Diretor: Hermínio Santos
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Mensal
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Ano III
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Março de 2012
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8 euros
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Perceber novos comportamentos e valores que têm o potencial de passarem de um grupo reduzido para o mainstream. É assim que se define o coolhunting, uma espécie de caça-tendências que vão ditar leis no futuro. Três especialistas explicam porque é que vamos ouvir falar muito deste conceito
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Segmento infantil e moda e lifestyle são os principais eixos estratégicos da comunicação e marketing da rede de centros comerciais Dolce Vita para 2012, diz Duarte Cruz, head of property management and marketing destes espaços. Para os mais novos criou-se o umbrella “Traquinas”
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Reforçar uma identidade
Conhecer o coolhunting
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Duarte Cruz, centros comerciais Dolce Vita
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Destaques
EDITORIAL
Diretor-geral João David Nunes jdn@briefing.pt Diretor Hermínio Santos hs@briefing.pt Editora Executiva Fátima de Sousa fs@briefing.pt
Diretora de Marketing Maria Luís Telf. 961 571 629 ml@briefing.pt
Distribuição por assinatura Preço: 85€ (12 edições) assinaturas@briefing.pt Tiragem média mensal: 2.500 ex. Depósito legal: 21725 N.º registo ERC: 113427 Propriedade Enzima Amarela - Edições, Lda Av. Infante D. Henrique, 333H, 44 1800-282 Lisboa Tel. 218 504 060 Fax: 210 435 935 briefing@briefing.pt www.briefing.pt
Ousar criar, ousar crescer
Paul Thomas Anderson é um “ousador”. Pôs sapos a cair do céu para suavizar a tensão crescente que se vivia em ‘Magnolia’. Deu a conhecer ao mundo Aimee Mann. Desbravou a alma de um magnata do petróleo em ‘There Were Be Blood’, onde aperfeiçoou o brilhantismo de Daniel Day Lewis. Anderson ousou e tem ganho as suas apostas. Muitas vezes as crises são oportunidades para ousar, ganhar desafios, uma libertação de velhos clichés que nunca se pensou ultrapassar. Cliché é uma palavra que não existe no dicionário da Partners e dos seus sócios. Também eles ousaram partir para uma pradaria desconhecida quando estavam bem instalados nas suas carreiras. Faltava-lhes saborear a genialidade, perderem-se num grand canyon à procura de um sentido que lhes escapava por entre os vários confortos que os rodeava. Em 2003, partiram rumo à descoberta de novos horizontes, com muito trabalho, esforço e dedicação. O resultado está à vista: 119 prémios, um enorme aparato criativo, uma ousadia diária que os levou a conquistar marcas, audiências, marketeers e o mercado. Agora, Portugal já se tornou pequeno para as suas ambições e só resta uma possibilidade: sair da caixa lusitana. É isso que estão a fazer repetindo fórmulas e conceitos, mas nunca abdicando da ousadia de criar e de crescer. A capa desta edição do Briefing – criada pela Partners, desafiada pela equipa do jornal – é o melhor exemplo desta atitude.
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PASSEIO PÚBLICO
Conhece os seguros como ninguém
Impressão: Sogapal, Rua Mário Castelhano, Queluz de Baixo 2730-120 Barcarena
Comunicação, Design e Multimédia Av. Marquês de Tomar, 44-7 1050-156 Lisboa Tel: 217 957 030 geral@motioncreator.net
PRODUTORA DE AUDIOVISUAIS Rua Luis Simões, 14 | 2745-033 Queluz Tel: 214 348 010 www.comsom.tv
RAMONDEMELO PHOTOGRAPHY
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Rua Luz Soriano, 67-1º E Bairro Alto 1200-246 Lisboa - PORTUGAL www.who.pt// contacto@who.pt
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Passou a vida no sector segurador e até chegou a montar uma operação de privatização de uma companhia por onde passou. O patrocínio do Braga passou por ele, assim como a dinamização de toda a área de Responsabilidade Corporativa. Chama-se Paulo Bracons, tem 52 anos, é sportinguista e está de pedra e cal na AXA Seguros
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RESPONSABILIDADE SOCIAL
Apoiar a comunidade através do BES
Teve início em 2011, envolveu 20 departamentos, 350 voluntários e 1800 horas dedicadas ao voluntariado. Beneficiou 1000 pessoas. Este é um dos retratos possíveis do programa BES Voluntariado
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retaurante
‘Pedro e o Lobo’ em harmonia
Manuel Falcão voltou ao ‘Pedro e o Lobo’ e não se arrependeu. Com atendimento simpático e eficiente, o restaurante divide-se em duas vidas: o almoço, mais leve e profissional, e o jantar, mais dado a conversas, repousado Março de 2012
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Quadro de Honra
Bipolarização Aí estão os primeiros indicadores do novo sistema de audimetria gerido pela consultora GfK e supervisionado pela CAEM - Comissão de Análise de Estudos dos Meios. Passada a controvérsia inicial provocada pela RTP, a substituição exigida pelos anunciantes do velho sistema da Marktest irá relevar a esperada valorização da oferta do Cabo e do uso da TV para utilizações independentes. Mas irá, igualmente, demonstrar o acentuar da evidente bipolarização do mercado da TV em sinal aberto entre a TVI e a SIC, para satisfação dos respetivos líderes, José Fragoso e Luís Marques. A nova ferramenta de escrutínio das audiências televisivas, finalmente com uma amostragem atualizada à estrutura social dos portugueses, é fator crítico para a avaliação dos investimentos em Publicidade.
Luís Marques
diretor-geral da SIC
Marco António Costa
secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social
O governo veio tranquilizar os agentes económicos relativamente à Publicidade dirigida a crianças: não vai haver alterações legislativas. As palavras do secretário de Estado Marco António Costa foram bem acolhidas pelos anunciantes especialmente num momento em que a instabilidade afeta a generalidade dos negócios.
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Jorge Veríssimo
presidente da Escola Superior da Comunicação Social
Foi uma das mais interessantes iniciativas académicas deste início de ano - a conferência da Escola Superior da Comunicação Social sobre “A Crise, os Media e a Comunicação”. Jorge Veríssimo juntou alguns dos principais protagonistas do mercado, da tutela política à consultoria e ao jornalismo, e estes falaram com surpreendente franqueza das condicionantes (nem sempre sombrias) que os futuros licenciados vão ter de enfrentar. Se integração for o conceito chave do ambiente mediático contemporâneo (como foi defendido), a conferência constituiu uma excelente oportunidade para uma visão 360º.
José Fragoso
diretor de Programas da TVI
António Pires de Lima
presidente da APCV - Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja
A nova presidência do lóbi cervejeiro entrou com o pé direito ao concretizar a apresentação da nova identidade da associação através de elementos de Comunicação e de uma jornada pública. O objetivo é associar o consumo de cerveja a momentos de autoestima dos portugueses e expressar a unidade simbolizada pelo conceito de “Brinde à cerveja”. Venha de lá esse brinde.
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O BOM PLANEAMENTO AJUDA A CHEGAR AO MEIO CERTO. Para orientar nos dias de hoje os seus investimentos no mercado do planeamento de media e publicidade faz sentido recorrer a uma agência moderna com uma estrutura desenhada, capaz de oferecer soluções tão inovadoras na media tradicional como na media digital. Uma agência que conhece tão bem o mercado português como os problemas reais das empresas, capaz de garantir as melhores condições de negociação a anunciantes de qualquer dimensão. Uma agência totalmente portuguesa e independente de agências de publicidade, de grupos de media ou de anunciantes, com profundo conhecimento estratégico e planeamento objectivo, capaz de assegurar a optimização do seu investimento em todos os suportes garantindo o melhor retorno.
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Ramon de Melo
Entrevista
Os centros comerciais Dolce Vita querem ser conhecidos como “espaços para as famílias e onde estas encontrem conforto e um conjunto de atividades que interagem com as crianças”, afirma Duarte Cruz, 37 anos. Exposições para o público mais novo, a renovação da revista Closet, as redes sociais e os bloggers e um programa de fidelização são as apostas para 2012
Duarte Cruz, head of Property Management and Marketing dos Centros Comerciais Dolce Vita
Espaços para as famílias Briefing | Quais são os principais eixos de comunicação e marketing da rede de centros comerciais Dolce Vita para 2012? Duarte Cruz | Os nossos principais eixos estratégicos assentam em duas vertentes: segmento infantil e segmento moda e lifestyle. Em termos práticos o segmento infantil é algo que temos vindo a explorar ao longo da nossa existência e que este ano vai ser reforçado através de 6
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algumas novas dinâmicas. Por exemplo, no ano passado já tínhamos o cinema infantil gratuito ao domingo de manhã, este ano, no Dolce Vita Tejo, vamos ter o teatro infantil também gratuito e um espaço inovador de guarda de crianças que será transversal à maioria dos centros comerciais da rede. Estamos também a desenvolver exposições temáticas com um parceiro e onde vamos ter várias personagens representadas nos nossos centros co-
merciais. Estas exposições irão rodar pelos vários centros da nossa rede e têm desde a Barbie aos Gormiti, passando pelos Transformers. Têm uma componente lúdica e interativa com as crianças. Briefing | Qual é o objetivo com o reforço destes segmentos? DC | Direcionar ainda com mais abrangência e mais força os nossos centros comerciais para uma componente família e criança e, de alguma forma, para que as famílias
que queiram visitar os nossos centros comerciais saibam que têm sempre atividades e espaços para as suas crianças. Trata-se de afirmar os nossos centros comerciais como espaços para as famílias e onde estas encontrem conforto e um conjunto de atividades que interagem com as crianças. Briefing | Esses são os sinais distintivos que os Dolce Vita têm em relação à concorrência? DC | Eu diria que este é um dos www.briefing.pt
principais sinais distintivos que temos em relação à nossa concorrência, que, mais uma vez, temos vindo a construir ao longo do tempo e que estamos a reforçar este ano. Desde 2011 que sentimos a necessidade de encontrar um naming umbrela para esta segmentação a que chamamos “Traquinas” – tem tudo a ver com o público mais infantil – e que, de alguma forma, nos ajuda a identificar todas as atividades que desenvolvemos neste âmbito. Briefing | E quanto ao segmento da moda e lifestyle? DC| Essa também é uma segmentação vital para nós que começámos a dinamizar no ano passado de uma forma mais abrangente com a introdução da revista Closet e à qual este ano vamos dar uma força maior, com mais conteúdos e uma componente lifestyle e que sirva, de alguma forma, para ajudar a divulgar alguns conselhos e atividades e conceitos relacionados com a segmentação infantil.
“A comunicação via redes sociais iniciou-se há três anos e desenvolveu-se com mais força em 2010, quando lançámos uma ação cuja divulgação decorreu, em grande parte, no Facebook: o band casting. Fizemos um concurso nacional de bandas de garagem onde toda a promoção se fez através das redes sociais”
Briefing | Também significa um reforço da ligação aos consumidores? DC | O grande objetivo desta revista é criar um ponto de contacto permanente com a comunidade que nos visita e pontos de ligação e de comunicação mais
fortes e tentar incrementar esta comunidade, que é a dos nossos clientes. É uma revista trimestral, que vai sair em papel - diferenciador em relação ao que tínhamos no ano passado, que era só online - e terá também um micro site que será construído de raiz para esta revista e onde vamos fazer interações constantes com os nossos convidados. O nosso Facebook também estará constantemente a ser alimentado pelos conteúdos da revista e faremos ainda passatempos. A ideia é criar um link direto entre a Closet e toda a comunidade que frequenta os centros comerciais Dolce Vita e que tem uma ligação muito forte connosco através das redes sociais. Briefing | Quando é que as redes sociais entraram na estratégia de comunicação da rede Dolce Vita? DC | A comunicação via redes sociais iniciou-se há três anos e desenvolveu-se com mais força em 2010, quando lançámos uma ação cuja divulgação decorreu, em grande parte, no Facebook: o band casting. Fizemos um concurso nacional de bandas de garagem onde toda a promoção se fez através das redes sociais. Isso permitiu-nos alargar o número de fãs no Facebook, tendo fechado o ano de 2010 com cerca de 20 mil.
“Em todos os centros comerciais Dolce Vita existe um envolvimento com as comunidades locais”
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PErFil
A caminho da Meia Maratona Os treinos que Duarte Cruz, 37 anos, tem feito nos últimos tempos terão o primeiro teste a sério este ano quando correr a Meia Maratona de Lisboa, integrado numa equipa Dolce Vita. A corrida é apenas uma das atividades extraprofissionais que Duarte gosta de fazer. A primeira de todas é estar com a família, seguindo-se a leitura e umas idas ao cinema. Fã de centros comerciais - costuma dizer que trabalha naquilo que gosta -, desenvolveu a sua carreira ligada a esta área,
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primeiro na Sonae Sierra, para onde entrou depois de se ter licenciado em Economia, Universidade Católica. Em 2005, foi para a Amorim Imobiliária, que se viria a transformar em Chamartín Imobiliária, a atual detentora dos centros comerciais Dolce Vita. Duarte Cruz tem duas especializações internacionais tiradas no International Council of Shopping Centers (ICSC) e uma outra, em digital management, obtida no INDEG.
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Entrevista
“Os nossos principais eixos estratégicos assentam em duas vertentes: segmento infantil e segmento moda e lifestyle” >>>
Em 2011, já com esta experiência, vimos que havia um enorme potencial de comunicação e decidimos profissionalizar um pouco a gestão do nosso Facebook e temos neste momento uma agência dedicada em exclusivo a gerir a nossa página. O grande objetivo é estar constantemente a dar feedback aos nossos clientes. Com todas estas dinâmicas temos, atualmente, mais de 70 mil fãs na nossa página do Facebook e estamos convencidos de que com a Closet e esta nova dinâmica ainda temos potencial de crescimento. A nossa estratégia para as redes sociais não assenta exclusivamente no Facebook mas também em interações com blogues. No ano passado já tínhamos uma interação com o blogue da Mini Saia e este ano vamos ter mais dois bloggers que vão trabalhar com a nossa marca: Stylista e Cocó na Fralda.
Briefing | Como é que funciona a sustentabilidade na rede de centros comerciais Dolce Vita? DC | É um dos pilares da nossa ação e muito mais do que ambiente. Como é evidente, temos preocupações ambientais e económicas, nomeadamente a nível da racionalização de recursos, como a energia e a água, e também através da reciclagem. A outra componente que tem um peso cada vez mais forte no nosso dia-a-dia é a responsabilidade social, que tem muito a ver, desde o início da nossa atividade, com o envolvimento com a comunidade que nos rodeia, que faz parte do nosso ADN. Este envolvimento faz-se de duas formas: melhores condições de vida através da criação de emprego nos nossos centros comerciais e dar palco à nossa comunidade. Isto é, trazermos as dinâmicas e iniciativas dessa comunidade para o centro comercial para que este possa
“No primeiro semestre de 2012 queremos lançar um programa de fidelização, que é único e está a ser preparado há algum tempo. Permite aos nossos convidados terem vantagens diretas para fazerem compras nas lojas dos centros comerciais Dolce Vita”
raio X
Os números Dolce Vita - 60 milhões de pessoas visitaram os centros comerciais Dolce Vita em 2011, dos quais 15 milhões no Dolce Vita Tejo, o maior centro comercial da Península Ibérica - 10 centros comerciais em Portugal são da Chamartín Imobiliária, que tem ainda três em Espanha e a gestão, para outros promotores,
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de mais cinco centros comerciais na Península Ibérica, totalizando uma Área Bruta Locável (ABL) superior a 500 mil m2 - 17191 é o total de lugares de estacionamento existentes nos Dolce Vita em Portugal - 1009 é o número de lojas em todos os centros comerciais da rede
ser, de alguma forma, a mostra do bem que se faz na comunidade que o rodeia. Existem algumas ações mais marcantes e eu gostaria de destacar a Orquestra Dolce Vita. É um projeto único que foi desenvolvido pelo Dolce Vita Tejo em conjunto com o Conservatório Nacional e com a comunidade que rodeia o centro, principalmente com os Unidos de Cabo Verde, e que permitiu criar de raiz uma escola de música clássica. É um projeto que já tem três anos e vai continuar a ser apoiado por nós. Em todos os centros comerciais Dolce Vita existe um envolvimento com as comunidades locais. Briefing | Este ano também vai nascer um programa de fidelização... DC | No primeiro semestre de 2012 queremos lançar um programa de fidelização, que é único e está a ser preparado há algum tempo. Permite aos nossos convidados terem vantagens diretas para fazerem compras nas lojas dos centros comerciais Dolce Vita. É desenvolvido em parceria com um parceiro tecnológico em que as pessoas vão a uma loja fazem uma compra e têm, automaticamente, uma vantagem direta, que é comunicada para o telemóvel de quem está a fazer a compra. Em termos de programa de fidelização é uma plataforma completamente inovadora. Este programa terá vantagens não só nas lojas dos centros Dolce Vita mas também em parceiros fora dos nossos espaços e com quem estamos a negociar. www.briefing.pt
O que anda a fazer?
João Dornellas pensa na revolução digital Para grande desgosto dos pais, João Dornellas é um “drop out do curso de design de comunicação”, como o próprio diz. Aos 33 anos, o criativo na YDreams não consegue dissociar a vida profissional dos seus interesses pessoais: “Quando não estou a trabalhar, estou normalmente a pensar como é que eu, em nome pessoal, posso participar nesta revolução digital”. Dornellas ficou conhecido no ano passado depois de, juntamente com o programador Filipe Barrenho, ter transformado o seu portefólio numa aplicação para iPad, disponível para download na AppStore – JD Portfolio. Desde então, não consegue parar de pensar no que pode fazer de diferente, procurando tentar encontrar mais e melhores ideias para participar neste mundo da tecnologia. “Se isto é um hobby ou não, não sei; mas dá um gozo do caraças”, comenta. O criativo confessa-se fã do áudio zapping, já trocou o portátil pelo iPad e não consegue apontar um site como o predileto: “São tantos…”.
Mantra “Whatever you think, think the opposite” Carro Good old Ford Telemóvel iPhone 2G (desde 2007 e ainda funciona) Aplicação favorita iPad A minha, claro Programa de rádio Podcasts do “Pessoal e Transmissível” e do “Governo Sombra” Série favorita Fawlty Towers, 30 rock, entre outras Canal de televisão Youtube e Vimeo Programa de televisão 60 minutes e Roast Jornal Todos menos o Correio da Manhã Revista Sábado Blogue B9, Sinusite Crónica e muitos outros Caneta Wacom Clube de futebol Sporting Desporto Bodyboard, Surf, Vela e Golf. Só me falta aprender Bridge Mala de viagem Samsonite (emprestada) Água de colónia Hugo Boss Champô Qualquer um Fatos Ou de macaco ou então Taylor Made by Thomas Mahon Relógio Vai variando, agora é um Tissot Filme (da minha vida) The Holly Grail Livro Se isto é um Homem (Primo Levi) Café (estabelecimento) O café do Cesar Esplanada O Pina, na doca de Belém Melhor vista de Lisboa n’O Pina, na doca de Belém Praia favorita Lopes Mendes na Ilha Grande (Brasil) e todas as que tenham ondas Loja Amazon UK Restaurante Adega Velha, em Mourão, e Azenha do Mar, em São Teotónio Sobremesa Leite creme Água Nordic Mist Cerveja Super Bock Queijo Quase todos Bebida Hendrick’s Gin Lâmina/máquina de barbear Omega shaving soap Cidade Lisboa 10
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Marca Catarina Caldeira Baguinho jornalista
Há 27 anos que a Seiko é responsável pela medição do tempo das competições promovidas pela Associação Internacional de Federações de Atletismo. Uma parceria de que os consumidores também beneficiam: é que a tecnologia dos cronómetros é depois herdada pelos relógios de pulso
Seiko, uma marca atleta “Toda a investigação efetuada no sentido de garantir as melhores condições de medição do tempo é depois transportada para os modelos de produção em massa”
Miguel Rodrigues diretor comercial da Certora
A história da Seiko remete-nos para 1881, com a abertura de uma loja de reparação de relógios, em Tóquio. Onze anos depois, a empresa produzia o seu primeiro relógio de parede e em 1895 o primeiro de pulso. A Portugal chegaria mais tarde. “É difícil precisar uma data com exatidão”, revela Miguel Rodrigues, diretor comercial da Certora, representante oficial exclusiva da Seiko desde 1989, embora a marca já existisse em Portugal anteriormente. Mas a insígnia não se limitou aos relógios de parede ou de pulso e em 1985 traçou uma parceria com a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), aquando da realização dos primeiros Campeonatos Mundiais de Atletismo. “Estes campeonatos foram um sucesso tremendo e, a partir desta data, a IAAF decidiu realizar outros eventos desportivos com caráter de regularidade”, adianta Miguel Rodrigues. 12
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Em cada ciclo de quatro anos, a IAAF organiza cerca de 20 eventos e a Seiko tem cronometrado todas estas competições. Ao longo destes 27 anos de parceria, a tecnologia da marca japonesa já cronometrou “mais de cem eventos de alta competição”. Esta colaboração acaba também por ser um desafio para a insígnia em termos técnicos de precisão e de durabilidade, uma vez que toda a investigação efetuada no sentido de garantir as melhores condições de medição do tempo é depois transportada para os modelos de produção em massa destinados aos consumidores de todo o mundo. Foi o caso do cronómetro QC951, desenvolvido para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964, “o primeiro equipamento de medição do tempo a utilizar tecnologia de quartzo” e cujo desenvolvimento “contribuiu decisivamente pa-
ra o lançamento do primeiro relógio de pulso de quartzo do mundo, em dezembro de 1969 – o Seiko Astron”. O mesmo aconteceu com a gama Seiko Sportura; a nova coleção herdou o desenho dos botões dos cronómetros Seiko utilizados nos eventos desportivos de alta competição. Também o desenho e as funcionalidades do cronógrafo de regatas da Seiko foram desenvolvidos juntamente com velejadores olímpicos, aproveitando a sua experiência e necessidades concretas desta modalidade desportiva. Atualmente a Seiko dedica-se sobretudo ao atletismo e à vela. Contudo, não se rendeu em exclusivo a estes dois desportos, tendo já estado envolvida em modalidades como a Fórmula 1, os desportos de inverno ou o futebol. Aliás, é, desde o ano passado, medidora oficial do tempo do FC Barcelona. www.briefing.pt
Ética Filipe Santa Bárbara jornalista
Sustentabilidade. Ética. Crise. Estas são palavras cheias de sentido que enchem folhas de jornal e saem da boca das mais prestigiadas figuras (e não só). Para falar sobre estas questões, o Briefing ouviu John Dalla Costa, fundador do Centre for Ethical Orientation, que entre outras coisas considera que “hoje em dia lutamos contra as nossas liberdades”
The point of no return?
A lição não é tão complicada assim: boas práticas levam ao sucesso. Ética sempre. Sustentabilidade na mira por um mundo melhor. Estas poderiam ser palavras de John Dalla Costa, que esteve em Lisboa como keynote speaker numa conferência promovida pela Associação Portuguesa de Anunciantes. As ideias de Dalla Costa são bastante claras. Primeiro, sobre a ética no seio das empresas, o fundador do Centre for Ethical Orientation refere que “30 anos de estudos mostram que as empresas mais éticas são mais lucrativas. Cerca de 260 estudos académicos mostram uma correlação entre altos 14
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compromissos éticos e uma alta performance empresarial”. “Se a única maneira de eu ser bem-sucedido nos negócios é pagando a alguém corruptamente, eu não sou um homem de negócios... Sou um criminoso! Uma pessoa de negócios cria oportunidades dentro da lei e, dentro de um quadro ético partilhado pelas empresas, todos nós temos permissão da sociedade para fazer dinheiro, com o reverso de levar para a sociedade alguns bens. E é aqui que a tragicomédia entra: em Itália, por exemplo, a única organização que não é afetada pela austeridade é a Máfia”, explica.
A importância da ética na vida quotidiana das empresas é indiscutível, ainda assim não é impeditiva de procedimentos menos corretos: “Existem muitas organizações que são legais e que operam como a Máfia”, conclui Dalla Costa. “Os estudos mostram que as empresas que trabalham com ética, que constroem a reputação de serem altamente confiáveis e que são íntegras, têm tendência para atrair melhores pessoas, tomar decisões mais rápidas (porque as pessoas confiam umas nas outras) e têm uma capacidade de recuperar dos erros mais facilmente”. “Existem muitos benefícios económicos que
estão subjacentes à orientação ética. Boa gestão e boa ética estão de mãos dadas, a crise é apenas uma desculpa para dizer ‘Desculpa lá, tu sabes, se pudesse, eu fazia mas não posso...’”. E porque a crise não pode ser desculpa para tudo, é necessário olhar para o passado. “Uma questão que não colocamos muitas vezes é: ‘Quanto tempo foi preciso para criar esta crise?’ Qualquer pessoa que olhe para as mudanças políticas e para as mudanças no lucro responde que foram necessários mais de 20 anos, desde Ronald Reagan, Margaret Thatcher e outros que introduziram um capitaliswww.briefing.pt
mo agressivo. Depois veio a queda do muro de Berlim e mais capitalismo agressivo... Têm sido 20 anos a construir uma situação que não se consegue sustentar, onde o sistema quase cometeu suicídio”. Com um Ocidente a precisar de soluções urgentes para resolver uma tão badalada crise, Dalla Costa considera que “aquilo que estamos a tentar fazer com a austeridade nos Estados Unidos e na Europa é resolver um problema de 20-25 anos em um ou dois anos”. Para este estudioso, aquilo que estamos a fazer é “criar danos incríveis”. A História pode ter algumas explicações, ou pelo menos, é possível tirar desta ciência algumas ilações acerca da atual conjuntura: “Já tentámos isto anteriormente, durante a Grande Depressão, e não resultou. Não aprendemos muitas lições com ela”, afiança ao Briefing. Falando das liberdades instituídas por Franklin Roosevelt, o 32.º presidente dos Estados Unidos que encabeçou o país durante a Grande Depressão e durante a II Grande Guerra, Dalla Costa realça a liberdade de expressão como um fator crítico. “Ele falou da liberdade de expressão porque naquela altura, como agora, não queríamos ouvir diferentes pontos de vista. A Esquerda diz à Direita que está errada. A Direita diz à Esquerda que é estúpida. ‘És comunista, és capitalista’: toda a gente tem rótulos mas ninguém tem soluções”. “O que ele [Roosevelt] estava a tentar dizer com ‘Protejam a liberdade de expressão’ é que nós temos de ter a liberdade de ter novas ideias”, sublinha este autor canadiano. “Hoje em dia, ao passarmos por esta crise, não estamos a estabelecer princípios. Nós dizemos ‘corta, corta, corta’ para satisfazer o que a banca diz. Mas onde estão consagrados os princípios que nos permitem dizer ‘Sim, nós temos todos de cortar, mas que tipo de sociedade nós queremos construir? Que tipo de liberdades?’”, questiona, para concluir: “Hoje em dia, lutamos contra as nossas liberdades”. Indagado sobre se passámos o ponto onde já não há volta a dar, o autor assume-se como um otimista, mas um otimista realista. “Se www.briefing.pt
“Aquilo que estamos a tentar fazer com a austeridade nos Estados Unidos e na Europa é resolver um problema de 20-25 anos em um ou dois anos”
olharmos para o que aconteceu durante as catástrofes económicas anteriores, como a Depressão, em último caso, em países como Itália ou Alemanha, levou-os ao fascismo. Levou a uma ditadura que prometia segurança. As pessoas estavam tão desesperadas, sem trabalho e sem oportunidades que escolheram esse caminho”. “Parte do que tornava apelativos esses regimes é que eles culpavam outros agentes: a Alemanha Nazi culpava os judeus, a Itália culpava o facto de os britânicos terem colónias e eles não. Se olharmos para os Estados Unidos hoje, eles estão a procurar alguém a quem culpar...”. Sem fazer futurologia, o canadiano que costuma ser convidado para conferências internacionais crê que o Ocidente atravessa “um tempo perigoso”, onde procura outros a quem culpar. “Em algumas instâncias esse perigo tem de ser reconhecido: quando as coisas correm mal economicamente, temos tendência a virarmo-nos uns contra os outros”. Deixando o alerta, Dalla Costa retoma a citação do antigo presidente norte-americano: “A razão pela qual mencionei Roosevelt como exemplo é porque algumas pessoas dizem que estes são tempos onde temos de ser mais inclusivos, em que precisamos de ideias de uns e de outros e, certamente, precisamos de suportarmo-nos uns aos outros. Não conseguimos fazê-lo sozinhos. E então, com estes modelos da História, qual é o caminho que queremos escolher? Eu sei o que quero, mas é preciso que toda a gente pense nisto”.
“Os estudos mostram que as empresas que trabalham com ética, que constroem a reputação de serem altamente confiáveis e que são íntegras, têm tendência para atrair melhores pessoas, tomar decisões mais rápidas (porque as pessoas confiam umas nas outras) e têm uma capacidade de recuperar dos erros mais facilmente”
carreira
Por um mundo mais ético John Dalla Costa foi o orador principal da última conferência da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), um evento dedicado à relevância da sustentabilidade em comunicação. Fundador do Center for Ethical Orientation, é considerado “um dos mais conceituados especialistas em matéria de desenvolvimento sustentável, não só no contexto
social mas também numa perspetiva empresarial”. Autor de quatro livros publicados internacionalmente, o canadiano já foi orador em várias conferências internacionais como a “London Form”, no Reino Unido, a “The Jakarta Interfaith Dialogue” na Indonésia, e a “Global Business Forum”, promovido pelas Nações Unidas, em Nova Iorque.
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Passeio Público
Tem um apelido catalão de ascendência francesa, conhece como ninguém o mundo dos seguros e até já montou uma operação de privatização. É do tempo em que não existiam clientes mas sim apólices e diz que o sector hoje nada tem a ver com o que era há duas décadas. Paulo Bracons, 52 anos, diretor-geral de Marketing e Oferta e membro do conselho consultivo da AXA Portugal, diz que tem a sorte de ter feito sempre coisas muito diferentes no sector segurador
Uma vida nos seguros Costuma dizer que tem 52 anos de vida e 50 de seguros. Surpreendente? Nem por isso, quando se fica a saber que o primeiro contacto com o sector aconteceu através do seu pai, que trabalhava na então Mundial Confiança. Foi precisamente nesta companhia que Paulo Bracons, um ribatejano nascido no Entroncamento mas que foi 16
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viver para Évora aos oito anos, iniciou a sua atividade profissional num sector onde se mantém até hoje. Outra coisa que costuma dizer é que tem tido a sorte de fazer coisas diferentes. O seu percurso profissional confirma: foi diretor do ramo Vida, trabalhou no marketing e na comunicação, montou uma operação de
“Na altura em que entrei para a profissão dizia-se que não existiam clientes mas sim apólices”
privatização, foi secretário-geral e voltou de novo ao marketing e comunicação. A sua carreira fez-se em três companhias: Mundial Confiança, Guardian Royal Exchange e grupo AXA, onde está hoje, com as funções de diretor-geral de Marketing e Oferta e membro do conselho consultivo. Esta multidisciplinaridade tem www.briefing.pt
Carnaval 1965, com 6 anos
sido importante na sua carreira. É que, como o próprio afirma, permite-lhe “ver as questões de vários ângulos, o que enriquece a minha função e é positivo para a companhia onde estou”. Nos 22 anos que leva de sector segurador tem tido a sorte de fazer coisas muito diferentes. Começou na Mundial Confiança, no ramo Vida, em Évora, e, já em Lisboa, assumiu, entre 1994 e 1998, a direção de marketing da companhia. Foi nesse período que o então presidente, José Casanova, o convidou para montar a operação de privatização da Mundial Confiança. “Uma experiência muito rica”, recorda Bracons. Em 1998, porque já tinha um percurso feito na companhia, saiu para ser diretor-geral em Portugal da Guardian Royal Exchange, uma seguradora britânica comprada em 1999 pelo grupo AXA, uma das maiores multinacionais do sector. Apesar da mudança, Bracons ficou na AXA e manteve-se sempre disponível para desempenhar as funções que fossem neces-
Administração militar 1984, com 25 anos
Foi a primeira empresa em Portugal a dar o naming a um estádio, longe ainda de imaginar que a fama do Braga iria correr a Europa
Com a mulher no Louvre, em Paris: 20 anos da marca AXA
sárias. No grupo francês esteve primeiro com as áreas de planeamento estratégico e, logo a seguir ao 11 de setembro de 2001, foi chief financial officer (CFO) durante cinco anos e meio. Depois, foi uma sucessão de cargos: responsável pela distribuição, em 2007, secretário-geral e responsável pelas áreas jurídica e informática (2010) e, em 2011, voltou novamente a assumir funções no marketing, uma função que tinha desempenhado na Mundial. “O bom filho à casa torna”, remata Bracons. As várias funções que desempenhou nas duas décadas que já leva de sector segurador fazem com que seja um conhecedor único dos seguros em Portugal. Ainda recorda os tempos em que não existiam clientes... Bracons explica: “Na altura em que entrei para a profissão dizia-se que não existiam clientes mas sim apólices. Hoje as companhias conhecem os seus clientes”. Isso obrigou a uma mudança radical nas áreas do marketing e da comunicação. As compa-
nhias tiveram necessidade de se aproximarem dos seus clientes, tornaram-se multicanais – há 15 anos os contactos eram sobretudo presenciais. Bracons também é do tempo em que os orçamentos de marketing “eram fabulosos”. Hoje, por causa da crise e da racionalização de custos, a situação é bem diferente. Mas isso não o impede de ter uma estratégia clara e definida para o marketing e comunicação da AXA Portugal. “Queremos ser uma companhia multicanal e multiacesso e ambicionamos ser a companhia preferida dos nossos clientes”, afirma. Por isso a sua preocupação é que o marketing tenha mecanismos que mantenham os clientes e capacidade de adaptação aos tempos difíceis da economia. Como? Ter uma oferta simples, com coberturas básicas, por exemplo. Há duas coisas que deixam Bracons cheio de orgulho no trabalho que faz, na sua equipa e na AXA Portugal. A primeira é o patrocínio ao Braga, cujo estádio tem o nome da companhia. >>>
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Passeio Público
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A sua carreira fez-se em três companhias: Mundial Confiança, Guardian Royal Exchange e grupo AXA, onde está hoje, com as funções de diretor-geral de Marketing e Oferta e membro do conselho consultivo
Ainda antes de o clube se afirmar na alta roda do futebol português, a AXA viu o potencial da equipa e da cidade e apostou sem hesitações. Foi a primeira empresa em Portugal a dar o naming a um estádio, longe ainda de imaginar que a fama do Braga iria correr a Europa. Bracons recorda que a AXA tinha uma boa implantação na cidade e por isso “era preciso fazer alguma coisa” ao nível da comunicação. “Percebemos que isso podia ser feito com o Sporting de Braga que, na altura, já estava a estruturar-se para ser mais do que um clube regional”, recorda. A outra situação de que fala com orgulho é o facto de a AXA Portugal ser, em todo o grupo, a subsidiária que mais tem evoluído ao nível da Responsabilidade Corporativa. “Nos mais de 50 países e 66 entidades do grupo, somos a mais avançada a nível mundial, em termos de grau de maturidade. Para além do orgulho, este facto revela a mobilização e motivação das equipas”, diz Bracons. A questão da Responsabilidade Social começou a ser trabalhada na AXA Portugal há 10 anos, com a simples separação do lixo. Gradualmente, a RSE começou a fazer parte das práticas da empresa e há quatro anos que existe um relatório específico sobre a matéria. A empresa é mecenas da Orquestra Nacional do Porto e da Casa da Música. A delegação de tarefas, a proximidade – a porta do escritório está sempre aberta – e o diálogo são algumas das suas preocupações enquanto gestor
Nos 22 anos que leva de sector segurador tem tido a sorte de fazer coisas muito diferentes
de equipas. Procura passar por todos os serviços diariamente e tem a consciência de que hoje, mais do que nunca, “temos que viver próximos das nossas equipas, dando-lhes, obviamente, toda a margem de manobra”. Uma filosofia que encaixa na perfeição num seus lemas preferidos de vida: fazer o melhor em cada dia. Por isso mesmo nunca programou demasiado a sua carreira. As oportunidades foram surgindo e ele sempre esteve disponível para as agarrar e fazer o melhor todos os dias. Sportinguista, é pai de duas filhas e mantém as suas ligações a Évora, a cidade onde de facto tudo começou. Licenciado em Economia pela Universidade de Évora (1984) e mestre em Economia, com especialização em Economia Regional, pela Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior de Economia (1989), tem como principal hobby as leituras de História e de biografias relativamente contemporâneas. Costuma comprar dois ou três livros sobre o biografado que escolhe.
NOME
Os Bracons da Catalunha Quando se pergunta a Paulo Bracons a origem do seu nome, parece que a resposta já está pronta e editada há muito tempo. A explicação está “carregada” de História e é um símbolo da evolução da Península Ibérica. Paulo explica que os Bracons chegaram a terras ibéricas com as
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invasões francesas, no princípio do século XIX. A maior parte deles ficou na Catalunha, onde o apelido é muito conhecido. Mas houve um deles que decidiu experimentar o outro reino da Península e zarpou das costas catalãs rumo a Portugal. É deste ramo que Paulo Bracons descende.
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Jet Marketing
“Cinco anos pelo desenvolvimento sustentável em Portugal” foi o tema da conferência que a Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) organizou em fevereiro, no Convento do Beato, em Lisboa. Pretendeu-se comemorar o envolvimento da instituição na defesa e promoção de uma comunicação de marketing responsável e coerente com os compromissos para com o desenvolvimento sustentável. John Dalla Costa, fundador do Centre for Ethical Orientation, foi um dos convidados
Sustentabilidade na APAN
Manuela Botelho, secretária-geral da APAN, e Carlos Liz, da Ipsos APEME
Uma audiência atenta e interessada na sustentabilidade
Manuela Botelho, secretária-geral da APAN
Nathalie Ballan, da Sair da Casca
John Dalla Costa, fundador do Centre for Ethical Orientation, consultor, investigador e autor
Fotos Ramon de Melo
Eduardo Branco, presidente da APAN
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M e l hor e Gonรงalo Alho /Who
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Br i ef o d i n s
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Pense em grande. e em Português. Somos a primeira agência de publicidade e design com o selo de qualidade “Compro o que é nosso”. 100% Portuguesa, a 9 orgulha-se de pertencer a um povo reconhecido pelas suas grandes ideias e descobertas. Não queremos ser mais que os outros, mas ter boas ideias está no nosso sangue. É por isso que o convidamos, na próxima vez que precisar, a falar com quem fala a sua língua. www.nove.pt
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MELHORES DO BRIEFING
9 The Creative Shop Largo Vitorino Damásio n.º 3 A, 1.º Dto, Santos-o-Velho, 1200-872 Lisboa T. 213 930 584 Contacto na empresa: Frederico Roquette Mendonça e-mail: geral@nove.pt www.nove.pt
Data de Fundação
1999 Equipa Partner & Creative Director Frederico Roquette frederico.roquette@nove.pt Account Director Joana Correia de Campos joana.campos@nove.pt Office Manager Carla Batista carla.batista@nove.pt Ligações Nacionais/ Internacionais CCP Serviços Publicidade, Design & Branding (above, below e online) Brand Promotion (international movie partnerships) Produção gráfica e audiovisual Merchandising Principais Clientes Água do Fastio A.R.Turismo Açores Azoria Banco BiG Banco Santander Totta Jeep Portugal Columbia Tristar Warner Fertagus Gelataria Fragoleto Grow Investimentos Grupo Auto Industrial Grupo Joaquim Chaves Grupo Monjardino Hotel Ritz Perrier Companhia de Seguros Tranquilidade VEP
Filosofia ISTO NÃO É UM MANIFESTO. SÃO 9. 1. Estamos fartos do simples inovar. Preferimos apostar numa boa surpresa. 2. Os briefings são para viajar na maionese. E não para passearem por meia dúzia de departamentos e 2 andares antes de chegarem aos criativos. 3. Em vez de equipa, somos todos treinadores. Mister Contacto, Mister Designer, Mister Copy, Mister Director de Arte, Mister Produção e Mister Boss. 4. O timing é agora. Não é (sempre) para ontem, nem para daqui a 1 mês. O facto de cabermos todos dentro de um Mini (e não em 3 andares das Amoreiras), faz com que o trabalho se organize melhor. 5. A conta, por favor. Quando janta bem, discute o preço? Se um trabalho cumpre objectivos, vale os seus tostões e o nosso suor. Ainda que nos posicionemos como um Gourmet Low Cost. 6. Temos personalidade múltipla. A comunicação quer-se com várias caras, mas todas sempre a sorrir. Mais do que canudos, interessam-nos encantadores de marcas. 7. O nosso café é melhor do que o seu. Juntando companhia, disponibilidade e ainda bons conselhos apostamos que vai preferir tirar as suas dúvidas connosco, do que sozinho. 8. Apostamos no Duo Dinâmico. Não somos o Batman, nem os clientes são o Rapaz Maravilha. Mas trabalhando em conjunto, a sua Marca tomará Gotham. 9. Missão I’m Possible. Nada é impossível quando se tem vontade, visão, simplicidade e acima de tudo coragem. Se partilha connosco estes 9 pontos, manifeste-se: 213 930 584.
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agências de publicidade
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MELHORES DO BRIEFING
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AGÊNCIAS DE MEIOS
CARAT PORTUGAL Rua General Firmino Miguel, n.º 3, 6.º andar T. 217 240 000 F. 217 240 095 Contacto na empresa: André Freire de Andrade e-mail: andre.andrade@carat.com www.carat.pt
Data de Fundação Fevereiro de 1990
Equipa Diretor-Geral ANDRÉ FREIRE DE ANDRADE Diretor-Geral Executivo SAMUEL GODINHO Diretor-Geral Financeiro PAULO GUTIERRES Diretores de Planeamento NUNO FERNANDES PEDRO SOARES Diretor de Research FRANCISCO PEREIRA Diretores de Contas Carla Barbas CARMEN BRIZIDA JOÃO CARVALHO MADALENA MENDES MARISA RAOUL HELENA SANTOS Diretora Sports, Events & Entertainment CRISTINA SANTOS
Ligações Nacionais/ Internacionais Aegis, Carat International
Associações a que pertence APAME, CAEM, ESOMAR
Serviços Consultoria, Planeamento, Compra de espaço, Research, Avaliação, Pós-Avaliação Estratégia, Social Media Management, Performance Marketing (Search), Branded Entertainment
Prémios Conquistados 2011 Ouro – Prémios à Eficácia Serviços e Administração Pública, Vuvuzela Galp Energia Prata – Clube dos Criativos Melhor solução criativa Utilização / Criação Espaços Outdoor: Pórtico Meriva, Opel Portugal Bronze – Prémios à Eficácia Serviços Financeiros e Seguros, Montepio Consigo 2010 Global Media Network, Campaign Magazine Ouro – Prémios à Eficácia, Ativação e Patrocínios, Central de Cervejas Prata – Prémios à Eficácia, Alimentação e Bebidas, Central de Cervejas Prata – Clube dos Criativos, Melhor solução criativa Utilização/ Criação Espaços Outdoor: Seven Extreme, Chevrolet Portugal Bronze – Prémios à Eficácia, Financeiros e Seguros, Montepio
Bronze – Prémios à Eficácia, Ativação e Patrocínios, Opel Portugal Bronze – Clube dos Criativos, Melhor solução criativa Utilização / Criação conteúdos TV/Sponsorship, Opel Corsa Black Edition no programa Ídolos
Filosofia “REDEFINING MEDIA”
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comOn Intelligence Alameda dos Oceanos, Lt.1.07.1 Y2.6, 1990-203 Lisboa T. 218 988 163 F. 218 988 169 Contacto na empresa: Pedro Torres e-mail: intelligence@comon.pt www.inteligence.comon.pt
Data de Fundação
Principais Clientes
2009
APAP, BCSD Portugal, ACEPi, APMP, COTEC, APDSI
Caixa Geral de Depósitos Fidelidade Mundial – Império Bonança – Multicare OK! teleseguros Halibut Oleoban Staples Portugal PHC Lilly Zmar Futebol Clube do Porto
Serviços
Prémios Conquistados
Ligações Nacionais/ Internacionais comOn Group
Associações a que pertence
Sendo uma Agência de Meios Digitais e Web Analítica, a comOn Intelligence integra as competências analíticas que permite idealizar, conceber e optimizar planos de meios online de acordo com o seu desempenho. Integrada no comOn Group, tem disponível de forma natural as competências criativas e tecnológicas necessárias para garantir uma gestão integrada e 360º de toda a comunicação digital. De forma muito sucinta, a comOn Intelligence está focada em: . Media Planning . Media Buying . Media Analysis . Web Intelligence
Futebol Clube do Porto – Prémio Sapo Ouro para Melhor Plano de Meios Integrado 2011 – Campanha “Somos Porto”)
Filosofia Intelligence acima da media
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AGÊNCIAS de meios DIGITAIS
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AGÊNCIAS DIGITAIS
comOn Interactive Alameda dos Oceanos, Lt.1.07.1 Y2.6, 1990-203 Lisboa T. 218 988 163 F. 218 988 169 Contacto na empresa: Sofia Capela e-mail: interactive@comon.pt www.interactive.comon.pt
Data de Fundação 2001
Ligações Nacionais/ Internacionais comOn Group
Associações a que pertence APAP, BCSD Portugal, ACEPi, APMP, COTEC, APDSI
Serviços Os serviços da comOn Interactive estão intrinsecamente envolvidos em todas as fases da comunicação digital, desde a fase da definição de estratégia, criatividade, produção e activação, até à análise e optimização de resultados. Estes últimos recorrendo à comOn Intelligence. A relação com os seus clientes tende a ser transversal (360º), podendo no entanto começar por um desafio mais balizado e concreto. Nos casos 360º o primeiro passo contempla uma forte vocação de consultoria estratégica onde são identificados os objectivos do cliente/ marca e assimilado o respectivo negócio, stakeholders e ecossistema. Deste processo é sustentado qual o caminho a seguir, seguindo-se o casamento com o conceito criativo, que seja elástico o suficiente para garantir não se esgotar apenas numa acção tática. Este conceito é então declinado via design, copy e implementadas as tácticas, mecânicas e propriedades, cada vez mais com a preocupação comum de transmitir uma narrativa e potenciar uma boa experiência de utilização que encoraje e estimule a partilha e consequente viralização. A noção clara da coerência necessária da mensagem, nos diferentes pontos de contacto, sejam eles banners, sites, aplicações, widgets, newsletters, etc, normalmente em diversos equipamentos com características distintas, é reflectida nas diversas propriedades numa visão
holística, e adaptada aos comportamentos e interesses individuais do consumidor A segmentação referida, é também reflectida nas estratégias de activação, as quais, sendo da responsabilidade da comOn Intelligence, estão totalmente integradas na estratégia e conceito previamente definidos. Estas campanhas são ainda orientadas para os KPIs imprescindíveis e sempre definidos em conjunto com o cliente. O ciclo recomeça com a componente analítica e intelligence, também com recurso às competências da comOn Intelligence, que cruzando todos os dados recolhidos das propriedades próprias, compradas ou conquistadas, permitem uma constante optimização e evolução de todas as fases previamente referidas.
Principais Clientes OK! teleseguros, Nike, Solinca, OTTO, F. C. Porto, AIP (Associação Industrial Portuguesa), ActivoBank, Lilly, Lusitania, Omni,Tetrapack, Rari, Cercima, PAI (Páginas Amarelas), Jaba, Viborel, AdP (Águas de Protugal), BCSD, CCDR-LVT, Labesfal, Vendap, Zmar, Cegedim, CIN, Fundação e Museu Oriente.
Fidelizar . Para se conseguir uma maior maximização de sinergias e produtividade, bem como aportar mais valor ao trabalho que é realizado, são essenciais relações de continuidade e proximidade. . As relações de continuidade só são possíveis se houver um efectivo resultado satisfatório. . Este tem sido o principal pilar do crescimento do comOn Group.
Conhecer . A próactividade na apresentação de soluções para os desafios é tão fulcral como a sua sustentação. . Para que tal seja possível é essencial conhecer não apenas as ferramentas e tendências, mas principalmente o
negócio do cliente e todo o ecossistema, seus stakeholders, hábitos e ciclos de comportamentos.
Experimentar . Sabendo-se que no digital, não é aplicável a regra do one-fits-all, bem como a constante volatilidade e evolução tecnológica, a permanente experimentação faz parte do mind-set desta agência.
Medir . Todos os investimentos e acções propostas têm um ou mais objectivos a alcançar. Para aferir não apenas o sucesso, mas principalmente para optimizar o que é realizado, existe uma obsessão por identificar KPIs para tudo, os quais são medidos em ciclos tão próximo do tempo-real quanto possível, incluindo-se cada vez mais métricas associadas ao offline.
Optimizar . Uma das particularidades que o universo do Marketing Digital tem, é a faculdade de rapidamente ser possível alterar quase tudo, sejam criatividades, conteúdos, destaques, o planeamento das campanhas, mecânicas de interacção, ou simplesmente os call2actions dentro de Sites ou Banners . Esta faculdade é colocada ao serviço da análise resultante da Intelligence e analítica, e decisões daí resultantes.
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ARTES GRÁFICAS
Eurodois, Artes Gráficas, Lda. Rua de St. António, n.º 30, A-dos-Ralhados, Algueirão 2725-127 Mem-Martins T. 219 227 350 F. 219 201 038 Contacto na empresa: José Augusto Constâncio comercial@eurodois.pt e-mail: geral@eurodois.pt www.eurodois.pt
Data de Fundação
Filosofia
27 de Janeiro de 1988
UM DOIS QUE QUER SER UM… CONSIGO.
Equipa DIRECTOR-GERAL José Augusto Constâncio jaugusto@eurodois.pt DIRECTORA FINANCEIRA Maria do Céu Pereira mceu@eurodois.pt DIRECTOR COMERCIAL José Augusto Constâncio jaugusto@eurodois.pt DIRECTOR PRODUÇÃO Victor Mano vmano@eurodois.pt DIRECTORA DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA Odete Henriques modete@eurodois.pt
Associações a que pertence APIGRAF
Serviços Pré Impressão; Impressão Digital; Impressão Offset; Acabamento Gráfico
Principais Clientes Agência de Publicidade; Centrais de Produção; Seguradoras; Bancos; Telecomunicações; Ramos Automóvel
Prémios Conquistados PME PRESTIGIO, PME EXCELÊNCIA, PME LÍDER, PAPIES 2010. PAPIES 2011, INAPA/ARJO WIGGINS VII
Em Janeiro de 1988, norteada por um estimulante objectivo, foi criada a EuroDois, Artes Gráficas. Com voz firme e braço forte, num mercado cada vez mais acelerado e mais exigente em qualidade, prazos de entrega e preços baixos pretendia ser uma alternativa de confiança, um parceiro. De então para cá, a constante necessidade de modernização e desenvolvimento levou a EuroDois a substanciais investimentos: construção de novas instalações e aquisição de equipamentos tecnologicamente avançados. Crescendo a par do mercado, acompanhando a sua evolução, a EuroDois realizou importantes inovações em meios informáticos, com a introdução do CTP e avançadas máquinas de impressão. Igualmente importante tem sido o nosso
empenho na formação profissional e na criação de espírito de equipa entre os nossos colaboradores. Por isso, o nível de qualidade que imprimimos ao nosso trabalho, a competitividade de mercado que nunca perdemos de vista e a agilidade com que nos nossos trabalhos e serviços nos movemos. Sempre quisemos provar que a rapidez não é inimiga da qualidade. Na EuroDois são evidentes as provas desta máxima: os elevados índices de satisfação dos nossos clientes, os vários prémios de desempenho económico/financeiro; as certificações das Normas EP ISSO 9001 e 14001. E como gostamos de desafios solicitámos e foi-nos atribuído o registo no EMAS. Afirmamos que rapidez e qualidade também se executam em conformidade e respeito para com o Meio Ambiente. Com o vigor dos nossos anos e a nossa aposta num sonho que tornamos real todos os dias, sabemos que só a nós mesmos podemos confiar o nosso sucesso.
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MELHORES DO BRIEFING
Ministério Dos Filmes Rua Rui Barbosa n.º 7, 1170-330 Lisboa T. 218 162 403..../9 F. 218 162 412 Contacto na empresa: Alberto M. Rodrigues e-mail: alberto@ministeriodosfilmes.com www.ministeriodosfilmes.com
Data de Fundação Janeiro de 1999
Equipa Maravilhosa
Ligações Nacionais/ Internacionais Todas
Associações a que pertence APPFP
Serviços Produção de Filmes
Principais Clientes Agências de Publicidade
Prémios Conquistados Melhor Produtora – CCP/M&P/El Ojo , Gold Pencil NY
Filosofia Trabalho/Critério/Valor acrescentado para as marcas
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PRODUTORAS DE IMAGEM
Jet Marketing
Aeroporto de Lisboa com mais marcas O Aeroporto de Lisboa soma e segue na sua renovação. Desde 15 de fevereiro, na zona restrita das partidas do terminal 1, há novas lojas de marcas como Ermenegildo Zegna, Salvatore Ferragamo, Burberry e Lacoste, a joalharia H. Stern e tablets didáticos na zona da perfumaria, charutos e whiskies. Estas são as novidades da nova área comercial do aeroporto. Representa uma renovada aposta da ANA no estratégico sector do negócio do retalho (travel retail)
Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA – Aeroportos de Portugal
Luís Rodolfo, diretor de retalho da ANA
Uma novidade chamada tablets
Mais marcas no aeroporto de Lisboa
Foram muitos os que quiseram ver os novos espaços
Guilhermino Rodrigues foi dos primeiros a ver as lojas
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Responsabilidade Social
Promover o team building, incentivar o espírito de grupo e ajudar a construir vínculos entre a empresa, os colaboradores e a comunidade são os principais objetivos do programa BES Voluntariado, iniciado em 2011 e que envolveu 350 voluntários cujas ações beneficiaram mais de 1000 pessoas
Os voluntários do BES
A recuperação de casas e passeios lúdicos é um dos muitos exemplos que se podem contar do trabalho que os voluntários do Banco Espírito Santo (BES) prestaram a várias instituições particulares de solidariedade social. Uma fonte do banco afirmou ao Briefing que a adesão dos colaboradores ao programa BES Voluntariado foi “bastante positiva”. Esta primeira edição do Programa BES Voluntariado, realizada em 2011, envolveu 20 departa22
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mentos, num total de 350 voluntários que, em conjunto, dedicaram mais de 1800 horas ao voluntariado, divididas por 14 ações, entre julho e novembro. Foram beneficiadas mais de mil pessoas. “Claro que, de ano para ano, queremos fazer mais e melhor e as nossas expectativas para 2012 são ainda mais elevadas”, disse a mesma fonte. O programa visa promover o team building, incentivar espírito de grupo e ajudar a construir
O banco acredita que “este é o caminho que poderá ajudar a comunidade a crescer de uma forma mais equilibrada e justa – logo, mais sustentável”
vínculos entre a empresa, os colaboradores e a comunidade. Paralelamente, procura desenvolver novas habilitações profissionais e pessoais e atitudes que fortaleçam o compromisso com a empresa. “Tudo numa lógica de responsabilidade social, para benefício da comunidade”, diz o banco. A ideia surgiu no âmbito de uma dos pilares da dinâmica do BES: alargar o espírito de solidariedade aos seus colaboradores, clientes www.briefing.pt
e população em geral. O banco acredita que “este é o caminho que poderá ajudar a comunidade a crescer de uma forma mais equilibrada e justa – logo, mais sustentável –, pelo que tentamos adaptar-nos à evolução das necessidades e procuramos inovar”. Para este ano o objetivo do BES Voluntariado é ajudar um maior número de instituições e contribuir para a melhoria do bem-estar da comunidade. Por isso, espera-se um maior número de adesões de colaboradores para “continuar a dotar a comunidade de espaços lúdicos mais aprazíveis e adaptados às necessidades atuais”. Como é que surgiu a ideia de lançar este programa entre os seus colaboradores? Fonte do banco explica o grupo BES “sempre viu o apoio à comunidade em que se encontra inserido como um dever, servindo a sua contribuição para o desenvolvimento social e cultural”. Foi assim que, a partir de julho do ano passado, se desenvolveu o BES Voluntariado, para promover a solidariedade e a participação dos colaboradores em diferentes iniciativas de responsabilidade social.
Como é que surgiu a ideia de lançar este programa entre os seus colaboradores? Fonte do banco explica que o grupo BES “sempre viu o apoio à comunidade em que se encontra inserido como um dever, servindo a sua contribuição para o desenvolvimento social e cultural”
raio X
Os números do BES Voluntariado
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Estudo referência sobre a penetração e caracterização da utilização da internet na população portuguesa e comportamento de hábito de compra dos cibernautas portugueses
Plataforma online de análise de dados – media Screen Acesso internet por consolas de Jogos Estudo mais detalhado das contas de e-mail, quantificando o número e tipo de contas utilizadas marcas comerciais com “gosto” no Facebook maior detalhe nos serviços online utilizados através de equipamentos mobile
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- 20 departamentos envolvidos - 350 voluntários - 1800 horas dedicadas ao voluntariado - 14 ações que decorreram entre julho e novembro - 1000 pessoas beneficiadas
vErSão 2011 Já disponível ! ExEmPLoS dE IndICAdorES dISPonívEIS Acesso e utilização de Internet | Perfil de utilizadores | Software e material informático no lar | Caracterização do hábito de compra na internet | Provider/fornecedor de internet, tempo de utilização de internet, tipo de ligação | Websites utilizados para compras | Hábitos de compras na internet após efectuar downloads | Locais de acesso à internet | E muito mais... Em SumA, CArACtErIzAção do ACESSo, mEIoS, CondIçõES E ComPortAmEntoS dA PoPuLAção PortuguESA, rELAtIvoS Ao mEIo IntErnEt !
Faça-nos chegar o seu pedido e rapidamente entraremos em contacto, com o respectivo orçamento. Março de 2012
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Barómetro facebook Joana Carravilla E.Life county manager joana@elifemonitor.com www.elifeportugal.com
Da análise das marcas mais comentadas no Facebook em Portugal entre 26 de fevereiro e 3 de março resulta a confirmação de que a rede social é, cada vez mais, uma plataforma de venda e compra de carros usados
Compra-se e vende-se automóveis Os portugueses estão a usar massivamente o Facebook como plataforma de compra e venda de carros usados – esta é a conclusão do mais recente barómetro da E.Life para o Briefing. Volkswagen, Mercedes, Honda, Audi, Ford e Toyota destacaram-se neste “negócio”, com conteúdos que se misturaram com os das próprias marcas. Não foram, porém, as únicas marcas em evidência: Optimus, EDP e Vodafone também foram alvo de bastante buzz, alimentado pelos concertos que promovem: o Optimus Alive, o EDP Cooljazz e o Vodafone Mexefest. Esta semana evidenciou-se ainda a Coca-Cola, presente em todos os dias de monitorização, com conteúdos sobre consumo, com a marca a ser apontada como a bebida preferida dos internautas. Os telemóveis estiveram representados pela Apple, com comentários positivos acerca dos futuros iPhone 5 e iPad 3, e pela Nokia, devido ao anúncio do modelo 808 PureView . A Meo foi igualmente muito falada, por via da partilha de conteúdos do Meo Kanal, com os clientes da marca a elogiarem o serviço. Outra partilha em destaque foi a da campanha publicitária da Nike “Nike Flyknit”. Por outro lado, os eventos nas lojas e o anúncio dos novos filmes em DVD colocaram a FNAC entre as mais faladas no último dia do estudo.
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A partilha de questionários em que os internautas deveriam responder qual a sua bebida preferida continua a ser um conteúdo em destaque no que respeita à Coca-Cola, já que muitas respostas colocam a marca em primeiro lugar
O buzz sobre a Meo foi dominado pelos elogios ao novo serviço, o Meo Kanal. Os clientes divulgaram os seus canais no Facebook e convidaram os amigos para acederem aos respetivos conteúdos
O anúncio do telemóvel 808 PureView no Mobile World Congress colocou a Nokia entre as marcas mais comentadas. Os internautas elogiaram o modelo e partilharam notícias sobre o lançamento
Os comentários sobre os MacBooks da Apple colocaram a marca entre as mais citadas no primeiro dia do estudo. Os internautas elogiaram a performance dos aparelhos e demonstraram interesse na aquisição
Anúncios de venda de carros da Mercedes colocaram a marca em destaque, para o qual também contribuiu a partilha de elogios sobre os lançamentos previstos para 2012
A partilha da publicidade da campanha “Nike Flyknit” deu destaque à marca. Motivo: o uso de uma tecnologia patenteada que repensa a produção de calçado de acordo com as necessidades do atleta
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AS MARCAS ANALISADAS Caixa Geral de Depósitos; Millenium BCP; Banco Espírito Santo; BPI; Barclays; Santander; Deutsche Bank; Banco Popular; Continente; Jumbo; Pingo Doce; Minipreço; Lidl; CP; Aeroporto de Lisboa; Aeroporto do Porto; Aenor; Brisa; TAP; Carris; Metro de Lisboa; Metro do Porto; Ryanair; Allianz; Axa Seguros; Tranquilidade Seguros; Generalli; Médis; Multicare; Real Seguros; Fidelidade BMW; VW; Mercedes-Benz; Audi; Volvo; Fiat; Opel; Toyota; Honda; Ford; Hyundai; Coca-Cola; Compal; Sagres; Super Bock; Nespresso; Sumol; Pepsi; Carlsberg; Seven Up; Cristal; Leya; Porto Editora; Círculo de Leitores; Bertrand; CTT; EDP; Portugal Telecom; Galp; Repsol; BP; Cepsa; Danone; Mimosa; Nestlé; Dan Cake; Agros; Nespresso; Matutano; Milaneza; Olá; Delta; Optimus; Vodafone; TMN; ZON; MEO; Clix; Cabovisão; FNAC; Worten; Radio Popular; Media Markt; Vobis; IKEA; Decathlon; Sportzone; Leroy Merlin; Primark; McDonalds; Go Natural; H3; Pizza Hut; Burger King; KFC - Kentucky Fried Chicken; Telepizza; GLAXOSMITHKLINE; Bial; Sanofi Pasteur; Roche; Samsung; LG; HP; Toshiba; Dell; Tsunami; Asus; Microsoft; Apple; Linux; iPhone; iPad; Galaxy Tab; Nokia; Sony; HTC; Motorola; Blackberry; Puma; Adidas; Nike; Reebok; Zara; Mango; Salsa Jeans; Parfois; Decenio; Massimo Dutti; Red Oak; Lanidor; Tiffosi
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A partilha de vídeos e imagens relativos ao lançamento de novos modelos de carros e motas da BMW, nomeadamente o Concept M135i e a K 1300 R, motivou muitos elogios sobre a marca alemã
A edição do Porto do Vodafone Mexefest alimentou as conversas entre os utilizadores do Facebook com relatos de expectativas positivas em relação ao evento
A partilha de imagens de modelos da Ford colocou a marca em destaque e foi acompanhada de comentários positivos. De realçar também o anúncio de automóveis Ford para venda
Os eventos culturais nas lojas e o anúncio de novos filmes em DVD foram os principais motivos do buzz gerado no Facebook sobre a FNAC
A confirmação de novas bandas para o Optimus Alive foi muito falada. Os internautas demostraram entusiasmo com o evento e aprovaram a participação de bandas como The Kills, Lostprophets e Katy B
O iPad ficou em destaque devido aos comentários publicados sobre o lançamento da terceira versão do tablet da empresa fundada por Steve Jobs
O EDP Cooljazz elevou a marca para uma das mais faladas neste dia. Os internautas demonstraram expectativa positiva e partilharam notícias sobre os artistas confirmados, como Sting
A partilha de imagens com elogios, realizada pelo perfil I Love Audi, deu destaque à Audi. Também foi registado buzz sobre os novos modelos e anúncios de venda de carros da marca
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Entrevista
Ramon de Melo
Hermínio Santos jornalista hs@briefing.pt
Oito anos depois de ter inventado o conceito fora da caixa e com 119 prémios conquistados desde a sua criação, a MSTF Partners prepara uma nova etapa. Lourenço Thomaz e Tomás Froes querem que a agência seja a primeira “nacional multinacional”. Consolidar e expandir em Angola e entrar no Brasil são as primeiras apostas desta estratégia, assumida por todos os quatro sócios como um “desafio gigante”
Lourenço Thomaz e Tomás Froes, sócios da Partners
A reinvenção da Partners Briefing | A Partners continua a ser uma agência fora da caixa? Lourenço Thomaz | A Partners continua a ser uma agência fora da caixa. Há oito anos, quando definimos este posicionamento, esse conceito era novidade. Apresentámo-nos como uma 26
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agência 100 por cento portuguesa, sem intermediários, flexível. Penso que muito do nosso sucesso se deveu a isso. Mas a verdade é que nos últimos anos tem havido mais réplicas e aparecido empresas que querem ser como nós. Neste momento o ser
fora da caixa já não é suficientemente inovador e diferenciador. Como nós gostamos sempre de estar à frente do que vem aí estamos agora a mudar a caixa e sobretudo a maneira de sermos dentro ou fora dessa caixa. Tomás Froes | Em termos de po-
sicionamento fizemos, de facto, a diferença em 2003 e ficamos contentes por vermos agências a virem atrás e a replicarem o conceito e espero que tenham sucesso. A nossa grande diferença tem sido a sustentação desse conceito. Ou seja, em www.briefing.pt
oito anos tornámo-nos na maior agência nacional com o 4.º lugar no ranking EBITDA (lucros antes de juros, impostos, provisões e amortizações) – o que demonstra a sustentação e a forma de gerir o negócio – e onde não aparecemos no top ten do ranking de trabalhadores, o que revela o sucesso do modelo de negócio. No fim de 2011 e no início deste ano percebemos que tantas réplicas nos tornam iguais ou parecidos… LT | …apesar da existência dessas réplicas até agora há uma coisa que nenhuma agência portuguesa fez: estar no top ten do ranking da Media Monitor de volume de negócios seis anos seguidos; nenhuma agência portuguesa esteve em ranking de EBITDA; nenhuma ganhou tantos prémios como nós (119). Pode haver muitas réplicas mas nunca ninguém se conseguiu estabelecer como nós. A verdade é que isso para nós não chega. Briefing | Qual é então o vosso próximo ponto de partida? TF | Vamos ser a primeira agência nacional multinacional. O que queremos é exportar o conceito e o modelo da Partners para outros países. Temos sustentação, oito anos de resultados, 119 prémios, criatividade para mostrar o que já fizemos e o que podemos fazer no futuro. Pareceu-nos que ser a primeira agência portuguesa nacional multinacional seria uma caixa com um desafio gigante, sobretudo para os quatro sócios, que têm de repensar a estrutura, e para a equipa que temos aqui connosco. LT | A verdade é que Portugal é o que é, assim como o mercado português. Conseguimos aqui coisas que muito nos orgulham e que, em termos de agências 100 por cento nacionais, mais ninguém conseguiu, mas a verdade é que isso, neste momento, não nos chega. É por isso que temos de ir para outro lado. No mercado português falta-nos, se calhar, alguma conta num segmento de mercado onde ainda não estamos mas pouco mais. TF | Temos sentido, quer em termos de prémios internacionais www.briefing.pt
“Em termos de posicionamento fizemos, de facto, a diferença em 2003 e ficamos contentes por vermos agências a virem atrás e a replicarem o conceito e espero que tenham sucesso”
“Vamos ser a primeira agência nacional multinacional. O que queremos é exportar o conceito e o modelo da Partners para outros países. Temos sustentação, oito anos de resultados, 119 prémios, criatividade para mostrar o que já fizemos e o que podemos fazer no futuro”
que temos ganho quer em algumas abordagens que temos feito fora de Portugal, que as ideias em Portugal são tão boas ou melhores que as de outros países. Sentimos que temos não só esse desafio mas também essa obrigação de nos testar a nós, como agência nacional, se somos ou não capazes de dar este salto de gigante de a Partners ser multinacional. Briefing | Como é que isso vai ser concretizado? LT | Estamos em Angola há três anos com uma estrutura própria e reforçámos agora com uma contratação que para nós foi muito importante: o António Páscoa, que era o diretor criativo da Executive Center. Esteve um mês e meio em Portugal a “beber” desta cultura e da nossa maneira de trabalhar. TF | Esta contratação tem muito a ver com o nosso modelo original Partners, que é o criativo à frente do negócio. Ou seja, temos o quarto lugar no EBITDA mas temos gente criativa à frente do negócio e esta responsabilidade entre a criatividade e a gestão fez o sucesso da agência e o António personifica um pouco esse modelo também. LT | Ele tomou uma decisão muito importante em sair da Executive e foi importante o tempo que passou aqui até para perceber a liberdade que terá, em termos de criativo, de gerir a agência. Nós somos também os quatro sócios em Angola, vai haver uma ligação directa e diária connosco e nós vamos muito lá, mas para nós será um grande passo, pois vai fidelizar os clientes que já lá temos – ganhámos agora um grande cliente que vai começar em março ou abril com as campanhas e que é os supermercados Score e para o qual fizemos várias coisas, desde a marca ao naming. Portanto, Angola já existia e agora é para consolidar.
“Temos uma oportunidade no Brasil e consideramos que é o momento de a aproveitar e que tem a ver com os Jogos Olímpicos e o Mundial de Futebol que aí vêm”
Briefing | E que outros passos é que vão dar? TF | Temos um ainda maior que temos vindo a testar: o Brasil. LT | Mas atenção que nós vamos entrar no Brasil de uma maneira Março de 2012
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Entrevista
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“Mas nós também trabalhámos muito: no início costumávamos dizer que eram 24 sobre 24 horas e era mesmo…”
diferente do que normalmente as agências de publicidade tentam entrar no país. TF | Temos uma oportunidade no Brasil e consideramos que é o momento de a aproveitar e que tem a ver com os Jogos Olímpicos e o Mundial de Futebol que aí vêm. Estamos a fazer uma parceria com uma grande empresa portuguesa na área do mobile marketing, a TIMwe, e o Brasil tem neste momento 200 milhões de “celulares”. A área do mobile marketing vai ser uma porta de entrada da criatividade e da estratégia da Partners no Brasil e especialmente em eventos de grande dimensão como os dois que acabámos de falar. Esta aposta vai implicar um investimento da agência em pessoas e instalações e é isso que estamos agora a preparar. Nos últimos tempos tenho lá ido uma vez por mês ou mais. É um campeonato muito diferente mas muito criativo e que será, certamente, o campeonato dos próximos anos. Portugal pode passar
“A área do mobile marketing vai ser uma porta de entrada da criatividade e da estratégia da Partners no Brasil e especialmente em eventos de grande dimensão como os dois de que acabámos de falar. Esta aposta vai implicar um investimento da agência em pessoas e instalações e é isso que estamos agora a preparar”
a funcionar um pouco como um test country, onde testamos aqui algumas mecânicas – em 2004 fizemos uma de mobile para a TMN que foi um sucesso brutal e que é óptima para replicar no Brasil. Outro exemplo da nossa internacionalização: temos feito campanhas para a Portugal Telecom em diversos países, como Cabo Verde, São Tomé e Timor, e isso mostra como uma outra multinacional nacional pode ter como parceiro uma agência como nós, que também é uma multinacional nacional. É um desafio que temos lançado a empresas e marcas portuguesas. Briefing | Há algum método Partners que explique o vosso sucesso? TF | As empresas são as pessoas e nas agências isso ainda é mais visível. Eu acho que o segredo do nosso sucesso tem sido a complementaridade de quatro pessoas, cada uma com a sua capacidade e competência que se interligaram muito bem.
percursos
O “bando” dos quatro Suzana Sequeira Creative Director Toda a vida quis ser uma criativa, sonho que concretizou quando entrou na Nova Publicidade, depois de se ter licenciado em Marketing e Publicidade no IADE. Passou pela TBWA/EPG, Y&R e JWT. Em 2003, iniciou a “melhor experiência profissional” da sua carreira quando se tornou sócia da Partners. Lourenço Thomaz Creative Director Tem uma licenciatura em Arquitetura mas foi na publicidade que ganhou nome, carreira e o acesso à Partners. Publicis Ciesa, Y&R e TBWA/EPG são os pontos cardeais de um percurso que se cruzou com Suzana Marques na Y&R.
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Pedro Megre CFO Pedro Megre construiu toda a sua carreira à volta dos números. Foi ceo de um franchising de hambúrgueres, cco no Banco Finantia, diretor de private banking no BIG e consultor financeiro no BPI Investimento. Tomás Froes Head of Strategic Planning and Account O Direito não era a sua praia e cedo percebeu que tinha de mudar de ares. Começou como account executive na Mais Mercado, em 1992, passou pela Foote Cone & Belding e acabou na Central de Comunicação, de onde saiu para fundar a Partners.
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Briefing | Mantêm todos os vossos clientes iniciais? LT | Só perdemos um, que foi o Feira Nova, porque acabou a marca. Temos uma relação de oito anos com o BPI, já nos falaram de vários bancos mas não podemos. Em termos de telecomunicações também houve outras empresas que já nos falaram mas temos uma relação com a PT de oito anos. Com a Mitsubishi, igualmente. www.briefing.pt
“Vendemos muito criatividade fora da caixa e hoje parece fácil mas chegar à PT e dizer que a imagem da empresa deveria ser comunicada por quatro tipos que eram os Gato Fedorento – que estavam ainda na SIC Radical – não foi fácil…”
Briefing | Este ano de 2012 é atípico ou de oportunidades? LT | Acho que é de oportunidades até porque somos muito positivos. Não estou muito preocupado com este ano no mercado da publicidade – quer dizer, estou com o País, as pessoas, pois tenho filhos e gostava de lhes deixar o País melhor do que aquele que recebemos. Há em Portugal quase 150 agências de publicidade e o mercado português não pode ter tantas. Portanto, acho que se vai aproveitar esta oportunidade para limpar e reciclar, coisas típicas da crise. Mais importante do que as empresas são as pessoas e o que eu acho que não deve acontecer é as pessoas boas saírem no mercado. “Eu acho que o segredo do nosso sucesso tem sido a complementaridade de quatro pessoas”
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LT | Há uma coisa a que ninguém liga no mercado publicitário e que é, por exemplo, o facto de o Pedro (um dos sócios) nunca ter trabalhado em agências de publicidade. Veio da banca de investimento. Tínhamos alguns vícios que ele corrigiu. Essa cultura fora da área e essa complementaridade de que o Tomás fala foi importantíssima para nós. Na altura em que fizemos a Partners muitas pessoas disseram que o mercado não estava preparado mas a verdade é que se veio a provar que estava. Mas nós também trabalhámos muito: no início costumávamos dizer que eram 24 sobre 24 horas e era mesmo… Estávamos todos em lugares bons em multinacionais e despedimo-nos e a verdade é que não havia ninguém para passar um cheque e tivemos que trabalhar à séria… TF | Para além destas, o sucesso tem outra razão: arriscámos muito naquilo que fizemos e íamos muito seguros. Vendemos muito criatividade fora da caixa e hoje parece fácil mas chegar à PT e dizer que a imagem da empresa deveria ser comunicada por quatro tipos que eram os Gato Fedorento – que estavam ainda na SIC Radical – não foi fácil… Foi essa vontade de risco que fez a diferença. Decidimos que para criar algo de novo tínhamos que chegar aos clientes e arriscar criativa e estrategicamente. Ao fim de um ano e meio tínhamos uma sustentação de trabalho criativo, diferente e eficaz, brutal, e depois ganhámos um Leão em Cannes para a PT Negócios. Tudo isto deu-nos um fôlego e uma grande projeção que nos tornou, de facto, sexy.
“Há em Portugal quase 150 agências de publicidade e o mercado português não pode ter tantas. Portanto, acho que se vai aproveitar esta oportunidade para limpar e reciclar, coisas típicas da crise. Mais importante do que as empresas são as pessoas e o que eu acho que não deve acontecer é as pessoas boas saírem no mercado” Março de 2012
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Entrevista
TF | Temos a experiência de 2003, ano em que surgimos e em que também havia crise, embora diferente da que se vive atualmente. É normal que haja alterações de contas e agências, por exemplo, mas há agências a mais e vai ter de acontecer alguma coisa. Olhamos para a crise como uma oportunidade porque achamos que temos a tal sustentabilidade.
“Hoje ainda é difícil convencer os clientes de que eu devo ser pago pelo que escrevi numa folha e não pela produção”
Briefing | Houve alguma empresa que vos propusesse um corte no orçamento? TF | Há preocupações mas isso é normal. Temos que entender e adaptarmo-nos. Nas crises as agências ganham um protagonismo importante para ajudar os clientes com ideias para ultrapassar os problemas - o ano de maior criatividade das agências de publicidade na Argentina aconteceu depois da bancarrota do país… LT | Se virmos bem, essa preocupação já existe há oito anos…
“Temos que ser remunerados pela ideia, claramente. Quanto mais valorizamos essa ideia, mais valorizamos o negócio”
Briefing | Que outros desafios é que a internacionalização coloca à Partners? TF | Há uma nova geração de publicitários que serão bem-vindos. Uma nova forma de pensar que até tem a ver com as plataformas digitais e na Partners temos tido a sorte de conseguir atrair talento e a internacionalização é mais uma fonte de atracção para esse talento
história
A agência que nasceu na praia O pontapé de saída da MSTF Partners foi dado na praia, numa conversa entre Lourenço Thomaz e Tomás Froes que partiu de “vários queixumes”, conta o primeiro. Froes é mais direto: “o Thomaz convidou-me para ir para a Young porque estava tudo a funcionar mal e a ideia era que íamos mudar as multinacionais”. Depois do convite Tomás Froes, que estava na Central Brandia, pôs no papel cinco ideias que era necessário desenvolver para uma agência funcionar. “Uma espécie de cinco mandamentos”, recorda. Conversa puxa conversas, ideias alimentam ideias e no princípio de maio de 2003 já era claro para os dois sócios que o melhor era fundar uma agência nova. Numa sexta-feira Thomaz ligou a Froes para dizer que se tinha despedido.
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Suzana, outra sócia do grupo, também já tinha feito o mesmo. Tomás Froes seguiu o mesmo caminho. E agora, quem é que tratava da parte séria – leia-se dinheiro? A solução estava em Pedro Megre que não hesitou em deixar a banca de investimento para se juntar ao “bando dos quatro”. A primeira sede da empresa foi em casa de Lourenço Thomaz, onde se começou por fazer um business plan e se juntaram as apresentações que cada um trabalhava em casa. Depois, foi o que sabe: oito meses instalados na Rua Castilho e três anos nas Amoreiras, de onde transitaram para a actual sede, em pleno Chiado. Pelo meio conquistaram 119 prémios e inventaram o fora da caixa. Agora, o mundo é o limite.
criativo. Ir para fora exige tempo, disponibilidade e mais recursos e o que queremos é escolher os melhores que podem ficar aqui connosco ou ir para fora. A Partners tem essa capacidade de atração. Briefing | A vossa estratégia também prova que a criatividade portuguesa tem grandes possibilidades à escala global… LT | Completamente. Um exemplo: fizemos o lançamento de um telemóvel da ZTE em Xangai… TF | …a ZTE que foi só o main sponsor da edição do Mobile World Congress, que decorreu em Barcelona. LT | Neste momento estamos envolvidos em dois ou três trabalhos em Espanha e concluímos que as boas ideias são boas aqui e em Espanha. Uma boa ideia acompanhada pelas pessoas locais faz com que um bom criativo em Portugal seja um bom criativo em qualquer parte do mundo. Briefing | A Partners continuará a ser uma creative hot shop? LT | Completamente. Não queremos mudar, o nosso negócio é a criatividade. A verdade é que durante anos e anos as agências multinacionais ganhavam muito dinheiro por aspectos que não deveriam ser elas a ganhar dinheiro – estou a falar de media, de preços exorbitantes de produção que eram incrementados. Isso era dinheiro mal ganho, não deveria ser das agências. Ao fazerem isso desleixaram-se numa coisa: uma agência devia ser paga por uma folha de papel com ideias, pelos riscos e rabiscos das ideias que aí estão. Hoje ainda é difícil convencer os clientes de que eu devo ser pago pelo que escrevi numa folha e não pela produção. TF | Temos que ser remunerados pela ideia, claramente. Quanto mais valorizamos essa ideia, mais valorizamos o negócio. Não queremos ser remunerados em géneros mas sim em euros. Se a minha ideia resultar em mais euros para os meus clientes esse é o meu papel porque resulta para mim também. Nos oito anos que temos lutámos por isso e vamos continuar a lutar. www.briefing.pt
Coolhunting
Chama-se coolhunting e é uma atividade que permite perceber novos comportamentos e valores que têm o potencial de passarem de um grupo reduzido para o mainstream. O melhor caminho para identificar, tratar e analisar toda a informação é mesmo contratar uma agência consultora de tendências
Perceber as tendências
João Brando/Who
Há uma nova bússola para orientar marcas e empresas no complexo labirinto do consumo. Chama-se coolhunting e não é apenas cool. É uma ferramenta de marketing que ajuda a captar novos comportamentos, valores, necessidades, estilos de vida, conceitos e linguagens. Possibilita capacidade de antecipação a novos comportamentos de consumo, prever as novas necessidades de consumo e estimular a inovação. Observa nichos globais, trata informação e descobre novas tendências. O Briefing juntou opiniões de três especialistas na matéria: Vanessa da Trindade, diretora-geral Trend Alert, José Eduardo Garcia, associate partner da Ayr Consulting, e Pedro Rocha Vieira, presidente da Beta-i - Associação para a Promoção da Inovação e do Empreendedorismo. Vanessa, que foi durante 10 anos diretora de marketing e comunicação em multinacionais e é atualmente consultora de comunicação de várias entidades e marcas e desempenha a função de direção-geral do Trend Alert, diz que “antecipar os novos comportamentos de consumo, prever novas necessidades e conhecer as características destes movimentos quando elas ainda se estão a formar é absolutamente fundamental para a boa saúde da sua empresa, para o feliz lançamento de novos produtos/serviços e para o brilhantismo da sua marca” José Eduardo Garcia, associate partner da Ayr Consulting, empresa da Science of the Time especializada na aplicação de tendências do consumidor à inovação e que está ligado à área do marketing há 30 anos e em seis países, diz que o coolhunting “permite a observação dos mercados externos e a capacidade de estimular a inovação interna, bem como de orientar decisões mais acertadas, com uma visão 360 graus dos mercados e contextos”. Pedro Rocha Vieira considera que é “fundamental perceber que a tradicional segmentação de marketing está a ficar gradualmente ultrapassada, hoje faz mais sentido pensarmos em personas. As diferentes tendências podem ajudar-nos a compreender melhor essas personas, esses nichos globais”. www.briefing.pt
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Coolhunting
Coolhunting é a atividade que permite captar novos comportamentos, valores, necessidades, estilos de vida, conceitos e linguagens que têm o potencial de passarem de um grupo reduzido para mainstream
Trends search
Vanessa da Trindade diretora-geral Trend Alert
“Antecipar os novos comportamentos de consumo, prever novas necessidades e conhecer as características destes movimentos quando eles ainda se estão a formar é absolutamente fundamental para a boa saúde da sua empresa, para o feliz lançamento de novos produtos/ serviços e para o brilhantismo da sua marca” 32
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Desde o início da minha atividade nesta área que sou obrigada a explicar o conceito mais vezes do que esperava. Até que há bem pouco tempo dei por mim a adorar fazê-lo porque parece sempre que trago a boa nova. Sinto-me um pouco evangelizadora. Nas agências, junto das marcas, com diretores-gerais e de mkt o interesse é absoluto e ainda bem, porque o trends searching e o coolhunting inauguram a era da relevância e uma nova forma de definir estratégias de negócio e marketing. O que é? Coolhunting é a atividade que permite captar novos comportamentos, valores, necessidades, estilos de vida, conceitos e linguagens que têm o potencial de passarem de um grupo reduzido para mainstream. Deteta, nas suas fases embrionárias, os movimentos sociais e fatores culturais que levarão tudo e todos numa mesma direção. O coolhunting permite antever os comportamentos e desejos do consumidor, que progressivamente serão adotados até que tenham entrado no dia-a-dia de todos os que conhece. Mais-valia para o negócio, não acha? Esta atividade é realizada por caçadores de tendências, profissionais dotados de muita curiosidade pelas necessidades reais, pelo novo e diferenciador, treino para detetar o potencial de cada informação, completamente à vontade com as novas tecnologias e com os sistemas de netnografia. No passado as decisões tomavam-se de forma lenta, assente numa série de fatores altamente condicionados e parciais. Hoje, na ditadura da velocidade e da mudança, as decisões e a sua implementação não podem esperar sob pena de sermos ultrapassados sem remorso. É aqui que a pressa passa a ser amiga da perfeição. Antecipar os novos comportamentos de consumo, prever novas necessidades e conhecer as características destes movimentos quando eles ainda se estão a formar é absolutamente fundamental para a boa saúde da sua empresa, para o feliz lançamento de novos produtos/serviços e para o brilhantismo da sua marca.
Do fluxo de informação gerado pelos grupos de caçadores de tendências, é aplicada a metodologia de análise não condicionada – a netnografia. Faz-se um trabalho exaustivo de tracking trends através da monitorização do que é dito na internet, tanto nas redes sociais como na blogosfera. São identificados também os prosumers mais relevantes em cada matéria, e é estudado tudo que dizem e fazem. Nunca antes tivemos tanta informação sobre o mercado e o comportamento dos consumidores. E o que fazer com tanta informação? Identificá-la, tratá-la, filtrá-la e prepará-la (relatórios) para retirar dela o que precisamos para as tomadas de decisão. Se ainda não compra relatórios de coolhunting, não contratou uma agência consultora de tendências ou não tem nos seus quadro quem faça trends search… shame on you… está na altura de o fazer, sob a pena de não estar já no pelotão e jamais voltar a ganhar a camisola amarela.
E para saber mais: Bibliografia Verlag Dashofer, Tendências e gestão da inovação, Luís Rasquilha Collins, Crossing the chasm, Geoffrey A. Moore Ediciones Gestión, Coolhunting, Daniel Córdoba Mendiola Cursos Curso pela Ayr consulting - Porto http://www.exponor.pt/mastercoolhunting.aspx Coolhunting na Associação Espanhola de Coolhunting - Madrid http://iedmadrid.com/masters/coolhunting/ Curso de Coolhunting - 3 meses - Pulp Fashion – Lisboa www.pulpfashion.pt/escola/ www.briefing.pt
O coolhunting permite a observação dos mercados externos e a capacidade de estimular a inovação interna, bem como de orientar decisões mais acertadas, com uma visão 360 graus dos mercados e contextos. Descobrem-se novas Tendências que estão implícitas nas actuais e cujo conhecimento atravessa as redes sociais
Ferramenta ao serviço da inovação
José Eduardo Garcia associate partner da Ayr Consulting
“Coolhunting é, assim, muito mais do que somente a busca de ‘coisas trendy’ ou cool”. É uma ferramenta de marketing que, se entendida e praticada à séria, oferece um sem número de benefícios que, inevitavelmente, levarão à verdadeira Inovação – o acréscimo de valor percebido e comprado pelo árbitro final de todos nós: o Consumidor” www.briefing.pt
O estudo do comportamento do consumidor é fundamental ao funcionamento de toda a empresa. Os consumidores de hoje são muito informados, têm acesso a ferramentas de informação de forma imediata e quando têm dúvidas sobre um produto ou serviço ou se eles os vão realmente satisfazer procuram essa informação e rapidamente têm acesso até a outros produtos em outra parte do Mundo, diferente daquele local onde vivem. Esta globalização e rápida velocidade implicam mudanças constantes das vontades dos consumidores e por isso implicam metodologias de investigação que permitam as respostas imediatas que são necessárias para as empresas produzirem, inovarem, adaptarem a sua actividade ao mercado. Há necessidade, pois, de utilizar ferramentas de marketing voltadas à inovação, que permitam identificar comportamentos e atitudes do consumidor não só para hoje, mas que nos dêem insights para o futuro e assim responder às questões organizacionais sobre o mercado de hoje e amanhã. O Coolhunting é uma destas ferramentas, e serve para identificar ou acompanhar a evolução de Tendências e também para gerar Insights de inovação. Uma Tendência é um PROCESSO DE MUDANÇA que resulta da observação do comportamento dos consumidores e que origina a criação e o desenvolvimento de novas ideias: de negócio, de produto ou serviço, de marca ou de acção. E Insight é tudo o que, do ponto-de-vista do consumidor, traz uma nova e relevante forma de ver, criar, produzir e vender uma Companhia, Marca, Produto ou Serviço. Devido, infelizmente, à mediatização ainda algo desinformada do assunto, muitas vezes as Tendências são confundidas com as Ondas e as Modas, pelo que a Ayr Consulting articulou o seguinte diagrama que expõe e explica as diferenças fundamentais entre 3 conceitos – e até realidades – tão distintos: Dentro desta perspectiva técnica, o Coolhunting permite a observação dos mercados externos e a capacidade de estimular a inovação interna, bem como de orientar decisões
mais acertadas, com uma visão 360 graus dos mercados e contextos. Descobrem-se novas Tendências que estão implícitas nas actuais e cujo conhecimento atravessa as redes sociais. Mais ainda, o Coolhunting é um poderoso difusor da Inovação Empresarial através de 4 passos simples: a. Canais de comunicação por onde as novas ideias são conduzidas; b. Tempo e ritmo de adopção da inovação, de forma a estabelecer que inovações se espalham mais depressa; c. Como o ambiente social influencia a forma como a nova Tendência se espalha. Um Coolhunt à séria é sempre elaborado com base em 4 passos fundamentais 1. Indicar quem mais afecta/gera/é afectado pela(s) observação(ões) 2. Um resumo e descrição do que valida a inclusão de um ou mais exemplos como representativos da(s) Tendência(s) observada(s). 3. Indicação dos sinais de mudança observados, por si sós ou com relação a comportamentos anteriores 4. Estimativa de potencial de crescimento da(s) Tendência(s) observada(s); 5. Utilização de metodologias como a “innovAYR” para geração de Insights de inovação Coolhunting é, assim, muito mais do que somente a busca de “coisas trendy” ou “cool”. É uma ferramenta de marketing que, se entendida e praticada à séria oferece um sem número de benefícios que, inevitavelmente, levarão à verdadeira Inovação – o acréscimo de valor percebido e comprado pelo árbitro final de todos nós: o Consumidor.
Texto escrito segundo as regras anteriores ao novo acordo ortográfico. Março de 2012
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Coolhunting
É fundamental perceber que a tradicional segmentação de marketing está a ficar gradualmente ultrapassada, hoje faz mais sentido pensarmos em personas. As diferentes tendências podem ajudar-nos a compreender melhor essas personas, esses nichos globais
Ideias e tendências
Pedro Rocha Vieira presidente da Beta-i - Associação para a Promoção da Inovação e do Empreendedorismo
“A atual edição BetaStart é focada no sector do turismo. Este é um sector onde a análise de tendências tem uma enorme relevância, por ser um serviço global e um sector verdadeiramente interdependente de várias dimensões: política, tecnológica, social e económica”
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O empreendedorismo aparece muitas vezes associado à noção de ideia de negócio, e é frequente ouvirmos de vários lados que uma grande ideia é o segredo para o sucesso. Apesar de considerar que o segredo está na execução, é cada vez mais urgente e fulcral desenvolver ideias de negócio adequadas aos consumidores, com uma proposta de valor única e com um posicionamento e diferenciação claros. No atual paradigma, marcado por uma crescente volatilidade e interdependência, é necessário desenvolver e utilizar novas ferramentas de gestão capazes de auxiliar a tomada de decisão estratégica de forma mais eficaz. No contexto de uma start-up, em que os recursos são normalmente bastante escassos, este aspeto é ainda mais pertinente. No Beta-Start, um programa de aceleração de start-ups desenvolvido pela Beta-i - Associação de Promoção do Empreendedorismo e Inovação, promovem-se ferramentas que podem acelerar o time-to-market e aumentar a probabilidade de sucesso das ideias de negócio. O programa é dividido em três fases: 1) questionamento, 2) construção, e 3) comunicação. Durante o programa promove-se a utilização de ferramentas como: 1) pesquisa etnográfica, 2) lean startup, e 3) análise de tendências. A pesquisa etnográfica foca a importância de se perceber bem o problema que estamos a tentar resolver antes de focarmos no desenvolvimento de uma solução, reforçando que a melhor forma de compreender essas necessidades vem normalmente da utilização de metodologias menos convencionais, que permitam identificar inputs mais ricos e completos. Esta abordagem permite-nos desenvolver soluções mais adaptadas às reais necessidades dos consumidores. Por outro lado, o conceito de lean startup fala-nos do conceito de “produto minimamente viável” e da importância da iteração com os potenciais consumidores no sentido de ir melhorando o produto rápida e eficientemente. A análise de tendências é uma ferramenta muitíssimo relevante no desenvolvimento
da ideia e na definição da proposta de valor. Esta deve ser utilizada em articulação com as duas anteriores, devendo ser validada pela pesquisa etnográfica. A atual edição Beta-Start é focada no sector do turismo. Este é um sector onde a análise de tendências tem uma enorme relevância, por ser um serviço global e um sector verdadeiramente interdependente de várias dimensões: política, tecnológica, social e económica. Para se definirem produtos de turismo eficazes é muito importante compreender-se bem as diferentes tendências. Por exemplo, o progressivo envelhecimento da Europa e do Mundo Ocidental pode dar-nos pistas do potencial do turismo sénior, da gerontologia e do turismo residencial. Por outro lado, a emergência dos BRICs pode influenciar os fluxos de turismo mundial e por isso a necessidade de adaptação da comunicação e oferta para estes mercados. Tendências como o low-cost e os city-breaks têm um enorme impacto no tipo de turistas que Portugal já recebe, que, combinado com tendências como o cash-out (pessoas que apesar de não serem ricas gostam de gastar muito em férias), pode justificar uma adaptação da oferta. É fundamental perceber que a tradicional segmentação de marketing está a ficar gradualmente ultrapassada, hoje faz mais sentido pensarmos em personas. As diferentes tendências podem ajudar-nos a compreender melhor essas personas, esses nichos globais. Para quem estiver interessando em acompanhar tendências sugiro os seguintes sites: Zpunt, ShappingTomorrow, Coolhunter, BoingBoing, PSFK, Springwise, Trendscentral, Trendshunter, Trendswatching, What’s Next, Engadget, Wired, TechCrunch, McKinsey Global Survey, Trends Alert. As tendências são importantes para nos ajudar a identificar oportunidades e a auxiliar na tomada de decisões estratégicas. De seguida é necessário desenvolver ou alinhar as competências internas, e executar com grande qualidade. www.briefing.pt
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Dolce Vita relança Closet É mais do que uma simples revista. Afirma-se como uma plataforma multimédia e marca um novo ciclo de interação com o seu público-alvo. É um ponto de partida para um diálogo constante entre a marca e os consumidores. Este é o novo posicionamento da Closet, nascida em 2011 mas relançada este ano pelos centros comerciais Dolce Vita. Com 36 páginas e quatro edições anuais temáticas destacam-se as seguintes novidades: novas seções em que se abordam temas de moda, sugestões para a família, gadgets, dicas culturais e factos em destaque na zona envolvente dos Dolce Vita; entrevista a uma conhecida figura pública como tema em destaque da revista; colaborações de editorialistas reconhecidos: Sónia Morais Santos (Blog “Cocó na Fralda), Mónica Lice (“Blog da Mini-Saia”) e Maria Guedes (Blog “Stylista”). Através da Closet, os centros Comerciais Dolce Vita afirmam que dão um novo passo na sua estratégia de marketing e comunicação, reforçando o seu posicionamento enquanto espaços trendy e na moda mas também com apetência para atividades de lazer, cultura e bem-estar todos os dias do ano. A revista tem um micro-site que complementa a versão digital da revista com novos conteúdos, em atualização constante e em articulação com o Facebook.
O SITE DO Briefing EM fevereiro As mais lidas “A Rádio Comercial está muito confiante naquilo que está a fazer” Coca-Cola oferece estadia no Estádio da Luz LPM volta a desmentir a Meios Audiências do Porto Canal crescem 147% Pastilhas Gorila à conquista do mundo
As mais partilhadas no Facebook Audiências do Porto Canal crescem 147% Cortar na publicidade “é completamente rídiculo”, diz um dos últimos “Mad Men” “A Rádio Comercial está muito confiante naquilo que está a fazer” Pastilhas Gorila à conquista do mundo Coca-Cola oferece estadia no Estádio da Luz
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pessoas Catarina Vasconcelos, diretora-geral da LPM, foi uma das duas portuguesas a integrar o júri do Dubai Lynx 2012, festival internacional de publicidade do Dubai, que decorreu entre 4 e 7 de março. Também Rita Baltazar, diretora criativa da By, fez parte da lista de jurados. Ao todo foram 35 pessoas eleitas para avaliar os projetos concorrentes em 14 categorias: Film, Print, Outdoor, Radio, Media, Direct, Promo & Activation, Interactive, Print & Poster Craft, Film Craft, Design, Integrated e, pela primeira vez, PR e Mobile. Duarte Melo, André Rabanea, André Andrade, Filipe Mesquita e José Manuel Costa são os cinco portugueses da indústria da publicidade, comunicação e relações públicas que integrarão o júri do 59.º Festival Internacional de Criatividade – Cannes Lions. Duarte Melo, diretor criativo da Draft FCB, avaliará a categoria Imprensa, André Rabanea, managing director da Torke, será jurado na de Direct. Na categoria de “Media” será André Andrade, ceo da AEGIS Media Iberia – Carat, o representante português, Filipe Mesquita, diretor criativo da This is Pacifica, desempenhará o mesmo papel mas em Design. Já José Manuel Costa, ceo do Grupo GCI, será jurado na categoria de Relações Públicas.
Luís Silva Dias, presidente da Draft FCB de Lisboa, agência global de marketing e comunicação, vai presidir ao conselho criativo europeu da empresa. Trata-se de um organismo criado em setembro passado com o intuito de alavancar o produto e o perfil criativo da agência nos mercados onde atua. O conselho criativo europeu trabalha em estreita colaboração com o conselho criativo global, onde Luís Silva Dias tem assento como representante da Europa.
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www.briefing.pt Porto Canal com delegação em Lisboa O Porto Canal abriu uma delegação em Lisboa, decorrente de uma parceria com a agência Lusa, onde ficará instalada. “A agência fornece a logística e os meios técnicos e o Porto Canal paga um fee e põe à disposição da Lusa as suas notícias”, disse ao Briefing o diretor de Informação e Programas, Domingos Andrade. A delegação conta com uma jornalista, Salomé Pinto, que esteve durante um mês no Porto a familiarizar-se com o funcionamento do canal. Numa fase inicial, a delegação tem como missão “escrutinar os eleitos do Norte e mostrar os empresários da região que estão em Lisboa”. Mas também o desporto vai ter um acompanhamento constante. Depois de Lisboa, a próxima delegação do Porto Canal abrirá ainda este mês na região Aveiro Norte.
Anunciantes portugueses investiram 1587 milhões em comunicação A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) revelou que as 150 maiores empresas anunciantes em Portugal, que representam mais de 90 por cento do total de investimento, alocaram, no ano passado, um total de 1587 milhões de euros à comunicação. Este valor corresponde ao investimento real das marcas nas cinco principais componentes da comunicação: a compra de espaço em meios (ATL); o investimento na área do digital (que inclui o display, SEO/SEM, social media e mobile); o investimento das marcas em patrocínios, eventos e mecenato; o investimento em ponto de venda (BTL) e ativação das marcas; e ainda em relações públicas. Das cinco áreas, a que conta com maior investimento é a compra de espaço em meios (60,5 por cento), seguida do ponto de venda (BTL) – 21 por cento. As restantes três áreas perfazem um total de cerca de 18 por cento – 9,6 por cento em patrocínios, 6,7 por cento em digital e 2,2 por cento em relações públicas.
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Restaurante
Harmonia, criatividade & conforto
Manuel Falcão diretor-geral da Nova Expressão
Uma obra de Sergei Prokofiev chamada “Pedro e o Lobo” foi decisiva para eu perceber melhor a música e a importância dos diversos instrumentos. Ouvi-a pela primeira vez no antigo primeiro ciclo dos liceus, imagine-se que numa aula de francês, pela mão de Mário Dionísio, um professor absolutamente extraordinário que tinha por objectivo didáctico abrir-nos a cabeça para o mundo. A narrativa era dita em francês, daí a sua inclusão numa aula dessa disciplina. Recordo que quando a ouvi foi uma descoberta, passei a escutar a música, os sons, os instrumentos, de outra maneira. É das boas memórias – e são várias – que tenho do Liceu Camões. De maneira que quando em 2010 foi aberto um restaurante com este nome fiquei com curiosidade. Infelizmente nessa altura a recepção a quem procurava o local era gélida, tão gélida que pus na cabeça que aquele devia ser apenas mais um local de moda que entendia não necessitar de clientes. De modo que abdiquei do sítio durante muito tempo. Há poucas semanas um amigo chamou-me a atenção para a qualidade do restaurante “Pedro e o Lobo”. Resolvi esquecer o passado e experimentar como as coisas estavam agora, no presente. Não me arrependi.
Uma sala romântica
Pedro e o Lobo
Rua do Salitre 169 Tel. 211 933 719 www.facebook.com/Restaurante. Pedro.e.o.Lobo Aberto de segunda a sexta ao almoço e jantar, sábado só ao jantar e encerrado ao domingo
Comecemos pela sala. À entrada há um bar pequeno mas acolhedor, óptimo para um aperitivo. A sala é quente, com madeiras, com uma certa influência nórdica, leve, discreta, contemporânea e muito confortável – e romântica, se for essa a intenção. O atendimento, agora, é simpático e muito eficiente – os progressos nesta área em relação ao pretensiosismo inicial são flagrantes. Na sala os empregados são conhecedores da lista, explicam como são feitos e o que contêm alguns pratos. São sempre atenciosos sem serem intrusivos. “Pedro e o Lobo”, o restaurante, divide-se em duas vidas: o almoço, mais leve e profissional, e o jantar, mais dado a conversas, repousado. Situado na esquina da Rua do Salitre com a Rua de São Mamede, o “Pedro e o Lobo” é comandado por dois chefs – Diogo Noronha e Nuno
Bergonse. Momento de fazer um bocadinho de história: Diogo trabalhou no Per Se, de Thomas Keller, em Nova Iorque e Nuno Bergonse passou pelas cozinhas do Vírgula e do Hotel Ritz. Juntaram-se a outros sócios e criaram o seu próprio restaurante em Lisboa. Actualmente propõem menus de almoço que mudam a cada semana (podem saber o que esperar na página do Facebook), com um preço médio por pessoa, sem bebidas, à volta dos 20€. Claro que ao almoço também há a possibilidade de escolher da lista. À noite há um menu degustação, a 46 euros. Mas como eu abomino os menus degustação, felizmente há a possibilidade de ter uma carta bem organizada para escolher o que se pretende e não aquilo que nos pretendem dar, mesmo que seja com as melhores intenções do mundo. Ao almoço a clientela é mais profissional, à noite muitos estrangeiros dos hotéis vizinhos e casais portugueses.
Prova cega Num destes dias ao almoço experimentei um pastel de peixe, acompanhado de alfaces salteadas, cogumelos e mousse de mostarda que estava surpreendente. Numa outra visita, ao jantar, na opção de escolha da carta, um lombo de bacalhau e uma pescada glacê revelaram-se óptimas escolhas, cozinhadas com criatividade nos ingredientes principais e nos acompanhamentos. Antes havia-se dividido um pastrami, como entrada, perfeito. No couvert destaque para a focaccia, talvez a melhor que actualmente se consegue ter em Lisboa. A carta de sobremesas é tentadora e o palmier ultrapassa qualquer expectativa. A lista de vinhos é comedida, na quantidade, e reconheçamos, no preço. As sugestões de vinhos e espumantes a copo são acima da média. Um jantar com todos os pertences e mesmo um digestivo final, para duas pessoas, ficou ligeiramente acima dos 100 euros. Não é nada barato, mas foi um daqueles dias em que se deu o dinheiro por bem empregue. Texto escrito segundo as regras anteriores ao acordo ortográfico
BANDA SONORA
Old Ideas - Leonard Cohen Aos 77 anos Leonard Cohen regressa com um novo disco de originais que mostra várias canções acima da média. A talhe de foice recordo que “Songs Of Leonard Cohen” foi editado há 44 anos. Das novas canções, “Different Sides” é a minha preferida, mas muito perto de “Going Home”, “Crazy To Love You” ou “Darkness”, esta última com um dedilhado de guitarra absolutamente fantástico.
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Claro que com esta idade Cohen defendese – cada vez a sua interpretação é mais falada e menos cantada, cada vez mais os coros femininos encarregam-se da parte melódica. Mas isto acaba por colocar em primeiro plano a escrita de Cohen e essa é sempre a melhor parte dos seus discos.
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Montra
Puro e solidário A verbena é a essência do novo perfume da gama pureDKNY, ícone do projeto de solidariedade da Estée Lauder cujo rosto é a modelo Angela Lindvall. Ao escolher a verbena como matéria-prima, a marca deu o primeiro passo para beneficiar a população carenciada do Togo, depois de em 2010 ter contribuído para o combate á pobreza no Uganda com o primeiro pureDKNY, com o aroma da baunilha.“Gota a gota, todos podemos fazer a diferença” é o conceito subjacente a este perfume com consciência.
Para a mulher atual Elegante e irreverente – é assim a mulher atual vista pela Eletta. E foi para esta mulher que a marca criou a gama Lounge. Com um estilo retro trendy, os relógios da nova linha apresentamse em três versões: com caixa de aço prateada e mostrador prateado, com mostrador cool grey em bracelete prateada ou com mostrador dourado com caixa e bracelete em aço revestido a plaqué dourado. A intemporalidade é o traço comum a todos os modelos.
Partilhar emoções É a proposta do vinho Your Calheiros Cruz: de rótulo personalizável, é o ideal para partilhar emoções e surpreender em momentos festivos como o próximo Dia do Pai. Feito a partir das castas touriga nacional, roriz e touriga franca, carateriza-se pelo aroma intenso, frutado e amadeirado e pelo sabor encorpado e aveludado. É o mais recente exemplo da inovação da Calheiro Cruz, uma marca do Douro com 30 anos.
Olhar revivalista Os anos 50 e 60 foram a inspiração da Pepe Jeans para a coleção de armações para esta primavera/verão. Em materiais muito leves e tecnologicamente evoluídos, apresentam um design arrojado, em modelos criados a pensar nos homens modernos, sofisticados e irreverentes. São a proposta da Optivisão para este Dia do Pai, mas que valem para todos os dias do ano.
Branco e rosa, tendência em smartphones O branco parece ter vindo para ficar nos smartphones. Que o diga a Samsung que apostou no branco para três dos seus modelos – o Galaxy S Plus, o Galaxy Ace e o Galaxy Gio. E para celebrar esta tendência a Vodafone lançou a campanha “Não deixe passar esta oportunidade em branco”. Ao mesmo tempo, a operadora lançou em exclusivo o Sony Ericsson TXT em cor-de-rosa – um smartphone com teclado QWERTY, direcionado para messaging e redes sociais. 38
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dA MEETING
the gentlemen and the cow © deviantART #36718422 L standard / 7 créditos (desde 5,25 €)
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Os filmes de...
Um documentário sobre aquela que é uma das marcas iconográficas da moda francesa, Hermés, e o oscarizado Dama de Ferro integram as preferências de Mário Rui Silva, ceo da Happy Brands, quando o assunto são filmes na área dos media e da comunicação
Mário Rui Silva
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ceo da Happy Brands
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Março de 2012
Título: Dama de Ferro (The Iron Lady), 2012 Realizador: Phyllida Lloyd Protagonistas: Meryl Streep, Jim Broadbent, Olivia Colman História: Narra as vitórias e derrotas, políticas e pessoais, daquela que foi a primeira, e até agora única, mulher a chefiar o governo britânico, num olhar em retrospetiva a partir de um presente dominado pela perda de faculdades associada ao envelhecimento. Numa luta entre memórias, recentes e remotas, uma lição final: a de que a retirada é a melhor estratégia.
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Título: Nos Idos de Março (The Ides of March), 2011 Realizador: George Clooney Protagonistas: George Clooney, Philip Seymour Hoffman, Evan Rachel Wood História: Numa alusão ao 15 de março do ano de 44 a.C., dia em que Júlio César foi assassinado por um grupo de conspiradores, mostra os jogos políticos por trás de uma candidatura presidencial norte-americana e como a manipulação pode desvirtuar uma campanha de boas intenções.
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Título: Moneyball - Jogada de Risco, 2011 Realizador: Bennett Miller Protagonistas: Brad Pitt, Jonah Hill, Phillip Seymour Hoffman História: É uma parábola, em sentido inverso, da máxima de que sem ovos não se fazem omeletes. Conta como um treinador de basebol, confrontado com a saída dos melhores jogadores aliciados pela fama e pelos salários atrativos dos grandes clubes, consegue, fazendo uso da estatística, criar uma equipa teoricamente perfeita com jogadores até então subvalorizados.
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Título: Les mains d’Hermés, 2011 Realizador: Isabelle Dupuy-Chavant y e Frédéric Laffont Protagonistas: Os artesãos da marca francesa Hermés História: Nele se conta a história da marca, dos seus valores e dos produtos que a tornaram famosa sem que os seus líderes surjam em primeiro plano, sem que a marca propriamente dita seja enaltecida. Os artesãos que dão vida às peças acabam por ser também artesãos de uma valiosa peça de comunicação. Um documentário que vale por mil anúncios…
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Título: A Rede Social (The Social Network), 2010 Realizador: David Fincher Protagonistas: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake História: É mais uma peça no puzzle do sucesso da rede social criada por Mark Zuckerberg, o estudante que, em 2003, lançou um website para medir a beleza das suas colegas de Harvard depois de a namorada ter posto fim ao relacionamento. FaceMash começou por despeito, mas acabaria por estar na génese de um fenómeno global – o Facebook. www.briefing.pt
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Marรงo de 2012
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