Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.
04 Um instantâneo de Laura Quentrall-Thomas 05 Mensagem do Presidente Wilfrid J. (Wilf) Wilkinson
06 Voluntários brasileiros no Quênia Rubem Beraldo dos Santos
08 Rotary International diz sim à mulher e a mulher diz sim ao Rotary Themístocles A. C. Pinho
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10 Venha a Los Angeles Ver as Estrelas
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13 O Rotary no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara
L.A. à noite: a cidade faz jus à fama de “brilhar eternamente”
Lindoval de Oliveira
16 Água por todos os lados mas nenhuma gota para beber Bettina Kozlowski
22 Uma conversa com Robert S. Scott Marla Donato
28 A educação como direito de todos Maria Helena Zeotti
34 Reflexões sobre o Rotary José Antonio Salazar-Cruz
37 Coluna da ABTRF Estréia José Alfredo Pretoni
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13
38 Coluna da Fundação Rotária Metas da Fundação: pontos básicos
O ROTARY esteve no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara
Aldair de Queiroz Franco e Gedson Junqueira Bersanete
SEÇÕES 31 33 40 41 42 44 55 59 60 61 62
Rotarianos que são notícia Interact e Rotaract Informe do RI aos rotarianos Livros Autores rotarianos Distritos em revista Novos Companheiros Paul Harris Relax Senhoras em ação Cartas e recados ● Saudades Ficha de inscrição da convenção de 2008 do RI
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OS VOLUNTÁRIOS e as crianças quenianas por eles assistidas
Capa: Foto The Rotarian
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20
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O EDRI José Pretoni estréia com a coluna da ABTRF
ROTARY INTERNATIONAL ONE ROTARY CENTER
CONSELHO DIRETOR 2007-08 PRESIDENTE Wilfrid J. Wilkinson PRESIDENTE-ELEITO Dong Kurn Lee
1560 SHERMAN AVENUE
GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2007-08 DISTRITO 4310 Pedro Albertini Rotary Club de Indaiatuba, SP
DISTRITO 4600 Antonio Carlos Sinhoreli Rinaldo Rotary Club de Resende-Agulhas Negras, RJ
DISTRITO 4390 Germínio Orlando Sampaio Braga Rotary Club de Feira-Leste, BA
DISTRITO 4610 Renato Figueiredo Rotary Club de São Paulo-Memorial da América Latina, SP
VICE-PRESIDENTE Michael K. McGovern
DISTRITO 4410 Maurício Alves Rotary Club de Vitória-Jucutuquara, ES
TESOUREIRO Ian H.S. Riseley
DISTRITO 4420 José Luiz Fonseca Rotary Club de São Paulo-Interlagos, SP
DIRETORES Themístocles A.C. Pinho Ashok M. Mahajan Barry Rassin Bernard L. Rosen Donald L. Mebus Kazuhiko Ozawa Kjell-åke åkesson Michael J. Johns Monty J. Audenart Örsçelik Balkan Paul A. Netzel Raffaele Pallotta d’Acquapendente R. Gordon R. McInally Thomas A. Branum Sr. Yoshimasa Watanabe SECRETÁRIO-GERAL Edwin H. Futa
CURADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA 2007-08 CHAIRMAN Robert S. Scott CHAIRMAN-ELEITO Jonathan B. Majiyagbe VICE-CHAIRMAN Mark Daniel Maloney
EVANSTON, ILLINOIS, USA
DISTRITO 4430 Ronald D’Elia Rotary Club de São Paulo-Penha, SP DISTRITO 4440 Nildo Lima Queiroz Rotary Club de Tangará da Serra, MT
DISTRITO 4620 Maria José Duarte Goya Rotary Club de Sorocaba-Esplanada, SP DISTRITO 4630 Amaury Couto Rotary Club de Maringá-Norte, PR DISTRITO 4640 Maurício Alves Rotary Club de Francisco Beltrão, PR DISTRITO 4650 Militino Gregório Eising Rotary Club de Salete, SC
DISTRITO 4470 Carlos Alberto Vargas Freire Rotary Club de Ponta Porã-P.J. Caballero Fronteira Brasil-Paraguay, MS
DISTRITO 4651 Luiz Carlos Lopes Manhães Rotary Club de Florianópolis, SC
DISTRITO 4480 José Luiz Sanches Vargas Rotary Club de Votuporanga, SP
DISTRITO 4660 José Valdonei de Oliveira Pires Rotary Club de Santo Ângelo-Norte, RS
DISTRITO 4490 Antônio Henrique Barbosa de Vasconcelos Rotary Club de Fortaleza-Alagadiço, CE
DISTRITO 4670 Roni Gilberto Kuchenbäcker Horn Rotary Club de Porto Alegre-São João, RS
DISTRITO 4500 Aluísio de Freitas Almeida Rotary Club de Recife-Casa Amarela, PE DISTRITO 4510 Cleuto José Magnani Rotary Club de Pederneiras, SP DISTRITO 4520 Aluízio Alberto da Cruz Quintão Rotary Club de Belo Horizonte, MG DISTRITO 4530 Moacir Lázaro de Melo Rotary Club de Anápolis-Oeste, GO DISTRITO 4540 Adalberto José Menegazzo Rotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP
CURADORES Bhichai Rattakul Carl-Wilhelm Stenhammar Carolyn E. Jones David D. Morgan Glenn E. Estess Sr. José Antonio Salazar-Cruz Louis Piconi K.R. Ravindran Peter Bundgaard Ron D. Burton Rudolf Hörndler Sakuji Tanaka
DISTRITO 4550 Sebastião Gomes Brito Rotary Club de Salvador-Itapagipe, BA
SECRETÁRIO-GERAL Edwin H. Futa
DISTRITO 4560 Luiz de Araújo Filho Rotary Club de Ouro Fino, MG
DISTRITO 4680 João Alberto Dutra Rotary Club de Pelotas, RS DISTRITO 4700 José Darci Pereira Soares Rotary Club de Bento Gonçalves-Planalto, RS DISTRITO 4710 Reinaldo Seleti Rotary Club de Cornélio Procópio, PR DISTRITO 4720 Vera Canto Bertagnoli Rotary Club de Santarém, PA DISTRITO 4730 Ilma Brandalize Machado Rotary Club de Curitiba, PR DISTRITO 4740 Jefferson José Benedet Rotary Club de Mafra, SC
Bittencourt
DISTRITO 4750 Dalton Carestiato Rotary Club de Nova Friburgo, RJ
DISTRITO 4570 José Nelson Carrozzino Filho Rotary Club do Rio de Janeiro-Jacarepaguá, RJ
DISTRITO 4760 Roberto Kfuri Rotary Club de Belo HorizontePadre Eustáquio, MG
DISTRITO 4580 Dirceu Rocha Pereira Rotary Club de Barbacena, MG
DISTRITO 4770 Araken Gondim Ávila Rotary Club de Goiânia, GO
DISTRITO 4590 Valério Delamanha Rotary Club de Jundiaí, SP
DISTRITO 4780 Cláudio Ernani Vasques Neves Rotary Club de Jaguarão, RS
ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil 2
OUTUBRO DE 2007
Ano 82 Outubro, 2007 nº 1024
Leia
Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53 I Inscrição Municipal 00.883.425 Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ I Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130 E-mail: revista@brasil-rotario.com.br
CONSELHO SUPERIOR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 19 A e 20 ) Archimedes Theodoro (Belo Horizonte-MG) EDRI 1980-82 Mário de Oliveira Antonino (Recife-PE) EDRI 1985-87 Gerson Gonçalves (Londrina-PR) EDRI 1993-95 José Alfredo Pretoni (São Paulo-SP) EDRI 1995-97
Hipólito Sérgio Ferreira (Belo Horizonte-MG) EDRI 1999-01 Alceu Antimo Vezozzo (Curitiba-PR) EDRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira (Limeira-SP) EDRI 2003-05 Themístocles A.C. Pinho (Niterói-RJ) DRI 2007-09
Ex-presidentes da Cooperativa Editora Brasil Rotário (*) Roberto Petis Fernandes – 01.08.1994 a 28.03.2007 (*) Alteração no estatuto da Cooperativa, aprovada em AGE de 02.03.2007
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2007-09 Diretoria Executiva Presidente Carlos Henrique de Carvalho Fróes Vice-Presidente de Operações Edson Avellar da Silva Vice-Presidente de Administração Waldenir de Bragança Vice-Presidente de Finanças José Maria Meneses dos Santos Vice-Presidente de Planejamento/Controle Joper Padrão do Espírito Santo Vice-Presidente de Marketing José Alves Fortes Vice-Presidente de Relações Institucionais Carlos Jerônimo da Silva Gueiros Vice-Presidente Jurídico Jorge Bragança MEMBROS EFETIVOS Antonio Hallage Condorcet Pereira de Rezende Eduardo Álvares de Souza Soares Fernando Antonio Quintella Ribeiro Hertz Uderman José Luiz Fonseca José Ubiracy Silva Wilmar Garcia Barbosa MEMBROS SUPLENTES Antônio Vilardo Bemvindo Augusto Dias Dulce Grünewald Lopes de Oliveira GERENTE EXECUTIVO Gilberto Geisselmann ASSESSORES Alberto de Freitas B. Bittencourt Antônio Lomanto Júnior Ary Pinto Dâmaso (Publicidade) Eduardo de Barros Pimentel Everton Jorge da Luz Fernando Teixeira Reis de Souza Flávio Antônio Queiroga Mendlovitz Gedson Junqueira Bersanete Ivo Arzua Pereira
José Augusto Bezerra José Maria de Souza Taketoshi Higuchi Vicente Herculano da Silva CONSELHO FISCAL Membros Efetivos Américo Matheus Florentino Geraldo Lopes de Oliveira José Moutinho Duarte Suplentes Cleofas Paes Santiago Fausto de Oliveira Campos Geraldo da Conceição CONSELHO CONSULTIVO DE GOVERNADORES Membros natos efetivos Governadores 2007-08 Representante: José Luiz Fonseca (D.4420) Suplentes Governadores eleitos 2008-09 CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO Presidente: Carlos Henrique de Carvalho Fróes Vice-presidente: Edson Avellar da Silva Membros: Lindoval de Oliveira Luiz Renato Dantas Coutinho Nuno Virgílio Neto Renata Coré Secretário: Gilberto Geisselmann CONSELHO EDITORIAL C O N S U LT I V O Carlos Henrique de Carvalho Fróes (presidente) Carlos Jerônimo da Silva Gueiros Edson Avellar da Silva Joper Padrão do Espírito Santo Jorge Bragança José Alves Fortes José Maria Meneses dos Santos Waldenir de Bragança
EXPEDIENTE DIRETOR RESPONSÁVEL: Carlos Henrique de Carvalho Fróes EDITOR: Lindoval de Oliveira – Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144 REDAÇÃO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJ CEP 20040-006 – Tel.: (21) 2509-8142 Ramal 7. E-MAIL DA REDAÇÃO: redacao@brasil-rotario.com.br EDITORAÇÃO: Armando Santos, Lindoval de Oliveira, Luiz Renato Dantas Coutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré. DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br *As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.
CARO LEITOR LEITOR,
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stamos lhe entregando a edição de outubro da BR, elaborada a partir de uma criteriosa pauta de assuntos que, seguramente, irão lhe acrescentar novos conhecimentos sobre as principais áreas de atuação de nossa organização, entre elas a que você está inserido. ● Escolhemos para matéria de capa a magnífica entrevista realizada por Marla Donato com o chair do Conselho de Curadores da Fundação Rotária e presidente do Comitê Internacional Polio Plus, Robert “Bob” S. Scott, que os brasileiros conheceram no recente Instituto Rotário de Belém. Entre muitas revelações, Bob Scott antecipou a estratégia para acabar de uma vez com a pólio, forneceu notícias positivas do combate à doença e foi incisivo ao afirmar a absoluta prioridade do Rotary em erradicar esse terrível mal. Isso tem um custo elevado e nós, habitantes de um país certificado como livre da pólio, precisamos continuar contribuindo com a FR para a total erradicação da doença e para que ela não retorne ao nosso território. ● Outubro é o mês que o RI dedica aos Serviços Profissionais. Registramos o tema com o relato do excepcional trabalho voluntário feito em cidades do Quênia, na África, pelo dentista Rubem Beraldo dos Santos, presidente do RC de Cachoeira do SulPrincesa do Jacuí, RS, e da mulher dele, Carmen Lúcia, durante suas férias de um mês. ● O DRI Themístocles Pinho foi a Brasília falar sobre a nossa organização em audiência pública do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Conheça esse importante pronunciamento a partir da página 13. ● Imagine uma cidade cercada por geleiras (água doce da melhor qualidade) ficar anos a fio sem uma gota do líquido para beber. Isso ocorreu em Sayod, no Tadjiquistão, até que o Rotary se instalou no país, entrando em ação. Matéria na página 16. ● O EDRI José Antonio Salazar veio ao Brasil para ser palestrante da conferência do distrito 4560, Minas Gerais, e foi brilhante com as suas Reflexões sobre o Rotary, que você irá ler a partir da página 34. ● Começamos a promover nesta edição, por solicitação de Evanston, a Conferência de 2008 do RI, que acontecerá na cidade das estrelas do cinema: Los Angeles. Há matéria nas páginas 10, 11 e 12, e ficha de inscrição na página 62. ● Novidade: lançamento das seções ligadas à Fundação Rotária. Faça uma boa leitura. “Nenhuma pessoa decidida a fazer o melhor de si mesma pode gastar tempo em contendas pessoais” – Abraham Lincoln
L. O. BRASIL ROTÁRIO
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O ROTARY TEM MAIS DE 1,2 MILHÃO DE SÓCIOS
VEJA O QUE ELES TÊM A DIZER
Um instantâneo de Lara QuentrallThomas – Quando era criança, ela Quentrall-Thomas ajudava o pai a fazer churrasco de frango nos eventos que o Rotary Club dele promovia para arrecadar fundos. Hoje com 38 anos, Lara é sócia do RC de Central Port of Spain, em Trinidad e Tobago (D. 7030), e inspira os jovens de todo o Caribe a prestar serviços a suas comunidades. Proprietária de uma firma de consultoria de recursos humanos, ela é coordenadora do Rotaract e dos serviços à juventude em seu distrito, que cobre 13 países, estados e regiões do Caribe e das Américas Central e do Sul. G
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Meu projeto rotário favorito: “A assembléia organizada nos moldes das Nações Unidas que fazemos todos os anos. Temos mais de 160 estudantes de todo o Caribe que se reúnem para debater matérias globais como a AIDS, o trabalho infantil e o tráfico humano”. A conquista que mais me orgulha: “São duas, na verdade: quando fui finalista do prêmio Jovem Empreendedor do Ano, da Ernst & Young, e 4
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nos EUA com minha irmã e seus lindos bebês, aprendendo tênis, brincando com meus gatos ou encontrando os amigos”.
esperança quando elas recebem nossa visita”.
O Rotary está ajudando a juventude a: “Mostrar que a vida dedicada ao serviço vale a pena, e que através dele os jovens se tornarão adultos mais fortes e felizes”.
O que os amigos pensam a meu respeito: “Que sou uma louca por desperdiçar tanto tempo com o Rotary. No entanto, quando eles me vêem numa reunião do clube, ou numa campanha de levantamento de fundos, acabam entendendo a razão do meu entusiasmo. Alguns dos meus amigos têm participado dessa nossa ‘caça ao tesouro’, seja nos bailes de caridade que organizamos ou nas assembléias anuais”.
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quando recebi do meu clube o título de Companheiro Paul Harris”. G
Meu momento mais comovente: “O dia em que conheci as crianças da escola com a qual meu clube trabalha, localizada numa das áreas mais pobres do país. Muitas crianças vêm de lares desfeitos ou nos quais sofreram abusos, e apesar disso seus rostinhos se enchem de luz e
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Quando não estou trabalhando, gosto de: “Passar algum tempo
Minha vida só será completa no dia em que: “Eu conhecer por inteiro os EUA, se possível recuperando em diversos Rotary Clubs”. G
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Ninguém no meu clube sabe que: “Eu adoraria me aposentar cedo para me dedicar integralmente ao Rotary”. O futuro do Rotary depende: “Da nossa participação na formação dos jovens, para que eles se tornem profissionais que consideram o serviço como parte integrante das suas vidas, e colaborando para que eles se tornem rotarianos”. Tradução de Eliseu Visconti Neto. G
C AROS
Mensagem do Presidente
NA REDE
Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do RI Wilfrid Wilkinson acessando o site <www.rotary.org/jump/wilkinson>
COMPANHEIROS ,
lgumas vezes, rotarianos novos se surpreendem com o fato de não serem membros diretamente do Rotary International. À primeira vista, tudo parece se tratar de um mero jogo de palavras: os rotarianos, na verdade, são sócios dos seus clubes, que por sua vez são as entidades formadoras do RI. A estrutura organizacional do RI não repousa no sócio, portanto, mas no clube. Este aspecto administrativo, no entanto, encerra bem mais do que uma questão semântica. Ele representa, de fato, o próprio reflexo da natureza do serviço rotário: os rotarianos não servem em caráter individual, mas coletivamente, como parte das comunidades onde atuam. Esta é a razão pela qual, desde cedo, os rotarianos que nos antecederam desenvolveram o sistema das classificações – uma forma de garantir que cada clube contasse com uma grande variedade de especialidades, capacidades e talentos. O princípio de ter “primeiro uma classificação, depois um sócio” foi dominante no Rotary durante muito tempo. Neste mês de outubro, que em nosso calendário é dedicado aos Serviços Profissionais, devemos relembrar e refletir que as nossas ocupações, negócios e as aspirações comunitárias são o fundamento da organização dos nossos clubes. Através do bom serviço, praticamos o bom rotarismo. Mas o que significa servir bem em nossas profissões? Para mim, servir bem é simplesmente fazer o máximo ao nosso alcance e manter sempre válida a Prova Quádrupla em tudo o que pensamos, dizemos e fazemos. Se sempre nos perguntarmos se uma ação é verdadeira e justa, se servirá para trazer a boa vontade e construir melhores amizades, e se será benéfica para todos os envolvidos, ultrapassaremos todos os obstáculos éticos potenciais à nossa conduta. No meu entender, os padrões éticos são parte integrante do que se entende como serviço humanitário. Ao portar o distintivo rotário, estamos anunciando ao mundo que somos honestos, francos e prudentes. O emblema rotário é uma mensagem pública e uma auto-apresentação. É um sinal de nossa dedicação a ideais compartilhados, e um firme comprometimento com os altos padrões de ética que nos são exigidos como condição essencial para que nos tornemos rotarianos. Se conservarmos altos esses requisitos, seremos capazes de desempenhar o nosso serviço humanitário com maior eficácia, porque teremos conquistado a confiança das pessoas, das comunidades e dos governos. O Rotary é paz e amizade. Pelo Rotary estamos ligados uns aos outros para ajudar as pessoas de muitas maneiras. Precisamos ter sempre presente a grande responsabilidade que assumimos e trabalhar para cumpri-la em nossos lares, clubes e nas nossas profissões.
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WILFRID J. (WILF) WILKINSON Presidente 2007-08 do RI BRASIL ROTÁRIO
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Voluntários brasileiros no Quênia Durante as férias, rotariano e a mulher viajam à África para melhorar a vida de muitas pessoas e estreitar os laços entre dois países O Rotary International dedica o mês de outubro aos Serviços Profissionais. Em seu Manual de Procedimento (edição de 2004), o RI recomenda que durante este mês sejam prestadas homenagens a Voluntários do Rotary em eventos distritais; que sejam promovidos os Grupos de Companheirismo; que seja patrocinada uma atividade ou projeto de Serviços Profissionais e o desenvolvimento do quadro social de seu clube através do preenchimento das classificações vagas. Para comemorar o tema, estamos publicando este relato do dentista Rubem Beraldo dos Santos, presidente do RC de Cachoeira do Sul-Princesa do Jacuí, RS (D.4780), que durante suas férias viajou ao Quênia na companhia da mulher, Carmen, para prestar atendimento odontológico gratuito à população desse país africano que conta com pouquíssimos recursos de saúde.
“A
nimados por estarmos pisando o solo africano pela primeira vez, chegamos a Nairóbi, capital do Quênia, no dia 31 de dezembro de 2006. Apesar do cansaço após as 21 horas de vôo desde Porto Alegre, começamos a viver 30 dias de férias diferentes de tudo que conhecíamos, servindo ao povo queniano como 6
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Voluntários do Rotary – eu como dentista e minha mulher, Carmen Lúcia, como minha assistente. Nós dois fomos aceitos no projeto Kilimambogo Dental Clinic porque, além de clinicar no meu consultório, sou professor do curso de odontologia da Ulbra – Universidade Luterana do Brasil, no campus de Cachoeira
do Sul, RS, onde Carmen é estudante de graduação, além de ser técnica em prótese dental. Tenho a satisfação de dizer que, durante a viagem, cerca de 35 pessoas foram beneficiadas diretamente com a nossa atuação em cada um dos nossos extenuantes dias de trabalho – e isso em condições mais que precárias. No entanto, foi maravilhoso poder ajudar um povo tão carente. Somos gratos ao Rotary por ter nos proporcionado essa que foi, sem dúvida, a melhor experiência de nossas vidas”.
Dificuldades “No Quênia, pelo menos de acordo com a nossa visão de voluntários, temos a sensação de ter regredido uns 50 anos em relação ao Sul e ao Sudeste do Brasil. Lá, quase a metade da população é analfabeta e a maior parte dos pacientes que atendemos não tinha escova de dentes. A maioria também não fala inglês (uma das línguas oficiais do país), principalmente os idosos e as crianças que ainda não freqüentam a escola. Para contornar essa dificuldade, contamos com a colaboração de Bernard e Michael, dois amigos que logo fizemos por lá. Além de traduzirem para nós o suaíli (outra língua oficial), eles dirigiam os veículos, esterilizavam e transportavam o instrumental e ano-
mente mais difícil entre agosto e outubro, meses marcados por uma terrível seca. Com a falta da chuva, a atividade agrícola é imediatamente interrompida, fato que dá origem a um outro mais grave: a escassez de alimentos”.
1 tavam os procedimentos realizados. Vale registrar também que trabalhamos dois dias no Hospital de Kilimambogo, localizado a cerca de 70 quilômetros de Nairóbi, no povoado da cidade de Thika. Em outros três dias, demos expediente em postos avançados no interior do país. Para alcançarmos vários deles, foram necessárias viagens de até duas horas carregando um gerador, fundamental para o trabalho diante da falta de energia elétrica em muitos locais. Nossa presença nesses lugares atraía dezenas de pessoas, ávidas por qualquer assistência. Procuramos atender a maior parte delas. No entanto, uma assistência em caráter efetivo e permanente no Quênia e em outros países africanos vai exigir mais voluntários rotarianos, de todas as regiões do Brasil, viajando num sistema de rodízio. Na verdade, todas as áreas de saúde no Quênia – e não é só a assistência dentária – nos pareceram precárias. Como o povo das regiões que per-
corremos, nós desconhecemos ações de saúde custeadas pelo governo local. Diante desse cenário tão desfavorável, Carmen chegou a afirmar: ‘Provavelmente, a maioria das extrações que realizamos seriam evitadas se dispuséssemos das mesmas condições da odontologia oferecida no Brasil’. O povo de Kilimambogo é muito pobre, e a maioria só encontra trabalho temporário nas lavouras de abacaxi, sendo que sua vida torna-se infinita-
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1 RUBEM E a mulher, Carmen, atendendo no consultório do Hospital de Kilimambogo 2 O CASAL brasileiro entre os amigos Bernard e Michael 3 INSTRUÇÕES DE higiene bucal em suaíli, um dos idiomas oficiais do Quênia 4 O PRESIDENTE 2006-07 do RC de Nairóbi, Diamond Lalji, ladeado por Rubem e Carmen 5 OS GAROTOS quenianos felizes com os uniformes doados pela Ulbra
RCs locais “Durante a viagem, visitamos os RCs de Thika e Nairóbi – este último, o mais antigo no Quênia (fundado em 1920), o maior da África e responsável pelo projeto. Em ambos, fizemos muitos amigos. O RC de Nairóbi materializou sua gratidão ao nosso trabalho por meio do registro de nossa passagem pelo país em um de seus boletins, que está disponível para leitura na internet <www.rotarynairobi.org/newsletters/ RCNNewsV226.pdf> Além das atividades odontológicas, nos ocupamos também com a prevenção de doenças bucais, ministrando ensinamentos às crianças do Orfanato Kisutawi Village. A instituição é mantida com recursos vindos dos EUA – que possibilitam ainda o cultivo de milho, hortaliças e batata no terreno do orfanato – e uma receita adicional, obtida com a venda de produtos artesanais, complementada com as doações de pessoas que conhecem a seriedade do trabalho dirigido pela companheira Elizabeth Gitaw, do RC de Thika. A entidade acolhe 63 crianças entre meninas e meninos, com histórias de vida tristes, já que a maioria perdeu os pais vitimados pela AIDS. Algumas meninas ainda carregam o relato de terem sido vendidas pelas famílias para homens mais velhos, de terem trabalhado como escravas domésticas ou resgatadas da prostituição. Sobre a viagem, Carmen relata: ‘Nós nos divertimos, educamos através dos cuidados com a saúde bucal e distribuímos bonés e camisetas do Brasil, doados pelo campus da Ulbra em Cachoeira do Sul. Em troca, recebemos muito carinho das crianças’. E eu concluo: nós nos sentimos altamente gratificados pelas manifestações de agradecimento e amizade que recebemos por parte do povo queniano. Acreditamos que nossa participação nessa carente (porém simpática) nação africana, apesar de modesta, contribuiu para estreitarmos ainda mais os laços de amizade entre os quenianos e os brasileiros. Considerando que o futebol é um esporte muito difundido no Quênia, sugiro que na próxima Copa do Mundo a segunda opção para nossa torcida seja para os quenianos, já que eles são unânimes em declarar: ‘Nós amamos o futebol e a Seleção Brasileira’”. BRASIL ROTÁRIO
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Coluna do Diretor do Rotary International Themístocles A. C. Pinho
Rotary International diz sim à mulher e a mulher diz sim ao Rotary Ninja
Companheiros e companheiras no servir,
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ossa mensagem de outubro se diferencia das publicadas nas últimas edições, que tinham nitidamente um sentido prático, voltado aos temas relacionados aos meses anteriores. Nos pareceu ser este um momento oportuno para uma rápida alteração nos rumos previamente traçados para esta nossa conversa mensal. Muito se tem escrito e falado com relação à presença da mulher como associada do Rotary, iniciada a partir de 1987. Sem sombra de dúvidas, a exemplo da internacionalização do Rotary – que começou entre 1911 e 1913, com a fundação de Rotary Clubs no Canadá, na Grã-Bretanha e na Irlanda – a abertura da nossa organização para o ingresso desse excelente contingente de mulheres prestadoras de serviço representou um novo alento e um renovado impulso na nossa história em todo o mundo. Os obstáculos alardeados no passado se apagam diante da evidência da inestimável contribuição da presença vigorosa da mulher rotariana nos esforços que desenvolvemos em favor da paz e da compreensão mundiais, com enfoque certo e definido na melhoria da qualidade de vida, no apoio às comunidades mais necessitadas e na busca de uma solução harmoniosa para os conflitos entre os povos. Num rápido retrospecto, pode-
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mos anotar que, em 1995, já havia oito rotarianas ocupando o cargo de governadoras de distrito nos EUA – no Brasil, em 1998-99 a companheira Adélia Antonieta Villas tornou-se a primeira governadora brasileira (distrito 4570). No mesmo período, surgiram as primeiras governadoras da Europa, a espanhola María Eugenia Lapeira (distrito 2200) e a argentina Susana Capriglione (distrito 4870). A partir de então, elas se multiplicaram neste trabalho, reconhecido por todos. Destaque-se ainda que, através da natural evolução e da necessária ascensão, em 2005 a americana Carolyn Jones, do RC de Anchorage East, no Alaska, tornou-se a primei-
ra mulher curadora da Fundação Rotária. Para o período 2008-10, o Conselho Diretor do Rotary International vai passar a contar com sua primeira diretora, a francesa Catherine Noyer-Riveau, do RC de Paris (distrito 1660). É evidente que a efetiva integração da mulher completa o sentido de família do Rotary. A visão e a sensibilidade femininas, o seu entusiasmo, criatividade e intensa vontade de servir incorporaram-se definitivamente na trajetória vitoriosa de nossa organização, que hoje se encontra atuante em mais de 200 países e regiões geográficas do mundo. Desde o início do Rotary, já existia a influência construtiva da mulher, com Jean Harris ao lado do nosso líder mundial, Paul Harris. As Associações das Mulheres, de Damas, as Casas da Amizade e tantas outras dedicadas ao Servir com designações e objetivos similares contêm a mesma força motivadora e transformadora nos trabalhos de prestação de serviço e de amor que o Rotary tem praticado nesses mais de 102 anos de existência. Hoje, o Rotary abraça a presença das mulheres, e é por elas abraçado. Este entrelaçamento – que tem se constituído num motivo de orgulho para todos nós – serve de exemplo para outras organizações voltadas para os interesses maiores da sociedade, pois a mulher há muito assumiu na vida contemporânea uma posição de vanguarda e liderança, passando a ladear-se com os demais, não só no aconchego do lar, mas também voltada ao tra-
balho e ao desenvolvimento socioeconômico do planeta. Os problemas nas famílias, que se desdobram com conseqüências nítidas nas comunidades (particularmente através das crianças e dos jovens), contam com a percepção e a sensibilidade femininas, e têm nelas um fator maior no equacionamento de graves questões psicossociais. A presença da mulher no Rotary é inestimável. Com ela, nossa organização ganha mais ener-
A visão e a sensibilidade femininas, o seu entusiasmo, criatividade e intensa vontade de servir incorporaram-se definitivamente na trajetória vitoriosa de nossa organização gia e maior dimensão para servir à grande família que se encontra a sua volta. E sendo ela a base de sustentação da estrutura da sociedade, desde os mais distantes tempos, permite que alcancemos eloqüente autenticidade, a partir dessa extraordinária força feminina, num movimento absolutamente real e que nos permitirá um novo século de sucessos. Somos testemunhas da verdade desta afirmação do EDRI Samuel Greene: “Acredito que a admissão das mulheres representa o maior impulso para o crescimento do Rotary desde a fundação do nosso primeiro clube internacional, em Winnipeg, no Canadá, em 1912”. Valorizar a participação da mulher no Rotary é fortalecer suas ações em favor da humanidade. Benfazeja, pois, seja a presença das mulheres em nossa organização, compartilhando com os demais rotarianos a capacidade de levar um bem maior às comunidades que anseiam por nossa mão amiga e solidária.
Chegou
Marketing Social Relevância e Resultados
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em em boa hora o livro de Waldenir de Bragança que é um verdadeiro guia para rotarianos, empresários e executivos desenvolverem ações eficazes de marketing. Todos os passos a serem seguidos no moderno conceito de Marketing constam desta obra, desde o seu Planejamento Estratégico, passando pelo Planejamento de Comunicação e Propaganda, o Marketing Interativo, o Marketing de Relacionamento e o Marketing Interno ou Endomarketing. O livro traz ainda vários capítulos para uso dos companheiros rotarianos, com destaque para os que focalizam a Imagem Pública do Rotary, a Fundação Rotária, Rotary e a Paz, Rotary e a Responsabilidade Social, os 20 anos da Mulher Associada ao Rotary, a Família Rotária, o Analfabetismo, a Erradicação da Pólio e demais ênfases do Rotary International. PARA ADQUIRIR “MARKETING SOCIAL – RELEVÂNCIA E RESULTADOS” Preço: R$ 34,00 E-mail: marketing@brasil-rotario.com.br Tel.: (21) 2509-8142 – Fax: (21) 2509-8130 Parte da receita é destinada à Fundação Rotária
BRASIL ROTÁRIO
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O FAMOSO Teatro Chinês, antigo palco das cerimônias do Oscar
Você já foi a Los Angeles? A Comissão de Recepção da Convenção de 2008 do RI – que vai acontecer entre 15 e 18 de junho nessa que é a segunda maior cidade dos EUA – estenderá o tapete vermelho para os rotarianos visitantes. A comissão, integrada por sócios de vários clubes locais, organizou 15 excursões de meio dia e de dia inteiro a preços que variam entre US$ 55 e US$ 174 por pessoa. Sete viagens de mais de um dia esperam pelos rotarianos que chegarem antes ou que estenderem sua estada para depois da convenção.
A
melhor maneira de Ver as Estrelas (o nome promocional da convenção) é com um passeio de ônibus de três horas que percorre a cidade, passando pelas casas das celebridades de Hollywood. O trajeto será narrado por um guia, e os passageiros poderão ver as mansões de astros como Nicolas Cage, Tom Cruise e Matthew Perry, além de visitar locações que todo mundo já viu em filmes e programas de TV. Depois de um dia inteiro de sessões plenárias e reuniões, a melhor maneira de relaxar é dando um passeio de quatro horas pela noite de L.A., e descobrir que sua fama de “cidade que parece brilhar eternamente” não é um exagero. O roteiro começa no fim da tarde, com o sol se pondo no Oceano Pacífico, próximo ao Píer de Santa Mônica. Em seguida, o ônibus atravessa o Sunset Boulevard e pára na Calçada da Fama de Hollywood, onde as palmas das mãos de inúmeros astros e estrelas do cinema estão gravadas, cin-
tilando sob as luzes da rua. Uma outra excursão, que dura meio dia, inclui um passeio de ônibus de quatro horas parando em Chinatown, na prefeitura da cidade e na Rodeo Drive, a meca dos shoppings de Los Angeles. O passeio Hollywood Behind the Scenes (Os Bastidores de Hollywood,
CALÇADA DA FAMA e a homenagem ao Pato Donald
em inglês) proporciona aos cinéfilos acesso a locais como a CBS, o famoso Teatro Chinês e os estúdios da Paramount e da Universal. Para conhecer um pouco da Riviera da Califórnia, inscreva-se na excursão de um dia inteiro que vai até Santa Bárbara, e conheça sua bela costa e a histórica missão. BRASIL ROTÁRIO
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VENHA JOGAR no belíssimo Trump National Golf Club
Outro passeio vai até as vinícolas de Temecula, as famosas praias de L.A., a Ilha Catalina e o musical “Wicked”. Opções de excursões mais longas incluem ainda uma visita à Disneylândia da Califórnia (um lugar para toda a família), à reluzente cidade de Las Vegas, à charmosa San Francisco ou ao Parque Nacional SELO POSTAL de Yosemite. Tradução de Eliseu Visconti Neto.
promovendo L.A., com desenho do Píer de Santa Mônica
ESTÚDIOS DA Universal: visita incluída em um dos passeios
O formulário de inscrição da convenção de L.A. está na página 62 12
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Bernardo Hélio
NA MESA que presidiu a audiência pública, o DRI Themístocles Pinho é o segundo sentado a partir da esquerda
O Rotary no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Lindoval de Oliveira* Aceitando o convite da Câmara dos Deputados, o DRI Themístocles A. C. Pinho, representando o RI, esteve em Brasília no dia 9 de agosto, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, presidido pelo deputado Ricardo Izar. O nosso diretor falou sobre o tema que é uma bandeira da nossa instituição: a ética.
O
deputado Paulo Piau presidia a sessão na hora em que foi chamado nosso diretor. Pinho iniciou assim sua exposição, referindo-se a esse parlamentar: “Senhor presidente da Mesa, autor desta nova idéia (audiência pública): nós, brasileiros, devemos aplaudi-lo de pé, porque precisamos que o Congresso Nacional, a Casa do Povo, lembre-se do povo e, como faz agora, ouça o que o povo tem para dizer.” E prosseguindo: “Eu represento uma instituição com mais de 1 milhão
e 200 mil pessoas distribuídas por cerca de 200 países e regiões geográficas. Em nosso país, somos quase 60 mil. E não me lembro de termos sido chamados para um evento como este. Pela primeira vez vejo o Poder Legislativo ouvir as instituições organizadas, o Rotary, a Maçonaria, o Lions Club, a Igreja e a OAB, entre outras”. O DRI destacou o fato de que o Brasil só se une por ocasião da Copa do Mundo, nos Jogos PanAmericanos e, rapidamente, nas eleições. Passados esses aconteci-
mentos, “é cada um por si e Deus por todos”, afirmou. “Entendo que a nossa obrigação não é dar a receita do bolo, pois não há no nosso país lugar para receita pronta”, aduziu.
Prova Quádrupla Falando sobre o fundador de nossa instituição, o DRI Themístocles Pinho informou que ele era um advogado preocupado com a tarefa de melhorar a posição da sociedade e as condições das comunidades, mais do que simplesmente fazer ca-
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“Nós temos nosso código de ética que é simples: quatro perguntas que formam quatro conceitos” ridade. “Em linhas gerais, é essa a idéia que Paul Harris transmitia. E o que ele dizia como resposta? Que devemos cuidar com a maior atenção dos preceitos éticos. O preceito ético estava ligado à caridade. Teremos que cuidar menos da caridade onde houver maiores preceitos éticos. E é o que o Rotary vem procurando fazer. Nós, como tantos outros, temos o nosso código de ética, que é bastante simples, resumindo-se a quatro perguntas que formam, na verdade, quatro conceitos – e que foi batizado de Prova Quádrupla. Primeira pergunta: ‘O que nós pensamos, dizemos e fazemos é a verdade?’ Vou dar um tempo para que todos analisemos essas indagações. Segunda pergunta: ‘É justo para todos os interessados?’ Aí aparece o conceito da ética. O que nós fazemos é justo para todos – os pobres, os ricos, os necessitados, os profissionais formados e os em formação? Será, de fato, justo? Terceira pergunta: ‘Criará boa vontade e melhores amizades?’ Conceito importante porque o sucesso das ações depende do grau de satisfação que vier a originar em todos. Quarta pergunta: ‘Será benéfico para todos os interessados?’” Vale dizer que ao praticarmos certos atos estamos vendo o interesse de toda a comunidade. Estas quatro perguntas são, na verdade, a base da ética. “O que pretendemos” – informou o diretor Pinho – “é que cada cidadão, cada profissional, cada político, cada membro dos segmentos da sociedade – e a sociedade como um todo – tenham sempre em mente a nossa Prova Quádrupla”.
A prática Em seguida, o diretor do Rotary International focalizou o fato de que a teoria pura é válida nos escritórios, bibliotecas e laboratórios, mas na vida só tem valor quando se transforma em alguma coisa útil, objetiva. Pinho passou, então, a colocar as seguintes questões: Será que a ●
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sociedade, particularmente a brasileira, tem agido dentro de princípios éticos? Será que cada cidadão tem praticado atos éticos em sua profissão, em sua empresa, no seu lar? Será que a liderança consentida do país tem praticado e demonstrado princípios e conceitos éticos? “Porque a liderança, como sabemos, pode existir em todos nós”, afirmou, “porém é importante que se dê ênfase à liderança consentida”. E procurou exemplificar: “Aquele eleitor pobre que foi no dia da eleição e votou no seu candidato a vereador pode não saber quem ele é, mas naquele momento o edil era a pessoa mais importante para ele. Será que a pessoa escolhida está retribuindo o que recebeu?”. Prosseguindo, Pinho formulou novas questões: “Eu pergunto mais: será que aqueles que têm o poder nas mãos – políticos, empresários, profissionais – estão tendo a necessária sensibilidade ética?”
Imprensa O trabalho da imprensa também mereceu o questionamento do DRI Themístocles Pinho: “Será que a imprensa, a boa imprensa, está tendo sensibilidade ética? No nosso entendimento, não adianta apenas mostrar as mazelas: é preciso indicar as soluções. Muitas vezes vemos a manchete de um jornal e, ao procurar a matéria, não a encontramos no corpo da edição do veículo. O jornal se vendeu pela manchete. Será que essa imprensa está observando devidamente a ética? Acho que não. Acho que ela tem a missão de transmitir como e de que forma pode colaborar na solução de determinado problema. Dizer que está mal é muito fácil. O meu neto de quatro anos diz: ‘Vô, não está bom, porque o meu computador não está
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funcionando direito’. Pronto, está ruim para ele. Se pusermos essa queixa do meu neto em nível nacional, é o que, às vezes, a má imprensa faz: divulga a notícia e não se preocupa com o legítimo direito de resposta, e quando o faz, ela é publicada em uma página diferente e, geralmente, de pouca leitura”.
Impostos Aproveitando muito bem o pouco tempo que lhe foi dado (10 minutos), o diretor brasileiro do RI dirigiu-se, então, diretamente aos membros do Legislativo, indagando: “Senhores deputados, será que criar novos impostos ou aumentar os já existentes – sufocando muitas vezes os meios de produção e, conseqüentemente, impedindo a geração de empregos – embora legal, é uma postura ética? Será que é ética a lamentável solução posta em prática em nosso país dos governos não reduzirem suas despe-
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“Será que aqueles que têm o poder nas mãos – políticos, empresários, profissionais – estão tendo a necessária sensibilidade ética?”
Fotos Bernardo Hélio
O REPRESENTANTE do Rotary International, diretor Themístocles Pinho, fazendo sua apresentação
É ético isso? É ético não darmos condições para a que a nossa juventude se mantenha aqui conosco, não precisando se refugiar em outros países para ter alguma possibilidade de sucesso?” Em seguida, Pinho apresentou outro exemplo: “Este é um exemplo muito triste, e que foi notícia no último fim de semana. Uma menina de 9 anos ganhou um concurso da ONU escrevendo sobre a fome. Seria um exemplo bonito, dado por uma menina inteligente. Mas tornou-se um exemplo negativo, quando ao entrevistarem o jovem pai, que tinha mais dois filhos, descobriram que ele estava desem-
“Será que é ético estarmos preocupados apenas em aumentar os tributos para incrementar a receita?”
DEPUTADO RICARDO Izar, presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar
sas mas, sim, aumentarem ou criarem novos impostos sempre que é preciso mais dinheiro?” E o próprio orador respondeu com seu exemplo: “Ora, se preciso de dinheiro na minha empresa, eu revejo os meus custos, o meu nível de atendimento, o grau de satisfação do público e a possibilidade de, mesmo com menos dinheiro, atender melhor ao meu cliente”. Pinho passou a abordar os assuntos do dia nos veículos de comunicação: “Não haver médicos
no Nordeste, como assistimos em nosso país, não é mais importante, sob o ponto de vista ético, do que o prazo para a prorrogação da CPMF? Será que é ético estarmos preocupados apenas em aumentar os tributos para incrementar a receita pública?” Mais adiante, Pinho fez menção à falta de empregos e às notícias de que as indústrias vão muito bem. “Vão bem”, redargüiu, “as indústrias que gozam de vantagens via isenção fiscal. Mas eu pergunto: o pequeno empresário de uma modesta empresa goza de algum benefício?” O orador informou que teria outras perguntas a fazer, porém julgava que o momento pedia exemplos.
Exemplos “Um bom exemplo ocorreu recentemente, quando o país inteiro viveu os Jogos Pan-Americanos, aplaudindo os jovens atletas brasileiros em sua busca por medalhas. Mas perguntou: qual é o futuro daquele rapaz que conquistou oito ou nove medalhas?” E o DRI acrescenta que “o jovem, provavelmente, irá aceitar uma bolsa de estudo em uma universidade dos EUA e, se possível, algum dia voltará ao Brasil.
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pregado e sem condições, portanto, de manter a família. Será ético o que o Brasil está fazendo com a sua juventude e com os pais que estão precisando trabalhar mas não existem empregos?”
Palavras finais O DRI Themístocles Pinho encerrou sua apresentação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados declarando haver pensado muito antes de fazer o seu pronunciamento, concluindo: “Mas acho, senhores deputados, que esta é a nossa Casa e que aqui devemos vir sempre para dizer o que pensamos. Represento uma organização que prima pela ética. Temos atividades na área comunitária e no campo educacional, mas o mais importante para nós, rotarianos, é a ética. Cumprimento a todos pela escolha desse tema que nos é grato, e agradeço – no meu nome e no de mais de 1 milhão e 214 mil companheiros – a oportunidade de estarmos hoje aqui.”
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*O autor é jornalista, sócio do RC do Rio de Janeiro, RJ(D.4570) e editor da Brasil Rotário. BRASIL ROTÁRIO
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ÁGUA POR TODOS OS LADOS MAS NENHUMA GOTA PARA
BEBER Com 900 anos de idade, a cidade de Sayod, no Tadjiquistão, país da Ásia Central, está encravada numa das montanhas mais altas do mundo, cercada por enormes geleiras. A quantidade de água que derrete delas e escorre pelos rios que abastecem as partes mais baixas do território fazem do país o terceiro do mundo no ranking de abundância de recursos hídricos per capita. Bettina Kozlowski*
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O DE 2007 OUTUBRO UTUBRO DE 2007
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COM MAIS de 90% do seu país coberto por montanhas, os tadjiques costumam dizer que moram no “teto do mundo”
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O problema
dos tadjiques até pouco tempo não era a falta de água, mas como
fazê-la chegar tratada aos vilarejos. Um sonho que os rotarianos ajudaram a realizar em mais um projeto bem-sucedido ligado à água, mantida como ênfase em 2007-08 pelo presidente do RI Wilfrid Wilkinson.
VALAS COM água contaminada atravessam a cidade de Duchambe, capital do Tadjiquistão
Apesar de estar cercada por água, até poucos anos a cidade de Sayod era um grande deserto. Seus cerca de 640 habitantes incluem-se entre as dezenas de milhares de tadjiques que moram nos vales localizados nas partes altas do país, e que não tinham acesso à água limpa para abastecer o consumo de suas famílias, animais e plantações. Uma cena comum na região eram as mulheres percorrendo os difíceis caminhos das montanhas (às vezes montadas em burros) para encher seus baldes com a água pouco confiável dos riachos. E sem contar com os “humores” do clima: no verão, as fontes secavam; no inverno, congelavam. Alguns moradores recolhiam a água das chuvas em canais que 18
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corriam através das aldeias, mas ela continha fertilizantes dos campos próximos, esterco de gado e bactérias capazes de causar desde dores de estômago a febre tifóide e hepatite do tipo A. Mas essa situação nem sempre foi assim em Sayod e no resto do país. Entre os anos de 1929 e 1991, período em que ainda pertencia à União Soviética, o Tadjisquistão foi palco de grandes investimentos para a geração de energia hidrelétrica, o que resultou na construção de uma das maiores represas do mundo, a Nurek, com cerca de 300 metros de altura, localizada na fronteira com o Afeganistão. A economia soviética trouxe uma grande transformação para um país que ao longo de sua his-
tória foi dominado pelos árabes, pelos turcos e afegãos antes de cair sob o domínio russo, isso ainda no século 19. Depois de alcançar a independência dos soviéticos, o Tadjiquistão mergulhou numa guerra civil devastadora, que durou até 1997. Suas usinas hidrelétricas acabaram destruídas ou abandonadas, e tiveram as tubulações de água comprometidas. Para se ter uma idéia do estrago, no começo desta década menos de 20% da população rural do país tinha acesso à água encanada, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Rotarianos respondem ao chamado Essa crise dos recursos hídricos contribuiu bastante para que o Tadjiquistão mergulhasse na pobreza. Cerca de dois terços dos seus 7 milhões de habitantes vivem da agricultura e da criação de animais. Os problemas enfrentados pelos tadjiques não eram propriamente uma novidade nos EUA quando John Capece, um ex-professor da Universidade da Flórida e sócio do RC de LaBelle (D.6960), recebeu a visita de um colega do Uzbequistão. O professor visitante contou sobre a dificuldade dos moradores das regiões montanhosas das ex-repúblicas soviéticas em abastecer-se da água proveniente de seus picos nevados. John Capece, que já havia trabalhado na África como engenheiro hidrologista, estava à procura de novos desafios fora dos EUA. Os riscos da intranqüilidade política que o Uzbequistão vivia naquela época fizeram com que ele voltasse suas atenções para o Tadjiquistão, onde a situação era mais calma. Matando a sede Capece havia fundado e dirigia a Intelligentsia International, na Flórida, um programa internacional de estágio para estudantes de engenharia patrocinado pelo Rotary. Num esforço para resolver o problema da falta de água nas aldeias do Tadjiquistão, ele sugeriu que dois de seus ex-estagiários – um tcheco e um tadjique – viajassem até Duchambe, a capital do país, onde deveriam criar um banco de dados sobre a infra-estrutura de recursos hídricos local e o
MORADORA DE um vilarejo arrisca a vida atravessando uma ponte destruída pela enchente
§ COM A ajuda de rotarianos e engenheiros da ONG Care, moradores inspecionam a tubulação plástica que transporta a água das montanhas para as aldeias
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projeto para uma nova. “Eu e aqueles estudantes que tínhamos o sonho de levar água limpa para milhares de pessoas num país distante às vezes nos sentíamos como uns renegados”, lembra o rotariano, que até então nunca tinha ido ao Tadjiquistão. Mas os dois colaboradores de Capece não se limitaram simplesmente a projetar um novo sistema de distribuição de água para o país: eles conseguiram uma parceria com a ONG Care e com a Usaid – Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional – para construir e recuperar as tubulações que transporta-
MULHER TRABALHANDO em sua própria
riam água desde as nascentes, no alto das montanhas, até bicas públicas. O sistema atenderia a cer-
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ca de 3.500 moradores de Sayod e duas outras cidades ao norte de Duchambe. De volta à Flórida, John Capece conheceu alguns rotarianos que poderiam ajudar no projeto com conhecimentos e recursos. Mas havia um problema: o Tadjiquistão não possuía Rotary Clubs. Foi então que Capece encorajou seus antigos estagiários a se juntarem a um grupo em Duchambe para fundar o primeiro RC do país. Nasce um novo país rotário Fundado em 2005, o RC de Duchambe (D.2430) passou a integrar o projeto de recuperação do sistema de distribuição de água ao lado de clubes norteamericanos. Desde então, os Rotary Clubs e os distritos entraram com cerca de US$ 5,6 mil, e a Fundação Rotária com aproximadamente US$ 4,9 mil. A Care doou cerca de US$ 12,3 mil para o projeto, que também teve o apoio de colaboradores locais, que contribuíram com quase US$ 10,3 mil. Desde o início, a população local tem sido fundamental para o suterra cesso do projeto. Os moradores construíram um sistema para coletar a água das montanhas, todo em concreto, e cavaram trincheiras para a colocação de três novas tu-
bulações plásticas que conduzem a água já filtrada até os reservatórios, localizados nas regiões de vale (somente um dos tubos atravessa uma ravina com quase 370 metros). Como a água é transportada das montanhas para os vales com a ajuda da gravidade, sem bombeamento, não é necessário o uso de energia elétrica. A água tratada e armazenada nos reservatórios foi então encanada até diversas bicas comunitárias, localizadas nas três aldeias em torno de Sayod. Os rotarianos, a Care e a Usaid ainda ajudaram na criação e no treinamento de conselhos comunitários para supervisionar a distribuição da água e coletar as taxas de manutenção necessárias à manutenção do sistema. Em abril de 2006, Capece e seus colaboradores do Tadjiquistão começaram a fazer planos para levar água a outras nove aldeias usando o mesmo processo de gravidade. Naquela ocasião, ele levantou US$ 36,2 mil junto a 19 Rotary Clubs e distritos dos estados da Flórida e de Indiana, nos EUA. A Fundação Rotária contribuiu com US$ 33,7 mil, e a Care, com US$ 25 mil. Atendendo a mais de 15 mil pessoas, é possível imaginar o sucesso do projeto junto à população local. Em Sayod, os moradores passaram a cultivar pêras, trigo, cereais, batatas, cenoura e outros vegetais num solo de onde até pouco tempo mal conseguiam tirar seu próprio sustento. Atualmente, muitos comercializam sua produção nos mercados de Du-
FAMÍLIA TADJIQUE ergue um brinde aos rotarianos que ajudaram a melhorar as condições de vida da comunidade com o fornecimento de água limpa para todos
chambe. Com essa renda complementar, eles puderam comprar galinhas, cabras e gado, e vender ovos e leite. “Não existe um só habitante de Sayod que não tenha aderido a essa nova economia”, afirma Abdukayem Karimov, professor da aldeia e líder local, que agora pode ver a grama crescendo através das janelas de sua escola, assim como os primeiros botões de flor das macieiras e dos pinheiros. Seus 240 alunos também plantaram batatas e uva no pomar da escola. Karimov ainda explica que a facilidade de acesso à água limpa reduziu a incidência de várias doenças, particularmente entre as crianças, que agora podem ter os cuidados mais básicos de higiene, como lavar as mãos antes das refeições. Um futuro brilhante O importante é que, mais que água limpa, esse projeto deu aos aldeões do Tadjiquistão um senso de visão do futuro. “Quando visitei uma das aldeias beneficiadas, vi homens trabalhando em sua pró-
pria terra”, conta Sabina-Margarita Dzalaeva, 26 anos, sócia do RC de Duchambe. “Antes disso, eles se desesperavam com a vida que tinham e migravam para a capital. O destino deles era quase sempre o mesmo: acabavam sentados nas calçadas, sem perspectiva de emprego, nem esperança.” Abdukayem Karimov afirma que os benefícios trazidos pela água compensaram os três meses de trabalho pesado em que ele ajudou a comunidade a construir a tubulação. Quando o automóvel que ele apanhara emprestado para trabalhar nas obras quebrou, ele transportou areia e canos com as próprias mãos até a montanha. “Foi realmente uma tarefa dura. Eu era o coordenador das obras, e ao mesmo tempo ajudei a cavar o solo e colocar os tubos”, ele diz. “Mas o que vale é que agora estou feliz. Nossa vida ficou mais fácil com a água.” *A autora é ex-editora internacional do RI. Créditos: Michal Fidler. Tradução de Eliseu Visconti Neto.
Para entrar em contato com o companheiro John Capece, idealizador do projeto, ligue para ele nos EUA: 1-863-674-5727 Mais informações no site <www.rotarywater.org> BRASIL ROTÁRIO
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Uma conversa com
Robert S. Scott
Novo chairman da Fundação Rotária e presidente do Comitê Internacional Polio Plus explica por que precisamos acabar de vez com a poliomielite
Nada instiga mais a determinação do médico Robert S. “Bob” Scott do que o combate à pólio, uma doença banida há muitos anos das nações industrializadas, mas que ainda atinge alguns lugares do mundo em desenvolvimento. Sócio do RC de Cobourg, Canadá (D.7070) desde 1971, o novo chairman do Conselho de Curadores da Fundação Rotária (que esteve no Brasil no começo de setembro, durante o Instituto Rotário de Belém) é um antigo soldado na luta do Rotary contra a poliomielite. Presidente do Comitê Internacional Polio Plus desde 1° de julho de 2006, quando assumiu no lugar de William T. Sergeant, que se aposentou depois de 12 anos à frente do cargo, Scott concedeu esta entrevista à editora-geral da The Rotarian, Marla Donato. Na conversa, ele antecipou a nova estratégia para acabarmos de vez com a pólio nos quatro países onde ela ainda resiste de forma endêmica, falou sobre as recentes notícias positivas que tivemos a respeito do nosso combate à doença e da necessidade absoluta de cumprirmos a promessa feita pelo Rotary de um mundo livre da poliomielite.
MARLA DONATO: Você acha que é possível erradicar totalmente a pólio? ROBERT SCOTT: Não tenho dúvidas disso. Se não acreditasse, eu não insistiria com os rotarianos e com todo o mundo rotário para mantermos nosso compromisso de acabar com a doença. Em que estágio do processo de erradicação nós estamos agora? Para ser honesto, nos últimos anos não progredimos com a velocidade que esperávamos. No entanto, atualmente o vírus é endêmico somente 22
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em poucas e pequenas áreas de quatro países: Índia, Paquistão, Afeganistão e Nigéria. A endemia concentrase em dois estados indianos, chamados Bihar e Uttar Pradesh; em não mais do que seis estados no norte da Nigéria, e na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Quais são os maiores desafios nessas regiões? Cada área citada nesses quatro países apresenta suas peculiaridades. Desde janeiro, estamos adotando táticas específicas para conseguirmos vacinar todas as crianças que vivem
nelas. Este é o maior impulso que damos ao Polio Plus desde que ele foi lançado, em 1985. No norte da Nigéria, durante um ano os líderes tribais impediram que as crianças fossem vacinadas. O problema estava relacionado a conceitos políticos, culturais e, em parte, religiosos. A situação foi contornada, e os casos da doença estão caindo rapidamente. Junto com a vacina contra a pólio, estamos ministrando outras, que imunizam contra difteria e sarampo, por exemplo, e estamos fornecendo redes de proteção contra o mosquito transmissor da malária, o que tem se provado um esforço muito eficaz. Na Índia, o problema é a enorme população. Em Uttar Pradesh, nascem mais de 5 milhões de crianças todos os anos. Além disso, no norte do país as crianças subnutridas contraem diversos tipos diferentes de vírus e bactérias. Tantas patogenias concorrentes fazem com que às vezes as vacinas antipólio não surtam o efeito desejado. Por isso, as rodadas de imunização têm ocorrido mensalmente. Também encontramos algumas objeções de caráter religioso, mas elas têm quase desaparecido. No ano passado, participei de duas reuniões com os mulás (líderes religiosos em algumas comu-
nidades muçulmanas). CURRÍCULO ROTÁRIO Atual chairman do Conselho de uma época, eles coOs grandes esforços que operaram muito com vêm sendo feitos pelos Curadores da Fundação Rotária e presidente do Comitê Internacional a gente. Tenho várias rotarianos da Índia redu- Polio Plus, Robert S. Scott é ex-vice-presidente e ex-diretor do fotos deles ajudando ziram o número das Rotary International, ex-coordenador da Força-Tarefa em Defesa da na vacinação. Mas mães e pais que se recu- Erradicação da Pólio e co-diretor 2002-05 da campanha de parece que os hosam a vacinar seus filhos. mens do Taliban esE nos outros dois levantamento de fundos para o combate à doença tão com o espírito arpaíses? mado outra vez. No Afeganistão e no Paquistão, o cinarmos as crianças. Em países como O que aconteceu? problema é a guerra. Encontramos o Congo e a Costa do Marfim, os roA política voltou a falar mais alto. uma forma de tentar interromper os tarianos tiveram um papel fundamen- No entanto, o presidente afegão, combates, os chamados Dias da Tran- tal nesses processos. Não posso dizer Hamid Karzai, formou e dirige o Gruqüilidade, em que negociamos com que eu tenho a mesma esperança no po de Ação Nacional contra a Pólio. O as facções rivais uma trégua para va- caso dos talibans afegãos. Durante presidente é informado com relatórios BRASIL ROTÁRIO
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OS NÚMEROS DA ERRADICAÇÃO:
O fim da pólio e de suas conseqüências pode representar uma economia anual de mais de US$ 1 bilhão para os países em desenvolvimento. No entanto, a estratégia de simplesmente controlar a propagação do vírus, como alguns defendem, condenaria 10 milhões de crianças a sofrerem com a doença nos próximos 40 anos. Este é um dos motivos que fazem indispensável a participação do Rotary no combate à poliomielite até que ela esteja totalmente erradicada.
periódicos sobre a doença. Todos esses esforços colaboraram para que tivéssemos somente três casos de pólio no país no primeiro semestre deste ano. As crianças dos países onde a pólio foi erradicada deveriam continuar sendo vacinadas? Sim. Toda vez que faço uma palestra em lugares como os EUA e a Europa, alerto as pessoas sobre a necessidade de vacinar seus filhos e netos contra a pólio. Veja o que aconteceu nos últimos anos: registramos
nemas foram fechados diversas vezes, e havia um crescimento dos casos a cada outono. E aí aconteceram os grandes surtos do final dos anos 1940 e 1950. Qual o grande desafio nessa reta final contra a pólio? Nosso maior problema é a carência de fundos. Quanto já gastamos com o programa Polio Plus? Até 2008, o investimento global para a erradicação da poliomielite já
“A erradicação da pólio é uma realidade. No último ano, o chairman Luis Giay fez da pólio a prioridade número um e na minha opinião isso deve continuar até que a doença esteja certificada como erradicada” 64 casos de contaminação em que os vírus foram “exportados” da Nigéria e da Índia para outros países, o que resultou em sérias recidivas da doença. Nestas ocorrências, 82% dos vírus vieram da Nigéria, e o restante, da Índia. Tudo isto custou, até o momento, US$ 475 milhões. O mesmo pode acontecer em qualquer lugar do mundo onde a rotina de imunização não seja mantida em alto nível. É fundamental que todas as crianças sejam imunizadas contra todas as doenças que podem ser prevenidas, inclusive a poliomielite. Em 2006, na Namíbia, aconteceu um surto incomum, dessa vez entre os adultos. Isto chegou a ser uma surpresa? Nós, os mais velhos, lembramos perfeitamente que o vírus, no passado, também afetava os adultos. Mas a pólio é uma doença típica das crianças com menos de cinco anos. Por isso mesmo ela ficou conhecida como paralisia infantil. Lembro que, quando eu era criança, ficávamos imaginando se seríamos as próximas vítimas. Por serem locais que facilitavam a contaminação, piscinas e ci24
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terá passado dos US$ 5 bilhões. Desse total, o Rotary entrou com US$ 620 milhões, e esperamos chegar aos US$ 670 milhões quando a erradicação estiver completa e certificada. Neste momento, o Fundo Polio Plus dispõe de cerca de US$ 54 milhões para a Organização Mundial da Saúde e o Unicef. Esse valor é suficiente? Não, nem de perto é o bastante. Nosso maior problema, especificamente, é o déficit anual [para os anos de 2007 e 2008, o déficit é de US$ 540 milhões]. A colaboração da OMS, do Unicef e do Fundo das Nações Unidas tem sido fundamental. Também é preciso dizer que uma grande parte do valor empregado até agora veio dos governos. Somente os EUA colaboraram com US$ 1,2 bilhão. Em seguida vêm o Rotary, com US$ 620 milhões, e depois Reino Unido, Japão e Canadá. Como os rotarianos ainda podem ajudar? Será que eles já estão desanimados em colaborar com o Polio Plus? Viajo por todo o mundo dando palestras sobre o programa e posso
garantir que vejo pessoas entusiasmadas em todos os Rotary Clubs – mas não sei se este entusiasmo se mantém nos dias seguintes. O ideal seria que cada clube tivesse uma comissão dedicada ao Polio Plus, mas nem todos têm uma. Muitos distritos não mantêm mais essa comissão, o que eu lamento muito. Durante este ano rotário, espero que todos os clubes organizem ao menos uma reunião plenária para tratar especificamente da nossa luta contra a pólio, e que cada distrito faça uma doação ao programa Parceiros Polio Plus. A partir de quando foi observada esta tendência dos clubes e distritos acabarem com suas comissões dedicadas à erradicação da poliomielite? Nos três ou quatro últimos anos. Fizemos duas campanhas em que foram arrecadadas grandes importâncias, US$ 247 milhões na primeira e US$ 135 milhões na segunda. Anualmente, rotarianos generosos colaboram com um total de US$ 1 milhão a US$ 2 milhões para o Fundo Polio Plus, mesmo não havendo uma campanha oficial. Muitos sócios acreditam, equivocadamente, que a pólio já está erradicada, e por isso muitos clubes e distritos não mantêm mais suas comissões. A pólio ainda é uma prioridade para a Fundação Rotária? Quando meu antecessor na presidência do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, Bhichai Rattakul, anunciou as metas para este ano rotário, ele definiu como prioridade número um a comunicação de que a erradicação da pólio é uma realidade possível. O antecessor dele na presidência do Conselho, Luis Vicente Giay, fez do combate à pólio sua principal ênfase. Na minha opinião, esta prioridade deve ser mantida até que a pólio seja certificada como erradicada em todo o mundo. Que tipo de pergunta os rotarianos costumam fazer sobre o Polio Plus? A primeira observação deles é: “Não deveríamos fazer mais publicidade em torno da campanha?” Depois vem: “Quando a campanha vai
EM KANO, na Nigéria, crianças esperam numa fila para serem vacinadas contra diversas doenças – entre elas a pólio. Muitos rotarianos têm participado das campanhas de imunização neste país africano, um dos quatro onde a poliomielite ainda é endêmica
acabar?” Mas eu não fixo uma data. No começo, a campanha de erradicação se desenvolvia em ritmo muito rápido. Começamos em 1985 com mais de 185 países precisando da imunização. Em 2000, eram somente 20. O ritmo diminuiu, o que não esperávamos. Sei que terminaremos quando o último vírus for erradicado. E eu lembro que nós não falhamos em nosso compromisso. Eliminamos 99% do vírus da pólio em todo o planeta. Três regiões da OMS foram certificadas como livres da doença, e o tipo 2 do vírus não foi detectado em nenhuma parte do mundo nos últimos nove anos. É como se ele tivesse sido erradicado – e isto é um sucesso. Ainda não atingimos nossa meta final, mas estamos muito próximos disso. E eu estou convicto de que iremos alcançá-la. Participo há muito tempo desse esforço e posso
fazer a seguinte afirmação: venceremos a pólio, desde que tenhamos os recursos financeiros necessários. E a questão da publicidade? O Rotary tem muita presença na mídia mundial, seja na imprensa escrita, no rádio ou na TV. Quando vou à Índia, constato isto. Nos EUA, no Canadá e na Europa, a intensidade de nossa exposição não é tão grande porque a pólio não mais existe por lá. As pessoas já se esqueceram do problema. Ou seja: não há mais o “fato ruim” (no caso, a pólio) que a mídia tantas vezes gosta de publicar. Nesse caso, digo o seguinte aos rotarianos: “Quando foi a última vez que vocês escreveram para o seu jornal local falando sobre o Rotary e nossa luta contra a pólio?” Esta é a atitude principal que todo rotariano deveria ter: continuar divulgando nossa organização junto à imprensa.
Qual você acha que é a mensagem mais importante para os rotarianos? Em abril, os delegados ao Conselho de Legislação, vindos de todo o mundo, decidiram – pela esmagadora maioria de 93% – manter a pólio como o único foco corporativo do Rotary International no momento. Isso significa que os rotarianos ainda acreditam na erradicação da doença, e por isso seus representantes de todo o mundo votaram a favor desse apoio. Agora precisamos estar todos mobilizados para banir o vírus de uma vez por todas. Nossas comissões precisam estar ativas, e o apoio dos nossos distritos ao Parceiros Polio Plus deve ser efetivo. É preciso encorajar o público em geral, e tornar nossa luta contra a poliomielite conhecida mais uma vez, especialmente junto aos rotarianos com menos tempo de clube. BRASIL ROTÁRIO
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Então o que você realmente deseja é apoio? Sim, apoio junto aos governos e aos seus ministros das finanças e da saúde. A força-tarefa do Rotary que apóia a erradicação da poliomielite tem feito muito lobby nesse sentido. Mas se os 1,2 milhão de rotarianos telefonassem para seus governos e dissessem “É terrível que ainda não tenhamos erradicado a pólio mundialmente”, acredito que causaríamos um tremendo impacto. Ou seja: amparado por esse clamor, você poderia entrar em contato com os governos e dizer: “Viram só? Nós, rotarianos, ainda somos uma unanimidade – e seremos, a longo prazo”. Exatamente. E nós já temos um histórico muito bom para relatar no caso da pólio. Restam poucos focos da doença, e em somente quatro países. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, apóia ativamente o trabalho de erradicação e o papel fundamental que nossa organização desempenha. Dias depois de eleita para o cargo, ela pediu uma reunião com o Rotary. O então presidente do RI, Bill Boyd, e eu participamos de uma reunião muito produtiva com ela no dia 8 de janeiro. Outro sinal muito animador veio da África, através de uma carta que o presidente Boyd recebeu do presidente da União Africana – e também presidente de Gana – John Kufuor, dando seu entusiasmado apoio ao Polio Plus. Na carta, ele se compromete inclusive a buscar a ajuda de outros líderes, em especial os da África e os dos países integrantes do G8, de quem temos recebido apoio, e esperamos que isto prossiga. Os resultados da última reunião do grupo não foram muito animadores, e nós precisamos disso para terminar nossa tarefa. Alguma outra boa notícia? Dois artigos [um do jornal Lancet e outro da revista Science] indicando que a longo prazo é mais barato erradicar a pólio do que controlá-la. Já alcançamos a produção de vacinas mais eficientes. Uma outra pesquisa demonstra que a vacina monovalente do tipo 1 é três vezes mais eficaz do que a vacina tripla original. Quer dizer, o que não faltam são boas notícias. As pesquisas citadas concluem que é três vezes mais caro controlar a pólio do que erradicá-la. É isso mesmo? A diferença pode ser até maior, dependendo da forma como se controla a doença. Eu sempre disse que 26
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não teremos a pólio controlada até que a eliminemos totalmente. O que você diria aos pessimistas? Eu diria que eles estão dando ouvidos a uma ciência falsa ou conveniente. Já demonstramos que a erradicação da pólio é possível. Em todos os países onde existe um grande número de crianças sujeitas a contrair a doença por causa de esquemas deficientes de vacinação ou que sofreram com a importação do vírus de países como a Índia e a Nigéria, nós conseguimos erradicar a pólio pela segunda vez. Isso mostra que nós sabemos como fazer isso. Assim, se alguém deseja que o mundo tenha mais 250 mil crianças sofrendo com a pólio, com uma vida de incapacidades pela frente, vamos voltar nossos esforços para apenas controlar a doença. Mas se não queremos que isso aconteça, vamos ajudar a erradicar de vez a pólio, não importam os custos para isso. Em termos de custo financeiro e de sofrimento humano, o que pode acontecer caso adotemos esse método de controle da doença? Se esse for o caminho escolhido por nós, é preciso estarmos preparados para ver algumas crianças contraindo poliomielite, e morrendo em conseqüência dela, na maioria dos países mais pobres. Em lugares como o Canadá e os EUA, sabemos que isso não acontecerá devido à rotina eficiente de imunização. Mas nos países pobres, que não conseguem manter tais rotinas por carência de recursos, ocorrerão mais casos. Então eu pergunto: alguém acha aceitável termos 40 mil novos casos de pólio todos os anos? Pensem no custo total e nas despesas a longo prazo para mantermos essas pobres crianças em muletas e cadeiras de roda. Pensem nas cirurgias para corrigir as contrações dos músculos – e na vida difícil que elas vão levar. É isto que algumas pessoas andam defendendo. Uma saída totalmente inaceitável, me parece, sob o ponto de vista moral. Que ações concretas podem ser feitas pelos rotarianos? Eles podem continuar aprendendo e se informando a respeito de todos os aspectos que envolvem a iniciativa para erradicar a pólio. Acho muito importante que em todos os institutos rotários programados para este ano tenhamos uma apresentação sobre a pólio. Peço que, em seguida a essa apresentação, cada lí-
ACIMA, VOLUNTÁRIOS vão de porta em porta vacinando as crianças contra a pólio no Afeganistão. Abaixo: os subsídios do programa Parceiros Polio Plus ajudam a financiar a compra de bonés, uniformes e outros itens essenciais para as campanhas de vacinação
der leve a mensagem para casa e a transmita aos clubes e a todos os seus sócios. Mantenha o Polio Plus no foco dos rotarianos até que eles fiquem cansados de você – e de mim, conseqüentemente. Durante a Assembléia Internacional, em fevereiro, distribuímos aos governadores-eleitos um material com justificativas para a erradicação da poliomielite, repassado posteriormente a todos os governadores distritais, acompanhado de uma carta, que nós pedimos para ser colocada em circulação. Vamos falar outra vez da nossa luta contra a pólio, coloque-a na mira do seu clube e do seu distrito. Pedi aos governadores para enviar o material que eles
papel na tarefa de fazer o mundo reconhecer o programa de combate à pólio e como contribuir. Atualmente, o Fundo Polio Plus dobra a quantia doada em dinheiro ou através do Fundo Distrital de Utilização Controlada. Em suas viagens pelo mundo, quais foram os fatos mais inspiradores que você observou? Participar de um DNI é uma experiência extraordinária, onde encontramos rotarianos realmente motivados a trabalhar em comunidade. Foi emocionante assistir às crianças fazendo filas para receber as gotinhas num estande de vacinação na Índia. Enquanto esperam, elas quase não falam, e são os irmãos
“A longo prazo, é mais barato erradicar a pólio do que controlá-la” receberam a todos os clubes. Sei que isso aconteceu no meu distrito, pelo menos, porque o meu próprio governador enviou-o para mim! Qual a força do Parceiros Polio Plus? Há uma outra ação positiva que os rotarianos e os distritos podem empreender. Deixe-me explicar: o dinheiro doado ao Fundo Polio Plus é repassado à OMS e ao Unicef através de subsídios concedidos pelos curadores da Fundação Rotária. No caso do Parceiros Polio Plus, os recursos são usados pelos próprios rotarianos. Trata-se do dinheiro solicitado pelos rotarianos nos quatro países onde a doença ainda é considerada de alto risco ou endêmica, ou onde estão sendo realizados os DNI – Dias Nacionais de Imunização ou Dias Subnacionais de Imunização. Esses recursos são empregados para a mobilização social, para a compra do conhecido uniforme com as cores do Rotary utilizado nessas datas, e em outros itens essenciais, como apitos, chapéus ou lápis para dar às crianças, megafones, bicicletas ou motocicletas. Isto significa que os rotarianos doam dinheiro a outros rotarianos diretamente. O EPRI Chuck Keller e o curador da Fundação Rotária Louis Piconi são os co-presidentes da Força-Tarefa do Parceiros Polio Plus. Eles desempenharam um importantíssimo
mais velhos que conduzem os menores. O que entristece é ver algumas crianças deficientes, usando muletas, no meio do povo – pessoas para as quais, infelizmente, chegamos tarde demais. Mas esse quadro me faz prosseguir com determinação, mais do que nunca, sem desistir, e dando o máximo de mim, relembrando a todos os rotarianos a promessa que fizemos a todas as crianças do mundo: erradicar esse mal de uma vez por todas. COMO VOCÊ PODE AJUDAR Os Rotary Clubs, distritos e os rotarianos, individualmente, podem ajudar a cumprir a promessa de um mundo livre da poliomielite fazendo doações ao Parceiros Polio Plus, um programa da Fundação Rotária que apóia as atividades de imunização do Rotary e de seus parceiros – entre eles os Centros Norte-Americanos para o Controle e a Prevenção de Doenças, o Unicef e a OMS – em países onde a pólio é endêmica ou ainda representa riscos. Saiba mais sobre esse projeto e faça sua contribuição acessando o site <www.rotary.org/jump/ppp>
Tradução de Eliseu Visconti Neto. BRASIL ROTÁRIO
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A educação como direito de todos Alfabetizar é formar cidadãos capazes de transformar sua própria realidade Estado Democrático de Direito foi consolidado pelo legislador constituinte de 1988 no momento em que foi delegado ao cidadão o direito à educação. A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – ratifica os preceitos constitucionais referentes à educação, dispondo, em seu primeiro artigo, que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Partindo de sua composição, enquanto organização social constituída por homens e mulheres de variadas atividades profissionais, nacionalidades, religiões e etnias, os rotarianos rompem definitivamente com as tradicionais barreiras impostas pelos múltiplos preconceitos que impedem a compreensão entre os povos e a paz mundial, sua finalidade maior. É o próprio Rotary o primeiro a vivenciar esses valores em sua organização. Realizando ações que evidenciam a valiosa filosofia do Servir, o Rotary é uma organização que se orienta pela ótica dos direitos, adotando princípios éticos e morais baseados nas necessidades históricas do ser humano. A perspectiva dos direitos possibilita aos rotarianos a construção de ações que gerem sinergias, e não compaixão. O Rotary tem uma atuação mediadora de recursos essenciais ao ser humano para a conquista do respeito e da dignidade inerentes a sua condição, em seu todo e na coletividade. Por meio dos projetos desenvolvidos na educação mundial e brasileira, os rotarianos promovem a construção da cidadania e da dignidade da pessoa humana, princípio fundamental de um Estado Democrático de Direito. Fica demonstrado o cumprimento, pelo Rotary, dos preceitos previstos em nossa Lei Maior e na LDB, orientando suas ações em educação pelas diretrizes estabelecidas na legislação vigente e articulando-se em perfeita harmonia com os ideais mundiais propostos para a educação neste novo milênio, por meio de iniciativas concretas que destroem a clausura
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Supervisora da Diretoria de Ensino da cidade de Franca, em São Paulo, a professora Maria Helena Zeotti foi a segunda colocada no 14o Concurso de Monografias para Professores – cujo tema foi O Rotary e a Alfabetização – uma parceria da Brasil Rotário com o jornal Folha Dirigida. Por sua colocação, ela ganhou o prêmio Doutor Guilherme Arinos, no valor de R$ 3 mil. O texto que apresentamos a seguir é um resumo de seu trabalho. e o empobrecimento do conhecimento, tornando o saber universal e significativo; acessível a uma numerosa parcela de jovens e adultos que anseiam pela real participação na sociedade, por serem respeitados como cidadãos que sempre aspiraram a ser, libertos da ignorância que a globalização neoliberal há muito lhes impõe. O direito à alfabetização Vivemos em um momento histórico marcado por expressivos avanços tecnológicos. Apesar disso, a educação brasileira, ao longo de sua história, ainda não conseguiu superar o desafio de garantir o direito de todos os alunos à alfabetização. No início, o desafio era o acesso, que não era universal. Depois, mesmo com a democratização do acesso à escola, nosso país não conseguiu, e ainda não consegue, ensinar efetivamente todos a ler e a escrever, especialmente quan-
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Para que a alfabetização realize-se efetivamente para todos os educandos, é fundamental a contextualização dos conteúdos que justifique e legitime esses conhecimentos do esses indivíduos provêm de grupos sociais nãoletrados. Compartilhando o gigantesco desafio mundial e nacional de erradicar o analfabetismo, o Rotary não se eximiu do compromisso com a democratização do conhecimento como um instrumento indispensável na luta contra a pobreza, as doenças, a incompreensão entre os povos e capaz de promover a paz. Com a implantação do projeto Lighthouse – um sucesso na Tailândia –
em algumas cidades do estado de São Paulo (como São Pedro e Araras) e também no Paraná e em Minas Gerais, os rotarianos rompem as barreiras dos tabus e preconceitos no Brasil. No decorrer dos anos, o Rotary tem assumido, gradativamente, uma postura diferenciada diante dos exageros da sociedade do conhecimento, conduzindo seus projetos educacionais através da abordagem de temas fundamentais para a educação contemporânea, por vezes ignorados ou deixados à margem nos debates sobre a política educacional. Ao estabelecer como prioridade na educação a formação de valores éticos e morais, apresenta os conteúdos escolares não como um conjunto de proposições cientificamente neutras, assumindo, assim, a atitude deliberada daqueles que acreditam que ainda é possível às sociedades democráticas se solidarizarem. Mesmo que o caminhar seja lento e o caminho árduo, exigindo esforços comuns de vários segmentos da sociedade para garantir às gerações futuras um mundo com mais beleza – e que possam erradicar não apenas o analfabetismo, mas também a pobreza, a fome, a exclusão social e a violência, frutos amargos colhidos da indiferença e da falta de conhecimento, enfim: da ignorância de uma nação. O direito ao uso da escrita e da leitura Partindo do princípio que a alfabetização é a base da educação escolar, não podemos incorrer no reducionismo conceitual considerando alfabetizadas as pessoas que saibam apenas ler e escrever o próprio nome, ou que tenham completado os quatro anos de escolaridade. Dessa forma, priorizam-se algumas habilidades em função de outras, não vislumbrando no indivíduo sua atuação social crítica e, nem tampouco, seu desenvolvimento individual. No processo de aquisição da escrita e da leitura, é necessária a aculturação dos conteúdos a partir de práticas sociais de diferentes grupos de uma sociedade. Assim, para que a alfabetização (etapa inicial do letramento) realize-se efetivamente para todos os educandos, jovens ou adultos, é fundamental a contextualização dos conteúdos que justifique e legitime esses conhecimentos. Caso contrário, poderemos gerar fatores dificultadores da verdadeira BRASIL ROTÁRIO
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aprendizagem, tornar o processo da escrita e da leitura sem significado e desenvolver o analfabetismo funcional. A discussão deve ser sobre como a escola e a sociedade, como um todo, vêm atuando na capacidade de reorganização para solucionar não só o analfabetismo decorrente da evasão escolar, mas também aquela que se enfrenta cotidianamente nas salas de aulas, com jovens que concluem a educação básica. A questão do analfabetismo funcional mostra-se extremamente desafiadora ao considerar-se o pleno exercício da cidadania. Como pode uma pessoa viver plenamente na sociedade sem utilizar-se da palavra escrita e da leitura como instrumento de comunicação e, ainda assim, sentir-se cidadão ou cidadã dessa sociedade? Em decorrência, a empregabilidade é reduzida e as oportunidades de inclusão social acabam minimizadas, especialmente nas camadas sociais populares. Em uma dimensão mais ampla, o analfabetismo funcional tem provocado um impacto nas economias ao redor do mundo, interferindo na produtividade e na competitividade. Diante desta alarmante realidade, exaustivamente divulgada por meio de estatísticas, e apontando parcelas significativas de analfabetos funcionais no Brasil e no mundo, o Rotary International tem buscado soluções para minimizar esse perverso mal, que expressa a mais evidente negação do direito à educação para todos. Acreditamos que uma significativa contribuição dos rotarianos na educação e, especificamente, na questão do analfabetismo funcional, encontra-se na metodologia utilizada no processo de ensino-aprendizagem, capaz de alfabetizar com qualidade e impedindo, dessa forma, que se desenvolva o analfabetismo funcional nessa geração de indivíduos, cidadãos de nossa sociedade num futuro próximo. A estratégia de ensino utilizada pelo Lighthouse proporciona espaços para os alunos criarem suas his30
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tórias. Os temas discutidos procuram despertar neles a vontade de viajar para outros mundos e realidades por meio de produções de textos em diferentes linguagens: oral, através do reconto; corporal, através de encenação; pictórica, através do desenho; escrita, mesmo antes da escrita convencional; culminado com a confecção do livrão e de um pequeno livro para o trabalho individual. Na metodologia Lighthouse, aprende-se a ler e a escrever lendo e escrevendo. O saber que humaniza O método CLE – Concentrated Language Encounter (ou Abordagem Lingüística Concentrada, em inglês), base do Lighthouse, ensina os alunos a ler, escrever e confeccionar seus livros, além de promover a compreensão da herança cultural do país e a conscientização sobre saúde, meio ambiente e outros temas importantes para a sociedade a que pertencem. Os conteúdos desenvolvidos com temas voltados para a formação de valores éticos e morais objetivam desenvolver nos alunos a capacidade de posicionamento diante de questões que interferem na vida coletiva, possibilitando a superação da indiferença e a intervenção na construção de uma sociedade mais justa e solidária. Assim, como mediadores capazes de provocar nos alunos a reflexão crítica sobre a escrita e a leitura – e, principalmente, sobre seu mundo – os rotarianos possibilitam a visualização não apenas de pessoas que saibam ler e escrever corretamente, mas de cidadãos capazes de transformar sua própria realidade. O Rotary, por meio de seus projetos de alfabetização, mitigando o analfabetismo funcional, ressalta a importância da escrita e da leitura na sociedade. Desenvolvendo conteúdos voltados para a formação de valores éticos e morais, consegue unir a grandiosidade do ser e do saber, proporcio-
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Os rotarianos possibilitam a visualização não apenas de pessoas que saibam ler e escrever corretamente, mas de cidadãos capazes de transformar sua própria realidade nando instrumentos que ampliam as chances dos indivíduos exercerem papéis de agentes ativos da história. O Rotary apresenta uma identidade diferenciada na medida em que contempla as intenções mais significativas propostas para a educação contemporânea e futura, norteando suas ações educativas por princípios como a solidariedade e a paz mundial, sem desconsiderar a dimensão científica do processo de ensino-aprendizagem. A metodologia utilizada na educação escolar, com conteúdos voltados para os valores, não apenas alfabetiza, mas humaniza. A alfabetização, instrumento fundamental para o exercício da cidadania, tem sido objeto de relevantes iniciativas por parte dos rotarianos, que adentraram em uma seara imprescindível à formação de cidadãos críticos e conscientes. Enfatizando valores como a compreensão entre os povos, a solidariedade e o servir, o Rotary busca unir a grandiosidade do ser e do saber, condição indispensável para a humanização das relações humanas e para a reconstrução da solidariedade moral e intelectual da humanidade para o alcance da tão almejada paz mundial.
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A COMPANHEIRA Ângela Simões, do Rotary Club de São PauloSanto Amaro, SP (D.4420), é a atual diretora superintendente da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Santo Amaro.
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O EGD Newton Colenci, sócio do Rotary Club de Botucatu-Norte, SP (D.4310), tomou posse como presidente da Academia Botucatuense de Letras.
O DESEMBARGADOR Antonio José Carvalho (segundo a partir da esquerda), do Rotary Club do Rio de JaneiroMéier, RJ (D.4570), e Eunice Caldas (quarta a partir da esquerda), do Rotary Club do Rio de Janeiro-Ilha do Governador, no mesmo distrito, foram homenageados pela Assembléia Legislativa local. O companheiro recebeu o título de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro e a companheira foi agraciada com a Medalha Tiradentes, por iniciativa do deputado Dionisio Lins. Na foto, eles estão acompanhados pelos respectivos cônjuges e filhas.
JAIRO HAMILTON dos Santos, do Rotary Club de Porto AlegreLindóia Passo D’Areia, RS (D.4670) tomou posse como julgador do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – seção RS para o triênio 2007-09.
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EX-PRESIDENTE DO Rotary Club de Bambuí, MG (D.4560) e sócio do Rotary Club de Paraíba do Sul, RJ (D.4600) desde 2001, o companheiro Hipérides Gomes de Carvalho (à direita) recebeu do vereador José Glicério Bento Bernardes o título de Cidadão Honorário de Paraíba do Sul.
O EX-PRESIDENTE do Rotary Club de Itapeva, SP (D.4620) Luiz Antonio de Machado Werneck foi homenageado com o título de Cidadão Itapevense. Na foto, ele está acompanhado da mulher, Ana Lúcia.
MANOEL MESSIAS Peixoto, governador assistente e sócio do Rotary Club de Itabaiana, SE (D.4390), assumiu a presidência da Câmara de Dirigentes Lojistas do município. ■ ■ ■
O COMPANHEIRO Santo Pitella (à esquerda), do Rotary Club de Uruguaiana, RS (D.4780) foi homenageado pelo prefeito municipal José Francisco Sanchotene Felice com o título de Cidadão Uruguaianense.
COMPANHEIROS DO Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (D.4570), Guilherme Levy e Milton Tavares foram eleitos beneméritos do Conselho Superior da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
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A FUNDAÇÃO do Rotaract Club de São Paulo-Cambuci, SP (D.4430), patrocinada pelo RC local, aumentou a família rotária do município. O EGD Paulo Eduardo de Barros Fonseca esteve presente à solenidade. Uma das primeiras ações dos novos rotaractianos foi promover uma festa beneficente, com o apoio do clube e da Escola Senai Carlos Pasquale. A renda obtida foi destinada à Casa Mãe de Deus e Nossa, que atende a cerca de 60 crianças. OS INTEGRANTES do Rotaract Club de Pouso AlegreDas Geraes, MG (D.4560) promoveram um Jantar à Italiana. A renda obtida com o evento será utilizada na aquisição de um salão de cabeleireiro para o Lar dos Idosos Bethânia da Providência. PELO SEGUNDO ano consecutivo, o Interact Club de São JoséKobrasol, SC (D.4651) recebeu o Reconhecimento do Presidente do RI – Bill Boyd, à época –, por ter cumprido com êxito as tarefas referentes à Semana Mundial do Interact. Acompanhado dos demais interactianos, o ex-presidente Vitor Mendes Lehmkuhl recebeu o documento das mãos do rotariano Luiz Antonio Lehmkuhl.
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OS JOVENS do Interact Club de Itaú de Minas, MG (D.4540) montaram uma barraca para vender lanches em uma festa local. Com o apoio do RC padrinho e da prefeitura municipal, o projeto Barraquinha do Interact foi desenvolvido em prol da entidade Projeto Esperança, que se dedica a habilitar e encaminhar ao mercado de trabalho mães e menores de baixa renda. PARA HOMENAGEAR as mães, o Rotaract Club de Guaíra, PR (D.4640) organizou uma serenata.
O ROTARACT Club de Livramento-Sul, RS (D.4780) apresentou o seu projeto Olhando Além de Si Mesmo durante a 17ª Conferência Distrital. Os jovens lançaram mão de recursos próprios em 2006 e criaram um horto para produção de mudas, dando início ao trabalho, que tem o objetivo de proporcionar preservação ambiental, educação, saúde alimentar e geração de renda. Por ocasião da conferência, o Olhando Além de Si Mesmo foi lançado oficialmente com o plantio de mais de cem mudas de araucárias, além de árvores nativas e ornamentais, próximo ao Marco Rotário do município de Santana do Livramento. Os rotaractianos também promoveram uma rifa para custear parte do projeto e acertaram com o governador Cláudio Ernani Neves o apoio a etapas seguintes, em que haverá minicursos para ensinar a comunidade a cultivar árvores frutíferas e o oferecimento de material didático e mudas.
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Reflexões sobre o Rotary O que precisamos fazer para atravessar estes novos tempos uitas coisas mudaram desde que Paul Harris e seus amigos conceberam a idéia do que hoje é o Rotary – e desde que nós mesmos ingressamos na organização. Por isso, confortanos saber que avançamos e nos transformamos no ritmo dos tempos. O avanço que estamos buscando em aspectos como imagem pública, a internacionalidade de nossa organização, a importância da Fundação Rotária e da educação foram alguns dos assuntos abordados pelo EDRI e curador da
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FR, José Antonio Salazar-Cruz, companheiro do RC de Bogotá Occidente, Colômbia (D.4290) durante a última conferência do distrito 4560 (Minas Gerais), onde ele representou o então presidente do RI, Bill Boyd. Em seu pronunciamento realizado ao final do encontro, que aconteceu na cidade mineira de Caxambu, Salazar-Cruz fez um balanço dos temas abordados durante a conferência. Acompanhe a seguir os principais trechos dessas reflexões.
Imagem pública Internacionalidade “Ouvimos inspiradoras palavras do EDRI Luis Coe- “Hoje é possível tomar café da manhã em Moslho de Oliveira sobre a imagem pública do Rotary. cou, almoçar em Paris e jantar em Nova York. Com Há 20 anos, ninguém teria falado sobre este as- as comunicações em tempo real, as distâncias desunto. Hoje, queremos que o mundo conheça o sapareceram. Podemos saber imediatamente – ou que o Rotary faz. Conceitos antes válidos torna- mais do que isso: simultaneamente – o que aconram-se anacrônicos e pesam destece em qualquer lugar do munnecessariamente na estrutura da do. O conceito de aldeia global Os jovens já não nossa organização. Trabalhar em de Marshall McLuhan é uma rease interessam tanto lidade e já causa efeitos. Não tesilêncio não nos deu os rendimentos esperados; temos de relançar mos mais problemas locais: as por ‘quem são os o Rotary e fortalecer sua imagem questões se globalizaram e corotarianos’, mas pública. No entanto, são nossas meçamos a nos posicionar frensim em saber ‘o que te a eventos que em outras époações que devem aparecer nos jornais, não os nossos nomes. fazem os rotarianos’ cas ignoraríamos ou conheceríaUm bacalhau põe milhões de mos tardiamente. ovos a cada desova, mas quantos As fronteiras territoriais perjá comeram ovos de bacalhau? A galinha põe um deram seu antigo significado e hoje é possível nos ovo por dia e quantos já comeram ovos de gali- movermos em um território extenso sem maior nha? Isso acontece porque o bacalhau não caca- ou nenhuma restrição, a exemplo do que ocorre reja, ao contrário da galinha, que o faz toda vez na Europa. Essas mudanças estão atingindo indique põe um ovo. Nós, rotarianos, temos de apren- víduos e sociedades que, sem mover-se fisicamender a ‘cacarejar’ os feitos do Rotary”. te por seu território, vêem afetadas suas vidas e 34
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ilustrações: Armando Santos
as de suas famílias. Seus valores sociais mudam, seus conceitos culturais desaparecem, as opiniões políticas podem tornar-se subversivas, as crenças religiosas sofrem impacto, as migrações pressionam as fontes e sistemas de trabalho. A verdadeira internacionalização do Rotary não é estar em 160 ou 180 países, aplicando um modelo operativo que em muitos casos não respeita a idiossincrasia nacional. Necessitamos criar uma consciência entre os funcionários da administração do Rotary International para que eles entendam que, se devemos pensar globalmente, temos de atuar localmente, incorporando culturas, ideologias e recursos. Precisamos de líderes com habilidade para atender a esses locais com flexibilidade e inovação, e conciliar os interesses de pessoas, idéias, religiões e culturas. Devemos fortalecer localmente os clubes, os distritos e as zonas rotárias para nos descentralizarmos”.
Devemos fortalecer localmente os clubes, os distritos e as zonas rotárias para nos descentralizarmos
Educação “O Rotary deve ocupar-se da educação. Por meio dela chegaremos à causa da maioria dos problemas que nos afetam. Os velhos inimigos do homem – a intolerância e a violência que ela gera, a desnutrição e suas conseqüências, como as doenças e a miséria – são fruto em grande parte da ignorância. Educando as pessoas, avançaremos em direção à paz e ao desenvolvimento. No Rio de Janeiro, li uma faixa com os seguintes dizeres: ‘Contra a fome: arroz e feijão. Contra a pobreza: oportunidades de educação para todos’. Sabedoria popular, diriam alguns”.
mudar a apresentação e a publicidade. Os jovens já não se interessam tanto por ‘quem são os rotarianos’, mas sim em saber ‘o que fazem os rotarianos’. A independência econômica exigida para alguém ser membro de um Rotary Club está sendo substituída entre os jovens pela ‘independência intelectual’. Hoje, mais do que nunca, importa ao Rotary apresentar o que somos, e não o que temos. Se quisermos jovens em nossa organização, precisamos mudar, ser modernos e mais ágeis. Os jovens não são pacientes diante de entraves burocráticos. Eles não esperam, e muito menos as necessidades”.
As Novas Gerações “Não podemos pretender vender a idéia do Rotary no mesmo formato que um dia recebemos. Temos de ‘reembalar’ o produto e, mesmo que não haja mudanças no que é fundamental,
Fundação Rotária “A desigualdade social não é uma invenção dos sociólogos nem dos políticos, tampouco é sempre o resultado de uma injustiça. Toda abundância e toda carência devem ser – e o são – resultaBRASIL ROTÁRIO
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O Rotary não pretende melhorar o homem, mas oferecer oportunidades a todos para que dêem o melhor de si mesmos e melhorem suas comunidades do de uma ação ou de uma omissão. Esse é o pressuposto de uma sociedade justa. Todos nós somos gerados e nascemos da mesma maneira. A diferença começa no onde e no quando nascemos, e nisso está o lado misterioso do destino que começa a originar diferenças injustas. Para diminuir as diferenças entre as oportunidades, temos de trabalhar usando nossos recursos e os da nossa Fundação Rotária. No entanto, nem assim todos nós seremos iguais. O dia de todos tem 24 horas e a diferença está no que fazemos nesse período. A diferença dos resultados sempre tem surpreendido. O Rotary não pretende melhorar o homem, mas oferecer oportunidades a todos para que dêem o melhor de si mesmos e melhorem suas comunidades. Graças à ajuda da Fundação
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Rotária e ao trabalho dos rotarianos, todos os dias entregamos duas fontes de água potável em algum lugar do mundo, mas isto ainda é pouco: a cada minuto, quatro crianças com menos de cinco anos morrem em conseqüência dos problemas causados pela água inadequada para consumo. Precisamos evitar que isto aconteça, e para tal necessitamos da cooperação de todos os rotarianos. Mencionemos como exemplo a ser seguido o RC de Santos-José Bonifácio, SP (D.4420), com mais de 150 sócios – e todos Companheiros Paul Harris – em pouco mais de um ano de existência. Doando à nossa Fundação Rotária, ajudamos o mundo”. Oportunidades “Nossa filosofia nos permite enxergar oportunidades onde os outros só vêem problemas, e liberar-
nos da ‘Síndrome de Bell’. Há alguns anos, o jornal norte-americano Washington Post contratou o grande violinista Joshua Bell para tocar em uma movimentada estação de metrô em Nova York. As pessoas, preocupadas com seus problemas, passavam ao largo sem ao menos parar – e alguns chegaram a jogar moedas aos pés daquele gênio da música. Ninguém notou que se tratava de um músico cujos concertos custam de US$ 50 a US$ 500 o ingresso. E lá estava Bell tocando gratuitamente seu violino Stradivarius para quem quisesse ouvir. ‘Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça’, diz o Evangelho. Quantas vezes não nos ocorreu o mesmo: passamos ao lado das oportunidades e não as aproveitamos nem compartilhamos? O Rotary nos convida a fazê-lo”.
ABTRF José Alfredo Pretoni*
Estréia
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ara todo final, sempre existe um começo. A partir deste mês a Brasil Rotário passa a inserir em suas edições uma coluna dedicada aos assuntos relativos à ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation – e à Fundação Rotária. Desde já agradecemos essa valiosa decisão, que muito contribuirá para a implementação e a consolidação definitiva (que começaram muito bem) da ABTRF. É bom reafirmar nesta oportunidade que a ABTRF foi criada para ser o canal de contribuição das pessoas jurídicas estabelecidas no Brasil (ou seja, todas as que tenham CNPJ) para a Fundação Rotária do RI. Por ser uma Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a ABTRF tem atualmente benefícios fiscais estabelecidos pelo governo brasileiro, que concede a firmas que operem com Lucro Real a dedução de até 2% do seu Lucro Operacional como Despesa Operacional. As outras firmas também poderão contribuir, mas não contarão com esse benefício fiscal. Hoje, no Brasil, se desenvolveu o conceito ético e moral que estabelece que a empresa – qualquer que seja sua dimensão e importância econômica no cenário nacional – deve ter responsabilidade social e demonstrar sua face de comprometimento para com os seus consumidores, fornece-
dores, empregados, concorrentes e com a sociedade brasileira. Há, no entanto, uma fase anterior para essa tomada de decisão: o empresário precisa ser generoso. Da sua generosidade, chega-se à responsabilida-
O empresário precisa de uma instituição com credibilidade para fazer seus investimentos sociais. Esta instituição é a ABTRF de social. Sendo assim, quando decide investir em projetos sociais, ele também precisa ter a confiança de que esses projetos serão realizados. Daí a necessidade do empresário ter uma instituição com credibilidade para fazer seus investimentos sociais. A ABTRF é essa instituição, apoiada por todos os rotarianos brasileiros, e que dispensa apresentação sobre sua conduta ética e moral. Portanto, a generosidade do empresário, a responsabilidade social existente, a credibilidade da instituição respon-
Quem é você? esponda exibindo o cartão de identificação do Rotary. Ao se identificar, você está habilitado a contribuir financeiramente com a Fundação Rotária. Como? Ao renovar o seguro do seu carro – e dos outros veículos da família – na Porto Seguro, Cia. de Seguros Gerais, líder nesse ramo de seguro. Fale com o seu corretor. Não há aumento de pre-
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sável pela execução dos projetos, o benefício fiscal aplicável e a certeza de que os projetos serão executados tornam a ABTRF o parceiro ideal para o objetivo proposto: aumentar a qualidade de vida de nosso povo sofrido. Muitas empresas de rotarianos e não-rotarianos estão aderindo a esse processo. Não importa o tamanho delas, mas sim a grandeza e a dimensão dos corações dos homens e mulheres que as administram. Recentemente, por exemplo, assinamos um acordo com a Porto Seguro – Companhia de Seguros, que doará à ABTRF 5% do prêmio pago a seguros novos e/ou renovados de todos os carros do rotariano e de seus familiares diretos (esposa, filhos, noras, genros, netos, pais e sogros). Um valor que, num futuro próximo, será revertido para os nossos distritos. Conclamo toda a família rotária brasileira para que, através de suas empresas ou das empresas de seu relacionamento, contribuam para a Associação Brasileira da The Rotary Foundation. Todo final tem um começo. Que este seja o começo do trabalho de todos os rotarianos para tornar a ABTRF bastante forte e em condições para executar sua missão. *O autor é EDRI e presidente da ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation.
ço do seguro e nem mudança de corretor. No convênio com a Porto Seguro, 5% do valor do prêmio será doado à nossa Fundação Rotária, através da Associação Brasileira da The Rotary Foundation – ABTRF, que também se encarregará da aplicação desses recursos aqui e no exterior. Informe-se mais com: ABTRF – (11) 3826-2966; e-mail: edilson.gushiken@rotary.org CSS Consultoria e Serviços em Seguros, tel. (11) 3257-1890; telefax (11) 3131-3655 e-mail: dori.martins@gmail.com BRASIL ROTÁRIO
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Aldair de Queiroz Franco e Gedson Junqueira Bersanete Coordenadores Regionais da Fundação Rotária para as Zonas 20 (Norte) e 19A e 20 (Sul), respectivamente
Metas da Fundação: pontos básicos The Rotarian
1 – O fim da pólio é uma realidade: a doença pode ser erradicada ● Desde 1985, o número de casos de poliomielite registrados em todo o mundo diminuiu em 99%. O aprimoramento das técnicas de vigilância vem assegurando a rápida detecção dos casos da doença. Os surtos têm sido controlados com mais eficiência e, conseqüentemente, tem havido menos casos de reinfecção. Uma nova geração de vacinas monovalentes vai possibilitar que a doença seja banida dos últimos quatro países onde ainda é endêmica: Índia, Nigéria, Afeganistão e Paquistão. Acabar com a pólio é um legado à humanidade: sem os esforços mundiais de erradicação, 5 milhões de crianças que hoje crescem normalmente poderiam ter sido vítimas da doença e 1,5 milhão poderiam ter morrido. E também uma responsabilidade financeira para com o mundo em desenvolvimento: US$ 1 bilhão que atualmente são gastos todos os anos com a doença poderiam ser economizados. Além disso, o potencial de trabalho de milhões de crianças estará garantido para o futuro. Abrir mão de nossa estratégia de erradicar totalmente a pólio por uma outra, de simplesmente controlar o vírus, condenaria 10 milhões de crianças a contrair a doença nos próximos 40 anos. 2 - Todos os Rotarianos, Todos os Anos: uma promessa a ser cumprida ● A Fundação Rotária pertence aos rotarianos. Ela é a nossa Fundação. Somente com a participação financeira de todos os rotarianos poderemos levar adiante nossa missão de fazer o bem ao mundo. Por meio da Fundação, os rotarianos compartilham seus recursos com companheiros de outras regiões e compartilham o Rotary com o mundo, através dos Intercâmbios de Grupos de Estudos, Bolsas Educacionais e Subsídios Humanitários. Todo rotariano é convidado a compartilhar o Rotary, o que inclui a nossa visão, riquezas e experiências. A Fundação Rotária está entre as instituições humanitárias mais respeitadas do mundo, e continua a ser classificada como uma das organizações dos EUA mais responsáveis financeiramente (fontes: The Chronicle of Philanthropy, Charity Navigator e NonProfit Times). As contribuições à Fundação Rotária são aplicadas durante um período de três anos. Os ganhos com estes investimentos são utilizados para financiar as des38
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DAVID REYNOLDS, governador do distrito 7170, vacinando uma criança em Gana, na África: erradicação da pólio é uma das principais metas da Fundação Rotária
pesas administrativas e de captação de recursos. Esta estratégia permite que, ao final desse período, as contribuições sejam dedicadas exclusivamente aos programas a que foram destinadas. A meta de captação para o Fundo Anual de Programas em 2007-08 é de US$ 120 milhões. Estamos tendo progressos: ■ Nos últimos três anos, o número de clubes que estabeleceu suas próprias metas de contribuição para o Fundo Anual de Programas aumentou em mais de 10% ao ano. ■ No mesmo período, o Fundo Anual de Programas registrou um aumento de 10% ao ano em contribuições. Nada disso é pura coincidência. ■ Verifica-se que nos clubes que estabelecem metas de contribuição à Fundação a taxa de participação dos só-
cios é 3 a 4 vezes maior do que nos clubes que não as definem. É simplesmente uma questão de sentir-se responsável pela instituição. A maneira como seu ano começa determina como ele vai terminar, portanto comece de maneira forte. Ao definir a meta de doação ao Fundo Anual de Programas, pense nas crianças que vão aprender a ler, nas comunidades pobres que terão acesso a água potável, na erradicação da pólio e na promoção da paz mundial. Faça com que em sua gestão consigamos atender ao proposto pela iniciativa Todos os Rotarianos, Todos os Anos: ■ Todos os Rotarianos devem levar um sócio em potencial ao seu clube, Todos os Anos. ■ Todos os Rotarianos devem participar de um projeto rotário de prestação de serviços, Todos os Anos. ■ Todos os Rotarianos devem apoiar o Fundo Anual de Programas, Todos os Anos. Compartilhe o Rotary, Todos os Anos. Nosso sucesso depende de você. Estabeleça metas e defina um plano para alcançá-las. 3 – Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos: a paz é possível! ● Este programa já educou 385 Bolsistas Rotary pela Paz Mundial, em seis turmas. Entre 14 e 16 de junho deste ano, 175 ex e atuais bolsistas compareceram ao primeiro Simpósio Rotary sobre a Paz Mundial, onde foram apresentadas palestras e painéis sobre a primeira década do programa e sobre como os formados têm interferido nos conflitos mundiais. A segunda sessão do primeiro ano do Programa Rotary para Estudos sobre Paz e Conflitos foi concluída em março de 2007. Os 25 participantes da primeira sessão do segundo ano foram escolhidos em fevereiro de 2007 pela Comissão de Seleção dos Bolsistas Rotary pela Paz Mundial. O curso começou em julho. 4 – Faça contato com os ex-participantes dos programas da Fundação Rotária ● Em todo o mundo, há mais de 105 mil ex-participantes dos programas da Fundação Rotária. Comunique-se regularmente com os presidentes das subcomissões distritais de ex-participantes desses programas e certifique-se de que todos os distritos tenham um presidente de comissão atuante. Facilite o contato deles com os presidentes de outras comissões distritais, como Intercâmbio de Grupos de Estudos, Bolsas Educacionais, Bolsas Rotary pela Paz Mundial, Doações Anuais e Desenvolvimento do Quadro Social. Ajude seu distrito a formar associações de ex-participantes de programas da Fundação e a envolver os ex-participantes em eventos, atividades e projetos. Envolva os ex-participantes em comissões de seleção e sessões de orientação para futuros participantes dos nossos programas e incentive os clubes a convidar os ex-participantes a tornarem-se rotarianos e contribuir financeiramente com a Fundação Rotária.
Coluna do chairman da Fundação Rotária Reforçando as metas da Fundação Rotária
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á alguns meses trabalhei em estreita colaboração com o ex-presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, Bhichai Rattakul, no desenvolvimento das metas da Fundação para 2007-08. Em conseqüência, ao assumir a presidência do Conselho de Curadores no mês de agosto, herdei um conjunto de objetivos que apóio com entusiasmo – os quais eu espero que também sejam adotados por todos. Por ter um longo envolvimento com o programa Polio Plus, posso afirmar que a nossa meta prioritária, a erradicação global da pólio, é sem dúvida realista. Com as novas vacinas, o aumento da cooperação com os governos e o engajamento permanente do Rotary e de seus parceiros, eliminaremos essa doença devastadora. Nossa segunda meta – a iniciativa Todos os Rotarianos, Todos os Anos – é igualmente alcançável. Felizmente, a maioria dos companheiros está em condições de cumpri-la. Sejam US$ 100 para alguns, US$ 1.000 para outros, US$ 10 mil ou mais, o importante é que todos contribuam todos os anos de acordo com suas posses para que a Fundação Rotária possa ajudar os mais necessitados. Pedimos aos rotarianos que retomem os contatos com nossos ex-bolsistas, de quem tantas vezes nos esquecemos, mas que são muito importantes. Quantos de vocês conhecem algum ex-bolsista ou ex-intercambiado que poderia se transformar num grande rotariano? Convide-o para uma reunião do seu clube. Lembre tudo que o Rotary representou e continua representando na vida dele, e insista com ele que a paz é possível – mas somente será alcançada se pudermos trabalhar em conjunto. Precisamos continuar apoiando os Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos e o trabalho dos que estudam neles. Estes bolsistas são o nosso maior recurso para a obtenção da paz neste mundo conturbado. BOB SCOTT Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária e do Comitê Internacional Polio Plus
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Informe do RI aos rotarianos
Rotarianos da Rússia e dos EUA juntos
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Quadro Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes) Carlos A. Afonso carlos.afonso@rotary.org
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Supervisora Financeira Sueli F. Clemente sueli.clemente@rotary.org
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Supervisor da Fundação Rotária Edilson M. Gushiken edilson.gushiken@rotary.org
Encomendas de Publicações, Materiais e Programas Audiovisuais Elton dos Santos elton.santos@rotary.org Tel.: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575
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Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org
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Endereço Rua Tagipuru, 209 São Paulo SP – Brasil – CEP 01156-000 Tel: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Horário: 2ª a 6ª, de 8h00 às 17h00
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Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br
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A Seu Serviço
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Os astros já estão alinhados para que você participe de uma convenção espetacular, em Los Angeles, de 15 a 18 de junho de 2008. Segunda maior cidade dos EUA, L.A. – como também é conhecida – é a capital mundial do entretenimento, e os rotarianos já planejam ver estrelas por lá no ano que vem! Um pin especial, de edição limitada, o Star Voyager (Viajante das Estrelas, em inglês), será conferido a todos que se inscreverem neste mês. Use-o para compartilhar o Rotary com seus amigos da mesma forma que o Rotary Compartilha com você! Encontre a ficha de inscrição a partir da página 62 desta edição.
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O primeiro-ministro da Malásia, Abdullah Ahmad Badawi, e o secretário-geral da Organização da Conferência Islâmica, Ekmeleddin Ihsanoglu, foram recentemente homenageados com o Prêmio Campeão pela Erradicação da Pólio, concedido pelo Rotary International a governos e líderes mundiais que realizam trabalhos extraordinários em favor do combate à poliomielite. Abdullah Ahmad Badawi foi premiado pela contribuição de US$ 1 milhão feita por seu goverO SENADOR Edward no a esses esforços. M. Kennedy foi um O RI também outorgou o prêmio a William Gates Sr., pai do fundos homenageados dador da Microsoft e um dos admipelo RI nistradores da Fundação Bill & Melinda Gates, que doou US$ 150 milhões para a luta contra a pólio. William foi um dos oradores da Convenção Internacional deste ano, realizada em Salt Lake City, nos EUA. Os senadores norte-americanos Edward M. Kennedy, Frank R. Lautenberg e Ken Salazar e os deputados Marsha Blackburn e Ike Selton também foram premiados por seu continuado apoio à obtenção de fundos para o combate à poliomielite, juntamente com Paula J. Dobriansky, subsecretária para a democracia e negócios globais do Departamento de Estado Norte-Americano, e William R. Steiger, diretor do Escritório dos Negócios Globais da Saúde e assistente especial do secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA. Desde meados dos anos 1980, o governo americano já colaborou com US$ 1,3 bilhão para a erradicação da pólio.
Pegue sua estrela
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Campeões contra a pólio
parceria entre os clubes dos países envolvidos e encontros anuais. O comitê também vai selecionar material rotário que será traduzido para o russo e lançará um site bilíngüe. A parceria entre Rússia e EUA é um importante passo para o ICC, afirmou Gian Paolo Marello, sócio do RC de Moscou Arbat e coordenador nacional do comitê no distrito 2220. “Os projetos são como filhos para os rotarianos. Relações de longo prazo levarão a projetos continuados”, ele disse, acrescentando que esta cooperação servirá para promover a quarta Avenida de Serviços através da compreensão internacional, da boa vontade e da paz. “Estamos a caminho de criar a identidade do Rotary em toda a Rússia”, afirmou Jon Eiche, que será o presidente do Comitê EUA-Rússia por três anos. “Os rotarianos são capazes de atos que os governos não poderiam realizar. Quando nos sentamos juntos e deixamos a política de lado, poucas diferenças nos separam”. Além do distrito 2220, o novo ICC inclui os distritos 5010 (Yukon, no Canadá; Rússia; e Alaska, nos EUA), 5030 (Washington, EUA), 5450 (Colorado, EUA), 5500 (Arizona, EUA), 5580 (Ontário, Canadá; Minnesota, Dakota do Norte e Wisconsin, EUA), 5690 (Kansas e Oklahoma, EUA), 5790 e 5890 (Texas, EUA) e 6840 (Louisiana e Mississipi, EUA), que reúnem 550 clubes com um total de 25.900 sócios.
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m importante passo na promoção do companheirismo internacional foi dado com a fundação do ICC – Comitê Interpaíses Rússia-EUA, criado por rotarianos dos dois países e do Canadá. A cerimônia de lançamento do comitê aconteceu no dia 8 de junho durante a 12ª Conferência Anual Rotary na Rússia, realizada em Skokie, no estado norte-americano de Illinois. O ICC, que abrange 10 distritos, é o maior do mundo rotário. “Já imaginou o que podemos fazer com a cooperação de todos estes distritos?”, admira-se Andrei Danilenko, governador 2006-07 do distrito 2220, na Rússia. “Nosso futuro é inacreditavelmente brilhante. Vamos aproveitar ao máximo essa oportunidade”. O primeiro clube russo, o RC de Moscou, foi criado em 1990, e fazia parte do então distrito 142 (Finlândia). Hoje, o distrito 2220, criado em julho de 2006, cobre Moscou, São Petersburgo e outras regiões da Rússia Ocidental, com um total de 51 clubes. Oitenta delegados distritais estiveram reunidos na conferência, que durou três dias, para discutir projetos, desenvolvimento do quadro social e programas voltados aos jovens, e para traçar os rumos do novo ICC. Jon Eiche, EGD do distrito 5890 (EUA), presidente da conferência, afirmou que o ICC vai promover relações de
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Rotary International Secretaria (Sede Mundial) 1560 Sherman Avenue,Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)
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Um Natal em Washington
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D. Pedro II José Murilo de Carvalho Companhia das Letras ●
D. Pedro II governou o Brasil por quase meio século, de 1840 até a proclamação da República, em 1889. Durante esse longo tempo, fez de tudo para se adequar ao padrão de equilíbrio e austeridade do governante perfeito, sempre racional e dedicado aos interesses do país. Mas, na intimidade, Pedro d’Alcântara passou a detestar cada vez mais as solenidades públicas e viver o exercício do poder como um fardo. É essa figura contraditória, ao mesmo tempo majestática e rebelde, que o autor descreve nesta biografia que vai muito além do retrato convencional do imperador imponente, com suas longas barbas e seus penetrantes olhos azuis. Ser ou não ser era o dilema de um homem que oscilava entre a coroa imperial de D. Pedro II e a cartola comum de Pedro d’Alcântara.
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Livros ○
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A velocidade da luz
David Bercuson e Holger Herwig Ediouro ● O livro explora o início da amizade e dos acordos entre dois grandes líderes: Franklin Roosevelt e Winston Churchill. A ocasião surgiu durante o Natal de 1941, num encontro secreto chamado Arcádia. Roosevelt e Churchill lutavam não apenas com os subordinados e os próprios interesses e considerações de caráter nacional, mas também para si. Para o futuro do mundo, era vital que eles tivessem êxito. E o assustador risco do fracasso aumentava seus passos, “pois sem vitória não há sobrevivência”, disse Churchill. Em Arcádia, dois líderes e duas nações com histórias, culturas e necessidades estratégicas distintas tomaram a decisão de confiar um no outro durante sua maior provação. Juntos, eles preservariam a experiência democrática.
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Javier Cercas Relume Dumará ●
A obra é a história de uma amizade que começa em 1987, quando o narrador, jovem aspirante a escritor, abandona a efervescente Barcelona para lecionar numa universidade de Urbana, cidade do interior dos EUA. Lá, ele conhece Rodney Falk, companheiro de departamento e ex-combatente do Vietnã. Um homem irascível, ferozmente lúcido, extremamente cínico, profundo admirador de Ernest Hemingway e conhecedor do segredo mais terrível da guerra. Mas esta também é uma história sobre as diversas faces do mal e sobre a culpa. De um lado, o abismo das coisas não ditas, da vida não vivida, da inevitabilidade das ações, como se houvesse no mundo situações em que não cabem as palavras. E do outro, justamente o poder da palavra, a última cidadela. Tais questões, porém, o narrador só entenderá anos mais tarde, quando enfim conhecerá a glória. E descobrirá, de maneira trágica, que ela mina seu talento – e o transforma em um homem sem alma.
A intuição do instante Gaston Bachelard Vênus ● Neste primeiro livro da coleção Verus Sapientia, o autor faz uma reflexão sobre o tempo que, para ele, é uma seqüência descontínua de instantes sempre novos, sem relação uns com os outros – ou seja: o tempo não passaria de uma ilusão que sofre rupturas constantes. O filósofo defende que a construção do pensamento científico se dá a partir de seus próprios limites e da ruptura das primeiras idéias. Ele defende a tese de que o instante é uma seqüência de rupturas necessárias para a instauração do novo. Bachelard é um pensador que busca a convergência necessária entre ciência e poesia. Ele recupera a dimensão criativa das forças da imagina-
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ção e tem a ousadia de afirmar que aquilo que conhecemos racionalmente foi, um dia, o ideário de um sonho. Essa coexistência entre o homem diurno (a razão) e o homem noturno (o sonho) é que faz a originalidade desse pensador.
O mapa do amor Ahdaf Soueif Ediouro ● No início do século 20, Anna Winterbourne, uma viúva inglesa, viaja até o Oriente Médio e ali conhece o egípcio Sharif Basha alBaroudi, um defensor da causa nacionalista de seu país. Anna e Sharif se casam, mas o sentimento que os une é perturbado por uma força paralela: o poder da história e as adversidades da política. Cem anos depois, em Nova York, Isabel Parkman e Omar alGramrawi se conhecem e a história se repete. Porém, as semelhanças com o caso passado são inquietantes. Quando descobrem que ambos descendem de Anna e Sharif, Isabel parte para o Egito à procura de respostas. Por que seus destinos se cruzaram? Que caminho percorreram seus antepassados, face aos obstáculos da época? De que forma evoluiu o Egito, e como reage atualmente ao confronto de culturas?
Vale a pena ler O mundo sem nós Alan Weisman Planeta
A cama na varanda Regina Navarro Lins Best Seller
Memórias longe de casa Ishmael Beah Ediouro
A interpretação do assassinato
Jed Rubenfeld Companhia das Letras
O segredo Rhonda Byrne Ediouro
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Rotariando José Tarcísio Muratori Independente EGD, ex-coordenador regional da Fundação Rotária e sócio do RC de Fortaleza-Praia de Iracema, CE (D.4490), Muratori escreveu este livro de acordo com as decisões aprovadas pelo Conselho de Legislação do RI deste ano. Com prefácio do EPRI Frank Devlyn e comentários dos ex-diretores do RI Gerson Gonçalves e José Alfredo Pretoni, a obra aborda mais de 600 questões relacionadas ao Rotary, como Fundação Rotária e protocolo, além de curiosidades. Toda a renda gerada com a venda será revertida para a FR, e quem comprar ainda concorre a um título de Companheiro Paul Harris. Os pedidos podem ser feitos pelo telefone 85-3224-4062 ou através do e-mail <tarcisio_muratori@hotmail.com>
É possível viajar no tempo: 50 anos do RC de Volta Redonda Alkindar Cândido da Costa Independente A história dos 50 anos do RC de Volta Redonda é contada nas 202 páginas deste livro, escrito pelo historiador e EGD Alkindar Costa, sócio do RC de Volta Redonda-Norte, RJ (D.4600). Uma verdadeira viagem no tempo, que traz a biografia de todos os presidentes do clube e seus principais projetos. A produção teve o apoio da empresa de publicidade Midiasul, do companheiro Adriano de Souza.
De mulher para mulher Susana F. Minuzzo Theus Editora Coletânea de textos com o subtítulo de “O que os homens não precisam saber”, escritos com base nos comentários e depoimentos feitos no programa de rádio semanal da au42
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tora, que também é professora, psicopedagoga clínica e sócia do RC de Vacaria, RS (D.4700). Com capítulos dedicados a diversos temas – como família, casamento, trabalho e beleza – “ao lê-los, estamos colocando pequenas sementes de otimismo que irão se transformar em grande energia, possível de modificar completamente nossas vidas”, diz a contracapa.
Levantando a vida Luiz Carlos Ramos Dental Press Em mais de 200 páginas, que incluem um álbum de fotos, o leitor mergulha na história de luta e perseverança do jogador de vôlei Ricardinho, desde os tempos de menino na periferia de Santo Amaro, em São Paulo, até suas atuações na seleção brasileira, onde consagrou-se como um dos melhores do mundo. Diretor de jornalismo da Rádio Capital AM, professor de jornalismo da PUC-SP e do Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado do Grupo Estado, o autor é sócio do RC de São Paulo-Leste, SP (D.4430).
A comunicação como estratégia de recursos humanos Fábio França e Gutemberg Leite Qualitymark Minucioso trabalho acadêmico que investiga a origem, a evolução, o estado atual e as tendências da comunicação organizacional no Brasil, e que traz ainda uma inédita pesquisa feita com mais de 250 profissionais do setor – entre executivos, editores e articulistas – sobre a influência da mídia revista na área de recursos humanos. Gutemberg Leite é ex-presidente do RC de São Paulo-Centenário, SP (D.4420).
Orlândia de outros tempos Cyro Armando Catta Preta Gráfica e Editora Folha de Orlândia Um passeio no tempo pelas ruas de Orlândia, que tem sua história con-
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tada em poesia pelo duas vezes prefeito da cidade, professor e autor de diversos livros Cyro Armando Catta Preta, que é EGD e sócio do RC de Orlândia, SP (D.4540). Em belos versos, ele fala de temas como a religiosidade do povo, a Revolução de 32 e das disputas políticas que marcaram a vida dos orlandinos.
Osteoporose: uma ex-enfermidade silenciosa Odilon Iannetta Tecmedd Editora A obra científica do companheiro Odilon, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP e ex-presidente do RC de Ribeirão Preto-Oeste, SP (D.4540), é a primeira a atualizar com aplicação prática o novo conceito da temível osteoporose, que relaciona as fraturas provocadas pela doença na senilidade com o estado de deterioração do colágeno ósseo, e não somente com a diminuição da densidade óssea, como tem sido divulgado desde os anos 1940. Ele também relata sua experiência clínica com quase 9.000 pacientes, utilizando uma nova tecnologia que analisa o tecido ósseo de forma completa, que inclui o componente protéico (colágeno ósseo) e o inorgânico (cálcio). Para adquirir o livro “A potencialidade do semi-árido brasileiro”, lançado pela Fubrás (e um dos nossos destaques na edição de julho), entre em contato com o autor, o engenheiro Manoel Bomfim Ribeiro, companheiro do RC de Brasília-Cruzeiro, DF (D.4530), através do e-mail <manoel.bomfim@terra.com.br>
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Juntos contra o analfabetismo Distritos rotários e governo do estado unem forças no programa Paraná Alfabetizado programa Paraná Alfabetizado, uma ação do governo do estado, ganhará o reforço dos quatro distritos rotários paranaenses. No gabinete do secretário estadual de Educação Maurício Requião, representantes dos distritos 4630, 4640, 4710 e 4730 debateram com ele, com a chefe do Departamento da Diversidade da Secretaria de Estado da Educação, Fátima Ikiko Yokohama, e com o coordenador do programa, Wagner Roberto do Amaral, os termos de uma parceria que visa a erradicação do analfabetismo. Coordenado pela secretaria de Educação, o Paraná Alfabetizado é desenvolvido em REPRESENTANTES DOS quatro distritos do Paraná discutiram com o conjunto com diversas entidades. secretário estadual de Educação Maurício Requião uma parceria Na reunião, o secretário revelou para combater o analfabetismo aos companheiros seus planos de alavancar o programa por meio da parceria em questão. Uma das medidas a serem adotadas, segundo Requião, seria a contratação de estagiários pelo estado, sob a orientação e coordenação do Rotary. Ele também relatou que a Companhia Paranaense de Energia está implantando uma rede de fibras óticas para interligar os laboratórios de informática de 2.100 escolas da rede estadual e que, em horários de ociosidade do sistema escolar, o Rotary poderá utilizá-los para desenvolver projetos de inclusão digital. Participaram do encontro o governador do distrito 4630, Amaury Cezar Couto, os rotarianos Belair Ferreira e A REUNIÃO foi realizada no gabinete do secretário Maurício Requião Vera Lucia Bahl, representando os distritos 4640 e 4710, respectivamente, e a governado- escolarização aos egressos alfabetizados. Segundo inra do distrito 4730, Ilma Brandalize Machado, entre formações disponíveis no site do programa, o Paraná outros companheiros. é o sétimo estado brasileiro em analfabetismo e posO programa Paraná Alfabetizado tem entre seus sui cerca de 540 mil pessoas com idade a partir de objetivos universalizar a alfabetização aos paranaenses 15 anos na situação de analfabetismo absoluto. Esse com idade a partir de 15 anos, respeitando a diversi- número corresponde a 7,1% da população padade sociocultural, e possibilitar a continuidade da ranaense na faixa etária mencionada.
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RC DE Saltinho, SP – Os companheiros realizaram uma campanha e entregaram cem cobertores aos vicentinos do município.
RC DE Feira de SantanaNovo Horizonte, BA – Indicada pelo clube, a universitária Luana Torres representou o Brasil no programa de bolsas de estudo Georgia Rotary Student Program, desenvolvido pelos companheiros do estado norte-americano da Geórgia desde 1946. No ano rotário 2006-07, a brasileira foi aluna da Universidade da Geórgia, graças ao programa que objetiva promover a paz mundial por meio da compreensão e contempla anualmente cerca de 80 jovens solteiros de 18 a 24 anos de idade e que nunca tenham estudado nos EUA.
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RC DE São VicenteAntônio Emmerich, SP – Antes de viajar para cumprir o Programa de Intercâmbio de Jovens na Alemanha, pelo período de um ano, Rodrigo Seixas (foto) se despediu de seu clube patrocinador. Na ocasião, os companheiros conheceram o intercambiado alemão Julius Barthomaus.
UMA EQUIPE de IGE liderada pelo companheiro Juvenal Antonio da Silva, do RC de Suzano, SP, visitou o distrito 1970, no centro-norte de Portugal. Na foto, o grupo faz uma apresentação musical na Conferência Distrital em Viseu.
RC DE Santo André, SP – Inaugurou na Escola Estadual Professora Francisca Helena Furia, na Casa Cultural Todas as Artes e no Clube da Família as salas de leitura Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Rubem Braga, as três primeiras do projeto Cultura e Cidadania, desenvolvido junto com a secretaria de estado da Cultura. Instalados com a renda do livro “Chá da Tarde”, lançado pela jornalista Lucia Sauerbronn em 2005 e disponibilizado nas unidades da Coop – Cooperativa de Consumo, os espaços receberam um acervo de 2.500 títulos, mesas, cadeiras, estantes e um computador. A Coop contribuiu também promovendo em suas unidades a campanha Doe os Livros Que Você Já Leu e Ajude a Criar Bibliotecas. Os mais de 40 mil títulos oferecidos pelos cooperados estão sendo empregados na formação dos acervos das bibliotecas. Nas salas de leitura, a comunidade poderá fazer consultas ou empréstimos de livros.
RC DE Guarapari, ES – O clube vem desenvolvendo o projeto Criança Saber, por meio do qual oferece curso de inglês para adolescentes carentes. As aulas, ministradas pela companheira Maída Oliveira (à esquerda), são realizadas no Instituto Jesus Menino/Darwin, espaço que foi cedido ao RC para as atividades. Em uma outra ocasião, o clube foi homenageado pela Câmara Municipal local.
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D. 4430 OS RCs de São Paulo-Freguesia do Ó, São Paulo-Noroeste, São PauloPirituba e São Paulo-Santana, SP, doaram 3.420 kg de alimentos a seis creches da zona norte da cidade. Os gêneros alimentícios foram arrecadados em uma única noite, em evento realizado no restaurante Ó Jatobá com a presença de 1.140 colaboradores.
RC DE São Paulo-Vila Carrão, SP – Os companheiros entregaram às instituições Asilo Caminho de Pedra, Convento Sagrado Coração, Instituto Pró+Vida “São Sebastião” e Casa Betinho as 1.181 peças de roupas, sapatos e acessórios, entre outros, arrecadados na Campanha do Agasalho 2007.
RC DE Cuiabá-CPA, MT – Os companheiros promoveram o plantio de 102 mudas de árvores em escolas da Grande CPA. Em outra ocasião, o clube homenageou com um troféu a equipe do programa Cozinha Brasil, desenvolvido no estado pelo Serviço Social da Indústria local. Por duas vezes – em dezembro de 2006 e em maio deste ano – o RC foi parceiro do programa, que atua desde julho de 2005 no Mato Grosso, onde já atendeu gratuitamente mais de dez mil pessoas.
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RC DE Dourados-Centenário, MS – Em nome do clube, companheiras entregaram um bebedouro, sabonetes e escovas dentais para o Hospital da Mulher.
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RC DE Ponta Porã-Pedro Juan CaballeroFronteira Brasil-Paraguai, MS – Os sócios do clube doaram agasalhos e toucas para os idosos de um asilo em Pedro Juan.
RC DE Dourados, MS – Homenageou com uma flâmula e um certificado de reconhecimento pelos serviços prestados os ex-presidentes Marcos Fioravante, Joaquim Lourenço Filho, Leonardo Braum, José Pereira Lins, Renê Miguel, Cesar Lutti, Benjamin Barbosa, Carlos Lopes e Evandro Silva Rosa. Na foto, eles estão acompanhados do presidente José Carlos Campanholli (primeiro à esquerda).
D. 4480 RC DE OlímpiaIntegração, SP – Os companheiros inauguraram a padaria Issao Nakamura, instalada na Casa da Sopa do Lar Espírita Eurípedes Barsanulfo. Os equipamentos foram adquiridos com recursos doados pelo RC de Neenah, EUA (D.6270), pelo clube brasileiro, por empresas locais e pelo ex-presidente Celso Castilho Ruiz. Lá trabalharão voluntários do lar espírita treinados por um mestre padeiro e confeiteiro e que agora estão formando mão-de-obra especializada. Os pães serão distribuídos aos participantes das aulas diárias de evangelização, visando a complementar a alimentação fornecida, e também serão vendidos junto com outros produtos da padaria em uma feirinha realizada aos domingos em frente à entidade. RC DE Bady Bassit, SP – Ajudados por voluntários, os companheiros separaram 375 kg de materiais recicláveis com o objetivo de evitar a poluição do meio ambiente e destinar a verba obtida com a venda a um programa de apoio a jovens carentes do município. Em outra oportunidade, o RC doou ao Banco de Ajuda do Fundo Social da Solidariedade Maria Vieira três cadeiras para banho, dez cadeiras de rodas, 15 pares de muletas e 20 pacotes de fraldas geriátricas, adquiridos com a renda resultante de um Chá da Tarde.
D. 4500 OS TRÊS RCs do município de Patos, na Paraíba, lançaram uma campanha pela construção da sede da Apae local, que atende mais de 90 crianças especiais e sobrevive de ajudas voluntárias.
RC DE São José do Rio Preto-Sul, SP – Para colaborar com a campanha O Papel que Aquece, promovida pelo RC com o Fundo Social de Solidariedade e outros parceiros, alunos da Escola Municipal Paul Percy Harris arrecadaram papel e papelão suficientes para encher uma Kombi. A verba obtida com a venda de todo o material reunido na campanha foi utilizada pelos sócios na compra de quase cinco mil conjuntos de moletom para a Campanha do Agasalho. Em outra ocasião, os alunos promoveram o plantio de mudas de árvores em parceria com a Unidade Básica de Saúde do Parque da Cidadania e com o apoio do Projeto Rio Preto Mais Verde, do RC, Viveiro Municipal e secretaria de Obras. A escola também promoveu uma festa, em parceria com a Paróquia Santo Antônio da Pádua e a Associação do Bairro Parque da Cidadania. Companheiros doaram brindes e equipamentos para as barracas e parte da renda destinada à Associação de Pais e Mestres da escola será utilizada na compra de materiais pedagógicos.
OS COMPANHEIROS recepcionaram um grupo de Intercâmbio da Amizade vindo do distrito 4190, no México. Os visitantes ficaram hospedados no município de São José do Rio Preto e conheceram a cidade de Itápolis. RC DE Esperança, PB – Companheiros entregaram para 50 alunos da Escola de Ensino Fundamental Wellington Vital, apoiada pelo clube, filtros da campanha Água Potável Essencial à Vida.
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D. 4510 OS NOVE RCs do município de Presidente Prudente, em São Paulo, se juntaram para presentear a Cooperativa de Catadores de Produtos Recicláveis da cidade com um caminhão. Para adquirir o veículo, os companheiros utilizaram recursos arrecadados em promoções e da Comissão de Projetos e Serviços à Comunidade de cada clube. RC DE Pederneiras, SP – Ajudou a organizar uma testagem de compatibilidade para a doação de medula óssea a um jovem da cidade. Estiveram presentes 1.716 doadores no salão da Paróquia de São Sebastião. A iniciativa foi divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas e pela Associação Comercial do município e contou com o apoio de voluntários do Clube da 3ª Idade, Santa Casa de Misericórdia local, Rede de Combate ao Câncer, prefeitura municipal e Hemonúcleo do Hospital Amaral Carvalho de Jaú. Os doadores cadastrados ingressam no Redome – Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea –, que funciona como um banco de dados onde são procurados doadores compatíveis com pacientes que aguardam pelo transplante.
RC DE Tupi Paulista, SP – Os rotarianos do clube aproveitaram o trabalho na campanha de vacinação para informar a população a respeito do empenho do RI no combate à pólio. Nas 800 sacolinhas de balas, pirulitos e chicletes que distribuíram para as crianças, os sócios incluíram um panfleto com menção a valores gastos anualmente pela nossa organização na aquisição da vacina.
RC DE MaríliaLeste, SP – O documentário “A Guerra da Água”, uma realização do clube, chegou à segunda edição. Com legendas em inglês, o vídeo tem sido apresentado em assembléias e conferências do RI e já foi exibido na Austrália, Canadá, China, Espanha, EUA e Japão. A obra educacional está sendo repassada também para ser exibida e divulgada por ONGs, escolas, empresas privadas e públicas voltadas à proteção do meio ambiente.
D. 4520 RC DE Belo Horizonte, MG – No Salão da Casa dos Rotarianos local, a intercambiada Kerstin Schlobies se despediu do clube que a recebeu para o Intercâmbio de Jovens, antes de viajar de volta à Alemanha. Na foto, ela está ladeada pelo presidente Marco Antonio Borges.
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D. 4530 RC DE BrasíliaLago Norte, DF – Os companheiros receberam para proferir uma palestra o secretárioexecutivo da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Sérgio Bogéa Soares.
D. 4530 OS RCs de Brasília-Lago Sul e BrasíliaLago Norte, DF, realizaram o 6º Ryla, no Centro de Ensino Médio da Cidade de São Sebastião e com a participação de 34 estudantes. Os jovens participaram de palestras e plenárias em grupos e posteriormente realizarão uma gincana. O candidato que somar maior número de pontos será agraciado com uma bolsa do Intercâmbio Nacional de Jovens e viajará para Recife, em Pernambuco. Além de sócios dos dois clubes, o Ryla reuniu senhoras das Casas da Amizade e companheiros do RC de BrasíliaCentenário.
D. 4540 RC DE Sales Oliveira, SP – Em nome do clube, os companheiros José Ângelo Padula, Lúcia Helena Padula, Judith Therezinha da Silva e Antônio Stella receberam dez cadeiras para o Banco de Cadeiras de Rodas mantido pelo clube desde 1987 e que agora conta com 28 unidades à disposição da comunidade.
D. 4550 RC DE Salvador-Pituba, BA – Com o Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de San Jose, EUA (D.5170) – o clube doou os equipamentos para a lavanderia industrial do Abrigo São Gabriel dos Idosos de Deus. O rotariano Michael Conniff, representante do clube norte-americano, veio ao Brasil especialmente para participar da cerimônia de entrega da máquina de lavar industrial, da centrífuga, da máquina de secar e da calandra para passar as roupas. O governador Sebastião Gomes Brito também esteve presente. A instituição abriga 50 idosos e tem planos de estender os serviços de lavanderia a outras entidades. Em outra ocasião, a EGD e ex-presidente Elizabeth Araújo Cunha entregou uma flâmula à intercambiada norte-americana Tammy Elwell, que visitou o clube. Durante um ano, a jovem estudará na Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.
RC DE Alfenas, MG – Contemplado pelo RI com o Subsídio para Relações Públicas, o clube instalou um outdoor no município.
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D. 4570 RC DA Barra da Tijuca, RJ – Com a parceria do RC de San Marino, San Marino (D.2070), o clube entregou 50 pares de tênis a crianças da Fundação Vila e Canal, por meio do projeto Andando Pelo Mundo. Desde 2004 os companheiros já distribuíram cerca de mil pares de tênis a crianças de dois a 12 anos de idade précadastradas em comunidades, creches e igrejas. Cada presenteado oferece ao doador um desenho de agradecimento. A entrega, no Centro de Ação Social Antonio Caldas Pinheiro da Primeira Igreja Batista do Recreio dos Bandeirantes, foi realizada por Kátia Irmão, mulher do presidente José Luiz Irmão; Sandra Pinto, mulher do presidente eleito Fernando Pinto, e pelos sócios do Rotakids Américas Gabriel Evans Mota da Costa Marques e Breno Mota da Costa Marques Fernandes, netos do EGD Salvador da Costa Marques Neto. Também estiveram presentes o casal governador José Nelson Carrozzino Filho e Rosa Maria e o governador eleito José Roberto Lebeis, entre outros. RC DO Rio de Janeiro-São Conrado, RJ – Os companheiros entregaram os prêmios aos vencedores do Concurso de Redação e Desenho de tema A Escola, proposto aos alunos da Escola Municipal Paula Brito. Os estudantes que mais se destacaram receberam livros oferecidos por livrarias da cidade. Na foto, rotarianos, professoras e alunos premiados.
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RC DE Carangola, MG – Em uma de suas reuniões semanais, promoveu um fórum rotário sobre a Avenida de Serviços Profissionais, moderado pelo companheiro Walker Batalha Lima (ao microfone).
RC DE Atibaia, SP – Todos os meses, promove a Campanha de Doação de Sangue, que em agosto chegou a quase 100 bolsas. Na foto, sócios do clube com uma doadora.
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EM VIAGEM aos EUA, o EGD Carlos Gueiros visitou o RC de Fort Lauderdale, na Flórida (D. 6990) para agradecer sua parceria com o RC de Itapevi, em São Paulo, num projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária no valor de US$ 21 mil, que possibilitou a construção de uma biblioteca e a compra de computadores e móveis. Na foto, Gueiros cumprimenta o presidente 2006-07 do clube norte-americano, Jon Gundlach.
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RC DE Espera Feliz, MG – Recordação do exame de faixas feito na Escola Rotary de Karatê, mantida há uma década pelo clube em benefício das crianças da comunidade e em parceria com a Academia de Karatê e o professor Júlio Cezar de Paula.
RC DE São Sebastião-Costa Sul, SP – Numa concorrida reunião festiva, o então governador Marco Piza (na tribuna) entregou ao presidente deste novo clube do distrito, Josué de Mattos (2o à esquerda), o Certificado de Admissão ao Rotary International. Entre eles, segurando o certificado, está o companheiro Darly Viganó, sócio do RC de São Sebastião, clube padrinho.
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RC DE Mandaguaçu, PR – O clube concluiu a construção da Casa da Pastoral da Criança, com 180 m2, iniciada em 2003. Além de membros da comunidade, estiveram presentes à inauguração a EGD Maria da Penha de Oliveira Surjus, autoridades civis e eclesiásticas, companheiros e integrantes da Casa da Amizade.
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RC DE Maringá-Colombo, PR – Por meio da realização de eventos e campanhas de doação de 6% do imposto de renda devido de pessoa física, o clube repassa recursos ao Núcleo Social Papa João XXIII para a construção de casas. Pelo período de até cinco anos, as residências são ocupadas por famílias carentes que recebem ajuda para se estruturar e conseguir suas próprias residências fora da entidade. Na foto, Sandra Imaculada da Silva e os filhos, moradores de uma das casas.
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RC DE Mamborê, PR – O clube firmou uma parceria com a Upap – Universidad Politécnica y Artística del Paraguay – para oferecer gratuitamente curso básico de espanhol. Trinta e oito alunos compareceram à primeira aula, ministrada pelo professor paraguaio José Linares Pastore no espaço físico cedido pelo Colégio Estadual João XXIII. Os alunos pagam apenas pelo material do curso, que tem duração de seis meses.
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RC DE Santa Terezinha de Itaipu, PR – O clube e a Associação das Senhoras de Rotarianos local foram homenageados em sessão solene da Câmara Municipal. Na ocasião, o RC foi declarado clube de relevante importância para o município devido às ações que desenvolve na cidade.
RC DE Capanema, PR – Em prol da Creche Pingo de Gente, os companheiros promoveram a 9ª Festa do Carneiro. O evento aconteceu no Clube Recreativo Atlético Capanema.
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RC DE Campo Alegre, SC – O 4º Festival de Inverno, realizado pela prefeitura municipal, contou com a participação do RC. Os companheiros trabalharam na barraca da Mateada, servindo chimarrão e acolhendo os visitantes. Na foto, o presidente Lércio Virmond, Maricler Virmond, o vice-presidente José Arbigaus e Doralice Arbigaus.
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RC DE Santa Rosa, RS – Promoveu o 4º Baile do Queijo e do Vinho em benefício do Asilo de Velhos de Santa Rosa.
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RC DE Gramado, RS – Com a 1a Harmonização Beneficente – evento de degustação de vinhos e gastronomia realizado pelo clube no Hotel Bavária – os companheiros entregaram um cheque de mais de R$ 6 mil à Apae.
RC DE Torres, RS – Os companheiros doaram mais de 2.200 cobertores às famílias carentes da cidade. Numa outra campanha, eles entregaram um cheque de R$ 3 mil ao Lar dos Velhinhos.
RC DE Venâncio Aires, RS – Vem desenvolvendo o projeto Xadrez na Escola – Aprendizado para a Vida, com o objetivo de promover o jogo que, entre outros benefícios, desenvolve a capacidade de concentração e raciocínio lógico de seus praticantes. A iniciativa inclui a doação de tabuleiros às escolas, a organização de aulas e palestras com enxadristas experientes e a realização de um torneio entre os alunos participantes. O projeto tem a parceria da fábrica de brinquedos e jogos Xalingo.
RC DE Canela, RS – Doou 40 cobertores à Sociedade Espírita Bezerra de Menezes.
RC DE Campo Bom, RS – Patrocinou parte das camisetas usadas pelos 482 alunos que se formaram no Programa de Educação para Resistência às Drogas e à Violência, da Brigada Militar.
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RC DE Caxias do Sul, RS – Parcial da platéia presente a uma das três noites do Ciclo de Debates Educação e Ética – Formar para Transformar, feito pelo clube juntamente com a Universidade de Caxias do Sul. O evento teve como palestrantes o professor e filósofo Mário Sergio Cortella, o jornalista Jayme Copstein, e o jurista e diretor da Faculdade de Direito da PUC-RS Jarbas Lima.
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RC DE Cornélio Procópio-Sul, PR – Os companheiros do clube organizaram um jantar alemão. A verba arrecadada com o evento foi utilizada na compra de equipamentos posteriormente doados a pessoas com necessidades especiais. Em uma outra oportunidade, o RC participou de uma festa em parceria com a Cia. Iguaçu de Café Solúvel com o objetivo de obter recursos para a compra de novos equipamentos.
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RC DE Búzios, RJ – O prefeito municipal Antonio Carlos Pereira da Cunha sancionou lei declarando o clube uma entidade de utilidade pública. A foto flagra a reunião da Câmara Municipal em que os vereadores aprovaram a lei.
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RC DE Campos-São Salvador, RJ – Doou um bebedouro elétrico para a Santa Casa de Misericórdia local.
RC DE Curitiba-Norte, PR – Comemorou o Dia Nacional da França com uma palestra do cônsul honorário daquele país em Curitiba e sócio do clube, Joseph Galiano (segundo a partir da esquerda). Compuseram a mesa o EGD Ernani Augusto Brescianini, a secretáriaexecutiva do cônsul, Eliane Luzia Kowalski, o presidente Renato da Costa Negrão e o companheiro Claudemir Bento da Silva.
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RC DE Santiago, RS – Os companheiros do clube recepcionaram a estudante Anaís Quintero, que retornou do Intercâmbio de Jovens no México. Ela foi a 12ª intercambiada do RC.
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RC DE Bagé-Sul, RS – Doou uma cadeira de rodas para Carmem Paiva. Para obter os recursos necessários à compra da cadeira, os companheiros promoveram um almoço em que foi servido mocotó, prato típico do inverno gaúcho. Em outra oportunidade, o clube tomou parte nas atividades da Semana Mundial de Amamentação, promovida no município pela 7ª Coordenadoria de Saúde e pela secretaria municipal da Saúde, entre outras entidades. O evento objetiva alertar sobre a importância do aleitamento materno e este ano teve como tema central Amamentar ao Nascimento, Sem Nenhum Impedimento.
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D. 4540 RC DE Bebedouro-Novas Gerações, SP – Em parceria com o Judiciário estadual, desenvolve o Projeto Paternidade Responsável para estimular o reconhecimento da paternidade. A iniciativa envolve várias etapas e começa com a visita a escolas em busca de crianças que não possuam a identificação do pai na certidão de nascimento. Após a localização, se o pai declarar dúvida em relação à paternidade, é aberto um processo gratuito de investigação da mesma.
D. 4550 RC DA Bahia-Norte, BA – Os companheiros entregaram cobertores ao Centro Espírita Maria de Nazaré.
Siglas rotárias Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vai encontrar com freqüência na literatura sobre o Rotary e nas páginas da Brasil Rotário. Elas são uma tradução dos termos oficiais em inglês: ABTRF – Apar – BR – CCFR – CDRI – CFR – CIEE – Crei – CRFR D. DERI DNI
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DRI – DQS – ECFR – EDRI – EGD – EPRI – EVPRI – FDUC – FR – GA – Gats – Gets IGE NRDC PERI Pets PLD RC RI Ribi Ryla 3-H
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Associação Brasileira da The Rotary Foundation Associação Patrulha Jovem Brasil Rotário Conselho de Curadores da Fundação Rotária Conselho Diretor do Rotary International Curador da Fundação Rotária Centro de Integração Empresa-Escola Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos Coordenador Regional da Fundação Rotária Distrito Diretor eleito do Rotary International Dia Nacional de Imunização (campanha de combate à pólio) Diretor do Rotary International Desenvolvimento do Quadro Social Ex-curador da Fundação Rotária Ex-diretor do Rotary International Ex-governador de distrito Ex-presidente do Rotary International Ex-vice-presidente do Rotary International Fundo Distrital de Utilização Controlada Fundação Rotária Governador assistente Seminário de Treinamento para Governadores Assistentes Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos Intercâmbio de Grupos de Estudos Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário Presidente eleito do Rotary International Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos Plano de Liderança Distrital Rotary Club Rotary International Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda Prêmios Rotários de Liderança Juvenil Subsídio Saúde, Fome e Humanidade
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VEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIO
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BR é uma das revistas rotárias que mais dedicam espaço às ações realizadas pelos clubes e distritos. Todos os meses, publicamos diversas páginas com fotos que ilustram o que vem acontecendo nos Rotary Clubs, Casas da Amizade, Rotaracts e Interacts de todo o país. Para que isso aconteça, nós contamos com sua colaboração, leitor. É fundamental que suas cartas e e-mails sejam enviados à redação de forma correta, incluindo o nome completo do clube, o local e a data em que foram realizados os projetos e um breve relato sobre a importância deles para sua comunidade. Lembramos que a Brasil Rotário não publica posses ou fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins do clube. Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros, envie seu nome completo – sejam eles outros Rotary Clubs, entidades ou empresas públicas e privadas do Brasil e do exterior. No caso das siglas, explique-nos o que elas significam. Um detalhe importante: a Brasil Rotário não extrai matérias nem fotos de boletins e informativos enviados à redação pelos clubes. Envie os textos e imagens que você quer ver publicados por e-mail, seguindo as recomendações desta página. Não esqueça de enviar também um telefone de contato do seu clube (com o código de DDD) para que possamos falar com você em caso de dúvida. As matérias são publicadas na revista por ordem de chegada, e às vezes é preciso ter um pouco de paciência até a publicação, pois há mais de 2.200 Rotary Clubs no Brasil que também esperam ver seus projetos estampados em nossas páginas. FOTOS Dê preferência às imagens que demonstrem movimento. Quanto menos posada a foto, melhor. É indispensável que as fotos tenham foco e nitidez (cuidado com a contraluz!) e estejam completamente identificadas, contendo o nome e o sobrenome de todos os fotografados (no caso dos grupos de até seis pessoas, nominados a partir da esquerda). Uma boa dica é que seja contratado um fotógrafo profissional para fazer a cobertura dos eventos mais importantes. Se a sua foto for de papel, não escreva nada no verso, e tenha o cuidado de protegê-la bem ao enviar pelo correio. Quando as fotos forem digitais – enviadas por e-mail, disquete ou CD – é necessário que elas tenham pelo menos 300 DPIs de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida, selecione a opção alta resolução da sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com a redação: e-mail:redacao@brasil-rotario.com.br telefone: 21-2509-8142 endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 / Rio de Janeiro – RJ Nós e os rotarianos de todo o Brasil estamos esperando para ver o seu clube na revista.
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AGRACIADO: PAULO Sergio Cuan, expresidente do RC de Capivari, SP. ENTREGUE POR: companheiro José Luiz Cabral.
AGRACIADOS: JOSÉ Ricardo da Silveira (à esquerda), sócio do RC de São Paulo-Santo Amaro, SP, doou um título Paul Harris ao filho, Carlos Alberto Borges da Silveira, na mesma ocasião em que recebeu cinco safiras, acompanhado da mulher, Marici.
AGRACIADO: TAKASHI Uekawa, presidente do RC de Capivari, SP. ENTREGUE POR: companheiro José Maria Piai.
AGRACIADA: DALVA Gonçalves de Melo, companheira do RC de DouradosCentenário, MS.
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AGRACIADOS: LÍRIA Trolezi Ogando Araújo, representada pela filha, Liz, recebeu um título Paul Harris, doado pelo marido e sócio do RC de São PauloSanto Amaro, SP, Luiz Gonzaga de Araújo (centro), agraciado na ocasião com duas safiras. Na foto, o rotariano e a filha estão acompanhados do ex-presidente Antonio Dimiter Dragan Nedeltsef.
AGRACIADO: ANTONIO Annicchino Jr., companheiro do RC de Capivari, SP. ENTREGUE POR: primeiro presidente do clube e exrotariano Arlindo Dias Pacheco.
D. 4470
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AGRACIADOS: KLAUS Gustav Schäffer (à direita), companheiro do RC de São PauloSanto Amaro, SP, presenteou a filha, Karin Schmitt, com um título Paul Harris. Na mesma ocasião, o rotariano recebeu duas safiras, na presença do presidente Heinz Konrad.
D. 4500 AGRACIADA: QUITÉRIA Maria Cordeiro de Lucena Monteiro, sócia do RC de Belo Jardim, PE. ENTREGUE POR: companheira Jean Lúcia Bastos e presidente Eurides Maria de Moura.
O seguro do seu carro pode contribuir para a FR BRASIL ROTÁRIO
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D. 4520 AGRACIADO: GERSON Soares Barbosa, ex-presidente do RC de Coronel Fabriciano-Norte, MG, na companhia da família. ENTREGUE POR: companheiro Bruno Torres. O RC de Marília de Dirceu, SP, que tem cem por cento de sócios companheiros Paul Harris, entregou mais oito títulos. Foram agraciados Atílio Brabo Junior, Marcia Sussette Carneiro Corsato, Marina e Rodrigo Brandão Simões Benetti, filhos do casal ex-presidente Heraldo Joel Benetti e Patricia, Nanci Adelina da Rocha Kurata, Altair Gomes, Ana Maria de Souza e a presidente da Casa da Amizade local Denize Canale Tedesco, na presença do EGD Valdeir Fagundes de Queiroz.
D. 4510
D. 4530 AGRACIADOS: ENEAS Gonçalves da Silva e Francisco de Assis da Silva, companheiros do RC de Taguatinga-Oeste, DF, com a primeira safira e um título Paul Harris, respectivamente.
AGRACIADOS: THOMAS e Michael Weber, representados pela mãe, Margot Weber, companheira do RC do Rio de Janeiro, RJ. ENTREGUE POR: companheira Christa BohnhofGrühn.
AGRACIADA: ELOAR Oliveira Costa, companheira do RC do Rio de Janeiro-Mercado São Sebastião, RJ. ENTREGUE POR: governador José Nelson Carrozzino e pelo coordenador distrital da Fundação Rotária, EGD Bemvindo Augusto Dias, na presença do EGD Sebastião Porto.
D. 4570 AGRACIADO: JOSÉ da Silva Ferreira, sócio do RC de Itaguaí, RJ, acompanhado da mulher, Alice, e nas presenças do companheiro Orlando Almeida e da mulher, Lilian. AGRACIADO: GEUDO Gomes de Moraes, companheiro do RC do Rio de JaneiroMercado São Sebastião, RJ. ENTREGUE POR: Ana Paula de Moraes, mulher do agraciado, e pelo EGD Hertz Uderman.
AGRACIADO: MANOEL Joaquim Pinto Neto, do RC do Rio de Janeiro-Mercado São Sebastião, RJ, acompanhado da mulher, Cristina, e nas presenças do EGD Joper Padrão do Espírito Santo, ex-presidente Décio Luís Escudero Garcia, EGD Sebastião Porto e pelo coordenador distrital da Fundação Rotária, EGD Bemvindo Augusto Dias.
Seguro de carro na Porto Seguro tem doação à FR 56
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D. 4590 AGRACIADOS: SERGIO Constantino Simão Taliba e Marlene Marino Simão Taliba, companheiros do RC de São João da Boa Vista-Sul, SP, com um título Paul Harris e a primeira safira, respectivamente. ENTREGUE POR: ex-presidente Sônia Sueli de Souza Zerbetto.
D. 4630 AGRACIADO: ROBERTO Shigeru Takashina, companheiro do RC de MaringáColombo, PR, acompanhado da mulher, Lílian. ENTREGUE POR: ex-presidente Cícero Moser.
D. 4660
AGRACIADO: MARCO Antônio Ribeiro da Fonseca, sócio do RC de MaringáColombo, PR, com uma safira, na presença da mulher, Janaína. ENTREGUE POR: ex-presidente Cícero Moser.
AGRACIADO: JULIO Goergen, sócio do RC de Panambi, RS. ENTREGUE POR: EGD Jayme Maia Pereira e pelo governador José Valdonei de Oliveira Pires.
D. 4680 AGRACIADA: MAIRA Caleffi, presidente do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul, ladeada pelo casal Jane Alice Machado e Rudolf Moth Nielsen, que é sócio do RC de Porto Alegre-Bom Fim, RS. AGRACIADOS: CELSO Satoriva Ross e Vítor Wiemes, companheiros do RC de Curitiba-Cristo Rei, PR, acompanhados das respectivas mulheres, Nilce e Gislaine. ENTREGUE POR: companheiros Ricardo Garrett e Isis Busse.
D. 4700 AGRACIADO: FERNANDO José Sebben, do RC de Farroupilha-Nova Vicenza, RS. ENTREGUE POR: expresidente Paulinho Raota, na presença do governador José Darci Pereira Soares.
D. 4730 A PEQUENA Maria Clara, filha do casal presidente do RC de Curitiba-Guabirotuba, PR, Laerzio Chiesorin Junior e Lilian, foi presenteada pelos pais com um título Companheiro Paul Harris. O casal presidente e os dois irmãos da menina também são Companheiros Paul Harris.
Na Porto Seguro, carro de rotariano dá 5% à Fundação BRASIL ROTÁRIO
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D. 4730 AGRACIADO: NEUSIR Carlos Helfer, expresidente do RC de São José dos PinhaisIguaçu, PR, acompanhado da mulher, Marcia. ENTREGUE POR: casal ex-presidente Edson Luis Schoen e Zeni.
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AGRACIADO: NELSON Giacomin, companheiro do RC de Luzerna, SC. ENTREGUE POR: governador Jefferson José Benedet Bittencourt.
AGRACIADA: VERA Maria Potrich, companheira do RC de ChapecóOeste, SC.
AGRACIADO: VINCENZO Francesco Mastrogiácomo, companheiro do RC de ChapecóOeste, SC.
Informe-se pelo e-mail edilson.gushiken@rotary.org 58
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AGRACIADO: JOÃO Carlos Rossa Becker, presidente do RC de Campos Novos, SC, nas presenças do casal governador Jefferson José Benedet Bittencourt e Marlei, da presidente da Casa da Amizade local, Marli Becker, e de Carlos Vicente Becker.
AGRACIADO: SYLVIO Silvestre, sócio do RC de Ituiutaba-16 de Setembro, MG, nas presenças da coordenadora regional da Fundação Rotária Aldair de Queiroz Franco e do ex-presidente Maílson Alves da Silva.
AGRACIADA: JORDANA Mendonça Lucas da Cunha Abrão, presenteada pelo avô, o EGD Jorge Abrão Netto, sócio do RC de Uberlândia-31 de Agosto, MG. A menina recebeu o título na companhia dos pais, Eduardo da Cunha Abrão e Ana Paula Mendonça Lucas, também companheiros Paul Harris.
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AGRACIADA: MARIA de Brito Penna de Oliveira (sentada). ENTREGUE POR: casal presidente do RC de Goiânia, GO, Paulo Tadeu Machado e Elisa Maria, nas presenças do rotariano Otaviano de Oliveira e sua filha, Maria de Fátima.
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Rodrigo
☺ O camarada vivia sozinho, até que
decidiu que sua vida seria melhor se ele tivesse um animalzinho de estimação como companhia. Assim, ele foi até a loja e falou ao dono que queria um bichinho que fosse incomum. Depois de um tempo, chegaram à conclusão que ele deveria ficar com uma centopéia. Centopéia, macho de preferência, seria mesmo um bichinho incomum. Um bichinho tão pequeno, com 100 pés, é realmente incomum! A centopéia veio dentro de uma caixinha branca, que seria usada para ser a sua casinha. Ele levou o bichinho para casa, achou um bom lugar para colocar a pequenina caixinha e decidiu que o melhor começo para sua compaCiclo das sogras nhia seria levá-la até o bar para – Jogou fora? Por quê? tomarem uma cervejinha. As- ☺ A garota chega pra mãe, reclaman– É que a sua mãe vem nos visitar sim, ele perguntou à centopéia, do do ceticismo do namorado. – Mãe, o Mário diz que não acredita amanhã e eu não quero que ela que estava dentro da caixinha: leia essas coisas! – Gostaria de ir comigo até em inferno! – Case-se com ele, minha filha, e deio bar da esquina tomar uma ☺ – Na sala de espera de um grande xe comigo que eu o farei acreditar! cerveja? hospital, o médico chega para Mas não houve resposta da ☺ O homem leva um susto ao ouvir um paciente muito nervoso e diz: sua nova amiguinha. – Tenho uma péssima noticia para Esperou um pouco e ten- de sua cartomante: – Em breve sua sogra morrerá de for- lhe dar... A cirurgia que fizemos tou de novo: em sua mãe... – Que tal ir comigo até o bar ma violenta. Imediatamente ele pergunta à vi– Ah!, ela não é a minha mãe... É tomar uma cervejinha, hein? a minha sogra, doutor! De novo, nada de respos- dente: – Violentamente? E eu? Serei absol– Nesse caso, então, tenho uma ta da amiguinha. boa notícia para lhe dar! Isso o deixou meio cha- vido? teado. ☺ O sujeito bate à porta de uma De novo, ele esperou mais ☺ Um cara foi à delegacia e disse: – Eu vim dar queixa, pois a minha casa e assim que um homem abre um pouco, pensando sobre o sogra sumiu. diz: que estava acontecendo. O delegado disse: – O senhor poderia contribuir com o Decidiu perguntar de novo, – Há quanto tempo ela sumiu? Lar dos Idosos? mas desta vez chegou bem per– Duas semanas – respondeu o – É claro! Espere um pouco que eu to da caixinha e gritou: vou buscar a minha sogra! – EI, VOCÊ AÍ!!! QUER IR genro. – E só agora é que você me fala? COMIGO ATÉ O BAR TOMAR – É que custei a acreditar que eu ti- ☺ Qual a punição por bigamia? UMA CERVEJA? Resposta: Duas sogras. E uma vozinha veio de lá de vesse tanta sorte! dentro da caixinha: – CARAMBA! Eu já ouvi des- ☺ A sogra do cara morreu... e lhe ☺ A mulher comenta com o marido: – Querido, hoje o relógio caiu da de a primeira vez, mas só que perguntaram: – O que fazemos? Enterramos ou parede da sala e por pouco não estou calçando os sapatos, seu cremamos? bateu na cabeça da mamãe. impaciente! – Os dois! Não podemos facilitar! – Maldito relógio! Sempre atrasado... Colaboração de Marcos Buim, companheiro do RC de São ☺ – Querido, onde está aquele livro: Colaboração de Maria Magnólia Gomyde Pretoni, companheira do RC Caetano do Sul-Olímpico, “Como viver 100 anos?” – Joguei fora! de SP-Nove de Julho, SP(D.4420). SP(D.4420). BRASIL ROTÁRIO
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PARA ALEGRAR o Dia dos Pais dos internos do Lar São Vicente de Paulo, as senhoras da Casa da Amizade de Matão, SP (D.4540) prepararam o tradicional almoço que já se repete há mais de 15 anos consecutivos. O evento foi animado por violeiros e houve distribuição de presentes. JUNTO COM o clube local, a Casa da Amizade de Araraquara-Oeste, SP (D.4540) realizou uma campanha que resultou na doação de cem lençóis e cem litros de óleo para a Santa Casa de Misericórdia do município.
A ASSOCIAÇÃO de Senhoras de Rotarianos de Cianorte, PR (D.4630) realizou o seu tradicional Café Colonial na Casa da Amizade. As integrantes receberam aproximadamente 200 pessoas para o evento e a renda obtida será destinada à instituição Rainha da Paz, que atende menores carentes.
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COM O objetivo de angariar fundos para suas atividades de assistência à comunidade, a Associação das Senhoras de Rotarianos de Paranaguá, PR (D.4730) promove cursos de culinária quinzenalmente, como o de sobremesas (foto). Recentemente, também foi oferecido o curso de bombom. Em outras oportunidades, as senhoras realizaram ainda um brechó em prol do Lar das Meninas, além da Feirinha de Artes, que a exemplo de outros eventos semelhantes oferece apoio às artesãs da cidade.
Seminário para
Cartas & Recados
os bolsistas da FR
O
EGD Carlos Henrique de Carvalho Fróes, presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário, recebeu esta carta do companheiro Vicente Graceffi, sócio do RC de São José do Rio Preto-Boa Vista, SP (D.4480): “Desejo cumprimentá-lo pela excelente matéria ‘Conheça mais o Rotary’, inserida na edição de agosto da Brasil Rotário. Como poucas pessoas, inclusive companheiros, não conhecem muito sobre nossa instituição, sugiro imprimir como um folder para uso dentro e fora dos clubes”.
C
ORRESPONDÊNCIA ENVIADA à Redação pela companheira Maria Magnólia Gomyde Pretoni, do RC de São Paulo-Nove de Julho, SP (D.4420): “A nossa Brasil Rotário continua um prêmio mensal para os rotarianos. É uma revista bonita, de muito agradável leitura, comprometida com a informação correta, com os ensinamentos rotários atualizados, com a valorização dos bons serviços prestados e com mensagens motivadoras. A sua excelência em qualidade nos enche de orgulho. Adoro lê-la!”
RC de Kowloon-East, o primeiro com 100% de Doadores Extraordinários
A
Fundação Rotária alcançou um marco notável, que nem mesmo o fundador Arch C. Klumph teria imaginado. “É com alegria que anuncio, nesta noite, o nosso primeiro clube em que todos os sócios são Doadores Extraordinários: o RC de Kowloon-East, em Hong Kong, no distrito 3450”, disse o então presidente do Conselho de Curadores, Luis Giay, durante o jantar dos Doadores Extraordinários, ocorrido na Convenção do RI de Salt Lake City, nos EUA, em 18 de junho. “Cada um dos 40 sócios do clube contribuiu com US$ 10,000 ou mais
para a Fundação. Que exemplo formidável dado por este clube para a construção do futuro da nossa Fundação”. A decisão de cada sócio de se tornar um Doador Extraordinário reflete a generosidade e o envolvimento deles com o objetivo essencial da Fundação: “fazer bem ao mundo”, como disse Klumph. Mais de 900 rotarianos e convidados compareceram ao Grande Salão de Baile do Hotel Marriott, onde aconteceu o jantar dos Doadores Extraordinários. Durante a cerimônia, Giay homenageou três sócios do clube de Kowloon-East: o ex-presidente Albert Poon; o governador do distrito, Peter Wong; e o presidente 2006-07 Stephen Yow. A homenagem se estendeu ao EGD Alexander Mak, do RC de Kingspark, em Hong Kong. “Desejo entregar-lhes este banner especial e um diploma em reconhecimento por seu feito impressionante”, disse Giay ao grupo. “Muito obrigado por esse exemplo extraordinário. Levem a nossa gratidão aos demais sócios do seu clube”.
o final de julho, O ENCONocorreu nas de- TRO durou dias e pendências das dois reuniu Faculdades Integradas bolsistas Rio Branco, em São Pau- de São lo, o Seminário Regional Paulo e 2007-08 de Orientação outros para Bolsistas Patrocina- estados dos pela Fundação Rotária, convocado e realizado pelos EGDs Aldair de Queiroz Franco e Gedson Junqueira Bersanete, respectivamente coordenadores regionais da FR para a Zona 20 (Norte) e as Zonas 19 A e 20 (Sul). Com o objetivo de instruir os novos participantes brasileiros dos programas educacionais da Fundação a respeito de sua missão de Embaixadores da Boa Vontade em outros países, o seminário também teve como palestrantes o EGD Carlos Gueiros (D.4610) e os companheiros Gilberto Severino, Thais Pavanelli e Marcos Buim, além de Edilson Gushiken, supervisor da Fundação Rotária no escritório do RI em São Paulo.
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A PARTIR da esquerda, Edilson Gushiken, Gedson Bersanete e Aldair de Queiroz Franco
Saudades EDRI (2001-2003) Floyd P. Olson, de Gig Harbor, Washington, EUA.
Governadora do distrito 4500, Dulcinéa Pereira de Oliveira, sócia do RC do Recife-Casa Amarela, PE, e mulher do EGD Reinaldo de Oliveira.
Luciano Benjamin de Viveiros, sócio do RC do Rio de Janeiro, RJ (D.4570).
Otto Lomba, sócio do RC de Paraíba do Sul, RJ (D.4600).
Ernani Denardim, sócio do RC de Santa Rosa, RS (D.4660).
Mário Leuck, sócio do RC de Estância Velha, RS (D.4670).
José Luis Escosteguy, sócio do RC de Livramento, RS (D.4780).
Tradução de Eliseu Visconti Neto. BRASIL ROTÁRIO
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