Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil. Armando Santos
Pág. 04 Mensagem do Presidente Wilfrid J. (Wilf) Wilkinson
06 Coluna do Diretor do RI Themístocles A. C. Pinho
SEÇÕES
22 Um presidente contra a pólio Jonathan Black
29 Idéias que valem ouro
05 Rotarianos que são notícia 42 Informe do RI aos rotarianos
Claudio Nasajon 44 Os 50 mais
08 Nós, testemunhas da esperança
30 A primeira entre iguais Bettina Kozlowski
Raffaele Pallotta di Acquapendente
14 Para Mostrar o Caminho, Rotary Compartilha Teresa Maria Machado Borges
19 Comemora 99 anos o EGD mais antigo Francisco Feliciano
20 Os novos diretores do RI
45 Livros 46 Interact e Rotaract
36 Destaques das decisões do CD do RI 38 Valores do passado construindo o futuro Hugo Dórea
41 O cidadão e a responsabilidade socioambiental Lívio Giosa
Capa: The Rotarian
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47 Distritos em revista 58 Novos Companheiros Paul Harris 62 Senhoras em ação 63 Relax 64 Cartas e recados ● Saudades
ROTARY INTERNATIONAL ONE ROTARY CENTER
CONSELHO DIRETOR 2007-08 PRESIDENTE Wilfrid J. Wilkinson PRESIDENTE-ELEITO Dong Kurn Lee
1560 SHERMAN AVENUE
GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2007-08 DISTRITO 4310 Pedro Albertini Rotary Club de Indaiatuba, SP
DISTRITO 4600 Antonio Carlos Sinhoreli Rinaldo Rotary Club de Resende-Agulhas Negras, RJ
DISTRITO 4390 Germínio Orlando Sampaio Braga Rotary Club de Feira-Leste, BA
DISTRITO 4610 Renato Figueiredo Rotary Club de São Paulo-Memorial da América Latina, SP
VICE-PRESIDENTE Michael K. McGovern
DISTRITO 4410 Maurício Alves Rotary Club de Vitória-Jucutuquara, ES
TESOUREIRO Ian H.S. Riseley
DISTRITO 4420 José Luiz Fonseca Rotary Club de São Paulo-Interlagos, SP
DIRETORES Themístocles A.C. Pinho Ashok M. Mahajan Barry Rassin Bernard L. Rosen Donald L. Mebus Kazuhiko Ozawa Kjell-åke åkesson Michael J. Johns Monty J. Audenart Örsçelik Balkan Paul A. Netzel Raffaele Pallotta d’Acquapendente R. Gordon R. McInally Thomas A. Branum Sr. Yoshimasa Watanabe SECRETÁRIO-GERAL Edwin H. Futa
CURADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA 2007-08 CHAIRMAN Robert S. Scott CHAIRMAN-ELEITO Jonathan B. Majiyagbe CURADORES Bhichai Rattakul Carl-Wilhelm Stenhammar Carolyn E. Jones David D. Morgan Glenn E. Estess Sr. José Antonio Salazar Cruz Louis Piconi K.R. Ravindran Mark Daniel Maloney Peter Bundgaard Ron D. Burton Rudolf Hörndler Sakuji Tanaka SECRETÁRIO-GERAL Edwin H. Futa
EVANSTON, ILLINOIS, USA
DISTRITO 4430 Ronald D’Elia Rotary Club de São Paulo-Penha, SP DISTRITO 4440 Nildo Lima Queiroz Rotary Club de Tangará da Serra, MT
DISTRITO 4620 Maria José Duarte Goya Rotary Club de Sorocaba-Esplanada, SP DISTRITO 4630 Amaury Couto Rotary Club de Maringá-Norte, PR DISTRITO 4640 Maurício Alves Rotary Club de Francisco Beltrão, PR DISTRITO 4650 Militino Gregório Eising Rotary Club de Salete, SC
DISTRITO 4470 Carlos Alberto Vargas Freire Rotary Club de Ponta Porã-P.J. Caballero Fronteira Brasil-Paraguay, MS
DISTRITO 4651 Luiz Carlos Lopes Manhães Rotary Club de Florianópolis, SC
DISTRITO 4480 José Luiz Sanches Vargas Rotary Club de Votuporanga, SP
DISTRITO 4660 José Valdonei de Oliveira Pires Rotary Club de Santo Ângelo-Norte, RS
DISTRITO 4490 Antônio Henrique Barbosa de Vasconcelos Rotary Club de Fortaleza-Alagadiço, CE
DISTRITO 4670 Roni Gilberto Kuchenbäcker Horn Rotary Club de Porto Alegre-São João, RS
DISTRITO 4500 Dulcinéa Pereira da Costa de Oliveira Rotary Club de Recife-Casa Amarela, PE DISTRITO 4510 Cleuto José Magnani Rotary Club de Pederneiras, SP DISTRITO 4520 Aluízio Alberto da Cruz Quintão Rotary Club de Belo Horizonte, MG DISTRITO 4530 Moacir Lázaro de Melo Rotary Club de Anápolis-Oeste, GO DISTRITO 4540 Adalberto José Menegazzo Rotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP DISTRITO 4550 Sebastião Gomes Brito Rotary Club de Salvador-Itapagipe, BA DISTRITO 4560 Luiz de Araújo Filho Rotary Club de Ouro Fino, MG
DISTRITO 4680 João Alberto Dutra Rotary Club de Pelotas, RS DISTRITO 4700 José Darci Pereira Soares Rotary Club de Bento Gonçalves-Planalto, RS DISTRITO 4710 Reinaldo Seleti Rotary Club de Cornélio Procópio, PR DISTRITO 4720 Vera Canto Bertagnoli Rotary Club de Santarém, PA DISTRITO 4730 Ilma Brandalize Machado Rotary Club de Curitiba, PR DISTRITO 4740 Jefferson José Benedet Rotary Club de Mafra, SC
Bittencourt
DISTRITO 4750 Dalton Carestiato Rotary Club de Nova Friburgo, RJ
DISTRITO 4570 José Nelson Carrozzino Filho Rotary Club do Rio de Janeiro-Jacarepaguá, RJ
DISTRITO 4760 Roberto Kfuri Rotary Club de Belo HorizontePadre Eustáquio, MG
DISTRITO 4580 Dirceu Rocha Pereira Rotary Club de Barbacena, MG
DISTRITO 4770 Araken Gondim Ávila Rotary Club de Goiânia, GO
DISTRITO 4590 Valério Delamanha Rotary Club de Jundiaí, SP
DISTRITO 4780 Cláudio Ernani Vasques Neves Rotary Club de Jaguarão, RS
ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil 2
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Ano 82 Setembro, 2007 nº 1023
Leia
Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53 I Inscrição Municipal 00.883.425 Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ I Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130 E-mail: revista@brasil-rotario.com.br
CONSELHO SUPERIOR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 19 A e 20 ) Archimedes Theodoro (Belo Horizonte-MG) EDRI 1980-82 Mário de Oliveira Antonino (Recife-PE) EDRI 1985-87 Gerson Gonçalves (Londrina-PR) EDRI 1993-95 José Alfredo Pretoni (São Paulo-SP) EDRI 1995-97
Hipólito Sérgio Ferreira (Belo Horizonte-MG) EDRI 1999-01 Alceu Antimo Vezozzo (Curitiba-PR) EDRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira (Limeira-SP) EDRI 2003-05 Themístocles A.C. Pinho (Niterói-RJ) DRI 2007-09
Ex-presidentes da Cooperativa Editora Brasil Rotário (*) Roberto Petis Fernandes – 01.08.1994 a 28.03.2007 (*) Alteração no estatuto da Cooperativa, aprovada em AGE de 02.03.2007
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2007-09 Diretoria Executiva Presidente Carlos Henrique de Carvalho Fróes Vice-Presidente de Operações Edson Avellar da Silva Vice-Presidente de Administração Waldenir de Bragança Vice-Presidente de Finanças José Maria Meneses dos Santos Vice-Presidente de Planejamento/Controle Joper Padrão do Espírito Santo Vice-Presidente de Marketing José Alves Fortes Vice-Presidente de Relações Institucionais Carlos Jerônimo da Silva Gueiros Vice-Presidente Jurídico Jorge Bragança Representante dos governadores 2007-08: José Luiz Fonseca (D.4420)
Ivo Arzua Pereira José Augusto Bezerra José Maria de Souza Taketoshi Higuchi Vicente Herculano da Silva
MEMBROS EFETIVOS Antonio Hallage Condorcet Pereira de Rezende Eduardo Álvares de Souza Soares Fernando Antonio Quintella Ribeiro Hertz Uderman José Ubiracy Silva Wilmar Garcia Barbosa
CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO Presidente: Carlos Henrique de Carvalho Fróes Vice-presidente: Edson Avellar da Silva Membros: Lindoval de Oliveira Luiz Renato Dantas Coutinho Nuno Virgílio Neto Renata Coré Secretário: Gilberto Geisselmann
MEMBROS SUPLENTES Antônio Vilardo Bemvindo Augusto Dias Dulce Grünewald Lopes de Oliveira GERENTE EXECUTIVO Gilberto Geisselmann ASSESSORES Alberto de Freitas B. Bittencourt Antônio Lomanto Júnior Ary Pinto Dâmaso (Publicidade) Eduardo de Barros Pimentel Everton Jorge da Luz Fernando Teixeira Reis de Souza Flávio Antônio Queiroga Mendlovitz Gedson Junqueira Bersanete
CONSELHO FISCAL Membros Efetivos Américo Matheus Florentino Geraldo Lopes de Oliveira José Moutinho Duarte Suplentes Cleofas Paes Santiago Fausto de Oliveira Campos Geraldo da Conceição CONSELHO CONSULTIVO DE GOVERNADORES Membros natos efetivos Governadores 2007-08 Representante: José Luiz Fonseca (D.4420) Suplentes Governadores eleitos 2008-09
CONSELHO EDITORIAL C O N S U LT I V O Carlos Henrique de Carvalho Fróes (presidente) Carlos Jerônimo da Silva Gueiros Condorcet Pereira de Rezende Edson Avellar da Silva Joper Padrão do Espírito Santo José Alves Fortes José Maria Meneses dos Santos Waldenir de Bragança
EXPEDIENTE DIRETOR RESPONSÁVEL: Carlos Henrique de Carvalho Fróes EDITOR: Lindoval de Oliveira – Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144 REDAÇÃO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJ CEP 20040-006 – Tel.: (21) 2509-8142 Ramal 7. E-MAIL DA REDAÇÃO: redacao@brasil-rotario.com.br EDITORAÇÃO: Armando Santos, Lindoval de Oliveira, Luiz Renato Dantas Coutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré. DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br *As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.
CARO LEITOR LEITOR,
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ocê tem em mãos muito mais do que um novo número da sua revista rotária; você tem à sua disposição um mundo de informações que lhe poderão ser úteis no seu desempenho em nossa instituição e, seguramente, proveitosas também para sua atividade profissional. Confira conosco essas apreciações começando pelas palavras do diretor Themístocles Pinho, em sua coluna, neste mês que o Rotary dedica às Novas Gerações: “Se pugnamos pela paz, se defendemos a ética e pretendemos formar lideranças, será a partir e através do trabalho constante junto à juventude de hoje – desenvolvido pelo rotariano individualmente, e pelo Rotary International como instituição mundial – que poderemos obter os nossos objetivos.” Sábias palavras para um país de jovens e em um momento agudo de nossa história. ● A matéria de capa é a nossa homenagem à primeira mulher que vai ocupar uma cadeira no Conselho Diretor do RI: a rotariana francesa Catherine NoyerRiveau, que na entrevista a Bettina Kozlowski não deixou nada sem resposta. ● Ainda na capa constam chamadas para duas outras matérias muito especiais. A primeira é um artigo do diretor do RI Raffaele Pallotta di Acquapendente – Nós, testemunhas da esperança, onde ele mergulha fundo na análise da sociedade nos dias de hoje e na qual se insere o trabalho do Rotary. ● A segunda chamada da capa focaliza – talvez pela primeira vez na imprensa brasileira – a determinação de Franklin Delano Roosevelt em enfrentar a poliomielite, doença que ele contraiu aos 39 anos de idade, mas que não o impediu de servir ao seu país como presidente. Foram quatro mandatos, enfrentando dias difíceis de uma economia combalida e uma grande guerra mundial. ● O meio ambiente, tema que é preocupação de todos os que habitam este planeta, juntamente com o conceito de responsabilidade social que surgiu no Terceiro Setor, são focalizados com propriedade por Lívio Giosa, do RC de São Paulo. Não deixe de ler. ● Atente para Idéias que valem ouro, matéria na qual Claudio Nasajon, do RC do Rio de Janeiro, dá dicas importantes para que nos tornemos bons empreendedores. ● Tem muito mais nesta edição que você está lendo. Tem, por exemplo, o excelente trabalho que conquistou o primeiro lugar no 14º Concurso de Monografias para Professores, os novos nove diretores do RI e as decisões do Conselho Diretor. Boa leitura! “Faça uma pausa. O campo que descansou dá uma bela colheita”. OVÍDIO. L. O. BRASIL ROTÁRIO
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C AROS
Mensagem do Presidente
NA REDE
Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do RI Wilfrid Wilkinson acessando o site <www.rotary.org/jump/wilkinson>
COMPANHEIROS ,
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odo rotariano sabe que faz parte de uma organização que vai além dele mesmo, e que está acima de todas as diferenças religiosas, lingüísticas ou culturais. Sabemos que somos 1,2 milhão de pessoas que constituem uma força em favor da paz, da boa vontade e do companheirismo. No entanto, apesar de saber de tudo isso, muitos de nós parecemos não aplicar esses sentimentos no cotidiano das nossas vidas rotárias. A maioria dos rotarianos limita seu envolvimento com o Rotary à freqüência nas reuniões semanais do clube ou participando dos projetos comunitários e internacionais feitos em parceria com outros RCs. Por motivos de ordem prática, a maioria dos sócios não viaja ao exterior quando está engajada em algum projeto internacional. Uma das grandes forças do Rotary – e uma das nossas maiores vantagens – é dispor de voluntários habilitados, prontos para atuar em quase todos os cantos do mundo. Para muita gente, o conceito de internacionalidade do Rotary parece, às vezes, distante e de difícil compreensão. Assim que me tornei rotariano e passei a fazer parte do RC de Trenton, no Canadá, sentia-me bastante satisfeito por fazer parte de uma organização que produzia um trabalho local de muita qualidade. No entanto, eu ficaria limitado àquela visão regional se não tivesse participado da convenção internacional ocorrida em Toronto logo depois. Foi essa primeira convenção que abriu os meus olhos para o verdadeiro alcance do Rotary. Ela me levou a perceber que o mundo rotário vai muito além dos limites do nosso clube, e que nele cabem todos os lugares e culturas. Depois de minha primeira convenção, passei a ter certeza que o Rotary é, sem dúvida, uma organização internacional, e como é importante ele estar estruturado em clubes e distritos. Foi então que eu compreendi pela primeira vez toda a dimensão daquele movimento do qual eu também fazia parte – e o quanto ainda precisava ser feito, apoiado e transformado. Durante uma convenção internacional, você começa a ver seu clube num contexto maior – integrado por outros 32 mil Rotary Clubs, em mais de 200 países e regiões geográficas – se inspira para ficar informado sobre o trabalho desenvolvido em tantas outras comunidades e apreende novas idéias e conhecimentos que vai levar para casa. Não menos importantes são os contatos feitos numa convenção, e a amizade e o companheirismo que ligarão nosso clube a outros por muito tempo. A convenção de 2008 do Rotary International será realizada em Los Angeles, nos EUA, uma cidade multicultural e perfeitamente apropriada para eventos com este perfil. Cada convenção do RI é única, e por isso vale a pena ir a todas. Caso você já tenha ido a alguma, ou a algumas, não será necessário muito esforço para convencêlo a participar da próxima. Los Angeles é conhecida como a cidade das estrelas, e quando você chegar lá, vai ver não apenas as estrelas do cinema, mas também as do Rotary – e as brilhantes estrelas que brilham acima do Hollywood Bowl. Mas se você ainda não participou de nenhuma convenção, insisto para que se junte a Joan, a mim e a toda nossa família para passarmos alguns dias maravilhosos de companheirismo e inspiração. Acredito que nosso encontro em Los Angeles vai mudar sua vida, assim como aconteceu comigo e com Joan naquela convenção de 1964.
WILFRID J. (WILF) WILKINSON Presidente 2007-08 do RI 4
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O COMPANHEIRO Jairo Pinto, presidente do Rotary Club de São PauloVila Carrão, SP (D.4430) foi empossado como membro da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Penha.
O OFTALMOLOGISTA Ivonildo Calheira, sócio do Rotary Club de Jequié, BA (D.4550) foi agraciado com o Prêmio Brasil de Medicina em reconhecimento ao seu trabalho nas áreas de cirurgia de catarata e transplante de córnea.
O SENADOR e rotariano Wilson Matos, sócio do Rotary Club de MaringáLeste, PR (D.4630) tomou posse no Senado Federal. Na foto, ele aparece entre os senadores Arthur Virgílio e Renan Calheiros, presidente da Casa.
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GUSTAVO CARVALHO de Almeida, presidente do Rotary Club de Aparecida do Taboado, MS (D.4470) foi homenageado pela Câmara Municipal pela realização do 5o leilão beneficente Direito de Viver, em prol do Hospital do Câncer de Barretos, SP.
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EX-PRESIDENTE DO Rotary Club de Tupi Paulista, SP (D.4510) Rogério Calazans Plazza foi nomeado procurador do município de Monte Castelo, SP, e assumiu a presidência da Comissão de Ética e Disciplina da 171a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, em Tupi Paulista.
COMPANHEIRA DO Rotary de Bangu, RJ (D.4570) e presidente da Casa da Amizade da Família Rotária do Rio de Janeiro, Maria Rita de Linhares Mareto, natural do distrito de Conduru, na cidade capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, recebeu o diploma de Condurense Ausente Número 1, entregue pelo prefeito Roberto Valadão e outorgado pelo vereador Marcos Coelho, presidente da Câmara Municipal.
PRESIDENTE DO SSMC – Sindicato dos Servidores Municipais de Canela, RS, o rotariano Luciano Brasil Perottoni (à direita), sócio do Rotary Club de Canela (D.4670) recebeu um troféu pelos serviços que vem prestando à frente do SSMC, entregue pelo presidente da Fesismers – Federação dos Sindicatos dos Servidores Municipais do Estado do Rio Grande do Sul, João Fabiano da Costa Brito. Na mesma solenidade, Luciano foi nomeado coordenador regional da 4a Região da Fesismers.
EM SESSÃO Solene da Câmara de Vereadores, Armindo Otto Schwartz e Geraldo Inácio Sefrin, sóciosfundadores do Rotary Club de Sapiranga, RS (D.4670) foram agraciados com o título de Cidadão Honorário de Sapiranga pelos brilhantes serviços prestados à comunidade.
HERON ARZUA, do Rotary Club de Curitiba-Norte, PR (D.4730) é o secretário da Fazenda do Paraná.
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Coluna do Diretor do Rotary International Themistocles A. C. Pinho Caríssimos rotarianos e rotarianas, ós compartilhamos nosso amor focalizando a juventude porque a juventude é o futuro – não somente do Rotary, mas de todos nós. Trabalhando para fortalecer nossos programas para a juventude, estaremos garantindo uma nova geração, responsável e ética, formada por pessoas voluntárias que estarão ocupando os lugares neste salão que hoje nós ocupamos. Estes jovens são a nossa ligação com o futuro do Rotary que nós mesmos não veremos.” Estas foram as palavras do presidente do Rotary International, Wilf Wilkinson, em sua mensagem para os governadores 2007-08 durante a Assembléia Internacional de San Diego, nos EUA, mostrando quão importante para nós e para o Rotary é este mês de setembro, dedicado especialmente às Novas Gerações. Assim, esta minha coluna mensal não pode se limitar apenas a destacar os diversos programas patrocinados por nossa organização de prestação de serviços voluntários, de todos conhecidos, tendo como destaques principais os Interact Clubs (para adolescentes de ambos os sexos, de 14 a 18 anos, com o propósito de oferecer oportunidades aos jovens desta faixa etária, visando colaborar na compreensão internacional através do serviço) e os Rotaract Clubs – para jovens cujas idades vão de 18 a 30 anos, de ambos os sexos. Os rotaractianos são incentivados a prestar serviços comunitários e a promover a compreensão internacional. Também merecem destaque os Ryla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil, programa com duração de 3 a 10 dias para jovens com idades entre 14 e 30 anos, tendo por objetivo maior o desenvolvimento profissional, a liderança e a participação em atividades recreativas e culturais.
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De igual valor, por sua ampla divulgação em todo o mundo e particularmente pelo conceito formado, destaca-se ainda o Programa de Intercâmbio Internacional de Jovens, voltado à faixa etária dos 15 aos 18 anos, para jovens de ambos os sexos. Criado para proporcionar aos intercambiados a oportunidade de desenvolver seus conhecimentos a respeito do mundo em que vivemos, o programa permite que eles visitem outros países e estudem durante um ano ou, em curta duração, em programas de até 90 dias.
Trabalho constante Outros programas voltados aos jovens (e não apenas esses, que estão estruturados pelo Rotary International) podem e devem ser implementados pelos clubes, tais como projetos locais de informações sobre carreiras profissionais, inclusão de deficientes físicos, alfabetização de jovens e crianças carentes, banco de dados para encaminhamento para empregos e tantos outros mais, dependendo somente da verdadeira vontade de Servir. No entanto, como forma de enaltecer este momento especial do
Se pugnamos pela paz, se defendemos a ética e pretendemos formar lideranças, será a partir e através do trabalho constante junto à juventude de hoje que poderemos obter os nossos objetivos
AULA DE administração de conflitos internacionais numa das turmas dos Crei, nos EUA: com seus programas, o Rotary tem envolvido diretamente a juventude na tarefa de construir um mundo em paz
Rotary, não seria o bastante ficarmos limitados a este simples e breve relato e às sugestões trazidas, pois como bem destaca o presidente Wilf, o respeito e a atenção para e com a juventude são sentimentos bem maiores – e de ousadia muito mais abrangente. Se pugnamos pela paz, se defendemos a ética e pretendemos formar lideranças, será a partir e através do trabalho constante junto à juventude de hoje – desenvolvido pelo rotariano individualmente, e pelo Rotary International como instituição mundial – que poderemos obter os nossos objetivos. Numa metáfora muito bem aplicada, o presidente do RI lembra que os lugares que hoje preenchemos amanhã serão ocupados pelos jovens de hoje – e leva-nos a concluir que, se não soubermos preparar bem esses jovens, o que pode ser um sucesso esplendoroso pode também se tornar um retumbante fracasso. Amigos todos, tenhamos pois não apenas este mês de setembro como o período do nosso comprometimento com as Novas Gerações e a juventude. Ele na verdade deve representar um marco especial, já que, como disse Wilfrid Wilkinson, “estes jovens são a nossa ligação com o futuro do Rotary que nós mesmos não veremos.” Conclamo a todos para que mostremos às Novas Gerações que o Rotary Compartilha, realmente.
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Nós, testemunhas da esperança O Ideal de Servir continua sendo a alternativa para um mundo perdido em conflitos e injustiças Raffaele Pallotta di Acquapendente*
Paul Harris dizia que o Rotary é um mundo com suas aspirações, regras e também com seus problemas. Seus membros estão empenhados em uma constante atividade de servir acima de qualquer interesse pessoal. O Rotary é um modo de ser, um mundo particular em que o prazer da amizade provém da vontade de esforçar-se para o bem dos outros. É um mundo em que, junto a grandes ideais utópicos, existem possibilidades concretas de ajudar as pessoas e comunidades a progredirem em direção a um modelo melhor de sociedade. 8
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filósofo italiano Giovanni Gentile afirmava que “a utopia é o ideal inatingível de perfeição, o melhor de tudo o que a mente consegue elaborar. Para aproximar-se de sua utopia, o homem está pronto a enfrentar as provas mais difíceis”. O Servir é o caminho escolhido por nós para nos aproximarmos do nosso ideal utópico de um mundo em paz. Quem sente a necessidade e o dever de se empenhar entende que o convite para fazer parte do Rotary é uma oportunidade única de empregar parte do nosso escasso e precioso tempo livre para tentar melhorar a vida dos outros – e, portanto, também a nossa. Não a considera uma das tantas ocasiões de presença social em que se é obrigado na vida, nem tampouco uma ocasião vazia, e por vezes tediosa, de encontrar pessoas de nível para se colocar em evidência, mas somente o empenho gratificante de um serviço escolhido voluntariamente. Quando Antonio Gramsci escrevia que temia que o programa do Rotary pudesse constituir “a difusão perigosa de um novo espírito capitalista que tentava vender o conceito de que a indústria, o comércio e as profissões, antes de serem um negócio, pudessem ser um serviço social”, Paul Harris respondia dizendo que “o Rotary é um modelo de vida que procura conciliar o eterno conflito existente entre o desejo legítimo do lucro próprio e o dever de empregá-lo a serviço da comunidade”. O mundo avança e nós devemos avançar com ele. Todos nós investigamos cuidadosamente o presente para procurar antecipar o futuro. Isso é normal, pois de outra forma não existiria o progresso – ao contrário do imobilismo pessimista de Kafka, que afirmava: “Se despertas o futuro antes do tempo, o presente ficará enevoado”. No entanto, o futuro pode ser enfrentado de maneira válida somente se não são esquecidas as próprias origens e as tradições. As do Rotary são particularmente entusiásticas, e é necessário relembrá-las com freqüência para delas extrair ensinamentos e estímulos. O que inspirou Paul Harris foi a Encíclica Rerum Novarum, do papa Leão 13, para as aberturas sociais sobre a necessidade da colaboração entre capital e trabalho e por ter reconhecido à empresa, além do direito natural ao lucro, também o dever de fazer dele um emprego social para pôr fim à luta entre as partes. Esse conceito o atingiu de tal maneira a ponto de leválo à decisão de dar vida a um clube em que os representantes das empresas e das diversas categorias de
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trabalho pudessem trocar informações úteis em um espírito de amizade, de estima, tolerância e compreensão recíprocas. Ato de fé Bertrand Russell lembrava com freqüência e argúcia: “Tolerar o que nos agrada é fácil. É a tolerância do que desagrada que caracteriza a atitude do homem disponível”. Para Paul Harris, a tolerância é, antes de tudo, um ato de fé no homem que nasce livre e que ficará livre – como dirá depois Benedetto Croce – livre na consciência até sentir a exigência de liberdade. Foi muito breve, porém, o passo do círculo de amigos na busca da utilidade das relações entre as diversas atividades de trabalho e de renda até o serviço coletivo dos sócios no interesse público da comunidade. A primeira ação a favor da comunidade empreendida pelos rotarianos foi, de fato, realizada em 1906, com a construção e o funcionamento efetivo de um banheiro público na cidade de Chicago. Realização que, apesar de sua simplicidade, representou um corajoso ato de rebeldia civil ao sindicato criminoso que havia concedido o monopólio desse serviço a negociantes da prefeitura. De 1905 até hoje, o Rotary se difundiu em quase todos os países em que existe liberdade de pensamento, formando (como bem definiu o rotariano Eisenhower, que entendia do assunto) o maior exército de paz existente no mundo. Ao fundar o Rotary, Paul Harris quis afirmar os direitos naturais e fundamentais do indivíduo à vida, à liberdade e à solidariedade. Ele estava convencido de que a mente humana só poderia ser livre em uma sociedade livre, que não punisse o mérito e não perseguisse a homologação forçada. O homem de Paul Harris não é um hedonista, mas uma pessoa com extraordinária sensibilidade, que deseja renunciar à unicidade da própria existência e que deseja vivê-la servindo a comunidade, empenhando-se em dar uma alma ao novo modelo de desenvolvimento para garantir a primazia do homem e de sua dignidade contra as exigências de mercado inaceitáveis. É a celebração do homem como um ser heróico, único e que não se repete, em luta com quem procura anular sua individualidade. O Rotary representa o confluir de diversas vontades individuais que têm
Ao fundar o Rotary, Paul Harris quis afirmar os direitos naturais e fundamentais do indivíduo à vida, à liberdade e à solidariedade
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A ética é a pedra angular do sistema de relações dos Rotary Clubs
a exigência moral de servir a comunidade, não através da caridade, mas procurando melhorar suas condições de vida, ajudando os cidadãos a tornar mais eficazes e produtivos os seus comportamentos. “O Rotary não pára, não pode parar, porque o nosso é um mundo que muda, e nós devemos mudar com ele”, lembrava, com freqüência, Paul Harris. Também Martin Luther King gostava de repetir isso: “Devemos nos lembrar que não temos muito tempo para nos empenharmos em favor da comunidade, porque amanhã já é hoje e, se não agirmos depressa, já somos ultrapassados”.
O Servir e a operosidade dos RCs Chesley R. Perry, secretário-geral do RI entre 1910 e 1942 – e que foi definido por Paul Harris como “o construtor do Rotary” – escreveu uma vez: “Aumentando o número daqueles que aceitam e praticam o Ideal de Servir, podemos tentar melhorar a vida nas diversas comunidades, seja em nível pessoal ou coletivo, marchando com o tempo”. O aumento dos sócios e dos clubes desenvolveu e reforçou as estruturas centrais e periféricas do Rotary International. Formou clubes em quase todos os pequenos centros e os multiplicou nas grandes cidades. Teve o mérito de determinar a extensão do nosso Servir. No entanto, a extensão e o desenvolvimento determinaram também uma atenção reduzida para os nossos clubes. Talvez devido ao fato de que, privilegiando a imagem do Rotary como associação humanitária e menosprezando sua 10
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ação de coordenação entre as várias atividades profissionais, perdeu-se parte de sua capacidade de atrair a atenção da comunidade. Faz-se necessário agora adotar métodos de comunicação mais eficazes para melhorarmos nossa visibilidade, produzindo mensagens atraentes, capazes de fazer compreender que trabalhar conosco, além de ser um privilégio, pode ser também agradável e vantajoso. Para que nossos clubes sejam mais atraentes, devemos tornar mais conhecido também o nosso freqüentemente desconhecido (porém concreto) tipo de “poder”. Para termos sucesso, devemos tornar mais dinâmicos os nossos clubes, a fim de evitar que os sócios achem que estão perdendo tempo e se frustrem. A operosidade dos clubes somente poderá ocorrer com a amizade entre os sócios. Aristóteles afirmava que são três os tipos de amizade: a que se fundamenta no prazer; a que se apóia na utilidade e a que se baseia na virtude. A amizade rotária é um coquetel dessas três dimensões da amizade aristotélica: ela não pode ser exclusivamente ética, não poder ser exclusivamente útil, nem pode ser apenas hedonística. A amizade dos rotarianos não é um fim em si mesma: o Rotary não é um clube de amigos. É uma busca contínua dos melhores parceiros para produzir efeitos racionais e concretos sobre a vida da comunidade, e deve brotar da estima recíproca e do prazer de trabalhar juntos. Devemos, portanto, procurar com atenção nosso parceiros para o Servir, porque uma expansão precipitada, ligada somente a exigências monetárias, não pode fazer outra coisa se não diminuir o nível qualitativo dos sócios e,
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conseqüentemente, a vontade de pertencer à organização. Quantidade X qualidade É certo que, se os clubes não ficassem mais ricos com novos sócios, acabariam tornando-se “senis”. São necessárias novas forças, porém é indispensável vigiar sua qualidade, pois de outra forma é um risco que os clubes rotários, como algumas pessoas, se acomodem na apatia. O rotariano Winston Churchill dizia que “a idade da apatia – quer dizer, a velhice do espírito – deve estar sempre pelo menos dez anos distante de nós”. A expressão anglo-saxônica service, aplicada ao Rotary, exprime um modelo de vida que pressupõe o empenho para melhorar a qualidade de vida na comunidade, enfrentar os pequenos e grandes problemas do cotidiano para tentar melhorar as condições existenciais das camadas carentes, e tutelar sua dignidade com ética, profissionalismo e amizade. A ética no agir de cada um é, portanto, a pedra angular do sistema de relações internas e externas de nossos clubes. Foi em 1912 que Arthur Frederik Sheldon, sócio do RC de Chicago, propôs os dois lemas que expressam o significado do servir rotário: Dar de Si Antes de Pensar em Si e Mais se Beneficia Quem Melhor Serve. Estes lemas indicam que o altruísmo do rotariano não é alheio à justa utilidade pessoal que deles pode ser deduzida. No nosso modelo de sociedade, pertencer a um clube de serviço leigo, com conteúdo beneficente exclusivo, não é considerado muito atrativo. A vontade de fazer parte de uma organização assim é relativa à atividade, à exclusividade, aos interesses profissional e social, e às vantagens que podem ser levadas à comunidade. A sociedade em que vivemos tem estado todo o tempo à procura de novos modelos de viver social agora que estamos nos libertando da escravidão dos horários
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e dos locais de trabalho. A inserção em grupos sociais qualificados – para conhecer e fazer-se conhecer em uma relação de igual dignidade – constitui um poder. Um Rotary Club representa um importante grupo social porque ele tem a possibilidade de influir na comunidade, assegurando, portanto, vantagens a quem é chamado a participar dele. Em nossa moderna sociedade da comunicação e da imagem, é necessário demonstrar que se pode administrar um poder real conservando um perfil próprio. É evidente, portanto, que não podem fazer parte de nossos clubes pessoas com uma moral que se possa objetar ou sem aquele nível social que lhes permita serem úteis umas às outras. É também evidente que devam existir relações éticas entre os nossos sócios, já que se trata de administrar um poder lícito. Devemos recordar que nada é devido de um rotariano para outro somente porque ele também é rotariano. Nenhum de nós é obrigado a atender a pedidos que não sejam marcados pela máxima retidão de conduta. Mas, exatamente baseado nesse princípio, o pedido de um rotariano não deverá jamais ser desvalorizado por um outro rotariano, porque se tratará sempre de um pedido legítimo e correto. O Código de Ética, adotado em 1915, representa o empenho do Rotary contra a corrupção, a favor da ética nos negócios e nas profissões. A Declaração dos Operadores Econômicos e dos Profissionais Rotarianos, adotada em 1989 – e reforçada no Conselho de Legislação de 2004 – relaciona os padrões éticos mencionados nos Objetivos do Rotary e sublinha a obrigação que os rotarianos têm de empregar suas competências profissionais para melhorar a qualidade da vida em suas comunidades. O poder Até hoje, nossos clubes têm ad-
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ministrado o poder derivado da agregação das inteligências e dos profissionalismos mais elevados. O poder do Rotary é individual porque permite aos sócios ter um amigo qualificado em cada setor de atividade e em todas as localidades onde exista um clube. O poder do Rotary é coletivo porque insere o sócio entre pessoas selecionadas que apresentam propostas para melhorar a qualidade da vida da comunidade e, conseqüentemente, melhorar também a sua. Para exercê-
O poder do Rotary é individual porque permite aos sócios ter um amigo qualificado em cada setor de atividade lo, porém, devemos achar o tempo para servir. Um outro grande rotariano, Albert Schweitzer, lembrava que “aqueles que em sua atividade querem se dedicar aos outros devem sacrificar um pouco de seu tempo livre, por mais escasso que ele seja”. Todo rotariano deve lembrar que, pelo fato de ter sido selecionado entre os melhores expoentes de sua atividade profissional, por definição ele jamais terá tempo. Ele acha o tempo, não considera o que faz ou o que fez, mas limita-se a perguntar se há algo a ser feito. Churchill repetia com freqüência: “Se você quer que uma coisa seja feita, encarregue alguém muito ocupado de fazê-la, porque essa pessoa
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conhece o valor do tempo”. O rotariano está consciente de que todo indivíduo tem direito à vida. Aquele que tem uma vida confortável, uma cultura, e teve gratificações apreciáveis no trabalho, tem também o dever de se esforçar para que o direito à vida seja uma realidade para todos. Em fevereiro de 1915, Paul Harris escrevia na The Rotarian: “Temos necessidade de compreender mais claramente as coisas que têm valor para evitarmos as inúteis”. É necessário evitar a burocratização da nossa organização e dos nossos clubes, se não acabaremos por nos tornar uma das tantas associações sufocadas por normas e tradições que arrastam tediosamente sua vida, acomodadas em seus rituais e perdendo-se em banalidades inúteis. A nossa marca O poeta Pablo Neruda definia como “morte lenta” a vida dos que a aceitam viver segundo regras formais e banalidades vazias: “Lentamente morre quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, quem não faz perguntas sobre assuntos que desconhece e quem não responde quando lhe perguntam algo que sabe. Lentamente morre quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontinhos sobre os ‘is’ em vez de um conjunto de emoções, daquelas que fazem brilhar os olhos, que fazem de um bocejo um sorriso, daquelas que fazem bater o coração diante do erro e dos sentimentos.” Conversas sonoras e vazias, atividades culturais sem vieses sociais e proposições ambiciosas e irrealizáveis constituem o melhor método para tornar árido um Rotary Club. É assim também que se perde muito tempo com discussões puramente teóricas sobre eventos beneficentes, ou se nos perdemos em disputas acirradas sobre a direção de clubes, distritos e conselhos. No BRASIL ROTÁRIO
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É necessário evitar a burocratização da nossa organização e dos nossos clubes
nosso tipo de sociedade é sempre necessário fazer compreender o papel do serviço a que nos propomos e que estamos em condições de desenvolver. É necessário caracterizá-lo. A nossa marca é a de ser um grupo de pessoas de elite, de diferentes atividades e profissões, que identifica problemas comuns, procurando possíveis soluções sem interesse particular. Um grupo que não desanima se as propostas nem sempre serão acolhidas por quem tem poder de decisão, mas que persiste na difícil tarefa de querer servir à comunidade com a coragem da perseverança. É óbvio dizer que a elite rotária não se define no nascimento, mas brota da vida e do trabalho. Mas é útil reforçarmos esse conceito, porque lembro sempre da pungente consideração que fazia Montaigne ao falar do óbvio: “Óbvio também é o ar, mas ai de nós se não o tivermos”. Ficarmos surdos ao chamado que nos convoca a dar uma maior atenção à res publica significaria não contribuir para uma mudança radical em direção a um direito maior, a uma liberdade responsável e uma melhor justiça social. O Rotary não pode e não deve tornar-se um movimento de opinião, mas deve tender a formar opinião no que se refere ao Servir à cidade e ao território, ocupando-se de problemas como tráfico, saúde, degradação urbana e delinqüência juvenil, procurando também opor-se àquela burocracia deteriorada e anônima, embebida de uma legalidade formal que faz esquecer, com demasiada freqüência, que aqueles que usufruem dos serviços sociais são pessoas – e não números. 12
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O Rotary deve, em resumo, ser parte ativa da sociedade civil. Os rotarianos devem ter uma visão global das necessidades das populações dos vários continentes, da necessidade de água potável, alimento, alfabetização, saneamento básico e de paz, contribuindo para mitigálas através dos vários programas internacionais do Rotary e, sobretudo, da Fundação Rotária. É necessário, porém, começar com a intervenção nas múltiplas necessidades de nossas comunidades e, particularmente, voltado ao conceito de uma pobreza digna (hoje novamente muito difundido), na supremacia criminosa, na necessidade de trabalho. Se quisermos trazer uma palavra de paz a fim de que não existam mais entre os povos fronteiras não ultrapassáveis de raça e religião, devemos necessariamente começar a combater a indiferença, o egoísmo e a ineficiência, algumas das fronteiras indignas que separam as pessoas em nossas comunidades. Nossos clubes devem ser a ágora da cidade em que o lobby rotário da ética e da correção possa se encontrar com os poderes constituídos para discutir como melhorar a qualidade de vida, a exemplo do que conseguimos com o programa Polio Plus. Se pensarem que esse é o sonho utópico de um velho e incurável rotariano, quero lembrar que a utopia é como o horizonte: parece inatingível, mas serve para continuar a caminhar. Quero lembrar ainda que só com o entusiasmo podemos dar partida à locomotiva do Servir. George Bernard Shaw afirmava com entusiasmo otimista que sempre o acompanhou durante a
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vida: “Alguns vêem as coisas como elas são e dizem ‘por quê?’ Eu sonho coisas que ainda não existem e pergunto ‘por que não?’” Em uma sociedade em que a depressão e a ansiedade são as doenças que mais se difundem pela perda de certezas no amanhã, devemos, tenazmente, ser as testemunhas da esperança, para que o exemplo do nosso tranqüilo empenho possa ser compartilhado. Porque o Rotary é, de fato, compartilhar. ●
Diretor do Rotary International, o italiano Raffaele Pallotta di Acquazpendente é sócio do RC de Nápoles (D.2100). Médico e pesquisador, é o presidente de honra da sociedade Internacional de Medicina Hiperbárica, área em que se destaca como referência mundial (ele é um pioneiro da medicina subaquática, e foi o primeiro a perceber as propriedades farmacêuticas do oxigênio hiperbárico e a utilizá-lo na cura de diversas doenças). Rotariano desde 1969, representa nossa organização na Unesco, em Paris, e na Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, em Roma, atuando também como portavoz do Rotary na Europa, África e Oriente Médio. Entre as muitas condecorações e homenagens recebidas ao longo da vida, estão a Legião de Honra, as medalhas de ouro do Mérito da Saúde Pública, da Missão do Médico, da Fundação Carnegie (por atos de heroísmo) e a medalha de ouro por Atos de Excepcional Coragem, concedida pelo governo grego.
Tradução de Nelly Aleotti Maia.
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Para Mostrar o Caminho,
Rotary Compartilha A erradicação do analfabetismo é uma meta assumida pelo Rotary International, cujo reflexo já se faz sentir de forma bastante positiva O texto que você vai ler a seguir é um resumo da monografia premiada em primeiro lugar no 14o Concurso de Monografias para Professores, uma parceria da Brasil Rotário com o jornal Folha Dirigida, que neste ano teve como tema o Rotary e a alfabetização. A autora é Teresa Maria Machado Borges, professora do Cesube – Centro de Ensino Superior de Uberaba, MG, grande ganhadora do prêmio Senador José Ermírio de Moraes, no valor de R$ 5 mil.
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ma conhecida parlenda do folclore brasileiro traz a brincadeira na qual se diz: – Cadê o toucinho que estava aqui? – O gato comeu! – Cadê o gato? – Foi pro mato! – Cadê o mato? E assim por diante, até que a brincadeira termine com as pessoas perdidas na busca do caminho, e simplesmente dizendo: “Por aqui... Por aqui... Por aqui...” Quando refletimos sobre os pro14
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blemas da educação brasileira, e de modo especial sobre a alfabetização, a impressão que se tem é a de que, tal como na parlenda, estamos igualmente perdidos na busca do caminho e também dizendo: “Por aqui... Por aqui... Por aqui...” Quantos estudos têm sido apresentados mostrando a dimensão histórica do problema, as suas raízes socioeconômicas, as variáveis psicológicas, lingüísticas e metodológicas, dentre tantas outras? Paralelamente, as estatísticas registram a existência de 800 milhões de analfabetos no
mundo. Dados sobre a realidade brasileira mostram que temos 16 milhões de analfabetos absolutos com mais de 15 anos, estimando, além deste grupo, outros 40 milhões de analfabetos funcionais – ou seja: indivíduos que, apesar de terem aprendido os rudimentos da leitura e da escrita, são incapazes de utilizá-los nas práticas sociais. E isto sem contar o grande número de crianças cujo fracasso na aprendizagem inicial da linguagem escrita aparece registrado nos altos índices de reprovação e evasão escolar.
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UMA ATIVIDADE do CLE desenvolvida em grupo para estimular a troca de idéias e a cooperação, comandada pela professora Glória Maria Guiné de Mello
Ler e escrever ampliam a compreensão e a inserção no mundo letrado, e a própria cidadania
Tal situação mostra a complexidade do problema, seu caráter multidisciplinar e a urgência de soluções práticas, considerando-se que, cada vez mais, a sobrevivência em um mundo essencialmente grafocêntrico exige que cada cidadão seja alfabetizado em múltiplas linguagens, a fim de permitir uma leitura seletiva e eficaz da diversidade de textos que circulam na sociedade – nos quais, juntamente com a escrita alfabética, estão fortemente presentes a linguagem matemática, a comunicação visual e os novos códigos das tecnologias de informação.
Alfabetização funcional Dentro dessa conjuntura, chegouse ao conceito de alfabetização funcional, tão discutido pelo grande filósofo e educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997), e tomou-se consciência quanto à urgência em se encontrar propostas metodológicas alternativas de alfabetização, que não se limitassem ao ensino da decodificação dos sinais gráficos, mas avançassem para a construção de competências ligadas ao uso social da linguagem escrita. Agregado ao conceito de alfabetização funcional, surgiu mais recentemente o termo BRASIL ROTÁRIO
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A metodologia CLE utiliza textos diretamente ligados à cultura e ao contexto operacional dos alunos letramento – aquele que deu continuidade à discussão sobre a distinção entre ser alfabetizado, no sentido restrito do termo; e ser alfabetizado e leitor, ou seja: sobre a necessidade de se aprender a ler e a escrever para ampliar a compreensão e a inserção no mundo letrado, e a própria cidadania. Por esta razão, quando o neozelandês Bill Boyd assumiu a presidência do Rotary International em 2006-07 e adotou o lema Mostremos o Caminho, pôde-se perceber claramente o quanto estas palavras têm a ver com as demandas sociais ligadas à alfabetização. Assim, minha monografia – cujas idéias centrais fazem parte deste artigo – teve como objetivo mostrar em suas partes iniciais a trajetória do Rotary em seus projetos voltados para a erradicação do analfabetismo, com enfoque especial no Programa Lighthouse e sua metodologia CLE – Concentrated Language Encounter (ou Abordagem Lingüística Concentrada, em inglês), a partir de seus aspectos históricos, expansão, princípios e interface com teorias do desenvolvimento e da aprendizagem. A seguir, o trabalho dirigiu o foco para a pedagogia da alfabetização em
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sua dimensão prática, sugerindo ações que possam ser assumidas pelos rotarianos, indistintamente, e outras mais diretamente ligadas ao trabalho do professor/alfabetizador – momento em que se buscou acrescentar uma contribuição pessoal à formação dos educadores. Letramento: partida e chegada
Quando as análises críticas às metodologias tradicionais de alfabetização são levadas aos educadores, uma questão freqüentemente colocada por eles diz respeito ao fato do aluno precisar dominar as letras, os fonemas e as sílabas para aprender a ler. Perguntase: “Como fazer isto sem utilizar o processo mecanicista dos métodos tradicionais de alfabetização?”
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Peixotinho
A ENTREGA do prêmio à professora Teresa Maria ocorreu em Uberaba, onde a revista foi representada pelo EGD Edson Avellar da Silva, vicepresidente de Operações da Cooperativa Editora Brasil Rotário. Na foto, aparecem também o governador 2006-07 do distrito 4770, Johannes Kasbergen, e o casal presidente do RC de Uberaba-Norte, Ademir Gonçalves e Marta
as cartilhas tradicionais – o alfabetizando apresentará, muito provavelmente, um movimento de aproximação em direção a esses textos nos quais estão presentes, obviamente, as “coisas do mundo”, e não simplesmente as “coisas da escola”. Nestes textos, é claro, estão todas as letras, fonemas e sílabas do nosso sistema alfabético, de forma contextualizada e agregados em unidades de sentido – de onde pode ser selecionado o material para um trabalho com aspectos lingüísticos, atendendo às necessidades do estágio de aprendizagem da língua escrita no qual o indivíduo se encontra. Certamente por razões dessa natureza é que a metodologia CLE, adotada pelo Rotary, não utiliza tais cartilhas, mas textos significativos, diretamente ligados à cultura e ao contexto operacional dos alunos.
Os desafios
É claro que para aprender a ler é preciso conhecer os elementos estruturais do nosso sistema alfabético, de maneira que o aprendiz compreenda, concomitantemente, “para que se escreve” e “como se escreve”. Entretanto, se a alfabetização for pensada como um processo com dois grandes estágios (o primeiro, da aprendizagem do código alfabético; e em seguida, o da leitura compreensiva), uma provável conseqüência será um grande número de indivíduos que não passarão do primeiro estágio, exatamente por precisarem investir muita energia apenas no processo de “soletrar” ou de “silabar”, e nenhum esforço em construir significados sobre o que se está lendo. Nesse caso, o desinteresse gerado
nesta fase inicial e, conseqüentemente, o fracasso e a evasão escolar produzirão o grande número de analfabetos funcionais presentes em nossa sociedade. Tais reflexões buscam demonstrar que a questão metodológica posta é “como ensinar as letras, fonemas e sílabas do nosso código alfabético”, ou seja, como ensinar os aspectos estruturais da língua de forma integrada com o processo de letramento. Convivendo com um ambiente escolar alfabetizador, isto é, rico em portadores de texto circulando na sociedade (como revistas e jornais, rótulos e embalagens, livros de histórias e muitos outros), e não apenas com materiais que foram preparados para “ensinar a ler” – como
Wilfrid Wilkinson, o atual presidente do RI, afirmou numa entrevista publicada na edição de março de 2007 da Brasil Rotário: “(...) Iremos desenvolver um enorme esforço em prol da alfabetização através do método Lighthouse. É impressionante o número de pessoas que ensinamos a ler e a escrever. Isso será feito, prioritariamente, nos países em desenvolvimento”. Como colocar em prática essa proposta arrojada e idealista, considerando as ações do Rotary nos planos individual e coletivo? A resposta a esta questão poderá ser discutida a partir de duas categorias: a das ações a serem tomadas em cada Rotary Club, integrando o amplo movimento do RI em prol da erradicação do analfabetismo; e das ações diretamente ligadas à formação do professor/alfabetizador, tal como se verá a seguir: Estar integrado no amplo programa de erradicação do analfabetismo proposto pelo RI implica que cada Rotary Club possa: I
Tomar conhecimento de projetos bem-sucedidos do Programa Lighthouse no Brasil e no exterior, a fim de construir uma atitude otimista, buscando reverter a visão fatalista que tem permeado as BRASIL ROTÁRIO
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análises das experiências voltadas para a erradicação do analfabetismo em nosso país; I Identificar os rotarianos cuja resposta mais rápida e sensível para o problema demonstre uma motivação implícita para constituir um grupo que possa conhecer in loco projetos já estruturados, dentro e fora de seu estado; I Convidar rotarianos envolvidos nesses projetos bem-sucedidos (e já suficientemente “convertidos” quanto ao seu valor e a sua praticidade) para visitarem o Rotary Club local, ocasião em que representantes do poder público municipal e da sociedade civil organizada, bem como os gestores de ensino superior, os líderes religiosos e representantes de entidades de classe estariam sendo convidados a compartilhar da discussão; I Coletar dados quanto ao índice de analfabetismo absoluto e funcional presente na comunidade e a sua distribuição no espaço urbano; I Realizar uma avaliação diagnóstica quanto às possibilidades de parceria em relação: a) à cessão de locais ociosos em escolas, associações de bairro, igrejas e empresas para a organização das salas de alfabetização, lembrando que num momento inicial não se pode prescindir de um projeto-piloto, a partir do qual irão acontecer os ajustes necessários ao prosseguimento do programa; b) à possibilidade de parcerias financeiras, com base em dados comprovados quanto ao menor custo do Programa Lighthouse, se comparado com outros programas de alfabetização, bem como o levantamento dos recursos disponíveis na própria instituição rotária; c) à disponibilidade de recursos humanos, especialmente de professores da rede pública, interessados em estar “cedidos” para o trabalho com a metodologia CLE; d) à interação com as instituições de ensino superior da comunidade para aproveitamento dos estagiá18
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rios dos cursos de licenciatura, especialmente de pedagogia e letras, e de integrantes do corpo docente dessas instituições interessados em estudos e pesquisas voltados para projetos no campo da alfabetização; Identificar na família rotária pessoas com experiência em docência e também interessadas em conhecer e aplicar o CLE; Promover uma campanha para a criação de bibliotecas, cuidando para que tenham um caráter dinâmico com clubes de leitura, videotecas e gibitecas.
É preciso identificar na família rotária pessoas com experiência em docência e também interessadas em conhecer e aplicar o CLE Na formação dos alfabetizadores, com base nos princípios da metodologia CLE, é preciso estar atento: I
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À dimensão prática na fase de capacitação dos professores, a fim de que possam observar seus próprios alunos, desempenhando atividades relacionadas ao CLE; Ao princípio da ludicidade, partindo do pressuposto de que “um trabalho educativo não precisa ser triste para ser sério” – o que implica em um trabalho com a linguagem não-verbal e as artes, onde a música, a dança, as dramatizações, os jogos e as artes plásticas mesclam-se com a linguagem oral e escrita; Ao exercício da autonomia dos próprios educadores, uma vez que, mesmo seguindo os princípios e os passos do CLE, uma série de decisões deverão ser siste-
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maticamente tomadas, de modo especial quanto à escolha dos temas e textos dos materiais de alfabetização e à forma peculiar como os mesmos deverão ser ajustados ao contexto operacional dos alunos. Em síntese, é preciso formar um alfabetizador que, tal como os seus alunos, também esteja motivado a “aprender a ler” – nesse caso, a ler a realidade psicológica e cultural dos alunos. Ao lembrarmos também que Lighthouse pode ser traduzido do inglês como “farol” – ou seja, algo que ilumina – ficamos convencidos quanto à grandeza de um programa cuja meta seja iluminar, através da aprendizagem da língua escrita, caminhos que ampliam o conhecimento, o progresso e o bem-estar no plano individual e coletivo. Vale refletir também que o ato de leitura é sempre acompanhado de emoções, sejam elas de curiosidade, interesse, excitação, consolo, alegria e paz, ou (pela forma como ocorre) de ansiedade, medo ou aborrecimento. Em decorrência do envolvimento nessa gama e profundidade de emoções, as atitudes com relação à leitura podem tornar-se habituais, o que faz com que a mesma seja desejada ou indesejada. Por esta razão, nenhum procedimento de intervenção pedagógica no processo de leitura é inconseqüente. Isto justifica, dentre outras razões, a necessidade de se investir na capacitação dos professores/alfabetizadores, considerando que o desafio que se tem pela frente vai além do “como ensinar a ler”, ampliando-se para o “como ensinar a gostar de ler”. Das reflexões que fizeram parte deste estudo, pode-se concluir, assim, que a erradicação do analfabetismo é uma meta assumida pelo Rotary International, cujo reflexo já se faz sentir de forma bastante positiva em experiências de sucesso em diferentes estados brasileiros. Simbolicamente, acredita-se ser possível pensar esse desafio representado por uma “bandeira” na qual estejam escritos os dizeres que sabiamente integram os lemas do presidente Bill Boyd e de seu sucessor, o atual presidente do RI, Wilfrid Wilkinson: Para Mostrar o Caminho, Rotary Compartilha!
Comemora 99 anos o EGD mais antigo Francisco Feliciano*
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Ele foi um dos fundadores do RC de Florianópolis, em 1939, e governador do antigo distrito 29, que compreendia os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Ao completar 65 anos de vida rotária, com 100% de freqüência, recebeu de seu clube o troféu Safira. Em 2000, emprestou seu nome à conferência do distrito 4651. Estamos falando de João Eduardo Moritz, que no dia 14 de julho completou 99 anos de idade.
om quase 100 anos de vida, “Joãozinho” presenciou vários momentos importantes do século 20 e participou de muitos projetos que contribuíram para o desenvolvimento de Florianópolis, de Santa Catarina e do Brasil. Formado em engenharia mecânica e elétrica pelo Instituto Mecânico e Elétrico de Itajubá, em Minas, em 1929, é o sócio mais antigo da Associação de Ex-alunos de Engenharia, conforme declaração da presidente da Associação dos Diplomados da Unifei, Maria Áreas Tavares, publicada no jornal do Crea-MG, em agosto de 2006. Como engenheiro mecânico e eletricista, atuou em muitos projetos, entre eles a construção da usina termoelétrica da cidade catarinense de Palhoça, da Usina Termoelétrica de Serviços de Luz e Força de Florianópolis e o planejamento do sistema elétrico de Santa Catarina durante a Segunda Guerra Mundial. Destaca-se ainda sua participação na criação da Universidade do Estado de Santa Catarina, da Companhia de Habitação do estado e de seu Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Ele foi também membro do Conselho Regional da União dos Escoteiros do Brasil e vice-presidente do Conselho Estadual de Telecomunicações, além de ter criado o Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina, tendo sido seu primeiro presidente, reeleito por três vezes, quando implantou o primeiro curso de Engenharia de Higiene e Segurança do Trabalho. Como presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, representou o Brasil em congressos da Organização Internacional do Trabalho, onde colaborou na discussão e na regulamentação das normas de segurança e higiene do trabalho adotadas pelos países-membros.
Entre as paixões, a família Acompanhou a construção da ponte Hercílio Luz – que liga a Ilha de Santa Catarina ao continente, inaugurada em 1926 – e participou de vários projetos que contribuíram para o desenvolvimento de Florianópolis. Além de sua forte contribuição nos serviços públicos, a partir de 1945 atuou na iniciativa privada, como dirigente do grupo Hoepcke, onde exerceu suas atividades até se aposentar.
Filho de uma das famílias mais representativas de Florianópolis, cujas raízes são tão antigas que trouxeram da Europa o brasão da cidade de origem, João Moritz foi radioamador e praticou remo, tendo participado de várias regatas, além de ter sido presidente do Figueirense, seu time do coração. De sua primeira mulher, Maria Stela, morta em 1978, com quem se casou em 1938, nasceram três filhos: João Eduardo, Flávio e Antônio Carlos. Em 2000, casou-se com Lídia Zapelini. “Joãozinho” dá um exemplo de vida, com sua permanente alegria estampada no rosto e freqüentando assiduamente as reuniões do clube. * O autor é sócio do RC de Florianópolis, SC (D.4651).
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Os novos diretores do RI O Conselho Diretor do Rotary International possui 19 membros: o presidente do RI, o presidente-eleito, e 17 diretores indicados pelos clubes, que são eleitos na Convenção do RI. O Conselho administra os negócios e os fundos do RI, em acordo com os Estatutos e o Regimento Interno. Nove novos diretores e o presidente-eleito assumiram suas funções em 1° de julho. PRESIDENTE-ELEITO Dong Kurn Lee Seoul Hangang, Seul, Coréia Dong Kurn Lee, o presidente-eleito do RI, é o presidente da Bubang Co. Ltd.e Bubang Techron Co., empresas manufatureiras de Seul. DK é curador da Busan College of Information Technology e da Semyung University e excurador do Bank of Seoul. Em 2005, ele foi indicado Embaixador da Boa Vontade pelo presidente da República da Coréia e é o atual Cônsul Honorário da Itália na Coréia. DK entrou para o Rotary Club de Seoul Hangang em 1971 e serviu como diretor do RI, tesoureiro, governador, líder de treinamento em Assembléia Internacional, coordenador zonal e regional para o desenvolvimento do quadro social. Foi, ainda, curador e coordenador regional da Fundação Rotária. É presidente da Iniciativa do Setor Privado pela Erradicação da Pólio na Coréia. É detentor da Citação por Serviço Meritório da Fundação Rotária. DIRETORES Themístocles A.C. Pinho Niterói-Norte, Brasil Themístocles Pinho é advogado, com especialização em direito comercial. Ele foi secretário do capítulo brasileiro da Associação Interamericana de Advo20
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gados e membro da Associação Mundial de Advogados. É advogado trabalhista, representando os empregadores. Pinho pertence ao Rotary Club de Niterói-Norte desde 1971 e já foi governador, líder de discussão em Assembléia Internacional, membro de comissão e de forçatarefa, e delegado ao Conselho de Legislação. Ele foi, ainda, membro do Comitê Polio Plus do Brasil e representou, por diversas vezes, o presidente do Rotary International. Themístocles Pinho é detentor do Prêmio Dar de Si Antes de Pensar em Si, do RI, da Citação por Serviço Meritório e do Prêmio por Serviço Distinguido da Fundação Rotária. Ele e sua mulher Gilda são Companheiros Paul Harris Múltiplos. Ashok M. Mahajan Mulund, Índia Ashok Mahajan, de Mumbai, é sócio sênior da Raj Industries, firma por ele fundada em 1973. É sócio do Punjab Kesari Club, do Conselho pela Prática de Negociações Justas, e do Instituto Internacional de Administração. Foi, ainda, membro do Comitê Assessor para a Defesa Civil de Maharashtra. Ashok pertence ao Rotary Club de Mulund desde 1973. Já foi governador,
membro de força-tarefa, tendo participado de conferências distritais e da Cúpula Presidencial da Índia, em 2001-02. Recebeu o Prêmio Dar de Si Antes de Pensar em Si, do RI, a Citação por Serviço Meritório, o Prêmio por Serviço Distinguido e o Prêmio Regional de Serviços por um Mundo Livre da Pólio, da Fundação Rotária. É Doador Extraordinário e Benfeitor da Fundação Rotária, e membro da Sociedade Paul Harris. Bernard L. Rosen Bruxelas, Bélgica Bernard Rosen é fundador, membro do conselho e presidente do Comitê Executivo da Trade Credit Re, uma seguradora belga que atua em oito países. Anteriormente, ele foi gerente geral da Coface SA, para a Bélgica. Rotariano desde 1984, Bernard já foi governador, treinador e relações públicas do seu distrito. Ele é Companheiro Paul Harris e Membro Mantenedor da Fundação. Kazuhiko Ozawa Yokosuka, Japão Kazuhiko Ozawa é o proprietário e presidente do Kamakura Park Hotel e administra diversos restaurantes. É presidente da Câmara de Comércio de Yokosuka e do seu Conselho Especial para a Remuneração de Ocupações. É, ainda, presidente
da Yokosuka Transport, Port and Harbor Association; presidente do Advisory Board for Special Past Remuneration of Yokosuka City e presidente honorário da Yokosuka Defense Association. Kazuhiko pretence ao Rotary desde 1978, tendo sido governador, líder de treinamento, coordenador zonal, representante do presidente do RI e membro do Comitê do Fundo Permanente para o Japão. Ele também é Doador Extraordinário, membro da Sociedade de Doadores Testamentários, e Benfeitor da Fundação Rotária. Michael J. Johns Hillcrest (Cleveland), Ohio, EUA Michael Johns é presidente e executivo-chefe da Johns-Carabelli Company, uma firma dedicada a mausoléus, em Cleveland. Ele foi presidente dos Construtores de Mausoléus de Ohio, dos Construtores de Mausoléus da América do Norte e do Instituto Americano de Arte Comemorativa. Rotariano desde 1976, Mike foi, ainda, ministro da eucaristia de sua paróquia e membro do conselho. Ele treinou equipes esportivas de jovens e foi chefe escoteiro e comissário distrital do Grande Conselho de Escoteiros de Cleveland. No Rotary, foi governador de distrito, membro da Comissão de Promoção da Convenção de Osaka, em 2004, e membro da forçatarefa de Programas da Comunidade de Serviços Mundiais. Foi conselheiro nacional de Fundo Permanente. Mike é Companheiro Paul Harris Múltiplo, Benfeitor da Fundação Rotária e membro fundador da Sociedade de Doadores Testamentários, além de
detentor da Citação da Fundação Rotária por Serviço Meritório. Monty J. Audenart Red Deer East, Alberta, Canadá Monty Audenart, cirurgiãodentista, foi membro do Peer Review Committee da Associação Dental de Alberta e pertence à Academia Pierre Fauchard e à Academia Internacional de Odontologia. Monty foi presidente da Câmara de Comércio, membro da Comissão do Aeroporto, e fundador da Orquestra Sinfônica de Red Deer, bem como voluntário ativo da Sociedade Canadense do Câncer. Rotariano desde 1987, foi governador, membro de comissões e de força-tarefa, representante do presidente do RI e do Conselho de Legislação. Ele também foi conselheiro distrital, líder de treinamento do RI, e co-presidente de Seminário de Treinamento de Governadores da Zona 22. Monty é fundador do Grupo Rotário de Ação de Dentistas Voluntários. Ele e sua mulher Liz são Doadores Extraordinários da Fundação Rotária e membros fundadores da Sociedade de Doadores Testamentários da Fundação Rotária. Paul A. Netzel Los Angeles, Califórnia, EUA Paul Netzel é presidente e chefe-executivo da Netzel Associates Inc., uma firma de consultoria especializada no trabalho com ONGs e instituições. Paul foi duas vezes prefeito de Culver City, Califórnia, presidente do Conselho de Educação de Culver, e desempenhou funções importantes nos conselhos dos escoteiros, da Goodwill Industries, da United Way, da
Associação Cristã de Moços de Culver, e do Automóvel Clube do Sul da Califórnia. Coordenador inicial e atualmente assessor especial do Comitê de Organização e Recepção para a Convenção 2008 do RI em Los Angeles, Paul foi líder de treinamento do RI, representante no Conselho de Legislação, e convocador adjunto de instituto zonal. Foi, ainda, coordenador de quatro forças-tarefa zonais do RI e assessor do Fundo Permanente. É detentor da Citação por Serviço Meritório. Ele e sua mulher Diane são Companheiros Paul Harris, membros da Sociedade Paul Harris, Doadores Extraordinários e membros da Sociedade Arch C. Klumph.
agente público de seguros. Ele foi presidente da Fort Wayne G e n e r a l Agents and Managers Association, da Terre Haute Life Underwriters Association, da The Life Insurance Leaders Club of Indiana e da Alexander Hamilton Chapter da The Sons of the American Revolution. Tom é sócio do Rotary Club de Indianápolis Northeast
desde 1984, foi governador, membro de comissões, de força-tarefa e presidente da Comissão de Organização e Recepção da Convenção de 2005, em Chicago. É detentor do Prêmio do RI Dar de Si Antes de Pensar em Si, tem a Citação por Serviço Meritório e o Prêmio por Serviço Distinguido da Fundação Rotária. É Benfeitor da Fundação Rotária, membro da Sociedade de Doadores Testamentários da FR e Doador Extraordinário.
R. Gordon R. McInally South Queensferry, Escócia Gordon McInally é dentista em Edimburgo. Foi professor-assistente de cirurgia dentária e examinador, e é ex-presidente do East of Scotland Branch of the British Paedodontic Society. É veterano da Igreja da Escócia, expresidente da Queensferry Parish Church Congregational Board, e ex-membro da Presbytery of Edinburgh e membro da Assembléia Geral da Igreja da Escócia. Rotariano desde 1984, foi governador, vice-presidente e presidente do RIBI, onde dirigiu numerosos comitês. Já foi representante do presidente do RI, membro de comissão, moderador em institutos zonais, e coordenador de força-tarefa. Foi também líder de treinamento de governadores (GETS) em 2002 e convocador adjunto dos institutos rotários de 2004 para as Zonas 17 e 18. Thomas A. Branum Sr. Indianapolis Northeast, Indiana, EUA Tom Branum Sr. é consultor financeiro juramentado e BRASIL ROTÁRIO
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Com a ajuda do Rotary, a mostra sobre pólio do Smithsonian Institution é realizada no mesmo local onde Franklin Delano Roosevelt fortaleceu suas pernas e sua consciência social
Um presidente contra a 22
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PÓLIO
A MERIWETHER Inn ficava, originalmente, em Warm Springs
Jonathan Black*
É bem provável que a luta contra a pólio fosse muito mais lenta caso um político de 42 anos não tivesse chegado ao estado norte-americano da Geórgia em outubro de 1924 à procura de tratamento para a sua doença. Franklin Delano Roosevelt trabalhou como secretário-adjunto da Marinha, nomeado pelo presidente Woodrow Wilson, e em 1920 foi indicado vice-presidente dos EUA na chapa derrotada do democrata James M. Cox. O futuro político de Roosevelt parecia ainda mais duvidoso quando no ano seguinte, aos 39 anos de idade, teve de enfrentar um inesperado diagnóstico de pólio e a possibilidade de passar o resto da vida sem o uso das pernas. O banqueiro George Foster Peabody, bom amigo do jovem político, insistiu para que ele experimentasse as águas quentes das fontes de Meriwether Inn, pousada no estado norte-americano da Geórgia da qual Peabody era sócio. Um jovem paciente com diagnóstico de
pólio havia supostamente se dado bem com as águas. Embora o resort estivesse em situação precária e nem de longe se comparasse aos luxuosos locais a que Roosevelt estava habituado, ele logo passou a crer que o spa e suas fontes pudessem operar milagres. Emergindo do solo em borbulhas, à temperatura de 31º C e numa vazão de 3.500 litros por minuto, a água parecia ser capaz de fortalecer a musculatura. Era maravilhosa a sensação de estar na piscina, onde Roosevelt podia ficar de pé, mexer as pernas e até mesmo andar. Ele ficou tão encantado com aquele sinuoso hotel vitoriano no centro de uma espaçosa propriedade que investiu dois terços de sua fortuna para adquiri-lo.
“Parece que compramos o Meriwether Inn”, escreveu à mulher, Eleanor. Eleanor não gostou. A mãe de Roosevelt ficou chocada. Mas o jovem político manteve-se firme. Ele estava determinado a transformar o Meriwether Inn e suas piscinas tanto em um spa terapêutico para pessoas com pólio como em um retiro para férias, a despeito do medo que assaltava o país em torno da então misteriosa doença. Mas ninguém queria correr o risco de ser infectado por estar – ou passar férias – entre pacientes de pólio e por isso Roosevelt mudou seus planos acerca do local de lazer. Em vez disso, ele e quatro amigos de Nova York criaram a Fundação Georgia Warm Springs, em 1927. BRASIL ROTÁRIO
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Passaram-se 70 anos. Hoje a pólio não é mais do que uma lembrança distante para muitos nos EUA. Mas desde o mês passado a mostra “O que aconteceu com a pólio?”, do Museu Nacional de História Americana da Smithsonian Institution, está em exibição no local hoje conhecido como Instituto Roosevelt de Reabilitação de Warm Springs. O Fundo Polio Plus da Fundação Rotária contribuiu com US$ 300 mil para financiar o planejamento e a montagem da mostra, também apoiada pelo March of Dimes e pelo Instituto Salk de Estudos Biológicos. A abertura da mostra em Warm Springs, que ainda é um local vasto e importante, ocorreu em um período de grande crescimento. Muitos médicos e terapeutas da localidade se dedicam a centenas de pacientes que se tornaram incapacitados por uma série de razões, inclusive devido a acidentes e males cardíacos. O Centro Frank C. Ruzycki para Recreação Terapêutica, pertencente ao instituto, possui quadra de basquete, uma piscina de 25 metros e uma pista de boliche. Um centro para tênis foi fundado mediante a doação de US$ 100 mil pelo distrito 6900, na Geórgia, e inaugurado em 1999. Seis quadras de tênis, todas acessíveis a pessoas com deficiências, são importantes destaques do campus e sediam torneios internacionais.
Tradição de cura
“Mantenha a cabeça no alto agora. Levante a perna”, diz um terapeuta para estimular uma mulher idosa que, apoiada em um andador de três pernas, atravessa um grande salão, apropriado à terapia. “Levante a perna. Iremos até aquela marca azul. Mantenha a sua cabeça levantada, querida.” A instalação serve a cerca de 5.000 pessoas por ano. A maioria das terapias acontece em prédios dotados de grandes pátios gramados, projetados por orientação de Roosevelt para parecer o campus de uma faculdade. Em outro local da propriedade, trilhas através de bosques levam a diversos prédios e pequenas casas datados da época do Meriwether Inn. A pousada foi destruída por um incêndio, no início dos anos 1930, mas muros por todo o complexo conservam fotografias da época e as águas quen24
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DEPOIS QUE contraiu a pólio, Roosevelt tornou-se um ardoroso defensor das pessoas portadoras de deficiências. No final da década de 1920, ele falou em uma formatura do Instituto para os Aleijados e Deficientes de Nova York. Abaixo: para elevar o moral dos pacientes, Eleanor Roosevelt instalou uma gaiola para passarinhos no prédio das crianças
tes, hoje contidas em piscinas internas próximas à entrada, permanecem como uma útil forma de terapia. A oficina continua produzindo muletas e um prédio arejado, que servia como área infantil, ainda está de pé. (O prédio era chamado de “A gaiola” porque Eleanor Roosevelt povoou uma grande gaiola no centro com pássaros exóticos para proporcionar um ambiente alegre). Na época de Roosevelt, o instituto tornou-se o melhor lugar para o tratamento dos sintomas da pólio, atraindo pacientes, médicos e pesquisadores de todo o mundo. Esse prestígio tinha muito a ver com o crescimento da popularidade política de Roosevelt, que foi eleito governador de Nova York em 1928 e presidente dos EUA em 1932 (o primeiro de quatro mandatos). Roosevelt visitou o instituto 41 vezes e lá construiu uma casa de campo de três quartos, conhecida no local como Pequena Casa Branca. Muita coisa mudou desde que Roosevelt descobriu que podia pôrse de pé e andar nas águas quentes. Em 1974, o instituto vendeu seus quase 40 hectares para o Estado da Geórgia. As instalações profissionais e de reabilitação médica, antes separadas, foram reunidas em 1980 e a Warm Springs permane-
“É realmente algo grandioso para o Rotary ”, concorda Mary Chapman, ex-presidente do vizinho Rotary Club de Peachtree City, EUA (D.6900). “Estou tão emocionada que o Rotary tenha ajudado a trazer essa exposição para cá. É uma parte da nossa história que devemos conhecer – e uma parte da história do Rotary. Imunizar o mundo! Este é o maior projeto já feito pelo Rotary. É também uma demonstração de que não somos sim-
A APARÊNCIA do Georgia Hall ainda é quase a mesma da época da morte de Roosevelt
quena Casa Branca. Quando o carro que transportava o corpo deixou o local, os pacientes saíram para prestar suas homenagens póstumas e enfileiraram-se ao longo do caminho em suas cadeiras de rodas. Décadas depois, as instalações receberam o nome de Instituto Roosevelt de Warm Springs para Reabilitação.
Vacina antipólio
Para muitas pessoas nascidas nos EUA após a primeira metade da década de 1950, a mostra do Smithsonian é a experiência que mais se aproxima do medo e do horror que a pólio causava, há apenas uma geração. No pico da doença, no final da década de 1940 e no início da de 1950, a pólio afetava entre 13 mil e 20 mil pessoas por ano nos EUA, na maioria crianças. Milhares morriam e muitos ficavam paralisados para sempre. Foi só em meados da década de 1950 que Jonas Salk e Albert Sabin desenvolveram as vacinas que interromperam o fluxo da pólio. Em 1960, o número de casos nos EUA caiu para 2.525. No entanto, em termos globais, o mal continuou a progredir. Em 1985, o Rotary resolveu abraçar a causa, no 40º aniversário da ONU. O programa Polio Plus foi criado
No pico da doença, a pólio afetava entre 13 mil e 20 mil pessoas por ano nos Estados Unidos ce como um Patrimônio Histórico Nacional. Atualmente, o instituto abriga o que se tornou um popular destino turístico. A vizinha cidade de Warm Springs apresenta todo o charme típico do sul dos EUA, com as suas ruas margeadas por butiques, galerias e restaurantes. No ano passado, a Pequena Casa Branca de Roosevelt atraiu mais de 100 mil visitantes. “Não é por acidente que a mostra veio para cá. Isso não é por acaso”, afirma Bob Patterson, ministro batista e ex-presidente do Rotary Club de Meriwether County (Warm Springs), EUA (D. 6900), que é muito ativo no instituto. “É muitíssimo adequado.”
plesmente um clube de serviços, mas que já firmamos parcerias com agências internacionais, como a Organização Mundial de Saúde e as Nações Unidas”. Junto com a OMS, Unicef e os Centros Norte-Americanos para a Prevenção e Controle de Doenças, o Rotary se uniu como parceiro na liderança da Iniciativa Global pela Erradicação da Pólio. Depois de passear pelos jardins, Chapman e Patterson fazem uma pausa perto do Georgia Hall, que leva ao pátio quadrangular. Nesse local foi feita uma fotografia que resume tudo o que precisa ser dito sobre o legado de Roosevelt no instituto. Foi em 15 de abril de 1945, três dias depois de sua morte, vítima de um ataque cardíaco, na Pe-
com uma dotação de US$ 120 milhões e o compromisso de vacinar todas as crianças do mundo contra a pólio. Três anos depois, o Rotary havia mais do que duplicado a quantia e declarou a intenção de livrar o mundo da doença. Com a mostra “O que aconteceu com a pólio?”, os visitantes têm a oportunidade de conhecer muito desta história extraordinária. A exposição estava originalmente programada para durar um ano no Smithsonian, mas muitos rotarianos não apreciariam vê-la fechada em definitivo. O Comitê Polio Plus da Fundação Rotária começou a procurar um novo local e Warm Springs figurava no topo da lista. Para ajudar na mudança de loBRASIL ROTÁRIO
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AS PESSOAS na Fundação Georgia Warm Springs fizeram fila fora do Georgia Hall, em respeito ao carro que conduzia o corpo do seu paciente mais famoso, Franklin Delano Roosevelt. O presidente morrera na Pequena Casa Branca três dias antes, em 12 de abril de 1945
cal, o Conselho de Curadores da Fundação alocou a importância de US$ 37 mil que, acrescida de US$ 13 mil doados pelo distrito 6900, serviu não só para a mudança, mas também para mobiliar o novo espaço de forma a seguir as rigorosas especificações do Smithsonian. (Embora tecnicamente ainda pertença ao Smithsonian, a mostra ficará em Warm Springs em base permanente). “Muito nos alegra saber que a mostra está em Warm Springs”, afirma Katherine Ott, diretora de projetos da mostra para o Museu Nacional de História Americana do Smithsonian. “É o local perfeito. Muito da história contada na mostra aconteceu em Warm Springs. É muito bom trabalhar com eles.” “O que aconteceu com a pólio?” está instalada em um saguão com 400 lugares do Roosevelt Hall 26
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Auditorium, um espaço para eventos em que a metade da frente está equipada com rampas para cadeiras de roda. (O auditório foi inaugurado em 1954 pela atriz Helen Hayes, que esteve envolvida com March of Dimes). A exemplo de Washington, D.C., seu local original, a mostra consiste principalmente de quiosques onde é possível observar, de pé, a história da doença por meio de fotografias, jornais e objetos, que incluem as muletas de Roosevelt, a verdadeira seringa e a vacina usada por Salk durante os experimentos clínicos de 1954, e um pulmão de ferro com a miniatura de um tanque respirador no qual os visitantes podem introduzir um braço e sentir a diferença de pressão. Há ainda um pedaço de bolo de um dos bailes de aniversário para arrecadação de fundos, organizados pelo March of
Dimes em homenagem a Roosevelt. Os rotarianos se sentirão especialmente orgulhosos de ver uma área inteiramente devotada à contribuição do Rotary na luta contra a pólio, incluindo fotos de voluntários com o distintivo rotário. “É como se fosse a Indy 500 e estivéssemos na última volta”, compara a curadora da Fundação Rotária Carolyn Jones. “Arriscamos o pescoço na decisão de erradicar a pólio. Quando finalmente conseguirmos, esta será nossa significativa contribuição para o mundo.” “É um grande e difícil negócio”, diz Carol Pandak, gerente da Divisão Polio Plus do RI. “É importante que o público tome conhecimento dos nossos esforços.” Há alguns meses, Pandak retornou de Karachi, no Paquistão, uma das áreas onde a pólio ainda é uma ameaça. Outros locais são parte do
Herança duradoura
Os visitantes da mostra poderão achar que vale a pena fazer uma pausa no Polio Hall of Fame, em frente ao Founders Hall, inaugurado em janeiro de 1958. Lá estão 17 bustos esculpidos em bronze, em memória dos médicos, pesquisadores e cientistas que trabalharam para eliminar a pólio dos EUA. Sabin e Salk estão entre os bustos, é claro, assim como alguns nomes um pouco menos conhecidos, incluindo Isabel Morgan, que começou a pesquisa sobre uma vacina produzida a partir de um vírus morto e que Salk depois abraçou e desenvolveu. Na opinião de Patterson, nada disso teria acontecido se Roosevelt não tivesse se aventurado na pequena cidade da Geórgia e decidido lá investir a sua vida. Muitos acham que tudo o que Roosevelt fez por Warm Springs foi devido não só às águas, mas também à gratidão que sentia pelo lugar. Patterson observa que Roosevelt mudou bastante desde que pôs os pés pela primeira vez na propriedade. Ele era um cidadão do nordeste, originário de uma família conceituada e rica. Unir-se a uma comunidade de pessoas que sofriam de mal semelhante foi uma experiência niveladora que “acentuou nele a humildade“, conta Patterson. Patterson figura entre aqueles que acreditam que as visitas de Roosevelt a Warm Springs ajudaram-no a formar o seu caráter e a forjar a sua consciência social. “Ele aprendeu não só a lidar com a sua doença”, diz, “mas viu o que era viver na zona rural da Geórgia do Sul. Ele viu o que é a falência de um banco, o que é a perda da colheita por um fazendeiro”. “Algumas pessoas acham que esta foi a razão de ele ter se tornado presidente”, diz Chapman. “Sabe, acho que Franklin Delano Roosevelt tem muitas características de um rotariano”, afirma Patterson. “Ele Deu de Si Antes de Pensar em Si.”
Cortesia da Smithsonian Institution
Afeganistão, Índia e Nigéria, cada qual com seus próprios desafios.
DEPOIS DO advento da vacina contra a pólio, o instituto passou a expandir sua atuação. Além da pesquisa e reabilitação, ele abriga acampamentos e competições internacionais sobre cadeiras de rodas envolvendo tênis, basquete e outros esportes. A histórica Pequena Casa Branca (à esquerda) é hoje um museu
* O autor é escritor e jornalista. Fotos: cortesia do arquivo da Roosevelt Warm Springs. Tradução de Eliseu Visconti Neto.
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O que aconteceu com a pólio?
ABERTURA DA EXPOSIÇÃO
Álbum de recortes Um jovem portador de pólio dos anos 1950 guardou seus cartões de votos de cura em um álbum.
Os rotarianos e seus amigos estão convidados para a mostra, no instituto Warm Springs.
Vacina Sabin A vacina oral de Albert Sabin contra a pólio tornou-se largamente usada em muitos países, no começo da década de 1960.
Cadeira de rodas
Baile de aniversário Este pedaço de bolo é uma lembrança do Baile pelo Aniversário do Presidente de 1934, organizado para arrecadar fundos para a pesquisa e o tratamento da pólio. 28
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Cadeiras de rodas como esta eram comuns no início do século 20, quando a pólio era endêmica na América do Norte.
Medalha soviética Albert Sabin foi homenageado em todo o mundo por sua revolucionária vacina oral.
Idéias que valem ouro Como ganhar dinheiro gerando empregos, tecnologia e desenvolvimento para o país
O
Brasil está entre os países nhecimentos específicos, experiência, mais empreendedores do rede de relacionamentos ou uma comClaudio Nasajon* mundo. Um estudo do binação desses itens, que você posGEM – Global Entrepreneurship sa suprir em troca de uma particiMuito se tem falado sobre a Monitor, uma organização lidepação no empreendimento. A vanrada pela London Business tagem desta modalidade é que ciência que estuda as iniciativas School que analisa a atividavocê pode interagir diretamenempresariais bem-sucedidas, com o de empreendedora em cerca te com o empreendedor e neobjetivo de divulgar as melhores prátide 40 países, posiciona o Bragociar detalhadamente sua parsil entre os dez primeiros. ticipação no empreendimento. cas de gestão e, assim, aumentar as Nosso país fica à frente de Pessoalmente, prefiro escochances de sucesso dos empreendimennações como Japão, Suécia e lher eu mesmo as empresas e, Bélgica, mesmo consideranquando possível, ser membro tos. Pouco se diz, no entanto, sobre do-se apenas o “empreendeda diretoria ou do conselho concomo transformar esse apoio à atividorismo por oportunidade”, sultivo. Sinto que assim particidade empreendedora num negóaquele em que o empreendepo mais do que apenas aportandor percebe uma oportunidade do capital e analisando relatórios. cio rentável para todos os no mercado e planeja uma ação Mas se você prefere isso, os funenvolvidos. para aproveitá-la, modalidade que no dos são uma ótima opção. NormalBrasil representa pouco mais de 50% mente, eles são administrados por proda atividade empreendedora total. fissionais que já têm o faro apurado para Isso significa que, ao contrário da identificar boas oportunidades, e cosmaioria dos europeus, que precisam tumam ter rentabilidade bem superior monitorar oportunidades de negócios à dos investimentos financeiros. a milhares de quilômetros de distânFinalmente, se você procura boas oporcia, nós encontramos um número cada tunidades, um bom lugar para começar é vez maior de boas idéias em nosso próo site <www.empreendedorismo.net> prio quintal. onde, todas as semanas, são postadas noEstatísticas do Sebrae demonstram vas idéias em busca de investidores. O que apenas uma em cada cinco emacesso é gratuito e, além do resumo de presas criadas no ano passado estará cada plano do negócio, o site contém um ainda em atividade no ano que vem. perfil dos empreendedores. Outras fonHá vários motivos para esse elevadístes são as incubadoras de empresas, cuja simo índice de mortalidade empresalista completa pode ser encontrada em rial, mas os principais são a falta de <www.universia.com.br/empreendeplanejamento financeiro, a dificuldadorismo/guiadeincubadoras.jsp> e as de de acesso ao capital e a inexperiapresentações finais dos cursos de emência dos empreendedores. Três itens preendedorismo (consulte o calendário que podem ser supridos com facilidade cada universidade). de por empresários ou profissionais já De qualquer forma, seja investindo estabelecidos. em fundos de venture capital ou negociando sua participação como investiOnde investir dor-anjo, o importante é saber que apliÉ aí que você entra. Há várias mamenos como investir em ações, só que cando seus recursos no apoio à atividaneiras de investir em idéias inovadode empresas iniciantes. A vantagem é de empreendedora você estará fortaleras. Pode-se simplesmente depositar que, embora haja um risco maior de cendo seu próprio futuro e, no camialgum dinheiro (de uma só vez ou em não dar certo (risco que é minimizado nho, gerando empregos, tecnologia e parcelas mensais) num fundo de pela obrigatória diversificação dos fun- desenvolvimento para o nosso país. venture capital, por exemplo. Os adMaiores informações em dos), essas empresas apresentam um ministradores desse fundo se encarre<www.claudionasajon.com.br> potencial de crescimento infinitamengam de selecionar os melhores emprete superior ao das já estabelecidas. endimentos e aplicar os recursos naOutra possibilidade é você mesmo *O autor é professor de planejamento queles que apresentam os maiores poencontrar alguém com uma boa idéia de de negócios na PUC-Rio e sócio do RC tenciais de rentabilidade. É mais ou negócio, mas que precise de capital, co- do Rio de Janeiro, RJ (D.4570). BRASIL ROTÁRIO
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A primeira entre iguais 30
SETEMBRO ETEMBRO DE DE 2007
Frente a frente com Catherine Noyer-Riveau
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uando Catherine Noyer-Riveau entrar para o Conselho Diretor do Rotary International em julho do ano que vem, ela vai se destacar entre seus pares por motivos que vão além de seu charme parisiense. Catherine é uma legítima prima inter pares (a primeira entre seus iguais), a única mulher eleita até hoje para o Conselho Diretor de nossa organização. Representante da Zona 11 de 2008 a 2010, essa médica (a terceira geração de rotarianos em sua família) está sempre em busca de consenso e cooperação. Ela admite que o cargo de diretora traz a responsabilidade de portar a bandeira da igualdade de gêneros, mas prefere fugir da publicidade e não se define como uma feminista. Nesta entrevista concedida a Bettina Kozlowski para a The Rotarian, Catherine Noyer-Riveau diz que se vê simplesmente como uma rotariana. E como tal, está determinada a adotar a mesma estratégia que a trouxe até aqui: estabelecendo os padrões mais elevados e procurando superá-los. BETTINA KOZLOWSKI: Como você se sente sendo a primeira mulher diretora do RI? CATHERINE NOYER-RIVEAU: Não posso negar que me sinto feliz e orgulhosa, mas na verdade espero não ter sido escolhida somente pelo fato de ser mulher, e sim por minhas qualificações pessoais. Não acho que a diferença entre os sexos deva ser usada como argumento para o preenchimento de cargos ou funções. Acima de tudo, eu represento uma Zona Rotária, e quero servir bem a minha organização. Como você vê sua missão de primeira diretora? Depois de indicada, recebi emails de rotarianas me dizendo: “Agora vamos ter um projeto voltado às mulheres”. Minha resposta a elas foi sempre a mesma: “Não, nós vamos continuar tendo projetos rotários”. Como todo rotariano, sou uma profissional que usa parte do meu tempo para ajudar os outros – não importa se eles sejam homens
ou mulheres. No Rotary, não me vejo apenas como mulher. Quais serão as suas metas como diretora? Promover o significado do Rotary e de tudo aquilo que podemos fazer para auxiliar o próximo. A pobreza sempre vai existir, mas nós podemos fazer algo para reduzi-la. E a pobreza não é simplesmente uma questão material, ela também pode estar ligada à falta de educação e de informações. Sou testemunha desses problemas trabalhando como médica. Combater o analfabetismo feminino é uma das minhas prioridades. Mulheres educadas são capazes de controlar o número de crianças que vão ter, fazendo com que suas vidas mudem radicalmente. E tudo isso será feito por intermédio delas mesmas – aliás, esse trabalho já vem sendo feito. Qual a sua estratégia para alcançar esses objetivos? Tenho uma percepção de onde BRASIL ROTÁRIO
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queremos chegar. Acho que alguns rotarianos se esqueceram do que é o Rotary. Na Europa, este é um problema real. As pessoas participam das reuniões rotárias da mesma maneira que vão jogar cartas com os amigos. Alguns rotarianos também têm dificuldade de entender a missão e o funcionamento da Fundação Rotária, cujos magníficos programas podem nos ajudar a fazer mais e mais coisas. E em vez de nos envolvermos em pequenos projetos, podemos participar de iniciativas de grande escala, como acontece com o programa Polio Plus. Não podemos esquecer da ajuda dos nossos parceiros, e que em 1985 havia 1.000 casos de paralisia infantil por dia em todo o mundo. Hoje, eles são 2.000 por ano. Meu irmão contraiu pólio, o que faz
nar-me diretora, mas a oportunidade bateu à minha porta. Esse é um fenômeno que está sendo observado em todas as áreas. Aqui na França, a candidata Ségolène Royal recebeu 46,9% dos votos nas últimas eleições presidenciais – e é claro que isto não aconteceu à toa. Estou convencida de que no fundo tenho um papel a desempenhar na promoção do sexo feminino, e de que eu preciso aprender a lidar com isso. Não posso ficar muito na sombra. Quais os argumentos que você apresentou à comissão de indicação da Zona 11? Eu disse à comissão que desejo preservar os valores eternos do Rotary, que são muito importantes e necessários para nós – a compre-
imagino, começaram a mencionar meu nome. No Rotary, as mulheres já costumam se destacar em meio aos demais. Quando você é a única mulher, mesmo que não seja a mais brilhante, então você se torna a primeira a ser notada. Mas ser mulher tem suas vantagens e desvantagens. Logo que fui escolhida, alguém disse: “Quer dizer que a partir de agora é preciso usar uma saia para ser escolhido?” Isso não é muito agradável de se ouvir (risos). Mas sempre foi assim, e a gente não pode evitar os comentários alheios. Qual o papel do Rotary na sua vida? Em primeiro lugar, tenho uma condição especial no meu clube porque praticamente nasci lá. Meu pai e meu avô fizeram parte
Depois até poderemos pensar numa outra campanha corporativa, mas é indispensável que primeiro vençamos nossa luta contra a paralisia infantil dessa luta algo muito íntimo para mim. Nós precisamos terminar nosso trabalho de erradicação da poliomielite, mesmo que os rotarianos já se sintam cansados de nos ouvir falar disso. Depois até poderemos pensar numa outra campanha corporativa, mas é indispensável que primeiro vençamos nossa luta contra a paralisia infantil.
ensão mútua e a ética, especialmente, pois como rotarianos nós somos profissionais que respeitam o comportamento ético e usam suas capacitações para ajudar os outros. Minha outra motivação é promover a língua e a cultura francesas. É bom saber inglês, mas todos nós deveríamos ter orgulho de falar o nosso próprio idioma.
Você se incomoda com a atenção que vem despertando? Sim, isso me deixa um pouco sem jeito. Sinceramente, eu acharia melhor falar sobre o Rotary na França ou sobre a Zona 11 do que falar sobre o fato de ser a primeira mulher no Conselho Diretor do RI. Sou mulher e não me considero mais ou menos competente que qualquer outra pessoa. Sinto orgulho em representar o sexo feminino, mas não acredito que deveria ser o centro das atenções. E eu não tinha ambições de tor-
Como foi que você convenceu a comissão a elegê-la? Esta é uma boa pergunta, embora eu não saiba responder (risos). Bem, eu tenho muitos amigos no Rotary e sou muito dedicada à organização. Visitei muitos distritos e governadores da Zona 11, tanto que os membros da Comissão de Indicação já me conheciam. Representei o presidente do RI em três ocasiões e fui líder de treinamento em algumas Assembléias Internacionais. Dessa maneira, conheci muitas pessoas que, assim eu
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do quadro social do RC de Paris. Somente o meu pai foi sócio por 52 anos. Quando eu tinha 14 ou 15 anos, ele começou a me levar aos eventos rotários, o que foi muito bom. Em 1953, passeei de mãos dadas com ele na Convenção Internacional de Paris. É o que eu sempre digo às pessoas: nossa história com o Rotary começa bem cedo. Fale um pouco sobre sua trajetória como rotariana. No período de 1990-91, em visita ao clube do meu marido – o RC de L’Isle Adam-Beaumont-surOise (D.1660) – o então governador François Duviard-Marsan declarou que pretendia criar clubes mistos. “Precisamos de mulheres comprometidas com suas profissões”, ele disse. Foi então que o presidente do clube, um amigo meu, disse: “Conheço uma pessoa que tem esse perfil”. E foi assim que me tor-
IDADE: 58 MARIDO: o rotariano Jean-François Riveau, oficial da Marinha reformado e banqueiro FILHOS: Thomas e Nicolas; e uma filha, Laurence CARGOS PÚBLICOS: vereadora em L’Isle-Adam, na França PROFISSÃO: médica ginecologista, com consultório em L’Isle-Adam; diretora do Centro de Proteção à Mãe e à Criança, que cuida de mulheres e menores que sofreram abusos ANO DE INGRESSO NO ROTARY: 1991 CLUBE ATUAL: RC de Paris CARGOS NO ROTARY: governadora distrital em 19992000, líder de treinamento nas Assembléias Internacionais de 2004 e 2005; assessora nacional para o Fundo Permanente em 2005-06; assessora para os Doadores Extraordinários em 2006-08 SEGREDO DO SUCESSO: não dormir. “Quando estou realmente atarefada, meu dia começa às 8h e termina às 22h. E este horário não inclui o Rotary. Chego a atender até 40 pacientes. Não durmo muito, cerca de cinco horas por noite – suficientes para me deixar cheia de disposição”.
BRASIL ROTÁRIO OTÁRIO
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nei uma das sócias fundadoras do RC de Paris-La Défense-Grande Arche, isso em 1991. Qual a presença feminina no seu clube atual, o RC de Paris? Meu clube tem 252 sócios, dos quais 17 são mulheres. É preciso dizer mais alguma coisa? Você acha que o Rotary tem sido mais lento que o resto da sociedade no processo de aceitar as mulheres para funções de liderança? O chauvinismo não desapareceu. Nós ainda somos uma sociedade dominada pelos homens. Isso também acontece na minha profissão. Lembro-me de ter sido vítima de golpes sujos na faculdade de
Rotary? E elas podem ser presidentes?” Para eles aquilo representava uma revolução. Os comportamentos mudam com a sociedade. Meu pai tem 90 anos de idade e tinha uma empresa que produzia louças vitrificadas, onde não trabalhavam mulheres. Eu queria estudar arquitetura, mas um dia ele me disse: “Espero que você não esteja pensando em se tornar arquiteta!” Meu próprio pai era contra a admissão de mulheres no Rotary (risos). Ele ainda era rotariano quando entrei para o RC de Paris. Mas ele não votou contra mim. Havia um colaborador do clube que me conhecia desde que eu tinha quatro ou cinco anos, e que também era contrário à presença feminina nos clubes. Mas meus pais sentem-se or-
Como seu marido reagiu a sua indicação para diretora do RI? O clube do meu marido tem 25 sócios. A filosofia de recrutamento deles é diferente, e eles não admitem mulheres. Não foi fácil para eles aceitar que eu tinha entrado para o Rotary e havia progredido na hierarquia. Eles agora estão convivendo com o problema, embora ainda estejam um pouco confusos. As pessoas têm que abraçar as mudanças. Mas isso está se alterando. Quando se tem um clube pequeno, formado apenas por homens, e as mulheres deles se mostram muito ativas, os sócios ficam na defensiva diante de uma rotariana. Ela faz com que eles se sintam me-
As coisas serão diferentes nos próximos 15 anos, porque gerações mais jovens estarão trabalhando ombro a ombro com as mulheres, e mulheres de força medicina pelo fato de ser mulher. Faziam de tudo para me desencorajar. Isso sempre fez parte do jogo, não só na medicina, mas em outras profissões. Por essa razão, quero ajudar a promover certas práticas éticas. Os Rotary Clubs são uma espécie de fortaleza das elites. Na França, o problema do Rotary é a idade média dos sócios, que é alta. As coisas serão diferentes nos próximos 15 anos, porque gerações mais jovens estarão trabalhando ombro a ombro com as mulheres, e mulheres de força. Então você está dizendo que as mulheres ainda enfrentam machismos no Rotary? Lembro da Convenção Internacional de 1995, que ocorreu em Nice, na França. Na época eu usava uma faixa branca, porque era presidente-eleita do meu clube. Alguns me paravam e perguntavam: “Agora nós temos mulheres no 34
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gulhosos de mim e compareceram à recepção que o clube ofereceu para comemorar minha indicação para diretora do RI.
nos importantes. Mas isso está mudando, principalmente a partir do relacionamento deles com as próprias filhas.
Que influência o Rotary teve em sua vida profissional? Sou médica ginecologista e trabalho em meu próprio consultório. Vim para o Rotary conhecer profissionais de outras áreas. Na minha profissão, não podemos conversar sobre nossos problemas pessoais com os pacientes ou funcionários para não darmos a impressão de fraqueza. Só podemos fazer nossas confidências a outros profissionais. Diante disso, o Rotary era a solução. Parte da grandeza de nossa organização vem de sua capacidade de juntar profissionais de diferentes áreas. Descobrimos, subitamente, que podemos compartilhar as mesmas preocupações. Esta é uma das grandes forças do Rotary.
O que você vai fazer depois dessa entrevista? Vou jantar. Meu marido não está em casa, ele foi receber um grupo de IGE que chegou do Gabão. O líder do grupo está hospedado conosco. Você pensa em ser presidente do RI? Não, de forma alguma. Mas por outro lado eu nunca tinha pensado em tornar-me diretora. Assim, quem sabe? Bettina Kozlowski é ex-editora internacional do RI. A entrevista foi feita em francês e traduzida por Alain Drouot, intérprete e tradutor sênior do Rotar y International.
Você também quer fazer parte do Conselho Diretor do RI? VEJA COMO FUNCIONA: vindos de diferentes regiões geográficas do mundo, os diretores do RI são os responsáveis por estabelecer as políticas e supervisionar os fundos de nossa organização. Cada diretor tem um mandato de dois anos. I Os diretores indicados são selecionados pelas respectivas comissões nas 34 Zonas Rotárias, em base rotativa. Cada distrito elege um representante para atuar nessa comissão de indicação, formada tipicamente por rotarianos que evoluíram em sua trajetória rotária, servindo como presidentes de clube, governadores e membros de várias comissões internacionais. I O diretor indicado é eleito na convenção do RI pelos delegados votantes, que são escolhidos por seus clubes. I Para informações mais detalhadas a respeito destas regras, consulte seu Manual de Procedimento. BRASIL ROTÁRIO
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Conselho Diretor do RI
Destaques das
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decisões
Entre as novidades está a aprovação de um código de ética para os governadores A quarta e última reunião de 2006-07 do CD – Conselho Diretor do RI – aconteceu entre os dias 7 e 13 de junho em Evanston, Illinois, nos EUA. A primeira reunião do CD neste ano rotário de 2007-08 ocorreu em 21 de junho, em Salt Lake City, também nos EUA. Durante essas reuniões, foram analisados os relatórios de 15 comissões e tomadas 128 decisões. Matérias relativas aos distritos e clubes O Conselho de Legislação de 2007 encaminhou ao CD diversas resoluções para estudo. Em resposta, o CD: Comunicou que de 1º de julho de 2007 até 30 de junho de 2013 será iniciado um novo projeto-piloto, que reunirá mais informações sobre a influência da freqüência nas reuniões dos Rotary Clubs. Concitou os clubes a convidar e receber os ex-bolsistas da Fundação Rotária, em especial aqueles que tenham se mudado recentemente para a região do clube. Concordou em estudar novamente uma forma mais eqüitativa para a distribuição do mundo rotário em zonas. Reafirmou seu compromisso de longo prazo de incentivar os clubes a apoiar a paz e a compreensão mundiais, reconhecendo o empenho das unidades rotárias no apoio aos programas modelares da ONU que incutem estes valores nos jovens. Avisou que o banco de dados sobre o quadro social será modernizado em 2007-08, de forma a permitir o acesso, somente para leitura, dos rotarianos que 36
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utilizam o Portal de Acesso dos Sócios. Também está sendo pensada e planejada a expansão do portal para permitir aos rotarianos a atualização dos seus próprios dados referentes ao quadro social, além de outras funções interativas. Solicitou ao secretário-geral do RI que estude a política atual de tradução do RI, recomendando que um idioma, para ser oficialmente reconhecido como uma língua do Rotary, seja falado por uma quantidade de rotarianos ainda a ser determinada. Não concordou em dedicar meses a determinadas causas no calendário de nossa organização.
Outras decisões Algumas das resoluções do CD foram adiadas para a reunião de novembro de 2007, e outras foram encaminhadas para os curadores da Fundação Rotária. As respostas serão dadas oportunamente. O CD adotou um código de ética para os governadores. Um dos pontos-chave determina que os governadores terão que obedecer a todas as leis aplicáveis à condução dos assuntos relacionados ao Rotary e em sua vida privada,
e executarão o seu trabalho com diligência e atenção. Além disso, os governadores devem servir aos rotarianos, e não usar seu cargo para adquirir prestígio ou benefício pessoal; os governadores serão justos com todos os envolvidos em qualquer ação e, além disso, agirão com transparência e proibirão a divulgação de informações confidenciais. É exigida dos governadores-eleitos, à época de sua indicação, a leitura e a concordância com o código de ética. Definiu responsabilidades para os governadores-indicados, que serão publicadas no anexo às atas da reunião de junho, e postadas no site oficial do RI, e decidiu ainda bancar as despesas com os cartões de visita e papelaria dos governadores-indicados. Considerou aberto para expansão o território da ilha de Kiribati, república situada no Pacífico Ocidental, que fará parte do distrito 9920. O CD decidiu, ainda, reagrupar a partir de 1º de julho de 2008 os clubes dos sete distritos da Argentina em cinco novos distritos.
Administração e finanças A Comissão de Planejamento Estratégico do RI reuniu-se duas vezes a partir
Conselho Diretor do RI de fevereiro de 2007 com o fim de desenvolver o Plano Estratégico de nossa organização. Com base nas suas recomendações, o CD adotou metas e prioridades para os três próximos anos, aprovou “valores fundamentais” como parte do nosso plano estratégico e aprovou uma declaração de missão e visão para o Rotary International, como se segue: A missão do Rotary International – a associação mundial dos Rotary Clubs – é prestar serviços a terceiros, promover altos padrões de ética, a compreensão mundial e a paz, através dos seus grupos de companheirismo nos negócios, nas profissões e nas lideranças comunitárias. A visão do Rotary International deve ser reconhecida universalmente pelo seu engajamento com o lema Dar de Si Antes de Pensar em Si, com o fim de promover a compreensão mundial, a boa vontade e a paz. Os componentes do Plano Estratégico do RI foram apresentados no Instituto Internacional deste ano, que aconteceu em Salt Lake City, nos EUA, e serão discutidos durante os institutos rotários de 2007-08. O CD designou os convocadores, as datas e os locais para as comissões de indicação dos diretores do RI, que se reunirão neste mês de setembro para escolher os diretores indicados que serão eleitos na Convenção Internacional, em Los Angeles. Os diretores a serem selecionados pertencem às zonas 1, 6 , 9, 14, 19, 23, 27 e 29. Reviu a política referente às relações de cooperação com outras organizações, a ser mostrada no anexo às atas da reunião de junho de 2007 e postas no site oficial do RI. Reviu, ainda, os requisitos mínimos para estabelecer memorandos de cooperação com outra organização. Prorrogou o relacionamento com os auditores Deloitte and Touche até 2009-10. A política de alocação de verbas aos governadores foi alterada: até 30 de
setembro do ano de mandato dos governadores, deverá ser encaminhada a documentação referente aos 70% de adiantamento, ou o retorno dos recursos não utilizados. Instruções acerca desta nova política serão dadas em futuras assembléias internacionais.
O CD considerou aberto para expansão o território da ilha de Kiribati, república situada no Pacífico Ocidental, que fará parte do distrito 9920 Programas do RI, comunicações e prêmios O CD pediu aos futuros presidentes eleitos que incluam na Assembléia Internacional informações sobre o Rotaract, e recomendou aos convocadores dos institutos rotários que dêem destaque ao Rotaract nas programações, destinando a ele espaço nos estandes. Também foi dispensada a exigência de certificado de intercambiado para os distritos que desejarem enviar seus beneficiários sem servirem de anfitriões. Para os distritos multipaíses, nos quais nem todos desejem participar do programa de intercâmbio, não há necessidade de certificação. O CD elogiou a liderança do intercâmbio de jovens no mundo por sua cooperação e aceitação das novas políticas de certificação. Convenções internacionais O CD resolveu reduzir substancial-
Quantos Somos NO MUNDO Rotarianos: 1.214.428; Clubes: 32.688; Distritos: 532; Países e regiões: 205; Rotaractianos: 162.311; Clubes: 7.057; Países: 162; Interactianos: 256.519; Clubes: 11.153; Países: 121; Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 6.557; Voluntários: 150.811; Países: 73; Número de rotarianas: 177.583.
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mente as taxas de inscrição para a Convenção Internacional de 2008, em Los Angeles, para os ex-bolsistas recentes e atuais da Fundação Rotária, com o fim de estimular seu comparecimento ao evento, e expressou sua preocupação com o fato de que todos os contratos e providências correlacionados com a Convenção de 2009 ainda não tenham sido firmados, e resolveu não mais realizar o evento em Seul, na Coréia do Sul, escolhendo tentativamente a cidade de Birmingham, na Inglaterra, como o local do encontro. Foram aprovadas mudanças profundas nos critérios de seleção para futuras convenções do RI.
Primeira reunião de 2007-08 O CD aplaudiu a indicação de Michael K. McGovern para vice-presidente do RI e de Ian H. S. Riseley como tesoureiro em 2007-08, e a escolha de Örsçelik Balkan como presidente de seu comitê executivo. Ratificou formalmente a indicação do presidente Wilfrid Wilkinson, de David D. Morgan, Louis Piconi, José Antonio Salazar Cruz e do EPRI Carl-Wilhelm Stenhammar como curadores da Fundação Rotária. Atendendo a recomendação do presidente Wilkinson, o CD estabeleceu as comissões dos grupos de recursos do RI para 2007-08, e aprovou seus termos de referência. Concordou que as zonas 3, 8, 10, 12, 16, 26 e 31 selecionarão as comissões para indicação de diretores do RI durante a Convenção Internacional de 2009. Confirmou o orçamento para 200809, com ingressos de US$ 83,3 milhões e despesas de US$ 82,9 milhões. E aprovou o orçamento de 2007-08 da Fundação Rotária, de US$ 86,3 milhões para todos os programas, com despesas oriundas de contribuições ilimitadas junto à conta do Fundo Anual de Programas. Tradução de Eliseu Visconti Neto.
G NO BRASIL Rotarianos: 50.751; Clubes: 2.290; Distritos: 38. Rotaractianos: 14.766; Clubes: 642; Interactianos: 15.847; Clubes: 689. Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 264; Voluntários: 6.072. Número de rotarianas: 8.700.
Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil.
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Valores do passado c É preciso sonhar um mundo melhor junto com as Novas Gerações Hugo Dórea*
No calendário do Rotary International, setembro é o Mês das Novas Gerações. Para nós, aqui no hemisfério sul, a comemoração coincide com a chegada da primavera, a estação da esperança. Em setembro, o Rotary nos leva a olhar para a humanidade e redescobrir nossa missão, refletindo sobre qual é a humanidade que estamos construindo, o futuro que queremos e qual a contribuição que cada um pode e deve dar para o desenvolvimento das próximas gerações.
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este começo de século, vivemos em meio às contradições de um mundo em que as mudanças nunca foram tão aceleradas. Há 2.000 anos, havia cerca de 200 milhões de seres humanos na Terra. Esse número passou para 500 milhões em 1650, chegando a 1 bilhão somente em 1850. Hoje, o planeta possui cerca de 6,6 bilhões de habitantes – ou seja: apenas nos últimos 100 anos, a população mundial aumentou quase quatro vezes. Nos últimos anos do século 20, nossos conhecimentos aumentaram de forma impressionante. Talvez esse seja o drama que vivemos: temos uma ciência e uma técnica poderosas, capazes de conhecer o que é 38
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infinitamente grande (como a idade e as dimensões do universo) e de manipular o que é infinitamente pequeno (um bom exemplo são os 6 bilhões de “letras” que formam o genoma humano e estão presentes em cada célula do nosso corpo), mas ainda não temos a Ética e a Política adequadas para vivermos melhor. Por conta desses paradoxos, apesar de todos os recursos de que dispomos, 20% da população mundial passam fome, ou seja: uma em cada cinco pessoas. A “matemática da fome” expressa bem esse paradoxo: hoje em dia o mundo produz alimento para quase 8 bilhões de pessoas. Mas se somos cerca de 6,6 bilhões, como 1,4 bilhão delas ainda não têm o que co-
mer? O que então provoca a fome? Por dedução, concluímos: a falta de justiça na distribuição da comida – que existe em fartura, mas não chega a todos. Sem falar nas dezenas de guerras, na violência e nas imensas desigualdades de nosso mundo. Com o acelerado ritmo do processo de globalização, não apenas a economia é atingida por esta “onda”, mas também todas as mazelas decorrentes do aprofundamento das diferenças. Parece que, pelo ritmo de velocidade das comunicações e o virtual encurtamento das distâncias, o processo de globalização é mesmo irreversível, mas ele tem que ser integral e solidário. Precisamos globalizar a solidariedade.
construindo o futuro Keystone
maior economia do planeta, o quinto maior mercado consumidor de cerveja, o terceiro maior mercado consumidor de refrigerantes, o segundo em consumo de celulares e em frota de jatinhos, além de possuirmos a terceira maior frota de helicópteros. Um sinal de prosperidade, sem dúvida. Mas lamentavelmente, temos que girar um pouco mais o nosso olhar e verificar outros indicadores brasileiros:
Distribuição de renda : ocupamos o 95º lugar num ranking de 96 países, perdendo apenas para Serra Leoa, país africano que está há
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Para desempenhar nossa missão, devemos estudar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Ideal de Servir 15 anos em guerra civil, e foi classificado pela ONU como o mais pobre do mundo. Se os nossos índices continuarem a crescer no ritmo atual, em 2058 chegaremos aos atuais indicadores da Austrália;
Que humanidade estamos construindo? Hoje, somos chamados a olhar o mundo e perceber claramente que ele é ao mesmo tempo poderoso e débil; capaz de realizar o ótimo e o péssimo; de abrir caminhos que conduzem à liberdade ou à escravidão, ao progresso ou ao regresso, fraternidade ou ódio. É neste contexto que somos chamados a nos deixar guiar pelo inspirado lema A Humanidade é a Nossa Missão, do presidente 2001-02 do RI, Richard King, que em uma de suas mensagens nos dizia: “Venho pedir aos rotarianos que, ao se deixarem guiar por este lema, mantenham seu compromisso com a raça humana, levando compaixão e assistência
aos atormentados pela pobreza, pelas doenças, ignorância e catástrofes. É nossa missão auxiliar as pessoas cujas existências estão ameaçadas por forças além do seu controle propiciando-lhes os meios para que vivam com dignidade”. Para desempenhar sua missão, o Rotary e o rotariano devem estudar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Ideal de Servir, respondendo de maneira adaptada para cada geração. É necessário conhecer e entender a realidade do mundo em que vivemos – em seus contextos internacional, nacional, regional e local. Voltando nosso olhar para a realidade do Brasil, esbarramos com indicadores que nos deixam extasiados e estupefatos. Hoje, nós somos a 12a
Pobreza: 38º lugar num ranking de 64 países. Segundo levantamento feito pelo IBGE em 2001, 50 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza. Em 2015, atingiremos os indicadores do México de hoje;
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Educação: hoje o Brasil possui 17% de analfabetos, sendo que 97% das nossas crianças com idades entre 7 e 14 anos estão matriculadas, o mesmo ocorrendo com metade dos jovens entre 15 e 18 anos – números que nos colocam em 94º lugar num ranking de 165 países. Em 2030, chegaremos aos atuais índices da Coréia do Sul. Em recente pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia, os industriais afirmaram que o maior problema do Brasil é a educação.
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O papel agregador do Rotary Somos chamados a olhar para toda essa realidade, vencendo todo pessimismo e vislumbrando um futuro promissor para as Novas Gerações. Mais do que nunca, constatamos como é necessário que o homem do nosso tempo não seja individualista, indiferente e intolerante. Individualmente, cada homem e cada mulher de boa vontade são uma grande esperança. Reunidos em grupo, são uma grande força capaz de transformar a esperança em realidade, e dar uma nova cor vibrante ao horizonte cinzento e sombrio da humanidade. E o Rotary é um grande instrumento capaz de aglutinar todos aqueles que são líderes em suas profissões, homens e mulheres que entenderam seu papel de não serem levados pela onda, mas protagonistas da grande cena em que vivemos: a vida. O Rotary é uma dádiva que tivemos a sorte de receber; uma oportunidade de servir ao próximo que todo rotariano deve assumir. Ouçamos ainda o que nos disse o presidente 2001-02 do RI, Richard D. King: “Solicito que sejam estabelecidos contatos com líderes profissionais e empresariais que, como nós, tiveram a oportunidade de desenvolver seus dons e aptidões e, muito provavelmente, desejam disponibilizálos para aliviar a dor dos menos privilegiados. Todos conhecemos pessoas que estão à procura de uma maneira significativa de melhorar o mundo, que pensam e agem como rotarianos, mesmo sem perceber. É nossa missão trazêlas para o Rotary”. Sem um quadro social poderoso, não conseguiremos responder à demanda mundial de paz e justiça. “Certamente, a maioria dos rotarianos concorda que o vínculo com nossa orga-
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nização contribuiu para seu engrandecimento pessoal. Se não estivéssemos no serviço rotário, provavelmente não daríamos tanto de nós em prol da paz e da justiça. O fato é que, sem a estrutura organizacional de que dispomos para desempenhar essas atividades, as benfeitorias realizadas pelas mãos rotárias não teriam esse alcance estupendo”, prossegue Richard King, para concluir, citando seu lema presidencial: “Se A Humanidade é a Nossa Missão e o produto que comercializamos é a prestação de serviços, então nossos rotarianos são o nosso patrimônio mais valioso”.
O mesmo sonho E atualmente, quando nos propomos a refletir sobre a relação entre o Rotary e as Novas Gerações, torna-se apropriada a releitura do grande sonho iniciado em 1905 por Paul Harris. Um sonho que nos convida a olhar para trás, para descobrirmos de novo a riqueza dos princípios fundamentais de nossa organização, mas que também nos convida a olhar ao redor, para as coisas novas que nos circulam. Um sonho que nos convida a olhar também para o futuro – carregado de incógnitas, mas também de promessas. E o Rotary e você, companheiro, são uma dessas grandes promessas. Se olharmos para trás, vamos notar que os homens de visão que criaram nossa organização tiveram a sensibilidade e o desejo de imaginar um mundo melhor. Hoje, somos nós os homens e as mulheres de visão, com a mesma sensibilidade e o mesmo desejo de um mundo melhor. Presidente do Rotary em 1916-17 e o principal responsável pela criação da Fundação Rotária, Arch C. Klumph disse uma vez: “Não há como prever o que o Rotary será amanhã, mas uma
coisa é inevitável: nosso futuro depende do que nós, rotarianos, fizermos hoje”. Persistir nos seus objetivos, apesar das oposições e das dificuldades, deve ser uma intenção e uma ação permanentes dos rotarianos. E não podemos esquecer das palavras de Paul Harris: “O Rotary está de pé porque ele não cresceu no medo, na rivalidade e na suspeição, mas nos indestrutíveis fundamentos da amizade, da tolerância e do serviço”. Olhando para a Chicago de 1905, vamos verificar que o ideal e os sonhos daqueles homens são iguais aos nossos. E nossa geração tem o compromisso de deixar sua marca e sua contribuição na construção do grande alicerce que servirá como base para as Novas Gerações. É preciso olhar para Paul Harris e tantos outros que com seus sonhos e realizações deixaram um grande legado para as gerações que vieram depois. É preciso olhar para cada um de nós e ver o grande potencial que temos – e continuar sonhando e construindo o Rotary na proporção que sonhamos e construímos um mundo e uma vida melhores para nós, nossos filhos e para toda a humanidade. Ouçamos atentamente o chamado que está expresso no lema do nosso atual presidente, Wilfrid Wilkinson: Rotary Compartilha. E ao final da nossa jornada, quando chegarmos ao grande portal depois de toda uma vida plantando e cultivando o amor, tenho certeza de que colheremos os frutos da árvore que plantamos. E que diante do portal estará alguém a nos receber, dizendo: “Eu vos dou a minha paz”. *O autor é sócio do RC de Feira de Santana, BA (D.4390) e instrutor distrital neste ano rotário.
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O cidadão e a responsabilidade socioambiental
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Lívio Giosa*
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conceito de responsabilidade social tem sido, há algum tempo, discutido em sua plenitude pelas sociedades mundial e brasileira. Em todo esse período, o pensamento, retratado na visão estratégica, investimento social privado e construção de programas e projetos sociais, tem como ponengajamento ético e social. Portanto, o indivíduo, o to focal a empresa. Aos poucos, o mundo corporativo foi tomando cidadão (que somos nós) é o grande agente de transconta do tema, irradiando-se nos meandros formação do processo. Que não está só nas empresas e sim em todos os ambientes em que atua, poinstitucionais. Sensibilizar a alta administração, a governança dendo fazer a diferença através dos seus atos. Nada irá mudar na sociedade se não houver uma corporativa, alicerçar estas iniciativas ao core business, envolvendo o corpo funcional e os ampla campanha voltada para uma radical mudança stakeholders, são motes e expressões recorrentes que do comportamento humano sobre estas questões. Cidadãos conscientes pela causa social mobilizam as organizações. Cidadãos e ambiental, no mundo todo, puxarão Ainda mais quando todas estas conscientes pela a corrente que poderá minimizar toações precisam ser formatadas adequados os males com os quais hoje condamente, gerando o Relatório Social e causa social e vivemos em relação aos problemas o Balanço Social, resguardados sob o ambiental ambientais e ao desequilíbrio social. olhar do marketing de causa. O conOs veículos de comunicação, que puxarão a junto deste envolvimento, no entanto, fazem a linha direta de envolvimento tem que agora ser questionado. corrente que com a massa e o coletivo, têm hoje Novos sinais nos alertam. O efeipoderá minimizar um papel fundamental na história futo estufa, o aquecimento global, o tura da sociedade. Formar “exércitos todos os males desequilíbrio social são marcas evidendo bem”, com valores éticos e de tes que mexem com o estado-maior do com os quais consciência da cidadania, é o desafio ser humano: sua própria vida! hoje convivemos da humanidade. A corporação necessita ser vista, O universo tem pressa. Precisa resentão, como um meio para atingir cada cidadão do mundo, usando da sua força para pirar a sua sobrevida. O universo precisa de nós. conscientizar um a um. Afinal de contas, somos nós que participamos e compomos a sociedade. Somos nós que estamos nas empresas e as fazendo funcio- *O autor é diretor da ADVB – Associação dos Dirinar. Somos nós, profissionais, que estamos tentando gentes de Vendas e Marketing do Brasil e sócio do envolver cada vez mais a empresa para este RC de São Paulo, SP (D.4610). BRASIL ROTÁRIO
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Informe do RI aos rotarianos Transformar idéias em ação é um dos melhores atributos dos rotarianos. Desde fevereiro, quatro novos Grupos Profissionais (dedicados a água e saneamento, microcrédito, doação de sangue e feiras mundiais de saúde) foram reconhecidos pelo Conselho Diretor do RI. Agora eles são 14 no total (veja a relação completa na página 35 da edição de julho/2007 da Brasil Rotário), permitindo que especialistas ou apaixonados por determinados campos de atividade trabalhem em cooperação com clubes e distritos. “Para que se destaquem, os rotarianos devem se dedicar a projetos importantes”, afirma Ron Denham, coordenador do Grupo de Recursos Hídricos e Saneamento, e sócio do RC de Toronto Eglinton, Canadá (D.7070). O grupo voltado ao microcrédito, por exemplo, vem capitalizando uma onda de grande interesse ao conceder pequenos empréstimos. “Quando as pessoas ouvem falar do surpreendente efeito do microcrédito, elas se entusiasmam com o programa”, constata o coordenador do grupo, Steve Rickard, do RC de Calgary West, no Canadá. “Este novo grupo vai alargar e aprofundar a compreensão dos rotarianos a respeito do microcrédito, proporcionando resultados cada vez mais tangíveis”. Os grupos po-
PROJETOS DE recursos hídricos preservam a água no Tadjiquistão
Do microcrédito à água, há um Grupo para você dem iniciar seus projetos e são incentivados a criar websites para a troca de idéias entre os membros e a promoção de suas atividades. O Grupo do Microcrédito já possui seu site: <www.rotarianmicrocredit.org> assim como o Grupo de Doação de Sangue, que pode ser encontrado na internet a toda hora na página <www.ourblooddrive.org>, garante Charles Kurtzman, sócio do RC de Fort WorthSouth, EUA (D. 5790) e presidente da Rede Global para a Doação de Sangue. Muitos Grupos Profissionais alcançaram importantes resultados desde a sua concepção inicial, em 2005, como uma contrapar-
Subsídio de US$ 6 mil para RP
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Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br Endereço Rua Tagipuru, 209 São Paulo SP – Brasil – CEP 01156-000 Tel: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Horário: 2ª a 6ª, de 8h00 às 17h00 Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org Quadro Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes) Carlos A. Afonso carlos.afonso@rotary.org
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tamento dos fundos. Somente será considerado um pedido por distrito, sendo que não serão aceitos pedidos de clubes nem de multidistritais. Atenção: o distrito deverá contribuir com o mínimo de 1/3 da quantia solicitada. Mais informações, visite <www.rotary.org/ languages/portuguese/support/ pr_grants.html>
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Informa o Brazil Office: o Conselho Diretor do RI alocou fundos em 2007-08 para ajudar os distritos no trabalho de promover a imagem do Rotary, hoje tão importante na conscientização do público. Cada distrito pode solicitar um subsídio de até US$ 6 mil, que será outorgado em caráter competitivo até o esgo-
Supervisor da Fundação Rotária Edilson M. Gushiken edilson.gushiken@rotary.org Supervisora Financeira Sueli F. Clemente sueli.clemente@rotary.org Encomendas de Publicações, Materiais e Programas Audiovisuais Elton dos Santos elton.santos@rotary.org Tel.: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Rotary International Secretaria (Sede Mundial) 1560 Sherman Avenue,Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)
tida voltada à prestação de serviços dos Grupos de Companheirismo Recreativos e Profissionais. Os rotarianos do Combate à AIDS, por exemplo, mobilizaram o apoio de diversas organizações, como a Coca-Cola e a Hope Worldwide, para obter um subsídio de US$ 8,1 milhões da Usaid – Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional, que redundará no tratamento dos órfãos do HIV na África. Para aderir ou conhecer mais sobre esses grupos, acesse <www.rotary.org/ programs/fellowships> Tradução de Eliseu Visconti Neto.
Restituição na convenção de Los Angeles Como a comissão organizadora da Convenção Internacional de Los Angeles, no ano que vem, constatou que a média de participantes desses eventos nos EUA é de 24 mil pessoas, o orçamento para o encontro será estimado com base neste número. Também foi observado que à medida que a quantidade de participantes excede o número esperado, o custo por inscrito diminui, possibilitando um reembolso. Eis um exemplo de como a restituição será calculada para um distrito com 2.000 sócios em 1º de julho de 2007 e 200 pessoas inscritas: ● Os primeiros 40 inscritos não qualificam o distrito ao reembolso ● Cada um dos próximos 40 é elegível a US$ 15, totalizando US$ 600 ● Cada um dos próximos 40 é elegível a US$ 25, totalizando US$ 1 mil ● Cada um dos 80 restantes é elegível a US$ 35, totalizando US$ 2,8 mil ● O reembolso total a ser pago ao distrito será de US$ 4,4 mil
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● Vem da boa terra, a Bahia (D.4550), a notícia que abre a coluna deste mês: palmas para os 55 anos de Rotary de Edvaldo Santiago, sócio fundador do RC de Ipiaú. Sua primeira classificação: Alfaiataria – roupas sob medida. Mais adiante, Professor. Depois, Advocacia; e agora, Educação. Bonito, hein? ● Anote aí: ele tem 53 anos de vida rotária e 87 de idade (mas não parece), ajudou na construção da sede própria de seu clube, o RC de São Roque, SP (D.4620), do qual foi presidente. Seu nome: Jonas de Souza. Segundo informações, companheiro muito querido e ex-presidente da Associação Comercial de São Roque. ● A vez de Sertanópolis, PR (D.4710), apresentando-nos Salmen Teixeira Salmen, que no mês passado completou 52 anos de intensa participação no Rotary. Foi tripresidente
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do seu clube em qualidade e em eficientes três gestões. Citado como exemplo, é um orgulho de Sertanópolis. ● Outro do distrito 4710, do mesmo RC de Sertanópolis, e também com 52 anos de Rotary: Mário Zanetta, que foi presidente do clube em cinco gestões (ganhou do Salmen por 5 X 3) e é outro exemplo a ser seguido. Em seu vasto currículo, assumiu, por um mandato, a prefeitura de Sertanópolis. Parabéns! ● Mais um do distrito 4710, Sizenando de Almeida, do RC de Rolândia, completou 50 anos de profícua vida rotária. Na foto, Sizenando, tendo ao lado sua mulher Lucila, é saudado pelo seu padrinho, o companheiro André de Araújo Moreira, que com seus 54 anos de Rotary é fundador do clube (criado em 1953), ainda em plena atividade. ● Ainda do Paraná, agora no distrito 4730, do RC de Irati soubemos que o compa-
nheiro Ângelo Caggiano foi admitido em 16 de dezembro de 1955, estando, portanto, às vésperas de completar 52 anos de muita dedicação à nossa organização. Destacam que ele é 100% de freqüência, muito disciplinado e amigo de todos. Um exemplo! ● Agora em novembro, Frederico Vargas vai completar 52 anos de Rotary. Ele é sócio do RC de Birigui, SP (D.4470), mesmo clube do EGD Gedson Junqueira Bersanete, coordenador regional da Fundação Rotária, e que também aniversaria em novembro. Não veio foto de Frederico, mas informaram que ele é muito simpático! Parabéns. A estes sete rotarianos, o reconhecimento desta revista e de seus companheiros. Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie sua foto para a Brasil Rotário: E-mail: redacao@brasil-rotario.com.br Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP 20040-006 ●
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Homem lento J. M. Coetzee Companhia das Letras ● Quando o fotógrafo Paul Rayment, homem de 60 anos, perde a perna em um acidente de bicicleta, sua vida solitária é irremediavelmente transformada. Em meio a crises de desesperança e resignação, surge Marijana, uma prática e objetiva enfermeira croata por quem ele se apaixona. Enquanto Paul pondera como conquistar o coração dela, recebe a visita da misteriosa escritora Elizabeth Costello, que o desafia a assumir um papel ativo na própria vida. Neste livro, o autor, vencedor do Prêmio Nobel em 2003, nos oferece uma profunda meditação sobre o que nos torna humanos e sobre o que significa envelhecer. É uma história comovente sobre amor, sexo, mortalidade e literatura.
O cerne da questão Graham Greene Globo ●
A temática de fundo moral e religioso deste livro é ambientada num país africano que não é nomeado – mas que sabemos, pelas memórias de Greene, tratar-se de Serra Leoa, país da África Ocidental então sob domínio britânico. Essa locação deve ter fundo autobiográfico: o autor viveu os estertores do colonialismo britânico e, durante a Segunda Grande Guerra, viajou por diferentes continentes como agente do serviço de inteligência inglês. Major da polícia colonial inglesa, Scobie – protagonista do livro – vive na África com a mulher, Louise. Os traumas de um casamento marcado pela morte de sua filha reaparecem quando ele testemunha a morte de uma menina, vítima de naufrágio na costa africana. Sua mulher – que se sente estranha naquele lugar – pede a Scobie que a mande para a África do Sul, onde ele poderia encontrá-la depois de sua licença. Nesse meio tempo, ele conhe-
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ce dois outros náufragos: um garoto para quem lê histórias no hospital e Helen Rolt, viúva no acidente, e que acaba tornando-se amante do major.
A lei da atração Michael J. Losier Nova Fronteira ●
Neste livro, o autor mostra que nossos pensamentos e emoções têm mais poder do que gostaríamos de acreditar. E eles podem afetar a realidade à nossa volta. Isso fica bem claro quando o autor explica por que determinadas pessoas atraem recorrentemente as mesmas situações para suas vidas. Como, por exemplo, Janice e Greg, dois estudos de caso que são apresentados na obra. Janice está cansada de atrair o mesmo tipo de homem em todos os relacionamentos que teve. E Greg vive atraindo subempregos que não lhe estimulam nem lhe dão a estabilidade financeira desejada. Por que Janice e Greg atraem sempre as mesmas situações para suas vidas? É simples: essas situações são a resposta da Lei da Atração às vibrações que os dois estão emitindo sem se dar conta.
Dicionário históricobiográfico da propaganda no Brasil Alzira Alves de Abreu e Christiane Jalles de Paula Fundação Getúlio Vargas
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de referência, facilitando a consulta a uma enorme massa de dados e informações que até hoje se encontrava dispersa em grande número de fontes primárias e secundárias, muitas de difícil acesso e mesmo em vias de desaparecimento.
Tempestade de ritmos Ruy Castro Companhia das Letras ● Quando Miles Davis morreu, quem reclamou seu corpo: o jazz ou o rock? Quem é o cantor secreto que inspirou João Donato e João Gilberto? Quem inventou a capa de disco? Branco sabe cantar jazz? Neste livro, Ruy Castro responde a essas perguntas e faz muitas outras revelações. Há uma predominância de artigos sobre música americana, mas Ruy se orgulha de ter crescido ouvindo os ritmos e gêneros mais díspares, como fox-trots, tangos, boleros, valsas, sambas, choros, marchinhas de carnaval e muito jazz – e esse seu ecletismo musical se reflete no livro, uma tempestade de ritmos sujeita a raios e trovões de informação e humor. É uma boa maneira de celebrar os quarenta anos de imprensa desse que é um dos mais consagrados jornalistas do Brasil.
Vale a pena ler A velocidade da luz Javier da Cercas Relume Dumará
● A propaganda é
hoje no Brasil um setor formado por grandes empresas, que contam com profissionais altamente qualificados e que geram um conhecimento instrumental essencial para a administração de empresas e a tomada de decisões. Este lançamento tem a finalidade de oferecer aos interessados no tema, assim como aos estudiosos da história da propaganda no Brasil, informações organizadas e sistematizadas. O “Dicionário” deverá se tornar uma obra
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A intuição do instante Gaston Bachelard Verus
O mapa do amor Ahdaf Soueif Ediouro História dos Estados Unidos Vários autores Contexto D. Pedro 2 o : ser ou não ser José Murilo de Carvalho Companhia das Letras
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EM ATIVIDADE há mais de dois anos, o Rotaract Club de Ariranha, SP (D.4480) mantém uma biblioteca comunitária.
O ROTARACT Club de São José do Rio PretoPalácio das Águas, SP (D.4480) realizou o 1º Cineract, projeto que pretende levar o cinema à população carente. No Centro Comunitário Beira Mar, cerca de 80 pessoas assistiram à exibição do longa “Dois Filhos de Francisco” e receberam refrigerante e pipoca. O filme foi seguido de debate promovido com a colaboração da psicóloga Laura Abud.
O 33º Encontro Distrital de Interact do 4640 reuniu 380 jovens de 13 a 20 anos de idade no município de Pato Branco, no Paraná.
JUNTO COM a Companhia de Saneamento do Paraná, Fundação Ambiental Assis Brasil e Ensino Scalabriniano Integrado – Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, o Interact Club de Cascavel-Integração, PR (D.4640) plantou 300 mudas de cinco variedades de árvores na mata ciliar do afluente do rio Cascavel, que corta o zoológico municipal.
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POR MEIO de parcerias com empresas locais, os integrantes do Rotaract Club de Dracena, SP (D.4510) doaram nove cestas básicas ao Lar Sã Doutrina, destinado a idosos. Em outras oportunidades, os jovens também arrecadaram brinquedos com o auxílio do comércio local; em parceria com empresas do município, doaram uma cadeira de rodas especial para banho à Associação Superando Limites, voltada para deficientes físicos; e, junto com os laboratórios farmacêuticos Medley e Aché, doaram medicamentos para a Santa Casa e Irmandade de Misericórdia de Dracena.
EM PARCERIA com o Sistema Princesa de Comunicação, o Rotaract Club de Xanxerê, SC (D.4740) arrecadou cerca de 3.000 itens, como roupas, calçados e acessórios, entre outros, para o 2º Bazar do Rotaract. Realizado no Centro de Educação Municipal Infantil Carrossel, o evento comercializou os objetos a preços simbólicos.
Dedicação à Imagem Pública do Rotary Distrito se empenha em divulgar ideais da nossa organização D. 4540 O DISTRITO 4540 foi um dos que, no último ano rotário, trabalharam para promover a Imagem Pública do Rotary. Beneficiado por Subsídios de Relações Públicas do RI, o distrito realizou trabalhos variados. Os RCs de Ribeirão Preto, SP e a Fundação dos Rotarianos local, por exemplo, providenciaram a confecção de outdoors que divulgam algumas das áreas a que os rotarianos se dedicam, como o combate à fome, pobreza e analfabetismo, a luta pela saúde e o apoio a crianças em situação de risco. Também foram produzidos cartazes para ônibus e panfletos. Outras atividades do distrito no período foram a realização do 1º Seminário Distrital de Relações Públicas, em Ribeirão Preto, o empenho em promover um intenso relacionamento com a mídia local por ocasião de cada Visita Oficial do governador 2006-07 Nivaldo Donizete Alves, a busca e obtenção de benefícios para o desenvolvimento do quadro social, fundação de clubes e promoção da Fundação Rotária, sem esquecer da prestação de serviços comunitários.
OS RCs de Ribeirão Preto, SP e a Fundação dos Rotarianos local divulgaram a Imagem Pública do Rotary por meio de outdoors, cartazes em ônibus e folders
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RC DE Santo André, SP – Construída e mantida pelo clube, a Casa de Apoio à Criança com Câncer do ABC recebeu licença para operar como Casa Ronald McDonald. O espaço possui 12 apartamentos e tem capacidade para hospedar até 48 pessoas. Além da hospedagem, são oferecidos apoio psicológico, social, nutricional, pedagógico jurídico e afetivo, alimentação, lazer e transporte para os locais de atendimento a que o hóspede é direcionado. A casa é dirigida por rotarianos voluntários e integrantes do Instituto Ronald McDonald e nela trabalham sete funcionários e 30 voluntários.
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OS RCs de Salto e Salto-Moutonée, SP doaram agasalhos para 75 crianças do Coral Madre Paula.
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RC DE Rio Bananal, ES – O clube promoveu um passeio ciclístico com sorteio de duas bicicletas.
RC DE São Vicente-Antônio Emmerich, SP – A intercambiada Yurie Watanabe, do Japão, despediu-se de seu clube hospedeiro, durante uma reunião do RC.
D. 4430 RC DE GuarulhosNorte Centenário, SP – Inaugurou a Biblioteca Comunitária Paul Harris, montada em parceria com o Shopping Bonsucesso. O acervo reúne cerca de 25 mil títulos, incluindo enciclopédias, obras de autores brasileiros e estrangeiros, livros didáticos e de literatura infantil, entre outros. A iniciativa recebeu o apoio de diversas empresas e entidades, entre elas os RCs de São Paulo-Cambuci e São Paulo-Vila Guilherme, Rotaract Club de GuarulhosAeroporto Centenário, e as editoras Ibep-Nacional, Saraiva, FTD, Abril e Moderna.
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RC DE São Caetano do SulOlímpico, SP – Mais de 200 pessoas compareceram à feijoada organizada pelos companheiros nas dependências da Casa da Amizade. A verba arrecadada foi destinada à manutenção dos cursos de prévestibular e “pré-vestibulinho” (este voltado para quem está ingressando no ensino médio) que o clube mantém para os alunos da rede pública.
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RC DE São Paulo-Vila Carrão, SP – Os companheiros fizeram doações de material escolar para os alunos das creches Má-Má e Juntos.
RC DE Cuiabá-CPA, MT – Em parceria com o Sesi local, o clube qualificou gratuitamente 104 pessoas nos cursos de Educação Alimentar e Agente Multiplicador, por meio do programa Cozinha Brasil. O programa objetiva assegurar um processo educativo destinado a fazer do ato de preparar o alimento uma cultura promotora de saúde, bem-estar e geração de renda. As aulas dos cursos foram ministradas na sede do RC e em uma unidade móvel equipada com os eletrodomésticos e utensílios necessários ao preparo das receitas. Os participantes receberão um livro com dicas de como melhorar a qualidade de vida por meio da alimentação.
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RC DE Corumbá, MS – Junto com a Sociedade Amigos da Marinha, o clube ofereceu um jantar em homenagem ao comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto (ao microfone).
RC DE Aparecida de Taboado, MS-Em parceria com a Casa da Amizade local, os companheiros entregaram 50 jogos de lençóis e fronhas para a Santa Casa da cidade.
RC DE São José do Rio Preto-Norte, SP – Com a Casa da Amizade local, o clube realizou o seu tradicional Bazar de Tortas, em benefício da Fundação Rotária. Os companheiros doaram os quitutes para o evento, que teve lugar em frente à sede do Clube Monte Líbano. Em uma outra ocasião, os rotarianos promoveram o encerramento da 16ª turma do curso de Introdução à Informática. Patrocinado pelo clube, o curso já atendeu a mais de 300 jovens do município.
UM GRUPO de Intercâmbio da Amizade viajou para o distrito 7820, no Canadá. A foto mostra a chegada dos visitantes ao aeroporto de Halifax, na capital da Nova Escócia.
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D. 4480 RC DE Tanabi, SP – O clube desenvolve o projeto Preserve o Meio Ambiente e providenciou a celebração de uma missa na nascente do córrego Jataí, seguida do plantio pelo público presente de 200 mudas de árvores doadas pelo Açúcar Guarani. A ação contou com o apoio da prefeitura municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental e Rádio Educadora FM, entre outros. RC DE Fernandópolis-22 de Maio, SP – O Hospital do Câncer do município inaugurou dois quartos onde funcionam oito leitos para a internação de pacientes de quimioterapia. O espaço foi preparado com recursos doados pelo clube e adquiridos após duas campanhas Caminhada pela Vida, em que foram vendidas camisetas. O mobiliário para os dois quartos será comprado com um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de BarrieKempenfelt, Canadá (D.7010).
RC DE Osvaldo CruzCalifórnia, SP – Em parceria com a Escola Estadual Dom Bosco, o clube organizou um ciclo de palestras sobre gravidez na adolescência, voltado para os alunos do período da manhã do ensino médio.
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D. 4500 RC DE Afogados da Ingazeira, PE – Realizou seu 2º Interclubes, com a participação dos RCs de São José do Egito e Itapetim, PE e de companheiros dos RCs do Recife-Casa Amarela e João Pessoa, PB, além do Interact Club de São José do Egito. O evento comemorou os cem anos do frevo e contou com as apresentações de uma orquestra e do Grupo Artístico Pajeú de Danças. Os EGDs Francisco Leite Perazzo e Reinaldo da Rosa Borges de Oliveira ministraram palestras sobre o Rotary no Brasil e a história do frevo, respectivamente. OS COMPANHEIROS do distrito receberam a visita dos holandeses Klaas de Vos, Marieke Hermus, Marlein Raaijmakers, Job Muurmans e Stefan de Crom. O grupo de IGE do distrito 1610 passou 30 dias na companhia dos rotarianos brasileiros e conheceu a praia de Porto de Galinhas, pólo turístico do município de Ipojuca, onde foi hospedado pelo casal ex-presidente do RC do RecifeBoa Viagem Carlos Roberto Nobre de Lacerda e Maria Helena.
RC DE Tarumã, SP – Por meio de uma ação entre amigos, os companheiros adquiriram uma cadeira de rodas motorizada para um jovem do município. Parte dos recursos foi obtida com a rifa de um aparelho de DVD doado por um rotariano.
RC DE Vespasiano, MG – Entregou à secretaria municipal de Educação os kits do programa de alfabetização Lighthouse, que está sendo implantado na cidade. Os professores que foram capacitados para o programa participaram da cerimônia, realizada na sede do clube.
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RC DE Duartina, SP – Junto com a Apae local e em prol da instituição, o clube realizou seu primeiro Porco no Rolete. Na foto, o ex-presidente Cláudio Fernandes da Silva (à direita) está acompanhado dos músicos que animaram o evento.
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RC DE Presidente Prudente-Leste, SP – Os companheiros doaram um caminhão para a Cooperativa de Catadores de Lixo Reciclável de Presidente Prudente.
UMA EQUIPE de IGE da Austrália, formada por Gina Growden, Kathy Davies, Karolina Hayden, Tim Rose e Stuart Maher, visitou o município de Taguatinga, DF.
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RC DE Santa Rita do Passa Quatro, SP – Apoiado pela Polícia Militar e pela prefeitura municipal, o clube realizou a campanha de trânsito Santa Rita Sem Acidentes – A Vida em Suas Mãos. Com o objetivo de informar e instruir motoristas, motociclistas e a população em geral, os companheiros distribuíram panfletos informativos com estatísticas elaboradas pelo RC e pela Polícia Militar. O material produzido foi utilizado por escolas locais. Devido ao sucesso da campanha, o clube recebeu homenagens da Câmara Municipal. A ação foi idealizada para comemorar o aniversário de 24 anos de fundação do RC.
RC DE Itabuna, BA – Os intercambiados Maria Muñoz Cruz, do México, e David Nino, dos EUA, visitaram os companheiros do clube durante uma reunião. Na oportunidade, a mexicana proferiu uma palestra sobre sua terra natal, seus costumes e sua família.
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D. 4560 RC DE DivinópolisLeste, MG – Os companheiros doaram um gabinete dentário à Vila Vicentina do bairro Niterói.
O CER – Centro de Estudos Rotários tem novo presidente: Fausto de Oliveira Campos, do RC do Rio de Janeiro-Lagoa, à frente no centro, tendo a partir da esquerda o EGD Carlos Henrique de Carvalho Fróes, presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário, e Marlene Manso da Costa Reis; na direita, Daisy, mulher de Fausto, e o casal Vitória Maria e EGD Joper Padrão do Espírito Santo, que lhe antecedeu naquele cargo. Ao fundo, Cleofas Paes Santiago, EGDs Edson Avellar da Silva, Hertz Uderman e Bemvindo Augusto Dias; e os companheiros Eronildo P. Fernandes, Leonardo Allevato Magalhães e Geraldo da Conceição.
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RC DE Monte Sião, MG – Realizou a 2ª Trilha das Malhas de Monte, em parceria com o Clube de Motos, Jeeps e Gaiolas Turma da Pracinha e com o apoio da prefeitura municipal. O evento recebeu quase 300 inscrições de participantes de várias cidades da região e serviu cerca de 750 refeições no almoço em benefício da Apae local. foto: Gimenez
RC DE Muriaé, MG – O aniversário de 65 anos de fundação do clube foi comemorado com uma missa em ação de graças na Igreja Matriz, entrevistas para a emissora de TV Atividade e para a rádio Muriaé, e com uma festiva na sede da Casa da Amizade local onde, na presença de autoridades locais e convidados de clubes vizinhos, foi afixada uma placa em cristal. Cada companheiro recebeu uma camisa e um troféu em cristal com o lema Rotary Compartilha.
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D. 4600 RC DE Limeira, SP – O clube completou 70 anos de fundação e para festejar a data os companheiros organizaram torneios esportivos, um jantar em homenagem aos veículos de comunicação locais e uma missa em ação de graças. O aniversário também foi celebrado com a publicação de uma revista especial. Na foto, os companheiros Joaquim Teofilo Sobrinho e Luis Wanderley Gerotto, o ex-presidente Antonio Carlos Rigo, o EDRI Luiz Coelho de Oliveira e o ex-presidente João José dos Santos no jantar baile que encerrou a semana de festividades.
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RC DE JacareíFlórida 3 de Abril, SP – Promoveu a Caravana da Cidadania, oferecendo serviços de assistência social e jurídica, saúde bucal e cabeleireiro, entre outros, aos moradores da zona rural do município. O evento recebeu o apoio de voluntários de diversas entidades locais.
D. 4600 RC DE ResendeCampos Elíseos, RJ – O clube doou uma máquina de costura nova para o curso de corte e costura oferecido no Centro de Convivência da Terceira Idade, que atende a comunidade carente do município.
RC DE CotiaGranja Viana-Empresarial, SP – O distrito ganhou mais um RC. O EGD Clóvis Tharcísio Prada (à esquerda) entregou o Diploma de Fundação ao companheiro José Tremonte, primeiro presidente do novo clube.
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INTEGRANTES DAS equipes de IGE do distrito brasileiro e do 1880, na Alemanha, se confraternizaram durante a Conferência Distrital realizada no município paranaense de Cascavel.
D. 4630 O CLIPPING é o processo de selecionar e reunir num informativo notícias publicadas em jornais, revistas e sites a respeito de determinado assunto, organização ou empresa. O RC de MaringáCatedral, PR, é um dos clubes brasileiros que vêm recorrendo a essa ferramenta de comunicação e produzindo boletins eletrônicos, como esse da imagem, enviados periodicamente por e-mail para a mídia local e entidades parceiras. Contendo notícias sobre as ações do clube e mensagens de seus sócios, o material é uma boa sugestão para ampliar a imagem pública do Rotary em sua cidade.
RC DE Tapejara, PR – Os companheiros organizaram a Campanha do Agasalho, que também teve participação da Associação de Senhoras de Rotarianos e Interact Club locais, prefeitura municipal, igrejas, escolas e pastorais do município. Os cobertores, calçados e agasalhos recolhidos, além de outros itens, serão distribuídos a famílias pré-cadastradas pelo Departamento de Ação Social de Tapejara.
OS CINCO RCs de Paranavaí, PR, se juntaram para promover uma palestra motivacional em parceria com o Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos do município. A explanação coube à companheira do RC de ParanavaíArenito Marcia Beltrame.
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foto: Janaína Zilio/Gazeta do Sul
RC DE São Leopoldo-Industrial, RS – Levou uma equipe de IGE da Índia para conhecer a Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
D. 4670
RC DE Montenegro, RS – Os companheiros planejaram uma série de ações para comemorar o aniversário de 55 anos de fundação do clube: fizeram doações a entidades assistenciais do município, vêm trabalhando pela redução do analfabetismo na cidade, cederam a escolas computadores adquiridos com verbas resultantes dos eventos do RC, entregaram à Apae local um carrinho especial para a locomoção de portadores de necessidades especiais e homenagearam o sócio fundador Francisco Aigner, entre outras atividades. RC DE Alvorada, RS – Com Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de Gladsaxe Syd, Dinamarca (D.1470) – o clube doou um gabinete odontológico completo à Paróquia Santo Antônio de Alvorada. Mais de 50 pessoas, incluindo autoridades rotárias e políticas locais, presenciaram a solenidade de entrega, que incluiu a benção do bispo diocesano dom Alessandro.
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D. 4680
OS CINCO RCs de Santa Cruz do Sul, RS, receberam a visita de uma equipe de IGE dos EUA. Durante uma semana, Stanley Socha, Melissa Williams, Vanessa Brown, Samantha Stephens e Kimberley Hemley visitaram locais da cidade e região.
RC DE Erechim-Boa Vista, RS – Os companheiros do clube trabalharam na campanha de vacinação infantil contra a pólio, no posto instalado no grupamento da Polícia Rodoviária Estadual de Erechim.
D. 4700
D. 4710 RC DE Jataizinho, PR – O clube organizou uma festa para comemorar os projetos realizados ao longo do último ano rotário, como a doação de 575 livros para a Biblioteca Municipal e ações desenvolvidas em benefício da Associação Recuperação de Alcoólatras, Apae local e Pastoral Social, entre outros. Os companheiros também promoveram o projeto Escrever ou Ilustrar: o Importante é Criar e premiaram os alunos vencedores (foto).
D. 4710 RC DE Ibaiti, PR – Promoveu a primeira etapa da vacinação contra a paralisia infantil, no posto da Polícia Rodoviária Federal localizado na BR-153.
D. 4730 O DISTRITO recebeu da Ecológica Assessoria o certificado de Neutralização de Gases de Efeito Estufa emitidos ao longo do último ano rotário. Em conseqüência das atividades realizadas, o 4730 emitiu 154 toneladas de gás carbônico. Para neutralizá-las, está incentivando o Projeto São Judas Tadeu de troca de biomassa não-renovável por biomassa renovável, como forma de compensar as emissões. O projeto é desenvolvido pela Ecológica Assessoria, empresa especializada em projetos de redução de gases de efeito estufa, e foi certificado pela BRTÜV Avaliações de Qualidade, organismo certificador credenciado pelo Inmetro. Na foto, o casal EGD Paulo Augusto Zanardi e Maria de Lourdes recebe o certificado das mãos do engenheiro Paulo Augusto Zanardi Júnior.
RC DE Ponta Grossa-Sul, PR – Coordenou o 1º Ryla Interclubes de Ponta Grossa, com a participação dos dez RCs da cidade. O seminário teve como tema Liderança da Juventude pela Juventude.
RC DE Ananindeua, PA – O clube lançou o segundo ano do Projeto Cidadão do Futuro, realizado junto a escolas da cidade. A iniciativa será apoiada pela Associação Empresarial de Ananindeua e pelo Conselho da Mulher Empresária local, tendo ainda como parceira a Escola Superior Madre Celeste.
D. 4720
RC DE Pinhalzinho, SC – Os companheiros Gilmar Battisti e Irineu Schuh doaram uma novilha para ser leiloada em benefício da Sociedade Hospitalar Beneficente de Pinhalzinho, na Feira do Gado Geral, promovida pela Associação dos Criadores do município. Na foto, os dois rotarianos entregam o cheque ao presidente do hospital, Celso Bazzan, nas presenças do ex-presidente do clube Clerio Araldi e do presidente da associação, Jair Mariano.
D. 4740
D. 4760 RC DE CurveloNorte, MG – Em nome do clube, a ex-presidente Emereciana Helena de Oliveira e os companheiros Darmo Oliveira Pinto e Maria Rita dos Santos receberam da Arpa – Associação de Proteção Ambiental da Comarca de Curvelo a doação de 200 camisetas, uma máquina fotográfica e 20 cartões com mensagens, destinados ao Projeto Crescendo Juntos. Realizada em parceria com a Arpa, o Instituto Estadual de Floresta e a Escola Estadual Alcides Lins, a iniciativa entrega para cada bebê nascido no Hospital Imaculada Conceição uma muda de árvore, uma camiseta e uma mensagem sobre a importância do plantio para o resgate do equilíbrio ecológico.
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D. 4760 RC DE Campos Altos, MG – Com um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de Tigard Breakfast, EUA (D. 5100) – o clube implementou o projeto Plantando Solidariedade, com o apoio da prefeitura municipal. Em nome do clube, o EGD Adauto Mansur Arabe e o ex-presidente Clarimundo de Neto Paula também entregaram um trator para a Associação de Pequenos Produtores de Agricultura Familiar – Vida Nova, beneficiada pelo projeto. O Plantando Solidariedade objetiva buscar fontes alternativas de renda para famílias durante o período de entressafra de café. Em outra ocasião, o RC promoveu uma reunião para comemorar os 62 anos do Dia da Vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. O expresidente Leônidas Macedo Filho, que foi combatente, proferiu uma palestra.
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RC DE Santa Rita do Araguaia, GO, e Alto Araguaia, MT – Para adquirir títulos Paul Harris, o clube promoveu um costelão para 1.200 pessoas (foto). Em outras ocasiões, os companheiros doaram lençóis, fraldas e material de limpeza para a Apae local, e comemoraram o aniversário de 22 anos de fundação do clube com a presença de todos os expresidentes e apresentações preparadas pelo Rotary Kids e pelo Coral da Melhor Idade, apoiado pelo RC e pela Casa da Amizade local.
D. 4780 RC DE Bagé-Sul, RS – Os companheiros participaram da campanha nacional contra a paralisia infantil, com um posto de vacinação instalado na praça central da cidade, onde crianças de zero a cinco anos de idade foram imunizadas. Em outras oportunidades, doaram à Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Peri Coronel uma lixeira de coleta seletiva, durante a Jornada Rotária, quando os alunos também receberam atendimento odontológico; e por meio da Apae local entregaram uma cadeira de rodas especial ao menino Luiz Mario Ferreira Costa, portador de atrofia cerebral.
RC DE Uruguaiana, RS – O clube realizou a 21ª Festa da Lã. A mais recente edição do evento contou a história da música e teve o lucro destinado às entidades assistidas pelo RC em suas ações sociais. A foto mostra o grupo que apresentou o tango e foi patrocinado pela joalheria Precisão, uma das parceiras do clube na festa anual. foto: Divulgação/Jornal O Guia
RC DE LivramentoArmour, RS – Com a parceria de entidades representativas do município, o clube promoveu a formação de 60 bombeiros mirins, idealizada pela Brigada Militar por meio do Corpo de Bombeiros.
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RC DE São Sepé, RS – Promoveu mais uma etapa da Campanha de Doação de Sangue, realizada anualmente pelo clube. Dentre os mais de 80 doadores que compareceram ao Hospital Santo Antônio, 70 estavam aptos a doar sangue. Profissionais do Banco de Sangue da Santa Casa de Saúde de Santa Maria realizaram a coleta.
D. 4670 RC DE Osório, RS – Junto com a Casa da Amizade local, o clube doou um episcópio (aparelho que projeta imagens diretamente de livros, fotos, impressões e pequenos objetos) para a Escola Estadual Cônego Pedro. Os professores utilizarão o projetor principalmente nas aulas para alunos com deficiência auditiva. Em uma outra ocasião, os companheiros e as senhoras, junto com o Rotaract Club local e em parceria com o Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário, ofereceram uma festa no bairro Primavera e distribuíram chocolate para as crianças.
Siglas rotárias Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vai encontrar com freqüência na literatura sobre o Rotary e nas páginas da Brasil Rotário: ABTRF – Apar – BR – CCFR – CDRI – CFR – CIEE – Crei – CRFR D. DERI DNI
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DRI DQS ECFR EDRI EGD EPRI EVPRI FDUC FR GA Gats
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Gets IGE NRDC PERI Pets PLD RC RI Ribi Ryla 3-H
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Associação Brasileira da The Rotary Foundation Associação Patrulha Jovem Brasil Rotário Conselho de Curadores da Fundação Rotária Conselho Diretor do Rotary International Curador da Fundação Rotária Centro de Integração Empresa-Escola Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos Coordenador Regional da Fundação Rotária Distrito Diretor eleito do Rotary International Dia Nacional de Imunização (campanha de combate à pólio) Diretor do Rotary International Desenvolvimento do Quadro Social Ex-curador da Fundação Rotária Ex-diretor do Rotary International Ex-governador de distrito Ex-presidente do Rotary International Ex-vice-presidente do Rotary International Fundo Distrital de Utilização Controlada Fundação Rotária Governador assistente Seminário de Treinamento para Governadores Assistentes Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos Intercâmbio de Grupos de Estudos Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário Presidente eleito do Rotary International Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos Plano de Liderança Distrital Rotary Club Rotary International Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda Prêmios Rotários de Liderança Juvenil Subsídio Saúde, Fome e Humanidade
VEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIO
A
BR é uma das revistas rotárias que mais dedicam espaço às ações realizadas pelos clubes e distritos. Todos os meses, publicamos diversas páginas com fotos que ilustram o que vem acontecendo nos Rotary Clubs, Casas da Amizade, Rotaracts e Interacts de todo o país. Para que isso aconteça, nós contamos com sua colaboração, leitor. É fundamental que suas cartas e e-mails sejam enviados à redação de forma correta, incluindo o nome completo do clube, o local e a data em que foram realizados os projetos e um breve relato sobre a importância deles para sua comunidade. Lembramos que a Brasil Rotário não publica posses ou fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins do clube. Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros, envie seu nome completo – sejam eles outros Rotary Clubs, entidades ou empresas públicas e privadas do Brasil e do exterior. No caso das siglas, explique-nos o que elas significam. Um detalhe importante: a Brasil Rotário não extrai matérias nem fotos de boletins e informativos enviados à redação pelos clubes. Envie os textos e imagens que você quer ver publicados por e-mail, seguindo as recomendações desta página. Não esqueça de enviar também um telefone de contato do seu clube (com o código de DDD) para que possamos falar com você em caso de dúvida. As matérias são publicadas na revista por ordem de chegada, e às vezes é preciso ter um pouco de paciência até a publicação, pois há mais de 2.200 Rotary Clubs no Brasil que também esperam ver seus projetos estampados em nossas páginas. FOTOS Dê preferência às imagens que demonstrem movimento. Quanto menos posada a foto, melhor. É indispensável que as fotos tenham foco e nitidez (cuidado com a contraluz!) e estejam completamente identificadas, contendo o nome e o sobrenome de todos os fotografados (no caso dos grupos de até seis pessoas, nominados a partir da esquerda). Uma boa dica é que seja contratado um fotógrafo profissional para fazer a cobertura dos eventos mais importantes. Se a sua foto for de papel, não escreva nada no verso, e tenha o cuidado de protegê-la bem ao enviar pelo correio. Quando as fotos forem digitais – enviadas por e-mail, disquete ou CD – é necessário que elas tenham pelo menos 300 DPIs de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida, selecione a opção alta resolução da sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com a redação: e-mail:redacao@brasil-rotario.com.br telefone: 21-2509-8142 endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 / Rio de Janeiro – RJ Nós e os rotarianos de todo o Brasil estamos esperando para ver o seu clube na revista. BRASIL ROTÁRIO
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ACOMPANHADOS DO EGD José Domingos Zanco, o ex-presidente e o presidente do RC de Sumaré, SP, José Carlos Martins e José Carlos Bertasso, respectivamente, receberam do RI o banner de Clube 100% de Companheiros Paul Harris.
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D. 4310
AGRACIADO: JOÃO Cesar Rossi, expresidente do RC de SaltoMoutonée, SP. ENTREGUE POR: EGD Antonio Wilson Rigolin.
D. 4430 AGRACIADA: ANA Bianca Chagas, filha do ex-presidente do RC de São PauloVila Carrão, SP, Crisostomo Chagas.
AGRACIADOS: DIMAS Oliveira, Sérgio Aras, Eliana Bueno, Almir Sampaio e Paulo Barreto, companheiros do RC de Feira de Santana, BA, com títulos Paul Harris. Na mesma ocasião, os rotarianos Jolival Soares, José de Anchieta Leite, José Rosa Figueiredo Filho e Pierina Brescianini foram agraciados com safiras.
D. 4390
D. 4410 AGRACIADO: ELOI Ângelo Lorezon, companheiro do RC de Vitória-Praia Comprida, ES.
AGRACIADA: MARIA Aparecida de Moraes Gomes Pereira, sócia do RC de São Paulo-Nove de Julho, SP. ENTREGUE POR: ex-presidente Martha Maria Pontes Abdalla.
D. 4420
D. 4500 AGRACIADO: GERALDO de Oliveira, nas presenças do expresidente do RC de Campina GrandeSul, PB, João de Freitas Motta e de José Pinto Brandão.
D. 4510 AGRACIADO: ALFREDO Tadashi Miyazawa, sócio do RC de Garça Real, SP, nas presenças dos expresidentes Amauri Codonho e Danilo João Pozzer.
O seguro do seu carro pode contribuir para a FR 58
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D. 4560 AGRACIADOS: ANGELA Santos Mathias Sarto, presidente do RC de Elói Mendes, MG, com um título Paul Harris e o EGD e marido da agraciada, Antônio Élcio Coelho Sarto, com sua segunda safira. ENTREGUE POR: representante do presidente do RI na Conferência do distrito, EDRI José Antônio Salazar Cruz.
D. 4580 AGRACIADO: PAULO Ely Braz Pereira, sócio do RC de Juiz de ForaSão Mateus, MG, acompanhado da mulher, Regina Maura. ENTREGUE POR: ex-presidente Ângelo Marcos do Vale, na companhia da mulher, Milma. AGRACIADA: MARÍLIA Fialho Gomes, companheira do RC de Ponte Nova-Piranga, MG, ladeada pela expresidente Hiarina Marília Rezende Rolla e pelo governador eleito Juan Alejandro Tumba Noé.
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D. 4570 AGRACIADO: CEZAR Bernardo, nas companhias da mãe, Miriam Renata, e do avô, Bernardo Luiz, sócios do RC do Rio de Janeiro-Penha, RJ. ENTREGUE POR: EGD Waldir Nunes Ribeiro. AGRACIADOS: CELSO Leonardo Barbosa e Felipe Coutinho Buarque de Almeida, exrotaractianos. ENTREGUE POR: coordenador distrital da Fundação Rotária, EGD Bemvindo Dias, e pelo EGD Waldir Nunes Ribeiro, na presença da companheira do RC do Rio de JaneiroBotafogo, RJ, Marlene Manso da Costa Reis.
D. 4600 AGRACIADO: ARTUR Haasis, companheiro do RC de Volta RedondaLeste, RJ. ENTREGUE POR: EGD Marco Antonio de Toledo Piza, na presença do EGD Alkindar Cândido da Costa.
D. 4610 AGRACIADO: ALEXANDRE Milanez Camillo, presidente do RC de Cotia-Granja Viana, SP. ENTREGUE POR: ex-presidente Horacio Consolmagno.
AGRACIADO: ROGÉRIO Raupp Ruschel, expresidente do RC de Cotia-Granja Viana, SP, com uma safira. ENTREGUE POR: ex-presidente Horacio Consolmagno.
Seguro de carro na Porto Seguro tem doação à FR BRASIL ROTÁRIO
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D. 4610 AGRACIADOS: JOSÉ Tremonte, presidente do RC de CotiaGranja VianaEmpresarial, SP, com um título Paul Harris, e Ligeia Stivanin, ex-presidente do RC de Cotia-Granja Viana, com uma safira, na presença do EGD Clóvis Tharcísio Prada.
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D. 4640 AGRACIADO: SÉRGIO Menolli, com uma safira. ENTREGUE POR: ex-presidente do RC de CascavelPrimavera, PR Vicente de Paula Lourenço de Carvalho. AGRACIADO: IVANIR Alberto de Bortoli. ENTREGUE POR: ex-presidente do RC de CascavelPrimavera, PR, Vicente de Paula Lourenço de Carvalho.
AGRACIADA: CLAUDIA Regina Dal-Pra, sócia do RC de Paranavaí-Moema, PR. ENTREGUE POR: Silvania Maria de Souza, companheira do mesmo clube, nas presenças dos EGDs Ludovico Axel Surjus, Maria da Penha Surjus e Rogério Lorenzetti e do EDRI Alceu Vezozzo.
D. 4630
D. 4651 AGRACIADO: BENTO Lourival Furtado, sócio honorário do RC de Itajaí-Porta do Vale, SC. ENTREGUE POR: EGD Eloir André Küser e pelo ex-presidente Laurinho Aldemiro Poerner.
AGRACIADO: LEOPOLDO Nestor Furlan, acompanhado da mulher, Leila. ENTREGUE POR: expresidente do RC de Cascavel-Primavera, PR Vicente de Paula Lourenço de Carvalho.
AGRACIADO: OSVALDO Francisco da Silva, presidente do RC de Cascavel-Primavera, PR. ENTREGUE POR: ex-presidente Vicente de Paula Lourenço de Carvalho.
AGRACIADO: DARCI Neves de Cristo. ENTREGUE POR: expresidente do RC de CascavelPrimavera, PR, Vicente de Paula Lourenço de Carvalho e pelo companheiro Sérgio Grapégia.
Na Porto Seguro, carro de rotariano dá 5% à Fundação 60
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D. 4670 AGRACIADOS: MANOEL Cândido Silveira e Laboriou Silveira D’Ávila, sócios do RC de Osório, RS.
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D. 4680 AGRACIADO: SILVINO Schmechel, expresidente do RC de Santa Cruz do Sul-Oeste, RS. ENTREGUE POR: ex-presidente Adilo Rehbein.
AGRACIADO: RUBENS Pedro Duarte Pacheco, presidente do RC de Canela, RS. ENTREGUE POR: Leão José Gallas, companheiro do mesmo clube.
D. 4740 AGRACIADO: SERGIO Luiz Zanella, expresidente do RC de Xanxerê, SC. ENTREGUE POR: EGD Clara Frida Pereira.
AGRACIADA: IRINA de Oliveira, expresidente do RC de Canela, RS. ENTREGUE POR: EGD Dirceu Luiz Schmitt, padrinho da agraciada, e Maria do Carmo.
D. 4750 AGRACIADOS: ORLANDO Graneiro, sócio do RC de Niterói-Praias Oceânicas, RJ, que recebeu sua segunda safira e entregou um título Paul Harris a Jonas Bahiense Lyra, na presença do EGD Joel Teixeira.
D. 4770 D. 4780 AGRACIADO: ERNANE Ribeiro, companheiro do RC de Santa Rita do Araguaia, GO, e Alto Araguaia, MT. ENTREGUE POR: Maria Alice Ribeiro, mulher do agraciado.
AGRACIADA: IONE Obino. ENTREGUE POR: expresidente do RC de BagéSul, RS, Estênio Amaral Fernandes.
Informe-se pelo e-mail edilson.gushiken@rotary.org BRASIL ROTÁRIO
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Senhoras em Ação ○
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A CASA da Amizade das Senhoras dos Rotarianos de Nova Friburgo, RJ (D.4750) entregou na Maternidade de Nova Friburgo 50 kits para bebês contendo 13 itens, entre eles manta, toalha de banho, fraldas de pano e descartáveis e sapatinho de lã.
A ASSOCIAÇÃO de Senhoras de Rotarianos de Paranaguá, PR (D.4730) realizou mais um curso de tortas simples. A cada semana as senhoras promovem diferentes cursos de interesse da comunidade e destinam parte da renda obtida ao trabalho desenvolvido no Lar das Meninas.
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AS SENHORAS da Casa da Amizade de Santa Rita do Passa Quatro, SP (D.4540) entregaram ao Centro Espírita Amor e Caridade 102 cobertores infantis para serem doados a gestantes carentes. AS INTEGRANTES da Associação de Senhoras de Rotarianos de Apucarana, PR (D.4710) oficializaram a entrega de livros à biblioteca criada por elas para o Projeto Renascer.
A ASSOCIAÇÃO de Famílias de Rotarianos de Santos, SP (D.4420) recebeu a visita da Casa da Amizade de Penápolis, SP (D.4470) e mostrou como são fabricadas as próteses de mama e sutiãs adaptados. Toda a produção da associação é encaminhada ao Hospital Guilherme Álvaro.
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☺ Dois caipiras se encontram no
ponto de ônibus em Cocalinho para uma pescaria: – Então, cumpadi? Tá animado? – pergunta o primeiro. – Eu tô, homi... – Mas pra modi quê tá levano esses dois embornal? – É que eu tô levano uma pingazinha. – Pinga, cumpadi? Mas nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?! – É que pode aparecê uma cobra e picá a gente. Aí nóis desinfeta a mordida com a pinga e toma uns gole pra modi num sinti a dô! – É, tá bão... Mas e na outra sacola, o cumpadi tá levano o quê? – A cobra... Colaboração de Marcos Buim, companheiro do RC de São Caetano do Sul-Olímpico, SP (D.4420).
☺ Ontem, minha esposa e eu estávamos sentados na sala, conversando sobre as muitas coisas da vida. Falávamos de viver e morrer. Então eu disse a ela: “Amor, nunca me deixe pra sempre numa cama, em estado vegetativo, dependendo de uma máquina e de líquidos. Se você me vir nesse estado, por favor: desliga tudo o que me mantém vivo, sim?” Você acredita que ela se levantou, desligou a televisão e jogou minha cerveja fora?
gunta o atendente – O senhor pode repetir? – Quero uma passagem para o Esbui! – Sinto muito, senhor, mas não temos passagem para o Esbui. Aborrecido, o caipira se afasta do guichê, se aproxima do amigo que estava aguardando e lamenta: – Olha, Esbui, o homi falô que não tem passagem pra ocê não!
☺ Num manicômio, um visitante
pergunta ao diretor: – Meu caro diretor, qual é o critério utilizado para definir se um paciente está curado ou não? – Bem, nós enchemos uma banheira com água e oferecemos uma xícara e uma colher ao paciente. Então pedimos para ele esvaziar a banheira – responde o diretor. – Ahhhh.... Já entendi... Vocês sabem que o paciente é normal quando ele decide esvaziar a banheira com a xícara, que é maior que a colher. – Não. Uma pessoa normal tira a tampa do ralo.
☺ Um caipira perdido no centro de
Uberlândia pergunta a uma mulher que está na janela: – Será que a dona pudia mi informá
adonde é qui fica o centro da cidade? Ao ver o jeito do homem, a mulher começa a rir. O caipira então ajeita o chapéu e diz: – Ah, já me achei, dona! Aqui é o quarté do exército, certo? – Claro que não... Por quê? – Uai, sô... Tô vendo um canhão na janela!
☺Pedindo justiça ao rei Salomão,
duas mulheres apontam para um rapaz e o acusam de ter jurado se casar com suas respectivas filhas. O rei sentencia: – Guardas! Cortem este rapaz ao meio e dêem uma metade a cada donzela! – Louvo vossa justiça, majestade! – admite a primeira mãe, com um sorriso feliz. – Não, majestade! – desespera-se a segunda – Não faça isso! Prefiro que ele seja entregue à moça que não é minha filha! Salomão, sempre sábio, volta-se então para a primeira mãe e decide: – Mulher, este jovem será o marido da sua filha. Você, que concordou em vê-lo cortado ao meio, só pode ser a legítima e verdadeira sogra! Extraídas da internet. Rodrigo
☺ O caipira chega no
guichê da estação ferroviária e pede: – Quero uma passagem para o Esbui. – Não entendi – perBRASIL ROTÁRIO
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Brasil, bicampeão no ranking da FR
Cartas & Recados O EGD Carlos Henrique de Carvalho Fróes, presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário, tem recebido inúmeras manifestações de aplausos pela sua atuação à frente desta revista, entre as quais destacamos estas: DRI Themístocles A. C. Pinho: “Meus parabéns pela matéria, bastante ilustrativa, publicada sob o título ‘Conheça mais o Rotary’ (edição de agosto). Os rotarianos só não conhecerão mais a nossa organização se não quiserem.”
Eris Jerola, do RC de Ponta Grossa, PR (D.4730), governador assistente: “Desejo cumprimentá-lo e parabenizá-lo por ter sido eleito presidente de nossa Editora Brasil Rotário, e pelo extraordinário e excelente trabalho, e alto padrão de publicação de matérias, com informações valiosas sobre nossa instituição, voltadas à família rotária e a todos os companheiros. Almejo-lhe o maior sucesso na presidência da melhor revista rotária.”
Clube legal Recebemos este e-mail de Sérgio Luiz Ribas Pessa, sócio do RC de Pato Branco-Sul, PR, governador-assistente do distrito 4640: “É com satisfação que informamos que a Brasil Rotário, através da Sra. Ceci, da área de Cobrança, ofereceu uma excelente condição de pagamento ao RC de Mariópolis, que prontamente foi aceita pelo presidente atual Volnei Luiz Lavarda. Espe-
Com uma per capita de US$ 3,832.41, o RC de Santos-José Bonifácio, SP (D.4420) ficou em primeiro lugar no ranking dos 50 clubes de todo o mundo que mais contribuem com a Fundação Rotária. A informação foi dada à revista pelo presidente 2006-07, Virgílio Pina, muito satisfeito com o desempenho do clube santista logo no primeiro ano de vida, período em que foram empossados mais de 150 sócios (dos quais pelo menos um terço já são Companheiros Paul Harris) e feitas expressivas contribuições à ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation. O bom volume de doações do clube ajudou a melhorar ainda mais o posicionamento do distrito 4420 no ranking mundial de distritos com as maiores per capitas junto à Fundação Rotária. Tradicionalmente um grande apoiador da FR, o distrito paulista também ficou em primeiro lugar, com o valor de US$ 394 por sócio, segundo nos informou o EDRI José Alfredo Pretoni, presidente da ABTRF.
ramos que este ano rotário se encerre com tudo ajustado e sanado. A todos que colaboraram para que esta situação chegasse a um bom termo, nossos sinceros agradecimentos e um caloroso abraço neste momento em que o resultado alcançado exprime bem o lema Rotary Compartilha.” (N.E. Segundo a Sra. Ceci, as mesmas condições oferecidas àquela unidade rotária estão à disposição de outros Rotary Clubs)
Visita bem-vinda Companheiros do RC de Volta Redonda-Oeste, RJ (D.4600) visitaram a BR, sendo recepcionados pelo presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário, EGD Carlos Henrique de Carvalho Fróes, que se fez acompanhar pelo editor da revista, Lindoval de Oliveira. Na ocasião, percorreram as dependências da sede da cooperativa e detiveram-se na Redação, onde conheceram as diferentes etapas da editoração. Na foto, os rotarianos Luiz Carlos Miranda; o editor Lindoval; Marga64
SETEMBRO DE 2007
Saudades EGD (1975-76) Gumercindo Correa de Almeida Moraes Júnior, do RC de Dracena, SP (D.4510).
EGD (2005-06) Oswaldo Casarotti, sócio do RC de Ivinhema, MS (D.4470).
Ademar Costa, presidente 1963-64, sócio do RC de Caicó, RN (D.4500).
Girson Batista Pereira, presidente 1964-65 do RC de Caicó, RN (D.4500).
Odete Oliveira Carvalho, sócia fundadora do RC de São Francisco do Sul-500 Anos, SC (D.4650).
reth de Lena Costa, presidente da comissão de Relações Públicas; o presidente Carlos Fróes; o presidente do clube, Cláudio Oliveira de Paula; e Maria Rocha Miranda.
Anselmo Saches, sócio do RC de Uberlândia-Sul, MG (D.4770).
César Heraldo Pereira Cardoso, sócio do RC de Araxá, MG (D.4770).