Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Page 1



Este documento não foi concebido para impressão. Caso deseje fazê-lo, por favor, tenha atenção às propriedades de configuração da sua impressora.


Índice INTRODUÇÃO

Vila Real Viseu INSTITUIÇÕES ANEXAS Academia de Cultura e Cooperação

SECRETARIADOS REGIONAIS

Centro João Paulo II

Açores | URMA

Centro Santo Estêvão

Aveiro

Escola Especial Os Moinhos

Beja

Escola Superior de Enfermagem

Braga

Grupo Misericórdias Saúde | GMS

Bragança

Laboratório de Análises Clínicas

Coimbra

Lar Dr. Virgílio Lopes

Évora

Securicórdia

Faro Guarda

LINHAS DE SERVIÇO

Leiria

Assuntos Jurídicos

Lisboa

Centro de Formação | Ceforcórdia

Madeira

Comunicação e Imagem

Portalegre

Cooperação Estratégica de Ação Social

Porto

Património Cultural

Santarém

Relações Internacionais

Setúbal

Serviço de Voluntariado

Viana do Castelo

Turismo Social | Turicórdia


INSTITUCIONAL Portugaliae Monumenta Misericordiarum Acolhimento a novos provedores XI Congresso Internacional das Misericórdias Atas dos congressos internacionais Atas dos congressos nacionais Novas Misericórdias Geminação de Misericórdias

ORÇAMENTO

Clique na imagem sempre que desejar voltar ao Índice


Introdução O plano de atividades para o ano de 2013, nos termos e finalidades legais e estatutárias, que se apresenta à Assembleia Geral, foi de acordo com a tradição, elaborado numa ótica plurianual e, de certo modo, em continuação com os critérios e opções seguidos nos planos adotados durante o triénio que vai terminar. Na verdade, as linhas mestras do presente plano de atividades traduzem o essencial do programa e conjunto de opções fundamentais da lista candidata que, em cumprimento dos seus deveres institucionais o Secretariado Nacional propôs à Assembleia eleitoral e antecipadamente difundiu por todas as Misericórdias.

Assim e tendo presente o trabalho já desenvolvido considera-se necessário assegurar o programa eleitoral para o triénio 2013-2015:

No plano institucional  O respeito pelo legado histórico e pela específica identidade, autonomia e missão das Misericórdias quer no plano interno, quer no plano externo e em relação a todos os poderes. Trata-se de um aspeto fundamental num momento de grande crise nacional e internacional, em que instituições de proximidade, como as nossas, e com o nosso quadro de valores, serão seguramente decisivas para satisfazer as necessidades das populações. Portugal vive uma crise sem precedentes neste século e assiste-se no plano social a um conjunto de medidas que

colocam em causa a cidadania e a dignidade da pessoa humana, em evidente desrespeito pela Doutrina Social da Igreja que foi ao longo dos anos um esteio fundamental da coesão social e do combate à pobreza e à exclusão. Determinação para enfrentar os desafios do futuro pela defesa da atualidade das obras de misericórdia, pelo reconhecimento da capacidade e potencial de cada uma das Misericórdias Portuguesas e, finalmente, pela oportunidade da sua missão. Tudo num quadro em que o rigor da gestão, a capacidade de inovação e o debate sobre os modelos de intervenção a adotar. Os princípios da autonomia cooperante e da cooperação, quer das Misericórdias entre si, quer em relação ao Estado, quer em relação à Igreja e demais instituições da sociedade civil. O diálogo cooperante e responsável com o Estado (central e local) e com a Igreja no quadro das decisões de anteriores Assembleias-Gerais e do Decreto Interpretativo sobre as Misericórdias reveste um caráter estrutural para o prosseguimento equilibrado e sustentado da nossa missão. A revisão dos estatutos da UMP, de forma a potenciar a sua função enquanto instrumento promotor dos valores e atividade das Misericórdias, pela introdução, nomeadamente, mecanismos de regulação das suas associadas no quadro de exigência global e da imagem de grupo. A adoção de um modelo de Compromisso elaborado em estreita colaboração com a CEP com o objetivo de tornar, por um lado, mais clara a definição das respectivas competências, e por outro lado, mais ágil e flexível a gestão estratégica e a quotidiana.


Como é hoje completamente evidente, e a UMP várias vezes o referiu em múltiplos planos de atividade, a sociedade portuguesa debate-se com problemas estruturais de ordem política, social e económica que exigirão necessariamente um reposicionamento das Misericórdias para um melhor desempenho da sua missão. Sem pretender ser exaustivo considera-se relevante destacar os seguintes aspetos:

No plano social  Aceleração do processo de envelhecimento da população portuguesa;  Aumento das preocupações dos cidadãos em sede de acesso às respostas sociais e de saúde;  Aumento muito significativo da taxa de pobreza em sectores desprotegidos da população, como é o caso dos desempregados, e desempregados de longa duração, dos idosos, das crianças em risco, das minorias étnicas, entre outros;  Elevado risco de perturbações sociais sérias, com total desestruturação das famílias, com prejuízo evidente da coesão social e da exclusão, nomeadamente pelo empobrecimento acelerado da designada classe média.

No plano económico  Uma crise económica sem precedentes com todas as

consequências inerentes cuja duração e impacto são ainda muito difíceis de calcular com exatidão;  Necessidade de assegurar e proteger a sustentabilidade das Misericórdias no quadro da necessidade das respostas acima referidas;  Dificuldade crescente do Estado em acompanhar financeiramente o esforço acima referido.

No plano político  Necessidade de reconhecer de uma vez por todas a importância da economia social e do direito social e das instituições que os desenvolvem em geral, e do sector solidário em particular;  Compatibilização necessária entre os interesses e vocação das Instituições do sector social com os interesses do Estado central em sede de cooperação e das autarquias enquanto órgãos políticos de proximidade. Ora, sendo a UMP a entidade agregadora das suas associadas considera fundamental a verificação dos seguintes pressupostos:  Liderança responsável, serena, tranquila e com credibilidade interna e externa;  Envolvimento das Misericórdias e solidariedade ativa à volta dos órgãos sociais da UMP, em especial e naturalmente, do Secretariado Nacional;  Participação reforçada do Conselho Nacional e dos Secretariados Regionais no debate e reflexão sobre as questões importantes


   

para as Misericórdias; Definição de objetivos e determinação na sua execução; Responsabilização ativa das Misericórdias, enquanto cada uma garante do interesse e imagem de todas as outras; Modernização e adequada profissionalização dos serviços da União, dirigidos ao apoio às Misericórdias; Disponibilidade das Misericórdias para também por sua vez, se adaptarem às novas realidades e adotarem os objetivos comuns.

E a execução da missão, verificados os pressupostos, exige da UMP um olhar estratégico, quer em sede interna, quer em sede externa, atuando em especial nas seguintes áreas:  Aprofundamento da identidade e natureza das Misericórdias;  Qualificação e consolidação da intervenção das Misericórdias, em sede de ação social (GCEAS) no pressuposto da necessidade de um novo paradigma para as respostas sociais;  Qualificação e consolidação das Misericórdias em sede de saúde (GMS) no pressuposto da dinamização da RNCCI, do aumento da Rede de Hospitais de Misericórdia pela via da devolução em curso, da participação na Rede de Cuidados de Saúde Primários;  Divulgação e imagem das Misericórdias;  Fomento e apoio de parcerias entre Misericórdias;  Debate sobre a função do Estado em especial sobre o modelo de estado social. Desenvolvimento das linhas de serviço que acrescentem valor às Misericórdias como:

       

Formação; Apoio Jurídico especializado; Auditoria; Certificação; Central de negociações; Serviços técnicos especializados; Empreendedorismo social; Avaliação e rendibilização do património.

Continuação do esforço de organização externa em áreas como:  Dinamização e articulação com a União Europeia das Misericórdias;  Dinamização e articulação com a Confederação Internacional das Misericórdias;  Articulação com a Associação Nacional de Municípios;  Articulação com os outros atores do sector social (IPSS e Mutualidades);  Promoção do voluntariado e da cooperação para o desenvolvimento. Continuação do esforço de organização interna e operacional em áreas como:  Articulação com o Conselho Nacional;  Articulação permanente com os Secretariados Regionais;  Gestão unificada das Instituições Anexas com o objetivo de lhes assegurar coerência eficácia, qualidade e excelência;  Implementação de um conselho estratégico;


 Implementação de um núcleo de auditoria dirigido ao apoio às Misericórdias;  Promoção da Intergeracionalidade pela dinamização da Juvecórdia;  Elaboração de normas de boas práticas;  Continuação do reforço das competências técnicas da UMP;  Continuação da dinamização de grupos de trabalho e comissões com a colaboração ativa de provedores, mesários e profissionais das Misericórdias;  Conclusão da publicação Portugaliae Monumenta Misericordiarum;  Realização de um congresso nacional em 2014; realização de jornadas e congressos temáticos;  Conclusão e entrada em funcionamento do Centro de Apoio a Deficientes Profundos Luís da Silva, em Borba;  Conclusão e entrada em funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados Papa Bento XVI, em Fátima;  Criação do Museu Nacional das Misericórdias que corresponderá à soma dos diferentes núcleos museológicos das Misericórdias acrescido de um museu virtual na Internet.

Assim, destacam-se como pontos mais importantes a entrada em funcionamento da Unidade Bento XVI que se prevê para Março/Abril e do Centro de Apoio a Deficientes Luís da Silva que se prevê para o último trimestre de 2013, assim como o processo de devolução dos hospitais às Misericórdias que, neste momento, dá os seus primeiros passos.

Neste contexto, a maior preocupação continuará a ser o apoio às associadas no quadro da profunda crise que vivemos, sendo de considerar que o primeiro trimestre e a evolução da economia portuguesa serão decisivos em sede de evolução social em Portugal. A continuação de um relacionamento saudável com os responsáveis políticos, em especial, com os Ministérios da Solidariedade e Segurança Social e da Saúde será determinante para a sustentabilidade das Instituições e o cumprimento da missão. No entanto, face aos compromissos do Estado Português para com os seus credores, o debate sobre o Estado Social continuará a concentrar a atenção dos media e dos responsáveis, assumindo assim particular relevância, a necessidade das Misericórdias de Portugal e os outros parceiros do setor solidário liderarem essa reflexão de forma a assegurar para todos, um País, onde parafraseando Sá Carneiro: "os velhos tenham presente e os jovens futuro". Trata-se, como é óbvio, de um plano de atividades para o triénio 20132015 que se inicia em 2013 e, sendo ambicioso, exige, como se disse, capacidade de inovação, persistência e bom senso. Temos presente, porém, sempre em sede de ambição e inovação, o dito de Einstein: “a mente que se abre a uma nova ideia jamais regressa ao seu tamanho original!”. E em sede de persistência e bom senso, Romain Rolland: “Fazendo enganamo-nos algumas vezes; não fazendo enganamo-nos sempre!” No caso concreto das Santas Casas de Misericórdia acredito que Nossa Senhora da Misericórdia, como sempre o fez no passado, está vigilante e estenderá sobre nós e sobre as nossas Misericórdias o manto largo da sua proteção.

I


Secretariados Regionais Açores | URMA

Lisboa

Aveiro

Madeira

Beja

Portalegre

Braga

Porto

Bragança

Santarém

Coimbra

Setúbal

Évora

Viana do Castelo

Faro

Vila Real

Guarda

Viseu

Leiria


Açores | URMA Na sequência do que está devidamente estipulado nos estatutos desta União, o Secretariado da União Regional das Misericórdias dos Açores (URMA) propõe-se apresentar às Misericórdias associadas o plano de atividades para o ano 2013.

Objetivos  Assegurar o cumprimento das obrigações e disposições estatutariamente definidas.  Apoiar todas as Santas Casas da região na implementação de eventuais novos projetos conducentes à criação ou ampliação de respostas sociais.  Assegurar a representação das Misericórdias dos Açores, através do seu Secretariado, nas reuniões e eventos nacionais organizados pela UMP.  Defender os interesses das Misericórdias dos Açores junto da tutela e dos demais órgãos ou entidades do poder regional.

 Informar as Santas Casas dos Açores de todos os programas comunitários, nacionais e/ou regionais bem como de legislação que, direta ou indiretamente, possam ser pertinentes para o seu melhor funcionamento, organização e desenvolvimento.  Participação nas reuniões e encontros oficiais com os sindicatos e demais parceiros sociais tendo em vista a atualização anual das tabelas salariais e eventuais alterações à Portaria Regulamentadora do Trabalho para as IPSS e Misericórdias dos Açores.  Representação da URMA nos programas e eventos nacionais e regionais promovidos no âmbito do Ano Europeu para o Envelhecimento Ativo e para a Solidariedade entre Gerações  Realização de ato eleitoral para os órgãos sociais da URMA.

Conclusão O plano de atividades da URMA, para o ano 2013, é um documento orientador para as Santas Casas que a integram. Flexível e aberto, este plano de intenções poderá sempre ser enriquecido com todas as situações suscetíveis de contribuírem para a promoção e o desenvolvimento das nossas instituições.

Atividades  Assegurar a representação da URMA nos encontros e Conselhos Nacionais da UMP, pugnando pela defesa dos interesses das Santas Casas da região.

I


Aveiro De acordo com o solicitado este Secretariado prevê que a sua atividade seja a seguinte:  A atuação do Secretariado Distrital desenvolver-se-á de acordo com o estipulado no artigo nº. 9 do regulamento próprio.  Terá em atenção os problemas das Misericórdias do distrito que cheguem até si, auxiliando e criando condições para a sua solução.  Informará as Misericórdias do distrito de todos os assuntos enviados pela UMP.  Estará presente nas reuniões para o que for solicitado pelo Conselho e Secretariados Nacionais.  Convocará o Conselho Distrital sempre que necessário, ou a pedido das Misericórdias para a discussão de problemas urgentes e/ou relevantes.  Representará a UMP junto das autoridades civis, militares e religiosos bem como junto da Segurança Social.

I


Beja Este plano de atividades constitui-se como um instrumento de trabalho, onde se delineia a ação desta estrutura organizacional, que em cada ano renova o seu compromisso, numa tentativa de cumprir os objetivos a que se propõe. O Secretariado Regional de Beja, como estrutura intermédia da UMP, agrega as Misericórdias deste distrito, na sua representação a nível institucional e assume-se como veículo de informação em diferentes níveis, de modo a agilizar a ação das instituições nas comunidades em que se inserem, respondendo aos desafios sociais. É nesta perspetiva que se desenvolve uma rede de interações, que promovem as Misericórdias de Beja, de forma global e integrada, contribuindo para a consolidação da sua imagem e prestígio. Numa linha de continuidade, as atividades a propor consubstanciam os princípios que regem este Secretariado, de encontrar respostas eficazes e adequadas ao atual contexto de crise, particularmente difícil, de uma exigência em crescendo.

Pressupostos A intervenção do Secretariado assenta nos seguintes pressupostos:  Implementação de uma cultura de cooperação entre as Misericórdias;  Promoção de práticas reflexivas, assentes na troca de

experiências entre as Misericórdias, que permitam respostas eficazes, face aos atuais desafios;  Promoção de dinâmicas concertadas, que promovam a imagem destas instituições seculares;  Valorização dos quadros diretivos e técnicos das Misericórdias, através de formação adequada, visando o desenvolvimento de competências, no âmbito da gestão institucional;  Divulgação à comunidade das boas práticas desenvolvidas nas Misericórdias.

Estratégias de implementação Na concretização deste plano pretende-se levar a efeito durante o ano de 2013 as seguintes atividades:  Representação das Misericórdias em eventos promovidos por outros parceiros.  Encontros trimestrais, que fomentarão práticas reflexivas, troca de experiências e formação de provedores e mesários das Misericórdias;  Jornadas/Workgroups, com carácter formativo, dirigidas aos mesários das Misericórdias, sobre temáticas pertinentes;  Encontros semestrais de técnicos das Misericórdias: divulgação de boas práticas;  Publicações em jornais locais das atividades do Secretariado e relatos de experiências das Misericórdias, no sentido da divulgação das suas obras;  Visitas e outros contactos com as Misericórdias.

I


Braga O Secretariado Regional de Braga propõe-se, no essencial, a dar continuidade às políticas e estratégias prosseguidas em 2012, considerando que se torna fundamental intensificar as reuniões dos Secretariados, englobando o maior número possível de dirigentes das Misericórdias do Norte. De facto, as reuniões inter-Secretariados têm-se revelado da maior importância e interesse, como se tem constatado através da boa adesão e melhores resultados das Misericórdias participantes, representando, em nosso entender, a melhor forma de abordar temas comuns, com a intervenção ativa dos Provedores e Mesários nos temas debatidos. Tem-se criado, assim, um espírito de coesão e unidade, e um sentido de interajuda e apreensão global dos problemas que mais afetam e preocupam as Misericórdias. E este espírito de corpo e de harmonia tem permitido consolidar em Portugal uma imagem muito positiva da “marca” Misericórdia. Neste sentido, propõe-se para 2013, entre outras as seguintes iniciativas ou atividades:  Prosseguir com as reuniões alargadas aos Secretariados do Norte;  Dinamizar as ações de formação do Ceforcórdia;  Promover uma reunião, no primeiro trimestre do ano, entre as Misericórdias da Arquidiocese de Braga e o Arcebispo Primaz, com vista a uma articulação com a Igreja de Braga, no âmbito da Pastoral Social e da Nova Evangelização;

 Promover a implementação das medidas do Programa de Emergência Social (PES) nas Misericórdias, especialmente das referentes às cantinas sociais;  O Secretariado, como representante da UMP na Plataforma Territorial Supraconcelhia do Cávado, continuará a acompanhar as reuniões, com objetivos pragmáticos e enquadrados na missão sócio caritativa das Misericórdias, sem deixar de vincar a necessidade de parcerias, adaptadas à realidade das comunidades onde estas estão inseridas;  Sensibilizar as Misericórdias para a necessidade e urgência de obter custos homogéneos nas suas respostas sociais, mediante execução contabilística real e objetiva;  Participar, ativamente, na elaboração de um Compromisso-tipo, em colaboração com a CEP, tendo em conta o Decreto Geral Interpretativo sobre as Misericórdias, no respeito da sua tradicional e secular autonomia, identidade e independência;  Divulgar, via Secretariado, todas as indicações e orientações emanadas pela UMP;  Pugnar pela sustentabilidade das Misericórdias, no quadro das agravadas necessidades que a presente crise económicofinanceira têm criado, acompanhando especialmente as que revelarem maiores dificuldades;  Planificação e concretização de projetos conjuntos entre Misericórdias, com vista à obtenção de economias de escala e minimização de custos de funcionamento;  Articulação com o Conselho Nacional, dinamizando a constituição de grupos de trabalho e comissões, com a colaboração ativa de Provedores, Mesários e profissionais das Misericórdias;  Realização conjunta de jornadas e congressos temáticos;


 Promoção do voluntariado;  Apoio e colaboração recíprocos no aumento da rede de hospitais de Misericórdia no território da arquidiocese de Braga, através da via da devolução em curso, e dinamização conjunta da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e da Rede de Cuidados de Saúde Primários.

I


Bragança O Secretariado Regional de Bragança prevê para o ano de 2012 promover e realizar as seguintes atividades:  Para o primeiro trimestre o Secretariado tem como objetivo dar continuidade a negociações com alguns fornecedores de bens, de maneira a beneficiar de melhores preços nos produtos fornecidos as misericórdias deste distrito.  Março – Participação na reunião do Conselho Nacional, prevista para este mês.  Abril – Realização da primeira reunião anual do Secretariado Regional com todas as Misericórdias e presença de membros do Secretariado Nacional, para análise de assuntos relacionados com as Misericórdias.  Maio, Junho e Julho – Visitas às diversas Misericórdias do distrito de Bragança, reunindo individualmente com cada provedor para o conhecimento das dificuldades que possam surgir a cada um.  Setembro – Realização da segunda reunião anual do Secretariado Regional com todas as Misericórdias e presença de membros do Secretariado Nacional, para análise de assuntos relacionados com as Misericórdias.  Novembro – Realização do segundo Magusto do Secretariado Regional de Bragança com todos os provedores das Misericórdias do distrito.

I


Coimbra Tal como havia sido previsto aquando da elaboração do plano de atividades para 2012, o triénio 2013-2015 corresponderá a um novo mandato deste órgão regional. Nesse sentido, e à semelhança da linha de atuação que em outros períodos eleitorais o atual Secretariado adotou, o presente plano foi elaborado de modo a respeitar as prioridades que venham a estar na génese da equipa que vier a liderar esta estrutura regional da UMP. No entanto, e tendo em vista dar cumprimento ao estatuído sobre esta matéria, o Secretariado Regional de Coimbra procede à definição das prioridades para o próximo ano de uma forma abrangente, de modo a que não sejam condicionadas as escolhas que as próximas eleições ditarão para o período que se aproxima. Não obstante essa preocupação, entende o Secretariado Regional em funções que a linha de atuação desta estrutura deverá entroncar nas linhas nacionais que a UMP venha a adotar, para que seja concertada uma estratégia que sirva todas as Santas Casas, à semelhança do que vem sendo habitual no relacionamento que atualmente existe com a estrutura nacional da União. Entendemos que a manutenção de uma estabilidade diretiva e articulada com o presidente do Secretariado Nacional, especialmente no tempo de crise que atravessamos, será indispensável para o sucesso negocial sobre várias matérias com as diversas entidades parceiras, com especial atenção à cooperação com o Estado. Deste modo, no próximo ano não deverá deixar de ser prioritária a

questão da negociação do possível Protocolo de Cooperação com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, e caso venha ser uma realidade será essencial a concretização de uma reunião do Conselho Distrital para o adequado esclarecimento das diversas associadas. Outro aspeto prioritário a considerar passa pela necessidade de acompanhamento das questões ligadas à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, designadamente a situação da abertura das novas unidades no distrito e os atrasos nos pagamentos pela prestação dos serviços inerentes. Será também essencial, a realização de uma avaliação do impacto da medida das cantinas sociais, nos casos em que as Misericórdias promovam essa resposta, mas de igual modo, uma especial atenção à articulação com as diversas estruturas regionais parceiras, quer sejam do Estado, quer sejam da Igreja. A questão da linha de crédito para as instituições do setor social não deverá deixar de ter a atenção devida, esclarecendo-se as associadas de quais as condições de acesso, assim como o mecanismo de seleção das entidades. No âmbito da vida nacional da UMP, o Secretariado Regional não deverá alhear-se da eventual reformulação dos estatutos, contribuindo para esse processo em estreita articulação com o Secretariado Nacional. Deste modo, o Secretariado Regional de Coimbra elenca para o ano vindouro as seguintes atividades, sem prejuízo destas serem reforçadas, ampliadas ou especificadas, conforme as prioridades do próximo Secretariado Regional eleito:


 Realizar as reuniões necessárias do Secretariado Regional de Coimbra para assegurar uma adequada atuação desta estrutura;  Manter a sua participação nas reuniões da Comissão Distrital de Acompanhamento dos Protocolos de Cooperação, assim como reforçar a sua presença junto da ARS-Centro;  Assegurar a realização das reuniões do Conselho Distrital de acordo com o preconizado para o normal funcionamento das Misericórdias do distrito, isto no que diz respeito a tomada de posições concertadas sobre qualquer eventual matéria;  Colaborar com o Secretariado Nacional, de forma ativa e empreendedora nas diferentes matérias, enviando sugestões, trabalhos e propostas, bem como participando nos grupos de trabalho ou comissões existentes ou a criar pela UMP; Tal como temos vindo a referir, ano após ano, o papel das Misericórdias Portuguesas é inquestionável para a coesão social, especialmente quando os tempos são de desesperança para muitas pessoas. Contudo, se alguma coisa tem permitido a continuidade das Santas Casas tem sido, sem dúvida alguma, a sua capacidade para intervir junto das suas comunidades, revelando-se profundas conhecedoras das dificuldades locais e contribuindo para o atenuar dessas dificuldades. Pela sua história, pelos seus valores e princípios, pelo seu humanismo cristão, as Misericórdias Portuguesas serão, hoje e sempre, um baluarte contra o desespero, ajudando os que mais precisam e em constante adaptação aos novos desafios, sem que tal implique a perda do respeito pelos seus compromissos.

I


Évora Terminando este ano o nosso mandato à frente do Secretariado Regional das Misericórdias de Évora, manifestamos e reforçamos o nosso agradecimento pela confiança que em nós têm depositado, fazendo votos para que 2013 seja profícuo para todas as Santas Casas. Desta forma, transmitimos aquilo que deverá ser o plano de ação durante o ano de 2013:  Manter e aprofundar a relação entre as Santas Casas que constituem este Secretariado, tanto através da realização de Conselhos Distritais regulares, como através da organização participada de encontros temáticos e outros, considerados importantes para uma melhor articulação e coesão no desempenho dos objetivos destas Instituições seculares;  Representar ativa e empenhadamente em todos os órgãos as Misericórdias do distrito de Évora, defendendo os princípios que nos unem e dando voz aos nossos anseios e expectativas, no sentido de bem servir todos os que constituem a razão de ser das Santas Casas;  Participar em todas as reuniões da Comissão Distrital de Acompanhamento dos Acordos, transmitindo nesta comissão os pontos de vista, preocupações e necessidades das Misericórdias;  Promoção de meios em articulação com o Secretariado Nacional, que possibilitem às Misericórdias do distrito o acesso às novas tecnologias informáticas;  Manter relações de estreita articulação com o Secretariado Nacional e outros órgãos centrais da UMP, de modo a apresentar

 

a posição das Misericórdias do distrito junto da estrutura nacional, favorecendo a circulação de informação; Manter com todos os órgãos do governo a nível central e distrital, uma relação de proximidade e parceria, para que, conjuntamente sejam promovidas formas de resposta, que sirvam efetivamente aqueles a quem se dirige a nossa ação; Manter com o poder autárquico uma relação de proximidade e colaboração, no sentido de melhor servir os interesses das populações; Assumir a coordenação das Comemorações Distritais do 31 de Maio, dia de Nossa Senhora das Misericórdias; Fomentar a discussão e divulgação, com vista à implementação, das normas que visem a melhoria da qualidade e posterior certificação; Visitas de ajuda e apoio às Misericórdias do distrito em dificuldades, incentivando em especial as que não tem qualquer atividade.

Em jeito de conclusão, manifestamos a nossa opinião de que os membros eleitos para este Secretariado Regional devem manter total disponibilidade para colaborar com todos os Secretariados Regionais e com o Secretariado Nacional, de forma a poderem responder por inteiro e a uma só voz a todos os desafios que o futuro nos reserva, defendendo sempre a identidade única das Misericórdias.

I


Faro O plano de atividades e o programa de ação para o ano 2013 do Secretariado Regional de Faro terá caracter previsional, como é óbvio, o “modus facienda” será da responsabilidade dos novos titulares do Secretariado que vierem a ser eleitos. Provavelmente, o novo Secretariado submeterá as devidas alterações e introduções qualitativas e quantitativas na execução das atividades, tendo em vista as seguintes ações:  Reuniões mensais do Secretariado;  Reuniões semestrais para análise das situações das Misericórdias no quadro da grave crise económica, financeira e social;  Reuniões de reflexão cujos temas sejam propostos por um grupo de Misericórdias;  Participar nas reuniões do Conselho Nacional, encontros e seminários que vierem a ser propostos pela UMP;  Representar o Secretariado Nacional da UMP nas várias cerimónias, promovidas pelas Santas Casas outras entidades oficiais, sempre que haja indigitação da UMP.

I


Guarda No âmbito das atribuições conferidas aos Secretariados Regionais de acordo com os estatutos da UMP, o Secretariado Regional da Guarda vai continuar a promover as reuniões do Conselho Distrital com regularidade com vista a um maior reforço da unidade entre todas Misericórdias. De igual modo o Secretariado Regional continuará a representar a UMP, sempre que solicitado, e participará nas reuniões do Conselho Nacional e outros encontros de interesse para as Misericórdias do distrito da Guarda, assim como representará o Secretariado Nacional sempre que for solicitado. Em 2013, o Secretariado Regional da Guarda vai sensibilizar as Misericórdias do distrito a promoverem ações conjuntas para a comemorações do Ano Europeu dos Cidadãos possam refletir um são e cordial convívio intergeracional das populações que usufruem dos serviços das Misericórdias como instituições de bem-fazer.

I


Leiria  Representar o Secretariado Regional no Conselho Nacional da UMP em Comissões Distritais onde já tem assento, bem como em cerimónias para as quais seja convidado ou represente a UMP em reuniões, inaugurações ou outros eventos no distrito de Leiria;  Realizar as reuniões ordinárias pelas sedes das Misericórdias do distrito, numa perspectiva descentralizadora, procurando também um grande debate de ideias para conseguir uma melhor qualidade de serviços das Misericórdias. Numa ótica de se encontrarem as melhores sinergias o Secretariado Regional vai convidar o presidente do Secretariado Nacional a presidir a uma das reuniões do Conselho Distrital das Misericórdias de Leiria;  Melhorar a colaboração e articulação com o Secretariado Nacional atuando na defesa das Misericórdias;  Sensibilizar as Misericórdias do distrito para promoverem ações de formação em colaboração com os serviços da UMP.

I


Lisboa A situação económica que vem sido vivida pelas Misericórdias Portuguesas vem se agravando face à grave crise do país. O ano de 2013 de certa forma agrava as apreensões vindas do ano anterior pelas graves dificuldades económicas que atravessamos. Mais do que nunca é necessário uma grande união de esforços, uma grande unidade de articulação entre todas as Misericórdias do distrito e o Secretariado Nacional da UMP, nunca esquecendo os valores morais e cristãos que nos guiam desde o nascimento das Santas Casas.

 Reinventar fórmulas económicas de sustentabilidade das Misericórdias, com outras atividades para além do social, precavendo situações futuras que possam vir a surgir por parte de Segurança Social;  Realizar encontros com outros Secretariados Regionais no intercâmbio de conhecimentos e de dúvidas, troca de informação na área de atuação profissional.

Ações e projetos  Representar o Secretariado Regional no Conselho Nacional da UMP, em comissões regionais, distritais ou nacionais onde tenha assento, estar sempre ao serviço da UMP pensando sempre nas Misericórdias do Distrito que representamos;  Procurar manter uma célere comunicação entre as Misericórdias e o Secretariado Regional, e entre este e a UMP, para que toda a informação se processe em tempo útil;  Programar e realizar quatro reuniões gerais ordinárias, se possível no final dos meses de Janeiro, Março, Junho e Outubro, como tem vindo a acontecer, num dia de semana, no final do expediente, de forma a continuar com um bom número de presenças, ideias e soluções, para o progresso das nossas Misericórdias;

I


Madeira O Secretariado Regional da Região Autónoma da Madeira, no âmbito das suas atribuições e competências que lhe são cometidas pelos estatutos da UMP, continuará a promover reuniões do Secretariado Regional no sentido de promover ações de reflexão sobre assuntos de interesse comum às Misericórdias da Região, tanto na área da saúde, como na área social, assim como na área do património histórico e cultural com que se debatem as Misericórdias na sociedade portuguesa em geral e na Região Autónoma da Madeira, em particular, tendo em consideração as especificidades próprias de insularidade e com o agravamento da crise económica das famílias. Do mesmo modo vai continuar a participar nas reuniões do Conselho Nacional, encontros, seminários e/ou outros eventos que se realizem na Madeira e que o Secretariado Nacional solicite a respectiva participação junto das entidades do sector público, sector social e privado, bem como no relacionamento com a hierarquia da Igreja. Em 2013, no âmbito das comemorações do Ano Europeu dos Cidadãos, o Secretariado Regional vai sensibilizar as Misericórdias da Região para que haja uma ação conjunta para permitir uma participação ativa junto dos madeirenses.

I


Portalegre O ano de 2013 afigura-se-nos como um ano de manutenção das atividades praticadas nas instituições e de acordo com a conjuntura nacional, tendo como fundo as 14 obras de misericórdia, isto salvo raras exceções. Não é que o Secretariado não tenha ideias, o difícil é conseguir pô-las em prática sem quaisquer meios. Se a isto juntar o aproximar de um fim de ciclo a nível do Secretariado, a apresentação do plano de atividades e o orçamento para 2013, deverá ser de grande realismo. Assim, e de acordo com o Regimento dos Secretariados Regionais e Conselhos Distritais devem realizar-se as respetivas reuniões ao longo do ano de 2013:  Deve o Secretariado de Portalegre estar presente em todas as reuniões do Conselho Nacional, assim como em todas as iniciativas do Secretariado Nacional, tais como: assembleias gerais, congressos ou outras reuniões;  Estar presente como representante da UMP nos órgãos para que for eleito ou por inerência. Estes são alguns pontos que independentemente de quem ficar à frente do Secretariado, terá que por em prática.

I


Porto No cumprimento ao estipulado no artigo 17º, alínea C dos estatutos da UMP, o Secretariado Regional do Porto apresenta o plano de atividades para o ano 2013. Perante os problemas económicos e sociais que a sociedade portuguesa atravessa com as consequências que implicam com o quadro social das nossas Misericórdias, o Secretariado Regional do Porto considera fundamental manter uma permanente comunicação com as Misericórdias do distrito em perfeita sintonia como Secretariado Nacional.

 Fomentar a participação das Santas Casas nos encontros da UMP;  Colaborar com as Misericórdias, a seu pedido, na resolução de assuntos de carácter pontual;  Representar o Secretariado Nacional na Comissão de Acompanhamento e avaliação dos Acordos de Cooperação do Centro Distrital do Porto da Segurança Social;  Representar o Secretariado Nacional sempre que para isso seja solicitado.

Julgamos ainda fundamental dar uma atenção especial a um levantamento pormenorizado de todas as eventuais situações críticas das nossas Misericórdias, preparando-as para as transmitir ao Secretariado Nacional. Assim, o Secretariado Regional do Porto, em linha de atuação com o ano anterior, define como pilares prioritários da sua acção, dentro de uma autonomia condicionada, dada a imprescindível ligação à UMP:  Reuniões mensais do Secretariado para análise de assuntos de interesse para as Misericórdias;  Reuniões distritais para informação e/ou discussão de assuntos relevantes para as Misericórdias, procurando-se também fortalecer a coesão entre as Misericórdias e o Secretariado Nacional;  Prosseguir com reuniões alargadas aos Secretariados de Aveiro, Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real;

I


Santarém O plano de atividades para o ano 2013 do Secretariado Regional de Santarém continuará a refletir o reforço das ações das Santas Casas de Santarém em cada comunidade, a identidade e especialidade das Misericórdias.

apoio à infância e terceira idade, nomeadamente na transferência de meios que possibilitem o melhoramento e alargamento dos equipamentos sociais, entre outros;  Organização de debates alargados com os sectores da Saúde e Segurança Social, tendo em atenção a relação com as autarquias sobre o funcionamento das Redes Sociais e Cuidados Continuados.

Deste modo, o novo ano assumir-se-á como um momento de reflexão profundo de evolução estratégica das Santas Casas do novo século, reforçando assim, o seu papel na qualidade e possível melhoria das propostas às solicitações concretas emergentes de cada comunidade. Assim, no próximo ano procurar-se-ão concretizar as seguintes ações:  Continuar a fomentar a discussão interna sobre assuntos de interesse comum;  Reforçar a ação do Secretariado na reflexão com os parceiros sociais e outros órgãos que funcionam num trabalho em rede.  Introduzir no decurso das Reuniões do Conselhos Distritais uma abordagem temática especifica, recorrendo a convidados externos, se necessário;  Continuar a dotar o Secretariado de recursos, com adequado suporte financeiro e equipamentos que possibilitem o funcionamento regular dos serviços administrativos e operacionais;  Continuar a descentralizar a realização das reuniões do Conselho Distrital nas Misericórdias que se disponibilizem;  Solicitar à UMP um maior empenhamento junto do Estado e organismos de tutela, na resolução de respostas objetivas de

I


Setúbal O plano de atividades para 2013 do Secretariado Regional de Setúbal da UMP:

forma sustentável, confrontados com um aumento crescente da procura de serviços sociais. Nesse sentido achamos que 2013 será de contenção e de podermos estar mais juntos uns com os outros, porque o problema de um será o problemas dos outros.

 No âmbito das suas atribuições e competências continuará a promover reuniões do Secretariado Regional, para análise de assuntos de âmbito comum a todas as Misericórdias;  Continuará a descentralizar as reuniões do Secretariado Regional pelas diversas Misericórdias para que todas tenham um conhecimento real das mesmas;  Desejamos que o Secretariado seja, cada vez mais, um pólo aglutinador das Misericórdias, onde existe solidariedade, coesão entre todas e destas com a UMP;  O plano de atividades é flexível e aberto que poderá ser enriquecido com o apoio das Misericórdias do distrito;  Reuniões trimestrais do Secretariado para análise de assuntos de interesse para as Misericórdias;  Representar o Secretariado Nacional na Comissão de Acompanhamento e avaliação dos acordos de cooperação do Centro Distrital de Setúbal da Segurança Social. Pelas medidas de austeridade pelo governo em 2012 e as medidas que se avizinham para 2013 e face a grave crise económica e financeira a que o País chegou, irá ser um ano de grandes dificuldades para a generalidade dos portugueses e para as instituições que representamos, o que suscita as maiores preocupações a todos a quem foi conferida a responsabilidade de gerir as Misericórdias , de

I


Viana do Castelo O plano de atividades para 2013 que apresentamos incide sobre a atual situação de crise e os seus verdadeiros reflexos na ação desenvolvida pelas Misericórdias na sua globalidade e em, especial pelas dificuldades com que se debatem as do nosso distrito para poderem acolher a todas as solicitações sempre crescentes e de vária ordem. Desde ao não acompanhamento real da percentagem a nível da inflação dos artigos que compõem o “cabaz das Misericórdias” por parte da Segurança Social, à redução das comparticipações no âmbito da saúde, ao aumento do número de pessoas carenciados que nos procuram, para além da falta de apoios para a melhoria das instalações e equipamentos das instituições. A situação que atravessamos em nada contribui para a sustentabilidade das Misericórdias e incrementa o fosso que nos separa das entidades públicas, não permitindo estreitar a relação de parceira que vimos defendendo. No entanto, estamos convictos do papel que as Misericórdias têm tido na sociedade portuguesa desde há séculos, como tal continuaremos a pautar a nossa ação pelo apoio aos mais desprotegidos. Assim, apresentamos este plano de atividades onde procuramos estruturar as iniciativas a desenvolver com todas as Misericórdias que integram o Secretariado Regional de Viana do Castelo:  Promover a articulação entre as Misericórdias, a Segurança Social, a Saúde, as autarquias e outras instituições no combate às situações de carências da população, designadamente na

 

 

     

disponibilidade colaborarmos no âmbito das cantinas sociais; Defender a autonomia, a imagem e a natureza específicas das Misericórdias nas relações com a Igreja e o Estado; Prosseguir com o intercâmbio entre as Misericórdias, os Secretariados Regionais, de um modo particular as Misericórdias pertencentes aos distritos da Região Norte mediante a participação conjunta dos Conselhos Distritais e a UMP; Acompanhar os projetos de implementação das unidades de cuidados continuados integrados entre outros na área da saúde; Promover o envolvimento das Misericórdias em programas e iniciativas para a inclusão, desenvolvimento e economia sociais tendo como objetivos: Promover a inclusão social; O combate ao isolamento e à desertificação; Intervir junto de grupos confrontados com situações de exclusão, marginalidade e pobreza persistentes; Promover a inovação organizacional, a certificação do sistema de gestão da qualidade e a sustentabilidade das Misericórdias; Participar nas reuniões do Conselho Nacional e representar a UMP sempre que para tal for solicitado pela UMP; Promover intercâmbio entre as Misericórdias do distrito para que em 2013 se promovam ações de sensibilização integradas no “Ano Europeu dos Cidadãos”.

Com independência e espírito construtivo procuraremos ser a voz e a ligação das Misericórdias do distrito de Viana do Castelo junto dos organismos do Estado e da diocese de Viana do Castelo.


Estamos convictos de que só imbuídos de um verdadeiro espírito de cooperação e empenho de todas as Misericórdias do distrito de Viana do Castelo conseguem continuar a dar significado e sentido ao cumprimento das 14 obras de Misericórdia.

I


Vila Real O Secretariado Regional, no cumprimento das atribuições que lhe são conferidas pelos estatutos da UMP, vai continuar a promover as reuniões do Secretariado Regional e do Conselho Distrital de Vila Real com regularidade. Também vamos continuar a parceria para a realização de reuniões das Misericórdias de Trás-os-Montes, Bragança e Vila Real para reflexão e debate de assuntos de natureza comum. Continuaremos a defender a realização das reuniões dos Conselhos Distritais conjuntos das Misericórdias da Região Norte (Aveiro, Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real) iniciadas em 2010 com enorme aceitação e onde se refletem temas transversais a todas as Misericórdias, para haver uma maior sintonia e modos de atuar semelhantes na defesa de todas as Misericórdias na procura das melhores soluções para a defesa das populações mais desprotegidas. Do mesmo modo, o Secretariado Regional vai continuar a representar a UMP, sempre que solicitado para participar nas reuniões do Conselho Nacional e outros encontros e eventos que envolvam as Misericórdias de Vila Real. Em 2013, para se comemorar o Ano Europeu dos Cidadãos, o Secretariado Regional de Vila Real vai esforçar-se para que as Misericórdias promovam ações comuns sobre esta temática de cidadania ativa intergeracional.

I


Viseu

De acordo com a alínea c) do Art.º 9.º do Regimento dos Secretariados Regionais da UMP, apresenta-se o Plano de atividades para o ano de 2013, manifestando a firme intenção de que o Secretariado Regional de Viseu continue a ser, cada vez mais um pólo aglutinador entre as Misericórdias do distrito, onde a cooperação e a união entre todas e de todas com os órgãos sociais da UMP, no sentido de sair reforçado através das ações e medidas que seguidamente se apresentam:

Plano interno

 Melhorar a interação e reforçar a coesão entre todas as Misericórdias em espírito de união, mediante a abordagem de problemas com abertura e abrangência e troca de experiência que ajudem a cumprir de forma eficiente e eficaz a sua missão;  Criar uma comissão para estudar a melhor data para se promover no distrito as comemorações do “Dia da Misericórdia”;  Dinamizar o Secretariado com vista a sensibilizar as Misericórdias do distrito para a realização de um convívio anual;  Promover a realização de seminários/jornadas sobre temáticas específicas para dirigentes e técnicos;  Acompanhar de forma sistemática a vida das Santas Casas, atendendo às suas pretensões e dificuldades, preservando a sua autonomia institucional;  Fazer o encaminhamento de informação em tempo útil às Misericórdias;  Intervir na defesa intransigente dos direitos e projetos das Santas

  

  

Casas, junto de entidades públicas, privadas e/ou sociais; Alargar e debater os problemas com que as Misericórdias se deparam tendo por finalidade encontrar soluções para as diferentes realidades transmitindo um sentido de união. Para tanto, procuraremos desenvolver uma estratégia que leve à realização de reuniões ordinárias, englobando Secretariados Regionais da Região Centro e que nos sejam próximos, seguindo o exemplo dos Secretariados Regionais do Norte e cujos resultados produzem resultados positivos; Manter total empenhamento na boa articulação, parceria e colaboração com todos os órgãos da UMP; Realizar reuniões preparatórias do Secretariado Regional para analisar e preparar os assuntos a debater nas reuniões do Conselho Distrital das Misericórdias de Viseu; Participar nas reuniões do Conselho Nacional; Participar em assembleias-gerais; Fomentar uma maior troca de experiências e boas práticas entre as Misericórdias aproveitando ao máximo as sinergias existentes de todos; Realização de reuniões setoriais em função das necessidades de cada Misericórdia; Maior abertura das Santas Casas do distrito às respetivas comunidades locais; Como em 2013 se comemora o Ano Europeu dos Cidadãos, o Secretariado Regional de Viseu ai promover ações de sensibilização junto das Misericórdias para a realização de encontros entre os utentes das Santas Casas e mesmo de outras instituições do sector solidário para a partilha de experiências e


de saberes adquiridos nos respetivos concelhos. Plano externo Reforçar a imagem e importância do sector social e da saúde, educação e cultura que as Misericórdias desenvolvem mediante:  Divulgação das nossas ações nos meios de comunicação social regionais e em contatos formais e informais;  Participação em reuniões da Comissão Distrital de Acompanhamento de Avaliação dos Protocolos e Acordos de Cooperação, no Centro Distrital de Solidariedade e da Segurança Social de Viseu;  Participação em reuniões com entidades oficiais e religiosas;  Participação em outras reuniões para as quais se seja convidado e haja nelas reconhecido interesse para as instituições que o Secretariado representa.

I


Instituições Anexas Academia de Cultura e Cooperação Centro João Paulo II Centro Santo Estêvão Escola Especial Os Moinhos Escola Superior de Enfermagem Grupo Misericórdias Saúde | GMS Laboratório de Análises Clínicas Lar Dr. Virgílio Lopes Securicórdia

I


Academia de Cultura e Cooperação  Promover, dinamizar e incentivar a integração das pessoas num conjunto de ações e iniciativas que visem tirar as mesmas do isolamento, funcionando estas como dinâmicas de terapia ocupacional;  Continuar a dinamizar pedagógica, cultural, social, lúdica e filantropicamente todas as intervenções desta Academia, a nível interno e externo, programas interativos através de ações, iniciativas, e eventos, como: passeios, visitas, exposições, conferências, convívios etc.;  Desenvolver atividades culturais, pedagógicas e cognitivas com originalidade, que complementem os conteúdos programáticos nuns casos e que ajudem a uma maior aproximação de todos;  Expandir o ideal da Academia e desiderato da UMP, na nossa vocação como universidade sénior, considerando sempre as vertentes sociais e psicossociais;  Pautar toda a gestão segundo os regulamentos internos;  Estabelecer intercâmbios, parecerias de molde a partilhar experiências e conhecimentos numa mais-valia constante para todos os intervenientes;  Fazer uma gestão autónoma como estabelecido no Regulamento Interno e gerir com contenção, rigor e equilíbrio, numa base de racionalidade conjuntural pautando a ação pela eficiência, disciplina, ordem, regras e respeito;

 Evocar algumas efemérides, como o Natal (com participação associados) e homenagem à benemerência dos professores e todos os voluntários do apoio e executivo, na dimensão das possibilidades;  Potencializar todas as capacidades do sistema informático implementado em 2012 para a gestão de alunos, professores, inscrições, estatísticas etc.;  Apelar ao apoio da UMP para projetos de desenvolvimento desta Academia, como melhores instalações para maior número de alunos e maiores receitas;  Igualmente por a UMP ao corrente das necessidades de manutenção das instalações e obras do condomínio;  Através de parcerias com instituições similares, promover: encontros, seminários, debates etc. que visem aprofundar conhecimentos, melhoria nos apoios, sensibilização do poder central, para a realidade das academias/universidades seniores;  Continuar a apostar nas vertentes sociais, culturais, académicas, solidárias, voluntariado, lúdicas e convívios, pautados sempre por objetivos bem definidos;  Acompanhar e apoiar, sempre que possível, o desempenho dos professores e as matérias ministradas em todas as disciplinas em curso;  Fomentar o princípio da partilha de conhecimentos e de experiencias, entre todos os associados;  Decidir sobre os nomes para a constituição do novo Conselho Diretivo para o triénio 2013/2015;  Responder critérios e competentemente aos desafios e dificuldades que a atual conjuntura nos colocam.

I


Centro João Paulo II O planeamento é um processo permanente e contínuo que, não sendo uma simples continuação do passado, define o futuro criado a partir do presente e tem como peça fundamental o plano de atividades. O presente plano foi elaborado segundo as linhas orientadoras do Conselho de Administração do CJPII e é, a partir destas, que se constituiu a estrutura e a formulação dos vetores estratégicos para o futuro próximo. Este possibilita uma visão integrada das diferentes atividades permitindo uma avaliação global e monitorização dos serviços face aos objetivos definidos, tendo como fio condutor a melhoria contínua. Ao plano que se apresenta também está subjacente uma filosofia de criação de instrumentos de acompanhamento e de monitorização que permite um conhecimento do desenvolvimento e da verificação da sua adequação e ajustamento, não só às necessidades dos residentes como ainda às estratégias, ações e medidas preconizadas para o ano de 2013. A primeira parte do presente plano pretende fazer o enquadramento institucional numa perspectiva da conjuntura atual, assim como, analisar a razão da sua existência numa abordagem de melhoria contínua. A segunda parte dedicada à análise estratégica responde às questões “quem somos?”, “para onde vamos?”, “onde estamos?”, “quais os

nossos obstáculos?”, “com quem operamos?”. A terceira parte dedicada borda a implementação da estratégia, delineando os nossos objetivos, como os avaliamos e controlamos a nossa ação. Isto é, a implementa iniciativas, define a forma como as vamos avaliar e controla a persecução dos nossos objetivos.

Parte I - Enquadramento Se as representações e as construções sociais acerca da deficiência têm sofrido profundas alterações nos últimos anos, tem sido política interna acompanhar estas mesmas transformações, e é nesse sentido que, às propostas de intervenção, está subjacente uma linguagem unificada para a funcionalidade e incapacidade centrada no individuo e nas suas especificidades, sejam estas físicas ou sociais. A dinâmica institucional reveste-se de uma realidade única, não só pela sua dimensão mas também pelas especificidades que as pessoas que aqui residem transportam. Estas reúnem um conglomerado de situações, no campo físico, mental e social, que exigem uma conceptualização própria e um sistema de práticas próprias também. Um plano de atuação numa organização como o CJPII terá que ser, sem qualquer dúvida transversal e da responsabilidade de todos. É necessário criar condições para que essa transversalidade seja consequente, monitorizada e avaliada de um modo integrado, algo que a dispersão da atuação das diferentes áreas nunca o permitiria. É exemplo de transversalidade e sistematização do trabalho desenvolvido, a transdisciplinaridade das diferentes áreas de atuação.


O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade tem vindo a constituirse, de alguns anos para cá, num campo de inovação com vista à introdução de novas tecnologias na aprendizagem, na comunicação e nas relações humanas, é exemplo a forma como a introdução de novas ajudas técnicas e atualização de outras, assim como a definição de estratégias conjuntas que constituem uma forma indispensável para a promoção da qualidade de vida dos residentes. O planeamento, a execução, monitorização e a avaliação, concretizamse com a intervenção direta ou indireta de todos os colaboradores. O presente plano sistematiza, ao fazê-lo aponta para novos objetivos, novos instrumentos e metas a atingir, isto é, há ganhos na adoção de um planeamento integrado. Contudo, este também consubstanciando-se em objetivos estratégicos e específicos, e em novas práticas de intervenção que irão beneficiar diretamente residentes, famílias, colaboradores e parceiros.

Parte II – Análise estratégica A proposta de dinamização de atividades para 2013 insere-se num conjunto de valores e atitudes que pretendem garantir aos residentes do CJPII o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas. O CJPII sendo um lar residencial para pessoas com restrições à atividade e à participação, decorrentes de alterações nas estruturas e funções e da existência de barreiras no ambiente, constitui-se como uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem como objetivo principal promover e disponibilizar condições que

contribuam para uma vida com qualidade e para a plena integração social dos seus residentes. Promover a qualidade de vida dos residentes, quer seja através do apoio individualizado das diferentes áreas técnicas, quer seja dinamizando atividades diferenciadas que qualificam a participação dos residentes, contribuindo para a sua autoestima e autoconceito, ou simplesmente que contribuem para o seu bem-estar físico, psíquico e ocupacional. Missão, visão e valores Sendo o Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II uma IPSS de âmbito nacional situada em Fátima e pertença da UMP e dispondo das respostas residencial e educativa, tem por missão cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade. Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área de multideficiência, com vista a uma efetiva inclusão na sociedade. O seu conjunto de valores poderá ser explicitado em comportamentos que se espera obter dos diversos colaboradores, enquadrados num código de ética/conduta, sendo ainda relevante o seu ajustamento face ao referencial de valores da UMP. Integridade, na dedicação à missão, respeito pelos colegas e residentes, responsabilidade na ação e imparcialidade no tratamento. Dignidade, na aceitação e no respeito pela individualidade de


colegas e residentes.

A envolvente interna e externa, os serviços e as partes

Justiça, pela igualdade de oportunidades.

interessadas

Confidencialidade da informação dos residentes e dos serviços que

O quadro seguinte procede à dos stakeholders (partes interessadas) internos e externos do Centro João Paulo II, tendo em conta as suas expectativas e ofertas.

lhe são prestados. Inovação no desenvolvimento de práticas com vista à melhoria contínua. Cooperação intra e inter institucional com vista a acrescentar valor ao resultado da prestação.

Os serviços e as partes interessadas Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem no contexto do lar residencial tendo em consideração os residentes, famílias, colaboradores, parceiros, a estrutura e o funcionamento, torna-se necessário que resulte deste conjunto uma intervenção pautada por critérios de qualidade. O CJPII na prestação dos serviços envolve as diversas áreas disciplinares técnicas e de suporte, a fim de resolver as necessidades dos residentes. É indispensável a participação dos stakeholders no planeamento e na avaliação, uma vez que são estes que definem a eficácia dos serviços permitindo assim orientar o CJPII para a melhoria contínua.


Internos

Análise de stakeholders Stakeholders

Expectativas dos sh em relação ao CJPII

Oferta atual do sh ao CJPII

Expectativas do CJPII em relação ao sh

Oferta do CJPII em relação ao sh

Ações a tomar/oportunidades de melhoria

Residentes

Satisfação de todas as suas necessidades

Oportunidades de realização pessoal e profissional.

Prestação de cuidados e serviços de qualidade

Aumentar os Recursos Humanos; diversificar atividades

Sectores/Serviços do CJPII

Condições de trabalho adequadas ao desenvolvimento das tarefas de cada sector/serviço

Prestação de cuidados e serviços especializados e de qualidade, através da utilização de boas práticas

Garantia de uma prestação de serviços de qualidade

Gestão eficaz para o funcionamento pleno da Instituição

Cooperação; colaboração; formação; condições de trabalho adequadas; estabilidade profissional Confiança e condições para o exercício de uma boa gestão

Reformular de vencimentos; melhorar os circuitos de comunicação; aumentar os recursos humanos; promover formação especializada; atualizar software

Conselho de Administração

Melhoria contínua do grau de satisfação; equilíbrio biopsicossocial e cumprimento das normas institucionais Boas práticas; cooperação e articulação entre todos os sectores; circuitos de comunicação eficazes; dedicação e espírito de equipa Reconhecimento das suas competências

Partilha de informação e melhoria dos circuitos de comunicação


Expectativas dos sh em relação ao CJPII

Oferta atual do sh ao CJPII

Oferta do CJPII em relação ao sh

Ações a tomar/oportunidades de melhoria

Famílias

Prestação de cuidados especializados de qualidade.

Informação; participação Famílias presentes, ativa na vida do residente proactivas e coparticipantes.

Acolhimento; boas práticas; integração na realidade institucional.

Aumentar os momentos de partilha com as famílias; melhoria contínua do grau de satisfação.

Parceiros

Cooperação; cumprimento do Protocolo.

Cooperação; cumprimento do Protocolo.

Cooperação; cumprimento dos protocolos para o bem comum e crescimento mútuo.

Cumprimento rigoroso de protocolos; cooperação; articulação para promoção do bem comum e crescimento mútuo.

Aumento de um maior número de parcerias em diversos contextos.

Entidades Financiadoras

Boa gestão de recursos; transparência.

Recursos financeiros e materiais; Formação.

Continuidade estável e sustentável do financiamento; Mecenato.

Correta gestão e aplicação do financiamento.

Manter/Aumentar o financiamento e o mecenato.

Voluntários/Visit Resposta positiva aos as pedidos; acolhimento adequado; eficazes circuitos de comunicação

Disponibilidade de tempo de qualidade com o residente; colaboração/apoio direto aos serviços

Cumprimento das normas; apoio direto aos serviços; colaboração, responsabilidade e participação nas iniciativas

Experiencias enriquecedoras e significativas; alojamento e alimentação

Criação do manual de acolhimento

Fornecedores

Atendimento eficiente e eficaz; cumprimento de prazos

Fornecimento de bens e serviços de qualidade a preços competitivos

Cumprimento de prazos de pagamento; atendimento eficiente

Disponibilidade de promoções semanais

Externos

Stakeholders

Assegurar um bom volume de negócios; ser um cliente permanente; ser cumpridor com os pagamentos

Expectativas do CJPII em relação ao sh


Ameaças Análise SWOT

Nível de absentismo elevado Leis de financiamento da SS Diretrizes da UMP

Cobertura geográfica extensa Volume de pedidos à costura -

-

Rotatividade dos colaboradores -

Baixa escolaridade das AL -

Tabela salarial desajustada à realidade -

Resposta Ineficazes dos fornecedores -

-

-

-

+

Bolsa de Voluntários

Boas práticas

Relações familiares

Condições ambientais

Participação dos residentes

atividades

desenvolvimento de

Pontos Fracos

Autonomia no

pessoal

Gratificação profissional e

serviços externos

Articulação com entidades e

Heterogenidade de SH

Serviços especializados

reguladoras

entidades financiadoras e

Relação direta com as

Articulação com todos os SH

Baixa remuneração

apoio e equipamento

Insuficiência de produtos de

Falta de recursos financeiros

projetos

Timing de conclusão de

residentes

as necessidades dos

arquitetónicas desajustadas

residentes Infraestruturas

clínicos e diagnósticos dos

residente Diversidade de quadros

atividades Elevado número de

complexos Pouca diversidade de

realidade Circuitos de comunicação

insuficientes Horários desajustados a

Número de colaboradores

O quadro que se segue permite-nos realizar o diagnóstico estratégico institucional ao realizar o cruzamento entre os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades do Centro João Paulo II. Pontos Fortes

-

+

-

-

-

-

-

+


Oportunidades

SWOT

Oportunidade de implementação de ideias inovadoras Acesso a programas e projetos de apoio a deficiência Formação contínua Organização dos departamentos (ambiente) Oferta de condições para a participação das famílias comunicação

a

Abertura ao exterior/comunidade Diversidade de parcerias

Mecenato/donativo

+ Ameaça combatida ou oportunidade a potenciar

- Ameaça potenciada ou oportunidade desperdiçada conclusão

de

-

+

+

-/+ + +

+

+

+

+

+ + +

+ +

+ + +

+ + + + +

+ + + +

+

+

as e

profissional

e

+

+

+

+ +

+

+ +

+

+ +

+ +

+

Bolsa de Voluntários

Boas práticas

Relações familiares

Participação dos residentes

no Autonomia desenvolvimento de atividades

Gratificação pessoal

Articulação com entidades e serviços externos

Heterogeneidade de SH

Serviços especializados

com direta Relação financiadoras entidades reguladoras

Articulação com todos os SH

Baixa remuneração

Insuficiência de produtos de apoio e equipamento

Timing de projetos

Infraestruturas arquitetónicas desajustadas as necessidades

Diversidade de quadros clínicos e diagnósticos dos residentes

Elevado número de residente

Pouca diversidade de atividades

de Circuitos complexos

desajustados

colaboradores

Análise

Horários realidade

Número de insuficientes

Pontos Fracos Pontos Fortes

+


Fatores críticos de sucesso Através da análise estratégica evidenciam-se os seguintes fatores críticos de sucesso:    

Número insuficiente de colaboradores; Circuitos de comunicação complexos; Pouca diversidade de atividades; Elevado número de residentes.

Consideramos que a reunião dos esforços por parte de todas as partes interessadas, poderá colmatar os fatores anteriormente mencionados, facilitando a adequada persecução do presente plano e a estratégia do CJPII.

Parte III - Implementação estratégica A essência da intervenção junto das pessoas portadoras de deficiência consiste na promoção da sua qualidade de vida através da excelência na prestação dos cuidados. O CJPII conta com uma equipa multidisciplinar, onde cada profissional articula as suas competências de forma a adequar as melhores respostas às necessidades individuais dos residentes.

Vetores estratégicos Tendo como referência a análise estratégica anteriormente efetuada, e em reunião de equipa, identificaram-se cinco vetores estratégicos:

    

Promover a inclusão social; Promover a cooperação com entidade externa; Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do Residente; Melhorar as condições ambientais da instituição; Qualificar os recursos humanos.

Estes deverão, durante o ano de 2013, orientar a atuação de todos os intervenientes na dinâmica do CJPII.


Mapa estratégico Missão Visão

Cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade. Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área da multideficiência, com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.

Valores

Integridade

Vetores estratégicos:

Promover a inclusão social; Promover a cooperação com entidade externa; Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do Residente; Melhorar as condições ambientais da instituição; Qualificar os recursos humanos.

Perspetiva Dos STH

Criar condições para o desenvolvimento e participação do RES na comunidade

Perspetiva Processos

Adequar os horários das AL às necessidades dos RES

Perspetiva Aprendizagem Perspetiva Financeira

Dignidade

Justiça

Diversificar as atividades ajustadas à realidade

Desenvolver parcerias Rentabilizar os recursos financeiros

Confidencialidade

Inovação

Promover a participação ativa dos STH na dinâmica Institucional Aumentar o número de colaboradores

Qualificar os serviços

Ajustar as infraestruturas

Cooperação

Melhorar os níveis de satisfação dos STH Simplificar os circuitos de comunicação

Desenvolver competências

Adequar os recursos financeiros às necessidades


Mapa consolidado Vetor estratégico Objetivos

Promover a inclusão social Indicadores Participação na colónia de férias

Candidatura ao programa “Abrir portas à diferença”

Participar e promover ações de intercâmbio social.

Nº de residentes/nº de saídas X 100

Nº de respostas positivas/ nº total de pedidos de voluntariado Nº de respostas positivas/ nº total de pedidos de visita Nº de participações/ Nº total de convites para atividades no exterior Nº de atividades promovidas Vetor estratégico Objetivos

Meta(s) No período de Verão 2013, 6 residentes deverão participar na colónia de férias A candidatura ao programa “Abrir portas à diferença” deverá ser aprovada No período de Verão 2013, 6 residentes deverão participar no programa “Abrir portas à diferença” No período de Verão todos os residentes deverão (salvo contra indicação médica) ter um passeio. Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de voluntariado Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de visitas Deverá responder-se positivamente a 60% das atividades propostas Promover e dinamizar pelo menos 1 atividade para o exterior

Iniciativas

Ações

Colónia de férias

Projeto “abrir portas a diferença”

Inclusão social

Passeios de verão

Voluntariado

Visitas Participação em atividades promovidas por entidades externas Dinamização das atividades com participação das entidades externas

Promover a qualidade de vida do RES e o seu bem-estar geral Indicadores

Meta(s)

Iniciativas

Ações


Promover o estado psicoemocional e relacional aos residentes Proporcionar a vivência de desempenhos socioprofissionais Desenvolver competências sociais e pessoais Promover a integração, vivência e aprendizagem em contexto escolar a todos os residentes em idade escolar. Reconhecer e valorizar as capacidades individuais na concretização de atividades significativas

Promover a participação ativa dos residentes em contextos específicos no âmbito do desporto

Promover a participação dos residentes em atividades significativas enriquecendo, valorizando as relações

Nº de residentes que beneficiam de intervenção psicológica regular Nº de apoios realizados / Nº de apoios previstos x 100

Aumentar o número de residentes a beneficiar do apoio psicológico Realizar 75% dos apoios previstos

Apoio e acompanhamento psicológico aos residentes

Avaliação da necessidade/capacidade do residente para beneficiar da intervenção psicológica Marcação das sessões Registo das sessões Contactar o agrupamento de escolas de Ourém

Nº de integrações socioprofissionais

Deverá ser mantida a integração da residente em estrutura de ensino

Integração sócioprofissional

Nº de residentes em idade escolar/ Nº de residentes integrados em estrutura de ensino X100

Durante o próximo ano todos os residentes em idade escolar deverão estar integrados em estrutura de ensino adequada.

Integração e frequência escolar

Nº de sessões dadas/ Nº de sessões previstas X 100

Deverá realizar-se 80% das sessões previstas

Nº de datas comemoradas/ Nº de datas festivas previstas

Deverão comemorar-se todas as datas festivas

Registo em tabela classificativa das provas

Registo de participação em ficha de avaliação de atividade

Nº de atuações no ano 2013

Atividades Sócio recreativas

Contactar as estruturas de ensino Análise conjunta dos recursos adequados as necessidades e capacidades da residente Integração socioprofissional da residente Contacto, avaliação e seleção do estabelecimento de ensino Adequar capacidades e necessidades do residente com condições das estruturas de ensino Acompanhamento regular dos residentes em contexto escolar Ludoteca SAO Espaço Sensorial Som d’arte Espaço Verde Comemoração das datas festivas

Participação em provas nacionais nas modalidades de boccia e tricicleta na época 2012 e 2013 Participação em pelo menos uma atividade não competitiva no ano 2013

Desporto adaptado

Mais de 2

Rodas dançantes

Participação em campeonatos nacionais

Participação em atividades desportivas de âmbito não competitivas

Atuação do grupo de dança “rodas dançantes” na comunidade


sociais e a experimentação de novos contextos Promover a participação de 7 residentes em atividades significativas no ano 2013 Apoiar os residentes com planos de intervenção definida em 2012 e 2013 no âmbito das áreas do serviço de reabilitação (apoios regulares) Apoiar os residentes com planos de intervenção definidos em 2012 e 2013 no âmbito das áreas do serviço de reabilitação (apoios regulares)

Capacitar as AL do CJPII a prestar cuidados básicos de saúde aos residentes do CJPII

Nº de residentes Nº de sessões dadas/ Nº sessões previstas X 100 Nº de publicações Nº de entidades a enviar publicação Nº de residentes que beneficiaram dos apoios regulares/ Nº de residentes com apoios definidos em PIR

Nº de residentes que beneficiaram dos apoios regulares/ Nº de residentes com apoios definidos em PIR Elaborar documento com linhas orientadoras para melhor gestão do tempo da equipa de enfermagem Elaborar documento com linhas orientadoras para melhor gestão do tempo da equipa de enfermagem Ensinos às al sobre estas normas Qualidade de vida dos residentes do CJPII

Promover a satisfação das necessidades humanas básicas do residente

Nº total de residentes que cumpriram a realização do check-up

7 75% 4

Definição de conteúdos/responsáveis Jornal “as últimas de sempre”

Processamento/elaboração do jornal (sessões) Publicação do jornal

Mais de 3

Divulgação do jornal na comunidade

75%

Definição de horário de apoios Apoios individuais ou em grupo nas diferentes áreas de intervenção Registo das sessões por residente

Apoios regulares

Avaliação dos apoios prestados Passagem semanal pelos módulos Encaminhamento para o técnico responsável 90%

Levantamento/res postas as necessidades

Resposta a necessidade (avaliação, intervenção)

Levantamento das necessidades Elaboração de um mapa de rotinas de enfermagem Organização de tarefas da equipa de enfermagem Diminuir em 25% as horas extraordinárias da equipa de enfermagem Diminuir em 25% a necessidade de prescrição de guias de tratamento para estas situações

100%

Elaboração de um quadro com distribuição de tarefas e responsabilidades do enfermeiro Implementação das linhas orientadoras no dia-a-dia

Normas orientadoras das AL para prestação de cuidados básicos aos residentes do CJPII Cuidados de enfermagem

Elaboração das normas Reunião módulos: ensino às AL Implementação Realizar um check-up anual que inclua a avaliação dos sinais vitais e o controlo analítico e agir de acordo com alterações identificadas. Reavaliar os parâmetros durante o ano, sempre que se identifique necessidade


Nº residentes com resposta de enfermagem à sua alteração cutânea Nº residentes com adequado funcionamento de sonda Nº de residentes com prescrição terapêutica tenham medicação preparada Nº residente do módulo enfermaria com o seu estado de saúde satisfatório

Aperfeiçoar a qualidade do serviço de enfermagem/saúde

Gerir eficazmente os recursos materiais para a organização e bom funcionamento do serviço de saúde Diversificar as atividades terapêuticas

Nº total de residentes com tabela terapêutica revista e atualizada Nº total de residentes com arquivo morto organizado Reestruturação do gabinete médico, sala de tratamento e farmácia Acompanhamento de pelo menos um estágio clínico de enfermagem Realização de pelo menos 2 sessões formativas extraequipa

Existência dos materiais/ medicação necessários à prestação de cuidados a cada residente

Protocolo estabelecido

100%

Responder às alterações da integridade cutânea através da implementação de guias de tratamento e realização de tratamentos cutâneos

100%

Proceder à colocação, substituição e adequar o funcionamento das sondas de alimentação e de eliminação vesical. Realizar encaminhamentos necessários

100%

Proceder à preparação diária da medicação a ser administrada aos residentes

85%

Prestar cuidados aos residentes do módulo enfermaria sempre que apresentem maior compromisso no seu estado de saúde (principalmente condição respiratória)

75%

Proceder à revisão das tabelas terapêuticas dos residentes

75%

Gerir a organização dos arquivos mortos dos processos dos residentes

Reestruturação concluída

Estratégias de organização e melhoria do serviço e cuidados prestados

1 Estagio clínico de enfermagem 2 sessões formativas intra-equipa Atender a 90% das necessidades farmacológicas/ técnicas dos utentes seja satisfeita em tempo útil com material existente em stock

Estratégias de organização e melhoria do serviço e cuidados prestados

Estabelecimento de pelo menos 1 protocolo

Adaptação ao meio aquático e

Reestruturar o gabinete médico, sala de tratamentos e farmácia Promover o acompanhamento de estágios de alunos de enfermagem estabelecendo parcerias com escolas superiores de enfermagem Iniciar plano de formação entre os elementos da equipa de enfermagem respondendo às necessidades teóricopráticas dos mesmos Identificar o material necessário para manter a qualidade de vida dos residentes Elaborar documento com descrição de material necessário e stock mínimo e máximo Definir a periodicidade de manutenção dos stocks Organizar stocks Controlar validades do material referido Estabelecimento de protocolo/parceria


através da intervenção terapêutica em meio aquático

Ata de reunião

PI’s elaborados Tirar partido das experiencia motoras essenciais que o meio aquático pode proporcionar

Nº de sessões por semana Nº de residentes a beneficiar Relatório final de avaliação

Cumprir 80% dos apoios previstos no âmbito da bolsa de apoio de fisioterapia no ano 2013 Apoiar todos os residentes incluídos na baf no ano de 2013 (apoio definido em PIR) Cumprir 80% dos apoios previstos no âmbito da bolsa de apoio de fisioterapia no ano 2013 Prevenir o desconforto, a dor, o aparecimento ou agravamento de deformidades do aparelho músculoesquelético e as lesões de integridade dos tecidos moles através da utilização de ortóteses adequadas às características individuais do residente

No final da reunião deverão estar constituídos grupos de 4 residentes com técnicos responsáveis definidos Cada residente deverá ter i PI elaborado antes do início das sessões Um grupo de 4 residentes deverá beneficiar de sessões de amah 1 vez por semana No final do mês de dezembro deverão ser avaliados os planos de intervenção de todos os residentes

hidroterapia Reunião de início de atividade

Elaboração de PI

Sessões de adaptação ao meio aquático e hidroterapia

Avaliação de projeto

Definição dos residentes a beneficiar de baf Nº de residentes que beneficiam de baf Nº apoios dados / Nº de apoios previstos x 100

Todos os definidos

Aviso dos módulos Bolsas de apoios de fisioterapia Apoios de baf

Nº de residentes que beneficiam de baf

Nº de fichas preenchidas /nº de residentes com indicação X100 Nº de residentes com ortóteses convencionadas/ nº de residentes da lista de prioridades x100 Nº de alunos com ortóteses

80% Pelo menos 70% dos residentes com indicação para uso de ortóteses, deverão ter a ficha de ortóteses preenchidas Deverão ser confecionadas pelo menos 30% das ortóteses constantes da lista de prioridades Deverão ser confecionadas pelo

Avaliação baf

Ficha de ortóteses

Ortóteses

Confeção de ortóteses


confecionadas/ nº de alunos da lista de ortóteses x100 Diferença entre nº de ortóteses confecionadas e nº de ortóteses implementadas Percentagem de colocação de ortótese Análise mensal dos registos Percentagem de preenchimento das fichas de registo Nº de revisão de ortóteses/nº de ortóteses existentes X100

Grau de satisfação

Capacitar os residentes para uma maior autonomia e funcionalidade Percentagem de treinos efetuados

Nº de respostas as necessidade/nº de necessidades identificadas x100

menos 50% das ortóteses constantes da lista de prioridades da EEE “Os Moinhos” Deverão ser implementadas, no módulo, todas as ortóteses confecionadas Os residentes deverão utilizar as ortóteses em 80% dos horários estabelecidos em plano.

Implementação

Colocação

Analisar mensal Preencher em pelo menos 80% os registos de colocação de ortóteses. Todas as ortóteses deverão ser revistas pelo menos uma vez ao ano. Pretende-se um aumento de 0,1% no que diz respeito ao grau de satisfação na prestação da alimentação Pretende-se obter no mínimo um grau 3, na pergunta 5 e 11 do questionário de satisfação. Pretende-se um aumento de 1% no que diz respeito a percentagem de treinos de alimentação efetuados Deverão ser respondidas 75% das necessidades identificadas, na área da

Acompanhamento e supervisão.

Avaliação específica dos residentes

Alimentação no centro João Paulo II Treinos de autonomia na área da alimentação

Acompanhamento e supervisão dos módulos


Análise mensal dos registos Percentagem de preenchimento das grelhas de registo

Nº de formações

N.º de visitas aos módulos Definir linhas estratégicas de orientação técnica para as residências e proceder ao seu devido cumprimento

Promoção do cumprimento das orientações técnicas, sendo que as não conformidades não deverão ser superiores a 25%

Melhorar a condição de saúde do residente com a adequação da alimentação à sua patologia Adequar as consistências alimentares às

N.º de reuniões realizadas Nº de incumprimento das orientações Técnicas Nº de visitas aos módulos Nº de não conformidades e registo de ocorrências

Nº de ações de melhoria

% Módulos com Protocolos de atuação implementados

% Residentes avaliados

alimentação Analisar mensalmente todos os registos de alimentação Preencher em pelo menos 80% os registos dos treinos de alimentação Pretende-se que até ao final do ano 2013, sejam realizados 2 blocos de formação na área da alimentação. Realização de duas visitas mensais aos módulos Realização de uma reunião mensal nos módulos Definir ações de Intervenção em resposta às necessidades identificadas Realização de pelo menos 2 visitas mensais aos módulos As não conformidades não deverão ser superiores a 25%

Formação das ajudantes de lar

Acompanhamento multidisciplinar aos módulos Plano de atuação intersectorial Definição de objetivos e implementação de estratégias de ação

Vigilância regular às residências Promoção do cumprimento de orientações técnicas

Implementação de mecanismo de controlo Registo e monitorização das não conformidades

Realização de pelo menos 2 visitas mensais aos módulos

Definição e implementação de ações de melhoria e sensibilização

100% Dos módulos (onde sejam detetados residentes a beneficiar)

Criação de protocolos de atuação

Levantamento e recolha de informação Criação dos protocolos de atuação Revisão, junto com enfermagem, dos residentes a beneficiar Distribuição dos protocolos pelos módulos; informação junto às AL

100%

Avaliação e adequação das consistências

Seleção dos residentes que ingerem os alimentos sem alteração da consistência (inteiros)


capacidades de mastigação do residente Melhorar/ facilitar o processo digestivo Uniformizar os procedimentos de confeção dos alimentos Uniformizar os procedimentos de confeção dos alimentos

Melhorar ou manter a condição nutricional dos residentes

alimentares da dieta dos residentes % Consistências modificadas

100%

Adequação da dieta do residente Elaboração das ementas

% De Fichas técnicas elaboradas

100%

Elaboração de fichas técnicas das ementas

Elaboração das fichas técnicas dos pratos Distribuição das fichas técnicas pela cozinha e economato Distribuição das fichas técnicas pelo refeitório

% De residentes com necessidades especiais apoiados

Vetor estratégico Objetivos

Avaliação da capacidade de mastigação do residente

100%

Acompanhamento nutricional individualizado nos residentes Campanha de incentivo à hidratação

Identificação da necessidade por AL ou técnico Elaboração do plano alimentar personalizado Monitorização dos resultados Pesquisa e seleção de material Elaboração dos cartazes sobre hidratação Distribuição pelos módulos dos cartazes e material necessário à hidratação

Promover a cooperação com entidades externas Indicadores

Meta(s)

Número de estágios realizados

Concretização de 1 Estágio curricular Participar na organização e dinamização da ELI de Ourém Participar nas iniciativas de desenvolvimento social local Concretização de dois projetos de SVE

Nº de reuniões Promover as parcerias existentes Nº de atividades desenvolvidas Nº de Voluntários do Serviço Voluntário Vetor estratégico

Iniciativas

Ações Realização de estágios curriculares de alunos do IPL do curso de serviço social Participação na ELI de Ourém

Parcerias Participação na comissão social de freguesia de Fátima Concretização de projetos europeus

Qualificar os recursos humanos

Objetivos

Indicadores

Meta(s)

Iniciativas

Ações

Qualificar colaboradores com

Nº de situações problema com

Durante o próximo ano não deverão ocorrer

Intervenção na dinâmica no CJPII

Avaliação da pertinência de marcação de reunião no módulo


vista ao desenvolvimento de competências

Selecionar o perfil do candidato mais adequado ao perfil funcional pretendido

Capacitar a Helena Aleixo para exercer funções de secretaria clínica Dotar as funcionárias da cozinha de conhecimentos que lhes permitam adotar práticas respeitadoras das normas de higiene e segurança alimentar vigentes Dotar as funcionárias da cozinha de conhecimentos que lhes permitam adotar práticas respeitadoras das normas de higiene e segurança alimentar vigentes Vetor estratégico

intervenção psicológica

Nº de entrevista realizadas/ Nº de pessoas integradas no quadro X100

Cumprimento das orientações

mais de 4 situações problema, em cada módulo por mês

Durante o próximo anos deverão ser realizados processos de recrutamento e seleção sempre que sejam detetados necessidades ao nível dos recursos humanos.

Cumprimento de 100% das tarefas descritas no documento

Realização de reunião com todos os envolvidos com vista a compreensão e resolução das dificuldades Definição de estratégias para a mudança comportamental e relacional Encaminhamento para formação contínua Necessidade detetada a nível dos recursos humanos Triagem dos candidatos Análise curricular Realização de entrevistas de avaliação Recrutamento e seleção Seleção dos candidatos

Guia orientador da secretária clínica

Documento de tarefas de secretária clínica Tabela com distribuição de tarefas Explicar à funcionária este documento Execução do documento no dia-a-dia Preparação dos materiais

Sessões de formação (2dias/ semana) Classificação obtida na avaliação da formação

100% Com Avaliação positiva

Formação em higiene e segurança alimentar Avaliação da formação

Adequar as condições ambientais da instituição


Objetivos Equipar as salas com sistema de ventilação apropriado Criar melhores condições de temperatura ambiente Preservar o sistema de ventilação em boas condições Proporcionar melhores condições exteriores para a realização de atividades Capacitar o serviço de reabilitação com equipamento adequado e acessível às necessidades dos residentes Dotar/ Equipar o Centro João Paulo II com um espaço diferenciado para a reabilitação em meio aquático, no sentido da promoção da qualidade de vida dos residentes desta Instituição.

Concorrer ao Prémio BPI Capacitar

Indicadores

Meta(s)

Iniciativas

Ações Aquisição de sistema de ventilação

Sistema de ventilação

O CJP II deverá adquirir um sistema de ventilação

Sistema de ventilação

Instalação do sistema de ventilação

Manutenção do sistema de ventilação Criação de espaços com sombras para a realização de atividades com grande participação de residentes

Exterior com sombras

O CJP II deverá ter criado espaços exteriores com sombras

WC adaptado

No final de 2013 o serviço reabilitação deverá estar equipado com wc adaptado às necessidades dos residentes

WC Adaptado

Entrega de projeto ao CA a 17 de Setembro de 2012

Elaboração de projeto para construção de piscina no CJPII

Projeto

Criação de espaços de sombra no exterior

Levantamento do equipamento necessário e respetivo orçamento. Contacto com canalizador e pedreiro (solicitação de orçamento) Início de alterações Existência de Wc adaptado Reunião com direção Reunião com equipa do serviço de reabilitação Contactos com empresas ou outros para elaboração de projeto arquitetónico / reunião Visita a entidades com piscinas terapêuticas e spas Recolha de informação, normas, regras, legislação em vigor relativamente a vigilância sanitária de piscinas Entrega do projeto ao CA

Candidatura ao Prémio BPI Capacitar

Candidatura submetida com sucesso no dia 1 de junho de 2012

Projeto de hidroterapia

Reunião com CA Contacto com empresa TEPREL Levantamento do equipamento necessário junto da equipa técnica Deslocação da empresa TEPREL ao CJPII Compilação de informação necessária para preenchimento de formulário de candidatura Apresentação da proposta pela empresa TEPREL (mapa e orçamento)


Solicitação de orçamento para obra (canalizador, eletricista e pedreiro) Envio de candidatura para BPI Número de casas de banho intervencionadas Equipar as residências com recursos adequados que permitam uma maior funcionalidade e maior conforto para os residentes

Número de módulos pintados Número de micro-ondas atribuídos Número de colchas e cortinados atribuídos Número de módulos equipados com toldos

Realização de obras nas duas casas de banho dos módulos identificados Realização de pintura no módulo 205 Atribuição dos microondas aos módulos sinalizados (5) Equipar os 4 módulos sinalizados (quartos e salas) Equipar a totalidade das varandas dos módulos com toldos

Realização de obras (melhoramento das condições de ventilação das casas de banho dos módulos 304 e 401 Prover as residências de condições físicas e equipamento necessário ao seu bom funcionamento

Pintura do módulo 205 Equipar os módulos 201, 301, 302, 401 e 402 com microondas Atribuição de colchas e cortinados aos módulos 204 e cortinados para os módulos 103, 401 e 402 Colocação de toldos nas varandas da totalidade dos módulos


Considerações finais A fim de dar cumprimento às orientações EQUASS, a equipa multidisciplinar do CJPII tem dividido o seu tempo entre a organização das mesmas dando resposta às conformidades exigidas e em responder às necessidades específicas dos 192 residentes. Entre ações de formação e a implementação de novos instrumentos de trabalho, o tempo disponível para concretizar os objetivos já definidos, que visam o bem-estar dos residentes, tem sido reduzido e tem dificultado a persecução dos mesmos. À data da elaboração do presente plano, a opinião geral dos técnicos da equipa multidisciplinar é que será impossível continuar a realizar um trabalho com qualidade sem um aumento dos recursos humanos existentes. Ao nível da equipa técnica multidisciplinar a admissão de mais um técnico de reabilitação e mais uma técnica superior de Serviço Social permitiriam uma resposta mais eficaz ao nível, não só dos apoios previstos para os módulos, como uma melhor monitorização das não conformidades. Outro aspeto a considerar de imediato para a admissão destes dois técnicos prende-se com o facto que estas admissões facilitariam a constituição de equipas técnicas funcionais, com uma intervenção mais direta junto de cada módulo. Isto porque, cada equipa técnica funcional seria constituída por: uma técnica de Serviço Social, um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional e uma encarregada de sector. Com a admissão destes dois técnicos, poderiam ser constituídas três equipas técnicas funcionais, com um rácio de 64 residentes por

equipa. De salientar que falta de recursos humanos tem inviabilizado várias ações de melhoria, nomeadamente, na área da saúde. A contratação de mais um enfermeiro ou de um técnico de farmácia permitiria a implementação de novos procedimentos na farmácia, possibilitando a introdução de novas ações de melhoria referentes à “administração da medicação”. De salientar que será objetivo institucional proceder à divulgação do CJPII, e das suas atividades, tanto através da distribuição de Folheto Informativo como através da criação de uma página atualizada na internet. Uma vez que o CJPII se encontra em processo de certificação da qualidade, o presente plano de atividades não poderia deixar omisso a garantia de que é sua prioridade cumprir com os 9 Princípios da Qualidade, expressos no Modelo da Qualidade EQUASS EXCELLLENCE: liderança, direitos, ética, parcerias, participação orientação para o cliente, abrangência, orientação para os resultados e melhoria contínua. De referir, igualmente, que os 9 princípios se desdobram em 54 critérios mais 135 indicadores de desempenho.

I


Centro Santo Estêvão O presente documento foi elaborado tendo por base as linhas orientadoras da UMP, aqui definidas pela sua administradora delegada e é a partir destas que se constitui a estrutura e formulação dos objetivos estratégicos pensados e partilhados por todos os colaboradores, para o próximo exercício, pelo que se irá fazer um esforço de sistematização das atividades a desenvolver. O plano de atividades para o ano de 2013, definido para esta área de intervenção social, tem uma visão integrada das diferentes atividades, pela primeira vez aqui planificadas por resposta social (lar residencial e CAO) do Centro de Santo Estêvão, mas tendo como fio condutor a articulação, melhoria contínua e a consolidação das políticas e estratégicas definidas. Está também subjacente uma filosofia de criação de instrumentos de acompanhamento e monitorização da adequação das práticas utilizadas, não só para fazer face às necessidades dos residentes, como ainda às estratégias, ações e medidas preconizadas, para que, de forma ativa, participada e construtiva, assegure, interna e externamente, que o Centro Santo Estêvão assuma o estatuto de modelo de boas práticas, em especial pela qualidade dos serviços prestados.

Missão, visão e valores

missão cuidar de jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando-lhes qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade. Pretende ser uma Instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade, desenvolvendo práticas de inovação e melhoria contínuas na prestação de serviços na área de deficiência. Espera obter de todos os colaboradores, comportamentos que se enquadrem nos princípios de ética e conduta, assentes no referencial dos Valores preconizados pela UMP.

Objetivos estratégicos e operacionais Os objetivos estratégicos e operacionais foram formulados com vista ao cumprimento da missão tendo por referência a visão apresentada e as respetivas atribuições. A sua formulação teve também em atenção os problemas identificados, bem como o historial dos serviços anteriores, responsáveis pela gestão dos recursos. Os objetivos operacionais associados aos objetivos estratégicos são apresentados no quadro que se segue:

Eficácia

Aferida nos resultados atingidos em cada um dos objetivos

Eficiência

Avaliada pela capacidade de concretização dos objetivos planeados de acordo com os recursos existentes

Qualidade

Medida pelo impacto dos objetivos delineados na melhoria dos serviços internos

O Centro de Apoio a Deficientes Profundos Santo Estêvão tem por


Medidas e projetos O plano de atividades está organizado por objetivos estratégicos, cronologia e ações, indicadores, metas e unidade orgânica responsável pela sua coordenação.

 

Prioridades Durante o ano de 2013, o Centro de Deficientes Santo Estêvão irá centrar-se fundamentalmente na reorganização dos serviços e na resposta a aspetos que se mostram prioritários face aos constrangimentos financeiros que o enquadramento económico do País impõe. As prioridades de ação centrar-se-ão nos aspetos a seguir delineados, bem como nas grelhas descritivas, que se encontram em anexo, de Planos Geral do CSE, Lar e CAO (Anexos 1, 2 e 3):  É nosso propósito consolidar as boas práticas, inovar noutras que melhorem a vida dos nossos residentes e ainda melhorar a nossa maneira de trabalhar e de criar relações;  Pretendemos aumentar a capacidade de resposta alargando o número de residentes, uma vez que possuímos no Centro, espaços residenciais disponíveis que devem ser devidamente aproveitados;  Melhorar as condições de conforto, na utilização do ginásio;  Adquirir/renovar equipamentos necessários ao bem-estar dos residentes;  Estamos predispostos e abertos para cooperar com todos os

 

parceiros sociais, e comunidade em que nos inserimos, adotando simultaneamente uma posição de independência em relação ao poder central ou local; A dedicação e a confiança são desafios possíveis por termos um rumo claro e práticas exigentes; No trabalho queremos que o nosso ideal seja a excelência. Gostamos do que fazemos e por isso o trabalho terá de ser feito com entusiasmo e perseverança, daí a aposta na renovação da Certificação de Qualidade e a consolidação dos procedimentos exigidos no referido processo de qualidade; Implementar Planos de Segurança e de Emergência; Os desafios constantes e a disponibilidade para a mudança são fundamentais e os nossos colaboradores são determinantes para o sucesso das metas propostas. Assumimos o mérito como critério máximo de avaliação e progressão porque só assim podemos crescer pessoal e profissionalmente; Pautamos a nossa conduta por preocupações sociais e temos o sentido de responsabilidade social ativo e tentamos com o nosso exemplo contribuir para a melhoria da sociedade em que nos inserimos.

Recursos humanos O mapa de pessoal está definido tendo em consideração a necessidade de cumprir as atribuições previstas pela UMP, enquadradas na qualidade, racionalização e eficiência das estruturas, bem como a sustentabilidade económica deste Centro, face às exigências impostas.


Para além destes princípios, possuímos um mapa de pessoal com 72 colaboradores onde se enquadra um grupo robusto de técnicos superiores, criando deste modo, condições para fortalecer relações com escolas, universidades, instituições e empresas da região, condição para que o CSE se envolva e afirme também através de iniciativas inovadoras no domínio da nossa área de intervenção. Tentaremos sugerir abordagens criativas acompanhadas de demonstração de interesse e funcionalidade, através da comunicação e do diálogo, tratando todos com respeito, evitando reações precipitadas e tentando manter a calma em situações de stress. Temos a noção da riqueza que existe na heterogeneidade de percursos e perfis dos nossos colaboradores, mas é da diversidade e da conjugação de diferenças que geramos dinamismo. Temos sempre presente que a peça chave do sucesso será sempre a equipa, daí que se tenha como objetivo proporcionar momentos de interação, lazer (ex: criação de coro institucional e ginástica laboral) e formação adequada às necessidades diagnosticadas, em suma, melhorar o nível de satisfação dos colaboradores do CSE. O bom senso leva-nos a mudar de direção quando a prudência o recomenda. Gostamos de poder explicar o que estamos a fazer a cada momento e separarmos o que tem que ser bem feito agora, do que pode ser melhorado mais tarde. E porque sabemos exatamente o que os nossos residentes/utentes esperam de nós, devemos agir com a urgência necessária e concluir as tarefas o mais rapidamente possível, mas sem comprometer a qualidade dos resultados.

Acompanhamento e monitorização O plano de atividades será acompanhado e monitorizado através dos seguintes instrumentos:  Reuniões trimestrais de dirigentes;  Reuniões de dirigentes e técnicos;  Balanços trimestrais de execução. No quadro da avaliação do Centro Santo Estêvão, enquanto modelo de organização, a avaliação de desempenho terá carácter anual e obrigatório.

Conclusão Esta é a nossa maneira de ser e de agir e é assim que nos queremos afirmar e ver reconhecido o nosso esforço. São estes os tempos em que é importante preservar e desenvolver o legado ético e comportamental que nos trouxe até aqui e só ele nos pode manter unidos e tornar mais fortes e especiais no futuro.

Anexos Plano de atividades geral do CSE Plano de atividades Lar residencial Plano de atividades CAO

I


Escola Especial Os Moinhos A escola está a iniciar o 13º ano de atividade. O plano de ação que se apresenta de seguida refere-se ao ano letivo 2012/2013, com início em setembro e termo em julho do ano seguinte. A sua elaboração teve em conta o Relatório Anual de Atividades e o Relatório de Funcionamento Pedagógico referentes a 2011/2012, o Projeto Educativo da Escola para o biénio 2012-2014 e o levantamento de necessidades para o presente ano letivo. Foram assim identificados oito objetivos estratégicos, onde se inserem várias medidas, e vinte objetivos de natureza operacional.

Objetivos estratégicos  Cumprir com exigência do Ministério da Educação para aquisição de alvará definitivo de funcionamento da escola;  Assegurar o apoio educativo a crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente;  Aproximar a escola da comunidade;  Rentabilizar recursos institucionais e comunitários;  Promover a inclusão social de cidadãos com deficiência através de parcerias;  Promover a formação contínua dos recursos humanos.

 Colaborar na formação de recursos humanos externos à instituição;  Contribuir para a formação pessoal e social de jovens.

Objetivos operacionais  Diligenciar candidaturas junto de organismos ou entidades externas para financiamento do projeto de recreio descoberto;  Proporcionar as condições necessárias para o apoio educativo de crianças e jovens, em idade escolar, não integradas em outras estruturas educativas da comunidade;  Assegurar o cumprimento do modelo de currículo e dos programas escolares;  Adequar a ação educativa às necessidades educativas especiais de cada aluno;  Desenvolver atividades de complemento curricular e extraescolar;  Manter informação atualizada sobre os resultados alcançados com os alunos;  Fornecer relatórios, a pedido das encarregadas de educação, para entidades externas;  Divulgar atividades, experiências e vivências educativas do ano letivo em curso;  Partilhar com a valência residencial do Centro João Paulo II espaços e equipamentos adequados a atividades com alunos e com profissionais;  Colaborar com a valência residencial na definição de medidas,


  

 

desenvolvimento de ações e atividades complementares à ação educativa; Comemorar datas festivas, em conjunto com a valência residencial do Centro João Paulo II; Contribuir com knowhow para os objetivos prosseguidos pela ELI Ourém; Assegurar na escola, no âmbito da intervenção precoce, apoio especializado a crianças com idade inferior a 6 anos, residentes no Centro João Paulo II; Corealizar e integrar a “Feira da Solidariedade”; Coorganizar um jantar e incorporar dinamização de atividades de consciencialização de barreiras à inclusão de cidadãos com deficiência, direcionado a entidades oficiais; Colaborar com a Câmara Municipal de Ourém na organização de atividades comemorativas do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência; Comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência;

 Proporcionar ações de formação contínua ao pessoal não docente, de acordo com a legislação em vigor;  Proporcionar formação prática, na área da deficiência, a futuros profissionais;  Integrar jovens e adultos no acompanhamento de atividades desenvolvidas com os alunos. A cada objetivo principal ou estratégico corresponde um ou mais objetivos intermédios, cada um do qual se consubstancia em projeto e este em programa. No total são dez projetos, sendo que 1 se enquadra nos Equipamentos Escolares (EE), 3 na Intervenção Educativa (IE), 3 projetos correspondem à atuação ao nível das Parcerias (P), 2 na área da Formação (F) e 1 projeto no âmbito do Voluntariado (V). Cada projeto está representado por uma tabela, onde se indicam as respetivas atividades, calendarização, objetivos operacionais, destinatários, responsáveis e observações.


Tabela 1 Equipamento escolar

Programa

Objetivo Estratégico: CUMPRIR COM EXIGÊNCIA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ALVARÁ DEFINITIVO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA Objetivo Intermédio: Obter financiamento externo para implementação do projeto de recreio descoberto Projeto/Atividade Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Recreio Descoberto Designação Apresentação do projeto a entidades públicas ou privadas (Prémio BPI Capacitar, Prémio EDP Solidária, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Centro Calouste Gulbenkian, …)

 S O N D X

X

J

F M A M J

X

X

X

X

J

A  Diligenciar candidaturas Alunos junto de organismos ou entidades externas para financiamento do projeto

Diretora Pedagógica


Tabela 2 Intervenção educativa

Programa

Objetivo Estratégico: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE Objetivo Intermédio: Velar pela adequação da ação educativa à população escolar Projeto/Atividade Direção e Coordenação Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações pedagógica Designação  S O N D J F M A M J J A  Admissão de novos alunos X X X X X X X X X X X X Proporcionar as Alunos Diretora e CoordenadoMobilização e gestão de recursos X X X X X X X X X X X X X condições necessárias para o apoio educativo Corpo ra Pedagógica pedagógicos, materiais e de crianças e jovens, docente e humanos Apoio e acompanhamento X X X X X X X X X X X X X em idade escolar, não técnico integradas em outras técnicoestruturas educativas -pedagógico à equipa da comunidade Monitorização da execução dos X X Programas Educativos Individuais I E - 1 (PEI) Elaboração do Plano de Ação e de Atividades 2012/2013 Elaboração de: Relatório Anual de Atividades 2012/2013 Relatório de Funcionamento Pedagógico 2012/2013

X

X X

Assegurar o cumprimento do modelo de currículo e dos programas escolares

Ministério da Educação (DRELVT); Conselho de Administração Secretariado da UMP.


Tabela 3

Program a

Objetivo Estratégico: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE Objetivo Intermédio: Planificar, programar, implementar e avaliar a intervenção educativa Projeto/Atividade Execução Prevista Objetivo Intervenção Técnico-Pedagógica Destinatários Responsáveis Observações Operacional Designação  S O N D J F M A M J J A  Organização e planificação de atividades de intervenção global e de apoios complementares (hidroterapia, snoezelen, fisioterapia, terapia ocupacional, computador, My Tobii) Elaboração/atualização dos X Programas Educativos Individuais (PEI´s) dos alunos Implementação dos Programas X Educativos Individuais (PEI´s) • Confeção de material pedagógico (símbolos e cadernos para a comunicação, …) I E - 2 Elaboração do plano anual de X atividades a desenvolver com os alunos em 2012/2013 • Implementação do plano anual de atividades afeto a alunos Reuniões semanais da equipa docente e técnica Reuniões de avaliação, de final de período letivo, do trabalho desenvolvido com os alunos Elaboração de relatórios (pedagógicos, técnicos ou técnico-pedagógicos) Integração de novos alunos

X

X

X

X

X

X

Desenvolver atividades de complemento curricular e extraescolar X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Adequar a ação educativa às necessidades X educativas especiais de cada aluno

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Crianças e Corpo docente jovens em e técnico idade escolar, com multideficiência, encaminhados ou transferidos para a escola “Os Moinhos”; crianças dos 2 aos 6 anos, residentes no CJP II, com atraso muito grave do desenvolvimen to global.

X

Manter informação atualizada sobre os resultados alcançados com os alunos Fornecer relatórios, a pedido das encarregadas de educação, para entidades externas

Encar.Educ./T. S.S. do CJPII ou médicos de especialidades

De acordo com a admissão e integração de novos alunos, algumas das atividades referidas poderão ser desenvolvidas em outras datas do ano, não assinaladas na “execução prevista”.


Tabela 4

Progra ma

Objetivo Estratégico: APROXIMAR A ESCOLA DA COMUNIDADE Objetivo Intermédio: Dar visibilidade à ação educativa Projeto/Atividade Execução Prevista Jornal Escolar Designação  S O N D J F M A M J J A Elaboração do nº 2 e nº 3 do X X X X X X X X X jornal escolar (fevereiro e junho) Distribuição do jornal X X X X IE-3

Objetivo Operacional Divulgar atividades, experiências e vivências educativas do ano letivo em curso

Destinatários Responsáveis Observações Instituições educativas Comunidade próxima e alargada

Docente


Tabela 5

Progra ma

Objetivo Estratégico: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS Objetivo Intermédio: Contribuir para respostas integradas no apoio a crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente

P -1

Projeto/Atividade Parceria com o Centro João Paulo II

Execução Prevista

Designação

 S

O

N

D

J

F

M

A

M

J

J

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Articulação de horários de utilização de espaços e equipamentos afetos a cada valência (sala de snoezelen, sala de comunicação, ginásio, banheira de hidromassagem, viaturas, outros equipamentos afetos a alunos; auditório, sala de formação) Afetação da T.O. à confeção conjunta de ortóteses para alunos, semanalmente Afetação da FT. e/ou T.O. a: - processo de aquisição de cadeiras de rodas para alunos (contactos com empresas, avaliação de cadeiras, obtenção de orçamentos); - processo de implementação e avaliação de ações nas residências dos alunos (nas áreas da alimentação e do controle de esfíncteres; uso adequado de novas cadeiras; posicionamentos); - adaptação de cadeiras de rodas dos alunos Afetação da FT. e T.O. ao acompanhamento de alunos a consultas do Centro de Medicina de Reabilitação (CMR) do Alcoitão, que desloca uma equipa ao Centro João Paulo II para o efeito

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X

X X

X X

X X

X

X X

X

A

Destinatários

Responsáveis

Partilhar espaços e equipamentos adequados a atividades com alunos e com profissionais

Alunos

Diretora Pedagógica

X

X

X

Pessoal docente e não docente

Alunos

X

Colaborar com a valência residencial na definição de medidas, desenvolvimento de ações e atividades complementares à ação educativa

FT. e T.O. Técnicas de Serviço Social do C.J.P. II

X

Reunião mensal das equipas técnicas da valência educativa e da valência residencial

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Reunião semanal da FT. e T.O. com a equipa de reabilitação da valência residencial

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Organização e desenvolvimento conjunto de atividades socio recreativas para alunos (Natal, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, …)

Objetivo Operacional

Comemorar em conjunto datas festivas

Corpo docente

Observações


Tabela 6

Programa

Objetivo Estratégico: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS Objetivo Intermédio: Contribuir para respostas integradas no apoio a crianças com atraso no desenvolvimento global ou portadoras de deficiência do concelho de Ourém Projeto/Atividade Parceria com Intervenção Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações Precoce (IP) do Concelho de Ourém

P-2

Designação

 S

O N D

J

F M A M J

J

Afetação de um técnico da escola à Equipa Local de Intervenção (ELI) Precoce de Ourém, que reúne periodicamente os parceiros

X

X

X

X

X

Apoio especializado a crianças com idade inferior a 6 anos

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

A  X Contribuir com know How para os objetivos prosseguidos pela ELI Ourém

Assegurar na escola X apoio especializado a crianças com idade inferior a 6 anos

Famílias de crianças entre os 0 aos 6 anos, residentes no concelho de Ourém, com atrasos no desenvolvime nto global e/ou portadoras de deficiência Crianças com idade inferior a 6 anos e residentes no C.J.P. II

Psicóloga

Corpo docente e técnico


Tabela 7 Parcerias

Programa

Objetivo Estratégico: PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL DE CIDADÃOS COM DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DE PARCERIAS Objetivo Intermédio: Esbater estereótipos relacionados com a imagem da pessoa com deficiência Projeto/Atividade Parceria entre instituições de Execução Prevista apoio à deficiência da cidade de Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Fátima Designação  S O N D J F M A M J J A  Comunidades Diretora Afetação de recursos humanos da X X X X X X X X X X X X X escola ao grupo de trabalho, que reúne mensalmente Coorganização das atividades X planeadas para 2012 Desenvolvimento das atividades de 2012 Co-avaliação da ação desenvolvida pela parceria em 2012 Co-elaboração do plano de ação e de atividades para 2013 Participação nas atividades de 2013 P-3

X X

X

X

Corealizar e integrar a “Feira da Solidariedade”

X X X X X

Coorganizar um jantar e incorporar dinamização de atividades de consciencialização de barreiras à inclusão de cidadãos com deficiência, direcionado a entidades oficiais Colaborar com a Câmara Municipal de Ourém na organização de atividades comemorativas do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

de Fátima e Ourém

Pedagógica Docente

Observações

No ano civil de 2012, a dinamização do plano de ação da parceria coube à valência residencial do Centro João Paulo II e ao CRIF – Centro de Reabilitação e Integração de Fátima. O corpo docente e técnico é responsável pelo desenvolviment o das atividades, juntamente com profissionais das quatro instituições parceiras.


Tabela 8 Formação

Programa

Objetivo Estratégico: PROMOVER A FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS RECURSOS HUMANOS Objetivo Intermédio: Assegurar a qualidade da intervenção educativa e as necessidades de funcionamento da escola

F-1

Projeto/Atividade Formação Contínua

Execução Prevista

Designação

 S

O N

D

Pesquisa sobre as ofertas formativas apresentadas pela Ceforcórdia para os colaboradores da UMP Pesquisa sobre ofertas formativas junto de entidades externas, integradas em programas apoiados financeiramente através do Estado Candidaturas / inscrições Desenvolvimento das ações de formação

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis J

F M A M

J

J

A  X Proporcionar ações de formação contínua, de acordo com a legislação em vigor

X

X

Pessoal não docente

Diretora Pedagógica

Observações


Tabela 9

Programa

Objetivo Estratégico: COLABORAR NA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EXTERNOS À INSTITUIÇÃO Objetivo Intermédio: Contribuir para a formação de profissionais externos, no âmbito do apoio à deficiência Projeto/Atividade Formação prática de Execução Prevista Objetivo Operacional profissionais externos Designação  S O N D J F M A M J J A  Análise de pedidos de: realização X X X X X X X X X X X X X Proporcionar de visitas de âmbito pedagógico; formação prática na estágios profissionais; estágios área da deficiência a curriculares futuros profissionais Organização, programação e X X X X X X X X X X X X X F - 2 acompanhamento das visitas ou estágios

Destinatários Responsáveis Observações Alunos/forma ndos de: - Cursos de nível 3; - Curso de Educação de Infância; - Curso de Professores do 1º CEB; -…

Diretora Pedagógica

Docentes ou Técnicas


Tabela 10 Serviço de Voluntariado

Programa

Objetivo Estratégico: CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL DE JOVENS E ADULTOS Objetivo Intermédio: Promover valores como solidariedade, cooperação e respeito pela diferença Projeto/Atividade Execução Prevista Voluntariado Objetivo Operacional Destinatários Designação  S O N D J F M A M J J A 

V

Análise de pedidos de serviço de voluntariado Organização e planificação do voluntariado Orientação e acompanhamento dos jovens

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Integrar jovens e adultos no acompanhamento de atividades desenvolvidas com os alunos

Responsáveis Observações

Pessoas com Diretora idade igual ou Pedagógica superior a 12 anos

Corpo docente e técnico

I


Escola Superior

• Formação Pós-Graduada em Saúde.

de Enfermagem

• Ligação à Comunidade.

A história de cada instituição guarda, de forma indelével, os trajetos, mas também os desafios e as formas encontradas para os enfrentar. A Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias (ESESFM) comemorará, em 2013, o seu 63.º aniversário. Nesse repositório que o tempo lhe confere, encontram-se os desafios mas também os sucessos alcançados quando empreendem, face às variadas dificuldades, uma dinâmica pró-ativa, realista e pertinente. A sociedade continua a necessitar do serviço que a ESESFM lhe presta: a formação de enfermeiros numa lógica de excelência técnicocientífica, organizacional e ético-comportamental. Tudo isto tem sentido no universo da prestação de cuidados de saúde, mas, sobretudo num espaço e num tempo de excecional dificuldade social, em que as Santas Casas da Misericórdia veem relevada toda a sua estrutural imprescindibilidade.

Linhas estratégicas Consideram-se estratégicas, as seguintes linhas: • Curso de Licenciatura em Enfermagem.

• Formação profissional em Saúde.

• Cooperação internacional. • Investigação aplicada aos ambientes de práticas de cuidados. • Investimento na ligação estrutural a uma Instituição prestadora de Cuidados de Saúde. • Associação a uma Instituição Universitária de formação, com uma área de Saúde, na qual a Enfermagem possa aparecer como uma mais-valia.

1. Curso de Licenciatura em Enfermagem O Curso de Licenciatura em Enfermagem representa a principal forma de intervenção social da Escola. Dele decorrem todas as possibilidades formativas que, para além de reforçar a autoridade científica e pedagógica, proporcionam o necessário equilíbrio económicofinanceiro. O presente currículo do Curso de Licenciatura, alterado em Julho do corrente ano de 2012, foi sujeito a um processo de Acreditação, no âmbito da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. O processo encontra-se ainda em funcionamento, estando a Direcção e os Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico, a proceder às normais adaptações, perspetivando-se, para 2013 a conclusão dos requisitos académicos oportunamente evidenciados.


O funcionamento do referido Curso de Licenciatura em Enfermagem está agora alicerçado no publicado no Despacho n.º 10592/2012, de 6 de Agosto, publicado na II Série do Diário da República. Prevê-se para o ano de 2013, a continuidade desta atividade, não obstante uma diminuição do número de estudantes, facto justificável pela atual situação socioeconómica do país. A Escola admite, habitualmente, 70 estudantes por ano letivo e no ano de 2013, esse número rondará os 50 (os processos de admissão, encontram-se, ainda a decorrer).

2. Formação Pós-Graduada em Saúde Desenvolver projetos de formação pós-graduada em Saúde, é um requisito para que a ESESFM, protagonize o acompanhamento qualificado aos profissionais de saúde que se encontram no plano do desempenho quotidiano de funções. A atual dinâmica do desenvolvimento de propostas formativas neste âmbito, permite-nos perspetivar que, para o ano de 2013, este será um campo de especial empenho de toda a Instituição. A diminuição do número de candidatos reforça a pertinência da aposta feita pela Escola, há já dois anos, com a criação de um Departamento de Formação Pós-Graduada. Pretendemos, no entanto, evitar o risco do “vale tudo”, em função do qual, se apresentam diversas propostas, não obedecendo a critérios de planeamento, de acordo com a idiossincrasia da Escola e da zona geográfica em que se insere e dos atuais pontos de referência na

Saúde em Portugal. Continuaremos a apresentar propostas que, sendo pertinentes, são prioritárias para as populações e que se alicerçam nos mais modernos pontos de vista técnico-científicos. Assim se explica, a título de exemplo, a Pós-Graduação em Enfermagem de Saúde Familiar. As modalidades serão, tanto presenciais como à distância e/ou modalidades mistas. Pretende-se desta forma atingir novos públicos, independentemente da sua localização geográfica. 3. Atividades de ligação à Comunidade Esta é uma das principais preocupações da gestão. Vislumbramos a necessidade de reafirmar a identidade da Escola enquanto entidade formativa de elevado nível mas, igualmente, como entidade atenta e próxima à realidade Social. Isto conseguir-se-á através da continuidade da vigência dos diversos protocolos de cooperação com instituições que desenvolvem atividades de Cuidados de Saúde, mas também atividades educativas, de desenvolvimento profissional e cultural. Destacamos as Instituições do universo das Santas Casas da Misericórdia e do Sector Social, de um modo global. Procuraremos em todas estas linhas de cooperação, dar visibilidade aos processos de transferência de conhecimento, assim como à valorização económica do conhecimento científico. (cf. Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro).

4. Cooperação internacional A abertura da Escola aos desafios de Saúde, provenientes de outras


realidades nacionais, é uma linha de atividade, já inaugurada no ano de 2012.

funcionários administrativos.

De facto, a nossa Escola foi escolhida enquanto entidade coordenadora do carácter técnico-científico do Projeto Forvida. Este projeto que se encontra já em curso, visa formar todos os Enfermeiros das Unidades de Saúde geridos pela Igreja Católica em Angola. É um projeto que decorre da parceria entre a Fundação Evangelização e Culturas, a Caritas de Angola e o Ministério da Saúde de Angola.

Projetos – Concretização das linhas estratégicas

Estarão envolvidos, o Conselho Técnico-Científico e três Enfermeiros professores.

• Cursos de Pós-Graduação (Departamento de Pós-Graduações)

O protocolo que enquadra a nossa colaboração, encontra-se em anexo. O foco da formação é nas questões da Saúde Materno-Infantil e decorrerá ao longo de dois anos. Encontram-se ainda em fase de estruturação outras linhas de colaboração com Angola, mas também com o Brasil. Vimos assim reconhecida a mais-valia que podemos considerar ser, para as várias lógicas de formação em Saúde. Igualmente se destaca neste capítulo o desenvolvimento de várias parcerias europeias no âmbito do programa Erasmus. Temos, já, o ensejo de referir que acolhemos um estudante proveniente da Polónia e que, iremos enviar para vários destinos dez estudantes da nossa Escola. Recebemos no ano de 2012, a “Extended Chart” ou seja, o alargamento da possibilidade de circulação para docentes e

• Curso de Licenciatura em Enfermagem • Cursos de Especialização em Enfermagem (Reabilitação e Saúde Mental)

• Funcionamento do Centro de Desenvolvimento em Enfermagem

Estudos,

Investigação

e

• Funcionamento do Centro de Bioética e Enfermagem • Formação avançada dos docentes da Escola • Atividades de Ligação à Comunidade e Internacionalização

Recursos Acresce que as profundas alterações que vêm ocorrendo na dinâmica institucional dos diferentes serviços de saúde (Hospitais e Centros de Saúde), implicam uma indispensável aproximação dos rácios professor/aluno, praticados pelas instituições públicas. Isto fica a dever-se ao facto de que é cada vez mais difícil obter autorização por parte dos serviços, para realizar práticas clínicas (estágios), que constituem aproximadamente 50% do espaço formativo. A condição apresentada pelas instituições de saúde é a de


que cada grupo de estudantes (sete ou oito pessoas) seja acompanhado por um docente, por questões de segurança das atividades desenvolvidas por estudantes em contexto clínico. Serão alteradas as categorias profissionais de 4 professores assistentes, no decurso do concurso para o reconhecimento do título de especialista. Transitam para a categoria de professor adjunto.

Quadro 1 Distribuição dos colaboradores administrativos e de serviços gerais, por categoria profissional

Categoria Profissional Chefe dos Serviços Administrativos Contabilista Responsável do Departamento de Comunicação e Imagem Secretária de Direcção Secretária do Departamento de Pós-Graduações Técnica Superior Administrativa Escriturária Escriturária/Tesoureira Bibliotecária Encarregada Serviços Gerais Funcionária de Limpeza Contínuo Total

N.º de colaboradores 1 1

Quadro 2 Distribuição dos docentes, por categoria profissional

Categoria Profissional Professores Coordenadores Professores Adjuntos Assistentes Total

N.º de colaboradores 4 9 1 14

Anexos Protocolo ESESFM e FEC Protocolo Forvida

1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 13

I


Grupo Misericórdias Saúde A difícil conjuntura continuará a fazer-se sentir no ano de 2013, pelo que as Misericórdias deverão estar preparadas para momentos críticos. O Grupo Misericórdias Saúde dedicar-se-á a desenvolver todos os esforços e ações, no sentido de minorar as dificuldades sentidas pelas nossas Instituições, nomeadamente na área da saúde, agradecendo, desde já, o apoio e empenho da UMP, principalmente, do presidente do Secretariado Nacional, Dr. Manuel de Lemos.

Área dos Agudos Projetos/Atividades: 1. Candidaturas a USF – Modelo C e Monitorização da Atividade Desenvolvida 1.1 Acompanhamento nas decisões da Comissão para a entrega das Unidades de Saúde Familiares (Modelo C) às Misericórdias; 1.2 Apoio na elaboração do plano das atividades a apresentar e na formalização das candidaturas; 1.3 Disponibilização de instrumentos de suporte ao desenvolvimento da atividade.

2. Negociação com o Ministério da Saúde no que respeita à estratégia de articulação do MS com as Misericórdias na área da Assistência Hospitalar 2.1. Defesa do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas em vigor; 2.2. Negociação para o alargamento nas prestações de Saúde por parte das Misericórdias, nomeadamente o aumento de produção para consultas e cirurgias; 2.3. Acompanhamento e monitorização da entrega da gestão hospitalar pública às Misericórdias.

3. Reuniões com Misericórdias 3.1. Promoção de reuniões de âmbito regional com as Misericórdias organizadas por valências do sector.

4. Promoção da Imagem Institucional da UMP-GMS junto dos Parceiros Sociais e da Comunidade 4.1. Promoção de ações de divulgação da atividade das Misericórdias junto da Comunicação Social, de forma a dar visibilidade ao esforço desenvolvido.

5. Participação na Promoção e Implementação de uma Política de Qualidade Global 5.1. Consolidação de parceria com entidade que apoie as Misericórdias


no processo de certificação da qualidade.

fator crítico de sucesso para a afirmação das Misericórdias nesta área de prestação de cuidados.

6. Consolidação do Gabinete de Apoio Técnico do GMS 6.1. Alargamento do apoio técnico às Misericórdias nas diferentes áreas de intervenção da saúde;

Por último, o desenvolvimento de um sistema de informação que permita a implementação efetiva de benchmarking, enquanto medida promotora da capacidade de gestão eficiente de cada uma das Misericórdias e da procura comum da otimização dos sistemas.

6.2.Centralização das atividades das Misericórdias nas diferentes áreas na prestação de cuidados de saúde para avaliação e apoio às Instituições.

Objetivo estratégico I

Área dos Cuidados Continuados e Geriatria

Concretizar a missão institucional da UMP – GMS no que concerne ao apoio técnico à atividade das Misericórdias na área da saúde.

Dando continuidade ao trabalho desenvolvido, pretendemos manter os dois grandes eixos de atividade: O primeiro, dirigido à componente organizacional e de gestão, tem por Objetivo fornecer ao Secretariado Nacional e aos Provedores das Misericórdias o substrato conceptual e a evidência técnico-científica, no sentido de cimentar a capacidade de gestão e o cariz social que valida a nossa participação e desempenho nestas áreas. A segunda, dirigida aos técnicos, visa permitir um espaço de partilha interpares, desenvolvendo a competência técnico-científica in situ e favorecendo simultaneamente a diferenciação especializada ao nível central, quando necessário e justificado. Uma outra grande aposta é no desenvolvimento do programa de formação e na melhoria contínua da qualidade e assim das competências profissionais e institucionais, o que se revela como um

Objetivos intermédios I - Melhorar a capacidade de resposta do GMS e facilitar o acesso das Misericórdias a apoio técnico, nomeadamente no que respeita à articulação institucional para a resolução de problemas técnicos; II - Criar mecanismos e instrumentos para a aquisição de bens e serviços, que promovam a eficiência das Misericórdias, nomeadamente ao nível da aquisição direta de medicamentos e substâncias estupefacientes, psicotrópicas e seus preparados a laboratórios, importadores e grossistas, ultrapassando o imperativo legal de contratação individual de farmacêutico por parte de cada uma das Misericórdias, ao mesmo tempo que se promove e apoia a melhoria contínua da qualidade e a segurança no âmbito da gestão interna do medicamento. Objetivos operacionais I - Criar núcleos técnicos especializados para apoio às Misericórdias


nos seus problemas e dificuldades quotidianos, numa perspetiva de proximidade e de convergência, reduzindo simultaneamente as deslocações do corpo técnico do GMS.

às Misericórdias, que leve em conta a complexidade das unidades e o facto de estarem ou não integradas no regime de exceção concedido pelo Infarmed.

II – Dar continuidade à operacionalização do regime de exceção para os Cuidados Continuados, concedido pelo Infarmed, para aquisição direta de medicamentos, com base nas seguintes atividades:

Objetivo estratégico II

 Continuação da definição de procedimentos e instruções de trabalho a adotar no âmbito da gestão segura do medicamento;  Implementação de apoio técnico ao nível da operacionalização do Programa Nacional de Prevenção das Resistências aos Antimicrobianos, nomeadamente por via da constituição de uma comissão central que dê suporte técnico às Misericórdias aderentes;  Acompanhamento e monitorização do processo. Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e Direcção do Gabinete de Apoio Técnico do GMS. Orçamento I - Estima-se que as deslocações a fazer pelos núcleos técnicos totalizem 1 000 kms/mês, o que perfaz um total anual de cerca de 4 320, 00 €. II – No que concerne ao regime de exceção do Infarmed, não se traduzirá em custos para a UMP, uma vez que são as Misericórdias aderentes que assumem os encargos decorrentes da contratação dos farmacêuticos e respetivas deslocações. Relativamente à comissão de antimicrobianos, será estudado um modelo de imputação de custos

Consolidar e potenciar a intervenção das Misericórdias na RNCCI. Objetivos intermédios Promover e apoiar o desenvolvimento de uma cultura de qualidade e segurança nas UCC das Misericórdias e desenvolver espaços de partilha de conhecimento e de divulgação de experiências, que permitam desenvolver sinergias. Objetivos operacionais I - Preparar tecnicamente as Misericórdias para a concretização de processos de acreditação/certificação, através de apoio técnico qualificado, nomeadamente ao nível dos processos de autoavaliação, operacionalização de painel de indicadores para monitorização da atividade, desenvolvimento de planos de melhoria e sua implementação prática, elaboração de protocolos comuns e de outros documentos de aplicação prática, que promovam a convergência de procedimentos e potenciem a melhoria contínua da qualidade. As atividades que permitirão assegurar este objetivo são:  Consultoria na área da qualidade para os Cuidados Continuados, especificamente orientada para a definição de processos operacionais consensuais, que se constituam como promotores da eficiência e da competência técnica das unidades, numa lógica


de grupo e em articulação com o GMS;  Acompanhamento e monitorização do processo por parte do GMS;  Apoio técnico direto e específico à preparação das Misericórdias que iniciaram o processo de preparação para a acreditação em anos anteriores. II - Apoiar a implementação efetiva dos núcleos locais de controlo da infeção das UCC, em consonância com o enquadramento normativo em vigor, através de apoio técnico, que permitirá dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, através das seguintes atividades:  Continuação de elaboração de normas a integrar no manual de boas práticas, conforme índice aprovado pelo Secretariado Nacional da UMP;  Utilização dos resultados do questionário da avaliação diagnóstica, aplicado em 2011, para definição de prioridades de intervenção que potenciem o efetivo controlo da infeção associada à prestação de cuidados de saúde;  Implementação a nível nacional de programa de vigilância epidemiológica;  Formação e continuidade na implementação do programa de controlo da infeção, seu acompanhamento e monitorização;  Manutenção da linha de apoio continuado à implementação do programa através de esclarecimento de dúvidas e pareceres técnicos (via e-mail/fórum técnico). III - Estimular a divulgação de projetos de investigação, de trabalhos académicos e profissionais, desenvolvidos no âmbito da experiência

das Misericórdias na RNCCI, através da Organização das “II Jornadas de Cuidados Continuados das Misericórdias Portuguesas”. IV – Dinamizar a formação contínua, dando continuidade ao trabalho que tem vindo a ser efetuado em anos anteriores e tendo em vista a atualização permanente de conhecimentos e o desenvolvimento de novas competências por parte dos profissionais das UCC das Misericórdias, facilitando simultaneamente o cumprimento do clausulado do acordo assinado pelas Misericórdias no âmbito da RNCCI. Para este efeito, será submetida candidatura ao QREN – POPH, que contemple um conjunto de ações de formação na área da saúde para os diferentes grupos profissionais, a desenvolver a nível nacional. Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção do gabinete de apoio técnico do GMS. O membro do Secretariado Nacional com o pelouro da formação e a direção do Ceforcórdia serão corresponsáveis pela boa consecução do que vier a ser aprovado no âmbito da candidatura apresentada ao QREN – POPH para a área da saúde. Orçamento Estima-se um valor aproximado de: I – 15 600, 00 € para a área da qualidade, a que acrescem as ajudas de custo das deslocações às Misericórdias (valor previsional: média de 500 km por mês, perfazendo um valor anual de cerca de 2 160, 00 €). II - 12 000, 00 € para a consultoria no âmbito da CCI-UMP, a que acrescem as ajudas de custo das deslocações às Misericórdias (valor


previsional: cerca de 4 000 km, o que totaliza cerca de 1 440, 00€ no ano). III - A organização das “II Jornadas de Cuidados Continuados das Misericórdias Portuguesas” não representará um custo para a UMP, pois conta com o apoio da estrutura da UMP e tem subjacente o pagamento de inscrição por parte das Misericórdias, bem como a participação de patrocinadores do evento, o que permitirá cobrir os custos da organização do mesmo. IV – No que concerne à formação, esta não representa um custo para a UMP, uma vez que será efetuada ao abrigo da candidatura apresentada, onde serão previstos, nomeadamente, os encargos associados ao tempo dos recursos humanos do GMS afetos ao projeto e ao apoio de empresa externa, de modo a que os mesmos sejam cobertos pelo financiamento do QREN-POPH. Observações A concretização do projeto de preparação das Misericórdias para o processo de acreditação, bem como da formação dos profissionais das UCC na área do controlo da infeção e outros domínios, está condicionada pela aprovação da candidatura apresentada ao QRENPOPH, dependendo igualmente da manutenção das avenças de consultoria nas áreas da qualidade e da CCI-UMP.

Objetivo estratégico III Promover e consolidar uma imagem institucional comum que reforce a União das Misericórdias na área da saúde.

Objetivo intermédio Dar continuidade ao desenvolvimento de um instrumento que facilite o acesso e partilha de informação e conhecimento na área da saúde, potenciando assim o trabalho em rede e a comunicação institucional na área da saúde. Objetivo operacional I - Atualização permanente dos conteúdos da página do GMS, integrada no site da UMP, nomeadamente no que concerne a:  Publicação de documentos técnicos orientadores elaborados pelo GMS, legislação em vigor, anúncio de eventos, informação sobre a formação a desenvolver, entre outros;  Manutenção do fórum on-line para que os profissionais das UCC possam colocar anonimamente questões técnicas nas áreas da qualidade, infeção e feridas, sendo estas respondidas centralmente, constituindo assim um “banco” on-line de respostas que podem ser consultadas por outros profissionais; II – Re-operacionalização do atual “tableau de bord” financeiro e implementação de novas rubricas que permitam desenvolver a análise comparada de resultados clínicos e funcionais, alargando a participação das Misericórdias e promovendo a partilha efetiva de informação, materializando assim um instrumento de benchmarking de atividade, qualidade e performance económico-financeira. Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção do gabinete de apoio técnico do GMS. No que respeita ao benchmarking de indicadores de atividade e


qualidade, o Membro do Secretariado Nacional com o pelouro dos Sistemas de Informação será co-responsável pela consecução desta atividade.

Orçamento Sem custos, na medida em que o estudo será desenvolvido por via de parceria com o GAIF e Universidade de Coimbra.

Orçamento Os custos associados à implementação de suporte para benchmarking de indicadores, bem como os relacionados com o eventual realojamento da página/site do GMS no novo portal da UMP serão apurados e disponibilizados pela Secretaria-Geral.

Objetivo estratégico V

Objetivo estratégico IV Desenvolver conhecimento sobre a realidade institucional das Misericórdias. Objetivos intermédios Conhecer as taxas de incidência e prevalência de úlceras por pressão nas Unidades de Cuidados Continuados das Misericórdias. Objetivos operacionais Concluir o estudo sobre incidência e prevalência de úlceras por pressão nas Unidades de Cuidados Continuados das Misericórdias, já iniciado em parceria com o GAIF (dimensão técnica) e Universidade de Coimbra (desenvolvimento de plataforma para carregamento de dados e respetivo tratamento estatístico). Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção do gabinete de apoio técnico do GMS.

Identificar a população com demência que já recebe cuidados em SAD ou Lar e estabelecer padrões de boa pratica com os recursos existentes, tendentes a adequar o nível de cuidados a estas necessidades específicas. Objetivos intermédios I - Ter um diagnóstico da situação com o levantamento do número de pessoas com demência e sua classificação já a receber cuidados em SAD ou em Lar; II - Estabelecer um modelo de avaliação dinâmico tipo ”tableau de bord” com tipologia ambiental, RH e FSE que permita reconhecer custos gerais e adaptados já existentes e sua evolução; III - Incluir, paralelamente, neste modelo de avaliação dinâmico modelo de avaliação quantitativa, qualitativa, funcional e de qualidade de vida desta população; IV - Desenvolver modelos de intervenção, promovendo, ao mesmo tempo, uma prática de disseminação, que possa vir a assegurar a existência de unidades especializadas e também, de capacidade de resposta profissional, nos locais onde as pessoas com demência já vivem:  Em ambiente de unidade piloto - competências ambientais,


profissionais, clinicas e terapêuticas para um modelo de excelência;  Em ambiente de Lar e utilizando os recursos dos locais onde as pessoas com demência já vivem - uma estratégia para desenvolver competências e organizar respostas adaptadas;  Em SAD piloto Objetivos operacionais I - Utilização/afetação exclusiva da unidade piloto de Fátima a doentes com demência, visto dispor de uma arquitetura e ambiente especializado e uma equipa de nível diferenciado, com o objetivo de permitir assegurar competências de aprendizagem e simultaneamente resposta a pessoas com demência com manifestações secundarias e/ou fase de diagnostico e correção terapêutica; II - Implementação de uma rede experimental adaptada em Lares com:

 Manual de atuação;  Apoio técnico central da UMP IV - Unidade central na UMP com capacidade formativa, de apoio ao controlo farmacológico e não farmacológico e capacidade de consultadoria à entrada e on call. Esta rede de base regional servirá de “amostra” de boas práticas a disseminar assente numa unidade piloto, tendencialmente capaz de assegurar as competências relacionais terapêuticas e ambientais para pessoas com demência, a acolher em lares residenciais. Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde. Orçamento Sem custos, na medida em que o projeto será desenvolvido em parceria com uma Universidade e utilizando recursos existentes na UMP e nas Unidades selecionadas.

 Adaptação do espaço com implantação de sistema de controlo e segurança;  Plano de formação base;  Manual de atuação;  Apoio técnico central da UMP. III - Implementação de uma rede experimental adaptada em SAD com:  Adaptação tipo das casas com implantação de sistema de controlo e segurança;  Plano de formação base aos cuidadores e familiares;

I


Laboratório de análises clínicas Os últimos anos trouxeram mudanças significativas no sector da saúde em geral, e no das análises clínicas em particular, devido ao fenómeno de fusões e aquisições de laboratórios, ditando novos desafios no exercício da atividade da Patologia Clínica. Vivem-se atualmente tempos conturbados em termos políticos mas sobretudo económicos e sociais. As constantes modificações que o sector das análises clínicas tem vindo a sofrer, fruto das sucessivas alterações legislativas recentemente implementadas e das dificuldades adicionais que a atual crise tem vindo a acarretar, trouxeram as consequentes implicações a nível económico e de regulação de mercado. Neste contexto, o Laboratório de Análises Clínicas da UMP, graças à sua integração no grupo BMAC, tem vindo a beneficiar do reconhecimento deste a nível nacional como um dos principais intervenientes nesta área da saúde. O esforço crescente de investimento, a aposta em novas tecnologias e em novos equipamentos bem como a potenciação de sinergias, têm sido determinantes na evolução estratégica do Laboratório como parceiro respeitado nesta atividade empresarial. Através da partilha de um mesmo conceito de cooperação técnica entre laboratórios, qualidade dos resultados analíticos, eficiente e

rápido tempo de resposta, diversificação de competências administrativas/técnicas, maior proximidade à comunidade que servimos e relação com o utente/doente mais personalizada, conseguiremos continuar a prestar serviços de qualidade no âmbito das análises clínicas.  O reforço permanente da equipa de trabalho, graças ao recurso de novos colaboradores (TACSP e enfermeiros) sobretudo para assegurar as colheitas de produtos biológicos no sector da Medicina do Trabalho, irá permitir a manutenção dos serviços solicitados, cada vez em maior número, com maior rapidez e qualidade.  A abertura de novos postos de colheita, assente em rigorosos critérios de seleção bem como a atualização informática dos já existentes.  Manutenção dos acordos de colaboração e protocolos anteriormente estabelecidos nomeadamente com Misericórdias, IDT e Diaverum.  Consolidar a credibilidade e a expansão no sector laboratorial como garante da sustentabilidade deste laboratório no grupo BMAC.  Apostar fortemente na qualidade dos serviços prestados através do investimento na formação contínua abrangendo as diversas vertentes do laboratório (atualização e inovação técnica, sistemas de gestão de qualidade, formação em gestão sob uma perspectiva económica).

A razão de ser de todo o nosso trabalho, esforço e dedicação é o cliente, quer ele seja mero utente que pretende saber do seu estado


de saúde de uma forma preventiva; quer como doente, muitas das vezes em sofrimento e que nos solicita auxílio; quer o clínico, a quem pretendemos apoiar constantemente no diagnóstico e interpretação dos dados laboratoriais. Acreditamos que mantendo as boas práticas laboratoriais e os valores que desde sempre nos têm norteado, aliadas a uma gestão moderna e eficaz, o Laboratório da UMP continuará a contribuir para a importante missão que a instituição detém na sociedade portuguesa.

I


Lar Dr. Virgílio Lopes

famílias prestando um acompanhamento individualizado com serviços de apoio psicossocial, clínico, de enfermagem à pessoa idosa e assistência religiosa.

Num quadro economicamente preocupante que o país atravessa, apresentamos um projeto que vem dar continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos e que encetam ações na realização e concretização de atividades estimulantes incentivando assim o envelhecimento ativo saudável e de uma melhor qualidade de vida nas diversas vertentes.

Para 2013 pretende-se continuar através dos:

A finalidade da planificação de atividades consiste na ocupação do utente e no seu envolvimento permanente nas atividades, para que este possa sentir prazer na sua realização, entusiasmando-se pela participação e consciencializando-se que pode dar o seu contributo no desenvolvimento das atividades propostas, desfazendo a imagem pré-concebida de que os idosos são inúteis e inativos. A realização de atividades com e para as utentes visa proporcionar uma vida mais ativa e mais criativa, assim como a melhoria das relações e da comunicação com os outros, para uma melhor participação na vida da comunidade desenvolvendo e estimulando a autonomia pessoal. Algumas das atividades do plano de 2013, mantêm-se uma vez que têm dado bons resultados e que das quais as utentes mostram interesse em continuar, pois os seus efeitos são benéficos. Assim, o plano de ação e atividades que ora apresentamos, constituirá um plano de intenções que revelará ser um instrumento orientador da nossa ação/atuação ao longo do próximo ano. Deste modo, o Lar Dr. Virgílio Lopes pretende cooperar com as

Objetivos estratégicos  Acolher pessoas idosas, cuja situação social, familiar, económica e/ou de saúde, bem como de solidão extrema, já não lhes permite permanecer no seu meio habitacional de vida, sem correrem riscos na sua integridade física e psicológica;  Proporcionar às residentes novas experiências que lhe permitam ainda uma valorização pessoal e social;  Promover novas formas de entretenimento e lazer;  Fomentar a integração social dos idosos em clima e espírito de fraternidade e solidariedade humana e cristã;  Desenvolver uma parceria com a SCML no âmbito do acolhimento de utentes;  Desenvolver uma parceria com o Centro Distrital da Segurança Social no âmbito da cláusula 8ª do Protocolo de Cooperação 2011/2012.

Objetivos operacionais  Assegurar o bem-estar físico e espiritual dos utentes;  Envolver as residentes no seu projeto de vida, através de uma


 

  

participação ativa; Melhorar estratégias de intervenção, aumentando a satisfação dos residentes com os serviços prestados; Assegurar a prestação dos cuidados adequados à satisfação das necessidades, tendo preferencialmente em vista a manutenção da autonomia e independência; Apostar no modelo de formação às colaboradoras, iniciado em 2011 e com ótimos resultados e uma mais-valia louvável na apreensão de conceitos e forma de saber fazer e saber estar: desenvolvendo assim competências, motivação e um saber-fazer continuado; Criar condições que permitam preservar e incentivar a relação inter-familiar; aumentando o grau de satisfação das famílias e utentes; Potenciar a inclusão social; Encaminhar e acompanhar as pessoas idosas para soluções adequadas à sua situação; Demonstrar interesse, humanização e consideração pelo utente, enquanto pessoa no seu todo, e não apenas na efetiva prestação de serviços; Melhorar as condições estruturais dos vários espaços do Lar, designadamente a retirada das banheiras com a eliminação de barreiras arquitetónicas de difícil acesso devido à idade avançada das utentes, assim como equipamentos; Readaptar os dois apartamentos, anteriormente ocupados pela comunidade religiosa ali residente para ampliar o Acordo celebrado com a Segurança Social, a fim de podermos acolher mais utentes. Responder às necessidades do utente, como o centro da ação;

 Promover os direitos e deveres do utente;  Articular e disponibilizar 3 vagas em exta Acordo com a Segurança Social, estabelecendo e reforçando esforços com o Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa num período que atravessa tantas dificuldades sociais em que todos precisamos de um trabalho em parceria. A estrutura do plano de atividades assenta fundamentalmente nas orientações estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da UMP. Só um trabalho uníssono, partilhado e envolvendo de uma forma transversal a aplicação de práticas inovadoras com toda a equipa que constituí o lar (Conselho de Administração, diretora técnica, médico, enfermeira, encarregada-geral e todas as colaboradoras ao serviço), em consonância com as diretrizes superiores emanadas da sede/UMP, se conseguirá levar a bom porto e concretizar um trabalho que se pretende de excelência dentro dos atuais condicionalismos que o país atravessa, desenvolvido em prol das residentes.


Indicadores Utente/Beneficiário - Tabela A

PROGRAMA

Indicador: REFERE-SE AOS UTENTES, ÀQUELES QUE A ESTRUTURA SERVE E CUJA NECESSIDADE PROCURA SATISFAZER Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional. Projeto Responsabilidade e participação/Satisfação Execução Prevista Atividades Comité de acolhimento, “Eu faço o meu espaço” Designação  J F M A M J J A S O N D  O Comité de Acolhimento é Admissão/Acolhimento do Utente/Residente X X X X X X X X X X X X composto pela equipa técnica e por um residente que acolhe o utente no momento da integração no Lar. U/B 1 Reuniões de Comissão de Utentes “Eu faço o meu espaço” X X X X X X X X X X X X constitui um momento de discussão de ideias relacionadas com a vida institucional e de outros temas da atualidade. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais)

Destin.

Dr. José Nunes

Dr.ª Catarina Guerra Seniores Encarregadado Lar Dr. Geral: Susana Virgílio Lopes Colaboradoras Familiares

Família X

X

X

*Esta tabela define-se segundo dois eixos, O Utente e a Família, nos quais são definidos indicadores que vão nortear as atividades a desenvolver

X

Atendimento. Reuniões de esclarecimento e informações gerais; participação no quotidiano do utente para resolução de problemas; participação e envolvimento em atividades de voluntariado e mecenato.

Responsável

Observ.


Processos/Procedimentos internos – Tabela B

PROGRAMA

Indicador: REFERE-SE À AÇÃO PRÁTICA, À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS, TRADUZIDA NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO PARA O QUAL A ESTRUTURA FOI CRIADA Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional. Projeto Execução Prevista Serviços Atividades Destin. Designação

Apoio direto ao utente

J

X

F

X

M

X

A

X

M

X

J

X

J

X

A

X

S

X

O

X

N

X

Respons.

D 

X

Dr.ª Catarina Guerra

Apoio psicossocial; facilitação a serviços sociais/saúde; revisão do processo social.

PI - 2 Implementar inquéritos de satisfação às utentes/residentes que permitirá aferir o nível de satisfação Cuidados de saúde

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X Sessões de fisioterapia/terapia ocupacional; espaço de cuidados de imagem; reformulação do plano de dietas alimentares; cuidados médicos e de enfermagem (revisão/atualização dos processos clínicos e de enfermagem, rastreios; plano de cuidados)

Acompanhamento Espiritual

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes

Irmã Gertrudes Espaço de meditação e oração; cerimónias religiosas; Comunhão. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais)

Animação Sociocultural

Enf.ª Patrícia Dr. Roque

Ateliês temáticos (atividades em grupo); eventos e outras festividades da instituição. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais)

Animadora Paula Abreu

Observ.


Recursos – Tabela C

PROGRAMA

Indicador: REFERE-SE AOS MEIOS HUMANOS, FÍSICOS E FORMATIVOS, NECESSÁRIOS PARA MELHORAR OS SERVIÇOS PRESTADOS Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional. Projeto Execução Prevista Recursos Humanos/ Recursos Físicos Atividades

R–3

Designação

 J

F

M A

M

J

J

A

S

O

N

D

Destin.

Respons.

Recrutamento e gestão de recursos humanos

Processo de candidatura; entrevista de seleção e Manual de boas vindas.

Dr. José Nunes

Formação

Sessões; ações na área do cuidar; relações interpessoais e cuidados paliativos.

Dr.ª Catarina Guerra

Registo de rotinas (por exemplo, tabelas de banhos, mudas de fraldas; nº de refeições; toma de medicação; rol de lavandaria, etc.)

Enf.ª Maria de Jesus

Supervisão de Serviços

Infraestruturas

Observ.

Definir uma Tipologia de funções e competências; organograma; sistema de avaliação de desempenho.

Conservação do imóvel, do equipamento existente e aquisição do necessário; remodelação do 7º e 6º andar bem como dos Wc do 4º e 2º andar e beneficiação das instalações.

Internet Criação de um site/ incorporação no site da UMP divulgando e dando a conhecer a atividade do Lar *

Enf.ª Patrícia Colaborad oras Lar Dr. Virgílio EncarregadaLopes Geral: Susana *A dar continuidade com a colaboração da responsável pela área Dr.ª Filipa Cruz e Gabinete de Comunicação e Imagem


Gestão financeira – Tabela D

PROGRAMA

Indicador: REFERE-SE AOS MEIOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional. Projeto Execução Prevista Financiamento da Instituição Atividades Designação Fornecedores e Prestadores de Serviço Externo

GF - 4

Mecenato

Comparticipação Utente-residente/Família

Comparticipação da Segurança Social

 J X

F

M A M

X

X

X

X

J

J

X X

A X

X

X

X

S

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

Respons.

Observ.

O N D 

X X X X

X

X

Destin.

Negociação de benefícios em função de níveis de compra de produtos. Criação de base de dados; caderno de prioridades da Instituição e sua articulação com a rede de mecenato.

Dr. José Nunes

Dr.ª Catarina Guerra

X X X X

X X X X

Assegurar o cumprimento dos deveres nomeadamente comparticipações e outras dedutíveis em benefícios fiscais. Rever/atualizar o Acordo de Cooperação mantendo ou solicitando o alargamento de vagas comparticipadas acima das 35 camas.

Maria Seniores Helena do Lar Dr. Almeida Virgílio Lopes Dr. José Nunes/Dra. Catarina Guerra

Em articulação com o Dr. Carlos Andrade (Coordenador da área das Respostas de Ação Social


Parcerias – Tabela E

PROGRAMA

Indicador: REFERE-SE AOS PARCEIROS DE INTERVENÇÃO LOCAL E INSTITUCIONAL Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional. Projeto Execução Prevista Parcerias Atividades Designação Departamento de Acção Social da Câmara Municipal de Lisboa

P-5

Escola Superior de Enfermagem de São Francisco das Misericórdias Junta de Freguesia de S. João

 J

F

M A M J

J

A S

SCML

Consolidar e articular com entidades locais em projetos de cooperação, dinamização e formação Dar continuidade ao projeto de acolhimento de jovens estagiários de enfermagem p/ESESFM na prática clínica de cuidado à pessoa idosa – 2º ano. Articular e disponibilizar 3 vagas em exta Acordo para a Segurança Social, segundo estabelecido na cláusula 8ª do Protocolo de Cooperação 2011/2012.

Academia de Cultura e Cooperação

Continuidade na Comissão Social da Junta de Freguesia de São João e CLAS

Casa Pia de Lisboa

Desenvolver e promover através de Protoloco de Colaboração com a SCML parceria de acolhimento de idosos encaminhados por esta instituição (SCML)

Laboratório de Análises da UMP

Respons.

Observ.

O N D 

Centro de Saúde de São João Centro Distrital Segurança Social

Destin.

Dar a conhecer as atividades desenvolvidas pelo Lar. Outras entidades Promover a diversificação de experiências com outras instituições locais Ações de sensibilização com a PSP.

Dr. José Nunes

Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Maria de Jesus A decorrer Enf.ª Patrícia durante o ano.

Seniores do Lar Dr. Virgílio Dr.ª Paula Lopes e Abreu Familiares


Tabelas de Projeto/Atividades Gestão de Recursos Humanos - Tabela 1

Destin.

Respons.

Observ.

A

PROGRAM

Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional. Projeto/Atividade Execução Prevista Recursos humanos Objetivo Operacional Designação A S O N D   J F M A M J J Assegurar o bem-estar físico e espiritual dos utentes Contratação de pessoal em caso de necessidade GRH-1 Atualização do manual de acolhimento/ procedimentos destinado à colaboradora

Atualização do Manual de ética e conduta Implementação de questionários de avaliação do grau de satisfação às colaboradoras

Assegurar a prestação dos cuidados adequados à satisfação das necessidades, tendo em vista a manutenção da autonomia e independência Demonstrar interesse e consideração pelo utente, enquanto pessoa, e não apenas na efetiva prestação de serviços Responder às necessidades do utente, como o centro da ação

Formação

Manter bons níveis de satisfação na prestação de serviços

Acolhimento de Jovens estagiários da ESESFM

Promover os direitos e deveres do utente

Dar continuidade à formação, na deteção das reais necessidades de formação através de inquéritos individuais.

Dr. José Nunes

Dr.ª Catarina Guerra Colaborad oras do Lar Dr. Enf.ª Maria Virgílio de Jesus Lopes Enf.ª Patrícia

A decorrer durante o ano e sempre que se justifique.


Enfermagem – Tabela 2

PROGRAMA

Objetivo Geral: PROMOVER A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DAS UTENTES/RESIDENTES ATRAVÉS DOS CUIDADOS MÉDICOS E DE ENFERMAGEM INDIVIDUALIZADOS Objetivo Intermédio: Garantir um controlo pormenorizado do estado de saúde e doença das utentes/residentes Projeto/Atividade Execução Prevista Animação Sociocultural Objetivo Específico Destinatários Responsável Designação  J F M A M J J A S O N D  Cuidados médicos e de Enfermagem

E-2

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Vigiar o estado geral de saúde das residentes Vigiar semanalmente os parâmetros de saúde das Residentes (Tensão arterial, Frequência cardíaca, Glicémia Capilar, etc.) Atualizar os Processos das residentes Prevenção de Úlceras de Pressão e tratamento de Feridas Supervisionar a alimentação/dieta das residentes Supervisionar o funcionamento dos esfíncteres (vesical e anal) e a necessidade do uso de cueca protetora Estimular das capacidades cognitivas das residentes (Orientação na pessoa, espacial e temporal, Sensitiva, etc.) Supervisionar o Padrão de Sono/ Repouso das Seniores do residentes Lar Dr. Virgílio Estimular as capacidades motoras das residentes Lopes (Reabilitação Física) Preparação das caixas da medicação das residentes Supervisionar os efeitos terapêuticos e adversos da medicação Controlar gestão de stock da medicação Estimular o autocuidado e autoconceito junto das residentes Colaborar juntamente com os familiares, a fim de informar acerca do estado de saúde da residente e alerta-los para as eventualidades que vão surgindo. Ajudar as residentes na aceitação do seu processo de envelhecimento, na sua adaptação ao lar e nas alterações físicas e psicológicas que vão surgindo.

Dr.ª Catarina Guerra

Enf.ª Patrícia Dr. Roque Dr.ª Ana Saque EncarregadaGeral: Susana

Observações


Projeto/Atividade Cuidados médicos e de enfermagem O lar Dr. Virgílio Lopes beneficia de apoio de enfermagem, num total de 35 horas semanais. Este horário é fixo, 2ªferias, 5ªfeiras e aos sábados tem o apoio de Enfermagem a partir as 9horas até às 17horas, às 3ªfeiras e às 4ªfeiras, a partir das 13horas até às 20horas. De uma forma geral, as intervenções de enfermagem desenvolvidas no Lar Dr. Virgílio Lopes, incidem principalmente no acompanhamento das alterações inerentes ao processo de envelhecimento da pessoa idosa bem como acompanhamento e articulação com o médico assistente. Os objetivos destas intervenções são estimular e incentivar as capacidades cognitivas e motoras das nossas residentes, para que se tornem e sejam, o mais possível, autónomas nas suas atividades de vida diárias. As visitas médicas são semanais, uma vez por semana, sendo normalmente às 4ªfeiras. Estas duas áreas complementam-se assim, no sentido de vigiar e controlar os parâmetros de saúde das nossas residentes.


Animação Sociocultural /Tabela 3

Programa

Objetivo Geral: PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO Objetivo Intermédio: Fomentar a integração social dos idosos Projeto/Atividade Execução Prevista Animação Sociocultural Designação Proporcionar uma vida mais harmoniosa, atrativa e dinâmica com a participação e envolvimento do idoso ASC-2

 J

F M A

Objetivo Específico M

J

J

A

S O N D 

X

X

X

X

X

X

X

X

X X X X

Assegurar o bem-estar físico do idoso

X

X

X

X

X

X

X

X

X X X X

Criar condições que permitam preservar e incentivar a relação interfamiliar

Incrementar a ocupação adequada do tempo livre para evitar que o tempo ócio seja alienante, passivo e despersonalizado X

X

X

X

X

X

X

X

X X X X

Valorizar as capacidades, competências, saberes e cultura do idoso, aumentado a sua autoestima e autoconfiança

Potenciar a inclusão social

X Conhecer os idosos: as suas características pessoais, valores, princípios, cultura, capacidades, dificuldades, gostos pessoais (…)

X

X

X

X

X

X

X

Destinatários Responsável Observações

Dr.ª Catarina Guerra Dr.ª Paula Abreu

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes Irmã Gertrudes

X X X X Encarregada -Geral: Susana Colaborador as


Projeto/Atividade Animação Sociocultural A animação, em qualquer das suas modalidades, adquiriu grande importância nas sociedades atuais. Este facto deve-se à sua vitalidade como prática e como metodologia no fomento da democracia. A animação sociocultural, em particular, emergiu das comunidades em determinadas circunstâncias históricas, e muitos profissionais trabalharam na utopia de transformação e da mudança social. A finalidade de potenciar e de desenvolver as atividades humanas de relação, de convivência e de interajuda tem feito acreditar, como afirmam Quintas e Sanchéz (1999:5) “que tudo é possível se a gente se reúne para criar projetos comuns e participativos na procura de maior qualidade de vida e de um renovado bem-estar social.” Para haver uma necessidade sentida e generalizada de vivenciar a solidariedade e o compromisso. Os animadores sendo produtores de inquietude mostram-se como vitalizadores do social. Deste modo a animação sociocultural é um processo que visa a consciencialização participante e criadora das populações residentes em Lar. As atividades de animação são desenvolvidas por uma animadora, duas vezes por semana (terças e quintas).


Acompanhamento Espiritual/ Tabela 4

Programa

Objetivo geral: PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO Objetivo Intermédio: Fomentar a integração social dos idosos através da oração Projeto/Atividade Execução Prevista Apoio espiritual Designação Pastoral da 3ª idade “Idade de Ouro”

AE-3

 J X

F X

M A X

X

Objetivo Específico M X

J X

J X

A X

Destinatários Responsável Observações

S O N D  X X X X

Apoiar as utentes/residentes a descobrir o sentido cristão Celebrar a exposição do santíssimo semanalmente Animação da celebração eucarística. Administrar a comunhão semanalmente às utentes mais dependentes

Irmã Gertrudes Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes


Projeto/Atividade Apoio espiritual Considerando o direito que todo o ser humano tem de viver com as suas próprias crenças religiosas e de não ser impedidas no exercício do culto, inclua-se, dentro do conjunto de serviços prestados, a assistência espiritual conforme sua religião torna-se muito importante nesta última fase da vida.

Anexos Planificação de atividades anuais na área da animação e lazer Planificação de atividades de animação e lazer semanais

Daí a necessidade de respeito pelas utentes por parte de quem trabalha com elas. O Lar Dr. Virgílio Lopes direciona e privilegia uma parte da sua missão no apoio espiritual às nossas utentes/residentes com o auxílio da Irmã Gertrudes, religiosa Dominicana de Santa Catarina de Sena, duas vezes por semana – quintas-feiras de manhã e a animação da celebração eucarística aos Domingos) e celebração da eucaristia pelo Pe. Manuel Matias Morais 3 vezes por semana (Quartas, Sextas e Domingos).

I


Securicórdia A Securicórdia dará continuidade, em 2013, aos procedimentos e estratégia adotados na sequência da alteração estatutária que, em 2010, transformou a UMP na única e exclusiva sócia da Securicórdia, alteração que os serviços da mediadora continuam a divulgar, periodicamente, junto das Misericórdias. A Securicórdia é uma sociedade unipessoal, com um único sócio, a UMP. Não há, assim, intervenção societária estranha ao universo das instituições de solidariedade na atividade da empresa. A Securicórdia mantém, como inerência da sua natureza, o propósito de não colocar à frente dos seus desígnios o seu interesse comercial; no quadro da gestão criteriosa e cuidada que visa sempre a auto – sustentação da empresa, e em articulação com a estratégia da UMP, a Securicórdia põe ao serviço das Misericórdias a sua experiência de 20 anos (a celebrar em 2013); efetivamente, ninguém melhor do que a Securicórdia conhece o mercado das instituições de solidariedade, quer no plano dos riscos e da sua prevenção, quer no plano da cobertura dos riscos e do seu dimensionamento, quer no plano da modulação dos prémios e da sua adequação aos riscos, quer no plano da rigorosa e eficiente regulação dos sinistros. O compromisso da gerência da Securicórdia, designada pela UMP, de colocar este capital de conhecimento e experiência ao serviço das Misericórdias e das outras instituições de solidariedade, manter-se-á em 2013, sempre com o maior envolvimento e dinamismo que as circunstâncias, tão adversas, permitam.

O quadro da crise social gravíssima do país e a exigência de resposta à crise que impende sobre as Misericórdias e as outras instituições de solidariedade, impõe que se mantenham as três linhas de orientação, para 2013, que determinaram a ação da Securicórdia em 2012:  Defesa da carteira: uma atenção constante ao nível da assistência às Misericórdias cujas carteiras de seguros são já intermediadas pela Securicórdia, tendo em vista a manutenção deste vínculo e o melhoramento de produtos e condições que beneficiem as instituições.  Intermediação de novas carteiras: multiplicação dos esforços, como também se previu para 2012, para a angariação de novas Misericórdias “através de um trabalho de campo muito racionalizado e sistemático, onde se demonstre que a proximidade do mediador à instituição é, sobretudo, um “conceito de eficiência”, escorado nas tecnologias de comunicação disponíveis em todo o país; este “conceito de eficiência” relega para um plano secundário a tantas vezes invocada vantagem da “proximidade física” do mediador local e, por sua vez, coloca a Securicórdia, efetivamente e como a prática vem demonstrando, em relação de estreita proximidade com qualquer Misericordia, seja em que latitude territorial ela se encontre.  Uma seleção muito criteriosa das seguradoras, malgrado o contexto difícil em que estas vêm operando, atenta à sua solidez, serviços, produtos, capacidade de resposta e agilidade. Em Agosto de 2013 a Securicórdia fará 20 anos; o evento será festejado na perspectiva não apenas da celebração das duas décadas de


existência da mediadora, mas, acima de tudo, como a difusão da imagem de uma mediadora e dos seus serviços cuja atividade, ímpar junto das Misericórdias, se deseja sempre e sempre mais ao serviço de mais Misericórdias e de mais instituições.

Objetivos para 2013 Não estando ainda fixados os objetivos para 2013 (a elaboração do orçamento definitivo só tem lugar após o encerramento definitivo das contas do exercício anterior), contamos que a tendência verificada em 2012 venha a acentuar-se, nomeadamente e sobretudo através da pressão sobre a carteira (“fuga” de clientes estimulados, tantas vezes, por cotações em “guerra de preços” que emergem num mercado muito concorrencial e cuja fixação e estabilidade são necessariamente precárias e, assim, sujeitas a revisões em alta no curto prazo, com as consequentes perdas para as Misericórdias, que resultam de aumentos súbitos de custos e de relações de clientela frágeis e não duradouras); também a indisponibilidade das instituições (sob o efeito das múltiplas ações para corresponderem à crise social), para se debruçarem sobre o seu dossiê de seguros e avaliarem cotações; do mesmo modo, a tantas vezes invocada (e sem razão!) proximidade do mediador local em detrimento de uma Securicórdia “distante”; o “fechamento” de algumas seguradoras em consequência da verificação de taxas elevadas de sinistralidade que afetam muitas instituições.

Tudo isto terá que ser ultrapassado pela ação e persistência dos serviços da Securicórdia. Assim, estimamos que o exercício de 2013, que refletirá a incidência de fatores importantes sobre os custos da empresa, que resultam da discussão em das linhas do Orçamento do Estado, e os citados efeitos adversos do comportamento do mercado, registará um nível de receita e de despesa que se situará abaixo da previsão que apontava para um nível semelhante ao do exercício em curso.

I


Assuntos Jurídicos Centro de Formação | Ceforcórdia Comunicação e Imagem Cooperação Estratégica de Ação Social Património Cultural Relações Internacionais Serviço de Voluntariado Turismo Social | Turicórdia

I


Assuntos Jurídicos O plano de atividades do Gabinete de Assuntos Jurídicos (GAJ) da UMP foi elaborado de acordo com as orientações do Dr. Manuel de Lemos, presidente do Secretariado Nacional e responsável pelo pelouro jurídico, em articulação com o Dr. Rui Rebelo e a Dr.ª Alexandra Pires Estrela, jurista responsável pelo GAJ. O presente plano de atividades traduz a continuação do trabalho de apoio jurídico que tem vindo a ser desenvolvido pelo GAJ junto das Santas Casas associadas e da própria UMP, com acento tónico na vertente da abordagem pró-ativa das questões que mais preocupam estas instituições e em articulação, sempre que necessário, com os restantes gabinetes e linhas de serviço da UMP. Da atividade desenvolvida resultou o presente plano de atividades do GAJ composto por cinco objetivos principais, que agora se apresentam, refletidos em igual número de tabelas de atividades a desenvolver em 2013, cada uma das quais corresponde a um objetivo calendarizado e contém as informações relativas ao objetivo operacional, destinatários, responsáveis e observações, quando aplicáveis. A estrutura do plano de atividades do GAJ é norteada pelas orientações estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da UMP, concretamente no que respeita à difusão de informação e esclarecimento de dúvidas jurídicas e refletindo sempre uma abordagem social dos temas estatutário, laboral e fiscal, entre outros. Com recurso ao registo de atividade do GAJ (disponível em quadro

síntese de atualização mensal na janela jurídica do site da UMP), proceder-se-á à avaliação pontual do cumprimento dos objetivos ora traçados.


Tabela 1

Objetivo Estratégico: APOIAR JURIDICAMENTE AS SANTAS CASAS DA MISERICÓRDIA SUAS ASSOCIADAS E A UMP

PROGRAMA

Objetivo Intermédio: Abordar e esclarecer as dúvidas das instituições associadas e da UMP Projeto/Atividade Execução Prevista Designação Pareceres, informações escritas, esclarecimentos por correio eletrónico, atendimento telefónico e presencial e participação em reuniões dos Secretariados Regionais, quando solicitados.

 J

F

Objetivo Operacional

M A M J

X X X

X X

J

A S O N D 

X X X

X X X X

X X X

X X

X X X

X X X X

X X X

X X

X X X

X X X X

Circulares e atualização permanente da informação jurídica disponível em www.ump.pt,, incluindo a disponibilização de FAQ – Questões Frequentes.

Flash Informativo.

Destinatários Responsável Observações

Esclarecer as dúvidas jurídicas das Misericórdias e da UMP. Órgãos sociais e Técnicos das Divulgar a legislação Santas Casas com interesse para a associadas e atividade das da UMP. Misericórdias e da UMP (periodicidade quinzenal).

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

Abordagem jurídicosocial das diversas temáticas.


Tabela 2 Objetivo Estratégico: CONTINUAR/CONCLUIR O PROCESSO DE REVISÃO DO MODELO DE ACORDO DE EMPRESA SOCIAL E NEGOCIAÇÃO SALARIAL PARA 2013 Objetivo Intermédio: Disponibilizar às Misericórdias suas associadas e à UMP um instrumento de regulamentação coletiva de trabalho e tabelas salariais atualizadas PROGRAMA

Projeto/Atividade Execução Prevista

Designação Realização de reuniões com as diversas Frentes de Sindicatos, tanto a nível de negociação direta, como em sede de conciliação.

 J

F

Objetivo Operacional

M A M J

X X X

X X

J

Destinatários Responsável Observações

A S O N D 

X X X

X X X X

Disponibilizar às Misericórdias associadas e à UMP um instrumento de regulamentação Santas Casas coletiva de trabalho e UMP. pensado para a sua especificidade e negociar os salários e cláusulas de expressão remuneratória para 2013.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

Condicionalis mos substantivos e temporais inatos a todos os processos de contratação coletiva.


Tabela 3

Objetivo Estratégico: REALIZAR TERTÚLIAS DO GAJ Objetivo Intermédio: Debater temas jurídicos do interesse das instituições associadas e da UMP

PROGRAMA

Projeto/Atividade Execução Prevista Designação Tertúlias do GAJ*.

 J

F

Objetivo Operacional

M A M J

X X X

X X

J

A S O N D 

X X X

* A agendar ao longo do ano, consoante as necessidades detetadas pelo GAJ (está, desde já, prevista a realização das seguintes Tertúlias: “O Processo Eleitoral nas Santas Casas da Misericórdia” e “Legislação Laboral”).

Destinatários Responsável Observações

X X X X

Abordar temáticas jurídicas de interesse para as Santas Casas e a UMP.

Órgãos sociais, juristas e consultores técnicos das Santas Casas associadas e da UMP.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

Abordagem jurídicosocial das diversas temáticas.


Tabela 4 Objetivo Estratégico: REALIZAR SESSÕES DE INFORMAÇÃO JURÍDICA

PROGRAMA

Objetivo Intermédio: Identificar, debater e esclarecer as dúvidas das instituições associadas Projeto/Atividade Execução Prevista Designação Sessões de Informação Jurídica (realizadas localmente em resposta às solicitações dos Secretariados Regionais ou das Santas Casas da Misericórdia)*.

 J

F M AM

X X X

X X

Objetivo Operacional J

J

A S O N D 

X X X

* A agendar ao longo do ano, consoante as solicitações dos Secretariados Regionais ou das Santas Casas da Misericórdia.

Destinatários Responsável Observações

X X X X

Identificar, analisar e esclarecer as dúvidas apresentadas pelos Técnicos das Instituições relativas aos temas chave para as mesmas.

Técnicos das Instituições associadas da UMP.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

Calendarizaç ão/temas (laboral e contratação coletiva, fiscal e relacionamen to com a Seg. Social) consoante as solicitações.


Tabela 5

Objetivo Estratégico: PUBLICAR PARECERES DO GAJ

PROGRAMA

Objetivo Intermédio: Divulgar pareceres elaborados pelo GAJ Projeto/Atividade Execução Prevista Designação Publicação dos Pareceres do GAJ*.

 J

F M A M J

Objetivo Operacional J

Destinatários

Responsável Observações

Órgãos sociais, juristas e consultores técnicos das Santas Casas associadas.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

A S O N D  Facultar às Santas Casas o entendimento do GAJ sobre determinadas matérias, com vista a auxiliar a resolução das situações com que se venham a confrontar.

I


Centro de Formação Ceforcórdia O Centro de Formação Profissional da UMP, entidade acreditada pela DGERT, desenvolve a sua atividade promovendo formação para todas as Misericórdias Portuguesas. A sua ação tem como principal objetivo capacitar os ativos das Misericórdias tendo em vista a qualidade e excelência dos serviços que prestam diariamente. Esta ação tem sido, na maioria dos seus projetos, suportada por fundos comunitários o que permite, em diferentes áreas de intervenção, envolver todos os recursos humanos das Misericórdias. Em 2013, dando continuidade às prioridades formativas que temos vindo a desenvolver, iremos privilegiar a capacitação dos trabalhadores que ainda não tenham frequentado ações de formação assim como dos dirigentes e chefias que se encontrem nas mesmas circunstâncias. A estratégia da UMP, no âmbito da formação, passa por envolver toda a comunidade da Misericórdia em processos de formação, assegurando assim que a instituição se qualifique, qualificando as pessoas e os seus métodos de trabalho. Neste sentido as tipologias de intervenção que vamos implementar irão dar resposta à formação de dirigentes e chefias assim como à formação, em massa, dos trabalhadores.

Outros temas mais transversais e de interesse comum serão abordados no âmbito do projeto das Sessões de InFormação. A nossa postura passa ainda por dar resposta a todas as solicitações que as Misericórdias apresentam no decorrer da sua atividade, assim como por validar critérios organizacionais e sistema de comunicação que desejem implementar. Dentro da estratégia formativa que defendemos e no quadro de intervenção que conseguimos assegurar teremos, em 2013, como preocupação prioritária envolver, Misericórdia a Misericórdia, toda a comunidade dos seus agentes. Como temos vindo a desenvolver nos últimos anos, iremos reforçar a estratégia de mobilizar, para processos de formação, dirigentes, trabalhadores, voluntários, utentes e seus familiares e até, sempre que possível, pessoas da comunidade local que se disponibilizem a adquirir competências nestas áreas de intervenção. Em 2013 iremos ter igualmente uma atenção redobrada às novas respostas sociais em que as Misericórdias vão estando envolvidas, no sentido de lhes proporcionarmos capacitação para esses desafios emergentes. Falamos especificamente nas respostas à crise em que as Misericórdias são chamadas a intervir diariamente. Outro aspeto essencial da nossa atividade para 2013 passará pela manutenção e reforço da estratégia de divulgação de conteúdos e informações das Medidas Ativas de Emprego. A proximidade das Misericórdias às comunidades locais confere-lhes uma capacidade única de disseminação da informação e sobretudo de referenciação das situações problemáticas a que urge dar resposta em tempo útil. A ação do Centro de Formação irá também passar por esta estratégia,


tanto numa perspetiva de manutenção de emprego nas Misericórdias, como na divulgação de medidas e programas para a comunidade local.

Programa de Aprendizagem; Sessões de Informação; Programa “Impulso Jovem”; Formação Temática; Formação “Misericórdias – Iniciação e Boas Práticas” ; entre outros.

Importa em sede de plano de atividades, deixar um apelo a todos os responsáveis das Misericórdias para que se empenhem cada vez mais na qualificação e formação dos seus recursos humanos, assumam a prioridade de adotar os melhores princípios e metodologias de gestão, indispensáveis à sustentabilidade das instituições e ao desempenho de excelência que todos advogamos para as Misericórdias Portuguesas.

É uma aposta que todos teremos de ganhar, pois os recursos financeiros que nos são colocados à disposição, constituem uma oportunidade que dificilmente se repetirá, pelo menos nas condições atuais.

Reforça este apelo a necessidade de continuarmos os processos em curso, aproveitando de forma criteriosa e coerente os recursos financeiros que nos são disponibilizados. Tendo uma visão estratégica para o plano de formação em 2013, importa sensibilizar todos os intervenientes para o cumprimento escrupuloso das regras, a que nos submetemos, para que possamos atingir, em pleno, o objetivo de termos instituições sustentáveis, com serviços de qualidade, desempenhos de excelência modernos, eficientes e humanizados. A formação profissional, nas diferentes tipologias, vai traduzir-se, em 2013, nas seguintes iniciativas e projetos: Formações Modulares Certificadas; Qualificação para Profissionais da Saúde; Projeto de Programa de Formação Ação “Misericórdias – Gestão Sustentável III”; Projeto de avaliação de 50 Misericórdias pelos Consultores; Projeto de Certificação da Qualidade - Modelo EQUASS; Projeto de Formação de Formadores em Igualdade de Género; Projeto de Formação na área das Demências; Iniciativa Novas Oportunidades;

Em 2013 pretendemos, aos vários níveis de intervenção, envolver mais dirigentes para que possam, eles próprios, frequentar formação na área da gestão e dos princípios solidários por que se regem as Misericórdias. Outro desafio para 2013 passa pela concretização da oferta de formação inicial a todos os novos trabalhadores das Misericórdias, projeto que não tem sido possível implementar em anos transatos. Numa sessão, que será também de boas vindas, pretendemos sensibilizar os trabalhadores para a humanização e especificidade do desempenho numa Misericórdia, assim como transmitir princípios elementares de boas práticas das áreas funcionais onde vão exercer a sua atividade. Porque somos instituições com uma base programática assente nas catorze Obras de Misericórdia não podemos esquecer esta identidade e, por isso, faremos tudo para que a missão de todos os agentes seja fundamentada nestes princípios. Por isto, iremos, em 2013, mobilizar as Misericórdias para que adiram a mais esta iniciativa formativa. Para além desta atividade formativa, o Ceforcórdia acolherá ainda uma série de tarefas e responsabilidades resultantes dos vários PROJETOS cofinanciados e pelas PARCERIAS em que a UMP está


envolvida. Relevamos de forma especial este conjunto de iniciativas pois permitem valorizar o estudo, a definição e implementação de boas práticas e/ou produtos, aumentando assim a qualidade dos serviços prestados pelas Misericórdias. Em conformidade com os princípios do nosso estatuto como entidade formadora e dos níveis de acreditação a que estamos vinculados iremos atuar no plano de formação de 2013 com as seguintes metodologias: Sensibilização de dirigentes, técnicos e trabalhadores para a oportunidade e vantagem da formação.  Diagnóstico de necessidades efetuado a todo o universo das Misericórdias.  Acompanhamento e monitorização local das ações formativas.  Inclusão de meios tecnológicos e informáticos nos processos formativos.  Atualização dos planos curriculares.  Permanente atualização de conteúdos e definição dos manuais de formação. Todos os processos formativos do Ceforcórdia, no âmbito da linha estratégica definida pela UMP, serão desenvolvidos tendo em conta os princípios orientadores da Agência Nacional para a Qualificação, seguindo, sempre que possível, os conteúdos do Catálogo Nacional das Qualificações, respeitando as regras e diretrizes do Programa Operacional Potencial Humano. Nesta linha de orientação pautaremos a nossa atividade pelas definições e conceitos da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, entidade competente de acreditação na área da

formação, a quem a UMP, em 2013, terá de apresentar o processo de certificação do Centro de Formação Profissional. Em 2013 assumirá igualmente grande destaque a preparação de todas as candidaturas e a definição do Plano Estratégico para o próximo Quadro Comunitário de Apoio (2014-2020) onde a formação profissional e a qualificação de recursos humanos terá especial prioridade. A formação profissional deve ser encarada como um investimento e a chave de sucesso das organizações. No que respeita às Misericórdias é também nesta área, considerada a primeira das prioridades, que iremos concentrar os nossos esforços. Diminuir, e até desejavelmente eliminar, o défice de qualificações nas nossas instituições é o grande desafio para os próximos tempos, prioridade indispensável para a excelência de métodos e de desempenhos que todos desejamos para as Misericórdias. É por isto que trabalhamos no Ceforcórdia.

1. Formação (Os dados apresentados em A,B e C, referem-se a projetos no âmbito do POPH) Formações Modulares Certificadas Este projeto tem como objetivo primordial a elevação dos níveis de qualificação dos trabalhadores das Misericórdias através da frequência de unidades de formação de curta duração, capitalizáveis,


que irão desenvolver-se de forma ajustada às suas necessidades e às exigências dos serviços de proximidade prestados por estas instituições. Em 2013 iremos dar continuidade a esta tipologia de formação no sentido de proporcionar uma evolução na qualificação dos formandos. Neste contexto propomo-nos manter a mobilização de cerca de 170 Misericórdias com um número aproximado de 8000 formandos. Esta intervenção passará essencialmente pelas seguintes áreas de formação: • Serviços de apoio a crianças • Trabalho social e orientação • Secretariado e trabalho administrativo • Hotelaria e restauração • Proteção de pessoas e bens • Segurança e higiene do trabalho • Ciências informáticas • Saúde • Enquadramento na organização/empresa

Qualificação para Profissionais da Saúde A UMP vê a formação como um importante instrumento no

desenvolvimento das competências dos seus profissionais de acordo com as necessidades de progresso individuais e institucionais. O grande objetivo é o de sensibilizar e fomentar a qualidade na prestação de serviços dos profissionais pertencentes às várias instituições da UMP. Assim como o Plano Nacional de Saúde, também a UMP encara a formação dos profissionais de saúde como forma de prepará-los para o seu trabalho técnico, mas também para agirem como capacitadores, mediadores e defensores da saúde. A saúde, pela diversidade de profissionais que integra, de formações diferenciadas e diversas qualificações académicas, tem levado a que estes sejam uma das preocupações basilares da estratégia da Saúde. O aumento progressivo da esperança média de vida e o aumento de pessoas vítimas de acidentes ou com patologias de evolução prolongada, e potencialmente incapacitantes, criam novas necessidades de cuidados de saúde em situação de dependência, exigindo uma forte componente de apoio psicossocial, a que se deu a designação de cuidados continuados. Em 2006, foi criada a Rede de Cuidados Continuados, constituída por entidades públicas, sociais e privadas, que prestam cuidados de saúde com o principal objetivo de contribuir para a qualidade de vida, o bemestar e o conforto dos cidadãos que se encontram numa situação de doença crónica ou degenerativa, ou por outra razão física ou psicológica suscetível de causar a sua limitação funcional ou dependência de outrem. Com o estabelecimento da Rede de Cuidados Continuados pretendese garantir um regime de complementaridade e estreita articulação entre as redes de cuidados de saúde primários e hospitalares. É nos serviços de cuidados continuados de nível intermédio que se


enquadra a UMP, possibilitando uma intervenção contínua das ações preventivas, terapêuticas e corretivas, de acordo com um plano individual de cuidados para cada utilizador. Os cuidados continuados destinam-se a colmatar uma lacuna, realmente existente na sociedade portuguesa, no que se refere à escassez de respostas adequadas que satisfaçam as necessidades de cuidados de saúde decorrentes de situações de dependência, resultantes de doença de evolução prolongada que se estima virem a aumentar nas próximas décadas. O Plano Nacional de Saúde refere a necessidade de “conhecer a verdadeira dimensão das necessidades, com vista ao desenvolvimento de um plano de operacionalização da rede, à definição de metas de cobertura da população, à caracterização do papel dos profissionais envolvidos e à responsabilização das unidades de saúde pela prestação dos serviços e cuidados, de forma a evitar uma prestação de cuidados de saúde adversa ou ineficaz daquela que é o objeto e o objetivo dos cuidados continuados”. Para tal fornecer formação profissional aos profissionais dos cuidados continuados e de outras áreas de intervenção, torna-se fundamental ao contribuir para a capacitação para as práticas de apoio, promoção de um maior nível de qualificação técnica e de aquisição de competências específicas na área comportamental e técnica que permitam uma melhor prestação de serviços com repercussões na qualidade de vida dos utentes e na imagem de qualidade da Instituição. A formação profissional constitui-se assim como um importante domínio de aposta do POPH, procurando-se o desenvolvimento de

formação como forma de responder a necessidades de competências básicas e profissionais. Deste modo, o projeto formativo da UMP assume uma articulação direta com as grandes prioridades do QREN ao adotar o compromisso de dotar os colaboradores com os conceitos, metodologias e instrumentos de trabalho relevantes na realização das suas funções, contribuindo para o aumento da capacidade de inovação, gestão e modernização produtiva. Formação Ação / Entidades da Economia Social (Candidatura submetida) Projeto – “Misericórdias – Gestão Sustentável III” A UMP, consciente na grande necessidade de implementar regras de gestão e princípios organizacionais nas cerca das 400 Misericórdias, suas associadas, tem desenvolvido esforços no sentido de proporcionar respostas adequadas a esta estratégia. A especificidade das Misericórdias no panorama da economia social portuguesa justifica que tenhamos, fundamentadas, preocupações em disponibilizar a estas instituições os melhores instrumentos de gestão e os mais adequados conhecimentos. Neste contexto, procuraremos proporcionar condições para que, de forma concertada se uniformizem critérios de gestão e organização nas Misericórdias. Outra preocupação passa pelo incremento de metodologias de trabalho que agilizando a atividade reduzam o esforço e desgaste do


sistema, aumentando os níveis de qualidade e eficiência dos serviços prestados. Também a gestão e os princípios de uma economia adequada ao terceiro sector merecem especial atenção, pois move-nos o grande objetivo de tornar as Misericórdias instituições financeiramente sustentáveis mantendo, e elevando, os padrões de qualidade da sua atividade. Em 2013, continuando o processo em curso, e caso a candidatura seja aprovada nestes parâmetros, vamos desenvolver esta tipologia de intervenção em mais 75 Misericórdias distribuídas pelas regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve. Neste projeto envolveremos os agentes das Misericórdias para que todos sejam motivados a adotar regras de funcionamento e princípios de gestão conducentes a uma, mais eficiente e qualificada atividade. A cultura organizacional que desejamos implementar torna-se um elemento chave para o sucesso das respostas sociais geridas por estas instituições. Tanto ao nível dos trabalhadores como dos dirigentes e tendo em vista o bem-estar dos utentes, há que equacionar novas práticas de gestão, pois a especificidade das Misericórdias impõe que, a par da sua missão solidária, sejam adotadas verdadeiras regras de gestão e organização funcional. A componente financeira, essencial nestas instituições, assume especial relevância nos objetivos do projeto, pois sem instituições sustentáveis não é possível praticar a solidariedade. Numa primeira fase o consultor especialista irá, juntamente com os

dirigentes, nomeadamente o provedor da Misericórdia, avaliar a estrutura funcional da instituição. Perante o diagnóstico efetuado, que será analisado também pelos principais técnicos, será concebido um plano de intervenção para a Misericórdia. Nesta estratégia a carga horária de formação assumirá especial importância, pois tanto ao nível do sector administrativo como do sector financeiro há que reorientar os técnicos para novos procedimentos e regras mais eficazes. Pela especificidade das Misericórdias, nomeadamente a sua vertente humanista e voluntária, assim como o seu estatuto de parceiras do Estado (nas áreas da saúde, social e cultura), o projeto, como o programa formativo a adotar, terão em conta a legislação e regulamentação existente para estes sectores de atividade. Nas áreas consideradas necessárias o consultor, constituirá uma equipa de formadores especialistas, tendo no entanto a responsabilidade de monitorizar o processo formativo no decorrer das ações que terão lugar, tanto em sala de aula, como em contexto de trabalho. Numa fase final importa aferir resultados e a assunção de boas práticas na gestão e organização das Misericórdias. Neste sentido, serão envolvidos dois grupos de colaboradores de Misericórdias, cobrindo assim as áreas de intervenção que mais influenciam a organização dos serviços. Este projeto será ainda auxiliado por uma plataforma informática para registo e monitorização de referenciais. Todo o processo será avaliado por uma entidade externa.


1-Avaliação

de

50

Misericórdias

pelos

Consultores

(Candidatura submetida) No âmbito da tipologia de intervenção 3.1.2, procuraremos viabilizar financeiramente o regresso dos consultores às Misericórdias que já entraram no programa em anos anteriores, por forma a confirmarem a evolução dos processos e a identificar eventuais novas dificuldades de gestão. Com esta candidatura conseguiremos, caso a mesma seja aprovada na íntegra, revisitar 50 Misericórdias onde serão desenvolvidas dez horas de consultadoria e vinte horas de formação em áreas consideradas necessárias. A carga horaria de formação poderá ser ainda utilizada para transmissão de competências em matérias como a Gestão do Património ou Educação Ambiental. 2-Certificação

da

Qualidade

-

Modelo

EQUASS

(Candidatura submetida) A UMP, na sequência dos esforços anteriores, conseguiu finalmente apresentar candidatura para apoio financeiro da certificação de 25 Misericórdias. Este projeto permitirá desenvolver todos os procedimentos (consultadoria e Formação) conducentes à certificação da qualidade no modelo EQUASS. Após esta primeira abordagem iremos reunir condições que permitam envolver outro grupo de instituições em processo idêntico. 3-Formação de Formadores em Igualdade de Género (Candidatura Submetida) A UMP tem vindo a constatar frequentemente a necessidade e interesse dos técnicos das Misericórdias adquirirem competências na temática da Igualdade de Género. Neste contexto promovemos uma

candidatura para suporte financeiro de formação de formadores no propósito de responder a esta realidade. Numa primeira experiência iremos desenvolver três ações destinadas a técnicos que desejem abordar esta matéria e que por sua vez se proponham disseminar conhecimento. Sabemos que as Misericórdias são palcos privilegiados de vivências relacionadas com este fenómeno sociológico, o que nos move a ter uma particular atenção às dinâmicas dos utentes e trabalhadores das instituições. 4-Formação na área das Demências (Candidatura a submeter) A UMP, em 2013, dará continuidade aos esforços que está a desenvolver no sentido de implementar um programa de formação na área das demências. Esta formação, destinada a profissionais e dirigentes das unidades de cuidados continuados, será extensiva à resposta sociais de lar assim como ao Centro Bento XVI em Fátima. Com este programa de formação, inovador entre nós, pretendemos conferir competências aos profissionais que vão assegurar o funcionamento destas unidades e que estarão confrontados com novas realidades na área da saúde e bem-estar dos utentes. Sabe-se que a competência relacional é a principal intervenção não farmacológica na demência. Assim, com esta formação pretendemos, humanizar as respostas, conferindo-lhes simultaneamente um desempenho de excelência, onde conciliaremos o saber científico aos afetos e dedicação dos profissionais.


Formação Modular não financiada Esta oferta formativa consiste em proporcionar às instituições uma oportunidade para valorizarem os seus trabalhadores através da formação em áreas transversais importantes para o desenvolvimento da atividade da Misericórdia. Desta forma, será proporcionada a todos os trabalhadores da instituição, uma formação básica e inicial, em áreas determinantes para a qualificação dos serviços. A presente oferta formativa tem como principal objetivo, proporcionar aos trabalhadores das Santas Casas a aquisição e desenvolvimento de competências em vários domínios inerentes à sua atividade diária profissional. Pretende-se que esta valorização profissional qualifique os desempenhos aumentando os níveis de excelência nos serviços prestados diariamente nas várias valências da instituição.

Módulo

Carga Horária

Relações Interpessoais

30h

Primeiros Socorros

30h

Higiene e Segurança no Trabalho

30h

Qualidade Alimentar

30h

Sensibilização Ambiental

30h

Objetivos

Desenvolver competências profissionais, pessoais e relacionais para interagir e intervir adequadamente com utentes, familiares e colegas de trabalho, contribuindo para um bom clima institucional e para o bem-estar dos utentes. Habilitar os trabalhadores com os conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam prestar a primeira assistência nos diversos casos de urgência que possam surgir. Desenvolver comportamentos que promovam boas práticas no desempenho pessoal e profissional Capacitar os trabalhadores para o manuseamento correto de alimentos. Transmitir noções básicas de nutrição e saúde Sensibilizar os formandos para a adoção de práticas diárias de preservação do ambiente em meio institucional e social.


2 - Sessões de Informação Iremos dar continuidade a este projeto, denominado Sessões de InFormação. Esta iniciativa vai permitir, numa formatação mais simplificada, abordar temáticas de interesse comum às Misericórdias, utentes, familiares e população em geral. Os temas a abordar resultam, por um lado, da necessidade manifestada por várias instituições e por outro, da existência de diversos conteúdos que, do nosso ponto de vista, importa disseminar pelas Misericórdias. Destacam-se entre outros os seguintes temas a abordar neste programa: Área Geral      

Cidadania e Diversidade Cultural nas práticas profissionais Prevenção de Riscos/ Acidentes de Trabalho Prevenção e Proteção de pessoas e edifícios contra incêndios Gestão Ambiental e Ecoeficiência Higiene e Segurança no Trabalho Misericórdias – Iniciação e Boas Práticas (Novos trabalhadores das Misericórdias)

Área Social  Prevenção de Maus Tratos e a Promoção de Boas Práticas em Instituições com Crianças e Idosos  Gestão de Utentes  Economia Social e Solidária nas Misericórdias  Identidade e Cultura Organizacional nas Misericórdias

Área da Saúde  Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral  Um novo medicamento nas Unidades de Saúde: Os Gases Medicinais – requisitos legais e soluções a implementar  Ética e Deontologia Profissional nas Unidades de Saúde  Gestão de Resíduos Hospitalares e de Outras Unidades de Saúde  Violência e Maus Tratos: como denunciar e agir  Cuidados Continuados – modelo de funcionamento Área Jurídica    

Legislação Laboral / Acordo Coletivo de Trabalho (parte 1) Legislação Laboral / Acordo Coletivo de Trabalho (parte 2) Legislação relativa a respostas sociais Legislação Institucional e Regras Compromissórias

Área do Património Cultural  Conservação e Obras de Arte  Introdução à Arquivística  Sistemas de Segurança e Prevenção de Furtos Área Voluntariado  Voluntariado e Cidadania: sensibilização e promoção  Gestão de Voluntariado  Formação de Voluntários


3 – Iniciativa Novas Oportunidades Sem prejuízo das orientações estratégicas que o Governo irá divulgar acerca desta iniciativa, o Ceforcórdia em 2013 manterá a disponibilidade de atuação no que respeita aos princípios orientadores deste programa. A aposta na qualificação dos portugueses constitui uma condição para a afirmação de uma estratégia sustentável de crescimento económico e de coesão social, sendo uma prioridade claramente assumida pelo País. Esta aposta exige uma mobilização alargada da sociedade portuguesa, devendo contar com uma especial participação por parte das entidades empregadoras no esforço do aumento da qualificação dos seus trabalhadores. Ao mesmo tempo, importa reconhecer que existe um significativo número de entidades que investe na formação dos seus trabalhadores, sendo de extrema utilidade que esse investimento possa ser valorizado através da certificação escolar e profissional. Esta certificação constitui uma importante condição para que o investimento em capital humano seja mais valorizado. Nesta perspetiva, foi criada a Iniciativa Novas Oportunidades que reúne um conjunto alargado de instrumentos que visam acelerar o ritmo de progressão dos níveis de escolarização e de qualificação profissional da população portuguesa e propõe uma estratégia de ação diversificada que deve abranger tanto os jovens como os adultos pouco qualificados.

No âmbito desta Iniciativa insere-se a expansão dos dispositivos de reconhecimento, validação e certificação de competências que permitem certificar as competências obtidas pela experiência e é, neste contexto, que se inscreve a vasta rede de Centros Novas Oportunidades (CNO). A UMP detentora de experiência e conhecimento aprofundado da rede de Misericórdias decidiu o seu envolvimento, como um dos parceiros estratégicos fundamentais para assegurar, no seu âmbito de atuação, uma eficaz mobilização dos trabalhadores para o cumprimento dos objetivos da Iniciativa Novas Oportunidades. Nestes termos consideramos que a certificação de competências não formais e informais se apresenta como um mecanismo privilegiado de valorização individual e de justiça social para a população com menores níveis de qualificação (escolar e profissional), e constitui, ao mesmo tempo, um fator de mobilização para a integração dos adultos em novos processos de aprendizagem de carácter formal, bem como da qualidade de desempenho das instituições. Consideramos igualmente que, nesta linha de atuação, o estímulo da procura pelos adultos potencia a estruturação de respostas formativas flexíveis, ajustadas caso a caso, bem como a criação de condições para a sua frequência por parte dos ativos que se encontrem a trabalhar, permitindo também, complementarmente, dinamizar processos de autoformação assistida. Neste contexto, a UMP reconhece que a qualificação dos trabalhadores das Misericórdias se revela um recurso fundamental para o desenvolvimento destas organizações e, por isso, tem vindo a promover um esforço de formação, a que importa, não só dar


visibilidade, mas também continuidade; Apesar do investimento já feito em formação, constatamos a necessidade de qualificação de uma parte significativa dos cerca de 50.000 trabalhadores que constituem o universo nacional dos trabalhadores das Misericórdias;

É neste sentido que iremos dar continuidade ao processo de sensibilização de dirigentes e trabalhadores das Misericórdias, para que dentro da disponibilidade de todos e cada um, possam integrar este projeto permitindo um trabalho direto entre as Misericórdias e o Centro Novas Oportunidades mais próximo.

Em coordenação com a Agência Nacional para a Qualificação e o Instituto do Emprego e Formação Profissional, nossos parceiros neste projeto, iremos monitorizar os vários processos de inscrição, encaminhamento e certificação dos trabalhadores das Misericórdias.

4 – Programa Aprendizagem/Formação Profissional de Jovens No âmbito do Protocolo assinado com o IEFP tendo como objetivo a Dinamização Conjunta do Programa Aprendizagem/Formação Profissional de Jovens, a UMP irá continuar a dedicar a maior disponibilidade à gestão deste projeto de qualificação e emprego através dos seguintes princípios orientadores:  A mobilização alargada da sociedade portuguesa, devendo contar com a especial participação das instituições responsáveis

pela formação e educação de jovens e de adultos e ainda com a das empresas; No quadro da Iniciativa Novas Oportunidades a elevação da qualificação dos jovens passa, nomeadamente, por um forte incremento das vagas disponibilizadas para ofertas profissionalizantes de nível secundário; Os cursos de aprendizagem apresentam-se, neste contexto, como uma modalidade privilegiada para, através de percursos formativos de dupla certificação, desenvolvidos em regime de alternância, qualificar os jovens antes da sua entrada no mercado de trabalho; Este quadro de alternância em que se sustentam os cursos de aprendizagem, com um novo enquadramento legal, reforça o crescimento do potencial formativo da situação de trabalho. Neste modelo, a alternância não surge como uma mera sucessão alternada de contextos de formação, cumprindo cada um o seu papel, mas, antes, como uma sucessão de contextos de formação, articulados entre si, que promovem as aprendizagens efetuadas em ambas as situações com vista à aquisição das competências que integram o perfil de qualificação pretendido; As empresas e as instituições assumem-se como parceiros ativos e estratégicos na dinamização das respostas formativas e contribuem para ajustar a formação às necessidades do mercado de trabalho e, por esta via, facilitar a integração profissional dos jovens qualificados; Entende-se que a participação das empresas e das instituições da formação profissional pode facilitar a revitalização dos seus quadros de recursos humanos e é indutora da consciencialização da importância da aprendizagem ao longo da vida por parte dos


seus trabalhadores e fomenta a transferência de novas práticas e novos saberes entre contextos de trabalho e de formação. Neste âmbito a UMP, através do Ceforcórdia, em 2013 vai viabilizar nas Misericórdias cursos de aprendizagem, na sua componente de formação prática em contexto de trabalho, reforçando a diversificação das ofertas formativas de dupla certificação de nível secundário, desenvolvidas em regime de alternância. Para o sucesso desta participação será imprescindível a colaboração e disponibilidade das Misericórdias em acolher na sua orgânica funcional, jovens em regime de contexto de trabalho. A atual aposta de renovação da Aprendizagem, visa tornar esta modalidade cada vez mais atrativa ao serviço da qualificação dos jovens e da sua inserção no mercado de trabalho. Este projeto fica condicionado à iniciativa dos Estabelecimentos de Ensino solicitarem integração de Jovens nas Misericórdias.

5 – Promoção e divulgação do Programa “Impulso Jovem” A Comissão Interministerial para a Criação de Emprego e Formação Jovem e Apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME) preparou o Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade Jovem e de Apoio às PME, lançado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 51A/2012, de 14 de junho. O programa Impulso Jovem assim criado prevê um conjunto de iniciativas de apoio à empregabilidade jovem e às pequenas e médias

empresas, onde se incluem novas medidas de estágios, entre os quais o Passaporte Emprego Industrialização, o Passaporte Emprego Inovação e o Passaporte Emprego Internacionalização, medidas de combate a um dos principais desafios com que Portugal se confronta atualmente: os elevados níveis de desemprego jovem. O programa Impulso Jovem desenvolve medidas que pretendem ser mais efetivas, articulando apoios do lado dos empregadores e do lado dos desempregados. Pretende assim criar condições para que as empresas criem postos de trabalho qualificados e duradouros, através do combate às atuais restrições ao financiamento que enfrentam, permitindo-lhes simultaneamente que ajustem o seu padrão produtivo ao novo paradigma de modelo económico sustentável ambicionado. Medidas que impulsionem e apoiem a criação de novas empresas e de novos postos de trabalho assumem um papel primordial para esta transformação, nomeadamente através do desenvolvimento de linhas de financiamento que permitam o desenvolvimento de projetos de investimento enquadrados no novo ambiente económico. No entanto, para que se consiga atingir este objetivo de modernização das empresas e criação de novas empresas e de novos postos de trabalho é também necessário dotar o tecido empresarial português de quadros qualificados, permitindo às empresas crescer de uma forma mais confiante e sustentável. O programa Impulso Jovem confere também particular atenção ao desenvolvimento da Economia Social, considerando-o um aspeto de bastante importância pelos impactos positivos, quer direta ou indiretamente, na sociedade e economia portuguesas.


Pretende criar um programa de estágios que permita aos desempregados jovens uma (re)inserção célere no mercado de trabalho ao mesmo tempo que permite às entidades da economia social o acesso a mão-de-obra qualificada, permitindo assim um maior desenvolvimento deste sector económico tão importante para a economia portuguesa. A UMP assumiu neste contexto o compromisso de disseminar e divulgar esta Medida de Emprego no sentido de promover a melhor concretização dos seus objetivos programáticos e assim contribuir para a concretização das metas possíveis para os recursos financeiros disponíveis.

6 – Aplicação do novo regime de Certificação de Entidades Formadoras A UMP, em 2013, será notificada a apresentar evidências para instrução do processo de Certificação do Centro de Formação de acordo com o estabelecido pela Portaria nº 851 / 2010 de 6 de Setembro. Este novo regime de Certificação irá definir regras transversais a toda a dinâmica da formação, assumindo especial destaque as alterações em matéria de Recursos Humanos, Espaços e Equipamentos. Também ao nível do desenvolvimento da formação iremos ter alterações, nomeadamente: Planificação e Gestão da Atividade Formativa, nas Regras de Funcionamento Aplicadas à Atividade Formativa, nos Dossiers Técnico-Pedagógicos, nos Contratos de Formação e no Tratamento de Reclamações.

Em matéria de requisitos de resultados, assume especial destaque a análise de resultados, o acompanhamento pós-formação e a melhoria contínua. Este esforço de renovação do Centro de Formação será devidamente acompanhado pelo Secretariado Nacional da UMP assim como será partilhado, em fase posterior, com todas as Misericórdias.

7 – Protocolo IEFP A missão da UMP é a de acordo com os termos e o espírito do artigo 4.º dos seus estatutos ser o instrumento promotor, quer dos valores e atividade das Misericórdias Portuguesas na sociedade portuguesa, quer do movimento das Misericórdias no plano europeu, mundial e da cultura e civilização portuguesas e lusófonas. Neste contexto, cabe à UMP ser o elemento chave da promoção das catorze obras de misericórdia em todas as Misericórdias Portuguesas assegurando a sua autonomia, e a sua identidade individual e coletiva e assumindo-se ao mesmo tempo como a garante da orientação, coordenação, dinamização e representação das Santas Casas, pela via da defesa dos seus interesses, da organização de serviços de interesse comum e do fomento do espírito solidário da sua ação, estimulando a fraternidade e desenvolvendo o seu bom relacionamento comum. A missão da UMP desenvolve-se centrando a sua atividade no apoio às Misericórdias e às suas opções e prioridades nas áreas do envelhecimento, na saúde, na infância e juventude, no combate à pobreza, na formação profissional e na defesa e salvaguarda da sua


cultura e património.

comunicação, nomeadamente publicações e eventos públicos.

O cumprimento da missão da UMP vincula os seus responsáveis a assegurar e cumprir, entre outros, o princípio da cooperação com a sociedade e as suas Instituições, em geral, com o Estado, em particular, e com as outras Misericórdias.

Em matéria de Informação assumirá especial relevo a Iniciativa Novas Oportunidades, o Programa Aprendizagem e o Programa Impulso Jovem onde a componente de sensibilização assume grande relevo nas prioridades e atribuições da UMP.

Também a modernização e adequada profissionalização dos serviços da União, dirigidos ao apoio às Misericórdias, deve ser uma constante preocupação da UMP. Inscreve-se nesta preocupação o protocolo de colaboração existente entre a UMP e o IEFP.

8 – Agência Nacional para a Qualificação

Este acordo tem como principal objetivo apoiar a equipa técnica administrativa e desenvolver ações conjuntas de informação e divulgação, no âmbito das Medidas Ativas de Emprego e inserção de públicos em especial desvantagem face ao mercado de trabalho. No programa de atividades previstas neste acordo, tendo como base a atividade da UMP, direcionada às cerca de 400 Misericórdias Portuguesas, serão desenvolvidas ações de coordenação, acompanhamento e avaliação dos diferentes projetos formativos. Serão relevantes as ações de informação e sensibilização, tanto na área da formação como, e sobretudo, na área da certificação e valorização humana dos trabalhadores. Será dada uma especial atenção às iniciativas das empresas de inserção e medidas de emprego, pois dada a situação económicosocial do País o IEFP assumirá um reforço nestas respostas sociais. A UMP ao abrigo do Protocolo irá, dentro das suas capacidades, acompanhar este processo. Em matéria de divulgação serão realizados vários projetos de

A Agência Nacional para a Qualificação (ANQ) tem por missão coordenar a execução das políticas de educação e formação profissional de jovens e adultos e assegurar o desenvolvimento e a gestão do sistema de reconhecimento, validação e certificação de competências, assumindo um papel dinamizador do cumprimento das metas traçadas pela Iniciativa Novas Oportunidades. No quadro da estratégia de qualificação da população portuguesa, que tem por principal desígnio promover a generalização do nível secundário como patamar mínimo de qualificação, a intervenção da ANQ é dirigida à concretização das metas definidas e à promoção da relevância e qualidade da educação e da formação profissional. A Rede de Centros Novas Oportunidades e o Catálogo Nacional de Qualificações são instrumentos centrais dessa estratégia, constituindo a sua estruturação e dinamização objetivos privilegiados de intervenção da ANQ. A UMP, através do Ceforcórdia está representada na estrutura de consultoria da Agência Nacional para a Qualificação. Nesta qualidade temos vindo a monitorizar os projetos de formação,


em parceria com a ANQ, destacando-se nesta área a Iniciativa Novas Oportunidades.

Também as orientações para o novo modelo de formação, tem merecido especial atenção nesta parceria do Ceforcórdia. Em 2013 iremos intensificar este trabalho, mantendo a total disponibilidade de acolhimento de novas orientações, sempre que as mesmas não afetem a especificidade da realidade das Misericórdias. Teremos sempre em conta o equilíbrio que é aconselhável entre o desempenho solidário duma Misericórdia, a desejável qualificação dos seus trabalhadores e a necessária sustentabilidade financeira das instituições.

 

9 – Catálogo Nacional de Qualificações A UMP tem vindo a colaborar na definição dos instrumentos do Catálogo Nacional de Qualificações. Esta participação, tem sido fundamental para a integração de perfis e conteúdos funcionais existentes na atividade das Misericórdias. Em 2013 iremos intensificar esta colaboração, tendo como preocupação a inclusão dos restantes perfis profissionais existentes nas respostas sociais das nossas instituições. O Catálogo pretende ser um instrumento:  De gestão estratégica das qualificações nacionais de nível não superior;  De regulação da oferta formativa de dupla certificação cujo financiamento público será sujeito à conformidade face aos

   

referenciais nele contidos; Que integra referenciais de qualificação únicos para a formação de dupla certificação (formação de adultos e formação contínua, numa primeira fase) e para processos de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC). Tem como principais objetivos: Promover a produção de qualificações e de competências críticas para a competitividade e modernização da economia e para o desenvolvimento pessoal e social do indivíduo; Contribuir para o desenvolvimento de um quadro de qualificações legível e flexível que favoreça a comparabilidade das qualificações a nível nacional e internacional; Promover a flexibilidade na obtenção da qualificação e na construção do percurso individual de aprendizagem ao longo da vida (ALV). Facilitar o reconhecimento das qualificações independentemente das vias de acesso; Contribuir para a promoção da qualidade do Sistema Nacional de Qualificações; Melhorar a eficácia do financiamento público à formação; Contribuir para a informação e orientação em matéria de qualificações.

10 – Comissões de Acompanhamento O Ceforcórdia pela especificidade da sua atividade e pela representação que a UMP detém em diversos organismos e projetos


continuará a assegurar, em 2013, a presença e monitorização dos seguintes programas e projetos:  Comissão de Acompanhamento da Iniciativa Novas Oportunidades.  Comissão de Acompanhamento do Programa Aprendizagem.  Comissão de Acompanhamento do Programa Impulso Jovem.  Comissão Consultiva da Agência Nacional para a Qualificação.  Grupo de Trabalho do Catálogo Nacional de Qualificações.  Grupo de Trabalho da CASES – Área de Formação  Comissão Paritária do Protocolo IEFP.

Conclusão A formação profissional assume, atualmente, uma relevante e estratégica importância para o desenvolvimento do nosso País. No que respeita às Misericórdias é também nesta área, considerada a primeira das prioridades, que iremos concentrar os nossos esforços. A UMP, através do Ceforcórdia, assume esse desafio, exortando todos a subscrever um princípio mobilizador de vontades, que se traduza nos seguintes conceitos: “Mais formação e melhor formação para que as Misericórdias garantam, cada vez mais, respostas e serviços de qualidade, modernos e economicamente sustentáveis” “Pessoas com capacidades, mas sem competências, nunca poderão assumir desempenhos verdadeiramente eficazes.” “Instituições sem profissionais qualificados, não poderão garantir bons serviços e respostas de excelência.” É este o desafio que nos espera. A UMP e o Ceforcórdia assumem, em colaboração com as Misericórdias, esta tarefa.


Formação – Tabela 1

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias Projeto/Atividade Formações modulares/formação-ação/ Qualificação dos Execução Prevista Profissionais da Saúde e Formação não Financiada Designação F M A M J J A  J

1.1

1.2

1.3

Diagnóstico das Necessidades de Formação

X

Planeamento da Formação

Conceção das Intervenções

X

X

X

X

X

X

X

Objetivo Operacional S

X

O

X

N

X

D

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Identificar competências relativas aos perfis profissionais. Aplicar os instrumentos de diagnóstico. Identificar formandos.

1.5

1.6

Desenvolvimento das Intervenções

Avaliação

.. Acompanhamento de Auditorias do POPH e DGERT

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Observações

Processo de acordo com as orientações da DGERT..

Analisar a informação recolhida e definir a estratégia de intervenção mais adequada.

X 1.4

Responsável

X

X

Destinatários

X

Elaborar uma solução formativa que dê resposta ao diagnóstico realizado Recursos Selecionar Formadores. Humanos das Misericórdias Assegurar que a resposta e Dirigentes formativa desenhada está a decorrer segundo o previsto, através do acompanhamento da mesma. Elaborar uma estratégia de avaliação a aplicar à proposta formativa. Aplicar os instrumentos de avaliação para o controlo e acompanhamento do processo formativo. Aplicar os instrumentos de avaliação centrados na Ativ.Formativa verificação da da UMP aquisição/desenvolvimento das aprendizagens por parte dos formandos.

A colaboração das Misericórdias será essencial para o desenvolvimento de todo o projeto.

Mariano Cabaço

Procedimentos sujeitos à regulamentação do QREN. Processo a envolver toda a equipa do Ceforcórdia


Formação – Tabela 2

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias Projeto / Atividade Formações modulares/formação-ação/ Qualificação dos Execução Prevista Profissionais da Saúde e Formação não Financiada Designação  J F M A M J J A

Objetivo Operacional S

O

N

D 

Destinatários

1.7

Acompanhamento e Monotorização da Formação

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X Verificar o cumprimento das regras definidas*. Avaliar a necessidade de proceder a alterações ou correções no processo.

1.8

Acompanhamento – Execução Física

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X Verificar e registar a Gestão do assiduidade dos formandos e QREN - POPH contabilização de horas.

Responsável

Recursos Humanos das Misericórdias.

Observações

Implementar segundo as regras do QREN - POPH

Mariano Cabaço 1.9

Acompanhamento – Execução Financeira

X

X

X

1.10

Acompanhamento permanente dos agentes no terreno

X

X X

X

X

X

X X

X 1.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X Verificar a elegibilidade das despesas e executar a respectiva imputação e pagamento.

X

Gestão do QREN - POPH

Dirigentes e Solucionar dificuldades que Coordenad. surgem durante os processos Locais da Formação

Envolve toda a equipa da Ceforcórdia.


Formação – Tabela 3

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias Projeto / Atividade Formações modulares/formação-ação/ Execução Prevista Qualificação dos Profissionais da Saúde e Formação não Financiada

1.11

Designação

J

Avaliações Técnicas

1.12 Edições de Manuais

1.13 Fórum estratégico

X

J

Objetivo Operacional

Destinatários Responsável

Observações

A S O N D 

F

M A M J

X

X X X X X X X X X X X Avaliar os objetivos e a Qualidade da formação.

X

X

X X X X X X X X X X X Compilar Manuais de Boas Práticas e de saberes adequados a cada perfil funcional.

X

X

X X X X X X X X X X X Auscultar Dirigentes, Técnicos e Trabalhadores sobre novas necessidades de formação.

Envolve toda a equipa da Ceforcórdia.

Todo o universo Mariano envolvido em Cabaço processos de formação, com especial atenção para os responsáveis das Misericórdias

Processos de Candidaturas a fundos de apoio Comunitário.

Serão convidados especialistas.


Sessões de informação- Tabela 4

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias Projeto / Atividade Execução Prevista Sensibilização Designação

 J

F

M A

M

J

J

A

S O N D 

2.1

Sessões de InFormação

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Objetivo Operacional

X

X

X

Gestão Financeira

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Responsável Observações

X

Proporcionar uma oferta mais direta e acessível de vários conteúdos relacionados com a atividade diária das Misericórdias. 2.2

Destinatários

X

Provedores, Gestores, Técnicos, voluntários e outras Mariano categorias Cabaço profissionais ligadas às áreas abordadas.

Projeto a desenvolver através dos Secretariados Regionais ou diretamente com as Misericórdias. A concretização da calendarização dependerá da adesão das Misericórdias.


Novas Oportunidades – Tabela 5

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias Projeto / Atividade Execução Prevista Reconhecimento e Validação de Competências Designação

3.1

Sensibilização para a qualificação

J

F

M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

3.2

3.4

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Organização do Processo

Enquadramento Profissional

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Destinatários Responsável Observações

Sensibilizar os dirigentes e colaboradores das

Dirigentes e funcionários das Misericórdias.

X

Misericórdias para a importância da Certificação Escolar e Profissional.

X

Promover a divulgação dos objetivos e condições da Iniciativa Novas Oportunidades e o funcionamento do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.

Divulgação da Iniciativa Novas Oportunidades X

3.3

X

Objetivo Operacional

X

A envolver toda a equipa do Ceforcórdia.

Dirigentes e funcionários das Misericórdias. Mariano Cabaço

Possibilidade de envolver voluntários.

Criar uma estratégia de envolvimento e condições organizativas que permitam a Funcionários efetiva participação voluntária das dos trabalhadores das Misericórdias. Misericórdias em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências em estreita colaboração com os CNO. Orientar para o futuro enquadramento da Qualificação Profissional dos colaboradores das Misericórdias no Sistema Dirigentes Nacional de Certificação funcionários Profissional.

das Misericórdias.

Regulamentaçã o definida por clausulado do Protocolo.


Novas Oportunidades – Tabela 6

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias Projeto / Atividade Execução Prevista Reconhecimento e Validação de Competências Designação

 J

3.5

Protocolo

X

F M A

X X

X

X

Objetivo Operacional

Destinatários Responsável Observações

M

J

J

A

S O N D 

X

X

X

X

X X X X X Gerir o processo das Novas Misericórdias Mariano Oportunidades com as Cabaço Misericórdias, IEFP e Agência Nacional para a Qualificação.

Envolve toda a equipa do Centro de Formação.


Programa Aprendizagem/Formação Profissional de jovens – Tabela 7

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Acolhimento de Jovens em Regime de Alternância Projeto / Atividade Execução Prevista Encaminhamento e Monitorização Designação

4.1

Sensibilização

X

4.2

Monitorização

X X

 J

Objetivo Operacional

F M A

M

J

J

A

S O N D 

X

X X

X

X

X

X

X X X X X Identificar as Misericórdias que poderão acolher os jovens

X X

X

X

X

X

X X X X X Gerir o processo em colaboração com os tutores nomeados pelas Misericórdias.

4.3

Gestão Financeira

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X X

Destinatários Responsável Observações

A Calendarizaçã o depende do número de processos e sua gestão.

Jovens dos 15 aos 25 anos Mariano Cabaço

IEFP/UMP/SC M Assegurar a sustentabilidade do programa

Manter o acompanhame nto permanente do percurso de formação em contexto de trabalho.


Aplicação do novo regime de certificação das entidades formadoras – Tabela 8

Programa

Objetivo Estratégico: AUMENTAR O NÍVEL DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS SANTAS CASAS AOS SEUS UTENTES Objetivo Intermédio: Validar a UMP como Entidade Apta para a Promoção de Formação Projeto / Atividade Execução Prevista Acreditação Objetivo Operacional Designação  J F M A M J J A S O N D  5.1

Reestruturação do Centro de Formação

X

X

X

X X

X

5.1.1

Recursos Humanos

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

5.1.2

Espaços e Equipamentos

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

5.2

Desenvolvimento da Formação

5.2.1

Planificação e Festão da Atividade Formativa

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

5.2.2

Conceção e Desenvolvimento

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

5.2.3

Regime de Funcionamento

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

5.2.4

Dossiês Técnico-Pedagógicos

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

5.2.5

Contratos de Formação

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

5.2.6

Tratamento de Reclamações

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

Requisitos de Resultados

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

Análise de Resultados

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

Acompanhamento Pós-Formação e a Melhoria Contínua

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X

5.3

5.3.1 5.3.2

Destinatários Responsável Observações

Adequar o Centro de Centro de Formação da UMP aos Formação novos requisitos legais das UMP Entidades Formadoras

Mariano Cabaço

A envolver toda a equipa do Ceforcórdia e dirigentes da UMP


Protocolo IEFP/UMP – Tabela 9

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias Projeto / Atividade Execução Prevista Acompanhamento do Protocolo Designação

 J

F M A

6.1

Protocolo IEFP

X

X X

X

M

X X

J

J

X

X

A X

Objetivo Operacional

Destinatários Responsável Observações

S O N D  X X X X X Constituição de equipa técnica para gestão da formação.

Misericórdias

Mariano Cabaço 6.2

Gestão Financeira

X

X

X

X X

X

X X

X

Assegurar a X X X X X sustentabilidade do programa

IEFP / UMP

Com dupla vocação Ações de Formação e Sensibilização e Ações de Acompanham ento do projeto (Empresas de Inserção)


Projetos, iniciativas/ Acompanhamento – Tabela 10

Programa

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias Projeto / Atividade Execução Prevista Acompanhamento de Projetos/Protocolos

7.1

Designação

 J

Comissão de Acompanhamento do Programa X Operacional Potencial Humano.

7.2 Comissão de Acompanhamento da Iniciativa Novas Oportunidades.

X

F M A

M

J

J

A

S O N D 

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X X

Objetivo Operacional

Destinatários Responsável Observações

Participação ativa da UMP na avaliação dos projetos.

7.3 Comissão de Acompanhamento do Programa Aprendizagem.

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X X Acompanhar o desenvolvimento dos Projetos

7.4  Comissão Consultiva da Agência Nacional para a Qualificação. 7.5

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X X X X X

 Grupo de Trabalho do Catálogo Nacional de 7.6 Qualificações.  Comissão Paritária do Protocolo IEFP.

UMP / SCM

Mariano Cabaço

I


Comunicação e Imagem O Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) da UMP tem, desde a sua criação, procurado consolidar a sua atuação junto de toda a estrutura da União e das Misericórdias. Apostada em transmitir corretamente os valores e princípios das Santas Casas, esta equipa acredita poder mobilizar cada vez mais cidadãos através de adequada comunicação com o público em geral e com os principais parceiros dessas instituições. Apenas com uma correta divulgação do que fazemos, UMP e Misericórdias, seremos cada vez mais respeitados e considerados parceiros de elevada estatura na tomada das decisões estruturantes no nosso País. Por isso, ao longo de 2013, pretendemos que a comunicação para o exterior, tanto ao nível das Misericórdias como da opinião pública em geral, seja uma constante na nossa atuação, sem descurar, contudo, a necessária contenção de despesas. Com o objetivo primordial de divulgar e promover a identidade da UMP e das suas associadas, o GCI procurará assegurar a adoção de uma visão global de comunicação que deverá transmitir, em tempo útil e nos suportes adequados, as estratégias de divulgação e promoção institucional, sempre com atenção ao tempo e ao modo mais apropriados aos interesses da UMP e das Misericórdias. Agregando um conjunto de serviços e projetos, o GCI visa envolver as diversas componentes editoriais da UMP, assegurando critérios de trabalho uniformes, capazes de garantir, de forma centralizada, o reforço da mensagem que pretendemos transmitir.

Para o efeito, o GCI continuará a contar com o envolvimento de todos os dirigentes e técnicos da UMP, que na sua diversificada atividade constituirão uma mais-valia para o sucesso deste trabalho. O contributo de todos os especialistas nas diversas áreas de atuação da União será fundamental para que possamos continuar a divulgar uma correta imagem das Misericórdias, colaborando assim para a concretização das estratégias definidas pelo Secretariado Nacional. Desta forma, a atividade do GCI será consubstanciada no desempenho e na concretização dos seguintes serviços e projetos:

Jornal Voz das Misericórdias O jornal Voz das Misericórdias, ao longo destes anos, tem vindo a afirmar a sua importância no relacionamento da UMP com as Misericórdias, assim como na divulgação da atividade dessas instituições junto do público em geral. Em 2013, pretendemos continuar a consolidar este relacionamento. Espaço para opinião No sentido de promover uma ainda maior aproximação entre jornal, Misericórdias e parceiros, a rubrica Voz Ativa – criada a propósito do 25.º aniversário do jornal, em 2009 - continuará a contar com a colaboração de provedores e diversas personalidades públicas. Iremos também continuar a convidar parceiros para entrevistas. Rede de jornalistas


Também no sentido de estreitar sempre e cada vez mais a relação entre o jornal e as Misericórdias, continuaremos a contar com os cerca de 40 jornalistas que, ao longo de todo o território nacional, têm acompanhado de perto, em regime de free lance, a atividade das Santas Casas.

Assinaturas

Todos os trabalhos serão solicitados e agendados com autorização prévia da redação (situada na sede da UMP em Lisboa).

Distribuição

Ao fim de três anos desde a sua implementação, a equipa do GCI considera que a rede de jornalistas representa um conjunto de maisvalias. No que respeita à contenção de despesas, os valores pagos por peça são inferiores aos custos de deslocação anteriormente suportados pela UMP. Além disso, a presença de um repórter no local representa não só a garantia de qualidade e objetividade, mas também um acompanhamento mais personalizado às Santas Casas. Por fim, estamos a formar e informar jornalistas. Através do contacto diário com a redação do nosso jornal, os profissionais que integram a rede adquirem conhecimento decisivo para que, nos outros órgãos de comunicação social onde trabalham, possam escrever notícias corretas do ponto de vista das especificidades das Santas Casas. Assim, e no sentido de estreitarmos ainda mais as relações com esses profissionais, procuraremos promover um seminário em 2013. Com apoio da equipa técnica da UMP, o objetivo desta iniciativa será dotar os jornalistas de ainda mais informação sobre a realidade das Misericórdias.

Dando continuidade a um esforço já realizado durante este ano, em 2013 iremos continuar a encetar esforços no sentido de angariar novos assinantes.

Os esforços de reestruturação da lista de assinantes visam, entre outros, combater o desperdício em termos de distribuição do jornal. Assim, continuaremos a atualizar a lista de modo a que não haja entregas duplicadas ou devoluções. Publicidade Em 2013, vamos continuar a encetar esforços no sentido de manter, e se possível aumentar, o volume de publicidade necessário para assegurar a sustentabilidade do Voz das Misericórdias. Importa ter em conta que a temática do jornal e o carácter da UMP limitam, em parte, o universo dos potenciais patrocinadores.

Internet É incontornável a importância da internet no dia-a-dia das instituições. Além da divulgação do nosso trabalho junto do grande público, a internet deve ser um meio eficiente para a partilha de informação entre a UMP e as suas associadas. Portal UMP


Com o auxílio dos meios técnicos e humanos disponíveis, continuaremos a promover a atualização atempada da informação disponibilizada em www.ump.pt.

longo do ano.

Newsletter

Em relação à brochura Quem Somos nas Misericórdias, que em 2013 terá a sua sétima edição, continuaremos a procurar novos meios de distribuição de modo a reduzir os custos associados ao correio. Para o efeito, continuaremos a contar, como parceiros privilegiados, com os Secretariados Regionais da UMP.

Pretendemos com a newsletter informar provedores e técnicos sobre as atualizações do portal da UMP, em especial no que se refere a documentos técnicos e circulares. A divulgação das atividades promovidas pelas Santas Casas será, sempre que possível, um aspeto a privilegiar. Redes sociais As redes sociais são ferramentas de comunicação indiscutivelmente poderosas. Com base nessa premissa, o GCI continuará a promover a atualização da comunidade da UMP no Facebook.

Relações públicas Material promocional Com o objetivo fundamental de uniformizar a imagem da UMP, o GCI acompanhará e coordenará a necessária produção de material promocional junto dos serviços e instituições anexas, sempre com atenção aos custos de cada projeto. O acompanhamento da produção de vídeos promocionais, sempre que oportuno, fará igualmente parte da atividade deste gabinete ao

Quem Somos

Ainda no âmbito da necessária contenção de despesas, procuraremos novos patrocinadores para este projeto que tem sido, desde a primeira hora, exclusivamente apoiado pela Delta Cafés. Relatórios e planos de atividades Iremos dar continuidade ao projeto de edição e paginação dos relatórios e planos de atividades da UMP. Lembramos que os planos e relatórios de atividades de uma organização – especialmente quando os fins não são lucrativos – representam uma oportunidade única de diálogo com todos os seus stakeholders. Através desses documentos, é possível apresentar à comunidade uma visão abrangente e integrada do trabalho que realizamos. Contudo, e de modo a tirar maior e melhor partido deste poderoso instrumento de comunicação, é conveniente ter em atenção alguns aspetos que garantam a fluidez e a coerência da informação. Por isso, continuaremos a apelar à utilização do manual de normas especialmente criado para o efeito.


Assessoria de imprensa Na ótica de uma estratégia de comunicação coerente e eficiente, pensamos levar a efeito, sempre que justificado, sessões de informação à imprensa. Importa relevar que os eventos promovidos pela UMP deverão ter uma conceção e coordenação muito apostada na mensagem a transmitir para o exterior, que se pretende seja de unidade e comunhão entre todas as Misericórdias e a sua União. No sentido de assegurar um trabalho de excelência, e conscientes da especificidade e da enorme competição existente nos circuitos de informação atuais, a UMP terá ainda em consideração a possibilidade de apoiar a atividade deste Gabinete com colaborações externas especializadas. Continuaremos, em 2013, a responder atempadamente às centenas de jornalistas que procuram a UMP no sentido de obter informação sobre assuntos e eventos relacionados com a nossa atividade. Sabemos que há cada vez mais Misericórdias com técnicos especializados a trabalhar na área da comunicação. Assim, e com objetivo de melhorar ainda mais a relação das Santas Casas com os órgãos de comunicação social, procuraremos promover sessões de informação para esses colaboradores.

criou o Centro de Documentação e Informação Manuel Ferreira da Silva (CDI) com o objetivo de disponibilizar conhecimento, tanto aos seus associados, como ao público em geral. O CDI, para além do acervo próprio relacionado com a UMP, pretende especializar-se em matérias relacionadas com a história e atividade (presente e futura) das Misericórdias, sendo que a vertente significativa deste trabalho passará pela pesquisa, recolha, tratamento e divulgação de informação útil para as Santas Casas. Contudo, e face aos recursos humanos disponíveis, em 2013 a atividade do CDI terá alguns condicionamentos. Procuraremos, sempre que possível, responder aos pedidos de informação e consulta do acervo disponível e, com base nos grandes temas de interesse para UMP e Misericórdias, iremos continuar a contactar editoras no sentido de solicitar, a título gratuito, algumas publicações. A abertura da biblioteca ao público e a continuação do projeto de catalogação do acervo não serão atividades possíveis de efetuar ao longo de 2013.

Centro de Documentação e Informação A UMP, a partir do acervo documental reunido ao longo dos anos,

I


Cooperação Estratégica de Ação Social O plano de atividades do GCEAS da UMP é anualmente elaborado tendo em atenção as orientações do responsável pela área da ação social, Dr. Carlos Andrade, a partir das quais se constituiu a estrutura de tabelas, programas e respetivas atividades. Este plano possibilita uma visão integrada da atividade do Gabinete de Ação Social, permitindo uma avaliação global prévia da atividade e do desempenho dos seus serviços face aos objetivos superiormente fixados. A estrutura do plano de atividades assenta nas orientações estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da UMP para os vários domínios de atuação dentro da área social, designadamente a Organização e Planeamento Institucional, Relações Institucionais, Planeamento e Controlo de Gestão e Identidade e Cultura Organizacional. Assim, o conjunto de tabelas está agrupado segundo os centros de responsabilidade do Gabinete de Cooperação Estratégica e Ação Social, constituindo a estrutura do Plano de ação e atividades, sendo possível identificar serviços executores, técnicos responsáveis e ainda ter uma perceção da sua tramitação temporal. O número total de projetos é de treze, distribuindo-se da seguinte forma: 5 projetos correspondem à atuação ao nível da Organização e

Planeamento, 3 projetos enquadrado nas Relações Institucionais da UMP, 5 projetos de Planeamento e Controlo de Gestão. Desta forma o Gabinete propõe avançar num processo dinâmico e participado, que envolva transversalmente a estrutura das Misericórdias, exercendo a sua função segundo os valores que regem a missão da UNIÃO.


Tabela 1 Organização e Planeamento

PROGRAMA

Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO, PLANIFICADA E EM REDE. Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional. Projeto/Atividade Apoio técnico na implementação dos Execução Prevista Objetivo Destinatários Responsável sistemas de gestão da qualidade - EQUASS Operacional Designação  J F M A M J J A S O N D  Contribuir para a melhoria da Misericórdias Participação Ativa na concretização da capacidade técnica e UMP Implementação e/ou Certificação de X X X X X X X institucional das Dr.ª Nádia Qualidade a pedido das Misericórdias misericórdias; Marques OP EQUASS. -1 Ajustamento do Acompanhamento técnico no processo de X X X X X X X X X X X X X modelo institucional disseminação e apresentação dos produtos aos desafios do na área da formação e da qualidade futuro.

Observações O Projeto dependerá dos prazos e montantes da entidade financiadora.


Manuais de boas práticas e apoio técnico na implementação de sistemas de gestão da qualidade – EQUASS Atualmente a gestão da qualidade é uma das maiores preocupações das instituições do Terceiro Sector. Esta implementação da qualidade permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao utente um produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas. Concorre igualmente para a implementação de boas práticas, como condição sine qua non, a formação e competência humana e profissional de todos os que trabalham nas instituições ou com elas lidam, sejam funcionários, transitórios, estudantes, estagiários ou voluntários. Durante o ano de 2010 a UMP elaborou já o Manual para a Qualidade nas Respostas Sociais Seniores das Misericórdias - O EQUASS European Quality in Social Services e que constitui uma iniciativa da EPR - European Platform for Rehabilitation. Este projeto encontra-se agora na fase de concurso a financiamento e aguardam-se desenvolvimento para breve. O EQUASS providencia serviços de caráter abrangente na área da certificação da qualidade, os quais se encontram em consonância com os requisitos europeus em matéria de qualidade no âmbito dos serviços sociais.

O EQUASS tem como principal objetivo estimular o desenvolvimento do setor dos serviços sociais, promovendo o compromisso dos prestadores de serviços com a qualidade e a melhoria contínua, constituindo-se como um instrumento de garantia da qualidade reconhecido pelos utentes/pessoas servidas/utilizadores a nível europeu. Pretende contribuir para a criação de um mercado europeu e para a modernização dos serviços sociais de interesse geral, no qual os prestadores de serviços tenham a possibilidade de se diferenciarem, utilizando a qualidade dos seus serviços como uma vantagem competitiva. A Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais (EQUASS Assurance – o nível 1 do sistema) corresponde a um sistema de garantia e controlo da qualidade que permite às Misericórdias encetarem um processo de certificação externo, de reconhecimento a nível europeu, através do qual atestam a qualidade dos seus serviços junto de utentes/pessoas servidas e partes interessadas. Este nível de certificação assegura a conformidade do desempenho das organizações com os requisitos fundamentais no quadro dos princípios da qualidade, bem como assegura a operacionalização de um sistema de gestão da qualidade, o qual constitui um dos requisitos básicos para a certificação de acordo com o nível seguinte, a Certificação da Excelência dos Serviços Sociais (EQUASS Excellence – o nível 2 do sistema). A Certificação da qualidade dos serviços sociais caracteriza-se por: 1. Avaliação de acordo com 38 critérios. 2. Critérios de avaliação baseados nos princípios da qualidade.


3. Critérios de avaliação cobrem os elementos essenciais do sistema de gestão da qualidade (SGQ) . 4. Autoavaliação interna baseada num questionário. 5. Auditoria externa executada com base nas respostas ao questionário fornecidas pela organização candidata. Ao auditor nomeado cabe confirmar a validade das respostas fornecidas na autoavaliação, durante a auditoria.


Tabela 2

MA

PROGRA

Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Contribuir para a melhoria da capacidade técnica institucional das Misericórdias Projeto/Atividade Execução Prevista Auditorias Internas Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação  J F M A M J J A S O N D  OP-2

Operacionalização das Auditorias técnicas a pedido das Misericórdias.

Elaboração dos cenários económicos e financeiros por Auditoria.

X X X X X X

X X X

Aperfeiçoar e X X X X X consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias da Misericórdia.

Misericórdias Dr.ª Nádia UMP Marques Dr. Márcio Borges

O Gabinete só deverá iniciar cada auditoria interna após concluída a anterior.


Auditorias internas Os inúmeros pedidos de apoio técnico por parte das Misericórdias levam este gabinete a continuar com este projeto, uma vez que a auditoria interna consiste num serviço que, avalia os sistemas e procedimentos da instituição, com vista a minimizar a probabilidades de ocorrerem erros ou práticas ineficazes. As auditorias consistem num exame cuidadoso, sistemático e independente, cujo objetivo é averiguar se as atividades desenvolvidas em determinada Misericórdia estão de acordo com as disposições planeadas e/ou estabelecidas previamente, se estas foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em conformidade) à consecução dos objetivos, nomeadamente a tão desejada sustentabilidade financeira. A auditoria interna deve ser independente do seio da organização e reportar diretamente à Mesa Administrativa. Os principais objetivos das auditorias poderão variar de acordo com as necessidades das Misericórdias, sendo os principais: • Verificar a existência, a suficiência e a aplicação dos controles internos, bem como contribuir para o seu aperfeiçoamento; • Verificar se as normas internas estão a ser seguidas; • Verificar a necessidade de melhoramento das normas internas vigentes; • Avaliar a necessidade de novas normas internas; • Quantificação da estratégia de intervenção;

• Análise Swot; • Análise de sensibilidade das diversas opções de investimento; • Relatório/Proposta final.


Tabela 3 Objetivo Estratégico: ORIENTAR E COORDENAR AS MISERICÓRDIAS

Programa

Objetivo Intermédio: Aperfeiçoar e consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias nas instituições

OP-3

Projeto/Atividade Pareceres Técnicos sobre requisitos técnicos Execução Prevista e normativos Designação

Continuidade de resposta imediata às solicitações das Misericórdias no que se refere a pareceres técnicos e resolução de “impasses” com os parceiros sociais locais.

 J

F M A M

X X X X X X

Objetivo Operacional J

J

A

X X X

Destinatários Responsável Observações

S O N D 

X X X X X Consolidar o Misericórdias Dr.ª Nádia conjunto de UMP Marques respostas a prestar Dr. Márcio pelas Misericórdias e Borges que constituem a sua rede de intervenção social;


Pareceres técnicos sobre requisitos técnicos e normativos Trata-se de um projeto que decorre ao longo de todo o ano, que não é pontual mas sim permanente e que consiste em emitir pareceres para auxiliar opções e decisões técnicas ou de gestão, conforme e de acordo com a solicitação das Misericórdias. Pressupõe-se que grande parte dos pedidos continue relacionada com pareceres especializados para a tutela e para resolução de dúvidas relativamente a legislação versus aplicabilidade prática institucional e outras questões com a rede social relacionadas. O Gabinete considerou pertinente, nos pareceres mais complexos, a construção de uma grelha de critérios de análise no sentido de se tornar o processo mais objetivo e coerente com a missão das Misericórdias. Os pareceres emitidos poderão ainda ser complementados com outras informações objetivas, retiradas do diagnóstico resultante da colocação do pedido de parecer/resolução do problema.


Tabela 4

PROGRAMA

Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Uniformização de procedimentos administrativos, técnicos e financeiros Projeto/Atividade Sessões de Orientação técnica às Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Misericórdias Designação  J F M A M J J A S O N D  ICO- Planificação e execução de Sessões de 2 Orientação e esclarecimento Técnico sobre o Protocolos e Acordos de Cooperação.

Planificação e execução de Seminários/Jornadas sobre as diferentes áreas de intervenção nas Misericórdias.

X X X X

X

X

Consolidar o Misericórdias Dr.ª Nádia conjunto de UMP Marques respostas a prestar pelas Misericórdias e que constituem a sua rede de intervenção social

O tema e a frequência das sessões serão determinado s pelas necessidades expressas das Misericórdias .


Sessões de orientação técnica às Misericórdias É objetivo do Gabinete Iniciar-se nas estratégias de intervenção junto das Misericórdias, nos conceitos básicos e nos procedimentos de planeamento e operacionalização da atividade das respostas sociais e de temáticas que concentrem, por diversas razões, as atenções das Misericórdias. Estas sessões são importantes para compreender a necessidade de estruturar previamente o percurso teórico-metodológico subjacente a um trabalho sobre a realidade social, conhecendo as lógicas e as estratégias de atuação possíveis, as etapas do processo de implementação de alterações às instituições e a sua respectiva natureza e dinâmica. O universo das Misericórdias dá indícios de necessitar adquirir novos conhecimentos e competências metodológicas e técnicas necessárias à elaboração e à operacionalização das respostas sociais e da especificidade das suas áreas. Também nos parece de interesse consolidar as competências de reflexão e discussão sobre problemas teóricos e a sua aplicabilidade prática. As sessões poderão ser agendadas, efetuadas nas reuniões dos Secretariados Regionais ou nas Misericórdias a pedido das mesmas.


Tabela 5 Objetivo Estratégico: ORIENTAR PARTICULARES QUE OCORREM AOS SERVIÇOS DA UMP

Programa

Objetivo Intermédio: Aperfeiçoar e consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias nas instituições Projeto/Atividade Encaminhamentos de 1ª linha a particulares Designação

Encaminhar Particulares para entidades competentes. OP-4

Execução Prevista  J

F

M A M

X X X X X X

J

J

A

X X X

S O N D 

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

X X X X X Consolidar um conjunto de respostas a prestar aos particulares na rede de intervenção social;

Particulares Drª Nádia


Encaminhamentos de 1.ª linha Na continuidade de inúmeros pedidos de ajuda por parte de pessoas particulares o Gabinete continuará a fazer encaminhamentos de 1ª linha, a fim de apoiar em primeira instância pessoas com necessidades a diversos níveis. O trabalho de ação social não deve ver o seu trabalho como uma simples resposta às crises existentes, mas também como uma forma de ajudar a estabelecer sistemas de apoio capazes de minorar potenciais crises. Para além disso, deve tentar reforçar a autoestima das pessoas encaminhando-as para entidades competentes que dispõem de conhecimentos próprios relativamente aos seus próprios direitos e necessidades. Continuará assim o Gabinete a estimular e apoiar ativamente no encaminhamento de 1º linha, cooperando na promoção do progresso e afirmação pessoal dos mais necessitados, cumprindo assim, e também, a sua missão.


Tabela 6 Relações institucionais

PROGRAMA

Objetivo Estratégico: OPERACIONALIZAR A MISSÃO DA UMP ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO ATIVA EM PROJETOS ESPECÍFICOS DA ÁREA SOCIAL Objetivo Intermédio: Contribuir para as estratégias de desenvolvimento local e regional. Projeto/Atividade Participação em reuniões periódicas e Nacionais com os parceiros sociais

Execução Prevista

Designação

 J

Continuidade na participação ativa na Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco;

RI-1

X

F X

Continuidade na participação ativa no Grupo de Trabalho para a Problemática dos Sem-Abrigo (GIMEI);

M A M X

X

X

X

Continuidade de participação no Grupo de Trabalho para a Segurança Infantil.

J

J X

A X

X

X

X

X

X

Misericórdias UMP

Dr.ª Márcio Borges

X

X

X

X

X

X

Colaborar na divulgação e implementação da estratégia nacional para a integração de pessoas semabrigo nas Misericórdias. Apurar o nº de Misericórdias que trabalham com os semabrigo bem como o nº de utentes.

Participação na Comissão Técnica Portuguesa de Normalização “Respostas Sociais” X

Incentivar as Misericórdias a participar em projetos de cooperação com entidades externas.

Participação ativa nas reuniões dos secretariados regionais das Misericórdias. Outras participações consideradas necessárias. X Continuidade na participação na Comissão Nacional do Rendimento Social de Inserção.

X Consolidar o conjunto de respostas a prestar pelas Misericórdias e que constituem a sua rede de intervenção social.

X

Participação ativa na Comissão Nacional de Acompanhamento e Avaliação dos Protocolos e Acordos de Cooperação. X

Responsável Observações

O N D 

X

X

Destinatários

S

X

X

Objetivo Operacional

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X Participar de forma ativa em reuniões em representação da UMP

Dr.ª Otília Queirós Dr.ª Nádia Marques

A calendarizaçã o dependerá dos restantes parceiros sociais e da evolução de trabalho nos grupos.


Participação em reuniões periódicas e nacionais com os

naturalmente, nesta tabela de projeto.

parceiros sociais

Importa ainda referir que o Gabinete é por diversas vezes solicitado a pronunciar-se sobre projetos de portarias, despachos, legislação e documentos técnicos de boas práticas, entre outros, ao nível da área social.

O Gabinete de Ação Social da UMP considera importante a continuidade na participação nas reuniões periódicas com os grupos de trabalho já iniciadas no ano de 2007, representando a UMP, na Comissão Nacional para as Crianças e Jovens em Risco e grupo técnico de trabalho para os sem-abrigo (atual GIMEI). Decorreram também e no âmbito do grupo de trabalho para a Segurança Infantil reuniões de parceria bem como outras que poderão surgir, como é o caso da mais recente participação do Gabinete na Comissão Técnica das Respostas Sociais. Com o tempo de experiência do GCEAS torna-se já evidente a necessidade de consultar as Misericórdias sobre as questões envolventes às instituições relacionadas com trabalho nestas áreas, sendo por isso necessário iniciar-se mecanismos de consulta às Misericórdias sobre a posição a tomar na representação nestes grupos. A UMP faz parte do grupo de trabalho designado por CNAAPAC, tendo por objetivo na sua participação concluir a razoabilidade da comparticipação financeira concedida pela Segurança Social às Misericórdias e evidenciar a realidade das Misericórdias. Manter-se-á a participação nas reuniões da Comissão Nacional do Rendimento Social de Inserção. Eventualmente poderá surgir a necessidade de participação noutros grupos técnicos ao longo do ano de 2013 que se incluirão,


Tabela 7 Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO IMPLEMENTADO E EM REDE

Programa

Objetivo Intermédio: Reforçar a Missão Institucional das Misericórdias Projeto/Atividade Execução Prevista Rede de Respostas Sociais das Misericórdias  J F M A Designação

Tratamento de dados estatísticos; Elaboração de base de dados;

X

X

Objetivo Operacional Destinatários Responsável M J

J

A

S

O

N

D

X X

 Contribuir para cultura Institucional das misericórdias

X

Atualização de dados; X

X

X

X

X

Publicação dos dados.

X

X

X

X

x

X

Reforçar a Imagem das Misericórdias no contexto da Sociedade Portuguesa

Misericórdias da UMP

Dr. Márcio Borges Drª Nádia Marques

Observações


Rede de respostas sociais das Misericórdias Este projeto, inédito na UMP, propõe-se a construir uma base de dados que contenha toda a informação atualizada periodicamente relativa à rede de respostas sociais das Santas Casas de Misericórdia. Assim, para 2013 prevê-se:  A construção de uma base de dados, contendo toda a informação relativa à rede de respostas sociais das Santas Casas de Misericórdia do país;  A sua atualização permanente que estará obviamente dependente da colaboração de todas as Misericórdias.  Após a conclusão da referida base de dados, esta será disponibilizada na plataforma de Centro de Custos Homogéneos, que no nosso entender possibilitará às Misericórdias realizarem uma consulta rápida às respostas sociais existentes em todo o território nacional. Por outro lado, permite uma maior aproximação no relacionamento inter-Misericórdias, nomeadamente daquelas com respostas sociais semelhantes, pois permite a troca de informação que originará uma melhoria operacional.


Tabela 8

Objetivo Estratégico: POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS DA UMP NO CONTEXTO DA AÇÃO SOCIAL DO PAÍS

Projeto/Atividade Protocolo UMP/ OnCaring Designação

A

PROGRAM

Objetivo Intermédio: Reforçar a Missão Institucional das Misericórdias

Implementação de um serviço de monotorização nas Misericórdias que apoiem utentes com demências

Execução Prevista  J

X

F

X

M A

x x

M J

X

X

J

X

A

X

S

x

O

x

N

x

D

x

Objetivo Operacional

Destinatários Responsável

Reforçar a Cooperação das Misericórdias com entidades externas

Misericórdias da UMP Dr.ª Nádia Marques

x

Utentes das Misericórdias

Acompanhamento e avaliação do processo e relacionamento ente a Oncaring e Misericórdias. X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Observações


Protocolo de cooperação UMP e OnCaring No âmbito do protocolo assinado entre a UMP e a OnCaring – Monotorização de Sistemas, a 21 de Setembro de 2012, encontra-se a ser realizado um projeto direcionado para os utentes com necessidades especiais ao nível das demências dos Lares de Idosos das Misericórdias associadas da UMP, através do qual as Misericórdias poderão dispor de uma solução tecnológica que garanta a segurança dos seus utentes. onAll – Solução Monitorização Seniores com Demência permitirá às Misericórdias ter o controlo de áreas limitadas, monitorizar em tempo real a localização dos utentes portadores de identificador, através de de Equipamento e software. De acordo com o protocolo assinado, a Oncaring irá implementar em 20 Misericórdias o serviço onAll, sendo gratuita a sua instalação, funcionamento e acompanhamento, por um período de seis meses.


Tabela 9 Objetivo Estratégico: MELHORIA DA CAPACIDADE NEGOCIAL JUNTO DO PARCEIRO ESTADO, SUPORTANDO AS DECISÕES DE GESTÃO E FUNDAMENTANDO OS RESPECTIVOS ACORDOS

PROGRAMA

Objetivo Intermédio: Munir as Misericórdias de valores de referência de custo por utente e por resposta social Projeto/Atividade Centros de Custo Homogéneos/Custos Execução Prevista Objetivo Operacional Técnicos Designação  J F M A M J J A S O N D 

Mobilizar o envolvimento e colaboração dos responsáveis de cada instituição, bem como dos colaboradores; Construir um cenário que retrata fielmente os recursos humanos, materiais e financeiros que despendem, no cumprimento da rotina de apuramento do custo unitário dos serviços prestado em cada resposta social. PCG1

Atualização dos valores de referência para cada resposta social, que servirão de base à negociação do futuro protocolo.

X

X

X X X

X

X X X

X X X X

X

X X X X

Destinatários Responsável Observações

Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a Misericórdias Dr.ª Nádia intervenção e o Portuguesas Marques desenvolvimento da missão institucional da e UMP; Dr. Márcio Borges .

O cumprimento deste projeto depende da sua aprovação pelo Fundo Social Europeu


Centro de custos homogéneos/custos técnicos

aos utentes, corrigindo as assimetrias sociais.

A aposta de Portugal, enquanto membro integrante e integrado na União Europeia coloca novos desafios de desempenho económico, social e financeiro, elevando os níveis de exigência, nomeadamente no que concerne à compatibilização dos interesses de ordem humana, com a produtividade.

No projeto que a UMP se propôs objetivamente realizar, pretende-se averiguar a mais - valia de um modelo de gestão que enquadre a relação financeira do Terceiro Sector com o Estado, enquanto instrumento de monitorização e controlo que assegure em paralelo, a prestação de um serviço de qualidade em cada resposta social e a sustentabilidade da Rede de Intervenção Social Nacional.

Efetivamente, os padrões de qualidade que legitimamente o país exige às Instituições do Terceiro Sector ou economia social, e que prestam serviços sociais, não poderão constituir um sistema pautado pela qualidade, se não for possível alicerça-los num conjunto de procedimentos coerentes e coesos, e num modelo de financiamento justo e compreensível. Desta forma, é imperativa a adoção de novos modelos de gestão, ferramentas estratégicas cuja operacionalização assegure um desenvolvimento social e economicamente sustentável para este sector. Trata-se de propor, sob responsabilidade da UMP um desafio aos parceiros da cooperação - Estado e demais instituições do Terceiro Sector, no sentido de promover a reflexão sobre o seu: • Ambiente interno: promover a articulação de atividades/serviços em cada resposta social que perpetuam um serviço personalizado, e o conciliam com uma nova dinâmica de gestão, valorizando o rigor, a inovação a exigência e a qualidade; • Ambiente externo: o financiamento adequado para a prestação de um serviço que assegura justamente a dignidade nos padrões de vida


Tabela 10 Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE INTER-ORGANIZACIONAL NO SEIO DAS MISERICÓRDIAS COMO FORMA DE FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO REGIONAL Objetivo Intermédio: Promover a autossustentabilidade nas Misericórdias Projeto/Atividade Clusters em Rede na Economia Social Designação Diagnosticar o contexto no qual a rede de Clusters se enquadra;

Execução Prevista J F M A M J X X X

Definição dos objetivos;

X X

Identificação dos atores e reestruturação do relacionamento entre as Misericórdias;

X X

X

Objetivo Operacional Destinatários

J

A S

Reforçar a imagem das Misericórdias através da criação da Misericórdias Dr.ª Nádia “marca” das Portuguesas Marques X X Misericórdias; X

X

Observações

O N D J F

X

Planeamento de atividades e eventos com vista à divulgação da rede; Monotorização e avaliação da atividade

Responsável

X X X

X X

X

X

X

X

X X X

X

X

X

X

X X

Contribuir para a autossustentabilidad X e das Misericórdias

Fortalecer a X X X capacidade de X X resposta da Misericórdia às populações mais carenciadas X X X

Dr. Márcio Borges

O cumpriment o deste projeto depende da sua aprovação pelo Fundo Social Europeu


Clusters em rede na economia social No âmbito do Fundo Social Europeu, a UMP candidatou-se com o Projeto “Clusters em Rede na Economia Social”, pelo que se encontra a aguardar aprovação do mesmo. Presentemente, vivemos uma crise económica e financeira com repercussões sociais bastante elevadas, e que exigem a realização de ajustamentos nos mais variados quadrantes da sociedade. Estes ajustamentos e opções tomadas, quer pelo Estado, quer pelas entidades privadas e pelas entidades não lucrativas como forma de reação à crise, são necessários e consequentes. Consequentes, por duas razões: 1º porque vai alterar a forma de atuação futura dos diversos atores sociais e em 2º porque vai ter uma implicação direta na população, em geral. Neste sentido, é necessário que as instituições procurem formas a sua autossustentabilidade, ou seja, serem parceiras dos Estado mas simultaneamente independentes financeiramente. É claro, que para que isto aconteça é necessário a alteração da lei de bases da economia social, para que o Estado reconheça esse papel de agentes ativos da economia às Misericórdias. Assim sendo, objeto deste projeto consiste na análise e coerência do conceito de cluster aplicado à economia social, bem como no desenvolvimento de uma proposta de cadeias produtivas em rede no seio das Misericórdias, como forma de fomentar o crescimento do sector e o desenvolvimento regional. Os fluxos económicos que se podem gerar em rede, numa ótica global, através da comercialização de produtos e serviços como

sejam, artesanato, produto típicos regionais, pacotes de turismo rural podem alavancar o desenvolvimento regional e por conseguinte o sector da economia social através da internalização do superavit resultante da produção versus consumo. A marca Misericórdia tem 500 anos e está claramente associada ao desenvolvimento de respostas sociais e à ajuda de pessoas socialmente carenciadas. Se interligarmos esta imagem a uma função de especialização territorial (imagem + região) obtemos uma característica única que é a indução de uma preferência de determinado produto/serviço ao consumidor final. O resultado deste consumo estará sempre associado a uma resposta às necessidades das populações mais carenciadas.


Tabela 11

Destinatários Responsável Observações

A

PROGRAM

Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UM MODELO QUE CONTRIBUA PARA A OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Munir as Misericórdias de referenciais para a concretização da sua Missão Projeto/Atividade Execução Prevista Objetivo Balanced Scorecard Operacional Designação  J F M A M J J A S O N D 

Contribuir para a criação de um modelo gestionário Misericórdias Dr.ª Nádia que privilegie não Marques só a componente financeira, como a e componente dos processos, dos Dr. Márcio utentes e dos Borges recursos humanos

Definição da missão, visão, valores, bem como a estratégia, os objetivos estratégicos, X X X X as iniciativas, as metas e os indicadores; Definição das diferentes perspetivas adequadas à realidade da Misericórdia; X X

X X

Desenho do mapa estratégico da instituição;

PCG1

X

X X X X X

X X X

X X X X X

Monotorização e avaliação da atividade X X X X X X

O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilizaç ão da informação por parte das Misericórdias .


Balanced Scorecard No âmbito do fundo social europeu, a UMP candidatou-se com o projeto Balanced Scorecard, pelo que se encontra a aguardar aprovação do mesmo Este projeto procura desbravar terreno no que respeita à aplicação de sistemas de gestão estratégica ao terceiro sector, nomeadamente, nas misericórdias. Através dos pressupostos teóricos existentes vamos procurar desenvolver uma ferramenta de gestão denominada de Balanced Scorecard. Para tal, vamos realizar um estudo de caso que vai possibilitar absorver um input real de dados e informação e, permitir conceber um modelo que aquando aplicado contribua para a otimização da gestão das Misericórdias (embora possa ser aplicado às instituições particulares de solidariedade social). Este projeto revela-se pertinente pelo facto, de cada vez mais, estas instituições serem solicitadas a resolver os problemas sociais, como o desemprego, violência doméstica, abuso de menores, a par das restantes responsabilidades, como manter boas infraestruturas para idosos e jovens, e que origina um dispêndio muito elevado de recursos materiais e imateriais. No entanto, o apoio concedido a estas instituições é cada vez menor, quer seja por parte do estado, quer seja através da sociedade civil. Assim, o objetivo vai incidir na criação de um modelo gestionário que privilegie não só a componente financeira, como a componente dos processos, dos utentes e dos recursos humanos, e que constituem o grande valor destas instituições. É importante ter um modelo

institucional que induza maior rendibilidade aos recursos aplicados. Será definido a missão, visão, valores, bem como a estratégia, os objetivos estratégicos, as iniciativas, as metas e os indicadores. Paralelamente, serão definidas as perspetivas adequadas à realidade da instituição, estabelecidas as relações de causa-efeito que asseguram que a história da estratégia entre as diferentes perspetivas e objetivos seja entendida por todos os atores institucionais. Por fim, será desenhado o mapa estratégico da instituição.


Tabela 12 Objetivo Estratégico: MELHORIA DA CAPACIDADE NEGOCIAL JUNTO DO PARCEIRO ESTADO, SUPORTANDO AS DECISÕES DE GESTÃO E FUNDAMENTANDO OS RESPECTIVOS ACORDOS PROGRAMA

Objetivo Intermédio: Fundamentar a estratégia de negociação, no âmbito da atualização anual das comparticipações por resposta social Projeto/Atividade A TAXA DE INFLAÇÃO SOCIAL NAS MISERICORDIAS Execução Prevista PORTUGUESAS Designação  J F M A M Seleção das Misericórdias integrantes do estudo, e consequente Identificação das assimetrias locais e regionais;

X

X

Objetivo Operacional J

J

A

S

Destinatários Responsável Observações

O N D 

X

X

X

X

X

X

X

Contribuir para a avaliação da inflação regional das Misericórdias.

Atualização do cabaz de bens e serviços das Misericórdias; Fundamentação da taxa de atualização das comparticipações da segurança social relativas a cada resposta, no âmbito do protocolo de Cooperação em vigor.

Levantamento e estudo das fontes de informação financeira que servirão de input; PCG-2

X

X

Cálculo da taxa de inflação setorial das Misericórdias: X 1. Custo Médio Mensal de cada Bem ou Serviço em cada Misericórdia; 2. Custo Médio Mensal de cada bem ou serviço

cada área geográfica;

X

X X

4. O Índice Agregado para o País. Análise de sensibilidade equacionando a aplicação da taxa de inflação social na atualização das comparticipações dos utentes;

X

X

Elaboração de cenários financeiros alternativos que permitam aliar justiça social á sustentabilidade financeira das Instituições; Estudo Analítico da evolução da Taxa de Inflação

Dr.ª Nádia Marques e Dr. Márcio Borges

em cada zona geográfica; 3. O Índice Simples de cada bem ou serviço em

Misericórdias Portuguesas

X X

X

X

X

O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilizaçã o da informação por parte das Misericórdias. A realização do estudo, encontra-se direcionada para retratar fielmente a realidade das Misericórdias, identificando assimetrias regionais em termos de inflação, e reforçando a necessidade de aplicação de uma política de diferenciação positiva para o setor social.


Taxa de inflação social nas Misericórdias Considerando que a atualização dos subsídios e comparticipações concedidos pelo Estado às Misericórdias, oscila em função da Taxa de Inflação Anual de referência (calculada pelo INE) a União das Misericórdias Portuguesas objetivando um valor de referência próprio procedeu ao cálculo, da taxa inflação setorial (TIS) das Misericórdias. A realização do cálculo da TIS tem como finalidade confrontar o Estado com a realidade existente no universo das Misericórdias Portuguesas, uma vez que, o cabaz de produtos consumidos pelas instituições diverge significativamente daquele que é considerado no cálculo realizado pelo INE. Para 2013 pretende-se atualizar os contributos das Misericórdias integrantes do estudo, e novamente, procedendo à seleção e atualização do cabaz de bens e serviços, de acordo com as rubricas mais representativas em termos de consumo destas Instituições, calcular a referida taxa. Pretende-se desta forma melhorar a capacidade negocial da UMP, no âmbito da Cooperação, enquanto parceiro nas negociações.


Tabela 13

PROGRAMA

Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE GESTÃO DE REFERÊNCIA QUE POTENCIEM A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS DA UMP NO CONTEXTO DA AÇÃO SOCIAL DO PAÍS Objetivo Intermédio: Reunir os elementos necessários para delinear a estratégia de intervenção medindo os impactos financeiros da mesma Projeto/Atividade Estudos de Sustentabilidade económica e Execução Prevista Objetivo Destinatários Responsável Observações financeira Operacional Designação Sistema de custeio por resposta social; Potencial de receitas por resposta social;

PCG3

 J F M A M J J A S O N D  X X X X X X X X X X X X X X X X

X

X X

X X X X X

Desenho da estratégia de intervenção;

X X X X

X

X X

X X X X X

Impactos financeiros de reestruturação;

X X X

X

X X

X X X X X

X

Contribuir para a Misericórdias progressiva Portuguesas autonomia da gestão, melhorando a capacidade negocial de cada resposta social.

Dr.ª Nádia Marques

Dr. Márcio Borges

O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilizaçã o da informação por parte das Misericórdias. A elaboração dos estudos de sustentabilida de resulta das solicitações das Misericórdias.


Estudos de sustentabilidade económica e financeira A sustentabilidade económica centra-se na compatibilidade entre os custos do financiamento da proteção social e as exigências da competitividade. A tensão entre as expectativas sociais provenientes do desenvolvimento económico e as exigências do crescimento no âmbito da capacidade de competir, necessita de uma gestão equilibrada entre estes dois fatores. A sustentabilidade financeira, reflete o equilíbrio do modelo de financiamento do sistema de proteção social que se prende com a capacidade do sistema gerar ou não receitas suficientes para fazer face às crescentes exigências sociais. Neste momento apontam-se três fatores estruturais que devem ser tidos em conta nas projeções para o futuro: a evolução demográfica; a rigidez da despesa e a juventude do sistema. O presente projeto resulta das solicitações apresentadas pelas Misericórdias no âmbito de eventuais reestruturações das respostas sociais que oferecem á comunidade, por meio da realização de auditorias técnicas e financeiras. Pretende-se a reafectação de recursos no intuito de garantir o cumprimento da missão institucional assegurando, contudo, a sustentabilidade económica e financeira das instituições.

I


Património Cultural

globalização e de normal dispersão de critérios, conceitos, tradições e personalidades, devemos privilegiar as matérias que mais diretamente dizem respeito à Missão e Identidade das Misericórdias.

O Gabinete do Património Cultural da UMP tem desenvolvido a sua ação em três grandes áreas de relacionamento com as Misericórdias e com as entidades responsáveis ou representativas do Património.

Só com instituições verdadeiramente conhecedoras da sua importância histórica e social, orgulhosas da sua ação secular, poderemos ter, nas Misericórdias e seus dirigentes, um capital de confiança indispensável para enfrentar os desafios do futuro.

A atividade tem sido caraterizada pela promoção de iniciativas junto das Misericórdias, pela resposta às solicitações destas instituições e pelo contato e relacionamento com entidades e organismos externos. Em 2013 fruto dos constrangimentos conhecidos, iremos eventualmente apenas poder assegurar a vertente do relacionamento com as Misericórdias e representação e acompanhamento de projetos com entidades externas. Pese embora as circunstâncias atuais, faremos todos os esforços para retomar, o quanto antes, a atividade que a realidade patrimonial das Misericórdias tanto reclama e aconselha. Em 2013 urge igualmente intervir junto das estruturas de governação dos fundos comunitários no sentido de assegurarmos parte da sustentabilidade das ações que pretendemos desenvolver em colaboração com as Misericórdias. Nesta área do Quadro de Referencia Estratégico Nacional, há que ter uma especial atenção para as candidaturas para financiamento do projeto de inventário do património móvel, assim como dos apoios transversais ao restauro e conservação do património em geral. Teremos novamente como prioridade neste ano, o reforço da sensibilização dos dirigentes e responsáveis das Misericórdias para a vertente patrimonial das suas instituições. Num contexto de

Pese embora permaneçam algumas indefinições estruturais em matéria de oportunidade de financiamento à atividade do Gabinete do Património Cultural da UMP, não deixamos de apresentar um plano de ação ambicioso, mas realista, pois perante o imenso trabalho a fazer há que conscientemente reequacionar prioridades de intervenção.

Estrutura e linhas orientadoras A atividade do Gabinete do Património Cultural (GPC), à semelhança dos anos anteriores, irá pautar-se essencialmente pela relação direta com as Misericórdias no trabalho de terreno e através da estratégia de parcerias que a UMP tem em curso com várias entidades nacionais responsáveis pelo Património. Esta atividade será desenvolvida a partir da estrutura do Gabinete, que se encontra organizada nas seguintes secções:

Áreas de atuação


Secção do Património Imóvel Ações Estudo, Inventariação, preservação, dinamização, divulgação e formação

Parcerias Protocolo com DGLAB (Direção Geral do Livro, Arquivos e Biblioteca) A definir. conservação,

segurança,

Parcerias Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição de eventual novo documento) Protocolo IRHU (Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana)

Ações Orientações estratégicas. Organização de intervenções. Acompanhamento permanente de limpezas e manutenções. Seleção e acreditação de empresas. Formação de agentes do terreno. Parcerias (a estabelecer)

Secção do Património Móvel Ações Estudo, inventariação, preservação, dinamização, divulgação e Formação.

Secção de Conservação e Restauro

conservação,

segurança,

Parcerias Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição de eventual novo documento)

Secção da Biblioteca e do Livro Ações Promover a sensibilização para a especificidade das bibliotecas das Misericórdias. Coordenar a edição de obras referentes ao universo das Misericórdias.

Projeto SOS Azulejo (Polícia Judiciária - a aguardar redefinição do projeto entre parceiros)

Estudo, inventariação, preservação, dinamização, divulgação e formação.

Secção do Património Arquivístico

Parcerias Protocolo com DGLAB (Direção Geral do Livro, Arquivos e Biblioteca) A definir

Ações Estudo, Inventariação, preservação, dinamização, divulgação e formação.

conservação,

segurança,

conservação,

segurança,


Secção de Arte Contemporânea Ações Promover a criação e dinamização de manifestações artísticas contemporâneas com temáticas relacionadas ao universo das Misericórdias. Secção do Património Imaterial Ações Recolha e registo das manifestações imateriais das Misericórdias no quadro do Inventário do Património Imaterial Português. Proceder ao estudo prioritário das seguintes manifestações imateriais: Rituais de posse; Procedimentos tradicionais de representação com insígnias; Cortejos de oferendas; Cerimoniais litúrgicos da Semana Santa e os Rituais fúnebres, entre outros.

Avaliação patrimonial Sempre que solicitados pelas Misericórdias iremos dar continuidade ao programa de visitas técnicas no sentido de avaliarmos o estado do património e as necessidades de intervenção em matéria de prevenção e preservação. Também a assessoria técnica de acompanhamento de intervenções efetuadas pelas Misericórdias, constitui um importante serviço a que importa dar continuidade e reforçar, pois dispomos cada vez mais de conhecimentos e meios técnicos que permitem especializar esse apoio.

Formação O programa de formação, a coordenar em parceria com o Ceforcórdia, será delineado em função das reais necessidades das Misericórdias e das prioridades de intervenção que venham a ser definidas. Este processo de qualificação está muito condicionado à nomeação e identificação de recursos humanos que nas Misericórdias venha a assumir as áreas do património. Os temas da formação serão transversais às várias tipologias de património. No projeto de Sessões de Informação os temas já definidos são: “Conservação e Preservação de Obras de Arte” , “Introdução à Arquivística” , “Património Imóvel” , “Património Cultural das Misericórdias”. Em 2013 iremos, dentro do possível, avançar com uma sessão sobre o património imaterial das Misericórdias.

Inventariação Tentaremos dar continuidade ao Programa de Inventário do Património Móvel das Misericórdias. Este projeto reveste-se da maior importância já que representa a base de todo o trabalho de promoção, dinamização e divulgação que pretendemos desenvolver junto das Misericórdias. Refira-se, a título informativo, que no universo das Misericórdias ativas em Portugal apenas um quarto das instituições têm o seu património artístico inventariado, pelo que se torna essencial não


abrandar o ritmo desta intervenção.

Protocolos/Parcerias

Iremos, neste quadro, insistir com os responsáveis regionais do QREN para que sejam sensíveis á abertura de candidaturas de suporte ao financiamento desta atividade.

Protocolos

No que respeita ao património imóvel e no quadro do Protocolo com o IHRU tentaremos dar continuidade à elaboração de novas fichas de inventário assim como à atualização das já existentes. Quanto ao património arquivístico, teremos especial atenção para a sensibilização da preservação dos arquivos históricos, assim como, e sobretudo dos arquivos contemporâneos e atuais das Misericórdias.

Produção editorial A produção de edições, de iniciativa própria ou em parcerias, revestese da maior importância, pois a divulgação de estudos, boas práticas e sobretudo a promoção do património das Misericórdias é o maior garante da sua defesa e salvaguarda. A produção editorial, a ter lugar, embora promovida pelo GPC, será coordenada com o Gabinete de Comunicação e Imagem. Neste âmbito consideramos iniciativas editoriais, não só as da própria UMP como as resultantes das parcerias com outras entidades. Nesta matéria continuaremos a dar todo o apoio às entidades externas, nomeadamente no âmbito dos trabalhos científicos e académicos, promovidos pelas Misericórdias e por Universidades.

O Gabinete do Património Cultural tem sustentado parte da sua atividade nas parcerias protocoladas com diversos organismos públicos. Em 2013 como já foi referido, importa consolidar todas as parcerias que temos vindo a estabelecer dada a imposição resultante das alterações estruturais nos Ministérios e Secretarias de Estado. Também as parcerias com entidades privadas vão ter de ser ponderadas à luz das novas prioridades e constrangimentos do País. Esta situação poderá trazer alguns entraves ao desenvolvimento de ações deste plano de atividades que tentaremos ultrapassar com recurso a meios próprios e das Misericórdias. Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição de eventual novo documento) Parcerias No âmbito das parcerias transversais que a UMP pretenda estabelecer teremos ainda de equacionar a oportunidade, vantagens e eventuais encargos no relacionamento com as seguintes entidades:     

Direções Regionais de Cultura: Norte, Centro, Alentejo e Algarve Universidade Nova de Lisboa - Instituto de História da Arte Instituto Politécnico de Tomar Fundação Museu do Douro Outros


Estas parcerias permitirão alargar, em matéria de património cultural, a área de intervenção da UMP junto das Misericórdias.

a esta participação iremos também incentivar as Misericórdias a promoverem iniciativas de estudo, reflexão e conhecimento sobre as suas realidades em matéria de património.

Carreiras profissionais

Diretamente por iniciativa do Gabinete do Património Cultural, iremos, em 2013, promover o Dia do Património das Misericórdias, em Braga, por ocasião das comemorações dos 500 Anos da Misericórdia local. Este evento, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, constituirá um momento privilegiado de reflexão sobre a atividade do GPC.

A definição e enquadramento legal das Carreiras Profissionais na área do Património, assume, uma especial prioridade, pois com este processo, e a sua esperada adesão por parte das Misericórdias, teremos, reunidas as condições para um trabalho mais criterioso e sistemático. É muito importante que o Gabinete do Património Cultural identifique em cada Misericórdia, interlocutores habilitados e permanentes. Para além dos dirigentes, provedores ou mesários responsáveis pelo património, é indispensável que exista, no terreno, um técnico, que se dedique, em exclusivo, a esta atividade, pois as inúmeras solicitações e o seu carácter de vigilância e trabalho permanentes só serão possíveis com recursos humanos fixos e qualificados. Identificar pessoas com capacidades para a gestão e acompanhamento do património, conferindo-lhe posteriormente competências nesta área, continuará a ser uma das principais prioridades do Gabinete do Património Cultural em 2013.

Colóquios/Conferências/Seminários Em 2013 teremos toda a disponibilidade e interesse em participar nos vários fóruns científicos na área do património cultural. Paralelamente

Projetos específicos A - Reforço do Banco de Imagens sobre Património das Misericórdias. Iremos dar continuidade à recolha de imagens sobre o património das Misericórdias reforçando assim o banco de dados que permite avaliar e identificar as várias tipologias de património. Este projeto incidirá essencialmente sobre o património imóvel (externo e interno) assim como o património integrado. Iremos ainda, dentro do possível, recolher imagens e dados referentes a eventos públicos e cerimónias associadas ao uso desse mesmo património, nomeadamente para documentar o património imaterial.

B- Projeto “Viver o Património”


Pretende-se com este projeto mobilizar os utentes das Misericórdias que, num conceito de envelhecimento ativo e voluntariado cultural, possam assumir algumas tarefas na área da defesa, salvaguarda e divulgação do património. Neste sentido iremos incentivar as Misericórdias a integrar o projeto, promovendo as diferentes iniciativas.

promoção, e eventual gestão, de circuitos temáticos.

Tentaremos consolidar todos os pressupostos deste projeto para o que muito dependerá a concretização das manifestações de apoio já concretizadas no passado pelos parceiros institucionais (Ministério da Cultura / Secretaria de Estado da Cultura e Instituto do Turismo de Portugal).

Identificada esta lacuna nos referenciais das normas de inventário e dada a realidade, histórica e atual, das Misericórdias na atividade da saúde, iremos criar condições para, em parceria com outras entidades, promovermos a conceção destes referenciais.

Este projeto reúne um conjunto de sinergias a que não deveremos ficar indiferentes, pois para além do aspeto social assume simultaneamente uma vertente patrimonial, turística, económica e sobretudo de cidadania ativa e responsável.

E- Aconselhamento e Prevenção no uso público de obras

C- Roteiro de Museus das Misericórdias Em parceria com outras entidades e muito em especial com os Secretariados Regionais daremos continuidade ao levantamento e registo dos projetos museológicos das Misericórdias. Este processo após a devida avaliação dos critérios de classificação em vigor, e de acordo com os normativos da Lei do Património e da Lei - Quadro dos Museus, virá a dar lugar a um roteiro de museus que ajudará a definir circuitos de visita. O projeto terá igualmente a participação da Turicórdia, no âmbito da

D- Manual de Inventariação de objetos e utensílios relacionados com os Hospitais e a Saúde.

de arte. Considerando o uso frequente de obras de arte e peças de valor assim como de alfaias litúrgicas em eventos públicos, torna-se urgente sensibilizar as Misericórdias para o risco associado a essa exposição pública. Importa igualmente apresentar sugestões de substituição dos originais, por cópias, em cerimónias que o permitam, garantindo assim a preservação de peças, muitas vezes únicas e de grande valor artístico e iconográfico. O GPC pretende, a este respeito, reunir condições para em 2013 editar um manual de boas práticas na utilização das obras de arte pertencentes às Misericórdias.


Representações

Conclusão

O Gabinete do Património Cultural, no âmbito das suas atribuições assegura a representação e acompanhamento de processos nos seguintes órgãos:

O plano de ação apresentado pelo Gabinete do Património Cultural para 2013, fortemente condicionado pelas circunstâncias da conjuntura atual, não deixa, apesar disso, de corresponder a um forte empenho da UMP em tudo fazer para trabalhar com as Misericórdias na salvaguarda e preservação do seu património cultural.

 Conselho Nacional do Instituto Português de Museus  Comissão Nacional dos Bens Culturais da Igreja  Comissão de Acompanhamento do projeto “Igreja Segura” – Instituto Superior de Policia Judiciária e Ciências Criminais  Comissão Paritária do Protocolo de Colaboração entre a UMP e o Ministério da Cultura (Secretaria de Estado da Cultura) Direções Regionais de Cultura, Direção-Geral do Património Cultural e Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.  Comissão de Acompanhamento do Projeto “Viver Património”Ministério da Cultura (Secretaria de Estado da Cultura) Direções Regionais de Cultura.  Comissão de Acompanhamento do Acordo de Colaboração entre a UMP e o IHRU (Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana) no âmbito do SIPA (Sistema de Informação para o Património Arquitetónico)  Comissão paritária do Protocolo de Colaboração entre a UMP e a Fundação Museu do Douro.

O trabalho já efetuado até aqui, reconhecido tanto pelas Misericórdias como pelos parceiros institucionais, constitui o maior incentivo à prossecução da atividade deste Gabinete. A responsabilidade que nos cabe, em recebermos e transmitirmos o património das nossas instituições devidamente estudado e cuidado, compromete-nos a dar continuidade a esta missão. Pese embora as dificuldades conjunturais que atravessamos, não devemos adiar intervenções urgentes e necessárias à preservação da identidade das Misericórdias. Contamos, para este desafio, com a forte adesão das Misericórdias, com o apoio que legitimamente revindicamos das entidades públicas e com a determinação dos responsáveis da UMP. Muito a propósito, registamos reconhecidamente o empenho, dedicação, confiança e colaboração permanente que o Dr. Bernardo Reis tem demonstrado para com o trabalho e a equipa do Gabinete do Património Cultural. Uma instituição que não conhece o seu passado e que por isso não poderá ter orgulho na sua identidade, não terá futuro. Invertendo esta premissa, tudo faremos para afirmar a identidade das Misericórdias Portuguesas através do seu património cultural.


É com esta convicção que, com esperança e otimismo, mas expetativas moderadas, desejamos por em prática a atividade do Gabinete do Património Cultural da UMP durante o ano de 2013.

I


Relações Internacionais A UMP tem vindo a desenvolver uma política de cooperação com Misericórdias existentes nos PALOP criando parcerias que se têm revelado positivas, quer para as Misericórdias envolvidas, quer para a expansão dos valores das Misericórdias espalhadas pelo mundo. Para 2013, pretendemos promover um relacionamento mais próximo entre a UMP e as Misericórdias estrangeiras, com particular destaque para as existentes nos PALOP e no Oriente, procurando também promover o intercâmbio entre elas. Tentaremos incentivar e apoiar a reativação ou criação de Misericórdias nessas áreas geográficas. Será também continuado o trabalho desenvolvido junto de organismos e instituições nacionais e internacionais, procurando construir projetos de cooperação que possam beneficiar as Misericórdias estrangeiras que estejam interessadas.

Prioridades estratégicas  Operacionalizar a missão institucional através de projetos específicos de cada membro da União;  Promover o trabalho em rede e a sua planificação.

Objetivos  Incentivar a construção de parcerias entre a UMP e Misericórdias no exterior;  Afirmação e defesa da cultura institucional da UMP junto dos organismos do Estado;  Colaborar com as Misericórdias no exterior no desenvolvimento de projetos do seu interesse, visando dotá-las de uma melhor capacidade de intervenção no tecido social em que se inserem;  Colaborar com a Plataforma das ONGD e, com o seu apoio, apresentar projetos em diversos organismos;  Reforçar o estatuto de observador consultivo da Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP);  Dar uma particular atenção às Misericórdias que, nos PALOP, se encontrem em fase de arranque das suas atividades, procurando criar parcerias e outras formas de cooperação, que promovam a resolução dos problemas específicos com que se debatem e que podem por em causa a sua viabilidade. *

* O objetivo do ponto 6 estará dependente de encontrar apoio financeiro junto de organismos da sociedade civil, que permita a sua realização.

I


Serviço de voluntariado Portugal vive, hoje, uma situação de crise económica e social que se agrava dia a dia. A atual conjuntura económica tem reflexos nas condições de vida das famílias portuguesas, sobretudo no que se refere ao emprego e apoio social. A crise está a arrastar para a pobreza muitos portugueses, pelo que os pedidos de ajuda a organizações não-governamentais, como as Misericórdias, não param de aumentar. E, ao mesmo tempo que a sociedade portuguesa se debate com problemas tão graves como estes, tomou também consciência que a atividade voluntária é uma peça fundamental para a força, resistência, solidariedade e coesão social. Torna-se, por isso, fundamental provar que nem mesmo em tempos de crise o voluntariado perde a sua força, respondendo aos desafios que a crise nos coloca, com energia, com ações de efeito imediato, com soluções reais e concretizáveis.

estratégicos delineados - Contribuir para a dinamização do Voluntariado, em Portugal; Promover o Voluntariado junto das Misericórdias; Dotar as Misericórdias de ferramentas que lhes permitam desenvolver Programas de Voluntariado – o SVUMP reforça a ideia de que perdura o momento decisivo para se incrementar o voluntariado em Portugal, nomeadamente nas Santas Casas: há cada vez mais pessoas a sentirem-se em dificuldade e a sentirem as dificuldades dos outros e que se disponibilizam para apoiar projetos de combate às causas e às consequências da crise. Com efeito, a UMP enquanto estrutura que integra, orienta e coordena as Santas Casas de Misericórdia a nível nacional, pretende manter e reforçar o papel de entidade promotora de voluntariado e continuar a merecer o reconhecimento dos parceiros sociais com quem tem vindo a colaborar nas estruturas oficiais, de forma empenhada e responsável, na afirmação e valorização do voluntariado em Portugal.

Atividades

Consciente que como consequência da crise, e para além desta, o Voluntariado vai ter uma função mais interventiva nos próximos anos, o Serviço de Voluntariado da UMP (SVUMP) apresenta o seu plano de atividades para 2013.

Para o ano de 2013, a operacionalização dos objetivos apresentados passa pela realização das seguintes atividades:

Objetivos estratégicos

de Voluntários nas Misericórdias À semelhança do encontro realizado em 2012, e ao sucesso alcançado com esta iniciativa, pretende-se, em 2013, realizar o um segundo encontro, onde se fomente a troca de experiências que potenciem a

Dando continuidade ao trabalho já iniciado no passado e aos objetivos

2.1.Realização do II Encontro de Responsáveis dos Grupos


dinamização dos grupos de voluntários nas Misericórdias. 2.2.Voluntariado na Área da Saúde No domínio do voluntariado na saúde, a proposta para as atividades a realizar centra-se no desenvolvimento de documentos específicos para as unidades de cuidados continuados e outros serviços de saúde das Santas Casas de Misericórdia. 2.3.Prestação de apoio às Santas Casas de Misericórdia na área do Voluntariado Com vista a dar continuidade a uma prática já consolidada no SVUMP, manter-se-á todo o aconselhamento, orientação, divulgação, disponibilização de legislação e boas práticas, e resolução de problemas (quer através do agendamento de reuniões, quer através de outro tipo de contactos não presenciais, correio o eletrónico), destinado a todas as Santas Casas de Misericórdia que o solicitem. 2.4.Divulgação de Documentos, Eventos e Notícias na área do Voluntariado O SVUMP, através do seu site, dos sites da Confederação Portuguesa de Voluntariado e do Conselho Nacional Para a Promoção do Voluntariado, do Volunteerbook e/ou ou de outros meios, nomeadamente o Jornal Voz das Misericórdias, manterá a divulgação de todas as notícias e eventos ligados à atividade voluntária, em Portugal, com especial destaque para todos os eventos que sejam realizados pelas Santas Casas. 2.5.Encaminhamento

de

potenciais

candidatos

Voluntários para as Santas Casas de Misericórdia

a

Com a disponibilização, no ano de 2011, da ficha de identificação de candidato a voluntário no site do SVUMP, verificou-se que este serviço se revelou profícuo e que tem vindo a ter uma adesão crescente, quer por parte dos interessados em fazer voluntariado, quer por parte das nossas associadas que desta forma têm um acesso mais simplificado às candidaturas. Neste âmbito, é intenção do SVUMP manter este serviço. 2.6.Formação O SVUMP continuará a apostar no desenvolvimento de competências dos técnicos das Santas Casas de Misericórdia em matéria de voluntariado. Neste sentido, pretende, no ano de 2013 realizar 3 Ações de Formação na Área da Gestão de Voluntariado (Norte, Centro e Sul), com vista a responder a inúmeros pedidos neste âmbito, por parte dos técnicos das Santas Casas de Misericórdia. Paralelamente, o SVUMP manterá toda a disponibilidade em realizar todas as ações de formação inicial de voluntários que venham a ser solicitadas por parte das nossas associadas. 2.7.Sensibilização e Promoção do Voluntariado Também a área da sensibilização e promoção do voluntariado junto das comunidades se revela um fator de sucesso na expansão da atividade voluntária, em Portugal, pelo que, é intenção do SVUMP, manter a disponibilidade para desenvolver ações que permitam dinamizar esta prática. 2.8.Mostra do Voluntariado das Misericórdias Com vista a dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pelas Misericórdias na área do voluntariado, o SVUMP pretende, no final do


primeiro semestre de 2013, realizar uma “Mostra do Voluntariado nas Misericórdias”, onde se pretende reunir todas as Misericórdias que desenvolvam esta atividade, permitindo que o seu trabalho seja apresentado e divulgado. A iniciativa prevê também a abertura de uma exposição fotográfica alusiva ao voluntariado. Paralelamente lançar-se-á um concurso de atribuição de prémio aos Voluntários que mais se distingam no ano de 2013 nas diversas áreas de voluntariado, e cuja entrega de prémios terá lugar em data a definir (entre 15 de Novembro e 15 de Dezembro). 2.9.Comemoração do Dia Internacional do Voluntário Uma vez que o dia 5 de Dezembro – Dia Internacional do Voluntário é, geralmente um dia em que se multiplicam as iniciativas na área do voluntariado, e com vista a não haver sobreposição de eventos, o SVUMP pretende organizar uma cerimónia comemorativa que reconheça e premeie o trabalho dos voluntários das Misericórdias. Prevê-se que esta cerimónia decorra entre 15 de Novembro e 15 de Dezembro e que tenha lugar na sede da UMP, em Lisboa. Esta iniciativa contemplará um seminário que aborde o tema do voluntariado em tempo de crise e terminará com a entrega de prémios aos voluntários das Misericórdias que mais se distingam no ano de 2013. 2.10. Outras Atividades Paralelamente, o Serviço de Voluntariado da UMP cooperará noutras atividades, nomeadamente eventos na área do voluntariado, reuniões da Confederação Portuguesa de Voluntariado e participação em diversos grupos de trabalho.

Cronograma de atuação As atividades acima descritas obedecerão ao seguinte cronograma: ATIVIDADE

J

F

M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

Apoio às Santas Casas de Misericórdia

x

x

x

x

x

x

x

X

x

x

x

x

Divulgação de Documentos, Eventos e Notícias

x

x

x

x

x

x

x

X

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Formação Inicial de Voluntários

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Sensibilização e Promoção do Voluntariado

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Encaminhamento de potenciais candidatos a Voluntários para as Santas Casas de Misericórdia

Formação: Gestão de Voluntariado Apresentação dos Documentos elaborados para o Voluntariado na Área da Saúde II Encontro Responsáveis dos Grupos de Voluntários nas SCM I Mostra de Voluntariado das Misericórdias Comemoração do Dia Internacional do Voluntário

x

x

x


Financiamento A concretização das atividades propostas e que, na perspetiva do SVUMP, muito contribuirão para a valorização do voluntariado e simultaneamente para o enriquecimento da qualidade dos serviços prestados pelas Santas Casas de Misericórdia, só será possível se o Serviço de Voluntariado for contemplado com uma verba que permita o seu funcionamento. Esta verba deverá prever os seguintes itens:       

Recursos Humanos; Material de Escritório; Água, eletricidade e comunicações; Deslocações, estadias e refeições; Promoção e realização de eventos; Formação; Outras despesas.

Conclusão O SVUMP está consciente que o ano de2013 será um ano muito difícil para toda a sociedade portuguesa, sobretudo para os que enfrentam mais dificuldades a nível económico. No entanto, e como revelam os dados oficiais, o voluntariado em Portugal, é um setor em crescimento e, por isso mesmo, o ano que se avizinha será de concretização de novas ideias, e de afirmação de projetos já existentes, pelo que se antevê um ano produtivo para a área do voluntariado.

I


Turicórdia A Turicórdia enquanto projeto é uma linha de serviço criada pela UMP para desenvolver a área do turismo para Misericórdias Portuguesas e outras entidades. O turismo desdobra-se em 3 grandes sub-dimensões: cultural, religiosa e lúdica. Qualquer Misericórdia pode integrar a Rede de Turismo Social já existente e apresentar as suas próprias sugestões, propostas de produtos/programas turísticos de diversa natureza. Habitualmente, os destinatários destes programas são os idosos/seniores, pois têm maior disponibilidade de tempo para participar e viajar. O sucesso de um programa turístico está diretamente relacionado com as potencialidades turísticas do próprio destino, a relação qualidade/preço, o objetivo e perfil do destinatário, a forma como o mesmo é estruturado, da comunicação e acompanhamento que é feito, etc. Sabemos desde já, que Portugal é um país muito heterogéneo desde a paisagem (beleza natural) à gastronomia, o que faz com que determinadas regiões sejam naturalmente mais turísticas e apelativas que outras. O mesmo acontece à escala global com o resto do mundo onde existem países e regiões com maior fluxo de turistas que outros. Existe uma lacuna relevante no que respeita à comunicação de Portugal como destino turístico. Portugal deve oferecer uma experiência baseada em emoções e na qualidade, para se obter uma imagem positiva nos que são candidatos a visitar-nos e mais ainda nos que nos visitam. Atrair, satisfazer e fidelizar é de dia

para dia um objetivo mais difícil e por isso mais aliciante. A globalização da oferta no sector turístico e a crescente exigência dos turistas obrigam os destinos a desenvolver estratégias e políticas de marketing que permitam ser competitivos. A imagem assume agora uma relevância que nunca teve, sendo através dela que os destinos se devem posicionar e diferenciar. Apesar de positiva a imagem que Portugal assume como destino turístico não é muito substantiva. O principal objetivo da Turicórdia é desenvolver programas de turismo sénior distintos e acessíveis nos quais se promova a história e a cultura, o envelhecimento ativo, o vasto e rico património móvel, imóvel e sacro das próprias Misericórdias Portuguesas. Outro objetivo e não menos importante é o combate à solidão e ao isolamento das pessoas idosas, possibilitando as mesmas a conhecer novos lugares, culturas, tradições, saberes e sabores. A missão global da Turicórdia assenta em cinco princípios que podemos sintetizá-los da seguinte maneira:  Assegurar a coordenação e a gestão da Rede de Turismo Social nas Misericórdias Portuguesas;  Prestar apoio técnico às Misericórdias na elaboração de produtos/pacotes turísticos;  Promover ações de formação e aconselhamento a todas as associadas que pretendam obter informações do projeto e integrar na rede;  Salvaguardar sempre os interesses das associadas à Rede orientando-as para uma melhor gestão do seu património móvel, imóvel e sacro vocacionado para a atividade turística;


 Promover o envelhecimento ativo no seio das Misericórdias Portuguesas e na própria comunidade local. O plano de atividades da Turicórdia foi elaborado tendo em conta as orientações do responsável pelo pelouro do turismo social, Dr. Bernardo Reis, a partir das quais se constituiu a estrutura que originou a formulação dos objetivos, programas e respetivas atividades/projetos. Deste modo, foram identificados seis objetivos estratégicos de natureza substantiva, onde se inserem várias medidas, e catorze objetivos instrumentais de natureza operacional. A cada um dos objetivos principais corresponde a um conjunto de objetivos intermédios que, por sua vez, se consubstanciam em programas e estes em projetos com as respetivas atividades. Do trabalho desenvolvido resultou o plano de atividades da Turicórdia, que agora se apresenta, onde se descreve a metodologia utilizada na sua programação, a sua estrutura operacional, o seu enquadramento, seguida das tabelas de atividades a desenvolver em 2013.

Metodologia O plano de atividades, como instrumento fundamental de gestão e peça central do modelo de planeamento, dá resposta ao preceituado no Decreto-Lei Nº 183/96 de 27 de Setembro, através da integração dos projetos a desenvolver pela Turicórdia, num único instrumento. Este plano possibilita, aos níveis mais elevados da hierarquia da UMP,

uma visão integrada da atividade ao nível da Turicórdia, permitindo uma avaliação global da atividade e do desempenho dos seus serviços face aos objetivos superiormente fixados. A elaboração do documento procurou articular os objetivos de nível estratégico e operacional e obedeceu à seguinte metodologia:  Delineação dos objetivos estratégicos e dos objetivos intermédios;  Contactos informais com as associadas da UMP para divulgação da Rede de Turismo Social;  Validação da informação recolhida nos contactos onde nos podemos aperceber da grande recetividade das Misericórdias em associar-se à Rede, evidenciando sempre os reais objetivos e missão da Turicórdia;  Elaboração do plano de atividades para apresentar ao Secretariado Nacional da UMP para posteriormente o analisar e validar. A informação recolhida baseou-se nas necessidades mais prementes das associadas em rentabilizar o seu património vocacionado para o desenvolvimento da área do turismo bem como da vontade em promover o envelhecimento ativo nas suas valências e na comunidade local. Cada tabela corresponde a um projeto, devidamente codificado, com indicação do objetivo operacional, informação sobre os agentes responsáveis, o prazo previsto de execução e as necessárias observações. Cada

projeto

desdobra-se

ainda

em

ações

devidamente


calendarizadas. O conjunto de tabelas está agrupado segundo os centros de responsabilidade da Turicórdia, objetivos estratégicos e intermédios e programas, constituindo a estrutura do plano de atividades, sendo possível identificar serviços executores, técnicos responsáveis e ainda ter uma perceção da sua tramitação temporal. O plano é constituído por um total de 9 projetos, distribuindo-se da seguinte forma: 4 projetos correspondem à atuação ao nível da Organização e Planeamento, 1 projeto enquadrado nas Relações Institucionais da UMP, 2 projetos de Planeamento e Controlo de Gestão e 2 projetos que se situam no âmbito da Identidade e Cultura Organizacional. Desta forma a Turicórdia propõe avançar num processo dinâmico e participado, que envolva transversalmente a estrutura das Misericórdias, exercendo a sua função segundo os valores que regem a missão da UMP.

Estrutura A estrutura do plano de atividades assenta fundamentalmente nas orientações estratégicas definidas pelo responsável pela Turicórdia, para os vários domínios de atuação dentro da área do Turismo Social, designadamente a Organização e Planeamento Institucional (OPI), Relações Institucionais (RI), Planeamento e Controlo de Gestão (PCG) e Identidade e Cultura Organizacional (ICO).

Objetivos estratégicos:  Promover ações de informação, formação e aconselhamento às Misericórdias, a fim de apresentar a missão da Turicórdia suas vantagens e potencialidades.  Dinamizar a já existente Rede de Turismo Social nas Misericórdias, defendendo sempre os interesses das Misericórdias Portuguesas.  Sensibilizar as Misericórdias para a importância da criação do seu Clube de Turismo Sénior.  Incentivar as Misericórdias a efetuar acordos de cooperação e parceria com entidades de desenvolvimento local, a autarquia local e associações que desenvolvam valências análogas.  Apoiar as Misericórdias nas negociações com as unidades: hotelaria, restauração, comércio, entidades socioculturais entre outras, para se elaborar produtos e pacotes turísticos inovadores.  Garantir produtos turísticos a preços competitivos mantendo sempre os necessários e imprescindíveis padrões de qualidade.

Objetivos operacionais/instrumentais:  Incentivar as Misericórdias a participar nas ações promovidas pelo projeto  Apoiar os técnicos das Misericórdias na estruturação de produtos turísticos.  Identificar os benefícios e as potencialidades em aderir à Rede.  Orientar as associadas no que respeita aos investimentos feitos


       

 

em estruturas vocacionadas para a área do turismo. Apoiar as Misericórdias na valorização e rentabilização do seu património móvel, imóvel e sacro. Sensibilizar os dirigentes e técnicos para a importância do desenvolvimento da atividade turística na sua Misericórdia. Dar visibilidade ao reconhecido e honroso trabalho desenvolvido pelas Misericórdias. Implementar uma cultura de trabalho planificado e em Rede. Divulgar as ações e os produtos turísticos a nível nacional através dos meios apropriados que a UMP possui. Contribuir para o desenvolvimento e dinamização da atividade comercial local e regional. Contribuir para a melhoria da capacidade técnica institucional no que respeita à área do turismo social. Disponibilizar toda a informação e documentos de suporte às Misericórdias para ajudar a constituir o seu Clube de Turismo Sénior. Organizar eventos científicos como congressos, jornadas, workshops entre outros. Estabelecer acordos de cooperação com entidades públicas e privadas que apresentem valor acrescentado ao projeto Turicórdia.

O cronograma de intervenção explana as atividades específicas dos projetos propostos sendo que as mesmas serão alvo de avaliação semestral com apresentação de relatório ao responsável do pelouro.

Esta avaliação tem como objetivo o reajustamento das atividades a desenvolver pela Turicórdia de acordo com as dificuldades e necessidades sentidas ao longo do tempo de implementação das mesmas.


Organização e Planeamento Rede de Turismo Social e Clube de Turismo Sénior - Tabela 1

PROGRAMA

Objetivo Estratégico: COORDENAR E DINAMIZAR A REDE DE TURISMO SOCIAL NAS MISERICÓRDIAS Objetivo Intermédio: Implementar uma Cultura de trabalho planificado e em rede Projeto/Atividade Execução Prevista Rede de Turismo Social e Clubes de Turismo Sénior Designação  J F M A M J

Objetivo Operacional J

A

Responsável Observações

S O N D 

Continuação do alargamento da Rede de Turismo Social à escala nacional.

X X

X

X

X

X

X

X

X

Participação Ativa dos Dirigentes e Técnicos das Misericórdias aderentes na elaboração dos seus produtos turísticos.

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X X X X Contribuir para uma melhoria técnica institucional dotando-os de ferramentas sólidas para desenvolver a área do turismo.

Constituição de Clubes de Turismo Sénior na sua área de influência e atuação.

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X X X X Sensibilizar as Misericórdias sobre a importância dos CTS e da sua mais-valia na organização e dinâmica da comunidade sénior.

OP-1

Destinatários

Sensibilizar os dirigentes Associadas X X X X X e técnicos das misericórdias para a importância da área do turismo e da constituição da rede.

Dr.ª Natália Gaspar

A criação da Rede de Turismo Social com as Misericórdias é um processo moroso e requer dedicação e empenho dos técnicos afetos para desenvolver a área do Turismo.


Tabela 2 Objetivo Estratégico: PROMOVER AÇÕES DE FORMAÇÃO, APRESENTANDO ÀS MISERICÓRDIAS AS VANTAGENS E POTENCIALIDADES DA TURICÓRDIA

Programa

Objetivo Intermédio: Apoiar os técnicos na estruturação de Produtos Turísticos e Clube de Turismo Sénior Projeto/Atividade Ações de informação, formação e acompanhamento DESIGNAÇÃO

Execução Prevista Objetivo Operacional  J

Continuação das ações de informação, formação e acompanhamento do trabalho desenvolvido pelas X X Misericórdias que integram a REDE no que respeita a elaboração de Programas e produtos turísticos.

Apresentação de boas práticas de Misericórdias que já integraram a RTS e demonstração de Resultados.

X X

F M A

M J

J

A

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

OP-2 Participação da TURICÓRDIA nas reuniões de Secretariados Regionais a fim de dar a conhecer o que faz e as potencialidades e valor acrescentado do Projeto.

X X

X

X

X

X

X

X

X

Destinatários

Responsável Observações

S O N D  Incentivar as Dirigentes e X X X X X Misericórdias a participar Técnicos das nas ações de formação e Misericórdias divulgação da TURICÓRDIA.

X X X X X Reconhecer as vantagens diretas da adesão a uma rede deste género.

Dar a conhecer as ações do Projeto e apelar a X X X X X uma maior participação e envolvimento das Misericórdias

Dr.ª Natália Gaspar

A Formação é um excelente instrumento de trabalho para dotar os Técnicos de ferramentas na área do Turismo que os ajuda a estruturar um produto turístico inovador e de grande qualidade.


Tabela 3

Programa

Objetivo Estratégico: GARANTIR PRODUTOS TURÍSTICOS COMPETITIVOS E SERVIÇOS DE QUALIDADE ÍMPAR Objetivo Intermédio: Divulgar os produtos turísticos através dos meios que a UMP possui Projeto/Atividade Produtos e programas turísticos: Individuais e grupos Designação Dar continuidade às solicitações e pedidos das associadas à Rede no que se refere à estruturação de produtos e pacotes turísticos bem como sua divulgação a nível nacional.

Execução Prevista Objetivo Operacional  J

F M A

M J

J

A

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Preparação, apresentação e organização de Programas Turísticos Seniores NACIONAIS E INTERNACIONAIS à Medida ou não e organização de Viagens de Grupos

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Realização de reservas de Alojamento e Viagens Individuais ou Grupo para o Serviço Interno: Administração, Gabinetes e Instituições Anexas da UMP.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Responder aos Pedidos de Orçamentos solicitados pelas Associadas da UMP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Acompanhamento e coordenação de Grupos e Serviços

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Destinatários

Responsável Observações

Elaborar pacotes e X X X X X produtos turísticos económicos e inovadores.

Associadas à Rede de turismo Social da UMP

Dr.ª Natália Gaspar

X X X X X Chegar a todos os públicos com maior e menor capacidade económica

Associações Locais

S O N D 

OP-3 X X X X X Garantir o melhor serviço e acompanhamento desde a marcação ao Academias e fecho do mesmo Universidades Seniores X X X X X Apresentar o melhor preço sem comprometer Dirigentes e a qualidade técnicos das Acompanhar a atividade Misericórdias X X X X X (grupo ou evento) do início ao fim do processo sem descurar qualidade e objetivos da mesma.

A estruturação dos produtos é algo que requer muito conhecimento, sensibilidade, dedicação e competência por parte dos Profissionais de Turismo e dos responsáveis delegados pelas Misericórdias para desenvolver esta área.


Tabela 4

Programa

Objetivo Estratégico: DIVULGAR E PROMOVER O TRABALHO DESENVOLVIDO PELAS MISERICÓRDIAS E OS EVENTOS DA UMP Objetivo Intermédio: Reconhecer a imagem e a autonomia específica da instituição Misericórdia bem como Projeto/Atividade Organização de Eventos Científicos, Culturais, Sociais e Lúdicos Internos e Externos à UMP DESIGNAÇÃO

Organização de todos os eventos técnicocientíficos, culturais e sociais promovidos internamente pela UMP como CONGRESSOS; JORNADAS; COLÓQUIOS E WORKSHOPS

Execução Prevista Objetivo Operacional  J

F M A

X X X X

Organização de Viagens de Grupo de outras X X entidades para participação em Eventos Científicos

X X

X

X

M J X

X

X

X

J X

X

A X

X

OP-4

Organização de Encontros Sociais, Culturais e Lúdicos como Caçadas, Lagaradas, Viagens Técnicas e de Protocolo, entre outros.

X X X

X

X

X X

X

X

Destinatários

Responsável Observações

S O N D  X

X X X X

Assegurar todos aspetos Associadas da logísticos relacionados UMP e outras com organização e entidades realização dos eventos. Apresentação de propostas de viagens de forma a assegurar os Outras serviços de estadia e Entidades deslocação

Promoção do convívio, o X X X X X lazer e a partilha de Associadas da saberes entre as UMP gerações

Dr.ª Natália Gaspar


Relações institucionais - Tabela 5

Programa

Objetivo Estratégico: ENCONTRAR AS MELHORES SOLUÇÕES TURÍSTICAS E SINERGIAS JUNTO DE ENTIDADES LIGADAS AO SECTOR TURÍSTICO Objetivo Intermédio: Oferecer um serviço competitivo tendo em conta o binómio qualidade/preço Projeto/Atividade Realização de Acordos, Protocolos e Parcerias Designação Desenvolver parcerias e protocolos com entidades ligadas ao Sector Turístico de forma a podermos oferecer o melhor serviço e maior diversidade de produtos a preço competitivo.

RI -1

Estabelecer contactos com entidades Vocacionadas aos Seniores como Academias, Clubes, Centros Culturais e Universidades Sénior de modo a divulgarmos as ações e potencialidades do Projeto TURICÓRDIA.

Execução Prevista  J

F

M A M

J

J

A

Objetivo Operacional

Destinatários

Responsável Observações

Conseguir oferecer Produtos e Serviços distintos em termos de preço e qualidade dos mesmos.

Associadas da UMP

Dr.ª Natália Gaspar

S O N D 

X X

X

X

X

X

X

X X X X

X X

X

X

X

X

X

X X X X

Alargar o serviço a um maior número de entidades possíveis e obter maior rentabilidade e retorno qualitativo e quantitativo

As reuniões são de extrema importância para se conseguir melhores acordos e uma maior diversidade de serviços e produtos


Planeamento e controlo de gestão - Tabela 6

PROGRAMA

Objetivo Estratégico: CONHECER OS RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJECTO Objetivo Intermédio: Assegurar todos os serviços e solicitações associados ao projeto Projeto/Atividade Afetação dos recursos humanos ao Projeto Designação Um Quadro Técnico Superior

PCG -1

Execução Prevista Objetivo Operacional

Destinatários

Responsável

Observações

J F M A M J J A S O N D  Orientar e coordenar as X X X X X X X X X X X X X X atividades e ações do Projeto TURICÓRDIA com o maior empenho, dedicação e rigor que a área do Turismo exige.

Associadas da UMP Dr.ª Natália Gaspar

Tabela 7

Programa

Objetivo Estratégico: CONHECER OS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJETO Objetivo Intermédio: Criar as condições necessárias para realizar as atividades Projeto/Atividade Afetação dos recursos materiais e financeiros Designação

Execução Prevista Objetivo Operacional  J

F M A

Destinatários

M J

J

A

S O N D  X X X X X Permitir desenvolver um Associadas da trabalho com qualidade, UMP X X X X X rigor e eficiência.

Material de desgaste (Consumíveis)

X X X

X

X

X

X

X

X

Material Informático

X X X

X

X

X

X

X

X

Comunicações

X X X

X

X

X

X

X

X

Deslocações em Serviço Externo: reuniões e apresentação do Projeto

X X X

X

X

X

X

X

X

PCG -2 X X X X X Disponibilizar todas as Outras condições materiais para Entidades X X X X poder alcançar os objetivos e metas propostas neste Plano

Responsável Observações Dr.ª Natália Gaspar


Identidade e cultura organizacional – Tabela 8

Programa

Objetivo Estratégico: AVALIAR A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS UNIDADES: HOTELARIA E RESTAURAÇÃO Objetivo Intermédio: Conhecer o nível de satisfação dos participantes nos programas elaborados pelas Misericórdias Projeto/Atividade Divulgação das ações Designação

Execução Prevista Objetivo Operacional  J

Divulgação das ações e atividades do Gabinete de Turismo Social e da TURICÓRDIA dos meios de X X comunicação que dispomos nomeadamente: através do WEB Site, Jornal Voz das Misericórdias e da Newsletter da UMP. Envio de correspondência em formato ofício, ICO -1 comunicado, circular a divulgar algumas das ações e eventos mais importantes.

X X

Comunicação por correio eletrónico a todas as Misericórdias das ações propostas e desenvolvidas pelo projeto.

X X

F M A X

X

X

M J X

X

J X

A

S O N D 

X

Dar a conhecer o quem X X X X X somos e o que fazemos

Destinatários

Responsável Observações

Associadas à Rede de turismo Social da UMP

Dr.ª Natália Gaspar

Divulgar o trabalho desenvolvido pela RTS X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X X X X

X

Responder a todas as Outras solicitações encontrar as Entidades X X X X X melhores soluções em matéria de Lazer e Turismo


Tabela 9

Programa

Objetivo Estratégico: AVALIAR O PROJETO EM GERAL E O TRABALHO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO EM PARTICULAR Objetivo Intermédio: Divulgar os resultados da linha de serviço Turicórdia Projeto/Atividade Avaliação Designação Relatório semestral sobre o desenvolvimento do Projeto TURICÓRDIA e a dinamização da Rede de Turismo Social.

Avaliação de desempenho do responsável Técnico afeto ao Projeto.

Execução Prevista Objetivo Operacional  J

F M A

M J

J

A

Destinatários

Responsável Observações

S O N D 

X

X

X

X

Evidenciar as mais-valias Associadas à do Projeto. Rede de turismo Social da UMP Avaliar a competência e o desempenho Técnico.

Dr.ª Natália Gaspar

ICO -2

Relatório no Final do Ano.

X

Dar a conhecer as atividades realizadas ao longo do ano e os seus resultados.

O Secretariado Nacional da UMP

I


Institucional Portugaliae Monumenta Misericordiarum Acolhimento a novos provedores XI Congresso Internacional das Misericórdias Atas dos congressos internacionais Atas dos congressos nacionais Novas Misericórdias Geminação de Misericórdias

I


Portugaliae Monumenta

Acolhimento a novos

Misericordiarum

provedores

A UMP vai continuar em 2013 a apoiar a publicação magnífica obra monumental que assinala como que um indelével marco histórico da historiografia portuguesa da assistência a partir da Idade Média, prevendo-se a publicação do X Volume – que inclui onze estudos de vários historiadores sobre temas específicos acerca de determinados assuntos da história das Misericórdias Portuguesas ao longo dos séculos que vão desde a “Memória, mitos e historiografia das Misericórdias” até “Os assistidos: formas e beneficiários da atuação das Misericórdias”.

A UMP vai promover, junto de órgãos sociais que assumam os destinos das Misericórdias pela primeira vez, uma sessão de acolhimento a provedores e provedoras, para uma maior mobilização de todos, que em espírito de solidariedade e fraternidade cristã, pretendem empenhar-se nestes tempos tão difíceis às causas sociais em prol dos mais.

Do mesmo modo, prevê-se a publicação produção do último volume relativo aos Índices e bibliografia. A UMP continuará a participar ativamente nas reuniões conjuntas da Comissão de Acompanhamento de Investigação, bem como nos trabalhos de Comissão Científica da obra coordenada pelo Prof. Doutor José Pedro Paiva, do Centro de Estudos da História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa.

A sessão de acolhimento tem por objetivo uma reflexão e partilha dos temas de maior acuidade e atualidade, assim como tomarem conhecimento dos grandes princípios orientadores por que rege a UMP. Simultaneamente, serão recebidos pelo Secretariado Nacional em verdadeiro espírito de família misericordiana e será proporcionada uma visita às instalações da sede social da UMP que é a casa comum de todas as Misericórdias Portuguesas.


XI Congresso Internacional

Atas dos congressos

das Misericórdias

internacionais

O presidente do Secretariado Nacional, Dr. Manuel de Lemos, em articulação com a Confederação Internacional das Misericórdias, da qual é vice-presidente, vai reunir, no Brasil, durante o primeiro trimestre de 2013 e, em Portugal no segundo trimestre de 2013 para preparação do Encontro Intercalar entre Congressos, em Outubro de 2013, em Macau, de acordo com a proposta do provedor da Misericórdia de Macau, aquando do X Congresso Internacional realizado nas cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, para se iniciarem os trabalhos preparatórios de XI Congresso Internacional das Misericórdias que se realizará no estado da Bahia, Brasil. Desde já, formulamos votos para o maior envolvimento possível das Misericórdias portuguesas para que as Santas Casas de todo o mundo continuem a ser o baluarte deste ímpar movimento do setor social, dando visibilidade e sentido de coesão e união quer à própria União quer concomitantemente às Misericórdias de Portugal e dos países onde foram criadas e mantidas pelas quatro partidas do mundo, como tem sido apanágio e sinal de vitalidade destas plurisseculares instituições de bem-fazer.

A UMP vai continuar a desenvolver esforços para que, junto da CIM e da comissão organizadora do VIII Congresso Internacional, que se realizou em Pamplona, na Região de Navarra, entre 5 e 8 de Outubro de 2006, para que possamos publicar as respetivas atas. Do mesmo modo continuaremos a diligenciar para que a comissão organizadora da CIM promova a publicação das atas do IX Congresso Internacional subordinado ao tema “As Santas Casas de Misericórdia e Entidades Filantrópicas no III Milénio” e que se realizou, na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará, no Brasil, entre 24 e 27 de Novembro de 2009. Também está em preparação a publicação das atas do XI Congresso Internacional das Misericórdias, realizado nas cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, de 20 a 22 de Setembro de 2012 e que foi subordinado ao tema “Misericórdias Unidas para Multiplicar – Promotoras de Modernidade e Inovação”.


Atas dos congressos nacionais A UMP continuará a diligenciar para que sejam publicadas as atas do VII Congresso Nacional das Misericórdias, realizado entre 5 a 7 de Maio de 2005, na Torre do Tombo, em Lisboa e, no dia 31 de Maio, Dia das Misericórdias, na Igreja do Pópulo, na cidade das Caldas da Rainha.

Novas Misericórdias A UMP vai dar continuidade aos esforços para incentivar e apoiar as Santas Casas de Misericórdia existentes nos países de língua oficial portuguesa, no seio das comunidades da lusofonia, tanto na União Europeia, como em África, Ásia e Oceânia, sem deixar de diligenciar para que, sempre que possível, se possam reativar as Santas Casas que por motivos vários ficaram inativas, para além de se conjugarem esforços em projetos concretos que visem a fundação de novas Misericórdias.

apoio aos mais desfavorecidos. Também continuará a incentivar parcerias quer no âmbito da União Europeia das Misericórdias, quer da Confederação Internacional das Misericórdias com especial atenção no apoio ao desenvolvimento da União das Misericórdias de Espanha, assim como da criação da União Africana das Misericórdias.

Geminação de Misericórdias A UMP em 2013 vai continuar a incentivar e a apoiar as diligências em curso, e ainda as que venham a ser estabelecidas, entre as Misericórdias Portuguesas e da lusofonia. O objetivo é, em espírito de fraternidade cristã e humanista, de solidariedade e de partilha de experiências e saberes, promover processos de geminação intercultural e intercontinental, geralmente designados de “Padrinhos” ou “Madrinhas” para que se desenvolvam novas parcerias entre Misericórdias nacionais e estrangeiras.

Também continuaremos a apoiar, no âmbito da cooperação, as Misericórdias de S. Tomé e Príncipe, Cabinda, Menongue, Luanda, Maputo, Ilha de Moçambique, Díli, Damão e Diu. A UMP, tendo sempre presente a atualidade e a crescente importância destas pentaseculares instituições como símbolo da proteção social, no contexto da globalização e na senda do espírito de fraternidade cristã e de solidariedade humanista, continuará a defender a nobre causa no

I


Orçamento

UMP, ascendem a 14.774.527,84 € (catorze milhões, setecentos e setenta e quatro mil, quinhentos e vinte e sete euros e oitenta e quatro cêntimos) e encontram-se distribuídos da seguinte forma: 61 – Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias

No cumprimento das disposições estatutárias da UMP, o Secretariado Nacional no âmbito das suas competências definidas no artigo 17º, alínea c) dos estatutos elaborou a presente proposta de orçamento, que será incluída no plano de atividades para o exercício económico de 2013. O presente orçamento de exploração foi elaborado com base nos valores reais, executados de janeiro a setembro do ano corrente, extrapolando-se, através de métodos estatísticos e da experiência adquirida, os valores para os restantes meses de 2012. Foi ainda considerado o quadro económico do país em geral e do setor social, em particular. É nosso entendimento, que os números calculados refletem o plano de atividades proposto, cuja quantificação de valores, quando considerados materialmente relevantes, são acompanhados por elementos explicativos, por forma a tornar mais compreensiva a interpretação do documento.

Quantificação de Valores Gastos Os gastos orçados pelo conjunto das respostas sociais que compõem a

Consumidas Os valores inscritos nesta rubrica atingem o montante de 1.024.156,17 € (um milhão e vinte e quatro mil, cento e cinquenta e seis euros e dezassete cêntimos) e representam cerca de 7% do total dos gastos estimados. Resulta das compras de alimentação, material clinico etc., para funcionamento das respostas sociais, tendo um incremento percentual de 2% em relação ao ano anterior resultante da entrada em funcionamento, durante o ano de 2013, do UCCI Bento XVI e Centro Luís da Silva. 62 – Fornecimentos e Serviços Externos As despesas incluídas nesta rubrica dizem respeito a necessidades decorrentes do funcionamento da UMP, e deverão evoluir de forma controlada. Para o ano de 2013 estima-se um total de gastos de estrutura no montante de 6.182.430,30 € (seis milhões, cento e oitenta e dois mil, quatrocentos e trinta euros e trinta cêntimos), gastos esses que representam cerca de 42% dos gastos totais estimados, o que representa uma contração de 4% em relação ao ano anterior. 63 – Gastos com o Pessoal Foram estimados para o ano de 2013 cerca de 5.762.064,94 € (cinco


milhões, setecentos e sessenta e dois mil e sessenta e quatro euros e noventa e quatro cêntimos) para gastos com o pessoal, com uma representatividade de 39% na estrutura dos gastos. Não queremos deixar de realçar que, comparativamente com o ano anterior, existe uma contração também de 4% em relação ao total dos gastos estimados, embora já tenham entrado na previsão os custos com o pessoal das duas novas unidades. A estimativa desta despesa foi feita com todo o rigor, uma vez que o seu peso no orçamento de funcionamento da UMP em geral, e de cada Resposta Social em particular, é bastante elevado. 68 – Outros Gastos e Perdas

Os valores mais relevantes desta conta são os seguintes: 634.515,80 €

Todos os outros valores resultam da alteração da política contabilística do IVA, em que o imposto suportado passou a ser aqui contabilizado, ficando separado do bem que lhe deu origem:    

Administração Centro João Paulo II UCCI Bento XVI Centro Luis da Silva

Os rendimentos inscritos no presente orçamento estão distribuídos de acordo com as rubricas constantes do plano de contas em vigor para as Instituições Particulares de Solidariedade Social. O método previsional adotado consistiu na avaliação feita pelas respostas sociais da UMP, com base na experiência que possuem e nas orientações que recebem. O total de rendimentos orçamentados para o ano de 2013 é de 14.931.824,00 € (catorze milhões, novecentos e trinta e um mil, oitocentos e vinte e quatro euros), divididos pelas seguintes rubricas: 72 – Prestação de Serviços

O orçamento de 2013 contempla nesta rubrica o valor de 1.067.756,37 € (um milhão e sessenta e sete mil, setecentos e cinquenta e seis euros e trinta e sete cêntimos), representando cerca de 7% dos gastos totais.

 Ceforcórdia – Relativo aos encargos com os formandos;

Rendimentos

117.997,69 € 65.781,38 € 63.080,22 € 62.081,82 €

O montante previsto nesta rubrica é de 6.962.370,34 € (seis milhões, novecentos e sessenta e dois mil, trezentos e setenta euros e trinta e quatro cêntimos), e representa cerca de 47% dos rendimentos totais da UMP. Nesta rubrica assumem especial atenção as seguintes prestações de serviços:      

Escola Superior de Enfermagem Centro João Paulo II Centro Santo Estevão Lar Dr. Virgílio Lopes Laboratório Quotas das Misericórdias

1.642.775,50 € 831.744,29 € 411.989,84 € 324.000,00 € 3.000.000,00 € 325.000,00 €


75 – Subsídios à Exploração O montante previsto nesta rubrica é de 7.096.733,69 € (sete milhões, noventa e seis mil, setecentos e trinta e três euros e sessenta e nove cêntimos), dos quais 5.431.411,90 € (cinco milhões, quatrocentos e trinta e um mil, quatrocentos e onze euros e noventa cêntimos) são provenientes dos Centros Distritais de Segurança Social. Destaca-se ainda o montante de 1.665.321,79 € (um milhão, seiscentos e sessenta e cinco mil, trezentos e vinte e um euros e setenta e nove cêntimos) previstos para o Ceforcórdia, no âmbito do desenvolvimento de atividades de formação, destinadas às Santas Casas. A Direção Regional de Educação de Lisboa (DREL) contribui com 166.074,60 € (cento e sessenta e seis mil e setenta e quatro euros e sessenta cêntimos) no âmbito do protocolo para o funcionamento da Escola de Ensino Especial “Os Moinhos”. Os subsídios à exploração acima referidos representam cerca de 47% do total de rendimentos estimados para 2013. 78 – Outros Rendimentos e Ganhos Esta rubrica contempla a dotação de cerca de 861.154,74 € (oitocentos e sessenta e um mil, cento e cinquenta e quatro euros e setenta e quatro cêntimos), sendo as verbas mais relevantes 510.795,00 € (quinhentos e dez mil, setecentos e noventa e cinco euros) resultantes do contrato com a Adjuvandi e 193.200,00 € (cento e noventa e três mil e duzentos euros) resultantes do Protocolo com o Infarmed.

Investimentos Os investimentos aprovados em Assembleia Geral para 2012 estão a decorrer dentro da normalidade prevista. Desta forma, a UMP prevê os seguintes investimentos para o próximo ano: UCCI Bento XVI, em Fátima O valor orçamentado é de 360.500,00 (trezentos e sessenta mil e quinhentos euros), dos quais:    

Veículo de Transporte de Alimentação Material de Cozinha Mobiliário e Equipamento Outro Equipamento Básico

14.500,00 € 10.000,00 € 330.000,00 € 6.000,00 €

Este investimento será suportado na íntegra pela UMP. Está previsto que esta unidade entre em funcionamento no primeiro trimestre de 2013. Centro de Deficientes Profundos Luís da Silva, em Borba O valor orçamento é de 645.000,00 € (seiscentos e quarenta e cinco mil euros), dos quais:    

Veículo de Transporte de Modificado Mobiliário Cozinha e Refeitório Lavandaria Mobiliário e Equipamento

20.000,00 € 170.000,00 € 135.000,00 € 320.000,00 €


Existe um financiamento de 172.125,00 € sendo os restantes 472.875,00 € suportados pela UMP.

Anexo

Prevê-se a entrada em funcionamento do equipamento no último trimestre de 2013.

Orçamento resumido por valências para 2013

Centro João Paulo II, em Fátima Prevê-se um investimento total de cerca de 105.000,00 € (cento e cinco mil euros), integralmente suportado pela UMP, dos quais:  Rede Exterior de Saneamento  Lavandaria

45.000,00 € 60.000,00 €

Lar Dr. Virgílio Lopes Prevê-se um investimento total de 10.000,00 € (dez mil euros), integralmente suportado pela UMP, dos quais:  Remodelação de um dos pisos  Equipamento Básico

7.000,00 € 3.000,00 €

Centro Santo Estevão, em Viseu Prevê-se um investimento total de 35.500,00 € (trinta e cinco mil e quinhentos euros), integralmente suportado pela UMP, dos quais:  Equipamento e Alojamento de Utentes  Sistema de Deteção de Incêndios  Aquisição de Equipamento Informático

30.000,00 € 3.000,00 € 2.500,00 €

I



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.