDADE da FRSP na Granja Vianna, professora Esther de Carvalho, diretora do Colégio Rio Branco; presidente Bill B. Boyd; DRI Speroni; EGD Nahid Chicani, vice-presidente da Fundação, e o DRI 2007-09 Themístocles A.C. Pinho 6. GRUPO DE intercambiados – cerca de 50 – levaram as bandeiras dos seus países de origem ao Colégio Rio Branco para homenagear o casal Bill Boyd que reuniu dirigentes da Fundação, gestores e colaboradores de suas instituições, governadores distritais, EGDs e convidados. Em sua saudação ao presidente do RI, Eduardo Pimentel salientou a significação dessa visita num momento em que o Rotary direcionava seus esforços para temas prioritários para a humanidade, como a alfabetização e a educação, duas bandeiras com as quais a FRSP está comprometida e empenhada há 60 anos. Bill Boyd reiterou seu reconhecimento e admiração pela obra desenvolvida pela Fundação, já considerada anteriormente como o maior empreendimento educacional de Rotary no mundo, um exemplo que deveria ser seguido em outros países. Em seguida, foi feita uma visitação a algumas instalações do Colégio Rio Branco, localizado no mesmo edifício, terminando no auditório no terceiro andar em um encontro com um grupo de cerca de 50 intercambiados dos distritos rotários de São Paulo, muitos deles estudando no próprio Colégio Rio Branco. Cumprimentados um a um pelo presidente Bill Boyd, por Lorna e pelo sempre presente DRI Carlos Speroni, os jovens deram um fecho festivo e alegre à memorável visita. *O autor é sócio do RC de São Paulo-Perdizes, SP (D.4610) e membro do Departamento de Relações Internacionais da Fundação de Rotarianos de São Paulo.

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Gerações de cativeiro Ira Berlin Record O autor analisa a história da escravidão nos Estados Unidos, desde o início do século 17 até sua abolição, 300 anos depois. Sem falso moralismo, ele nos dá uma nova versão, uma reinterpretação dinâmica, onde escravos e senhores renegociavam, continuamente, os termos do cativeiro. A escravidão era reinventada por gerações sucessivas de africanos e afro-americanos. Berlin relaciona a geração da travessia ao desenvolvimento da sociedade atlântica no século 17; a geração da plantation à sociedade colonial agro-exportadora do século 18; a geração revolucionária ao movimento pela independência dos Estados Unidos na virada do século 18 para o 19; e a geração da liberdade às lutas pelo reconhecimento efetivo da abolição da escravidão no período posterior à Guerra Civil.

Como se tornar um líder servidor James C. Hunter Sextante O autor diz que a função do líder é identificar e satisfazer as necessidades das pessoas. Ele não deve exercer a liderança com base na escravidão, e sim no conceito de servir, isto é, de satisfazer as necessidades e não as vontades das pessoas. “Um estudo do Instituto Gallup demonstra que mais de dois terços das pessoas pedem demissão de seus chefes, não das empresas. Em outras palavras, a maioria significativa dos que deixam suas organizações está renunciando a um gerente ineficaz e incompetente”, explica Hunter. Ele define liderança como a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando

Livros ○

atingir objetivos comuns e inspirando confiança por meio da força do caráter. “Liderar significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu coração, mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo”, resume.

Sustentabilidade e captação de recursos Custódio Pereira Saraiva/Mackenzie No Brasil, ao contrário dos países desenvolvidos, como é o caso dos Estados Unidos, a captação de recursos ainda não é um trabalho desenvolvido por profissionais especializados. “Estamos na contramão do mundo. Aqui as pessoas não sabem apresentar um projeto e dizer para onde vai o dinheiro”, declara o professor Pereira. O principal contraponto entre o Brasil e os Estados Unidos é a diferença histórica e cultural, especialmente no que se refere à participação da sociedade civil na educação. “As universidades públicas não estão preparadas para receber doações”, comenta o autor. Quem manda na educação é a população, pois parte-se do pressuposto que ela resolverá os problemas de toda uma sociedade. Focalizando um tema jamais abordado, Pereira fala da sua experiência como presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Partindo da experiência na bem-sucedida campanha financeira “Para um Mackenzie Maior e Melhor”, o autor levantou alguns questionamentos, por exemplo, como foi

possível essa campanha ter dado certo em um período em que no Brasil não havia nenhuma outra iniciativa parecida e, nos dias atuais, as instituições de ensino superior não conseguem captar recursos suficientes para sua sustentabilidade? Com base no sucesso do Mackenzie, o livro mostra que é possível promover a participação da comunidade para apoiar financeiramente projetos na área da educação.

Minha vida até agora Jane Fonda Record A autora divide suas memórias em três atos. Sua infância, seus primeiros filmes no cinema e o casamento com Roger Vadin completam o primeiro capítulo. Neste, coloca em cena uma garota especial – filha do astro cinematográfico Henry Fonda e da socialite Frances Seymour – marcada pela tragédia da doença mental e do suicídio da mãe, quando estava com 12 anos. Aborda a distância emocional do pai, e seu esforço pessoal para encontrar um caminho no mundo, como uma jovem mulher. A segunda parte aborda o ativismo político. Mesmo quando sua carreira decola, Jane Fonda enfatiza o empenho para viver de forma consciente e autêntica, enquanto permanece sob os holofotes como estrela de Hollywood. Relata seus casamentos com Tom Hayden e Ted Turner, e examina seu envolvimento controvertido e decisivo com a Guerra do Vietnã. Na terceira parte, apresenta o balanço e as lições de sua trajetória e inspira o leitor a aprender com suas experiências.

Vale a pena ler

☛ O CONTO DA AIA – Margaret Atwood – Rocco ☛ O PARAÍSO – Heinrich Krauss – Globo ☛ A HARMONIA DO MUNDO – Marcelo Gleiser – Companhia das Letras ☛ O QUE TODA MULHER INTELIGENTE DEVE SABER – Steven Carter – Sextante ☛ OS BOTÕES DE NAPOLEÃO – Penny Le Couteur e Jay Burreson – Jorge Zahar BRASIL ROTÁRIO

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III Encontro de Rotarianos de Países de Língua Portuguesa ○

OS QUATRO GRANDES DESAFIOS Em Atibaia, metas do presidente Bill Boyd são debatidas no contexto dos países de língua portuguesa Gunter Pollack*

O

dia 1o de setembro de 2006 vai ficar na memória dos mais de 1.000 rotarianos presentes ao XXIX Instituto Rotário de Atibaia. Nesta data ocorreu a abertura do III Encontro de Rotarianos de Países de Língua Portuguesa, evento incluído na programação do Instituto. Durante a primeira sessão plenária conjunta foram apresentados os quatro grandes desafios dos rotarianos na atualidade. “Com entusiasmo e determinação, precisamos buscar parcerias na luta contra o analfabetismo e a pobreza, e que nos ajudem a promover a saúde e a preservar os recursos hídricos, colaborando para a construção de um mundo melhor”, disse o presidente do RI, Bill Boyd. Água, fonte da vida Em uma abordagem fascinante e motivadora sobre Recursos Hídricos, o EGD Joper Padrão do Espírito Santo, do dis38

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trito 4570, prendeu a atenção da plenária. Ele disse que um dos maiores desafios da vida moderna – e especialmente dos países africanos de língua portuguesa – é saber onde estão as reservas de água, e a qualidade delas. “O que se vê hoje em dia é poluição por todos os cantos, sob todas as formas, impactando os mananciais e determinando a qualidade dos corpos hídricos que, por sua vez, se mostram cada vez mais insu-

ficientes e em áreas distantes das grandes concentrações populacionais” Um obstáculo à construção da paz Em pleno século 21, surgem 5 milhões de novos famintos a cada ano em todo o mundo. Com esta grave informação, o companheiro EGD José Angelo Patreze (D.4590) desenvolveu sua abordagem sobre saúde e fome, ou-


tros dois desafios fixados pelo RI. Citando o relatório da FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, ele disse que a fome continua a crescer, criando um estado desolador de insegurança alimentar: “Oito milhões e meio de pessoas sofrem de fome crônica em todo o mundo, ou seja: não é apenas carência nutricional, mas ausência total de alimentos.” A África lidera o triste ranking da fome, seguida por Ásia, América do Sul e América Central. Além da fome e de suas conseqüências, existem outras ameaças, como a fragilidade das crianças e dos idosos diante de doenças como Aids, tuberculose, malária, diarréia, vírus infecciosos e parasitas. Patrese lembrou o movimento O Mundo em Marcha Contra a Fome, que tem o objetivo de arrecadar recursos para o programa de merenda escolar do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, e que há três anos vem mobilizando centenas de milhares de pessoas em diversos

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EMBAIXADOR JADIEL DE FERREIRA OLIVEIRA, DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES 3

Fotos Sérgio Afonso

1 MESA DIRETORA do III Encontro de Rotarianos de Países de Língua Portuguesa, em Atibaia

2 O EGD Joper Padrão do Espírito Santo falou sobre recursos hídricos

3 SAÚDE E fome foram os temas abordados pelo EGD José Ângelo Patreze

“O rotariano poderá levar à comunidade lusofônica o exemplo harmonizador do nosso país em termos sociais, culturais e econômicos”

países. Segundo o EGD, esse é um passo significativo que deve ser seguido por outros rotarianos, e concluiu dizendo que o Rotary tem condições de evitar que a cada cinco segundos uma criança morra no mundo por falta de alimento. Mais que letras e números Recebido com palmas, o EGD Jório Coelho, do distrito 4580 – que possui uma visão sobre o desafio da alfabetização fundamentada nos muitos anos de sua dedicação ao assunto, e lastreada num currículo brilhante – fez uma abordagem ao mesmo tempo abrangente e profunda. Ele destacou a importância e a eficiência do projeto Lighthouse, desenvolvido na Tailândia com o apoio do Rotary, e ressaltou a importância de se formar efetivamente o analfabeto, tornando-o capaz de ler, escrever e utilizar os textos escritos de maneira eficaz. Sobre o ensino fundamental, ele disse: “Aqui no Brasil se gasta muito e mal com o ensino superior, e não se gasta nada com o ensino fundamental”. BRASIL ROTÁRIO

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Jório conclamou os rotarianos brasileiros para uma ação efetiva diante do fato de termos 15 milhões de analfabetos com mais de 15 anos no país, sendo que esse número cresce para 33 milhões se considerarmos os analfabetos funcionais. “Se você acha a educação cara, experimente a ignorância”, ele disse, a respeito do investimentos em alfabetização, citando uma frase do ex-reitor da Universidade de Harvard, Derek Bok. Um marco no caminho A integração entre os países de língua portuguesa, lema do Instituto de Atibaia, constituiu o fundamento do pronunciamento do presidente da Comissão Interpaíses BrasilPortugal e demais Países de Língua Oficial Portuguesa, o EGD Eduardo de Barros Pimentel. “Me enche de satisfação ter ampliado o meu conhecimento a respeito dos nossos irmãos de língua portuguesa. Estive em Cabo Verde e em Angola e conheci as comunidades, a bondade dos povos, suas riquezas naturais e as dificuldades que enfrentam em seu processo de desenvolvimento. E percebi a nossa obrigação e o nosso potencial de ajudá-los. Essa é uma contribuição que o Brasil pode dar. Vamos mostrar esse caminho de integração com ação e consciência”, disse Eduardo Pimentel. Mensagem do Itamaraty O embaixador Jadiel de Ferreira Oliveira, chefe do escritório da representação em São Paulo do Ministério das Relações Exteriores, explicou sua ausência ao Encontro através de uma carta. O tema de sua exposição seria “O papel do Brasil nos países de língua portuguesa”. Em um dos trechos da carta, o embaixador exaltou o papel do rotariano no contexto dos países de língua portuguesa: “O rotariano poderá levar a essa comunidade o

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exemplo harmonizador do nosso país em termos sociais, culturais e econômicos, formando um efetivo potencial de parceria em todas as áreas que, certamente, somará a um convívio pacífico e de progresso comum”.

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Cada um dos 38 distritos rotários brasileiros está vinculado às causas da CIP através de um coordenador distrital

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A CPLP no mundo A Comunidade de Países de Língua Portuguesa foi representada por seu secretário-executivo adjunto, o embaixador José Tadeu da Costa Soares, que destacou a importância da ligação entre o momento rotário dos países de língua portuguesa e a própria CPLP, que é freqüentemente vista como um simples órgão político. Após outras considerações, o embaixador salientou: “Há 500 anos, vivemos todos juntos. Daí se estabeleceram raízes e laços muito mais profundos, que por vezes não constatamos num primeiro momento”. Após se referir aos diversos aspectos de atuação da CIP/PLOP, ele explicou: “Há um terceiro domínio, o da cooperação para o desenvolvimento. E isso cobre tudo: o direito das crianças e das mulheres, o tratamento da água e a limpeza das cidades, o combate às doenças que afligem o nosso tempo, como a malária, a tuberculose e a Aids. Portanto, há programas dentro da comunidade que são destinados a todos os domínios”. “Temos projetos, objetivos e desafios que são partilhados pelo movimento rotário internacional, e em particular pelos rotarianos dos países de língua portuguesa”, continuou José Tadeu. “Estamos dispostos a abrir nossas portas e a cooperar inteiramente com o Rotary”. O Pavilhão da Integração Visando apoiar o esforço da comissão organizadora do Instituto Rotário, a Comissão Interpaíses Brasil-Portugal, por meio da Fundação de Rotarianos de São Paulo, se preocupou com a promoção do Pavilhão da Integração, fazendo do espaço (com cerca de 2.000 m2) um centro de atrações e atividades de lazer, informação, cultura e companheirismo. Assim, o Departamento de Relações Internacionais da FRSP organizou a participação de editoras como a


Segmento – que expôs suas revistas, inclusive a “Língua Portuguesa” – a Livraria Siciliana, a Galeria Mundo Étnico (com arte e cultura africana, e esculturas de madeira talhada trazidas de vários países africanos) e ikebanas, patrocinadas por Koichiro Shinomata, diretor da FRSP, entre outras atrações. Segunda sessão plenária Foi aberta pelo diretor do Rotary International e convocador do Instituto de Atibaia, Carlos Enrique Speroni, que afirmou: “No Rotary, nós trabalhamos em favor da integração dos povos, tratando de abrir sendas para que eles se entendam e estejam mais próximos, apesar de fisicamente distantes”. A seguir, o presidente da CIP, EGD Eduardo Pimentel, convidou todos para assistir a um audiovisual feito especificamente para a ocasião, abordando os quatro grandes desafios do Rotary que haviam sido abordados no período da manhã. Se você quiser ler a íntegra do texto do audiovisual, acesse o site <www.frsp.org/CIP_PLOP> Discussões e debates No final da apresentação, Eduardo Pimentel fez um resumo dos trabalhos já realizados e explicou a estrutura da Comissão Interpaíses Brasil-Portugal, mostrando como o rotariano pode participar. Pimentel lembrou que, no Brasil, existem 38 distritos rotários, vinculados às causas da CIP através de um coordenador distrital (um EGD) nomeado pelo governador de cada distrito. Este tem a missão de fazer com que cada clube de seu distrito crie uma Subcomissão Interpaíses, dirigida por um presidente e ligada aos Serviços Internacionais. “As Subcomissões Interpaíses recebem o nosso apoio e têm a liberdade de fazer qualquer tipo de contato com o país ou clube que eleger, sem qualquer restrição. Precisamos dessa multiplicação. Podem ser feitas parcerias de um, dois ou três

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4 EGD JÓRIO Coelho: “Aqui no Brasil se gasta muito e mal com o ensino superior, e não se gasta nada com o ensino fundamental”

5 EGD EDUARDO de Barros Pimentel, presidente da Comissão Interpaíses Brasil-Portugal e demais Países de Língua Oficial Portuguesa

6 O EMBAIXADOR José Tadeu da Costa Soares, secretárioexecutivo adjunto da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, nas presenças dos EGDs Eduardo de Barros Pimentel e Frederico Nascimento (D. 1960), presidente da CIP Portugal-Brasil

7 O DRI Carlos Enrique Speroni abriu a segunda sessão plenária, na companhia do ministro conselheiro da Embaixada de Angola, Oliveira Encoge, e dos EGDs Eduardo Pimentel e Frederico Nascimento

clubes daqui para colaborar com um ou mais países. Há absoluta liberdade, o que precisamos é que haja ação para atingir os nossos objetivos”, disse. Pimentel reafirmou que a Fundação de Rotarianos de São Paulo, também presidida por ele, continuará apoiando a CIP/PLOP, mantendo sua sede, oferecendo suporte logístico e hospedando seu site <www.frsp.org/CIP_PLOP> na homepage da FRSP. “Pedimos, em contrapartida, que os trabalhos em andamento ou já concretizados

sejam comunicados para o conhecimento de todos”, conclamou Pimentel. Leia a íntegra das palestras e dos pronunciamentos acima acessando o site <www.frsp.org> * O autor é sócio do RC de São Paulo-Perdizes, SP (D.4610) e membro do Departamento de Relações Internacionais da Fundação de Rotarianos de São Paulo.

PRÓXIMA EDIÇÃO: leia mais sobre o III Encontro de Rotarianos de Países de Língua Portuguesa

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Próxima convenção do RI: Salt Lake City, EUA, de 17 a 20 de junho de 2007.

Quadro Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes) Carlos A. Afonso carlos.afonso@rotary.org

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Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org

Supervisora Financeira Sueli F. Clemente sueli.clemente@rotary.org Encomendas de Publicações, Materiais e Programas Audiovisuais Elton dos Santos elton.santos@rotary.org Tel.: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575

Endereço Rua Tagipuru, 209 São Paulo SP – Brasil – CEP 01156-000 Tel: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Horário: 2ª a 6ª, de 8h00 às 17h00

Supervisor da Fundação Rotária Edilson M. Gushiken edilson.gushiken@rotary.org

Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br

A Seu Serviço

Possíveis locais das futuras convenções: Los Angeles, EUA, 2008; Seul, Coréia, 2009; Montreal, Canadá, 2010; Nova Orleans, EUA, 2011; Bancoc, Tailândia, 2012 e Sydney, Austrália, 2014.

Trabalho recompensado Virtude é, por si só, gratificante, mas reconhecimento também tem o seu valor. Por ter ajudado a proteger mais de 2 bilhões de crianças contra a pólio, o Rotary recebeu o Award for Exemplary Humanitarian Leadership, do Programa Mundial de Alimentação da ONU. O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, esteve presente quando James Morris, diretor executivo desse programa, entregou o prêmio durante a reunião ocorrida em Copenhague, Dinamarca, em 18 de junho. O presidente do RI Bill Boyd representou nossa organização e enfatizou a colaboração sem precedentes verificada entre os governos e as entidades envolvidas com os esforços de erradicação da pólio. Ele declarou, ainda, que o planejamento e o trabalho de equipe observado na campanha contra a doença poderiam ser usados na combate à fome no mundo. Bill Sergeant (no alto, à direita), presidente de longa data da comissão internacional Polio Plus, foi laureado por seus esforços para o extermínio da poliomielite. Ele

Novo programa pela paz O Rotary iniciou em julho um novo programa que reitera o seu permanente comprometimento com a paz e a compreensão mundial. A aula inaugural dos Estudos do Rotary pela Paz e a Resolução de Conflitos deu o início a um curso com a duração de três meses, ministrado em inglês, na Universidade de Chulalongkorn (abaixo), na Tailândia, para grupos de 15 participantes, de 10 países, formados por autoridades governamentais de médio e alto nível, policiais, advogados, profissionais da mídia e líderes sindicais.

Lee escolhido presidente Como revelado na edição anterior, Dong Kurn Lee (foto à esquerda), curador da Fundação Rotária e sócio do RC de Seul-Hangang, Coréia, foi o companheiro escolhido pelo Comitê de Indicação para presidir o Rotary International em 2008-09. Ele se tornará presidente indicado a partir de 1º de dezembro, caso não apareça uma candidatura opositora. Lee, que esteve recentemente no Brasil participando ativamente do XXIX Instituto Rotário, realizado em Atibaia, São Paulo, é o presidente da Bubang Co. Ltd. e da Bubang Techron Co. Ltd., empresas manufatureiras, e foi curador do Banco de Seul. Em 2005 foi indicado embaixador da boa vontade pelo presidente da Coréia. Lee foi cônsul honorário junto ao consulado italiano na Coréia desde 1994 e foi agraciado com a Ordem do Mérito Industrial pelo governo coreano. O provável presidente do RI é casado com Young Ja e tem dois filhos e duas filhas. Rotariano desde 1971, foi diretor do RI, governador de distrito, líder de treinamento, coordenador regional da Fundação Rotária e coordenador da Força Tarefa para o Quadro Social na Ásia. Ele iniciou sua gestão no Conselho de Curadores da Fundação Rotária em 2003 e é detentor da Citação por Serviço Meritório da Fundação. O Comitê de Indicação esteve assim composto: Samuel L. Greene, EUA, coordenador; John F. Germ, EUA, secretário; Luiz Coelho de Oliveira, Brasil; Robert O. Brickman, EUA; Lynmar Brock Jr., EUA; Peter Bundgaard, Dinamarca; John J. Eberhard, Canadá; Neville F. Hackett, Inglaterra; Peter Krön, Áustria; Umberto Laffi, Itália; Yoshikasu Minamisono, Japão; Samuel A.Okudzeto, Gana; John Michael Pinson, EUA; J. David Roper, EUA; M.K. Panduranga Setty, Índia; Sakuji Tanaka, Japão; e John G. Thorne, Austrália.

Informe do RI aos rotarianos

recebeu, em setembro último, o cobiçado Fries Prize for Improving Health, conferido àqueles que fomentam, de forma significativa, a melhoria da saúde pública em benefício das pessoas carentes. Sergeant foi agraciado com um troféu e US$50,000, na convenção do Centro NorteAmericano de Controle e Prevenção de Doenças, em Atlanta, Geórgia, EUA. No mesmo mês, Bill Sergeant foi homenageado pelo Unicef.

Rotary International Secretaria (Sede Mundial) 1560 Sherman Avenue,Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)


Mutirão de Catarata atende dez mil RC foi parceiro do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo

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O HOSPITAL das Clínicas da USP recebeu um total de dez mil pacientes

O COMPANHEIRO Altamiro Ribeiro Dias, ex-presidente do clube, integrou a equipe coordenadora

C DE São Paulo, SP – Dez mil atendimentos e 1.136 cirurgias agendadas dentro de um prazo máximo de 90 dias. Esse foi o resultado do Mutirão de Catarata realizado no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, com a coordenação técnica do professor titular de oftalmologia Newton Kara José e em parceria com o clube. A procura em massa pelo evento é conseqüência do número elevado de pessoas com catarata e sem acesso a clínicas oftalmológicas. Para ajudá-las, os companheiros, entre outras atividades, trabalharam nas triagens de acuidade visual, encaminhando os pacientes com deficiência aos devidos setores, onde foram submetidos a avaliação médica. Todos aqueles em que foi diagnosticada catarata com indicação cirúrgica deixaram o hospital já sabendo o dia e a hora de sua cirurgia. Quarenta e dois sócios do clube trabalharam no mutirão, além de integrantes do Rotaract Club local e dos RCs de São Paulo-Avenida Paulista, São Paulo-Barra Funda, São Paulo-Bela Vista e São PauloSé, SP, todos do distrito 4610.

OS PACIENTES foram submetidos a exames especializados

PROFESSOR TITULAR de oftalmologia, Newton Kara José foi o coordenador técnico do mutirão

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RC DE Itu-Terras de São José, SP – Em parceria com a prefeitura municipal, o clube viabilizou 300 cirurgias de catarata para a população. Na foto, alguns dos responsáveis pelo projeto.

COM UM crescimento de 134% no quadro social, o distrito foi agraciado com dois troféus na Conferência em Águas de Lindóia. As homenagens foram recebidas pelo casal EGD Ari Sérgio Del-Fiol Módolo e Mara e pelo casal ex-presidente do RC de Itaquaquecetuba, SP, Ruy Amaral e Jocinéia.

RC DE Aracaju-Nova Geração, SE – Em homenagem ao Dia Internacional do Meio Ambiente, os companheiros plantaram 30 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, com a participação de sócios dos RCs de Aracaju-Jardins e Aracaju-Siqueira Campos.

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RC DE São Bernardo do Campo-Norte, SP – O presidente Armando Gabriel recepcionou os intercambiados Felipe Fazolare, que cumpre o Programa de Intercâmbio no México, Ênio Marcondes Terra e Natássia Fazolare, que estão na Turquia, Natália Cardoso Abreu de Araújo, que viajou para a Alemanha, os mexicanos Agnes Oliver Carmona e César Emmanuel Maldonado Silva, e Ivan Ormenesse, que cumpriu o programa no México.

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RC DE Guarulhos-Vila Galvão, SP – Com o Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o distrito 7470, nos EUA – o clube doou móveis e equipamentos para a Associação Pelos Direitos da Pessoa Deficiente, visando à ampliação e inauguração de instalações do centro de reabilitação da entidade.

RC DE Guarulhos, SP – Em parceria com a companhia aérea Ocean Air, os companheiros levaram as crianças da creche Recanto Pingo de Amor, fundada pelo clube, para um passeio de avião até a cidade de Sorocaba, onde desembarcaram e fizeram um lanche, antes de retornar. Em uma outra oportunidade, os companheiros participaram do 1º Fórum da Área 8 do distrito, reunindo os quatro clubes de Guarulhos e o RC de Santa Isabel-Centenário, SP. No encontro, foi discutido o tema “Sou rotariano, o que faço agora?”.


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RC DE Mirassol D’Oeste, MT – Doou uma van de 12 lugares para o Lar São Francisco de Paula, que atende a idosos e pessoas desamparadas. Em nome do clube, o ex-presidente Silvio Luiz Anzolin (à direita) entregou a chave ao presidente da entidade, Adilson Aragon.

RC DE Vera, MT – Os companheiros trabalharam na campanha de vacinação contra a poliomielite.

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RC DE Jales-Grandes Lagos, SP – Com a renda obtida na 7ª Cavalgada Ecológica, o clube fez doações a nove entidades assistenciais do município.

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RC DE Ponta Porã-Pedro Juan Caballero, MS – Entregou à Polícia Rodoviária do Paraguai um bafômetro, doado pela empresa Ansa. A ação fez parte da Primeira Campanha de Prevenção de Acidentes nas Rodovias do Paraguai.

RC DE Dourados-Centenário, MS – Companheiras entregaram 500 absorventes ao Hospital da Mulher. O clube se comprometeu a fazer a doação mensal, pelo período de um ano. Em outra ocasião, os companheiros também participaram da campanha de vacinação contra a poliomielite.

RC DE Ivinhema, MS – Na presença do casal EGD Oswaldo Casarotti e Oacy, os companheiros abriram a campanha de multivacinação, que tem na sede do clube um dos postos de atendimento.

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RC DE São José do Rio Preto-Norte, SP – Os 16 alunos da 14ª turma concluíram o Curso Básico de Computação, oferecido pelo clube em parceria com a Universidade Estadual Paulista/Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – Campus Rio Preto.

RC DE Olímpia-Integração, SP – Com a participação de moradores de diversas cidades de São Paulo, o clube realizou o 4º Rally de Regularidade e o 4º Encontro de Jipes e Gaiolas. O rally foi dividido em três categorias: iniciantes, graduados e especial. Com a renda obtida no evento, o clube adquire equipamentos hospitalares, equipamentos de cozinha destinados a creches e realiza ações de preservação ambiental.

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RC DE Guararapes-Piedade, PE – Inaugurou a Rua Rotary Club Guararapes, no Projeto Cidade Evangélica dos Órfãos (CEO). Para o projeto, os companheiros contaram com a parceria do Consulado do Japão, que doou R$ 133 mil para a construção do calçamento, da TIM, que entregou mais de uma centena de equipamentos de informática, e da empresa Tintas Iquine, que doou tintas para a pintura das 35 casas. A CEO abriga 50 crianças órfãs e mantém uma escola para cerca de 500 alunos.

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RC DE Carpina, PE – Em parceria com a prefeitura municipal, reinaugurou a Biblioteca Pública Municipal Geraldo Lapenda. Naquele espaço estão disponibilizados oito mil livros e também há duas salas de estudo, que receberam o nome do fundador do Rotary, Paul Percy Harris. Em uma outra ação, os companheiros desenvolveram em 11 escolas o Projeto de Olho no Futuro, com a parceria da prefeitura municipal e da Fundação Altino Ventura.

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RC DE Marília-Alto Cafezal, SP – Promoveu a 16ª Feijoada Beneficente, em prol de entidades assistenciais do município. Depois do preparo, os companheiros embalaram 800 refeições.

RC DE AssisNorte, SP – Os companheiros prepararam porco no rolete, na Casa da Amizade local, e destinaram a renda obtida com o evento à Fundação Rotária e à entidade Sim ao Deficiente. Em uma outra ocasião, promoveram uma festa de confraternização, reunindo os rotarianos do clube e suas famílias. O clube também oferece aulas de dança semanais, abertas a outros RCs e a moradores de cidades vizinhas.


RC DE Aimorés, MG – Junto com o Lions Clube e a Loja Maçônica Floriano Peixoto, organizou na cidade o desfile do Dia da Pátria. A Polícia Militar, escoteiros, entidades filantrópicas, grupos de serviço, bandas marciais, alunos da Universidade Presidente Antônio Carlos e de escolas das redes estadual e municipal participaram do evento.

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RC DE ParaopebaCaetanópolis, MG – Os companheiros recepcionaram a intercambiada Lidiane Ribeiro Oliveira, que passou um ano na Dinamarca.

D. 4540 RC DE Santa Rita do Passa Quatro, SP – Os companheiros doaram um processador de alimentos (foto) e fraldas descartáveis para o asilo Lar São Vicente de Paulo. Em outras oportunidades, homenagearam bombeiros e garçons da cidade, e participaram da campanha de vacinação contra a poliomielite, distribuindo pirulitos para as crianças e, para os pais, panfletos a respeito do papel dos RCs no combate e erradicação da pólio no mundo, por meio da Fundação Rotária.

RC DA Bahia, BA – O companheiro Durval Freire Olivieri foi agraciado com o Prêmio Distrital por Serviços Prestados à Fundação Rotária (FR), por ter traduzido do francês para o português o livro “Mil Tons do Verde”, sobre preservação ambiental. A renda obtida com o livro foi destinada à FR. Na foto, o homenageado recebe o prêmio das mãos do EGD José Antonio Cunha. Em outra ocasião, os sócios do clube receberam a visita do secretário estadual do Trabalho e Ação Social Eduardo Santos, que participou de uma reunião para agradecer a parceria na arrecadação de recursos para o Projeto Porquinho Solidário do Nordeste de Amaralina.

RC DE Ribeirão PretoNorte, SP – Com o Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de Green Woods-Yellandu, Índia (D.3150) – o clube doou um cheque de R$ 9.404 à Escola Municipal Dr. Paulo Monte Serrat Filho. A verba deverá ser utilizada na aquisição de equipamentos de som e no tratamento de água.

D. 4550 RC DE SalvadorPituba, BA – O casal de EGDs Elizabeth Araújo Cunha e José Antonio Cunha recepcionou no clube o casal EGD Julio Medina e Marguerita, do distrito 4180, no México, na ocasião em que os visitantes estiveram no Brasil representando o presidente do RI. Em outra oportunidade, a companheira Elizabeth recebeu das mãos do marido o Prêmio por Serviços Meritórios da Fundação Rotária.

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RC DE Itajubá-19 de Março, MG – Junto com a Casa da Amizade local, criou o curso Desenvolvimento de Habilidades Secretariais, que vem sendo realizado na Associação de Apoio ao Menor Aprendiz.

D. 4560

RC DE Petrópolis-Cidade Imperial, RJ – O Coral das Meninas Cantoras de Petrópolis, regido pelo maestro Marco Aurélio Xavier, fez um show beneficente no Teatro Municipal Paulo Gracindo, e doou o cachê para o clube.

D. 4570

D. 4600

APOIADA PELO RC de Limeira, SP, a Comissão Distrital realizou um Ryla para 113 jovens de 14 a 25 anos, no anfiteatro central do Isca Faculdades – Instituto Superior de Ciências Aplicadas e do Colégio Acadêmico. No evento, foram ministradas palestras para os participantes.

RC DE Taubaté-Urupês, SP – Recebeu o Prêmio Rotary por Desenvolvimento do Quadro Social e Expansão, outorgado pelo Conselho Diretor do RI, por ter obtido a mais alta taxa de retenção no distrito durante o ano rotário 2005-06.

RC DE Registro-Ouro, SP – Participou da campanha de vacinação contra a poliomielite. Como em campanhas anteriores, os companheiros ficaram instalados em um posto da Polícia Rodoviária Federal, localizado na BR 116.

RC DE Barra MansaSul, RJ – Em nome do clube, a expresidente Marlene Augusta Garcia de Aquino Carvalho eo companheiro Luis Guilherme de Ataíde Cruz (à esquerda) entregaram um desfibrilador para o provedor da Santa Casa de Misericórdia local, Edson Alves Pimentel. O aparelho é destinado ao pronto-socorro daquela instituição.

D. 4590

D. 4610

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NOVEMBRO DE 2006


O perigo do álcool na gravidez Clube carioca ajudou a promover simpósio internacional sobre este sério problema de saúde pública

D. 4570

RC DO Rio de Janeiro-Botafogo, RJ – O consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez, um comportamento que coloca seriamente em risco a saúde do bebê, tem preocupado cada vez mais as autoridades de saúde, que atualmente o consideram um problema mundial. No entanto, o assunto ainda é pouco conhecido no Brasil, um dos maiores produtores e consumidores de bebidas alcoólicas, o que levou os sócios do clube carioca a ajudarem na organização do Simpósio Internacional sobre Síndrome Alcoólica Fetal, como o tema é cientificamente conhecido. Realizado no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o evento teve a coordenação científica do companheiro e professor José Mauro Bráz e Lima, pioneiro no tratamento deste assunto em nosso país, e a participação de autoridades e especialistas como o general Paulo Roberto Uchoa, secretário nacional antidrogas, e da doutora Ann Streissguth, da Universidade de Washington, em Seattle, EUA. “Esse evento veio no momento oportuno, em que a sociedade brasileira está preocupada com o problema do álcool. É preciso tomarmos conhecimento do que tem sido feito em outros países e orientar nossa sociedade”, disse o general Uchoa. O apoio do RC do Rio de Janeiro-Botafogo ao simpósio agrega-se a um outro projeto do clube, a Campanha pela Valorização da Vida, voltada à pre-

venção junto aos jovens dos problemas relacionados ao uso de bebidas alcoólicas e drogas. Com a parceria da Sociedade Brasileira de Alcoologia e da Funager – Fundação Nacional de Apoio Gerencial, os companheiros vêm realizando campanhas educativas com palestras e debates sobre o assunto em escolas do Rio. Se você quiser mais informações sobre esse projeto, quem sabe para implantá-lo em sua comunidade, escreva para o email rotarybotafogo@ig.com.br O SIMPÓSIO teve a coordenação científica do doutor José Mauro Bráz e Lima, sócio do clube

PARCIAL DA platéia no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ

FOTOS: SÉRGIO AFONSO

A DOUTORA Ann Streissguth e o secretário nacional antidrogas, general Paulo Roberto Uchoa

EM SUA Campanha de Valorização da Vida, realizada nas escolas, os companheiros promovem grupos interativos sobre prevenção ao uso de drogas

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D. 4630

RC DE Sorocaba-Centenário, SP – Doou microcomputadores a núcleos de alfabetização de adultos, assistidos pelo clube. Com o objetivo de informatizar todos os núcleos, os companheiros continuam buscando parcerias.

D. 4620

RC DE Mamborê, PR – Os companheiros ficaram responsáveis pelo estacionamento da 24ª Exposição Feira Agropecuária, em comemoração ao aniversário da cidade. A Apae local e o Centro de Educação Infantil Jessé Murback também apoiaram a festa, que teve a renda destinada a essas duas instituições e à Associação de Recuperação dos Alcoolistas de Mamborê.

D. 4640

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RC DE Salto do Lontra, PR – Junto com a Associação de Senhoras de Rotarianos local e a Cyber Informática, o clube oferecerá aulas de informática aos alunos da quarta série do ensino fundamental da Escola Municipal Carmelo Scotton, por meio do projeto Farol Digital.

RC DE CascavelLeste, PR – Com o projeto Farmácia Solidária, arrecadou quase 10 mil medicamentos, entregues a pacientes do SUS, junto com a secretaria municipal de Saúde e a Farmácia Básica do município. O projeto foi premiado com o primeiro lugar em Serviços à Comunidade, na Conferência Distrital.

RC DE Assis Chateaubriand-Dino, PR – Em reunião festiva com o clube padrinho, RC de Assis Chateaubriand, o clube recebeu sua carta constitutiva. O novo RC foi formado por ex-rotaractianos e é composto por 24 sócios.

RC DE Dois Vizinhos-Amizade, PR – Com base no Estatuto do Idoso, os companheiros vêm promovendo uma série de palestras sobre os direitos dos idosos. Na foto, o juiz e rotariano Fabio Ribeiro Brandão palestra no Clube da Melhor Idade da Imaculada Conceição.

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RC DE Balneário Camboriú, SC – Agraciou com o prêmio Semeador o ex-prefeito municipal Gilberto Meirinho, responsável pela abertura das principais avenidas da cidade. O ex-presidente Marco Antônio Minikoski e o presidente João Alfredo Silva Neto entregaram o prêmio ao homenageado.

D. 4651

D. 4660

RC DE Frederico Westphalen, RS – Os companheiros trabalharam na campanha de vacinação realizada na cidade.

D. 4670

RC DE Campo Bom, RS – Em nome do clube, o companheiro Armim Blos repassou à presidente da Apae local, Janice Fernandes, um cheque referente às colaborações recolhidas junto aos sócios do RC ao longo de um ano. Em uma outra oportunidade, os companheiros também instalaram um parquinho de diversões naquela instituição, graças à renda recolhida nas promoções do clube.

RC DE Cachoeirinha, RS – Arrecadou quase 600 livros e revistas, para serem doados a bibliotecas das escolas da cidade. A companheira Neusa Bazilevvitz, diretora da Escola Estadual Francisco José Rodrigues, recebeu o acervo.

D. 4680

RC DE Candelária, RS – Com a parceria da Casa da Amizade local, além da comunidade e de empresas do município, construiu uma enfermaria na sede do asilo Recanto da Vida, onde moram 48 idosos. O novo espaço recebeu o nome de Enfermaria Hilton Ellwanger, em homenagem ao companheiro benemérito do clube.

RC DE Santa Cruz do Sul-Avenida, RS – Junto com o Centro de Tradição Gaúcha Rincão da Alegria, os companheiros serviram café, almoço e lanche para 82 crianças carentes.

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D. 4710

D. 4700 RC DE Caxias do Sul-Imigrante, RS – Trabalhou junto com a secretaria municipal de Saúde na campanha de vacinação contra a poliomielite, quando foram imunizadas quase mil crianças.

RC DE Ortigueira, PR – Os companheiros participaram da 2ª Festa das Nações e ficaram responsáveis pela Barraca Mineira, onde foram oferecidos pratos típicos. A festa foi organizada em benefício da Casa da Criança e do Adolescente Pe. Livio Donati, instituição filantrópica que atende a 200 crianças e adolescentes carentes de sete a 18 anos de idade. Em outra ação, o clube aderiu a uma campanha de vacinação.

RC DE Abaetetuba-Centenário, PA – Em parceria com a ONG Ação de Coração, realizou um mutirão de saúde nas comunidades dos rios Caripetuba e Xingu. Mais de 900 pessoas puderam beneficiar-se de serviços como consultas médicas, odontológicas e doação de medicamentos.

D. 4720

RC DE Astorga, PR – Com a colaboração da Associação das Senhoras de Rotarianos local, o clube doou 195 livros de literatura infantojuvenil para as bibliotecas de duas escolas públicas do município.

D. 4740 RC DE Anita Garibaldi, SC – O clube vem trabalhando em diversas ações: promoveu um churrasco beneficente, no Salão Paroquial Santa Bárbara, com o objetivo de comprar um aparelho de surdez para uma moradora do município; e participou de uma campanha de vacinação. Em uma outra ocasião, integrantes do Rotary Kids local e mulheres de rotarianos participaram das Olimpíadas da Apae.

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RC DE Londrina-Higienópolis, PR – Os companheiros homenagearam o Hospital Universitário de Londrina pelos 35 anos de serviços prestados. Em nome do hospital, o diretor superintendente Francisco Eugenio Alves de Souza recebeu um diploma de agradecimento.


D. 4750 RC DE Campos-São Salvador, RJ – Em nome do clube, o casal presidente Élvio da Silva Araújo e Marilena e o companheiro Salvador Marins entregaram uma placa em homenagem à enfermeira Carmelita Valentim, pelos 50 anos de serviços prestados à Santa Casa de Misericórdia local.

D. 4770 RC DE Alto Taquari, MT – Recebeu a Visita Oficial do casal governador Johannes Kasbergen e Lourdinha, que assistiu a uma apresentação do coral infantil do projeto Aplausus. O casal também conheceu o projeto Bom de Bola, Bom de Escola, mantido em parceria com a prefeitura municipal e que beneficia meninos de seis a 14 anos de idade. Os companheiros vêm desenvolvendo mais ações: continuando o projeto Adote uma Árvore, em parceria com a prefeitura e com a Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, completaram 238 árvores plantadas em mutirão; e, com a parceria da Casa da Amizade e do Interact Club locais, faz visitas mensais a salas de aulas, organizando bingos pedagógicos e entregando prêmios e cestas básicas para incentivar a alfabetização de adultos.

D. 4760 RC DE Tiros , MG – Com o objetivo de arrecadar fundos para a construção da sede da Apae local, os companheiros promoveram o 1º Boi no Rolete. O evento recebeu mais de 700 participantes. Em uma outra ação, o clube adquiriu mais cinco cadeiras de banho para aumentar seu Banco de Cadeiras de Rodas.

D. 4780 RC DE UruguaianaSantana Velha, RS – Viabilizou, junto à escola de informática Solution, a doação de bolsas de estudos para dez alunos da comunidade carente.

D. 4760 RC DE Várzea da Palma, MG – O clube realiza ações em benefício do Núcleo Integrado de Educação Rural, como a doação de uma marcenaria, para que os alunos, provenientes de famílias carentes, possam aprender uma atividade profissional. A instituição recebe os estudantes em período integral e oferece alimentação, material escolar, atendimento pedagógico e odontológico.

Como usar a BR Para que os projetos de seu clube ou distrito virem notícia na Brasil Rotário, é fundamental que as cartas e e-mails enviados à redação incluam o nome completo do clube, o local e a data onde foram realizadas as ações e um breve relato sobre a importância delas para a comunidade. Não esqueça de informar o nome completo dos parceiros – clubes, entidades ou empresas do Brasil ou do exterior – que tenham participado dos projetos. Para que possamos entrar em contato com você no

caso de qualquer dúvida, forneça também um telefone de contato ou e-mail. Dê preferência às fotos que demonstrem ação. As imagens precisam ser coloridas, ter foco e devem estar bem identificadas, trazendo o nome completo de todos os fotografados. Não escreva no verso das fotografias, protegendo-as bem ao enviá-las pelo correio. Quando o evento for muito importante, uma boa dica é contratar um fotógrafo profissional para fazer a cobertura. No caso das fotos digitalizadas – enviadas por e-mail, disquete ou CD – é indispensável que elas tenham pelo menos 300 DPIs de resolução. Não publicamos fotos com resolução inferior a essa. Salve suas imagens em TIF ou JPG e envie anexos com, no máximo, 1MB. O nosso e-mail é redacao@brasil-rotario.com.br e o endereço da revista é Av. Rio Branco, 125 – 18º andar, CEP: 20040-006, Rio de Janeiro, RJ.

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Maringá recebe 9ªMostra de Profissões Evento organizado pelos 12 RCs do município reuniu dez mil estudantes

O EVENTO foi organizada pela família rotária de Maringá

O

S COMPANHEIROS dos 12 clubes da cidade paranaense de Maringá, além de integrantes dos Interact e Rotaract Clubs locais, se uniram para promover a 9ª Mostra de Profissões, evento anual que pertence ao calendário do distrito. Dez mil estudantes assistiram à demonstração de 84 profissões de nível superior, técnico e profissionalizante, na mais recente edição da mostra, em que trabalharam cerca de 850 voluntários, entre rotarianos e profissionais convidados. Foram abordadas tanto carreiras tradicionais, como medicina, direito e administração, como as mais recentes, a exemplo de moda, automação industrial e webdesign. A mostra recebeu o apoio do Centro Universitário de Maringá, Núcleo Regional de Educação do Estado do Paraná e Transporte Coletivo Cidade Canção. A Mostra de Profissões nasceu há nove anos, a partir de visitas de companheiros a escolas do município, e pretende auxiliar os jovens no momento da escolha profissional. O objetivo do evento é permitir que estudantes do ensino médio conheçam melhor as profissões, por meio de visitas a estandes ou salas de aula e contato direto com profissionais, que esclarecem dúvidas sobre a formação, o dia-a-dia da profissão e as perspectivas da carreira.

A MOSTRA abordou profissões de nível superior, técnico e profissionalizante

OS ESTUDANTES também participaram de atividades em salas de aula

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NOS ESTANDES, os estudantes puderam estar em contato com profissionais


Novos Companheiros Paul Harris ○

D. 4310

D. 4480

AGRACIADA: IRIANA Maria Torrezan Lopes, mulher do expresidente do RC de Saltinho, SP, Edison Divino Lopes. ENTREGUE POR: presidente José Luiz de Azevedo.

AGRACIADA: MARLI Solange Godoy Verdeli, presidente do RC de Lins-Sul, SP. ENTREGUE POR: Israel Verdeli, marido da agraciada e sócio do RC de Lins, SP.

D. 4420 AGRACIADO: MARINO Bovolenta Junior, companheiro do RC de Lins, SP. ENTREGUE POR: presidente José Carlos Martinelli.

AGRACIADA: EMILIANA Camargo Siqueira, companheira do RC de São Paulo-Nove de Julho, SP, ladeada pela expresidente Maria Magnólia Pretoni e pelo EGD Roberto Herrera.

D. 4510 AGRACIADOS: MARTHA Pontes Abdalla, companheira do RC de São Paulo-Nove de Julho, SP, com uma safira, e o jovem Matheus Alves de Resende, acompanhado dos pais, Claudia e Mauro Resende, nas presenças da ex-presidente Maria Magnólia Pretoni e do EGD Roberto Herrera.

AGRACIADO: EMERSON Bragarolli, sócio do RC de Assis-Norte, SP, ladeado pelo EGD José Giometti e pelo ex-presidente Ricardo de Maio Bermejo.

D. 4520 AGRACIADOS: PAULO Cassab, homenageado pela sogra, Marina Calfat Conrradi, companheira do RC de São Paulo-Nove de Julho, SP, e que recebeu uma safira. ENTREGUE POR: expresidente Maria Magnólia Pretoni.

AGRACIADO: IVAN de Freitas Medeiros, presidente do RC de Coronel Fabriciano, MG. ENTREGUE POR: ex-presidente Elizabeth Anareli Pereira.

Faça sua doação à Fundação Rotária do Brasil BRASILROTÁRIO ROTÁRIO BRASIL 55


Novos Companheiros Paul Harris ○

D. 4560 AGRACIADA: LÚCIA Guimarães Ferreira, do RC de Piumhi, MG, na presença do presidente Onício Eustáquio de Melo.

D. 4570 AGRACIADA: LEILA Regina Esposito, ex-presidente do RC do Rio de JaneiroRecreio dos Bandeirantes, RJ. ENTREGUE POR: companheiro Paulo Magno Areal.

D. 4600

AGRACIADOS: JOSÉ Ruy Junqueira Andreolli, Cláudio Vital, Armando Catalano, José Cesar Baldassin e Umberto Casassa, nas presenças do governador Anthony Kasenda e do ex-presidente do RC de São José do Rio Pardo-Oeste, SP, Benedito Ribeiro de Arruda Filho.

D. 4590

D. 4610 AGRACIADOS: LIGEIA Benicia de Almeida Stivanin, ex-presidente do RC de Cotia-Granja Viana, SP, e Horacio Consolmagno, presidente do clube, com uma safira e um título Paul Harris, respectivamente. ENTREGUE POR: ex-presidente Cláudio Antonio da Silva.

D. 4630 AGRACIADO: EDSON Otani, sócio do RC de Maringá-Colombo, PR, na companhia da mulher, Suzy. ENTREGUE POR: EGD Wilson Isolani.

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AGRACIADO: HIROSHI Kominami, companheiro do RC de São Sebastião, SP, ladeado pelo ex-presidente José Evanildo da Silva e pelo presidente Ivan de Carvalho. AGRACIADO: CLÁUDIO dos Santos, sócio do RC de TaubatéJacques Félix, SP. ENTREGUE POR: expresidente Álvaro Baptista.

AGRACIADO: EDSON Bicudo, companheiro do RC de TaubatéJacques Félix, SP. ENTREGUE POR: prefeito municipal Roberto Peixoto e pelo ex-presidente Álvaro Baptista.


Novos Companheiros Paul Harris ○

D. 4630

D. 4670

AGRACIADO: WANDERLEI Bagon, sócio do RC de MaringáColombo, PR, na companhia da mulher, Marcia. ENTREGUE POR: Victor Ferreyra, do RC de Ciudad del Este, Paraguai (D.4840).

AGRACIADO: MARCO Antonio Fonseca, do RC de MaringáColombo, PR, na companhia da mulher, Janaina. ENTREGUE POR: governador assistente Paulo Valério.

AGRACIADO: DINO Costacurta, companheiro do RC de MaringáColombo, PR, com uma safira. ENTREGUE POR: EGD Nery Simm.

AGRACIADO: ANDRÉ Luis Siqueira Alves, sócio do RC de MaringáColombo, PR, com uma safira. ENTREGUE POR: casal EGD João Marin Mecchia e Ivonete.

AGRACIADO: CLAIR de Azeredo, companheiro do RC de Porto AlegreSarandi, RS.

AGRACIADO: LAURO Dassow, sócio do RC de Campo Bom, RS. ENTREGUE POR: Gundula, mulher do agraciado.

AGRACIADA: LORENI Feistler, ex-presidente do RC de Canoas-Integração, RS, nas presenças dos companheiros José Madeira, Manoel Serafim, Jairo Viegas e José Carlos Freitas.

AGRACIADOS: MARISA Helena de Gregório Faria e Ernesto Antonio da Cunha Juliano, este, sócio do RC de Uberaba-Norte, MG, nas companhias de seus respectivos cônjuges, o também companheiro Reginério Soares de Faria e Lídia Borges Juliano, além do casal EGD João Batista Naves e Lucimar.

D. 4770

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Senhoras em Ação ○

AS INTEGRANTES da Casa da Amizade de Franca-Sul, SP(D.4540) promoveram a 3ª Noite do Caldo e destinaram a renda obtida com o evento à construção da cozinha da Chácara Sorriso.

AS SENHORAS da Casa da Amizade de Paranaguá, PR(D.4730) organizaram um brechó e uma feira de importados, em benefício do Lar das Meninas, casa de passagem que abriga 22 meninas carentes no município.

AS SENHORAS da Casa da Amizade de Goiânia, GO(D.4530) repassaram para a Escola Rotary alimentos doados pelo rotariano Otaviano de Oliveira e sua mulher, Maria, integrante da Casa da Amizade.

A CADA dois meses, a Casa da Amizade das Senhoras dos Rotarianos de Campos, RJ(D.4750) distribui 50 enxovais para gestantes carentes.

TODA SEMANA, as senhoras da Casa da Amizade de Santa Rita, GO, e Alto Araguaia, MT(D.4770) realizam atividades de lazer com as vovós do Grupo da Melhor Idade.

Saudades José Miguel de Araújo, sócio do Rotary Club de Arcoverde, PE (D. 4500)

Ermelinda Garcia Simon, sócia do Rotary Club de Vera Cruz, SP (D. 4510)

Joaquim Machado Mendes, sócio honorário do Rotary Club de Elói Mendes, MG (D. 4560)

Délio Pereira Passos, sócio honorário do Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (D. 4570)

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Jarbas Anacleto Porto, dermatologista, sócio do Rotary Club de Copacabana, RJ (D. 4570)

Luigi Carlo Fioravanti, ex-governador do distrito 4650

Paulo David de Souza, do Rotary Club de BlumenauOeste, SC (D. 4650) Orlando Jorge Degrazia, ex-governador do distrito 4680

EDRI Jorge Aletta de Sylvas, sócio do Rotary Club de Rosario-Oeste, Argentina (D. 4880)


☺Um chinês entra num

bar na América do Norte, tarde da noite, e encontra Steven Spielberg. Fã incondicional do g r a n d e d i r e t o r, e l e pede um autógrafo. Em vez disso, Spielberg o esbofeteia e diz: – Vocês, chineses, bombardearam Pearl Harbour, caia fora daqui! O chinês, atônito, responde: – Não fomos nós e, sim, os japoneses. – Chineses, japoneses, povo de Formosa, vocês são todos iguais – replicou Spielberg. O chinês, à guisa de resposta, aplicou-lhe uma tapona e disse: – Você afundou o Titanic. Antepassados meus estavam naquele navio. Spielberg, surpreso, replicou: – Foi um iceberg que afundou o navio, e não eu. E o chinês encerrou o papo: – Iceberg, Spielberg, Carlsberg, é tudo a mesma coisa.

☺A amiga da mãe de Mariazinha

entrou na casa da Mariazinha e sentou-se à mesa para lanchar. Mariazinha não parava de olhar por debaixo da mesa. Curiosa, a amiga de sua mãe perguntou: – Mariazinha, por que você fica olhando debaixo da mesa? E a menina respondeu: – É que a minha mãe disse que você tem pé-de-galinha, mas eu ainda não consegui ver.

☺Um menino pega o telefone e

liga para o açougueiro: – Bom dia! O senhor tem cabeça de porco? – Tenho sim – disse o açougueiro. – Tem também rabo de porco? – Sim. – E barriga de porco? – Claro. – Tem focinho de porco? – perguntou o menino. – Sim.

– E pata de porco, o senhor tem? – Sim. – Puxa! – exclamou o menino. O senhor deve ser muito feio, hein?

☺A mãe chegou para o filho e disse:

– Meu filho, vá à feira e veja se o seu Manoel tem um pé de alface. E o filho foi. Logo, logo, ele voltou de mãos vazias. A mãe estranhou e perguntou: – Ele não tinha pés de alface? O filho respondeu: – Não sei, porque ele estava usando sapatos!

☺– Pai, eu estava andando pelo mato

e vi uma cobra, mas nem me assustei pois sabia que ela era filhote! – E como você sabia disso, meu filho? – É que ela estava brincando com um chocalho!

☺Um menininho guloso foi em uma festa e comeu muita batatinha. Claro que ele ficou passando mal. Verde e com muita vontade de vomitar, ele disse para seu coleguinha: – Ugh, estou passando mal. O coleguinha respondeu: – Vá ao banheiro e enfie o dedo na garganta, aí você põe tudo para fora e melhora. Ao que o garotinho guloso disse: – Ora, se ainda coubesse alguma coisa na minha garganta, eu comeria mais batatinhas.

☺ Eram dois irmãos muito leva-

dos, um de 10 e outro de 8 anos. A mãe deles já sabia que qualquer travessura que acontecesse na cidade em que moravam era culpa deles. Um dia, ela descobriu que um padre com fama de disciplinar meninos levados estava na cidade. No dia seguinte, mandou que o filho mais novo fosse ver o tal padre. Logo que o menino entrou na igreja, o padre perguntou: – Minha criança, onde está Deus? O menino ficou ali, parado sem dizer nada. – Onde está Deus? – repetiu o padre, em um tom mais sério. Nisso, o menino saiu correndo da igreja, foi para casa e se escondeu debaixo da cama. Ao encontrá-lo ali, o irmão mais velho perguntou: – O que houve? – Puxa, agora estamos mesmo encrencados! Deus sumiu e estão achando que a culpa é nossa!

☺ Joãozinho, fanático por futebol,

estava jogando bola com os coleguinhas, quando sua mãe chega correndo: – João, corre rápido lá em casa que o teu pai caiu na área. E o Joãozinho: – Péra aí, mãe! Na área é pênalti! Extraídas da internet. BRASIL ROTÁRIO

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Coluna do chairman da Fundação Rotária A chave mestra da Fundação Rodrigo

Rotarianos do Brasil em destaque no RI O EDRI José Alfredo Pretoni, sócio do Rotary Club de São Paulo-Sul, SP(D.4420) foi convidado para fazer parte do President Elect’s Advisory Committee e do Organizing Committee for the Rotary World Peace Symposium da Convenção Internacional de Salt Lake City. O COMPANHEIRO Josias Inácio de Loyola foi um dos fundadores do RC de Montes Claros, MG(D.4760) em dezembro de 1945. Aos 90 anos de idade, ele ainda participa ativamente das atividades do clube.

Q

uando o assunto é a Fundação Rotária, costumamos falar em números: centenas de projetos, milhares de bolsistas, centenas de milhões de dólares alocados em programas, bilhões de crianças imunizadas contra a pólio. Mas esses milhões de dólares não caem do céu, nem estas 2,5 bilhões de crianças poderiam se vacinar por conta própria. Os números podem até ilustrar um fato, mas é importante lembrar que os rotarianos são os empreendedores de tudo isso. Eles têm sido, e continuarão sendo, a chave mestra da Fundação Rotária. Graças à generosidade dos rotarianos em relação ao seu tempo e ao seu dinheiro, a Fundação alcançou resultados extraordinários. Com mais de US$ 2 bilhões empregados no financiamento de programas educacionais e humanitários, e contribuições de mais de US$ 600 milhões somente para o programa Polio Plus, a Fundação Rotária e seus programas melhoraram e salvaram a vida de milhões de pessoas. Em nome do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, eu saúdo você, rotariano, neste mês dedicado à nossa entidade. Assim como você, todos os rotarianos são os talentosos artesãos que realizam este belo trabalho. LUIS VICENTE GIAY EPRI e presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária

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NOVEMBRO DE 2006

O EGD Antônio Parissi, sócio do RC de Porto AlegreIndepedência, RS (D.4680) no momento em que recebeu das mãos da presidente do clube, Alice Polacchini, uma placa em homenagem aos seus 51 anos de rotarismo. Parissi tem freqüência 100%, é companheiro Paul Harris e já representou presidentes do RI em conferências distritais. Companheiro, se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie sua foto para a Brasil Rotário ■ E-mail: redacao@brasil-rotario.com.br Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18º andar Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006








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